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Morbidade e acesso aos serviços de saúde
Francisco ViacavaDIS/CICT/FIOCRUZ
II Encontro de Produtores e Usuários de Informações Sociais Econômicas e Territoriais
Rio de Janeiro, 21-25/08/2006
1. Necessidades de saúde2. Cobertura de plano de saúde3. Acesso a serviços de saúde4. Uso de serviços de saúde
Suplemento de Saúde PNADs 1998 e 2003
Temas abordados
Necessidades de saúde
•Auto- avaliação do estado de saúde
•Restrição de atividades rotineiras por motivo de saúde nas duas semanas anteriores à entrevista
•Doença crônica
•Estado Funcional
Necessidades de Saúde
3,6
0,9 0,7 0,9
2,0
4,7
10,2
18,3
3,4
0,8 0,8 0,8
1,8
4,6
8,5
15,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Total 0 a 4 anos 5 a 13 anos 14 a 19 anos 20 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 64 anos 65 anos oumais
1998
2003
Proporção de pessoas que auto-avaliaram o seu estado de saúde como ruim e muito ruim por idade. Brasil, 1998 e 2003
6,3
5,3
3,4
2,41,9
1,2
3,4
5,3
3,8
3,0
2,1
1,4
4,7
3,6
0,8
4,6
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
Total até 1 saláriomínimo
mais de 1 a 2salários mínimos
mais de 2 a 3salários mínimos
mais de 3 a 5salários mínimos
mais de 5 a 10salários mínimos
mais de 10 a 20salários mínimos
mais de 20salários mínimos
1998
2003
Proporção de pessoas que auto-avaliaram o seu estado de saúde como ruim e muito ruim por classe de rendimento familiar
mensal. Brasil, 1998 e 2003
Proporção de pessoas que referiram Proporção de pessoas que referiram restrição de atividadesrestrição de atividades rotineiras por motivo de saúde nas duas semanas que anteriores à rotineiras por motivo de saúde nas duas semanas que anteriores à
entrevista por idade. Brasil, 1998 e 2003entrevista por idade. Brasil, 1998 e 2003
3,6
5,1
7,6
4,4
6,6
15,0
10,3
7,2
6,3 5,8
8,0
14,0
10,0
5,3
4,0
6,9
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
Total
0 a 4anos
5 a 13anos
14 a19 anos
20 a39 anos
40 a49 anos
50 a64 anos
65anos ou
mais
1998
2003
Proporção de pessoas que referiram restrição de atividade rotineira por motivo de saúde nas duas semanas anteriores à
entrevista por sexo e idade. Brasil, 2003
6,1
8,4
6,0
3,3
6,6
12,9
7,6 7,5
4,7
8,5
14,8
4,4
8,4
5,66,2
11,5
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
Total 0 a 4anos
5 a 13anos
14 a19 anos
20 a39 anos
40 a49 anos
50 a64 anos
65anos ou
mais
Homens
Mulheres
Proporção de pessoas que referiram doença crônica por idade. Brasil 1998 e 2003
9,1 9,49,1 9,0 13,3
29,7
52,5
69,380,5
31,6 29,9
11,2
24,6
46,6
64,5
77,6
0,010,020,030,040,050,0
60,070,080,090,0
100,0
Total
0 a 4anos
5 a 13anos
14 a19 anos
20 a39 anos
40 a49 anos
50 a64 anos
65anos ou
mais
1998
2003
Proporção de pessoas que referiram doença crônica por sexo e idade. Brasil, 2003
25,720,1
81,9
57,4
10,1 10,1
71,9
40,9
9,48,0 8,6
70,8
51,8
28,9
12,9
33,9
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Total 0 a 4anos
5 a 13anos
14 a 19anos
20 a 39anos
40 a 49anos
50 a 64anos
65anos ou
mais
Homens
Mulheres
Proporção de pessoas que referiam doença crônica por classe de rendimento familiar mensal. Brasil, 1998 e 2003
31,6 31,5 31,6 31,129,829,9
26,7
33,633,1 32,1 32,9 32,432,430,830,228,3
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Total Até 1saláriomínimo
Mais de 1a 2 salários
mínimos
Mais de 2a 3 salários
mínimos
Mais de 3a 5 salários
mínimos
Mais de 5a 10
saláriosmínimos
Mais de10 a 20saláriosmínimos
Mais de20 salários
mínimos
1998
2003
Linear (2003)
Linear (1998)
Em relação à distribuição por idade e sexo, o padrão de necessidades de saúde dos brasileiros segue um padrão universal.
