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Patologia das construções - IPOG · d) influência do bulbo de pressão de fundações diretas de obra de grande porte em construção ao lado; e) trombadas de veículos em alta

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Patologia das construções Julho 2014

ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 7ª Edição nº 007 Vol.01/2014 Julho/2014

Patologia das construções

Silmara Silva dos Santos – [email protected]

Auditoria, Avaliações e Perícias de Engenharia

Instituto de Pós-Graduação e Graduação – IPOG

Curitiba, PR, 09/10/2013

Resumo

Devido a grande competição no mercado imobiliário e consequente necessidade de se

executar obras em prazos cada vez menores, é muito frequente a ocorrência de falhas de

planejamento. Aliado à falta de mão de obra qualificada, e ainda à deficiência da

manutenção preventiva, surgem as patologias nas edificações, diminuindo assim a sua vida

útil. Desde o último século, vem se usando comumente o termo patologia das construções, em

analogia com as enfermidades da medicina. A patologia restringe aos estudos dos danos,

fazendo um estudo sistemático dos acidentes e suas causas. O presente trabalho realizou uma

pesquisa em livros e publicações sobre as patologias mais encontradas em edifícios, onde se

pretende abordar a natureza e contribuir com engenheiros, arquitetos, e demais profissionais

da área de construção civil, com informações que levem ao entendimento das patologias mais

frequentes, de modo a evitá-las. Como conclusão deste estudo, constatou-se a importância do

projeto na prevenção das patologias, lembrando o velho lema “Prevenir é melhor que

remediar” .

Palavras-chave: Patologia. Edificação. Estrutura. Umidade. Projeto.

1. Introdução

O setor da construção civil é um dos mais importantes alicerces econômicos do país. Este

mercado está cada vez mais competitivo. Apesar de no Brasil a Associação Brasileira de

Normas Técnicas estabelecer critérios mínimos que devem ser cumpridos no contexto da

construção civil, é considerado que a preocupação com a concorrência pode fazer com que os

empreendedores optem por correr riscos a fim de oferecer o menor preço e assim manter-se

na disputa. Desta forma, às vezes o critério qualidade é “esquecido”, e o produto final vem a

apresentar inúmeras não conformidades e patologias, com problemas nos quesitos de

durabilidade, conforto e segurança.

Em nível de qualidade, exige-se para a etapa de concepção, a garantia de plena

satisfação do cliente, de facilidade de execução e de possibilidade de adequada

manutenção; para a etapa de execução, será de garantir o fiel atendimento ao

projeto, e para a etapa de utilização, é necessário conferir a garantia de satisfação do

utilizador e a possibilidade de extensão da vida útil da obra (SOUZA e RIPPER,

1998:22).

O presente artigo científico teve o intuito de abordar as principais patologias que ocorrem nos

edifícios e alertar para a sua prevenção. A metodologia adotada para o presente trabalho foi

baseada em uma revisão bibliográfica sobre patologias das construções, abordando de forma

sucinta os tipos de patologias e suas incidências.

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2. Patologia: conceito e origem

De acordo com a definição dada pelo portal Wikipédia, a palavra patologia é derivada do

grego de pathos, que significa sofrimento, doença, e de logia, que é ciência, estudo.

Patologia das construções, estudo das doenças das construções, é o campo da Engenharia que

estuda as origens, as manifestações, as conseqüências das falhas e dos sistemas de degradação

das edificações.

Com o Código do Consumidor, as patologias têm provocado demandas judiciais entre

construtoras e proprietários. O conhecimento da origem do problema permite também

identificar para fins judiciais, quem cometeu a falha.

Grandiski salienta: [...] é altamente recomendável que os patologistas da construção façam uma

investigação completa do problema analisado, para identificar suas causas, o que

implica em percorrer toda a metodologia clássica investigatória, desde a anamnese

do problema, após a evidenciação da sintomatologia para verificar se o problema é

localizado ou generalizado, e assim poder definir a extensão do exame, fazer o

levantamento de subsídios investigativos, que possam conduzir ao entendimento dos

mecanismos de surgimento dessas patologias (GRANDISKI, 2011:127).

“As patologias em edificações podem ter origens diferenciadas. Fatores endógenos,

exógenos, funcionais e naturais podem interferir na edificação gerando problemas diversos”

(DEUTSCH,2011:127).

