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Ano 7 - Nº 76 - Abril de 2010 - Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais As melhores produções individuais e por rebanho Leite artificial é opção para diminuir custos com criação de bezerras PÁGINAS 8 a 10 PÁGINAS 20 a 22 Entrevista Irmãos Elwath e Cleverson Braga visam diminuição de custos na criação de Holandês PÁGINAS 4 a 6 Evento Congresso Panamericano do Leite supera expectativas e o Holandês esteve presente PÁGINAS 24 e 25 Novidade Webleite: uma realidade à disposição dos criadores filiados às associações PÁGINAS 30 e 31 Entrevista João Walter Dürr propõe integração do Brasil ao Interbull Imagem sob interferência digital/Lucia Mara Yamaguti Kono/Wagner Correa

Jornal Holandes - Abril de 2010

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jornal de gado holandes

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ano 7 - nº 76 - abril de 2010 - publicação oficial dos Criadores de Gado holandês de minas Gerais

As melhores produções individuais e por rebanho

Leite artificial é opção para diminuir custos com

criação de bezerraspÁGinas 8 a 10

pÁGinas 20 a 22

EntrevistaIrmãos Elwath e Cleverson Braga visam diminuição de custos na criação de Holandês

pÁGinas 4 a 6

EventoCongresso Panamericano do Leite supera expectativas e o Holandês esteve presente

pÁGinas 24 e 25

NovidadeWebleite: uma realidade à

disposição dos criadores filiados às associações

pÁGinas 30 e 31

EntrevistaJoão Walter Dürr

propõe integração do Brasil ao Interbull

Imagem sob interferência digital/Lucia Mara Yamaguti Kono/Wagner Correa

2 Jornal Holandês| Abril de 2010

LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZAPresidente da Associação dos

Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

jornal Holandês - www.gadoholandes.comPublicação Oficial da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas GeraisAv. Sete de Setembro, 623, Costa Carvalho – Juiz de Fora – MG – CEP [email protected] – Fone: (32) 4009-4300

Presidente: Leonardo Moreira Costa de SouzaDiretor Geral: José Vânio de AraújoProjeto Gráfico: Lux - Design Comunicação e Marketing editora de Diagramação e Arte: Helô Costa – 127/MG

Departamento comercial: 32 4009-4300 | 32 9197- 2727- E-mail: [email protected] Belo Horizonte - 31 9105-7737

estagiáriosconvênio Laboratório do curso de comunicação social da uniPAcAv. Juiz de Fora, 1100 – Juiz de Fora – MG - www.unipac.br - Fone: (31) 2102-2101coordenação e supervisão dos acadêmicos da unipac: Profª Marina Magalhãescolaborarou nessa edição: Marcos Alexandre

impressão: Sempre Editora LTDATiragem: 10.000 exemplares

O Jornal Holandês não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, sendo de responsabilidade de seus autores.

NASCE UMA NOVA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA!

Foram pelo menos 8 anos de luta árdua até conseguirmos fazer renascer a Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa - ABCBRH, reestruturada na sua essência, na sua forma, no seu espírito, e com um grande e agradável desafio pela frente.

A frase acima soa como uma falácia, mas podem acreditar, não é. Este mérito deve ser creditado a todos que participaram deste processo conosco, especialmente os amigos Ronald Rabbers e Armando Menge (afinal, demos juntos os primeiros passos) e ao tam-bém amigo Antônio Candal que cumpriu o compromisso de reformar o estatuto social da ABCBRH.

Finalmente, no dia 13 de abril deste ano participamos da eleição da sua nova diretoria, composta agora pelos representantes das filiadas, o que democratizou a gestão da raça em nível nacional.

Entretanto, apenas isto não basta e, assim, não pararemos por aqui. Nos dias que antecederam esta eleição muitos foram os comentários sobre eventual transferência da sede da entidade nacional para o Paraná, acerca do acúmulo de cargo de superin-tendente técnico da ABCBRH com o de uma entidade filiada, e também em referência à legalidade de a Assembléia ocorrer fora da sede da Associação e da restrição ao voto por procuração.

Realmente, deixando as questões jurídicas ao lado e para o julgamento dos especia-listas, o passado existe para ser lembrado e para que os erros não se repitam. Logo, toda cautela é necessária e caberá a esta diretoria eleita, da qual participaremos, levar a ABCBRH ao caminho correto, democrático, com um programa de gestão sólido e dando ainda mais personalidade a esta entidade. Este foi o compromisso assumido publica-mente pelo novo presidente Hans ao dizer que a Associação será conduzida com demo-cracia e profissionalismo.

Além disso, vale dizer que diante da câmera que filmava a Assembléia, deixamos claro que somos contrários a qualquer alteração da sede da entidade e que esperamos real-mente uma gestão para o Brasil. Consignamos que Minas Gerais estará sempre de acordo com idéias, projetos e medidas que levem ao crescimento da Associação e da Raça Holan-desa, trazendo benefício aos seus criadores. Porém, seremos duros combatentes a qual-quer outra forma de pensamento ou gestão que possa de alguma forma colocar em risco novamente a identidade, independência financeira, a sua autonomia gerencial em todos os níveis (executivo e técnico) e a importância da Nova Associação Brasileira.

Uma boa leitura a todos e um forte abraço.

Em março tivemos uma edição com novidade, que foi utilizada para corrigir uma falha na publicação das melhores médias de pro-dução da página 26. No caso, a redação optou pela inclusão de uma sobrecapa, o que acabou por dar um sutil destaque na publicação.

Interessante é que a sobrecapa se mostrou como uma boa opção para os anunciantes que tem interesse em dar maior destaque às suas marcas, como foi o caso da Embral Leilões.

E por falar em anunciantes, o Jornal Holandês é uma das publica-ções de maior penetração nas regiões nordeste e norte do País, que vem aumentando a produção de lácteos em suas bases ano após ano. Para ilustrar essa observação, recebemos recentemente a soli-citação para cadastro de endereços visando o envio das edições mensais para produtores e estudantes de zootecnia e veterinária do Estado de Pernambuco, que manifestaram o desejo de receber o jor-nal para utilizar como fonte de pesquisa em estudos e para desenvol-ver a atividade em si.

Ainda por solicitação de leitores, foi sugerido que as edições pas-sem a publicar matérias que versem sobre questões de legislação ambiental. É uma sugestão oportuna, e depende apenas da redação para obter as fontes de consulta e desenvolver os artigos sobre o tópico sugerido.

Por fim, cabe ressaltar que a edição passada ficou bem diversifi-cada em relação aos temas abordados, o que de certo agrada aos leitores que prestigiam a leitura deste Jornal.

AssociAçÃo Dos criADores De GADo HoLAnDÊs De MinAs GerAis

Avenida sete de setembro, 623 centro - juiz de fora - MG - ceP 36070-000

tel: (32) 4009-4300Presidente: Leonardo Moreira Costa de Souza - [email protected]

superintendente Geral: José Vânio de Araújo - [email protected] de registro: Cleocy Fam de Mendonça Junior - [email protected]

Acricom - Associação dos criadores de Gado Holandês do centro oeste MineiroPresidente - Alberto Oswaldo Continentino de AraújoAvenida Amazonas, 6020 - Gameleira. 30510-050 Belo Horizonte - MG - Tel: (31) 3334-8500

nughoman - núcleo criadores de Gado Holandês da MantiqueiraPresidente -Almir Pinto ReisRua João Baptista Scarpa, 666. 37464-000 Itanhandu - MG - Tel: (35) 3361.2404

nughobar - núcleo dos criadores de Gado Holandês de BarbacenaPresidente - Cristovam Edson Lobato Campos Avenida Amílcar Savassi, s/n caixa postal 126. 36200-000 Barbacena - MG - (32) 3332-8673

REPRESENTAÇÕES REGIONAIS:

ANTÔNIO DE PÁDUA MARTINSEngenheiro Civil e Produtor [email protected]

(35)9981.0404

editoRial

eXPediente

endeReços úteis

ouvidoRia

3Jornal Holandês| Abril de 2010

notasRio GRande do sul

No controle leiteiro oficial realizado em março, a vaca C.SANTA CLARA MORA MUCH MORE TANG, da Granja Tang, de Farroupilha alcançou a expressiva produ-ção de 100.007 kg de produção total, sendo a primeira vaca gaucha a alcançar tal marca com atestado do controle leiteiro oficial. Esta quantidade é mais leite do que a maioria dos postos de resfriamento do Brasil recebem por dia, necessitando mais de dez cami-nhões para transportar tal volume.

Mora é uma vaca de tamanho médio, sendo pouco percebida pelos proprietários pois não demanda cuidados especiais, emprenhando fácil e livre de mastites, com boa persistência de lactação sem atingir picos extremos, mas com lactações consis-tentes, também expressou precocidade, pois seu primeiro parto foi aos 22 meses.

Sua lactação mais produtiva foi a terceira, a qual manteve média de 36,8 kg de produ-ção diária, Mora também é destacada na

produção de sólidos tendo alcançado mais de 3.700 kg de produção de gordura com percentual vitalício de 3,68 de gordura.

Segundo o proprietário Orlando, Mora é uma ótima vaca de trabalho, que embora seja o animal mais velho da propriedade, não necessita atenção extra, tem grande apetite e vontade de chegar na pastagem e no cocho, e docilidade na ordenha.

Esta vaca é crioula da propriedade com seis gerações registradas, sendo filha de Much More e Nice e neta de Roebuck e

Paloma, a mãe e a avó foram as primeiras fêmeas da Granja Tang a participarem das Exposições Expoclara. Mora já deixou quatro filhas Mariana, Malu, Magali e Evelin.

Na classificação atingiu 86 pontos (MB) na oitava lactação, com linear muito correto em garupa, aprumos e úbere poste-rior, com maior destaque na altura e lar-gura de úbere posterior.

A Granja Tang tem se destacado nos últi-mos anos nas exposições oficiais do Estado, especialmente na Fenasul e Expointer em Esteio e na Expoclara de Carlos Barbosa, inclusive no ano passado conquistou o Grande Campeonato nas quatro exposições oficiais que participou.

Esta marca de produção da vaca Mora demonstra o sucesso dos criadores, não somente nas pistas, mas também na pro-dução onde tem obtido lactações médias superiores a 9000 kg de leite por vaca nos 305 dias.

Controle leiteiro tem 1a vaca com mais de 100.000 kg de leite

Kátia Dalci

SENAR lança Manual de Bovinocultura

de Leite O SENAR MINAS (Serviço Nacional

de Aprendizagem Rural) lançou durante o 11º Congresso Pan-Americano do Leite, o Manual de Bovinocultura de Leite, nas versões português e espanhol. A publicação, elaborada por pesquisa-dores da Embrapa Gado de Leite, é a mais completa a atualizada do setor. A edição, com 608 páginas ilustradas, é composta por doze capítulos: Gerencia-mento da Atividade Leiteira; Melhora-mento Genético; Manejo Reprodutivo; Biotécnicas; Integração Lavoura-Pecu-ária-Floresta; Estabelecimento de Pasta-gens e Produção de Forragens; Conser-vação de Forrageiras e Pastagens; Utili-zação de Forrageiras e Pastagens; Ali-mentação; Conforto e Bem-Estar em Bovinos Leiteiros; Saúde Animal; e Qua-lidade do Leite. O Manual pode ser adquirido na Editora da Universidade Federal de Viçosa, através do site (www.editoraufv.com.br) ou pelos telefones 31-3899-3113 ou 31-3899-2234.

Semex lança novo Catálogo de Raças

de Leite

A Semex Brasil acaba de apresentar o catálogo de leite 2 010 d a s r a ç a s Holandês, Gir Leiteiro e Girolando. O novo catálogo vem com as provas atualizadas de Abril 2010 e com um novo layout, confir-mando a filosofia da empresa em traba-lhar sempre com a genética balanceada e funcional.

As provas de Abril demonstram de forma muito transparente o desempe-nho da Semex, onde se observa nos TOP 100 touros no LPI, o destaque da empresa, que teve 58 reprodutores entre os 100 melhores no LPI! Além da consis-tência em produtos de melhoramento genético a empresa oferece também soluções para a gestão e controle de rebanhos, com os programas Health Smart, AI 24, Repromax, Repromix, Sexed Semen,Promate, SRC Supply, Master Series, Semex Progressive.

Para obter o catálogo, fale com repre-sentante mais próximo, acessando www.semex.com.br

4 Jornal Holandês| Abril de 2010evento

11º Congresso Panamericano do leite reuniu o setor leiteiro em

Minas GeraisDelegações de 100 países estiveram Presentes para discutir e planejar o segmento nas Américas

Autoridades brindam com leite na abertura do evento

Marcos Alexandre

5Jornal Holandês| Abril de 2010

A solenidade de abertura contou com várias autoridades do setor de leite e dos governos federal e estadual. Entre os pre-sentes estava o vice-governador, professor Antonio Anastasia; o presidente da Federa-ção da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG), Roberto Simões; o presidente da Federação Pan-Americana do Leite (FEPALE), Vicente Nogueira Netto; a presidente da Confederação da Agricul-tura e Pecuária do Brasil CNA, senadora Kátia Abreu; o Ministro de Estado do Desen-volvimento Agrário, Guilherme Cassel; o presidente da Assembléia Legislativa do

Estado de Minas Gerais, deputado Alberto Pinto Coelho e o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos.

De acordo com a senadora Kátia Abreu um dos grandes desafios da agropecuária é conhecer sua complexidade e unir forças para enfrentar a situação dos pequenos produtores. “Nossos produtores não fazem questão do crédito do governo, mas – sim – da cobertura global dos riscos”, disse em seu discurso.

Anastásia por sua vez, guiou seu dis-curso enfocando a questão da importância do leite para a cultura mineira. “Falar de

leite é falar de história, está em nossa cons-ciência coletiva”, afirmou.

Já Vicente Nogueira Neto, da FEPALE, falou da importância da troca de conhe-cimento e de informações durante o evento e – parafraseando o poeta chileno Pablo Neruda em “Confesso que Vivi” - pediu a todos para através do trabalho sonhar. Sonhar com uma indústria lei-teira próspera.

No encerramento dos trabalhos de abertura do evento, a mesa saudou os par-ticipantes e propôs um brinde - na mão das autoridades, uma taça contendo leite,

como já é tradição.No encerramento, o ex-ministro da

Agricultura, Roberto Rodrigues, profe-riu palestra com o tema: Equilíbrio entre a Sustentabilidade e Competitivi-dade é possível no setor lácteo? Para Rodrigues a resposta é positiva, uma vez que o Brasil possui um grande potencial no agronegócio. Possuí terra, tecnologia, capital social e humano, mas é preciso mais planejamento, organização, integração e mais união com foco nos objetivos que se pretende alcançar.

senadora Kátia Abreu discursa na abertura do congresso

MARCOS ALEXANDRE

A capital Pan-americana do leite no mês de março foi Belo Horizonte, sendo este o município sede do 11º Congresso Pan-Americano do Leite. O megaevento do mercado leiteiro contou com a pre-sença de exportadores, cooperativas, produtores, profissionais do setor leiteiro, compradores internacionais, comercian-tes, além de interessados pelo produto de forma mais generalista. O evento aconte-ceu no Minascentro e atraiu mais de 2,5 mil pessoas por dia, superando com folga as presenças em edições anteriores.

O Congresso, que é realizado a cada dois anos, teve a realização da Federa-ção Pan-Americana do Leite (FEPALE),

em parceria com a Federação da Agricul-tura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG). Esta última representa cerca de 400 sindicatos rurais e 250 mil produtores rurais do Estado. “Minas lidera o ranking da produção leiteira do Brasil, com 7,6 bilhões de litros em 2008, o que representa 28% da produção nacio-nal. Além disso, o Estado é pólo gerador de tecnologia na área leiteira, reunindo importantes centros de pesquisa e os mais renomados profissionais da área”, ressaltou Roberto Simões, presidente da FAEMG.

