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OLIMPÍADA BRASILEIRA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA DAS ESCOLAS DE FÍSICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS PÚBLICAS Coordenação Estadual da Coordenação Estadual da OBFEP OBFEP UERJ/IF UERJ/IF

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE FÍSICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS Coordenação Estadual da OBFEP UERJ/IF

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  • OLIMPADA BRASILEIRA DE FSICA DAS ESCOLAS PBLICAS Coordenao Estadual da OBFEP UERJ/IF
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  • Apresentao A OBFEP A OBFEP Objetivos Objetivos Credenciamento de Escolas Credenciamento de Escolas Realizao da Olimpada Realizao da Olimpada A Cincia Fsica A Cincia Fsica Crenas Educacionais Crenas Educacionais Pensamento Pedaggico Tradicional Pensamento Pedaggico Tradicional Pensamento Pedaggico Contemporneo Pensamento Pedaggico Contemporneo Organizao do Ensino Contemporneo Organizao do Ensino Contemporneo Consideraes Finais Consideraes Finais
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  • A OBFEP A Olimpada Brasileira de Fsica das Escolas Pblicas (OBFEP) uma promoo do Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao (MCTI) atravs do CNPq, do Ministrio da Educao (MEC) e constitui um programa permanente da Sociedade Brasileira de Fsica (SBF), responsvel por sua execuo. A OBFEP um indutor de mudana do ensino de Fsica no Brasil.
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  • Objetivos a)Despertar e estimular o interesse pela Fsica e pelas cincias; b)Aproximar as universidades, institutos de pesquisa e sociedades cientficas das escolas pblicas; c)Identificar estudantes talentosos e incentivar seu ingresso nas reas cientficas e tecnolgicas;
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  • Objetivos Objetivos d) Promover a incluso social por meio da difuso do conhecimento; e) Contribuir para a melhoria da qualidade da Educao Bsica; f) Proporcionar desafios aos estudantes.
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  • Credenciamento de Escolas Podero participar da Olimpada Brasileira de Fsica das Escolas Pblicas (OBFEP) estudantes de escolas pblicas municipais, estaduais e federais em que houver pelo menos um professor responsvel; Para indicao do(s) professor(es) responsvel(is), cada escola dever preencher o cadastro de credenciamento on- line seguindo o calendrio da OBFEP no endereo: www.obfep.org.br. www.obfep.org.br
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  • Realizao da Olimpada A OBFEP ocorrer em duas fases: A primeira que acontecer nas escolas, constar de prova terica e objetiva; A primeira que acontecer nas escolas, constar de prova terica e objetiva; A segunda fase, constar de prova discursiva, ter uma parte terica e uma parte prtica e ser aplicada nos Centros de Aplicao.
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  • Aplicao das Provas Aplicao das Provas Nvel A: para estudantes que estiverem cursando o 9 ano do Ensino Fundamental; Nvel B: para estudantes que estiverem cursando as 1 e 2 sries do Ensino Mdio; Nvel C: para estudantes que estiverem cursando a 3 srie do Ensino Mdio.
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  • ProgramaoPerodo de Credenciamento de Escolas; Data mxima para que os professores cadastrem na rea a eles restrita os alunos classificados para a 2 Fase (5% do nmero de alunos informados no credenciamento da escola) e indiquem o nome dos professores dos alunos classificados ; Data mxima para divulgao dos classificados para a 2 Fase e do local de realizao das provas (nos Centros de Aplicao).
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  • Resultados Data mxima para divulgao dos classificados para a 2 Fase e do local de realizao das provas (nos Centros de Aplicao); Divulgao dos resultados finais da OBFEP.
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  • Premiao A OBFEP premiar alunos, professores, escolas e secretarias de educao. Essa premiao baseia-se exclusivamente no resultado das provas da 2 Fase. A premiao dos alunos compreender dois nveis: nacional e estadual.
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  • Premiao Nacional Premiao Nacional Sero concedidas 240(duzentas e quarenta) medalhas de ouro aos alunos das escolas municipais, estaduais e federais que obtiverem, considerando a modalidade de escola, as 20(vinte) primeiras colocaes na classificao nacional, em cada uma das sries/anos.
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  • Premiao Nacional Premiao Nacional Sero concedidas 240(duzentas e quarenta) medalhas de prata aos alunos das escolas municipais, estaduais e federais que obtiverem, considerando a modalidade de escola, as 20(vinte) colocaes seguintes s primeiras na classificao nacional, em cada uma das sries/anos.
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  • Premiao Nacional Premiao Nacional Sero concedidas 240(duzentas e quarenta) medalhas de bronze aos alunos das escolas municipais, estaduais e federais que obtiverem, considerando a modalidade de escola, as 20(vinte) colocaes seguintes s segundas na classificao nacional, em cada uma das sries/anos.
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  • Premiao Estadual Premiao Estadual Sero concedidas at 972(novecentas e setenta e duas) medalhas de ouro aos 36(trinta e dois) alunos 9(nove) de cada srie/ano, trs em cada modalidade de escola que obtiverem maior pontuao nas escolas municipais, estaduais e federais em cada Unidade Federativa(UF).
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  • Premiao Estadual Premiao Estadual Sero concedidas at 972(novecentas e setenta e duas) medalhas de prata aos 36(trinta e dois) alunos - 9(nove) de cada srie/ano, trs em cada modalidade de escola que obtiverem maior pontuao nas escolas municipais, estaduais e federais em cada Unidade Federativa(UF), excluindo-se os premiados anteriormente.
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  • Premiao Estadual Premiao Estadual Sero concedidas at 972(novecentas e setenta e duas) medalhas de bronze aos 36(trinta e dois) alunos 9(nove) de cada srie/ano, trs em cada modalidade de escola que obtiverem maior pontuao nas escolas municipais, estaduais e federais em cada Unidade Federativa(UF), excluindo-se os dois premiados anteriormente.
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  • Critrio para Premiao com Medalhas e Certificados para professores. Critrio para Premiao com Medalhas e Certificados para professores. Total de 131 medalhas Total de 131 medalhas i) 4 pontos para cada aluno premiado com medalha de ouro; ii) 3 pontos para cada aluno premiado com medalha de prata; iii) 2 pontos para cada aluno premiado com medalha de bronze; iv) 1 ponto para cada aluno premiado com meno honrosa.
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  • Programa Oficial OBFEP Programa Oficial OBFEP Os estudantes devero conhecer e utilizar, preferencialmente, as unidades do Sistema Internacional de Unidades(SI) com seus mltiplos e submltiplos. Podero ser includas questes sobre assuntos que no constam do programa bsico mas, quando o forem, contero informaes suficientes para sua resoluo.
