PEA-5730 Planejamento Integrado de Recursos Aula 6a Complexidade, Limitação e Abrangência do PIR Envolvidos e Interessados (En-In) Docentes Responsáveis:

PEA-5730PEA-5730Planejamento Integrado de RecursosPlanejamento Integrado de Recursos

Aula 6aAula 6aComplexidade, Limitação e Abrangência do PIRComplexidade, Limitação e Abrangência do PIR

Envolvidos e Interessados (En-In)Envolvidos e Interessados (En-In)

Docentes ResponsáveisDocentes Responsáveis::Prof. Dr. Miguel Edgar Morales UdaetaProf. Dr. Miguel Edgar Morales UdaetaProf. Dr. Luiz Cláudio Ribeiro GalvãoProf. Dr. Luiz Cláudio Ribeiro Galvão

Professores ConvidadosProfessores Convidados::

Mário Fernandes BiagueMário Fernandes BiagueRicardo Lacerda BaiteloRicardo Lacerda BaiteloRicardo Junqueira FujiiRicardo Junqueira FujiiPaulo Hélio KanayamaPaulo Hélio KanayamaDécio Cicone JuniorDécio Cicone Junior

[email protected]@pea.usp.brwww.seeds.usp.br 19 de Julho de www.seeds.usp.br 19 de Julho de 20062006

2

Tópicos da AulaTópicos da Aula Complexidade (Limitação e Abrangência) Complexidade (Limitação e Abrangência)

referente ao PIRreferente ao PIRMargem de Reserva e ConfiabilidadeMargem de Reserva e ConfiabilidadePeríodos de Tempo do Planejamento para a AnálisePeríodos de Tempo do Planejamento para a AnáliseEfeitos Sobre o Meio AmbienteEfeitos Sobre o Meio AmbienteAnálise das IncertezasAnálise das IncertezasIncertezas no Planejamento da ExpansãoIncertezas no Planejamento da ExpansãoPonderações de Aspectos Sócio-Culturais e PolíticosPonderações de Aspectos Sócio-Culturais e Políticos

Envolvidos e Interessados (En-In)Envolvidos e Interessados (En-In)Introdução à análise dos conceitos de En-InIntrodução à análise dos conceitos de En-InParticipação Pública e da SociedadeParticipação Pública e da SociedadeFormas de Envolvimento PúblicoFormas de Envolvimento PúblicoColaboradores do PlanejamentoColaboradores do Planejamento

3

IntroduçãoIntrodução

Alto Grau da Complexidade na Atual Problemática Alto Grau da Complexidade na Atual Problemática Energética.Energética.

Complexidade do Planejamento Energético ligada a:Complexidade do Planejamento Energético ligada a: Margem de Reserva e ConfiabilidadeMargem de Reserva e Confiabilidade Incerteza e RiscoIncerteza e Risco Aspectos Sociais, Políticos e AmbientaisAspectos Sociais, Políticos e Ambientais

Quando diferentes fatores mostram-se importantes, Quando diferentes fatores mostram-se importantes, o planejamento implicitamente se estrutura no o planejamento implicitamente se estrutura no sentido do longo prazo. sentido do longo prazo.

Ferramentas permitem um estado mais evoluído do Ferramentas permitem um estado mais evoluído do uso racional da energia. uso racional da energia.

4

Exemplo: Opção TermelétricaExemplo: Opção Termelétrica

Altamente competitivaAltamente competitiva (menor intensidade em capital; caráter modular; (menor intensidade em capital; caráter modular;

maior descentralização, maior proximidade da maior descentralização, maior proximidade da carga; menor prazo de implantação e tempo de carga; menor prazo de implantação e tempo de retorno econômico, redistribuição de riscos, aporte retorno econômico, redistribuição de riscos, aporte de capitais).de capitais).

Complementação térmica significativa na Complementação térmica significativa na disponibilidade geral do sistema. disponibilidade geral do sistema.

Crescimento do parque termelétrico requer Crescimento do parque termelétrico requer mudanças:mudanças:Sistema de planejamento, Arranjos contratuais, Sistema de planejamento, Arranjos contratuais, Estrutura tarifária Estrutura tarifária

Flexibilidade: essencial para o planejamento do Flexibilidade: essencial para o planejamento do setor em termos de evitar ou mitigar situações de setor em termos de evitar ou mitigar situações de irreversibilidade.irreversibilidade.

5

Margem de Reserva e Margem de Reserva e ConfiabilidadeConfiabilidade

A margem de reserva mínima ou critério equivalente de A margem de reserva mínima ou critério equivalente de confiabilidade define quantidade e qualidade do recurso energético a confiabilidade define quantidade e qualidade do recurso energético a ser adquirido.ser adquirido.

Cortes, desligamentos e abastecimento do mercado definem a Cortes, desligamentos e abastecimento do mercado definem a confiabilidade e margem de reserva no sistema, tanto no PIR como confiabilidade e margem de reserva no sistema, tanto no PIR como no planejamento tradicional. no planejamento tradicional.

Com vistas a satisfação do consumidor, deve-se ter poucos Com vistas a satisfação do consumidor, deve-se ter poucos desligamentos e de curta duração. Isso geralmente significa uma desligamentos e de curta duração. Isso geralmente significa uma margem de reserva de 15 a 20%.margem de reserva de 15 a 20%.

Deve-se estabelecer bases conceituais e explicitar vínculos entre Deve-se estabelecer bases conceituais e explicitar vínculos entre fatores como: margem de reserva; tipos de alocações e diversidade fatores como: margem de reserva; tipos de alocações e diversidade dos novos recursos (especialmente importante para renováveis e dos novos recursos (especialmente importante para renováveis e GLD)GLD)

6

Margem de Reserva e Margem de Reserva e ConfiabilidadeConfiabilidade

Os planos de recursos devem também tratar de Os planos de recursos devem também tratar de mostrar como a manutenção melhorada das usinas mostrar como a manutenção melhorada das usinas elétricas e dos sistemas de T&D poderão abaixar as elétricas e dos sistemas de T&D poderão abaixar as margens de reserva requeridas. margens de reserva requeridas.

A margem de reserva mínima assumida (ou critério A margem de reserva mínima assumida (ou critério de confiabilidade equivalente), tem um efeito de confiabilidade equivalente), tem um efeito substancial na quantidade e qualidade de recursos a substancial na quantidade e qualidade de recursos a serem adquiridos. Porém deve-se mencionar que as serem adquiridos. Porém deve-se mencionar que as bases para este critério de confiabilidade são bases para este critério de confiabilidade são raramente consideradas mesmo no processo de PIR raramente consideradas mesmo no processo de PIR

7

Exemplo: Detroit EdisonExemplo: Detroit Edison

Requisito de margem de reserva com base num Requisito de margem de reserva com base num dia usual, dentro da expectativa de dez anos de dia usual, dentro da expectativa de dez anos de perda de carga, e análise da sua margem perda de carga, e análise da sua margem mínima de reserva com base em 3 fatores: mínima de reserva com base em 3 fatores:

disponibilidade das suas usinas elétricas; disponibilidade das suas usinas elétricas; margem de reserva esperada; margem de reserva esperada; disponibilidade dos sistemas de empresas vizinhasdisponibilidade dos sistemas de empresas vizinhas

A concessionária concluiu que precisará de uma A concessionária concluiu que precisará de uma margem de reserva mínima de 15% em 1995, margem de reserva mínima de 15% em 1995, caindo para menos do que 14% após o ano caindo para menos do que 14% após o ano 2000.2000.

