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Jornal Excellencia dezembro 2012
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RIO GRANDE DO SUL | SANTA CATARINA | PARANÁ | SÃO PAULO | DISTRITO FEDERAL | PERNAMBUCO
BOLETIM INFORMATIVO MENSAL DO GRUPO VILLELA | EDIÇÃO Nº 09 - DEZEMBRO DE 2012
Excellenciallll
DESTAQUESARTIGOO que muda com o novo Código de Processo CivilPágina 7
ENTREVISTAA fórmula de sucesso da Cristófoli Equipamentos de Biossegurança Página 4 e 5
CORREIOS
DEVOLUÇÃOGARANTIDA
ImpressoEspecial9912289751-DR/RS
Grupo Villela
CORREIOS
1
A Randon, companhia que está entre as
maiores do segmento no Mundo, atravessou,
sob o seu comando, inúmeros períodos críticos
nos cenários econômicos brasileiro e mundial,
em 63 anos de história. Para o Senhor, quais os
desafios de antes e quais são os principais
desafios de hoje para o empresário? Como era
ser empreendedor lá no início da Randon e como
é ser hoje frente aos fenômenos como a
globalização, o poderio econômico chinês etc?
Havia mais ou menos oportunidades?
As oportunidades existem sempre, desde
que estejamos atentos e abertos a percebê-las. A
diferença de seis décadas atrás, do ponto de vista
da gestão, são os instrumentos e o volume de
informação. Mas é preciso adicionar nesta receita
um pouco de feeling. A concorrência existiu
também desde sempre, por isto é preciso se
diferenciar de alguma forma.
O Grupo, inicialmente focado na atividade
metalúrgica, hoje atua em vários segmentos
como fruticultura, alimentos, serviços, um
processo que iniciou lá nos anos 70, quando
ninguém falava em diversificação. Qual o papel
“Aos jovens, minha mensagem é que trabalhem felizes”
empresa que foi a primeira
montadora de veículos automotores Ado Rio Grande do Sul, deu os seus
primeiros passos como uma pequena oficina
mecânica. Em 1949, começava a trajetória da
companhia que é atualmente um dos maiores
conglomerados empresariais privados do Brasil
O Excellencia encerra o ciclo de entrevistas de
2012 com o empresário que é sinônimo de
empreendedorismo, o Sr. Raul Anselmo
Randon, fundador e por seis décadas
presidente de uma das maiores fabricantes
mundiais de carrocerias de caminhão e
implementos agrícolas, as Empresas Randon.
Foto
: Mag
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dessa decisão de diversificar para a perenidade
e o êxito da empresa?
Convém esclarecer esta questão. A
fruticultura faz parte de outra empresa, a Rasip,
que é da nossa família. Mas é bem verdade que a
diversificação existe e é interessante, desde que
esteja dentro da cadeia do mesmo negócio para
aproveitar o conhecimento, a equipe e os canais de
venda e de pós-venda. De nada adianta oferecer
muitos produtos e perder a qualidade do próprio
produto e do atendimento.
Lá em 1951 um acontecimento marcou a
história do empreendimento que viria a ser hoje
esta gigante da Serra Gaúcha, que foi o incêndio
na oficina de propriedade sua e de seu irmão. O
senhor costuma relatar que esse acontecimento
delimitou a expansão do negócio. Neste sentido,
para o senhor, o trabalho pode superar todos os
desafios?
Não tenho dúvidas disto. Não só o trabalho,
mas o fruto de um trabalho sério que gera
confiança e crédito do mercado. Na época, mesmo
sem nenhum aval, continuamos com crédito em
banco e novamente o trabalho e a solidariedade e
empenho da nossa gente nos ajudou a recuperar e
a voltar a crescer.
Estamos no final de ano, período em que as
pessoas costumam rever sua trajetória,
sobretudo, prof issional , normalmente
planejando mudanças ou melhorias para o que
inicia. Falando para os empreendedores qual é a
mensagem do empresário e do chefe de família
Raul Anselmo Randon?
É muito bom chegar aonde chegamos como
fruto de um trabalho sério e comprometido com os
clientes, sempre respeitando as pessoas, como os
nossos funcionários, que nos ajudam a construir a
Randon. Aos jovens, minha mensagem é que
trabalhem felizes porque o trabalho é bom para a
saúde e para a dignidade das pessoas.
