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Orgulho que nem todos podem ter

Orgulho que nem todos podem ter

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Livro feito atráves de informações de sites, para torcedores com incentivo de saber mais sobre o time. Trabalho feito para trabalho de curso.

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Orgulho que nem

todos podem ter

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Orgulho que nem todos podem ter

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Orgulho que nem todos podem ter

Aline Guedes

Izabella Rodrigues

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Copyright 2012 by Izabella Rodrigues

Aline Guedes

Capa

Izabella Rodrigues

Preparação

Izabella Rodrigues

Revisão

Aline Guedes

Izabella Rodrigues

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Rodrigues , Izabella / Guedes, Aline

Orgulho que nem todos podem ter / Izabella Rodrigues ,

Aline Guedes. – São Paulo : Companhia das Letras, 2012.

ISBN 75-658-2655-0

1. Jogadores e torcedores 2. Memórias 3. Izabella

Rodrigues / Aline Guedes

05-1464 CDD-698.55

Índice para catálogo sistemático:

1. Jogadores : Memórias 698.55

[2012]

Todos os direitos desta edição reservados à

EDITORA SCHWARCZ LTDA.

Rua Bandeira Paulista 702 cj. 32

04532-002 – São Paulo – SP

Telefone (11)3256-9851

Fax (11) 5247-5115

www.companhiadasletras.com.br

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Sumário

INTRODUÇÃO 7

HISTÓRIA 9

PRIMEIROS ANOS 10

O ATAQUE DOS 100 GOLS 12

CAMPEÃO PAULISTA DE 1935 13

ERA PELÉ 14

PÓS-PELÉ 16

SÉCULO XXI 17

DÉCADA DE 2010 20

A RECONQUISTA DA AMÉRICA (LIBERTADORES 2011) 21

TRICAMPEONATO PAULISTA (2010-2011-2012) 23

O VICE MUNDIAL 24

SANTOS NAS COPAS 25

ESTÁDIO 27

CENTROS DE TREINAMENTO 29

MASCOTE 31

ESCUDO 32

HINO 33

UNIFORMES 34

6

TÍTULOS 35

TORCIDAS ORGANIZADAS 37

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38

7

Introdução

O Santos Futebol Clube é um clube de futebol brasileiro, fundado em 1912, com sede em

Santos. Eleito pela FIFA como o melhor clube das Américas do século XX, é o único clube

brasileiro a conquistar, num mesmo ano (1962), um título estadual, um nacional, um

continental e um intercontinental.

O clube é conhecido no mundo inteiro por ter

revelado o "Atleta do Século" (nomeado em

1999 pelo COI), Pelé, que começou sua

carreira no Santos em 1956, com apenas 16

anos de idade. Na década de 1960, ele foi a

principal estrela da maior equipe santista de

todos os tempos, que obteve várias glórias ao

redor do globo, entre elas as duas taças

intercontinentais que o clube venceu em

1962 e 1963.

O Santos é o maior campeão brasileiro, ao

lado do Palmeiras, com 8 títulos: 5 Taças

Brasil (1961-1965), 1 Torneio Roberto Gomes

Pedrosa (1968) e 2 Campeonatos Brasileiro

(2002 e 2004). A CBF reconheceu oficialmente esses torneios no dia 13 de dezembro de 2010.

O Santos FC, em sua fase áurea, conquistou 9 títulos consecutivos entre 1961 e 1963.[12] De

1960 a 1969, período de 10 anos, conquistou nada menos que 22 títulos oficiais, um recorde

entre times brasileiros.

Em 20 de janeiro de 1998, o Santos tornou-se a primeira equipe na história do futebol a

alcançar a marca de 10 mil gols (gol do meio-campista Jorginho). Em 26 de agosto de 2005,

atingiu a marca de 11 mil (gol do atacante Geílson). É o clube que mais marcou gols na história

do futebol mundial.

Estudo realizado em 2012 pela BDO aponta o alvinegro praiano, como a sexta marca mais

valiosa do futebol brasileiro, superando R$ 341 milhões.

8

Orgulho que nem todos podem ter

9

História

Foi no início do século XX que a Cidade

de Santos começou a realmente ser de

grande importância para o Brasil. O porto

despontava como um dos maiores do

mundo. Por ele, passava a maior parte do

café, produto forte na época, exportado

pelo país. A vida social do município

crescia rápido movida ao dinheiro dos

barões do café e de seus negócios

milionários com o porto. Em 1912,

Santos já era a principal cidade exportadora de café do mundo. Os negócios iam bem e a

cidade atraía cada vez mais o dinheiro dos fazendeiros do Interior.

Apesar de na época os esportes aquáticos tais como o remo serem os mais praticados pelos

jovens, já havia equipes da cidade fortes o bastante para disputarem com destaque o

Campeonato Paulista de Futebol (criado em 1902): o Sport Clube Americano, fundado em 1903

e o Clube Atlético

Internacional,

fundado em 1902.

O Internacional

foi extinto em

1910 e o

Americano mudou

sua sede para São

Paulo, deixando

alguns praticantes

descontentes e que decidiram então criar o seu próprio clube na cidade.

Assim, em 1912 Mário Ferraz, Argemiro de Souza e Raymundo Marques fundaram o Santos

Futebol Clube.

10

Primeiros anos

Há menos de 20 anos que o jovem Charles Miller, precursor do futebol no Brasil, aportara em

Santos com as duas primeiras bolas de futebol utilizadas no País, quando três esportistas

santistas resolveram fundar um clube de tal esporte.

A fundação do Santos Futebol Clube deu-se a 14 de abril de 1912, domingo, por iniciativa de

Raymundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Júnior, três esportistas da

cidade, que convocaram uma assembleia, por volta das 14 horas, na sede do Clube Concórdia

(localizado na Rua do Rosário - atual Avenida João Pessoa), para a criação de um time de

futebol. Durante a reunião, foi discutido o nome para a agremiação, dentre as sugestões

estavam: Concórdia, Euterpe e Brasil Atlético. Mas os participantes da reunião, por

unanimidade, aceitaram a proposta de Edmundo Jorge Araújo: a denominação Santos Foot-

ball Clube. O primeiro presidente do clube, eleito na reunião, foi Sizino Patuska (que tinha

participado da fundação do Internacional e sido fundador do Americano).

Na mesma reunião foram decididas as cores do clube. O uniforme oficial escolhido era

constituído por uma camisa com listras verticais azuis e brancas, separadas por um fio

dourado, em homenagem ao Clube Concórdia, local daquela reunião.

Algumas horas depois na noite do dia

em que nascia o clube, o Titanic batia

contra um iceberg onde afundaria

nas águas geladas do Oceano

Atlântico Norte duas horas e vinte

minutos depois da colisão já na

madrugada do dia 15. Um grande titã

mundial substituía o outro. E não

haveria data melhor para nascer o

clube que dominaria o futebol

mundial por muitos anos. Isso

porque, em 14 de abril de 1895,

portanto 17 anos antes, aconteceu a primeira partida de futebol no Brasil, organizada por

Charles Miller.

