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Ed. 59 - Julho/2019 - Paraná e Santa Catarina
Mala Direta
Básica
22.863.212/0001-35
TRIBUNA SC EIRELI
®
Palmeira no esplendor dos 200 anos
tribunasc.com/distincao
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59
TIROL: 45 ANOS E NOVA FÁBRICA EM IPIRANGA
2 • Revista Distinça o tribunasc.com/distincao
PALMEIRA
7 de abril de 1819: nascia Palmeira No tempo em que na o havia rodovias, existia o antigo caminho de Sorocaba a Viama o, o Caminho das Tropas. Con-dutores de mulas, e tambe m comerci-antes, os homens levavam alimentos do sul ao sudeste, especialmente o charque (carne seca). Ao longo do tra-
jeto, surgiram diversos nu cleos popu-lacionais, que se transformaram em cidades ricas e progressistas, como Palmeira. No caminho, havia alguns pontos estrate gicos para fins de docu-mentos das tropas, pagamento de im-postos e reabastecimento de supri-
mentos para a longa viagem dos tro-peiros. Um desses pontos ficava entre a Lapa (enta o Vila do Principe) e Ta-mandua -hoje territo rio de Campo Largo, cuja histo ria tem í ntima ligaça o com Palmeira. Acontece que a enta o Freguesia Colada de Tamandua com-
preendia uma a rea de meia le gua doa-da pelo fundador, Capita o Antonio
Luiz, o Tigre, a Nossa Senhora do Car-mo. Seus sucessores legaram o terre-
no ao Convento do Carmo, de Sa o Pau-lo e este fundou casa conventual, que se manteve por mais de 60 anos. Proi-bido o noviciado, os frades carmelitas tiveram de abandonar o convento de Tamandua . Enta o o Viga rio Antonio Duarte dos Passos resolveu estabele-cer uma igreja onde hoje se encontra a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceiça o em terreno doado por Jesu-í no Marcondes, Tenente Manuel Jose de Araujo e sua mulher, dona Ana Ma-ria da Conceiça o de Sa , em ato de 7 de abril de 1819.
Nascia, enta o, ha exatos 200 anos, Palmeira, a hoje Cidade Clima do Brasil.
A “Cidade-Clima” do Brasil
Cooperativa Witmarsun
DISTINÇÃO PR e SC
tribunasc.com/distincao
facebook.com/GrupoTribunaSC
CNPJ 22.863.212/0001-35
Tribuna SC Eireli ME
Publicaça o mensal - Circulaça o: associa-
ço es comerciais e industriais do Parana e
Santa Catarina, federaço es, prefeituras,
cooperativas, o rga os dos governos estadual
e federal, sindicatos, empresas e empresa -
rios industriais e comerciais.
EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL:
Victor Grein Neto
Fone/WhatsApp (41) 99191-3296
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CURITIBA: Rua Vicente Spisla, 238, Cj 2
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(43) 99190-3296
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Marketing e Editoraça o
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Pietsiaki Moraes
(41) 98814-8436
IMPRESSÃO: GRA FICA CAPITAL
(Curitiba)
Associado:
Associação dos Jornais e Revistas do Estado
do Paraná.
Uma associação forte, unida e trans-
parente”
Revista Distinça o • 3 tribunasc.com/distincao
Progresso
Com a mudança da sede da freguesia, a populaça o foi se transferindo para o povoado, nas cercanias do novo templo. O aumento foi maior a partir de 1878 com a chegada de colonos russos e alema es. Hoje o Ipardes destaca que o municí pio e grande produtor de soja (50.000 hectares), trigo (6.900), milho (8.000), fumo (4.500), feija o (8.300), aveia (2.200), ale m de frutas como pe ssego, uva e maça , produça o expressiva de leite, criaço es de aves, bovinos e suí nos.
No distrito de Witmarsun, esta localizada a Coopera-
tiva Agroindustrial Witmarsun, importante produtora de leite e queijos especiais.