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  • Programa Oficial OBFEP Programa Oficial OBFEP Nvel A: Estudantes do 9ano do Ensino Fundamental. Fundamentos matemticos necessrios: Fundamentos matemticos necessrios: lgebra fundamental (incluindo resoluo de equaes do 1 e 2 graus; Geometria plana (clculo de reas); Noes de geometria espacial (clculo de volume).
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  • Programa Oficial OBFEP Programa Oficial OBFEP Nvel A: Estudantes do 9ano do Ensino Fundamental. Noes bsicas de Gravitao: Movimento de rotao e translao; Estaes do ano; Fases da Lua; Eclipses.
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  • Programa Oficial OBFEP Programa Oficial OBFEP Nvel A: Estudantes do 9ano do Ensino Fundamental. Conceitos bsicas de Cinemtica: Movimento uniforme (equao horria); Movimento uniformemente variado (equao horria).
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  • Programa Oficial OBFEP Programa Oficial OBFEP Nvel A: Estudantes do 9ano do Ensino Fundamental. Leis de Newton: Conceito de massa; 1, 2 e 3 leis.
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  • Programa Oficial OBFEP Programa Oficial OBFEP Nvel A: Estudantes do 9ano do Ensino Fundamental. Conceito de energia: Formas de energia; Conservao da energia; Calor e Temperatura; Escalas termomtricas.
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  • Programa Oficial OBFEP Programa Oficial OBFEP Nvel A: Estudantes do 9ano do Ensino Fundamental. Medidas de Tempo, Espao e Temperatura.
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  • Programa Oficial OBFEP Programa Oficial OBFEP Nvel B: Estudantes das 1 e 2 sries do Ensino Mdio. Mecnica Clssica: Fundamentos da cinemtica do ponto material(tratamento escalar e vetorial); Leis de Newton e suas aplicaes; Trabalho e energia: sistemas conservativos e no-conservativos. Potncia e rendimento; Teorema do Impulso, quantidade de movimento e sua conservao; Gravitao Universal; Esttica de corpos extensos e Hidrosttica.
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  • Programa Oficial OBFEP Programa Oficial OBFEP Nvel B: Estudantes das 1 e 2 sries do Ensino Mdio. Termofsica:Temperatura Calorimetria e mudana de fase; Dilatao de slidos e lquidos; Propagao do calor; Comportamento trmico dos gases. Teoria cintica; 1 e 2 leis da Termodinmica.
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  • Programa Oficial OBFEP Programa Oficial OBFEP Nvel B: Estudantes das 1 e 2 sries do Ensino Mdio. ptica Geomtrica: Princpios bsicos; Leis de reflexo e aplicao (espelhos planos e esfricos); Leis da refrao e aplicao (dioptros, lentes e instrumentos).
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  • Programa Oficial OBFEP Programa Oficial OBFEP Nvel C: Estudantes da 3 srie do Ensino Mdio. Para os estudantes da 3 srie o programa incluir os tpicos do Nvel B e tambm: Oscilaes e Ondas: Oscilador Harmnico Simples; Ondas peridicas: transversais e longitudinais; Propagao, reflexo e refrao; Difrao, interferncia e polarizao.
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  • Programa Oficial OBFEP Programa Oficial OBFEP Nvel C: Estudantes da 3 srie do Ensino Mdio. Para os estudantes da 3 srie o programa incluir os tpicos do Nvel B e tambm: Eletricidade: Carga eltrica e lei de Coulomb; Campo e potncia eltrico; Corrente e resistncia eltrica, lei de Ohm; Trabalho e potncia em corrente contnua; Geradores e receptores.
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  • Programa Oficial OBFEP Programa Oficial OBFEP Nvel C: Estudantes da 3 srie do Ensino Mdio. Para os estudantes da 3 srie o programa incluir os tpicos do Nvel B e tambm: Magnetismo: Fenmenos magnticos; Lei de Ampre; Induo Eletromagntica.
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  • Programa Oficial OBFEP Programa Oficial OBFEP Nvel C: Estudantes da 3 srie do Ensino Mdio. Para os estudantes da 3 srie o programa incluir os tpicos do Nvel B e tambm: Noes Bsicas de Fsica Moderna e Contempornea: Relatividade Restrita; Modelo de Bohr; Dualidade onda partcula; Fsica Nuclear-radiatividade; Fuso nuclear, Fisso nuclear.
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  • A Cincia Fsica A Cincia Fsica Estuda os componentes da matria e suas respectivas interaes;Estuda os componentes da matria e suas respectivas interaes; Cincia que estuda a natureza uma cincia experimental que envolve atividades de observao, experimentao, coleta de dados, estabelecimento de leis e criao de teorias.
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  • Atividades da Cincia Fsica Atividades da Cincia Fsica A Atividade Prtica-Experimental ocorre nos laboratrios de ensino e de pesquisa e nas industrias;A Atividade Prtica-Experimental ocorre nos laboratrios de ensino e de pesquisa e nas industrias; A Atividade Terica ocorre quando se procura explicar a matria, o seu comportamento e as suas interaes; A Fsica envolve aspectos: ambientais, econmicos, tecnologicos, experimentais, histricos e sociais.
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  • Evoluo d a Cincia Fsica Evoluo d a Cincia Fsica A Fsica evolui atravs da atividade cientfica;A Fsica evolui atravs da atividade cientfica; A atividade cientfica investigadora hoje uma fonte imprescindvel de bem-estar para as pessoas; por isso, seus resultados so introduzidos rapidamente na vida prtica e amplamente difundidos pelos meios de comunicao em suma, toda a cultura poderosamente influenciada pela cincia.
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  • Cincia & Tecnologia Cincia & Tecnologia Cincia o conjunto de atividades que visam observar, experimentar, explicar e relacionar os fenmenos da natureza, criando leis, teorias e modelos, que nos permitam prever novos resultados cientficos. Tecnologia transforma ou industrializa as descobertas da cincias de modo a fabricar bens acessveis sociedade.
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  • Cincia, Tecnologia & Sociedade Cincia, Tecnologia & Sociedade A sociedade contempornea torna-se, cada vez mais, dependente dos produtos cientfico-tecnolgicos. Isto impe a necessidade de entender e poder manejar com habilidade estes produtos gerados pelo conhecimento da cincia e da tecnologia; de responsabilidade das instituies de ensino, pesquisa e tecnologia desenvolver e divulgar o conhecimento cientfico- tecnolgico, de forma a contribuir para o progresso socioeconmico e cultural.
