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AMO XXL S, Luiz,—Qiiaila-ícira 14- de Maio de 1,802, LXüAIKRO 109. WIJI.»lV'>'' æ- P'l-" '¦¦-¦¦ 榦¦¦>—¦¦».¦ .¦¦ ¦'""-' ¦—¦¦!!¦ »¦'-HI1.-I-.I I IH—H—-¦¦ I11IBIHWIIIIIII «II..—¦—¦¦»¦ ...llHAt—«..HM.MII¦.«„ -»i ¦ li,*»i»n«-»l.«ll»jn»,W1' I...1 ...--- '- ,j.i,,,,....,„ ¦¦..¦„..l,»mi..lr^UB_U__MW«__H__W^^ AshIunatijíías. CAImÍÁL. Por anno. .16*000 Porsemest. 8*500 Por trimest.- 4*800 0 PiiMicador-Munuiliensc, folha official e diária,é propriedade doi. J. Ferreira. Às nssignnlm-as são pivgas a«liantá«las:-|vl)i*ém-seeiu «.iiJiÍ(niei*«liá,erinalisão cni i\íai*ç«>, Junho, Relembro c llc/.ciutiro. Subscreve-se no escriptorio da typogríiphia, Largo de Palácio n, 3. __x___g____i»....,..r...«.'._^_,K__3_c____ran__a^^ ASSIGNATUIUS. JNTEÍUOif Por nn no. . ISSüOOO Porscmestr. 9*000 Portrimest. C*0Ü.Ü ^jTTpjíi^Krs; PARTE OfflCIAL. EXPEDIENTE' MILITAU. Dia 8 de'Maio. OíTieio—Aocommand.inte do corpo de policia: rom.ttendo a petição dòLauriiiti- na do llo.-ario, afim de dar cumprimento ao despacho nella proferida-. Idem—Ao delegado interino do cirur- giaomordo exercito: mandando inspoooio- nar pela respetiva junta de sande, as pra- ças quo se achío doentes niistii provincia, ci.riforme foi determinado por aviso rjbo mi- nisterio da guerra de 17 do abril ultimo. Idem—Ao cominnndaiite do 5," bati- lhão de infantaria: mandando por a dispo- sição doDr. chefe d'? policia três soldndos e uni cabo desse batalhão, alitn de escolta- rem três presos de justiça até a villa, do Tuiy-assú, as quaes prneas devem regres»- sai* logo que fizerem a respectiva entrega dos presos. Idem—Ao commandante do oorpo de policia: mandando recolher a enfermrria militar o soldado reformado desse corpo Manoel Francisco de Andrade aüm de ser nella tratado. Idem—Ao encarregado interino do la- bovdtorio pyrotechnico; enviando para os devidos fins'o incluso pedido om duplicata «o commandaiite do forte de S. Marcos.de- vidamente habilitado. Gomit»unicou-se no commandante do forte de Si Marcos. Idem—Ao commundiintc do 5,° batalhão de infantaria; enviando a guia deNSoecor- 1'imento do soldado do corpo de guarnição desta provincia José Alexandre de Soiiza, vindo da comarca da Chapada* o qual lio i- adilido a esse batalhão até seguir o seu destino. Liem —Ao mesmo; mandando apresen- tar o iVlferès desse batalhão Antônio Rui- inundo Campollo, amunhíVpcdas 10 h >n.s diri na secretária do delegado interino do ui»ii,-gií;-niór do exercito, afim de ser in pecioníido de saúde corno pedio. Fffio.ion-s'.. nesse' sentido ao delegado interino du cirurgiilo-mór do exercito. Dia 9. Oíhcio—Ao commandar.te do 5." bata- lhão de infantaria: devolvendo ilevidainen- te rubricados; os títulos, de engajamento Uo soldado .Serafim Pereira e do voluntário do soldado Pedro Alexandrino Pinto. Idem—Ao tenente commandante geral da força destacada na comarca de Viaunu: communicando que no dia 5 do corrente assentou praça no 5." batalhão d'infiiiitaria o voluntário pelo mesmo remettido dessa comarca, Pedro Alexandrino Pinto. Idem—-Ao commandante da força desta- cada comarca do Titry-assú: mandando apresentar o cabo Agostinho pias de A- raujo e o soldados que seguem para er^sa villa conduzindo 'c] prezos de justiça, as qúaes praças devem ficar enenrporadas ao. destacamento do seu coiiimando em suhiti- tuição de outras que reggrtssarão á esta ca- pitai. fdem—Ao commandante do forte de S. Marcos: determinando que mande opresen- tar ao comniüiidiiute do forte de Silo Luiz os soldados do q." brt.ilhílo (Partilha, iu a de que trata em seo oilicio n. 8 de 7 do OOITOllti". Idem —/Vo cnnimundanto geral dn, forçn destacada na comarca do Altp-Meaijm: oomirÍünicándo~llie que forão expedidas pela repartição competente as necessárias ordens no collector da vilb. d>> Ooroatá pa- ra o fornecimento do naéite devido e mar- ondo pura as luzes de que truta no citado oilicio —Devolveò-se-lhe o oilicio do indi- cado collector. [dum—Ao commandante do u.u bata- lbii,. de infantaria: declar.ndo que o de- sertor do corpo de guiirniçSo do C^uríi, vindo do Piàuljy, e as praças ultimamente tran.slVridiis.desse batalhão para o corpo de inválidos da corte devem seguir aos seus detinos no próximo vapor que partir para o Sul. Idem—Ao o mimandunto geral da força destacada na comarca do Alto-Mearim: oommunioandò e:n resposta ao seu officio de 21 do Abril lindo, que nesta data ex pede-se ordem ao comtnaridíinte do corpo de guarnição pira destacar pira a villa do Codó, cinco praças o um cabo que ficarão encorporados ao destacamento do seo cunlr mando. —Portaria; nomeando pai*-, o con-elho de guerra a que em virtude do aviso d > 1 do corruile, que, cim a foi li/ piioliou, devolvo a V. Exc llviii.j so digne pre-tar-ino os esclarecimentos ti que se re- fere ivsobrdd.it.ii nota. —-Ao collector do 11 sario.—Tr.-msinit- -tindo ii copia do parecei' íjsóal de 20 de abril ultimo, en solução as duvidas pelo mesmo Sr, collector aprcscnfadiis em seu ofricio de 29 de março deste anuo, relativa- •—Ao mesmo. Traii-mittiiido cm re0- posta ao s--n (illicio 12 do abril ultimo, a C'pn\ do paivcei' li cal de 20 do dito u»ez relativamente ao praso estabelecido para a urreci»da;ãu executiva .la.s multas impôs- Ias pelo liiesiriii iSr. collèofor, PAllECEll FLSOAl». Logo que a.s .iéoisões dijs oullectprcs se torniio irro.yi eh.v.cvh, por que imssffd em ment* ao S'd|o que djvem pagar os Alva- i julgado, s.guudo está estabelecido nos di- B0NS6A BO BlâBO, Farte ücgninla. [Vide n. 108.) XY1I. (Coiiâuyação.) O palacoto cPEstorville, antiga morada aristo- pratica, construída no reinado de Luiz XIV, oo- çupa immensa superfície, o compõe-se do (loas corpos de edifício jiista-postos, v-.ni quo é própria- mente o pnlacete,"e contém a morada dos donos; outro 6 casa. do serviço, moraria dos criados, co- cheiras o cavalbariças. Tom dous portões na rua Grcnellc, um com um escudo com as armas dos d'I5storvillc, o dando para o pateo de honra, o outro dando para o pateo das cocheiras. Sopa- rados por uma parede, os dous páteosoominuni- cão -se no niejó por uma lnrga aroari» fechada por uma grade do ferro. Ü palacete 6 de um est)do simples e nobre, que se distingue pelo seu ar de grandeza, Embora igualo era altura á mói* parte das casas modernas que têm três ou quatro an- dares, tinha um entre as lojas e as. mausardas, O rézdo chão, a que se entra pop uma arcada ex- terior, por cim» dos chagues, é tolo distribuído em magníficas nulas, O andar,de cima- se divido em aposentos particulares. Nas mansardas aehã - se as açconimodações dos principaos^ empregados da casa s dos criados .escolhidos. As jai-ellas aiiiol- durailas nn pedra, enfeitadas por livrados, avan- eào-se a prumo sobre o decliyo do telhado, e fo- gem como as que cobrem os pavilhões dn enstello d.18 Tulhcrias. Altas chaminés de um bellp de- seiiho coinpletão o aspecto monumental dessa mo- rada. de Abril ulti- spondél* o sol- io do mini-torio da guerra do 17 mo, junto por copia dever, dado da 7." companhia do 5 " h italhã' infantaria Apoliimio José de.Souza Frni- co pelo crime do desobediência c ameaças aos seus superiores, constante dos docu- méritos e conselho de investig.çiio respec- tivo: presidente—o Sr. major Francisco Antônio do Souza Gámizao—intèrrqgantt* —o Sr. capitão Henrique .Toso de Carva- lbo—auditor—o Snr. Dr.jui'/» do direito da 2.* vara crime da capitai Antônio Friincis- oo de iSalles—vogae.-»— os iSrs. capitães— Cirlos Qliyiü .D.u.kvuni, Gonçalode Mat- tos llocha, tenente Luiz Felix de Azcve- do e e Luiz Augusto G»din— (Asdgna- do)-— Antônio Manoel de Campos h\ellõ. Oflicio —Ao niajor ^rançüido Ant«niio de Souza G tmizã'i| enviando a portaria aej- ma do conselho de investigação eafé d'of- licio do roo. TUESOUKARIA DEFAZENDA. Kxpciíienlc «lo <5ia 2 <ie x>Iaio. —A' presidência.—Nílo constando do certificado nacunta juiita de Manoel José da Cunha quo foi d 'siirinexada [leia couIm- doiia do oilicio de V. Exc.snb n. 227 de 1-1 ds abril ultiirio, o déstind que tiverãn os objeetos por elle fornecidos ao armazém de artigos bellicos, se digite V Exc. de es- clareoi'1-o, ali-n de sàber-sé a que ministe- rio pertence seméllíaiite despeza. —Ao bispo do Mi ranhão.—Parn que se possa saber os vencimentos que competem a cada uni dos lentes de retliòricn, poética e geographia dn seniin.rio episcopal desta provincia Dis. João Pedro Dias Vieira e Antônio Carneiro Hbmemde »Souto Maior rogo a V. Exc. llvm" que, em vi-ta d i no- ta lançada peliiçóntidóriu dnsta tlieso.ura- ria no verso do nllioiode V. Exc. Itvm. de O jardim do palacete é uni dos mais vastos do bairro S. Germano, o único bairro de Pariz, que conserva esse luxo, quasi de todo destruído pela especulação. Entaii-sc nesse jardim por três portas que dos salões debaixo abrem se em um largo tprraqò ladrilhado de mármore. Qs cantei- ros conservarão o sou desenho primitivo, dado pela escola de Lenótre. Flatibandas torinada3 de bu.xo compqom uin quadro cheio de sy.nctria e de geométrica gravidade.. No fundo unia iilainpiln transversal pladtada dn tili-is leva deiimbido a' uma estufa, de outro a ipn pavilhão, construído do gosto do XVII socijlo, e cujo inierii.i* é um ele- gaqto salão de estio. Apeando-se da sego, o i poquen . listancjq,dó palacete, o marquez foi n pi.i: qqu sua yolta íjão fosse percoblda. Biítrõq pclii pateo (lás co~ cheiras, toinuu depois unia passagoni rcscrvinl» ti ger.te do seryiço, o entrou sem ser visto uo seu aposento. Ahi achoiisea criado, Baptista, bqnicm iliscro- to, ein quem .tinha toda confiança, e mandou-o ás informações, recommendando-lhe o niaior segredo fioerca da sua presença. Biiptistn, que era nin moço vivo c esperto, veio- 11)0 logo dar conta do sim exploração. —Ainda íiiugiioin se apresentou, disse, para vi- sitar a Sra. marquez. —Bem ! disso o marquez, encantado de vor que não chegara .imito tarde: sem duvida nàofallaste com a sua camareira? —Decerto não; sei que Mlle. Felicidade 6 tão ddicadi á senhora como eu ao Sr. niarquesf; recea- ria despertar sua desconfiança. Mas ao passar vi-a a uma janella que para o pateo. Era fa- cil adivinhai' que abi estava de observação, esprei- tando a cljegada dp alguém. —E' evidente —A »Sra. marqueza, tornou [Baptista, está no pavilhão do jardim,. —Ab ! exclamou o marquez attonit1, é optimo lt •lYwnyrMi7iirm-»mri^T-!B'- _BOt£Ig7«*».iaflJIJi*UBBgSra vi- rua passados pelo juiz de direito paru fo- lhas corri In«, PARECEPv FISCAL. Os alvarás que senpresontao para os es- crivães criiríinaescerUfipareiii sobre terem nos seus cartórios ou nSo entre o- riouies dosoulpado.i aquelle do-^ue peda oss.j cer- tilicado, e que se acha na folha co.rida.es-. tão sujeitos aosello de 2:000 reis na oòiifo';- inidiuit! do art. 78 do regulamento de 20 de d> zeinbi'0 de 186Q, por inclui.Io.», na g'e- nen.lidiide do § re-pectivo, istoé, alvarás judiciáes não e.spcòHicádòi e por taes os considera, devendo por tajlto o eolb-clor exi»ii' por elles o sello de 2$000 reis, a.lem dom novos e v»-lbos direitos d ¦ que tra'a .i tabeliã que os -determina Para esclarecimento dooollector envem saber que pela tabeliã annexa a lei de 30 de novembro de 1811 art 21, os novos e velhos direitos oobraveis como renda gorai somente são aquellesquc estão determina- dos paru as folhas corridas para impetrar graça ou mercê de que trata a t .bella no § .7, e rediix se a quantia de 2$500, sob o titulo de expediente de tribunais eautori- dados judiciarias-; por quanto, pertenòm: do as rendas provi nciaesos novos e velhos direitos dos empregos e obrigações provin- ciàes, ii'> nuirie.ro dos quaes se incluem os i novo,, direitos das folhas corridas, qus não I são para impetrar graças e mercês; cotno ; declara a oi dem do thesoiiro nacional en- treoutfiisa do 3 de dezembro de 1847, r.è- i petidana de 20 de Julho de 1SÕ1, e visto í que outros quaesqiier impostos sobre as | mesmas follvts corridas náo pertencem a ] renda geral e quo o collector as não deve | por tal considerar. E porque o sello é devido dos títulos quo ' estão sujeitos a eJlo, nu-, havendo quanto aos Alvarás judiciários a do igliaô.ã ' [)t'i- vativy, como acontece para com o im- | posto dos novos o velhos direitos, que o regulamento de 23 de Janeiro ái 1832 exig', que qiiint-.s forem as pessoas con- templadas tantos sèrã i os prestimos que i-e b:v..o, nã.) sendo menos de dez prestt- mos tod.s as vezes que não ba declaração parece que não se pode cobrar mais do que o sello de 2$000 reis por cada um Alvará do folha coi rida, muito embora nelle se in-; chulo mus de um. pes-on, por isso que se refere oste ao acto expedido pela autorida- de competente, e não fizdistincção do nu- mero de jiês.soas Maranhão,25 cie abril de 1802.— Tavares. Ao do G-,i-.)atá.—Ordenando, era vis- ta da representação da contadoria de 30 de abril ultimo, junta por o -.pia, que quan- to antes faça recolh-r aos cofres da mesma thesoúraria a qiv.nlia d--. 1:000^000 reis a que se refere a sòbreditu. rep.esentação, bem cotno os juros respectivos, acontar de 24 de Julho de 1801 até a ve-pera do dia em quo reiilisar n ectríida, lector exi- n quantia versos regulamentos, deve o ool giriunigiivelini-nte do multado respectiva, o uo ouso d»; que elle nílo a queira satisfaz r, Ruinpré-llie ròiiiettér lo- dos os papeis qne diz-on respeito ao proeo- ditiiensõ adiiiinistrátivo, para ser a multa requerida perante o juiz dós leitos da fa- P ra assistirem a -neto tão solemne no- mearão d. putações o senado, a cnmara dos deputados, os assembléas provineiaes que se íiehavão reunidas, innuneras camarns niuiiii-ip-ics e sociedades i-cientificiis e de ln-n» ficenciá, Assistirão a todas essas no- menções, o riellas forão contemplados, ei- dadãos de ted »s i»s cores políticas desde as mais carregadas nté ás menos sensíveis;, um não eonibnteun idéa dessas nomea- cõ'.s, um não recuou o mandato que ellas lbe conferião. Parece quo Iodas as opiniões se confun- diã.o na (íenionstríiçâo solemne de alto apreço aos feitos iitimorl-ies do principe magnânimo que soltara o brado do Ypy- rar.ya c nos dera'a constituição que ha 38 zenda, que na eiinfoníiidade da onlcm do ! ii.iif.os nos tem nVsegíirhtlo puz e liberdade. tbesouro ni.ei,)ii'.l de 20 de fevereiro de j 1815, é o competente para a sua effeclivi- ', dado. O regi-ilimonto de 20 de dezenibio j de 1860 é muito expresso no art. 119,quan- j to ao sello; é cumpre ao collector ter em muita iittencão, q"iíe, so as decisões versa- rem sobre nuilt-.s excedentes a 20^00.0 rs. havendo então o recurso ex-oilicio, como preccitua oarl. 127 do citado íegulamonto, convém para evitara reformadas curti - [ does e trabalho inútil nos empregados de, i thdSÒuraíia e do juizo, que se reserve para j a decisão do recurso, vi4o que esta delibe- ração pode alterar a decisão recorrida, co- mo recuintneiidou com bastantü fuudamen- to o mesmo thesouro nacional paia a the- de 31 de R Hiiuraria de çergipe; etn orn outubro de lSõo. 1802.— luvares. \ 1'ííll ÇJfTll Maraiiuão 25 de abril de )coes. A estatua eijuestre. I. Não trnnsluzo.m nessa cruzadi oçlieíila levantaria do |ió p .ra a mão nestes ulti- liíi s dias contra a memória do Sr, i). Pé- dro l, nem os dictiimes da consciência, ripiri a üiitiçíi sr_nantà"e icíl elida dn bis- toria, nem. us inspirações do piitriotisliio. .Ila oito annos foi cpmníiiniçada ao jiaiz por todos os órgãos da publicidade a ideá de erigir-se uma estatua, testemunho da gratidão do império aquelle gràndò bo mem, Era essa a oceasiao à|ii.op.riad..i do 0»> únicos exclusivos sustentando Ia di^ nid.ãdp nacional, os patriotas immaculados, essas consciências escrupulosas que ba (res dias se anipião t. das' contra a lisonja de bronze, nem dnvflo o mais leve signal de sua existência, estavão incubadas, espera-, vão o calor ardente rio entlinsiasmo do dia para despertarem de tão patriótica inti ção e virem caloulad.imente denegrir intenções as mais puras, nn ri ti r á historia, sacrifi- caudo a verdade em holocausto ás paixões do momento. O que faziuis até então, vós outros ad- niiradoiva entbusiastas da política liberal dascó, íes portuguez »s, que vião no bru- xolear do astro do Ypiranga, nos extremos horizontes um motim popul.r e no prin- cipe D. Pedro uai rebelde.1? Vós outros in- titulados véfoíábos da volução de 7 de Abril que exaütorpu o primeiro imperador, o na retroaçtividade de seus eífoitos apa- gon para todo sempre a gloria de seu pas- sií<í.i.. Espera vão se os signa- s do tempo, nguar- il.vn-se a oeciisiaó, que nas lutas polticus é tudo, So tivessem formulado ns capitulqs dii acctisação apenas aventada a idéa da ele- vuçíio dn üstiittía, a discussão tei ia levado á ultima evidencia a injustiça de todos il s. e o eutliusiasiiiu do pai? teria aug disse rindo-so a sou mnd .: agora deixa-mo giii que ninguém saiba de minha presença. A miirqúeza não tinha querido èkpor-se ao risco do ser portúrbidn na sua entrevista com Gastão, c para melhor obrigai -a contra todij, jndiscrição, para estar certa da que nem uma palavra de sua convorsa sorii). ouvida,' lembrou-se de receh('d-o nesse pavilhão quG não se abria nq inverno To- das as íippaioncias so uniüo para div ao encon- tro materno a côr rio arranjos amutm-ios'. Q ltigai* èscólliido não era menos suspeito do que o tom do bilhete. Não havia chaminé u pavilhão; a rijar- que.a inundou levar-lhe um fognreiro cheio do l.ra/.as. Tinlui ido cila própria á estai;. qqr>r.as flores miiis raras quo enteit.sse.n e perfumassem o elegante salão cm que Gatão era esperado. Não se lui via adornado, mais escolhera o seuinais bello vestido de manhã e se penteara çóm cni- dado, de modo qno ihiiis assei-tiiv.t*. no seu.rosto. As inais tem taiqbein sr,a giirridioo; nunca até entíió 'ii, marquciiii prqcqrára agraciar n, (Listão; mas agora queria que sen filho a achasse bella. O marquez tinha tomado pistolas, examinou so estavão cm bom estado, depois carregou tis a bala'. Então passou para seu gabinete* de vestir, cuja janella ficava justamente defronte do pavilhão. Q 'vento havia empurrado as persianus dessa janella de modo a deixar uma IVestn quo deixava ver no jardim sem ser visto. Não levo p->is necessidade de esconder-se p »r trás «le um c»i'tinado; pela fresta que segurou na posição favorável cm que o acaso a tinha deixado pôde examinar a commodo sem receio de ser descoberto. Via a marqueza á janella do pavilhão segurando 'na, cortina de cassa. —Vejamos ura pouco que cara pila tepi, disse comsigo o marquez. Pebnixo da pressão do uma circumstancia filo drau aticii, iv> momento do exeoutar a sua te.'i;jv(oj. . ; i., o marquez cJitseryava todo o sangia; exame coiisciencioso de seus f.ites, de ins- tiluir-so sobre elles larga disctis.-ão, de in- tentar-se-lue o processo per.nitc a opinião publica, cuja sentença se traduziria mi rea- lização ou não da idéa projectada. Nada disto se foz; pelo contrario; a ini- ciativa patriótica da ca mara municipal des- ta forte foi geralmente iijiplàiídidá"; cidadão de todas us classes e opiniões concorrerão com s°us donativos; as sessões du coínmis- são incumbida de inundar etigir a estotua erão publicas; suas decisões erão acolhidas com o mnis vivo interesse; e uma única voz se não ergueu para protestar em nome do paiz contra o monumento que se preten- dia elevar em testemunho de sim gratidão, Designou-se para u inauguração a prin- cipYo o dia 12 de Qutuhrodo anno passado, e depois o dia 25 du Março do nnno cor- rente. afiBwr ,^ j7fi»r7i^7Tg_____,._^_a__aT_E_____8iagi^»i^ f c a liberdade de espirito que se compraz nos pormenòrès» Foi procurar um óculo do qne se ser- via para examinar as pernas das daiisuriiias e os trejeitos dos actores, o munido desse exeelli-nte instnimento examinou sua mulher. Sim,<lisso, espera realmente um amante; min- ca a yi esse rosto tão radiante, essa expressão; esse olhai; do ternura. Entretanto Gastão lia viu-se recolhido, e TGsko lho entregara o bilhete da marqueza Esso con- vito urgente, os termos cm que ora concebido, pois Matliias simplesmente copiara o bilhete sub- trabido, o espantarão; mas tão prcoecupado es- tnva canos pensamentos do seu coração, qiio não deu muda atteneão a essíi singularid ido de cs- tylo, nom procurou adivinhar o que lho quereria a marque/,!). Julgou que se tratava do alguma çommiinicação importante, talvez de algum ser- viço que pedir -lhe, e foi logo no chamado. Depois de ter examinado sua mulher oom o ocu- lo, o marquez divèrtín-se com sua. pistola para acostumai: a mão. Estava no seu posto havia meia hora; ia-se impacientando. —'Ora ! ora ! comsigo dizia, esse mocinho se faz muito esperar! c isso prova que a visita de bojo não e a primeira Talvez GSteja furto da mar- queza o a queira substituir por Eva. Essa idéií deu-lhe um estremecimento do co- lera; acalmou-se porem lenibrando-se que ia li- vrnr-se desse rival o ao mesmo tempo destruir quanto podia ser obstáculo á sua louca paixão. lima das portas do rez do chão nbrió-sp, e G is- lão appareeeu no jardim, fazendo co... a cabeç-i um aceno á qamareirn, que lho dizia onde o estava a marqueza esperando. - Emfim ! disse o marquez; Um tanto enredado com o ar misterioso que cercava a sua cnlinda, Crastão dioigio-se paru o pavilhão sem perceber que caminhava entre dous olhares, um amigo e cheio de ternura, outro ini - n.igu cctieio do odiu. Diante delle estava a mar- mentido, o a consuuimuçãoda obra pn jec- tada s oia então o móis solomué vefdicl da opinião publica, esclarecida pelo debate, contra os acousadores/ Giii'1'dá âo-se para o ultimo momento, bo- j Principiai'tio por preparar o terreno da do-conliaiiÇii na ordem, assoilhando, paia se darem importância, que o governo re- ceiavn unia revolução, conto se fosse-elle um insensato, para ver abi assim alguém oipax de a promover, e depois o. ncentrá- riu. todos os seus esforços parti a explosão das coleras, para e.-sa evocação satânica dos ódios do passado no iiitere.-se dos cal- dilos ambieiosos do presente A população desta corte, augmentad.i com avultados contingentes das populações vizinhas, devia despertarão som das salvas festivas com que ,-e saudava a aurorado gi ande dia, e aos brados desatinados de uma imprensa em delirio que aguardara a ultima hó.rn para cumprir os diotames das cotscieneias puras, calada por tanto tem- po, solltfr ò brado de um patriotismo sin- coro, como não ba, soflVeadu até então não sabemos porque abnegações generosas; e registrar.-eu protesto quando este nenhum ipieza Contempla.ido-o avidamente através da dia- plianu cortina que tiii.ia deixado cahir: detrás delle estava ó marquez acoinpioihando-ocom olhos ferozes. A 'marqueza abvio ella própria a porta do pnvi- lhão, e dando a mão ao moço, levou o,i como se receasse que elle lhe escapasse Desde quo Gastão entrou rio pavilhão, o mnr- quez saliió dn janella, volveu os olli >s para o reio- gio, querendo calcular o tempo para chegar oppor- tuno: pôz as duas pistolas nos bolsos dopaletot c passeiou no seu quarto, ensaiando a scénii em quo ia representar o papel (le executor. De cada vul- ta interrogava o relógio, espreitando o minuto que fixara pára descer. A commoção da marqueza era tal, com tanta forca batia-lhe o coração que durante um inomen- to i pôde proferir unia palavra. Segurava nas duas mãos do moço, contemplava-o com paixão, lagrimas de ternura lhe humedeeião os olhoí. Gastão enganou-se com .t. expressão desse olhar c dessas lagrimas, acreditou que a marqueza es- tava debaixo do golpe de alguma desgraça quo exaltava sua alma, e que seu rosto exprimia a supplica que lho ia fazer lechiiiiaiid.» dulle um ser- viço. —Muto me demorei, senhora, disse; mus não estava om casa quando dicgou 0'Vosso bilhete. Logo queo recebi obedeci ás vossas ordens, e aqui estou para fazer o qno me-'ifeteriiiinariles. A marqueza não se lembrara de ver um pre- texto para o seu chamado-, —O .pio ilelormjnt». .•• - Parou receando, dizer demais; proseguj.o, porém, falliindo eonisigo íiiestuo, porem tão baixo quò Gasliu. ouvio um murmúrio inintolligiVel. —iSiui- elle mesmo! como o não advinhou o meu coração! coniu o nã. reconhecerão meu.'-; olhos! Que parecençà! como que o estou vendo! (Continua) \ ' ¦ -

