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Pastoral Familiar - Janeiro 2011
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Estimados irmãos em Cristo Coordenadores e Assessores
da Pastoral Familiar do Regional Sul 2
Irmãos no episcopado, saudações!
No rastro da Estrela de Belém – Escrevo estas linhas exatamente na Festa da Sagrada Famí-lia, mas olhando já para o Ano Novo que o Senhor nos dá, como uma tela em branco, pa-ra que a Pastoral Familiar possa ali desenhar como que uma obra de arte. A beleza do que desenhamos nesta tela depende de nossas mãos em conjunto. E estaremos juntos nas atividades, iniciativas, prioridades e progra-mas para fortalecer as famílias que estão nas nossas dioceses, acolher as que estão debili-tadas, incentivar as ações que coloquem a Família no centro das atenções na Igreja, questionar a sociedade com campanhas e conscientizações sobre a vida e a Família. Cla-ro que não é bem verdade que esta tela (de 2011) está tão em branco assim. Não começamos o ano a partir do nada. Muitos, antes de nós, construíram esse edifício da Pastoral Familiar que habitamos. Damos graças a Deus por tudo o que foi realizado até aqui.
Não estamos sozinhos – Também não é certo dizer que a nossa obra de arte – a Pastoral Familiar – dependa só de nossas mãos. E nem deve ser assim. Se entendemos o significado do Natal, e a encarnação do Verbo de Deus, devemos perceber que o verbo não se encar-nou só no passado, no menino do presépio. Se encarnou na história, na nossa história. O que vamos desenhar na tela de 2011 é o re-
sultado dessa parceria. Porque quando esta-mos abertos ao Verbo de Deus ele se encarna. Agir sem ele é a definição mais curta de peca-do. O Senhor veio habitar numa família, a de José e Maria e, desde então, sabemos que uma família habitada por ele está no caminho da santidade, essa é a mais bela obra de arte que podemos realizar em 2011, com as mãos dele. Também não podemos dizer que esta-mos sozinhos porque, sempre mais, a Pastoral Familiar deve dar as mãos a todos os que es-tão nas outras atividades, formando uma grande rede. Sem isso, somos como o pião que gira ao redor de si próprio... e cai. Vamos ser, antes, como o fermento que faz crescer a massa..
Nosso boletim está aberto – Mais uma vez agradecemos e valorizamos as matérias que nos foram enviadas, com fotos e realizações das dioceses. Agradecemos desta vez o pes-soal de Cascavel e também de Guarapuava pela partilha de suas atividades. Queremos incentivar também as outras dioceses, mes-mo que venham tantas matérias que algumas tenham que esperar na fila (ainda estamos longe disso). Sobretudo aquelas que podem sugerir a outras dioceses iniciativas, ideias e propostas semelhantes. Nosso trabalho cres-ce quando aprendemos nos manuais, mas cresce o dobro quando ouvimos testemu-nhos.
Que o Natal deixe na alma de todos nós uma marca forte de identificação com Cristo, que se estenda pelo ano novo de 2011, com entu-siasmo e alegria, por trabalharmos pelo Rei-no!
Dom João Bosco, O.F.M.
Bispo de União da Vitória
CNBB – REGIONAL SUL 2 – BOLETIM ON LINE – JANEIRO DE 2011
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 22
BBoolleettiimm OONN LLIINNEE ddaa PPaassttoorraall
FFaammiilliiaarr ddoo RReeggiioonnaall SSuull IIII -- CCNNBBBB
RRuuaa SSaallddaannhhaa MMaarriinnhhoo,, 11226666 –– 8800443300--116600
CCuurriittiibbaa –– PPRR –– TTeell..::((4411)) 33222244--77551122
DDoomm JJooããoo BBoossccoo BBaarrbboossaa ddee SSoouussaa
BBiissppoo ddee UUnniiããoo ddaa VViittóórriiaa--PPRR
RReepprreesseennttaannttee EEppiissccooppaall
EE--mmaaiill:: ddoommbboossccoo@@ddiioocceesseeuunniivviittoorriiaa..oorrgg..bbrr
DDiiáácc.. JJuuaarreess CCeellssoo KKrruumm
AAsssseessssoorr RReeggiioonnaall
EE--mmaaiill:: jjcckkrruumm@@yyaahhoooo..ccoomm..bbrr
MMoorrrree lleennttaammeennttee...... Pablo Neruda
Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o
seu amor-próprio, quem não se deixa aju-
dar, morre lentamente quem se transfor-
ma em escravo do hábito, repetindo todos
os dias os mesmos trajetos, quem não mu-
da de marca, não se arrisca a vestir uma
nova cor ou não conversa com quem não
conhece.
Morre lentamente quem faz da tele-
visão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma
paixão, quem prefere o preto no branco e
os pingos nos "is" em detrimento de um
redemoinho de emoções, justamente as
que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos
dos bocejos, corações aos tropeços e sen-
timentos.
Morre lentamente quem não vira a
mesa quando está infeliz com o seu traba-
lho, quem não arrisca o certo pelo incerto
para ir atrás de um sonho, quem não se
permite pelo menos uma vez na vida a fu-
gir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os
dias queixando-se da sua má sorte ou da
chuva incessante...
Morre lentamente, quem abandona
um projeto antes de iniciá-lo, não pergun-
ta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam
sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige
um esforço muito maior que o simples fa-
to de respirar.
Somente a perseverança fará com
que conquistemos um estágio pleno de
felicidade.
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 33
MMaaiioorriiaa ddooss bbrraassiilleeiirrooss
nnããoo aacceeiittaa oo aabboorrttoo
Pesquisa do Instituto Vox Populi, enco-
mendada pelo portal IG e divulgada no dia 5
de dezembro de 2010, mostra que a grande
maioria dos brasileiros continua sendo con-
trária à legalização do aborto. A pesquisa
aponta que 82% dos entrevistados são contra
mudanças nas normas jurídicas que regula-
mentam o tema.
Um total de
2.200 pessoas foram
entrevistadas. Destas,
1.760 acreditam que a
legislação deve con-
tinuar da forma atual.
Outros 14% dos en-
trevistados (308) são
favoráveis à descri-
minalização da práti-
ca e 4% (88) não tem
opinião formada so-
bre o assunto ou não
responderam.
Para o Arcebispo de São Paulo, Cardeal
Odilo Pedro Scherer, o resultado correspon-
de aos sentimentos dos brasileiros, não so-
mente por causa da influência religiosa no
país, mas por suas convicções éticas e mo-
rais a respeito da vida. “Este é um dado mui-
to positivo. Mostra que muitas pessoas,
mesmos as não religiosas, são sensíveis a
este tema e acreditam que o ser humano não
é um objeto que se possa expor”, salienta o
cardeal.
Dom Odilo também destaca que a luta
contra o aborto não é apenas uma questão re-
ligiosa, mas diz respeito a preservação dos
direitos humanos, e a Igreja tem cumprido
bem seu papel nesta luta. “Esse resultado
nos anima a continuar nossos esforços para
influenciar a cultura dos brasileiros em fa-
vor da vida e da ética”.