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  • Sistema de Conhecimentos da Fsica Nveis de Sistematicidade Invariantes; Invariantes; Conceito; Conceito; Lei; Lei; Teoria; Teoria; Quadro. Quadro.
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  • Invariante o primeiro nvel de sistematicidade do conhecimento cientfico; o primeiro nvel de sistematicidade do conhecimento cientfico; Invariante a unidade essencial do conhecimento, da qual derivam as demais; no derivvel de outro. Invariante a unidade essencial do conhecimento, da qual derivam as demais; no derivvel de outro.
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  • Conceito Conceito uma das formas de refletir o mundo na conscincia; Conceito uma das formas de refletir o mundo na conscincia; Qualquer conceito expressa sempre um contedo social; o resultado de todo o conhecimento anterior da sociedade. Qualquer conceito expressa sempre um contedo social; o resultado de todo o conhecimento anterior da sociedade.
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  • Lei O terceiro nvel de sistematicidade a lei; que, em sua forma mais geral, uma determinada relao necessria entre componentes do objeto, ou entre fenmenos ou processos. O terceiro nvel de sistematicidade a lei; que, em sua forma mais geral, uma determinada relao necessria entre componentes do objeto, ou entre fenmenos ou processos.
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  • Teoria O quarto nvel de sistematicidade a teoria, onde se sistematizam os conhecimentos, na medida em que se integram e recriam em um conjunto mnimo, harmonioso e abrangente, de grandeza, conceitos e leis, as propriedades essenciais do objeto. O quarto nvel de sistematicidade a teoria, onde se sistematizam os conhecimentos, na medida em que se integram e recriam em um conjunto mnimo, harmonioso e abrangente, de grandeza, conceitos e leis, as propriedades essenciais do objeto.
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  • Quadro O quinto e ltimo nvel de sistematicidade dos conhecimentos denomina-se quadro, que uma generalizao ao nvel de sistema conceitual dos elementos fundamentais das diferentes teorias e que se sustentam em um modelo determinado da matria e movimento. O quinto e ltimo nvel de sistematicidade dos conhecimentos denomina-se quadro, que uma generalizao ao nvel de sistema conceitual dos elementos fundamentais das diferentes teorias e que se sustentam em um modelo determinado da matria e movimento.
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  • Quadro
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  • Princpio da Sistematicidade A elaborao de esquemas lgicos estrutural- funcionais (princpio da sistematicidade) pode ser utilizada para estabelecer e comprovar os nexos lgicos de continuidade e de relacionamento entre os elementos de uma construo terica de um contedo de Fsica; A elaborao do esquema lgico estrutural- funcional, do ncleo de uma teoria fsica fundamental, pode ser desenvolvida a partir dos invariantes de um determinado sistema fsico.
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  • TOMOS - MOLCULAS GENOMA DNA-RNA: NUCLEOTDEO CROMOSSOMO CLULA TECIDORGOSISTEMA ORGANISMO POPULAO COMUNIDADE ECOSSISTEMA BIOSFERA BITICOS: Seres Vivos ABITICOS: Ar, gua, solo e luz
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  • Crenas Educacionais Crenas Educacionais So as convices a respeito dos vrios assuntos que dizem respeito educao e se revelaro nas comunicaes, aes e comportamentos do professor em sua prtica pedaggica;So as convices a respeito dos vrios assuntos que dizem respeito educao e se revelaro nas comunicaes, aes e comportamentos do professor em sua prtica pedaggica; As crenas docentes tm influncias sobre as prticas de professores, no modo como eles preparam as aulas, na forma que iro ensinar e nas suas escolhas pedaggicas e, consequentemente, na sua prtica diria.
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  • Ensino Tradicional x Contemporneo Ensino Tradicional x Contemporneo O ensino tradicional, que se fundamenta na memorizao (percepo, representao e conceituao) e que vem sendo adotado na aprendizagem da Fsica, traz srios problemas na formao instrutiva e educativa dos estudantes, seja no ensino mdio ou no superior. O ensino tradicional, que se fundamenta na memorizao (percepo, representao e conceituao) e que vem sendo adotado na aprendizagem da Fsica, traz srios problemas na formao instrutiva e educativa dos estudantes, seja no ensino mdio ou no superior. A experimentao, por sua vez, propicia o desenvolvimento do pensamento terico- cientfico. Este pensamento representa o ensino contemporneo, o qual considera que a ao de assimilao e de transformao do objeto mental constitui o ato de sua compreenso e explicao, ou seja, o descobrimento de sua essncia.
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  • Pensamento Pedaggico Tradicional Pensamento Pedaggico Tradicional O entendimento do processo de generalizao na literatura psicolgicopedaggica tradicional, permite, de certo modo, esboar a correlao existente entre a percepo, a representao e o conceito(percepo->representao->conceito); Como material de partida para todos os nveis de generalizao servem os objetos e os fenmenos singulares, sensorialmente perceptveis no mundo que nos rodeia; As crianas adquirem a faculdade de efetuar a descrio oral dos objetos sobre a base de impresses anteriores, apoiando-se nas representaes visuais, auditivas e ttil- motoras.
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  • Pensamento Pedaggico Tradicional Pensamento Pedaggico Tradicional O ensino tradicional tem como resultado o domnio de um saber desvinculado da realidade social; Os mtodos de ensino so passivos, dirigidos explicao verbal do contedo de ensino; estes mtodos cultivam no indivduo o pensamento reprodutivo; Assim, o estudante se acostuma a ser um executor de planos e vontades de outras pessoas e, ao exercer sua vida produtiva, no consegue desenvolver uma atividade de carter criativo e independente.
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  • Mtodo de Ensino Tradicional No ensino tradicional, acredita-se que atravs da explicao verbal, o estudante adquire conhecimentos, habilidades e hbitos, porquanto exige-se a reproduo deste ensino; Este mtodo de ensino no apresenta a importncia educativa necessria para favorecer o desenvolvimento integral do estudante, ainda que se gastem recursos econmicos e meios materiais para organiz-lo.
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  • Pensamento Pedaggico Contemporneo Pensamento Terico Pensamento Terico O Pensamento Terico na etapa atual a forma especfica de representao da realidade: reflete o objeto como sistema, seu invariante (estrutura), as possveis variantes de sua existncia, as leis (limites de validade), e a origem das propriedades essenciais do sistema com sua estrutura interna; O objetivo da aprendizagem a aquisio por parte dos estudantes, tanto do contedo terico e cientfico dos conceitos essenciais quanto da lgica de sua gnese.
