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PUB Edição 998 Ano XIX 23 de abril de 2013 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no “As pessoas são a grande prioridade do projeto do CDS” Entrevista PUB Centrais Castelo Branco PSD e CDS-PP criticam gastos em flores Página 4 Castelo Branco Novos bombeiros já vestem a farda Página 7 Corrida de camiões regressa a Castelo Branco dias 4 e 5 de maio Página 2 Tribunal absolve Irene Barata Página 2 Vila de Rei 25 de Abril Meia-maratona liga Alcains a Castelo Branco Página 5 Desporto Estreito consagra-se Campeão Distrital com vitória por 3-0 Página 19 A primeira grande entrevista de Ana Camilo, candidata do CDS-PP à Câmara Municipal de Castelo Branco

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Edição 998 • 23 de abril de 2013 • Povo da Beira · 1·

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Edição 998 • Ano XIX • 23 de abril de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

“As pessoas são a grande prioridade do projeto do CDS”

Entrevista

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Centrais

Castelo BrancoPSD e CDS-PP criticam gastos em fl ores

Página 4

Castelo BrancoNovos bombeiros já vestem a farda

Página 7

Corrida de camiões regressa a Castelo Branco dias 4 e 5 de maio Página 2

Tribunal absolve Irene Barata

Página 2

Vila de Rei

25 de AbrilMeia-maratona liga Alcains a Castelo Branco

Página 5

DesportoEstreito consagra-se Campeão Distrital com vitória por 3-0

Página 19

A primeira grande entrevista de Ana Camilo, candidata do CDS-PP à Câmara Municipal de Castelo Branco

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Povo da Beira • 23 de abril de 2013 • Edição 998· 2· DestaqueAcusados de diversos crimes

Tribunal da Sertã absolveu Irene Barata mais os quatro envolvidos POR PAULO JORGE MARQUESE RÁDIO CONDESTÁVEL

O tribunal da Sertã ab-solveu os cinco envolvidos no processo que envolvia a presidente da Câmara de Vila de Rei por alegados be-nefícios ilegais atribuídos a instituições sociais do con-celho.

O colectivo de juízes não atribuiu às provas do-cumentais e testemunhais apresentadas pelo Ministé-rio Público a mesma inten-ção de praticar, prevaricar ou falsificação, dois dois crimes de que eram acusa-dos a presidente Irene bara-ta e o vereador Paulo César.

Quanto ao crime de pe-culato de que também era acusada, o tribunal enten-deu que Irene barata agiu de forma legítima em prol da acção social, no âmbito da qual os municípios têm

liberdade de escolher as formas de apoio às institui-ções.

Os arguidos eram acu-sados de falsificar o proces-so de obra de cinco apar-tamentos para idosos na Santa Casa de Misericórdia de Vila de Rei, mobilizar recursos do município para obras num centro de dia e suportar terraplanagens fei-tas pela Escola Prática de Engenharia de Tancos em terrenos da mesma institui-ção.

Irene Barata disse estar satisfeita porque o tribunal conseguiu apurar a verdade das coisas. “Vale sempre a pena ajudar os mais neces-sitados, mesmo que não tivesse sido possível este re-sultado. Há 24 anos que te-nho ajudado os carenciados e idosos do meu concelho e de outros. Toda esta tra-móia foi montada por um

sujeito do concelho, conse-guiu fazer uma jigajoga que levou a este caso. Ainda bem que temos quem nos protege. A juíza conseguiu apurar toda a verdade das coisas. Não faz sentido que este processo acontecesse por apoiar as instituições de apoio social sem qualquer

discriminação, que é isso que tenho feito nos últimos 24 anos”.

Irene Barata revela que voltaria a fazer tudo de novo, e “enquanto Deus me der saúde continuarei a fazer tudo igual, pois não fiz nada mal intencionado. Mal intencionadas são es-

sas pessoas. Mas reconheço que não tivemos o devido cuidado. Dado que as ins-tituições de solidariedade social não pagam taxas à Câmara nem licenças, por isso não havia prejuízo ne-nhum em avançar-se com a obra-igual a uma que já estava aprovada e licencia-da pela Segurança Social, por isso não houve prejuízo para ninguém. Houve um pedaço de desmazelo. Até à pessoa que montou esta tra-móia legalizámos uma obra clandestina que ele fez, quanto mais às IPPSS’s. Te-mos a obrigação de ajudar e apoiar as ipss’s porque os idosos necessitam muito do nosso apoio. Digo com muito orgulho que o meu concelho não há sequer um idoso que necessite de apoio e não o tenha”.

Irene Barata, Paulo Cé-sar Luís mais três arguidos

eram acusados de falsificar o processo de obra de cinco apartamentos para idosos, anexo à Santa Casa de Mi-sericórdia, feitos sem licen-ça entre 2004 e 2005. Irene barata e Paulo César eram ainda acusados de favore-cer o centro de dia família Dias Cardoso, que era diri-gido por um irmão da presi-dente Irene Barata, através da mobilização de recursos do município para obras, encarregando o engenheiro municipal Luís Lopes da realização de projectos.

Irene Barata era ain-da acusada de um crime de peculato ao autorizar o município a suportar cerca de 27 mil euros por terra-planagens feitas pela Esco-la Prática de Engenharia de Tancos em terrenos da mesma instituição, mas que foi indicado pertencerem à autarquia. ■

Campeonato OffRoad começa em Castelo Branco com todas as modalidadesPOR CRISTINA VALENTE

Começa em Castelo Branco o campeonato de Portugal de OffRoad 2013. A prova, organizada pela Escuderia Castelo Branco, vai ter lugar nos próximos dias 4 e 5 de maio.

O calendário deste ano é constituído por nove pro-vas, embora apenas sete se-jam pontuáveis.

O campeonato de OffRoad, que junta o auto-cross e rali cross, comporta várias modalidades, com vários tipos de veículos e é o único campeonato em Portugal que tem a com-petir camiões, que Bruno Vilela, diretor da Prova de Castelo Branco, consi-dera uma mais valia, “são veículos que não estamos muito habituados a ver em competição, quanto mais em pistas mistas, asfalto e terra, é um espetáculo dig-no de ser visto” garante o responsável.

Victor Carvalho, pro-motor do Campeonato, na

apresentação do Campeo-nato, destacou a entrada de Lousada e Castelo Branco, para este campeonato, e elogiou o trabalho desen-volvido pelos dois clubes, nomeadamente da Escu-deria Castelo Branco, que recebe a primeira prova e que organizou a apresenta-ção oficial do Campeona-to, que decorreu no Museu Francisco Tavares Proença Júnior.

“Acredito que vamos ter um campeonato mui-to bom, os pilotos fizeram

bons investimentos, estão a trabalhar bastante. Além disso os clubes estão a tra-balhar em conjunto e pare-ce-me que essa é a formula para o sucesso” afirmou Victor Carvalho.

Camiões regressam a Castelo Branco

À Escuderia Castelo Branco cabe a responsabili-dade de organizar a primei-ra prova do campeonato, a 4 e 5 de maio, as emoções do desporto automóvel vão

viver-se na pista do lanço grande, Parque de Despor-tos Motorizados.

António Sequeira, Pre-sidente do Clube Albicas-trense, lembra a paixão dos portugueses pelo desporto automóvel, uma paixão que se vive também na re-gião.

A Escuderia, clube que completa no próximo ano 50 anos de existência, sempre brindou a região com grandes provas, e para o Presidente da Escuderia este desporto é cada vez

mais um cartão de visita da cidade e da região, “a realização de provas destas é uma mais valia como ne-gocio para a região, através deste desporto temos con-seguido promover a nossa região, gastronomia e cul-tura a milhares de pessoas do país e estrangeiro”.

Luís Correia, verea-dor da Câmara de Castelo Branco, felicitou a Escude-ria pelas iniciativas que tem realizado e por continuar a pensar em grande, “são grande iniciativas destas que ajudam a promover a cidade e que ajudam a di-namizar a economia local”.

Bruno Vilela , diretor da Prova organizada pela Escuderia, destacou a qua-lidade da pista de Castelo Branco, que tem recebido obras de beneficiação.

“Temos uma excelente pista, um ótimo paddock, mas faltam condições para receber o publico, não con-seguimos ter na nossa pista um anfiteatro de onde o publico consiga ver toda a

pista” lamentou o respon-sável, apelando ao repre-sentante da Autarquia Al-bicastrense, Luís Correia, para que isso seja pondera-do e solucionado num futu-ro próximo.

Para além das emoções do desporto motorizado, o publico vai ter muita ani-mação ao longo dos dois dias. A Escuderia volta a trazer para o centro da cidade as verificações téc-nicas e documentais, no dia 4 de manhã, “preten-demos levar os automóveis às pessoas, para que todos possam estar perto das via-turas”.

No parque de despor-tos motorizados para além das provas do campeona-to, haverá outros atrativos, como sorteio de co-drives, demostrações de perícia e ainda um espetáculo aéreo.

Os bilhetes custam 8 euros, para sábado e do-mingo, bilhete só para sá-bado 4 euros e só para do-mingo 6 euros. Os Sócios da Escuderia não pagam. ■

Representantes dos Clubes e Promotor apresentaram em Castelo Branco Campeonato Nacional de OffRoad

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Edição 998 • 23 de abril de 2013 • Povo da Beira · 3·Destaque

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CinEurophia prémios 2013

Jovem Albicastrense vence prémio de melhor atriz

Joana Belo, aluna do 11.º H da Escola Secundá-ria Nuno Álvares, venceu o prémio de Melhor Atriz em Curta-Metragem, nas competições Nacional e Internacional dos CinEu-rophia Prémios 2013.

A atriz revelação inte-gra o grupo de teatro ama-dor da ESNA há 4 anos. Considera-se uma pessoa extrovertida e por isso diz que não foi fácil interpretar uma personagem como a “Luísa”, já que se tratava de uma pessoa infeliz, an-tipática e reservada.

A curta-metragem foi realizada quando Joana

Belo, tinha 14 anos, a idade da personagem “Luisa”.

“Nesse aspeto, tornou--se mais fácil a tarefa, pois, talvez tivesse a perceção das suas inseguranças. “ afirma a jovem atriz.

A curta-metragem “Os últimos dias”, que está nos Tops do Ano do CinEu-phoria, nas categorias de Filme Nacional e Curta--Metragem Nacional, teve um grande impacto na sua vida: de um pequeno pro-jeto, passou para algo de grande, tendo em conta os prémios que já recebeu.

Joana admite que foi apanhada de surpresa,

“este trabalho deixa-me bastante orgulhosa e con-fiante, e dá-me motivação para não desistir do seu sonho”.

Neste trabalho a jo-vem albicastrense teve oportunidade de trabalhar com atores e atrizes bem conhecidos, nomes como Paulo Matos, Elisa Lisboa e Maria José Pascoal, com quem admite ter aprendido muito.

No futuro Joana Belo, pretende fazer castings, e sonha já com o próximo trabalho em cinema, pois foi convidada para uma ou-tra curta-metragem. ■

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Depois de um ini-cio de mês muito ativo, tivemos por

cá a troika. O chumbo do Constitucional não os dei-xou nada descansados, e obrigou o Governo a pensar nos tais planos alternativos, que diziam não existir. Se pedir novos resgates conti-nua a não ser opção, pelo menos que se alivie a auste-ridade que tão mal tem feito à economia caseira. Os cor-tes ministeriais nas “gordu-ras” do Estado continuam a justificar-se, mas têm que ser feitos com conta, peso e medida. A pouca transpa-rência com que determina-das medidas são tomadas é normalmente devido a falhas de comunicação. É curto justificá-las com um porque sim.

Esperemos que o de-sembolso da próxima tran-che não seja adiado por falta de soluções alternati-vas às medidas chumbadas. Mas para já os subsídios vão manter-se e os cortes na saúde e no desemprego

voltam atrás. Não são me-didas que nos garantam o paraíso, porque o dinheiro continua a ser preciso. Só para pagar os juros dos em-préstimos vamos sofrer um rombo desmesurado no or-çamento.

Ganhámos um mi-nistro, que ainda está em estado de graça, talvez por ser novo nestas lides. Temos uma necessidade fundamental de apoiar a manutenção das empresas que ainda se vão aguentan-do, criar novas empresas e tentar inverter a subida da taxa de desemprego. Te-mos um Primeiro-ministro a reclamar da atuação da banca, trilhando caminhos em areias movediças, por-que tendo razões de queixa arrisca-se a ter de terminar a sua caminhada antes do tempo. Não é segredo ne-nhum que a banca se cons-

titui como o lóbi mais forte deste país. Foi-o quando distribuiu dinheiro a todos sem qualquer critério, como o é hoje quando, advogando riscos, se recusa a dar uma mão aos pequenos e médios investidores.

Entretanto Seguro mantém-se como líder do seu partido. Entalado en-tre os velhos marretas e os herdeiros dos ganhos fáceis vai tentando demarcar ter-ritório, sem ter a noção dos riscos que corre. Os seus dis-cursos inflamados fazem--nos crer que também não tem conhecimento do real estado das finanças portu-guesas. E facilmente cede a compromissos estranhos, mesmo que negue o contrá-rio. No entanto as eleições não se ganham, perdem-se. E se for ele a estar à bica, ar-riscamo-nos a que seja pior a emenda do que o soneto.■

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Povo da Beira • 23 de abril de 2013 • Edição 998· 4· Castelo Branco

“O país não acaba em 2015” Marcelo Rebelo de SousaPOR CRISTINA VALENTE

Marcelo Rebelo de Sousa esteve sábado em Castelo Branco, onde par-ticipou numa conferência organizada pela Believe. Na sua intervenção, Mar-celo Rebelo de Sousa quis deixar uma mensagem de esperança a todos os que assistiram à conferência.

“O país está em crise, mas já tivemos crises mais graves que vencemos, o país não acaba em 2015. Há muita coisa que pode ser feita no país e pelo país no futuro, e os portugueses aqui e lá fora têm mostra-do que na hora da verdade ‘desenrascam’ e superam as crises” admite que a si-

tuação é complicada, mas que é preciso acreditar e ter esperança, “Mas que diabo, não é o fim do país” afirma.

O professor, diz que era, “desejável para o país que o governo se aguen-tasse” mas admite que o governo de Pedro Passos Coelho, continua a ter di-ficuldades em comunicar com os Portugueses.

Num ano de eleições autárquicas Marcelo acre-dita que os portugueses vão cumprir com o seu dever de cidadania, “os portugueses sentirão que devem ir vo-tar, se tiverem confiança nos candidatos e acredita-rem que vale a pena ir votar por alguma coisa”. ■

Escola Cidade Castelo Branco fechada contra os Megas

POR CRISTINA VALENTE

Centenas de pais, alu-nos, professores e pesso-al não docente ficaram à porta da Escola Cidade de Castelo Branco, na segun-da-feira pela manhã.

O protesto, que decor-reu das 8:30 às 10 horas, quis mostrar o desconten-tamento de toda a comu-nidade educativa com a criação dos Mega Agrupa-mentos.

Mário Nogueira, se-cretário Geral da FEN-PROF esteve no protesto, para reafirmar que estes Megas foram, “criados por imposição do Ministério da educação e à revelia da vontade expressa da gene-ralidade das entidades en-volvidas”.

O secretário Geral da

FENPROF lembrou ao POVO DA BEIRA a reu-nião que realizou com os docentes da Escola Cidade de Castelo Branco, “uma das mais participativas e que mostra bem a indigna-ção das pessoas”.

Mário Nogueira ad-mitiu ao nosso jornal que estes Mega Agrupamen-tos, “passam a constituir também eles um espaço de poder de quem os dirige” por isso considera “nor-mal” que surjam rumores de que o “cartão cor de laranja vai ser decisivo na nomeação dos presidentes das Comissões Adminis-trativas Provisórias”.

Para o secretário Ge-ral da FENPROF este novo modelo organizativo é, “o desmantelamento completo” da identidade

de cada escola, e significa do ponto de vista pedagó-gico um atentado, “estes Megas não vão contribuir em nada, pelo contrário, para que as escolas funcio-nem melhor”.

Concurso de professores tem 144 vagas negativas e zero positivas

O concurso de profes-sores, que começou esta terça-feira, tem no con-celho de Castelo Branco 144 vagas negativas, caso saiam os docentes não se-rão substituídos e zero po-sitivas.

“Até nisso o Ministé-rio desrespeitou as escolas, na escola Cidade de Cas-telo Branco tinham sido declaradas 7 vagas positi-

vas para vir a concurso e o ministério limpou-as e aparecem zero” acusou o Secretário Geral da FEN-PROF.

Estes números sig-nificam, explica Mário Nogueira, que segundo o ministério há no conce-lho de Castelo Branco 144 professores a mais, “Mas em caso de Mega Agru-pamento o número dispa-raria para mais de 200 do-centes nessa situação".

Para o secretário-geral as vagas negativas não existem por haver menos alunos, “mas sim por te-rem acabado com algumas disciplinas, por terem au-mentado o número de alu-nos por turma, porque al-teraram os horários letivos dos professores ou porque encerraram escolas". ■

Mário Nogueira falou à comunidade escolar que protestou contra os Mega

PSD e CDS criticam

Câmara quer gastar mais de 26 mil euros em fl ores A Câmara de Castelo

Branco quer comprar 25 mil vasos de petúnias e 25 mil vasos de amores-perfei-tos para o ano de 2013, com um custo total de 26.250 euros.

O anúncio para a "aquisição de material ve-getal para o ano de 2013", publicado no dia 16 de abril em ‘Diário da República’, motivou uma reação do PSD e CDS-PP, que criti-cam a verba despendida em flores pela autarquia presi-dida por Joaquim Morão.

Apesar de “concordar com o embelezamento dos

espaços públicos da cidade e do concelho”, a concelhia do PSD de Castelo Branco questiona, em comunicado, se “esta é a solução mais económica para manter vi-vos e bonitos os jardins da cidade”.

“Conhecendo a situa-ção do país, percebendo as necessidades das empresas e das famílias não é este um valor completamente absurdo? Não seria possível fazer o mesmo com muito menos?”, pergunta o PSD.

A concelhia social-de-mocrata quer saber “para que servem afinal os vivei-

ros da Câmara Municipal” e “que tipos de plantas se cultivam nesses mesmos viveiros”. Sendo as petú-nias e os amores-perfeitos “as principais flores que engalanam os canteiros dos jardins da cidade, não deveriam os serviços da autarquia acautelar a repro-dução de sementes destas plantas?”, questiona o PSD de Castelo Branco.

