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Módulo 5
Planejamento dos Recursos Empresariais (ERP)
Conteúdo Programático MÓDULO 5: Planejamento dos Recursos Empresariais (ERP)5.1 O Plano Mestre da Produção (PMP)5.2 O Planejamento das Necessidades de Materiais (MRP)5.3 O Planejamento dos Recursos de Manufatura (MRP II)5.4 O Planejamento dos Recursos de Distribuição (DRP)5.5 O Planejamento dos Recursos Empresariais (ERP)
Conceitos
O Planejamento (Programa) Mestre da Produção (PMP) se constitui na principal entrada para o planejamento das necessidades de materiais. Na manufatura contém uma
declaração da quantidade e do momento em que os produtos finais devem ser produzidos. Esse programa direciona toda operação em termos do que é montado, manufaturado e
comprado. É a base do planejamento de utilização da mão-de-obra e equipamentos. Determina o aprovisionamento de
materiais e capitais (SLACK, CHAMBERS e JOHNSTON, 2002)
Nos serviços o PMP também pode ser usado. Tome-se como exemplo um hospital com o PMP para cirurgias
Conceitos
O PMP coordena a demanda do mercado com os recursos internos da empresa de forma a programar taxas adequadas de produção de
produtos finais, principalmente aqueles que têm sua demanda independente quando a demanda futura tem de ser prevista
(CORRÊA e CORRÊA, 2006)
O PMP traduz o PVO da empresa em um plano para produzir produtos específicos no futuro. O PMP fornece um relatório de
produtos específicos que compõem o volume de produção (VOLLMANN et al, 2006).
O PMP especifica o mix e o volume de produção
Representação Gráfica
PVOPedidos Firmes Previsão da Demanda
PMP
MRP
Mudanças no Projeto Transações de Estoque
Arquivo da Listade Materiais
Arquivo de Registrode Materiais
Relatórios Primários Relatórios SecundáriosPedidos programados
para controle de estoque e produção
ExceçõesPlanejamentoControle do
Desempenho
Relatórios de Atividades
de Produção
Planejamento dos Recursos
(CHASE, JACOBS e AQUILANO, 2006)
Plano de Produção
PVO
PMP
=
Plano de Produção
Programação e Execução
Demanda Prevista Recursos Disponíveis
O Plano de Produção contém elementos do planejamento e oferece condição para o registro de informações pertinentes geradas durante a
execuçãoOF OP OC OM OS
Plano de Produção
Uma empresa deseja efetuar o planejamento produtivo para os próximos dias, com plano semanal. A capacidade produtiva
máxima é de 1.000 unidades por semana. A previsão de venda estima uma certa demanda de 1.000 unidades na 1° semana,
1.050 na 2°, 1.100 na 3°, 1.150 na 4°, 1.100 na 5° e 900 na 6°. Ao iniciar a primeira semana existiam 300 unidades estocadas. A
empresa tem capacidade para atender as vendas?
Em seis semanas são produzidos 6.000 produtos, que somados ao estoque de 300 unidades totalizam 6.300 unidades, a mesma quantidade de venda. Isto parece sugerir que a demanda será
cumprida, com estoque final zero
(SLACK, CHAMBERS e JOHNSTON 2002)
Plano de Produção
Semana 1 2 3 4 5 6EI 300 300 250 150 - -
Produção 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000Demanda 1.000 1.050 1.100 1.150 1.100 900
EF 300 250 150 - - 100Déficit - - - - 100 -
(SLACK, CHAMBERS e JOHNSTON 2002)
Funcionamento do PMP
Registro Básico do PMP
Demanda Independente
Demanda Dependente
Pedidos Firmes
Demanda Total
Estoque Projetado Disponível
Disponível para promessa(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Funcionamento do PMPRegistro Básico do PMP
Item Atraso 1 2 3 4 5Previsão DIPrevisão DDPedidos FirmesDemanda TotalEPDATPPMP
Quais?Quantos?Quando?
3Q(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Funcionamento do PMPDemanda Independente
Refere-se a demanda que o mercado consumirá, com os itens sendo vendidos diretamente ao cliente. Para os produtos acabados refere-
se à previsão de demanda normal.
