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MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A. RELATÓRIO E CONTAS DE 2003

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PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS

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Principais indicadores económicos

Dados Consolidados 2002 2003 var.Volume de negócios 917.074 978.531 7%Cash-flow operacional (EBITDA) 90.438 104.831 16%Resultado operacional (EBIT) 44.174 51.775 17%Resultado antes de impostos e interesses minoritários 29.561 29.947 1%Resultado consolidado líquido do exercício 19.628 18.989 -3%

valores em milhares de euros2002: dados proforma

Dados Individuais 2002 2003 var.Volume de negócios 638.472 738.720 16%Cash-flow operacional (EBITDA) 60.058 59.485 -1%Resultado operacional (EBIT) 34.724 31.561 -9%Resultado antes de impostos 17.771 24.043 35%Resultado líquido do exercício 13.547 18.829 39%

valores em milhares de euros2002: dados proforma

Maior Empresa Portuguesa de Construção

0

200

400

600

800

1.000

1.200

2002 2003

Cash-Flow Operacionalsuperior a 100 milhões de euros

50

60

70

80

90

100

110

120

2002 2003

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RELATÓRIO DE GESTÃO

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Relatório de Gestão relativo a 2003

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Exmos. Senhores Accionistas,

De acordo com a legislação em vigor apresen-

tamos o Relatório de Gestão, relativamente à

actividade da Mota-Engil Engenharia bem como à

actividade das nossas empresas participadas, e

contas relativas ao ano de 2003.

Introdução

O ano de 2003 ficou marcado pela conclusão do

processo de reorganização do GRUPO MOTA-

ENGIL, e consequentemente, entre outros

aspectos relevantes, pela constituição da maior

empresa de construção nacional: a MOTA-ENGIL

ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, SA, que para além

de principal empresa operacional do GRUPO,

resultante da fusão da MOTA & COMPANHIA, SA, da

ENGIL, SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO CIVIL, SA e da

MOTA-ENGIL, INTERNACIONAL, SA, agrega ainda

todas as participações financeiras na área de

Construção.

Foi um processo longo, mas de que nos podemos

orgulhar, atendendo a que ao mesmo tempo que

se procedia à harmonização de culturas de

gestão diferentes, à racionalização de estruturas

produtivas e de apoio, ao encerramento de

sectores em sobreposição, alcançávamos, um

crescimento do volume de negócios do GRUPO,

com melhoria de quase todos os indicadores

económicos, com natural destaque para aqueles

que exprimem os níveis de rendibilidade

operacional. A nossa tarefa não está, todavia,

terminada, prosseguindo as medidas internas

necessárias à obtenção da totalidade das

sinergias que a fusão terá obrigatoriamente de

originar.

Devemos, pela sua importância, relembrar o facto

de que esta operação decorreu durante um

período de profunda depressão da economia

portuguesa e grave crise do sector da construção

e que apesar desse facto, encerramos o ano com

um nível de carteira de encomendas que equivale

a dois anos de produção.

Não podemos assim, deixar de felicitar todos os

colaboradores do GRUPO MOTA-ENGIL pelo

sucesso desta operação, ao mesmo tempo que

afirmamos que, nunca satisfeitos, todos

pugnaremos por fazer mais e melhor.

1. Enquadramento macro-económico

A análise feita ao nível nacional, da UE ou da

Europa alargada, ou ao nível mundial, conduz a

conclusões similares pois tanto no nosso país

como na Europa, a recessão fez-se sentir de

forma mais ou menos generalizada. Os

indicadores de variação do PIB em Portugal,

disponíveis nesta data, demonstram que o ano de

2003, talvez afectado de forma mais profunda do

que se previra há 12 meses, sofreu as

consequências de uma instabilidade mundial

ainda consequência da nova ordem imposta pelo

11 de Setembro e que teve na Guerra do Iraque a

face mais visível no ano transacto:

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Relatório de Gestão relativo a 2003

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Indicadores macroeconómicos - Portugalreal

% 2002 2003 2003em Junho em Dezembro

PIB 0,40 [-1;0] [-1,5;-0,75]

Consumo Privado 0,40 [-0,75;0,25] [-1,25;-0,25]

Consumo Público 2,30 -1,6 0

FBCF -5,70 [-5,75;-3,75] [-11;-9]

IPC 3,70 [2,5;3,5] 3,3

Exportações 3,30 [2,25;3,75] [2,5;3,5]

Importações -0,30 [-1,75;0,25] [-2,75;-1,75]

fonte: projecções do Banco de Portugal - taxas de variação

previsão

Confirmou-se desta forma que 2003

correspondeu a um ano de recessão técnica,

afectando a economia como um todo e, face às

restrições orçamentais, influenciando os sectores

em que as empresas do GRUPO exercem

actividade.

1.1. Mercado interno

Apesar dos sinais de melhoria da economia dos

Estados Unidos, a economia Portuguesa na sua

generalidade viu agravar a crise que atravessa,

em parte condicionada pelos pouco significativos

sinais positivos que nos chega das economias

europeias (salvo raras excepções).

Nas áreas onde estamos envolvidos, o sector da

construção atravessa a maior crise dos últimos

anos, com sinais muito preocupantes em 2003

pelo nível de aviltamento que os preços

apresentados em concurso atingiram.

No sector das águas, as indefinições políticas do

caminho a seguir tem introduzido uma crise

artificial que só será ultrapassada com um claro

programa de privatização, que urge implementar,

no âmbito desse sector.

A agravar a situação, a crise financeira que

atravessam muitas das autarquias portuguesas, é

um factor desestabilizador quer ao nível dos

novos contratos, quer ainda de estabilidade na

prossecução dos contratos em curso, situação

que afecta não só a área da Construção mas

também a área do Ambiente e Serviços.

1.2. Mercados externos

No que se refere ao mercado internacional, não

podemos deixar de referir que a adesão

anunciada para o próximo dia 1 de Maio, de 10

novos Países à União Europeia, entre os quais a

Polónia, a República Checa e a Hungria, foi factor

de estabilização do mercado e o consequente

ganho de confiança em mercados com enorme

potencial.

Em Angola verifica-se, por um lado, uma enorme

capacidade mobilizadora para os sectores onde

estamos inseridos, mas não se sentem

significativas melhorias ao nível quer da

organização quer do saneamento financeiro da

economia angolana, que, na nossa opinião, já

deveriam estar implantadas. Apesar disso

continuamos a acreditar que Angola é um

mercado com enorme potencial, onde o GRUPO

poderá continuar a gerar significativos benefícios.

De referir a melhoria da nossa actividade no Perú,

fruto essencialmente de uma acertada estratégia

da nossa associada TRANSLEI.

Em todos os restantes mercados não houve

alterações significativas que mereçam referência.

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Relatório de Gestão relativo a 2003

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2. Reorganização do GRUPO

O GRUPO MOTA-ENGIL concluiu, no exercício em

análise, a sua reestruturação operacional e

jurídica, constituindo quatro áreas de

desenvolvimento da sua actividade.

Na área da Construção, a reorganização

possibilitou a constituição da maior empresa de

construção nacional, com uma dimensão

significativa à escala europeia, o que lhe permitirá

potenciar ainda mais a sua internacionalização.

Por outro lado, a concentração na MOTA-ENGIL

ENGENHARIA de todas as participações do GRUPO

na área de construção possibilita a sua gestão

integrada, tanto nas empresas de integração

vertical como nas empresas regionais,

capitalizando assim para o GRUPO maiores

sinergias e economias de escala.

3. Análise da actividade

3.1. Construção

Como já foi referido, a constituição da MOTA-

ENGIL ENGENHARIA, marcou o ano de 2003 pois,

agora também juridicamente, a área de

construção do GRUPO MOTA-ENGIL, ultrapassa as

restantes empresas de topo do sector. A MOTA-

ENGIL ENGENHARIA, conjugando a sua actividade

como empresa operacional com a função de

subholding do GRUPO MOTA-ENGIL para este

sector, passa a deter todas as principais

valências actuando em grandes empreitadas mas

detendo, no seio da sua organização, know-how

nas áreas da metalomecânica, da

electromecâmica, da produção de inertes, da

produção de betumes, e actuando em segmentos

como, por exemplo, as obras ferroviárias e obras

portuárias.

3.1.1. Análise sectorial

O sector de construção nacional foi gravemente

afectado durante o ano de 2003 por um período

de forte crise, com estagnação do investimento

público em infra-estruturas, desequilíbrio nas

finanças das autarquias locais e fortes restrições

no investimento privado. Tal como acima referido,

o aviltamento dos preços, em resultado da

redução do volume de obras a concurso,

nomeadamente nos segmentos de intervenção

das empresas do GRUPO, conduziu mais uma vez

a uma forte desestabilização do sector.

3.1.2. Análise de actividade

3.1.2.1 MOTA-ENGIL ENGENHARIA

Actividade principal

No ano de 2003 a actividade principal da MOTA-

ENGIL ENGENHARIA desenvolveu-se em cerca de

90 estaleiros abrangendo todo o território

nacional. A actividade foi caracterizada por uma

acentuada diversidade como reflexo da qualidade

e capacidade, de gestão e produção instalada.

Salientamos alguns indicadores de referência

relativamente à actividade desenvolvida,

nomeadamente: consumo de cimento 115.000 ton

e de aço 30.000 ton; execução de 14.000.000 m3

de terraplenagem; e aplicação de 560.000 ton. de

bases britadas e 450.000 ton. de misturas

betuminosas.

No exercício salientam-se as seguintes obras:

Infra-Estruturas Rodoviárias - Lanço Braga /

Guimarães, na AE A11, com a extensão de 15

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Relatório de Gestão relativo a 2003

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Km, para a AENOR; Variante á EN.224 entre

Oliveira de Azeméis e Estarreja e Alargamento do

IC19 entre Queluz e Massamá, para o IEP;

Beneficiação da A1 entre Albergaria e o nó de

Aveiro, para a Brisa, entre outros projectos

entretanto iniciados no âmbito das diversas

Concessões Rodoviárias em que o GRUPO MOTA-

ENGIL participa e lidera;

Infra-Estruturas Ferroviárias – Estação de Nine,

Estação de Palmela, Estação de Alcaidaria, Troço

de Penafiel Caíde, Troço G Pinhal Novo e Troço

de Ermidas do Sado, para a Refer; Empreitada de

Toscos entre o Terminal da Pontinha e a Estação

da Falagueira na Linha Azul, Troço na Linha e

Vermelha e continuação dos Toscos da Estação

do Terreiro do Paço, para o Metropolitano de

Lisboa; e Metro do Sul do Tejo (MTS);

Infra-Estruturas Aeroportuárias – Estrutura e

Acabamentos do Aeroporto Sá Carneiro para a

ANA;

Infra-Estruturas Portuárias – Doca de Recreio

de Olhão, para o IPTM;

Infra-Estruturas Hidráulicas e Hidroeléctricas – Barragem de Pedrógão e Infra-estruturas 12,

para a EDIA; Barragem de Venda Nova (reforço

de potência), para a EDP; 2ª Fase do canal e

reservatório do Monte do Bispo na Cova da Beira,

para o IDRAH; e Mini Hídricas de Pinhel,

Bouçoais e Rabaçal;

Infra-Estruturas de Obras de Arte e Túneis – Lotes 3.1, 5.1 e 6, para a AENOR, entre outros

projectos entretanto iniciados no âmbito das

Concessões Rodoviárias; e 1ª Fase Faial /

Santana e Nó do Machico Sul, na Madeira;

Infra-Estruturas de Saneamento – E.T.A.R da

Madalena, em Gaia;

Edifícios Comerciais – Shopping da Estação de

Viana e Parque do Atlântico em Ponta Delgada,

para o Grupo Sonae; Shopping Eurostadium em

Coimbra e Douro Center, para o Grupo Amorim; e

Shopping Fórum Viseu (1ªfase), para o Grupo

MDC.;

Edifícios para Hóteis – Hotel Sheraton no Porto,

Hotel Vila Sol em Vilamoura, e Hotéis Royal

Garden e Marina Atlântico em Ponta Delgada;

Edifícios para Escritórios – Office Oriente e

Edíficio Promosete;

Edifícios Industriais – Matadouro da Terceira,

para o IAMA, nos Açores; e Sodiprave, na

Madeira;

Edifícios Hospitalares – Centro de Saúde de S.

António e Hospital João de Almada, no Funchal;

Hospital do BES, em Lisboa (1ªfase); Residências

Assistidas, na Junqueira; e ampliação do Hospital

de S. Francisco de Xavier, em Lisboa ;

Edifícios de Habitação – Edifício Pertejo; Lotes

3.7 e 3.8, do Alto do Lumiar; Edíficio Alto do

Parque e Palácio Murta Flor; e Vila Sol Blocos 14

e 15;

Reabilitação – Recuperação da Ponte de Angeja,

para o IEP; Museu da EDP; e Palácio do Pombal,

para a CML.

Centros Autónomos

No ano de 2003 a actividade desenvolvida nos

diversos Centros Autónomos esteve em sintonia,

em termos de comportamento, com a actividade

principal e representou um forte contributo para a

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Relatório de Gestão relativo a 2003

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consolidação da imagem da empresa, que se

pretende abrangente a todos os ramos da

Engenharia.

Centro Autónomo das Pedreiras – O Volume de

Negócios ascendeu a 30 milhões de euros, dos

quais 58 % corresponderam a clientes externos.

Foi aberto um novo centro de produção em

Tondela e os 12 centros produziram cerca de 5,6

milhões de toneladas de agregados. Finalmente

destacamos a obtenção, já no final do ano, da

Certificação do Sistema de Gestão Ambiental

segundo as normas ISO 14001, sendo a primeira

entidade a nível nacional a consegui-lo nesta

área. As perspectivas para 2004 apontam para a

consolidação da actividade;

Centro Autónomo das Fundações Especiais – O Volume de Negócios ascendeu a 14 milhões de

euros, dos quais 57% corresponderam a clientes

externos. A actividade desenvolveu-se em 75

estaleiros. Foram realizados 91 km de estacas,

30 km de micro estacas e 40 km de ancoragens.

As perspectivas para 2004 apontam para a

consolidação da actividade;

Centro Autónomo de Geotecnia e Laboratório Central – O Volume de Negócios ascendeu a 1,8

milhões de euros, dos quais 90% corresponderam

a clientes externos. A actividade de geotecnia

desenvolveu-se em 65 estaleiros. O Laboratório

Central obteve no período o Certificado de

Acreditação segundo a norma NP EN ISSO/IEC

17025, desenvolveu uma intensa actividade de

apoio à actividade principal e está actualmente a

preparar o processo de acreditação dos ensaios

das futuras normativas europeias relativas aos

agregados (Marcação CE), que entrarão em vigor

em Junho de 2004. Em 2004 aprofundar-se-á a

actividade nas diversas valências correlacionadas

com a área ambiental e novas técnicas

geofísicas e métodos não destrutivos para a

caracterização de maciços terrosos;

Centro Autónomo de Pré-Esforço – O Volume

de Negócios ascendeu a 1,7 milhões de euros

dos quais 43% para clientes externos. Destacam-

se os trabalhos realizados no âmbito das

Concessões Rodoviárias, e a concepção de um

sistema de empurre de tabuleiros metálicos

mistos para a MARTIFER. Para 2004 está previsto

um acréscimo substancial do volume de

negócios;

Direcção de Betões Hidráulicos – O Volume de

Negócios equivalente ascendeu a 19 milhões de

euros, correspondendo a 344.000 m3 de betão

fabricado em 14 centros de produção activos.

Reforçando a sua vocação e qualificação para o

desenvolvimento de projectos com incorporação

de tecnologias inovadoras, esta direção colaborou

no Projecto BACPOR (Desenvolvimento de uma

tecnologia robusta para o Fabrico, Transporte e

Aplicação de Betão Auto-Compactável) em

associação com a FEUP, MAPREL e SIKA.

Desenvolveu ainda o estudo de um betão

resistente aos cloretos com carga total passada

máxima de 1000 Coulomb;

Direcção de Equipamentos – A estratégia de

gestão sinérgica foi adaptada em função do

projecto de fusão implementado. Foi encerrado o

Estaleiro da Maia e iniciado o processo de

transferência e concentração em Porto Alto dos

centros de gestão e estaleiros fixos desta

direcção. Com o objectivo de racionalizar os

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Relatório de Gestão relativo a 2003

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procedimentos administrativos relacionados com

a gestão e manutenção de equipamentos e

aprovisionamentos, foi desenvolvido o Projecto

SIME, suportado na plataforma do sistema de

informação SAP.

Açores e Madeira

A actividade exercida pela MOTA-ENGIL

ENGENHARIA nas regiões autónomas, em 2003,

contribuiu com mais de 40 milhões de euros para

o total da produção da empresa. A implantação

nestas regiões confirmar-se-á em 2004, sendo

expectável um crescimento considerável daquela

contribuição.

Área técnica

Neste âmbito, a actividade realizada revelou-se

fundamental pelo apoio das diversas valências

técnicas e logísticas à Actividade Principal,

Centros Autónomos, Área Comercial e,

casuisticamente, à Área Internacional,

desenvolvendo, ainda, por sua iniciativa diversos

projectos inovadores e contribuindo assim para a

valorização do know how da MOTA-ENGIL

ENGENHARIA, de que salientamos:

Lançamento da ITEC – newsletter bimestral de

informações técnicas da MOTA-ENGIL

ENGENHARIA; implementação de uma parceria

com a FEUP para desenvolvimento e

experimentação de um sistema inovador de pré-

esforço dinâmico para cimbres auto-lançáveis;

implementação de uma rede de voz e dados IP-

MPLS para interligação de todos os pólos da

empresa; desenvolvimento em conjunto com a

Microsoft e a faculdade Técnica do Minho de um

estudo para implementação do EVM para análise

de projectos. Destacamos ainda, na área da

Segurança e em complemento dos nove filmes de

formação já lançados, o desenvolvimento do

projecto para a realização de mais três filmes no

sector dos cimbres tradicionais e cimbres auto-

lançáveis, continuação da implementação do

Portal Econstroi, posicionando-se a MOTA-ENGIL

ENGENHARIA como o leader do mercado na

utilização desta ferramenta e desenvolvendo a

sua interligação com o ERP da SAP, e finalmente

o desenvolvimento e implementação do Sistema

de Gestão Ambiental no Centro Autónomo das

Pedreiras e a obtenção da Certificação de acordo

com a Norma NP EN ISO 14001:1999.

Em 28 de julho de 2003, ao barigo do art. 397º nº

2 do Código das Sociedades Comerciais, o

Conselho de Administração, com base em

anterior relatório de avaliação de uma empresa

independente e especializada e, bem assim, em

relatório de avaliação de um outro técnico

qualificado para o efeito, e com parecer favorável

unânime do Conselho Fiscal, autorizou a venda

pela, então, denominada MOTA & COMPANHIA, SA

ao Presidente do Conselho de Administração, Sr.

Engº. António Manuel Queirós Vasconcelos da

Mota, da parcela sobrante, mista de rústica e

urbana, do prédio denominado “Quinta da China”,

com a área de 4.705 m2.

3.1.2.2 Associadas nacionais MARTIFER

O GRUPO MARTIFER, onde a MOTA-ENGIL

ENGENHARIA detém 50% do capital, registou em

2003 um crescimento do volume de negócios de

31,5% atingindo 99.465.650 euros e resultados

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Relatório de Gestão relativo a 2003

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líquidos de 3.040.677 euros, o que representou o

cresci-mento de 4,4%.

Durante 2003, o GRUPO MARTIFER desenvolveu

uma significativa actividade na Construção de

Estádios para o Euro 2004, tendo executado as

coberturas do Estádio da Luz, do Dragão, de

Alvalade XXI e do Bessa XXI, evidenciando uma

performance elogiada por todos. De referir ainda

o início dos trabalhos de Ampliação da Aerogare

do Aeroporto Sá Carneiro, no âmbito da

adjudicação desta obra ao Consórcio Mota-

Engil/Soares da Costa.

Também durante 2003 a MARTIFER desenvolveu

significativamente a sua actividade internacional

tendo o mercado espanhol contribuído já com

cerca de 10% do volume de negócios, e constituiu

a MARTIFER POLSKA, na Polónia, cuja unidade

fabril, instalada na cidade de Gliwicie, entrará em

produção durante o primeiro semestre de 2004.

Paralelamente a este esforço de interna-

cionalização, a MARTIFER irá apostar fortemente

no programa de Energias Renováveis, para o

qual se perspectiva um significativo

desenvolvimento em Portugal e na Europa, e

onde, a nível industrial estamos certos de que

teremos um papel importante a desempenhar,

encontrando-se para o efeito em construção uma

nova unidade fabril em Oliveira de Frades.

Serão estas as bases de desenvolvimento do

GRUPO MARTIFER para o qual se perspectiva um

crescimento sustentado quer ao nível do Volume

de Negócios quer nas margens operacionais nos

próximos anos.

FERROVIAS

O ano de 2003 foi seguramente o melhor ano de

toda a existência da FERROVIAS. Ao longo dos

meses o desenvolvimento do resultado interno

consolidou-se, acabando por diluir o efeito

negativo que o atraso no arranque de alguns dos

principais contratos provocou no início do ano.

Assim a empresa obteve um Volume de Negócios

de 36.079.892 euros (mais 22,5% que no ano

anterior), cumprindo o orçamento, com

Resultados Operacionais de 3.113.343 euros

(mais 38% que em 2002), e um Resultado Líquido

de 795.125 euros.

O bom desempenho da FERROVIAS deve-se a

vários factores, nomeadamente: melhoria da

margem bruta das obras, mais 24 % do que o

previsto; e, redução substancial dos encargos

financeiros, conduzindo a um resultado financeiro

negativo de 509.231 euros (menos 32,8% do que

em 2002), em resultado de uma clara melhoria do

prazo médio de recebimentos.

Atendendo aos atrasos na definição dos novos

investimentos no sector ferroviário das obras

públicas, nomeadamente o da alta velocidade, o

volume de obras a concurso é escasso, não

permitindo perspectivar com optimismo o ano de

2004, e provavelmente o de 2005, como anos de

crescimento. Por isso, aponta-se como estratégia

já assumida a aposta no mercado externo,

nomeadamente o espanhol.

TECNOCARRIL

O continuado incumprimento da Refer no que

respeita ao contrato de preparação e

creosotagem de travessas de madeira conduziu a

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Relatório de Gestão relativo a 2003

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que o desempenho da TECNOCARRIL tenha sido

inferior ao do ano transacto.

A empresa desenvolveu no decurso de 2003 as

seguintes actividades principais: preparação e

impregnação de travessas de madeira;

deservagem química na Rede Ferroviária

Nacional; e vendas e prestações de serviço de

natureza ferroviária a outros clientes que não a

Refer.

Em consequência, a TECNOCARRIL apresentou em

2003 um Volume de Negócios de 3.614.779 euros

e Resultados Operacionais negativos de 100.717

euros.

Face ao referido incumprimento, o ano de 2004

será um ano de continuidade, estando a empresa

a preparar a renegociação com a Refer do

reequilíbrio financeiro do contrato de preparação

e creosotagem de travessas de madeira.

CPTP

Durante 2003 a CPTP-COMPANHIA PORTUGUESA

DE TRABALHOS PORTUÁRIOS E CONSTRUÇÃO desen-

volveu a sua actividade na área de obras públicas

e hidráulicas apenas no mercado nacional

continental.

Prosseguiu-se, assim, a consolidação da sua

posição relativa neste mercado específico junto

das entidades nele interveniente.

Neste período a CPTP executou as seguintes

empreitadas principais: Construção do Cais Ro-

Ro e Ampliação do Terminal Norte, no Porto de

Aveiro; Construção do Terminal de Especializado

de Descarga de Pescado, no Porto de Pesca do

Largo de Aveiro; Reforço do Molhe da Marina, em

Cascais; e Construção de Duques D’Alba, no

Porto de Faro.

Durante 2003 deu-se também inicio à Construção

do Terminal de Graneis Líquidos, no Porto de

Aveiro, com conclusão prevista durante o ano de

2004 (valor de adjudicação de 12 milhões de

euros). Iniciou-se ainda a construção simultânea

de duas empreitadas de execução de Recifes

Artificiais na Ilha da Madeira, com conclusão

prevista para o primeiro semestre de 2004.

As Prestações de Serviços cresceram 23,84 %

em relação ao ano transacto, tendo passado de

21.558.899 euros em 2002 para 26.697.717 euros

em 2003, enquanto que a margem operacional se

situou nos 14,4%.

Para o ano de 2004 a CPTP tem em carteira a

execução de um volume de trabalhos que lhe

permite manter a cota de mercado entretanto

atingida, apesar da forte retracção sentida na

promoção de obras públicas e privadas neste

segmento de mercado.

MAPREL e MAPREL NELAS

A actividade desenvolvida pela MAPREL, empresa

que se dedica à produção de pré-fabricados de

betão, durante o exercício de 2003, traduziu-se

num Volume de Negócios de 17,445 milhões de

euros, representando um crescimento de 19,5 %

face ao ano anterior.

Este crescimento foi sustentado pelo arranque de

vários lotes das concessões rodoviárias, nas

quais a MAPREL tem actividade relevante. Fora

das concessões assistiu-se a uma quebra

significativa do nível de actividade, em particular,

na área dos edifícios.

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Relatório de Gestão relativo a 2003

13

Assim, embora o Volume de Negócios tenha

apresentado significativo crescimento, verificou-

se uma ligeira degradação das margens, muito

por força da concentração de quase toda a

concorrência nas actividades ligadas às

concessões.

O Resultado Líquido da MAPREL foi positivo em

223.683 euros, invertendo pois a situação que se

verificara no ano anterior, como já prevíramos no

relatório de gestão de 2002.

Fruto da actividade comercial do corrente ano a

empresa transita com uma confortável carteira de

encomendas para 2004, que poderá garantir um

crescimento nas vendas no exercício agora em

curso.

No que à MAPREL-NELAS diz respeito, o ano de

2003 proporcionou um crescimento da actividade

da empresa, traduzido num Volume de Negócios

de 6,092 milhões de euros.

Este valor ultrapassou as expectativas traduzidas

no orçamento da empresa, bem como o

Resultado Líquido, que foi de 173.385 euros.

A actividade da empresa foi fundamentalmente

suportada pelos contratos conseguidos nas

concessões, tendo sido, contudo, prejudicada

pela suspensão de mais de 2 meses dos

contratos da Costa da Prata, situação que

originou custos imprevistos, não recuperados.

A carteira para 2004 permite acalentar

expectativas de manutenção do volume de

negócios, esperando-se que se possa verificar

uma pequena melhoria das margens.

A MAPREL e a MAPREL NELAS, ambas detidas a

100% pela Mota-Engil, têm já estruturas de

administração e de direcção comuns, perspecti-

vando-se a fusão das duas empresas a médio

prazo.

TRACEVIA

Conforme já se tinha antecipado, a evolução do

mercado da sinalização foi negativa,

correspondendo a uma anunciada contracção do

investimento público, o que agravou ainda mais a

concorrência já existente no sector. Também o

encerramento da actividade do paisagismo teve

um impacto mais negativo do que já tinha sido

previsto, em resultado de custos significativos

suportados durante o exercício de 2003. Em

contrapartida, a área de negócio da telemática

rodoviária, apesar de ainda não ter atingido a

maturidade, teve uma contribuição significativa,

permitindo um resultado final positivo, embora

aquém do orçamentado.

No ano de 2003 os proveitos globais foram de

6.359.515 euros contra uma previsão de

6.980.000 euros, os resultados antes de impostos

foram de 102.635 euros, contra uma previsão de

149.991 euros e os resultados líquidos foram de

27.235 euros, contra uma previsão de 71.991

euros.

Para o ano de 2004 não se prevê uma retoma do

investimento público para o sector rodoviário,

deixando antever a continuação da concorrência

desregrada no sector da sinalização. No entanto,

a reentrada na área de negócio das barreiras

acústicas e, principalmente, o retorno do

investimento que tem vindo a ser feito no

desenvolvimento da área tecnológica da

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Relatório de Gestão relativo a 2003

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telemática rodoviária, permitem encarar com

algum optimismo o exercício agora em curso.

PROBISA

Como consequência do reduzido nível de obras

lançadas a concurso, 2003 não foi ainda o ano de

retoma do crescimento do volume de negócios da

PROBISA. Este cenário foi fruto das fortes

restrições orçamentais impostas pelo Governo

(tanto ao nível central, como local), com reflexo

na escassez de obras e com repercussão nas

fracas rentabilidades verificadas no segmento das

obras rodoviárias.

O valor das vendas, variação de produção e

outros proveitos foi em 2003 de 2.983.572 euros,

que compara com 3.102.195 euros no ano

anterior.

O resultado do exercício antes de impostos foi de

201.066 euros, contra 203.121 euros obtidos no

exercício de 2002, e o Resultado Líquido

respectivamente de 134.337 euros e de 145.314

euros.