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AMO XXL S, Luiz,—Qiiaila-ícira 14- de Maio de 1,802, LXüAIKRO 109.WIJI.»lV'>'' - P'l-" '¦¦-¦¦ ¦¦¦¦>—¦¦».¦ — .¦¦ ¦'""-' '¦ ¦—¦¦!!¦ »¦'- HI1.-I-.I I IH—H—-¦¦ I11IBIHWIIIIIII «II..—¦—¦¦»¦ ...llHAt—«..HM.MII ¦.«„ -»i ¦ li,*»i»n«-»l.«ll»jn»,W1' I...1 ...- -- '-

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AshIunatijíías.

CAImÍÁL.Por anno. .16*000Porsemest. 8*500Por trimest.- 4*800

0 PiiMicador-Munuiliensc, folha official e diária,é propriedade doi. J. Ferreira.Às nssignnlm-as são pivgas a«liantá«las:-|vl)i*ém-seeiu «.iiJiÍ(niei*«liá,erinalisão cni i\íai*ç«>, Junho, Relembro c llc/.ciutiro.

Subscreve-se no escriptorio da typogríiphia, Largo de Palácio n, 3.__x___g____i»....,..r...«.'._^_,K__3_c____ran__a^^

ASSIGNATUIUS.

JNTEÍUOifPor nn no. . ISSüOOOPorscmestr. 9*000Portrimest. C*0Ü.Ü

^jTTpjíi^Krs;

PARTE OfflCIAL.EXPEDIENTE' MILITAU.

Dia 8 de'Maio.OíTieio—Aocommand.inte do corpo de

policia: rom.ttendo a petição dòLauriiiti-na do llo.-ario, afim de dar cumprimentoao despacho nella proferida-.

Idem—Ao delegado interino do cirur-

giaomordo exercito: mandando inspoooio-nar pela respetiva junta de sande, as pra-ças quo se achío doentes niistii provincia,ci.riforme foi determinado por aviso rjbo mi-nisterio da guerra de 17 do abril ultimo.

Idem—Ao cominnndaiite do 5," bati-lhão de infantaria: mandando por a dispo-sição doDr. chefe d'? policia três soldndose uni cabo desse batalhão, alitn de escolta-rem três presos de justiça até a villa, doTuiy-assú, as quaes prneas devem regres»-sai* logo que fizerem a respectiva entregados presos.

Idem—Ao commandante do oorpo de

policia: mandando recolher a enfermrriamilitar o soldado reformado desse corpoManoel Francisco de Andrade aüm de sernella tratado.

Idem—Ao encarregado interino do la-bovdtorio pyrotechnico; enviando para osdevidos fins'o incluso pedido om duplicata«o commandaiite do forte de S. Marcos.de-vidamente habilitado.

Gomit»unicou-se no commandante do

forte de Si Marcos.Idem—Ao commundiintc do 5,° batalhão

de infantaria; enviando a guia deNSoecor-1'imento do soldado do corpo de guarniçãodesta provincia José Alexandre de Soiiza,vindo da comarca da Chapada* o qual lio i-

rá adilido a esse batalhão até seguir o seudestino.

Liem —Ao mesmo; mandando apresen-tar o iVlferès desse batalhão Antônio Rui-inundo Campollo, amunhíVpcdas 10 h >n.sdò diri na secretária do delegado interinodo ui»ii,-gií;-niór do exercito, afim de serin pecioníido de saúde corno pedio.

Fffio.ion-s'.. nesse' sentido ao delegadointerino du cirurgiilo-mór do exercito.

Dia 9.

Oíhcio—Ao commandar.te do 5." bata-

lhão de infantaria: devolvendo ilevidainen-te rubricados; os títulos, de engajamentoUo soldado .Serafim Pereira e do voluntáriodo soldado Pedro Alexandrino Pinto.

Idem—Ao tenente commandante geralda força destacada na comarca de Viaunu:communicando que no dia 5 do correnteassentou praça no 5." batalhão d'infiiiitariao voluntário pelo mesmo remettido dessacomarca, Pedro Alexandrino Pinto.

Idem—-Ao commandante da força desta-cada há comarca do Titry-assú: mandandoapresentar o cabo Agostinho pias de A-raujo e o soldados que seguem para er^savilla conduzindo

'c] prezos de justiça, as

qúaes praças devem ficar enenrporadas ao.destacamento do seu coiiimando em suhiti-tuição de outras que reggrtssarão á esta ca-

pitai.fdem—Ao commandante do forte de S.

Marcos: determinando que mande opresen-tar ao comniüiidiiute do forte de Silo Luiz

os soldados do q." brt.ilhílo (Partilha, iu a

pó de que trata em seo oilicio n. 8 de 7do OOITOllti".

Idem —/Vo cnnimundanto geral dn, forçndestacada na comarca do Altp-Meaijm:oomirÍünicándo~llie que forão já expedidas

pela repartição competente as necessáriasordens no collector da vilb. d>> Ooroatá pa-ra o fornecimento do naéite devido e mar-ondo pura as luzes de que truta no citadooilicio —Devolveò-se-lhe o oilicio do indi-cado collector.

[dum—Ao commandante do u.u bata-lbii,. de infantaria: declar.ndo que o de-sertor do corpo de guiirniçSo do C^uríi,vindo do Piàuljy, e as praças ultimamentetran.slVridiis.desse batalhão para o corpode inválidos da corte devem seguir aosseus detinos no próximo vapor que partirpara o Sul.

Idem—Ao o mimandunto geral da forçadestacada na comarca do Alto-Mearim:oommunioandò e:n resposta ao seu officiode 21 do Abril lindo, que nesta data expede-se ordem ao comtnaridíinte do corpode guarnição pira destacar pira a villa doCodó, cinco praças o um cabo que ficarãoencorporados ao destacamento do seo cunlrmando.

—Portaria; nomeando pai*-, o con-elhode guerra a que em virtude do aviso d >

1 do corruile, que, cim a foi li/piioliou, devolvo a V. Exc llviii.j so dignepre-tar-ino os esclarecimentos ti que se re-fere ivsobrdd.it.ii nota.

—-Ao collector do 11 sario.—Tr.-msinit--tindo ii copia do parecei' íjsóal de 20 deabril ultimo, en solução as duvidas pelomesmo Sr, collector aprcscnfadiis em seuofricio de 29 de março deste anuo, relativa-

•—Ao mesmo. — Traii-mittiiido cm re0-posta ao s--n (illicio dé 12 do abril ultimo,a C'pn\ do paivcei' li cal de 20 do dito u»ezrelativamente ao praso estabelecido para aurreci»da;ãu executiva .la.s multas impôs-Ias pelo liiesiriii iSr. collèofor,

PAllECEll FLSOAl».Logo que a.s .iéoisões dijs oullectprcs se

torniio irro.yi eh.v.cvh, por que imssffd emment* ao S'd|o que djvem pagar os Alva- i julgado, s.guudo está estabelecido nos di-

B0NS6A BO BlâBO,Farte ücgninla.

[Vide n. 108.)XY1I.