O parque industrial sedia importantes indu strias nacionais, ale m de transportadoras, madeireiras, etc. Entre as unidades industriais, destacam-se a Baston Aerosso is, a CCS Tecnologia (peças meta licas, planas, conformadas, con-juntos soldados, pintados e montados), a Rendicolla (colas, pistolas aplicadoras, tintas para artesanato), a Itesapar (peças te cnicas em alumí nio), a Mercalam (la minas faquia-das, compensados revestidos, placas de mezaninos wall), a Nilko Tecnologia (arma rios para vestia rios, eletrodome sti-cos, ferramentas para estampos, etc). ◼
Baston Aerossóis CCS
4 • Revista Distinça o tribunasc.com/distincao
Memorial Anarquista e dedicado a Colo nia Cecí lia
Aconteceu em Palmeira, entre 1890 e 1894, a primeira ten-tativa concreta de implantaça o do idea rio anarquista no Brasil. Foi na Colo nia Cecí lia, sob a liderança do jornalista e agro nomo italiano Giovanni Rossi. Ele teria sido aconselha-do pelo mu sico e compositor brasileiro Carlos Gomes a pro-curar D. Pedro II visando instalar uma comunidade capaz de propulsionar um “novo tempo”, uma utopia baseada no trabalho, na vida e no amor livre.
A cessa o da a rea, pelo Imperador, na o aconteceu porque logo apo s a oferta foi implantada a Repu blica, que na o reconheceu concesso es de terras outorgadas anterior-mente. Rossi, todavia, adquiriu as terras por meio da Inspe-toria de Terras e Colonizaça o.
O “novo tempo” durou somente 4 anos porque houve muitos problemas, um dos quais – e muito importante – foi o fato de que a lavoura e a pecua ria na o produziam o sufici-ente para a subsiste ncia dos cerca de 200 colonos que ali
residiam.
Os colonos trabalharam bastante: plantaram mais de oitenta alqueires de terra e construí ram mais de dez quilo -metros de estrada, numa e poca na qual inexistiam ma qui-nas, tratores ou guindastes de transporte de terras. Foram edificados o barraca o coletivo, vinte barraco es individuais, celeiros, a casa da escola, moinho de fuba , tanque de peixes, o pavilha o coletivo – que tambe m abrigava o consulto rio me dico -viveiro de mudas, poços, valos, pomar de peras, esta bulos, ale m da grande lavoura de milho.
O fim aconteceu quando as famí lias se decidiram pelo regresso a Ita lia ou pela mudança para Curitiba (onde fundaram a Sociedade Giuseppe Garibaldi).
Novos colonos chegaram e se dedicaram a vitivini-
cultura e a fabricaça o de sapatos e barricas, mas a experie n-
cia anarquista na o durou muito.
Memorial relembra parte da História palmeirense
Memorial Anarquista
No dia 31 de março de 2016 a Prefeitura de Palmeira inau-
gurou o Memorial Anarquista, dedicado a experie ncia anar-
quista da Colo nia Cecí lia. O espaço, visto de cima, tem a for-
ma do sí mbolo do anarquismo, um A dentro de um cí rculo.
Fica na localidade de Santa Ba rbara, cerca de 22 quilo me-
tros do centro palmeirense, via PR-151 (sentido Sa o Joa o
do Triunfo). A a rea foi cedida pelo agricultor Evaldo Agotta-
ni. Sa o 9 totens, uma re plica de uma casa dos imigrantes e
um busto do idealizador da experie ncia, Giovanni Rossi. Ha
visitas ao local para grupos pre -agendados. ◼
UMA UTOPIA
Revista Distinça o • 5 tribunasc.com/distincao
PIONEIRISMO E CULTURA
Com 730 quilo metros de extensa o, ligando Paranagua a Foz do Iguaçu, esta no Parana a maior Eletrovia do Brasil. A obra e da Copel, em parceria com a Itaipu Binacional.
Ao todo, sa o 11 eletropostos espalhados ao longo de toda BR-277, que cruza o Estado. Os eletropostos esta o em funcionamento em Paranagua , Curitiba, Palmeira, Fernan-des Pinheiro, Prudento polis, Cando i, Laranjeiras do Sul, Ibema, Cascavel, Matela ndia e Foz do Iguaçu.