PROBIGALP

Os factores conjunturais acima referidos, e

particularmente o que ficou dito sobre o segmento

em que actua a PROBISA, explicam que também a

PROBIGALP tenha mantido os seus rácios de

volume de actividade e rendibilidade: o valor dos

proveitos em 2003 foi de 4.653.826 euros

(4.524.346 euros no ano anterior) e o resultado

antes de impostos foi de 492.608 euros (525.656

euros no ano anterior), o resultado líquido de

333.734 euros (366.751 euros no ano anterior).

GERCO

A actividade da GERCO tem vindo a ser

seriamente afectada pela conjuntura do sector, o

que, face às dificuldades adicionais que se vivem

no nicho de mercado a que a empresa se dedica,

conduziu à decisão de integração jurídica deste

negócio na MOTA-ENGIL ENGENHARIA. Este

processo, que conduzirá à criação de um

departamento autónomo de electromecânica

deverá ficar concluído durante o ano que agora

se inicia.

SOPROCIL

Apesar de os resultados da SOPROCIL não terem

atingido os objectivos previstos (o RAI situou-se

em 162.276 euros, contra uma previsão, no início

do ano, de 688.325 euros), reflexo de uma

conjuntura recessiva no sector, foi possível

consolidar a sua posição enquanto empresa

regional, com uma implantação sólida em

praticamente todos os concelhos do Algarve e

uma implantação crescente no Alto e Baixo

Alentejo.

A empresa, para além de ter fortalecido a sua

organização interna e de ter atingido um Volume

de Negócios de 20 milhões de euros, apresentou

uma melhoria nos principais indicadores

financeiros, nomeadamente, Liquidez Geral e

Autonomia Financeira, que evoluiram de 111,7 e

11,3% para 147,2 e 20,8%, respectivamente.

GEOGRANITOS

No ano de 2003 a GEOGRANITOS obteve um

Volume de Negócios cerca de 12% inferior ao do

ano anterior.

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Relatório de Gestão relativo a 2003

15

O decréscimo de actividade no sector, com

efeitos visíveis na Empresa em 2002, veio a

agravar-se no Ano de 2003, pelo que clientes

como Câmaras Municipais, reduziram

substancialmente a sua actividade em

consequência das restrições ao endividamento

impostas pela tutela.

Problemas relacionados com Projecto e

Expropriações adiaram o arranque efectivo de

algumas de empreitadas com maior peso na

facturação, com especial incidência nas

empreitadas da Zona Industrial de Estarreja,

Bragança-Polis e Troço 6 da Ligação Estruturante

de Oliveira de Azeméis, com o consequente

adiamento de facturação esperada.

Este atraso de facturação em 2003, transitado e

somado à carteira comercial para 2004,

perspectiva que este último seja um ano de

recuperação para a GEOGRANITOS.

QUALIBETÃO

A empresa iniciou a sua actividade em 2003 com

o objectivo de fabricar e comercializar betões de

elevado desempenho, tendo atingido um volume

de negócio de 1,6 milhões de euros. As

perspectivas para 2004 são bastante elevadas,

prevendo-se atingir um volume de negócios de 4

milhões de euros e ultrapassar a barreira de

fabrico de 60.000m3 de betão. A empresa tem

uma visão de desenvolvimento da sua actividade

apoiada na inovação tecnológica e no

cumprimento de rigorosas regras de protecção

ambiental, pretendendo vir a actuar nos dois

pólos geográficos do Porto e Lisboa.

TIMOZ

A actividade da empresa, centrada na

transformação de mármores, registou um

crescimento significativo relativamente ao ano

anterior, e o volume de negócios ascendeu a 1,7

milhões de euros. As perspectivas para 2004 são

bastante conservadoras devido à quebra

generalizada verificada no mercado dos Edifícios

em geral.

SEDENGIL

A SEDENGIL, empresa operacional do GRUPO para

o segmento da habitação social, foi condicionada

pela crise imobiliária e ausência de programas de

investimento de cariz social no mercado da

habitação, tendo o Volume de Negócios registado

uma forte quebra relativamente ao ano anterior e

atingido apenas 1,3 milhões de euros. As

perspectivas para 2004 são bastante pessimistas

pela mesma ordem de razões registada em 2003.

RENTACO

A RENTACO adoptou uma estratégia de

concentração da sua actividade no mercado de

aluguer de gruas automóveis, com o objectivo de

aumentar os seus níveis de eficácia e de

satisfação dos clientes. O volume de negócios

ascendeu a 3,6 milhões de euros, registando uma

taxa de crescimento de 11%. A estratégia

adoptada mostrou-se adequada à actividade

registada no sector das obras públicas. As

perspectivas para 2004 apontam para um

crescimento sustentável da actividade da

empresa.

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Relatório de Gestão relativo a 2003

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3.1.2.3. Associadas internacionais

Angola

Sucursal de Angola

A Sucursal de Angola atingiu, no ano de 2003, um

volume de Proveitos Operacionais superior a 52,3

milhões de dólares.

Neste exercício foram concluídas diversas obras,

das quais se destacam as Novas Instalações da

Congregação das Irmãs Franciscanas, as três

Agências do Banco de Fomento, a 1ª fase da

Embaixada dos EUA, a Ponte de Benfica e o

Novo Edifício do Instituto Nacional de

Meteorologia.

Foram iniciadas em 2003 as seguintes obras: os

Edifícios da Saúde e da Defesa, a Passagem

Inferior do Prenda e a Reabilitação da Estrada

Nabime-Lubango (Pk 77,7).

O Investimento, atingiu 5,9 milhões de USD no

decurso de 2003, nomeadamente pela realização

do Edifício Habitacional em Cabinda, do

Condomínio Mota e do Edifício A, anexo à sede

da Sucursal em Luanda, tendo sido este último

concluído ainda no decorrer do ano.

Presentemente, a Sucursal possui uma carteira

de 143,4 milhões de USD, sendo 52,3 milhões de

USD a executar em 2004.

MOTA INTERNACIONAL

Apesar de prejudicados pela apreciação do euro

face ao dólar norte-americano, os proveitos

operacionais da associada MOTA INTERNACIONAL

atingiram 5,7 milhões de euros.

Os resultados líquidos cifraram-se em 1 milhão de

euros e o EBITDA em cerca de 2 milhões de

euros.

PREFAL

A associada PREFAL - PRÉ-FABRICADOS DE LUANDA,

LDA, cuja actividade consiste no fabrico e

comercialização de materiais e estruturas em

betão pré-fabricado, atingiu em 2003 um Volume

de Negócios de 4,57 milhões de dólares. O

Resultado Liquido cifrou-se em 757 mil dólares.

Os investimentos de maior relevo efectuados

durante este exercício foram: unidade de

produção de manilhas (175,3 mil USD); unidade

de produ-ção de lancis (19,5 mil USD); e, moldes

diversifi-cados (18,5 mil USD).

ICER

A ICER encerrou o ano de 2003 com um volume

de negócios a atingir os 4,9 milhões de USD e

Resultado Líquido de 273 mil USD, apresentando

um crescimento de 13,1% relativamente a 2002.

PAVITERRA

A PAVITERRA obteve em 2003 um volume de

Proveitos Operacionais na ordem de 15,6 milhões

de USD, com um resultado líquido positivo de 485

mil USD.

Neste exercício foram iniciadas as obras da

Estrada do Uíge-Caxito e o Acesso ao Largo do

Patriota, entre outras.

A carteira total de encomendas da PAVITERRA é

de 69 milhões de USD, estimando-se que em

2004 sejam consumidos cerca de 17,7 milhões de

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Relatório de Gestão relativo a 2003

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USD desse valor. Das obras em carteira,

destacam-se as estradas de Uíge-Caxito e

Uíge/Nega ge, bem como a Pista do Aeroporto de

Kuíto.

SONAUTA

Os proveitos Operacionais da SONAUTA atingiram

cerca de 1,8 milhões de Euros e os resultados

operacionais foram positivos em cerca de 84 mil

Euros. No entanto, os resultados líquidos foram

fortemente influenciados pela componente

cambial, tendo os resultados financeiros sido

negativos em cerca de 464 mil Euros.

Europa central

Durante o exercício de 2003 verificou-se um forte

crescimento do volume de negócios, bem como a

consolidação da posição competitiva que a

empresa tem vindo a conquistar junto, não só das

instituições governamentais desses Países e da

União Europeia, mas também junto das grandes

empresas de construção europeias presentes

naqueles mercados.

Salienta-se ainda o sucesso na aposta de

contratação e formação de jovens quadros, fruto

de uma política de recursos humanos, baseada

no rejuvenescimento de mentalidades e atitudes

com vista aos desafios futuros.

Polónia

O mercado de construção manteve-se em

recessão, devido ao atraso no lançamento de

novas obras co-financiadas por Fundos

Estruturais, bem como ao desvio para áreas

Sociais de verbas do Orçamento do Estado

inicialmente destinadas à modernização de infra-

estruturas. Estes factos provocaram, como é

normal, um clima de concorrência extremamente

competitiva.

Contudo, foi possível manter o ritmo de

crescimento das empresas associadas, devido à

anterior contratação de obras de grande

dimensão.

Sucursal na Polónia

A empresa esteve envolvida na execução de 2

troços de Auto-estrada (A4 - K6 e S2), bem como

em outros projectos de menor dimensão.

De salientar a capacidade que a empresa tem

tido de participar nos maiores projectos de

construção em associação com alguns dos

maiores grupos de construção Europeus, o que

demonstra a credibilidade de que o GRUPO MOTA-

ENGIL goza neste mercado.

PBM LUBARTÓW

A PBM registou em 2003 um forte crescimento do

Volume de Negócios fruto dos processos de

reestruturação e investimento iniciados após a

aquisição da empresa, bem como da optimização

dos meios operacionais existentes.

Os resultados mantiveram-se positivos, o que

confirma a estabilidade operacional e comercial

da empresa.

KPRD

A reorganização e reestruturação da KPRD

manteve-se em curso, perspectivando-se a

conclusão deste processo durante o exercício de

2004.

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Relatório de Gestão relativo a 2003

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A empresa estendeu a sua actividade para além

da região de Cracóvia, tirando proveito dos

contratos adjudicados a MOTA-ENGIL, bem como

de uma política de agressividade comercial que

tem vindo a ser implementada e consolidada.

República Checa

A proximidade da entrada na União Europeia

ainda não se traduziu, por parte do Governo, na

capacidade de utilização dos fundos comunitários

como suporte do crescimento económico.

O investimento estrangeiro continua a ter níveis

significativos, o que, aliado às reformas,

entretanto introduzidas pelo Governo, fará com

que a capacidade de resposta no período pós

adesão venha a ser superior ao esperado.

SEFIMOTA

O total de proveitos da SEFIMOTA foi de 760

milhões de Coroas Checas e o Resultado Líquido

de 6,1 milhões de Coroas Checas.

A quase duplicação dos proveitos foi possível por

via de um maior envolvimento com Investidores

privados, o que é revelador da adaptação às

actuais condições do mercado.

A empresa intervém no mercado de Obra

Públicas (40% dos proveitos), incluindo-se neste

sector actividades nos segmentos das vias de

comunicação.

A carteira de encomendas para 2004 ascende

aos 550 milhões de Coroas Checas.

A SEFIMOTA iniciou estudos de mercado que lhe

possibilitem a entrada no mercado da Eslováquia.

M INVEST, SRO

Esta associada apresentou um Volume de

Negócios de 88,5 milhões de Coroas Checas e

um Resultado Líquido de 9 milhões de Coroas

Checas.

A marca M-INVEST adquiriu já um elevado nível de

visibilidade no mercado imobiliário de Praga e

constitui sinónimo de qualidade. Exemplo desta

realidade foi a conclusão das vendas do Edifício

da Nikolajka no tempo fixado.

A M-INVEST tem neste momento, em carteira,

projectos aprovados no montante de 620 milhões

de Coroas Checas, garantindo-lhe capacidade de

intervenção contínua no mercado até 2006.

O suporte do GRUPO a nível financeiro, crucial no

início da sua actividade, foi substituído pela

obtenção de financiamentos a nível local, o que

potencia a autonomia de intervenção.

M-INVEST NEKLANOVA

Esta empresa, sendo um veículo especial para o

desenvolvimento de projectos Imobiliários,

cumpriu todos os objectivos que se tinha

proposto.

O Edifício M-Invest Neklanova foi completamente

vendido (35 Apartamentos e quatro espaços

comerciais).

O Volume de Negócios ascendeu a 126 milhões

de Coroas Checas e um Resultado Líquido de 7,5

milhões de Coroas Checas.

MORAVSKE POZEMNÍ STAVBY AS

O total de proveitos desta associada foi de 305

milhões de Coroas Checas o que constitui um

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Relatório de Gestão relativo a 2003

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valor muito superior aos 120 milhões Checas que

estavam orçamentados. O Resultado Líquido de

2,2 milhões de Coroas Checas superior aos 1,4

milhões que o orçamento previa, por outro lado,

que o crescimento se efectuou sem penalizar a

rentabilidade.

A MPS conseguiu, por outro lado, o objectivo de

se fixar na região da Morávia e ter um

desempenho reconhecido da sua Divisão de

Instalações Eléctricas (34% do volume total de

proveitos).

Hungria

Os actuais indicadores económicos indicam que a

Hungria manterá a tendência de aproximação à

média Europeia.

A entrada como Membro de pleno direito da

União Europeia, em Maio de 2004, teve reflexos

no decorrer de 2003, principalmente na

consolidação das regras de livre funcionamento

do mercado.

A Hungria continua a mostrar capacidade para de

modo próprio desenvolver a sua rede rodoviária

prevendo-se a construção de 600 Km de Auto

Estradas até final de 2005.

MOTA HUNGÁRIA

Quanto a esta associada, o seu Volume de

Negócios de 1,9 Biliões de Forints e o Resultado

negativo de 125 milhões de Forints revelam as

dificuldades sentidas, por parte do Governo

Húngaro, na implementação, em tempo, dos

programas suportados pela União Europeia. A

MOTA HUNGÁRIA somente no final de 2003 pode

assinar contratos cujas propostas tinham sido

presentes em concursos efectuados nos meses

de Março e Abril.

A actual carteira de encomendas, cujo valor

ascende aos 8,6 Biliões de Forints, está

distribuída por segmentos como Ambiente,

Edifícios e Estradas, revelando assim a

capacidade operacional da empresa para a

retoma da sua quota de mercado.

Deve ainda ter-se em conta o modelo

organizativo que a caracteriza, o qual lhe confere

capacidade para poder tomar parte activa no

actual programa de construção de vias rápidas e

Auto Estradas.

METROEPSZOLG

Esta associada apresentou um Volume de

Negócios de 1,4 Biliões de Forints ligeiramente

acima do orçamentado e Resultado Antes de

Impostos de 2,8 milhões de Forints, mantendo

assim a sua capacidade de crescimento.

O ano 2003 foi caracterizado pela existência de

restrições ao nível do orçamento do Estado para

as Regiões, o que se traduziu na necessidade de

uma maior agressividade comercial e, por essa

via, a um decréscimo da sua rentabilidade

operacional.

Com o objectivo de obter uma maior flexibilização

e capacidade de gestão, iniciou-se um processo

de reorganização da empresa, que deverá estar

concluído em finais de 2004. Este passo dar-lhe-á

no futuro, a necessária capacidade de retornar ao

nível anterior de resultados.

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Relatório de Gestão relativo a 2003

20

Estados Unidos

A associada MK CONTRACTORS LLC, com sede

em Miami e detida em 50,5% pelo GRUPO MOTA-

ENGIL atingiu um Volume de Negócios de cerca

de 76 milhões de dólares e Resultado Antes de

Imposto atingiu 503 mil dólares.

De destacar no exercício de 2003 a conclusão de

três grandes projectos imobiliários: Bentley Bay,

no valor de 38 milhões dólares; Bentley Beach, no

valor de 14 milhões dólares; e, Gables Park

Tower, no valor de 11 milhões de dólares.

A Carteira de Encomendas para 2004 atingia em

31 de Dezembro de 2003 cerca 23 milhões de

dólares.

Perú

Depois de um ano de 2002 marcado pela

evolução negativa do mercado onde a TRANSLEI

está inserida, o ano de 2003 foi um ano

extremamente positivo.

Durante 2003, e na sequência de uma alteração

da sua estratégia de base, assistiu-se a um

afastamento da sua actividade tradicional junto

das companhias mineiras e a uma intensificação

da actividade no sector de obras públicas, que em

2003 representou já cerca de 60% do Volume de

Negócios.

Devido a essa alteração e às mudanças

estruturais efectuadas em 2002, a TRANSLEI

inverteu a tendência do último ano e apresentou

em 2003 um Volume de Negócios de 22,0

milhões de dólares e um Resultado Líquido de 1,3

milhões dólares.

Para o ano de 2004 a empresa, para além de

outras obras que lhe venham a ser adjudicadas,

tem em carteira as seguintes obras: Troço

Kahuish – San Marcos e Mineira Yanacocha.

Moçambique

A EMOCIL atingiu no exercício de 2003 um Volume

de Negócios de 1,9 milhões de Euros.

Das obras concluídas e em curso em 2003

destacam-se : construção de 32 vivendas para

professores do Ministério de Educação,

financiadas a 90 % pelo Banco Mundial;

finalização da construção de Edifício de Hotel e

escritórios do INSS –Instituto Nacional Segurança

Social, na província do Niassa; Edifício da

Direcção Provincial do Plano e Finanças;

reabilitação do Hospital Central de Nampula; e

Clínica de Dia financiada pela CARE; e, Lar de

estudantes 3 de Fevereiro.

Está ainda prevista para finais de 2004 a

conclusão do Condomínio Ponta Vermelha, obra

em curso financiada com fundos próprios.

Benim

A empreitada adjudicada, no Benim, à MOTA-

ENGIL ENGENHARIA, “Lot nº2 Dassa – Savé –

Parakou – Beroubouay”, tem como objecto a

execução de um projecto de reabilitação e reforço

do pavimento numa extensão de 210 Km.

Durante o ano de 2003, os trabalhos realizados

consistiram sobretudo na aplicação de massas

betuminosas em camadas de base e desgaste, os

quais atingiram um valor de 12,3 milhões de

euros, tendo sido executados cerca de 60 Km de

estrada.

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MOTA-ENGIL,ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

Relatório de Gestão relativo a 2003

21

Este projecto deverá estar concluido no terceiro

trimestre de 2004.

Chade

Após o período necessário à concretização de

todas as condições para se iniciar a execução da

empreitada adjudicada à MOTA-ENGIL ENGENHARIA

no Chade (mobilização de meios e construção do

estaleiro), começaram, em 2003, a ser realizados

trabalhos de terraplenagem. A produção

efectuada nesta obra durante 2003 atingiu o valor

de 7,7 milhões de euros. De salientar que a

actividade produtiva foi prejudicada por uma

época de chuvas extremamente longa (3 meses)

e de elevada intensidade.

3.1.3. Análise económico-financeira

O processo de cisão-fusão da empresa, não

permite que em termos económico financeiros se

proceda a uma análise dinâmica com o exercício

de 2002, dado que os dados apresentados nos

mapas financeiros, não são comparáveis.

Como resultado da actividade descrita nos pontos

anteriores, o conjunto de empresas que

constituem esta área de negócios terminou o

exercício em análise com 978 milhões de euros

de Volume de Negócios Consolidado, margens

EBITDA de 10,7% e EBIT de 4,8%, e Cash-Flow

Líquido de 71,9 milhões de euros.

Os Resultados Líquidos ascendem a 18,8 milhões

de euros e os Financeiros a 12,8 milhões de

euros, representando apenas 1,6% face ao

Volume de Negócios. O Capital Próprio totaliza

em 2003, 213,4 milhões de euros e o Activo Total

852,9 milhões de euros, obtendo-se assim, um

grau de Autonomia Financeira de 25%.

O Imobilizado Bruto registou uma variação total

de 41,8 milhões de euros, já corrigido dos

movimentos decorrentes da cisão-fusão, que

ascenderam a 86,2 milhões de euros. No final do

exercício de 2003, o Imobilizado Líquido ascendia

a 308,2 milhoes de euros.

Em 31 de Dezembro de 2003 a Carteira de

Encomendas era de 1,6 mil milhões de euros dos

quais mais de mil milhões para consumir em

2004.

A MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.,

não tem dívidas em mora perante o Estado ou

quaisquer outras entidades públicas, incluindo a

Segurança Social.

3.1.4. Recursos Humanos e Formação Num ano de profundas alterações

organizacionais, por força da fusão entre a MOTA

& COMPANHIA, a ENGIL e a MOTA-ENGIL

INTERNACIONAL, foi reforçada a atenção à

estruturação dos meios humanos na MOTA-ENGIL

ENGENHARIA, decorrente do desenho

organizacional definido, de que se destacam,

entre outros, a concentração num único estaleiro

central, a realocação geográfica de alguns

colaboradores, a fusão operacional de

departamentos na área técnica e de apoio

transversal a toda a organização. A alteração

organizacional gerou sinergias relevantes, que

levaram à dispensa de dezenas de

colaboradores, processo que foi conduzido com o

necessário respeito e salvaguarda dos direitos e

dignidade de tais colaboradores, o que permitiu

que ocorresse em perfeita paz social, facto que

muito nos apraz registar.

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Relatório de Gestão relativo a 2003

22

Para 2004 espera-se a consolidação de todo o

processo de fusão, estando previsto um plano de

formação com uma componente técnica

multifacetada bem como formação

comportamental.

Também para 2004, aguarda-se, com

expectativa, o início da vigência do novo Código

do Trabalho, instrumento jurídico decisivo para a

vida das empresas e dos trabalhadores, bem

como a natural adaptação do Contrato Colectivo

em vigor para o sector, negociação com a

intervenção das estruturas sindicais e que a

empresa participa através das associações

patronais respectivas.

O quadro de pessoal em 31.12.2003 da MOTA-

ENGIL, ENGENHARIA, excluindo os contratados

directamente pelas sucursais, é o seguinte:

Quadro de pessoal por Grupos Profissionais

Técnicos de Engenharia e Arquitectura 416

Técnicos de Eocnomia e afins 8

Desenhadores, Meiddores e Topógrafos 224

Empregados de Escritório - Obras 118

Empregados de Escritório - Estrutura 206

Químicos, Metalúrgicos, Electricistas e Rodoviários 1.155

Trabalhadores da Construção Civil 1.815Total 3.942

nº de colaboradores em 31.12.2003

Por outro lado, a divisão por tipo de vínculo

laboral resulta desta forma:

Quadro de pessoal por Vínculo Laboral

Técnicos de Engenharia e Arquitectura 1.433

Técnicos de Eocnomia e afins 2.509Total 3.942

nº de colaboradores em 31.12.2003

Deste universo de colaboradores, 313 encontram-

se expatriados nos vários países onde a empresa

exerce a sua actividade, com natural

predominância para Angola.

No que respeita à formação profissional, e

também por força de um ano de grandes

mudanças, a aposta na formação profissional

continuou a ser uma componente basilar da

gestão da empresa. O investimento nesta área

tem sido contínuo, crescente e sustentado.

Os principais indicadores da formação ministrada

são os seguintes:

Nº total de cursos realizados 163 Formação interna 111 Participações no exterior 52

Nº total de acções internas 695 Acções diversas 222 Sessões de sensibilização/acolhimento 272 Certificação de operadores 201

Nº de participações em acções de formação 6.241

Nº de colaboradores abrangidos 1.107

Volume total de horas de formação 1.815valores totais em 2003

Sublinha-se que o número de colaboradores

envolvido em acções de formação atingiu quase

30% do número total de efectivos, o que, neste

sector de actividade, é extremamente relevante e

traduz, entre outros, as significativas acções de

formação que levamos a cabo nos nossos

estaleiros envolvendo os temas da segurança na

actividade de construção.

Perspectivas

Fruto, tal como referido, de uma sólida Carteira

de Encomendas, bem como do impacto das

sinergias induzidas pela reorganização interna, a

MOTA-ENGIL ENGENHARIA deverá registar, em

2004, um crescimento no seu Volume de

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Relatório de Gestão relativo a 2003

23

Negócios, sendo igualmente expectável uma

melhoria nas margens operacionais,

independentemente da evolução do sector.

Adicionalmente, a confirmarem-se os anunciados

aumentos do investimento público e uma melhoria

das condições de recebimento junto dos

principais clientes, o ano de 2004 deverá,

também, no que diz respeito aos indicadores

financeiros, registar uma melhoria.

4. Proposta do Conselho de Administração para a Aplicação dos Resultados do Exercício

Do Relatório de Gestão consta a seguinte

proposta: o Conselho de Administração da MOTA-

ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, SA propõe à

Assembleia Geral Anual, nos termos da alínea b)

do artigo 376º do Código das Sociedades

Comerciais e dos artigos 20º número 3 e 24º

número 3 dos Estatutos Sociais, a seguinte

distribuição dos Resultados Líquidos do exercício,

no valor de 18.828.816 euros:

a) Para reserva legal, 5% correspondentes a

941.440 euros e 80 cêntimos;

b) Para a rubrica de resultados transitados, o

montante de 2.966.720 euros;

c) Para distribuição pelo Conselho de

Administração, o montante de 300.000 euros,

correspondentes a cerca de 1,6%;

d) Para distribuição pelos Colaboradores a

título de participação nos lucros, o montante de

1.500.000 euros;

e) Para distribuição pelos Accionistas como

dividendos, o montante de 10.750.000 euros;

f) Para reservas livres, o remanescente, no

valor de 2.370.655 euros e 20 cêntimos.

5. Nota final

Resta agradecer o empenhamento pessoal e

profissional de todos os colaboradores do GRUPO,

dos membros dos Órgãos Sociais, dos clientes e

de todos quantos se relacionaram com as suas

diversas empresas.

Por último, um agradecimento muito especial ao

Sr. Dr. José Luís Sapateiro, Homem que

consideramos que a seguir aos fundadores do

nosso GRUPO é a nossa maior referência, pelo

seu trabalho ao longo destes 25 anos.

Ao Sr. Dr. José Luís Sapateiro, o GRUPO MOTA-

ENGIL muito deve e para tal basta lembrar, entre

outras coisas, que foi com base no seu empenho

e saber que hoje temos uma presença

significativa nas concessões rodoviárias.

O nosso mais profundo agradecimento, Sr. Dr.

José Luís Sapateiro.

Porto, 6 de Fevereiro de 2004

O Conselho de Administração,

Eng. António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota

Presidente

Eng. Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo Vogal

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MOTA-ENGIL,ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

Relatório de Gestão relativo a 2003

24

Engº. Ismael Hernandez Antunes Gaspar Vogal

Engº. António Martinho Ferreira de Oliveira Vogal

Dr. Gonçalo Nuno Gomes de Andrade Moura Martins Vogal

De acordo com o disposto nos artigos 447º e 448º do Código das Sociedades Comerciais são os seguintes

os números de valores mobiliários emitidos pela MOTA-ENGIL, SGPS, SA e por sociedades com as quais

esta se encontra em relação de domínio ou de grupo, detidos no período de 1 de Janeiro de 2003 a 31 de

Dezembro de 2003, por titulares de órgãos sociais:

(A MOTA-ENGIL, SGPS, SA (Sociedade Aberta) detinha, em 31 de Dezembro de 2003, 20.000.000 acções

(representativas de 100% do capital social e dos direitos de voto) da MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E

CONSTRUÇÃO, SA)

Qt.I Mov. Qt.F % Qt. % Qt. % Qt. % Qt.I Mov. Qt.F % Qt. %

ANTÓNIO MANUEL QUEIRÓS VASCONCELOS DA MOTA (ENG.), CÔNJUGE E FILHO MENOR 2.590.945 0 2.590.945 1,3 1.666 16,7 3.332 16,7 330.000 5,5 45.534 0 45.534 4,6 19.110 38,2

ARNALDO JOSÉ NUNES DA COSTA FIGUEIREDO (ENGº) E CÔNJUGE 91.410 0 91.410 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 18 0 18 0,0 0 0,0

ISMAEL ANTUNES HERNANDEZ GASPAR (ENGº) E CÔNJUGE 49.110 0 49.110 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0

MOTA GESTÃO E PARTICIPAÇÕES, SGPS, SA 68.473.649 143.774 68.617.423 33,5 5.100 51,0 10.200 51,0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0

ALGOSI - GESTÃO DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, SGPS, SA 39.635.345 0 39.635.345 19,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0

VALLIS - SGPS, SA 39.635.305 0 39.635.305 19,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0 0 0,0 0 0,0

SOMOTA, SGPS, SA 0 0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 4.200.000 70,0 0 0 0 0,0 0 0,0

FM, SGPS, SA 0 0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 587.985 264 588.249 58,8 0 0,0

Os restantes membros dos Orgãos Sociais não são titulares dos valores mobiliários em causa.

