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ANO 18 • Nº 972 DE 22 A 28 DEZEMBRO DE 2010 DIRECTOR: JOÃO FERNANDES www.opiniaopublica.pt pub Afonso Cruz recebeu Grande Prémio do Conto Alerta do presidente da Junta em dia de aniversário de elevação a vila “HÁ GENTE SEM PÃO EM RIBA D’AVE” LOTARIAS,TOTOLOTO,EUROMILHÕES,etc. CONVITE Temos a satisfação de convidá-lo/a a habilitar-se a realizar o sonho de viajar: Londres, Paris, Roma, Veneza, Madrid e Barcelona. Para tal basta registar as suas apostas de Euromilhões, e ad- qirir Lotarias (Natal, Fim-de-Ano e Reis) na Tabacaria Sampaio (Av. Narciso Ferreira, 43 - V.N. Famalicão) e Tabacaria da Cen- tral de Camionagem. Habilita-se já à viagem a Roma este mês... Boa Sorte!!! pub pub. Famalicão oferece jantar quente a quem precisa P.3 CENTI considerado motor da nova era industrial p.4 0971 - Nº Premiado com viagem a Londres 0367 - Nº Premiado com viagem a Paris Os vales distribuidos são válidos para todos os sorteios acima referidos. O dia era de celebração, mas o autarca de Riba d’Ave aproveitou a cerimónia do 23º aniversário de elevação a vila para alertar para algumas situações e reivindica mais investimento. Armando Carvalho afirmou que há pessoas “sem pão” naquela vila, quando comparava o passado pujante e o presente empobrecido de Riba d’Ave. O autarca considerou ainda que a freguesia sofre também pela falta de investimento público, reivindicado esse dever à Câ- mara de Famalicão. p.11 opiniãosport: GD Joane leva a melhor no dérbi concelhio S. Silvestre da Juventude superou expectativas Iniciativa dos BV Famalicenses e da Tudo Pela Vida opinião especial Natal II Gavião inaugurou nova igreja paroquial opinião economia Costas &Oliveira PME Exclência Alunos da ESSVA angariam bens para os mais carenciados p.9 p.15 p.23

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opiniãoespecial AlertadopresidentedaJuntaemdiadeaniversáriodeelevaçãoavila Costas &Oliveira PME Exclência ANO18•Nº972 DE22A28DEZEMBRODE2010 DIRECTOR:JOÃOFERNANDES Iniciativa dos BV Famalicenses e da Tudo Pela Vida Habilita-sejáàviagemaRomaestemês... BoaSorte!!! Natal II LOTARIAS,TOTOLOTO,EUROMILHÕES,etc. CONVITE 0971- Nº Premiado com viagem a Londres 0367- Nº Premiado com viagem a Paris AgênciadeOdivelas-T.:252316030 T emosasatisfaçãodeconvidá-lo/aahabilitar-se pp.. 2233

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ANO 18 • Nº 972DE 22 A 28 DEZEMBRO DE 2010DIRECTOR: JOÃO FERNANDESwww.opiniaopublica.pt

Agência de Odivelas - T.: 252 316 030Ed. Jardins do Lago - Rua José Augusto Vieira, Bloco A, Loja 2

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Afonso Cruzrecebeu GrandePrémio do Conto

Alerta do presidente da Junta emdia de aniversário de elevação a vila

“HÁGENTESEMPÃOEMRIBAD’AVE”

LOTARIAS,TOTOLOTO,EUROMILHÕES,etc.CONVITE

Temos a satisfação de convidá-lo/a a habilitar-sea realizar o sonhode viajar: Londres, Paris, Roma,Veneza, Madrid e Barcelona.

Para tal basta registar as suas apostas de Euromilhões, e ad-qirir Lotarias (Natal, Fim-de-Ano e Reis) na Tabacaria Sampaio(Av. Narciso Ferreira, 43 - V.N. Famalicão) e Tabacaria da Cen-tral de Camionagem.Habilita-se já à viagem a Roma este mês... Boa Sorte!!!

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Famalicão oferece jantarquente a quem precisa PP..33

CENTI consideradomotor da nova era industrialpp..44

0971 - Nº Premiado com viagem a Londres0367 - Nº Premiado com viagem a Paris

Os vales distribuidos são válidos para todos os sorteios acima referidos.

O dia era de celebração, mas o autarca de Riba d’Ave aproveitou a cerimónia do 23º aniversário de elevação a vilapara alertar para algumas situações e reivindica mais investimento. Armando Carvalho afirmou que há pessoas“sem pão” naquela vila, quando comparava o passado pujante e o presente empobrecido de Riba d’Ave. O autarcaconsiderou ainda que a freguesia sofre também pela falta de investimento público, reivindicado esse dever à Câ-mara de Famalicão. p.11

opi ni ã os port:GD Joane leva a melhor no dérbi concelhioS. Silvestre da Juventude superou expectativas

Iniciativa dos BV Famalicenses e da Tudo Pela Vida

opi ni ã oespecialNatal II

Gavião inaugurou nova igreja paroquial

opiniãoeconomia

Costas &OliveiraPME Exclência

Alunos da ESSVAangariam benspara os maiscarenciadospp..99

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02 pública: 22 de Dezembro de 2010 eessppaaççoo aabbeerrttoo

CCoonnhheeccee ssiittuuaaççõõeess qquuee ppooddeemm sseerr rreettrraattaaddaass nnaa OObbjjeeccttiivvaa PPúúbblliiccaa?? EEnnvviiee aass ssuuaass ffoottooggrraafifiaass,, aaccoommppaannhhaaddaass ddeeuumm ppeeqquueennoo tteexxttoo ccoomm oo llooccaall ee aa ddeessccrriiççããoo,, ppaarraa oo ee--mmaaiill:: iinnffoorrmmaaccaaoo@@ooppiinniiaaooppuubblliiccaa..pptt oouu eennttrreegguuee nnaass iinnssttaa--llaaççõõeess ddoo OOppiinniiããoo PPúúbblliiccaa,, nnaa RRuuaa 88 ddee DDeezzeemmbbrroo,, nnºº 221144,, eemm AAnnttaass..

Objectiva Pública

Concorda com a criação de limites aos valores das indemnizações aos trabalhadores em caso de despedimento?

Questão Pública

Custódio Oliveiradirigente associativo

Maria Augusta Santosprofessora

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Na época de Natal as ruasda cidade de Famalicão es-tão diferentes. A propósitoda quadra festiva diversasactividades estão a ser de-senvolvidas e para apelarao consumo no comérciotradicional foi instalada ahabitual iluminação natalí-cia e colocados os tapetesvermelhos nas ruas da ci-dade. Esta foto foi tirada narua Alves Roçadas, emfrente à capela de Santo An-tónio, e aqui os tapetes ver-melhos não chegaram.Mesmo assim, alguns co-merciantes em sinal de pro-testo resolveram adornar opasseio com tapetes, masde cores diferentes.

Em Portugal o Código do Trabalho fixa em um mês por cada ano de trabalho, ovalor mínimo de indemnização a que os trabalhadores têm direito em caso dedespedimento colectivo ou por extinção do posto de trabalho. A fixação de umlimite máximo para as referidas indemnizações, em discussão em sede de con-certação social, constitui uma medida que, aos olhos da opinião pública e, emparticular, dos trabalhadores, não é simpática, revestindo-se mesmo de al-guma impopularidade. Mas, em face da conjuntura económica que vivemos, oGoverno não pode e não deve governar ao sabor da demagogia e, por isso, doque é mais popular. Admito que é difícil convencer os trabalhadores do interesse duma medida destanatureza, que cria limites aos valores das indemnizações em caso de despedimento. Tanto mais que elapoderá ter impacto na nossa economia apenas a médio prazo. Mas, esta medida torna-se necessária,fundamentalmente pelo sinal que transmite para o exterior “de que se quer mudar”, e pelo facto de cons-tituir um estímulo para os mercados, nacionais e internacionais, quer para a captação de novos inves-timentos, quer para a reestruturação de empresas já existentes, conduzindo à criação de mais postosde trabalho e de mais riqueza. Há muito que percebemos que o Mundo está num acelerado processode mudança a todos os níveis, particularmente ao nível da economia e em matéria social. Rejeitar umaqualquer medida, só porque ela comporta mudança, é não perceber o que está em causa no nosso País.E mais do que isso: é não querer olhar à sua volta, o que configura, na minha opinião, uma visão con-servadora da sociedade e uma postura com muita carga de egoísmo.

As indemnizações já são bastante li-mitadas nos termos da Lei. É difícil com-preender que ainda se pretenda pagarmenos pelos despedimentos. Vários lí-deres europeus estão convencidos queé preciso acabar com valores e direitosna Europa, em vez de exigirem que naÁsia também sejam cumpridos os di-reitos sociais e laborais dos trabalha-dores. Há um dumping social dos países asiáticos que só se com-preende pelo facto da maioria das empresas nesses paísespertencerem a americanos, alemães e japoneses. A capitulaçãodos líderes da União Europeia vai ficar cara à humanidade. A com-petitividade feita à custa de valores e direitos é no mínimo imo-ral. A proposta apresentada pelo Governo é incompleta. Só per-ceberemos o que se passa após a análise com os Parceiros daConcertação Social. Nesta altura sabemos da oposição de partidada CGTP. Mas esta é normal e recorrente.

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03cciiddaaddee pública: 22 de Dezembro de 2010

Penhora fecha supermercados FreitasDesde a passada sexta-feira que os supermercadosFreitas estão fechados, podendo lançar no desem-prego cerca de 238 trabalhadores das sete lojas e docentro de distribuição.

O encerramento terá acontecido devido à exe-cução de uma penhora, na terça-feira da semanapassada. Nesse dia foi executada naquela superfí-cie uma penhora requerida por uma empresa dedistribuição de bebidas e os clientes e funcioná-

rios do "Freitas", como era conhecida a rede, foramsurpreendidos pelo arresto de bens que, desde logo,inviabilizou a laboração.

Agora, em causa está o emprego de 238 pes-soas, muitas delas com graus de parentesco, que seestendem pelas sete lojas da rede e pelo Centro deDistribuição, em Famalicão. Aliás, além do Centro deDistribuição, as lojas Freitas no Atlantik Park e emJoane estão fechadas.

Pasec reúne jovens para debater extrema exclusão

A associação Pasec organiza, juntamente com a Rede Europeia de Grupos Informais, uma Assembleia Eu-ropeia Juvenil, a decorrer em simultâneo em Portugal e Itália, entre 27 e 29 de Dezembro.

Subordinada ao tema “Os Jovens e a Extrema Exclusão”, a assembleia reunirá jovens de todo o país,com o objectivo de “tornar visível uma realidade alheada dos nossos olhos, isto é, a situações de extremaexclusão, nomeadamente as que afectam os jovens no contexto europeu e global”, diz a Pasec em nota àimprensa. As conclusões serão apresentadas numa sessão pública na Casa das Artes de Famalicão, no dia29, às 10 horas.

Refeição servida nos BV Famalicenses, em colaboração comTudo Pela Vida

A associação Tudo Pela Vida eos Bombeiros Voluntários Fama-licenses vão iniciar esta semanaum serviço de refeições noctur-nas para os mais carenciados.Assim, aqueles que estejam apassar por dificuldades vão pas-sar a ter um local onde terãoacesso a uma refeição quentecompleta.