8

Períodos de Períodos de PPlanejamentolanejamento

Caráter do Planejamento:Caráter do Planejamento: Alcance competitivo (1 a 5 anos, dinâmico); Alcance competitivo (1 a 5 anos, dinâmico);

Cognitivo (5 a 30 anos, dinâmico, mas com mudanças Cognitivo (5 a 30 anos, dinâmico, mas com mudanças estruturais) estruturais)

Sem Limites (mudanças fundamentais e comportamentais Sem Limites (mudanças fundamentais e comportamentais de sustentabilidade).de sustentabilidade).

Para exeqüibilidade do PIR, a análise deve Para exeqüibilidade do PIR, a análise deve assumir tempos que levem o estudo a horizontes assumir tempos que levem o estudo a horizontes amplos (períodos de 30 anos) e considerar efeitos amplos (períodos de 30 anos) e considerar efeitos finais associados aos recursos de vida longa.finais associados aos recursos de vida longa.

9

Períodos de Períodos de PPlanejamentolanejamento

Plano Preferencial a partir do PIR deverá Plano Preferencial a partir do PIR deverá assumir períodos segundo os diferentes assumir períodos segundo os diferentes aspectos do planejamento de recursosaspectos do planejamento de recursos

Horizontes de tempo requeridos em função dos Horizontes de tempo requeridos em função dos diferentes aspectos do planejamento de diferentes aspectos do planejamento de recursosrecursos

2 ou 3 anos para o plano de ação; 2 ou 3 anos para o plano de ação; 20 anos para o planejamento de recursos; 20 anos para o planejamento de recursos; 30 anos ou mais para a análise dos efeitos finais.30 anos ou mais para a análise dos efeitos finais.

10

Efeitos Sobre o Meio AmbienteEfeitos Sobre o Meio Ambiente

GLMA (Gerenciamento do lado do Meio Ambiente)GLMA (Gerenciamento do lado do Meio Ambiente)

Problemática da IE ligada às Avaliações do MA e ao Problemática da IE ligada às Avaliações do MA e ao DS. DS.

Os efeitos de produtos e serviços energéticos no Os efeitos de produtos e serviços energéticos no Ambiente e necessidades das gerações futuras Ambiente e necessidades das gerações futuras devem ser incluídos na elaboração de preços de devem ser incluídos na elaboração de preços de energéticos e no processo de tomada de decisãoenergéticos e no processo de tomada de decisão

A avaliação ambiental identifica impactos da IE no A avaliação ambiental identifica impactos da IE no ambiente e saúde humana, por meio da consideração ambiente e saúde humana, por meio da consideração do custo completo e externalidades de recursosdo custo completo e externalidades de recursos

11

Avaliação de Impactos Avaliação de Impactos AmbientaisAmbientais

Quantificação e monetarização em função Quantificação e monetarização em função das emissões, efluentes, ou rejeitos das emissões, efluentes, ou rejeitos resultantes.resultantes.

Resposta a uma série de fatores para Resposta a uma série de fatores para suporte efetivo em informação e suporte efetivo em informação e justificativas. justificativas.

Questionamentos fornecerão uma base Questionamentos fornecerão uma base sólida para iniciar o processo de avaliação sólida para iniciar o processo de avaliação de impacto ambiental de impacto ambiental

12


Qual o problema? Qual o problema? (Uso irracional da EE)(Uso irracional da EE)

O que é preciso para solucionar o problema? O que é preciso para solucionar o problema? (Capacidade adicional, reduzir o uso)(Capacidade adicional, reduzir o uso)

Quais são as alternativas disponíveis para Quais são as alternativas disponíveis para solucionar o problema? solucionar o problema?

(GLD, GLO)(GLD, GLO)

Quais as implicações ambientais a partir Quais as implicações ambientais a partir destas alternativas?destas alternativas?

13


Qual é a alternativa preferencial? Por quê?Qual é a alternativa preferencial? Por quê?

Necessita-se de uma avaliação de impacto no Necessita-se de uma avaliação de impacto no MA? O que deve ser incluído? MA? O que deve ser incluído?

Quais os efeitos no Meio Ambiente associados Quais os efeitos no Meio Ambiente associados à implementação desta alternativa? à implementação desta alternativa?

Há medidas de mitigação/compensação que Há medidas de mitigação/compensação que poderiam reduzir os efeitos gerais da poderiam reduzir os efeitos gerais da alternativa preferencial? alternativa preferencial?

14


Estarão os benefícios do projeto proposto em Estarão os benefícios do projeto proposto em excesso em relação aos efeitos no MA excesso em relação aos efeitos no MA residuais potenciais? residuais potenciais?

Como o projeto poderia ser melhor Como o projeto poderia ser melhor implementado (levantamento pós avaliação do implementado (levantamento pós avaliação do MA)MA)

O projeto estaria sendo implementado em O projeto estaria sendo implementado em condições ambientalmente aceitáveis? (efeitos condições ambientalmente aceitáveis? (efeitos relatados, auditoria ambiental). relatados, auditoria ambiental).

15

Avaliação de Impactos AmbientaisAvaliação de Impactos Ambientais Abordagem mais simples: caracterização e descrição Abordagem mais simples: caracterização e descrição

qualitativa dos efeitos ambientais das opções de qualitativa dos efeitos ambientais das opções de recursos. recursos.

Abordagem mais complicada: classificação e atribuição Abordagem mais complicada: classificação e atribuição de pesos aos impactos individuais das opções. de pesos aos impactos individuais das opções.

Métodos mais completos: quantificação e monetização Métodos mais completos: quantificação e monetização dos impactos ambientais associados às opções de dos impactos ambientais associados às opções de recursos recursos

hectares inundadas/KWh gerado; hectares inundadas/KWh gerado; toneladas emitidas de metano/volume de água; toneladas emitidas de metano/volume de água; toneladas emitidas de dióxido de enxofre/milhão de Btu de carvão; toneladas emitidas de dióxido de enxofre/milhão de Btu de carvão; dólares de dano ao MA/alagamento de terras;dólares de dano ao MA/alagamento de terras; dólares de dano ao MA/tonelada de dióxido de enxofre. dólares de dano ao MA/tonelada de dióxido de enxofre.

16


Metodologicamente tratam-se dos custos nas Metodologicamente tratam-se dos custos nas dimensões econômica, social, ambiental e política dimensões econômica, social, ambiental e política (ACC), focando através das emissões, efluentes, ou (ACC), focando através das emissões, efluentes, ou rejeitos resultantes da IE. rejeitos resultantes da IE.

O PIR minimizará efeitos em termos do:O PIR minimizará efeitos em termos do: uso da terra e danificação da colheita; uso da terra e danificação da colheita; danificação dos exteriores das edificações; danificação dos exteriores das edificações; deposição ácida; deposição ácida; geração de rejeitos; geração de rejeitos; modificações do fluxo da água; modificações do fluxo da água; emissões de gás do efeito estufa; emissões de gás do efeito estufa; lixo radiativo armazenado e; lixo radiativo armazenado e; consumo de recursos não renováveis.consumo de recursos não renováveis.