MMaaiiss qquuee uummaa qquueessttããoo rreelliiggiioossaa
A maior taxa de pessoas que defendem a
manutenção da prática na lista de crimes do
Código Penal brasileiro – 89% do total está
nas regiões Norte e Centro-Oeste. Enquanto
o Sudeste apresenta o menor índice – ainda
assim elevado – com 77% das pessoas contra
a interrupção da gravidez.
Outra questão que a pesquisa salientou
foi a defesa da descriminalização do aborto
que é mais perceptível na opinião de mora-
dores de grandes cidades (19%) do que na de
habitantes de pequenos municípios (9%).
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 44
O índice de rejeição à prática do aborto é
maior entre aqueles com nível superior e
alcança seu cume entre os que se dizem
religiosos (86% dos evangélicos são contrá-
rios). No entanto, não há mudanças
substanciais nos quesitos gênero, idade ou
renda.
Os altos patamares de rejeição à prática
do aborto são os mesmos entre aqueles que
votaram em Dilma e Serra (82%) e são cons-
tatados tanto entre eleitores religiosos quanto
entre os que dizem não ter religião (78%),
mostrando que o tema não está necessaria-
mente vinculado a sentimentos religiosos.
Para 72% das pessoas, o futuro governo
da presidente Dilma Rousseff não deveria
sequer propor alguma lei que descriminalize
o aborto. Esta posição é compartilhada por
católicos (73%), evangélicos (75%) e mem-
bros de outras religiões (69%).
UUnniiããoo hhoommoosssseexxuuaall ee uussoo ddee ddrrooggaass
A pesquisa do Instituto Vox Populi indi-
ca que a união civil entre homossexuais não
deveria ser permitida no País na opinião de
60% da população, contra 35% que defende
esse direito.
A rejeição não afeta exclusivamente en-
trevistados que se declaram religiosos. Entre
os que afirmam não ter religião 56% também
se dizem contra a união civil entre gays, ape-
sar de o maior índice ser constatado entre
evangélicos com 78%.
Outro dado que a pesquisa apresentou
foi que praticamente nove em cada dez bra-
sileiros (87%) são contra a descriminaliza-
ção do uso de drogas. A posição é comparti-
lhada por pessoas pertencentes a diferentes
religiões, idades, escolaridade e preferências
políticas.
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 55
PPrreevveennççããoo,, mmiittooss ee eerrrrooss mmaaiiss
ccoommuunnss ssoobbrree aa DDEENNGGUUEE Para tomar medidas preventivas e impedir que a
dengue chegue até a sua cidade ou município, a me-
lhor atitude é combater os focos de acúmulo de água.
Esses locais são propícios para a criação e reprodu-
ção do mosquito transmissor da dengue.
Ajude o Brasil a combater a dengue. Para preve-
nir a chegada da doença veja alguns cuidados
importantes:
Não deixe a água da
chuva acumulada so-
bre a laje.
Se você não colocou
areia e acumulou água
no pratinho da planta,
lavá-lo com escova,
água e sabão. Fazer is-
so uma vez por sema-
na.
Manter o saco de lixo
bem fechado e fora do
alcance de animais até
o recolhimento pelo
serviço de limpeza ur-
bana.
Remover folhas, ga-
lhos e tudo que possa
impedir a água de cor-
rer pelas calhas.
Manter a caixa d’agua
completamente fecha-
da para impedir que
vire criadouro de mos-
quito.
Jogar no lixo todo ob-
jeto que possa acumu-
lar água, como emba-
lagens usadas, potes, latas, copos, garrafas
vazias.
Manter bem tampados
tonéis e barris d’água.
Se você tiver vasos de
plantas aquáticas, tro-
car a água e lavar o va-
so principalmente por
dentro com escova,
água e sabão pelo me-
nos uma vez por sema-
na.
Encher de areia até a
borda os pratinhos dos
vasos de plantas.
Colocar o lixo em sacos
plásticos e manter a li-
xeira bem fechada. Não
jogue lixo em terrenos
baldios.
Lavar semanalmente
por dentro com escova e
sabão os tanques utili-
zados para armazenar
água.
Lavar principalmente
por dentro com escova e
sabão os utensílios u-
sados para guardar á-
gua em casa, como jar-
ras, garrafas, potes, baldes etc.
Dengue assintomática
“Entre 40 e 50% das pessoas com a doença a-
presentam o que chamamos de infecção subclí-
nica”, afirma o infectologista Arthur Timerman,
do Hospital Israelita Albert Einstein, em São
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Paulo. Isso significa que ela pode passar facil-
mente despercebida, como um leve mal-estar.
Dengue clássica
Corresponde à maioria dos casos. Ocorrem fe-
bre, dor de cabeça e atrás dos olhos, dores mus-
culares, enjoo, vômitos, manchas na pele e dor
abdominal
Dengue hemorrágica
O começo é semelhante ao da versão clássica.
Mas aqui o quadro clínico se agrava rapidamen-
te, com risco de hemorragias em graus diversos
de intensidade. É que os vasos ficam mais per-
meáveis, o que derruba a pressão e desidrata o
paciente.
Síndrome de choque da dengue
Forma mais grave de dengue hemorrágica, capaz
de prejudicar o suprimento de oxigênio para os
tecidos. O risco é maior quando houve alguma
falha no tratamento.
“Este medicamento é contraindicado em caso
de suspeita de dengue”
O aviso, repetido ao final de propagandas de
medicamentos, merece atenção. Quem foi con-
taminado pela dengue deve passar longe de
analgésicos à base de ácido acetilsalicílico, subs-
tância que diminui o número de plaquetas no
sangue e aumenta o risco de hemorragias. “E a
infecção, por si só, já predispõe o indivíduo a
distúrbios de coagulação”. Segundo as últimas
diretrizes para controle da dengue da OMS, que
acabam de ser publicadas, outras substâncias en-
tram na lista de contraindicados. O ibuprofeno,
um tipo de anti-inflamatório é um deles.
A seguir alguns mitos e erros sobre a DENGUE:
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A Palavra de Deus, que encontramos
nas Sagradas Escrituras, é uma das fontes da
fé e da missão: sustenta a caminhada, inspira
o encontro com Jesus Cristo, orienta e anima
a prática da justiça e da solidariedade. “En-
tre as muitas formas de se aproximar da Sa-
grada Escritura, existe uma privilegiada, à
qual somos todos convidados: a Lectio Di-
vina (exercício da lleeiittuurraa oorraannttee da Bíblia),
com seus quatro momentos (leitura, medita-
ção, oração e contemplação) favorece o en-
contro pessoal com Jesus Cristo” (DAp, nº.
249).
As Diretrizes Gerais da Ação Evange-
lizadora – DGAE-2008/2010, da CNBB,
conforme orientação do Concílio Vaticano
II, incentivam a prática da LLeeiittuurraa OOrraannttee da
Bíblia e dos círculos bíblicos, de modo que a
Palavra de Deus ilumine a realidade da vida,
animando para o compromisso evangélico a
serviço do Reino de Deus. A LLeeiittuurraa OOrraannttee
vem de longa tradição. Os monges a intro-
duziram na prática cristã das comunidades.
