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Narrativa uerj semiotica

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NARRATIVAS NOS FÓRUNS DE DISCUSSÃO: FIOS QUE TECEM ATOS DE CURRÍCULO EM UM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

NARRATIVES IN THE DISCUSSION FORUMS: WEAVING YARN THAT ACTS OF CURRICULUM IN A VIRTUAL LEARNING ENVIRONMENT

SANT´ANNA, Cristiane M.

SEEDUC-RJ/UERJ-PROPED – [email protected]

RESUMO

O presente artigo pretende apresentar a primeira etapa do projeto de pesquisa intitulado “A informática na educação no ensino superior: do currículo em EAD para o currículo em educação on line” (Mestrado em Educação UERJ/PROPED – Linha Cotidianos, Redes Educativas e Processos Culturais). O objetivo é o mapeamento de atos de currículo provenientes das narrativas dos sujeitos da pesquisa em fóruns de discussão na disciplina online Informática na Educação (Curso de Licenciatura em Pedagogia – UERJ).

Palavras-chave: cibercultura, narrativas,educação on line

ABSTRACT

This article presents the first stage of the research project entitled "Information technology in education in higher education: the curriculum in distance education into the curriculum in online education" (Master of Education UERJ / proped - Everyday Line, Networks Educational and Cultural Processes ). The goal is mapping acts of curriculum from the narratives of the subjects in discussion forums in online course Computers in Education (Bachelor of Education - UERJ).

Keywords: cyberculture, narratives, online education

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Pensando no que se quis tecer...

Convido o leitor a pensar como quem deseja tecer. Mais ainda: para quem

deseja tecer junto, num trabalho de muitas mãos. O produto final, ainda na

imaginação, precisa ser planejado. Que fios? Que cores? Para quê? Para

quem?

E como se tece o conhecimento? Se tece sozinho? Se tece com o outro?

Se tece para o outro? Como se dá a tessitura do conhecimento em um

ambiente virtual de aprendizagem? Que práticas podem contribuir para o

processo ensino aprendizagem em um ambiente virtual de um curso de

formação de professores na modalidade a distancia? O que é preciso

ensinar/aprender para que o conhecimento adquirido seja significativo na

formação desses professores?

Alves (2001), ao falar de como se dá a tessitura do conhecimento, diz

que dois são os modos que, hoje, se defrontam/complementam quanto à maneira de perceber como o conhecimento e a subjetividade são produzidos: o primeiro é o dominante na sociedade chamada moderna, sendo representado pela metáfora da árvore; o segundo, sempre existindo nos espaçostempos da vida cotidiana, passa a ser assumido pelos setores econômicos,científicos e sociais mais dinâmicos, a partir da década de 50 do século XX, e que é representado pela metáfora da rede. “Tecer conhecimento em rede” é a forma possível para indicar como, sempre, o conhecimento foi criado nos vários e diferentes contextos cotidianos do viver humano, mesmo quando, para se fazerem, a ciência e o poder econômico precisaram dizer que os conhecimentos práticos só existiriam enquanto não fossem superados pelo conhecimento verdadeiro, aquele produzido pela ciência, pela burocracia e em outros lugares de poder.

Inicialmente caracterizada por práticas de ensino aprendizagem de

transmissão de conhecimentos, através de material didático por rádio impresso

e TV, a educação a distância (EaD) surge com novo formato, impulsionada

pelo advento da cibercultura.

A cibercultura, cultura do digital em rede e potencializada pela mobilidade,

possibilita que nos descolemos do PC (Personal Computer) e tenhamos a

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internet nas mãos, tendo, desta forma, a liberação do pólo de emissão como

uma de suas características. Assim, todos têm a possibilidade de produzir

conteúdos e socializá-los, abrindo espaço para novas autorias e, quem sabe,

coautorias.

Acerca do tema, Santos (2009) diz que

isso faz do computador online não um meio de transmissão de informação, como a televisão enquanto suporte altamente utilizado em educação a distância, mas espaço de adentramento e manipulação em janelas móveis, plásticas e abertas a múltiplas conexões entre conteúdos e interagentes geograficamente dispersos.

