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Liberalismo Adam Smith, um dos principais economistas liberais. Liberalismo é uma filosofia política ou uma visão de mundo fundada sobre ideais que pretendem ser os da liberdade individual e da igualdade. [1] Os liberais defen- dem uma ampla gama de pontos de vista, dependendo de sua compreensão desses princípios mas, em geral, apoiam ideias como eleições democráticas, direitos civis, liberdade de imprensa, liberdade de religião, [2] livre co- mércio [3] e propriedade privada. [4][5][6] 1 Definições A palavra “liberal” deriva do latim, liber (“livre”, ou “não- escravo”), e está associada com a palavra liberdade ou libertário. O individualismo metodológico ensina que os indiví- duos constituem a unidade básica de compreensão, juízo e ação na realidade. O individualismo jurídico significa que as relações de direitos e deveres têm como agente as pessoas humanas. Coletividades não podem possuir di- reitos ou deveres a não ser pela coincidência desses com os indivíduos que a compõem. A propriedade privada é a instituição jurídica que re- conhece a exclusividade de uso de um bem material pelo seu possuidor. Governo limitado é a consequência da redução do po- der político. Para os liberais, todo poder coercitivo deve ser justificado, sendo a liberdade humana uma presunção universal. Por ordem espontânea compreende-se o conjunto de instituições que são criadas pela ação humana sem a pre- meditação humana. A linguagem e o mercado são exem- plos de ordem que emergem da sociedade independente do controle de um indivíduo ou de um grupo. Grandes contribuições foram feitas sobre a teoria de ordem es- pontânea pelo economista Friedrich Hayek. Estado de direito é a aplicação política da igualdade pe- rante a lei. As leis pairam igualmente acima de todos os grupos da sociedade, independente de cor, sexo ou cargo político. Não deve, portanto, representar determinado ar- bítrio, mas ser objetivamente imparcial. Livre mercado é o conjunto de interações humanas so- bre os recursos, sem ser restrito pela imposição polí- tica de interesses particulares. Difere-se, assim, de sis- temas protecionistas ou mercantilistas. Enquanto expli- cava o funcionamento do mercado, a economia clássica de Adam Smith, David Ricardo, Anne Robert Jacques Turgot e Jean-Baptiste Say também caracterizava-se pela oposição às formas de restrições ao comércio. O liberalismo começou a se fortalecer em meados do sé- culo XIX, após as décadas de 1830-1840, teve sua maior representação na França. Se juntou mais tarde à ideia no Nacionalismo, onde foi usado como pilar da Unificação da Alemanha (1864-1870 - Otto von Bismarck) e a Uni- ficação da Itália (1848 - Mazzini e Garibaldi) . 2 Dificuldades conceituais São três as razões da dificuldade de se precisar consensu- almente o conceito de liberalismo: “a história do liberalismo acha-se intimamente vin- culada à história da democracia”, a tal ponto, que é difícil separar “o que existe de democrático e o que existe de liberal nas atuais democracias libe- rais”, porque, de fato, segundo a teoria política, o li- 1

Liberalismo

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Liberalismo é uma filosofia política ou uma visão de mundo.

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Liberalismo

Adam Smith, um dos principais economistas liberais.

Liberalismo é uma filosofia política ou uma visão demundo fundada sobre ideais que pretendem ser os daliberdade individual e da igualdade.[1] Os liberais defen-dem uma ampla gama de pontos de vista, dependendode sua compreensão desses princípios mas, em geral,apoiam ideias como eleições democráticas, direitos civis,liberdade de imprensa, liberdade de religião,[2] livre co-mércio[3] e propriedade privada.[4][5][6]

1 Definições

Apalavra “liberal” deriva do latim, liber (“livre”, ou “não-escravo”), e está associada com a palavra liberdade oulibertário.O individualismo metodológico ensina que os indiví-duos constituem a unidade básica de compreensão, juízoe ação na realidade. O individualismo jurídico significaque as relações de direitos e deveres têm como agente aspessoas humanas. Coletividades não podem possuir di-