Quer ajudar os cristãos e as cristãs a se tor-
narem um com a Trindade, assim como Je-
sus e o Pai são Um em plena comunhão. A
Lectio Divina está relacionada intimamente
a uma prática – ao trabalho. Como os mon-
ges, a leitura orante quer unir uma vida o-
rante com trabalho cotidiano pela promoção
da vida em abundância para todos. Em pre-
paração aos encontros e aos momentos de
leitura orante, é preciso escolher previamen-
te um texto. Pode ser o da liturgia do dia ou
um texto adequado ao momento vivido pela
comunidade ou pela pessoa. Ao iniciar a lei-
tura, é importante procurar aquietar-se, fazer
silêncio e buscar a interioridade. Pode-se fa-
zer isso recitando ou cantando um refrão
meditativo ou pausadamente fazer a oração
que Jesus ensinou – o Pai nosso.
“Desça como a chuva, a tua Palavra. Que
se espalhe como orvalho, como chuvisco na
relva. Como aguaceiro na grama. Amém!”
(Dt 32, 2) Assim é nosso encontro com a Pa-
lavra de Deus. Quando a escutamos atenta-
mente, a vida se transforma. Mudamos de
idéias e perspectivas. Nossos olhos se abrem
e todo o nosso corpo se torna ação em favor
da vida. A LLeeiittuurraa OOrraannttee é uma experiência
pessoal e comunitária de escuta e de obedi-
ência à Palavra de Deus. Ela aquece o cora-
ção como aos discípulos de Emaús pelo ca-
minho (Lc 24, 13-35) em direção da novida-
de que deve ser enxergada pela prática da
hospitalidade e da partilha. É uma experiên-
Leitura Orante da
BBÍÍBBLLIIAA ((II))
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 88
cia litúrgica. É mistagógica, quer dizer, aju-
da a entrar no mistério de Cristo e encontrá-
lo. “A Palavra de Deus é dom do Pai para o
encontro com Jesus Cristo vivo, caminho de
autêntica conversão e renovada comunhão e
solidariedade” (DAp. nº 248).
Nos documentos que prepararam e a-
companharam o Sínodo, falou-se dos vários
métodos para se abeirar, com fruto e na fé,
das Sagradas Escrituras. Todavia prestou-se
maior atenção à lectio divina, que «é verda-
deiramente capaz não só de desvendar ao
fiel o tesouro da Palavra de Deus, mas tam-
bém de criar o encontro com Cristo, Pala-
vra divina viva».
Quero aqui lembrar, brevemente, os
seus passos fundamentais: começa com a
lleeiittuurraa (lleeccttiioo) do texto, que suscita a inter-
rogação sobre um autêntico conhecimento
do seu conteúdo: oo qquuee ddiizz oo tteexxttoo bbííbblliiccoo
eemm ssii?? Sem este momento, corre-se o risco
que o texto se torne somente um pretexto
para nunca ultrapassar os nossos pensamen-
tos. Segue-se depois a mmeeddiittaaççããoo (mmeeddiittaattii--
oo), durante a qual nos perguntamos: qquuee nnooss
ddiizz oo tteexxttoo bbííbblliiccoo?? Aqui cada um, pessoal-
mente, mas também como realidade comu-
nitária, deve deixar-se sensibilizar e pôr em
questão, porque não se trata de considerar
palavras pronunciadas no passado, mas no
presente. Sucessivamente chega-se ao mo-
mento da oorraaççããoo (oorraattiioo), que supõe a per-
gunta: qquuee ddiizzeemmooss aaoo SSeennhhoorr,, eemm rreessppoossttaa
àà ssuuaa PPaallaavvrraa?? A oração enquanto pedido,
intercessão, ação de graças e louvor é o pri-
meiro modo como a Palavra nos transforma.
Finalmente, a lectio divina conclui-se com a
ccoonntteemmppllaaççããoo (ccoonntteemmppllaattiioo), durante a
qual assumimos como dom de Deus o seu
próprio olhar, ao julgar a realidade, e inter-
rogamo-nos: qquuaall éé aa ccoonnvveerrssããoo ddaa mmeennttee,,
ddoo ccoorraaççããoo ee ddaa vviiddaa qquuee oo SSeennhhoorr nnooss ppee--
ddee?? São Paulo, na Carta aos Romanos, a-
firma: «Não vos conformeis com este século,
mas transformai-vos pela renovação da vos-
sa mente, a fim de conhecerdes a vontade de
Deus: o que é bom, o que Lhe é agradável e
o que é perfeito » (12, 2). De fato, a con-
templação tende a criar em nós uma visão
sapiencial da realidade segundo Deus e a
formar em nós «o pensamento de Cristo»
(1Cor 2, 16). Aqui a Palavra de Deus apare-
ce como critério de discernimento: ela é «vi-
va, eficaz e mais penetrante que uma espada
de dois gumes; penetra até dividir a alma e
o corpo, as junturas e as medulas e discerne
os pensamentos e intenções do coração»
(Hb 4, 12). Há que recordar ainda que a lec-
tio divina não está concluída, na sua dinâ-
mica, enquanto não chegar à aaççããoo (aaccttiioo),
que impele a existência do fiel a doar-se aos
outros na caridade (Verbum Domini, nº 87).
JJAANNEEIIRROO//22001111
Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 99
UUmmaa eexxppeerriiêênncciiaa ddee aaddooççããoo(*)
Para nós a decisão de adotar nasceu da exigência, poderíamos até definir como ne-cessidade, de viver plenamente, até às últi-mas conseqüências, a nossa relação conju-gal, a nossa condição de adultos. Adotar foi a forma de responder à exigência de ser pai e mãe, ou seja, de gerar filhos, ainda que não biologicamente.
Confrontamos este desejo com algu-mas pessoas que foram cruciais na tomada da decisão, dentre elas: Pe. João Carlos Pe-trini, Pe. Stefano e Ana Micheline. O ato de adotar colocou para nós de forma radical e inequívoca o problema do acolhi-mento, aspecto enfatizado por Pe. João Car-los no Batizado de Ana Luiza, quando cha-mava a atenção para a capacidade de aco-lher o diferente como um sinal do reconhe-cimento de que somos acolhidos por Deus incondicionalmente. De fato, reconhecer que somos amados e abraçados por Cristo (“até a medula”), através de uma compa-nhia humana concreta, é a condição para nos tornarmos capazes de amar o outro, de acompanhá-lo, passo a passo, na aventura do conhecimento rumo ao destino bom.
