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Lato Sensu em Engenharia de Segurança do Trabalho
Programação
16/08 – conceitos – legislação ambiental/Resoluções CONAMA /Cetesb
23/08 – aspectos e impactos ambientais/NBR 14001
30/08 – serviços de saneamento/tratamento/disposição de resíduos -
NBR 10004
13/09 –Produção mais limpa/ estudo de caso
Figura 4 – Preservando o meio ambiente, Fonte: preservando.orgfree.com
Acidentes ambientais (Ibama)
Acidentes ambientais (Ibama)
Acidentes ambientais (Ibama)
Acidentes ambientais (Ibama)
CETESB – Número de acidentes ambientais por ano no estado de SP
Total de 2201 acidentesTotal de 2201 acidentes
Fonte: Relatório de Qualidade do ar 2012
CETESB – Atividades relacionadas aos acidentes químicos no estado de SP de 2008 à 2013
CETESB – Classes de risco dos acidentes CETESB – Classes de risco dos acidentes químicos no estado de SP de 2008 à 2013químicos no estado de SP de 2008 à 2013
CETESB – Meios atingidos no estado de SP de CETESB – Meios atingidos no estado de SP de 2008 à 20132008 à 2013
Alguns acidentes ambientais ocorridos no Estado de São Paulo.
Fotos: www.meioambiente.culturamix.com
Contaminação do solo e lençol freático do rio Atibainha por agrotóxicos ( Basf/Shell) 1975 a 2002
Shell/Basf - O aldrin, dieldrin e endrin, além de contaminações por cromo, vanádio, zinco e óleo mineral em quantidades significativas.Contaminação do solo e dos lençóis freáticos de sua planta em Paulínia e circunvizinhança.
Foto: www.protecao.com.br
http://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2012/03/justica-determina-que-shell-e-basf-paguem-atendimento-772-pessoas.html
Rua Carius, Vila Nova Cumbica, Guarulhos, 2005.
fonte: http://www.abes-dn.org.br/publicacoes/engenharia/resaonline/v12n03/095_05.pdf
Água contaminada com trihalometanos (bromodiclorometano, cloroformio e dibromoclorometano).
Foi constatada a presença de produto sobrenadante na água.Concentração de vapor de 50% do limite inferior de inflamabilidade, caracterizando uma elevada concentração de vapores inflamáveis.Contaminação de lençol freático por solvente – depósito nas proximidades.
Vazamento de produto no Rio Paraíba do Sul. São José dos Campos ( caminhão com carga da Basf)
http://www.cetesb.sp.gov.br/noticentro/2010/01/21_acidente.htm
28.000 litros do produto Acrilato de Butila.Parte do produto vazado ficou retido em barreiras colocadas no córrego Lavapés, que corta a região central da cidade, mas por conta das fortes chuvas que caíram na noite e na madrugada de 21/01/2010, parte acabou por chegar ao Rio Paraíba do Sul.
Contaminação de lago em Avaré por esgoto ( 01/2014)
http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2014/01/apos-mortandade-de-peixes-lago-e-interditado-em-avare.html
Local foi contaminado por esgoto que vazou de estação elevatória as Sabesp.Contaminação provocada por queda de energia elétrica. “Houve uma queda de energia e o esgoto extravasou ao redor dela e acabou caindo na lagoa”. (gerente de divisão da Sabesp em Avaré, Jefferson Arenhart)
Cal contaminada com dioxina - Solvay
http://www.abcdmaior.com.br/noticia_exibir.php?noticia=59787
“ As dioxinas estão na cal contaminada, subproduto do processo químico para a produção do PVC (plástico) fabricado nos anos 1990 na Solvay. A descoberta ocorreu em 1999, porém, o produto já havia contaminado o leito e a represa, as águas subterrâneas, o solo e subsolo da petroquímica. Na época as denúncias foram feitas pelo Greenpeace”.
Acidente provoca danos ambientais em SP
acidente
Lixão explode em Itaquaquecetuba
Lixão explode
SP tem dez áreas contaminadas e consideradas críticas pela Cetesb
Aterros Industriais Mantovani e Cetrin, em Santo Antônio da Posse: contaminação do solo e das águas subterrâneas por diversas substâncias químicas orgânicas e inorgânicas.
