17
1

Movimentos e instituicoes religiosas no contexto amazonico

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Movimentos e instituicoes religiosas no contexto amazonico

1

Page 2: Movimentos e instituicoes religiosas no contexto amazonico

2

Page 3: Movimentos e instituicoes religiosas no contexto amazonico

3

Page 4: Movimentos e instituicoes religiosas no contexto amazonico

Introdução

Enfocar o período de origem do movimento pentecostal no ano de 1910 e 1911, pois foi quando dois suecos Daniel Berg e Gunar Vingren chegaram a Belém do Pará e que mais tarde viriam a fundar a primeira igreja pentecostal na Amazônia conhecida hoje como “Assembléia de Deus”primeira igreja pentecostal da Amazônia.

O contexto histórico de Belém no período em questão era o da “Belle Époque”, “era Lemos” e “decadência do ciclo da borracha”. Nestes contextos é preciso se buscar respostas acercar dos acontecimentos, houve encontro de novas ideias doutrinarias acerca da religião que já existente aqui, com momentos preciosos de nossa historia.

Com pregação dos missionários deve-se constatar os personagens que aderiram a doutrina trazida por eles, temos aí acontecimentos que marcaram nossa Amazônia de cunho religioso e que não se ensina, precisamos quebra paradigmas onde só se valoriza a religiosidade europeia,

4

Page 5: Movimentos e instituicoes religiosas no contexto amazonico

1. JUSTIFICATIVA

Pretende-se fazer um estudo sobre o movimento pentecostal para conhecer as suas origens, genealogia, doutrinas, conceitos, o que foi o movimento e como se desenvolveu na Amazônia, para que se possa analisar e compreender os impactos na religiosidade desta região agora com uma nova doutrina se estabelecendo.

5

Page 6: Movimentos e instituicoes religiosas no contexto amazonico

2. OBJETIVOS DA PESQUISA

Contribuir para ampliar o conhecimento da comunidade acadêmica a respeito do assunto; dar uma formação consistente ao publico esclarecendo a respeito do imaginário existente sobre o pentecostalismo.

Busca-se o contexto histórico de Belém do Pará na época dos acontecimentos para que se possa entender através de uma analise historiográfica da repercussão do movimento pentecostal e também como se dá esta influencia em nossa sociedade.

6

Page 7: Movimentos e instituicoes religiosas no contexto amazonico

3. HIPÓTESES

Como os batistas receberam o movimento apresentado pelos missionários? Sendo que iria impactar a mentalidade religiosa e não deixando de lembrar que tais idéias vêm trabalhar a ideologia do povo sendo ela religiosa ou não, dando ênfase no método de aplicação religioso do movimento que até então era novo para todos.

7

Page 8: Movimentos e instituicoes religiosas no contexto amazonico

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

“Cerca das nove menos um quarto, enquanto ouvia a descrição que Lutero fazia sobre a mudança que Deus opera no coração através da fé em Cristo, senti que meu coração ardia de maneira estranha. Senti que, em verdade, eu confiava somente em Cristo para salvação e que uma certeza me foi dada de que ele havia tirado meus pecados, em verdade meus, e que me havia salvo da lei do pecado e da morte. Comecei a orar com todo meu poder por aqueles que, de uma maneira especial, me haviam perseguido e insultado. Então restifiquei diante de todos os presentes o que, pela primeira vez, sntia em meu coração”. (SUÉCIA IN GRANDE ENCICLOPEDIA BARSA. Volume 13. 3ª edição. Planeta Internacional. São

Paulo, 2004. p. 408-412. Disponível: http://pt.wikipedia.org/wiki/Barsa) (capitulado em 10 de jun.2006)

“Embora aproveitando-se desses elementos nacionais, o pentecostalismo brasileiro de fato resultou de um movimento que surgiu nos Estados Unidos em 1906. A genealogia deste remonta ao avivamento metodista do século XVIII, que introduziu o conceito de uma segunda obra da graça, distinta da salvação, a qual Wesley chamava de perfeição cristã”.( FRESTON, Paul. Breve história do pentecostalismo brasileiro. In: ANTONIAZZI, A. ET. AL. Nem anjos nem demônios: interpretação sociológicas do Pentecostalismo. 2º Ed. Petrópolis: vozes, 1996. P.67-159).

