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PUB Edição 1006 Ano XIX 18 de junho de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no PUB Centro Agroalimentar do Ladoeiro inaugurado Página 13 Idanha-a-Nova Camião Racing tem nova data: 6 e 7 de julho Página 18 Desporto “Hora de potenciar a obra feita” Página 2 Castelo Branco Paulo Moradias apresenta candidatura 6ª feira Página 3 Idanha-a-Nova Álvaro Rocha renuncia ao mandato Página 12 Fundão Paulo Fernandes confirma candidatura Página 9 Luís Correia apresenta candidatura Melo Bernardo garante que não há privatização dos infantários Página 5 Segurança Social

PB 1006

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edição 1006, dia 18 de junho de 2013

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Edição 1006 • 18 de junho de 2013 • Povo da Beira · 1·

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Edição 1006 • Ano XIX • 18 de junho de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

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Centro Agroalimentar do Ladoeiro inaugurado

Página 13

Idanha-a-NovaCamião Racing tem nova data: 6 e 7 de julho

Página 18

Desporto

inaugurado Página 13

6 e 7 de julho Página 18

“Hora de potenciar a obra feita”Página 2

Castelo BrancoPaulo Moradias apresenta candidatura 6ª feira

Página 3

Idanha-a-NovaÁlvaro Rocha renuncia ao mandato

Página 12

FundãoPaulo Fernandes confi rma candidatura

Página 9

ao mandatoPágina 12Página 12

Luís Correia apresenta candidatura

Melo Bernardo garante que não há privatização dos infantários

Página 5

Segurança Social

Povo da Beira • 18 de junho de 2013 • Edição 1006· 2· DestaqueAutárquicas 2013 / PS

"É hora de potenciar a obra feita" - Luís CorreiaO candidato socialista à Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, apresentou oficialmente a sua candidatura. O pavilhão do Nercab, foi pequeno para acolher as cerca de 4 mil pessoas, que quiseram estar presentes.POR CRISTINA VALENTE

O Partido Socialista apresentou na passada sex-ta-feira o seu candidato à Câmara de Castelo Branco, Luís Correia. Num jantar que juntou perto de quatro mil pessoas, o candidato socialista recebeu apoio de gente vinda de todas as fre-guesias do concelho.

Num discurso, com cerca de 30 minutos, Luís Correia recordou o seu per-curso profissional e a expe-riência adquirida ao longo dos últimos 16 anos ao lado de Joaquim Morão. Anos que, diz o candidato, servi-ram também para conhecer e gostar mais do concelho, “hoje aprecio ainda mais as nossas tradições, o nosso sentir, os nossos costumes e os valores da nossa comuni-dade”.

Luís Correia frisou que "é hora de potenciar a obra” que se vai receber de Joaquim Morão, “não podemos dar-nos ao luxo de perder todo o enorme trabalho que foi feito…não podemos interromper um ciclo incomparável de desenvolvimento, de mo-dernidade, de competitivi-dade”

A candidatura Socia-lista tem já definidos cinco

grandes eixos de interven-ção para a sua gestão au-tárquica; ‘Castelo Branco, território sustentável com qualidade de vida e coesão social’, ‘Vitalidade econó-mica, empregabilidade e empreendedorismo’, ‘Cas-telo Branco elo de Redes de conhecimento, qualificação e formação’, ‘Destino turís-tico de excelência’ e ‘Artes e cultura’. Eixos que, “pro-curaremos concretizar de forma integrada sem contu-do perdermos o objetivo de continuarmos a ter a Câma-ra com uma boa situação económica e financeira” afirmou o candidato.

A economia e o em-prego são “fundamentais e

objetivo primeiro” do can-didato.

“Concretizaremos po-líticas que apoiem a criação de empresas, que promo-vam economias de escala, que colaborem na inovação de produtos e processos, que apoiem as empresas na internacionalização e comercialização, em todos os sectores” afirmou o can-didato.

Luís Correia quer con-tinuar a apostar no sector Agroalimentar, “que é hoje reconhecidamente um dos que no nosso país tem maiores potencialidades de crescimento” acrescentou. Para o candidato socialis-ta o desenvolvimento eco-

nómico será tanto maior, quanto mais se conseguir integrar os produtos locais, o turismo e a cultura.

Em termos culturais, Luís Correia, diz que im-porta passar da aquisição cultural para a produção cultural como forma de de-senvolvimento, “temos hoje todas as condições para promover Castelo Branco enquanto cidade das artes e dos artistas, fomentando o desenvolvimento de um cluster de industrias criati-vas e de cultura”.

No auxílio aos ido-sos, Luís Correia defende a humanização do apoio prestado, “a autarquia de-senvolverá políticas que

promovam a autonomia dos idosos e retardem a sua ida para o lar…estas prati-cas não representarão mais custos e estaremos a fomen-tar medidas que renovam laços familiares”.

Confessando-se um defensor dos produtos da região, Luís Correia, quer potenciar a Marca Castelo Branco, “aproveitar o que de melhor tem o concelho para darmos a conhecer à região, ao país e ao exte-rior, a diversidade, a rique-za, a singularidade desta Marca”.

Joaquim Morão, atu-al autarca, e presidente da Federação Distrital do PS afirmou que "esta não é

hora de correr riscos e que o PS tem todas as condi-ções para continuar a de-senvolver Castelo Branco".

Para o máximo respon-sável socialista do distrito, Luís Correia é a pessoa “melhor colocada para continuar este projeto de desenvolvimento”.

“Não podemos deitar tudo a perder. Não pode-mos interromper este ciclo de progresso, modernida-de, de crescimento econó-mico.” Afirmou Joaquim Morão.

Francisco Assis, mem-bro do Secretariado Nacio-nal do PS, convidado para o jantar, destacou a moldu-ra humana que se juntou para apoiar Luís Correia, “quando aqui entrei senti um ambiente de esperança e de confiança no futuro, que é coisa que faz imensa falta ao país".

O antigo líder parlamentar do PS, deixou na sua intervenção vários elogios a Joaquim Morão, “um autarca que é uma referencia, uma inspiração e até em alguns momentos uma utopia para tantos au-tarcas deste país”.

Ao candidato, Luís Correia, reconhece o entu-siasmo próprio de um au-tarca. ■

Luís Correia apresenta propostas para o concelho no jantar de apresentação

Lino Pires, lança livro em Castelo BrancoO Lino Pires é uma

personalidade nossa co-nhecida há vários anos. De quando em vez, os jornais, não só os da nossa região, presenteiam-nos com no-tícias oriundas do país de “Sua Majestade”, onde o Lino Pires reside há meio século.

Umas vezes fala--se do seu restaurante o “Butcher´s Arms”, consi-derado um dos melhores restaurantes em Inglaterra, chegando mesmo a “Ti-mes” a considerá-lo como o Melhor do Mundo. Ou-tras vezes fala-se do Lino pela sua faceta filantrópica, o seu espírito altruísta, aju-dando com valores avulta-dos instituições e associa-

ções, das quais se destacam hospitais que investigam tratamentos para doenças cancerígenas.

Outras vezes, fala-se do Lino Pires porque orga-niza eventos para angariar fundos para nobres causas, ou porque personalidades de renome mundial, artis-tas de cinema, pilotos de automóveis, desportistas conhecidíssimos, políticos famosos são “apanhados” a jantar no seu restaurante.

Fala-se e escreve-se do Lino porque a Casa Real Britânica, desde há dois anos que “investiga” se-cretamente a atividade so-cial e serviço público que o Lino há muito pratica, acabando por no dia 1 de

Janeiro deste ano divulgar a “Honour´s List” onde consta o nome deste ilustre

Beirão, nascido na Vinha, aldeia da freguesia de Sar-nadas de São Simão há 80

anos. E no dia 19 deste mês recebe das mãos da rainha Isabel II, a medalha do Im-

pério Britânico.Hoje, fala-se do Lino,

porque na próxima terça--feira, dia 25, está em Castelo Branco para o lan-çamento do livro “ Fantás-tico, a Extraordinária vida de Lino Pires”.

O livro, cheio de histó-rias delirantes, foi traduzi-do e adaptado por um al-bicastrense, José Frederico Soares, que é tradutor no Conselho Europeu e pro-fessor universitário na Ale-manha.

A Orfeu, uma livraria e editora Luso-Galaica pu-blicou o livro, tendo feito o seu lançamento no mês passado, num ambiente acolhedor na sua sede em Bruxelas. ■

Casal Fernando e Isabel Jorge estiveram no lançamento do livro em Bruxelas

Foto: FotoDisco

Edição 1006 • 18 de junho de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque

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O melhor dos melhores 2013 é “Sabores da Idanha”

Sabores da Idanha - Cooperativa de Produtores de Queijos da Beira Baixa/ Idanha-a-Nova foi distingui-da com o prémio O Melhor dos Melhores no queijo de Ovelha “Sabores da Idanha” no 3º Concurso Nacional de Queijos Tradicionais Por-tugueses que decorreu no passado dia 9 de Junho em Santarém, inserida na Feira Nacional de Agricultura.

O prémio O Melhor dos Melhores expressa que de todos os queijos a concur-so em todas as categorias, o

queijo de Ovelha “Sabores da Idanha” foi considerado o melhor .

No mesmo concurso, ainda obteve quatro meda-lhas de ouro com os seguintes produtos: Queijo de Castelo Branco Velho DOP “Sabores da Idanha”; Queijo Amarelo da Beira Baixa Velho DOP “Sabores da Idanha”; Re-queijão da Beira Baixa DO; e Queijo de Mistura Ovelha e Cabra “Sabores da Idanha”; e duas medalhas de prata no Queijo de Castelo Branco DOP e Queijo Amarelo da

Beira Baixa DOP “Sabores da Idanha”

Nos últimos anos os queijos “Sabores da Idanha” têm sido distinguidos com vários prémios nos concur-sos nacionais e internacio-nais, reflectindo uma persis-tência na melhoria contínua dos seus produtos aliada a inovação dos seus processos. De destacar também que a opinião dos consumidores é tida como um factor chave para adaptação dos produtos às novas exigências do mer-cado. ■

Esta semana res-saltamos três te-mas interessan-

tes, por inusitados.O primeiro prende-

-se com a detenção, e posterior julgamento sumário, de um cida-dão que supostamente terá insultado o Pre-sidente da República. Num país em que a lentidão da Justiça é um lugar-comum, este desiderato é, no míni-mo, estranho. Tanto mais que o cidadão que o tratou por palhaço continua a achar que ele é isso mesmo. Claro que não se refere à pes-soa em si, mas ao cargo que exerce. Também o fulano de Elvas terá dito ao Presidente para ir trabalhar em sentido figurativo, pois estando tão preocupado com a taxa de desemprego e com todos os impostos diretos e indiretos que nos assolam, não deve-ria estar a exigir a um reformado que fosse trabalhar.

Pois a Justiça, que sempre julgámos ser cega, tornou-se numa justiça social que deve ser realista e compensar as desigualdades que nela se produzem. Se-gundo Rawls enquan-

to a justiça comutativa se aplica aos iguais, a justiça social será a dis-tributiva, aplicando-se aos desiguais. E entre um cidadão anónimo e um comentador de re-nome há uma diferença abismal. Para que uma sociedade seja justa tem de garantir as li-berdades fundamentais, a igualdade equitativa de oportunidades e a manutenção de desi-gualdades apenas para favorecer os mais desfa-vorecidos. E parece que o desfavorecido é mes-mo o comentador.

Entretanto o Presi-dente fez dois discursos sobre a situação econó-mica do país. Um inter-no a tentar segurar as pontas da governação, num misto de cumpri-dores dos compromis-sos assumidos, mas coitadinhos que não têm por onde pagar. O outro externo, onde explica, qual professor jubilado, que a troika

está mal servida com o FMI. A Europa tinha assumido como objeti-vos o desenvolvimento harmonioso, a coesão social e o crescimento económico, e era para isso que a ajuda euro-peia era fundamental. Cavaco teria razão se a Europa ainda lesse pela cartilha de Delors e quejandos. Hoje todos se curvam perante um Estado. Como qualquer professor tentou passar a sua mensagem. Não sabemos é se alguém a percebeu.

Por último temos o subsídio de férias dos funcionários públicos. O seu não recebimento neste período até pode-ria ser uma forma de poupança obrigatória. Não sabemos é se as centenas de pequenas empresas que vão falir, porque no período de férias as pessoas vão ter que ficar em casa, esta-rão de acordo com esta poupança. ■

Os DiscursosDIRETOR

JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

Autárquicas 2013 / PSD

Paulo Moradias apresenta candidatura sexta-feira

O candidato do PSD à Câmara de Castelo Branco, Paulo Moradias apresenta publicamente, na próxima sexta-feira, dia 21, a sua candidatura. A apresentação vai ter lugar no anfiteatro do Monte do Índio às 21horas.

O candidato encara a candidatura como o seu "grande desafio” que se apre-senta agora numa altura de maturidade da sua vida.

Pai de dois filhos, Pau-lo Moradias, considera que este é o momento para dar o seu maior contributo para o concelho que o acolheu à 23 anos, onde tem desenvol-vido toda a sua actividade profissional, empreendedora e ativa.

Homem ligado à causa pública, o candidato do PSD à autarquia albicastrense, tem participação activa em diversas entidades, desde sindical, como delegado dis-trital e membro da direcção nacional do Sindicato Nacio-nal dos Engenheiros, ao con-selho disciplinar da região centro da Ordem dos Enge-nheiros Técnicos, a que pre-side, às associações de pais, tanto da EB 2,3 João Roiz, como da Escola Secundária Nuno Álvares a que preside actualmente, ou ainda ao se-

cretariado distrital da UGT a que também pertence.

O seu grande objectivo deste desafio é dar uma nova energia à cidade albicastren-se e para isso, não renegando o trabalho realizado pelos anteriores autarcas, mas potenciando esse trabalho, apostando muito em particu-lar no seu desenvolvimento económico, na criação de riqueza e consequente cria-ção de emprego, uma das enormes lacunas do trabalho realizado nos últimos man-datos.

Ao longo dos últimos meses, Paulo Moradias tem--se desdobrado em atividades e participações em todos os acontecimentos que são rea-lizados em Castelo Branco e nas freguesias. Estas ocasiões

são oportunidades para lidar de perto com as populações, ouvir atentamente o que têm para dizer, os seus anseios, as dificuldades, mas também as suas propostas e ideias para o melhorar do seu bem-estar. Para bem-fazer o primeiro passo é escutar.

O candidato à Câmara Municipal de Castelo Bran-co refere que é "uma pes-soa atenta e preocupada. A minha grande luta é levar Castelo Branco mais além, reforçar o seu posiciona-mento a nível regional e na-cional e acima de tudo pro-porcionar aos habitantes do concelho mais dignidade e qualidade de vida, com a ga-rantia que a sua palavra será sempre ouvida e conside-rada". ■

Povo da Beira • 18 de junho de 2013 • Edição 1006· 4· Castelo BrancoAutárquicas 2013 / CDUCDU acusa executivo da Câmara de fazer campanha em atos ofi ciais

A Coligação Democrá-tica Unitária (CDU) acusa, em comunicado, o atual executivo da Câmara de Castelo Branco de aprovei-tar cerimónias oficiais do município “para realizar atos de campanha eleitoral em favor da lista autárquica do Partido Socialista”.

Na nota de imprensa é referida a “cerimónia de inauguração de uma ponte que liga a freguesia das Sar-zedas à de Juncal do Cam-po”, que decorreu este mês. A CDU “tomou conheci-mento que o presidente da Câmara de Castelo Branco [Joaquim Morão] ‘aprovei-tou a ocasião para reforçar a aposta em Luís Correia como candidato à presidên-cia da Câmara e de Celeste Rodrigues como candida-ta à Junta de Freguesia de Sarzedas’”, lê-se no comu-nicado, que cita a imprensa regional.

“De tal forma ‘apro-veitou’ a ocasião, que não se inibiu de lançar fartos considerandos e slogans eleitorais como se tratasse de um verdadeiro ato de campanha”, critica a CDU.

Dado tratar-se de uma cerimónia oficial do muni-cípio de Castelo Branco, a CDU considera “gravíssi-mo que o atual Executivo se aproveite dos recursos pú-blicos, pagos por todos os

portugueses, para realizar atos de campanha eleitoral em favor da lista autárquica do Partido Socialista”.

No mesmo comunica-do, a CDU prevê que “mais atos deste cariz possam vir a acontecer”, tendo em conta “que existem várias obras acabadas há vários meses, ainda não inaugura-das nem colocadas ao servi-ço das populações (caso das obras do Largo de Alcains, incluindo a Casa Mortuá-ria, equipamentos ainda in-terditos às populações por mero capricho eleitoral)”.

