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SAEB Secretaria da Administração do Estado da Bahia CTG Coordenação de Tecnologias Aplicadas à Gestão Pública
MAAS
Metodologia de Análise de Aderência de Sistemas
Versão 2.0
Março de 2009
SAEB – Secretaria da Administração do Estado da Bahia 06/04/2009 CTG – Coordenação de Tecnologias Aplicadas à Gestão Pública CGP – Coordenação de Gestão de Projetos
Metodologia de Análise de Aderência de Sistemas Página - 1
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Jaques Wagner SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO Manoel Vitório da Silva Filho Coordenação de Tecnologias Aplicadas à Gestão Pública – CTG Murilo Mendonça de Aguiar Coordenação de Gestão de Projetos – CGP
Nilma Ricardo Equipe Técnica
Coordenação de Tecnologias Aplicadas à Gestão Pública – CTG
Ernani Marques dos Santos
Ricardo Veloso Fontoura
Colaboração
Marta Mascarenhas
Patrícia Freitas Tourinho
Sheyla Castro Nunes de Souza
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Metodologia de Análise de Aderência de Sistemas Página - 2
Apresentação Cada vez mais as organizações estão se apoiando em recursos de Sistemas de Informação
para obtenção de melhoria de seus processos de gestão e, consequentemente, dos seus
resultados. A Administração Pública, objetivando a prestação de melhores serviços e
informações para a sociedade, também vem seguindo essa tendência de intensificação da
informatização, tanto em seus processos internos quanto em suas transações externas.
No entanto, é imprescindível salientar que para se atingir efetivos resultados nesse
processo, é importante avaliar a adequação dos sistemas a serem adotados às
necessidades do órgão e, assim, evitar experiências mal sucedidas.
A definição de uma Metodologia de Análise de Aderência de Sistemas como um
instrumento base para essa avaliação constitui-se em um elemento de grande valia. A
padronização dos critérios a serem levados em consideração, por exemplo, traz uma
condição de maior precisão das informações na tomada de decisão sobre a escolha da
solução a ser adotada.
A metodologia aqui proposta vai ao encontro dessas premissas, servindo para orientar a
sistematização dos processos de seleção de Sistemas de Informação dentro do âmbito da
Administração Pública Estadual e, desta forma, contribuir para uma melhor gestão do uso
dessas tecnologias.
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Sumário 1. Introdução................................................................................................... 4
2. Objetivo ...................................................................................................... 4
3. Princípios da Metodologia ............................................................................. 4
4. Bases conceituais da Metodologia.................................................................. 5
5. Equipe para uso da Metodologia e papéis desempenhados............................ 10
6. Instrumentalização da Metodologia ............................................................. 11
7. Passos para Uso da Metodologia ................................................................. 13
8. Referências................................................................................................ 13
9. Anexos ...................................................................................................... 15
Anexo 1 - Planilha de Avaliação de Requisitos Funcionais......................................... 16
Anexo 2 - Planilha de Avaliação de Requisitos Técnicos - Funcionalidade................... 17
Anexo 3 - Planilha de Avaliação de Requisitos Técnicos - Confiabilidade .................... 18
Anexo 4 - Planilha de Avaliação de Requisitos Técnicos - Usabilidade........................ 19
Anexo 5 - Planilha de Avaliação de Requisitos Técnicos - Eficiência........................... 20
Anexo 6 - Planilha de Avaliação de Requisitos Técnicos - Manutenibilidade................ 21
Anexo 7 - Planilha de Avaliação de Requisitos Técnicos - Portabilidade...................... 22
Anexo 8 - Planilha de Avaliação de Requisitos Complementares................................ 23
Anexo 9 - Matriz Técnica de Comparação de Sistemas............................................. 24
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Metodologia de Análise de Aderência de Sistemas Página - 4
1. Introdução A Secretaria da Administração do Estado da Bahia, através da Coordenação de
Tecnologias Aplicadas à Gestão Pública – CTG, desenvolveu este guia teórico e prático de
análise de aderência de sistemas, o qual denomina-se Metodologia de Análise de
Aderência de Sistemas - MAAS, baseado na norma internacional ISO/IEC 9126-1 -
Software engineering - Product quality - Part 1: Quality Model (homologada no Brasil pela
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas através da norma NBR ISO/IEC 9126-1
– Engenharia de Software – Qualidade de Produto – Parte1: Modelo de Qualidade) e
estudos preliminares de metodologias utilizadas no mercado, além de experiências
anteriores em avaliação de sistemas, para ser um referencial utilizado pelo Governo do
Estado da Bahia na escolha das soluções de Tecnologias de Informação (TI).
