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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS
DANIELLE DO SOCORRO LOUREIRO RODRIGUES
RESIDUOS SÓLIDOS E SEU DESTINO NO AMBIENTE: Uma Abordagem no
6º Ano em uma Escola de Belém
BELÉM
2018
DANIELLE DO SOCORRO LOUREIRO RODRIGUES
RESIDUOS SÓLIDOS E SEU DESTINO NO AMBIENTE: Uma Abordagem no
6º Ano em uma Escola de Belém
Trabalho de conclusão de curso apresentado
ao Curso de Licenciatura em Ciências
Naturais do Programa de Formação de
Professores da Universidade Federal Rural
da Amazônia como requisito parcial para
obtenção do titulo de Licenciado em
Ciências Naturais.
Orientador: M.Sc. Ivan Carlos da Costa
Barbosa
BELÉM
2018
Rodrigues, Danielle do Socorro Loureiro
Resíduos sólidos e seu destino no ambiente: uma abordagem no
6º ano em uma escola de Belém / Danielle do Socorro Loureiro
Rodrigues. – Belém, 2018.
54 f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências
Naturais) – Plano Nacional de Formação de Professores,
Universidade Federal Rural da Amazônia, 2018.
Orientador: Ivan Carlos da Costa Barbosa.
1. Jogos didáticos 2. Educação ambiental 3. Lúdico na
educação 4. Prática educativa 4. I. Barbosa, Ivan Carlos da Costa,
(orient.) II. Título.
CDD – 371.337
Dedico este trabalho a Deus e a todas as
pessoas que de uma forma direta ou indireta
contribuíram com o mesmo.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado à vida e a oportunidade de
vivenciá-la a cada momento, aos meus pais por terem me dado a criação que me deram
e me tornar o que me tornei hoje, mas principalmente à minha mãe pelo seu esforço em
toda a minha caminhada.
Agradeço a meus amigos por estarem sempre ao meu lado, seja nos bons ou
maus momentos, aos docentes que ao longo dessa caminhada foram essenciais para
minha formação, em especial ao meu orientador professor M.Sc. Ivan Carlos da Costa
Barbosa, obrigada pelo incentivo, paciência e ajuda ao longo dessa caminhada.
Agradeço ao PARFOR que me proporcionou fazer parte da história acadêmica
desse programa.
Agradeço também à Instituição UFRA, que nos oportunizou em participar como
seres de pesquisa pela autoconfiança e méritos que levaram viável a execução desse
trabalho.
Agradeço também a todas as pessoas que de longe ou de perto sempre
acreditaram no meu sucesso.
“A responsabilidade social e a
preservação ambiental significa um
compromisso com a vida.”
João Bosco Silva
RESUMO
A educação ambiental precisa ocupar um importante lugar na educação do país. Já não é
suficiente falar de uma educação ambiental genérica, conjugada no singular, existem
propostas educativas voltadas à questão ambiental. Essa preocupação me levou a
analisar o que era feito com o lixo que a escola produzia e tratei a educação ambiental
para que os alunos, junto com a comunidade escolar buscassem um mecanismo que
possibilitasse estimular os alunos a uma educação ambiental de forma consciente. Para
alcançar um resultado positivo, utilizei um jogo virtual chamado “coleta seletiva”, onde
os mesmos através, do jogo, podem ajudar junto com a comunidade escolar a
compreenderem a importância dos resíduos sólidos. É relevante afirmar que a
metodologia além de trabalhar a interação, o lúdico e a socialização dos alunos, auxilia
na observação, organização e transcrição das informações recebidas para a prática do
dia a dia, de forma autônoma. Este é o grande desafio a ser trabalhado, pois o mesmo
deve ser iniciado dentro do meio social e familiar que vivem e vivenciam. Neste
trabalho obteve-se um resultado satisfatório no que se refere ao jogo de software como
suporte para desenvolver com eficácia o processo de educação ambiental. E esse estudo
teve seu principal proposito refletir sobre a contribuição dos alunos junto à comunidade
escolar sobre a educação ambiental, portanto, é fundamental a valorização da prática
educativa em sala de aula socializando o conteúdo a realidade vivenciada no dia a dia.
Palavras Chaves: Jogos Didáticos, Educação Ambiental, Lúdico na Educação, Prática
Educativa.
ABSTRACT
Environmental education needs to occupy an important place in the country's education.
It is no longer enough to speak of a generic environmental education, conjugated in the
singular, there are educational proposals focused on the environmental issue. This
concern led me to analyze what was done with the garbage that the school produced and
treated environmental education so that the students, together with the school
community, sought a mechanism that would enable students to consciously stimulate
environmental education. To achieve a positive result, I used a virtual game called
"selective collection", where they can help with the school community to understand the
importance of solid waste. It is important to affirm that the methodology, besides
working the interaction, the playfulness and the socialization of the students, assists in
the observation, organization and transcription of the information received for the day to
day practice of autonomous form. This is the great challenge to be worked out, since the
same must be initiated within the social and family environment that they live and
experience. In this work we obtained a satisfactory result regarding the software game
as a support to develop the process of environmental education effectively, this study
had its main purpose to reflect on the contribution of students to the school community
on environmental education, therefore, It is fundamental the valuation of the educational
practice in the classroom socializing the content the reality lived in the day to day.
Keywords: Didactic Games, Environmental Education, Playful in Education,
Educational Practice.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Porcentagem de alunos por gênero na turma experimental e controle.............19
Figura 2. Porcentagem de alunos segundo a idade na turma experimental e
controle..............................................................................................................................20
Figura 3. Porcentagem de alunos por autodeclaração de cor/raça na turma experimental
e controle...........................................................................................................................21
Figura 4. Porcentagem de alunos que residem em casa, apartamento ou outros.............22
Figura 5. Porcentagem de alunos que possuem televisão em casa..................................23
Figura 6. Porcentagem de alunos com acesso à internet................................................24
Figura 7. Porcentagem de número de pessoas que residem na residência do aluno........24
Figura 8. Porcentagem de alunos quanto às pessoas que trabalham em sua casa............25
Figura 9. Porcentagem de renda familiar mensal da família dos alunos.........................26
Figura 10. Porcentagem de alunos quanto ao tipo de residência dos alunos...................27
Figura 11. Auto avaliação inicial dos alunos da turma controle......................................28
Figura 12. Auto avaliação final dos alunos da turma controle........................................29
Figura 13. Auto avaliação inicial dos alunos da turma experimental..............................30
Figura 14. Auto avaliação final dos alunos da turma experimental.................................30
Figura 15. Notas dos testes avaliativos iniciais aplicados nas turmas.............................31
Figura 16. Notas dos testes avaliativos finais aplicados nas turmas...............................32
Figura 17. Notas dos mapas conceituais aplicados inicialmente nas duas turmas...........33
Figura 18. Notas dos mapas conceituais aplicados posteriormente a intervenção didática
nas duas turmas.............................................................................................................34
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................... 10
2 OBJETIVOS...................................................................................................... 11
2.1 Objetivo Geral.................................................................................................. 11
2.2 Objetivos Específicos.......................................................................................... 11
3 REFERENCIAL TEORICO............................................................................. 12
3.1 Educação em Ciências no Brasil........................................................................ 12
3.2 O Ensino de Educação Ambiental.................................................................... 12
3.3 O Uso do Software no Processo de Ensino-Aprendizagem.............................. 13
3.4 Os Resíduos Sólidos........................................................................................ 14
3.5 O Município de Belém no Contexto Educacional............................................ 15
3.6 Caracterização da Instituição (Local de Estudo).............................................. 16
4 MATERIAL E MÉTODOS.............................................................................. 17
4.1 Sujeitos da Pesquisa......................................................................................... 17
4.2 Jogo Interativo (Software)................................................................................ 17
4.3 Metodologia..................................................................................................... 17
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................... 19
5.1 Perfil Socioeconômico dos Alunos.................................................................... 19
5.2 Auto Avaliação dos Alunos............................................................................. 27
5.3 Teste Avaliativo................................................................................................. 31
5.4 Mapa Conceitual............................................................................................... 32
6 CONCLUSÃO.................................................................................................... 35
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 36
ANEXO................................................................................................................. 38
APÊNDICES......................................................................................................... 40
10
1 INTRODUÇÃO
Gerenciamento de resíduos sólidos se define como um conjunto de ações normativas,
operacionais, financeiras e de planejamento que uma administração desenvolve, com base nos
critérios sanitários, ambientais e econômicos para coletar, tratar e dispor os resíduos em locais
corretos (LIMA; SILVA, 1997).
