o Espirito Santo - Lições Bíblicas Cristã Evangélica

S0NTO

Escola Bblica DmmnlcalAno XIX NQ 2: Assuntos especiais nc 1

ESPRITOSANTO

BIBLIOTECA DIDAOUPr/. Antnio de Pun

17 lies para jovens e Adultos sobre apessoa e a obra do Esprito santo

NDICEPrefcio 03

Lio 1 - Os Smbolos do Esprito Santo 04Lio 2 - O Esprito Santo no Velho Testamento 09Lio 3 - O Esprito Santo na Vida de Jesus 12Lio 4 - O Esprito Santo na Igreja 16Lio 5 - O Esprito Santo na Vida do Crente - Sua Obra Inicial 20Lio 6 - O Esprito Santo na Vida do Crente - Sua Obra Constante 24Lio 7 - Os Dons do Esprito (1) - Os Objetivos dos Dons 28Lio 8 - Os Dons do Esprito (2) - A Doutrina Bblica dos Dons 32Lio 9 - Os Dons do Esprito (3) - Os Dons de Profecia, Ensino, Socorro

e Governo 37LiolO - Os Dons do Esprito (4) - Os Dons de Ministrio, Contribuio,

Apstolo e Evangelista 42Liol 1 - Os Dons do Esprito (5) - Significado e Alcance dos Dons 45Lio12 - A Plenitude do Esprito Santo '...- 49Lio13 - O Fruto do Esprito Santo 53Lio14 - O Esprito Santo e Misses 57Liol 5 - O Esprito Santo e o Temperamento Congnito 61Lio16 - Tempo Controlado pelo Esprito Santo 65Lio17 - O Corpo Controlado pelo Esprito Santo 69

DEPARTAMENTO DE ESCOLA BBLICA DOMINICALDA IGREJA CRIST EVANGLICA DO BRASIL

(Em cooperao com a Aliana das Igrejas CristsEvanglicas do Brasil - AICEB)

Diretor e EditorTesoureiroSecretriaRevisor

Rev. John Dunachie BarnettDic. Vantoil Gomes de LimaIsabel Cristina Dias da CostaDr. Aydano Barreto Carleial

Rev. John D. BarnettRev. Erisval MouraRev. Joo Arantes Costa

Escritores deste NmeroEditorPastor da ICE de Anpolis, GO.Pastor da ICE de So Jos dos Campos, SP.

Capa:Composio e Impresso:

Paulo Filho MonteiroAssociao Religiosa Imprensa da F,So Paulo, SP.

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PREFCIO /O 30l entar escrever em dezessete lies sobre um assunto to vasto, comoj o Esprito Santo, tentar "pr o oceano em um balde" (para emprestar

a expresso de Billy Graham!). O assunto vasto e as nossas mentes sopequenas. Os escritores reconhecem as limitaes do seu trabalho, masquerem crer que Deus vai us-lo para levar as muitas igrejas que usam estematerial didtico a fazer um estudo bem sistemtico da preciosa doutrina doEsprito Santo.

O assunto do Esprito Santo de suma importncia. Todos ns precisamosda Sua presena e do Seu poder, e, sem Ele, totalmente impossvel para nsviver a vida crist e servir a Deus. O Esprito Santo de Deus, o Doador da vida,que pairava sobre as guas, na criao, que falou na histria pelos profetas eque foi derramado sobre os discpulos de Jesus Cristo, no dia de Pentecoste,est em ns hoje - o poder - o dinamite de Deus prometido por Jesus em At 1:8.Na prtica, temos demonstrado este poder? Que estas lies no sejampuramente tericas, mas que possamos experimentar, como nunca antes, opoder transformador do Esprito em nossas vidas em nossas igrejas!

Os trs escritores, como ministros da Igreja Crist Evanglica do Brasil,subscrevem o Artigo 4e da sua Confisso de F, que transcrevemos aqui:

1. Cremos em Deus Esprito Santo, da mesma essncia do Pai e do Filho,regenerador, santificador, consolador das nossas vidas, o Qua! habita nocrente desde o momento da sua converso a Jesus Cristo.

2. Cremos no batismo com o Esprito Santo efetuado no momento da conversoa Jesus Cristo, pelo qual o crente introduzido no Corpo de Cristo, a Igreja.

3. Cremos nos dons espirituais concedidos por Cristo, por intermdio doEsprito Santo, a todo crente, para edificao, aperfeioamento e unidade doCorpo de Cristo.

triste como a discusso da Doutrina do Esprito Santo tem dividido muitasigrejas. Mas nossa convico que isso no deve acontecer, porque o Esprito,que um, no deseja isso. funo do esprito do maligno nos dividir; enquantoo verdadeiro Esprito Santo nos une.

Recomendamos dois livros sobre o assunto: "Esprito Santo - o Deus quevive em ns" de Caio Fbio D'Arajo (Editora CLC) e "O Esprito Santo" e BillyGraham (Edies Vida Nova).

Esta a primeira vez que publicamos a Revista JOVENS e ADULTOS semdata, com o objetivo de ser uma revista avulsa que pode ser usada nosomente na Escola Bblica Dominical, como, tambm, em outras ocasies. a nossa primeira revista avulsa. Esperamos que aproveite estas lies aomximo!So Jos dos Campos, maro de 1992. John D. Barnett, Editor.

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1OS SMBOLOS DO ESPIRITOSANTO

Rev. John D. Barnett

Texto Bsico:,Ezequiel37:1-14

Texto Devocional:Joo 16:1-11

Versculo Chave;"Deus...nos selou e nos deu openhor do Esprito em nossoscoraes" - 2 Co 1:22.

Objetvo da Lio:Introduziro assunto do EspritoSanto, destacando os vriossmbolos usados paradescrev-IO.

Hinos Sugeridos:217 e 34 (Salmos e Hinos)

5 e 6 (Cantor Cristo)Leia a Bblia diariamente;2 feira: Ez 37:7-14

Lc 3:21-22Zc 4:2-6Lc 3:15-17Jo 3:37-39Ef 1:1-14At 1:6-9

3! feira:4S feira:5e feira:6* feira:sbado:domingo:

INTRODUO

O Esprito Santo de Deus, o Senhor, oDoador de vida, que pairava sobreas guas na criao e falava na

Histria atravs dos profetas, foiderramado sobre os discpulos de.Cristono dia de Pentecoste para cumprir o seu'novo papel como Paracleto.

Paracleto significa basicamente umadvogado que aceita nossa causa, ouum aliado que luta ao nosso lado] algumque fortalece e encoraja. Jesus, oParacleto original, continua Seuministrio hoje atravs da obra doSegundo Paracleto.

Como "Jesus Cristo ontem e hoje omesmo, e o ser para sempre", assim oEsprito Santo. E desde Pentecoste oEsprito continua fazendo o que Jesusprometeu fazer.

Ainda bem! Se o Esprito tivessecessado de fazer estas coisas, a Igrejateria acabado muito tempo atrs. vidado crente em todos os seus aspectos -intelectual e tico, devociona! erelacional, despertada para adorao ecomissionada para testemunho - sobrenatural. Somente o Esprito pode

iniciar e sustent-la. Graas a Deus, a Igreja continua a viver e crescer, porqueo ministrio do Esprito no tem falhado, e nunca vai falhar.

As Escrituras usam vrios smbolos para representar o Esprito e nos ajudara compreender melhor Sua Pessoa e Sua obra:

1. O vento2. A pomba3. O leo

4. O fogo5. guas Vivas6. O selo

-O VENTO ou A RESPIRAO

1. O uso do smbolo

Em muitas lnguas, a palavra para esprito, respirao, e vento a mesma.Na lngua hebraica em que foi escrito o Velho Testamento, h duas palavraspara respirao - nephesh que significa respirao lenta; e ruah que significarespirao profunda, e d a ideia de violncia ou poder. Esta ltima usada emx 10:19 - "O Senhor fez soprar fortssimo vento". Nota-se ento que acaracterstica da palavra ruah poder. E esta a palavra usada no VelhoTestamento para o Esprito. O Espirito do Senhor age com o poder de um ventoforte - o homem no O pode resistir.

Ezequiel profetiza e diz: "Vem dos quatro ventos, Esprito, e assopra sobreestes montes, para que vivam" (Ez 37:9). Jesus, falando da obra regeneradorado Espirito, diz: "O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas no sabesdonde vem, nem para onde vai; assim todo o que nascido do Esprito" (Jo3:8). Depois, quando Jesus enviou Seus discpulos para a obra, soprou sobreeles e disse-lhes: "Recebei o Esprito Santo" (Jo 20:22). Quando o Espritodesceu no dia de Pentecostes, foi acompanhado peio "som, como de um ventoimpetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados" (At 2:2).2. O significado do smbolo

a. O Esprito soberano, invisvel e inescrutvel

Tal como o vento atua imprevisivelmente e invisivelmente, mas percebidoem seus efeitos, assim tambm o Esprito opera e controla a vida dos filhos deDeus (Rm 8:14).

b. O Esprito uma fora vivficadora

Quando Ezequiel teve a viso do vale dos ossos secos, ele assistiu o podervivificador de Deus, que transformou os ossos secos em seres vivos (Ez 37:8-10). Veja tambm Ap 11:11. Tem experimentado este poder na sua vida?

I I -A POMBA

1. O uso do smbolo

Quando Jesus estava sendo batizado por Joo Batista, "o Esprito Santodesceu sobre ele em forma corprea como pomba" (Lc 3:22). Desde ento apomba se tornou o smbolo universal do Esprito.

Algumas pessoas acham que a pomba, solta trs vezes por No da arca, tambm um smbolo do Esprito (Gn 8:8-12). Dr. Antnio Almeida cita Dr.

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Gaebalein que acha "na trplice sada da pomba a trplice misso do Esprito naterra, representando a primeira a sua atuao no VelhoTestamento, quando Eleaqui no habitou; a segunda, seu atua! testemunho de que o juzo divino, parao crente, j passou; a terceira, seu derramamento futuro sobre toda a carne".2. O significado do smbolo

a. Representa amor, graa e pureza

O SI 68:13 refere-se ao brilho de suas asas, quando se levantam a voar, Ct1:15 aos seus belos olhos, Is 38:14 sua voz gemente e Ct 2:14; 5:12; 6:9 ssuas disposies graciosas e gentis.

b. Representa simplicidade e inocncia

Na literatura judaica, Israel apresentado como pomba (devido suasimplicidade) entre os gentios que aparecem como serpentes (devido suasagacidade em praticar o mal). Veja Os 7:11 e Mt 10:16. Como crente, cheio do Esprito, voc demonstra as mesmascaractersticas de amor, graa e pureza?

Ill-LEO ou AZEITE

1. O uso do smbolo

O Novo Testamento se refere constantemente uno do Esprito. Jesusatribuiu a Si mesmo a palavra de Isaas: "O Esprito do Senhor est sobre mim,pelo que me ungiu..." (Lc 4:18). O prprio termo Messias quer dizer ungido (At10:38).

No Velho Testamento leo foi usado para ungir sacerdotes, profetas e reis.Tambm o azeite puro foi usado para manter a luz acesa continuamente notemplo, onde Deus era adorado e a pessoa e obra de Cristo simbolizadas (x27:20-21).2. O significado do smbolo

, ,a. O Esprito unge com poder para o servio do SenhorQuando Samuel ungiu Davi, lemos que "o Esprito do Senhor se apossou de

Daw""(1 Sm16:13) eelefoicapacitadoparaexercersuafunocomorei. Assimo Esprito d a preparao indispensvel para a obra do Senhor. Foi isso queaconteceu com Jesus - "Deus ungiu a Jesus de Nazar com o Esprito Santo epoder" (At 10:38).

b. O Esprito ilumina e glorifica a CristoO leo que as virgens colocaram nas suas lmpadas representavao Esprito

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sem o Qual ningum pertence a Cristo {Mt 25:4; Rm 8:9), o Esprito queilumina o nosso corao (Ef 1:17,18; 1 Jo 2:27) e nos ajuda a compreender averdade.

c. O Esprito a fonte e renovao constante da luz do leo divino

Zacarias tinha a viso do candelabro e o vaso de azeite e no fim vieram estaspalavras do Senhor: "No por fora.nem por poder, mas pelo meu Esprito" (Zc4:2-6).

d. A uno do Esprito_ traz alegria

"Por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com o leo de alegria" (Hb 1:9). Tem sentido esta uno do Esprito no seu servio para o Senhor?