FM, SGPS, SA

Detendo em 2003.12.31 acções de

MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, SA ALGOSI, SGPS, SA MGP, SGPS, SAVALLIS, SGPS, SA SOMOTA, SGPS, SA

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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2003 2002

2003 2002

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS CAPITAL PRÓPRIODespesas de instalação 8 e 10 3.852.463 (3.779.594) 72.869 43.072 Capital 40 100.000.000 70.000.000 Propriedade industrial e outros direitos 8 e 10 267.865 (27.498) 240.368 233.734 Prestações suplementares 40 34.331.968 - Imobilizações em curso 10 279.509 - 279.509 279.509 Prémios de emissão de acções 40 97.667.896 76.397.183

4.399.837 (3.807.092) 592.745 556.315 Ajustamentos partes de capital filiais e associadas 40 (62.956.059) (30.832.947)IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS Reservas reavaliação 40 7.806.812 19.401.986

Terrenos e recursos naturais 10 e 13 21.464.402 - 21.464.402 15.283.953 Reservas legais 40 7.009.202 6.275.214 Edifícios e outras construções 10 e 13 58.232.128 (16.688.161) 41.543.967 33.206.038 Reservas livres 40 13.631.521 12.160.278 Equipamento básico 10 e 13 163.623.862 (117.153.020) 46.470.843 43.748.568 Resultados transitados 40 (2.966.720) (4.411.042)Equipamento de transporte 10 e 13 59.162.470 (41.841.459) 17.321.011 20.808.301 194.524.621 148.990.672 Ferramentas e utensílios 10 e 13 4.352.794 (3.374.962) 977.832 1.089.444 Equipamento administrativo 10 e 13 19.119.214 (14.843.165) 4.276.049 4.216.642 Resultado líquido do exercício 18.828.816 4.844.722 Outras imobilizações corpóreas 10 e 13 798.322 (63.977) 734.345 - Total do capital próprio 213.353.437 153.835.394 Imobilizações em curso 14 23.924.570 - 23.924.570 18.271.405 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 10 3.121.934 - 3.121.934 3.973.787 PASSIVO

353.799.696 (193.964.744) 159.834.953 140.598.138 INVESTIMENTOS FINANCEIROS PROVISÕES PARA RISCOS E ENCARGOS 34 42.835.022 13.408.102

Partes de capital em empresas do grupo 10 e 16 64.401.118 - 64.401.118 34.634.069 Empréstimos a empresas do grupo 10 e 16 17.402.942 - 17.402.942 220.033 Partes de capital em empresas associadas 10 e 16 12.374.470 - 12.374.470 11.816.975 DÍVIDAS A TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZOEmpréstimos a empresas associadas 10 e 16 864.475 - 864.475 860.352 Empréstimos por obrigações não convertíveis - 29.925.000 Títulos e outras aplicações financeiras 10 e 16 53.023.651 (1.121.476) 51.902.176 49.412.233 Dívidas a instituições de crédito 25.672.990 28.124.500 Outros empréstimos concedidos 10 e 16 - - - 4.189.991 Adiantamentos por conta de vendas 35.923.583 32.395.774 Imobilizações em curso 10 815.519 - 815.519 362.353 Empresas do grupo 54.174.776 29.513.661 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 10 - - - 96.951 Outros empréstimos obtidos 37.140.833 14.774.820

148.882.175 (1.121.476) 147.760.699 101.592.957 Fornecedores de imobilizado 13.033.690 19.547.639 165.945.872 154.281.394

CIRCULANTE:EXISTÊNCIAS DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 41 23.541.942 (117.297) 23.424.645 17.252.285 Empréstimos por obrigações não convertíveis 29.925.000 32.421.863 Produtos e trabalhos em curso 42 417.092 - 417.092 7.400.640 Dívidas a instituições de crédito 111.577.450 85.485.885 Produtos acabados e intermédios 42 11.167.980 - 11.167.980 5.368.064 Fornecedores, conta corrente 172.701.153 66.083.877 Mercadorias 41 21.756.306 - 21.756.306 17.627.118 Fornecedores - Títulos a pagar 9.349.256 7.203.947 Adiantamentos por conta de compras 2.172.886 - 2.172.886 594.987 Empresas do grupo 2.096.998 82.898

59.056.206 (117.297) 58.938.909 48.243.095 Outros accionistas 34.672 35.937 Adiantamentos de clientes 34.024 -

DÍVIDAS DE TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO Outros empréstimos obtidos - 14.844.332 Clientes, conta corrente 10.560.408 - 10.560.408 10.954.082 Fornecedores de imobilizado 11.088.618 14.946.793 Clientes - Títulos a receber 12.214.261 - 12.214.261 13.822.798 Estado e outros entes públicos 28 11.362.268 4.129.082 Empresas do grupo 42.056.457 - 42.056.457 - Outros credores 4.893.549 3.282.895 Empresas participadas e participantes 3.825.943 - 3.825.943 - 353.062.988 228.517.508

68.657.070 - 68.657.070 24.776.880 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

DÍVIDAS DE TERCEIROS - CURTO PRAZO Acréscimos de custos 48 9.707.993 6.443.392 Clientes, conta corrente 217.103.865 (473.065) 216.630.800 105.141.904 Proveitos diferidos 48 64.010.867 10.734.301 Clientes - Títulos a receber 18.007.631 - 18.007.631 9.920.150 Passivos por impostos diferidos 6 3.868.290 6.952.635 Clientes de cobrança duvidosa 3.915.921 (3.786.852) 129.069 129.433 77.587.151 24.130.328 Empresas do grupo 5.439.687 - 5.439.687 30.707.860 Empresas participadas e participantes 1.133.666 - 1.133.666 8.076.464 Outros accionistas - - - 3.503 Adiantamentos a fornecedores 4.394.851 - 4.394.851 4.659.242 Estado e outros entes públicos 28 2.742.663 - 2.742.663 477.448 Outros devedores 64.312.654 (1.996.794) 62.315.860 17.972.796

317.050.939 (6.256.712) 310.794.227 177.088.799

DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXADepósitos bancários 8.027.349 8.027.349 6.015.601 Caixa 1.095.570 1.095.570 584.027

9.122.919 9.122.919 6.599.628

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOSAcréscimos de proveitos 48 75.998.350 75.998.350 49.679.573 Custos diferidos 48 16.361.353 16.361.353 17.313.089 Activos por impostos diferidos 6 4.723.246 4.723.246 7.724.252

97.082.950 97.082.950 74.716.914 Total de amortizações (198.893.311)Total de provisões (6.374.009) Total do passivo 639.431.034 420.337.332 Total do activo 1.058.051.790 (205.267.320) 852.784.471 574.172.727 Total do capital próprio e do passivo 852.784.471 574.172.727

Para ser lido em conjunto com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados

Activo líquido

Activo líquido

MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

Balanços em 31 de Dezembro de 2003 e 2002

(Montantes expressos em Euro)

ACTIVO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas AnexasNotas AnexasActivo bruto

Amortizações e provisões

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CUSTOS E PERDAS 2003 2002 PROVEITOS E GANHOS 2003 2002

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas: Vendas:Mercadorias 41 241.685 323.111 Mercadorias 44 623.998 364.088Matérias 41 112.764.034 51.763.360 Produtos 44 18.488.742 17.479.053

113.005.719 52.086.471 Prestação de serviços 44 688.045.403 268.547.359707.158.142 286.390.501

Fornecimentos e serviços externos 464.720.866 172.254.488Variação da produção 42 (5.492.854) 3.862.263

Custos com o pessoal: Trabalhos para a própria empresa 9.424.722 13.291.656Remunerações 74.685.768 39.694.034 Proveitos suplementares 16.657.041 608.890Encargos sociais 22.680.923 8.503.465 Subsídios à exploração 14.116 654.095

675.093.276 272.538.458 Outros proveitos e ganhos operacionais 10.958.873 10.946.115 (B) 738.720.040 315.753.519

Amortizações 10 27.400.003 19.227.265702.493.279 291.765.723 Proveitos e ganhos financeiros 45 23.041.766 8.624.294

(D) 761.761.805 324.377.814Provisões 523.827 276.215Impostos 2.962.323 845.785 Proveitos e ganhos extraordinários 46 8.561.764 4.717.078Outros custos e perdas operacionais 1.179.696 2.210.335 770.323.569 329.094.891

(A) 707.159.125 295.098.058

Custos e perdas financeiros 45 35.850.332 21.826.010(C) 743.009.457 316.924.068

Custos e perdas extraordinários 46 3.271.039 8.141.052(E) 746.280.496 325.065.120

Imposto sobre o rendimento do exercício 6 5.214.257 (814.950)(G) 751.494.753 324.250.170

Resultado líquido do exercício 18.828.816 4.844.722770.323.569 329.094.891 (F) 770.323.569 329.094.891

Resultados operacionais: (B) - (A) 31.560.915 20.655.462Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) (12.808.566) (13.201.716)Resultados correntes: (D) - (C) 18.752.349 7.453.746Resultados antes de impostos: (F) - (E) 24.043.073 4.029.771Resultado líquido do exercício: (F) - (G) 18.828.816 4.844.722

Para ser lido com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados

MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

(Montantes expressos em Euro)

Demonstração dos Resultados por Natureza para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002

Notas Anexas

Notas Anexas

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2003 2002

Vendas e prestações de serviços 701.665.288 286.390.501 Custo das vendas e das prestações de serviços (663.905.984) (279.164.393)

Resultados brutos 37.759.304 7.226.108

Outros proveitos e ganhos operacionais 36.191.793 29.363.019 Custos de distribuição - -Custos administrativos (29.162.573) (12.601.330) Outros custos e perdas operacionais (7.936.885) (6.756.309)

Resultados operacionais 36.851.639 17.231.488

Custo líquido de financiamento (12.808.566) (15.818.045) Ganhos (perdas) em filiais e associadas - 3.184.630 Ganhos (perdas) em outros investimentos - (568.301)

Resultados correntes 24.043.073 4.029.771

Impostos sobre os resultados correntes (5.214.257) 814.950

Resultados correntes após impostos 18.828.816 4.844.722

Resultados extraordinários - -Impostos sobre os resultados extraordinários - -

Resultado líquido do exercício 18.828.816 4.844.722

Demonstração dos Resultados por funções dos exercicios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002

MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

(Montantes expressos em Euro)

Para ser lido em conjunto com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados

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2003 2002ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos de Clientes 619.327.201 264.027.662 Pagamentos a fornecedores (414.382.822) (208.750.694)Pagamentos ao pessoal (80.077.016) (33.990.787)

Fluxos gerados pelas operações 124.867.363 21.286.181

Pagamento/Recebimento de imposto sobre o rendimento (6.382.714) (1.682.892)Outros recebimentos/pagamentos de actividades operacionais (34.543.080) (26.483.667)

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 83.941.568 (6.880.378)

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 588.261 1.001.465 Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias (325.531) (311.191)

Fluxos das actividades operacionais (1) 84.204.299 (6.190.104)

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimentos provenientes de:Investimentos financeiros 748.736 3.974.165 Imobilizações corpóreas 2.254.537 1.312.820 Imobilizações incorpóreas - - Subsídios de investimento - - Juros e proveitos similares 517.408 288.223 Dividendos 737.057 215.453 Outros - -

4.257.739 5.790.661 Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros (30.100) (1.006.269)Imobilizações corpóreas (2.426.010) (13.489.879)Imobilizações incorpóreas - (2.128.440)Outros (4.339.938) (9.848.604)

(6.796.048) (26.473.193)Fluxos das actividades de investimento (2) (2.538.309) (20.682.532)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Recebimentos provenientes de:Empréstimos obtidos - 58.193.875 Subsídios e doações 61.343 16.527 Outros 533.618 830

594.961 58.211.231

Pagamentos respeitantes a:Empréstimos obtidos (43.907.018) - Amortizações de contratos de locação financeira (14.043.396) (13.996.181)Juros e custos similares (14.312.079) (13.011.098)Dividendos (10.390.271) (5.677.485)Aquisição de acções/quotas próprias - - Outros - -

(82.652.764) (32.684.764)Fluxos das actividades de financiamento (3) (82.057.803) 25.526.467

Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) (391.813) (1.346.169)Efeito das diferenças de câmbio (407.597) (1.110.624)Caixa e seus equivalentes no início do exercício 6.599.628 9.056.419 Caixa e seus equivalentes no início do exercício das empresas incorporadas 3.322.702 -Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 9.122.919 6.599.628

Para ser lido em conjunto com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados

MOTA - ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

Demonstração dos Fluxos de Caixapara os exercicios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002

(Montantes expressos em Euro)

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MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados

31 de dezembro de 2003

(Montantes expressos em Euro – Eur)

NOTA INTRODUTÓRIA A MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A. ("Empresa"), com sede na Casa da Calçada, em Amarante, foi constituída em 29 de Junho de 1946 e tem como actividade principal a execução, mediante contrato de empreitada, de obras públicas e particulares, obras de saneamento básico, recolha, tratamento de resíduos sólidos ou líquidos, a promoção, construção e venda, por conta própria, de empreendimentos imobiliários e turísticos, a compra de terrenos e prédios para venda, a elaboração de estudos técnicos de engenharia e montagem de equipamento e o exercício da actividade de agro-pecuárias e florestais. Até Novembro de 2003 a Empresa adoptou a Firma MOTA & COMPANHIA, SA tendo, na sequencia de um processo de Cisão-Fusão ocorrido no exercício de 2003, adoptado a actual denominação. Em 2003 a Empresa esteve envolvida no Projecto de Cisão-Fusão e Fusão por Incorporação do Grupo Mota-Engil, do qual resultou a cisão de uma pequena parte do seu património para incorporação em outras sociedades do Grupo, e a incorporação das sociedades Mota-Engil, Internacional, S.A. (“MEI”) e Engil - Sociedade de Construção Civil, S.A.(“Engil”),sendo que desta última, uma pequena parte do património foi cindido e incorporado em outras sociedades do Grupo. A escritura da Cisão-Fusão e Fusão por Incorporação (“Fusão”) foi realizada a 10 de Dezembro de 2003, no entanto, do ponto de vista contabilístico e fiscal todas as operações associadas à Fusão foram consideradas como tendo sido realizadas a 1 de Janeiro de 2003 e as operações efectuadas pelas sociedades MEI e Engil durante o ano de 2003 (até a sua extinção) foram consideradas como tendo sido por conta da Empresa. Esta operação de Cisão-Fusão e Fusão por Incorporação foi efectuada com neutralidade fiscal em conformidade com o artigo 68º do CIRC. Os principais movimentos associados à Fusão estão evidenciados nas várias notas que compõe este anexo. Em Dezembro a Empresa foi ainda objecto de um aumento de capital em espécie que completou o processo de reorganização do Grupo Mota-Engil. O Capital Social da Empresa passou a ser de 100.000.000 de euros, e o Grupo de sociedades de que é empresa-mãe passou a constituir a área de Construção do Grupo Mota-Engil. As notas que seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade e aquelas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. 1. DERROGAÇÃO A PRINCÍPIOS CONTABILÍSTICOS A Empresa não aplicou estritamente o método da equivalência patrimonial por se considerar que elaborando demonstrações financeiras consolidadas a utilização do referido método nas contas individuais, não traduziria uma imagem apropriada do valor daqueles investimentos financeiros. 2. COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO

Conforme referido na nota introdutória a Empresa incorporou por fusão as sociedade MEI e Engil, tendo gerado um aumento significativo do seu activo, passivo e capital próprio. Por este facto as demonstrações financeiras do exercício de 2003 não são comparáveis com as apresentadas no exercício de 2002.

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- 2 - 3. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS As demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2003 foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. O Conselho de Administração da Empresa entende que aquelas demonstrações financeiras irão ser aprovadas sem alterações significativas pela Assembleia Geral de Accionistas. Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras anexas foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas são constituídas basicamente por despesas de instalação, concessões e

licenças, aumentos de capital e estudos, as quais são amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período médio de 3 anos. Os custos incorridos com estudos e projectos para obras em processo de adjudicação, são capitalizados em imobilizações em curso, até resolução final do concurso, momento após o qual são reconhecidos como custo na totalidade, caso a respectiva obra não seja adjudicada à Empresa ou, caso contrário, por um período de três anos.

b) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1992, bem como os terrenos e edifícios

adquiridos até 31 de Dezembro de 1997, encontram-se registadas ao custo de aquisição, reavaliado de acordo com as disposições legais (Nota 12). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquelas datas encontram-se registadas ao custo de aquisição.

As amortizações são calculadas sobre o valor reavaliado ou sobre o valor histórico conforme aplicável,

segundo o método das quotas constantes, de acordo com as vidas úteis estimadas dos activos apresentadas a seguir, excepto quanto às taxas aplicadas ao equipamento básico, as quais são indexadas à taxa de ocupação efectiva verificada no exercício, mas mantendo-se dentro dos limites legais.

Anos Edifícios e outras construções 8 a 50 Equipamento básico 3 a 10 Ferramentas e utensílios 3 a 6 Equipamento de transporte 3 a 10 Equipamento administrativo 4 a 10 Outras imobilizações corpóreas 4 a 10 As despesas incorridas com grandes reparações são amortizadas num período que varia entre 2 e 5

anos e os correspondentes valores líquidos em 31 de Dezembro de 2003, ascendem ao montante de Eur 3.216.726. As despesas de conservação e reparação que não aumentam a vida útil, nem resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos das imobilizações corpóreas, são registadas como custo do exercício em que ocorrem.

c) Locação financeira

Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira ou re-locação financeira, bem como as correspondentes parcelas de capital incluídas nas rendas, são contabilizados pelo método financeiro, sendo amortizados de acordo com as vidas úteis estimadas referidas na alínea anterior (Nota 15). De acordo com este método, o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente parcela de capital incluída nas rendas é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas são registados como custos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.

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- 3 - d) Investimentos financeiros A Empresa aplica o método da equivalência patrimonial aos investimentos em partes de capital em

empresas do grupo e associadas, excepto para as empresas cujo objectivo é a sua alienação e que se encontram registadas ao custo de aquisição. Na sequência da aplicação deste método: (i) as diferenças apuradas entre o custo de aquisição das participações financeiras e o correspondente valor nos capitais próprios reportada a 1 de Janeiro de 1992 , data da primeira aplicação deste método pela Empresa, as diferenças negativas na data de compra, bem como os valores imputáveis derivados de variações nos capitais próprios das empresas participadas que não respeitem a resultados são registadas na rubrica “Ajustamentos de capital em filiais e associadas” (Nota 40); e (ii) as diferenças positivas apuradas nas aquisições posteriores a 1 de Janeiro de 1992 são reconhecidas no resultado do exercício, em geral, num período máximo de 20 anos. Adicionalmente, no final de cada exercício a participação da Empresa nos resultados destas participadas é acrescida ou reduzida, conforme se trate de lucros ou perdas, respectivamente, no valor de activo destes investimentos com contrapartida dos resultados financeiros (Nota 45), bem como os dividendos recebidos são diminuídos ao valor do investimento.

Os restantes investimentos financeiros em partes de capital encontram-se registados ao custo de

aquisição e está constituída uma provisão para os reduzir ao seu valor de mercado. Os empréstimos concedidos a empresas do grupo e associadas, assim como os empréstimos obtidos dos accionistas, estão registados ao seu valor nominal.

e) Existências

As mercadorias (basicamente terrenos para desenvolvimentos imobiliários e fracções de edifícios para venda),bem como as matérias-primas, subsidiárias e de consumo, encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, utilizando-se o custo médio como método de custeio, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.

Os produtos acabados (que incluem fracções não vendidas dos lotes em curso relativos a

empreendimentos imobiliários) e os produtos e trabalhos em curso, encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo das matérias-primas incorporadas, mão-de-obra directa e gastos gerais de fabrico bem como os custos com subcontratos.

f) Provisões para créditos de cobrança duvidosa

As provisões para créditos de cobrança duvidosa foram calculadas com base na avaliação global das perdas estimadas pela não cobrança das contas a receber de clientes e outros devedores, assim como em consonância com critérios fiscais (Nota 34).

g) Especialização de exercícios

A Empresa regista as suas despesas e receitas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas “Acréscimos e diferimentos” (Nota 48).

h) Pensões e complemento de pensões A Empresa assumiu o compromisso de conceder a alguns dos seus ex-empregados (37 pessoas)

prestações pecuniárias a título de complemento de pensões e pensões de reforma, cujos valores pagos são registados como custos na data do seu pagamento (no exercício de 2003, ascenderam a, aproximadamente, Eur 640.688) e cuja concessão não é obrigatória, cabendo a sua atribuição ao Conselho de Administração. Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2003, a Empresa tem constituída uma provisão de, aproximadamente, Eur 1.750.000, registada na rubrica “Provisões para outros riscos e

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- 4 - encargos”, que visa dar cobertura às responsabilidades assumidas até aquela data, ainda que não se encontre disponível um estudo actuarial que permita a quantificação exacta daquelas responsabilidades (Nota 34).

i) Reconhecimento de custos e proveitos em obras Em geral segue-se o procedimento de reconhecer em cada exercício, como resultado das suas obras, a

diferença entre a produção e os custos incorridos durante o exercício, dado que nestes sectores de actividade, os proveitos e custos das obras e serviços podem sofrer importantes alterações durante o período de execução, que são de difícil antecipação e quantificação objectiva. Seguidamente resume-se os diferentes tipos de obras:

Obras públicas e obras de construção civil de longa duração- Em geral, nos contratos de prestação de

serviços, a Empresa reconhece os resultados das obras, contrato a contrato, de acordo com o método de percentagem de acabamento, o qual é entendido como sendo a relação entre os custos incorridos até uma determinada data e a soma desses custos com os custos estimados para completar a obra. As diferenças obtidas entre os valores resultantes da aplicação do grau de acabamento aos proveitos estimados e os valores facturados, são levados às rubricas do balanço "Acréscimos de proveitos" ou "Proveitos diferidos" (Nota 48).

Relativamente aos contratos de prestação de serviços realizados pelas Sucursais de Angola e

Moçambique, os proveitos são registados com base em autos de medição da obra realizada sendo as diferenças positivas ou negativas com a facturação efectuada, calculadas contrato a contrato, apresentadas nas rubricas do balanço "Acréscimos de proveitos" ou "Proveitos diferidos" respectivamente (Nota 48).

Obras públicas de curta duração - Nestes contratos de prestações de serviços a Empresa reconhece os

proveitos e custos à medida em que se facturam e incorrem, respectivamente. Por último, na actividade imobiliária a Empresa regista as vendas e correspondente custo das fracções

no momento em que existe expectativa, pelas condições contratuais, de que os clientes irão liquidar a prestação referente à entrega das chaves, na maior parte dos casos na data do contrato de promessa de compra e venda. Contudo, o resultado obtido com estas vendas é ponderado pela percentagem de acabamento do lote respectivo, determinado pela relação entre os custos incorridos em cada lote até uma determinada data e a soma desses custos com os custos estimados totais para completar o respectivo lote.

j) Sucursais no estrangeiro

Em 31 de Dezembro de 2003, as demonstrações financeiras das sucursais no estrangeiro, para além da

Sucursal de Moçambique, foram integradas nas demonstrações financeiras da Empresa, tendo sido eliminadas as transacções com elas efectuadas e as diferenças de câmbio originadas na conversão para Euros destas foram directamente incluídas no capital próprio (Nota 40). A Sucursal de Moçambique foi integrada ao nível das rubricas de custos e proveitos nas demonstrações financeiras da Empresa, sendo que ao nível das rubricas de balanço, o seu efeito encontra-se concentrado na rubrica de Outros devedores. A informação relativa às sucursais no estrangeiro é a seguinte:

Angola Moçambique Benim Chade Polónia Hungria Rep.

Checa Activos Fixos 29.885.813 34.115 63.494 156.354 849.114 - - Activo Circulante 35.890.098 2.237.665 3.883.551 3.428.288 10.084.900 4.410.000 198.872

Acréscimos e diferimentos activos

20.812.387 432.925 3.348.311 8.247.861 113.888 529.000 -

Passivos 42.588.569 3.842.293 10.155.349 3.121.459 11.374.937 5.603.000 393.725

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- 5 - l) Trabalhos para a própria empresa

Os trabalhos para a própria empresa correspondem a obras de construção executadas pela Empresa para ela própria, bem como grandes reparações de equipamentos e custos incorridos com estudos e projectos para obras. Estes trabalhos incorporam custos com materiais empregues, fornecimentos de terceiros, mão de obra directa e gastos gerais.

m) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira

Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio vigentes em 31 de Dezembro de cada ano publicadas pelo Banco de Portugal, excepto para o mencionado no parágrafo seguinte. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas pelo montante líquido como proveitos ou custos na demonstração de resultados do exercício. Adicionalmente as dívidas de terceiros a médio e longo prazo, correspondentes a contas a receber de países africanos, foram registadas à taxa de câmbio Usd/Eur, vigente na data da passagem de curto para médio e longo prazo, inferior à taxa de câmbio à data do balanço. As diferenças de câmbio originadas na conversão para Euros das demonstrações financeiras das Sucursais e das utilizadas para aplicação do método de equivalência patrimonial das filiais e associadas são registadas directamente na rubrica “Ajustamentos em partes de capital” (Nota 40).

n) Impostos diferidos Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias. Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o montante dos impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura (Nota 6).

o) Obras públicas em regime de Agrupamento Complementar de Empresas (ACE):

As obras públicas realizadas em regime de ACE (Nota 48.e ) são contabilizadas da forma que segue: (i) o ACE contabiliza todos os custos necessários à realização dos trabalhos, incluindo os que lhe forem debitados pelas agrupadas em função de cedências de mão de obra, equipamento, ou outras, ou mesmo por subempreitadas adjudicadas; (ii) posteriormente o ACE debita a cada uma das agrupadas, repartindo-os na respectiva percentagem de participação, todos os custos por si suportados e registados; (iii) por sua vez o ACE factura directamente ao cliente a totalidade dos trabalhos por si realizados ou subcontratados; e (iv) cada uma das agrupadas debita o ACE pelas cedências e fornecimentos efectuados, assim como pela sua quota parte na facturação emitida pelo ACE ao cliente. Resulta desta forma, que os custos e proveitos incorridos e facturados pelo ACE, são totalmente repartidos pelas diversas empresas agrupadas, em função da percentagem de participação de cada uma delas, sendo que o resultado contabilístico do ACE no final de cada exercício tende a ser nulo, reconhecendo cada agrupada nas suas demonstrações financeiras a respectiva quota parte da margem gerada no ACE. Este procedimento aplicado pela empresa difere do disposto na directriz contabilística nº 24, contudo não é significativo para as demonstrações financeiras anexas.

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- 6 - 6. IMPOSTOS A Empresa encontra-se sujeita a imposto sobre o rendimento em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC à taxa normal de 30%, que pode ser incrementada até um máximo de 10%, pela aplicação da Derrama, resultando uma taxa de imposto agregada de 33%. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2000 a 2003 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração da Empresa entende que eventuais correcções, resultantes de diferentes interpretações da legislação vigente, por parte das autoridades fiscais, não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas. O Imposto sobre o rendimento (IRC) contabilizado como custo do exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 encontra-se corrigido pelo efeito da contabilização dos impostos diferidos, de acordo com a Directriz Contabilística nº 28.

Na sequência da entrada em vigor, em 1 de Janeiro de 2002, da Directriz Contabilística nº28, a Empresa passou a registar os passivos ou activos por imposto diferidos relacionados com diferenças temporárias.