Demanda Dependente
Identifica as quantidades do item em questão que serão vendidas no futuro como parte de algum outro produto. Pode ser calculado como função de alguma decisão sob controle da operação ou da
organização em que se insere.
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Funcionamento do PMPPedidos em Carteira
Referem-se a ordens de clientes de produtos que já foram vendidos, mas ainda não foram despachados.
Demanda Total
Representa a combinação das três abordagens anteriores. O resultado da soma das três demandas (independente, dependente e
em carteira)Todavia, a medida que os pedidos vão entrando, suas respectivas quantidades vão sendo deduzidas da demanda independente.
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Funcionamento do PMPEstoque Projetado Disponível
Projeta a quantidade que vai estar disponível em estoque do item de PMP em questão, em determinado momento do futuro.
Disponível para Promessa
Linha usada para suportar o processo de promessa de datas e quantidades para entrega a clientes e projeta o suprimento de
produtos subtraído dos pedidos em carteira
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Funcionamento do PMPA linha PMP
Linha em que o Programador-Mestre (sistema) coloca as ordens de suprimentos para que a demanda de cada período seja
adequadamente satisfeita, período a período.
Item Atraso 1 2 3 4 5Previsão DIPrevisão DDPedidos FirmesDemanda TotalEPDATPPMP
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Funcionamento do PMPA linha PMP
As ordens de suprimentos do PMP podem aparecer de três formas:
Ordens Liberadas (OL)
Ordens Firmes Planejadas (OFP)
Ordens Planejadas (OP)
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Funcionamento do PMPA dinâmica PMP
Caneta AZ-04 Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8Previsão DI 200 200 200 200 200 200 200 200Previsão DDPedidos FirmesDemanda Total 200 200 200 200 200 200 200 200EPD 240 40 240 40 240 40 240 40 -160ATPPMP 400 400 400
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
LT = 1 SemanaLote = 400 UnidadesEDP = 240 Unidades
Funcionamento do PMPA dinâmica PMP
Caneta AZ-04 Atraso 1 2 3 4 5 6 7 8Previsão DI 200 200 200 200 200 200 200 200Previsão DDPedidos FirmesDemanda Total 200 200 200 200 200 200 200 200EPD 240 40 240 40 240 40 240 40 240ATPPMP 400 400 400 400
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Funcionamento do PMPA dinâmica PMP
(SLACK, CHAMBERS e JOHNSTON, 2002)
Semana 1 2 3 4 5 6EI 300 300 250 150 - -
Produção 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000Demanda 1.000 1.050 1.100 1.150 1.100 900
EF 300 250 250 - - 100Déficit - - - - 100 -
Funcionamento do PMP
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Estoques de Segurança no PMP
Os estoques de segurança no MPS funcionam de forma similar ao que acontece com os registros do MRP. Sem estoques de
segurança, o algoritmo de cálculo vai buscar adequar as sugestões de aberturas de ordens planejadas, para que o balanço de estoque
disponível projetado não fique negativo.
Comunicação do plano aos níveis mais baixos da estrutura do produto
Viabilidade do PMP em termos de capacidade produtiva (RCCP)
Conceitos
O MRP significa o planejamento das necessidades de materiais e permite que a empresa calcule quanto material de determinado tipo é necessário e em que momento. O MRP verifica todos os
componentes necessários para completar os pedidos em carteira ou as previsões de demanda, garantindo que esses sejam
providenciados a tempo.
Carteira de pedidos Previsão de vendas
Ficha Técnica Estoque
Gestão de materiais Emissão de OrdensPlanos de materiais
Conceitos
Cálculo das quantidades de materiais necessários na produção e quando produzir.