O primeiro jogo-treino foi realizado no dia 23 de junho, contra um combinado chamado

Thereza Team. O Alvinegro, até então tricolor, venceu por 2 a 1, com gols marcados por

Anacleto Ferramenta da Silva e Geraule Moreira Ribeiro. O primeiro jogo oficial ocorreu

apenas em 15 de setembro daquele ano. O Santos venceu na estreia o Santos Athletic Club por

3 a 2. O primeiro gol oficial da história do clube foi marcado por Arnaldo Silveira.

11

Em 1913 o Santos disputou o Campeonato Santista e se sagrou campeão invicto, confirmando

ser a equipe de futebol mais forte da cidade. Com isso credenciou-se a disputar o Campeonato

Paulista de Futebol no mesmo ano, mas as dificuldades com as viagens constantes e os

resultados ruins nos jogos forçaram a equipe a abandonar a competição. A única vitória foi

justamente contra o time que no futuro se tornaria o principal rival e que também estreava no

campeonato naquele ano: o Corinthians (6-3 em jogo na capital). Em 1915, o Santos voltou a

disputar o Campeonato Santista, conseguindo o segundo título embora tenha usado o nome

de União FC devido a APEA, liga a qual permaneceu afiliado, não o ter permitido participar com

o nome oficial. Em 1916, o time das praias retomaria a disputa do Campeonato Paulista para

ocupar de vez o lugar de uma das grandes equipes do estado e tornar-se um dos maiores

vencedores da competição ao longo da História.

Ari Patuska, filho do primeiro presidente do clube, Sizino Patuska, foi o primeiro brasileiro a

jogar em um clube estrangeiro. Como era costume naquele tempo, Ari Patuska havia sido

mandado por seu pai para estudar na Suíça. Lá, entrou para o Brühl St. Gallen e foi campeão

suíço de futebol, chegando até a jogar na seleção helvética. Depois de quatro anos na Europa,

retornou ao Santos. Foi o artilheiro do time em 1915, com 19 gols.

12

O ataque dos 100 gols

De 1921 a 1926, o Santos fez campanhas fracas no Campeonato Paulista, mas foi o período

necessário para o surgimento da primeira geração do que se tornaria uma tradição no

Alvinegro: descoberta e criação de jovens talentos.

A equipe de jovens garotos que formaria o ataque dos

100 gols, consagrando o Santos no cenário nacional,

começou a ser gerada em 1923 com a chegada do

jovem Araken Patusca, então com 16 anos. Na mesma

época entraram para a equipe outros atletas de baixa

idade.

Quatro anos após a chegada desses jovens, e com a

inclusão de alguns nomes como o do extraordinário

artilheiro Feitiço, o Santos estreava no Campeonato

Paulista aplicando uma goleada, o que se repetiria por

diversas vezes na competição. A vítima foi a equipe do

Ypiranga, o jogo ficou em 12 a 01, com 07 gols de

Araken. Foi o recorde de gols em uma única partida, só

sendo superado 37 anos depois por Pelé.

Durante toda a disputa estadual o clube venceu por

placares elásticos, o que resultou em 100 gols pró, média de 6.25 gols por partida. Mas a

excelente campanha não foi coroada. No último jogo, quando o Peixe precisava de apenas um

empate, foi derrotado pelo Palestra Itália, por 3 a 2, em partida muito conturbada. O Santos

seria ainda vice-campeão em 1928 e 1929, sempre fazendo muitos gols. Em 1931 foi

novamente vice-campeão, mas Araken não estava mais no clube (retornaria em 1935).

O ataque que entrou para a História como a famosa "linha dos 100 gols" era formado por Siriri,

Camarão, Feitiço, Araken e Evangelista. Essa escalação foi ouvida por décadas, repetidas como

um verso popular pelos torcedores de futebol de várias partes do país.

O marco histórico do ataque dos 100 gols foi resultado de um trabalho de características que,

mais tarde, valeriam um trecho do hino oficial do clube: "Técnica e Disciplina".

Os lendários substantivos surgiram após dois confrontos amistosos contra a equipe do Vasco

da Gama, onde o Peixe venceu os dois jogos, e foi chamado por jornalistas de o "Campeão da

Técnica e da Disciplina".

13

Campeão Paulista de 1935

Desde os primeiros anos de existência, o quadro de futebol do Santos obteve êxitos

memoráveis, tanto em jogos locais como internacionais mas demoraria para conquistar o

primeiro título importante, pois bastava superar a estrutura de seus rivais estaduais da Capital,

que contavam com grande torcida, força política e financeira.

O inédito título de campeão estadual, o mais importante que disputava - já que as

competições nacionais ainda eram incipientes - aconteceu em 1935, após um declínio dois

anos antes, em razão do início do profissionalismo no futebol brasileiro.

A final daquele campeonato aconteceu em 17 de novembro, no Parque São Jorge, casa do

rival. O resultado foi 2 a 0 contra o

Corinthians, que já não lutava pela

taça. O Corinthians enfrentaria ainda o

Palestra Itália na rodada seguinte, e

caso ganhasse do Santos e perdesse

para o Palestra, haveria uma final

desempate entre Santos e Palestra

Itália. Os gols foram marcados por Raul

Cabral Guedes e Araken Patusca.

Assim, o Santos FC conquistava seu

primeiro título paulista.

14

Era Pelé

O prenúncio da grande fase do Santos FC

começou em 1955, quando voltou a ser

campeão paulista, com um time em que se

destacavam, entre outros, Zito, Ramiro,

Formiga e Vasconcelos.

Em 1956, chegaria à Vila Belmiro, trazido pelas

mãos de Waldemar de Brito, o menino Pelé, de

15 anos, que deu de novo impulso à história do

Santos, levando-o a conquistas que

enalteceram o futebol brasileiro no planeta. O

time do Santos vinha de grandes campanhas,

sendo bicampeão paulista em 1955-1956,

apresentando os craques Pepe e Zito, dentro

outros. Com Pelé, o time se tornaria um dos

maiores da História.

Pelé marcou seu primeiro gol com a camisa do

Santos num amistoso com o Corinthians de

Santo André, jogo em que o time da Vila

Belmiro venceu por 7 a 1. Em 1958, ganhou seu primeiro Campeonato Paulista, estabelecendo

como artilheiro o recorde de 58 gols que permanece até hoje. Neste Campeonato Paulista, o

Santos marcou 143 gols.

O Santos com Pelé continuou nos anos seguintes a ganhar todas as principais competições que

disputava. Em 1959, a conquista do primeiro Torneio Rio-São Paulo e o vice-campeonato da

Taça Brasil. Em 1960, mais um paulista. De 1961 até 1965 a hegemonia do futebol brasileiro

com cinco Taças Brasil. Em 1962 e 1963, o bicampeonato sul-americano da Copa Libertadores

da América e o bicampeonato intercontinental. Só não

ganhou todos os Campeonatos Paulistas de 1955 até 1969

pois um grande número de jogadores eram convocados

para a Seleção Brasileira de Futebol e frequentemente

deixavam o time desfalcado, chegando a ter 8 convocados

de uma só vez, outro motivo era o Palmeiras, time

conhecido na época por "Academia", que conseguia

interromper a sequência de tempos em tempos. Em 1967

o Santos ganharia novamente o Campeonato Paulista e

daria início ao seu segundo tri-campeonato da

competição. O Santos FC conquistou 11 títulos paulistas

em 15 anos (dois Tri: 1960-1961-1962, 1967-1968-1969;

dois Bi: 1955-1956, 1964-1965, e um Mono: 1958). Em

1968, o time com grandes revelações como Clodoaldo,

15

Edu, Abel e Toninho Guerreiro, além de Pelé, voltaria a conquistar outra série de títulos

nacionais e internacionais, como a Recopa Sul-Americana e a Recopa dos Campeões

Intercontinentais de 1968, além de mais um Campeonato Paulista e um Campeonato

Brasileiro.