As diferenças temporárias a deduzir ao lucro tributável que originaram activos por impostos diferidos são como segue:

Total

Efeito na Demonstração

Resultados

Efeito em Capital Próprio

Provisões não aceites fiscalmente 14.153.995 (1.682.561) (12.471.434)

Acréscimos de custo não aceites fiscalmente 12.401 (12.401) 0

Prejuízos fiscais 361.718 11.036.259 (11.397.978)

Outros 309.777 (82.999) (226.778)

14.837.891 9.258.298 (24.096.189)

As diferenças temporárias a deduzir à colecta que originaram activos por impostos diferidos são como segue:

Total

Efeito na Demonstração

Resultados

Efeito em Capital Próprio

Crédito fiscal por dupla tributação internacional 773.394 (155.935) (617.459)

773.394 (155.935) (617.459)

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- 7 - As diferenças temporárias a acrescer ao lucro tributável que originaram passivos por impostos diferidos são como segue:

Total

Efeito na Demonstração

Resultados

Efeito em Capital Próprio

Reavaliação de activos imobilizados (813.461) (36.509) 849.970

Resultados negativos em ACE's (5.464.921) 33.952 5.430.969

Diferimento de tributação de mais valias (1.874.837) (508.526) 2.383.363

Acréscimos de proveitos não tributados (4.978.022) (7.261.487) 12.239.509

Outros (1.198.912) (32.121) 1.231.033

(14.330.153) (7.804.690) 22.134.843

Em 31 de Dezembro de 2003, os activos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos ascendiam a Eur 4.723.246 e a Eur 3.868.290 respectivamente , tendo sido registado um efeito negativo na demonstração dos resultados de Eur 398.450. A reconciliação do imposto do exercício e do imposto corrente pode ser analisada como segue:

Total

Efeito na Demonstração

Resultados

Efeito em Capital Próprio

Imposto corrente 4.815.805 4.815.807

Gastos (proveitos) de impostos do exercício reconhecidos neste exercício e anteriormente reconhecidos como impostos diferidos:

Impostos diferidos com origem em diferenças temporárias 617.092 (562.984) (54.107)

Impostos diferidos pela reversão de diferenças temporárias 77.945 (2.108.906) 2.030.961Impostos diferidos relativos à alteração das taxas de tributação, ou lançamento ou abolição de impostos (122.415) 122.415 Reporte de prejuizos anteriormente reconhecidos como impostos diferidos 612.328 3.077.454 (3.689.782)Imposto diferido relativo à realização da reserva de reavaliação de imobilizações (264.258) (9.857) 274.115

920.692 518.121 (1.438.813)

Gastos (proveitos) de impostos não reconhecidos anteriormente como impostos diferidos: Impostos diferidos com origem em diferenças temporárias (65.736) (119.671) 185.407 (65.736) (119.671) 185.407

Imposto diferido 854.956 398.450 (1.253.406)

Imposto do exercício 5.670.761 5.214.257 (1.253.406)

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- 8 - 7. NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL Durante os exercícios de 2003 e 2002, o número médio de pessoal, o qual inclui o pessoal das sucursais no estrangeiro, foi o seguinte:

2003 2002 Administradores 5 7Empregados 1.440 718Assalariados 4.711 2.796 6.156 3.521

8. DESPESAS DE INSTALAÇÃO, PROPRIEDADE INDUSTRIAL E OUTROS DIREITOS O detalhe destas rúbricas em 31 de Dezembro de 2003 era como segue:

Despesas de instalação 3.852.463Amortizações acumuladas (3.779.594) 72.869

Propriedade industrial e outros direitos 267.865Amortizações acumuladas (27.498) 240.368

A rúbrica “Despesas de instalação” inclui basicamente custos incorridos com estudos e projectos de obras públicas adjudicadas à Empresa, assim como custos iniciais incorridos com preparação de pedreiras, custos incorridos com o projecto de cisão da Empresa e ainda custos de natureza não financeira decorrentes do aumento de capital verificado no exercício de 1997. 10. MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o exercício de 2003, o movimento ocorrido no valor de custo das imobilizações incorpóreas e corpóreas e dos investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões, foi o seguinte:

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- 9 -

ACTIVO BRUTO

SALDO INICIAL

MOVIMENTOS DECORRENTES

DA CISÃO/FUSÃO AUMENTOS

ALIENAÇÕES DIMINUIÇÕE

S TRANSF.

E ABATES OUTROS SALDO FINAL

Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação 3.813.914 224.489 36.734 - (222.674) - 3.852.463Propriedade industrial e outros direitos 233.734 22.745 1.395 - 11.687 (1.695) 267.865Imobilizações em curso 279.509 - - - - - 279.509

4.327.157 247.234 38.129 - (210.987) (1.695) 4.399.837

Imobilizações corpóreas: Terrenos e recursos naturais 15.283.953 5.038.531 1.141.918 - - - 21.464.402

Edifícios e outras construções 40.153.570 19.985.729 3.340.433 3.012.454 (338.946) (1.896.204

) 58.232.128

Equipamento básico 122.083.58

5 39.683.511 10.486.534 6.883.206 (1.620.597

) (125.964) 163.623.86

2

Equipamento de transporte 58.142.715 3.371.970 3.011.017 3.149.870 (2.162.620

) (50.740) 59.162.470Ferramentas e utensílios 3.764.812 467.094 238.315 4.767 (111.676) (984) 4.352.794Equipamento administrativo 10.530.240 9.525.879 705.960 251.934 (910.183) (480.748) 19.119.214Outras imobilizações corpóreas - 54.378 381.833 73.303 479.781 (44.367) 798.322

Imobilizações em curso 18.271.405 684.812 8.686.282 10.209 (647.667) (3.060.053

) 23.924.570Adiantamentos por conta de imobilizações 3.973.787 - - - (851.853) - 3.121.934

272.204.06

7 78.811.904 27.992.292 13.385.744 (6.163.763

) (5.659.059

) 353.799.69

6

Investimentos financeiros: Partes de capital em Empresas do Grupo 34.634.069 4.632.488 25.106.059 972.701 (21.439) 1.022.642 64.401.118Empréstimos a Empresas do Grupo 220.033 3.685.640 - 2.731 13.500.000 - 17.402.942Partes de capital em Empresas Associadas 11.816.975 151.784 - 249.400 546.834 108.277 12.374.470Empréstimos a Empresas Associadas 860.352 - 4.123 - - - 864.475Títulos e outras aplicações financeiras 50.374.278 (6.423.045) 19.710.216 14.842.555 3.724.060 480.697 53.023.651

Outros empréstimos concedidos 4.189.992 5.068.875 - - (9.258.867

) - -Imobilizações em curso 362.352 1 514.648 - (61.482) - 815.519Adiant. por conta de investimentos financeiros 96.951 - - - (96.951) - -

102.555.00

2 7.115.743 45.335.045 16.067.387 8.332.155 1.611.616 148.882.17

5

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

SALDO INICIAL

MOVIMENTOS DECORRENTES

DA CISÃO/FUSÃO REFORÇOS

ALIENAÇÕES DIMINUIÇÕE

S TRANSF. E

ABATES OUTROS SALDO FINAL

Imobilizações incorpóreas: Despesas de instalação 3.770.842 224.488 167.949 - (383.685) - 3.779.594Propriedade industrial e outros direitos - 13.837 2.275 - 13.081 (1.695) 27.498

3.770.842 238.325 170.224 - (370.604) (1.695) 3.807.092

Imobilizações corpóreas: Edifícios e outras construções 6.947.532 8.505.475 2.192.150 158.981 (704.400) (93.615) 16.688.161

Equipamento básico 78.335.017 32.530.675 15.593.068 4.311.071 (4.902.941) (91.728) 117.153.02

0Equipamento de transporte 37.334.414 2.981.077 6.802.881 1.595.617 (3.648.710) (32.586) 41.841.459Ferramentas e utensílios 2.675.368 393.383 415.918 732 (108.976) - 3.374.962

Equipamento administrativo 6.313.598 7.587.787 1.750.706 19.924 (497.579) (291.423

) 14.843.165Outras imobilizações corpóreas - 53.541 475.055 - (463.771) (848) 63.977

131.605.92

9 52.051.937 27.229.779 6.086.325 (10.326.376

) (510.201

) 193.964.74

4

Investimentos financeiros: Títulos e outras aplicações financeiras 962.044 - 159.431 - - - 1.121.476

962.044 - 159.431 - - - 1.121.476

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- 10 - A coluna “Movimentos decorrentes da cisão/fusão” respeita aos aumentos e diminuições ocorridos no activo imobilizado decorrente da incorporação da MEI e da Engil e da cisão de parte do património da Empresa a qual se se restringiu a algumas participações financeiras. O aumento registado na rúbrica de Partes de capital em Empresas do Grupo inclui o valor de Eur 23.588.151, que respeita ao valor das seguintes participações financeiras resultantes da realização em espécie, no aumento de capital verificado no exercício de 2003, conforme nota 39 infra:

Valor

Contabilístico CPTP - COMP. PORT. TRAB. PORTUÁRIOS E CONST., SA 5.165.375 FERROVIAS E CONSTRUÇÕES, SA 7.215.565 GERCO - COMP. GESTÃO E REAL. EMP. ELECTRICAS, SA 1.541.072 MARTIFER - CONSTRUÇÕES METALOMECANICAS, SA 7.353.431 MAPREL-EMP.PAV. E MAT. PRE-ESFORÇADOS, LDA 2.084.391 TECNOCARRIL - SOC. SERVIÇOS IND. FERROVIÁRIOS, LDA 228.318 23.588.151

As diminuições registadas na rúbrica de Títulos e outras aplicações financeiras, decorrem exclusivamente da cedência, de empréstimos de financiamento e prestações suplementares de capital, às empresas do grupo destinatárias das participações financeiras no processo de cisão das respectivas participações financeiras, como segue:

Valor Crédito

Cedido AENOR - AUTOESTRADAS DO NORTE, SA 5.553.750 INDAQUA-IND.GESTAO DE AGUAS, SA 560.000 LUSOSCUT-AE BEIRA LIT. E ALTA,SA 4.304.782 LUSOSCUT-AE DO GRANDE PORTO,SA 1.804.387 LUSOSCUT-AUTO EST.COSTA PRATA,SA 2.616.904 TURALGO-SOC.PROD.I.T.ALGARVE,SA. 2.731 14.842.555

A coluna “Outros”, no que diz respeito aos investimentos financeiros, inclui o efeito da aplicação da equivalência patrimonial cujo impacto foi registado por contrapartida de resultados financeiros (Nota 45), bem como as diferenças de câmbio originadas na conversão para Euros das demonstrações financeiras das Sucursais e das utilizadas para aplicação do método de equivalência patrimonial das filiais e associadas que foram relevadas na rúbrica “Ajustamentos em partes de capital” (Nota 40). 12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (LEGISLAÇÃO) A Empresa procedeu à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente: - Decreto-Lei 430/78, de 27 de Dezembro - Decreto-Lei 219/82, de 2 de Junho - Decreto-Lei 399-G/84, de 28 de Dezembro - Decreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio Decreto-Lei 111/88, de 2 de Abril - Decreto-Lei 49/91, de 25 de Janeiro - Decreto-Lei 264/92, de 24 de Novembro

- Decreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro

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- 11 - 13. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS O detalhe dos custos históricos das imobilizações corpóreas e correspondentes reavaliações em 31 de Dezembro de 2003, é o seguinte:

CUSTOS VALORES HISTÓRICOS REAVALIAÇÕES REAVALIADOS Imobilizações Corpóreas: Terrenos e Recursos Naturais 19.177.822 2.286.580 21.464.402 Edifícios e outras Construções 38.911.786 2.632.180 41.543.967 Equipamento Básico 46.385.294 85.548 46.470.843 Equipamento de Transporte 17.321.011 - 17.321.011 Ferramentos e Utensílios 977.832 - 977.832 Equipamento Administrativo 3.872.698 403.351 4.276.049 Outras Imobilizações Corpóreas 734.345 - 734.345 127.380.789 5.407.659 132.788.448

Os valores incluídos nas colunas de "Custos históricos" e "Reavaliações" encontram-se deduzidos das amortizações respectivas e do acréscimo das reservas de reavaliação. O montante de Eur 10.474.756 foi incorporado em aumentos de capital ocorridos em anos anteriores. 14. IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E EM CURSO Relativamente às imobilizações corpóreas e em curso, importa referir que à data de 31 de Dezembro de 2003, as seguintes imobilizações corpóreas líquidas, encontravam-se no estrangeiro, nomeadamente nas sucursais, da forma que segue:

Angola 33.915.697Benin 1.555.481Chade 8.116.787Malawi 603.997Polonia 3.322.066Gana 89.973Moçambique 171.392Rep.checa 512Bulgaria 1.190

15. LOCAÇÃO FINANCEIRA Em 31 de Dezembro de 2003, as rendas vincendas (capital e juros) em contratos de locação e re-locação financeira têm o seguinte prazo de vencimento:

Exercício 2004 11.742.966Exercício 2005 8.676.553Exercício 2006 4.160.515Exercício 2007 e seguintes 638.832 25.218.866

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- 12 - 16. EMPRESAS DO GRUPO, ASSOCIADAS E PARTICIPADAS

Em 31 de Dezembro de 2003, as rubricas "Partes de capital em empresas do grupo" e "Partes de capital em empresas associadas" apresentavam a seguinte composição:

VALOR DE RESULTADOS BALANÇO DO CAPITAL TOTAL

EMPRESAS SEDE % EM 31.12.03 EXERCICIO PROPRIO ACTIVO

PARTES DE CAPITAL EM EMPRESAS DO GRUPO ACÇOES COGAMO-CONSTRUCTIONS GABONAISES GABÃO 51,27 0 CPTP - COMP. PORT. TRAB. PORT. E CONST., SA LISBOA 90,67 7.989.511 2.217.776 10.067.576 20.044.425EM - EDIFÍCIOS MODERNOS, CONSTRUÇÕES, SA OLIVEIRA FRADES 50,00 419.115 (237.870) 1.096.545 2.756.537EMSA – SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, SA LINDA-A-VELHA 100,00 44.575 (7.153) 44.577 171.210ENGIL 4I - SGPS, SA PORTO 100,00 9.119.278 (3.194) 10.631.789 10.634.941ENGIL III, SA FUNCHAL 100,00 0 1.314.382 (19.087.565) 1.828.496ENGIL, SA - BAU GMBH ALEMANHA 100,00 25.565 FERROVIAS E CONSTRUÇÕES, SA LISBOA 100,00 7.731.809 795.123 10.025.772 33.060.244GERCO - COMP. GEST. E REAL. EMP. ELECTRICAS, SA LISBOA 100,00 655.871 (885.644) 656.199 12.685.419HIFER CONST., CONSERVACION Y SERVICIOS, SA ESPANHA 50,00 30.100 IMOENGIL - SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, SA MATOSINHOS 100,00 722.085 (871) 689.680 941.757MARTIFER - CONSTRUÇÕES METALOMECANICAS, SA OLIVEIRA FRADES 50,00 9.016.281 2.623.242 16.168.139 55.067.570MK CONTRACTORS, LLC EUA 50,50 1.200.616 398.041 2.694.163 16.148.142MOTA & COMPANHIA MAURICIAS ILHAS MAURICIAS 100,00 3.715 MOTA HUNGARIA, RT HUNGRIA 100,00 934.580 (389.958) 3.229.855 9.464.625PARQUEGIL - PLAN. GESTÃO ESTACIONAMENTO, SA LISBOA 50,00 25.000 SEFIMOTA, SA REP. CHECA 80,00 1.050.189 187.992 1.044.503 8.549.600SILTEI - ALUGUER MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, SA AMARANTE 100,00 0 (54.986) (31.796) 1.768.487TABELLA HOLDING B.V. HOLANDA 100,00 0 (86.483) (7.001.461) 7.820.087 38.968.291 5.870.397 30.227.976 180.941.540QUOTAS CORGIMOBIL - EMP. IMOBILIÁRIA CORGAS, LDA S. JOÃO MADEIRA 70,40 105.436 EMOCIL-EMP.MOÇAMBICANA CON..E PR.IMOB., LDA MOÇAMBIQUE 75,00 330.086 (320.713) 440.115 2.027.390GEOGRANITOS-PEDREIRA AMARANTE, LDA AMARANTE 100,00 2.099.231 (25.172) 897.854 9.127.555HOLDINORTE – SOC. IMOBILIÁRIA DO NORTE, LDA LISBOA 25,00 73.573 MANVIA - MANUT. EXPL. INSTALAÇÕES, LDA LISBOA 100,00 991.618 158.228 465.766 1.806.562MAPREL-EMP.PAV. E MAT. PRE-ESFORÇADOS, LDA V.N. GAIA 100,00 6.054.604 223.683 5.688.923 24.219.126MATIPREL-MATERIAIS PRE-ESFORÇADOS, LDA PORTO 70,00 0 M-INVEST – NEKLANOVA REP. CHECA 80,00 223.873 232.428 279.842 5.907.185M-INVEST, S.R.O. REP. CHECA 70,00 663.767 278.812 947.877 2.737.323MOTA INTERNACIONAL-COM. CONS. EC., LDA FUNCHAL 100,00 11.969.747 546.412 29.201.120 30.921.799QUALIBETÃO - COMÉRCIO DE BETÕES, LDA PORTO ALTO 100,00 7.859 137.128 61.967 1.129.846RENTACO - EQUIPAMENTO DE CONSTRUÇÃO, LDA PORTO ALTO 70,00 1.142.267 139.666 1.631.811 7.390.042SEDENGIL - SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, LDA MATOSINHOS 70,00 499.323 108.016 713.318 11.361.453TECNOCARRIL - SOC. SERV. IND. FERROVIÁRIOS, LDA ENTRONCAMENTO 15,00 227.650 3.332 1.517.665 2.905.692TRACEVIA-SOC.MARCAÇAO DE ESTRADAS, LDA SACAVEM 77,50 1.043.794 27.231 1.497.863 7.740.989 25.432.827 1.509.051 43.344.121 107.274.962 64.401.118 7.379.448 73.572.097 288.216.502

EMPRESAS ASSOCIADAS ACÇOES EMPRESA AGRICOLA E FLORESTAL PORT.,S.A. 44,72 0 GI - SOCIEDADE GESTÃO IMOBILIÁRIA, SA LISBOA 36,20 903 ORNAMAG - MARM. GRANITOS ORNAMENTAIS, SA LINDA-A-VELHA 100,00 2.171.161 (42.700) (981.543) 1.864.472PROBIGALP-LIGANTES BETUMINOSOS, SA. AMARANTE 25,00 420.515 83.433 420.515 651.012PROBISA PORTUGUESA-PROD. BETUMINOSOS,S.A. AMARANTE 50,00 919.505 67.170 919.505 1.709.815SOPROCIL,S.A. TAVIRA 24,71 365.028 (228.722) 1.477.847 15.875.313VORTAL - COM. ELECT., CONS. MULTIMÉDIA, SA LISBOA 20,38 1.019.135 (2.086.544) 424.748 5.909.979 4.896.247 (2.207.363) 2.261.072 26.010.591QUOTAS ALVES HENRIQUES, LDA OEIRAS 50,00 2.494 ASINTER-COMERCIO INTERNACIONAL, LDA. PORTO 30,00 119.040 193.485 396.799 706.408CIMERTEX & Cª.-COM.EQUIP.SERV. TEC.,LDA. PORTO 50,00 158.590 4.960 317.180 992.660ENGIL JCA – CONST. CIVIL E OBRAS PÚB., LDA ANGOLA 60,00 329.207 ENGIL-CONSTRUTORA TÂMEGA, ACE TAVIRA 50,00 199.519 FABRITUBO - TUBOS PRESSOC. BETÃO, LDA TAVIRA 50,00 0 FERNANDES & CÚCIO (SOCIEDADE CÍVIL) LISBOA 20,00 100 MOTA CHEONG KONG CONST. INVEST., LDA. MACAU 40,00 9.976 TRANSPORTES LEI, SCRL PERÚ 45,00 6.659.297 1.019.546 14.476.939 27.733.627 7.478.223 1.217.991 15.190.918 29.432.695 12.374.470 (989.372) 17.451.990 55.443.286

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- 13 - O montante de capitais próprios da Mota Internacional – Comércio e Consultadoria Económica, Lda inclui as prestações suplementares efectuadas no montante de Eur 15.628.514. A empresa não considera, na aplicação do método da equivalência patrimonial, o efeito dos capitais próprios, dos activos e participações financeiras relacionados com empresas situadas em países com hiperinflação e desvalorização cambial. Em 31 de Dezembro de 2003 as restantes rubricas de investimentos financeiros, apresentavam o seguinte detalhe:

EMPRESAS VALOR DE BALANÇO

EM 31.12.03 PARTES DE CAPITAL EM OUTRAS EMPRESAS CITRUP-CENTRO INTEGRADO DE RESIDUOS, LDA 250 AG. DESENV. REG. ENTRE DOURO E TÂMEGA, S.A. 37.410 APOR - AGÊNCIA PARA MODERNIZAÇÃO PORTO, S.A. 15.363 CENÁRIOS D'OURO, S.A. 3.750 IBERFIBRAN - POLIESTIRENO EXTRUDIDO, S.A. 375.000 IMOSINES - SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, LDA. 5.292 INDÁQUA FEIRA - IND. ÁGUAS DE SANTA MARIA DA FEIRA, S.A. 24.940 LUSOPONTE - CONCESSIONÁRIA P/TRAVESSIA DO TEJO, S.A. 4.330.601 MAPREL-ALVISA PORTUGUESA, IND. PRÉ-FABR. BETÃO, S.A. 0 MOTA-ENGIL, S.G.P.S., S.A. 10.815.915 RIMA - RESÍDUOS INDÚSTRIAIS E MEIO AMBIENTE, S.A. 325 SGA - SOCIEDADE DO GOLFE DE AMARANTE, S.A. 7.992 SPIDOURO - SOC. PROM. EMP.E INV. DOURO E TRÁS MONTES, S.A. 37.410 EMPRESA PESCAS DE VIANA, SA 999 AMBELIS-AGÊNCIA MOD.ECON.LISBOA, S.A. 9.976 COMP.CELULOSE ULTRAMAR PORTUGUÊS, S.A. 259 COMUNDO-CONS.MUNDIAL EXP.IMP., S.A. 100 INCAL-IND.COMÉRCIO ALIMENTAÇÃO, S.A. 283 MARITUR-SOC.EMP.TUR.MARÍTIMOS, S.A. 2.694 MATUR-SOC.EMP.TURIST.MADEIRA, S.A. 50 PERPENDICULAR-SOC.IMOB.BESSA, LDA 559 PROMANGOL-SOC.LUSO ANGOLANA P.D.ECON., S.A. 9.976 SALVOR-SOC.INVESTIMENTOS HOTELEIROS, S.A. 2.032 SOC.PORT.EMPREENDIMENTOS, S.A.-SPE 1.164 SOCINDAL-SOC.IND.PROD.ALIMENTARES, S.A. 1.870 SOREFAME-SOC.REUN.FABRIC.METÁLICAS, S.A. 125 PUBLICULTURA-SOC.INFORM.CULTURA, S.A. 49.880 INDÁQUA FEIRA-IND.ÁGUAS SANTA M.FEIRA, S.A. 24.940 15.759.154 EMPRÉSTIMOS DE FINANCIAMENTO COGAMO 43.059 CORGIMOBIL-EMP.IMOBIL. CO 243.334 EM-EDIF.MODERNOS CONSTRUÇ 250.000 EMOCIL-EMP.MOCAMB.CONST.P.IMOB.,LDA 890 EMPRESA AGRIC.FLOREST.POR 860.352 ENGIL III-INVEST.INTERN.E 16.692.307 FIBREGLASS 13.904 INTERCON-CONSTRUCAO INTERNAC.,A.C.E 4.000.577 LUSOPONTE-CONC.TRAVESSIA TEJO, S.A. 1.934.502 MATIPREL-MAT.PRE.ESFORCADOS,LDA 42.398 TRACEVIA-SIN.SEGUR.GEST.TRAFEGO,LDA 117.050 24.198.374 PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES MK CONTRACTORS, LLC 170.868 MALAWI 75.680 SUCURSAL POLONIA 26.033 DEPENDÊNCIA GABÃO 398.604 FERROVIAS E CONSTRUCOES,S 2.844.168 MARTIFER-CONST.METALOMECA 750.000 MOTA INTERNACIONAL, LDA 15.628.514 LUSOPONTE-CONC.TRAVESSIA TEJO, S.A. 4.828.862 MOTA HUNGARIA, RT 2.426.403 27.149.132 INVESTIMENTOS EM IMÓVEIS 3.803.638 OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS 380.771

71.291.069

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- 14 - Como consequência das transacções efectuadas com as empresas do grupo e associadas, em 31 de Dezembro de 2003, apresentavam-se os seguintes saldos:

SALDOS CONTAS A OUTROS TOTAL ASSOCIADAS RECEBER FORNECEDORES SALDOS LÍQUIDO

ASINTER COMERCIO INTERNACIONAL,LDA - 53.782 - - 53.782CIMERTEX & Cª.-COM.EQ.SERV.TEC.,LDA 45.285 34.942 (31.976) - 112.204CITRUP-CENTRO INT.RESIDUOS,LDA - 2.341 (400) - 2.742COGAMO-CONST.GAB.MOTA,SA/GABAO 17.004 - - - 17.004CONSORCIO MOTA/CHEONG KONG - 1.182 - - 1.182CORGIMOBIL-EMP.IMOBIL. CORGAS,LDA 1.412.365 96.464 - - 1.508.829CPTP-COMP.PORT.TRAB.PORT.CONST.,SA - 688 - - 688EM-EDIF.MODERNOS CONSTRUÇOES,SA - 399.672 (548.925) - 948.597EMOCIL-EMP.MOCAMB.CONST.P.IMOB.,LDA 341.450 83.218 - (3.418) 421.251EMSA-EMP.EXP.ESTACIONAMENTOS,SA. - 77.075 - - 77.075ENGIL 4i SGPS, SA - 765 - - 765ENGIL III-INVEST.INTERN.E CONST.,SA 14.934.878 747 - - 14.935.625ENGIL JCA-CONST.CIV.E OB.PUBL.,LDA - - - (329.207) (329.207)FABRITUBO-TUBOS PRESSOCEN.BETAO,LDA 1.876.688 10.747 (2.415) - 1.889.850FERROVIAS E CONSTRUCOES,SA 268.544 251.179 (266.539) - 786.262GEOGRANITOS-PEDREIRAS AMARANTE, LDA 2.105.150 (56.886) (1.646.692) 93.777 3.788.733GERCO-SOC.ENGENHARIA ELECTRONICA,SA 37.703 107.722 (2.131.701) 22.119 2.299.246HOLDINORTE-SOC.IMOB.NORTE,LDA - 97.267 - - 97.267IMOENGIL-SOC.IMOBILIARIA,SA - 26.236 - 2.200 28.436IMOSINES-SOC.IMOBILIARIA,LDA 370 - - - 370INDAQUA FEIRA-IND.AG.STA.M.FEIRA,SA 112.230 32.304 - - 144.534INDAQUA-IND.GESTAO DE AGUAS,SA - 1.239.982 (264) - 1.240.246LUSOPONTE-CONC.TRAVESSIA TEJO, S.A. - 286.783 - - 286.783MANVIA - MAN.EXP.INSTALACOES, LDA 155.945 73.283 (440.354) - 669.582MAPREL-EMP.PAV.MAT.PRE-ESFORCAD.LDA 1.791.706 358.410 (3.258.937) (20.325) 5.388.728MAPREL-NELAS,IND.PRE FAB.BETAO,SA - 203.003 (2.818.188) - 3.021.190MARTIFER-CONST.METALOMECANICAS, SA - 255.128 (1.151.040) (1.288) 1.404.880M-INVEST,S.R.O. 330.001 54.322 - - 384.323MK CONTRACTORS, LLC - 2.152 - - 2.152MOTA HUNGARIA, RT 871.153 990.961 - - 1.862.114MOTA INTERNACIONAL, LDA (74.270) 372.491 (25.228) (36.839) 286.610MOTA-ENGIL,SGPS,SA (54.328.110) 173.765 (3.250.143) (2.441) (50.906.642)ORNAMAG-MARMORES G.ORNAMENTAIS,LDA 2.351.217 354 - - 2.351.571PARQUE AMBIENTAL NORTENHO,S.A. - 107.272 - - 107.272PARQUEGIL-PLAN.G.ESTACION.,SA - 276.600 - - 276.600PROBIGALP-LIGANTES BETUMINOSOS,SA - - (242.351) - 242.351PROBISA PORTUGUESA-CONST.O.PUBL.,SA 319 160.611 (26.970) - 187.900QUALIBETAO-COMERC.BETOES,LDA 216.788 364.538 - - 581.326RENTACO-EQUIPAMENTOS CONSTRUCAO,LDA 3.432.501 779.811 (1.607.910) - 5.820.223RIMA-RESIDUOS IND.MEIO AMBIENTE,SA 6.200 - - - 6.200SEDENGIL-SOC.IMOBILIARIA,LDA - 3.179.154 (31.662) 2.200 3.213.017SEFIMOTA,S.A. - 19.260 - - 19.260SGA-SOC.DE GOLFE DE AMARANTE, SA. 1.531 21.778 (157) - 23.465SILTEI-ALUGUER MAQUINAS E EQUIP,LDA - 6.241 (91.131) - 97.373SOPROCIL, S.A. - 61.422 (2.337.208) 16.393 2.415.023TECNOCARRIL-SOC.SERV.I.E FERROV,LDA - 49 (2.334) - 2.383TRACEVIA-SIN.SEGUR.GEST.TRAFEGO,LDA 162.738 4.594 (881.424) 53.090 1.101.846TRANSLEI S.A. 707.759 194.547 - - 902.306VIBEIRAS-SOC.COM.PLANTAS,S.A 153.938 220.642 (140.814) - 515.394VORTAL-COMERCIO ELECT.CONS.MULT.S.A - - (2.142) - 2.142MATIPREL-MAT.PRE.ESFORCADOS,LDA 17 - - - 17EMPRESA AGRIC.FLOREST.POR 22.508 2.089 - - 24.598

Em 31 de Dezembro de 2003, as rubricas “Dívidas de terceiros – médio e longo prazo” e “Clientes – títulos a receber” incluem, letras aceites pelas suas participadas sediadas em Angola, Empresa de Terraplanagem e Pavimentações – Paviterra, SARL e ICER – Indústria de Cerâmica, Lda no montante de Eur 8.955.083 e Eur 715.031 respectivamente, bem como naquela data a Empresa tinha letras descontadas em instituições financeiras aceites por estas participadas no montante de Eur 491.815. (Nota 31). A Empresa preparou demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Mota-Engil Engenharia, das quais se apresenta seguidamente um resumo dos principais dados financeiros consolidados: Activo Líquido: 1.027.017.864 Capitais Próprios: 189.423.930 Vendas e Prestações de Serviços: 937.581.442 Resultado Líquido: 18.989.004

