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| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 14 pág. 16 pág. 20 pág. 23 pág. 24 pág. 26 pág. 28 pág. 29 pág. 30 pág. 31 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > DESPORTO > EM FOCO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRETOR Paulo Neto Semanário 2 a 8 de março de 2012 Ano 10 N.º 520 1,00 Euro Distribuído com o Expresso. Venda interdita. “Há 12 comissões na Assembleia da República e apenas uma é presidida por uma mulher” Publicidade Novo acordo ortográfico Elza Pais, deputada do PS pelo distrito de Viseu, em entrevista ao Jornal do Centro no âmbito do Dia Internacional da Mulher | páginas 8 e 9 Nuno André Ferreira Publicidade

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pág. 02pág. 06pág. 08pág. 10pág. 14pág. 16pág. 20pág. 23pág. 24pág. 26pág. 28pág. 29pág. 30pág. 31

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> ECONOMIA> DESPORTO> EM FOCO> CULTURA> SAÚDE> CLASSIFICADOS> EMPREGO> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETORPaulo Neto

Semanário2 a 8 de marçode 2012

Ano 10N.º 520

1,00 Euro

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

“Há 12 comissões na Assembleia da

República e apenas uma é presidida

por uma mulher”

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Novo acordo ortográfico

∑ Elza Pais, deputada do PS pelo distrito de Viseu, em entrevista ao Jornal do Centro no âmbito do Dia Internacional da Mulher | páginas 8 e 9

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praçapública

palavrasdeles

rA “rua das bocas” (centro de Viseu) está transformada numa rua de bares de alterne”

Carlos VieiraDeputado Municipal do Bloco de Esquerda

(Assembleia Municipal de Viseu, 27 de fevereiro)

rTal como o dr. Fer-nando Ruas levou o Rossio às aldeias, leve também o partido (PSD) às aldeias. Se fossem mais vezes às aldeias não tinhamos só 600 votantes”

António MarquesPresidente da Junta de Freguesia do Campo (Viseu)

(Apresentação do “Pacto de Autarcas”, da candidatura de José Moreira às eleições do PSD Viseu, 27 de fevereiro)

r Em democracia tudo é discutido de porta aberta”

Almeida HenriquesPresidente da Assembleia Municipal de Viseu

(Assembleia Municipal de Viseu, 27 de fevereiro)

rO meu maior receio é a viagem pelo IP3”

José Alberto FerreiraVice-presidente da Comissão

de Coordenação da Região Centro(Declarações ao Jornal do Centro, 28 de fevereiro)

A muito válida e prestadia Direcção Ge-ral das Artes comunica cortes de quarenta por cento nas comparticipações a conceder (ou condescender?) neste promissor ano de dois mil e doze.

A Tobis Portuguesa foi vendida a uma empresa angolana de nome alemão (talvez passe a ser só Tobis).

O Instituto do Cinema e do Audiovisual tem o seu programa de apoios suspenso.

O Organismo de Produção Artística anuncia uma redução da actividade da Companhia Nacional de Bailado e do Tea-tro Nacional de São Carlos.

Entretanto, na página do Secretário de Estado da Cultura lê-se que um dos seis

objectivos definidos pelo Programa do Governo para o sector em causa é “valori-zar o papel da cultura, da criação artística e da participação dos cidadãos” (esta últi-ma tem-se fomentado, por exemplo, atra-vés do aumento do IVA nos bilhetes dos espectáculos) “enquanto factores de cria-ção de riqueza, de qualificação frente às exigências contemporâneas e da melhoria da qualidade de vida dos portugueses”, que é, realmente, o menos importante, fazen-do sentido que se erga depois da “criação de riqueza” e da vaga expressão que se lhe segue.

É ofensivo para as muitas associações culturais que, a custo de esforços extraor-

dinários, continuam a empenhar-se, com o intuito único de evitar a cinzentitude para que vamos sendo conduzidos discretamen-te. Exemplos disso são, por aqui, o Cine Clu-be, a ACERT, o Teatro do Montemuro, o NACO e outros cuja amplitude de acção não é considerada pelas autarquias, que gostam de ser um esteio, mais verbal ou simbólico ou aparente do que efectivo, de todos.

Parece que a cultura é um luxo. Por luxo entenda-se dispensável, escusado, supér-fluo, ostensivo… Vivamos, então, para não ter fome (quando devíamos não ter fome para viver). Tem havido tudo senão pão. E, ainda assim, senhores que nos têm, o povo quer outro circo

Pionés/Punaise

Cortes cortes cortes

IV. Essência feminina

Pensar o quotidiano

Margarida Assis Aluna da ESEN

A. GomesProfessor de Filosofia

1. Um dia destes, o novo cardeal católico português D. Manuel Monteiro de Castro afirmou: “A mulher deve poder ficar em casa, ou, se trabalhar fora, num horário re-duzido, de maneira que possa aplicar-se na-quilo em que a sua função é essencial, que é a educação dos filhos”.

Interessa-me aqui sobretudo a ideia de uma função essencial feminina: a) have-rá uma essência feminina (detetável nas suas funções)? B) haverá na educação uma função essencialmente feminina?

2. A essência de uma coisa é aquela(s) característica(s) que faz(em) com que essa coisa seja o que é e sem a(s) qual(is) essa coisa não será/seria o que é. Aplicando: se o Homem for essencialmente um ani-mal racional, então sem a animalidade e a racionalidade não haverá qualquer espéci-me de Homem: se for animal mas não racio-nal, será… peixe, por exemplo, mas não Ho-mem; se for racional mas não animal, será… anjo, por exemplo, mas não Homem.

Do mesmo modo, se na educação dos fi-

lhos a presença da mulher for essencial, então sem essa presença não haverá a dita educação (poderá daqui concluir-se que a educação dos filhos é característica essen-cial da mulher?).

3. Como o Génesis atesta, a maldição bí-blica da mulher é original. Eva chama-se assim, porque foi tirada (de uma costela) do homem. É Eva quem cede à tentação da serpente, faz o homem cair no embuste e torna-se, assim, a raiz de todos os males. A “essência” da mulher fica definida no casti-go (de Eva e de todas as mulheres), a saber: as dores do trabalho de parto e a sujeição à autoridade do homem. “Procurarás com paixão o teu marido, a quem serás sujeita”, decreta Deus. A mulher é, por essência de atribuição divina confirmada por Adão, “mãe de todos os viventes“ – logo, essen-cialmente, sua educadora. Ao homem com-pete, essencialmente, trabalhar, obter o sustento do solo “à custa de penoso traba-lho”, “com o suor do seu rosto” (Gn 3, 16-20). O homem trabalha – fora de casa. A mulher

educa – dentro de casa.4. Esta essência (quase) original é recor-

dada ao longo de outros escritos bíblicos, de onde sobressaem os de São Paulo. Baste esta passagem, entre outras possíveis: “ca-lem-se as mulheres nas assembleias, pois não lhes é permitido falar; mostrem-se sub-missas, como diz a própria Lei. Se quiserem aprender alguma coisa, perguntem-no em casa aos seus maridos” (I Cor 14, 34-36). Em casa, sublinhe-se.

5. Que as mulheres trabalhem “em casa sim, mas que tenham de trabalhar de manhã até à noite, creio que para um país é negati-vo. A melhor formadora é a mãe, e se a mãe não tem tempo para respirar como vai ter tempo para formar” – ainda D. Manuel, em perfeita sintonia com a definição essencial da Bíblia. “Um país depende muito, muito das mães, pois é ela que forma os filhos. Não há melhor educadora que a mãe”.

Nota : este texto foi publicado tam-b é m n o b l o g u e O m e u b a ú , e mhttp://omeubau.net

Redigido sem observação do novo acordo ortográfico

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

O que é ser mulher?(no âmbito do Dia Internacional da Mulher)

Importa-se de

responder?

Ser mulher é como ser actriz. É ter a capacidade de ser vá-rias pessoas numa só. Mãe, amiga, companheira, amante e profissional.

Ser mulher é muito bom, mas penso que ser homem tam-bém o seja. O que nos faz especiais é o facto de sermos todos humanos e vivermos de acordo com a nossa consciência. Por isso, também deviam criar o dia do homem, por todos os ho-mens grandiosos que também por aí andam, e até por uma questão de igualdade a que as mulheres apelaram durante tantos anos.

Ser mulher nos dias de hoje é ter uma carga acrescida de responsabilidade e, mesmo assim, não ser reconhecida. É tra-var lutas constantes contra as desigualdades de género e que-brar barreiras de uma sociedade, que teima em ser, sexista.

Na sociedade de hoje, ser mulher é ser mais ativa, assumin-do situações de grande responsabilidade e desempenhando papeis e cargos de importância. A mulher de hoje é completa-mente livre e dona de si. A mulher de hoje é mãe, esposa,dona de casa, médica, participa em ações de solidariedade e vai à natação. A mulher de hoje sai de casa e vai trabalhar, leva os filhos à escola, toma café, lê o jornal, faz o jantar, passa a ca-misa do marido, deita os filhos na cama e no fim ainda vai ao facebook.

Daniela NunesSecretária administrativa

Sofia SimõesGestora de conteúdos online

Filipa MonteiroEducadora Social

Sandra PereiraMúsica

estrelas

Assembleia Municipal de Viseu

Por ver aprovada a sua porfiada luta pela concentração de todos os serviços no Campo, com uma gran-de poupança real e efetiva de verbas ao erário público, vendo futuramen-te ser retirada a “prisão” do centro de Viseu.

Eulália TeixeiraEx-presidente da Câmara

de Castro Daire

números

10É o número de velas que o

Jornal do Centro apaga este mês de março.

António Miguel AlvesDiretor do Estabelecimento Prisional Regional de Viseu

Conjuntamente com dois verea-dores do seu executivo vai a julga-mento por crime de peculato, sendo os três acusados de alegadamente terem usado 26.720 euros em bene-fício do PSD.

Parece viver um fim de ciclo, es-tertorando numa confrangedora capacidade de deliberar sobre pro-jetos fundamentais para o desen-volvimento do concelho.

Sou dos que sempre estiveram perto deste fenómeno. Daqueles que tem pre-paração técnica e que pretendeu enten-der, estudando e trocando impressões, as circunstâncias do seu aparecimento, quer sejam de origem criminosa, negli-gente ou natural.

Sinto pavor pelas chamas descontro-ladas da mesma forma que me deixo fas-cinar pelo bailado, variado na cor e no movimento, flamejante, das lavaredas de uma lareira. Como eu, todas as crianças foram aconselhadas a deixar os pauzi-nhos com se brincou no lume, a pretex-to de vir a fazer xixi na cama. Quem se não lembra?

Fiz o combate de inúmeros incêndios,

como competia a qualquer um da mi-nha geração, desde o tempo de escola. Se o sino tocava a rebate era porque se pedia a ajuda da comunidade. Todos se sentiam como uma peça de um todo que deveria proteger a cada um. Assim era dada a educação: fazer pelos ou-tros o que gostaríamos que fizessem por nós. Enquadrados pelos mais ve-lhos, sempre ajudávamos e nos sentía-mos úteis numa espécie de iniciação à cidadania. Mais tarde patrulhei vastos territórios, por veredas e aceiros em ac-ções de prevenção. Chefiei equipas de gente afoita, destemida, no combate de chamas e sem jeiras. Fui vítima de vá-rios sinistros desta natureza, quer em

matas e pinhais, quer em casa de habi-tação da família.

As experiências por que passei põem-me, literalmente, o pelo em pé, quando se trata de fogos. Já ouvimos toda a espécie de explicações para os incêndios de ve-rão. Mas, para estes inúmeros e graves casos de fogos florestais que vêm sendo agora noticiados na televisão e demais media, ainda nada ouvi, nem li, para lá do que se diz da escassez de chuva/hu-midade.

Afinal onde está a origem das ignições que dão início a estes incêndios? Alguém nos poderá dizer? Serão os pastores a queimar as magras e parcas plantinhas que sobram da pastorícia? Serão os des-

cuidados que ao fazerem queimadas de resíduos de mato deixam alastrar as cha-mas já descontroladas? De certo ninguém virá dizer que é gente “saudável”. E esta falta de saúde que propicia os incêndios, é a mesma que torna, em qualquer altura do ano e nos tribunais, esses criminosos em inimputáveis, a quem não se podem exigir responsabilidades nem apontar culpas susceptíveis de desencadear um processo de carácter coercivo, e reorien-tador de comportamentos.

Os incendiários, este ano, já podem ir de férias no verão. Adiantaram o trabalho aproveitando estar bom tempo.

Pedro Calheiros

Opinião Incêndios de inverno, chamas de inocentes.

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

“O diálogo não é o logradouro de oportunistas”

Orlando de Carvalho, O Tempo e o Modo, janº 64

“Não ajamos sem pensar, nem pen-semos esquecendo que, de um modo ou de outro, o pensamento é sempre ac-ção. Devemos pensar e agir ignorando os outros?” Mário Dionísio

Pedro Passos Coelho refugiou-se hoje na herança do passado para justificar a recessão e os 14,5% de taxa de desemprego. O passado foi derrotado pelo voto. Os eleitos fo-ram-no porque se apresentaram como alternativa plausível e poli-ticamente possível para a governa-ção. Quando o argumento do pas-sado é incontornável justificação

do presente, está dado o sinal do fracasso de uma política.

A Comissão de Coordenação da Região Centro trouxe a “nata” – o pastel preferido do Álvaro – para Viseu. Dois vice-presidentes: Luís Caetano e José Alberto Ferreira. O que é raro, porque Coimbra tem uma capacidade imensamente su-perior – e esta excepção é a confir-mação da regra – para nomear os decisores políticos regionais. Pa-rabéns a ambos, mesmo apesar da controvérsia das “cadeiras”, à qual, decerto, foram alheios.

A Santa Casa da Misericórdia de Viseu emitiu um comunica-do acerca das cartas referidas no Jornal do Centro, da autoria e

responsabilidade do ex mesário Alberto Correia. Fica-lhe bem. Porque quem cala consente. E assim, aparenta não consentir. Sem ir à essência fica-se pela es-puma vaga do superficial acei-tável. Quando se refere a “di-mensão do homem” e à “venda de jornais”, faz uma inábil ma-nobra de fogueteria ou fogo-fa-ralho. É tautológico que um jor-nal exista para ser vendido… No fundo, vive disso e da publicida-de que granjeia. Um jornal não vive de doações de beneméritos benfeitores, nem da alienação das mesmas. E já agora, por fa-larmos em polémicas: Em que situação está o processo que o ex-director, Carlos Pimentel pôs à SCMV?

Editorial “Não há machado que corte…

Paulo NetoDiretor do Jornal do Centro

[email protected]

Num dos debates quinzenais realizados na Assembleia da Re-pública Pedro Passos Coelho mostrou-se muito indignado por Jerónimo de Sousa utilizar na sua intervenção expressões como «roubo», «agressão» e «menti-ra».

Este episódio, caricato na for-ma, revela, no seu conteúdo, os ti-ques autoritários e censórios dos executantes conselheiros de ad-ministração de e ao serviço dos interesses dos grupos económicos e financeiros seus mandantes.

E revela também a falta de vergo-nha do 1º ministro. O que se segue são um conjunto de mentiras des-caradas escritas com pleno à-von-tade pela personagem nas redes sociais Facebook e Twiter.

24 de Março: «A pior coisa é ter um governo fraco; um governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos». Face à realidade actual só pudemos di-

zer que é preciso ter lata. Muita lata e descaramento.

30 de Março: «A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumen-tar o IVA não tem fundamento». E no entanto o IVA subiu para 23%. E houve «actualizações» em todos os escalões.

1 de Abril: «Já ouvi dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disto e é um disparate». «Disparate» aplicado a milhões de portugueses…

2 de Abril: «O PSD chumbou o PEC IV porque tem que dizer bas-ta; a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimentos». O que fez e está a fazer este governo? Preci-samente o contrário!!!

2 de Maio: «Se formos governo posso garantir que não será neces-sário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português». De garantias destas está o inferno cheio. Que o digam

os milhões de portugueses nessa situação.

5 de Maio: «Portugal não pode ter 700 mil desempregados». Deve ser por isso que o governo criou todas as condições para que 8 meses de-pois se tenha ultrapassado o núme-ro de 1 milhão de desempregados!

10 de Maio: «Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar os escalões mais altos do IRS e deso-nerar a classe média e baixa». Só pode estar a brincar connosco!

12 de Maio: «Escusam de vir agi-tar mentiras; o PSD quer que as pes-soas sejam tratadas como merecem, seja na aérea pública seja na pri-vada». O que seria se assim não fosse…

1 de Junho: «Ninguém nos verá a impor sacrifícios aos que mais pre-cisam; os que mais têm terão de aju-dar os que têm menos». E não lhe cresce o nariz com tantas aldra-bices?

Estas mentiras foram levadas ao

Como é possível manter um Governo em que o

DiretorPaulo [email protected]

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GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Opinião

Opinião

Fernando Pereira Professor

António [email protected]

Era sempre manhã cedo. Al-guns homens apareciam em casa dos meus pais e, depois da broa e aguardente, para “mata-bicho”, com cordas lá amarravam o ani-mal em cima do carro dos bois. Nos primeiros anos, os gritos de af lição do animal tolhiam-me a curiosidade e fugia para a co-zinha, mal o começava a ouvir. Quando o Porco, esgotado e es-vaído finalmente se calava, junta-va-me aos homens. Nessa altura, o cenário era sempre o mesmo:

em cima do lastro do carro, com o focinho violentamente amar-rado ao “toiço”, lá estava o porco com um ar moribundo e sempre com a língua trincada.