Num primeiro momento, quando ado-tamos Ana Luiza, agora com quase quatro
anos, percebemos como é difícil abraçar o outro, o filho gerado biologicamente por ou-tra pessoa, mas a presença dela se impôs e, hoje, somos gratos a Deus por ter posto al-guém tão especial em nossas vidas. Na che-gada de João Paulo, que completou cinco meses recentemente, ficamos comovidos com o olhar puro de Ana Luiza que o aco-lheu imediatamente, sem os preconceitos da aparência, numa adesão total à realida-de. Olhar para João Paulo nos primeiros di-as era vislumbrar a imagem da fragilidade. No entanto, da sua fragilidade (ficou quinze dias internado por causa de uma infecção respiratória) emanava uma força, uma von-tade de viver tamanha que tocou o coração de muitas pessoas.
Nossa amiga Isabela, por exemplo, nos escreveu sobre ele: “Depois da caritativa passamos na casa de vocês para vê-lo e quando olhei para ele vi aquele olhar que pedia para viver. Fiquei realmente tocada porque pensava: eu também sou este pedi-do de ser, se eu fosse simples poderia ter o olhar de João Paulo, aquele olhar virginal. Amar uma pessoa porque ela existe e não porque a possuo é o máximo da caridade. É dramático, mas, ao mesmo tempo, fasci-nante. Obrigada por terem aceitado e a-mado João Paulo”.
Cristo nos ama, e quis nos dar estes dois filhos d’Ele para que nós colaboras-semos com a sua criação, com a tarefa de revelar a eles a grandeza do amor do Pai. É confortador saber que não estamos sozi-nhos nesta caminhada. Somos gratos a to-dos os amigos que, mesmo distantes, zelam por nossas vidas.
Gilberto e Arlete – Salvador/Bahia
(*) Disponível no site: http://www.humanaaventura.com.br
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1100
Nota da Congregação para a Doutrina da Fé sobre o livro "LLuuzz ddoo MMuunnddoo"
QUI, 23 DE DEZEMBRO DE 2010 - CNBB
Depois da polêmica pelas interpreta-
ções de alguns setores da imprensa sobre um extrato do livro-entrevista do Papa Ben-to XVI “Luz do Mundo”, a Congregação para a Doutrina da Fé publicou terça-feira, 21 de dezembro de 2010, uma Nota na qual afirma que o Santo Padre não mudou a dou-trina da Igreja sobre o preservativo.
Na nota publicada com o título “Sobre a banalização da sexualidade. A propósito de algumas leituras de Luz do mundo”, a Con-gregação para a Doutrina da Fé denuncia que as palavras do Papa sofreram “diversas interpretações não corretas, que geraram confusão sobre a posição da Igreja Católi-ca quanto a algumas questões de moral se-xual”.
Não raro, - destaca a nota - o pensa-mento do Papa foi instrumentalizado para fins e interesses alheios ao sentido das suas palavras, que aparece evidente se forem li-dos inteiramente os capítulos onde se alude à sexualidade humana. O interesse do Santo Padre é claro: reencontrar a grandeza do
projeto de Deus sobre a sexualidade, evi-tando a banalização da mesma, hoje genera-lizada.
Algumas interpretações apresentaram as palavras do Papa como afirmações em contraste com a tradição moral da Igreja; hipótese esta, que alguns viram como uma mudança positiva, e outros receberam com preocupação, como se se tratasse de uma ruptura com a doutrina sobre a contracep-ção e com a ação eclesial na luta contra o HIV-AIDS. Na realidade, as palavras do Pa-pa, que aludem de modo particular a um comportamento gravemente desordenado como é a prostituição (cf. “Luce del mon-do”, 1.ª reimpressão, Novembro de 2010, p. 170-171), não constituem uma alteração da doutrina moral nem da práxis pastoral da Igreja.
Como resulta da leitura da página em questão, - continua a nota da Congregação para a Doutrina da Fé - o Santo Padre não fala da moral conjugal, nem sequer da nor-ma moral sobre a contracepção. Esta nor-ma, tradicional na Igreja, foi retomada em termos bem precisos por Paulo VI no n.º 14 da Encíclica Humanae vitae, quando escre-veu que “se exclui qualquer ação que, quer em previsão do ato conjugal, quer durante a sua realização, quer no desenrolar das suas consequências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação”. A ideia de que se possa de-duzir das palavras de Bento XVI que seja lí-cito, em alguns casos, recorrer ao uso do preservativo para evitar uma gravidez não desejada é totalmente arbitrária e não cor-responde às suas palavras nem ao seu pen-samento.
Pelo contrário, - afirma a Congregação para a Doutrina da Fé - a este respeito, o Papa propõe caminhos que se podem, hu-mana e eticamente, percorrer e em favor dos quais os pastores são chamados a fazer “mais e melhor” (“Luce del mondo”, p.
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1111
206), ou seja, os caminhos que respeitam integralmente o vínculo indivisível dos dois significados – união e procriação – ineren-tes a cada ato conjugal, por meio do eventu-al recurso aos métodos de regulação natural da fecundidade tendo em vista uma procri-ação responsável.
Passando à página em questão, nela o Santo Padre refere-se ao caso completa-mente diverso da prostituição, comporta-mento que a moral cristã desde sempre considerou gravemente imoral (cf. Concílio Vaticano II, Constituição pastoral Gaudium et spes, n.º 27; Catecismo da Igreja Católi-ca, n.º 2355). A recomendação de toda a tradição cristã – e não só dela – relativa à prostituição pode resumir-se nas palavras de São Paulo: “Fugi da imoralidade” (1 Cor 6, 18). Por isso a prostituição deve ser com-batida, e as entidades assistenciais da Igre-ja, da sociedade civil e do Estado devem trabalhar por libertar as pessoas envolvidas.
A este respeito, é preciso assinalar que a situação que se criou por causa da atual di-fusão do vírus HIV-AIDS, em muitas áreas do mundo tornou o problema da prostitui-ção ainda mais dramático. Quem sabe que está infectado pelo HIV e, por conseguinte, pode transmitir a infecção, para além do pecado grave contra o sexto mandamento, comete também um pecado contra o quinto, porque conscientemente põe em sério risco a vida de outra pessoa, com repercussões ainda na saúde pública.
A propósito, o Santo Padre afirma cla-ramente que os preservativos não constitu-em “a solução autêntica e moral” do pro-blema do HIV-AIDS e afirma também que “se concentrar só no preservativo significa banalizar a sexualidade”, porque não se quer enfrentar o desregramento humano que está na base da transmissão da pande-mia. Além disso, é inegável que quem recor-re ao preservativo para diminuir o risco na vida de outra pessoa pretende reduzir o mal inerente ao seu agir errado. Neste sentido, o Santo Padre assinala que o recurso ao pre-servativo, “com a intenção de diminuir o perigo de contágio, pode, entretanto, re-presentar um primeiro passo na estrada
que leva a uma sexualidade vivida diver-samente, uma sexualidade mais humana”. Trata-se de uma observação totalmente compatível com a outra afirmação do Papa: “Este não é o modo verdadeiro e próprio de enfrentar o mal do HIV”.