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- 15 - 23. DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA Em 31 de Dezembro de 2003, o valor global das dívidas de cobrança duvidosa provisionadas encontravam-se assim distribuidas:

Clientes 4.259.918Outros devedores 1.996.793 6.256.711

25. DÍVIDAS ACTIVAS E PASSIVAS COM O PESSOAL Em 31 de Dezembro de 2003, a Empresa tinha as seguintes dívidas activas e passivas com o pessoal:

Saldos devedores 604.316 Saldos credores 545.555 Encargos com férias e subsídio de férias a pagar em 2004 (Nota 48) 7.691.962

28. DÍVIDAS AO ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de Dezembro de 2003 não existem dívidas em situação de mora perante o Estado ou quaisquer outros entes públicos, incluindo a Segurança Social. Naquela data as respectivas rubricas do balanço tinham a seguinte composição:

Débito Crédito Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas - IRC 1.432.697 2.502.954 Imposto sobre o Valor Acrescentado 1.309.966 6.642.542 Retenção de impostos sobre o rendimento – IRS 558.867 Contribuições para a Segurança Social 1.401.679 Outros impostos 256.227 2.742.663 11.362.268

31. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUÍDOS NO BALANÇO

Os saldos de clientes e empresas associadas titulados por letras descontadas e não vencidas e as contas a receber cedidas em “factoring” com e sem recurso à data do balanço, estão evidenciadas pelo seu valor nominal, como uma dedução às correspondentes rubricas do activo, sendo os juros registados de acordo com o critério de especialização de exercícios. Em 31 de Dezembro de 2003 a Empresa não tem outras responsabilidades financeiras por letras descontadas, para além das mencionadas na Nota 16. 32. GARANTIAS PRESTADAS Em 31 de Dezembro de 2003, a Empresa tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas decorrentes de imposições contratuais de prestações de serviços e fornecimentos de mercadorias e outras relacionadas com a sua actividade, as quais foram convertidas para Euros e se apresentam a seguir:

Euros 343.302.448Dólar (EUA) 14.838.756Franco CFA ( Benim e Chade) 8.078.651Escudo (Cabo Verde) 147.621Coroa (Rep. Checa) 3.535.240Florint (Hungria) 2.132.618Malawi (Kwashas) 4.063.939Zloty (Polónia) 1.062.936

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- 16 - 34. MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES Durante o exercício de 2003 realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões:

Cobrança duvidosa

Depreciação Existências

Investimentos financeiros Riscos e

encargos Saldos iniciais 920.459 89.393 3.292 13.408.103Movimentos decorrentes da cisão-fusão 5.541.404 - - 39.446.467Reforços 1.654.037 43.071 - 1.375.852Utilizações (406.655) - - -Reposições (1.353.655) - - (11.395.400)Outros resultados financeiros (98.878) (15.167) - -Saldos finais 6.256.712 117.297 3.292 42.835.022

A linha “Movimentos decorrentes da cisão-fusão” reflecte a variação nas provisões da Empresa que resultaram da incorporação de provisões que a Engil havia constituido e que constavam no seu balanço à data de 31 de Dezembro de 2002 e da redução de provisões que a Empresa havia constituido para fazer face à desvalorização de participações financeiras que foram destacadas do seu património no âmbito da cisão. Em 31 de Dezembro de 2003, a rubrica “Provisões para outros riscos e encargos” reflecte a melhor estimativa da Administração para fazer face a:(i) riscos associados com empresas participadas; (ii) compromissos assumidos pela Empresa perante alguns empregados relativamente à atribuição de complementos de pensões (Nota 3.i); (iii) para fazer face a eventuais riscos associados ao desenvolvimento de operações na vertente internacional; (iv) para responsabilidades do investimento financeiro na INTERCON, Construção, ACE; e (v) outros riscos e eventuais contingências não identificados especificamente, relacionados com o desenvolvimento das operações da Empresa. 35. AUMENTOS DO CAPITAL SOCIAL E FORMA COMO O MESMO SE REALIZAOU Em 2003 a Empresa aumentou por duas vezes o seu Capital Social, primeiro de Eur 70.000.000 para Eur 90.000.000 e posteriormente para Eur 100.000.000. O aumento para Eur 90.000.000 deu-se por incorporação por fusão das sociedade MEI e Engil. O aumento para Eur 100.000.000 foi subscrito na sua totalidade pela accionista única da Empresa, a Mota-Engil, SGPS, S.A., tendo sido integralmente realizado por entradas em espécie, cuja natureza se encontra descrita na nota 10 supra, no montante global de Eur 20.332.788, sendo que Eur 10.332.788 foram considerados como prémios de emissão de acções. 36. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Em 31 de Dezembro de 2003, o capital da Empresa estava representado por 20.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 5 Euros, cada, totalmente subscrito e realizado. 37. PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 20% NO CAPITAL Em 31 de Dezembro de 2003, a Mota-Engil – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. detinha uma participação de 100,00% no capital da Empresa.

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- 17 - 40. VARIAÇÃO DE OUTRAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o exercício de 2003 foi como segue:

SALDO

RUBRICAS SALDO INICIAL

MOVIMENTOS DECORRENTES

DA CISÃO-FUSÃO AUMENTO

APLICAÇÃO DE

RESULTADOS REDUÇÕES/

OUTROS FINAL

Capital 70.000.000 20.000.000 10.000.000 - - 100.000.000 Acções próprias - Valor nominal - - - - - - Acções próprias - Descontos e prémios - - - - - - Prestações suplementares - 34.331.968 - - - 34.331.968 Prémios de emissão 76.397.183 - 21.270.714 - - 97.667.897 Ajustamentos partes de capital:

Filiais e associadas (26.376.020) (35.936.050) 12.103.289 - (1.182.731) (51.391.511

)

Sucursais (4.456.927) - - - (7.107.621) (11.564.548

) Reservas de reavaliação 19.401.986 3.832.564 13.927 - (15.441.666) 7.806.812 Reservas legais:

Reserva legal 6.275.214 - - 733.988 - 7.009.202 Reserva para acções proprias - - - - - -

Outras reservas - Estabilização de dividendos 4.990.383 - - - - 4.990.383 Livres 7.169.895 - - 1.471.243 - 8.641.138

Resultados Transitados (4.411.042) 8.822.084 17.351.034 - (24.728.796) (2.966.720) A aplicação do resultados do exercício de 2002 contemplou a atribuição de dividendos aos accionistas (Eur 3.500.000), cativos de impostos, uma distribuição pelos membros do Conselho de Administração, nos termos dos Estatutos (Eur 190.000), uma distribuição pelos Quadros da Empresa, a título de participação nos lucros (Eur 500.000), o reforço da reserva legal (Eur 242.236) e o reforço das reservas livres (Eur 412.486). A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido do exercício anual tem que ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital. A aplicação de resultados de 2002 por parte da Engil (à data da assembleia geral ainda não tinha sido incorporada formalmente na Empresa) contemplou a atribuição de dividendos aos accionistas (Eur 6.884.522), cativos de impostos, uma distribuição pelos Quadros da Empresa, a título de participação nos lucros (Eur 1.400.000), o reforço da reserva legal (Eur 491.752) e o reforço das reservas livres (Eur 1.058.758). 41. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas no exercício de 2003 foi determinado como segue:

MOVIMENTOS MERCADORIAS

MAT.-PRIMAS SUBS. E DE CONSUMO TOTAL

Existências iniciais 17.627.118 17.341.679 34.968.797 Movimentos decorrentes da cisão-fusão 3.102.458 1.802.538 4.904.996 Compras 1.516.955 111.901.775 113.418.729 Regularização de existências (248.540) 5.259.984 5.011.444 Existências finais 21.756.306 23.541.942 45.298.248 241.685 112.764.034 113.005.719

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- 18 - A “Regularização de existências” deve-se basicamente a cedências de materiais efectuadas pela Empresa a terceiros ao custo de aquisição. 42. VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO A demonstração da variação da produção ocorrida no exercício de 2003 é como segue:

MOVIMENTOS

PRODUTOS ACABADOS E INTERMÉDIOS

PRODUTOS E TRABALHOS EM

CURSO TOTAL Existências finais 11.167.980 417.092 11.585.072Regularização existências (1.488.452) (7.490.047) (8.978.499)Movimentos decorrentes da cisão-fusão - (13.287.719) (13.287.719)Existências iniciais 5.368.064 7.400.641 12.768.705 7.288.368 (12.781.221) (5.492.854)

O valor inscrito na rubrica de Regularização de existências respeita essencialmente à harmonização da relevação contabilística entre as empresas por contrapartida das rúbricas de acrescimos e diferimentos associadas à valorização de obras em curso. 43. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ORGÃOS SOCIAIS As remunerações atribuídas aos membros dos Orgãos Sociais da Empresa, durante o exercício de 2003, foram respectivamente:

Administração 994.840 Fiscalização 80.260

44. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ACTIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS As vendas e prestações de serviços efectuadas durante o exercício de 2003 distribuem-se da seguinte forma:

ACTIVIDADE MERCADO INTERNO

MERCADO INTRA

COMUNITARIOOUTROS

MERCADOS TOTAL VENDAS: - De Mercadorias 623.998 - - 623.998 - De Produtos Construção Civil - - -Obras Públicas - - -Exploração de Pedreiras 18.484.167 - 4.575 18.488.742 19.108.164 - 4.575 19.112.740PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS: Obras Públicas 433.448.460 - 78.893.960 512.342.419Construção Civil 131.594.104 - 1.183.924 132.778.028Outras 42.924.956 - - 42.924.956 607.967.519 - 80.077.884 688.045.403 627.075.683 - 80.082.459 707.158.142

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- 19 - 45. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros respeitantes aos exercícios de 2003 e 2002, têm a seguinte composição:

2003 2002 CUSTOS E PERDAS 681 - Juros suportados 13.232.910 11.473.596 682 - Perdas em empresas do grupo e associadas (Nota 10) 2.611.032 1.689.051 683 - Amortizações de investimentos em imóveis (Nota 10) 159.431 159.417 684 - Provisões para aplicações financeiras - 882.929 685 - Dif. de câmbio desfavoraveis 14.617.903 4.695.916 686 - Descontos de pronto pagamento concedidos 898 356 688 - Outros custos e perdas financeiros 5.228.158 2.924.745 35.850.332 21.826.010 Resultados financeiros (12.808.566) (13.201.716) 23.041.766 8.624.294

PROVEITOS E GANHOS 781 - Juros obtidos 3.708.542 3.031.804 782 - Ganhos em empresas do grupo e associadas (Nota 10) 10.664.421 4.873.681 783 - Rendimentos de imóveis 249.470 474.046 784 - Rendimentos de participações de capital 6.729 - 785 - Diferenças de câmbio favoráveis 7.340.390 - 786 - Descontos de pronto pagamento obtidos 352.934 38.485 787 - Ganhos na alienação de aplicações de tesouraria - - 788 - Outros proveitos e ganhos financeiros 719.280 206.278 23.041.766 8.624.294

46. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS Os resultados extraordinários verificados durante os exercícios de 2003 e 2002, têm a seguinte composição:

2003 2002 CUSTOS E PERDAS 691 - Donativos 78.725 73.537 692 - Dívidas incobráveis 983.741 357.353 693 - Perdas em existências - - 694 - Perdas em imobilizações 408.974 4.905.322 695 - Multas e penalidades 105.438 40.086 696 - Aumentos de Amortizações e provisões 1.173.281 1.467.538 697 - Correcções relativas exercícios anteriores 268.402 689.435 698 - Outros custos e perdas extraordinários 252.478 607.781 3.271.039 8.141.052 Resultados extraordinários 5.290.724 (3.423.975) 8.561.764 4.717.078

PROVEITOS E GANHOS 791 - Restituição de impostos 2.097 - 792 - Recuperação de dívidas - - 794 - Ganhos em imobilizações 2.736.259 2.459.414 795 - Benefícios de penalidades contratuais 9.718 98.011 796 - Reduções de amortizações e provisões 2.220.511 586.388 797 - Correcções relativas exercícios anteriores 1.556.259 445.138 798 - Outros proveitos e ganhos extraordinários 2.036.920 1.128.126 8.561.764 4.717.078

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- 20 - 48. OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES a) Acréscimos e diferimentos - Em 31 de Dezembro de 2003, o detalhe destas rubricas era como segue:

2003 Acréscimos de proveitos: Obras em curso (excesso da produção sobre a facturação) 71.042.286 Juros a receber (Nota 16) 1.373.819 Outros 3.582.245 75.998.350 Custos diferidos:

Custos de infra-estruturas e encargos financeiros com terrenos e proj. Imobiliários 4.761.533

Prémios de seguros 725.620 Custos de arranque de obras diversas e pedreiras 689.507 Projectos Internacionais em curso 5.757.494 Outros 4.427.199 16.361.353 Acréscimos de custos: Remunerações a pagar (Nota 25) 7.691.962 Juros a liquidar 868.110 Diferenças de câmbio 82.601 Outros 1.065.321 9.707.993 Proveitos diferidos: Obras em curso (excesso da facturação sobre a produção) 60.586.497 Juros obtidos 2.204.784 Subsidios para Investimento 1.184.704 Outros 34.882 64.010.867

b) Outros accionistas (sócios) - A classificação a médio e longo prazo dos empréstimos de accionistas foi

baseada na informação prestada ao Conselho de Administração pelos titulares dos respectivos empréstimos, segundo os quais não pretendem, solicitar o seu resgate dentro do prazo de um ano.

c) Dívidas a instituições de crédito e outros empréstimos obtidos Em 31 de Dezembro de 2003, a rubrica “Outros empréstimos obtidos” corresponde a três emissões a

desconto de papel comercial no valor de Eur 15.000.000, Eur 7.481.969 e Eur 15.000.000 respectivamente, garantidas por um sindicato bancário e que vencem juros a uma taxa variável de mercado, cujos prazos de vencimento são 17 de Dezembro de 2005; 1 deJunho de 2007 e 4 de Dezembro de 2008.

d) Empréstimos obrigacionistas – Por deliberação da Assembleia Geral de 8 de Março de 1999, o

Conselho de Administração foi autorizado a proceder no prazo de cinco anos, a uma ou mais emissões de obrigações, até ao valor global de Eur 29.927.874, subsistindo a autorização que lhe foi concedida anteriormente pela Assembleia Geral. Neste sentido, em Dezembro de 1999, foi efectuada uma emissão de 2.992.500 obrigações cotadas na Bolsa de Valores de Lisboa, de valor nominal de 10 Euro, com reembolso de uma só vez em Dezembro de 2004 (possibilidade de reembolso antecipado a partir de Maio de 2002), e que vence juros semestrais e postecipados a uma taxa indexada à Euribor de 6 meses.

No final de 1998, foi realizada pela Empresa uma emissão de obrigações não convertíveis, no montante de Eur 32.421.863, a uma taxa de juro variável indexada à Lisbor, a qual foi amortizada de uma só vez em Dezembro de 2003.

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- 21 - e) Agrupamentos Complementares de empresas (ACE) - Em 31 de Dezembro de 2003, a Empresa

participa nos seguintes ACE:

DENOMINAÇÃO PARTICIPAÇÃO

G.P.C.C. - GRUPO PORTUGUÊS DE CONST. INFRAESTRUTURAS DE GÁS NATURAL, ACE 50,00%TECNOCEANO - GRUPO DE EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL, ACE 50,00%MANNESMAN - SUEDRHORBAU, ENGIL, SOARES COSTA, TEIXEIRA DUARTE, MOTA, ACE 12,25%NOVA PONTE - AGRUPAMENTO PARA A CONST. DA SEGUNDA TRAVESSIA DO TEJO, ACE 13,33%INTERCON - CONSTRUÇÃO INTERNACIONAL, ACE 22,50%SOARES COSTA, ENGIL, MOTA, ACE - HOSPITAL DA FEIRA 62,50%ENGIL-MOTA, ACE 50,00%G.P.C.I.E. - GRUPO PORTUGUÊS DE CONSTRUÇÃO DE INFRAESTRUTURAS DA EXPO, ACE 50,00%ENGIL, SOARES COSTA, MOTA - HOSPITAL VALE SOUSA, ACE 55,00%MOLINORTE - LINHA DO NORTE - CONSTRUÇÃO CIVIL, ACE 47,00%LOTE SEIS - INFRAESTRUTURAS DE GÁS NATURAL, ACE 50,00%NORACE - CONSTRUTORAS DAS AUTO ESTRADAS NORTE, ACE 40,52%GRUPO CONSTRUTOR DA FEIRA, ACE 50,00%GP 10 - GRUPO PORTUGUÊS PARA A RECONSTRUÇÃO DOS BALCÃS, ACE 11,11%VIANOR - CONSTRUTORA DAS AUTO-ESTRADAS DA COSTA DA PRATA, ACE 39,75%METROPAÇO, ACE 33,33%MOTA, NECSO, ABRANTINA, ACE 24,00%LUSITÂNIA - CONSTRUTORA DAS AUTO ESTRADAS DAS BEIRA LITORAL E ALTA, ACE 39,75%PORTUSCALE - CONSTRUÇÃO DA AUTO ESTRADA DO GRANDE PORTO, ACE 39,75%METROLIGEIRO - CONSTRUTORA DE INFRA-ESTRUTURAS, ACE 53,20%ENGIL, MOTA, TEIXEIRA DUARTE - REQUALIFICAÇÃO URBANA, ACE 66,66%ENGIL, SOARES COSTA - CONST. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUAS DO PAIVA, ACE 50,00%ENGIL/CONTACTO - EMPREENDIMENTO TORRES VASCO DA GAMA, ACE 50,00%ENGIL/CONTACTO - COMPLEXO COMERCIAL EM SANTA QUITÉRIA, ACE 50,00%GRUPO CONSTRUTOR DO EDIFÍCIO GIL EANES, ACE 66,67%ENGIL, SOMAGUE, ETAR DA MADALENA, ACE 66,67%SOARES COSTA, ENGIL, ACE 50,00%ENGIL/SOARES COSTA - C.E.T. ÁGUAS RESIDUAIS DE SOBREIRAS, ACE 50,00%AGRUPAMENTO SABUGAL, ACE 25,00%METRODI - OBRAS NA LINHA DO CAMPO GRANDE E ODIVELAS, ACE 32,02%SOMAGUE, BCP, ENGIL, SPIE EM ACE 23,68%ENGIL E OPCA EM ACE 50,00%ZAGOPE, ENGIL, ACE 50,00%

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- 22 - 49. DISCRIMINAÇÃO DOS COMPONENTES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES O detalhe dos componentes de caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 era como segue:

DESCRIÇÃO 2003 2002 Numerário 1.095.570 584.027 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 8.027.349 6.015.601 Disponibilidades constantes do balanço 9.122.919 6.599.628

50. RECEBIMENTOS E PAGAMENTOS DE INVESTIMENTOS FINANCEIROS Os recebimentos provenientes de alienações de investimentos financeiros e os pagamentos respeitantes à aquisição de investimentos financeiros realizados durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, são como segue: Recebimentos provenientes de investimentos financeiros (Nota 10):

EMPRESA PREÇO

RECEBIDO POR CAIXA E

EQUIVALENTES

MARFIL - MÁRIO PIRES E FIUZA, LDA. 1 1

VORTAL-COM.ELECT,CONS.MULTIMÉDIA, S.A 75.000 75.000

CECIME - CIMENTOS, S.A. 673.736 673.736

VIBEIRAS, S.A. 2.070.004 0 Pagamentos respeitantes a Investimentos financeiros (Nota 10):

EMPRESA PREÇO

PAGO POR CAIXA E

EQUIVALENTES

HIFER CONSTRUCCIÓN, CONSERVACIÓN Y SERVICIOS, S.A. 30.100 30.100

CITRUP-CENTRO INTEGRADO DE RESIDUOS, LDA 250 0

SILTEI - ALUGUER MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, S.A 1.462.243 0

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ACTA Nº 31

Aos vinte e nove dias do mês de Março de dois mil e quatro pelas dez horas, reuniu, na sede social, sita na Casa da Calçada, Largo do Paço, nº 6, Cepelos, Amarante, a Assembleia Geral da Sociedade Anónima “MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, SA”, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Amarante , sob o número vinte e cinco (25), com o capital social, integralmente realizado, de cem milhões de Euros (Euros 100 000 000), representado por 20 000 000 de acções do valor nominal de 5 Euros cada uma, titular do cartão de identificação de pessoa colectiva número quinhentos milhões cento e noventa e sete oitocentos e catorze (500 197 814).------------------------------------------------------------------------------------------------------------Constituiu a Ordem de Trabalhos:-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PONTO UM:-----------------------------------------------------------------------Apreciar, discutir e votar o Relatório de Gestão, Balanço e Contas relativos ao exercício de 2003, apresentados pelo Conselho de Administração, bem como a Certificação Legal de Contas e o Relatório e Parecer do Fiscal Único.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PONTO DOIS:---------------------------------------------------------------------Discutir e deliberar sobre a Proposta de Aplicação de Resultados.---------------------------------------------------------------------------------------------------PONTO TRÊS:--------------------------------------------------------------------- Apreciar, discutir e votar o Relatório de Gestão, Balanço e Contas Consolidadas relativos ao exercício de 2003, apresentados pelo Conselho de Administração, bem como a Certificação Legal de Contas e o Relatório e Parecer do Fiscal Único.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO QUATRO:--------------------------------------------------------------- Proceder à apreciação geral da Administração e Fiscalização da Sociedade.---------------------------------------------------------------------------- (...)

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Assumiu a Presidência dos Trabalhos o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Engº José Carlos Mendes dos Santos, secretariado pelo Secretário da Sociedade , Dr Luis Gonzaga Braga de Madureira.----------- Estavam presentes ainda todos os membros em funções do Conselho de Administração, o Fiscal Único, bem como o representante comum dos obrigacionistas da emissão e obrigações Mota & Companhia, S.A./99, Dr. Carlos Manuel Magalhães de Almeida, conforme lista de presenças que, devidamente assinada, se anexa.-------------------------------------------------- -----------------------------------------------------------------------------------------Antes da abertura dos trabalhos, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral tendo verificado, pela lista de presenças, que estava presente e representada a Accionista Única,” MOTA-ENGIL, SGPS , SA, ou seja, a totalidade do capital social, e considerando que a reunião não fora precedida de quaisquer formalidades prévias de convocação, indagou expressamente da mesma, se pretendia e era sua vontade que a Assembleia Geral se constituísse e deliberasse sobre a Ordem de Trabalhos acima transcrita, independentemente do cumprimento dessas formalidades e nos termos do Artigo (54º) cinquenta e quatro do Código das Sociedades Comerciais, o que foi também expressamente confirmado e aceite pelo representante da referida Accionista Única.------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------- Em consequência o Presidente da Mesa declarou a Assembleia Geral constituída e, aberta a sessão, pelo Secretário da Sociedade foi lida integralmente a Ordem de Trabalhos.-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------De seguida o Presidente da Mesa fez referência que haviam sido submetidos à Assembleia e nela se encontravam patentes, o Relatório de Gestão, Balanço e Contas, a Certificação Legal de Contas e o Relatório e Parecer do Fiscal Único, referentes ao exercício de dois mil e três (2003).-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Entrados de seguida no PRIMEIRO PONTO da Ordem de Trabalhos, pelo Presidente da Mesa da Assembleia foram postos à votação, conjuntamente na generalidade e na especialidade, o Relatório de Gestão, Balanço e Contas referentes ao exercício de dois mil e três (2003).-------------------------------------------------------------------------------------------------Verificou-se então que aqueles documentos foram aprovados pela

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Accionista Única.------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Entrou-se de seguida no SEGUNDO PONTO da Ordem de Trabalhos, tendo sido lida, pelo Secretário da Sociedade, a proposta de aplicação de resultados, apresentada pelo Conselho de Administração, com o seguinte teor:---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------“Nos termos da alínea b) do nº 1 do Artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais e dos Artigos 20º, nº 3 e 24º nº 3 do Contrato de Sociedade, o Conselho de Administração propõe que os Resultados Líquidos do exercício, no valor de dezoito milhões oitocentos e vinte e oito mil oitocentos e dezasseis Euros (Euros 18 828 816,00), sejam aplicados da seguinte forma:------------------------------------------------------ a) Reserva Legal, 5% : correspondentes a 941 440 Euros e 80 cêntimos; b) Para a rubrica de Resultados Transitados, o montante de 2 966 720

Euros;---------------------------------------------------------------------------- c) Para Distribuição pelo Conselho de Administração, o montante de

300 000 Euros, correspondentes a cerca de 1,6%;----------------------- d) Para Distribuição pelos Colaboradores a título de participação nos

Lucros, o montante de 1 500 000 Euros;----------------------------------- e) Para Distribuição pelos Accionistas como dividendos, o montante de

10 750 000 Euros;------------------------------------------------------------- f) Para Reservas Livres, o remanescente, no valor de 2 370 655 Euros e

20 cêntimos.-------------------------------------------------------------------- Porto, 06 de Fevereiro de 2004.-------------------------------------------------- O Conselho de Administração”--------------------------------------------------- -----------------------------------------------------------------------------------------Posta à discussão e votação a Proposta de Aplicação de Resultados, foi a mesma integralmente aprovada pela Accionista Única.----------------------------------------------------------------------------------------------------------------Entrados no TERCEIRO PONTO da Ordem de Trabalhos forma pelo Presidente da Mesa da Assembleia postos à votação, conjuntamente na generalidade e na especialidade, o Relatório de Gestão, Balanço e Contas Consolidadas, referentes ao exercício de dois mil e três (2003).------------------------------------------------------------------------------------------------------ Verificou-se então que aqueles documentos foram aprovados pela Accionista Única através do seu representante.--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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Passou-se, de seguida, ao QUARTO PONTO da Ordem da Trabalhos e como ninguém a esse respeito pretendesse usar da palavra, foi o mesmo colocado à apreciação e votação da Accionista Única – MOTA-ENGIL, SGPS, SA,- tendo sido aprovado um voto de confiança e louvor na Administração e Fiscalização da Sociedade.------------------------------------ (...) Nada mais havendo a tratar foi a sessão encerrada dela se lavrando a presente acta que vai ser assinada pelo Presidente da Mesa e pelo Secretário da Sociedade.

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MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS DE 2003

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2

RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO

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MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

Relatório Consolidado de Gestão relativo a 2003

3

Exmos. Senhores Accionistas,

A MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, SA

apresentou no seu Relatório de Gestão Individual

toda a análise da actividade da sociedade

enquanto principal veículo operacional do Grupo

de que é empresa-mãe, mas também das suas

associadas.

Assim, considera-se que o conteúdo da

informação a produzir neste Relatório é idêntico

ao produzido para as contas individuais.

Porto, 6 de Fevereiro de 2004

O Conselho de Administração,

Eng. António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota Presidente

Eng. Arnaldo José Nunes da Costa Figueiredo Vogal

Engº. Ismael Hernandez Antunes Gaspar Vogal

Engº. António Martinho Ferreira de Oliveira Vogal

Dr. Gonçalo Nuno Gomes de Andrade Moura Martins Vogal

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

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2

Notas Explicativas 2003 2002

Vendas e prestações de serviços 18 937.581.442 396.400.862 Custo das vendas e das prestações de serviços (862.573.854) (380.722.156)

Resultados brutos 75.007.588 15.678.706

Outros proveitos e ganhos operacionais 52.835.671 45.950.047 Custos de distribuição (6.774.212) (7.216.943) Custos administrativos (49.343.931) (24.557.288) Outros custos e perdas operacionais (15.157.756) (5.217.318)

Resultados operacionais 56.567.360 24.637.204

Custo líquido de financiamento (27.743.750) (20.680.528) Ganhos (perdas) em filiais e associadas 24 1.116.178 389.527 Ganhos (perdas) em outros investimentos 7.140 846.018

Resultados correntes 29.946.928 5.192.221

Impostos sobre os resultados correntes 26 (8.489.397) 279.211

Resultados correntes após impostos 21.457.531 5.471.432

Resultados extraordinários - -Impostos sobre os resultados extraordinários - -

Resultados líquidos 21.457.531 5.471.432

Interesses minoritários 27 (2.468.527) (626.710)

Resultado consolidado líquido do exercício 18.989.004 4.844.722

MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

Para ser lido em conjunto com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados e correspondentes notas explicativas.

