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ISSN 2175-7720

Livro de Resumos

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Paleontologia

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L iv r o d e R e s u m o sISSN 2175-7720

Paleontologia

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Livro de Resumos

Comit Editorial: Valria Gallo Hilda Maria Andrade da Silva

Capa e Identidade Visual: Mapinguari Design

Projeto grfico interno e editorao: Rafael Fernandes Lopes da Silva

XXI Congresso Brasileiro de Paleontologia: A paleontologia e os eventos globais. 2009, Belm, Par, Brasil. ISSN: 2175-7720 1. Paleontologia Paleontologia 2. Geocincias 3. Congresso Brasileiro de

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Sobre a LogomarcaA Logomarca do XXI Congresso Brasileiro de Paleontologia O gnero Orthaulax um representante extinto da famlia Strombidae, endmico da paleobiogeogrfica Caribeana, vivente entre o Oligoceno Superior e o Mioceno Inferior. de vista paleoambiental teria vivido em ambiente marinho de guas rasas, quentes, agitadas e com salinidade normal. O processo envolvente da sua ultima volta tornou bastante slida e macia, permitindo que habitasse ambiente de grande agitao, biohermas, pequenas edificaes recifais. provncia Do ponto lmpidas, a concha como os

Na Formao Pirabas, a espcie Orthaulax pugnax (Heilprin, 1887) foi reconhecida por Maury (1925), e corroborada em pesquisas subseqentes. Estudos realizados por Cndido Simes Ferreira, delimitaram nos calcrios aflorantes no litoral nordeste do Estado do Par e noroeste do Estado do Maranho, uma zona caracterizada por elementos estenobinticos, tpicos de recifes de corais. A espcie O. pugnax, associada com algas coralneas, corais hermatpicos e equinides regulares so as formas mais caractersticas que contriburam para a edificao do bioherma. Assim, este gastrpode constitui-se em um elemento importante da Formao Pirabas, por ter sido o primeiro txon utilizado para datar esta unidade litoestratigrfica como oligo-miocnica, bem como seu decisivo papel para correlao com outras unidades sincrnicas da Provncia Biogeogrfica Caribeana, permitindo delimitar no norte do Brasil, a sua extremidade sul. A importncia da espcie O. pugnax, fssil guia nas interpretaes paleoambiental, biocronolgica e paleobiogeogrfica da Formao Pirabas, justifica a sua escolha como smbolo oficial do XXI Congresso Brasileiro de Paleontologia, que traz em sua logomarca a sua distribuio biogeogrfica, utilizando-se o Golfo do Mxico como base para seu desenho. As cores verde verde, amarelo e azul remontam bandeira da Repblica Federativa do Brasil, devido a natureza do evento, que reunir os profissionais de Paleontologia de todo o pas.

ApoioApoiaram a realizao do XXI Congresso Brasileiro de Paleontologia

Sociedade Brasileira de Paleontologia, SBP Petrobrs Kopenhagen Fundao de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa, FADESP Museu Paraense Emlio Goeldi, MPEG Universidade Federal do Par, UFPA

Secretaria de Estado de Educao do Par Ministrio da Cincia e Tecnologia Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico, CNPq Companhia de Paraense de Turismo, PARATUR Servio Geolgico do Brasil, CPRM Prefeitura Municipal de Pirabas

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Comisso Organizadora:Presidente Prof. Dr. Vladimir de Arajo Tvora (Universidade Federal do Par) Vice-Presidente Prof. Dr. Mrio Vicente Caputo (Universidade Federal do Par) Presidente de Honra Dra. Norma Maria da Costa Cruz (Companhia de Pesquisa em Recursos Minerais) Secretaria Dra. Maria Ins Feij Ramos (Museu Paraense Emlio Goeldi) M.Sc. Sue Anne Regina Ferreira da Costa (Museu Paraense Emlio Goeldi) Sra. Joseane Pires Barbosa (Museu Paraense Emlio Goeldi) Tesouraria M.Sc. Helosa Maria Moraes dos Santos (Museu Paraense Emlio Goeldi) Prof. Dr. Francisco Ricardo Negri (Universidade Federal do Par) Coordenao Cientfica e de Publicaes Profa. Dra. Valria Gallo (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) M.Sc. Hilda Maria Andrade da Silva (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Coordenao de Cursos Prof. Dr. Rodolfo Dino (PETROBRS/UERJ) Profa. Dra. Luzia Antonioli (UERJ) Coordenao de Excurses Prof.Dr.Maurcio da Silva Borges (Universidade Federal do Par) Grad. Geologia Eduardo de Jesus Souza (Universidade Federal do Par) Grad. Geologia Joo M. Milhomem Neto (Universidade Federal do Par) Grad. Geologia Fabrcio Arajo da Silva (Universidade Federal do Par) Coordenao de Cerimonial e Atividades Sociais e Culturais Profa. Dra. Hebe Morganne Campos Ribeiro (Universidade do Estado do Par) M.Sc. Lvia Cardoso da Silva Rodrigues (Museu Paraense Emlio Goeldi) Grad. Geologia Tiago Mascarenhas Aguiar (Universidade Federal do Par) Coordenao Estudantil Biol. Samantha F. C. Carvalho de Oliveira (Museu Paraense Emlio Goeldi) M.Sc. Denys J. Xavier Ferreira (Museu Paraense Emlio Goeldi) Biol. Lvia Isadora de Almeida Guimares (Museu Paraense Emlio Goeldi) Grad. Geologia Raquel Pontes Nogueira (Universidade Federal do Par)

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Livro de ResumosComit Editorial Profa. Dra. Valria Gallo (Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ) M.Sc. Hilda Maria Andrade da Silva (Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ) Editores de rea Micropaleontologia Prof. Dr. Paulo Alves de Souza (Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS) Profa. Dra. Maria Antonieta da Conceio Rodrigues (Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ) Paleobotnica Prof. Dr. Roberto Iannuzzi (Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS) Profa. Dra. Tnia Lindner Dutra (Universidade do Vale do Rio dos Sinos, UNISINOS) Paleoinvertebrados Prof. Dr. Antnio Carlos Sequeira Fernandes (Museu Nacional MN/UFRJ) Profa. Dra. Maria Helena Ribeiro Hessel (Universidade Federal do Cear, UFC) Paleovertebrados Prof. Dr. Alexander W. Armin Kellner (Museu Nacional, MN/UFRJ) Profa. Dra. Deise Dias Rego Henriques (Museu Nacional, MN/UFRJ) RevisoresAntonio Carlos Sequeira Fernandes (MN/UFRJ) Atila Augusto Stock da Rosa (UFSM) Castor Cartelle Guerra (PUC/MINAS) Celia Maria Senra (UNIRIO) Csar Leandro Schultz (UFRGS) Cibele Schwanke (UERJ) Claudia Gutterres Vilela (UFRJ) Claudia Rodrigues-Carvalho (MN/UFRJ) Deise Dias Rego Henriques (MN/UFRJ) Deusana Maria da Costa Machado (UNIRIO) Douglas Riff Gonalves (UFU) Edison Vicente Oliveira (UFPE) Eduardo Koutsoukos (Petrobras/CENPES) Egberto Pereira (UERJ) Elaine Batista Machado (UFRJ) Elizabete Pedro Ferreira (Petrobras/CENPES) Fabiana Rodrigues Costa (UNESP So Vicente) Felipe A. L. Toledo (USP) Fernando Novas (Museo Bernardino Rivadavia) Francisco Jos de Figueiredo (UERJ) Gerson Fauth (UNISINOS) Gisele Mendes Lessa Del Giudice (UFV) Guilherme Hermany (UFRGS) Gustavo Ribeiro Oliveira (MN/UFRJ) Helder de Paula Silva (MN/UFRJ) Hermann W. Pfefferkorn (University of Pennsylvania) Hilda Maria Andrade da Silva (UERJ) Jess Alvarado Ortega (UNAM) Joel Alves Moura (Starlab assessoria tcnica) John G. Maisey (AMNH) Jorge Ferigolo (FZBRS)

PaleontologiaJorge Orlando Calvo (Universidad Nacional del Comahue). Juan Morrone (UNAM) Juliana Manso Sayo (UFPE) Kleberson de Oliveira Porpino (UERN) Lzaro Laut (UERJ) Leonardo dos Santos Avilla (UNIRIO) Lilian Paglarelli Bergqvist (UFRJ) Louis Taverne (University of. Brussels ) Luciana Barbosa de Carvalho (MN/UFRJ) Luciano Artemio Leal (UESB) Luiza C.M.O. Ponciano (UFRJ) Marcelo Adorna Fernandes (UFSCar) Marcelo de Araujo Carvalho (MN/UFRJ) Mrcia Emlia Longhim (UNESP) Maria Claudia Malabarba (PUC-RS) Maria Helena Hessel (UFC) Maria Ins Feij Ramos (MPEG) Marina Bento Soares (UFRGS) Mrio Cozzuol (UFMG) Marise Salgado Sardenberg de Carvalho (CPRM) Martha Richter (Natural History Museum) Mary Elizabeth C. Bernardes-de-Oliveira (UnG) Michael Holz (UFRGS) Monika Barth (IOC/FIOCRUZ) Narendra Srivastava (UFRN) Nelsa Cardoso (PUCRS)