Também a este propó-sito, Ana Camilo, candi-data à Câmara de Castelo Branco pelo CDS-PP, refe-re em comunicado que “no momento em que Portugal

mais atravessa dificulda-des, a que não são alheios os albicastrenses, em que o desemprego é um dos maiores flagelos do nosso concelho, com uma taxa de desemprego superior à média nacional, essa verba faria muito mais sentido se utilizada para incentivar e apoiar o empreendedo-rismo jovem, a criação de empresas através das quais se cria o próprio posto de trabalho, proporcionar a criação de novas oportuni-dades de trabalho para de-sempregados e estimular a economia do concelho de

Castelo Branco”. As medidas de incenti-

vo referidas por Ana Cami-lo fazem parte do programa eleitoral autárquico propos-to pelo CDS aquando da apresentação da candidatu-ra em 28 de fevereiro.

O CDS afirma ainda que a “cidade-jardim deve ser mantida, é um estatuto que vem de longe”, mas, neste momento, Ana Ca-milo tem a “convicção que os albicastrenses não veem com bons olhos gastos des-necessários, se o que neces-sitam para fazer face ao seu dia-a-dia são incentivos ao

emprego”. A candidata acrescenta

que de acordo com notícias vindas a público as insol-vências multiplicam-se em Castelo Branco, e que “pro-vavelmente a verba gasta em flores poderia de algu-ma forma ajudar a inverter esta tendência”.

De acordo com anún-cio do concurso público, o contrato destina-se à “aqui-sição, durante um ano, de 25 mil petunias grandiflo-ra (vaso 10,5 cm) e 25 mil viola wittrokiana (vaso de 10,5 cm)” para a Câmara de Castelo Branco. ■

“Cartão laranja pode ser decisivo na nomeação dos presidentes das comissões administrativas provisórias”

Mário Nogueira

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Edição 998 • 23 de abril de 2013 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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CONVOCATÓRIAVALTER VICTORINO LEMOS, Presidente da Assembleia

Municipal de Castelo Branco, CONVOCA este Órgão, para uma sessão extraordinária a realizar no dia 25 de abril de 2013, pelas 11 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Castelo Branco, com a seguinte ordem de trabalhos:

PERÍODO DA ORDEM DO DIA“Comemorações do 25 de abril”

Presidente da Assembleia Municipal Representante da CDURepresentante da CDS/PP Representante do BERepresentante do PSDRepresentante do PSPresidente da Câmara Municipal

Paços do Município de Castelo Branco, 17 de abril de 2013

O Presidente da Assembleia Municipal,

Valter Victorino Lemos

Comemorações do 25 de Abril

Meia Maratona liga Alcains a Castelo BrancoA primeira Meia Maratona entre Alcains e Castelo Branco é uma das atividades com que as duas freguesias vão comemorar o 25 Abril. O programa dos festejos reúne iniciativas desportivas e culturais.POR TIAGO CARVALHO

A primeira Meia Ma-ratona Alcains – Castelo Branco é o destaque entre as atividades desportivas e culturais com que a Jun-ta de Freguesia de Castelo Branco vai assinalar o 39º aniversário do 25 de Abril.

A prova – única deste tipo na região – substitui este ano o Grande Prémio de Atletismo, já com 17 edições, que ligava igual-mente as duas localidades, mas com um percurso mais curto.

É uma “ideia que já vinha sendo ponderada há algum tempo e que vamos ensaiar este ano”, disse o presidente da Junta de Fre-guesia de Castelo Branco, Jorge Neves, na conferên-cia de apresentação das comemorações do 25 de Abril.

A Meia Maratona, no dia 25, percorre uma dis-tância de 21,1 quilómetros, com partida às 10 horas no Largo de Santo Antó-nio, na vila de Alcains, e meta instalada na Avenida Nuno Álvares, em Castelo Branco. Podem participar atletas seniores masculinos,

absolutos femininos e vete-ranos masculinos.

No mesmo dia, tam-bém com partida às 10 ho-ras mas em Castelo Branco, decorre a Corrida da Liber-dade, um percurso urbano com início e final na Aveni-da Nuno Álvares. A prova destina-se a atletas de am-

bos os sexos dos escalões de benjamins, infantis, ini-ciados, juvenis e juniores. As distâncias a percorrer variam entre os 500 metros e os 8 quilómetros.

Finalmente, realiza--se ainda a Caminhada da Liberdade, com início às 10h15, na Avenida Nuno

Álvares (onde também ter-mina), aberta a toda a popu-lação. A atividade promove estilos de vida saudáveis e podem participar pessoas de todas as idades.

O evento é uma organi-zação conjunta das Juntas de Freguesia de Alcains e Castelo Branco, com apoio técnico da Associação de Atletismo de Castelo Bran-co (AACB).

As inscrições são grá-tis e devem ser feitas até às 24 horas do dia 23 de abril, junto da AACB.

Atividades desportivas e culturais

Ainda no âmbito das comorações do 25 de Abril, em Alcains, decorre o Tor-neio de Malha, aberto a toda a população. A prova realiza-se anualmente des-de 1974.

No mesmo dia, tem lugar a tradicional Festa Popular nos Lentiscais, que se realiza igualmente há 39 anos de forma ininterrupta. A partir das 16 horas, nesta aldeia, uma das duas ane-xas da freguesia de Castelo Branco, haverá um lanche para toda a população, com animação musical pelo gru-po ‘Os Amigos’.

A estas atividades so-ma-se uma iniciativa cultu-ral na noite de 24 de abril, na Casa do Arco do Bispo, em Castelo Branco. A ses-são, com início às 21 horas, conta com poesia, teatro e música. Entre os parti-cipantes, destaque para a intervenção do poeta João Teixeira e para a Banda Filarmónica de Aldeia de João Pires, que, no final da sessão, fará uma pequena arruada ao som das senhas musicais do 25 de Abril. ■

As atividades foram apresentadas em conferência pelos organizadores

Grande Aula ensina a gostar da QuímicaPOR CRISTINA VALENTE

A Escola Secundária Amato Lusitano recebeu na passada sexta-feira, uma grande aula de Química. A atividade aconteceu no âm-bito do programa Mundo na Escola do Ministério da Ciência e Tecnologia.

João Belém diretor da escola explicou ao POVO DA BEIRA, que o objetivo é, “mostrar que as ciências fazem parte do nosso dia--a-dia, e ao mesmo tempo motivar e incentivar os jo-vens alunos para estas dis-ciplinas”.

A aula na secundária Amato Lusitano, primeira escola secundária a acolher a iniciativa, aconteceu no ginásio da escola, que foi pequeno para acolher to-dos os interessados.

Sobre o tema “A histó-ria Química de uma vela”, a aula foi ministrada pelos docentes Sérgio Rodrigues e Filipa Oliveira, da Uni-versidade de Coimbra.

João Belém recorda que a sua escola tem ao longo dos anos promovi-do iniciativas de forma a, “promover o interesse pela ciência e pelo conhecimen-

to”.As Grandes aulas

acontecem ao “estilo das master classes”, comuns na área da música e de outras artes, aqui no domínio da ciência. São iniciativas que se destinam a alunos do 9º ano do ensino básico e do ensino.

A ideia vai ao encontro do que aconteceu em mea-dos do século XIX, quando Michael Faraday, um dos maiores cientistas e divul-gadores de ciência de todos os tempos, proferiu seis lições destinadas a jovens nas quais procurou relacio-nar a ciência da época com a química de uma simples vela. Estas lições foram pu-blicadas no livro “A histó-

ria Química de uma Vela” e incluem mais de uma centena de demonstrações científicas.

Durante as comemora-ções do Ano Internacional da Química e na sequên-cia da edição portuguesa do livro, foram preparadas versões abreviadas destas lições e das suas demons-trações, seguindo o espírito pedagógico e científico que lhes está associado.

A esta Grande Aula de Química assistiram tam-bém o Diretor Geral dos estabelecimentos Escola-res, José Alberto Duarte, o presidente da câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão, e diretores de vá-rias escolas do concelho. ■

João Belém destaca a importância das ciências no nosso dia-a-dia

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Povo da Beira • 23 de abril de 2013 • Edição 998· 6· Castelo Branco

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Candidato à ANF

Farmácias alertam para difi culdades no “acesso aos medicamentos”POR TIAGO CARVALHO

O candidato único à presidência da Associação Nacional de Farmácias (ANF) disse quinta-feira passada, em Castelo Bran-co, que o momento que o setor farmacêutico atra-vessa “pode por em causa o acesso das pessoas aos medicamentos”.

Segundo Paulo Duar-te, “há localidades onde a questão do acesso já é um problema” e mesmo no centro de Castelo Branco, onde há várias farmácias, “as pessoas já perceberam que têm de percorrer duas, três ou quatro farmácias para conseguir todos os medicamentos de que ne-cessitam”.

Esta situação acon-tece porque “mesmo as farmácias que não estão

envolvidas em processos de insolvência ou penho-ras” têm “fornecimentos cortados ou ‘plafonados’ pelos seus fornecedores e só conseguem comprar de-terminada quantidade de medicamentos por dia”, referiu Paulo Duarte.

O atual vice-presiden-te da ANF falava durante uma visita a farmácias de Castelo Branco, em cam-panha para as eleições para os órgãos sociais da ANF, agendadas para 4 de maio.

Paulo Duarte realçou

que em Portugal há atual-mente 279 farmácias com ações de insolvência e pe-nhora, número que segun-do a ANF corresponde a quase 10 por cento do total existente no país.

“Vemos os nossos colegas [farmacêuticos]

fazer um esforço enorme para tentar sobreviver a situações verdadeiramente dramáticas. Mas quando o modelo económico não é sustentável, por muito que as pessoas tentem orga-nizar-se melhor e reduzir custos não conseguem dar a volta”, continuou Pau-lo Duarte. O candidato à presidência da ANF quer trabalhar “em conjunto com o Ministério da Saú-de” numa “solução” que permita manter a rede de farmácias e a qualidade do serviço prestado “sem penalizar os doentes ou o Estado”.

Depois de já ter as-sumido funções de se-cretário-geral e de vice--presidente da ANF, Paulo Duarte deverá suceder a João Cordeiro na presi-dência desta associação. ■

Paulo Duarte é candidato único à Associação Nacional de Farmácias

1º Prémio Concurso 50 anos Kiosk Vidal

Vencedor: Paulo Vale

Peddy Paper em Benquerenças

O Vitória Clube Ben-querenças – Associação Cultural e Recreativa, rea-lizou, como já é tradição, no sábado de Páscoa, o tra-dicional peddy paper com a participação de adultos e crianças.

O objetivo da iniciati-va é dar a conhecer as tra-dições, cantos e recantos, bem como figuras típicas atuais e que outrora existi-ram na aldeia de Benque-renças.

Foi uma tarde de salu-tar convívio entre os parti-cipantes que tentarem dar o seu melhor, quer para de-monstrarem serem os mais conhecedores da aldeia e suas tradições, bem como na resolução de algumas charadas apresentadas du-rante a prova. ■

Jolon apresenta histórias “estranhas e fantásticas”POR TIAGO CARVALHO

O jornalista José Lo-pes Nunes, mais conhecido como Jolon, apresentou na passada quinta-feira, em Castelo Branco, o seu mais recente livro, que reú-ne uma antologia de textos publicados na imprensa re-gional.

"As Estranhas e Fan-tásticas Histórias de Jo-lon" é uma obra composta por 40 anos de histórias recolhidas nas freguesias do concelho de Penama-cor, mas também noutros concelhos daquela região: tradições, profissões em vias de extinção e histórias fantásticas de velhotes que povoam a paisagem huma-na da raia.

O livro descreve “his-tórias invulgares”, por ve-zes, com um elemento de “fantástico”, contadas por pessoas “estranhas”, expli-ca Jolon.

A antologia tem ainda a mais-valia de documentar a “vivência de uma época”, adianta o autor. Os jovens, em particular, encontram nas 300 páginas da obra

registos de uma Beira Bai-xa que nunca conheceram: um território enriquecido por “atividades que entre-tanto desapareceram, ter-mos que já não se usam ou utensílios que caíram em desuso”, refere Jolon.

Este primeiro volu-me da obra, um memorial a todas as pessoas que o jornalista entrevistou ao longo das últimas déca-das, está dividido em oito núcleos temáticos: “Ofí-cios”, “Raia”, “A aldeia e os dias”, “Curiosidades e lendas das terras da raia”,

“Terras”, “Festas feiras e romarias”, “Sabores” e “Ouvi agora, senhores”.

Nesta primeira antolo-gia, editada pela A23 Edi-ções, o autor estima que estejam reunidas apenas “1/4 das histórias publica-das” na imprensa regional. O segundo volume deverá sair durante o próximo ano.

Entretanto, Jolon con-tinua a percorrer os cami-nhos e lugares da Beira, resgatando as histórias e as vidas que o tempo esque-ceu. “Ainda há muito por contar”, garante. ■

José Lopes Nunes, mais conhecido como Jolon

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Edição 998 • 23 de abril de 2013 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

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Projeto Lupa reforça laços entre comunidade local e cidadePOR TIAGO CARVALHO

Estimular a aproxima-ção da comunidade local à cidade de Castelo Branco é o objetivo do Laboratório Urbano pela Arte (Lupa), apresentado na passada sexta-feira, na Biblioteca Municipal.

Este projeto experi-mental, que está a ser im-plementado em Castelo Branco, é desenvolvido por quatro alunas finalistas do mestrado em Ensino das Artes Visuais, da Univer-sidade da Beira Interior (UBI), que partilham o gosto pela educação e pelas artes.

No lançamento do Lupa, Cláudia Silva expli-

cou que o projeto visa “re-forçar o elo de ligação entre a comunidade albicastren-se e o património material e imaterial da sua cidade”, através de um conjunto de

atividades direcionadas para esse fim.

Durante um ano, o projeto vai promover uma iniciativa por mês, que se propõe a explorar e valo-

rizar o espaço público de Castelo Branco, reforçando a identidade urbana da ci-dade.

Com o conjunto de atividades, pretende-se que

a cidade “seja vista como espaço de público de edu-cação, por via da arte”, referiu Cláudia Silva, que desenvolve o projeto com as colegas de mestrado An-drea Vicente, Alice Batista e Andreia Fernandes.

O primeiro laborató-rio, o ‘Peddy Paper Lupa’, está agendado para a ma-nhã do dia 11 de maio (1 euro por pessoa) e con-vida os albicastrenses a participar num périplo de descoberta, divertimento e aprendizagem pela cidade de Castelo Branco. No fi-nal da atividade haverá um piquenique.

O segundo laboratório mensal, denominado ‘Upa Lupa no Dia da Criança’,

decorre no dia 1 de junho, na Biblioteca Municipal (entrada gratuita). A ativi-dade é realizada em parce-ria com o Espaço Mamã, que desenvolve serviços na área da saúde materna e obstétrica.

A realização de labora-tórios em articulação com instituições e empresas de Castelo Branco é, aliás, um dos desígnios do projeto, no sentido de estimular a criação de redes em dife-rentes áreas.

A pré-inscrição nas ati-vidades pode ser feita para o endereço de correio ele-trónico [email protected]. Mais informa-ções em https://www.face-book.com/projecto.lupa. ■

As quatro promotoras do projeto Lupa

17 jovens reforçam corpo de Bombeiros de Castelo BrancoO corpo ativo dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco foi reforçado, na passada sexta-feira, com 17 novos elementos. Os jovens estagiários foram promovidos a bombeiros de 3ª classe. POR TIAGO CARVALHO

Um grupo de 17 jo-vens passou a integrar o corpo ativo dos Bombei-ros Voluntários de Castelo Branco (BVCB), na passa-da sexta-feira. Na cerimó-nia de promoção e entrega das divisas, que decorreu no quartel dos BVCB, es-tiveram presentes familia-res e amigos dos jovens, o comando e a direção da Associação de Bombeiros, a Proteção Civil e o presi-dente da Câmara de Caste-lo Branco, Joaquim Morão.

Ao longo de cerca de um ano, os estagiários fre-quentaram 350 horas de formação, em variadas áre-as de intervenção, ingres-sando agora na carreira de bombeiro, na categoria de 3ª classe.

Os Bombeiros de Cas-telo Branco passam a ter, com a adição destes 17 novos elementos, um cor-

po ativo composto por 141 bombeiros, incluindo os membros do comando des-ta unidade.

Na cerimónia de sexta--feira, o comandante dos BVCB, José Mariano, afir-mou ter, neste momento, “boas instalações, bom equipamento de interven-ção e um grupo de homens e de mulheres” capazes de “dar resposta com eficiên-cia a qualquer solicitação”.

Ainda assim, José Ma-

riano, que preside à Federa-ção Distrital de Bombeiros, revelou que não é “um ho-mem totalmente satisfeito” com os meios ao seu dispor, dado querer “sempre mais e melhor”.

Dirigindo-se à forma-tura, o presidente da As-sociação de Bombeiros de Castelo Branco, Manuel Eusébio, realçou que “a re-novação do corpo ativo” de bombeiros, com a entrada dos novos elementos, e re-

presenta um sinal da “saú-de” da corporação albicas-trense.

Já o comandante ope-racional distrital da Auto-ridade de Proteção Civil de Castelo Branco, Rui Es-teves, mostrou “regozijo” por “muito poucos corpos de bombeiros” consegui-rem iniciar a formação com “cerca de 40 elementos e chegar ao fim com 17 bom-beiros com curso concluído e notas excelentes”.

Rui Esteves salientou ainda que o corpo de bom-beiros de Castelo Branco, por estar situado no cen-tro do distrito, “tem de ter capacidade para poder in-tervir a norte e a sul”, em “qualquer circunstância, seja num acidente ou num incêndio florestal ou urba-no”.

O presidente da Câma-ra de Castelo Branco sau-dou os jovens que ingres-

saram no corpo ativo dos BVCB. Os novos elementos “vêm enriquecer a capaci-dade de intervenção desta associação de bombeiros”, disse Joaquim Morão.

O autarca recordou ainda que, em breve, estará “ao serviço dos bombeiros e da região” o novo aeró-dromo de Castelo Branco, junto do qual funcionará uma Base de Apoio Logís-tico à Proteção Civil. ■

A cerimónia de to-mada de posse do novo adjunto de comando, Luís Farinha Aparício, decor-reu também na passada sexta-feira, no quartel dos Bombeiros Voluntários de Castelo Branco.

Com esta nomeação o quadro de comando do corpo de bombeiros fica

totalmente preenchido e a funcionar em pleno. ■

Luís Farinha Aparício nomeado adjunto de comando

O corpo ativo de bombeiros é composto por 141 elementos

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Povo da Beira • 23 de abril de 2013 • Edição 998· 8· Castelo Branco

Concurso de Ideias de Empreendedorismo

Cimbis ajuda empresários a criar plano de negóciosA Comunidade Inter-

municipal da Beira Interior Sul (Cimbis) vai organizar uma sessão pública no pró-ximo dia 7 de Maio, em Castelo Branco, direciona-da para a elaboração de um plano de negócios.