17

Exemplo: PIR - Cemig Exemplo: PIR - Cemig Impactos sobre o meio-ambiente reduzidos ao nível Impactos sobre o meio-ambiente reduzidos ao nível

determinado pela legislação em vigor. Gastos adicionais com determinado pela legislação em vigor. Gastos adicionais com ações ambientais considerados em função dos interesses ações ambientais considerados em função dos interesses estratégicos da empresa. estratégicos da empresa.

Um ambiente competitivo implica gastos mínimos com Um ambiente competitivo implica gastos mínimos com proteção ambiental e escolha de aproveitamentos com proteção ambiental e escolha de aproveitamentos com custos e riscos os mais baixos possíveis. custos e riscos os mais baixos possíveis.

(Custos adicionais repassados ao consumidor)(Custos adicionais repassados ao consumidor)

Custos adicionais de ações passadas estão sendo Custos adicionais de ações passadas estão sendo recuperados através de tarifas, de modo a não afetar a recuperados através de tarifas, de modo a não afetar a posição competitiva da CEMIG.posição competitiva da CEMIG.

Há situações em que pode ser vantajoso para a empresa Há situações em que pode ser vantajoso para a empresa fazer gastos adicionais com o meio-ambientefazer gastos adicionais com o meio-ambiente

18

Exemplo: PIR – PacifiCorpExemplo: PIR – PacifiCorp

Análise de sensibilidade de externalidades. Análise de sensibilidade de externalidades.

SO2 , NOx , particulados, e COSO2 , NOx , particulados, e CO22 , em US$/ton. , em US$/ton. Valores de US$ 0, US$ 5, US$ 10, e US$ 30/ton Valores de US$ 0, US$ 5, US$ 10, e US$ 30/ton de COde CO22. .

Estimativas diferentes de custos ambientais Estimativas diferentes de custos ambientais afetam a escolha de: afetam a escolha de:

carteira de recurso; carteira de recurso; requisitos de nível de remuneração da requisitos de nível de remuneração da

concessionária; concessionária; preço da eletricidade. preço da eletricidade.

19

Efeitos dos custos das Efeitos dos custos das Externalidades Ambientais – Externalidades Ambientais – PacifiCorpPacifiCorp

Nível Ambiental (US$/ton)

Valor Presente Liquido da

Remuneração (US$ bi)

Preço em 2011 da Eletricidade

(c/KWh de 1991)

Incremento Percentual nas Emissões para 2011

CO2 SO2 NO2

0 31.33 4.51 32.2 12.4 -8.3 5 31.31 4.51 30.0 12.1 -12.0 10 31.31 4.52 29.0 12.7 -11.7 30 31.73 4.58 26.1 11.3 -12.6

20

Exemplo: New England Power Exemplo: New England Power PoolPool

Análise de tradeoff entre requisitos de renda e Análise de tradeoff entre requisitos de renda e emissões para diferentes carteiras de recursos. emissões para diferentes carteiras de recursos.

Análise sugere que o uso de combustíveis com Análise sugere que o uso de combustíveis com baixo-enxofre junto de programas GLD, reduz baixo-enxofre junto de programas GLD, reduz tanto custos como emissões. tanto custos como emissões.

Porém, a troca de combustíveis reduz sozinha Porém, a troca de combustíveis reduz sozinha as emissões mas não os custos, e programas de as emissões mas não os custos, e programas de GLD sozinhos abaixam os custos mas não GLD sozinhos abaixam os custos mas não emissões.emissões.

Conjuntamente, os dois tipos de recursos tem Conjuntamente, os dois tipos de recursos tem uma operação sinérgica.uma operação sinérgica.

21

Exemplo: New England Power Exemplo: New England Power PoolPool

120

122

124

126

128

130

5 6 7 8 9

*Carvão/Baixo Enxôfre

Base/Baixo Enxôfre

* Gás/Baixo Enxôfre

*

*GLD

* Carvã

* Base

* Gás

EMISSÕES ACUMULATIVAS DE SO2 (MILHÕES DE Tns)

CUSTOS TOTAIS DO SERVIÇO ELÉTRICO (bi $ de 1989)

GLD/Baixo Enxôfre

22

Análise das IncertezasAnálise das Incertezas

Podem ser classificadas, pela Podem ser classificadas, pela sua sua naturezanatureza, como, como: : estáticas e dinâmicas (em vários sub-períodos); estáticas e dinâmicas (em vários sub-períodos); discretas e contínuas (com relação a valores); discretas e contínuas (com relação a valores); única ou múltipla (fonte de incertezas comuns).única ou múltipla (fonte de incertezas comuns).

PelaPela sua sua locação, incertezas mais freqüentes locação, incertezas mais freqüentes aparecem em variáveis exógenas, em parâmetros aparecem em variáveis exógenas, em parâmetros e características de sistemas (medidas de e características de sistemas (medidas de confiabilidade), ainda consideradas restritasconfiabilidade), ainda consideradas restritas

TaisTais diferenciações tem implicações práticas diferenciações tem implicações práticas dependendo das ferramentas utilizadas na análise.dependendo das ferramentas utilizadas na análise.

23


São fSão fatoresatores de incertezas do ambiente externo de incertezas do ambiente externo: : crescimento econômico; crescimento econômico; taxas de inflação; taxas de inflação; preços de combustível; preços de combustível; regulação; regulação; Subsídios.Subsídios.

Na análise, cNa análise, consideraonsiderarr custos e desempenho de custos e desempenho de rrecursos deecursos de GLO e GLD GLO e GLD; influência de hipóteses nas ; influência de hipóteses nas decisõesdecisões de aquisição de de aquisição de rrecursos e ecursos e efeitosefeitos de de incertezas e decisões nos custos do consumidor e da incertezas e decisões nos custos do consumidor e da concessionária.concessionária.

24


Diferenças entre recursos devem ser consideradas Diferenças entre recursos devem ser consideradas pelas concessionárias em termos de: pelas concessionárias em termos de:

Dimensões da unidade; Dimensões da unidade; Tempo de construção; Tempo de construção; Custos de capital; Custos de capital; Desempenho de operação.Desempenho de operação. Incertezas adicionais: Incertezas adicionais: Regulamentações e normas (RIMA, ISSO 14000); Regulamentações e normas (RIMA, ISSO 14000); Custos e desempenho dos sistemas de mitigação de impactosCustos e desempenho dos sistemas de mitigação de impactos

Suposições devem ser variadas e internamente Suposições devem ser variadas e internamente consistentes e exeqüíveisconsistentes e exeqüíveis

25

Técnicas de Tratamento de Técnicas de Tratamento de IncertezasIncertezas

Incertezas definem a complexidade do planejamento Incertezas definem a complexidade do planejamento na IE. Uma análise das condições futuras e suas na IE. Uma análise das condições futuras e suas opções é essencial para um bom plano de recursos.opções é essencial para um bom plano de recursos.

Técnicas: Técnicas: Análise de cenário, Análise de cenário, Análise de sensibilidade, Análise de sensibilidade, Análise de carteiras, Análise de carteiras, Análise probabilística ou Análise probabilística ou Análise do pior caso Análise do pior caso

Técnicas devem ser utilizadas para avaliar Técnicas devem ser utilizadas para avaliar incertezas, tanto acerca do ambiente externo da incertezas, tanto acerca do ambiente externo da concessionária, como de fatores sob controle parcial concessionária, como de fatores sob controle parcial da concessionária.da concessionária.

