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Faltam poucos dias para a Páscoa. A Páscoa este ano celebra-se a 8 de Abril, fe- riado religioso. Ao contrá- rio do que possamos pen- sar, a Páscoa é muito mais marcante do que o próprio Natal, já que o aconteci- mento determinante para o mundo cristão é celebrado na Páscoa: a ressurreição de Jesus. As origens da Páscoa re- sidem no judaísmo, tendo- se, posteriormente, fundido na Europa, com as festas germânicas tradicionais da deusa Astarte. Esta era a deusa da renovação e da fertilidade, pelo que a Pás- coa é também, claramente, a festa da Primavera. A palavra Páscoa tem origem no hebraico Pe- seach, que significa passa- gem, transição. A Páscoa cristã é ela própria uma adaptação das celebrações judaicas da Páscoa, em que se celebra a libertação do povo Judeu e a passagem do Egipto para a Terra Pro- metida através do Mar Ver- melho, chefiada por Moi- sés. Os primeiros cristãos, sendo principalmente ju- deus que abraçaram a nova religião, continuaram a ce- lebrar a libertação do povo judeu mas atribuíram-lhe um novo significado, utili- zando como mote um outro tipo de passagem – a da morte para a vida, com a ressurreição de Jesus que, por coincidência, teve lugar na altura em que os judeus celebravam a sua Páscoa. A tradição de celebrar esta passagem, ou Pessah, manteve-se até hoje entre os judeus. É para essa cele- bração que Jesus se dirige a Jerusalém, onde entra mon- tando num burro e é rece- bido apoteoticamente com ramos de oliveiras. Aliás, são estes ramos que dão origem à festa do Domingo de Ramos, que se celebra neste domingo, uma se- mana antes da Páscoa. A última ceia, a derra- deira refeição tomada por Jesus Cristo e os apóstolos antes da sua morte, visava celebrar precisamente a Páscoa judaica, dando tam- bém origem ao momento mais sagrado da missa ca- tólica, a comunhão. Tendo a traição a Jesus ocorrido nesse dia, ele é jul- gado e crucificado na sexta- feira, tendo ressuscitado ao terceiro dia, de acordo com a tradição religiosa. Por isso, a ressurreição é cele- brada pelos cristãos preci- samente no Domingo de Páscoa, antecedido da so- lene sexta-feira Santa, dia em que terá decorrido a Pai- xão de Cristo, ou seja o seu julgamento, flagelo e cruci- ficação, num sacrifício re- dentor que o transforma em Cordeiro de Deus. Ou seja, o Domingo de Páscoa, ou a Vigília Pascal, é o dia em que até a Igreja se reveste com seus melho- res ornamentos. É, na ver- dade, o ápice do ano litúr- gico. É o aniversário do triunfo de Cristo. Celebração do triunfo de Cristo Páscoa: da morte à ressurreição No próximo dia 4 de Abril, quarta-feira, pelas 21h30, a Igreja do Mosteiro de Landim, em Famalicão, é palco de um concerto de Páscoa com repertório litúrgico e lírico. O espetáculo, com entrada livre, marca o ar- ranque do projeto cultural “Viver – Vila Nova de Fa- malicão”, promovido pela Câmara Municipal, que irá levar a cultura aos vários espaços e lugares de refe- rência histórica e social do concelho famalicense. Para já, estão agendados um conjunto de eventos como peças de teatro, espetáculos de música, artes visuais e performativas em vários espaços alternati- vos, abertos ao público. Para além do concerto, a ini- ciativa prevê ainda a realização de visitas guiadas à Igreja e Mosteiro, incluindo aos jardins e claustros, en- tre as 20h00 e as 24h00. Refira-se que o Mosteiro de Landim é um dos exemplares mais ricos e emblemá- ticos do estilo românico de Entre-Douro e Minho, clas- sificado como imóvel de interesse público desde 1996. O concerto que conta com o apoio e a colaboração da Paróquia de Santa Maria de Landim, da Junta de Freguesia e da Família Sampaio Nóvoa, terá como pianista Rui Mesquita e tenor principal Nuno Oliveira (Montalto), acompanhados pela Orquestra de cordas da escola “Arteduca” e sopro. Este concerto consta de um repertório que habitualmente interpreta em con- certos litúrgicos e líricos, acrescido de alguns temas de autoria pessoal como “Meu menino meu anjo”. Desta vez, o concerto enquadra-se nesta época de Páscoa num monumento histórico, o Mosteiro de Lan- dim. Concerto de Páscoa no Mosteiro de Landim O Governo não vai conceder tolerância de ponte aos funcionários públicos na tarde da quinta-feira de Pás- coa, dia 6 de Abril, véspera da sexta-feira Santa, fe- riado religioso em Portugal. Tolerância de Ponto na Páscoa 2012 pub