(Coiiâuyação.)O palacoto cPEstorville, antiga morada aristo-

pratica, construída no reinado de Luiz XIV, oo-çupa immensa superfície, o compõe-se do (loascorpos de edifício jiista-postos, v-.ni quo é própria-mente o pnlacete,"e contém a morada dos donos;outro 6 casa. do serviço, moraria dos criados, co-cheiras o cavalbariças. Tom dous portões na ruaGrcnellc, um com um escudo com as armas dosd'I5storvillc, o dando para o pateo de honra, ooutro dando para o pateo das cocheiras. Sopa-rados por uma parede, os dous páteosoominuni-cão -se no niejó por uma lnrga aroari» fechada poruma grade do ferro. Ü palacete 6 de um est)dosimples e nobre, que se distingue pelo seu ar de

grandeza, Embora igualo era altura á mói* partedas casas modernas que têm três ou quatro an-dares, só tinha um entre as lojas e as. mausardas,O rézdo chão, a que se entra pop uma arcada ex-terior, por cim» dos chagues, é tolo distribuídoem magníficas nulas, O andar,de cima- se dividoem aposentos particulares. Nas mansardas aehã -se as açconimodações dos principaos^ empregadosda casa s dos criados .escolhidos. As jai-ellas aiiiol-durailas nn pedra, enfeitadas por livrados, avan-eào-se a prumo sobre o decliyo do telhado, e fo-gem como as que cobrem os pavilhões dn enstellod.18 Tulhcrias. Altas chaminés de um bellp de-seiiho coinpletão o aspecto monumental dessa mo-rada.

de Abril ulti-spondél* o sol-

io do

mini-torio da guerra do 17mo, junto por copia dever,dado da 7." companhia do 5 " h italhã'infantaria Apoliimio José de.Souza Frni-co pelo crime do desobediência c ameaçasaos seus superiores, constante dos docu-méritos e conselho de investig.çiio respec-tivo: presidente—o Sr. major FranciscoAntônio do Souza Gámizao—intèrrqgantt*—o Sr. capitão Henrique .Toso de Carva-lbo—auditor—o Snr. Dr.jui'/» do direito da2.* vara crime da capitai Antônio Friincis-oo de iSalles—vogae.-»— os iSrs. capitães—Cirlos Qliyiü .D.u.kvuni, Gonçalode Mat-tos llocha, tenente Luiz Felix de Azcve-do e Sá e Luiz Augusto G»din— (Asdgna-do)-— Antônio Manoel de Campos h\ellõ.

Oflicio —Ao niajor ^rançüido Ant«niiode Souza G tmizã'i| enviando a portaria aej-ma do conselho de investigação eafé d'of-licio do roo.

TUESOUKARIA DEFAZENDA.Kxpciíienlc «lo <5ia 2 <ie x>Iaio.

—A' presidência.—Nílo constando docertificado nacunta juiita de Manoel Joséda Cunha quo foi d 'siirinexada [leia couIm-doiia do oilicio de V. Exc.snb n. 227 de 1-1ds abril ultiirio, o déstind que tiverãn osobjeetos por elle fornecidos ao armazémde artigos bellicos, se digite V Exc. de es-clareoi'1-o, ali-n de sàber-sé a que ministe-rio pertence seméllíaiite despeza.

—Ao bispo do Mi ranhão.—Parn que sepossa saber os vencimentos que competema cada uni dos lentes de retliòricn, poéticae geographia dn seniin.rio episcopal destaprovincia Dis. João Pedro Dias Vieira eAntônio Carneiro Hbmemde »Souto Maiorrogo a V. Exc. llvm" que, em vi-ta d i no-ta lançada peliiçóntidóriu dnsta tlieso.ura-ria no verso do nllioiode V. Exc. Itvm. de

O jardim do palacete é uni dos mais vastosdo bairro S. Germano, o único bairro de Pariz,que conserva esse luxo, quasi de todo destruídopela especulação. Entaii-sc nesse jardim por trêsportas que dos salões debaixo abrem se em umlargo tprraqò ladrilhado de mármore. Qs cantei-ros conservarão o sou desenho primitivo, dadopela escola de Lenótre. Flatibandas torinada3 debu.xo compqom uin quadro cheio de sy.nctria e degeométrica gravidade.. No fundo unia iilainpilntransversal pladtada dn tili-is leva deiimbido a'uma estufa, de outro a ipn pavilhão, construídodo gosto do XVII socijlo, e cujo inierii.i* é um ele-gaqto salão de estio.

Apeando-se da sego, o i poquen . listancjq,dópalacete, o marquez foi n pé pi.i: qqu sua yoltaíjão fosse percoblda. Biítrõq pclii pateo (lás co~cheiras, toinuu depois unia passagoni rcscrvinl» tiger.te do seryiço, o entrou sem ser visto uo seuaposento.

Ahi achoiisea criado, Baptista, bqnicm iliscro-to, ein quem .tinha toda confiança, e mandou-o ásinformações, recommendando-lhe o niaior segredofioerca da sua presença.

Biiptistn, que era nin moço vivo c esperto, veio-11)0 logo dar conta do sim exploração.

—Ainda íiiugiioin se apresentou, disse, para vi-sitar a Sra. marquez.

—Bem ! disso o marquez, encantado de vor quenão chegara .imito tarde: sem duvida nàofallastecom a sua camareira?

—Decerto não; sei que Mlle. Felicidade 6 tãoddicadi á senhora como eu ao Sr. niarquesf; recea-ria despertar sua desconfiança. Mas ao passarvi-a a uma janella que dá para o pateo. Era fa-cil adivinhai' que abi estava de observação, esprei-tando a cljegada dp alguém.

—E' evidente—A »Sra. marqueza, tornou [Baptista, está no

pavilhão do jardim,.—Ab ! exclamou o marquez attonit1, é optimo lt

•lYwnyrMi7iirm-»mri^T-!B'- _BOt£Ig7«*».iaflJIJi*UBBgSra

vi-

rua passados pelo juiz de direito paru fo-lhas corri In«,

PARECEPv FISCAL.Os alvarás que senpresontao para os es-

crivães criiríinaescerUfipareiii sobre teremnos seus cartórios ou nSo entre o- riouiesdosoulpado.i aquelle do-^ue peda oss.j cer-tilicado, e que se acha na folha co.rida.es-.tão sujeitos aosello de 2:000 reis na oòiifo';-inidiuit! do art. 78 do regulamento de 20de d> zeinbi'0 de 186Q, por inclui.Io.», na g'e-nen.lidiide do § re-pectivo, istoé, alvarás

judiciáes não e.spcòHicádòi e por taes osconsidera, devendo por tajlto o eolb-clorexi»ii' por elles o sello de 2$000 reis, a.lemdom novos e v»-lbos direitos d ¦ que tra'a .itabeliã que os -determina

Para esclarecimento dooollector envemsaber que pela tabeliã annexa a lei de 30de novembro de 1811 art 21, os novos evelhos direitos oobraveis como renda goraisomente são aquellesquc estão determina-dos paru as folhas corridas para impetrar

graça ou mercê de que trata a t .bella no §.7, e rediix se a quantia de 2$500, sob otitulo de expediente de tribunais eautori-dados judiciarias-; por quanto, pertenòm:do as rendas provi nciaesos novos e velhosdireitos dos empregos e obrigações provin-ciàes, ii'> nuirie.ro dos quaes se incluem os inovo,, direitos das folhas corridas, qus não Isão para impetrar graças e mercês; cotno ;declara a oi dem do thesoiiro nacional en-treoutfiisa do 3 de dezembro de 1847, r.è- i

petidana de 20 de Julho de 1SÕ1, e visto í

que outros quaesqiier impostos sobre as |mesmas follvts corridas náo pertencem a ]renda geral e quo o collector as não deve |

por tal considerar.E porque o sello é devido dos títulos quo

'

estão sujeitos a eJlo, nu-, havendo quantoaos Alvarás judiciários a do igliaô.ã ' [)t'i-vativy, como acontece para com o im- |posto dos novos o velhos direitos, queo regulamento de 23 de Janeiro ái 1832exig', que qiiint-.s forem as pessoas con-templadas tantos sèrã i os prestimos quei-e b:v..o, nã.) sendo menos de dez prestt-mos tod.s as vezes que não ba declaração

parece que não se pode cobrar mais do queo sello de 2$000 reis por cada um Alvarádo folha coi rida, muito embora nelle se in-;chulo mus de um. pes-on, por isso que serefere oste ao acto expedido pela autorida-de competente, e não fizdistincção do nu-mero de jiês.soas Maranhão,25 cie abril de1802.— Tavares.

— Ao do G-,i-.)atá.—Ordenando, era vis-ta da representação da contadoria de 30de abril ultimo, junta por o -.pia, que quan-to antes faça recolh-r aos cofres da mesmathesoúraria a qiv.nlia d--. 1:000^000 reis a

que se refere a sòbreditu. rep.esentação,bem cotno os juros respectivos, acontar de24 de Julho de 1801 até a ve-pera do diaem quo reiilisar n ectríida,

lector exi-n quantia

versos regulamentos, deve o oolgiriunigiivelini-nte do multadorespectiva, o uo ouso d»; que elle nílo aqueira satisfaz r, Ruinpré-llie ròiiiettér lo-dos os papeis qne diz-on respeito ao proeo-ditiiensõ adiiiinistrátivo, para ser a multarequerida perante o juiz dós leitos da fa-

P ra assistirem a -neto tão solemne no-mearão d. putações o senado, a cnmara dosdeputados, os assembléas provineiaes quese íiehavão reunidas, innuneras camarnsniuiiii-ip-ics e sociedades i-cientificiis e deln-n» ficenciá, Assistirão a todas essas no-menções, o riellas forão contemplados, ei-dadãos de ted »s i»s cores políticas desde asmais carregadas nté ás menos sensíveis;,um só não eonibnteun idéa dessas nomea-cõ'.s, um só não recuou o mandato queellas lbe conferião.

Parece quo Iodas as opiniões se confun-diã.o na (íenionstríiçâo solemne de altoapreço aos feitos iitimorl-ies do principemagnânimo que soltara o brado do Ypy-rar.ya c nos dera'a constituição que ha 38

zenda, que na eiinfoníiidade da onlcm do ! ii.iif.os nos tem nVsegíirhtlo puz e liberdade.tbesouro ni.ei,)ii'.l de 20 de fevereiro de j1815, é o competente para a sua effeclivi- ',

dado. O regi-ilimonto de 20 de dezenibio jde 1860 é muito expresso no art. 119,quan- jto ao sello; é cumpre ao collector ter emmuita iittencão, q"iíe, so as decisões versa-rem sobre nuilt-.s excedentes a 20^00.0 rs. •havendo então o recurso ex-oilicio, comopreccitua oarl. 127 do citado íegulamonto,convém para evitara reformadas curti - [does e trabalho inútil nos empregados de, ithdSÒuraíia e do juizo, que se reserve para ja decisão do recurso, vi4o que esta delibe-ração pode alterar a decisão recorrida, co-mo recuintneiidou com bastantü fuudamen-to o mesmo thesouro nacional paia a the-

de 31 deRHiiuraria de çergipe; etn ornoutubro de lSõo.1802.— luvares.

\ 1'ííll ÇJfTll

Maraiiuão 25 de abril de

)coes.A estatua eijuestre.

I.

Não trnnsluzo.m nessa cruzadi oçlieíilalevantaria do |ió p .ra a mão nestes ulti-liíi s dias contra a memória do Sr, i). Pé-dro l, nem os dictiimes da consciência,ripiri a üiitiçíi sr_nantà"e icíl elida dn bis-toria, nem. us inspirações do piitriotisliio.

.Ila oito annos foi cpmníiiniçada ao jiaizpor todos os órgãos da publicidade a ideáde erigir-se uma estatua, testemunho da

gratidão do império aquelle gràndò bomem, Era essa a oceasiao à|ii.op.riad..i do

0»> únicos exclusivos sustentando Ia di^nid.ãdp nacional, os patriotas immaculados,essas consciências escrupulosas que ba (resdias se anipião t. das' contra a lisonja debronze, nem dnvflo o mais leve signal desua existência, estavão incubadas, espera-,vão o calor ardente rio entlinsiasmo do diapara despertarem de tão patriótica inti çãoe virem caloulad.imente denegrir intençõesas mais puras, nn ri ti r á historia, sacrifi-caudo a verdade em holocausto ás paixõesdo momento.

O que faziuis até então, vós outros ad-niiradoiva entbusiastas da política liberaldascó, íes portuguez »s, que vião no bru-xolear do astro do Ypiranga, nos extremoshorizontes um motim popul.r e no prin-cipe D. Pedro uai rebelde.1? Vós outros in-titulados véfoíábos da r» volução de 7 deAbril que exaütorpu o primeiro imperador,o na retroaçtividade de seus eífoitos apa-gon para todo sempre a gloria de seu pas-sií<í.i..

Espera vão se os signa- s do tempo, nguar-il.vn-se a oeciisiaó, que nas lutas polticusé tudo,

So tivessem formulado ns capitulqs diiacctisação apenas aventada a idéa da ele-vuçíio dn üstiittía, a discussão tei ia levadoá ultima evidencia a injustiça de todos

il s. e o eutliusiasiiiu do pai? teria aug

disse rindo-so a sou mnd .: agora deixa-mogiii que ninguém saiba de minha presença.

A miirqúeza não tinha querido èkpor-se ao riscodo ser portúrbidn na sua entrevista com Gastão,c para melhor obrigai -a contra todij, jndiscrição,para estar certa da que nem uma palavra de suaconvorsa sorii). ouvida,' lembrou-se de receh('d-onesse pavilhão quG não se abria nq inverno To-das as íippaioncias so uniüo para div ao encon-tro materno a côr rio arranjos amutm-ios'. Q ltigai*èscólliido não era menos suspeito do que o tom dobilhete. Não havia chaminé u pavilhão; a rijar-que.a inundou levar-lhe um fognreiro cheio dol.ra/.as. Tinlui ido cila própria á estai;. qqr>r.asflores miiis raras quo enteit.sse.n e perfumassemo elegante salão cm que Gatão era esperado.Não se lui via adornado, mais escolhera o seuinaisbello vestido de manhã e se penteara çóm cni-dado, de modo qno ihiiis assei-tiiv.t*. no seu.rosto.As inais tem taiqbein sr,a giirridioo; nunca atéentíió

'ii, marquciiii prqcqrára agraciar n, (Listão;

mas agora queria que sen filho a achasse bella.O marquez tinha tomado pistolas, examinou

so estavão cm bom estado, depois carregou tis abala'.

Então passou para seu gabinete* de vestir, cujajanella ficava justamente defronte do pavilhão. Q'vento

havia empurrado as persianus dessa janellade modo a deixar uma IVestn quo deixava ver nojardim sem ser visto. Não levo p->is necessidadede esconder-se p »r trás «le um c»i'tinado; pelafresta que segurou na posição favorável cm que oacaso a tinha deixado pôde examinar a commodosem receio de ser descoberto. Via a marquezaá janella do pavilhão segurando

'na, cortina de

cassa.—Vejamos ura pouco que cara pila tepi, disse

comsigo o marquez.Pebnixo da pressão do uma circumstancia filo

drau aticii, iv> momento do exeoutar a sua te.'i;jv(oj.. ; i., o marquez cJitseryava todo o sangia;

exame coiisciencioso de seus f.ites, de ins-tiluir-so sobre elles larga disctis.-ão, de in-tentar-se-lue o processo per.nitc a opinião

publica, cuja sentença se traduziria mi rea-lização ou não da idéa projectada.

Nada disto se foz; pelo contrario; a ini-ciativa patriótica da ca mara municipal des-ta forte foi geralmente iijiplàiídidá"; cidadãode todas us classes e opiniões concorrerãocom s°us donativos; as sessões du coínmis-são incumbida de inundar etigir a estotuaerão publicas; suas decisões erão acolhidascom o mnis vivo interesse; e uma única vozse não ergueu para protestar em nome do

paiz contra o monumento que se preten-dia elevar em testemunho de sim gratidão,

Designou-se para u inauguração a prin-cipYo o dia 12 de Qutuhrodo anno passado,e depois o dia 25 du Março do nnno cor-rente.afiBwr ,^ j7fi»r7i^7Tg_____,._^_a__aT_E_____8iagi^»i^

f i» c a liberdade de espirito que se compraz nospormenòrès» Foi procurar um óculo do qne se ser-via para examinar as pernas das daiisuriiias e ostrejeitos dos actores, o munido desse exeelli-nteinstnimento examinou sua mulher.

— Sim,<lisso, espera realmente um amante; min-ca a yi esse rosto tão radiante, essa expressão;esse olhai; do ternura.

Entretanto Gastão lia viu-se recolhido, e TGskolho entregara o bilhete da marqueza Esso con-vito urgente, os termos cm que ora concebido,

pois Matliias simplesmente copiara o bilhete sub-trabido, o espantarão; mas tão prcoecupado es-tnva canos pensamentos do seu coração, qiio nãodeu muda atteneão a essíi singularid ido de cs-tylo, nom procurou adivinhar o que lho quereriaa marque/,!). Julgou que se tratava do algumaçommiinicação importante, talvez de algum ser-viço que pedir -lhe, e foi logo no chamado.

Depois de ter examinado sua mulher oom o ocu-lo, o marquez divèrtín-se com sua. pistola paraacostumai: a mão. Estava no seu posto havia meiahora; ia-se já impacientando.

—'Ora ! ora ! comsigo dizia, esse mocinho se fazmuito esperar! c isso prova que a visita de bojonão e a primeira Talvez já GSteja furto da mar-queza o a queira substituir por Eva.

Essa idéií deu-lhe um estremecimento do co-lera; acalmou-se porem lenibrando-se que ia li-vrnr-se desse rival o ao mesmo tempo destruirquanto podia ser obstáculo á sua louca paixão.

lima das portas do rez do chão nbrió-sp, e G is-lão appareeeu no jardim, fazendo co... a cabeç-ium aceno á qamareirn, que lho dizia onde o estavaa marqueza esperando.

- Emfim ! disse o marquez;Um tanto enredado com o ar misterioso que

cercava a sua cnlinda, Crastão dioigio-se paru opavilhão sem perceber que caminhava entre dousolhares, um amigo e cheio de ternura, outro ini -n.igu cctieio do odiu. Diante delle estava a mar-

mentido, o a consuuimuçãoda obra pn jec-tada s oia então o móis solomué vefdicl daopinião publica, esclarecida pelo debate,contra os acousadores/

Giii'1'dá âo-se para o ultimo momento,bo- j Principiai'tio por preparar o terreno da

do-conliaiiÇii na ordem, assoilhando, paiase darem importância, que o governo re-ceiavn unia revolução, conto se fosse-elleum insensato, para ver abi assim alguémoipax de a promover, e depois o. ncentrá-riu. todos os seus esforços parti a explosãodas coleras, para e.-sa evocação satânicados ódios do passado no iiitere.-se dos cal-dilos ambieiosos do presente

A população desta corte, augmentad.icom avultados contingentes das populaçõesvizinhas, devia despertarão som das salvasfestivas com que ,-e saudava a auroradogi ande dia, e aos brados desatinados deuma imprensa em delirio que aguardara aultima hó.rn para cumprir os diotames dascotscieneias puras, calada por tanto tem-po, solltfr ò brado de um patriotismo sin-coro, como já não ba, soflVeadu até entãonão sabemos porque abnegações generosas;e registrar.-eu protesto quando este nenhum

ipieza Contempla.ido-o avidamente através da dia-plianu cortina que tiii.ia deixado cahir: detrásdelle estava ó marquez acoinpioihando-ocom olhosferozes.