Alguns interpretaram as palavras de Bento XVI, recorrendo à teoria do chamado “mal menor”. Todavia esta teoria é suscep-tível de interpretações desorientadoras de matriz proporcionalista (cf. João Paulo II, Encíclica Veritatis splendor, nº 75-77). To-da a ação que pelo seu objeto seja um mal, ainda que um mal menor, não pode ser lici-tamente desejada. O Santo Padre não disse que a prostituição valendo-se do preservati-vo pode ser licitamente escolhida como mal menor, como alguém sustentou. A Igreja ensina que a prostituição é imoral e deve ser combatida. Se alguém, apesar disso, pratica a prostituição mas, porque se en-contra também infectado pelo HIV, esforça-se por diminuir o perigo de contágio inclu-sive mediante o recurso ao preservativo, isto pode constituir um primeiro passo no respeito pela vida dos outros, embora a ma-lícia da prostituição permaneça em toda a sua gravidade. Estas ponderações estão na linha de quanto a tradição teológico-moral da Igreja defendeu mesmo no passado.
Na conclusão a nota afirma: na luta contra o HIV-AIDS, os membros e as insti-tuições da Igreja Católica saibam que é pre-ciso acompanhar as pessoas, curando os doentes e formando a todos para que pos-sam viver a abstinência antes do matrimô-nio e a fidelidade dentro do pacto conjugal. A este respeito, é preciso também denunciar os comportamentos que banalizam a sexua-lidade, porque – como diz o Papa – são eles precisamente que representam a perigosa razão pela qual muitas pessoas deixaram de ver na sexualidade a expressão do seu amor. “Por isso, também a luta contra a banaliza-ção da sexualidade é parte do grande esfor-ço a fazer para que a sexualidade seja avali-ada positivamente e possa exercer o seu e-feito positivo sobre o ser humano na sua to-talidade” (“Luce del mondo”, p. 170).
JJAANNEEIIRROO//22001111
Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1122
CONFRATERNIZAÇÃO EM CASCAVEL
DORACI LUIZ E SOELI REICHERT
Nós somos coordenadores da Pastoral Familiar da Paróquia Nossa Senhora de Fátima do bairro Cancelli em Cascavel Pr. e temos como pároco o Pe. Adimir Antonio Mazali.
Tomamos a liberdade de lhes comunicar sobre a nossa confraternização de encerramento das ativi-dades de 2010, no dia 27 de novembro. Podemos dizer que foi um ano muito pródigo em bons frutos mediante as diversas atividades e eventos em que a Pastoral Familiar esteve envolvida.
E para fecharmos muito bem o ano, fizemos o nosso baile do Havaí, num ambiente maravilhoso, com o congraçamento entre as famílias, numa ale-gria muito grande por parte dos quase 100 partici-pantes na festa, onde pudemos contar com a pre-sença do Pe. Adimir, nosso pároco, Pe. Vitor que ajuda o Pe. Adimir em nossa comunidade, e tam-bém o Pe. Geremias da Diocese de Francisco Bel-trão/Palmas, além de dois seminaristas.
Foi uma noite abençoada, e muito bonita como pode ser comprovado em algumas fotos.
JJAANNEEIIRROO//22001111
Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1133
PPAASSTTOORRAALL FFAAMMIILLIIAARR EE CCAATTEEQQUUEESSEE
DDEECCAANNAATTOO CCEENNTTRROO
DDIIOOCCEESSEE DDEE GGUUAARRAAPPUUAAVVAA
Aconteceu nos dias 27 e 28 de novembro no campo do Seminário Diocesano Nossa Se-nhora de Belém, a 1ª Gincana jovem para ado-lescentes da crisma Decanato Centro.
Uma Gincana organizada pela Pastoral
Familiar envolvendo adolescentes e jovens su-per animados do grupo Crisma com aproxima-damente 400 jovens que realizaram tarefas como: doação de sangue, arrecadação de ma-teriais de higiene e limpeza, remédios, pescaria bíblica, apresentação de uma paródia com o tema “O jovem de hoje”, desafio da mentira, gol em três pés, sendo que o mais importante foi a participação animada das equipes e o encer-
ramento deste maravilhoso encontro com o Show da Banda jovem e católica “New Glory”
que veio de Ponta Grossa para este evento. Todas as equipes foram merecidamente
premiadas pois: trabalhar com os jovens é acreditar que é possível sua transformação como agente participativo, criativo, curioso, comprometido e responsável por sua qualidade de vida e pelo mundo.
Parabéns às três primeiras colocadas, equipe da Dom Bosco 1º lugar, equipe da San-tos Anjos 2º lugar e equipe da São Pedro 3º lugar.
Enviada por: Gerson e Dalva coordenadores da Pastoral Familiar da Diocese de Guarapuava
JJAANNEEIIRROO//22001111
Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1144
Os mistérios cristãos evocados duran-
te o terço, saem da Bíblia. Nele convivemos com a história da salvação. Nele entramos em contato com o natal, com os pastores, com Zacarias, com Isabel, com José, com Jesus crescendo, com Jesus adulto, tudo distribuído numa didática bastante interes-sante.
Enquanto rezamos o terço, acompa-nhamos todo o peregrinar terreno de Jesus, o Cristo, o Filho. O Filho enviado do Pai na encarnação, Cristo sofrendo na carne, su-ando sangue na agonia do horto. Cristo fla-gelado no pretório, Cristo carregando a cruz, Cristo pregado na cruz em nosso lu-gar, Cristo ressuscitando, Cristo voltando ao Pai, Cristo enviando o Espírito Santo pa-ra acompanhar a Igreja. Todos estes são mistérios de Cristo e do terço, os mesmos mistérios cristológicos da Bíblia e do Evan-gelho. Portanto, o terço é uma oração que nos transporta para dentro da Bíblia, para dentro do Evangelho, fazendo-nos voltar à vida impregnados do espírito bíblico, em-bebidos do espírito evangélico.
A Virgem Maria aparece ao lado de Cristo, seu filho Jesus; com o Cristo nos braços, com o Cristo no Templo, acompa-nhando o Cristo no Calvário, participando da glorificação de Cristo no cenáculo.
Portanto, é o próprio mistério de Jesus Cristo que ocupa o centro do terço. Por isso nós não podemos rezá-lo em pro-fundidade se desconhecemos um mínimo de Jesus Cristo, um mínimo do Evangelho. À medida que rezamos o terço, penetramos mais no mistério de Cristo, ganhamos mais intimidade com Cristo. E à medida que nos tornamos mais íntimos de Cristo, cresce-mos mais na fé, crescemos cada vez mais no
amor. Se “Jesus Cristo é tudo que Deus ofe-rece ao homem”, Deus não quis fazer esse ofertório dispensando Maria. Maria é a pa-tena do divino ofertório. Fechar-se a este fato é recusar um detalhe relevante no mis-tério de Cristo. Porque, como escreve são Paulo, “Cristo nasceu de uma mulher” (Gl 4,4), e essa mulher não é, por isso, uma Maria qualquer. Essa mulher é saudada por vozes humanas e angélicas, que a Igreja primitiva soube guardar no Evangelho, para orientar todas as igrejas até o dia do Apocalipse, quando a Mulher aparecer vestida de sol, com a lua debaixo dos pés, coroada de estrelas (Ap 12,1). Por que ape-drejar o coração desejoso de se associar a tais louvores? Não apenas as pedras louva-riam a mãe de Cristo. O próprio evangelho continuaria louvando.