Entre os objetivos do Congresso, está o debate e o planejamento dos rumos da cadeia produtiva leiteira e a criação de um espaço próprio para reflexão, discus-

são e intercâmbio de conhecimentos e experiências pan-americanas e mun-diais relacionadas ao setor leiteiro. Já o presidente da FEPALE, Vicente Nogueira, resume bem a importância da realização e da participação neste tipo de evento: “O cenário é ideal para promover as rela-ções interpessoais, fortalecer os laços de amizade e cooperação entre a comuni-dade técnica e empresarial e, principal-mente, para a atualização de conheci-mentos”, enfatizou.

O Congresso já aconteceu em San José (Costa Rica). Porto Alegre (Brasil), Miami (EUA) e Havana (Cuba) nos últi-mos anos.

O maior evento lácteo da América Latina teve como foco quatro áreas temá-

ticas: A Produção Primária; Industriali-zação de Produtos Lácteos; Economia e Mercado do Leite e seus Derivados e Con-sumo (Mais Leite = Mais Saúde).

Diversas delegações de países estran-geiros prestigiaram o evento, sobretudo as de países da América Latina, como Argentina, Chile, Equador e Uruguai, este último provavelmente com a maior dele-gação, com 60 pessoas de diversas áreas. “É um evento grandioso, de oportunidade ímpar para se fazer contatos e reciclar conhecimentos acerca da cadeia produ-tiva do leite. Para nós foi muito proveitoso ter participado de um evento com essa magnitude”, afirmou o diretor da Asso-ciacion Nacional de productores de Leche del Uruguay, Eduardo Veiga.

evento

Tradicional brinde com leite na abertura e avaliações sobre o cenário leiteiro

Destaque

Um dos destaques do Congresso foi o a realização do painel “ Estra-

tégias das cooperativas para crescer e enfrentar os desafios dos negó-

cios atuais”. Como palestrantes, o presidente da Itambé, Jacques

Gontijo; a vice Presidente Internacional Land O`Lakes (USA), Carol

Kitchen; o Gerente Geral pela Latino América - Fonterra, Mario Perez; o

sub-gerente da área de produção de leite e RRCC Conaprole (Uruguai),

Enrique Malcuori.

Durante o painel, apesar de assuntos distintos, os discursos dos

palestrantes se convergiam e se completavam. A aglutinação como

estratégia de sobrevivência no mercado altamente competitivo,

assunto da moda no setor de transformação, foi abordada pelo presi-

dente da Itambé, Jacques Gontijo, que também fez coro à fala do sub-

gerente da área de produção de leite e RRCC Conaprole-Uruguai,

Enrique Malcuori, como forma de direcionamento de gestão como

fator de eficiência e produtividade no segmento lácteo. Essa é uma

estratégia corriqueira em negócios globalizados. As concorrências,

cada vez mais acirradas, as volatilidades dos mercados e o ambiente

de ajuste e transformação no mundo, sugerem estratégias como as

destacadas durante o painel, muito concorrido, por sinal.

Marcos Alexandre

6 Jornal Holandês| Abril de 2010evento

A associação mineira esteve pre-sente no congresso e seu estande foi visitado por autoridades, produtores, representantes de empresas e congres-sistas em geral. Se o objetivo era pros-pectar contatos e reforçar a marca da instituição, pôde-se confirmar êxito ao projeto. O estande recebeu também as visitas de delegações do Uruguai, Chile e Argentina, como os da empresa La Sibila, de Santa Fé. Ricardo Martini, Edgardo Bosser, Pablo de Maio e Adol-pho Bahler em visita, solicitaram infor-mações variadas sobre o manejo da raça no Brasil, organização e registros efetuados pela associação.

Já Roberto Matta Karam, que possuí um programa na Rádio Sarandí em M o n t e v i d e o , U r u g u a i , c h a m a d o “Mundo Agrário”, teve sua atenção vol-tada ao Jornal Holandês, que na oca-sião era requisitado no estande pelos congressistas. “É fantástica a inicia-tiva de um informativo como esse. Um veículo segmentado, direcionado para a cadeia produtiva do leite e promotora do marketing da raça. E ainda com esse v i s u a l m o d e r n o e c o n t e ú d o b e m variado”. disse.

O corpo diretor e técnico da asso-c i a ç ã o m a n t e v e m u i t o s c o n t a t o s durante a feira no estande. A freqüên-cia aquecida foi mesmo um marco em todos os estandes do congresso e tam-bém nas palestras.

Eventos assim, com grande aporte informativo e científico, demonstram que a cadeia produtiva do leite está saindo de um estágio e entrando em outro. Em um nível de tecnificação e compromisso, capazes de alavancar a pecuária leiteira nacional à estágios de capacidade de competição mundial, solidificando a vocação que possuí, ou seja, de ser uns dos maiores produtores e exportadores de lácteos do mundo.

“É um mito a idéia de que chineses não gostam de leite ou de queijos de sabores mais fortes. O que acontecia era que não tínhamos muito

acesso aos produtos, mas isso está mudando agora.

MA HING, ESPECIALISTA DE

SETOR LÁCTEO CHINÊS.

“No Brasil, Minas é o melhor lugar para a

inovação e investimento no Agronegócio do leite”

ALBERTO PORTUGAL, SECRETÁRIO DE ESTADO DE

CIÊNCIA, TECNOLOGIA E ENSINO SUPERIOR DE MINAS GERAIS.

reGistre seu rebanho.32.4009 4300

Gado Holandês: para obter lucro máximo,

ACGHMG marcou presença no congresso com estande

comitiva uruguaia foi recebida no estande da Associação Mineira pelo Diretor executivo josé vânio Araújo

josé vânio, cleocy jr, silvano jr, Leonardo

Moreira costa de souza (presidente) e

francisco otaviano, da Associação dos

criadores de Gado Holandês em reunião

no estande da Associação durante o

congresso Panamericano do Leite

josé vânio, a direita, recebe membros da comitiva argentina no estande da Associação

Fotos Marcos Alexandre

8 Jornal Holandês| Abril de 2010

Sucedâneo: opção para diminuir custos na

alimentação de bezerrasSubstituição do leite pelo produto pode impactar positivamente na receita

MARCOS ALEXANDRE

A desmama de bezerras (os) é um ponto de consideração importante na produção de uma fazenda leiteira. Seu processo interfere diretamente na reposi-ção e crescimento do rebanho e na forma-ção de animais para o mercado.

Em um processo de globalização, a competitividade aponta para a busca de soluções eficientes, onde os melhores manejos e os melhores processos irão quantificar o sucesso de qualquer empre-endimento. A busca de alternativas que possam reduzir custos nesta fase é estraté-gia a ser efetivamente ponderada.

Para que a desmama ocorra de forma eficiente deve-se levar em conta três fato-res, idade do animal, peso, e consumo de concentrado. Diante desses três itens o produtor deve usar o bom senso, ou seja, verificar se o animal apresenta peso sufi-ciente, o ideal é que esteja com aproxima-damente 100 kg de peso vivo, 90 dias de idade, e consumindo no mínimo 700 gra-mas de concentrado por dia. Qualquer intervenção no processo deve levar em conta que o leite utilizado na alimenta-ção é um dos componentes que mais onera o custo de criação de bezerras, representando mais de 50 % do custo total da fase de aleitamento.

O controle da quantidade de leite forne-cido aos bezerros, a substituição do leite por sucedâneos, o fornecimento de concen-trado juntamente com um volumoso de boa qualidade desde a idade precoce tem sido apontados como práticas eficientes na redução dos custos com a alimentação.

Existem no mercado produtos capa-zes de substituir o leite neste processo de aleitamento, são os chamados sucedâ-neos, produtos estes, formulados por empresas de nutrição animal, criados justamente para baratear o custo de ama-mentação das bezerras, uma vez que, em suas suas for mulações subst i tuem alguns componentes do leite por ingre-

dientes de origem vegetal e também de origem láctea, que é a mais ideal. Suas características nutricionais são, contudo, muito similares ao leite in natura.

O aleitamento com sucedâneos deve sofrer planejamento do ponto de vista do desenvolvimento, da economia gerada, e se seu uso se enquadra perfeitamente no resultado do planejamento técnico e eco-nômico da propriedade. Outro ponto é a análise das opções existentes no mercado. Dar preferência a aqueles produtos fabri-cados por empresas de nutrição animal com perfil já consolidado no mercado. Em se tratando da cria de bezerras, todo cui-dado e essencial e qualidade é norma.

PRoduçãoA

rquivo ACGH

MG

9Jornal Holandês| Abril de 2010

Na pecuária como em outras atividades, toda regra tem exce-ção. Assim, o uso de sucedâneo não é uma unanimidade ou indi-cação geral. Mas seus benefícios devem ser considerados nos pla-nejamentos, uma vez que é uma alternativa interes¬sante para se tentar diminuir custos no período de aleitamento. A substituição do leite pelo sucedâneo, produto que geralmente é mais barato devido à substituição de alguns elemen-tos do leite por ingredientes de origem vegetal, apresenta carac-terísticas nutricionais dignas. A incorporação do produto na dieta possibilita disponibilizar a venda, todo o leite produzido. No período de um ano, a economia gerada será bem expressiva, compa-rando se o menor preço do suce-dâneo por litro diluído (em torno de 30%), em comparação ao preço do leite integral recebido pelo produtor no mesmo período. Quanto maior o preço do leite no mercado e quanto maior for o numero de bezerras, mais vanta-josa poderá ser a substituição.

A decisão de uso do sucedâ-neo deve basear-se no custo do produto diluído, na composição (entre 18 e 22% de PB, 0,2 % de fibras (uma vez que níveis supe-riores a este indicam maior quan-tidade de proteínas vegetais), teor de gordura entre 10 e 22%, vitaminas A, D e E presentes.

Algumas propriedades fazem ainda a administração de leite de descarte em conjunto, como o leite oriundo de vacas com mas-tite. Esta prática pode ser prejudi-cial na alimentação de bezerras, como sugerem algumas literatu-ras, devido ao alto risco de conta-minação com patógenos, antibió-ticos ou toxinas, além de altera-ções físico-químicas (teor de gor-dura, proteína, lactose, vitaminas e minerais). Este tipo de leite está mais para o uso de um produto oriundo de erro no manejo do que para uma alternativa.

Produto formulado para substituir o leite. Produzido com derivados do leite e eventuais compostos vegetais. São com-postos de matérias primas de alto valor biológico e aditivos promotores de cres-cimento. São, portanto, cientificamente formulados para atenderem as necessi-dades nutricionais das bezerras (os) lactantes.

Os ingredientes preferenciais de sucedâneos de leite são derivados de leite integral, proteínas do soro, proteína de concentrado de peixe e proteína da soja. Produtos contendo farinha de peixe, farinha de soja, proteínas celula-res ou subprodutos solúveis de destila-rias devem ser evitados, por não serem bem aceitos pelo sistema digestivo dos animais, conforme sugere algumas lite-raturas.

A reputação do fabricante no mer-cado e as características de formulação são parâmetros para a decisão da com-pra do produto. A qualidade do sucedâ-neo é importante neste processo.

Sucedâneos podem conter menos gordura se comparado ao leite, em base de matéria seca. Bezerros alimentados com sucedâneos geralmente tem taxa ligeiramente menor no ganho de peso

por dia do que bezerros alimentados com leite integral, embora que, atual-mente, alguns fabricantes tenham diminuído estes parâmetros, com o uso de formulações mais adequadas. É o que explica o Zootecnista e supervisor técnico do segmento de leite da Tor-tuga, Carlos Eduardo Paez. Segundo ele, sob condições normais, o menor teor de gordura contido no sucedâneo não tem impacto significativo na nutri-ção. Para ele, a questão chave está mais ligada a digestibilidade e aí a qualidade do sucedâneo e a correta observância das instruções de admi-nistração é que conta. “A origem dos ácidos graxos contidos, o método de incorporação no produto e o correto manejo da diluição e administração é que vão conferir o sucesso esperado no uso do produto” diz.

O uso de sucedâneo possuí benefí-cios adicionais: reduz a severidade da diarréia quando esta ocorre e fornece energia adicional quando bezerros são criados em ambientes muito frios (em regiões temperadas e de altitude ele-vada). Sobre isso, Paez ainda destaca a questão da biossegurança, pois, com uso do sucedâneo, é possível realizar

uma padronização do fornecimento, evitando assim, a transmissão de doen-ças pelo contato com agentes patogêni-cos contidos no leite, como sthafilococ-cus ou microorganismos causadores da tuberculose, por exemplo.

Paez lembra que há uma gama de opções no mercado, mas que as avalia-ções destes devem ser criteriosas. Para ele, a qualidade do produto é que vai determinar o desempenho e não se deve abrir mão destas questões só porque determinado produto se apresenta um pouco mais barato que outro, mas que não terá o mesmo desempenho. “A esco-lha do sucedâneo está pautada na equa-ção economicidade versus leite, mas com garantia de desempenho, boas fon-tes nutricionais e origem do produto,” destaca ele.

Quando se utiliza sucedâneos de leite, a atenção na diluição é importan-tíssima. Deve-se observar a recomenda-ção de diluição sugerida pelo fabricante para não fornecer material aquoso aos animais. A maioria dos sucedâneos deve ser misturada conforme as instru-ções do fabricante, objetivando obter um produto final com conteúdo sólido semelhante ao leite integral (12.5%).

PRodução

Alternativa impacta

positivamente no custo

Sucedâneo: O que é?

Arquivo Agropecuária 2N

10 Jornal Holandês| Abril de 2010

Para a definição de se usar ou não um sucedâneo é preciso focar na economia. Comparar o preço do

leite em relação ao sucedâneo. A diferença tem que estar no mínimo em 20%. O segundo passo é

quanto à qualidade do produto. Comprar pequenas quantidades para a avaliação.

A baixa solubilidade, com aparecimento de grumos é rejeição por parte dos

animais e aparecimento de diarréias e evidenciam características de baixa

qualidade dos sucedâneos.

Os sucedâneos foram criados para servir de opção mais barata que o leite, uma vez que este pode ser

vendido. Hoje, existem produtos com características que permitem um desenvolvimento

bem mais adequado das bezerras e maior flexibilidade de manejo.

Todo cuidado com higiene dos materiais envolvidos na diluição e fornecimento do

sucedâneo, bem como a temperatura correta da água de diluição do produto.

PRoduçãoPRoduçãoPRodução

CONCENTRAÇãO MÍNIMA OU ADEQUADA DE NUTRIENTES.

NUTRIENTES TAXA/CONC NUTRIENTES TAXA/CONC

Energia metabolizável, Mcal/kg 3.78 Iodo - I, ppm 0.25

Proteína Bruta, % 22.0 Zinco - Zn, ppm 40.0

Extrato etéreo (lipídios),min % 10.0* Manganês - Mn, ppm 40.0

Cálcio-Ca, % 0.70 Cobre - Cu, ppm 10.0

Fósforo-P, % 0.60 Ferro-Fe, ppm (mg/kg) 100.0

Magnésio - Mg, % 0.67 Cobalto - Co, ppm 0.10

Potássio - K, % 0.65 Selênio - Se, ppm 0.30

Sódio - Na, % 0.10 Vitamina A, IU**/kg 3800.0

Cloro - Cl, % 0.20 Vitamina D, IU/kg 600.0

Enxofre - S, % 0.29 Vitamina E, IU/kg 40.0***

*Em climas mais quentes = 15%; em climas frios=20%** IU = unidades Internacionais*** Para estímulo do funcionamento do sistema imune recomendável 200 IU/KGFonte: Recomendação para sucedâneos de leite (NRC, 1989).