Tendo em vista o tempo de decomposição natural de alguns materiais como o plástico
(450 anos), o vidro (5.000 anos), a lata (100 anos), o alumínio (de 200 a 500 anos), faz-se
necessário o desenvolvimento de uma consciência ambiental para uma melhoria da qualidade
de vida atual e para que haja condições ambientais favoráveis à vida das futuras gerações. O
primeiro passo é perceber que o lixo é fonte de riqueza e que para ser reciclado deve ser
separado. Ele pode ser separado de diversas maneiras e a mais simples é separar o lixo
orgânico do inorgânico (BIDINOTO, 2009).
Segundo Luciene de Fátima Costa Torres bióloga e Manoel Gonçalves Rodrigues
professor da Universidade do Rio de Janeiro “Diante da necessidade da comunidade escolar
em receber esclarecimentos sobre os diferentes modos de utilizar o lixo, acredita-se que a
conscientização dos alunos desta comunidade possa ser fator determinante para diminuição da
resistência em aceitar que a reutilização do lixo seja algo proveitoso para todos”.
Acredita-se que a presente pesquisa possa com a realização de um trabalho educativo
sobre os resíduos sólidos, tratamento e seus problemas na comunidade escolar, levar estas
informações a sua comunidade, de formas variadas, participando, assim, efetivamente do
processo de modificação de hábitos e atitudes em relação ao destino final dos resíduos
produzidos.
11
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Avaliar o perfil socioeconômico e o desempenho escolar de alunos a partir da proposta
educativa “resíduos sólidos” através do uso de um software educativo.
2.2 Objetivos Específicos
Aplicar questionário socioeconômico.
Aplicar questionário de auto avaliação.
Aplicar e avaliar o teste avaliativo realizado pelos alunos.
Aplicar o jogo de software.
Aplicar o mapa conceitual.
Avaliar o desempenho dos alunos antes e após a abordagem do tema em sala de aula.
Apresentar o mapa conceitual.
12
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Educação em Ciências no Brasil
A Biologia, a Física e a Química, nem sempre foram objeto de ensino nas escolas. O
espaço conquistado por essas ciências no ensino formal (e informal) seria, segundo ROSA;
FRACETO; MOSCHINI-CARLOS(2005), “consequência do status que adquiriram
principalmente no último século, em função dos avanços e importantes invenções
proporcionadas pelo seu desenvolvimento, provocando mudanças de mentalidades e práticas
sociais”.
Segundo Canavarro (1999 apud ROSA p. 89) “a inserção do ensino de ciências na
escola deu-se no início do século XIX quando então o sistema educacional centrava-se
principalmente no estudo das línguas clássicas e da Matemática, de modo semelhante aos
métodos escolásticos da Idade Média”. De acordo com Layton (1973 apud ROSA p. 89) já
naquela época as diferentes visões de ciência dividiam opiniões.
Atualmente entende-se que a ciência se materializa em tecnologia e que esta última
traz consigo a ideia de desenvolvimento do país. No entanto, o conceito de desenvolvimento
que acompanhou e vem acompanhando o progresso da ciência e da tecnologia no Brasil tem
sido pautado pela ideia de crescimento econômico associado a uma maior produtividade e ao
aumento do consumo pelos cidadãos (MACEDO, 2004).
A ciência e a tecnologia brasileiras atuais são atividades extremamente eficazes;
entretanto, é necessário questionar se seus objetivos são socialmente válidos, pois os maiores
esforços em pesquisa vêm se concentrando em campos demasiadamente desvinculados dos
problemas sociais cotidianos (DYSON, 1997).
Muitos campos científicos e tecnológicos, além de não ajudarem a amenizar ou
resolver parte significativa dos problemas sociais, estão criando mais e novos problemas,
principalmente pelo fato das comissões nas quais são tomado as decisões a respeito das
políticas científicas e tecnológicas estarem geralmente constituídas por cientistas que agem
essencialmente como homens de negócios (MEDINA e SANMARTÍN, 1992).
3.2 O Ensino de Educação Ambiental
Educação Ambiental é o desenvolvimento de técnicas e métodos para a formação
consciente do cidadão, capacitando-o e sensibilizando-o para o uso dos recursos naturais de
13
maneira que não degradem o meio ambiente, possibilitando a preservação para as gerações
futuras (SILVA, 2007). Uma das primeiras ações acerca da Educação Ambiental foi relatada
em 1962, no Livro “Primavera Silenciosa” de Rachel Carson, que alertava sobre os efeitos
danosos de inúmeras ações humanas sobre o ambiente, como por exemplo, o uso de pesticidas
(TAUK, 1991). Percebe-se, portanto, que é um tema consideravelmente novo.
As relações entre saúde e lixo são evidentes, pois doenças específicas podem estar
associadas a agentes específicos, veiculados principalmente, por roedores e insetos, embora
raramente possamos confirmar o falecimento de alguém devido a uma doença transmitida por
insetos gerados pelo acúmulo de lixo (GRANVILLE, 1978; LAGO; PÁDUA, 1984).
Segundo a Política Nacional do Meio Ambiente, no Brasil, a constituição de 1988
introduziu pela primeira vez na história do país, um capítulo específico sobre o meio
ambiente, considerando-o como um bem comum do povo e essencial à sadia qualidade de
vida, impondo ao poder público e a coletividade o dever de preservá-lo para as gerações
presentes e futuras.
Em 1997, o Ministério da Educação elaborou uma nova proposta curricular,
denominada de Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, onde o meio ambiente passa a ser
um tema transversal nos currículos básicos do ensino fundamental, isto é, de 1ª a 8ª séries. De
fato, em abril de 1999, com a lei nº 9795/99, é que veio o reconhecimento da importância da
educação ambiental, reconhecida e oficializada como área essencial e permanente em todo
processo educacional. Essa lei surgiu embasada no artigo 225, inciso VI da Constituição
Federal de 1988. Segundo essa lei a EA tem que ser trabalhada dentro e fora da escola, mas
não deve ser uma disciplina, porque perde o seu caráter interdisciplinar.