Vila Carioca, Zona Sul da capital: “A área contaminada crítica da Vila Carioca abrigou, no passado, operações de várias empresas, entre elas a Shell Brasil Ltda., com instalações na Rua Auriverde, 2.028 e na Avenida Presidente Wilson, 6.351, onde manteve uma base de distribuição de combustíveis”.
http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relaçõoes-de-áreas-contaminadas/16-mantovanihttp://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relacoes-de-areas-contaminadas/23-vila-carioca
SP tem dez áreas contaminadas e consideradas críticas pela Cetesb
Bairro de Jurubatuba: “...Fábrica da Gillette, localizada na Avenida Engenheiro Eusébio Stevaux, após efetivar a compra da área que pertencia à empresa Duracell, fabricante de pilhas e baterias, entre 1984 e 1993, constatou-se, em 2001 a contaminação de solventes atingindo camadas mais profundas dos aquíferos da região. Em 2003, em um dos poços de abastecimento do SP Market foi observada contaminação por metais pesados”.
http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relacoes-de-areas-contaminadas/17-jurubatuba
SP tem dez áreas contaminadas e consideradas críticas pela Cetesb
Condomínio Residencial Barão de Mauá, no ABC paulista: “O Conjunto Residencial Barão de Mauá, localizado em Mauá é uma área contaminada por compostos orgânicos e inorgânicos, alguns deles voláteis, entre eles o benzeno, clorobenzeno, trimetilbelzeno e decano. Foi implantado em terreno pertencente à empresa de amortecedores Cofap, o qual havia sido aterrado com resíduos sólidos industriais”.
http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relacoes-de-areas-contaminadas/18-condominio-residencial-barao-de-maua
SP tem dez áreas contaminadas e consideradas críticas pela Cetesb
Condomínio Residencial Barão de Mauá, no ABC paulista
SP tem dez áreas contaminadas e consideradas críticas pela Cetesb
Jardim das Oliveiras, em São Bernardo do Campo: “Assentamento, que abriga cerca de 800 famílias está localizado sobre um antigo lixão de resíduos industriais que funcionou no início da década de 1990.
Em 2008, a Prefeitura de São Bernardo apresentou à Cetesb relatórios elaborados pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) que detectavam, no solo e nas águas subterrâneas, concentrações de alguns metais (entre eles cobre, chumbo, zinco, níquel, cádmio, arsênio, cromo e mercúrio) e compostos orgânicos”.
http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relações-de-áreas-contaminadas/19-jardim-das-oliveiras
SP tem dez áreas contaminadas e consideradas críticas pela Cetesb
Shopping Center Norte: “Anteriormente foi objeto de disposição de resíduos sólidos de origem desconhecida, existindo a possibilidade da existência de resíduos industriais além dos de origem doméstica e entulhos. Esses resíduos não foram removidos e serviram para aterrar a área durante a construção do Shopping. Como medida de segurança, durante a construção do Shopping, foram instalados respiros de gases subterrâneos, existindo relatos desses respiros em combustão durante a construção. Atualmente só existem respiros na calçada na área externa”.
http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relações-de-áreas-contaminadas/20--center-norte
SP tem dez áreas contaminadas e consideradas críticas pela Cetesb
Terreno das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo, em São Caetano
do Sul: “No período de agosto de 1995 a março de 1997, investigações
realizadas pela CETESB revelaram elevados níveis de concentração de
mercúrio e Hexaclorociclohexano - H.C.H. no solo. Com base nesses
resultados, a empresa foi autuada para realizar a remediação das áreas
contaminadas, com a exigência de não aproveitamento da área para
quaisquer atividades”.
http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relacoes-de-areas-contaminadas/22-industria-quimica-matarazzo---sao-caetano-do-sul---s
SP tem dez áreas contaminadas e consideradas críticas pela Cetesb
Cohabs Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte, e Heliópolis, na Zona
Sul: “Os prédios da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo
(Cohab), órgão da Prefeitura, na Vila Nova Cachoeirinha e em Heliópolis
foram construídos sobre antigos aterros sanitários. No primeiro conjunto,
na Avenida João dos Santos Abreu, foi detectada contaminação no subsolo
e em águas subterrâneas por metais, solventes aromáticos e gases, entre
eles o metano”.
http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relacoes-de-areas-contaminadas/21-cohab-nossa-senhora-da-penha---vila-nova-cachoeirinha--
SP tem dez áreas contaminadas e consideradas críticas pela Cetesb
Concima, em Campinas: “O local foi anteriormente ocupado pela
Proquima Produtos Químicos Ltda, que procedia à recuperação de
solventes, empresa recorrente em infrações e práticas ambientais
inadequadas, que redundaram na contaminação do solo e das águas
subterrâneas, confirmada somente em 2001...”.
http://www.cetesb.sp.gov.br/areas-contaminadas/relacoes-de-areas-contaminadas/25-mansoes-santo-antonio
SP tem dez áreas contaminadas e consideradas críticas pela Cetesb
O que as indústrias estão fazendo para diminuir impactos ambientais?