Este serviço solidário devearrancar esta quarta-feira, dia 22de Dezembro, ou, o mais tardar,amanhã, dia 23, e vai funcionartodos os dias, inclusive aos fins-de-semana e na próxima sexta-feira, véspera de Natal. No refei-tório dos bombeirosFamalicenses será servido o jan-tar entre as 19 e as 21 horas.

“Atendendo ao conheci-mento que temos da dificuldadeque há em obter refeições noc-turnas na área da cidade e tam-bém por sabermos da existên-cia da pobreza envergonhada,estamos a criar um outro am-biente no refeitório dos bombei-ros e convidamos as pessoasque necessitarem a virem jantarconnosco”, adiantou ao OPI-NIÃO PÚBLICA António Meireles,presidente da associação TudoPela Vida.

O responsável assegura queeste serviço não será “uma du-plicação do serviço que, porexemplo, a Associação Dar asMãos está meritoriamente a fa-zer”, acrescentando que se des-tina a “um outro tipo de popula-ção alvo, e por outro lado, é umoutro tipo de ambiente”.

“Podem ir jantar famílias,pais e filhos, se for caso disso,não há grandes limitações, ape-nas um certificar se aquela si-tuação é realmente de carência”,explicou Meireles, referindoainda que Tudo Pela Vida e BVFamalicenses vão “tentar cum-prir esta missão e nesta épocanatalícia e de mais frio e des-conforto, tentar dar um poucomais de apoio às pessoas ca-renciadas”.

E espaço tem capacidadepara servir cerca de 40 jantaresde cada vez, sendo que para for-necer as refeições foram esta-belecidos protocolos com diver-sos restaurantes “no sentido deeles nos fornecerem refeições aum preço mais módico”. O custodeste serviço será suportadopela associação Tudo Pela Vida.“Quando passarmos esta épocade Inverno, vamos ponderarcomo é que vamos reorganizaresse espaço e o que vamos ser-vir”, afirma.

Além da refeição, quem re-correr a este serviço pode tam-bém contar com palavras de ca-rinho por parte dos voluntáriosque ali vão trabalhar, “porquetambém é importante, não só arefeição em si, mas o sentirem-se amados e queridos pela so-ciedade”.

De resto, este é um serviçoque vai vigorar enquanto houverprocura, enquanto houver vo-luntários e enquanto houver fun-dos para a sua manutenção, su-blinha António Meireles.

MMaaggddaa FFeerrrreeiirraa

Jantar quente para quem precisa

Refeições vão decorrer no refeitório do Quartel dos Bombeiros Famalicenses

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4 pública: 22 de Dezembro de 2010 cciiddaaddee

CON SE LHO EDI TO RI AL:Ale xan dri no Cos me, An tó nio Cân di do Oli vei ra,An tó nio Jor ge Pin to Cou to, Ar tur Sá da Cos ta,Cris ti na Aze ve do, Fe liz Ma nu el Pe rei ra, Jo a -quim Lou rei ro, Jo ão Fer nan des.

DI REC TOR: Jo ão Fer nan des (CIEJ TE-95) jfer nan des@opi ni ao pu bli ca.pt

CHE FE DE RE DAC ÇÃO:Cris ti na Aze ve do (CPJ 5611)cris ti na@opi ni ao pu bli ca.pt

EDI TOR DE TUR NO: Mag da Fer rei ra (CPJ 4625)mag da@opi ni ao pu bli ca.ptEDI TOR DES POR TO:Bru no Mar ques (CPJ 8022)[email protected]

RE DAC ÇÃO:in for ma cao@opi ni ao pu bli ca.ptCar la Ale xan dra So a res (CICR-248), Cris ti naAze ve do (CPJ 5611), Mag da Fer rei ra (CPJ4625) e So fia Abreu Sil va (CPJ 10952).

DES POR TO: Bru no Mar ques (CPJ 8022),Jor ge Hum ber to, Jo sé Cle men te (CNID 297) ePe dro Sil va (CICR-220).

GRA FIS MO:Car la Ale xan dra So a res,Pe dro Sil va.

APOIO À RE DAC ÇÃO:Jor ge Ale xan dre

OPI NI ÃO: An tó nio Cân di do Oli vei ra, Ave li noLei te, Car los Sou sa, Do min gos Pei xo to, Gou- veia Fer rei ra, J. Sil va Lo pes, Jo ão Ca si mi ro,Jo a quim Lou rei ro, Lu ís Pau lo Ro dri gues, Mi -guel Mo rei ra Sil va, Pau lo Cu nha e Vi ei ra Pin to.

GE RÊN CIA: João Fernandes

CA PI TAL SO CI AL:350.000,00 Eu ros.

DE TEN TO RES DE MAISDE 10% DO CA PI TALFe liz Ma nu el Pe rei raAn tó nio Jor ge Pin to Cou to

SER VI ÇOS AD MI NIS TRA TI VOS:Fran cis co Araú jo

TÉC NI COS DE VEN DAS:co mer cial@opi ni ao pu bli ca.ptAgos ti nha Bair ri nho, Ma ria Fer nan da Cos ta eSó nia Ale xan dra

PRO PRI E DA DE E EDITOR:EDI TA VE Multimédia, Lda. NIPC 502 575 387

SE DE, RE DAC ÇÃO E PU BLI CI DA DE:Rua 8 de De zem bro, 214 An tas S. Ti a go - Apar ta do 4104760-016 VN de Fa ma li cão

IN TER NETwww.opi ni ao pu bli ca.pt

CON TAC TOSRe dac ção:Tel.: 252 308145 • Fax: 252 308149

Ser vi ços Ad mi nis tra ti vos: Tel.: 252 308146 / 252 308147 • Fax: 252 308149IM PRES SÃO:Na ve prin ter - In dús tria Grá fi ca do Nor te, SAEs tra da Na ci o nal, 14 - Maia

EM BA LA GEM E ETI QUE TA GEM:Al mei da Pe rei ra - Ope ra dor de Marke ting e Im pres são Do cu men tal, LdaPar que In dus tri al do Min de loVi la do Con de

TI RA GEM DES TE NÚ ME RO:20.000 exem pla res, nº 972

NÚ ME RO DE RE GIS TO: 115673

DE PÓ SI TO LE GAL: 48925/91

FICHA TÉCNICA

Projecto “Play Demo” já está em marchanas escolas famalicenses

YUPI desafia jovensa serem mais participativos

Dotar os jovens de uma maior mo-tivação e competências para par-ticiparem de forma mais activa nasua comunidade, é o objectivo deum novo projecto que a associa-ção YUPI está a desenvolver emFamalicão, em colaboração com opelouro da Juventude da CâmaraMunicipal.

Intitulado “Play Demo”, o pro-jecto decorre até Setembro de2011 e inclui a realização deworkshops nas escolas, encon-tros de jovens com decisores po-líticos e actividades de carácterinternacional como intercâmbioscom jovens de outros países, jáque este projecto, além de Portu-gal, envolve também a Áustria e aRoménia. No final do projecto,será também elaborada uma“carta de recomendações” que re-colherá ideias dos jovens para en-tregar a decisores políticos.

A apresentação do “PlayDemo” aconteceu no passado dia13, no Parque 1º de Maio, com apresença dos jovens da YUPI e dovereador da Juventude, Mário Pas-sos.

Relativamente às acções que

decorrem em Famalicão, a YUPIjá avançou com os workshops nasescolas, que abrangem cinco te-mas: Direitos Humanos, Ambientee Desenvolvimento Sustentável,Diálogo Intercultural, Empreen-dedorismo e Participação Activa eCidadania.

A partir deste mês e até Marçode 2011 decorrerá a actividade“Map Pointing” junto das escolassecundárias, no sentido de reco-lher perguntas que os jovens gos-tassem de fazer a um político;apontar num mapa do concelhoos locais que mais gosta e nosquais identifica problemas, assimcomo sugerir mudança para a re-solução dos mesmos.

Em parceria com a Associaçãode Empreendedores de Famali-cão, será promovido um concursode ideias, em que os jovens estu-dantes são convidados a identifi-car um problema na sua comuni-dade e a apresentar uma propostacriativa e inovadora para a sua re-solução. Os melhores projectosserão editados num guião e osmelhores lugares terão prémiosde participação.

Secretário de Estado da Energia e Inovação falava na inauguração do Centro de Nanotecnologia

CENTI é motor de novaera industrial

O CENTI – Centro de Nanotecno-logia e Materiais Técnicos, Fun-cionais e Inteligentes inaugurouas suas instalações na passadaquinta-feira, dia 16 de Dezem-bro. Uma cerimónia que contoucom vários convidados, nomea-damente o secretário de Estadoda Energia e Inovação, CarlosZorrinho.

Este organismo já está em ac-tividade há dois anos, mas sóagora inaugurou formalmente assuas instalações, localizadas noCiteve, em Famalicão, e que re-presentam um investimento de4,5 milhões de euros, comparti-cipado por fundos comunitários.

Trata-se de uma estruturaque desenvolve, em especial, re-vestimentos multifuncionais emateriais inteligentes. Equipadocom tecnologia de ponta, pro-cura ser, sobretudo, um parceirodas empresas no desenvolvi-mento de produtos inovadores.

“Este centro é a tradução prá-tica daquilo que foi aprovado naagenda para a competitividade eo emprego”, começou por afir-mar secretário de Estado daEnergia e Inovação, conside-rando que só a exportação deprodutos diferenciados podeajudar Portugal a sair da crise.

Para Carlos Zorrinho, o CENTIfaz da “indústria tradicional umaindústria preparada para os no-vos tempos”, o que, em seu en-tender, “vai fazer a diferença”,pois “não é interessante” paraPortugal competir pelos baixoscustos ou pelos baixos salários.

Mas pode, e deve aproveitar otrabalho de centros como esteinstalado em Famalicão para“continuar a aumentar aindamais o valor dos produtos e co-meçar a empregar cada vez maisgente e mais qualificada”.

“O país está numa situaçãode crise e de dificuldade: pode-mos encolher os braços e issonão resolve nada; ou podemosagarrar em tudo o que é o repo-sitório que temos de conheci-mento, de inovação, de tecnolo-gia e começar a transformar opaís… e aqui está, de facto, aacontecer a transformação dopaís para uma nova era indus-trial”, disse o secretário de Es-tado.

CCEENNTTII eemmpprreeggaa 3300 iinnvveessttiiggaaddoorreess

O CENTI emprega actual-mente cerca de três dezenas deinvestigadores, sendo que o ob-jectivo é continuar a crescer.“Pela evolução dos últimos anos,acreditamos que vamos continuarneste crescimento sustentado esólido. Penso que no próximo anovamos crescer cerca de 20 a 25%,e isso pode traduzir-se em maiscerca de 10 colaboradores”,adiantou o director executivo, An-tónio Vieira.

Em actividade há cerca de doisanos, já desenvolveu cerca de 10produtos em parceria com váriasempresas portuguesas de váriossectores, como automóvel,saúde, desporto, arquitectura emoda. António Vieira diz que nãofoi um processo fácil, mas tam-bém referiu que noutros países o

crescimento é “mais lento”. Nocaso do CENTI, “tem sido um pro-cesso bastante rápido”, que oresponsável explica “com o es-forço de todos”.