O terço é uma pedagogia de transfor-mação cristã, por meio do espírito evangéli-co cordialmente assimilado. Embora, tenha aparecido apenas treze séculos depois do nascimento do cristianismo, o terço possi-bilita uma vida mística “primitiva”, fazen-do-nos participar de um Cristo que não é desligado de suas raízes eternas, nem des-vinculado de seus ramos humanos. De um Cristo que não é amputado do Pai celeste, nem do Espírito Santo, nem daqueles que na terra são criados à imagem de Deus.
Rezando-o, saímos da calçada da Fé e ingressamos no santuário da Fé, o amor de Deus, amor do Pai, do Filho e do Espírito Santo comunicado pela intimidade com Jesus Cristo, intimidade que o terço a-limenta de modo admirável.
Essa cristologia do terço, nutre-se, e muito, daquele versículo evangélico: “ben-dito é o fruto do vosso ventre: Jesus ”.
Bendito é o fruto do vosso
ventre: Jesus
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Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1155
Mês Data Evento Local / Responsabilidade
FEV 19 e 20 Reunião – Coordenação da CRPF Curitiba/ PR
Encontro – Multiplicadores de Defesa da Vida Província de Curitiba/ PR
MAR
18 a 20 1º Encontro Nacional dos Representantes Regionais do INAPAF
Brasília/ DF
19 e 20 Encontro – Multiplicadores de Defesa da Vida Província de Maringá/ PR
20 a 22 Encontro Nacional – Reflexão e Espiritualidade para Coordenadores Regionais e Diocesanos – Casos Especiais – 2ª união
São Paulo/ SP
AA oorraaççããoo:: BBaannhhoo ddee DDeeuuss Certa vez, uma criança perguntou a
seu pai: “Papai, por que a gente pre-
cisa tomar banho todo dia?” O ho-mem ficou surpreso. Tantas vezes na
vida fazia isso naturalmente, sem pen-sar, e agora necessitava explicar o
porquê. Chamou o menino e lhe disse: “Meu filho, o banho limpa a pele,
ajuda-nos a manter a saúde, a relaxar
o corpo e a descansar a mente. Nada melhor que um banho depois de um
dia pesado de trabalho. Quando a gente se banha, parece que as coisas
ruins saem pelo ralo, junto com a á-gua e o sabão. Ficamos mais alegres.
Tem gente que canta no banheiro e outros têm momentos de inspiração, na qual nascem poesias, idéias e projetos. Além disso, o cheiro bom do sabo-
nete e do xampu ajuda a convivência a ficar mais agradável e atraente. Há até banhos medicinais, com ervas, para curar doenças. Você vê quanta coi-
sa boa vem com o banho: limpeza, descanso, energia, cura, criatividade e cheiro bom”.
A oração é como um bom banho. Embora já estejamos encharcados pe-la presença de Deus em nós, suas criaturas, na história e em cada um de nós,
necessitamos, de forma livre e consciente, entrar nessa água viva e deixar ela circular em nós. A oração nos purifica dos pecados e do mal, faz a gente
descansar em Deus, renova nosso coração, contribui para a cura interior, e nos faz ser sinais do “bom odor de Deus” no mundo. Mergulhamos em Deus
e nos abrimos para que a água viva de sua graça penetre em nossos poros, no corpo e na alma.
A oração cristã é como um banho temperado que mistura, na dose certa, água quente e água fria. A água quente é o consolo, a paz, o repouso, a cura,
a sintonia que o Senhor nos dá. A água fria é vida que pulsa em nós, nos desperta e chama para a missão. Percebemos, como os profetas, que o mun-
do não é como Deus quer, e nos comprometemos a servir ao Senhor e ao seu Reino.
Que pena, quando a oração pessoal e comunitária deixa de ser uma ne-cessidade que a gente busca, porque sabe que faz bem, e se transforma numa
obrigação ou em algo social, de aparência. São banhos mal tomados, que não limpam nem descansam. Acontece como aquele que rapidamente joga
água na cabeça e lava o rosto, dando a impressão que tomou banho. Cedo ou tarde, os outros vão sentir o cheiro ruim.
Os profetas da Bíblia nos alertam que a oração a Deus, para ser verda-
deira, deve vir do coração. Ninguém pode comprar a Deus com sacrifícios e práticas religiosas de aparência. É perigoso e mentiroso o culto a Deus, se
não estiver acompanhado da justiça e da luta pelo bem (cf. Is 1, 10-20). Se-ria como lavar-se na água suja. Ou mergulhar no mar com uma roupa de
plástico impermeável. A água não penetra. A oração verdadeira traz consigo o desejo de conversão e o compromisso de realizar a vontade de Deus neste
mundo. Nós rezamos sozinhos e também junto com os outros. A comunidade
cristã descobriu, desde o começo, que a oração comunitária tem um valor imenso e incomparável. É como se a gente saísse do chuveiro da nossa casa
e fosse para um grande lago, alimentado por um rio com pequenas cascatas. Quando estamos juntos, na beira do rio, comemos, bebemos e nos alegra-
mos, brincamos e recebemos a energia e o calor do sol. Rezar, sozinho ou em grupo, é mergulhar em Deus. Sintonizar com o
Senhor, ouvir sua Palavra e reconhecer sua presença na nossa vida. Há mui-tas maneiras de rezar e diversas direções na oração, como o louvor, a ação
de graças, a súplica, o pedido de perdão, o oferecimento. Mas o fundamental é permanecer em Deus.
A oração é somente uma parte da nossa relação com Deus, por meio de Jesus. Ninguém fica dentro da banheira ou debaixo do chuveiro o dia todo,
tomando banho. O exagero faz mal. Como recebemos água não somente no banho, mas também nas bebidas e nos alimentos, sentimos a presença de
Deus em muitas coisas da vida. Para a fé cristã, a oração e prática, contem-plação e luta, confiança em Deus e compromisso social vão juntos. Deus
está igualmente presente nelas.
Fevereiro Março
JJAANNEEIIRROO//22001111
Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1166
SSAANNTTOO DDOO
MMÊÊSSOO mmaarrttíírriioo ddee SSããoo PPaauulloo éé cceelleebbrraaddoo jjuunnttoo ccoomm oo
ddee SSããoo PPeeddrroo,, eemm 2299 ddee jjuunnhhoo,, mmaass ssuuaa ccoonnvveerrssããoo
tteemm ttaannttaa iimmppoorrttâânncciiaa ppaarraa aa hhiissttóórriiaa ddaa IIggrreejjaa qquuee
mmeerreeccee uummaa ddaattaa àà ppaarrttee:: 2255 ddee jjaanneeiirroo.. NNeessttee ddiiaa,,
nnoo aannoo 11555544,, ddeeuu--ssee ttaammbbéémm aa ffuunnddaaççããoo ddaa qquuee ssee--
rriiaa aa mmaaiioorr cciiddaaddee ddoo BBrraassiill,, SSããoo PPaauulloo,, qquuee ggaa--
nnhhoouu sseeuu nnoommee eemm hhoommeennaaggeemm aa ttããoo iimmppoorrttaannttee
aaccoonntteecciimmeennttoo..
