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Ano 7 - Nº 74 - Janeiro e Fevereiro de 2010 - Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais PÁGINA 18 PÁGINAS 22 e 23 Economia Preço da terra segue com tendência de alta frente ao assédio estrangeiro Entrevista Agropecuária 2N: movida a leite, tecnologia e entusiasmo As melhores produções individuais e por rebanho Alimentação: ensilagem correta garante ótimos resultados PÁGINAS 6 a 8 Imagem sob interferência digital/Francisco Oliveira/Wagner Correa

Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

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jornal de gado holandes

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Page 1: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

Ano 7 - Nº 74 - Janeiro e Fevereiro de 2010 - Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

PáGiNA 18

PáGiNAs 22 e 23

EconomiaPreço da terra segue com tendência de alta frente ao assédio estrangeiro

EntrevistaAgropecuária 2N: movida a leite, tecnologia e entusiasmo

As melhores produções individuais e por rebanho

Alimentação: ensilagem correta

garante ótimos resultados

PáGiNAs 6 a 8

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Page 2: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

2 Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010

Leonardo moreira costa de souzaPresidente da associação dos

criadores de Gado Holandês de minas Gerais

Jornal Holandês - www.gadoholandes.comPublicação oficial da associação dos criadores de Gado Holandês de minas Geraisav. sete de setembro, 623, costa carvalho – Juiz de Fora – mG – ceP [email protected] – Fone: (32) 4009-4300

Presidente: Leonardo moreira costa de souzaDiretor Geral: José Vânio de araújoProjeto Gráfico: Lux - design comunicação e marketing Editora de Diagramação e Arte: Helô costa – 127/mG

Departamento Comercial: 32 4009-4300 | 32 9197- 2727- e-mail: [email protected] Belo Horizonte - 31 9105-7737

EstagiáriosConvênio Laboratório do Curso de Comunicação Social da UNIPACav. Juiz de Fora, 1100 – Juiz de Fora – mG - www.unipac.br - Fone: (31) 2102-2101Coordenação e Supervisão dos acadêmicos da Unipac: Profª marina magalhãesColaborarou nessa edição: marcos alexandre

Impressão: sempre editora Ltdatiragem: 10.000 exemplares

o Jornal Holandês não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, sendo de responsabilidade de seus autores.

O PLANO DE CRESCIMENTO JÁ ESTÁ NO AR!

Na edição anterior sugerimos a todos uma reflexão sobre as perspectivas para 2010, as quais se confirmam como bastante positivas para a nossa atividade. O mer-cado realmente parece estar se consolidando, com ciclos mais previsíveis e demons-trando maior equilíbrio entre oferta e demanda.

É neste cenário mais equilibrado que iniciamos a implementação do nosso plano de crescimento, em fiel cumprimento as diretrizes de gestão, anteriormente traçadas.

O quadro de técnicos da Associação já foi aumentando com a chegada do Silvano e ganhará ainda mais eficiência com o grau de classificador alcançado pelo Fran-cisco. Dividimos também de forma mais eficiente as funções de natureza técnica e institucional, priorizando o trabalho de campo, a assistência ao criador e o fortaleci-mento da entidade. A equipe está pronta para atingir os nossos objetivos de 2010.

A cada mês os criadores de gado holandês, integrantes ou não do nosso quadro de associados, perceberão uma maior atuação da Associação nas suas fazendas. Isto se deve ao fato de o programa de visitas ter sido reformulado e em razão do estabeleci-mento da meta de se visitar o maior número possível de criadores de gado holandês ou de cruzamentos que objetivem alcançar a produtividade do gado holandês atra-vés do cruzamento por absorção. Como lhes disse anteriormente, a Associação está focada no campo e no mercado.

O nosso programa institucional para o ano também traz novidades consistentes no plano de marketing e de atuação junto à Associação Brasileira, da qual partici-paremos ativamente em prol da maior união da raça holandesa no Brasil. É tempo de aumentar escala, unir forças e trazer resultados para os criadores e não de disper-são. Chegaremos lá!

Enfim, vejam ainda nesta edição que a Associação estará presente no Con-gresso Panamericano que será realizado entre os dias 23 e 25/03 em Belo Hori-zonte, e a convocação para a tradicional ExpoJovem de Itanhandu, onde realiza-remos o Melhores de Minas deste ano. Participem e contribuam com o fortaleci-mento da nossa raça.

Chamo à atenção também para a reportagem sobre o dia de campo da agrope-cuária 2N. Não deixem de ler e de prestigiar.

Boa leitura e um forte abraço.

Fechamos o ano 2009 positivamente, com ótimas edições do

Jornal Holandês, e muita informação para os leitores. Isso deve ser

considerado muito positivo para a Associação Mineira, que é a

responsável pela publicação deste periódico.

O que chama a atenção é a tímida manifestação dos leitores

quanto a sugestões e críticas, tantas vezes já cobradas neste

espaço. Não podemos deixar que haja acomodação e que o Jornal

perca de vista a qualidade que vem mantendo, e para isso é extre-

mamente necessária a manifestação dos leitores, inclusive com

sugestões de pauta para produção das matérias futuras.

Essa é uma observação que faço principalmente pelo fato de

estar sempre lembrando os leitores sobre o espaço que eles devem

ter para se manifestar. Uma pena que não esteja acontecendo,

pois não podemos concordar que as edições não possam ser cada

vez melhores, e com informações que realmente espelhem o

desejo dos milhares de leitores que recebem os 9.000 exemplares

mensalmente.

Portanto, aos nossos leitores pedimos que pensem nisso, e sejam

proativos no sentido de nos ajudar a trazer sempre as melhores

notícias para dentro de nossas fazendas. E que tenhamos um profí-

cuo ano em favor de nossa atividade. Até a próxima edição.

ASSoCIAção DoS CrIADorES DE GADo HoLANDêS DE MINAS GErAIS

Avenida Sete de Setembro, 623 Centro - Juiz de Fora - MG - CEP 36070-000

Tel: (32) 4009-4300 Presidente: Leonardo moreira costa de souza - [email protected]

Superintendente Geral: José Vânio de araújo - [email protected] de registro: cleocy Fam de mendonça Junior - [email protected]

Acricom - Associação dos Criadores de Gado Holandês do Centro oeste MineiroPresidente - alberto oswaldo continentino de araújoavenida amazonas, 6020 - Gameleira. 30510-050 Belo Horizonte - mG - tel: (31) 3334-8500

Nughoman - Núcleo Criadores de Gado Holandês da MantiqueiraPresidente -almir Pinto reisrua João Baptista scarpa, 666. 37464-000 itanhandu - mG - tel: (35) 3361.2404

Nughobar - Núcleo dos Criadores de Gado Holandês de BarbacenaPresidente - cristovam edson Lobato campos avenida amílcar savassi, s/n caixa postal 126. 36200-000 Barbacena - mG - (32) 3332-8673

rePresentações reGionais:

antônio de Pádua martinsengenheiro civil e Produtor [email protected]

(35)9981.0404

editorial

expediente

endereços úteis

ouvidoria

Page 3: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

3Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010

A Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais - ACGHMG, seguindo as diretrizes de sua diretoria, investe na formação do quadro técnico obje-tivando prestar serviços cada vez mais ágeis e com qualidade aos seus associados.

No início de 2009, a classificação linear era realizada nos rebanhos apenas pelo Superintendente Técnico do SRG, Cleocy Fam Mendonça Júnior. Com a necessidade de ampliar o atendimento técnico e as clas-sificações nos rebanhos, ainda em 2009 a diretoria indicou o médico veterinário Fran-cisco Otaviano Fonseca Oliveira para habili-tação pelo Ministério da Agricultura como Superintendente Técnico Substituto do SRG, o que aconteceu em meados de junho. Já exercendo tal função, Francisco intensificou seu treinamento técnico e obteve também a credencial da Associação Brasileira de Cria-dores de Bovinos da Raça Holandesa – ABC-BRH como membro do Colégio Brasileiro de Classificadores da Raça Holandesa, já estando executando esta atividade desde outubro passado.

Desde sua admissão na associação, Francisco Oliveira vinha sendo treinado e avaliado para ingressar no CBC. O treina-mento final ocorreu na Fazenda Figueiredo, em Cristalina-GO, em setembro, quando foi definitivamente avaliado e aprovado pelo coordenador do Colégio Brasileiro de Classi-ficadores, Dr. Pedro Guimarães Ribas Neto, e que pertence a equipe técnica da Associa-ção Paranaense dos Criadores de Bovino da Raça Holandesa.

Para o novo classificador da ACGHMG, encarar a nova função é incorporar mais uma grande responsabilidade ao seu currí-culo. “Antes eu só registrava animais, e agora tenho também a nobre função de fazer a classificação linear dos animais nas proprie-dades de nossos filiados,” afirma. Além de suas atividades na Associação, Francisco Otaviano atua também como professor das

disciplinas de Bovideocultura e Melhora-mento Animal do curso de Medicina Veteri-nária na Universidade Presidente Antônio Carlos – Unipac, em Juiz de Fora/MG.

O treinamento e avaliação realizados na Fazenda Figueiredo, em Cristalina-GO, de propriedade de Reinaldo Figueiredo, foi ponto positivo também para a Associação Goiana dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, que com o mesmo pensamento em investir na qualificação de seus profis-

sionais, teve o seu técnico, médico veteriná-rio Alexandre de Oliveira Campos creden-ciado para atuar como classificador pelo CBC. Este mesmo treinamento contou ainda com a presença do trainee Enio Domingos Filho, que vem sendo avaliado para compor o quadro técnico da Associação Mineira.

Outra importante aquisição da Associa-ção Mineira é a recente contratação do também Médico Veterinário Silvano Carva-lho Júnior para compor o quadro técnico da

entidade. Silvano Jr. atuará como Inspetor Técnico do Serviço de Registro Genealó-gico. Natural de Ubá–MG, já trabalhou na ACGHMG anteriormente como supervisor de controle leiteiro, em 2003. “Sai para cur-sar Medicina Veterinária, me formei em 2008 e agora retorno para uma nova expe-riência junto a Associação. Sempre tive o desejo de voltar a trabalhar para a Associa-ção. Agora estou bem feliz e fazendo o que gosto”, afirma Silvano.

Associações investem na formação de

quadro técnico

Fotos arquivo ACGHMG

Dr. Pedro ribas explicando parâmetros de classificação

Dr. Pedro Guimarães ribas Neto (coordenador do CBC), Francisco oliveira (Assoc. Mineira), reinaldo Figueiredo (Faz. Figueiredo), ênio Domingos Filho (trainee) e Alexandre Campos (Assoc. Goiana)

os veterinários da ACGHMG Silvano

Carvalho Jr e Francisco otaviano

Fonseca oliveira

carreira

Especialização visa ampliar suporte técnico aos associados

Page 4: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

4 Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010saúde

Argentinos criam leite capaz de

prevenir doenças cardíacas e tumores

Não é um medicamento, mas um alimento capaz de prevenir certas doenças, desde

que a pessoa combine esse leite com alimentação e vida saudável

eM itANHANdu | MiNAs GerAisde 18 A 25 de Abril de 2010

uM sHOw de eveNtO!

reserve Já O seu luGAr

APOIO

Do melhor gado jovem a vaca do ano com os melhores produtores

PrePAre-se

J á é d e c o n h e c i -mento o benefício da ingestão de leite para a saúde humana. Fonte de minerais essenciais á manutenção do bem estar físico e mental, alem de se constituir na fonte de proteína mais barata que existe.

A novidade sobre o leite agora é a descoberta, feita por cientistas argentinos, do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA), ligado ao Ministério da Agricultura, que afirmam terem criado uma mistura de leite de vaca e de cabra especial que vêm contribuir na prevenção de doenças cardíacas, diabetes e tumores.

Em entrevista à BBC Brasil, o autor da pesquisa, o engenheiro agrônomo Gerardo Gagliostro, disse que a novidade recebeu o nome de “super leite”.

Gerardo lembra que não se trata de um medicamento, mas de um alimento capaz de preve-nir certas doenças, desde que a pessoa combine esse leite com alimentação e vida saudável.

Segundo Gerardo, as vacas e as cabras que produ-zem o leite receberam uma dieta suplementar a base de soja, leite de soja e azeite de peixe. Por conta da alimen-tação mais saudável, os animais passaram a pro-duzir leite com menor teor

de gordura.

o segredo Gagliostro explica que a combi-

nação alimentar fornecida às vacas e cabras fazem com que elas produ-zam leite com maior quantidade de ácidos benéficos, o que reduz a produção dos ácidos que compro-metem as ar térias. “Esse leite reduz a gordura saturada do ponto de vista cardiovascular e evita outras doenças”, disse.

Ele sugere que o leite produ-zido por estes animais bem ali-mentados contém níveis mais altos de ácido linoleico conju-gado (CLA) e ácido vacênico (AV), substâncias que ajudam na prevenção contra a forma-ção de tumores, principal-mente de mama e ovário, obstrução das artérias e dia-betes.

O “super leite” teria ainda baixos níveis de ácidos satura-dos e o índice recorde de 9% de ácido de linoleico conjugado.

Segundo ele, esse tipo de pesquisa para produção de um leite mais saudável teria começado nos Estados Uni-dos em ratos. A pesquisa tambem é desenvolvida na França. Na Argentina já é possível comprar queijos feitos com o “super leite” em pequenas lojas da província de Buenos Aires.

Wagner Correa

(32) 4009 4300 (35) 3361 2404

Page 5: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010
Page 6: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

6 Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010sdadFotos A

rquivo ACGH

MG

MARCOS ALExANDRE

Com a chegada das chuvas, há pasto verde e material abundante disponível para alimentar os rebanhos. É chegada a hora da fartura de forragem e aumento da produção das vacas. Em algumas regiões do país, onde o período de chu-vas e de seca é mais caracterizado, acontecem sempre duas si tuações: material abundante para os animais em épocas de chuva e preocupação e falta de alimentação adequada na seca. O resultado é a queda na produção leiteira e interferência no índice reprodutivo do rebanho, ou seja, prejuízos ocasionados pela falta de volumoso. O ideal é apro-veitar a oferta de matéria verde em épo-cas de chuva, quando há muita matéria verde no pasto e lavoura e realizar ensi-lagem. Denominação dada ao processo de cortar a forragem, colocá-la no silo, compactá-la e protegê-la com a vedação do silo para que haja a fermentação. Quando bem feita, o valor nutritivo do material ensilado é semelhante ao da for ragem verde. Assim, garante-se

Ensilagem: processo garante volumoso nos períodos de seca

Quando se tem boa matéria-prima, e em quantidade ideal, os períodos críticos são amenizados e a produção não é afetadada

produção

material volumoso para as épocas de menor disponibilidade.

É preciso alternativas que atendam a demanda crescente de alimento volu-moso para se ofertar ao rebanho em épo-cas secas. Neste sentido, a utilização de ensilagem tem aumentado, em razão dos índices de ganhos de produtividade ani-mal, principalmente no confinamento ou semi-confinamento.

Quando o assunto é ensilagem para vacas leiteiras, o melhor tratar a maté-ria baseando-se sempre na qualidade da for ragem a ser conservada. As melhores forrageiras para ensilagem são aquelas com elevado teor de açúca-res solúveis. Assim, o milho e o sorgo são o que apresentam melhores resul-tados de teores e são as melhores cultu-ras para ensilagem.

Os capins, em sua maioria, têm baixo teor de açúcares e não são muito adequa-dos. Mas há exceção: o capim-elefante (Napier, Cameroon, Taiwan, Mineiro e outros), que possuem bom teor de carboi-dratos solúveis e pode resultar em sila-gem de boa qualidade.

Ensilagem é:

Preservar forragens por meio de fermentação anaeróbica. Após o seu corte, processa-se a picagem, compactação e vedação em silos.

O produto final dessa fermentação, denominado silagem, é obtido pela ação de microrganismos sobre os açúcares presentes nas

plantas. Com a produção de ácidos, resultando em queda do pH até valores aceitos, próximos de 4.

