Parolin marco2014

Ano IX - No 99 - MARÇO/2014 1

ANO IX - No 99 - MARÇO/2014

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Mais moradores do Parolin irão realizaro sonho de terem suas residênciasEmendas parlamentares

garantem R$ 6,4 milhõespara infraestrutura em

residenciais da CohaparPágina 8

MST reuniu 500 famíliaspara novas conquistas

Página 9

Governador Beto Richa eFernanda Richa visitam Escola

de Samba no FazendinhaPágina 10

Dia Internacional da Mulher:Conquistas e sofrimento

Página 15

Leia também nesta edição

Ano IX - No 99 - MARÇO/20142

EDITORIAL

João Pereirade Carvalho

Diretor Geral:João Pereira de Carvalho

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dos Santos9903-6190 / 8421-0229

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necessariamente anecessariamente anecessariamente anecessariamente anecessariamente aopinião deste jornal.opinião deste jornal.opinião deste jornal.opinião deste jornal.opinião deste jornal.

EXPEDIENTE

O grande desafiode nossas vidas é

terminar o dia bemOs dias nos reservam momen-

tos variados, podemos ir do bompara o ruim em questão de mi-nutos, de pequenos a grandesacontecimentos, somos surpre-endidos em meio às atividadescotidianas por todo o tipo de si-tuação que ameaça a nossa pazinterior e acaba com a nossa ale-gria.

Independentemente do queaconteça, o nosso dia a dia podeterminar bem, dependendo decomo aplicamos em nossas vidasessas grandes palavras e seus sig-nificados, são elas (sabedoria, se-gurança e serenidade) essas pa-lavras são reveladas pelo o Espí-rito Santo de Deus.

A sabedoria é quando vocêesta em busca de entender o so-nho a cada manhã, por meio desua fé e meditação da palavra deDeus. A segurança encontra-se nacerteza de que a vida interna éuma realidade e pode ser adqui-rida por todos, deste que entre-gue seus caminhos ao senhor.

A serenidade fica encarregadade orientar a prática do queaprendemos na leitura de hoje,sempre que possível leia sobre apalavra de Deus porque são im-perativas, motivadoras e de ori-entação que, se levada em práti-ca, transformarão o nosso jeitode viver e só assim você terá umgrande fim de dia.


GOVERNO ESTADUAL

ROSI DE FÁTIMAOLIVEIRA

CRC-PR: 042337/-6PETERSON LUIS OLIVEIRA

TELEFONES:3089-0045 / 3408-07558510-3985 / 9638-3670

R. COM. JOÃO LACKNER, 22PAROLIN - CURITIBA - PR

AGOSTINHO E HELENA

Saiba mais sobre o trabalho do Governo do Estado em:www.pr.gov.br - www.facebook.com/governopr

O governador Beto Richaanunciou nesta sexta-feira(14/03) um reajuste de 7,34%no salário mínimo regional.Proposto pela comissão tripar-tite, criada para discutir a polí-tica de valorização do piso, oíndice foi aprovado por unani-midade pelo Conselho Estadu-al do Trabalho. "É um aumen-to acima da inflação, garantin-do à classe trabalhadora, maisuma vez, um ganho real, e aci-ma do reajusto do salário mí-nimo nacional”, disse o gover-nador.

O reajuste será aplicado emquatro faixas salariais, que va-riam de R$ 948,20 a R$ 1.095,60,e passa a valer em maio. O an-teprojeto de lei elaboradopelo Conselho será encami-nhado ao governador nos pró-ximos dias para ser enviadopara a Assembleia Legislativa.

Richa destacou que a pro-posta foi aprovada por con-senso pelo grupo de trabalhotripartite, formado por repre-sentantes dos empregadores,trabalhadores e poder públi-co. “Foi uma decisão com en-tendimento, onde o governointermediou as conversas en-tre a classe trabalhadora e aclasse empresarial. Mais uma

Richa anuncia reajuste de 7,34% para o salário mínimo regional

vez, com espírito democráticoe com diálogo - que é o pontoalto do nosso governo -, con-seguimos avançar em núme-ros que contentaram os doislados”, destacou o governador.

O governador disse que oganho real no piso regionalbeneficia os trabalhadores eamplia o poder aquisitivo dasfamílias, ao mesmo tempo emque não sobrecarrega “aque-les que geram empregos, eque, através dos seus investi-mentos, geram também ri-quezas a todos os paranaen-ses”.

REGULAMENTAÇÃOO piso do salário mínimo

regional do Paraná serve, prin-cipalmente, para regulamen-

tar o salário de categorias pro-fissionais que não têm con-venção nem acordo coletivo.“O piso do salário mínimo con-tinua a ser o maior do País, oque é uma demonstração derespeito do Estado pelos tra-balhadores”, afirmou o gover-nador.

Ele ressaltou que de janei-ro de 2011 a janeiro deste ano,foram criados no Estado315.462 empregos com cartei-ra assinada, segundo o Cadas-tro Geral de Empregados eDesempregados (Caged) doMinistério do Trabalho. O in-terior ficou com cerca de 90%das novas vagas.