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Oliver Rauhut (Bayerische Staatssammlung fr Palontologie und Geologie) Paulo Alves de Souza (UFRGS) Paulo Brito (UERJ) Rafael Gioia Martins Neto (UFJF) Ramss Capilla (Petrobras/CENPES) Renata Guimares Netto (UNISINOS) Rita de Cssia Tardin Cassab (DNPM RJ) Rodrigo Giesta Figueiredo (MN/UFRJ) Sergio Alex Kugland de Azevedo (MN/UFRJ) Taissa Rodrigues Marques Silva (Bayerische Staatssammlung fr Palontologie und Geologie) Tnia Lindner Dutra (UNISINOS) Tereza Regina Cardoso (UERJ) Uiara Gomes Cabral (MN/UFRJ) Valria Gallo (UERJ) Valesca Brasil Lemos (UFRGS) Valesca Eilert (UFRJ) Vera Maria Medina da Fonseca (UFRJ) Virgnia Simo Abuhid (PUCMG) Wagner Souza Lima (Petrobras/ UNSEAL/ ATEX/ ABIG)

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Histrico do EventoO Congresso Brasileiro de Paleontologia uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Paleontologia (SBP), que ocorre a cada dois anos, e objetiva congregar os profissionais e estudantes de Paleontologia do Brasil. Nas ltimas edies tem despertado tambm o interesse de pesquisadores e professores de outros pases principalmente do Cone Sul e da Pennsula Ibrica. Durante uma semana so promovidos debates, trocas de experincias, apresentadas novas metodologias de coleta e interpretao dos dados paleontolgicos, e a viabilidade de colaborao e elaborao ou renovao de projetos de pesquisa conjuntos. A Sociedade Brasileira de Paleontologia (SBP) agrega pesquisadores, professores e estudantes de fsseis brasileiros sob as mais diversas tcnicas e mtodos de estudo. Surgiu da percepo do momento em que se vivia em 1958, quando era necessria a fundao de uma sociedade cientfica de Paleontologia, para reunir os profissionais da rea e centralizar um legtimo frum de constante discusso, interao, mobilizao, divulgao e ampliao do quadro de paleontlogos do Brasil. Hoje aos 50 anos, a SBP configura-se em uma sociedade cientfica de destaque no cenrio das Geocincias no Brasil e no mundo. O Congresso Brasileiro de Paleontologia (CBP) est perfazendo 49 anos desde a sua existncia em 1959, quando ocorreu o I Congresso Brasileiro de Paleontologia na cidade do Rio de Janeiro. Desde ento os Congressos se concentraram principalmente, nas regies sul e sudeste. Na regio Norte, somente em 2001, o estado do Acre foi contemplado com a execuo do XVII Congresso Brasileiro de Paleontologia. A iniciativa de se promover o XXI Congresso Brasileiro de Paleontologia na regio norte de fundamental importncia para expandir nacionalmente os conhecimentos afins dando oportunidade de troca de informaes entre os mais diversos interessados em Paleontologia do pas e de conhecerem mais de perto os fsseis da Amaznia. Este intercmbio antes impossibilitado, principalmente falta de infra-estrutura, de recursos humanos e pelo distanciamento geogrfico da regio norte em relao aos principais centros de ensino e pesquisa, j no se justifica. O desenvolvimento acelerado da regio norte, sobre diversos aspectos tanto na infraestrutura, polticos, bem como dos estudos paleontolgicos, vm cada vez mais mudando este paradigma. A Comisso Organizadora do XXI Congresso Brasileiro de Paleontologia sente-se muito honrada pelo crdito dado pelos scios da Sociedade Brasileira de Paleontologia, ao elegerem Belm como sede do seu evento mximo na verso de 2009. A programao prvia j conta com algumas medidas pioneiras, como a incluso de temticas mais diversas nos seus mini-cursos, que alm das opes tradicionais entre temas de pesquisa, oferecer temas de extenso e ensino, por consideramos que importante aproximar a Paleontologia da sociedade de forma crescente. Tambm foi reeditada a Coordenao de Assuntos Estudantis, por considerarmos a necessidade de uma ateno especial para esta clientela, crescente nas edies do Congresso Brasileiro de Paleontologia. A temtica central do evento gira em torno da Paleontologia como ferramenta para entender o alcance dos eventos globais geolgicos e biolgicos do passado, e como a interferncia antrpica modifica as suas magnitudes. Nesse sentido sero discutidos os aspectos taxonmicos, paleoecolgicos, biocronolgicos, biogeogrficos e filogenticos, bem como na Paleontologia Aplicada prospeco de petrleo e gs. Considerada como portal de entrada da Amaznia, Belm espera promover um congresso com grande intercmbio de idias e avanos cientficos. Alm disto, visa promover aos participantes uma visita aos afloramentos da Formao Pirabas, a unidade rochosa que representa um dos melhores documentos do Cenozico marinho brasileiro, e o limite sul da Provncia Biogeogrfica Caribeana, hoje restrita regio do mar do Caribe.

Sejam todos bem vindos!

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SumrioMICROPALEONTOLOGIA Palinomorfos barremianos e peixes associados em sedimentos da Formao Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, Nordeste do Brasil..........................................................................................22 Fungos marinhos: Evidncias palinolgicas adicionais da influncia marinha no Grupo Barreiras (Mioceno) ......................................................................................................................................23 Registro da fauna de ostracodes da Formao Abaiara, Bacia do Araripe, Andar Aratu, Nordeste do Brasil .............................................................................................................................................24 Foraminferos planctnicos e istopos estveis ( 18O e 13C) na compreenso paleoceanogrfica da regio Equatorial Oeste do Atlntico Sul nos ltimos 30.000 anos ..................................................25 Estudo da variao morfolgica de Cyprideis pebasae em depsitos negenos da Formao Solimes, regio de Eirunep (AM) ................................................................................................26 Istopos de carbono e razo Cd/Ca em foraminferos bentnicos como indicadores de paleoprodutividade das massas dgua no passado........................................................................27 A Subfamlia Thaerocytherinae Hazel, 1867 (Crustcea, Ostracoda) na Formao Pirabas, Estado do Par ..............................................................................................................................................28 Tricomas fsseis (nova categoria de palinomorfos lato sensu): Sua classificao preliminar e aplicabilidade na Bioestratigrafia....................................................................................................29 Evidncias de bactrias decompositoras pr-cambrianas................................................................30 Estimativas de produtividade ao longo dos ltimos 15 mil anos na poro Oeste do Atlntico Sul a partir do estudo quantitativo de nanofsseis calcrios ...................................................................31 Prasinofceas da Seo Paleoceno-Eoceno das Bacias de Sergipe e Jequitinhonha (Margem Leste do Brasil): Evidncias de evento de resfriamento ................................................................................32 Anlise diagentica dos radiolrios no intervalo Cretceo Superior (Maastrichtiano)-Paleoceno nas Bacias do Esprito Santo e Pelotas margem continental leste brasileira...........................................34 Radiolrios e ostracodes do intervalo Maastrichtiano-Daniano do ODP-Site 1001B, Mar do Caribe: Consideraes paleoceanogrficas e bioestratigrficas ...................................................................36 Evoluo paleoclimtica e paleoecolgica da Bacia do Rio Maracuj, Ouro Preto (MG), com base na microflora ......................................................................................................................................37 Estudos de foraminferos planctnicos e anlise isotpica em um testemunho da Bacia de Santos .38 Aalenian (Early Jurassic) radiolarian fauna from Los Molles Formation, Argentina, and its paleobiogeographic affinities .........................................................................................................39

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Holocene ostracodes from the Brazilian eastern and northeastern continental shelves, SW Atlantic: A zoogeographical approach ..........................................................................................................40 Bioestratigrafia do furo geolgico GL-77, Bacia de Campos (RJ), com base em nanofsseis calcrios .....................................................................................................................................................41 O cenrio palinoflorstico Neopleistoceno na Bacia do Rio Santa Luca, Uruguai .............................42 Variao do nvel do mar no Holoceno da Estao Ecolgica Juria-Itatins, So Paulo, Brasil: Resultados preliminares de anlises palinolgicas ..........................................................................43 Caracterizao palinolgica do poo 9-PAG-8-MA, Formao Cod, Bacia do Parnaba ...................44 Interpretaes paleoecolgicas com base em nanofsseis calcrios negenos (Formao Ubatuba, Bacia de Campos)..........................................................................................................................45 Paleoecologia e paleoambiente dos ostracodes marinhos da base da Formao Gramame no poo IG-03-PE, Bacia Paraba.................................................................................................................46 Consideraes palinoestratigrficas da tafoflora de Monte Mor (SP), Pensilvaniano do Subgrupo Itarar, NE da Bacia do Paran ......................................................................................................47 Estudo palinolgico de um depsito de turfa na Fazenda Brejo de So Jos, Buque, Pernambuco, Brasil .............................................................................................................................................49 Reconstituio da histria ambiental da Mata Atlntica no norte do Estado do Esprito Santo (Brasil),com base em estudos palinolgicos e diatomolgicos ........................................................50 Distribuio da fauna de foraminferos bentnicos do Quaternrio no talude da Bacia de Campos (RJ) ...............................................................................................................................................51 Caracterizao palinoflorstica e paleoambiental da Formao Santana (Cretceo Inferior), Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil ............................................................................................................52 Abordagem estatstica multivariada no estudo de nanofsseis calcrios nos ltimos 25.000 anos ...53 Caracterizao taxonmica dos foraminferos e ostracodes e consideraes paleoambientais dos depsitos do Mioceno da Formao Gatm, Repblica do Panam .................................................54 Diatomoflrula do Holoceno Superior da plancie costeira interna da Ilha do Maraj, Municpio de Soure, Estado do Par, Amaznia ..................................................................................................55 Contribuio micropaleontolgica ao debate da aplicao do modelo Snowball Earth ao Supergrupo So Francisco, Neoproterozico, em Cabeceiras, Gois ..................................................................57 Microbiofcies: Aplicao bioestratigrfica da anlise de lminas delgadas.....................................58 Utilizao de foraminferos planctnicos para estudos de variaes paleoceanogrficas durante o Holoceno na poro oeste do Atlntico Sul ....................................................................................59 Palinoestratigrafia do Turoniano da rea de Laranjeiras, Bacia de Sergipe: Inferncias paleoambientais e paleoclimticas .................................................................................................60