Características ideais:

Silagens ideais apresentam cheiro agradável, coloração clara, variando de verde-amarelo ao verde-oliva. Uma cor mais

escura mostra excesso de umidade ou compactação e vedação deficiente, provocando fermentações indesejáveis

e aparecimento de mofo.

O que se espera de um silo?

Que ele conserve o valor nutritivo da forrageira que deu origem à silagem. As técnicas de ensilagem são mais importantes

que o tipo de silo e possíveis aditivos utilizados, ou seja, nenhum aditivo pode melhorar a silagem se o manejo da planta ou

as técnicas de compactação forem deficientes.

Page 7: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

7Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010

Um ponto a destacar é que a ensila-gem de um e de outro são bem semelhan-tes, diferem quase que somente no ponto de colheita. Seus resultados também se assemelham. O fato é que o milho e o sorgo são culturas mais adaptadas ao processo de ensilagem, resultando geral-mente em silagens de boa qualidade, usando pouco ou nenhum aditivo ou pré-murchamento. O milho é a cultura indi-cada para locais de solos mais férteis e

clima mais favorável e com alguma tec-nologia disponível, enquanto que o sorgo, que contém 80% a 90% do valor energético do milho, tem sido indicado para locais de solos pobres, sujeitos a variações bruscas de tempo ou próximos de centros urbanos. Plantas de milho e de sorgo, quando adequadamente ensila-das, são boas fontes de energia (60% a 70% de NDT); mas são deficientes em proteína (7% a 9% de PB).

Milho e sorgo: semelhanças

Para se obter uma silagem de qualidade, os cuidados devem começar com o ponto de corte do material. No caso do milho, o reco-mendado é colher quando a lavoura estiver com teor de matéria seca (MS) entre 33 e 37%. Neste ponto os grãos estão farináceos. Uma técnica antiga de se determinar isto é quando só se consegue cortar o grão com a unha, ao esfregá-lo na palma da mão ele se desmancha. É bom lembrar que ensilar o milho abaixo do ponto ideal (33%), ou acima (37%), os resultados ficarão seria-mente comprometidos. Melhor nem correr riscos. Por outro lado, ensilagem feita aten-dendo os preceitos técnicos traduz-se em maior consumo de matéria seca (MS) pelos animais; maior produção de MS por ha; maior percentual de grãos na MS; teor ade-quado de açúcares solúveis, para a fermen-tação no silo; maior digestibilidade da matéria seca total; facilidade de compacta-ção no silo e o que mais agrada ao produtor: Maior produção de leite.

Quanto ao tamanho das partículas, deve ser entre 8 e 15 mm para melhorar a compac-tação da massa verde no silo e facilitando

uma boa fermentação. Assim, diminui-se as perdas e aumenta-se o consumo voluntário de silagem e o desempenho dos animais são maiores. Quando as plantas estiverem mais secas, deve-se regular o corte para cerca de 6 a 9 mm, tudo para facilitar a compactação e a retirada do ar da massa no silo.

Menor tamanho da partícula, principal-mente abaixo de 5 mm, prejudica a rumina-ção, reduz o consumo voluntário de silagem, a digestão da fibra é menor e a conseqüência é a diminuição da produção de leite.

Existem 3 tipos de silagem de Milho. A silagem da planta inteira, mais usada, é cor-tada por máquina apropriada para posterior compactação. Existe outra bem similar, trata-se da silagem da parte superior. Nesta, a planta é cortada da espiga para cima. O pro-cesso é bem semelhante ao anterior, mas apresenta a vantagem de ter um percentual de fibra menor, o que favorece a uma melhor digestibilidade. E por último, a Silagem de Grão Úmido, realizada somente com os grãos da planta. Estes são colhidos quando a umi-dade está entre 35% a 40%, triturados, com-pactados e vedados em local coberto.

Ensilando o milho

Recomenda-se iniciar a colheita do sorgo quando os grãos estão no estágio pastoso, com 30 a 35% de matéria seca. Colheita antes deste estágio, acarreta per-das de produção de matéria seca total e grande lixiviação de nutrientes no silo. Cortes tardios por sua vez, implicam em risco de acamamento das plantas; maior ataque de pássaros, perda de grãos; redu-ção na rebrota; incidência de doenças nas folhas, perda na qualidade da silagem, causada por decréscimo do teor de prote-ína bruta do material.

Há três cultivares de sorgo. Há o Forra-geiro Tradicional, planta alta com 2,70 m aproximadamente. Produz forragem infe-rior á boa silagem de milho, pois produz menor quantidade de grãos. Produz alta quantidade de matéria verde. Se usada para vacas de alta lactação, há a necessi-

dade de suplementação. Isso encarece o processo.

Há ainda o Sorgo Granífero, desenvol-vido para a produção de grãos. Possuí porte baixo (1,70m), e potencial de produção de grãos secos de 8,0t/ha aproximadamente. Se sua produção de matéria verde é menor (28,0 t/ha aproximadamente), devido ao seu pequeno porte, sua silagem é de boa qualidade, devido a grande quantidade de grãos na matéria seca.

E por fim, o Sorgo de Duplo-Propósito, que é uma espécie híbrida interessante. Possuí tamanho de pouco mais de 2m de altura, com produção de matéria verde variando entre 40 a 55 t/ha no primeiro corte. Sua produção de grãos se situa entre 4 á 6t/há, o que propicia uma sila-gem de boa qualidade, comparável até a de milho.

Ensilando o sorgo

Page 8: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

8 Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010produção

Tipos de silos VanTagens desVanTagens

silo aéreo maior eficiência - perdas pequenas (5%)

- Facilidades na descarga

- facilidade de compactação

- Ganho estético na propriedade

- Possibilidade de ser construído

mesmo em baixadas com lençol

freático superficial - Boa capacidade

de volume

maior custo inicial; requer

mão-de-obra mais eficiente

colheitadeira com ventilador

mais dispendioso

silo de encosTa as mesmas do anterior,

acrescentando-se que é mais barato

e dispensa máquinas com

ventiladores para o carregamento.

as mesmas do anterior.

necessita de barranco

bem elevado em relação

ao local do trato,

o que o torna inviável para

algumas propriedades.

silo-Trincheira construção mais simples e barata.

Possibilidade de máquinas

na abertura.

máquinas de ensilar mais simples.

Grande superfície exposta e

possibilidade de maiores

perdas (10%).

- compactação mais difícil.

- Grande quantidade de terra

para cobertura.

- necessidade de cerca em volta

para proteger contra animais.

obs.: este item pode ser omitido,

fazendo-se o silo todo escavado

no solo (subterrâneo).

silo-cisTerna carregamento e compactação

facilitados.

menor custo que os anteriores.

descarga mais difícil.

não pode ser de grande capacidade,

necessitando ser feito em forma de

baterias, devido à sua profundidade

(máxima 7 m).

não deve ser construído em

baixadas, devido ao lençol freático

superficial.

revestimento indispensável.

silo de superfície mais opções de local para

ensilagem.

máquinas ensiladeiras mais simples.

Fechamento rápido.

Pode ser mudado de local, se

necessário, sem perdas de

investimento.

maiores perdas de qualidade

(> 15%);

compactação mais difícil.

Para o cálculo do tamanho do silo e da área de plantio, devem-se considerar as perdas que ocorrem durante a colheita e armazenamento da forragem no silo. Essas perdas são inf luenciadas por vários fatores, e num sistema em que se utiliza silagem, deve-se considerar 15% de perda. Outro ponto importante para se acrescentar no cálculo do silo é o peso de silagem; que em 1 m3 é igual a 500 kg.

Assim, o tamanho do silo deverá ser d imensionado para compor tar um volume de 258,5 m3 de forragem (112,5 x 15% ÷ 500).

Para alimentar as 25 vacas durante 180 dias á taxa de consumo de 25 kg de sila-gem/dia, deve-se plantar 3,3 ha de milho, considerando uma produtividade de 40 t/ha e 4,3 ha de milho se a produtividade for de 30 t/ha.

Cálculo de dimensionamento do silo e da área plantada

Desta operação, dependerá boa parte do valor nutritivo do material sila-gem. Alguns cuidados são de extrema importância: - Picar o material de tamanho uniforme.- Regular e dar manutenção nas máquinas. - Comprimir bem o material para evitar bolhas de ar. Pode se usar o pisoteio de pessoas e animais, embora o mais usado é o peso de veículos e tratores. (Neste caso, os pneus devem estar livres de lama ou resíduos de fezes dos animais).

O silo deve ser carregado até que o material fique mais alto do que as suas bordas. Algo em torno de 1 m de altura na parte do centro, pois a silagem, por mais comprimida que esteja sempre “afunda”, formando uma “bacia” indesejável, pois pode reter água da chuva.

Fechar a entrada do silo com madeira roliça, tábuas e pedras. As frestas devem ser calafetadas com barro ou outro mate-rial disponível. E por ultimo e não menos importante, cavar valetas bem dimensio-nadas em volta do silo para escoamento da água das chuvas.

Carregando o silo

É bom ressaltar que a silagem pode ser guardada por vár ios meses ou mesmo por anos.

Ao se abrir o silo, ás vezes acon-tece que a silagem que está em con-tato com as paredes e com a cobertura esteja estragada. Esta parte deve ser descartada.

Retirar a silagem em camadas, pela parte de baixo, e somente o necessário para o trato do dia.

Silagem demais nos coxos estraga-se facilmente através da fermentação em contato com o ar. Assim as sobras devem ser descartadas. Se evitar desperdícios é fundamental.

Descarregando o silo

Para melhorar as condições de fermen-tação ou para melhorar o valor nutritivo das silagens, alguns aditivos podem ser usados, como é o caso de fenos, palhas, fubá, uréia, melaço etc. Estes aditivos são empregados principalmente na ensilagem do capim-elefante, mas a uréia pode ser empregada também na ensilagem do milho. O aditivo escolhido é espalhado após cada camada do material colocado no silo, de maneira que fique bem distribu-ído dentro da massa ensilada. São empre-gados nas seguintes proporções:

Uréia: 0,5% (na ensilagem de milho ou capim-elefante), melaço: 3 a 5% (na ensi-lagem de capim-elefante) ou fubá: 3 a 5% (na ensilagem de capim-elefante)

Para facilitar a distribuição da uréia ou do melaço, estes podem ser divididos em água (1 kg: 1 l).

A princípio, o problema com a ensila-gem de capim-elefante é o elevado teor de água da planta. Para minimizar este pro-blema usa-se, ou fazer o pré-murchamento, ou adicionar materiais mais secos junto com o capim no silo.

Aditivos para milho e capim

Arq

uivo

ACG

HM

G

Page 9: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

9Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010 artigo

A persistência de lactação é definida como a capacidade da manutenção da produção de leite da vaca após atingir a máxima produção, ou seja, o pico da lac-tação ( em torno de 60 dias após o parto). Uma vaca que, por exemplo, possua 90% de persistência, consegue manter, após atingir seu pico de produção, 90% da produção obtida no mês anterior (veja quadro).

Uma forma prática de avaliar se a vaca é persistente ou não é por meio de controle leiteiro mensal, anotando a data de parição e secagem e avaliando a curva de lactação, somente após o pico de produção.

A persistência de lactação pode ser alterada através do melhoramento gené-tico, com utilização de reprodutores pro-vados, bem como pela seleção de vacas

persistentes e descarte de vacas com baixa persistência.

Vacas com bons níveis de persistência na lactação produzem mais leite em 305 dias, contribuindo positivamente tanto na produção quanto na produtividade, ou seja, geram maior renda para o produtor.

Com isso, este índice zootécnico se torna uma ferramenta bastante útil no dia-a-dia de uma propriedade produtora de leite, pois ajuda o produtor a identifi-car quais vacas possuem uma boa per-sistência ou não, auxiliando o mesmo nas atitudes de descarte dos animais ou ajustes de manejo tentando melhorar este índice.

Valorize seu rebanho, faça controle leiteiro oficial, ele possibilita acesso a informações de persistência de lactação entre outras várias informações.

A seleção para persistência na lactação, com o objetivo de alterar a forma da curva de lactação pode ser eficiente. Assim, a adoção da avaliação genética animal para persis-tência na lactação visaria, principalmente, à redução de custos no sistema de produção.

A persistência é apenas um dos vários índices zootécnicos que interferem na forma-ção da receite mensal do produtor. È importante, porém, avaliar a situação pontual-mente, principalmente em propriedades onde o produtor não fornece condições mínimas para suas vacas produzirem.

Persistência de lactação:

índice zootécnico possibilita

maior retorno financeiro

SILvANO CARvALhO JúNIORMédico Veterinário

consultor técnico de registro - AcgHMg

[email protected]

↑Persistêncialactação =

↑Período de lactação =

↑Nº de vacas emlactação =

↑ Produção de leite =

↑ Receita

1° 15.0 15.0 15.0 15.02° 20.0 20.0 20.0 20.03° 18.8 18.0 16.0 14.04° 17.7 16.2 12.8 9.85° 16.6 14.6 10.2 6.96° 15.6 13.1 8.2 4.87° 14.7 11.8 6.6 3.48° 13.8 10.6 5.3 2.49° 13.0 9.5 4.2 1.710° 12.2 8.6 3.4 1.2média mensal 15.7 13.7 10.2 7.9total em 305 dias 4.790 4.180 3.110 2.410diferença em Kg de leite para a vaca persistente ------ 610 1.680 2.380diferença em r$* para a vaca persistente ------ 429,00 1.176,00 1.666,00diferença em r$ para rebanho com 30 vacas ------ 12.870,00 35.280,00 49.980,00Deixou de ganhar/ mês (r$) ------ 1.072,00 2.940,00 4.165,00

94 90 80 70 (persistente) (alta) (média) (baixa)

produÇÃo de leiTe (Kg)

persisTÊncia de lacTÇÃo (%)MÊs de

lacTaÇÃo

* preço considerado do litro de leite (r$0.70)

Wagner Correa

Page 10: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

10 Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010economia

No início do mês de dezembro, o Con-selho do Mercado Comum do Mercosul aprovou em Montevidéu, (Uruguai), a elevação da Tarifa Externa Comum de Importação de lácteos para países mem-bros (com exceção do Paraguai) para 28%. A proposta de revisão da antiga tarifa que estava entre 14% e 16% foi apresentada pelo Ministério do Desen-volvimento Agrário (MDA) na Câmara de Comércio Exterior (Camex), em 2007.

A medida vai proporcionar maior segurança para agricultores familiares e cooperativas de leite do Mercosul de pro-dutos provenientes de países com subsí-dios elevados. No Brasil, são produzidos 27 bilhões de litros ao ano, sendo que

58% do total são oriundos de um milhão de estabelecimentos da agricultura fami-liar, segundo dados do Censo Agropecu-ário de 2006, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O ministro do Desenvolvimento Agrá-rio, Guilherme Cassel, comemorou a ele-vação da taxa, que vem atender a uma reivindicação antiga do setor lácteo bra-sileiro. Segundo Cassel, a aprovação da nova tarifa é uma das mais importantes conquistas da agricultura familiar brasi-leira, uma vez que o leite é seu principal produto. “Um bom preço garante estabili-dade econômica. Além disso, é uma vitó-ria da integração regional do Mercosul, na medida em que estão criadas as con-

dições para estabilizar o mercado de um produto sensível para a vida dos agricul-tores e para a segurança alimentar”, disse o ministro.

Para o coordenador da Assessoria Internacional e de Promoção Comercial do MDA, Laudemir Muller, a medida é a consolidação de uma política de apoio à produção. “Há dez anos a agricultura familiar e as cooperativas aguardavam por essa revisão. Ela vem defender o setor produtivo das práticas desleais do comércio internacional e ainda assegura oferta e estabilidade de preços para o crescente mercado consumidor da região”, disse.

Laudemir acredita que a mudança é

um passo importante para assegurar a continuidade da produção de lácteos no Brasil. “Antes éramos importadores, agora aumentamos a nossa produção, somos autossufientes e temos condições de exportar. Isso representa um ganho de mais de US$ 700 milhões na balança comercial brasileira”, Afirmou.

Muller destaca ainda que a medida é a consolidação de uma política abran-gente para o setor lácteo, conjugando política externa às ações de apoio ao setor que já vinham sendo implementa-das pelo governo há alguns anos. “Isto significa que estamos gerando renda e alimentos para o crescimento econômico com estabilidade”, completa.