No seu trabalho “Problemas Construtivos – I”, Grandiski classifica e lista os fatores

originários: Origem Exógena (causas com origem fora da obra e provocadas por fatores

produzidos por terceiros, ou pela natureza)

a) vibrações provocadas por estaqueamento, percussão de máquinas industriais, ou

tráfego externo;

b) escavações de vizinhos;

c) rebaixamento de lençol freático;

d) influência do bulbo de pressão de fundações diretas de obra de grande porte em

construção ao lado;

e) trombadas de veículos em alta velocidade com a edificação;

f) explosões, incêndios, acidentes de origem externa(explosão de butijões de gás),

etc;

g) variações térmicas, acomodações de camadas profundas, terremotos, maremotos,

etc.

Origem Endógena (causas com origem em fatores inerentes à própria edificação)

a) falhas de projeto;

b) falhas de gerenciamento e execução (desobediências às normas técnicas,

ausência ou precariedade de controle tecnológico, utilização de mão de obra

inqualificada);

c) falhas de utilização (sobrecargas não previstas no projeto, mudança de uso);

d) deterioração natural de partes da edificação pelo esgotamento da sua vida útil.

Origem na natureza (causas que podem ser falhas previsíveis ou imprevisíveis,

evitáveis ou invitáveis, conforme o caso)

a) movimentos oscilatórios causados por movimentos sísmicos;

b) ação de ventos e chuvas anormais;

c) inundações provocadas por chuvas anormais;

d) acomodações das camadas adjacentes do solo;

e) alteração do nível do lençol freático por estiagem prolongada ou pela progressiva

impermeabilização das áreas adjacentes;

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f) variações da temperatura ambiente (calor, variações bruscas)

g) ventos muito fortes, acima dos previstos em norma técnica

(GRANDISKI,2011:127).

Em seu estudo Figueiredo (2003:43) utilizou a seguinte classificação quanto à origem das

manifestações patológicas:

a) Umidade,

- umidade decorrente de intempéries;

- umidade por condensação;

- umidade ascendente por capilaridade; e

- umidade por infiltração.

b) Trincas e Fissuras,

- fissuras provocadas por variações de temperatura;

- fissuras decorrentes de variações do teor de umidade;

- fissuras de origem química;

- fissuras provocadas por ações mecânicas;

- fissuras provocadas por deformabilidade;

- fissuras por recalques diferenciados; e

- fissuras provocadas por erros de projeto ou de execução.

c) Patologia de Revestimentos,

- eflorescência;

- fungos;

- vesículas;

- descolamento com empolamento;

- descolamento em placas;

- descolamento com pulverulência;

- fissuras horizontais;

- fissuras mapeadas;44

- descolamento por movimentação; e

- descolamento por ação de intempéries e agentes agressivos.

d) Corrosão,

- deficiência do concreto; e

- ação de agentes agressivos do meio ambiente.

e) Outras Patologias,

- soerguimento de pavimentos por crescimento de raízes vegetais.

“Na análise das patologias das edificações em diversos casos existentes na engenharia legal, o

profissional deverá analisar cada item construtivo detectando a origem da patologia e sua

extensão” (DEUTSCH, 2011:127).

3. Tipos de Patologias e suas Causas

3.1 Patologias das Estruturas

“As estruturas de concreto não são eternas, pois se deterioram com o passar do tempo e não

alcançam sua vida útil se não são bem projetadas, executadas com esmero, utilizadas com

critério e, finalmente, submetidas a uma manutenção preventiva” (SOUZA e RIPPER, 1998:

prefácio).

Segundo Helene (1992) apud Cavaco (2008), o concreto pode ser considerado um material

praticamente eterno desde que receba manutenção sistemática e programada, pois há

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construções que apresentam manifestações patológicas em intensidade e incidência

significativas, acarretando elevados custos para sua correção. Sempre há comprometimento

dos aspectos estéticos e, na maioria das vezes, redução da capacidade resistente, podendo

chegar, em certas situações, ao colapso parcial ou total da estrutura.

As fases de geração das patologias estruturais são: projeto, execução e utilização.

De acordo com o estudo de Olivari (2003:6), as patologias estruturais oriundas de erros no

projeto estrutural , são devidas a:

a) falta de detalhes;

b) erros de dimensionamento;

c) não consideração do efeito térmico;

d) divergência entre os projetos;

e) sobrecargas não previstas;

f) especificação do concreto deficiente;

g) especificação de cobrimento incorreta.

