LIVRO DE RESUMOS

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[Ano] 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios LIVRO DE RESUMOS 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 APRESENTAO DO EVENTO Oobjetivogeralcomo1SimpsioemCinciasFlorestaisdoProgramadePs-Graduaoem CinciasFlorestaisCCA/UFESfoidecomplementaraformaoacadmicadosestudantesde ps-graduao. EspecificamenteoSimpsiovisoupromoveroaperfeioamentotcnicoecientficodos participantes,estimularointercmbiodeexperinciasentreprofissionaiseestudantes,valorizara atuaodosprofissionaisdarea,promoveraintegraoentreosetorempresarialprodutivoe pesquisa e a formao complementar e crtica dos profissionais da rea de engenharia florestal. Opblicoalvofoicompostoporprofissionais,produtoresruraiseempresriosdosetorflorestal, bemcomoalunosdegraduaoemEngenhariaFlorestaleEngenhariaIndustrialMadeireirae alunos de Mestrado em Cincias Florestais e de reas afins para ambos os nveis. Comisso Organizadora COMISSO ORGANIZADORA Organizadores Prof. Jos Franklim Chichorro - Coordenador Prof. Giovanni de O. GarciaProfa. Maristela de Oliveira Bauer Prof. Marcos Vincius Winckler Caldeira Colaboradores Mestranda Ludmila de Castro Piassi Mestranda Valria Hollunder Klippel Mestrando Rmulo Mora Mestrando Rafael Leite Braz Mestrando Javan Pereira Mota Doutoranda Talita Miranda Teixeira Xavier 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios AJUSTE DE MODELOS DE RELAO HIPSOMTRICA EM POVOAMENTOS FLORESTAIS DE DIFERENTES IDADES Felipe Rodrigues Santos1, Jeferson Leal Silva2, Leandro Tose Martins3, Jos Franklim Chichorro4 1 Engenheiro Florestal, Mestrando em Cincias Florestais da Universidade Federal do Esprito Santo. E-mail: [email protected] 2 Engenheiro Florestal, Mestrando em Cincias Florestais da Universidade Federal do Esprito Santo. E-mail: [email protected] 3 Engenheiro Florestal, Mestrando em Cincias Florestais da Universidade Federal do Esprito Santo. E-mail: [email protected] 4 Engenheiro Florestal, Professor Associado da Universidade Federal do Esprito Santo. E-mail: [email protected] RESUMO Opresenteestudodecasoobjetivouavaliaroajustede modelos de relao hipsomtrica para diferentes idades de povoamentosflorestais.Foirealizadouminventrio florestalempovoamentosdecloneshbridoEucalyptus urophyllaxEucalyptusgrandis,plantadosem espaamento3x3m.Ospovoamentosapresentavamas idadesde40,53,72e77meses,comreasdistintas. Foramalocadas10parcelasde396memcada povoamento, sendo mensurada a CAP de todas as rvores eaHde12rvoresnasparcelas.Comessesparesde dadosforamajustadoscincomodelosderelao hipsomtricaparacadapovoamento(idade)e considerando os povoamentos agrupados. A validao dos modelosfoirealizadapormeiodoserrospadroresidual erelativo,coeficientededeterminaoeanlisegrfica dosresduos.Observou-sequeparacadaidade isoladamente, foi ajustado um modelo diferente, e o ajuste dosdadosagrupadostambmobteveummodelo diferente. PALAVRAS-CHAVE:Altura,MensuraoFlorestal, Inventrio Florestal. INTRODUO Arelaohipsomtricaumprocedimentodegrande importncianaprticadeinventriosflorestais.O empregodestegaranteumasensvelreduodetempoe custo no procedimento geral do inventrio florestal, j que todososdimetrossomensuradosealgumaspoucas rvorestambmosoemalturadentrodasparcelas.Ea partir de pares de dados de altura e dimetro so ajustados modelosparaestimaraalturadasdemaisrvoresdentro das parcelas (BATISTA et al, 2001). DeacordocomCamposeLeite(2006),modelosde relaohipsomtricarelacionandoalturacomdimetro soosmaissimples.Entretanto,existemmodelosmais elaboradosqueconsideramvariveisdopovoamento como aidade, ndicedelocal eaalturadominante. Estas conduzemaestimativasmaisprecisasqueasprimeiras. No entanto, a estimao da altura em funo do dimetro ainda muito aceita e conduz a resultados consistentes. Contudo,quandoseajustamodelosderelao hipsomtricaparaumconjuntodedadoscontendo diferentesestratos,comoidade,ndicedestioe espaamento,podenosernotvelquehoefeitodessa estratificao no ajuste. Assim, muitas vezes pode-se estar estimandoasalturasdemaneiraerrnea.Paraisso, necessrioinvestigarsehanecessidadedeseobterum melhor ajuste por meio do emprego de modelos diferentes para estimar as alturas nos diferentes estratos (AZEVEDO et al, 1999). SOARES et al. (2004) avaliou alternativas na modelagem derelaeshipsomtricascomequaesgenricas incluindo variveis de povoamento como a idade e ndice de stio. Observou-se que hdiferena nos ajustes quanto aessasvariveis.Quantoidade,pde-senotarqueum grupodeidadesnotevediferenasemseuajuste,ou seja,ummesmomodelofoiselecionadocomoomelhor para estimar a altura, o que indica haver a necessidade de um nico ajuste para esse caso. Nestecontexto,opresenteestudodecasoobjetivou avaliaroajustedemodelosderelaohipsomtricapara diferentes idades de povoamentos florestais. MATERIAL E MTODOS Areadeestudolocaliza-senadivisaSulentreos municpios de Alegre e Jernimo Monteiro, na Regio Sul EstadodoEspritoSanto.Ospovoamentosavaliados eramdeumclonehbridodeEucalyptusurophyllax Eucalyptusgrandis,plantadosemespaamento3x3m, pertencentesaprodutoresruraisdeprogramadefomento florestal.Acaracterizaodospovoamentosutilizados neste estudo apresentada na Tabela 1. Tabela1Idadeereadospovoamentosflorestais utilizados neste estudo. PovoamentoIdade (meses)rea (ha) A407,75 B539,91 C724,21 D7716,20 Foirealizadoinventrioflorestalnessespovoamentos, comaalocaode10parcelasemcadaumdeles.As parcelasapresentaramdimensesde33x12m, totalizando396m,comumamdiade44rvorespor parcela.Forammedidasascircunfernciasa1,30mdo solo (CAP) de todas as rvores das parcelas com uma fita 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios mtrica,eaalturatotal(H)das12primeirasrvores forammensuradascomoauxliodoRelascpiode Bitterlichdebandaestreitaaumadistnciafixade20m das rvores. AsCAPsforamconvertidasemdimetros1,30mdo solo(DAP).ODAPfoidadoemcentmetroseaHem metros. Emseguida,comosparesdedadosdeDAPeHforam ajustadosmodelostradicionaisderelaohipsomtrica, tendoaalturacomovariveldependenteeodimetro como varivel independente. Aseguirsoapresentadososmodelosqueforam ajustados: M1:c | | + + = DAP H1 0 M2:c | | | + + + =22 1 0DAP DAP HM3:c | ||+||.|

\|+ + =22 102DAP DAPDAPHM4:c | | +|.|

\|+ =21 01DAPHM5:c ||+ =10DAP HOs cinco modelos foram ajustados para cada povoamento (idade) isoladamente e tambm, para o conjunto de banco de dados agrupados, envolvendo as quatro idades. Asmedidasdeprecisoadotadasparavalidarosajustes dosmodelosforamoerropadroresidual(Syx),oerro padrorelativo(Syx%),ocoeficientededeterminao (R) e a Anlise Grfica de Resduos. RESULTADOS E DISCUSSO Para o povoamento A (77 meses), o modelo M1 foi o que melhordescreveuaregressodavarivelalturaem funodavariveldimetro(Figura1).Essemodelo apresentou as seguintes estatsticas: ( )% 24 , 53% 02 , 14 % S0710 , 3 SDAP 0,751381 8,8324752yxyx* *===+ =ajustado RmH Figura 1: Anlise grfica de resduos do modelo M1 para povoamento de 77 meses JnocasodopovoamentoB(72meses),nenhumdos modelosavaliadosajustou-secomresultadofavorvel. Poisemtodososcasos,pelomenosumdosparmetros apresentou resultado no significativo. OsajustesparaopovoamentoC(53meses)indicaram queomodeloM5foiomelhorparaestimaraaltura (Figura2).Aseguirsoapresentadasasrespectivas estatsticas referidas a esse ajuste: ( )% 21 , 62% 65 , 6 % S5044 , 1 SDAP 4,1939992yxyx0,616812 **====ajustado RmH Figura2:AnlisegrficaderesduosdomodeloM5 para povoamento de 53 meses .EparaopovoamentoD(40meses)encontrouresultado semelhanteaopovoamentoA,jqueomodeloM1 tambmfoiquesechegouaomelhorajuste(Figura3). Adiantesoapresentadasasestatsticasdoajustedesse modelo: 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios ( )% 97 , 48% 27 , 7 % S5225 , 1 SDAP 1,168886 5,3090152yxyx* *===+ =ajustado RmH Figura3:AnlisegrficaderesduosdomodeloM1 para povoamento de 40 meses Econsiderandooajustedosmodelosparaoconjuntode dadosagrupados,obteve-secomomelhorajusteodo modeloM2(Figura4).Aseguirsoapresentadasas estatsticas do ajuste: ( )% 02 , 38% 06 , 11 % S4294 , 2 SDAP 0,019207 - DAP 1,216068 7,5939732yxyx2 * * *===+ =ajustado RmH Figura 4:Anlisegrfica de resduos do modelo M1 para povoamento de 40 meses Essadiferenanosajustespodeserdevidaas caractersticasparticularesdecadapovoamento,como condiodendicedestio,materialgenticoeaprpria idade.Apesardoajusteparaosdadosagrupadosser significativo,observa-sequecomparativamentecomos ajustesisoladosquetambmderamsignificativos (povoamentos A, C e D), suas estimativas geram um erro maior em relao a eles. Esse resultado condiz com o que foiencontradoporSoaresetal(2004),emquefoi recomendadoajustarmodelosderelaohipsomtrica para condies especficas de povoamentos, como mesmo stio e mesma idade. CONCLUSO Cadapovoamentoteveumajustedemodelosdiferente: M1 foi o modelo selecionado para os povoamentos A e D, opovoamentoCajustoumelhoromodeloM5,eo povoamentoBnoobteveajustecomosmodelos avaliados. Jomodelo M2 ajustoumelhor paraos dados agrupados.Oquemostrahaverefeitodaidadenos ajustes. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS AZEVEDO,C.P.;MUROYA,K.;GARCIA,L.C.; LIMA,R.M.B.;MOURA,J.B.;NEVES,E.J.M. Relaohipsomtricaparaquatroespciesflorestais emplantiohomogneoeemdiferentesidadesna AmazniaOcidental.BoletimdePesquisaFlorestal, Colombo-PR, n. 39, p. 5-29, jul./dez. 1999. BATISTA,J.L.F;COUTO,H.T.Z.;MARQUESINI, M. Desempenho de modelos de relaes hipsomtricas: estudoemtrstiposdefloresta.ScientiaForestalis, Piracicaba-SP, n. 60, p. 149-163, dez. 2001. CAMPOS,J.C.C.;LEITE,H.G.Mensurao Florestal:perguntaserespostas.2EdioRevistae Ampliada. Viosa: Editora UFV, 2006. SOARES,T.S.;SCOLFORO,J.R.S.;FERREIRA,S. O.;MELLO,J.M.Usodediferentesalternativaspara viabilizararelaohipsomtricanopovoamento florestal. Revista rvore, Viosa-MG, v. 28, n. 6, p. 845-854, 2004. 