IV-O FOGO

1. O uso do smbolo

No dia de Pentecoste, lnguas, como de fogo, pousaram sobre cada um dosdiscpulos, e todos ficaram cheios do Esprito (At 2:3,4). Joo Batsta, falandode Jesus, disse: "Ele vos batizar com o Esprito Santo e com fogo" (Lc 3:16-17)2. O significado do smbolo

a. O fogo do Esprito purifica

O Esprito convence do pecado e do juzo, e queima tudo dentro de ns queno est em conformidade com a vontade de Deus.

b. O fogo do Esprito julgaEm Lc 3:16-17 notamos que "a sua p ele a tem na mo para limpar

completamente a sua eira e recolher o trigo no seu celeiro; porm queimar apalha em fogo inextinguvel". Veja tambm as palavras de Paulo: "Qual se/a aobra de cada um o prprio fogo o provar ... se a obra de algum se queimar,sofrer ele dano; mas esse mesmo ser salvo, todavia, como que atravs dofogo". Por isso "no apagueis o Esprito".

V-AG U AS VI VS

1. O uso do smbolo

Jesus usou este smbolo quando disse: "Quem crer em mim, como diz a- 7 -

Escritura, do seu interior fluiro rios de gua viva". E Joo acrescenta "isto eledisse com respeito ao Esprito que haviam de receber os que nele cressem" (Jo7:37-39). Jesus fez a mesma referncia mulher samaritana (Jo 4:14). Isaastambm disse: "Derramarei gua sobre o sedento... derramarei o meu Esprito..."(Is 44:3).2. O significado do smbolo

a. O Esprito refresca e satisfaz o sedento

O Esprito produz vida onde antes havia terra seca. o mesmo Esprito queproduz uma vida frutfera e derrama bnos sem medida sobre ns.

VI - O SELO

1. O uso do smbolo 9.

Quando cremos, somos selados com o Santo Esprito para o dia da redeno (Ef 1:13; 4:30; 2 Co 1:22). 2. O significado do smbolo 0

a. O selo com o Esprito fala de propriedade a

O gado, e at mesmo os escravos, eram marcados com um selo pelos seus ^donos, a fim de indicar a quem pertenciam. Deus colocou o Seu Esprito dentro do Seu povo afim de marc-lo como Sua propriedade exclusiva. _

b. O selo com o Esprito fala de segurana A

A Bblia tem vrias ilustraes deste uso. Quando o rei Daro selou a boca da cova dos lees, Daniel no tinha condies de sair (Dn 6:17). No tempo emque Ester era rainha, o rei usou seu anel para selar suas cartas e documentos. 9Uma vezfeito isso, ningum podia alterar o contedo. Platos fez a mesma coisa -^quando ordenou os soldados a guardar "o sepulcro como bem vos parecer31. E eles selaram a pedra do tmulo. A

Que coisa maravilhosa! Quando somos selados com o Esprito, Asomos separados para Deus e recebemos uma marca que nos identificacomo a propriedade exclusiva de Deus e por isso somos seguros em Cristo. Aleluia! ^

APLICAES PRTICAS PARA A MINHA VIDA

1 . Como posso aplicar estes smbolos minha vida?2. Posso dizer que do meu interior esto fluindo rios de gua viva ... ou ser que

s tenho algumas gotinhas?

O ESPIRITO SANTO NOVELHO TESTAMENTO


Texto Bsico:Salmo 51:1-12

Texto Devoclonal:Joel 2:28-32

Versculo Chave:"Porei dentro em vs o meuEsprito, e fareque andeis nosmeus estatutos, guardeis osmeus Juzos e os observeis" -Ez 36:27.

Objetivo da Lio:Mostrar a atuao do EspritoSanto na Velha Dispensao,mas demonstrar tambm Suaslimitaes.

Hinos Sugeridos:30 e 31 (S.H.)1e16(C.C.)

INTRODUO

JL s vezes pensamos que o VelhoA Testamento trata mais da obra de* * Deus Pa, os Evangelhos doministrio de Deus Filho, e Atos dosApstolos da atuao da terceira Pessoada Trindade, o Esprito Santo. Mas averdade que vemos a atuao das trsPessoas da Trindade em todas asEscrituras.

Descobriremos que o Esprito atuamuito no VelhoTestamento, mas de umamaneira limitada e bem diferente da atual(depois do dia de Pentecoste).

Leia a Bblia diariamente:2* felra: Gn 1:1-3; 2:4-8

Gn 41:37-45-Ez11:1-8Jz1 3:25-1 4;9'SI 51:1-12Jl 2:28-32Is 61:1-3

Sa.feira:4* feira:SMeira:6* feira:sbado:domingo:

l - A OBRA DO ESPIRITO NACRIAO (Gn 1:2; S1104:30)

Quando lemos os primeirosversculos da Bblia descobrimos que "aterra era sem forma e vazia; havia trevassobre a face do abismo"; mas logo depoissomos informados que "o Esprito deDeus pairava por sobre as guas". Nohebraico a expresso pairava significa"abria as asas" e sugere a posio deuma ave sobre o ninho, pronta a chocaros ovos quando aparece vida.

O V.T. associa o Esprito especialmente com a origem da vida - "Formou oSenhor Deus ao homem do p da terra". Mas foi somente quando Eie "lhesoprou nas narinas o flego de vida" que "o homem passou a ser alma vivente"(Gn2:7). A vida do homem vem somente do Esprito de Deus (J 27:3; 33:4; SI104:29-32).

O fato de Ele ter criado a vida do nada, no princpio, uma antecipaoimportante da Sua obra no N.T., peia qual d,eu vida ao povo de Deus (aregenerao).

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II - A OBRA DO ESPRITO NO CORAO DOS HOMENS NA VELHADISPENSAO

Antes da glorificao de Jesus e antes de Pentecoste, o Esprito ainda nofora derramado sobre toda a carne (veja Jo 7:39). O Esprito agia por livresoberania, vindo sobre o homem como queria e indiferente quanto condioespiritual da pessoa designada.

1. O Esprito foi dado s a algumas pessoas

a. Ele deu percia. O Esprito veio sobre Bezalel a fim de capacit-Io^aconstruir o Tabernculo conforme o plano que Moiss recebeu de Deus (Ex31:3).

b. Ele revestiu homens para liderana. Quando Fara resolveu confiar aadministrao do seu reino a Jos, sua pergunta foi: "Acharamos, porventura,homem como este, em quem h o Esprito de Deus ?" (G n 41:38). Veio o Espritosobre Otoniel (Jz 3:10), Gideo (Jz 6:34) e Jeft (Jz 11:29) para exercer afuno de juiz, sobre Davi para ser rei (1 Sm 16:13).

c. Ele inspirou os profetas para escrever a Bblia. Os profetas erammovidos e usados por Deus quando o Esprito vinha sobre eles e fazia queexecutassem o que Ele queria (2 P 1:21). E a convico do Velho Testamentoque o Senhor d a Sua mensagem aos profetas pelo Esprito:

- "O Esprito do Senhor se apoderou de Zacarias" (2 Cr 24:20).- Miquias "est cheio do poder do Esprito do Senhor" para declarar a sua

mensagem (Mq 3:8).- Ezequiel: "Caiu, pois, sobre mim o Esprito do Senhor, e disse-me: Fala:

Assim diz o Senhor" (Ez 11:5; 2:2). A lio que damos na Escola Bblica Dominical, a mensagem quepregamos, s vai ter efeito se a recebermos por intermdio do Esprito.

2. O Esprito foi dado temporariamente e podia ser retirado

bom notar que o propsito da Sua operao na velha dispensao eratemporrio, enquanto o propsito desde Pentecostes Sua habitaopermanente no ntimo dos crentes. O Velho Testamento d vrios exemplos depessoas que tiveram o Esprito por algum tempo, e depois foi retirado:

a. Sanso - "O Esprito do Senhor de tal maneira se apossou dele" (Jz13:25; 14:6,19; 15:14). Vrias vezes notamos que o Esprito veio sobre Sansopara algum determinado fim, at a retirada triste do Esprito em Jz 16:20.

b. Saul- "O Esprito do Senhor se apossou de Saul, e ele profetizou" (1 Sm10:10). Mas triste ler em 1 Sm 16:14 "Tendo-se retirado de Saul o Esprito doSenhor, da parte deste um esprito maligno o atormentava".

c. Ezequiel - "Ento entrofi-em mim o Esprito"(Ez 2:2). Mas a mesma coisa- 10 -

aconteceu em Ez 3:24, o que mostra que o Esprito no ficou a primeira vez, eno sabemos se ficou a segunda vez.

d. Davi - depois da sua queda espiritual, quando cometeu adultrio comBate-Seba - implorou ao Senhor: "nem me retires o teu Esprito Santo" (SI51:11). Graas a Deus esta orao no se acha no Novo Testamento. Jesusnos prometeu a presena permanente do Esprito em nossos coraes:"Eu rogarei ao Pa! e ele vos dar outro Consolador, a fim de que esteja parasempre convosco" (Jo 14:16,17).3. Antes da cruz e Pentecoste o Esprito no podia fazer no homem o queEle faz agora

Uma vez que Cristo no tinha morrido e ressuscitado pelos pecadores, oEsprito no podia batiz-los no Corpo de Cristo, que ainda no existia. OEsprito tinha de achar coraes purificados do pecado antes de faz-los o Seutemplo. Cristo, sendo sem pecado, era o primeiro em quem o Esprito fez Suahabitao. Se o Esprito agora vive em ns, por causa do sangue do Cordeiroque nos purifica de todo o pecado (1 Jo 1:7).

Ill - A PREDIO DA OBRA FUTURA DO ESPRITO

Apesar do fato que a obra do Esprito no corao do homem antes dePentecoste era incompleta, seu papel futuro claramente anunciado pelosprofetas.1. O Esprito habitar diretamente no Messias (Is 11:2; 42:1; 61:1).2. O Esprito ser derramado sobre toda a carne (Jl 2:28,29)

Este trech.o enfatiza a atividade do Esprito que nunca tinha sido vista antes.O Esprito no ser mais reservado s para alguns indivduos - "pois para vsoutros a promessa, para vossos filhos, e para todos os que ainda esto longe"(At 2:39).3. O Esprito ficar para sempre (Is 59:21)4. O Esprito viver no corao humano para transform-lo (Ez 37:14;36:26,27)

CONCLUSO

O Velho Testamento descreve uma multiplicidade de ativdades da obra doEsprito. Mas mostra tambm que a revelao mais completa do Esprito foireservada para o futuro:

- quando Messias aparecia;- quando o Esprito seria derramado sobre todos;- quando homens conheceriam a transformao completa da sua vida

ntima, pelo poder divino que seria dado.- 11 -

O ESPIRITO SANTO NA VIDADE JESUS


Texto Bsico:Lucas 1:8-45; 2:25-35; 4:16-21; Joo 16:1-15Texto Devocional:Isaas61:1-3Versculo Chave:"O Esprito do Senhor estsobre mim, pelo que me ungiupara evangelizar aos pobres;envhu-me para proclamarlibertao aos cativos erestaurao da vista aoscegos, para pr em liberdadeos oprimidos, e apregoaro anoaceitvel do Senhor" - Lc4:18,19.Objetivo da Lio:Mostrar como o fator domi-nante na vida de Jesus foi aoperao do Esprito em Suavida. O mesmo Esprito temque controlar as nossas vidastambm.Hinos Sugeridos:95 e 34 (S.H.)196 e 6 (G.C.)Leia a Bblia diariamente:2e feira:3 feira:4! feTra:S1feira:6= feira:sbado;domingo:

Lc 1:8-23Lc 1:26-38Lc 1:39-45Lc 2:25-35L 4:1-14Lc 4:16-21Jo 14:16-19

INTRODUO

O s Evangelhos representam umperodo de transio nas Escrituras.Cristo, o Mediador da Nova Aliana,

j desceu para a terra. Pelas Suaspalavras e atos, Ele colocou a base dadspensao futura, que s comeariadepois da crucificao, ressurreio eglorificao do Salvador. A Igreja s foifundada no dia de Pentecoste, com adescida do Esprito Santo.

Por isso, bom notar que nosEvangelhos o ensino e promessas deJesus a respeito do Esprito se referem Nova Aliana, enquanto as experinciasdos discpulos e dos precursorespertencem Velha.

Na lio de hoje veremos a atuaodo Esprito na vida de Jesus. O Espritose manifestou desde o anncio daconcepo at a ascenso. Atravs detodo esse tempo o Esprito operou econtrolou os eventos.

- A AO DO ESPIRITO NONASCIMENTO DE JESUS

1. Os acontecimentos imediata mente anteriores ao nascimento de Jesus

a. Joo Batista "ser cheio do Esprito Santo" (Lc 1:15) para exercer suafuno proftica. Ele foi o ltimo dos profetas.

b. Isabel "ficou possuda do Esprito Santo" e assim cantou a respeito davinda do Messias (Lc 1:41).