As oportunidades existem
sempre, desde que
estejamos atentos e
abertos a percebê-las
www.grupovillela.com.br
0800 722 01 [email protected]
RS | SP | SC | PR | DF | PE
Um balanço de 2012
2
PALAVRA DO PRESIDENTE
BOLETIM INFORMATIVO MENSAL DO GRUPO VILLELACEO Diretor-Presidente
Dr. Renan Villela
Diretora de Marketing
Dra. Jeruza Tomsen Villela
Coordenação de Marketing
João Alfredo Ramos Jr.
Designer Gráfico
Marcio Brito Ayres
EXPEDIENTE
Tiragem: 5.500 exemplares
Foto: Marketing Villela
O ano de 2012 nos trouxe muitas bênçãos e
agora que ele chega ao seu final, temos que
agradecer e honrar o esforço do nosso trabalho e
os frutos que ele rendeu.
Desde que iniciamos as atividades, há mais
de 7 anos, temos registrado crescimento sempre
acima do mercado, mas 2012 notabilizou-se por
outras conquistas que vão além dos números.
Agora, em dezembro, chegamos a 9ª edição
deste boletim informativo. Ela representa um
esforço coordenado pelo departamento de
marketing, que conta com o apoio de nossa
assessoria de comunicação, mas, também, de
todos os profissionais do Grupo Villela,
advogados, contadores, economistas, técnicos,
etc., que redigiram artigos, que deram opiniões,
pesquisaram e confirmaram dados, enfim,
atuaram como fontes desse periódico que, aonde
chega neste Brasil afora, é recebido com
expectativa e entusiasmo.
Sem dúvida, esta 9ª edição tem muito a ver
com a consolidação do departamento de
marketing e também com o crescimento e a
expansão de nossa presença nacional através
das filiais e da Rede de Negócios; um veículo de
comunicação corporativa como o Excellencia,
tornou-se imprescindível para o relacionamento
com os nossos clientes e parceiros.
Para marcar este êxito nada mais apropriado
do que publicarmos a entrevista de um
empresário do quilate de Raul Anselmo Randon,
fundador de uma das nossas maiores
organizações empresariais, homem cujo nome
evoca empreendedorismo e trabalho abnegado,
exemplo de empresário e de pai de família.
Dr. Renan Villela
CEO Diretor Presidente do Grupo Villela
FRASES DO ANO
Ao longo de 2012, entrevistamos importantes lideranças dos mais variados segmentos da economia e
da política, cujos discursos são, reconhecidamente, formadores de opinião. Destas entrevistas de
capa, extraímos algumas frases de destaque.
“Alguns motivos temos para nos orgulharmos de ser a sexta economia do mundo. Mas, quando se vê que 3,4 milhões de crianças em idade escolar estão fora da escola, é um número que alarma e entristece e não condiz com a condição confortável de sexta economia do mundo”.
Ana Amélia Lemos
Senadora
“Você já parou para pensar que
grande parte das pessoas que fazem
seguro para seu carro, não possuem
seguro para sua vida?”
César Luiz Salazar Saut
vice-presidente Sul da Icatu Seguros
“Pessoas jovens e bem preparadas
dotadas de ambição e paixão é o que
nós na Alemanha dizemos ser
“difícil de contratar”, mas isso é
abundante entre vocês, está no seu
coração”.
Peter Ruwe
Diretor-presidente da BPD Business
Assessoria de imprensa
Martha Becker Comunicação
Corporativa
Jornalista Responsável
Jane de Castro
Redação
João Alfredo Ramos Jr.
Jane de Castro
“...estamos longe de um pacto
federativo. Então o que há de novo?
Os municípios querem participar
desta construção, porque somente
desta forma a política pública vai
chegar aonde tem que chegar, que é
no cidadão, no desenvolvimento e no
progresso, melhorando a vida de
cada um.”
Afonso Motta
Secretário do Gabinete dos Prefeitos
e Relações Federativas
“Acima de tudo, pensamos que a
melhoria da qualidade da educação é
uma condição sine qua non para o
País se desenvolver, pois assim
teremos indivíduos mais preparados
e produtivos para enfrentar esse
novo desafio que é a chamada
economia do conhecimento”.
José Paulo Dornelles Cairoli
Presidente da Confederação das
Associações Comerciais e
Empresariais do Brasil.
