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© ABNT 2004 Válvulas-gaveta de aço com tampa aparafusada para indústrias de petróleo e gás natural - Requisitos Bolted bonnet steel gate valves for petroleum and natural gas industries Palavras-chave: Válvula. Válvula-gaveta Descriptors: Valve. Steel gate valve. Gate valves ICS 23.060.30 Número de referência ABNT NBR 15056:2004 28 páginas NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15056 Primeira edição 30.04.2004 Válida a partir de 31.05.2004

NBR 15056 - Valvula Gaveta

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Válvulas-gaveta de aço com tampaaparafusada para indústrias de petróleo egás natural - Requisitos

Bolted bonnet steel gate valves for petroleum and natural gasindustries

Palavras-chave: Válvula. Válvula-gavetaDescriptors: Valve. Steel gate valve. Gate valves

ICS 23.060.30

Número de referênciaABNT NBR 15056:2004

28 páginas

NORMABRASILEIRA

ABNT NBR15056

Primeira edição30.04.2004

Válida a partir de31.05.2004

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© ABNT 2004Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode serreproduzida ou utilizada em qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia emicrofilme, sem permissão por escrito pela ABNT.

Sede da ABNTAv. Treze de Maio, 13 – 28º andar20003-900 – Rio de Janeiro – RJTel.: + 55 21 3974-2300Fax: + 55 21 [email protected]

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Sumário Página

Prefácio ............................................................................................................................................................. ivIntrodução ......................................................................................................................................................... iv1 Objetivo .................................................................................................................................................12 Referências normativas .......................................................................................................................23 Definições .............................................................................................................................................34 Níveis de pressão-temperatura ............................................................................................................35 Projeto ....................................................................................................................................................36 Materiais ...............................................................................................................................................187 Inspeção, exames e ensaios ..............................................................................................................218 Marcações ............................................................................................................................................249 Preparação para despacho.................................................................................................................26Anexo A (informativo) Identificações a serem especificadas pelo comprador...........................................27Anexo B (informativo) Identificação dos termos da válvula..........................................................................28

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dosOrganismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias(ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setoresenvolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros)

A ABNT NBR 15056 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos(ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Válvulas (CE–04:009-17). O Projeto circulou em ConsultaPública conforme Edital nº 08 de 29.08.2003, com o número Projeto 04:009.17-006.

Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter informativo.

Introdução

Esta Norma é baseada na API 600:2001, sem exclusão de conteúdo.

Esta Norma incorpora os anexos A e B, de caráter informativo, em correlação direta e da mesma forma comoapresentados na API 600:2001. As figuras de válvulas desta Norma são para fins de ilustração enomenclatura somente, sem qualquer finalidade normativa, e não representam o desenho de nenhumfabricante.

A finalidade desta Norma é estabelecer as exigências e práticas básicas para válvulas de gaveta de açoflangeadas e soldadas, de construção com tampa aparafusada, semelhantes às exigências e práticasdescritas na API 600. Para manter a compatibilidade com os flanges definidos na ISO 7005-1 e os flanges daANSI/ASME B16.5, as válvulas da primeira foram designadas pela pressão nominal ISO PN e as válvulas daúltima pela classe de pressão.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15056:2004

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Válvulas-gaveta de aço com tampa aparafusada para indústriasde petróleo e gás natural - Requisitos

1 Objetivo

Esta Norma especifica os requisitos para válvulas-gaveta de aço com tampa aparafusada, para serviçopesado em refinarias de petróleo e aplicações semelhantes, onde aspectos como corrosão, erosão e outrascondições de trabalho indicam a necessidade de válvulas de passagem plena, paredes grossas e diâmetrosde haste extragrandes.

Esta Norma determina requisitos para as seguintes características de válvulas-gaveta:

- tampa aparafusada;

- haste e castelo externos;

- hastes ascendentes;

- volantes não-ascendentes;

- gaveta única ou dupla;

- cunha ou sede paralela;

- superfícies de sede metálicas;

- extremidades flangeadas ou soldadas.

Esta Norma abrange válvulas de diâmetros nominais DN 25; 32; 40; 50; 65; 80; 100; 150; 200; 250; 300; 350;400; 450; 500; 600; e aplica-se às pressões nominais ISO PN 20; 50; 110; 150; 260; 420, quando houverfuração nos flanges das extremidades compatíveis com parafusos da série métrica e as designações depressão nominal ISO PN forem marcadas no corpo da válvula.

Esta Norma também cobre válvulas correspondentes aos tamanhos nominais de tubos – NPS 1; 1 ¼; 1 ½; 2;2 ½; 3; 4; 6; 8; 10; 12; 14; 16; 18; 20; 24, e é aplicável às classes nominais equivalentes 150; 300; 600; 900;1500; 2500, quando houver furação nos flanges das extremidades compatíveis com parafusos da série empolegadas e as designações de classe forem marcadas no corpo da válvula.

Esta Norma também cobre requisitos de marcações adicionais para válvulas designadas em PN (ou classe)que têm flanges com furação para parafusos em polegadas (ou métricos).

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2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituemprescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Comotoda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta queverifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNTpossui a informação das normas em vigor em um dado momento.

ABNT NBR ISO 5208:2000 – Válvulas industriais – Ensaio de pressão de válvulas

ABNT NBR NM-ISO 7-1:2000 – Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca –Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação

ISO 4200:1991 – Plain end steel tubes, welded and seamless – Dimensions

ISO 5209:1977 – General purpose industrial valves – Marking

ISO 5210:1991 – Industrial valves – Multi-turn valve actuator attachments

ISO 5752:1982 - Metal valves for use in flanged pipe systems – Face-to-face and centre-to-face dimensions

ISO 6708:1995 – Pipework components – Definition and selection of DN (nominal size)

ISO 7005-1:1992 – Metallic flanges – Part 1: Steel flanges

ISO 7268:1983 – Pipe components – Definition of nominal pressure

ANSI/ASME B1.1: 1989 – Unified inch screw threads (UM and UNR thread form)

ANSI/ASME B1.5:1988 (R1994) – Acme screw threads

ANSI/ASME B1.8:1988 (R1994) – Stub Acme screw threads

ANSI/ASME B1.12:1987 (R1992) – Screw threads – Class 5 interference – Fit thread

ANSI/ASME B1.20.1:1983 (R1992) – Pipe threads, general purpose (inch)

ANSI/ASME B16.5:1996 – Pipe flanges and flanged fittings

ANSI/ASME B16.11:2001 – Forged fittings, socket-welding and threaded

ANSI/ASME B16.34:1996 – Valves – Flanged, threaded and weldig end

ANSI/ASME B18.2.2:1987 (R1993) – Square and hex nuts (inch series)

ASTM A 193:1996 – Specification for alloy steel and stainless steel bolting materials for high temperatureservice

ASTM A 194:1996 – Specification for carbon and alloy steel nuts for bolts for high-pressure and high-temperature service

ASTM A 307:1994 – Specification for carbon steel bolts and studs, 60 000 psi tensile strength

MSS SP-55:1985 (R1990) – Quality standard for steel castings, visual surface examination

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3 Definições

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da ISO 6708, ISO 7268 e da ANSI/ASME B16.34.

4 Níveis de pressão-temperatura

4.1 Os níveis de pressão-temperatura aplicáveis às válvulas especificadas nesta Norma devem estar emconformidade com os níveis especificados nas tabelas da ANSI/ASME B16.34 para os materiais aplicáveiscorrespondentes à classe e pressão nominal ISO PN. Restrições das condições de pressão e temperatura,como, por exemplo, as impostas por vedações especiais não rígidas ou materiais de componentes internosespeciais, devem ser marcadas na placa de identificação da válvula (ver 8.4).