Contudo, com o passar dos anos, lá consegui arranjar co-ragem e cheguei a contemplar a “matança do porco”. Matança, porque era um momento dupla-mente grande: era enorme o sa-crifício que era pedido ao animal, e porque era grande o proveito que se conseguia para assegurar

o sustento do resto do ano. Realmente, não fora o perma-

nente e dilacerante grunhir do animal a sugerir o trágico, tudo parecia fazer parte do desenro-lar do guião de um filme de ação: um dos homens entrava no cur-ral e amarrava a primeira corda ao porco; junto ao carro dos bois, o animal era, a pulso, estrategi-camente deitado neste, com a ca-beça pousada sobre o “toiço” e a garganta junto ao limite de uma das chedas; garantida a sua es-

O porco trincava a língua. E agora?

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Sábado, dia 3 de Março, saber-se-á quem é o novo presidente da con-celhia do PSD Viseu. Independente-mente do resultado, José Moreira já ganhou.

1. Porque candidatou-se para ino-var e renovar;

2. Porque ousou erguer-se contra uma estrutura unanimista;

3. Porque apelou ao debate público para terçar ideias e delas dar conhe-cimento à sociedade local;

4. Porque o “adversário” recusou, pretextando-se num debate interno, de última hora, portas adentro do partido, com as claques, afinadas e confirmadas, a darem o seu clamo-roso contributo;

5. Porque ressurgiu, com vitalidade, ânimo e respeito pelo partido que há muito serve;

6. Porque não cometeu atropelos nem exorbitou, em palavras ou actos, da consideração que os eleitores e o seu oponente lhe merecem;

7. Porque não é um candidato de “dissidentes”, mas sim de incidência frontal e leal;

8 . Porque veio most ra r que o PSD não é um partido inanimado, apático, sujeito a eventuais mani-pulações de interesses pessoa is mais ou menos equívocos, antes pelo contrário, traz ideias novas como o Pacto de Autarcas, a Polí-tica em Rede e, segundo a “jota”, ideias claras de política de juven-tude”;

9. Porque congregou em seu redor gente com passado profissional e po-lítico credível;

10. Porque não vive da política.

a raiz ao pensamento…”

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico

Parlamento pelo deputado comunis-ta e vice-presidente da Assembleia da República António Filipe em Novem-bro de 2011.

O homem escreveu e disse. Para quem estiver interessado em mais «pé-rolas» do mesmo teor pode consultar na Internet o «Best of 2010-2011» de Pedro Passos Coelho em http://ocas-tendo.blogs.sapo.pt/1259201.html.

E a saga continua. Uma das últimas é o colossal embuste de que 2013 será o início da recuperação económica e da diminuição do desemprego!

Num estudo do próprio FMI, publi-cado em Outubro de 2010, conclui-se que «em dois anos, uma consolidação fiscal [orçamental] equivalente a 1 por cento do PIB tende a reduzir o PIB em aproximadamente 0,5 por cento, au-menta o desemprego em cerca de 0,3 por cento, e reduz a procura interna (consumo e investimento) em aproxi-madamente 1 por cento». Mais claro não podia ser!

Mais. O 1º ministro, o governo, os

economistas seus apoiantes e defen-sores que todos os dias nos bombar-deiam coma teoria das «inevitabilida-des», sabem perfeitamente que não há criação líquida de emprego sem um crescimento económico do PIB acima dos 3% ao ano.

Estão, ainda e sempre, a querer-nos vender gato por lebre. Isto tem de aca-bar! Como nos podem querer gover-nar pessoas deste quilate, verdadeiros aldrabões encartados?

Uma última frase: «Como é possí-vel manter um governo em que o 1º ministro mente?». A pergunta, es-clareça-se, não é minha. É de Pedro Passos Coelho quando ainda não era governante. Não podíamos estar mais de acordo!

Por isso lá estaremos a participar na Greve Geral do próximo dia 22 de Março, convocada pela CGTP-IN. Greve contra a exploração e o empo-brecimento. Greve por uma mudança de política. Greve por um novo rumo para Portugal.

primeiro-ministro mente?

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tabilidade física com outras cordas, avançava o matador, com uma faca enorme e, depois de fazer pontaria ao rabo do porco, preparava-se para lha fazer chegar ao coração, sem lhe picar a garganta. Só nesta altura é que aparecia a mulher da casa, qua-se nunca a minha mãe por lhe faltar a coragem, com um enorme alguidar de barro para apanhar o sangue.

Foram todas estas imagens que, num ápice, se evadiram do baú das minhas memórias quando, recen-temente, o nosso Primeiro-minis-

tro admitia a possibilidade de se ter que “trincar a língua” para cumprir o acordo com a Troica. Mas, pior do que a perturbação provocada pela visita de imagens improváveis e em-poadas, foi a inquietação provocada pelas interrogações saídas da minha sempre franca vontade de entender o que me querem transmitir:

“Trincar a língua”, quem? Os po-líticos? Os patrões? Os funcionários públicos? Os empregados? Os desem-pregados? Os reformados? Ou seja, quem vai ser o “porco”?

E se realmente o acordo com a Troi-ca até pode já fazer lembrar as cordas que amarravam o animal, será que a Angela Merkel terá coragem para pe-gar no alguidar?

*Toiço – trave de madeira que atra-vessa o centro do carro de bois, ao qual se ligam as chedas e pelo qual os animais o puxam.

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aberturaabertura texto ∑ Emília Amaral / Tiago Virgílio Pereirafoto∑ Arquivo

O presidente da Fe-deração de Bombeiros do Distr ito de Viseu (FBDV), Rebelo Mari-nho diz que “a esmaga-dora maioria das asso-ciações de bombeiros do distrito apresenta si-nais preocupantes de in-suficiência financeira e de rotura orçamental”, correndo o risco de “não se aguentarem por mui-to mais tempo”, caso as fontes de financiamento continuarem a faltar.

O responsável adianta que ainda não há nenhum caso de corporações em risco de fechar as portas, como já se anunciou em outras regiões, mas acres-centa que “se continuar a verificar-se o estrangu-lamento nas fontes de fi-nanciamento, essa pos-sibilidade não pode, em consciência ser afastada”. Rebelo Marinho admite, no entanto, que “há já si-tuações preocupantes de incumprimento a forne-cedores com o risco de a curto prazo se verifi-

car uma interrupção na prestação de serviços e quebra de operacionali-dade” (ver artigo sobre Castro Daire). A par dis-so, o presidente da FBDV confirma a existência de casos de “não renovação de contratos de trabalho com bombeiros assala-riados”.

As corporações de bombeiros de todo o país enfrentam atualmente uma grave crise finan-ceira. Algumas delas es-tão já a despedir efetivos e admitem que o socorro às populações pode es-tar em causa. Os cortes nas verbas destinadas ao transporte de doentes e a distribuição de verbas da Protecção Civil são os maiores problemas dos bombeiros, mas Rebelo Marinho acrescenta que “o problema geral é o mo-delo de financiamento que nunca nenhum Go-verno esteve interessado em promover”.

“É urgentíssimo rever o Programa Permanente de

Cooperação e fazer dele um instrumento sério de financiamento saudável dos bombeiros. Enquan-to assim não for, o Esta-do parasita os bombeiros e são os bombeiros que financiam o socorro em Portugal”, acrescenta.

Os responsáveis da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais e o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profis-sionais reuniram recen-temente com o secretá-rio de Estado da Admi-nistração Interna para analisar o caderno rei-vindicativo dos bombei-ros. Do encontro saiu a criação de um grupo de trabalho para resolver os problemas.

Uma medida aplaudi-da, mas o presidente da FBDV não acredita que os grupos de trabalho “sejam a solução para os problemas dos bombei-ros”, ao considerar que a realidade exige “medidas concretas e exequíveis, suportadas em avaliações

e critérios eminentemen-te técnicos e determina-dos por uma vontade po-lítica clara e inquestioná-vel”.

Castro Daire. A Câ-mara Municipal de Cas-tro Daire autorizou os bombeiros do concelho a abastecerem as suas via-turas por conta do muni-cípio, depois de o coman-dante da corporação ter alertado para a “quase paralisação” por falta de verbas.

O presidente da autar-quia, Fernando Carneiro, disse à agência Lusa ter sido “surpreendido” com a notícia de que os bom-beiros só estavam a sair do quartel para emergên-cias por falta de dinheiro para gasóleo.

Em declarações à TSF, o comandante dos bom-beiros admitiu que os in-cêndios florestais não es-tariam a merecer a res-posta adequada, porque não havia dinheiro para abastecer as viaturas,

contando apenas com o gasóleo nos depósitos para as saídas de emer-gência.

Para o comandante dos bombeiros de Cas-tro Daire, Paulo Matos, a questão “é mais abran-gente que este problema imediato”, porque “com-pete ao Governo respon-der a uma fase, fora de época, de fogos f lores-tais em catadupa, devido às condições climatéri-cas extraordinárias, com uma verba igualmente extraordinária”.

O comandante entende que, “só a atribuição de verbas específicas para responder a este acrésci-mo de despesa que não estava previsto resolve” o problema.

Paulo Matos deixou um aviso: “Se estes pro-blemas não merecerem a atenção devida por parte do Governo, mui-to em breve poderemos ter dezenas de associa-ções de bombeiros pa-ralisadas”.

4810Número de bombeirosno distrito de Viseu

33Número de corporaçõesno distrito de Viseu

Bombeiros de Viseuno “fio da navalha”

Crise:

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CRISE NOS BOMBEIROS| ABERTURA

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Desde o início do ano, registaram-se no distri-to de Viseu 739 incêndios florestais. Informou Antó-nio Fonseca, Comandante Operacional Distrital, do Comando Distrital de Ope-rações de Socorro (CDOS) de Viseu. Para combater este, anormal, surto de in-cêndios registado nesta al-tura do ano, estiveram no terreno seis mil bombeiros, de 33 corporações. A estes, juntaram-se ainda várias equipas de sapadores flo-restais.

As altas temperaturas, aliadas a um inverno ex-tremamente seco, levaram a que muitas das pequenas queimadas se tornassem incêndios florestais. “Está tudo seco, o ar, o vento, e isso não é, de todo, benéfi-co para quem faz queima-das, porque a velocidade de propagação é maior”, es-clareceu António Fonse-ca. Apesar do grande nú-mero, a maioria das ocor-rências, nas quais arderam

áreas de mato e floresta, teve reduzida dimensão. A falta de chuva é também uma das causas para o ele-vado registo de incêndios florestais em pleno Inver-no. O Comandante Ope-racional Distrital garantiu que “apesar destas adver-sidades e daquelas com que os bombeiros têm de lutar diariamente, tem-se dado uma resposta muito satisfatória”. Quem tam-bém partilha da mesma opinião é Rebelo Mari-nho, presidente da Fede-ração de Bombeiros do Distrito de Viseu, que con-sidera os meses de inver-no “atípicos” refletem um “envolvimento excecional de meios humanos e ma-teriais”. Este fato, acarre-ta “despesas inesperadas que agravam as já extre-mas dificuldades financei-ras”. Rebelo Marinho exige que a ANPC tome medidas “excecionais”, para com-pensar o “esforço extraor-dinário dos bombeiros”.

Condições climatéricas atípicas provocam elevado número de incêndios

739Número de incên-dios registados no distrito de Viseu, desde janeiro

6000Número de bombeiros que já combateram as chamas no distrito de Viseu

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Recentemente, D. Manuel Monteiro de Castro, novo cardeal português, defen-deu que “cabe à mulher educar os filhos e por isso devem ficar mais tempo em casa”. Que comentário faz a estas declarações?Fiquei surpreendida.

Aliás, fiz questão de re-agir pelo Facebook, à imagem de outras indi-vidualidades ligadas, in-clusive, à Igreja Católi-ca. Esta é uma visão tra-dicional da mulher com a qual eu não me identi-fico, e até mesmo os ho-mens. A nossa socieda-de já não se compadece com um ordenado do marido para fazer face às despesas familiares. A participação da mulher na vida profissional é uma exigência dos tem-pos modernos, porque a família também precisa do salário dela. Contudo, mesmo que não precise, é um direito de cidada-nia e participação ativa na sociedade que a mu-lher, ao exerce-lo, torna-se muito mais realizada e feliz. As mulheres gos-tam de ter uma carrei-

ra profissional e fazem muitos sacrifícios, mui-tas delas até abdicam de si próprias em prol da família e dos filhos, nós devemos ter em linha de conta a necessidade que os filhos têm das mulhe-res (mães) mas os filhos têm também necessida-de de um cuidado asse-gurado por parte do pai. Esta foi uma leitura de uma visão do mundo, que não é o nosso, e por isso a minha surpresa. Considero que a própria igreja deve rever essa posição porque mesmo as pessoas que a seguem fielmente não se identi-ficam com esta imagem que querem disseminar, a mulher em casa e o ho-mem na rua.

Estas palavras põem em causa a autonomia da mulher…E também do homem.

Os homens também não são felizes quando lhes é pedido, apenas, uma realização profissional. A nossa história tem-no provado e hoje, sentem-se mais realizados se ti-verem um papel ativo na educação dos filhos, no cuidado das pessoas idosas, entre outras. Por-tanto, esta realização da mulher, que passa pela sua afirmação no espa-ço público, ao nível de uma carreira e do ho-mem, ao nível do espaço privado e do cuidado, é algo que beneficia a fe-licidade delas, deles e da família. E este conjunto de realização é o reflexo das famílias dos tempos modernos e que não se coadunam com essa ima-gem que o senhor carde-al quis passar, desatuali-zado das exigências dos tempos modernos.

Dia 8 de março, é o Dia Internacional da Mulher. Porque não há nenhum Dia Internacional do Homem?

Porque tem t ido os dias todos. A história da nossa civilização fez-se com a afirmação do ho-mem no espaço público e a mulher, só a partir dos anos 60/70, e com os mo-vimentos feministas, foi anulando essas discrimi-nações. Estes movimen-tos alertaram a consciên-cia das Nações Unidas, do Conselho da Europa e de outras organizações que se preocupam com os direitos das pessoas e sobretudo daquelas pes-soas em que os direitos não foram conhecidos ao longo da história, como os direitos das mulhe-res. Por isso, neste qua-dro, é natural que surja um dia para afirmar os direitos de pessoas que não os viam contempla-dos no quadro da lei. Até ao 25 de abril de 1974, a mulher não era consi-derada um sujeito de di-reito e a lei era discrimi-natória. Abril, resolveu essa discriminação face à lei, mas a realidade dos nossos costumes, ainda nos diz, é que apesar do imenso percurso que foi feito, e foi feito muito, se me lembrar que a minha mãe não tinha autoriza-ção para sair do país sem consentimento do mari-do, o homem tinha o di-reito de abrir a corres-pondência da mulher… as mulheres estão na política de direito e não de exceção. E as pesso-as já se habituaram que a mulher faça parte desse espaço e tenha uma voz ativa, mas ainda não está tudo conquistado. Ve-mos quem se candidata às presidências dos gran-des partidos em Portugal e o fato de nunca termos tido uma mulher presi-dente da República. Por isso há barreiras que ain-da se têm de derrubar.

Quais as conquistas mais significativas das mulhe-

res e para a igualdade de género? A lei da paridade. Nós,

infelizmente, precisá-mos de uma lei da pari-dade para que as mulhe-res, e falo de 33 por cen-to, pudessem entrar na política de direito. Não queria que os partidos políticos fossem obriga-dos a inscrever as mu-lheres nesses mesmos partidos, gostaria de ver uma paridade em que a lei não obrigasse os par-tidos. Mas, o que se vê, é que quando não há lei, as coisas ainda não estão enraizadas. Por exem-plo, há 12 comissões na Assembleia da Repúbli-ca e apenas uma é pre-sidida por uma mulher. Quando a lei não obriga, prevalecem as lógicas dominantes, em que os homens ocupam os lu-gares de chefia. Temos hoje uma mulher presi-dente da Assembleia da República, no segundo lugar da hierarquia do Estado, que muito me orgulha, apesar de não ser uma pessoa do meu partido, e por isso há di-vergências que nos se-param, mas esta questão une-nos. Isto prova que estamos no caminho e no impacto das mudança e as mulheres com méri-to, com qualidade, têm oportunidade, não gene-ralizada, de ocupar car-gos de responsabilidade, durante um longo perío-do de tempo. Este fato, deve-se também ao tra-balho desenvolvido pe-los governos socialistas que muito contribuíram para que este dossier da igualdade de género ti-vesse avanços significa-tivos no nosso país. A lei da paridade, a lei contra a violência doméstica, que definiu uma manei-ra estratégica de todas as instâncias lutarem para o mesmo fim, em esco-las, polícias, tribunais,

entrevista ∑ Tiago Virgílio Pereirafoto ∑ Nuno André Ferreira à conversa“Sempre fui uma voz ativaao nível da cidadania”

No âmbito do Dia In-ternacional da Mulher, 8 de março, o Jornal do Centro entrevistou Elza Pais, uma das vozes mais ativas do panorama na-cional contra a desigual-dade e a favor dos direitos das mulheres. Natural de Mangualde, a depu-tada do PS, eleita por Viseu com assento par-lamentar, e ex-secretária de Estado da Igualdade, define-se orgulhosamen-te como feminista. Fala das conquistas mais mar-cantes das mulheres, da importância da igualdade de género para combater a crise e, apesar de não ter tido ao longo da sua vida as mesmas oportunida-des que os homens, ga-rante que não é piegas…

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ELZA PAIS | À CONVERSA

porque as mulheres ain-da morrem quando são violentadas e agredidas, morrem cerca de 40 mu-lheres por ano vítimas de violência doméstica. O casamento entre pes-soas do mesmo sexo der-rubou uma das barreiras legais que discriminava pessoas que tinham uma orientação sexual dife-rente da dominante. De fato, há grupos sexuais minoritários, não deve haver é direitos meno-res, porque todos têm a mesma dignidade. A lei de identidade de género, que permite às pessoas transsexuais mudar de sexo através de um pro-cedimento mais rápido. A licença de parentalida-de que introduziu uma nova visão e paradigma das responsabilidades de homens e mulheres na educação dos filhos, na mudança de valores, e que apela aos homens à utilização da licença, porque quando o homem utiliza um mês de licença, toda a família sai bene-ficiada. As crianças pas-sam a ter em casa a mãe e o pai por mais um mês, sem perda de prestações sociais. Tivemos, pela primeira vez, um eixo do QREN, dedicado à pro-moção da igualdade, em que se promoveu o em-preendedorismo femini-no como nunca se tinha feito. Aliás, em Portu-gal nem se falava disso. No distrito de Viseu, metade dos concelhos candidatou-se a esses fundos e julgo que estão a desenvolver os seus trabalhos no âmbito do plano para a igualdade.