A CDU “apela à con-tenção dos responsáveis autárquicos, ao respeito pela legalidade e pelas mais elementares regras de sepa-ração de funções políticas”.

O comunicado ter-mina com um “repto pú-blico” deixado pela CDU aos responsáveis do PS: “Os dinheiros públicos, os recursos do município, o orçamento da Câmara e as obras públicas não são propriedade de nenhum partido ou candidato. A apropriação dos recursos públicos para prossecução de objetivos próprios tem um enquadramento legal sério, quer em sede penal, quer em sede eleitoral, para além de violar os mais bá-sicos princípios de boa-fé e integridade”. ■

‘Desenhadores urbanos’ reúnem-se em encontro ibéricoDesenhadores de Portugal e Espanha vão juntar-se durante dois dias em Castelo Branco, no próximo fim de semana, para registar os traços da cidade e debater a arte do Urban Sketching.

POR TIAGO CARVALHO

Castelo Branco recebe, no próximo fim de semana, o primeiro Encontro Ibéri-co de Urban Sketchers (‘de-senhadores urbanos’, em português), movimento de pessoas que desenham em cadernos as cidades onde vivem e os lugares que vi-sitam.

No sábado e no do-mingo vão estar na cidade “alguns dos nomes mais conceituados desta arte a nível nacional, internacio-nal e local”, diz ao POVO DA BEIRA o presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco, entidade promotora do evento em parceria com o coletivo de desenhadores Urban Ske-tchers Beiras.

Segundo Jorge Neves esta era “uma iniciativa que já estava a ser estudada há algum tempo”, dado o de-senho urbano ser “uma ati-vidade em voga em Castelo Branco e em Portugal”.

O encontro incluirá, além do desenho de obser-vação, diversas conferên-cias e debates sobre temas relacionados com o Urban Sketching.

O programa de sábado

começa na sede da Junta de Freguesia, pelas 10h30, com sessões teóricas sobre desenho, relacionando esta arte com a cidade de Caste-lo Branco.

Membros portugueses e espanhóis da comunidade de Urban Sketchers irão, ao longo desse dia, apresentar os respetivos trabalhos grá-ficos, trocar técnicas e ex-

periências como desenha-dores do quotidiano. No final, os participantes no encontro serão convidados para um jantar com gastro-nomia regional.

A iniciativa prossegue na manhã de domingo, pe-las 10 horas, com passeios pedestres por Castelo Bran-co. Neste percurso, que pas-sará por zonas rurais limí-trofes ao perímetro urbano da cidade, os participantes terão a oportunidade de registar o património local, através do desenho.

O encerramento do en-contro tem lugar no recinto da Sra. de Mércoles, com um piquenique recheado de produtos regionais.

Estão convidados a participar no evento “to-dos aqueles que gostam de desenho, com ou sem ex-periência nessa atividade”, refere o presidente da Jun-ta de Freguesia de Castelo Branco.

A participação no en-contro é gratuita, mas a inscrição é obrigatória atra-vés do email [email protected].

Os trabalhos criados pelos participantes deverão vir a ser dados a conhecer ao público. ■

Convívio de Pesca e SardinhadaO Vitória Clube Ben-

querenças – Associação Cultural e Recreativa pro-moveu, como habitual-mente no dia 10 de Junho, na foz do rio Líria, o seu convívio anual de pesca e sardinhada.

Este ano reuniram-se cerca de 50 sócios da asso-ciação em confraternização à volta de uma bela sardi-nhada e principalmente a recordar os tempos de ou-trora em que o peixe que abundava nos rios Líria e Ocreza sustentava muitas das casas existentes na al-deia de Benquerenças. Os poejos, salva brava e outras ervas para as mezinhas e para a culinária também foram reis e rainhas, pois este dia serve para muitos

dos presentes abastecer a sua cozinha com as ervas do campo, quer para cura-rem alguns das maleitas de que padecem, quer para al-guns dos pratos culinários que confecionam em suas casas.

A jornada começou cedo para os aficionados das lides da pesca à cana, os quais pescaram os peixes que foram degustados fritos ao lanche. ■

Albicastrenses já a banhosA Piscina Praia de

Castelo Branco abriu no passada sábado, para mais uma época balnear.

A Piscina-Praia, es-paço de lazer de referên-cia na região, estará aber-ta até 8 de setembro, salvo qualquer imponderável de ordem climatérica.

O período de funcio-namento diário, incluin-do os fins-de-semana, é das 09H15 às 19H30, sen-do que os utentes podem permanecer na piscina até às 20H00.

O tarifário dos ingres-sos, que na época balnear anterior sofreu uma atua-lização determinada pelo aumento do IVA de 6% para 23%, mantém-se. Os

adultos pagam 3.80€, sé-niores 3.20€, de segunda a sexta-feira, e crianças dos 4 aos 11 anos 2.60€. As crianças até aos 4 anos

têm entrada gratuita.Nos meses de Julho e

Agosto, em diversos dias da semana, os utentes da piscina poderão divertir-

-se com atividades de animação, como hidrogi-nástica, atividades lúdi-cas e pedagógicas para as crianças. ■

Encontro decorre durante o fi m de semana

Edição 1006 • 18 de junho de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo BrancoSegurança Social

Melo Bernardo garante que não haverá privatização dos infantários

POR CRISTINA VALENTE

Os sindicatos dos Pro-fessores da Região Centro e da Função Pública realiza-rem um protesto conjunto à porta do Centro Distrital de Segurança Social de Cas-telo Branco contra a priva-tização dos infantários da Segurança Social.

Num dia de greve, mais sentida no norte do distrito, onde os infantários da Co-vilhã e Tortosendo estive-ram fechados, pais, educa-dores, auxiliares e algumas crianças vieram a Castelo Branco para ouvir respostas do diretor do Centro Distri-tal de Segurança Social.

O diretor do Centro Distrital de Segurança So-cial garantiu que os estabe-lecimentos infantis do Ins-tituto da Segurança Social não são para privatizar.

“O que está a ser negociado é a passa-gem da gestão destes estabelecimentos de ensino para as Insti-tuições Particulares de Segurança Social (IPSS), através da ce-lebração

de um contrato de comoda-to", contrato que segundo o responsável pode ser revisto todos os anos, e que vigo-rará por um máximo de 20 anos.

“O objetivo é prestar os mesmos serviços, de qualidade, gastando menos dinheiro". Melo Bernar-do explica que atualmente a Segurança Social paga prestações de serviços nas áreas da alimentação e da limpeza e higiene nestes in-fantários, uma despesa que desaparece se os contrato de comodato forem assina-dos.

“Passando a sua gestão para as IPSS, estes custos seriam reduzidos, manten-do-se a qualidade do servi-ço, uma vez que muitas des-tas instituições já têm esta

valência" explica Melo Bernar-

do. O res-

ponsável garantiu também

que os cerca de

120 fun-cionários

( d o -

centes e não docentes) que trabalham nestes sete in-fantários "continuarão a ser funcionários da Segurança Social, apenas seguirão a disciplina e hierarquia da entidade gestora. Tal como as instalações continuarão a ser do Instituto".

Quanto à possibilidade de aumentar as mensali-dades, admite que possam ser feitos ajustamentos, como acontece atualmen-te, "os valores podem ser ajustados, mas também na Segurança Social todos os anos os preços são revistos e ajustados ao rendimento das famílias".

Sindicatos entregaram baixo assinado contra privatização

Luís Esteves, represen-tante nacional do Sindicato dos Trabalhadores da Fun-ção Pública, teme que "os rumores da privatização se tornem em realidade".

"Não vai ser fácil des-pedir estes trabalhadores, pois têm anos de serviço e serviço de qualidade. No dia 31 de maio colocámos esta questão ao conselho diretivo da Segurança So-cial, que não nos deu ne-nhuma resposta conclusiva, pelo que estamos aqui para mostrar que vamos dar luta e que vamos travar esta ba-talha".

Dulce Pinheiro, do Sin-dicato de Professores da Re-

gião Centro, questionou se o caminho destes cerca de 120 funcionários não será

"primeiro a mobilidade e depois o desemprego", te-mendo ainda "pelo aumen-to das mensalidades destes pais que não têm outra al-ternativa pública". Ao di-retor do Centro Distrital de

Segurança Social entrega-ram uma carta com os seus motivos para o protesto e 1.400 assinaturas que reco-lheram nos sete infantários do distrito de Castelo Bran-co. ■

tituto da Segurança Social não são para privatizar.

negociado é a passa-gem da gestão destes

tuições Particulares

lebração

valência" explica tituto da Segurança Social não são para privatizar.

“O que está a ser negociado é a passa-gem da gestão destes estabelecimentos de ensino para as Insti-tuições Particulares de Segurança Social (IPSS), através da ce-lebração

valência" explica Melo Bernar-

do. O res-

ponsável garantiu também

que os cerca de

120 fun-cionários

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Pais, educadores e auxiliares manifestaram-se contra privatização de infantários

Os elementos eleitos do Partido Social Demo-crata para a Assembleia de Freguesia de Alcains, Carlos Pereira e Francis-co Rafael, em comunica-do enviado à nossa reda-ção manifestam-se contra a passagem do Infantário da Segurança Social (In-fantário da Pedreira) para a iniciativa privada, mes-mo para Instituições de Solidariedade Social.

“Somos frontalmente contra.” Dizem os ele-mentos da Assembleia de Freguesia de Alcains, “o Infantário sempre foi um estabelecimento que bastante dignificou a nos-sa terra e continua a ser uma excelente referência de trabalho e ajuda muito importante para a popu-lação de Alcains na área em que atua” acrescen-tam. ■

Eleitos pelo PSD em Alcains contra passagem dos infantários para o privado

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Povo da Beira • 18 de junho de 2013 • Edição 1006· 6· Castelo Branco

Projeto envolve 40 pessoas da comunidade albicastrense

Hey You estreia esta sexta-feiraO espetáculo do Proje-

to Hey You, desenvolvido pela Terceira Pessoa, asso-ciação cultural de Castelo Branco, estreia esta sexta--feira, pelas 21h30, no Cine Teatro Avenida.

O espetáculo é inter-pretado por um grupo de 40 pessoas de todas as ida-des da comunidade albicas-trense que, ao longo de 60 minutos, “operam uma re-volução através do teatro”, refere a dupla Ana Gil e Nuno Leão, diretores artís-ticos da Terceira Pessoa.

Segundo a sinopse do evento, “‘Hey You – descul-pem o incómodo, estamos a tentar mudar o mundo’ assume-se enquanto espeta-culo-revolução, onde o tea-tro é proposto como espaço de manifestação estética e política dos seus interve-nientes”.

Movidos pela crença de que a arte desempenha um papel ativo na socieda-de, Ana Gil e Nuno Leão desenharam um projeto que pretende “refletir sobre a força do indivíduo e o seu desejo de, com o outro, for-mar um corpo coletivo”.

É neste contexto que surge o Projeto Hey You, cujo processo criativo foi partilhado, ao longo dos úl-timos meses, com o público através propostas diversas.

Numa primeira fase, propuseram-se várias apre-sentações de caráter per-formativo (‘Inauguração’; ‘Sonhadores’ e ‘Comuni-dade’), nas quais se testou o teatro enquanto aconte-cimento e espaço de exce-lência para o confronto do público consigo próprio, enquanto coletivo.

Numa segunda fase, foi proposto um ciclo de con-versas intitulado ‘Serviço Público’, nas quais se dis-cutiram temáticas como O Espetador Emancipado (a partir do texto homónimo do filósofo francês Jacques Rancière) e Teatro e Lite-ratura (a partir de textos do professor Osório Mateus e do dramaturgo português José Maria Vieira Mendes).

O processo conduziu à criação do espetáculo ‘Hey You – desculpem o incómo-do, estamos a tentar mudar o mundo’, a estrear no dia 21 de junho. ■

ACICB

Comércio de Porta Aberta até às 22 horasPOR CRISTINA VALENTE

A Associação Comer-cial, Industrial e Serviços de Castelo Branco, Idanha--a-Nova e Vila Velha de Ródão (ACICB) lançou um desafio às empresas para que nos próximos dias 21 e 22, sexta e sábado, tenham as portas abertas pelo me-nos até às 22:00.

A iniciativa "Porta Aberta" acontece em simul-tâneo com a Feira Sabores de Perdição “fazemo-lo com o objetivo de chegar ao público, aproximando cada vez mais a população do seu co-mércio. Ten-do em conta que este irá ser um mo-mento de atração de visitantes à cidade, que juntamente com os mui-tos residen-tes irão gerar um enorme fluxo de p o t e n c i a i s clientes tam-bém para o comércio albi-castrense” afirmou o presi-dente da ACICB Adelino

Minhós na apresentação do evento.

Duran-te os dois dias os co-merciantes a d e r e n -tes, e são cerca de cem, vão m o s t r a r uma nova imagem do “ C e n t r o com Vida”, uma ima-gem uni-formizada que inclui

t’shirts, sacos, papel de em-brulho e pequenas lembran-ças aos clientes e visitantes.

Entretanto, até 23 de junho, a ACICB tem a de-correr no centro de Castelo Branco ações de vitrinismo em 11 montras que foram trabalhadas pelos alunos da Escola Superior de Artes Aplicadas com o tema dos produtos da terra. A eleição da melhor montra decor-rerá nos três dias da feira “Sabores de Perdição”. A população vota na melhor montra colocando o seu voto numa tombola que se encontra no certame.

Também a restaura-ção não foi esquecida e a ACICB sensibilizou 14 res-taurantes a participar, “o desafio que lançámos foi que durante esses dias apre-

sentassem ementas com o tema “Sabores da Terra”. ■

• O Pinguim• Kalifa• A Forja do Ferreiro• Deolinda• O Falido• Rural Gardunha• O Jardim• English Savoy• O Lagar – Herdade do Regato• Varanda Real – Hotel Rainha D. Amélia• L`Amazonna• Quinta da Dança• A Muralha• Marisqueira O Paulo ■

Restaurantes Aderentes

• Óptica Campos• Lina & Roque – Utilidades Domésticas• Drogaria Albicastrense • Botique Modisa • Kid Cooll – Vestuário de criança• Retrosaria Gama • O Sonha da Criança • Óptica Lucas ■

Montras a concurso

ACICB desafi a comércio a estar aberto "até mais tarde"

Associação de Apoio promove piquenique intergeracionalNo dia 4 de junho, no

âmbito das comemorações do Dia Mundial da Crian-ça e com o objetivo de dar continuidade ao projeto intergeracional que tem sido desenvolvido ao lon-go do ano, a Associação

de Apoio Social de Frei-xial do Campo realizou um piquenique na Sr.ª da Orada em conjunto com as crianças do Jardim de Infância e da Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico.

Foi um dia de alegre

convívio que, numa paisa-gem natural deslumbrante, proporcionou muita brin-cadeira, jogos, canções e o fortalecer dos laços de amizade que a pouco e pouco, através de diversas atividades conjuntas fo-

ram sendo criados entre todos.

Com muito carinho e muito orgulho os idosos dedicaram o hino da sua instituição às crianças.

A equipa docente de Freixial do Campo. ■

Freixial do CampoO Lar Major Rato convida os sócios e,

a população em geral, para a inauguração das obras de requalificação

a realizar-se no próximo dia 28 de Junho de 2013, pelas 18 horas na sede

da Instituição.

A Direção

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Confraria do Borrego da Beira BaixaPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Confraria do Borre-go da Beira Baixa poderá vir a ser uma realidade.

O mote, foi dado, du-rante um jantar que, decor-reu, no restaurante Cara-vela, em Castelo Branco, juntando à mesa 40 fun-dadores que traçaram em linhas gerais, o objetivo da confraria, que pretende di-vulgar o borrego da região, para além de outras ativi-dades que serão anuncia-das no futuro.

Para tratar dos trâmi-

tes necessários à legaliza-ção, foi constituída uma comissão instaladora, composta por: João Reis, Nuno Almeida Santos,

Luís Santos, Carlos Louro, Vitor Gameiro, António Augusto, Carlos Tomaz, José Pinheiro, Luís Casta-nheira e Álvaro Barreiros.

Os jantares de con-vívio e trabalho, serão a partir de agora, todas as primeiras sextas-feira do mês. ■

Fundadores da Confraria do Borrego

Edição 1006 • 18 de junho de 2013 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

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Ainda o Hospital, as Ecografias e os PrivadosComo foi noticia-

do na semana passada, o Hospital Amato Lusitano (HAL), deixou de efetuar ecografias obstétricas, que passaram a ser realizadas no Centro Médico – Euro-medic. Este foi um tema re-corrente na cidade, conver-sa de cafés e sobretudo de abordagem política. Nin-guém ficou satisfeito com a notícia, mas também ninguém sabia os motivos de tal decisão e se a mesma era ou não definitiva.