reitos ou deveres a não ser pela coincidência desses comos indivíduos que a compõem.A propriedade privada é a instituição jurídica que re-conhece a exclusividade de uso de um bem material peloseu possuidor.Governo limitado é a consequência da redução do po-der político. Para os liberais, todo poder coercitivo deveser justificado, sendo a liberdade humana uma presunçãouniversal.Por ordem espontânea compreende-se o conjunto deinstituições que são criadas pela ação humana sem a pre-meditação humana. A linguagem e o mercado são exem-plos de ordem que emergem da sociedade independentedo controle de um indivíduo ou de um grupo. Grandescontribuições foram feitas sobre a teoria de ordem es-pontânea pelo economista Friedrich Hayek.Estado de direito é a aplicação política da igualdade pe-rante a lei. As leis pairam igualmente acima de todos osgrupos da sociedade, independente de cor, sexo ou cargopolítico. Não deve, portanto, representar determinado ar-bítrio, mas ser objetivamente imparcial.Livre mercado é o conjunto de interações humanas so-bre os recursos, sem ser restrito pela imposição polí-tica de interesses particulares. Difere-se, assim, de sis-temas protecionistas ou mercantilistas. Enquanto expli-cava o funcionamento do mercado, a economia clássicade Adam Smith, David Ricardo, Anne Robert JacquesTurgot e Jean-Baptiste Say também caracterizava-se pelaoposição às formas de restrições ao comércio.O liberalismo começou a se fortalecer emmeados do sé-culo XIX, após as décadas de 1830-1840, teve sua maiorrepresentação na França. Se juntou mais tarde à ideia noNacionalismo, onde foi usado como pilar da Unificaçãoda Alemanha (1864-1870 - Otto von Bismarck) e a Uni-ficação da Itália (1848 - Mazzini e Garibaldi) .

2 Dificuldades conceituais

São três as razões da dificuldade de se precisar consensu-almente o conceito de liberalismo:

• “a história do liberalismo acha-se intimamente vin-culada à história da democracia”, a tal ponto, queé difícil separar “o que existe de democrático e oque existe de liberal nas atuais democracias libe-rais”, porque, de fato, segundo a teoria política, o li-

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2 4 IMPACTO E INFLUÊNCIA

beralismo é o critério que distingue as democraciasliberais das suas outras formas não-liberais (popu-lista, totalitária);

• o liberalismo manifesta-se em tempos e espaçosbastante diversos, o que dificulta a possibilidade desituá-lo num plano sincrônico e pontuar “omomentoliberal capaz de unificar histórias diferentes”;

• e, por fim, não obstante o modelo liberal in-glês ter-se sobressaído em relação ao modelo de-rivado da Revolução Francesa, não podemos falarde uma “história-difusão” do Liberalismo, em ra-zão das especificidades estruturais, culturais e soci-ais com as quais o Liberalismo deparou-se em cadasociedade.[7]

3 História

A história do liberalismo abrange a maior parte dos últi-mos quatro séculos, começando na Guerra Civil Inglesae continua após o fim da Guerra Fria. O liberalismo co-meçou como uma doutrina principal e esforço intelectualem resposta as guerras religiosas, segurando a Europa du-rante os séculos XVI e XVII, embora o contexto históricopara a ascensão do liberalismo remonta a IdadeMédia. Aprimeira encarnação notável da agitação liberal veio coma Revolução Americana, e do liberalismo plenamente ex-plodiu como um movimento global contra a velha ordemdurante a Revolução Francesa, que marcou o ritmo parao futuro desenvolvimento da história humana.Liberais clássicos, que em geral destacaram a importân-cia do livre mercado e as liberdades civis, dominaram ahistória liberal no século após a Revolução Francesa. Oinício da Primeira GuerraMundial e a GrandeDepressão,porém, aceleraram a tendência iniciada no final do séculoXIX na Grã-Bretanha para um novo liberalismo que en-fatizou um maior papel para o Estado melhorar as con-dições sociais devastadoras. No início do século XXI, asdemocracias liberais e as suas características fundamen-tais de direitos civis, liberdades individuais, sociedadespluralistas e o estado de bem-estar haviam prevalecido namaioria das regiões do mundo. O liberalismo defendia adescentralização política.

4 Impacto e influência

Os elementos fundamentais da sociedade contemporâneatêm raízes liberais. As primeiras ondas do liberalismopopularizaram o individualismo econômico, ao mesmotempo em que expandiam os governos constitucionais ea autoridade parlamentar.[8]Um dos maiores triunfos li-berais envolveu a substituição da natureza caprichosa dosgovernos monárquicos e absolutistas por um processo detomada de decisão codificado em leis escritas.[8]Liberais

procuraram e estabeleceram de fato uma ordem consti-tucional que prezava pelas liberdades individuais, comoa liberdade de expressão e a de associação, um poder ju-diciário independente e julgamento por um júri público,além da abolição dos privilégios aristocráticos.[8]

Estas mudanças radicais na autoridade política marcarama transição do absolutismo para a ordem constitucional.[8]A expansão e promoção dos mercados livres foi outragrande conquista liberal. Antes que eles pudessem esta-belecer novas estruturas de mercado, no entanto, os libe-rais tiveram que destruir as antigas estruturas econômi-cas do mundo. Nesse sentido, os liberais acabaram comas políticas mercantilistas, monopólios reais e diversasoutras restrições sobre as atividades econômicas.[8] Elestambém tentaram abolir as barreiras internas ao comér-cio, eliminando as guildas, tarifas locais e as proibiçõessobre a venda de terras.[8]