Como é que a promoção da igualdade contribui para ultrapassar a crise?Promover a igualdade

é promover a competi-tividade e o desenvolvi-mento. É uma frase de Michelle Bachelet, res-ponsável pela ONU mu-lheres, uma nova entida-de criada em 2010, para promover os direitos das mulheres em todo o mundo. Eu concordo ple-namente. Recentemente, o Banco Mundial, publi-cou um relatório sobre a igualdade de género, para 2012, em que dá con-ta que os vários países do mundo, se promoves-

sem o derrube das bar-reiras que levam à dis-criminação, poderíamos ter, em alguns casos, o PIB dos países aumen-tado em 25 por cento. As mulheres não precisam de bondade mas sim de direitos e de oportunida-des para poder exercer esses direitos. As mulhe-res fazem a ponte entre o trabalho e a família, e podem ser o garante de uma coesão social, tão importante nesta altura de crise. Se esta Euro-pa não despertar para a importância da igualda-de, vai pelo mau cami-nho. Em Portugal as de-sigualdades estão à vista. A crise está a chegar a pi-lares centrais da igual-dade de género e coesão social. As desigualdades sociais são maiores hoje que antes da crise. Não podemos beliscar ques-tões centrais da Consti-tuição, que no artigo 9 defende a promoção da igualdade como carác-ter fundamental do Es-tado. A crise é sobretu-do financeira mas tam-bém ética e de valores e temos de saber combater todos estes fatores. Os lí-deres europeus são fra-cos e não têm visão de cidadania e de mundo e por isso não estão a en-contrar as melhores so-luções face à crise.

Será que uma mulher a liderar o país teria outra sensibilidade para resolver os problemas sensíveis de hoje?Não sei. O que é fun-

damental é darmos as oportunidades às mulhe-res para poderem che-gar aos mesmos lugares que os homens. Depois, quando se alcançam os lugares, são as lógicas políticas que começam a funcionar. O importan-te é termos mais mulhe-res na política, se bem que depois temos a se-nhora Merkel, que é mu-lher e tem pouca sensibi-lidade para este tipo de questões. Quando uma mulher chega à política, muda a mulher, quando várias mulheres chegam à política, muda a políti-ca. Tem que se começar a pensar a política de ou-tro modo, não pode estar divorciada das pessoas, tem de haver uma apro-

ximação entre a vida po-lítica, a família e os ci-dadãos. E com mais mu-lheres na política estas lógicas caminham com mais facilidade.

Qual o momento mais gratificante enquanto mulher?São todos os dias da

m i n h a v id a . Eu gos-to muito do que faço, quer na vida profissio-nal, quer na vida pesso-al e gosto muito de ser mulher. Este caminho que aconteceu na minha vida, a defesa das mulhe-res, é muito gratificante porque sinto que o meu trabalho pode levar mui-ta gente a mudar e sobre-tudo pode ser feito em prol da proteção de mui-tos valores das mulhe-res. Sempre fui uma voz ativa ao nível da cidada-nia feminina e comecei por sê-lo não como po-lítica, mas como inves-tigadora. É bom lembrar que quando estamos a defender os direitos das mulheres estamos tam-bém a defender os direi-tos dos homens, eles as-sumem esta causa como uma causa deles.

É feminista?Sou uma feminista as-

sumida e com orgulho. O ser feminista é visto com um olhar deprecia-tivo, porque houve rei-vindicações com alguns excessos. Contudo, eu estou na onda da terceira vaga de feminismo. Ser feminista é defender os direitos das mulheres e, por isso, todos deviam ser feministas, até os ho-mens que defendem as suas parceiras, as suas filhas, a família.

Alguma vez se sent iu descriminada na vida po-lítica?Eu não t ive as mes-

mas oportunidades que os meus colegas homens tiveram na altura de fa-zer escolhas para ingres-sar na vida profissional e política. Era mais difí-cil ser-se deputada há 20 anos, e hoje ainda não é fácil. Mas eu sempre gos-tei da política, e rompi.

O crescente desemprego dos jovens, sobretudo das mulheres, preocupa-a?É muito preocupante.

Fixa-se na linha dos 35 por cento. Eu também tenho um f ilho, sobri-nhos... e acho alarmante esta problemática, ainda por cima quando os jo-vens são hoje muito qua-lificados. Portugal não está a dar oportunidade para eles viverem e isso leva à tristeza e à indig-nação.

A emigração é solução?Eu penso que não, ain-

da mais como foi apre-sentada pelo atual Go-verno como uma saída para combater o desem-prego. Não tenho nada contra a emigração, fo-mos um povo que emi-grou muito e sabemos receber imigrantes. A emigração é saudável e o diálogo interculturas leva-nos à abertura de novos horizontes.

Ainda estamos numa so-ciedade “machocrática”?Ainda estamos numa

sociedade muito sexis-ta. Ainda há mudanças que são vistas apenas e só ao nível do politica-mente correto, e não ao nível da interiorização de novos valores. Acon-tece com os políticos de Portugal que não sentem a causa e por isso há um longo percurso a per-correr. Eu acredito mui-to nos jovens e nas novas gerações. Quer por parte das raparigas que consi-deram os seus direitos já consolidados e não que-rem abdicar e por parte dos rapazes que querem ter outras atitudes para com as mulheres.

Não é piegas?Não. O que é piegas é o

discurso do piegas. Não faz qualquer sentido cha-mar piegas ao povo por-tuguês, que sempre foi lutador e trabalhador.

Que mensagem gostaria de deixar às mulheres?De esperança e que

nunca desistam de acre-ditar naqui lo que so-nham. Só a luta é que dá sentido à vida. Mas esta mensagem estende-se também aos rapazes, que não podem ficar em casa à espera que as coi-sas aconteçam. Vão para a rua e surpreendam. O país depende das solu-ções inovadoras que os jovens irão apresentar.

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A Assembleia Municipal de Viseu (AMV) chumbou uma proposta do Partido Socialista que recomenda-va à Câmara avançar para a criação do orçamento participativo.A proposta apresenta-da pelo deputado Mar-co Rodrigues foi rejeita-da com 49 votos contra do PSD e do CDS, nove votos a favor do PS e BE e quatro abstenções, na reunião de segunda-feira da AMV, na qual o PSD tem a maioria absoluta.“O orçamento participativo tem vindo a ser adotado por diferentes autarquias do nosso país, quer por câmaras municipais, quer por juntas de freguesia, tendo sido adotado por autarquias com maiorias do PS, do PSD, do PCP e com o apoio dos diversos partidos com assento nas

assembleias municipais”, adiantou Marco Rodrigues na leitura da moção, dando os exemplos das câmaras de Lisboa (PS) e de Cascais (PSD). Mais à frente ouviu-se que avançar com o or-çamento participativo sig-nifica “dar oportunidade aos concidadãos de po-derem intervir de forma mais direta nos destinos do seu concelho através de pequenos e médios proje-tos de intervenção local” e “não menospreza, desva-loriza ou substitui a gestão do dinheiro público por parte do executivo, ape-nas acrescenta uma ferra-menta que pode contribuir para a sua otimização”.O vice-presidente da Câ-mara de Viseu, Améri-co Nunes, presidente em exercício na ausência de Fernando Ruas, justificou que a autarquia “há muitos

anos que inclui as comu-nidades e as juntas de fre-guesia na elaboração dos seus planos de atividade”. Nesse sentido, acrescen-tou o autarca, depois de ter nomeado alguns exem-plos, que “em Viseu não vê qualquer necessidade de adotar o que foi feito em Lisboa”.O deputado do PS, João Paulo Rebelo lamentou a maioria social-democra-ta na AMV estar a fazer “uma negação” do que em poucos anos vai aconte-cer em todos os municí-pios: “Não se trata rigoro-samente de retirar poderes aos presidentes de junta, não se trata de retirar po-deres à câmara municipal, não se trata de afrontar ninguém, pelo contrário, trata-se de chamar mais pessoas à participação de-mocrática”.

Maioria chumba proposta do PS para criar orçamento participativoViseu ∑ Primeira reunião do ano da Assembleia Municipal debate ainda reforma administrativa

A Assembleia Municipal de Viseu reuniu na segunda-feira, dia 27

1 A Assembleia Municipal de Viseu rejeitou duas moções do Bloco de Esquerda (BE). Uma proposta sugeria a realização de um referendo popular no âmbito da reforma administrativa local. O segundo documento rejeitava a criação de um apartado no bairro social de Paradinha, como está previsto pelos CTT, e criar uma comissão que intermediasse o diálogo entre a comunidade.

Moções

2 Américo Nunes afirmou durante a apresentação da atividade municipal que a Casa Museu Almeida Moreira vai ter uma nova sala de exposições permanente, como forma de “abrir a casa à cidade” e levar mais pessoas ao centro histórico. O museu de Viseu está a ser alvo de um projecto de remodelação.

Nova sala exposições

3 A Câmara de Viseu diz que já concluiu o projecto do novo Plano Diretor Mu-nicipal (PDM). O vice-presidente da autarquia afirmou em resposta ao deputa-do do CDS, Rui Santos que aguardam por uma reunião com a comissão técnica de acompanhamento, em Coimbra.

Moções

4 A reunião de segunda-feira terminou com o presidente da Assembleia e o pre-sidente da Câmara ausentes. Fernando Ruas deslocou-se a Trás-os-Montes, à assinatura do protocolo entre a Associação Nacional de Municípios Portugue-ses e a EDP. Almeida Henriques seguiu mais cedo para Lisboa justificando-se com uma reunião de secretários de Estado. A primeira reunião do ano pode considerar-se atípica. Com várias faltas de membros da assembleia, viveu-se ao longo da manhã um corrupio de deputados a entrarem e a saírem, demons-trando pouco interesse pelo pelo que se estava a passar no mais importante or-gão autárquico do concelho . Numa altura em que a sala do Solar dos Peixotos tinha apenas 38 dos 72 elementos, o presidente, Almeida Henriques avançou para o período da ordem do dia, uma vez que os deputados, Marco Rodrigues e Jorge Adolfo do PS, embora com pedidos de intervenção feitos à mesa, estavam ausentes. Minutos depois Marco Rodrigues regressa, pede desculpas e solicita que a sua intervenção seja ainda válida. Depois de ouvir a Assembleia, Almeida Henriques aceita o pedido, embora o presidente em exercício, Américo Nunes já tivesse usado do tempo de respostas aos deputados intervenientes.

Reunião atípica

texto ∑ Emília Amaral

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REGIÃO | VISEU

Aromas do vinho

Opinião

A apreciação de um vi-nho requer a utilização das nossas ferramentas sensoriais. Até à data, já nos debruçámos e elen-camos alguns dos requi-sitos necessários para a prova, que vão desde o local onde esta é realiza-da, passando pelas condi-ções intrínsecas dos pro-vadores, temperatura dos vinhos, culminando nos tipos de copos a utilizar e destreza a desenvolver para a sua correcta apre-ciação. Ingressamos ago-ra no mundo maravilho-so dos aromas, estando a sua detecção circuns-crita ao nível do nariz, na via nasal ou na boca, pela via retronasal.

Segundo as mais re-centes investigações, fo-ram já detectados e iden-tificados 600 aromas nos vinhos. Mais do que des-crever cada um deles, ta-refa no mínimo hercu-liana, importa nesta pri-meira abordagem tentar classificá-los quanto à sua origem. Os aromas existentes nos vinhos são catalogados em 3 grandes grupos: os aro-mas primários, oriundos das castas e do seu terroir, com o destaque para as notas florais e frutadas aí existentes; e os aro-mas secundários, resul-tantes dos processos de transformação da uva e provenientes essencial-mente das fermentações (alcoólica e maloláctica), que impregnam uma vasta lanceira de aro-mas a esta bebida. Deste modo, é fácil reconhecer nos vinhos novos e ain-da crus, com aromas bas-tante vincados, as combi-nações harmoniosas ou não de aromas primários e secundários.

Com a evolução do vi-nho em meio oxidativo (madeira, cascos) ou em meio redutor (cuba e gar-rafa), aparecem e difun-dem-se um conjunto de

aromas designados por terciários, responsáveis e aglomerados no cha-mado bouquet.

Desta sucinta aborda-gem, podemos então ba-lizar cada tipo de aroma existente no vinho. Émi-le Peynuad, reconhecido por muitos como o pai da enologia, propõe a divi-são destes aromas em 10 diferentes famílias: ani-mal, balsâmica, madeira, química, especiarias, em-pireumáticas, etérea, flo-ral, frutada e vegetal. Por agora, ficamo-nos ape-nas por aqui, com a pro-messa de, a seu tempo, analisarmos cada uma delas em particular.

A compilação desta multiplicidade de infor-mação é essencial para a detecção e determinação de cada aroma e requer a existência no nosso cére-bro de uma “biblioteca de aromas”, presente quan-do provamos um vinho. Quem não é detentor ou não foi bafejado por um sistema olfactivo apu-rado, terá sempre difi-culdades acrescidas na sua detecção. Esta situ-ação é ainda agravada se não se promover a sua repetição com diferen-tes níveis de intensida-de, impedindo o desen-volvimento de mecanis-mos que permitam a sua retenção mental. Por ou-tro lado, o domínio deste manancial de informa-ção possibilita realizar uma correcta classifi-cação e, em simultâneo, desenvolver uma rique-za de vocábulo, impres-cindível para expressar as sensações e vertê-las em notas de prova. Al-guns dos segredos dos provadores advêm tam-bém desta capacidade de gravar aromas na sua “biblioteca pesso-al”, construída paulati-namente num exercício que se quer proficiente, frequente e regular.

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

O economista, José Alberto Ferreira, presidente da Asso-ciação de Futebol de Viseu e o gestor do Millenium/BPC, Luís Caetano, são os novos vice-presidentes da Comis-são de Coordenação da Re-gião Centro (CCDRC). Am-bos de Viseu, ambos ligados

à vida política local há vá-rias décadas, José Alberto Ferreiro (PSD) e Luís Cae-tano (CDS-PP), vão traba-lhar com o novo presidente da CCDRC, Norberto Pires, em Coimbra.É a primeira vez que Viseu tem duas personalidades

do distrito na equipa de um órgão tutelado pelo Minis-tério da Agricultura, Am-biente e Ordenamento do Território, que tem a seu cargo executar as políticas de desenvolvimento regio-nal ao nível da zona Cen-tro. “É importante os dois

Vices da CCDRCescolhidos em ViseuNomeações ∑ Comissão de Coordenação da Região Centro tem sede em Coimbra

A José Alberto Ferreira A Luís Caetano

serem de Viseu, mas quero dizer que da minha parte o tratamento será equitati-vo”, adiantou José Alberto Ferreira. Autarca, professor até agora na Escola Supe-rior de Tecnologia de Viseu, desenvolveu o seu traba-lho na área das finanças, mesmo na atividade priva-da. Reconhece que o con-vite para ajudar a dirigir a CCDR é “político”, mas en-cara-o como um “desafio” que “não podia recusar sem receios” apenas com algu-ma apreensão em relação à viagem diária entre Viseu e Coimbra pelo tão critica-do IP3.Antes de Luís Caetano, che-gou a estar assegurado o nome de Manuel Marques (vereador do CDS-PP na co-ligação da Câmara de Ne-las), para ocupar um dos lu-gares de vice-presidente da CCDR. Fontes próximas do partido confirmaram essa deliberação ao Jornal do Centro, mas a direção do CDS-PP não terá gostado de ver a escolha noticiada nos jornais antes do proces-so estar fechado e resolveu recuar na decisão. Luís Ca-etano, gestor no Millenium/BCP em Viseu, é presidente do conselho de jurisdição na distrital do CDS e foi candi-dato à Câmara de Viseu em 2005. Ao Jornal do Centro não quis fazer qualquer co-mentário sobre a sua nome-ação para a CCDR. José Alberto Ferreira está oficialmente ao serviço na CCDR desde quinta-feira.

Emília [email protected]

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INVASÃONelas. Um homem com cerca de trinta anos en-trou, segunda-feira à noite, com uma viatura pela por-ta de entrada do posto da GNR de Nelas. O condutor sofreu ferimentos ligeiros. Segundo alguns testemu-nhos, o carro era cinzen-to escuro e tinha matrícu-la espanhola. O condutor foi visto na zona a condu-zir de forma desorienta-da, acabando por invadir o edifício. Ainda terá recu-ado, mas voltou a embater na porta, destruindo-a. O indivíduo foi detido no lo-cal e conduzido ao hospi-tal de Viseu para receber tratamento hospitalar.