Fomos saber a razão de tais factos, ouvindo di-versas personalidades para assim podermos informar os nossos leitores.

Em Portugal, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) presta assistência aos uten-tes, através da rede hospi-talar pública incluindo os Institutos, dos Centros de Saúde e duma extensa rede de serviços convenciona-dos.

Os utentes, quando ne-cessitam recorrem normal-

mente ao hospital da sua área de residência, ou ao Centro de Saúde conven-cionado com o Ministério da Saúde ou ainda a médi-cos ou clínicas privadas.

Em Castelo Branco, há consultas, tratamentos, meios complementares de diagnóstico, internamen-tos e serviços de urgência, praticados no hospital, nos centros de saúde, nos cen-

tros convencionados e em privados. Mas nenhuma das instituições referidas faz todo o tipo de exames e tratamentos. Nem existe nenhum local em Portugal ou na Europa que no mes-ma instituição se façam to-dos os exames necessários para todas as situações clí-nicas.

Dito isto, de forma simples, soubemos que as

Ecografias Obstétricas em Castelo Branco sendo re-alizadas em vários locais, mas só existem dois dentro do SNS, o Hospital Amato Lusitano e o Centro Médi-co – Euromedic.

Estas ecografias, muito especificas, são realizadas no HAL apenas por um médico que, embora apo-sentado, continua a prestar serviço hospitalar, só que

vai de férias e durante a sua ausência não há pos-sibilidade de realizar estes exames.

Daí o Hospital socor-rer-se de outro serviço na cidade para realizar estes exames , sem quaisquer custo para o utente e pelo preço tabelado pelo Minis-tério da Saúde.

O problema é outro e é de fundo, tendo a ver com a

falta de médicos desta espe-cialidade em Portugal.

Sabemos que as várias administrações que têm passado ao longo dos anos pelo HAL se têm preocu-pado com este assunto e trabalhado para o solucio-nar, procurando inclusive em Espanha médicos espe-cialistas nesta área.

A insuficiência de Obstetras impedem que se possam realizar todos os ti-pos de exames necessários à especialidade, situação infelizmente que também acontece noutras áreas mé-dicas.

Soubemos também que existe um protocolo entre o HAL e o Centro Médico-Euromedic, desde há vários anos, no qual o centro se disponibiliza a realizar exames pela tabe-la do Serviço Nacional de Saúde, sempre que haja uma avaria no equipamen-to do HAL ou exames que por insuficiências técnicas o hospital não disponha. ■

Povo da Beira • 18 de junho de 2013 • Edição 1006· 8· Castelo BrancoAutárquicas 2013 / PSD

Ana Rita Calmeiro apresenta Nova EnergiaPOR CRISTINA VALENTE

“Uma longa carreira politica, não é para mim, um cartão de recomenda-ção” as palavras são da candidata do PSD à Junta de Freguesia de Castelo Branco, Ana Rita Calmei-ro, que na passada semana apresentou o movimento Nova Energia.

Ao som dos albicas-trenses Norton, num vídeo cheio de ritmo e juventu-de foram desvendados os rostos do movimento, de-pois de uma campanha de suspense feita na cidade e através da rede social Face-book.

Tal como POVO DA BEIRA avançou em primei-ra mão, Ana Rita Calmeiro é a cabeça de lista do PSD à Junta de freguesia, uma candidatura sustentada no Movimento Nova Energia,

“um movimento gerado por um partido, PSD, mas aberto a todos” afirmou Ana Rita Calmeiro.

Ana Rita Calmeiro, diz que é “urgente” revitalizar a democracia e os órgãos autárquicos, “com pessoas

que vão sucedendo umas às outras, no melhor que têm de si”.

A candidatura do PSD acredita numa democracia baseada em quatro pilares, democracia politica, com responsabilização dos po-

líticos e fiscalização; uma democracia económica, onde o interesse público esteja sempre acima do interesse privado; uma de-mocracia social que proteja quem mais precisa e demo-cracia cultural, que garanta oportunidade de acesso à cultura, informação e ao saber.

“Achamos que a Junta de Freguesia, pode ser um órgão autárquico de proxi-midade” diz Ana Rita Cal-meiro, que falou também na solidariedade que move o movimento. “O nosso de-sejo é transformar a Junta num interposto de solida-riedade”.

A apresentação da can-didatura teve lugar no pal-co do Cine-Teatro Avenida, “porque todos nós temos que ser protagonistas do fu-turo da cidade” disse Ana Rita Calmeiro. ■

Associação do Cansado sopra 21 velasPOR CRISTINA VALENTE

A Associação do Bair-ro do Cansado comemorou no domingo 21 anos de existência.

André Carvalho, presi-dente da coletividade, disse ao POVO DA BEIRA, que muitas vezes a sua vida pessoal se confunde com a vida associativa, porque dedica grande parte do seu tempo à coletividade, “tra-balho há 22 anos para esta associação”.

Com o sonho de am-pliar as instalações da co-letividade, a Associação trabalha diariamente para a dinamização do bairro, mas também da cidade, “te-mos atividades em todas as vertentes, do apoio social, ao desporto, passando pelo cultura em várias áreas” diz André Carvalho.

Luís Correia, vice--presidente da Câmara de Castelo Branco, lembrou o trabalho que a associação tem desenvolvido em várias

áreas, dinamizando não só o bairro, mas também toda

a cidade, e deixou um de-safio aos responsáveis da

coletividade, “apostem no teatro, é uma área que já

desenvolvem, mas que é importante se aposte mais, porque pode juntar várias gerações, e contribuir para o enriquecimento cultural da cidade”.

Também Jorge Neves, presidente da Junta de Fre-guesia, destacou a impor-tância das associações de bairro, e o trabalho desen-volvido pela Associação do Cansado, “esta associação tem uma intervenção social bastante profunda” afir-mou. ■

Autárquicas 2013 / CDS-PP

Joaquim Amaral candidato à freguesia de Lardosa Joaquim Manuel de

Carvalho Amaral, 46 anos, é o candidato à Junta de Freguesia de Lardosa pelo CDS-PP.

Ana Camilo, candi-data do CDS-PP à Câma-ra Municipal de Castelo Branco, refere que a esco-lha de Joaquim Amaral surgiu naturalmente: “O nome de Joaquim Amaral mereceu o consenso do CDS-PP. É um homem conhecedor do território a que agora se candidata, tendo uma noção muito

clara das necessidades da sua freguesia e das suas

gentes”. Joaquim Amaral sa-

lienta que “vivendo numa freguesia com um índice

de envelhecimento eleva-do a sua prioridade será o apoio social, nomeada-mente à população idosa, não descurando nunca os mais jovens”, pois para além da preocupação com os mais idosos, sobretudo no “apoio domiciliário, arranjos nas habitações, transporte para consultas”, manifesta também “uma grande preocupação com a fixação dos jovens à nossa terra”.

Esta é também uma questão que Ana Camilo

partilha, pois refere que “sem a criação de emprego continuaremos a assistir ao despovoamento, desertifi-cação e envelhecimento do nosso concelho”.

Segundo a candidata ainda esta semana novos dados do desemprego “pu-seram a nu o que já era vi-sível, mais uma vez o con-celho de Castelo Branco bate o record na taxa de de-semprego”, “sendo que no desemprego jovem a taxa é de 29%”, portanto “supe-rior à média nacional”. ■

PSP distribui pulseiras para localizar crianças

A Polícia de Segurança Pública (PSP), a Fundação Portugal Telecom (Funda-ção PT), a rádio RFM e a Direção Geral de Infraes-truturas e Equipamentos (DGIE) acabam de lançar a segunda edição do progra-ma Estou Aqui! (EA)

O programa, lançado em 2012, visa facilitar e agi-lizar a localização dos edu-cadores e/ou pais de crian-ças perdidas no período de verão, mediante a distribui-ção gratuita de pulseiras.

A grande novidade da nova edição do EA é a pos-sibilidade de inscrição di-rigida a grupos de escolas, campos de férias, institui-ções, entre outros. Assim, paralelamente à possibili-dade de os pais poderem aderir ao EA, existe agora a faculdade de os diversos organismos solicitarem na esquadra mais próxima um

número de pulseiras cor-respondente ao número de crianças que pretendem in-tegrar no EA para os even-tos escolares que tenham em curso.

Vocacionada para crianças preferencialmente a partir dos dois anos de idade, a pulseira EA é gra-tuita e, desde ontem, segun-da-feira, pode ser solicitada nas esquadras da PSP e em eventos promovidos pelos seus parceiros. ■

Foto: estouaqui.mai.gov.pt

Edição 1006 • 18 de junho de 2013 • Povo da Beira · 9·Fundão

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Inscrições até dia 21 de junho

Clube Académico do Fundão organiza Torneio Primaverão de Futebol de 7

O Clube Académico do Fundão irá organizar o Torneio Primaverão de Futebol de 7 Freguesia do Fundão, que terá iní-cio previsto para o dia 1 de julho de 2012 e decor-rerá, de segunda a sexta--feira, no Complexo Des-portivo das Piscinas, no Fundão.

As inscrições das equipas deverão ser efetu-adas no Parque Desporti-vo do Fundão, no site do Clube e nas lojas Raqueta e Casa Olímpica até dia 21 de Junho, sendo o sor-teio da competição reali-zado no dia 28 de junho.

No escalão sénior ha-verá prémios monetários

e taças para os primeiros três classificados, assim como troféus para me-lhor guarda-redes e me-lhor marcador em todos os escalões. Para além dos seniores masculinos serão organizados jogos para jovens infantis e ju-venis, para seniores femi-ninos e para veteranos. ■

Horário alargado de atendimento no Hospital do Fundão

Desde o passado sába-do, os utentes do Hospital do Fundão terão acesso a um horário alargado de atendimento.

O Gabinete de Infor-mações passará a integrar o Secretariado da Con-sulta Externa que estará aberto todos os dias da se-mana, incluindo Sábados, Domingos e Feriados, en-tre as 7h30m e as 21h30m.

Informações sobre

consultas externas, visi-tas, internamentos e taxas moderadoras poderão ser solicitadas dentro deste horário alargado que a instituição afirma "contri-buir para uma maior co-modidade e personaliza-ção dos serviços prestados ao utente e seus familiares no Hospital do Fundão", unidade que integra o Centro Hospitalar Cova da Beira. ■

Passeio de motas antigas foi um sucesso

O 7º Passeio de moto-rizadas antigas da Cova da Beira foi um êxito.

Participaram mais de 70 motas e estiveram en-volvidas no passeio mais de 100 pessoas . Pelos nume-

ros a organização diz que, "este foi o maior passeio de ciclomotores da cova da beira".

Após o êxito da inicia-tiva a organização já pensa na edição de 2014. ■

Fundão a banhos

As piscinas municipais descobertas, situadas no Parque Desportivo do Fun-dão, estão abertas ao públi-co para a época de Verão apartir desta terça-feira.

As piscinas estarão abertas de terça-feira a do-mingo, das 9.00h às 19.00h. A entrada terá o custo de 2,50€. Para os jovens com idades compreendidas en-

tre os 6 e os 12 anos (in-clusive) a entrada será de 1,25€ e para crianças até aos 5 anos será gratuita.

As piscinas encerrarão às segundas-feiras. ■

Paulo Fernandes assume candidaturaPaulo Fernandes é candidato à presidência da câmara municipal do Fundão nas próximas eleições autárquicas. Embora o nome do edil já tivesse sido confirmado há algumas semanas pela distrital do PSD, Paulo Fernandes só ontem se pronunciou sobre o tema. COM RÁDIO COVA DA BEIRA

Á margem da inau-guração dum conjunto de investimentos em Aldeia de Joanes, a sua freguesia natal, o autarca afirmou pela primeira vez que está disponível para continuar ao serviço das populações do concelho "é aqui nes-ta terra a que eu chamo minha, neste chão que eu chamo meu, que vos digo que estarei disponível para aquilo que a liberdade tem de mais importante; a liber-dade de querer e de poder servir o concelho do Fun-dão nos próximos anos".

Ainda com as eleições autárquicas como pano de fundo, o presidente da câ-mara do Fundão voltou a mostrar o seu desacordo com as propostas do go-verno para a reorganização administrativa do territó-rio.

Paulo Fernandes re-conhece que se trata dum processo irreversível e que, como tal, há que garantir a preservação da identida-de de todas as freguesias que vão ser agregadas no concelho "se essa questão já era importante, agora é muito mais; é fundamen-tal numa altura como esta

em que se vai estar peran-te uma realidade diferente, com uma fusão, que não es-queçamos as características próprias duma localidade e que este processo não con-duza a uma perda de capa-cidades duma determinada comunidade".

Já quanto à apresenta-ção oficial da sua candida-

tura, Paulo Fernandes refe-re que essa iniciativa deve ter lugar até final de Julho. Quanto à composição das listas, o autarca refere que ainda não foi tomada qual-quer decisão sobre os can-didatos que vão integrar o projeto do PSD à câmara e assembleia municipal do Fundão. ■

Povo da Beira • 18 de junho de 2013 • Edição 1006· 10· Regional

“Vamos Florir João Pires” como alavanca do turismo ruralA ADRACES – Asso-

ciação para o Desenvolvi-mento da Raia Centro Sul, em parceria com a Proges-tur, a Câmara Municipal de Penamacor e a Junta de Freguesia local, lançou a iniciativa “Vamos Florir João Pires”, no passado 8 de junho, com base no projeto “Eva Dream” do diretor da agência Central Models, Tó Romano.

O objetivo é florir todas as aldeias de Por-tugal. O projeto captou, desde logo, a atenção da ADRACES pelo seu carác-ter emocional, unificador, mobilizador e identitário, desprovido de interesses subsidiários, mas revelador de grande potencial econó-mico para o país, sobretudo para uma região marcada por afetos e carinhos. Desta forma, a rampa de lança-mento da iniciativa na Bei-ra Interior Sul foi a Aldeia

de João Pires, em Penama-cor, que servirá de exemplo para a construção identitá-ria de Portugal, através de uma imagem trabalhada, potenciando o seu interesse turístico através da valori-zação dos seus recursos e produtos endógenos.

Ao longo de todo o dia, a aldeia de João Pires contou com um vasto pro-

grama de animação, espetá-culos musicais, atuações de grupos corais, folclóricos e de cantares e houve ainda espaço para uma conferên-cia sobre a temática, em que participaram o mentor do projeto e algumas caras conhecidas do público por-tuguês que apadrinharam a iniciativa.

Para a valorização dos

produtos locais, o evento ofereceu ainda uma peque-na feira de artesanato e pro-dutos agro-alimentares aos seus visitantes, bem como a comercialização de flores e plantas para difundir a ideia de enfeitar de cor as janelas e as varandas de cada casa. Também 400 vasos de flo-res e 100 com arbustos de-corativos foram entregues à população da aldeia de João Pires no sábado para incentivar a propagação da iniciativa.

Com “Vamos Florir João Pires”, que contou ainda com os apoios do grupo Portucel Soporcel e do gabinete de arquitec-tura paisagista ARQOut, a ADRACES prevê uma aposta no Turismo como alavanca decisiva para a promoção local e susten-tabilidade dos territórios rurais, nomeadamente a Beira Interior Sul. ■

Vila Velha de Ródão

Daniela Pimentano 3º Rodam Fest

A Associação Gentes de Ródão vai pelo 3º ano consecutivo, realizar nos dias 21 e 22 de Junho o "III Rodam Fest".

Este ano a organi-zação tentou criar uma dinamica diferente neste festival de bandas, convi-dando para dia 21 a Ex-

-Concorrente da Casa dos Segredos - Daniela Pimen-ta-, que vai com um DJ animar a noite de sexta--feira. No sábado entram em palco as bandas inscri-tas para o concurso.

O festival decorre no recinto de festas da Srª da Alagada. ■

Inauguração das novas instalações da Associação de Cicloturismo

Idanha-a-Nova entre as melhores regiões para andar de bicicletaO concelho de Idanha-a-Nova foi identificado como uma das duas regiões da zona centro do país com melhores condições para a prática de atividades com bicicletas, de acordo com dados na posse da autarquia idanhense.

POR TIAGO CARVALHO

A revelação foi feita por Armindo Jacinto, que falava na passada quarta--feira, na qualidade de vereador responsável pe-louro do desporto, durante a inauguração das novas instalações da Associação de Cicloturismo de Idanha--a-Nova (ACIN).