As ondas posteriores do pensamento e da luta liberalforam fortemente influenciados pela necessidade de ex-pandir os direitos civis. Na década de 1960 e 1970, acausa da segunda onda do feminismo nos Estados Uni-dos desenvolveu-se, em grande parte, por organizaçõesfeministas liberais como aOrganização Nacional dasMu-lheres.[9] Além de defender a igualdade de gênero, os li-berais também defendiam a igualdade racial a fim de pro-mover os direitos civis, sendo que um movimento mun-dial dos direitos civis no século XX alcançou vários des-ses objetivos. Entre os vários movimentos regionais enacionais, o movimento dos direitos civis dos negros nosEstados Unidos durante a década de 1960 realçou for-temente a cruzada liberal pelos direitos iguais. Descre-vendo os esforços políticos do período, alguns historiado-res têm afirmado que “a campanha pelo direito de votarmarcou ... a convergência de duas forças políticas em seuzênite: a campanha negra por igualdade e o movimentopela reforma liberal”, comentando ainda sobre como “aluta para garantir o voto aos negros coincidiu com o apeloliberal pela maior ação federal para proteger os direitosde todos os cidadãos ".[10] O projeto da Grande Socie-dade lançado pelo presidente dos Estados Unidos LyndonJohnson previa a criação do Medicare e do Medicaid, oestabelecimento do Programa Head Start e o Job Corps,como parte da política contra a pobreza, uma série deeventos rápidos que alguns historiadores têm chamado dea Hora Liberal.[11]

Outra importante conquista liberal inclui a ascensão dointernacionalismo liberal, que é considerado o responsá-vel pelo estabelecimento de organizações globais, comoa Liga das Nações e, após a Segunda Guerra Mundial,as Nações Unidas.[12] A ideia de exportar o liberalismopara o mundo inteiro e construir uma ordem internacio-nalista harmoniosa e liberal tem dominado o pensamentodos liberais desde o século 18.[13] “Todos os lugares emque o liberalismo floresceu no mercado interno, tem sidoacompanhada por visões do internacionalismo liberal”,escreveu um historiador.[13] Mas a resistência ao interna-cionalismo liberal era profunda e amarga , com críticos

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argumentando que a crescente interdependência mundialpoderia resultar na perda da soberania nacional e que asdemocracias representavam uma ordem corrupta incapazde alcançar uma boa governança doméstica ou global.[14]

5 Ver também• Libertarismo

• Liberalismo clássico

• Liberalismo social

• Liberalismo económico

• Neoliberalismo

• Conservadorismo

6 Referências[1] Russell 2000, pp. 577–8; Young 2002, p. 39.

[2] “O Liberalismo situa-se no plano político-religioso. De-fende a absoluta liberdade individual, tanto de pensa-mento como de ação, na vida privada e pública.”, DomDadeus Grings. Dialética da política: história dialética docristianismo. EDIPUCRS; GGKEY:3PUD50DKR6P. p.257.

[3] "(...) o liberalismo incorporou ideias como o livre comér-cio, a democracia e a autodeterminação nacional.”, Wil-liam Outhwaite. Dicionário do pensamento social do sé-culo XX. Jorge Zahar Editor; 1996. ISBN 978-85-7110-345-0. p. 421.

[4] Kathleen G. Donohue. Freedom from Want: AmericanLiberalism and the Idea of the Consumer (New Studies inAmerican Intellectual and Cultural History). [S.l.]: JohnsHopkins University Press. Página visitada em 2007-12-31.

[5] The Economist, Volume 341, Issues 7995-7997. [S.l.]:The Economist. Página visitada em 2007-12-31.

[6] Corentin de Salle. A Tradição da Liberdade - GrandesObras do Pensamento Liberal. Movimento Liberal Social;ISBN 978-989-97083-1-0. p. 18.

[7] BOBBIO, Noberto. Dicionário de política. Brasília, Ed.UNB, 5ª ed., 2000.

[8] Gould, p. 3.

[9] Worell, p. 470.

[10] Mackenzie e Weisbrot, p. 178.

[11] Mackenzie and Weisbrot, p. 5.

[12] Sinclair, p. 145.

[13] Schell, p. 266.

[14] Schell, pp. 273–80.