3.3 O Uso do Software no Processo de Ensino-Aprendizagem
De acordo com Lévy (1993), “há novas formas de se pensar e de conviver no mundo
das telecomunicações e da informática, por meio das novas tecnologias de comunicação, dos
computadores e, em particular, da internet, vista como instrumento de ampliação do
conhecimento humano e criação de um novo espaço antropológico, o ciberespaço, onde reside
e se desenvolve a cibercultura”. Com o desenvolvimento das telecomunicações, como o
avanço da televisão digital, a evolução dos computadores e a criação da internet, os recursos
tecnológicos têm influenciado as áreas mais relevantes para a sobrevivência e o
desenvolvimento humanos. Por exemplo, a área da saúde, a partir da evolução dos
14
equipamentos médicos e da realização de pesquisas tecnológicas aliadas a conhecimentos de
Biologia.
Segundo Valente (1996), apud Miranda e Camossa (2000), a educação escolar e o
professor não têm um referencial de mundo que se compatibilize com a realidade do estudante
e com seus possíveis avanços no processo de ensino-aprendizagem. Ainda que as escolas
procurem avançar tecnologicamente, aderindo ao uso de mídias eletrônicas que facilitem o
processo de conhecimento por parte dos alunos, elas o fazem lentamente. É necessário,
portanto, que as escolas se atualizem tecnologicamente, para acompanhar o estágio em que os
alunos estão, tornando atrativos, para eles, a informação e o conhecimento.
3.4 Os Resíduos Sólidos
A coleta seletiva de lixo assume um papel muito importante no que diz respeito à
preservação do meio ambiente e à vida sustentável. Milhões de toneladas de lixo são
produzidas diariamente, e a destinação deste lixo é um fator preocupante para todos. Como
grande fonte geradora de lixo, a população atual necessita de uma saída viável para este
problema, pois a sua maioria é destinada para os chamados lixões, onde os materiais ficam a
céu aberto, poluindo o ar, a água e o solo. (PLANO NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS,
2011).
A coleta seletiva é citada como uma alternativa para o problema do lixo, possibilitando
melhor reaproveitamento do papel, vidro, metal, plástico e matéria orgânica. Ela diminui o
volume de lixo que vai para os aterros sanitários, aumentando sua vida útil e evitando que as
prefeituras tenham de gastar dinheiro com a construção de novos aterros. Outro ganho para a
sociedade acontece quando os materiais recicláveis são encaminhados para centrais de
triagem, mantidas por cooperativas de catadores, que tem ali um trabalho mais digno que vai
vasculhar materiais recicláveis pelas ruas ou em lixões (INSTITUTO AKATU, 2006).
Após a produção ou a utilização de qualquer material sólido, seja no âmbito urbano,
industrial ou agrícola, sobram resíduos. Muitas vezes chamados de lixo, os resíduos são
considerados pelos geradores como algo sem utilidade (MANO; PACHECO; BONELLI,
2010).
O aumento no volume dos resíduos gerados é responsável por três significativos
impactos ambientais: a exploração cada vez maior dos recursos naturais, a coleta periódica de
resíduos sem os cuidados necessários na separação e a necessidade de instalações cada vez
maiores para a disposição deste material (ROSA, FRACETO, MOSCHINI-CARLOS, 2012).
15
A coleta seletiva é de extrema importância para o desenvolvimento sustentável do
planeta, pois possibilita o reaproveitamento dos materiais, destinando-os a outros fins.
(FERREIRA, 2011).
Os resíduos sólidos se classificam em duas classes: classe I que são os perigosos,
classe II que são os não inertes e a classe III que são os inertes.
Os perigosos são aqueles que, em função de suas características intrínsecas de
inflamabilidade, corrosidade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade, apresentam riscos a
saúde pública quando manuseados de forma inadequada.
Os não inertes são os resíduos que podem apresentar características de
combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade de acarretar riscos á saúde ou ao meio
ambiente.Os inertes são aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem riscos
á saúde e ao meio ambiente. Por isso coletar significa recolher os resíduos sólidos
acondicionado por quem o produz para encaminha-lo, mediante transporte adequado, a uma
possível estação de transferência, a um eventual tratamento e a disposição final.
Segundo Mano et al (2010), a coleta seletiva é caracterizada pela separação dos
materiais na fonte, pela população, com posterior coleta e envio à usinas de triagem,
beneficiadores, recicladores. Etapa importante no processo de reciclagem, a prática da coleta
seletiva tem que passar necessariamente pela educação ambiental, visando conscientizar o
cidadão do seu papel como gerador de lixo.
3.5 O Município de Belém no Contexto Educacional
O estado do Pará. (rio grande, em tupi-guarani), possui uma área de 1.247.689.515
km². Tem como capital a cidade de Belém e uma população estimada em 7.275.000 de
habitantes distribuídos nos seus 144 municípios. É um importante espaço político e
geográfico do país localizado na Região Norte, no contexto da Amazônia Legal, área de
abrangência que contempla nove estados: o Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia,
Roraima, Tocantins, Mato Grosso e, parcialmente, o Estado do Maranhão.
Em 1964, com o objetivo de fortalecer o ensino de nível primário e a promoção da
cultura, foi criada a Fundação Educacional do Município de Belém (FEMB). Quatro anos
depois, a fundação se transformou em Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC).
Sendo quer depois a fundação de cultura foi gerida para outro órgão e deixando, portanto, a
SEMEC apenas como Secretaria Municipal de Educação.
16
Seus principais projetos são desenvolvidos para qualificação de professores e alunos
da Rede Municipal de Ensino, primando pela educação de qualidade no município.
O exame histórico/politico dessa organização, leva nos a uma história que se confunde
com a própria construção do desenvolvimento social/politico/econômico do município, no
qual os grupos que compõem a sociedade belenense têm debatido discutido, divergido e
resistido no sentido de orientar os rumos do ensino segundo seus interesses e opções
politico/ideológica. Estudos em Belém, no inicio do século XX, dão conta dos debates, cuja
preocupação consiste nos rumos da educação a cargo do poder público e o atendimento das
demandas advindas da sociedade.
3.6 Caracterizações da Instituição (Local de Estudo)
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Manoel de Jesus Moraes é uma
instituição pública, com corpo docente composto por profissionais de nível superior completo,
além de coordenadores pedagógicos e estagiários. Direcionado a Educação Infantil ao ensino
Médio, os espaços contam com salas de aulas de médio porte, pouco confortáveis e não
climatizadas, um laboratório de informática climatizado, uma área de lazer, quadra esportiva e
contam ainda com lanchonete, brinquedoteca, jardins, praças, entre outros.
É um colégio atualizado, mas com algumas limitações quanto a pedagogia
democrática (sendo que todos os envolvidos como: professores, diretores e técnicos, opinam).
Utilizando ainda técnicas tradicionais, assim como a aplicação do conteúdo como verdades
absolutas – separadas das experiências, a sua metodologia se dá com aulas expositivas,
atividades de repetição, aplicação, memorização; exercitar a vista, mão, inteligência,gosto e
senso moral; privilégio verbal, escrito e oral; atividades intelectuais e raciocínio abstrato.
A clientela da instituição é composta por alunos de classe social baixa, que residem
em bairros adjacentes à instituição, poucos necessitam de transporte para chegar à escola.
17
4 MATERIAIS E METODOS
4.1 Sujeitos da Pesquisa
A pesquisa foi realizada em duas etapas em duas turmas diferentes do 6º ano. Uma
turma foi nomeada aleatoriamente da turma experimental, contendo 27 alunos e a outra
nomeada de turma controle, com um total de 30 alunos.