“O concelho de Ida-nha-a-Nova foi identificado por algumas pessoas com quem estamos a trabalhar como um dos dois conce-lhos da região centro mais interessantes para a práti-ca de atividades com bici-cletas”, afirmou Armindo Jacinto, adiantando que o outro município é Aveiro.

“Esta distinção refere--se à apetência para provas de BTT, cicloturismo e ci-clismo, mas também para simples passeios e ativida-des de lazer”, precisou o

vereador da Câmara de Ida-nha-a-Nova. As mais-valias do território vão desde a “qualidade da área paisa-gística” até à “ausência de grandes declives, com ex-ceção de zonas como a da Senhora da Graça ou Mon-santo”.

A nova casa da ACIN resulta da assinatura de um protocolo com a Câma-ra de Idanha-a-Nova, que cedeu a esta associação as instalações requalificadas do antigo edifício do Lava-douro, na zona histórica da vila.

“Esperamos que a ACIN tenha agora condi-ções para receber os muitos associados e visitantes, e possa crescer ainda mais”, disse, na assinatura do acordo, o presidente da Câ-mara de Idanha-a-Nova.

Álvaro Rocha elogiou

ainda a ACIN “pela dinâ-mica das atividades que desenvolve” e classificou a associação como “uma das melhores do conce-lho” raiano. “Gostamos de apoiar coletividades, mas também gostamos de retirar algum retorno do apoio que damos. E esta as-sociação, pelos eventos que promove e pelo número de pessoas que traz a Idanha, representa um retorno mui-to bom”, frisou o autarca.

ACIN tem novas instalações

Além da requalifica-ção do antigo edifício do Lavadouro, agora sede da ACIN, foi edificado na zona envolvente um parque infantil. Existe ainda um projeto para construção de instalações sanitárias públi-cas, vestiários e balneários, naquele local.

Para o presidente da ACIN, João Afonso, as no-vas instalações garantem “melhores condições de trabalho” à associação.

Ainda assim, este res-ponsável ambiciona criar naquele local “um centro de BTT”, por isso espera que “no futuro também possa ser conseguido um sítio onde arrumar todo o material que envolve a or-ganização de eventos”.

O ano passado, a Maratona BTT Trilhos da Raia, organizada pela ACIN, reuniu mais de 800 participantes. As inscrições para a edição deste ano abrem no dia 13 de junho e a prova está agendada para 13 de outubro, percorrendo várias localidade do conce-lho de Idanha-a-Nova.

A ACIN, que tem cerca de 140 associados, comple-ta oito anos no próximo dia 8 de julho. ■

A inauguração da requalifi cação do antigo edifício do Lavadouro, cedido à ACIN

Penamacor

Edição 1006 • 18 de junho de 2013 • Povo da Beira · 11·PublicidadePUB

Povo da Beira • 18 de junho de 2013 • Edição 1006· 12· Idanha-a-NovaPresidente da Câmara de Idanha-a-Nova renuncia a mandato

O ‘adeus’ de Álvaro RochaO presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Álvaro Rocha, apresentou ontem, segunda-feira, a renúncia ao seu mandato. Após quase 12 anos como edil de Idanha e sem possibilidade de se recandidatar ao cargo, o autarca escolheu deixar as funções pelo seu próprio pé. O vice-presidente e candidato do Partido Socialista às autárquicas deste ano, Armindo Jacinto, assume agora os destinos do município. Em entrevista ao POVO DA BEIRA, Álvaro Rocha recorda o trabalho realizado à frente da Câmara de Idanha-a-Nova e promete continuar “disponível para ajudar”.

POR TIAGO CARVALHO

Povo da Beira (PB): Sai da presidência da Câ-mara de Idanha-a-Nova após quase 12 anos no car-go. Que balanço faz dos seus três mandatos?

Álvaro Rocha (AR): Penso que valeram a pena. Sobretudo pelas apostas que resolvemos fazer des-de início em Idanha, colo-cando mais enfâse em três áreas distintas, sem descu-rar as outras. Uma dessas apostas foi cuidar dos mais idosos, que são pessoas que sempre trabalharam por este concelho. Construindo ou apoiando financeira-mente a construção de sete lares de terceira idade resol-vemos dois problemas: cri-ámos lugar para mais 200 idosos e para mais 100 em-pregos para pessoas jovens, que tratam desses mesmos idosos. Economicamente s i g n i f i c a que, com a permanên-cia desses u t e n t e s , de ixaram ainda de sair do nos-so concelho um milhão e duzentos mil euros por ano, se consideramos que cada idoso ganha 400 euros.

PB: Quais foram as outras áreas privilegiadas?

AR: Tentámos mini-mizar o problema da deser-tificação do concelho, algo que é muito difícil resolver nas regiões do interior. Para se conseguirem melhores resultados teria de haver uma ação conjunta entre autarquias e governo, mas até agora não se achou esse caminho. Mas a agricultura tem capacidade para fixar gente em Idanha-a-Nova, sobretudo pela área de rega-dio existente no concelho. Nós demos passos impor-tantes nessa área, passos de entusiasmo e de determina-ção, criando autoestima na população. Criámos ferra-

mentas de apoio aos agri-cultores, como o Centro

Log í s t i co A g r o a l i -mentar do L a d o e i r o [inaugura-do na pas-sada sexta-

-feira], que lhes permite qualificar os seus produtos, embalá-los e comercializá--los. Mas também incenti-vámos os agricultores atra-vés de uma propriedade que arrendámos [Herdade do Couto da Várzea]. Pro-m ove m o s concursos para entre-ga de proje-tos naquela herdade e neste mo-mento temos 44 pessoas instaladas. Recebemos ain-da mais 40 propostas, para as quais estamos a estudar formas de ceder terrenos.

PB: O turismo foi a terceira aposta?

AR: Sim, e no turismo temos no Geopark Natur-tejo um marco histórico daquilo foi a requalificação do território de toda uma

região. Reconheça-se que foi a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova que arras-tou cinco outros municí-pios na criação da Naturte-jo, associação que esteve na origem do geoparque. Não olhámos apenas para nós porque entendemos que sozinhos não vamos a lado nenhum. Talvez nos caiba a nós liderar esse projeto porque o nosso território é o que tem mais potenciali-dades turísticas dentro dos territórios que pertencem ao Geopark Naturejo.

PB: O esforço no t u r i s m o tem sido recompen-sado?

AR: Sem dúvida. Veja--se o número de eventos que realizamos nas freguesias e a autoestima que trazem às populações. Os eventos tra-zem gente a Idanha. Há até o caso de pessoas naturais de Idanha, mas que não residem no concelho, que passaram a visitar o territó-rio com frequência.

PB: Em que outras

áreas realizou obra?AR: Em muitas outras.

Na educação, por exem-plo, investimos no centro escolar de Zebreira e neste m o m e n t o estamos a r e m o d e -lar toda a e s t r u t u r a do centro escolar de Idanha. Na área social, um dos p r o j e t o s mais emblemáticos foi dar às classes desfavorecidas a possibilidade de circular gratuitamente pelo conce-lho de Idanha. Pelo menos duas vezes por semana, as pessoas podem vir à sede do concelho tratar dos seus negócios e dos seus proble-mas. Antes de chegarmos à Câmara, essas pessoas, muitas delas idosas, esta-vam dependentes de favo-res.

PB: Qual considera a obra mais emblemática dos seus mandatos?

AR: A obra mais em-blemática é provavelmente o Centro Logístico Agro-

alimentar do Ladoeiro, porque o nosso concelho vive muito da agricultura. Temos a esperança de que as estruturas que deixa-

mos sejam ferramen-tas que, no futuro, p o s s a m ser usadas para trazer p e s s o a s para Ida-nha e para ativar o se-

tor agrícola. A agricultura tem de continuar a ser um fator de desenvolvimento deste concelho, temos de ativar a campina de Idanha em termos agrícolas e so-bretudo frutícolas.

PB: A agricultura é o grande de-safio para o futuro do concelho?

A R : A c r e d i -to que no c o n c e l h o de Idanha-a-Nova a agri-cultura e o turismo serão sempre os grandes desafios. São duas atividades que li-

gam muito bem uma com a outra. Temos na campina de Idanha oito mil hecta-res de regadio, sendo que apenas uma quinta parte é explorada. Portanto, temos de ativar esta campina. Pre-cisamos de gente e de bons projetos, porque já criámos estruturas onde esses proje-tos se podem apoiar.

PB: Em que situação deixa as contas da autar-quia?

AR: A dívida que deixo na câmara é igual àquela que recebi. Esta-mos a pagar a cerca de 30 dias. Estamos entre as 30 primeiras câmaras do país em termos de pagamentos. Temos uma Câmara limpi-nha, controlada e com ca-pacidade de pagar a tempo e horas.

PB: Já fez planos para a nova fase da sua vida?

AR: Vou ter no míni-mo uns dias de repouso da preocupação constante que é presidir à Câmara Muni-cipal. Naturalmente conti-nuo a preocupar-me com os problemas que existem na região, com a pobreza, com o mau estar de pessoas que não têm posses para es-tar bem. Mas é diferente de quando se ocupa um cargo. Quando se é autarca existe a responsabilidade de ten-tar responder aos anseios de toda a gente, tomar de-cisões que nem sempre são fáceis, procurar aquilo que é melhor para o concelho. Mas estarei sempre dispo-nível para prestar o meu apoio ao município. As pessoas que vão continuar na Câmara de Idanha-a-

-Nova são p e s s o a s da minha confiança, que estive-ram comi-go durante

estes quase 12 anos. Estou sempre disponível para as ajudar, se acharem que é necessário. ■

“Tentámos minimizar o problema

da desertificação do concelho”

“Geopark Naturtejo é um marco histórico

[do turismo]”

“A obra mais emblemática [que deixo]

é provavelmente o Centro Logístico

Agroalimentar do Ladoeiro”

“Em Idanha-a-Nova a agricultura e o

turismo serão sempre os grandes desafios”

Álvaro Rocha liderou durante 12 anos o município de Idanha-a-Nova

Edição 1006 • 18 de junho de 2013 • Povo da Beira · 13·Idanha-a-Nova

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Inaugurado Centro Logístico Agroalimentar do LadoeiroA Câmara de Idanha-a-Nova inaugurou, na passada sexta-feira, o Centro Logístico Agroalimentar do Ladoeiro. A nova estrutura destina-se a apoiar a produção agrícola local.

POR TIAGO CARVALHO

O Centro Logístico Agroalimentar do Ladoeiro foi inaugurado na passada sexta-feira, mais de 10 anos após a Câmara de Idanha-a--Nova ter adquirido as ins-talações da antiga fábrica de tomate Saipol.

Esta foi a última obra inaugurada por Álvaro Rocha, que segunda-feira renunciou ao mandato de presidente da Câmara de Idanha-a-Nova. Satisfeito por cessar funções lançan-do este empreendimento emblemático, o autarca mostrou-se esperançado que o complexo do Ladoei-ro “possa resolver parte dos problemas da agricultura do concelho de Idanha”. O ob-jetivo é apoiar a produção, comercialização e valoriza-ção de produtos agrícolas e regionais.

“Sei o que esta infra-

estrutura pode representar para o desenvolvimento do concelho e sei que nunca se-riam empresários a realizar o investimento necessário para ela surgisse”, disse Ál-varo Rocha. A totalidade da obra terá custado mais de quatro milhões e meio de euros, comparticipados por fundos europeus em um mi-lhão e trezentos mil euros.

É uma obra que chega, porém, com “40 anos de atraso”, lamentou o autar-ca. A freguesia do Ladoeiro

foi ”em tempos um local de muita transação comercial e agrícola”, mas agora tem de recuperar os mercados que perdeu “por falta de uma estrutura como esta”.

Entre outras valências, o Centro Logístico Agroa-limentar do Ladoeiro conta com um núcleo de apoio administrativo e comercial, uma central hortofrutíco-la (construída de raiz) e 11 espaços para instalação de empresas.

Em quatro destes es-

paços já estão instaladas a Coopagrol (Cooperativa Agrícola dos Olivicultores do Ladoeiro), Meskliflower (alimentação para animais de companhia), Hortas de Idanha (produtos hortofru-tícolas) e Puro Doce (paste-laria e confeitaria).

Para Armindo Jacin-to, vereador da Câmara de Idanha-a-Nova que assu-me esta semana os desti-nos do município, o novo complexo agroalimentar é “uma aposta de futuro”.

O autarca defende que “a batalha do desenvolvimen-to sustentado” só pode ser

vencida com uma produção “de qualidade, excelência e valor acrescentado”. ■

O presidente da Câ-mara de Idanha-a-Nova, Álvaro Rocha, desafiou os proprietários de terre-nos no Ladoeiro, que não estejam a ser utilizados, a arrendarem as suas terras a jovens produtores agrí-colas.

Segundo o autarca, o objetivo é constituir “um banco de terras”, com-posto por propriedades que estão ao abandono, e disponibilizá-las a “jo-vens que queiram desen-volver projetos agrícolas no concelho de Idanha-a--Nova”.

A atração de novos empresários é essencial

“para dar vida” ao Cen-tro Logístico Agroali-mentar do Ladoeiro, ex-plicou Álvaro Rocha.

Esgotado o arrenda-mento dos terrenos dis-ponibilizados na Herda-de do Couto da Várzea, é necessário encontrar soluções para “cerca de 40 projetos que aguar-dam por uma parcela de terra”, afirmou o autarca.

Álvaro Rocha reite-rou que uma das hipóte-ses que está a ser discuti-da com o Ministério da Agricultura é a criação de um banco de terras no Ri-beiro do Freixo, situado naquele concelho. ■

Câmara estuda formas de disponibilizar mais terras

O complexo tem 11 espaços para empresas agroalimentares

Povo da Beira • 18 de junho de 2013 • Edição 1006· 14· Proença-a-NovaDia do Município de Proença

Santa Casa de Proença e o Agrupamento de Escutas recebem medalha de ouroA Santa Casa de Proença e o Agrupamento de Escutas receberam a Medalha de Ouro do Município de Proença, pelo serviço prestado em prol das gentes do Concelho.A Santa Casa tem desenvolvido um importante trabalho de apoio aos idosos, bem como às crianças no seu infantário. Já os Escutas têm ocupado os jovens do Concelho, incutindo-lhes diversos valores.

POR PAULO JORGE MARQUES

Na sessão solene, que contou com a presença de diversas personalidades, desde vereadores da autar-quia, presidentes de junta, entidades civis e outras, o presidente da Assembleia Municipal, Arnaldo Cruz chamou a atenção para a importância de haver um estado social, deixando ain-da palavras de esperança, apesar da crise que se vive.

Já Jorge Tomé, da bancada do PSD, referiu--se aos homenageados com a medalha de ouro. Sobre a Santa Casa disse que é uma entidade com mérito, que tem o reconhecimento social e político da comuni-dade local.

Em relação aos Es-cuteiros realçou que têm tido um importante papel a nível da formação cívica e espiritual dos jovens, de-senvolvendo um extraordi-nário trabalho em prol da comunidade.

André Março, da ban-cada do PSD referiu que ambas as instituições dis-tinguidas têm contribuído para o desenvolvimento do concelho, relembrando que vivemos num contexto difícil, de fortes condicio-nantes. Sobre a Santa Casa, em particular, disse que os 500 anos que assinala, são anos de respostas sociais. Felicitou todos que traba-

lham naquela instituição. “Seguramente vamos pre-cisar mais da santa casa do que sempre”, disse ainda” , disse.

Sobre agrupamento de Escutas realçou que ao fim de 50 anos de existência muitos proncenseses be-neficiaram da transmissão de valores dos escuteiros. Muitos foram aqueles que passaram pelo agrupamen-to. Referiu ainda que há no concelho muitos cidadãos que têm mérito e que po-dem ser reconhecidos no futuro.

“Escutismo é uma escola de valores, que só engrandece quem o pratica”

O Presidente João Pau-lo Catarino sublinhou que a atribuição da medalha

deve-se ao reconhecimento pelo trabalho desenvolvido com as camadas jovens, acrescentando que o es-cutismo é uma escola de valores, que só engrandece quem o pratica. “Forma homens mulheres de ca-racter”. Disse ainda que as atividades praticadas ao ar livre pelos escuteiros, aca-bam por funcionar como educação ambiental. Refe-riu depois que a prática do escutismo estimula o traba-lho em equipa, bem como o espírito comunitário.

No caso da Santa Casa, louvou o fato de trabalhar em prol dos mais fracos e desfavorecidos, e apelou à prática do voluntariado, que provoca felicidade no próximo. Disse ainda que a Santa Casa é importante também pela vertente das pessoas que emprega. Dei-

xou uma palavra de reco-nhecimento ao provedor e à direção.