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On a new holocene species of Australoecia McKenzie (Crustacea, Ostracoda) from the Brazilian shelf ..............................................................................................................................................61 Palinoflora, paleoecologia e paleoambientes da plancie costeira da margem leste da Ilha do Maraj, Par, no Holoceno Superior ...........................................................................................................62 Esporos de fungos em turfas quaternrias no distrito de Eugnio de Melo, municpio de So Jos dos Campos, Estado de So Paulo, Brasil: Resultados preliminares ................................................63 Ostracodes do Andar Dom Joo, Bacia de Jatob, Nordeste do Brasil ............................................64 A construo carbontica em um recife ocenico: Os bioconstrutores do Atol das Rocas, Atlntico Sul Equatorial ................................................................................................................................65 Paleoecologia do nico Atol do Atlntico Sul Equatorial ..................................................................66 Assinaturas tafonmicas de um recife alglico ocenico de alta energia e baixa turbidez: O caso do Atol das Rocas, Atlntico Sul..........................................................................................................67 Taxonomia e inferncias paleoecolgicas de ostracodes marinhos recuperados de sedimentos quaternrios da Bacia de Campos (RJ) ..........................................................................................69 Nanolitofcies: Um conceito complementar ao estudo dos nanofsseis calcrios ............................70 Paleoambientes mesozicos da Bacia do Araripe com base em argilominerais e ostracodes ...........71 Taxonomia de ostracodes (Crustacea) da Formao Corumbata, Permiano da poro setentrional da Bacia do Paran, Estado de Gois, Brasil...................................................................................72

Harbinia alagoensis , nova espcie de ostracode do Aptiano, Bacia de Cedro, Nordeste do Brasil ....73Occurrence of the calcareous nanofossils in the Guanabara Bay - evidence of marine influence .....74 Efeitos da diagnese na microestrutura de testas de foraminferos planctnicos do Mioceno da Bacia de Pelotas ............................................................................................................................75

PALEOBOTNICA Primeiro registro de interao de Nepticulidae (Lepidoptera) em Angiosperma do Mio-Plioceno do Alto Juru, Amaznia Sul Ocidental, Acre.......................................................................................77 Palinoflora palegena da Formao Itaquaquecetuba, Bacia de So Paulo, Brasil ...........................78 Ocorrncia de filamentos de cianobactrias na base da Formao Pitinga, Siluriano da Bacia do Amazonas......................................................................................................................................80 Formao Entre-Crregos: Uma diversificada ocorrncia de mirtceas no Palegeno da Bacia de Aiuruoca, sudeste de Minas Gerais, Brasil ......................................................................................81

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Combretceas fsseis da Bacia de Fonseca (Eoceno do Sudeste Brasileiro): Evidncias morfolgicas & anatmicas ................................................................................................................................82 Guadalupian lycopsids from the Paran Basin: Emendation of Lycopodiopsis derbyi Renault and a new species of Lepidophylloides ....................................................................................................84 Perspectivas sobre a evoluo das esfenfitas no Permiano Inferior na Bacia do Paran ................85 Novas ocorrncias de restos vegetais na Formao Pimenteira (Bacia do Parnaba, Devoniano) do Estado do Piau..............................................................................................................................86 Lenhos fsseis da Amaznia sul-ocidental, Negeno da Bacia do Acre, Formao Solimes e suas implicaes paleoecolgicas, paleoambientais e paleoclimticas regionais ......................................87 Registro de restos vegetais fsseis e o seu contexto estratigrfico, canteiro de obras da UHE Santo Antnio, Porto Velho (RO) .............................................................................................................89 Sphenopsida da Formao Romualdo (Bacia sedimentar do Araripe Nordeste do Brasil) .............90 Floresta Petrificada no Piau: Possibilidades de reconstruo paleoecologica e paleoambiental .......91 Registro indito de paleoflora do Mio-Plioceno do Vale do Rio Juru - Acre ....................................92 Primeiro registro brasileiro de mbar na Formao Solimes: Anlises preliminares e possveis origens botnicas ..........................................................................................................................93 Especificidade dos danos causados por insetos na flora gondwnica do Sul do Brasil: Resultados preliminares ..................................................................................................................................94 Caracterizao da morfologia estromatoltica e sua implicao sobre o paleoambiente do Neoproterozico: Formao Capiru, Grupo Aungui (Paran, Brasil)...............................................95 Brifitas guadalupianas da Bacia do Paran, Brasil, Gondwana Ocidental .......................................96 Sndrome de disperso das sementes fsseis do Permiano Inferior da poro sul da Bacia do Paran (RS), Brasil ....................................................................................................................................97 Reconstituio da paleoflora negena do Vale do Paraba, com base na tafoflora de Jacare, Formao Pindamonhangaba, Bacia de Taubat, SP, Brasil............................................................98 Provveis megafsseis de Nelumbonaceae no paleolago Oligoceno Trememb, da Bacia de Taubat, SP, BrasilConsideraes sistemticas sobre o gnero Rhyssomytiloides Hessel, 1988 do Eoturoniano (Cretceo) de Sergipe ..............................................................................................100

PALEOINVERTEBRADOS Paleobiogeografia dos equinides do Cenomaniano-Coniaciano (Cretceo Superior) de Sergipe ...101 Pennsylvanian Heteroconchia (Mollusca, Bivalvia) from the Piau Formation, Parnaba Basin, Brazil ...................................................................................................................................................102

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Reutilizao de ninhos de vespas fsseis e sub-fsseis coletados em cavernas do Brasil ..............103 New brachiopod from the Ponta Grossa Formation, Paran State, Brazil ......................................104 Occurrence of subnormal size phenotype at the top of Ponta Grossa Formation (Devonian), Tibagi city, Paran State, Brazil: Taphonomic and paleosynecologic implications ....................................105 Os conchostrceos das bacias interiores do Nordeste do Brasil e o quimismo das guas continentais do Cretceo.................................................................................................................................106

Coprinisphaera Sauer, 1955 (Ichnotaxa, Insecta, Coleoptera) na Bacia Bauru (FormaoAdamantina, Turoniano-Santoniano) no Estado de So Paulo ......................................................107 A famlia Aporrhaidae (Mollusca - Gastropoda) na Formao Jandara, Bacia Potiguar, Cretceo Superior do Rio Grande do Norte .................................................................................................109 Estudos taxonmicos de espculas de ascdias (Tunicata), Pleistoceno-Holoceno da Bacia de Campos (RJ) .............................................................................................................................................110 O gnero Actinopteria Hall, 1883 (Mollusca, Bivalvia)no Devoniano do Brasil ...............................111 Hbitos de vida de braquipodes do gnero Australospirifer Caster, 1939 da Formao Ponta Grossa (Devoniano), Bacia do Paran, Brasil................................................................................113 Pedreira da Faveirinha, um novo afloramento da Formao Cod (Eocretceo), municpio de Brejo, Maranho ....................................................................................................................................114 Braquipodes da Formao Pimenteira (Devoniano Mdio/Superior), na regio sudoeste da Bacia do Parnaba, municpio de Palmas,Estado do Tocantins, Brasil ..........................................................115 Relation Total Organic Carbon (TOC), sedimentary facies and bioturbation intensity applied to eodevonian sediments of Ponta Grossa Formation, Paran Basin, Brazil .......................................116 Relato da primeira ocorrncia de Tambaquyra camargoi (Anomalodesmata, Bivalvia) em sedimentos da Formao Corumbata (Permiano Superior, Bacia do Paran) na regio do municpio de Rio Claro, SP .....................................................................................................................................117 Primeiro registro de interao inseto-planta em angiosperma do Mioceno do Alto Purus, Amaznia Sul Ocidental-Acre .......................................................................................................................118 Ammonite support for a three-fold division of the Cretaceous ......................................................119 Novos registros de equinides (Echinodermata: Echinoidea) para o intervalo Aptiano-Albiano (Cretceo) da Bacia de Sergipe....................................................................................................120 Ocorrncia de gastrpodos dos gneros Otostoma e Mesoneritinada Famlia Neritidae no Cretceo brasileiro .....................................................................................................................................121 Novas evidncias de euripterdios na Formao Ponta Grossa, Devoniano da Bacia do Paran .....122 Tafofcies do Membro Passagem (Formao Cabeas), Devoniano da Bacia do Parnaba, Piau ...123