Wagner Correa

11Jornal Holandês| Abril de 2010 eleição

Departamento comercial: 32 4009-4300 | 32 9197- 2727- E-mail: [email protected]

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publicação oficial dos Criadores de Gado holandês de minas Gerais

O jornal Holandês atinge todos os envolvidos no meio da pecuária leiteira. Isso o coloca como veículo com maior afinidade em todas as áreas da cadeia produtiva. Do ordenhador, sentado no banquinho, orgulhoso de ver a foto do animal que cuida, no sorriso de um técnico que tem o recorte de seu artigo publicado guardado com carinho, do criador que coleciona junto aos prêmios a edição que estampa a foto de seu valoroso animal, da cara de curiosidade saciada de quem não entende nada de leite, mas reconhece na qualidade de nossos textos a seriedade com que lidamos com o assunto. Isso é acertar no alvo de forma precisa sem perder nada. Aqui não só vendemos bem seu produto ou serviço como também temos credibilidade para dar sustentação a sua marca em uma campanha. Afinal, quem não gosta de ver um produto que usa anunciando no principal veículo do meio e assim valorizando seu trabalho.

No último dia 13 Abril foi eleita a nova Diretoria da Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holan-desa - ABCBRH para o triênio 2010/2013, em Assembleia realizada na sede da Associação Paranaense, em Curitiba, com a presença de representantes dos criadores da raça nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Paraná, sendo eleito por unanimidade o senhor Hans Jan Groenwold como presidente; Leo-nardo Moreira Costa de Souza, como secretário; Celso José Munaretto como tesoureiro; José Ernesto Wunderlich Fer-reira como 1º vice-presidente; Claudio Augusto Mente como 2º vice-presidente; e o conselho fiscal ficou formado pelos senhores: Fernando Andrade Garcia; João Guilherme Brenner; Marcos Tang; Antonio Vilela Candal; Eurípedes Cân-dido de Melo.

Antonio Vilela Candal, que deixa a presidência da entidade, cumprimentou e desejou sucesso aos membros eleitos para a nova diretoria.

Ao tomar posse, o recém empos-sado Presidente Hans Jan Groenwold

parabenizou e agradeceu ao ex-presi-dente Antonio Vilela Candal pela sua dedicação a f rente da diretor ia da ABCBRH, e destacou o agradecimento pela presença dos associados na 72ª AGO da Associação Brasileira de Cria-dores de Bovinos da Raça Holandesa, em especial aos representantes das Associações Estaduais, que deixaram suas atividades cotidianas e particu-lares para assumirem a responsabili-dade da nova diretoria.

discuRsoEm seu discurso de posse, o presi-

dente eleito Hans Jan Groenwold desta-cou a importância da luta pelos ideais dos criadores da Raça Holandesa, que devem valorizar e mostrar o quanto a sua atividade é importante para o Brasil. Des-tacou ainda que a união do trabalho em prol da Associação Brasileira de Criado-res de Bovinos da Raça Holandesa fará com que a entidade esteja representada onde houver uma vaca holandesa. Fina-lizou agradecendo a confiança deposi-tada em sua pessoa pela sua condução a presidência da ABCBRH.

Eleita nova diretoria da

ABCBRH

HANS JAN GROENWOLDCRIADOR EM CASTROLANDA, CASTRO/PR – FAZENDA FINI

Diretor da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa,

desde 1992 e Diretor-Presidente da entidade há três anos (2007-2010). Na gestão anterior era membro da diretoria da

Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa-ABCBRH.

DIRETORIA ABCBRH – GESTãO 2010/2013

HANS JAN GROENWOLD PRESIDENTELEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA SECRETÁRIOCELSO JOSÉ MUNARETTO TESOUREIROJOSÉ ERNESTO WUNDERLICH FERREIRA 1º VICE-PRESIDENTECLAUDIO AUGUSTO MENTE 2º VICE-PRESIDENTE

CONSELHO FISCALFERNANDO ANDRADE GARCIA CONSELHEIRO FISCALJOÃO GUILHERME BRENNER CONSELHEIRO FISCALMARCOS TANG CONSELHEIRO FISCALANTONIO VILELA CANDAL CONSELHEIRO FISCALEURÍPEDES CÂNDIDO DE MELO CONSELHEIRO FISCAL

Leonardo Moreira costa de souza (MG), Hans jan Groenwold (Pr), Antonio vilela candal (sP), josé ernesto Wunderlich ferreira (rs), celso josé Munaretto (sc) e Marcos tang (rs)

Anuncie conosco e seja visto por todos

Fotos Arquivo APCBRH

12 Jornal Holandês| Abril de 2010tecnoloGia

A instalação foi possível por meio de parceria técnico-científica entre a Uni-versidade Católica de Brasília (UCB), a Embrapa Recursos Genéticos e Biotec-nologia, a Embrapa Agroenergia, a Universidade de Brasília (UnB), a Poli-cia Civil do Distrito Federal – PCDF e o Laboratório Central de Saúde do Dis-trito Federal (Lacen-DF), com apoio financeiro da Fundação de Apoio a Pes-quisa do Distrito Federal (FAP-DF).

“Este laboratório será um centro de referencia para o Brasil”, salienta Ruy Caldas, diretor da Pós-graduação em Ciências Genômicas e Biotecnologia da UCB. O diretor enfatiza que o Centro funcionará com um novo modelo de gestão, com plataformas de uso com-par t i lhado entre as inst i tuições. O sucesso do Centro também se deve a atuação de uma equipe multidiscipli-nar, incluindo especialistas de várias áreas, como a genética, biologia mole-cular, bioquímica, metagenômica, bio-estatística e bioinformática.

“O diferencial do Genômica-DF será a c a p a c i d a d e d e s e q u e n c i a r e m grande escala, como nunca ocorreu antes no País”, revela Ruy Caldas. Em 2001, no projeto Genoma Nacional, para sequenciar uma bactéria foram necessários dois anos, 25 sequencia-dores e 100 pessoas atuando. Com este novo laboratório, usando as novas tec-nologias de alto desempenho, em 20 dias é possível sequenciar oito bacté-rias com apenas uma única pessoa, ressalta a gerente do Genômica – DF, Alessandra Reis.

A equipe gestora do Genômica DF já sequenciou os primeiros genomas de eucalipto no Brasil; duas variedades de arroz tolerantes à seca e a bactéria do Cerrado Paenibacillus ourofinensis. A l é m d i s s o , a p e s q u i s a d o r a d a Embrapa Agroenergia, Betânia Qui-rino, antecipa que já estão programa-dos os sequenciamentos de genomas do pinhão-manso, espécie potencial para a produção de biodiesel, análise

dos microrganismos encontrados nos solos da Amazônia e análises de genes expressos em pacientes com leucemia.

As instalações do Genômica DF per-mitirão o sequenciamento de cadeias de DNA de quaisquer amostras, sejam elas de bactérias, animais, plantas, seres humanos ou qualquer outro ser vivo. Com a realização desse trabalho será possível compreender melhor as características genéticas do material analisado e, então, propor alterações que favoreçam seu desenvolvimento. A agricultura, por exemplo, é uma área que tem muito a ganhar com essa tec-nologia.

estRutuRaOs recursos disponibilizados pela

FAP/DF propiciaram aquisição de duas plataformas de sequenciamento de ultima geração o Genome Analyzer da Illumina e o 454 Titanium da Roche, além de outros equipamentos acessó-rios e da infra-estrutura laboratorial

adequada para o funcionamento do Centro. “O Genômica DF está instalado na Universidade Católica de Brasília sendo o único centro que conta com ambas as plataformas em toda a Amé-rica do Sul”, anuncia o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotec-nologia, Dario Grattapaglia.

A principio, adianta Grattapaglia, serão feitos sequenciamentos de mate-riais provenientes de ações das institui-ções parceiras, em especial as deman-das dos projetos do Programa Pronex. “A proposta é de que no futuro atendam a demandas externas, em um sistema de prestação de serviços especializa-dos”, reforça.

Com essas novas técnicas, é possí-vel sequenciar com grande rapidez e com custo muito menor do que era feito apenas há alguns anos. “Com o Genô-mica DF, o Distrito Federal tem condi-ções de liderar, em nível nacional, a área da genômica”, conclui Ricardo Krüger, professor da UnB.

DF apresenta centro avançado de sequenciamento de genomas

2 ORDENHASPROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL NÚMERO COMP. PRODUÇÃO DATA DO REGISTRO RACIAL DIARIA CONTROLERUI DA SILVA PINTO JUNIOR CASTRO SANTOS REIS ASTRONOMICAL LILLY BX363849 PO 49,6 27/02/2010LUCAS PIMENTA VEIGA E/OU SERGIO RUBENS F. SOA NEPOMUCENO DAJO VINHA TABOO BX366925 PO 48,5 08/02/2010VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS TRES CORACOES VAM KATINA JULLY MORTY BX386589 PO 48,4 27/02/2010COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA RESSAQUINHA COLLEM DRAMATIC ILLIA BX360590 PO 48,4 09/02/2010ALTAIR DA SILVA REIS ITANHANDU SANTOS REIS MORTY CLAUDIMARA BX335621 PO 45,8 27/02/2010ANICETO MANUEL AIRES ANTONIO CARLOS A.M.A. INTEGRITY FRANDIXI 469-TE BX318179 PO 45,6 03/02/2010LUIZ CLOVIS BRAZ SCARPA ITANHANDU SAO BRAZ DINA DIE HARD QUILAIA BX335436 PO 44,2 08/02/2010MARIO ANTONIO PORTO FONSECA CARMO DO PARANAIBA SITIO DO CEDRO FARROUPILHA 3556 BR1465318 PCOD 42,1 12/02/2010DIRCEU DE MANCILHA ITANHANDU GALENA HAVAIANA BLITZ BX358765 PO 41,6 09/02/2010RAUL PINTO ITANHANDU LUCIA EUROPA NEWTON BR1395353 GC-02 40,8 12/02/2010

3 ORDENHASPROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL NÚMERO DE COMP. PRODUÇÃO DATA DO REGISTRO RACIAL DIARIA CONTROLEROGERIO LUIZ SEIBT PRESIDENTE OLEGARIO ENGENHO-FGV ELIZETH REPUBLICA PRIDE BR1401993 GC-01 58,3 11/02/2010ALCY DOS REIS NUNES PATROCINIO REIS BACANA 592 SR412347 31/32 55,0 08/02/2010MANUEL JACINTO GONCALVES ITANHANDU GAIA POLARA 2182 FREDERICK BR1501487 GC-02 53,7 25/02/2010ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE POUSO ALEGRE MENGE MORTY SUZI 1020 BX361910 PO 52,7 09/02/2010GERALDO ANTONIO DE OLIVEIRA MARQUES SAO SEBASTIAO RIO VERDE LABAREDA HPJ X5661 1/2 51,0 23/02/2010ANTONIO AUGUSTO SOUZA PRACA ITUMIRIM VILLA VERDE BEMVINDA 192 BR1501368 PCOD 49,2 04/02/2010WLADIMIR ANTONIO PUGGINA ALFENAS S H A NENA 928 SR411434 48,8 08/02/2010SANCHO JOSE MATIAS PATOS DE MINAS LIFLASA RADIANTE ROY 179 BX367605 PO 47,7 10/02/2010ANTONIO JULIO PEREIRA PELUCIO BAEPENDI APELUCIO CLARA LUKE SOLON BX335545 PO 46,8 24/02/2010JOAO BRAZ OLIVEIRA E/OU MARCIO F.P.OLIVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI J.B.O. NOIVA BR1461372 PCOD 46,7 26/02/2010

PRODUÇÕES INDIVIDUAIS DE ANIMAIS SUBMETIDOS AO CONTROLE OFICIAL AFERIDAS EM FEVEREIRO/2010 HOLANDESA

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Abril de 2010 Publicação Oficial dos Criadores de

Gado Holandês de Minas Gerais

Abril de 2010 Publicação Oficial dos Criadores de Publicação Oficial dos Criadores de

Gado Holandês de Minas Gerais

ConTrole leiTeiro oFiCialmelhores laCTaçÕes por Classe

1 ANOPARIDA

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PRIMEIRA DIVISÃO 305 DIAS 2 ORDENHAS - PERÍODO 01/01/2010 A 31/01/2010 RAÇA: HOLANDESA

PRIMEIRA DIVISÃO 305 DIAS 3 ORDENHAS - PERÍODO 01/01/2010 A 31/01/2010 RAÇA: HOLANDESA

noMe AniMAL

noMe AniMAL

LeGenDA:

reGistro

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cLAss

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iDADe

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DiAsLAct.

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ProDLeite

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ProDGorD.

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% GorD

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tit.