“No lançamento do plano (PAC Equipamentos), em Brasília, o governo me pediu que eu falasse em nome
dos empresários, e eu externei aquilo que hoje se prega de que crise não se resolve com arrocho, crise você
resolve com investimento” José Antônio Fernandes Martins
vice-presidente da Marcopolo
COMUNICADO: O Informativo Excellencia não circulará nos meses de janeiro e fevereiro de 2013.
Retomaremos as edições normalmente no próximo mês de março.
ENTREVISTA
Mensagem Bíblica“Mas, como está escrito: as coisas que o olho não viu, e o ouvido
não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus
preparou para os que o amam. ’’
3
Raul Anselmo Randon - Fundador das empresas Randon
1 Coríntios 2:9
Cont.
O espírito empreendedor de Raul Anselmo
Randon aliado ao conhecimento técnico do irmão
Hercílio Randon foram alguns dos fatores que
impulsionaram a empresa desde seus primeiros
passos, em 1949, transformando a pequena
oficina mecânica, na primeira montadora
A trajetória da Randon de veículos automotores do Rio Grande do Sul e
num dos maiores privados nacionais com
expressiva participação no cenário internacional
no seu ramo de atividades com exportações para
mais de cem países através de uma rede
internacional de vendas e serviços.
• Randon S.A Implementos e Participações -
produz reboques, semirreboques e vagões
ferroviários.
• Randon Implementos para Transporte (SP)
e Randon Argentina - produzem reboques e
semirreboques.
• Randon Brantech – fabrica especialmente
semirreboques frigoríficos em Chapecó/SC.
• Randon Veículos - produz caminhões fora-
de-estrada, equipamentos florestais e
retroescavadeiras.
• Fras-le - produz lonas e pastilhas para freio
que compõem o conjunto para freio.
• Master fabrica conjunto de freios a ar para
caminhões , ôn ibus , mic roôn ibus e
implementos rodoviários
• Suspensys atua na produção de sistemas de
suspensões e componentes
• JOST Brasil produz o conjunto de articulação
e acoplamento que une o veículo trator ao
veículo rebocado.
• Castertech Fundição e Tecnologia produz
componentes em ferro fundido nodular para
fornecimento às empresas Randon.
• Randon Consórcios comercializa e
administra grupos de consórcios como forma
de prover financiamento aos clientes de
produtos finais.
• Banco Randon uma instituição financeira que
a t u a n o m e r c a d o n a c i o n a l e n o
desenvolvimento de produtos e serviços
financeiros sintonizados com os negócios das
empresas Randon.
Notícia
Grupo Villela integra comissão pró free
shop nas cidades gêmeas do lado brasileiro da
fronteira
No dia 09 de Novembro de 2012, no plenário
do Legislativo de São Borja, em Audiência
Pública, foi discutida a forma de mobilização
para auxiliar e acelerar a regulamentação do
Projeto de lei nº 12.723/12, que trata da criação
de freeshop do lado de cá fronteira brasileira.
A empresa foi representada pelo diretor Eloi
Pereira da Silva. Estiveram presentes na
Audiência o prefeito e o vice-prefeito de São
Borja, os senhores Mariovane Weis, e Jeferson
Homerich, bem como o Prefeito eleito, Farelo
Almeida, os deputados estaduais José Sperotto,
Jurandir Maciel e Ronaldo Nogueira, além de
autoridades do de São Borja e de outros
municípios da região.
A edição do dia 10/10/2012 do Diário Oficial
da União trouxe publicada a lei sancionada
pelapresidente Dilma Rousseff que permite a
instalação de free shop em fronteiras
terrestres brasileiras. O texto que recebeu
um veto prevê que o pagamento pelos
produtos poderá se dar com moeda nacional
ou estrangeira, como o dólar. "A autorização
(para instalação dos free shop) poderá ser
concedida às sedes de municípios
caracterizados como cidades gêmeas de
cidades estrangeiras na linha de fronteira do
Brasil, a critério da autoridade competente",
diz o projeto. No Brasil, 28 municípios
poderão ser beneficiados com a nova lei,
dos quais 10 municípios estão localizados
no Rio Grande do Sul.
Free Shops no lado brasileiro ENTENDA O CASO
Vista aérea do parque industrial em Caxias do Sul - RS
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Líder nacional no mercado de autoclaves,
a empresa tem explorado a estratégia de
segmentação, saindo da odontologia, lá na sua
fundação, consolidando-se, hoje, também, no
mercado de estética. Como se deu a
segmentação?