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios ANLISE COMPARATIVA DAS REAS QUEIMADAS E MAPA DE RISCO DE INCNDIOS PARA O PARQUE ESTADUAL DE ITANAS NO ANO DE 2007 Andr Luiz Campos Tebaldi1, Nilton Csar Fiedler2, Telma Machado de Oliveira Peluzio3, Robertino Domingues da Silva3, Helio Marcos Ramos Bolzan3, Rafael Tonetto3, Frederico Pereira Pinto4 1Bilogo, Coordenador de reas Protegidas do IEMA/ES, Mestrando do PPG em Cincias Florestais. DEF CCA UFES, Alegre-ES, [email protected]; 2Professor Associado, DEF CCA UFES, [email protected]; 3Eng Florestal, Mestrando do PPG Cincias Florestais - DEFCCAUFES, [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; 4Eng Florestal, Agente Tcnico do IEMA/ES. [email protected] . RESUMO Este estudo objetivou analisar comparativamente as reas queimadasporumincndioflorestalocorridonoParque EstadualdeItanas(PEI)noanode2007,mediantea obtenodomapadendicederiscogeradoapartirda anliseespacialdedadosclimticos,usodosoloe condiodorelevodareadeestudo,atravsda utilizaodeumSistemadeInformaesGeogrficas (SIG).Constatou-senoestudoquenamdiadasnormais climatolgicas(1977-2006),aprecipitaomdiaanual estimadafoimenorem9,12%;aevapotranspiraoreal estimadaaumentouem23,41%;aevapotranspirao potencialestimadaaumentouem16,15%eadeficincia hdricaestimadaaumentouem65,21%ambosparao limiteinferior.Existiu,portanto,maiorespossibilidades deocorrnciadeincndiosnoanode2007doquenos anosanteriores.Omapeamentodoriscodeincndios, com uso do SIG, mostrou ser um instrumento vivel para auxiliaroplanejamentodaprevenodeincndiosdo PEI,umavezqueasreasqueimadasem2007 corresponderamsreasdemdioeelevadoriscode incndios. PALAVRAS-CHAVES:incndioflorestal;mapeamento deriscosdeincndios;SistemadeInformaes Geogrficas; ndice de risco de incndio. INTRODUO Ofogoestentreoselementos-chavedeequilbriode populaesnativasecontribuinadinmicapopulacional degrandenmerodeespciesvegetais,interferindona reproduo e no crescimento dos organismos. A literatura descrevequeecossistemassoafetadospeloelemento fogodediversasmaneiras,desdeoscompletamente prejudicados at os dependentes do fogo para manuteno da biodiversidade local. Atualmenteosincndiosflorestaisconstituemum problemamundialdeextremaimportncia,vistoqueos prejuzosgeradossograndiososedesastrosos,podendo namaioriadoscasoscausaremperdadevidashumanas, danos econmicos, sociais e ambientais. Verifica-se ento a necessidade de se criar um sistema de prevenoeficiente,quepossaminimizarasocorrncias deincndiosoufacilitarseucombatenoincio,para evitarqueumpequenofocosetorneumgrandee desastrosoincndio.Existemvriosmtodosde preveno aos incndios, umdos mais eficientes consiste emcalcularondicederiscodeincndio,elaborandoos mapas de risco com autilizao de SIG, e na poca mais crticapode-sefazerumtrabalhodirecionadoparaas regiesmaispropensas.Umdosmtodosquevem obtendo sucesso no mapeamento de risco de incndios a utilizaodefatoresinerentesreaevegetaolocal, comorelevo,tiposvegetais,usosdaterra,dados meteorolgicoslocais,almdeoutros(CARAPELLA, 1996; CHUVIECO & CONGALTON, 1989). Oobjetivodestetrabalhofoianalisarcomparativamente as reas queimadas por um incndio florestal ocorrido no ParqueEstadualdeItanasnoanode2007,mediantea obtenodomapadendicederiscogeradoapartirdos dadosmeteorolgicosassociadofotointerpretaodo usoeocupaodaterraeareadoincndio,atravsde SIG. MATERIAL E MTODOS OParqueEstadualdeItanasestsituadonomunicpio deConceiodaBarra,ES,entreaslatitudes1826e 1836Sulelongitudes3936e3948Oestede Greenwich.Comumareadeaproximadamente3.500 Ha.CriadopeloDecretoEstadualN.4.967-E/91, representandoumaamostrasignificativadeecossistemas intrinsecamenteligadosbaciadorioItanaseregio costeira. O estudo foi realizado em 5 etapas saber: Etapa 1 - Mosaicagem das aerofotos: Consistiunadigitalizaoemteladasclassesambientais possveisdeseremafetadaspelofogo,baseadonas aerofotosde2007,cedidaspeloInstitutoEstadualde MeioAmbienteeRecursosHdricos(IEMA),sendo georreferenciada e mosaicada pelo SIG ArcGIS 9.3. Etapa2-Elaboraodosmapastemticosemclasses ambientais: vegetao, declividade, distncia de estradas ereasurbanas,altitudeeexposiodoterreno.Na sequncia,forammapeadasasclasses hidrometeorolgicasmdiasobtidasdeestaesda AgnciaNacionaldasguas(ANA-ES),sendoelas: deficinciahdrica,evapotranspirao,precipitao 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios pluviomtrica.Enquantoosdadosreferentes temperaturaforamestimadosaconformemetodologiade Pezzopane et al. Etapa 3 - Ponderao das 09 variveis SIG ArcGis 9.3: DeacordocomametodologiapropostaporChuvieco& Congalto(1989),foramatribudospesosecoeficientes para posterior elaborao dos mapas temticos em classes ambientais, mediante a ponderao de 09 variveis, sendo atribudo valores a cada uma das classes como descrito na Tabela2deacordocomsuaimportnciarelativaparao aumentooudecrscimodoriscodeincndio.A combinaodestasvariveisparaaelaboraodeum mapadendicederiscodeincndiofoiexpressapela equao IRI=20VEG+15DEC+15DEZU+12DEF+x10P+8EVAP+8T+7ALT+5EXP,emque:IRI:indcederiscode incndios;VEG:vegetao;DEC:declividade(%); DEZU: Distncia de zonas urbanas (m); DEF: deficincia hdricaanual(mm);P:Precipitaopluviomtricaanual (mm);EVAP:evapotranspiraorealanual(mm);T: temperaturamdiadoaranual(C);ALT:altitude(m); EXP:Exposiodoterrenoouorientaodoterreno, proposta por Chuvieco & Congalton (1989). Aintegraodasvariveispormeiodaequao apresentadapossibilitouadefiniodeclassesdendices deriscodeincndioparaoPEI.Cadavarivel representouumnveldiferentedeinformaogeogrfica e de acordo com sua importncia relativa para o aumento oudecrscimodoriscodeincndio,estesdivididosem nveisbaixo,mdioeelevadorepresentadospelos coeficientesde1,2,3respectivamente(FERRAZ& VETTORAZZI, 1998). Etapa4Interpolaodosmapasambientaise obtenodomapaderiscodeIncndiosnoParque Estadual de Itanas - ES.Nestaetapaosmapasjponderadosde0a255bytes forammultiplicadospelosseusrespectivospesose posteriormentesomadosutilizandoocomandoRASTER CALCULATOR(calculadoraraster)doSIGArcGIS9.3, utilizandoomodeloIRI,acombinaoeintegrao destasvariveispossibilitaramadefiniodeclassesde ndices de risco de incndio para a rea de estudo (Figura 1). Etapa5Comparaoentreomapaderiscode incndiosereadeefetivaocorrncianoanode2007 no Parque Estadual de Itanas - ES. Aps a obteno do mapa de risco de incndio do Parque EstadualdeItanas2007(Figura1)edomapadarea queimadanomesmoano(Figura2),foipossvelfazer umaanlisequantitativaevisualdoavanodofogoe possveis associaes aos fatores ambientes. RESULTADOS E DISCUSSO Omodeloestatsticolinearutilizadoparaestimaros valores mensais e anuais da temperatura do ar apresenta o R2variandoentre0,94a0,97paraatemperaturamdia do ar (CASTRO, 2008).A obteno destes dados foi de extrema importncia, pois semelesnoseriapossveladeterminaodareade risco de incndios. Astemperaturasmdiasanuaisobtidaspelaaplicaoda equao deregresso linear esto representadasnatabela 3.

Tabela 3: Temperaturas mdias estimadas em C. Conceio da Barra Pedro Canrio So Mateus Mdia anual 25,9926,1125,84 Osdadosmetereolgicos,utilizadosparageraodos mapasdedeficinciahdricaanual(mm),precipitao pluviomtrica anual (mm), e evapotranspirao real anual (mm);tiveramcomobaseosdadoscoletadosnaestao hidrometereolgicadeConceiodaBarra,sendo realizadoobalanohdricoparaoanode2007segundo metodologiapropostaporThorntwaite&Mather(1955), apresentandomdiasmensaisaqumdasmdiasde deficinciaencontradasporCastro(2008)nasrie histrica de 30 anos (1977-2006). Em2007apresentouumaprecipitaomdiaanualde 999,7mm,evapotranspiraorealde1004,8mm, evapotranspiraopotencialde1579,7mmedeficincia hdrica anual de 574,9 mm. Enquantoaprecipitaomdiaanualnasnormais climatolgicas(1977-2006)variamde1100a1250mm, evapotranspiraopotencialde1360a1410mm,a evapotranspiraorealmdiade1120a1240mme deficinciahdricaanualde200a300mm,segundo Castro (2008). Observa-sequehouveumareduodaquantidadeda precipitao anual para o ano de 2007 em relao a mdia dasnormaisclimatolgicas(1977-2006),em9,12%para olimiteinferiore20,02%paraolimitesuperior, respectivamente;aevapotranspiraorealaumentouem 23,41%paraolimiteinferiore11,47%nolimite superior;Aevapotranspiraopotencialaumentouem 16,15%paraolimiteinferiore11,05%emrelaoao limitesuperior;adeficinciahdricahouveumaumento de65,21% em relao ao limite inferior e47,82% para o limitesuperior.Apresentando,devidoaosfatores climatolgicos,maiorespossibilidadesdeocorrnciade incndios no ano de 2007 do que nos anos subsequentes. A rea total do incndio ocorrido em 2007 correspondeu a 1,086Km(figura2),correspondendoa3,10%darea total do PEI, observa-se ainda, que os locais de incidncia do incndio, correspondem a reas de mdio e alta chance de ocorrncia e prximo a vias de acesso (Figura 1). 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Tabela 2: Classes, nveis de risco e coeficientes. Classes originaisNvel de risco incndioCoeficientes Vegetao (peso 20) AgrcolaBaixo1 Cobertura vegetalMdio2 PastagemElevado3 Declividade (peso 15) 40%Elevado3 Orientao do Relevo (peso 5) SulBaixo1 SudesteBaixo1 SudoesteBaixo1 LesteMdio2 OesteMdio2 NorteElevado3 NordesteElevado3 NoroesteElevado3 Distncia a estradas e Zonas urbanas (peso 15) For a da rea envolventeBaixo1 Dentro da rea envolventeElevado3 Altitude (peso 7) 800 - 1000mMdio2 1000 - 1200mElevado3 1200 - 1900mBaixo1 Preciptao pluviomtrica (peso 10) 1350mmBaixo1 Deficincia hdrica anual (peso 12) < 20mmBaixo1 20 - 30mmMdio2 >30mmElevado3 Evapotranspirao real anual (peso 8) 875mmElevado3 Temperatura mdia do ar anual (peso 8) 19,5oC Elevado3 Fonte: Santos, 2007 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios 4150004150004200004200004250004250004300004300004350004350007950000795000079550007955000796000079600007965000796500079700007970000Risco de Incndio Parque Estadual de Itanas Ano 20072 0 2 4 1 kmDatum WGS-84reas Queimadas ano 2007vias_peiAltoMdioBaixoParque Estadual de ItanasConc. da Barra Figura 1: Mapa de risco de Incndio do Parque Estadual de Itanas 2007. Figura2:Mapadareaqueimadanoanode2007do Parque estadual de Itanas. CONCLUSO Conforme resultados da anlise quantitativa e visual da ocorrnciadeincndionoPEIparaoanode2007,o mapaderiscoincndioobtidoapartirdeSIGneste trabalhodemonstrouserumaferramentadegrande importncianaprevenodeincndiosparaareade estudo. Adeterminaodoriscodeincndios,apartirde SistemasdeInformaesGeogrficas(SIG),foi coerente uma vez que a rea total do incndio ocorrido em 2007 correspondeu s reas de mdio e alto risco de incndioseosdadosclimticosdemonstraramque houvemaiorespossibilidadesdeocorrnciade incndios do que nos anos anteriores.Comasinformaesoferecidaspelomapaderiscode incndios,apartirdoSIG,vriasmedidaspreventivas comoconstruodeaceiros,monitoramentodasreas com riscos mais elevados, estruturao de brigadas nos perodosmaiscrticosentreoutrassugestesque podemserimplementadasdeacordocomarealidade deste e outros parques estaduais. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS BROWN,A.A.&DAVIS,K.P..Forestfirecontrol and use. New York, Mc-Graw Hill. 2. ed., 686p, 1973. CARAPELLA,R..AssessingfireriskusingaGIS-based approach. Earth observation magazine, v. 5, n. 8, p. 22-24, 1996. CASTRO, F. da S.. Zoneamento Agroclimtico Para A CulturaDoPinusNoEstadoDoEspritoSanto.Tese de mestrado, 2008. CHUVIECO, E. & CONGALTON, R. G.. Application of remotesensing andgeographicinformation systems toforestfirehazardmapping.Remotesensingof environment, v. 29, p. 147-59, 1989. FERRAZ,S.F.B.&VETORAZZI,C.A. Mapeamento de Risco de Incndios Florestais por meio de sistemas de informaes geogrficas (SIG). Scientia Forestalis, Piracicaba, n. 53, p. 39-48, jun. 1998. PHILLIPS,C. & NICKEY, B.. Theconcept of Spatial RiskAnditsapplicationtofireprevention.Fire management notes, v. 39, p. 4, 7-8, 19, 1978. SANTOS,A.R..ArcGIS9.1total:Aplicaespara dadosespaciais.Vitria,Es:Fundagres,2007. THORNTHWAITE,C.W.