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c. Zacarias podia profetizar a respeito do Menino que estava para nascerporque estava "cheio do Esprito Santo" (Lc 1:67).2. Os acontecimentos relacionados com o nascimento de Jesus

O anjo Gabriel anunciou a Maria que o Filho que havia de nascer seriaconcebido do Esprito Santo (Lc 1:35). E Deus deixou bem claro a Jos que acriana que Maria tinha concebido era do Esprito Santo (Mt 1:20). A concepode Jesus foi diferente da de qualquer outra pessoa porque foi efetuada sem ainstrumentalidade de homem aigum. O Esprito Santo produziu por meio daVirgem Maria a humanidade de Jesus, superando as leis naturais.

O fato do Esprito ser responsvel pelo nascimento de Jesus garante duascoisas:

a. Jesus ao mesmo tempo Homem e Deus. Sem esta verdade oEvangelho no teria efeito, porque Sua humanidade e divindade so ambasindispensveis para a nossa salvao.

b. Jesus nasceu sem pecado. Ele veio sem nenhuma mcula de pecado.O pecado de Ado passou para ns por nascimento - "Eu nasci na iniquidade"(SI 51:5; Rm 5:12) - o que chamamos pecado original. Mas Jesus Cristo nonasceu como membro da raa cada, e sim como o cabea impecvel de umanova raa. Ele era livre de pecado original e do pecado atual:

- nunca orou por perdo;- nunca ofereceu sacrifcios pelo pecado;- no precisou do novo nascimento.

3. Os acontecimentos imediatamente depois do nascimento de Jesus

Logo que Jesus nasceu o Esprito comeou a testemunhar aos homens.Isso se v especialmente na vida de Smeo, um homem justo e piedoso (Lc2:25-35).

a. "O Esprito Santo estava sobre ele" (v.25).

b. O Esprito lhe revelou a verdade a respeito do Messias (v.26).

c. O Esprito o guiou para o lugar onde acharia esta verdade (v.27).

d. O Esprito o ajudou a reconhecer a verdade quando a enfrentou (vs.27,28). Notamos que a atividade do Esprito nestes homens semelhante sexperincias dos homens da velha dispensao, mas bem diferente daobra completa que o Esprito est exercendo desde Pentecoste na vida docrente.

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II - JESUS E O HOMEM SINGULAR DO ESPIRITO

Marcos, o primeiro escritor dos Evangelhos, excluiu toda meno do Espritoser disponvel para todos os crentes (com uma s exceo), porque quisenfatizar que Jesus, e somente Jesus, que o Homem do Esprito. Somentedepois da Sua morte e ressurreio este mesmo Esprito ficaria disponvel paratodos os Seus seguidores.

1. Jesus foi ungido com o Esprito

Cristo mesmo declarou: "O Filho nada pode fazer de si mesmo, senosomente aquilo que vir fazer o Pai" (Jo 5:19). Assim foi ungido com o Espritopor causa do ministrio que tinha que cumprir. Como notamos na lio dodomingo passadp, sacerdotes e reis recebiam a uno de leo para a suafuno (l_v 8:12; 1 Srn 16:12,13) e da mesma maneira Isaas profetizou a unode Jesus com o Esprito (Is 11:1,2; 42:1; 61:1).

a. No batismo. Aqui vemos uma manifestao visvel do Esprito que foidada por causa de Joo Batista (Mt 3:13-17; Mc 1:10; Lc 3:21 -22; cf. Jo 1:32-34).

b. Na tentao. Foi o Esprito que levou Jesus ao deserto para ser tentado.Foi o mesmo lugar onde os israelitas foram tentados durante 40 anos depois doxodo. Mas havia uma diferena. Os israelitas falharam, mas este Homem,sustentado pelo Esprito, ganhou a vitria sobre Satans (Mt 4:1 -11; Mc 1:12;Lc 4:1-13). E continuou assim durante Seu ministrio. Quantas vezes vemosJesus expulsando os espritos imundos no poder do Esprito. Jesus o Vitoriososobre Satans e Ele conta uma histria bonita para enfatizar Isso (Mc 3:20-30).2. A finalidade desta uno do Esprito (Lc 4:18,19)

"O Esprito do Senhor est sobre mim, pelo que me ungiu":- "para evangelizar aos pobres ...";- "para proclamar libertao aos cativos e restaurao da vista aos cegos... ";- "para pr em liberdade os oprimidos ...";- "para apregoar o ano aceitvel do Senhor".

JESUS E O DOADOR SINGULAR DO ESPIRITO

Voc no pode conseguir o Esprito seno atravs de Jesus. Todos osquatro evangelistas recordam a promessa daquele que batizava com gua,Joo Batista, enfatizando que Jesus que "batiza com o Esprito Santo" (Jo1:32-34). Toda fonte do Esprito pertence a Jesus, mas no somente para Ele.Jesus vai derramar o mesmo Esprito sobre Seus seguidores. O profetaEzequiel profetizou: "Ento aspergirei gua pura sobre vs, e f ireis purificados;de todas as vossas imundfeias e de todos os vossos dolos vos purificarei. Dar-

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vos-e/corao novo, e porei dentro em vs esprito novo... porei dentro em vso meu Esprito" (Ez 36:25-27).

IV - JESUS DA UM NOVO CARATER AO ESPIRITO

bom notar que o NT enfatiza que o Esprito tem o carter de Jesus. EmAt 16:7, o Esprito chamado "o Esprito de Jesus". Jesus contou a Seusdiscpulos que ia embora e os discpulos ficaram tristes. Mas Jesus afirmou queseria melhor para eles - "Convm-vos que eu v, porque se eu no for, oConsolador no vir para vs outros; se, porm, eu for, eu vo-lo enviarei" (Jo16:7).

Em outras palavras, a tarefa do Consolador universalizar a presena deJesus. Nos dias da Sua carne, Jesus ficou limitado pelo tempo e espao. Suasada fsica fez possvel a vinda do Esprito como Consolador, Agora nohaver mais barreiras de tempo e espao para impedir o contato ntimo dosdiscpulos com Jesus. De fato os discpulos descobririam depois de Pentecosteuma comunho bem mais ntima com Jesus do que nos dias quando andavacom eles. Conheciam Jesus como seu Consolador durante Seu ministrio. Elehabitou com eles, mas Aquele que Ele prometeu ser um "outro Consolador" (Jo14:16) habitar dentro deles. A palavra Consolador no grego, paraclete, literalmente quer dizer"algum chamado ao seu lado". Como bom saber que temos o Espritoao nosso lado para nos ajudar cada minuto de cada dia! Na prxima lioconsideraremos vrios aspectos do Seu ministrio em nossas vidas de crentes.


1. Qual a importncia o fato que Jesus foi concebido pelo Esprito Santo?

2. Qual o papel do Esprito na hora das minhas tentaes?

3. Ser que eu tenho a mesma misso de Jesus como relatada em Lc4:18,19? Estou cumprindo esta misso?

VOCABULRIO

1NSTRUMENTALIDADE - participao de alguma coisa como meiomecnico (instrumento) pararealizarumatarefa.

SINGULAR - nico; sem par.

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O ESPIRITO SANTO NA IGREJA


Texto Bsico:Atos 2:1-47

Texto Devocionai:Atos 1:1-8

Versculo Chave:"Recebereis poder, ao descersobre vs o Esprito Santo, esereis minhas testemunhastanto em Jerusalm, como emtoda a Juda e Samara, e ataos confins da terra" - At 1 :B.

Objetivo da Lio:Mostrar que a prpria vida daigreja depende exclusivamenteda operao do Esprito Santoe verificar se o Esprito tem es-pao em sua igreja para atuar.Hinos Sugeridos:552e216(S.H.)

1 e116(C.C.)Leia a Bblia diariamente:2B feira: At 2:1-133 feira: At 2:37-474* f eira: Ef4:1-65 feira: At 4:23-316* feira: At 6:1-7sbado: At 8:26-40domingo: At 15:22-29

INTRODUO

Q uai a funo do Esprito na igrejacrist? Historicamente falando, tmhavido duas tendncias de opinies:

1. A Igreja tem tentado controlar aoperao do Esprito dentro da suaDeclarao de F, seus ministrios, suasordenanas, sua maneira de agir.

2. s vezes, um grupo "mais espiritual"tem reagido contra a "igreja institucional"do seu dia, deixando a igreja"tradicional"para formar "uma igreja pura" com seusamigos que tm os mesmospensamentos. Mas muitas vezes estanova igreja tem se tornado to briguentae problemtica quanto a que deixaram.Por que? Porque a igreja consiste dehomens e mulheres pecadores.

Na era neotestamentria os crentesenfrentaram problemas semelhantes,mas mesmo assim conseguiram vivercom eles e venc-los. N esta lio vamosconsiderar os aspectos da operao doEsprito na igreja primitiva.

O ESPIRITO CONSTITUIU A IGREJA

A Igreja tornou-se uma realidade com a vinda do Esprito no Dia dePentecoste. O Esprito Santo veio sobre aquele grupo pequeno de discpulose o constituiu a Igreja. Pentecoste representa o dom do Esprito Igreja, quenunca foi tirado.

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1. Os acontecimentos no Dia de Pentecoste (At 2:1-4)Uma nova revelao de Deus ao homem tinha de ser inaugurada com sinais

sobrenaturais. Como a Aliana Sinatica foi miraculosa, assim tambm, navinda do Esprito, Deus deu "testemunho juntamente com eles com sinais evrios milagres" (Hb 2:4). "O som como de um vento impetuoso" e "as lnguasde fogo" foram sinais externos que impressionaram a quantos l estavam.

2. Os resultados da vinda do Esprito (At 2:5-41)a. O Esprito formou um novo Corpo, a Igreja. O Esprito batizou no nome

de Jesus Cristo os 120, para que com Ele pudessem crescer num s Corpo Vivo.No h mais crentes isolados, independentes um do outro, mas membros de umCorpo cuja cabea Cristo.

b. O Esprito preparou o ambiente para a pregao da Palavra (At 2:5-11).c. O Esprito deu aos discpulos a capacidade de comunicar a mensagem

na linguagem de cada povo (At 2:8). Ainda hoje o Esprito nos ajuda a comunicara mensagem na linguagem do povo (quando a gente fala com crianas, jovens,homens profissionais, analfabetos - o Esprito nos ajuda a usar a linguagem quecada um entende).

d. O Esprito deu a mensagem para aquela hora (At 2:14-36). O Espritotraz a passagem das Escrituras necessria para cada ocasio. Notem tambmcomo os discpulos tinham uma nova compreenso das Escrituras. Cadaafirmao de Pedro baseada nas Escrituras do V.T. (2:16-21; 25-28; 34-35).

e. O Esprito convenceu o povo do seu pecado (At 2:37-41) "Ouvindo elesestas cousas, compungiu-se-lhes o corao". Houve convico do pecado eisso produziu "Que faremos?".

- O ESPIRITO PRODUZ A UNIDADE DA IGREJA

Por definio, h somente uma Igreja, porque h s uma cabea e umCorpo composto de vrios membros. "H somente um corpo e um Esprito" (Ef4:4).

Entretanto sabemos de experincia prpria como fcil para ns crentesdestruir a unidade da igreja. por causa disso que Paulo nos exorta a esforar-nos "diligentemente por preservar a unidade do Esprito no vnculo da paz" (Ef4:3).

Mas como gostosa esta unidade do Esprito. Quantas vezes assistimosuma Conveno Espiritual ou um Congresso de jovens e no incio noconhecemos ningum. Mas medida que compartilhamos a nossa f eexperinciade Jesus, descobrimos uma unidade do Esprito que simplesmenteincrvel!

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bom lembrar o que tem sido dito muitas vezes, que no Corpo de Cristo noachamos uniformidade, mas sim unidade na diversidade.

Ill - O ESPIRITO DIRIGE A IGREJA

1. O Esprito nomeia os obreiros

a. Os presbteros (At 20:28)b. Os primeiros missionrios aos gentios (At 13:2-4)

2. O Esprito capacita os obreiros para o ministrio

a. "Pedro, cheio do Esprito Santo" (At 4:8).b. Os diconos "homens de boa reputao, cheios do Esprito Santo" (At

6:3).c. "Estvo, homem cheio de f e do Esprito Santo" (At 6:5; 7:55).d. Paulo, "fiques cheio do Esprito Santo" (At 9:17; 13:9).e. Barnab, "homem bom, cheio do Esprito Santo" (At 11:24).

3. O Esprito dirigiu os obreiros

a. Para onde devem trabalhar

- Filipe: o Evangelho vai Samaria e Etipia (At 8:5-8, 26-39)- Pedro: o Evangelho vai aos gentios (At 10:19-20; 11:12)- Barnab e Paulo: o Evangelho vai "alm das vossas fronteiras" (At 13:2-

4; 2 Co 10:16)- Paulo e Silas: o Evangelho vai Europa (At 16:6-10)b. A/o desempenho da grande Comisso de Cristo Podemos ver como o

Esprito iniciava cada nova partida, comeando em Jerusalm, depois com adisperso Samaria, e eventualmente "at aos confins da terra".