Todos os alunos que participaram da pesquisa receberam, previamente, um termo de
consentimento (Anexo). Tal documento foi devidamente assinado pelos pais ou responsáveis
do aluno e entregue antes do inicio das atividades de pesquisa.
4.2 Jogo Interativo (Software )
O jogo interativo que apresentado, foi elaborado pela Escola Games que é um site
onde crianças e adolescentes aprendem sobre os conteúdos que são ministrados em sala de
aula de uma forma lúdica e divertida. A teoria é mostrada ao aluno para que ele fixe melhor a
matéria estudada. Assim, o jogo trouxe elementos para refletir a viabilizar e a importância da
utilização de jogos online em sala de aula.
Antes de leva-los a sala de informática, houve uma explanação teórica sobre coleta
seletiva, e partindo desse ponto eles foram levados à sala de informática.
O jogo é uma maneira divertida que contribui com o desenvolvimento da consciência
ecológica da criança e do adolescente, pois ele identifica rapidamente as cores usadas na
coleta seletiva e aprende como separar os resíduos para reciclagem. Além disso, a cada
avanço, ele recebe informações de fácil entendimento sobre os danos que esses resíduos
causam a natureza, caso não sejam reciclados.
4.3 Metodologia
Na primeira etapa foi ministrada uma aula teórica (Apêndice A) sobre a temática
“Coleta Seletiva”. Esta aula foi ministrada para as duas turmas (experimental e controle) em
momentos diferentes. Na aula teórica, houve a explanação resumida sobre o determinado
assunto. Após a explanação, realizou-se a discussão sobre a importância de conhecer a coleta
seletiva e a sua importância para o meio ambiente.
18
Na etapa 2 foi aplicado um questionário socioeconômico (Apêndice B) e um teste
avaliativo com 5 questões objetivas (Apêndice C) sobre a temática da aula teórica. Tanto o
questionário quanto o teste foram aplicados nas duas turmas, também em momentos
diferentes.
Na etapa 3 foi aplicado o mapa conceitual (Apêndice D), sobre a temática da aula
sobre o lixo, esse mapa foi aplicado nas duas turmas.
Na etapa 4 as turmas foram trabalhadas de formas diferentes. Na turma experimental
foi aplicado na sala de informática um jogo interativo (software) sobre o tema da aula
(Apêndice E) envolvendo a importância de se conhecer as cores das lixeiras para a reciclagem
correta do lixo. Enquanto que na turma controle foi desenvolvida uma aula tradicional
(Apêndice F) composta por resolução de uma lista de exercícios sobre a temática. A
realização da aula para a turma experimental aconteceu com a aplicação do jogo de software.
Na etapa 5, foram aplicados novamente o teste avaliativo, mapa conceitual e
questionário de auto avaliação.
Após o termino da coleta de dados, os resultados obtidos foram avaliados através da
estatística descritiva para obtenção de médias e desvios padrão. Também foi utilizado o teste t
de Student (nível de significância a 99%) para comparação das médias obtidas pelos alunos
nos testes avaliativos aplicados. As médias foram comparadas considerando-as pareadas
(media inicial e final de uma turma) e independentes (média de turmas diferentes).
19
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 Perfil Socioeconômico dos Alunos
A Figura 1 apresenta os resultados obtidos após o questionamento sobre qual o gênero
dos alunos das turmas estudadas.
Figura 1. Porcentagem de alunos por gênero na turma experimental e controle
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
Perceber que nas turmas há uma diferença em termos percentuais de alunos de acordo
com o gênero. Na turma experimental a maior porcentagem é representada por alunos do
gênero masculino. Enquanto que, na turma controle se observam dados mais próximos entre
as porcentagens para o gênero masculino e feminino. De forma geral, percebe-se uma maior
presença do gênero masculino nas duas turmas investigadas.
A Figura 2 apresenta os dados obtidos após os questionamentos sobre a idade dos
alunos das duas classes do 6º ano.
20
Figura 2. Porcentagem de alunos segundo a idade na turma experimental e controle
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
Quanto à porcentagem de alunos de acordo com a idade, percebe-se que 53% do total
de alunos na turma experimental e 55% do total de alunos da turma controle possuem idade
acima de 11 anos. É importante destacar que o ensino fundamental obrigatório, com duração
de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, e terá por
objetivo a formação básica do cidadão. A idade correta para cursar o 6º ano é 11 anos. Logo,
percebe-se que mais da metade da turma possui uma idade avançada para a série em questão.
Somente na turma experimental foi observado um quantitativo de 6,67% de alunos com idade
de 10 anos. O que indica um aluno em estágio avançado nos estudos.
O direito à educação, por sua vez, é essencial ao desenvolvimento integral da criança e
do adolescente. O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece, em seu artigo 53, o direito
de crianças e adolescente à educação (BRASIL, 1990).
Na Figura 3 é possível observar as porcentagens de respostas dadas para o
questionamento sobre autodeclaração de cor/raça dos alunos das turmas estudadas.
21
Figura 3. Porcentagem de alunos por autodeclaração de cor/raça na turma experimental e controle
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
Foram observadas em ambas as turmas valores de porcentagens diferentes entre os
alunos que se autodeclaram brancos (aproximadamente 50% e 19% para a turma experimental
e controle, respectivamente). Além da predominância de alunos que se autodeclaram pardos,
com aproximadamente 37% na experimental e 63% na turma controle, respectivamente.
Enquanto que, os alunos que se autodeclaram negros ou indígenas variaram de uma turma
para a outra. Sendo a turma controle que possui uma maior quantidade de alunos negros
(aproximadamente 19%). Contrastando com os, aproximadamente, 13% de alunos negros na
turma experimental.
De acordo com a antropóloga e educadora Nilma Lino Gomes:
Não há como negar que a educação é um processo amplo e complexo de construção
de saberes culturais e sociais que fazem parte do acontecer humano. Porém, não é
contraditório que tantos educadores concordem com essa afirmação e, ao mesmo
tempo, neguem o papel da escola no trato com a diversidade étnico-racial? Como
podemos pensar a escola brasileira, principalmente a pública, descolada das relações
raciais que fazem parte da construção histórica, cultural e social desse país? E como
podemos pensar as relações raciais fora do conjunto das relações sociais? (GOMES,
1996 apud: MUNANGA, 2001, p. 141).
Na Figura 4 é possível observar as porcentagens de respostas dadas para o
questionamento sobre o tipo de residência em que residem os alunos das turmas estudadas.
22
Figura 4. Porcentagem de alunos que residem em casa, apartamento ou outros
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
Quanto ao tipo de residência dos alunos, em ambas as turmas, foi observada a
predominância de alunos que residem em casa, sendo 93% e 100% para a turma experimental
e controle, respectivamente.
A Figura 5 apresenta os dados recolhidos de porcentagem de alunos com acesso à
televisão. De uma forma geral, percebe-se que, os alunos de ambas as turmas possuem
televisão, sendo que o maior números de alunos (77 e 67% para as turmas experimental e
controle, respectivamente) possui apenas 1 (uma) televisão em sua residência.
Segundo Moran (2003), os meios de comunicação, principalmente a televisão,
desenvolvem formas sofisticadas multidimensionais de comunicação sensorial, emocional e
racional, superpondo linguagens e mensagens, que facilitam a interação, com o público.
23
Figura 5. Porcentagem de alunos que possuem televisão em casa
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
A Figura 6 demonstra os resultados em porcentagem de alunos com acesso à
internet.