Souza e Ripper observam :

“ diz respeito à sequência natural do processo genérico, ou seja, o critério de que só

seja iniciada a etapa de execução após estar concluída a de concepção. Isto, embora

seja o lógico e o ideal, raramente ocorre, mesmos em obras de maior vulto, sendo

prática comum, por exemplo, serem feitas adaptações - ou mesmo modificações de

grande monta - no projeto já durante a obra, sob a desculpa, normalmente não

válida, de serem necessárias certas simplificações construtivas, que, na maioria dos

casos, acabam por contribuir para a ocorrência de erros” SOUZA e RIPPER

(1998:25).

Ainda, Souza e Ripper (1998:25) enumeram os seguintes erros na execução das estruturas:

a) falta de condições locais de trabalho ( cuidados e motivação);

b) não capacitação profissional de mão de obra;

c) inexistência de controle de qualidade de execução;

d) má qualidade de materiais e componentes;

e) irresponsabilidade técnica;

f) sabotagem.

As patologias de estruturas também podem ser oriundas de uma manutenção inadequada ou

até mesmo ausência total de manutenção. Outro fator que acarretam as patologias é o uso

inadequado, ou seja, a mudança de finalidade da edificação.

Segundo Souza e Ripper (1998:27) “de certa forma uma estrutura poderá ser vista como um

equipamento mecânico que, para ter sempre bom desempenho, deve ter manutenção eficiente,

principalmente em partes onde o desgaste e a deterioração serão potencialmente maiores”.

“No sistema estrutural os esforços são distribuídos nas peças: vigas, lajes e pilares. As

principais anomalias que são detectadas se apresentam sob a forma de trincas e fissuras”

(DEUTSCH, 2011:128).

Olivari (2003:8) relaciona os principais sintomas de problemas patológicos de edifícios:

a) fissuras e trincas em elementos estruturais e alvenarias;

b) esmagamento do concreto;

c) desagregação do concreto;

d) disgregação do concreto (ruptura do concreto);

e) carbonatação;

f) corrosão da armadura;

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g) percolação de água;

h) manchas, trincas e descolamento de revestimento em fachadas.

E também as principais causas das patologias:

a) recalque das fundações;

b) movimentação térmica;

c) excesso de deformação das peças estruturais;

d) sobrecargas ou acúmulo de tensões;

e) retração do cimento;

f) carbonatação;

g) expansão de armadura (corrosão);

h) reações químicas internas;

i) defeitos construtivos.

3.2 Patologias das Alvenarias

Segundo Deutsch (2011:133) “as alvenarias são os elementos de vedação utilizados para

definir os compartimentos e ambientes de uma edificação”. As alvenarias podem ser

estruturais ou tradicionais de vedação, unidas por um tipo de argamassa. Podem ser revestidas

ou não.

Diversas são as patologias das alvenarias, sendo as principais as fissuras, e as principais

causas são:

a) a movimentação térmica;

b) a movimentação higroscópica;

c) o movimento das fundações;

d) as deformações das estruturas de concreto armado.

As tensões de tração e cisalhamento são responsáveis pela quase totalidade dos casos de

fissuração das alvenaria , sejam elas estruturais ou não.

Deutsch (2011:135) citou que essas fissuras aparecem na região de encunhamento, nos

encontros entre alvenaria e estrutura, no encontro de paredes, na base de paredes provenientes

de problemas de impermeabilização ou lençol freático, na parte superior de muros e peitoris

que não estejam convenientemente protegidos por rufos.

Outras patologias das alvenarias são os desplacamentos, as eflorescências e as

criptoeflorescências, que são formações salinas ocultas com o crescimento de sais no interior

dos materiais, entre a alvenaria e o acabamento. Esse fenômeno acarreta a desagregação e o

descolamento dos elementos construtivos.

3.3 Patologias dos Acabamentos Um sistema de edificação é basicamente composto de estrutura, vedação e revestimento. As

manifestações patológicas tanto da estrutura ou vedação e do próprio revestimento aparecem

no revestimento.

“A principal função dos acabamentos é a de proteção dos elementos estruturais e alvenarias

de vedação. Os acabamentos protegem a edificação das intempéries aumentando sua vida útil

e desempenho” (DEUTSCH, 2011:135).