7 Bibliografia• Farr, Thomas. World of Faith and Freedom. NewYork: Oxford University Press US, 2008. ISBN 0-19-517995-1

• Mackenzie, G. Calvin andWeisbrot, Robert. The li-beral hour: Washington and the politics of change inthe 1960s. New York: Penguin Group, 2008. ISBN1-59420-170-6

• Pierson, Paul. The New Politics of the WelfareState. New York: Oxford University Press, 2001.ISBN 0-19-829756-4

• Schell, Jonathan. The Unconquerable World:Power, Nonviolence, and the Will of the People.NewYork: Macmillan, 2004. ISBN 0-8050-4457-4

• Sinclair, Timothy. Global governance: critical con-cepts in political science. Oxford: Taylor & Francis,2004. ISBN 0-415-27662-4

• Worell, Judith. Encyclopedia of women and gender,Volume I. Amsterdam: Elsevier, 2001. ISBN 0-12-227246-3

• Venturelli, Shalini. Liberalizing the European me-dia: politics, regulation, and the public sphere. NewYork: Oxford University Press, 1998. ISBN 0-19-823379-5

8 Ligações externas• liberalismo. in Infopédia, Porto: Porto Editora,2003-2012 (Consult. 2012-07-25).

• Liberalismo, afilosofia.no.sapo.pt

• O que é o Liberalismo

• Online Library of Liberty

• Liberalismo: o direito e o avesso, por Carlos Es-tevam Martins. Dados vol.46 no.4 Rio de Janeiro,2003. ISSN 0011-5258.

• Stanford Encyclopedia of Philosophy.Liberalism.

4 9 FONTES, CONTRIBUIDORES E LICENÇAS DE TEXTO E IMAGEM

9 Fontes, contribuidores e licenças de texto e imagem

9.1 Texto• Liberalismo Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo?oldid=43799510 Contribuidores: Robbot, Pedrassani, Sturm, OS2Warp,Porantim, Mosca, Chicocvenancio, Reynaldo, FSogumo, Thijs!bot, Rei-bot, GRS73, Escarbot, Daimore, JAnDbot, Alchimista, Luiza Te-les, AdriAg, Rconde, Delemon, Barão de Itararé, Rjclaudio, Gerbilo, Idioma-bot, EuTuga, Luckas Blade, TXiKiBoT, Tumnus, VolkovBot,SieBot, Yone Fernandes, Teles, Vini 175, Andregoes, Chronus, Kim richard, Arthemius x, Amats, RafaAzevedo, Alexbot, Lourencoal-mada, Darkicebot, Ruy Pugliesi, Jonathanot, Ebalter, Pietro Roveri, Vitor Mazuco, Gonçalo Veiga, CarsracBot, Rdosantiago, Numbo3-bot,Luckas-bot, LinkFA-Bot, Nallimbot, Eamaral, Luiz F. Fritz, Less, Eduardofeld, Physecks, Vanthorn, Salebot, GabrielTosquera, Arthur-Bot, Ian2OO8, DSisyphBot, Rafael.roliveira, Editor br, Lauro Chieza de Carvalho, Senhamat, Xqbot, Darwinius, Pierre Bleu, LucienBOT,RibotBOT, Melo202, ThiagoRuiz, Ts42, Bruno Pita, Bille.Alan, Escoria79, TobeBot, Rjbot, Afbmelo, Bayle, HVL, Jucaazevedo, RafaelKenneth, FMTbot, Crash Overclock, Defender, Aleph Bot, EmausBot, Érico Júnior Wouters, Salamat, Hallel, Igor313, Dreispt, ArnaldoArnolde, MetalBrasil, AnselmiJuan, ChuispastonBot, Stuckkey, WikitanvirBot, Colaborador Z, MerlIwBot, KLBot2, Antero de Quintal,Diogo Won, G.M, AvocatoBot, Takeshi-br, Dianakc, Juliano Torres, DARIO SEVERI, Zoldyick, Matheus Faria, Jml3, Dexbot, MirelliNavarra, Holdfz, Divino97, Merck77, Marcondes26, Tiitanium, Nakinn, Peralta2305, Jordão Muteba, Franchiseslib, Krosah, Ian Garcez,UsuárioAmericano, Rafapiosmith e Anónimo: 177

9.2 Imagens• Ficheiro:AdamSmith.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0a/AdamSmith.jpg Licença: Public domain Con-tribuidores: http://www.library.hbs.edu/hc/collections/kress/kress_img/adam_smith2.htm Artista original: Etching created by Cadell andDavies (1811), John Horsburgh (1828) or R.C. Bell (1872). The original depiction of Smith was created in 1787 by James Tassie in theform of an enamel paste medallion. Smith did not usually sit for his portrait, so a considerable number of engravings and busts of Smithwere made not from observation but from the same enamel medallion produced by Tassie, an artist who could convince Smith to sit.

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