A utilização de uma metodologia para análise de aderência de sistemas vem se
justificando cada vez mais, devido a grande necessidade de fundamentar as escolhas de
soluções de TI para o Estado, e também pela possibilidade de redução de riscos de
insucessos, tendo em vista servir de subsídio para a avaliação de qual solução mais se
adequa ao contexto onde será adotada.
2. Objetivo Esta metodologia foi concebida com o objetivo de uniformizar os procedimentos para
analisar e selecionar soluções de TI no âmbito da Administração Pública Estadual.
3. Princípios da Metodologia Para que a Metodologia seja utilizada favoravelmente nos projetos, a fim de apresentar
consistência, padronização e validação corporativa, é importante atender aos seguintes
princípios:
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Metodologia de Análise de Aderência de Sistemas Página - 5
• A metodologia pressupõe que o profissional que adotá-la como instrumento de
trabalho deve possuir conhecimentos básicos sobre Análise de Sistemas;
• A metodologia é aplicável a projetos de sistemas desenvolvidos tanto interna como
externamente;
• A metodologia oferece modelos de documentos e sugestão de conteúdo, bem
como procedimentos inerentes à avaliação de soluções de sistemas, a serem
utilizados pelos responsáveis internos e parceiros, de modo que seja adotada uma
linguagem única que venha facilitar a disseminação dessa cultura;
• A metodologia de análise de aderência de sistemas será melhor utilizada em
conjunto com a metodologia de gerenciamento de projetos do Estado, pois poderá
ser inserida no contexto de trabalho aproveitando conceitos, definições e
personagens.
4. Bases conceituais da Metodologia A metodologia de análise de aderência aqui descrita baseia-se nos conceitos de qualidade
de software no que se refere ao atendimento às especificações funcionais e técnicas do
sistema avaliado.
Em relação aos requisitos funcionais, a análise é feita tendo em vista as funcionalidades
definidas pelo(s) gestor(es) de negócio da(s) área(s) envolvida(s). Essas funcionalidades
devem estar agrupadas por assuntos relacionados de forma a estabelecermos níveis e sub
níveis.
No que se refere aos requisitos técnicos, a avaliação é baseada nas diretrizes da norma
NBR ISO/IEC 9126-1. Esta norma define seis características de qualidade de produto de
software, que são subdivididas em diversas subcaracterísticas, conforme apresentado nos
quadros 1 a 7 a seguir.
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Metodologia de Análise de Aderência de Sistemas Página - 6
Característica Subcaracterística Pergunta chave para a subcaracterística
Adequação Propõe-se a fazer o que é apropriado?
Acurácia Faz o que foi proposto de forma correta?
Interoperabilidade Interage com os sistemas especificados?
Conformidade Está de acordo com as normas, leis etc?
Funcionalidade (satisfaz as necessidades?)
Segurança de acesso Evita acesso não autorizado aos dados?
Maturidade Com que freqüência apresenta falhas?
Tolerância a falhas Ocorrendo falhas, como ele reage? Confiabilidade (é imune a falhas?)
Recuperabilidade É capaz de recuperar dados em caso de falha?
Intelegibilidade É fácil entender o conceito e a aplicação?
Apreensibilidade É fácil aprender a usar? Usabilidade (é fácil de usar?)
Operacionalidade É fácil de operar e controlar?
Tempo Qual é o tempo de resposta, a velocidade de execução? Eficiência
(é rápido e enxuto?) Recursos Quanto recurso usa? Durante quanto tempo?
Analisabilidade É fácil de encontrar uma falha, quando ocorre?
Modificabilidade É fácil modificar e adaptar?
Estabilidade Há grande risco quando se faz alterações?
Manutenibilidade (é fácil de modificar?)
Testabilidade É fácil testar quando faz alterações?