4. O Esprito d sabedoria na administrao da igreja

a. A/a rea de disciplina Aqui temos a triste histria de Ananias e Safira(At 5:1-11) - e foi o Esprito que orientou a igreja.

b. A/a rea de problemas doutrinrios

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Jesus prometeu aos discpulos que o Esprito "vos guiar a toda a verdade"(Jo 16:13). Esta promessa foi cumprida de maneira maravilhosa no primeiroConclio da Igreja em Jerusalm. Discusso surgiu entre os crentes sobre umponto de doutrina, mas o Esprito deu a orientao correia (At 15:28).

IV - O ESPIRITO DA CRESCIMENTO A IGREJA

"A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judia, Galilia e Samara,edificando-se e caminhando no emor do Senhor e, no conforto do EspritoSanto, crescia em nmero" (At 9:31). fcil compreender isso. O Esprito dqueles que testemunham de Jesus poder e sabedoria para transmitir amensagem. atravs da operao do Esprito que a igreja cresce.

Vemos no livro dos Atos como o Esprito usou homens e mulheres simplespara testemunharem de Jesus. De fato, os incrdulos em Tessalnica declararam:"estes que tm transformado o mundo chegaram tambm aqui" (At 17:6).

incrvel como a Igreja que comeou no dia de Pentecoste em Jerusalmfoi se espalhando, como Cristo havia mandado, indo de Jerusalm at Roma emapenas 30 anos (sem os meios modernos de transporte!) ... e depois at "aosconfins da terra".

APLICAES PRATICAS PARA A MINHA VIDA

1. Se eu pretendo passar a eternidade no cu com todos os filhos de Deus, serque no est na hora de me reconciliar com alguns irmos com quem eu tiveconflitos?

2. Quem que elege os oficiais na minha igreja? Qual o papel do EspritoSanto?

3. Por que a minha igreja no est crescendo, conforme At 9:31? Qual aminha responsabilidade?

VOCABULRIO

COMPUNGIR - levar ao arrependimento; magoar.

VNCULO - algo que liga ou prende uma coisa a outra,como os elos de uma corrente.

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O ESPIRITO NA VIDA DO CRENTE- SUA OBRA INICIAL

Rev. John D, Barnett

Texto Bsico:Joo 16:7-14

Texto Devocionat:Romanos 8:12-17

Versculo Chave:, 'Vs, porm, no estais nacarne, mas no Esprito, se defato o Esprito de Deus habitaem vs. E se algum no temo Esprito de Grsto, esse talno dele"- Rm 8:9.

Objetivo da tio:Demonstrar a obra inicial doEsprito no corao do homem.

Hinos Sugeridos:217 e 29 (S.HO

S e 117 {C.COLeia a Bblia diariamente:2* feira:3a feira:41 feira:5S leira:6* feira:

Jo 16:7-11Jo3:1-81 Co 12:12,13Rm5:1-6Ef 1:1-14

sbado: 1 Co 6:17-20domingo: Gl 4:1-7

INTRODUO

C hegamos agora a considerar a obrado Esprito no homem desde Pen-tecoste. Estudaremos primeira-

mente a Sua tarefa de convico depecado no corao do homem incrdulo.Depois consideraremos a obra inicial doEsprito no homem que j se converteudo seu pecado. Na hora da suaconverso, o Esprito Santo, porintermdio da obra de f, faz vriasoperaes que so aspectos de uma e amesma interveno.

Devemos sempre lembrar que estasoperaes so simultneas e so aexperincia do filho de Deus desde oprimeiro momento de crer.

-O ESPIRITO CONVENCE

1. O Esprito convence do pecado

"Quando ele vier convencer o mundodo pecado... porque no crem em mim"(Jo 16:8,9). A pessoa pecadora precisa

reconhecer seu estado de pecado e perdio para poder aceitar o Salvador quea libertar dele. bom notar que a pessoa condenada perante Deus, noporque tem cometido pecados, mas porque tem se recusado a crer no Salvadore aceitar seu perdo (Jo 3:18).2. O Esprito convence da justia

O Esprito no somente mostra ao homem o seu estado de perdio, masna mesma hora revela Jesus Cristo como o Salvador que, sendo justo, justificaraqueles que colocam asuafnEle (Rm 5:19). A justia e divindade de Cristoso provadas pela Sua ressurreio e volta ao Pai (Jo 16:10).

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3. O Esprito convence do juzoComo que sabemos que os incrdulos sero julgados? Pelo fato que seu

pai, o Diabo, j considerado julgado {Jo 16:11). Pela morte de Cristo na cruz,o poder do Diabo j foi destrudo (Hb 2:14). E o homem incrdulo convicto queo mesmo castigo o espera, uma vez "lanado para fora, nas trevas" (Mt25:30,41,46). "Hoje se ouvirdes a sua voz, no endureais os vossos coraes" (Hb3:7,8).

O ESPIRITO REGENERA

1. O que a regenerao?

Espiritualmente a alma de um homem pecador morta (Ef 2:1). Pelo milagreda regenerao a alma recebe a vida nova, que a vida eterna. Regenerao a transmisso de vida espiritual. Jesus descreve esta experincia como onovo nascimento.

2. Quem faz esta regenerao?

"Quem no nascer da gua e do Esprito, no pode entrar no reino de Deus.O que nascido da carne, carne; o que nascido do Esprito, esprito" (Jo3:5,6). A regenerao no uma melhoria em nossa natureza velha, mas, sim,a transmisso de uma nova natureza. E o Esprito Santo que o agente destatransmisso.

3. Quando acontece a regenerao?

No mesmo momento em que o corao, sob a convico do pecado e dajustia, aceita Jesus como o Salvador (Jo 1:12,13),

- O ESPIRITO BATIZA

"S h um batismo com o Esprito Santo durante a vida de cada crente, e issoocorre no momento da converso" (Billy Graham).1. Ensino errado a respeito do batismo com o Esprito

Tem havido muita confuso em relao doutrina sobre o batismo com oEsprito. Alguns acham que o batismo com o Esprito s vem algum tempodepois da converso. Outros dizem que este batismo posterior indispensvelpara o crente poder ser usado por Deus. Outros acham que o batismo com oEsprito sempre vem acompanhado pelo sinal externo de um dom especial, epara muitos este dom o dom de lnguas - se no tem este dom, ento o crenteno foi batizado com o Esprito. Mas este no o ensino da Palavra de Deus.

2. O batismo com o Esprito nos faz membros da Igreja"Pois, em um s Esprito, todos ns fomos batizados em um s corpo" (1 Co

12:13). Note bem que o batismo do Esprito o ato de Deus atravs do qual Deusnos faz membros do Corpo de Cristo, a Igreja. Este batismo uma ao coletivade Deus e inclui todos os crentes. interessante notar que "Paulo no estescrevendo aos fiis tessaionicenses, nem aos generosos filipenses, nem aosespirituais efsios, mas aos corfntios carnais" (Scroggie). Aqui temos prova queo batismo com o Esprito relacionado, no com o estado espiritual do crente,mas com a sua posio em Cristo. O batismo com o Esprito o ato peio qualDeus d ao crente a sua posio em Cristo.

3. O que o batismo com o Esprito

O verbo batzar no grego tem dois usos:

a. Mergulhar - o crente uma pessoa mergulhada no Esprito.

b. Tingir roupa para uma outra cor - o crente uma pessoa compietamentetingida no Esprito, uma pessoa cuja cor de vida foi mudada pelo Esprito. Defato, uma nova criatura (2 Co 5:17).

IV - O ESPRITO SELA

"Tendo nele tambm crdo, fostes selados com o Esprito Santo" (Ef 1:13). bom lembrar que j estudamos o smbolo do selo na primeira lio. Sdestacamos duas verdades:

1. A ideia de segurana

Antigamente as correspondncias oficiais eram carimbadas com o "sinetereal" (Et 8:8). Tambm esta ideia ilustrada em Dn6:17e Mt 27:65,66 quandoa autoridade lacrou a entrada com seu seio. Quando o Esprito nos sela,estamos seguros em Cristo.

2, A ideia de propriedade

O gado, e at mesmo os escravos, eram marcados com um seio pelos seusdonos afim de indicar a quem pertenciam. Deus colocou o Seu Esprito dentrodo Seu povo a fim de marc-lo como Sua propriedade.

V - O ESPIRITO HABITA PERMANENTEMENTE

O Esprito no somente regenera, batiza e sela o crente, e depois abandonao crente e volta para o cu. O Esprito faz Sua habitao no corao do crente(Jo 14:16-17; 16:7). A presena espiritual de Deus no corao do crente o

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complemento indispensvel da obra de Cristo.

1. A moradia do Esprito no mundo o corpo do crente

Se somos crentes verdadeiros, ento o Esprito habita em ns (Rm 8:9-11). incrvel quantos crentes so como os corntios ignorantes desta grandeverdade. Trs vezes Paulo fez a importante pergunta: "No sabeis ... que oEsprito de Deus habita em vs?" (1 Co 3:16; 6:19; 2 Co 13:5). Neste momentoa moradia do Esprito o corpo do crente (2 Co 6:16; 2Tm 1:14;Tg 4:5; 1 Jo 3:24;4:4,12-15). Esta verdade deve produzir plena consagrao e estmulo santificao,para que nosso corpo seja um lugar digno da habitao do Esprito.2. Quanto tempo habita o Esprito no crente?

H crentes que acham que o Esprito lhes foi dado no momento daconverso, mas depois de algumas quedas espirituais, o Esprito os abandonou.Este no o ensino das Escrituras: "Ele vos dar outro Consolador, a fim deesteja para sempre convosco" (Jo 14:16). O que acontece quando pecamos que o Esprito entristecido (Ef 4:30), e cessa de manifestar o Seu poder emnossas vidas.

VI - O ESPIRITO TESTIFICA DA NOSSA SALVAO

O Esprito nos d testemunho de que ns nos tornamos filhos de Deus, pelaf em Jesus Cristo e no que Ele fez na cruz (Rm 8:16). No s fomos salvos ebatizados no corpo de Cristo, mas tambm fomos adotados na famlia de Deus."E porque vs sois filhos, enviou Deus aos nossos coraes o Esprito de seuFilho, que clama: Aba, Pai. De sorte que j no s escravo, porm filho" (GI4:6,7).

CONCLUSO

bom lembrar que depois da obra de convico, estes outros atos doEsprito so simultneos e formam a experincia do filho de Deus no Incio dasua nova vida em Cristo. Estas facetas nos ajudaro a compreender melhor aobra do Esprito em nossa converso.


1. Quais so as vantagens que tenho em comparao com aqueles que viviamantes da vinda do Esprito no Dia de Pentecoste?

2. Qual o significado do batismo do Esprito Santo na minha vda?3. Posso perder o Esprito Santo por causa de pecado?

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O ESPIRITO NA VIDA DO CRENTE- SUA OBRA CONSTANTE


Texto Bsico:Joo 14:16-24


Versculo Chave:"Pois todosos que so guiadospeio Esprito de Deus, sofilhos de Deus"- Rm 8:14.

Objetlvo da Lio:Mostrar a obra contnua doEsprito em nossas vidas comocrentes.

Hinos Sugeridos:215e218(S.H.)117e116(C.C.)Leia a Bblia diariamente:2* feira:3 feira:48 feira:5S feira:6B feira:sbado:

Is 11:1-6Jo 14:16-19Jo 14:26-31At 10:17-22At 13:1-3Rm 8:9-11

domingo; 1 P 1:10-12

INTRODUO

N a ltima lio estudamos a operaoinicial do Esprito na vida do crente -o que o Esprito fez na hora da nossa

converso. Hoje vamos considerar Seuministrio constante na vida do filho deDeus - o que o Esprito est fazendo emns e para ns neste momento.

-O ESPIRITO ENSINA OCRENTE

1. O ministrio de ensino do Esprito uma caracterst ica da NovaDispensao

Na Velha Dispensao somente ossacerdotes tinham a responsabilidadede ensinar as leis de Deus ao povo (Lv10:11; Dt 33:10), Na Nova, porm, "seroiodos ensinados por Deus" (Jo 6:45).2. O ministrio de ensino do Espritoem relao Palavra de Deus

Deus nos d a Sua revelao escrita,a Sua Palavra, que uma lmpada para

os nossos ps, e luz para os nossos caminhos. E atravs do ministrio doEsprito que Ele nos ensina desta mesma Palavra: "O Consolador, o EspritoSanto, a quem o Pai enviar em meu nome, esse vos ensinar todas as cousas"(Jo 14:26).