ACORDO INÉDITOO secretário estadual do

Trabalho, Emprego e Econo-mia Solidária, Luiz Claudio Ro-manelli, afirmou que o acor-do entre todas as partes en-volvidas definiu os critériospara os reajustes do piso regi-onal de 2014 e 2015. “O con-senso, sem precedentes, éuma demonstração de matu-ridade e seriedade de empre-sários e trabalhadores e reve-la também a constante dispo-sição do governo do Estado aodiálogo, buscando a concilia-ção do desenvolvimento soci-oeconômico com o bem estardo trabalhador”, disse ele.

Para o presidente do Con-selho Estadual do Trabalho,Roberto Teixeira de Freitas, ogrupo tripartite também avan-çou na discussão de açõesconjuntas de valorização dotrabalhador e de acordo com aAgenda Paranaense do Traba-lho Decente. “Conseguimosavançar ainda mais no debatesobre o combate à informali-dade, redução da rotatividadee saúde segurança do traba-lhador”, avaliou.

FAIXAS SALARIAISSão quatro faixas utilizadas

para definir o piso de cada gru-po ocupacional. Para o primei-

ro grupo, formado por traba-lhadores empregados nas ati-vidades agropecuárias, flores-tais e da pesca, o salário seráde R$ 948,20.

Para o segundo grupo,composto por trabalhadoresde serviços administrativos,domésticos e gerais, vendedo-res e trabalhadores de repa-ração e manutenção, o míni-mo regional passa a ser de R$983,40.

Para profissionais da pro-dução de bens e serviços in-dustriais, que compõem o ter-ceiro grupo, o salário foi rea-justado para R$ 1.020,80. Oquarto grupo, composto portécnicos de nível médio, onovo piso do salário mínimoregional será de R$ 1.095,60.

Adicionalmente, foram de-finidos os valores-hora para ossalários regionais dos diferen-tes grupos ocupacionais, deforma a facilitar os cálculos tra-balhistas. Para 2015, o reajus-te do piso salarial será igual avariação do INPC no acumula-do de 12 meses encerrados emdezembro de 2014, agregadaà taxa real de crescimento doProduto Interno Bruto (PIB) doPaís em 2013, apurada peloIBGE.


SECRETARIA DA FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

APIAssociação de

Proteção ao Idoso

R. Brigadeiro Franco, 4440 - ParolinFONE: (41) 3019-3237

A dona de casa Claudetedos Santos Albuquerque, 36anos, de Curitiba, é mãe denove filhos e passou a receberdo Governo do Estado, em de-zembro de 2013, um comple-mento de renda R$110,00. Orendimento a mais oferecetranquilidade nas compras domês. “Dá para comprar maiscoisas para as crianças, comoalimentos, leite, roupa, mate-rial escolar, o que precisam nomomento”, afirmou.

A família de Claudete estáno Renda Família Paranaense,que foi lançado pelo governa-dor Beto Richa em dezembrodo ano passado e que, em fe-vereiro, já alcança 96 mil famí-lias, ou 406 mil pessoas. Pelobeneficio, o governo estadualcomplementa a renda de fa-mílias atendidas pelo BolsaFamília, do Governo Federal.A ação faz parte do programaFamília Paranaense, da Secre-taria Estadual da Família e De-senvolvimento Social, queatua para reduzir a extremapobreza no Estado, resgatar einserir pessoas em vulnerabi-lidade social.

A secretária da Família e

Renda transferida pelo Estado melhora a vida de famílias paranaenses

Desenvolvimento Social, Fer-nanda Richa, ressalta que, noParaná, a transferência derenda é um complemento dasinúmeras outras ações do pro-grama Família Paranaense.Este programa, que já é reali-zado desde 2011, promoveações integradas das diversasáreas do governo para promo-ver o desenvolvimento dosindivíduos que compõe a fa-mília. “Com o Família Parana-ense o governo estadual bus-ca garantir o bem estar dosparanaenses, o acesso a todosos serviços públicos, comoeducação, saúde, segurança,habitação, emprego, lazer,entre outros. Enfim, criar opor-

tunidades que assegurem aindependência da família pelotrabalho”, completa Fernanda.

ESCOLA E SAÚDEA secretária explica que

com a transferência de renda,o governo estadual eleva a li-nha de extrema pobreza noEstado de R$ 70 (usada pelogoverno federal) para R$ 80per capita. “Para receber arenda, as famílias devem man-ter as crianças na escola, vaci-nação em dia e as gestantesprecisam fazer os exames pré-natal”, afirma Fernanda.

O Governo do Estado des-tina ao Renda Família Parana-ense cerca de R$3 milhões por

mês, transferindo valores quevão de R$10,00 a R$150,00,mensais, com o objetivo deatingir R$80,00 per capita paratodas as famílias paranaensesque recebem do Bolsa Famí-lia.

Letícia Reis, coordenadorado Programa Família Parana-ense, explica que o subsídioextra foi definido por pesqui-sas realizadas pelo InstitutoParanaense de Desenvolvi-mento Econômico e Social(Ipardes). Segundo o levanta-mento, aumentar o rendimen-to per capita para R$80,00 temum impacto médio de 16% narenda familiar. “Isso significaum aumento no poder decompras e famílias com maisalimentos na sua mesa”, res-saltou Letícia.