A iniciativa insere-se no I Concurso de Ideias de Empreendedorismo Inter-municipal da Beira Interior Sul, que está a decorrer desde 25 de fevereiro e é promovido pela Cimbis.

Lançado no âmbito da Rede Regional de Promo-

ção do Empreendedoris-mo, este concurso tem sido o motivo para o desenvol-vimento de algumas inicia-tivas que entretanto foram realizadas no sentido de estimular o espírito empre-endedor da região.

Desde o Workshop Regional de Empreende-dorismo da Beira Interior Sul, realizado no dia 12 de março, onde estiveram presentes cerca de 40 po-tenciais empreendedores, à iniciativa de criação e maturação de ideias rea-

lizada no passado dia 26 de março, a CIMBIS e os parceiros da Rede Regional têm vindo a auscultar to-dos aqueles que procuram criar o seu próprio negócio. Neste processo, uma das maiores dificuldades que nos tem chegado, é a estru-turação da ideia de negócio e a elaboração do plano de negócios.

Neste sentido, a sessão pública de dia 7 de Maio visa apoiar os empresários na elaboração deste docu-mento essencial à estrutu-

ração da ideia de negócio e ao sucesso empresarial.

Face ao agendamen-to desta atividade, a Rede Regional de Empreendedo-rismo da Beira Interior Sul adiou o prazo de entrega das candidaturas, que de-verá ocorrer até dia 20 de maio.

Este concurso é, para os que participarem, uma oportunidade de verem os seus projetos premiados, avaliados e apoiados na elaboração do Plano de ne-gócios final. ■

Alma Azul

Obras a preços simbólicos no Dia Mundial do Livro

A Alma Azul vai de-dicar as suas atividades de abril à promoção da leitu-ra de livros em papel, para celebrar o Dia Mundial do Livro, 23 de abril.

Das múltiplas ativida-des programadas, destaque para a mostra de Livros a preços simbólicos denomi-nada “Mil Razões Para Ler Um Livro em Papel”. A iniciativa decorre, entre os dias 22 de 27 de abril, em escolas, bibliotecas e Insti-tuto Português do Despor-to e da Juventude (IPDJ) de Castelo Branco.

Os visitantes que vi-sitarem, no dia 23, terça--feira, a mostra patente no IPDJ recebem de oferta o livro “Sonhar com Come-nius”, do professor José Pires.

Integrada também nas atividades do Dia Mundial do Livro, a Alma Azul pro-move no dia 21, domingo, na Galeria Santa Clara, em Coimbra, uma Residência de Escrita, dedicada ao es-critor da Beira Baixa, Ma-nuel da Silva Ramos.

Dirigida a todos os que

desejam editar um livro em papel, ou apenas melho-rar a sua escrita (nas redes sociais ou em relatórios profissionais) a residência será dedicada ao escritor Manuel da Silva Ramos, de quem a Alma Azul editou “Café Montalto”, a que o autor chamou uma facto--ficção.

Este é dos livros mais singulares de Manuel da Silva Ramos, com a ação a desenrolar-se na cidade da Covilhã, onde o autor nas-ceu em 1949.

Manuel da Silva Ra-mos é, desde o início da sua carreira literária, em 1969, com o livro “Os Três Seios de Novélia”, um dos mais inovadores escritores contemporâneos de língua portuguesa.

Ainda entre as ativida-des a realizar em Coimbra, destaque para as “Leituras de Deus, Céu e Inferno”, fragmentos de “Húmus”, de Raul Brandão, em par-ceria com O Teatrão, no dia 23 de abril, às 18h30 horas, na Oficina Munici-pal de Teatro. ■

Promessas Escutas do Agrupamento 624 dos Cebolais de Cima

O Grupo de Escuteiros dos Cebolais de Cima cele-brou as Promessas de novos escuteiros.

As Promessas foram re-alizadas na Igreja Matriz dos Cebolais de Cima, em ceri-mónia presidida pelo Assis-tente do Agrupamento, Có-

nego José da Costa, onde 6 lobitos, 5 exploradores, 3 pio-neiras, 1 caminheiros e 1 di-rigente, assumiram perante a Comunidade, a Igreja e Deus o seu desejo de abraçar o es-cutismo e serem, eles, atores na construção de um mundo melhor, começando nas suas

casas e comunidades.O Chefe de Agrupa-

mento, Miguel Victor e o Adjunto, João Catarino, re-ceberam a Promessa do novo Dirigente, Daniel Cardoso, cuja caminhada no Agru-pamento 624 é sinónimo da revitalização do próprio mo-

vimento Escuta nos Cebolais de Cima.

A tarde de convívio, em jeito de Fogo de Conselho, encerrou um dia pleno de emoções e onde a vitalidade do Escutismo e do Agrupa-mento 624 foi bem demons-trado. ■

Associação de Apoio à Criança ensina a fazer porta óculosA primeira edição do

“WORKSHOP - Porta Óculos em Cartonagem” orientada pela formadora Virgínia Batista, realizou--se no passado dia 18 de Abril no atelier de artes de-

corativas da Associação de Apoio à Criança.

Este Workshop deu conhecer de perto mais um tipo de artesanato realizado com diversos materiais, no-meadamente tecidos colori-

dos, cola e papel. A cartonagem é uma

prática relativamente nova que tem vindo a ganhar novos fãs e seguidores, criando cada vez mais pe-ças utilizando papéis. Há

muitos acessórios feitos de cartonagem, e desta vez foi feita um “porta óculos”.

A experiencia foi tão boa que, o próximo workshop já está marcado para o dia 14 de maio. ■

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CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCO

- Maria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartó-rio Notarial de Castelo Branco sito na Rua Mousinho Magro, n.°8, 1.° andar, certifi co para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exarada a partir de folhas cento e duas do li-vro de notas número cento e setenta e seis-G, Rui Filipe Pires Simão, NIF 224 327 607, solteiro, maior, natural da freguesia de Almaceda, concelho de Castelo Branco, onde reside, na Travessa Fernando Pessoa, n.°5, justifi cou posse do direito de propriedade, invocando a usucapião, sobre o prédio ur-bano, constituído por um edifício de rés-do-chão, destinado a habitação, com a superfície coberta de trinta e sete me-tros quadrados, sito na Rua do Espírito Santo, número trinta e um, na dita freguesia de Almaceda, a confrontar do norte com António Paulo, do sul e do poente com António Antunes e do nascente com Rua Pública, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco, inscrito na matriz predial respectiva em nome de herdeiros de Maria do Carmo, sob o artigo 22, com o valor patrimonial tributário e atribuído de seis mil cento e trinta euros.

- Está conforme o original.- Castelo Branco 19 de Abril de 2013

A Notária,(Maria de Jesus Folgado Leal Prudente)

Autárquicas 2013

PSD manifesta “estupefação” por candidato do PS “contar com os empresários”

A concelhia do PSD de Castelo Branco emitiu um comunicado onde manifes-ta “estupefação e estranhe-za” perante declarações do candidato do PS à Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, aquando da re-cente tomada de posse dos novos órgão sociais da As-sociação Comercial, Indus-trial e Serviços de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão (ACI-CB).

“À comunicação so-cial, o candidato destacou que o desenvolvimento económico do concelho de Castelo Branco necessita das empresas e dos empre-sários, considerando estes os agentes capazes de ope-

rar uma mudança neste contexto socioeconómico e afirmou que conta com os empresários e comerciantes da nossa região”, lê-se na nota do PSD.

Os sociais-democratas começam por dizer que concordam que Castelo Branco necessita dos em-presários, que “com o seu esforço individual e cole-tivo” têm “lutado contra tudo e contra todos para manter viva a atividade eco-nómica da nossa região”. Mas, segundo a concelhia do PSD, quando Luís Cor-reia “afirma que conta com os empresários, demonstra que não percebeu o que se passou na nossa região e portanto continua a in-

sistir no erro, porque efe-tivamente não é a Câmara Municipal que deve contar com os empresários por si só, os empresários da nossa região é que devem contar com uma Câmara Muni-cipal interventiva e proac-tiva e com um presidente

de Câmara disponível para ajudar”.

“Um presidente da Câ-mara não deve estar no alto da sua cadeira a condescen-der aos seus súbditos, como parece ser o que o candi-dato do Partido Socialista pertente fazer, mas sim es-tar na linha da frente, lado a lado com o empresários para, em conjunto, encon-trar formas inteligentes e imaginativas de dinamizar o concelho e atingir metas e objetivos comuns. O futu-ro presidente da Câmara de Castelo Branco tem de ser mais um a ajudar, não pode ser alguém que pretende ser levado no andor”, conclui o comunicado do PSD de Castelo Branco. ■

Luís Correia, candidato autárquico do PS

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Edição 998 • 23 de abril de 2013 • Povo da Beira · 9·Fundão

Entre 22 de abril e 5 de julho

Hora do Conto na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade

O Município do Fun-dão vai organizar a Hora do Conto na Biblioteca Municipal Eugénio de An-drade, até dia 5 de julho, de segunda a sexta-feira às 10.30h e às 14.30h.

Para este evento, diri-gido a crianças dos Jardins de Infância e Escolas Bási-cas com 1º Ciclo, foi sele-cionado o conto “Brincos de Cereja”, de Maria An-tonieta Nabais, com ilus-tração de Sofia Lucas.

“Brincos de Cereja” conta a história de uma menina de três anos, cha-mada Luisinha, que pen-sava que a cerejeira era

uma árvore de Natal com luzes vermelhas. A mãe explicou-lhe então que as luzes se chamavam ce-rejas e eram dos frutos mais deliciosos que há e pendurou-lhe um par de cerejas em cada orelha. Luisinha gostou tanto dos “brincos”, que nem os tira-va para dormir, pois dizia que lhe contavam histórias bonitas ao ouvido, dando sentido ao ditado popular que “as palavras são como as cerejas, atrás de uma vêm as outras”.

Cerca de 1200 crian-ças já se inscreveram nesta iniciativa. ■

Quinta-feira, 25

'Os tempos estão a mudar / The times they are a-changin' 1º Try Out na Moagem

A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, recebe no dia 25 de abril, às 21.30h, o 1º Try Out (Ensaio Público) da 4ª criação do Ciclo de Invasões, “Os tempos estão a mudar / The times they are a-changin“, da ESTE – Estação Teatral.

Esta criação debruça--se sobre o tempo presente e sobre a própria cidade do Fundão. “A cidade onde se ouvia num gira-discos Bob Dylan, um sopro nunca ouvido vindo de fora, até ao momento onde o can-tautor já só é uma lenda esquecida, no turbilhão de uma sociedade de consu-mo que não deixa de atin-gir uma região também ela esquecida”.

Pela guitarra do músi-co fundanense Jerónimo,

contudo, “ainda se con-segue hoje ouvir “Don’t think twice, it’s all right” como se fosse ontem. E ontem são os tempos que estão a mudar…”.

Em “Os tempos estão a mudar / The times they are a-changin”, a Estação Tea-

tral “intensifica aquilo que vem chamando de exercí-cio sobre a não-distância, sabendo que, para haver teatro, é sempre necessário guardar um espaço/tempo entre o ver e o fazer, entre a realidade representada e a realidade da representa-

ção, entre o corpo do ser e o da personagem. Aqui, Jerónimo será o ator e, si-multaneamente, a persona-gem. Sê-lo-á, para contar de si, do que é esperar ou desesperar numa pequena cidade do interior, da pai-xão e do querer que nos faz "chegar lá" quando nada parece querer estar a mu-dar”.

A encenação é de Nuno Pina Custódio, com assistência de Tiago Poia-res, o espaço e os figurinos estarão a cargo de Ana Brum, o desenho de luz será de Pedro Fino e a in-terpretação de Jerónimo Mateus e Roberto Querido.

A entrada para este en-saio público será gratuita, sendo necessário fazer re-serva através do telemóvel 963 859 394. ■

Domingo, 28

4ª Exposição Canina Nacional do Fundão

O Município do Fun-dão e o Clube Português de Canicultura irão organi-zar a 4.ª Exposição Canina Nacional do Fundão, no próximo dia 28 de abril, no Pavilhão Multiusos, num evento que contará para Campeonato Nacional, com atribuição de C.A.C. (Certificado de Aptidão ao Campeonato Nacional de Beleza).

Participarão cães de ra-ças e variedades oficialmen-te reconhecidas estando to-dos registados em livros de origens de organismos fi-liados na F.C.I. (Federação Cinológica Internacional).

No dia 27 de Abril, a partir das 13.00h, terá tam-bém lugar a Exposição Ca-nina Especializada do Cão da Serra da Estrela, orga-nizada pela APCSE (Asso-ciação Portuguesa do Cão da Serra da Estrela), que vem engrandecer o evento e potenciar e valorizar junto da comunidade o Cão da Região.

A exposição vai contar com a presença de 6 juízes de craveira internacional para a avaliação dos cerca de 400 cães que são aguar-dados pela organização, nomeadamente Imran Hu-sain (Paquistão, Marianne Holm (Finlândia), Luís Peixoto, Luís Pinto Teixei-ra, Manuel Correia e Paulo Cipriano (Portugal)

À semelhança das edi-ções anteriores, em paralelo com o evento, serão realiza-das ações de divulgação das raças caninas autóctones junto de algumas escolas, bem como outras ativida-des envolvendo os melho-res amigos do homem.

A entrada na exposição será gratuita. ■

Dias 24 e 26 de abril“Hotel para Cães” e “Lassie” exibidos na Biblioteca Municipal

No âmbito da realiza-ção da 4ª Exposição Cani-na Nacional no Fundão, que terá lugar no dia 28 de abril, o Município do Fun-dão irá promover a exibi-ção dos filmes “Hotel para Cães”, no dia 24 de abril, às 14.30h, e “Lassie”, no dia 26 de abril, às 15.00h, na Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade, no

Fundão. A exibição dos filmes

faz parte do plano de pro-gramação que se designou caniCULTURA, que se irá realizar até dia 28 de abril e terá uma forte compo-nente pedagógica no que respeita ao relacionamen-to do homem com os ani-mais, particularmente com o cão, ao mesmo tempo

que se pretende valorizar o património regional e nacional.

“Hotel para Cães”, re-alizado por Thor Freuden-thal, descreve a história de dois irmãos que vão viver com pais de acolhimento que proíbem cães. Os mi-údos encontram então um hotel abandonado e come-çam a transformá-lo na

casa para o seu cão, assim como para todos os cães vadios da cidade.

“Lassie”, realizado por Charles Sturridge, é uma aventura sobre um cão determinado em re-encontrar a sua família a qualquer custo. A collie irá enfrentar obstáculos incrí-veis ao longo da sua jorna-da de volta a casa. ■

Dias 24 e 25 de abril

Mostra gastronómica “Petiscar Abril, Beber Liberdade” no Pavilhão Multiusos do Fundão

Integrado no programa de comemorações do 39º aniversário do 25 de Abril, irá realizar-se nos dias 24, entre as 18.00h e as 24.00h, e 25 de Abril, entre as

11.00h e as 18.00h, no Pavi-lhão Multiusos do Fundão, a mostra gastronómica “Pe-tiscar Abril, Beber Liberda-de”, numa organização da Escola de Hotelaria e Turis-

mo do Fundão, com o apoio da autarquia fundanense.

Neste evento será pos-sível degustar diversos pe-tiscos e participar em pro-vas de vinhos. No mesmo

local poderá, ainda, assistir a workshops de cozinha, conhecer coletividades e produtores da região, sem-pre com animação diversa como pano de fundo. ■

Seguido da tradicional Arruada do 25 de Abril

Município do Fundão promove concerto “Anafaia e Cantar Abril”

Integrado no programa de comemorações do 39º aniversário do 25 de Abril organizado pelo Município do Fundão, irá realizar-se no próximo dia 24 de Abril, quarta-feira, às 21.30h,

na Praça do Município, o concerto “Anafaia e Cantar Abril”, com os grupos mu-sicais fundanenses Anafaia e Cantar Abril.

O grupo Anafaia é um conjunto musical com um

repertório de cariz tradicio-nal e popular. Os músicos, que são também cantores, redescobrem canções nas aldeias beirãs e reinventam melodias tradicionais em arranjos simples.

Após o concerto, às 24.00h, irá realizar-se a tradicional Arruada do 25 de Abril, com a participa-ção da Banda Filarmónica União de Santa Cruz – Al-deia Nova do Cabo. ■

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Povo da Beira • 23 de abril de 2013 • Edição 998· 10· Educação

Almoço temático no Hotel de Santa Margarida

Realizou-se no passado dia 10 de Abril, no Hotel de Santa Margarida em Olei-ros, um almoço temático “A Importância das plantas na gastronomia”, inserido na Prova de Aptidão Pro-fissional da aluna oleirense Catarina Simão, do Curso Profissional de Técnico de Turismo Ambiental e Ru-ral da Escola Tecnológica e Profissional de Sertã.

Esta iniciativa, além de ser promotora da gastro-nomia local, pretendeu ser um incentivo pedagógico a

preservação e conservação das plantas, que muitas das vezes não são mantidas, e são base da gastronomia oleirense.

Sendo um dos objec-tivos desta Prova de Apti-dão Profissional, a aluna organizou esta iniciativa contando com a presença de alguns hoteleiros da re-gião, e do Prof. Jorge Paiva, da Universidade de Coim-bra, ínfimo conhecedor de plantas, por toda uma vida dedicada ao estudo das plantas.■

João Roiz recebeu distrital de Ténis de Mesa

Regional disputa-se dias 26 e 27 de abril A escola EBI João

Roiz recebeu no passado dia 10, o Distrital de Ténis de Mesa do desporto esco-lar, para os escalões de ini-ciados e juvenis.

Este evento foi orien-tado pelos professores Florêncio Simões e Márcia Silva, que são simultanea-mente os responsáveis pe-los grupos equipas da Es-cola Referencia Desportiva de João Roiz. Houve dois tipos de competição: por equipas e individuais. Esti-veram presentes 43 alunos em representação de 5 es-colas do distrito de Castelo Branco.

Os primeiros lugares das equipas dos escalões iniciados masculinos e fe-mininos, juvenis masculi-nos estão apuradas para o Regional de Ténis de Mesa, assim como, os cinco pri-meiros lugares individuais.

O Regional de Ténis de mesa será realizado nos dias 26 e 27 de abril de 2013 em Castelo Branco nas ins-talações da Escola EBI João Roiz.