Esta obra do Esprito de suma importncia. De fato, foi Ele quem inspirouas Escrituras e agora nos ajuda a compreend-las e expor as coisas quepertencem a Deus (1 Co 2:9-10). "Vspossus uno que vem do Santo, e todostendes conhecimento... e no tendes necessidade de que algum vos ensine;

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mas, como a sua uno vos ensina a respeito de todas as cousas, e verdadeira, e no falsa, permanecei nele, como tambm ela vos ensinou" (1Jo 2:20,27),3. O ministrio de ensino do Esprito no meio da perseguio

"Quando vos levarem... perante as autoridades, no vos preocupeis quantoao modo por que respondereis, nem quanto s cousas que tiverdes de falar.Porque o Esprito Santo vos ensinar, naquela mesma hora, as cousas quedeveis dizer" (Lc 12:11,12). Nos Atos dos Apstolos temos muitos exemplos damaneira que esta promessa foi cumprida. Veja o exemplo de Estvo em At 7.

II - O ESPRITO GUIA O CRENTE

1. Quem so guiados pelo Esprito?

So aqueles que j nasceram de novo - "pois todos os que so guiados peloEsprito de Deus so filhos de Deus" (Rm 8:16). Podemos ter a certeza, comofilhos de Deus, que Ele nos guiar sempre. Veja Is 30:21.2. Quando o Esprito nos guia?

O Esprito nos guiar em tantas circunstncias diferentes! A promessa deJesus foi: "Quando vier o Esprito da verdade, ele vos guiar a toda a verdade"(Jo 16:13). Em outras palavras Ele sempre vai nos guiar se estamos prontos aseguir a Sua orientao. Veja os exemplos de Filipe com o eunuco (At 8:29),de Pedro e a sua viso (At 10:19,20) e de Barnabe Paulo em relao obramissionria (A 13:2-4).3. Como que o Esprito nos guia?

a. Pela Palavra de Deus. Quando meditamos nela e buscamos em oraoconhecer a Sua vontade.

b. Pelas circunstncias (Rm 8:28).c. Pelo bom senso. H pessoas que acham que necessrio ouvir uma

voz diretamente do cu ou ter uma viso sobrenatural para poder experimentara direo divina. Deus tem nos dado uma mente para raciocinar - para fazeravaliao correia. Foi isso que aconteceu na igreja primitiva quando surgiu umproblema teolgico em relao posio dos gentios. Estudaram o assunto nos-dois lados da questo, analisaram as Escrituras e depois tomaram a deciso.Nada miraculoso aconteceu - mas "pareceu bem ao Esprito Santo e a ns" (At15:28).

d. Numa maneira negativa. O Esprito pode nos guiar atravs de portasfechadas (At 16:6-7) ou pelo caminho de tentao e sofrimento (Lc 4:1,2).

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4. Quais so as condies para ter a orientao do Esprito?a. Temos de crer que Deus est nos guiando.

b. Nada deve nos separar da nossa comunho com Ele. Deus s podiaguiar o povo de Israel na conquista daTerra enquanto mantinha comunho comEle, mas quando pecado entrou, o resultado foi derrota (Js 7).

c. Temos de nos submeter vontade dEle (Rm 12:1,2). "Ningum podeservir a dois mestres" (Mt 6:24). Se no submetemos a nossa vontade a Ele, oEsprito no pode nos guiar.

d. Temos de ter pacincia e esperara orientao divina. No devemosseguir o exemplo negativo de Saul (1 Sm 13:5-14).

- O ESPIRITO CONFORTA O CRENTE

O Esprito Santo o "outro Consolador", prometido por Cristo, "a fim de queesteja para sempre convosco" (Jo 14:16). Consolador "aquele chamado aolado de um outro" para dar apoio e ajuda. Ele que Deus tem nos dado paraoperar em ns na hora de tristeza e nos sustentar, enxugar as lgrimas e daruma verdadeira paz interior. "Eu, eu sou aquele que vos consola" (Is 51:2)."Bendito seja o Deus e Paide nosso SenhorJesus Cristo, o Paide misericrdiase Deus de toda consolao! ele que nos conforta em toda a nossatribulao, para podermos consolar aos que estiverem em qualquer angstia"(2 Co 1:3,4).

IV - O ESPIRITO DA PODER AO CRENTE

"Mas recebereis poder, ao descer sobre vs o Esprito Santo e sereisminhas testemunhas ..." (At 1:8).

Os discpulos receberam uma promessa de poder. A palavra no grego dunams da qual temos a palavra em portugus dinamite. Com a vinda doEsprito um poder explosivo caiu sobre eles. E este poder est ao nosso dispor- especialmente para poder testemunhar de Cristo.

Vemos a diferena na vidados discpulos: no cenculo, "trancadas as portasda casa onde estavam os discpulos, com medo dos judeus" (Jo 20:19), maslogo depois de Pentecoste, as autoridades "ao verem a intrepidez de Pedro eJoo ... admiraram-se" (At 4:13). Eles testemunharam com tanto poder... e oresultado foi que muitos aceitaram a Palavra e foram batizados; "havendo umacrscimo naquele dia de quase trs mil pessoas" (At 2:41). Aleluia! Quepoder!

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V - O ESPIRITO SANTIFICA

Paulo diz que "devemos sempre dar graas a Deus... por isso que Deus vosescolheu desde o princpio para a salvao, pela santificao do Esprito" (2Ts 2:13). Pedro diz: "Eleitos ... em santificao do Esprito" (1 P 1:2).Santificao acontece medidaque o Esprito enche a nossa vida. Estudaremosmais sobre isso na lio ns 12 sobre a Plenitude do Esprito.

1. O Esprito transmite uma nova natureza ao crente

"Vos torneis co~participantes da natureza divina" (2 P 1:4). Agora o Esprito"es em ns" (1 Co 6:19).

2. O Esprito ajuda o crente a vencer sobre o poder da velha natureza

No podemos nos esquecer que ainda temos a natureza velha que no podeagradar a Deus (Rm 8:8). E a vida crist testifica do grande conflito que existesempre entre as duas naturezas do crente (Rm 8:1-14; Gl 5:16-26). Mas graasa Deus, se andarmos no Esprito, jamais satisfaremos " concupiscncia dacarne". "Onde est o Esprito do Senhor a h liberdade" (2 Co 3:17).


1. Sou consciente dos privilgios que Deus me d atravs do ministrio do SeuEsprito na minha vida?

2. O Esprito s pode me guiar enquanto mantenho a minha comunho comEle? H reas da minha vida onde Ele no est me guiando?

3. Por que no demonstro mais poder ao testemunhar de Cristo?

4. Como posso evitar tanta derrota na minha vida crist?

VOCABULRIO

CONCUPISCNCIA - desejo de coisas materiais e prazeres sensuais.

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Os Dons do Esprito Santo (1):OS OBJETIVOS DOS DONS

Rev. Erisval Moura

Texto Bsico:Corntos12:1-11

Texto Devocional:Gaiatas 5:22-26

Versculo Chave:"A manifestao do Esprito concedida a cada um visandoum fim proveitoso"-1 Co 12:7,

Objetivo da Lio:Despertar nos crentes ointeresse pelo assunto dosDons Espirituais.

Hinos Sugeridos:216 e 441 (S.H.)116 e 452 (C.C.)Leia a Bblia diariamente:2* feira:3fi feira:4S feira:5a feira:6S feira:

Ef4:1-6Ef 4:11-161 P 2:9-20Jo 14:15-21Jo 17:17-26

sbado: Ef 1:13-14domingo: 1 Co 12:1-11

INTRODUO

Duas coisas acontecem com apessoasalva:1. Ela torna-se "participante danatureza divina" por uma mudana radicaloperada em sua personalidade;

2. Ela recebe de Deus tarefas adesempenhar, semelhantemente s queo Senh'or atribui aos Seus santos anjos(2 P 1:3-4).

Esta mudana, tanto na qualidade devida quanto na dinmica do viver, s possvel atravs de uma operao doalto. Deus mesmo quem opera estepoder transformador e Ele o faz quandonos outorga o Seu Santo Esprito. oEsprito Santo Quem faz toda adiferenana vida das pessoas.

Isto to tremendo que Paulo fazaos crentes um apelo dramtico em 1 Co6:19-20: "-Acaso no sabeis que o vossocorpo santurio do Esprito Santo queest em vs, o qual tendes da parte deDeus, e que no sois de vs mesmos?Porque fostes comprados por preo.Agora, poist glorificai a Deus no vossocorpo".

Nas prximas lies estaremos estudando esta questo da presena rea doEsprito de Deus na vida do Seu povo e de cada crente em particular, naperspectiva de que esta presena poder ser medida por uma vida de santidade,de fuga do pecado e pelo desempenho do servio que o Senhor confiou a cadacristo nascido de novo. Ao final destas lies cada um dever ter descobertoqual o dom ou dons que Deus lhe deu e dever saber que fazer para tornareste dom prtico. Que o Senhor nos ajude nesta tarefa!

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, - POR QUE DEVEMOS CONHECER A DOUTRINA DOS DONS DOESPRITO?

1. Porque um assunto relevante dentro da Bblia

2. Porque Deus declara que no quer que sejamos "ignorantes" quantoao assunto (1 Co 12:1).3. Porque os dons esto dentro dos propsitos de Deus para o Seu povocom os seguintes objetivos:

a. Expressar o Seu amor por ns - a funo prioritria dos dons (Gl 5:22);b. Tornar evidente a unidade do Corpo, a Igreja (Rm 12:5, Ef 4:1-3);c. Evidenciar a graa de Deus no mundo;

d. Aperfeioar os crentes (Ef 4:12a);e. Aparelhar os crentes para o servio cristo (Ef 4:12b);f. Proporcionar ajuda recproca (1 Co 12:7).

4. Porque os dons so o instrumento de Deus operando na vida de cadacristo, visando a edificao do Corpo espiritual, a Igreja (1 P 2:9; Ef 4:16).5. Porque a cada crente Deus concede um dom (1 Co 12:7: "a cada um") queo capacita a dar a sua contribuio peculiar ao Reino de Deus.

A convico do dom recebido d ao crente duas vantagens:

a. Refora a sua personalidade crist;

b. Faz com que se sinta til (Jo 17:4; 2 Tm 4:7). O contrrio disto frustrao.

II - DUAS QUESTES FUNDAMENTAIS

Nesta altura do nosso estudo oportuno lembrar duas questes:

1. So inseparveis as ideias de dons e corpo. Quando a Igreja permite olivre exerccio dos dons, ela vive a koinonia, o estmulo e a ajuda mtua (Ef 5:21;1 Co 12:25; Fp 2:1-4; Ef 4:16). O trabalho de cada um complementar ao dooutro (Rm 12:4). Portanto, dom no competio.2. Dom do Esprito no a mesma coisa que fruto do Esprito. O fruto tema ver com o carter do cristo, aquilo que o identifica com Deus e o assemelha

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com Jesus. No se despende qualquer esforo para produzir o fruto porque ele inerente natureza de todos os cristos. Ele a evidncia da converso e daplenitude do Esprito.

Ill - OS DONS DEVEM SER EXERCIDOS EM AMOR

Se o amor predomina na Igreja, o exerccio dos dons uma bno. Masse no houver amor, vira um torneio, uma competio: (Ef 4:15 e 1 Co 3:1 -13),Aqui tambm se aplica Cl 3:14.

Como triste quando um crente usa o seu dom para se promover ou paracompetir com outros dentro da igreja ou ainda para prevalecer sobre os demais.Quanta infantilidade! Para citar apenas um exemplo, vejam como so geralmentetensas as relaes entre o pessoal da rea de msica nas igrejas.

Dom exercido sem amor produz lderes personalistas e autoritrios (3 Jo 9-11). por isso que ningum recebe um dom para si mesmo, mas para exerc-lo em favor do outro.

IV - OS DONS NO NOVO TESTAMENTO; UMA COMPARAOENTRE OS QUATRO TEXTOS

Para a nossa orientao quanto s prximas lies precisamos comparar osquatro textos principais que tratam do assunto; h tambm inmeras outrasreferncias dispersas pelo Novo Testamento.

1. 1 Corntios 12:1-14:40

Esta carta foi escrita por Paulo, de feso (16:8), a uma igreja que ele mesmofundou com a ajuda de um casal missionrio (At 18:1-18). Uma igreja que,apesar de doutrinada por Paulo durante um ano e meio (At 18:11), era carnal,legalista, fraca no exerccio da disciplina e dividida (1 Co 1:10-11; 3:1-2; 5:1 -6;11:21,etc).