INCÊNDIOTondela. Um fogo destruiu, na madrugada de segun-da-feira, o edifício de um clube recreativo de Lobão da Beira, no concelho de Tondela. O fogo deflagrou cerca da 01h30, no Clube Cruz Maltina Lobanense, numa altura em que este já se encontrava fechado.O aquecimento de uma sa-lamandra é a causa apon-tada. Ao local deslocaram-se 27 elementos e seis via-turas dos Bombeiros Voluntários de Tondela e a GNR.

DETIDOViseu. A PJ anunciou na terça-feira, a detenção de um homem de 46 anos suspeito da autoria de um crime de incêndio f lo-restal ocorrido em Far-minhão, no concelho de Viseu. Em comunicado, a PJ explica que “o suspei-to está fortemente indi-ciado” de, no passado sá-bado, “ter ateado um foco de incêndio em floresta, de que resultou uma área ardida de cerca de 1,5 hec-tares de pinheiros, euca-liptos e carvalhos”. Depois de submetido a primeiro interrogatório judicial, o suspeito ficou em prisão preventiva.

VISEU | NELAS | TONDELA | CASTRO DAIRE | REGIÃO

O secretário de Estado da Justiça, Fernando Santo, visitou, na quar-ta-feira, pela primeira vez, o estabelecimen-to prisional de São José do Campo, em Viseu, e anunciou que, “num fu-turo próximo, será o es-tabelecimento prisional central, uma vez que o estabelecimento prisio-nal regional de Viseu, situado na cidade, será transferido para cá”. A visita surge na se-quência do “levanta-mento que tem vindo a ser feito pelo Ministé-rio da Justiça, um pou-co por todo o país, aos estabelecimentos pri-sionais que podem ser recuperados, ao invés de serem construídos de raiz”, disse Fernan-do Santo ao Jornal do Centro. No estabeleci-mento situado na fre-guesia de Vila Nova do Campo, o objetivo pas-sa por aumentar 150 va-gas. Passando dos atu-

ais 211 lugares para 361. A primeira fase, que co-meçou em janeiro, con-siste em pequenas obras de remodelação. “Já foi recuperada a cobertu-ra de uma das alas”, ga-rantiu o Secretário de Estado. A intervenção está a ser feita com re-curso ao trabalho dos reclusos, consistindo na melhoria das con-dições físicas do edifí-cio, com a remodelação também das celas. Segue-se depois a se-gunda fase da obra, or-çada em 20 milhões de euros. Com a recuperação do antigo centro de acolhi-mento para jovens mu-lheres, o Governo vai poupar “100 mil euros por cada cela”. E , no global, irá poupar “cin-co vezes mais do que se construísse cadeias de raiz”, concluiu Fernan-do Santo.

Tiago Virgílio Pereira

Cadeia de Viseuvai passar para o CampoAnúncio∑ Secretário de Estado garantiu que o estabelecimento prisional do Campo será o central

A Miguel Alves (à dir.), diretor do estabelecimento prisional regional de Viseu, conduziu a visita de Fernando Santo, Secretário de Estado da Justiça

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O Tribunal de Castro Daire decidiu levar a jul-gamento a ex-presidente da câmara e dois vereado-res do seu executivo por alegadamente terem usa-do dinheiro da autarquia em benefício próprio e do PSD, na campanha para as autárquicas de 2005. Eulá-lia Teixeira, António Giro-to e José Manuel Ferreira foram pronunciados pelo crime de peculato.

Depois de ter sido vi-ce-presidente do execu-tivo, Eulália Teixeira foi, em 2005, eleita presidente pela lista do PSD. Após a derrota em 2009, passou a vereadora em regime de não permanência.

Segundo a acusação, o crime está relacionado

com o facto de o paga-mento de serviços presta-dos pela empresa Sourcin-gest – Apoio a Organiza-ção de Empresas, Gestão Documental, Soluções Informáticas, Eventos e Comércio a Retalho, Lda no âmbito da campanha eleitoral para as autárqui-cas de 2005 ter sido feito pelo município de Castro Daire.

Foram emitidas cinco faturas pela Sourcingest à câmara entre abril e agos-to de 2005, no valor global de 26.720 euros, relativa-mente às quais foi profe-rido despacho a autorizar o pagamento pelos argui-dos Eulália Teixeira, Antó-nio Giroto e José Manuel Ferreira.

A acusação refere que, em fevereiro de 2005, o município “contratuali-zou verbalmente os servi-ços da Sourcingest” e que em março a empresa lhe enviou uma proposta para prestação de serviços de consultadoria. O contrato só viria a ser formalizado em setembro.

O município foi repre-sentado no ato por Eulália Teixeira, mas desconhece-se quem decidiu a contra-tação da Sourcingest (no-meadamente se foi o então presidente, João Matias, já falecido), uma vez que o executivo não delibe-rou sobre o assunto, nem houve concurso público, como está legalmente pre-visto. TVP

Eulália Teixeiravai a julgamento

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educação&ciência

Espanhol

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Inglês

A Câmara Municipal de Resende em parce-ria com a Associação

“Quero-te Muito”, vai promover as conferên-cias “Prevenção da Vio-lência em Contexto Es-colar”.

O objetivo passa por sensibilizar a comuni-dade para os fatores de proteção e de risco do comportamento violen-to em contexto escolar.

No dia 7 de março, quar-ta-feira, a conferência é dirigida ao público esco-lar. Vão realizar-se duas sessões: a partir das 14h00, no Externato D. Afonso Henriques e às 15h30, no Agrupamento de Escolas de Resende. No dia 21 de março, às 14h00, no Auditório Municipal de Resende, a conferência dirige-se a técnicos. TVP

Prevenir a violência na escola é aaposta de Resende

“SEMANA DASPROFISSÕES”EM MORTÁGUA

Alunos do ensino básico e secundário, do Agrupamento de Escolas de Mortágua contactaram com pro-fissionais de diferen-tes áreas. Numa ati-vidade denominada “Painéis de Profissio-nais”, inserida na “Se-mana das Profissões”, que está a decorrer entre 23 de fevereiro e 2 de março, numa iniciativa do Projeto Municipal “Da Escola, Agarra a Vida”.

Os alunos puderam ouvir fa lar de pro-f issões recentes ou emergentes, que des-conheciam totalmen-te. Umas das ideias que os intervenientes tentaram passar foi de que os cursos ofere-cem um leque abran-gente de opções e saí-das profissionais, com várias ramificações ou especializações.

O programa da “Se-mana das Profissões”, que vai na sua sex-ta edição, tem ainda previsto muitas ati-vidades. Uma sessão de divulgação e escla-recimento da oferta formativa para o ano de 2012, pelo Institu-to de Emprego e For-mação Profissional; uma visita de conhe-cimento à empresa Pellets Power e à Bar-ragem da Aguieira e a Feirinha das Profis-sões, são alguns des-ses exemplos.

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O Agrupamento de Es-colas de Mangualde ini-ciou no dia 28 de fevereiro um curso de formação de Português imigrantes. Esta ação de formação destina-se a adultos recém-chega-dos a Portugal, que que-rem ou necessitam de de-senvolver as competências em Língua Portuguesa, que viabilizem a sua integração social e profissional.

“A aprendizagem da lín-gua do país de acolhimento favorece a inclusão social e profissional dos imigran-tes e das imigrantes. O seu

conhecimento gera uma maior igualdade de opor-tunidades para todos, faci-lita o exercício da cidada-nia e potencia qualificações enriquecedoras para quem chega e quem acolhe”, jus-tifica a organização em co-municado.

O perfil linguístico-co-municativo de saída deste cursocorresponde ao nível A2 do Quadro Europeu Co-mum de Referência para as Línguas. O aproveitamento no curso permite aos parti-cipantes obter um certifica-do que possibilita o acesso à

nacionalidade, autorização de residência permanente e/ou estatuto de residente de longa duração.

O curso é cofinanciado pelo POPH, não tem cus-tos para os participantes, os quais ainda têm direito aos subsídios de refeição e transporte, uma vez que faz parte do programa “Portu-guês para Todos” destina-do a imigrantes, desenvol-vido pela da Direção Regio-nal de Educação do Centro, o Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural e ACIDI I.P.

Agrupamento de Escolas inicia curso de Português para imigrantesObjetivo ∑ Aprender a lingua para viabilizar a integração profissional e social

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economia

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Primeira Rota da Cabidelapercorre os restaurantes de Viseu

O prato de cabidela é tão antigo na cozinha portu-guesa que Luís de Camões no século XVI já o referia na sua obra. Mas hoje, há regiões do país onde o pra-to de raízes marcadamente rurais dificilmente se en-contra nas ementas dos res-taurantes.

Para contrariar essa ten-dência e mostrar que na re-gião de Viseu não é assim e a cabidela é presença obri-gatória no cardápio da co-zinha regional, a empresa K’aime Eventos, sedeada em Silgueiros (Viseu) vai promover a primeira Rota da Cabidela do país, entre os dias 8 e 25 deste mês de março, em cerca de 50 res-taurantes de oito concelhos do distrito de Viseu.

“O objetivo é trazer pes-soas de outras localidades ao distrito de Viseu para aderirem à rota e aprecia-rem o prato típico da região, adianta a coordenadora da K’aime Eventos, Cristina Marques.

A responsável explica que a ideia surgiu dentro de um plano de inovação pensado para a empresa, na tentativa de fazer coisas novas também nesta região. “Há muitas rotas de pratos típicos, mas a rota da cabi-dela nunca ninguém pen-sou fazer e cremos que faz sentido”, reforça.

O evento, rodeados de al-

gumas novidades, em que durante 15 dias se premeia o mérito dos restaurantes e se apela ao papel social das empresas, começa com uma surpresa para a região. Habituados a saborear a ca-bidela típica de galo, de co-elho ou do porco em tem-pos de festas das matanças, os participantes vão poder provar nesta rota “cabidela de leitão”, “cabidela de ba-calhau”, “cabidela de cho-cos”, entre muitas outras. “Para quem não gostar de carne, esse não é um fator impeditivo para participar na Rota da Cabidela”, lem-bra Cristina Marques.

Certificados. Embora trazer portugueses à região de Viseu seja o primeiro ob-jetivo, a organização quer aproveitar o evento para “avaliar o serviço dos res-taurantes” e premiar o seu mérito. Ao longo da rota, os participantes vão poder preencher um inquérito de opinião sobre o restauran-te onde estiveram. Por seu lado, haverá um júri que “vai a todos os restauran-tes fazer uma degustação e avaliar a melhor cabide-la por concelho”, explica Cristina Marques. No final é entregue um certificado ao melhor de cada conce-lho.

Responsabilidade so-cial. Por cada refeição ser-vida na Rota da Cabide-la, um euro do valor pago pelo cliente reverte a favor da compra de uma ambu-lância para a delegação de Silgueiros da Cruz Verme-lha Portuguesa. Cristina Marques entende que desta forma o evento está igual-mente a “contribuir para uma causa” e a sensibilizar os restaurantes para a res-ponsabilidade social que é necessário as empresas en-cararem no futuro.

Emília [email protected]

Inovação ∑ Empresa K’aima Eventos quer atrair gente ao distrito para provar prato típico

A A Rota da Cabidela decorre em oito concelhos de 8 a 25 de março

A Inteligência Emocional

Clareza no Pensamento

Numa época tão turbu-lenta como a que estamos a passar, torna-se relevante co-nhecer e aplicar o conceito de Inteligência Emocional, quer na nossa esfera pessoal, quer na profissional.

O conceito de inteligência emocional tem chegado pra-ticamente a todos os rincões do nosso planeta, e logica-mente, o mundo empresa-rial não tem sido alheio a esta tendência, tendo encontrado na mesma uma ferramenta inestimável para compreen-der a produtividade laboral das pessoas, os estilos de li-derança e o êxito das empre-sas.

Goleman defende na sua tese que existe um conjunto de habilidades que marcam a diferença e que pelo con-trário, não possuí-las, pode ter um efeito devastador. En-tre estas habilidades pode-mos destacar o autocontro-lo, o entusiasmo, a empatia, a perseverança e a capacida-de de motivar-se a si mesmo. Uma parte destas habilida-des pode vir configurada na nossa equipagem genética, outras podem ser suscetíveis de aprendizagem e aperfei-çoamento ao longo da vida, recorrendo aos métodos mais adequados.

Tal como sucede com a matemática ou a língua por-tuguesa, a vida emocional constitui um âmbito que se pode dominar com maior ou menor perícia. Por ve-zes, conhecemos indivíduos muito intelectuais, com uma assombrosa capacidade de racionamento, porém, com-pletamente ineptos no plano emocional. Pelo contrário, aqueles que dominam ade-quadamente os seus senti-mentos e sabem interpretar e relacionar-se efetivamen-te com as emoções dos ou-tros, gozam duma situação vantajosa.

Se é certo que em todas as pessoas coexistem os dois ti-pos de inteligência (cogniti-va e emocional), é evidente que a inteligência emocio-

nal aporta, com muita dife-rença, a classe de qualidades que mais nos ajudam a con-vertermo-nos em autênticos seres humanos.

Se por um lado somos es-cravos da nossa própria na-tureza e nesse sentido é mui-to escasso o controlo que po-demos exercer sobre a forma como o nosso cérebro res-ponde aos estímulos, por ou-tro lado podemos exercer al-gum controlo sobre a perma-nência e intensidade desses estados emocionais. Assim, a arte de conter-se, de domi-nar os arrebatos emocionais e de acalmar-se a si mesmo, é considerada por muitos psi-cólogos como o mais funda-mental dos recursos psico-lógicos.

Por exemplo, o enfado, é uma emoção negativa com um intenso poder sedutor, pois alimenta-se a si mesma numa espécie de ciclo fecha-do, no qual a pessoa desprega um diálogo interno para jus-tificar o facto de querer des-carregar a cólera contra os outros. Quantas mais voltas sejam dadas aos motivos que originaram o enfado, maio-res e melhores razões acredi-tará ter para continuar nesse estado, alimentando com os seus pensamentos a chama da sua cólera.

Uma pessoa que careça de controlo sobre as suas emo-ções negativas poderá ser ví-tima de um arrebato emocio-nal que lhe impeça de con-centrar-se, aprender e tomar decisões com clareza.

Num entorno laboral tão competitivo como o atual, no qual as pessoas são muito competentes em trabalhos específicos, ignorando, por vezes, as responsabilidades que conformam a cadeia de valor, onde a produtividade depende cad

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

Paloma CabañasDir. Recursos Humanos, Huf Portuguesa, Lda.

Docente da cadeira de Gestão de Recursos Humanos IPV

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ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

“O McDonald s é um elementodinamizador da economia local”O restaurante McDonald’s de Viseu reabriu, no dia 28 de outubro, com uma nova decoração, torna-do-o um espaço mais moderno e confortável.O Jornal do Centro entrevistou Rui Moiteiro, responsá-vel por esse espa-ço, e desafiou-o a comentar o balanço destes meses, o que mudou e a importância do McDonald s na cidade.

Que balanço faz destes 4 me-ses do “novo” McDonald´s Viseu? Os primeiros meses

têm sido muito positivos, continuamos a ser muito bem recebidos por todos os viseenses, o que nos leva a crer que esta inau-guração vem ao encontro das suas expetativas. Este espaço renovado é um re-forço da nossa aposta em Viseu, fruto do apoio e da preferência que os vise-enses têm demonstrado, nestes dez anos de pre-sença na cidade. Ambicio-námos que o restaurante McDonald’s de Viseu fos-se um verdadeiro destino e não apenas um local de passagem. E este objeti-

vo cremos ter sido cum-prido.

As pessoas estão satisfei-tas?A opinião que temos re-

cebido de todos os que nos visitam tem sido bastante positiva. Os nossos consu-midores receberam com enorme agrado e, até, al-guma surpresa esta remo-delação do McDonald’s de Viseu, que conta com um interior e uma decoração verdadeiramente diferen-ciadora. Com esta remo-delação quisemos conti-nuar a corresponder às expectativas dos viseen-ses, proporcionando-lhes a melhor experiência de restauração de serviço rá-

pido, através de uma oferta diversificada de produtos, confecionados segundo ri-gorosos procedimentos de segurança alimentar, cer-tificados pela Associação Portuguesa de Certifica-ção (APCER), segundo a norma 3002.

As receitas aumentaram?Acima de tudo, e, o que

para nós é o mais impor-tante, é que os nossos con-sumidores estão bastante satisfeitos com o novo es-paço. Com esta remodela-ção, ganhámos a capacida-de de prestar um melhor serviço e mais conforto. Foi para este resultado que trabalhámos e que traba-lhamos todos os dias, no

sentido de garantir a sa-tisfação plena aos nossos consumidores.

O atendimento global me-lhorou?Esta nova decoração e

espaço renovado permi-tiu aumentar os níveis de comodidade, impactando, consequentemente, os ní-veis de satisfação dos nos-sos consumidores de for-ma positiva. Continuamos a oferecer uma experiên-cia de restauração de ser-viço rápido única, agora num espaço mais contem-porâneo e moderno.

Qual a importância do McDonald´s de Viseu no contexto nacional?