Lurdes Siebre Anselmo, 49,mora em Santo Antônio doSudoeste e recebe do RendaFamília Paranaense um valorde R$ 60,00 para complemen-tar o benefício do Bolsa Famí-lia. Ela cuida de dois filhos etrês netos e afirma que com oaumento na renda da família,em dezembro de 2013, não fal-ta mais comida na mesa e até

sobra para comprar um sapatoou roupa para os netos. “Nos-so Natal foi muito mais feliz,com mais opções na mesa”,disse Lurdes, que com o di-nheiro também compra remé-dio controlado todo mês.

FAMÍLIA PARANAENSECriado em 2012 pelo gover-

nador Beto Richa, o programaFamília Paranaense é coorde-nado pela Secretaria da Famí-lia e Desenvolvimento Sociale envolve outras 18 secretari-as estaduais.

O programa ajuda parana-enses a ingressarem no mer-cado de trabalho e melhorar arenda, por meio de ações de18 secretarias estaduais alémdos municípios. “As atividadesdo Família Paranaense vãoalém de oferecer renda. Tra-balhamos com a vulnerabili-dade como um todo, tratandoa violência, trabalho infantil,falta de acesso a serviços pú-blicos”, afirma Letícia Reis.Hoje, as famílias atendidas es-tão sendo inseridas em pro-gramas estaduais, como o luzfraterna, leite das crianças etarifa social da água.



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HUMOROs Estados Unidos são umpaís tão desenvolvido, quelá até os mendigos falam in-glês.

***Quem dá o braço a torcer éo homem elástico.

***Eu não ligo para Dinheiro.Ele não tem telefone.

***Dizem que todas as pesso-as tem um lado bonito. En-tão acho que eu sou um cír-culo.

***Você diz "eu te amo" e a pes-soa já vai logo pensandoque você está interessadonela.

***Por que os homens têm umburaco na ponta do pênis?R: Para oxigenar o cérebro.

***Não posso meditar. Se sairdo meu corpo, corro o risco

de ele não me deixar voltar.***

Eu sou tão solitário que eutenho que mandar e-mailpra mim mesmo, porquenem spam eu recebo.

***Sempre peça d inhe i roemprestado à um pessi-mista. Ele não espera serpago.

***A adolescência é um perío-do de mudanças rápidas.Entre os 12 e os 17 anos, porexemplo, os pais envelhe-cem 20 anos.

***A beleza está nos olhos dequem bebe.

***Sou livre de qualquer pre-conceito. Odeio todo mun-do, igualmente.

***Consciência é aquilo quedói, enquanto todas as suas

outras partes se sentem tãobem.

***Crianças: Você gasta 2 anosensinando a andar e falar,depois passa os próximos16 mandando se sentar ecalar a boca.

***O dinheiro é a raiz de todomal. Para obter mais infor-mações, me envie R$ 10.

***Não vamos entrar em pâni-co. Vou conseguir dinheirovendendo um de meus fíga-dos. Homer Simpson

***O cérebro humano é mara-vilhoso. Ele trabalha nomomento em que nascemos,e não para até que você faleem público.

***Afogamento é uma coisaque deixa a gente com águana boca.


Moradores da V ila Paro-lin estão comparecendo àsede da Companhia de Ha-bitação Popular de Curitiba(Cohab) para entrega de do-cumentos e preenchimentodo Cadastro Único do gover-no federal (CadÚnico), umaexigência do programa Mi-nha Casa Minha V ida paraaprovação do financiamentohabitacional.

As famílias vivem em situ-ação de risco na vila e foramidentificadas pelo serviço so-cial da Cohab com o perfil paraa ocupação do Residencial Es-perança, conjunto em obras nobairro Parolin, como comple-mentação do projeto de urba-nização que a Prefeitura estáexecutando no local. Os mo-radores fazem parte da cha-mada faixa 1 do programa Mi-nha Casa Minha Vida, com ren-da até 1,6 mil.

Ao entregar a documenta-ção, as famílias também pre-enchem um cadastro financei-ro, que será encaminhadopela Cohab à Caixa Econômi-ca, que é a responsável pelaaprovação do financiamento.Este cadastro contém informa-ções sobre trabalho e renda eserá analisado pela Caixa. Seaprovado, será tomado comoreferência para posterior ela-boração do contrato de finan-ciamento.

O novo conjunto foi proje-tado com a finalidade especí-fica de atender moradores daVila Parolin e está inseridonuma área de 3,5 mil metrosquadrados ao lado da ocupa-ção. Contará com 80 aparta-mentos, porém foram convo-cadas para o cadastro 125 fa-mílias.

As 45 sobressalentes fica-rão como cadastro de reservacaso a documentação das titu-lares não seja aprovada.

