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JORNAL VIDA VERDE - JUNHO 2012 Jacinto Francisco da Costa “Chicão” Proprietário da Cana Planta Logística e Assistência Técnica. Um dos pioneiros da era Proálcool. PÁG 5 Cana Planta Saiba mais sobre a vida e profissão do médico tacibense Rodolfo Scatalão. PÁG 3 AGROINFORMATIVO EMPRESARIAL - ANO I - JUNHO 2012 - NÚMERO 1 Frigorífico sem funcionamento é alvo de reclamações em Taciba. PÁG 8 Jacinto Francisco da Costa “Chicão” Dr. Rodolfo: Dedicação e Profissionalismo Dr. Rodolfo: Dedicação e Profissionalismo Instalada em Taciba, empresa é uma das mais emergentes do mercado e emprega mais de 450 pessoas. PÁG 4 e 5 Instalada em Taciba, empresa é uma das mais emergentes do mercado e emprega mais de 450 pessoas. PAG 4 e 5 8 U m frigorífico localizado às mar- gens da Rodovia José Jacinto de Medeiros (SP-483) na cidade de Taciba é alvo de reclamações por parte dos moradores locais. Juvenal Scatalon, 44, agropecuarista aponta que, a princípio, a ideia era que fosse construído no local um abatedouro para regularizar a carne da cidade. “A área foi comprada pela prefeitura, mas ocorreram mudanças na gestão pública e desde o início da obra, o local está parado”, diz. O agropecuarista conta que obra está sem uso desde 1997 e que an- Frigorífico sem funcionamento é alvo de reclamações em Taciba Moradores apontam que local poderia gerar renda para diversas famílias tes o abatedouro era localizado no Jardim Pontal, dentro da cidade, causando risco e prejuízos para a população e para o meio ambien- te. “O abatedouro servia apenas para a produção local de carne, atendia a demanda da cidade e funcionou por mais de 20 anos, porém os dejetos do local prejudi- cavam o meio ambiente, já que eram despejados em um córrego da cidade, além do forte odor que invadia as casas da população pró- xima à área. Nesta época, a admi- nistração pública desativou o local e deu início à construção”, conta. Scatalon aponta que se o frigorí- fico estivesse em funcionamento geraria renda a diversas famílias. “O pequeno produtor é o maior pre- judicado, já que quando ele chega no intermediário para negociar, seu produto não tem valor. Se tivésse- mos um frigorífico na cidade, po- deríamos vender nossos produtos mais baratos, lucrando e movimen- tando a economia local”, salienta. E completa: “A impressão que te- mos é que é uma ‘obra faraônica’ em que o dinheiro público foi usa- do sem explicação”, diz. Norival dos Santos, 57, técnico con- tábil e morador de Taciba, diz que a prefeitura comprou uma área ao lado do terreno para a construção de ba- cias destinadas ao escoamento de re- síduos, porém após a construção não se falou mais sobre o assunto. “Sabe- mos que agora a área faz parte da con- cessão, mas não temos nenhuma ex- plicação sobre o local. Quando a ad- ministração do frigorífico iniciou as construções das bacias para destina- ção dos resíduos havia falta de docu- mentação da área”, explica. Santos aponta ainda a falta de respeito da administração pública para com a população. “É uma tre- menda falta de respeito da prefei- tura em relação ao interesse social, sendo que as acusações entre políti- cos alimentam as discussões e o des- crédito da municipalidade. O dinhei- ro público, esse que vem do bolso do contribuinte para se apodrecer dessa forma, indo para o ralo, que é quase que uma regra em nosso país”, salienta. Prefeitura - O prefeito de Taciba, Marcelo de Souza Silva afirma que a obra teve início em seu mandato e passou para outra administração, quando estava em construção. “Quan- do assumi novamente, pela segunda vez a prefeitura, terminei a obra com recursos do Governo do Estado, um investimento de R$ 70 mil reais, após o término da obra, uma lei da Secre- taria da Agricultura foi disposta aos municípios, de que seria proibida a existência de abatedouro de gado municipal”, explica. O prefeito conta que por ordem do MPE (Ministério Público Estadu- al) os abatedouros municipais foram fechados e que o mesmo procurou a Secretaria da Agricultura para nego- ciar a abertura de um mini-frigorífi- co regional. “A ideia era criar um mini-frigorífico para atender a de- manda da cidade e alguns municí- pios da região, porém para imple- mentar o local era necessário maqui- nário, como câmaras frias e outros aparatos”. Souza conta que solicitou novamente recursos do Governo do Estado, em que o mesmo destina- ria R$ 100 mil para o município e em contrapartida a municipalidade ofereceria o valor de R$ 150 mil. “Os recursos necessários para a automa- ção do local foram conquistados no dia 19 de dezembro, faltando ape- nas 10 dias úteis para o término de meu mandato que se encerraria no dia 31 de dezembro. Foi então, que o próximo prefeito teria que dar con- tinuidade à obra”, explica. Marcelo aponta que os recursos conquistados ainda no seu governo foram perdidos pela administração anterior e que a mesma resolveu ven- der o local para a iniciativa privada. “Após a venda do local, assumi nova- mente a prefeitura e entrei em con- tato com o novo proprietário do local que é da cidade de Tupã. Segundo ele, a intenção é de que o frigorífico se torne o único do Brasil a oferecer carne de cavalo, uma iguaria consu- mida por chineses e italianos”, diz. Ex-prefeito de Taciba - A repor- tagem procurou o ex-prefeito de Taci- ba, Hely Valdo Batistela para obter explicações em relação à situação do frigorífico em sua gestão. A reportagem esperou por cerca de 40 minutos no horário e local e marcado, porém o mesmo não compareceu ao local e nem se pronunciou sobre o assunto. Iniciativa privada - A reportagem entrou em contato com o proprietário do frigorífico, que se identificou ape- nas como Sérgio, porém o mesmo não quis se pronunciar em relação ao as- sunto. “Não posso me pronunciar por telefone, só falo pessoalmente e na presença do prefeito”, aponta. Sérgio disse que estava em viagem e que chegaria em Taciba somente no final do mês de junho. A reporta- gem informou ao mesmo que não havia tempo hábil para a espera e que fecharia a edição. Após vários investimentos públicos e privados, frigórifico encontra-se fechado Norival dos Santos Juvenal Scatalon