Figura: medicinabaseadaemevidencias.blogspot.com
Uso de materiais e condições de operação menos prejudiciais ao meio ambiente;
Redesenho de processos e equipamentos de modo a reduzir a frequência de acidentes ambientais e os impactos causados por algum acidente;
Uso de procedimentos operacionais e gerenciamento de risco para prevenção de acidentes e minimização das devidas consequências.
Cresce o total de áreas em remediação
“O número de áreas contaminadas em remediação no ABCD aumentou, entre os anos de 2012 e 2013, e subiu de 123 locais para 233, o que significa uma ampliação de 89,4%. Acréscimo das áreas descontaminadas, que subiram de 35 para 50. Já a quantidade de áreas identificadas como contaminadas na Região registrou um aumento pequeno de apenas três casos, saindo de 302 para 305 áreas. São Bernardo e Santo André concentram o maior número de áreas em processo de monitoramento para reabilitação”.
Fonte: DGABC
Cresce o total de áreas em remediação
Das 101 áreas contaminadas em São Bernardo, 82 são acompanhadas pela Cetesb. Em Santo André, dos 87 locais contaminados, 74 estão sob a vigia do órgão ambiental. São Caetano possui 41 áreas contaminadas, das quais 26 são monitoradas; Mauá (35 áreas e 26 monitoramentos);Diadema (26 áreas e 14 monitoramentos);Ribeirão Pires (13 áreas e nove monitoramentos) e ;Rio Grande da Serra (duas áreas e dois monitoramentos)”.
Fonte: DGABC
ISO 14001: Fontes: NBR ISO 14001, CRQ (Carlos Roberto Bernardo), BANAS Qualidade, Apostila SGA SENAI
Figura: www.culturamix.com
Fatores levam à adoção da norma ISO 14001
Pressões legais e normativas: não é obrigatória, nem é uma
exigência legal, mas pode ser útil junto os órgãos públicos quanto à
questão ambiental.
Barreiras técnicas e de mercado: é de relevância quando
questões técnicas e exigências de mercado em concorrências
públicas e privadas, por exemplo.
Conscientização ambiental: O local de trabalho se torna um local
para se debater as questões ambientais e disseminar informações
sobre meio ambiente e sustentabilidade.
Fatores levam à adoção da norma ISO 14001
Órgãos ambientais: Multas, sanções e problemas com órgãos públicos
podem ser evitados ao se adotar a norma ISO como balizador para a
discussão de problemas administrativos e técnicos que envolvem o meio
ambiente.
Financiamento: Muitas vezes fontes de financiamento exigem que
certos requerimentos ambientais sejam obedecidos e nisso a norma ISO
14001 podem auxiliar nesse processo.
Pressões do cliente: A imagem pública é um bem cuja valorização é
difícil de avaliar e nenhum cliente gosta de se envolver em questões
ambientais que estraguem essa imagem.
Fatores levam à adoção da norma ISO 14001
Seguradoras: A adoção da norma ISO 14001 pode ser um ponto positivo – ou
mesmo exigência - de companhias de seguro no processo de garantia de patrimônio
físico ou tecnológico.
Modernização dos sistemas de qualidade: O Sistemas de qualidade ganham em
maturidade e profundidade quando as questões ambientais são levadas em conta.
Sofisticação do processo produtivo: Processos produtivos podem apresentar
pontos de melhoria ambiental que necessitam de investimento e que podem levar a
melhoria de processo e lucros.
Preocupação com as gerações futuras: A questão ambiental está intimamente
ligada a herança que deixaremos para as gerações futuras. A ISO 14000 pode ser mais
um elemento de conscientização sobre o tema.