Adaptabilidade É fácil adaptar a outros ambientes?
Capacidade para ser instalado
É fácil instalar em outros ambientes?
Conformidade Está de acordo com padrões de portabilidade?
Portabilidade (é fácil de usar em outro ambiente?)
Capacidade para substituir
É fácil usar para substituir outro?
Quadro 1- Características e subcaracterísticas da Qualidade do Software (ISO 9126-1)
Fonte: Marques e Silva (2008)
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Conjunto de atributos que evidenciam a existência de um conjunto de funções e suas propriedades especificadas.
Subcaracterísticas
Adequação Atributos do software que evidenciam a presença de um conjunto de funções e sua apropriação para as tarefas especificadas.
Acurácia Atributos do software que evidenciam a geração de resultados ou efeitos corretos ou conforme acordados.
Interoperabilidade Atributos do software que evidenciam sua capacidade de interagir com sistemas especificados.
FUNCIONALIDADE
Conformidade Atributos do software que fazem com que ele esteja de acordo com as normas, convenções ou regulamentações previstas em leis e descrições similares, relacionadas à aplicação.
Quadro 2 - Características da Qualidade do Software: Funcionalidade
Conjunto de atributos que evidenciam a capacidade do software de manter seu nível de desempenho sob condições estabelecidas durante um período de tempo estabelecido.
Subcaracterísticas
Segurança de acesso
Atributos do software que evidenciam sua capacidade de evitar o acesso não autorizado, acidental ou deliberado, a programas e dados.
Maturidade Atributos do software que evidenciam a freqüência de falhas por defeitos do software.
Tolerância a falhas
Atributos do software que evidenciam sua capacidade em manter um nível de desempenho especificado nos casos de falhas no software ou de violação nas interfaces especificadas.
CONFIABILIDADE
Recuperabilidade Atributos do software que evidenciam a sua capacidade de restabelecer seu nível de desempenho e recuperar os dados diretamente afetados, em caso de falha, e o tempo de esforço para tal.
Quadro 3 - Características da Qualidade do Software: Confiabilidade
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Conjunto de atributos que evidenciam o esforço necessário para se poder utilizar o software, bem como o julgamento individual deste uso, por um conjunto implícito ou explícito de usuários.
Subcaracterísticas
Inteligibilidade Atributos do software que evidenciam o esforço do usuário para reconhecer o conceito lógico e sua aplicabilidade.
Apreensibilidade Atributos do software que evidenciam o esforço do usuário para apreender sua aplicação.
USABILIDADE
Operacionalidade Atributos do software que evidenciam o esforço do usuário para a sua operação e controle da sua operação.
Quadro 4 - Características da Qualidade do Software: Usabilidade
Conjunto de atributos que evidenciam o relacionamento entre o nível de desempenho do software e a quantidade de recursos usados, sob condições estabelecidas.
Subcaracterísticas
Comportamento em relação ao tempo
Atributos do software que evidenciam seu tempo de resposta, tempo de processamento e velocidade na execução de suas funções.
EFICIÊNCIA
Comportamento em relação aos recursos
Atributos do software que evidenciam a quantidade de recursos usados e a duração de seu uso na execução de suas funções.
Quadro 5 - Características da Qualidade do Software: Eficiência
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Conjunto de atributos que evidenciam a capacidade do software em ser transferido de um ambiente para outro.
Subcaracterísticas
Adaptabilidade Atributos do software que evidenciam sua capacidade de ser adaptado a ambientes diferentes especificados, sem a necessidade de aplicação de outras ações ou meios além daqueles fornecidos para esta finalidade pelo software considerado.
Capacidade para ser instalado
Atributos do software que evidenciam o esforço necessário para sua instalação num ambiente especificado.
Conformidade Atributos do software que o tornam consoante com padrões ou convenções relacionados à portabilidade.
PORTABILIDADE
Capacidade para substituir
Atributos do software que evidenciam sua capacidade e esforço necessários para substituir um outro software, no ambiente estabelecido para este outro software.
Quadro 6 - Características da Qualidade do Software: Portabilidade
Conjunto de atributos que evidenciam o esforço necessário para fazer modificações especificadas no software.