Jornal Vida Verde

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Jornal da empresa Cana Planta, julho de 2012

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Page 1: Jornal Vida Verde

JORNAL VIDA VERDE - JUNHO 2012JORNAL VIDA VERDE - JUNHO 2012 Jacinto Francisco daCosta “Chicão”Proprietário da

Cana PlantaLogística eAssistência

Técnica. Um dospioneiros da era

Proálcool. PÁG 5

Cana Planta

Saiba mais sobre a vidae profissão do médico

tacibense RodolfoScatalão.

PÁG 3

AGROINFORMATIVO EMPRESARIAL - ANO I - JUNHO 2012 - NÚMERO 1

Frigorífico sem funcionamento éalvo de reclamações em Taciba. PÁG 8

Jacinto Francisco daCosta “Chicão”

Dr. Rodolfo: Dedicação eProfissionalismo

Dr. Rodolfo: Dedicação eProfissionalismo

Instalada em Taciba, empresa é uma das mais emergentes do mercadoe emprega mais de 450 pessoas. PÁG 4 e 5

Instalada em Taciba, empresa é uma das mais emergentes do mercadoe emprega mais de 450 pessoas. PAG 4 e 5

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Um frigorífico localizado às mar-gens da Rodovia José Jacinto deMedeiros (SP-483) na cidade

de Taciba é alvo de reclamações porparte dos moradores locais. JuvenalScatalon, 44, agropecuarista apontaque, a princípio, a ideia era que fosseconstruído no local um abatedouropara regularizar a carne da cidade. “Aárea foi comprada pela prefeitura,mas ocorreram mudanças na gestãopública e desde o início da obra, olocal está parado”, diz.

O agropecuarista conta que obraestá sem uso desde 1997 e que an-

Frigorífico sem funcionamento é alvo dereclamações em Taciba

Moradores apontam que local poderia gerar renda para diversas famílias

tes o abatedouro era localizado noJardim Pontal, dentro da cidade,causando risco e prejuízos para apopulação e para o meio ambien-te. “O abatedouro servia apenaspara a produção local de carne,atendia a demanda da cidade efuncionou por mais de 20 anos,porém os dejetos do local prejudi-cavam o meio ambiente, já queeram despejados em um córregoda cidade, além do forte odor queinvadia as casas da população pró-xima à área. Nesta época, a admi-nistração pública desativou o locale deu início à construção”, conta.