Demanda dependente e independente
Lista de Materiais
Estrutura do Produto
Cálculo das Necessidades Brutas e Líquidas
Programação ou seqüenciamento
(CHASE, JACOBS e AQUILANO, 2006)
Finalidade
Programações para identificar uma série de componentes
Identificação de componentes específicos
Materiais requeridos
Número exato necessário
Datas de emissão e recebimento dos pedidos
(CHASE, JACOBS e AQUILANO, 2006)
Finalidade
Razões para a manutenção de um sistema MRP
Controle dos níveis de estoques
Definição de prioridades operacionais para itens
Planejamento da Capacidade para suprir a produção
“Levar os materiais certos ao certo na hora certa”
(CHASE, JACOBS e AQUILANO, 2006)
Filosofia
Razões para a manutenção de um sistema MRP
Deve-se apressar os materiais quando sua escassez atrasará a programação da produção, e retardar quando a programação está
atrasada e adia a sua necessidade.
(CHASE, JACOBS e AQUILANO, 2006)
Clientes que fizeram pedidos específicos
Demanda dependente e independente Fonte da demanda
Previsão da Demanda
Encomendas de componentes específicosNecessidade Bruta
Lista de Materiais
A lista de materiais representa os ingredientes ou componentes de cada item a ser utilizado no processo produtivo. Os programas de
planejamento das necessidades precisam verificar os componentes de cada item a ser fabricado
Uma lista de materiais mostra quais e quantos itens são necessários para fabricar ou montar outros itens
Bill of Material (BOM)
Estrutura do Produto
A natureza do produto está intimamente ligada a seu projeto. Tem influência da forma da estrutura. A forma é parcialmente
determinada pelo número de componentes de cada nível – quanto maior o número de itens, mais larga será a estrutura
A padronização de componentes para reduzir a variedade torna mais fina a estrutura do produto. Há algumas formas típicas de estrutura
do produto:
“A”
“T” “V”
“X”
Vertical Horizontal
Estrutura do Produto
“A”
• Apenas um produto final formado por grande número de componentes
• Sem possibilidade de diversificação• Grande quantidade de componentes para poucos
produtos finais• Baixa oferta de diversificação ao cliente• Os volumes de produção pode gerar economias de
escala • Produtos manufaturados para estoque
Estrutura do Produto
“T”
• Empresas que têm um pequeno número de MP e processo relativamente padronizado
• Produzem grande variedade de produtos finais com grande diversificação
• A parte da produção (fluxo) que produz contra-pedido é abastecida por um processo contínuo dificultando o processo de gestão (velocidade de entrega e desempenho do serviço)
• A parte da produção que opera com alto volume e baixa variedade visa à redução de custos e à alta utilização dos equipamentos
Estrutura do Produto
“V”
• Estrutura com menos padronização no processo e típica da indústria petroquímica (similar a “T”)
• Pequena variedade de MP para produzir uma grande variedade de produtos e subprodutos
• Empresas que produzem por meio de pedidos dos clientes
• Necessidade de um suprimento confiável devido a MP
Estrutura do Produto
“X”
• Padronização do projeto dos produtos num pequeno número de módulos-padrões
• Os módulos padronizados são representados pelo cruzamento do “X”
• Os módulos são combinados com uma seleção personalizada de acessórios e opcionais que resulta numa grande variedade de produtos finais
• Personalização e a falsa impressão de estar produzindo contra-pedido na montagem final combinados com economia de escala e estabilidade da produção de alto volume (produção dos módulos)
Estrutura do Produto
No MRP os itens “filhos” representam os componentes diretos de outros itens, esses correspondentes aos itens “pais” de seus
componentes diretos
Informações sobre a composição de produtos podem ser organizadas na forma de um organograma ou “árvores”, as quais trazem todas as
relações “pai-filho” entre todos os itens de determinado produto (CORRÊA e CORRÊA, 2006)
Árvore do Produto
Níveis de Estrutura do Produto
A estrutura do produto mostra que alguns itens formam outros, que por sua vez, formam terceiros. O produto final é considerado nível
“0”, sendo que os itens e sub-montagens que formam o produto final estão no nível “1”, os itens que formam as sub-montagens estão no
nível 2, e assim por diante.