Subcaracterísticas
Analisabilidade Atributos do software que evidenciam o esforço necessário para diagnosticar deficiências ou causas de falhas, ou para identificar partes a serem modificadas.
Modificabilidade Atributos do software que evidenciam o esforço necessário para modificá-lo, remover seus defeitos ou adaptá-lo a mudanças ambientais.
Estabilidade Atributos do software que evidenciam o risco de efeitos inesperados ocasionados por modificações.
MANUTENIBILIDADE
Testabilidade Atributos do software que evidenciam o esforço necessário para validar o software modificado.
Quadro 7 - Características da Qualidade do Software: Manutenbilidade
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A norma define as características de qualidade que devem ser avaliadas em um produto
de software, qualquer que seja a sua forma de aquisição ou de desenvolvimento. No caso
de aquisição por compra, deve ser seguida a legislação pertinente que determina sua
realização através de licitação. A norma, neste caso, atua como um guia na elaboração do
objeto técnico, definindo o que deve ser avaliado (as características e subcaracterísticas
de qualidade) e serve de subsídio para os critérios de pontuação da avaliação.
A aplicação da norma é adaptável ao produto que se deseja adquirir, ou seja, podemos
definir quais características e subcaracterísticas são mais determinantes para o produto de
software em questão. Por exemplo, para um determinado produto, as questões de
segurança de acesso e de recuperabilidade podem ser mais importantes do que para
outro. Assim, é possível definir uma pontuação para as características e subcaracterísticas
de qualidade de acordo com o que se espera do produto de software desejado, de forma
objetiva e clara, com a atribuição de pesos para as características mais importantes para o
produto desejado. O resultado desta pontuação é que determina o produto mais
adequado à situação.
Entretanto, apesar da norma definir cada característica e subcaracterística de qualidade,
ela não define como medi-las. Há a necessidade, então, de um trabalho de definição das
métricas a serem aplicadas em cada uma das subcaracterísticas de qualidade. É nesse
direcionamento que foi então especificada a presente metodologia para avaliação de
sistemas.
5. Equipe para uso da Metodologia e papéis desempenhados Para um efetivo uso da metodologia aqui apresentada, sugere-se que a avaliação seja
executada por uma equipe formada por pessoas da área de TI e também da área
responsável pela gestão dos processos de negócio que farão parte do escopo do sistema a
ser implantado. Os componentes dessa equipe desempenham os seguintes papéis no
processo de avaliação:
• Gestor do Negócio - define os requisitos funcionais do sistema, seus níveis de
obrigatoriedade e seus respectivos pesos; escolhe a solução a ser adotada.
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• Gestor Técnico - define os requisitos técnicos necessários e/ou desejados para a
implantação da solução e seus respectivos pesos; sugere a solução a ser adotada.
• Líder de Projeto – responsável por planejar, programar e acompanhar as tarefas
necessárias para a concretização dos levantamentos de requisitos, técnicos e
funcionais, reuniões para análise, validação e preenchimento das pontuações dos
sistemas avaliados e da matriz técnica de comparação de sistemas.
• Analista avaliador de requisitos funcionais – avalia a presença das funcionalidades
definidas pelo Gestor do Negócio, atribuindo pontuação no que se refere a sua
completude e adequação ao contexto das necessidades a serem atendidas.
• Analista avaliador de requisitos técnicos – avalia a adequação do sistema em
relação ao atendimento aos requisitos técnicos definidos pelo Gestor Técnico.
Em alguns casos, objetivando uma adequação à disponibilidade de recursos, mais de um
papel pode ser desempenhado por uma mesma pessoa. Deve-se atentar, no entanto, para
que as competências mínimas para o papel desempenhado sejam observadas, a fim de
não comprometer o resultado efetivo da avaliação.
6. Instrumentalização da Metodologia A CTG orienta a padronização dos itens a serem avaliados como Requisitos Funcionais,
Requisitos Técnicos (Qualidade de Software) e Requisitos Complementares, os quais serão
detalhados a seguir. Ao final, as notas das avaliações desses requisitos são transportadas
para a Matriz Técnica de Comparação de Sistemas.
6.1. Requisitos Funcionais (Anexo 1):
Neste documento são listadas todas as funcionalidades do sistema especificadas pelo(s)
gestor(es) do negócio e/ou área onde o mesmo será implantado, com suas respectivas
prioridades: Obrigatória, Importante ou Desejável.