Etapas para um sistema de Gestão ambiental
Desenvolver e divulgar uma política ambiental
Preparar um programa de ação
Organizar a empresa e seu pessoal
Alocar recursos necessários
Investir em tecnologia
Educar e treinar
Fazer auditoria e relatar
Etapas para a implantação da ISO 14001
Estabelecer uma política ambiental apropriada:
A política ambiental deve ser definida pela alta administração para
determinar as diretrizes da empresa e que deve ser compartilhada
com os demais membros da organização. Trata-se de uma declaração
de valores da empresa para a questão ambiental.
A política ambiental não pode ser de maneira nenhuma
desrespeitada sob a pena de inviabilizar todo o processo posterior
de implementação.
Requisitos ISO 14001
4.1- REQUISITOS GERAIS4.2- POLÍTICA AMBIENTAL4.3- PLANEJAMENTO 4.3.1-Aspectos ambientais 4.3.2- Requisitos legais e outros 4.3.3- Objetivos, metas e Programas4.4- IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO 4.4.1- Recursos, funções, responsabilidades e autoridades 4.4.2- Treinamento, conscientização e competência 4.4.3- Comunicação 4.4.4- Documentação do SGA 4.4.5- Controle de documentos 4.4.6-Controle operacional 4.4.7-Preparação e resposta a emergências4.5- VERIFICAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA 4.5.1- Monitoramento e medição 4.5.2- Avaliação da conformidade
4.5.3- Não-conformidade, ação corretiva e preventiva 4.5.4- Registros 4.5.5- Auditoria interna4.6- ANÁLISE CRÍTICA PELA ADMINISTRAÇÃO
4.2 Política ambiental
Ser apropriada à natureza, escala e impactos ambientais da organização.
Determina o estabelecimento e análise crítica de objetivos e metas.
Inclui compromisso com a melhoria contínua e a prevenção da poluição.
Está disponível ao público.
Compromisso no cumprimento à legislação e regulamentos aplicáveis.
Está documentada, implementada e comunicada a todos os funcionários.
Exemplo de Política ambiental
A EBX S - Soluções Logísticas tem como filosofia a total satisfação de seus clientes, a qualidade de seus serviços, a segurança e a saúde das pessoas e a proteção ambiental envolvidas em suas operações de armazenagem e movimentação de materiais, difundindo-a através seguintes princípios:Atender os requisitos de seus clientes;Atender as legislações e normas aplicáveis ao seu negócio que se relacionem com seus aspectos ambientais;Trabalhar visando a prevenção da poluição e controle dos seus principais aspectos ambientais;Buscar a melhoria contínua através de monitoramento de seus objetivos e metas e do aprimoramento de seu Sistema de Gestão;Treinar e desenvolver seus recursos humanos motivando-os para atuarem de forma consciente quanto aos assuntos da qualidade, segurança, saúde e meio ambiente;Disponibilizar esta política junto aos clientes, colaboradores e parceiros.
4.3 Planejamento
A organização deve formular um plano para cumprir sua política ambiental.
Os elementos do sistema de gestão ambiental relativos ao planejamento incluem:
identificação dos aspectos ambientais e avaliação dos impactos ambientais associados;requisitos legais (ambientais e outros);objetivos e metas ambientais;planos ambientais e programa de gestão.
4.3.1- Aspectos ambientais
A organização deve estabelecer e manter procedimentos para identificar
os aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços que
possam por ela ser controlados e sobre os quais presume-se que ela
tenha influência, a fim de determinar aqueles que tenham ou possam ter
impacto significativo sobre o meio ambiente.
4.3.1- Aspectos ambientais
É recomendado que a identificação dos aspectos ambientais considere:
emissões atmosféricas;
lançamentos em corpos de água;
gerenciamento de resíduos;
contaminação do solo;
uso de matérias-primas e recursos naturais;
outras questões locais relativas ao meio ambiente e à comunidade;
4.3.1- Aspectos ambientais
Atribuir um nível de significância para cada aspecto. Qual a importância deste aspecto?
Classificar os aspectos com mais importância no topo da lista para que a organização saiba qual assunto tratar primeiro.
ATIVIDADE, PRODUTO E SERVIÇO ASPECTO IMPACTO
4.3.1 Aspectos e impactos ambientais
4.3.2 Requisitos legais e outros
A organização deve estabelecer e manter procedimento para identificar e ter acesso à legislação e outros requisitos por ela subscritos, aplicáveis aos aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços.
Por exemplo:aqueles específicos ao ramo industrial da organização;leis ambientais gerais;autorizações, licenças e permissões;procedimentos da indústria;acordos com autoridades públicas.