26

Técnicas Analíticas para o Técnicas Analíticas para o Tratamento de IncertezasTratamento de Incertezas

Cenário Alternativo, consistente internamente, futuros são construídos e então opções de recursos são identificadas para encontrar cada futuro. Melhores opções são combinadas num plano unico

Sensibilidade Plano preferencial é definido. Fatores chave são então variados para testar como o plano responde a estas variações.

Carteira São desenvolvidos múltiplos planos, cada um para diferentes metas combinadas, sujeitos a análise de sensibilidade.

Probabilística São assinaladas probabilidades para diferentes valores de incertezas-chave variáveis e os efeitos são identificadas com relação às diferentes combinações dos valores dos fatores-chave. Os resultados incluem o valor esperado e a distribuição de probabilidade para as respostas chave, como o preço da eletricidade e os requisitos de renda.

Pior-caso Cria-se um plano para satisfazer condições extremas (crescimento de carga alto, preços de combustível altos) que se defronta com condições inteiramente diferentes (crescimento de carga baixo e preços de combustível baixos). A concessionária então ajusta suas aquisições de recursos para satisfazer as condições percebidas recentemente.

27

Exemplo: Análise de Cenários Exemplo: Análise de Cenários PacifiCorpPacifiCorp

Diferentes conjuntos “cenário-especifico” de mixes:Diferentes conjuntos “cenário-especifico” de mixes: CTs (Turbinas de Combustão), Recursos renováveis, CTs (Turbinas de Combustão), Recursos renováveis, Programas GLD, Cogeração, Usinas de carvão. Programas GLD, Cogeração, Usinas de carvão.

O cenários da PacifiCorp incluem, adicionalmente, a O cenários da PacifiCorp incluem, adicionalmente, a previsão média-alta, a eletrificação (conduzindo a um previsão média-alta, a eletrificação (conduzindo a um crescimento de carga maior), a perda dos principais crescimento de carga maior), a perda dos principais recursos de geração, preços altos do gás natural, e recursos de geração, preços altos do gás natural, e uma taxa de $30/ton sobre o CO2. uma taxa de $30/ton sobre o CO2.

Resultados de: quantidades de recursos adquirido; Resultados de: quantidades de recursos adquirido; rendas operacionais da concessionária; preços rendas operacionais da concessionária; preços médios da eletricidade; emissões de SO2, NOx, CO2).médios da eletricidade; emissões de SO2, NOx, CO2).

28

Exemplo: Análise de Cenários Exemplo: Análise de Cenários PacifiCorp (1992-2011)PacifiCorp (1992-2011)

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

CTs Renov GLD Coger Carvão

Base media-alta

Taxa de CO2

Preços Altos do Gás

Perdas do Recurso

Eletrificação

7.9

ADIÇÃO DE RECURSOS, 1992-2011 (mil MWa)

29

Exemplos Análise de Exemplos Análise de Probabilidade: Probabilidade: NEES e NWPPCNEES e NWPPC

NEES – New England Electric System (1990): NEES – New England Electric System (1990): avaliação de probabilidade de diferentes níveis avaliação de probabilidade de diferentes níveis de reduções de demanda a partir de GLD.de reduções de demanda a partir de GLD.

Análise: Programas GLD têm probabilidade de Análise: Programas GLD têm probabilidade de 80% de reduzir a demanda de ponta em pelo 80% de reduzir a demanda de ponta em pelo menos 400 MW em 1995 e probabilidade de 50% menos 400 MW em 1995 e probabilidade de 50% de recortar a demanda em pelo menos 580 MW de recortar a demanda em pelo menos 580 MW em 1996. em 1996.

Análise não examinou, porém, custos e benefícios Análise não examinou, porém, custos e benefícios das carteiras de recursos que incluem variações das carteiras de recursos que incluem variações em quantidades de programas de GLD.em quantidades de programas de GLD.

30

Exemplos Análise de Exemplos Análise de Probabilidade: Concessionária – Probabilidade: Concessionária – Sul dos EUASul dos EUA

Decisão de Construção de centenas de MW em Decisão de Construção de centenas de MW em Turbinas de Combustão para 95/96Turbinas de Combustão para 95/96

Diminuição do crescimento da carga após a Diminuição do crescimento da carga após a decisão (recessão e programas de GLD)decisão (recessão e programas de GLD)

Indecisão sobre a continuidade da construçãoIndecisão sobre a continuidade da construção

Recebimento da licença de ar. Incertezas acerca Recebimento da licença de ar. Incertezas acerca do do

tempo requerido para obter nova licençatempo requerido para obter nova licença

Previsão corrente da carga da concessionária Previsão corrente da carga da concessionária sugere um retardamento da construçãosugere um retardamento da construção

31

Árvore de Decisão - Incertezas Árvore de Decisão - Incertezas a Respeito da Construção de a Respeito da Construção de

CTs.CTs.

32

Considerações sobre Análises Considerações sobre Análises de Incertezasde Incertezas

Pontos Críticos:Pontos Críticos: Foco nas decisões e incertezas-chave mais Foco nas decisões e incertezas-chave mais

valioso do que tratamento exaustivo de todas valioso do que tratamento exaustivo de todas as incertezasas incertezas

Suposições de entrada razoáveis e que Suposições de entrada razoáveis e que englobem efeitos das incertezasenglobem efeitos das incertezas

Inclusão de partes externas ao Inclusão de partes externas ao empreendimento na análise de incertezasempreendimento na análise de incertezas

33

PIR Cemig - FlexibilidadePIR Cemig - Flexibilidade

Projetos implementados para atender a Projetos implementados para atender a demanda de mercadodemanda de mercado

Flexibilidade para contemplar uma faixa Flexibilidade para contemplar uma faixa razoável de projeções de mercadorazoável de projeções de mercado

Considerar limitações de recursos e tempo de Considerar limitações de recursos e tempo de avançoavanço

Utilização de cenários de crescimento de carga Utilização de cenários de crescimento de carga com distribuições de probabilidades a cada umcom distribuições de probabilidades a cada um

Limitadores da flexibilidade: tempos de Limitadores da flexibilidade: tempos de construção de novas usinas, disponibilidade de construção de novas usinas, disponibilidade de recursos humanos, financeiros, industriais, de recursos humanos, financeiros, industriais, de construção e combustíveis construção e combustíveis

34

Incertezas no Planejamento da Incertezas no Planejamento da ExpansãoExpansão

Tarefa básica do planejamento da expansão de Tarefa básica do planejamento da expansão de sistemas de geração: estabelecimento de sistemas de geração: estabelecimento de cronograma de construção de usinas hidroelétricas, cronograma de construção de usinas hidroelétricas, termelétricas ou troncos de interconexão que termelétricas ou troncos de interconexão que minimizem a soma dos custos de investimento e minimizem a soma dos custos de investimento e operação ao longo do período de planejamento.operação ao longo do período de planejamento.

Cálculo dos custos operativos deve representar Cálculo dos custos operativos deve representar incertezasincertezas nas condições operativas futuras. nas condições operativas futuras.