Nível 0
Nível 1
Nível 2
NBCálculo das Necessidades Brutas e LíquidasItem Quantidade Comprado/produzido
Lapiseira P207 1.000 ProduzidoCorpo Externo 2007 1.000 ProduzidoPresilha de bolso 1.000 CompradoMiolo 207 1.000 ProduzidoCorpo da ponteira 1.000 CompradoGuia de ponteira 1.000 CompradoTampa 1.000 ProduzidoPlástico ABS 10 kg CompradoCorante azul 10 g CompradoTira 0,1 mm 2 kg CompradoBorracha 1.000 Produzido
Item Quantidade Comprado/produzidoCapa da borracha 1.000 ProduzidoMiolo interno 207 1.000 ProduzidoGrafite 0,7 mm 4.000 CompradoFio de borracha 20 m CompradoTira 0,1 mm 2 kg CompradoMola 1.000 CompradoCorpo do miolo 1.000 ProduzidoSuporte da garra 1.000 CompradoCapa da garra 1.000 CompradoGarras 3.000 CompradoPlástico ABS 7 kg CompradoCorante preto 50 g Comprado
NLCálculo das Necessidades Brutas e Líquidas
Itens (subitens – Lapiseira P207)
NB (20° Semana)
EP na 20° Semana
NL de obtenção
Corpo externo 1.000 200 800Miolo 1.000 400 600Tampa 1.000 0 1.000Corpo da ponteira 1.000 1.300 0Guia da ponteira 1.000 500 500Presilha de bolso 1.000 1.500 0
Suponha que o produto deva ser entregue na 21° semana e na semana 20 as lapiseiras devam ser montadas (na semana 20 a NB = NL). Qual o estoque projetado para a semana 20, estando a empresa
na semana 10?
Processo de Explosão do MRP
As necessidades (NB) para os itens do nível “0” (itens acabados) são obtidas a partir do planejamento mestre.
O programa usa o estoque disponível, juntamente com a programação de ordens que serão recebidas no futuro para calcular as NL’s.Usando as NL’s, o programa calcula quando as ordens devem ser recebidas para atender as necessidades (Recebimentos programados).Identificar uma programação para quando as ordens de fato devem ser liberadas, isso com base nos lead times de cada ordem (Plano de LO) Após completar os quatro passos anteriores para todos os níveis zero, o programa passa aos itens nível 1.(CHASE, JACOBS e AQUILANO, 2006)
1
2
3
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Processo de Explosão do MRP
As NB’s para cada item do nível 1 são calculadas a partir do plano de liberação de ordens para os itens “pai” de cada item do nível 1
Após a determinação das necessidades brutas, as necessidades líquidas, os recebimentos planejados, o plano de liberação de ordens são calculados conforme descrito nos passos anteriores
Esse processo é repetido para cada nível da lista de materiais
(CHASE, JACOBS e AQUILANO, 2006)
6
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7
Dinâmica do MRP O Registro Básico do MRP
Miolo Interno
Lote = 1 LT = 3 ES = 0
Períodos 1 2 3 4 5 6 7 8Necessidades Brutas 100 230 400 38
0600
Recebimentos Programados 100Estoque Projetado (380) 280 380 380 150 0 0 0 0Recebimento de Ordens Planejadas
250 380
600
Liberação de Ordens Planejadas 250 380 600
Hoje
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)EDP (t-1) + RP – NB = EDP (T)380 + 0 – 100 = 280
Dinâmica do MRP O Registro Básico do MRP
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Representa as necessidades de disponibilidade do item representado em cada período futuro
Necessidades Brutas
Representa a chegada de material disponibilizado ao estoqueRecebimentos Programados
Representa as quantidades do item em questão que, espera-se que estejam disponíveis em estoque ao final dos períodos mais as
entradas em estoque esperadas no período, menos as saídas de estoque esperada no período
Estoque Disponível Projetado
Dinâmica do MRP O Registro Básico do MRP
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Representa as quantidades de material que deverão estar disponíveis no início do período correspondente, para atender as necessidades brutas que não possam ser supridas pela quantidade disponível em
estoque ao final do período anterior
Recebimento de Ordens Planejadas
Representa as liberações das ordens planejadas a serem recebidas conforme consta da linha de recebimento de ordens planejadas. A diferença é o tempo de obtenção das duas ou não conformidade