Mercosul aprova nova Tarifa Externa Comum de Importação de Lácteos

Medida proporciona maior segurança para pequenos produtores

notas

A parceria entre a Alta Genetics e o ReHAgro que em 2010 completa oito anos acaba de receber um importante reforço. A partir de agora, além dos técnicos da própria empresa, a Alta irá oferecer aos seus clientes elite visitas de um dos mais experientes técnicos da equipe ReHAgro - Robson Vilela Sá Fortes.

Robson Vilela é mestre em Clinica de Ruminantes pela UFMG e Especia-lista em Manejo e Produção de Gado

Leiteiro pelo ILMS - Kemptiville, Onta-rio - Canadá. No ReHAgro, é um dos coordenadores da equipe de pecuária de leite, com grande experiência em diversos sistemas de produção de leite e com uma visão ampla do negócio. Em seu currículo, Robson conta tam-bém com serviços técnicos prestados para a Associação dos Criadores de Gado Holandês de MG.

Através dessa parceria, Robson Vilela passa a atender clientes da Alta

em todo o país. O envolvimento do ReHAgro no Programa de Contas Elite é um plano antigo das duas empresas. “Temos certeza que esse é um primeiro passo e que juntos podemos oferecer muitas outras oportunidades para os clientes da Alta”, afirma Clóvis Corrêa, diretor do ReHAgro. “Para a Alta, isto é a realização de um sonho, uma vez que o Robson já participava dos treina-mentos de nossa equipe, e agora o teremos envolvido mais profunda-

mente no atendimento especial aos clientes elite. Mais uma vez, trazemos um dos mais importantes técnicos deste pais para se juntar a nosso time de técnicos especiais”, diz Heverardo Carvalho, diretor da Alta.

Robson mantêm suas outras ativi-dades no ReHAgro, atuando nas con-sultorias em pecuária de leite da empresa e coordenando e ministrando aulas nos cursos de pós-graduação, papéis que já exerce atualmente.

Parceria entre a Alta Genetics e a ReHAgro reforça programa de atendimento a clientes elite

robson Vilela um dos coordenadores da equipe de pecuária de leite da reHAgro

A diretoria da Alta Genetics Inc. anun-ciou em janeiro o estabelecimento de um acordo com a Ciale para criar uma nova empresa com o objetivo de unir forças em suas atuações nos mercados argentino e mundial. O foco desta nova empresa será a criação de valor para clientes progres-sistas de corte e leite através da presta-

ção de serviços de melhoramento gené-tico e de programas reprodutivos.

“O acordo é um passo natural em nosso forte e crescente relacionamento” afirma o presidente da Alta Genetics Cees Hartmans. “ Juntos criamos uma reputação de liderança e ganhamos a confiança da maioria dos clientes pro-

gressistas da Argentina. Este acordo é de muita alegria pois iremos contar com um time de muito talento e experiência para criar valor para produtores de leite e corte”, finaliza.

A nova organização combina a força de duas grandes empresas de genética e reprodução, e captura uma

oportunidade única de complemento de linhas de produto.

Durante vários anos a Ciale foi distri-buidora da genética dos touros Alta na Argentina e hoje as duas empresas pre-param um plano estratégico de cresci-mento e prospecção de futuro aliando inovação e reforçando seu time.

Alta e Ciale se unem para formar uma nova empresa na Argentina

Page 11: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

11Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010 notas

Nutron comemora 15 anos com nova logomarca e site

moderno

A Nutron Alimentos comemora 15 anos de crescimento no mercado brasileiro e latino-ame-ricano com uma novi-dade. Trata-se do lança-mento de nova logomarca e também do novo site, com visual mais atrativo e funcional. Essas ações fazem parte da unif icação de todas as marcas das empresas do Grupo Provimi.

Com sede na Holanda, a Provimi é líder mundial em nutrição animal, pos-suindo 87 fábricas em 30 países e um total de oito mil colaboradores em suas unidades ao redor do mundo. No plano de pesquisas, são mais de 600 cientistas que contam com o apoio de 14 Centros.

No Brasil, a Nutron conta com três unidades fabris, em Chapecó-SC, Ita-pira-SP e Toledo – PR.

A SRC estará representando a

multinacional ANICAM

Com a proposta de fornecer um com-pleto serviço aos produtores e profissio-nais ligados ao agronegócio, a SRC, com sede em Blumenau-SC, estará representando a multinacional ANI-CAM, disponibilizando completa linha de mater ia is como tosqueadeiras , cabrestos, bomba de drench, clear mag i c , ta tuadores , ent re d iversos outros produtos importados dos EUA, bem como a comercialização de nitrogê-nio e de antígenos/ tuberculinas. Maio-res informações podem ser obtidas atra-vés do email [email protected] e Tel./Fax: (47) 3231-0444

Os interessados em apresentar trabalhos cien-tíficos durante o 27º Congresso Nacional de Laticí-nios poderão efetuar inscrições diretamente no site do evento. A participação é para pesquisado-res, professores, estudantes e profissionais das indústrias que tenham estudos ligados ao setor lácteo. Na edição deste ano, o tema central será “Sustentabilidade e responsabilidade ambiental

na pesquisa, no desenvolvimento e na inovação de produtos lácteos”. O prazo para inscrições de trabalhos termina no dia 02 de abril. Para partici-par como congressista, o interessado pode ser inscrever até o dia 02 de julho, também pelo site do evento.

O Congresso Nacional de Laticínios é promo-vido pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes

(ILCT), da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG). Este tradicional evento, considerado o maior do Brasil em difusão de tec-nologia sobre leite e derivados será realizado neste ano no período de 12 a 15 de julho, no Expo-minas - Juiz de Fora - Minas Gerais. Maiores i n fo r m a ç õ e s p o d e s e r o b t i d a s p e l o e - m a i l [email protected].

27º Congresso Nacional de Laticínios recebe inscrições para trabalhos científicos

Page 12: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

12 Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010pesquisa

Patos de Minas é o segundo maior produtor de leite do Brasil

Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divul-gada no final do ano passado (referente ao ano de 2008), mostra que o município, do Alto Paranaíba, é o segundo maior pro-dutor de leite do Brasil. Patos de Minas produziu em 2008 quase 110 mil litros de leite/dia ficando atrás de Castro, no Paraná, que teve uma produção de mais de 138 mil litros. Em terceiro desponta a cidade de Piracanjuba (GO). A cidade saltou da sétima posição no ranking nacional de produção de leite para ocupar

o segundo lugar de maior produtor do Brasil. Outros importantes municípios, maiores produtores em anos anteriores, como Pompéu, no Centro-Oeste de Minas e Marechal Cândido Rondon, no Paraná, perderam posições.

Segundo a mesma pesquisa, a maior parcela de vacas é ordenhada em Minas Gerais (5,143 milhões de cabeças). Em termos de vacas ordenhadas, o Brasil ocupa a segunda posição, atrás apenas da Índia.

Os investimentos em genética e tecno-

logia na ordenha contribuíram considera-velmente para o aumento na produção de leite em Patos de Minas. Pequenos e médios produtores realizaram investi-mentos nos processos produtivos, seja por recursos próprios ou por financiamentos, como o PRONAF, por exemplo. Essas ações possibilitaram que alguns deles pudes-sem dobrar a produção nas fazendas, alavancando os índices do município.

captaçãoAo que tudo indica, a produção da

cidade tende a crescer ainda mais. Na esteira do crescimento, fontes da pre-feitura do município afirmam que a Cooperativa Central Mineira de Lati-cínios -Cemil, que reúne mais de três mil produtores do Alto Paranaíba e Noroeste de Minas, está investindo mais R$20 milhões para dobrar a pro-dução. Hoje, a Cemil capta cerca de 500 mil l i t ros de le i te dia . Com os invest imentos , a indúst r ia poderá receber até um milhão de l i tros de leite por dia.

MG ainda possui outros municípios entre os 10 mais

A produção de Patos de Minas em 2008 foi de 109.696 litros/dia, bem próxima da primeira colocada, que é Castro, no Paraná, que teve uma produção de 138.383 litros por dia.

Na lista dos 10 maiores produtores por município, Minas Gerais ainda possuí outros representantes, alem de Patos de Minas: Ibiá em 4º lugar com produção de 103.370 litros, Pompéu em 5º lugar com produção

de 98.689, Patrocínio em 6º lugar com produção de 96.261, Coromandel em 7º lugar com produção diária de 93.008 e Araxá que obteve produção de 87.876.

Wagner Correa

Page 13: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

2 ORDENHASPROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL NÚMERO COMP. PRODUÇÃO DATA DO REGISTRO RACIAL DIARIA CONTROLEmauriLio Ferreira macieL cruziLia cruziLia rendiLHa Joe BX317348 Po 66,0 03/11/2009manueL Jacinto GoncaLVes itanHandu BeLa manHa dundee democrata 119 Br1479103 Gc-09 55,5 20/11/2009Francisco siQueira neto itanHandu Frasara Princesa Br1456993 7/8 53,4 24/11/2009rauL Pinto itanHandu Lucia HorteLa toucHdoWn BX361822 Po 52,2 11/11/2009Luiz cLoVis Braz scarPa itanHandu sao Braz QuiKa FredericK BX345238 Po 52,0 06/11/2009coLLem construtora moHaLLem Ltda ressaQuinHa coLLem corsario.FrisKY BX334898 Po 49,8 16/11/2009sancHo Jose matias Patos de minas LiFLasa LindaLVa 756 Br1489952 Pcod 49,7 07/11/2009aLmir Pinto reis itanHandu aLana aeroLine Lenita BX318624 Po 48,8 04/12/2009dirceu de manciLHa itanHandu GaLena catarina saLas marco durHom sr413783 3/4 47,6 10/11/2009adaHiLton de camPos BeLLo BarBacena roYaL Pereira 1397 JocKo BX361335 Po 47,4 08/12/2009

3 ORDENHASPROPRIETÁRIO MUNICIPIO NOME DO ANIMAL NÚMERO DE COMP. PRODUÇÃO DATA DO REGISTRO RACIAL DIARIA CONTROLEarmando eduardo de Lima menGe Pouso aLeGre LaGos sPirte raFia 989 BX357814 Po 69,5 09/12/2009roGerio Luiz seiBt Presidente oLeGario Loureiro iris i BeLLWood BX380588 Po 61,8 18/12/2009eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues GuaXuPe eF & Ls teteia GarWood Br1426712 Gc-01 61,2 27/11/2009eLLos Jose noLLi caete J.e.n. aLeLuia cHamPion-te BX359602 Po 57,1 12/11/2009antonio de Padua martins sao Joao Batista GLoria Landemart miKLin Beatriz 906 Br1349490 Gc-02 56,9 12/11/2009ruBens arauJo dias e/ou camPestre itaGuacu BerGamota 2853 Br1558567 Pcod 56,4 05/11/2009caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda entre rios de minas aLFY caYuaBa tenente XiLodia BX332681 Po 55,6 06/11/2009aLcY dos reis nunes Patrocinio reis Piscina 536 sr410411 31/32 53,4 05/11/2009renato mezencio Queiroz aLPinoPoLis FaGo america KaVa Br1426787 Gc-01 51,4 23/11/2009PauLo ricardo maXimiano e/ou outros caPetinGa cartHom's Hida eQuitY Br1426501 Gc-05 51,0 23/11/2009

Produções indiViduais de animais suBmetidos ao controLe oFiciaL aFeridas em noVemBro e dezemBro /2009 HoLandesa

Aqui não tem conversA prA boi dormiranuncie no Holandês. o Jornal de agronegócios que mais cresce no país

contAtos: 32 9197-2727 | 31 9105-7737

Melhores lactações por

classe, com primeira

divisão 305 e 365 dias, 2 e 3 ordenhas

Melhores médias de produção por rebanho

Dez maiores produções individuais diárias por rebanho

Janeiro e Fevereiro de 2010 Publicação oficial dos criadores de

Gado Holandês de minas Gerais

Page 14: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

CONtrOle leiteirO OFiCiAlMelHOres lACtAções POr ClAsse

1 ano Parida

1 ano Parida

Primeira diVisão 305 dias 2 ordenHas - PerÍodo 01/09/2009 a 30/11/2009 raça: HoLandesa

Primeira diVisão 305 dias 3 ordenHas - PerÍodo 01/09/2009 a 30/11/2009 raça: HoLandesa

NoME ANIMAL

NoME ANIMAL

LEGENDA:

rEGISTro

rEGISTro

CLASS

CLASS

IDADE

IDADE

DIASLACT.

DIASLACT.

ProDLEITE

ProDLEITE

ProDGorD.

ProDGorD.

ProDProT.

ProDProT.

% GorD

% GorD

% ProT.

% ProT.

TIT.

TIT.