No ano de 1969, as conquistas e a fama do Santos eram tão grandes que, em uma excursão

pela África, a guerra no Congo Belga, atual República Democrática do Congo, entre forças de

Kinshasa e de Brazzaville, foram suspensas para que as cidades pudessem assistir aos jogos do

time. Logo após as partidas e as homenagens, o conflito recomeçou, e o Santos ficou

conhecido como "O time que parou a guerra". Este evento serviu claramente de inspiração

para o "Amistoso da Paz", realizado entre as seleções de Brasil e Haiti, em 18 de agosto de

2004.

Com dívidas devido a investimentos que não deram certo, como o do Parque Balneário, o

clube ia vendo seus craques saindo. Compromissos com a CBD para a eleição de João

Havelange para presidente da FIFA obrigaram o time a sucessivas excursões por todo o globo,

desde a África até a Arábia, o que refletiu no fraco desempenho do time nos campeonatos

internos. Em 1973, o Santos ganhou o último Campeonato Paulista com Pelé. Competição que

teve uma final muito conturbada, acabando na disputa por pênaltis contra o time da

Portuguesa. O erro histórico do árbitro Armando Marques, que encerrou as cobranças quando

o Santos vencia por 02 a 0, mas ainda com possibilidade de empate por que restavam ainda

duas cobranças da Portuguesa, atrapalhou a conquista certa (Pelé ainda não havia feito sua

cobrança), fazendo com que o título daquele ano fosse dividido entre os dois clubes.

16

Pós-Pelé

Após a Era Pelé, o Santos continuou seu caminho de glórias. Em 1978, o técnico e ex-atleta do

Santos Formiga formou um time campeão. Os "Meninos da Vila", apelido dado pela juventude

dos atletas da equipe, conquistaram o Campeonato

Paulista de 1978. Destacaram-se na época Juary, Nílton

Batata, Pita, Aílton Lira, entre outros. Em 1983 o Santos

montou uma equipe forte trazendo para a Vila jogadores

consagrados como Serginho Chulapa e Zé Sérgio (do São

Paulo) e Paulo Isidoro (do Atlético Mineiro) e conseguiu

disputar a final do Campeonato Brasileiro de Futebol de

1983 com o Flamengo de Zico, vencendo a primeira

partida no Morumbi por 2x1. Mas na final do Maracanã,

jogando com alguns desfalques, o Santos acabou apenas

com o vice-campeonato.

Com o reforço do goleiro Rodolfo Rodriguez, a equipe confirmaria sua competitividade e se

sagraria campeã do Campeonato Paulista de 1984 (tendo como Presidente Milton Texeira).

Após esse título, o Santos só voltaria a uma final de campeonato nacional de futebol em 1995,

enfrentando o Botafogo. O Santos vinha animado após uma vitória histórica na partida

semifinal contra o Fluminense, por 5x2, com grande atuação do ídolo santista da época

Giovanni. Mas na final contra o Botafogo, o Santos empatou e acabou novamente com o vice-

campeonato, num jogo em que a arbitragem foi grandemente contestada (os santistas

reclamam do árbitro Márcio Rezende de Freitas a anulação do gol do ponta santista

Camanducaia e também a validação do gol em impedimento do botafoguense Túlio

Maravilha).

O Santos voltaria aos títulos vencendo o Torneio Rio-São Paulo de 1997 e a Copa Conmebol

(precursora da atual Copa Sul-Americana)[26][27][28] de 1998, derrotando o Rosario Central

da Argentina na final. Foi vitória 1-0 na Vila Belmiro, com gol marcado pelo Claudiomiro, e

empate 0-0 no Estádio do Rosario Central.

17

Século XXI

A maior conquista do Santos, excluindo-se os títulos, foi o reconhecimento internacional

obtido com a honraria de ser considerado o

"Clube do Século XX nas Américas", em eleição

da FIFA que premiou, no fim dos anos 1990, os

melhores clubes de futebol da História (além do

Santos, o Real Madrid foi considerado o "Clube

do Século XX") e os melhores jogadores, com

Pelé recebendo, enfim, a "oficialização" do título

que por tanto tempo o acompanhou.

Em 1999, Marcelo Pirilo Teixeira ganha a eleição

a Presidência pegando o clube com uma enorme dívida e com o time em frangalhos. A

administração primeiramente tentou montar um grande time com jogadores renomados e ao

mesmo tempo investiu forte na base, no patrimônio e na estrutura, reformando o estádio e

fazendo um CT de primeiro mundo. Mas no início de 2002, ano em que o clube completara 90

anos, os grandes jogadores haviam saído sem conseguir títulos (apenas um vice-campeonato

paulista em 2000) e o Santos teve que voltar suas atenções às categorias de base para

recompor o elenco. A "solução caseira" deu certo e o Santos encerraria aquele ano com a

conquista pela sétima vez do Campeonato Brasileiro. O time que conseguiu ser campeão foi,

basicamente, formado na Vila Belmiro, montado pelo treinador Emerson Leão tirando da base

para a equipe principal garotos que seriam conhecidos como "Os novos Meninos da Vila" e que

viraram febre no Brasil inteiro e a dupla Diego e Robinho se tornaram símbolos de um futebol

vistoso e alegre, juntos de Renato, Elano, Alex e Léo. No ano seguinte, com a base mantida, o

Peixe chegou aos vice-campeonatos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro.

Em 2004, o time mostrou toda a sua força entre os oito melhores times do continente,

perdendo nas quartas-de-finais da Libertadores para o campeão Once Caldas, da Colômbia. No

Campeonato Paulista, foi até as semifinais. O ano foi fechado com chave de ouro com a

conquista do oitavo título brasileiro.[29] Com uma equipe liderada pelo técnico Vanderlei

Luxemburgo, a base de 2002 e reforços como Ricardinho e Deivid, o time encerrou o torneio

de pontos corridos disputando até a última rodada o título

com o Atlético-PR e conquistou mais uma vez o

Campeonato Brasileiro.

Após 3 anos consecutivos de vitórias, com conquista de

dois Campeonatos Brasileiros e chegada a final da Copa

Libertadores da América de 2003, o Santos FC começou o

ano de 2005 tentando manter o ritmo.

O maior jogador após a Era Pelé, Robinho, permaneceu no

clube durante o primeiro semestre. Mas após a sua saída

para o Real Madrid, o Santos ficou prejudicado em seu

desempenho. Para completar Deivid e Léo também saíram,

18

o que deixou a equipe completamente desfigurada e enfraquecida.