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ProPrietário

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uf

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2 ANOS JUNIOR

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2 ANOS SENIOR

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4 ANOS SENIOR

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3 ANOS SENIOR

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3 ANOS JUNIOR

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4 ANOSJUNIOR

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6 ANOS

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7 ANOS

7 ANOS

ADULTAJUNIOR

ADULTAJUNIOR

ADULTASENIOR

ADULTASENIOR

5 ANOS

5 ANOS

RECORDISTA MINEIRA COLLEM MARTY CRYSTAL BX283720 B+-82 01-11 305 12374,0 374,8 3,03 347,6 2,81 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2003 RICECREST MARTY-ET ROLUSEI DORA BELERO BR1480953 B+80 01-11 305 9683,4 300,3 3,10 301,1 3,11 LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG COTOPIERRE J R BELERO ALFY CAYUABA BENTA BR1528951 B+82 01-11 305 8990,4 304,9 3,39 292,0 3,25 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG RECORDISTA MINEIRA OLIMPIA GOLIAT DE SANTA PAULA BR1081330 B+-80 02-01 305 12321,0 339,0 2,75 0,00 LM SIDNEY NERY 1998 GOLIAT ROLUSEI FRANKANA GILBERT BX363380 02-03 305 10946,9 340,2 3,11 325,7 2,97 LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG MILEY GILBERT-ET ALFY CAYUABA TABOO BONECA BX369712 B+82 02-03 305 10782,4 337,3 3,13 329,8 3,06 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG ROSE-BAUM TABOO-ET RECORDISTA MINEIRA COLLEM CALLISTO CLARICE BX271750 MB-85 02-10 305 13532,0 338,0 2,50 405,0 2,99 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2004 DEL SANTO C.M.CALLISTO ALFY CAYUABA TABOO BULGARIA BX369705 B+82 02-09 305 11325,4 289,8 2,56 326,6 2,88 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG ROSE-BAUM TABOO-ET VAM VANGUARDA GINA SPIRTE BX373811 02-07 305 10135,2 342,8 3,38 258,4 2,55 LM VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS MG CEDARWAL SPIRTE RECORDISTA BRASILEIRA VERA CRUZ PROVINCIA BX246790 B+-82 03-02 305 15502,0 590,0 3,81 439,0 2,83 LE VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS 2002 FRAELAND LEADOFF-ET COLLEM CORSARIO ITAUANA BX352700 B+84 03-04 305 12081,2 355,7 2,94 335,0 2,77 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG COLLEM STORM CORSARIO COLLEM BLUE RIBBON IWENS BX352706 MB87 03-02 305 11499,0 319,7 2,78 340,7 2,96 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG SANDY-VALLEY BLUE RIBBON-ET RECORDISTA MINEIRA AVANI PETECA GOLD DUSTER BX251440 MB-88 03-11 305 15532,0 533,0 3,43 0,00 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2000 WOODBINE-K GOLD DUSTER-ET ALFY CAYUABA TOMAHAWK ALTEZA BX353849 B+84 03-09 305 12220,9 398,8 3,26 368,8 3,02 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG GUIDED-PATH TOMAHAWK COLLEM FREDERICK ILMARA BX345984 MB85 03-11 305 11441,9 340,2 2,97 351,9 3,08 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG CLINITA ZACK FREDERICK-ET RECORDISTA MINEIRA SANTA PAULA SOPHYA CHALET RED BX291632 MB-87 04-03 305 15418,0 368,0 2,39 445,0 2,89 LM SIDNEY NERY 2002 WINE-RIDGE CHALET-RED-ET GAIA CELES 2039 BR1476819 04-01 305 11665,1 266,1 2,28 339,1 2,91 -- JOSE RICARDO XAVIER MG BOCAINA MARKER RAISSA TIGREZA BX327146 MB86 04-04 305 11471,7 264,0 2,30 335,5 2,92 -- MANUEL JACINTO GONCALVES MG INDIANHEAD RED-MARKER-ET RECORDISTA MINEIRA EMIELE IANA LAY OUT BB18632 B+-83 04-11 305 14915,2 569,7 3,82 397,9 2,67 LM MARCIO MACIEL LEITE 2006 LAY-OUT FAHES JOCASTA DELFINA MARCONI BR1420056 04-08 305 12353,7 468,2 3,79 371,9 3,01 LM FABIO EUSTAQUIO SILVEIRA MG HAVEP MARCONI BOCAINA CLEA INTEGRITY NY URCA-TE BX334927 MB86 04-06 305 11085,9 308,6 2,78 329,1 2,97 LM MANUEL JACINTO GONCALVES MG ROBTHOM INTEGRITY-ET RECORDISTA MINEIRA JARDIM GENUINA BX208241 MB-85 05-01 305 17189,2 400,9 2,33 529,4 3,08 LM ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA 2002 B-HIDDENHILLS MARK-O-POLO COLLEM LHEROS FAUSTINE-TE BX326975 MB86 05-01 305 11410,0 340,8 2,99 325,1 2,85 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG COMESTAR LHEROS-ET J.M.A. CETENA JUPITER 0028 BR1439683 B+82 05-00 305 11258,0 288,2 2,56 332,7 2,96 -- AGRO PECUARIA JM LTDA MG GRANDUC JUPITER RECORDISTA MINEIRA A.M.A. BLACKSTAR CORRIE 199-TE BX207542 MB-85 06-03 305 16542,0 563,1 3,40 450,1 2,72 LM ANICETO MANUEL AIRES 2003 TO-MAR BLACKSTAR-ET EMIELE GRINALDA II LO-NOX BB19437 B+83 06-11 305 11254,6 360,9 3,21 323,5 2,87 LM MARCIO MACIEL LEITE MG BURKET-FALLS LO-NOX-RED-ET ROYAL M SUHELEN 892 MATHIE BR1380163 MB85 06-06 303 10791,7 288,6 2,67 300,1 2,78 -- RAUL PINTO MG PARADISE-R CLEITUS MATHIE RECORDISTA BRASILEIRA GENOVA GOLD BELL DE SANTA PAULA BR1048927 B+-83 07-10 305 17110,0 340,0 1,99 0,00 LE SIDNEY NERY 1999 TRI-Q-CHEKD GOLD BELL URTIGA GABIROBA LONDON BX404594 B+81 07-03 305 9827,6 248,1 2,52 281,5 2,86 -- RICARDO FIGUEIREDO DE FARIA MG LONDONDALE LMAN MAGNUM-ET VAM AUSTRIA JOYCE ASTRE BX304727 07-01 305 9099,7 267,2 2,94 332,3 3,65 -- VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS MG DUREGAL ASTRE STARBUCK-ET RECORDISTA MINEIRA BEATRIZ ECILA BR1015226 09-04 304 16404,0 669,0 4,08 0,00 LE NILSON GONCALVES PEREIRA 1999 ALANA OUTSIDE MANDALA BX288602 B+83 08-02 305 10870,9 353,8 3,25 329,2 3,03 LM ALMIR PINTO REIS MG COMESTAR OUTSIDE-ET LCGFACCO CABRESTINHO BR1533130 08-10 280 10174,5 299,1 2,94 289,4 2,84 LM LUIZ CARLOS G FACCO E/OU CRISTINA G F FACCO MG RECORDISTA BRASILEIRA DOUTORA ENCHANT RILENE J.C. BR1049810 10-05 305 15658,3 542,6 3,47 397,9 2,54 LM SIDNEY NERY 2004 A SIR ENCHANT ET A.C.M. GALAXIA BLACKSTAR-TE BX202256 14-05 305 7364,7 94,7 1,29 196,6 2,67 -- JOSE RICARDO XAVIER MG TO-MAR BLACKSTAR-ET RIO VERDE ENCORE PETUNIA BX251916 EX90 10-02 148 4824,9 157,8 3,27 126,9 2,63 -- GUSTAVO GOMES FERNANDES E OUTROS MG MARCREST ENCORE

RECORDISTA MINEIRA LAGOS STORMATIC PHILOMENA 782-TE BX367588 MB-85 01-10 305 13315,3 365,2 2,74 288,5 2,17 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2006 COMESTAR STORMATIC-ET MENGE GOLDWYN TUDOR 1134-TE BX373992 MB85 01-11 305 11288,2 377,3 3,34 329,8 2,92 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG BRAEDALE GOLDWYN S H A ROBIACABA NAJE 213 BX369018 B 77 01-11 305 11148,3 220,7 1,98 323,6 2,90 -- WLADIMIR ANTONIO PUGGINA MG S H A NAJE RUDOLPH 27-TE RECORDISTA MINEIRA SAO QUIRINO FENIANA BLACK KING DOURADA BX319527 B+-80 02-04 305 14447,0 440,0 3,05 396,0 2,74 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2005 BEAUCOISE BLACK KING MENGE OUTSIDE SAPUCAI 1108 BX370996 B+83 02-03 305 12282,0 364,8 2,97 349,4 2,84 LE ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG COMESTAR OUTSIDE-ET ITAGUACU EDELMAR 3232 SR415545 02-01 304 12117,8 431,7 3,56 378,7 3,13 LM RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG RECORDISTA MINEIRA C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 02-11 305 16711,9 466,3 2,79 536,4 3,21 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 ITAGUACU DECOREBA 3094 BR1467298 02-11 305 9704,2 196,3 2,02 303,7 3,13 -- RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG GUIDED-PATH TOMAHAWK LANDEMART FREDERICK FINANCISTA 1313 BR1462194 B 79 02-07 305 9580,5 256,1 2,67 301,5 3,15 -- ANTONIO DE PADUA MARTINS MG CLINITA ZACK FREDERICK-ET RECORDISTA BRASILEIRA LAGOS MORTY QUIOSQUE 859-TE BX345168 B+-83 03-03 305 16335,6 515,1 3,15 495,9 3,04 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2008 STOUDER MORTY-ET J.E.N. BIVIERA SEPT.-TE BX361874 MB87 03-01 296 12538,3 343,7 2,74 414,0 3,30 LM ELLOS JOSE NOLLI MG PURSUIT SEPTEMBER STORM ITAGUACU CARIBE 3024 BR1468704 03-05 305 11276,1 319,3 2,83 343,7 3,05 -- RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG INDEPENDENT LUNAR RECORDISTA MINEIRA VALE DO MILK' DELICADA II BR1271165 MB-87 03-09 305 19947,0 612,0 3,07 241,0 1,21 LM VINICIUS DA SILVA SALGADO 2000 REIS UBERLANDIA 620 SR412726 03-07 305 13194,9 322,5 2,44 352,3 2,67 -- ALCY DOS REIS NUNES MG IGS SERENA 010 BR1528822 B+84 03-07 305 12433,1 387,0 3,11 354,7 2,85 LM LUCAS E.P.COIMBRA E/OU JOSE ANTONIO O.SILVA MG RECORDISTA MINEIRA C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 04-03 305 19204,6 592,2 3,08 533,3 2,78 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2009 VERTENTE FIGURA 294 BR1497167 B+83 04-05 305 14560,0 431,3 2,96 399,8 2,75 LM LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG GVO OPERARIA TOMAHAWK-TE BX356566 B+84 04-02 305 11742,7 267,9 2,28 331,0 2,82 -- GILBERTO VILELA OLIVEIRA MG GUIDED-PATH TOMAHAWK RECORDISTA BRASILEIRA LAGOS PC DUSTER LILA 301 BX270502 MB-86 04-09 305 17756,0 824,0 4,64 495,0 2,79 LE ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2005 PEN-COL DUSTER-ET ONDA SUL GRANGER 2439 BR1419279 B+84 04-11 305 14034,5 482,4 3,44 434,4 3,09 LM LUCAS E.P.COIMBRA E/OU JOSE ANTONIO O.SILVA MG J-MOR ELTON GRANGER-ET REIS ANDORINHA 563 SR411599 04-07 305 12910,2 358,0 2,77 348,6 2,70 LE ALCY DOS REIS NUNES MG RECORDISTA MINEIRA C.A.A. AMERICA BR1449851 EX-90 05-07 305 21605,7 519,4 2,40 609,1 2,82 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 ALFY CAYUABA TARENTINO VARANDA BX317184 B+83 05-10 305 13468,0 420,3 3,12 385,3 2,86 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG ALFY CAYUABA CELSIUS TARENTINO-TE REIS BAHIA 516 SR412457 05-02 305 12927,9 426,6 3,30 392,8 3,04 LM ALCY DOS REIS NUNES MG RECORDISTA MINEIRA LAGOS DUSTER LAIS 453 BX251609 MB-85 06-01 305 17167,8 585,4 3,41 484,1 2,82 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2006 PEN-COL DUSTER-ET FLAMMA RUDOLPH 1 EBONY-TE BX361658 MB87 06-04 305 13828,3 317,7 2,30 381,2 2,76 -- MARCOS NEVES PEREIRA MG STARTMORE RUDOLPH-ET ITAGUACU TINA 2606 BR1558541 06-09 273 10944,6 301,5 2,76 304,4 2,78 -- RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG RECORDISTA MINEIRA LAGOS STORM LEILA 457 BX251613 B+-80 07-08 305 16746,7 493,2 2,95 415,5 2,48 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2008 MAUGHLIN STORM-ET ITAGUACU SIRICAIA 2503 SR411452 07-00 305 13657,9 288,5 2,11 406,4 2,98 -- RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG LANDEMART MIKLIN BAGUNCA 874 BR1340494 07-03 305 12455,5 397,3 3,19 351,5 2,82 LM ANTONIO DE PADUA MARTINS MG MIKLIN GALAXY-ET RECORDISTA MINEIRA MARIA'S MORENA PRELUDE-TE BX192263 B+-84 08-04 305 15723,7 526,7 3,35 462,2 2,94 LM ELY BONINI GARCIA 2003 RONNYBROOK PRELUDE-ET J.B.O. FACANHA GLENN BR1327806 B+80 08-01 305 7814,8 188,3 2,41 215,4 2,76 -- JOAO BRAZ OLIVEIRA E/OU MARCIO F.P.OLIVEIRA MG MIKLIN LUKE GLENN-ET A.C.B. DANTE RITA BX291106 B+84 08-01 269 7313,3 252,1 3,45 223,9 3,06 -- CANDIDO MOREIRA JARDIM MG REGANCREST ELTON DANTE-ET RECORDISTA BRASILEIRA C.A.A. LAGOA BR1449850 MB-88 10-00 305 18353,5 550,9 3,00 482,2 2,63 LE CARLOS ALBERTO ADAO 2008 ALFY CAYUABA ROOKIE ORQUIDEA BX288877 MB86 12-00 305 8136,5 253,1 3,11 213,6 2,62 -- CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG WHITERIVER ROOKIE ET

305

dias

RECORDISTA MINEIRA RECORDISTA BRASILEIRA

ConTrole leiTeiro oFiCialmelhores laCTaçÕes por Classe

365 dias

1 ANOPARIDA

1 ANOPARIDA

PRIMEIRA DIVISÃO 365 DIAS 2 ORDENHAS - PERÍODO 01/01/2010 A 31/01/2010 RAÇA: HOLANDESA

PRIMEIRA DIVISÃO 365 DIAS 3 ORDENHAS - PERÍODO 01/01/2010 A 31/01/2010 RAÇA: HOLANDESA

noMe AniMAL

noMe AniMAL

LeGenDA:

reGistro

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cLAss

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iDADe

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DiAsLAct.

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ProDLeite

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ProDGorD.

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ProDProt.

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% GorD

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tit.