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  • Pensamento Pedaggico Contemporneo Pensamento Terico Pensamento Terico O Pensamento Terico se decompe em diversos elementos, quais sejam: Reflexo: habilidade para passar do exame dos resultados de suas aes para o esclarecimento em si de suas realizaes; Anlise: habilidade para diferenciar em seus conhecimentos e aes o fundamental e o derivado, o que principal e o que secundrio; Planejar Aes: habilidade para orientar-se corretamente em atividades conjuntas e prprias.
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  • Pensamento Pedaggico Contemporneo Pensamento Pedaggico Contemporneo Funo Educativa da Escola Funo Educativa da Escola A escola existe segundo as leis da vida social, no tem fronteiras e capaz de mudanas infinitas; A escola existe segundo as leis da vida social, no tem fronteiras e capaz de mudanas infinitas; A escola uma instituio sociocultural de constituio do homem; de formao do homem em homem, capaz de criar novas formas de vida social, novas estruturas, tipos de atividades e valores sociais.
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  • Pensamento Pedaggico Contemporneo Pensamento Pedaggico Contemporneo Funo Instrutiva da Escola Funo Instrutiva da Escola A tarefa primordial da escola formar nos estudantes a capacidade de assimilar, de modo independente e criativo, novos conhecimentos cientficos e tal capacidade supe a existncia de um pensamento cientfico altamente desenvolvido; A tarefa primordial da escola formar nos estudantes a capacidade de assimilar, de modo independente e criativo, novos conhecimentos cientficos e tal capacidade supe a existncia de um pensamento cientfico altamente desenvolvido; Mas na prtica, o desenvolvimento do material de estudo orientado de modo a dar preferncia forma tradicional, somente aos princpios do pensamento discursivo-emprico, sem assegurar as devidas e circunstanciadas condies para formar nos escolares os componentes do pensar terico. Mas na prtica, o desenvolvimento do material de estudo orientado de modo a dar preferncia forma tradicional, somente aos princpios do pensamento discursivo-emprico, sem assegurar as devidas e circunstanciadas condies para formar nos escolares os componentes do pensar terico.
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  • Pensamento Pedaggico Contemporneo Pensamento Pedaggico Contemporneo Desenvolvimento de Capacidades Desenvolvimento de Capacidades Desenvolver na criana e no jovem a criatividade social, a civilidade, a solidariedade e a conscincia social e poltica da responsabilidade pelo destino do seu pas; Criar no indivduo a disposio para realizar o que valioso socialmente, proporcionando oportunidades de anlise e de solues em contextos internos (locais) e externos (globais); Educar a criana e o jovem a conviver e participar solidariamente, em ambiente de socializao, para o desenvolvimento humano sustentvel que resulte na equidade socioeconmica e de proteo da natureza.
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  • O rganizao do Ensino Contemporneo A organizao do ensino deve levar em conta os aspectos: epistemolgicos, lgicos, psicolgicos e pedaggicos; A organizao do ensino deve levar em conta os aspectos: epistemolgicos, lgicos, psicolgicos e pedaggicos; A interconexo destes aspectos permite resolver, em consequncia, e de forma eficaz, o problema de harmonizar o contedo do ensino, bem como os mtodos de ensino, com o progresso tcnico- cientfico contemporneo, visando formar nos estudantes o pensamento terico-cientfico.
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  • Aspecto Epistemolgico-Emprico Aspecto Epistemolgico-Emprico A anlise do aspecto epistemolgico revela que a aprendizagem do estudante se produz em dois nveis diferentes, inter-relacionados entre si: o emprico e o terico. O conhecimento emprico fundamentalmente sensorial o racional se d em relao estreita com o sensorial, significando relao e contato direto com o mundo objetivo. O conhecimento ocorre diretamente por intermdio das sensaes na aparncia externa dos objetos ou fenmenos: (Percepo Representao Conceito)
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  • Aspecto Epistemolgico-Terico O conhecimento terico obtido por meio do pensamento:(Reflexo Anlise Planejar Aes). O conhecimento terico obtido por meio do pensamento:(Reflexo Anlise Planejar Aes). Estas habilidades do pensamento propiciam uma independncia que permite ao estudante aprofundar a realidade a nveis essenciais, normalmente mascarados pela aparncia dos objetos ou dos fenmenos estudados. O conhecimento produzido se incorpora prtica social. A tarefa da escola deve ser ensinar conceitos cientficos s crianas, de uma forma terica, pela aplicao de um procedimento epistemolgico terico. Os conceitos cotidianos so, desse modo, ampliados para incluir conceitos cientficos tericos.
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  • Aspecto Lgico Aspecto Lgico P ermite a re-elaborao dos conhecimentos j existentes e sistematizados, de acordo com a estrutura do pensamento cientfico, seus mtodos de investigao e expresso e os mtodos para seu estudo. No ensino, so reproduzidos os passos seguidos pela investigao, com a vantagem, entretanto, de que os caminhos da descoberta j esto consolidados; No ensino, so reproduzidos os passos seguidos pela investigao, com a vantagem, entretanto, de que os caminhos da descoberta j esto consolidados; A atividade de aprendizagem se torna mais eficaz quando se aprende fazendo, ou seja, refazendo o que outros fizeram antes ao investigar, de modo a entender e poder manejar com habilidade o objeto do conhecimento.
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  • Aspecto Psicolgico Aspecto Psicolgico O conhecimento acumulado pela humanidade o resultado de sua prtica histrico-social e transmitido ao estudante atravs de sua prpria atividade, com aquelas coisas que so objetos de sua aprendizagem. O processo de aprendizagem deve ser planejado e organizado para que o estudante possa executar as aes de estudo e alcanar seu desenvolvimento intelectual, avanando na zona de desenvolvimento proximal que, potencialmente, aberta pela atividade de estudo.
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  • Aspecto Pedaggico Aspecto Pedaggico Aplicar mtodos que possam pr em correspondncia o mtodo cientfico de obter conhecimento e sua respectiva atividade de ensino. Desta forma, utilizar o mtodo estrutural funcional e a atividade de estudo como metodologia fundamental de ensino, que integram estes aspectos, torna realidade a interpretao da prpria natureza da assimilao da cultura social pelo homem individualizado.
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  • Epistemolgicos ORGANIZAO DO ENSINO (ASPECTOS) Epistemolgicos : Referem-se natureza do processo de criao e de assimilao da cultura em suas manifestaes histricas.