Para restaurar a equipe, o Peixe contratou o craque e ídolo Giovanni, mas que viria apresentar

desempenho instável; e dois atacantes repatriados: Luizão, que se mostrou fora de forma; e

Cláudio Pitbull, que marcou apenas dois gols.

O ano também foi tumultuado com relação aos técnicos, começando com Oswaldo de Oliveira

para a substituição de Vanderlei Luxemburgo, devido a saída do treinador para o Real Madrid.

Passaram ainda como treinadores Gallo e Nelsinho Baptista, terminando com Serginho

Chulapa, que levou o Santos interinamente. Após fraca atuação na Espanha, Luxemburgo

retorna em 2006 como treinador da equipe santista, sinalizando grandes investimentos para o

ano da Copa do Mundo.

Em 2006, a equipe foi inteiramente renovada. Várias contratações foram feitas com os

campeonatos em andamento, o que prejudicou o conjunto da equipe. Mesmo com esse fator

desfavorável, Luxemburgo conseguiu manter a equipe em alto nível de competição durante o

Campeonato Paulista e, se aproveitando de que seus principais adversários estavam com as

atenções divididas devido a participação na Taça Libertadores da América, o Santos conquistou

o Campeonato Paulista de 2006. Foi o fim de um período de 21 anos sem levar a taça da FPF. O

time entraria ainda para a história dos recordes como a única equipe que venceu todas as

partidas jogadas em seu estádio (10 partidas no total); e que marcou gols em todas as partidas

do campeonato (19 partidas no total, marcando 33 gols). O time histórico que consagrou esse

título com vitória de 2 a 0 contra a Portuguesa de Desportos, sob a modalidade de pontos

corridos, foi composto por Fábio Costa; Luiz Alberto, Julio Manzur e Ronaldo Guiaro; Kléber,

Fabinho, Maldonado, Cléber Santana e Rodrigo Tabata; Reinaldo e Geílson. Já pelo

Campeonato Brasileiro, conquista direito à disputa da Taça Libertadores da América de 2007

com o 4ª lugar na competição nacional.

Em 2007, com uma campanha impecável na primeira fase do Campeonato Paulista de 2007, o

Santos conquista o direito de jogar com vantagem nas fases semifinais e finais do campeonato.

Aproveitando-se desta vantagem, o Santos elimina o Bragantino nas semifinais ( 0 X 0 no

primeiro e segundo jogos) e o São Caetano na finais (derrota por 2 X 0 no primeiro jogo e

vitória por 2 X 0 no segundo jogo), conquistando o bicampeonato paulista (2006 e 2007). O

time que conquistou o bi, foi a campo com: Fábio Costa, Maldonado, Adailton, Ávalos e Kléber;

Rodrigo Souto, Pedrinho, Cléber Santana e Zé Roberto; Marcos Aurélio e Jonas. Entraram ainda

Carlinhos, Rodrigo Tabata e Moraes, que fez o gol do título.

Já no Campeonato Brasileiro da Série A de 2007, o Santos ficou com o vice-campeonato e

conquistou uma das vagas para a Copa Libertadores da

América de 2008.

Em 2008, com muitas mudanças de técnicos e

jogadores, o Santos FC fez campanhas irregulares no

Campeonato Paulista, na Copa Libertadores e no

Campeonato Brasileiro. No torneio estadual, um

começo ameaçador, no qual a equipe rondou a zona

de rebaixamento. A melhora nas atuações trouxe

19

consigo um sequência de vitórias que quase classificou a equipe para as finais. Na Copa

Libertadores da América, o Santos Futebol Clube obteve uma difícil classificação para as finais,

conquistada somente na última rodada, na vitória sobre o Cúcuta Desportivo, da Colômbia.

Nas oitavas-de-final, duas vitórias por 2x0 sobre o mesmo Cúcuta Desportivo classificaram o

Santos Futebol Clube para as quartas-de-final, nas quais foi eliminado pelo América. Derrota

por 2x0 no México e vitória por 1x0 no Brasil. O Campeonato Brasileiro de 2008 foi aquele no

qual o Santos Futebol Clube realizou sua pior campanha, lutando durante quase toda a

competição contra a despromoção. Ao final do torneio, uma difícil 15ª posição, apenas um

ponto acima da zona de rebaixamento. Como destaque positivo, os 21 gols do atacante Kléber

Pereira, um dos artilheiros do campeonato.

Em 2009, depois de um início com problemas o Santos troca o técnico Márcio Fernandes por

Vágner Mancini e consegue ótima reação no Campeonato Paulista. Com grandes vitórias sobre

a Portuguesa de Desportos (1 X 0) e a Ponte Preta (3 X 2, em Campinas), o Santos se classifica

para o Quadrangular Final. Derrota o Palmeiras, que foi o melhor time da primeira fase, por

duas vezes (duas vitórias por 2 X 1) chegando à final com o Corinthians. Fica com o vice-

campeonato depois de uma derrota na Vila Belmiro (3 X 1) e de um empate no Pacaembu (1 X

1). No Campeonato Brasileiro, após um bom início - no qual alcançou a vice-liderança - a

equipe decaiu. Turbulências internas e más exibições ocasionaram a demissão do treinador

Vágner Mancini, logo após a derrota por 6x2 para o Vitória, em Salvador. Para o seu lugar foi

contratado Vanderlei Luxemburgo, que pela quarta vez assumiu o Santos Futebol Clube, tendo

como objetivo a classificação para a Copa Libertadores da América de 2010. A ausência de

bons nomes no elenco de jogadores tornaram a campanha da equipe santista muito irregular,

numa constante alternância de vitórias, empates e derrotas. Ao final do campeonato, uma

decepcionante 12ª posição, contabilizando 12 vitórias, 13 empates e 13 derrotas. Como saldo

positivo, as boas atuações do jovem goleiro Felipe, que substituiu o titular Fábio Costa, dos

meias Paulo Henrique e Madson, e do atacante Neymar, de apenas 17 anos. Em dezembro de

2009, as tumultuadas eleições para a presidência do clube tiraram do cargo Marcelo Pirilo

Teixeira, que se manteve por 10 anos nessa posição. Para o seu lugar foi eleito Luis Álvaro de

Oliveira Ribeiro.

20

Década de 2010

Em 2010, já sobre a administração de Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro (também conhecido como

LAOR), o trabalho na base dá certo novamente e aparece outra geração dos "Meninos da Vila"

que reuniu os craques Neymar, Paulo Henrique Ganso, André, Wesley, o goleiro Rafael, os

quais, juntos de Robinho que voltou por empréstimo e outros jogadores e com o técnico

Dorival Junior, prometiam reescrever a história internacional do clube no cenário futebolístico.

No primeiro semestre conseguiu o título de Campeão Paulista, derrotando o time do Santo

André. A nova administração segurou Neymar que recusou uma oferta milionária de

transferência ao futebol inglês.

Sucessivamente, depois do intervalo causado pela disputa da Copa do Mundo, o Santos

conquistou seu segundo título no ano, o da Copa do Brasil (inédito para o clube) na dupla final

com o Vitória com uma vitória por 2 a 0 na Vila Belmiro e uma derrota por 2 a 1 no Barradão.