O chefe escuta Edu-ardo Miguel agradeceu a distinção, sublinhando que o agrupamento só existe porque existem famílias, que entregam os seus filhos ao escutismo. Relembrou alguns dos fundadores do agrupamento de escutas de Proença.

O provedor da Santa Casa, José Pereira Bairra-da, realçou o trabalho de equipa desenvolvido na instituição e partilhou a homenagem com todos. “ A Santa Casa está viva e recomenda-se”, sublinhou, agradecendo ao pessoal que no seu dia a dia cuida dos idosos e das crianças, que as famílias lhes confia-ram.

O provedor apelou de-

pois à boa vontade dos jo-vens e reformados para que ajudem o próximo como voluntários. “ Lanço um desafio aos jovens, pois só desta forma, pelo exemplo, vamos cativá-los para esta jornada de bem-fazer”.

Em terceiro lugar, real-çou que esta é uma institui-ção aberta à comunidade. “ Visitem-nos sempre que poderem, ajudem-nos a cuidar bem”.

Já o professor António Gil recordou alguns dados históricos da criação do agrupamento de Escutas. Referiu que o escutismo é uma escola de virtudes que escasseiam cada vez mais. Ao escutismo atribuiu o formar espíritos livres, e incutir princípios pedagógi-cos e de humanismo. “São jovens que crescem de for-ma equilibrada em contac-to com a natureza. É escola der virtudes, patriotismo e princípios. O mérito do agrupamento está à vista de todos, pois o escutismo entra na casa de todos, na escola e na sociedade”.

Francisco Goulão, autor de um livro sobre a Santa Casa de Proença, apresentou alguns dados históricos sobre a fundação das misericórdias. Realçou que os atuais dirigentes da santa casa apostaram na melhoria das condições de comodidade dos utentes num espírito de bem-fazer.”

Que a santa casa continue a progredir”.

A sessão solene termi-nou com um momento mu-sical em harpa, por Rute Silva.

André março acredita numa melhoria na economia

André Março, econo-mista de profissão, mostrou estar atento à situação de crise que se vive no mundo e em Portugal. Realçando que Portugal está condicio-nado pelo que acontece no mundo, e referiu que vamos ter um desanuviamento--melhoria à escala mun-dial, que terá um impacto psicológico grande. “Preci-samos de comportamentos positivos. O futuro somos nós que o construímos”, alertou.

“A minha convicção é que, a par das dificuldades que vamos sentir, há áreas que vão progredir”. Refe-riu-se depois ao papel da Câmara como facilitadora, criadora de condições para o investimento e da fixação de empresas.

Em relação ao conce-lho de Proença, acredita que vai começa-se a “dar a volta à crise, pois neste con-texto atual é difícil atrair novos investidores”. A ter-minar alertou para a neces-sidade de continuar a criar riqueza. ■

Já começaram a chegar fotografias

Projeto Ecos de Proença vai registar tradições e costumesPOR PAULO JORGE MARQUES

O projeto Ecos de Pro-ença pretende registar todo o património imaterial exis-tente no Concelho, para que não se perca. Filmes, fotos e outro material que circula na tradição oral vai ser recolhido. Vídeos, fil-mes antigos, documentos e músicas antigas, são outros exemplos de material a re-colher.

Este projeto teve início com a Bibliomovel de Pro-ença, que ao percorrer as aldeias ia recolhendo ele-mentos.

Os alunos do Instituto são Tiago de Sobreira For-mosa também participam nesta recolha.

Para os mentores deste projeto, pretende-se conhe-cer melhor o património e a história de Proença. Já co-meçaram a chegar fotogra-

fias à Câmara Municipal, oferecidas por particulares, que retratam memórias de outros tempos. Com base

nesse material é possível re-fletir sobre muitas vivências e hábitos do Concelho.

Pedro Antunes, que está

a realizar uma tese de mes-trado sobre a encomenda-ção das almas(património imaterial), apresentou ex-

certos do DVD Vídeo que realizou em Proença, junto de quem encomenda as al-mas, na Atalaia e Corgas.

Antunes falou na ne-cessidade de recuperar a tradição da encomendação das almas que é um ritual de culto dos mortos prati-cado na Quaresma, em que os membros da comuni-dade local se reúnem para prestar culto às almas dos mortos.■

Edição 1006 • 18 de junho de 2013 • Povo da Beira · 15·Oleiros

POR PAULO JORGE MARQUES

Paulino Fernandes era o cabeça de lista

“O Pinhal Somos Todos Nós” retira candidaturaPOR PAULO JORGE MARQUES

A candidatura à Câ-mara de Oleiros, nas próxi-mas autárquicas, “O Pinhal Somos Todos Nós”, que era encabeçada por Paulino Fer-nandes, anuncia a retirada

Para o Cabeça de Lista, o objectivo de lançar a dis-cussão e chamar a atenção para um projecto que não era político, mas de trabalho para o Concelho, estava al-cançado.

A retirada teve ainda em conta ainda o “facto de esta-rem no terreno candidaturas capazes de oferecer aos Olei-renses alternativas suficien-tes e válidas de acordo com as perspectivas de cada um. De nada valia a intromissão numa campanha já polari-

zada e bipolarizada que dei-xará pelo caminho qualquer outro projecto, mesmo se de reconhecida validade”.

Nesta conformidade, a candidatura “O Pinhal So-mos Todos Nós” reserva-se para uma intervenção futu-ra, se a considerar necessá-ria e, formula votos sinceros para que os Oleirenses que permanecem nas diferentes candidaturas, o façam com elevação e sentido de respon-sabilidade, pugnando sempre pelo melhor para Oleiros e para o Seu Povo”.

No fim-de-semana de 9 e 10 de Junho, reuniu o can-didato, o director de Campa-nha, os mandatários e mem-bros da lista e analisaram: o número de assinaturas recolhidas em todo o país;

a notoriedade alcançado no site www.auatrquicas2013.pt; e tomaram decisões ina-baláveis;

Todos se congratulam--se pelo enorme número de assinaturas recolhidas, sufi-cientes e largamente superio-res ao necessário para viabili-zar a candidatura.

"Apesar da grande maioria não serem pessoas de Oleiros, mas da região, é significativo face ao ambien-te, o número de assinaturas do Concelho de oleiros e, cumpre-nos agradecer neste caso específico, as mais de 100 assinaturas recolhidas aqui”, lê-se no comunicado, onde se realça que a noto-riedade alcançada, cerca de 1500 pessoas é significativa a todos os títulos, particular-mente para uma candidatura Independente,

Refira-se que perante o empate registado entre os membros que desejavam avançar e os que preferiam a retirada, coube soberana-mente ao candidato desem-patar e votar a favor da reti-rada da candidatura. ■

António Jorge é cabeça de Lista

Candidatura “Mais Oleiros” apresenta-se POR PAULO JORGE MARQUES

Encabeçada pelo Ad-vogado António Jorge, a lista candidata à Câmara de Oleiros, “Mais Oleiros” já oficializou a sua intenção de se candidatar à Câmara Mu-nicipal de Oleiros nas próxi-mas eleições autárquicas.

Ter mais pessoas e mais gente no concelho; lutar por mais ordenamento florestal, e mais poio às empresas e mais emprego, são algumas das ideias base desta candi-datura, que se apresenta com desprendimento necessários de quem não depende da política, para fazer um bom trabalho.

Trata-se de um grupo de cidadãos eleitores deo Con-celho, terra onde a maior parte dos elementos da lista nasceu e terra que escolhe-ram para viver e para traba-lhar.

Num comunicado en-viado à imprensa é referido que “é público, que não so-mos políticos, nem somos reféns de qualquer atividade política para viver, mas há um momento, na vida de to-dos nós em que sentimos o dever, como cidadãos, de en-trega à causa pública, quan-do achamos que as nossas capacidades, ideias e proje-tos, podem ser uma mais-va-lia com utilidade para a vida das nossas gentes”.

É ainda doto que “é pú-blica a nossa atividade pro-fissional, resultante de um

meio pequeno como o nosso, em que toda a gente se co-nhece e onde dificilmente, não se é amigo de todos”.

Os elementos da lista di-zem ter “ equipa e temos o que hoje em dia é essencial, senão mesmo fundamental, para qualquer pessoa que se candidate a um cargo publi-co.

Além disso, realçam que “temos uma grande paixão e um grande orgulho nesta terra, sentimento partilhado, garantidamente, com todos os que aqui vivem, desde o Orvalho à Madeirã ou da Isna a Cambas, e certamente partilhado com todos os que aqui nasceram, mas que por algum motivo, tiveram de deixar Oleiros”.

Realçam ainda que “os filhos de Oleiros, devem ter a liberdade para sair, e as con-dições criadas, para terem sempre a oportunidade de voltar.

Ser Oleirense, não é um fado, ser Oleirense é ter or-gulho numa terra de gente guerreira que já passou por muitas provações e adver-sidades, mas sempre com a cabeça erguida”.

A comissão de apoio desta candidatura, que desde a primeira hora, não hesitou em abraçar este projeto é composta porJosé Alípio das Ne-ves, João Paulo Ribeiro, António Jorge Antunes, António Rui Alves, An-tónio Romão, Joaquim Firmino, Fernando Gas-par, Fernando Dias, José Afonso, Cristina Matos, José Marques, Aniceto Rijo, José Domingues, José Martins Garcia, António Fernandes, e muitos outros, todos eles Oleirenses que acreditam, tanto nas po-tencialidades do Con-celho, como das suas gentes.

Dizem ter-se uni-do " para dar o nosso contributo, a um pro-jecto independente e inclusivo em que to-dos contam e todas as vozes são bem-vindas. Com esta candidatura, estamos a assumir as nossas responsabilida-des enquanto cidadãos deste Concelho e deste País. ■

Candidato pela Platafor-ma “Mais Oleiros” à Presidên-cia da Câmara Municipal de Oleiros.

Completou o ensino pri-mário na escola primária de Cambas, o secundário no Semi-nário de Portalegre e Colégio Diocesano de Santo António, também em Portalegre e Liceu em Castelo Branco; Seguida-mente foi estudar para Lisboa, onde em 1995 concluiu a sua licenciatura em direito na Uni-versidade Católica Portuguesa.

Enquanto estudante uni-versitário trabalhou na Santa Casa da Misericórdia de Lis-boa.

Tem Pós Graduações em Fiscalidade e em Direito Co-mercial pela Faculdade de Ci-ências Económicas e Empresa-riais da Universidade Católica Portuguesa e frequentou a Pós Graduação em Urbanismo e Ambiente pelo CEDOUA da Universidade de Coimbra.

Foi membro da direção da Casa da Comarca da Sertã, é fundador do Centro Social de Cambas e do Clube dos Ami-gos de Cambas e da Associação dos Produtores Florestais de Alvelos e Muradal; é colabora-dor em regime de voluntariado de diversas instituições particu-lares de solidariedade social do concelho.

Atualmente, além de Ad-vogado é Administrador e con-sultor de empresas. ■

António Jorge Dias

Piscinas exteriores abrem hoje

Após a abertura no dia 15 de junho das pisci-nas fluviais da zona de la-zer de Álvaro e das Praias Fluviais de Açude Pinto e Cambas – distinguidas pela Quercus com a Qualida-

de do Ouro, está agenda-do para o dia 18 de junho (terça-feira) a abertura ao público das piscinas exte-riores do Complexo Des-portivo Municipal de Olei-ros. ■

Rancho de Oleiros promove Marchas Populares e VIII Encontro de Ranchos

Os dois sábados de ju-nho vão ficar marcados por dois eventos organizados pelo Rancho Folclórico e Etnográfico de Oleiros. Assim, no dia 22 de junho, na Praça do município, em

Oleiros, vão ter lugar as Marchas Populares 2013. Já no dia 29 de junho, no Jardim Municipal, será a vez da oitava edição do En-contro de Ranchos de Olei-ros. ■

Férias desportivas arrancam dia 17 de junho

A sexta edição das Férias Desportivas Verão 2013, organizada pelo Mu-nicípio de Oleiros, está já agendada para o período de 17 de junho a 5 de julho e destina-se a crianças e jo-vens dos 6 aos 16 anos.

Recorde-se que esta é uma iniciativa que tem como objetivo proporcio-nar aos participantes um programa com atividades divertidas, seguras e orien-tadas por profissionais qua-

lificados e experientes. Assim, uma ida à

praia, a realização de um challenger aventura ou de um acampamento, são só alguns dos muitos atrati-vos onde não faltarão jogos aquáticos, waterball, idas à praia fluvial, muitos des-portos coletivos, jogos tra-dicionais e pré desportivos. As inscrições poderão ser efetuadas até ao dia 13 de junho, na receção das Pisci-nas Municipais de Oleiros.■

Dia da Criança celebrado na Casa da Cultura

Realizou-se, no passa-do dia 12 de junho, no au-ditório da Casa da Cultura mais uma Hora do Conto Infantil, em homenagem às crianças.

Esta iniciativa procu-

rou intercalar as comemo-rações do Dia Mundial da Criança (a 1 de junho) e o 53.º aniversário da Declara-ção dos Direitos da Criança (proclamada pelas Nações Unidas em 1959). ■

Povo da Beira • 18 de junho de 2013 • Edição 1006· 16·

Sara Freitas do Ama-ral, de 35 anos, é a candida-ta do CDS-PP à câmara da Sertã nas eleições autárqui-cas que se realizam no pró-ximo dia 29 de Setembro.

Sara Freitas do Ama-ral, cujas raízes se encon-tram na vila de Cernache do Bonjardim, é licenciada em Matemática Aplicada pela Faculdade de Ciências da Universidade Clássica de Lisboa e pós-graduada

em Marketing Research CRM (ISLA) e em Banca, Seguros e Mercados Finan-

ceiros (Universidade Nova de Lisboa), e trabalha como consultora numa empre-

sa de grande prestígio no ramo aeronáutico.

A candidata é casa-da com Paulo Freitas do Amaral, atual presidente de Junta de Freguesia de Cruz Quebrada, que concorre agora à câmara de Oeiras com o apoio centrista.

A apresentação públi-ca da candidatura de Sara Freitas do Amaral aconte-cerá ainda durante o mês de Junho. ■

Sertã

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Missões Laicas

Apresentado selo e livroPOR PAULO JORGE MARQUES

“As Missões Laicas em África na 1ª República em Portugal” é o título da obra apresentada no passado dia 10 de junho, no Auditório da Junta de Freguesia de Cernache do Bonjardim, onde foi igualmente apre-sentado o selo comemorati-vo do Centenário das Mis-sões Laicas, emitido pelos CTT.

Da autoria de Pedro Marçal Vaz Pereira, a obra, composta por dois volumes profusamente documenta-dos e ilustrados, vem refor-çar a bibliografia alusiva à Primeira República, mais concretamente no que con-cerne às Missões Laicas. Para a concretização da-quela obra, foi fundamental o espólio que o autor her-dou do seu bisavô, o cerna-chense Abílio Marçal, que exerceu o cargo de Diretor do Instituto de Missões Co-

loniais.Com a implementação

da República em 5 de ou-tubro de 1910, foi publica-da em abril de 1911 a Lei da Separação da Igreja do Estado que, no seu artigo 189º, previa a reforma do Colégio das Missões de Cernache do Bonjardim. Em 1913, foram então cria-

das as Missões Laicas e, em 1917, foi publicado o decre-to que reformava o Colégio das Missões de Cernache do Bonjardim. A partir de 1920, partiram de Lisboa as primeiras missões com des-tino a Luanda. O objetivo passava por levar os gran-des valores republicanos (solidariedade e filantropia)

aos povos das colónias, educando pelo trabalho e pela língua portuguesa. O esforço imenso de Abílio Marçal nas Missões Laicas traduziu-se na criação de oficinas, enfermarias, esco-las e internatos.

Para José Farinha Nu-nes, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, aquela

obra representa “um marco importante da nossa histó-ria que se regista em livro, sendo (…) uma obra de singular minucia e rigor, ricamente ilustrada e escla-recedora”. Sobre o período concreto sobre o qual incide a obra “As Missões Laicas em África na 1ª República em Portugal”, o autarca re-fere que “depreende-se em Abílio Marçal um homem de causas, de princípios e conceitos firmes, perfei-tamente integrado nesta época republicana e ateísta, plena de desafios e con-frontos ideológicos, muitos dos quais ainda hoje por resolver.” “Abílio Marçal faz parte de um grupo mui-to restrito de figuras que exercem ainda hoje grande fascínio sobre nós e sobre a nossa rica memória cole-tiva enquanto Concelho da Sertã, “ finaliza o autarca.