Moradores do Parolin se cadastram para conquistar novas residências

EMPREENDIMENTOO Residencial Esperança

está sendo construído na es-quina das ruas Lamenha Lins ePorthos Velozzo, no Parolin.As obras do novo conjunto re-presentam um investimentode R$ 6,4 milhões – dos quaisR$ 5,1 milhões são recursos doprograma Minha Casa, MinhaVida, R$ 1,1 milhão vem doFundo Municipal de Habitaçãode Interesse Social (FMHIS) e

R$ 240 mil do governo do Esta-do. Os apartamentos de doisquartos terão um custo de R$67 mil, mas as famílias terãosubsídio para a compra dasunidades.

Elas vão pagar parcelasmensais equivalentes a 5%de sua renda, ou seja, pres-tações máximas de R$ 80pelo prazo de 10 anos. Apóseste período o imóvel estaráquitado. Na prática, os bene-

ficiados pagarão o valor de R$9,6 mil pelo apartamento.

CADÚNICOO Cadastro Único para Pro-

gramas Sociais é uma base dedados coordenada pelo gover-no federal, que visa identifi-car todas as famílias de baixarenda existentes no país, comobjetivo de inclusão nos pro-gramas sociais. O cadastro éválido em todo território na-

cional, portanto se uma famí-lia for atendida em um progra-ma habitacional aqui em Curi-tiba, ela não mais será benefi-ciada em outra localidade dopaís. Da mesma forma, se játiver sido atendida em outracidade não poderá ser benefi-ciada novamente por aqui.

O cadastramento é feitopelos municípios e processa-do pela Caixa Econômica, queé o agente operador. No CadÚ-nico constam informações so-bre o domicílio, composiçãofamiliar, qualificação escolar,situação no mercado de traba-lho, rendimentos, despesas eacesso a serviços públicos. Osdados embasam a elaboraçãode políticas públicas voltadasà população de baixa renda.

MORADIAA diarista Maria José Viei-

ra, 60 anos, mora há 30 na vilaParolin, em uma moradia pre-cária às margens do rio VilaGuaíra. Na manhã do últimodia 10 ela compareceu à Cohabpara efetuar seu cadastramen-to a fim de ocupar um dos 80apartamentos do ResidencialEsperança. “Quero muito quemeu cadastro seja aprovado.Meu sonho é ter um banheirodecente. Até hoje tomo banhode bacia”, conta Maria, quemora sozinha e trabalha comreciclagem. Outra que aguar-da ansiosa é a cuidadora deidosos Sônia da Silva Maciel,de 60 anos, dos quais 34 vivi-dos em uma casa vulnerável aconstantes alagamentos. “Émuito tempo de sofrimento.Só quem passa por isso sabe oque digo, chegar em casa e verque tudo foi perdido. Mas te-nho fé que depois de tanta tris-teza vou poder ter anos de tran-quilidade em um apartamentonovo. Agora é só esperar seaprovam a documentação”, diz.


COMPANHIA DE HABITAÇAO DO PARANÁ

Foram assinados convêniospara repasse a 11 municípios doParaná de recursos garantidospor emendas parlamentares deautoria dos deputados federaisAbelardo Lupion, LeopoldoMeyer e Reinhold Stephanes,atual secretário-chefe da CasaCivil do governo do Estado. Os mu-nicípios serão beneficiados comrecursos de R$ 6,4 milhões, re-passados pelos governos estadu-al e federal, e investidos em obrasde infraestrutura em conjuntoshabitacionais executados pelaCohapar. A Cohapar é responsá-vel pela elaboração dos projetos,licitação e fiscalização das obras.Os recursos das emendas serãoinvestidos em obras de pavimen-tação, meio-fio, calçadas e dre-nagem, que podem ser realiza-das em conjuntos habitacionais jáexistentes, em andamento ou queainda vão iniciar.

O secretário estadual da Ha-bitação e presidente da Cohapar,Mounir Chaowiche, destacou oempenho dos deputados federaispara destinar verbas aos peque-nos municípios. “Estas emendassão muito importantes, pois via-bilizam obras que vão transfor-mar as cidades e proporcionarainda mais qualidade de vida àsfamílias”, disse.

A assinatura dos convênios foina sede da Cohapar em Curitiba.Os deputados federais falaramsobre o trabalho desenvolvido noParaná pela Cohapar. “Temos omaior programa de habitação dahistória do Estado e sabemos da

Emendas parlamentares garantem R$ 6,4 milhões para infraestrutura em residenciais da Cohaparimportância de construir um bair-ro com infraestrutura completa,por isso destinamos estas emen-das aos municípios”, afirmou Abe-lardo Lupion. O deputado estadu-al Pedro Lupion acompanhou areunião.

O prefeito de Tomazina, umdos municípios beneficiados, Gui-lherme Costa, agradeceu o em-penho de todos e disse que a ci-dade inteira ganha com os inves-timentos. “Melhoramos a vida detodos, tanto das pessoas quemoram nestes conjuntos quantode quem passa pelo local e en-contra uma boa infraestrutura”,afirmou. Edimar de Freitas Albo-neti, prefeito de Barra do Jacaré,também beneficiado pelas emen-das, disse que muitas vezes o mu-nicípio não tem condições de exe-cutar estas obras. “Essas emen-das nos ajudam muito, pois nãoconseguimos arcar com as despe-sas. A parceria com o governo doEstado é fundamental para o cres-cimento das cidades do interior”,disse.