A McDonald’s tem apos-tado fortemente na cidade e no concelho de Viseu. Remodelamos o restau-rante da Praça Paulo VI e contamos ainda com o restaurante do Palácio do Gelo. Destaco ainda o fac-to de sermos um polo de dinamização económica e gerador de novos flu-xos, pois somos um ele-mento dinamizador da economia local. Empre-gamos cerca de cem cola-boradores, entre funcio-nários e equipa de gestão, recrutados e formados localmente, contribuindo assim para o desenvolvi-mento da região. Somos ainda uma oportunida-de de primeiro emprego

para muitos jovens vise-enses, que adquirem na McDonald’s novos valores de profissionalismo e res-ponsabilidade. Por tudo isto, há dez anos, que, em Viseu, a McDonald’s tem sentido uma grande sim-patia por parte de todos os visienses, que nos têm acarinhado, desde o pri-meiro dia.

Quais os objetivos para este ano?Continuar o excelente

trabalho que temos vin-do a desenvolver ao lon-go destes dez anos de pre-sença da McDonald’s em Viseu.

Tiago Virgílio Pereira

A Rui Moiteiro, responsável pelo McDonald s Viseu

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INVESTIR & AGIR | ECONOMIA

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O mais recente inves-timento turístico do Gru-po Visabeira em Moçam-bique, Girassol Gorongosa Lodge & Safari foi apresen-tado na quarta-feira, pela primeira vez na Feira In-ternacional de Turismo de Lisboa (BTL 2012). Os inte-ressados puderam ali fazer as primeiras reservas para a reabertura desta unidade histórica do paraíso intacto do Parque Nacional da Go-rongosa, que reabre a partir de Abril pelas mãos do gru-po empresarial de Viseu, após obras de requalifica-ção orçadas em cerca de 1,4 milhões de euros.

A gestão e exploração da-quela que é a maior unida-

de ecoturística do Parque Natural da Gorongosa — Acampamento de Safaris do Chitengo, foi entregue ao Grupo Visabeira, pelo período de 12 anos. Esta unidade foi construída ori-ginalmente em 1941 e, du-rante várias décadas, aco-

lheu milhares de turistas oriundos de todo o mun-do, entre os quais estrelas de cinema e proeminen-tes figuras públicas e po-líticas mundiais. Encerra-do durante a guerra civil, em 1983, o Acampamento de Chitengo só reabriu em

1995, tendo-se iniciado a sua criteriosa reabilitação e ampliação.

Com esta nova unidade turística, o Grupo Visabei-ra, através da cadeia hote-leira Girassol, reforça a sua presença em Moçambique, diversificando a sua oferta hoteleira a nível geográfi-co e conceptual, numa lógi-ca de complementaridade com as unidades que de-tém actualmente – Giras-sol Bahia Hotel (em Mapu-to), Girassol Indy Congress Hotel & Spa (em Maputo – Sommerschield), Girassol Nampula Hotel (localizado no Edifício Nampula) e Gi-rassol Lichinga (na capital da província de Niassa).

Visabeira lança novoprojeto em Moçambique História∑ Girassol Gorongosa Lodge & Safari nasce no Parque Nacional da Gorongosa

A Uma das mais importantes e intactas reservas naturais

A EDP Distribuição dotou Massaras e Valverde, duas localidades da freguesia e concelho de Tarouca, de dois novos postos de transforma-ção ( PT ), ambos equipados com transformadores de 100 kVA.

De acordo com a mesma empresa, esta obra cujo cus-to total ascendeu a cerca de 77 mil euros implicou a cons-trução de dois novos troços de linha aérea de média ten-

são ( MT) a 30 kV com um comprimento total de cer-ca de 850 metros e, também, cerca de 300 metros de rede aérea de baixa tensão ( BT ).

Ainda segundo a empre-sa elétrica, com este inves-timento agora levado a cabo pela EDP Distribuição “é dado um contributo signifi-cativo para o reforço da qua-lidade do serviço prestado a esta freguesia e a todo o con-celho de Tarouca”.

EDP reforça qualidade em Tarouca

A Multi Mall Management, empresa do grupo Multi Cor-poration, responsável pela gestão de cerca de 50 centros comerciais em toda a Euro-pa, atingiu os dois biliões de visitantes. Um número que representa o reconhecimento por parte dos clientes do tra-balho que a empresa tem vin-do a desenvolver.

Em Portugal, a Multi Mall Management gere, entre ou-tros, o Forum Viseu. Os cer-ca de 79 milhões de pesso-as que visitam anualmente, em Portugal, os centros co-merciais geridos pela Multi Mall Management contribu-íram, e de que maneira, para os satisfatórios resultados da Multi Mall Management.

Forum Viseu contribui para o sucesso

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desporto

A Académico de Viseu foi mais forte mas o jogo com o Alba acabou empatado (1-1)

III Divisão Nacional - Série C

Empate que complicaFinais ∑ Académico de Viseu obrigado a pontuar nas duas jornadas que faltam

Uma boa primeira parte e uma mão cheia de opor-tunidades desperdiçadas, acabaram por dar apenas em empate, no jogo en-tre Académico de Viseu e Alba.

Um empate que serviu mais aos forasteiros que aos viseenses, numa altu-ra em que faltam apenas duas jornadas e em que o apuramento para a Fase de Subida está longe de re-solvido.

Pelo contrário, os vise-enses têm pela frente duas partidas de grau de difi-culdade elevado: Penalva do Castelo e Bustelo, for-mações com aspirações

em também estarem na fase decisiva, onde se vai jogar a subida de divisão.

Foi uma boa primei-ra parte. Houve lan-ces bem conseguidos de parte a parte, embora o Académico de Viseu fos-se mais acutilante e mais criativo na frente, mas o Alba respondeu sempre de forma objetiva e pode-ria também ter marcado.

Lima Pereira fez uma mini revolução no 11. De-volveu Casal à esquer-da da defesa, Ricardo ao “miolo”, Filipe entrou para a frente da defesa no lugar que vinha sendo de Álvaro e João Pedro recu-

perou a titularidade, en-quanto Hélder Rodrigues ficou com uma das alas, relegando Rui Santos para o banco.

O Académico criou vá-rias oportunidades, al-gumas bem claras, e não marcou. Mas também não sofreu, e poderia ter acon-tecido já que o Alba tam-bém teve boas chances.

Na segunda metade o jogo mudou, princi-palmente com o golo do Alba. Um livre na entrada da área marcado de forma superior a adiantar os fo-rasteiros.

R e s p o n d e u o Académico com arrega-

nho, mas não muito dis-cernimento. Acabou por chegar ao empate num penálti a punir um toque no pé de apoio de Bacca-ri quando o guineense se preparava para rematar. Rui Santos, entretanto lançado no jogo, cobrou de forma irrepreensível.

S e m p r e m a i s Académico na segun-da parte, mas não com a qualidade com que o fez nos primeiros 45 minutos. O empate é resultado que se aceita, embora, no total dos 90 minutos, tenha ha-vido mais Académico.

Gil Peres

Gil

Pere

s

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay Dia 8 de Março co-

memora-se o dia inter-nacional da Mulher. E aqui prestamos um tri-buto à mulher desportis-ta. Num país com uma população maioritaria-mente feminina mas que na prática desporti-va não se reflete. Viseu tem excelentes exemplos de atletas e equipas femi-ninas. A esta competição acrescentamos beleza, sensualidade, sensibili-dade, vontade e dedica-ção, valores que as mu-lheres têm e que o des-porto precisa. Parabéns às desportistas.

Cartão FairPlay Joh n ny, da Sa m-

pedrense é o melhor marcador da 3.ª divisão nacional, série C. Com 18 golos marcados este jo-vem brasileiro tem sido a grande revelação das equipas do distrito. No futebol atual muito se fala da falta de «mata-dores». Johnny começa a ser observado por vá-rios clubes e pode ser um caso de sucesso na pros-peção da Sampedrense.

Cartão Amarelo O objetivo do clube

para a época está intac-to, mas não deixam de ser um alerta os resultados das últimas jornadas: fez 1 ponto em 9 possíveis e ocupa agora a 6.ª posição. Domingo o derby com o Penalva é mais decisivo do que seria de prever. Li-derança a 1 ponto mas a zona de subida está se-gura só por 3 pontos.

Visto

DESPORTO FEMININO

FutebolJohnny(Sampedrense)

FutebolAcadémico de Viseu

AGENDA FIM-DE-SEMANAFUTEBOL

II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO

III DIVISÃO NACIONALSÉRIE B

21ª jornada - 04 Mar - 15h00

Rebordosa - Alpendorada

Sousense - Cesarense

Sp. Mêda - Sp. Lamego

Vila Real - Vila Meã

Infesta - Serzedelo

Grijó - Leça

III DIVISÃO NACIONALSÉRIE C

21ª jornada - 04 Mar - 15h00

Avanca - Sanjoanense

Valecambrense - Sampedrense

Oliv. Hospital - Nogueirense

Oliv. Frades - C. Senhorim

Alba - Bustelo

Ac. Viseu - P. Castelo

07ª jornada - 06 Nov - 15h00

Paivense - Mortágua

Fornelos - Alvite

Castro Daire - Silgueiros

Arguedeira - Molelos

Sátão - Tarouquense

GD Parada - Lamelas

Vale de Açores - Viseu e Benfica

Lajeosa Dão - Lusitano

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA

22ª jornada - 04 Mar - 15h00

Tondela - S. J. Ver

Al. Lordelo - Angrense

Gondomar - Anadia

Coimbrões - Padroense

Sp. Espinho - Cinfães

Boavista - Paredes

Operário - Amarante

Madalena - Oliv. Bairro

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MODALIDADES | DESPORTO

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A ACERT de Tondela vai aguentando a pressão nos últimos jogos da Fase Regular da série Centro do Campeonato Nacio-nal de Basquetebol 2, em seniores masculinos.

Os tondelenses, taco-a-taco com o Gumirães e o Buarcos na corrida pela presença na Fase Final, onde chegarão apenas os dois primeiros desta fase.

A duas jornadas do fi-nal , a ACERT deu um passo importante, para não dizer decisivo, rumo ao objectivo. À vitória que conseguiram frente ao Buraco da Nova (49 - 52), juntou-se a derrota do Gumirães no recinto da Lousanense (81-73), pelo

que Buarcos e ACERT es-tão assim com um pé na Fase Final, enquanto o Gumirães praticamente só com um “milgare” ain-da poderá aspirar a termi-nar entre os dois da fren-te.

Com o Buarcos já apu-rado, resta ao Gumirães esperar por duas derro-tas da ACERT e vencer os seus jogos, o que não é cenário provável, face ao campeonato que os tonde-lenses vêm realizando.

Gumirães na próxima jornada recebe o Bura-co da Nova, enquanto a ACERT recebe o Mari-nhense.

Uma vitória dos tonde-lenses vale o apuramento. GP

Basquetebol - CNB2 Centro

ACERT não desarma

A Jogo muito disputado em Tondela

III Divisão Nacional

Duas jornadas “entre o céu e o inferno”

A duas jornadas do final da fase regular do Nacio-nal de Futebol da III Divi-são, e no que aos clubes de Viseu diz respeito, certezas há apenas uma: Sporting de Lamego, na série B, Ca-nas de Senhorim e Olivei-ra de Frades, na série C, vão jogar a fase de manu-tenção.

Quanto às restantes equi-pas de Viseu está tudo em aberto. No mínimo, na série C, haverá duas a jogar para o título e para a subida, mas até poderão ser três: Penalva do Castelo, Académico de Viseu e Sampedrense.

Com seis pontos ainda em disputa, há sete equipas para seis vagas na Fase de Subida.

Nesta altura, Noguei-rense e Penalva do Caste-lo lideram com 36 pontos, mais um que um quarteto de perseguidores – Avanca, Alba, Bustelo e Académico de Viseu.

Com 32 pontos, e por isso ainda na corrida, está a Sampedrense na sétima posição.

Duas rondas finais com al-guns jogos bem interessan-tes, entre candidatos, e que poderão ser determinantes para o futuro das equipas neste campeonato, princi-palmente Penalva do Cas-telo e Académico de Viseu que, para além de se irem defrontar este domingo no Fontelo, têm na última jor-nada jogos contra equipas

do topo.Recorde-se que passam

à fase final os seis primei-ros, que asseguram, de ime-diato, a manutenção, e dis-cutem depois quem são os dois que sobem à II Divi-são B.

As equipas chegam à Fase Final com metade dos pon-tos conquistados na fase re-gular. No caso de resultado ímpar, os pontos são “arre-dondados” para cima.

Na Fase de Manutenção jogam os seis últimos de cada série, também com metade dos pontos, e des-cem de divisão os três últi-mos. O quarto pior também poderá descer, dependendo do que acontecer nas outras zonas. GP

A Oliveira de Frades vai jogar para a manutenção e o Académico ainda não tem o futuro definido

O QUE FALTA JOGAR PARA AS EQUIPAS DE VISEU

Série B

21ª jornada - 04 Mar - 15h00

Sp. Mêda - Sp. Lamego

22ª jornada - 11 Mar - 15h00

Sp. Lamego - Grijó

Série C

21ª jornada - 04 Mar - 15h00

Valecambrense - Sampedrense

Oliv. Frades - C. Senhorim

Ac. Viseu - P. Castelo

22ª jornada - 11 Mar - 15h00

P. Castelo - Avanca

Nogueirense - Oliv. Frades

Sampedrense - Oliv. Hospital

C. Senhorim - Alba

Bustelo - Ac. Viseu

A ACERT continua em luta acesa com o Gumirães

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DESPORTO | MODALIDADES

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Futsal - II Divisão Nacional

Viseu 2001 relançado

Vitória preciosa do Viseu 2001 em Vale de Cambra, por 4 a 3, em partida da 17ª jornada do Nacional de Futsal da II Divisão, série A.

Importante porque per-mitiu aos viseenses, face aos resultados da ronda, subir ao terceiro lugar, a quatro pontos dos dois da frente, Rio Ave (os vilacon-denses têm menos um jogo disputado) e Macedense, mantendo assim bem vivo o sonho de lutar pela subi-da de divisão.

Faltam nove rondas para se concluir a competição - no caso do Viseu 2001 são 8 jogos, face à exclusão do Chaves Futsal - com a for-

mação viseense a ter uma palavra a dizer.

Viseu 2001, reforçado com o regresso de Pardal, mas sem Robson que re-gressou ao Brasil, tem ago-ra pela frente uma série de jogos decisivos. Recebe o Farlab, vai ao Rio Ave, e na jornada 22 recebe o Mace-dense. Grau de dificulda-de máximo, e que pode-rão ditar muito do futuro do Viseu 2001 na prova, e das suas aspirações de su-bia, embora o terceiro lu-gar face ao que tem sido prática nos últimos anos, com desistências de clubes e “repescagem” de outros, deva ser sempre um lugar a manter, a todo o custo.

Andebol - III Divisão Nacional

Académico ainda sonha

Decisão adiada para a úl-tima jornada, a da presença do Académicod e Viseu na Fase Final do Nacional de Andebol da III Divisão.

Frente à Juve Lis era pre-ciso vencer e o Académico de Viseu conseguiu-o. Triunfo por 36 - 30.

Agora, e apesar de depen-der de terceiros, as contas podem ainda permitir ao Académico chegar ao se-gundo lugar.

Falta apenas um jogo, e bem difícil em Samora Cor-reia, frente ao líder - já apu-rado - onde o Académico tem que vencer e esperar

que o Ílhavo perca em Le-ria com a Juve Lis.

Cenário difícil, mas não impossível, e é a esse senti-mento que os comandados de João José terão que se agarrar com unhas e den-tes no derradeiro jogo.

Os academistas, ao longo da época, mostraram qua-lidade para serem um dos finalistas, e não fossem al-guns inglórios desperdícios de pontos, e hoje a realida-de poderia ser outra, e bem menos amarga para os vise-enses, que chegam assim à última jornada, a fazer con-tas. GP

Campeonato de Offroad

Hugo Lopes e Bernardo Maia na Divisão 6

Hugo Lopes e Bernardo Maia vão voltar a marcar presença no Campeona-to de Offroad, a competi-ção que este ano junta os antigos campeonatos de Ralicross, Crosscar e Au-tocross.

Para Hugo Lopes será o segundo ano na competi-ção de iniciação, para pilo-tos entre os 13 e os 15 anos, no que agora é designada Divisão 6.

Vice-campeão em 2011, o jovem piloto viseense

parte com mais experiên-cia e também com mais uma vintena de cavalos no Peugeot 106 que utili-zou na última época.

O piloto testou na pista do Roçário, em Sever do Vouga e mostrou-se mui-to satisfeito com o carro, esperançado em lutar este ano pelo título Nacional.

Quanto a Bernardo Maia, o piloto lafonense vai ter a sua terceira épo-ca na competição. Cam-peão em 2010, não teve na

temporada passada uma época fácil, tendo em al-gumas provas tido alguns problemas com a mecâni-ca do Citroen AX que con-duziu.

Vai este ano voltar a conduzir o Toyota Star-let com que conquistou o título em 2010, esperan-do que a fiabilidade com-provada do carro lhe pos-so dar uma época onde as preocupações se concen-trem apenas na pista e não nas horas que passava na

sua assistência. Bernardo Maia também rodou al-gumas voltas em Sever do Vouga e o carro não lhe deu problemas.

O Campeonato de Offro-ad começa já este mês, a 18 de março, com a dispu-ta da prova em Chorente, junto a Barcelos, que será disputada em circuito to-talmente de terra.