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  • Epistemolgicos Lgicos ORGANIZAO DO ENSINO (ASPECTOS) Lgicos : Referem-se estrutura do pensamento cientfico, seus mtodos de investigao e expresso e os mtodos para seu estudo.
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  • Epistemolgicos Psicolgicos Lgicos ORGANIZAO DO ENSINO (ASPECTOS) Psicolgicos : Referem-se ao desenvolvimento da atividade mental, considerando-se as formas genricas do pensamento e as condies e regularidades de formao do intelecto.
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  • Epistemolgicos Psicolgicos Lgicos Pedaggicos ORGANIZAO DO ENSINO (ASPECTOS) Pedaggicos : Referem-se direo do processo de transmisso e assimilao da cultura social pelo homem individualizado, que exige a elaborao de uma prtica pedaggica cientificamente elaborada.
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  • Epistemolgicos PsicolgicosLgicos Pedaggicos ORGANIZAO DO ENSINO (ASPECTOS) Tecnologia Concreta de Ensino Pressupostos tericos Princpios Desenho Curricular Metodologia de Ensino Atividade de Estudo Estruturao do conhecimento Desenho da Disciplina
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  • Pressupostos Terico-Metodolgicos Pressupostos Terico-Metodolgicos Considerar a estrutura cognitiva dos estudantes como ponto de partida da assimilao; Realizar a atividade de estudo como trabalho coletivo e dirigido ao estudante; Garantir aos estudantes a condio de sujeitos ativos de sua aprendizagem, dando significao sua participao nesse processo e motivando-os; Executar esse processo considerando o grupo de atividades que o estudante capaz de realizar com a ajuda, a colaborao e a orientao do professor.
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  • Princpios de Transposio dos Conceitos Cientficos Modernos para a Aprendizagem a) Todos os conceitos devem ser adquiridos por meio de fontes materiais encontradas em sua origem; b) A aquisio de conhecimentos abstratos e gerais deve preceder o desenvolvimento dos conhecimentos concretos e especficos; c) Ao estudar as fontes materiais, os estudantes devem descobrir as relaes essenciais e determinar o contedo e a estrutura do conceito;
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  • Princpios de Transposio dos Conceitos Cientficos Modernos para a Aprendizagem d) Essas relaes essenciais devem ser traduzidas em objetos especficos, modelos simblicos ou grficos para permitir o estudo de suas propriedades intrnsecas; e) Os estudantes devero desenvolver aes que lhes permitam extrair do material estudado o princpio substancial do objeto proposto e reproduzi-los em modelos para estudar as suas propriedades; f) Gradualmente, todos os estudantes devero passar do exerccio concreto(aes sobre o objeto) sua realizao mental (abstrao e generalizao).
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  • Estruturao do Conhecimento Estruturao do Conhecimento A estruturao do conhecimento no presente modelo realizada por meio da forma sistmica estruturalfuncional; O procedimento lgico de estruturar o contedo de uma disciplina na forma estrutural- funcional desempenha uma funo muito importante no processo de assimilao do conhecimento e da aquisio de habilidades; Permite ao estudante uma compreenso sistmica do conhecimento facilitando a aprendizagem. Esta estruturao requer o entendimento dos elementos que a constituem e em particular, do conceito.
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  • LEIS DE CONSERVAO ENERGIA MECNICA MOMENTO ANGULAR QUANTIDADE DE MOVIMENTO INVARIANTES DO MOVIMENTO MECNICO Espao (e), Tempo(t), Inrcia (massa) LEIS DE NEWTON CASO ESTACIONRIO CASO NO ESTACIONRIO FORA MOVIMENTOS FORA E MOVIMENTOS
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  • Termmetros Calor Energia Interna Energia Cintica interna Energia Potencial Equilbrio Trmico Lei Zero da Termodinmica Medidas de Temperaturas Escalas CelsiusFahrenheitKelvin Converso de Escalas Celsius e Kelvin Celsius e Fahrenheit Temperatura
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  • Desenho Curricular As diversas tendncias presentes na sociedade contempornea, que se relacionam com a funo formativa das instituies de ensino e, em particular, com a elaborao do currculo esto desenvolvendo novas caractersticas na educao moderna; O currculo tem de ser visto como um elemento, que tem uma histria vinculada a formas especficas de organizao da sociedade e da educao, devendo ser analisado dentro de seu contexto histrico- social; A sociedade atual exige que seus cidados tenham conhecimentos, habilidades e competncias para exercer suas atividades e capacidade tcnica para resolver problemas sociais, cientficos e/ou tecnolgicos.
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  • CURRICULO PERFIL DO FSICO ATIVIDADES QUE REALIZA UM FSICO OBJETIVOS DA FORMAO DO FSICO INSTRUTIVOS EDUCATIVOS CONTEDO DO CURSO DE FSICA SISTEMA DE CONHECIMENTOSSISTEMA DE HABILIDADES CURRCULO DISCIPLINAS PROCESSO DE FORMAO SOCIEDADE
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  • Desenho da Disciplina O desenho de uma disciplina constitui a etapa mais externa do processo de elaborao de um curso; nele se configura a concepo do curso e o modelo de educando que se deseja formar, em concordncia com os objetivos do ensino; O estudo de uma disciplina cientfica requer o conhecimento de sua composio e estrutura lgica, assim como seus nexos e relaes estruturais. Seu ensino, portanto, deve proporcionar ao estudantea viso terica da disciplina em seu conjunto e do seu lugar e significado dentro do sistema geral de conhecimento.
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  • Objeto de estudo AvaliaoMetodologiaObjetivos Instrutivos Contedo Atividade de estudo Sistema de habilidades Disciplina Educativos Sistema de conhecimentos
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  • Atividade de Estudo A atividade de estudo tem lugar quando os estudantes realizam as correspondentes aes de estudo; Durante o cumprimento sistemtico da atividade de estudo os estudantes desenvolvem, junto com a assimilao dos conhecimentos tericos, a conscincia e o pensamento terico; Durante o cumprimento sistemtico da atividade de estudo os estudantes desenvolvem, junto com a assimilao dos conhecimentos tericos, a conscincia e o pensamento terico; A organizao correta da atividade de estudo consiste em que o professor, apoiando-se na necessidade e na disposio dos estudantes de dominar os conhecimentos tericos, saiba apresentar, em um material, a atividade de estudo que pode ser resolvida por meio das aes correspondentes. A organizao correta da atividade de estudo consiste em que o professor, apoiando-se na necessidade e na disposio dos estudantes de dominar os conhecimentos tericos, saiba apresentar, em um material, a atividade de estudo que pode ser resolvida por meio das aes correspondentes.