4.2 A temperatura correspondente para um determinado nível de pressão é a temperatura máximaadmissível para o corpo-tampa da válvula para contenção de fluido naquele nível de pressão. Em geral, essatemperatura é a mesma que a do fluido contido. O uso de um nível de pressão correspondente a umatemperatura diferente da do fluido contido é de responsabilidade do usuário.

4.3 Para temperaturas abaixo da menor temperatura listada nas tabelas de pressão/temperatura (ver 4.1),a pressão de trabalho não deve ser maior que a pressão para a menor temperatura listada. O uso de válvulasem temperaturas menores é de responsabilidade do usuário. Deve-se considerar a perda de ductibilidade eresistência ao impacto de muitos materiais em baixas temperaturas.

5 Projeto

5.1 Espessura da parede do corpo

5.1.1 Um esquema do corpo da válvula é mostrado na figura 1. A espessura mínima da parede parafabricação do corpo, tm, é mostrada na tabela 1, com exceção das indicações feitas em 5.1.2 para asextremidades soldadas. Na medida em que as válvulas estão sujeitas a muitos fatores de variação, ofabricante deve determinar e prover espessuras de metal adicional necessário para suprir as tensõesdecorrentes de montagem, formatos não circulares e concentração de tensões.

1 Junção corpo/pescoço 4 Eixo do pescoço 7 Eixo longitudinal do corpo

2 Flange da extremidade do corpo 5 Flange corpo/tampa 8 Extremidade para solda

3 Diâmetro interno na entrada 6 Pescoço 9 Corpo

Figura 1 – Identificação dos termos

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5.1.2 A preparação da extremidade para solda em válvulas com extremidade soldada (ver 5.3.2) não devereduzir a espessura da parede do corpo para valores abaixo dos especificados em 5.1.1 dentro de uma áreamais próxima à superfície externa do pescoço que a espessura tm medida na direção longitudinal. A transiçãopara preparação da solda deve ser gradual e a seção deve ser essencialmente circular em toda a suaextensão. Cantos vivos ou alterações abruptas de seção em áreas na região de transição devem serevitadas, com exceção de colarinhos ou anéis de ensaio, soldados ou integrais. Em nenhum caso aespessura pode ser menor que 0,77 tm numa distância de 1,33 tm da extremidade da solda.

5.2 Espessura da parede da tampa

Exceto na região do pescoço da tampa que dá passagem à haste e alojamento à gaxeta, a espessuramínima da parede para fabricação da tampa deve ser a espessura tm mostrada na tabela 1. Para a região dopescoço que dá passagem à haste e alojamento à gaxeta, a espessura mínima da parede deve ser baseadano diâmetro necessário, isto é, o diâmetro do orifício da haste ou do estojo (câmara) da gaxeta, e deve estarem conformidade com a tabela 2.

Tabela 1 – Espessura mínima da parede para o corpo e tampa

Pressão nominal ISO PN

20 50 110 150 260 420

Classe

150 300 600 900 1500 2500

Diâmetronominal

DN

Espessura mínima da parede, tm

mm

Tamanhonominaldo tubo

NPS

25 6,4 6,4 7,9 12,7 12,7 15 1

32 6,4 6,4 8,6 14,2 14,2 17,5 1 ¼

40 6,4 7,9 9,4 15 15 19,1 1 ½

50 8,6 9,7 11,2 19,1 19,1 22,4 2

65 9,7 11,2 11,9 22,4 22,4 25,4 2 ½

80 10,4 11,9 12,7 19,1 23,9 30,2 3

100 11,2 12,7 16 21,3 28,7 35,8 4

150 11,9 16 19,1 26,2 38,1 48,5 6

200 12,7 17,5 25,4 31,8 47,8 62 8

250 14,2 19,1 28,7 36,6 57,2 67,6 10

300 16 20,6 31,8 42,2 66,8 86,6 12

350 16,8 22,4 35,1 46 69,9 - 14

400 17,5 23,9 38,1 52,3 79,5 - 16

450 18,3 25,4 41,4 57,2 88,9 - 18

500 19,1 26,9 44,5 63,5 98,6 - 20

600 20,6 30,2 50,8 73,2 114,3 - 24

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Tabela 2 – Espessura mínima da parede para o pescoço da tampa (câmara da gaxeta)

Pressão nominal ISO PN20 50 110 150 260 420

Classe150 300 600 900 1500 2500

Diâmetro da entradada gaxeta ou haste

mmEspessura mínima da parede1) , tm

mm15 2,8 3 3,6 4,2 5,3 7,816 2,8 3,1 3,6 4,4 5,6 7,917 2,8 3,2 3,7 4,5 5,8 8,218 2,9 3,5 3,9 4,7 5,9 8,519 3 3,8 4,1 5,1 6,1 8,920 3,3 4 4,2 5,2 6,3 9,225 4 4,8 4,8 6,3 7,1 1130 4,6 4,8 4,8 6,5 8,2 13,135 4,8 4,8 5,1 7,1 9,7 14,640 4,9 5 5,7 7,5 10,2 16,450 5,5 6,2 6,3 7,9 11,6 19,860 5,6 6,4 6,8 8,9 13,4 23,270 5,6 6,9 7,4 9,9 15,8 26,580 5,8 7,2 8,1 11 17,4 30,190 6,4 7,4 8,8 12 19,1 33,2

100 6,4 7,7 9,5 12,8 20,8 36,7110 6,4 8,1 10.3 14,1 22,9 40,1120 6,6 8,6 10,9 14,9 24,8 43,5130 7,1 8,8 11,3 16,2 26,5 46,9140 7,1 9,2 12,0 17,3 28,3 50,2

1) Ver 5.2.

5.3 Dimensões do corpo

5.3.1 Extremidades flangeadas

5.3.1.1 As extremidades flangeadas de válvulas classe 150 a 2500 (pressão nominal ISO PN 20 a 420)devem estar em conformidade com os requisitos dimensionais da ANSI/ASME B16.5 ou série 1 daISO 7005-1, prevalecendo a de edição mais recente, com exceção de que as válvulas designadas por classedevem ter orifícios para parafusos em polegadas em conformidade com a ANSI/ASME B16.5 e as válvulasdesignadas por PN devem ter orifícios métricos em conformidade com a ISO 7005-1. A menos queespecificado de outra forma, o acabamento das superfícies das extremidades flangeadas deve estar emconformidade com a ANSI/ASME B16.5 ou ISO 7005-1, prevalecendo a de edição mais recente. A menosque especificado de outra forma, extremidades flangeadas com ressalto devem ser fornecidas.

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5.3.1.2 As dimensões face-a-face para válvulas com extremidade flangeada classe 150, 300 e 600(pressão nominal ISO PN 20, PN 50 e PN 110) devem estar em conformidade com a ASME B16.10 ouISO 5752, séries básicas 3, 4 e 5, prevalecendo a de edição mais recente, com exceção de que a tolerânciaaplicável deve estar em conformidade com a nota da tabela 3. Para classe > 600 (PN > 110), as dimensõesface-a-face devem ser iguais às dimensões extremidade-a-extremidade mostradas na tabela 3.

5.3.1.3 Os flanges da extremidade e flanges da tampa devem ser fundidos ou forjados integralmente aocorpo. Entretanto, quando o comprador especificar, os flanges forjados podem ser fixados por solda por umsoldador e processo de soldagem, ambos qualificados; nesse caso todos os flanges fixados por solda devemter uma junta com solda de topo. Deve ser executado tratamento térmico, em conformidade com asespecificações do material, para garantir que o material seja adequado para todas as condições de trabalho.