O segmento de equipamentos para
biossegurança passa por uma evolução não
apenas tecnológica, mas também por
descobertas e aplicações que são aproveitados
para outros setores, afinal, a cultura e o hábito da
higiene, assepsia e ester i l ização são
perfeitamente replicáveis, além de atuarem como
indutores de novas tecnologias. Produtos e
equipamentos que estão há alguns anos
consolidados nos seus segmentos, com poucas
modificações ou alterações podem levar os
benefícios da biossegurança para qualquer setor
de saúde humana, animal ou estética.
Quanto ao mercado internacional,
sabemos da operação na China. O que os levou
a tomar a decisão de investir numaoperação
tão distante de Campo Mourão/PR?
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Formação e capacitação definem o êxito da Cristófoli
undada em 1991, a Cristófoli Equipamentos de Biossegurança de Campo
Mourão/PR, é líder no segmento de autoclaves de mesa no mercado nacional. FJá fabricou mais de 135 mil equipamentos para o Brasil e para mais de 30
países para onde exporta parte da produção. Para Ater Cristófoli, fundador da empresa, e Ângela Cristófoli, responsável pelo marketing e
comercial, o grande desafio foi criar e manter uma empresa de base tecnológica, de produtos de alto-valor agregado, num setor que na
época engatinhava no País (tecnologia para equipamentos de biossegurança), tudo isso, numa cidade do interior do Paraná, sem tradição
na indústria, sem cursos superiores de engenharia. Na visão dos irmãos, o que coloca a empresa no topo da liderança de mercado além do
desenvolvimento tecnológico é, sem dúvida, o investimento contínuo em ações de capacitação e conscientização dos profissionais
envolvidos com a área da saúde. É neste tópico que reside a competência essencial da Cristófoli. Para os dois executivos “a principal
competência é a formação, a valorização e o investimento no capital humano da empresa. São eles que permitem que uma organização do
nosso segmento cresça num ambiente como o do Brasil”.
Com o crescimento e consolidação da
Cristófoli na América Latina, topamos o desafio
de fazer a empresa crescer no âmbito global. A
Cristófoli já exportava para mais de 35 países, e
os chineses estão conquistando mercado com
p r o d u t o s c a d a v e z m a i s a p u r a d o s
tecnologicamente e qualidade na fabricação.
Por tanto, posicionar-se por lá pode ser
considerado um passo estratégico no mercado,
uma vez que o custo de produção é mais barato.
Além disso, a qualidade e a quantidade de mão de
obra qualificada também impressionam na China.
O investimento em educação básica acontece
porque eles têm uma visão de longo prazo, um
projeto para 30, 50 anos.
Os agentes infecciosos estão sempre a
nossa volta e cada vez mais resistentes. Apesar
dos avanços tecnológicos em saúde pública
volta e meia os riscos aumentam e alarmam a
população. Como se dá a pesquisa dentro da
Cristófoli para se manter atualizada e como
referência em inovação?
Mantemos uma equipe permanente de
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação,
composta por pessoas que atuam na área há
mais de 10 anos. Temos no nosso quadro de
c o l a b o r a d o r e s u m a c o n s u l t o r a e m
biossegurança, que mantém não apenas a equipe
atualizada como também trata de ações junto aos
profissionais de saúde para capacitá-los e
conscientizá-los acerca da importância do tema.
Além disso, possuímos um sistema
integrado de gestão, com programas que
incentivam que todos os colaboradores, de
qualquer departamento, apresentem idéias que
possam ser implementadas na empresa. O
capital humano somado à expertise são uma
forte fonte de inovação.
Outra contribuição da Cristófoli para a
região, certamente é o suporte ao APL (Arranjo
Produtivo Local) através da Fundação Educere.
Conte-nos sobre esta iniciativa:
Nós iniciamos um projeto chamado
Fundação Educere no final de 1997. O projeto se
caracterizava também como estratégico para o
crescimento da empresa. Isso porque
ENTREVISTA Ater C. Cristófoli e Ângela Cristófoli - Executivos da Cristófoli Equipamentos de Biossegurança
Ao lado, os irmãos Ater e Ângela Cristófoli, e na foto maior, a linha de montagem da Cristófoli.