A nfase na doutrina dos dons aqui no sentido que sejam exercidos emamor, para a edificao da igreja, e no como uma porfia ou competio.

2. Romanos 12:3-8

Paulo trata do assunto num clima pacfico. Simplesmente ensina sobre setedons ou f unes, dando as diretrizes com que cada um deve ser exercido. Paulono se esquece de enfatizar aqui que os dons devem necessariamentecontribuir para a unidade e sade do Corpo espiritual, a Igreja (vs.4,9-16).

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3. Efsios 4:11-16

Paulo enumera cinco dons, alguns equivalentes aos listados em Romanos.A nfase dada aqui :

a. Os dons so ferramentas para o servio cristo (v.12a);b. O exerccio dos dons deve unir a igreja (vs.12b, 13a.);c. Os dons amadurecem os crentes (vs.13-15);d. Os dons produzem o crescimento da igreja mediante um trabalho

harmonioso (v.16).4. 1 Pedro 4:7-11

Outra vez dito (agora por Pedro) que o fundamento dos dons o amor entreos crentes (v.8). Dons, mesmo os mais espetaculares, sem amor, so Inteis(1 Co 13). A nfase dada no sentido de que pelos dons ns nos servimosmutuamente e o seu exerccio concorre para a glria de Deus. O crente despenseiro ou mordomo da graa de Deus. Que responsabilidade tremenda!

CONCLUSO

Esta graa se manifesta de maneira multivariada; cada crente a recebeu etem o dever de conced-la a outros. Talvez seja esta a lio mais importantesobre os dons: e/es no so gerados pela sabedoria humana, mas vm pelagraa e sabedoria de Deus. Eles tambm no tm por fim promover ou exaltara pessoa do donatrio, mas a unidade da Igreja, a dinmica da Igreja e a glriade Deus.

um erro grave quando os crentes desvirtuam estas finalidades dos donse usam-nos para promoo pessoal ou para dividir a igreja. Que o Senhor nos ajude a exercitar o dom que Ele nos deu, comhumildade.


1. Devo orar todo dia neste sentido at ter certeza de qual o meu dom.

2. Vou exercer o dom que Deus me deu independentemente das circunstncias.

3. Vou entender que da mesma forma que eu usufruo dos dons dos outrosirmos, sou edificado e abenoado por eles, utilizarei o meu prprio dompara edificar e abenoar os meus irmos, pois foi exatamente para isto queo recebi do Esprito Santo.

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Os Dons do Esprito Santo (2):A DOUTRINA BBLICA DOS DONS

Rev. Erisval Moura

Texto Bsico:Efsios4:11-16

Texto Devocional:Romanos 12:9-16

aV) Versculo Chave:"Somos um s corpo em Cristoe membros uns dos outros" -Rm12:5.

Objetivo da Lio:Mostrar que h uma basebblica segura sobre o assuntodos Dons Espirituais.

Hinos Sugeridos:341 e 444 (S.H.)304 e 464 (C.C.)Leia a Bblia diariamente:2* feira: Jo3:1-8

Jo 15:1-10A 2:1-13Lc 4:16-21At 1:8-9

38 feira:4* feira:5fi feira:6e feira:sbado: 2 Co 10:4-7domingo; Ef 4:11-16

INTRODUO

P retendemos nesta lio no fazerum estudo complexo da doutrinados dons, mas encontrar na Palavra

de Deus trs coisas principais:

1 . Que o Esprito Santo quem outorgaos dons;

2. Que os dons se destinam a crentessalvos e regenerados;

3. Que preciso ter critrios paracompreender os nossos dons.

De modo que umaabordagem maispara o lado prtico do que teolgico.

Quando o Senhor Jesus Cristo definiuo papei da igreja como "luz do mundo esal da terra" e deu a ordem "ide por todoo mundo", Ele desenhou todo o perfil daigreja: seria uma comunidade para viverde modo diferente e influenciar e alterarpara melhor a vida das pessoas.

A igreja faria isto na forma de umacaminhada: indo s pessoas onde querque elas estivessem e propondo-lhesum novo viver em Cristo. Quer esta

pessoa esteja numa aldeia, num palcio ou num hospital; quer seja nossovizinho ou more no polo norte, todos, indistintamente todos, precisam ouvir falarde Jesus e serem recolhidos no seio de uma comunidade que lhes sirva defamlia espiritual e onde possam curar-se de todas as feridas do pecado.

Esta a igreja ideal: dinmica e teraputica. Foi assim que o Senhor aconcebeu. O principal ponto desta engenharia de Deus para construir a SuaIgreja , sem nenhuma dvida, os dons. Por meio dos dons o Senhor torna Seupovo eficiente em todas as reas e servios. Deus quer uma igreja locai onde

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haja pessoas capazes de fazer o que for preciso para salvar os perdidos, curaras almas e engrandecer o Seu nome em toda a terra.

Nesta igreja no h lugar para omisso. A nenhum crente se d o direito deignorar o seu dom, de negligenciar a sua tarefa ou de simplesmente no fazernada. Se mesmo cumprindo o nosso dever somos "servos inteis" (Lc 17:10),como ser chamado aquele que no cumpre o seu dever no Reino de Deus?

- A QUEM SE DESTINAM OS DONS?

J est claro que igreja, ou seja, a cada crente em particular que sedestinam os dons:

1. Ao que j foi batizado no Esprito Santo e, portanto, est incorporado aoCorpo de Cristo (Rm 8:9; 1 Co 12:13; Ef 1:13).2. Ao que vive em novidade de vida (Rm 6:3-4).3. Ao que nascido de novo (Jo 3:3,5) e, portanto, venceu a carne (Rm 8:4;1 P 2:24).4. Ao que vive na plenitude do Esprito (Ef 5:18; At 11:24; 6:5; 7:55; Jo 14:16-17;1 Jo2:5).

II - O ESPIRITO E O HABILITADOR

A prova da regenerao a habilitao com que o Esprito capacita o crentea fazer coisas para Deus. Por outro lado verdade bblica que tudo o que forfeito fora do Esprito vo, trabalho perdido (Mt 7:22-23),1. A graa de Deus capacita-nos a trabalhar (1 Co 15:10).2. A graa de Deus faz-nos frutferos (2 Co 9:8).3. A graa de Deus capacita-nos a viver para os outros (2 Co 1:12).4. A graa de Deus faz da fraqueza fora (2 Co 12:9).

O cristo to somente um instrumento do Esprito na consecuo davontade de Deus.

Paulo estabelece como critrios na escolha do dom a humildade: "Sejamhonestos na avaliao com vocs mesmos" (Rm 12:3 - BLH). O exagero naauto-esima produz a soberba, o complexo de superioridade, a vanglria (Fp2:3-4; 1 Co 12:21).

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O contrrio tambm prejudicial: uma baixa auto-estima, o complexo deinferioridade e o escapismo: "no contem comigo", "no sou capaz", etc. Deuss poder atuar plenamente quando h entrega e corao disposto ao trabalho.

Os dons so outorgados pelo Esprito a cada crente para seremutilizados em favor da unidade e progresso do corpo e exercidos em amor.

- A RESPONSABILIDADE DO CRENTE EM SABER QUAL E OSEU DOM

Se o crente atingiu a maturidade espiritual, est submisso ao Senhor, edeseja mesmo o crescimento do Reino, ele pode compreender qual o seu dom(Ef 4:13-15; 1 Co 12:31),1. Assumir um dom como um ato de f (Rm 12:3).2. Ter um desejo irresistvel de servir os outros (1 Co 12:7,25; 1 P 4:10).3. Entender que carnalidade utilizar o dom para outros fins que nosejam o benefcio das pessoas e a glria de Deus. Era o que acontecia na igrejade Corinto.

4. Abandonar toda ideia de que nosso dom superior ou inferior ao dooutro, e todo aborrecimento por no receber aquele outro dom (1 Co 12:15-25). Nenhum cristo recebe todos os dons e nenhum deixa de receber o seudom. Poder, isto sim, deixar de exercit-lo enterrando-o (Mt 25:18) ounegligenciando-o (1 Tm 4:14).

IV - O QUE DIFICULTA A COMPREENSO DO DOM?

Muitos crentes so sinceros em dizer que no conseguem identificar o seudom. Talvez porque incorrem em uma destas situaes:

1. Uma motivao errada (Tg 4:3).

2. Orgulho (2 Co 10:12) - Lembremos que o orgulhoso fariseu eraespiritualmente vazio (Lc 18:14).

3. Amargura (Hb 12:15).

4. Incredulidade (Rm 12:3).

5. Falta de compromisso com a igreja (Mt 21:28-29).- 34 -

importante entender que Deus d dons adequados ao nosso temperamento,formao familiar, condies fsicas e habilidades. verdade que algumasvezes Deus alterou estas situaes, como nos casos de Moiss e Jeremias.Mas Paulo, por ser Paulo, recebeu um dom e Barnab, por ser Barnab, recebeuoutro.

V - PASSOS PARA SE CHEGAR A COMPREENSO DO DOM

Certamente nesta altura o aluno j esteja perguntando: "que devo fazer parachegar a descobrir o meu dom?" Pelo menos cinco passos so necessrios:

1. Ter vontade de saber - "procurai" (1 Co 12:31)2. Crer que, de fato, eles so como as Escrituras dizem (1 Co 7:7)3. Ter conscincia limpa (1 Tm 1:5-7)4. Orar com orao que se desvenda os mistrios de Deus (Jo 15:7; SI86:17a).5. Estudar as caractersticas de cada dom, aplicando-as ao seu prpriocarter, para verificar se h alguma identificao:

a. Eliminando aqueles que, com segurana, no so os seus dons;

b. Separando aqueles que prometem alguma possibilidade;

c. Descobrindo dentre estes aquele (ou aqueles) que lhe d mais satisfaoem exercer, pelo qual o Esprito transmite, por seu intermdio, a graa de Deusaos outros. Aquilo que voc faria sem nenhum constrangimento social, familiar,financeiro ou doutrinrio.

Os irmos podem ser excelentes auxiliares na escolha do nosso dom medida em que emitem opinies sinceras a nosso respeito, do tipo:"voc tem jeito para fazer tal coisa!*, ou "parece-me que voc temfacilidade em fazer isto".

d. Observando o que os outros fazem, podemos nos identificar naquelatarefa.

Um trabalho cristo certamente o nosso dom quando o fazemos comalegria, quando nos sentimos bem em servir as pessoas fazendo aquilo, quandoqualquer esforo em fazer aquele trabalho no nos penoso, quando nossentimos realizados em fazer aquele trabalho, quando somos persistentes eentusiasmados em realizar aquela tarefa. como se aquela energia viessediretamente do Esprito Santo quando o fazemos com o mximo de eficinciae eficcia e com o mnimo de cansao e falhas.

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VI - ALGUNS CUIDADOS A TOMAR

1. No focalizar o dom, mas Aquele que d o dom, que Deus.

2. No focalizar a manifestao do dom como um fim em si mesmo, mas fazertudo para a glria de Deus e proveito do irmo.

3. No focalizar a pessoa que tem o dom, voc mesmo, mas o Senhor."Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor" (1 Co 1:31). Mover guerra sem fim contra a jactncia, o orgulho, a vaidade, porqueso manifestaes da carne e no do Esprito. Somos somente mordomosdos dons a ns confiados.


1. Vou orar para que Deus faa a Sua vontade em minha vida e que estavontade fique clara para mim.

2. Como o apstolo Paulo, estarei me comprometendo com Deus em no serdesobediente viso do trabalho que Ele me der.

3. Com muita sinceridade vou tentar eliminar barreiras em mim mesmo queestejam impedindo a livre manifestao do Esprito Santo em minha vida.

4. Vou orar pedindo que Deus me d viso ampla das necessidades daspessoas e me encha o corao de amor por todas elas, no importando suasfalhas e limitaes.

VOCABULRIO

ESCAPISMO - tendncia a fugir das situaes difceis oudesagradveis.

JACTNCIA - vaidade; orgulho arrogante; gabolice.VANGLORIA - vaidade sem justificativa; glria v.

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Os Dons do Esprito Santo (3):OS DONS DE PROFECIA, ENSINO,SOCORRO E GOVERNO

Rev. Erisval Moura

ipr^ l Texto Bsico:\-JHT Romanos 12:3'8

Texto Devocional;Mateus 28:1 6-20

wf Versculo Chave:IQl "Segui o amor, 0 procurai com"ShBI zelo os dons espirituais, mas

principalmente que profetizeis"-1 Co 14:1.