Scatalon aponta que se o frigorí-fico estivesse em funcionamentogeraria renda a diversas famílias.“O pequeno produtor é o maior pre-judicado, já que quando ele chegano intermediário para negociar, seuproduto não tem valor. Se tivésse-mos um frigorífico na cidade, po-deríamos vender nossos produtosmais baratos, lucrando e movimen-tando a economia local”, salienta.E completa: “A impressão que te-mos é que é uma ‘obra faraônica’em que o dinheiro público foi usa-do sem explicação”, diz.

Norival dos Santos, 57, técnico con-tábil e morador de Taciba, diz que aprefeitura comprou uma área ao ladodo terreno para a construção de ba-cias destinadas ao escoamento de re-síduos, porém após a construção não

se falou mais sobre o assunto. “Sabe-mos que agora a área faz parte da con-cessão, mas não temos nenhuma ex-plicação sobre o local. Quando a ad-ministração do frigorífico iniciou asconstruções das bacias para destina-ção dos resíduos havia falta de docu-mentação da área”, explica.

Santos aponta ainda a falta derespeito da administração públicapara com a população. “É uma tre-menda falta de respeito da prefei-tura em relação ao interesse social,sendo que as acusações entre políti-cos alimentam as discussões e o des-crédito da municipalidade. O dinhei-ro público, esse que vem do bolsodo contribuinte para se apodrecerdessa forma, indo para o ralo, que équase que uma regra em nossopaís”, salienta.

Prefeitura - O prefeito de Taciba,Marcelo de Souza Silva afirma que aobra teve início em seu mandato epassou para outra administração,quando estava em construção. “Quan-do assumi novamente, pela segundavez a prefeitura, terminei a obra comrecursos do Governo do Estado, uminvestimento de R$ 70 mil reais, apóso término da obra, uma lei da Secre-taria da Agricultura foi disposta aosmunicípios, de que seria proibida aexistência de abatedouro de gadomunicipal”, explica.

O prefeito conta que por ordemdo MPE (Ministério Público Estadu-al) os abatedouros municipais foramfechados e que o mesmo procurou aSecretaria da Agricultura para nego-ciar a abertura de um mini-frigorífi-co regional. “A ideia era criar ummini-frigorífico para atender a de-manda da cidade e alguns municí-pios da região, porém para imple-mentar o local era necessário maqui-nário, como câmaras frias e outrosaparatos”. Souza conta que solicitounovamente recursos do Governo doEstado, em que o mesmo destina-ria R$ 100 mil para o município eem contrapartida a municipalidadeofereceria o valor de R$ 150 mil. “Osrecursos necessários para a automa-ção do local foram conquistados nodia 19 de dezembro, faltando ape-nas 10 dias úteis para o término demeu mandato que se encerraria no

dia 31 de dezembro. Foi então, queo próximo prefeito teria que dar con-tinuidade à obra”, explica.

Marcelo aponta que os recursosconquistados ainda no seu governoforam perdidos pela administraçãoanterior e que a mesma resolveu ven-der o local para a iniciativa privada.“Após a venda do local, assumi nova-mente a prefeitura e entrei em con-tato com o novo proprietário do localque é da cidade de Tupã. Segundoele, a intenção é de que o frigoríficose torne o único do Brasil a oferecercarne de cavalo, uma iguaria consu-mida por chineses e italianos”, diz.

Ex-prefeito de Taciba - A repor-tagem procurou o ex-prefeito de Taci-ba, Hely Valdo Batistela para obterexplicações em relação à situação dofrigorífico em sua gestão. A reportagemesperou por cerca de 40 minutos nohorário e local e marcado, porém omesmo não compareceu ao local enem se pronunciou sobre o assunto.

Iniciativa privada - A reportagementrou em contato com o proprietáriodo frigorífico, que se identificou ape-nas como Sérgio, porém o mesmo nãoquis se pronunciar em relação ao as-sunto. “Não posso me pronunciar portelefone, só falo pessoalmente e napresença do prefeito”, aponta.