Salientando que as empresassabem, “cada vez mais”, o quedevem fazer para vencer no mer-cado global, António Vieira dizque o trabalho do CENTI é ajudá-las no “como fazer”, porque “oque fazer” são as empresas quedefinem. “E têm definido comgrande assertividade”, comenta.

No dia da inauguração foramtambém apresentados 10 novosprodutos que foram desenvolvi-dos em parceria com as empre-sas e que em breve estarão dis-poníveis no mercado, segundoanunciou António Vieira. Um te-cido que repele a sujidade, cou-ros ‘à prova’ de maus odores, lu-vas super anti-derrapantes, umblusão multifuncional para alpi-nistas, peúgas que medem o ba-timento cardíaco ou ladrilhoscom cheiro são apenas algunsexemplos desse trabalho.

A Têxteis Penedo, de Guima-rães, desenvolveu, em parceriacom o CENTI, a denominada “toa-lha easy clean”, elaborada comum tecido que repele a sujidade.Sem grandes alterações na pro-dução, esta empresa de têxteis-lar espera que este novo produtotraga “mais valor acrescentado”à sua oferta. “Trabalhamosmuito para o mercado americanoe eles preocupam-se muito comestes factores”, referiu SandraVentura, da Têxteis Penedo.

MMaaggddaa FFeerrrreeiirraa

As instalações do CENTI custaram 4,5 milhões de euros

veja a reportagem wwwwww..ffaammaattvv..pptt

Magda Ferreira

Saftur distinguida com PME Excelência

A Saftur – Viagens e Turismo Lda., com sede em Famalicão, foi distin-guida com o estatuto PME Excelência'10, atribuído pelo IAPMEI e Tu-rismo de Portugal e que visa distinguir as Pequenas e Médias Empre-sas com melhores desempenhos económico-financeiros de gestão.

A agência comemora este ano 50 anos de actividade e recebeu emJulho passado a medalha de Mérito Municipal Económico atribuídapelo município de Famalicão. De resto, já em 1999 a Saftur tinha sidodistinguida com o estatuto de PME Excelência e em 2009 e 2010 como estatuto PME Líder, igualmente atribuídos pelo IAPMEI.

Projecto foi apresentado no Parque 1º de Maio

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Turma da Camilo recebe menção honrosa em concurso da Microsoft

A turma 11L do curso de Gestãoe Programação de Sistemas In-formáticos recebeu uma men-ção honrosa num concurso daMicrosoft. Os alunos foram de-safiados pela professora InêsMateus a realizar um jogo naplataforma “Kodu” a fim de po-derem participar num concursoda Microsoft e terem a oportu-nidade de visitar as instalaçõesda referida empresa.

Os alunos aceitaram a pro-posta e com a orientação dadocente, e com a participaçãode todos os docentes das dis-ciplinas técnicas, elaboraramcinco jogos, dos quais foi es-colhido um para participar no

concurso da Microsoft.Assim, no passado dia 9 de

Dezembro, as turmas 11L docurso de Gestão e Programa-ção de Sistemas Informáticos e11N do curso de Informática deGestão realizaram a visita à Mi-crosoft Portugal, no Tagus Park,em Oeiras. A visita foi com-posta por: apresentação dahistória, valores e organizaçãoda Microsoft; informação so-bre as iniciativas para estu-dantes da empresa; novas ten-dências da programação;diversão com a Xbox e o Kinect;visita às instalações; a atribui-ção do prémio “Kodu”; lanchee regresso.

Infantário da Escola Preparatória inaugurado no domingo

Secretário de Estado elogia trabalho das IPSSS

A funcionar desde de Setembro,foi oficialmente inaugurado, nopassado domingo, novo Infantárioda Associação Escola Preparatóriade Famalicão. Localizado na EB 2,3Júlio Brandão, o novo equipa-mento, que resultou da reconver-são das instalações anteriores,custou 640 mil euros, tendo umacomparticipação do Estado de 112mil, ao abrigo do programa PARES.Actualmente acolhe 103 criançasnas valências de creche e pré-es-colar, da área da cidade de Fama-licão.

A cerimónia de inauguração foipresidida secretário de Estado daSegurança Social, Pedro Marques,e contou com a presença de algu-mas crianças, de pais, amigos dainstituição, do governador civil deBraga, da directora regional da Se-gurança Social, bem como do pre-sidente e de vereadores da CâmaraMunicipal.

Na cerimónia, o secretário deEstado, que visitou as renovadasinstalações, elogiou a associaçãopelo trabalho desenvolvido, bemcomo o projecto de arquitecturada obra, sobretudo “o bom apro-veitamento do espaço”.

Depois, no discurso, PedroMarques fez questão de garantirque, apesar do período de conten-ção que o país atravessa, o apoioà área social e o PARES “não vãoparar”, porque este sector tambémcontribuiu para “voltar a pôr a casaem ordem”. E justificou: “o maiordesafio do país tem hoje é o em-prego e, nesse capítulo, com es-

tes equipamentos nós criámosmuito emprego e de qualidadepara os que cá trabalham, mascriamos também óptimas condi-ções para as oportunidades de em-prego dos pais, que encontramaqui apoio de qualidade para osseus filhos”.

Pedro Marques lembrou aindaque o Governo aprovou cerca de700 milhões de euros em investi-mento em equipamentos sociaispor todo o país, envolvendo oapoio à infância, terceira idade edeficiência.

Na mesma linha de pensamentofoi Armindo Costa que fez questãode agradecer ao executivo de JoséSócrates o investimento feito noconcelho, não só na vertente social,como na Educação, com a renova-ção das escolas secundárias da ci-dade. O presidente da Câmara quistambém deixar um reconhecimentoaos técnicos municipais no apoio

às candidaturas apresentadas aoPARES, sublinhando que “fruto daconjugação de esforços entre Go-verno, a Câmara Municipal e as ins-tituições sociais, realizámos nos úl-timos anos o maior investimento desempre no concelho em equipa-mentos sociais”.

O infantário da Escola Prepara-tória de Famalicão nasceu em 1972e foi o primeiro do concelho a ter avalência de creche. Agora, consti-tuído como IPSS, corria o risco de fe-char se não fosse o apoio do PA-RES, um programa que a directorada instituição, Alice Castro, clas-sificou como “motor incentivadorpara que as instituições tenhamaceitado desafios”. Alice Castroagradeceu ainda a Armindo Costae “à sua equipa” o facto de “te-rem sido um porto seguro em mo-mentos mais difíceis”.

CCrriissttiinnaa AAzzeevveeddoo

Não há dúvida de que o Tipografia Bar éum espaço único em Famalicão. Estacasa continua a ser o espaço mais inte-ressante e divertido para passar a noitecom família e amigos. Assim, mais umavez, o Tipografia Bar assinalou a passa-gem de mais um aniversário com umagrande festa no passado sábado, dia 11.A noite começou com um buffet e pros-seguiu com boa música, gente bonita emuita animação, a cargo do grupo “Ani-mation4you”. O Tipografia Bar tornou-se num espaço de referência com bomatendimento, simpatia e divertimento garantido. Tipografia Bar: porque as noites não devem ser mo-nótonas, mas sim grandiosas. E em época de festividades, o Tipografia estará aberto na noite do dia 25de Dezembro com a festa “Thank’s God it’s Christmas”. A animação está garantida com a presença dosDjs residentes Pedro Campos e C Morales. Já na passagem do Ano Novo, o Tipografia Bar está a prepa-rar uma grande festa para os seus clientes. Anote na sua agenda: divertimento é no Tipografia Bar, naRua Barão da Trovisqueira, em Famalicão.

Tipografia Bar celebra aniversário em grande estilo

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veja a reportagem wwwwww..ffaammaattvv..pptt

O governante visitou a instituição e falou com as crianças

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7pública: 22 de Dezembro de 2010ppuubblliicciiddaaddee

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8 pública: 22 de Dezembro de 2010 eeccoonnoommiiaa

A empresa famalicense de comércio de bebidas nacionais e es-trangeiras Costas & Oliveira acaba de receber o prémio PME Ex-celência. Por isso, o orgulho só pode ser grande. “É comimenso orgulho que recebemos da mão do ministro Vieira daSilva o Prémio PME Excelência, uma vez que premeia o nossodesempenho em termos qualitativos e quantitativos”, co-meça por dizer José Costa, esclarecendo que este “ prémio éatribuído com critérios apertados em que se analisam resul-tados e competitividade, com rácios de solidez financeira e derendibilidade acima da média nacional, e que contribuemactivamente para o desenvolvimento e emprego, concreta-mente na nossa região”.

No distrito de Braga foram distinguidas 112 empresas,por isso o momento é especial, porque aumenta “o ego numaaltura de muitas incertezas no futuro, mas é o momento pre-sente que nos faz continuar a evoluir e contribuir cada vez maispara a melhoria da nossa região”.

No entender de José Costa, o difícil não é fazermos aquiloque gostamos, mas gostarmos daquilo que fazemos, bemcomo a procura constante de melhorias e novos desafios,

até porque a empresa de Calendário já recebeu este ano umprémio de excelência em acção comercial da Unicer, um dosprincipais parceiros da actividade.

No início de 2010, José Costa dizia ao OPINIÃO PÚBLICAque a empresa tinha como metas crescer 10% em colabora-dores e 20% em vendas. A poucos dias do fim de ano, os ob-jectivos foram conseguidos e até superados: “investimos emcontra ciclo, pois a nossa perspectiva para o futuro é muito po-sitiva, termos capacidade negocial, sermos audazes e cora-josos, termos visão e acima de tudo conhecer a realidade domercado e estabelecer metas tangíveis”.

PPaarrttiillhhaa ddee lluuccrrooss ccoomm ooss ffuunncciioonnáárriioossA empresa Costas & Oliveira tem neste momento 52 cola-

boradores e sustenta grande parte da sua evolução nas pes-soas, que se regem por princípios de “confiança, lealdade, en-treajuda e responsabilidade” e onde todos sabem que sãoimportantes para a consecução do objectivo último da em-presa, servir o cliente. Segundo José Costa, as preocupaçõescom os colaboradores prendem-se com o reconhecimento doseu esforço, desempenho, excelência e justiça. “Investimosem formação e possibilitamos o desenvolvimento profissional

e pessoal. Juntos temos capacidades para encontrarmos so-luções para os vários problemas que surgem, tomando deci-sões com confiança e entusiasmo em prol do colectivo, sendouma das poucas empresas que redistribui dividendos pelosseus colaboradores no final do ano”.

Actualmente, a empresa de Calendário trabalha no con-celho de Famalicão, Trofa, Santo Tirso, Vila das Aves, Guima-rães, Vizela, Taipas, Braga, Vila Verde, Amares, Barcelos, PonteLima, Vila do Conde, Povoa de Varzim, Esposende e Apúlia.

Para os próximos tempos, a empresa Costas & Oliveira pre-tende alargar a área de distribuição de produtos Unicer, o quevai acontecer já em Janeiro, agora em parte do concelho de Bar-celos. A intenção é também crescer no próximo ano em 10%,embora, reconhece José Costa, serão tempos difíceis.

“Tencionamos identificar e encontrar formas de coopera-ção entre clientes, colaboradores e empresa para que todossaiam a ganhar. Esperamos o reconhecimento por parte do po-der local pelo trabalho que desenvolvemos em prol da nossaregião. Hoje apoiam-se novas empresas que ainda estão a sercriadas e esquecem-se daquelas que já existem e que fo-mentam a economia da região. Em Maio serão 32 anos de ac-tividade e sempre em crescendo”, sublinhou.