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OGovernonãovaiconcedertolerânciadeponteaos funcionáriospúblicosnatardedaquinta-feiradePás- coa,dia6deAbril,vésperadasexta-feiraSanta,fe- riadoreligiosoemPortugal. zandocomomoteumoutro tipodepassagem–ada morteparaavida,coma ressurreiçãodeJesusque, porcoincidência,tevelugar naalturaemqueosjudeus celebravamasuaPáscoa. Atradiçãodecelebrar estapassagem,ouPessah, manteve-seatéhojeentre osjudeus.Éparaessacele- braçãoqueJesussedirigea Jerusalém,ondeentramon- tandonumburroeérece- 20 ppuubblliicciiddaaddee

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Faltam poucos dias para aPáscoa. A Páscoa este anocelebra-se a 8 de Abril, fe-riado religioso. Ao contrá-rio do que possamos pen-sar, a Páscoa é muito maismarcante do que o próprioNatal, já que o aconteci-mento determinante para omundo cristão é celebradona Páscoa: a ressurreiçãode Jesus.

As origens da Páscoa re-sidem no judaísmo, tendo-se, posteriormente, fundidona Europa, com as festasgermânicas tradicionais dadeusa Astarte. Esta era adeusa da renovação e dafertilidade, pelo que a Pás-coa é também, claramente,a festa da Primavera.

A palavra Páscoa temorigem no hebraico Pe-seach, que significa passa-gem, transição. A Páscoacristã é ela própria umaadaptação das celebraçõesjudaicas da Páscoa, em quese celebra a libertação dopovo Judeu e a passagemdo Egipto para a Terra Pro-metida através do Mar Ver-melho, chefiada por Moi-sés. Os primeiros cristãos,sendo principalmente ju-deus que abraçaram a novareligião, continuaram a ce-lebrar a libertação do povojudeu mas atribuíram-lheum novo significado, utili-

zando como mote um outrotipo de passagem – a damorte para a vida, com aressurreição de Jesus que,por coincidência, teve lugarna altura em que os judeuscelebravam a sua Páscoa.

A tradição de celebraresta passagem, ou Pessah,manteve-se até hoje entreos judeus. É para essa cele-bração que Jesus se dirige aJerusalém, onde entra mon-tando num burro e é rece-

bido apoteoticamente comramos de oliveiras. Aliás,são estes ramos que dãoorigem à festa do Domingode Ramos, que se celebraneste domingo, uma se-mana antes da Páscoa.

A última ceia, a derra-deira refeição tomada porJesus Cristo e os apóstolosantes da sua morte, visavacelebrar precisamente aPáscoa judaica, dando tam-bém origem ao momentomais sagrado da missa ca-tólica, a comunhão.

Tendo a traição a Jesusocorrido nesse dia, ele é jul-gado e crucificado na sexta-feira, tendo ressuscitado aoterceiro dia, de acordo coma tradição religiosa. Porisso, a ressurreição é cele-brada pelos cristãos preci-samente no Domingo dePáscoa, antecedido da so-lene sexta-feira Santa, diaem que terá decorrido a Pai-xão de Cristo, ou seja o seujulgamento, flagelo e cruci-ficação, num sacrifício re-dentor que o transforma emCordeiro de Deus.

Ou seja, o Domingo dePáscoa, ou a Vigília Pascal,é o dia em que até a Igrejase reveste com seus melho-res ornamentos. É, na ver-dade, o ápice do ano litúr-gico. É o aniversário dotriunfo de Cristo.

Celebração do triunfo de Cristo

Páscoa: da morteà ressurreição

No próximo dia 4 de Abril, quarta-feira, pelas 21h30,a IgrejadoMosteirodeLandim,emFamalicão,épalcode um concerto de Páscoa com repertório litúrgico elírico. O espetáculo, com entrada livre, marca o ar-ranque do projeto cultural “Viver – Vila Nova de Fa-malicão”, promovidopelaCâmaraMunicipal, que irálevar a cultura aos vários espaços e lugares de refe-rência histórica e social do concelho famalicense.