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precisávamos de gente qualificada e
capacitada para atuar no desenvolvimento de
novos produtos, e como não havia nenhuma
facu ldade de engenhar ia na nossa
microrregião, decidimos criar a Fundação
Educere, com o objetivo de capacitar os jovens
para a atuação na indústria de base
tecnológica.
Atualmente nós somos a principal
mantenedora da entidade, que completa este
ano 15 anos de atividades atuando nos
segmentos de incubadora de empresas, centro
de P&D e escola técnica. Neste último setor,
atendemos gratuitamente jovens de 14 a 17
anos com potencial empreendedor e interesse
em atividades voltadas à pesquisa e ao
desenvolvimento. Portanto, não consideramos
essa atuação como puramente social, mas sim
baseada na meritocracia, de dar oportunidades
aos jovens talentos da região.
Na parte de incubadora de empresas,
recebemos além do troféu da Confederação
Nacional da Indústria (CNI), fomos eleitos
como a melhor incubadora do país
orientadapara o desenvolvimento local e
setorial pela ANPROTEC(Associação Nacional
de Entidades Promotoras de Empreendimentos
inovadores). Como incubadora, nós atuamos
como indutora no desenvolvimento econômico
regional. Em 2008, todas as empresas do
sistema de incubação geravam cerca de 70
empregos diretos e faturavam perto de R$ 5
milhões/ano. Hoje, em 2012, as 12 empresas
geram 150 empregos diretos e esperam faturar
R$ 25 milhões. Tudo isso impulsionou o
chamado Arranjo Produtivo Local da Saúde.
Idealizado por Ater Cristófoli, a
Fundação Educere é responsável por 50%
do pessoal que atua no setor de Pesquisa,
Desenvolvimento e Inovação da Cristófoli,
c o n t i n g e n t e r e s p o n s á v e l p e l o
desenvolvimento de vários equipamentos
do portfólio da empresa paranaense e até
hoje são contratados alunos egressos da
fundação. O mesmo acontece com as
empresas que nasceram na incubadora da
Educere, ou seja, mais da metade das
empresas incubadas tem no seu quadro
de sócios, alunos formados na instituição.
D a s e m p r e s a s i n c u b a d a s ,
destacamos o exemplo da Lizze
Equipamentos. “Todos os casos são
i n t e r essan t í s s imos e che i o de
particularidades”, revela com entusiasmo,
Ângela Cristófoli. A Lizze que fabrica entre
outros produtos, pranchas, as“chapinhas”
e secadores de cabelo, é a mais recente
Responsabilidade social e estratégia de negócios
em termos de graduação e foi fundada por
um ex-aluno, Sidimar Rocha dos Santos.
“O jovem que trabalhou por 7 anos na
Cristófoli” – relata Ângela–“resolveu
empreender incubando uma empresa na
área de equipamentos para estética. Com
4 anos de empresa, estão gerando cerca
de 20 empregos diretos e esperam fechar
2012 com o faturamento de R$ 5
milhões.”
Egressos da Fundação Educere formam boa parte da equipe Cristófoli.
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Controle de qualidade de produtos e expedição
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A Receita Federal estará recebendo até o dia
28 de dezembro deste ano, o agendamento de
empresas que planejam optar pelo Simples
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NOTÍCIASNOTÍCIAS
Villela obtém decisões favoráveis para reingresso no Simples Nacional
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Agendamento para inscrição no Simples Nacional 2013 é oportunidade para empresas reduzirem a carga tributária.
Mudança de entendimento no STF preocupa bancos e empresas
O julgamento no STF da Ação Penal nº 470, o
chamado “mensalão”, tem sido visto como um
marco no combate dos chamados crimes do
“colarinho branco”. Até o julgamento, poucos
acreditavam na condenação dos réus, um reflexo
da compreensão da média da população de que a
corrupção não é punida no País . À medida que as
condenações iam se somando, esta imagem foi se
desconstruindo.