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ProPrietário

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uf

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noMe Do PAi

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2 ANOS JUNIOR

2 ANOS JUNIOR

2 ANOS SENIOR

2 ANOS SENIOR

4 ANOS SENIOR

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3 ANOS SENIOR

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3 ANOS JUNIOR

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4 ANOSJUNIOR

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6 ANOS

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7 ANOS

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ADULTAJUNIOR

ADULTAJUNIOR

ADULTASENIOR

ADULTASENIOR

5 ANOS

5 ANOS

RECORDISTA MINEIRA ALFY CAYUABA WALLACE TUCA BX283766 B+-84 01-11 365 14820,8 427,5 2,88 456,6 3,08 LE ELY BONINI GARCIA 2003 ETAZON WALLACE ROLUSEI DORA BELERO BR1480953 B+80 01-11 365 11205,2 348,7 3,11 354,1 3,16 LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG COTOPIERRE J R BELERO ALFY CAYUABA BENTA BR1528951 B+82 01-11 365 10603,0 370,8 3,50 354,8 3,35 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG RECORDISTA MINEIRA SAMAR LADY LOYOLA BX247962 02-04 365 14677,0 469,0 3,20 0,00 LM ROBERTO HAMILTON FENOCI 2002 MAIZEFIELD BELLWOOD-ET ALFY CAYUABA TABOO BONECA BX369712 B+82 02-03 365 13202,7 420,5 3,19 412,0 3,12 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG ROSE-BAUM TABOO-ET ROLUSEI FRANKANA GILBERT BX363380 02-03 365 12816,0 399,4 3,12 384,2 3,00 LM ROGERIO LUIZ SEIBT MG MILEY GILBERT-ET RECORDISTA MINEIRA KUIPERCREST STORM BUTTERFLY BX328290 EX-90 02-03 339 15536,0 582,0 3,75 434,0 2,79 -- ELLOS JOSE NOLLI 2002 DUNCAN PROGRESS-ET C.S.C.S. LILI NADIA TERRY BX356576 B+84 02-11 365 11951,4 416,4 3,48 361,0 3,02 LM CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO MG O.S.B. NADIA TERRY 328-TE ALFY CAYUABA TABOO BULGARIA BX369705 B+82 02-09 320 11915,8 307,5 2,58 344,8 2,89 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG ROSE-BAUM TABOO-ET RECORDISTA MINEIRA CALANDRA CARLOTA BLACKSTAR BX158589 B -78 03-05 365 17120,0 623,0 3,64 0,00 LM MARCOS ARRUDA VIEIRA 1996 TO-MAR BLACKSTAR-ET COLLEM CORSARIO ITAUANA BX352700 B+84 03-04 365 13769,3 400,9 2,91 390,9 2,84 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG COLLEM STORM CORSARIO COLLEM BLUE RIBBON IWENS BX352706 MB87 03-02 365 13222,4 366,6 2,77 394,7 2,99 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG SANDY-VALLEY BLUE RIBBON-ET RECORDISTA MINEIRA AVANI PETECA GOLD DUSTER BX251440 MB-88 03-11 340 16574,0 565,0 3,41 0,00 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 2000 WOODBINE-K GOLD DUSTER-ET ALFY CAYUABA TOMAHAWK ALTEZA BX353849 B+84 03-09 365 13798,6 451,5 3,27 423,3 3,07 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG GUIDED-PATH TOMAHAWK COLLEM FREDERICK ILMARA BX345984 MB85 03-11 365 13165,1 386,9 2,94 410,9 3,12 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG CLINITA ZACK FREDERICK-ET RECORDISTA MINEIRA A.M.A. ASTRE CAMILA BX190727 MB-88 04-01 365 17388,3 594,7 3,42 0,00 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA 1999 DUREGAL ASTRE STARBUCK-ET GAIA CELES 2039 BR1476819 04-01 365 13569,1 312,8 2,31 390,9 2,88 -- JOSE RICARDO XAVIER MG BOCAINA MARKER RAISSA TIGREZA BX327146 MB86 04-04 365 13166,2 318,9 2,42 389,9 2,96 -- MANUEL JACINTO GONCALVES MG INDIANHEAD RED-MARKER-ET RECORDISTA MINEIRA C.J.C. ROCKY DOIDINHA BX146418 MB-85 04-08 365 16730,0 518,0 3,10 0,00 LM JOSE ALAIR COUTO 1996 SHI-LA STRAIGHT PINE ROCKY FAHES JOCASTA DELFINA MARCONI BR1420056 04-08 365 14387,1 549,7 3,82 437,4 3,04 LM FABIO EUSTAQUIO SILVEIRA MG HAVEP MARCONI BOCAINA CLEA INTEGRITY NY URCA-TE BX334927 MB86 04-06 365 12867,7 384,1 2,98 390,4 3,03 LM MANUEL JACINTO GONCALVES MG ROBTHOM INTEGRITY-ET RECORDISTA BRASILEIRA JARDIM GENUINA BX208241 MB-85 05-01 365 19940,7 442,9 2,22 621,4 3,12 LM ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA 2002 B-HIDDENHILLS MARK-O-POLO COLLEM LHEROS FAUSTINE-TE BX326975 MB86 05-01 365 13427,5 401,6 2,99 389,4 2,90 LM COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA MG COMESTAR LHEROS-ET GALENA CELESTE SR415267 05-08 365 12130,1 427,3 3,52 333,9 2,75 LM DIRCEU DE MANCILHA MG RECORDISTA BRASILEIRA A.M.A. BLACKSTAR CORRIE 199-TE BX207542 MB-85 06-03 365 19284,8 611,2 3,17 530,6 2,75 LM ANICETO MANUEL AIRES 2003 TO-MAR BLACKSTAR-ET EMIELE GRINALDA II LO-NOX BB19437 B+83 06-11 325 11782,6 378,8 3,22 340,6 2,89 LM MARCIO MACIEL LEITE MG BURKET-FALLS LO-NOX-RED-ET ROLUSEI BONITA BR1530795 06-01 349 10487,3 264,2 2,52 319,7 3,05 -- ROGERIO LUIZ SEIBT MG RECORDISTA MINEIRA GENOVA GOLD BELL DE SANTA PAULA BR1048927 B+-83 07-10 316 17557,0 354,0 2,02 0,00 LE SIDNEY NERY 1999 TRI-Q-CHEKD GOLD BELL URTIGA GABIROBA LONDON BX404594 B+81 07-03 365 11231,7 299,8 2,67 326,4 2,91 -- RICARDO FIGUEIREDO DE FARIA MG LONDONDALE LMAN MAGNUM-ET SANTOS REIS JOCKO BABY BX289442 MB85 07-07 365 10126,7 326,8 3,23 317,5 3,14 -- ALTAIR DA SILVA REIS MG JOCKO BESN RECORDISTA MINEIRA CRUZILIA LEGENDA FRIN BR1173977 09-07 358 17158,9 770,6 4,49 500,3 2,92 LM DESCONHECIDO 2007 QUALITY SB FRIN ALANA OUTSIDE MANDALA BX288602 B+83 08-02 365 12932,6 430,7 3,33 397,6 3,07 LM ALMIR PINTO REIS MG COMESTAR OUTSIDE-ET URTIGA GALOPEIA 159 BR1492376 08-07 365 10877,8 425,6 3,91 286,5 2,63 LM RICARDO FIGUEIREDO DE FARIA MG RECORDISTA BRASILEIRA DOUTORA ENCHANT RILENE J.C. BR1049810 10-05 365 17479,3 610,3 3,49 443,8 2,54 LM SIDNEY NERY 2004 A SIR ENCHANT ET A.C.M. GALAXIA BLACKSTAR-TE BX202256 14-05 325 7552,7 97,5 1,29 201,7 2,67 -- JOSE RICARDO XAVIER MG TO-MAR BLACKSTAR-ET

RECORDISTA MINEIRA LAGOS STORMATIC PHILOMENA 782-TE BX367588 MB-85 01-10 358 15722,7 440,8 2,80 368,5 2,34 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2006 COMESTAR STORMATIC-ET S H A ROBIACABA NAJE 213 BX369018 B 77 01-11 365 12925,6 266,1 2,06 379,9 2,94 -- WLADIMIR ANTONIO PUGGINA MG S H A NAJE RUDOLPH 27-TE MENGE GOLDWYN TUDOR 1134-TE BX373992 MB85 01-11 334 12220,0 408,3 3,34 358,1 2,93 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE MG BRAEDALE GOLDWYN RECORDISTA MINEIRA TAMBO DAS PEDRAS OUTSIDE DUDA-TE BX347906 MB-85 02-03 365 16245,1 543,7 3,35 510,9 3,15 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2008 COMESTAR OUTSIDE-ET ITAGUACU DIGNA 3164 BR1473175 02-02 365 13282,6 425,7 3,20 425,2 3,20 LM RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG CANYON-BREEZE ALLEGRO-ET ITAGUACU DINASTIA 3169 BR1473178 02-02 365 12837,9 474,3 3,69 400,0 3,12 LM RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG BOSSIDE RUBEN-ET RECORDISTA MINEIRA C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 02-11 365 18928,1 542,1 2,86 609,5 3,22 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 LANDEMART FREDERICK FINANCISTA 1313 BR1462194 B 79 02-07 365 11365,2 293,9 2,59 360,1 3,17 -- ANTONIO DE PADUA MARTINS MG CLINITA ZACK FREDERICK-ET EF & LS CARA WINDSTAR BX373939 B+82 02-06 365 10667,2 283,5 2,66 236,1 2,21 -- EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES MG DUPASQUIER WINDSTAR RECORDISTA MINEIRA LAGOS MORTY QUIOSQUE 859-TE BX345168 B+-83 03-03 365 18649,9 585,7 3,14 567,0 3,04 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2008 STOUDER MORTY-ET ITAGUACU CARIBE 3024 BR1468704 03-05 342 11804,6 331,1 2,80 360,9 3,06 -- RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG INDEPENDENT LUNAR J.E.N. BONECA SEPT.-TE BX361795 B+84 03-00 351 11281,0 330,1 2,93 402,2 3,57 -- ELLOS JOSE NOLLI MG PURSUIT SEPTEMBER STORM RECORDISTA BRASILEIRA VALE DO MILK' DELICADA II BR1271165 MB-87 03-09 365 24051,0 792,0 3,29 367,0 1,53 LM LUIZ HENRIQUE SILVA E SORAYA T.A.MENDES SILVA 2000 REIS UBERLANDIA 620 SR412726 03-07 343 13961,6 350,2 2,51 378,7 2,71 -- ALCY DOS REIS NUNES MG HARM PENNY BLITZ 1233 BX339694 B+80 03-07 365 13932,6 257,7 1,85 214,1 1,54 -- MANUEL JACINTO GONCALVES MG FUSTEAD EMORY BLITZ-ET RECORDISTA MINEIRA C.A.A. JESSICA BR1449849 MB-86 04-03 365 21462,0 667,0 3,11 610,8 2,85 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2009 VERTENTE FIGURA 294 BR1497167 B+83 04-05 365 16768,0 502,8 3,00 470,3 2,80 LM LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MG J.B.O. IMAGINAVEL DRAMATIC BR1426380 B+82 04-03 365 13559,5 428,4 3,16 412,7 3,04 LM JOAO BRAZ OLIVEIRA E/OU MARCIO F.P.OLIVEIRA MG SHADOW-RIDGE DRAMATIC RECORDISTA MINEIRA VERTENTE CUBA 290 BR1497182 B+-84 04-06 365 19044,3 580,1 3,05 520,3 2,73 LE LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA 2009 ONDA SUL GRANGER 2439 BR1419279 B+84 04-11 307 14118,1 485,9 3,44 437,5 3,10 LM LUCAS E.P.COIMBRA E/OU JOSE ANTONIO O.SILVA MG J-MOR ELTON GRANGER-ET LANDEMART REVENUE DENOKA 1070 BR1395505 04-10 365 13903,8 374,5 2,69 455,0 3,27 -- ANTONIO DE PADUA MARTINS MG EASTVIEW NBO REVENUE MATTIE RECORDISTA MINEIRA C.A.A. AMERICA BR1449851 EX-90 05-07 350 23153,7 564,1 2,44 655,6 2,83 LM CARLOS ALBERTO ADAO 2007 ALFY CAYUABA TARENTINO VARANDA BX317184 B+83 05-10 365 15581,8 492,4 3,16 453,3 2,91 LM CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG ALFY CAYUABA CELSIUS TARENTINO-TE GALENA JACIRA BONANZA BX317907 05-09 365 14417,0 365,6 2,54 451,2 3,13 -- DIRCEU DE MANCILHA MG BRABANT LUKE BONANZA-ET RECORDISTA MINEIRA PORA LEADER DANUBIA-TE BX251975 B+-84 06-01 365 19961,6 600,0 3,01 610,6 3,06 LM DESCONHECIDO 2006 COMESTAR LEADER-ET FLAMMA RUDOLPH 1 EBONY-TE BX361658 MB87 06-04 328 14743,7 342,4 2,32 409,6 2,78 -- MARCOS NEVES PEREIRA MG STARTMORE RUDOLPH-ET LANDEMART S-MAN CATALINA 978 BR1378653 06-00 365 12094,2 406,4 3,36 381,0 3,15 -- ANTONIO DE PADUA MARTINS MG KREGNOL MANDEL S-MAN-ET RECORDISTA MINEIRA LAGOS STORM LEILA 457 BX251613 B+-80 07-08 365 20238,5 616,6 3,05 517,9 2,56 LM ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE 2008 MAUGHLIN STORM-ET ITAGUACU SIRICAIA 2503 SR411452 07-00 365 15767,5 330,3 2,09 475,2 3,01 -- RUBENS ARAUJO DIAS E/OU MG LANDEMART MIKLIN BAGUNCA 874 BR1340494 07-03 365 13941,1 431,6 3,10 399,6 2,87 LM ANTONIO DE PADUA MARTINS MG MIKLIN GALAXY-ET RECORDISTA MINEIRA MARIA'S MORENA PRELUDE-TE BX192263 B+-84 08-04 365 17819,0 643,0 3,61 534,0 3,00 LM ELY BONINI GARCIA 2003 RONNYBROOK PRELUDE-ET J.B.O. FACANHA GLENN BR1327806 B+80 08-01 349 8691,6 207,3 2,38 239,9 2,76 -- JOAO BRAZ OLIVEIRA E/OU MARCIO F.P.OLIVEIRA MG MIKLIN LUKE GLENN-ET RECORDISTA MINEIRA C.A.A. LAGOA BR1449850 MB-88 10-00 337 19655,9 596,7 3,04 518,0 2,64 LE CARLOS ALBERTO ADAO 2008 ALFY CAYUABA ROOKIE ORQUIDEA BX288877 MB86 12-00 365 9662,0 310,7 3,22 266,6 2,76 -- CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA MG WHITERIVER ROOKIE ET

RECORDISTA MINEIRA RECORDISTA BRASILEIRA

MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO fevereiro De 2009 A jAneiro De 2010 - 2 ORDENHAS

MÉDIA DE REBANHOS REFERENTES AO PERÍODO DE fevereiro De 2009 A jAneiro De 2010 - 3 ORDENHAS

melhores médias de produção por rebanho

raça holandesaCom a alteração das tabelas para divulgação de médias em 2 e 3 ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no período referido poderá aparecer nas duas tabelas caso alcance médias entre as cinco melhores de cada categoria

ProPrietário MunicíPio LActAções Leite tiPo encerrADAs 305iA controLe

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(28 Rebanhos Concorrentes)1 OTHON MARTINS DE SOUZA SUMIDOURO - RJ 24 11.420 2X 2 LUIZ CLOVIS BRAZ SCARPA ITANHANDU - MG 19 10.732 2X 3 CARLOS FABIO NOGUEIRA RIVELLI E OUTRO ALFREDO VASCONCELOS - MG 23 10.157 2X 4 MAURILIO FERREIRA MACIEL CRUZILIA - MG 20 9.425 2X 5 LEONARDO MOREIRA COSTA DE SOUZA OLIVEIRA - MG 15 9.206 2X

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(20 Rebanhos Concorrentes)

1 CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA ENTRE RIOS DE MINAS - MG 48 10.418 2X 2 DIRCEU DE MANCILHA ITANHANDU - MG 31 9.992 2X 3 ANICETO MANUEL AIRES ANTONIO CARLOS - MG 29 9.672 2X 4 RUBENS ARAUJO DIAS E/OU CAMPESTRE - MG 27 9.647 2X 5 ADAHILTON DE CAMPOS BELLO BARBACENA - MG 38 9.620 2X

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(10 Rebanhos Concorrentes)

1 COLLEM CONSTRUTORA MOHALLEM LTDA RESSAQUINHA - MG 65 10.762 2X 2 MANUEL JACINTO GONCALVES ITANHANDU - MG 72 9.858 2X 3 CESAR GARCIA BRITO E/OU SIOMARA S.G.BRITO TRES PONTAS - MG 71 9.557 2X 4 JOSE RICARDO XAVIER ELOI MENDES - MG 72 9.437 2X 5 ROBERTO HAMILTON FENOCI VARGINHA - MG 61 8.815 2X

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes)

1 RAUL PINTO ITANHANDU - MG 89 9.255 2X 2 GUILHERME DE ALMEIDA QUEIROZ PATROCINIO - MG 88 9.041 2X 3 DORA NORREMOSE VIEIRA MARQUES CRUZILIA - MG 95 8.815 2X 4 AGRO PECUARIA JM LTDA CAMPOS GERAIS - MG 76 8.561 2X 5 RICARDO FIGUEIREDO DE FARIA ILICINEA - MG 86 7.924 2X

Acima de 100 Vacas Encerradas(04 Rebanhos Concorrentes)

1 VICENTE ANTONIO MARINS E FILHOS TRES CORACOES - MG 157 9.744 2X 2 WLADIMIR ANTONIO PUGGINA ALFENAS - MG 184 9.065 2X 3 LUCAS PIMENTA VEIGA E/OU SERGIO RUBENS F. SOA NEPOMUCENO - MG 120 8.080 2X 4 FABIO EUSTAQUIO SILVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG 103 7.954 2X

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(10 Rebanhos Concorrentes)1 ANDRE LUIS MOREIRA DE ANDRADE E OUTRA ITANHANDU - MG 21 11.353 3X 2 ANTONIO AUGUSTO SOUZA PRACA ITUMIRIM - MG 24 10.933 3X 3 CARLOS ALBERTO ADAO MUZAMBINHO - MG 17 10.788 3X 4 JOSE VALMIR AMANCIO PATOS DE MINAS - MG 10 10.729 3X 5 MARCOS NEVES PEREIRA IJACI - MG 13 10.676 3X