Tabela 3 – Dimensões extremidade-a-extremidade para válvulas com extremidade soldada

Pressão nominal ISO PN20 50 110 150 260 420

Classe150 300 600 900 1500 2500

Diâmetronominal

DN

Dimensão extremidade-a-extremidade1)

mm

Tamanhonominaldo tubo

NPS

25 127 165 216 254 254 308 132 140 178 229 279 279 348 1 ¼40 165 190 241 305 305 384 1 ½50 216 216 292 368 368 451 265 241 241 330 419 419 508 2 ½80 283 283 356 381 470 578 3

100 305 305 432 457 546 673 4150 403 403 559 610 705 914 6200 419 419 660 737 832 1 022 8250 457 457 787 838 991 1 270 10300 502 502 838 965 1 130 1 422 12350 572 572 889 1 029 1 257 - 14400 610 610 991 1 130 1 384 - 16450 660 660 1 092 1 219 1 537 - 18500 711 711 1 194 1 321 1 664 - 20600 813 1 143 1 397 1 549 1 943 - 24

1) A tolerância aplicável às dimensões acima é: para DN < 250, ± 2 mm e para DN > 300, ± 3 mm.

5.3.2 Extremidade soldada

5.3.2.1 As extremidades soldadas devem estar em conformidade com os detalhes mostrados na figura2, a menos que especificado de outra forma pelo comprador.

5.3.2.2 As dimensões extremidade-a-extremidade para válvulas com extremidade soldada devem estarem conformidade com a tabela 3, a menos que especificadas de outra forma pelo comprador.

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a) Extremidade da solda para conexão com b) Extremidade da solda para conexão com tubo comtubo com parede de espessura T < 22 mm parede de espessura T > 22 mm

A = diâmetro externo nominal da extremidade da solda

B = diâmetro interno nominal do tubo

T = espessura nominal da parede do tubo

Diâmetronominal DN

25 32 40 50 65 80 100 150 200 250 300 350 400 450 500 600

Tamanhonominal dotubo NPS

1 1 ¼ 1 ½ 2 2 ½ 3 4 6 8 10 12 14 16 18 20 24

A nominal(mm)

35 44 50 62 78 91 117 172 223 278 329 362 413 464 516 619

A tolerância(mm)

+2,5-1,0

+4-1

B tolerância(mm)

+1-1

+2-2

+3-2

NOTA 1 As superfícies interna e externa das extremidades soldadas da válvula devem ter acabamento usinado.O contorno dentro do invólucro é opção do fabricante, a menos que o pedido tenha especificação em contrário.

NOTA 2 As interseções devem ser levemente arredondadas.

NOTA 3 Válvulas com espessura de parede mínima igual a 3 mm ou menos podem ter extremidades quadradas oulevemente chanfradas.

NOTA 4 Para diâmetros externos nominais e espessura da parede de tubo padrão de aço, ver ISO 4200.

Figura 2 – Extremidades soldadas

5.3.3 Sedes do corpo

5.3.3.1 O diâmetro interno da sede do corpo, com exceção das abas de fixação dos anéis de sederoscados, não deve ser menor que os valores especificados na tabela 4.

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Tabela 4 – Diâmetro de passagem do corpoTabela 4 – Diâmetro de passagem do corpo

Pressão nominal ISO PN20 50 110 150 260 420

Classe150 300 600 900 1500 2500

Diâmetronominal

DN

Diâmetro mínimo de passagem do corpomm

Tamanhonominaldo tubo

NPS

25 25 25 25 22 22 19 132 31 31 31 28 28 25 1 ¼40 38 38 38 34 34 28 1 ½50 50 50 50 47 47 38 265 63 63 63 57 57 47 2 ½80 76 76 76 72 69 57 3

100 100 100 100 98 92 72 4150 150 150 150 146 136 111 6200 200 200 199 190 177 146 8250 250 250 247 238 222 184 10300 300 300 298 282 263 218 12350 336 336 326 311 288 241 14400 387 387 374 355 330 276 16450 438 431 419 400 371 311 18500 488 482 463 444 415 342 20600 590 584 558 533 498 412 24

5.3.3.2 Sedes integrais ao corpo são permissíveis em válvulas de aço inoxidável austenítico. Quandoaço inoxidável austenítico ou revestimento superficial com material duro é usado para a sede do corpo, essematerial pode ser depositado por solda diretamente no corpo da válvula. Caso contrário, os corpos dasválvulas devem ter anéis de sede separados apoiados no fundo ou na borda, que sejam ou roscados ousoldados na posição, com exceção de que, para válvulas DN < 50, anéis de sede laminados ou estampadospodem ser usados.

5.3.3.3 As superfícies da sede do corpo não devem ter cantos vivos na circunferência de sede externaou interna.

5.3.3.4 Massas de vedação ou graxas não devem ser usadas na montagem dos anéis de sede.Contudo, um lubrificante leve com viscosidade não maior que a do querosene pode ser usado para prevenirdanificação das superfícies roscadas correspondentes.

5.3.4 Orifícios

Orifícios roscados são proibidos, a menos que seu uso seja especificado pelo comprador. Todos os orifíciosdevem estar em conformidade com 5.12. Quando orifícios roscados forem aceitos para amostragem, elesnão devem ser maiores que DN 15.

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5.4 Dimensões da tampa

5.4.1 O orifício da haste na tampa deve ser projetado de forma a ter espaço adequado para guiar a haste epara evitar a expulsão da gaxeta.

5.4.2 A tampa deve incluir uma sede de contravedação com assento cônico em uma das seguintes formas:

- uma bucha;

- uma superfície integral no caso de válvula de aço inoxidável austenítico;

- um depósito de aço inoxidável austenítico ou outro revestimento superficial com material duro comespessura mínima de 1,6 mm.

5.4.3 As restrições para os orifícios de 5.3.4 também aplicam-se à tampa.

5.4.4 As tampas devem ser fundidas ou forjadas em uma única peça e os mesmos requisitos e exceçõesdescritos em 5.3.1.3 são aplicáveis.

5.4.5 Os parafusos do preme-gaxeta não devem ser ancorados na tampa ou castelo por meio de fixação àsolda ou protuberância soldada. O projeto da ancoragem não deve incluir fendas ou suportes que possamprender os parafusos do preme-gaxeta durante o reengaxetamento.

5.5 Junta tampa-corpo

5.5.1 A junta tampa-corpo deve ser do tipo flange e junta.

5.5.2 Para válvulas pressão nominal ISO PN 20, a junta tampa-corpo deve ser de um dos seguintes tipos,ilustrados na figura 5 da ISO 7005-1:1992.

- tipo A, superfície plana;

- tipo B, com elevação de superfície;

- tipo C e D, lingüeta e encaixe;

- tipo E e F, ponta e reentrância;

- tipo J, junta tipo anel.

5.5.3 Para válvulas com pressão nominal ISO PN 20 e acima, a junta tampa-corpo deve estar emconformidade com 5.5.2, com exceção de que a junta tipo A, superfície plana, não é permitida.

5.5.4 A junta do flange da tampa deve ser adequada para a faixa de temperatura entre – 29°C a 538°C edeve ser uma das seguintes:

- metal sólido, corrugado ou chato;

- cilindro encamisado cheio de metal, corrugado ou chato;

- junta tipo anel de metal;

- junta de metal extrudado espiralado com enchimento e um anel de centralização/compressão;

- junta de metal extrudado espiralado a ser usada somente num projeto tampa-corpo que ofereça controlede compressão da junta.

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Para válvulas com pressão nominal ISO PN 20, também pode ser usada manta de grafite flexível reforçadacom uma alma de aço inoxidável, perfurada, como um inserto corrugado ou espiga.

5.5.5 Com exceção de todas as válvulas com pressão nominal ISO PN 20 e todas as válvulas comdiâmetro nominal DN 65 e menor, os flanges tampa-corpo devem ser circulares.

5.5.6 As superfícies de apoio entre flanges da tampa e corpo devem ser paralelas com tolerância de ± 1°.A fresagem ou usinagem do lado oposto, necessárias para atingir o paralelismo exigido, devem estar emconformidade com a ANSI/ASME B16.5 ou ISO 7005-1.