Costas & Oliveira recebe PME Excelência Empresa de Calendário acredita num futuro positivo

SSoofifiaa AAbbrreeuu SSiillvvaa

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9pública: 22 de Dezembro de 2010cciiddaaddee

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PASEC alvo de

homenagemem Itália

A PASEC – Plataforma de Animadores So-cioeducativos e Culturais foi homenageadaem Itália, por parte do município de GorlaMaggiore, no âmbito do projecto da RedeEuropeia de Grupos Informais.

Entre os dias 6 e 13 Dezembro, decor-reu, em Cassano, Itália, mais uma jornadade trabalho da equipa europeia daquelarede, que actualmente é coordenada pelopresidente da direcção da PASEC, AbraãoCosta, e inclui sete organizações que afec-tam mais de 50 grupos informais de jo-vens em Portugal, Itália e Polónia.

Em nota à imprensa, a PASEC contaque nesta jornada de trabalho estiveramem cima da mesa as próximas actividadesdo Projecto Nova Fórmula 2.0, a prepara-ção do Encontro Europeu de Jovens Ani-madores e a partilha sobre o trabalho de-senvolvido pelos grupos nos vários países.

Do programa, “e para surpresa da de-legação portuguesa da PASEC”, fez tam-bém parte uma homenagem à organizaçãopor parte do município de Gorla Maggiore,na pessoa do seu presidente, que “agra-ciou” a instituição famalicense pelo seutrabalho desenvolvido em Itália no âmbitodo Projecto Nova Fórmula 2, “acção queproporcionou a criação de dois novos gru-pos de jovens no município, uma reali-dade concreta ainda nos dias de hoje”.

A próxima jornada de trabalho destarede europeia terá lugar em Abril de 2011,em Portugal.

Resultado da Semana da Solidariedade já foi entregue

Estudantes da ESSVA ‘aquecem’ instituições

Mais de 300 peças de roupa, 100cobertores, 50 pares de calçado,500 quilos de bens alimentares,400 fraldas e 250 brinquedos. Es-tes são apenas alguns dos resul-tados da Semana da Solidarie-dade promovida pela CESPU –Cooperativa de Ensino SuperiorPolitécnico e Universitário, emparceria com o Conselho de Vete-ranos e a Comissão de Praxe daEscola Superior de Saúde do Valedo Ave (ESSVA), instalada em Fa-malicão.

Subordinada ao tema “Apraxe da ESSVA aquece Famali-cão neste Natal”, a iniciativa de-correu ao longo de toda a semanapassada e, além de promover asolidariedade, pretendeu, essen-cialmente, mostrar que a praxeacadémica também pode ser po-sitiva. Em colaboração com vá-rias instituições famalicenses, fo-ram recolhidos inúmeros artigos ebens alimentares. Material quefoi entregue a quatro instituiçõessociais de Famalicão, numa ceri-mónia simbólica que se realizouna ESSVA, na sexta-feira passada.Beneficiaram a Associação Por-tuguesa de Pais e Amigos do Ci-dadão Deficiente Mental (AP-PACDM) de Famalicão, a

Associação Famalicense de Pre-venção e Apoio à Deficiência (AF-PAD), o Centro Social e Paroquialde Seide S. Miguel e a AssociaçãoTudo Pela Vida.

Com esta iniciativa solidária,os estudantes pretenderam “hon-rar o nome da praxe”, mostrandoque esta não se resume a atitu-des humilhantes e que tambémpode ser utilizada “para o bem”.“Na nossa Academia a praxe sem-pre foi sentido de união e vistacomo algo de bom, gostamos deacolher todos, é como uma famí-lia”, assegura Rui Romão, presi-dente do Conselho de Veteranosda Escola de Saúde. Assim, osresponsáveis académicos quise-ram levar este sentimento parafora da escola e usar a capaci-

dade de mobilização da praxe“no sentido do bem”.

Rui Romão mostrou-se aindasurpreendido com os resultadosdesta que é a primeira iniciativadeste género promovida pela Aca-demia da ESSVA. “Angariámosum número muito razoável debens”, considera, enumerandoainda a campanha de recolha detampas e a dádiva de sangue e demedula óssea, com 50 inscriçõesnuma manhã. Por isso, esperaque esta seja uma iniciativa pararepetir no futuro.

Almeida Dias, o presidente dadirecção da CESPU, que é deten-tora da ESSVA, dirigiu o seu dis-curso no sentido do elogio à ati-tude dos estudantes dainstituição, afirmando que “mais

uma vez a Academia da ESSVAsurpreendeu a direcção da es-cola”. “Desenvolveram uma ac-ção de enorme importância doponto de vista social e, mais umavez, mostram que isso da praxenão é aquilo que alguns queremfazer passar”, declarou.

Embora partilhe de muitas crí-ticas e também condene os exa-geros que são, por vezes, come-tidos pelos estudantes no âmbitoda praxe estudantil, Almeida Diasprefere enaltecer os seus aspec-tos positivos, defendendo quepassar pelo ensino superior é“muito mais” do que frequentaras aulas. “O movimento acadé-mico é uma escola dentro da es-cola. Os grandes dirigentes depaíses europeus têm emergidodas associações e dos movimen-tos estudantis, porque é aí que aspessoas aprendem a desenvol-ver as suas competências sociaise surgem aí grandes líderes”, fri-sou. A receber os produtos anga-riados estiveram os representan-tes das instituições beneficiárias.Todos agradeceram esta inicia-tiva da academia da ESSVA, su-blinhando a utilidade dos bensque receberam, sobretudo nestemomento de crise.

MMaaggddaa FFeerrrreeiirraa

Os bens angariados durante a campanha

Magda

Ferreira

veja a reportagem wwwwww..ffaammaattvv..pptt

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Agrupamento de Pedome dedica semana à DiferençaO Agrupamento de Escolas de Pedome pro-moveu, de 2 a 10 de Dezembro, uma Se-mana de Sensibilização à Diferença, su-bordinada ao tema “Criar laços com… aDiferença”, dinamizada pelo Núcleo de Ser-viços Especializados de Apoio Educativoem parceria com as animadoras sócio edu-cativas.

O objectivo principal era envolver todaa comunidade educativa e sensibilizar paraa diferença. Para isso, realizaram-se pa-lestras, debates e visualização de vídeos.Os professores trabalharam nas aulas otema, de acordo com a disciplina e ciclo deensino, enquanto aos encarregados deeducação e famílias foi lançado o desafiopara participarem na exposição dos traba-lhos, confeccionando ou decorando umlaço diferente ou qualquer trabalho rela-cionado com o tema.

A participação de todos ficou bem pa-tente nas diversas exposições realizadasnas escolas do Agrupamento, que estive-ram abertas a toda a comunidade, sendodistribuído um panfleto alusivo ao tema euma lembrança.

Durante a Semana, as animadoras apre-sentaram também uma dramatização sobre“Helen Keller”, em todas as escolas doAgrupamento, tendo esta sido acolhida de

forma muito calorosa e até emocionadapor todos, crianças e adultos. “A comuni-dade educativa aderiu com entusiasmo,

envolvendo-se e participando nas diferen-tes actividades, o que nos deixou sensibi-lizados e agradecidos pelo empenho de-

monstrado”, refere, em jeito de balanço, oNúcleo de Serviços Especializados deApoio Educativo.

Escola de Riba d’Ave acolheu-os por duas semanas

Professores moçambicanos estagiaram na Didáxis

“Muito obrigada. Foram muito ge-nerosos. Os alunos e professoresda Didáxis sabem dar”. Formamestas as últimas palavras dos pro-fessores moçambicanos que du-rante duas semanas efectuaramum estágio, em Língua Portu-guesa e Matemática, na Didáxisde Riba de Ave. A comitiva eracomposta por seis professores erepresentantes do Ministério daEducação de Moçambique.

Este estágio foi mais uma par-ceria com a Universidade deAveiro, no âmbito do ProjectosPensas. Trata-se de uma modali-dade de formação que tem porbase a transferência de saberesusando a ideia de “aprender, fa-zendo” e da transmissão de boaspráticas.

Rosa Gove, Silvério Zalava,Inácio Sigaúque, Teresa Fabião,Carlos Nhantumbo e José Tingaconfessaram que a expectativaera muito grande, mas foi supe-rada. “Queríamos levar connoscoo mais que pudéssemos para par-tilharmos com os que ficaram. Elevamos muitos materiais, mui-tas práticas pedagógicas inova-doras e muitas amizades”.

Os dias de muito frio que pas-saram em Riba de Ave foramaquecidos pela “generosidade epela disponibilidade de todos”.

Aquando da cerimónia de aco-lhimento, José Fernandes, presi-dente da Didáxis, e Irene Alferes,presidente da direcção pedagó-gica da Didáxis de Riba de Ave,afirmaram que a língua portu-

guesa une os dois povos e seriauma mais-valia para todos a par-tilha de experiências.

MMiissssaa ddee NNaattaallNo passado dia 14, a Didáxis

cumpriu mais uma tradição. Às21horas, na Igreja Paroquial deRiba de Ave, a comunidade edu-cativa juntou-se para festejar oNatal, numa cerimónia muitoparticipada.

As leituras, os cânticos, oofertório, as mensagens, a mú-sica, as representações – pro-tagonizadas por todos os ele-mentos da comunidadeeducativa – encheram os cora-ções. Alunos de várias idades,professores, directores, funcio-nários, pais e demais familia-res celebraram o verdadeiro Na-tal, num espírito defraternidade. Os votos de “BomNatal” ecoaram no interior dotemplo que assistiu a uma au-têntica festa de fé.

Entretanto, o Núcleo de ArteDecorativa da escola organizouuma feirinha para vender os ar-tigos que criou ao longo do pri-meiro período, utilizando a re-cuperação de materiais e aoriginalidade.

Os vários trabalhos expos-tos para venda eram alusivosao Natal – caixas, arranjos, gan-chos para o cabelo, alfinetes,porta-chaves – e feitos a partirde restos de materiais que osalunos trouxeram de casa ouque sobraram das aulas de Edu-cação Tecnológica. E formammuitos os compradores. Alunose professores dificilmente re-sistiam aos artigos originais queficariam bem em qualquer sapa-tinho.

A directora pedagógica, Irene Alferes, com os professores moçambicanos

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Afirmou o presidente da Junta na cerimónia do 23º aniversário da vila

“Há gente sem pão em Riba d’Ave”

Há gente sem pão em Riba d’Ave.Esta foi a afirmação mais marcanteproferida, no passado sábado, nacerimónia do 23º aniversário de ele-vação de Riba d’Ave a vila.

A observação foi feita pelo pró-prio autarca da freguesia na sua in-tervenção, no salão nobre da Junta,quando comparava o passado pu-jante e o presente empobrecido deRiba d’Ave. “O têxtil desapareceu,sobre o hospital Narciso Ferreira pai-ram nuvens cinzentas por causa doscortes da ADSE, quanto às nossa es-colas, Externato Delfim Ferreira e Di-dáxis, dado os cortes orçamentaispara 2011, levantam-se muitas inter-rogações, porque estas unidadessão grandes criadoras de emprego”,acrescentando que “sem emprego,não há pão e já há muita gente sempão nesta terra”.