• Obrigatória (peso 3): tem que existir na solução avaliada; caso contrário,
inviabiliza a sua escolha;
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Metodologia de Análise de Aderência de Sistemas Página - 12
• Importante (peso 2): espera-se que esteja disponível, porém pode ser atendida
por outra funcionalidade semelhante;
• Desejável (peso 1): enriquece a solução, porém caso não tenha, não inviabiliza a
escolha da mesma.
Para cada nível de prioridade, o total de requisitos funcionais definidos e atendidos pelo
sistema avaliado deverá ser transferido para a Matriz Técnica de Comparação de
Sistemas.
6.2. Requisitos Técnicos (Anexos 2 a 7):
Neste documento são listados os requisitos técnicos referentes à aplicação, ambiente,
banco de dados, integração e documentação, entre outros. Esses requisitos foram
definidos de acordo com os conceitos da norma internacional NBR ISO/IEC 9126-1. Já
estão definidos requisitos padrões, pontuação para avaliação de cada uma dessas áreas
de atuação. Para cada projeto deve-se definir os pesos adequados dos requisitos. A
pontuação e os pesos possuem a seguinte variação:
• Pontuação: variação de 0 a 2;
• Peso: variação de 1 a 4.
As notas obtidas na avaliação desses requisitos deverão ser transportadas para a Matriz
Técnica de Comparação de Sistemas, onde é calculado o nível de aderência em relação
aos requisitos definidos.
6.3. Matriz Técnica de Comparação de Sistemas (Anexo 9):
Neste documento são listadas as soluções avaliadas em relação aos critérios definidos
para os requisitos funcionais e técnicos, e suas devidas pontuações totalizadas para servir
de base na escolha da solução. Além disso, quando possível, também pode contemplar
uma avaliação complementar de custos e prazo (Requisitos Complementares - Anexo
8) para cada solução avaliada. Como resultado, obtém-se uma análise comparativa do
percentual de aderência tanto aos requisitos funcionais quanto aos técnicos.
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7. Passos para Uso da Metodologia
1. Levantamento dos requisitos funcionais com o Gestor do Negócio;
2. Análise e validação dos requisitos funcionais com o Gestor do Negócio;
3. Definição dos níveis de prioridades e pesos dos requisitos funcionais com o
Gestor do Negócio;
4. Definição dos requisitos técnicos com o Gestor Técnico;
5. Análise e validação dos requisitos técnicos com o Gestor Técnico;
6. Definição dos níveis de prioridades dos requisitos técnicos, seus critérios de
pontuação e peso;
7. Escolha de soluções a serem avaliadas;
8. Avaliação e pontuação dos requisitos técnicos e funcionais para cada solução
apresentada;
9. Preenchimento da Matriz Técnica de Comparação de Sistemas;
10. Discussão do resultado da Matriz Técnica de Comparação de Sistemas pela
Equipe de Avaliação;
11. Elaboração do Relatório de Avaliação dos sistemas analisados;
12. Apresentação do Relatório de Avaliação e da Matriz Técnica de Comparação de
Sistemas para o Patrocinador, Gestor do Negócio e Gestor Técnico para escolha
da solução.
8. Referências
ANJOS, L. A.; MOURA, H. Um modelo para avaliação de produtos de software.
Disponível em: <www.cin.ufpe.br/^tg/2005-1/acps.pdf>. Acesso em 05 dez. 2008.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISSO/IEC 9126-1 –
Engenharia de software - Qualidade de produto - Parte 1: Modelo de qualidade.
Rio de Janeiro: ABNT, 2003.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO/IEC 9126-1 –
Software engineering - Product quality - Part 1: Quality Model. Geneve: ISO,
2001.
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LEITE, J. C. Gerenciando a qualidade de software com base em requisitos. In:
ROCHA, A. R.; MALDONADO, J. C.; WEBER, K. (Orgs.). São Paulo: Prentice Hall, 2001.
MARQUES, B.; SILVA, M. C. Qualidade de Software: Uma análise a partir dos critérios da
norma ISO 9126. In: ENCONTRO NACIONAL DA ANPAD – ENANPAD. Anais... Rio de
Janeiro, 2008.