5.5.7 A junta tampa-corpo deve ser seguramente fixada no mínimo por quatro parafusos prisioneiros tipopassantes. O tamanho mínimo do parafuso prisioneiro, para cada tamanho de válvula, de acordo com apressão nominal ISO PN ou classe, deve ser o seguinte:

- válvulas DN 25 a DN 65: parafusos M10 ou 3/8;

- válvulas DN 80 a DN 200: parafusos M12 ou ½;

- válvulas DN 250 e maiores, parafusos M16 ou 5/8.

5.5.8 Os parafusos da tampa da válvula devem no mínimo atender aos seguintes requisitos quanto àseção transversal:

6k(PN) Ag/Ab < 65,26Sb < 9000 ou Classe Ag/Ab < 65,26Sb < 9000

onde:

Sb é a tensão admissível do parafuso a 38°C, em megapascals (quando maior que 138 MPa, usar138 MPa);

PN é o número de designação da pressão nominal ISO PN;

Classe é o número do nível de classe;

Ag é a área efetiva delineada pela borda externa da junta, em milímetros quadrados, com exceção deque no caso de junta tipo anel a área é delineada pelo círculo do diâmetro primitivo do anel;

Ab é a área total efetiva do parafuso resistente à tração, em milímetros quadrados;

k é um coeficiente que tem os seguintes valores:

k = 1,25 para válvulas com pressão nominal ISO PN 20;

k = 1 para válvulas com pressão nominal ISO PN 50;

k = 0,91 para válvulas com pressão nominal ISO PN 110;

k = 1 para válvulas com pressão nominal ISO PN 150;

k = 0,97 para válvulas com pressão nominal ISO PN 260;

k = 1 para válvulas com pressão nominal ISO PN 420.

5.5.9 Na montagem, todas as superfícies de contato com a junta devem estar livres de óleos pesados,graxas e produtos de vedação. Uma leve camada de lubrificante, com viscosidade não maior que a doquerosene, pode ser aplicada, se necessário, para ajudar na montagem adequada da junta.

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5.6 Gaveta

5.6.1 As configurações de gaveta são classificadas como mostra a figura B.1.

5.6.1.1 Uma gaveta em cunha de peça única, tipo cunha sólida ou de material não rígido, deve serfornecida, a menos que haja especificação em contrário.

5.6.1.2 Gaveta em cunha bipartida ou gaveta em disco duplo de sede paralela podem ser fornecidasquando especificado. Uma gaveta em cunha bipartida consiste em duas partes, com sedes independentesque ajustam-se às sedes do corpo quando fechadas. Uma gaveta em disco duplo tem um mecanismo deexpansão que empurra os dois discos paralelos na direção das sedes do corpo quando fechada.

5.6.2 Com exceção da gaveta em disco duplo, na posição aberta, a gaveta deve liberar totalmente a seçãode passagem da sede da válvula.

5.6.3 As gavetas devem ser projetadas de forma que todas as partes possam operar normalmente, nãoimportando a orientação da válvula instalada.

5.6.4 Devem ser fornecidas guias na gaveta e corpo, e elas devem ser projetadas de forma a minimizar odesgaste da sede e a manter o alinhamento entre a gaveta e a haste em todas as orientações da válvula.O projeto gaveta-corpo deve levar em consideração o desgaste que pode ser causado por corrosão, erosãoou abrasão.

5.6.5 As superfícies da sede da gaveta devem ser integrais ou contra-sede de metal soldado. A menos queespecificado, não é exigida deposição de materiais de sede. No caso de deposição, a espessura do materialdepositado não deve ser menor que 1,6 mm.

5.6.6 As gavetas tipo cunha devem ser projetadas levando em consideração o desgaste da sede.As dimensões que fixam a posição das sedes da gaveta em relação às sedes do corpo devem ser tais que agaveta, a partir de sua fabricação, possa mover-se dentro das sedes, como resultado do desgaste da sede,numa distância definida como percurso de desgaste. O percurso de desgaste mínimo exigido varia com otamanho da válvula, como mostra a tabela 5.

Tabela 5 – Percurso mínimo de desgaste

Diâmetro nominal da válvulaDN

Percurso de desgaste mínimomm

25 < DN < 50 2,3

65 < DN < 150 3,3

200 < DN < 300 6,4

350 < DN < 450 9,7

500 < DN < 600 12,7

5.7 Castelo

5.7.1 O castelo pode ser ou não integral à tampa. O castelo deve reter a bucha da haste que faz a conexãoda haste ao volante.

5.7.2 Os castelos devem ser projetados de forma a permitir que a bucha da haste seja removida sem anecessidade de remover a tampa do corpo, com a válvula pressurizada.

5.7.3 Os castelos que são separados devem ter superfícies castelo-tampa correspondentes usinadas paragarantir uma interface de montagem adequada entre superfícies de suporte.

5.7.4 As superfícies de suporte castelo-bucha da haste devem ser usinadas para serem chatas e paralelas.Um acessório deve ser fornecido para lubrificação de superfícies de suporte.

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5.8 Haste e bucha da haste

5.8.1 O diâmetro mínimo da haste, ds, deve estar em conformidade com a tabela 6. Os valoresestabelecidos na tabela 6 aplicam-se à haste na região da gaxeta e ao diâmetro maior da rosca da hastetrapezoidal. Contudo, o diâmetro maior da rosca da haste pode ser reduzido, a critério do fabricante, em nãomais que 1,6 mm. A área da superfície da haste em contato com a gaxeta deve ter um acabamento desuperfície, Ra, de 0,80 µm ou menos.

5.8.2 As hastes devem permitir o encaixe da cunha numa extremidade e ter uma rosca trapezoidal naoutra. A bucha da haste deve ser usada para acoplamento do volante e para guiar a rosca da haste emoperação.

5.8.3 As roscas-guias da haste e das buchas de haste devem ser trapezoidais, como especifica aANSI/ASME B1.5 ou ANSI/ASME B1.8, com as variações dimensionais permitidas. As roscas da hastedevem ser voltada para a esquerda, de forma que o movimento do volante, em sentido horário, feche aválvula.

5.8.4 A haste deve ser projeto de peça única em material extrudado. A fabricação por soldagem não épermitida.

5.8.5 A extremidade da haste que se conecta à gaveta deve ter a forma de T. Contudo, para gaveta emdisco duplo, a extremidade de conexão pode ser roscada.

5.8.6 O projeto do acoplamento da haste deve prevenir que a haste gire em falso ou se solte da gavetaquando a válvula estiver em operação.

5.8.7 No que se refere a cargas axiais, o projeto da haste deve ser tal que a resistência da haste naconexão à gaveta e a parte da haste dentro da área de pressão da válvula excedam a resistência da hasterequerida na raiz da rosca em operação.

5.8.8 A haste deve incluir um ressalto com superfície cônica ou esférica para assento à sede decontravedação da tampa quando a gaveta estiver em posição totalmente aberta. A contravedação haste-tampa é um requisito desta Norma e, como tal, não implica uma recomendação do fabricante de que possaser usada para fins de adicionar ou substituir uma gaxeta enquanto a válvula estiver sob pressão.

5.8.9 O projeto da bucha da haste deve permitir a remoção do volante enquanto a haste (e gaveta) émantida numa posição fixa.

5.8.10 A conexão bucha da haste-volante deve ser feita em interface hexagonal, uma interface redondadotada de rasgo de chaveta ou outros meios equivalentes quanto à resistência e durabilidade.

5.8.11 Quando a fixação da bucha da haste ao castelo é feita por rosca, a bucha deve também ser alitravada por solda ou trava mecânica positiva. Trava por simples dispositivo metálico de puncionamento ourebite não é permitida.