Abertura de Ordens Planejadas
Dinâmica do MRP Parâmetros Fundamentais do MRP
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Políticas e Tamanhos de Lote
Estoques de Segurança
Lead Times
Dinâmica do MRP Parâmetros Fundamentais do MRP
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Políticas e Tamanhos de Lote
Lote Múltiplo
Lotes Mínimos
Lotes Máximos
Períodos Fixos
Dinâmica do MRP Parâmetros Fundamentais do MRP
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Políticas e Tamanhos de Lote
Lote MúltiploGrafite
Lote = 500 LT = 2 ES = 0
Períodos 1 2 3 4 5 6 7 8Necessidades Brutas 200 800 1.200 400 1.200 20
0Recebimentos ProgramadosEstoque Projetado (550) 350 350 50 350 450 45
0250 50
Recebimento de OP 500 1.500 500 1.000Liberação de OP 500 1.50
0500 1.000
Dinâmica do MRP Parâmetros Fundamentais do MRP
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Políticas e Tamanhos de Lote
Lotes MínimosIndica a quantidade mínima de abertura de uma ordem, permitindo
qualquer quantidade desde nível para cima
Lotes MáximosIndica a quantidade máxima a ser aberta – usada nos casos em que
há restrição física de volume no processo, por exemplo, que não permita produções de quantidades acima do máximo definido
Dinâmica do MRP Parâmetros Fundamentais do MRP
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Políticas e Tamanhos de Lote
Períodos FixosO sistema calcula todas as necessidades ao longo de períodos
futuros, de duração definida, período a período, e concentra no início desses períodos os recebimentos planejados do total de
necessidades calculadas
Dinâmica do MRP Parâmetros Fundamentais do MRP
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Estoques de Segurança
Miolo Interno
Lote = 1 LT = 3 ES = 200
Períodos 1 2 3 4 5 6 7 8Necessidades Brutas 100 230 400 38
0600
Recebimentos Programados 100Estoque Projetado (380) 280 380 380 200 200 20
0200
200
Recebimento de Ordens Planejadas
50 400 380
600
Liberação de Ordens Planejadas 50 400 380 600
Dinâmica do MRP Parâmetros Fundamentais do MRP
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Lead Times
É o tempo que decorre entre a liberação de uma ordem (de compra ou de produção) e o material correspondente estar pronto e
disponível para uso.
Lead Times de Produção
Lead Times de Compras
Dinâmica do MRP Parâmetros Fundamentais do MRP
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Lead Times
Tempo de emissão física de ordem
Lead Times de Produção
Tempo de tramitação da ordem até o responsável no chão-de-fábricaTempo de formação do kit de componentes no almoxarifado
Tempos de transportes de materiais durante o tempo em que a ordem está aberta
Tempos de fila, aguardando processamento na produção
Dinâmica do MRP Parâmetros Fundamentais do MRP
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Lead Times
Tempos de preparação de equipamentos ou setores para a produção
Lead Times de Produção
Tempo de processamento propriamente ditosTempos gastos com possíveis inspeções da qualidade
Dinâmica do MRP Parâmetros Fundamentais do MRP
Lead Times
Tempo de emissão física da ordem
Lead Times de Compras
Tempo de transformação da ordem de compra em pedidoTempo de envio do pedido até o fornecedor
Tempo de entrega do fornecedorTempos de transporte de materiaisTempos recebimento e liberação
Tempos gastos com inspeções de recebimento e armazenagem
Conceitos
Um plano global para o planejamento e monitoramento de todos os recursos de uma empresa de manufatura (manufatura, marketing, finanças e engenharia). Tecnicamente ele envolve a utilização do
sistema MRP de ciclo fechado para gerar números financeiros.
O MRP II é baseado em um sistema integrado que contém uma base de dados acessada e utilizada por toda a empresa, de acordo com
as necessidades funcionais individuais. Todavia, apesar de sua dependência de tecnologias de informação que permite tal
integração, o MRP II ainda depende das pessoas na tomada de decisão para fechar o ciclo.
Conceitos
Sistemas de Apoio às Decisões
Recursos Produtivos
O quê?