ProPrIETárIo

ProPrIETárIo

UF

UF

NoME Do PAI

NoME Do PAI

2 anos Junior

2 anos Junior

2 anos senior

2 anos senior

4 anos senior

4 anos senior

3 anos senior

3 anos senior

3 anos Junior

3 anos Junior

4 anosJunior

4 anosJunior

6 anos

6 anos

7 anos

7 anos

aduLtaJunior

aduLtaJunior

aduLtasenior

aduLtasenior

5 anos

5 anos

coLLem martY crYstaL BX283720 B+-82 01-11 305 12374,0 374,8 3,03 347,6 2,81 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2003 ricecrest martY-et coLLem dundee JoseLi BX368801 B+82 01-10 305 9630,4 259,8 2,70 287,0 2,98 -- coLLem construtora moHaLLem Ltda mG reGancrest dundee-et roYaL mosKoP 1404 die-Hard BX363673 mB85 01-11 305 8594,8 291,9 3,40 363,6 4,23 Lm adaHiLton de camPos BeLLo mG reGancrest rBK die-Hard-et aLFY caYuaBa iGor BanGa-te BX372778 B 78 01-11 305 8373,8 213,6 2,55 249,7 2,98 -- caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa BLacKstar iGor-te oLimPia GoLiat de santa PauLa Br1081330 B+-80 02-01 305 12321,0 339,0 2,75 0,00 Lm sidneY nerY 1998 GoLiat coLLem corsario iWana BX360597 B+81 02-05 305 10294,5 345,2 3,35 325,6 3,16 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda mG coLLem storm corsario aLFY caYuaBa terco BromeLia BX361801 B+80 02-03 305 9802,7 267,5 2,73 278,8 2,84 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa aerostar terco-te LaGos LHeros rosi 940 BX353908 02-00 305 9474,6 216,2 2,28 315,2 3,33 -- armando eduardo de Lima menGe mG comestar LHeros-et coLLem caLListo cLarice BX271750 mB-85 02-10 305 13532,0 338,0 2,50 405,0 2,99 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2004 deL santo c.m.caLListo sao Braz indomada 2 Br1528839 B+83 02-06 305 11595,6 324,1 2,79 346,7 2,99 Lm ana maria r. scarPa Pinto niLo e/outro mG J.m.a. cHaPeLada iGniter 108 Br1459736 B+82 02-07 305 11096,0 289,9 2,61 340,8 3,07 Lm aGro Pecuaria Jm Ltda mG summersHade iGniter-et s H a PacoBa daron 1096 BX361682 B 78 02-06 305 9919,5 212,1 2,14 280,1 2,82 -- WLadimir antonio PuGGina mG aLtaGen daron Vera cruz ProVincia BX246790 B+-82 03-02 305 15502,0 590,0 3,81 439,0 2,83 Le Vicente antonio marins e FiLHos 2002 FraeLand LeadoFF-et n.e. cLara GrandPriX 1003 BX351905 mB85 03-01 305 12205,1 372,5 3,05 356,1 2,92 Lm GeraLdo antonio de oLiVeira marQues mG Himster GrandPriX roYaL a Pereira 1281 cHamPion BX348839 mB85 03-03 305 12084,4 328,9 2,72 482,0 3,99 Lm adaHiLton de camPos BeLLo mG caLBrett-i H H cHamPion coLLem dramatic ieda BX352687 mB85 03-04 305 11747,4 351,9 3,00 382,9 3,26 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda mG sHadoW-ridGe dramatic aVani Peteca GoLd duster BX251440 mB-88 03-11 305 15532,0 533,0 3,43 0,00 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2000 WoodBine-K GoLd duster-et BoLa Preta caBra Br1494790 B+83 03-10 305 11144,9 402,8 3,61 332,5 2,98 Lm Jose ricardo XaVier mG Vam cacHorra Vanice iGniter Br1491701 B+83 03-08 305 10915,0 314,2 2,88 308,3 2,82 Lm Vicente antonio marins e FiLHos mG summersHade iGniter-et Vam PaLestina esmeraLda LuiGi Br1491697 03-08 305 9828,8 347,4 3,53 291,5 2,97 Lm Vicente antonio marins e FiLHos mG redama LuiGi santa PauLa soPHYa cHaLet red BX291632 mB-87 04-03 305 15418,0 368,0 2,39 445,0 2,89 Lm sidneY nerY 2002 Wine-ridGe cHaLet-red-et s H a marandiBa rudoLPH 878-te BX343295 mB85 04-01 305 12666,3 350,2 2,76 360,3 2,84 Lm WLadimir antonio PuGGina mG startmore rudoLPH-et coLLem Gordon GeLda BX345977 B+81 04-02 305 12312,6 431,5 3,50 378,0 3,07 Le coLLem construtora moHaLLem Ltda mG deLLKa Juror Gordon-tW coLLem Gordon Green BX345978 B 77 04-00 305 11359,5 260,3 2,29 317,6 2,80 -- coLLem construtora moHaLLem Ltda mG deLLKa Juror Gordon-tW emieLe iana LaY out BB18632 B+-83 04-11 305 14915,2 569,7 3,82 397,9 2,67 Lm marcio macieL Leite 2006 LaY-out GaLena namorada Perot BX345303 04-07 305 11467,5 338,5 2,95 335,4 2,93 Lm dirceu de manciLHa mG etazon Perot Vera cruz reaLeza HersHeL-te BX305180 B+82 04-11 305 10583,6 328,3 3,10 320,4 3,03 Lm amauri andrade Pereira mG LeXVoLd LuKe HersHeL-et Landemart dineY 1088 Br1457662 04-07 305 10126,8 244,9 2,42 340,1 3,36 -- antonio de Padua martins mG Jardim Genuina BX208241 mB-85 05-01 305 17189,2 400,9 2,33 529,4 3,08 Lm andre Luis moreira de andrade e outra 2002 B-HiddenHiLLs marK-o-PoLo aLFY caYuaBa XinGadeLa Br1452419 B+82 05-00 305 12647,5 483,9 3,83 398,2 3,15 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG GaLena metaLica sr412238 05-07 305 12485,6 381,9 3,06 366,9 2,94 Lm dirceu de manciLHa mG aLFY caYuaBa taLento Xacara BX326333 B+83 05-06 305 12087,4 453,9 3,76 392,9 3,25 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa JaBot taLento-te a.m.a. BLacKstar corrie 199-te BX207542 mB-85 06-03 305 16542,0 563,1 3,40 450,1 2,72 Lm aniceto manueL aires 2003 to-mar BLacKstar-et aLFY caYuaBa iGor Viena BX313741 mB85 06-01 305 12444,1 466,0 3,74 379,0 3,05 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa BLacKstar iGor-te sao Braz ordaLia s-man BX304651 B+84 06-03 305 12387,4 378,0 3,05 386,5 3,12 Lm ana maria r. scarPa Pinto niLo e/outro mG KreGnoL mandeL s-man-et sao Braz merricK natasHa BX299657 B+83 06-09 305 12159,5 260,4 2,14 358,0 2,94 -- ana maria r. scarPa Pinto niLo e/outro mG GiLLette merricK-et GenoVa GoLd BeLL de santa PauLa Br1048927 B+-83 07-10 305 17110,0 340,0 1,99 0,00 Le sidneY nerY 1999 tri-Q-cHeKd GoLd BeLL Fz-Ba samanta 103 Br1526412 07-03 305 11742,4 394,4 3,36 342,9 2,92 Lm marcos PaiVa Frota e/ou Patricia n.P.Frota mG LYsteL Lonia Lee BX305922 mB87 07-09 305 9953,1 387,5 3,89 318,0 3,19 Lm miriam Fatima Leite Farias mG comestar Lee-et Jt acucena PiLar duster BX326499 B 78 07-11 305 9188,3 342,2 3,72 279,1 3,04 Lm edson F. Vieira e maria HeLena m.Vieira mG Pen-coL duster-et Beatriz eciLa Br1015226 09-04 304 16404,0 669,0 4,08 0,00 Le niLson GoncaLVes Pereira 1999 Hs PrimaVera FLorenca Br1349367 B+83 09-08 305 10977,4 325,6 2,97 305,2 2,78 Lm GuiLHerme e Leonardo corsini saLLes mG J.m.a. caPirona JacoB 1809 BX380504 B+82 08-00 305 10963,5 374,7 3,42 314,2 2,87 Lm aGro Pecuaria Jm Ltda mG JacoB 1 aLFY caYuaBa KnocK out tiroLesa BX283792 B+80 08-00 305 10405,6 357,3 3,43 304,4 2,93 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG etazon KnocK out doutora encHant riLene J.c. Br1049810 10-05 305 15658,3 542,6 3,47 397,9 2,54 Lm sidneY nerY 2004 a sir encHant et 50 cortina sr408806 10-10 305 9333,1 363,6 3,90 289,4 3,10 Lm sm aGro-Pecuaria Limitada mG Fz-Ba Paineira 033 Jurist Br1530478 10-05 289 7960,6 293,3 3,68 241,7 3,04 -- marcos PaiVa Frota e/ou Patricia n.P.Frota mG Ked Jurist-et JacuBa Xereta resuLt BX135713 18-05 305 6571,3 299,2 4,55 240,5 3,66 -- Luiz saVio de souza cruz mG JacuBa resuLt citation Fond Friend

LaGos stormatic PHiLomena 782-te BX367588 mB-85 01-10 305 13315,3 365,2 2,74 288,5 2,17 Lm armando eduardo de Lima menGe 2006 comestar stormatic-et reis meia-noite 608 sr412724 01-10 305 11898,7 362,3 3,05 356,9 3,00 Lm aLcY dos reis nunes mG menGe sePtemBer tonia 1123-te BX375137 B+80 01-10 305 11484,2 385,6 3,36 311,3 2,71 Le armando eduardo de Lima menGe mG Pursuit sePtemBer storm Gaia Vitrine 2218 Br1515527 B+81 01-09 305 10975,8 403,5 3,68 308,0 2,81 Lm antonio auGusto souza Praca mG sao Quirino Feniana BLacK KinG dourada BX319527 B+-80 02-04 305 14447,0 440,0 3,05 396,0 2,74 Lm armando eduardo de Lima menGe 2005 Beaucoise BLacK KinG Landemart dramatic GeLeira 1399 Br1481108 B+84 02-03 305 13301,8 297,5 2,24 361,2 2,72 Lm antonio de Padua martins mG sHadoW-ridGe dramatic Vertente aLdeia 411 Br1497223 02-02 305 12385,8 386,2 3,12 349,5 2,82 Lm Luiz Fernando rodriGues oLiVeira mG Landemart maLin GeniLda 1406 BX404604 B+84 02-01 305 12148,4 340,6 2,80 370,4 3,05 Le antonio de Padua martins mG reGancrest-HHF maLin-et c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 02-11 305 16711,9 466,3 2,79 536,4 3,21 Lm carLos aLBerto adao 2007 menGe stormatic romance 1001-te BX361733 B+83 02-11 282 12645,3 436,8 3,45 362,9 2,87 Le armando eduardo de Lima menGe mG comestar stormatic-et menGe aLLen sacHa 1006-te BX361734 mB86 02-10 305 12092,6 368,4 3,05 350,0 2,89 Le armando eduardo de Lima menGe mG canYon-Breeze aLLen-et menGe maiLinG stanFord 1034 BX363413 B+84 02-06 305 11223,2 373,4 3,33 326,1 2,91 Lm armando eduardo de Lima menGe mG PoLY-KoW maiLinG-et LaGos mortY QuiosQue 859-te BX345168 B+-83 03-03 305 16335,6 515,1 3,15 495,9 3,04 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 stouder mortY-et LaGos titanic romina 923-te BX354780 B+82 03-00 305 13488,7 450,3 3,34 404,6 3,00 Lm armando eduardo de Lima menGe mG HartLine titanic-et LaGos stormatic reBeca 902-te Br1448193 mB86 03-03 305 12796,8 321,4 2,51 335,8 2,62 -- armando eduardo de Lima menGe mG comestar stormatic-et sinFonia BoVina russa stormatic te Br1446689 mB88 03-03 305 12270,7 416,8 3,40 369,6 3,01 Lm mauro antonio costa de arauJo mG comestar stormatic-et VaLe do miLK' deLicada ii Br1271165 mB-87 03-09 305 19947,0 612,0 3,07 241,0 1,21 Lm Vinicius da siLVa saLGado 2000 LaGos durHam QLicia 868-te BX345274 mB86 03-08 305 13762,3 466,9 3,39 472,7 3,43 Lm armando eduardo de Lima menGe mG reGancrest eLton durHam-et itaGuacu Barca 2822 Br1434575 03-10 305 12537,0 443,7 3,54 371,6 2,96 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG La Presentation aerocerF-et eF & Ls monaLisa sr413032 03-07 305 11691,7 348,7 2,98 341,3 2,92 Lm eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues mG c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 04-03 305 19204,6 592,2 3,08 533,3 2,78 Lm carLos aLBerto adao 2009 itaGuacu BaLi 2798 sr411447 04-01 305 12831,8 278,3 2,17 378,7 2,95 -- ruBens arauJo dias e/ou mG Landemart Gordon esPanHa 1201 Br1426530 04-02 305 12466,4 272,9 2,19 390,5 3,13 -- antonio de Padua martins mG deLLKa Juror Gordon-tW eF & Ls FaVorita Br1523181 B+81 04-03 305 11880,3 217,1 1,83 366,2 3,08 -- eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues mG LaGos Pc duster LiLa 301 BX270502 mB-86 04-09 305 17756,0 824,0 4,64 495,0 2,79 Le armando eduardo de Lima menGe 2005 Pen-coL duster-et reis LemBranca 456 sr410286 04-06 305 13172,0 379,2 2,88 373,8 2,84 Lm aLcY dos reis nunes mG sao Quirino iGaci GYPco audiencia BX339095 B+83 04-08 305 13120,7 475,2 3,62 372,5 2,84 Le armando eduardo de Lima menGe mG La Presentation GYPco Vertente HoLanda 365 Br1497199 B+83 04-09 305 12803,4 464,8 3,63 394,1 3,08 Lm Luiz Fernando rodriGues oLiVeira mG c.a.a. america Br1449851 eX-90 05-07 305 21605,7 519,4 2,40 609,1 2,82 Lm carLos aLBerto adao 2007 LaGos BLacKBart ordenada 689 BX317721 B+82 05-05 305 15424,4 474,7 3,08 415,1 2,69 Lm armando eduardo de Lima menGe mG ran-rue HiGHLite BLacKBart GaLena ondina LuKe BX318585 B+83 05-02 305 14401,2 334,4 2,32 417,5 2,90 -- dirceu de manciLHa mG norrieLaKe cLeitus LuKe-tW steLLa Pedras duPLeX odaLisca 1804 BX323221 05-11 305 14154,0 434,1 3,07 453,9 3,21 Lm eLLos Jose noLLi mG mesLand duPLeX et LaGos duster Lais 453 BX251609 mB-85 06-01 305 17167,8 585,4 3,41 484,1 2,82 Lm armando eduardo de Lima menGe 2006 Pen-coL duster-et c.a.a. LiLian LuKe Br1452387 06-06 305 18311,4 522,5 2,85 507,1 2,77 Lm carLos aLBerto adao mG norrieLaKe cLeitus LuKe-tW reis monaLiza 381 sr412468 06-08 305 13252,1 384,5 2,90 382,3 2,88 Lm aLcY dos reis nunes mG reis entrada 404 sr410341 06-07 305 12955,7 440,3 3,40 346,9 2,68 Lm aLcY dos reis nunes mG LaGos storm LeiLa 457 BX251613 B+-80 07-08 305 16746,7 493,2 2,95 415,5 2,48 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 mauGHLin storm-et LaGos Jed noraH 532 BX299141 mB86 07-02 305 14634,2 385,0 2,63 428,1 2,93 Lm armando eduardo de Lima menGe mG JuniPer rotate Jed-et aLFY caYuaBa meadoWLord tarde-te BX283777 B+83 07-09 305 13514,8 398,7 2,95 374,7 2,77 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG eastVieW meadoWLord-et Veri mariLia soPHie sPottie-te BX292957 mB85 07-10 305 12853,5 338,6 2,63 360,2 2,80 Lm armando eduardo de Lima menGe mG sunnYLodGe LinJet maria's morena PreLude-te BX192263 B+-84 08-04 305 15723,7 526,7 3,35 462,2 2,94 Lm eLY Bonini Garcia 2003 ronnYBrooK PreLude-et KatisPera sKYcHieF narita-te BX279325 eX90 08-09 305 14091,0 542,8 3,85 398,2 2,83 Lm armando eduardo de Lima menGe mG donnandaLe sKYcHieF-et aLFY caYuaBa JaBot turmaLina-te BX283734 mB87 08-01 305 12753,5 403,4 3,16 389,8 3,06 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG deLta cLeitus JaBot sitio do cedro aLFazema 601 Br1401274 08-01 305 12493,7 470,8 3,77 293,0 2,34 Lm mario antonio Porto Fonseca mG c.a.a. LaGoa Br1449850 mB-88 10-00 305 18353,5 550,9 3,00 482,2 2,63 Le carLos aLBerto adao 2008 FidaLGa sr407249 11-05 305 11377,6 443,8 3,90 355,5 3,12 Le mario antonio Porto Fonseca mG Bam PameLa raider-te BX249579 11-10 201 7399,6 281,6 3,81 196,9 2,66 -- eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues mG HanoVerHiLL raider-et Landemart Booster Ventura Br1223906 10-03 287 6845,6 238,8 3,49 259,6 3,79 -- antonio de Padua martins mG Fustead tesK Booster-et

305

diAs

recordista mineira recordista BrasiLeira

Page 15: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

CONtrOle leiteirO OFiCiAlMelHOres lACtAções POr ClAsse

365 diAs

1 ano Parida

1 ano Parida

Primeira diVisão 365 dias 2 ordenHas - PerÍodo 01/09/2009 a 30/11/2009 raça: HoLandesa

Primeira diVisão 365 dias 3 ordenHas - PerÍodo 01/09/2009 a 30/11/2009 raça: HoLandesa

NoME ANIMAL

NoME ANIMAL

LEGENDA:

rEGISTro

rEGISTro

CLASS

CLASS

IDADE

IDADE

DIASLACT.

DIASLACT.

ProDLEITE

ProDLEITE

ProDGorD.

ProDGorD.

ProDProT.

ProDProT.

% GorD

% GorD

% ProT.

% ProT.

TIT.

TIT.