&MATHER,J.R..The waterbalance.Centerton,DrexelInstituteof Technology-LaboratoryofClimatology,1955.104p. (Publ.inClimatology,v.8,n.1). 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios ANLISE DA DENSIDADE TIMA DE ESTRADAS EM POVOAMENTO FLORESTAL NO SUL DO ESTADO DO ESPRITO SANTO Daniel Pena Pereira1, Pompeu Paes Guimares2, Nilton Csar Fiedler3, Flvio Cipriano de Assis do Carmo4, Heitor Broetto Marin5, Renan Pereira Barbosa6 1 Eng Agrnomo, M.Sc. Fibria Celulose S.A. E-mail: [email protected]; 2 Mestrando do Programa de Ps-Graduao em Cincias Florestais da Universidade Federal do Esprito Santo E-mail: [email protected]; 3 Professor Associado da Universidade Federal do Esprito Santo. E-mail: [email protected]; 4 Acadmico do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Esprito Santo E-mail: [email protected]; 5 Acadmico do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Esprito Santo E-mail: [email protected]; 6 Acadmico do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Esprito Santo E-mail: [email protected]. RESUMO Opresenteestudoavaliouadensidadetimadeestradas florestaisnumapropriedaderuralcomplantiode eucalipto emumarea deaproximadamente25,10 haem relevo montanhoso, localizada no municpio de Alegre sul doestadodoEspritoSanto.Acoletadedadosfoi realizada nos meses de abril e maio de 2010. As medies dalarguradasestradas,dasdistnciasentreelasedas reas dos polgonos deplantio foram realizadas por meio do sistema de informaes geogrficas. A densidade atual das estradas na rea de 269, 86 metros por hectare. Para areaemanlise,oclculodadensidadetimade estradasmostrouumvaloridealde75,49m/ha.A densidadeatualdeestradasextremamenteexcessiva, comvaloresmaioresque3vezesoideal,refletindona diminuiodareaplantada,nomaiorcustode implantaoemanutenodasestradasemaiorimpacto ambiental causado pela perda de solo das estradas. PALAVRAS-CHAVE:Estradasflorestais,Eucalipto, Densidade tima de estradas INTRODUO Predominantemente,asreasflorestaissoformadasem terrenos imprprios paraaagricultura, em quasetodas as partes do mundo (KRETSCHEK E MACIEL, 1982).Dasreasdestinadasparareflorestamentos,hregistros deaproximadamente22.362hanoEstadodoEsprito Santo,havendorelativaconcentraodeplantiosna regiosuldoestado,nasproximidadesdaSerrado Capara.Orelevodessaregiomaisacidentadoeas altitudes variam de 200 a 1.500 m em relao ao nvel do mar (IBGE, 2006). Adensidadedeestradaspodeserfacilmenteestimada pelamediodeestradassobreummapaeareade florestaqueelasatendem.Adensidade,expressaemm ha-1, pode variar de acordo com a intensidade da atividade florestal,comascondiesdoterrenoedosistemade colheitaadotado.Adensidadetimadeestradastendea sermaior,namedidaemqueadeclividadedoterreno aumenta. Devidofaltadeplanejamento,arededeestradas florestaisnoBrasilapresentaumadensidademdia prximaa90mha-1,consideradamuitoaltaemrelao aospadresinternacionais(MACHADOe MALINOVSKI,1987).PereiraNeto(1995)obteve variaode13a96mha-1nadensidadetimade estradas,analisando diferentesmtodos deextrao eem relevofortementeondulado.Nasgrandespropriedades florestaisdaEuropaCentral,comsistemasmecanizados de colheita, a densidade de estradas menor do que 20 m ha-1 e em torno de 30 m ha-1naustria (SEDLAK, 1987 citado em GONALVES, 2002). Nestecontexto,apresentepesquisaavaliouadensidade timadeestradas(DOE)emplantiosdeeucalipto, obtendo-separmetrosquepoderosubsidiarafasede planejamentodeestradasflorestais,emreasdeclivosas no sul do Estado do Esprito Santo. MATERIAL E MTODOS Areadapesquisaestlocalizadanomunicpiode Alegre,suldoEstadodoEspritoSantoepossuirea plantadade25,10ha(Figura1).Acoletadosdadosfoi realizada durante os meses de abril e maio de 2010.Situa-se entre as coordenadas x=228.800 Leste e 230.100 Oeste;y=7.686.800Nortee7.685.700Sul(Projeo UTMDatumSAD69Fuso24S).Oeucaliptofoi implantado com mudas clonais de hbridos deEucalyptus grandisW.Hillex.MaidenxEucalyptusurophyllaS.T. Blakeeestocomidadeaproximadade15meses.H predominnciadorelevofortementeonduladoe montanhoso, na maior parte da rea da propriedade. Asmedies dalarguradas estradas,das distncias entre elas e das reas dos polgonos de plantio foram realizadas pormeiodosistemadeinformaesgeogrficas.De possedessasinformaes,calculou-seadensidadedas estradassecundriasexistentesnapropriedadedeestudo, comparando-acomumasituaodesejvelparaas 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios condiesbrasileirasedeterminandoaDOEparaa condio retratada nessa pesquisa. OclculodaDOEfoirealizadoatravsdaEquao1, extrada de Braz (1997) e complementado por Lopes et al. (2002): Rq V T CDOE. . .50 = Em que: DOE = Densidade tima de estradas, m ha-1; C = Lt c 1000 . . Em que: C = custo de extrao, R$ por m/km; encontrou-se um valor de R$17,31 po m/km. c=custodaoperaodeextraomanual, R$1,20/min; t=tempogastopelaextraomanual,em viagem, com ou sem carga, na distncia de 1 min; L=capacidadedecargamdiadeextrao manual, m. Foi utilizado valor de 0,07m. T = fator de correo para os casos em que a extrao no feitaemlinharetaeperpendicularestradaeno terminanopontomaisprximoaodaorigem.Paraeste fator foi utilizado um valor de 1,5; V= fator de correo quando as estradas no so paralelas e so tortuosas com espaamentos desiguais entre si. Para este fator foi utilizado um valor de 2; q=volumedemadeiraaserexplorado,emm/ha.Foi utilizado um valor de 180 m/ha; R=custodeconstruodaestradaemR$/km.Foi utilizado um custo de R$ 4.050,86. RESULTADOS E DISCUSSO A Tabela 1 mostra a densidade real das estradas da rea, a mdia brasileira e a densidade tima calculada para a rea pesquisada. Tabela1-Asdensidadestimasdeestradasflorestais obtidassoapresentadasnaTabela1,paraareade estudo Densidade real (m ha-1) Densidade mdia brasileira (m ha-1) DOE calculada (m ha-1) 269,8690,0075,49 2288002288002291002291002294002294002297002297002300002300007685800768580076860007686000768620076862007686400768640076866007686600768680076868001:6.000Acesso VicinalAcesso PrincipalAcesso SecundrioCurvas de nvel 20 mrea de plantioFigura 1 Visualizao das estradas florestais existentes e as curvas de nvel (20 m) na rea de estudo. 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Observa-se que a densidade tima de estradas encontrada foi 75,49 m ha-1, o que representa uma distncia mdia de extrao (DME) de 45 m. A mdia brasileira de densidade de estradas florestais de aproximadamente 90 m ha-1.Ovalor obtido paraDensidadetimadeEstradas (DOE) estprximodaqueleencontradonoestudodeMac Donagh(1994),queencontrou87,14mha-1para densidadedeestradas.Noentanto,ambosdiferemda avaliaofeitaporSouza(2001),queobtevevaloresde DOE e DME com skidder de 20,2 m ha-1 e 183 metros, respectivamente,eporZagoneletal.(2008),que obtiveramvaloresdedensidadetimadeestradasde 25,47mha-1,oquerepresentaumadistnciamdiade extrao(DME)de112,88m.Hqueseconsiderarque osestudoscitadoscomocomparativospossuam caractersticasdiferentesaotrabalhorealizado,feitosem reas planas e com sistemas de colheita mecanizados. Quandoselevaemconsideraoreasdeclivosas, utilizando-sesistemasmanuais,necessriaumamaior extenso edensidadedeestradas paraescoar aproduo. Isso pode ser observado pela densidade real de estradas da propriedade (269,86 m ha-1). Normalmente, essas estradas foramfeitasparacultivodecaf,nohavendo planejamentoespecficoparaescoamentodeprodutos florestais. CONCLUSES Alocaoadequadadeestradasfacilitaoperaes florestais desde o momento da implantao at a extrao, acolheitaeotransporteflorestal.Deacordocomo resultado desse estudo, conclui-se que: -Areapesquisadaapresentouumadensidadede estradasmuitoacimadotimo,oquerefleteafaltade critrios no planejamento dos talhes; -A densidade tima de estrada para a propriedade analisadade75,49m/km,valorabaixodoqueo encontradonapropriedade.Resultandonumpior aproveitamento da rea de plantio. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS BRAZ,E.M.Otimizaodarededeestradas secundriasemprojetosdemanejosustentvelde florestatropical.RioBranco:EMBRAPA-CPAF/AC, 1997. 36 p. Circular Tcnica, 15. GONALVES,J.LdeM.Conservaodosolo.Cap.2, p.47-130.In:GONALVES,J.LdeM.;STAPE,J.L. (Ed.).Conservaoecultivodesolosparaplantaes florestais. Piracicaba: IPEF, 2002, 498p. INSTITUTOBRASILEIRODEGEOGRAFIAE ESTATSTICA(IBGE).CensoAgropecurio2006: Brasil,grandesregieseunidadesdafederao.Riode Janeiro, v.22. p. 1-47, 2006. KRETSCHEK,O.E.;MACIEL,R.Planejamentode estradasflorestaisparaterrenosmontanhososusando sistemasdegeoprocessamento.In:SEMINRIODE ATUALIZAOSOBRESISTEMASDECOLHEITA DEMADEIRAETRANSPORTEFLORESTAL,2, 1982,Curitiba,Anais...Curitiba:FUPEF,1982,p.263-280. LOPES,E.S.;MACHADOC.C.;SOUZA,A.P. Classificaoecustosdeestradasemflorestasplantadas na regio sudeste do Brasil. Revista rvore, Viosa-MG, v.26, n.3, p.329-338, 2002. MAC DONAGH, P.M. Avaliao tcnico-econmica da extraodePinusspp.utilizandotratorescomgarra nosuldoBrasil.1994.156p.Dissertao(Mestradoem EngenhariaFlorestal)UniversidadeFederaldoParan, Curitiba, 1994. MACHADO,C.C.;MALINOVSKI,J.R.ForestRoad networkplanninginafforestation.In:Meetingon hasvesting, transport, ergonomics and safety in plantation forestry. Curitiba, IUFRO, UFPR, 1987, p. 1-13. PEREIRA NETO, S.D. 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Densidade tima de estradas de uso florestal em reas derelevoplanoempovoamentosdePinustaedano planaltocatarinense.ScientiaForestales,Piracicaba,v. 36,n.77,p.33-41,mar.2008. 