Mas mais do que um marco contra a
impunidade, a análise e o julgamento da Ação
Penal nº. 470 têm alterado o entendimento na
jurisprudência, o qual poderá impactar
diretamente na gestão econômico-financeiro das
empresas e sistema financeira. Alguns
depar tamentos jurídicos de empresas e
consultorias jurídicas já têm se mostrado
preocupados, sobretudo, a partir da condenação
dos executivos do Banco Rural e do ex-diretor de
marketing do Banco do Brasil. Segundo a
advogada Mariela Morais Wudich, do Núcleo
Empresarial do Grupo Villela, entre os novos
sentendimentos dos ministros do Supremo, o
principal é a aplicação da chamada teoria do
domínio do fato, a qual somente foi utilizada neste
julgamento, até hoje. “Tal teoria consiste
basicamente na admissão da responsabilização
penal de um sujeito que possui posição hierárquica
superior e que não praticou diretamente o crime,
mas, no entanto, tinha o “domínio deste” (do fato).
Com a adoção desta teoria, passa-se a facilitar a
possibilidade de punição do presidente de
determinado banco por ter o domínio do fato”,
explica a advogada.
Os crimes de lavagem de dinheiro também
sofreram mudanças no entendimento daquele
Tribunal. Até hoje, para que o delito de lavagem de
dinheiro fosse configurado era preciso seguir três
fases: 1) a colocação do dinheiro no sistema
econômico; 2) a ocultação do dinheiro, isto é,
dificultar o rastreamento contábil dos recursos
ilícitos e a 3) integração do dinheiro, o qual ocorre
quando os ativos são incorporados formalmente
ao sistema econômico. Para a advogada da Villela,
isso mudou pois “ao analisar a conduta do ex-
diretor de marketing do Banco do Brasil e de um
deputado federal, os ministros do Supremo
entenderam que a simples ocultação do dinheiro
ilícito já caracteriza o crime”. A questão, todavia,
não é um consenso, “visto que houve divergência
do Min. Marco Aurélio Mello”, ressalva Wudich.
Os novos entendimentos referentes à lavagem
de dinheiro somente serão confirmados após a
publicação da decisão condenatória dos ministros,
mas o Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (COAF) pretende aprovar, até
dezembro, as resoluções que vão regulamentar a
atuação de alguns setores da economia na
prevenção ao crime de lavagem de dinheiro e a
par tir da regulamentação desses setores,
começarão as fiscalizações em empresas
consideradas mais expostas à prática do crime de
lavagem de dinheiro.
Mudança de entendimento no STF preocupa bancos e empresas
Nacional. Esta é uma forma de o Governo facilitar o
processo de ingresso no Regime Tributário
Simplificado, uma vez que, manifestando seu
interesse para o ano seguinte, o contribuinte ainda
tem tempo de regularizar pendências por ventura
existentes. Se não houver pendências, a
solicitação de opção já fica confirmada pela
Receita para 2013.
No caso das empresas com débitos, que
normalmente têm os seus pedidos indeferidos, a
boa notícia é a possibilidade de reversão. O Grupo
Villela vem obtendo decisões favoráveis no
Judiciário, para que clientes contribuintes possam
fazer sua inclusão, reinclusão ou manutenção no
Simples Nacional.
- Essas decisões liminares na ação de
manutenção do Simples Nacional, das empresas
que procuraram nossa assessoria, têm uma
enorme importância para o planejamento tributário
do próximo ano – explica o advogado Gregory
Knuth Ribeiro.
Recentemente nos dias 6 e 13 de novembro,
por exemplo, o Grupo Villela obteve a antecipação
de tutela para duas pequenas empresas gaúchas,
uma, do segmento frigorífico, com sede no
município de Cachoeira do Sul, e, outra, do ramo
hoteleiro, com sede em Canoas, na Grande Porto
Alegre. Elas agora têm garantido seu direito de
participação no regime tributário simplificado do
ano que vem.
– Estas ordens judiciais que temos obtido
geram uma economia tributária de no mínimo 40%
para as empresas , pois se essas não estiverem
nesse regime simplificado terão de recolher
alíquotas altas que podem até inviabilizar suas
operações – conclui advogado do Núcleo Tributário
do Grupo Villela.
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Fábio de Oliveira - Advogado do Núcleo Empresarial do Grupo VillelaARTIGO
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Novo Código de Processo Civil quer
agilizar a tramitação dos processos
Movido pela constante insatisfação da
população brasileira com relação ao Judiciário,
o Senado Federal instituiu no ano de 2010 uma
comissão de juristas presidida pelo Ministro Luiz
Fux com o objetivo de elaborar um Novo Código
de Processo Civil.