Vencedores

EQUIPASIniciados masculinos:

1º lugar – Agrupamento de Escola EBI João Roiz2º lugar –Instituto S. Tia-go3º lugar – Escola Básica do Teixoso4º lugar – Agrupamento de Escolas de Alcains

Iniciadas femininas1º - Agrupamento de Es-cola EBI João Roiz

Juvenis masculinos:1º lugar – Escola Básica 2/3 do Tortosendo2º lugar – Instituto S. Tia-go

3º lugar – Agrupamen-to de Escola EBI João Roiz

INDIVIDUAIS:Iniciados masculinos:

1º lugar – Júlio Santos da Escola Secundária Nuno Álvares ( João Roiz)2º lugar – Diogo Simões ( Instituto S. Tiago)3º lugar – Gonçalo Ribei-ro (Agrupamento de Es-colas EBI João Roiz)4º lugar – André Bandei-ras ( Instituto S. Tiago)5º lugar – André Martins da Escola Secundária

Amato Lusitano ( João Roiz)

Juvenis Masculinos:1º lugar – Cláudio Ribei-ro (Escola Básica 2/3 do Tortosendo)2º lugar – Diogo Santos (Escola Básica 2/3 do Tortosendo)3º lugar – Simão Bara-ta da Escola Secundária Nuno Álvares ( João Roiz)4º lugar – Marco Ventura ( Instituto S. Tiago)5º lugar – Daniel Cardo-so ( Instituto S. Tiago) ■

ACCB vence desafio “Jovens Repórteres para o Ambiente”O Agrupamento de Es-

colas Cidade Castelo Bran-co venceu o “JRA do mês”, promovido pela Associa-ção Bandeira Azul da Eu-ropa, relativo a Fevereiro, com a reportagem “ACCB distinguido pela Coopera-tiva António Sérgio para Economia Social”, escrita pelo Clube de Jornalismo e publicada na página do Agrupamento.

A reportagem ven-cedora foi realizada no âmbito do projeto do Agrupamento intitulado “Defender o Ambiente, Ser Solidário” que tinha alcan-çado uma Menção Honro-sa no Prémio Cooperação e Solidariedade António Sérgio, destinado a promo-ver e reconhecer entidades que se destaquem na área da Economia Social.

O projeto referido na reportagem envolveu alu-nos dos vários ciclos do

Agrupamento que coloca-ram em prática uma cam-panha, inserida no projeto Escola + Amiga do Am-biente, de recolha de tampi-nhas de plástico, na qual se envolveram também alguns estabelecimentos comer-ciais de Castelo Branco, com objetivos ambientais mas também solidários,

uma vez que as tampinhas revertem a favor de causas sociais.

O projeto Jovens Re-pórteres para o Ambiente, promovido pela Associa-ção Bandeira Azul da Eu-ropa (secção da Fundação para a Educação Ambien-tal) destina-se fundamen-talmente aos estudantes

do Ensino Secundário e Profissional, pretendendo contribuir para o treino do exercício de uma cidadania ativa e participativa. É um projeto local, em que os jo-vens investigam, reportam e comunicam, recorrendo aos jornais, internet e ou-tros meios de comunica-ção. ■

IPCB e Meltagus organizam curso de formação profissional de apicultura - “Desdobramentos”

A Meltagus - Associa-ção de Apicultores do Par-que Natural do Tejo Inter-nacional em colaboração com o Instituto Politecnico de Castelo Branco e Escola Superior Agrária realiza, no próximo dia 4 de maio, das 9h00 às 13h00, 5ª edi-ção do curso de formação profissional de “Desdobra-mentos”.

A formação decorrerá no apiário da ESACB e tem como objetivo, identi-ficar e utilizar os principais métodos de povoamento e multiplicação de colónia e selecionar os métodos mais adaptados a cada si-tuação.

Neste curso serão abordadas temáticas como métodos de povoamento

de colónias; métodos de desdobramento de coló-nias; acompanhamento das colónias recém-for-madas; transporte para apiários definitivos; trans-ferência de núcleos para colmeias; introdução de ceras laminadas e puxadas.

A formação é coorde-nada pela docente Ofélia Anjos e tem como forma-dora Odete Gonçalves. O curso funcionará com um mínimo de 10 formandos e tem um custo de 40 euros para o público em geral, 30 euros para estudantes do IPCB/ESA e 20 euros para sócios da Meltagus. Os for-mandos serão selecionados por ordem de inscrição. Data limite de inscrição: 30 de Abril de 2013. ■

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Edição 998 • 23 de abril de 2013 • Povo da Beira · 11·Educação

Escola Superior de educação

Formação de CXWORX e Core Stability entusiasmou participantes

A Escola Superior de Educação recebeu um Workshop de Cxworx e de Core Stability, organi-zado pela área científica de Desporto e Bem-estar. O Cxworx é uma aula de grupo de fitness cujo trei-no é formulado com uma estrutura cuidadosamente planeada cientificamente, com o inuito de fortalecer, tonificar e melhorar a força funcional e auxiliar na pre-venção de lesões.

Relativamente ao Core stability, operacionaliza-ram-se exercícios para os músculos estabilizadores da região lombo pélvica que são cruciais para forne-cer a base para movimentos

das extremidades inferiores e superiores, para suportar cargas e proteger a coluna vertebral. O termo Core stability é definido como a capacidade do sistema esta-bilizador em manter a zona neutra intervertebral dentro dos limites fisiológicos de estabilidade.

Coordenado pelo pro-fessor Luís Cerca, especia-lista de prestígio internacio-nal, o workshop teve como principal objetivo propor-cionar aos cerca de 70 par-ticipantes, incluindo alunos e profissionais da área, uma experiência de excelência, com o intuito de melhorar as suas competências nesta área tão específica. ■

Escola Tecnológica e Profissional da Zona do Pinhal

Alunos visitaram a Fábrica da Felicidade da Coca-ColaNo passado dia 16 de

Abril, os alunos do curso Técnico de Comunica-ção, Marketing, Relações Públicas e Publicidade, da Escola Tecnológica e Profissional da Zona do Pinhal (ETPZP) visitaram, em Azeitão, a Fábrica da Felicidade da Coca-Co-la. Nesta visita de estudo, os alunos tiveram aces-so a um mundo mágico, cheio de surpresas e de possibilidades de aprendi-zagem.

Com o objetivo de os alunos contactarem, de uma forma mais prática, com os valores da marca Coca-Cola, no passado dia 16 de Abril, a ETPZP visi-tou a Fábrica da Felicidade da Coca-Cola de Azeitão.

Desde a sua implanta-ção em Portugal, em 1977, a Coca-Cola apostou num compromisso com a socie-

dade portuguesa, baseado em iniciativas e atuações que fomentem a susten-tabilidade e a vida ativa. Com esta mesma filosofia de envolvimento com a comunidade, criaram um programa de visitas à fábri-ca que respondesse à cres-cente procura de conteú-dos educativos associados ao entretenimento, adapta-dos às novas necessidades

curriculares.Nesta visita de estu-

do, os alunos encontraram toda a magia da marca Coca-Cola e muito mais. Ao longo do percurso or-ganizado pela Coca-Cola, os alunos do curso de téc-nico de Comunicação, Ma-rketing, Relações Publicas e Publicidade, exploraram diversas temáticas, como por exemplo: Sustentabi-lidade, Distribuição, Qua-lidade, Marketing e Publi-

cidade, Vendas, Gestão da água, Eficiência Energéti-ca, entre outras. Todos es-tes conteúdos foram prepa-rados tendo em conta uma orientação para a vida em sociedade, o contacto com a tecnologia e os valores ambientais.

Depois desta visita à fábrica da Felicidade, os alunos, ao longo da tar-de, realizaram um safa-ri fotográfico na Vila de Óbidos.■

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Povo da Beira • 23 de abril de 2013 • Edição 998· 12·

POR CRISTINA VALENTE

Povo da Beira: Enca-beçar uma candidatura à Câmara de Castelo Bran-co, é um grande desafio, e uma enorme responsabili-dade?

Ana Camilo: Sem dúvida, mas é simultanea-mente uma grande honra e motivo de orgulho ser a face de uma excelente equipa. Uma equipa que considero forte e capaz que se uniu por uma cau-sa comum. Uma equipa de trabalho, de rigor e de boas contas, determinada a tornar o nosso concelho num lugar sustentável não comprometendo nunca as gerações futuras.

PB: Como reagiu ao convite do seu partido para encabeçar a lista à câmara?

AC: Sendo um convite que surgiu a partir de um consenso entre as estrutu-ras locais e nacionais senti--me obviamente honrada, mas surpreendida, porque apesar de me identificar com os princípios funda-cionais da democracia--cristã, nunca fui política. Talvez por ser uma cidadã comum, defensora de cau-sas sociais, com uma vida igual à da maioria dos albi-castrenses, que têm filhos, que trabalham, que têm contas para pagar, que en-frentam inúmeras dificul-dades no seu dia-a-dia a escolha tenha sido esta.

PB: Como tem sido a reação da população à sua candidatura?

AC: Muito boa, é com surpresa que recebo men-sagens de apoio de vários quadrantes da sociedade albicastrense, o que me leva a crer que estas eleições são centradas mais em pessoas do que em partidos e que vêem nesta equipa e nas

suas propostas uma possi-bilidade de um novo rumo para o nosso concelho.

PB: Quais são os ob-jetivos da candidatura do CDS-PP para as eleições autárquicas?

AC: Como deve calcu-lar, qualquer candidatura quando se apresenta a elei-ções tem o objectivo de as ganhar. O partido investiu na renovação de quadros, com experiências profis-sionais em diversas áreas e com amplo conhecimen-to dos reais problemas do nosso concelho. Confiou em pes-soas que acima de tudo sa-bem de-fender e promover C a s t e l o B r a n c o na nossa região, no país e no estrangei-ro.

P B : Quais são os princi-pais pila-res do seu projeto?

A C : As pes-soas. Um concelho só pode progredir se tiver pessoas e estas só se fixam num terri-tório se ti-verem tra-balho e incentivos que o justifiquem. Desde logo a redução do IRS de 5% para 2% que é uma decisão que cabe apenas à autarquia; devolver o centro da cidade ao comércio tradicional e às pessoas; tornar gratui-

tos os parques de estacio-namento do centro cívico; criação do cartão social municipal e do cartão fa-mília que proporcionarão aos mais desfavorecidos, às famílias com dois ou mais filhos e às monoparentais a possibilidade de obterem vantagens em serviços e equipamentos; criação de um banco de ajudas técni-cas que procurará atenuar a desvantagem em que vi-vem as pessoas com defi-ciência e suas famílias e outras que necessitem tem-porariamente desses equi-pamentos; alargar a ação

social esco-lar; manter e fortalecer o ensino supe-rior em Cas-telo Branco, fomentando uma estreita ligação com o IPCB por entendermos que esta ins-tituição tem sido funda-mental para a formação dos nossos jovens; in-centivar a criação de pequenas e médias em-presas que representam 80% do em-prego em P o r t u g a l ; captar even-tos nacionais de âmbito desportivo e cultural.

P B : Quais são os problemas mais urgentes do conce-lho?

AC: O desemprego. O envelhecimento. A baixa taxa de natalidade. A de-sertificação e o despovoa-mento das freguesias.

PB: Qual tem sido o maior erro da gestão so-cialista na Câmara?

AC: O maior erro foi já reconhecido pelo exe-cutivo socialista quando admitiu ter canalizado investimentos quase ex-clusivamente para obras públicas. Em muitos destes investimentos os albicas-trenses desconhecem a sua sustentabilidade, como é o caso do Centro de Arte Contemporânea, investi-mento que ascende a 7 mi-lhões de euros, sendo que 30% são investimento da autarquia, ou seja, pago pelos munícipes. Entendo ser fundamental que esses estudos de sustentabilidade financeira sejam tornados públicos. Sabemos que o centro da cidade precisava de ser reabilitado, mas não descaracterizado. Têm de ser criadas condições para que o comércio e micro, pe-quenas e médias empresas voltem ao centro da cidade.

PB: Que avaliação faz da gestão autárquica con-duzida por Joaquim Mo-rão?

AC: Não tenho por hábito avaliar pessoas, an-tes políticas e ações. Não me revejo em muitas das opções tomadas, nomea-damente em alguns inves-timentos de obras públicas.

É discutível a oportunida-de e a necessidade de rea-lizá-las, mas a realidade do país e de Castelo Branco é uma e não mente: as pes-soas não comem arte nem pistas de gelo à mesa.

PB: Há pouco tempo

fez declarações em que in-titulou o candidato socia-lista de “figurante”, a hi-pótese do candidato do PS dar continuidade do ciclo preocupa-a?

AC: Obviamente que sim. O facto de não ter-mos ouvido da parte do candidato do PS quaisquer propostas para o futuro de Castelo Branco leva-me a crer que a aposta é na con-tinuidade e isso preocupa--me. Em declarações recen-tes à imprensa, o candidato socialista admitiu que o fu-turo passa pelos empresá-rios locais e diz saber como fazê-lo, e eu pergunto-me por que razão não o fez até aos dias de hoje como atual vice-presidente da autarquia, quando só no último ano as insolvências atingiram 87 empresas em Castelo Branco.

PB: Segundo dados que avançou, na apresen-tação da candidatura, des-de 2005 o desemprego au-mentou 84% no concelho. O que é que falhou na sua opinião?

AC: Desde há mais de uma década que Castelo Branco se tem apoiado em empresas de serviços, não temos um tecido produti-vo consolidado assente nas micro, pequenas e médias empresas. Se visitar a zona industrial, que em termos de área quase duplicou, não vê muitas empresas novas, o que vê são empre-sas que já existiam e que se deslocalizaram até das fre-guesias do nosso concelho, o que por si só evidencia a incapacidade da autarquia em atrair investimento pro-dutivo do resto do país e do estrangeiro.

PB: E que medidas deviam ser tomadas para contrariar esta situação?

AC: A autarquia deve incentivar e apoiar o em-preendedorismo jovem, a criação de micro, pequenas e médias empresas, através das quais se cria o próprio posto de trabalho, propor-cionar a criação de novas oportunidades de trabalho para desempregados atra-vés de um aproveitamento mais eficiente e eficaz dos fundos comunitários, e esti-mular a economia do nosso concelho.

PB: Que papel deve ter uma Câmara Muni-cipal para captar inves-timento para a região e

EntrevistaEntrevista a Ana Camilo, Candidata do CDS-PP à Câmara de Castelo Branco

"As pessoas não comem arte nem pistas de gelo à mesa"

Feira do Vinho, Pão e do Queijo, em Salgueiro do Campo

Ana Camilo, em-pregada bancária, 42 anos, é a candidata do CDS-PP à Câmara Municipal de Castelo Branco nas eleições autárquicas de 2013. Nasceu e vive em Castelo Branco, é li-cenciada em gestão de recursos humanos e mestrada em em-preendedorismo e serviço social. Mãe, dona de casa e co--fundadora da as-sociação ERID e do Núcleo Regional da Associação Portugue-sa de Paralisia Cere-bral. ■

A candidata

bral. ■

Ana Camilo encabeça a candidatura à Câmara de Castelo Branco pelo CDS-PP, desde a primeira hora que o partido estabeleceu como prioritário o apoio às pessoas. Na entrevista ao POVO DA BEIRA a candidata fala do desafio que são estas eleições e do que é urgente mudar no concelho.

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Edição 998 • 23 de abril de 2013 • Povo da Beira · 13·

apoiar o desenvolvimento do tecido empresarial?

AC: A Câmara Muni-cipal deve funcionar como embaixadora do nosso con-celho na captação de inves-timentos, concentrado to-dos os serviços necessários à abertura e funcionamento de um negócio, simplifican-do e agilizando processos. Assim como deve também ser a principal promotora das condições que Castelo Branco tem para oferecer ao tecido empresarial na-cional e estrangeiro. Tenho para mim que a Câmara Municipal não teve a capa-cidade para ser embaixado-ra nem promotora de inves-timentos. Temos assistido à captação de investimentos noutros concelhos do dis-trito que poderiam ter sido conseguidos para Castelo Branco. Foi, aliás, com tris-teza que na última Feira de Turismo de Lisboa (BTL) não vi o nosso município representado, o que revela a inoperância da autarquia na promoção turística do nosso concelho.

PB: Onde deverá ha-ver investimento público e para que fins não deve ser canalizado?

AC: O investimento público é necessário desde que sustentável e que não comprometa as gerações vindouras. Eu não gostaria

de deixar contas para os nossos filhos e netos paga-rem.

PB: Em que sectores estratégicos deve Castelo Branco apostar?

AC: Castelo Branco dispõe de uma instituição de ensino superior de qua-lidade reconhecida, que tem formado excelentes profissionais, desde os so-licitadores aos engenheiros agrónomos e informáticos, aos músicos e professores, não esquecendo a educa-ção não formal e a funda-mental abertura à comu-nidade. Um IPCB forte capta investimento. Outro sector estratégico passa pela aposta nas micro, pe-quenas e médias empresas inovadoras, mas para isso a autarquia tem de criar con-dições de atratividade. A agricultura é, também, um sector da maior importân-cia da nossa região, daí ser essencial a adoção de polí-ticas de incentivo a peque-nos agricultores e empresas agro-industriais. Potenciar o turismo é outro sector es-tratégico que não tem sido explorado.

PB: E o centro da ci-dade, o que pode ser feito para revitalizar o centro da cidade?

AC: Só se consegue devolver o centro da cidade

às pessoas se devolvermos condições para a instala-ção do comércio tradicio-nal, das micro e pequenas empresas, assim como da gratuitidade dos parques de estacionamento. Quem se desloca ao centro da cidade para fazer compras é obri-gado a pagar uma taxa adi-cional – o estacionamento.

PB: A candidatura do CDS-PP deu conta desde a 1ª hora da sua preocupa-ção com os mais desfavo-recidos. Que medidas con-cretas se propõe colocar em prática para ajudar os mais vulneráveis à exclu-são social?

AC: É verdade. A nos-sa candidatura é, como sempre disse, centrada nas pessoas. Já lhe referi o cartão social municipal, o cartão família, o banco de ajudas técnicas. Uma das nossas grandes preocupa-ções é o apoio à comuni-dade idosa – creio que sabe que vivemos num concelho com índice de envelheci-mento superior a 170% –, pelo que os equipamentos sociais adquirem particu-lar importância, principal-mente para aqueles que se encontram em situação de dependência ou isolamento que não têm sequer respos-tas no nosso concelho.

PB: De todas essas

qual é a que considera prioritária e porquê?

AC: Para nós todas as questões sociais são prio-ritárias, a vida das pessoas não pode esperar. Garanto--lhe que ninguém passará fome ou terá falta de assis-tência no meu mandato.