Para já,estãoagendadosumconjuntodeeventoscomo peças de teatro, espetáculos demúsica, artesvisuais e performativas em vários espaços alternati-vos, abertosaopúblico. Paraalémdoconcerto, a ini-ciativa prevê ainda a realização de visitas guiadas àIgrejaeMosteiro, incluindoaosjardinseclaustros,en-tre as20h00eas24h00. Refira-sequeoMosteirodeLandim é umdos exemplaresmais ricos e emblemá-ticosdoestilo românicodeEntre-DouroeMinho,clas-sificado como imóvel de interesse público desde1996.

Oconcertoquecontacomoapoioeacolaboraçãoda Paróquia de Santa Maria de Landim, da Junta deFreguesia e da Família Sampaio Nóvoa, terá comopianista RuiMesquita e tenor principalNunoOliveira(Montalto), acompanhadospelaOrquestradecordasdaescola“Arteduca”esopro.Esteconcertoconstadeum repertório que habitualmente interpreta em con-certos litúrgicos e líricos, acrescido de alguns temasde autoria pessoal como “Meu menino meu anjo”.Desta vez, o concerto enquadra-se nesta época dePáscoanummonumentohistórico,oMosteirodeLan-dim.

Concerto de Páscoa noMosteiro de Landim

� O Governo não vai conceder tolerância de ponte aosfuncionários públicos na tarde da quinta-feira de Pás-coa, dia 6 de Abril, véspera da sexta-feira Santa, fe-riado religioso em Portugal.

Tolerância de Pontona Páscoa 2012

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VViiaa SSaaccrraaSSeexxttaa--ffeeiirraa,, 3300 ddee MMaarrççoo,, 2211hh3300A Via-Sacra percorre 12 estações, sendoa primeira dentro da Antiga Matriz e úl-tima dentro da Nova Matriz. As restantesestão assinaladas por uma cruz nas ruasda cidade. Com início na Antiga Matriz, aVia Sacra encerra depois na Nova Matriz

RReepprreesseennttaaççããoo ddaa PPaaiixxããoo ddee JJeessuussSSáábbaaddoo,, 3311 ddee MMaarrççoo,, 2211hh3300O Grupo Recreativo e Cultural de Leme-nhe, GRECULEME, representa na Praça 9de Abril.

BBêênnççããoo ee PPrroocciissssããoo ddooss RRaammoossDDoommiinnggoo,, 11 ddee AAbbrriill,, 99hh3300 Celebra-se neste domingo dois aconte-cimentos da vida de Cristo. Lembra-se onome litúrgico deste dia (Ramos), ouseja, a entrada triunfal e com exaltaçãode Jesus em Jerusalém com ramos e aSua Paixão e Morte na Cruz. A procissãocomeça frente à Antiga Matriz e terminana Nova Matriz. O Domingo de Ramos dá início à SemanaSanta. A Igreja comemora a entrada deJesus em Jerusalém para consumar o seumistério pascal. As leituras desta Missa,sobretudo a narração da Paixão segundoS. Marcos, colocam diante da assem-bleia o quadro dos acontecimentos do-lorosos de Jesus que irão ser comemo-rados ao longo da Semana Santa.

LLaavvaa –– ppééss ee mmiissssaa ddaa CCeeiiaa ddoo SSeennhhoorr nnaa AAnnttiiggaa MMaattrriizzQQuuiinnttaa--ffeeiirraa,, 55 ddee AAbbrriill,, 1188hh3300Na Nova Matriz dá-se início ao chamadoTríduo Pascal, um período em que aIgreja celebra paixão, morte e ressurrei-ção de Jesus Cristo. A missa da Ceia doSenhor é a celebração durante a qual seunem três grandes acontecimentos queJesus, na Última Ceia, realizou: a insti-tuição da eucaristia, o ministério sacer-dotal e mandamento novo do amor. Durante a Missa da Ceia do Senhor, ocelebrante que preside lava os pés a 12crianças da catequese, que aqui repre-sentam os doze Apóstolos. Terminada amissa, Cristo vivo, presente na hóstiaconsagrada, é conduzido em procissãodentro da Igreja para um altar lateral,onde permanecerá em adoração, até serdali retirado também em procissão, nodia seguinte, para o sepulcro. Em sinalde luto, o altar é desnudado.