Objetivo da tio:jSQl Iniciar a apresentao dosTX/ dons para que cada um

^A Hinos Sugeridos:\ 450 e 457 (S, H.)* 424 e 434 (C.C.)

f~r] Leia a Bblia diariamente:l^Lr 21 feira: 1 Tm 3:1-7Ln^ 3*

do Esprito Santo, e no na sabedoria humana.

b. interpretar a revelao de Deus nas Escrituras, um ofcio muitoimportante. " o dom da pregao inspirada, a capacidade dada por Deus, deapresentar a verdade de tal modo que ela toque a conscincia do ouvinte" (S.Hughes).

c. dizer palavras inspiradas, verdadeiras, segundo a vontade de Deus,sem contudo ultrapassar as Escrituras. A diretriz deste ministrio est em 1 Co14:3 e tem como objetivos:

- Edificar: contribuir no desenvolvimento espiritual dos crentes. O dom deprofecia o que mais contribui para o crescimento espiritual do povo de Deus.

- Exortar: usar a palavra para levar o indivduo a fazer o que direito e noo que errado (Fp 2:1 -2). Lemos tambm em Hb 6:18 - "Tenhamos forte alento".

- Consolar: como em 2 Co 1:4-7, infundir nimo a quem est abatido poralgum motivo. Os crentes so submetidos a aflies (Jo 16:33). Ler SI 23:4; Is51:3; 61:1-3; Mt5:4; 1 Ts 5:14; Ap 7:17.

Na boca do profeta a Palavra de Deus cria vida; ela capaz de mostraronde e como ela deve ser aplicada em nossa prpria vida, O profeta capaz de identificar o mal, as necessidades do povo e apresentar comvigor e clareza as solues de Deus. "No havendo profecia o povo secorrompe" (Pv 29:18).

U -O DOM DE ENSINO(Rm 12:7; Ef 4:11)

o ministrio daquele que comunica com exatido o contedo da Palavrade Deus e o faz com tal clareza que o povo compreende. o dom do mestre.Ele esclarece o sentido da Palavra. Ler At 11:26; 17:1; Mt 28:19-20.

1. Por que este dom to importante?

a. A Igreja a comunidade da Palavra (Jo 5:39; 1 Ts 5:21);b. Faz parte da estratgia de Satans deturpar o sentido da Palavra para

confundir os escolhidos (Gn 3:1 -5; Mt 4:5-6; Mt 24:22-24).Nestes ltimos tempos a Igreja precisa resgatar aquele esprito bereano, e

no aceitar nenhuma ideia nova at que se prove que ela est de acordo comas Escrituras.

2. Como usar este dom?

O mestre da Palavra possui no s um profundo conhecimento dela, mastambm uma boa hermenutica, alm, claro, de uma boa didtica.

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O ensino da Palavra deve ser feito com esprito humilde e piedoso. O mestredeve cuidar-se em no ser orgulhoso (pelo que conhece) nem desprezar osnefitos.

"O que ensina,_esmere-se no faz-lo" (Rm 12:7). Isto , faa-o comdedicao, diligncia, aprimorando os seus conhecimentos mais e mais; serhabilidoso na utilizao de mtodos atualizados e adequados a cada congregao.

3. Cuidado no uso deste dom

a. Ser exemplo dos fiis na palavra, no procedimento, no amor, na f e napureza (1 Tm 4:12). Paulo acrescenta no v.13: "aplica-te leitura e ao ensino"',

b. Cuidar que esteja havendo aprendizado; que haja progresso na vidacrist dos discpulos. Isto parece que no tem sido a preocupao de muitosmestres hoje;

c. Ensinar toda a Bblia, e no as sees preferidas (At 20:27). Tudo o queest na Bblia para ser ensinado.

Recomendamos a leitura do livro: "E Ele concedeu uns para mestres", deD.V. Hurst (Editora Vida).

- O DOM DE MISERICRDIA (Rm 12:8) OU SOCORRO (1 Co12:28)

Tem este dom quem sente especial compaixo pelas pessoas e sente umimpulso interior para ajud-las em suas necessidades, sejam fsicas ouemocionais. Jesus era movido por compaixo; Ele era sensvel ao sofrimentoalheio (Mt 15:32). Tenhamos cuidado com um esprito presente no mundo dehoje pelo qual as pessoas esto trancadas dentro de si mesmas, pouco seimportando com o que acontece aos outros.

Voc se importa com as pessoas ou indiferente a elas?

1. Exemplos bblicos do uso deste dom

a. O povo de Israel sempre cuidou dos seus pobres', quando isto foinegligenciado, profetas como Amos exortaram duramente a nao.

b. A Igreja tem mandamentos expressos sobre isto (Mt 26:11; 2 Co 8:4;9:1,12-13).

c. A Igreja de Jerusalm foi a primeira a criar um servio especial dediaconia (At 6:1-8). Ver Rm 12:13,16.

d. As igrejas da Macednia imploraram uma oportunidade de ajudar osnecessitados (2 Co 8:1-6). Que exemplo impressionante elas nos do!

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2. Caractersticas daqueles que tm o dom de socorro

a. Capacidade de detectar primeiro focos de necessidades ou carncias nacomunidade;

b. Desejo de ajudar por ajudar, sem esperar alguma forma de recompensa;c. Habilidade de desencadear um movimento de ajuda pessoa carente,

convencendo as outras pessoas de que preciso fazer algo;

d. Persistncia

e. Capacidade de superar dificuldades pessoais: vencer obstculospessoais;

f. Noo de limites: ver at onde a pessoa quer e precisa ser ajudada. No so as boas obras que produzem a salvao, mas o salvo sente umimpulso irresistvel para as boas obras (Ef 2:10). E um trabalho desgastante(1 P 4:11), mas de muito privilgio (2 Co 8:4; Tg 1:27).3. Exemplos prticos para usar este dom hoje

Hoje e dentro da nossa realidade, a igreja poder usar de criatividade nestarea. Os irmos que sentem ter este dom devem se organizar para trabalhosprticos de socorro aos mais necessitados.

a. Manter uma despensa de emergncia para a qual todos contribuem e daqual se socorrem os que realmente precisam;

b. Manter uma farmcia de emergncia, com medicamentos bsicos, comsuperviso de um profissional da rea; 9

c. Indicar um grupo de profissionais da igreja para prestar algumas horasde servio, por ms, gratuitamente: mdicos, dentistas, enfermeiros, advogados, pedreiros, eletricistas, etc.

d. Manter cursos ou custear estudos semi-profissionalizantes de costura, ^datilografia e outros; ^

e. Assistir pessoas em suas dificuldades (passageiras ou permanentes):gestantes, paraplgicos, enfermos; pessoas que precisam de moradia, de transporte paraotrabalho ou que moram sozinhos e precisam de relacionamentos ^mais intensos. w

* Um grupo de irmos bondosos que tm o dom de servio muitopodero fazer para tornar a sua igreja uma comunidade servial.

Recomendamos a leitura do livro: "A Igreja, Corpo Vivo de Cristo", de RayStedman (Editora Mundo Cristo). Q)

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IV - O DOM DE GOVERNO (Rm 12:8; 1 Co 12:28)

1. O que o dom de governo

Trata-se do governo da igreja, e no do pas. Sendo Cristo o cabea daIgreja e Senhor do corpo (a igreja), concede, no entanto, este dom que trata dasuperviso da obra da igreja local.

Aos pastores e presbteros cabe a administrao geral da comunidade (1 Tm3:5; Hb 13:17). Devem faz-lo com diligncia, zelo, esprito democrtico, dandoexemplo de coragem e de esprito de servio, como em 1 P 5:3. O dom degoverno - como o dom de socorro - administrativo.

2. Caractersticas daqueles quem tm este dom

a. Capacidade de vera igreja como um todo, amplamente, e fazer com queela funcione em todos os seus setores, harmoniosamente;

b. Capacidade de coordenao',

c. Capacidade de estabelecer alvos e propor estratgias;

d. Capacidade de delegar funes e de dar o "feed-back"',

e. Capacidade de liderar por motivos nobres e sadios, sem mandonismos,sem personalismos, sem vaidades pessoais ou esprito vindita;

f. Capacidade de suportar crticas, sem perder a ternura;

g. Capacidade de perceber os pontos de estrangulamento, isto , setoresque no esto funcionando bem;

h. Capacidade de aceitar novos desafios, mesmo difceis, sem desanimar.

Quem tem o dom de governo deve combater em si mesmo o orgulho,o impulso de administrar sozinho, a preguia mental, a impacincia e aintolerncia.

APLICAES PRTICAS PARA A MINHA VIDA1. Devo ter um plano pessoal de leitura da Bblia, sistemtico e eficiente.

2. Vou prestar mais ateno nas necessidades das pessoas, quer sejammateriais ou emocionais; de alguma forma pretendo ajudar algum.

3. No vou criticar a liderana da igreja. Em vez disso, pretendo apresentar-me para ajudar em alguma coisa. Posso com isto estar encontrando meulugar no Corpo de Cristo.

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10Os Dons do Esprito Santo (4):OS DONS DE MINISTRIO,CONTRIBUIO, APSTOLO eEVANGELISTA

Rcv. Erisval Moura

Texto Bsico:1 Corntios 12:12-27

Texto Devocional:1 Pedro 4:7-11

Versculo Chave:"Servi uns aos outros, cadaumconforme o dom que recebeu,como bons despenseiros damultiforme graa de Deus' -1P 4:10.

Objetivo da Lio:Ajudar cada crente a estardescobrindo o seu dom edesenvolv-lo para a glria deDeus.

Hinos Sugeridos:336 e 446 (S.H.)292 e 381 (C.C.)Leia a Bblia diariamente:2= feira: 1 Tm 3:1-7

At 2:44-452 Co 9:11-131 P 4:7-11Gl 6:14-18

3* feira:48 feira:58 feira:6* feira:sbado: 1 Tm 4:11-16domingo: 1 Co 12:12-27

INTRODUO

T rabalharemos, hoje, com quatrooutros dons: ministrio, contribuio,apstolo e evangelista.

Como os estudados na semanapassada, estes tratam de recursos parao crescimento da igreja. So serviosindispensveis a qualquer comunidadecrist, seja ela grande ou pequena.

l - O DOM DE MINISTRIO(Rm 12:7; Ef 4:11)

1. O que o dom de ministrio?

a funo do pastor de almas.Aquele que alimenta o rebanho, animaos abatidos, orienta os errados, consolaos tristes, apoia, incentiva, e, senecessrio, repreende. Pastor tambmuma funo divina: "O Senhor o meupastor" (SI 23:1). Jesus mesmo disse:"Eu sou o bom pastor" (Jo 10:14).

Na Igreja o Esprito Santo constituipastores (At 20:28; Jo 21:15-17) paraapascentarem o rebanho do Senhor.

nobilssima a f uno "velar pelas almas", como est em Hb 13:17.

2. Caractersticas daqueles que tm este dom

Paulo, em todas as cartas pastorais (1 e 2 Timteo eTito), esclarece asfunes do pastor. Mas h textos mais especficos, como 1 Tm 3:1 -7, onde elefaz certas exigncias para quem aspira esta "excelente obra":

a. vida reta: "irrepreensvel" (v.2);- 42 -

b. bom temperamento: "temperante", "sbrio", "modesto" (v.2), "noviolento", "inimigo de contendas", "cordato" (v.3);

c. experincia: "no seja nefito" (v.6);d. tenha o dom do ensino: "apto para ensinar" (v.2);e. bom testemunho da sociedade: "bom testemunho dos de fora" (v.7);f. no apegado s coisas materiais: "no avarento" (v.3);g. tenha uma boa famlia: "esposo de uma s mulher" (v.2), "governe bem

sua prpria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo respeito" (v.4);h. "no dado ao vinho" (v.3).O individualismo das pessoas hoje e o isolamento produzido pelos grandes

centros urbanos prejudicam sensivelmente o trabalho pastoral; tambm ohedonismo e o sedentarismo modernos tornam as pessoas quase inacessveis.

No toa que as doenas mentais tm aumentado assustadoramente. atual a constatao de Jesus de que as pessoas so como "rebanhos que notm pastor".

Uma boa leitura sobre esse assunto o livro: "Nada me faltar", de PhllipKeller (Editora Betnia).

II - O DOM DA CONTRIBUIO (Rm 12:8)

"O que contribu, (faa-o) com liberalidade". O dom da contribuio aoperao da grandeza de Deus superabundante na vida do crente,

1. Quais so as implicaes de liberalidade?^.Voluntariedade (x 25:2; 35:5,20-29; 36:2-5; 2 Co 9:7);b. Gratido (Lc 19:8; Gn 14:20);c. Alegria (1 Cr 29:9; 2 Co 9:7);d. Amor (2 Co 8:5; Lc19:8);e. Honra. (Pv 3:9);f. Esprito de cooperao {At 28:10);g. Maturidade crist (At 2:44-45; 4:32-37);h. Glorificao a Deus (2 Co 9:11 -13).