Contudo, habituados a uma dinâmica educacional cartesiana, centrada no

professor, numa perspectiva um-todos, alguns projetos educacionais online

ainda subutilizam o digital. Lévy (1997), tomando como exemplo a inserção da

informática nas escolas da França, já dizia que

Apesar de diversas experiências positivas sustentadas pelo entusiasmo de alguns professores, o resultado global é deveras decepcionante. Por quê? É certo que a escola é uma instituição que há cinco mil anos se baseia no falar/ditar do mestre, na escrita manuscrita do aluno e, há quatro séculos, em um uso moderado da impressão. Uma verdadeira integração da informática (como do audiovisual) supõe, portanto, o abandono de um hábito antropológico mais que milenar, o que não pode ser feito em alguns anos (p 08).

O ciberespaço, que é um ambiente virtual, pode se tornar uma ambiente

virtual de aprendizagem, se lançarmos mão dos inúmeros recursos

comunicacionais existentes, aliados a um desenho didático.

As práticas de interatividade, autoria e coautoria, quando em curso,

indicam caminhos que diferem das tradicionais. O docente desse tempo, ao

utilizar a internet ou um ambiente que agrega várias interfaces

comunicacionais, como fóruns, chats, blogs, entre outros, desenvolve projetos

que articulam mídias, softwares e interfaces em Web 2.0, objetivando a

aprendizagem como resultante do exercício da autoria do aluno. (SANTOS,

2007). Portanto, pensar a tessitura de conhecimentos em tempos de

cibercultura é pensar a construção em metodologias que favoreçam a

construção desses conhecimentos de forma colaborativa.

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Para tal, é necessária uma postura de mudança comunicacional do

docente, que migra, quando investe em uma prática educacional no modelo

todos-todos, da posição de mero transmissor a mediador e provocador de

situações de aprendizagem. Para isso, ele deve estar atendo as falas dos

sujeitos praticantes (CERTEAU, 1994). São as narrativas desses sujeitos que

apontam para as possíveis intervenções, colocações, contribuições e

provocações dos mediadores.1

Logo, concordando com Okada (2003), fóruns e chats sãos dispositivos

de pesquisa, pois podem indicar conceitos, idéias, desejos e intenções para

além do tema discutido, possibilitando a cocriação de atos de currículo.

O autor diz que “atos de currículo, como noção, levando em conta a

práxis curricular, são um conceito-chave, um gesto ético-político, um potente

analisador da práxis curricular formativa” (MACEDO, 2011).

O envolvimento de diferentes sujeitos implica no registro de biografias

diferentes, que por sua vez influenciam a tessitura de redes de conhecimento

diversificadas e particulares, ainda que debruçadas em um mesmo tema. Logo,

ao conceber etnométodos como procedimentos constituídos na cena

pedagógica em um mesmo ambiente em um mesmo desenho didático,

concluímos que diferentes sujeitos podem gerar diferentes etnométodos e,

portanto, diferentes tessituras.

Nesse contexto, e lançando mão dos princípios epistemológicos e

metodológicos da pesquisa-formação, o trabalho em sua primeira etapa utiliza

como dispositivo os fóruns de discussão da disciplina Informática na Educação,

do curso de Licenciatura em Pedagogia (CEDERJ-UERJ).

O contexto

O curso de formação de professores escolhido como objeto de pesquisa é

o de licenciatura em Pedagogia da UERJ (Consórcio CEDERJ).

1 Como estamos considerando um processo interativo, todos os sujeitos inseridos no processo são

mediadores em potencial.

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Criado em 1999, o CEDERJ apresenta como um dos seus objetivos “atuar

na formação continuada, a distância, de profissionais do Estado, com atenção

especial para o processo de atualização de professores da rede estadual de

Ensino Médio”. O consórcio entre as seis universidades públicas do Rio de

Janeiro nasce com o propósito de ampliar o número de licenciados e suprir a

necessidade de formação de normalistas conforme Lei de Diretrizes e Bases

(LDB) (Lei 9394/96 – LDB), que em seu artigo de nº 62 diz que

“a formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação [...] em nível médio, na modalidade Normal.” (BRASIL, 1996).