SCALET, D. Normas de Qualidade dos Produtos de Software. In: ROCHA, A. R.;
MALDONADO, J. C.; WEBER, K. (Orgs.). Qualidade de Software: Teoria e Prática. São
Paulo: Prentice Hall, 2001.
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9. Anexos
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Anexo 1 - Planilha de Avaliação de Requisitos Funcionais
Prioridades Definidas Atendidas%
Aderência3 - Obrigatória 0 0 #DIV/0!2 - Importante 0 0 #DIV/0!1 - Desejável 0 0 #DIV/0!
00
0
00
000
0
0
00000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
00
0
0
0
0
0
0
0
Pontuação (A x B)
Requisitos Funcionais
FunçõesExiste? (B) 2 - Sim 0
- Não
Prioridade (A)
Coordenação de Tecnologias Aplicadas à Gestão Públi caCoordenação de Gestão de Projetos
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Anexo 2 - Planilha de Avaliação de Requisitos Técnicos - Funcionalidade
Requisito Critérios Nota (A) Peso (B) Pontuação (A X B)
Segurança da Aplicação
2 - Muito seguro (criptografia explícita de login e senha, mínimo de 128 bits; informação de login e senha de usuários fora do BD da aplicação; todos os tráfegos de dados das transações criptografados, mínimo de 128 bits; e senha criptografada com algoritmo de mão única).
1 - Seguro (criptografia explícita de login e senha, mínimo de 128 bits e senha criptografada com algoritmo de mão única). 0 - Pouco seguro (não atende aos requisitos anteriores)
4 0
Controle de acesso
2 - Possui controle de perfis, grupos e níveis de acesso com definição de áreas restritas
0 - Não possui
4 0
Segurança dos dados (Banco de dados)
2 - Muito seguro (arquitetura da aplicação com tipologia utilizando VPN, firewalls e redundância; criptografia opcional).
1 - Seguro (arquitetura da aplicação com tipologia monolítica; criptografia obrigatória; acesso aos dados exclusivo a aplicação). 0 - Pouco seguro (não atende aos requisitos anteriores)
4 0
Integração2 - Forma de Integração on-line 1 - Módulo de exportação/importação0 - Não permite Integração
3 0
Manual do Usuário 2 - Possui / 0 - Não possui 4 0Manual do Sistema 2 - Possui / 0 - Não possui 3 0Dicionário de Dados 2 - Possui / 0 - Não possui 3 0DER 2 - Possui / 0 - Não possui 3 0Diagrama de Fluxo de Dados 2 - Possui / 0 - Não possui 2 0Help Online 2 - Possui / 0 - Não possui 4 0Diagramas de Casos de Uso 2 - Possui / 0 - Não possui 3 0Especificação de Requisitos 2 - Possui / 0 - Não possui 1 0
0
76
0,00%
Máximo de pontos do item
Percentual de aderência obtido
Qualidade de Software - Funcionalidade
Total de pontos obtidos
Coordenação de Tecnologias Aplicadas à Gestão Públi caCoordenação de Gestão de Projetos
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Anexo 3 - Planilha de Avaliação de Requisitos Técnicos - Confiabilidade
Requisito Critérios Nota(A) Peso (B) Pontuação (A X B)Possui trilha de auditoria 2 - tem / 0 - não tem 4 0
Disponibilidade da aplicação
2 - Alta (possui balanceamento dos servidores principais e redundância de fonte de alimentação)
1 - Média (possui um dos dois recursos listados acima)
0 - Baixa (não possui nenhum dos recursos acima)
3 0
Possui Manutenção remota 2 - tem / 0 - não tem 2 0Possui rotinas para recuperação dos dados (backup e restore)
2 - tem / 0 - não tem 4 0
Usa transação lógica (commit, roll-back) 2 - tem / 0 - não tem 3 0Possui mecanismo de alerta em caso de falha para o administrador do sistema
2 - tem / 0 - não tem 2 0
Possui retomada de funções tanto de processamento em caso de falha da infra-estrutura (link, rede, discos, servidor, etc.)