Sérgio disse que estava em viageme que chegaria em Taciba somenteno final do mês de junho. A reporta-gem informou ao mesmo que nãohavia tempo hábil para a espera eque fecharia a edição.

Após vários investimentos públicos e privados, frigórifico encontra-se fechado

Norival dos Santos

Juvenal Scatalon

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JORNAL VIDA VERDE - JUNHO 2012JORNAL VIDA VERDE - JUNHO 20122

Com um trilhão de reais em impostos, os políticos nos devolvem dez milhões de famintos,

milhares de sem-teto, sem educação,sem saúde e sem perspectivas. Estenegócio de “sem isso” e “sem aqui-lo” vai longe.

Entre tantas mortes, qual a dife-rença entre elas? Seja em um assal-to feito por um menor drogado ouna fila do hospital, em que os recur-sos para o atendimento da popula-ção foram desviados?

O dinheiro roubado é para criar aindústria de prostituição infantil, le-var para faróis e esquinas menoresabandonados, drogados e semrumo, que matam e sequestram semnenhum motivo.

Quem proporciona mais malefíci-os à sociedade? Os meninos que sãoprodutos do meio em que vivemose se tornarão adultos violentos e ines-

crupulosos, nos deixando abaladostodos os dias com crimes barbáriesou seriam aqueles que desviam re-cursos públicos que poderiam terinvestido em oportunidades em be-nefício dos marginalizados?

Pois é ali, na infância, que se mol-da um adulto.

Poderíamos eleger um frangopara prefeito e fritarmos os políti-cos?

Brincadeiras a parte, precisamosusar a mesma técnica para obtermosresultados, já que não temos comopagar menos impostos. Já que temoso direito sagrado de escolhermosquem vai gastar o nosso santo di-nheirinho, se dermos muita raçãopara certos “frangalhos” e eles nãoconverterem em benefício social, te-mos através da urna o direito de fri-tá-los, pois é ali que nos igualamosa todos. Temos o mesmo peso e é

CNPJ: 10.932.783/0001-03Endereço: Caixa Postal 33

Cep: 19590-000Taciba – S/P

JORNALISTAS RESPONSÁVEIS:FOTO / PRODUÇÃO / REPORTAGEM / EDIÇÃO:

CAROLINA MESCOLOTIDANUZA AZEVEDO

MARCOS CORREA - Mtb 67987/SP

TIRAGEM:2000 EXEMPLARES

IMPRESSÃO:GRÁFICA OESTE NOTÍCIAS

nesta igualdade de direito que po-demos mudar o rumo de nossas vi-das e do futuro de nossas crianças.Temos uma grande parcela de culpaquando nos deixamos levar por fal-sas promessas e alguns trocados parao socorro imediato no nosso dia a dia.

Às vezes, penso em criar o meupróprio mundo e viver distante des-ta podridão, mas quando penso quetenho que dar um terço do meu tra-balho para essa corja de corruptosme levanto e digo: “Será que nãotem ninguém melhor por aí? Seráque precisamos ter agiotas dirigin-do legislativos ou políticos antipro-fissionais no executivo?”.

Há dois mil e quinhentos anos

O político e o custo benefício

Sócrates disse: “Tome mais cuida-do com a alma que é eterna e me-nos com essa vida, que é senão uminstante em relação à eternidade,pois se a alma é eterna, não é maissábio vivermos com vista para odefinitivo?”.

Será que esses travestidos de de-fensores do povo não têm alma ounão acreditam que ela sobressaia aocorpo? Ou talvez pense que julga-mento é só aqui na terra, onde ma-nipulam, corrompem e geralmentetudo acaba em pizza? Não meus ca-ros e honrados amigos, todos nós te-mos um encontro marcado com aeternidade e dizem que a fogueirado inferno é um inferno.

Sabe-se que com 5,6 Kg de ração ali-menta-se um frango de granja de 2,2Kg em 48 dias. Para chegar a este re-sultado foram anos de estudos e me-

lhoramentos genéticos, para se teruma ideia, na década de 70, erapreciso 12 kg de ração, em 90dias. Neste caso, a conversão ali-

mentar é extraordinariamentecompensatória, pois o frango con-

segue nessa transição, transformarquase tudo o que come em carne, istoé, retribui lucro para quem o criou ealimentou, além de gerar outros gran-des benefícios.