5.8.12 Com a válvula fechada, a projeção da rosca da haste para uma posição acima da bucha da haste,numa válvula nova, deve ter uma distância no mínimo igual ao curso de desgaste da válvula e no máximocinco vezes o curso de desgaste para válvulas com diâmetro nominal DN 150 ou menor e três vezes o cursode desgaste para válvulas com diâmetro nominal maior que DN 150.

5.8.13 As válvulas com diâmetro nominal DN 150 ou maior, com pressão nominal ISO PN 110 ou maior,devem ter bucha de haste com mancais com esferas ou rolamentos.

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Tabela 6 – Diâmetro mínimo da haste

Pressão nominal ISO PN

20 50 110 150 260 420

Classe

150 300 600 900 1500 2500

Diâmetronominal

DN

Diâmetro mínimo da haste, ds

mm

Tamanhonominaldo tubo

NPS

25 15,59 15,59 15,59 18,77 18,77 18,77 1

32 15,59 15,59 15,59 18,77 18,77 18,77 1 ¼

40 17,17 18,77 18,77 21,87 21,87 21,87 1 ½

50 18,77 18,77 18,77 25,04 25,04 25,04 2

65 18,77 18,77 21,87 28,22 28,22 28,22 2 ½

80 21,87 21,87 25,04 28,22 31,39 31,39 3

100 25,04 25,04 28,22 31,39 34,47 34,47 4

150 28,22 31,39 37,62 40,77 43,84 46,94 6

200 31,39 34,47 40,77 46,94 53,24 59,54 8

250 34,47 37,62 46,94 53,24 62,74 72,24 10

300 37,62 40,77 50,14 56,44 69,14 81,84 12

350 40,77 43,84 56,44 59,54 75,44 - 14

400 43,84 46,94 59,54 62,74 75,44 - 16

450 46,94 50,14 62,74 69,14 - - 18

500 50,14 53,24 69,14 75,44 - - 20

600 56,44 62,74 75,44 - - - 24

5.9 Gaxeta e câmara da gaxeta

5.9.1 A gaxeta pode ter seção quadrada ou retangular. A largura radial nominal da gaxeta deve estar emconformidade com a tabela 7.

Tabela 7 – Largura radial nominal da gaxeta

Diâmetro da haste, d

mm

Largura nominal radial da gaxeta, w

mm

15 < d < 27 6,4

27 < d < 37 7,9

37< d < 49 9,5

49 < d < 56 11,1

56 < d < 74 12,7

74 < d 14,3

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5.9.2 A profundidade nominal da câmara da gaxeta deve acomodar no mínimo cinco anéis de gaxeta nãocomprimidos. A menos que especificado de outra forma, a área da superfície do estojo da gaxeta em contatocom o material da gaxeta deve ter acabamento superficial Ra de 3,2 µm ou mais liso.

5.9.3 O diâmetro da câmara da gaxeta deve ser igual ao diâmetro da haste mais duas vezes a largura dagaxeta mais 0,8 mm (isto é, d +2w + 0,8).

5.9.4 Um preme-gaxeta e um flange de preme-gaxeta separados devem ser fornecidos para compressãoda gaxeta. A extremidade superior do preme-gaxeta deve ter um lábio cujo diâmetro externo exceda odiâmetro do orifício da câmara da gaxeta, para impedir a entrada do lábio no orifício. O flange do preme-gaxeta deve ter dois furos para alojamento dos parafusos do preme-gaxeta. Parafusos com fenda não devemser usados.

5.9.5 O preme-gaxeta deve ser flangeado com dois orifícios para parafusos (fendas para parafusos dopreme-gaxeta não devem ser usadas). O preme-gaxeta e o flange do preme-gaxeta devem se auto-alinhar.O preme-gaxeta deve ter uma borda no limite externo para evitar a entrada completa do preme-gaxeta nacâmara da gaxeta.

5.9.6 Um anel-lanterna deve existir somente se especificado pelo comprador. O anel lanterna deve ter doisorifícios separados em 180°, em cada extremidade, para facilitar a remoção. Esses anéis podem ter furospara uso com ganchos ou furos roscados com rosca série passo ½ (NO. 5-40 UNC) conforme especificadona ANSI/ASME B1.1. Quando um anel lanterna for instalado, a câmara da gaxeta deve ser roscada no ladooposto ao centro do anel lanterna e deve ter rosca redonda ou bujão-cabeçote hexagonal maior ou igual aDN 8 (NPS ¼). O bujão deve estar em conformidade com a ANSI/ASME B16.11. A câmara da gaxeta deveter um cubo conforme especificado em 5.12, proporcional para os tamanhos não listados. Para acomodar oanel-lanterna, a profundidade da câmara da gaxeta deve ser no mínimo equivalente a três anéis de gaxetanão comprimidos acima do anel lanterna e três anéis de gaxeta não comprimidos abaixo do anel-lanterna,mais o comprimento do anel-lanterna.

5.10 Parafusos

5.10.1 Os parafusos da junta tampa-corpo devem ser parafusos prisioneiros de rosca contínua com porcaspesadas, hexagonais e semi-acabadas que estejam em conformidade com a ANSI/ASME B18.2.2.

5.10.2 Os parafusos castelo-tampa devem ser parafusos-prisioneiros de rosca contínua ou parafusos comcabeça com porcas hexagonais.

5.10.3 Os parafusos do preme-gaxeta devem ser parafusos de olhal articulados, parafusos com cabeça,parafusos-prisioneiros ou prisioneiros. Devem ser usadas porcas hexagonais.

5.10.4 Parafusos de 25 mm e menores devem ter rosca grossa (UNC) ou a rosca métrica correspondentemais próxima. Parafusos maiores que 25 mm devem ter rosca série 8 (8UN) ou a rosca métrica mais próximacorrespondente. As roscas do parafuso devem ser classe 2A e as roscas da porca devem ser classe 2B, emconformidade com a ANSI/ASME B1.1. Os prisioneiros usados como parafuso do preme-gaxeta devem serpara ajuste classe 5, em conformidade com a ANSI/ASME B1.12.

5.11 Operação

5.11.1 A menos que haja especificação em contrário pelo comprador, a válvula deve ter volante diretamenteoperado que abra a válvula quando girado em sentido anti-horário.

5.11.2 O volante deve ser do tipo aro com raios, com no máximo seis raios, e não deve ter rebarbas eângulos pontiagudos. A menos que haja especificação em contrário, o volante deve ser de peça únicafundido ou forjado, ou de partes múltiplas em outros tipos de aço-carbono. Os volantes devem ter resistênciae tenacidade características compatíveis às de volantes feitos como uma peça única, fundidos ou forjados.

5.11.3 O volante deve ser marcado com a palavra “OPEN” e uma seta que indique a direção de abertura, amenos que seu tamanho torne tal marcação impraticável.

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5.11.4 O volante deve ser fixado à bucha da haste por uma porca roscada.

5.11.5 Se operado por roda dentada para corrente, ou uma caixa de engrenagem ou atuador elétrico, asolução escolhida deve ser acrescentada à válvula e o comprador deve especificar o seguinte, conformeaplicável:

- para operação por roda dentada para corrente, a dimensão do centro da haste da válvula à parte inferiorda alça da corrente;

- engrenagem cilíndrica, cônica ou angular e a posição relativa da engrenagem do volante em relaçãoao eixo do tubo;

- atuador elétrico, hidráulico, pneumático ou de outro tipo;

- temperatura de trabalho máxima e diferencial de pressão na cunha da válvula;

- tributos de suprimento de energia para atuadores elétricos.

5.11.6 As dimensões correspondentes para acoplamento da caixa de engrenagem ou atuador elétricopodem estar em conformidade com a ISO 5210 ou devem estar em conformidade com as especificações docomprador.