Quanto?
Quando?
Como?
MRP M
RP II
(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Principais Módulos do MRP II
Cadastros Básicos
MRP e CRP (Capacity Requirements Planning)
MPS e RCCP (Rough Cut Capacity Planning)
Gestão da Demanda
SFC (Shop Floor Control) e Compras
S&OP (Sales and Operations Planning)(CORRÊA, GIANESI e CAON, 2007)
Principais Módulos do MRP II Cadastros Básicos
Cadastro Mestre de Item
Cadastro de Estrutura de Produto
Cadastro de Locais
Cadastro de Centros Produtivos
Cadastro de Calendários
Cadastro de Roteiros
Principais Módulos do MRP II
Cálculo das necessidade de materiais
MRP e CRP
Tem como objetivo gerar o plano viável e detalhado de produção e compras
Inserção do plano de produção no módulo de cálculo da capacidade
Geração do plano detalhado de materiais e capacidade
14 15 16 17 18 19 t
? Limite de Capacidade
?
Principais Módulos do MRP II MRP e CRP
O que e quanto produzir em cada período
O que e quanto comprar em cada período
Apressamento de ordens abertas de compras ou produção
Subcontratação de serviços
Contratação de turnos extras de trabalho
Solicitação de horas extras
Entre outras
Indicações no plano
Ações do Programador
Principais Módulos do MRP II MRP e CRP
Centrosprodutivos,roteiros, tempos
CRP MRP
PMP
Plano Detalhado de Materiais e Capacidade
Estruturas,parâmetros
Posição deestoques
Principais Módulos do MRP II PMP e RCCP
É o responsável por elaborar o plano de produção de produtos finais, item a item, período a período, que é o dado de entrada para
o MRPEquação básica do PMP
Estoque Final = Produção – Previsão de Vendas – Carteira + Estoque Inicial
A posição dos estoques
Previsão de vendas detalhada produto a produto
Carteira de Pedidos já aceitas
Principais Módulos do MRP II PMP e RCCP
O RCCP tem como objetivo apoiar a elaboração de um plano-mestre que seja pelo menos aproximadamente viável, em termos de
capacidade. O RCCP utiliza como dado de entrada a relação de ordens planejadas pelo PMP, transformando essa intenção de
produção em necessidades de capacidade com base em uma lista de recursos críticos necessários ao longo de todo o processo
produtivo
Principais Módulos do MRP II PMP e RCCP
Lista derecursos, tempos
RCCP MPS
PVO
Plano-Mestre de Produção
Posição deestoques
Previsão de vendas
detalhada/carteira de pedidos
Política de Estoques
Principais Módulos do MRP II Gestão da Demanda
Principais Requisitos
Habilidade para prever a demanda
Canal de comunicação com o mercado
Poder de influência sobre a demanda
Habilidade de prometer prazos
Habilidade de priorização e alocação
Principais Módulos do MRP II Gestão da Demanda
Lista derecursos, tempos
RCCP
PVO
Plano-Mestre de Produção
Política de Estoques
Gestão da DemandaMPS
Posição de Estoques
Mercado
Fronteira do MRP II
Principais Módulos do MRP II SFC e Compras
Esse dois módulos são responsáveis por garantir que o plano de materiais detalhado seja comprido da forma mais fiel possível
O módulo SFC é responsável pelo seqüenciamento das ordens, por centros de produção, dentro de um período de planejamento e pelo
controle da produção no nível de fábrica.
SFC
Controla as ordens de compras de materiais, fazendo a interface entre o planejamento e os fornecedores de componentes e
matérias-primas
Compras
Principais Módulos do MRP II SFC e Compras
Compras
Plano Detalhado de Materiais e Capacidade
SFC
Programa de fornecedores
Programa detalhado de
produção
Fornecedores
Fronteira com o mercado consumidor
Fábrica
Fronteira com o chão de
fábrica
Política de Estoques
Principais Módulos do MRP II S&OP
Trata das decisões agregadas que requerem visão de longo prazo do negócio. Responsável também pela integração dos diversos
setores da empresa (manufatura, marketing, finanças, engenharia do produto, logística) em um processo de planejamento que
garanta a coerência das decisões tomadas por essa áreas, com exceção do nível tático.