Paralelamente à con-ferência, decorreu a oblite-

ração de correspondência com um carimbo (marca de dia) com a imagem do Dr. Abílio Marçal, conce-bido pelos CTT especifi-camente para aquela data (10.06.2013). A emissão filatélica apresentada repro-duz os membros da Missão Civilizadora de Angola, os membros da Missão Civi-lizadora de Moçambique e o Instituto das Missões Laicas em Cernache de Bonjardim. É composta por dois selos com as taxas de 0,36 e 0,80 euros e um blo-co que inclui um selo com o valor de 2,60 euros.

Após a conferência, os presentes rumaram ao Ate-liê Túllio Victorino para apreciar a exposição “Dr. Abílio Marçal e as suas Missões Laicas”. Compos-ta pelo grande espólio que deu origem à obra apresen-tada, aquela exposição po-derá ser visitada até 16 de junho. ■

O Foral nas festas finaisPOR PAULO JORGE MARQUES

Realizaram-se recen-temente as festas de final de ano letivo das Ativida-des Coadjuvadas, assim como das Atividades de Enriquecimento Curricu-lar, sob a temática dos 500 anos do Foral Manuelino.

A 8 de junho, teve lu-gar no Pavilhão Desporti-vo da Sertã a festa final das Atividades de Enriqueci-mento Curricular, onde os alunos do primeiro ciclo do ensino básico demons-traram os conhecimentos

e as competências adquiri-dos ao longo do ano letivo nas áreas de Inglês, Músi-ca, Atividade Física e Des-portiva e Informática.

No decorrer da festa tocaram flauta, maracas e instrumentos artesanais, feitos pelos próprios alu-nos e cantando em Inglês.

Encenaram uma pe-quena peça teatral, “À Procura do Foral”, tendo--o oferecido aos Reis, que se encontravam no trono – personificados pela Verea-dora Cláudia André e pelo professor Carlos Renato.

O pavilhão desportivo foi ainda tomado de “assal-to” por saltimbancos, que demonstraram uma série de malabarismos e habi-lidades. No final da festa, além da música medieval, houve espaço para músi-ca mais recente (anos 70, 80 e 90) onde professores e alunos presentearam o público com as suas core-ografias.

No Dia da Criança, realizou-se no Pavilhão Desportivo de Cernache do Bonjardim, a Festa Fi-nal de Atividades Coad-

juvadas da Educação Pré Escolar.

A festa tinha como objetivo demonstrar a to-dos os presentes o que as crianças da Educação Pré--Escolar aprenderam ao longo de todo o ano leti-vo nas aulas de Música e Atividade Físico-Motora, atividades oferecidas pelo Município da Sertã e de-senvolvidas pelos docentes das Atividades de Enrique-cimento Curricular (AEC) em coadjuvação com as educadoras de infância de cada grupo de crianças. ■

Música para Bebés e CriançasPOR PAULO JORGE MARQUES

A Biblioteca Munici-pal Padre Manuel Antunes recebeu mais uma edição da atividade “Música para Bebés e Crianças”.

A primeira sessão, di-rigida aos bebés, centrou-se na primeira fase de apren-

dizagem musical apelida-da de “aculturação”. A sessão seguinte, destinada às crianças, teve em linha de conta as fases seguin-tes: “imitação” e “assimi-lação”. Os pais ou outros acompanhantes adultos poderão assistir a todas as sessões. ■

Autárquicas 2013 / CDS-PP

Sara Freitas do Amaral é a candidata do CDS-PP à câmara da Sertã

Edição 1006 • 18 de junho de 2013 • Povo da Beira · 17·Vila de Rei

POR PAULO JORGE MARQUES

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PSD Vila de Rei dá 15 dias a direções dos Centros Hospitalares para se entenderem

Centros Hospitalares do Médio Tejo e U.L.S. de Castelo Branco

POR PAULO JORGE MARQUES

O PSD de Vila de Rei decidiu dar o prazo máxi-mo de 15 dias para as direc-ções dos Centros Hospita-lares do Médio Tejo e U.L.S de Castelo Branco se enten-derem quanto aos utentes Vilarregenses, no que res-peita aos internamentos e exames complementares de diagnóstico.

Com efeito, estão a ocorrer diariamente transfe-rências de utentes que ace-dem à unidade de urgências do Hospital de Abrantes,

que por necessitarem de ser internados, são transferi-dos para o Hospital Amato Lusitano sob o pretexto de que o Concelho de Vila de Rei não pertence ao Centro Hospitalar do Médio Tejo.

O PSD de Vila de Rei recorda que os habitantes do Concelho de Vila de Rei gozam desde há mui-tos anos de uma medida de excepção, ao lhes ser per-mitido obter todos os cui-dados de saúde no Centro Hospitalar do Médio Tejo, por lhes ser francamente mais próximo (Abrantes 25

km), apesar de pertencem à Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (Hospital Amato Lusitano 90 km).

O Concelho de Vila de Rei possui 6 lares de idosos, uma Unidade de Cuidados Continuados e ainda uma residência para cidadãos portadores de deficiências, com utentes que necessitam de cuidados hospitalares regulares e permanentes, sendo esta situação extre-mamente grave para estas instituições e os seus uten-tes

Em face dos prejuízos

causados a todos os Vilar-regenses, bem como à in-capacidade demonstrada até à data das mencionadas direcções em resolver defi-nitivamente este assunto, o PSD de Vila de Rei apela ao bom senso, mas acima de tudo à preservação do superior interesse das po-pulações e do Estado (desta vez, estão ambas em sinto-nia) e que façam o trabalho para o qual foram nomea-dos, não sendo necessário outras medidas, que serão postas em prática em caso de necessidade. ■

Vila de Rei recebe novo encontro de autocaravanas POR PAULO JORGE MARQUES

O grupo de autoca-ravanistas “Roteiros de fim-de-semana – Au-tocaravanismo” esteve presente em Vila de Rei durante o dia 9 de Junho, juntando cerca de 30 ve-ículos que percorreram diversos pontos do Con-celho.

Os autocaravanistas começaram por visitar o Mercado Municipal de Vila de Rei, onde adquiri-ram os bens alimentícios para o almoço-convívio que realizaram na Praia Fluvial e Parque de Cam-pismo Rural do Bostelim.

Ao final do dia, o grupo de autocaravanis-tas regressou a Vila de

Rei, à Área de Serviço de Autocaravanas, onde acabaram por passar a noite.

Inaugurada em 2012,

a Área de Serviço de Au-tocaravanas de Vila de Rei recebeu já centenas destes veículos, revelan-do-se como uma impor-

tante infra-estrutura para atrair mais visitantes ao Concelho, reforçando o nome de Vila de Rei como destino turístico. ■

Inscrições abertas para nova turma

Escola de Concertinas da Casa do Benfica de Vila de Rei

A Casa do Benfica de Vila de Rei, com o apoio da Câmara Municipal, vai continuar com o seu pro-jecto da Escola de Con-certinas, encontrando-se já abertas as inscrições para uma nova turma.

O início das aulas está para a nova turma está já marcado para o dia 4 de Julho.

Para inscrições e mais informações, os interessa-dos deverão contactar os

números 916 492 119 ou 925 883 192.

A concertina é um instrumento tradicional da região, frequentemente uti-lizado em festas, bailaricos e outros convívios, contan-do-se inúmeros amantes e praticantes desta arte, não só em Vila de Rei, mas nos concelhos limítrofes, pelo que é de maior importân-cia a manutenção desta tradição nas gerações mais novas. ■

“15º Portugal de Lés-a-Lés” visitou Vila de Rei

A décima quinta edi-ção do “Portugal de Lés-a--Lés” passou, durante o dia 9 de Junho, pelo Concelho de Vila de Rei, tendo os participantes a oportuni-dade de visitar alguns dos mais importantes pontos turísticos Vilarregenses.

A iniciativa, que entre os dias 8 e 10 de Junho li-gou Fafe a Aljezur, juntou uma caravana de cerca de 1.100 motas e 1.200 pes-

soas que realizaram uma pausa no percurso para vi-sitar o Centro Geodésico de Portugal e o Museu da Geodesia.

Muitos dos participan-tes do evento, alguns que visitavam Vila de Rei pela primeira vez, mostraram-se “bastante impressionados com a beleza do Concelho” e manifestaram o desejo de voltar em breve para nova visita. ■

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Povo da Beira • 18 de junho de 2013 • Edição 1006· 18·

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

POVO DA BEIRA - Como vai iniciar o seu tra-balho à frente dos destinos do andebol no distrito?

João Romão - É um grande desafio que temos pela frente, visto que as pessoas se desligaram mui-to do andebol no distrito ao longo destes últimos 10 anos, e a crise financeira em que o pais se encontra, não ajuda em nada o de-senvolvimento do desporto, mas estamos cá para mudar essa realidade.

Esta equipa totalmente ligada à modalidade sabe o que é o andebol, e de que maneira poderemos solucionar este problema. Antes da apresentação da candidatura, reuni com to-dos os elementos da lista e identificamos soluções e projetos que poderíamos desenvolver para o futuro do andebol na região, no entanto é fundamental a colaboração das escolas e das câmaras municipais. Acima de tudo queremos devolver a paixão pelo an-debol no nosso distrito.

PB - Quais são os pro-jectos desta nova direção?

JR - Acima de tudo au-mentar o numero de atle-tas, dirigentes, treinadores e clubes na região, criar inicialmente uma compe-

tição distrital de bambis e minis, reduzindo custos de deslocação aos clubes uma vez que atualmente os “nossos miúdos” para terem competição têm que se deslocar semanalmente para Leiria o que finan-ceiramente para os clubes (AD Albicastrense e Casa do Benfica de Castelo Branco) se torna dispendio-so, temos que mudar essa realidade e arranjar uma solução já no arranque da próxima época! Criar par-cerias com a Associação de Portalegre e Guarda devido à proximidade, realização do campeonato de empre-sas de andebol e do torneio popular que foi uma inicia-tiva minha e do Filipe Pe-reira com a ajuda do AD Albicastrense, reavivar esse mítico torneio que junta atletas, ex-atletas, simpati-

zantes e amigos que duran-te uma semana convivem e trocam experiências do andebol trazendo de volta o “bichinho” e a paixão pela modalidade. Criar o Torneio Internacional “AL-BICUP” convidando os grandes clubes do Andebol Português e do pais vizinho (Espanha), Realizar regu-larmente o Inter-Escolas de andebol pelo distrito bem como os Campos de Férias, seminários e colóquios de andebol trazendo indivi-dualidades importantes da modalidade, pois só assim poderemos incentivar as pessoas a ligarem-se mais ao Andebol!

PB - O andebol no dis-trito, está algo adormeci-do. Como tencionam dar a volta a esta situação?

JR - Esse é sem duvida

o grande motivo da minha candidatura, infelizmente todos nós que estamos li-gados ao andebol sentimos isso, e era este o momento para avançar com este pro-jeto e despertar o interesse pela modalidade na região, uma nova geração com ideias e vontade de dar mais pelo desenvolvimen-to do andebol. Quem me conhece sabe que nunca es-condi a vontade de liderar a modalidade e após uma sondagem com as pessoas que gostaria de trabalhar, apercebi-me da grande von-tade por parte deles de dar mais pelo andebol e assim surgiu a candidatura.

Acima de tudo penso que os projetos que temos em cima da mesa para de-senvolver e com a ajuda dos projetos da Federação de Andebol de Portugal que

nos iremos candidatar esta-rá criado o caminho certo para o desenvolvimento re-gional da modalidade!

PB – Financeiramente como está a Associação?

JR - Infelizmente a di-reção anterior liderada pelo presidente João Ambrósio teve um trabalho ingrato ao longo destes mandatos, pois esta associação só não fechou portas graças ao grande trabalho da sua lista, a resolução da grave situação financeira da mes-ma teve que ser a principal prioridade. Neste momen-to, a Associação de Ande-bol já consegue respirar e voltar a apostar na parte desportiva. Cabe-nos a nós agora essa tarefa!

PB - A nível da for-mação, tem projetos, por exemplo junto das escolas?

JR - Existe neste mo-mento um projeto ligado à Federação de Andebol de Portugal do qual está desta-cado um Diretor Regional, João Silva, que tem lutado junto das escolas da região apresentando o projeto. Já tive oportunidade de falar com ele e iremos reunir após a tomada de posse pois penso que com a ajuda da associação de andebol esse trabalho poderá ga-nhar ainda mais força…o caminho certo passa por ai.

PB - Vão promover intercâmbios com institui-ções?

JR - É fundamental ligarmo-nos às Instituições e as mesmas sentirem que tem aqui na associação de andebol um parceiro importante que os poderá ajudar no desenvolvimento desportivo. Esta associação terá sempre as portas aber-tas para todos aqueles que precisarem. A cidade de Castelo Branco e o distrito não pode viver só para o futebol.

PB - Deixe uma men-sagem final

JR - Estou muito grato pela forma cordial como todo o processo de suces-são está a ser realizado des-de a apresentação da minha candidatura, por parte do presidente da direção, João Ambrósio e do presidente da assembleia Geral Dr. Al-meida Santos, são momen-tos em que sentimos que estamos todos unidos para o mesmo objetivo que é o Desenvolvimento do Ande-bol Regional. No entanto isto não significa que se fe-cham as portas da associa-ção. Muito pelo contrário, a associação quer continu-ar a vê-los e a contar com a experiência que a anterior lista tiveram ao longo des-tes mandatos. ■

Desporto

Direção da Associação de Andebol

Camião Racing a 6 e 7 de julho em Castelo BrancoCastelo Branco recebe

a 6 e 7 de julho o campeo-nato de Portugal de OffRo-ad 2013.

O campeonato de OffRoad, que junta o auto-cross e rali cross, comporta várias modalidades, com vários tipos de veículos e é o único campeonato em Portugal que tem a com-petir camiões, que Bruno Vilela, diretor da Prova de Castelo Branco, consi-dera uma mais valia, “são veículos que não estamos muito habituados a ver em competição, quanto mais em pistas mistas, asfalto e terra, é um espetáculo dig-no de ser visto” garante o responsável.

O campeonato de Ca-mião Racing 2013 é cons-

tituído por cinco provas, com pelo menos seis par-ticipantes. Paralelamente com o OffRoad decorre o Campeonato Nacional de Crosscar.

António Sequeira, Presidente do Clube Al-

bicastrense, lembra a pai-xão dos portugueses pelo desporto automóvel, uma paixão que se vive também na região.

A Escuderia, clube que completa no próximo ano 50 anos de existência,

sempre brindou a região com grandes provas, e para o Presidente da Escuderia este desporto é cada vez mais um cartão de visita da cidade e da região, “a realização de provas destas é uma mais valia como ne-

gocio para a região, através deste desporto temos con-seguido promover a nossa região, gastronomia e cul-tura a milhares de pessoas do país e estrangeiro”.

Bruno Vilela , diretor da Prova organizada pela Escuderia, destacou a qua-lidade da pista de Castelo Branco, que tem recebido obras de beneficiação.

“Temos uma excelente pista, um ótimo paddock, mas faltam condições para receber o publico, não con-seguimos ter na nossa pista um anfiteatro de onde o publico consiga ver toda a pista” lamenta o responsá-vel.

Para além das emo-ções do desporto motoriza-do, o publico vai ter muita

animação ao longo dos dois dias. A Escuderia vol-ta a trazer para o Centro da cidade as verificações técnicas e documentais, “pretendemos levar os au-tomóveis às pessoas, para que todos possam estar perto dos automóveis”.

No parque de despor-tos motorizados para além das provas do campeona-to, haverá outros atrativos, ofertas de co-drives a sorte-ar pelo publico, demostra-ções de perícia e espetácu-lo aéreo.

Os bilhetes custam 8 euros, para sábado e do-mingo, bilhete só para sábado 4 euros e só para domingo 6 euros. Os Só-cios da Escuderia não pagam. ■

Foto : 3.bp.blogspot.com/

João Romão, presidente da Associação de Andebol de Castelo Branco

"Queremos devolver a paixão pelo andebol no distrito"

Edição 1006 • 18 de junho de 2013 • Povo da Beira · 19·Desporto

Troféu para Atleta de futebol sénior dos campeonato nacionaisJoão Afonso – Benfica C. BrancoTroféu para Atleta de futebol sénior do campeonato distritalToni – Águias do MoradalTroféu para Atleta sénior de futsal dos campeonatos nacionaisNuno Couto – AD FundãoTroféu para Atleta sénior de futsal do campeonato distritalChina – CarienseTroféu para Atleta de futebol, dos escalões de formaçãoEduardo Lourenço – Desportivo C. BrancoTroféu para Atleta de futsal dos escalões de formaçãoFábio Salvado – AD FundãoTroféu para Atleta feminina de futsalRenata Amâncio – AD FundãoTroféu para Treinador de futebol séniorJoão Laia – Águias MoradalTroféu para Treinador sénior de futsalJoel Rocha – AD FundãoTroféu para Treinador dos escalões de formação – futebol e futsalDário Gaspar – AD FundãoTroféu para Dirigente do anoAntónio Joaquim – Vitória SernacheTroféu ao melhor árbitroJoão RafaelTroféu prestígio Jorge Nunes - anterior presidente do Conselho de Arbitragem da AFCB

Vencedores:

Gala do Futebol distingue os melhores do distritoA Associação de Futebol de Castelo Branco distinguiu os melhores da época 2012/2013. A Gala do futebol teve este ano lugar em Oleiros.