Percebem-se nos dados obtidos que a predominância de porcentagem de alunos com
acesso à internet se encontrou na turma controle. Embora as duas turmas apresentem uma
pequena diferença (cerca de 3%) entre as porcentagens.
Diversos autores afirma que já no começo do século XXI, as crianças aprenderão a ler
e escrever com máquinas editoras de texto. Saberão servir-se dos computadores como
ferramentas para produzir sons e imagens. Gerirão seus recursos audiovisuais com o
computador, pilotarão robôs... (...) O uso dos computadores no ensino prepara mesmo para
uma nova cultura informatizada (NETO; ROCHA, 2013, p.1).
24
Figura 6. Porcentagem de alunos com acesso à internet
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
A Figura 7 apresenta as porcentagens de respostas dadas quando os alunos foram
questionados sobre o número de pessoas que reside na sua residência.
Figura 7. Porcentagem de número de pessoas que residem na residência do aluno
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
25
Foi observado que, em ambas as turmas, os valores de porcentagens são próximos
entre o número de pessoas residentes nas casas dos alunos. Também é possível observar nas
duas turmas um quantitativo de alunos que residem com apenas um adulto (pai, mãe ou algum
outro parente). Um dado preocupante consiste na ocorrência de um aluno (6,67%) na turma
experimental que afirmou morar sozinho.
Na Figura 8 estão expostas as respostas dadas pelos alunos quando foram questionados
sobre a quantidade de pessoas que trabalham na família.
Figura 8. Porcentagem de alunos quanto às pessoas que trabalham em sua casa
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
Nota-se que, em ambas as turmas, a um percentual elevado de respostas que indicam
que duas pessoas trabalham na família. Isto pode indicar a existência de condições mínimas
de sobrevivência, alimentação e lazer para os alunos. Também se destaca que somente na
turma experimental foi verificada a ocorrência de resposta de que mais de duas pessoas
trabalham na família.
A Figura 9 apresenta as porcentagens de respostas dadas pelos alunos sobre a renda
familiar mensal.
26
Figura 9. Porcentagem de renda familiar mensal da família dos alunos
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
Na Figura 9 nota-se que a maioria das famílias dos alunos apresenta uma renda mensal
de até um salário mínimo. Quando se compara estes dados ao número de pessoas que
trabalham na família percebe-se que a relação não é igualitária, pois a maior parte das
respostas indicou que duas pessoas trabalham na família. Isto indica uma informalidade no
emprego ou salários recebidos abaixo do salário mínimo estabelecido em lei.
Hoje como o número de mulheres no mercado de trabalho vem em crescente, essa
porcentagem pode contar com a ajuda da mulher na renda familiar. Pesquisadores apontam
que mudanças significativas para a conquista pela mulher de um espaço no mercado de
trabalho começaram de fato com as Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945). Os homens
iam para as frentes de batalhas e as mulheres assumiam os negócios da família, ocupando
cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Ao findar o conflito, muitos homens que eram
chefes de família haviam falecido, e, dos sobreviventes, muitos ficaram mutilados e
impossibilitados de voltar a trabalhar.
Na Figura 10 estão expostos os dados obtidos para respostas do questionamento sobre
o tipo de residência dos alunos em própria e quitada, própria e em pagamento (financiada),
alugada ou cedida.
27
Figura 10. Porcentagem de alunos quanto ao tipo de residência dos alunos
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
Nota-se na figura acima que quanto ao tipo de residência a uma predominância de
alunos que residem em local alugado, em ambas as turmas. Seguido de porcentagem
aproximada de residências financiadas. Nenhum aluno afirmou morar em residência cedida
por parente ou amigo da família. Percebe-se, então, uma relativa estabilidade familiar quanto
à moradia.
5.2 Auto Avaliação do Aluno
Na Figura 11 estão expostos os resultados obtidos no formulário de auto avaliação
inicial dos alunos da turma controle.
A partir da figura é possível observar que uma porcentagem menor do que 10%
demonstrou conhecer totalmente sobre os assuntos questionados no formulário de auto
avaliação. Enquanto que, porcentagens aproximadas de alunos optaram em não afirmar ou
negar qualquer tipo de conhecimento sobre os assuntos (nem conhece, nem desconhece).
Dentre os temas questionados, o tema “resíduos sólidos” e “lixo orgânico” foram os citados
como mais conhecidos pelos alunos. E o tema “coleta seletiva” foi o que apresentou melhor
porcentagem de alunos que afirmaram conhecer totalmente ou parcialmente o assunto.
28
Figura 11. Auto avaliação inicial dos alunos da turma controle
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
A Figura12 apresenta as porcentagens obtidas dos resultados do formulário de auto
avaliação final da turma controle.
Através da figura se percebe a evolução nas porcentagens de respostas que indicam
um maior conhecimento sobre o assunto. Para todas as perguntas é possível perceber que mais
de 50% dos alunos afirmaram conhecer totalmente os temas questionados e nenhum aluno
indicou desconhecer parcialmente ou totalmente algum dos assuntos questionados. As
porcentagens apresentadas que indicam que o aluno afirma nem conhecer nem desconhecer os
assuntos estão associadas, possivelmente, ao receio de se posicionar sobre determinado
assunto e isto implicar na sua avaliação.
O assunto “três R’s ” foi o que apresentou a maior porcentagem de alunos que
afirmaram conhece-lo. Contrastando com os resultados indicados na primeira auto avaliação
realizada por estes alunos.
29
Figura 12. Auto avaliação final dos alunos da turma controle
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
Na Figura 13 estão expostos os resultados obtidos no formulário de auto avaliação
inicial dos alunos da turma experimental.
Pergunta 1.Com base na figura é possível observar que em relação ao tema “resíduos
sólidos” a maior parte dos alunos (60%) afirmou conhecer totalmente o tema. Assim como,
uma porcentagem semelhante afirmou conhecer totalmente o tema “coleta seletiva”.( pergunta
2) Estes resultados já de demonstram muito mais satisfatórios do que os apresentados pelos
alunos da turma controle, tanto na auto avaliação inicial como na final.
Quanto ao tema “lixo orgânico”, (pergunta 3) um valor em torno de 60% dos alunos
afirmou conhecer totalmente ou parcialmente o tema questionado, e nenhum aluno indicou
desconhecer parcialmente ou totalmente este tema.
Quanto à pergunta sobre o conhecimento em “aterro sanitário”(pergunta 4), tem-se a
ocorrência de 50% dos alunos afirmando desconhecer parcialmente o tema. Enquanto que,
40% dos alunos afirmaram conhecer totalmente este aluno.
Por fim, em relação à pergunta sobre os três R’s é possível destacar que 60% dos
alunos afirmaram desconhecer totalmente o tema e 40% dos alunos apenas conhecem
totalmente. De uma forma geral, desde a auto avaliação inicial dos alunos da turma
experimental percebe-se um nível maior de conhecimento sobre os temas por parte dos
alunos.
30
Figura 13. Auto avaliação inicial dos alunos da turma experimental
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
A Figura 14 apresenta os resultados obtidos no formulário de auto avaliação final dos
alunos da turma experimental.
Figura 14. Auto avaliação final dos alunos da turma experimental
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
31
É possível perceber através da figura a evolução dos alunos da turma experimental:
aumento de alunos que afirmam conhecer totalmente sobre “resíduos sólidos”; crescimento de
alunos que afirmam conhecer totalmente ou parcialmente sobre “coleta seletiva” e a não
ocorrência de alunos que nem conhecem ou nem desconhecem o tema; a ocorrência de alunos
que afirmam conhecer totalmente sobre “aterro sanitário” e a não ocorrência de alunos que
nem conhecem nem conhecem ou desconhecem totalmente sobre o tema; por fim, a
inexistência de alunos que desconhecem sobre os três R’s.