Os indivíduos apresentam mais problemas de saúde no início e no fim da vida e, no conjunto, as mulheres referem mais problemas de saúde do que os homens.
As necessidades de saúde distribuem-se desigualmente entre os indivíduos das distintas classes de rendimento familiar mensal e são maiores nas classes de menor rendimento.
Exceção neste inquérito: doenças crônicas, pois a pergunta em 2003 expressa também o acesso aos serviços de saúde.
O padrão de desigualdade social na saúde é observado em outros países, mas a magnitude das diferenças sociais variam
Principais conclusões
Em 2003, a proporção de brasileiros que auto-avaliaram o seu estado de saúde como ruim e muito ruim diminuiu. Esta diminuição foi mais intensa nas pessoas com mais de 50 anos de idade e nas classes de rendimento mensal familiar mais baixas.
Por outro lado, observou-se ligeiro aumento na proporção de pessoas com restrição de atividades por motivo de saúde (problemas agudos) entre os menores de 14 anos de idade.
Cobertura de plano de saúde
Cobertura por plano de saúde, segundo situação do domicílio. Brasil, 1998 e 2003.
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
urbano rural
1998
2003
Cobertura por plano de saúde, segundo sexo. Brasil, 1998 e 2003.
21,5
22,0
22,5
23,0
23,5
24,0
24,5
25,0
25,5
26,0
26,5
Homems Mulheres
1998
2003
24,4
20,7
25,2
29,5
26,1
19,8
24,9
29,829,7
24,5
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
Total 0 a 18 anos 19 a 39anos
40 a 64anos
65 anos oumais
1998
2003
Cobertura de plano de saúde por idade. Brasil, 1998 e 2003.
24,423,1
25,724,5
25,9
23,1
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
Total Homens Mulheres
1998
2003
Cobertura de plano de saúde por sexo. Brasil, 1998 e 2003
Cobertura de plano de saúde por área urbana e rural. Brasil, 1998 e 2003.
24,4
29,2
5,8
24,5
5,9
28,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
Total Urbana Rural
1 998
2 003
Proporção de pessoas cobertas por plano de saúde, segundo tipo de plano. Brasil 1998 e 2003
20, 8
74, 9
79, 1
25,0
0% 20% 40% 60% 80% 100%
1998
2003
Plano de assistênciaao servidor público
Plano de empresasprivadas
Sem declaração
Em 2003 os servidores públicos federais estavam cobertos apenas por plano de empresa privada
Cobertura de plano de saúde por classe de rendimento familiar mensal. Brasil, 1998 e 2003
24,5
2,6 4,89,4
18,6
34,7
76,2
2,96,7
14,1
24,9
43,8
65,8
83,8
54,0
24,6
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Total Até 1 saláriomínimo
Mais de 1 a 2saláriosmínimos
Mais de 2 a 3saláriosmínimos
Mais de 3 a 5saláriosmínimos
Mais de 5 a10 salários
mínimos
Mais de 10 a20 salários
mínimos
Mais de 20saláriosmínimos
1 998
2 003
Formas de vinculação aos planos privados de saúde - titulares com 10 anos e mais. Brasil, 1998 e 2003
50,9
50,1
39,3
40,9
9,8
8,9
0% 50% 100%
1998
2003 Através dotrabalho
Diretamente aoplano
Outros
Proporção de planos de saúde com mensalidade paga integralmente pelo empregador por classe de rendimento familiar
mensal. Brasil, 1998 e 2003
22,2
25,0
23,4
19,618,9
21,7
19,1
15,7
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
Total Até 5 SM De 5 a 10 SM Mais de 10 SM
1998
2003
Tipo de acomodação oferecida pelo plano de saúde
42,8
31,425,7
0,0
5,010,0
15,020,0
25,030,0
35,040,0
45,0
Quarto/apto privativo Quarto/apto coletivo Enfermaria
Principais Conclusões
Cerca de ¼ da população brasileira está coberta por plano de saúde e esta cobertura não se alterou entre 1998 e 2003.