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Primeira ocorrncia de interao inseto-coprlito, Mioceno do Alto Juru-Acre.............................125 Anlise de espculas de esponjas subfsseis como evidncia da variao do nvel do mar durante o Holoceno na Estao Ecolgica Juria-Itatins, So Paulo .............................................................126 Remarks on some palaemonid and sergestid shrimp-like decapods fossil records from the Santana Formation (Aptian-Albian, NE, Brazil) ...........................................................................................127 Novos crinides da Formao Maecuru (Devoniano, Bacia do Amazonas) no Estado do Par, Brasil ...................................................................................................................................................128 Crinides da Formao Pimenteira (Devoniano Mdio, Bacia do Parnaba), Estado do Tocantins, Brasil ...........................................................................................................................................129 Crinoidea from eastern border of the Parnaba Basin (Cabeas Formation, Middle Devonian) .......131 Stratigraphic and paleoecologic significance of ascidian (Tunicata, Ascidiaceae) spicules occurrences in the early Miocene Pirabas Formation, Par-Maranho Basin (Brazil) .........................................132 Ocorrncia da Famlia Raninidae De Haan, 1841 na Formao Maria Farinha, Bacia PernambucoParaba, NE do Brasil ...................................................................................................................133 Traos fsseis da Formao Long (Neodevoniano-Eocarbonfero) na regio de Pedro Afonso (TO), sudoeste da Bacia do Parnaba ....................................................................................................134 Unusual small shelly fauna (bivalve molluscs and brachiopods) from the Permian micritic limestones of the Teresina Formation, Paran Basin, Brazil ...........................................................................135 Invertebrados fsseis de uma ilha ocenica: Calcarenito do Atol das Rocas (RN), Brasil ...............136 Icnofsseis registrados na Formao Maecuru, Devoniano Inferior/Mdio da Bacia do Amazonas, Estado do Par, Brasil..................................................................................................................138 Preservao de cecos digestivos piritizados de Trilobita na Formao Ponta Grossa, Devoniano Inferior da Bacia do Paran, Brasil ...............................................................................................140 Tubos fsseis de poliquetas do Membro Angico, Formao Riachuelo, Bacia de Sergipe...............141

PALEOVERTEBRADOS Primeiros achados de fsseis da megafauna do Quaternrio Tardio de Ibirajuba, Pernambuco, Nordeste do Brasil .......................................................................................................................142 Caracterizao espectroscpica de um dinossauro terpoda da Formao Ipubi - Bacia sedimentar do Araripe (nordeste do Brasil) ....................................................................................................143 Descrio de espcime de testudines apreendido pela Polcia Federal no Estado do Paran, Brasil ...................................................................................................................................................144

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Informaes tafonmicas sobre a assemblia fossilfera de Joo Cativo, Itapipoca, Cear, Nordeste do Brasil ......................................................................................................................................145 Recuperao de microvestgios fsseis em clculos dentrios de Stegomastodon waringi (Gomphotheriidae: Mammalia) de guas de Arax, Minas Gerais, Brasil.......................................147 Ao de carnvoros predadores em restos fsseis de mamferos herbvoros recuperados de grutas no sudeste do Tocantins, Brasil ...................................................................................................148 Reconhecimento dos padres de desgaste dentrio e reviso filogentica dos eqdeos fsseis (Mammalia: Perissodactyla) .........................................................................................................150 O fim de um predador: Aspectos tafonmicos e paleopatolgicos de um fssil de Panthera onca (Mammalia: Felidae) recuperado do depsito pleistocnico da Gruta dos Moura, Tocantins, Brasil ...................................................................................................................................................151 Resgate de osteodermos coletados na expedio Price, 1942: Uma nova anlise .........................152 Novo stio fossilfero da Formao Romualdo Stio Baixa Grande (Grupo Santana, Bacia do Araripe) .......................................................................................................................................154 Levantamento dos fsseis de folhelhos da Formao Romualdo (Bacia sedimentar do Araripe Nordeste do Brasil) ......................................................................................................................155 A new jaw of Guarinisuchus munisi (Dyrosauridae) from the Paleocene of the Paraba Basin, NE Brazil ...........................................................................................................................................156 Evidncias paleontolgicas na rea de influncia direta da Usina Hidreltrica de Santo Antnio (Porto Velho - RO): Importncia do monitoramento paleontolgico em empreendimentos de grande impacto ambiental .......................................................................................................................157 A paleodieta dos mastodontes (Proboscidea: Gomphotheriidae) do Quaternrio de guas de Arax (Minas Gerais, Brasil) via anlise de microdesgaste dentrio ........................................................159 Presena de Lepisosteidae (Actinopterygii: Holostei) na Formao Crato, Aptiano da Bacia do Araripe ........................................................................................................................................160 Um novo Notopteridae (Teleostei: Osteoglossomorpha) do Cretceo do Marrocos .......................161 Pathological features in Stratiotosuchus maxhechti (Crocodyliformes: Baurusuchidae) from Bauru Basin, Cretaceous of Brazil ..........................................................................................................162 Redescription of a pterosaur lower jaw from the Albian Toolebuc Formation (Western Queensland, Australia).....................................................................................................................................163 Estudo de coprlitos coletados na Serra da Galga (Cretceo Superior), Peirpolis (MG) ...............164 Mastofauna pleistocnica da Fazenda Charco, Sergipe: Ocorrncia de trs novos txons e interpretaes paleoambientais ...................................................................................................165

Paleontologia

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Ocorrncia de hipoplasia em fsseis de Toxodon platensis Owen, 1840 (Notoungulata, Toxodontidade) coletados na Fazenda Charco, Poo Redondo, Sergipe, Brasil .............................167 Nova localidade contendo coprlitos da Formao Rio do Rasto (Permiano Superior), Rio Grande do Sul ..............................................................................................................................................168 Vestgios da ao de mamferos necrfagos em ossos de mastodontes (Mammalia: Gomphoteriidae) do Quaternrio de guas de Arax, Minas Gerais, Brasil ..............................................................169 Tomografia e manipulao tridimensional virtual de Baurusuchus salgadoensis (Crocodyliformes Baurusuchidae) do Cretceo Superior da Bacia Bauru ..................................................................171 Primeiro registro fssil de Squamata na regio do municpio de Monte Alto, Estado de So Paulo (Bacia Bauru, Cretceo Superior) .................................................................................................172 Anlise tafonmica de Eremotherium laurillardi Lund, 1842 dos depsitos pleistocenos, municpio de Itaituba, Par ..............................................................................................................................173 Anlise tafonmica de Toxodontidae (Toxodontia, Notoungulata, Mammalia) para a regio do Alto Juru Acre, Brasil .....................................................................................................................174 Consideraes sobre a paleoictiofauna da Formao Rio do Rasto, Bacia do Paran, Permiano Superior no Rio Grande do Sul.....................................................................................................175 New data about a basal euteleostean fish from the Turonian of Pelotas Basin .............................176 Remarks on the osteology and phylogenetic relationships of Knightia brasiliensis Woodward, 1939 (Teleostei, Clupeidae)from the Pliocene of Maranho...................................................................177 Novas ocorrncias de Mawsoniidae (Sarcopterygii, Actinistia) na Formao Morro do Chaves, Cretceo Inferior da Bacia de Sergipe-Alagoas, NE do Brasil ........................................................178 A tartaruga Pleurodira mais antiga do Brasil ................................................................................180 Fossiliferous sites at the Ibirs municipality region, SP (Bauru Basin, Adamantina Formation, Upper Cretaceous): Paleovertebrate fossils and paleoecological inferences ............................................182 Paleoecologa de los mamferos pleistocnicos de Amrica del Sur ...............................................183 Megafauna Lujanense: Anlisis estructural de la paleo red trfica y evidencias de cascadas de extincin .....................................................................................................................................184 Anlise tafonmica de Testudines, Mioceno Superior do Alto Juru, Acre .....................................185 Anlise paleopatolgica comparativa da reparao de fraturas sseas em humanos e dinossauros ...................................................................................................................................................186 Stio Arqueolgico RS-S-327 Sango, Rio Grande do Sul, Brasil: Uma abordagem multidisciplinar 187 Presena de Colubroidea (Squamata, Serpentes) no Quaternrio da Provncia Espeleolgica de Ubajara, Estado do Cear ............................................................................................................189

Paleontologia

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First record of Madtsoiidae (Serpentes) from the Middle Cretaceous (Albian-Early Cenomanian) of Brazil ...........................................................................................................................................190 Os Crocodylomorpha da Formao Marlia no Municpio de Monte Alto, Estado de So Paulo (Bacia Bauru, Cretceo Superior) ...........................................................................................................191 First occurrence of a titanosaur (Dinosauria, Sauropoda) osteoderm from the Lower Cenomanian of the So Lus-Graja Basin, northeastern Brazil .............................................................................192 On a spinosaurid manus (Dinosauria, Theropoda) from the Romualdo Formation (Santana Group), Araripe Basin, Brazil.....................................................................................................................193 Primeira ocorrncia do peixe-serra Pristis (Chondrichthyes, Rajiformes, Pristoidei) no Negeno da Formao Solimes, Brasil ...........................................................................................................194 Contribuio ao estudo dos Gomphotheriidae (Mammalia, Proboscidea) do Quaternrio do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil ........................................................................................................195 Novo registro de pacas extintas (Rodentia, Cuniculidae) do Pleistoceno Terminal de Lagoa Santa, Minas Gerais................................................................................................................................196 Processos de acumulao ssea da mesomastofauna do Pleistoceno Terminal na Gruta Cuvieri, Lagoa Santa, Minas Gerais...........................................................................................................197 Um novo traversodontdeo (Synapsida, Eucynodontia) de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil (Formao Santa Maria, Trissico Mdio) ...........................................................................198 Assimetria em vrtebras de preguia-terrcola (Xenarthra: Pilosa)................................................199 Biogeografia Histrica de Mawsoniidae (Sarcopterygii: Actinistia) ...............................................200 Paleoictiofauna da Formao Morro do Chaves (Bacia de Sergipe-Alagoas) e sua correlao com o Barremiano-Aptiano das bacias do nordeste do Brasil e noroeste da frica ..................................201 A dentio decdua dos mastodontes sul-americanos (Proboscidea, Gomphotheriidae): Morfologia e padres de substituio e desgaste .............................................................................................202 Ocorrncia de megafauna pleistocnica associada a osso humano na Gruta das Fadas, Bodoquena, Mato Grosso do Sul .....................................................................................................................203 Ocorrncia de Panochthus greslebini Castellanos, 1941 (Mammalia, Cingulata, Glyptodontoidea) no Pleistoceno Tardio do Noroeste do Estado do Cear ....................................................................204 Ocorrncia de Lepisosteus na Laje do Coringa, Formao Alcntara, Cretceo do Maranho ........206 Padres de distribuio dos mastodontes (Mammalia, Proboscidea) e das preguias terrestres Eremotherium e Megatherium (Mammalia, Pilosa) no Pleistoceno da Amrica do Sul sob o enfoque panbiogeogrfico .........................................................................................................................207 New record of theropod teeth assigned to Unenlagiinae (Dromaeosauridae) at Barreales Lake, Neuqun, Argentina.....................................................................................................................209