5.12 Conexões auxiliares

5.12.1 Exceto quando especificado pelo comprador, não são exigidas conexões auxiliares.

5.12.2 A menos que o comprador especifique de outra forma, o diâmetro nominal DN mínimo para conexõesauxiliares deve estar em conformidade com a tabela 8.

Tabela 8 – Diâmetro nominal DN mínimo de conexão auxiliar

Diâmetro nominal DN mínimo de conexão auxiliarDiâmetro nominal da válvulaDN DN NPS

50 < DN Ρ 100 15 ½

150 < DN Ρ 200 20 ¾

250 < DN Ρ 600 25 1

5.12.3 As conexões devem ser identificadas como indicado na figura 3. Cada um dos 11 locais indicados édesignado por uma letra.

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1) No mesmo lado que E e F.

Figura 3 – Localização de tomadas para conexões auxiliares

5.12.4 Quando os ressaltos requerem espessura de metal adicional para obtenção de espessura de paredeadequada, o diâmetro mínimo do ressalto deve estar em conformidade com a tabela 9.

Tabela 9 – Diâmetro mínimo do ressalto

Diâmetro nominal da conexão auxiliar Diâmetro mínimo do ressalto

DN NPS mm

15 ½ 38

20 ¾ 44

25 1 54

32 1 ¼ 64

40 1 ½ 70

5.12.5 A parede da válvula pode ter rosca se a espessura do material for suficiente para permitir ocomprimento efetivo da rosca, L, mostrada na figura 4 e na tabela 10. Quando o comprimento da rosca forinsuficiente ou o furo da rosca precisar de reforço, um ressalto deve ser adicionado conforme especificadoem 5.12.4. As roscas dos tubos devem ser do tipo cônica, como mostra a figura 4.

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NOTA Rosca do tubo ASME B1.20.1 ou rosca do tubo ABNT NBR NM-ISO 7-1 Rc.

Figura 4 – Comprimento da rosca para conexões auxiliares

Tabela 10 – Comprimento mínimo da rosca

Diâmetro nominal da conexão auxiliar Diâmetro mínimo do cubo

DN NPS mm

15 ½ 14

20 ¾ 14

25 1 18

32 1 ¼ 18

40 1 ½ 19

5.12.6 Os soquetes para conexões soldadas tipo soquete podem ser fornecidos se a espessura do metal forsuficiente para acomodar a profundidade do soquete e sobrar parede conforme mostram a figura 5 e atabela 11. Se a espessura da parede for insuficiente para a conexão soldada tipo soquete, um cubo deve seradicionado, conforme especificado em 5.12.4. O comprimento da perna do cubo soldado deve ser 1,09 vez aespessura nominal da parede do tubo da conexão auxiliar ou 3 mm, prevalecendo o que for maior.

Figura 5 – Solda de soquete para conexões auxiliares

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Tabela 11 – Dimensões do soquete

Diâmetro nominal da conexão auxiliar Amin Bmin

DN NPS mm mm

15 ½ 22 5

20 ¾ 27 6

25 1 34 6

32 1 ¼ 43 6

40 1 ½ 49 6

5.12.7 As conexões auxiliares podem ser fixadas por soldagem de topo direta na parede da válvula, comomostra a figura 6. Se o tamanho da abertura for tal que seja necessário um reforço, um ressalto deve seradicionado, como especificado em 5.12.4.

Figura 6 – Solda de topo para conexões auxiliares

6 Materiais

6.1 Materiais outros com exceção de materiais para componentes internos

Os materiais do corpo, tampa e outras peças da válvula que não sejam os componentes internos devem serselecionados na tabela 12.

6.2 Materiais dos componentes internos

6.2.1 Os componentes internos incluem a haste, superfícies de sede da gaveta, superfícies de sede docorpo (ou anel de sede) e a superfície de contravedação para contato da haste. Os materiais doscomponentes internos devem ser escolhidos entre os mostrados na tabela 13, a menos que outro materialtenha sido acordado entre comprador e fabricante. O número de combinação dos componentes internos (CN)identifica tanto o material da haste quanto das superfícies de sedes associadas.

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Tabela 12 – Materiais para componentes de válvulas

Componente Material

Corpo e tampa A ser selecionado entre ANSI/ASME B16.34 ou ISO 7005-1:1992,tabela D.2

Gaveta Aço com resistência à corrosão no mínimo igual ao material docorpo

Castelo, separado Aço-carbono ou mesmo material que a tampa

Parafusos: tampa-corpo Os parafusos devem estar em conformidade com a ASTM A 193 eas porcas devem estar em conformidade com a ASTM A 194. Paratemperaturas de trabalho abaixo de – 29°C ou acima de 454°C, opedido de compra deve especificar o material do parafuso

Parafusos: preme-gaxeta ecastelo

Material dos parafusos no mínimo igual aos requisitos daANSI ASTM A 307, grau B

Anel da sede Conforme a tabela 13. Contudo, quando revestimentos de depósitosde solda são usados, o material base deve ter resistência àcorrosão similar a do material do corpo

Flange do preme-gaxeta Aço

Preme-gaxeta Material com ponto de fusão acima de 955°C

Gaxeta Adequado para vapor e fluidos de petróleo para temperaturas entre– 29°C e 538°C. Deve conter um anticorrosivo

Bucha da haste Ferro dútil austenítico ou liga de cobre com ponto de fusão acimade 955°C

Volante Ferro maleável, aço-carbono ou ferro dútil

Porca de fixação dovolante

Aço, ferro maleável, ferro dútil ou liga de cobre não ferrosa

Bujões A composição nominal deve ser a mesma que a do material docorpo. Bujões de ferro fundido não devem ser usados

Tubo e válvulas de dreno A composição nominal deve ser a mesma que a do material docorpo

Pivô, haste do disco duploda gaveta

Aço inoxidável austenítico

Placa de identificação Aço inoxidável austenítico ou liga de níquel presa à válvula porpresilhas de material resistente à corrosão ou por solda

Anel-lanterna Um material que tenha resistência à corrosão no mínimo igual à domaterial do corpo

Junta da tampa A porção metálica exposta ao ambiente de trabalho deve ser dematerial que tenha resistência à corrosão no mínimo igual à domaterial do corpo

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Tabela 13 – Materiais básicos dos componentes internos

Componente Número de combinação Descrição do material Dureza Brinell

1 e 4 até 8A 13Cr 200 HB min.275 HB max.

2 18Cr – 8Ni 3)

3 25Cr – 20Ni 3)

9 ou 11 Liga NiCu 3)

10 ou 12 18Cr – 8Ni – Mo 3)

Haste1)

13 ou 14 19Cr – 29Ni 3)

1 13Cr 250 HB min.

2 18Cr – 8Ni 3)

3 25Cr – 20Ni 3)

4 13Cr 750 HB min.

5 ou 5A HF 350 HB min.

6 13Cr/CuNi

250 HB min.175 HB min.

7 13Cr/13Cr

250 HB min.750 HB min.

8 ou 8A 13Cr/HF

250 HB min.350 HB min.

9 Liga NiCu 3)

10 18Cr – 8Ni – Mo 3)

11 ou 11A liga NiCu/HF

3)350 HB min.

12 ou 12A 18Cr – 8Ni – Mo/HF

3)350 HB min.

13 19Cr – 29Ni 3)

Superfícies de sede2)

14 ou 14A 19Cr – 29Ni/HF

3)350 HB min.

1) As hastes devem ser de material extrudado.

2) Superfícies de contravedação para CN 1 e 4 até 8A devem ter dureza mínima de 250 HB.

3) Não especificado.

Onde:

Cr = cromo; Ni = níquel; Co = cobalto; Mo = molibdênio;

HF = Face dura usando liga de solda CoCr ou NiCr. O sufixo A aplica-se a NiCr.