A cobertura de plano de saúde concentra-se nas populações urbanas, e nas classes de maior rendimento familiar mensal e com melhores condições de saúde
As pessoas de menor renda têm menor participação no financiamento da mensalidade dos planos do que as pessoas de maior renda
Acesso a serviços
Proporção de pessoas que têm um serviço de saúde de uso regular
Proporção de pessoas que consultaram o médico no último ano
Proporção de pessoas que nunca consultaram o dentista
Proporção de mulheres com 50 anos e mais que realizaram mamografia nos dois anos anteriores à entrevista
Proporção de mulheres com 25 anos e mais que realizaram exame preventivo de câncer de colo de útero nos três anos anteriores à entrevista
Medidas deMedidas de AcessoAcesso
68,771,2
65,268,8
71,2
77,280,6
74,176,3
77,9
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
Total 0 a 18 anos 19 a 39 anos 40 a 64 anos 65 anos e mais
1998
2003
73,6 72,3 73,5 75,1 76,4
81,3 81,1 80,6 82,2 82,6
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
Total 0 a 18 anos 19 a 39 anos 40 a 64 anos 65 anos oumais
1998
2003
Proporção de homens que referiram ter serviço de saúde de uso regular por idade. Brasil, 1998 e 2003
Proporção de mulheres que referiram ter serviço de saúde de uso regular por idade. Brasil, 1998 e 2003
Proporção de pessoas que têm um serviço de saúde de uso regular
Proporção do pessoas que referiram ter serviço de saúde de uso regular por classe de rendimento familiar mensal. Brasil, 1998 e
2003
71,2
69,2
73,8
79,179,3 79,279,8
81,5
60,0
65,0
70,0
75,0
80,0
85,0
Total Até 5 Sm De 5 Sm até 20Sm
Mais de 20 Sm
1998
2003
Tipo de serviço de saúde de uso regular. Brasil, 1998 e 2003.
41,8
52,4
19,7
18,0
8,3
4,4
21,5
16,9
0% 20% 40% 60% 80% 100%
1998
2003
Farmácia
Posto ou centro de saúde
Consultório particular
Ambulaório ou consultório de empresaou sindicato
Ambulatório ou Consultório de Clínica
Ambulatório de hospital
Pronto socorro ou emergência
Agente comunitário de saúde
Proporção de pessoas que realizaram consulta médica no ano anterior à entrevista por idade. Brasil, 1998 e 2003
54,7
68,4
43,3
66,3
73,2
62,8
77,7
52,8
59,7
66,772,1
79,5
52,8
59,3
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Total 0 a 4anos
5 a 19anos
20 a39 anos
40 a49 anos
50 a64 anos
65anos ou
mais
1998
2003
Proporção de pessoas que realizaram consulta médica no ano anterior à entrevista por classe de rendimento familiar mensal. Brasil, 1998 e
2003
49,7 50,0 51,7 53,456,5
60,8
67,262,9
58,5 59,4 60,7 62,366,0
71,7
78,3
54,7
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
Total até 1 saláriomínimo
mais de 1 a 2saláriosmínimos
mais de 2 a 3saláriosmínimos
mais de 3 a 5saláriosmínimos
mais de 5 a10 salários
mínimos
mais de 10 a20 salários
mínimos
mais de 20saláriosmínimos
1998
2003
Proporção de pessoas que realizaram consulta médica no ano anterior à entrevista por área urbana e rural. Brasil, 1998 e 2003
54,757,2
44,9
62,864,9
51,6
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Total Urbana Rural
1 998
2 003
Proporção de pessoas que nunca consultaram dentista por idade. Brasil, 1988 e 2003
18,7
85,6
25,2
4,7 3,5 4,46,9
15,9
81,8
22,1
4,3 3,1 4,16,3
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Total 0 a 4 anos 5 a 19 anos 20 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 64 anos 65 anos ou mais
1998
2003
Proporção de pessoas que nunca realizaram consulta ao dentista por classe de rendimento familiar mensal. Brasil, 1998 e 2003
36,5
30,0
22,5
16,6
10,4
6,4
4,1
15,9
31,0
16,2
10,8
6,3
2,9
18,8
23,2
3,9
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
Total Até 1 saláriomínimo
Mais de 1 a 2saláriosmínimos
Mais de 2 a 3saláriosmínimos
Mais de 3 a 5saláriosmínimos
Mais de 5 a 10saláriosmínimos
Mais de 10 a20 salários
mínimos
Mais de 20saláriosmínimos
1998
2003
Proporção de pessoas que nunca consultaram dentista por área urbana e rural. Brasil, 1998 e 2003.