PB: Que papel devem desempenhar as freguesias no todo do concelho?

AC: As Juntas de Fre-guesia devem ser dotadas de mais competências e au-tonomia financeira, não de-pendendo exclusivamente do orçamento da câmara. As pessoas querem decidir onde empregar os dinhei-ros públicos, querem ter poder de decisão, querem poder escolher entre ter um lar e um centro cultural.

PB: Qual a sua opi-nião sobre a criação das comunidades Intermuni-cipais em geral, e sobre a comunidade que Castelo Branco integra em parti-cular?

AC: As comunida-des intermunicipais foram criadas para potenciar o desenvolvimento regional. É discutível se esta nova configuração poderá ou não ser mais vantajosa para nós.

PB: Considera que este modelo vai ser van-

tajoso para o desenvolvi-mento das regiões?

AC: Sim, se potenciar efetivamente o desenvol-vimento regional e se as novas competências previs-tas no novo modelo forem cumpridas.

PB: A contestação que tem havido ao Governo do PSD/CDS-PP fragiliza de alguma forma a candida-tura do CDS-PP à Câmara de Castelo Branco?

AC: As pessoas não confundem poder central com poder local. Como cidadã também sinto as dificuldades que decorrem das opções tomadas nos úl-timos anos. Aceito os sacri-fícios, desde que repartidos por todos, mas principal-mente que tenham como objectivo o bem-comum e desde que me garantam que não haverá fome em Portugal. Entristece-me profundamente ver, numa cidade pequena como a nossa, pessoas à procura de comida nos caixotes de lixo.

PB: As questões rela-tivas à discriminação posi-tiva do interior levantam--se amiúde na região. Que posição tem relativamente a este assunto?

AC: Quando fala em discriminação positiva su-ponho que se refira à ques-

tão das portagens, como sabe houve uma diretriz comunitária que impediu essa mesma discriminação positiva, concordo que o valor pago pela utilização da A23 é excessivo e que se traduz numa forte pe-nalização para o Interior. Todavia, e se se recorda, quer o processo quer os pórticos e a indicação dos preços foram definidos ainda durante o governo anterior, estando prevista a cobrança a partir de Abril de 2011. A discriminação positiva de que fala pode ser implementada quer pela autarquia quer pelos agentes económicos da re-gião. Temos exemplos de parcerias estabelecidas en-tre autarquias, operadores turísticos e comércio local que se organizam com o intuito de minimizar o im-pacto negativo da introdu-ção de portagens.

PB: O CDS-PP foi o primeiro partido a apre-sentar os 3 candidatos a Castelo Branco, Câmara, Assembleia Municipal e Junta de Freguesia. Quan-do serão conhecidos os outros nomes das equipas?

AC: As listas estão prontas e serão apresen-tadas publicamente muito em breve, quer as destes três órgãos quer as das fre-guesias. ■

Entrevista

"As pessoas não comem arte nem pistas de gelo à mesa"

Na Sr.ª de Mércoles falando com o representante do Rotary acerca de voluntariado jovem e ação social Na III Feira Agrária, da Escola Superior do IPCB

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Povo da Beira • 23 de abril de 2013 • Edição 998· 14· Proença-a-Nova

POR PAULO JORGE MARQUES Plano contra incêndios aprovado

Briefing semanal do Centro de Coordenação Distrital em Proença-a-NovaPOR PAULO JORGE MARQUES

O Plano Operacional Municipal (POM) foi on-tem aprovado pela Comis-são Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, numa reunião conjunta com a Comissão Municipal de Proteção Civil e o Centro de Coordenação Operacional Distrital. No final da sessão, que incluiu o briefing sema-nal, foi apresentado pelo comandante distrital, Rui Esteves, o dispositivo para 2013. O presidente da Câ-mara, João Paulo Catarino, enalteceu a presença de to-das as entidades e apontou o trabalho em equipa como chave para o êxito das ações de proteção civil.

Proença-a-Nova foi o primeiro concelho a apre-

sentar a cartografia de apoio à decisão do POM, que ope-racionaliza o Plano Muni-cipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. A nova cartografia contempla tanto as cartas militares como or-tofotomapas. No mapa ini-cial do concelho, que surge dividido por quadrículas, es-tão inseridos links que per-mitem aceder diretamente a cada uma das áreas, estando assinaladas infraestruturas de apoio, rede viária e ou-

tras informações relevantes para as equipas de socorro.

Terminada a aprovação do POM, que mereceu a unanimidade dos membros da comissão, iniciou-se o briefing habitualmente rea-lizado às quartas-feiras no Centro Distrital e ontem transferido para Proença-a--Nova. Os oficiais de ligação do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, da GNR e da Polícia Judiciária apresentaram dados estatís-

ticos e princípios que orien-tam as ações no terreno.

O comandante distrital fez depois uma abordagem aos três pilares do sistema – prevenção estrutural, pre-venção operacional e com-bate. Alertando para a falha muitas vezes registada no que diz respeito às ações de limpeza e faixas de gestão de combustível, Rui Esteves alertou que “sem prevenção, o problema dos fogos estará sempre presente”. ■

Parceria pelo Comando Distrital de Operações

Ação de sensibilização turma do Curso de Educação e Formação de Bombeiros POR PAULO JORGE MARQUES

Demonstrar como se usa um extintor ou quais os procedimentos a se-guir numa emergência de saúde foram exemplos de demonstrações feitas, na sexta-feira passada, por alu-nos do Curso de Educação e Formação (CEF) de Bom-beiros da Escola Básica e Secundária Pedro da Fonse-ca. Promovida em parceria pelo Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco e pelo Ser-viço Municipal de Proença--a-Nova, com a colaboração dos Bombeiros, do Agru-pamento de Escolas, dos

Sapadores Florestais e da GNR, a ação de sensibili-zação integrou o programa comemorativo do Dia da Proteção Civil.

No recinto da escola, cada entidade apresentou meios de intervenção e

explicou as principais ati-vidades desenvolvidas dia-riamente. Acompanhadas por professores, as turmas circulavam entre as diferen-tes áreas demonstrativas, aprendendo pormenores sobre o papel dos cães nas

ações de busca e salvamen-to, noções básicas de socor-rismo ou, por exemplo, os recursos disponibilizados pela nova viatura dos Bom-beiros Voluntários.

A par do papel das vá-rias entidades que consti-tuem o sistema de proteção civil, a iniciativa valorizou o trabalho da turma CEF de Bombeiros, que promove a ligação e partilha de apren-dizagens entre o agrupa-mento e a corporação local. “Cidadão: primeiro agente de proteção civil” foi o lema escolhido este ano para o Dia Mundial da Proteção Civil, comemorado em Por-tugal desde 2008.■

Peddy Paper disputado por oito equipas

Iniciativa promoveu o convívio entre gerações e a descoberta de locais e expressões típicas do concelho

Oito equipas partici-param, ontem, no peddy paper organizado pelo programa CLDS-Agir e Associação de Pais, que promoveu o convívio entre gerações e a descoberta de locais e expressões típicas do concelho. Depois de, no ano passado, ter explorado o centro da vila e o patri-mónio local, o percurso deste ano convidou a sair e cruzar a estrada da Sarze-dinha, rumo à Corujeira.

A participação na prova era gratuita e tinha como único requisito que houvesse pelo menos duas gerações em cada equipa, constituída por 3 a 7 ele-mentos. Alunos e profes-

sores, pais e avós, amigos e famílias responderam ao desafio, constituindo equi-pas com elementos dos 3 aos 72 anos.

A prova, cuja correção está disponível no site do Município, incluía pergun-tas de observação e de cul-tura geral sobre o concelho. Cada equipa tinha ainda de apresentar um limão – tema da Festa do Muni-cípio deste ano –, carqueja e uma camélia. As pontua-ções equilibradas, entre os 95 e os 120 pontos, revelam o empenho com que todos os participantes se envolve-ram na prova, da qual saiu vencedora a equipa “100 nome”. ■

Tema da sexualidade na deficiência

VII Encontros de Educação Especial debatem educação sexual

A educação sexual na infância e na adoles-cência foi o tema dos VII Encontros de Educação Especial, organizados pelo Agrupamento de Escolas de Proença-a--Nova. Numa interven-ção com muitos exemplos que procurou dar pistas e sugestões aos direto-res de turma, a psicóloga Ana Margarida Almeida explorou atividades e es-tratégias a desenvolver com os alunos, enquanto Sandra Martins, também psicóloga, se centrou no tema da sexualidade na deficiência.

Na sessão de aber-tura do encontro, que se realizou quarta-feira pas-sada com a participação de cerca de 90 pessoas, a coordenadora do Plano de Educação para a Saúde (PES) da escola Pedro da Fonseca, Filomena Tava-res, explicou o enquadra-mento do projeto de edu-cação sexual, um trabalho desenvolvido em cada tur-ma pelos diretores.

Transversal nas inter-venções do vereador João Manso, da coordenado-ra da Educação Especial no agrupamento, Paula Pereira, e do adjunto da direção, Carlos Salvado, foi o destaque ao projeto BioAromas, reconheci-do a nível nacional como inovador na forma como promove a inclusão de jovens com deficiência na vida ativa. Bolachas e infusões disponíveis para os participantes provarem demonstraram as muitas atividades desenvolvidas no âmbito do projeto, que promove a produção e aproveitamento de plantas aromáticas e medicinais.

O vereador João Manso destacou a coope-ração entre a escola e o Município, mantida desde o arranque dos primeiros encontros. A organização deste ano foi partilhada entre o agrupamento e a Escola de Pais, projeto do CLDS-Agir e da Associa-ção de Pais e Encarrega-dos de Educação. ■

Dia Regional Festa de São Jorge

Encontro de escuteiros junta centenas de jovensPOR PAULO JORGE MARQUES

Domingo foi dia de desporto, com o 92º pas-seio pedestre e um passeio de BTT a Vila Velha de Ró-dão, com saída do parque urbano. Proença encheu--se de lenços amarelos, verdes, azuis e vermelhos, cores dos escuteiros que se

encontram para o Dia Re-gional Festa de São Jorge. No parque urbano houve um concerto com instru-mentos reciclados. Tam-bém domingo, no Espaço Infanto-Juvenil, foi lança-da a revista Açafa Online centrada nas antas, fortes e outros vestígios históricos e arqueológicos do conce-

lho.Inspirada na tradi-

ção arquitetónica que, na Grécia Antiga, recorria à figura da mulher nas re-presentações em colunas, a exposição “Caryatides”, na galeria municipal, mos-tra peças de seis alunas finalistas de Escultura da Faculdade de Belas-Artes

da Universidade de Lisboa. O ciclo desde a preparação dos cereais até que a broa esteja na mesa é retratado em 28 aguarelas de Augus-to de Matos, expostas na biblioteca municipal, sob o tema “O pão nosso de cada dia”. No posto de turismo encontra-se artesanato de Mónica Cardoso. ■

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Edição 998 • 23 de abril de 2013 • Povo da Beira · 15·Oleiros

POR PAULO JORGE MARQUES

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Com a Companhia de Teatro Viv´Arte

Feira Quinhentista é uma das mais atrativas feiras de épocaPOR PAULO JORGE MARQUES

A Vila de Oleiros re-cebe, de 31 de maio a 2 de junho, a Feira Quinhentis-ta, organizada conjunta-mente pelo município de Oleiros, Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade e Companhia de Teatro Viv´Arte. Torneio d´armas a cavalo, recria-

ções históricas, mercado medieval e animação de rua, são só alguns dos in-gredientes que fazem des-ta uma das mais atrativas feiras de época.

O evento decorre pela segunda vez, depois do enorme sucesso de 2011 e integra-se nas come-morações dos quinhentos anos da atribuição do Fo-

ral Manuelino a Oleiros. Para assinalar e perpetuar a data, há dois anos que a Câmara Municipal tem promovido um variado leque de acontecimentos, os quais se prolongarão até ao final de 2013.

Este é já um evento conhecido pelo seu cará-ter diferenciador, preten-dendo retratar o século

XVI, a chamada “era qui-nhentista”, marcada por diversos acontecimentos de incontornável impor-tância, como a chegada a Portugal do Renascimen-to, os Descobrimentos, ou a nível local, o nasci-mento do Padre António de Andrade, ilustre Olei-rense descobridor do Ti-bete.■

No dia 25 de maio

VIII GeoRota do Orvalho volta a realizar-sePOR PAULO JORGE MARQUES

Está agendada para o próximo dia 25 de maio a oitava edição do já mítico passeio pedestre promovi-do pela Junta de Freguesia do Orvalho, a GeoRota do Orvalho. Inserida na Semana Europeia dos Ge-oparques e no Festival da Paisagem, este é um evento que conta com o apoio do Município de Oleiros e da Naturtejo.

O programa tem iní-cio com o passeio pedestre, pelas 15:00h, havendo lan-che e surpresas pelo meio. Pelas 19h00 terá lugar, no

Miradouro do Mosquei-ro, o Jantar Medieval com teatro ao vivo a cargo da Viv´Arte. No local, haverá

ainda uma exposição de ar-maria da época constituída por elmos, escudos, coifas e cotas de aço. A animação,

a cargo da companhia de teatro Viv´Arte, será uma constante e inclui música (com caixas e instrumentos de sopro), bailarina (com número de fogo, correntes e garras), grupo de espadas, apresentação de armaria da época, exercício de esgrima simples de grupo, combate apeado, combate de espa-das de fogo.

Para mais informações e inscrições (limitadas até 350 pessoas), contacte a Junta de Freguesia de Or-valho por e-mail ([email protected] / [email protected]) ou por telefone 272 746 399. ■

Temática da Crise em três vertentes

Troika vem a oleiros em noite de teatroPOR PAULO JORGE MARQUES

Vai realizar-se, no pró-ximo dia 27 de abril (sá-bado), pelas 21 h 30, no auditório da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros, mais uma peça de teatro resultante do empenho de

um grupo de amigos, utili-zadores e funcionários da Casa da Cultura. A peça levada ao palco aborda a temática da Crise em três vertentes: internacional, nacional e local. Nesse sentido, como convidados especiais para a realização

da palestra “Mas que Cri-ses!!!”, vão estar em Olei-ros os representantes da Troika, do FMI e do Go-verno Local.

Não querendo re-velar muito sobre a peça e o seu elenco, refira-se que a moderadora desta pa-

lestra é uma figura muito conhecida da cena política internacional e que os diri-gentes presentes serão pre-senteados com as melhores iguarias gastronómicas da região. A entrada é gratui-ta e aberta a toda a popula-ção.■

Aberto à populaçãoPés, Cabeça e Estômago IV na Cardosa

A Associação Recrea-tiva “Amigos da Cardosa” (ARAC) leva a efeito, no próximo dia 4 de maio, o seu convívio anual intitu-lado “Pés, Cabeça e Estô-mago IV”, aberto à popula-ção. O programa é bastante aliciante e tem início pelas 9:00h com um passeio pe-destre (“Pés”) que pretende privilegiar dois aspetos: a paisagem natural e o patri-mónio histórico, atraves-sando a aldeia da Cardosa e contemplando a visita às ruinas do lagar de azeite do princípio do século XX e

de um moinho de água da mesma altura. Parte deste passeio atravessa a magní-fica paisagem natural do Moradal e da ribeira da Magueija.

A segunda parte des-te convívio tem início às 13:00h com a inauguração de uma exposição de foto-grafia cujo tema são as aves oriundas da região (“Ca-beça”). O almoço de con-vívio está marcado para as 13:15h (Estômago”) e pelas 17:00h ocorrerá o lança-mento dos números 4 e 5 do boletim cultural “Cardo”. ■

4.º Grande Prémio de AtletismoO Município de Oleiros

leva a efeito, no próximo dia 28 de abril, o 4.º Grande Prémio de Atletismo “Olei-ros a Correr”.

Com o apoio da Asso-ciação de Atletismo de Cas-telo Branco, este é um even-to que pretende estimular a prática da atividade física e

fomentar o gosto pela cor-rida.

Os interessados em par-ticipar, poderão inscrever-se nas Piscinas Municipais de Oleiros ou na Associação de Atletismo de Castelo Bran-co. Para mais informações, contacte os números 272 681 062 ou 272 341 753. ■

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Povo da Beira • 23 de abril de 2013 • Edição 998· 16· SertãNo âmbito das comemorações dos 500 anos do Foral

Romaria São Nuno de Santa MariaPOR PAULO JORGE MARQUES

Nos dias 27 e 28 de abril, realiza-se em Cer-nache do Bonjardim a Ro-maria São Nuno de Santa Maria, no âmbito das co-memorações dos 500 anos do Foral. Pro-movido pelo Mu-nicípio da Sertã e pela Junta de Fre-guesia de Cerna-che do Bonjardim, este evento conta com u m

vasto leque de atividades que irão refletir a vida e o legado de Nuno Álvares Pereira.

A Romaria São Nuno de Santa Maria terá início

no dia 2 7

d e

abril, pelas 15 horas, com a inauguração da exposi-ção “Nuno Álvares Pereira – Um Santo para o Nosso Concelho”, no Centro Es-colar São Nuno de Santa Maria em Cernache do Bonjardim. A exposição é composta por trabalhos ela-borados pelos alunos de to-das as escolas do Concelho da Sertã, no âmbito de um concurso cujo primeiro pré-mio é uma viagem de estu-do. Os trabalhos poderão ser desenvolvidos em diver-sas áreas como a fotografia, desenho, escultura, prosa, poesia, entre outros, deven-do ser entregues até 23 de abril na Junta de Freguesia de Cernache do Bonjardim ou na Casa da Cultura da

Sertã.D e s t a q u e

para a pales-tra “A Ca-nonização de um S a n t o ” , às 16 h o r a s , no Au-d i t ó r i o da Junta de Fre-g u e s i a de Cer-nache do B o n j a r -dim, com

Frei Francisco Rodrigues. Segue-se o lançamento da Monografia de Cerna-che do Bonjardim com a Prof. Doutora Manuela Mendonça (Presidente da Academia Portuguesa de História) e o Prof. Doutor Joaquim Candeias da Sil-va. Mais tarde, a partir das 21 horas, haverá animação pelas artérias da Vila com o Orfeão Universitário do Porto, a que se seguirá o Concerto Clássico daquele grupo na Igreja Matriz de Cernache do Bonjardim, a partir das 22 horas.

No domingo, dia 28 de abril, a partir das 9h30m inicia-se a arruada pelas artérias da Vila de Cerna-che do Bonjardim com “Os Tambores de Casal Mada-lena”, seguindo-se o cor-tejo. A Missa Campal no Seminário das Missões terá início pelas 11 horas, se-guida do almoço oferecido à população no Seminário das Missões. A partir das 15 horas, terá início o XXX Festival de Folclore de Cer-nache do Bonjardim que encerrará as comemora-ções da Romaria São Nuno de Santa Maria.