2 - tem / 0 - não tem 2 0
Possui retomada de funções tanto de processamento em caso de erro interno de software de forma totalmente automática, sem intervenção do operador
2 - tem / 0 - não tem 3 0
046
0,00%
Qualidade de Software - Confiabilidade
Total de pontos obtidosMáximo de pontos do item
Percentual de aderência obtido
Coordenação de Tecnologias Aplicadas à Gestão Públi caCoordenação de Gestão de Projetos
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Anexo 4 - Planilha de Avaliação de Requisitos Técnicos - Usabilidade
Requisito Critérios Nota(A) Peso (B) Pontuação (A X B)
Interface com o usuários2 - Muito amigável / 1- Amigável / 0- Pouco amigável
4 0
Gerador de relatório2 - Possui gerador de relatório/ 1 - Relatórios Suficientes / 0 - Insuficiência de relatórios
1 0
Possui help on-line sensível a contexto de campo, tela, módulo e função;
2 - Possui / 0 - Não possui 3 0
Possui help on-line sensível a passagem do mouse sobre o campo ou botão
2 - Possui / 0 - Não possui 3 0
Permite o usuário interromper ou cancelar o processamento de uma função de longa duração
2 - Permite / 0 - Não permite 2 0
Reaproveitamento de entrada de dados (valores default)
2 - Reaproveita / 0 - Não reaproveita 2 0
030
0,00%
Qualidade de Software - Usabilidade
Itens para avaliação da Interface: manter a rastreabilidade do usuário; estruturação de forma a agrupar as tarefas da aplicação em áreas funcionais; possibilidade de customização da a´rea de trabalho; diminuição da utilização do mouse para navegação e confirmação de entrada de dados;disponibilização dos objetos de interação (opções de menu, etc) numa ordem lógica (ex: frequência de uso, grau de importância, etc); organização em grupos segundo uma forma lógica facilmente compreendida pelo usuário; realização da atrefa desejada com um número reduzido de passos; disponibilização de atalhos para acesso às funções diretamente; apresentação somente de informações necessárias e utilizáveis, sensíveis ao contexto; utilização de tipos e tamanhos de letras de fácil visualização; utilização de contraste de cores, facilitando a leitura; exibição de mensagens de orientação ao usuário.
Total de pontos obtidosMáximo de pontos do item
Percentual de aderência obtido
Coordenação de Tecnologias Aplicadas à Gestão Públi caCoordenação de Gestão de Projetos
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Metodologia de Análise de Aderência de Sistemas Página - 20
Anexo 5 - Planilha de Avaliação de Requisitos Técnicos - Eficiência
Requisito Critérios Nota(A) Peso (B) Pontuação (A X B)Performance da aplicação 2 - Alta / 1 - Média / 0 - Baixa 4 0Recurso de Rede 2 - Pouco Tráfego de Rede / 0 - Muito Tráfego de
Rede4 0
Consumo de Processador2 - Baixo Consumo / 1 - Médio Consumo / 0 - Alto consumo
3 0
Consumo de Memória2 - Baixo Consumo / 1 - Médio Consumo / 0 - Alto consumo
1 0
Volume de transações no Banco de Dados2 - Suporta grande volume / 1 - Suporta médio volume / 0 - Suporta baixo volume
4 0
Performande no acesso aos dados 2 - Alta / 1 - Média / 0 - Baixa 4 0040
0,00%
Qualidade de Software - Eficiência
Total de pontos obtidosMáximo de pontos do item
Percentual de aderência obtido
Coordenação de Tecnologias Aplicadas à Gestão Públi caCoordenação de Gestão de Projetos
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Anexo 6 - Planilha de Avaliação de Requisitos Técnicos - Manutenibilidade
Requisito Critérios Nota(A) Peso (B) Pontuação (A X B)
Manutenção da aplicação
2 - Fácil (documentação completa no código; documentação escrita da localização dos códigos que executam as rotinas)
1 - Média (possui apenas uma das documentações)
0 - Difícil (não possui nenhuma documentação)
4 0
Profissional Mantenedor2 - Abundante no mercado / 1 - Difícil / 0 - Raro
4 0
Codificação em banco (stored procedures / triggers) 2 - não tem / 0 - tem 4 0
Matriz de rastreabilidade 2 - não tem / 0 - tem 3 0
Manutenção do Banco de Dados
2 - Fácil (clareza nas definições do Dicionário de Dados para tabelas, atributos e relações)