MUNICÍPIOSBENEFICIADOS PELAS

EMENDAS PARLAMENTARES:ArapotiAriranha do IvaíBarra do JacaréCampo do TenenteIbaitiIvaíJataizinhoJesuítasPiênTomazinaWenceslau Braz


Cerca de 500 famíliasformando uma grandecarreata ocuparam a fa-zenda Porta do Céu, emFlorestópolis, no nortedo Paraná, desde o sába-do (1º) segundo o Movi-mento dos Trabalhado-res Sem Terra (MST).

A ocupação é a pri-meira do MST nos últi-mos três anos em terrasdo Paraná, de acordocom o próprio movimen-to. O grupo diz que vaipermanecer na fazendapor tempo indetermina-do, as famílias já constru-íram vários barracos parase acomodarem na re-gião.

"A situação está tran-qüila. A área foi conside-rada improdutiva pelo

MST reuniu 500 famílias para novas conquistas

hectares, pertence à fa-mília dona da Usina Cen-tral do Paraná, com sedeem Porecatu, tambémno norte paranaense.Representantes do mo-vimento afirma que a in-vasão também é umaforma de protesto contraa empresa, já denuncia-da por violação a direitostrabalhistas e trabalhoescravo, conforme oMST. "A ocupação é umaforma de denúncia. Que-remos protestar contra aempresa, que já tem his-tórico de utilizar traba-lho escravo e terem ter-ras improdutivas. É tam-bém uma forma de dizerque não concordamoscom o que eles fazem",diz o representante MST.

INCRA em 2008, por issovamos permanecer nolocal por tempo indeter-

minado. Fazia três anosque não ocupávamosnada no Paraná.

Com esse acampa-mento, conseguimos su-prir a necessidade de al-

gumas famílias", diz re-presentante do MST.

A fazenda, de 2 mil


Semáforos com LED reduzem conta de luz de municípios em até 80%GOVERNO ESTADUAL

Um projeto da Copel reali-zado em parceria com 16 pre-feituras paranaenses reduziuem até 80% a conta de energiareferente a semáforos nestesmunicípios. Nos últimos trêsanos, as lâmpadas incandes-centes de mais de 14 mil se-máforos do Paraná foram tro-cadas por lâmpadas LED (lightemitting diode).

Além de iluminar mais in-tensamente, os LEDs conso-mem menos energia e apre-sentam maior durabilidadeque as lâmpadas convencio-nais, reduzindo os custos coma manutenção dos semáforos.

Nas 16 cidades, foram subs-tituídas 40 mil lâmpadas de 100watts (W) por unidades de 15W com tecnologia LED, muitocomuns em televisores e pai-néis luminosos.

O projeto representa uminvestimento da Copel de R$12 – recursos do Programa deEficiência Energética (PE) daempresa – e permite uma eco-

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nomia anual de 11 mil MWh(megawatts-hora), consumomédio mensal de uma cidadecomo Guarapuava, no Centro-Sul do Estado, com 167 mil ha-bitantes.

Na primeira fase, foramsubstituídas as lâmpadas desemáforos de Curitiba, Londri-na, Ponta Grossa, Rolândia,Apucarana, Maringá, Cascavel,Foz do Iguaçu, São José dosPinhais e Araucária. Em algunscasos, como em Foz do Igua-

çu, além de reduzir o consu-mo de energia, a ação pratica-mente eliminou os custos coma manutenção das estruturas.

Por conta dos bons resul-tados nestes municípios e dapopularização do uso de LEDspela indústria – reduzindo ocusto da tecnologia – as trocasestenderam-se depois aos se-máforos de Palotina, Laranjei-ras do Sul, Umuarama, Toledo,São Mateus do Sul e TelêmacoBorba.

SELEÇÃO - A escolha dosmunicípios participantes foifeita por meio de um estudode viabilidade técnica e eco-nômica que considerou as lo-calidades com maior quanti-dade de semáforos e potenci-al de economia de energia. Oscritérios de seleção foramaprovados pela Agência Naci-onal de Energia Elétrica (Ane-el), que regulamenta os pro-jetos de eficiência energéticadas distribuidoras.

Os investimentos do Pro-grama de Eficiência Energéti-ca atendem ao contrato deconcessão de distribuição deenergia (Lei 9.991/2000), queobriga a destinação de 0,5% daReceita Operacional Líquida(ROL) a projetos de eficienti-zação no uso final da energia.

Desde 2000, a Copel inves-tiu mais de R$ 200 milhões noprograma. Em 2013, o valorchegou a R$ 30 milhões, sen-do 60% destinados exclusiva-mente a projetos em benefí-

cio de famílias de baixa rendae os 40% restantes voltados aindústrias, poder público, co-mércio e serviços, além de co-munidades indígenas e qui-lombolas, hospitais, escolaspúblicas e entidades assisten-ciais.

CURITIBA - Do total de se-máforos da capital, 87% – cer-ca de 11 mil equipamentos –tiveram suas lâmpadas troca-das por 30 mil LEDs. De acordocom o gerente de implantaçãode semáforos da SecretariaMunicipal de Trânsito (Se-tran), Maurício Romani, a eco-nomia no consumo de energiatem sido de 77%, recursos quepodem ser aplicados em ou-tros serviços públicos. O volu-me de troca de lâmpadas LEDtambém foi reduzido por con-ta da maior durabilidade domaterial.