A 'marqueza abvio ella própria a porta do pnvi-

lhão, e dando a mão ao moço, levou o,i como sereceasse que elle lhe escapasse

Desde quo Gastão entrou rio pavilhão, o mnr-quez saliió dn janella, volveu os olli >s para o reio-gio, querendo calcular o tempo para chegar oppor-tuno: pôz as duas pistolas nos bolsos dopaletot cpasseiou no seu quarto, ensaiando a scénii em quoia representar o papel (le executor. De cada vul-ta interrogava o relógio, espreitando o minuto quefixara pára descer.

A commoção da marqueza era tal, com tantaforca batia-lhe o coração que durante um inomen-to nã i pôde proferir unia palavra. Segurava nasduas mãos do moço, contemplava-o com paixão,lagrimas de ternura lhe humedeeião os olhoí.

Gastão enganou-se com .t. expressão desse olharc dessas lagrimas, acreditou que a marqueza es-tava debaixo do golpe de alguma desgraça quoexaltava sua alma, e que seu rosto exprimia asupplica que lho ia fazer lechiiiiaiid.» dulle um ser-viço.

—Muto me demorei, senhora, disse; mus nãoestava om casa quando dicgou 0'Vosso bilhete.Logo queo recebi obedeci ás vossas ordens, e aquiestou para fazer o qno me-'ifeteriiiinariles.

A marqueza não se lembrara de ver um pre-texto para o seu chamado-,

—O .pio ilelormjnt». .•• -Parou receando, dizer demais; proseguj.o, porém,

falliindo eonisigo íiiestuo, porem tão baixo quòGasliu. só ouvio um murmúrio inintolligiVel.

—iSiui- elle mesmo! como o não advinhouo meu coração! coniu o nã. reconhecerão meu.'-;olhos! Que parecençà! como que o estou vendo!

(Continua)

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•miC.liOlí M„KANíífâf?„

outro effeito podia tor scnlo lançar u per-turb içíío nas idéas, despertar pnixõos adi ir-mecidaii, impregnar n atinosphera dessasucentiilhna eleutricas que em oecasiões tãosolemues miimilo os incidentes maia ortli-narios o ns íazerii tomar proporções impre-vistas.

Sprpresa inquiliíicavcl, a que, como tu-do induz a crer, se ligava extraordinárioalcance, mas cujos resultados, graças á io-dole pieifica do povo fluminense, seria.

do Brasil em relação a Poi tugiyl, que outranüo quer dizer uma questão de categoriaha oídem politica.

Ainda eni 1775, quando .se rennio o pri-meiro congresso ein Pliiladelnliii, nilo osti-va perdida toda/a esperança de reconcilia-ç_p com a mài—patriu, assim que se pmeu-rou evitar palavras oíFensivas na doei ira-çílo Sulemiití destinada a justificar o empre-go dãò armas,

Nunca ninguém necusou Washington eneiiliuns ain Ia quando as águas do céo des- ; seus gloriosos oornpjnhííifos de adverses ápeuhadas em catadnpas nilo houve.-semimpedido a inauguração da estatua no diadesignado.

Entretanto, cumpre dizê-lo, a nüo ser aevocação ottoniana do infeliz Tira-d<iites,cuja originalidade somos o primeiro areconhecer, a virulência insólita d.i lingua-gem, e a perlilia do ataque, nada nos soe-prehendeu nessas apreeiuçõ >s históricas doprimeiro reinado, arranjadas calculada-mente em ódio á situação.

N','sse cahos que precede sempre as grau-des civnçõis, quantos elementos em luta,quantas transformações suecessivas, inopi-nadas não se dao umes de brotar a luz, oprincipio e a situação que por fim domi-nilo! Abri as paginas di historia de todasns transformações por que têm passado associedades, e nellas acbáréis .sempre faetosincoinprehcnsiveis, discordantes, que seprestão a todas aa apreciações confirme oponto de vista no qual se colloca o obser-vador, conforme o principio que elle querfaze.r prevalecer, a tbese que se ufana emdemonstrar.

A respeito dos acontecimentos que pre-cederão a proclumaçílo da independência edu liberdade do Brazil, e da parte que ml-lês teve o Sr. D. Pedro I, isto se observanas proporções as mais vastas.

Filho de Portugal, autor da indopenden-cia do Brazil e da constituição, chefe daiiaçilo que fundara, e n i qual os ciúmes danacionalidade, as rivalidades dc origem de-vião ser o sentimento predomin uit-, apaixão mais ardente e vivaz dos primeirosannos de sua existência, achou-se rodeadode dificuldades incompreuensiveis.em um isituação das mais complicadas que nos oi-ferece a historia dos grandes homens.

Joven, aos vinte tres annos incomple-tos de idade, já era elle o alvo dos odii _dos seus nuturues, que lhe liiiiçiuâo emrosto o estigma de rebelde, de chefe de ummotim popular que ia confinar u ihonár-chia portugueza nas suas antigas pos-es-eões transatlânticos; dos nbsohithtas, queo consideravão, e com razão, a perspnifi-cação esplendida das idéas liberaes de seuteiupuj dos .democratas, que vião nelíe o j- único poderoso obstáculo a realização d«Btius idéias no Brazil, rodeado de republicaspor todos os lados, dos liberaes nascidos emPortugal, cuja revolução foi a um tempoliberal e bairrista, destinada a recuperarconju.nçtairiente os antigos foros de naçãoe primazia da.antiga sede du tiiouarcliia,revolução radicalmente anti-brazileira nasua origem e nas suas tendências, cujo ti í-mnpho com a ind pendência de manos se-ria puni a terra de Santa Cruz um retro-cesso immcusonasseiidiis do pissado.

Eitus opiniões diversas, rivaes, partindode pontos oppostos do horizonte, caminhi-vilo, como caniinhão sempre cm politica,guiadas por esser instinetos sagazes quenascem com cilas, e as caracterisão em to-dos os gráos de civilisnçilo, nas nações maisadiantadas como nas que balbucião apenasas primeiras palavras em matéria politica.Ora combatendo-se encarniçadas, ora as-sociando-se no intuito dc removerem umobstáculo commum. Era assim que, comoeui França a legitimidade, a republica e aopposição dynustioa se tinhão ligado emBerryer, Lediu-Rolliu e O lillon B irrotcontra o governo de Luiz Philippé, os li-beraes portuguezes e os democratas brazi-leiros se eutendião admiruvolmente quan-do a questão era íi retirada do principe pa-ra Portugal, e à_im lhe creavâo noviia dif-íieuldades. Mas essa questão, a primeirana ordem lógica e do tempo, foi para logotransformada ein outra que a «biorVeii edominou a situação. Foi a luta do elenieii-to partuguez que queria a união com a an-tiga sede da monarchia- uv? condições cs-tubelecidas pehs có/tes de Lisboa; e o ele-mento b.azileiru que a principio queriatambém a união, mas com a categoria ele-yadà de que o paiz nilo podia mais descere.«p depois a iuicpendencia completa eabsoluta, a exigência, indeclinável de éter-na justiça cm presença da politica cega,fatal, das cortes portuguezas.

Essas hesitações de que fazem um crimeao mancebo h-roico que arriscava a coroapaterna nos azares de uma revolução, edonde concluem que elle era intenso á in-dependência, dão-se em todas as emprezasque não se dirigem de^de o principio a unifim certo e determinado, mas quo .s0 am-plião e devassao mais largos horizontes aopasso que os acontecimentos se preeipitão,as ciroimistiincius se uiudilo, e o que hon-tem parecia exagerado de mais, hoje pa-reee pouco, insufliciente,

As prot-stações qne se fuzem pela per-maneneia, d« uma ordem de cousas que senoba por destruir nada provão contra asinceridade de quem iu fnz, e muito menosque So nSo tenha ndherido de todo o cora-ção ájnudariça superveniente qne é de or-dinario a conseqüência lógica e natural deíic nteeimeutog imprevistos.

A primeira questão que se estabeleceunos Estados-Unidosem relação a metropo-le não foi a questão da independência, musuma queddo de direito e de honra, como a

independência da pátria por não teremprincipiado por onde acabarão. Fazem es-sa accusjção a D, Pedro I ascolerus do diade hoje, só ellas insensatas a podiilo for-mular.

Lutando com todas as diífieuldad -s de u-ma situação única nu história, o principedestinado pela Divina Providencia parafundador de um grande império venoe-as

j todas,gui ido por esse ardente amor d i glo-! ria que é a ihór pirte dns veü»s n exílio i-

ção lógica dos actos mais notáveis de suavidi.

Apoiado no p-trlido brazüi-.iro, cujas ns-pirações se ampli.ivão uo passo que os acon-teciiu-jhtos se suecedião com incrível rapi-dez, e que foi ob-èrvudo em seu seio todasas opiniões politioas eclipsadas ante o »en-timento enérgico da independência, tratoude desarmar os liberaes, os primeiros ud-versados eom que teve de lutar, e fortecom o apoio das províncias de Minas e S.Paulo, e contando com a forca de seu ca-meter e sua coragem indomável', qual pe-ladino das antigas oras, atirou seu cartel dedesafio ao poder de metrópole, soltando o [ acharam-se ainda úrausbrado mage4<>so do Ypirnnga. De seus la-.; ouro,

Na cisa do aferidor de pesos estava

Nhima cusa acharam-se 70 instriimen-tes cirúrgicos: era provavelmente de um oi-rurgião. Entre elles varias nlgalias, di-versos especulos, e forceps de vários tuma-nlios e para diversos usos. Os moder-nos presumidos! Nem suspeitam que aarte já teve seus Yelpeaux, seus Seurpas,seus C'liu-'snignaes,seus Civiales,seus Heur-tehiups para inventar instrumentos o má-neja-los, e .sem Chiírriórès e seus Darunspara executa-los. pensam que inventamalguum cousa de novo !

Nem falta tain.bèm a bofica eom sriãsgarrafas e seus remédios. Não nííiançamosporém h boa conservação delles.

Nos Therinopõks (cafés daquelle tempo)se acha ain Ia vasilhame intacto em *euslugares só 1'nltnm ai bebidas que «ecoaram,e o» íregiiezes que se foram

O mesmo acontece nas casas de pa-Ho,Soaram somente oso-sose ai espinhas dnspeixes como test munlias das provisõesda casa,

Em um jaidim acharam-se flores, o se-mentes: uma destas, semeado, na«ceu.

Na cusa de um tintiiréiro (cedes fulloni-en) estavam pintadas nus paredes as diffe-rentes pai tes da profissão em noção,

Nas dos pintores e dos esculptores esta-varri os quadros e as estatuas executadasem parte, com suas tinta", seus utensíliosde trabalho. Uma pedra estava ainda comu-na serra no meio,

Na casa do que.-tor achiu-se uma gran-de burra, mas arrombada dopois de passa-da a catastrophe: eram visíveis os lugarespor onde se tinha entrado. Assim me-mio

õU moedas de

bios ouvio assim os primeiros sons da vidaesta pátria brazileiraque nos é tãocra.

Ninguém ainda no inundo recebeu ova-çõ.-s mais esrilenddas, excitai mais gene-losas dedicações, enthusiasmo mais deli-raptes de que o real mançeboqúe consum-niou obra tão portentosa,quando não tinhaainda nem a idade que a nossa constitui-

grande quantidade delles.Tinliim-nos observado n'algumas ousas

rolos carboriisados do hiádíira, sem se ali-nar com o seu u<o; observand >—e que eramcobTtos de uma folha delgada, que se po-dia desenrolar (papijrus) conheceu-se queeram livros: depois achou-se grande nume-rodelksem parteleiras n'uma casa: erauma bibliotheea. Com pacienciiso Iem de-

tempos heróicos de nossa independência; eque ainda linjè não estremeci ao memoralos. Meus Deos! é preciso ter o coraçãoseceo e eiumurchecido pelas paixões poli-cas as mais èguistioas eodientas para es-quecer todas essas reminiscencias gloriosasde um grande homem, e vir hoje om diacontestar-lhe a honra de uma estatua, diri-gir--lhi as mesmas accusnçõesque lha diri:;gi.ão seus inimigos, que erão também osnossos, por ter elle esposado a causa santada nossa independência !! !

n

__ Variedades.Contar esqueletos de homens, mulhe

CllVilll

Ção requer paru o uso dos direitos políticos.Quem ha alii tão infeliz que não tivesse

"_!?1° ÍJ1:

'°i [,!XÍemor'\mrri^'\dos /smrolado sobre pannu gotumudo, a tintamostrando-se mais escura do que o fundo,tem-se lido e obtido copias, que já se tempublicado.

Muitas casas e praças, corno o fórum ei-vile, arruina Ias pelo terremoto de G3, esta-vain ainda se restaurando, quando o cata-clisma acabou com tudo Alem do fórumcivile onde se discutiam ns causas havia ofórum nenuk, ou praça do mercado,

Descobriram-se em Pompeijá4 thea-tros, um dos quaes do bonecos. Ó.s grandesthenl-ps oram ao ar livre, e se representa-va dedia.-oO dia da cita-trophe parece tersi io dia de festa, porque havia theatro nãosó cm Pompei, como em Nápoles, e nellesestava ajimtado o povo quando houve aerupção.

As vezes cobria -se o itieatro om toldos:então no annuncio aecrescentavam—-e es-tas duas letras: v. o, que significavam vela-mina erunl: haverá toldo. Apesar destapromessa, nem todos contavam com a suagarantia. Os nnis prudentes como Marcialiam de chupr>o de aba liirgr, ou de capuz,nam vcnlus papudo negare solet, porque óvento costuma, carregar o. toldo Haviatambém a crypla, gruta com tanque (Vaguaquo servia para regar os espectadores nosdias.de grande calor. Certamente ninguémve.-tia roupa engominada.

Todos os lugares do theatro, todas as lo-jns, todas as c-ideiras estavam numeradas,esobre os boletos de marfim ou de bronze onde couro estavam os números da loja e dacadeira.

Taboletas não faltam em Pompei, e ateo indecente phallus a cuja vista nós riosbenzemos, está em todi a parle; era umaespécie de figd do sexo masculino, que ser-via pura perserviir gente, anitiiaes, casas ecousas de máos olhados, de quebranto-, efeitiços.

A padroeira de Ponijrei era Venus comoappellidode Pompeiana, ou de physica,ou de physica Pompeiana, assim como no.idizemos: Nossa Senhora com o appellidode Penha, do Mouserrale. da, Guia,das Do-res, da Conceição, etc. Em todos os tem-

ores,ose cachorros, seria enfadonho. Pas-

saremos rapidamente por cima disso: aquisão dous esqueletos de crianças conservai!-do ainda o seu cabello louro: um de mu-lher, ao qual acinza servio de molde.fican-do nelle moldado um peito bellksimo. Aco-lá eram dezessete esqueletos perto da por-ta do jardim; um delles tendo na mão umachave pira abri-la, e trazendo comigoporção de moedas de ouro e de prat i, parecia ser o dono da casa. Mais longe esqne-letos de cavallos h'urn« hospedaria, comrestos de freios, de arreios, e do rodas decarros- Mas longe um esqueleto de solda-

| do na sua guarita com a lança na mão,lielj ao dever de não abandonar o po,-to. Em ou-I tra extremidade está um quartel inteiro á! rez d» chão com sessenta e tres esqueletos| de soldados, e muitas aruVns, e no primei-i ro andar outros muitos de homens, mulhe-| res e crianças, com armas ricamente lavra-j das, o que faz suppor ter sido este andar a

morada dos olliciaes com suas famílias. Nuprisão do quartel estão quatro esqueletosii'iim tronco de ferro, Em outra casa acha-se outro esqueleto em attitu-lede fugir pe-Ia janella com as sins preciosidades, con-sistentes n'uma porção de dinheiro, e depratos de prata, N'um templo de Isis sãouns poucos de sacerdotes om suas sellas,um dos quaes estava jantindo : seu jantarconstava de peixe, de carne, de gallinha,de ovos, de pão e do vinh.>;e mais umagri-nwlda de flores alograva-.lhe a vir-ta e olíu-to. Não ha duvida; desde nquelles temposos padres faziam as diligencias para passarbem;: Padres de Isis ou de N, S., suas ten--iletieias são as mesmas. Perto delle outropadre com machudinha na mão, tinha-seaberto uma passagem na parede; nus nãopode ir alem: foi sulíocado pela fumaça deenxofre.

Em outra parte é um esqueleto de mu-lher n'um venercum com quatro anuais nusdedos, cinco braceletes, um espelho de pra-ta, e dinheiro. As paredes do aposentosão cobertas de ricas pinturas mythnlogi-cas, scenas de ternura e de ciúme. N'uinaanteoamara então mais tres mulheres, pro-vavelmente escravas daquella mojga ml-tuna.

N'uma taberni estavão alegres freguezescom seu copo na mão, e com a conta do ta-berneiro escripta na p iréde. Foi pena vira catastrophe cortar-lhes a aleeria

já não sabiacomo presenal-a da irreve-renoifl publica, escreveu por baixo estedístico: Abiat Venere pompeiana iradamqni hoc lecseril. Queria de certo escrever,Ilabeal Venerem Pompeianam iraluin tpiihoc lecserit. Cabia n i de.-graçi de Venuspompoiiuri quem estmgir esta taboleta.Dahi se vó, que o forte dos pintores daquel-le tempo, assim como os dos nossos con-temporaneos, não era nem a grammatica,nem a oitliogruphia.