5.3 Teste Avaliativo
Os testes avaliativos iniciais aplicados nas turmas experimental e controle possuíam
uma nota que variava de 0 a 5. Os resultados iniciais obtidos pelos alunos estão expostos na
Figura 15.
Figura 15. Notas dos testes avaliativos iniciais aplicados nas turmas
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
É possível destacar inicialmente que nenhum dos alunos, considerando as duas turmas,
obteve a nota 0 no teste aplicado. A turma experimental apresentou a maior porcentagem de
alunos obtendo a nota 2 no teste. Enquanto que, a turma controle a maior porcentagem foi
identificada na nota 1. Em nenhuma das turmas foram identificadas ocorrências de alunos
com nota 4 ou 5. Percebe-se, no geral, que cerca de 80% dos alunos obtiveram nota 1 ou 2,
que são pontuações consideradas insatisfatórias para a pesquisa.
Na Figura 16 são apresentados os valores das porcentagens de alunos por pontuação
obtida no teste avaliativo final.
32
Figura 16. Notas dos testes avaliativos finais aplicados nas turmas
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
Segundo a figura é possível destacar a inexistência de ocorrências de pontuações
iguais a zero e a ocorrências de notas iguais a 4 ou 5. A turma experimental apresentou a
maior porcentagem de alunos com notas iguais a 3 seguido de alunos com nota 2 ou 5 na
mesma porcentagem. Já a turma controle apresentou como destaque a pontuação igual a 4
com a maior porcentagem.
Ainda segundo a Figura 16, pode-se observar que a turma controle foi quem
apresentou a maior ocorrência de estudantes obtendo a nota máxima. No geral, 37% dos
alunos da turma experimental obtiveram notas iguais a 4 ou 5. Enquanto que, 55% dos alunos
da turma controle notas na faixa de 4 ou 5. Vale ressaltar que estas duas notas (4 e 5) são
consideradas como satisfatórias segundo a pesquisa.
5.4 Mapa Conceitual
Os mapas conceituais aplicados antes e após a intervenção proposta por esta pesquisa
continham dez palavras a serem corretamente identificadas em suas posições corretas. Os
alunos foram avaliados quanto a quantidade de palavras colocadas em seus devidos lugares.
Na Figura 17 estão expostos os percentuais de alunos de acordo com a quantidade de
palavras corretamente dispostas no mapa conceitual no momento anterior a intervenção
pedagógica.
33
Figura 17. Notas dos mapas conceituais aplicados inicialmente nas duas turmas
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
Inicialmente a figura releva que nenhum aluno obteve nota igual a zero, um, 8 ou
mais, em ambas as turmas. O maior percentual de acertos obtido pela turma experimental foi
identificado na nota 4 e o menor percentual nas notas 3 e 7. Para a turma controle o maior
percentual de acertos é visualizado nas notas 2 e 4, e o menor na nota 7.
Ainda segundo a figura se pode afirmar que 27% dos alunos acertaram nota superior 5
na turma experimental e 22% na turma controle. Isto representa um melhor desempenho por
parte dos alunos da turma experimental.
Para a turma controle identificam-se valores aproximados entre as notas insatisfatórias
(4) e as notas mais satisfatórias (6 ou mais). Percebe-se, então, uma distribuição heterogênea
de conhecimento entre os alunos desta turma. Sugerindo a necessidade de uma melhor
atuação do professor para lidar com os diferentes níveis de informação e aprendizado dos
alunos.
A Figura 18 apresenta os resultados das notas dos mapas conceituais aplicados nas
turmas experimental e controle após a intervenção realizada por esta pesquisa.
34
Figura 18. Notas dos mapas conceituais aplicados posteriormente a intervenção didática nas duas turmas
Fonte: Elaborado pela autora (2018).
Nota-se que no mapa conceitual aplicado para as ambas às turmas a turma
experimental se manteve sempre superior no contexto de conhecimento do tema abordado.
Nos dados da figura acima se percebe que no mapa conceitual aplicado para as ambas
as turmas a turma controle teve um rendimento bem maior do que no primeiro momento do
mapa conceitual, porém mantendo-se superior no contexto de conhecimento inicial do tema
abordado. Conclui-se que também as turmas se apresentaram um desenvolvimento positivo
sobre o conhecimento básico do tema abordado.
35
6 CONCLUSÃO
As duas turmas (experimental e controle) apresentaram alunos com características
socioeconômicas semelhantes em todos os aspectos investigados, com exceção do
quantitativo de alunos por cor ou raça autodeclarada. De forma geral, conclui-se que estes
alunos apresentam fatores sociais e econômicos equivalentes quanto as suas influências no
processo de ensino – aprendizagem. Esta constatação se torna importante para a comparação
realização entre o aprendizado desenvolvido pelos discentes destas turmas.
Através da auto avaliação respondida pelos alunos é possível concluir que os alunos da
turma experimental já demostravam no momento inicial um conhecimento prévio sobre o
conteúdo a ser ministrado. O que resultou em respostas ainda mais favoráveis na auto
avaliação final dos alunos desta turma quando comparadas as respostas dadas pelos alunos da
turma controle nos dois momentos.
Percebeu-se então que os testes avaliativos aplicados comprovam os resultados
observados na auto avaliação dos alunos. Um total de 68% dos alunos da turma controle
acertou duas ou mais perguntas no teste avaliativo inicial. Em comparação, 52% dos alunos
da turma controle acertaram duas ou mais perguntas no teste avaliativo inicial. Os testes
avaliativos finais demonstraram o desenvolvimento satisfatório dos alunos das duas turmas,
pois foram obtidas porcentagens iguais a 70% e 81% para os alunos das turmas experimental
e controle, respectivamente.
A outra ferramenta avaliativa utilizada nesta pesquisa, o mapa conceitual, ratifica a
percepção de desenvolvimento satisfatório do aprendizado verificado nos alunos de ambas as
turmas. Inicialmente, cerca de 73% e 78% dos alunos das turmas experimental e controle,
respectivamente, acertaram o local correto de mais de cinco palavras no mapa conceitual.
Estas porcentagens aumentaram para 93% e 85% nas turmas experimental e controle,
respectivamente.
Conclui-se que o uso do software auxiliou o aprendizado dos alunos da turma
experimental. O uso de ferramentas didáticas digitais pode se tornar aliada dos professores no
processo de ensino – aprendizagem quanto utilizadas de forma consciente com objetivos bem
definidos.
36
REFERENCIAS
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sólidos-Classificação-NBR10. 004. Rio de janeiro: ABNT.
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Medeiros2 , Maria José da Silva Lemes Mendonça3 Gláucia Lourenço de Sousa4 , Itamar
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Acesso em: 11 JANEIRO. 2018.
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BRASIL. Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 ago. 2010. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 15
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1997.
FERREIRA, Roberta Celestino. Educação Ambiental e Coleta Seletiva de Lixo, Trabalho
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e-coleta-seletiva-do-lixo.html, acesso 20/02/18.
