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Instituto de Educação Franciscana Nossa Senhora Medianeira Sociologia de Max Weber e Karl Max

Marx e Weber

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Trabalho de marx e weber

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Page 1: Marx e Weber

Instituto de Educação Franciscana Nossa Senhora Medianeira

Sociologia de Max Weber e Karl Max

Barra do Piraí

2014

Page 2: Marx e Weber

Instituto de Educação Franciscana Nossa Senhora Medianeira

Andreza Oliveira da Silva

Sociologia de Max Weber e Karl Marx

Trabalho da disciplina Sociologia.

Barra do Piraí

2014

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Sumário:

Introdução ...................................................................................................................... 4

Objetivo...... .................................................................................................................... 5

Max Weber...................................................................................................................... 6

Karl Marx............................................................................. .......................................... 7

Conclusão ....................................................................................................................... 8

Referências .............................................................. ...................................................... 9

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Introdução:

 A Sociologia é uma das ciências humanas que estuda as unidades que formam a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições.

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Objetivo:

Relatar a vida, sociedade, pensamento e influência dos sociólogos Max Weber e Karl Marx.

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Max Weber:

Sociólogo alemão, Max Weber nasceu em Erfurt, em 21 de abril de 1864 e morreu em Munique em 14 de junho de 1920. Weber desenvolve seu pensamento contrapondo seus antecessores: Auguste Comte e Émile Durkheim. Segundo Weber, o trabalho científico é inesgotável, porque o real o é, bem como fragmentário e especializado e  a sociedade não é apenas uma coisa exterior e coercitiva que determina o comportamento dos indivíduos, mas o resultado de inúmeras interações interindividuais e esta não é aquilo que pesa sobre os indivíduos, mas aquilo que se veicula entre eles.

Alguns autores retratam Weber como um legítimo pessimista porque ele achava que o tipo de vida imposto às pessoas no mundo moderno fazia com que a educação deixasse de formar o homem, para simplesmente prepará-lo para desempenhar tarefas na vida. 

Weber acreditava que o conhecimento vinha da experiência, mas era inevitavelmente fragmentado e só poderia abordar um dos aspectos daquilo que chamamos de realidade.  O indivíduo, no momento do agir, leva em consideração o comportamento dos outros: é isso que faz da ação, uma ação social de conduta humana, pública ou não. Essa conduta por sua vez pode ser dividida da seguinte maneira:

 Ação social racional com relação a fins/ Comportamento racional com relação a fins – é aquele que se orienta por meios tidos como adequados (subjetivamente) para obter fins determinados, fins estes tidos como indiscutíveis pelo indivíduo (subjetivamente). Exemplo: Vou à escola pensando em me formar e ganhar dinheiro. 

Ação social com relação a valores: orienta-se pelos valores familiares ou pelo modo como os incorporamos à nossa hierarquia de valores. Exemplo: Vou à escola porque minha formação familiar deu muita importância aos estudos.

Ação social afetiva: Tipo de comportamento no qual somos irracionais. Exemplo: Vou à escola por causa dos amigos, dos professores ou da namorada/namorado. 

Outro pensamento de Weber é que as pessoas obedecem às regras não apenas porque temem a punição, mas também porque estão convencidas da necessidade de obedecer, porque introjetaram a norma, Weber diz que a dominação baseia-se no consenso da legitimidade e para legitimar-se (garantir a aceitação dos comandados) a dominação se baseia na tradição, no carisma do líder ou na forma do direito racional.   A lógica da racionalidade, da obediência à lei e do treinamento das pessoas para administrar as tarefas burocráticas do estado foi aos poucos se disseminando. Na formação do Estado moderno e do capitalismo moderno, que são inseparáveis um do outro, Weber dá especial atenção a dois aspectos: de um lado, a constituição de um direito racional, um dos pilares do processo de racionalização da vida, e de outro, a constituição de uma administração racional em moldes burocráticos.