ProPrIETárIo

ProPrIETárIo

UF

UF

NoME Do PAI

NoME Do PAI

2 anos Junior

2 anos Junior

2 anos senior

2 anos senior

4 anos senior

4 anos senior

3 anos senior

3 anos senior

3 anos Junior

3 anos Junior

4 anosJunior

4 anosJunior

6 anos

6 anos

7 anos

7 anos

aduLtaJunior

aduLtaJunior

aduLtasenior

aduLtasenior

5 anos

5 anos

aLFY caYuaBa WaLLace tuca BX283766 B+-84 01-11 365 14820,8 427,5 2,88 456,6 3,08 Le eLY Bonini Garcia 2003 etazon WaLLace coLLem dundee JoseLi BX368801 B+82 01-10 365 11048,0 298,1 2,70 334,9 3,03 -- coLLem construtora moHaLLem Ltda mG reGancrest dundee-et aLFY caYuaBa iGor BanGa-te BX372778 B 78 01-11 365 10097,8 264,9 2,62 305,2 3,02 -- caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa BLacKstar iGor-te roYaL mosKoP 1404 die-Hard BX363673 mB85 01-11 365 10060,0 355,3 3,53 415,9 4,13 Lm adaHiLton de camPos BeLLo mG reGancrest rBK die-Hard-et samar LadY LoYoLa BX247962 02-04 365 14677,0 469,0 3,20 0,00 Lm roBerto HamiLton Fenoci 2002 maizeFieLd BeLLWood-et coLLem corsario iWana BX360597 B+81 02-05 365 12077,6 409,3 3,39 387,1 3,21 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda mG coLLem storm corsario aLFY caYuaBa terco BromeLia BX361801 B+80 02-03 365 11422,5 317,7 2,78 328,1 2,87 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa aerostar terco-te LaGos LHeros rosi 940 BX353908 02-00 365 11072,4 292,3 2,64 372,9 3,37 -- armando eduardo de Lima menGe mG comestar LHeros-et KuiPercrest storm ButterFLY BX328290 eX-90 02-03 339 15536,0 582,0 3,75 434,0 2,79 -- eLLos Jose noLLi 2002 duncan ProGress-et J.m.a. cHaPeLada iGniter 108 Br1459736 B+82 02-07 365 13520,9 350,3 2,59 427,1 3,16 Lm aGro Pecuaria Jm Ltda mG summersHade iGniter-et sao Braz indomada 2 Br1528839 B+83 02-06 365 12667,6 370,8 2,93 386,3 3,05 Lm ana maria r. scarPa Pinto niLo e/outro mG s H a oca aerocerF 998 BX347981 B+84 02-11 365 11367,8 311,1 2,74 361,5 3,18 -- WLadimir antonio PuGGina mG La Presentation aerocerF-et caLandra carLota BLacKstar BX158589 B -78 03-05 365 17120,0 623,0 3,64 0,00 Lm marcos arruda Vieira 1996 to-mar BLacKstar-et roYaL a Pereira 1281 cHamPion BX348839 mB85 03-03 365 13889,3 395,6 2,85 544,3 3,92 Lm adaHiLton de camPos BeLLo mG caLBrett-i H H cHamPion n.e. cLara GrandPriX 1003 BX351905 mB85 03-01 365 13268,1 408,7 3,08 395,9 2,98 Lm GeraLdo antonio de oLiVeira marQues mG Himster GrandPriX coLLem dramatic ieda BX352687 mB85 03-04 365 13012,3 397,9 3,06 430,7 3,31 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda mG sHadoW-ridGe dramatic aVani Peteca GoLd duster BX251440 mB-88 03-11 340 16574,0 565,0 3,41 0,00 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 2000 WoodBine-K GoLd duster-et BoLa Preta caBra Br1494790 B+83 03-10 365 12494,9 452,9 3,62 385,3 3,08 Lm Jose ricardo XaVier mG recre izaBeL Lunar Br1426480 mB87 03-11 365 11293,8 420,4 3,72 339,8 3,01 Lm cassio rodriGo siLVa riBeiro mG indePendent Lunar Bocaina imBuia Br1498653 03-06 347 10780,9 281,0 2,61 326,8 3,03 -- manueL Jacinto GoncaLVes mG a.m.a. astre camiLa BX190727 mB-88 04-01 365 17388,3 594,7 3,42 0,00 Lm coLLem construtora moHaLLem Ltda 1999 dureGaL astre starBucK-et s H a marandiBa rudoLPH 878-te BX343295 mB85 04-01 365 14640,7 398,6 2,72 419,7 2,87 Lm WLadimir antonio PuGGina mG startmore rudoLPH-et aLFY caYuaBa uataPu zoina BX347858 B+81 04-02 365 12402,3 382,2 3,08 405,2 3,27 Le caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa Lord LiLY uataPu coLLem Gordon Green BX345978 B 77 04-00 355 12328,7 283,5 2,30 349,2 2,83 -- coLLem construtora moHaLLem Ltda mG deLLKa Juror Gordon-tW c.J.c. rocKY doidinHa BX146418 mB-85 04-08 365 16730,0 518,0 3,10 0,00 Lm Jose aLair couto 1996 sHi-La straiGHt Pine rocKY GaLena namorada Perot BX345303 04-07 365 13363,1 395,1 2,96 396,7 2,97 Lm dirceu de manciLHa mG etazon Perot Landemart dineY 1088 Br1457662 04-07 365 11541,0 274,8 2,38 395,2 3,42 -- antonio de Padua martins mG c.s.c.s. Jasmin LHeros BX387788 B+82 04-06 362 11408,3 337,3 2,96 382,5 3,35 -- cesar Garcia Brito e/ou siomara s.G.Brito mG comestar LHeros-et Jardim Genuina BX208241 mB-85 05-01 365 19940,7 442,9 2,22 621,4 3,12 Lm andre Luis moreira de andrade e outra 2002 B-HiddenHiLLs marK-o-PoLo aLFY caYuaBa XinGadeLa Br1452419 B+82 05-00 365 14281,2 556,2 3,89 464,0 3,25 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa taLento Xacara BX326333 B+83 05-06 365 13486,3 523,0 3,88 453,7 3,36 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa JaBot taLento-te itaGuacu aLVerica 2671 sr409493 05-06 365 13381,0 524,8 3,92 439,3 3,28 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG a.m.a. BLacKstar corrie 199-te BX207542 mB-85 06-03 365 19284,8 611,2 3,17 530,6 2,75 Lm aniceto manueL aires 2003 to-mar BLacKstar-et aLFY caYuaBa iGor Viena BX313741 mB85 06-01 365 14481,0 542,3 3,74 451,2 3,12 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa BLacKstar iGor-te sao Braz merricK natasHa BX299657 B+83 06-09 365 13759,5 306,4 2,23 405,8 2,95 -- ana maria r. scarPa Pinto niLo e/outro mG GiLLette merricK-et aLFY caYuaBa aerostar Vitoria-te BX313748 mB86 06-01 365 12891,8 428,4 3,32 391,1 3,03 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG madaWasKa aerostar GenoVa GoLd BeLL de santa PauLa Br1048927 B+-83 07-10 316 17557,0 354,0 2,02 0,00 Le sidneY nerY 1999 tri-Q-cHeKd GoLd BeLL Fz-Ba samanta 103 Br1526412 07-03 365 13037,8 434,4 3,33 390,5 3,00 Lm marcos PaiVa Frota e/ou Patricia n.P.Frota mG LYsteL Lonia Lee BX305922 mB87 07-09 365 11622,1 465,9 4,01 377,4 3,25 Lm miriam Fatima Leite Farias mG comestar Lee-et Jt acucena PiLar duster BX326499 B 78 07-11 365 10564,3 400,6 3,79 328,7 3,11 Lm edson F. Vieira e maria HeLena m.Vieira mG Pen-coL duster-et cruziLia LeGenda Frin Br1173977 09-07 358 17158,9 770,6 4,49 500,3 2,92 Lm desconHecido 2007 QuaLitY sB Frin Hs PrimaVera FLorenca Br1349367 B+83 09-08 365 12381,4 369,1 2,98 345,5 2,79 Lm GuiLHerme e Leonardo corsini saLLes mG aLFY caYuaBa KnocK out tiroLesa BX283792 B+80 08-00 365 12350,8 432,2 3,50 373,1 3,02 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG etazon KnocK out J.m.a. caPirona JacoB 1809 BX380504 B+82 08-00 365 12026,6 409,6 3,41 354,3 2,95 Lm aGro Pecuaria Jm Ltda mG JacoB 1 doutora encHant riLene J.c. Br1049810 10-05 365 17479,3 610,3 3,49 443,8 2,54 Lm sidneY nerY 2004 a sir encHant et 50 cortina sr408806 10-10 365 11019,6 428,5 3,89 341,3 3,10 Lm sm aGro-Pecuaria Limitada mG JacuBa Xereta resuLt BX135713 18-05 365 7598,8 344,0 4,53 281,8 3,71 -- Luiz saVio de souza cruz mG JacuBa resuLt citation Fond Friend J.m.a. Boticaria a. siLVerado 1563 Br1206889 10-04 358 6111,9 183,0 2,99 155,4 2,54 -- aGro Pecuaria Jm Ltda mG amsterdam siLVerado

LaGos stormatic PHiLomena 782-te BX367588 mB-85 01-10 358 15722,7 440,8 2,80 368,5 2,34 Lm armando eduardo de Lima menGe 2006 comestar stormatic-et reis Veneza 707 sr414851 01-11 365 13052,6 392,2 3,00 368,8 2,83 Lm aLcY dos reis nunes mG Gaia Vitrine 2218 Br1515527 B+81 01-09 365 12970,2 473,5 3,65 376,3 2,90 Lm antonio auGusto souza Praca mG Landemart Gordon GaLa 1359 Br1463612 B+81 01-11 365 12304,9 347,2 2,82 409,4 3,33 Lm antonio de Padua martins mG deLLKa Juror Gordon-tW tamBo das Pedras outside duda-te BX347906 mB-85 02-03 365 16245,1 543,7 3,35 510,9 3,15 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 comestar outside-et Landemart maLin GeniLda 1406 BX404604 B+84 02-01 365 14730,8 427,1 2,90 447,7 3,04 Le antonio de Padua martins mG reGancrest-HHF maLin-et Vertente aLdeia 411 Br1497223 02-02 365 14520,3 454,9 3,13 418,5 2,88 Lm Luiz Fernando rodriGues oLiVeira mG aPeLucio sonia mariana dundee BX358254 B+81 02-04 365 13652,5 406,3 2,98 385,3 2,82 Lm antonio JuLio Pereira PeLucio mG reGancrest dundee-et c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 02-11 365 18928,1 542,1 2,86 609,5 3,22 Lm carLos aLBerto adao 2007 aBF VoLcana 2720 Br1507842 02-08 353 12506,2 415,3 3,32 358,1 2,86 Le aGroPecuaria Boa Fe Ltda mG Landemart dieHard Gaiata 1350 Br1464607 B 78 02-06 364 12193,7 365,6 3,00 353,2 2,90 -- antonio de Padua martins mG reGancrest rBK die-Hard-et LaGos stormatic rica 998-te BX360628 B+81 02-06 365 11952,7 410,6 3,44 369,5 3,09 Lm armando eduardo de Lima menGe mG comestar stormatic-et LaGos mortY QuiosQue 859-te BX345168 B+-83 03-03 365 18649,9 585,7 3,14 567,0 3,04 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 stouder mortY-et LaGos titanic romina 923-te BX354780 B+82 03-00 365 15317,5 528,5 3,45 469,5 3,06 Lm armando eduardo de Lima menGe mG HartLine titanic-et LaGos stormatic reBeca 902-te Br1448193 mB86 03-03 365 14994,9 382,5 2,55 406,7 2,71 -- armando eduardo de Lima menGe mG comestar stormatic-et Limassis morena doLY inoGue Br1462070 B+83 03-02 365 14432,4 453,3 3,14 432,5 3,00 Lm marieLLe camPos Lima assis mG Limassis inoGue arGentina emorY-te VaLe do miLK' deLicada ii Br1271165 mB-87 03-09 365 24051,0 792,0 3,29 367,0 1,53 Lm Luiz HenriQue siLVa e soraYa t.a.mendes siLVa 2000 LaGos durHam QLicia 868-te BX345274 mB86 03-08 365 15792,0 527,6 3,34 548,7 3,47 Lm armando eduardo de Lima menGe mG reGancrest eLton durHam-et itaGuacu Barca 2822 Br1434575 03-10 365 14174,6 513,5 3,62 423,7 2,99 Lm ruBens arauJo dias e/ou mG La Presentation aerocerF-et aLFY caYuaBa taLento Vendeta BX317844 B+80 03-08 365 13304,6 455,5 3,42 390,8 2,94 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG aLFY caYuaBa JaBot taLento-te c.a.a. Jessica Br1449849 mB-86 04-03 365 21462,0 667,0 3,11 610,8 2,85 Lm carLos aLBerto adao 2009 itaGuacu BaLi 2798 sr411447 04-01 365 14405,4 336,3 2,33 429,1 2,98 -- ruBens arauJo dias e/ou mG eF & Ls FaVorita Br1523181 B+81 04-03 365 13893,9 269,2 1,94 436,6 3,14 -- eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues mG sitio do cedro FiGueira 3519 Br1465308 04-01 365 13845,4 777,7 5,62 410,0 2,96 Lm mario antonio Porto Fonseca mG Vertente cuBa 290 Br1497182 B+-84 04-06 365 19044,3 580,1 3,05 520,3 2,73 Le Luiz Fernando rodriGues oLiVeira 2009 reis LemBranca 456 sr410286 04-06 365 15159,1 435,3 2,87 432,3 2,85 Lm aLcY dos reis nunes mG Vertente HoLanda 365 Br1497199 B+83 04-09 365 14470,5 526,8 3,64 450,8 3,12 Lm Luiz Fernando rodriGues oLiVeira mG sitio do cedro esPada 416 Br1434902 04-09 365 13304,7 443,3 3,33 206,5 1,55 Lm mario antonio Porto Fonseca mG c.a.a. america Br1449851 eX-90 05-07 350 23153,7 564,1 2,44 655,6 2,83 Lm carLos aLBerto adao 2007 LaGos BLacKBart ordenada 689 BX317721 B+82 05-05 365 18366,0 554,2 3,02 507,2 2,76 Lm armando eduardo de Lima menGe mG ran-rue HiGHLite BLacKBart GaLena ondina LuKe BX318585 B+83 05-02 365 16119,4 385,8 2,39 471,8 2,93 -- dirceu de manciLHa mG norrieLaKe cLeitus LuKe-tW reis indira 448 sr409927 05-02 365 15547,9 409,2 2,63 451,2 2,90 Lm aLcY dos reis nunes mG Pora Leader danuBia-te BX251975 B+-84 06-01 365 19961,6 600,0 3,01 610,6 3,06 Lm desconHecido 2006 comestar Leader-et c.a.a. LiLian LuKe Br1452387 06-06 364 20778,0 598,4 2,88 587,9 2,83 Lm carLos aLBerto adao mG norrieLaKe cLeitus LuKe-tW reis entrada 404 sr410341 06-07 362 14837,1 518,9 3,50 406,4 2,74 Lm aLcY dos reis nunes mG reis monaLiza 381 sr412468 06-08 365 14754,1 437,1 2,96 433,6 2,94 Lm aLcY dos reis nunes mG LaGos storm LeiLa 457 BX251613 B+-80 07-08 365 20238,5 616,6 3,05 517,9 2,56 Lm armando eduardo de Lima menGe 2008 mauGHLin storm-et LaGos Jed noraH 532 BX299141 mB86 07-02 365 16757,0 430,3 2,57 504,6 3,01 Lm armando eduardo de Lima menGe mG JuniPer rotate Jed-et aLFY caYuaBa meadoWLord tarde-te BX283777 B+83 07-09 365 15311,7 455,4 2,97 428,6 2,80 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG eastVieW meadoWLord-et reis Karina 262 sr412467 07-09 365 14492,4 471,5 3,25 432,9 2,99 Lm aLcY dos reis nunes mG maria's morena PreLude-te BX192263 B+-84 08-04 365 17819,0 643,0 3,61 534,0 3,00 Lm eLY Bonini Garcia 2003 ronnYBrooK PreLude-et KatisPera sKYcHieF narita-te BX279325 eX90 08-09 365 15896,4 600,9 3,78 457,3 2,88 Lm armando eduardo de Lima menGe mG donnandaLe sKYcHieF-et sitio do cedro aLFazema 601 Br1401274 08-01 365 15098,6 579,3 3,84 377,0 2,50 Lm mario antonio Porto Fonseca mG aLFY caYuaBa JaBot turmaLina-te BX283734 mB87 08-01 365 14303,4 464,6 3,25 444,1 3,11 Lm caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda mG deLta cLeitus JaBot c.a.a. LaGoa Br1449850 mB-88 10-00 337 19655,9 596,7 3,04 518,0 2,64 Le carLos aLBerto adao 2008 FidaLGa sr407249 11-05 356 12812,3 503,3 3,93 402,6 3,14 Le mario antonio Porto Fonseca mG

recordista mineira recordista BrasiLeira

Page 16: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

ProPrIETárIo MUNICíPIo LACTAçõES LEITE TIPo ENCErrADAS 305IA CoNTroLE

ProPrIETárIo MUNICíPIo LACTAçõES LEITE TIPo ENCErrADAS 305IA CoNTroLE

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(24 Rebanhos Concorrentes)1 otHon martins de souza sumidouro - rJ 14 11.482 2X mensaL2 Luiz cLoVis Braz scarPa itanHandu - mG 25 10.502 2X mensaL3 aLmir Pinto reis itanHandu - mG 21 8.916 2X mensaL4 cLoVis Vieira esmeraLdas - mG 24 8.912 2X mensaL5 Leonardo moreira costa de souza oLiVeira - mG 15 8.698 2X BimestraL