Graus de corte livre com 13Cr não devem ser usados.

Para CN 1, um diferencial de dureza de no mínimo 50 pontos Brinell é necessária entre as superfícies de contato.

Quando dois materiais forem separados por uma barra, isso denota dois materiais distintos, um para a superfície doanel de sede do corpo e o outro para a superfície de sede da gaveta, sem implicação de preferência por qualquer umdeles que podem ser usados indistintamente, tanto numa como na outra peça.

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6.2.2 Os materiais de componentes internos devem ser os materiais de componentes internos padrão dofabricante para o número de combinação (CN) especificado no pedido de compra. Para um CN especificadonum pedido de compra, um CN alternativo pode ser fornecido conforme a tabela 14.

Tabela 14 – Números de combinação

CN especificado CN alternativo

1 8 ou 8A

2 10

5A 5

6 8

8A 8

NOTA Não é permitido fornecer um CN especificado quando um CN alternativo estiver determinado no pedidosem a concordância prévia do comprador.

6.3 Reparos

Defeitos em corpos ou tampas forjadas ou fundidas de válvulas observados durante a fabricação ou ensaiospodem ser corrigidos, desde que sejam realizados em conformidade com os requisitos aplicáveis nosprocessos de fundição ou forjamento.

7 Inspeção, exames e ensaios

7.1 Ensaio de pressão

Toda válvula deve ser submetida a ensaio de pressão do corpo, ensaio de pressão da sede e um ensaio decontravedação da haste, em conformidade com os requisitos da ABNT NBR ISO 5208, com exceção dasmodificações contidas nesta Norma. Vedantes, compostos, graxas ou óleos devem ser removidos dassuperfícies de sede antes do ensaio de pressão. É permissível, contudo, que uma camada de óleo não maisviscoso que o querosene seja aplicada para evitar esfoliações das superfícies de sede.

7.1.1 Ensaio de corpo

7.1.1.1 O ensaio de corpo deve ser feito com pressão não menor que 1,5 vez a pressão correspondenteao nível de pressão da válvula a 38°C. O preme-gaxeta deve ser ajustado para manter a pressão de ensaio.

7.1.1.2 A duração do ensaio de corpo e o período de tempo mínimo pelo qual a pressão de ensaio decorpo deve ser mantida devem estar em conformidade com a tabela 15.

Tabela 15 – Duração do ensaio de corpo

Diâmetro nominal da válvulaDN

Duração do ensaios

DN < 50 15

65 < DN < 150 60

200 < DN < 300 120

350 < DN 300

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7.1.1.3 Durante o tempo em que a válvula estiver pressurizada no ensaio de corpo, não deve havervazamento detectável visualmente pela parede do corpo ou na junta da tampa.

7.1.2 Ensaio de sede

7.1.2.1 O ensaio de sede para cada válvula deve ser o seguinte:

- para válvulas DN < 100, com classe Ρ 1500 (PN < 260) e para válvulas DN > 100 comclasse < 600 (PN < 110), um ensaio a gás com a pressão entre 4 bar e 7 bar (400 kPa e 700 kPa) ou

- para válvulas DN < 100, com classe > 1500 (PN > 260) e para válvulas DN > 100 comclasse > 600 (PN > 110), um ensaio com fluido com pressão não menor que 1,1 vez a pressão máximapermissível da válvula a 38°C.

7.1.2.2 O ensaio de sede deve ser aplicado em uma direção de cada vez, em ambos os lados daválvula. O método de ensaio deve incluir o preenchimento e a pressurização da cavidade do corpo entre assedes e a tampa com o fluido de ensaio, para garantir que nenhum vazamento pela sede deixe de serobservado.

7.1.2.3 A duração do ensaio de sede e o período mínimo de tempo pelo qual a pressão deve sermantida para fins de medição de vazamento pela sede devem estar em conformidade com a tabela 16.

Tabela 16 – Duração do ensaio de aperto de fechamento

Diâmetro nominal da válvulaDN

Duração do ensaios

DN < 50 15

65 < DN < 150 60

200 < DN < 300 120

350 < DN 120

7.1.2.4 Durante o ensaio de sede, o vazamento máximo permissível pelas sedes da válvula deve estarem conformidade com a tabela 17 ou tabela 18, dependendo de qual for aplicável. Para o ensaio a gás,vazamento zero é definido como menor que 3 mm³ (uma bolha) durante o tempo de ensaio especificado.Para o ensaio com líquido, o vazamento zero é definido como vazamento não visível durante o tempo deensaio especificado.

7.1.2.5 Durante todo o tempo do ensaio de sede não pode haver evidência visível de vazamento pelagaveta ou por trás dos anéis de sede instalados.

7.1.2.6 Quando dispositivos volumétricos são usados para medir os níveis de vazamento pela sede elesdevem ser calibrados para produzir resultados equivalentes aos mostrados nas tabelas 17 e 18 para asválvulas em ensaio. Esses dispositivos devem ser calibrados com o mesmo fluido de ensaio, e na mesmatemperatura, que a usada para o ensaio de sede da válvula.

7.1.2.7 As válvulas para as quais é especificado o ensaio a gás em 7.1.2.1 devem ter elementos defechamento projetados para manter as cargas de pressão correspondentes às condições do fluido de ensaio,conforme 7.1.2.1, e devem atender aos requisitos de estanqueidade especificados na tabela 18 para o ensaiocom fluido.

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Tabela 17 – Nível máximo de vazamento de gás permissível

Nível máximo de vazamento de gás permissível1)Diâmetro nominal da válvulaDN

mm³/s bolhas/s

DN < 50 0 0

65 < DN < 150 25 0,4

200 < DN < 300 42 0,7

350 < DN 58 0,91) O fabricante pode selecionar ou um ou outro método de quantificar o gás. Reconhece-se que conversões deunidades são inexatas.

7.1.3 Ensaio de contravedação

7.1.3.1 O ensaio de contravedação deve ser um ensaio a gás com as pressões indicadas em 7.1.2.1 ouum ensaio com fluido com as pressões indicadas em 7.1.2.1. A duração do ensaio de contravedação deveestar em conformidade com 7.1.2.3.

7.1.3.2 A sede de contravedação da haste deve estar engajada e os parafusos do preme-gaxeta devemestar soltos durante o ensaio de contravedação. Vazamento pela contravedação não é permissível durante otempo especificado para o ensaio.

7.1.3.3 Os parafusos do preme-gaxeta devem ser reapertados após o ensaio de contravedação.

7.1.4 Ensaio de sede opcional

7.1.4.1 Um ensaio de sede opcional com fluido em alta pressão não é exigido para todas as válvulas,conforme indicado em 7.1.2.1. É, contudo, uma opção que o comprador pode especificar. Entretanto, como éum ensaio da estrutura de fechamento da válvula, espera-se que todas as válvulas sejam aprovadas nesseensaio (ver 7.1.2.7).

7.1.4.2 O fluido de ensaio deve estar a pressão de 1,1 vez o nível de pressão da válvula a 38°C.

7.1.4.3 A duração do ensaio deve estar em conformidade com 7.1.2.3.

7.1.4.4 O nível máximo de vazamento durante o tempo especificado para o ensaio deve estar emconformidade com a tabela 18.

Tabela 18 – Nível máximo de vazamento de fluido permissível

Nível máximo de vazamento de fluido permissível1)Diâmetro nominal da válvulaDN

mm³/s gotas/s

DN < 50 0 0

65 < DN < 150 12,5 0,2

200 < DN < 300 20,8 0,4

350 < DN 29,2 0,51) O fabricante pode selecionar ou um ou outro método de quantificar o vazamento de fluido. Reconhece-se queconversões de unidades são inexatas.