(variação hidrológica, saída forçada dos equipamentos) (variação hidrológica, saída forçada dos equipamentos)

Modelos probabilísticos de cálculo dos custos de Modelos probabilísticos de cálculo dos custos de produção e da confiabilidade de suprimento produção e da confiabilidade de suprimento incorporam incertezas no processo de planejamentoincorporam incertezas no processo de planejamento

35

Incertezas no Planejamento da Incertezas no Planejamento da ExpansãoExpansão

Modelo SUPER/OLADEModelo SUPER/OLADE Sistema Unificado de Planejamento Energético Sistema Unificado de Planejamento Energético

Regional, coordenado pela Organização Latino Regional, coordenado pela Organização Latino Americana de Desenvolvimento EnergéticoAmericana de Desenvolvimento Energético

Modelo de Planejamento sob Incerteza -Modelo de Planejamento sob Incerteza -MODPINMODPIN

Conceitos de programação estocástica e análise de Conceitos de programação estocástica e análise de decisão, que permitem representar incertezas dos decisão, que permitem representar incertezas dos fatores que afetam o plano de expansão fatores que afetam o plano de expansão

Demanda, custo de combustível, atraso de obras, etc.Demanda, custo de combustível, atraso de obras, etc. Cenários representam incertezas na demandaCenários representam incertezas na demanda Estratégias de expansão (adaptação de decisões conforme Estratégias de expansão (adaptação de decisões conforme

definição de incertezas)definição de incertezas)

36

Aspectos Sócio-Culturais e Aspectos Sócio-Culturais e PolíticosPolíticos

Base filosófica de modelos é o suprimentoBase filosófica de modelos é o suprimento

Há uma diferença entre buscar abastecer (o mercado, Há uma diferença entre buscar abastecer (o mercado, ou o consumo previsto) e satisfazer as necessidades de ou o consumo previsto) e satisfazer as necessidades de energia energia

A diferença fica clara quando o parque energético está A diferença fica clara quando o parque energético está estabelecido e o consumo também. Mas isto não é o estabelecido e o consumo também. Mas isto não é o caso quando o sistema energético está se caso quando o sistema energético está se estabelecendo e há uma demanda reprimida.estabelecendo e há uma demanda reprimida.

Contexto: problemática política (tomada de decisão) e Contexto: problemática política (tomada de decisão) e sócio-cultural (necessidades e requisitos).sócio-cultural (necessidades e requisitos).

O PIR fundamenta a decisão dos requisitos da sociedade, O PIR fundamenta a decisão dos requisitos da sociedade, no que se refere a necessidades energéticas.no que se refere a necessidades energéticas.

37

Análise dos EN-INAnálise dos EN-IN

Aspectos a serem analisados dos Aspectos a serem analisados dos EN-INEN-IN::

Identificação dos EN-IN no local da Implementação Identificação dos EN-IN no local da Implementação do PIR;do PIR;

Esclarecimento sobre o processo do PIR;Esclarecimento sobre o processo do PIR; Fase da negociação na tomada de decisão;Fase da negociação na tomada de decisão; Racionalidade Limitada;Racionalidade Limitada; Limitações Cognitivas;Limitações Cognitivas; Fase do Processo Decisório;Fase do Processo Decisório; Política, Poder e Níveis de Conflitos.Política, Poder e Níveis de Conflitos.

38


Identificação dos EN-INIdentificação dos EN-IN: levantar no : levantar no local da implementação do PIR todos local da implementação do PIR todos os envolvidos e interessados os envolvidos e interessados (Empresas, Poderes Públicos, (Empresas, Poderes Públicos, Organizações Governamentais e Não -Organizações Governamentais e Não -Governamentais, Organizações Governamentais, Organizações Comunitárias, ONG´s, etc);Comunitárias, ONG´s, etc);

Esclarecimentos sobre o PIREsclarecimentos sobre o PIR: : organização dos workshop´s, oficinas, organização dos workshop´s, oficinas, treinamentos, reuniões na busca de treinamentos, reuniões na busca de maior participação da sociedade;maior participação da sociedade;

39


Fase de negociaçãoFase de negociação na tomada de na tomada de decisãodecisão: Tem que admitir que a decisão é um : Tem que admitir que a decisão é um comprometimento especifico para ação. Na comprometimento especifico para ação. Na primeira etapa do PIR a decisão não é primeira etapa do PIR a decisão não é estruturada, ou seja, é processo novo, incerto, estruturada, ou seja, é processo novo, incerto, não ocorreu anteriormente, e para os En-In não ocorreu anteriormente, e para os En-In não existe um conjunto explicito e pré-não existe um conjunto explicito e pré-determinado de respostas ordenadas na determinado de respostas ordenadas na organização ou individualmente. Portanto, organização ou individualmente. Portanto, deve-se entender a negociação no processo deve-se entender a negociação no processo decisório como a discussão entre os En-In para decisório como a discussão entre os En-In para resolução de metas incompatíveis. resolução de metas incompatíveis.

40


Para esta análise podem ser usadas as Para esta análise podem ser usadas as ferramentas como as teoriasferramentas como as teorias

normativas econômico-matemáticas normativas econômico-matemáticas (abordagem de análise de decisões e pela (abordagem de análise de decisões e pela teoria de jogos, Von Neumann e teoria de jogos, Von Neumann e Morgenstern) e as teorias descritivasMorgenstern) e as teorias descritivas

Comportamentais.Comportamentais.As teorias descritivas comportamentais As teorias descritivas comportamentais

dividem-se em duas subáreas principais: a dividem-se em duas subáreas principais: a psicológica e administrativa.psicológica e administrativa.

41


Racionalidade LimitadaRacionalidade Limitada: neste aspecto : neste aspecto existem duas paradigmas centrais: existem duas paradigmas centrais: racionalidade limitada e a política racionalidade limitada e a política organizacional. organizacional.

- O modelo racional de escolha pressupõe que o - O modelo racional de escolha pressupõe que o comportamento humano é calculado e comportamento humano é calculado e instrumental, ou seja possui algum propósito. instrumental, ou seja possui algum propósito. Esta pressuposição toma forma no modelo Esta pressuposição toma forma no modelo aceito da ação racional, no qual os EN-IN em aceito da ação racional, no qual os EN-IN em uma situação de escolha no processo do PIR uma situação de escolha no processo do PIR possuem objetivos pré-determinados que possuem objetivos pré-determinados que definem o valor das conseqüências possíveis da definem o valor das conseqüências possíveis da ação (ficou conhecido como modelo de decisão ação (ficou conhecido como modelo de decisão sinóptico ou abrangente).sinóptico ou abrangente).

42

Análise dos EN-INAnálise dos EN-INLimitação cognitiva dos En-InLimitação cognitiva dos En-In: As pessoas : As pessoas

buscam “satisfazer” e não “maximizar”. Por buscam “satisfazer” e não “maximizar”. Por outro lado, existem limites cognitivos no outro lado, existem limites cognitivos no comportamento humano. Aspectos específicos comportamento humano. Aspectos específicos das limitações cognitivas são: determinação das limitações cognitivas são: determinação dos objetivos, busca de informações, dos objetivos, busca de informações, elaboração de alternativas e escolha. Isso elaboração de alternativas e escolha. Isso quer dizer, que os objetivos, em geral, não são quer dizer, que os objetivos, em geral, não são claros para os En-In, mudam com o tempo e claros para os En-In, mudam com o tempo e podem ser redefinidos ao longo do processo podem ser redefinidos ao longo do processo de busca de informações no contexto do PIR. de busca de informações no contexto do PIR.

43


A busca por informações, comumente, é A busca por informações, comumente, é realizada de forma casual e oportunista; a realizada de forma casual e oportunista; a análise das alternativas pode ser limitada, análise das alternativas pode ser limitada, as decisões frequentemente refletem o uso as decisões frequentemente refletem o uso de procedimentos operacionais padrões e de procedimentos operacionais padrões e não da análise sistemática, que é exigência não da análise sistemática, que é exigência do PIR. do PIR.