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(08 Rebanhos Concorrentes)

1 SANCHO JOSE MATIAS PATOS DE MINAS - MG 32 11.174 3X 2 ANTONIO JULIO PEREIRA PELUCIO BAEPENDI - MG 28 10.472 3X 3 MARIELLE CAMPOS LIMA ASSIS DELFIM MOREIRA - MG 46 10.306 3X 4 RENATO MEZENCIO QUEIROZ ALPINOPOLIS - MG 48 9.841 3X 5 WLADIMIR ANTONIO PUGGINA ALFENAS - MG 42 9.243 3X

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(03 Rebanhos Concorrentes)

1 CARLOS FABIO NOGUEIRA RIVELLI E OUTRO ALFREDO VASCONCELOS - MG 52 9.651 3X 2 PAULO RICARDO MAXIMIANO E/OU OUTROS CAPETINGA - MG 58 8.861 3X 3 NEWTON DE PAIVA FERREIRA FILHO PAINS - MG 64 7.922 3X

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(04 Rebanhos Concorrentes)

1 ELLOS JOSE NOLLI CAETE - MG 91 11.867 3X 2 LUIZ FERNANDO RODRIGUES OLIVEIRA MONTE ALEGRE DE MINAS - MG 95 11.486 3X 3 CAYUABA GENETICA & PECUARIA LTDA ENTRE RIOS DE MINAS - MG 78 11.326 3X 4 EVARISTO FRANCISCO MARQUES/LEANDRO S.MARQUES GUAXUPE - MG 99 11.255 3X

Acima de 100 Vacas Encerradas(09 Rebanhos Concorrentes)

1 ARMANDO EDUARDO DE LIMA MENGE POUSO ALEGRE - MG 199 12.574 3X 2 ALCY DOS REIS NUNES PATROCINIO - MG 141 11.829 3X 3 ANTONIO DE PADUA MARTINS SAO JOAO BATISTA GLORIA - MG 190 10.482 3X 4 RUBENS ARAUJO DIAS E/OU CAMPESTRE - MG 257 10.349 3X 5 JOAO BRAZ DE OLIVEIRA SAO GONCALO DO SAPUCAI - MG 127 10.180 3X

ProPrietário MunicíPio LActAções Leite tiPo encerrADAs 305iA controLe

A XIX Convenção Anual de Venda da CRI Genética reuniu no Hotel Salvetti Praia Hotel, em São Sebastião (SP), em fevereiro último, cerca de 80 participantes entre representantes, colaboradores e dirigentes da empresa.

A convenção foi considerada um sucesso pelos organizadores.

Na pauta constou a análise das ações

realizadas em 2009 e a exposição dos resultados da central no período, além da divulgação dos lançamentos 2010, como o novo catálogo leiteiro e o CRI GenChoice 75, a mais nova opção de sêmen sexado.

Também foram apresentados o time de Geração Genômica, a reestruturação pro-movida no site e as propostas para melho-rar o cotidiano da empresa.

CRI realiza Convenção anual

eRRata eventoNa publicação das produções de animais que encerraram lactação em novembro de

2009 do Super Rank, edição 74, foi omitida a produção do animal Alfy Cayuaba Merry Vinha, categoria 4 anos sênior que atingiu a incrível produção de 18.068,5 Kg de leite em 365 dias de lactação. O animal pertence ao plantel da Cayuaba Genética & Pecuária Ltda.

20 Jornal Holandês| Abril de 2010entRevista

Irmãos Braga desenvolvem sistema criativo e barato sem abrir mão da produtividade da raça holandesa

Instalações simples e funcionais viabilizam a atividade leiteira no sítio do Macuco e na Fazenda Santa Clara

Já é conceito da pecuária leiteira nacional, a falta de homogeneidade nos processos de produção. As fazendas produtoras se diferenciam no tamanho, produção, no grau de tecnificação e até nas formas de acesso e uso de novas tecnologias. Os motivos, os mais variados, vão desde ás limitações topográficas, de clima e passam também pela capacidade de investimentos. Tudo isso somado, pode acen-tuar ainda mais esse fenômeno, que acabam por determinar propriedades pouco produtivas e com rebanhos genetica-mente inferiorizados, que inviabilizam a atividade do ponto de vista econômico em pequenas propriedades.

Mas como toda regra tem exceção, há quem prioriza obter a melhor produção com o menor custo possível, fazendo uso de modernas tecnologias reprodutivas

enquanto usa materiais disponíveis e baratos nas instala-ções. É exatamente isso que conseguem os irmãos Elwath José e Cleverson Braga com o sítio do Macuco e a fazenda Santa Clara, em Barbacena - MG.

Eles desenvolveram um sistema produtivo interessante, funcional e, sobretudo criativo, que lhes permitem uma produção satisfatória, mesmo convivendo com limitações de disponibilidade de terras para lavoura e de recursos financeiros para investimentos mais vultosos.

Os irmãos Braga criaram um modelo baseado na criati-vidade, com uso de materiais alternativos nas instalações, mas com simplicidade. Mas engana-se quem pensa que eles abram mão de usarem as mais modernas tecnologias de reprodução para melhoramento do rebanho holandês

puro que possuem. O mote dos irmãos não é necessaria-mente na produção, mas primeiro no custo dela.

No sistema “alternativo” dos Braga, nota-se animais bem nutridos e bezerras com aspecto de sanidade seme-lhante aos encontrados em rebanhos de grandes criadores da raça. De certa forma, as propriedades desmistificam um pouco a idéia formada da exigência de manejo de gado puro e da não adaptabilidade desses em ambientes de manejo mais rústicos.

Neste sentido, o manejo e estrutura produtiva que desenvolvem, serve de modelo para pequenos pro-dutores e para aqueles que desejam ingressar na atividade e não dispõem de recursos para grandes investimentos.

os irmãos elwath josé e cleverson Braga

Francisco Otaviano

21Jornal Holandês| Abril de 2010 entRevista

Holandês: Como chegaram a esse sistema de criação?

C&W: Optamos por este sistema por serem propriedades pequenas. Não dispomos de área para pastejo rotacionado e nem de um free stall de verdade, que muito caro e não cabe no nosso orçamento. Precisamos pro-duzir com baixo custo, então resolve-mos adotar instalações alternativas, usando material de construção de demolição e outros que dispúnhamos na propriedade. Nosso free stall de madeira ficou bem funcional.

Holandês: Em que se baseiam para o melhoramento genético?

C&W: Procuramos seguir os acon-selhamentos das centrais, ou seja, pernas, conformidade e úbere.

Holandês: Além da criatividade, o que mais é necessário para produzir leite em um ambiente de manejo mais rústico como se vê aqui?

C&W: Criatividade e tecnologia. Atenção no manejo, no calendário de vacinas, evitar o stress dos animais e alimentação farta e a mais adequada possível. Aliás, a melhor raça para se produzir leite é a holandesa e não exige nada de instalações faraônicas. Dá para fazer com simplicidade e com o que se tem a mão. Usamos materiais de baixís-simo custo e os animais respondem do mesmo jeito.

Holandês: Como foi o início da par-ceria entre vocês e quais os planos futuros?

C&W: É paixão antiga, de ambos. Todo mundo busca fazer o que gosta. Quando se faz o que gosta, muda a teo-ria, ou seja, você passa a gostar ainda mais daquilo que faz.

O projeto começou alguns anos atrás e pretendemos ampliá-lo, com novas áreas em um projeto maior, investindo naquilo que temos.

Holandês: Mantendo a idéia de sim-plicidade aliada à funcionalidade, em função do custo?

C&W: Exatamente. Até porque acha-mos que o leite, sozinho, não paga gran-des investimentos. Temos que manter a c r i a t i v i d a d e n a s i n sta l a ç õ e s e n o manejo.

Holandês: Adaptações como se vê aqui?

C&W: Um misto. Em uma proprie-dade usamos cerca elétrica, rodízio de

piquetes e em outra, como se vê, usamos bebedouros alternativos, área de confi-namento com uso de madeira e mate-riais reciclados de outras construções.

Holandês: As bezerras estão bem criadas aqui. Qual o manejo que usam,

neste caso?C&W: Alguns são até contra a quanti-

dade de leite que dispensamos para elas. São 4 litros pela manhã e 4 a tarde ( sítio Macuco). Começando com a ração para a desmama até os 4 meses, depois vai para o pasto e só ganha sal mineral e

banho. Tem que se adaptar o animal a este sistema e tem funcionado.

Holandês? E a idade da primeira cobertura?

C&W: Novilhas dão cio em torno de 14 meses e estão parindo com 24 meses.

na fazenda de cleverson é usado o sistema de piquetes rotacionados

Pequeno rebanho de elwath é criado em free-stall rústico

Fotos Francisco Otaviano

22 Jornal Holandês| Abril de 2010

Holandês: O manejo de recém nas-cidos é bem curioso. É verdade que aqui no sítio, ao nascerem, eles ficam ao relento?

C&W: S im, aq ui nasceu vai pro tempo. É o ambiente natural desses animais. Assim elas ganham de início maior resistência às doenças. Prova disso é que não se tem casos de pneu-m o n i a o u d o e n ç a s r e l a c i o n a d a s . Casos de anaplasmose já acontece-ram, mas são raros.

Holandês: Vocês têm pouca área de plantio, usam forrageira de napiê e cana na seca a ainda capim e melaço n a o u t r a p r o p r i e d a d e . Fa l e m u m pouco sobre a alimentação dos reba-nhos.

C&W: fazemos silagem de capim e melaço. Sabemos que para explorar as melhores potencial idades do gado holandês, o ideal seria usar silagem de milho, mas temos problemas de dispo-nibilidade de maquinário e às vezes não dá para fazer lavoura.

Holandês: Na fazenda Santa Clara há bezerras provenientes de TE, lá o trato é o mesmo daqui do sítio?

C&W: Lá usamos feno de alfafa e a partir de seis meses elas vão para pique-tes de Tifton.

Holandês: Qual a área útil das pro-priedades?

C&W: Na fazenda Sta. Clara são 52 ha e a área útil para o gado é de 20 ha, com lotação de 57 animais. 16 animais em produção, 12 novilhas para serem inse-minadas e ainda 4 vacas secas, o res-tante são bezerras. A produção atual está em 300 litros dia.

Já aqui no sítio Macuco tem 15 ha, onde 8 são de mata nativa. Exploramos a atividade em 4 a 5 ha.

Holandês: Fale sobre as característi-cas das TE que usam.

C&W: Compramos prenhês de fêmea de grandes criadores da região e também do Paraná. Isso possibilita um ganho de genética e de tempo no rebanho.

Holandês: Vocês acham que da forma que exploram, a atividade é eco-nomicamente viável?

C&W: bem, não fazemos volume para ficar rico (risos).

Mas é alto sustentável, ela paga os custos e ainda sobra um pouquinho para invest imentos . O g rande pro-blema do produtor de leite é que ele fica muito preocupado com o preço do leite no mercado. Se ele trabalhar a redução do custo de produção, acaba por obter ganhos maiores no final do processo. Como fazer isso? Usando materiais al ter nativos, comprando insumos em associação com outros produtores da região, através de asso-ciações e sindicatos rurais, por exem-plo. Em alguns casos, conseguimos até 30% de redução de preço de medi-camentos e 15centavos de real por kg de milho. Gerenciar bem estas ques-tões, no caso de pequenos produtores, é mais vantajosos que ficar brigando com os laticínios por 1 ou 2 centavos a mais no preço do leite.

“a melhor raça para se produzir leite é a

holandesa e não exige nada de instalações

faraônicas. Dá para fazer com simplicidade e com o

que se tem a mão. Usamos materiais de baixíssimo custo e os

animais respondem do mesmo jeito”.

entRevista

Francisco Otaviano

cleverson com alguns dos animais de seu plantel

24 Jornal Holandês| Abril de 2010novidade

A Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa disponi-bilizou para suas entidades filiadas a i mp l e m e n ta ç ã o d o a c e s s o o n l i n e Webleite. Trata-se de um canal de rela-cionamento rápido, seguro e muito mais abrangente e rico entre os associados de todo o Brasil com a sua entidade filiada estadual através do sistema de integra-ção WEB para acesso ao Arquivo Zootéc-nico Nacional da Raça.

Segundo Altamir Marques, profissio-nal q ue desenvolveu a fer ramenta

Webleite, o desenvolvimento de um site de relacionamento já foi experimentado anteriormente, mas, por diversos motivos e fatores não se concluiu como um instru-mento eficaz para que fosse colocada à disposição dos criadores.

Altamir Marques explica que o acesso ao Webleite se dará exclusivamente atra-vés do Internet Explorer, devendo o asso-ciado digitar o seu código de cadastro na sua respectiva associação e em seguida a senha fornecida pela entidade à qual esti-ver filiado.

O site de relacionamento, denomi-nado Webleite, realizará a integração da WEB com o Banco de Dados Nacional da Raça Holandesa, ou seja, o criador que utiliza os atuais instrumentos de infor-mática, computador, internet etc., poderá do escritório da sua fazenda, ou de qual-quer outro lugar, acessar e consultar todas as informações zootécnicas e gerenciais relativos ao seu rebanho armazenado no Banco de Dados Nacio-nal da raça holandesa e fazer uso dessas informações para gerenciamento de seu rebanho no dia a dia de suas atividades.

Os motivos que levam o criador a se relacionar com a sua associação não se resumem em apenas consultar os dados de seus animais armazenados na associação. Assim, o Webleite permitirá ao criador e aos seus colaboradores na fazenda, reali-

zarem todas as comunicações de ocorrên-cias mensais exigidas no regulamento do serviço de registro genealógico (SRG). De agora em diante o associado poderá enviar através do Webleite os pedidos de registro de animais, como também encaminhar e receber as correspondências, tendo a sua disposição uma gama de informações ela-boradas pela associação tais como relação de animais a serem inseminados, relação de animais a secar, relação de animais para confirmação de prenhêz, etc. O asso-ciado terá acesso aos dados estatísticos de produção e de classificação de seu reba-nho, podendo, com as ferramentas disponí-veis no sistema, fazer comparativos entre desempenhos zootécnicos da fazenda com os dados regionais e estaduais e outras informações importantes para gerencia-mento do rebanho.

Webleite, um novo canal de comunicação entre

associados e associações

OS PONTOS IMPORTANTES DO WEBLEITE

1) 1-ACESSO: Conforme já informado, o acesso ao site de relacionamento é fácil, rápido e seguro;

2) OPÇÃO OU MENU DE CADASTRO: No menu em questão, o associado terá acesso a todos os tipos de comunicações de praxe (nascimentos, coberturas, morte, prenhez, etc.) já comunicadas a associação, assim como poderá efetuar novas comunicações regulamentares exigidas para o registro de animais. A tela de relacionamento permite todos os tipos de operações (correção de dados, atualização de dados, consultas de dados, cancelamento dos dados, etc.). Não haverá mais necessidade da equipe de colaboradores realizarem consultas em relatórios arquivados na fazenda, consultar o gerente de manejo de animais ou mesmo, fazer acesso ao arquivo informatizado da fazenda.

3) OPÇÃO OU MENU DE CONSULTA: Permite consultar um animal em particular ou todos os animais do rebanho e consulta de touros que foram ou estão sendo utilizado na I.A. O criador terá ainda acesso às provas genéticas atualizadas dos touros para acasalamentos ou seleção de animais para descarte, etc.

4) OPÇÃO OU MENU DE RELATÓRIOS: Acessando esse menu o criador terá disponíveis os mais variados tipos de relatórios relativos à produção de leite, classificação para tipo ou avaliação linear, listagens de animais para todos os tipos de finalidades.