Mas póde-seadmirarde achar erros dp.s-ses na tiibüj.otii de um mestra de escola.Era elle um Verna Vulenliinis, que cumdiscentes suos (em vez de discentibus suis)rogabal a protecção do duumviro, E faziabein, porque a servil-o pela tarifa dc seumérito pedagógico, não se lhe mandariamdisoipulos. Se elle tinha cuidado de caparms boas graças da edilidade, não se lhe da-vade fnzer figas a crammatica.

P]ste servilismo de tabolotu de se invocira protecção de alguém, não era raro. Ahiachamos um que dizia : AI, Cirrinum Va-(iam Editem mal, ut faveat scribus Issus:dignas cst. "O escrivão Isso rogi o elileM. Qerrinio Valiam de protegcl-o: é mere-cedor disso. " O seri i pela sua humikbidemas não polo sen siibiir; um sçribn otps seintitula Scribus, que ignora o appellido queIIkv toou pelo seu oilicio, não se mostramuito versado nelle.

Outro também, um tal Paratus que pe-Ia taboleti não sosabe que vahlivino fosse,so leconimeiidavaao Edl Pousa com estainscripção: Panstim Edilem. Paratus ro-gat. Seria um adulidor por devoção '.'

Acabaremos esta rápida revista repor-tando um cartaz de theatro como cases decirco olympico inventado pelos nossos jeqüestres Alexandres. N. Tcsli Ainpliati, jfamilia gl.adiatoria pugna ilêrum pugnaXVIK.Jun. Venat.vela.

A companhia dos gladiadores de N. Tes- |to Ampliate combaterá rep-tidas vezes á í1(3 das callendasdc Junho. Haverá caçada, ie toldo. !

Ainda mais uma para acabar. Na entra- Idi da cisa de um poeta trágico estava um jmosaico representando um cão cncorreilta- !do em acto de dar o bote em quem entrava !e como se o dono tivesse receio de que Iseu cão pintado podesse morder, escreveu ipor baix •¦: Cave canem ! Cuidado com !caxorro ! Bem dizia o defunto Horncio: iFicloribus arque poetas quidlibel uwlendi ísemprefuil wqua potesias. Pintores e poe- jtas sempre tiveram licença da dizer e fa-z_r disparates.

Qiiem são agora oa mpriidòres de Porá-pu ? As rapozis; podem se fazer caçadasníiqiièll-is.ruínas,

no mejino thesouro no dia e hora indie-

: Secretaria rio thesouro publico provin-ciolooMaianhSo, 12 dc Maio de 1862.~ . _ Osecietuiio,Iranasco Raimundo Faria de Mattos.

— 0 Sn. inspector do thesouro publicoprovincial monda anntinciar qüe de ordènido Exm. Sr. presidente da provincia «epora em arremataçao no dia 20 do corrente mm os medicamentos e sanguesuiras aueemdes.u-f.niccidosaoho-pitalregitnen

, t ,de ? ío,^ Julho vi,ldoi,ro "té COdeJunho delS63 para tratamento das nraças do corpo de policia e prezes de iiisticnservindo de baze o foimulario que U uchanesta repartição.

As pessoas que se quizerem encarrerrardo lorneçimento dos-ditos medicamentes esanguesugas poderão comparecer no mesmo tliesonro no dia indicado, aprezentandosuas propostas em carta fechada.

fretaria do thesouro publico provin..ciai do Maranhão, 12 de Maio de 18G2. '

_ O secretario, '1'ravnir.o Raimundo Fariink Mattos.

Parte Commerciairdl ri au 14 de Maio «131862

Patriota—çeguepnia o Tara*>

i(;d^«,,',',l,lu-fCgue'waol'arüno^

no7ia\,r''"Cn,UStün~ 6PgUe Pnra LÍVCrl'0ol

lici^diinentos.Alfândega de 1 u 12...Idem euj 13..

Thçsouro prov. de 1 a 12.Idem em ÍS|.-;s

27,44989858í037$839s

31,387$824

ll,7õ0$!323648aC44

12,298,$967

Oscilações <las marés.No dia 15 dc Maio.

Praia--rum—Ar 8 horas e 12 rn. da mmlift.baixa-mar-Aa 2 ho- a e 24 m. da tarde.'

líireclorcs da caixa.Antônio Xavier da Silva Leite.Malaquias Antônio Gonçalves.

Directores do banco.Jc.sé Antônio de Mattos Freitas.Manoel Gonçalves Ferreira Nina.

Muvijiieüío (h

P"3 o povo_ multiplica seus Suntos pelonumero das imagens. Só ganha com i«so.Se um não faz o milagre pedido recorre-sea outro, como se fnz com os médicos, utéque tippiireça um santo mais milagrosoque escureça todos os seus collegas docéo.

Parece que em Pompei, como am mui-tas cidades modernas Ipiviao sujo e inde-cente costume de se ourinar pelas paredesdas casas com o qual muita gente ficava in-com mudada.

Nos frivios e msquadrivias onde arconcurrencia dns freguezes era. maior, pinta-va-se um Deos compilalis que era uma íi-gurit representando duas cobras enrosca-das; assim como entre nós se pinta as ve-zes um calvário; eom suas tres cruzes. An-tes de:se ver Pompei já Peisio nos tinha

N'umi

dito: Pingcduas ariguci: pueri,sacer locasextra mcjile. Pintai duas cobras: rapazes, oolugar.se sagrado, ide ípijnr alguVes,

Lembra-nos que apezar das tres cruze^,um bêbado, n'uma nosmcidide, fora ouri-

, . ... r lllir Sül)re apiU'ede, equosáiidosupprehen-cadeia estão dous e-queletos de j d.do em flagrante, desculpou -se dizendogrillietu ao pé: uma cadeia com dous presos .somente, attesta a moralidade da terrae as grilhetas attestum a segurança de seuscarcereiros.

No amphitheatro acharam-se até 8 es-qtieletcs de leões: duros adversários paraduros gladiadores.

que ourinava sobre b rnáo ladrão, A histo-ria mio nos conta se os romanos tinhamlembranças dessas, ou se respeitavam maisseus desses compilales, do que nós o nossocalvário.

Outro, que tinha uma tabolcta represen-tando o comb .to de dous gladiitdorcs,e que'

LfmsrevidíHíJe.— Ealleceo no dia 18 deAbril na pòvòaçío de S Raimundo, pertodo engenho de Muritiiuba, em Guimarães,Tbeodosia Corrêa cem 120 annos de id,ide|pelomynos, diz o nosso coinmunicante :" 0 que mais admira é rjuo, nessa idadetão avançida, ella gosas.ie de muita sau-de e tivesse tanta robustez que ainda oanno passado trepava em arvores para a-panhar frtiòtas, as quaes kí comia assadas,Tinha uma memória tão feliz que narra-va os mais antigos facto.s dc que fora tes-temunha, descrimiiiando-os sem nunca seesquecer, e apontava uma por uma a as-cetiilencia das famílias da sua loçalidiide:era um compêndio de eras do pequeno cir-culo dos seusconhooimentos.

Tribunal do Çomnicrcio.—Foi rpgis-trado o contracto de sociedade de Fran-klin Junsen Serra Litnn, Trajano AugustoViileute e João Vicente Ribeiro, sob a Firmade Serra Lima & Companhia, com o onpi-pitai de G2:l)92$318, para todo o negociolicito, sendo todos os sócios gerentes.

Aos senhores ile engenho.— Muitosnegociantes desta praça pedom por nossointermédio aos senhores de engenho, queremettão o âssucar bruto pata o mercadoem saccos de 5 arrobas, para maior com-modidade, tanto da urrobiembarquei

Os senhores P. Beaty & 0. já íqandarãovir e tem á venda saccos próprios para estellm e consta-nos que o Srs. Gunston Ede& O, esperão também grande p.irção áver se assim consegue-se a regularidadedesejada.

Ponte do Cutim.- Communicão-nosque nesta ponte, do lado da Escola Ágfi-cola, teem cabido algumas pedras, o mieviu occasionando um desconcerto notável.

Transferencia de nrisão.-Foitrnns-lendo por_ordem da presidência do estado-maior do o." batalhão, ondo se achava pre-so, para b»rdo da porveta União, o capitãoJoaquim Ferreira de Souza JucaraudJ.

Muiiança.-S. Exc. Rvm, o Sr. bispodtoeesiino mudou-se daca5a do LiiWn hCarmo pata a da rua dos Rei

rassageiros,SiUndoíj.

Na ire-.—Alfredo--\\<?y. \\,Para o Poito^JTíinquiiii L'p.-£i À.rij.i.

Alíkodegn do Muránliá..Expoitnção.

Manifesto da barca porlugueza—Alfiedo -sa-hutn hoje 14, consig. n ./. M. Rodrigues.I.orío-:!,-> iaccüaco.tii ar.o,!(...r, o pRM„i 03C0,nlolvilrr, 2 saecar. co-r, arroz, 2 ihtan g.i.i farinb».lii ilitas do algjdaõ, d-i Oünsignaríiriò1 aaeoaeoin airoz, 1 barril enm mel, li. krric»cora air-uciir, de Jn.ipiim (J.ialho Fraaofl).3 «arrafÒíB com iigiinrilònt?; l|2í)irrieá e 1 eni-xi com nssunar, p 3 enc.ip.ndai couí foiulia, du J.O.etano fercira diirj S.intr.s..1 sacea th aiaez, 1 b.r.io com aasnc.u, ,1o J,Alves (fe Pinho.50 sares^ de Hljadàò, do Bastos tf- Lima.

Micca do arroz, de Antoiiio J. de Mello1.2iht.T8(ledito, ile J. CA. Macedo Araújo.p.inoiroa d« farinha, 1 sncca do arroz, de Ma-noel Antônio dos S.into?.1 3- era tU cnl'6, ile R Irlnzar & Rihrdm50 snciiüde nlrr^rlãud,. G J. da Silva Nuiie.eC1 |ipa com agüardoiite, dr P M R.„l,in,Uep '1 B.a.cca do arroz, de B. J. Ooimbra de Sim, nio.1 sacer, ;ilr.> arroz, 1 birrica com ansncar,

noirns dc fariíinii-', 4 Kirrafoeg com nguárdéntè, X1|2 parieirosde tiipioeii, i garrufão cm mel, deJ.ofe Antoni.r dá Mattos «.\- Irmão.5 saccaa 'le al-rodão, ile Jo é J.oíuim de A20-vedo Almci Ia e/ C.

içâo, como do

CO

Remédios 11. 20.

EDiTAES,

Tliesonro Provincial,Gêneros de producção mudos do interior

da provincia, em 11 du Maio:

*. »lí0 J,R^ -vin(1° "0 Gapara.1,000 telhas e 1,000 tij»loa.

Íg.rití-Baliiano—vindo do Tiranliensa.p0 n|,,iieircs de cal.

Hinte—Peiicamã—vindo de Pcrirumâa2siucnsdo algodão, 4-3 barricas e 200 micos:d aasnear, }0 pipas eom aguarlente, G couros.'

Canoa—S. João—vinHa do Roüiitio.28 cour s, 100 ulqunre.H da farinlm, 80 nlouci-re3 da millir.. 3,000 ielling, 200 tijolos.

Bote—Fio. d, Monim-vin lud) Monim.3 sirenas dc nJg.dão,.6 lííijuejreB do arroz, 9Qgamfpea rom tiquiru, ÕO alqueires de farinlin.lOOairolma de siibão

I^arité-S. Mathiaa—vindo do Alcmtara.-•')0 ii|i]i)cirrH desiil.I^-i/uê Smta Maria doS.ccorro vindod'Alcnntnra.

2,j0 alqucirea do sal.Boto— üu-iieticàii (te Maii.t—vindo d

50 alqiitires de sul,o Alcântara,

vindo da Ilha das Paoas.

-De ordem do Sr. inspector do thesou-ro publico provincial se annuncia, qtie nodia 16 do corrente mez, pelas 11 horas damanhã se porá em nrrematnçao a impres-são do balanço da receita e despeza da pro-vineia do exercício de J860-18C1; e bemassim do orçamento de umi e outra cousapara o de 18G3 a 1864.

As pessoas que se quizerem encarregardo referido trabalho poderão comparecer

i Igarité Santa Felomena100 irlqiieiica de 911I

No dia 12.Igarité -- São Bpnndi-to--vindo da Ilha d 19 Pnca'.

o porco», lõO nli|iieirc3 dí sul.Ijjrarité— Nova Aurora - vindo de S. Bento.

22 anrena do bljjodào, 5G hlrpieires de arroz, 8arri,l,„p do carne stceii, 2 couros, 3 alqueirea de t_rinlia, 9 flitq-» de milho.

Ignritf:—Lam-a—vindo do Bacury.100 alqueires do cal.

Hiate-Bou-Fé—vindo de An.ijafuba.11 ccfoB com carne aecca, 7 couros, 2 1(2 arro-

pu de fuuio, d anobaa de uebo. '"

Page 3: PARTE OfflCIAL.memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1862_00109.pdf · AMO XXL S, Luiz,—Qiiaila-ícira 14- de Maio de 1,802, LXüAIKRO 109. WIJI.»lV'>'' æ- P'l-" '¦¦-¦¦ æ

Igarité—Cnbourdo—vindo do Pirnnhonga,100 alqueiros de cal.

IVo dia l 3.Igarité - S José—vind t do Gapara.'

2000 t jolos.Igarité — Snnta Iloduvigos— vindo do. Alcântara.

150 alqueires dc sal.

MüYIMÊm^^

?"3gmTS^'Tcrrr}rr>!lfr^^ kh

Safada hoje 14.I'01'tO—Barca partugnoza—Alfredo—cap Mnim

trip. 14 pi!8<i, tons. 480, carga algodão, onsig.a Joaquim Marques Ridriguos.

Noticias Marítimas,Navios ii carffa.

Liverpool—Cranston-(« Ede S,' C.1'iiiâ.— Patriota —Jmé E. Artciro.

Vapores a sahir.CVarú e escalas—Oamoesim—em 18,Caxias o. erealis - Itnpecui ú—om 21,Alcântara—Pindirê—em 22.Alcântara—Pindaré—em 25Monção o escalas—Pindaré—om 28.

Vapores esperados.Paríi e ccalns—Camossim — em 10Rio e esoal is — Oyapork—em 10

Navios esperados,jNew-Yuk —Rosa,Pernambuco—Sob* (ilense—Liverpool—Siirpedim.Purto —Brilhante—Aurora.Ihvre— Villi dc Bimligne.Rio do Janeiro— Europa.'.Barcelona—Eluvigos.

Navios surtos no porío.Hiiiie Brasil! — Patriota Cap. Corroa.Vapor " —S. Luiz Peixoto.

-Quiijilá Pereira.Barca Inglez*! —Cranston Eg'-*r,

V azos ile guerra.Corveta—União- eornin. <*np. de frag Galhanl.Vni.M.r... |). Pedro- " .1.1 tenent,''Rumei." O.VÍünó-.H - P„,P Uo.

Irmandade do SS. Sacramento dacatiieílial,

Dc orlem dn irinza se convida a todos rq irmãosa iie louniro.m riu eulia d:> despacho da mesma m*-za paia uma hcssüo geral que devo tor lugar do-mitigo 18 di óarronte pelas 10 hornn da inaiiliã

O secrotari'1 ila i.rmnr.1 ln'in,Manoel Alves de Barras.

Correio GeralAohào-rse retidos nosta administração por fnlti

de pagamento de nell->s os oíficiis dc interesso pir-ticular de José 'IV-tiilinnn da S*-itiza*Lima e Rd-mundo Nonnnto Dias, dirigi los pelo Exm Sr. pre-sidonto elosta provincia ao Exm. Sr. conselheiroministro o secretario d'oítiido dos npe;,ioios dajus-tiiaa Correi; gemi do Maranhão 12 de Maio do1802.

-Nesta typographiaso diz queii) precizn iiliigtinr urna preta queseja boa «Msinheira e do bons costumes.

— AÍuga-.s& Danilo um sitio noC iiiinhii Gràii lè, um páico iidiunte do aminzomd i pólvora- o on optinia onea de vlvenilt, construi-da rlopudra e çal, muitas arvores fnieiifens; boaagiia co*-p*rito e magiMÍici Innlioiru. Quem o.firo-

I tuiiilor diiiji-st á rua di P„lin.i oam» n. 21.

" .'.&;'¦

Para Liverpool,Saho no dia 17 do corrente a bnci itiglozn—Grnns-ton—iiH pesnas que tiverem oniitns com o mesmonavi i queirãn iipr('serit*o-llies nté a<> moio dia desexta-fira llj no escriptorio de Gunsçon Edò 0/0°, depois de q*ie nâo .serão atteinlitluB. Maia-nbão 12 do M.uo do 1802.

i zouave w mm.

Ê^l I il fi o «Ul d íS %3 ti <U» %P b

—-Alug-a-se o sobrado n, 35, mirua dn Cruz, a tratar no nscriptprio dò Viuv.-v doJo é M reira da Silva S" Filho rua de Naznrnth.

—Na padaria da rua do Sol n,Moxi-Ue om chupCri d,: so] que ali doixarào por»osqui!-cimento q mm for seu dona pó le ir brincai-o diitvdo os sígiaies certos.