“Antes, trocávamos cercade 600 lâmpadas queimadaspor mês. Hoje são 200”, deta-lha Romani.

Pela a primeira vez, uma Es-cola de Samba recebeu a visi-ta do governador do Estado. AEscola de Samba MocidadeAzul teve o privilégio de rece-ber Beto Richa acompanhadopela primeira dama, FernandaRicha aonde a escola vinhaensaiando para o desfile prin-cipal. O governador foi rece-bido pelo presidente da esco-la além de outros representan-tes. Assistiu por alguns instan-tes as apresentações, visitouo espaço onde são confeccio-nadas as fantasias, conheceuos carros alegóricos. Beto Ri-cha elogiou a escola e dese-jou sorte para o desfile desseano de 2014. Foi uma grandeapresentação, digna do títulode campeã do desfile. A Moci-dade Azul foi a grande vence-dora do Carnaval de 2014 deCuritiba.

Governador Beto Richa e Fernanda Richa visitam Escola de Samba no Fazendinha


Contato: 9903-6190 / 8421-0229 - [email protected] GOSPELAGENDA GOSPEL

Com sua atual formação abanda Intervenção Liber-tadora vem se apresentan-do em congressos e even-tos de diversas denomina-ções divulgando o maisnovo cd -No meu Lugar-Contendo 17 músicas sen-do 3 inéditas da autoria dovocalista e tecladista An-dré Luiz, algumas reedita-das do cd - Os Fatos de2009 e a faixa 12 - MeuJesus Ressuscitou - assina-da por Mattos Nascimen-to. Num estilo pop-rockgospel com muito louvore adoração, a banda estáa disposição em prol daobra do reino de DEUS.

Comemorando seus 10 anos de fidelidade com o público gospel, o nosso parceiroamigo e irmão em Cristo, Carlinhos Fernandes recebe homenagem da equipe do Jornaldo Parolin e de toda comunidade pela dedicação e compromisso com sua missão.

Todos os sábados à tarde onde traz o melhor do louvor nacional e internacional,além da oportunidade para novos talentos como bandas cantores e grupos locaispara divulgarem seus trabalhos. Que Deus abençoe seus objetivos. São nossos since-ros votos!

RepórterMoisés

GeraldoColuna SocialColuna SocialParabéns aos

aniversariantes do mês!

16 de março:Juca de Oliveira

21 de marçoAngelina Muniz

26 de março:Pedro Bial

26 de março:Lima Duarte

26 de março:Juliana Paes

DICAS DE SAÚDE

De acordo com umapesquisa apresentada em2012 na American HeartAssociation, as pessoas quesofrem de insônia são duasvezes mais propensas a so-frer de ataque cardíaco doque as pessoas que não têmproblemas para dormir.

O fato de que o estres-se faz mal para sua saúdenão é exatamente umasurpresa, mas um novo es-tudo mostra como ele tam-bém pode ter um impactoduradouro no cérebro. Pes-quisadores rastrearam mu-lheres próximas dos 40 anose descobriram que aquelasque vivenciaram um gran-de número de fatores de-sencadeadores do estresse(problemas no trabalho, di-vórcio, doenças na família)se mostraram mais propen-sas a desenvolver demên-cia em idades mais avança-das.

ALTO CONSUMO DEREFRIGERANTE - Depois deanalisarem 14 estudos, pes-quisadores da ColumbiaUniversity’s Mailman Scho-ol of Public Health descobri-

Simples insônia? Veja 4 sinaisque não devem ser ignorados

ram que as pessoas queconsumiam mais de 250 mlde refrigerante açucaradopor dia apresentaram umrisco 19% maior para o de-senvolvimento de câncerpancreático, uma das do-enças mais mortais.

VITAMINA D - Enquan-to os médicos acreditarampor anos que a deficiênciada vitamina D poderia au-mentar o risco de infecçõesrespiratórias, um estudofinlandês feito em 2013mostrou que as pessoascom menores níveis destetipo de vitamina estão 2,6vezes mais suscetíveis à

pneumonia. Isto sugere quea vitamina D é essencial parafortalecer o sistema imuno-lógico. Tudo o que é precisofazer, neste sentido, é to-mar pelo menos 15 minu-tos de sol três vezes por se-mana. A ciência vem fazen-do grandes avanços nosentido de ligar os pontose descobrir o que pode am-pliar os riscos para uma sé-rie de doenças. E já sabe-setambém que problemas desaúde aparentementetemporários, de insônia abaixos níveis de vitamina D,podem contribuir para sé-rios problemas de saúde.

Any Tereza Isabel



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São freqüentes algumas queixas depacientes após cirurgias bucais. A maisfreqüente cirurgia bucal é a extração den-tal.

Há certos cuidados que devem ser to-mados em casos de simples extrações, ci-rurgias de terceiros molares (ciso), im-plantes ou outra cirurgia bucal, e devemser cumpridos à risca para evitar proble-mas e complicações.