O autarca ribadavense conside-rou ainda que a freguesia sofre tam-bém pela falta de investimento pú-blico, reivindicado esse dever àCâmara de Famalicão. “A nossa terradecaiu, foi a falta de reabilitação domercado, que entretanto foi conse-guida, foi a destruição do cineteatroNarciso Ferreira, foi a degradação doquartel da GNR”, elencou, apelandoa um esforço orçamental para de-volver aos ribadavenses as estrutu-ras fundamentais. “Só assim a Câ-mara Municipal estará a fazerjustiça, pois ao longo de muitos emuitos anos o investimento nanossa terra foi nulo”.

Presente na cerimónia estevePaulo Cunha, vice-presidente da au-tarquia famalicense, que perante opedido do autarca de Riba d’Ave dei-xou o compromisso de ajuda em al-gumas questões concretas. “Nósnão podemos fazer empresas oucriar postos de trabalho directos,

mas podemos investir na educação”,afirmou, garantindo o empenha-mento na “dotação de melhores con-dições da escola do 1º ciclo básico ena colaboração com as instituiçõesde ensino particular e cooperativoribadavenses que são excelentes nocontexto da região e até nacional”.

O responsável reconheceu aindao fulgor que a Santa Casa da Miseri-córdia, através do Hospital, tem“emprestado ao desenvolvimentodesta região” e lembrou a ambiçãoem criar novas estruturas como onovo posto da GNR e quartel dosbombeiros, considerando que ao do-tar a vila destes equipamentos, “es-tamos a dar um passo no sentido dodesenvolvimento”.

Na cerimónia falaram ainda ospartidos com assento na Assembleiade Freguesia, com Miguel Lopes, daCDU, a reclamar mais autonomia ad-ministrativo-financeira para a vila.

Apesar de encarar mais um ani-versário como motivo de honra, Lo-pes declarou que a categoria de viladevia contribuir mais para o desen-

volvimento de Riba d’Ave. “O sis-tema administrativo que rege onosso país não confere as necessá-rias competências e meios financei-ros para que as freguesias sigam oseu caminho e possam delinear osseus próprios projectos”, disse.

Do PSD, José Brandão lembrouque no passado, Riba D’Ave, en-quanto pólo industrial, contribuiumuito em matéria de impostos, quenem sempre viu traduzidos em be-nefícios para a sua terra”.

Hoje, sustentou Brandão, a ele-vação a vila não resolveu todos osproblemas. “O centro escolar estápor iniciar, o cineteatro por reabilitar,embora com a promessa da CâmaraMunicipal; o rio Ave por despoluir, areabilitação urbana por discutir, faltaum pólo industrial para as empresase um centro social que conforte osidosos e um parque de lazer e des-porto que ocupe os jovens”, eviden-ciou, apelando a um trabalho dos au-tarcas, mas também da comunidade.

SSoofifiaa AAbbrreeuu SSiillvvaa

Couto & Brandão junta colaboradores em almoço de Natal

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Teve lugar no passado sábado o almoçode Natal da empresa de produtos ali-mentares Couto & Brandão. O encontrorealizou-se no espaço Quinta de VilaVerde, em Bairro, com uma refeição ori-ginal que inclui picanha, mas à sobre-mesa não faltaram as tradicionais so-bremesas de Natal. Neste convívioestiveram cerca de 50 colaboradoresafectos à empresa Couto & Brandão quereceberam o habitual prémio anual. Re-corde-se que este convívio já se realizahá 13 anos, sempre com boa disposiçãoe espírito natalício.

veja a reportagem wwwwww..ffaammaattvv..pptt

Armando Carvalho está preocupado com falta de investimento e situações de pobreza na freguesia

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BBOOAASSFFEESSTTAASS

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12 pública: 22 de Dezembro de 2010 ffrreegguueessiiaass

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Em Joane já abriu a Casa dos Profiteroles com sabores únicos.Trata-se de um espaço inconfundível, onde encontra formidá-veis sobremesas, bolos de aniversário, de casamento, bapti-zado e ainda bolos personalizados para marcar ocasiões es-peciais. Na Casa dos Profiteroles, o difícil é mesmo escolher,porque aqui há ainda ovos-moles, tronco de chocolate, troncode ovos, sonhos de Natal, pão-de-ló cremoso, trouxas-de-ovos, rabanadas, bolo-rei e bolo-rei escangalhado. Tudo paraa sua mesa de Natal brilhar mais este ano. Na verdade, a qua-lidade é o primeiro valor deste espaço que privilegia a res-ponsabilidade em segurança alimentar.

A Casa dos Profiteroles tem uma secção de artigos de festareferentes a vários temas, mas tem também associada a Oficinadas Festas, onde poderá realizar a festa de aniversário do seufilho a preços económicos.

A Casa dos Profiteroles está à espera da sua visita na Ruados Laborins, nº 67, loja 11, em Joane, junto ao SupermercadoHenrique. Faça a sua encomenda através do número910559051.

Já agora, em tempos de solidariedade, nesta época de Na-tal, a Casa dos Profiteroles está ajudar a Associação Teatro eConstrução (ATC) a concretizar mais um sonho. Assim, ao com-prar doces neste espaço estará também a ajudar.

Casa dos Profiteroles já abriu em Joane

pub. João Azevedo recebe um trepador de cadeiras de rodas

“Vou poder estar maisperto da família”

Um trepador para uma cadeira derodas – esta foi a prenda de Natalantecipada para o jovem famali-cense João Azevedo da freguesiade Brufe que recebeu, no passadosábado, um trepador de cadeirade rodas, graças a mais uma cam-panha de recolha de tampinhas,lançada no passado mês de Abril.

Depois de vários anos a viverno rés-do-chão da sua casa, con-cretamente na sala da família, oJoão pode, a partir de agora, subirao piso superior e ter um quartojunto dos pais e dos dois irmãos:“posso estar mais perto da famí-lia”, disse.

João Azevedo nasceu com es-pinha bífida, uma grave anomaliacongénita do sistema nervosoque o impede de andar, além deaos 7 anos ter perdido uma parteda visão. Hoje, os dias são pas-sados a ver televisão e a ouvir rá-dio, como explicou Celeste Aze-vedo, mãe do jovem.

“Hoje é um dia muito feliz”,disse a mãe, aproveitando o mo-mento para agradecer a todos osque ajudaram. “Obrigado a todos.É um dia marcante, muito feliz,porque quando ele era mais novo,podíamos carregá-lo para oquarto, mas agora não consegui-mos”. Para este trepador de ca-deira foram reunidas 10 tonela-das de tampinhas, ficando a faltarapenas 2 toneladas que serão en-tregues em Janeiro para pagar o

equipamento que custa 5500 eu-ros.

A recolha das tampinhas foifeita em muitos locais, nomeada-mente nas escolas do concelho,como fez questão de sublinharAdemar Carvalho, adjunto do pre-sidente da Câmara para a AcçãoSocial.

“Gostaria de destacar a parti-cipação das crianças que estão aaprender os valores do respeito,partilha e generosidade e permi-tem que hoje o João tenha um Na-tal mais feliz”.

Quem ajudou na recolha dastampinhas foi Maria do Rosárioque já auxiliou um outro famali-cense, o Salvador, de Joane. Ma-ria do Rosário lembrou que é ne-cessário continuar a recolhertampinhas: “não servem os gar-rafões de plástico, mas sim asasas dos garrafões, as tampasdos frascos de café, as tampas damargarina, do amaciador, do de-sodorizante, das lacas, tudo oque é tampa”.

SSoofifiaa AAbbrreeuu SSiillvvaa

João Azevedo recebeu trepador de cadeira de rodas graças à recolha de tampinhas

veja a reportagem wwwwww..ffaammaattvv..pptt

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13pública: 22 de Dezembro de 2010ppuubblliicciiddaaddee

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BOAS FESTAS

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14 pública: 22 de Dezembro de 2010 ppuubblliicciiddaaddee

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15pública: 22 de Dezembro de 2010ffrreegguueessiiaass

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Templo foi inaugurado no domingo, depois de 19 meses em obras

Modernidade e conforto na nova Igreja de Gavião

Arrojada, confortável e bela. Foiassim descrita a nova igreja paro-quial de Gavião, inaugurada nopassado domingo pelo arcebispoprimaz de Braga, D. Jorge Ortiga,numa cerimónia que contou coma presença de centenas de popu-lares.

O templo foi inaugurado de-pois de 19 meses de obras, orça-das em cerca de 600 mil euros eque foram custeadas pela popu-lação e benfeitores. Da antigaigreja apenas foi aproveitado ocorpo principal, tendo-se, entre-tanto, construído um novo corpo,resultando numa igreja total-mente renovada, seguindo o pro-jecto de Sérgio Sousa, arquitectogaviense. A construção esteve acargo da empresa Luís Silva & Joa-quim Melo.

A cerimónia, que incluiu umaeucaristia, contou com a presençade diversos sacerdotes, do arci-preste de Famalicão, dos presi-dentes da Câmara Municipal e daJunta de Freguesia de Gavião,bem como de elementos de vá-rios movimentos da paróquia eassociações. Aliás, o dia foi tam-bém aproveitado para inaugurar anova sede dos escuteiros, cons-truída ao abrigo do mesmo pro-jecto.

“Com dedicação, trabalho epartilha tudo se faz, tudo se con-segue”, começou por dizer o pá-roco de Gavião, padre DomingosMachado que, visivelmente emo-cionado, agradeceu, por várias ve-zes, no seu discurso, a todosaqueles que contribuíram para a

obra, em especial aos paroquia-nos.”Este é o momento de dizer:obrigado”, vincou.

Também D. Jorge Ortiga, nahomilia, referiu-se ao momentocomo sendo de acção de graças aDeus e à “generosidade da co-munidade” paroquial de Gavião.

“Sei o que isso significa em mo-mentos de dificuldades como queestamos a viver”, sublinhou.

Já o padre Domingos, aprovei-tando certamente a presença dasentidades civis, adiantou que oprojecto só ficará concluído com oarranjo urbanístico do adro e da

Avenida Padre José Felgueiras deAbreu, desde a Igreja até à EN14.“Queremos que seja uma reali-dade para breve e contamos como apoio da Câmara Municipal eda Junta de Freguesia”.

CCoonnffoorrttoo ee lluuzzO interior da nova igreja des-

taca-se pela modernidade, con-forto (os assentos são almofada-dos) e, sobretudo, pelaluminosidade. Há muita luz natu-ral e o sistema de iluminação ar-tificial é também inovador, comdezenas de pequenas lâmpadas adescer do tecto: uma para cadalugar, recordando a descida doEspírito Santo sobre cada discí-pulo, no dia do Pentecostes. O al-tar, simples, é em madeira ro-deado de 13 pedras de mármore,recordando a última ceia.

Toda a estrutura da igreja as-senta em 12 pilares de ferro, quesimbolizam quer as 12 tribos deIsrael, quer os 12 apóstolos. Outroelemento que se destaca é o an-teparo, em vidro, na porta princi-pal, todo ele com inscrições depassagens bíblicas. Foi tambémconstruída uma nova eucaristiajunto à qual foram colocados osvitrais que existiam na igreja an-terior.