O impacto do Espírito de Deus sobre a alma humana é tão direto e com tanto poder, que eleva a pessoa à posição de êxtase, condição em que fala de modo sobrenatural, pelo fato de que sua mente fica totalmente controlada pelo Espírito. Para os discípulos, era a evidencia que estavam completamente controlados pelo poder do Espírito que lhes fora prometido por Cristo. Quando a pessoa toma consciência de estar falando em alguma língua que nunca aprendera antes, poder ter a certeza de que algum poder sobrenatural passou a assumir controle sobre ela. (PEARLMAN, Myer. Atos dos apóstolos ouro para te enriquecer. 3ª Ed. instituto Bíblico das Assembléias de Deus: IBAD, 1988. p. 5-23).

“Disse o Pastor que a Bíblia fala realmente do batismo com o Espírito Santo e na cura de enfermidade por Jesus, porem que essas coisas foram para aquele tempo. Seria absurdo que pessoas educadas, em nossos dias, pensassem que tais coisas pudessem acontecer. Hoje nos temos que ser realistas - disse o Pastro – e não ocupar o tempom com falsos profetas. (REILY, Duncan Alexander: História Documental do Protestantismo no Brasil. São Paulo: Associação de Seminários Teológicos Evangélicos: ASTE, 1993).

8

Page 9: Movimentos e instituicoes religiosas no contexto amazonico

“Vencido um inimigo, outro pior se apresentou e desta vez, difícil de vencer...” “ Em abril de 1911 aportavam a Belém dois senhores suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg dizendo-se Batistas e chegaram a mandar buscar suas cartas”. (MESQUITA, N. de Antonio. História dos Batista de 1907 até 1935. Rio de Janeiro Casa publicadora Batista, 1940. P. 132-139).

“Começaram esses batistas a tremer e a gritar sendo já, a esta altura, imitados por alguns brasileiros. Que seria aquilo, que espécie de nova religião seria essa? Eram as perguntas. Eles deram para responder que era o batismo no Espírito Santo... Toda igreja estava sendo contaminada, pois já muitos falavam as tais línguas, menos os diáconos que não chegaram a fazer este progresso”. (MESQUITA, N. de Antonio. História dos Batista de 1907 até 1935. Rio de Janeiro Casa publicadora Batista, 1940. P. 132-139).

“Considerando-se que, nos últimos anos, o pentecostalismo é a face mais evidente e agressiva da expansão dos cultos não católicos, não há duvida que os temores de um proselitismo anticatólico se voltam para o pentecostalismo” (“Breve história do pentecostalismo brasileiro”. (In: ANTONIAZZI, A. et al. (orgs.). Nem Anjos nem Demônios: interpretações sociológicas do pentecostalismo. Petrópolis: Vozes, 1994.)

“Assistimos assim a uma diversificação de atitudes do episcopado católico, que se divide face à “Renovação Carismática”: uns acolhem-na com estusiasmo, a maioria a aceita com condições, uns poucos a proíbem certas praticas” (“Breve história do pentecostalismo brasileiro”. (In: ANTONIAZZI, A. et al. (orgs.). Nem Anjos nem

Demônios: interpretações sociológicas do pentecostalismo. Petrópolis: Vozes, 1994).

9

Page 10: Movimentos e instituicoes religiosas no contexto amazonico

5. METODOLOGIA

Procura-se estabelecer meios de conceitos sobre o crente como individuo, analisando o papel do mesmo nesse contexto; não só analisá-lo como crente(crê em Deus), mas sim como trabalhador, o ser que participa da sociedade em que vive. Mostrar com isso que os aspectos culturais, econômicos e sociais, podem em muito influenciar na opção de se escolher uma religião ou credo.