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(25 Rebanhos Concorrentes)1 caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda entre rios de minas - mG 37 10.254 2X mensaL2 carLos FaBio noGueira riVeLLi e outro aLFredo VasconceLos - mG 37 10.098 2X mensaL3 dirceu de manciLHa itanHandu - mG 31 10.014 2X mensaL4 ruBens arauJo dias e/ou camPestre - mG 29 9.967 2X mensaL5 adaHiLton de camPos BeLLo BarBacena - mG 27 9.730 2X mensaL

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(07 Rebanhos Concorrentes)1 manueL Jacinto GoncaLVes itanHandu - mG 71 9.735 2X mensaL2 Jose ricardo XaVier eLoi mendes - mG 63 9.185 2X mensaL3 aLtair da siLVa reis itanHandu - mG 57 8.813 2X mensaL4 Luiz carLos Garcia macHado - mG 69 8.606 2X mensaL5 GuiLHerme e Leonardo corsini saLLes inGai - mG 62 8.424 2X mensaL

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes)1 coLLem construtora moHaLLem Ltda ressaQuinHa - mG 86 10.775 2X mensaL2 cesar Garcia Brito e/ou siomara s.G.Brito tres Pontas - mG 83 9.528 2X BimestraL 3 roBerto HamiLton Fenoci VarGinHa - mG 78 8.735 2X mensaL4 aGro Pecuaria Jm Ltda camPos Gerais - mG 82 8.375 2X mensaL5 ricardo FiGueiredo de Faria iLicinea - mG 87 7.981 2X mensaL

Acima de 100 Vacas Encerradas(07 Rebanhos Concorrentes)1 Vicente antonio marins e FiLHos tres coracoes - mG 128 9.804 2X mensaL2 rauL Pinto itanHandu - mG 103 9.174 2X mensaL3 WLadimir antonio PuGGina aLFenas - mG 230 9.089 2X mensaL4 GuiLHerme de aLmeida Queiroz Patrocinio - mG 105 8.880 2X mensaL5 dora norremose Vieira marQues cruziLia - mG 109 8.473 2X BimestraL

Rebanhos com 10 a 25 Vacas Encerradas(11 Rebanhos Concorrentes)1 andre Luis moreira de andrade e outra itanHandu - mG 24 11.496 3X mensaL2 GetuLio raimundo de assis deLFim moreira - mG 16 11.094 3X mensaL3 carLos aLBerto adao muzamBinHo - mG 21 11.021 3X mensaL4 Jose VaLmir amancio Patos de minas - mG 11 10.777 3X mensaL5 antonio auGusto souza Praca itumirim - mG 19 10.730 3X mensaL

Rebanhos com 26 a 50 Vacas Encerradas(06 Rebanhos Concorrentes)1 sancHo Jose matias Patos de minas - mG 43 11.213 3X mensaL2 antonio JuLio Pereira PeLucio BaePendi - mG 38 10.548 3X mensaL3 marieLLe camPos Lima assis deLFim moreira - mG 39 10.488 3X mensaL4 carLos FaBio noGueira riVeLLi e outro aLFredo VasconceLos - mG 42 9.655 3X mensaL5 aLdemar HenriQue coeLHo de moraes carVaLHo Guarani - mG 39 8.488 3X mensaL

Rebanhos com 51 a 75 Vacas Encerradas(04 Rebanhos Concorrentes)1 renato mezencio Queiroz aLPinoPoLis - mG 52 9.696 3X mensaL2 PauLo ricardo maXimiano e/ou outros caPetinGa - mG 72 9.013 3X mensaL3 mauro antonio costa de arauJo sete LaGoas - mG 73 7.435 3X mensaL4 Vicente noGueira e JoaQuim Lima uBerLandia - mG 61 7.185 3X BimestraL

Rebanhos com 75 a 100 Vacas Encerradas(02 Rebanhos Concorrentes)1 caYuaBa Genetica & Pecuaria Ltda entre rios de minas - mG 83 11.323 3X mensaL2 eVaristo Francisco marQues/Leandro s.marQues GuaXuPe - mG 98 11.114 3X mensaL

Acima de 100 Vacas Encerradas(11 Rebanhos Concorrentes)1 armando eduardo de Lima menGe Pouso aLeGre - mG 204 12.570 3X mensaL2 eLLos Jose noLLi caete - mG 108 11.984 3X mensaL3 aLcY dos reis nunes Patrocinio - mG 153 11.886 3X mensaL4 Luiz Fernando rodriGues oLiVeira monte aLeGre de minas - mG 102 11.416 3X BimestraL5 Joao Braz de oLiVeira sao GoncaLo do saPucai - mG 116 10.534 3X mensaL

mÉdia de reBanHos reFerentes ao PerÍodo noVemBro de 2008 a noVemBro de 2009 - 2 ordenHas

mÉdia de reBanHos reFerentes ao PerÍodo de noVemBro de 2008 a noVemBro de 2009 - 3 ordenHas

MelHOres MédiAs de PrOduçãO POr rebANHO

rAçA HOlANdesAcom a alteração das tabelas para divulgação de médias em 2 e 3 ordenhas, o rebanho que tiver encerramentos em 2 e 3 ordenhas no período referido poderá aparecer nas duas tabelas caso alcance médias entre as cinco melhores de cada categoria

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18 Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010economia

MARCOS ALExANDRE

A procura por terras produtivas no país está aquecida e não dá sinais de arrefecimento. Esta demanda baseia-se em vários fatores, mas a principal mesmo foi o aumento verificado nos preços de commodities agrícolas nos mercados mundiais.

Com demanda crescente por ali-mento, os preços das commodities subi-ram, gerando a reboque, maior fluxo de renda no campo.

Esse quadro parece ter sido respon-sável pela valorização, uma vez que muitos países que não dispõem de terras agricultáveis, querem garantir sua segurança alimentar e avaliam a possi-bilidade de encontrar terras em outros lugares. O fato é que os preços de ener-gia e dos combustíveis também podem ter contribuído para a elevação das cota-ções das terras.

É bom lembrar também que a terra é um ativo que interessa aos investidores. Quem investe em terra, enquanto espera que esta sofra valorizações decorrentes do mercado pode-se produzir nela, potencia-lizando lucros nos investimentos.

Quem investe em terras no Brasil são investidores internacionais, como os fun-dos de investimentos e “hedge funds”. Para estes, terras são ativos. Esses gru-pos, que antes se dedicavam à compra de fazendas na África e no Leste da Europa, com o advento da crise mundial, resolve-ram fincar o pé no Brasil com objetivos na produção de alimentos.

Uma missão brasileira que esteve no oriente médio no final do ano passado,

percebeu o interesse de bancos e fun-dos de investimento tanto da Arábia Saudita, tanto dos Emirados Árabes na compra de terras e outros ativos ligados a ela no país.

O Banco do Brasil já apresentou aos sauditas, plano para a criação de um fundo de investimentos para abrigar par-ticipações estrangeiras no setor do agro-negócio nacional.

Especulações dão conta que a capta-ção de recursos alcance R$ 400 milhões para investimentos em terra e empresas nacionais. No caso de países árabes, f ica claro que o interesse é mesmo garantir sua segurança alimentar, face ás dificuldades que têm para conseguir água para a produção.

lógica dos investidores

Quem está a frente destes negócios visualiza um cenário de demanda por alimentos crescente no mundo, man-tendo as commodities agrícolas em alta. E a aposta não é mesmo modesta, alguns fundos almejam taxas de retorno acima de 20% ao ano.

O fato é que estimativas apontam que o mundo precisa triplicar a produção de alimentos em no máximo 15 anos. Como no Brasil a terra ainda é considerada barata pelos estrangeiros em algumas regiões, esse movimento é intensificado. Como no país ainda há vastas áreas, o interesse dos estrangeiros deve continuar crescendo, puxando as valorizações, que devem continuar em alta em curto prazo. Analistas apontam que este movimento deve se estabilizar em longo prazo.

Preço da terra segue com tendência de alta frente ao assédio estrangeiro

Movimento acontece na América Latina, Africa e Ásia. Brasil é a bola da vez dos investidores estrangeiros

"É preciso estabelecer regras urgentes porque há uma disputa mundial pelas terras brasileiras. Essas medidas são necessárias não por uma questão de xenofobia, mas de soberania”.

Rolf Hackbart, presidente do Incra em entrevista à Folha

Esse movimento é visto com descon-fiança pela sociedade brasileira e é objeto de preocupação do governo Federal em disci-plinar essas ações, impondo restrições.

Dados recentes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA revela que estrangeiros detêm 5,5 milhões de hectares em todo o Brasil (área maior que o Rio Grande do Norte). Oficialmente, 33 mil imóveis rurais estão registrados no nome de pessoas e empresas de fora. Com 1.377 propriedades espalhadas numa área de 754,7 mil hectares, Mato Grosso é o Estado que tem a maior área de terras em nome de empresas e pessoas de outros países. São Paulo é o campeão em número de propriedades em nome de pessoas

estrangeiras. Do total de terras de estran-geiros, 3,1 milhões de hectares (área supe-rior à de Alagoas), está na chamada Ama-zônia Legal, que inclui os estados da região Norte, Mato Grosso e parte do Maranhão.

Já se questiona o perigo de que o país venha a se tornar uma espécie de quintal verde de paises ricos e grandes conglome-rados internacionais.

É preciso considerar a população interna, que depende da terra para seu bem estar e dela, como meio de garantir a sua segurança alimentar. Questões de sobera-nia e da falta de regulamentação já preocu-pam a Advocacia Geral da União - AGU e também alguns parlamentares, no sentido de conter esse assédio.

Segurança alimentar e soberania

Fotos arquivo ACGHMG

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19Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010 ciênciaA

rqui

vo V

itrog

enEmbriões vistos pelo microscópio

vitrogen aumenta garantia de resultados

com novidades no congelamento

de embriões

proposta

Está em análise na Câmara o projeto de lei 5707/09, que determina que pelo menos 40% do leite adquirido através de recursos que são repassados pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar-(PNAE), se jam na for ma líquida, ou seja, leite fluido. A proposta, da comissão especial criada para anali-sar os efeitos da crise econômica na agricultura, altera a Lei 11.947/09, que regulamenta a alimentação fornecida

na rede pública de ensino. Para o relator da comissão, O depu-

tado Abelardo Lupion (DEM-PR), o que acontece atualmente é que os estados e municípios acabam por priorizar o uso do leite em pó no cardápio da merenda fornecida nas escolas. Para o parla-mentar, essa prática acaba privile-giando um segmento da indústria ali-mentícia, concentrada na maioria das vezes em determinada região do país.

Para e le , ao f ixar um percentual mínimo para a compra de leite líquido, o texto pretende movimentar a econo-mia rural na localidade da unidade de ensino. Isso porque o Poder Público poderá adquir ir a mercadoria de pequenos e médios produtores e distri-buí-la à população em idade escolar.

Para Lupion, a proposta beneficia diversos setores da sociedade. “A comu-nidade atendida receberá diariamente

um produto de qualidade e o produtor de leite ficará incentivado a permanecer na atividade”, ressalta.

A distribuição de leite fluído, aliás, na forma do exposto no projeto, vem de encontro aos anseios de pequenos e médios produtores. Para estes, o forneci-mento diário nas escolas a preço fixado em contrato, além de incentivo, é forma de garantir verba para investimento na produção e melhoria dos processos.

Projeto na Câmara pretende distribuir leite fluido nas escolas

A possibilidade de congelar (vitrifi-car) os embriões produzidos por Fecun-dação in vitro é a mais recente novidade quando o assunto é biotecnologia da reprodução animal. A Vitrogen tem alcançado excelentes resultados com a vitrificação de embriões utilizando, não só a mais moderna tecnologia de conge-

lamento, mas também um meio de cul-tivo especial, que aumenta os resultados de prenhez no descongelamento.

Segundo o presidente da empresa, o médico-veterinário André Dayan, o depar-tamento de pesquisa vem aprimorando a qualidade dos embriões há algum tempo. “Fomos pioneiros no nascimento de bezer-

ros a partir da vitrificação há dez anos. Agora, junto com o médico-veterinário Marcos Achilles, chegamos a índices de prenhez próximos das médias dos embri-ões não congelados. Na prática isso signi-fica que o congelamento abre possibilida-des de negócios muito rentáveis para pro-dutores que trabalham com todas as

raças”, declara.A vitrificação é um processo de conge-

lamento, onde o embrião é congelado a uma velocidade muito alta, (maior do que -10.000oC por minuto), de forma que não dá tempo para a formação de cristais de gelo, que provocam lesões nas membra-nas celulares.

rEGISTrE seu rebanho.32.4009 4300

Gado Holandês: para obter lucro máximo,

Page 20: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

20 Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010saúde

Cuidado. A vaca (ou o boi) tornou-se um animal perigoso para o planeta. Tal afirmação circula corriqueira na mídia, sobretudo na internet. Ambientalistas apocalípticos afirmam que os arrotos dos bovinos, fruto da fermentação anaeró-bica no trato ruminar, produzem gás metano, que é 23 vezes mais nocivo, quanto ao efeito-estufa, que o dióxido de carbono. Isso lá é verdade. O que não fecha na conta é a quantidade alarde-ada: de que uma vaca pode arrotar até 500 litros de metano/dia. Considerando o rebanho mundial, de 1,5 bilhões de cabe-ças, se esse cálculo fosse verdadeiro,

estaríamos respirando metano. Estudos da Embrapa, apontam que a vaca libera 60 quilos de metano/ano. São 30 gramas por dia, não 500 quilos.

Contra os bovinos ainda pesam as afirmações de que para se produzir um quilo de carne precisaria de 15 mil litros de água. Nesta conta, o indivíduo que consome um bifinho estaria contribuindo para o consumo de mais de três mil litros/dia de água. Falácia e exagero. Tais números consideram o consumo de água pelo animal até o abate, dividido pelo peso corporal. Parece lógico, mas não contempla a lei de Lavoisier, de que “na

natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Os bovinos conso-mem muita água, mas urinam bastante. Olha a água consumida voltando reci-clada ao ambiente.

A pecuária precisa se adequar ás novas necessidades de produção sustentada, é verdade. Mas afirmações como essas não contribuem para o equacionamento. Colo-car o homem do campo como vilão do aquecimento é até covardia. Parece que há um histórico de preconceito com os produ-tores rurais, bater neles é mais fácil. Agora a bola da vez é o coitado do boi.

Mas no fim, quem tem sujado a água do

planeta é a atividade urbana e industrial. Nossa sociedade consumista é responsá-vel por enormes emissões de carbono e quase não se ouve falar nisso. Continua-mos na linha do “crescei e multiplicai-vos”. Estamos superpovoando a terra e somos inquilinos deploráveis. Falar em métodos de controle da natalidade ainda é pecado.

Vivemos um momento único, onde todos são culpados, direta ou indireta-mente. Precisamos é quebrar paradig-mas, rever nossos conceitos e mudar nossos hábitos. Colocar a culpa no pro-dutor rural e na pobre da vaquinha não vai ajudar muito.