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Karl Marx:

Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883) foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna, que atuou como economista, filósofo, sociólogo, historiador, teórico político e jornalista.O pensamento de Marx influencia várias áreas, tais como Filosofia, História, Direito, Sociologia, Literatura, Pedagogia, Ciência Política, Antropologia, Biologia, Psicologia, Economia, Teologia, Comunicação, Administração, Design, Arquitetura, Geografia e outras.

Marx defende o materialismo dialético, que se entende que a existência humana em sociedade é condicionada pela sua base material: o capital, as matérias-primas (os recursos naturais), os meios de produção (fábricas, máquinas). Os que detém a propriedade destas riquezas formam a classe dos burgueses, uma minoria que para produzir explora a mão-de-obra da classe dos que, não sendo proprietários, têm que vender sua força de trabalho, são maioria e formam a classe dos proletários. Marx estabelece considera a realidade social como uma concretude histórica, um conjunto de relações de produção construído pela sociedade no tempo e no espaço, tentou também demonstrar que no capitalismo sempre haveria injustiça social, e que o único jeito de uma pessoa ficar rica e ampliar sua fortuna seria explorando os trabalhadores, ou seja, o capitalismo, de acordo com Marx é selvagem, pois o operário produz mais para o seu patrão do que o seu próprio custo para a sociedade, e o capitalismo se apresenta necessariamente como um regime econômico de exploração, sendo a mais-valia (uma expressão do âmbito da economia que significa parte do valor da força de trabalho dispendida por um determinado trabalhador na produção e que não é remunerado pelo patrão) a lei fundamental do sistema. 

No comunismo, Marx escreveu junto a Friedrich Engels o livro “O Manifesto Comunista”, o texto critica a produção capitalista e as consequências de organização social que esse tipo de produção causou. Apesar dos contras, o capitalismo é ressaltado como um pensamento revolucionário, pois acabou com a prevalência do poder monárquico e do poder religioso. Acreditava que a única forma de alcançar uma sociedade feliz e harmoniosa seria com os trabalhadores no poder. Em parte, suas ideias eram uma reação às duras condições de vida dos trabalhadores no século XIX, na França, na Inglaterra e na Alemanha. Os trabalhadores das fábricas e das minas eram mal pagos e tinham de trabalhar muitas horas sob condições desumanas. 

As ideias de Karl Marx recebeu o nome de Marxismo, fruto de décadas de colaboração entre Karl Marx e Friedrich Engels, o marxismo influenciou os mais diversos sectores da atividade humana ao longo do século XX, desde a política e a prática sindical até a análise e interpretação de fatos sociais, morais, artísticos, históricos e econômicos. O marxismo foi utilizado desvirtuadamente como base para as doutrinas oficiais utilizadas nos países socialistas, nas sociedades pós-revolucionárias.

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Conclusão:

Marx via no capitalismo a escravidão do ser humano por meio da alienação do trabalho, e na educação a possibilidade de romper com ela. Weber via na pedagogia do treinamento imposta pela racionalização da vida, o fim da possibilidade de desenvolver o talento humano, em nome da preparação para a obtenção de poder e dinheiro. A racionalização é inexorável, invencível, e a educação especializada, a lógica do treinamento, para Weber, também é. Para ele, não há nada que se possa fazer a respeito.

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Referências Bibliográficas:

http://www.grupoescolar.com/pesquisa/a-origem-da-sociologia.html http://pt.wikipedia.org/ http://www.culturabrasil.pro.br/weber.htm http://www.suapesquisa.com/quemfoi/weber.htm Os Pensadores: Marx. São Paulo: Nova Cultura, 1999.  NAVES, Márcio Bilharinho. Marx, ciência e revolução. São Paulo: Moderna,

2000.  http://paulaacristine.blogspot.com.br/2012/12/marxismo.html http://www.infoescola.com/sociologia/manifesto-comunista/

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