4.3.3 Objetivos, metas e programas
Objetivo Ambiental: propósito ambiental global, decorrente da política ambiental, que uma organização se propõe a atingir.
Meta Ambiental: requisito de desempenho detalhado, quantificado, aplicável à organização ou partes dela, resultante dos objetivos ambientais e que necessita ser estabelecido e atendido.
4.3.3 Objetivos, metas e programas
4.4 Implementação e operação
Para uma efetiva implementação, a organização deve desenvolver a capacitação e os mecanismos de apoio necessários para atender sua política, seus objetivos e metas ambientais
Assegurando a capacitação:
Recursos humanos, físicos e financeiros;Harmonização e integração do SGA;Responsabilidade técnica e pessoal;Conscientização ambiental e motivação.
4.4.1- Recursos, funções, responsabilidades e autoridade
Os recursos, funções, responsabilidades e autoridades devem ser definidas, documentadas e comunicadas (matriz de responsabilidades).
Alocação de recursos essenciais para a implementação e o controle do SGA: recursos humanos, qualificações específicas, tecnologia e recursos financeiros.
4.4.2- Treinamento, conscientização e competência
A organização deve identificar as necessidades de treinamento associados com seus aspectos ambientais e seu SGA.
deve assegurar que pessoal que trabalha para ela ou em seu nome, cujas tarefas possam criar um impacto significativo sobre o meio ambiente, sejam competentes com base em educação, treinamento ou experiência apropriados.
deve prover os treinamentos identificados e manter registros apropriados.
4.4.3 Comunicação
Este requisito reconhece a necessidade da organização ser transparente para com as partes interessadas, durante a sua operação e nas situações de emergência.
Com relação aos seus aspectos ambientais e o SGA, a organização deve estabelecer e manter procedimentos para:
comunicação interna entre vários níveis e funções da organização;
recebimento, documentação e resposta a comunicações pertinentes das partes interessadas externas;
A organização deve decidir quando comunicar e documentar sua decisão;
4.4.3 Comunicação
A organização deve decidir se realizará comunicaçãoexterna sobre seus aspectos ambientais significativos, devendo documentar sua decisão.
Se a decisão for comunicar, a organização deve estabelecer e implementar método(s) para esta comunicação.
4.4.3 Comunicação
Figura: Banas Qualidade
4.4.4 Documentação
A documentação do SGA deve incluir: Política;Objetivos e Metas ambientais;Documentos, incluindo registros, determinados pela organização como sendo necessários para assegurar o planejamento, operação e controle eficazes dos processos que estejam associados a seus aspectos ambientais significativos.
4.4.4 Documentação
Figura: Apostila SGA SENAI
4.4.5 Controle de documentos
O objetivo deste requisito é assegurar que as organizações criem e mantenham documentos de forma adequada à implementação do SGA.
A organização deve estabelecer e manter procedimentos para o controle dos documentos exigidos por esta Norma, para assegurar que:
sejam aprovados antes do uso;revisados e atualizados;sejam alterados e identificados;
4.4.5 Controle de documentos
permaneçam legíveis e prontamente recuperáveis;
documentos de origem externa sejam identificados e controlados.
documentos obsoletos sejam removidos de todos os pontos de emissão e uso ou, de outra forma, garantidos contra o uso não-intencional;
quaisquer documentos obsoletos retidos por motivos legais e/ou para preservação de conhecimento sejam adequadamente identificados.
4.4.6 Controle Operacional
Identificar e planejar aquelas operações que estejam associadas aos aspectos ambientais significativos identificados de acordo com sua política, objetivos e metas ambientais.
estabelecimento, implementação e manutenção de procedimentos documentados;
determinação de critérios operacionais nos procedimentos;
estabelecimento, implementação e manutenção de procedimentos relativos aos aspectos ambientais significativos;
comunicação dos procedimentos e requisitos pertinentes a serem atendidos por fornecedores e prestadores de serviços.
4.4.7 Preparação e resposta à emergência
A organização deve estabelecer procedimentos para atuação no caso de emergências.
Identificar potenciais situações de emergência e potenciais acidentes que possam ter impacto(s) sobre o meio ambiente e como a organização responderá a estes;
A organização deve responder às situações reais de emergência e aos acidentes;
Prevenir ou mitigar os impactos ambientais adversos associados.