Portanto, precisam ser identificados fatores Portanto, precisam ser identificados fatores que influenciam as limitações cognitivas: que influenciam as limitações cognitivas: tamanho das organizações, condições tamanho das organizações, condições ambientais, níveis de conflitosambientais, níveis de conflitos

44

Análise dos EN-INAnálise dos EN-IN Fase do Processo Decisório dos EN-INFase do Processo Decisório dos EN-IN::

Esta fase pode ser dividida em seguintes subfases:Esta fase pode ser dividida em seguintes subfases:IdentificaçãoIdentificação: ocorre, fazendo reconhecimento e : ocorre, fazendo reconhecimento e

diagnóstico do processo do PIR pelos En-In;diagnóstico do processo do PIR pelos En-In;

DesenvolvimentoDesenvolvimento: ocorre em busca e projeto: ocorre em busca e projeto

SeleçãoSeleção: pré-seleção, avaliação-escolha e autorização: pré-seleção, avaliação-escolha e autorização

Rotinas de suporte dos En-In no processo do PIRRotinas de suporte dos En-In no processo do PIR::- ControleControle: planejamento da decisão ou seja : planejamento da decisão ou seja

estabelecimento de limites e restrições no espaço da estabelecimento de limites e restrições no espaço da decisão;decisão;

45

Análise dos EN-INAnálise dos EN-IN- ComunicaçãoComunicação:: - ExploraçãoExploração- envolve a busca ampla de - envolve a busca ampla de

informações gerais sobre a questão do PIR ou informações gerais sobre a questão do PIR ou problema e a revisão das informações que problema e a revisão das informações que atingem os decisores sem serem solicitadas; atingem os decisores sem serem solicitadas;

- Investigação-Investigação- envolve a pesquisa e a busca envolve a pesquisa e a busca de informações focadas em questões de informações focadas em questões especificas;especificas;

- DisseminaçãoDisseminação - Corresponde às atividades - Corresponde às atividades de disseminação de informações da decisão de disseminação de informações da decisão para os envolvidos ou interessadospara os envolvidos ou interessados

46


- PolíticaPolítica: :

PersuasãoPersuasão – disseminação de informações – disseminação de informações sobre a solução durante as fases de sobre a solução durante as fases de desenvolvimento do PIR e no inicio da seleção desenvolvimento do PIR e no inicio da seleção das carteiras com objetivo de diminuir das carteiras com objetivo de diminuir resistências;resistências;

CooptaçãoCooptação – envolvimento dos dissidentes – envolvimento dos dissidentes através de sua participação na fase de através de sua participação na fase de desenvolvimento, visando diminuir resistências.desenvolvimento, visando diminuir resistências.

47


Diagrama de RaciocínioDiagrama de Raciocínio

Reconhecimento

Diagnóstico

Projeto

Busca

Pré-Seleção

Análise

Julgamento

Barganha

Autorização ou Aceitação

48


Táticas de AvaliaçãoTáticas de Avaliação::

- AnalíticaAnalítica: quantitativa baseada em dados (Escolha : quantitativa baseada em dados (Escolha baseada em conclusões derivadas da manipulação de baseada em conclusões derivadas da manipulação de dados), quantitativa baseada em piloto (dados extraídos dados), quantitativa baseada em piloto (dados extraídos de testes e campo) extraídos e quantitativa baseada em de testes e campo) extraídos e quantitativa baseada em simulação (dados gerados por simulações e previsões);simulação (dados gerados por simulações e previsões);

- BarganhaBarganha: Quantitativa baseada em dados (Escolha : Quantitativa baseada em dados (Escolha baseada em conclusões em grupo derivadas da baseada em conclusões em grupo derivadas da consideração de características de desempenho e da consideração de características de desempenho e da priorização de alternativas).priorização de alternativas).

49


SubjetivaSubjetiva : :- Quantitativa baseada em análise do valorQuantitativa baseada em análise do valor: Escolha baseada em : Escolha baseada em

conclusões derivadas do julgamento do valor sobre o significado de conclusões derivadas do julgamento do valor sobre o significado de dados do desempenho do processo do PIR;dados do desempenho do processo do PIR;

- Opinião do InvestidorOpinião do Investidor: Escolha baseada na citação pelo investidor : Escolha baseada na citação pelo investidor de fatos que suportam uma alternativa particular dentro do PIR;de fatos que suportam uma alternativa particular dentro do PIR;

- Opinião do EspecialistaOpinião do Especialista: Escolha baseada em fatos providos por : Escolha baseada em fatos providos por especialista, que suportam uma alternativa particular dentro do PIR;especialista, que suportam uma alternativa particular dentro do PIR;

- Opinião do usuárioOpinião do usuário: Escolha baseada na percepção do usuário : Escolha baseada na percepção do usuário sobre o mérito das alternativas dentro do processo do PIR;sobre o mérito das alternativas dentro do processo do PIR;

JulgamentoJulgamento::Opinião do InvestidorOpinião do Investidor: : o investidor faz uma escolha sem qualquer o investidor faz uma escolha sem qualquer

justificativa;justificativa;

50


Política, Poder e ConflitoPolítica, Poder e Conflito::PolíticaPolítica: A perspectiva política admite que as organizações são : A perspectiva política admite que as organizações são

coalizões de pessoas com interesses distintos. Enquanto alguns coalizões de pessoas com interesses distintos. Enquanto alguns objetivos podem ser compartilhados, outros estabelecem objetivos podem ser compartilhados, outros estabelecem conflitos. A preferências conflitantes derivam de visões diversas conflitos. A preferências conflitantes derivam de visões diversas sobre o futuro, vieses estabelecidos pelas posições distintas nas sobre o futuro, vieses estabelecidos pelas posições distintas nas organizações e confronto de ambições e interesses.organizações e confronto de ambições e interesses.

O centro desta perspectiva é o processo de solução de conflitos O centro desta perspectiva é o processo de solução de conflitos entre indivíduos ou organizações com preferências conflitantes. entre indivíduos ou organizações com preferências conflitantes. Ao longo do processo do PIR estes conflitos devem ser Ao longo do processo do PIR estes conflitos devem ser monitorados e resolvidos, buscando sempre um consenso.monitorados e resolvidos, buscando sempre um consenso.

PoderPoder: Poder de uma pessoa influenciar ou induzir outra pessoa : Poder de uma pessoa influenciar ou induzir outra pessoa em direção aos seus objetivosem direção aos seus objetivos

51


PoderPoder: Poder de uma pessoa influenciar ou : Poder de uma pessoa influenciar ou induzir outra pessoa em direção aos seus induzir outra pessoa em direção aos seus objetivos, capacidade de afetar resultados objetivos, capacidade de afetar resultados organizacionais, meio de resolver conflitos de organizacionais, meio de resolver conflitos de interesses que surgem nas organizações, interesses que surgem nas organizações, habilidade de uma pessoa ou grupo controlar habilidade de uma pessoa ou grupo controlar algum aspecto de outra pessoa ou outro algum aspecto de outra pessoa ou outro grupo. No PIR estes aspectos devem ser bem grupo. No PIR estes aspectos devem ser bem avaliados e monitorados em todo processo de avaliados e monitorados em todo processo de implementação. Caso contrário pode levar ao implementação. Caso contrário pode levar ao fracasso.fracasso.