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios ANLISE DE RUDO EM ATIVIDADES DE ROADA E COVEAMENTO EM REA FLORESTAL NO SUL DO ESPRITO SANTO Daniel Pena Pereira1, Pompeu Paes Guimares2, Nilton Csar Fiedler3, Flvio Cipriano de Assis do Carmo4, Augusto Csar Soares Leite5, Saulo Boldrini Gonalves6 1 Eng Agrnomo, M.Sc. Fibria Celulose S.A. E-mail: [email protected]; 2 Mestrando do Programa de Ps-Graduao em Cincias Florestais da Universidade Federal do Esprito Santo E-mail: [email protected]; 3 Professor Associado da Universidade Federal do Esprito Santo. E-mail: [email protected]; 4 Acadmico do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Esprito Santo E-mail: [email protected]; 5 Associado da Universidade Federal do Esprito Santo. E-mail: [email protected]; 6 Acadmico do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Esprito Santo E-mail:[email protected]. RESUMO Apesquisafoidesenvolvidoemumapropriedaderural localizadanomunicpiodeAlegre,suldoEstadodo EspritoSanto,comavaliaodonvelderudonas atividades de roada e coveamento. A roada foi realizada comumaroadeiracostaleocoveamentocomum motocoveadoroperadopor2trabalhadores.Alimpeza dasreaseopreparomecanizadoesemi-mecanizadodo soloparaplantiodeflorestasdeproduopodem propiciaraotrabalhadorumaexposioariscos ergonmicosquepodemlevaradanosasade;pois,o nvelderudoexcessivocausaumefeitoaditivoe irreversvel no aparelho auditivo. A anlise utilizou como medidorderudoodecibelmetrodigitalmodeloDEC- 460, com sensor posicionado prximo ao nvel do ouvido dotrabalhadorenquantooperavaamquinasegundoNR 15.Paraaroadeirafoiencontradoumnvelderudode 82,56dB(A),sendopossvelaexposiodurantea jornadadetrabalhode8horas.Jasmquinas motocoveadorascombrocahelicoidalecombrocapara plantioapresentaramnvelderudodB(A)de106,03e 106,20respectivamenteespossibilitaramaexposio por um perodo de 27 minutos. PALAVRAS-CHAVE:Ergonomiaflorestal,rudo, mecanizao florestal, implantao florestal. INTRODUO Dependendo da forma como so executadas, as atividades florestais so deelevado risco aos trabalhadores que, por ocasio dafaltadeinformao, desempenham asfunes semadequadoequipamentodeproteo,sem conhecimento dos riscos a que se encontram expostos e os danos que causam a sade. Para Fiedler et al. (2006), as condies desfavorveis das atividadesflorestaiscausamdesconforto,aumentamo risco deacidentes e podeprovocar danos considerveis sade, diversas as leses decorrentes do risco ergonmico sodotipotraumacumulativo,ouseja,otrabalhador somenteirperceberseusefeitosdeletriosdepoisde algunsanosnumasituaodetrabalhoqueestariasendo consideradanormal.Orudopartedessesfatorese considerado como uma mistura de sons cujas freqncias diferementresi,porvalorinferiordiscriminao(em frequncia)doouvido.Emexcesso,prejudicama sanidadefsicaepsicolgicadotrabalhador,poisde efeitoaditivo,progressivoeirreversvel(MARQUESE COSTA,2006),sendonecessrioassim,qualificare quantificarorudoproduzidoporatividadedoprocesso produtivo em madeiras de espcies variadas. O objetivo desta pesquisafoi avaliar o nvel de rudo das operaes de limpeza de rea com uma roadeira costal e coveamentocomumamotocoveadoraparaplantiode eucalipto em regies declivosas no sul do Esprito Santo. MATERIAL E MTODOS Apesquisafoirealizadaemumareadeimplantaoda culturadoeucaliptonomunicpiodeAlegre,suldo EstadodoEspritoSanto.osdadosforamcoletadosnos meses de abril e maio de 2010. Asmquinasutilizadasnapesquisaforam(a)roadeira costalcommotordepotnciade1,7kW/2,3CV (cilindrada de 35,2 cm e peso 7,7 kg) e (b) motocoveador compostoporummotordemotosserracompotnciade 3,4 kW/4,6 CV (cilindrada de 59 cm e peso 5,6 kg), com umperfuradordesoloacopladodamarcaBristolPS-10 (rotao 77 rpm, reduo 162/1 e peso 18,4 kg) e com as brocashelicoidaleabrocasimplesparaplantio(Figura 1). 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Figura1.Tiposdebrocasusadasparapreparar covas com perfurador de solo acoplado em motor de motosserra: (H) helicoidal e (S) simples Paraaavaliaodonvelderudofoiutilizadoum decibelmetrodigitalmodeloDEC-460,comsensor posicionadoprximoaonveldoouvidodotrabalhador enquantooperavaamquina,conformeaNR15 (SEGURANA E MEDICINA DOTRABALHO, 2006). Osdadosforamcoletadosemintervalosde20segundos duranteajornadadetrabalho.Onmeromnimode repetiesutilizadosemcadafasedesteestudofoi estabelecidocomousodaEquao1,propostapor Conaw (1977): es tn= (1) Em que: n = nmero de amostras ou pessoas necessrias;t = valor tabeladoa5%deprobabilidade(distribuiotde Student);s=desvio-padrodaamostra;e=erro admissvel a 5%.Foifeitaumaamostragempilotoparadeterminaodo nmeromnimodeamostraemcadafasedeestudopara um percentual de erro de 5%. RESULTADOS E DISCUSSES Onmeromninodeamostrasnecessrioeonumerode amostrascoletadosnestapesquisaencontrava-sena Tabela 1. Para o nvel de rudo foi relacionado segundo a tabela da NR 15 o tempo mximo de exposio permitida para cada atividade, sendo estes apresentados na Tabela 2.Segundoosresultadosderoadacomousoderoadeira costalapresentounvelderudoabaixodomximo permitidopelaNR15.Estaoperaopodeserexecutada portodaajornadade8horasdetrabalhosema necessidadedeproteodoouvidodotrabalhador. Entanto,asmquinasutilizadasparaocoveamentos possibilitaram o trabalho durante 27 minutos, indicando o altonvelderudogeradonessaatividade.importante destacaranecessidadedautilizaodeequipamentosde proteo individual para minimizar os impactos ao ouvido gerados pelo rudo das mquinas. Tabela1-Nmeromnimodeamostrasedados coletadas na pesquisa. Mquina N mnimo de amostrasN de dados coletados Roadeira1,5358 Motocoveadora broca helicoidal 0,3160 Motocoveadora1,1963 Tabela 2 - Nvel de rudo e exposio mxima permitida na atividade Mquina Nvel de rudo dB (A) Mxima exposio diria permitida Roadeira 82,56 8 h Motocoveadora com broca helicoidal 106,0327 min Motocoveador com broca simples 106,2027 min CONCLUSES O coveamento apresentou nvel mdio de rudo muito alto eseexecutadosemproteoauricularspodeserfeito por 27 minutos durante a jornada de trabalho. O ideal a atuaonafrenteparareduzirorudoemitidopela mquina.Onvelderudodaroadeiracostaltolervel para uma jornada de trabalho de 8 horas.Omotocoveadoracopladomotosserraapresentouum nvel de rudo muito elevado, necessitando interveno na fonteouproteoaotrabalhadorcomprotetorauricular queatenuemaisque21,2dB(A).Paraprotegero trabalhadorcomprotetorauriculardeve-seprovidenciar equipamento que atenue mais que 21,2 dB (A) para que o operadorpossatrabalhardurantetodaajornadade trabalho. Verificou-se tambm indcios de que a atividade bastantepesadavalendocomorecomendaopesquisa de anlise da carga fsica de trabalho. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS CONAW,P.L.Estatstica.SoPaulo:EdgardBlucher, 1977. 264p. FIEDLER, N. C.;RODRIGUES,T. O.; MEDEIROS,M. B.Avaliaodascondiesdetrabalho,treinamento, sadeeseguranadebrigadistasdecombateaincndios florestais em unidades de conservao do Distrito Federal. Revistarvore,Viosa,Fev.2006,vol.30,n1,p.55-63. MARQUES,F.P.;COSTA,E.A.Exposioaorudo ocupacional:alteraesnoexamedeemisses otoacsticas.RevistaBrasileirade Otorrinolaringologia,SoPaulo,v.72,n3,p.363, 2006.HS HH 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios ANLISE ESPACIAL DE FRAGMENTOS FLORESTAIS NA BACIA DO RIO ITAPEMIRIM, ES Daiani Bernardo Pirovani1, Aderbal Gomes da Silva2, Alexandre Rosa dos Santos3 1Engenheira Florestal, Mestre em Cincias Florestais pela Universidade Federal do Esprito Santo. E-mail: [email protected] 2Professor Adjunto da Universidade Federal do Esprito Santo, Departamento de Engenharia Florestal. E-mail: [email protected] 3Professor Adjunto da Universidade Federal do Esprito Santo, Departamento de Engenharia rural Email:[email protected] RESUMO Oobjetivodopresentetrabalhofoimapeareanalisara estruturadapaisagemflorestalemumarea representativadabaciadorioItapemirimpormeiode ndicesdeecologiadapaisagem.Omapeamentodos fragmentosflorestaisfoiobtidoutilizandotcnicasde fotointerpretao naescalade 1:1500 deortofotomosaico do ano de 2007. Para o clculo dos ndices de ecologia foi utilizadaaextensoPatchAnalystdentrodoaplicativo computacionalArcGis9.3.Aotodoforamencontrados 3.285fragmentosflorestaisemtodarea,representando 17%decoberturaflorestal.Osfragmentospequenos foramencontradosemmaiornmero(2.236),seguidos pelosfragmentosdetamanhomdio(749)e,porltimo, osfragmentosgrandesquecompreenderamapenas100 manchas.Ascaracterizaesquantitativaspormeiode mtricasdapaisagemforamfeitascomosgruposde ndicesderea;densidadeetamanho,formae proximidade.Paratodososndiceshouvediferenciaes comrelaosclassesdetamanhodosfragmentos florestais,mostrandoqueosfragmentosmaiores apresentamresultadosdemtricasdapaisagemque indicam um maior grau de conservao que os fragmentos menores. PALAVRAS CHAVE: Fragmentao florestal, Sistemas deInformaesGeogrficas,ndicesdeecologiada paisagem. INTRODUO AMataAtlnticaseapresentacomoummosaico compostoporpoucasreasrelativamenteextensas, principalmente nas regies sul e sudeste (zonas ncleo de preservaodeacordocomoConselhoNacionalda ReservadaBiosferadaMataAtlntica),eumaporo bemmaiorcompostadereasemdiversosestgiosde degradao(GUATURAetal,1996).Assim,os fragmentosflorestaisdediversostamanhoseformas, assumemfundamentalimportnciaparaaperenidadedo biomaMataAtlntica.Aperdadeambientesnaturais aliado ao processo de fragmentao que se intensifica nos tempos recentes, tem resultado naformao depaisagens compoucadiversidadedehabitatnatural(FAHRIG, 2003),commanchas(fragmentos)isoladasede dimensesreduzidas(VIANAetal,1997;METZERe SIMONETTI, 2003; CAMPOS, 2006). SegundoViana(1990)algunsdosprincipaisfatoresque afetamadinmicadefragmentosflorestaisso:rea, forma,graudeisolamentoeconectividade.Essesfatores podemterefeitosnaestruturadacomunidade, determinandoariquezaediversidadenosremanescentes dehbitat.Paradescreverospadresespaciaisda paisagemcomoauxliodosSistemasdeInformaes Geogrficas(SIGs),diversasmtricastm-se desenvolvidas.O objetivo deste trabalho foi mapear e analisar a estrutura da paisagem florestal em uma rea representativa da bacia dorioItapemirimES,pormeiodemtricasoundices de ecologia da paisagem. MATERIAL E MTODOS Areacorrespondenteaesseestudositua-seentreos meridianos4048'e4132'deLongitudeOesteeentreos paralelos 2043' e 2059' de latitude Sul. Possui uma rea de1600km2,abrangendo8dos17municpiosque compemabaciadorioItapemirim.Oclimadaregio enquadra-se no tipo Cwa (inverno seco e vero chuvoso), de acordo com a classificao de Kppen. Omapadosfragmentosflorestaisdareaemestudofoi obtidopormeiodadigitalizaodoortofotomosaicode 2007, cedido pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e RecursosHdricos-IEMA,comescalade1/35.000e resoluoespacialde1m.Adigitalizaoviateladas feies foifeitanaescalapadro de 1:1500 no aplicativo computacionalArcGIS9.3,pormeiodetcnicasde fotointerpretao.Foram definidos como fragmentos pequenos aqueles com rea menor que 5 ha, fragmentos mdios aqueles com rea entre5e50haefragmentosgrandesaquelescomrea maior que 50 ha. Os ndices ou mtricas da paisagem para os fragmentos foram obtidos para cada uma das classes de tamanho (pequena, mdia egrande) e tambm para todos ostamanhosjuntosdentrodoaplicativocomputacional ArcGis9.3,atravsdaextensogratuitaPatchAnalyst (AnalisadordeManchas).Optou-seporutilizaras seguintesmtricas:ndicesdedensidadedefragmentos; tamanho;formadosfragmentos;ndicesdeborda;rea central e o ndice de proximidade entre os fragmentos. RESULTADOS E DISCUSSO Omapeamentodasreasdeflorestapossibilitou contabilizar3.285fragmentosflorestaisemtodarea representativadabaciadorioItapemirim.Essenmero correspondeumareade28.267,18hectares(ha)de remanescentesflorestais.Issosignificaquedareatotal 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios emestudo(1600km2),17,73%sofragmentosflorestais (Figura 1).2400002400002500002500002600002600002700002700002800002800002900002900003000003000003100003100007660000766000076700007670000768000076800007690000769000077000007700000771000077100007720000772000077300007730000Convenes TopogrficasFragmentos