O Webleite é uma ponte direta do associado com a Associação, pois permitirá aces-sar todas as informações que necessita sobre o seu rebanho, sem necessariamente ter que preencher relatórios físicos que antes eram enviados via correio, o que ainda per-mite fazer economias.

A ferramenta Webleite já está disponível nas filiadas de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, e Santa Catarina,

Enfim, as associações de criadores de Gado Holandês e seus criadores tem uma ferramenta de gestão que facilitará sobremaneira o envio de informações para registro de animais e atualização dos dados do rebanho de cada associado. Veja a seguir o depoimento de dirigentes de entidades que estão utilizando a ferramenta Webleite:

DESEMPENHO DO SITE E TÓPICOS IMPORTANTES

Para facilidade de entendimento, a Associação ressalta a importância primordial desse meio de contato em tempo real que proporcionará ao associado:

1-Acesso irrestrito às informações de seu rebanho armazenadas no Arquivo Zootécnico

Nacional da raça;

2-Performance de velocidade de acesso e visualização das informações em consulta;

3-Segurança e disponibilidade, em tempo real, no acesso as informações e contatos;

4-Disponibilidade de informações variadas e já consolidadas.

Finalidade do Webleite é estreitamento no relacionamento

Altamir Marques, da ABcBrH, é o

responsável pelo desenvolvimento

do Webleite

Arquivo ABCBRH

25Jornal Holandês| Abril de 2010 novidade

CELSO JOSÉ MUNARETTO, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE

CRIADORES DE BOVINOS

“Falar sobre a WEBLEITE é apaixo-nante porque dá a grande oportunidade a nós produtores de fazermos todo o nosso trabalho de comunicação de coberturas e nascimento e muitos relatórios que nos possibilita fazermos o gerenciamento do nosso rebanho com muito conforto em casa, no horário que mais nos convier.

Em relação a Associação nosso asso-ciado tem uma comunicação fácil e rápida diminuindo o tempo para receber seus registros e outros serviços ofereci-dos pela Associação, além de economi-zar dinheiro (telefone) e tempo. E para a Associação economizamos material (papel ) e mão-de-obra, podendo prestar outros serviços ao nosso associado sem aumentar nossos gastos.

Mais outro grande beneficio que a WEBLEITE proporcionou ao nosso asso-ciado é que todo o material enviado para a associação pode ser salvo em seu com-putador e arquivado para tirar qualquer dúvida que mais tarde possa ocorrer. Só tenho elogios para a WEBLEITE e tenho muito ainda para aprender e explorar nesta importante ferramenta de GEREN-CIAMENTO DE REBANHO “.

JOSÉ ERNESTO WUNDERLICH FERREIRAPRESIDENTE DA GADOLANDO - ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE GADO HOLANDÊS DO RIO GRANDE DO SUL

“Podemos afirmar hoje que o desen-volvimento do WEBLEITE proporcionou a nossas entidades uma ferramenta impar de atendimento ao associado e moderni-zou a entidade, agilizou serviços, organi-zou dados e deu mais fidelidade as infor-m a ç õ e s . U m a m a n e i r a p r á t i c a e moderna, mais condizente com a evolu-ção dos tempos.

O desenvolvimento desta ferramenta de trabalho online foi um marco na rela-ção associado-entidade. Foi definitiva-mente um avanço em termos de tempo, praticidade e organização. Tanto para os produtores como para as entidades filia-das, porque otimizou tempo e deu um salto quantitativo e qualitativo no retorno do serviço feito pela entidade, que se tor-nou mais rápido e mais prático. Podemos oferecer aos associados, além dos servi-ços tradicionais de registro, controle lei-teiro e classificação linear, uma nova forma de gestão e organização de dados muito mais moderna e que facilita ao produtor visualizar de forma ágil, fácil e prática todas as informações necessá-rias para tomadas de decisões em seu rebanho. Podemos também afirmar que esta ferramenta atrai os jovens para o serviço do campo auxiliando para que haja cont inuidade no t rabalho de melhoramento nas propriedades, atra-vés das novas gerações.

A forma de acessar dados, enviar as informações do campo para o banco de

dados da associação, e os resultados de gerenciamento e seleção que o programa disponibiliza ao associado é um tre-mendo ganho econômico. Resulta em facilidade em todos os aspectos, termina a necessidade de uso de correio e envio de comunicados em papel, impressão e uso de blocos, auxiliando inclusive o meio ambiente com menos uso de celu-lose, tornando o acesso online rápido e econômico. A organização dos dados no WEBLEITE é uma forma extremamente útil no gerenciamento econômico-finan-ceiro da propriedade.

O estágio atual de melhoramento que está a raça holandesa com os atu-ais níveis de produção, faz do Holandês a raça mais econômica e produtiva do mundo, e passados os modismos conti-nua mantendo as maiores cotações comerciais. E animais com este poten-cial tem um valor agregado enorme, em quase todos os casos, mais que o valor da terra e dos maquinários e o produtor inteligente está gerando informações of iciais de genealogia e produção, agregando valor aos seus animais, va lor ização genét ica , produt iva e comercial. O programa WEBLEITE é uma ferramenta prática de auxilio ao produtor para valorização do seu reba-nho. Importante também ressaltar a facilidade de organização, visualiza-ção e acesso aos dados dos animais individualmente e do rebanho”.

“Recebemos a chegada dessa nova ferramenta de trabalho online com muita expectativa, uma vez que além da mesma possuir uma formatação que vem de encontro aos interesses dos criadores, ela também tem-se mostrado de fácil acesso e com uma grande quantidade de informações que facilitam a tomada de decisões dentro da fazenda.

Acredito que a maior contribuição foi aproximar e desper-tar nos criadores o interesse em observar que só através de informações atualizadas e corretas pode-se tomar decisões acertadas. Só com uma relação mútua entre associado e asso-ciação seremos capazes de conseguirmos os resultados que

esperamos. O fato de poder fazer todo o trabalho de intercâmbio com

a Associação de dentro de seu estabelecimento, podendo transmitir todas as informações de seu rebanho à associa-ção constitui uma grande economia, pois se ganha tempo, rapidez e economia principalmente com as famigeradas taxas de correios e impossibilita os desagradáveis desvios de documentos.

Com isso temos maior rapidez nas informações do rebanho, maior facilidade na tramitação de documentos e maior serie-dade e disponibilidade de informações da propriedade”.

ANTÔNIO CARNIELLIPRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES E PRODUTORES DE GADO DE LEITE DO ESPÍRITO SANTO

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26 Jornal Holandês| Abril de 2010novidade

A Tortuga lançou em março último o Lac-thor, sucedâneo lácteo de alta qualidade. O lançamento ocorreu na Expodireto Cotrijal 2010, no Parque da Expodireto, na cidade de Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul.

“Os sucedâneos são produtos destina-dos a substituir o leite da vaca na fase de aleitamento dos bezerros. O Lacthor é pro-duzido com fontes lácteas, enriquecidas com vitaminas e minerais e possui probióti-cos e prebióticos em sua composição. Um dos grandes diferenciais é o óleo de coco de palma, fonte de gordura utilizada na com-posição do produto e que garante alta digestibilidade”, explica Rodrigo Costa, Gerente Técnico da Tortuga.

O sucedâneo promove segurança ali-mentar, pois muitas enfermidades como as doenças de mucosas e paratuberculose podem ser controladas com a supressão do fornecimento do leite materno e uso do sucedâneo na alimentação do bezerro; e reduz o custo de criação, com vantagens econômicas para o produtor, ao mesmo tempo em que garante o desempenho e saúde do animal até a desmama.

“O produto traz grandes benefícios para os sistemas de produção de leite, incluindo a redução na transmissão de doenças, o aumento no desempenho dos bezerros e a redução de custos com o aleitamento”, conclui Rodrigo Costa.

A Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa realizou Assembleia Geral no último dia 30 de março para eleição de nova diretoria, conselho fis-cal e conselho técnico para a gestão 2010-2013. A solenidade foi realizada no auditório da sede da APCBRH, e contou com a pre-sença de criadores e autoridades.

O presidente reeleito Hans Jan Gro-enwold comandará a APCBRH por mais 3 anos (2010-2013). Ao tomar posse o presi-dente agradeceu aqueles que confiaram no seu trabalho para dar continuidade a gestão em prol da Associação, destacando os demais membros eleitos para a diretoria e conselhos, que se colocaram à disposi-ção para trabalhar em prol da Associação. “Está se iniciando um período que os mem-bros eleitos terão de se desligar das suas atividades cotidianas para dedicar um tempo em prol da Associação e da raça holandesa. Espero que cada um possa se organizar e realmente dedicar alguns momentos para o bom andamento desta entidade”, destacou o presidente eleito.

Ainda em seu discurso o presidente ree-

leito, Hans Jan Groenwold, fez questão de destacar que atualmente o Paraná é o estado que tem o maior número de animais regis-trados, e que para continuar nesta posição, é necessário apoio, colaboração e represen-tação em todo o estado. E finalizou seu dis-curso dizendo que “como criador e produtor de leite tenho orgulho desta entidade. Pois hoje a Associação tem reconhecimento junto aos poderes público e privado. Mérito alcançado com a união e trabalho de todos. Ainda teremos muitos desafios a enfrentar, mas temos a competência e tecnologia dis-ponível para levar informações e dados gerados pela Associação, a todos os produ-tores do Paraná e porque não para todo o Brasil!! Também quero agradecer aos cola-boradores que não mediram esforços para o bom andamento e desenvolvimento da Associação. Espero que nesta nova gestão possamos trabalhar juntos, em boa harmo-nia, em benefício desta entidade e seus associados.”

Após a realização da assembleia e posse da nova diretoria foi realizado jantar de confraternização, que contou com a presença do Governador Orlando Pessuti, que parabenizou o senhor Hans Jan Gro-enwold pela reeleição e demais membros da diretoria. Estiveram presentes também, o Deputado Estadual Osmar Bertoldi, acompanhado de seu pai Dr. Orlando Ber-toldi, ex-presidente da APCBRH; Dr. Arnaldo Bandeira, Presidente da Emater; Dr.Ronei Volpi, Superintendente do SENAR, representando o presidente da FAEP, Ágide Meneguete; Dr. Newton Pohl Ribas, Asses-sor Especial do Governador do Estado do Paraná/SEAB; Dr. Osmar Buzinhani, Coor-denador do Programa Leite das Crianças/SEAB; Dr. Celso José Munaretto, Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Bovinos e Dr. Ildemar Pereira (Terrinha) da ACCB de Concórdia.

Tortuga lança Lacthorna Expodireto Cotrijal 2010

Empossada nova diretoria da APCBRH

eleição

DIRETORIA E CONSELHO

DELIBERATIVO TÉCNICO

DA APCBRH GESTãO 2010-2013

27Jornal Holandês| Abril de 2010 aRtiGo

O mundo passa por transformações importantes, muitas ligadas a mudanças na economia, no mercado de trabalho e na expec-tativa pessoal de vida. Hoje há, no Brasil, muito mais conforto que em décadas atrás, o que se verifica no aumento da esperança de vida do brasileiro, que passou de 62,5 anos em 1980 para 71,3 anos em 2003, segundo o IBGE. Para comparação, o japonês vive até 81 anos, em média. O conforto também chegou ao meio rural, especialmente associado à chegada de energia elétrica no campo, como as antenas parabólicas, os televisores, os DVDs e outros eletrodomésticos. Outras melhorias ainda estão distantes do morador rural, como boas estradas e escolas, transporte público, lazer, segurança, acesso à internet e celular, den-tre outras. Esta distância entre a possibili-dade e a realidade tem levado filhos de pro-dutores rurais a considerar novos horizontes urbanos para viver, os afastando do ofício agropecuário. O futuro nas cidades muitas vezes é apoiado e incentivado pelos próprios produtores rurais, motivado às vezes pela perspectiva econômica desfavorável da ati-vidade. Esta mudança radical de rumo pela nova geração, que abandona o patrimônio cultural e material da família, precisa ser

visto com maior aproximação. Estudo realizado em 298 propriedades

rurais de quatro regiões no Rio Grande do Sul (Pelotas, Caxias do Sul, Cerro Largo e Alto Uruguai) mostrou que 47% delas tinham sucessores, 34% não tinham e em 19% os produtores não sabiam ou não quiseram res-ponder. Em outro estudo realizado por com 32 famílias de produtores de leite de dois municí-pios da Zona da Mata Mineira (Guiricema e Ubá) apontou que 19% dos produtores não tinham sucessores, além dos 41% dos produ-tores que contavam com os filhos residentes na cidade para dar continuidade na ativi-dade da propriedade, uma possibilidade incerta. Alguns produtores entrevistados dis-seram não fazer investimentos na proprie-dade por falta de sucessores. Nos dois estudos ficou evidenciada a preferência da sucessão aos filhos. Ou seja, as filhas raramente plane-jam se envolver profissionalmente com a ati-vidade agropecuária, o que agrava o pro-cesso sucessório.

A preparação de filhos e filhas para assu-mir a atividade na propriedade precisa fazer parte de um plano de médio e longo prazo nas propriedades. Considerando a situação atual do Brasil como país de economia aberta, com

preços ditados pelo mercado internacional e sem subsídios governamentais para a agro-pecuária, de imediato seria preciso buscar meios de motivar os filhos a permanecerem na atividade, se esta for uma boa alternativa. Para isso seria preciso, dentre outras coisas, melhorar as condições de trabalho (tipo de trabalho e rentabilidade) e de conforto (aspecto estrutural do meio rural).

Há ainda outro ponto a considerar, que tem importância neste tema: a questão cultu-ral que envolve o pagamento pelo trabalho do jovem dentro da propriedade. Um técnico que dá assistência a produtores descreve como ocorre a remuneração dos filhos pelos pais: “Ele [o pai] dá uns 50 reais para [o filho] vir na rua no final de semana. Dá a ele uma moto, dá a ele uma roupa..., dinheiro mesmo ele não tem. Chega aqui [na cidade], como diz o outro, chega aqui, no dia 4 ou no dia 5 a fábrica dá a ele 400 ou 500 reais, isso [lá na propriedade do pai] ele não tem. Isso é um fator que acaba fazendo ele ir embora [do meio rural].”

Há muito que refletir e agir no sentido da sucessão da propriedade familiar. Muitas dessas soluções estão dentro da própria pro-priedade, dentro da própria família.

Já pensou na sucessão da sua propriedade rural?

WILLIAM FERNANDES BERNARDOENGº AGRÔNOMO E ANALISTA DO CNPGL - EMBRAPA

EMAIL: [email protected]

preços ditados pelo mercado internacional e

Arquivo ACGHMG

lÁcteos

Segundo estatística do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), no período de 2000 a 2008, o Brasil registrou recordes conse-cutivos. Apenas em 2009, o volume de leite embarcado sofreu uma quebra de 54,78% devido a crise econômica mun-dial. O maior crescimento nas exporta-ções foi verificado de 2007 para 2008, quando alcançou 47,52% de aumento. Em 2008, o País vendeu internacional-mente 142,4 milhões de quilos de produ-tos lácteos, somando um faturamento de US$ 509,1 milhões.

Na análise da Scot Consultoria, em equivalente litros leite, o Brasil exportou, em 2008, 1,15 bilhão.

Levantamento feito pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) aponta para a expectativa de que em 2010 o leite excedente que pode ser absorvido pelo mercado externo pode chegar a 3,79 bilhões de litros.

Em matéria divulgada na edição do dia 22 de março, o DCI – Diário do Comercio & Indústria destacou a per-cepção do mercado para o crescimento das exportações.