52


Táticas PolíticasTáticas Políticas::- PersuasãoPersuasão- Amizade;Amizade;- Coalizão;Coalizão;- Cooptação;Cooptação;- Barganha;Barganha;- AsserçãoAsserção- Criação do senso de urgência;Criação do senso de urgência;- Salvaguarda;Salvaguarda;- Autoridade superior;Autoridade superior;- Sanções:Sanções:

53


Fases do Processo de ConflitosFases do Processo de Conflitos::

--Estagio IEstagio I: Oposição ou incompatibilidade : Oposição ou incompatibilidade Potencial- quando estão presentes condições Potencial- quando estão presentes condições que predisponham ao conflito dentro do que predisponham ao conflito dentro do processo do PIR (dificuldades de comunicação, processo do PIR (dificuldades de comunicação, problemas estruturais, estilos de liderança e problemas estruturais, estilos de liderança e variáveis pessoais dos En-In;variáveis pessoais dos En-In;

- Estagio IIEstagio II: Cognição e personalização – : Cognição e personalização – percepção das condições predisponentes de percepção das condições predisponentes de conflito entre os En-In no processo do PIR;conflito entre os En-In no processo do PIR;

54


- Estagio IIIEstagio III: Intenções- as intenções de agir de : Intenções- as intenções de agir de uma determinada forma (duas dimensões: uma determinada forma (duas dimensões: cooperatividade - uma parte tenta satisfazer os cooperatividade - uma parte tenta satisfazer os interesses da outra parte; assertividade- uma interesses da outra parte; assertividade- uma parte tenta satisfazer próprios interesses;parte tenta satisfazer próprios interesses;

- Estagio IVEstagio IV: Comportamento- comportamentos : Comportamento- comportamentos conflitantes ou tentativas abertas de implementar conflitantes ou tentativas abertas de implementar as intenções de cada parte durante o processo do as intenções de cada parte durante o processo do PIR (na escolha da carteira de recursos);PIR (na escolha da carteira de recursos);

- Estagio VEstagio V: Resultados- A inter-relação ação-: Resultados- A inter-relação ação-reação entre as partes conflitantes gera reação entre as partes conflitantes gera resultados, que podem ser funcionais ou não.resultados, que podem ser funcionais ou não.

55


Táticas de Resolução de conflitos no processo do PIRTáticas de Resolução de conflitos no processo do PIR::- Comunicação;Comunicação;- Solução de problema;Solução de problema;- Metas superordenadas;Metas superordenadas;- Expansão de recursos;Expansão de recursos;- Evitação;Evitação;- Suavização;Suavização;- Compromisso;Compromisso;- Comando autoritário;Comando autoritário;- Alteração da variável humana;Alteração da variável humana;- Alteração da variável estruturais;Alteração da variável estruturais;- Atuação de terceiros;Atuação de terceiros;- Atitudes unilaterais de redução de tensão;Atitudes unilaterais de redução de tensão;- Pedidos de desculpas.Pedidos de desculpas.

56

Sistema Regulatório e En-InSistema Regulatório e En-In

De um lado, políticos e reguladores acreditam que De um lado, políticos e reguladores acreditam que as forças de mercado sozinhas podem garantir o as forças de mercado sozinhas podem garantir o amplo campo de benefícios aos consumidores. amplo campo de benefícios aos consumidores.

Porém, a competição é difícil de se estabelecer Porém, a competição é difícil de se estabelecer em muitas áreas da provisão de EE de em muitas áreas da provisão de EE de concessionárias. concessionárias.

É necessário um marco regulatório de É necessário um marco regulatório de estabelecimento de referências para se trabalhar estabelecimento de referências para se trabalhar com o futuro.com o futuro.

Os envolvidos-interessados (En-In) são parte da Os envolvidos-interessados (En-In) são parte da problemática da regulamentação, sendo problemática da regulamentação, sendo necessária a construção de arcabouços necessária a construção de arcabouços balanceados entre seus interesses e os da balanceados entre seus interesses e os da sociedade como um todo.sociedade como um todo.

57

Envolvidos e Interessados (En-Envolvidos e Interessados (En-In)In)

Concessionárias devem manter informados a Concessionárias devem manter informados a seus acionistas (sobre o uso e retorno de seus acionistas (sobre o uso e retorno de capital) e consumidores (sobre a qualidade e a capital) e consumidores (sobre a qualidade e a tarifação dos serviços oferecidostarifação dos serviços oferecidos

Assim que se chega a um consenso, o setor Assim que se chega a um consenso, o setor elétrico deve tomar ações apropriadas para elétrico deve tomar ações apropriadas para garantir uma implementação harmoniosa das garantir uma implementação harmoniosa das medidas estabelecidas de comum acordo e medidas estabelecidas de comum acordo e sua integração na política de planejamentosua integração na política de planejamento

Uma visão energética consistente e garante a Uma visão energética consistente e garante a estabilidade de decisões políticas e estabilidade de decisões políticas e conseqüentemente do planejamentoconseqüentemente do planejamento

58


O envolvimento público no gerenciamento de O envolvimento público no gerenciamento de recursos atende a diversos propósitos:recursos atende a diversos propósitos:

Garantir que valores públicos sejam refletidos Garantir que valores públicos sejam refletidos em decisõesem decisões

Obter informações acerca de impactos que Obter informações acerca de impactos que poderiam ser negligenciadospoderiam ser negligenciados

Informar a sociedadeInformar a sociedade Proporcionar um processo de planejamento Proporcionar um processo de planejamento

considerado justo do ponto de vista públicoconsiderado justo do ponto de vista público

Tais fatores podem contribuir para o apoio Tais fatores podem contribuir para o apoio público ao processo de decisão e seus público ao processo de decisão e seus resultados.resultados.

59


Os principais grupos de En-In seriam:Os principais grupos de En-In seriam:

Consumidores de EE nas suas diferentes categorias;Consumidores de EE nas suas diferentes categorias;

Acionistas das empresas privadas e de capital misto;Acionistas das empresas privadas e de capital misto;

Gerentes e/ou diretores das empresas;Gerentes e/ou diretores das empresas;

Competidores e potenciais competidores;Competidores e potenciais competidores;

Fornecedores de equipamentos, tecnologia e serviços;Fornecedores de equipamentos, tecnologia e serviços;

Empregados (trabalhadores das empresas de EE);Empregados (trabalhadores das empresas de EE);

Governo local e/ou do país;Governo local e/ou do país;

Representação de organismos que não consomem EERepresentação de organismos que não consomem EE

60

Formas de Interação entre En-Formas de Interação entre En-InIn

Ações do Ministério Público e de Órgãos Ações do Ministério Público e de Órgãos AmbientaisAmbientais

Ações JudiciaisAções Judiciais

Audiências Públicas Audiências Públicas

Criação de Conselhos e ComitêsCriação de Conselhos e Comitês

Propaganda por parte de Investidores, Propaganda por parte de Investidores, Governos e ONGs Governos e ONGs

Pesquisas de Opinião/QuestionáriosPesquisas de Opinião/Questionários

Oficinas e WorkshopsOficinas e Workshops

61

Exemplos Nacionais En-InExemplos Nacionais En-In

Espírito Santo (1995): criação do Conselho Espírito Santo (1995): criação do Conselho Estadual de Energia -CEE, vinculado à Estadual de Energia -CEE, vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico - SEDES, com a finalidade de Econômico - SEDES, com a finalidade de assessorar o Governo no campo energético.assessorar o Governo no campo energético.