Podemos observar nas edificações os seguintes fenômenos, prejudiciais ao aspecto de paredes

e tetos:

a) pintura encontra-se parcial ou totalmente fissurada, deslocando da argamassa de

revestimento;

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b) existência de formação de manchas de umidade, com desenvolvimento de bolor;

c) existência de formação de eflorescência na superfície da tinta ou entre a tinta e o reboco;

d) a argamassa do revestimento descola inteiramente da alvenaria, em placas compactas ou

por desagregação completa;

e) a superfície do revestimento apresenta fissuras de conformações variada;

f) a superfície do revestimento apresenta vesículas com deslocamento da pintura;

g) o reboco endurecido empola progressivamente, deslocando do emboço.

Estes fenômenos podem se apresentar como resultados de uma ou mais causas, atuando sobre

a argamassa de revestimento, tais como:

a) tipo e qualidade dos materiais utilizados no preparo da argamassa de revestimento;

b) mau proporcionamento das argamassas;

c) má aplicação de revestimento;

d) fatores externos ao revestimento;

As patologias dos acabamentos podem ser separadas em patologias nas argamassas e nos

revestimentos cerâmicos.

Deutsch salienta: A base que receberá os revestimentos deverá ser corretamente especificada e

preparada, para se evitarem problemas de falta de aderência, entre outros. As

argamassas, assim como o concreto, também são plásticas nas primeiras horas, e

endurecem com o tempo, ganhando elevada resistência e durabilidade. A correta

especificação da dosagem é essencial para um bom desempenho e trabalhabilidade.

Para se obter uma boa trabalhabilidade é importante a adição de aditivos

plastificantes e incorporadores de ar (DEUTSCH, 2011:136).

Principais patologias nas argamassas:

a) manchas de umidade e mofo;

b) descolamento da argamassa do substrato;

c) aparecimento de bolhas;

d) aparecimento de fissuras;

e) retrações – ocorrem quando a argamassa seca muito rapidamente; um reboco em parede

muito ensolarada deverá ser mantido úmido por no mínimo três dias, adquirindo resistência as

tensões de secagem;

f) pulverulência – excesso de finos nos agregados ou traço pobre.

As patologias nos revestimentos cerâmicos podem ter origem na etapa de projeto, quando são

escolhidos os materiais, ou quando o projetista não leva em consideração as interações do

revestimento com outras partes da construção (esquadrias, estrutura etc.), ou na fase de

execução.

As patologias nos revestimentos cerâmicos de pisos são:

a) caimento inadequado;

b) manchas decorrentes da umidade ascendente;

c) deficiência de impermeabilização;

d) eflorescências;

e) descolamentos e destacamentos.

E nos revestimentos de paredes ou fachadas são:

a) descolamentos e destacamentos das placas;

b) trincas, gretamento e fissuras;

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c) eflorescências;

d) deterioração das juntas;

e) bolor.

3.4 Patologia das Pinturas

A pintura é um revestimento com acabamento estético, protege os elementos construtivos e

aumenta a durabilidade da edificação.

No entender de Deutsch (2011:139) “As tintas são utilizadas para proteção e acabamento de

superfícies das mais diversas características. São composições líquidas ou pastosas capazes de

formar filmes após a secagem ou cura.”

Na pintura usamos os materiais seguintes:

a) para argamassa, concreto ou cerâmica – tintas látex PVA, látex acrílico, caiação, à base de

cimento, esmalte sintético, resina epóxi e borracha clorada; vernizes poliuretânicos e

acrílicos; silicones;

b) para madeiras – tintas à óleo e esmalte sintético; vernizes;

c) para metais – tintas á óleo e esmalte sintético.

O material a ser usado para a pintura deverá ter as seguintes características: facilidade de

aplicação , estabilidade de cor, conservação da aparência, bom rendimento, poder de

cobertura, resistência a agentes agressivos (água, fungos, radiação solar, polentes).

As principais patologias das pinturas são:

a) Aparecimento de trincas: geralmente ocorre com a movimentação natural da estrutura da

edificação e da natural expansão do concreto.

b) Aparecimento de bolhas: decorrente do uso de massa corrida PVA em superfícies externas.