18,7
15,3
32,0
15,9
13,6
28,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
Total Urbana Rural
1998
2003
Mulheres de 50 anos e mais que realizaram mamografia nos 2 anos que antecederam a pesquisa. Brasil, 2003
41,2
62,4
56,2
47,0
44,8
43,4
43,0
41,8
39,7
39,4
36,4
36,0
34,7
32,0
31,3
29,7
29,0
27,9
25,9
25,6
25,0
24,5
23,7
21,4
21,4
20,2
19,8
17,6
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0
Brasil
Distrito Federal
São P aulo
Rio de J aneiro
Espírito Santo
Rio Grande do Sul
Goiás
Minas Gerais
Santa Catarina
Mato Grosso do Sul
P araná
Amazonas
Mato Grosso
P ernambuco
Bahia
Sergipe
Roraima
Amapá
P ará
Rondônia
Acre
Rio Grande do Norte
P iauí
Ceará
Maranhão
Alagoas
P araíba
Tocantins
Proporção de mulheres com 25 anos ou mais que realizaram mamografia nos 2 anos anteriores à entrevista por escolaridade.
Brasil, 2003.
24,3
51,5
42,6
68,1
45,942,0
34,4
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Total Seminstrução emenos de 1
ano
1 a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 10 anos 11 a 14anos
15 anos oumais
68,7
81,7
77,4
76,4
74,1
73,7
73,5
72,9
69,1
69,1
68,1
66,9
66,7
66,5
66,2
66,1
65,3
65,1
64,7
64,4
64,1
63,1
61,5
58,9
55,4
52,6
41,9
69,2
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0
Brasil
Bahia
Amapá
Maranhão
Pernambuco
Pará
Rondônia
Espí rito Santo
São Paulo
Rio de J aneiro
Mato Grosso do Sul
Ceará
Paraíba
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Alagoas
Piauí
Minas Gerais
Tocantins
Sergipe
Paraná
Mato Grosso
Rio Grande do Norte
Acre
Distrito Federal
Amazonas
Goiás
Roraima
Cobertura de exame preventivo de câncer de colo de útero nos três anos anteriores à entrevista em mulheres com 25 anos ou mais por UF. 2003
Proporção de mulheres com 25 anos ou mais de idade que já realizaram exame preventivo de câncer de colo de útero por
escolaridade. Brasil, 2003
93,1
87,987,081,5
72,6
55,8
79,1
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Total Sem instrução emenos de 1 ano
1 a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 10 anos 11 a 14 anos 15 anos ou mais
Existem marcadas desigualdades sociais no acesso aos Existem marcadas desigualdades sociais no acesso aos serviços médicos, odontológicos e preventivos no Brasil.serviços médicos, odontológicos e preventivos no Brasil.
Entretanto, entre 1998 e 2003, Entretanto, entre 1998 e 2003, melhorou o acesso aos melhorou o acesso aos serviços de saúde e reduziram-se as desigualdades sociais serviços de saúde e reduziram-se as desigualdades sociais neste acessoneste acesso..
• Aumento da proporção de pessoas com serviço de Aumento da proporção de pessoas com serviço de saúde de uso regular e diminuição das diferenças entre saúde de uso regular e diminuição das diferenças entre as classes de renda.as classes de renda.