Paleontologia

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Novo material mandibular e fragmentos ps-cranianos de tetrapoda registrados na Formao Rio do Rasto (Permiano) no Estado do Paran, Brasil ........................................................................210 Aspectos tafonmicos de posturas de ovos de crocodiliformes da Formao Adamantina, Bacia Bauru ..........................................................................................................................................211 Distribuio da megafauna do Quaternrio Tardio no Nordeste do Brasil, com inferncias tafonmicas.................................................................................................................................212 A megafauna do Quaternrio Tardio do municpio de Baixa Grande, Bahia: Importncia paleoambiental ............................................................................................................................213 Anlise filogentica dos Sphagesauridae (Crocodyliformes: Mesoeucrocodylia) ............................214 A utilizao do EPM-Ellipse Pair Method na tentativa de reconstruo dentria em arcossauromorfos basais .............................................................................................................216 Pegadas fsseis da localidade de Novo Treviso: Registro de dinossauros no Cretceo do Rio Grande do Sul..........................................................................................................................................218 The paradise of the brazilian Cretaceous Dipnoiformes ................................................................220 Registro de coprlitos de vertebrados na Bacia de Alagoas ..........................................................221 Resduos alimentares de Baurusuchus (Crocodyliformes) na Formao Adamantina (Cretceo Superior) .....................................................................................................................................222 Sobre um novo achado de Hesperogavialis (Crocodylia, Gavialidae) do Negeno da Formao Solimes, Estado do Acre, Brasil ..................................................................................................223 Estudos complementares sobre Brasilosuchus mendesi (Crocodylia, Crocodilidae) do Negeno da Formao Solimes, Estado do Acre, Brasil ..................................................................................224 Um novo afloramento contendo peixes fsseis do Permiano Inferior da Formao Pedra de Fogo (Bacia do Parnaba), na cidade de Guara, Tocantins, Brasil .........................................................225 Dados preliminares sobre a descrio de estruturas histolgicas em Bauruemys elegans (Surez, 1969) (Testudines: Podocnemididae)...........................................................................................226 Registro de novas ocorrncias de fauna pleistocnica, Estado de Mato Grosso (MT), Brasil ..........227 Anlisis del cerebro de un gliptodonte pleistocnico mediante la realizacin de un molde endocraneano digital ...................................................................................................................228 Dentes isolados de terpodes da Fazenda Santa Irene, municpio de Monte Alto, SP, Brasil (Bacia Bauru Formao Adamantina) ..................................................................................................229 Parmetros de identificao de hbito locomotor em Crocodyliformes do Cretceo continental do Brasil ...........................................................................................................................................230

Cearadactylus atrox (Reptilia, Pterosauria), Santana Group, Araripe Basin, Northeast Brazil: True orfake? ...........................................................................................................................................231

Paleontologia

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Fsseis inditos de vertebrados na Bacia sedimentar de Curitiba .................................................232

ENSINO & COLEES Educao patrimonial e fsseis de Sergipe: Uma reflexo com os professores de Cincias da Rede Pblica de Ensino de Aracaju, Sergipe .........................................................................................233 The Laboratory of Paleontology of UFS as non-formal education space: A brief discussion about the heritage value of the fossils of Sergipe ........................................................................................234 Concepes sobre fsseis em alunos do Ensino Fundamental II e Mdio em uma escola da rede privada no municpio do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco..................................................235 Distribuio de kits educativos em escolas pblicas como ferramenta de incentivo ao ensino das Geocincias .................................................................................................................................237 Resultados das aes educativas no Museu Dom Jos voltadas para a divulgao da Paleontologia na Regio Norte do Estado do Cear ...........................................................................................238 Projeto Georoteiros e a divulgao cientfica dos stios paleontolgicos do Estado do Rio Grande do Sul ..............................................................................................................................................240 As recomendaes das Reflexes sobre a Histria Natural do Brasil e o seu papel na formao das colees paleontolgicas do Museu Nacional ...............................................................................241 O uso do questionrio de sondagem no Ensino Superior e a concepo dos alunos sobre temas evolucionistas e geocientficos .....................................................................................................242 A formao continuada de professores de Biologia, Geografia e Histria e o ensino de Paleontologia ...................................................................................................................................................243 Novos fsseis devonianos da Bacia do Amazonas depositados no Departamento de Geologia da UFRJ ...........................................................................................................................................244 Projeto "de pijama no museu" - Uma iniciativa de divulgao cientfica alternativa ......................245 Estgios docentes supervisionados com nfase em Paleontologia do Curso de Cincias Biolgicas da Universidade Regional do Cariri (URCA): Principais dificuldades dos alunos na cidade do Crato, regio cearense da Bacia do Araripe, Geopark Araripe ..............................................................246 Informatizao da Coleo Paleontolgica do Centro de Pesquisa de Histria Natural e Arqueologia do Maranho ...............................................................................................................................247 The paleontologys teaching in museologys course at the Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).........................................................................................................................248 Description of recreational activities carried out of paleontologists day in a shopping mall in Rio de Janeiros west zone .....................................................................................................................249 Coleo didtica do Laboratrio de Paleontologia da Universidade Severino Sombra (Paleuss) .....250

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Divulgando os conhecimentos paleontolgicos de Sergipe ...........................................................251 A concepo de alunos do Ensino Mdio sobre temas relacionados a Evoluo e Paleontologia ....252 Paleoturismo na Bacia do Araripe: Recentes avanos e stios fossilferos mais visitados da regio de Santana do Cariri, Nova Olinda, Crato e Barbalha ........................................................................253 O Geopark Araripe e a Paleontologia cearense .............................................................................254 Efeitos econmicos do turismo paleontolgico na comunidade de ................................................255 Acervo fossilfero de invertebrados e vegetais da Escola de Minas/UFOP, Ouro Preto (MG) atualizao do banco de dados e preservao .............................................................................256 Cd-Rom: Palaeontological knowledge in basic education using multimedia resources ...................257 O conceito de patrimnio sob o olhar da comunidade ao entorno do Parque Paleontolgico de So Jos de Itabora, RJ .....................................................................................................................258 The geological timeline and the environmental issue ...................................................................259 Aes curatoriais do Museu de Paleontologia de Monte Alto, Estado de So Paulo-Brasil..............260 Aprendizado de metodologia de coleta paleontolgica, aulas prticas e atividades extensionistas: Coleo didtica de fsseis da disciplina de Paleontologia da URCA .............................................261 Acervo fossilfero do Museu Dom Jos/Universidade Estadual Vale do Acara (Sobral-CE) ...........262 Mini-atlas digital de paleontologia da zona norte do Estado do Cear...........................................263 Fsseis encontrados em rochas utilizadas na Construo Civil: Os tecnofsseis de prdios pblicos da cidade de Sobral (CE) .............................................................................................................264

PALESTRAS MAGISTRAIS

A paleoictiofauna marinha das bacias marginais brasileiras ..........................................................266 High Resolution Palynological Studies in Hydrocarbon Exploration in Indian Perspective: Present Status in West Coast and East Coast Basins and opportunities in Late Neo-Proterozoic of Rajasthan ...................................................................................................................................................268

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Resumos

Paleontologia

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Palinomorfos barremianos e peixes associados em sedimentos da Formao Morro do Chaves, Bacia de Sergipe-Alagoas, Nordeste do BrasilLuzia Antonioli1, Rodolfo Dino 1,2 & Valria Gallo3,4,5

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Departamento de Estratigrafia e Paleontologia, Faculdade de Geologia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rua So Francisco Xavier, 524 - Maracan - 20550-900, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 2 Petrobras/CENPES/PDEDS/BTA, Cidade Universitria, Quadra 7 - Ilha do Fundo - 21949-900, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 3 Laboratrio de Biogeografia e Sistemtica, Departamento de Zoologia, Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes, UERJ 4 Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq 5 Bolsista Jovem Cientista do Nosso Estado FAPERJ. E-mails: [email protected], [email protected], [email protected]