florestaisElaborado no ano de 2009Fonte:Aerofoto Ortorretificadado ano de 2007Escala: 1:35000 : IEMAApoio:Fapes: Fundao de apoio cincia e tecnologia doEsprito SantoResp. Tcnicos:Daiani Bernardo PirovaniAderbal Gomes da SilvaAlexandre Rosa dos SantosFRAGMENTOS FLORESTAIS NA REA EM ESTUDOProjeo: Universal Transversa de MercatorDatum: World Geodetic System 1984 - WGS 84, zona 24 K10 0 10 5 kmEscala GrficaCoordenadas UTM do ponto de partida (Po)E= 234.996,757 mN = 7.707.725,142 mPo Figura 1- Mapa dos fragmentos florestais A classe dos fragmentos grandes representou um pequeno percentual,(3,04%),nonmerototaldefragmentos florestais,comapenas100fragmentos.Ototalde fragmentosmdiosencontrados,ouseja,quepertence classedetamanhode5a50ha,foide749fragmentos, correspondendoa22,80%dototaldefragmentos florestais de toda a rea.Osndicesdeecologiadapaisagemparaasclassesde tamanho e para todos os fragmentos da rea encontram-se na Tabela 1. Tabela1ndicesdeecologiadapaisagemcalculados para a rea em estudo. ndicesUn Classes de Tamanho Pequeno(< 5 ha) Mdio(5 50 ha) Grande(> 50 ha) Todos(0 a >50 ha) CAha3.420,6711.309,5013.537,0128.267,18 MPSha1,4015,10135,378,61 NUMP-24367491003.285 PSSDha1,2110,63164,8437,35 %%85,5470,25122,79433,85 TEm1.801.330,952.568.015,51.732.072,36.093.977,15 EDm/ha523,14226,66127,75215,48 MSI-1,852,504,292,07 AWMSI-1,992,754,813,65 MPFD-1,411,361,381,40 MNNm1.3281.5941.331793,5 *CA(readetodasasmanchasdaclasse);MPS (Tamanhomdiodamancha);NumP(Nmerode manchas); PScoV (Coeficiente de variao do tamanho da mancha); PSSD (Desvio padro do tamanho da mancha);. MSI(ndicedeformamdio);AWMSI(ndicedeforma dereamdiaponderada);MPFD(Dimensofractalda manchamdia); TE (Total de bordas); ED (Densidade de borda); MNN (Distncia mdia do vizinho mais prximo Amaiorpartedosremanescentesflorestaisnestareada baciadorioItapemirimencontra-seemfragmentos pequenos,menoresque5ha,correspondendoa74,15% donmerototaldefragmentosencontrados.Indicando queessas reas esto pouco conservadas,pois, deacordo comMetzger(1999)ariquezadiminuiquandoareado fragmentoficamenordoqueasreasmnimas necessrias para a sobrevivncia das populaes. Ondicedetamanhomdio(MPS)dasclassesde fragmentosflorestaisapresentouumvalordereamdia paraosfragmentosgrandesde135,37ha,pormatravs doaltovalordodesviopadrodotamanhodamancha (PSSD=164,84ha)percebeu-seaaltavariabilidadenos valores de rea dos fragmentos desta classe.Asmtricasdebordarevelarammenorvalordototalde borda(TE)paraaclassedosfragmentosgrandes (1.732.072m),josfragmentosmdiosapresentaramo maior valor total de bordas (2.568.015,5 m), e a classe de fragmentospequenosfoiconstitudademenortotalde borda(1.801.330,95m)doqueosfragmentosmdios, pormaocompararessevalordebordacomsua contribuioemrea,quebemmenordoqueos fragmentosmdiospercebeu-semaiorproporo borda/reanosfragmentospequenos.Estesresultados apontamparaummenorefeitodebordanosfragmentos grandes indicando maior grau de conservao. Ao analisar asmtricasdebordaparatodosostamanhosde fragmentosencontradosnareaobtm-secomovalor total de bordas (TE) a soma do permetro das trs classes de tamanho e, o valor da densidade de bordas (ED) chega-seprximodensidadedebordasparaosfragmentosde tamanhomdio(215,48m/ha).Issodeve-seaofatode queamdiadetamanho(MPS)dosfragmentos pertencentesaessegruposermaisprximadamdiade tamanhoencontradaparatodososfragmentosem conjunto. A forma dos fragmentos foi comparada ao formato de um crculoparaoclculodarazopermetro/rea,sendoos valores de ndice de forma mais prximos de um, ligados a formatos mais circulares. Com base nisto, a comparao dosvaloresdendicedeforma(MSI)dasclassesde tamanhodosfragmentosflorestaisrevelamqueos fragmentospequenosapresentamformatomaisregular (MSI=1,85)quandocomparadoscomosfragmentos mdios e grandes que apresentam valores de MSI de 2,50 e4,29respectivamente,assimosformatosvoficando maisirregulares(no-circular)comoaumentode tamanhodosfragmentos.Noentanto,apesardosndices deformaindicarformatosmaisirregularesparaos fragmentosgrandeseregularesparaosfragmentos pequenos, o tamanho e a forma do fragmento podem estar intrinsecamenteligadosborda.Quantomenoro fragmentooumaisalongado,maisforteseroefeitode borda, pois arazo interiormargem diminui (PRICO et al,2005),sendoassim,mesmoapresentandoformatos 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios maisirregulares,osfragmentosmaioresestosobmenor efeito de borda que os menores. Ograudeisolamentodosfragmentos,expressopela distnciamdiadovizinhomaisprximo(MNN) apresentouresultadosemelhanteparaastrsclassesde tamanhoconsideradas,estandoapenasosfragmentosde tamanhomdiocomisolamentoumpoucomaiorqueos demais,apresentando1.594metros(m)dedistnciado fragmentomaisprximocontra1.328mdedistncia entreosfragmentospequenose1.331mdedistncia entre os fragmentos grandes. Ao analisar a distncia entre todosostamanhosdefragmentos(MNN=793,5m),o graudeisolamentodecresce.Assimimportante considerarosfragmentosdemenortamanho,como trampolinsecolgicosdentrodapaisagem.Porm,de maneirageral,pode-seconsiderarqueosfragmentos dessarearepresentativadabaciadorioItapemirim possuemaltograudeisolamento,dificultandodiversas interaesecolgicas,tantoparaafloraquantoparaa fauna.AwadeeMetzger(2008),porexemplo, observaramquealgumasespciesdeavesdesub-bosque evitamcruzarreasabertascomdistnciassuperioresa 40meainda,segundoJanzen(1988)apudGuisard (2006),emdeterminadassituaesolimitededisperso de sementes pelo vento gira em torno de 180m. CONCLUSO Osfragmentosflorestaisnestarearepresentativada baciadorioItapemirim,sorepresentados,emsua maioria,porfragmentospequenos,menoresque5ha, indicandoumaltograudefragmentaoflorestalnesta paisagem.Osfragmentospequenos,emboraemmaior nmero,representaramaminoriaemtermosde contribuioemreadosfragmentosflorestais,porm podemestarfuncionandocomotrampolinsecolgicos entremaioresremanescentesnaregio,consolidandosua importncia.Quantomaisirregularesosformatos,maior foiototaldebordasdosfragmentosequantomaioro tamanhodofragmento,menorfoiainflunciadoefeito deborda.Assim,paraqueosfragmentossujeitosaum maiorefeitodebordatenhamsuabiodiversidade protegida,fundamentalaumentarsuasreasou promover a sua interligao a outros fragmentos por meio de corredores ecolgicos. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS AWADE,M.;METZGER,J.P.Importanceoffunctional connectivitytoevaluatetheeffectofhabital fragmentation for three Atlantic Rainforest birds. Austral Ecology,n.33,. 2008. CAMPOS,J.B.Afragmentaodeecossistemas,efeitos decorrentesecorredoresdebiodiversidade.CAMPOS, J.B.;Tossulino,M.G.p.;Muller,C.R.C.(org.)Unidades deconservao:aesparavalorizaoda biodiversidade.Curitiba:InstitutoAmbientaldoParan (IAP), p. 165-179, 2006. 348 p. FAHRIG,L.Effectsofhabitatfragmentationon biodiversity. AnnualReview of Ecology, Evolution and Systematic.n.34, p. 487-515. 2003. GUATURA,I.N.;CORRA,F.;COSTA,J.P.O.e AZEVEDO, P. U. E.A questo fundiria: roteiro para asoluodosproblemasfundiriosnasreas protegidasdaMataAtlntica.Roteiroparaa conservaodesuabiodiversidade.SrieCadernosda Reserva da Biosfera, Caderno n 1, 1996. 47 p. GUISARD,D.M.P.RelatriodeprojetodeIniciao Cientfica bolsa PIBIC/CNPq do perodo de Agosto de 2005Julhode2006,soborientaodeDra.Tatiana MoraKuplich,aDivisodeSensoriamentoRemoto (DSR). INPE, So Jos dos Campos, 2006. METZGER,J.P.Estruturadapaisagemefragmentao: anlisebibliogrfica.Anais...AcademiaBrasileirade Cincias. v.71, n. 3-I, 445-463, Rio de Janeiro. 1999. METZGER,J.P.;SIMONETTI,C.Conservaoda biodiversidadeempaisagensfragmentadasdoPlanalto AtlnticodeSoPaulo.Relatriotcnicodepesquisa, FAPESP processo n 99/05123-4, anexo 1, 2003. VIANA,V.M.Biologiademanejodefragmentosde florestasnaturais.In:CONGRESSOFLORESTAL BRASILEIRO, Campos do Jordo. Anais... Campos do Jordo:SociedadeBrasileiradeSilvicultura/Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais, p.155. 1990. VIANA,V.M.;TABANEZ,A.A.J.;BATISTA,J.L. Dynamicandrestorationofforestfragmentsinthe BrazilianAtlanticmoistforest.In:Laurence,W.; Bierregaard,R.Jr.(Eds).Tropivalforestremnants: ecology, management and conservation of fragmented communities.TheUniversityofChicagoPress,Chicago e London, p. 351-365, 1997. 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios ANLISE TCNICA E DE CUSTOS DA DESRAMA EM FLORESTA DE EUCALIPTO PARA MADEIRA SERRADA NO SUL DO ESPRITO SANTO Flvio Cipriano de Assis do Carmo1, Nilton Csar Fiedler2, Daniel Pena Pereira3, Heitor Broetto Marin4, Saulo Boldrini Gonalves5, Diego Piva Cezana6 1 Acadmico do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Esprito Santo E-mail: [email protected]; 2 Professor Associado da Universidade Federal do Esprito Santo. E-mail: [email protected]; 3 Eng Agrnomo, M.Sc. Fibria Celulose S.A. E-mail: [email protected]; 4 Acadmico do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Esprito Santo E-mail: [email protected]; 5 Acadmicos do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Esprito Santo E-mail: [email protected]; 6 Acadmicos do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Esprito Santo E-mail: [email protected]. RESUMO Apesquisafoidesenvolvidaemumapropriedaderural localizada no municpio de So Jos do Calado, extremo suldoestadodoEspritoSanto,emdiferentes povoamentosflorestaisdaespciehbridoEucalyptus grandiseEucalyptus urophyllaproduzidas por sementes, noperododemaroaabrilde2010.Objetivou-se analisar a qualidade de desrama em diferentes mtodos de aplicaoeanlisederendimentoecustosdasatividade dedesrama.Paraaatividadededesramaverificou estatisticamentepeloteste-tdestudentqueafoice apresentouamelhoreficinciadeoperao(1,29cm) quandocomparadocomamotopoda1(2,72cm).J quandocomparadoamotopodacomdiferentes comprimentos do cabo, verificou que no houve diferena significativanaqualidadededesramaentreosdois mtodosavaliados.Paraanlisederendimentoecustoo produtorutilizandofoiceterumrendimentode0,045 ha/horaeumcustodeR$69,44/ha,jparamotopoda1e motopoda 2, o rendimento ser de 0,050 e 0,0375 ha/hora, respectivamenteeoinvestimentoserdeR$62,50/hae R$83,33/ha, respectivamente. PALAVRAS-CHAVE:Anlisetcnica,Anlisede custos,Produoflorestal,Manutenoflorestal, Desrama. INTRODUO Oconsumo,cadavezmaiordeprodutosderivadosda madeira faz com que haja uma crescente presso sobre as florestasnativas.Aexploraoflorestaldeforma desordenadatemexpostovriasespciesvegetaisde grande valor, ao risco de extino. Por isso, a implantao deflorestasconstituialternativavivelparaareduoda presso exercida sobre as florestas nativas. Paraqueasflorestasplantadasconsigamatenderao mercado consumidor, h necessidade da escolha adequada daespcieedastcnicassilviculturaisaserem empregadas.Almdisso,essasflorestasdevemproduzir madeiraemquantidadeequalidadecompatveiscoma expectativa do mercado (PAIVA, 2007). Couto(1995)afirmouqueasdesramasdevemser realizadasomaiscedopossvel,paraobterumamadeira isentadens ou dens depequenas dimenses.No caso dasplantaesdeeucalipto,aidadeemqueosramos estoverdesvariade1,5a3anos,dependendodoritmo decrescimentodopovoamento.Nessaidade,faz-sea primeiradesramaat2ou3mdealtura,oque corresponderia a cerca de 50% da copa. SegundoSchillingetal.