A' troco de ações,Vendo-se ns duas boas meias moradas de casns,

sitas na rua da Paz, uma das melhores da capital,sob ns 21 o 32, á troco de acçõos da companhiado vup*res rloatii provincia, ou do banco d) Mara-nbão. A iratar na mesma rui. sobrado n *i4

IIIumm i

Conselho administrativo,O mesmo conselho faz constar qui no din 18 do

corrente mez, iifi as 10 horus ela manhã, rpeeliorápropostas pira o fornecimento dos seguintes ob-jectoa, á suber:

ti caneca'» d-» linça com tampa, de capacidadede 4 libras cada uma; 1 moinho de ferre, o instruoçàofrineeza, para moer ljriliaçaè moitardn; 2 ari-ílimeticas p>r Avili; 1 castiçal de litàh; 1 copo ele\idro para agoa; 1 prato da louça p,*ini o mesmo;10 enxadas com cabos; "2 f.icaa para cozinha; 1 ma-cliado da.terra com cubo; 2 cannivetos íirius paraii(-iitar pcnna3; 100 folhas da papel cartão, piravelas mi-tas; l bbra de raiz do òliiciifia"; 20 colxõrsde brim dc linho, com travesseiros; 10 eobcrtiresde lm; 40 ficas; -lOgaifos; 40 colhoros de tutim.-gra pura nô|n;20 ditas de dita para chã; 40 tigíi-Ias de louça; 40 pratos rasos do dita; 1 livro embronco c.uii 150 folhas, pnqtailu obra lõ 1}2 p-jll-jgadas decumpridi, o 10 ][2 fitas de lu go.

Conselho administrativo do Maranhão 10 de

itlMS!DO SENHOR i), PEDRO I

IMPERAÜOtt DO BRASIL,EXCELSO DUQUE DE BRAGANÇA.

Esta interessante obra, publicada no Rio do Ja-neiro por occa.dão da inaiignrição da E)tntnaEqüestre do Sohhór 1). Podro I, vende-se no ea-c ipmrio de Erutieisco Peneira da SiWa Novaes,pslo diminuto preço do 8$000 rs, cada exemplar.

—FRA-NQISG.Q Marques Rodrigues, cidadãobrasileiro, reiiião-se para fora do Império, levando om sua c mpanhia seus filhos menores Prnncisco o Man* ei. nfx

Maio di 1802.Fernando Luiz Ferreira,toneritè coronel presidente.Guilherme L. de Freitas,

vogai oceretatiü,

O mesmo Oíiisellio faz constar quo da3 propôs-ta' quo lhe forao aprosentuelis paia as arremata-ções que ultimume-nto se acliavào uiinunciadas, aBabor:

N 1—do Srs terreim S' C?'" 2-" " Manoel J.i.'ó'M R. Guimarães" 3-" " Manoel Jo*«-) Antunes." 4-" " Branco À Irmão." 5-" " J fé Martins de Ò.irvalho.

," 6—" " Sntyro Antuiio do Faria." 7-" " Aguiar e Silva fy Pitifi.->irn," 8-" " Geminiano A. Jlibeiro & C. " 9 -" " idem da de ii. 4" 10-'.' " Idem da do n. 2.

—Acmitara—Di dc n. 1, 10 libras do ceva Ia, por so ter di-

yidielo cm igualduele a preço oom a fia n. 2, a 100rs-, 8 onças de exnacto de, ipccucuaoha p.rlü.fys., por ser única d'oste goncro, 1 bbra do pontasile veado porphyiisadas, por 040, pref. a n. 7, pelopreço, 00 libras de mannã cornmiim, á 1,400 rs.,12 ilitas dc [iirguites de* Lc-roy^giao, a 1,200,pref a ns. 2 e7, pdo preço,

Da de n 2, 10 libras do cevada, pir se tor dividido om iginldiide dc proçn com à de n. 1. a 100ys., 8 ditas do oaboçin do djemidjiras, a 803 rs..prof. a n. 7, pelo preço.

Dá de n. 3 30 camis Ias do brim do linlm, porse ter dividido com a du n.4, cm i»iiardade de cir-OttoiSlaecins á 3 200 rs., 25 fr-mhaS do dito a 780rs., pref. n ns. 4 o G p,"lo (ireçi; soiieli também a-c|U'*ll.-,s eaii.ijs*.! is pref. ii n.ti, pelo Iriqairia ,-azão.

Dr de ri; 4, SOeuíiiiaohn do brim do linlió, porrn, ter dividido com o n. 3, em igu*il lado de preço,n o,200 rs. p;ef. a n. 6, pelo preço, 10 bonets dolan. a 440, pref. a ti. 3, i oi, preço.

Da de n. íi, l brnçi ip ít\yv,< para balança, comooneihtvs dc fuatide-ira.por 7.000 y.u* se*r única d'es-íe fjíüfofò;

Da do ii. 7,4 onças ila extraet i dc o dcquintidáso-.mp Hto a 1.200, pref. a o. 1, polo preço.

Da de n 8, ii feitio do 11 gorras dc pitino parana !,p,|eiti.8s' do corpo policial, a 800 rf., pref. u ti,9, pelo prcç'i,

(Üa de n. 9, os feitios ile 11 fur lotas do pannopara as ditas praças, si 1400; idem de igual nume-ro do calças de dito, a 400 rs., id tn idom ele calrÇi) do brim a 240, por ser uniea dV'8 -cs gerietog.

Forãg regeitado-j os lençóos de brim das pro-postas nB, 3 e 4 pelo preço, c da de n. 6 pir nãodar amostra da matéria prima e bem assim ris cl*xõoa do dito com'.travesseiros das referidas pro-postas pelas mesmas razões supra, e por esta ul-tima proposta não declarar se erão cum travessei-ros, ou sem elles.

Forão outro-sim regoitados da proposta n. 10,os pezos do forro, por se não haverem podido.Deixárãoainda de ser arrematados os travessei os«Ia do n. 4, por nâo dizei era eol-o avulsos, eiem osrespectivos colxões.

Fica marcado o dia 15 do corrente ás 10 horasda manh"i, para aásigmição do respectivo tormode oampromÍ8So.

Conselho adminietrotivo do Maranhão 12 daMaio do 1862,

Guilherme L. de Freitas,vugtl èecrétarip,

31.¦ Pode-FC ao toátamenteiro do Josó d,i Silv, Vi-

ejra, cjiis qiinnto antes dô andiimehto im inventa-I lio diiipi dl» fiilieoido, pois ns goneioi dn quit-oidaI devem iiriuiiiiisse, o afinul oli*, rocer prejuizi,s a eeus| credores, e quom também o seu dinheiro desejaI recebei-o quanto antes.

Um interessai/o.

Sabão d5AndirobaI a ipOrs^áíitórnjucortadoipem caixas! prcpariu-1.i na ínboiilia ,.lu §,in['Ingo: Vunde-8s naj mesma e om c na de Fijg^eiras Irmão «J- C", na' da rua Estrelli. E to sabã i ú igual ao molhor que

I en8tuma vir do M*mim. Réoebem-si? as caixas o-! tando limpas a 240 rs.

Francisco da CostaRodrigues—-esta auut risod.ia vendera mi/bilía omais t nstes do ema pertencentes nn ]),*. JulioCésar Be.iprigiiòi'de I> ítenooiirt, c«n--fcii:i|o dose-giiinte:—1 ineza pnra jintar, mad.eirHJfinii; l com-moda dn ongicj, 1 cama e çupulii do dito' 1 apa-ladvr, 1 cst.nte de coibo polido; l javatòriei do mi-gico, 12 cadeiras de dito, 1 sofá de dito, 2 <:„nso-1 s de dito, 1 (iludi oval de dito, 2 cadeiras dobraço dc dito, 12 cadeiras fruiicèzus, j binou dócosinha, 1 candelabro de vidro. 2 puros do canti-ç-ies do dita, 1 aparelho de cyá com friz i d .ura-rado. 1 bacia o 1 j,no p*m dito. meio aparelho doporcelana para jantar, divorsas reças de vidro, eporcelmia, 1 bniiheirp de f lha, 1 lampiãq p.raoH-ciidas, ai!0"s;nri"s do cosinha. Qiiiepqiior destestrastes* serão vetvlj-lon «té quarra -feira 'na cii°aendo mirou o menino Dr., fl m qpiihta-feira «orávondido o que exNtir no leilão do ag.mto BruC".

Maranhão 12 de Maio ele 1802.—0 bilhete ijiteirq 11. «TdasS

loteria a bone.ficio das m.- trizes da província per-tonre ao Sr Cario-- Ffèdoriço Lcie::z do Viana.Maranhão 8 de M„io de 1802¦—Havendo urgência de reunir-

so a yenerayel iriniindiíde de Nosfa Senhora daConceição (Joata cidade om mesa geral, envida botod-s ris irmãos para c-imparrcerem na rosníctivaigreja, D.miiigo 18 do corrente pelas 10 horas da ímuiiliã. Mártinliâo 8 de Maio do 1862.

O se.iroturin,Joaquim. Pereira dos Santos Queiroz.

—D, Joamia knm Miiller Liiíiaviuva do alferoa Antoni iMansen de Castro Lima, ína qualidade de cabeça de cazal faz publico, para' \quo ningiiom se chame a ignorância, quo eim«tan- [do-lhc que as terras de sua proprieilirle Pcxiuiuça. beira ri-,, '*o<n nmn logua r-tn qnadu-i doihinci-nas ii i H*rmo do Alto-Meai im, estão sariili rcoupa- idas illegabnento por diversas pessoas ; o porquepretoiadc reviiidicar o seu direito poriint-* a justiçado piiiz, tintfieipn-se em protestar contoi aquell-squo crioiinosamcnte estRo usando dnsii.i prupiie-dade. íMiiruiiliàu 12 dé maio cie 1802.

D. Joanha Jansen Mullcr Lima.t^<immm^m^s®mBm3m®wm£m

— D. Maiia ILiaadii gilyit 1',-rcna, siimmiimen't» grata a toilua iih pos ; a-, que -a dignaram ãcoiíi-panliar ao ultimo j..siga os rent'iH mnrtioi do seupresiid*) o^p .so o tenoiit*-* oiironel Jéiaquim JaimeiiPeieira, previiieèo.-sn dlósto jurnal paia test--mu-nhur lhoq n »n-i ijrntidã >.

—Maeliado & Irnmo indicão pes-foa quo dcrreja çimprar doi>s ou tres mo lequesboos'

r^f^r^rr,g^g^ij-iioraiia novo.vendera

Albino Martins Ferreira &&Rua da Estiella. o 7.

— Miguel (joinesde Azeveiíu^veide em tt uito bom «ftado um tonei de madeiraliiciny rinr preço rasoavol, o qual admitto seu pi-pus d'agua. AGENClAr

O ACtENClADOll Ucnto Josi*j Antunes, con-tiniiii a agenciar papías no 1'iVo o?lesia=tico, civile admiriistrativi, trata de habilitações para ca«í|-mente, deapaclia oscriiv,'H. ¦• do quu|quW qiiectBtide qtiu o epoimibão pura •¦ qno dava hfibil advoga-do, pode ser procurada om sua lesidericia rua^diAlecrim n. 31, ()u n0 Bizar Rraneo largo doCarmo.

lílPIilIllIJ^IlllííIlfSillil UAI 1II üli i/llrllulj I lliji

MiithouB Gonçalves Souto, tom opnVtantepientearp grande sortimento de CHARUTOS rias quaseguinte.*: — IpiriiiiüiiJ, Suspiro..!, AfT goslidadosde Iluvana, Rígalia Imperial, Q mm fumar auboiajA cò te.

Fumo americano em latas,Mortalhas pura cigarros.Um domplcto sortimento dc cigarros de papel

pardo c branco.

Ao commercio.Alforrie Biiíididra Ilnll avi-a ao publiep eaos

cini regados do elmimproii), qno tonei.mu abi ir, nodia 2 de Junho di corroí,tn uma nula do inirloz,otiilnnetici, princípios de inaihemiiticii e iilgçbrnno Cidlegiode ¦.'fluuiáiiiditdes" oom a pm missão doseu pioprbunrio o Illm. Sr. Dr. Pedro N. Lealnas noites dns segundas, quartas e eextatHoira?'das 7 áa 9 horas.

E:n conseqüência doenrto esiaço de tempo | orao erieitio, ?ô podei á reeediT o limiturlj nu mero doquinze uluuirios, o podo a s Srs. quo docejaromijprcndor qilaeFqiier das maleias queira*! deixaros neus rinines com o porteiio do dito onflèsiò',

O iiiiniinciiinte iipniveita a txjciiaiãi [iam se olFereeer, na quiiljd nio (}o intórpeti-e geral desta praçaíi traduzir para vornnciilu, quaosqtlür dociimonto'cartas 6u manifestos bsoriptos tias línguas n)"h'7.:)frniiocza, e-paiiliola, italiana, alh-mà. rproaiçaptur •'ca ou aiabiça cm' íim rli-crnr.i, do 2õ 0|í) dos ornoliimontiis riiii.ròtidds nn ti.brlh diR ititcrpetrcs go-rues. Maranhão 9 d" M do d» 1802. ~

Alfredo Buinleira FfiiU.' Interprete geral

Iticr & IriiM1MW

Tem sempre no sen estmento uni completo Rortimento

de conservas alimentarias,írntas, excellente azeite,

vinhos, cervejas, lico-res, &&,geiieros da

terra e cstraii-geiros,

No mesmofabrica-se dia-

peos de sol.-Aca^Mo de receber e tem

sempre um grande eva-riado sortimento de chapeos

de so!i podem virem os freguezescom dinheiro qne não se deixará

%jjfe*- de lazer negocio <i^üg—Moreira da Silva, ÍSõWS

toem para vender uma rscrava dc idade 30 nninspouco maii ou menos, entende de eo-iinh», lava ogoma, faz lenda, e tombem entende de costura;—çp.iem a pi et ;n ler dirija-se aos nnnunciantos.

Ca.»s is de corrs, muito lindas, a 400 reis a vara.Dias & Rios vendem,

Rua de Nazareth n. 36.

—Antônio José Maia, vende umapreta propiiu para uma casa de- família; 1-iva, goma,coso, f,z ie.li In, c dliei.

-zitiha o di,,i*io de uma outra, c |

Mnraiihão.12 de Maio de 1862.—0 major kujniíij Ascendo Cos-

ta Ferieira t* ndo ro<(,lvulo vender o seu engenhodeiioii.iiiiiilo-Flares--, sit* em J .butitijbii para olim de* pagar aos seus creduroa dc-crevo a quemc >r,e,ior »s iiiinorosus vni,tngei,s iPellu acha-recoll mudo nu beira dos Ciropos de Qajapió a duasléguas o meia'dcvto parto, e do Pirapcrdíbá paraos quars pode oóildúzir tanto em canoa eomo emcano, conformo lio verão ou inverno; tem meia logú.a dc optimaa teirus cnliertas de baatautes ma-(loiras tanto para cerca como para combustível; érodeado de exoejlontes pastagens, onde se criamaitp gado; esta do uma logua dn grande lago--Piratidi—ou doe Fugidos, que fornece duranteseis int-zes por tinnri para todos os escravos da fa-zendu, bastante aliinento de eorimatáí, pirapemas,piranhas, K aracíií, alem dus jojus, iicaiiis, etari-ras, que se prscao com fartura, e apctuis com a("osjicza iPiimii tarrafa om outros lagos menores, cu.uiti mni.s próximos; a oa«a doong-mlio t: graudo,e falta lhe um nada pira ficar de todo acabada; amnendi, 6 toda d,, f0noHiiiuonto. o tão biíinda,

servido á di;uã annos tão[)iie é facilmente mcyi 'a

por quatro b is; os onnuviaes são tnz, e proxmionda casa, e peç]om já osre anno dar um ban lucro aonovo possui lor, rpio enoontriiiíi tachas assentadas,fò mas e iílambiqiiii a casa do vivendo d erjpaçosn,toda ci*beita de telha, o tom a Varanda da frentemuito liiga, c todii atijolada, no quintal ha umpequeno cafesal- qee já dá para o c n*ummo dacasa, e finalmente a localidade ú muito sadio, temboa água potável e uma vi-ta muito extensa, 0bella. As ruas vantagens eão por uqni tão gabo-das, o conhecidas, que a dous annos o tenenteAtiierido Pedro da Costa Ferreira oiTerecro porelle doze entoa de reis, o não o compra lnje tunto('ile corno outros qiioesião em eiicumst.noii) porja terem agietitadu de próximo o- B*?ii».

'oe a nlguom convier pode ctitonder-FO pnr in-termedio do Sr. Fontes com o soo cunhado o cupi-tao J,ifé Domi ligues Rodrigues Bittuiicoui t. aquem pas?ou ppcuüiçâo para tnitar dc sons no-goiáos em con3ei-pionma de se achar «rlle dito ma-jor Joaquim Aseenço puralyt.ico tanto das p,*nia.icuno das mãos; o tombem pode pedir informaçõesno Dr, Santos jacititlio, quo 6 seu vjziiirio de le-gu-i o mi*ii. Engtiho Flores ÍJ de Abiil de1802

—Antônio João Ferreira, subditoportuguez vai para a Pamaliyha, (3—H(Miriqital)lsen,líjiiáii!ãNqtipza, vai paia a PiirnnEyba, n que luzpublico eni poiifurmidadcj da lei. (:'

-—Aliiga-se meia morada de ca-ms cita na rua da Alegria n. 18, mistieuo a do Sr.liaiKiisco Antônio de Lima. com roda» ascmi.-no-didiides pura nma pequena família, quom preton-dor diiija-flc a casa do Ant nio Luiz d:Oliveirn,rua do Niiwiretlin 82.

Pastas peitoraes de Jiijnbes, e Naféd'Arabia e Xarope Peitoral de

Kaíed'Araluacontra varias irritações de peito, corno defleixos.ca-tariUos, astliMias, r,,UquidõeR, c doros de garganta.Ii.sistem a vtmla na

PJmrmacia da Casa ImpcriailLA1í(;ü DO CAKMO

MAllÁiSÍIÃO. '

Marques $ Filho.

inento de venda d.e pólvora que tinha oíallecido Baltlinzar José da pòòta oòiiti-nua da mesma forma, clebiiixò da firmadoJosó Joaquim Mucbado & Sob.rinbo,na maformosa, onde liirUò os pedidos paia se lhomandar no teu de-tino, ncompanhiido dagnifli da policia. MaranliiTo 29 dc Abril deibCrt.—Josê Joftquim Múclladf).