Foi o coroamento de uma campanha marcada por um ataque arrasador, com goleadas

implacáveis como os 10x0 contra o Naviraiense e os 8x1 contra o Guarani, jogo em que

Neymar marcou cinco vezes.

No segundo semestre de 2010, com perdas de jogadores importantes com Wesley (vendido

para o Werder Bremen da Alemanha), André (vendido para o Dínamo de Kiev da Ucrânia),

Robinho (que voltou do empréstimo para o Manchester City da Inglaterra), e Ganso (que se

contundiu em uma partida contra o Grêmio ainda no primeiro turno e não jogou mais no

campeonato), além da demissão do técnico Dorival Júnior depois de um desentendimento

envolvendo o jogador Neymar, o Santos não conseguiu ir além de um oitavo lugar e adiou a

conquista da chamada "tríplice coroa" (título simbólico dado a quem vencesse no mesmo ano

o Campeonato Estadual, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro). Antes do final do ano foi

confirmada a volta do jogador Elano, o primeiro grande reforço para a disputa da Copa

Libertadores da América de 2011, além da contratação do técnico Adilson Batista.

Em 2011, ao contrário do que se esperava, o Santos não teve um bom início de temporada,

acumulando problemas com treinadores e

jogadores contundidos. Muricy Ramalho

assumiu o time pouco antes do início da

fase eliminatória do Campeonato Paulista

e o Santos se tornou bicampeão paulista

(2010 e 2011). No Campeonato Brasileiro

de 2011 o Santos ficou apenas em décimo

lugar mas o atacante Borges que foi a

grande contratação do clube para o

segundo semestre do ano, se sagrou o

artilheiro da competição com 23 gols.

21

A reconquista da América (Libertadores 2011)

Antes do início da Copa Libertadores da América

de 2011, o Santos era apontado como um dos

favoritos. Os adversários da fase de grupos

foram o Deportivo Táchira (Venezuela), Cerro

Porteño (Paraguai) e Colo Colo (Chile).

Ao fim dos três primeiros jogos, contudo, a

situação do clube praiano era dramática: apenas

dois empates (0-0 com o Táchira e 1-1 com o Cerro) e derrota para o Colo Colo (2-3). Com

esses resultados a única chance do Santos classificar-se era obtendo três vitórias nas partidas

restantes, senão não passaria de fase.

A primeira dessas três partidas decisivas foi contra o Colo Colo na Vila Belmiro. O Santos vencia

tranquilo por 3-0 (Elano, Danilo e Neymar) mas ao comemorar o seu gol usando uma máscara,

Neymar foi expulso. Zé Eduardo e Elano (que estava no banco, já substituído) também e o

adversário chileno aproveitou para reagir, marcando dois gols. Apesar dos dois jogadores a

menos o Santos conseguiu a primeira vitória (3-2). O jogo seguinte seria em Assunção, contra o

Cerro Porteño. Mesmo sem os três titulares, o Santos trazia como trunfo a estreia de Ganso na

Copa Libertadores da América e o técnico Muricy Ramalho, que assumira o cargo de treinador

após deixar o Fluminense, time que dirigira nas primeiras rodadas da competição. E o Santos

de Muricy conseguiu aquilo que muitos julgavam improvável: venceu por 2-1, com gols de

Danilo e Maikon Leite. Essa vitória deu confiança ao grupo, que se classificou com uma vitória

de 3-1 sobre o Deportivo Táchira no estádio do Pacaembu.

Na sequência, pelas Oitavas de Final, o Santos enfrentou o América do México. O time praiano

estava cansado com sucessivos jogos decisivos, inclusive na fase final do Campeonato Paulista.

O técnico Muricy Ramalho manteve o time titular em ambas as competições, e com isso o

Santos foi o campeão do campeonato paulista e mesmo com o cansaço, se classificou para as

Quartas de Final na Libertadores após vitória por 1-0 no Brasil e empate de 0-0 no México

contra o América (com grande atuação do goleiro santista Rafael), depois de uma desgastante

viagem.

O adversário da próxima fase seria o Once Caldas, que eliminara o Cruzeiro, o melhor time da

primeira fase (nessa mesma rodada, chamada de "quarta-feira do terror", além do Cruzeiro,

todos os outros times brasileiros também foram eliminados: Grêmio, Internacional e

Fluminense). O Santos era o único time brasileiro a continuar na competição e garantiu nova

classificação com outra vitória fora de casa, 1-0, e um empate no Pacaembu (1-1).

Já na Semi-Final, o adversário seria novamente o Cerro Porteño, que foi um dos competidores

do Santos na Fase de grupos. O Santos acreditava na classificação e conseguiu após vitória de

1-0 e empate sofrido de 3-3 em Assunção.

22

Assim, o Santos chegou a quarta final da competição em sua história (a última vez havia ficado

com o vice-campeonato em 2003). O adversário era o tradicional Peñarol do Uruguai,

pentacampeão da competição, que havia

derrotado o argentino Vélez Sarsfield. Com isso,

foi repetido o confronto de ambos na primeira

conquista da Copa Libertadores da América pelo

Santos, que derrotou os uruguaios na final de

1962. Sob a pressão de mais de 60.000

torcedores no estádio Centenário, campo do

adversário, o Santos segurou um empate de 0-0.

Na finalíssima, em 22 de junho de 2011, deu

quase tudo certo para o Santos. Após empatar

em 0-0 no primeiro tempo, Neymar começou a vitória santista, ao receber passe preciso de

Arouca, e assim, marcando no primeiro minuto do segundo tempo. Danilo, em bela jogada

individual, marcou o segundo e praticamente selou a conquista. No final da partida, o zagueiro

Durval marcaria contra, mas era tarde para o Peñarol conseguir um eventual empate. A partida

terminou em 2-1 e o Santos se sagrou pela terceira vez campeão da Copa Libertadores da

América, após 48 anos da última Libertadores conquistada pelo clube (1963). Com esse

resultado, o Santos se igualou ao São Paulo como o clube brasileiro com mais títulos da

competição Sul-Americana.

23

Tricampeonato paulista (2010-2011-2012)

Depois de ficarem apenas com o vice-campeonato de 2009, ano que chegaram ao time

principal do Santos, Neymar e Ganso iniciaram a nova temporada como os principais jogadores

da equipe, ajudados por reforços importantes como Arouca, Wesley e Robinho e com um novo

treinador, Dorival Júnior. O time foi o melhor da primeira fase do Campeonato Paulista,

conseguindo algumas grandes goleadas como o 9 a 1 sobre o Ituano e 6 a 3 contra o

Bragantino. Na semifinal, duas vitórias sobre o São Paulo (3-2 e 3-0) garantiram a ida para a

final. Em dois jogos contra o Santo André (3-2 e 2-3) o Santos conseguiria o título da

competição graças a melhor campanha geral.

Em 2011, Elano retorna ao Santos e ajuda o time a conquistar o bicampeonato paulista, sendo

um dos artilheiros do campeonato com 11 gols. Muricy Ramalho assumiu o time pouco antes

do início da fase eliminatória (o Santos ficou em quarto lugar na primeira fase) e com acertos

na defesa que antes vinha sendo muito contestada, o Santos melhorou a competitividade e

eliminou a Ponte Preta e o São Paulo, o melhor time da primeira fase. A final foi com o

Corinthians e, depois de um empate de 0 a 0 no Pacaembu e uma vitória de 2 a 1 na Vila

Belmiro, o Santos conseguiu o segundo título consecutivo. Arouca e Neymar marcaram os gols

santistas na final.