Micropaleontologia

Amostras provenientes de afloramentos da antiga Pedreira do Atol (atual Unidade So Miguel), situada no Municpio de So Miguel dos Campos, Estado de Alagoas, a Sudoeste da Bacia de Sergipe-Alagoas, Nordeste do Brasil, contendo fragmentos de peixes revelaram-se produtivas em termos palinolgicos. Foram coletadas 15 amostras de uma seo da Mina 1, entre 10 e 55 metros, correspondendo poro inferior da Formao Morro do Chaves. Do processamento palinolgico, foram recuperadas variveis concentraes de palinomorfos em razovel estado de preservao, bem como macrofsseis de peixes, que, em conjunto, forneceram as bases para o presente estudo. A maioria das amostras corresponde a folhelhos negros intercalados com bancos de margas coquinides e bivlvios, e arenitos finos a mdios com estruturas hummocky. A associao palinoflorstica identificada compreende 15 espcies de esporos, distribudos entre oito gneros; e 20 espcies de gros de plen alocadas em 12 gneros. A palinoflora dominada por gros de plen atribuveis s gimnospermas (Classopollis, Equisetosporites, Araucariacites, Eucommiidites, Gnetaceaepollenites, Inaperturopollenites, Dicheiropollis ), em associao com esporos triletes (Apiculatisporis, Aequitriradites, Cicatricosisporites, Verrucosisporites, Deltoidospora, Leptolepidites, Concavisporites ). Gros de plen afins s angiospermas, dos gneros Stelatopollis e Transitoripollis, so componentes raros na associao. Baseado na ocorrncia conjunta das espcies Aequitriradites spinulosus, Transitoripollis crisopolensis e Dicheiropollis etruscus, foi possvel reconhecer a palinozona Dicheiropollis etruscus na seo investigada da Formao Morro do Chaves, a qual posicionada no andar Jiqui inferior (~ Barremiano superior). A abundncia em esporos, gros de plen, e fitoclastos na palinoflora, sugere ambiente deposicional predominantemente continental para esta poro da Formao Morro do Chaves. Dentre os macrofsseis recuperados, registra-se a ocorrncia de bivlvios e uma diversificada associao de peixes, representada por semionotdeos (Lepidotes alagoensis), clupeomorfos sensu lato e paraclupedeos, gonorhynchiformes (Dastilbe sp.), enchodontdeos (Enchodus sp.), cimolictideos incertae sedis (Atolvorator longipectoralis) e mawsonideos (Mawsonia sp.), dentre outros. Esta associao ictiofaunstica corrobora, de modo geral, os dados obtidos pela palinologia.

Paleontologia

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Fungos marinhos: Evidncias palinolgicas adicionais da influncia marinha no Grupo Barreiras (Mioceno)Mitsuru Arai1

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Gerncia de Bioestratigrafia e Paleoecologia, Petrobras/CENPES/PDEXP/BPA, Cidade Universitria, - Ilha do Fundo - 21941-915, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mail: [email protected]

Micropaleontologia

Anlises palinolgicas realizadas em estratos miocnicos do Grupo Barreiras revelaram a presena de fungos marinhos. Dentre vrios txons de fungos encontrados, destaca-se o gnero Palaeocirrenalia Ramanujam & Srisailam, 1980, equivalente fssil do gnero Cirrenalia que habita ambientes atuais de manguezais (mangroves), cujo condio helicide com enrolamento frouxo tpico, apresentando dois a seis septos. Exemplares de Palaeocirrenalia vinham sendo observados no Mioceno do Grupo Barreiras desde a dcada de 1980, mas, nos trabalhos anteriores, eles haviam sido erroneamente atribudos ao gnero Involutisporonites (Clarke, 1965), que difere fundamentalmente por possuir poros. A reviso dos materiais estudados confirmou a presena de Palaeocirrenalia em todas as ocorrncias do Grupo Barreiras, onde o resultado de anlise palinolgica havia sido positivo: nordeste do Par, litoral do Maranho e regio de Comandatuba (litoral sul da Bahia). Alm de reforar as evidncias marinhas paleontolgicas (cistos de dinoflagelados e restos quitinosos de foraminferos) e sedimentolgicas (depsitos heterolticos depositados sob forte influncia de mar) j apontadas em trabalhos anteriores, o presente registro abre novas perspectivas, no que se refere ao zoneamento paleoecolgico e ao entendimento do mecanismo de reciclagem da matria orgnica no paleoambiente costeiro do Mioceno.

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Registro da fauna de ostracodes da Formao Abaiara, Bacia do Araripe, Andar Aratu, Nordeste do BrasilSharliane Dornelle dAlmeida Arruda1,2, Maria Emilia Travassos Rios Tom1,3 & Mrio Ferreira de Lima Filho 1

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Departamento de Geologia, Centro de Tecnologia e Geocincias, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Avenida Acadmico Hlio Ramos, s/n 0 - Cidade Universitria - 50740-530, Recife, PE, Brasil. 2 Bolsista CNPq. 3 Doutoranda - PPGEO/PRH-26. E-mails: [email protected], [email protected], [email protected]

Micropaleontologia

A Bacia do Araripe est localizada no interior do Nordeste do Brasil. Seu arcabouo estratigrfico constitudo por seqncias estratigrficas, limitadas por discordncias, que, muitas vezes, deixam em contato formaes litologicamente semelhantes, porm cronoestratigraficamente distintas. Este trabalho tem como foco a distino baseada em anlise bioestratigrfica de ostracodes no marinhos das formaes Brejo Santo versus Abaiara, uma vez que ambas possuem litologias muito semelhantes em observao de campo, caracterizadas por folhelhos e siltitos vermelhos. Estratos tpicos do Andar Dom Joo (Neojurssico) tm abundncia de Bisulcocypris prices e Darwinula oblonga, sendo espcies representativas da biozona NRT 001. A litologia observada em campo confere com a apresentada por outros autores como sendo da Formao Brejo Santo, porm no h ocorrncia da ostracofauna correspondente biozona NRT001. Foi verificada nas amostras uma fauna estriada habitualmente encontrada no Andar Aratu, com abundncia dos gneros Reconcavona e Candona. A fauna observada indica uma relao paleoecolgica, e estaria relacionada movimentao dos ostracodes sobre um substrato argiloso. No material foram observadas apenas valvas esmagadas, resultantes de compactao e litificao das camadas, o que dificulta a identificao em nvel de espcie. A partir do resultado da analise bioestratigrfica dos ostracodes lmnicos, foi possvel caracterizar a discordncia pr-Aratu (bem marcada na Bacia de Sergipe Alagoas) em afloramentos da Bacia do Araripe, assim como estendida a ocorrncia da Formao Abaiara at o Andar Aratu, ou seja, biozona NRT006. O material estudado apresenta caractersticas tpicas da fauna de ostracodes descrita para esse andar nas bacias adjacentes de Sergipe-Alagoas e Recncavo.

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Foraminferos planctnicos e istopos estveis ( 18O e 13C) na compreenso paleoceanogrfica da regio Equatorial Oeste do Atlntico Sul nos ltimos 30.000 anosEdmundo Camillo Jr1 & Felipe A. L. Toledo 1

Este estudo avaliou os sinais globais de 18O e 13C na espcie de foraminfero planctnico Globigerinoides ruber var. branca em dois testemunhos de mar profundo provenientes do talude continental da Bacia Pernambuco/Paraba. A partir destes resultados o estudo objetivou: relacionar a curva de abundncia relativa das principais espcies de foraminferos planctnicos com as curvas de 18O e 13C, identificar os Estgios Isotpicos Marinhos (EIM) e utilizar a relao acima e a interpretao dos EIM na explicao das possveis mudanas paleoceanogrficas/paleoclimticas nos ltimos 30.000. Foram utilizadas 23 amostras (15 do testemunho KF-C e 8 do KF-B) que, de acordo com os resultados isotpicos de 14C, seriam suficientes para compreender todo o perodo de interesse. Para a recuperao dos foraminferos dos sedimentos, as amostras foram processadas obedecendo as seguintes etapas: pesagem do material; lavagem sob gua corrente em peneira de 0,062 mm; secagem em estufa a 50 C, pesagem do material seco (recuperado). Aps a pesagem o sedimento foi processado em peneira de 0,150mm; o sedimento retido contm a fauna de foraminferos planctnicos mais representativa. A fase de triagem consistiu da separao dos foraminferos planctnicos da espcie G. ruber var. branca dos sedimentos nas fraes de tamanho adequadas para anlise isotpica nas testas. A cronologia foi estabelecida a partir das dataes de radiocarbono ( 14C) extrada do foraminfero planctnico G. ruber em quatro amostras, duas por testemunho. Os EIM foram determinados a partir da visualizao das curvas de 18O e da observao da existncia ou no dos foraminferos planctnicos do complexo menardii (Globorotalia menardii, G. flexuosa e G. tumida). A presena em nmero significativo deste grupo especfico de foraminferos planctnicos importante na determinao dos intervalos interglaciais (e.g. EIM 1). Os maiores valores de 18O foram relacionados ao EIM 2 enquanto que os menores foram relacionados ao EIM 1. No EIM 2, caracterizado por condies atmosfricas e oceanogrficas mais intensas, foram favorecidas as espcies: Globorotalia truncatulinoides, Pulleniatina obliquiloculata, Globorotalia hirsuta, Globorotalia inflata, Neogloboquadrina dutertrei, Globigerina bulloides e Globigerinoides ruber branca. A maior abundncia relativa destas espcies durante o EIM 2 indicam menores efetividade da estratificao vertical e estabilidade da coluna dgua, com relao ao EIM 1. Com o restabelecimento do padro estrutural da coluna dgua, o EIM 1 caracterizado pelo aumento na abundncia relativa das espcies do complexo menardii, bem como Globigerinella calida, Globigerina rubescens, Candeina nitida e Globigerinoides ruber rosa. A abundncia relativa destas espcies parece responder diretamente as alteraes globais representadas pela passagem do EIM 2 para o EIM 1./ A espcie G. bulloides, geralmente associada a ambientes mais produtivos, foi a nica que respondeu s alteraes na produtividade. Porm os dados isotpicos de carbono no puderam ser considerados um proxy de produtividade confivel neste estudo j que est est sujeito a alguns desvios, dentre estes a atividade fotossinttica dos simbiontes. Apesar da bem sucedida utilizao da curva de 18O na interpretao paleoceanogrfica da regio estudada, este estudo sugere que os dados isotpicos de carbono (13C) extrados da testa de G. ruber, unicamente, no devem ser utilizados para inferir a paleoprodutividade no Atlntico equatorial oeste nos ltimos 30.000 anos.1

