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Leishmaniose Tegumentar Americana
doença da pele e mucosas;
caracterizada pela presença de: lesões ulcerosas indolores, únicas ou múltiplas, lesões nodulares;lesões cutaneomucosas .
afeta a região nasofaríngeas concomitante a infecção cutânea inicial.
LEISHMANIOSE zoonose
Zoonose – são doenças de animais transmissíveis ao homem, bem como aquelas transmitidas do homem para os animais.
amplamente distribuída no território brasileiro, ocorrendo em todas as regiões do país.
uma zoonose própria dos roedores silvestres e o homem
representa apenas um hospedeiro acidental, não tendo qualquer papel na manutenção ou na disseminação dos parasitos na natureza.
tem ocorrência em animais silvestres (roedores, preguiça, tamanduá, gambá, mão pelada) e peridomésticos (cão e roedores).
AGENTE ETIOLÓGICO protozoário Leishmania
MORFOLOGIA formas amastigotas – ovóides ou esféricas – macrófagos – vertebrado (mamíferos e homem)
Leishmania spp
formas promastigotas – alongadas, hospedeiro invertebrado,insetos gênero Lutzomyia (mosquito-palha)
Leishmania spp
Vetor – mosquito do gênero Lutzomyia sp.
O sangue mamíferos e aves fornece as proteínas necessárias para desencadear a produção do hormônio que irá regular o desenvolvimento dos ovários.
MECANISMO DE TRANSMISSÃO
• picada inseto gênero Lutzomyia – conhecidos no Brasil: birigui, mosquito-palha e tatuquira e outros;
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
tempo entre a picada inseto e aparecimento da lesão inicial – 2 semanas a 3 meses
EPIDEMIOLOGIA
transmissão ao homem penetra dentro de áreas de ocorrência da doença – florestas;
hospedeiro mamífero reservatório natural do parasito raramente produz doença;
vetores silvestres – ciclo natural com animais silvestres;
hospedeiros acidentais – HOMEM e animais domésticos produz lesões na pele.
• FORMAS CLÍNICAS
3 tipos básicos LTA provocadas por diferentes espécies de Leishmania e associadas ao estado auto imune do hospedeiro:
• LC – LEISHMANIOSE CUTÂNEA
• LCM - LEISHMANIOSE CUTANEOMUCOSA • LCD - LEISHMANIOSE CUTÂNEA DIFUSA
LC – LEISHMANIOSE CUTÂNEA formação úlceras únicas ou múltiplas na derme e epiderme;úlceras típicas ou evoluem para formas verrucosas;grande densidade parasitas - bordas das úlceras fase inicial da infecção e escassez nas úlceras crônicas.
Espécies parasitas homem no Brasil:L. braziliensis - lesões – úlcera-de-Bauru, ferida brava, ferida seca
LCM - LEISHMANIOSE CUTANEOMUCOSA
fase inicial igual forma cutânea;
evolui lesões destrutivas secundárias envolvendo mucosas e cartilagens por extensão direta da lesão primária ou disseminação pela corrente sangüínea;
regiões afetadas: boca, nariz, faringe e laringe.
• SINAL COMPROMENTIMENTO MUCOSO
Eritema (vermelhão) e processo inflamatório no septo nasal coriza constante; processo ulcerativo atinge ossos face
palato mole faringe laringe traquéia;
Mudanças anatômicas e aumento do órgão pode atingir lábios e propagar-se face;
Dificuldades respirar, falar e alimentar.
• LCD - LEISHMANIOSE CUTÂNEA DIFUSA
Formação de lesões não ulceradas toda pele – grande n.º amastígotas;
Multiplicidade lesões – repetidas picadas do vetor ou metástases através vasos linfáticos ou migração macrófagos parasitados;
Estreitamente associada a uma deficiência imunológica.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO:
• Aparecimento de pequena lesão eritemato-papulosa no local da picada do vetor e formação de um nódulo;
DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO:
• levar em conta as informações sobre a procedência do paciente;
• residências anteriores;• atividades relacionadas com desmatamento;• atividades de lazer em florestas.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL:
Métodos de demonstração do parasita: exame parasitológico direto (esfregaço de
raspado da lesão); exame histopatológico (biópsia da lesão).
Métodos indiretos ou imunológicos
PROFILAXIA
• Controle difícil vastas áreas florestais do Brasil;• Uso inseticidas;• Evitar desmatamento de florestas reduz áreas
endêmicas;• Evitar picada do inseto proteção individual
(repelentes, mosquiteiros);• Construção de casas distantes da mata – baixa
capacidade de vôo.
• TRATAMENTO – obtenção de cura clínica
antimonial pentavalente conhecido por glucantime – continuação tratamento até completa cicatrização da úlcera;
não administrada paciente cardíacos e mulheres grávidas;