INSTITUTO AKATU . Coleta seletiva. Disponível em: http://www.akatu.org.br/ Acesso
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LAGO,A;PÁDUA,J.A. O que é ecologia.1.ed.São Paulo:Brasiliense, 1984.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. 2. ed. São Paulo: Editora
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LIMA E SILVA, Pedro Paulo. Dicionário Brasileiro de Ciências Ambientais. 2 ed. Rio de
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Minuzzi. Você contribui com o meio ambiente e com a sua própria vida?. Disponível em
Anais Eletrônico V Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica CESUMAR – Centro
Universitário de Maringá Maringá - Paraná V Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação
Científica 26 a 29 de outubro de 2010 ISBN 978-85-61091-69-9
http://www.webartigos.com/articles/16750/1/a-importancia-dareciclagem/pagina1.html.
Acessado em 18/05/2009
37
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MIRANDA, R. G.; CAMOSSA, J. P. O uso da Informática como recurso pedagógico: um
estudo de caso. Disponível em: . Acesso em: 24 jan. 2018. MORAN, J. M.; MASETTO, M.
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versão preliminar para consulta pública, janeiro de 2018, disponível em
http://ead.utfpr.edu.br/moodle/file.php/302/moddata/project/9/4268/Plano_Nacio
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ROCQUE, Carlos. História Geral de Belém e do Grão – Pará. Belém: Distribel, 2001.
ROSA, A.H.R.; FRACETO, L.F.; MOSCHINI-CARLOS, V. (Org.). Meio Ambiente e
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Bookman, 2012. www.histedbr.fe.unicamp.br/revista/edicoes/39/art14_39.pdf
SILVA. A. V. A relação entre a educação ambiental formal e não formal: um estudo de caso
do parque natural municipal da Taquara e as escolas do Entorno. 2007.74f. Monografia
(graduação licenciatura em Geografia) Faculdade de Educação da Baixada Fluminense,
Duque de Caxias, RJ
TAUK, S. M. Análise ambiental: uma visão multidisciplinar. São Paulo: Unesp/Fapesp,
1991, p. 150.
VALENTE, J. A. Computadores e conhecimento: repensando a educação. Campinas:
Unicamp. 1993.
ww3.belem.pa.gov.br/www/orgaos...3/semec-secretaria-municipal-de-educacao
www.escolagames.com.br
wwww.fumec.br/revistas/sigc/article/view/3163
www.terrabrasilis.org.br/.../ a importancia-da-educacao-ambiental-na-escola-nas-series.
Web Artigos. A Importância da Reciclagem. BIDINOTO, Vanessa Minuzzi. Você contribui
com o meio ambiente e com a sua própria vida?. Disponível em Anais Eletrônico V Mostra
Interna de Trabalhos de Iniciação Científica CESUMAR – Centro Universitário de Maringá
Maringá - Paraná V Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica 26 a 29 de outubro de
2010 ISBN 978-85-61091-69-9
38
ANEXO
39
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DOCENTE
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS NATURAIS
Convidamos o filho(a) do(a) Sr(a) para participar da pesquisa (RESIDUOS
SÓLIDOS E SEU DESTINO NO AMBIENTE: UMA ABORDAGEM NO 6º ANO EM
UMA ESCOLA DE BELEM), sob a responsabilidade dos pesquisadores (DANIELLE DO
SOCORRO LOUREIRO RODRIGUES, IVAN CARLOS DA COSTA BARBOSA), a qual
pretende avaliar a melhoria na qualidade de ensino de ciências através da inserção de uma
metodologia inovadora.
A participação de seu (sua) filho(a) é de caráter voluntário e se dará por meio de
respostas dadas a questionários estruturados, participação de aulas com recursos didáticos
variados, e através de suas notas obtidas em testes de múltipla escolha.
Não haverá nenhum risco oriundo da participação de seu (sua) filho(a) na presente
pesquisa. Se você aceitar que seu (sua) filho(a) participe, estará contribuindo ativamente para
a melhoria na qualidade do ensino de ciências.
Se depois de consentir na participação de seu (sua) filho(a), o Sr(a) desistir que seu
(sua) filho(a) continue participando, tem o direito e a liberdade de retirar seu consentimento
em qualquer fase da pesquisa, seja antes ou depois da coleta de dados, independente do
motivo e sem nenhum prejuízo a sua pessoa. O (a) Sr(a) não terá nenhuma despesa e também
não receberá nenhuma remuneração pela participação de seu (sua) filho(a) nesta pesquisa. Os
resultados da pesquisa serão analisados e publicados, mas a identidade de seu (sua) filho(a)
não será divulgada, sendo guardada em sigilo.
Consentimento Pós-Informação
Eu, ________________________________________________________, sou o(a)
responsável pelo aluno(a) ____________________________________________, fui
informado(a) sobre o que os pesquisadores querem fazer e porque precisam da minha
colaboração, e entendi a explicação. Por isso, eu concordo em que meu (minha) filho(a)
participe do projeto, sabendo que não vou ganhar nada e que ele(a) posso sair quando quiser.
Este documento é emitido em duas vias que serão ambas assinadas por mim e por um dos
pesquisadores, ficando uma via com cada um de nós.
__________________________________ Data: ___/___/____
Assinatura do responsável pelo aluno(a)
Impressão do dedo polegar
Caso não saiba assinar
________________________________
Assinatura do Pesquisador Responsável
40
APÊNDICES
41
APÊNDICE A
PLANO DE AULA
Escola: EEEFM Manoel de Jesus Moraes
Professora: Danielle Rodrigues
Disciplina: Ciências Naturais
Série/ano: 6º ano
Tema da aula: Os resíduos sólidos
Objetivo Geral: Ministrar aula para os alunos sobre a importância de realizar a destinação
correta dos resíduos sólidos.
Objetivos Específicos: - Definir o conceito de resíduos sólidos, para que os alunos
compreendam o tema;
- Diferenciar os tipos de resíduos sólidos;
- Compreender com os conceitos dos, 3 R`s, para identificar os benefícios de reduzir o
impacto no nosso planeta.
Conteúdo: 1- Resíduos sólidos
2- Tipos de resíduos sólidos
3- Classificações dos resíduos sólidos
4- O conceito dos 3 R`s
5- Destinações dos resíduos sólidos
Metodologia: A aula será desenvolvida através de textos sobre o assunto;
Diálogo acerca dos conteúdos abordados.
Recursos: Quadro, pincel, xerox, Datashow
Cronograma: 3 aulas
Avaliação: A avaliação se dará com a participação dos alunos nas aulas e nas atividades
desenvolvidas por eles.
Referencias: Artigo: Gerenciamento e destino dos resíduos sólidos numa escola municipal no
Rio de Janeiro.
Politica Nacional de Resíduos Sólidos.
42
APÊNDICE B
QUESTIONÁRIO SOCIO ECONOMICO
1- QUAL SEU GÊNERO?
( ) Masculino
( ) Feminino
2- Qual sua idade?
( ) Menos de 10 anos
( ) 10 anos
( ) 11 anos
( ) Maior de 11 anos
3- Como você se considera:
( ) Branco ( a )
( ) Pardo ( a )
( ) Negro ( a )
( ) indígena
( ) Outros?_________________________________________________
4- Você mora em:
( ) Casa
( ) Apartamento
( ) Outro? ______________________________________________
5- Quantas televisões você tem em casa?
( ) 1
( ) 2
( ) Mais de 2? Quantas_____________
6- Tem acesso a internet em casa?
( ) Sim
( ) Não
43
7- Quantas pessoas moram na sua casa?