Em 2012, devido a disputa do Mundial no ano

anterior, o Santos demorou para jogar com o time

titular no Campeonato Paulista. A campanha

começou em 21 de janeiro, com um empate de 1 a

1 com o XV de Piracicaba enquanto os titulares só

iniciariam o campeonato na quinta rodada, em 2

de fevereiro (outro empate, 1-1 contra o Oeste).

Alternando a disputa da competição paulista com a

Taça Libertadores, o Santos ainda voltaria a usar os

reservas e poupar alguns jogadores na sequência

das partidas e com isso o time ficou apenas em

terceiro lugar na primeira fase. Nos jogos finais, o

Santos derrotou o Mogi Mirim (2-0) e o São Paulo (3-1). A final foi contra o Guarani e o terceiro

tricampeonato paulista da história do clube foi conseguido com duas expressivas vitórias (3-0 e

4-2) em partidas realizadas no Morumbi. Os gols santistas no segundo jogo, dia 13 de maio de

2012, foram de Alan Kardec (2) e Neymar (2), que encerrou a competição como o principal

goleador (20 gols).

24

O vice mundial

O Santos já estava pensando no Mundial de Clubes desde a conquista da Libertadores, por

conta disso o treinador Muricy Ramalho chegava a mandar os jogadores reservas em algumas

partidas do Campeonato Brasileiro de 2011, buscando poupar os titulares. A equipe embarcou

rumo ao Japão em 6 de dezembro de 2011 com festa da torcida no Aeroporto Internacional de

Guarulhos. O time fez uma escala em Frankfurt, Alemanha antes de prosseguir até Nagoya.

Dos titulares que embarcaram, só não foi Adriano; o volante, que teria a missão de marcar

Lionel Messi numa eventual final com o Barcelona, acabou sofrendo uma grave lesão no

tornozelo direito na partida contra o

Atlético-GO, no Pacaembu.

A estreia do clube na competição foi no

dia 14 de dezembro, quando o Alvinegro

derrotou Kashiwa Reysol por 3x1, com

gols de Neymar, Borges e Danilo,

garantindo vaga para a final. No dia 18 de

dezembro, o Santos encarou o Barcelona,

e foi derrotado por 4 a 0, com dois gols

de Messi, um de Xavi e outro de

Fàbregas.

25

Santos nas Copas

O Santos sempre foi ao longo dos tempos uma equipe que cedeu vários atletas para a Seleção

Brasileira. Só de campeões mundiais, o Peixe cedeu 11 atletas. Na história das Copas, o

Alvinegro teve 15 de seus jogadores convocados para defender a Seleção, sendo o atacante

Araken Patusca o primeiro santista a disputar um Mundial, em 1930, no Uruguai.

Na época havia uma briga entre a Associação Paulista de Esportes Atléticos (Apea) e a

Confederação Brasileira de Desportos (CBD), pois nenhum paulista estava na comissão técnica.

Por este motivo, a Apea alegou não haver tempo hábil para que chefes de família deixassem

tudo organizado e partissem para ficar tanto tempo afastados de casa. Isto fez com que o

Brasil embarcasse apenas com jogadores que atuavam no Rio de Janeiro, com exceção de

Araken Patusca, único paulista, que estava brigado com o a direção do time santista.

Mas as participações dos jogadores do Santos sempre se notabilizaram pelo número de atletas

que foram campeões do Mundo. Em 1958, na Suécia, o Alvinegro cedeu o ponta-esquerda

Pepe, além do volante Zito e do Rei do Futebol, Pelé. Estes dois atletas foram importantíssimos

na arrancada brasileira rumo ao primeiro título de campeão mundial. Pois Pelé e Zito só

estrearam na vitória brasileira sobre a União Soviética, por 2 a 0, na última partida da primeira

fase.

A consagração de Pelé começaria ali mesmo em gramados suecos, com o Atleta do Século

sendo o artilheiro do Brasil, com seis gols, sendo que dois deles foram marcados na final

contra os donos da casa.

Em 1962, no Chile, o time da Vila Belmiro cedeu sete jogadores para que a seleção disputasse

essa Copa do Mundo. Gilmar (goleiro), Mauro Ramos (zagueiro), Zito (volante), Mengálvio

(meia), Coutinho (atacante), Pelé (atacante) e Pepe

(atacante), foram os santistas que brilharam na conquista do

bicampeonato. Pelé jogou apenas duas partidas, marcando

um gol sobre o México, por 2 a 0, na estreia brasileira. Mas o

Rei não pode continuar ajudando a Seleção, pois uma lesão

muscular o impediu de atuar no restante da Copa.

Porém a Seleção continuou vencendo sem Pelé. Na final, Zito

teve uma participação decisiva na vitória sobre a

Tchecoslováquia por 3 a 1, já que o capitão santista fez o

segundo gol brasileiro na final. O Peixe também teve uma

grande participação com o zagueiro Mauro, que além de ter

feito uma bela participação no Mundial disputado em terras

chilenas, foi o capitão do time e teve a honra de erguer a

Taça Jules Rimet, com o Brasil sendo coroado bicampeão do

Mundo.

26

Após a Copa de 1966 na Inglaterra, em que o Brasil foi muito mal, a seleção recorreu mais uma

vez a força dos jogadores do Santos para trazer o troféu de campeão, no mundial seguinte. Em

1970, Carlos Alberto Torres (lateral-direito), Joel Camargo (zagueiro), Clodoaldo (volante), Pelé

(atacante) e Edu (atacante), ajudaram o Brasil a ganhar a terceira estrela.

Considerada por muitos como a melhor seleção que o Mundo viu jogar, o time liderado por

Carlos Alberto Torres, que era o capitão desta seleção e Pelé, no auge de sua maturidade

futebolística foram os responsáveis por comandar a equipe que encantou o Mundo e trouxe a

Taça Jules Rimet de forma definitiva para o Brasil, com a

conquista inédita na época de tri-campeão mundial.

O zagueiro Marinho Peres e o atacante Edu defenderam

o Brasil na Copa do Mundo de 1974, na Alemanha.

Depois deles, somente em 2010 haveria outro atleta do

clube convocado para uma Copa: o atacante Robinho.

Mesmo nas Copas de 1994 (Estados Unidos) e 2002

(Coreia do Sul e Japão), o Santos se fez presente na

Seleção Brasileira que conquistou os dois títulos. Em

1994, o zagueiro Ricardo Rocha e o volante Dunga, já

tinham atuado com o manto alvinegro. O Dunga atuou no

Peixe em 1986, enquanto que Ricardo Rocha por pouco

não foi convocado pelo time da Vila Belmiro, onde atuou até o fim de 1993, quando terminou

o contrato dele com o clube e o zagueiro resolveu ir para o Vasco da Gama.

Em 2002, os santistas cederam para o time pentacampeão mundial o preparador de goleiros,

Carlos Pracidelli, e o fisioterapeuta, Luis Rosan, que foi muito importante para a recuperação

do atacante Ronaldo, artilheiro desta Copa do Mundo.