CCrriissttiinnaa AAzzeevveeddoo

veja a reportagem wwwwww..ffaammaattvv..pptt

Foram muitos os que quiseram assistir à inauguração da nova igreja

Cristina Azevedo

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16 pública: 22 de Dezembro de 2010 ffrreegguueessiiaass

Comissão de Utentes confiante na criação de uma USF no Louro

A Comissão de Utentes daExtensão de Saúde doLouro (CUESL) reuniu, nopassado dia 17, com o di-rector executivo do Agru-pamento de Centros deSaúde de Famalicão(ACeS), Paulo Oliveira,para abordar o eventualencerramento daquelaunidade.

Este encontro foi“muito positivo”, segundoAntónio Leitão, porta-vozda CUESL. “O director doACeS mostrou-se muito in-teressado em resolver oproblema, garantindo acriação de uma Unidadede Saúde Familiar noLouro”, explicou. Mas,para que tal seja possível,Paulo Oliveira quer o con-senso dos presidentes dejunta de freguesia doLouro, Nine e Arnoso

Santa Maria (localidadesonde já existem extensõesde saúde) quanto à cria-ção de uma USF que sirvaas populações das fregue-sias daquela área geográ-fica do concelho. E, porisso, aconselhou a CUESLa promover uma reuniãocom os autarcas dessas lo-calidades.

A realização desse en-contro será o próximopasso a ser dado pelaCUESL e António Leitãoacredita que do encontrocom os autarcas resultaráconsenso. “Com diálogoiremos conseguir resolvero problema”, diz, até por-que já existe terreno para aconstrução da futura USF,sendo propriedade de umindustrial da freguesia doLouro, que o disponibili-zará para esse fim.

Antas lança primeirapedra da nova igreja

É lançada no próximo domingo, dia 26, a primeira pedraa nova Igreja Paroquial de Antas, bem como do CentroPastoral. A cerimónia começa pelas 15 horas com umporto de honra no salão das Oliveiras, junto ao cemité-rio. Uma hora depois tem lugar o lançamento da pri-meira pedra no terreno onde será construído o novo tem-plo.

Junta de Delães promove Banco

SolidárioA Junta de Freguesia de Delães promoveu, nos dias 11 e12 deste mês, um evento de solidariedade, com o ob-jectivo de constituir de um banco solidário de bens deprimeira necessidade para posterior distribuição pelaspessoas e famílias com recursos muito limitados. Se-gundo a autarquia, a iniciativa superou todas as expec-tativas. “A participação e a envolvência de toda uma so-ciedade na promoção e bem-estar das pessoas demenores recursos, leva-nos a deixar uma palavra deagradecimento e o nosso muito obrigado a todos os quecontribuíram”, diz em nota à imprensa, deixando aindaum “agradecimento especial” aos voluntários e aos Su-permercados Belita no apoio a esta iniciativa.

Bombeiros de Ribad’Ave votam Plano

e Orçamento A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntáriosde Riba d’Ave reúne-se em Assembleia Geral, no próximodia 28 de Dezembro, para apreciar e votar o Plano de Ac-ção e Orçamento para 2011. Na reunião, agendada para21 horas, poderão ser ainda discutidos outros assuntosde interesse para a associação.

AF de Joane vota orçamento para 2011

A assembleia de Freguesia de Joane reúne no próximo dia27 de Dezembro, pelas 21h15, no auditório do CentroCultural de Joane. Os eleitos são chamados a discutir evotar as grandes opções do Plano e Orçamento para2011, bem como a alteração da tabela de taxas para omesmo ano. Em discussão estará ainda a postura detrânsito e uma proposta de atribuição de topónimo.

Entregaram cabaz na Loja Social de Joane

Crianças do Centro Social de Pousada solidárias

O Centro Social de Pousadade Saramagos entregou, naquarta-feira da semanapassada, um cabaz na LojaSocial de Joane. O cabazresulta de uma actividadedesenvolvida pelas crian-ças daquela instituição desolidariedade social, noâmbito do projecto de sala,que este ano lectivo se in-titula “Crescer com valo-res”.

Ao longo do ano, nasala de aula dos meninoscom 4 anos têm sido traba-

lhados os valores, taiscomo o respeito para comos outros, a partilha, o sersolidário e até mesmo otratar bem os brinquedos,conforme explicou ao OPI-NIÃO PÚBLICA a educadoraCristina Campos.

Assim, entendendo que“o Natal seria uma alturamais indicada para traba-lhar o conceito de partilhacom os meninos”, a res-ponsável da sala, que é fre-quentada por 25 crianças,desafiou-as a trazerem

para a escola bens para da-rem aos mais necessita-dos. “Pedimos que parti-lhassem com os outros oque têm em casa e já nãousam, já não vestem ounão calçam, e também al-guns alimentos”, acres-centou Cristina Campos.

As crianças reagiram damelhor forma e trouxerampara a escola vários bens,que constituíram um ca-baz, que foi entregue namanhã de quarta-feira pas-sada na Loja Social de

Joane, que fará a distribui-ção dos bens angariados.

“Aderiram muito bem,todos já têm bem interiori-zado o conceito de parti-lha, mesmo nas váriasáreas da sala, a brincar,eles partilham os brinque-dos e fazem questão de odizer”, contou a educa-dora, dando ainda conta do“entusiasmo muitogrande” que todas as crian-ças demonstravam no diaem que iam entregar o ca-baz.

EBI de Pedome dedicou dia à segurança

No passado dia 15, realizou-se na Es-cola Básica Integrada (EBI) de Pe-dome o “Dia da Segurança”, dinami-zado pelo Destacamento da GNR deBarcelos. Esta iniciativa foi organi-zada pela direcção e pelos professo-res Augusto Lemos, Isménia Loureiroe Vasco Monteiro, do Grupo Discipli-

nar de Ciências Físico-Químicas, comobjectivo de sensibilizar os alunospara a missão desenvolvida por estaforça de segurança, procurando de-monstrar que a mesma tem preocu-pações não só ao nível da segurançado país e do bem-estar das popula-ções em geral, mas também tem uma

missão no meio escolar, designada-mente através do Núcleo Escola Se-gura.

Os alunos e professores, bemcomo assistentes operacionais pu-deram visitar a exposição de meios eesclarecer algumas dúvidas com osmilitares presentes. Tiveram oportu-nidade de contactar com os testes dealcoolemia, Kits de detecção dedroga, coletes à prova de bala, cas-setetes, algemas, dispositivo de me-dições, kit biológico de recolha desangue, carro patrulha, carro da Es-cola Segura, carro da Cinotecnia emotas.

Os alunos do 9.º ano e do CEF deJardinagem e Espaços Verdes assisti-ram também a uma palestra sobreSegurança em geral.

A escola deixa um agradecimentoespecial à GNR, que disponibilizoutodos os recursos materiais e huma-nos, e aos militares presentes peladisponibilidade, amabilidade e formacomo expuseram e geriram a activi-dade.

Formandos da Secundária de Joane visitam Editave

Os alunos que frequentam ocurso de Educação e Formaçãode Adultos da Escola Secundária,Padre Benjamim Salgado, deJoane, visitaram as instalaçõesda Editave, Comunicação e Publi-cidade, Lda., no passado dia 16.

Distribuídos por três grupos,os formandos, acompanhadosdos respectivos professores, ti-veram a oportunidade de conhe-cer “in loco” os três órgãos de co-municação detidos pela empresa:jornal OPINIÃO PÚBLICA, rádio Di-gital FM e FamaTV.

Muito curiosos e interessa-dos, os formandos visitaram a re-dacção onde de produzem as no-tícias, os estúdios de emissão egravação da Digital, bem como oestúdio e o gabinete de produ-ção da Fama TV. Os grupos da ma-nhã foram ainda surpreendidos(tal como o pessoal cá da casa)pela visita de uma outra escola: aCior que veio deixar à Editave asua já tradicional mensagem deNatal.

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RRaaúúll SSiillvvaa VVeelloossoo

Missa do 1º Aniversário

Sua família participa que, na passagem do1º Aniversário do falecimento do seu entequerido, será celebrada uma missa em sufrá-gio da sua Alma no dia 26 de Dezembro pe-las 12:00 horas na Igreja Matriz (Nova), Vi-la Nova de Famalicão.

Antecipadamente agradece a todos quantos participaremneste acto Religioso.

A Família

Vila Nova de Famalicão, 23 de Dezembro de 2010

FFaa llee ccii mmeenn ttooss

MMaarriiaa AAcciiddáálliiaa ddaa SSiillvvaa,, no dia 13 de Dezembro,com 43 anos, casada com Abílio Carvalho Costa,da freguesia de CCaammbbeesseess ((BBaarrcceellooss))..

PPaallmmiirraa MMaarrqquueess FFeerrrreeiirraa,, no dia 13 de Dezem-bro, com 97 anos, viúva de Januário Ferreira deSá, da freguesia de TTeebboossaa ((BBrraaggaa))..

MMaarriiaa AArrmmiinnddaa JJeessuuss OOlliivveeiirraa,, no dia 15 de De-zembro, com 93 anos, viúva de António GomesVilaça, da freguesia de AArreennttiimm ((BBrraaggaa))..

JJooããoo PPeerreeiirraa ddooss SSaannttooss,, no dia 17 de Dezembro,com 94 anos, viúvo de Maria da Conceição Cas-tro, da freguesia de AArreennttiimm ((BBrraaggaa))..

MMaarriiaa HHeelleennaa ddaa CCuunnhhaa DDiiaass,, no dia 20 de De-zembro, com 84 anos, viúva de Abílio FerreiraRodrigues, da freguesia de SSiillvveeiirrooss ((BBaarrcceellooss))..

Agência Funerária Arnoso - José Daniel PereiraArnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

AArrmmiinnddoo PPeerreeiirraa ddaa SSiillvvaa,, no dia 13 de Dezem-bro, com 76 anos, viúvo de Maria de Lurdes daFonseca Alves, da freguesia de BBaaiirrrroo..

EEvvaa PPeeddrroossaa ddaa SSiillvvaa,, no dia 16 de Dezembro,com 73 anos, viúva de Arlindo Joaquim MartinsGonçalves, da freguesia de GGuuiimmaarreeii ((SSaannttoo TTiirr--ssoo))..

AAnnaa RRiibbeeiirroo,, no dia 18 de Dezembro, com 91anos, viúva de Manuel Maia, da freguesia de DDee--llããeess..

RRoossaa ddaa PPiieeddaaddee,, no dia 17 de Dezembro, com 71anos, casada com Luís Alves Fernandes, da fre-guesia de RReebboorrddõõeess ((SSaannttoo TTiirrssoo))..

Agência Funerária de BurgãesSede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

JJoosséé CCaarrllooss FFeerrrreeiirraa ddaa SSiillvvaa,, no dia 18 de De-zembro, com 62 anos, casado com Rosa de Al-meida Sampaio, da freguesia de OOlliivveeiirraa SS.. MMaa--tteeuuss..

IIvvoo JJoosséé ddaa SSiillvvaa TTeeiixxeeiirraa,, no dia 14 de Dezembro,com 40 anos, solteiro, da freguesia de SSeerrppaa((RRuuiivvããeess))..

Agência Funerária Carneiro & GomesOliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

AAnnaa RRoossaa ddaa SSiillvvaa,, no dia 18 de Dezembro, com90 anos, viúva de António Alves Cardoso, da fre-guesia de CCaalleennddáárriioo..