PPrroocciissssããoo ddoo SSeennhhoorr ““ EEccccee HHoommoo””QQuuiinnttaa--ffeeiirraa,, 55 ddee AAbbrriill,, 2211hh3300 Esta procissão, presidida por D. Jorge Or-tiga, evoca o julgamento de Jesus. A ima-gem do Senhor “Ecce Homo” representao Cristo tal como Pilatos o apresentou àmultidão, dizendo: “Eis o Homem!”.Na procissão serão representados dezquadros bíblicos. Refira-se que nas pro-cissões de quinta e sexta-feira Santa,voltando à tradição antiga das procis-sões da Semana Santa de Famalicão, se-

guem os Farricocos, segurando grandesfogaréus e o som característico das tré-culas. Com início na Antiga Matriz en-cerra depois na Nova Matriz

OOffíícciioo ddee LLaauuddeessSSáábbaaddoo,, 66 ddee AAbbrriill,, 1100hh3300Local: Antiga Matriz

CCeelleebbrraaççããoo ddaa PPaaiixxããoo ee MMoorrttee ddoo SSeennhhoorrQQuuiinnttaa--ffeeiirraa,, 66 ddee AAbbrriill,, 1155hh3300À mesma hora em que Cristo expirou, oscristãos celebram o mistério da suaMorte redentora. Não há missa, comoseu memorial, mas comemoração di-recta, integrando a sequência dos actos:liturgia da Palavra (leituras alusivas aosacrifício de Cristo); oração universal(sequência de orações pelas necessida-des da Igreja e do Mundo); adoração dacruz (a assembleia é convidada à adora-ção da cruz e desfila para a beijar) e co-munhão eucarística.Procissão Teofórica do Enterro: nestaprocissão dentro da Nova Matriz o San-tíssimo Sacramento, encerrado num es-quife coberto de um manto preto, é le-vado e deposto num altar lateral para aveneração dos fiéis.

PPrroocciissssããoo ddoo EEnntteerrrroo ddoo SSeennhhoorrSSeexxttaa--ffeeiirraa,, 66 ddee AAbbrriill,, 2211hh3300A cerimónia será presidida pelo bispoauxiliar de Braga, D. Manuel Linda. Estaprocissão leva pelas ruas da cidade oesquife do Senhor morto e o andor daSenhora das Dores. Em sinal de luto, osmembros das Confrarias vão de cabeçacoberta e as bandeiras e estandartes,com tarja de luto, arrastam-se pelo chão.Na procissão serão representados dezquadros bíblicos. A procissão sai e re-gressa à Antiga Matriz.

VViiggíílliiaa PPaassccaallSSáábbaaddoo,, 77 ddee AAbbrriill,, 2211 hhoorraass Para a Vigília Pascal convergem todas ascelebrações da Semana Santa e mesmode todo o Ano Litúrgico. Lembrando agrande noite de vigília do povo hebreuno Egipto, aguardando a hora da liber-tação (Ex. 12), nela celebram os cristãosa sua própria redenção pelo mistério daRessureição de Cristo. A cerimónia rea-liza-se nova matriz.

VViissiittaa PPaassccaallDDoommiinnggoo,, 88 ddee AAbbrriill,, 99hhoorraassÉ um costume muito enraizado no Nortede Portugal, este de, no Domingo de Pás-coa, um grupo de pessoas, o designadoCompasso, percorrerem as ruas de Fa-malicão, a anunciar a Ressureição deCristo e abençoar as suas casas. As cam-painhas soam em sinal de júbilo e as fa-mílias fazem tapetes de flores à portadas suas casas. No final, os compassosjuntam-se todos no átrio da Câmara deFamalicão e partem em procissão para aNova Matriz, onde é celebrada a euca-ristia, pelas 12h30.

Momentos

Semana Santa em Famalicão

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A Paróquia de Ribeirão viveu e rezou, nopassado sábado, dia 24 de Março, a ViaSacra. Na celebração, presidida pelo pá-roco Monsenhor Manuel Joaquim, parti-ciparam cerca de 200 fiéis. A organiza-ção, partilhada pela equipa da pastoralfamiliar e pelos candidatos a dirigentes doCNE de Ribeirão, promoveu a participaçãode representantes dos vários gruposapostólicos na recitação dos textos dotrajeto seguido por Jesus Cristo, carre-gando a Cruz do Pretório até ao Calvário.A celebração realizou-se, pelo segundoano consecutivo, no Souto de Santa Ana.Este espaço, que está completamente re-novado, torna-se facilitador da realizaçãodestas cerimónias ao ar livre e permite autilização dos 14 quadros da Via Sacra. No

final da celebração, o Monsenhor ManuelJoaquim, agradeceu “a participação detodos, de forma particular aos paroquia-nos que se envolveram ativamente no pla-neamento e organização da celebração”.