Na Copa do Mundo de 2006, o jogador Robinho, recém-saído do Santos Futebol Clube, foi

convocado. Também em 2006, esteve presente na Copa do Mundo de 2006 o zagueiro

paraguaio Julio Manzur, convocado pela seleção de seu país e titular da conquista do

Campeonato Paulista daquele ano.

Na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, Robinho voltou a ser convocado para a Seleção

Brasileira e, depois de 36 anos, o Santos FC voltou a ter um jogador de seu elenco convocado

para o torneio. E na mesma Copa do mundo na África do Sul, o mesmo jogador Robinho dois

gols (contra Chile e Holanda) e também quebrou o jejum de gols de jogadores santistas em

Copas do Mundo, que permanecia desde o gol de Carlos Alberto Torres, o quarto gol do Brasil

na final da Copa do Mundo do 1970.

27

Estádio

Estádio Urbano Caldeira

Antes do estádio do Santos ser construído, o clube fazia jogos oficiais onde hoje está localizada

a Igreja Coração de Maria, na Avenida Ana Costa.

Os treinos eram feitos em um campo distinto,

localizado no Bairro do Macuco. Em 1915 os

dirigentes passaram a procurar terrenos na

cidade. Em 31 de maio de 1916, uma assembleia

geral aprovou a compra de uma área de 16.650

metros quadrados, no bairro da Vila Belmiro,

aprovado pelo presidente do clube, Agnello Cícero

de Oliveira. A compra do terreno foi feita em 16

de junho de 1916.

A construção do estádio foi concluída em 1916, sua inauguração ocorreu em 12 de outubro do

mesmo ano, mas a primeira partida foi realizada somente 10 dias depois, em 22 de outubro

de 1916, válido pelo Paulistão. A partida de estreia foi entre Santos e Ypiranga, onde o Santos

ganhou de 2 a 1, cujo o primeiro gol da partida e da história do estádio foi feito por Adolfo

Millon Jr., da equipe Santista.

O primeiro sistema de iluminação foi estreado em 21 de março de 1931, às oito horas da noite,

num jogo amistoso entre o Santos e uma Seleção de futebol que a cidade de Santos possuía na

época. Apesar da data ser especial, o

Santos perdeu de 1 a 0 para a

Seleção Santista; gol de Manoel

Cruz, que também servia de meia-

direita na Portuguesa Santista.

Com a morte de Urbano Caldeira,

um dos mais fanáticos presidentes

santistas, em 1933, o estádio foi

batizado oficialmente de Estádio

Urbano Caldeira em sua

homenagem.

O recorde de público no estádio foi num clássico contra o Corinthians: 32.989 pessoas giraram

as catracas do estádio para ver o jogo no dia 20 de setembro de 1964. Entretanto, esse dia

quase foi trágico: cerca de 10 minutos depois do apito inicial do juiz, uma das arquibancadas

do estádio cai e fere 181 pessoas. O jogo foi parado ali mesmo para atendimento de Primeiros

Socorros. Muitas pessoas consideram até hoje esse jogo como o mais curto da história do

28

futebol mundial. O jogo em questão, foi remarcado para 10 dias depois no Estádio do

Pacaembú, onde terminou empatado em 1 a 1.

Logo após o término do Campeonato Paulista de 1996, a diretoria do clube decidiu que o

gramado da Vila Belmiro, amplamente criticado, passaria por uma ampla reforma. Um

moderno sistema de drenagem e irrigação controlado por computador foi instalado, o que

proporcionou perfeitas condições de jogo com qualquer tempo. Hoje o gramado e o sistema

de drenagem é melhor do que a maioria dos tradicionais estádios de São Paulo e do Brasil. A

inauguração aconteceu no dia 27 de março de

1997, quando o Santos venceu o Inter de Porto

Alegre, em jogo válido pela Copa do Brasil.

Concomitantemente à reforma do gramado, foi

construído o complemento do anel da

arquibancada atrás do gol de fundo do estádio.

Além de aumentar a capacidade em cerca de

4.000 torcedores, a obra possibilitou uma

harmonia arquitetônica ao estádio.

No dia 27 de janeiro de 1999, o Santos deu mais um passo para oferecer um estádio mais

moderno aos seus torcedores. Neste dia, momentos antes de um clássico contra o Palmeiras,

foi inaugurado o novo sistema de iluminação, tornando o estádio uma das praças de esportes

mais bem iluminadas do Brasil. Com a obra, o estádio passou a oferecer um nível médio de

iluminação de 1.200 lux, acima da recomendação mínima da FIFA de 1.000 lux.

No dia 17 de novembro de 2003, dias depois do aniversário de 40 anos da conquista

intercontinental de 1963 do Santos, foi inaugurado no estádio o Memorial das Conquistas.

Além de contar toda história do clube, o museu abriga todos os títulos conquistados pelo

peixe. Lá, estão guardados vários troféus conquistados pelo Santos, incluindo as taças

intercontinentais de 1962 e 1963, as Libertadores (1962, 1963 e 2011) e os Brasileiros de 1961,

1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002 e 2004. A visita ao museu inclui, também, os vestiários dos

jogadores e entrada no campo.

29

Centros de treinamento

CT Rei Pelé

O clube faz seus treinos atualmente no CT Rei Pelé, localizado no bairro de Jabaquara em

Santos. Considerado como um dos centros de treinamento mais modernos do Brasil, foi

inaugurado em 2005. A ideia de construir

um campo próprio para treinos do clube

surgiu em meados da década de 90, na

primeira gestão de Marcelo Teixeira na

presidência do Santos. Em 1992, o clube

havia conseguido tomar posse de um

terreno localizado perto da Santa Casa de

Santos. Depois disso, iniciou-se a

construção do que seria o primeiro centro

de treinamentos do time Alvinegro. O

nome do local é uma clara homenagem ao

maior ídolo santista: Pelé.

Por ser um dos CTs mais modernos do país, os jogadores e comissão técnica trabalham no que

há de melhor em questão de máquinas de ginásticas, esteiras elétricas, massagem, três

campos de futebol com dimensões oficiais da FIFA, piscina, etc.

O complexo conta ainda com um hotel de 28 quartos, um amplo restaurante, sala de jogos,

cozinha, recepção e auditório para utilização em preleções e reuniões dos atletas.

Devido a sua notoriedade em modernidades e estrutura, o CT Rei Pelé também é sede de

amistosos e jogos oficiais dos times amadores, campeonatos de categorias de base e

campeonatos juvenis do clube.

CT Meninos da Vila

O Santos Futebol Clube sempre teve como um dos pilares de sua trajetória o trabalho

desenvolvido nas categorias de base. Para dar seqüência ao processo de revelação de novos

talentos, o Alvinegro Praiano construiu o

Centro de Treinamento Meninos da Vila.

Destinado às categorias de base do clube, o CT

foi inaugurado no dia 7 de agosto de 2006.

Localizado na Av. Martins Fontes, n° 1277, no

bairro do Saboó em Santos, o espaço

homenageia os Meninos da Vila

(nomenclatura utilizada para jogadores

revelados no time da Vila Belmiro). Possui dois

campos, em uma área de 25.500 metros, além de vestiários e setores administrativos, para

aperfeiçoar o trabalho desenvolvido no local.