Figura indelével da História de Portugal, Nuno Álvares Pereira nasceu em 1360, nos Paços do Bon-

jardim, em Cernache do Bonjardim, Concelho da Sertã. Filho de D. Álvaro Gonçalves Pereira e Iria Gonçalves, Nuno Álvares Pereira foi nobre, guerreiro e carmelita e apoiou as pre-tensões de D. João Mestre de Avis (D. João I) à coroa, tendo desempenhado um papel decisivo durante a cri-se de 1383-1385: as vitórias nas batalhas de Atoleiros, Aljubarrota e Valverde ga-rantiram a consolidação da independência portuguesa face ao reino de Castela

Após o falecimento de sua esposa, Nuno Álvares Pereira ingressou na Ordem dos Carmelitas em 1423, no Convento do Carmo que mandara construir em Lisboa, para cumprir um voto. Tomou o nome de Ir-mão Nuno de Santa Maria. Faleceu a 1 de novembro de 1431. Foi beatificado em 1918 pelo Papa Bento XV e canonizado em 2009 como São Nuno de Santa Maria pelo Papa Bento XVI, em Roma.

Programa

No dia 27 de abril, sábado, pelas 15 horas--Inauguração da Exposi-ção: «Nuno Álvares Pereira – Um Santo para o Nosso

Concelho» Centro Escolar São Nuno de Santa Maria, Cernache do Bonjardim; 15H30-Peça de Teatro - Grupo de Teatro do Insti-tuto Vaz Serra, na Junta de Freguesia de Cernache do Bonjardim; 16Horas-Pa-lestra: «A Canonização de Um Santo», por Frei Fran-cisco Rodrigue, no auditó-rio da Junta de Freguesia de Cernache do Bonjardim.

Lançamento da Mo-nografia de Cernache do Bonjardim,com Manuela Mendonça; Joaquim Can-deias da Silva, na Junta de Freguesia de Cernache do Bonjardim; 21Horas--Orfeão Universitário do Porto. Animação pelas ar-térias da Vila de Cernache do Bonjardim; 22 Horas

Concerto Clássico com o Orfeão Universitário do Porto, na Igreja Matriz de Cernache do Bonjardim.

No dia 28 de abril, domingo; pelas 9H30 há arruada com “Os Tambo-res de Casal da Madalena” pelas artérias da Vila de Cernache do Bonjardim; 10 horas-cortejo pelas arté-rias da Vila de Cernache do Bonjardim; 11 horas-miissa Campal, no Seminário das Missões; 12H30-almoço oferecido à população, no Seminário das Missões. ■

III Grande Encontro de Radiomodelismo

Inscrições até 27 de abril POR PAULO JORGE MARQUES

No próximo dia 28 de abril, a pista de Auto-modelismo do Clube Bon-jardim, em Cernache do Bonjardim, recebe o III Grande Encontro de Ra-diomodelismo com Expo-sição de Modelos.

Organizado pela As-sociação Sertaginense de Aeromodelismo (ASA), este evento conta com o apoio do Município da Sertã, do Clube Bonjardim e da Secção de Radiomo-delismo do Clube Bonjar-dim.

As inscrições decor-rem até dia 27 de abril, podendo ser efetuadas por e-mail, contacto telefónico ou na página da Associa-ção Sertaginense de Aero-modelismo no Facebook.

Para mais informações, os interessados deverão utili-zar os seguintes contactos: Telemóveis: 93 834 06 53, 93 942 46 65, 96 362 26 40; E-mail: [email protected]; Facebook: Asa Asso-ciação Sertaginense Aero-modelismo.

A exposição de vários modelos, patente durante a realização do encontro,

será composta de diversos modelos a várias escalas: helicópteros, aviões, carros TT, carros elétricos, entre outros.

O III Grande Encon-tro de Radiomodelismo re-aliza-se no dia 28 de abril, na pista de Automodelis-mo Clube Bonjardim, em Cernache do Bonjardim, a partir das 10 horas. ■

Município da Sertã promove

“Orquestra Foral”POR PAULO JORGE MARQUES

No âmbito das come-morações dos 500 anos do Foral Manuelino, o Mu-nicípio da Sertã promove a “Orquestra Foral”: o objetivo é formar uma or-questra alusiva ao Foral composta por 11 músicos do Concelho. As inscri-ções decorrem até 24 de abril na Casa da Cultura

da Sertã.As provas musicais

de seleção realizam-se nos dias 25 de abril, às 11 horas, e 26 de Abril às 18H30M, na Casa da Cul-tura da Sertã, nas quais os músicos participantes tocarão a obra musical “1513”, composta pelos músicos sertaginenses Mi-guel Calhaz e Marco Fi-gueiredo. Trata-se de uma

obra alusiva ao Foral Ma-nuelino.

Nas provas de seleção, os músicos terão que saber tocar um dos 11 instru-mentos escolhidos para o efeito: Flauta, Clarinete, Saxofone Alto, Saxofone Tenor, Trompete, Trompa de Harmonia, Bombardi-no (Euphonium), Trom-bone de Vara, Tuba, Acor-deão e Percussão. ■

Comemorações do 25 de abril

“Concertos da Liberdade”POR PAULO JORGE MARQUES

À semelhança de anos anteriores, o Município da Sertã comemora o 25 de abril com os habituais Concertos da Liberdade.

Diversos músicos ser-

taginenses subirão ao pal-co do Cineteatro Tasso do Clube da Sertã para três concertos: a 24 de abril, a partir das 22 horas to-cará a Filarmónica União Sertaginense, no dia 25 de abril, às 17 horas será

a vez da Big Band da Fi-larmónica União Serta-ginense e, no dia 27 de abril, finaliza o programa de Comemorações do 25 de Abril com o concerto de Miguel Calhaz, a partir das 22 horas. ■

Maria, no âmbito das co- no dia Maria em Cernache do Bonjardim. A exposição é composta por trabalhos ela-borados pelos alunos de to-das as escolas do Concelho da Sertã, no âmbito de um concurso cujo primeiro pré-mio é uma viagem de estu-do. Os trabalhos poderão ser desenvolvidos em diver-sas áreas como a fotografia, desenho, escultura, prosa, poesia, entre outros, deven-do ser entregues até 23 de abril na Junta de Freguesia de Cernache do Bonjardim ou na Casa da Cultura da

D e s t a q u e para a pales-

tra “A Ca-nonização

Maria, no âmbito das co-memorações dos 500 anos do Foral. Pro-movido pelo Mu-nicípio da Sertã e pela Junta de Fre-guesia de Cerna-che do Bonjardim, este evento conta com u m

no dia 2 7

d e

Maria em Cernache do Bonjardim. A exposição é composta por trabalhos ela-borados pelos alunos de to-das as escolas do Concelho da Sertã, no âmbito de um concurso cujo primeiro pré-mio é uma viagem de estu-do. Os trabalhos poderão ser desenvolvidos em diver-sas áreas como a fotografia, desenho, escultura, prosa, poesia, entre outros, deven-do ser entregues até 23 de abril na Junta de Freguesia de Cernache do Bonjardim ou na Casa da Cultura da

Sertã.

para a pales-tra “A Ca-

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Edição 998 • 23 de abril de 2013 • Povo da Beira · 17·Vila de ReiMunicípio de Vila de Rei com diversas obras

Percurso pedestre da Grande Rota do Zêzere avançaPOR PAULO JORGE MARQUES

O município de Vila de Rei executou recentemente diversas obras, com desta-que para o novo centro de triagem de lixo diferencia-do no estaleiro no municí-pio; A via-sacra da Quinta do Pranto; o arranjo do es-paço envolvente ao monu-mento à família; muro de suporte de terras no Brejo Fundeiro; arranjo de arru-amento no Brejo Fundeiro; pinturas interiores e peque-nos arranjos das unidades de apoio à praia fluvial do Pego das Cancelas; me-lhoramentos no espaço en-volvente à bica da Milriça; reconversão de duas salas na escola EBI do Centro de Portugal para o leccio-namento de aulas; limpeza de bermas e alargamento de curvas entre Eira Velha e ponte do Vale da Urra; ligação de conduta de sa-neamento de Vila de Rei à ETAR do Carrascal; re-forço do abastecimento de água à aldeia da Palhota; alargamento do acesso da ER348 para a aldeia da Azenha Fundeira; coloca-ção de guardas metálicas em pontão em Fundada e Quinta das Laranjeiras; melhoramento do abasteci-mento de água entre Seada e Lagoa.

As obras a decorrer são várias: percurso pedestre da Grande Rota do Zêzere; re-modelação da rede de águas e esgotos de Vale do Grou e

Penedo e correspondentes acessibilidades; ampliação da creche municipal; sela-gem da diversas estradas municipais (Seada, Aze-nhas, Estevais, Valadas, Va-ladinhas, Aveleira, Cerca-das, Brejo Fundeiro, Brejo Fundeiro; vale das Casas, Marmourol, Casal Cimei-ro e nas estradas que ligam as aldeias de Seada-Zevão, Vilar do Ruivo-Orgueira--Aivado-Lavadouro-Pisão Cimeiro-Milreu, Ribeiros--Quinta das Laranjeiras e Fouto-Relva do Boi).

Refira-se ainda as in-fra-estruturas da Zona In-dustrial do Souto-2ª fase; embeklezamento e me-lhoramento do miradoiro de Fernadaires (fase de projeto); implementação do sistema de informação geográfica-SIG (candidatu-ra Qren), implementação da rede wireless de Internet no Concelho (candidatura Qren); projeto de eficiência energética de iluminação pública da piscina munici-

pal e edifício dos Paços do Concelho (candidatura); Museu escolar na antiga escola primária da Funda-da; Museu da Resina e do fogo no antigo edifício da delegação escolar; limpeza da ribeira do Vilar, Ribeira das Cortelhas, Ribeira do Bostelim e Ribeira da Gale-ga; pavimentação da estra-da Vale das Casas/Lousa (concurso), repavimenta-ção da estrada entre Quin-ta das Laranjeiras e Lousa (concurso).

Como trabalhos a lan-çar brevemente, refira-se a pintura do Centro Geodé-sico de Portugal; pintura dos depósitos de água de Vila de Rei e Lagoa; placas toponímicas em Água For-mosa; pintura dos depósi-tos de água de Vila de Rei e Lagoa; placas toponímicas em água Formosa; obras de conservação e manutenção do museu municipal; muro de suporte nas Valadas; Zona natural dos Poios, zona natural de aventura/

lazer do Escalvadouro, Ai-vado e Pena; zona fluvial da Castanheira, Isna e Ma-cieira (candidatura Qren); alojamento local em S. João do Peso; remodelação da rede de águas e esgotos de Milreu, Fundada e S. João do Peso (candidatura Qren); 3ª fase de requa-lificação da ER348 ente Palhota e Amêndoa; re-cuperação da Casa Xavier e anexos como unidade de apoio ao turismo (can-didatura QREN); parque aventura em àgua Formosa (candidatura Qren); am-pliação da escola EBI do Centro de Portugal (candi-datura QREN); ampliação da ETAR do Souto; piscina descoberta infantil no com-plexo de piscinas; arranjos diversos na antiga EN2 en-tre Vale do Grou e Codes; construção de sanitários públicos em Água Formo-sa; Pontão no Cidreiro e reabilitação do encaminha-mento das águas pluviais em Lousa e Alcamim. ■

Diversas atividades alusivas a estas datas

Dia Internacional dos Museus comemorado no Museu Municipal de Vila de ReiPOR PAULO JORGE MARQUES

A Autarquia de Vila de Rei vai, uma vez mais, aliar-se às comemorações do Dia Internacional dos Museus, aproveitando a data festiva para celebrar igualmente a Noite dos Museus, o Dia Internacio-nal da Família e o Dia In-ternacional da Biodiversi-dade, através da realização de diversas atividades alu-sivas a estas datas.

O programa das cele-brações tem início no dia 15 de Maio, pelas 10:00 horas, no Museu Muni-cipal de Vila de Rei, com as crianças do Jardim de Infância a elaborarem pin-turas e desenhos alusivos à família. Pelas 14:30 horas, as crianças assistirão à pa-lestra “Os Amigos do Am-biente”.

De forma a celebrar a Noite dos Museus, terá início, pelas 20:30 horas, a exibição de um filme alusi-

vo a esta temática, seguido, pelas 22:00 horas, de uma ceia nocturna.

A partir do dia 18 de Maio, Dia Internacional dos Museus, e até 18 de Ju-lho, os trabalhos realizados pelas crianças do Jardim--de-Infância ficarão em exi-bição no Museu Municipal, numa exposição denomina-da “A Família”.

O Dia Internacional dos Museus é, este ano, subordinado ao tema “Me-mória + Criatividade = Mudança Social”.

O Director Geral do ICOM – International Cou-ncil of Museums, Julien Anfruns, acrescenta que reconciliar a missão tradi-cional de preservação dos museus com o cultivo da criatividade necessária para a renovação e aumento de visitantes é a evolução que os museus necessitam para que a sua presença e acções consigam mudar a socieda-de de forma construtiva. ■

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COMUNICADO 1

AGRADECIMENTOA Direção do LAR MAJOR RATO, ALCAINS, na impossibilidade de o fazer individu-almente, vem agradecer a todos os seus sócios e amigos a consignação de 0,5% do seu IRS, em 2012, num total recebido de 4.328,30€, contribuindo desse modo bene-mérito para os fins solidários da nossa instituição. A este gesto de agradecimento associa-se o mesmo voto e sentimento expresso na última Assembleia Geral do Lar Major Rato, de 22-03-2013, na qual se lembrou, à semelhança do ano anterior, fazer este agradecimento e renovado apelo aos seus só-cios e amigos para, no corrente ano de 2013, voltarem a consignar 0,5% do seu IRS, no respetivo Modelo 3 de IRS, fazendo aí inscrever o respetivo NIF (501 392 408).

A Direção do Lar Major Rato, Alcains.

COMUNICADO 2

ATUALIZAÇÃO DA LISTA DE SÓCIOSA Direção do Lar Major Rato, de Alcains, está a proceder à atualização da lista dos

seus sócios, com vista à regularização do pagamento de quotas em falta, atualização de moradas e eliminação dos sócios já falecidos.

Esta tarefa torna-se necessária e premente em face da grande desatualização do ficheiro de sócios e decorre da vontade expressa na última Assembleia Geral do Lar Major Rato, de 22-03-2013.

Assim, e com vista à referida regularização, solicita-se a todos os sócios, nas situ-ações em que tal se justifique, que confirmem nos serviços administrativos do LAR MAJOR RATO a sua atual morada e situação.

Agradecidamente, a Direção do Lar Major Rato.

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Povo da Beira • 23 de abril de 2013 • Edição 998· 18· Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Circuito AlbiSport 2013 - 4ª Etapa

Enchente no AlbiSportClubeNos dias 13 e 14 de

Abril realizou-se no com-plexo desportivo do Albi Sport Clube, em Castelo Branco, a 4ª etapa do Cir-cuito Albi Sport 2013.

No dia 13 de Abril, sá-bado, estiveram em compe-tição os grupos constituídos por alunos até aos 10 anos com um total de 26 parti-cipantes. No Domingo dia 14 de Abril, estiveram em campo os alunos perten-centes aos escalões de sub 12, sub 14 e sub 16 com um total de 20 participantes.

Nesta 4ª etapa os alu-nos demonstram uma gran-de autonomia no campo e uma grande conscienciali-zação das competências ad-quiridas ao longo das aulas e das etapas anteriores. Os alunos aproveitaram esta etapa para somar mais pon-tos para a participação nos Torneio Master que se pre-vê ser uma grande festa do Ténis na cidade de Castelo Branco.

O sucesso destes even-

tos e a qualidade do ténis praticado pelos alunos da escola demonstra que o tra-balho que tem sido efetua-do pelos 5 treinadores do clube é realizado de forma competente melhorando significativamente as exi-bições dos atletas e o nível tenístico apresentado.

Fica demonstrada mais uma vez a vitalidade e força da Escola de Ténis do Albi Sport Clube e reafirma na

atualidade, o estatuto desta escola como a maior refe-rência e o grande motor na formação de jovens jogado-res de ténis no distrito de Castelo Branco. Continua a ser a grande aposta da esco-la de ténis, a realização de torneios direcionados para os nossos alunos onde eles possam participar e assim evoluir o seu nível tenístico. Facilmente constatamos que este circuito, que já vai

na segunda edição, é um evento que tem proporcio-nado a centenas de jovens albicastrenses, uma apren-dizagem da modalidade sustentada e de forma har-moniosa.

A ação do Albi Sport Clube nos últimos anos tem-se pautado por realizar uma grande quantidade de atividades para os seus alu-nos e para a comunidade albicastrense em geral. ■

Encarnados derrotados ingloriamente

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Jogo disputado no dia do feriado municipal de Castelo Branco, debaixo de intenso calor, com razoável público a assistir ao prélio entre o Benfica local e a equipa açoriana do Lusitâ-nia.

Os açorianos que se encontram numa situação aflitiva, em risco de descer

de divisão, fizeram deste encontro como uma autên-tica final dando tudo para levar a vitória.

No entanto, os albi-castrenses, formando uma equipa bastante superior, foram efetivamente a me-lhor equipa em campo, sendo da sua autoria lances bem concebidos, que ape-nas pecaram por alguma infelicidade na sua concre-

tização. Por outro lado, o árbitro da partida, que via-jou desde Portalegre, tam-bém não esteve bem no seu trabalho, nomeadamente no golo dos visitantes, dado que nasceu de uma falta não assinalada a favor do Benfica. Tudo aconteceu aos 65 minutos, com Silvei-ra a apontar o primeiro e único tento do jogo. Outra falha do juiz do encontro,

foi uma alegada grande pe-nalidade que ficou por mar-car contra os forasteiros.