Laboratrio de Paleoceanografia do Atlntico Sul, Instituto Oceanogrfico, Universidade de So Paulo (USP), Praa do Oceanogrfico, 191 - Cidade Universitria - 05508-120, So Paulo, SP, Brasil. E-mail: [email protected]

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Estudo da variao morfolgica de Cyprideis pebasae em depsitos negenos da Formao Solimes, regio de Eirunep (AM)Wellen Fernanda Louzada Castelo 1,2 & Maria Ins Feij Ramos1,3

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Coordenao de Cincias da Terra e Ecologia, Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), Avenida Perimetral, 1901, - Terra Firme - 66077-530, Belm, PA, Brasil. 2 Bolsista PIBIC/FAPESPA. 3 Pesquisador CCTE/MPEG. E-mail: [email protected]

Micropaleontologia

Diversificao e irradiao do gnero Cyprideis comum em ambientes deposicionais de lagos antigos como o de Tanganyika e Baikal e so alvo para estudos evolutivos. Os estudos da fauna dos ostracodes da Formao Solimes/Pebas em diferentes localidades no Brasil, Peru e Colmbia revelaram uma grande diversidade do gnero Cyprideis, representando 90% da ostracofauna encontrada. A espcie C. pebasae, diferente das outras espcies de Cyprideis tidas como endmicas para o Negeno da Amaznia Ocidental, ocorre em praticamente todas as localidades j estudadas da Formao Pebas/Solimes. Entretanto o estudo comparativo desta espcie nas diferentes localidades, bem como em afloramentos expostos as margens do rio Juru (Aquidab e Morada Nova), nas proximidades do municpio de Eirunep, AM tem permitido verificar que Cyprideis pebasae apresenta variaes morfolgicas intra-especficas. Por este motivo esta espcie teve sua diagnose original emendada por diferentes autores. Estudos mais detalhados sobre as variaes morfolgicas de Cyprideis pebasae nos afloramentos de Morada Nova e Aquidab mostraram que esta diversidade bastante grande permitindo diferenciar preliminarmente nove variaes da espcie. Essas so variaes no padro da reticulao, presena ou ausncia de pequenos espinhos marginais, no processo caudal, nos ngulos cardinais, na forma da margem ventral e dorsal e na evidncia do sulco dorso-mediano alm de dimorfismo sexual. As variaes morfolgicas de C. pebasae, possivelmente, esto associadas a uma adaptao da espcie s mudanas ambientais que ocorreram durante a formao do sistema deposicinal lacustre no Negeno na Amaznia Ocidental.

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Istopos de carbono e razo Cd/Ca em foraminferos bentnicos como indicadores de paleoprodutividade das massas dgua no passadoKaren Badaraco Costa1 & Felipe A. L. Toledo1

As variaes nos dados de istopos de carbono ( 13C) em um determinado local do oceano profundo podem ser o resultado de diferentes processos. Destes, a transferncia de matria orgnica com baixos valores de 13C entre o oceano e a biosfera terrestre e as variaes na circulao do oceano profundo, so talvez os mais importantes. Entretanto, variaes no 13C pr-existente nas guas fonte, a remineralizao da matria orgnica, o tempo de residncia da gua profunda e a troca de gases entre a atmosfera tambm podem ser importantes. Existem um modo de isolar o componente 13C relacionado a circulao ocenica, dos outros componentes no registro sedimentar ao longo dos testemunhos, que acoplar as medidas de 13C com medidas da razo Cdmio/Clcio (Cd/Ca) em foraminferos bentnicos do gnero Cibicidoides. Muito do conhecimento da circulao e da composio qumica dos oceanos no passado proveniente de estudos isotpicos e de elementos-trao nas testas de foraminferos. Em particular, so importantes os dados de 13C e da razo Cd/Ca em foraminferos bentnicos, para reconstruir as variaes nos padres e na intensidade da circulao da gua profunda em escala de perodos glacial-interglacial. Neste estudo, so apresentados dados de 13C e da razo Cd/Ca de foraminferos bentnicos do Holoceno e do ltimo Mximo Glacial (LGM) de trs testemunhos de profundidades intermedirias coletados na parte oeste do Atlntico Sul. O principal objetivo deste trabalho estabelecer a estrutura do Oceano Atlntico Sul glacial nesta rea, em profundidades rasas (~1000-1500m) e intermedirias (1500-2000m), com base nos indicadores paleoqumicos de nutrientes ( 13C e Cd/Ca). Os resultados indicam que as guas de profundidades rasas a intermedirias (1000-2000m), que hoje so representadas por uma mistura de guas de origem sul, foram substitudas por guas mais pobres em nutrientes (baixos valores de Cd/Ca e altos valores de 13C) durante o LGM. Em contraste, as gua profundas (>2000m), que atualmente so guas pobres em nutrientes vindas de norte, foram substitudas durante o LGM por guas mais ricas em nutrientes (altos valores de Cd/Ca e baixos valores de 13C) de origem sul. Estas evidncias suportam a hiptese que a produo da gua profunda de origem norte foi reduzida durante o LGM, sendo substituda em profundidades intermedirias (no Atlntico Norte) e rasas-intermedirias (no Atlntico Sul) por uma massa d'gua com caractersticas ocenicas semelhantes. Em profundidades maiores, a influncia de guas de origem norte (NADW) parece ter sido amplamente suplantada por uma massa d'gua profunda de origem sul (AABW), rica em nutrientes.Os resultados obtidos sugerem, para o Atlntico Sul, que a contribuio da NADW em relao AABW, foi diminuda durante o LGM. Esta diminuio na produo na NADW e sua substituio, em parte por guas glaciais intermedirias, afetou a composio qumica ocenica. A presena de guas rasas a intermedirias mais pobres em nutrientes no LGM que no Holoceno sugerem que os nveis de CO2 no oceano e, conseqentemente na atmosfera, eram mais baixos no LGM. Assim, verifica-se que as variaes na circulao termohalina, registradas nas testas de foraminferos bentnicos, so uma resposta s variaes climticas.

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Departamento de Oceanografia Fsica, Qumica e Geolgica, Instituto Oceanogrfico, Universidade de So Paulo (USP), So Paulo, SP, Brasil. E-mails: [email protected], [email protected]

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A Subfamlia Thaerocytherinae Hazel, 1867 (Crustcea, Ostracoda) na Formao Pirabas, Estado do ParAntnio Leonildo Nascimento Dergan1,2 & Maria Ins Feij Ramos1,3

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Coordenao de Cincias da Terra e Ecologia, Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), Avenida Perimetral, 1901, - Terra Firme - 66077-530, Belm, PA, Brasil. 22 Bolsista PIBIC/CNPQ. 3 Pesquisador CCTE/MPEG. E-mail: [email protected]

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O estudo da subfamlia Thaerocytherinae Hazel, 1867, em sees aflorantes na Mina B17, municpio de Capanema, Par, permitiu o registro das espcies Quadracythere brachypygaia, Quadracythere? sp., Jugosocythereis pannosa, Puriana rugipunctata gatunensis, Puriana congestocostata e Hermanites sp. As amostras foram coletadas seguindo um perfil estratigrfico elaborado de acordo com o contedo macrofossilfero, sedimentolgico e estratigrfico e seguem uma ordem sucessiva da base para o topo, de B0 a B13B. Foi utilizada a metodologia usual para a anlise de microfsseis calcrios. Como estas espcies so tipicamente marinhas, sua presena prope a influncia do mar nestes estratos, corroborando com as anlises faunsticas e sedimentolgicas da Mina B17, que sugerem um ambiente de plataforma lagunar/restrito sob forte influncia de processos de mar, caracterizando a ecofcies Capanema, pertencente Formao Pirabas. A presena da espcie Q. brachypygaia permitiu correlacionar estes depsitos ao sistema primrio da biozona Pokornyella saginata (sensu Bluter)/Pokornyella laresensis, a qual corresponde temporalmente ao intervalo entre as biozonas N3-N5 de Blow (1969) para foraminferos planctnicos. A associao das espcies permitiu confirmar a idade oligo-miocnica para estes depsitos, evidenciado principalmente pela presena de Q. brachypygaia, confirmando dados obtidos em pesquisas com macroforaminferos e com nanofssseis calcrios. A ostracofauna encontrada nesta unidade tambm possui registro no Negeno da Amrica Central, em especial na Formao Brasso de Trinidad, em ambiente marinho raso, de guas quentes e bem oxigenadas.