As bolhas também podem surgir quando há uma repintura sobre uma tinta muito antiga ou de

qualidade inferior.

c) Eflorescências: manchas que aparecem quando aplica-se a tinta diretamente sobre o reboco

úmido ou por ação de infiltrações.

d) Descascamento: ocorre quando se aplica a tinta em superfícies pulverulentas ou que

tiveram aplicação de cal, dificultando sua aderência na base.

e) Enrugamento: ocorre quando há uma excessiva quantidade de tinta numa demão ou quando

não é respeitado o tempo de secagem correto entre demãos.

f) Saponificação: ocorre pela alcalinidade natural da cal e do cimento que constituem o

reboco.

g) Calcinação: decorrente da alcalinidade natural da cal e do cimento e são provenientes das

condições do intemperismo natural, principalmente pelas águas das chuvas.

h) Desagregamento: acontece quando se aplica a tinta sobre um reboco novo, não curado ou

na presença da umidade.

i) Descolamento: acontece na repintura de superfícies, que devem estar em boas condições

para receber novas demãos de tinta.

j) Descoloração: ocorre quando, com o tempo, a superfície pintada vai perdendo seu brilho

ou intensidade. A lua solar sobre esta superfície acelera este processo.

k) Cratera: aparece quando as tintas utilizadas são diluídas em solventes não indicados ou

devido à contaminação da superfície por graxas, silicones.

l) Manchas brancas: são decorrentes da presença de umidade na superfície de aplicação.

m) Manchas: Aparecem devido à ação de respingos de chuva, de fungos e também por ação de

infiltrações.

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3.5 Patologias da umidade

“Na construção civil, os defeitos mais comuns são decorrentes da penetração de água ou

devido à formação de manchas de umidade” (Souza, 2008:8).

Ripper (1984) salienta:

A umidade é o maior inimigo das construções e da saúde dos seus ocupantes. E é

justamente contra este mal que não se tomam muitos cuidados nas obras, por falta de

conhecimentos das soluções corretas ou por falta de senso de responsabilidade,

partindo-se para soluções mais baratas, mesmo por simples negligência do pessoal

encarregado da execução. É de se admirar que justamente em regiões como a nossa,

onde são freqüentes chuvas em grandes quantidades e intensidades, notam-se

frequentemente falhas neste particular. Principalmente nas residências, não é bem

cuidada a proteção da alvenaria e dos pisos, contra a umidade, a negligência no

tratamento dessa proteção é como que um crime contra a saúde dos ocupantes

(RIPPER, 1984:42).

A umidade é uma das grandes responsáveis pelo surgimento de muitas patologias no campo

da construção civil. Por tal motivo, prever e analisar as condições favoráveis ao seu

aparecimento é muito importante para garantir a qualidade e segurança da edificação durante

sua vida útil.

Souza M.F.(2008:8) relata que os defeitos devidos a umidade geram problemas bastante

graves e de difíceis soluções, tais como: a) prejuízos de caráter funcional da edificação;

b) desconforto dos usuários e em casos extremos os mesmos podem afetar a saúde

dos moradores;

c) danos em equipamentos e bens presentes nos interiores das edificações;

d) diversos prejuízos financeiros.

“Nas construções, os defeitos de impermeabilização podem causar os seguintes problemas:

goteiras, manchas, mofo, apodrecimento, ferrugem, eflorescências, criptoflorescências,

gelividade e deterioração” (VERÇOZA,1985:11).

a) As goteiras são provenientes de águas das chuvas e/ou da ocorrência de vazamentos ou

infiltrações em marquises, terraços, floreiras;

b) As manchas são o resultado da saturação de água em um devido local;

c) O mofo é resultante de fungos vegetais que ocasionam a deterioração dos materiais

empregados na edificação, da madeira e até mesmo da alvenaria;

d) Bolores são fungos que vivem de matérias orgânicas por eles decompostas. “Bolor e mofo

ocorrem frequentemente em paredes de tijolos aparentemente úmidos. Eles desagregam

lentamente os tijolos, deixando a superfície opaca. E, por sua cor, dão mau

aspecto”(VERÇOZA, 1991:51);

e) Oxidação é o processo químico que acontece em um metal que permaneceu sujeito à

umidade. No caso de ferro e aço, a oxidação toma o nome de ferrugem.Quando esse

fenômeno ocorre em aço é denominado de ferrugem e provoca o aumento de volume das

barras. Então a conseqüência é a desagregação do recobrimento das barras; Muito mais grave ainda é quando o concreto contém substâncias que se tornam

oxidantes ao contato com a água. O cloreto de cálcio, por exemplo, muito usado

como aditivo acelerador de pega do concreto, ao contato com a água pode originar

ácido clorídrico, que corrói as armaduras rapidamente (VERÇOSA,1985:12).