SSaauulloo,, sseeuu nnoommee oorriiggiinnaall,, nnaasscceeuu nnoo aannoo 1100 nnaa ccii--
ddaaddee ddee TTaarrssoo,, nnaa CCiillíícciiaa,, aattuuaall TTuurrqquuiiaa.. ÀÀ ééppooccaa
eerraa uumm ppóólloo ddee ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ffiinnaanncceeiirroo ee ccoo--
mmeerrcciiaall,, uumm ppooppuulloossoo cceennttrroo ddee ccuullttuurraa ee ddiivveerrssõõeess
mmuunnddaannaass,, ppoouuccoo ccoommuumm nnaass pprroovvíínncciiaass rroommaannaass
ddoo OOrriieennttee.. SSeeuu ppaaii EElliiaassaarr eerraa ffaarriisseeuu ee jjuuddeeuu ddeess--
cceennddeennttee ddaa ttrriibboo ddee BBeennjjaammiimm,, ee,, ttaammbbéémm,, uumm
hhoommeemm ffoorrttee,, iinnssttrruuííddoo,, tteecceellããoo,, ccoommeerrcciiaannttee ee llee--
ggiioonnáárriioo ddoo iimmppeerraaddoorr AAuugguussttoo.. PPeelloo mméérriittoo ddee
sseeuuss sseerrvviiççooss rreecceebbeeuu oo ttííttuulloo ddee CCiiddaaddããoo RRoommaannoo,,
qquuee ppoorr ttrraaddiiççããoo eerraa lleeggaaddoo aaooss ffiillhhooss.. SSuuaa mmããee
uummaa ddoonnaa ddee ccaassaa mmuuiittoo ooccuuppaaddaa ccoomm aa ffoorrmmaaççããoo ee
eedduuccaaççããoo ddoo ffiillhhoo..
PPoorrttaannttoo,, SSaauulloo eerraa uumm cciiddaaddããoo rroommaannoo,, ffaarriisseeuu
ddee lliinnhhaaggeemm nnoobbrree,, bbeemm ssiittuuaaddoo ffiinnaanncceeiirraammeennttee,,
rreelliiggiioossoo,, iinntteelliiggeennttee,, eessttuuddiioossoo ee ccuullttoo.. AAooss qquuiinnzzee
aannooss ffooii ppaarraa JJeerruussaalléémm ddaarr ccoonnttiinnuuiiddaaddee aaooss eessttuu--
ddooss ddee llaattiimm,, ggrreeggoo ee hheebbrraaiiccoo,, nnaa ccoonnhheecciiddaa EEssccoollaa
ddee GGaammaalliieell,, oonnddee rreecceebbiiaa sséérriiaa eedduuccaaççããoo rreelliiggiioossaa
ffuunnddaammeennttaaddaa nnaa ddoouuttrriinnaa ddooss ffaarriisseeuuss,, ppooiiss sseeuuss
ppaaiiss oo qquueerriiaamm uumm ggrraannddee RRaabbii,, nnoo ffuuttuurroo..
PPaarreeccee qquuee eerraa mmeessmmoo eessssee oo aannsseeiioo ddaaqquueellee jjoo--
vveemm bbaaiixxoo,, mmaaggrroo,, ddee nnaarriizz aaqquuiilliinnoo,, ffeeiiççõõeess mmoorree--
nnaass ddee oollhhooss nneeggrrooss,, vviivvooss ee eexxpprreessssiivvooss.. SSaauulloo jjáá
nneessssaa iiddaaddee ssee ddeessttaaccaavvaa ppeellaa oorraattóórriiaa fflluueennttee ee ccaa--
ttiivvaannttee mmaarrccaaddaa ppeellaa vvoozz ffoorrttee ee aaggrraaddáávveell,, ggaa--
nnhhaannddoo aass aatteennççõõeess ddooss ccoolleeggaass ee nnããoo ppaassssaannddoo
ddeessppeerrcceebbiiddoo aaoo eexxiiggeennttee pprrooffeessssoorr GGaammaalliieell..
SSaauulloo eerraa ttoottaallmmeennttee ccoonnttrráárriioo aaoo ccrriissttiiaanniissmmoo,,
ccoommbbaattiiaa--oo ffeerroozzmmeennttee,, ppoorr iissssoo ttiinnhhaa mmuuiittooss aadd--
vveerrssáárriiooss.. FFooii ccoomm eellee qquuee EEssttêêvvããoo ttrraavvoouu aacciirrrraaddoo
ddeebbaattee nnoo tteemmpplloo jjuuddeeuu,, cchhaammaaddoo SSiinnééddrriioo.. EEllee
ttaannttoo ccllaammoouu ccoonnttrraa EEssttêêvvããoo qquuee eessttee aaccaabboouu aappee--
ddrreejjaaddoo ee mmoorrttoo,, iinniicciiaannddoo--ssee eennttããoo uummaa iinnccaannssáávveell
ppeerrsseegguuiiççããoo aaooss ccrriissttããooss,, ccoomm SSaauulloo àà ffrreennttee ccoomm
ttoottaall aappooiioo ddooss ssaacceerrddootteess ddoo SSiinnééddrriioo..
““EEnnqquuaannttoo iissssoo,, SSaauulloo ssóó rreessppiirraavvaa aammeeaaççaass ee
mmoorrttee ccoonnttrraa ooss ddiissccííppuullooss ddoo SSeennhhoorr.. AApprree--
sseennttoouu--ssee aaoo pprríínncciippee ddooss ssaacceerrddootteess ee ppeeddiiuu--
llhheess ccaarrttaass ppaarraa aass ssiinnaaggooggaass ddee DDaammaassccoo,, ccoomm
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hhoommeennss ee mmuullhheerreess qquuee sseegguuiisssseemm eessssaa ddoouuttrrii--
nnaa.. DDuurraannttee aa vviiaaggeemm,, eessttaannddoo jjáá eemm DDaammaassccoo,,
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vviinnddaa ddoo ccééuu.. CCaaiinnddoo ppoorr tteerrrraa,, oouuvviiuu uummaa vvoozz
qquuee llhhee ddiizziiaa:: ''SSaauulloo,, SSaauulloo,, ppoorr qquuee mmee ppeerrssee--
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TTrrêêmmuulloo ee aattôônniittoo,, ddiissssee SSaauulloo:: ''SSeennhhoorr,, qquuee
qquueerreess qquuee eeuu ffaaççaa??'' rreessppoonnddeeuu--llhhee oo SSeennhhoorr::
''LLeevvaannttaa--ttee,, eennttrraa nnaa cciiddaaddee,, aaíí ttee sseerráá ddiittoo oo
qquuee ddeevveess ffaazzeerr''”” ((AAtt 99,, 11--66)).. DDeeppooiiss SSaauulloo tteevvee uummaa vviissããoo ccoomm AAnnaanniiaass,, uumm
vveellhhoo ee rreessppeeiittaaddoo ccrriissttããoo ddaa cciiddaaddee,, nnaa qquuaall eellee oo
ccuurraavvaa.. EEnnqquuaannttoo nnoo mmeessmmoo iinnssttaannttee AAnnaanniiaass ttiinnhhaa
aa mmeessmmaa vviissããoo eemm ssuuaa ccaassaa.. CCoommpprreeeennddeennddoo ssuuaa
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nnoovveemmbbrroo..