O campeonato tem sete provas, com três em piso de terra e quatro em piso misto. GP

A Hugo Lopes vai voltar a competir com um Peugeot 106

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em focoJornal do Centro02 | março | 2012 23

10 a 13 de Novembro

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“A Visão do Futuro”, na FnacA Fnac Viseu promoveu, na segunda-feira, uma tertúlia designada como “A Visão do

Futuro”. A inovação tecnológica e científica, a robótica e a importância do cinema no geral e em plano escolar foram algumas das temáticas abordadas, tendo como ponto de partida o trigésimo aniversário do filme de ficção-científica “Blade Runner”, um dos homenageados na edição deste ano do festival de cinema Fantasporto.

Festa em S. João da Pesqueira

A autarquia de Aguiar da Beira não esqueceos “seus”pastores

No lugar do Mos-teiro, freguesia de Penaverde, à volta da fogueira, comeram-se as sardinhas. A se-guir, provaram-se os queijos. Finalmente houve espaço para o “farrancho” com afi-nados grupos locais. Mais de 500 pessoas se congregaram nes-te salutar convívio.

Escola Profissional de Tondela e Paulo Futre

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Começou no passado dia 25 e 26 a V edição da Festa dos Saberes e Sabores do Douro que vai estender-se por mais dois fins-de-semana, repletos de actividades, promovendo o artesanato, a gastronomia, a música e a arte. A Câmara de S. João da Pesqueira não o fez por menos e deu corpo a um evento grandioso para pro-moção dos produtos locais de qualidade, mostrando que o mundo rural está gerador de sinergias para a mudança e para um Portugal mais natu-ral e saudável.

O conhecido ídolo do futebol fez uma conferência subordinada ao tema “Os Jovens: O Desporto e o Sucesso Profis-sional”, para um auditório repleto de pú-blico interessado. O vice-presidente da autarquia, José António Jesus, frisou a importância de aproveitar este exemplo para melhor acreditarmos “naquilo que somos, naquilo que fazemos e naquilo em que nos podemos transformar”.

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culturasD “Portugalpédia” chega a Moimenta da Beira

Na sequência do trabalho realizado no âmbito do projeto “Portugalpédia”, a Projeto Património vai apresentar o primeiro número dedicado à Capucha de Alvite, ama-nhã, a partir das 15h00, no salão paroquial de Alvite, Moimenta da Beira. Paralela-mente será apresentado o documentário “Capucha de Alvite - A Última Peça”.

expos Destaque Arcas da memória

Os “escultores do entrudo”

À minha porta, um serrano pôs a caraça de tábua e, toda a

lenta terça-feira gorda, o ma-canjo pinchou, tripudiou e soltou a

mais inverosímil guincharia.

Aquilino Ribeiroin O Homem da Nave

“Escultores de Másca-ras” seria um fantástico tí-tulo para um livro sobre os construtores de máscaras de Entrudo ou Carnaval, dois termos que se aplicam, por igual, ao curto período de três dias que antecede a Quaresma cristã, carregada de ritualidades e restrições. O primeiro dos termos, de matriz corográfica, reme-te para um tempo situado à boca da Quaresma enquan-to o segundo termo ilustra o conceito de abandono de um tempo permissivo, tra-dicionalmente caracteriza-do pelo abonado, às vezes destemperado consumo de carne que a quadra quares-mal rejeita quer no sentido real quer no sentido figu-rado enquanto arcaísan-te recusa de uma sexuali-dade naturalmente vivida. Neste tempo de Entrudo se concentrou um festivo ri-tual em que a personagem real se esconde sob a capa de uma identidade outra – a máscara – ora assumida, nesse contexto da alterida-de, como instrumento de crítica social, ora num qua-dro mais neutro, de mera ludicidade, ainda que esta não tivesse sido a função original da máscara forte-mente ligada, no princípio, a cerimoniais respeitantes

ao sagrado. Quando Aquilino se refe-

re aos escultores do Entru-do, está a pensar nos popu-lares construtores de más-caras de madeira, lata ou cartão que, aldeia a aldeia antes se divertem com as pantominas domingueiras mais do que intentam fazer crítica social a que recor-rem utilizando outros ins-trumentos como, por exem-plo, o Serrar da Velha ou os Casamentos burlescos que anunciam com funil ou borrifador. Mas Aquilino está a pensar também nes-sa fancaria de máscaras que povoam as montras das ci-dades desde os simples na-rizes do piteireiro clássico, tumefacto e grandioso, às cabeças totais, quer imi-tando os bichos que nos são familiares, quer imitando no homem os mesteres que eram ontem assunto predi-lecto do teatro de cordel, o chumeco, a devota, a preta do burrié, etc. sinopse ain-da bem inocente, ao tem-po. Que hoje, escultores do Entrudo, verdadeiros, só te-remos em Lazarim, junto a Lamego, vestindo Caretos e Senhorinhas, no Nordeste transmontano, reinventan-do os Caretos e em Ílhavo disfarçando os Cardado-res. Que, oxalá, tenham vida longa.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

“O Cerco a Leningrado”, com Eunice Muñoz num dos papéis principais, está em cena no auditório 1, do-Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, amanhã, dia 3, a partir das 21h30 e no dia 4, às 16h00.

Esta divertida comédia é a mais importante obra de José Sanchis Sinisterra, e foi representada com êxito um pouco por todo o mundo por conceituadas atrizes.“O Cerco a Leningrado”

conta, para além de Euni-ce Muñoz, com Maria José Paschoal. A peça relata a

história de duas mulheres que vivem encerradas num velho teatro na cidade e que lutam contra a sua anuncia-da demolição. Uma obra em que ambas as persona-gens são testemunhas de um tempo que já não existe, mas que alerta a nossa so-ciedade atual para os peri-gosos tempos que atraves-samos.

Eunice Muñoz comemo-ra nesta comédia “política”, os seus 70 anos de carrei-ra, numa obra que presta igualmente uma homena-gem a todos os profissio-

nais de teatro.O bilhete tem preço úni-

co de 12 euros. A peça dura cerca de 70 minutos.

É sem dúvida, um enor-me privilégio para o distrito de Viseu receber uma das atrizes mais acarinhadas pelo público português. Aos 82 anos, Eunice Muñoz pro-va que é um exemplo para todas as mulheres e para o país, esta senhora da televi-são e do cinema, começou a fazer teatro com apenas cinco anos.

Tiago Virgílio Pereira

70 anos de carreira∑ Atriz vem a Lamego com “O Cerco a Leningrado”

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal

Carlos Paredes

Até dia 31 de março

Exposição de fotografia

“Rios de Vida”, de João

Cosme.

∑ Até dia 31 de março

Exposição de artesanato

“Arte em massa de pão”,

de Armindo Morais.

∑ Até dia 31 de março

Exposição de escultura

“Existência”, de Rui Paulo

Fontes.

VISEU

∑ Fnac

Até dia 25 de março

Exposição “As Incríveis

Aventuras de Dog Men-

donça e Pizzaboy”, dese-

nhos de Juan Cavia e ar-

gumento de Filipe Melo.

∑ IPJ

Até dia 30 de março

Exposição de artes plás-

ticas “Traços e Formas

- Trajetos de Liberdade”,

de Paulo Ferreira Coelho.

MANGUALDE

∑ Biblioteca Municipal

Até dia 30 de março

Exposição de pintura de

Ângelo Marques.

roteiro cinemas Estreia da semana

Ghost Rider: Espírito de Vingança–Em constante luta com a maldição que carrega consigo, escondido numa zona remota da Europa Oriental, Jo-hnny é recrutado por uma seita secreta da Igreja para salvar um rapaz do demónio. No início, Jo-hnny está relutante em abraçar o poder do Ghost Rider, mas esta é a única forma de proteger o ra-paz e, possivelmente, de se livrar para sempre da maldição.

VISEUFORUM VISEUSessões diárias às 15h00,

17h15, 19h30, 22h00,

00h30*

Ghost Rider: espírito de vingança (M16) (Digital)

Sessões diárias às 13h30,

16h00, 18h30, 21h10,

23h40*

Os Descendentes(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h00,

16h20, 18h40, 21h40,

00h00*

Guerra é guerra(M12) (Digital)

Sessões diárias às 19h20,

21h50, 00h20*

Bel Ami(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h00*

(dom.), 14h20, 17h00

Alvin e os Esquilos 3(M4) (Didital VP)

Sessões diárias às 11h10*

(dom.), 14h30, 17h25, 21h20,

00h10*

A invenção de Hugo(M12Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h10,

16h40, 19h10, 21h30, 23h50*

O artista(M12Q) (Digital)

PALÁCIO DO GELOSessões diárias às 14h20,

17h30, 21h00, 00h15*

Cavalo de guerra(M12) (Digital)Sessões diárias às 14h00,

16h30, 19h00, 21h30,

00h00*

A dama de ferro(M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 13h40,

16h15, 18h50, 21h40, 00h20*

Contrabando(CB) (Digital)

Sessões diárias às 11h10*

(dom.), 13h20, 16h00, 18h40

Os Marretas VP(M6) (Digital)

Sessões diárias às 21h50,

00h10*

Jack e Jill(M6) (Digital)

Sessões diárias às 13h50,

16h10, 18h30, 21h20, 23h50*

Ghost Rider 3D - espírito de vingança(CB) (Digital)

Sessões diárias às 13h30,

15h50, 18h10, 21h10, 23h30*

Guerra é guerra(M12) (Digital)

Legenda: * sexta e sábado

A Espetáculo estará em cena durante o fim-de-semana, no Teatro Ribeiro Conceição

Parabéns Eunice Muñoz,o país agradece

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CULTURASNo próximo dia 10 de março, o grupo Lareira, de Moçambique, apresenta “A cavaqueira do poste, às 21h45, na ACERT, em Tondela. Em que, dois mendigos deficientes têm como casa um poste e esperam por um milionário que lhes prometeu nova vida.

D “A cavaqueira do poste”, na ACERT

Destaque

“Famílias Normais” é o próximo destaque nos ciclos de cinema do Cine Clube de Viseu, para os meses de março e abril. Neste âmbito, sobressa-em, por um lado, cine-astas consagrados como Lucrecia Martel, Alexan-dr Sokurov e Jim Jarmus-ch. Por outro lado, este ci-clo é inspirado pela pre-ponderância da família em seis filmes notáveis, em estreia: “O miúdo da bicicleta”, de Jean-Luc e Pierre Dardenne, “Uma separação”, de Asghar Farhadi e “As Vinhas da Ira”, obra-prima de John Ford.

Na próxima terça-feira, dia 6, a partir das 21h45, o Instituto Português da Ju-ventude projeta “O Panta-

no”. Na província de Sal-ta, Argentina, o dia-a-dia nas férias de uma família de classe média serviu de inspiração para a estreia da realizadora Lucrecia Martel, atualmente um

nome maior do cinema contemporâneo.

Uma história de amor, sobre o afeto profundo entre mãe e filho é a pro-posta para o dia 13. “Mãe e filho”, questiona a na-

tureza do cinema, que o realizador Sokurov situa, muitas vezes, mais pró-ximo da pintura que do próprio cinema.

Tiago Virgílio Pereira

Cine Clube de Viseu aposta em“Famílias Normais” para março e abrilCiclos de cinema ∑ Propõem um olhar sobre como a família pode servir o cinema

Para hoje, e no âmbi-to do “Ciclo Mulheres”, a Fnac projeta o filme “Os Imortais”, de Antó-nio Pedro Vasconcelos, a partir das 21h00.

Amanhã, dia 3, pelas 16h00, Assobio apre-senta, ao vivo, “Fado 2.0”. Com temas de fado conhecidos por todos e que fazem parte do nos-so património musical. “Fado 2.0” é, também, um upgrade ao software

de qualquer português, segundo os mentores César Prata e Vanda Rodrigues, que apresen-tam no fórum Fnac este seu novo trabalho.

No domingo, a par-tir das 11h30, é “Hora do Conto”, por Ana Raquel Alves. Com base no li-vro de António Torrado, os mais novos vão estar com a Rã Felisbela. A história de uma rã muito vaidosa que não se con-

forma com a sua “situa-ção de bicho rasteirinho e obscuro” e decide fa-zer tudo por tudo para a alterar.

No Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a Fnac Viseu apresenta o livro, “Et Al.”, de Fáti-ma Almeida. Uma visão caleidoscópica da rea-lidade que nos rodeia, que nós conhecemos e sentimos, mas que não sabemos traduzir em

palavras. O eu femini-no fragmentado do nar-rador vai rodopiando e assumindo pontos de vista que o enriquecem e lhe permitem o dis-tanciamento necessário para perceber o mundo e, sobretudo, para per-doar à vida a insensibi-lidade das suas agres-sões. A apresentação estará a cargo da do-cente Maria de Jesus Cabral. TVP

Propostas culturais na Fnac Viseu

Um ano depois de “Venice”, o pri-meiro álbum com a nova vocalista, os Fingertips avançam para “2”. O single “Running Out Of Time”, já está a rodar pelas rádios nacionais, é o som de avanço do novo trabalho.

Na passada sexta, a ACERT, em Tondela, recebeu a ante-estreia deste trabalho. O público aderiu em massa ao concerto pautado pelas no-vas sonoridades, num ambiente fa-miliar. TVP

foto legenda

A “O Pântano”, é a primeira proposta do Cine Clube de Viseu para este mês

“Quarto Escuro” é o novo espaço de exposi-ções on-line criado pelo pintor e artista Paulo Medeiros. A falta de es-paços expositivos dignos e recetivos na cidade, le-vou-o a optar pela veloci-dade estonteante a que o mundo virtual se move.

“Este é um espaço que depois de estar votado ao abandono desde o ano de 2007 se pretende dina-mizar”, explicou Paulo Medeiros. Para aceder ao “Quarto Escuro”, o inter-nauta terá de aceder ao sí-tio na internet www.paulo-medeiros.net.

“Fizeram-se obras de recuperação, pintaram-se paredes que já não estavam em bom esta-do, trocaram-se vidros, mas a ideia de manter o traçado da sua origem, aquando da inauguração da mostra À Espera da Felicidade, mantem-se. “Quarto Escuro” preten-de ser um espaço de ex-posições regulares que se pretende dinâmico e inovador. Com algumas obras que ficaram esque-cidas no atelier do pintor e com outras que já fo-ram exibidas em salas reais. TVP

Espaço virtual de exposição “Quarto Escuro” é real

exposição

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saúde

SOS VOZ AMIGA 800 202 669

Objetivo ∑ Dar resposta ao número anormal de internamentos nas últimas semanas

Hospital de Viseu ativapela primeira vez Plano de Contingência

O Hospital de Viseu ativou pela primeira vez o Plano de Contingência (PC), devido ao grande aumento de ocorrências nas urgências em feverei-ro que, na sua maioria, re-sultam em doentes inter-nados.

A diretora clínica do Centro Hospitalar (CO) Tondela-Viseu, Alexan-dra Guedes explica que o objetivo do Plano de Con-tingência é para, sempre que haja “uma situação in-feciosa excecional, ou em qualquer circunstância ex-cecional”, o hospital poder “ativar por fases ,consoan-te as necessidades”.

E foi o caso das últi-mas semanas. Alexandra Guedes confirma que o “hospital está cheio”, à se-melhança do que aconte-ce com a maioria dos hos-pitais do país e, no mês de fevereiro, a urgência ge-ral registou quase todos os dias um fluxo acima dos 300 utentes, quando a média da unidade hospi-talar é de 265 utentes dia. Este fluxo, que segundo a responsável cria “muitas

dificuldades” ao serviço, tem-se verificado igual-mente na urgência pediá-trica, de acordo com a res-ponsável.

“Houve dificuldades, porque na maioria são do-entes idosos com infeções respiratórias decorrentes das condições climáticas anormais para esta altura do ano”, acrescenta.

Esta primeira ativação do plano - elaborado em Novembro de 2009 após a ameaça de uma epidemia da gripe A em Portugal -,

permitiu ativar 21 camas novas (das 36 que o PC permite) em áreas mobi-lizadas, que a administra-ção foi buscar ao hospital de Tondela. “Tínhamos muitas camas desativa-das, novas, desmontadas em Tondela e o facto de as mobilizarmos permite sempre ter uma almofada aqui no hospital”, reforça Alexandra Guedes.

As novas camas estão a ser colocadas em salas de tratamento, onde noutras situações não estariam

doentes, mas que nesta fase crítica recebem in-ternados que “inspiram menos cuidados”, permi-tindo libertar camas para casos mais graves.

Com esta medida a di-retora clínica do CO con-firma que “não há doentes em macas já com o pro-cesso de internamento feito”. Essa tem sido uma das críticas feitas a muitos hospitais centrais do país, mas Alexandre Guedes considera que seria “im-praticável” para a unida-

de de Viseu. “Não só não é o desejável para os do-entes, como as equipas de enfermagem não supor-tam essa sobrecarga”.

Também o serviço de ambulatório e de cirur-gias “não estão compro-metidos”, adianta a direto-ra clínica, “apesar das ci-rurgias estarem um pouco sacrificadas”

Pico de mortalidade em Viseu. O número de mortes em Portugal nos primeiros meses do ano é superior à registada nos últimos anos. O frio que se tem feito sentir por todo o país associado ao tempo seco, são os princi-pais fatores identificados. A diretora clínica diz que o CO ainda não tem dados concretos, estando ainda a ser elaborado um estudo com dados desde o dia 1 de fevereiro, mas a perce-ção é de que esse aumen-to do número de mortes também se tem registado no hospital de Viseu.

Emília [email protected]

A A urgência geral do hospital S. Teotónio tem recebido mais de 300 doentes por dia

650Número de camas do Centro Hospitalar Tondela-Viseu

400Número de doentes que ocorrem por dia às três urgências do Hospital S. Teotónio.