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7.2 Inspeção

7.2.1 Nas instalações do fabricante da válvula

Se um pedido de compra determinar que o comprador testemunhe os ensaios e exames nas instalações dofabricante da válvula, o inspetor do comprador deve ter livre acesso às áreas da fábrica relacionadas àfabricação das válvulas, quando o pedido estiver sendo processado.

7.2.2 Fora das instalações do fabricante da válvula

Se um pedido de compra exigir exames que incluam exames de corpos e tampas de válvulas fabricados eminstalações que não sejam as da fábrica, esses componentes devem estar disponíveis para inspeção no localonde estejam sendo fabricados.

7.2.3 Abrangência da inspeção

A abrangência da inspeção do comprador pode ser especificada no pedido de compra e, a menos que hajaindicação em contrário, deve limitar-se a:

- inspeção da montagem da válvula para garantir conformidade com os requisitos do pedido de compra,que pode incluir métodos de exames não destrutivos especificados;

- observação dos ensaios exigidos e, se especificado, dos ensaios opcionais e exames;

- revisão dos relatórios de ensaio de laminados (chapas), registros de exames não destrutivos eradiografias.

7.3 Exames

7.3.1 Para cada válvula, os itens listados no anexo A devem ser verificados pelo fabricante antes daliberação para embarque.

7.3.2 O fabricante da válvula deve fazer um exame visual das superfícies de materiais fundidos usados noscorpos, tampas e gavetas, de forma a garantir que os requisitos da MSS SP-55 sejam atendidos.

7.3.3 O fabricante da válvula deve examinar cada válvula, de forma a garantir a conformidade com estaNorma.

7.3.4 Todos os exames devem ser executados de acordo com os procedimentos escritos em conformidadecom as Normas aplicáveis.

7.4 Exames suplementares

Os exames suplementares são necessários somente se o comprador assim especificar no pedido de compra.Exames por partículas magnéticas, radiografia, líquido penetrante e ultra-som de peças em aço fundido ouforjado podem ser especificados em conformidade com os procedimentos e critérios de aceitação docomprador ou os descritos na ASME B16.34.

8 Marcações

8.1 Legibilidade

Toda válvula fabricada em conformidade com esta Norma deve estar claramente marcada, atendendo aosrequisitos da ISO 5209, levando em conta que os requisitos especificados nesta Norma também sãoaplicáveis.

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8.2 Maracações do corpo

8.2.1 Para válvulas com extremidades flangeadas, as marcações obrigatórias no corpo, sujeitas ao queestabelece 8.2.3 e 8.2.4, devem ser as seguintes:

- nome ou marca do fabricante;

- material do corpo;

- designação de pressão, ou PN seguido pelo número de pressão apropriado (como PN 20 paraválvulas com orifícios métricos para parafusos do flange da extremidade) ou número da classede pressão (como 150 para válvulas com orifícios em polegadas para parafusos do flange daextremidade);

- tamanho nominal DN seguido pelo número de tamanho apropriado (como DN 50) ou número de NPS(como 20).

8.2.2 Para válvulas com extremidade soldada, as marcações obrigatórias no corpo, sujeitas ao queestabelece 8.2.4, devem ser as seguintes:

- nome ou marca do fabricante;

- material do corpo;

- designação de pressão como PN seguido pelo número de nível apropriado (como PN 20), ou número declasse de pressão (como 150);

- tamanho nominal DN seguido pelo número de tamanho apropriado (como DN 500) ou número de NPS(como 20).

8.2.3 As válvulas com extremidades flangeadas, com marcações de PN/DN (ou classe/NPS) fundidas ouforjadas no corpo, e com orifícios para parafusos do flange em polegadas (ou métricos) devem ter o númerode classe correspondente (ou PN) estampado na aba de cada flange da extremidade. A estampagem deveficar no pescoço do corpo.

8.2.4 Para válvulas menores que DN 50, se o tamanho ou formato da válvula impedir a inclusão de todasas marcações necessárias, uma ou mais delas podem ser omitidas, contanto que sejam mostradas na placade identificação. As marcações que podem ser omitidas são as seguintes:

- tamanho nominal;

- disignação de pressão;

- material do corpo.

8.3 Marcações da junta tipo anel

Os flanges da extremidade do corpo devem ser marcados somente quando tiverem sulcos para montagemde juntas tipo anel ou quando os orifícios dos parafusos do flange forem furados como descrito em 8.2.3.Quando tiverem sulcos para montagem de junta tipo anel, o número da junta tipo anel (como R25) deve sermarcado na aba de ambos os flanges das extremidades. Para os números de sulco para juntas tipo anel, verASME B16.5 ou ISO 7005-1.

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8.4 Marcações da placa de identificação

A marcação da placa de identificação deve incluir o seguinte:

- nome do fabricante;

- designação do nível de pressão;

- código do fabricante;

- pressão máxima a 38°C;

- limites de temperatura, se aplicável;

- limites de pressão, se aplicável;

- identificação do material dos componentes internos;

- marcações de conformidade (como API 600/ISO 10434).

9 Preparação para despacho

9.1 A válvula deve ser despachada com anel-lanterna, se especificado, e a gaxeta instalados.O comprimento para ajuste restante do preme-gaxeta no embarque, com o preme-gaxeta apertado, deve sermaior que 1,5 vez a largura da gaxeta especificada em 5.9.1.

9.2 Com exceção de válvulas de aço austenítico, superfícies externas não usinadas devem ser pintadasem cor de alumínio.

9.3 As superfícies usinadas, incluindo roscas, devem ser protegidas com um anticorrosivo de fácil remoção.

9.4 Proteções em madeira, fibra de madeira, plástico ou metal devem estar firmemente presas àsextremidades da válvula para resguardar a superfície da junta ou extremidades preparadas para soldagem.O projeto dessas proteções deve impedir que a válvula seja instalada num sistema de tubulação antes queelas sejam removidas.

9.5 Quaisquer bujões que possam ser instalados em orifícios roscados devem ser totalmente apertados.

9.6 No embarque, a gaveta deve estar na posição fechada.

9.7 A menos que especificado de outra forma pelo comprador, as válvulas podem ser embarcadas soltas,em paletes ou em caixas ou engradados.

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Anexo A(informativo)

Identificações a serem especificadas pelo comprador

NOTA Os números entre colchetes são referências a subseções desta Norma.

Tamanho nominal [1] (DN ou NPS):

Designação de pressão [1] (PN ou classe):

Extremidades do corpo [5.3]

Solda de topo:

Flangeadas

Padrão parafuso: PN/métrico:..............................................Classe/polegada:

Tipo flange: Face elevada:...........................................Junta tipo anel:

Outros

Estilo da cunha [5.6]:

Conexões auxiliares:

Operação outra, não por volante [5.11]:

Material [6]

Corpo-tampa [6.1]:

Número de combinação dos componentes internos [6.2]

Parafusos da tampa – temperatura especial baixa ou alta:

Ensaio opcional de aperto do obturador a alta pressão [7.14]:

Abrangência da inspeção [7.2.3]

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Anexo B(informativo)

Identificação dos termos da válvula

1 Porca do volante 14 Parafusos e porcas da tampa2 Volante 15 Gaveta3 Bucha da haste 16 Anel da sede4 Haste 17 Corpo5 Flange do preme-gaxeta 18 Cubo6 Preme-gaxeta 19 Extremidade soldada7 Gaxeta da haste 20 Orifício de passagem da válvula8 Anel-lanterna 21 Parafusos e porcas do preme-gaxeta9 Bujão

10 Limpador de gaxeta22 Parafusos do preme-gaxeta ou parafusos de

olhal e porcas do preme-gaxeta

11 Bucha de contravedação 23 Parafusos do castelo12 Tampa 24 Castelo

13 Junta da tampa

Figura B.1 – Válvula-gaveta

Cunha bipartida