Aquecimento global: O problema

é com a vaca? MARCOS ALExANDRE SILvA JornAlistA de Agronegócio email: [email protected]

artigo

Recursos hídricos da fazenda

O produtor sabe que “sombra e água fresca” são determinantes para a boa produção do rebanho. Em fazenda de produção leiteira, a água é ele-mento vital. Sua importância é tal, que depois do oxigênio, ela é o nutriente mais importante para todos os seres vivos. É também o alimento de maior requisição quantitativa para o gado de leite. Vacas em fase de lactação necessitam de mais água em relação a seu peso vivo do que outros animais. O leite contém mais de 80% de água.

Para se ter idéia da importância da água para a produção de leite, o corpo de uma vaca adulta con-tém até 70% de água. Em animais jovens este índice pode chegar a 85% e até 90% em recém nas-cidos. Esses animais podem vir a óbito se perderem 12% de sua água corporal, não havendo reposição adequada.

Nos bovinos, a água ingerida tem a função de nutrir o tecido celular e compensar as perdas ocor-ridas pelo leite, fezes, urina, saliva, evaporação e também manter a homeotermia, ou seja, regular a temperatura do corpo e dos órgãos internos.

A água deve ser limpa, fresca, possuir níveis baixos de sólidos e de alcalinidade e ser isenta de compostos tóxicos. Uma concentração de 2% de sal (NaCl) na água pode ser considerada tóxica para os animais. Fonte abundante de água limpa e de qualidade é prioridade em qualquer proprie-dade rural.

preservação e uso racional

A água não se fabrica. Toda a água disponível na terra é a mesma, desde a sua formação. O que acontece é que ela passa por ciclos de evaporação, condensação e retorno ao solo e ao mar em forma de chuva. Portanto, promover o uso racional e sus-tentável de um recurso tão valioso como é a água é idéia básica na produção leiteira.

Ações de contenção dos desperdícios, uso ade-quado e cuidados que eliminem a contaminação das fontes são conceitos que devem servir de regra para os envolvidos. Fazer uso inadequado deste recurso é ter a certeza de pagar o preço depois. E

falta de água de qualidade é problema quase sem resolução na produção de leite.

Ações de proteção de mananciais, olho d’água e nascentes são também vitais. A recuperação, quando degradas estas áreas é investimento barato com retorno garantido. Cercar charcos e nascentes, evitando o pisoteio dos animais, replan-tio de vegetação ciliar de córregos e rios, são idéias que devem fazer parte do planejamento nas fazen-das. Antes de uma imposição legal, são ações de inteligência e visão.

Cada vez mais os consumidores exigem quali-dade nos alimentos que consomem e qualidade na produção leiteira começa com a água que os animais bebem. Um out ro movimento de demanda dos consumidores cada vez mais cres-cente e, portanto, dos mercados é de que forma determinado produto foi produzido, desde a ori-gem. Ações de preservação do meio ambiente e produção sustentada possuem forte apelo de marketing. Como se vê, preservação e sustentabi-lidade é palavra de ordem.

Preservação e uso racional da água nos processos

Wagner Correa

Page 21: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

21Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010

2ª Edição do 100% Leite promete mobilizar

produtores e técnicos da Zona da mata Mineira

Em sua segunda edição, o 100% leite desembarca este ano na cidade de Volta Grande – MG nos dias 08 e 09 de abril de 2010. O primeiro dia é direcionado a agrô-nomos, técnicos agrícolas, veterinários e zootecnistas. No segundo, voltado aos produtores rurais e gerentes de fazendas. O evento tem por objetivo promover dis-cussões para aperfeiçoar a produção lei-teira, melhorar o manejo e a sanidade do rebanho. Foi criado para impactar na

transferência de tecnologia na produção da bacia leiteira da Zona da Mata Mineira e regiões adjacentes.

É, portanto, oportunidade ímpar para que os participantes tenham contato com as boas práticas da atividade, dado a qua-lidade dos palestrantes, o que vem se tor-nando característica do evento.

A expectativa é mobilizar este ano 300 pessoas nos dois dias e será realizado no Volta Grande campestre Clube. Eduardo

Lopes, idealizador do evento, destaca que a união dos parceiros possibilita a realização do “100% leite,” disseminando conheci-mento sob boas práticas de manejo e tecno-logias que fortalecem a atividade na região. “Discutindo sanidade do rebanho, nutrição e manejo adequado, melhoram as perspectivas de produtores e técnicos nas tomadas de decisões, impactando no aumento da produção e da rentabilidade”, afirma Lopes.

Local: Volta Grande Campestre ClubeRua Prof. Celso Ferreira – Centro - Volta Grande – MG

Inscrições: no local do evento

Contato: Maira Cecília (32) 8405 9312 e Eduardo Lopes(32) 9977 6562

08/ abril – Técnicos

agrônomos -técnicos agrícolasVeterinários - zootecnistas

8 às 9hrecepção

9h às 11hestratégias de controle de mastite ambiental Visão prática.Lívio ribeiro molina – prof. adj. escola de veterinária da uFmGBiogênese Bagó

11h às 11.30hintervalo para o café com leite

11.30 às 13.30hotimização do uso da cana de açúcar em dietas de vacas em lactação – Paulo Gallo – coordenador técnico da nutron alimentos

13.30h às 15hintervalo para almoço

15h às 17hconstruindo uma vaca lucrativa – mudanças de base genética 2010Provas genômicas – scott Bentley – Gerente aBs GLoBaL – usa – aBs Pecplan

17h às 17.30hintervalo para o café com leite

17.30 às 19.30hdebate

09/ abril – produTores

Produtores rurais e gerentes de fazenda

8 às 9hrecepção

9h às 11hestratégias de controle de mastite ambiental Visão prática.Lívio ribeiro molina – prof. adj. escola de veterinária da uFmGBiogênese Bagó

11h às 11.30hintervalo para o café com leite

11.30 às 13.30hotimização do uso da cana de açúcar em dietas de vacas em lactação – Paulo Gallo – coordenador técnico da nutron alimentos

13.30h às 15hintervalo para almoço

15h às 17hconstruindo uma vaca lucrativa – mudanças de base genética 2010Provas genômicas – scott Bentley – Gerente aBs GLoBaL – usa – aBs Pecplan

17h às 17.30hintervalo para o café com leite

17.30 às 19.30hdebate

100% Leite – 2ª edição | conFira a programação:

exposição

pesquisa

A Láctea Brasil concluiu um trabalho inédito a respeito das percepções do consumidor em relação ao leite e aos lácteos. O trabalho foi coordenado pela AgriPoint Consultoria e teve a par ticipação das empresas BrandWorks, A Ponte e Nomi-nal , todas e las com mui to conhecimento e experiência em pesquisas qualitativas e criação de marcas.

O objetivo da Láctea Brasil ao propor esse trabalho foi o de levantar informações atualiza-das a respeito de como o consu-midor, em especial a classe média emergente, vê o leite. Somente com estas informações é possível estruturar um trabalho de marketing de lácteos consis-tente. Somente entendendo essa realidade é possível definir o problema que temos de enfrentar para aumentar o consumo e, assim, propor soluções.

O trabalho, que trouxe infor-mações inéditas e até certo ponto surpreendentes, está sendo divulgado a partir de uma apresentação ao fei ta Conil. As seguintes empresas contribuíram financeiramente para a sua realização: Aurora, Bela Vista (Piracanjuba), Cen-troleite, DPA, Embaré, Itambé e Nestlé. Também, a Láctea con-tou com recursos aportados ao longo dos últimos anos, feitos pelos seus filiados.

Láctea Brasil conclui um

trabalho inédito sobre marketing

de lácteos

Page 22: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

22 Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010entrevista

Agropecuária 2N: movida a leite, tecnologia e entusiasmo

Fotos Marcos Alexandre

Projeto agrega vigor à pecuária leiteira MARCOS ALExANDRE

Em meio ao atual sucesso do agronegó-cio brasileiro, um empreendimento vem se destacando pelo porte e pelo investimento. A Agropecuária 2N de propriedade de José Eustáquio Sena, “o Nenê”, situada na cidade de Candeias, no sul de Minas Gerais é exem-plo de arrojo, técnica, genética e por que não dizer, de otimismo na pecuária leiteira. O projeto da fazenda Boa Vista é fruto da visão empreendedora de um homem que antes fez carreira na indústria de laticínios. Assesso-rando grandes empresas do setor, acabou por constituir em sociedade sua própria empresa, bem situada no mercado por sinal.

Mais tarde ele optou por vender a indús-tria e tornar-se produtor rural criando a 2N. Foi na verdade um retorno à suas origens. Com o lema herdado do pai Raimundo Ber-nadino de Sena (também produtor), “O tra-balho por base, a técnica por meio e a hones-tidade por princípio,” entrou de corpo e alma na atividade. Nenê incorporou capacidade de investimento e planejamento a um empreendimento que foi iniciado em abril 2006, fechando o mesmo ano com uma pro-dução leiteira de 1,1 mil litros/dia, até che-gar aos dias atuais, que fazem da Agropecu-ária 2N um projeto complexo, ambicioso, estruturado e de números grandiosos.

Para compor a receita, alem da produ-ção leiteira, o foco na formação de plantel

de excelência de animais holandeses e girolando para venda diretamente na fazenda ou em dois leilões já agendados (veja quadro).

A 2N se prepara também para a produ-ção de silagem em larga escala para comer-cialização. Dentro desta linha de ação, está nos planos inclusive, a venda de milho úmido triturado. “Aqueles produtores que não conseguiram obter o milho necessário por diversas razões, passam a ter a possibili-dade de adquiri-lo já pronto para alimentar o rebanho. Este ano já temos encomenda para 500 toneladas”, afirma.

Outro ponto que ele fala com entusiasmo é a produção do Feno 2N com as nomencla-turas “ouro, prata e bronze,” conforme os índices de qualidade. “Produzindo o próprio feno, garantimos a disponibilidade no pro-cesso, promovendo a redução de custos. O excedente da produção vamos vender no mercado, agregando receita na proprie-dade”, explica Nenê.

Também está sendo construída uma fábrica de ração com capacidade de aten-der ao projeto e ao mercado externo. Mas Nenê explica que o objetivo não é vender ração de porta em porta. “Nossos cliente e amigo que desejar, poderá trazer as suas formulações específicas e nós então pode-remos produzir as rações de forma indivi-dualizada, de acordo com as necessidades nutricionais de cada um”, completa ele.

Às 14 horas Dia de Campo, com demonstrações de tecnologia na produção de leite a pasto em piquetes rotacionados; criação de bezerras no sistema argentino com adequação às condições brasileiras; produção de feno tifton 85; produção de silagem utilizando automotriz; e produção de milho com sementes Agroceres (tec-nologia Yieldgard).

1º LeiLão VirtuaL e presenciaL simuLtâneo agropecuária 2n Ltda

data: 25/02/2010Horário: 20:00hLocal: Fazenda Boa Vistatransmissão agrocanal*animais 150 Fêmeas**30 Vacas em Lactação80 novilhas amojando40 Bezerras *Parabólica a partir das 20 horas**Girolando e Holandesas

a agropecuária 2n em números

animais total 1629 área útil da Fazenda 1.400 ha -

total de vacas 400 destinado a leite 300 ha -

Vacas em lactação 330 destinado a receptoras 500 ha -

novilhas 432 destinado a agricultura 600 ha -

Bezerras 232 Produção de silagem 140 ha 7.000 t*

receptoras 235 Grão úmido 100 ha 1.000 t*

área mombassa (em ha) 06 milho grão 230 ha 1.900 t*

área mG-5 (em ha) 22 Produção de Feno 50 ha 750 t**

área lavoura de milho (em ha) 470 Previsão de te 2010 500 cabeças

* previsto ** 1ª fase

Bezerreiros da fazenda 2N

Sr. Nenê e uma de suas matrizes

Page 23: Jornal Holandes - Janeiro e Fevereiro de 2010

23Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010

Holandês: Qual foi seu foco desde o início?

Nenê: Eu optei por já começar grande, para ter qualidade e assim obter credibili-dade. Realizei um leilão já no ano passado com aquilo que eu tinha de melhor. Foram vendidos 379 animais de ponta e eu tive o cuidado de não fazer nenhuma defesa. As vendas aconteceram naturalmente. Não tivemos problemas com nenhum animal vendido. Isso demonstra que nosso traba-lho é pautado na seriedade.

Holandês: Qual é seu objetivo principal?Nenê: Posicionar-me como uma pessoa

que produz animais com qualidade gené-tica para ofertar ao mercado e como produ-tor de leite com bons índices de qualidade.

Holandês: Como é a composição do rebanho da Fazenda Boa Vista e as carac-terísticas dos animais?

Nenê: O rebanho é composto de animais 1/2 sangue, 5/8, 3/4, 7/8 e holandês P.O. A exigência é que o animal seja morfologica-mente equilibrado, forte, tamanho mediano, bons úberes, caminhar bem e produzir ele-vadas quantidades de sólidos no leite.

Holandês: Qual o seu planejamento para a produção de leite?

Nenê: Preciso de uma produção mínima de 6.000 litros/dia com para fazer frente aos custos. Em junho devemos chegar a 11.000 litros/dia aproximadamente. Esse é

o parâmetro. Acima do mínimo tudo que puder produzir é receita.

Holandês: Fale um pouco sobre indica-dores da 2N.

Nenê: Utilizamos 100% de inseminação artificial. Touros de destaque no cenário mundial, comoToystory, Sharky, Deann, Kampman, etc. Trabalha-se com sêmen sexado e também com touros de prova genômica.

O período de serviço médio é de 117 dias, intervalo entre partos 13,3 meses e gastando-se 1,6 doses de sêmen por pre-nhes para as 400 vacas e 1100 novilhas. Em breve será disponibilizado para o mercado animais provenientes de TE e FIV de ele-vado padrão zootécnico.

Holandês: A venda de animais então, tem um peso especial na composição de receita da fazenda?

Nenê: Sim, com dois leilões pela TV e presencial ao mesmo tempo. Construímos na propriedade uma estrutura capaz de comportar com folga o evento. Tanto para dar conforto aos participantes, bem como o planejamento da área para os animais. Divididos por lotes em pista própria, propi-cia agilidade necessária a esse tipo de evento. A venda direta na fazenda é bem forte também.

Holandês: Quando bem planejada, uma fazenda pode ser lucrativa?

Nenê: O que se ouve é que é uma ativi-dade difícil , a margem é realmente

pequena. Mas temos que considerar que os riscos são bem pequenos também, se comparado a outras modalidades de investimento.

Holandês: Há também o impacto social, que é bem positivo na atividade e deve ser considerado, não é?

Nenê: Sim. Eu não me vejo sentado no banco da praça vendo estrato de banco. Tenho que estar at ivo, produzindo, gerando emprego e renda. Essa é a função do capital.

Holandês: O ano começou com ten-dência de aquecimento para o preço do leite. O senhor tem experiência anterior da indústria e também como produtor. Como vê esse movimento de preço?

Nenê: Tenho muito medo dos exces-sos. Conheço muito bem isso e é danoso para o mercado como um todo. Tudo que sobe além do normal também cai na mesma proporção. A euforia de um perí-odo normalmente é seguida de preços irreais. Temos que considerar o poder dos supermercados. Se o leite chega caro, este setor repassa e o que acontece é o estímulo para se vender sucos, refri-gerantes e outras bebidas, como a soja, por exemplo. Por demanda, o le i te começa a ser estocado na indústria, for-çando a queda do preço, também por demanda. Sou contra os excessos, o meio é sempre o desejável.

Anuncie conosco e seja visto por todos

Departamento Comercial: 32 4009-4300 | 32 9197- 2727- e-mail: [email protected]

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Juiz de Fora – mG – ceP 36070-000

Publicação Oficial dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais

O jornal Holandês atinge todos os envolvidos no meio da pecuária leiteira. Isso o coloca como veículo com maior afinidade em todas as áreas da cadeia produtiva. Do ordenhador, sentado no banquinho, orgulhoso de ver a foto do animal que cuida, no sorriso de um técnico que tem o recorte de seu artigo publicado guardado com carinho, do criador que coleciona junto aos prêmios a edição que estampa a foto de seu valoroso animal, da cara de curiosidade saciada de quem não entende nada de leite, mas reconhece na qualidade de nossos textos a seriedade com que lidamos com o assunto. Isso é acertar no alvo de forma precisa sem perder nada. Aqui não só vendemos bem seu produto ou serviço como também temos credibilidade para dar sustentação a sua marca em uma campanha. Afinal, quem não gosta de ver um produto que usa anunciando no principal veículo do meio e assim valorizando seu trabalho.