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SAÚDE

O Instituto Português de Sangue (IPS) promove durante este mês de Mar-ço várias ações de colhei-ta de sangue no distrito de Viseu. Entre os dias 7 e 28 vão realizar-se oito briga-das em vários concelhos.

Mortágua é o concelho onde vai decorrer a primei-ra colheita, dia 7, entre as 9h00 e as 13h00, na Biblio-teca da Escola Secundária de Mortágua. Dia 11, em Mangualde, os dadores po-dem dirigir-se às Instala-ções do Salão Paroquial de Mangualde, entre as 9h00 e as 13h00 para participa-rem na iniciativa do IPS.

Viseu e S. Pedro do Sul são as cidades que se se-guem, dia 12, na Escola Su-perior Tecnologia de Viseu

(9h00/13h00) e na Escola Superior de Educação de Viseu (14h00/18h30) e em Santa Cruz da Trapa estará uma unidade móvel entre as 14h30 e as 18h30.

Em Tondela, dia 19, o Sa-lão Paroquial recebe uma brigada de recolha de san-gue. Por último, dia 21, as brigadas deslocam-se a Penedono (9h00/13h00) e Vouzela (9h00/13h00) para procederem a reco-lhas de sangue no quartel dos bombeiros voluntá-rios de cada localidade “Apelamos à generosida-

de e ao altruísmo de todos os que possam contribuir para esta tão nobre causa que é a Dádiva de Sangue”, apela o IPS em comunica-do. EA

Colheitas de Sangue este mês no distrito

Ameaças ∑ Antigos trabalhadores retomam exigências e ameaçam com novos protestos

Exames médicos aos ex-trabalhadores das minas de urânio discutidos dia 5

Os ex-trabalhadores da Empresa Nacional de Urâ-nio (ENU) aprovaram no domingo em assembleia geral uma resolução que abre caminho aos protes-tos se o Estado não resol-ver, “num curto prazo”, as suas principais reivindica-ções.

Os antigos trabalhado-res retomaram as exigên-cias, que se mantêm há 12 anos, de indemnizações para as famílias dos fun-cionários mortos com do-enças cancerígenas e da realização de exames mé-dicos periódicos, tendo em conta os largos anos de exposição ao minério radioativo.

Após mais de uma déca-da de “luta”, acumulam-se as chamadas de atenção de especialistas para a re-lação direta entre a expo-sição à radiação do urânio e as doenças cancerígenas, tendo o médico legista Pinto da Costa reforçado a ideia num seminário re-alizado recentemente na

Urgeiriça.Segundo o presidente

da Associação dos Ex-Tra-balhadores das Minas de Urânio, António Minho-to, já morreram 160 antigos funcionários desta empre-sa, “muitos com cancros”, resultantes da exposição à radioatividade.

Em 2007 foram realiza-

dos exames médicos, no Hospital de Viseu, a cerca de 290 antigos trabalhado-res da ENU, com a perspe-tiva de serem repetidos de três em três anos, o que, as-segura António Minhoto, não tem acontecido.

Já as indemnizações re-ferem-se a cerca de 160 fa-mílias. As estimativas da

associação apontam para um valor a rondar os 40 mil euros por cada ex-mi-neiro morto

Para já, e depois de, se-gundo António Minhoto, “alguns pontos positivos” obtidos com a audição da associação pela comissão parlamentar de Seguran-ça Social e Trabalho e de rondas de conversas com os grupos parlamentares (22 de fevereiro), a questão dos exames médicos vai ser discutida em Coimbra no próximo dia 05, com a direção da Administração Regional de Saúde do Cen-tro.

“A posição que vai ser assumida pelos ex-traba-lhadores depende das res-postas e iniciativas que o Governo tomar para ir de encontro ao que considera-mos a mera feitura da jus-tiça que tarda”, assegurou António Minhoto assegu-rou à Lusa, no final da as-sembleia.

Emília Amaral/Lusa

A A ENU foi durante mais de 40 anos a unica empresa de exploração de urânio em Portugal

A ação de in forma-ção “Mente Sã em Corpo São” decorre dia 16, pelas 21h00, na Casa da Cultu-ra de Abrunhosa-a-Velha, em Mangualde. A iniciati-va é organizada pelo Estre-la Mondego Futebol Clube em parceria com a Câma-

ra, a Unidade de Cuidados na Comunidade e o Cen-tro de Respostas Integra-das de Viseu, e insere-se no Eixo de Intervenção Prevenir Comportamen-tos Aditivos, do Plano de Ação 2012 da Rede Social de Mangualde.

Mente sã em Mangualde

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ADVOGADOSVISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 V iseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANUEL COVELOwww.manuelcovelo-advogado.comEscritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505-639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710Email: [email protected]

MANGUALDE

JOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELAS

JOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Mantei-ga, Arroz de Carqueja, Cabrito As-sado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Tele-fone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estaciona-mento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE AVENIDAEspecialidades Cozinha Porgugue-sa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESAEspecialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefo-ne 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-10-2011 pela revista Vinhos)

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

CHEF CHINAEspecialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Obser-vações www.chefchinarestauran-te.com

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

RESTAURANTE PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

SANTA GRELHAEspecialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.san-tagrelha.com

A DIFERENÇA DE SABORESEspecialidades Frango de Chur-rasco com temperos especialida-des, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domin-gos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao do-micilio.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Mo-rada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Ob-servações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

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T3 Boas áreas, bom estado, cozinha mobilada e equipada, garagem fechada. 475,00€T. 917 921 823

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Procura trabalhoLicenciada em Contabilidade e Auditoria (OTOC) Pré Bolonha (2002)Pós-graduação Contabilidade e Fiscalidade empresarial (2008-2009)Experiência Contabilidade/Administrativa (SAP R/3 FI, Eticadata, PHC, ArtSoft)Pró-activa, responsável, honesta, trabalho em equipa, contato c/ cliente, boa imagemConhecimentos de Inglês, Espanhol e FrancêsDisponibilidade trabalhar em outras áreas ex: Recursos Humanos, Banca, Tesouraria, etc… Preferência Distritos: Viseu, CoimbraSolicitar CV através do e-mail: [email protected]

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OFERTAS DE EMPREGO

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Page 30: Jornal do Centro - Ed520

NECROLOGIAJosé de Moura, 90 anos, viúvo. Natural e re-sidente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 19 de Fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Esporões, Tarouca.

Ernesto Fernandes Cardoso, 79 anos, casa-do. Natural e residente em Mondim da Beira, Tarouca. O funeral realizou-se no dia 25 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemité-rio de Mondim da Beira.

Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

Maria Edina da Anunciação Marques, 70 anos, viúva. Natural e residente em Vila Nova, Campo, Viseu. O funeral realizou-se no dia 26 de Fevereiro para o cemitério de Campo.

Maria do Patrocínio Rodrigues, 88 anos, vi-úva. Natural de Pinho, São Pedro do Sul e residente em Ribafeita, Viseu. O funeral re-alizou-se no dia 29 de Fevereiro para o cemi-tério de Ribafeita.

Maria dos Anjos Correia, 83 anos, viúva. Na-tural e residente em Vila Nova, Campo. O fu-neral realizou-se no dia 29 de Fevereiro para o cemitério de Campo.

Zaida de Jesus, 81 anos, viúva. Natural e re-sidente em Casaldeiro, São Pedro de France. O funeral realizou-se no dia 1 de Março para o cemitério de São Pedro de France.

Agência Horácio Carmo & Santos, Lda.Vilar do Monte, Viseu Tel. 232 911 251

Manuel Lopes Macieirinha, 91 anos, casado. Natural de Ermida, Vila Real e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 19 de Fe-vereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Armindo de Figueiredo Cosme Tavares, 39 anos. Natural de Viseu e residente em Lon-dres. O funeral realizou-se no dia 20 de Fe-vereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

António Rodrigues, 89 anos, viúvo. Natural de Mouraz, Tondela e residente em Couço, Tondela. O funeral realizou-se no dia 20 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemité-rio de Mouraz.

Maria Helena de Almeida Santos, 81 anos, solteira. Natural de Fundão e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 20 de Fe-vereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério velho de Viseu.

Adelino Marques, 80 anos, viúvo. Natural de São João de Lourosa e residente em Rebordi-nho. O funeral realizou-se no dia 21 de Feve-reiro, pelas 10.30 horas, para o cemitério de São João de Lourosa.

Maria da Conceição Santos Almeida Dias, 58 anos, casada. Natural de São Pedro do Sul e residente em Guimiei. O funeral realizou-se no dia 27 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Ribafeita.

Agência Funerária AbílioViseu Tel. 232 437 542

António Pais Teixeira, 78 anos, casado. Na-tural e residente em Pindelo de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 21 de Feverei-ro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Afonso Lopes Correia, 79 anos, casado. Na-tural e residente em Passos de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 21 de Feverei-ro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Susete Elisa Rodrigues, 84 anos, viúva. Na-tural e residente em Pindelo de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 23 de Feverei-ro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Maria Monteiro de Sousa (Miquinhas), 91 anos, viúva. Natural e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 22 de Feverei-ro, pelas 16.00 horas, para o cemitério ve-lho de Viseu.

Miguel Rodrigues dos Santos, 84 anos, vi-úvo. Natural e residente em Belavista, Sil-gueiros. O funeral realizou-se no dia 26 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemité-rio de Silgueiros.

Natália Almeida e Cruz da Silva, 80 anos, casada. Natural e residente em Passos de Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 1 de Março, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Agência Funerária Balula, Lda.Viseu Tel. 232 437 268

Palmira do Carmo Monteiro, 77 anos, viúva. Natural de Sátão e residente em Viseu. O fu-neral realizou-se no dia 15 de Fevereiro, pe-las 15.00 horas, para o cemitério de Sátão.

Maria dos Prazeres de Jesus, 90 anos, viú-va. Natural e residente em Barbeita. O fune-ral realizou-se no dia 15 de Fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.

José Manuel Alves Francisco, 41 anos, soltei-ro. Natural e residente em Fragosela de Cima. O funeral realizou-se no dia 16 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

Maria Olinda de Loureiro, 83 anos, casada. Natural e residente em Mangualde. O fune-ral realizou-se no dia 23 de Fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.

José Manuel Rebelo de Figueiredo, 52 anos, casado. Natural e residente em Fragosela de Baixo. O funeral realizou-se no dia 25 de Fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemi-tério de Prime.

Alice da Conceição Correia, 82 anos, casa-da. Natural de Castelo de Viegas, Coimbra e residente em Coimbra. O funeral realizou-se no dia 28 de Fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Santo António dos Oli-vais, Coimbra.

Agência Funerária D. DuarteViseu Tel. 232 421 952

INSTITUCIONAIS

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 520 de 02.03.2012)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 520 de 02.03.2012)

Natália Teixeira Garcia Agente de Execução

EDITAL DE VENDA

Afixado em ..…/…../….. A Agente de Execução,

Processo:443/05.3TBOFR-A

N/Referência: PE/52/2009Data: 24/02/2012

Exequente: Custódia Almeida Nunes Vasconcelos e outro Executados: Jacinta Maria do Aido Vasconcelos Barreira e outro

Processo n.º 443/05.3TBOFR-A Tribunal Judicial de Oliveira de Frades – Secção Única

FAZ-SE SABER que nos autos acima identificados, encontra-se designado o dia 13 de Março de 2012, pelas 9:30 horas no Tribunal Judicial de Oliveira de Frades para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento na secretaria, pelos interessados na compra do seguinte bem:

Verbas

Verba n.º 1 – 20/95 do Prédio rústico, constituído por terreno culto e inculto, com 1400 m2, sito no Lugar de Remoinho, freguesia de Valadares e concelho de São Pedro do Sul, inscrito na matriz sob o nº 4077 e descrito na Conservatória do Registo Predial de São Pedro do Sul sob o n.º 894/19981102.

Valor Base: 2.000,00 euros.

O bem pertence aos executados: Jacinta Maria do Aido Vasconcelos Barreira e José Manuel Costa Barreira, com última residência conhecida em 24, Rue Principale, L-5240 Sandweiler,

Serão aceites as propostas de melhor preço acima da quantia correspondente a 70% do valor base.

Não de Encontra pendente oposição à execução.

Não foram reclamados créditos.

É fiel depositária, que os deve mostrar a pedido, Natália Teixeira Garcia, Agente de Execução, com escritório na Rua da Azerveira, n.º 2, r/c esq. – Alagoas 3850-151 Albergaria-a-Velha.

Albergaria-a-Velha, 24 de Fevereiro de 2012

A Agente de Execução,

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 520 de 02.03.2012)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 520 de 02.03.2012)

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Jornal do Centro02 | março | 201230

Page 31: Jornal do Centro - Ed520

clubedoleitorDEscreva-nos para:

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

HÁ UM ANO

EDIÇÃO 468 | 04 DE MARÇO DE 2011

∑ Carnavais da região “esquecidos” pelo Turismo.

∑ Câmaras cortam na luz.

∑ Auto-estrada Viseu/Coimbra volta à AM.

∑ Farmácias estão a abandonar o centro histórico.

∑ Tabuaço vai ser o centro das atenções durante

cinco dias.

∑ Santa Comba uniu-se contra a deslocalização

do helicóptero do Inem.

∑ Manual digital distribuído pelos alunos de Ser-

nancelhe.

∑∑∑∑

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licid

ade

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> ECONOMIA

> DESPORTO

> CULTURAS

> SAÚDE

> RESTAURANTES

> CLASSIFICADOS

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

04 de Março de 2011

Sexta-feira

Ano 9

N.º 468

1,00 Euro

Opinião de Isaura PedroÚnica autarca mulher do

distrito de Viseu escreve

sobre o Dia da Mulherpágina 3

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licid

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licid

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Santa Comba uniu-se contra

deslocalização do helicóptero

Carnavais da região “esquecidos” pelo Turismo∑ À conversa com Fernando Campos, do Carnaval de Cabanas de Viriato

e Norberto Carvalho, presidente da Junta de Freguesia de Lazarim | página 8

nda Torres Vasconcelos, LLtttttttLttttttttttttttttttttttLttttttttttttLLtttttLttttLttttttttLtttttttLLLttttttLtttt1 1111111111111111111111 0000,0,0,00,,,0,0,0,,,,,rrrrrr rrrrrrr rrrr////c/c/c/cc/c/c///c//c/cc///c///cc//// ... 3333 35050500050500500000000000000 00 000000 00 00000-11--11-111111--1111----1111-1111111111111111111111111111118888788888888888888 Viseu · rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrreeedddddeeeededededddddedeeedeeeeeeeddeeeeeddeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeedddeeeedddacacacacacacccccacacaaacacacaccacaccacaacacacccacacaaccacaccaaccccaccaccaaccacacaa cccaacccccccccccccccaccccaccccccaaccccccaaccccaaccacaaacccccccaaaao@o@o@@@o@@o@@o@o@o@@@@@@@@o@o@@o@o@@@o@o@o@o@@@@ooo@o@@o@o@@@@@@@@@@ooo@@@@@@@@@@@@@oooo@@@@@@@@@@@@@oooo@@@@@@@@@@@@o@ooo@@@@@@@@@@@@@oo@@@@@@@@@@ooooo@@@@@@@@@@@@@ooooo@@@@@@@@@@@@oooooo@@@@@@@@@@@oooo@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@jojojojojoojojoooojooooooooooojoooojooooooooooooooooooooooooorrnrnrnnnrnrrrrrrnrnrnnnrrrrrrnnnrrrrnnnrrrrnnnrrrrnrnrrrrnrnrrrrnnnrrrrrnnnnrrrnrnrrrnrrrr alalalalalalllllalaaallaalalaalalaallalaldddoddddododododdddodooddddododdodooodododoododooododdddddododoooocececececececeeeecececeeeceeeceeeeeceeceeeeeccentntntntntttnnnttntnnnttntntntntntnnttntntnnttnnttttntrorororororororoororororooo.p.p.p.ppp.p.ppttttttttttt tttttt · ················ wwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwww.w.w....w.w..www..jjjjoooojjjjjjjjjooooooojjooooooooooooojooooojooooooojoooooojoooooooojjoooooojjjoooooojjjjj rnrnrnnnrrrrnnnnrrrrnrnnrrrrrnrrrrrnrrrrrrrrrrnnrrrrnrrrrnrrrrrnnnrrnrrrrnnnnaaaalalllaallllaallaaaalllaalllaallaallllallallaalldddooddododoooodddddooodddddddddoooooddddodddddddoddodoooooooodddooooooooooddodddoooooddddddoooooooodooooddddooooooooddddddoooooooodddoooooodooodddoooooooododddooooccecccccccccccc ntro.pt |

S ES E MMMMMM AAAAM AM AMMMMM AAAAAAAAAAM AAAAAAM AAAAAAAAAAAAAAAM AAAAAAAAAAAAAM AAAMMMM AMMMMM NNNNNN ÁÁNNNNNNNNNNN ÁÁNNNNNNNNN ÁNNNNNNNNN ÁNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN R IR I O O D AD A

RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRREEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGGIIIIIIIIIIIIIIIIÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDEE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

04 de Março de 2011

Sexta-feira

Ano 9

N.º 468

1,00 Eurrroooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

∑ Autarquia diz que vai provar que a decisão de transferir

o equipamento para Aguiar da Beira foi “mal tomada”

CulturasFestival Sonoro inédito

a partir de hoje até dia 8

em Vila Nova de Paivapágina 15

ViseuDesertificação levafarmácias a abandonar

centro históricopágina 16

CriseMaioria das autarquias

do distrito cortana iluminação pública

página 6

Nun

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Textos: Andreia Mota

Grafismo: Marcos Rebelo

SUPLEMENTO CARNAVAL 2011

O Carnaval são três dias, mas em Ne-

las prolonga-se durante cinco. O concelho

acolhe um dos cartazes mais animados da

região, atraindo milhares de foliões nos des-

files que acontecem na sede do município

e em Canas de Senhorim.