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  • Atividade de Estudo A atividade de estudo busca orientar o estudante para a soluo das aes de estudo; So as seguintes as aes de estudo: transformao, modelao, experimentao, controle e avaliao.
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  • Aes de Estudo Transformao do objeto de estudo ou anlise; Modelo modelagem da relao levantada ; Transformao do modelo ou experimentao; Construo do sistema de tarefas particulares a resolver; Controle sobre o cumprimento das aes anteriores; Avaliao da assimilao do procedimento geral, como resultado da aprendizagem.
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  • Modelo ou Modelagem do Objeto de Estudo Etapas de Resoluo da Atividade de Estudo Transformao Terica do Objeto de Estudo Transformao Terica do Objeto de Estudo Controle sobre o cumprimento das aes anteriores Base Orientadora da Atividade de Estudo Motivao Modelo ou Modelagem do Objeto de Estudo Transformao do Modelo do Objeto de Estudo Avaliao da Atividade de Estudo Elaborao de um Sistema de Tarefas Metodologia de Ensino
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  • Atividade de Estudo A Atividade de Estudo exige dos estudantes: 1) A anlise do material ftico, com o fim de descobrir nele certa relao geral, que apresente uma vinculao, sujeita lei, com as suas diferentes manifestaes - a construo da abstrao e da generalizao fundamental; 2) A deduo, sobre a base da abstrao e da generalizao, das relaes particulares do material dado e sua sntese em certo objeto integral - a construo de seu contedo essencial e do objeto mental concreto; 3) O domnio, neste processo analtico-sinttico do procedimento geral da construo do objeto de estudo.
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  • Atividade de Estudo-Aplicao I Atividade de Estudo-Aplicao I Demonstrar a lei que rege as transformaes sofridas por determinada massa de gs perfeito quando sua temperatura se mantm constante; Demonstrar a lei que rege as transformaes isobricas, em que determinada massa de gs sofre uma transformao sob presso constante; Demonstrar a lei que rege as transformaes a volume constante; Estabelecer a equao que relaciona as variveis de estado: presso (p), volume (V) e temperatura absoluta (T) de um gs perfeito.
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  • Realizao da Atividade de Estudo A realizao das atividades de estudo e sua aplicao esto vinculadas ao carter sistmico decorrente do mtodo estrutural- funcional de organizao do contedo da disciplina e da aplicao consciente das aes de estudo.
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  • Aes de Estudo As aes de estudo de uma atividade so dirigidas em essncia a que, mediante sua realizao, os estudantes descubram as condies de surgimento do conceito que eles vo assimilando. Para entender o desenvolvimento destas etapas e a assimilao do conhecimento por parte dos estudantes, descrevem-se, a seguir, as aes de estudo e as operaes da atividade de estudo proposta.
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  • Aes de Estudo Transformao Terica do Objeto de Estudo Variveis de Estado de um Gs Perfeito Temperatura a grandeza fsica relacionada energia cintica de translao das partculas do gs, medida na escala absoluta Kelvin e expressa com o smbolo T. Para duas pores de um mesmo gs perfeito, ter maior temperatura aquela em que as partculas de movem com maior velocidade.
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  • Aes de Estudo Transformao Terica do Objeto de Estudo Volume - de um gs corresponde capacidade do recipiente que o contm, j que os gases so extremamente expansveis e ocupam todo o espao disponvel. Duas pores de iguais (mesmo nmero de partculas) de um mesmo gs perfeito, colocadas em dois recipientes de capacidades diferentes, ocupam volumes diferentes
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  • Aes de Estudo Transformao Terica do Objeto de Estudo Presso - uma grandeza escalar, definida como a razo entre a intensidade da fora resultante, aplicada perpendicularmente a uma superfcie e a rea dessa superfcie, ou seja: p =F/A. A presso mdia que o gs exerce nas paredes internas do recipiente devida aos choques de suas partculas com essas paredes, quando suas molculas aplicam foras sobre essas paredes.
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  • Aes de Estudo Aes de Estudo Modelo do Objeto de Estudo Modelo do Objeto de Estudo Lei de Boyle Lei de Boyle Quando determinada massa de gs perfeito sofre uma transformao isotrmica, sua presso inversamente proporcional ao volume por ele ocupado, ou seja, pV=K 1, onde p presso, V volume e K 1 uma constante que depende da massa, da temperatura e da natureza do gs. Assim, vlido afirmar que: p 1 V 1 =p 2 V 2, para qualquer transformao onde massa e temperatura de um gs se mantiver constante.
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  • Aes de Estudo Modelo do Objeto de Estudo Lei de Charles e Gay-Lussac Lei de Charles e Gay-Lussac Quando determinada massa de gs perfeito sofre uma transformao isobrica, seu volume diretamente proporcional sua temperatura absoluta, ou seja,V=K 2 T, onde V volume, T temperatura e K 2 uma constante que depende da massa, da presso e da natureza do gs, sendo inversamente proporcional ao valor da presso, que permanece constante. Assim, vlido afirmar que: V 1 /T 1 =V 2 /T 2, para qualquer transformao onde massa e presso de um gs se mantiverem constantes.
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  • Aes de Estudo Aes de Estudo Modelo do Objeto de Estudo Modelo do Objeto de Estudo Lei de Charles Lei de Charles Quando determinada massa de gas perfeito sofre uma transformao isomtrica, sua presso diretamente proporcional sua temperatura absoluta. Ou seja, p=K 3 T, onde p a presso do gs, T, a sua temperatura absoluta e K 3, uma constante que depende da massa, do volume e da natureza do gs, sendo inversamente proporcional ao valor do volume, que permanece constante. Dessa forma possvel afirmar: p1/T 1 =p 2 /T 2 para qualquer transformao em que massa e volume de um gs se mantiverem constantes.
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  • Aes de Estudo Modelo do Objeto de Estudo Equao de Clapeyron Equao de Clapeyron A presso de um gs produzida pelo choque de suas partculas com as paredes do recipiente, a presso (p) funo tambm do nmero de partculas, isto , da massa (m) do gs considerado. Tendo isso em conta, podemos escrever que: p=K(mT/V), em que K uma constante que depende apenas da natureza do gs.