( ) 1
( ) 2
( ) Mais de 2?Quantas______________
8- Quantas pessoas trabalham na sua casa:
( ) 1
( ) 2
( ) Mais de 2? Quantas____________
9- Qual a renda da sua família:
( ) Até Um salario mínimo (R$ 937,00)
( ) Entre um e dois salários mínimos (R$ 937,00 a R$ 1.874,00)
( ) Mais de dois salários mínimos (R$ 1.874,00)
10- A casa onde você mora é:
( ) Própria e quitada
( ) Própria e em pagamento (financiada)
( ) Alugada
( ) Cedida
44
APÊNDICE C
QUESTIONARIO DE AUTO AVALIAÇÃO
NOME:
TURMA:
DATA:
PERGUNTAS
1- Qual o seu entendimento sobre os resíduos sólidos?
( 1 ) Desconheço totalmente
( 2 ) Desconheço parcialmente
( 3 ) Conheço parcialmente
( 4 ) Nem conheço, nem desconheço
( 5 ) Conheço totalmente
2- Qual o seu entendimento sobre coleta seletiva?
( 1 ) Desconheço totalmente
( 2 ) Desconheço parcialmente
( 3 ) Conheço parcialmente
( 4 ) Nem conheço, nem desconheço
( 5 ) Conheço totalmente
3- Qual o seu entendimento sobre o lixo orgânico?
( 1 ) Desconheço totalmente
( 2 ) Desconheço parcialmente
( 3 ) Conheço parcialmente
( 4 ) Nem conheço, nem desconheço
( 5 ) Conheço totalmente
4- Qual o seu entendimento sobre aterro sanitário?
( 1 ) Desconheço totalmente
( 2 ) Desconheço parcialmente
( 3 ) Conheço parcialmente
( 4 ) Nem conheço, nem desconheço
( 5 ) Conheço totalmente
45
5- Qual o seu entendimento sobre os três R`s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar)
( 1 ) Desconheço totalmente
( 2 ) Desconheço parcialmente
( 3 ) Conheço parcialmente
( 4 ) Nem conheço, nem desconheço
( 5 ) Conheço totalmente
46
APÊNDICE D
MAPA CONCEITUAL
GABARITO (MAPA CONCEITUAL)
Água, Solo, Poluição, Visual, Desenvolvimento Sustentável, Desperdício, Informações,
Reaproveitado, Animais, Recursos financeiros.
http://ppareaproveitarlixoitati.pbworks.com/w/page/11542197/MAPAS%20CONCEITUAIS
(Peguei o mapa conceitual desse site)
47
APÊNDICE E
TESTE AVALIATIVO
1- A ação que melhor representa o aproveitamento do lixo é:
(a) Economizar água
(b) Realizar a coleta seletiva para reciclagem
(c) Evitar o desperdício de energia elétrica
(d) Fazer o plantio de novas mudas
2- São considerados resíduos orgânicos:
(a) Folhas, restos de alimentos e vidro.
(b) Folhas de árvore, restos de alimentos e cascas de frutas.
(c) Vidro, papel e alumínio.
(d) Restos de alimento, galhos de árvore e alumínio.
3- Marque a alternativa que representa um material que não pode ser reciclado.
(a) Latas de alumínio
(b) Objetos de plástico
(c) Comida
(d) Metais
4- Marque a alternativa que indica o que você faz com o lixo de sua casa:
(a) Coloca em saco plástico
(b) Coloca em lata sem tampa
(c) Enterra
(d) Joga em um terreno baldio
5- Em uma cesta de lixo foram encontrados alguns tipos de resíduos
Casca de laranja- copo plástico- garrafa de vidro
latinha de refrigerante- jornal
Dentre todos aqueles que podiam ser reciclados estão:
(a) Casca de laranja, copo plástico, garrafa de vidro, latinha de refrigerante, jornal.
(b) Garrafa de vidro, latinha de refrigerante.
(c) Copo plástico, garrafa de vidro, latinha de refrigerante e jornal.
(d) Jornal, copo plástico e casca de laranja.
GABARITO: 1-B, 2-B, 3-C, 4-A, 5C.
48
APÊNDICE F
PLANO DE AULA
Escola: EEEFM Manoel de Jesus Moraes
Professora: Danielle Rodrigues
Disciplina: Ciências Naturais
Série/ano: 6º ano
Tema da aula: Coleta Seletiva
Objetivo Geral: Sensibilizar os alunos quanto ao uso da coleta seletiva na comunidade.
Objetivos Específicos: - Mostrar a importância da coleta seletiva e da reciclagem;
- Apresentar a importância da reciclagem
- Classificar o lixo que pode ser reciclado.
Conteúdo: 1- O que é coleta seletiva
2- A importância da reciclagem
3- O lixo reciclável
Metodologia: A aula será desenvolvida através do jogo on line sobre coleta seletiva na sala
de informática, com o jogo chamado coleta seletiva, sendo o objetivo do jogo aprender sobre
a importância da coleta seletiva, separando os resíduos e depois arrastando-os para a lixeira
adequada.
O jogo didático consiste em fazer o aluno já tendo o conhecimento sobre a coleta seletiva e já
conhecendo cada cor dos recipientes apropriada, o aluno irá arrastar o lixo para dentro dos
coletores corretos, com isso ele irá nos apresentar se nas aulas ministradas ele aprendeu todo o
conceito envolvido no assunto, trabalhando neles uma forma lúdica de aprender e ensinar.
Recursos: Datashow, sala de informática.
Cronograma: 3 aulas
Avaliação: O aluno será avaliado através do seu desenvolvimento com o jogo na sala de
informática.
Referencias:
Http://www.escolagames.com.br/jogos/coletaseletiva
49
APÊNDICE G
PLANO DE AULA
Escola: EEEFM Manoel de Jesus Moraes
Professora: Danielle Rodrigues
Disciplina: Ciências Naturais
Série/ano: 6º ano
Tema da aula: Coleta seletiva
Objetivo Geral: Sensibilizar os alunos quanto ao uso da coleta seletiva na comunidade.
Objetivos Específicos: - Mostrar a importância da coleta seletiva;
- Apresentar a importância da reciclagem;
- Classificar o lixo que pode ser reciclado
Conteúdo: 1- O que é coleta seletiva
2- A importância da reciclagem
3- O lixo reciclável.
Metodologia: A aula será desenvolvida através da resolução de exercícios.
Recursos: lousa, pincel, xerox, Datashow.
Cronograma: 3 aulas
Avaliação: O aluno será avaliado através da sua participação e pelo seu desempenho na
atividade que será feita em sala de aula.
Referencias: Internet, apostilas sobre o assunto.
LISTA DE EXERCICIOS
1- Você acha importante a coleta seletiva na sua comunidade? Por quê?
2- Que problema ambiental causado pelo lixo você acha mais grave?
3- Você acha que qualquer resíduo pode ser aproveitado?
4- Você separa o lixo reciclável em sua casa? Por quê?
5- Como você define resíduos sólidos?
GABARITO (LISTA DE EXERCICIOS)
1- Sim, porque evita o acumulo de lixo e as doenças que o lixo pode causar.
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2- As doenças causadas pelos parasitas que se acumulam no lixo.
3- Não.
4- Sim, porque separando o lixo podemos verificar aquele que pode ser reaproveitado
para alguma coisa.
5- São restos sólidos os semissólidos das atividades humanas ou não humanas, que
embora possam não apresentar utilidade para atividade fim de onde foram gerados,
podem virar insumos para outras atividades.