4.4.7 Preparação e resposta à emergência
A organização deve responder às situações reais de emergência e aos acidentes e prevenir ou mitigar os acidentes, impactos ambientais adversos associados.Ex: Incêndio, derramamento, vazamento, etc
4.5 Verificação e ação corretiva
4.5.1. Monitoramento e Medição
4.5.2. Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros
4.5.3. Não-Conformidade e Ações Corretiva e Preventiva.
4.5.4. Controle de Registros
4.5.5. Auditoria Interna
4.5.1. Monitoramento e Medição
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para medir e monitorar regularmente as características principais de suas operações que possam ter um impacto ambiental significativo.
Este requisito tem como premissa básica a coleta de dados em vários pontos de processo, com o objetivo de medir e monitorar o desempenho real em comparação com os objetivos e metas ambientais da organização, por meio da:
Coleta de Dados e Análises;Calibração e Manutenção de Instrumentos.
4.5.2. Avaliação do Atendimento a Requisitos Legais e Outros
Estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para avaliar periodicamente o atendimento aos requisitos Legais aplicáveis
Manter registros dos resultados das avaliações periódicas;
4.5.3. Não-Conformidade e Ação Corretiva e Ação Preventiva
Este requisito pode ser assim dividido :
Não-Conformidade: a organização deve garantir que estas não gerem impacto ambiental significativo;Tratar as não-conformidades reais e potenciais; Executar ações corretivas e preventivas.
Ações de mitigação: é aquela que visa a contenção imediata de um problema existente;
Executar ações para mitigar seus impactos ambientais
4.5.3. Não-Conformidade e Ação Corretiva e Ação Preventiva
Ações corretivas: consiste na atuação sobre as causas básicas de uma não-conformidade;
Devem ser adequadas à magnitude dos problemas e aos impactos ambientais encontrados.
Ações preventivas: é aquela que a organização deve desencadear para eliminar a causa de um problema potencial, mas que ainda não ocorreu.
4.5.4 Controle de registros
A organização deve estabelecer e manter procedimentos para controle dos registros quanto a identificação, armazenagem, proteção, recuperação, retenção e descarte dos registros ambientais.
OS REGISTROS AMBIENTAIS PODEM INCLUIR:
informações sobre a legislação ambiental aplicável ou outros requisitos;registros de reclamações;registros de treinamento;informações sobre processos;informações sobre produtos;
4.5.4 Controle de registros
registros de inspeção, manutenção e calibração; informações pertinentes sobre prestadores de serviços e
fornecedores; relatórios de incidentes; informações relativas à preparação e atendimento a emergências; registros de impactos ambientais significativos; resultados de auditorias; análises críticas pela administração.
4.5.5 Auditoria interna
A organização deve assegurar que as auditorias internas do sistema de gestão ambiental sejam conduzidas em intervalos planejados para determinar se o SGA
Está em conformidade com os arranjos planejados para a gestão ambiental incluindo-se os requisitos da norma NBR ISO 14001;
Determinar se o SGA foi devidamente implementado e é mantido;
Fornecer informações à administração, sobre os resultados das auditorias.
4.6 Análise crítica pela administração
As análises críticas do SGA devem incluir:
A avaliação de oportunidades de melhoria;A necessidade de alterações no Sistema de Gestão Ambiental;da Política Ambiental e, dos objetivos e metas ambientais.
Os registros das análises pela administração devem ser mantidos.
Integração de requisitos
Após a Certificação
Qualquer atividade que possa afetar o meio ambiente precisa ser
monitorada e controlada.
Isto inclui pessoas executando atividades do dia-a-dia, as
ferramentas que usam e os serviços de apoio. Qualquer um cujo
trabalho possa envolver um impacto ambiental deve ser treinado
independentemente dos requisitos legais.
Foto: www.biologia12.wordpress.com
Estudo de caso
Parte 1
Estudo de caso
Efetuar uma avaliação do quadro conforme roteiro abaixo. A apresentação deverá ser em forma de relatório e entregue eletronicamente. Roteiro:Descrição dos produtos da refinaria;Natureza química dos produtos da refinaria citados;Identificação de riscos químicos e biológicos envolvidos na ocorrência; Efeitos adversos à saúde humana;Possíveis formas de contaminação e efeitos ambientais: ar, água e solo;Possíveis impactos aos ecossistemas citados;Possíveis impactos socioambientais.