O projeto encontra-se neste momento
parado na Câmara dos Deputados. Questões de
ordem política e partidárias dificultam o
consenso entre os deputados. Ainda assim,
cabe tecer as principais mudanças e os pontos
polêmicos que podem vir com a aprovação do
novo texto previsto para o próximo ano.
Já está difundido que o objetivo principal do
novo códex é acabar com a famosa morosidade
do judiciário, onde processos tramitam durante
anos sem que cheguem ao seu fim. Para isto, a
primeira atitude, foi possibilitar a interposição da
apelação diretamente ao Tribunal e não mais
enviá-la ao juiz de 1º grau que proferiu a decisão
atacada; em outras palavras, dará mais rapidez
ao procedimento.
Outra questão importante é o fim dos
recursos de Agravo Retido e dos chamados
Embargos Infringentes. No primeiro caso, contra
as decisões interlocutórias (no decorrer do
processo), teríamos apenas o recurso de
Agravo de Instrumento; no segundo caso, o voto
vencido no Acórdão não ensejará mais
Embargos Infringentes e sim servirá apenas ao
embasamento aos recursos nas últimas
instâncias STJ(Superior Tribunal de Justiça) ou
STF(Supremo Tribunal Federal).
Mais uma medida a ser tomada, diz
respeito à proposta na qual se torna obrigatória a
Audiência de Conciliação com o intuito de tentar
resolver o litígio e acabar com o processo logo
no início, desafogando assim os juízos de 1º
grau que já não estão supor tando mais a carga
que lhes é atribuída.
O Incidente de Ações Repetitivas propõe
extinguir milhares de demandas que discutem
um mesmo direito ou objeto comum. Tal
incidente poderá ser proposto por qualquer das
partes, MP ou Defensoria Pública, objetivando
uma decisão única que servirá de parâmetro
para as demais, preservando assim a segurança
jurídica ao evitar decisões diferentes para casos
idênticos.
De outra banda, existem pontos que trazem
mais preocupação, como a excessiva
concessão de poderes aos juízes, os quais
poderão conduzir e interferir no processo ao
julgar por exemplo, ser uma das partes
hipossuficiente tecnicamente em relação à
outra, podendo alterar o rito ou atos processuais
de acordo com o caso sub-júdice.
Ainda existe um item no projeto que confere
ao autor o viés de alterar o pedido da ação antes
de prolatada a sentença, o que tem causado
muito desconforto entre juristas. Apesar de
exigir boa-fé da parte que postular a mudança do
pedido da ação, os estudiosos na matéria
entendem que este requisito é deveras subjetivo
e afeta diretamente o princípio do contraditório,
pois a defesa do réu restaria prejudicada.
De qualquer modo, o Judiciário necessita
de mudanças. A sociedade civil pressiona neste
sentido para resolver os seus conflitos com mais
celeridade.
Um novo código está por vir. Ponderando
os pontos negativos e positivos certamente trará
contribuições para que tenhamos mais agilidade
e qualidade nas decisões judiciais.
Fábio de Oliveira é advogado do núcleo Empresarial do Grupo Villela
COMO É COMO FICARÁCOMO É COMO FICARÁ
1.1.
2.2.
3.3.
Audiência de conciliação facultativa a critério do Juiz
O Juiz é obrigado a observar o rito e os procedimentos previstos na Lei
Ações idênticas podem ter decisões diversas.
Audiência de conciliação em todas as demandas
Ações repetitivas terão julgamento uno que será utilizado como parâmetro para as demais.
1.1.
O Juiz poderá alterar ritos e procedimentos de acordo com o caso.2.2.
3.3.
Em vigor desde 1973, o atual Código sofreu apenas alterações no livro de execuções, em 2005. Confira na tabela abaixo, as principais mudanças propostas pelo projeto em tramitação na Câmara.
Novo Código de Processo Civil quer
agilizar a tramitação dos processos
REMETENTE:
Grupo Villela
Av. Pinheiro Borda, 458
CEP: 90810-160
Porto Alegre-RS
REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL
Em ....... / ......./ ......
Em ....... / ......./ ......
( ) Falecido
( ) Ausente
( ) Não procurado
( )
( ) Informação escrita pelo porteiro ou síndico
8
( ) Mudou-se
( ) Desconhecido
( ) Recusado
( ) Endereço Insuficiente
( ) Não existe o nº indicado