Em Palmeira esta localizado no Posto Maranello, Km 169 da BR-277. Vicente Nogaroli, o proprieta rio, diz que “tenho muito orgulho em fazer parte de um feito histo rico na mobilidade brasileira, investindo no futuro e na susten-tabilidade”.
O projeto e pioneiro no paí s e gera um marco funda-
mental da parceria entre Copel e Itaipu. “Ja existem alguns trechos de rodovia com eletropostos no Paí s, mas uma rede que atenda toda uma rodovia na o. O Parana e a Copel saí -ram na frente novamente com a primeira e maior eletrovia do Brasil”, explicou o diretor da Copel Distribuiça o, Antonio Guetter.
Cada eletroposto tem 50 kVA (kilovoltampere) de pote ncia – o equivalente a dez chuveiros ele tricos ligados ao mesmo tempo – e tre s tipos de conectores, pro prios para atender os modelos de carros ele tricos ou hí bridos disponí -veis no Brasil.
As estaço es sa o todas de carga ra pida e gratuita: leva
entre meia e uma hora para carregar 80% da bateria da
maioria dos carros ele tricos. Esses modelos rodam de 150 a
300 quilo metros a cada carga. ◼
O eletroposto em Palmeira
Pelo decreto 9.859, de 26 de agosto de 2015, o Pa o no Bafo transformou-se em bem cultural de natureza imateri-al, passando a integrar o Patrimo nio Cultural do Municí pio de Palmeira. Tambe m conhecido como “pa o de rus-so”, e um legado dos alema es do Volga, pois desde a chegada desses imigran-tes, em 1878, o alimento foi introduzi-do na culina ria palmeirense.
Carne de porco, repolho, couve e a massa de pa o cozida no vapor sa o os 3 ingredientes ba sicos de uma das mais saborosas receitas culina rias. Ha a fritura da carne de porco, o repolho ou couve picados e as bolinhas de pa o
semi-crescidos tapados em uma pane-la, com cozimento me dio de 50 minu-tos em fogo brando.
Receitas incrementadas
O Pa o no Bafo pode ter receitas
mais sofisticadas. Uma delas leva
(para 10 a 12 porço es) 1 kg de farinha
de trigo, 1 fermento biolo gico, ½ xí ca-
ra de banha de porco, 1 copo de a gua
morna, 1 ovo, sal a gosto, 1 repolho
me dio cortado ou um maço de couve,
500 g de bacon (ou torresmo de por-
co), 500 g de lingu iça defumada ou
costelinha, outros derivados de porco
(opcional) e temperos a gosto (sal,
cebola, alho, cheiro verde, etc). ◼
Passa por Palmeira a maior eletrovia do paí s
Pa o no Bafo, que os alema es do Volga trouxeram a Palmeira
Pratos com butia , ne spera, pinha o, erva-mate?
No Festival Gastrono mico de Palmeira tem Ate o dia 31 de julho Palmeira esta promovendo a 2ª. edi-ça o da Linha Gastrono mica – Festival de Inverno. No total, sa o 17 estabelecimentos participantes localizados na a rea urbana e outros tre s na Colo nia Witmarsum. O desafio para os chefes de cozinha e cozinheiros foi escolher um ou mais ingredientes, dentre os oito estabelecidos pelo projeto, para criar seus pratos. As opço es foram batata-doce, gengibre, milho, batata-salsa, ne spera, erva-mate, butia e pinha o.
O prefeito Edir Havrechaki comentou que enxerga o festival como uma oportunidade para as empresas de Pal-meira. “O turismo gastrono mico pode movimentar e aque-cer a economia local, o Festival de Inverno e uma ferramen-ta excelente para atingir esse objetivo’.
O projeto e realizado pela Prefeitura de Palmeira, atrave s da Secretaria Municipal de Cultura, Patrimo nio His-to rico, Turismo e Relaço es Pu blicas (SMCPT), em parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Associaça o Comercial e Industrial de Palmeira (ACIP).