• Aumento da participação dos Postos e Centros de Saúde Aumento da participação dos Postos e Centros de Saúde como serviços de uso regular.como serviços de uso regular.
• Marcado aumento na proporção de pessoas que Marcado aumento na proporção de pessoas que consultaram médico no último ano para áreas urbanas e consultaram médico no último ano para áreas urbanas e rurais.rurais.
• Redução das barreiras de acesso aos serviços Redução das barreiras de acesso aos serviços odontológicos, mas com permanência de alta proporção odontológicos, mas com permanência de alta proporção de pessoas (crianças e jovens) que nunca foram ao de pessoas (crianças e jovens) que nunca foram ao dentista e de marcadas desigualdades sociais no acesso dentista e de marcadas desigualdades sociais no acesso a este cuidado de saúde.a este cuidado de saúde.
Principais conclusões
Uso de serviços de Saúde
Medidas de Uso de Serviços de Saúde
Proporção de pessoas que procuraram serviços de saúde nas duas semanas anteriores à entrevista
Proporção de pessoas que utilizaram serviços de saúde nas duas semanas anteriores à entrevista
Proporção de pessoas que se internaram no ano anterior à entrevista
13,0
17,2
8,5
12,0
14,9
18,3
22,1
14,6
19,8
9,6
12,7
16,5
20,5
25,1
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
Total 0 a 4 anos 5 a 19 anos 20 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 64 anos 65 anos ou mais
1 998
2003
Proporção de pessoas que procuraram serviço de saúde nas duas semanas anteriores à entrevista por idade. Brasil, 1998 e 2003
Proporção de pessoas que procuraram serviço de saúde nas duas semanas anteriores à entrevista por sexo. Brasil, 1998 e 2003
13,0
10,1
15,8
14,6
11,4
17,6
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Total Homens Mulheres
1 998
2003
Proporção de pessoas que procuraram serviço de saúde nas duas semanas anteriores à entrevista por classe de rendimento
familiar mensal. Brasil, 1998 e 2003
11,8 11,512,1 12,4
13,4
14,814,614,0 13,8 13,7
14,3
15,4
18,5
17,2
13,0
16,9
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Total Até 1 saláriomínimo
Mais de 1 a 2saláriosmínimos
Mais de 2 a 3saláriosmínimos
Mais de 3 a 5saláriosmínimos
Mais de 5 a 10saláriosmínimos
Mais de 10 a20 salários
mínimos
Mais de 20saláriosmínimos
1 998
2003
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
Até 1saláriomínimo
Mais de1 a 2
saláriosmínimos
Mais de2 a 3
saláriosmínimos
Mais de3 a 5
saláriosmínimos
Mais de5 a 10
saláriosmínimos
Mais de10 a 20saláriosmínimos
Mais de20
saláriosmínimos
Uso deserviços
Autoavaliaçãoruim e muitoruim
Proporção de pessoas segundo auto-avaliação de saúde e uso de serviços por classe de rendimento. Brasil, 2003.
Em ambas as pesquisas – 2003 e 1998 – 98% das pessoas que procuraram atendimento foram atendidas.
Como decorrência:
o padrão de uso de serviços de saúde é muito semelhante ao padrão de procura.
as variações sociais no uso de serviços decorrem das variações sociais na procura aos serviços de saúde
Utilização de serviços de saúde por tipo de serviço. Brasil, 1998 e 2003
1,8
1,5
31,0
39,1
29,5
27,3
36,0
30,3
0,8
0,7
1,0
1,1
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
1998
2003
Farmácia
Posto ou centro de saúde
Consultório particular de médico,odontologista ou de outrosprofissionais de saúde
Ambulatório ou consultório deempresa ou sindicato ou de clínica,pronto-socorro ou emergência ouhospital Laboratório ou clínica para examescomplementares
Outros
Fontes de financiamento da utilização de serviços nas duas semanas anteriores à entrevista. Brasil, 1998 e 2003.