O frango de granja e aconversão alimentar

Uma realização:

Jacinto Francisco da Costa

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Novos contratados da empresa, os irmãosMarco e Mário, os “Ginásios”

Chicão e o amigo Dr Rodolfo Scatalão

Amigos em dia de confraternização da Cana Planta. Rogerio com as filhas, proprietário da Village Veículos Alexandre,Chico e as advogadas Silvana e Fabiana

Desiree e sua tia Dagmar. Família semprepresente nas comemorações da Cana Planta

O encarregado de manutenção Gregório e o empresário George Cavalvanti

Marceli e o esposo Júlio César em dia de festa da Cana Planta

O empresário e proprietário da Cana Planta recebendo amigas de São PauloA engenheira florestal Desiree e psicóloga

Kênia, ambas trabalham juntas para o sucessoda Cana Planta com o tio Chicão

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Amor e dedicação à família,profissão e suas raízes. Essassão algumas características do

tacibense, Rodolfo da Silva Scatalão.Nascido em 4 de junho de 1984 emPresidente Prudente, viveu toda suainfância e adolescência em Taciba,período do qual se recorda das brin-cadeiras da infância, além da relaçãode respeito para com os mais velhos.“Minha família é tradicional de Taci-ba e todos conhecem meus pais eavós. Dentro da minha casa haviauma relação de respeito e educação,tínhamos o hábito de pedir bençãopara nossos familiares e era dessamesma forma que tratávamos outraspessoas mais velhas”, aponta.

Eram muitas as brincadeiras comos amigos, como jogar bola na rua,subir em árvores e se reunir nas ca-sas das avós. “A avó do meu amigo,também era minha avó. Tinha mui-ta liberdade quando criança pormorar em uma cidade pequenaonde não havia tanta violência, alémde todos se conhecerem”, aponta.

Rodolfo cursou o Ensino Funda-mental no Grupo Escolar até a séti-ma série e o antigo ginásio, hoje En-sino Médio, no E.E.P.G CleófanoMota, ambos em Taciba.

“Sempre estudei em escola públi-ca e não me queixo por isso, pelo con-trário, tive uma ótima formação es-colar com excelentes docentes”, diz.

Ainda nesta fase, Rodolfo recorda-se que os amigos da turma já se or-ganizavam para a festa da formatu-ra e promoviam eventos. “Nossa tur-ma era muito unida, as festas pro-movidas por outras salas eram fei-tas apenas no terceiro ano do cole-gial, mas como queríamos arrecadardinheiro para a formatura já come-çamos fazer os eventos no primeiroano”, destaca.

Com o término do colegial, che-gava o período de decisões e respon-

Doutor Rodolfo: Ummédico de plantãoAtuação na saúde pública econtribuição social

sabilidades, era o momento de op-tar sobre a carreira profissional queiria seguir. Scatalão diz que sempretrabalhou ajudando seus pais. “Meuavô tinha um açougue e meu paisempre trabalhou com a pecuárialeiteira, vendendo leite. Desde pe-queno, já ajudava meus pais e sem-pre gostei de trabalhar, mas a faseera de decisão sobre qual caminhoseguir para minha vida”, aponta. Elediz que prestou vestibular para Me-dicina Veterinária como treineiro efoi aprovado, mas não ingressou nocurso, pois ainda não tinha certezase era o que queria. “O sonho demeu avô Senhor Santo Scatalão erater um neto médico. Ele sempre medizia para fazer medicina, foi a par-tir deste momento que pensei, vouser médico”, ressalta.

O tacibense foi aprovado no cursode Odontologia da Unoeste, porémnão chegou nem mesmo ir às aulas,

Básica de Saúde) no município de In-diana, onde tinha proximidade coma população local e hoje trabalha nasUBS de Presidente Prudente. “Quan-do me formei, todos me pergunta-vam qual especialização gostaria deseguir e eu já sabia que queria tra-balhar com saúde pública. Eu sentiaa necessidade de fazer algo pela co-munidade”, destaca.

O médico conta que pensou até

mesmo de fazer umaespecialização em der-matologia no Rio deJaneiro, porém seusplanos mudaram como nascimento de suafilha Lavínia, hoje comdois anos. “Ainda que-ro me especializar emminha área de atua-ção, já tenho um cursode saúde pública esaúde mental”, diz.