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  • Aes de Estudo Modelo do Objeto de Estudo Lei Geral dos gases Lei Geral dos gases A partir da Equao de Clapeyron, quando um gs num estado definido por p 1, V 1, e T 1 sofre uma transformao em que essa mesma massa de gs passa para o estado p 2, V 2, T 2, teremos: A partir da Equao de Clapeyron, quando um gs num estado definido por p 1, V 1, e T 1 sofre uma transformao em que essa mesma massa de gs passa para o estado p 2, V 2, T 2, teremos: Estado (1): p 1 V 1 =nRT 1 => p 1 V 1 /T 1 =nR (I) Estado (2): p 2 V 2 =nRT 2 =>p 2 V 2 /T 2 =nR (II) Igualando (I) e (II), obtemos a seguinte relao, que constitui a Lei Geral dos Gases: p 1 V 1 /T 1 =p 2 V 2 /T 2
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  • Atividade de Estudo Aplicao II Atividade de Estudo Aplicao II Atualmente, pode-se obter vcuo, em laboratrios, com o recurso tecnolgico das bombas de vcuo. Considere que se tenha obtido vcuo presso de, aproximadamente, 100.10 -10 atm temperatura de 300K. Utilizando o modelo de gs perfeito, determine o nmero de molculas por cm 3 existente nesse vcuo. Dados: Nmero de Avogadro 6,02.10 23 ; Constante universal dos gases = 8,31J/mol.K; 1 atm = 1,01.10 5 N/m 2.
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  • Atividade de Estudo Transformao Terica do Objeto de Estudo Estudando a transformao da presso de um gs que se transforma, temos: A presso inversamente proporcional ao volume do recipiente A presso diretamente proporcional temperatura A presso diretamente proporcional massa do gs. Lembramos ainda que o nmero de mols de um gs igual razo entre sua massa e sua massa molar.
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  • Atividade de Estudo Modelagem do Objeto de Estudo Tendo p 1/v; p T; p m, fazemos: p=K(mT/v) mas K=R/M, ento: p=(R/M)m(T/V) p=R(m/M)(T/V) p=Rn(T/V) => pV=nRT.
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  • Atividade de Estudo Transformao do Modelo Transformao do Modelo p = 1.10 -10 atm = 1.10 -10. 1,01 5 n/m 2 ; R=8,31J/mol.K; T=300K. Tomando o modelo: p.V = nRT, temos: (n/V)=(p/RT) => (n/V) = (1.01.10 -5 )/8,31.300 => (n/V) 4.05.10 -9 mol/m 3. Transformao das unidades: 4.05.10 -9 mol/m 3.(6.02.10 23 molculas/1mol).(1m 3 /10 6 cm 3 ) 2,44.10 9 molculas/cm 3
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  • Atividade de Estudo-Aplicao III A descrio das atividades de estudo e sua aplicao esto vinculadas ao carter sistmico decorrente do mtodo estrutural-funcional de organizao do contedo da disciplina e da aplicao consciente das aes de estudo. Para elucidar esta concepo, trata-se a seguinte atividade de estudo: Suponha que seus livros de Fsica e Histria estejam empilhados um sobre o outro em sua mesa, com o livro de Histria em cima do de Fsica. Os livros de Histria e Fsica pesam 14N e 18N, respectivamente. Indique cada fora em cada livro mediante uma notao de duplo ndice e determine o valor de cada uma dessas foras.
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  • 1 Lei F=0 (a=0) 3 Lei Fab = -Fba 2 Lei F=ma INVARIANTES DO MOVIMENTO MECNICO Espao (e), Tempo(t), Inrcia (massa) LEIS DE NEWTON
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  • AES DE ESTUDO a)Transformao terica do objeto de estudo De acordo com a segunda lei de Newton aplicada ao livro de histria temos: F fh + F th =0 ou F fh =F th; as foras so iguais e opostas. Por outro lado, a terceira lei de Newton aplicada interao entre os livros de fsica e de histria se escreve: F hf = F fh; estas foras so tambm iguais e opostas. As duas foras, na terceira lei de Newton, nunca ocorrem no mesmo diagrama de corpos livre, porque um tal diagrama mostra foras que atuam sobre um nico objeto, e o par ao- reao na terceira lei de Newton atua sempre sobre objetos diferentes.
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  • AES DE ESTUDO b) Modelo do Objeto de Estudo O modelo apresenta os diagramas de foras de corpos livres Livro de Histria Ffh Fth mg Histria Fsica Mesa Fmf Ftf Ffh Fth Fhf Livro de Fsica Fmf Ftf Fhf a)b)c)
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  • AES DE ESTUDO c) Transformao do Modelo ou experimentao Como o peso do livro de Histria igual fora exercida pela Terra, F th; F th= ( 14N) j. Alm da Terra, o livro de Histria interage somente com o livro de Fsica. Como a acelerao do livro de Histria zero, a fora resultante sobre ele zero - 1. Lei: F fh + F th = 0; F fh = -F th. => F fh = [(14N)j] Sobre o livro de Fsica atuam trs foras: F tf, F hf e F mf : F tf =-(18N)j. Pela 3 Lei: F hf =-F fh, de modo que F hf =-(14N)j. A 1 Lei aplicada ao livro de Fsica: F=0, temos: F mf +F tf +F hf =0, ou F mf =-F tf -F hf =0, resultado: F mf =-[-(18N)j]-[-(14N)j]= (32N)j.
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  • Atividade de Estudo Aplicao IV Uma pequena esfera de massa m desliza, com atrito desprezvel, ao longo de um trilho em forma de lao. A esfera parte do repouso no ponto h=4R acima da parte mais alta do trilho. A tarefa de estudo tem como objetivo determinar: a) Qual a velocidade da esfera no ponto mais alto da parte circular do trilho? b) Qual a fora normal exercida sobre a esfera nesse ponto? c) Qual a altura mnima h necessria para assegurar que o esfera no caia do trilho no ponto f.