1 - Média (ausência de uma das definições acima)
0 - Difícil (ausência total das definições acima)
3 0
Mensagens de erro descrevendo seu tipo e localização no código fonte (ex. módulo, programa, objeto e linha) 2 - Possui / 0 - Não possui 2 0
Ambiente de desenvolvimento/customização com depurador on-line
2 - Possui / 0 - Não possui 2 0
Ambiente de desenvolvimento com recurso de documentação automática
2 - Possui / 0 - Não possui 1 0
030
0,00%
Qualidade de Software - Manutenibilidade
Total de pontos obtidosMáximo de pontos do item
Percentual de aderência obtido
Coordenação de Tecnologias Aplicadas à Gestão Públi caCoordenação de Gestão de Projetos
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Anexo 7 - Planilha de Avaliação de Requisitos Técnicos - Portabilidade
Requisito Critérios Nota(A) Peso (B) Pontuação (A X B)
Estrutura de Desenvolvimento(camadas)2 - possui camadas distintas / 0 - não possui
4 0
Independência de produtos de terceiros para seu pleno funcionamento (ex. geradores de realatórios, brokers, conversores, conectores de bancos, etc.)
2 - possui independência / 0 - não possui 3 0
Aplicação multi-plataformas 2 - sim / 0 - não 2 0
Comunicação e acesso remoto
2 - fácil (não necessita de nenhuma configuração adicional para execução da aplicação)0 - difícil (necessita intervenção no ambiente do usuário para utilização da aplicação)
2 0
022
0,00%
Qualidade de Software - Portabilidade
Total de pontos obtidosMáximo de pontos do item
Percentual de aderência obtido
Coordenação de Tecnologias Aplicadas à Gestão Públi caCoordenação de Gestão de Projetos
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Anexo 8 - Planilha de Avaliação de Requisitos Complementares
Requisito Critérios Nota(A) Peso (B) Pontuação (A X B)Custo de aquisição da aplicação 2 - Baixo / 1 - Médio / 0 - Alto 4 0Custo de implantação da aplicação (instalação e customizações e/ou parametrizações)
2 - Baixo / 1 - Médio / 0 - Alto 4 0
Custo de treinamento para uso da aplicação 2 - Baixo / 1 - Médio / 0 - Alto 2 0Custo de treinamento para suporte da aplicação 2 - Baixo / 1 - Médio / 0 - Alto 3 0Custo de manutenção da aplicação 2 - Baixo / 1 - Médio / 0 - Alto 2 0Custo de instalação do ambiente 2 - Baixo / 1 - Médio / 0 - Alto 3 0Custo de manutenção do ambiente 2 - Baixo / 1 - Médio / 0 - Alto 3 0Custo de aquisição de Banco de Dados 2 - Baixo / 1 - Médio / 0 - Alto 2 0Custo de manutenção de Banco de Dados 2 - Baixo / 1 - Médio / 0 - Alto 2 0Prazo de implantação da aplicação 2 - Curto / 1 - Médio / 0 - Longo 4 0
058
0,00%
Avaliação Complementar
Total de pontos obtidosMáximo de pontos do item
Percentual de aderência obtido
Coordenação de Tecnologias Aplicadas à Gestão Públi caCoordenação de Gestão de Projetos
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Anexo 9 - Matriz Técnica de Comparação de Sistemas
Pontuação Percentual Pontuação Percentual Pontuação Percentual Pontuação Percentual Pontuação Percentual
Obrigatórios 100 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Importantes 100 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Desejáveis 100 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Funcionalidade 76 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Confiabilidade 46 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Usabilidade 30 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Eficiência 40 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Manutenibilidade 30 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Portabilidade 22 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
58 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
602 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00% 0 0,00%
ÍNDICESITENS DE AVALIAÇÃO
TOTAL DE PONTOS
POSSÍVEIS
TOTAL
Avaliação Complementar (custos e prazo)
Matriz Técnica de Comparação de Sistemas
Requisitos Funcionais
Sistema C Sistema D Sistema E
Requisitos Técnicos
(Qualidade de Software)
Sistema A Sistema B
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