Com a atenção volta-da à comunidade, Ro-dolfo sempre teve umaestreita relação com apopulação tacibense.Ele conta que é muitocomum todos irem à suacasa quando estão comalgum problema desaúde. “O médico nãotem apenas uma profis-são, ele realiza um tra-

pois a sua vontade era deser médico. “Fiz cursopreparatório para vesti-bular para passar emmedicina e no meio doano consegui entrar nafaculdade. Neste mo-mento, passei a entenderque tinha vocação paraser médico e era isso quequeria para minha vida”,salienta.

Rodolfo conta que suafaculdade foi um períodode muito esforço pessoale familiar. “Na faculdadeeu me dedicava e não fal-tava às aulas, me consi-derava um bom aluno,pois sabia das dificulda-des financeiras que meuspais tinham para memanter estudando”, fala.

Já formado, Rodolfoatuou na UBS (Unidade

balho humano e social, muitas vezesfilantrópico, já que as pessoas deposi-tam confiança em você”, explica.

Sobre o cenário da saúde pública,o médico conta que, espera por umasociedade mais justa. “Esperamossempre por mudanças, acredito quea mudança deve começar por cadaum de nós, desde a forma com quetratamos os nossos semelhantes,sempre com humildade”, finaliza.

Dr. Rodolfo Scatalão realiza atendimento em UBS no Jardim Santana em Presidente Prudente

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Chicão e um dos colaboradores da Cana Planta, Isaías Rosa.

Responsáveis pela administração da Cana Planta, Marcelli, Desiree e Kênia

Funcionários Dinho, Chico, Gregório, Edson, Edmar, Daniel e Betinho em clima de festa da Cana Planta

Chicão premia o amigo Marcelinho da saúde, participando daconfraternização da Cana Planta

Amigos: Chicãorecebendo Júlio Scatalão na

confraternização da Cana Planta

Figurinha da Cana Planta: Bebeto e seucavalo ‘brinquedo’

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JORNAL VIDA VERDE - JUNHO 2012JORNAL VIDA VERDE - JUNHO 20124

Cana Planta:Empresa é uma das mais emergentes do mercado e uma dasprincipais fonte de emprego em Taciba

Cana Planta:Com o objetivo de suprir a lacuna

do mercado canavieiro, que precisa-va de uma empresa especializadaem assistência técnica, logística eprestação de serviços, a empresaCana Planta, foi fundada pelo em-presário e engenheiro agrônomo Ja-cinto Francisco da Costa, o Chicão,em 2006, na cidade de Nova Andra-dina, no Mato Grosso do Sul.

Hoje, instalada em Taciba, já noestado de São Paulo, ela empregamais de 450 pessoas e possui umafrota com de mais de 140 equipa-mentos, dentre caminhões, tratores,colhedoras e máquinas exclusivaspara corte de mudas. Segundo Chi-cão a missão da empresa é dar todoo suporte para o plantio da cana,

Empresa é uma das mais emergentes do mercado e uma dasprincipais fonte de emprego em Taciba

desde projetos e correções de solo,logística, até todo o serviço de plan-tio na lavoura. “Nós oferecemostoda a parte operacional, desdemotomecanizada até a mão deobra”, afirma.

Mas, quem vê a grandiosidade daempresa – que recentemente inves-tiu R$ 4 milhões na compra de 13novos tratores que compõem a frota- não imagina que ela surgiu bempequena de um sonho do engenhei-ro agrônomo. “Eu trabalhava emuma usina e tinha uma cargo de con-fiança. Mas, como já estava há mui-tos anos no mercado eu via a neces-sidade de uma empresa que ofere-ce os serviços que hoje a Cana Plan-ta oferece, daí resolvi largar o meu

emprego e fundar a empresa, quena época contava com apenas seismáquinas”, lembra.

A receita do sucesso segundo eleé a credibilidade e a experiência nomercado. E experiência é o que nãofalta para o empresário, já que o sul-matogrossense acumulou - desde1978 - diversas passagens em im-portantes usinas do setor sucroener-gético, contribuindo com a formaçãode mais de 15 usinas como Destiva-le, Generalco e Aralco. “Começamosa ocupar o nosso espaço aos poucose fomos ganhando confiança dosnossos clientes e parceiros. A empre-sa é especializada em oferecer omelhor serviço, temos vários profis-sionais dedicados e com capacida-

de técnica para atender nossos cli-entes. Foi e é fazendo nosso traba-lho bem feito que estamos hoje nopatamar que alcançamos”, ressalta.