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f) Eflorescências são formações de sais que aparecem sob o aspecto de manchas de cor

branca e que foram transportados pela umidade . Muito comum em paredes de tijolos. Quando

situadas entre o reboco e a parede, as eflorescências forçam um plano capilar, por onde sobe a

umidade, que aumenta a força de repulsão ao reboco. É normal que as pinturas não eliminem

essas manchas, que voltam a aparecer. O ideal é remover o reboco atacado;

g) As criptoflorescências são patologias formadas também de sais solúveis, porém diferem

das eflorescências por apresentarem a formação de grandes cristais que se fixam no interior da

própria parede ou estrutura, provocando, desta forma, o aumento de volume , pressionando a

massa, formando rachaduras;

h) Gelividade é o fenômeno que acontece quando a água que existe dentro dos materiais

porosos congela devida a uma baixa temperatura, mas o pior efeito é na superfície onde a

resistência é menor;

i) Deterioração é o processo causado por todos os defeitos citados acima, onde tais defeitos

vão aos poucos deteriorando os materiais e a obra construída.

O simples aparecimento de água não é informação suficiente para a determinação da origem,

porque a água flui por gravidade e dependendo em alguns materiais, ela percola. “Os problemas de umidade podem se manifestar em diversos elementos das edificações –

paredes, pisos, fachadas, elementos de concreto armado, etc. Geralmente eles não estão

relacionados a uma única causa” (SOUZA, 2008:8).

Quanto às origens de umidade nas construções, Verçoza adotou a seguinte classificação

didática:

1)Umidades provindas do solo;

Todo solo contém umidade, até mesmo o rochoso. Em muitos casos essa umidade

tem pressão suficiente para romper a tensão superficial da água. Nesta hipótese, se

houver uma estrutura porosa (terra, areia), a água do subsolo sobe por capilaridade e

permeabilidade até haver equilíbrio. A pressão é tanto maior quanto mais próxima

do lençol freático do terreno. Se uma parede porosa (tijolos, argamassa de cal) entrar

em contato com esse terreno, a capilaridade também se faz sentir na parede, que

umedece. Por esta razão, nunca se deve encostar terra diretamente nos tijolos ou

rebocos. Até mesmo o concreto absorve umidade. A umidade do subsolo tem o

agravante de trazer consigo sais perniciosos, que podem desagregar as argamassas e

tijolos, e também manchá-los.

2) Umidades provindas da atmosfera:

As umidades devidas à atmosfera manifestam-se em duas formas principais:

infiltração das águas de chuva e condensações. As águas de chuva penetram nos

prédios e outras construções por pressão hidrostática e percolação. É comum, por

exemplo, que a água penetre por goteiras em telhados e calhas, por má vedação das

esquadrias, etc. Nestes casos a solução geralmente é mecânica; não é problema de

impermeabilização. Ou então atravessam os terraços e paredes por percolação,

quando essas paredes não são impermeáveis, ocasionando manchas no interior das

peças. Mesmo que não apareça umidade no lado oposto, sempre há prejuízo. A

condensação é muito comum em peças enterradas. Nesse tipo de peças as paredes

geralmente estão bastante frias e há pouca ventilação. Então a água condensa-se nas

paredes e não há ventilação para secá-las. Estas peças devem ser feitas deixando-se

aberturas permanentes, de preferência em disposição tal que force a circulação de ar.

Então haverá uniformidade de temperatura entre paredes e ambiente e também

evaporação mais rápida.

3)Umidades provindas da própria construção:

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Nem todas as manchas são decorrentes das chuvas ou umidade do solo.