ALGUMAS RECOMENDAÇÕESIMPORTANTES:

1- Manter a compressa no local daextração no mínimo de 10 a 15 min. É bas-tante comum assim que o paciente sai doconsultório remover logo a compressa ejogar fora rapidinho. Em caso de sangra-mento, morder uma gaze mas não masti-gar, apenas morder e fazer compressão.

2- Não chupar o sangue e não fazerbochechos nas primeiras 24 horas, poisfazendo bochecho haverá a remoção docoagulo em formação, e é este coaguloque faz parar o sangramento e portanto ahemorragia.

3- Não fumar - pois este ato envolvesucção, além do próprio calor provocaraumento do sangramento.

Cuidados pós- cirúrgicos4- Colocar compressa fria durante as

primeiras 24h. Por exemplo, aplicar15min de compressa gelada, com 10minde intervalo no mínimo, mas não gelo di-retamente sobre a pele, pois este podeprovocar queimaduras.

5- Após a cirurgia (extração é uma ci-rurgia) não fazer esforços físicos ou abai-xar muito a cabeça, ajudará na coagula-ção.

6- No dia da cirurgia e no dia seguin-te, dormir com um travesseiro alto, man-tendo a cabeça acima do nível do corpo.

7- Comer alimentos líquidos frios ougelados nas primeiras horas, se possíveldurante um dia inteiro. Ajuda a reduzir oinchaço e ajuda na cicatrização.

8- Não coloque o dedo, caneta ouqualquer outro objeto no local da extra-ção.

9- Manter uma boa higiene oral daárea nos dias seguintes à extração. Omedo de limpar a região é um dos gran-des causadores de infecções, mau chei-ro, gangrena e muita dor.

10- Tomar os medicamentos prescri-tos e seguir corretamente as orientaçõesespecíficas para o caso, recomendadaspelo cirurgião dentista.

A extração de um dente, é vista comoalgo sem importância mas envolve osso,tecido mole, artérias, veias e nervos.

Cuidado: Não brinque com seu or-ganismo, seu corpo merece ser respei-tado!!!


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Wilson Mileris*

Fazer acontecer, essa atitu-de deve ser o ponto de parti-da para se discutir sobre asposturas e hábitos de um líder.Afinal, ele busca atingir sem-pre os melhores resultados.Para isso, o líder precisa deuma equipe comprometida,afinada e, principalmente,motivada, pois sozinho nãoserá capaz de resolver todosos problemas e realizar as inú-meras tarefas do dia-a-dia. Li-derar é diferente de oprimir ecoagir seus liderados é fazercom que a equipe seja homo-gênea e participativa e busquejunto alcançar os objetivos co-muns.

Mas como fazer isso? Narotina do trabalho muitas ve-zes o líder esquece de deta-lhes importantes que podeminfluenciar no comportamen-to de sua equipe, como a va-lorização do trabalho, envol-vimento profissional e princi-palmente a humanização.

O líder deve analisar e ava-liar suas atitudes, buscandouma postura que ajude suaequipe a se desenvolver,alinhando suas necessida-des pessoais e valores aos daempresa, fazendo com que aprodutividade cresça e o ob-jetivo final seja atingido comêxito.

Há quatro comportamen-tos essenciais que tornam o lí-der mais eficaz:

O que você precisa para ser um líderVeja algumas dicas de como deve agir quem exerce a liderança

CONHECIMENTO DA SUAEQUIPE E DA SUA EMPRESA

Em empresas que não con-seguem atingir os resultadosprometidos, os líderes, em ge-ral, nãose envolvem com a re-alidade do dia-a-dia. Eles re-cebem muita informação, masela chega filtrada – apresen-tada pelos seus subordinadosdiretos com suas próprias per-cepções, limitações e agendasou coletadas por outros funci-onários com suas própriasperspectivas. Para resolveressa questão, o líder deve serparte da equipe, isto é, não se

colocar no papel de superior esim de parceiro, dividindo astarefas e sendo cúmplice deseu time e vice-versa. Alémdisso, um bom líder precisaconhecer as metas pessoaisdos seus liderados e alinhá-lascom as metas corporativas,para assim alinhá-las e de for-ma interligada alcançar umobjetivo comum.

AUTO-CONHECIMENTO"Conhece-te a ti mesmo"

frase atribuída a Tales de Mi-leto, um dos chamados setesábios da Grécia antiga e ado-

tada por Sócrates como princí-pio e fim da sabedoria huma-na. Desde os primórdios éelementar que para conhecero outro é preciso, primeira-mente, ter auto-conhecimen-to.

Esse pensamento deve seraplicado em grandes corpora-ções. Hoje, um grande núme-ro de líderes, com todos os re-quisitos e elementos para tri-unfar, não consegue dominara disciplina da execução.

Apesar de terem capacida-de, formação, talento e atépersonalidade marcante, não

demonstram firmeza emocio-nal para lidar com a realidadedo negócio e da organização oupara fazer avaliações francasdas pessoas que lideram.