Concluindo, os encar-nados não mereciam sair derrotados deste encontro, perdendo três pontos a fa-vor do Lusitânia que con-seguiu afastar-se da zona mais perigosa da classifica-ção. ■

Benfica CB 0

Estádio Municipal de Castelo BrancoÁrbitro: Carlos Espadinha (Portalegre)

Benfica CB: Fábio Mendes, Tarzan, Vasco Guerra, João Afonso, Nuno Marques (68, Álvaro), Fixe (79, Ricardo Sousa), Luís Graça, Gonçalo Guerra, Marocas, Dani Matos e Fábio Brito (53, Ronan)Treinador: Ricardo António

Lusitânia: David, Ricardo, Silveira (66, Celso), Picanço, Oliveira, Marreta (90, Vasco), Bebé, Amaral (53, Pomba), Alex, João Silveira e Rui Marques.Treinador: Ricardo RosaMarcador: Silveira (65)Cartão amarelo: Rui Marques (76)

Lusitânia 1

Futebol | Campeonato Nacional da 2ª Divisão - Zona Centro

Judo

European Cup Cadets

Inês Fernandes parti-cipou na Taça da Europa de Cadetes que se realizou em Miranda do Corvo nos dias 13 e 14 de abril. Esta competição internacional que faz parte do calendá-rio da União Europeia de Judo com a organização da Federação Portuguesa da modalidade, em cola-boração da Associação Distrital de Judo de Coim-bra, reuniu 354 atletas per-tencentes a 19 países. A prova integrou judocas en-tre os 15 e os 17 anos das principais seleções nacio-nais inerentes à Europa.

Inês Fernandes inte-grou a categoria de peso

-57kg cujo “ primeiro com-bate” ocorreu na véspera “ na luta contra o peso “, tendo chegado à pesagem final com os 57,00 depois de bastante exercício para tirar peso.

A sua categoria de peso foi uma das mais con-corridas com 40 judocas pertencentes a 12 países. A albicastrense teve uma participação positiva atin-gindo o “Top Ten” com a passagem do confronto do primeiro combate, numa luta muito equilibrada com a judoca britânica e depois na repescagem com a espanhola a sair vitorio-sa. ■

Judoca Inês Fernandes

Casa do Benfi ca em Castelo Branco

Paula Espírito Santo no Conselho Consultivo da Federação Portuguesa de Andebol

A equipa júnior da Casa do Benfica em Caste-lo Branco (CBCB) partici-pa, na Taça da Primavera da Associação de Leiria no escalão sénior. Tendo em vista a próxima época, em que a equipa irá disputar a segunda divisão sendo incluídas no plantel algu-mas jogadoras seniores, o Departamento da CBCB aproveita esta fase termi-nal da época para avaliar o comportamento da equipa face a equipas mais velhas, e poder enquadrar a nova época perspetivando objeti-vos realistas de competição

Paula Espirito Santo tomou posse no passado dia 13 de abril, no Conse-lho Consultivo da Federa-ção Portuguesa de Ande-bol, mandato com duração de dois anos. Este órgão, de responsabilidade da di-reção, “pretende constituir um espaço plural de inter-

venção e debate integrando na sua composição todos os sectores da modalidade”, afim de privilegiar a diver-sidade e complementarida-de de visões. A tomada de posse decorreu no Comi-té Olímpico de Portugal, seguida de reunião cuja ordem de trabalho foi: O modelo de organização do movimento associativo, dos Clubes às Associações Re-gionais e às Associações de Classe. ■

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Edição 998 • 23 de abril de 2013 • Povo da Beira · 19·

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O intenso calor que se fez sentir ao longo do jogo, teve influência no rendi-mento das duas equipas, notando-se alguma fragili-dade por parte dos tigres da Costa Verde, que em Caste-lo Branco, não demonstra-ram a sua real capacidade como tinham feito na pri-meira volta, em que vence-ram os encarnados por 2-1 no seu estádio. Bem melhor esteve a formação albicas-trense, que aos 29 minutos inaugurou o marcador, por intermédio de Filipe Fer-nandes, após insistência de Dani Matos. Motivados por esta vantagem, os donos da casa aumentaram para 2-0, ao minuto 33, com um re-mate certeiro de Telmo,

após a bola embater num jogador adversário. Apesar da reação do Sporting de Espinho, o marcador não sofreu alteração até ao in-tervalo.

Na segunda parte, logo aos 47 minutos, Tomás Sousa aumentou para 3-0, sentenciando praticamente o jogo, dado que os homens de Espinho, não tiveram força anímica para travar o maior ímpeto local, embo-ra a partida tivesse atingido um período bastante mo-nótono, roçando alguma apatia. À passagem do mi-nuto 53, o árbitro assinalou grande penalidade contra os visitantes, com Marocas a apontar o quarto golo, fi-xando o resultado final.

Regular o trabalho da equipa de arbitragem. ■

Desporto

123456789

10111213141516

Campeonato Nacional da 2ª divisão - Zona Centro

Ac. ViseuCinfãesSp. EspinhoPampilhosaOperárioBenfi ca C.B.SousenseS. João VerAnadiaCoimbrõesAD NogueirenseTourizenseCesarenseLusitâniaSp. BusteloTocha

29292929292929292929292929292929

Jgs Pts

29ª Jornada - 21/4/2013

30ª Jornada - 28/4/2013

55524846454540373737353433282822

AD Nogueirense 3 - 3 Sp. BusteloAnadia 2 - 9 Tocha

Benfi ca C.B. 4 - 0 Sp. EspinhoCesarense 4 - 0 Coimbrões

Lusitânia 1 - 1 TourizenseOperário 2 - 2 Cinfães

Pampilhosa 1 - 1 SousenseS. João Ver 1 - 1 Ac. Viseu

Ac. Viseu - AnadiaCinfães - Lusitânia

Coimbrões - OperárioSousense - Benfi ca C.B.Sp. Bustelo - PampilhosaSp. Espinho - S. João Ver

Tocha - CesarenseTourizense - AD Nogueirense

123456789

10111213141516

Campeonato Nacional da 2ª divisão - Zona Sul

FarenseMafraSertanenseTorreenseOrientalU. Leiria1º DezembroFátimaCasa PiaPinhalnovenseLouletanoQuarteirenseFut. Benfi caCarregadoOeirasRibeira Brava

28282828282828282828282828282828

Jgs Pts

29ª Jornada - 21/4/2013

30ª Jornada - 28/4/2013

62615151494644403935353330232116

Casa Pia 0 - 1 QuarteirenseFátima 3 - 3 Mafra

Fut. Benfi ca 2 - 0 OeirasLouletano 1 - 0 Carregado

Pinhalnovense 0 - 0 OrientalRibeira Brava 1 - 2 Farense

Sertanense 1 - 0 1º DezembroU. Leiria 0 - 0 Torreense

1º Dezembro - LouletanoCarregado - Casa Pia

Farense - U. LeiriaMafra - Sertanense

Oeiras - PinhalnovenseOriental - Fátima

Quarteirense - Ribeira BravaTorreense - Fut. Benfi ca

18181818181818181818

Jgs Pts454332302625231586

Campeonato Distrital

Águias Moradal AlcainsEstaçãoBelmonteAtalaia do CampoProença-a-Nova OleirosTeixosensePedrógão Vila Velha Ródão

18ª Jornada - 21/4/2013Ág. Moradal 3 - 0 Proença

Alcains 4 - 2 OleirosBelmonte 1 - 0 At. do CampoPedrógão 1 - 0 TeixosenseV.V. Ródão 1 - 3 Estação

123456789

10

Benfica CB 4

Estádio Municipal de Castelo BrancoÁrbitro: Hugo Silva (Santarém)Auxiliares: Gonçalo Antunes e Rui Cabeleira

Benfica CB: Fábio Mendes, João Afonso, Tomás Sousa, Delmiro, Álvaro (80, Nuno Marques), Marocas (73, Ronan), Esquivas, Patas, Telmo (64, Gonçalo Guerra), Dani Matos e Filipe Fernandes.Treinador: Ricardo AntónioMarcadores: Filipe Fernandes (29), Telmo (33), Tomás Sousa (47) e Marocas (53, gp)Cartão amarelo: Delmiro (67)

Sp Espinho: Pedro Miguel, Correia, Hugo, João Dias, Capela, Pedro Pires (71, Caetano), Valença (76, Oliveira), Mike, Miguel, Japa e Machado (62, Serginho)Treinador: Fernando ValenteCartão amarelo: Machado (18) e Serginho (90+1)

Sporting Espinho 0

Eleições para os corpos sociais do Benfi ca e Castelo Branco

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

António Machado foi, na passada quarta-feira, reeleito presidente do Ben-fica e Castelo Branco, para cumprir mais um manda-to por dois anos (biénio 2013/2015) Durante a Assembleia-Geral Ordiná-ria, o dirigente encarnado, obteve dos 40 sócios pre-

sentes, a unanimidade para continuar à frente dos des-tinos do emblema albicas-trense

Lopes Marcelo conti-nua a ser o presidente da Mesa da Assembleia Geral enquanto o Conselho Fis-cal será agora liderado por José Manuel Vaz. A toma-da de posse está marcada para o dia 22 de abril. ■

António Machado, presidente do Benfi ca C Branco

Futsal | Campeonato Nacional 3ª Divisão - Série C

Boa Esperança 5 - Fátima 4POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Eletrizante e emo-cionante, o jogo entre as equipas da Boa Esperan-ça e o Fátima, pelo bom desempenho de ambas as formações até ao final da

partida. A equipa de Castelo

Branco, com esta vitória bastante suada, continua na corrida para a subida à segunda divisão, embora devido à distância de sete pontos que separam os

albicastrenses do líder do campeonato, seja bastante difícil alcançar esse desi-derato.

No entanto, no futsal ou noutra modalidade, tudo é possível até ao últi-mo suspiro da prova. ■

Equipa da Boa Esperança com bom desempenho

Foto: facebook.com

Futebol | Campeonato Nacional da 2ª Divisão - Zona Centro

Goleada dos encarnados em jogo monótono

Encarnados dominaram o jogo

Futebol | Campeonato Distrital da AF Castelo BrancoÁguias Moradal 3-0 Proença

Estreito campeão distrital POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Bastante público pre-sente neste jogo em que a equipa da casa conquistou o título distrital, subindo à 2ª divisão nacional. Com domínio absoluto perante a turma de Proença-a-No-va, os locais inauguraram o marcador aos 5 minutos, por Rabãa. Fortemente apoiados pelos seus sócios e adeptos, os homens do Estreito souberam gerir bem a bola, com lances estudados, que resultaram no segundo tento ainda antes do intervalo, quando ao minuto 40, Tomé rema-tou para o fundo da baliza adversária, fazendo 2-0.

Na etapa complemen-tar, o Águias do Moradal, continuou na senda ata-cante, apesar da forte ré-plica do conjunto de Pro-ença-a-Nova, valorizando

ainda mais a vitória local, que Tomé, aos 48 minutos, fechou a contagem em 3-0.

No final, foi a festa foi de arromba, com os joga-dores, técnicos, dirigentes e todos os presentes a sau-darem o novo campeão. Para João Laia, treinador da equipa campeã, "com este título foi cumprido o nosso objetivo, porque sempre acreditamos que seríamos campeões, ape-sar de haver um compasso de espera, na altura do em-pate com o Alcains. Mas como somos uma equipa bem preparada em todos os aspetos, trabalhamos até final, e acabamos por vencer o campeonato dis-trital, subindo à segunda divisão nacional, feito que nos deixa imensamen-te satisfeitos", afirmou o responsável técnico do Águias do Moradal. ■

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Povo da Beira • 23 de abril de 2013 • Edição 998· 20· Cultura

Livros & Leituras

Sugestões de Cristina Valente

Sobre o Céu e a Terra

Vila Velha de Ródão – Casa de Artes e Cultura do Tejo | Dia 26 às 21 horas

No âmbito das Co-memorações do 25 de abril, a autarquia de Vila Velha de Ródão vai pro-mover, no próximo dia 26 de abril, às 21h, , na Casa de Artes e Cultura do Tejo, um espetáculo de música de Zé Perdigão & Sons Ibéricos com a par-ticipação especial de José Cid.

O álbum “Sons Ibéri-

cos” é lançado 5 anos de-pois do anterior trabalho de Zé Perdigão “Fados do Rock. Um Álbum com inspiração étnica entre a guitarra portuguesa e a viola flamenco.

Zé Perdigão, com temas deste álbum, par-ticipou no espetáculo de encerramento de “Gui-marães - Capital Europeia da Cultura 2012”

Zé Perdigão & Sons Ibéricos na Casa de Artes e Cultura do Tejo

Deus, o diabo, o aborto, o divórcio, a homossexualidade, a eutanásia, as religiões e o diálogo inter-religioso, entre outros, são alguns dos temas fundamentais abordados no livro Sobre o Céu e a Terra, de Jorge Bergoglio, o Papa Francisco.

Através de longas e esclarecedoras conversas com o amigo Abraham Skorka, um rabino, o novo Papa partilha a sua visão do mundo e o futuro da religião, e assume as suas opiniões sobre os principais temas da atualidade, mesmo os mais polémicos. O novo líder da igreja católica revela ainda a sua posição sobre a políti-ca e o poder, o comunismo e o capitalismo, o dinheiro, o Holocausto e o conflito israelo-árabe, e deixa antever as linhas mestras do seu pontificado.

Com o rabino Skorka pude dialogar, e fez-nos bem. Não sei como começou o nosso diálogo, mas re-cordo que não houve muros ou reticências. A sua sim-plicidade sem fingimento facilitou as coisas, ao ponto de lhe perguntar, depois de uma derrota do River Plate, se nesse dia ia jantar guisado de galinha.

Quando ele me propôs publicar alguns dos nossos diálogos, o «sim» saiu-me espontaneamente. Refletindo mais tarde, sozinho, na explicação para esta resposta tão rápida, pensei que se devia à nossa já longa experi-ência de diálogo, experiência rica que consolidou uma amizade e que daria o testemunho de caminharmos juntos sem esquecermos as nossas diferentes identida-des religiosas.

Com Skorka nunca tive de negociar a minha iden-tidade católica, tal como ele não o fez com a sua iden-tidade judaica, e isto não só pelo respeito que temos um pelo outro, mas também porque assim concebemos o diálogo inter-religioso. O desafio consistiu em cami-nharmos com respeito e afeto, caminharmos na presen-ça de Deus e procurando sermos irrepreensíveis.

Este livro testemunha esse caminho… considero Skorka como um irmão e um amigo, e acredito que ambos, ao longo destas reflexões, continuamos a olhar com os olhos do coração para esse frontispício da cate-dral, tão decisivo e promissor.

Autores:Jorge Bergoglio e Abraham Skorka

Alcains – Museu do CanteiroDe 27 de abril a 19 de maio

O museu do cantei-ro apresenta a exposição de pintura de Francisco Silva Amaro, natural de Juncal do Campo. De 1970 a 1972 cumpriu o serviço militar em Ango-la.

Em 1974 elegeu o

Fundão para viver, de-pois de ter passado pela Covilhã e Castelo Bran-co, como funcionário do Ministério das Finanças.

Colaborou em vá-rios jornais regionais, dedicando-se nos tempos livres à pintura e poesia.

No recanto das beiras

Zé Perdigão & Sons Ibéricos Zé Perdigão & Sons Ibéricos Idanha-a-Nova - Centro Cultural RaianoDia 25 de abril às 17h30

Filarmónica Idanhense assinala 25 de Abril com "Canções de Abril"

O “Canções de Abril” concerto que integra o Pro-grama “Canções...” volta a ser apresentado pelas 17:30 do dia 25 de Abril no Cen-tro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova.

A Filarmónica Ida-nhense, que este ano come-mora o seus 125º aniver-sário, assinala o dia 25 de Abril, com a apresentação deste concerto que em 2011 lotou o Centro Cultural Raiano para durante mais de uma hora relembrar Zeca Afonso.

Senhora do Almortão, Canção de Embalar, Vejam Bem, Maria Faia, Canti-gas do Maio, Vampiros ou Grândola serão alguns dos 14 temas que serão inter-pretados pelos cerca de 50 músicos, subdivididos em sopros, percussão e cordas.

Para acompanhar vo-calmente a Filarmónica Idanhense sobem ao palco as três vozes da versão ini-cial do concerto. Janita Sa-lomé, um dos músicos que viveu com glória os “tem-pos de Abril” ao lado de José Afonso, Rui Aziago, conhecido no Concelho de Idanha-a-Nova por Ruca, que além de ter vindo a demonstrar a sua grandio-sidade como músico e can-

tor, tem lotado as salas por onde tem passado, deixan-do o público rendido ao seu encanto musical e Manuel Ascenção, Solista da Or-questra Típica de Alcains, um cantor com um timbre de voz suave, popular e mui-to alinhado com o timbre de José Afonso.

Além do dia 25 de Abril, a Filarmónica Ida-nhense apresenta o Can-ções de Abril em mais dois palcos do Distrito de Caste-lo Branco, no dia 26, pelas 21:30 no auditório Carlos Pinto – SLAD, no Domin-guizo (já esgotado) e no dia 27, também pelas 21:30, no edifício multiusos dos Esca-los de Cima.

No dia 25 de Abril a entrada não terá preço fixo, ficando ao critério de cada espectador o valor a pagar, sendo que os valores reco-lhidos serão inteiramente doados à Associação Hu-manitária dos Bombeiros Voluntários de Idanha-a--Nova.

Dia 27 de Abril, nos Escalos de Cima, pede-se aos espectadores que contri-buam com bens alimentares que revertem para as famí-lias carenciadas apoiadas pela Associação Voluntaria-do Solidário.

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Edição 998 • 23 de abril de 2013 • Povo da Beira · 21·Lazer

PASSATEMPOS SOLUÇÕESPreencha usando os números de 1 a 9.Grau de dificuldade: Médio

Sudoku:

128654739953187624476923158761348295849562317235791846612475983587239461394816572

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Ingredientes:• 400g. de açúcar

• 2dl. de água

• 1 Ananás pequeno e

maduro

• Sumo de 2 limões

• 300g. de chocolate

culinária

• 150ml. de leite de coco

POR MÁRIO MARINHO - chef *

Gelado de ananás com chocolate

59 4

6 9 2 3 17 6 3 8 9 5

9 32 3 7 1 4 6

2 4 7 5 95 1

1

Encontre a saída do labirinto:

Labirinto:

Leve o açúcar com a água ao lume, até fazer ponto de cabelo, retira-se do lume e desfaz-se 3 folhas de gelatina de sabor ananás ou sem sabor. Esmaga-se o ananás com um passador, junta-se ao açúcar em ponto e deixa-se este tomar o sabor do ananás cerca de uma hora e meia. Junta-se o sumo de limão.

Para o chocolate: Derreta o chocolate em banho-ma-ria e junte o leite de coco. Pode ser servido num recipiente como mostra na figura, ou em taças individuais, interca-lando camadas de ananás e chocolate. Este gelado também pode ser feito com mais sabores se servido num recipiente como o da figura e para decoração pode decorar com cereja e pedaços de noz. Como também pode reservar algumas ro-delas de ananás ao cortá-lo, cortar as rodelas em meias luas,

polvilhá-las de ambos os lados com açúcar amarelo, aquecer o forno e num tabuleiro forrado com alumínio levar o ana-nás a grelhar e depois molhar uma das pontas do ananás no chocolate derretido, também fica muito bonito para decorar e com um ótimo sabor. Em Inglaterra as receitas agridoces têm muito sucesso, mas até em Portugal servem um café com um chocolate, e há pessoas que bebem o café sem açú-car e depois comem o chocolate. Finalizado o processo de confeção do gelado, resta levá-lo algumas horas à geladeira. Não se esqueça de tirar os olhinhos escuros do ananás ou abacaxi conforme preferir. Já que está aí o calor e promete ficar algum tempo disfrute desta ótima receita.