(1998)umproblemaencontrado ao setrabalhar commadeirareflorestadaasignificativa ocorrnciadedefeitos,taiscomoosns,queprejudicam aspropriedadesfsicasemecnicasdamadeira.Uma formademelhoraraqualidadedamadeira,reduzindoo nmerodens,induziradesramanaturalatravsda utilizaodeespaamentosapertados.Asespciesde PinusintroduzidasnoBrasilapresentamdesramanatural pobre,tornandonecessriaautilizaodadesrama artificialcomomeiodeproduzirrapidamentervoresde maiores dimetros, com madeira de melhor qualidade.Oobjetivodessapesquisafoiavaliarosfatores operacionaisedecustosdaoperaodedesramaem povoamento de eucalipto. MATERIAL E MTODOS Estapesquisafoiexecutadaemumapropriedaderural localizada no municpio de So Jos do Calado, extremo suldoestadodoEspritoSanto.Napropriedadeforam analisadosdoispovoamentosflorestaiscomdiferentes idades,sendoumde2,5anos(reade8,12ha), espaamentode2,5x2mtotalizandoaproximadamente 2000 rvores por hectaree outro talho de 3,5 anos (rea de6,21ha),espaamento3x2mtotalizando aproximadamente1667rvoresporhectare.Ambasas reas apresentaram uma inclinao mdia entre 30 e 50%. AespcieplantadafoiohbridoEucalyptusgrandise Eucalyptus urophylla produzidas por sementes. Nasrvoresquenoforamselecionadasparadesbastes, foirealizadodesrama(tcnicasilviculturalutilizadapara melhoraraqualidadedamadeira).Pararealizaodesta tcnicafoiutilizadomotopodadamarcaSTIHL,modelo HT75,queconsistenumamquinademotor2tempos acoplado a um pequeno sabre com correntes de corte para realizaoderetiradasdegalhosdasrvorescom diferentescomprimentosdeoperao(3,30metros- 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Motopoda1e3,90metros-Motopoda2).Almdas motopodas,foiutilizadaumafoice,queconsistenuma ferramentaquepossuiumalminacortantenaformade meialuapararealizaodecortesdosgalhos,com extenso de operao de 3,3 metros.Para anlise da qualidade daoperao de desrama, foram coletadasamostrasdetoquinhosdosgalhosque permaneceramdepoisdaatividade.Apscoletadaestas amostrasfoimedidoocomprimentodostoquinhos,com auxilio de uma fitamtrica. As anlises foram feitas com ousodoSoftwareSAEG9.2paraanlisedasamostras atravsdeteste-tdestudentparaduasamostras independentes a 5% de significncia. Primeiramentefoirealizadoumestudodeanlisedos rendimentosoperacionais.Essaanlisefoirealizadana operaodedesrama,ondefoiexecutadocomousodo mtodo de tempos contnuos (FIEDLER, 1998).Paraacoletadosdados,montou-seumaplanilha especficaparacadaatividadedividindo-aemfasesdo ciclo de trabalho. O nmero mnimo de amostras em cada fasedosistemadeproduofoicalculadocoma confecodeestudopilotoeaplicaodemtodo estatstico conformeConaw (1977), conforme descrito na Equao 1: es tn=(1) Em que: n = nmero de amostras ou pessoas necessrias; t = valor tabelado a 5% de probabilidade (distribuio t de Student);s = desvio padro da amostra; e = erro admissvel a 5% da mdia aritmtica dos dados. Posteriormentefoidesenvolvidoumestudosobreanlise doscustos.Essaanlisefoifeitacomolevantamentode todososcustosenvolvidosnoprocessodeproduoeas anlises derendimentos obtidasnafase anterior. Apartir dos resultados obtidos, os dados foram processados com o usodemtodosdeanliseeconmicaconforme metodologia de Oliveira e Rezende (2008). RESULTADOS E DISCUSSO ATabela1mostraosresultadosdaanlisedonmero mnimo de amostras, em cada fase da desrama. Onmeromnimodeamostrasfoiatendidoemtodasas operaesdedesramaconformedescritodaTabela1,e correspondeunecessidadedauniformidadedascoletas paraarealizaodotesteestatsticoapropriadoparaa probabilidade de 5%. TABELA1.Estudodonmeromnimodedados coletados Atividades Amostras coletadas Desvio Padro Nmero mnimo de amostras Foice (3,30m)273,0223 Motopoda (3,30 m)454,3543 Motopoda (3,90 m)637,5262 Fonte: Dados da pesquisa. Deacordocomoresultadodaanliseestatsticapara comparao entreos tratamentos Motopoda1 em relao afoice;eMotopoda1emrelaoMotopoda2,otesteF preliminarfoinosignificativoa5%deprobabilidade, assumindoassimqueavarinciapossuihomogeneidade, sendoentorealizadootestetparacomparaodeduas mdias de tratamentos equivalentes. Tabela 2. Anlise do teste t a 5% de probabilidade para os mtodos de desrama avaliados Motopoda1emrelao foice Motopoda1emrelao Motopoda 2 |.|

\|+=47147190 , 229 , 1 72 , 2tcal = 4,05* |.|

\|+=57147106 , 391 , 2 72 , 2tcal= -0,55 ns *Significativo a 5% de probabilidade ns - No significativo a 5% de probabilidade Fonte: Dados da pesquisa. A5%deprobabilidade,verificou-sequeautilizaode foicepararealizaodadesramafoiaqueapresentou melhoreficincia(mdiade1,29cmdetoquinhos remanescentes)quandocomparadocomamotopoda1 (mdiade2,72cm).Istopodeserexplicadopelofatodo pesodamquinasermaiselevadoqueafoice,fazendo comqueexijaumesforomaiordooperadorpara realizaodaatividade.Outrofatoquefoiobservado duranteacoletadedadosfoiqueavibraoda motopoda1durantearealizaodaatividade,resulta numamenorprecisonocontroledamquinaemenor qualidadenocortedosgalhos.Comoaoperaovem sendoexecutadahpoucotempopeloprodutorrural, podeterhavidoinflunciadobaixonveldetreinamento do operador. Quandocomparadoaqualidadededesramaentreos diferentescomprimentosdocabodamotopoda,verificou que no houve diferena estatstica a 5% de probabilidade na qualidade de operao de desrama. 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios ATabela3mostraosrendimentoseoscustos operacionaisdoprodutorflorestalduranteasatividades realizadas no seu povoamento. TABELA3.Rendimentosecustosdasatividades florestais Atividade Rendimento total (Ha/hora)Custo (R$/Ha) Foice (3,30m)0,04569,44 Motopoda(3,30 m)0,0562,5 Motopoda(3,90 m)0,037583,33 Nota: Para todos os servios de mo-de-obra utilizado nas operaesflorestaisfoiadotadoumcustomdiode mercadonovalordeR$25,00odiadetrabalho(R$ 3,13/h). Fonte: Dados da pesquisa. Comparandoasatividadesdedesramacomfoicee motopoda, a utilizao de motopoda com comprimento de 3,30mapresentouomelhorresultado,vistoqueao compararcomafoice,elaapresentouumamelhor produtividade,pormexigemaisesforofsicodo trabalhadorpelofatodesermaispesadoqueafoice, devido presena do motor e do sabre. Aanlisedoscustosdasatividadesfoicalculadaem funodosrendimentosobtidosporcadaoperaopara uma jornada de 8 horas de trabalho dirio. ConformeevidenciadonaTabela3,quantomenoro rendimentodaatividademaiorfoiocustodaatividade por hectare. Utilizando foiceo produtor terum custo de R$69,44/ha,jparamotopoda1emotopoda2o(1,29 cm)emrelaoamotopoda1(2,72cm).Jquando comparadoamotopodacomdiferentescomprimentosdo cabo,verificouquenohouvediferenasignificativana qualidade de desrama com a utilizao de motopoda 1 e a motopoda2investimentoserdeR$62,50/hae R$83,33/ha, respectivamente.Narealizaodedesramaamotopoda1apresentou melhorrendimento(0,05ha/hora),seguidodafoice (0,045 ha/hora) e motopoda 2 (0,0375 ha/hora). Narealizaodedesramaautilizaodamotopoda2 (cabo de 3,90 m), apresentou o maior custo (R$83,33/ha), seguido de foice (R$69,44/ha) e motopoda 1 (3,30 metros de cabo) (R$62,50/ha). CONCLUSO Estatisticamente,a5%deprobabilidade,afoice apresentou a melhor qualidade na operao de desrama REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS CONAW,P.L.Estatstica.SoPaulo:EdgardBlucher, 1977. 264p. COUTO,H.T.Z.Manejodeflorestasesuasutilizaes emserraria.In:SEMINRIOINTERNACIONALE UTILIZAODAMADEIRADEEUCALIPTOPARA SERRARIA,SoPaulo,1985.Anais.Piracicaba: IPEF;IPT;IUFRO;ESALQ, 1995.p. 20-30. FIEDLER,N.C.Anlisedeposturaseesforos despendidosemoperaesdecolheitaflorestalno litoralnortedoestadodaBahia.Viosa,UFV,Tese (Doutorado em Cincia Florestal), 1998. 106 p. PAIVA, H.N. Implantao de florestas econmicas. In: Tecnologias aplicadas aosetormadeireiro. Editores: Jos Tarcisio daSilvaOliveira,NiltonCsarFiedler,Marcelo Nogueira.EditoraSupremaeGrfica,ViscondedoRio Branco, MG. 2007. p. 61-106. SCHILLING, A, C.; SCHNEIDER, P. R.; HASELEIN, C. R.;FINGER,C.A.G.influnciadediferentes intensidadesdedesramasobreaporcentagemdelenho tardioequantidadedensdamadeiradeprimeiro desbastedepinuselliottiiengelmanCinciaFlorestal, Santa Maria, v.8, n.1, p.115-127, junho 1998. 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios APLICAO DE BIOSSLIDO EM UM CAMBISSOLO SOB DIFERENTES COBERTURAS FLORESTAIS: EFEITO NO CARBONO ORGNICO Marcos Vinicius Winckler Caldeira1, Susan Bezerra Chaves2, Djalma Miler Chaves3, Talita Miranda Teixeira Xavier 4 1 Prof D.Sc. Departamento de Engenharia Florestal/Centro de Cincias Agrrias. Universidade Federal do Esprito Santo. E-mail: [email protected]. 2 Prof M.Sc. Faculdades Integradas de Lages. Lages/SC. E-mail:[email protected] Agrnomo, Ph.D. Consultor corporativo de silvicultura esolos, Klabin S.A. E-mail:[email protected]. 4 Doutoranda do Programa dePs-GraduaoemProduoVegetal daUniversidadeFederal do Esprito Santo. E-mail: talitamtx@yahoo. com.br. RESUMO Nesseestudoforamutilizadossolosdecoberturas vegetaisdiferentesconstitudasdeFlorestaOmbrfila Mista Montana (FOMM) e duas reas com plantios deP. elliottii (11 anos) e E. dunnii (10 anos). Foi utilizado lodo deindstriatxtil(biosslido)sendo,portantooestudo compostopor9tratamentoscontendosolosdeFOMMe deplantioscomP.elliottiieE.dunnii,tratadoscom20 Mgha-1e40Mgha-1debasesecadebiosslido,e testemunha.Asunidadesexperimentaisforam constitudasporvasosplsticoscontendoamostrasde1 kg desolo (base seca) eincubadas por um perodo de45 dias em temperatura ambiente. O Carbono orgnico (CO) foi determinado 4 e 45 dias aps a adio de biosslido. A adiodebiosslidocausouaumentonoteordeCOem todos os tratamentos aps 45 dias de incubao. PALAVRAS-CHAVE:FlorestacomAraucria. Lodo de esgoto. Solos florestais. INTRODUO O descarte final de algunsresduos como lodo de estao detratamentodeefluenteseindstriasconstituem-seem umsrioproblemaambiental.Geralmenteessesresduos sodescartadossemlevaremcontaosimpactosque podemprovocarnoecossistema,poissetratadeum rejeitoricoemmatriaorgnica,maspoucoestudado quantoaosseusimpactosecontaminaonaflora microbianadosolo.Oprocessodecontaminaopode ento definir-se como a adio no solo de compostos, que qualitativae/ouquantitativamentepodemmodificaras suascaractersticasnaturaiseutilizaesfuturas, produzindoefeitosnegativos,constituindooquese denomina poluio. Asprincipaisfontesdecontaminaodosolo,segundo Siqueiraetal.