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ppóóssttoolloo ddooss ggeennttiiooss,, iissttoo éé,, oo eevvaannggeelliizzaaddoorr ddooss ppaa--
ggããooss.. AAss ccaarrttaass qquuee eessccrreevveeuu,, eexxppoonnddoo aa mmeennssaaggeemm
ddee JJeessuuss,, ttrraannssffoorrmmaarraamm--ssee nnuummaa vveerrddaaddeeiirraa ""TTeeoo--
llooggiiaa ddoo NNoovvoo TTeessttaammeennttoo"".. TTaammbbéémm éé oo ppaattrroonnoo
ddaass CCoonnggrreeggaaççõõeess PPaauulliinnaass qquuee ccoonnttiinnuuaamm aa ssuuaa
oobbrraa ddee aappóóssttoolloo,, lleevvaannddoo aa mmeennssaaggeemm ddoo CCrriissttiiaa--
nniissmmoo aa ttooddaass aass ppaarrtteess ddoo mmuunnddoo,, aattrraavvééss ddooss
mmeeiiooss ddee ccoommuunniiccaaççããoo..
JJAANNEEIIRROO//22001111
Pastoral Familiar – CNBB – Regional Sul 2 1177
CNBB repudia campanha espanhola que
relaciona o preservativo e a Eucaristia
Imagem da campanha denunciada pela CNBB que diz:
"Bendita a camisinha que tira a AIDS do mundo".
A Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil (CNBB) divulgou na ter-ça-feira, 21 de dezembro de 2010, uma nota de repúdio à campanha de incen-tivo ao uso de preservativos lançada na Espanha, que teve repercussões no Brasil, relacionando a camisinha à Hóstia Consagrada. Segundo os bispos brasileiros, a atitude é um ""ddeessrreessppeeiittoo àà EEuuccaarriissttiiaa"",, ee ""ffeerree pprrooffuunnddaammeennttee ooss sseennttiimmeennttooss rreelliiggiioossooss ddooss ccaattóóllii--ccooss"". A nota dos prelados da CNBB, es-clarece também que ““aa pprreeooccuuppaaççããoo eemm eevviittaarr aa pprrooppaaggaaççããoo ddaa AAiiddss ((SSII--DDAA)) nnããoo jjuussttiiffiiccaa iinniicciiaattiivvaass ddeessssaa nnaa--ttuurreezzaa””..
““EEmm ffaaccee àà ccaammppaannhhaa llaannççaaddaa ppeellaass JJuuvveennttuuddeess SSoocciiaalliissttaass ddee AAnnddaa--lluuccííaa ((JJSSAA)),, nnaa EEssppaannhhaa,, iinncceennttiivvaannddoo oo uussoo ddee pprreesseerrvvaattiivvooss ee,, aaoo mmeessmmoo tteemmppoo,, rreellaacciioonnaannddoo aa ccaammiissiinnhhaa àà hhóóssttiiaa ccoonnssaaggrraaddaa qquuee,, ddee aaccoorrddoo ccoomm aa fféé ccaattóólliiccaa,, éé vveerrddaaddeeiirraammeennttee oo
CCoorrppoo ddee CCrriissttoo ((ccff.. MMcc 1144,,1122--1166..2222--2266)),, aa CCoonnffeerrêênncciiaa NNaacciioonnaall ddooss BBiiss--ppooss ddoo BBrraassiill -- CCNNBBBB,, ffiieell àà ssuuaa mmiiss--ssããoo,, ccoonnssiiddeerraa--ssee nnoo ddeevveerr ddee ssee mmaannii--ffeessttaarr jjuunnttoo ààss AAuuttoorriiddaaddeess eessppaannhhoo--llaass ppaarraa eexxpprreessssaarr--llhheess ppeerrpplleexxiiddaaddee ee rreeppúúddiioo aa eessssee ggrraannddee ddeessrreessppeeiittoo àà EEuuccaarriissttiiaa qquuee éé oo cceennttrroo ee oo ááppiiccee ddaa vviiddaa ddaa IIggrreejjaa ccaattóólliiccaa””..
““NNããoo ppooddeemmooss ssiilleenncciiaarr ddiiaannttee ddeessssaa ggrraannddee ooffeennssaa qquuee ffeerree pprrooffuunn--ddaammeennttee ooss sseennttiimmeennttooss rreelliiggiioossooss ddooss ccaattóólliiccooss””, assevera nota da CNBB as-sinada pelo seu presidente, Dom Ge-raldo Lyrio Rocha e também pelos bis-pos Dom Luiz Soares Vieira e Dom Dimas Lara Barbosa, respectivamente, vice-presidente e secretário geral da entidade.
““AA pprreeooccuuppaaççããoo eemm eevviittaarr aa pprroo--ppaaggaaççããoo ddaa AAiiddss ((SSIIDDAA)) nnããoo jjuussttiiffiiccaa iinniicciiaattiivvaass ddeessssaa nnaattuurreezzaa.. EEssssaa CCaamm--ppaannhhaa,, qquuee rreeppeerrccuuttiiuu ttaammbbéémm aaqquuii nnoo BBrraassiill,, mmaanniiffeessttaa uummaa aattiittuuddee pprree--ccoonncceeiittuuoossaa,, iinnaaddeeqquuaaddaa ee ooffeennssiivvaa àà nnoossssaa fféé””, destacam os bispos brasilei-ros.
““NNoo ââmmbbiittoo ddee ssuuaass aattrriibbuuiiççõõeess ee rreessppoonnssaabbiilliiddaaddeess,, aa CCNNBBBB ddeesseejjaa ccoonnttrriibbuuiirr ppaarraa qquuee oo hhoommeemm ee aa mmuu--llhheerr ccrreessççaamm nnoo ddiiáállooggoo,, nnoo rreessppeeiittoo àà lliibbeerrddaaddee,, nnaa ddeeffeessaa ddaa vviiddaa,, nnaa pprroo--mmooççããoo ddooss ddiirreeiittooss hhuummaannooss ee nnaa ccoonn--qquuiissttaa ddooss vveerrddaaddeeiirrooss vvaalloorreess qquuee ooss ttoorrnneemm ffeelliizzeess ccoonnffoorrmmee ooss ppllaannooss ddee DDeeuuss””, conclui a nota da Conferência Episcopal brasileira.