Ponto de cabelo: ao mergulhar a colher na calda e ao levantá-la correm dela fios finos e estaladiços

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Povo da Beira • 23 de abril de 2013 • Edição 998· 22· Opinião

Redação:([email protected])Coordenação: Cristina Valente (CP2370)Jaime Pires (CP4484)José Manuel R. Alves (CP8361)Tiago Carvalho (CO1015)

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

Colaboradores:Álvaro BaptistaAna Paula AtanásioÂngela GonçalvesArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalSónia CarreiraVanessa Cruz

Conceção gráfi ca:Cristina Levita Martins([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])José Carlos Marques([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaAv. Gen. Humb. Delgado, Lote 58 - 1º andar6000-081 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Fax: 272 327 732

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 910252676 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo Ortográfi coTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

DiretorJoão Tavares Conceição

Povo da BeiraPOR RICARDO PORTUGAL - professor de matemática

Polígonos inscritos numa circunferênciaPolígonos inscritos numa circunferênciaPolígonos inscritos numa circunferência

POR CONCEIÇÃO CARVALHO - Diretora Adjunta do NERCAB

“Responsabilidade Social nas Empresas”Ao longo das últi-

mas décadas, tem--se registado um

incremento assinalável no desenvolvimento de práti-cas de gestão responsáveis, sendo reconhecido como fator preponderante nos critérios de qualidade que regem as políticas estraté-gicas e operacionais das organizações empresariais. Assim, a preocupação com o bem-estar e com o de-senvolvimento sustentável passou a integrar o discur-so empresarial, estando

a responsabilidade so-cial diretamente relaciona-da com o papel da Empresa e do Estado na sociedade.

O Livro Verde da Co-missão Europeia refere que a responsabilidade social das empresas (RSE) é, es-sencialmente, “um concei-to segundo o qual as em-presas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo”, ou seja, indo para além das suas obrigações legais.

Hoje em dia, aqueles que gerem as empresas, ganham consciência da ne-cessidade, e das positivas repercussões que podem advir das atuações adequa-das, face ao meio envolven-te, para a sociedade. Por outro lado, os consumido-res são sensíveis aos com-portamentos das empresas, podendo nortear as suas decisões com base na ima-gem e práticas socialmente responsáveis das empresas.

A implementação de uma postura socialmente responsável deve assim in-tegrar princípios e valores que regem toda a sua atu-ação, e que visem a pro-moção de um desenvolvi-mento sustentável a longo prazo, a nível económico e social, não descurando a necessidade permanente de tentar minimizar os danos que a atividade empresarial exerce sobre o meio am-biente.

Ao gerir de forma responsável estes factores e considerando todas as partes envolvidas e interes-

sadas na sua atividade, as empresas estão a criar valor acrescentado e vantagem competitiva.

A RSE requer uma aposta clara no capital hu-mano e no desenvolvimen-to de práticas de gestão em áreas transversais como a igualdade de género e a igualdade de oportunida-des, a conciliação entre a vida familiar e profissional, a flexibilização de horários, o incremento dos apoios sociais, a criação de incen-tivos ao desenvolvimento formativo e educacional que permita maximizar ap-tidões profissionais dos co-laboradores, em melhores condições de saúde, higie-ne e segurança ou,ainda, na resposta às expectativas dos diversos stakeholders.

Neste processo, é ful-cral o envolvimento e moti-vação de todos, empresário

e colaboradores, proporcio-nando um ambiente de tra-balho favorável e de reco-nhecimento, e por sua vez, gerador de maiores índices de produtividade.

A implementação de uma postura socialmente responsável deve assim in-tegrar princípios e valores que regem toda a sua atu-ação, e que visem a pro-moção de um desenvolvi-mento sustentável a longo prazo, a nível económico e social, não descurando a necessidade permanente de tentar minimizar os danos que a atividade empresarial exerce sobre o meio am-biente.

Ao gerir de forma responsável estes factores e considerando todas as partes envolvidas e interes-sadas na sua atividade, as empresas estão a criar valor acrescentado e vantagem

competitiva.A responsabilidade so-

cial das empresas revela-se um dos temas mais mar-cantes e proeminentes da atualidade encontrando-se sujeitas à boa vontade e dis-cricionariedade dos agen-tes empresariais. Todavia, a promoção desta temática resulta da tomada de cons-ciência, por parte daqueles que gerem as empresas, de todos os riscos sociais e ecológicos inerentes à ati-vidade empresarial, sendo primário alastrar o efeito cumprimento dos ideais proclamados pela Respon-sabilidade Social das Em-presas. As Associações Em-presariais, nomeadamente a Associação Empresarial da Região de Castelo Bran-co [NERCAB], têm tido, e continuarão a ter, um papel preponderante nessa pro-clamação.

Vou começar o artigo desta semana dizen-do o que se entende

por polígono inscrito numa circunferência e em segui-da tentar exemplificar para que serve saber que po-lígonos se podem inscrever numa circunferência.

Um polígono diz-se inscrito numa circunferên-cia quando todos os seus vértices estão sobre uma circunferência.

Alguns destes polígo-nos, por exemplo os quadri-láteros, têm uma caracte-rística interessante a soma das amplitudes dos ângulos opostos é sempre 180 graus, repare no exemplo seguin-te. (fig.1)

Mas os quadriláteros, ou seja polígonos de 4 la-dos não são os únicos que se podem inscrever numa circunferência, na verdade prova-se que todos os po-lígonos regulares se podem inscrever numa circunferên-cia. Um polígono regular é um polígono com os lados

todos iguais. Os lados des-ses polígonos são cordas de uma circunferência e como o polígono regular tem to-dos os lados iguais, as cor-das também são iguais e como consequência a essas cordas correspondem ângu-los ao centro congruentes. Ou seja todos os ângulos ao centro são iguais e para determinar a sua amplitu-de fazemos 360/n em que n representa o número de lados do polígono regular. No caso da figura em bai-xo, que tem 8 lados, a am-plitude de cada ângulo ao centro é 360/8=45 graus. (fig.2)

Ora mas para que ser-ve este conhecimento ma-temático, em que é que se pode aplicar. Já reparou bem numa chave de caixa (não sei bem se é este o nome correto, mas é assim que conheço este tipo de chaves), se reparar bem to-das elas são polígonos ins-critos em circunferências de raios diferentes o que

garante uma adaptação per-feita ao parafuso correspon-dente. Ao observar-se isto se percebe porque muitas vezes não nos apercebemos da importância e da utilida-de da matemática já pensou como poderia ser possível apertar ou desapertar um parafuso sem este conhe-cimento matemático? O mesmo não acontece ape-nas com as chaves de cai-xa, as chaves inglesas, ou de bocas têm exatamente o mesmo princípio, por isso da próxima vez que tiver que desapertar uma porca

pense que sem matemática essa tarefa seria muito mais difícil…

Aguardo osseus co-mentários em: [email protected]

(fi g.1)

(fi g.2)

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Edição 998 • 23 de abril de 2013 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

Filhos de Um Deus MenorPOR CARLOS VALE *

A cartilha neoliberal

POR CÉSAR AMARO *

A guerra pelas cadeiras do poder absoluto

“Filhos de um Deus Me-nor” trata-se de um fil-me, de 1986, que con-

ta a história sobre a relação entre um professor de língua de sinais que se apaixona por uma sua aluna surda, cha-mada Sarah, que tem difi-culdades de relacionamento com as pessoas. Sarah tem sonhos de se tornar indepen-dente e mesmo sendo surda, acredita no seu potencial e quer ganhar o seu espaço.

Falando em “surdez, em Portugal, temos nos dias de hoje uma oposição ao Gover-no que também aparenta ser “surda” e com “dificuldades de relacionamento com as pessoas”. Uma oposição que tem também o sonho de se tornar “independente” mas que só ela própria acredita no seu suposto “potencial” e tenta a todo o custo inventar motivos para “ganhar o seu espaço”!

O pior é que apresen-ta um nível de “surdez” tal que roça o absurdo! É que ser “surda” e ter “dificul-dades de relacionamento” para um consenso por parte do Governo, já é demons-trativo de infantilidade (ou simples falta de capacidade para colaborar…)… Mas, começar por nem sequer ouvir a opinião dos seus pró-prios membros, ignorando o facto de até um grupo de destacados socialistas estar tão insatisfeito com o rumo das coisas no próprio parti-do, que chega ao ponto de decidir "fazer alguma coisa" e enviar uma carta aberta ao secretário-geral do PS onde propõem eleições diretas abertas a não-militantes para

a escolha do secretário-geral do PS o quanto antes…santa paciência! Outra das propos-tas deste grupo foi de que se apresentassem medidas con-cretas nos programas eleito-rais acompanhadas de um calendário de execução e de uma estimativa de impacto económico-financeiro e seu financiamento. E é aqui que capitula o atual (suposto) líder do PS! É que a única alínea do programa eleitoral dele é renegociar tudo com a Troika…coisa que esta já se mostrou taxativamente in-disponível para o fazer! Ou seja, o atual programa eleito-ral de Seguro baseia-se num pressuposto inatingível!

Curioso como já grande parte dos socialistas enten-deu que para “ganhar o seu espaço” precisa de um “Deus Maior” e não à dimensão de Seguro…

Mas, e o “Deus Maior” de Seguro e afins? O “idola-trado” por grande parte dos socialistas deste país, Fran-çois Hollande, que quan-do ganhou as eleições em França, foi aplaudido como se tivesse sido uma vitória do PS, sendo que até Segu-ro deu uma de “emplastro” na tomada de posse deste…como se andará a “safar”? Ele, que prometeu o “paraí-so socialista” na terra, como está a trabalhar? Sarkozy disse em tempos de eleições que Hollande levaria Fran-ça à bancarrota…e que está a acontecer agora? A taxa de desemprego em França, segundo os padrões da Or-ganização Internacional do Trabalho, tem vindo a au-mentar a cada trimestre que

passa e segundo afirmou Jo-ost Beaumont, economista do banco ABN Amro, em Amesterdão “O desemprego vai provavelmente subir nos próximos meses, atingindo o seu pico no final do ano ou já em 2014”! Ou seja, França está neste momento a lidar com uma economia que entrou em recessão no ano passado e podendo-se prolongar. Empresas como a Peugeot Citroën, a Renault e a Alcatel estão a cortar nos salários. Básicamente, sob a batuta de Hollande, a segun-da maior economia da Euro-pa já se encontra imersa na crise das dívidas europeias! Ora…o que dizia mesmo Sa-rkozy? Pois…

No entretanto, Hollande e o seu governo socialista le-varam a cabo um plano para reformar a lei laboral france-sa adicionando-lhe mais fle-xibilidade legislatória, algo que será levado a votos ainda este mês. Ora…por cá Segu-ro não é taxativamente con-tra coisas do mesmo género?

O certo é que este “Deus Maior” dos socialistas portu-gueses, François Hollande, que ainda à pouquíssimo tempo era o sonho que o “Deus Menor” do socialis-mo luso queria ser, é agora considerado um "mau Pre-sidente da República" por 51 % dos franceses, contra 22 % que defende o contrário, se-gundo uma sondagem CSA para a cadeia BFMTV, recen-temente divulgada. E era este o exemplo que os socialistas portugueses queriam seguir? Se sim, parece que alguns são realmente “Filhos de um Deus (bem) Menor…”

Portugal já foi de fac-to um País à beira--mar plantado. Hoje,

e apesar de manter a sua área territorial, encontra-se mergulhado na pior crise de todos os tempos, jamais imaginada, abrangendo to-dos os seus aspetos, como Nação livre e independente, com mais de oito séculos de História. O País está total-mente minado e dominado por um sistema de política de terra queimada, compa-rado e tendo em linha de conta, os cerca de cinquenta anos de regime de ditadura, em que o Povo foi subjuga-do e massacrado. Neste con-texto tudo leva a crer que a situação de austeridade, pre-

potente, cega e sem contem-plações, está a ser mais pe-nalizante do que aquela que naqueles tempos foi impos-ta, e que infelizmente ainda perdura em muitas memó-rias. O País está “esquarte-jado” e a sua governação, ou a falta dela, está entregue nas mãos de pessoas que tomam e impõem decisões sem a menor noção de res-ponsabilidade, de um País que se encontra mergulhado nas mais gravíssimas dificul-dades. O Poder instituído, incluindo todos os Órgãos de Soberania, na sua maio-ria é composto por pessoas que não reúne as mínimas condições, incluindo a falta de conhecimento da vida

real, envolvidos e confron-tados com o que se chama a Oposição, a qual agindo demagogicamente, está na calha dos mesmos interes-ses pessoais e partidários, e mais grave ainda, conotados com as suas clientelas, em que todos se compromete-ram em defender os seus interesses. Já não é possível ocultar todo este estado de coisas. Todas as promessas ou quaisquer fundamenta-ções são tão-somente pura demagogia, tentando adiar a solução do problema, que dia-a-dia mais se agudiza. Aproxima-se o Ato Elei-toral para as Autarquias, agendado para o próximo mês de Outubro. Nesta al-

tura já se vão registando grandes controvérsias, pela ansia desmedida de ocupar a cadeira do Poder. Como é do conhecimento geral e por força de Lei, os Presiden-tes de Camara que tenham concluído mais do que três mandatos – e são muitos – não se poderão candidatar a novo mandato. Acontece porém, que por pertença habilidade política, ou mera imaginação, há Presidentes de Camara que entendem não aceitar tal deliberação,

alegando inconstituciona-lidade. Não é de admirar, na medida em que estão em jogo os interesses pessoais. É de tal modo a obcecação pelo poder que, não obs-tante das decisões dos Tri-bunais de tal impedimento, alguns Senhores Presidentes de Camara já vieram publi-camente afirmar que se vão candidatar de novo a outras Autarquias, assegurando até uma vitória antecipada. Palavras para quê! Estamos entregues à bicharada, aos

Senhores reis e absolutos, aos donos de um País que está sem rei nem roque. É o que temos.

Refira-se a propósito que o estado caótico em que o País se encontra foi devidamente explicado e comentado pelo Ilustre Co-mentador Professor Marce-lo Rebelo de Sousa, na con-ferência de imprensa, que teve lugar no passado dia 20 do corrente, em Castelo Branco, nas instalações do Nercab.

“Há dois tipos de econo-mistas: os que trabalham para fazer mais ricos os

ricos, e os que trabalhamos para fazer menos pobres os po-bres.”

(José Luís Sampedro, es-critor e economista catalão, há dias falecido)

Quando das discus-sões dos PEC(s) 1, 2, 3 e 4 e das imposições da troika estrangeira foi grande a balburdia nos órgãos da imprensa dominante, com especial relevo para os co-mentaristas da área econó-mica. Perante os cenários de tsunami económico, muitos dos que até então teciam loas às políticas ne-oliberais, logo apareceram a sacudir a “água-do-capo-te”. Era vê-los fazendo fila na crítica aos excessos e a recomendar inversões nos objectivos, com os mais atrevidos a exclamar, “eu bem dizia que isto ia dar mau resultado”. Todavia, foi sol-de-pouca-dura, pois logo que assentaram as primeiras poeiras, com as previsões a apontarem para a mudança de governo e a intervenção da troika, vie-ram ao de cima os dotes camaleónicos e contorcio-nistas de alguns sectores dos economistas, com efei-tos imediatos nas habituais cambalhotas.

De um momento para o outro, muitos dos que apontaram culpas (e bem) ao neoliberalismo, logo regressaram ao caminho antes trilhado, o que não constitui novidade. Simul-taneamente, muitos dos

órgãos da imprensa domi-nante varreram do quadro de colaboradores todos os que ousavam ter uma voz diferente da situação eco-nómica, política e social. Tudo o que tivesse um chei-rinho que fosse de esquer-da, foi banido. Nos jornais, foi uma razia. No audiovi-sual, é ver os critérios do seu “pluralismo”: Marcelo, Mendes, Medina, Sarmen-to, Rangel, Sócrates, etc.

Como as políticas do Governo PSD/CDS e da troika fracassaram; como as dívidas não pararam de aumentar, sendo agora muito mais elevadas do que antes, além de acumularem juros sobre juros; como o défice orçamental de 2012 derrapou três vezes mais do que o valor das medi-das consideradas inconsti-tucionais; como em 2013 Portugal vai pagar de juros 9,7 mil milhões de euros, ou seja 12 vezes o valor das medidas inconstitucionais; alguns dos comentaristas da referida área económi-ca voltaram a dar sinais de mudança de agulha, criti-cando e apontando o dedo aos verdadeiros respon-sáveis, Governo, Passos e Gaspar, mas ocultando os erros, fretes e contradições por eles próprios pratica-dos…

Depois, é cada vez mais claro, mesmo para leigos, que tanto a troika como o Governo sabem perfeitamente que o País não tem condições para pagar a dívida nos termos propostos. Sabe-se que cada português, incluindo

os que acabam de nascer, deve já 19 mil e 450 euros…

Hoje a política econó-mica é ditada pelos merca-dos financeiros. As agên-cias de rating estão ao seu serviço. Os valores globais a circular ultrapassam 20 vezes o Produto Interno Bruto de todo o Mundo. Fala-se de uma “vocação totalitária” que substitui a economia real pela econo-mia de casino, puramente especulativa. Uma ditadura do dinheiro, com o poder político exercido por agen-tes infiltrados ao serviço do grande capital internacio-nal, a quem obedecem ce-gamente. Vejam-se as mo-vimentações dos principais governantes dos diferentes países europeus com os grandes protagonistas do capital financeiro.

Através do controlo dos meios de comunicação social manipulam a opi-nião pública, esvaziam a democracia, substituindo a discussão de ideias por soluções demagógicas. Só que, nem tudo é perfeito, mesmo no “maravilhoso” mundo especulativo. As “bolhas especulativas”, como as do imobiliário, sucederam-se umas atrás das outras, apanhando na sua passagem devoradora alguns dos seus próprios defensores. Os sinais desfa-voráveis são preocupantes. O nervosismo é grande no seio dos próprios capitalis-tas.

Há razões para nas co-memorações do 25 de Abril intensificar a luta em defe-sa da democracia.

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Povo da Beira • 23 de abril de 2013 • Edição 998· 24· Última

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