Chicão, que nasceu em famíliahumilde em Aparecida do Taboado– MS, faz questão de ressaltar a va-lorização que a empresa dá aos fun-cionários. Uma das grandes particu-laridades de seu negócio é sua es-pontaneidade e o bom relaciona-mento com todos os trabalhadores.“Nossos funcionários são nossos co-laboradores, são eles que fazem comque o sucesso da Cana Planta exis-ta, por isso cuido de cada um delesde forma especial e tenho com elesuma relação estreita de amizade erespeito”, frisa.

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Uma dos funcionárias de Chicãoteve na Cana Planta a oportunidadede trabalhar e ainda praticar o es-porte que gosta com o patrocínio daempresa. Francieli Missiato, de 24anos, é fiscal de campo e ainda com-pete na prova dos Três Tambores. Elaé detendora demais de 30 prêmiosdo estado de São Paulo. “Se não fos-se a oportunidade que a Cana Plan-ta me deu de trabalhar e conciliar oesporte, eu não conseguiria praticá-lo. Agora compramos um cavalo novoe vamos treiná-lo para começar acompetir. Com certeza será outraparceria de sucesso”, ressalta Fran,como é carinhosamente chamadapor todos na empresa.

Outro compromisso que o funda-

PRÊMIOS

A história do Brasil se confunde com a história do cultivo dacana-de-açúcar, primeira cultura introduzida à nova terra de-pois do “descobrimento” de nosso país. São quase 500 anosde história dessa planta, totalmente adaptada a nosso solo eclima, de grande versatilidade, que por vezes tornou nossopaís referência internacional. Hoje, o país lidera a lista dos 80países produtores, respondendo por 25% da produção mundi-al. Mas toda essa odisséia só foi possível porque um contin-gente cada vez maior de profissionais de renome empenharame empenham suas vidas pelo desenvolvimento desse setor.

Pensando nisso, a Safra Eventos, instituiu em 2008 o Prê-mio CanaSauro, uma homenagem aos profissionais que pormais de 30 anos se dedicam a esse segmento. Esses profissi-onais são reconhecidamente considerados a “inteligência dosetor ”. Com o lema ‘Existem pessoas que leem a história.Existem pessoas que vivem a história. E existem aqueles quecontroem a história’, a Cana Planta foi premiada por quatroanos consecutivos. “Ganhamos nos anos de 2009, 2010, 2011e 2012. Isso é o reconhecimento de muito trabalho e decica-ção com o setor”, diz Chicão.

Cana Sauro:O reconhecimento às bases do

setor sucroalcooleiro

Atuou nas usinas CPAA (Atala),Cerradinho, Destilaria Água Lim-pa, na Uniplan trabalhou na for-mação de viveiros primários emmais de 10 destilarias, entre elasAralco, Destivale, Generalco, Cle-alco, Benálcool, Alcoolcale e ou-tras. Foi gerente agrícola das usi-

Jacinto Francisco daCosta “Chicão”

nas: Alcoopan, em Pocone (MT),Jayoro, em Presidente Figueiredo(AM), Pite Açucar e Álcool, em Ita-puranga (GO), Santa Fany Açucare Álcool, em Regente Feijó (SP).Formando em Agronomia, tem 34anos de experiência no setor su-cro-energético.

dor da empresa faz questão de res-saltar é a preservação do meio am-biente. Hoje entre os grupos atendi-dos pela Cana Planta estão Brascan,Umoe, Cocal e Atena, sempre respei-tando a questão ambiental e sobre-tudo a terra e seus afluentes.

No plantio a empresa utiliza a téc-nica do terraço embutido que preser-va o solo e retém os defensivos agrí-colas na própria lavoura, evitando acontaminação do solo. “Isso corrige aerosão evitando perdas de nutrientes,sem contar o maior benefício que éreter a água na lavoura”, explica.

A Cana Planta é hoje um dos prin-cipais empregadores de Taciba epossui uma equipe altamente qua-lificada.