Via Sacra teve lugar na paróquia de Ribeirão

Feira de Ramos em Vale S. Martinhoagendada para sábado

A Associação de Pais deVale S. Martinho vai levara efeito, no próximo sá-bado à tarde, dia 31 deMarço, uma Feira de Ra-mos no recinto exterior daescola do 1.º ciclo.

Com esta inédita ini-ciativa pretende-se, porum lado, preservar a tra-dição do Domingo de Ra-mos de oferecer ramos ouplantas às madrinhas e,por outro, a angariação defundos para as celebra-ções do Dia Mundial daCriança, em Junho, na fre-

guesia de Vale S. Marti-nho. A Feira de Ramos di-rige-se a toda a comuni-dade educativa epopulação em geral quepoderão comprar ramosde flores ou plantas origi-nais a preços interessan-tes.

A iniciativa começou aser preparada antes doinício das férias escolarese envolveu todos os alu-nos que criaram quadras epoemas que serão ofere-cidos juntamente com aplanta.

Deste modo, segundoa associação de pais, pre-tendeu-se “também pro-mover a escrita e a arte dedeclamar junto dos maispequenos que se mostra-ram participativos e moti-vados para a iniciativa”.

A nova Associação dePais de Vale S. Martinhotomou posse em 15 de Se-tembro e desde então temvindo a promover uma sé-rie de iniciativas voltadaspara a comunidade, sob olema “A Escola, um lugarde todos para todos”.

Como já é tradição, realizou-se, no dia 22 de Março,a comunhão pascal no Externato Delfim Ferreira, emRiba d’Ave, que este ano contou com a presença doArcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, que ce-lebrou a eucaristia, acompanhado pelo padre Vítor,pároco da freguesia de Riba d’Ave, e do padre Ale-xandre Agostinho, antigo aluno do colégio, e que sedeslocou das suas paróquias em Celorico de Bas-tos, para poder presenciar este momento tão es-pecial.

A organização do evento contou, sobretudo,com a colaboração dos alunos do ensino secun-dário e dos grupos de Educação Musical e de Edu-cação Moral e Religiosa Católica.

A cerimónia terminou com D. Jorge Ortiga a dei-xar uma mensagem intemporal: “não devemos termedo de assumir o que somos, por quem somos ecomo somos. A mensagem é válida nas crenças re-ligiosas, nas opções académicas, na família quenos acolhe, nos amigos que nos apoiam. Sem me-dos, é em frente, meus senhores”, disse.

Armindo Costa participou na Comunhão Pascal do hospital

O presidente da Câmara Municipal deFamalicão, Armindo Costa, participou,no passado domingo, na tradicionalComunhão Pascal do Hospital de Fa-malicão que reuniu a direção, equipamédica, pessoal administrativo e auxi-liar daquela unidade de saúde. Ar-mindo Costa acompanhado pela es-posa, Fernanda Costa, que é provedorado doente do Hospital, percorreu asvárias enfermarias, visitando os uten-tes, deixando uma palavra de “cora-gem” a todos.

Externato Delfim Ferreira celebra Comunhão Pascal

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Frei

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Crianças da Casa do Povo de Nine celebram Comunhão Pascal

No passado sábado, dia 24 de Março, a Casa doPovo de Nine realizou, pela primeira vez, a Co-munhão Pascal das crianças que frequentam oJardim de Infância e ATL. A eucaristia ocorreu aofinal da tarde e contou com a colaboração docoro do Grupo de Jovens de Nine. Durante a ce-rimónia foram vários os actos realizados pelascerca de 70 crianças que frequentam as referi-das valências, das quais se destacaram o ofer-tório solene com oferta de símbolos alusivos àsactividades da Casa do Povo e associados àépoca pascal, além da entrega de uma rosa porparte das crianças às mães.