Tentar mostrar como viviam tais religiosos na sociedade paraense, quais as suas posições sociais, que tipo de moradia ou bairro onde residiam, como essas pessoas eram aceitas logo após aceitarem a doutrina do pentecostalismo.

Pesquisar nos periódicos entre o período de 1910 e 1911 nas bibliotecas do CENTUR e biblioteca central; analise documentos nos anais das Assembléias de Deus para se ter melhor compreensão da organização e criação das teorias que os missionários implantaram na nova denominação que estava nascendo; entrevista e coletas de imagens será outro ferramenta que poderá enriquecer a pesquisa, com comentários específicos do assunto em questão.

10

Page 11: Movimentos e instituicoes religiosas no contexto amazonico

6. CRONOGRAMA

Ano

2011

1) Revisão bibliográfica

2) Discussão teórica em função da determinação dos objetivos

3) Localização e identificação das fontes de obtenção dos dados ou documentos

4) Determinação de categorias para tratamento dos dados documentais

5) Análise e interpretação

6) Redação da MONOGRAFIA

7) Revisão da redação

8) Divulgação dos resultados ou DEFESA PÚBLICA (se houver)

Abr. X

Mai. X

Jun. X

Jul. X

Ago. X

Set. X

Out. X

Nov. X

Dez. X

Ano

2012

11

Page 12: Movimentos e instituicoes religiosas no contexto amazonico

Jan. X

Fev. X

Mar. X

Abr. X

Mai. X

Jun. X

Jul. X

Ago. X

Set. X

Out. X

Nov. X

Dez. X

ANO

2012

Jan. X

Fev. X

Mar. X

12

Page 13: Movimentos e instituicoes religiosas no contexto amazonico

7. BIBLIOGRAFIA

AQUINO, Rubim Santos Leão de. História das Sociedades In: das sociedades modernas às sociedades atuais. 26 ed. rev. E atualizada.Rio de janeiro: Ao livro Técnico, 1993. P. 92.

ANTONIO, Luiz. Economia – FOLHA DO NORTE, Belém, 20 de fevereiro, 1911. Caderno Mercado da Borracha.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Desafios da História Integrada. In: Revista História. São Paulo: IBEP, 2001.

FRESTON, Paul. Breve história do pentecostalismo brasileiro. In: ANTONIAZZI, A. ET. AL. Nem anjos nem demônios: interpretação sociológicas do Pentecostalism.2º Ed. Petrópolis: vozes, 1996. P.67-159.

GALINDO, Florêncio. O fenômeno das seitas fundamentalistas. Petrópolis: Vozes, 1995. P. 190-405.

JOSTEIN Gaarder, Victor Hellerm, Henry Notaker. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. P. 281-288.

MESQUITA, N. de Antonio. História dos Batista de 1907 até 1935. Rio de Janeiro Casa publicadora Batista, 1940. P. 132-139.

MIRANDA, Elidi. Centenário Pentecostal. Revista Graça. Rio de Janeiro. Ed. Ongrace, n. 81, p. 24,25. Junho, 2006.

PEARLMAN, Myer. Atos dos apóstolos ouro para te enriquecer. 3ª Ed. instituto Bíblico das Assembléias de Deus: IBAD, 1988. p. 5-23.

13

Page 14: Movimentos e instituicoes religiosas no contexto amazonico

REILY, Duncan Alexander: História Documental do Protestantismo no Brasil. São Paulo: Associação de Seminários Teológicos Evangélicos: ASTE, 1993.

SUÉCIA IN GRANDE ENCICLOPEDIA BARSA. Volume 13. 3ª edição. Planeta Internacional. São Paulo, 2004. p. 408-412. Disponível: http://pt.wikipedia.org/wiki/Barsa (capitulado em 10 de jun.2006)

WEBER, Max (1864-1920): A ética protestante e o espírito do capitalismo trad. Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2004.

14