S&OP
OrçamentoPlano de Vendas
Agregado
Plano de ProduçãoAgregado
Estratégias
Previsão de Vendas
Estrutura do Sistema MRP II
O comando S&OP
O motor
As rodas
Gestão da Demanda
MPS/RCCP
MRP/CRP
SFC e Compras
Conceitos
O DRP integra as empresas da cadeia de suprimentos fornecendo os registros que levam a informação da demanda dos pontos de
recebimento aos pontos de suprimento e a retorna e eles.
(VOLLMANN et al, 2007)
PPCP PPCP
Intraempresarial Interempresarial Informações sobreo mercado
VMI
Conceitos
(VOLLMANN et al, 2006)
PVO
PMP
MRP
Sistemas do Fornecedor
DRP
Fornecedores
Gestão da Demanda
DRP
ClientesFront End
Engine
Back End
Fronteira Interna do PPCP
Fronteira Interna do PPCP
Conceitos
Os sistemas ERP permitem que as decisões e a base de dados de todas as partes da organização sejam integradas, de modo que as conseqüências das decisões de uma parte da organização sejam
refletidas nos sistemas de planejamento e controle do restante da organização.
Há grandes dificuldades na sua implantação tornando-a onerosa para a organização, uma vez que necessite da integração de várias
bases de dados.
Conceitos
Sistema que integra programas de aplicativos em contabilidade, vendas, manufatura e outras áreas da empresa. Essa integração é viável por meio de um banco de dados compartilhado por todos os
programas de aplicativos.
Por meio da integração das áreas funcionais da empresa, os sistemas ERP possibilitam que uma organização visualize suas
operações como um todo, em vez de tentar reunir os deferentes fragmentos de informações gerados por suas várias atividades e
divisões (CHASE, JACOBS e AQUILANO, 2006).
SAP AG – R/3
Conceitos
Operacionalização
• É baseado na arquitetura cliente/servidor;• Pode incluir facilidades de apoio à decisão;• Geralmente ligado aos sistemas extranet externos (EDI);• Pode ser interfaceado com programas de aplicação padrões (planilhas);• Geralmente capazes de operar em plataformas bastante comuns (Windows).
Operacionalização
Servidor de Aplicativos
Servidor de Banco de Dados
Servidor Auxiliar
Servidor AuxiliarServidor Auxiliar
Servidor Auxiliar
Módulos
Recursos Humanos• Auxílios• Folha de Pagamentos
Fabricação• MRP• Programação
Contabilidade e Finanças• Contas a pagar/receber• Livros Contábeis• Administração de Ativos
Administração da Cadeia de Restrições• Previsões• Compra• Distribuição
Atendimento ao Cliente• Serviços de Campo• Qualidade
Análise de Dados• Custeio do Produto• Custos de Mão-de-obra
Vendas e Marketing• Pedidos de Vendas• Sistema de Formação do Preço
Sistema ERP
Processos Back-Office Processo Front-Office
Módulos
Segmento do R/3 que abrange as funcionalidades finanças, controle e gerenciamento de ativos necessárias para efetuar a contabilidade financeira de uma empresa. Finanças inclui contas a pagar, contas a receber, contabilidade, investimentos em capital e os procedimentos
de fechamento dos livros contábeis mensais e anuais.
Contabilidade Financeira
Segmento com os recursos necessários para gerenciar, agendar, pagar e contratar as pessoas que trabalham para a empresa. Isso envolve a folha de pagamento, benefícios, dados do candidato, desenvolvimento de equipe, força de trabalho, agendamento e
turnos, entre outros.
Recursos Humanos
Módulos
Possui cinco componentes principais: administração de materiais, manutenção de fábrica, gestão da qualidade, planejamento e
controle da produção e gestão de projetos.
Logística e Manufatura
Segmento que abrange o gerenciamento de clientes, vendas, pedidos e configuração; controles de exportação, entregas e transporte; e processamento de faturamento e reembolsos
Vendas e Distribuição
Módulos