2. Cuidado com o uso deste dom!

a. As contribuies no devem servir para ostentao pessoal, como emMt 6:2-4; nem esperar retribuies.

- 43 -

b. As contribuies devem ser secundadas por uma vida reta e esprito deadorao pessoal (Mt 23:23; Lc 21:1 -4).

c. Deve haver sinceridade no ofertar. Visar a glria de Deus e no aautopromoo, como em At 5:1-11.

Ill - O DOM DE APSTOLO (1 Co 12:28,293; Ef 4:11)

Apstolo significa "enviado". Seriam, ento, os enviados a outras culturaspara implantar igrejas. Por isso, alguns crem que ainda hoje h apstolos; Dr.Roberto Kalley foi chamado "o apstolo da Madeira"; outros acham que esteministrio se encerrou com o evangelista Joo.

O certo que Paulo se chamou "apstolo", e defendeu com veemncia o seuapostolado (Gl 1:1; 1 Co 9:1 -6).

Foram institudos em Lc 6:12-16. Em Mt 10:11-12 e Jo 20:21-23 osapstolos receberam poderes excepcionais para edificar a igreja. Ver tambmEf 2:20. Tinham funo geral de estabelecer igrejas, respeitadas aspeculiariedades de cada um (Gl 2:7).

IV - O DOM DE EVANGELISTA (Ef 4:11)

Paulo diz a Timteo: "faze o trabalho de evangelista". Evangelizar apresentar o plano da salvao. simplesmente explicar a algum, mostrandona Bblia, que ele pecador e, portanto, est separado de Deus {Rm 6:23);mostrar que Cristo morreu por ele, que Deus o ama apesar do seu pecado.Mostrar que preciso aceitar a Cristo como Salvador, atravs de um convitepessoal e que em Cristo estamos salvos. Simples, no?

Os evangelistas so a infantaria da igreja. Filipe o prottipo de evangelistana igreja primitiva (At 8:5-13, 35). Sua alma estava inflamada por amor aosperdidos, e ele falava de Jesus a todas as pessoas a quem encontrava. Suamensagem era objetiva: falava de Jesus e induzia as pessoas a aceitarem aCristo, Era um homem que consultava sempre a vontade do Esprito Santo.

De alguma forma, cada um de ns tem o dever de falar de Jesus spessoas (Mc 3:14; Mt 4:19; At 1:8; 11:20-21).


1. Esta iao me desafia a um envolvimento maior com a obra do Senhor?2. Entendo que devo ser mais comprometido, mais dedicado e mais responsvel

com o Reino de Deus, atravs da minha igreja local.3. Continuarei orando para que Deus me d convico do meu dom e do meu

lugar no corpo de Cristo?- 44 -

11Os Dons do Esprito Santo (5):SIGNIFICADO E ALCANCE DOS DONS

Rcv. Erlsval Moura

Texto Bsico:iCorntios 12:27-31

Texto Devocional:1 Cornfios 13:1-13

Versculo Chave:'Procuraicom zelo os melhoresc/ons'-1 Co 12:31.

Objetivo da Lto:Concluir o estudo dosprincipais dons do EspritoSanto, para que cada alunopossa, agora, ter cerlezaquanto ao(s) seu(s) dom(dons).Hinos Sugeridos:332e335(S.H.)307 e 295 (C.C.)Leia a Bblia diariamente:2* feira;

,3 feira:4a feira:3" fera:

'.sbado:

1 Co 12:4-11At 3:1-11SI 40:1-5BI77313-20SI9&1-13Mcl6;15-18

Xdo.mlngo: 1 Co 12:27r,al

INTRODUO

Conclumos aqui o estudo especficodos dons. Os chamados dons espe-taculares - assunto desta lio - so

provas evidentes da presena de Deuscom o Seu povo.

Deus soberano e grande em podere graa; a Sua presena manifesta nacaminhada da Igreja atravs dos sculos;Ele o mesmo ontem, hoje e parasempre,

O exerccio destes dons para aglria de Deus; quando algum tenta sepromover s custas deles manifesta puracarnalidade; ta! pessoa no merececrdito; suas prprias realizaes ficamsob suspeita.

i - O DOM DO CONHECIMENTO(1 Co 12:8)

Aqui chamado "palavra deconhecimento" muito prximo do domde mestre. conhecer os princpios daPalavra de Deus e saber aplic-los navida diria. 1 Co 13:2 diz que este domdeve ser exercido com amor.

Como aplic-lo? Aplicando a Palavra de Deus em todas as reas da nossavida: nos relacionamentos interpessoais, no trabalho, nos negcios e em todasas situaes.

- O DOM DA SABEDORIA (1 Co 12:8) conhecer e transmitir as coisas mais profundas do Esprito de Deus.

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aplicar com exatido a Palavra de Deus a situaes graves. Este dom est notopo de uma vida de ntima comunho com Deus, aliada a um conhecimentoaprofundado da Palavra. Ler Rm 11:33-36; Tg 1:5; 3:13-17.

No, Jos, Raabe, J so exemplos bblicos de quem viveu com extremasabedoria.

- O DOM DO DISCERNIMENTO DE ESPRITOS (1 Co 12:10)

o dom daqueles que aprenderam a conhecer o inimigo, Satans, e podemdetectar seus enganos e mistificaes. Na sua astcia ele se veste de "anjo de/uz"(2Co11:14). Seu intento o de enganarsempre, e precisaser desmascarado.Ler Ef 6:12; Mt 4:10; 16:23; Lc 22:31 -34; At 5:3.

IV - O DOM DE OPERAR MILAGRES E O DOM DE CURAR(1 0012:9,10,28)

H uma diferena apenas ddtica entre operar milagres e curar. O objeoda cura , sem dvida, o corpo humano enfermo. O milagre pode ocorrer emuma situao fora do corpo, envolvendo uma situao de perigo qualquer; umlivramento um milagre. Apesar disso legtimo dizer que a cura de um corpo,pelo poder de Deus, tambm um milagre. Por isso, englobamos os dois emum s item.

Jesus curou inmeras pessoas de toda sorte de enfermidades (Lc 4:18).Com isso, pretendia demonstrar Sua divindade. Pedro (At 3:6; 9:34) curou doishomens; Paulo (At 14:9-10; 19:11 -12) curou inmeros enfermos. O poder deDeus no limitado, e muitas vezes Ele intervm numa maneira sobrenatural.Deus pode curar, se for a vontade dEle, diretamente ou em resposta orao(Tg 5:14,15). Mas bom notar:1. Deus no pretende curar todas as nossas enfermidades agora. At aocristo est "ordenado morrer" (Hb 9:27).2. O dom de curar pode ser tirado. Em feso Paulo curou muitas pessoas(At 19:11,12), mas logo depois deixou Trfimo doente em Mileto (2 Tm 4:20).3. H muita fraude e charlatance tanto na medicina como nas curas pelaf. Tambm nisto precisamos de discernimento espiritual.

V - O DOM DA F (1 Co 12:9)

No se trata da f salvadora de Ef 2:1 e Rm 5:1. Mas a f (confiana) na- 46 -

presena de Deus conosco que nos d vitria sobre as circunstncias, pormais difceis que sejam.

a f que transporta montanhas (Mt 17:20-21). Em 1 Co 13:2 estassociada ao amor. Esta f resulta de uma vida santificada, reta e pura diantede Deus. Em Hb 11 h um registro dos que venceram pela f nos tempos doVelho Testamento.

A Igreja, hoje, precisa de homens e mulheres de f desmesurada!

VI - O DOM DA VARIEDADE DE LNGUAS e DA INTERPRETAO

1. H dois tipos deste dom de lnguas

a. Lnguas estrangeiras. a capacidade manifestada pelo Esprito Santode falar a pessoas em uma ou mais lnguas estrangeiras que nunca aprendeu.O momento mais evidente da utilidade deste dom de lnguas foi no dia dePentecoste (At 2:4), quando Deus, pelo Seu Esprito, promoveu uma traduosimultnea dos discursos dos apstolos, numa operao anti-Babel. Alm deestar evangelizando pessoas de lnguas diferentes, significava tambm que oEsprito Santo vinha promover a unidade da Igreja e quebrar todas as barreirasentre as pessoas.

b. Lnguas estranhas. Este o dom de falar com Deus num xtase (numalngua no inteligvel) onde o crente no tem controle dos seus membros. arespeito deste segundo tipo de dom que Paulo fala aos corntios (1 Co caps. 12e 14). Em Corinto parece que estas manifestaes estavam muito na rea dacarnalidade. E Paulo esclarece que qualquer manifestao de lnguas precisaser legtima e interpretada, para que todos entendam.

2. A orientao de Paulo

a. Em 1 Co 14:2 Paulo diz: "Quem fala em outras lnguas, no fala ahomens, seno a Deus, visto que ningum o entende, e em esprito falamistrios". Entende-se que nem a pessoa que fala outra lngua e nem a queouve, entende (1 Co 14:4). Interessante! Para qu algumas pessoas s querem ter o dom delnguas? .

b. Quem fala em outras lnguas edificado no seu interior, no seu esprito,na sua inteligncia, porm, no entende '(1 Co 14:14).

c. O apstolo Paulo falava em outras lnguas (1 Co 14:18), mas, para aedificao da igreja, ele achava mais necessrio progredir em outros dons, quefossem inteligveis para a igreja (1 Co 14:19).

d. Por este motivo, Paulo mandou ficar calado quem recebesse a

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manifestao dos dons de lnguas, se no houvesse quem interpretasse.Poderiam at falar em lnguas, mas consigo mesmos e com Deus (l Co 14:28).

e. Quem fala em outras lnguas e no h quem interprete no edifica oCorpo de Cristo. Voc mesmo pode concluir:

- importante exercer este dom na igreja?- O que mais importante o dom de lnguas ou outros dons?

CONCLUSO

consolador saber que o nosso mundo, to secularizado e maligno, temoportunidade de ver as manifestaes do poder de Deus. Ele tem operado como Seu brao forte, tambm em nossa gerao. Isto porque o nosso Deus diferente dos dolos que nada sabem e nada podem.

O povo de Deus est desafiado, hoje, a viver uma vida de santidade, paraque em seu meio se manifeste mais ainda o poder do Senhor.


1. Ao invs de buscar poder, devo buscar santidade. Porque da santidaderesulta poder, e em nenhum cristo pode haver poder sem o requisito dasantidade.

2. Nesta altura dos estudos, devo ter plena convico do meu dom e do meulugar no corpo de Cristo. Farei a vontade do Senhor em minha vida,independente das circunstncias.

"E eu passo a mostrar-vos ainda umcaminho sobremodo excelente.Ainda que eu fale as lnguas doshomens e dos anjos, se no tiver amor,serei como o bronze que soa, ou comoo cmbalo que retine."

l Co 13:1

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12 A PLENITUDE DO ESPIRITO SANTO

Rev. Joo Arantes Costa

Texto Bsico:


Versculo Chave:"E no vos embriagueis comvinho, no qual h dissoluo,mas enhei-vos do Esprito"- Ef5:18.

Objetivo da Lio;Desafaro crente a buscar umavida plena do Esprito Santo,para um exerccio pleno doseu ministrio cristo.

Hinos Sugeridos:2l6e552(S.H.)116 e 569 (C.C.)Leia a Bblia diariamente:2e feira: Lc 24:36-533fi feira: At 2:1-134S feira: At 4:23-31S'feira: At 9:1-226S feira: Gl 5:16-26sbado: EfS:1-21domingo: At 6:5-15

INTRODUO

V amos comear esta lio diferen-ciando batismo do Esprito Santo deplenitude do Esprito Santo. O

batismo o ato pelo qual somosintroduzidos no corpo de Cristo (1 Co12:13), ao passo que plenitude sercheio do Esprito (Ef 5:18). J estudamoso batismo do Esprito na Lio no. 5.

Em toda a nossa volta h crentesderrotados. Falta-lhes alegria e paz, es vezes at a certeza da salvao. Elesno so capazes de ter vitria sobre opecado. H superficialidade,carnaldade, espritos maus, lnguamaligna, e muitos outros pecados queaparecem na vida que no cheia doEsprito Santo. QuaJ a resposta para asua necessidade? uma s: vida cheia,plena do Esprito Santo. Plenitude eenchimento do Esprito Santo so amesma coisa.

- A ORDEM DE UMA VIDA CHEIADO ESPRITO

Contrastando a pessoa que controlada pelo Esprito com outra que estsob a influncia do lcool, a Escritura declara: "E no vos embriagueis comvinho, no qual h dissoluo, mas enchei-vos do Esprito". Esta uma ordemmuito importante, como toda a ordem de Deus, e, por isso mesmo, merece umexame mais detalhado.

1.

Documents

o Espirito Santo - Lições Bíblicas Cristã Evangélica