DEFINIÇÃO DE METASPOR ESCRITO

Estabelecer prioridades é,no que tange às metas corpo-rativas, o maior desafio queum executivo tem que en-frentar. Um líder que diz: “Te-nho dez prioridades!” nãosabe o que está falando, elepróprio não sabe quais são assuas verdadeiras prioridades.Para ser eficaz, um líder preci-sa ter poucas metas e priori-dades realistas focadas no de-sempenho geral da organiza-ção.

AMPLIAR AS HABILIDADESDAS PESSOAS

A forma mais eficiente deorientar é observando a açãodo outro e dar o feedback es-pecífico. O feedback devedestacar exemplos de com-portamento e desempenhoque são ideais ou que preci-sam ser mudados. Os líderesmais eficientes na arte de exe-cutar são orientadores positi-vos. A habilidade de orientaré a arte de questionar. Fazerperguntas objetivas força àspessoas a pensar, a descobrire a buscar soluções. O treina-mento é uma parte importan-te para ampliar as habilidadesdas pessoas.


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PARA FESTAS EM GERAL

A vereadora MárciaFerreira lembrou que ascomemorações do 8 demarço estão mundial-mente vinculadas às rei-vindicações femininaspor melhores condiçõesde trabalho, por umavida mais digna, comacesso a educação e ser-viços públicos de quali-dade, pelo fim da violên-cia e por sociedadesmais justas e igualitárias.Essas lutas são antigas econtaram com a força deinúmeras mulheres quenos vários momentos dahistória da humanidaderesistiram ao machismoe à discriminação.

Ela lembrou aindaque a origem da celebra-ção do Dia Internacionalda Mulher foi um episó-dio trágico, uma mani-festação pela redução dajornada de trabalho que129 tecelãs de uma fábri-ca de Tecidos em NovaIorque cruzaram os bra-ços e paralisaram os tra-

Dia Internacional da Mulher: Conquistas e sofrimentobalhos pelo direito auma jornada de 10 horas,na primeira greve norte-americana conduzidaunicamente por mulhe-res.

Sua jornada de traba-lho na época era absur-da e variava entre 14 a16horas, além de rece-berem salários muito in-feriores aos dos ho-mens. Ainda sim, nãohouve espaço para o di-álogo com os patrões eelas foram violentamen-te reprimidas pela polí-cia e no dia 8 de marçode 1857, os patrões e apolícia trancaram as por-tas da fábrica e atearamfogo. Asfixiadas, dentrode um local em chamas,as tecelãs morreram car-bonizadas clamando porseus direitos.

Foi então durante a IIConferência Internacio-nal de Mulheres, realiza-da em 1910 na Dinamar-ca, proposto que o 8 demarço fosse declarado

como o Dia Internacionalda Mulher, homenagean-do aquelas bravas 129tecelãs de Nova Iorqueque morreram lutandopor seus direitos. A par-tir daí, essa data come-çou a ser comemoradano mundo inteiro.

Aqui no Brasil a lutapelos direitos das mu-lheres passou a ganharforça há 82 anos, com asansão do novo códigoeleitoral de 1932, quan-do enfim a mulher con-quistava o direito ao votoe ampliava as perspecti-vas dos movimentos emprol da igualdade de gê-

nero, e iniciava, mesmoque timidamente, a ocu-pação de espaços no ce-nário da política brasilei-ra “não há dúvida de quea partir de então as mu-lheres se fortaleceramna luta por seus direitose conquistaram váriosespaços antes exclusiva-mente masculinos, en-tretanto, a imagem damulher como cuidadorae como força de trabalhosecundário ainda perma-nece e contribui paraque nós enfrentemosgrandes obstáculos sejano mercado de trabalho,seja nos espaços públi-

cos para participação nosprocessos decisórios”.Por isso, defende que épreciso que as pessoaspercebam a urgência deuma consciência críticadas exclusões à que a so-ciedade está submetida.“O cenário da mulherbrasileira ainda é muitodesfavorável e sofremoscom a discriminação,preconceitos, desvalori-zação profissional e comalarmantes índices de vi-olência doméstica e abu-so sexual”, lamenta Már-cia. “Hoje o estado doParaná é o terceiro noranking de violência con-tra mulher, sem falar doalto índice de mortalida-de materna, entre outrassituações inaceitáveispara nos padrões atuaisda nossa sociedade”.Para ela, esses são as-pectos da realidade bra-sileira que denotam pro-funda injustiça social erevelam a violação dosdireitos das mulheres e

das suas famílias.Marcia Ferreira é so-

cióloga, vereadora, Pre-sidenta Estadual doPMDB Mulher do Paranáe Dirigente da Federaçãodas Mulheres do Paraná,declara que não se podeesperar passivamentepelas transformaçõesnecessárias e é funda-mental o aumento daparticipação das mulhe-res nos processos deci-sórios, de modo a cons-truir as políticas públicasnecessárias e desempe-nhar um papel transfor-mador na sociedade “é omomento de as mulhe-res prosseguirem firmesna luta pela efetivaçãode seus direitos e deocuparem mais espaçospara consolidação da de-mocrática, pois não háreal democracia quandomais da metade da popu-lação, as mulheres, de-tém apenas cerca de dezpor cento da representa-tividade política no país”.


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