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  • 1 Lei F=0 (a=0) 3 Lei Fab = -Fba 2 Lei F=ma INVARIANTES DO MOVIMENTO MECNICO Espao (e), Tempo(t), Inrcia (massa) LEIS DE NEWTON Fora Resultante (No nula) Fora Centrpeta F= ma = mV 2 /R
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  • 1 Lei F=0 (a=0) 3 Lei Fab = -Fba 2 Lei F=ma INVARIANTES DO MOVIMENTO MECNICO Espao (e), Tempo(t), Inrcia (massa) LEIS DE NEWTON Fora Resultante (No nula) Fora Centrpeta F= ma = mV 2 /R
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  • Energia Total Epot.grav=mgh Ecin=1/2mv 2 A energia potencial se converte em cintica e vice-versa Energia Cintica Emec final = Emec inicial Emec= Ecin + Epotencial MOVIMENTO MECNICO Conservao da Energia Energia Potencial Conservao da Energia Mecnica
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  • AES DE ESTUDO a)Transformao Terica do Objeto de Estudo Qualquer que seja o deslocamento infinitesimal da esfera ao longo do trilho, a fora normal no realiza trabalho, porque perpendicular ao deslocamento. Desprezando os efeitos do atrito, vemos que apenas o peso da esfera realiza trabalho, e uma fora conservativa neste movimento. Se a energia conservada para o sistema, ento a quantidade total de energia no sistema permanece a mesma, embora parte dela possa variar de tipo ou de forma. Dessa forma, a energia mecnica do sistema (E) a soma da energia cintica (K) e da energia potencial (P): E=K+P. A expresso da conservao da energia mecnica, pode escrever- se simplesmente como: E f =E i. Qualquer que seja o deslocamento infinitesimal da esfera ao longo do trilho, a fora normal no realiza trabalho, porque perpendicular ao deslocamento. Desprezando os efeitos do atrito, vemos que apenas o peso da esfera realiza trabalho, e uma fora conservativa neste movimento. Se a energia conservada para o sistema, ento a quantidade total de energia no sistema permanece a mesma, embora parte dela possa variar de tipo ou de forma. Dessa forma, a energia mecnica do sistema (E) a soma da energia cintica (K) e da energia potencial (P): E=K+P. A expresso da conservao da energia mecnica, pode escrever- se simplesmente como: E f =E i.
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  • Aes de Estudo P fVfVf h = 4R B f m mg FNFN R b) Modelo do objeto de estudo Energia no ponto i e f: E i = E f => K f + P f = K i + P i No ponto mais alto da trajetria circular atuam a Fora Normal, o Peso e a Fora Centrpeta: F=ma; a=v/R.
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  • Aes de Estudo c) Transformao do Modelo ou experimentao C1) No ponto i, a velocidade v i zero e h=4R. No ponto f, h=2R; deve-se determinar a velocidade v f. Aplicando a lei de conservao da energia: K f +P f =K i +P i ou ()mv f +mg(2R) = 0 + mg(4R). A energia cintica no ponto f ento ()mv f =2mgR => v f = 4gR. C2) No ponto f, a fora normal exercida pelo trilho e o peso da esfera so dirigidos para baixo, conjuntamente essas foras do a fora centrpeta de mdulo: (mv)/R. Pela segunda lei de Newton, F=ma: F n + mg= (mv f )/R. Sabemos que: ()mv f =2mgR ou mv f = 4mgR => (mv f ) /R = 4mg. Substituindo este valor na fora normal: Fn= mv/R mg = 4mg mg = 3mg. Quanto mais baixo o ponto de liberao, menor a velocidade no ponto f e menor a fora normal exercida pelo trilho.
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  • Aes de Estudo c) Transformao do Modelo ou experimentao C3) Aplicando a segunda lei de Newton (F=ma) no ponto f, significa que: Fn + mg=(mv)/R. Quando v tem um valor to pequeno que o corpo est prestes a sair do trilho, a fora normal Fn zero. Sob estas circunstncias, tornando Fn=0 em: Fn + mg=mv/R acha-se o valor de v=gR ou v=gR. De acordo com a lei de conservao da energia: 0+mgh=(1/2) mv+mgR ou v=2g(h-2R). Um objeto partindo da altura h atinge uma velocidade dada por esta expresso no ponto f. Mas se h for a altura mnima requerida para assegurar que o objeto permanea no trilho, esta velocidade, de acordo com: v=gR, deve tambm ter o valor gR. Dessa forma, igualando: v=gR=v=2g(h-2R) encontramos o valor de h: h=5R/2.
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  • Consideraes Finais (I) A essncia e a finalidade de um ensino de qualidade o desenvolvimento das capacidades gerais e especficas do estudante ao adquirir os procedimentos universais da atividade humana; A qualidade do ensino depende da formao e da competncia do professor-mediador, ao possibilitar a aquisio, por parte do estudante, de conhecimentos e habilidades, atravs da atividade de estudo; A escola e a universidade, como um todo, precisam ter uma nova reorientao para que possam contribuir para o desenvolvimento integral da personalidade do indivduo em crescimento.
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  • Consideraes Finais (II) Consideraes Finais (II) O processo educativo tem de ser analisado por meio de uma viso sistmica, capaz de estabelecer as ideias bsicas e as relaes do sistema com o meio, com a sociedade e consigo mesmo, atendendo s demandas impostas pelo grupo social, de modo a formar um estudante que responda ao progresso tcnico-cientfico da atualidade e permita atender a necessidade de fomentar o desenvolvimento socioeconmico e tcnico- cientfico do pas, sendo a educao um fator de grande influncia neste contexto. O processo educativo tem de ser analisado por meio de uma viso sistmica, capaz de estabelecer as ideias bsicas e as relaes do sistema com o meio, com a sociedade e consigo mesmo, atendendo s demandas impostas pelo grupo social, de modo a formar um estudante que responda ao progresso tcnico-cientfico da atualidade e permita atender a necessidade de fomentar o desenvolvimento socioeconmico e tcnico- cientfico do pas, sendo a educao um fator de grande influncia neste contexto.
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  • Consideraes Finais (III) Consideraes Finais (III) A formao de habilidades cognitivas assume um papel importante no contexto da sociedade contempornea, por ser uma sociedade de aprendizagem, na qual as mudanas ocorrem em intervalos de tempo, cada vez menores, exigindo uma capacidade criativa e de adaptao, em grau cada vez mais elevado, do indivduo ao seu contexto scio-cultural.
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  • Consideraes Finais (IV) A realizao da Olimpada Brasileira de Fsica das Escolas Pblicas (OBFEP) visa contribuir para que o ensino de Fsica, na escola mdia e fundamental, fomente uma cultura cientfica efetiva, que permita ao indivduo a interpretao dos fatos, fenmenos e, a aquisio de conhecimentos terico-cientficos: A realizao da Olimpada Brasileira de Fsica das Escolas Pblicas (OBFEP) visa contribuir para que o ensino de Fsica, na escola mdia e fundamental, fomente uma cultura cientfica efetiva, que permita ao indivduo a interpretao dos fatos, fenmenos e, a aquisio de conhecimentos terico-cientficos: - conhecimentos estes cuja abordagem se faz a partir da essncia dos objetos e fenmenos; o domnio integrado destes mesmos objetos e fenmenos proporciona o pensamento sistmico.
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  • As instituies de ensino e a sociedade so indivisveis. A sociedade vive e se desenvolve tal como aprende. E aprende tal como quer viver. Davidov
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  • MUITO OBRIGADO! e-mail: [email protected]