Demonstração dos Resultados Consolidados por Funções para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002

(Montantes expressos em Euros)

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3

2003 2002

ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos de clientes 978.389.736 432.476.706 Pagamentos a fornecedores (692.381.365) (286.862.162)Pagamento ao pessoal (118.374.138) (64.793.909)

Fluxos gerados pelas operações 167.634.233 80.820.635

Pagamento/Recebimento de imposto sobre o rendimento (7.127.695) (4.834.234)Outros recebimentos/pagamentos de actividades operacionais (63.965.581) (44.458.699)

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias 96.540.957 31.527.702

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 486.441 1.905.999 Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias (1.115.066) (884.754)

Fluxos das actividades operacionais (1) 95.912.332 32.548.947

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimentos provenientes de:Investimentos financeiros 748.736 4.443.017 Imobilizações corpóreas 4.603.896 2.226.149 Subsídios de investimento 81.165 - Juros e proveitos similares 630.537 358.936 Outros 1.623.640 711.738

7.687.974 7.739.840 Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros (30.100) (5.133.089)Imobilizações corpóreas (8.251.782) (52.231.529)Imobilizações incorpóreas (15.441) (2.144.712)Outros (4.359.656) (7.829.746)

(12.656.979) (67.339.076)Fluxos das actividades de investimento (2) (4.969.005) (59.599.236)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Recebimentos provenientes de:Empréstimos obtidos 15.193.560 81.116.654 Subsídios e doações 61.343 16.527 Outros 1.690.587 1.766.882

16.945.490 82.900.063

Pagamentos respeitantes a:Empréstimos obtidos (54.198.533) (16.743.853)Amortizações de contratos de locação financeira (17.748.671) (17.325.525)Juros e custos similares (18.701.278) (16.380.200)Dividendos (10.390.271) (5.859.834)Outros (5.962.254) (2.039.535)

(107.001.007) (58.348.947)Fluxos das actividades de financiamento (3) (90.055.517) 24.551.116

Variação de caixa e seus equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) 887.810 (2.499.173)Variações decorrentes de alterações de perímetro 5.712.851 (2.247.137)Caixa e seus equivalentes no início do exercício 13.206.443 17.952.753 Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 19.807.104 13.206.443

2929

29

Para ser lido em conjunto com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados e correspondentes notas explicativas

MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa

(Montantes expressos em Euros)

para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002

Notas Explicativas

29

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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

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MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003

5

Indicações obrigatórias constantes do Plano Oficial de Contabilidade:

1) As informações relativas às empresas incluídas na consolidação pelo método integral são apresentadas na Nota Explicativa 4.

2) Os motivos da exclusão de empresas do grupo da consolidação pelo método integral são apresentados na Nota Explicativa 4.

3) As informações relativas a empresas associadas são apresentadas na Nota Explicativa 4.

4) Os motivos da exclusão de empresas associadas da consolidação pelo método de equivalência patrimonial são apresentados na Nota Explicativa 4.

5) As informações relativas a empresas consolidadas pelo método proporcional são apresentadas na Nota Explicativa 4.

6) As informações relativas a empresas participadas em mais de 10% cuja informação não foi apresentada nas notas anteriores são referidas na Nota Explicativa 4.

7) O número médio de trabalhadores ao serviço, durante o exercício de 2003, das empresas incluídas na consolidação pelos métodos integral e proporcional, bem como a sua repartição por categorias encontra-se referido na Nota Explicativa 22.

8) Não existem casos em que a aplicação das normas de consolidação não seja suficiente para que as demonstrações financeiras consolidadas dêem uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação.

9) Não existe qualquer afastamento da aplicação das normas de consolidação efectuado para se obter a necessária imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto de empresas incluídas na consolidação.

10) A discriminação das diferenças de consolidação, indicação dos métodos de cálculo adoptados e explicitação das variações significativas ocorridas no período em análise, são apresentados nas Notas Explicativas 2, 11 e 16.

11) Não existem alterações materialmente relevantes de métodos e procedimentos de consolidação que afectem a comparabilidade dos valores do exercíco de 2003 com os do exercício de 2002.

12) Não existem situações, materialmente relevantes, que impliquem a eliminação de resultados decorrentes de operações efectuadas entre empresas do grupo ou associadas.

13) As demonstrações financeiras consolidadas são elaboradas com referência à mesma data das demonstrações financeiras da empresa-mãe.

14) Decorrente do processo de reorganização do Grupo Mota-Engil, no qual está inserida a Mota-Engil Engenharia, ocorreram durante o exercício de 2003 alterações significativas na composição do conjunto das empresas incluídas na consolidação, que são apresentadas nas Notas Explicativas 2 e 4.

15) Os critérios de valorimetria utilizados pelas empresas do grupo foram consistentes entre si e são os descritos na Nota Explicativa 1.

16) Não existem ajustamentos excepcionais de valor dos activos, feitos exclusivamente para fins fiscais e não eliminados da consolidação.

17) A justificação da amortização do valor de diferenças de consolidação para além do período de cinco anos é apresentada na Nota Explicativa 2.

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MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003

6

18) Os critérios de contabilização das participações em empresas associadas são referidos na Nota Explicativa 4.

19) Não se aplicou o método da equivalência patrimonial pela primeira vez a nenhuma participação no exercício de 2003.

20) Não existem elementos do activo ou do passivo de empresas associadas que tenham sido valorizados segundo critérios diferentes dos utilizados na consolidação.

21) Não existem compromissos financeiros que não figurem no balanço consolidado.

22) A descrição das responsabilidades por garantias prestadas, desdobradas por natureza é apresentada na Nota Explicativa 17.

23) As bases de apresentação e principais critérios valorimétricos utilizados são apresentados na Nota Explicativa 1.

24) O método de conversão utilizado para conversão em Euros dos elementos incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas que sejam ou tenham sido originariamente expressos em moeda estrangeira é apresentado na Nota Explicativa 1-c-xvii).

25) Os valores incluídos em despesas de instalação e em despesas de investigação e desenvolvimento são analisados na Nota Explicativa 2.

26) Não existem trespasses amortizados para além de um período de cinco anos.

27) Os movimentos do activo imobilizado constantes do balanço consolidado e nas respectivas amortizações e provisões são apresentados nas Notas Explicativas 2, 3 e 4.

28) Não existem juros suportados referentes a imobilizado em construção que tenham sido capitalizados no exercício de 2003.

29) Não existem ajustamentos do valor dos activos compreendidos na consolidação que tenham sido objecto de amortizações e de provisões extraordinárias, feitas exclusivamente para fins fiscais.

30) Em 31 de Dezembro de 2003 não existem diferenças significativas, que não estejam cobertas pelas provisões constituídas pelo Grupo, entre os valores das rubricas do activo circulante, calculados de acordo com os critérios valorimétricos adoptados pelo Grupo e o respectivo valor de mercado.

31) Não existem elementos do activo circulante que se encontrem registados a um valor inferior ao mais baixo do custo ou do valor de mercado.

32) Não existem provisões extraordinárias respeitantes a elementos do activo circulante.

33) As dívidas a terceiros com vencimento a mais de cinco anos são apresentadas na Nota Explicativa 14.

34) O montante total das dívidas a terceiros cobertas por garantias reais prestadas por empresas incluídas na consolidação, com indicação de natureza e forma é apresentado na Nota Explicativa 17.

35) Não existem diferenças levadas ao activo, entre as importâncias das dívidas a pagar e as correspondentes dívidas arrecadadas.

36) A análise do valor líquido consolidado das vendas e das prestações de serviços é apresentada na Nota Explicativa 18.

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MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003

7

37) Os elementos do activo, passivo e dos capitais próprios foram valorizados segundo critérios de valorimetria uniformes, de acordo com o estipulado no Plano Oficial de Contas, e não foram efectuadas amortizações e provisões extraordinárias com vista a obter vantagens fiscais durante o exercício de 2003 ou em períodos anteriores.

38) A diferença entre os impostos imputados à demonstração consolidada dos resultados do exercício e dos exercícios anteriores, e os impostos já pagos e a pagar relativamente a esses mesmos exercícios encontra-se descrita na Nota Explicativa 26.

39) As remunerações atribuídas aos membros dos orgãos sociais que estejam relacionadas com o exercício das respectivas funções, bem como o montante dos compromissos em matéria de pensões de reforma referentes a antigos membros destes orgãos são apresentadas na Notas Explicativas 22 e 1-c-x).

40) Não existem adiantamentos ou empréstimos concedidos aos membros dos orgãos de administração ou de fiscalização da Empresa-mãe, efectuados por esta última ou por uma empresa filial.

41) Os diplomas legais em que se baseou a reavaliação de imobilizações corpóreas são apresentados na Nota Explicativa 3.

42) A análise das reavaliações é apresentada na Nota Explicativa 3.

43) Não existem contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os de Dezembro de 2002, para além do efeito referido na Nota 14 deste Anexo.

44) A análise dos resultados financeiros consolidados é apresentada na Nota Explicativa 24.

45) A análise dos resultados extraordinários consolidados é apresentada na Nota Explicativa 25.

46) O movimento ocorrido nas provisões é apresentado nas Notas Explicativas 4 a 8 e 13.

47) A indicação dos bens utilizados no regime de locação financeira é apresentada na Nota Explicativa 14.

48) Em 31 de Dezembro de 2003, as responsabilidades financeiras por letras descontadas assumidas pela participada Mota-Engil Engenharia, e não cobertas por seguro de crédito, ascendiam a Euro 491.815. O montante de contas a receber cedidas em “factoring” ascendia a Euro 19.230.600. Nesta mesma data, a rubrica “Dívidas de terceiros – médio e longo prazo” - “Clientes, títulos a receber” incluem, essencialmente, letras aceites pelas empresas participadas sediadas em Angola (Paviterra e ICER), nos montantes de Euro 8.955.083 e Euro 715.031, respectivamente.

49) Não existem outras informações exigidas por diplomas legais.

50) Não existem outras informações consideradas relevantes para melhor compreensão da situação financeira e dos resultados do conjunto das empresas incluídas na consolidação, para além das apresentadas nas notas explicativas deste anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados.

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NOTAS EXPLICATIVAS (Faz parte integrante do anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados)

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9

Notas Explicativas

2003 Euro

2002 Euro

Activo

Imobilizações incorpóreas 2 16.617.673 13.947.315 Imobilizações corpóreas 3 259.871.985 206.122.677 Investimentos financeiros 4 43.270.214 54.465.006 Dívidas de terceiros de médio e longo prazo 5 56.443.639 50.172.446 Existências 6 71.665.864 68.210.910 Dívidas de terceiros de curto prazo 7 408.697.117 196.607.451 Títulos negociáveis 8 516.369 - Disponibilidades 9 19.290.735 13.206.443 Acréscimos e diferimentos activos 10 129.610.594 76.165.263 Activos por impostos diferidos 26 21.033.674 9.135.218

1.027.017.864 688.032.729

Capital Próprio

Capital 11 100.000.000 70.000.000 Prestações suplementares 11 34.331.968 - Prémios de emissão 11 97.667.897 76.397.183 Diferenças de consolidação 11 (52.714.286) (13.164.380)Reserva de reavaliação 11 7.806.812 19.401.986 Reservas e resultados transitados 11 17.674.503 9.682.852 Resultado consolidado líquido do exercício 11 18.989.004 4.844.722

Total do Capital Próprio 223.755.898 167.162.363

Interesses Minoritários 12 11.937.871 7.915.847

Passivo

Provisões para outros riscos e encargos 13 16.040.372 11.686.538 Dívidas a terceiros de médio e longo prazo 14 184.951.842 167.671.334 Dívidas a terceiros de curto prazo 15 490.938.013 305.154.059 Acréscimos e diferimentos passivos 16 91.526.806 19.662.947 Passivos por impostos diferidos 26 7.867.062 8.779.641

Total do Passivo 791.324.095 512.954.519

1.027.017.864 688.032.729

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Balanço Consolidado em 31 de Dezembro de 2003 e 2002

Para ser lido com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados e correspondentes notas explicativas

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Notas Explicativas

2003 Euro

2002 Euro

Proveitos operacionaisVendas e prestações de serviços 18 937.581.442 396.400.862 Variação da produção (5.345.289) 10.021.919 Trabalhos para a própria empresa 19 10.591.120 13.728.536 Subsídios à exploração 63.359 661.359 Outros proveitos e ganhos operacionais 35.640.846 14.690.304

978.531.478 435.502.980 Custos operacionais

Custo das mercadorias vendidas e consumidas 20 196.203.488 78.911.478 Fornecimentos e serviços externos 21 518.835.899 206.981.334 Custos com pessoal 22 152.913.786 85.437.008

Amortizações 2 e 3 50.738.824 31.085.169 Provisões 23 2.317.774 977.628

Outros custos operacionais 5.746.873 5.217.318

Resultado operacional 51.774.834 26.893.045

Resultado financeiro 24 (26.620.432) (19.444.983)

Resultado extraordinário 25 4.792.526 (2.255.841)

Imposto sobre o rendimento do exercício 26 8.489.397 (279.211)

Resultado consolidado líquido antes de interesses minoritários 21.457.531 5.471.432

Interesses minoritários 27 2.468.527 626.710

Resultado consolidado líquido do exercício 18.989.004 4.844.722

MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

Demonstração dos Resultados Consolidadospara os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002

Para ser lido com o anexo ao balanço e à demonstração dos resultados e correspondentes notas explicativas

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Nota Introdutória

A Mota–Engil, Engenharia e Construção, S.A. (“Mota-Engil Engenharia” ou “Empresa-mãe”), e empresas participadas (“Grupo”), têm como actividade principal as empreitadas de obras públicas e privadas e actividades com elas conexas.

Na sequência do processo de reorganização, ocorrido no exercício de 2003, do Grupo Mota-Engil, no qual a Mota–Engil Engenharia (anteriormente designada Mota & Companhia, S.A.) está inserida, foi concentrado nesta sociedade todas as participações financeiras da área da Construção, através de fusões e de aumentos de capital por entradas em espécie, tendo todas as participações de outras áreas de negócio (Ambiente, Concessões de transportes e Imobiliário e Turismo) sido transferidas, através de cisões, para outras sociedades também detidas integralmente pela Mota-Engil, SGPS, S.A..

Todos os montantes apresentados nestas notas explicativas são apresentados em Euro, salvo se expressamente referido em contrário.

1. Políticas Contabilísticas

a) Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2003 anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas que constituem o Grupo (Nota Explicativa 4), mantidos de acordo com princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal.

Contudo, à data de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, a maioria das demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação estão pendentes de aprovação pelos respectivos orgãos sociais. O Conselho de Administração da Mota-Engil Engenharia entende que essas demonstrações financeiras serão aprovadas sem alterações significativas.

b) Princípios de consolidação

A consolidação das empresas referidas na Nota Explicativa 4, efectuou-se pelos métodos de integração global e proporcional, conforme aplicável. As transacções e saldos significativos entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação e o valor correspondente à participação de terceiros nas empresas consolidadas pelo método de integração global, é apresentado no balanço consolidado anexo, na rubrica “Interesses minoritários” (Nota Explicativa 12). As diferenças de consolidação, decorrentes da diferença entre o valor contabilístico das partes de capital e o valor da respectiva proporção do capital próprio que elas representam, foram registadas no balanço consolidado no capital próprio ou i) se positivo, nas imobilizações incorpóreas, ii) ou se negativo, na rubrica de proveitos diferidos (Notas Explicativas 2, 11 e 16).

Os investimentos financeiros representativos de partes de capital em empresas associadas (Nota Explicativa 4) encontram-se valorizados pelo método da equivalência patrimonial, com excepção dos referidos nessa nota, os quais foram valorizados ao mais baixo do custo de aquisição, ou do valor estimado de realização.

c) Principais critérios valorimétricos

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, foram os seguintes:

i) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas são constituídas basicamente por despesas com aumentos de capital, investigação e trespasses, sendo amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período entre três e seis anos. As diferenças de consolidação são amortizadas durante um período entre cinco e vinte anos, com excepção da Lusoponte que está a ser amortizada pelo período de

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concessão (vinte e sete anos), e são registadas em rubricas de custos e perdas financeiras (Notas Explicativas 2 e 24).

ii) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas adquiridas até 31 de Dezembro de 1997 encontram-se registadas ao custo de aquisição, reavaliado de acordo com as disposições legais aplicáveis (Nota Explicativa 3). As imobilizações corpóreas adquiridas após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição.

As amortizações são calculadas pelo método de quotas constantes a partir do mês de entrada em funcionamento dos bens, excepto quanto às taxas de amortização aplicadas ao equipamento básico da Mota-Engil Engenharia, as quais estão indexadas à taxa de ocupação verificada no exercício, mas mantendo-se dentro dos limites legais. As vidas úteis estimadas são as seguintes:

Anos de vida útil Edifícios e outras construções 5 a 50 Equipamento básico 3 a 10 Equipamento de transporte 3 a 10 Ferramentas e utensílios 3 a 6 Equipamento administrativo 4 a 10 Taras e vasilhame 3 a 6 Outras imobilizações corpóreas 3 a 10

As despesas incorridas pelo Grupo com grandes reparações de imobilizado são amortizadas num período que varia entre 2 e 5 anos. As despesas de conservação e reparação que não aumentam a vida útil, nem resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos das imobilizações corpóreas, são registadas como custo do exercício em que ocorrem.

iii) Locação financeira

Os activos imobilizados adquiridos segundo contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades encontram-se reflectidos no balanço consolidado, sendo amortizados de acordo com as vidas úteis estimadas referidas na alínea anterior. A parcela de capital incluída nas rendas pagas relativas aos contratos de locação financeira é registada como redução daquelas responsabilidades, sendo os juros incluídos nessas rendas registados como custo financeiro do exercício a que respeitam.

As mais-valias obtidas numa operação de re-locação financeira de dois imóveis mantidos pela Mota-Engil Engenharia, foram registadas em “Proveitos diferidos” e amortizadas ao longo do período dos contratos (Nota Explicativa 16), as quais expiraram em 2003.

iv) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros em empresas associadas são registados pelo método da equivalência patrimonial sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo de aquisição, o qual é acrescido ou reduzido para o valor correspondente à proporção dos capitais próprios dessas empresas, reportados à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial.

De acordo com o método da equivalência patrimonial as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação dos resultados líquidos das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício. Adicionalmente os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos (Nota Explicativa 4).

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Os restantes investimentos financeiros encontram-se registados ao mais baixo do custo de aquisição ou de mercado, e, no caso de empréstimos concedidos, ao valor nominal.

As mais e menos valias apuradas na alienação de participações financeiras encontram-se contabilizadas em resultados financeiros.

v) Existências

As mercadorias, as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, o qual é inferior ao respectivo valor de mercado. Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso encontram-se valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo da matéria-prima incorporada, mão-de-obra directa e gastos gerais de fabrico.

vi) Provisões para créditos de cobrança duvidosa

As provisões para créditos de cobrança duvidosa foram calculadas com base na avaliação global das perdas estimadas pela não cobrança das contas a receber de clientes e outros devedores.

vii) Outras aplicações de tesouraria

As outras aplicações de tesouraria encontram-se registadas ao mais baixo do custo de aquisição, ou valor de mercado.

viii) Especialização de exercícios

As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio de especialização dos exercícios pelo qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos (Notas Explicativas 10 e 16).

ix) Acções próprias

As acções próprias são registadas ao custo de aquisição, sendo as mais ou menos-valias geradas com a sua alienação registadas directamente na rubrica “Reservas livres” (Nota Explicativa 11).

x) Pensões e complemento de pensões

A empresa Mota-Engil Engenharia assumiu em exercícios anteriores o compromisso de conceder a alguns dos seus ex-empregados prestações pecuniárias a título de complemento de pensões de reforma. Em 31 de Dezembro de 2003 esta participada tem constituído um acréscimo de custo de, aproximadamente, Euro 4.000.000, que visa dar cobertura às responsabilidades àquela data (Nota Explicativa 16).

xi) Reconhecimento de custos e proveitos em obras

O Grupo reconhece os resultados das obras, contrato a contrato, de acordo com o método de percentagem de acabamento, o qual é entendido como sendo a relação entre os custos incorridos em cada obra até uma determinada data e a soma destes custos com os custos estimados para completar a obra. As diferenças obtidas entre os valores resultantes da aplicação do grau de acabamento aos proveitos estimados e os valores facturados, são contabilizadas nas rubricas "Acréscimos de proveitos" (Nota Explicativa 10) ou "Proveitos diferidos" (Nota Explicativa 16).

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Relativamente aos contratos de prestação de serviços das Sucursais no estrangeiro, os proveitos são registados com base nos autos de medição dos trabalhos realizados, sendo as diferenças positivas ou negativas face à facturação efectuada, calculadas contrato a contrato e, apresentadas nas rubricas do balanço “Acréscimos de proveitos” (Nota Explicativa 10) ou “Proveitos diferidos” (Nota Explicativa 16).

xii) Obras de construção civil e obras públicas de curta duração

Nestes contratos de prestação de serviços o Grupo reconhece os proveitos e custos à medida que se facturam ou incorrem, respectivamente.

xiii) Reconhecimento de custos e proveitos na actividade imobiliária

As vendas da actividade imobiliária e os correspondentes custos das fracções vendidas são registados no momento em que existe expectativa, pelas condições contratuais, de que os clientes irão consumar a aquisição, isto é, quando o preço da venda está na sua quase totalidade pago, ou em que existe acordo de compra com entidades públicas relativo a planos de realojamento. A margem das vendas é ponderada pela percentagem de acabamento do imóvel, determinada pela relação entre os custos incorridos e os custos totais estimados.

xiv) Trabalhos para a própria empresa

Os trabalhos para a própria empresa correspondem basicamente a obras de construção e beneficiação, executadas pelas próprias empresas, bem como grandes reparações de equipamentos e incluem custos com materiais, mão-de-obra directa e gastos gerais.

xv) Resultados em Agrupamentos Complementares de Empresas

Os resultados nos Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE) são reconhecidos ou na proporção em que se participa nesses agrupamentos, ou através de facturação de custos e proveitos com os ACE.

xvi) Sucursais no estrangeiro

Em 31 de Dezembro de 2003, as demonstrações financeiras das sucursais no estrangeiro, para além da Sucursal de Moçambique da Mota-Engil Engenharia, foram integradas nas demonstrações financeiras consolidadas, tendo sido eliminadas as transacções com elas efectuadas. As diferenças de câmbio originadas na conversão para Euros dessas demonstrações financeiras foram incluídas no capital próprio. A sucursal de Moçambique da Mota-Engil Engenharia foi integrada ao nível das rubricas de custos e proveitos nas demonstrações financeiras desta empresa, sendo que ao nível das rubricas de balanço, o seu efeito encontra-se concentrado na rubrica de “Outros devedores”. Seguidamente apresenta-se um resumo da informação relativa às sucursais no estrangeiro:

Angola Moçambique Polónia Hungria República

Checa

Benim Chade

Activos imobilizados

31.075.431 37.576 849.114 - 49.367 63.494 189.847

Activos circulantes 35.890.098 2.237.666 10.084.900 4.409.690 198.872

3.883.551 3.428.288

Acréscimos e diferimentos activos 20.812.387 432.925 113.888 529.460 -

5.282.793

9.702.832

Passivos 52.082.727 3.843.639 11.658.694 5.603.478 393.725

11.177.624 14.765.468

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xvii) Activos e passivos expressos em moeda estrangeira

Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros, utilizando-se as cotações oficiais vigentes em 31 de Dezembro de 2003. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e aquelas em vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício.

As diferenças de câmbio favoráveis nas dívidas de médio e longo prazo foram registadas como proveito diferido (Nota Explicativa 16).

As diferenças de câmbio originadas na conversão para Euro de demonstrações financeiras das empresas participadas registadas pelo método de equivalência patrimonial são registadas directamente em capitais próprios.

As demonstrações financeiras de empresas participadas e sucursais expressas em moeda estrangeira, que não Quanzas Angolanos, foram convertidas para Euro, através da utilização das seguintes taxas de câmbio:

Histórica: para as rubricas do capital próprio, com excepção do resultado do ano;

Vigente no final do ano: para a totalidade dos activos e passivos, e para a demonstração dos resultados do ano.

As demonstrações financeiras de empresas participadas expressas em Quanzas Angolanos foram convertidas para Euro, através da utilização das seguintes taxas de câmbio:

Histórica: para as rubricas de imobilizado e do capital próprio, com excepção do resultado do ano;

Vigente no final do ano: para a totalidade dos activos e passivos monetários;

Média: para a demonstração dos resultados do ano.

As diferenças de câmbio originadas nesta conversão, foram incluídas no capital próprio na rubrica “Ajustamentos de conversão cambial”.

xviii) Impostos diferidos

Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação, tendo sido aplicada a Directriz Contabilística nº 28 (Nota Explicativa 26).

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.

Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e, ou, para reduzir o montante dos impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura. (Nota Explicativa 26).

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xix) Letras descontadas e contas a receber cedidas em “factoring”

Os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas e as contas a receber cedidas em “factoring” à data de balanço, estão evidenciadas pelo seu valor nominal, como dedução às correspondentes rubricas do activo, sendo os juros registados de acordo com o critério da especialização do exercício (Nota 48 do Anexo ao balanço e à demonstração dos resultados consolidados).

2. Imobilizações incorpóreas

Durante o exercício de 2003, o movimento ocorrido no valor de custo ou reavaliado das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas foi o seguinte:

Saldo inicial Aumentos Abates Transferências Saldo finalValor Bruto:

Despesas de instalação 4.040.183 41.960 (262.421) 257.363 4.077.085 Despesas de investigação e desenvolvimento 123.883 86.296 - 389.129 599.308 Propriedade industrial e outros direitos 330.196 11.937 (1.938) 226.471 566.666 Trespasses - - - 8.729 8.729 Imobilizações em curso 339.395 10.456 - (68.179) 281.672 Diferenças de consolidação 15.354.527 - (217.132) 4.607.201 19.744.596

20.188.184 150.649 (481.491) 5.420.714 25.278.056

Amortizações Acumuladas:

Despesas de instalação (3.971.190) (182.493) 262.421 (99.098) (3.990.360) Despesas de investigação e desenvolvimento (120.640) (44.870) - (318.062) (483.572) Propriedade industrial e outros direitos (69.919) (18.038) 966 (192.454) (279.445) Trespasses - - - - - Diferenças de consolidação (2.079.120) (1.150.503) 217.132 (894.515) (3.907.006)

(6.240.869) (1.395.904) 480.519 (1.504.129) (8.660.383)

13.947.315 (1.245.255) (972) 3.916.585 16.617.673

Os valores inscritos na coluna de transferências do valor bruto do imobilizado, incluem os movimentos decorrentes da alteração no perímetro da consolidação e o efeito da variação cambial, nos montantes positivo de Euro 6.207.031 e negativo de Euro 25.596, respectivamente. Os valores correspondentes no mapa de movimentos das amortizações acumuladas ascendem a Euro 2.189.135 positivo e Euro 15.151 negativo.

Incluído ainda na coluna de transferências encontra-se o montante bruto de imobilizado de Euro 774.738 e a amortização acumulada de Euro 536.270, os quais foram transferidos para a conta de equipamento administrativo do imobilizado corpóreo.