Para o secreta rio
da SMCPT, Waldir Joa-
nassi Filho, e fato que a
Linha Gastrono mica fo-
menta o turismo do mu-
nicí pio. “No ano passado
ja constatamos que mui-
tos turistas vieram a Pal-
meira para apreciar os
pratos participantes, fa-
zendo com que circulasse mais dinheiro e atraí sse investi-
mentos em nossa cidade. Isso destaca que temos um poten-
cial enorme em Palmeira e neste ano esperamos receber
ainda mais visitantes, ale m de fazer com que os pro prios
palmeirenses circulem entre os estabelecimentos”, contou
Joanassi, que tambe m incentivou os empreendimentos a se
associarem a ACIP, apoiadora do evento, ale m de agradecer
e parabenizar os participantes. ◼
GASTRONOMIA
Revista Distinça o • 7 tribunasc.com/distincao
INVESTIMENTOS
As obras prosseguem no local
Centro Empresarial Campos Gerais Bem pro ximo dali, em paralelo, um grupo de empresa rios de Curitiba esta implantando o Centro Empresa-rial Campos Gerais. Fica no Km 57 da Rodovia do Cafe , proximidades de Witmarsum. As obras encontram-se
em execuça o. No local, havera um Centro Comercial – Outlet – com 20 mil m2 e 150 lojas, ale m de a reas de 5 e 10 mil m2 que sera o comerciali-zadas para comerciantes e industri-ais. O Centro vai oferecer toda a in-
fraestrutura necessa ria a s ativida-des, como ruas pavimentadas, rede de esgoto, a gua, luz, gasoduto, fibra o ptica. ◼
Inaugurado Aeroparque Aldeia da Serra em Witmarsum No dia 15 de junho foi inaugurado o Aeroparque Aldeia da Serra em Wit-marsum. A pista tem 1.500 metros de comprimento e 23 metros de largura, suportando aeronaves de ate 22 tone-ladas, funcionando 24 horas por dia para pousos e decolagens. O espaço tem o nome de Aero dromo Jorge Luiz Stocco, em homenagem ao meca nico restaurador de aeronaves falecido em
2013 num acidente ae reo.
Os proprieta rios de avio es exe-cutivos, piloto desportivos, pilotos proprieta rios e empresas de ta xi ae reo podera o utilizar do espaço para pou-sos, decolagens e guardar as aerona-ves, isto graças ao empenho dos em-presa rios Wagner Aichner e Aliceu Ceza rio.
Para colocar em pra tica a ideia, os dois investidores adquiriram uma a rea de 700 mil metros quadrados que fica pro ximo da BR 376, que liga Curi-tiba a Ponta Grossa. So em terraplana-gem foram movimentados um milha o de metros cu bicos de terra.
Para os empresa rios a implan-taça o do aero dromo ira beneficiar toda a regia o. “Queremos ser um espa-ço alternativo, mais a gil e econo mico para o mercado da aviaça o. O empre-sa rio hoje busca num avia o otimizar tempo x dinheiro, e e para isto que estamos aqui”, destaca Aichner, so cio do empreendimento.
Para a manutença o do Aero dro-
mo , o planejamento preve a comercia-
lizaça o de espaços para a construça o
de hangares. Ja foram comercializados
37 espaços e 15 hangares esta o em
pleno funcionamento. Cada espaço
tem 600 metros quadrados. Na pri-
meira fase do projeto espera-se co-
mercializar 62 a reas e no final da se-
gunda fase sera o 124 hangares. Futu-
ramente havera transporte de helico p-
tero do aero dromo para outros pontos
em Curitiba e Ponta Grossa. ◼
8 • Revista Distinça o tribunasc.com/distincao
É NO PARANÁ
Palmeira vai sediar maior usina solar A maior usina solar em Minigeraça o distribuí da do sul do paí s esta sendo implantada em Palmeira. A Faad Ener-gy iniciou o empreendimento no dia 25 de fevereiro com o afugentamento dos animais e a terraplanagem do ter-reno. Localizado em uma a rea de 70.000 m2, a usina deve gerar cerca de 160 empregos diretos e indiretos e tera pote ncia instalada de 5MWp. O projeto e resultado de um conso rcio entre empresas nacionais e internacio-nais, liderado pela curitibana Faad.
Segundo o diretor-presidente
da empresa, Marcos No gas, a energia gerada no local podera ser compensa-da pelas empresas que utilizam a pro-duça o da Copel.