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Gala do Futebol Dis-trital de Castelo Branco de-correu, no passado sábado, no Hotel Santa Margarida, em Oleiros, com a presença de várias entidades e agen-tes desportivos, num total de cerca de duas centenas de pessoas, que assistiram à entrega dos troféus aos treinadores, atletas, diri-gentes e clubes que mais se distinguiram ao longo da época de 2012/2013.

Manuel Candeias, pre-sidente da Associação de Futebol de Castelo Bran-

co (AFCB), começou por fazer o balanço da época. realçando que a atual con-juntura político/social, nada facilitou o desempe-nho da AFCB, nem dos clubes e associações filia-das. "Tiveram a difícil mis-são de encontrar soluções, para continuar a garantir, a milhares de jovens do nos-so distrito, a possibilidade de ocuparem os seus tem-pos livres, com a prática do futebol, ou do futsal", recordou.

Apesar deste cenário, o dirigente, considera a pres-tação extraordinária, com

um trabalho "verdadeira-mente notável", a forma como os clubes e associa-ções, encararam a sua par-ticipação, nas várias provas organizadas pela AFCB.

O apoio da maioria das autarquias, também foi lembrada nesta Gala, pelo responsável máximo pelo futebol no distrito. "O apoio da grande maioria das autarquias aos clubes e associações das suas áreas geográficas e de jurisdição, é bem evidente e expres-siva. São estes apoios, o grande pilar da sustentabi-lidade da atividade despor-

tiva dos clubes, pelo que apesar das dificuldades que sabemos as autarquias tam-bém estão a atravessar con-tinuamos a acreditar nos nossos autarcas", realçou.

A concluir a sua in-tervenção, o presidente da AFCB, endereçou os parabéns a todos os vence-dores, e felicitou a Câmara Municipal de Oleiros, na pessoa do seu presidente, José Marques, pela dis-ponibilidade em acolher este grande evento, e toda a colaboração que prestou à AFCB. "É uma grande honra, saber que este mu-

nicípio acredita no futebol como motor de desenvolvi-mento cultural e desportivo do seu concelho".

Por sua vez, José Mar-ques, presidente da edilida-de de Oleiros, manifestou a sua enorme satisfação pela realização da Gala do Futebol no seu concelho. "Este evento que reúne os agentes desportivos do dis-trito de Castelo Branco, na nossa terra, merece todo o carinho, contribuindo igualmente para a divul-gação nas mais variadas vertentes do concelho de Oleiros". ■

Entrega do cheque de 5000 euros - António Lopes e Anibal Antunes Manuel Candeias e José Marques no uso da palavra

Ténis Mesa

CD Alcains com resultados positivos

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa de Ténis de Mesa do Clube Desportivo de Alcains (CDA) represen-tada pelos atletas Alfredo Silva, Luís Antunes, Ricardo Monteiro, Pedro Fevereiro e Tiago Rodrigues disputou no passado fim-de-semana em Seia o acesso a 2ª divisão nacional da Federação Por-tuguesa de Ténis de Mesa.

A lutar pelas três vagas em disputa estavam 13 equi-pas provenientes de Braga, Porto, Aveiro, Viseu, Viana do Castelo e Coimbra. A equipa do CDA efetuou três jogos com as seguintes equi-pas: CDA - GD Misericórdia (Braga) 4 – 0; CDA - AO Va-ladares (Porto) 4 – 0; CDA

- CR Arada (Aveiro) 4 – 0.Depois deste registo

brilhante no primeiro dia a equipa do CDA qualificou--se para o segundo dia que já só contou com oito equipas em prova. No segundo dia o sorteio colocou no caminho dos canarinhos a equipa do Clube de Campismo de São João da Madeira. A equipa entrou forte e confiante nes-ta partida chegando mesmo a estar a vencer por 3-0 mas a turma de S. João da Ma-deira respondeu de forma positiva e conseguiu dimi-nuir o marcador para 3-2. CDA 4-2 C.C.S.J.Madeira (Aveiro)

Nas meias-finais o CDA defrontou a equipa do CENAP de Aveiro. Foi

sem dúvida o jogo mais di-fícil da prova mas a equipa alcainense mostrou enorme valor. CDA 4-2 CENAP (Aveiro)

As equipas promovi-das foram: CD ALCAINS, CTM TAIPAS (Braga), AATMRC (Coimbra)

Aguarda-se agora que sejam feitas as séries pela Federação Portuguesa de Ténis de Mesa, mas tudo indica que o CDA seja co-locado na série 5 juntamen-te com as equipas de EGA (Coimbra), Currelos (Viseu), ACM (Coimbra), AATMRC (Coimbra), Sporting-B (Lis-boa), Benfica B (Lisboa), Academia 8 Janeiro (Sintra), Sporting Torres (Torres Ve-dras). ■

Tenistas do CDA

Albigym no Portugalgym 2013POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A ALBIGYM marcou presença na edição 2013 do PORTUGALGYM que decorreu em Guima-rães nos dias 8, 9 e 10 de junho. Inserido na Festa Nacional da Ginástica, o PortugalGym levou até à cidade berço - que durante o corrente ano ostenta o tí-tulo de cidade europeia do desporto - cerca de 3500 ginastas de todo o país.

O PORTUGALGYM - Gymnaestrada Nacional, é o festival em que todos

os clubes que se dedicam à prática regular da ginásti-ca têm a oportunidade de conviver e demonstrar as suas performances e ainda de assistir a outras classes de todo o país.

A comitiva albicas-trense totalizou 55 parti-cipantes, integrados nas classes de Especialização e Pré-Especialização, orientados por Magda Rocha. Por ter obtido a Menção Ouro no Gym for Life 2013, a classe de Especialização foi convi-dada para a gala professor

Reis Pinto, ponto alto do evento no qual participam apenas algumas das me-lhores classes de ginástica do país, o que representa o reconhecimento do nível qualitativo que os atletas albicastrenses já atingi-ram.

As coreografias gím-nicas que as classes da ALBIGYM têm vindo a trabalhar ao longo do úl-timo ano serão apresenta-das no Sarau que o clube irá realizar no próximo dia 29 de junho, no Cine Teatro Avenida. ■

Participantes da Albigym

Povo da Beira • 18 de junho de 2013 • Edição 1006· 20· Cultura

Livros & Leituras

Sugestões de Cristina Valente

O Corpo Humano

Género: RomanceTradutor: Diogo Madre DeusN.º de páginas: 248PVP: 16,60€

Paolo Giordano

ExposiçãoCastelo Branco - CibercentroAté 21 de junho

O Cybercentro de Castelo Branco recebe até 21 de Junho uma exposi-ção fotográfica de Joana Nunes, aluna da Escola Secundária/3 Amato Lu-sitano, de Castelo Branco.

Esta exposição faz parte do seu projecto final de curso.

O principal objectivo é divulgar tanto a fotogra-fa como os modelos ex-

postos e realçar algumas partes mais esquecidas da cidade de Castelo Branco, mostrando que mesmo es-tando degradadas e aban-donadas, com um pouco de imaginação e trabalho podem ganhar uma nova vida e servirem de cená-rios bem interessantes.

A exposição está patente das 09h00 e as 19h00.

Joana Nunes mostra fotografi as

O autor do arrebatador livro A Solidão dos Números Primos está de regresso com um romance sobre a guerra no Afeganistão.

Corpo Humano é um romance sobre a guerra no Afeganistão, a guerra das relações íntimas, emocionais e familiares e a guerra, invisível e perigosíssima, contra nós próprios. Uma guerra que o autor sentiu na pele. Foi em 2010 que embarcou numa viagem ao Afeganis-tão com o exército italiano para escrever uma pequena reportagem, a envolvência foi de tal forma que come-çou a escrever este livro.

Quando os jovens soldados se preparam para partir para o Afeganistão, ainda não sabem que o sítio para onde vão é um dos mais perigosos do conflito. Lá não existe nada, apenas pó, e o sol é tão forte que provoca conjuntivite. À noite, não se pode ligar as luzes para não atrair os morteiros. À sua espera no local encontra--se o médico tenente Alessandro Egitto que permanece no Afeganistão, naquela «bolha de segurança» precária por escolha própria, de maneira a escapar a uma situ-ação pessoal mais perigosa que uma guerra de armas.

Exaustos pelo calor, pelo tédio e pelo medo de uma ameaça que parece mais real a cada dia que passa, os soldados tentam reconstruir uma vida que lhes seja fa-miliar, aprofundando amizades e conflitos entre eles, tentando todas as formas de distração.

Só à noite são assaltados pela memória. No silên-cio absoluto podem sentir a batida do próprio coração, o som dos outros órgãos internos – a incessante ativi-dade do corpo humano. Chegado o momento de pe-netrar em território inimigo, irão descobrir que é tam-bém tempo de lidar com aquilo que deixaram para trás, em casa. Quando regressarem, terão irreversivelmente atravessado a fronteira que separa a juventude da idade adulta.

Nasceu em Turim em 1982. É doutorado em física teórica. Em 2008, publicou o seu primeiro romance, A Solidão dos Números Primos, traduzido em mais de quarenta línguas e detentor de vários prémios, entre os quais os prestigiados Strega e o Campiello para obra de estreia. Paolo Giordano também escreve para o Corrie-re della Sera e a Vanity Fair.

http://www.paologiordano.it/en/

ExposiçãoCastelo Branco – Biblioteca MunicipalAté 30 de agosto

“Luzes, apropriações, limites, fugas” é a expo-sição que está patente no primeiro piso da Biblioteca Municipal de Castelo Bran-co, até ao dia 30 de Agosto.

Esta mostra nasceu do programa Território Ebook da Fundação Germán San-chez Ruipérez (Penaranda de Bracamonte - Espanha) e pretende indagar os luga-

res de leitura para leitores com idades entre 19 e 54 anos, a partir da perspeti-va do criador José Ramón Alba. O projeto dá enfase aos lugares e sensações pe-las quais transitam leitores jovens que caminham até à maturidade. Leitores que atravessam emoções, situ-ações e esferas imprevistas num tempo turbulento.

Bitografi as desvendam lugares de leitura

ExposiçãoRetaxo – Centro de ConvívioAté 30 de junho

As comemorações do Dia da Freguesia de Re-taxo têm inicio com uma exposição de pintura de António Charrinho, pin-tor autodidata natural de Nisa, e que desde muito cedo mostrou o seu à--vontade entre lápis, tintas e pincéis.

Nesta exposição reúne

vários trabalhos onde re-trata a vila alentejana que o viu nascer.

Intitulada “Imagens da Minha Terra”, a expo-sição vai estar patente no Centro de Convívio entre 17 e 30 de Junho, no horá-rio de segunda a sexta, das 9 às 17 horas e sábados das 15 às 18 horas.

Exposição de António Charrinho abre comemorações do dia da Freguesia

Atividade lúdicaCastelo Branco - Museu CargaleiroDia 25 das 14 às 18 horas

Inserido na programa-ção do atelier Viv`Arte nas Férias do Museu Cargalei-ro, será instalado dia 25 de Junho na Praça Académi-ca, junto ao Museu, o mega Jogo da Glória, organizado pela empresa Valnor.

Podem participar nesta iniciativa, que irá decorrer entre as 14h e as 18h, as crianças que tiverem entre seis e doze anos, havendo

limite de participações.Esta parceria entre

o Museu Cargaleiro e a Valnor pretende conscien-cializar as crianças para a importância da reciclagem e o impacto da mesma na preservação do planeta, as-sim como promover e inci-tar à prática da reciclagem nos ecopontos e despertar os mais novos para as boas práticas ambientais.

Mega Jogo da Glória da Reciclagem

Edição 1006 • 18 de junho de 2013 • Povo da Beira · 21·Lazer

PASSATEMPOS SOLUÇÕES

Previsão Semanal

Carneiro

Carta Dominante: 7 de Espadas, que significa No-vos Planos, Interferências.Amor: Sentir-se-á liberto para expressar os seus sentimentos e amar espontaneamente. Que a ju-ventude de espírito o faça ter o mais belo sorriso!Saúde: Estará melhor do que habitualmente.Dinheiro: Boa altura para pedir aquele aumento ao seu chefe.Números da Sorte: 14, 27, 23, 5, 10, 36Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: Ás de Espadas = Sucesso.Amor: Respeite os sentimentos do seu par, não seja tão narcisista. Procure intensamente sentimentos sólidos e duradouros, espalhando em seu redor alegria e bem--estar!Saúde: Uma ligeira dor de cabeça poderá afetar o seu dia. Dinheiro: Estabeleça as prioridades a que deseja dar se-guimento.Números da Sorte: 3, 25, 46, 11, 27, 46Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41

21/1 a 19/2Carta Dominante: 6 de Copas, que significa Nos-talgia.Amor: Evite conflitos familiares, tente acalmar a situação. Procure ter uma vida de paz e amor.Saúde: Ao jantar opte por comer uma sopa.Dinheiro: Vá trabalhar tranquilamente e deixe o stress em casa. Números da Sorte: 12, 28, 33, 41, 47, 7Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: O Eremita = Procura, Solidão.Amor: Irá sentir necessidade de se isolar para fazer uma análise à sua relação. Oiça o seu coração... descubra dentro de si o caminho para a felicidade.Saúde: Tendência para se sentir um pouco febril e sem energia.Dinheiro: O seu rendimento poderá não ser tão bom quanto deseja.Números da Sorte: 4, 17, 45, 13, 23, 10Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: 2 de Espadas, que significa Afeição, Falsidade.Amor: Ignore comentários maldosos de pessoas indesejáveis. Não dê ouvidos a calúnias e intrigas!Saúde: Poderá sentir-se debilitado e febril.Dinheiro: Procure não desistir dos seus objetivos.Números da Sorte: 14, 23, 38, 44, 16, 7Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33

Carta Dominante: O 9 de Ouros, que significa Pru-dência.Amor: Anda muito nervoso, o que poderá provocar algumas discussões com os seus familiares mais che-gados. Reúna a sua família com o propósito de fala-rem sobre os problemas que vos preocupam.Saúde: Sentir-se-á muito bem física e espiritualmente.Dinheiro: Previna-se contra tempos difíceis.Números da Sorte: 12, 46, 33, 25, 6, 22Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: 7 de Copas, que significa So-nhos Premonitórios.Amor: Ponha em prática os sonhos e as fantasias que tem tido. Nunca desista dos seus sonhos!Saúde: Faça um exame à vista.Dinheiro: Poderá receber a notícia de uma promo-ção profissional.Números da Sorte: 22, 13, 10, 47, 15, 3Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35

Carta Dominante: Os Enamorados, que significa Escolha.Amor: Seja mais consciencioso para não criar mal-entendidos com o seu par. Preocupe-se em ser bom e justo pois será feliz!Saúde: Proteja a sua pele.Dinheiro: Prevê-se estabilidade na sua vida finan-ceira.Números da Sorte: 37, 29, 46, 10, 1, 22Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: Ás de Paus, que significa Ener-gia, Iniciativa.Amor: Dê mais liberdade ao seu parceiro. Não ponha de parte aqueles que ama, cuide deles com carinho.Saúde: Cuide do seu sistema digestivo.Dinheiro: Esteja atento às novidades no seu local de trabalho.Números da Sorte: 14, 33, 12, 25, 4, 17Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: 10 de Paus, que significa Suces-sos Temporários, Ilusão.Amor: O egoísmo é uma característica que deve moderar. Combata a sua fraqueza e fortaleça as suas virtudes.Saúde: Procure com maior frequência o seu dentista.Dinheiro: Tente conter-se um pouco mais nos seus gastos.Números da Sorte: 11, 23, 44, 26, 24, 49Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38

Carta Dominante: Valete de Copas, que significa Lealdade, Reflexão.Amor: Seja sincero com a sua cara-metade. Fale sobre o que é verdade, necessário e carinhoso.Saúde: Momento indicado para fazer a introspe-ção que tanto necessita.Dinheiro: Altura de maior lucidez sob o ponto de vista financeiro.Números da Sorte: 14, 36, 28, 44, 16, 1Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 39

Carta Dominante: Ás de Ouros, que significa Harmonia e Prosperidade.Amor: Não deixe que a sua teimosia deixe marcas numa amizade. O seu bem-estar depende da forma como enca-ra os problemas.Saúde: Poderá sentir sintomas que denunciam uma gripe.Dinheiro: O seu desempenho profissional e agilidade po-derão estar a ser postos à prova.Números da Sorte: 17, 42, 35, 19, 2, 23Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 40

Preencha usando os números de 1 a 9.Grau de dificuldade: Fácil

ADIVINHAS1 - Por detrás de um muro branco,

há uma flor amarela,que se pode apresentarao próprio rei de Castela.