Agência Funerária da LagoaLagoa – Telf. 252 321 594

AAuugguussttoo CCaarrnneeiirroo GGoommeess,, no dia 14 de Dezem-bro, com 82 anos, solteiro, da freguesia deAAnnttaassSS.. TTiiaaggoo..

AArrmmiinnddaa ddee JJeessuuss FFiigguueeiirreeddoo,, no dia 18 de De-zembro, com 88 anos, viúva de José Pereira, dafreguesia de AAnnttaass SS.. TTiiaaggoo..

Agência Funerária Rodrigo Silva, LdaVila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

MMaarriiaa FFeerrnnaannddaa ddaa SSiillvvaa FFeerrrreeiirraa,, no dia 16 de De-zembro, com 81 anos, viúva de José Pinto dosReis, da freguesia de SS.. MMaarrttiinnhhoo ddee BBoouuggaaddoo((TTrrooffaa))..

Agência Funerária Trofense, Lda(S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

MMáárriioo AAggoossttiinnhhoo ddaa SSiillvvaa SSaannttooss,, no dia 15 deDezembro, com 38 anos, solteiro, da freguesiade FFrraaddeellooss..

DDoommiinnggooss LLeeiittããoo ddaa SSiillvvaa,, no dia 16 de Dezem-bro, com 75 anos, casado com Maria da Silva Va-lente Barbosa, da freguesia de GGoonnddiiffeellooss..

MMaarriiaa AAlliiccee ddee AArraaúújjoo CCoossttaa,, no dia 16 de De-zembro, com 84 anos, viúva de Henrique da Cos-ta Machado, da freguesia do LLoouurroo..

Agência Funerária PalharesBalazar– Tel.: 252 951 147

JJooaaqquuiinnaa FFeerrrreeiirraa ddaa SSiillvvaa,, no dia 18 de Dezem-bro, com 94 anos, viúva de Manuel Barroso, dafreguesia de VVaallee SS.. CCoossmmee..

Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290

JJoorrggee CCaassttrroo,, no dia 10 de Dezembro, com 42anos, solteiro, da freguesia de RRiibbaa dd’’AAvvee..

Agência Funerária Riba D’AveRiba D’Ave – 917 586 874

MMaarriiaa GGoonnççaallvveess,, no dia 17 de Dezembro, com68 anos, solteira, da freguesia de CCaalleennddáárriioo..

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Modus Vivendi A máquina liberta o Homem

Pelos quatro cantos da ca(u)sa Valha-nos o Menino Jesus

Hoje, quarta-feira, 22 de Dezembro, jácresce qualquer coisa em Portugal. Pas-sado que está o solstício, recomeça, fi-nalmente, o crescimento dos dias. PeloNatal, já o salto é de pardal, e, em Ja-neiro, seguramente, será de carneiro.

Esta é, sem dúvida, uma matéria con-sensual entre os portugueses, indepen-dentemente dos credos políticos e reli-giosos, dos quais são, democraticamente,desmotivados, dia após dia. Talvez se

safe a Ana Gomes!Mas, deixemo-nos de submarinos e

contrapartidas alemãs, que tais assuntos apenas respeitam àquela

elite de 1.500 pessoas, dita bem pen-sante, em Portugal, na esteira das averi-guações do Prof. António Hespanha.

Qual elite?! Aquela constelação depersonalidades, que pululam nos parla-mentos, nas televisões, nos jornais, nospartidos, nos governos, nas épês e nas in-

finitas direcções e subdirecções nacio-nais e regionais, com os respectivos as-sessores.

Ninguém vai agora andar à porradapor causa de 2 míseros submarinos, a nãoser alguém da constelação, que se sintaprejudicado. Claro! Que interesse tem issopara a marabunta?! A malta só ferve porcausa do futebol. O Braga, o Guimarães, oSLB, o FCP, etc., são as verdadeiras na-ções, que fazem perder a cabeça, justifi-

cando os riscos do emprego, da família e,nalguns casos, da própria vida. Tirando aexcepção da bola clubística, depois dafronteira das 1.500, palpita-se sobre achatice dos dias acinzentados, sabendo-se, de antemão, que o interlocutor estaráde acordo com a justeza das intrincadascausas meteorológicas, obviamente, res-ponsáveis pela queda do humor lusitano.

As presidenciais?! Daqui a um mês?!Com este tempo?!

D’Esguelha Que tempo!

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Ideal da Revolução Industrial, a li-bertação do homem pela máquinapressupunha que o ser humano fi-caria com mais tempo para si en-quanto a máquina fazia o seu ser-viço.

Bela falsidade.A máquina liberta quem deixa

de ser necessário. Porque fazendoa máquina o seu serviço, o traba-lhador torna-se dispensável. Li-berta, sim, o dono da máquina daobrigação de pagar os salários da-queles que a máquina substituiu.

Para cúmulo, nestas iluminadasnovas soluções para crescimentoeconómico e criação de emprego,eis que temos máquinas a substi-tuir quem trabalha nas caixas doshipermercados, onde fazemos decliente e de empregados. Tal comojá aconteceu há muito na maiorparte das bombas de gasolina.

Nesta sexta-feira, vindo de Lis-boa, dei por mim, sem querer, a pa-gar uma portagem de auto-estradaatravés de uma máquina.

E foi sem querer porque a sina-lética que diferencia as portagenscom funcionário e aquelas que sãode pagamento por máquina são in-teligentemente confusas. E quandose dá por ela é tarde e não se quer

causar acidentes.Maldita experiência: a máquina

devia estar preparada para mou-cos, tais eram os berros com queautoritariamente me dava ordenspara realizar o pagamento. Aquilonão era uma máquina de paga-mento: era um oficial de instruçãomilitar, de voz afeminada, a dar or-dens a um reles recruta.

Ali estava eu, cúmplice à forçacom mais uma extinção de posto detrabalho por via da mecanização, aouvir berrantes ordens de uma má-quina.

Para tudo piorar, a “bendita”máquina dava constante erro de lei-tura do meu cartão multibanco, semparar de me bradar autoritaria-mente as operações que eu deviafazer, ao ponto de dar comigo re-voltado e a berrar com a dita cuja,como se isso adiantasse algumacoisa. Claro que adianta tanto comoquando nós pressionamos commais força o botão de um comandoque tem a pilha gasta. Não adiantade nada, mas nós fazemos namesma por natural instinto e paradescarregar a raiva por, naquelemomento, as coisas estarem a cor-rer-nos mal.

Quando vejo e experimento es-

tas coisas, recordo-me de um epi-sódio que se passou comigo e como meu amigo Zé Fernandes, no Riode Janeiro, no Verão de 2007:

- Quando chegamos ao enormeparque de estacionamento junto àcentral de camionagem carioca, re-parei que em cada um dos muitospisos, havia quatro arrumadores eum funcionário para cobrança. Lem-brei-me também de ver em diversoshipermercados funcionários juntoa cada caixa de pagamento a colo-car as compras em sacos e a co-locá-los no carrinho de compras.Comentei, então, que tal coisa emPortugal jamais seria possível, aoque Zé Fernandes respondeu-mecom a tranquilidade e sapiência dosseus 75 anos de então: “Menino,por pouco que seja, cada um des-ses caras pelo menos ganha al-guma coisa, para as suas famílias.E mais vale cem ganhando poucoque só dez ganhando muito comos outros noventa a passar fome”.

Três anos depois, troco berroscom uma máquina de portagem, esigo caminho a ouvir na rádio a im-portância de combater o desem-prego em Portugal.

Enfim… Desculpem o desabafo.Feliz Natal!

Apesar de estarmos muito próximos do Natal, e talvezpor isso, a vida dos portugueses não está a ser nada fe-liz, bem pelo contrário!

As notícias não são nada animadoras para quem de-pende do salário para o “pão-nosso de cada dia …”. Éque o dito, cada vez chega para menos bens essenciaise, a crer nos eruditos da política, do trabalho, da eco-nomia e das finanças ainda ganhamos muito; quer di-zer, ainda têm de cortar mais nos já parcos rendimen-tos que auferimos…

Ora, se deixassem ao Povo a função de mandar, bemque saberia pegar numa vassoura para fazer a limpezaadequada. Porém, a este Povo só é pedida a opinião, 1vez de 4 em 4 anos para, depois de 2 ou 3 semanas decampanha em que “todos” prometem tudo e do melhor,estando já baralhado com tanta fanfarronice, escolheros seus “lídimos” representantes na AR (e no Governo,por força desta) e nas Autarquias, que, depois de ins-talados, se arrogam no direito de tudo decidirem, querem termos de organização da sociedade, quer no queaos direitos e deveres diz respeito.

As notícias também nos dão conta dalguns daque-les terem, à luz da moral do comum dos cidadãos, ati-tudes absolutamente reprováveis, se não mesmo cri-minosas, que presentes à “justiça” acabam, atravésde uma engenharia legalista/administrativa/serviçopúblico, redimidos e não censurados (por vezes elo-giados) por tão (in)faustos cometimentos.

Elas, as notícias, dizem-nos que certa AdministraçãoDesconcentrada do Estado, no Norte do país, mandouprojectar uma obra para cuidados de primeira necessi-

dade que custará cerca de 900.000 €. Tendo pago o pro-jecto (uns milhares, certamente) propôs-se “atribuir” aoprojectista um prémio de 10% se a obra não derraparmais que 2% em face de rectificações do projecto!

Moral da história: Paga-se (bem) para fazer bem. Noentanto, manda-se fazer mal, até 2%, para lhe atribuirum prémio extra de 19.000 contos... E já se vê porquanto terá ficado o projecto inicial.

Felizmente, há um Martins, a liderar o TC que tem es-tado de “olho aberto”.

Dizem-nos ainda, as mesmas, que vai a julgamentoum “homem” que matou o “seu” próprio filho, de 6 me-ses – imaginam um corpinho de seis meses? (como élinda e frágil a minha netinha dessa idade) – a murro epontapé! Reza a acusação que em 3 vezes anteriores o“animal” (sem menosprezo para estes) lhe esmurrou acabeça, o atirou brutalmente contra o sofá e lhe esbo-feteou as pernas... Tudo como “castigo” por chorarmuito!

Moral da história: Se a acusação do MP assim diz,significa que foram sabendo do tormento e da torturadaquele bebé, abandonando-o à sua sorte, até à hor-rorosa morte!

Razão pela qual, se por um lado os políticos, os di-rigentes e as instituições que temos, e, por outro a ladoa sociedade em que nos inserimos, não são capazes denos proteger dos “abutres” bem como a um ser abso-lutamente indefeso, mas sempre inocente, só podemosgritar: Valha-nos o Menino Jesus.

PS: Ao Opinião Pública, aos seus colaboradores eleitores desejo um Feliz Natal.

GGoouuvveeiiaa FFeerrrreeiirraa

JJ.. MMáárriioo TTeeiixxeeiirraa

DDoommiinnggooss PPeeiixxoottoo

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RUI LOUREIROAgente de Execução

FAZ-SE SABER que nos autos acima identificados, encontra-sedesignado o dia 17 de Janeiro de 2011, pelas 14h no Tribunal Ju-dicial de Vila Nova de Famalicão, para abertura de propostas, quesejam entregues até esse momento, na secretaria do Tribunal, pe-los interessados na compra do(s) seguinte(s) bem(ns):

Bens a vender:

Verba 1: Um elevador de 3200kg para automóveis, marca AGM,tipo G32 s/e matrícula 128980106 em funcionamento, pelo valorde 1500 euros;

Verba 2: Uma Banca de ensaios em estado razoável de conser-vação, pelo valor de 500 euros;

Verba 3: Uma cabine de pintura em funcionamento com motor,pelo valor de 5000 euros,

Os bens encontram-se na posso do executado que deve mostrá-los a pedido,Não serão aceites propostas inferiores a 70 por cento do valorbase.