(1994)decorremdousodeagroqumicos, deposio de resduos urbanos e industriais com materiais txicos,almdevazamentosederramamentosacidentais depoluentes.Sendoquepoluentesqueacumulame interferemnosprocessosfuncionaisdosolo,levando quedadaprodutividadeedegradao,representam perigosadehumanaeanimalecontaminam mananciais.SegundoTsutya (2000), os biosslidos contm matria orgnica, macroemicronutrientesqueexercemum papelfundamentalnaproduoagrcolaena manutenodafertilidadedosolo.Almdisso,a matriaorgnicacontidanosbiosslidospode aumentarocontedodehmus,melhorandoa capacidadedearmazenamentoedeinfiltraoda guadosolo,aumentandoaresistnciados agregadosereduzindoaeroso.Nessesentido,Faria; Rodriguez(2000)acreditamqueumadasalternativasa longoprazo,comgrandepotencialdesucesso,a utilizaodobiosslidocomofertilizanteorgnicoem plantiosflorestaisimplantadoscomespciesderpido crescimento.Taislocaisapresentamboasperspectivas paraadeposiofinaldobiosslido,umavezqueos riscosdecontaminaohumanasomenores, comparativamente s demais alternativas agrcolas. O presente estudo teve como objetivo avaliarosimpactos da aplicao de diferentes concentraes de biosslido no teordecarbonoorgnicoemsolosdeFlorestaOmbrfila Mista Montana e em solos com plantios de Eucalyptus dunnii (10 anos) e Pinus elliottii (11 anos). MATERIAL E MTODOS Acoletadesolosdopresenteestudofoirealizadana FazendaLageadinho,propriedadedaKlabinS.A., localizada no municpio de Otaclio Costa, SC. A Fazenda Lageadinho, est localizada a 27o 37 5,6 de Latitude S e 50o 10 5.47 de longitude W de Greenwich, com altitude de 914 m s.n.m. SegundoaclassificaodeThorthwaite,aregiopossui um tipo climtico mesotrmico, com uma mdia anual de precipitaode1408,3mm.Atemperaturamdiaanual daregiode15,6Capresentandoumidadede80% (ATLAS DE SANTA CATARINA, 1986). Paraesteestudoforamselecionadastrsreascom coberturasvegetaisdiferentes:FlorestaOmbrfilaMista Montana(FOMM)eduasreascomplantiosdeP. elliottii(11anos)eE.dunnii(10anos),oqualforam retiradasasamostrasdesolousadasnoexperimento.A readaFOMMconstitudadeAraucariaangustifolia comsub-bosquedenso(ATLASDESANTA CATARINA,1986).Nosub-bosquedominamas 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios laurceas,dentreasquaissobressaemimbuias(Ocotea porosa),canela-lageana(Ocoteapulchella)entreoutras. Sabe-se que a rea est intocada por aproximadamente 30 anos.Porm,areadecoletadeP.elliottiifoiplantada em1995epossui5,45ha,sendomuitoutilizadaparaa fabricaodepapelecelulose.Contudo,areadeE. dunniide2,61ha,efoiplantadaem1996.Sendoessa espciemuitoutilizadaparageraodeenergia,bem como produo de papel e celulose.A rea daFloresta Ombrfila Mista Montanapossuisolo dotipoCAMBISSOLOlicoTbAhmico,textura argilosa.OssoloscomplantiosdeP.elliottiieE.dunnii possuemsolosdotipoCAMBISSOLOlicoTbA hmico, textura mdia (EMBRAPA, 1999). Para a realizao da coleta das amostras de solo foi aberto umatrincheira,comtamanhode1mx1mauma profundidadede0a20cm,retirando-seaserapilheirae coletando-seintegralmenteapartedosolo(incluindo pequenasrazes,folhaseinsetos)sempredentrodos talhes e nas entrelinhas do plantio, evitando-se sempre as bordaduraseospossveisefeitosresiduaisdaadubao. Asamostrasforamacondicionadasemsacosplsticose posteriormentepeneiradasaindamidaemmalhade2 mm. ObiosslidofoifornecidopelaCompanhiaHering, localizadonoBairroVelha,municpiodeBlumenau, SantaCatarina.Nopresenteestudoforamutilizados9 tratamentos,conformemostraaTabela1.Foram utilizadosossolosdeFOMMeosdeplantioscomP. elliottii e E. dunnii, tratados com 20 Mg ha-1 e 40 Mg ha-1, basesecadebiosslido(lododeindstriatxtil-classe II), e testemunha (solo sem aplicao de biosslido). Tabela 1 - Descrio dos tratamentos. Tratamento T1 Floresta Ombrfila Mista Montana (testemunha) T2FOMM e 20 Mg ha-1 de biosslido T3FOMM e 40 Mg ha-1 de biosslido T4P. elliottii (testemunha) T5P. elliottii e 20 Mg ha-1 de biosslido T6P. elliottii e 40 Mg ha-1 de biosslido T7E. dunnii (testemunha) T8E. dunnii e 20 Mg ha-1 de biosslido T9E. dunnii e 40 Mg ha-1 de biosslido Antesdeiniciarosexperimentosfoinecessrio determinaraumidadedossolosedobiosslido.A umidade foi determinada em estufa a uma temperatura de 105 C at atingir peso constante (Tabela 2). Tabela2-Umidadeencontradanobiosslidoe Cambissolos com diferentes coberturas florestais. Coberturavegetale biosslido Umidade (%) Biosslido83,72 FOMM10,23 P. elliottii9,49 E. dunnii10,05 EmseguidafoirealizadootestedeCapacidadede Campo,ondefoipesado1kgdesolo(baseseca)e saturados com gua destilada. Aps 24h estes solos foram pesadosnovamenteemantidoscom55%daumidade encontrada durante todo perodo de incubao. Asunidadesexperimentaisforamconduzidasem bancada,constitudasporvasosplsticoscontendo amostras de1 kg desolo (base seca) eincubadas por um perodode45diasnoLaboratriodeEngenhariaTxtil, do Departamento de Engenharia Qumica da Universidade Regional de Blumenau (FURB) a temperatura ambiente.OCarbonoorgnico(CO)foideterminado4e45dias apsaadiodebiosslido.Omtodoutilizadoparaa determinaodocarbonoorgnicofoiodeWalkley-Black,descritoporTedescoetal.(1995).Ocarbono orgnico obtido atravs da oxidao da matria orgnica viamidacomdicromatodepotssioemmeiosulfrico, empregando-secomofontedeenergiaocalor desprendidodocidosulfricoe/ouaquecimento.O excessodedicromatoapsaoxidaotituladocom soluo padro de sulfato ferroso amoniacal (sal de Mohr) (FRIGHETTO, 2000).Osdadosobtidosparaasvariveisdecarbonoorgnico inicial(4dias)foramsubmetidosanlisedevarincia (ANOVA)easmdiasquandosignificativaforam submetidasaotestedeTukeyaonvelde5%de probabilidade.Ocarbonoorgnicofinal(45dias)foi realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),emamostrascompostas,impossibilitandoa realizao de anlise estatstica. RESULTADOS E DISCUSSO O Carbono orgnico (CO) do solo antes da incubao em vasosapresentouvaloresmaioresqueosmesmosaps quatrodiasdeincubao.Areduoobservadaaps incubaoemvasospodeseremfunodomanuseioe armazenamento do mesmo. Aadiode20Mgha-1debiosslidonocausou aumentosconsiderveisdeCOnossolosdeFOMMeP. elliotti.Poroutrolado,aadiode40Mgha-1de biosslido provocou um ligeiro aumento no teor de CO no solo com FOMM e P. elliottii. Porm, estes aumentos no foramestatisticamentesignificativosaonvelde5%de 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios probabilidade (Grfico 1). No solo com E. dunnii a adio tantode20Mgha-1comode40Mgha-1debiosslido provocaram um aumento aparente no teor de CO do solo. Porm,osaumentosnoforamestatisticamente significativos Acredita-sequeocarbonoorgnicoinicial(COi)dosolo novariouestatisticamenteaos4diasdeincubao porqueaindanotinhaocorridoaoxidaodamatria orgnica.Porm,aoavaliarocarbonoorgnicofinal (COf),observou-seumaumentoemtodosossolos tratadoscombiosslido,inclusivenatestemunha.Os solos de FOMM e P. elliottiitratados com 20 Mg ha-1 de biosslidonoapresentaramaumentonoCOemrelao aocontrole.Apresentando35e23gkg-1deCO, respectivamente. A aplicao de 40 Mg ha-1 de biosslido causouumaumentode2gkg-1deCOtantonossolos comFOMMcomonossoloscomP.elliottii(Tabela 3).Por outro lado, a aplicao de 20 Mg ha-1 de biosslido no solo com plantios de E. dunnii elevou o teor de CO em 2 g kg-1, porm, no houve variao de CO com a adio de 40 Mg ha-1 de biosslido.No final do estudo foi constatado um aumento no teor de COemtodosossolos,inclusivetestemunhas,quando comparadosaoCOi(Grfico2).OacrscimonoCOdo soloaps45diasdeincubaopodeserjustificadopela oxidao da matria orgnica que provocou o aumento no CO do solo. Oliveiraetal.(2002)estudandoosefeitosdeaplicaes sucessivas de lodo de esgoto em solo cultivado com cana-de-acartambmobservaramumcomportamento crescentedosteoresdeCOnotratamentotestemunha, este fato tambm foi observado neste trabalho. Esseaumentofoijustificadopelasoperaesdepreparo dosoloantesdaaplicaodolododeesgoto.Tais operaesconstaramdesubsolagem,araoegradagem, quepromoveramumainversodecamadas,apesardo solonestetrabalhonoterpassadopelasmesmas operaes,omesmofoirevolvidoepeneirado, provocandomaioraerao.Essaaeraoestimula degradaodepartedoCOnativodosolo. FOMM 0FOMM 20FOMM 40PINUS 0PINUS 20PINUS 40EUCS 0EUCS 20EUCS 40solos161820222426283032343638Carbono Orgnico (g/kg)20,4720,4722,7026,5828,1530,2532,3632,9033,76aaad dcdbcbab Grfico 1 Teor inicial de carbono orgnico - COi (4 dias) em solos com diferentes coberturas florestais tratados com 20 e 40 Mg ha-1. Mdias seguidas pelas mesmas letras no diferem estatisticamente entre si de acordo com o Teste de Tukey, a nvel de 5% de probabilidade. 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Tabela3-TeordeCarbonoorgniconosolotratado com a adio de 20 e 40 Mg ha-1 de biosslido, 45 dias aps tratamento. TratamentoCobertura florestal Dose de biosslido (Mg ha-1) COf (g kg-1) T1 FOMM 035,0 T22035,0 T34037,0 T4 P. elliottii 023,0 T52023,0 T64025,0 T7 E. dunnii 030,0 T82032,0 T94032,0 SegundoBlair,Lefroy;Lisle(1995),pequenas mudanasnamatriaorgnicadosoloouCOdosolo so difceis de detectar devido aos altos nveis residuais dematriaorgnicaevariabilidadesnaturaisdas propriedadesdosolo.Outrofatorquepodeter influenciadonosresultadosdoCOdosolooerro analtico,ondepequenasvariaespodemser explicadascomoconsequnciadoolhodooperador. PoisadeterminaodoCOpelomtodoWalkley& Blackrealizadaportitulao,estandosujeitaa pequenasvariaes.ComooCOieCOfnoforam realizadosnosmesmoslaboratriosestefatopodeter ocorrido. . Carbono Orgnico (g/kg) COi COfFOMM 0FOMM 20FOMM 40PINUS 0PINUS 20PINUS 40EUCS 0EUCS 20EUCS 40solos15202530354045 Grfico2-Carbonoorgnicoinicial(COi)efinal(COf)emsoloscomdiferentescoberturasflorestaissubmetidosa diferentes concentraes de biosslido. CONCLUSO A adio de 20 Mg ha-1 e de 40 Mg ha-1 de biosslido no causouaumentoconsiderveldeCOnossolosde nenhumadascoberturasflorestaisaos4diasde incubao. Aadiodebiosslidonosoloaumentouoestoquede carbono orgnico em todos os tratamentos aps 45 dias de incubao. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ATLASDESANTACATARINA.Gabinetedo planejamentoecoordenaogeral.RiodeJaneiro: Aerofoto Cruzeiro, 1986. 173p. :il BLAIR,G.J.;LEFROY,R.D.B.;LISLE,L.Soilcarbon fractionsbasedontheirdegreeofoxidation,andthe developmentofacarbonmanagementindexfor agricultural systems. Australian Journal of Agricultural Research. v. 46, p. 1459-1466, 1995. 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios EMBRAPA.Sistemabrasileirodeclassificaoe levantamento de solos. Rio de Janeiro, 1999. 412p. FARIA, L.C. de; RODRIGUEZ, L.C.E. Aplicabilidade do biosslidoemplantaesflorestais:V.avaliaodo potencialdeusodoresduodaETEdeBarueri,SP.In: BETTIOL, W. E CAMARGO, O. A. Impacto ambiental dousoagrcoladolododeesgoto.Jaguarina,SP: EMBRAPAMeioAmbiente,2000,parte2,cap.12, p.209-213. FRIGHETTO, S.T.R Anlise da biomassa microbiana em carbono:mtododefumigaoeextrao.In: FRIGHETTO,S.T.R.;VALARINI,J.P.Indicadores biolgicosebioqumicosdaqualidadedosolo:manual tcnico.SoPaulo:EMBRAPA,2000.cap.18,p.157-166. OLIVEIRA,F.C.etal.Efeitosdeaplicaessucessivas delododeesgotoemumlatossoloamarelodistrfico cultivadocomcana-de-acar:carbonoorgnico, condutividadeeltrica, pHeCTC.Revista Brasileira de Cincia do Solo. v. 26, p.505-519, 2002. SIQUEIRA,J.O.etal.Microrganismoseprocessos biolgicosdosolo:Perspectivaambiental.Braslia: EMBRAPA - SPI, 1994. TEDESCO, J.M. et al.Anlise de solo, plantas e outros materiais.2.ed.PortoAlegre:DepartamentodeSolos, UFRGS, 1995. TSUTYA,M.T.Alternativasdedisposiofinalde biosslidos gerados em estaes de tratamento de esgotos. In.BETTIOL,W.ECAMARGO,O.A.Impacto ambientaldousoagrcoladolododeesgoto. Jaguarina,SP:EMBRAPAMeioAmbiente,2000,parte 1, cap. 4, p.69-105. 