2 - Alto está, alto mora,todos o vêem, ninguém o adora.

3 - Uma meia meia feita,outra meia por fazer;Diga-me lá, óh menina,quantas meias vêm a ser?

ANEDOTASVão 3 engenheiros num carro que avaria.Eng. Mecânico: "Isto é um problema mecânico, provavelmente a válvula."Eng. Electrotécnico: "Isto é definitivamente um problema eléctrico, um curto-circuito em qualquer sítio."Eng. Informático: "E se saíssemos e voltássemos a entrar?"

--Duas freiras são atacadas por dois tarados e arrastadas para um beco escuro.No chão forrado de jornal eles começam a violá-las.- Perdoai-os, Senhor, esses homens não sabem o que estão fazendo - reza umadelas, resignada.- Só se for o seu - comenta a outra. - Porque o meu é um verdadeiro artista!

4 7 28 4 3

3 5 2 16 2 4 7

97 1 8 29 3 7 4

6 2 87 5 9

Encontre a saída do labirinto: Sudoku:

Siga o nosso jornal em recortes.pt

1 - Ovo;2 - Sino;3 - Meia meia.

Labirinto:

Adivinhas:

145973826782641935693582174916234758428795613537168249859317462361429587274856391

Povo da Beira • 18 de junho de 2013 • Edição 1006· 22·

Do século XII ao XVI, os reis de Portugal procura-

ram por todos os meios dar vida, estabilidade e força aos núcleos populacionais: vilas, aldeias e cidades, que mais expostos estavam a oscilações fronteiriças. Serviram-se de vários ins-trumentos de ajuda, no sentido de proteger quem mais exposto estava como exemplo as cartas de Fo-ral. Pelas armas, direito, comércio, cavaleiros da Ordem do Templo e da Or-dem de Cristo, guerreiros e construtores de castelos, feiras francas e os forais, os reis criaram um baluar-te em torno de populações quase desprotegidas e inde-fesas.

As cartas de foral são uma espécie , de uma ma-lha protetora de um povo vulnerável, que visou con-solidar a segurança e a confiança de quem se sen-tia ameaçado em território instável. A justiça, a defesa e a revitalização da econo-mia eram essenciais para todos os que viviam nestes territórios desprotegidos. Consolidando o repovoa-mento da reconquista cris-tã.. As cartas de foral, defi-niam regras muito precisas no que diz respeito a direi-tos e deveres dos cidadãos a quem eram outorgadas. Quem pagava , quem rece-bia , quem julgava, quem pagava direitos alfande-

gários; de passagem, de entrada ou saída de mer-cadorias, dos que estavam isentos, etc.. .A carta de foral de Bemposta foi ou-torgada a esta vila pelo rei D. Manuel I, em Santarém, a 1 de Junho de 1510. Era o coroar de uma política que tinha um especial ca-rinho e atenção pelos que estavam em terras agrestes ,sujeitas a tempestades e intempéries e rodeadas por inimigos agressivos.

O interior e o litoral eram dois mundos que não podiam estar de costas voltadas. Portugal devia ser visto como um todo e não como um território fragmentado, dominado por interesses particulares. Sob uma administração fortemente centralizada. Uma carta de foral era um documento idóneo, que nunca tinha menos de 10 páginas. Um foral, era um privilégio, um documen-to jurídico, uma garantia, uma confiança de modo a atrair todos os que estavam dispostos a tudo para man-ter o seu lugar , património , território etc,.. Vilas e Cidades, consolidaram as suas liberdades, num do-cumento que é motivo de orgulho pelos séculos fora.

Desse Portugal ainda hoje há muitos sobreviven-tes. Quem tenha mais de meio século de existência, conhece-o pela via do uso ou vivência. Ainda no iní-

cio da segunda metade do século passado, a Bempos-ta contava com três escolas, cerca de meia centena de alunos. Laborando os cam-pos, cerca de trinta juntas de bois, três azenhas e um moinho de vento, onde era triturado o cereal para con-sumo local e dois lagares. A vila chegou a ter mais de mil e trezentos habitantes em séculos passados. Hoje tem 120. Por necessidade e falta de sustento muitos emigraram ou imigraram e alguns migraram. foi um abalo sísmico, nas zo-nas mais profundas de um Portugal rústico e agrário. Um Portugal interior, uma Bemposta à margem do mundo e do progresso que as modernas técnicas trou-xeram aos países industria-lizados. E em cada década que passa, as aldeias do interior tornaram-se num lugar sem vida para os que ficaram e grande nostálgia para os que partiram. As vias largas e rápidas foram feitas para que se chegasse lá, a partir do litoral ou dos locais para onde migraram ou imigraram, depressa

e sem custos adicionais à partida. Que ilusão, que ironia, as scut sem custos para o utente e de novo o interior fica nos confins do mundo. As portagens mexeram na algibeira d e todos. Com as políticas modernas, quantas vilas foram despromovidas a aldeias? Quantas caíram na situação de ficarem sem junta de freguesia? Oh relvas, oh relvas, que pen-samento castrador, Que fatalidade, que desgoverno , um dia destes nem se-quer temos gente que nos alimente enquanto povo, quase tudo importado, de-saparecemos num mundo de fantasmas. Mais umas décadas com esta política e Portugal raiano já nem será povo , estará mais que morto. Que gesto heroico, dar cabo do que outros construíram há quinhentos anos. E só os políticos igno-rantes, incapazes de gerir o seu próprio lar, continua-rão de chicote na mão, dis-postos a levar a política de austeridade e de terra quei-mada até ao fim, de supri-mir aquilo que é essencial

à sobrevivência nos tempos de hoje: escolas, meios de transporte, centros de saú-de, juntas de freguesia, cre-ches, maternidades, etc., etc. Continuarão cegos, ceguinhos os homens da praça da política, os únicos que não têm olhos para ver que estão a destruir o que resta, duvido que vão a tempo de mudar de rumo. Oxalá esta profecia nunca se cumpra, mas já estive-mos mais longe. O que nos reservará o próximo meio século, com políticos desta estirpe ou piores não será difícil de prever um Portu-gal, com um interior caído nas mãos de gigantes eco-nómicos, um Portugal pas-sado a patacos a quem dele se queira apoderar, num abrir e fechar de olhos, ou então ficará ao abandono, sendo que Possivelmente, nem para couto de javalis e raposas se prestará o Portu-gal do interior, para tristeza de todos; políticos, agricul-tores, caçadores e outros “predadores” do que nos resta, com ou sem legitimi-dade nem consciência dos seus actos.

Opinião

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DiretorJoão Tavares Conceição

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12h20

16h35

16h30

19h19

20h50

21h25

22h35

Modo de preparação:

Ingredientes:• 130g. de coco ralado

• 40g. de açúcar

• 3 Gemas

• 1 Pezinho de cereja

• Meia folha de gelatina

verde ou amarela

• 1 Colher (sopa) de

açúcar

• Um pouco de água

• 2 Gotinhas de essência

de baunilha

POR MÁRIO MARINHO - chef

Peras doces de coco

dade nem consciência dos seus actos.seus actos.

POR ANTÓNIO LUÍS DE SOUSA

Os forais em Portugal: Recriação do foral da vila de Bemposta - Penamacor levam em 2013 o que nos deram em 1510 ( a autonomia)

Correio do Leitor

Mistura-se muito bem o coco, com o açúcar e as gemas. Tendem-se uns bolinhos em forma de peras, coloca-se no topo um pezinho de ce-

reja. Leva-se ao lume a derreter a gelatina com o açúcar, um pouquinho de água e duas

gotinhas de essência de baunilha, mexendo bem. Com um pincel pequeno pintam-se as peras dando-lhe um tom natural. Costumo fazer estas peras em duas partes, com uma base de chocolate e bolachas

cookies e recheadas com ice cream (uma espécie de chantilly fresco), para servir em buffets, na parte dos doces.

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Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

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Edição 1006 • 18 de junho de 2013 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR CARLOS VALE *

Clube Bilderberg ao ataquePOR CÉSAR AMARO *

Dois pesos e várias medidas

O Governo PSD/CDS resolveu dar mais uma macha-

dada nos Funcionários Públicos; nos Pensionis-tas, e nos Reformados em geral. O subsídio de férias, que todos aguardavam com ansiedade, lhes fos-se pago no mês de Junho, aliás, como estava previsto, já não vai ser efetuado. O Senhor Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho, que se julga ser o dono e o todo-poderoso de Portu-gal, entendeu, a seu belo prazer, de ser o condutor e o distribuidor do referi-do subsídio de férias, im-pondo e adiando de modo severo, o seu pagamento para o mês de Novembro. O Senhor PM afirmou pu-blicamente que não é uma questão financeira que está na base do adiamento do pagamento em Junho, na medida em que o Estado tem onze mil milhões de euros nos Bancos; mas sim o problema de poder haver surpresas más, na recessão e na execução orçamental. Ou seja: o Senhor PM re-velando sintomas de inca-pacidade, já está a lançar o alerta de que, se houver mais um desaire na execu-ção do referido Orçamento do Estado, o pagamento do subsídio de férias, em Novembro, poderá estar em risco de ser efetuado. Porém, para baralhar ainda mais o desnorte sobre esta matéria, o Secretário de

Estado da Administração Pública Hélder Rosalino, informou através da Co-municação Social, que o Governo apenas se limitou a dar uma orientação Ad-ministrativa aos Serviços, sobre a forma da reposição dos referidos subsídios, re-metendo a votação final so-bre este assunto para o dia 14 do corrente. A verdade é que tudo continua sobre a ameaça do PM manter a decisão do pagamento do subsídio só em Novembro e Dezembro. A ver vamos como diz o cego.

Se é certo que os de-veres decretados pelos Ór-gãos de Soberania têm e devem ser cumpridos pela Sociedade Portuguesa, e certamente que o são, ain-da que sujeitos às cegas medidas de austeridade, impostas pelo Poder Ins-tituído, não é menos ver-dade que os DIREITOS adquiridos, esses sim, estão a ser sujeitos às mais varia-das deturpações, porque ignoram e ultrapassam a aplicação da Justiça Social. Todas estas atitudes e con-trovérsias, não são mais do que o Senhor Primeiro-Mi-nistro Pedro Passos Coelho estar a usar um ato de tei-mosia e de represália con-tra os direitos adquiridos, dos Funcionários Públicos, dos Pensionistas e dos Re-formados, inclusive con-tra a decisão do Tribunal Constitucional. Como é possível ter confiança neste

Executivo, particularmen-te no Primeiro-Ministro, quando falha todos os obje-tivos, a que se comprome-teu, para recuperar o País da agonia em que se encon-trava (Maio/2011), quan-do na realidade a situação não melhorou, antes pelo contrário piorou? Como é possível ter confiança neste Governo, quando o Ministro das Finanças Ví-tor Gaspar falha todas as provisões, para o desenvol-vimento e crescimento eco-nómico do País, ocultan-do sempre a verdade dos factos, e até ignorando as chamadas de atenção que lhe eram dirigidas? Não é por isso de admirar que o Senhor Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho tenha referido publicamente, que não teme o julgamento do Povo, sobre a sua governa-ção! Ou até de já ter anun-ciado a sua recandidatura, para de novo (des)governar o País!

Apesar de ser livre de o fazer, naturalmente que o Povo em geral o julgará....

Quem manda pode, ainda que com erros cras-sos - e obedece quem deve, mesmo sujeito às mais ele-mentares injustiças, num Portugal desfigurado e desprovido dos bons cos-tumes. Mas será de facto que se está a viver num regime Democrático – ou pelo contrário estaremos a voltar aos tempos do tota-litarismo?

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Estamos em plena épo-ca de aquisições e ce-dências. Proliferam

especulações, confirmam-se e negam-se saídas e entradas. O ritual repete-se ano após ano. São milhares de milhões em jogo.

Parece futebolês, mas não é. O “jogo” é outro, e provoca milhões de vítimas.

Em busca de novas aqui-sições também anda o Clube de Bilderberg. Se uma orga-nização desta natureza, que já tem a “mais poderosa rede de influências a nível global” procura atrair novas “vede-tas”, é porque algo de extrema importância vai acontecer. Se uma instituição que reúne “os grandes mentores e defenso-res da globalização neoliberal assente na liberdade máxima para o mundo das Finanças, ainda que isso implique a res-trição da liberdade dos cida-dãos”, é porque pretendem a todo o custo manter e alargar os seus imensos privilégios. Nem que para isso tenham que estender as suas influên-cias e doutrinas a pessoas que pensam ter condições para virem a exercer os mecanis-mos do poder a curto, médio e longo prazo. Tem sido sem-pre assim, e, quase sempre com “êxito”. Mas, cautelas e caldos de galinha nunca fi-zeram mal a ninguém, já diz o ditado. Então, nada melhor que antecipar cenários. E aí, eles são mestres…

O Clube Bilderberg, re-úne no seu seio as famílias mais ricas do globo. Foi fun-

dado com a ajuda da CIA em 1954. Reúne todos os anos, quase sempre em países di-ferentes. Já chegou a reunir em Portugal (Sintra/1999). Este ano, foi no sul de Ingla-terra. As reuniões são à porta fechada. Foram mais de 140 presenças nas reuniões. De destacar as de Henry Kessin-ger, Ex- Secretário de Estado (EUA), de Timothy Geithe-ner, ex- Secretário de Estado do Tesouro dos EUA, general Petraeus, antigo chefe dos Aliados no Afeganistão e Di-rector da CIA, Lord Mandel-son, antigo braço direito de Tony Blair e Gordon Brown. O que dá um “cheirinho” da complexidade dos temas em análise. Em Portugal, o “pa-drinho” das iniciativas tem sido um “rato de bastidores”, a conhecida e mumificada figura do meio empresarial e bancário, Pinto Balsemão. Em 2012, a seu convite, esti-veram presentes na reunião nos EUA, Moreira da Silva do PSD, Luís Amado ex--ministro dos Negócios Es-trangeiros de Sócrates. Aliás, Sócrates, Guterres, António Costa, Ferro Rodrigues, Jor-ge Sampaio, Santos Silva, Santana Lopes, Durão Bar-roso, Paulo Rangel, A. Bor-ges e muitos outros actuaram em anos diferentes com os “brilhantes” resultados que conhecemos e sentimos nas nossas vidas.

Não é preciso ser bri-lhante para concluir, que quem fomenta estas coisas, quer tirar proveitos!

Sempre que se realizam, muita coisa acontece. Lem-bram-se do Durão da Cimei-ra dos Açores, mordomo de Bush, Blair e Aznar? Da guer-ra do Iraque, da mentira das armas de destruição maciça. Ou, em outras ocasiões, a guerra dos Balcãs, a operação Kosovo, o Afeganistão, a Lí-bia, agora a Síria, mas sempre com o Irão debaixo de olho, etc. Mordomo ou não, eles disseram “Durão Barroso é o nosso homem na Europa”. E foi… Se ainda será, vamos ver?

O objectivo é sempre a partilha, o esbulho, a espo-liação, o roubo dos direitos e necessidades das popula-ções, dos trabalhadores. Mais guerras, ocupações, divisões, exploração dos países pobres, mais fome. É ganhar os “nos-sos homens” para o que vier. Os novos sinais de mudança já estão no horizonte próxi-mo. Obviamente, caro leitor, o Clube Bilderberg já viu tudo. Nada é deixado ao aca-so. O ambicioso Paulo Portas era já namoro antigo. Além disso é pau para toda a obra. Sempre com bons proveitos. E o Seguro? Bom, o Seguro é o que está, de momento, no “carril”… O convite, nem surpreende. Era previsível. E eles, contentinhos, a falarem com os seus botões: somos uns “caras” importantes, até já fomos ao clube dos “Do-nos do Mundo”… Serão mais umas das suas marione-tas… Com proveitos? Óbvio. Mas sempre, marionetas…

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Povo da Beira • 18 de junho de 2013 • Edição 1006· 24· ÚltimaPUB