Os proponentes deverão apresentar as suas propostas até ao diada abertura de propostas, sendo que a mesma deverá ser entre-gue na secretaria do Tribunal, em envelope fechando contendono exterior a identificação do processo e no interior a identifica-ção do proponente assim como um cheque visado no valor de 20por cento da proposta á ordem do Agente de Execução.

09-12-2010O Agente de Execução

RUI LOUREIROCédula Profissional: 3547

Nº do Processo: 2643/08.5TBBCLVila Nova de Famalicão – Tribunal Judicial (cível) – 5º Juízo CívelExequente: BARCELFIN AUTOMOVEIS SA Executado: ANIBAL FERNANDO TEIXEIRA MONTEIROValor: 7.624,50 €Referência interna: PE/219/2008

2ª publicação - Jornal Opinião Pública, 22 de Dezembro de 2010

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Cobre de 3,90€ a 4,50€Latão de 1,60€ a 2,40€Inox de 0,70€ a 1,00 €Motores de 0,40€ a 0,50€Alumínio de 0,65€ a 0,80€

FerroMáquina de Lavar -

5,00€Recolha de Sucata

ao domicílioContacto: 931 989 019

CURRAL DE MOINAS

ALUGA-SELoja em RibeirãoEdif. das OliveirasJunto às Piscinas

Contacto: 966 448 871

Cristina Caseiro, Agente de Execução nos autos de Pro-cesso Executivo supra identificados, faz saber que foidesignado o dia 5 de Janeiro de 2011, pelas 14.30 horas,no Tribunal Judicial da Figueira da Foz, para aberturade propostas, que sejam entregues até esse momento, naSecretaria deste Tribunal, pelos interessados na comprado seguinte bem:

Tipo de bem: ImóvelDescrição:- ½ (metade) de um prédio urbano, parcela de terreno

destinada a construção urbana, designada por lote-8 sitaem lugar de Bairro, Freguesia de Jesufrei, Concelho deVila Nova de Famalicão, inscrito na matriz predial sob o ar-tigo Nº 245 e descrito sob o Nº 164/19980227 Jesufrei.

Valor Base: 10.000,00 € ( dez mil euros)

Em relação às propostas, não serão aceites as que fo-rem de valor inferior a 70% do valor do bem em causa, ouseja o valor de 7.000,00 € (sete mil euros) e as que nãose façam acompanhar de cheque visado à ordem doAgente de Execução, de 20% do valor base ou garantiabancária no mesmo valor, artº 897º, nº 1 do C.P.C.

É fiel depositário, o executado residente em 2ª Rua daQuinta das Miras, casa 1, Figueira da Foz

Agente de ExecuçãoCristina Caseiro

Cristina Caseiro-cédula 4499Agente de Execução

ANÚNCIO

Tribunal Tribunal Judicial da Figueira da Foz – 3º JuizoProc. N.º. 647/08.7TBFIGExequente Casimiro de Jesus CarvalhoExecutado Carlos de MatosValor 4.230,00 €

2ª publicação - Jornal Opinião Pública, 22 de Dezembro de 2010

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ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE GONDIFELOSCONVOCATÓRIA

José António Alves Campos, Presidente da Assembleia de Freguesia, vem nos termos da Lei e doRegimento convocar V. Ex.ª a participar na Sessão Ordinária, a realizar no dia 23 de Dezembro de2010, pelas 21 horas, no Salão Nobre da Junta de Freguesia, com a seguinte ordem de trabalhos:

Período antes da Ordem do dia1. Leitura e aprovação da Acta da reunião ordinária do dia 25 de Setembro de 2010;2. Assuntos de interesse para a Freguesia;3. Informação do Sr. Presidente da Junta sobre a actividade da mesma.

Período da Ordem do dia4. Apreciação e deliberação sobre a 2ª Revisão Orçamental de 2010, apresentada pela Junta de Freguesia;5. Apreciação e deliberação sobre o Regulamento e Tabela de Taxas e Licenças, apresentado pelaJunta de Freguesia;6. Apreciação e deliberação do Plano de Actividades e Orçamento para 2011, apresentado pela Juntade Freguesia;

Período Depois da Ordem do dia1. Intervenção do público para tratar de assuntos de ordem local ou particular.

Gondifelos, 7 de Dezembro de 2010

O Presidente da Assembleia de Freguesia

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA NOVA DE FAMALICÃO

EDITAL

VÍTOR ANÍBAL DIAS FEIO AZEVEDO, na qualidade de presidente da Assembleia de Freguesia deVila Nova de Famalicão, e no exercício da competência que lhe é conferida pelo disposto no art.º 19,alínea b) do Decreto-Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com a redacção dada pela lei n.º 5-A/2002,de 11 de Janeiro, torna público que vai realizar-se uma sessão ordinária deste órgão autárquico, nasede da Junta de Freguesia, á Rua Adriano Pinto Basto, 80, em Vila Nova de Famalicão, no próximodia 27 de Dezembro, às 21,00 horas, com a seguinte:

Ordem de Trabalhos

1. Informação da Presidente da Junta sobre a actividade da mesma;2. Discussão e votação do P.P.I e Orçamento para 2011.

Este edital publica-se para conhecimento público sendo afixado no lugar público do costume.Vila Nova de Famalicão, aos 9 de Dezembro de 2010

O Presidente da Assembleia de Freguesia,Vítor Aníbal Dias Feio Azevedo

CASA DO POVO DE LOUSADO

ASSEMBLEIA GERAL

CONVOCATÓRIA

Convoco os sócios da Casa do Povo de Lousado para reunirem em Assembleia Geral, a realizar-se na sede, no dia 26 de Dezembro de 2010, ás 9.30 horas, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS

1. Apresentação, discusão e votação do Plano de Actividades e do Orçamento para o ano de 2011; 2. Outros assuntos de interesse para a Casa do Povo.

Lousado, 6 de Dezembro 2010

O Presidente da Assembleia Geral(António Correia da Silva)

Nota: Se á hora marcada não estiver presente a maioria dos sócios, esta Assembleia reunir-se-á, nostermos dos Estatutos, uma hora mais tarde com qualquer número de presenças.

ALUGUERSOM E LUZ

E MULTIMÉDIA

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23pública: 22 de Dezembro de 2010ccuullttuurraa

FFaammaalliiccããooBarbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214Nogueira:Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118Ribeirão: Largo de Bragadela - Ribeirão - Telf. 252 416 482Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300

VVaallee ddoo AAvveeAlmeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216Riba de Ave:Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124Faria:Estrada Nacional 310 - Serzedelo - Telf. 252 532 346

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SSeerrvviiççooBairroRiba de AveDelãesAlmeida e SousaBairroFariaDelães

Serviço de disponibilidadePaula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885Pedome:Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423Santiago da Cruz: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123Arnoso:Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612

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“Enciclopédia da Estória Universal” de Afonso Cruz recebeu galardão na passada sexta-feira

Um livro com uma estrutura originale uma escrita segura e inteligente.Foi assim adjectivado o livro do es-critor Afonso Cruz que venceu oGrande Prémio de Conto Camilo Cas-telo Branco relativo ao ano 2009. Acerimónia decorreu na sexta-feirada semana passada, no Centro deEstudos Camilianos, em Seide S. Mi-guel.

O Prémio, promovido pela Câ-mara Municipal de Famalicão com oapoio da Associação Portuguesa deEscritores (APE), tem o valor pecu-niário de 7.500 euros.

A obra “Enciclopédia da EstóriaUniversal” com 133 páginas, editadapela Quetzal, mereceu a unanimi-dade do júri da Associação Portu-guesa de Escritores, constituído porClara Rocha, José António Gomes eJosé Ribeiro Ferreira e coordenadopor Fernando Miguel Bernardes.

Com 39 anos e natural da Fi-gueira da Foz, Afonso Cruz é escritor,mas também ilustrador, realizadorde filmes de animação e músico.

Em declarações aos jornalistasno final da cerimónia, o escritorAfonso Cruz referiu-se à “Enciclopé-dia da Estória Universal” comosendo um livro de factos esquecidosou ignorados pela História. Por outrolado, o trabalho tem várias vertentesque pretendem demonstrar uma sé-rie de pensamentos do autor apre-

sentados sobre a fórmula de metá-foras, parábolas, histórias orientais,versos, aforismos, ficções, burlas,citações. “De algum modo, existealguma ironia, ou seja, cada umadas entradas desta enciclopédia sedesmonta a ela própria”, afirma.

Sobre o prémio recebido, AfonsoCruz diz que foi inesperado por duasrazões: foi o seu primeiro trabalhoeditado e porque não considera queo seu livro seja de contos. “Mesmoassim, acabei por chegar à conclu-são que se a Enciclopédia não par-ticipasse num concurso de Contonão poderia participar em mais gé-nero nenhum”, referiu.

Presentes na cerimónia estive-ram o presidente da Câmara Muni-cipal, Armindo Costa, e o vereadorda Cultura, Paulo Cunha.

O edil lembrou Aníbal Pinto deCastro, recentemente falecido e quedurante muitos anos foi director daCasa Museu Camilo Castelo Branco.Por outro lado, elogiou a escritamulti-facetada do premiado, a quemchamou de artista faz-tudo, multifa-cetado da pós-modernidade em quevivemos. “Premiar a escrita deAfonso Cruz é um acto de coragem,mas certamente, um sinal de que aAssociação Portuguesa de Escrito-res está atenta aos novos valores daliteratura portuguesa”, declarou.

Mas o discurso de ArmindoCosta foi dominado pelas críticasao Ministério da Educação, por ter

retirado as obras de Camilo dos pro-gramas curriculares. “Dizem os en-tendidos em programas curricula-res, que nem todos estãopreparados para aceder à mensa-gem humanista de que somos her-deiros. Lamentamos profunda-mente, porque a retirada de Camilodas escolas representa, antes demais, um murro no estômago danossa cultura e da nossa tradiçãohumanista. E representa tambémum ataque à literatura portuguesa eeducação das novas gerações”, afir-mou o edil, que garante que a lutapor Camilo Castelo Branco conti-nua.

Também o presidente da Asso-ciação Portuguesa de Escritoreslembrou Aníbal Pinto de Castro quedeixou, para si, um rasto de luz e desombra.

Sobre a obra que venceu a edi-ção de 2009 do Grande Prémio doConto de Camilo Castelo Branco,José Manuel Mendes sublinhou quese fosse júri não teria dúvidas emvotar neste livro. “Conheço o con-junto de obras que estiveram a con-curso e teria votado neste livro, peloque nele é inovador, seguro, desa-fiante e também desataviado. A rea-lidade tem que ser por nós captadae em que as emoções e as sensa-ções se sucedem de uma forma ad-mirável”, elogiou.

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Escrita original e inteligente recebe Prémio

do Conto de Camilo

Armindo Costa (à esquerda) José Manuel Mendes e o escritor Afonso Cruz (à direita)

veja a reportagem wwwwww..ffaammaattvv..pptt

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