Os cursos disponíveis são todos na modalidade semipresencial,

oferecendo aos alunos o apoio de tutores a distância e tutores presenciais em

grande parte das disciplinas, material didático impresso ou digital em um

ambiente virtual comumente denominado plataforma. No primeiro semestre de

2012, o CEDERJ migra sua interface para outra, com uso do software livre

moodle.

O primeiro curso de pedagogia tinha um público alvo específico:

professores que atuavam nas séries iniciais. Em 2008, é criado o curso de

licenciatura em pedagogia, que objetivava capacitar pessoas a atuarem não só

no ensino fundamental, mas também no Ensino Profissional, Educação de

Jovens e Adultos, Ensino Médio (Formação de Professores) e Gestão

(Administração, Supervisão e Orientação e Espaços Não formais de Ensino).

Destaco aqui outra mudança significativa no que diz respeito à disciplina

Informática na Educação, na qual atuo como docente online e que ora se

constitui como meu objeto de estudo. A coordenação da disciplina, observando

que as práticas dos docentes online ainda eram baseadas no modelo da

educação a distância tradicional, e não numa prática de educação online

segundo as suas orientações, optou por terminar com a tutoria presencial e

apostar em um novo desenho didático.

Neste contexto de mudanças e diversidades é que se encontram os

dilemas que estruturam a pesquisa:

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• Como se dará a transição do ensino da informática na educação online no contexto deste curso de pedagogia?

• Que práticas pedagógicas poderão contribuir para o processo de produção de conhecimento com autoria?

• Quais dispositivos de pesquisa, além dos já existentes no ambiente como fórum, poderão ser usados/criados para mediação de narrativas?

• Como pensar novas práticas, especialmente na educação online, em um contexto em que persiste a unilateralidade, centrada no professor/tutor/coordenador?

Agrupando fios: o processo de tecelagem coletiva

O primeiro fórum de debates tinha como tema central a cibercultura e

suas implicações na educação. O material disponibilizado é oriundo de um

programa da TV Escola denominado Salto para o Futuro. Os fóruns foram

divididos por programas cujos títulos são:

� Ead: antes e depois da cibercultura

� A docência online

� Currículo multirreferencial

� Outros olhares sobre cibercultura e educação

� Cibercultura: o que muda na educação - debate

A discussão iniciada pela coordenação conta com a mediação de cinco

tutores a distancia que, durante o processo, provocam os participantes a serem

também mediadores/colaboradores desse processo de ensino-aprendizagem.

Observou-se que, talvez por ser o primeiro fórum e, quem sabe, a

primeira experiência nesse tipo de abordagem intencionalmente interativa,

algumas postagens buscavam responder ao post inicial do coordenador.

Com as mediações, as postagens com formato de questionário passam a

dar lugar a textos dissertativos, construídos a partir do material didático e dos

conceitos que emergiram nas falas.

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Entre os fios da trama.

Nas entrelinhas das narrativas haviam duas preocupações recorrentes,

uma vez que muitas apresentaram um caráter de denúncia em relação ao

tema: como fazer uso dos potenciais da tecnologia na educação, destacando a

internet, diante da baixa qualidade ou falta de recursos na escola? Como

formar professores para que sejam docentes online, se esses se sentem

excluídos digitais ou vivenciam realidades excludentes em seu trabalho como

profissionais da educação?

Uma análise das falas apontou para que os novos atos de currículo

pudessem anunciar, não respostas para as questões, que em alguns casos

demandam repensar, implantar ou criar políticas públicas, mas práticas

autorais possíveis e com tecnologias de fácil acesso.