No final, o pároco António Lopes sublinhouo papel importante da Casa do Povo de Nine, aolongo dos anos, uma vez que completa, no pró-ximo mês de Abril, 72 anos de existência, na for-mação das crianças bem como do trabalho de-

sempenhado em prol da comunidade local. Entretanto, já na próxima sexta-feira, 30 de

Março, as crianças da Casa do Povo de Nineirão até Coimbra onde passarão o dia no Portu-gal dos Pequeninos.

CCooeellhhoo ee oovvooss ddee PPáássccooaa A palavra anglo-saxónica que significa Páscoa (Easter) tem origem pagã:deriva de Eastre, o nome da deusa Teutónica símbolo da Primavera e dafertilidade, tradicionalmente celebrada durante o mês de Abril. Desteculto da natureza pelos antigos, ficaram-nos tradições como a dos ovosde Páscoa e do coelhinho da Páscoa. De facto, os coelhos simbolizam fer-tilidade e os ovos coloridos vida renovada, um velho ciclo que termina paradar lugar a outro que começa na Primavera. Nos países de influência an-glo-saxónica são muito comuns os jogos com ovos coloridos, e a imagemdos coelhinhos é uma constante durante todo o período de celebração daPáscoa. A tradição do coelhinho da Páscoa nasceu na Alemanha, há mui-tos séculos. Dizia-se às crianças que os coelhos levavam os ovos e os es-condiam nas ervas. Na manhã do dia de Páscoa, as crianças tinham de pro-curar os ovos escondidos pelos coelhinhos. Já os ovos de Páscoa são umcostume típico de muitos países. Quer sejam ovos de galinha pintados,quer ovos de chocolate envoltos em papel decorativo brilhante, rechea-dos de amêndoas e enfeitados com bonitas, o que é certo é que os ovosfazem parte desta época.

Símbolos da Páscoa CCrruuzz ddaa RReessssuurrrreeiiççããoo:: representa o so-frimento e a ressurreição de JesusCristo.

CCoorrddeeiirroo:: simboliza Cristo, que é o filhoe cordeiro de Deus, sacrificado em prolde todo o rebanho (humanidade). Em-bora tido como símbolo da Páscoacristã, o cordeiro já era muito impor-tante na Páscoa judaica e nos cultosTeutónicos, onde era frequente o sa-crifício de animais aos deuses.

PPããoo ee VViinnhhoo:: representando ocorpo e sangue de Jesus, o pão eo vinho são dados aos seus dis-cípulos, para celebrar a vidaeterna.

CCíírriioo:: vela de enorme dimensãoque se acende no sábado de Ale-luia, que simboliza “Cristo, a luzdos povos”. Alfa e Ômega nelagravadas querem dizer: “Deus é oprincípio e o fim de tudo”.

Via-Sacra ao vivo em Joane

O agrupamento 184 do Corpo Nacional de Escutas deJoane, com a colaboração da Fraternidade Nuno Álvarese da paróquia, vai realizar no próximo sábado, às 21 ho-ras, a Via-Sacra ao vivo. As 14 estações da Via-Sacra en-cenadas ao vivo pelos escuteiros irão decorrer à saída daigreja; Cruzeiro; Largo 3 de Julho (parte de cima), termi-nando no interior da igreja.

Paróquia deOliveira Stª Mariarealiza Via Sacra

À semelhança do ano passado, a paró-quia de Oliveira Santa Maria vai realizaruma via-sacra, numa organização do agru-pamento de escuteiros local. A cerimóniaterá lugar no próximo sábado, 31 de Março,com uma eucaristia às 19 horas. Segue-se uma procissão, que percorrerá os váriosquadros representativos do caminho deJesus. Estes quadros serão representadospelos escuteiros, pais e amigos. Serãoquadros com figuras humanas, represen-tando os momentos mais marcantes davida de Jesus até à sua morte na cruz e Res-surreição. A iniciativa realiza-se no exteriorda igreja no espaço envolvente do adrodo mosteiro.

EB1/JI de Avidos celebrou a Páscoa

O segundo período na EB1/JI de Avidos terminou com acelebração Pascal, que se realizou no dia 23 de Março, naigreja paroquial. Ao longo da semana, ensaiaram-se cân-ticos e coreografias e os alunos fizeram uma reflexão so-bre os seus comportamentos e atitudes, comprome-tendo-se a mudar os menos adequados. A cerimónia foirealizada com a colaboração do padre Manuel António.

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