Sr. Nenê privilegia o planejamento de sua propriedade

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24 Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010fusão

O M A I O R E V E N T O D O S E T O R N A S A M É R I C A SVenha participar do 11º Congresso Pan-Americano do Leite, o evento que vai debater e planejar os rumos da cadeia produtiva do leite, reunindo os maiores especialistas da área. Além disso, serão realizadas diversas atividades simultâneas, com destaque para a Exposição Industrial e Comercial. Faça sua inscrição e construa um setor cada vez mais forte e saudável.

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Se concluído em março o projeto de união das operações com a Cemil e Minas Leite, em MG, e com a Centroleite de Goiás e a Confepar, do Paraná, a Itambé deve se tornar a maior cooperativa de leite da Amé-rica Latina, com um faturamento de R$ 4 bilhões por ano, conforme apurou o Jornal Valor Econômico, em dezembro último.

Já na previsão do zootecnista Rafael Ribeiro de Lima Filho, analista da Scot Consultoria, essa união levaria a Itambé a ocupar a vice-líderança do setor, hoje ocupada pela Perdigão, continuando ainda a liderança com a Nestlé. Em nota divulgada pelo DCI – Diário do Comércio & Indústria no último mês de janeiro, o analista da Scot Consultoria ressaltou que, a integração, além de transformar a Itambé em uma das maiores empresas de laticínios da América Latina, aumenta a participação do leite brasileiro no mer-cado internacional. ”Esse tipo de fusão aumenta o poder de barganha no mer-cado externo, que é um desafio para o Brasil”, afirma o analista.

Mas o analista da Scot Consultoria avalia que a fusão das cooperativas não é interessante para o produtor no que se refere a preço. ”A falta de concorrência prejudica os preços de venda para o pro-dutor. Mas tudo vai depender da questão cambial, com a sobrevalorização do real fica bem difícil”, disse Lima Filho, que calcula um câmbio ideal para o setor acima de R$ 1,80. ”No ano passado, os preços para o produtor sofreram uma dife-rença de 4% a 5% comparado aos preços de 2008,” disse o analista na reportagem divulgada pelo DCI.

Por sua vez, Jacques Gontijo, presi-dente da Itambé, também na reportagem divulgada pelo DCI informou que a con-clusão do projeto de fusão das cooperati-vas deve concentrar a captação de 10% do leite brasileiro, sendo que atualmente os números das cooperativas que estão em processo de fusão são os seguintes: Confe-par com captação de 900 mil litros de leite por dia; Cemil, com captação de 500 mil litros por dia; Centroleite e Minas Leite captam 900 mil e 1,5 milhão de litros por dia, respectivamente, mas não têm unida-des industriais.

Itambé se transformará na gigante do leite

Fusão com mais 4 indústrias aumentará consideravelmente a captação

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25Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010

MARCOS ALExANDRE

O ano que passou foi considerado por muitos produtores como “um ano para se esquecer”. As curvas acentuadas de preço pago (para baixo) pelo leite e da desorgani-zação dos mercados em função da crise, aliado às altas dos preços de insumos dei-xaram os produtores no desânimo. O resul-tado não podia ser outro: freio na produção. Já no final do primeiro semestre de 2009 a queda bateu índices de 4,5%, se compa-rado ao mesmo período do ano anterior.

Assistimos à Argentina e o Uruguai abastecer nosso mercado com mais de 27 mil toneladas do leite em pó só no primeiro semestre, fruto da política cambial favorá-vel ás importações. Com a ameaça à produ-ção interna e a gritaria generalizada dos produtores, o governo resolveu intervir pro-movendo restrições.

É fato que houve recuperação dos preços no final do segundo trimestre, com o preço pago ao produtor com mar-gens bem satisfatórias, mas o que era bom durou pouco. Assim, 2009 foi mesmo um ano difícil.

Contudo, 2010 já sinaliza com pers-pectivas mais alentadoras. A economia interna segue dando sinais de franca recuperação, o mesmo acontecendo na economia mundial, notadamente em países importadores de alimentos. Com o aquecimento da economia ao redor do mundo, já há sinais de que os comprado-res na Europa, América do Norte e Ásia farão importações, especialmente de Leite em Pó e Leite Longa Vida.

Somam-se a essas expectativas, dados divulgados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), de que os níveis de importação e exportação deverão aumentar em pratica-mente todos os países. As transações de leite integral e leite desnatado devem sofrer alta entre 8% e 3% respectivamente em 2010, ao passo que as previsões de aumento para os queijos, da ordem 2,4% e manteiga de 5%.

O que esperar para 2010

economia

Desafios para o setorA cada ano que se inicia há um mix de

incertezas e esperanças. Os desafios, no entanto, continuam os mesmos. O alinha-mento dos custos de produção em relação à remuneração ao produtor ao longo do ano é demanda antiga.

A construção de acordos que protejam interesses da produção, da indústria e tam-bém dos consumidores na ponta parece equação sem resposta. Durante boa parte do ano, o que se verifica é o consumidor pagando muito pelo leite e o produtor rece-bendo pouco pelo litro produzido.

Outro ponto reivindicado por produto-res é o pagamento diferenciado por quali-dade, que ainda não é realidade em todo país. O contrato padronizado de paga-mento por qualidade aos produtores pela indústria é mais uma questão de justiça do que propriamente de incentivo, afinal, é bom para os dois lados.

Agrega-se ao leque de desafios e preo-cupações as questões da mão de obra na produção, que precisa ser cada vez mais qualificada e como conseqüência, mais remunerada. Se exportar o excedente pro-dutivo é uma saída, os produtos brasileiros precisam de mais qualidade desde a por-teira da propriedade até o processo de exportação. Profissionalização passa ser o foco. Qualificar mão de obra já é preocupa-ção nas fazendas. Somam-se a isso as questões da terra, cada vez mais caras.

Outro ponto são as questões ambientais e as exigências de cumprimento por quali-dade, constantes da norma 51 e os seus cus-tos, suportadas somente pelo produtor na maioria dos casos. Crédito fácil e barato para os pequenos e médios investirem em tecnolo-gia ainda é um desafio burocrático para muitos.

esperanças em 2010Apesar dos desafios, a pecuária leiteira

tem se desenvolvido satisfatoriamente. Nos-sos produtores, com esforço e entrega têm conseguido suportar as adversidades que lhe são impostas. Melhoraram a genética dos rebanhos, investem na melhoria dos processos, buscam aperfeiçoar a qualidade do que produzem e só querem a atenção e respeito pelo trabalho que realizam. Dizem alguns estudiosos que o setor é capaz de dobrar a produção atual de leite em dois anos, desde que sejam remunerados de forma satisfatória. Pelo que sinalizam os mercados, o ano que se inicia parece pro-missor. Em se tratando de especulações das questões de volatilidade destes mesmos mercados, o prudente é esperar pra ver o que e como acontece. Ser otimista, esperar por dias melhores, contudo, é o que resta.

Leite:Perspectivas e desafios Wagner Correa

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26 Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010

Médico Veterinário Dr. Flávio Marcos Junqueira Costa

notas

Arquivo pessoal

Senhor Antônio rodeado pelos filhos em seu aniversário

Antônio Alves Pere i ra (Antônio Luciano) faleceu em Três Corações no último dia 13/02, aos 85 anos de idade, completados no último dia 27/01. Abne-gado criador, dedicou praticamente sua vida inteira à criação de Gado Holandês, sendo precursor da primeira geração de criadores da Fazenda Vera Cruz, iniciada pelo seu pai Luciano Alves Pereira. Trans-mitiu aos filhos a paixão pela criação do Holandês, que hoje está na 3ª geração com o filho Amauri Andrade Pereira.

Sr. Antônio era um dos mais antigos membros da Associação, tendo inclusive já

ocupado cargos na diretoria da entidade, em cujas reuniões era sempre acompa-nhado de seu filho Amauri, que também veio a ser diretor e vice-presidente da ACGHMG.

Um conselheiro nato, pessoa calma e com muito gosto para ouvir. Assim era Sr. Antônio, que certamente deixa saudade para aqueles que tiveram a oportunidade de conviver com tão estimado compa-nheiro. Que Deus acolha o seu descanso, que conforte seus familiares, e que lá de cima ele possa continuar olhando pelas suas gerações que se seguirão.

Segundo a Scot Consultoria, o farelo de soja ficou mais barato em fevereiro. O movi-mento de queda se deve à boa produção de paises como EUA, Argentina e Brasil, deter-minando a baixa no mercado do farelo.

O mercado de soja apresenta quedas

significativas, caindo 11% em relação a janeiro. Em São Paulo é vendido a R$ 709,00/ ton. Já em Goiás, a desvalorização foi de 13%, cotada em R$608,00/ton.

Em curto e médio prazo a tendência continua de baixa.

Instituto Tortuga é cadastrado no CMDCA

A Compu-Software, através de parce-ria com o BNDES, ampliou as facilidades para a modernização das empresas agro-pecuárias, oferecendo um programa de gestão que integra em tempo real todas as áreas de negócios de uma empresa ou

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Compu-Software faz parceria com BNDES para facilitar compra de programas de gestão pelas empresas agropecuárias

Gado Holandês perde um dos mais antigos criadores em MG

Farelo de soja mais barato em fevereiro

Com o objetivo de fortalecer sua posição no mercado, a Semex contra-tou em janeiro último o Médico Vete-rinário Dr. Flávio Marcos Junqueira Costa.

Considerado como um dos mais respeitados consultores de gado de leite no Brasil, o Dr. Flávio atua em diversos rebanhos leiteiros nacio-nais nas áreas de manejo, nutrição, reprodução e genética. É Jurado Ofi-cial da Raça Holandesa, Membro do

Conselho Técnico da Associação Mineira de Gado Holandês e tam-bém é destacado como Membro do Conselho Editorial da Revista CFMV (Conselho Federal de Medicina Veterinária).

O Dr. Flávio Marcos Junqueira Costa junta-se a equipe da Semex para coordenar o Programa Semex Progressive, desenvolvido em 2009 e já com grande adesão de clientes em todo país.

SEMEX contrata

Flávio Junqueira

O Instituto Tortuga (www.tortuga.com.br/instituto.asp), que tem como missão apoiar ações em benefício de crianças e adolescentes, acaba de receber o seu primeiro reconhecimento. Trata-se de um importante cadastra-mento no Conselho Municipal da Criança e do Adoles-cente (CMDCA) de Mairinque, que corrobora o Instituto como instituição parceira.

“Este é um grande reconhecimento do Instituto, obtido após a realização de vistorias. Somos um dos pri-meiros a receber esta certificação, confirmando, por-tanto, que estamos no caminho certo, realizando e

apoiando projetos em prol de pessoas e melhorando a qualidade de vida de uma comunidade”, avalia Verô-nica Feronato, gerente do Instituto Tortuga.

O cadastramento, que facilitará o desenvolvimento de projetos educacionais, foi obtido após vistoria do Pre-sidente e Conselheiras do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Mairinque, que avaliaram as ações e a estrutura do Instituto Tortuga, localizado nesse município.

Projetos – Ao longo dos cinco anos de existência, o Instituto Tortuga protagonizou diversas ações, entre elas

o Projeto Fosforito, que beneficiou aproximadamente cinco mil alunos das escolas municipais de Mairinque (SP), Vargem Grande Paulista (SP), Pontaporã (MS) e Rio Brilhante (MS).

Realizado em parceria com Secretarias de Educa-ção Municipais, o projeto teve como objetivo apre-sentar e explicar as funções e a importância do Fós-foro e do Cálcio na nutrição animal e na vida dos homens. No total, foram distribuídos cinco mil exem-plares do livro “O sonho de Fosforito”, publicado com o apoio da Tortuga.

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27Jornal Holandês| Janeiro e Fevereiro de 2010 união

“O sistema cooperativista brasileiro vem se desenvolvendo de uma forma con-sistente com mais de 30 milhões de pessoas envolvidas”. A afirmação é do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Coopera-tivismo do Ministério da Agricultura, Már-cio Portocarrero.

Para estimular o setor, o ministério investe na profissionalização da gestão, na internacionalização e no acesso a merca-dos, com a promoção de cursos e a partici-pação de cooperados em rodadas de negó-cio, missões ao exterior e eventos nacionais e internacionais. “Essa é uma forma de expor a produção cooperativa nacional no mercado mundial, aproveitando esse momento em que o Brasil se destaca como

produtor de alimentos”, completa Márcio. Para essas ações, o governo aplicou em 2009, R$ 7,6 milhões.

inícioO cooperativismo foi a solução encon-

trada por um grupo de imigrantes holande-ses que chegaram ao Brasil na década de 1950 e ocuparam os arredores do municí-pio de Castro/PR, com o compromisso de desenvolver a agropecuária na região.

A colônia Castrolanda, a 10 quilômetros do centro da cidade, foi fundada pelos imi-grantes em 1951 e preserva a arquitetura típica da Holanda. Um imenso moinho de 37 metros de altura abriga o Memorial da Imigração Holandesa. Nesse cenário foi

criada a Cooperativa Castrolanda, uma das mais prósperas do País, com destaque na pecuária leiteira, suinocultura, produ-ção de soja, milho, feijão, batata e trigo. “Investir em pesquisa e desenvolvimento agropecuário sempre foi a nossa priori-dade para agregar valor aos produtos e garantir a sustentabilidade dos associa-dos”, afirma o vice-presidente da Castro-landa, Willen Berend Bouwman. Parcerias operacionais e estratégicas no processo de industrialização contribuíram para ala-vancar os negócios.

Na cooperativa, são industrializados o leite (em pó, integral, desnatado e creme de leite), batata (chips e palha) e ração. A usina de beneficiamento de leite processa,

em média, 150 milhões de litros por ano. Toda a produção é registrada no Serviço de Inspeção Federal (SIF) e, posteriormente, fornecida às indústrias.

Nos últimos dez anos, o ciclo de cresci-mento foi de 40% ao ano. Em 2008, o fatura-mento chegou a R$ 922 milhões. Com as conquistas do sistema cooperativista, a Castrolanda implantou reformas profun-das em infraestrutura e introduziu um pro-grama de gestão participativa, que com-preende a profissionalização dos produto-res, planos de capitalização e de monitora-mento. A cooperativa conta com 700 asso-ciados e 488 colaboradores das regiões centro-sul do Paraná e sul de São Paulo. Com informações da Imprensa - MAPA

MAPA estimula participação das cooperativas no mercado Nos últimos dez anos, o ciclo de crescimento foi de 40% ao ano. Em 2008, o faturamento chegou a R$ 922 milhões

Os criadores de Gado Holandês terão um espaço próprio no evento que reunirá grandes nomes do cenário nacional e internacional do mercado lácteo. A ACGHMG estará ocupando o stand nº 4 do Minas Centro, durante o evento, no período de 22 a 25 de março.

O Congresso Pan Americano do leite tem como objetivo criar oportuni-dades para intercâmbio de conheci-mentos e experiências do agronegó-cio, promovendo relações interpesso-ais com o propósito de fortalecer o vínculo de cooperação entre os produ-tores, as empresas e a comunidade técnica, além de contar com uma

Exposição Industrial e Comercial com apresentação de novidades para o setor lácteo. A programação completa do evento está disponível no link http://www.congressofepale.com

Além do espaço para encontrar os amigos, os associados e parcei-ros poderão ainda utilizar a mídia interna que será disponibilizada no stand, para divulgar suas marcas, produtos e serviços. Os interessa-dos devem entrar em contato com Vânio, na ACGHMG (32)4009.4300 e (32)9197.2727 e email [email protected] para efetuarem as reservas de espaço na mídia.

Associação Mineira presente no 11º Congresso Pan Americano do Leite

convite

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