30

Para personalizar a homenagem feita aos Meninos da Vila, o clube nomeou o Campo 1 de

Robinho e o Campo 2 eterniza o meia Diego, que foram grandes ídolos da torcida santista, na

conquista do Brasileirão de 2002, que encerrou um jejum de 18 anos sem que o Peixe

conquistasse um título importante.

31

Mascote

O mascote do Santos é a baleia.

Apesar da baleia ser o mascote oficial do Santos FC, o

peixe também é conhecido como mascote pelos

torcedores. Tudo começou no primeiro jogo do time

como profissional, contra o São Paulo da Floresta, em

1933, sendo derrotado por 5 a 1. Não bastasse a derrota,

os torcedores do Santos tiveram de ouvir os rivais, antes

do jogo, chamarem seus jogadores de peixeiros. "Somos

peixeiros, e com muita honra", teria assumido alguém na

época. O símbolo foi adotado com orgulho, com direito a

variações.

Hoje em dia, o Santos FC se faz representar pela dupla

Baleião e Baleinha, que animam a torcida antes do início

das partidas e durante os intervalos dos jogos realizados

no estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro.

32

Escudo

As cores iniciais do Santos eram o azul, branco e dourado. Essas cores foram adotadas pela

agremiação do clube logo no seu primeiro ano de existência, em 1912.

A primeira adaptação do escudo atual surgiu em 1913. Era composto por um globo terrestre

com os paralelos de latitude a partir de uma linha do equador e dos meridianos de longitude,

tendo ao centro um escudo com dez listras verticais, alternadas em preto e branco, com uma

faixa diagonal com o monograma SFBC (Santos Foot-Ball Clube), e do lado esquerdo superior

uma esfera simbolizando a bola

de futebol. Por cima do escudo,

havia uma coroa. Esse escudo

tinha também traçados os

continentes em tom de amarelo,

o Brasil em verde e os oceanos

em azul. O acrônimo se tornou

S.F.C. em 24 de abril de 1915,

por solicitação do patrono do

clube, Urbano Caldeira.

As duas estrelas acima da

imagem foram adicionadas em

meados dos anos 1960,

representando as duas taças Intercontinentais que o clube conquistou em 1962 e em 1963.

33

Hino

Há uma grande controvérsia quanto ao Hino Oficial do Santos Futebol Clube. A maioria dos

torcedores santistas estão mais acostumados a cantar e a ouvir a marchinha "Leão do Mar" em

transmissões de jogos do clube, tanto nas emissoras de rádio quanto nas de TV. Essa

marchinha foi criada em 1955 por Mangeri Neto e Mangeri Sobrinho, quando o Santos

quebrou o jejum de 20 anos sem títulos na Vila Belmiro, com a conquista do Campeonato

Paulista de 1955.

Mas o que viria a se tornar o hino oficial do clube só foi composto em 1957 por Carlos

Henrique Paganeto Roma (ex-conselheiro do clube e filho do ex-presidente Modesto Roma).

Porém o Conselho Deliberativo do clube só o reconheceu oficialmente em 1996, graças a

proposta do conselheiro Júlio Teixeira Nunes.

HINOS

Hino Popular

Autor: Mangeri Neto e Mangeri

Sobrinho

Agora quem dá bola é o Santos

O Santos é o novo campeão

Glorioso alvinegro praiano

Campeão absoluto desse ano

Santos, Santos sempre Santos

Dentro ou fora do alçapão

Jogue o que jogar

És o leão do mar

Salve o nosso campeão

Hino Oficial

Autor: Carlos Henrique Paganetto Roma, em julho de

1957

Sou alvinegro da Vila Belmiro

O Santos vive no meu coração

É o motivo de todo o meu riso

De minhas lágrimas e emoção

Sua bandeira no mastro é a história

De um passado e um presente só de glórias

Nascer, viver e no Santos morrer

É um orgulho que nem todos podem ter

No Santos pratica-se o esporte

Com dignidade e com fervor

Seja qual for a sua sorte

De vencido ou vencedor

Com técnica e disciplina

Dando o sangue com amor

Pela bandeira que ensina

Lutar com fé e com ardor

34

Uniformes

Uniformes dos jogadores

Camisa branca, calções e meias brancas.

Camisa azul, calções e meias azuis.

Uniformes de treino

Camisa azul, calções preto e meias azuis.

Camisa preta, calção e meias pretas.

As primeiras cores do clube eram azul, branca e dourada, mas, como era difícil naquela época

a confecção de um uniforme nessas cores, logo elas foram mudadas para o

"branco da paz e o preto da nobreza". Sendo assim, ficou determinado que os

uniformes seriam:

Camisa branca com listras verticais pretas, calções brancos e meias brancas

Camisas, calções e meias brancas

Com o tempo a camisa branca foi adotada como oficial (pois o preto podia desbotar). Já o

uniforme de número dois ganhou calções e meias pretas após uma determinação da FIFA, que

impedia também a utilização destas peças na mesma cor por times adversários em uma

partida. Em 2008, o Santos FC lançou um terceiro uniforme, relembrando as três cores

originais. Sendo assim, atualmente, os uniformes do clube são os seguintes:

Camisa branca com detalhes dourados, calções e meias brancas.

Camisa branca com listras verticais pretas, calções pretos e meias cinzas.

Camisa azul com detalhes dourados, calções e meias azuis.

Nota: Por superstição, o Santos FC não utiliza a combinação de camisa branca com calções

pretos (combinação de cores

muito ligada ao um dos seus

grandes rivais, o Corinthians).

Em meados dos anos 1990 o

clube chegou a atuar com

calções quadriculados e

estrelados, mas que não

cairam no gosto da torcida.

Uniformes dos goleiros

Camisa amarela, calções e meias

amarelas.

Camisa cinza, calções e meias

cinzas.

Camisa azul, calções e meias azuis.

35

Títulos

36

Taças Intercontinentais de 1962 e 1963. Memorial das Conquistas.

Copa do Brasil 2010. Campeonato Paulista.

37

Torcidas organizadas

Força Jovem.

Torcida Jovem do Santos

Sangue Jovem do Santos

Força Jovem do Santos

Tsunami Santista

Tubarões Santista

Torcida Meninos da Vila

38

Referências Bibliográficas

http://www.campeoesdofutebol.com.br/hist_santos.html

http://celiopegoraro.blogspot.com.br/2012/02/os-maiores-artilheiros-do-santos-fc.html

http://www.campeoesdofutebol.com.br/especial20.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Santos_Futebol_Clube

39

A vida me fez Santos e eu fiz o Santos minha vida,

grande amor de um torcedor (a).

40

Até tem jogadores capazes de vestir o Manto Sagrado, mas tem que

vestir com vontade, honrando o nome do Santos.

Serei Santos mesmo que a bola não entre, mesmo que a Vila Belmiro se

cale, mesmo que o Manto Sagrado desbote.

Serei Santos mesmo que a vitória esteja longe!

Seja longa a jornada, seja dura a caminhada, Santos no peito e na alma,

nos gritos e nas palmas, serei Santos até Morrer!