O Parana tem potencial para
geraça o de energia solar maior do que
a maioria dos paí ses europeus, onde
esta concentrada grande parte da ca-
pacidade mundial instalada. A me dia
de radiaça o solar no Estado e 55%
superior que a do Reino Unido e 43%
superior que a da Alemanha. ◼
A Igreja Matriz de N. S. da Conceiça o A Igreja dedicada a Padroeira de Pal-meira, Nossa Senhora da Conceiça o, teve sua construça o iniciada em 1823 e terminada em 1837. Em estilo barro-co colonial, possui em seu acervo uma valiosa relí quia, uma antiga imagem de Nossa Senhora. Sua idade e calcula-da em mais de 350 anos e procede de Portugal, de onde foi mandada buscar por devoça o de um rico senhor de ter-ras, dono do Tamandua , Antonio Luiz Lamin, mais conhecido pela alcunha de Antonio Tigre. A santa ficou por algum tempo na capital da Proví ncia e
depois levada para a localidade de Tamandua , onde permaneceu por cer-ca de 100 anos, ate que com a constru-ça o da matriz em Palmeira, passou a ocupar o altar principal.
O relo gio da igreja foi instalado em 1911 na torre esquerda do pre dio. A segunda torre foi construí da graças a uma promessa feita por Joaquim Montepoliciano caso ganhasse na lote-ria. A terceira torre foi construí da en-tre 1948 e 1957. ◼
Divulgação
O Solar Conselheiro Jesuino Marcondes
O Solar Conselheiro Jesuí no Marcon-des de Oliveira e Sa e um dos muitos pre dios histo ricos de Palmeira. E onde esta localizado o Museu Dr. Astrogildo de Freitas, totalmente restaurado em 2018. O Solar foi construí do em forma de “L” numa a rea de aproximadamen-te 450m², sendo 228 m² no andar su-perior e o restante nas duas partes te rreas. No andar superior estavam requintados mo veis, onde ficava a fa-mí lia e uma grande sala para as festas. No andar inferior ficavam a parte de serviços e os quartos dos empregados
(provavelmente os escravos).
De acordo com a historiadora Vera Lu cia de Oliveira Mayer, na o se tem uma data certa da construça o do Solar, mas data de aproximadamente 1850, antes da instalaça o da Proví ncia do Parana (1853). Quanto ao constru-tor, alguns historiadores alegam ser o pro prio Jesuí no Marcondes, outros apontam seu tio, o capita o Domingos Ina cio de Arau jo, o qual era ligado ao ramo de construço es. As caracterí sti-cas arquiteto nicas sa o de estilo coloni-
al, e tem como curiosidade a de ser a primeira construça o da regia o em re-ceber vidros em suas janelas. ◼
Na Colo nia Witmarsum, muitas atraço es para os turistas Esta em Palmeira a colo nia Witmar-sum, formada quando os imigrantes menonitas vindos da cidade de Wit-marsum, em Santa Catarina, adquiri-ram em 1951 a antiga Fazenda Cance-la. Ali esta a sede da Cooperativa Agroindustrial Witmarsum, que pro-duz leite de alta qualidade, queijos finos, cereais, milho (que e consumido pela fa brica de raço es).
De uns tempos para ca , a colo -nia se transformou em grande atraça o turí stica, com muitas pousadas, res-taurantes, confeitarias. A paisagem, com muitos pinheiros, ja ajuda bastan-te, mas ha as casas bem ao estilo ger-ma nico com jardins bem cuidados, muitas flores, que fazem bem aos olhos.
O ideal e passar um final de semana ali. Se na o der, pelo menos um dia inteiro. Aos sa bados, tem a feira-livre, com muitos produtos caseiros, como gele ias, queijos, embutidos, con-servas, frutas, verduras, tortas.
No Inverno, o fondue e feito com os queijos finos fabricados pela cooperativa (Brie, Minas Frescal, Til-sit, Camembert, Emmental, Gorgonzo-la, Parmesa o, Reblochon, Raclette).
No Museu Histo rico, pode-se dar um mergulho no passado dos colo-nizadores, observando equipamentos, fotos, maquina rios.