Destaco aqui algumas narrativas de um dos sujeitos que durante toda a

dinâmica dos fóruns da disciplina, enquanto todos apontavam para as

maravilhas e potencialidades das tecnologias esse, sempre com letras em

cores berrantes e de um tamanho superior ao que usamos para texto,

descrevia sua preocupação com uma inclusão para além do digital, uma

inclusão social:

Minha pespectiva acerca das mudanças ocorridas em virtude da Cibercultura são relacionadas a forma como poderemos incluir todas as camadas da sociedade em tão pouco tempo, já que a velocidade com a qual ela tem avançado por meio dos mais diversos caminhos, e assim adentrado a todos os instantes em nossos lares e locais de trabalho, sem que ao menos tivessemos tempo de analisar suas consequências as nossas relações, não só as educacionais mas também as sociais e até mesmo as familiares, uma vez que "todos" podem comunicar-se, fato este que origina minha maior dúvida: Como poderemos incluir de forma linear a "todos" os componentes da sociedade independente de sua colocação na mesma? Acredito ser este o maior desafio para a democratização da Cibercultura e da utilização desta em todos os níveis escolares, sem que para isso tenhamos que excluir uma parcela da população que além de analfabetos digitais, são também analfabetos funcionais e por vezes analfabetos de "Pai e Mãe". Em nossos estudos deveriamos dar um enfoque preferêncial nesta condição de exclusão, visto que será de grande valia para o aprendizado dos componentes desta jornada, a obtenção de uma visão mais clareada

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e amplificada do quanto estas mudanças tem afetado e ainda podem afetar não só trazendo benefícios que nos são obvíos, mas também por proporcionarem aos menos favorecidos a total exclusão destes do "novo mundo" que já anuncia sua chegada. Sei que talvez tenha desvirtuado o enfoque principal deste texto, todavia faz-se necessário que estejamos dispostos a verificar todas as possibilidades para que com isso estejamos comprometidos com a expansão de uma educação com fins na formação de cidadãos críticos e autônomos, além de totalmente capazes de interagirem com seus pares em qualquer situação seja ela no campo fisico ou virtual. (Texto retirado de um fórum sobre a Cibercultura na Educação onde as letras, no original, estão em vermelho, fonte Arial 18, negrito e itálico)

In(Conclusões) e desdobramentos.

A partir dessas questões que emergiram da fala dos sujeitos praticantes

(CERTEAU, 1994), novos atos de currículo (MACEDO, 2011) foram

construídos, gerando, portanto, novos dispositivos na pesquisa-formação

(SANTOS, 2011). Após uma discussão sobre inclusão digital, inclusão social e

o papel da tecnologia, foi proposta a elaboração de um vídeo, cujo tema

deveria ser escolhido a partir dos pontos discutidos. Uma webconferência

(utilizando a interface web 2.0 do site livestream) foi transmitida, buscando

provocar a autoria de vídeos criativos e com poucos recursos.

Mesmo sabendo que a cibercultura é a cultura do digital potencializada

pela internet, e hoje mais ainda com a cultura da mobilidade (LEMOS, 2009)

trazida com os dispositivos móveis como celulares e smartphones, a questão

da inclusão/exclusão digital faz com que a defesa das tecnologias de

informação e comunicação (TIC) como potencializadoras da aprendizagem

pareça só um discurso. Grande parte das narrativas apresentava

questionamentos quanto a este ponto.

No decorrer da pesquisa, foram propostas atividades que lançavam mão

de recursos para além dos disponíveis no ambiente do CEDERJ, como o uso

do Youtube e de um blog colaborativo. Contudo, uma atividade de transposição

de práticas da cibercultura - gerada por um praticante fora do contexto do

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curso, mas a partir de um dos produtos gerados nas discussões -, demonstrou

que, mesmo não estando conectados, mesmo não tendo acesso na escola ou

em casa à internet e a outras tecnologias, vivemos uma inclusão espontânea

(LEMOS, 2011). Logo, como oportunizar novas experiências de transposição

que possam ser significativas no contexto acima descrito?

Agora, na segunda etapa da pesquisa, a partir da repetição do desenho

didático, pretendo investigar se a metodologia proposta como Educação Online

efetivamente privilegia a colaboração e a autoria, apresentando-se como uma

possível alternativa para futuras mudanças de paradigmas no que diz respeito

ao ensino da informática na educação. Para tal, tomarei como norte as

narrativas que emergiram, as avaliações dos praticantes e o mapeamento dos

rastros desses sujeitos em outras redes.

Referências

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