A animação, a música e o humor são

uma constante no certame, que conta com

a presença de centenas de figurantes que

consagram o Entrudo que, no coração do

Dão, tem cheiro a samba.

Para o vereador com o pelouro da Cul-

tura da Câmara Municipal de Nelas, Osval-

do Seixas, a mais-valia do Carnaval local

prende-se com o facto de oferecer aos vi-

sitantes dois eventos diferentes, “de cariz

popular, com grande qualidade e entra-

da livre”. E se, em Canas de Senhorim, os

festejos mantêm algumas das tradições

que se mantiveram ao longo de cerca de

400 anos, na sede de município prepare-

se para soltar o pé do chão, ao som de

ritmos cariocas, a fazer lembrar terras de

Vera Cruz.“A diversão é garantida e não se esgota”,

assegura o autarca, realçando o facto de,

dada a proximidade das localidades, as

pessoas poderem, até no mesmo dia, as-

sistirem aos corsos de ambas.

Na vila de Nelas, a Associação do Bairro

da Igreja e do Cimo do Povo são os prota-

gonistas do certame. A decoração dos car-

ros alegóricos e os temas escolhidos para

as fantasias dos figurantes são preparadas

com grande secretismo, tendo como re-

quisitos obrigatórios o bom gosto e a ori-

ginalidade.No domingo e na próxima terça-feira, os

corsos, cuja organização tem o apoio da

autarquia, arrancam da Praça do Municí-

pio e percorrem as ruas ao som de ritmos

quentes até regressarem ao local de parti-

da onde, no dia de Carnaval, é feita a troca

de rainhas entre os dois bairros.

RivalidadeEm Canas de Senhorim, os protagonis-

tas são os bairros do Paço e do Rossio,

onde a rivalidade é acirrada ao longo do

ano. Chegado o ‘Dia D’ mostram o seu em-

penho e enchem as ruas da vila de cor e

diversão. A “Segunda-feira das Velhas” (em

que os locais saem à rua vestidos a rigor),

os bailes, os pisões, as paneladas e a ba-

tatada são outras das tradições que ainda

se mantêm.Na Terça-Feira de Entrudo, após a apre-

sentação dos corsos, os rivais juntam-se no

cruzamento entre a rua principal do Rossio

e a rua que dá acesso ao Paço, e prepa-

ram o despique, com cada um dos bairros

a puxar pela sua música e canções.

Os festejos encerram, na Quarta-feira de

Cinzas, com a queima do Entrudo, realizada

em Nelas e em Canas de Senhorim.

Embora os meios financeiros disponíveis

para os certames não seja o mesmo de

outros tempos, o vereador Osvaldo Seixas

garante que se trata de uma boa proposta

“para esquecer a crise”. “To-

das as pessoas são con-

vidadas a aparecer,

tragam a família e te-

rão momentos bem

passados”, desafia

o edil.

Carnaval InfantilDe acordo com o responsável, em Nelas

as crianças já nascem com o Carnaval no

sangue. Por isso, os mais novos têm uma

festa própria.Assim, já este domingo, milhares de crian-

ças dos jardins-de-infância e do 1º Ciclo do

Ensino Básico do concelho, educadores,

professores, auxiliares de educação, pais e

familiares reúnem-se para, com muita ima-

ginação, brincarem ao Carnaval.

Organizado pelo Agrupamento de Esco-

las Dr. Fortunato de Almeida, e respectiva

Associação de Pais, e pelo Agrupamento

de Escolas de Canas de Senhorim – EB

2,3/S Eng.º Dionísio Cunha, o carnaval in-

fantil versa, este ano, um tema livre.

Rivalidade entre bairros anima Carnaval

em Nelas e Canas de Senhorim

Crianças animam ruas de Viseu

Cerca de duas mil crianças do pré-esco-

lar e do 1º ciclo do ensino básico e das

Instituições Particulares de Solidariedade

Social de Viseu desfilam hoje de manhã

pelas ruas da cidade, tendo como tema a

Alimentação Saudável. A ideia prende-se

com alguns projectos da autarquia, entre

eles a distribuição de fruta nas escolas. A

partir das 10 horas, os participantes saem

da Sé em direcção à Praça da República.

Pinturas faciais no Forum

Os mais novos são também as estrelas

desta época no Forum Viseu. No dia 8,

entre as 15 e as 18 horas, no piso 2 do

centro comercial, dois animadores vesti-

dos de Branca de Neve e Homem-ara-

nha vão transformar as crianças em prin-

cesas e super-heróis. O atelier inclui pin-

turas faciais e modelagem de balões. De

destacar ainda que termina hoje o prazo

para a apresentação de candidaturas ao

concurso de fotografia do Espaço 29, no

Forum Viseu. “Máscaras” é o tema da ini-

ciativa, cujo vencedor será eleito através

de uma votação do facebook.

Negrelos mantém tradição

Foliões, carros alegóricos, grupos de

bombos e cabeçudos são os ingredien-

tes do desfile de Carnaval de Negre-

los, promovido pela associação local. O

corso, uma tradição com mais de 30

anos, realiza-se no dia 8 de Março, pelas

15 horas, com saída de Negrelos em

direcção à cidade de São Pedro do Sul.

Gastronomia em destaque

“Os nossos equipamentos e outras brin-

cadeiras” é o mote escolhido para a

edição deste ano no Carnaval de San-

to André, em Mangualde. O certame

arranca já no próximo domingo, às 15

horas, com um Jogo de Máscaras. No

dia seguinte, os foliões são convidados a

provar, a partir das 21 horas, o porco no

espeto. O ambiente de cor e fantasia terá

o seu momento alto com o desfile pelas

ruas da sede de município, no início da

tarde de terça-feira. À meia-noite será

enterrado o entrudo e o certame culmina,

na noite do dia seguinte, com a já tradi-

cional Festa dos Grelos.

Prémios no 4You

Na zona ribeirinha de Viseu, o bar 4you

desafia os clientes a participar num con-

curso que culminará com a eleição da

melhor fantasia. A animação está asse-

gurada noite dentro.

Caretos no Palácio do Gelo

“Cara de Lata” é o mote de uma exposi-

ção fotográfica que está patente no Palá-

cio do Gelo e que pretende retratar a for-

ma como o Carnaval é vivido pelos Care-

tos de Podence, Macedo de Cavaleiros.

A partir de amanhã, e até dia 8, no piso

0 do centro comercial estarão disponíveis

ateliers de pinturas faciais.

DJ’s em Algeraz Três dias a bailar

A Associação dos Amigos de

Nelas (ADN) vai efectuar ama-

nhã, dia 5, uma festa de Carna-

val na Associação de Algeraz.

Ao longo da noite será possí-

vel ouvir as propostas de diver-

sos dj’s.

A Associação do Rossio, em

Canas de Senhorim, promove

um conjunto de bailes no Mer-

cado da Vila. No domingo e ter-

ça-feira, a animação está a car-

go dos Festa Brava; enquanto

no dia 7 serão os Função Pú-

blika a actuar.

Também o Bairro do Paço

promete muita animação, com

bailes nos dias 6 e 8. Os Alta

Frequência são os anfitriões

da festa que vai decorrer nos

Bombeiros.

p qdas as pessoas são con-

vidadas a aparecer,

tragam a família e te-

rão momentos bem

passados”, desafia

o edil.

Suplemento Carnaval 20111

CARTA DO LEITOR

Misericórdia e culturaContinuaremos a pugnar pela resposta atempada aos proble-mas de ordem social (…) e não

em favor da cultura com o di-nheiro dos pobres.

Comunicado da Mesa Adminis-trativa da Misericórdia de Viseu,

Jornal da Beira, 23/02/2012)

Podemos dizer que a Mi-sericórdia de Viseu tem 500 anos. E mais 500 vai durar, pese embora as nossas fra-gilidades humanas. Fun-dada por uma Rainha que ainda não declararam san-ta – Santa era e é só a Casa que ela fundou – como hoje, mas que era dada à cultura também. Mas desçamos a Viseu. A Santa Casa foi-se construindo, assente nas es-molas, nas doações de bene-

méritos fantásticos. Sabe-se dos quantitativos das esmo-las, das súmulas das heran-ças, dos termos das quintas. Não havia segredos. Desça-mos à cultura. Em 1793 ini-cia-se a obra do Hospital Novo – a Pousada de Viseu, hoje. Vem o melhor arqui-tecto do país. Para fazer obra de arte. Cultura. Can-tarias, estatuária, azulejos. Podia ter feito uma barraca e a Santa Casa não fez. Sábia. Asilo, ali sobre a Via Sacra, hoje Lar da Viscondessa de S. Caetano. Vem um dos me-lhores arquitectos que tra-balhava em Portugal. Fazer obra de arte, Cultura. Igre-ja da Misericórdia. Um dis-

cípulo de Nasoni fez o ris-co. Uma espantosa obra de arte singular no rocaille na-cional. Notável também foi a talha dos altares, de que é exemplo a excelente peça residual que está no Museu de Grão Vasco. E a Miseri-córdia de Viseu não deixou ninguém morrer à fome. O pintor Gata, o melhor pin-tor da cidade, foi Mestre em Espanha, é chamado para pintar a fantástica tela do Altar-mor da Igreja, a sua melhor obra, e encarrega-do de pintar a Bandeira Real que eu coloquei no Museu. E as oito Bandeiras, restau-radas, expostas no Museu? E os mais de cinquenta re-

tratos de benfeitores enco-mendados aos melhores pintores de Viseu, António José Pereira, Almeida e Sil-va. E as imagens da Igreja, da capela do Hospital, dos Oratórios encomendadas a escultores famosos, ou-tra vez A. J. Pereira, Lopes Grilo. E o Órgão da Igreja? E o Paramenteiro e o tec-to pintado da Sacristia? E nenhum pobre morreu de fome, que se saiba. E isso tudo veio de esmolas. Hoje não. Há coisas que vêm do Estado, que somos nós to-dos, queiramos ou não. Há poucos meses a Misericór-dia acabou de receber do Estado (QREN) 294 578, 08

euros. Todo para o Museu, para a Cultura, sinal de que a Cultura vale a pena, mes-mo na Misericórdia. (Isto é público, é obrigatório estar escrito num placard com 150x100 cm à beira da Igreja). E veio dinheiro de Estado, nosso, para restau-ro do Órgão. O dinheiro é nosso, temos direito a sa-ber. Porque há-de a Mise-ricórdia ter medo de dizer? Ela não é Opus Dei (Veja-se a última Revista Sába-do), nem a Maçonaria. Ela é Igreja, acho eu. Aquilo foi dado para o Museu, para a Cultura, por que veio de outro lado para os pobrezi-nhos. A União das Miseri-

córdias Portuguesas funda-da num Congresso de Viseu está empenhadíssima em que todas as Misericórdias protejam, restaurem, mos-trem os seus bens artísticos, o seu Arquivo Histórico, a sua Cultura materializa-da. Que isso seja colocado ao serviço da comunidade. Sabendo que isso custa di-nheiro. Hoje. Tempos difí-ceis que são. Sabendo que vale a pena. A Mesa Admi-nistrativa da Misericórdia de Viseu entende? Entende que tem uma fantástica his-tória atrás de si?!

Alberto Correia,Irmão da Misericórdia

FOTO DA SEMANA

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Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

Esta foto ilustra o estado ver-gonhoso em que se encontram, diariamente, os passeios de uma Urbanização na Quinta Del Rei, junto ao Hospital de S. Teotónio. Somos obrigados, todos os me-ses, a pagar uma taxa municipal para recolha de lixo, mas esta não é feita de forma digna e ade-quada, nesta urbanização.

Já que contribuímos com im-postos devemos exigir a quem de direito que cumpra com o seu dever de manter limpos os espaços públicos. ARA

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Jornal do Centro02 | março | 2012 31

Page 32: Jornal do Centro - Ed520

JORNAL DO CENTRO02 | MARÇO | 2012Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 2 de março, pouco nublado. Temperatura máxima de 17 e mínima de 2ºC. Ama-nhã, 3 de março, parcialmente nublado com possibilidade de chuva. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 3ºC. Domingo, 4 de março, parcialmente nublado. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 2ºC. Segunda, 5 de março, Chuva fraca de manhã cedo céu parcialmente nublado para o resto do dia. Temperatura máxima de 16ºC e mínima de 5ºC.

tempo: pouco nublado

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

Quando Vasco da Graça Moura chegou ao Cen-tro Cultural de Belém deu ordem aos serviços para não aplicarem o novo acordo ortográfico. Esta de-cisão teve um enorme impacto no país, relançou a discussão sobre o assunto e a mim, confesso, deli-ciou-me.

Desde que se conhece o acordo, tem havido ten-são entre a cultura e a política, com os argumentos dos homens das letras a baterem no muro do “tem que ser” dos políticos.

Esta semana, numa tertúlia em que Fernan-do Paulo Baptista e os deputados João Figueiredo, Acácio Pinto e Hélder Amaral debateram o acor-do ortográfico, mostrei uma página de cinema da última Visão que escreve “espectadores” e, umas linhas abaixo, “espetadores” — um espectáculo es-petacular.

António Emiliano, autor de “O Fim da Ortogra-fia”, explica que os “génios” que fizeram o acordo permitem até quatro grafias diferentes da mesma palavra: fraccionámos-fraccionamos-fracionámos-fracionamos ou decepcionámos-decepcionamos-dececionámos-dececionamos.

Mesmo não tendo uma agenda tão preenchida como a de Domingos Duarte Lima quando vai ao Brasil, os “académicos” que foram ao lado de lá do Atlântico negociar o acordo não arranjaram tempo para evitar esta escrita “à-vontade-do-freguês”.

O secretário de estado Francisco José Viegas afir-mou na terça-feira na TVI que vai alterar, até 2015, algumas regras do acordo ortográfico. E disse ain-da que não há nenhuma “polícia da língua”. Para bom entendedor...

Estamos nisto: vamos ter gente a escrever em acordês, gente a escrever em desacordês. Durante uns anos largos, em vez de uma ortografia, vamos ter uma estereografia (na hipótese mais optimista-otimista) ou uma multigrafia (é o mais provável). Vai ser o bom e o bonito nas aulas de português.

A boa notícia é que, de “qqr” maneira, vamos-nos entender. Até nas sms.

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

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Sexta, 3Viseu ∑ Conferência quaresmal sobre “S. Teotónio Mestre de Comunhão na Igreja Sinodal, por D. Ilídio Leandro, Bispo de Viseu, às 21h00.

Sábado, 3Santa Comba Dão∑ InícTorneio de futebol “Liga de Escolinhas, destinado aos escalões sub-6 e sub-7, às 15h00, no Estádio Municipal Dr. Orlando Mendes.

Mangualde∑ Apresentação da peça “EIRA”, às 21h00, no Auditório do Complexo Paroquial de Mangualde.

Moimenta da Beira∑ IV Todo-o-Terreno aberto a motos e jeeps, a partir das 9h00, em Baldos.

Segunda, 5Viseu ∑ Início do casting para VJ da MTV Portugal, no centro comercial Forum Viseu, durante todo o dia. A iniciativa prolonga-se até dia 10.

agenda∑À-vontade-do-freguês

Guilherme Almeida e José Moreira são os dois candidatos às eleições para a Comissão Política de Secção do PSD Viseu, que vão decorrer este sá-bado.Depois de uma campa-nha disputada, em que o efeito surpresa da candi-datura do gerente exe-cutivo da Expovis, José Moreira, criou uma nova dinâmica numas eleições que há muito eram deci-didas em lista única, cada candidato jogou esta se-mana os últimos cartu-

chos, nomeadamente ao apresentarem publica-mente a sua candidatu-ra.José Moreira reiterou o desafio ao atual presi-dente da concelhia do PSD e candidato, Gui-lherme Almeida para um debate público “para que os viseenses conhe-cessem bem as propos-tas que ambos os candi-datos apresentam”. Gui-lherme Almeida, que à hora do fecho do Jornal do Centro apresentava a sua candidatura no Hotel

Montebelo, defendeu an-tes um debate interno.José Morei ra ava n-çou com o “Pacto de Autarcas” com uma aposta forte na forma-ção de autarcas e na ten-tativa de chamar ao par-tido novos militantes, alguns históricos e os jo-vens. Guilherme Almei-da propõe “Afirmar o fu-turo por Viseu” ao “con-tinuar a contribuir para o desenvolvimento susten-tável do concelho”.

Emília Amaral

Guilherme Almeida e José Moreira disputam concelhia do PSDEleições ∑ Os militantes são chamados a votar este sábado, dia 3

Redigido sem observação do novo acordo ortográfico

No âmbito das jornadas “Em Defesa do Interior” a realizar pelo Partido Socialista, o Se-cretário-geral, António José Seguro está esta sexta-feira no distrito de Viseu.Seguro começa o dia em Tondela, a visitar a em-presa de reciclagem Inte-recycling. Ainda de manhã, em Mangualde visita a CBI Indústria de Vestuário. O lí-der do PS almoça com orga-

nizações de produtores de Maçã em Moimenta da Bei-ra. à tarde, já em Tarouca, vi-sita os museus de São João de Tarouca e de Santa Maria de Salzedas.Nestas jornadas o secretá-rio-geral do PS António José Seguro pretende identificar no território as reais condi-ções de sustentabilidade e de desenvolvimento com vista à revitalização do interior.

António José seguro no distrito