O Grupo tem vindo a registar nas rubricas de “Despesas de instalação”, “Despesas de investigação e desenvolvimento” e “Propriedade industrial e outros direitos” as seguintes naturezas de custo que, em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, apresentavam os seguintes saldos:

31.12.03 31.12.02

4.077.085 4.040.183 (3.990.360) (3.971.190)

86.725 68.993

599.308 123.883 (483.572) (120.640)

115.736 3.243

566.666 330.196 (279.445) (69.919)

287.221 260.277

Despesas de instalação:

Despesas incorridas com aumentos de capital e organizaçãoAmortizações acumuladas

Despesas de investigação e desenvolvimento:

Estudos e projectosAmortizações acumuladas

Propriedade industrial e outros direitos:

Direitos e licenciamentosAmortizações acumuladas

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Os saldos apresentados na rubrica “Diferenças de consolidação”, correspondem às diferenças positivas entre o custo de aquisição das partes de capital e a proporção dos respectivos capitais próprios à data de compra, sendo amortizadas no período estimado de recuperação dos investimentos actualmente compreendido entre 5 e 20 anos (27 anos no caso da diferença gerada na Lusoponte e que corresponde ao período da concessão). Em 31 de Dezembro de 2003, esta rubrica apresentava a seguinte composição:

Activo Amortizações Activobruto acumuladas líquido

Armando Duarte 272.977 (54.595) 218.382 Geogranitos 3.030.068 (606.014) 2.424.054 Icil-Icafal 801.137 (219.137) 582.000 KPRD 4.245.398 (941.741) 3.303.657 Lusoponte 2.813.997 (208.444) 2.605.553 Manvia 497.747 (74.662) 423.085 Maprel 526.637 (210.655) 315.982 Maprel Nelas 526.700 (210.680) 316.020 Martifer 1.160.819 (290.205) 870.614 Metalruda 2.344.994 (468.999) 1.875.995 Ornamag 1.865.878 (346.076) 1.519.802 PBM 218.044 (32.707) 185.337 Sonauta 898.979 (134.847) 764.132 Timoz 541.221 (108.244) 432.977

19.744.596 (3.907.006) 15.837.590

3. Imobilizações Corpóreas

Durante o exercício de 2003, o movimento ocorrido no valor de custo ou reavaliado das imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas foi o seguinte:

Saldo inicial Aumentos AlienaçõesTransferências e

abates Saldo finalValor Bruto:

Terrenos e recursos naturais 23.285.300 2.894.943 - 5.511.833 31.692.076 Edifícios e outras construções 60.822.954 7.534.862 (3.035.105) 28.772.032 94.094.743 Equipamento básico 193.713.553 16.639.114 (7.253.993) 106.503.099 309.601.773 Equipamento de transporte 105.796.761 4.420.739 (4.154.708) (1.554.389) 104.508.403 Ferramentas e utensílios 6.508.110 486.401 (25.824) 502.633 7.471.320 Equipamento administrativo 14.482.878 1.530.776 (253.430) 10.935.581 26.695.805 Taras e vasilhame 3.180.279 - - (3.180.023) 256 Outras imobilizações corpóreas 836.037 614.595 (74.531) 836.773 2.212.874 Imobilizações em curso 19.545.041 15.161.037 (278.616) (9.278.699) 25.148.763 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 3.988.557 944.957 - (1.107.062) 3.826.452

432.159.470 50.227.424 (15.076.207) 137.941.778 605.252.465

Amortizações Acumuladas:

Terrenos e recursos naturais (3.438) - - 3.438 - Edifícios e outras construções (14.571.687) (4.425.993) 177.190 (9.402.566) (28.223.056) Equipamento básico (129.702.305) (27.449.986) 8.593.783 (64.936.661) (213.495.169) Equipamento de transporte (65.986.027) (14.290.828) 2.468.138 1.203.659 (76.605.058) Ferramentas e utensílios (4.482.815) (847.608) 1.302 (520.965) (5.850.086) Equipamento administrativo (8.918.646) (2.802.447) 21.121 (8.691.796) (20.391.768) Taras e vasilhame (1.906.814) - - 1.906.558 (256) Outras imobilizações corpóreas (465.061) (676.561) 1.228 325.307 (815.087)

(226.036.793) (50.493.423) 11.262.762 (80.113.026) (345.380.480)

206.122.677 (265.999) (3.813.445) 57.828.752 259.871.985

Os valores inscritos na coluna de transferências e abates do valor bruto do imobilizado, incluem os movimentos decorrentes da alteração no perímetro da consolidação e o efeito da variação cambial, nos montantes positivo de Euro 175.065.775 e negativo de Euro 19.754.677, respectivamente. Os valores correspondentes no mapa de movimentos das amortizações acumuladas ascendem a Euro 104.668.019 positivo e Euro 12.707.379 negativo, respectivamente.

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O Grupo procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente:

• Decreto-Lei 219/82, de 2 de Junho • Decreto-Lei 399-G/84, de 28 de Dezembro • Decreto-Lei 118-B/86, de 27 de Maio • Decreto-Lei 111/88, de 2 de Abril • Decreto-Lei 49/91, de 25 de Janeiro • Decreto-Lei 264/92, de 24 de Novembro • Decreto-Lei 31/98, de 11 de Fevereiro.

O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações corpóreas reavaliadas e correspondente reavaliação em 31 de Dezembro de 2003, líquidos de amortizações, é o seguinte:

Custos históricos Reavaliação

Valores contabilísticos

reavaliadosImobilizações corpóreas

Terrenos e recursos naturais 26.648.411 5.043.665 31.692.076 Edifícios e outras construções 63.934.003 1.937.684 65.871.687 Equipamento básico 91.969.492 4.137.112 96.106.604 Equipamento de transporte 24.949.726 2.953.619 27.903.345 Ferramentas e utensílios 1.621.234 - 1.621.234 Equipamento administrativo 5.808.242 495.795 6.304.037 Outras imobilizações corpóreas 1.363.352 34.435 1.397.787

216.294.460 14.602.310 230.896.770

Uma parte (40%) do incremento decorrente das reavaliações não é aceite como custo para efeitos de determinação da matéria colectável em sede de imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas (IRC).

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 encontravam-se no estrangeiro, nomeadamente em sucursais, as seguintes imobilizações corpóreas propriedade da Mota-Engil Engenharia:

31.12.03 31.12.02

Angola 33.915.697 33.148.344 Benim 1.555.481 2.619.808 Bulgária 1.190 2.111 Chade 8.116.787 8.036.463 Gana 89.973 201.837 Malawi 603.997 1.423.541 Moçambique 171.392 538.385 Polónia 3.322.066 4.136.871 República Checa 512 10.170

47.777.095 50.117.530

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4. Investimentos Financeiros

Durante o exercício de 2003, o movimento ocorrido no valor de custo ou reavaliado dos investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações e provisões acumuladas foi o seguinte:

Saldo inicial Aumentos AlienaçõesTransferências e

abates Saldo finalValor Bruto:

Partes de capital em empresas do grupo 10.190.014 30.100 (506.392) (3.427.819) 6.285.903 Empréstimos a empresas do grupo 1.765.022 - (2.731) (69.520) 1.692.771 Partes de capital em empresas associadas 2.088.345 936.526 - 912.444 3.937.315 Empréstimos a empresas associadas 3.323.719 2.595.007 (904.400) (153.397) 4.860.929 Partes de capital em empresas participadas - 59.627 - 3.982.853 4.042.480 Empréstimos a empresas participadas - - - 1.934.502 1.934.502 Títulos e outras aplicações financeiras 38.385.939 639.233 (99.278) (17.643.532) 21.282.362 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 276.089 150.767 - - 426.856

56.029.128 4.411.260 (1.512.801) (14.464.469) 44.463.118

Amortizações e Provisões Acumuladas:

Partes de capital em empresas associadas (5.248) (28.952) - (40.521) (74.721) Títulos e outras aplicações financeiras (1.558.874) (159.431) - 600.122 (1.118.183)

(1.564.122) (188.383) - 559.601 (1.192.904)

54.465.006 4.222.877 (1.512.801) (13.904.868) 43.270.214

Incluído em transferências encontram-se o montante negativo de Euro 17.685.892 e o montante positivo de Euro 12.252.843 relativo a alterações no perímetro de consolidação, e à aplicação do método da equivalência patrimonial, respectivamente.

Em 31 de Dezembro de 2003, os saldos das rubricas incluídas em investimentos financeiros, compõem-se como segue:

31.12.03Partes de capital em empresas do grupo

Corgimobil 105.436 EM 544.115 EMASA 71.544 EMSA 44.577 Engil JCA 329.207 Engil Tâmega ACE 199.519 Holdinorte 73.573 Metroepszolg 1.004.982 M-Invest 815.183 Moravian 118.381 Neklanova 235.070 PBM 876.416 Sonauta 1.696.244 Outras 171.656

6.285.903

31.12.03Empréstimos a empresas do grupo

Cogamo (Gabão) 43.059 Corgimobil 243.334 EM 500.000 Fibreglass (Moçambique) 13.904 Matiprel 42.398 PBM 850.076

1.692.771

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31.12.03Partes de capital em empresas associadas

Asinter 119.040 Auto-Sueco Angola 1.214.747 Cimertex & Ca 158.590 Indáqua Feira 49.880 Martifer Polska 936.526 Soprocil 365.115 Vortal 1.019.135 Outras 74.282

3.937.315

31.12.03Empréstimos a empresas associadas

Empresa Agrícola 860.352 Intercon 4.000.577

4.860.929

31.12.03Partes de capital em empresas participadas

Cerâmica de Boialvo 319.343 Iberfibran 375.000 Icil-Icafal 1.357.204 Lusoponte 1.725.048 Outros 265.885

4.042.480

Os “Empréstimos a empresas participadas” referem-se a um empréstimo concedido à Lusoponte.

31.12.03

Títulos e outras aplicações financeiras

Dependências em países africanos 1.624.043 Investimentos em imóveis 3.963.412 Lusoponte 4.828.862 Mota-Engil SGPS 10.815.915 Outros investimentos 50.130

21.282.362

As operações de reorganização referidas na Nota Explicativa 1, consistiram na fusão por incorporação na Mota-Engil Engenharia das sociedades Engil-Sociedade de Construção Civil, S.A. e Mota-Engil Internacional, Comercio Internacional e Serviços, S.A., na cisão da ex-Mota & Companhia, S.A. das suas participações nas empresas da área de Concessões e transportes, Ambiente e Serviços e Imobiliário e Turismo, e no aumento da capital em espécie com entrada de participações da área de Construção.

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Assim, por via destas operações, o perímetro de consolidação foi alterado da seguinte forma:

Novas sociedades no perímetro de consolidação Corgimobil Metalruda EM Mota Hungária CPTP MKC Engil Tâmega ACE Rentaco Engil JCA Sedengil Engil III Tecnocarril Engil 4i Armando Duarte Holdinorte Citrup Ferrovias EMSA Gerco Fabritubo Herso Ferrovias Brasil Imoengil Icil Icafal Manvia Inovia Martifer Ornamag Martifer-Alumínios Parquegil Martifer Espanha Somafel – Ferrovias, ACE Martins & Coutinho Sociedades retiradas do perímetro de consolidação

Suma – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A. Aurimove – Sociedade Imbiliária, S.A. Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A. RTA – Rio Tâmega Turismo e Recreio, S.A. Indáqua Fafe – Gestão de Águas de Fafe, S.A. SGA – Sociedade Golfe de Amarante, S.A. Indáqua Santo Tirso – Gestão de Águas de Santo Tirso, S.A. Turalgo – Soc. de Promoção Imobiliária e Turística do Algarve, S.A. Indáqua Feira – Indústria de Águas de Santa Maria da Feira, S.A. Nortedómus – Sociedade Imobiliária, Lda. Edifícios Mota-Viso, Sociedade Imobiliária, Lda.

Empresas incluídas na consolidação pelo método integral

As empresas incluídas na consolidação pelo método integral, respectivas sedes, proporção do capital detido, actividade, data de constituição e data de aquisição das participações financeiras, são as seguintes:

Sede

Percentagem efectiva da

participação

Actividade

Data de

constituição

Data de

aquisição

Companhia Portuguesa de Trabalhos Portuários e Construções, S.A. (“CPTP”)

Lisboa 90,67 Contruções e trabalhos

- Julho 02

potuários

Emocil – Empresa Moçambicana de Construção Imobiliária (“Emocil”) Maputo 75,00 Imobiliária Julho 94 - (Moçambique)

Engil III – Investimentos Internacionais e Construção, S.A. (“Engil III”) Funchal 100,00 Gestão de Agosto 97 - participações

financeiras

Engil 4i – SGPS, S.A. (“Engil 4I”) Porto 100,00 SGPS Dezembro 02 -

Ferrovias e Construções, S.A. (“Ferrovias”) Linda-a-Velha 100,00 Abril 88 Setembro 94

Construção e manutenção de

caminhos de ferro

Geogranitos – Pedreiras de Amarante, Lda. (“Geogranitos”) Amarante 100,00 Construção e Abril 88 Março 90 exploração de

pedreiras Junho 00

Dezembro 00

Gerco – Sociedade de Engenharia Electrotécnica, S.A. (“Gerco”) Lisboa 99,95 Junho 84 Agosto 90

Execução de instalações eléctricas

Maio 94 Setembro 94

Março 95 Dezembro 95

Herso- Obras Civiles y Ferroviárias, S.A. (“Herso”) Buenos Aires 87,84 Construção e Julho 92 Novembro 97 Através da Engil III (Argentina) 87,84 manutenção de

caminhos de ferro

Abril 98

Imoengil – Sociedade Imobiliária, S.A. (“Imoengil”) Matosinhos 100,00 Imobiliária Janeiro 34 Setembro 91 Março 93

Maio 97 KPRD – Krakowskie Przedsiebiorstwo Robót Drogowych, S.A. (“KPRD”) Cracóvia 100,00 Execução de Fevereiro 53 Março 99

Através da Tabella Holding (Polónia) 100,00 obras

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Sede

Percentagem efectiva da

participação

Actividade

Data de

constituição

Data de

aquisição

Manvia - Manutenção e Exploração de Instalações, Lda. (“Manvia”) Lisboa 100,00 - Junho 98

Manutenção e exploração de

instalações

Maprel – Empresa de Pavimentos e Materiais Pré-esforçados, Lda (“Maprel”)

Vila Nova de Gaia

100,00 Janeiro 60 Fevereiro 87

Fabrico de materiais pré-

esforçados

Maprel - Nelas, Indústria de Pré- Fabricados, S.A. (“Maprel Nelas”) Porto 97,00 Janeiro 01 - Através da Maprel 96,00 Por via directa 1,00

Fabrico de materiais pré-

esforçados

Martifer – Construções Metalomecânicas, S.A. (“Martifer”) Oliveira de Frades

50,00 Fevereiro 90 Junho 98 Fevereiro 99

Execução e montagem de

estruturas metálicas

Martifer - Alumínios ,S.A. (“Martifer Alumínios”) Oliveira de 27,50 Caixilharias Outubro 90 Abril 99 Através da Martifer Frades 27,50

Martifer Construcciones Metalicas España, S.A. (“Martifer Espanha”) Valência 50,00 Projecto, Novembro 99 - Através da Martifer (Espanha) 50,00 execução e

montagem de estruturas metálicas

Martins & Coutinho, Construções em Aço Inox, Lda. (“Martins & Coutinho”)

Oliveira de Frades

37,50 Abril 96 Agosto 98 Outubro 98

Através da Martifer 37,50

Construções em aço inox

Dezembro 98

Metalruda – Construções Metálicas, S.A. (“Metalruda”) Arruda dos 50,00 Execução e Março 79 Junho 99 Através da Martifer Vinhos 50,00 montagem de

estruturas metálicas

Mota-Engil Engenharia e Construção, S.A. (“Mota-Engil Engenharia”) Amarante 100,00 Execução de obras e compra e venda de imóveis

- Dezembro 00

Mota Hungária, Rt (“ Mota Hungária”) Budapeste 100,00 Janeiro 96 - (Hungria)

Execução de obras públicas

Mota Internacional – Comércio e Consultadoria Económica, Lda (“Mota Internacional”)

Funchal 100,00 Gestão de participações

Setembro 97 Dezembro 98

financeiras

Mota Keystone Construction, LLC (“MKC”) Miami 50,50 Imobiliária Março 02 - (EUA)

Prefal – Préfabricados de Luanda, Lda. (“Prefal”) Luanda 90,00 Dezembro 93 - Através da Mota Internacional (Angola) 70,00 Através da Maprel 20,00

Fabrico de materiais pré-

esforçados

Qualibetão – Comercialização de Betões, Lda. (“Qualibetão”) Porto Alto 100,00 Julho 96 -

Fabrico e comercialização

de betão de cimento e

betuminoso

Rentaco – Equipamentos de Construção, Lda. (“Rentaco”) Porto Alto 100,00 Setembro 89 Julho 96 Por via directa 70,00 Através da Qualibetão 30,00

Aluguer de equipamentos de construção

Sedengil – Sociedade Imobiliária, Lda.(“Sedengil”) Matosinhos 100,00 Imobiliária Outubro 82 Maio 95 Por via directa 70,00 Maio 97 Através da Imoengil 30,00 Agosto 97

Sefimota Stavebni, AS (“Sefimota”) Praga 80,00 Janeiro 97 - (R. Checa)

Construção civil e obras públicas

Siltei - Aluguer de Máquinas e Equipamentos, S.A. (“Siltei”) Amarante 100,00 - -

Aluguer de equipamento de

transporte

Tabella Holding, BV (“Tabella”) Amesterdão 100,00 Gestão de Novembro 98 - (Holanda) Participações

financeiras

Tecnocarril – Sociedade de Serviços Industriais e Ferroviários, Lda. (“Tecnocarril”)

Entroncamento 100,00 Janeiro 94 Setembro 94

Por via directa 15,00 Através da Ferrovias 85,00

Tratamento de madeira para uso

ferroviário

Tracevia – Sinalização Segurança e Gestão de Tráfego, Lda. (“Tracevia”)

Sintra 77,50 Junho 80 Outubro 84

Sinalização e gestão de tráfego

Transportes Lei, S.A. (“Translei”) Lima 100,00 Industria da Setembro 86 Junho 98 Através da Engil 4I (Perú) 55,00 construção e Junho 99 Por via directa 45,00 actividades

complementares

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Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003

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Empresas do Grupo excluídas da consolidação

Os investimentos financeiros em empresas do Grupo não consolidadas pelo método de consolidação integral (dado não terem actividade ou serem imateriais, individualmente e no seu conjunto, para a apresentação de uma imagem fiel e verdadeira da situação financeira e resultados das operações do Grupo, conforme o estipulado no nº1 do Artigo 4º do Decreto-Lei n.º 238/91, de 2 de Julho), encontram-se registados na rubrica “Partes de capital em empresas do grupo”, ao respectivo custo de aquisição, sendo as suas respectivas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2003, as seguintes:

Designação

País

PercentagemEfectiva da

Participação Corgimobil - Empresa Imobiliária das Corgas, Lda. (“Corgimobil”) Portugal 70,42 EM - Edifícios Modernos , Construções, S.A. (“EM”) Portugal 75,00 EMASA, Lda. (“EMASA”) Angola 95,00 Engil – Construtora do Tâmega, ACE, S.A. (“Engil Tâmega ACE”) Portugal 53,00 Engil, S.A. – Bau, GmbH (“Engil Bau”) Alemanha 100,00 Engil JCA - Construção Civil e Obras Públicas, Lda. (“Engil JCA”) Portugal 60,00 Fibreglass Sundlete, Lda. (“Fibreglass”) Moçambique 100,00 Hifer Construccion Conservación e Servicios, S.A. (“Hifer”) Espanha 50,00 Holdinorte - Sociedade Imobiliária do Norte, Lda. (“Holdinorte”) Portugal 67,00 M-Invest Bohdalec, A.S. (“Bohdalec”) Polónia 86,00 M-Invest Jihlavska, A.S. (“Jihlavska”) Polónia 68,00 Matiprel – Materiais Pré-Esforçados, Lda. (“Matiprel”) Portugal 70,00 Martifer Polska (“Martifer Polska”) Polónia 50,00 Mota-Engil Florida Investments Corp.(“ME Florida”) EUA 100,00 Mota Maurícias, Lda. (“Mota Maurícias”) Maurícias 100,00 Mota Real Estate, sro (“Mota Real Estate”) Rep. Checa 100,00

Empresas do Grupo e Associadas registadas pelo método da equivalência patrimonial

As empresas do Grupo e associadas incluídas na consolidação pela aplicação do método da equivalência patrimonial, suas respectivas sedes e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2003, são as seguintes:

Designação

País

PercentagemEfectiva da

Participação Armando Duarte, Lda. (“Armando Duarte”) Portugal 100,00 Asinter – Comércio Internacional, Lda. (“Asinter”) Portugal 30,00 Auto Sueco Angola, S.A. (“Auto Sueco Angola”) Angola 25,50 Cimertex Angola – Sociedade de Máquinas e Equipamentos, Lda. (“Cimertex Angola”) Angola 44,90 Cimertex & Companhia- Comércio Equipamentos e Serviços Técnicos, Lda. (“Cimertex & Companhia”) Portugal 50,00 EMSA – Empreendimentos e Exploração de Estacionamentos, S.A. (“EMSA”) Portugal 100,00 Fabritubo - Tubos Pressocentrifugados de Betão, Lda. (“Fabritubo”) Portugal 50,00 Ferrovias Brasil, Lda. (“Ferrovias Brasil”) Brasil 100,00 Icil – Icafal, S.A. (“Icil-Icafal”) Chile 17,64 Inovia, Serviços Ferroviários ACE, S.A. (“Inovia”) Portugal 33,00 Lusoponte – Concessionária para a Travessia Tejo, S.A. (“Lusoponte”) Portugal 13,83 Metroepszolg, RT(“Metroepszolg”) Hungria 99,77 Moravian Partner Constructors, sro (“Moravian”) Rep. Checa 64,00 M-Invest Neklanova, sro (“Neklanova”) Rep. Checa 84,00 M-Invest, sro (“M-Invest”) Rep. Checa 86,00 Ornamag – Mármores e Granitos Ornamentais, S.A. (“Ornamag”) Portugal 100,00 Parquegil- Planeamento e Gestão de Estacionamento, S.A. (“Parquegil”) Portugal 50,00 PBM-Lubartow (“PBM”) Polónia 100,00 Sonauta-Sociedade de Navegação, Lda. (“Sonauta”) Angola 83,00 Somafel e Ferrovias, ACE (“Somafel – Ferrovias, ACE”) Portugal 40,00 Soprocil – Sociedade de Projectos e Construções Civis, S.A. (“Soprocil”) Portugal 24,70

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Participações materialmente irrelevantes em empresas associadas

Os investimentos financeiros em empresas associadas cujas participações são materialmente irrelevantes para a obtenção de uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto de empresas compreendidas na consolidação, bem como a proporção do capital detido nestas empresas (empresas sem actividade e, ou, sem informação disponível em 31 de Dezembro de 2003), são como segue:

Designação

País

PercentagemEfectiva da

Participação Mota Cheong Kong – Construções e Investimentos, Lda. (“Mota Cheong Kong”) China 40,00 Socibil, SARL (“Socibil”) Angola 30,00 Vortal – Comércio Electrónico, Consultadoria e Multimédia, S.A. (“Vortal”) Portugal 22,50

Estes investimentos financeiros estão registados ao custo de aquisição o qual é inferior ao respectivo valor de mercado.

Empresas consolidadas pelo método proporcional

As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional, suas respectivas sedes e a proporção de capital detido são como segue:

Sede

Percentagem efectiva da

participação

Actividade

Data de

constituição

Data de

aquisição

Empresa de Terraplenagem e Pavimentações – Paviterra, SARL (Angola) (“Paviterra”)

49,00 Novembro 80 -

Através de Mota Internacional

Luanda (Angola)

Execução de obras

Icer – Indústria de Cerâmica, Lda. (“Icer”) 50,00 Novembro 91 - Através da Mota-Engil Engenharia

Luanda (Angola)

Indústria cerâmica

Probigalp Ligantes Betuminosos, S.A. (“Probigalp”) Amarante 25,00 Abril 98 - Através da Mota-Engil Engenharia

Fabrico de produtos

betuminosos

Probisa Portuguesa - Construção e Obras Públicas, S.A. (“Probisa”) Amarante 50,00 Construção Janeiro 86 - Através da Mota-Engil Engenharia

Nestas empresas, a gestão é partilhada com os outros accionistas, pelo que se considera ser o método de consolidação proporcional aquele que melhor representa o efeito da actividade destas empresas nas demonstrações financeiras do Grupo.

Participações não inferiores a 10% em empresas não mencionadas anteriormente

As empresas não mencionadas nas notas anteriores, registadas ao custo de aquisição, percentagem de participação, e suas respectivas sedes, são conforme segue:

Designação

País

PercentagemEfectiva da

Participação Imosines – Sociedade Imobiliária, Lda. (“Imosines”) Portugal 10,61 Publicultura – Sociedade de Informação e Cultura, S.A. (“Publicultura”) Portugal 10,00

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5. Dívidas de Terceiros de Médio e Longo Prazo

Esta rubrica é analisada como segue:

31.12.03 31.12.02Custo:

Clientes, conta corrente 11.367.078 11.018.127 Clientes, títulos a receber 12.214.261 13.822.798 Empresas participadas e participantes 31.540.724 25.331.521 Outros devedores 1.689.606 -

56.811.669 50.172.446

Provisões para cobranças duvidosas:

Clientes, conta corrente (182.787) - Outros devedores (185.243) -

(368.030) -

56.443.639 50.172.446

As dívidas de terceiros de médio e longo prazo incluem o montante de Euro 46.373.417 (2002: Euro 49.348.389) relativo a créditos sobre o estado Angolano e sobre empresas sediadas em Angola.

Provisão para cobranças duvidosas

Os movimentos na provisão para cobranças duvidosas são analisados como segue:

31.12.03 31.12.02Clientes, conta corrente:

Saldo inicial - - Variação no perímetro de consolidação 228.713 - Redução e transferências (45.926) - Saldo final 182.787 -

Outros devedores:

Saldo inicial - - Variação no perímetro de consolidação 1.602.115 - Redução e transferências (1.416.872) - Saldo final 185.243 -

368.030 -

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6. Existências

Esta rubrica é analisada como segue:

31.12.03 31.12.02Custo:

Matérias primas, subsidiárias e de consumo 28.903.775 21.655.043 Produtos e trabalhos em curso 906.462 18.262.714 Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos - 226.057 Produtos acabados 13.828.336 7.910.356 Mercadorias 25.907.610 18.930.505 Adiantamentos por conta de compras 2.464.774 1.492.658

72.010.957 68.477.333

Provisões para depreciação de existências:

Matérias primas, subsidiárias e de consumo (194.000) (119.748) Produtos acabados (55.789) (51.371) Mercadorias (95.304) (95.304)

(345.093) (266.423)

71.665.864 68.210.910

Produtos e trabalhos em curso

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 o detalhe dos produtos e trabalhos em curso, era como segue:

31.12.03 31.12.02

Aurimove - 2.597.414 Martifer Alumínios 165.557 - Martifer Espanha 58.242 - Martins & Coutinho 265.571 - Mota-Engil Engenharia 417.092 7.400.640 Mota Viso - 5.366.450 Sefimota - 2.898.210

906.462 18.262.714

Provisão para depreciação de existências

Os movimentos na provisão para depreciação de existências são analisados como segue:

31.12.03 31.12.02

Saldo inicial 266.423 332.782 Aumento 162.950 52.831 Redução e transferências (84.280) (119.190) Saldo final 345.093 266.423

Incluído em Redução e transferências encontra-se o montante negativo de Euro 25.767 relativo a diferenças cambiais.

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7. Dívidas de Terceiros de Curto Prazo

Esta rubrica é analisada como segue:

31.12.03 31.12.02Custo:

Clientes, conta corrente (Nota 48) 307.919.817 143.656.877 Clientes, títulos a receber 21.133.538 14.416.716 Clientes de cobrança duvidosa 9.807.030 2.848.769 Empresas associadas 4.574.794 3.509.663 Empresas participadas e participantes - 8.979.439 Outros accionistas - 3.503 Adiantamentos a fornecedores 6.157.047 5.222.210 Estado e outros entes públicos 6.445.508 3.318.651 Outros devedores 66.579.335 21.094.271

422.617.069 203.050.099

Provisões para cobranças duvidosas:

Clientes, conta corrente (3.827.011) (3.671.685) Clientes de cobrança duvidosa (7.500.949) (2.649.539) Empresas associadas (594.253) - Outros devedores (1.997.739) (121.424)

(13.919.952) (6.442.648)

408.697.117 196.607.451

Estado e outros entes públicos

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição:

31.12.03 31.12.02

Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas 2.278.336 892.679 Imposto sobre o valor acrescentado 3.505.580 1.031.873 Segurança social 2.372 4.220 Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares 18.698 65.034 Outros impostos - 515.643 Impostos em outros países 640.522 809.202

6.445.508 3.318.651

A rubrica “Impostos em outros países” respeita às dívidas activas com as administrações fiscais dos países estrangeiros onde o Grupo desenvolve a sua actividade.

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Provisão para cobranças duvidosas

Os movimentos na provisão para cobranças duvidosas são analisados como segue:

31.12.03 31.12.02Clientes, conta corrente:

Saldo inicial 3.671.685 1.510.909 Aumento 366.092 191.857 Redução e transferências (210.766) 1.968.919 Saldo final 3.827.011 3.671.685

Clientes de cobrança duvidosa:

Saldo inicial 2.649.539 2.953.994 Aumento 1.642.407 540.187 Redução e transferências 3.209.003 (844.642) Saldo final 7.500.949 2.649.539

Empresas associadas:

Saldo inicial - - Aumento 594.253 - Redução e transferências - - Saldo final 594.253 -

Outros devedores:

Saldo inicial 121.424 87.766 Aumento 1.173.815 33.658 Redução e transferências 702.500 - Saldo final 1.997.739 121.424

13.919.952 6.442.648

Incluído em Redução e transferências encontram-se o montante positivo de Euro 6.231.717 e o montante negativo de Euro 316.095 relativo a alterações no perímetro de consolidação, e a diferenças cambiais, respectivamente.

Incluído em Aumento encontra-se o montante de Euro 1.767.534, o qual teve como contrapartida a rubrica de Resultados Extraordinários.

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8. Títulos Negociáveis

Os movimentos na provisão para aplicações de tesouraria são analisados como segue:

31.12.03 31.12.02Aplicações de tesouraria:

Saldo inicial - - Aumento 1.542 - Redução e transferências 708 - Saldo final 2.250 -

Redução e transferências refletem as alterações no perímetro de consolidação.