Reservatórios e canalizações, por exemplo, também causam infiltrações. Por isso

eles devem ser absolutamente impermeáveis. Também os materiais da própria

construção podem causar problemas de umidade. Um metro cúbico de alvenaria

nova, contém de 130 a 230 litros de água. A madeira nova tem de 15 a 40% de seu

peso em água. É normal que a água de assentamento de pisos manche as paredes

durante uns seis meses após a aplicação; é normal que o capeamento de parquês com

resinas sintéticas impermeáveis retenha a água das argamassas por muitos meses,

podendo levar até o apodrecimento, descolamento e, mais comumente, ao

fissuramento do verniz. Por isso também é preciso levar em conta esse tipo de

formação de umidade. Recomenda-se , por exemplo, só pintar a madeira depois de

perfeitamente seca; só colocar verniz sintético em parque com mais de seis meses de

colocação; procurar deixar os revestimentos para o final do verão ou princípio de

outono, etc (VERÇOZA,1985:20).

3.5.1 Impermeabilizações

Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre, impermeabilização “é o ato de tornar

algum material, área ou objecto impermeável, isto é, de fazer com que a água ou

outro fluido não consiga atravessar esse material, área ou objeto”.

As principais patologias que atacam as estruturas de concreto armado derivam das condições

em que são feitos os serviços de impermeabilização, quase sempre acostados em modelos

empíricos e desprovidos dos requisitos técnicos, ou até mesmo da ausência de um projeto

específico.

Não raro se vêem construtoras adotando práticas de impermeabilização precárias e que, ao

longo do tempo, trazem sérios problemas de infiltração. Prejuízos para o próprio construtor

e/ou para o consumidor final. O mercado está bem dotado de materiais seguros e técnicas de

sucesso comprovado.Ter um Projeto de Impermeabilização significa maior segurança para as

empresas de aplicação, estando o aplicador, desta forma, dentro da normalização, conforme a

ABNT ( Associação Brasileira de Normas Técnicas) e conforme o IBI (Instituto Brasileiro de

Impermeabilização).

O Projeto tambem possibilita a elaboração de orçamentos unificados para os serviços e

considera todas as interferências geradas na obra.

O arquiteto ou engenheiro , ao realizar um projeto, deve-se preocupar com os problemas de

impermeabilização, não deixando para as soluções serem resolvidas pelo construtor.

As normas principais sobre impermeabilização são:

a) NBR 9575: 2010 – Seleção e Projeto;

b) NBR 9574: 2008 – Execução de impermeabilização.

Segundo a NBR 9575, “o tipo adequado de impermeabilização a ser empregado na construção

civil deve ser determinado segundo a solicitação imposta pelo fluido nas partes construtivas

que requeiram estanqueidade”. A solicitação pode ocorrer de quatro formas distintas,

conforme a seguir: a) imposta pela água de percolação;

b) imposta pela água de condensação;

c) imposta pela umidade do solo;

d) imposta pelo fluido sob pressão unilateral ou bilateral.

A mesma norma determina que a impermeabilização deve ser projetada de modo a:

a) evitar a passagem de fluidos e vapores nas construções, pelas partes que

requeiram estanqueidade, podendo ser integrados ou não outros sistemas

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construtivos, desde que observadas normas específicas de desempenho que

proporcionem as mesmas condições de estanqueidade;

b) proteger os elementos e componentes construtivos que estejam expostos ao

intemperismo, contra a ação de agentes agressivos presentes na atmosfera;

c) proteger o meio ambiente de agentes contaminantes por meio da utilização de

sistemas de impermeabilização;

d) possibilitar sempre que possível acesso à impermeabilização, com o mínimo de

intervenção nos revestimentos sobrepostos a ela, de modo a ser evitada, tão logo

sejam percebidas falhas do sistema impermeável, a degradação das estruturas e

componentes construtivos.

De acordo com Deutsch (2011:149) “impermeabilizar superfícies horizontais e verticais nas

edificações é prevenir a penetração d’água nos seus elementos estruturais e arquitetônicos”.

A impermeabilização deve ser projetada e executada devidamente onde é necessária a :

proteção de construções abaixo do nível freático, tipo sub-solos e muros de arrimo, proteção

da alvenaria contra umidade do solo e contra respingos, proteção das lajes de pisos dos

chuveiros e também de suas paredes, proteção das lajes de cobertura , dos terraços das

marquises e floreiras, proteção de caixas e reservatórios subterrâneos e elevados, etc.