M telhas, lijolo, madeiras, &c,Joaquim dos Santos Franco de Sá. yende mui-tn em conta telhai, lijolo, cal em porção earetalho, oxcellento madeira, constando de caibros,

barrotoi, grades e esteios e lodo da melhor qrjo-bdade, e bom sssim outros objectos próprios do,seu eít(.bolocimento-qaem pretender pode diri-gir-se ao teu armazeno na rua da Fonte das Pe'-dras

—Na rua das Barrocas casa n,13 Borlizqiiem íeado uma Icgua de terra de fren-te com diids dc fundo a margem <1„ rio'Mearimentre o.Largo Verde e as terras dos Snrs. Anto-mo de Carvallm, e Dr. Jnão Caetano Lisboa.'

m mmim BI f âffll,Riquíssimas capas de nobresapre-ia. ditas de fdó bianoo bordados, «ortes do vesti-dos pura bai],>, dit »s de ch„lcg e gaze.' Tudo pho-gado p,-](, ultimo navio se ven le no—1},4Z*UIUllANCO

Largo do Carmo, pnr e®^ pou-eoílinlieiro^:--

L/Oi

"iÊJSíWiid kü

Joaquim C, Fragosocompra ncçoos do o»

CD

de bonitas cores e gostos inteira-mente novos para vestidos,

CORTES de cambraia branca c m f0phos ], r.dadôfli

DITOS de ditn com barra deVdn de cor.DITuS dc giac d„ seda v,m 2 e 7 folhos.DITOS (le.ecilii de cor num f,Nu 8.BN-FEITES rmra cabi-ça de Srns c meninas.GR-AVAT AS ,!e seda dc lindas cores para SrasCüKTliS dc superior ca-emira de corai eseu-

ins paru paletó Cilça e jidli*te.BOTINAS pala-senhora, ditas para meninas,

ditas para homem,LENÇOS pequenos do seda de cor para mão.CU ATROS (iochili.Tiidi ultimamente chpgndo o por rasoavoia pre-

ços nu loja deCunha ftlaçliado à: lirasiv,

BANCO DO MARANHÃO•<|v Jfê^^lcções *^^_EL^Na Travessa Tia Passagemc.-.sa n, í, exibem tres senhoras quo cozem e goíi ão'oom muita perfeição, tunto paru homem como pnrnset.h ras; cm quanto aos preços terá o moie razoa;vcl pospivel.

'—O ABAIXO assignado declara que as ter-ras do Rio Preto, Capineira e Bom Jesus dacomarca do Brejo que os Snrs Manoel NinaIrtoãn S,-C° verletidém comprar pertence a Ma-noel Brandão da Costa e a seu cunhado LuizCarlos Frazão. Maranhão 4 de Abril de 18fi2.

Manoel Brandão da Costa.

-AIiiízens na run da Estrellacaos. Trati-si) im mesii

.gao-se&iiTiia-,zens na. rim da Esíredln n.CG, beira mar e um bom

esma cuea.

1UI

0 verdadeiroiiospIí de ferro

SOLÚVEL—de

, II-ka-àiMliia1 Vende-se em casa de José Fran-; cisco Arteiro a4$000 cada e;arra-'a—e

por menos sendo dúzia,

Salsa-pornllia,

tíPf^:^t*' Aítenpão ^PMfttl&A^AjM "fltlitdü, gSZfaógjjltExcellentes doces spccop, finos 8 sortidns, tam-bem de calda de thdas ns qualidades, o'comidas!

para f ra - Na cana „. lp da Trnv^sa do Sineiio(ealçada do li tej Porto que desce pir.. a prr.ça donovo meicad-) mora Jotê Martins de Lemos, o^n-tanua a eiicai*iegiii*-cc de almrço cj-intar diáriopara f„rn, o mesmo aceita aspjgnantes para come-icm na dita cosa cm meza redunda. Tirpara-soíjoiilquer pessa pni-a jnrítares grandu8,:con)Ída's parasitio S; assim mais prezuntos d» fintnhre, arrez(.oce. bite creme, paotelão, pão-de-lú) fofo' e domanteiga, pudins de pão, de hntat.as o de laranjas,torta de queij', pasteis de natta & & Todo cemmuitoVíicoin, promptidão 6 commodo preço

ApoÜC Qfl

DA COMPANHIA FLUVIAL.Bento Jo5é Antunes indi*».*) quem vende al^u-mas.' Rim di Alecrim n 34

íJa e .-(,As vordadeiraj gnlhinns e gallos de^ta inça

vendem-fe aos cozais na ma dn Tinpiclie n. 2o

DE

1

DR. Jàill f

—Na Rija de Nazareth n, 3(1,prreiza-se alugar ura preto ou pre li (pio .íajb.i çi-ziiibur.

¦—Os aOIhados e alillíadas dobapiismo do capitão Joaf) da Silva llnf).,ío ^ã« convi lados; pelo alnix-i aesignado, â apresentar-lhedentro do praso do fes meze*i contados da d i data(leste, as suas corti.lões de haptismo, afim do pnile-rem receber a quota', rpio â cada um (jullos devopertencer, da quantia com que farão premiados osbilhetes do lotei ja comprados cm virtude' da diapofliçàp da verba 13* do tastumenio com quo fiilleoeoo diti Rip-is-j. M íraíiliSo 12 de maio de 1862.

Josó Maria Barreto.

1I1S110 meliior remédio hoje conhecido

como puriíicador do sàngne, e qnetem sido usado com o melhor re-soltado'nas—erupções cutâneas,rhoomatismo, iilcerás, crisipelas eaífecções asmatiiicas, Vende-se noarmazém de —Ferreira Ribeiro& Hoyer, Garrafa Rs, , , 3$800,

Meias ditas, , 2$0Q0,Oleiro para louça,

Joaquim dos Santos Franco de Sá, preci-za dc um qnih oleiro pura louça, e pagabem, a li alar com Antônio P. Guimarãesno iscriploria do Sr. José Joaquim Lopesdu Silva, ou na sua olaria na Rio das Bi-cas.

%l$P {iÜ iJi Iru^!

Joaquim Jpiè Maia da Silva, no seu armazernno edifício da companhia Confiança Marsnbcnie n.38, rua d , Trapiche, tende cal empanoirada domuito boa qaalidado e preço commodo.

N.5. Rua da' N.5.kmnikSkYSill^r..

íío armazém—de João MartinsMarques, alem do mnitos outros gêneros vende-semais. queijos fhmengis, caixas cora doco de goia-ba, latiR oimmarmrlladn, g"cléia, boíi.xa de soda,biscoufcis do diversos gostos, c com sardinhas deNantes, ç garrafas com vinho fino do Porto, tudonovo, muito b un e commodo preço

21 Riia da Cruz. 21,0 escultor Francisco Luiz Mar-

qoes faz snber'aoTcspèitáyol publico que faz imnlgens de madeira, cncama-as o donrn com n nimorpeife|çâo, cancerta pnlnnquins entalbi f) rõos démadeira para tetos de salln, dando- os ]s\ doiiradopassim carno quadros para retrato», ü mesmo en-rarrega se pir omplMada de pintura do' cnsas/oquo tudo promette fazer com rei feição fe por pro-ço ruaiü comniüdo que qualquer outre».

st,;:'-' - ' '¦ -'"<§:;:;•,}.

. -:"';;s':rr-:--'vri':;.',áí*í

Page 4: PARTE OfflCIAL.memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1862_00109.pdf · AMO XXL S, Luiz,—Qiiaila-ícira 14- de Maio de 1,802, LXüAIKRO 109. WIJI.»lV'>'' æ- P'l-" '¦¦-¦¦ æ

PUBLICA DOR .MARANHENSE.l_UA«)glM^MUj_jj^niMt

—O abaixo assignado testamen-teiro de seu finado irmão J n-é L>pes de Souza, es-tmido a fazer o inventario de sensbens, e desej.n-do aatirfa.er quanto antes ts legados por elle dei-xado. ,e com especinlidado ans seus afilhailoa de ba-

ptismo previne a estes ea quem por elles se intero -

Barq'quanto antos tratem do Boliicitar a cobrança,

quando são fará recolher no cifre competente a ira-

.portanciadoa meBmns legadovsto _ doa afilhadosa que se refere. Maranhão 9 de Mui- de 18G2—Francisco Lopes de SousaW^WfnWBg3tM.ua Grande—tem a venda

recebido ultimamente:Lindos cortes d. seda, gostos inteiramente uo-

vos e de qualidade muito superior.Ditos de seda branca para noivas - cortes de

escomillia de seda branca e dç diversas crês —filo de seda branca o preta — camisas ricamentebordadas para senhoras — nnagoas bordadas—lenços de linho de diversas qualidades—Setinsde todas as cores--Renda3 de seda branca c pre-ta—ditas de linho o algodão- fitas —franja.—botões—escovas de todas as qualidades e muitosoutros artigos

Cliá superior,Vende-se nu armazém de Manoel Nina

Jrmtlo ty C, rua do Giz n. 2-i.~MZAI.-Bl.ANeO.

LAS60 BO -áíÉO.Os proprietários deste estabele-

cimento adoptarão o systouia. de venderem commuito pouco luero as fazendas de sua loja, eons-tando d'um completi e .uriniu sortimento de obje-ctoa nào só de moda como do uso nrdinari•-., e porísbo cinvidào an» seua fregu-z s e aquellas pes-eoas que ainda não estão ao fie to de sou barnttza,qao venlião cortifioar-se desta verdade !! E puradar ama pequena idéi tbstoofferecemaB seguintesfazendas pelos prcçis abiixo mencionados

FIXOSSapatos de borrarhi (\ é grande) 1§600 o par;

botinas muito boas pura homem a 8.j!000; ditaspara 60nhora a õ$000; chiquitos paru nwiino a700; cortes de làa e seda do 10 jarda. a 4.$'000;ditos de cassa cora um pequeno def.-ito a 2,$000,ditos de bons challis com 17 e 18 cuvails a 15§reis, chapeos de pello para liomein a 7$500, no-biesa preta a 1.§S00 covado, cintos daiirados comâvella a 2-S'OOO rs., bonets para meninos a lsõOOw., cortes de caseraira a _.$'Õ00, vestimentas defu8tão para menin. s a 4$000, ditn de sela a 5018. E outras muitas frzendii3 de gosto e quali ladesRsprciaes proprits deste estabeleciuiciito que aevendem muito etn conta.

i -—Na rua Formosa, casa n, 55,nlogão-ae escavas pr.,[irias para o sei viço dequalquer de família.

—Para o Pará—O hiato nacional—Sobralence=C3pitãoFrancisco Joié da Silva Ratis é espera

__£|jl*,do em poucos diai de Pernambuco, eseguirá logo para o Pata por trazer a maior partedo carregamento para ali: pode receber algumacarga o passagoiios tratando-se com o seo con.ig-natario João Cancio Pereira Prazeres.

Maranhão 6 de Maio de 18rt2.

— José Joaquim Pinheiro lio-mem vende seu citio no Culim com cazasde pedrae cal arvorido frutífero, boas bieli s je beiraabundante, fámozo lio, r. ça de mnndi eu. Vendetaobetn suas cazas no Cu.itih i Grande n. míticaa do C.vaci: a tratar neeta cidade na rua das Hor-tas casa n. 12.

g£S?* Fumo PatenteE CHARUTOS DA BAÜÍA,

Vendo-Be no armazém de Nina Silva __ Garva-lho, roa do Giz n 27.

—Musicas Novas—«Guiibalde—quadrilha gueirense—1$200: Im

penal Miirinlifiro—quadrilha- 1§200; Lá Priet.éileui.e Vergi—800; Obnimdos Zunros—p-lka militar -1-.200; V-íliance—*p. Ik.i -1$2Ü0; Mu.ido-ra—polki nmz.iici — 1..200; Morenitilia —: p, IkaLonilii—600; B n.tinha-pèllo—'600; Ficdcriea—G00; Elólè Dança Nacional—1$; Cl-iiinhn—S.hcttisch-040; S:.rr,tr.r.a-i.|eni —800; A Es-ci-isseza—idem—(i-10; Gentil Pastorinha — varsor-viana—lS'2'iO; 0-. Prodnctos do Drasil —qiiudri-llia-1.$200; M dinhn Brasileira — 10200: Umprimeiro amor—Be.lorva—000; A Têm Ia Zega-resea—600; Geraldo —val-a—G00; Amélia—idem—(300 —Alem destas ha omitas outras.

Livres desertes para S. Antônio S. J, ão S. Pedro

Vende-pc nu liviaria de Antônio Pereira Ra-nvs de Almeida—Larj-O de Palácio n. 20.

! FI Sellins portugue-| ^> zes a 17:000 yen-| de-se na rua do Giz-í u, 24,

1 "MS IHI/clia-SR no prelo e em breve subirá a luz da

pul lieidade um vulüniò contendo p esias, nnniiiior parto inediclas. (los bacharéis A*. MarquesRodrigues, Trnjano G. de Carvalho e G. 11. deAlmeida Braga.

O volume rceonimeiidu-se pula nitidez com queserá impresso c pela bõa das poesias.oòlliiciona.--das. que todas são producções de poetas já bemconhecidas entre nós.

Tomam-se assigiinturas a 88 rs. nesta typo-

grnphiá e na do Progresso, rua lia Pa.n.4 A.

—Vende-se o engenho Guapiás-eíi —¦ no municipio de S, ,lo-é de Giiiuniiâes, dis-tairte da villa i|uatr,, Igmis pr-ximo do porto ;oude <.H liarei.s e-airegào a piniicha. Este engenho

que é movido por agun, teu. tpilós s sena edifieiosnovos n bim construídos e cobertos de Mba, possue b as terras do cultura, tendo já uma porçãoder-t cidas e lavindas a arado.

Esta venda éf im não porque o hbnixoaBsigrirí-.1' t.-irli! motivrifi do descontentamento do estabe-leeimento, e rla lav/inra de eanna, porem tão so-menti' por ter de mudar-se prira próximo do erige-niio Muriitituba de peinngrocom o fim de ficaremt.i 8 reunidos, O engenho vende-se a dinheiro avi-ta ou n praso conforme combinarem o compra-do eo vendedor. Quem o pretender pode di.i-gir-se an abiixo ns-ii-nádò no mesmo enpetihnj < una ci.lnd» de L-ain Luiz do Maranhão aos Srs. Ga-ferres & Irmão. Engenho Gunpii^sii 1 de Janei-ro de 1862—Luiz Manoel Ferreira Guterrcs.

-i\a pfflcina da Rua da Palma n.31, f.zcm-se cnrroçis para um animal carregaraté 50 arrobas, p"r 80$; ditas pnra carregar cana.<• iilg.ulão, próprias paru lavoura que carregão até100 arrobas por 100§; ditav (ara cairef/ar até 1.0arrobas por 150$; ditas de 4 iodas para carrrgir300 u.rèlíu"3 por 3008; carrii.h-» de màn para cn-tnlhus i u bagaço de õ a 12-$: ditos de duas rodaspara grades pezos de 12a 20?; arados purtnguezes , grades para grádiir carrinhos ou onibus para conducções do familia., mui fn tes eingeles e baratos; àrreies para carroças; «i genlin ;cirriiihos; sellis; s"llins;báhÜ5 de 3 palmos a 0§,dahi para cima a 36 o palmo; folies para feíreiró aÕ00 a polegada; camas de vtntn propiias piira lios-pitaes; maquinas jwra um animal amaçar barropara olarias, ditas para espremer queijos. As encommendas recebem-se por escripto os freguezesnão sãí obrigados a firar Com a obra não citandoa sua vontade, recebem-so aquillas que seque-brem pela suuconstru ção e apr.impta -e tudo combrevidade; também so vende uma mulla para pu

, 0 Doutor em medicina Paulo |S Sáulriiér de PieiTelevée, mu- %|5 dou sua residência para a rua gÉ de SanfAnna n, 57, easa da iI ialleeida D, Maria flàfdàlf )\i na,—Pode ser procurado ai| qualquer hora do dia'ou da |È noute.

I Fund

à Riía de St.'Anna n. Wiíí

ição de Typos

xar carroça, fluas carr- ças uz,o itulhos a 3£i000.

dai pailu

He uma realidade—0 gerente interino da cpmpa-

nhia de Havegação a vap-^r du Maranhão, precizacoBtraclar por conta da companhia de nav-g-.çãodo rio Parnahiba, para servir a b.-r.lo dó vapor—Urnssuhy—um primoirn engenheiro.

Quem se julgar habilitado queira dirigir-te aooscriptorio d» gerencia na ma da Ertrella,

Sérgio Antônio RodriguesBaima vende um sitio,

denominado N. S. do Nazareth, à margem dir?i-ta do rio Bacanga com cn» de sobrai!¦>, f rno docal, paiol de dita, galinheiro, pombal, casa paraforno da mandioca, uma pequena casa por acabar,cavalharice, sendo todasjestas obras construídas depedra e cal, um b. lio o espaçoso tanque de águacorrente o abnndantc,uma grande baixa para pluntação da capim, ou para ema boa horta, muitasedivorsas arvores fruetifaras, uma quadra de ter-reno já destoeado e quasi todo aradn, com planta-ções de mandioca, carrapateiros c alguma eanna.Vende também uma igarité, um casco e algunstrastes pertencentes ao mesmo sitio.

Quem o quizer comprar dirija-se ao annnncian-te, rua Formosa, casa n. 55, ou ao Sr. CaetanoRodrigues Lima, na rua do Pontal, casa n. 16.

—Antônio José Maia,alu-ga uma morada de casas riarua de St 'Rita,com

grandemirante, e muitos coiiimo-dos,tendo a casa vinte bra-ças de fundo, por onde sedeve calcular os coinnio-dos.

Compra de Escravos,Joté Francisco ilrteiro compra para encomenda

duai escravas pretas, que sejão moças, sadias e debom costumei, que entenda, de costura, e idib.oengomar e cosinharperfeitameole,

—Na casa n, 9, na rua dos Bar-beiros. eiiste uma escrava para allngar-ie, a qualsabe cozinhar bem, e é fiel, quem procizar dirija-te ao dito sobrado que achará com quem tratar.Blaraiilião 7 do Maio de 1862.