49,3
26,0
15,8
57,2
26,0
14,8
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
SUS Plano de Saúde Pagamento do próprio bolso
1998
2003
Motivos da não procura por serviços de saúde. Brasil, 1998 e 2003
32,5
23,8
17,0
12,7
9,9
12,7
13,0
18,1
4,1
4,7
0,3
0,5
2,5
2,1
20,5
3,6
0,3
21,6
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
1998
2003
Não tinham dinheiro
Local de atendimento distante ou de difícilacesso ou dif iculdade de transporte
Horário incompatível
Atendimento muito demorado
Estabelecimento procurado não dispunha deespecialista
Achavam que não tinham direito
Não tinham quem o(a) acompanhasse
Outro
Sem declaração
Nota: 96% das pessoas não procuraram serviços por não sentir necessidade, em 1998 e 2003
6,9
5,1
8,7
7,0
5,5
8,4
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
Total Homens Mulheres
1998
2003
Taxas de internação hospitalar por 100 habitantes por sexo. Brasil 1998 e 2003
Taxas de internação hospitalar por 100 habitantes por idade. Brasil, 1998 e 2003
6,97,7
3,7
7,8 7,8
14,8
7,0
9,1
3,8
7,37,7
14,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
Total 0 a 4 anos 5 a 19 anos 20 a 39anos
40 a 64anos
65 anos oumais
1998
2003
Proporção de pessoas que se internaram no ano anterior à entrevista por classe de rendimento familiar mensal. Brasil, 1998 e
2003
6,9
8,7
8,0
7,2
5,9 5,86,1
7,0
6,3 6,3 6,4
6,8
6,5
7,6
8,4
6,6
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Total ATÉ 1SALÁRIOMÍNIMO
MAIS DE 1 A2 SALÁRIOS
MÍNIMOS
MAIS DE 2 A3 SALÁRIOS
MÍNIMOS
MAIS DE 3 A5 SALÁRIOS
MÍNIMOS
MAIS DE 5 A10 SALÁRIOS
MÍNIMOS
MAIS DE 10A 20
SALÁRIOSMÍNIMOS
MAIS DE 20SALÁRIOSMÍNIMOS
1998
2003
Fontes de financiamento das internações no ano anterior à entrevista. Brasil, 1998 e 2003.
10,0
67,6
10,0
24,6
63,1
24,3
0
10
20
30
40
50
60
70
80
SUS Planos de Saúde Pagamento do próprio bolso
1998
2003
A proporção de pessoas que procuraram serviços de saúde nas duas semana anteriores à entrevista (14,6%), como esperado, foi maior nos menores de 4 anos de idade, nas pessoas com 65 anos e mais e nas mulheres.
Entretanto, a procura aumentou na medida em que aumentou a classe de rendimento mensal.
Houve aumento na proporção de pessoas que procuraram serviços em todas as faixas de idade, em ambos os sexos e em todas as classes de renda.
Estes aumentos foram um pouco maiores nas classes de rendimento mais baixas, o que resulta em alguma diminuição das marcadas desigualdades sociais na procura/utilização de serviços existentes no Brasil
Conclusões principais
A melhora no acesso foi acompanhada por maior procura e maior utilização de serviços de saúde.
Os Postos e Centros de Saúde foram os serviços que mais contribuíram com o aumento da utilização de serviços de saúde.
A única fonte de financiamento da utilização de serviços de saúde que aumentou foi o SUS (57,6%)
Não houve aumento na proporção de pessoas que se internaram. As pessoas nas classes de renda mais baixa referiram mais internações hospitalares do que as pessoas nas classes de renda mais alta. O SUS aumentou sua participação no financiamento das internações tendo pago 67,6% das últimas internações ocorridas no ano anterior à entrevista.
Consistência dos dados 1998 e 2003.