O projeto deve ser desenvolvido em conjunto e compatibilizado com os demais

projetos de construção, tais como arquitetura (projeto basico e executivo), estrutural,

hidráulico-sanitário, águas pluviais, gás, elétrico, revestimento, paisagismo e outros,

de modo a serem previstas as correspondentes especificações em termos de

tipologia, dimensões, cargas, ensaios e detalhes construtivos (NBR 9575,2010).

As impermeabilizações classificam-se quanto:

a) ao sistema : rígido ou flexível(elástico);

b) pré fabricados ou moldados no local (membranas);

c) aderentes ou não (as lajes);

d) armadas ou não;

e) protegidas ou expostas.

As impermeabilizações rígidas são feitas com argamassa de cimento, areia e aditivos

impermeabilizantes. Sua grande desvantagem é que elas trincam acompanhando as trincas

oriundas da base mal executada.

Já as impermeabilizações elásticas tem sua grande vantagem de acompanhar os movimentos

da base sem se romperem. São impermeabilizações feitas com mantas pré-fabricadas ou com

elastômeros dissolvidos e aplicados no local, em forma de pintura. As mantas asfálticas estão

presentes na maioria das obras, e os requisitos mínimos necessários para o seu uso está

estabelecido na norma da ABNT NBR 9952 “ Manta Asfaltica para Impermeabilização”.

Na fase de utilização da edificação, os usuários devem ser instruídos para o uso correto de

áreas com impermeabilizações realizadas, como por exemplo, a não execução de furos em

pisos de cobertura.

3.5.2 Infiltrações

“A infiltração é a patologia mais comum em edificações, ocasionando uma variedade de

problemas que afetam inicialmente a estrutura da obra, além de prejuízos financeiros e

principalmente afetando a saúde dos ocupantes” (SCHÖNARDIE,2009:10).

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Deutsch (2011:150) explica que “dos vícios redibitórios , o que provoca maiores reclamações,

e é dos mais difíceis de se determinar, são aqueles oriundos de águas”, lembrando que vícios

redibitórios são falhas ou defeitos ocultos existentes na coisa.

O simples aparecimento de água não é informação suficiente para a determinação da origem,

porque a água flui por gravidade e dependendo em alguns materiais, ela percola.

Ainda, segundo Deutsch, a água que afeta as superfícies situadas longe da pressão hidrostática

do terreno pode ser subdivididas em:

a) provocada pela chuva;

b) pela ação capilar;

c) pela tensão superficial;

d) pela pressão do ar;

e) introduzida pelas forças de vento;

f) resultante de vazamentos nas redes.

As manifestações patológicas ocasionadas pela umidade são muito comuns no mundo da

construção e estas podem gerar danos elevados, gerando gastos enormes em recuperação e

reparo, que poderiam ser evitados com medidas simples preventivas.

4. Prevenir é melhor!

O estudo de Belém (2011:36) cita que: É importante ainda salientar que as medidas de recuperação para sanar essas

patologias são consideradas complexas e mais difíceis de serem aplicadas depois

que a obra foi executada. Além disso, tais medidas são consideradas onerosas e

muitas vezes não apresentam resultados satisfatórios.

Segundo o Instituto Brasileiro de Impermeabilização – IBI, quando a aplicação de

um sistema de impermeabilização for executada corretamente, fazendo uso de

materiais adequados e por empresas confiáveis, os custos com sua realização

atingem, na média, 2% do valor total da obra. Porém, se essa impermeabilização for

realizada somente depois de serem constatadas patologias na edificação já pronta, a

aplicação desse processo ultrapassa consideravelmente o percentual citado

inicialmente, podendo chegar até a valores em torno de 10% do custo total da obra.

E ainda, Grandiski (2011:127) salienta: “Evitar patologias é dever de todos”.

5. Conclusão

Concluindo, o trabalho aborda sobre patologias em edifícios, o seu conceito, a sua origem e as

principais patologias com as suas causas e se fundamenta na importância de se evitar o

acontecimento das patologias , lembrando o velho lema “ Prevenir é melhor que remediar” ,

tendo em vista que a reparação é muito mais onerosa do que o custo da prevenção.

Levando isso em consideração, esperamos que os profissionais da construção civil sejam mais

cuidadosos principalmente na fase de elaboração do projeto, objetivando minimizar ou

eliminar as patologias das edificações. É notório que um projeto bem detalhado e bem

especificado serve como “rédeas” para a boa execução.

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