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Tricomas fsseis (nova categoria de palinomorfos lato sensu): Sua classificao preliminar e aplicabilidade na BioestratigrafiaSarah Gonalves Duarte1,2 & Mitsuru Arai3

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Laboratrio de Nanofsseis, Departamento de Geologia, Instituto de Geocincias, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Cidade Universitria, - Ilha do Fundo - Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 2 Bolsista de Ps-graduao da Reitoria, UFRJ. 3 Gerncia de Bioestratigrafia e Paleoecologia, Petrobras/CENPES/PDEXP/BPA, Cidade Universitria, - Ilha do Fundo - 21941-915, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mails: [email protected], [email protected]

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Estruturas vegetais reconhecidas como tricomas vm sendo registradas em estratos cretceos submetidos a anlises palinolgicas de rotina da PETROBRAS. Tricomas so apndices unicelulares ou pluricelulares encontrados na epiderme dos vegetais, os quais podem estar presentes em diversas partes da planta ( e.g., folhas, caules, razes, flores e frutos). O objetivo do presente trabalho registrar a ocorrncia de tricomas fsseis, alm de classific-los, propondo um esquema de taxonomia artificial que seja operacional para fins bioestratigrficos. O material analisado provm em sua maior parte de poos que perfuraram o Cretceo das bacias de Campos e Santos. O mtodo de preparao de amostras exatamente igual ao utilizado na Paleopalinologia tradicional, ou seja, processamento de amostras de rochas sedimentares com as maceraes utilizando os cidos clordrico, fluordrico e ntrico, seguido de montagem de lminas palinolgicas que so analisadas ao microscpio ptico biolgico. Algumas amostras excepcionalmente ricas em tricomas foram analisadas tambm por microscpio eletrnico de varredura. No esquema taxonmico proposto, foram identificados 12 morfotipos bsicos: (1) tipo simples; (2) tipo em forma de T; (3) tipo em forma de Y; (4) tipo duplo; (5) tipo triplo; (6) tipo fasciculado; (7) tipo fasciculado tufoso; (8) tipo multiradiado; (9) tipo multiradiado tufoso; (10) tipo estrelado tridimensional; (11) tipo estrelado tridimensional tufoso; e (12) tipo estrelado planar. Para cada um destes morfotipos, podem ser estabelecidos subtipos baseados em caractersticas secundrias (dimetro dos braos, morfologia das extremidades, curvatura, sinuosidade, presena de pedicelo), de modo que podem ser identificadas dezenas de morfotxons. Em funo dessa grande variabilidade morfolgica, tricomas acenam com um grande potencial de aplicao na bioestratigrafia. Isto se torna especialmente importante, considerando que eles so freqentes dentro do Santoniano (Cretceo Superior) das bacias de Santos e Campos, onde, em conseqncia de paleoincndios regionais, provocados pelo vulcanismo, observa-se uma escassez de palinomorfos convencionais (esporos e gros de plen). Cogita-se tambm sua aplicao para fins paleoecolgicos. Para isto, encontra-se em andamento o trabalho de correlao dos morfotxons com as famlias botnicas das possveis plantas genitoras.

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Evidncias de bactrias decompositoras pr-cambrianasThomas R. Fairchild1 & Evelyn A. M. Sanchez1,2,3

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Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental, Instituto de Geocincias, Universidade de So Paulo (USP), Rua do Lago, 562 - Butant - 05508-080, So Paulo, SP, Brasil. 2 Programa de Ps-Graduao em Geoqumica e Geotectnica, USP. 3 Bolsista de Mestrado CNPq. E-mails: [email protected], [email protected]

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Fsseis filamentosos e cocoides muito pequenos (dimetro < 2m), que so provveis restos de bactrias, ocorrem nos seixos de slex do diamictito da Formao Jequita e numa camada silicificada da Formao Sete Lagoas. Ambas so de idade neoproterozoica da Fazenda Funil, Cabeceiras, Gois. Os microfsseis filamentosos j eram conhecidos na Formao Jequita, e com a descoberta de novos espcimes na Formao Sete Lagoas, foi possvel atribuir estas formas a Archaeotrichion contortum Schopf, 1968, com base em seu tamanho diminuto, formato cilndrico, tortuoso, no ramificado e hbito colonial. Ocorrem em esteiras orgnicas, formadas por bainhas e tricomas de cianobactrias filamentosas (Siphonophycus e Biocatenoides) associados a matria orgnica amorfa. So opacos, de composio no definida e to pequenos que chegam ao, limite do microscpio ptico, levando a uma srie de discusses sobre sua biogenicidade O aspecto opaco, escuro e slido, que impede a observao de estrutura celular, pode ser explicado como resultado de: i) precipitao filamentosa de sulfeto (pirita?); ii) incrustao ou preenchimento de bactrias filamentosas por minerais opacos, em ambiente anxico; ou iii) resposta tafonmica diferenciada dos demais cianobactrias, relacionada ao seu nicho ecolgico. Possivelmente representavam decompositores, que habitavam pores das esteiras onde a populao de cianobactrias estavam com baixa atividade mortas. O precipitado opaco estaria relacionado ao estgio imediatamente post-mortem de bactrias que mobilizavam enxofre, favorecendo a precipitao. Tanto nos seixos da Formao Jequita como na camada contnua da Formao Sete Lagoas, os fsseis bacterianos (no seriam este fsseis bacterianos?) ocorrem em partes das esteiras microbianas que evidenciam destruio de estruturas (bainhas), reduo de volume celular ( i.e. Biocatenoides) ou onde a matria orgnica amorfa predomina.

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Estimativas de produtividade ao longo dos ltimos 15 mil anos na poro Oeste do Atlntico Sul a partir do estudo quantitativo de nanofsseis calcriosHeliane Bevervanso Ferrarese1,2 & Felipe A. L. Toledo 1

Os nanofsseis calcrios compem o grupo mais abundante de fsseis calcrios do planeta, sendo os cocolitofordeos os maiores produtores de carbonatos pelgicos. Visto que a produtividade biolgica marinha um mecanismo de extrema importncia no processo de transferncia de CO2 atmosfrico para os oceanos, as pesquisas por mtodos de anlises quantitativas de paleoprodutividade tornam-se expressivamente relevantes para estudos paleoceanogrficos. Apesar de sua importncia, os estudos neste campo ainda so escassos para a poro oeste do oceano Atlntico Sul e os estudos baseados em nanofsseis calcrios em sedimentos em latitudes mdias do Atlntico Sul tm se concentrado principalmente no setor leste. Beaufort ajustou uma equao para o clculo da produtividade primria superficial, em gC m-2ano-1, para guas do oceano ndico, a partir de dados quantitativos da espcie de cocolitofordeo Florisphaera profunda. Essa equao foi posteriormente testada por outros autores para o oceano Atlntico equatorial, os quais obtiveram boas correlaes com a produtividade local. Com o intuito de testar a equao para o Atlntico subtropical, os resultados obtidos neste estudo foram comparados com os resultados quantitativos de espcies indicadoras de produtividade superficial. O objetivo principal deste trabalho foi estimar a paleoprodutividade primria ao longo do testemunho para Atlntico sul, a partir do estudo quantitativo de nanofsseis calcrios e, secundariamente, testar a equao de paleoprodutividade, comparando os resultados obtidos variao das abundncias absolutas e relativas de nanofsseis calcrios, ao ndice de nutrientes, e aos dados de istopos estveis de carbono. O testemunho de 488 cm, com idade estimada em 15.000 anos foi coletado a 827 m de profundidade na Bacia de Santos. As anlises micropaleontolgicas foram realizadas a cada 8 cm, totalizando 56 amostras. As abundncias absolutas, em nmero de nanolitos por grama de sedimento, foram obtidas a partir da utilizao da tcnica da decantao aleatria e, o ndice de nutrientes, a partir da relao entre espcies de alta e de baixa fertilidade. A produtividade primria calculada variou entre 138 e 252 gC m-2ano-1. Os resultados de abundncia absoluta total apontaram para uma reduo da produtividade primria superficial do incio do Holoceno para o presente, acompanhando a tendncia da curva de paleoprodutividade. A espcie Gephyrocapsa sp. destacou-se ao longo do testemunho, apresentando boas correlaes com esta variao de produtividade das guas superficiais e com o ndice de nutrientes.

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Laboratrio de Paleoceanografia do Atlntico Sul, Instituto Oceanogrfico, Universidade de So Paulo (USP), Praa do Oceanogrfico, 191 - Cidade Universitria - 05508-120, So Paulo, SP, Brasil. 2 Bolsista CAPES. E-mails: [email protected], [email protected]

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Prasinofceas da Seo Paleoceno-Eoceno das Bacias de Sergipe e Jequitinhonha (Margem Leste do Brasil): Evidncias de evento de resfriamentoElisabete Pedro Ferreira1, Jos Ricardo Maizatto1, Marta Claudia Viviers1, Ceclia C. Lana1, Armando. A. S. Cunha1, Paulo C. Galm2, D. C. Santos1, F. B. Quadros3 & Wagner de Souza-Lima2

O contedo microfossilfero (palinomorfos, nanofsseis calcrios, foraminferos planctnicos e bentnicos) recuperado de quatro poos da Bacia de Sergipe (amostras de calha e de testemunhos) e de dois poos da Bacia de Jequitinhonha (amostras de calha) foi estudado do ponto de vista bioestratigrfico e paleoecolgico. Os poos encontram-se na poro submersa distal dessas duas bacias e o intervalo em estudo composto principalmente por folhelhos, respectivamente, das formaes Calumbi e Ubatuba. As associaes palinolgicas presentes nas sees Paleoceno-Eoceno das duas bacias so similares, comportando palinomorfos continentais e marinhos bem preservados. O objetivo deste trabalho documentar a ocorrncia de prasinofceas na referida seo e discutir sua utilizao como indicador paleoecolgico. As prasinofceas fazem parte do grupo das algas clorfitas marinhas, apresentando hbitos planctnico e bentnico. No registro fssil as prasinofceas esto representadas pela estrutura reprodutiva (ficomata), produzida no estgio no mvel da reproduo assexuada. Esses elementos foram identificados como pertencentes Ordem Pterospermatales, famlias Tasmanitaceae (gneros Tasmanites e Crassosphaera), Pterospermellaceae (gnero Pterospermopsis) e Cymatiosphaeraceae (gnero Cymatiosphaera). As frequncias dessas prasinofceas nas amostras so baixas (