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios APLICAODE BIOSSLIDO EMUMCAMBISSOLOSOBDIFERENTES COBERTURASFLORESTAIS: EFEITO NO pH Marcos Vinicius Winckler Caldeira1, Susan Bezerra Chaves2, Djalma Miler Chaves3, Talita Miranda Teixeira Xavier 4 1 Prof D.Sc. Departamento de Engenharia Florestal/Centro de Cincias Agrrias. Universidade Federal do Esprito Santo. E-mail: [email protected]. 2 Prof M.Sc. Faculdades Integradas de Lages. Lages/SC. E-mail:[email protected] Engenheiro Agrnomo, Ph.D. Consultor corporativo de silvicultura esolos, Klabin S.A. E-mail:[email protected]. 4 Doutoranda do Programa dePs-GraduaoemProduoVegetal daUniversidadeFederal do Esprito Santo. E-mail: talitamtx@yahoo. com.br. RESUMO Com o passar do tempo, a atividade humana vem gerando continuamenteresduosqueaumentamemfunodo crescimentopopulacional.Odescartefinaldealguns resduos como lodo de estao de tratamento de efluentes eindstriasconstituem-seemumsrioproblema ambiental. Geralmente esses resduos so descartados sem levaremcontaosimpactosquepodemprovocarno ecossistema,poissetratadeumrejeitoricoemmatria orgnica(MO),maspoucoestudadoquantoaosseus impactosecontaminaonafloramicrobianadosolo. Portanto, o estudo da influncia da deposio dos resduos deindstriatxtilemdiferentessolospodelevarauma alternativavivelparaadisposiodessesmateriais, dessaformaevitandoosriscosdepoluioambiental. Nessecontexto,opresentetrabalhofoielaboradocomo objetivo de avaliar o pH do solo aps adio de biosslido deindstriatxtil.Foramutilizadossolosdetrs coberturas florestais diferentes sendo:Floresta Ombrfila MistaMontana(FOMM)ereacomplantiosdeP. elliottiieE.dunnii.Otrabalhofoicompostopor9 tratamentossendo3tiposdesoloe3concentraesde biosslido (sem adio de biosslido, 20 Mg ha-1 e 40 Mg ha-1 ). Considerando-seoefeitodedosescrescentes de biosslido no pH do solo, ocorreuum aumento no pHdossolosestudados,sendoqueossolosprovenientes deplantiosapresentaramosmaioresvalores.Esse aumentofoisuperioremsolosprovenientescomP. elliottii, seguido do solo com E. dunnii e FOMM. PALAVRAS-CHAVE:Resduoindustrial.Solos florestais. Floresta Ombrfila Mista. INTRODUO Existeumacrescentedemandaporguaprincipalmente emlocaisondeoregimepluviomtricoescassoou irregular.Issofazcomqueatualmenteautilizaode guasresiduriasvemsetornandomaisfrequente.A utilizaodeguasresiduriasampliaaquantidadede guadisponvel,pormestudosdevemserfeitosna tentativadediagnosticarequantificarasmodificaes causadas por estas no solo e na vegetao.Asguasresidurias,apstratamento,produzemum resduoinsolvel,chamadodelodooubiosslido.Esse tratamentotemcomofinalidadetorn-lasomenos poludopossvelparaseuretornoaomeioambiente.O lodogeradonoprocessodetratamentodeesgotopode apresentaralmdenutrientesematriaorgnica,uma srie de elementos txicos, principalmente metais pesados (OLIVEIRA et al., 2003). Asaplicaesdelododeesgotosofeitas,emgeral, sobre a superfcie do solo, consequentemente melhorando aspropriedadesfsicasequmicasdosolo.Funcionam aindacomocoberturaprotetoraorgnica,favorecendoa conservao de sua umidade. No entanto, considervel a perda de nitrognio, quer sob forma de gs amnia (NH3), quer mediante desnitrificao.Emborataisperdaspossamserindiferentesparaaqueles quedesejamapenasdesfazer-sedetaisdejetos,elas assumemimportnciaparaoagricultorepararea florestal, cujas culturas poderiam utilizar com eficincia o nitrognio,sefossemantidonosolo.Poressarazo algunsagricultoresincorporamosrejeitosaosoloao invs de deixar na superfcie. De acordo com Luduvice (2000), a disposio do lodo no soloaprincipalrotadedisposioadotadanospases desenvolvidos.Suautilizaoemterrasprodutivas, reservadas para a agricultura e pecuria, em conjunto com adisposioematerrossanitriosrespondequaseque integralmenteportodoolodoqueutilizaestarotade disposio.Aaplicaodelodoemreasprodutivas tambmaquemelhorseenquadranoconceitode desenvolvimentosustentvelintegrado,poispromoveo retorno da matria orgnica ao solo. Esseestudotevecomoobjetivoavaliaraaplicaode diferentesconcentraesdebiosslidonopHdosolode Floresta Ombrfila Mista Montana (FOMMO) e em solos complantiosdeEucalyptus dunnii (10anos)ePinuselliottii (11 anos). MATERIAIS E MTODOS Acoletadesolosdopresenteestudofoirealizadona FazendaLageadinho,propriedadedaKlabinS.A., 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios localizada no municpio de Otaclio Costa, SC. A Fazenda Lageadinho, est localizado a 27o 37 5,6 de Latitude S e 50o 10 5.47 de longitude W de Greenwich, com altitude de 914 m s.n.m. SegundoaclassificaodeThorthwaite,aregiopossui um tipo climtico mesotrmico, com uma mdia anual de precipitaode1408,3mm.Atemperaturamdiaanual daregiode15,6Capresentandoumidadede80% (ATLAS DE SANTA CATARINA, 1986). Paraesteestudoforamselecionadastrsreascom coberturasvegetaisdiferentes:coberturadeFloresta OmbrfilaMistaMontana(FOMM)eduasreascom plantiosdeP.elliottiieoutracomE.dunnii,deonde foram retiradas amostras de solo usadas no experimento.AreadeflorestanativadaregioconstitudadeA. angustifolia com sub-bosque denso (ATLAS DE SANTA CATARINA,1986).Nosub-bosquedominamas laurceas,dentreasquaissobressaemOcoteaporosa, Ocoteapulchella,entreoutras.Sabe-sequeareaest intocadaporaproximadamente30anos.Porm,reade reflorestamentodeP.elliottiifoiplantadaem1995e possui 5,45 ha, sendo muito utilizada para a fabricao de papelecelulose.Contudo,areadeE.dunniide2,61 ha,efoiplantadaem1996.Sendoessaespciemuito utilizada para gerao de energia, bem como produo de papel e celulose.AreacomcoberturaflorestaldeFlorestaOmbrfila Mista Montana possui solo do tipo CAMBISSOLO lico TbAhmico,texturaargilosa.Ossoloscomplantiosde P.elliottiieE.dunniipossuemsolosdotipo CAMBISSOLO lico Tb A hmico, textura mdia. Para a realizao da coleta das amostras de solo foi aberta umatrincheira,comdimensesde1mx1mauma profundidadede0-20cm,retirando-seaserapilheirae coletando-seintegralmenteapartedosolo(incluindo pequenasrazes,folhaseinsetos)sempredentrodos talhes e nas entrelinhas do plantio, evitando-se sempre as bordaduraseospossveisefeitosresiduaisdaadubao. Asamostrasforamacondicionadasemsacosplsticose posteriormentepeneiradasemmalhade2mmainda midas. ObiosslidofoifornecidopelaCompanhiaHering, localizado no Bairro Velha, municpio deBlumenau, SC. Aamostradelodonoapresentavacaractersticasde inflamabilidade,corrosividade,reatividade,toxicidade, nem patogenicidade. Nopresenteestudoforamutilizados9tratamentos:T1: FlorestaOmbrfilaMistaMontana(FOMM)(sem biosslido);T2:FOMMe20Mgha-1debiosslido;T3: FOMMe40Mgha-1debiosslido;T4:P.elliottii(sem biosslido);T5:P.elliottiie20Mgha-1debiosslido; T6:P.elliottiie40Mgha-1debiosslido;T7:E.dunnii (sembiosslido);T8:E.dunniie20Mgha-1de biosslido; T9: E. dunnii e 40 Mg ha-1 de biosslido. Antesdeiniciarosexperimentosfoinecessrio determinar a umidade dos solos e do lodo. A umidade foi determinadaemestufaaumatemperaturade105oCat atingirpesoconstante:lodo(83,72%umidade);FOMM (10,23%umidade);P.elliottii(9,49%)eE.dunnii (10,05% umidade) EmseguidafoirealizadootestedeCapacidadede Campo,ondeforampesados1kgdesolos(baseseca)e saturados com gua destilada. Aps 24h estes solos foram pesadosnovamenteemantidoscom55%daumidade encontrada durante todo perodo de incubao. Asunidadesexperimentaisforamconduzidasem bancada,constitudasporvasosplsticoscontendo amostras de1 kg desolo (base seca) eincubadas por um perodode45diasnoLaboratriodeEngenhariaTxtil, do Departamento de Engenharia Qumica da Universidade Regional de Blumenau (FURB) a temperatura ambiente.Aps45diasdeincubaocombiosslidofoirealizado anlisequmicadopHdosolo.Aanlisefoifeitano LaboratriodeSolosdaUniversidadeFederaldoRio Grande do Sul (UFRGS), segundo a metodologia descrita por Tedesco et al. (1995). A determinao do pH aos 45 dia foi realizada utilizando amostrascompostas,impossibilitandoarealizaode anlise estatstica. RESULTADOS E DISCUSSO CombasenosdadosdaTabela1verifica-sequeos tratamentossemaplicaodebiosslidoapresentam valoresdepHsemelhantes.Fatosemelhanteocorreu quandofoiaplicado20Mgha-1 debiosslido.Porm, quando foi aplicado o 40 Mg ha-1 de lodo, os trs tipos de solos mostram valores de pH diferente, ou seja, cada solo promoveu uma reao diferente a aplicao do biosslido. Aps45diasdeincubaoaaplicaodebiosslido,de umamaneirageral,provocouelevaodopHdosolo.A adiode20e40Mgha-1debiosslidonosolode FOMMelevaramopHde3,8para4,0e4,2, respectivamente,correspondendoaumaumentode0,2e 0,4 unidades de pH (Tabela 1).Poroutrolado,opHdosolocomP.elliottiisofreuum aumento de 0,2 e 0,7 unidades de pH, quando tratado com 20e40Mgha-1debiosslido,respectivamente. Finalmente,aadiode20e40Mgha-1debiosslido provocouumaelevaode0,4e0,6unidadesdepHno solo com E. dunnii. Aofinaldoestudo,observou-sequeaadiode40Mg ha-1 de biosslido provocou maior aumento de pH no solo 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios Jernimo Monteiro 9, 10 e 11 de Junho de 2010 Apresentado no 1 Simpsio em Cincias Florestais Florestas Tropicais: Produo de Bens e Servios comP.elliottiiseguidodosolocomE.dunniie finalmente a FOMM. Tabela1:ValoresdopHnossolosestudadoscontendo diferentesquantidadesdebiosslido,aps45diasde incubao. TratamentopH T1 - FOMM sem tratamento 3,8 T2 - FOMM 20 Mg ha-14,0 T3 - FOMM 40 Mg ha-14,2 T4 P. elliottii sem tratamento3,9 T5 P. elliottii 20 Mg ha-14,1 T6 P. elliottii 40 Mg ha-14,6 T7 E. dunnii sem tratamento3,8 T8 E. dunnii 20 Mg ha-14,2 T9 E. dunnii 40 Mg ha-14,4 O incremento inicial do pH do solo resultante da adio dobiosslidolodo,quepossuipHmaisalto(6,8) (CHAVES,2005)queosdosolo.Sendoqueoaumento nopHnosolocomP.elliottiieE.dunniiforam semelhantesquandoaplicados40Mgha-1debiosslido, este resultado pode ser atribudo ao menor efeito tampo. provvelqueomenorefeitotampoobservadonessas coberturasflorestaistenhasidoresponsvelpormaiores variaes de pH. O solo com FOMM proporcionou maior efeito tampo, apresentando assim menor variao no pH do solo. Anamietal.(2007)considerandooefeitodagua residuriadesuinoculturanaspropriedadesfsicase qumicas do solo, tambmverificouumaelevao do pH do solo. O mesmo foi observado por Anami et al., (2008). O aumento de pH no solo pode tambm ser atribudo ao N (6,2g/kg)presentenobiosslido(CHAVES,2005). Estudoreali