Ha lojas de artesanato
(inclusive peças alema s), passeios de cavalo, ou bicicleta, ou moto.
Os restaurantes tem como atra-ço es os pratos tí picos alema es, como einsbein, kassler, salsichas, marrecos recheados.
Nas confeitarias, e difí cil resis-tir a s tortas alema s, apfelstrudel, pa o preto com gele ias, requeija o fresco, bolachas caseiras, cucas, stolen.
Tem ate cerveja artesanal, pro-duzida pela Usinamalte.
Da para fazer tambe m passeios de trator e roteiros para ficar dentro de uma propriedade rural e, para as
Revista Distinça o • 9
Rua 904, 958 - Centro - Balneário Camboriú - SC
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tribunasc.com/distincao
PARA TODAS AS IDADES
crianças, passeios de po nei.
Para finalizar, tem as Estrias Glaciais,
um pavimento de pedra com estrias e sul-
cos que evidenciam o afloramento da gran-
de glaciaça o ocorrida ali ha mais de 300
milho es de anos. ◼
Queijos finos de Witmarsum
QUALIDADE
Tirol chega aos 45 anos e retoma obras de nova fa brica
em Ipiranga
Fundada em Treze Tí lias, Santa Catarina, e ha 45 anos no mercado, a Tirol tem o compromisso de desenvolver pro-dutos com qualidade e segurança alimentar. A empresa diz que “tudo isso vem da confiança no leite, amor a s pessoas e do desejo de estar cada vez mais presente nos lares das famí lias brasileiras”. Tudo começou em 1974, com o iní cio da captaça o de leite em Treze Tí lias, maior colo nia austrí a-ca do Brasil. Atualmente, a indu stria tem fa bricas tambe m em Pinhalzinho e Chapeco .
Tendo um mix com mais de 200 produtos, a Tirol
gosta de destacar a “confiança que vem do leite”. Sa o diver-
sos tipos de queijos, leites, iogurtes, bebidas la cteas, cremes
de leite, requeijo es, leite condensado, manteigas. So de io-
gurtes sa o 46 sabores diferentes! E os pre mios recebidos
pela empresa continuam sendo uma constante: os mais
recentes foram o trofe u Top of Mind como a marca mais
lembrada pelo consumidor de Santa Catarina em 2019 no
item leite – pela 18ª. vez consecutiva e, tambe m, o pre mio
Perecí veis La cteos do Pre mio Acats – Associaça o Catarinen-
se de Supermercados – Exposuper 2019.
tribunasc.com/distincao 10 • Revista Distinça o
A fábrica em Treze Tílias
Área onde ficará a fábrica em Ipiranga
Em Ipiranga
Revista Distinça o • 11 tribunasc.com/distincao
A Lacticí nios Tirol reinicia-ra em julho deste ano as obras na sua nova unidade industrial, no municí pio de Ipiranga, no Parana , a pou-co mais de 170 km de Curi-tiba. O local, que tera 33,1 mil m² de a rea construí da,
ja passou pela fase de terra-planagem, apo s a obtença o da licença ambiental em 2017.
O iní cio da operaça o da planta esta previsto para 2021 e ha a expectativa de
geraça o de 160 empregos diretos e outras centenas de vagas indiretas, por meio do fornecimento de mate ria-prima. “Essa unidade estara focada na produça o de leite longa vida (UHT), pore m facilmente amplia vel para
outros produtos la cteos”, diz Maicon Spada, gerente de produça o da Lacticí nios Tirol. A previsa o inicial de produça o e de 600 mil litros de leite ao dia, mas a capaci-dade da nova estrutura in-dustrial e de ate 1,2 milha o de litros de leite/dia.
Segundo informaço es
da Prefeitura de Ipiranga,
este e o maior investimento
industrial ja realizado no
municí pio. “A escolha da
regia o se deve em conside-
raça o a localizaça o de cap-
taça o de leite, bem como a
facilidade de acesso ao mer-
cado”, complementa o dire-
tor Diretor de Expansa o e
Polí tica Leiteira da Tirol,
Valter Brandalise. Esta uni-
dade fabril sera a primeira
instalada no Parana , um dos
maiores mercados de la c-
teos da Tirol no Brasil. ◼
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