9. Disponibilidades

Esta rubrica é analisada como segue:

31.12.03 31.12.02

Depósitos bancários 17.636.509 12.439.407 Caixa 1.654.226 767.036

19.290.735 13.206.443

10. Acréscimos e Diferimentos Activos

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 os saldos desta rubrica apresentavam a seguinte composição:

31.12.03 31.12.02Acréscimos de proveitos

Trabalhos por facturar (Nota Explicativa 1c)-xvi) 98.877.488 49.452.698 Projectos imobiliários em curso 7.025.285 - Juros a receber 1.507.275 837.102 Outros acréscimos de proveitos 3.818.775 8.217.163

111.228.823 58.506.963 Custos diferidos

12.193.793 8.702.950 Seguros 985.996 585.418 Juros e outros encargos financeiros diferidos 1.898.154 - Diferenças cambiais 682.689 366.230 Outros custos diferidos 2.621.139 8.003.702

18.381.771 17.658.300

129.610.594 76.165.263

Custos com propostas e de arranque de obras (Nota Explicativa 1c)-xvi)

Os acréscimos de proveitos relativos a projectos imobiliários referem-se aos montantes a facturar relativos à construção de vários projectos imobiliários no âmbito dos Planos Especiais de Realojamento – PER, efectuados pela participada Sedengil.

O Grupo adopta o procedimento de diferir custos com propostas de trabalhos, cuja adjudicação à data do balanço não é conhecida mas que se antecipa favorável. Consequentemente, estes custos são na generalidade dos casos incluídos na obra no caso desta ser adjudicada, ou como custos do exercício quando a decisão é desfavorável.

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11. Capital Próprio

Durante o exercício de 2003 o movimento ocorrido nos saldos da rubricas de capital próprio, foi o seguinte:

Saldo inicialOperações

reorganizaçãoAplicação de

resultados Outras variações Saldo final

Capital 70.000.000 30.000.000 - - 100.000.000 Prestações suplementares - 34.331.968 34.331.968 Prémios de emissão de acções 76.397.183 21.270.714 - - 97.667.897 Diferenças de consolidação (13.164.380) (25.362.835) - (14.187.071) (52.714.286) Reserva legal 6.275.214 491.752 242.236 - 7.009.202 Reserva de reavaliação 19.401.986 - - (11.595.174) 7.806.812 Reservas livres 3.407.638 (4.749.997) 412.486 11.595.174 10.665.301 Resultado consolidado líquido 4.844.722 - (4.844.722) 18.989.004 18.989.004

167.162.363 55.981.602 (4.190.000) 4.801.933 223.755.898

Operações de reorganização

O movimento apresentado na coluna Operações de reorganização refletem o efeito das operações de fusão, cisão e aumento de capital por entradas em espécie.

Capital

O capital da Mota-Engil Engenharia em 31 de Dezembro de 2003, ascende a Euro 100.000.000, estando representado por 20.000.000 acções ao portador com valor nominal de 5 Euro cada.

Prémios de emissão de acções

A legislação comercial dispõe que os prémios de emissão de acções não podem ser distribuídos aos accionistas, só podendo ser utilizados em aumentos de capital, ou na cobertura de prejuízos depois de utilizadas as reservas e resultados distribuíveis.

Reserva legal

A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Segundo dispõe a legislação comercial, esta reserva não pode ser distribuída aos accionistas apenas podendo ser utilizada em aumentos de capital ou na cobertura de prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas.

Aplicação de resultados

De acordo com a decisão da Assembleia Geral da Mota-Engil Engenharia em reunião realizada em 28 de Março de 2003, o resultado líquido do exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, foi aplicado como segue:

Reserva legal 242.236 Reservas livres 412.486 Dividendos 3.500.000 Gratificações por aplicação de resultados 690.000

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Diferenças de consolidação

O saldo desta rubrica corresponde à compensação efectuada entre os valores de aquisição de partes de capital em empresas do Grupo e a proporção dos respectivos capitais próprios à data da sua aquisição, acrescidos ou diminuídos de outras variações nos capitais próprios dessas empresas, que não as relativas a resultados do exercício.

Os ajustamentos resultantes da conversão para Euro das demonstrações financeiras de empresas participadas originalmente expressas em moeda estrangeira, de acordo com os critérios descritos na Nota Explicativa 1-c-xviii), são também inscritos nesta conta.

12. Interesses Minoritários no Balanço

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 esta rubrica tem a seguinte composição:

31.12.03 31.12.02

Aurimove - 1.578.245 CPTP 590.967 - Emocil 110.029 229.680 Gerco 328 - Maprel Nelas (10.294) (209.088) Maprel - 1.465.353 Marfil - 16.348 Martifer e subsidiárias 9.143.432 - MKC 1.176.841 - Motadómus - 96.188 Mota Viso - 181.963 Prefal 431.291 665.670 Sefimota 192.240 154.331 Suma e subsidiárias - 3.419.152 Tracevia 303.037 318.005

11.937.871 7.915.847

13. Provisões para Outros Riscos e Encargos

O movimento das provisões no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 pode ser analisado como segue:

31.12.03 31.12.02Provisões para outros riscos e encargos

Saldo inicial 11.686.538 22.384.621 Aumento 1.743.509 1.626.633 Redução e transferências 2.610.325 (12.324.716) Saldo final 16.040.372 11.686.538

Em 31 de Dezembro de 2003, a rubrica “Provisões para outros riscos e encargos” reflecte a melhor estimativa de Conselho de Administração para fazer face a: (i) riscos associados com empresas participadas; (ii) riscos associados ao desenvolvimento de operações em curso e na vertente internacional, (iii) para responsabilidades no investimento na INTERCON, Construção, ACE, (iv) capitais próprios negativos de algumas associadas que se encontram registadas pelo método da equivalência patrimonial e (v) outros riscos e eventuais contingências não identificados especificamente, relacionados com o desenvolvimento das operações do Grupo.

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Incluído em Redução e transferências encontram-se o montante positivo de Euro 3.546.906 e o montante negativo de Euro 49.635, relativo a alterações no perímetro de consolidação e a diferenças cambiais, respectivamente.

Incluído em Aumento encontra-se o montante de Euro 1.597.718, o qual teve como contrapartida a rubrica de Resultados Extraordinários.

14. Dívidas a Terceiros de Médio e Longo Prazo

Esta rubrica tem o seguinte detalhe:

31.12.03 31.12.02

Empréstimos por obrigações não convertíveis - 29.925.000 Dívidas a instituições de crédito 53.333.219 50.590.324 Empresas associadas 54.364.993 29.510.932 Outros accionistas 275 421.355 Adiantamentos por conta de vendas 11.678.785 16.372.549 Outros empréstimos obtidos 38.329.729 14.774.820 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 25.418.963 26.073.772 Outros credores 1.825.878 2.582

184.951.842 167.671.334

Fornecedores de imobilizado

Em 31 de Dezembro de 2003, as empresas incluídas na consolidação mantinham responsabilidades como locatárias relativas a rendas vincendas em contratos de locação financeira no montante de Euro 43.568.998, com o seguinte prazo de vencimento:

Ano de vencimento Capital Juros Total

1 ano 15.521.174 1.176.418 16.697.592 2 anos 12.071.349 654.419 12.725.768 3 anos 6.535.816 250.258 6.786.074 4 ou mais anos 6.902.589 456.975 7.359.564

41.030.928 2.538.070 43.568.998

Outros empréstimos obtidos

Em 31 de Dezembro de 2003, o saldo das rubricas de balanço “Outros empréstimos obtidos” inclui uma emissão de papel comercial efectuada pela subsidiária Mota-Engil Engenharia, no montante, líquido de juros vincendos, de Euro 14.830.736, garantida por um sindicato bancário e que vence juros a taxa variável. Dado que o prazo de vencimento deste programa de emissão de papel comercial é 17 de Dezembro de 2005, o Conselho de Administração entendeu classificar este empréstimo como de médio e longo prazo por ser sua intenção renovar as emissões actualmente existentes. Aquele saldo inclui, ainda, outras duas emissões de papel comercial no valor, líquido de juros vincendos, de Euro 22.310.097, igualmente registadas como de médio e longo prazo, pelos motivos acima apontados.

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15. Dívidas a Terceiros de Curto Prazo

Esta rubrica é analisada como segue:

31.12.03 31.12.02

Empréstimos por obrigações não convertíveis 29.925.000 32.421.863 Dívidas a instituições de crédito 148.450.184 106.829.744 Adiantamentos por conta de vendas 25.609.090 21.007.621 Fornecedores, conta corrente 218.857.768 82.058.234 Fornecedores, facturas em recepção e conferência 868.725 388.186 Fornecedores, títulos a pagar 14.627.058 10.568.176 Empresas do grupo - 1.520.564 Outros accionistas 505.772 193.976 Adiantamentos de clientes 7.693.306 2.633.597 Outros empréstimos obtidos 17.634 14.881.492 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 16.258.106 19.743.338 Estado e outros entes públicos 18.629.441 8.366.755 Outros credores 9.495.929 4.540.513

490.938.013 305.154.059

Empréstimos por obrigações não convertíveis

Por deliberação da Assembleia Geral de 8 de Março de 1999, o Conselho de Administração da Mota & Companhia foi autorizado a proceder no prazo de cinco anos, a uma ou mais emissões de obrigações, até ao valor global de Euro 29.925.000, subsistindo a autorização que lhe foi concedida anteriormente pela Assembleia Geral. Neste sentido, em Dezembro de 1999, foi efectuada uma emissão de 2.992.500 obrigações cotadas na Euronext Lisboa, de valor nominal de 10 Euro, com reembolso de uma só vez em Dezembro de 2004 (possibilidade de reembolso antecipado a partir de Maio de 2002), e que vence juros semestrais e postecipados a uma taxa indexada à Euribor de 6 meses.

No final de 1998, foi realizada pela Mota-Engil Engenharia uma emissão de obrigações não convertíveis, no montante de Euro 32.421.863, a uma taxa de juro variável indexada à Lisbor, que foi reembolsado na data de pagamento do 10º cupão (Dezembro de 2003).

Estado e outros entes públicos

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição:

31.12.03 31.12.02

Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas 4.495.270 1.436.823 Imposto sobre o valor acrescentado 8.032.236 3.128.690 Segurança social 2.061.485 1.373.360 Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares 869.603 898.306 Outros impostos 517.632 785.962 Impostos em outros países 2.653.215 743.614

18.629.441 8.366.755

A rubrica “Impostos em outros países” respeita às dívidas passivas com as administrações fiscais dos países estrangeiros onde o Grupo desenvolve a sua actividade.

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16. Acréscimos e Diferimentos Passivos

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 os saldos desta rubrica apresentavam a seguinte composição:

31.12.03 31.12.02Acréscimos de custos

Encargos com férias e subsídio de férias 12.021.041 6.040.349 Juros a liquidar 1.138.104 1.309.530 Produtos e trabalhos em curso 158.609 891.079 Outros acréscimos de custos 6.022.808 3.660.101

19.340.562 11.901.059 Proveitos diferidos

Obras em curso 66.465.205 2.253.601 Juros antecipados 2.247.791 - Relocação financeira - 271.226 Diferenças de câmbio 3.067 419.434 Subsídios ao investimento 1.425.342 1.266.420 Juros obtidos - 280.634 Diferenças de consolidação 1.361.003 2.224.929 Outros proveitos diferidos 683.836 1.045.644

72.186.244 7.761.888

91.526.806 19.662.947

Obras em curso

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 o detalhe por empresa do grupo dos proveitos diferidos relativos a obras em curso, era como segue:

31.12.03 31.12.02

Ferrovias 3.457.494 - Geogranitos - 1.654 Gerco 41.900 - KPRD 115.241 27.018 Martifer Alumínios 358.554 - Martifer Espanha 101.070 - Metalruda 250.481 - MKC 1.229.868 - Mota-Engil Engenharia 60.586.497 2.224.929 Tracevia 324.100 -

66.465.205 2.253.601

Diferenças de consolidação

Os saldos apresentados nesta rubrica, correspondem às diferenças negativas entre o custo de aquisição das partes de capital e a proporção dos respectivos capitais próprios à data de compra. Em 31 de Dezembro de 2003, esta rubrica correspondia à participação na CPTP, e encontrava-se a ser amortizado em 10 anos (Nota Explicativa 1).

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17. Garantias

Garantias Prestadas

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, as garantias prestadas pelo Grupo a terceiros referentes a garantias bancárias e a seguros caução prestados a donos de obras cujas empreitadas estão a cargo das diversas empresas do Grupo, discriminadas por moeda eram como segue:

31.12.03 31.12.02

Euros 394.367.684 255.383.416 Dólares dos Estados Unidos 21.669.253 31.780.447 Kwashas do Malawi 4.063.939 3.629.849 Cedis da República do Gana - 789.269 Forints Húngaros 2.349.368 479.472 Escudos Cabo Verdianos 147.621 140.663 Franco CFA 8.078.651 6.618.645 Zlotys Polacos 1.062.936 987.536 Coroas Checas 3.535.240 3.748.561 Meticais Moçambicanos 333.272 50.758 Rand da República da África Sul - 242.389 Dinares Tunisinos - 4.957.020 Nuevos Soles Peruanos 2.648.378 -

438.256.342 308.808.025

O detalhe por empresas do Grupo é como segue:

31.12.03

Martifer Alumínios 745.052 Emocil 360.683 CPTP 6.555.489 Ferrovias 11.296.738 Geogranitos 2.426.747 Gerco 4.991.306 Tecnocarril 1.645 Maprel 5.943.339 Martifer 13.504.479 Martins & Coutinho 134.251 Metalruda 2.258.784 Mota-Engil Engenharia 377.162.209 Mota Hungária 478.602 Manvia 55.147 Probigalp 23.689 Probisa 862.605 Sedengil 241.311 Tracevia 1.762.802 Translei 9.451.464

438.256.342

Garantias reais

Em 31 de Dezembro de 2003 as garantias reais prestadas pelo Grupo são como segue:

Garantia Montante

Translei 7.917.229 Martifer 4.330.940 Maprel 3.300.000 Martifer Alumínios 436.448

15.984.617

Penhor Mercantil

Hipoteca e PenhorPenhor Mercantil

Hipoteca

Os penhores mercantis incidem sobre equipamentos e foram concedidos como garantia de empréstimos bancários obtidos.

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18. Vendas e Prestações de Serviços

As vendas e prestações de serviços dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 distribuem-se da seguinte forma:

31.12.03 31.12.02Mercado Interno:

Vendas de mercadorias 5.995.705 650.686 Vendas de produtos 121.678.539 29.219.775 Prestações de serviços: Obras públicas 387.274.658 158.071.803 Construção civil 145.294.411 3.549.509 Concessões - 11.189.485 Outras 44.654.034 35.726.940

704.897.347 238.408.198 Mercado externo

Vendas de mercadorias 5.671.450 2.893.089 Vendas de produtos 12.379.499 18.437.901 Prestações de serviços: Obras públicas 129.133.810 88.196.637 Construção civil 84.791.440 14.866.615 Outras 707.896 33.598.422

232.684.095 157.992.664

937.581.442 396.400.862

19. Trabalhos para a Própria Empresa

Os trabalhos para a própria empresa nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 têm a seguinte repartição:

31.12.03 31.12.02

CPTP 778.424 - Ferrovias 292.008 - Geogranitos 21.511 107.814 KPRD 69.040 219.048 Icer 1.350 - Maprel Nelas 3.171 33.727 Marfil - 22.092 Mota-Engil Engenharia 9.424.722 13.291.656 Paviterra - 53.978 Tracevia 894 221

10.591.120 13.728.536

Dos trabalhos para a própria empresa da participada Mota-Engil Engenharia, aproximadamente Euro 6.500.000 correspondem a obras de construção de edifícios próprios na sua sucursal de Angola.

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20. Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas

O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, foi determinado como segue:

Mercadorias

Matérias-primas, subsidiárias e de

consumo Total

Existências iniciais 18.930.505 21.655.043 40.585.548 Compras 11.474.855 198.954.470 210.429.325 Existências finais (25.907.610) (28.903.775) (54.811.385)

4.497.750 191.705.738 196.203.488

21. Fornecimentos e Serviços Externos

Incluído nesta rubrica encontra-se o montante de Euro 381.757.952 relativo a Subcontratos.

22. Custos com Pessoal

Esta rubrica é analisada como segue:

31.12.03 31.12.02

Remunerações 119.187.833 70.262.618 Encargos Sociais Pensões 683.769 196.736 Outros 33.042.184 14.977.654

152.913.786 85.437.008

Número médio de pessoal

Durante o exercício de 2003, o número médio de pessoal ao serviço do Grupo pode ser analisado como segue:

31.12.03 31.12.02

Empresas nacionais 5.688 3.188 Empresas estrangeiras 2.164 3.128 Sucursais 2.359 1.701

10.211 8.017

Remunerações atribuídas aos membros dos orgãos sociais

As remunerações atribuídas ao Conselho de Administração da Empresa-mãe no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 ascenderam a Euro 994.840 e as atribuídas ao Fiscal Único foram no montante de Euro 80.260.

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23. Provisões

As dotações de provisões dos exercícios de 2003 e 2002 são analisadas como segue:

31.12.03 31.12.02

Provisões para dívidas de cobrança duvidosaClientes, conta corrente – curto prazo 366.092 191.857 Clientes de cobrança duvidosa 1.642.407 540.187 Outros devedores – curto prazo 534 33.658

Provisões para depreciação de existências 162.950 52.831

Provisões para outros riscos e encargos 145.791 159.095

2.317.774 977.628

24. Resultados Financeiros

Os resultados financeiros nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, têm a seguinte composição:

31.12.03 31.12.02

Proveitos e ganhos financeiros

Juros obtidos 4.059.107 2.898.926 Rendimentos de imóveis 245.957 846.018 Rendimentos de participações de capital 7.140 - Ganhos em empresas do grupo e associadas 1.521.590 1.230.329 Diferenças de câmbio favoráveis 9.960.451 2.545.002 Descontos de pronto pagamentos obtidos 1.700 68.923 Outros proveitos e ganhos financeiros 2.473.207 696.738

18.269.152 8.285.936

Custos e perdas financeiras

Juros suportados 17.247.560 13.492.067 159.431 275.797

Perdas em empresas do grupo e associadas 405.412 840.802 Diferenças de câmbio desfavoráveis 19.033.733 7.707.455 Descontos de pronto pagamento concedidos 427.605 128.509 Amortizações das diferenças de consolidação 1.150.503 793.915 Outros custos e perdas financeiros 6.465.340 4.492.374

44.889.584 27.730.919 Resultados Financeiros (26.620.432) (19.444.983)

Amortizações de investimentos em imóveis (Nota Explicativa 4)

Ganhos em empresas do grupo e associadas

Os ganhos em empresas associadas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 tem a seguinte composição:

31.12.03

Auto Sueco Angola 158.930 Asinter 58.046 Cimertex & Companhia 2.480 Icil-Icafal 34.092 Lusoponte 700.334 Metroepszolg 8.248 M-Invest 239.781 Moravian 43.664 PBM 80.775 Neklanova 195.240

1.521.590

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Perdas em empresas do grupo e associadas

As perdas em empresas associadas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2003 tem a seguinte composição:

31.12.03

Cimertex Angola 31.395 EMSA 7.153 Sonauta 310.355 Soprocil 56.509

405.412

Outros custos e perdas financeiros

O saldo desta rubrica inclui basicamente despesas com garantias bancárias.

25. Resultados Extraordinários

Os resultados extraordinários nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e 2002, têm a seguinte composição:

31.12.03 31.12.02

Proveitos e ganhos extraordinários

Restituição de impostos 2.097 - Ganhos em imobilizações e existências 3.304.367 2.905.251 Benefícios de penalidades contratuais 11.395 98.132

4.216.966 630.527 Correcções relativas a exercícios anteriores 1.817.768 935.440 Subsídios ao investimento 181.197 - Outros proveitos e ganhos extraordinários 2.351.845 2.278.579

11.885.635 6.847.929

Custos e perdas extraordinárias

Donativos 148.599 106.795 Dívidas incobráveis 1.011.441 358.633 Perdas em imobilizações e existências 1.394.496 5.277.337 Multas e penalidades 199.617 74.294 Aumento das amortizações e provisões 3.365.252 1.467.538 Correcções relativas a exercícios anteriores 652.690 884.931 Outros custos e perdas extraordinários 321.014 934.242

7.093.109 9.103.770 Resultado Extraordinário 4.792.526 (2.255.841)

Reduções de amortizações e provisões

A rubrica de “Outros proveitos e ganhos extraordinários”, inclui, aproximadamente Euro 1.000.000, relativo a excesso de estimativa de imposto sobre o rendimento.

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26. Imposto sobre o Rendimento do Exercício

A decomposição dos activos e passivos por impostos diferidos pode ser analisada da seguinte forma:

As diferenças temporárias a deduzir ao lucro tributável que originaram activos por impostos diferidos são como segue:

Total

Efeito na Demonstração dos Resultados

Efeito em Capital Próprio

20.047.607 (6.837.271) (13.210.336) 4.216.112 (104.536) (4.111.576)

11.632.092 13.399.581 (25.031.673) Redução de amortizações não considerada fiscalmente 78.226 (31.277) (46.949)

36.930.101 (578.069) (36.352.032)

72.904.138 5.848.428 (78.752.566)

Prejuízos fiscaisAcréscimos de custos não aceites fiscalmenteProvisões não aceites fiscalmente

Outros

As diferenças temporárias a deduzir à colecta que originaram activos por impostos diferidos são:

Total

Efeito na Demonstração dos Resultados

Efeito em Capital Próprio

Crédito de imposto por dupla tributação internacional 773.394 (155.935) (617.459)

As diferenças temporárias que originaram passivos por impostos diferidos são como segue:

Total

Efeito na Demonstração dos Resultados Efeito em

Capital Próprio

(5.529.474) (712.255) 6.241.729 (5.464.921) 33.952 5.430.969 (3.003.521) (591.115) 3.594.636 (4.045.099) (537.800) 4.582.899 (7.106.256) (5.186.959) 12.293.215 (1.973.011) (219.496) 2.192.507

(27.122.282) (7.213.673) 34.335.955

Reavaliação de activos imobilizados

OutrosAcréscimo de proveitos não tributadosAmortizações não aceites fiscalmenteDiferimento de tributação de mais valiasResultados negativos em ACE’s

Em 31 de Dezembro de 2003, os activos e passivos por impostos diferidos ascendiam a Euro 21.033.674 e Euro 7.867.062, respectivamente, sendo o efeito na demonstração dos resultados negativo de Euro 371.678.

A reconciliação do imposto do exercício e do imposto corrente pode ser analisada como segue:

8.117.719

3.637.080 (208.939)

(3.649.945) 593.482

371.678

8.489.397

28,3%

Imposto corrente

Taxa Média Efectiva

Impostos diferidos com origem em diferenças temporárias

Reversão líquida do reporte de prejuízos

Imposto diferido

Imposto do exercício

Impostos diferidos relativos à constituição da reserva de reavaliação de imobilizações

Efeito da alteração da taxa de imposto

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A Mota-Engil Engenharia e as suas empresas participadas nacionais são tributadas individualmente e encontram-se sujeitas a impostos sobre lucros em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - IRC, à taxa normal de 30%, acrescida de derrama à taxa máxima de 10%, resultando numa taxa de imposto agregada de 33%.

De acordo com a legislação nacional em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais por um período de quatro anos no que se refere aos exercícios de 2000 a 2003 (dez anos para a Segurança Social até 31 de Dezembro de 2001, cinco anos após essa data) e consequentemente essas declarações fiscais poderão ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração da Empresa-mãe entende que eventuais correcções, resultantes de diferentes interpretações da legislação vigente, por parte das autoridades fiscais, não poderão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas anexas.

27. Interesses Minoritários na Demonstração de Resultados

Em 31 de Dezembro de 2003 e 2002 esta rubrica tem a seguinte composição:

31.12.03 31.12.02

Aurimove - 99.305 CPTP 130.183 - Emocil (80.178) 229 Gerco (443) - Maprel Nelas 3.468 (69.754) Maprel - (155.920) Marfil - (111.363) Martifer 2.114.828 - Motadomus - 50.410 MKC 197.030 - Mota Viso - 28.372 Prefal 59.914 196.602 Sefimota 37.598 13.200 Suma - 544.137 Tracevia 6.127 31.492

2.468.527 626.710

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28. Relato Por Segmentos

O Grupo está organizado em quatro áreas de negócio principais – Mota-Engil Engenharia, Metalomecânica, Associadas nacionais e Associadas internacionais. Os proveitos e custos segmentais são atribuíveis directamente aos segmentos ou imputados numa base razoável quando se tratam de proveitos ou custos conjuntos. O resultado operacional por segmentos de negócio pode ser analisado como segue:

Mota-Engil Engenharia

Metalo-mecânica

Associadas nacionais

Associadas internacionais

Intragrupo, ajustamentos Consolidado

Proveitos operacionais 635.302.154 114.055.449 137.077.839 164.712.501 (72.616.465) 978.531.478

Custo das vendas 113.005.730 34.278.567 40.740.574 19.195.267 (11.016.650) 196.203.488 Fornecimentos e serviços externos 361.132.855 57.337.615 57.107.890 104.084.679 (60.827.140) 518.835.899 Custos com pessoal 97.366.691 12.983.257 23.724.580 18.906.339 (67.081) 152.913.786 Outros custos operacionais 4.142.019 65.473 544.116 1.593.361 (598.096) 5.746.873

59.654.859 9.390.537 14.960.679 20.932.855 (107.498) 104.831.432

Amortizações 27.137.594 3.192.019 6.059.274 14.349.937 - 50.738.824 Provisões 523.827 815.632 457.798 520.517 - 2.317.774

Resultado Operacional (EBIT) 31.993.438 5.382.886 8.443.607 6.062.401 (107.498) 51.774.834

Resultado financeiro (26.620.432)

Resultado extraordinário 4.792.526

Imposto sobre lucros 8.489.397

Result. Líq. antes de Interesses Minoritários 21.457.531

Interesses Minoritários 2.468.527

Resultado Líquido 18.989.004

Resultado operacional antes de amortizações e provisões(EBITDA)

Os activos segmentais incluem os activos identificáveis como pertencentes aos respectivos segmentos e consistem principalmente em imobilizado incorpóreo, corpóreo e existências e são analisados como segue:

Mota-Engil Engenharia

Metalo-mecânica

Associadas nacionais

Associadas internacionais Consolidado

ACTIVO LÍQUIDO

Imobilizado incorpóreo

Despesas de instalação 72.869 1.417 1.715 10.724 86.725 Despesas de investigação e desenvolvimento - 109.051 2.519 4.166 115.736 Propriedade industrial e outros direitos 240.369 - 3.840 43.012 287.221 Trespasses - - 8.729 - 8.729 Imobilizações em curso 279.509 1.683 480 - 281.672 Diferenças de consolidação 8.813.581 1.875.995 894.883 4.253.131 15.837.590

9.406.328 1.988.146 912.166 4.311.033 16.617.673

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MOTA-ENGIL, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO, S.A.

Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados Consolidados 31 de Dezembro de 2003

43

Mota-Engil Engenharia

Metalo-mecânica

Associadas nacionais

Associadas internacionais Consolidado

Imobilizado Corpóreo

Terrenos e recursos naturais 21.464.402 3.892.333 6.335.341 - 31.692.076 Edifícios e outras construções 41.543.967 9.164.953 6.478.949 8.683.818 65.871.687 Equipamento básico 46.071.929 12.791.098 23.966.087 13.277.490 96.106.604 Equipamento de transporte 17.321.013 1.612.001 3.523.173 5.447.158 27.903.345 Ferramentas e utensílios 977.832 211.142 171.458 260.802 1.621.234 Equipamento administrativo 4.276.049 1.023.746 934.394 69.848 6.304.037 Outras imobilizações corpóreas 734.345 101.445 39.088 522.909 1.397.787 Imobilizações em curso 23.924.570 20.151 888.329 315.713 25.148.763 Adiantamentos por conta de imob. corpóreas 3.121.934 672.716 14.770 17.032 3.826.452

159.436.041 29.489.585 42.351.589 28.594.770 259.871.985

Existências

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 23.334.176 614.909 1.910.609 2.850.081 28.709.775 Produtos e trabalhos em curso (4.509.206) 323.813 - 5.091.855 906.462 Produtos acabados 11.167.979 - 2.045.814 558.754 13.772.547 Mercadorias 21.756.306 - 2.037.124 2.018.876 25.812.306 Adiantamentos por conta de compras 2.097.678 - 360.447 6.649 2.464.774

53.846.933 938.722 6.353.994 10.526.215 71.665.864

29. Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa

Caixa e seus equivalentes pode ser analisado como segue:

31.12.03 31.12.02

Depósitos bancários e caixa Depósitos bancários 17.636.509 12.439.407 Caixa 1.654.226 767.036 Títulos negociáveis 516.369 -

19.807.104 13.206.443

A rubrica de recebimento de investimentos financeiros pode ser analisada como segue:

31.12.03

Vortal 75.000 Marfil 1 Cecime 673.735

748.736

A rubrica de pagamento de investimentos financeiros corresponde ao montante pago na constitução da sociedade Hifer.

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