Sugestões de Modificações do Suplemento Sugestões de Modificações do Suplemento de Saúde –PNAD 2008de Saúde –PNAD 2008
DIS/CICT/FiocruzDIS/CICT/FiocruzIBGEIBGE
Cobertura por Plano de SaúdeCobertura por Plano de Saúde alteração em alguns quesitos para captar melhor a cobertura para alteração em alguns quesitos para captar melhor a cobertura para
serviços odontológicos e o número de planos médicos das pessoas serviços odontológicos e o número de planos médicos das pessoas Retirada de vários quesitos referentes à caracterização dos planos Retirada de vários quesitos referentes à caracterização dos planos
dada a informação atualmente existente na ANSdada a informação atualmente existente na ANS
Acesso Acesso Introdução das fontes de financiamento nos itens referentes a exame Introdução das fontes de financiamento nos itens referentes a exame
de mamas, mamografia e papanicolaode mamas, mamografia e papanicolao
UsoUso Introduzir quesito referente a uso de ambulância e respectivo Introduzir quesito referente a uso de ambulância e respectivo
financiamento nos últimos 12 mesesfinanciamento nos últimos 12 meses
Bloco 14 anos ou maisBloco 14 anos ou mais Introdução de questões relativas a fatores de risco (tabagismo, Introdução de questões relativas a fatores de risco (tabagismo,
sedentarismo, uso de cinto de segurança.sedentarismo, uso de cinto de segurança.
Violência Violência apenas 3 ou4 itens relacionados à experiência com roubos e assaltos apenas 3 ou4 itens relacionados à experiência com roubos e assaltos
que envolveram uso de serviços, que envolveram uso de serviços,
Publicação de artigosPublicação de artigoscom dados dos suplementos de com dados dos suplementos de
SaúdeSaúde
Ciênc. saúde coletiva v.7 n.4 Rio de Janeiro 2002
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Dificuldades na demandaDificuldades na demanda 98 e 200398 e 2003 20082008
Dificuldades no uso dos dados amostrais:Dificuldades no uso dos dados amostrais: Desenho amostralDesenho amostral Peso normalizado ou peso de expansãoPeso normalizado ou peso de expansão Coeficientes de variaçãoCoeficientes de variação Populações de referência 2003 e 1998Populações de referência 2003 e 1998 Necessidades de maiores desagregações Necessidades de maiores desagregações
geográficas geográficas Informantes secundáriosInformantes secundários
Produção acadêmica Produção acadêmica uso gestores uso gestores Comitê Nacional de Avaliação do Sistema de Comitê Nacional de Avaliação do Sistema de
SaúdeSaúde
Questões Gerais
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
Homens Mulheres Homens Mulheres
1998 2003
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Total
Proporção de respostas fornecidas pelos próprios entrevistados com relação ao acesso e uso de serviços, segundo idade e sexo. Brasil, grandes regiões.
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Homens Mulheres Homens Mulheres
1998 2003
14-24 25-49 50-59 60-69 70+ Total
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
Homens Mulheres Homens Mulheres
1998 2003
14-24 25-49 50-59 60-69 70+ Total
Proporção de respostas fornecidas pelos próprios entrevistados com relação ao acesso e uso de serviços, segundo idade e sexo. Brasil, urbano.
Proporção de respostas fornecidas pelos próprios entrevistados com relação ao acesso e uso de serviços, segundo idade e sexo. Brasil, rural.
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
Homens Mulheres Homens Mulheres
1998 2003
14-24 25-49 50-59 60-69 70+ Total
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
Homens Mulheres Homens Mulheres
1998 2003
14-24 25-49 50-59 60-69 70+ Total
Proporção de respostas fornecidas pelos próprios entrevistados com relação a limitação de atividades, segundo idade e sexo. Brasil, rural.
Proporção de respostas fornecidas pelos próprios entrevistados com relação a limitação de atividades, segundo idade e sexo. Brasil, urbano.
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
25-49 50-59 60-69 70+ Total
rural urbano
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
25-49 50-59 60-69 70+ 25-49 50-59 60-69 70+
rural urbano
Homens Mulheres
Proporção de respostas fornecidas pelas próprias entrevistadas com relação a realização de mamografia e papanicolau, segundo idade. Brasil, 2003.
Proporção de respostas fornecidas por outras pessoas entrevistadas com relação a realização de mamografia e papanicolau, segundo idade. Brasil, 2003.