Na avaliação de Vicente Nogueira, diretor do departamento econômico da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), é preciso que o setor tenha como meta cruzar as fronteiras do México, Rússia e China. ”O propósito é alcançar estes grandes mercados”, afirma. O diretor ressaltou ainda que são necessárias ações conjuntas do governo federal e da iniciativa privada no sentido de dar apoio a essa busca de novos merca-dos externos e acordo sanitário, para que o País ganhe a liderança. ”Os dois devem fazer a lição de casa juntos”, disse.

Estudo do Mapa aponta para um cres-cimento anual de 1,95% para a produção de leite no Brasil. Já o setor está mais oti-mista, a CBCL estima para 2010 um avanço de 3 a 5%. Na estimativa do Mapa para 2010 a produção será de 31,12 bilhões de litros com um consumo interno de 27,33 bilhões, o que deixaria o excedente de 3,79 bilhões de litros.

Brasil pode se tornar em cinco

anos o maior exportador

mundial

28 Jornal Holandês| Abril de 2010saúde

O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tubercu-lose Animal (PNCEBT) foi tema de reu-nião em março, no Instituto Mineiro de Ag ro p e c u á r i a ( I M A ) . O o b j e t i vo é aumentar as propriedades oficialmente livres de Brucelose e Tuberculose no estado através da certificação de pro-priedades livres para essas doenças.

Na reunião , representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), de indústrias de laticínios, bem como da gerencia de defesa animal e de certificação do IMA opinaram sobre a possibilidade de ade-quar algumas exigências ao processo de certificação em vigor, para padroni-zar o controle dessas enfermidades e tornar o programa mais exeqüível ao produtor.

Segundo o Gerente de Defesa Sanitá-ria Animal do IMA, Sérgio Monteiro, as principais dificuldades apontadas para a realização das certificações são a limi-tação do trânsito de animais abaixo de 24 meses de idade e a falta de incentivo financeiro ao produtor que se interesse em participar do programa. “Quando a propriedade é livre, o produtor não pode adquirir animais com idade abaixo de 2 anos vindos de propriedades que não são certificadas, o que acaba dificul-tando o processo de certificação. Além disso, é necessário estabelecer um incentivo financeiro, como pagamento por qualidade, para o produtor que certi-ficar sua propriedade”, explica.

O Coordenador do PNCEBT do Mapa,

José Ricardo Lôbo, explica que, para que haja aumento no número de pro-priedades certificadas como livres de Brucelose e Tuberculose, é necessário promover uma maior divulgação do assunto com os próprios produtores, porque muitas vezes eles não conhecem os benefícios do processo de certifica-ção. “O produtor deve saber que essas doenças trazem prejuízo a longo prazo. No caso de aderir à certif icação ele poderá ganhar mercado e ter um retorno financeiro por agregar valor a seu pro-duto”, informa.

Ainda segundo José R icardo , é necessário que o país se enquadre às normas de exportação estabelecidas, por exemplo, pela Rússia e por países da União Européia, que exigem a certifica-ção das propriedades livres da Bruce-lose e da Tuberculose. “É importante dar garantia aos mercados consumidores de que os produtos adquiridos advêm de propriedades onde o controle dessas doenças é realizado de forma sistêmica e padronizada”.

PRoPRiedades ceRtificadas

De acordo com dados do Mapa e da Coordenação do PNCEBT-IMA, atual-mente 125 propriedades são conside-radas livres da Brucelose e da Tuber-culose no país. Minas Gerais possui seis propriedades certif icadas como livre dessas doenças e mais dez estão c o m p r o c e s s o d e c e r t i f i c a ç ã o e m andamento.

evento

Na terça-feira, dia quatro de maio, durante a Expozebu 2010, a ABS Pec-plan realiza o tradicional “Desfile de Touros”. O evento será realizado a partir das três horas da tarde e acontece exa-tamente no dia em que a Central com-pleta 35 anos. Serão apresentados tou-ros destaque e contratações de diversas

raças. O desfile é aberto para criadores, estudantes, associações, demais pro-fissionais da área e a imprensa. Os visi-tantes poderão passear pela central e fechar negócios com a equipe da ABS em condições diferenciadas. Todos os convidados participarão de uma con-fraternização especial.

O desfile também marca a estréia do novo catálogo de Sêmen Sexado, o lançamento de um catálogo especial com contratações da Pasta Zebu Corte e haverá ainda homenagens para pessoas e entidades que fazem parte dos 35 anos da Central ABS Pecplan. Em 2009 o Desfile de Touros reuniu

mais de mil pessoas entre brasileiros e visitantes do exterior. A previsão para este ano é que a movimentação seja ainda maior. O desfile será reali-zado na Central ABS Pecplan na Rod. BR 050 Km 196. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (34) 3319-5400

ABS Pecplan realiza o “Desfile de Touros” comemorativo dos 35 anos da Central

IMA discute programa de

erradicação da Brucelose e Tuberculose

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29Jornal Holandês| Abril de 2010 notas

O evento será realizado no período de 10 a 14 de maio no Centro de Ensino de Graduação (CEGOE) da Universi-dade Federal Rural de Pernambuco e no Departamento de Zootecnia, e contará com a presença de pesquisado-res/professores e profissionais renomados das ciências agrárias de diversas partes do Brasil.

Tradicionalmente organizado pelo grupo Zootecnia do Programa de Educação Tutorial/UFRPE, contando com o apoio do Departamento de Zootecnia e a editora Universitária da UFRPE, o evento reunirá não só a comu-nidade acadêmica, mas também criadores e profissio-

nais para apresentação e discussão de assuntos rele-vantes ligados ao tema principal do evento, que este ano é “Desafios da Produção Animal e Perspectivas merca-dológicas”.

A programação da XVIII Semana de Zootecnia conta com 6 mini-cursos, 5 palestras ligadas ao tema central, 2 mesas redondas e, pelo segundo ano, haverá a sessão de pôsteres para apresentação de trabalhos científicos nas áreas de produção e nutrição de animais ruminantes e não-ruminantes; melhoramento e conservação de recur-sos genético animal; forragicultura e áreas afins.

Universidade Federal Rural de Pernambuco realiza XVIII Semana de Zootecnia

Alta recebe visita de estudantes franceses

A Alta Genetics recebeu no dia 5 de abril a visita de um grupo de estudantes france-ses, que participam de um intercâmbio organizado entre o Instituto Federal de Educação Tecnológica do Triângulo Mineiro e o Lycée Agricole de Douai. Acom-panhados pelo professor Paulo Roberto Ribeiro, os estudantes conheceram a Cen-tral de Produção e Tecnologia de Sêmen da Alta, assistiram a um procedimento de coleta de sêmen e visitaram a Central de Caprinos e Ovinos.

Feira Agropecuária substitui Dia de

Campo na Rivelli

A Rivelli realizará a sua 1ª Feira Agro-pecuária Rivelli 2.010, no dia 08/05, na Fazenda da Extrema e Vargem, em Alfredo Vasconcelos-MG.

A Feira é a nova denominação dos anti-gos Dia de Campo realizados nos anos ante-riores, com muito sucesso, com a participa-ção de diversos parceiros, que levaram ao público presente várais palestras, ensina-mentos, novos processos, exposição de máquinas e equipamentos e prestação de serviços, divulgando modernas tecnologias.

O público da Feira Agropecuária é for-mado por Produtores Rurais, Professores, Estudantes, Autoridades e Comerciantes, propiciando bons contatos e negócios entre os participantes.

A 1ª Feira Agropecuária Rivelli contará com o apoio do Banco do Brasil, divul-gando seus produtos e estreitando os rela-cionamentos com o objetivo de incremen-tar negócios.

Maiores informações sobre o evento podeem ser obtidas nos seguintes contatos: Marcos: 32-8409-3742 - Denilson: 32-8414-5575 - Heloisa: 32-3339-0149 - Maria Luiza: 32-3339-0167 e José Carlos: 32-3339-0116 ou 32-8841-3288

PRoGRamação:- 10 e 11 de maio – realização de mini-cursos

- 12 de maio – credenciamento e entrega de material / II Expo Agrociência

- 13 de maio – saudação aos zootecnistas / palestras- 14 de maio – palestras e mesa redonda

Mais informações através do site www.petzootecniaufrpe.com.br

30 Jornal Holandês| Abril de 2010

Holandês: Como surgiu a necessidade de se criar esse tipo de serviço, de abrangência internacional, para essas avaliações?

Dürr: Os paises que iniciaram a fazer avaliações genéticas de gado leiteiro logo se deram conta de que uma avalia-ção realizada nos EUA, baseada na reali-dade de clima e manejo americano, não podiam ser transpostas para a Nova Zelândia e nem a realizada na Nova Zelândia serviria para a Alemanha, por exemplo. Com o advento da inseminação artificial, começou a se usar touros de

diferentes paises em diferentes popula-ções. Daí surgiu a questão de qual touro seria o mais adequado, tendo em vista que a informação vem de outro país? Daí passou-se a trabalhar do ponto de vista prático-científico para se descobrir qual a melhor metodologia.

Holandês: Qual a aplicabilidade para a pecuária brasileira, neste processo?

Dürr: O Brasil é um país importador. Recebe genética de diversos países que tem uma pecuária melhoradora do ponto

de vista genético. Mas como é feito não se tem um critério para se comparar os diversos animais importados ou sua genética. Não se quer dizer que estes animais não têm qualidade, pelo contrá-rio, são de excelente qualidade. Mas é que não se tem uma avaliação de como as filhas desse animal vai se comportar no ambiente do rebanho brasileiro. Aqui cada estado ou região tem características diferentes de clima e solo, por exemplo. Minas não é a mesma coisa que Rondô-nia ou que o Rio Grande do Sul.

Holandês: Não há homogeneidade?Dürr: Exatamente. A idéia é se ter

avaliações nacionais da genética nacio-nal e essas avaliações serem harmoni-zadas com avaliações de outros países. Isso iria possibilitar ao Brasil ter uma relação de todos os touros de insemina-ção artificial do mundo em uma escala de demanda brasileira. Isso permitiria ao produtor e as empresas de seleção animal terem uma idéia de qual gené-tica se comportaria melhor em determi-nada condição.

Marcos Alexandre

MARCOS ALEXANDRE

O executivo João Walter Dürr esteve no Brasil junta-mente com Neil Petreny (Presidente de International Com-mittee on Animal Recording - ICAR - Canadá), para pales-tras durante o 11º Congresso Pan-americano do leite, reali-zado em março em Belo Horizonte-MG. Ele falou ao Holandês sobre a instituição ICAR-Interbull, sobre os servi-

ços internacionais de genética de raças leiteiras e sobre as vantagens de se harmonizar as avaliações genéticas nacionais em uma escala internacional.

Dürr falou ainda sobre as conversações que tem man-tido com as entidades representativas de criadores de gado holandês, no sentido de viabilizar entendimentos para a participação das mesmas no ICAR, o que possibilitaria acesso ao banco de dados genéticos da raça em escala

internacional, através do Interbull.Além de criador, Dürr é PhD em genética de longevi-

dade em bovinos leiteiros, células somáticas e resistên-cia à mastite e qualidade do leite pela Universidade McGill, em Montreal, Canadá. É também diretor execu-tivo do Interbull Center, baseado na Suécia e que é o centro de pesquisas que fornece serviços de avaliação genética para o Interbull.

inteRcÂmBio

Ação pioneira pode integrar o Brasil ao ICAR-Interbull através da raça holandesa

joão Walter Dürr, diretor executivo do

interbull center

Holandês: Como surgiu a necessidade de diferentes paises em diferentes popula- de vista genético. Mas como é feito não se Holandês: Não há homogeneidade?

“A idéia é se ter avaliações nacionais da

genética nacional e essas avaliações serem harmonizadas

com avaliações de outros países.”

31Jornal Holandês| Abril de 2010 31

O papel do Interbull

The International Bull Evaluation Service (Interbull) é uma

subcomissão do Comitê Internacional de Sanidade

Animal (ICAR). É uma organização sem fins

lucrativos, responsável pela promoção do

desenvolvimento e execução das avaliações genéticas

internacionais para o gado leiteiro e de corte.

Trabalha por meio de coordenação de comunicação internacionais e esforços de investigação, e que prevê uma série de serviços aos

países participantes através das atividades do Centro Interbull em Uppsala, na

Suécia.

O objetivo do Interbull é promover o intercâmbio

internacional de informações, o que tem

ajudado os países membros a desenvolver métodos mais

eficazes para a avaliação genética de bovinos.

inteRcÂmBio

Holandês: O ingresso possibilitaria acesso a dados científicos da raça em escala mundial, então?

Dürr: Uma vez no ICAR, passa-se a ter acesso a uma rede técnico-científica. Não é somente científica. Congrega na ver-dade, todas as pessoas ligadas nas toma-das de decisão da cadeia produtiva. Os técnicos de campo, por exemplo, são muito importantes no processo. Então, uma vez integrado o Brasil, no caso espe-cífico, através da raça holandesa, passa-ria a participar das avaliações do Inter-bull, desde que as avaliações nacionais estejam organizadas.

Holandês: No caso da raça holandesa isso está bem equacionado?

Dürr: A Embrapa, por exemplo, vêm produzindo regularmente avaliações genéticas da raça. Penso que seja possí-vel iniciar já a integração dessas avalia-

ções com as avaliações de outros países. Isto é um processo, pois há a necessidade de se adequar pedigree, fazer até uma correção dos pedigrees nacionais. É que haveria um acesso a um banco de dados de pedigree internacional, né? Muitos touros poderão ser então corrigidos, tou-ros importados que por alguma razão, não se tenha a informação de parentesco correta.

Holandês: E depois desse processo todo?

Dürr: Depois de esse processo estar evoluído, a Embrapa que é o executor da avaliação genética brasileira, quando se sentir confortável, do ponto de vista cientí-fico, poderá publicar as avaliações do Interbull e aí o processo de inclusão estaria estabelecido, pronto para ser continuado, ou seja, fazendo parte da comunidade de modo pleno.

Holandês: O interbull seria um consoli-dador de um movimento técnico-científico em escala internacional?

Dürr: É interessante. Todos os principais cientistas que trabalham com genética de gado leiteiro se reúnem em torno do Inter-bull para discutir metodologias, para apre-sentar modelos atuais, trazer dúvidas e discutir qual o melhor caminho para se seguir adiante.

Holandês: Como está a pauta da insti-tuição sobre o tema avaliação genômica?

Dürr: Avaliação genômica é o assunto que mais têm ocupado o Interbull. Como incorporar a avaliação genômica de gado leiteiro em nível internacional. Pro-cessar de forma harmônica e integrada os dados que são produzidos em diversos países. Esta atenção se justifica, pois não tenho dúvidas, a avaliação genômica veio pra ficar.

O INTERBULL E OS BENEFÍCIOS PARA OS SEUS PAÍSES MEMBROS:

COMUNICAÇÃO INTERNACIONAL A troca de informações com outros países membros.

PESQUISA E DESENVOLVIMENTO INTERNACIONAL O Centro Interbull fornece a liderança internacional na pesquisa e desenvolvimento de

métodos para a geração de avaliações genéticas internacionais

SERVIÇO DE AVALIAÇÃO GENÉTICA INTERNACIONAL O serviço prestado pelo Centro Interbull calcula internacionalmente avaliações genéticas

para a maioria das características economicamente importantes em gado leiteiro.

SUPORTE TÉCNICO INTERNACIONAL O Interbull oferece aos países membros com aconselhamento e assistência em todos

os assuntos relacionados com a avaliação genética de bovinos.

reunião com Dürr e representandes do Holandês foi realizada no estande da Associação durante o 11º congresso Pan-americano do leite

Marcos Alexandre