—Antônio Gonçalves La-marão aluga por commodoprego os dous armazéns desuacasa da rua do í_ol n. 14,tendo um delles armação deloja, a tratar no Largo doCarmo n. 19.

quo a eati_f ção da vida existe no g zo dus cm-inolidades; e algumas vão ser arinuticiadas pelo

Máximo Funilciro,consiitindo em guardas-mangée d'um tecido d'ara-me mui fino, apropriados paia deposito das igua-rias que ali se queira guardar reservadas da dizi-mação que cisturiiàri fazer os ratinhos, as baratas,as moscas e formig.ls, e ao mesmo tempo expostasaos embetes do ar. Tantas òumínodidades n'umsó òbjecto ! Tampas do mesmo tecido do arame,para cribrir pratas redonlos e travessos; vasos devidro transparente, pira serventia de duces, fruc-tas ou capellas. da ovos Si Si ; bonitos e comum-dos aparelli .8 de metal inglez, para uzo de chásendo; bule. cafeteira, as?ucar"ir", manteigueira,leiteira e cdhcr para tirar assucar; também vendeestas pessas avulsm comforme a vontade do com-prador; sortimento.de vidros pura espelhos; tendoalguns de tamanho avultmlo. Assim mtros objectros que ag<.ra deixa de mencionar, ihas que tudovenderá cora um interesse muito li., itadissimo pa-

.ra bem agradar ao respeitável publico de quemtantas nttenções e benignos favores tem recebido.

Carpinas e Pedreiros,Na rua do Giz n. kl, lem pars alugar por pre-

ço cômodo.

—Na rua das Viollas, casa n,07, aloga-ie uma escrava própria para o serviçoda caia.

PBATA II0BMS.

João d'01ivoira Smtos ty Sobrinho saecâo so-bre a praça de Lisboa, Porto, o Londres.

Maranhão'8 do Maio de 1862.

Const.ndo de salvas, paüteir s. c.lhercB, serviço para chã, castiçaes «5*—tuiio de prata cot-trns-tada e de gosto moderno—continua,ia ter a venda

BASTOS & LIMAm>À m mlàmàiàit___

Moura & Irmão,LARGO DO CARMO.

PrecizSo alugar doua pretos para servir;—Aluga-se por 18$ rs, meisães

uma boa ama de leite moça, do !•parto, sem cria na rua da Palman, 57,

—Bom e barato,—Vende-se o optimo sitio denominado S. T.ano-

dieta; no lugar Maná, freguezia de S. Joaquim doBiCrtigi, o ^ual tem o seguinte: uma porção deférteis tena-i d« quiiihentuse tii.nta e cinco (585)briiçi-í de eoriiprimento com sufliciente largura,um bello riuçlío com água | erenr.e c clara com bus-tatite cabedal para mi.vcr engenho de Crinna, ninagrnnde roça do mandioca quasi em estado de sepoder colher e que promette bim resultado çrande ecomrxoda casa do viyéiidu cobeita de telha,rccenteniento edifloada, ranchos para eícravoe, casade forno com bom fiíljpi de cobre o suas pertença^,roda de mandioca, tipit.í-i o calha, dous case s. umdi s quses no Baoãrigue o outro n'um igarapé bempi- coso, próximo a caz», um cavullo i'e carga, canK.lbas, dous sellins jú usados, uma porção do te-lhas om bom estado, diversas arvores fnictiferas,sendo tido o sitio to Io povoado do bariurisèiros, pe-Ia frente, uma tarrafa, dfcc, SiC A' tratar na ruada Paz, caza n. 34.

—Õ abaixo assignado vende asua fazenda denominado S niibuhiba; do districto deS. Bi-rnardo da prcviin.-ia do Maranhão, situadana margem da lagoa, S-iht'Agostinho, visinha amorada Bieori ',1o tenente ooron>l Antônio PirosFerreira: as pessoas que a pretenderem dirijão-sono nb.ixo a«signudo, pu á seus cunhados tenente-coronel Jo-ú Amaro Machado, e capitão GualdinoFerBatitles d'Oliveirn R.-bouçus , moradores n.stavillu , por cintai, quo ee lhes dirá o n. de gado ciinimaoJ » a) braças de torra, assim como o preçodo tudo i?to. O lugar •': exrcllente para ctenr, etem de mais a vantagem do não morrerem os {radasnem animae-. do sr-ocu, Batalha 20 .le maiço.do1802.- Antônio Narcizo Xavier Torres.

DA

IMPRENSA NACIONAL DE LISBOA,São j;1 de sobra conhecid. s e apreciados no im

perio d-i Bnzil os excellentes prodüctiis d'iste cs-tiibeloeimentp, que èconsiderado por todas as pes-s as inmspeitas Oimoo melhor d,i seu gênero emPoitugal, e um dos mai-> completos e importantesda Europa: mas o que nem todos sabem éque, aetunlmeiite, ài condições de perfeição, regilaiida-de e pròmpti expedição, esses produetos reúnema ri coiri.sianC'a !o serem mais baratos da que emparto alguma. De feito,"pr,r ocen-iàp di rvfórmado ryrteiioi nietric i-d. cinn I, a administraçãri daimprensa nacional de Lisboa piocii.ru h.irmohisaraa suas tabellas, reduzindo os pri-ç-... rerpectivonaté onde era razoável e possiv. 1. Já diversas ty-pr*g!*iipliins das principaes cidades do Brasil -e f-r-n cem dos typ a do ref.rirlõ est beleciment : c attendendo á diligercia c folicitudo com q'se foro. jaaperfeiçoar a manuf-ictura d'aqiielles typos. no int< r sse da arte e d;.B pons_miiipr.es, ú de presumirque em breve quasi todos as ollicinus do im] o iobusquem ali haver os objectos que ató agora iamp.-(.curar, Com maior incotmnodo cd speziis e nãomiioies garantias de peifeição. a Inglaterra, ãFrança ou aos estadas unidos du America

Damos em seguid» a icl ção dos indivíduos queno imperi'1 do Brasil estão encarregados de rocebei* quaü.quer oneominenda-; pareoendo-nos tjuna sua reeonhccidá respeitabilidade é mai-. um Ha-dor da preptiza e regiilaridailè com qu.» hão de sersati;feitas t das ns que lhes f.iem dnigiibis

Rio de Janeiro—Torres Irmão; Bahia—Antonio Pereira Espihhéira SiC*; Pemambueo—Amorira Iiinão.; Maranlião—Viuva de João da R.rchaSantos Si Filhe.; Paiú— Martins ty Irmão.

—Vende-se a cnsa daTrin-úí\áe, pegada a HospedariaEconômica, quem a quizerdirija-se a mesma que ahiachará com quem tratar.

A. /Co,Gabinete medieoN.28,e ciri.irgieo do

DR.CEZA11AÜGÜSTOMARQÜES,junto a Ilelhoão.

Cli-miidos o qualqu«r líorudo dia e da noite.Consultas dos tí ás 8 horas dn manhã, e das 2á?

4 da taide.Neste gabinete existem alg«nn ínc.dicaitientos próprios para acuilir aqualquer sinistro. i

Aos pobres consultas e operaçcesgrátis,—Kna da Palma ii, 2P,

— JVa hospedaria da Trin-dade se vende uma preta jáde idade por trezentos niüreis, e se compra uma ne-grihhà de quinze annos, ouse troca pela dita líegra,voltando-se o que foi* derazão.

_; Quinta-feira 15 rio coirente se vendein no lei-Ino do iií-nt,,) Bioce, uma esciava de tiin a e tan-tos nnnos de idade prop ii para s. rviç<-, de umacasa de família. Piincipiaiá ao inoiodia em ponto.

Quarta-feira,No leilão de Josó Joaquim Oonrado se vende-ã

dnis oiiviillr.. grandes que puihào carros earudo

TAB0AD0 DE PINHODe limitas outras qualidades; '

VENDEMManoel Alves de JJavros __ C.

por preços muito rasòàveis.OS MESMOS TAMBÉM VENDEM?

áill»

\ 8,Grande Bortimento de palitots brancos e

Botinaspietas e do cor enfeitadas para senhora,' Balões

de tnrriifn branca com 5 il e " aro10.Na loja lie Conhi Mieliado Si Briigii-—Rua

de Niizareth.

—Na rua do Sol casa n, 56 pre-ciza-so comprar um moleque quo tenha do Mi a18 annos pouco mais on menos, sendo de bonscostumes. Maranhão 7 de Maio de 18(32.

De 18400 a I$|j00 por meio,B.farinha secca para iinimaes a 500 ra. o paneiro

—Aluga-se o armazém da"cãsan. 2 da ma dn Quebra-Costas; aonde teve escrip-tono o 8r. Cniidirlo llo^a, e?to armazém pela nuaBojitirança é próprio para deposito. T nta-se doBlu»u..r na biliuiiiri- da Praç» do Cooin. cio.

to cor | ^ üma armação para quitanda,. Vende-se em cont-i uma armação ainda nova divi-

Io

j ui Ia om quort-ei 6c>, caju pertenoeò a quitandida ei ii?, de Sv.nto

C8 da rua da' Ma-

t.ide J ão dJA.ro.nj e S.lni p -, t -Ant'r*nii. A Iratar nu ema n.drn dí ],(>ns

escravomi

_«___?EE-3__*_.

João .),

'í-iíi-rua Grande n.13-

Em caza de Branco Si Irmão, oa roa Grandecaza d. í*i0,veu_em s. esleirat da carnanlia a 3_0rt,

Rua do Sol n, 8,Narcizo José da Costa & C, *•

tem á venda os seguintes artigos chegados nos ulti-mos navios:—Latas com sup lior marmelada, ditascom para.alíietcha, paiego, ginga o rainha Claudiaditas com nias.iii de tomates, dit.-s ervillms fianoezae e p.rtugoè.us, ditas com fumo americano/, bo-laxa amiricana e.n latas de 12 libras, gi-nebin deHollan Ia, em frusquinhos e botijas, superior libsin.tho, cngnac, rirch, e vermout em garrafas, vinhoserigarrafndos do todas as qualidades, dit..s do Por-to e Lisboa a retalho, finíssimos licores fraiicczésdhA da índia, hy^aon e preto, dito do tí. Paulo',cerveja Tén.rit e Bass, branca e preta, em garrafas e meias ditas, o outroa muitos gêneros própriosdo Btu estabelecimento.

— 0 abaixo assignado vende oseu oteravo de nome Benjamin; quem o pretenderpodoia bir vel-ono Baluarte ondo se acha retido,tu comoannunciante na rua Grande, loja de aupa-teiru. Maranhão 12 de Março de 18.2.

José Maria da Cunha.

0 proprietário deste novo estabe-lecimeiito tendo sempre etn vistu o bemservir a seus freguezes, acubn de compraras melliores e mais acreditadas farinhisque teem vindo ao merendo, como sejãodas mateis—TVieste e Bnríin,—podendoportanto afiançai' que, o pão que se fabricano mesmo estabelecimento nada deixa adesejar; nem _õ pelosubor como pelo ta-m'.inlic; asf-jic mnis bi.soutinhos sendo:

Brasileiro?,LimSo, Ararutsi,EstreliiiliasErva-doce, Cunelln, Fatias & & &.

Maranhão 9 de Abril de 1862,José Luiz Correia Gonçalves.

Preço fixo até Agosto: O abaixo assignado continua a ter depo-

sito de sal em S. bento no seu armazém aRKin.l a lífOOO reis o alqueire e paneiro a16U reis, pois a sua medida é bem conlie-cidn, e a boa qualidade do sal; por estepreço promette vender até o mez de an-os-to do corrente anno. S. Bento 23 de abrilde 1862.-Z/I.ÍZ Manoel Alves Guterrcs.

— Pastilhas de Balsaino Folu,ditas de iíermes mineral, ditas deIpeeaenanlia, ditas de rosas, ditasde limão, ditas de liortelãa-pinien-ta, ditas de Jiijubas ede muitos ou-tros; em caixinhas, vendem-se nabotica e drogaria de

, VIDAL JUiMOR,Largo do "Carmo

n. 13—Maranhão.

jRayma vende sua casa de sobrado na rua Formoza n. 36 mui f.-esea, grandia accómm d çõe-.cs ei- ilente poço : qiiom pretendei a diriju-ao ac8 Hnrs. ;Manoel Nina, Irmão ty C,

GMNDE REÜÜCÇÃÕ |DE PREÇOS

Fábrica de chapeos de chuva deHWil |

10, Rua Grande 10, j0 aniiimciaiite tem a lioura departicipar ao respeitável publico qúe _c.ii.__ de re- jcebr pelo ultimo navio um griuide sortimento de ;solas frnncèzns e ingleias, em poça. próprias para !

| ve«lidose paro cha|6 s dn e.linva.NtíS'0 entrlicle-imeiito encontrará o publico ra- !

j ra a estação invernoaa a maior variedade de cha- '

I peos de sol prepri s para horacnsí scnli,ra-, cre- |I ancas e mul.it-s, onde poderá a seu bel prazeres- II colher o quo lhe convier quanto a qualidade e dii versidnih di s^st-p; porqnp, quanto a preço*., Fãn |i elles tão módicos,e tentão de tal maneira quo for-, çosamente hão de convir para o que basta saberj se que ohape.s quo sempre se tem vendido p^r 8$j

a 9,$ r is, se vendem aqui por 68; que os própriosi para senhoras, çreanças e mulatas so vendem pnrI 4„õ00. Nobreza prota de qualidade auperinr, pro-j priaa para vestido., vende ae por 2$ o covado, eI o'hiui por diante, pois que nem tudu sepodeesp..j ciGciir minuci. somente.

Todas estas mercadorias da ultima modo, domelhor gosto, e da primeira qualidade vender-se-hão pois pe'o custo da3 fabricas, isto é abatimn-to do 40 por cento.

No mesmo estabelecimento se cbre chapeos desol, o apromptão-se todas as encommcndascom amaior brevidade e perfeição.

Vende-se por atacado e a retalho.Se estas vantagens annunciiida^. reunidas an

desejo de agradar o aos esforços para bom servir ,e contentar o respeitável publico, são bastantes ! 'paru granfioar a | rotecção drs seus fr.^nez^a 'alcançar outros, conta desde já o annunsiante oom \ser proenrodo e pn.t.-gido, pois que a nada se pou- !para pnrn esse fie?.

i f%siiü vi siiffi

U abai-to rissigharl.n coiriprotiíptt.-se a dar a(|iiiiiitia de cem mil rcisú qunrn llie-eaptuiar dunaescravas suas, que fugiiài) .In sua c.isu na noite do3 do corrente, de nomes e i-igniies seguintes: íber-nin, creoula, (õr f„la, dn 2'1 â 2Ü anu..s de idade,ear.i lar^u, dentes oons.cubellos rent.'fl. e bam fil-lante.— Eiectra, cie.,ula, iuado de 20 á 24 nnnos,retmeta, dentes podres, nariz chat >, culidlos ren-tes. Estns escravas cmsta-lhe que estão tractan-do de pas-a-cin para o inteiior da provincia, prin-cipilinente para Guimarães (Ponde são fillins, tan-to qne na noite qoe se evadirãn furão vi-tas noTrnjiixo pr. cnrnndn viognin p,ra aquelle lugar.Maranhão 5 de Maio de 1862. •

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Alfredo Çqndidú dos Reis.

—Fn^io, ao Dr, Fábio Alexan-drino deCrviillio Heis. o escravo de nome Viriato,pensador, (<5 taníbein pedièiro), prct.o, não muitoretint'1, boa figura, rosti, comprido, dentes ngnç-A-dos, u?a de fiuis-as. e é de estatura reatilaV lianoticia deque elle anda pescando nas cambo, s doItaquij ou no Itnpicuiaiba, c que cem ns veze; ácidade vender p-ixa, Quem o apirehender rece-boiâ boa png) entregando-ò no Pr. AlexandreHenrique Lmíbrua do Niizaretu ri 2,5. Maranhão8 de Mai: de íSúil

nos domingos esegundas-feiras das7 as 9 horns do manhã om easa d. vnccin.id.,r narua de Suiit'Anna: jú appaiecc-rão as bexigas nes-ta cidade, "

Prederico Ferreira do Nascimento Burros,agente váccinaior,

—k Antônio Corrêa, (FAgniar lii-gio rm 20 de Dezembro de 1860 o seu escravo Sil-vc<t'e de 23 annoa de idade, ami o-< seguinte sig-nacs:—Molato ecaboídadò, baixo, réforçida, peitnalargos, cab')]l,ip corridios e crrseido: nn frente,olliar enrregulr., barba pouca, E' filho d i Granja ot"m fugido varias vezes—a primeira fugida paraaa partes do Munira ondo esteveocciipnndo -ao emserrar madeiras; de nutra pnrn as pait"8 do Furo,preso alli e roni"ttidn pnra esta cidade assentouprnsa nu policia o .mo livre, de outro fugiria assen-tou praça n b. rio d > brigue escnna de guerra Qua-rarape, e de outra assentou praça no õ,° batalhasde infantaria, sendo sempre eacuzo por provar Qanniineianto ser o dito esctnvo de sua proprieda-de. De outra fugida rnatriculou-so do marinheiroem uma canoa do finado Francisco d- Oampos on-de foi preso. Depois da ultima cm 20 de Dezom-bro de 1860 não tem o annnnciante noticiado ditorscrav ; queni do mesmo souber e ou capturar, en-tregando-o a seu sonhor receberá toa p^ga.

FÜGTcTd-sde .OuTubrõ de J861o Luiz José Joaquim Rodrigues Lo-pes o seu escravo Joré, natural dacumaica d» Guimarães; que tem osseguintee eignncs. é pieto retinto,baix'-, rifurçado do corpo, barbado,

_j bem fallnnte, de 84 annos, e nãocurva o br.ço esqneido: consta acoutar-eo em oasítios desta ilha, e que se inculca.andar pagandusemana,

SjupiiLãc—Typ. Ccii-t. tlrl J. FeiTciia—1862