Elaborar programas, emitir opiniões, Elaborar programas, emitir opiniões, estabelecer diretrizes, analisar planilhas de estabelecer diretrizes, analisar planilhas de custos das concessionárias, assistir ao custos das concessionárias, assistir ao consumidor, estabelecer programas de consumidor, estabelecer programas de racionalização e economia de energia, ouvir racionalização e economia de energia, ouvir reivindicações dos usuários, opinar junto aos reivindicações dos usuários, opinar junto aos órgãos governamentais sobre legislação órgãos governamentais sobre legislação federal, estadual e municipal, se ocupando, federal, estadual e municipal, se ocupando, enfim, de todo o sistema, no que se refere à enfim, de todo o sistema, no que se refere à energia no Estado.energia no Estado.

62


Criação da Comissão de Serviços Públicos de Criação da Comissão de Serviços Públicos de Energia CSPE. Energia CSPE.

Finalidade: regular, controlar e fiscalizarFinalidade: regular, controlar e fiscalizar Proteger o consumidor no que respeita a preços, Proteger o consumidor no que respeita a preços,

continuidade e qualidade do fornecimento de continuidade e qualidade do fornecimento de energia; energia;

Assegurar à sociedade amplo acesso a informações Assegurar à sociedade amplo acesso a informações sobre a prestação dos serviços públicos de energia e sobre a prestação dos serviços públicos de energia e as atividades da Comissão;as atividades da Comissão;

Convênios com órgãos ou entidades da União, Convênios com órgãos ou entidades da União, Estados e municípios, referentes aos serviços Estados e municípios, referentes aos serviços públicos de energia no Estado de São Paulo.públicos de energia no Estado de São Paulo.

63


Composição do Conselho Deliberativo, órgão Composição do Conselho Deliberativo, órgão superior da Comissão: superior da Comissão:

representante do PROCON representante do PROCON representante da sociedade civil; representante da sociedade civil; dois representantes das empresas prestadoras dois representantes das empresas prestadoras

de serviços públicos de energia do Estado;de serviços públicos de energia do Estado; dois representantes dos trabalhadores nas dois representantes dos trabalhadores nas

empresas prestadoras de serviços como no empresas prestadoras de serviços como no anterior caso; anterior caso;

Representantes da FIESP e da FCESP; Representantes da FIESP e da FCESP; três membros de livre escolha do Governador do três membros de livre escolha do Governador do

Estado; Estado; Representantes do MME e do Ministério da Representantes do MME e do Ministério da

JustiçaJustiça

64

Estudo de Serviço Elétrico Estudo de Serviço Elétrico Integrado de Toronto -TIESIntegrado de Toronto -TIES

O enfoque do estudo a satisfação das necessidades O enfoque do estudo a satisfação das necessidades energéticas dos consumidores em Toronto energéticas dos consumidores em Toronto

Restrições do sistema de EE na cidade Restrições do sistema de EE na cidade Satisfação da demanda do crescimento da carga de Satisfação da demanda do crescimento da carga de

EE EE Sustentável ambientalmente e aceitável Sustentável ambientalmente e aceitável

socialmente socialmente Consistente com as necessidades dos consumidores Consistente com as necessidades dos consumidores

e interessados-envolvidos chave.e interessados-envolvidos chave.

Desenvolvimento de estratégias de marketing e Desenvolvimento de estratégias de marketing e investimentos, incluindo alternativas tais como investimentos, incluindo alternativas tais como troca de energéticos, melhoramentos de eficiência troca de energéticos, melhoramentos de eficiência e reduções da carga e reduções da carga

65


Agências chave, capacitadas para o Agências chave, capacitadas para o desenvolvimento de estratégia de serviços desenvolvimento de estratégia de serviços elétricos integrada de suprimento/demanda: elétricos integrada de suprimento/demanda:

Cidade de Toronto Cidade de Toronto TDHC (Toronto District Heating Corporation)TDHC (Toronto District Heating Corporation)

Foco em:Foco em: Consumidor/envolvidos-interessadosConsumidor/envolvidos-interessados Planejamento Integrado de Recursos Locais (LIRP)Planejamento Integrado de Recursos Locais (LIRP)

Processo de consulta pública através de um Processo de consulta pública através de um grupo conselheiro (AG), em paralelo com o grupo conselheiro (AG), em paralelo com o estudo e garantia de que aportes públicos estudo e garantia de que aportes públicos sejam tomados em conta no desenvolvimento sejam tomados em conta no desenvolvimento da estratégia.da estratégia.

66


Este grupo estava formado por: Este grupo estava formado por: ASHRAE & CAESCO; ASHRAE & CAESCO; Associação de Proprietários e Gerentes de Associação de Proprietários e Gerentes de

Instalações; Instalações; Sociedade de Engenheiros do Hospital Sociedade de Engenheiros do Hospital

Canadense; Canadense; Instituto Canadense de Lei e Política Ambiental; Instituto Canadense de Lei e Política Ambiental; Consumer’s Gas; Consumer’s Gas; Energy Action Council; Energy Action Council; Equipe de Negócios do Metrô de Toronto; Equipe de Negócios do Metrô de Toronto; Trabalhadores do Metrô de Toronto; Trabalhadores do Metrô de Toronto; Universidade de Toronto; Universidade de Toronto; Centro Urbano do Meio Ambiente.Centro Urbano do Meio Ambiente.

67

Estudo de Serviço Elétrico Estudo de Serviço Elétrico Integrado de Toronto –TIESIntegrado de Toronto –TIES

A equipe de estudo do AG colocou também que o PIR A equipe de estudo do AG colocou também que o PIR foi bem sucedido ao alcançar o consenso na foi bem sucedido ao alcançar o consenso na estratégia geral do TIES. estratégia geral do TIES.

Porém, o consenso não foi alcançado nos detalhes de Porém, o consenso não foi alcançado nos detalhes de algumas iniciativas específicas de GLD. algumas iniciativas específicas de GLD.

O TIES foi conduzido com o propósito de satisfazer as O TIES foi conduzido com o propósito de satisfazer as necessidades dos consumidores do serviço elétrico necessidades dos consumidores do serviço elétrico através do custo efetivo, considerando-o associado às através do custo efetivo, considerando-o associado às implicações ambientais e sócio-econômicas. implicações ambientais e sócio-econômicas.

As possibilidades de eficiência entre concessionárias As possibilidades de eficiência entre concessionárias elétricas e a companhia local de vapor não foram elétricas e a companhia local de vapor não foram completamente investigadas, posto que o TIES foi um completamente investigadas, posto que o TIES foi um estudo de serviço elétrico e não energético.estudo de serviço elétrico e não energético.

68

Exemplos Nacionais En-In: Exemplos Nacionais En-In: Araçatuba Araçatuba

Identificação e entendimento de atores e interessados no Identificação e entendimento de atores e interessados no Planejamento Integrado de Recursos na região do Oeste Planejamento Integrado de Recursos na região do Oeste PaulistaPaulista

Seleção de agentes para entrevistas, baseada em: Seleção de agentes para entrevistas, baseada em: - grau de envolvimento com a questão energética; - grau de envolvimento com a questão energética;

- representação setorial;- representação setorial;- relevância no cenário do Planejamento Energético;- relevância no cenário do Planejamento Energético;

- disponibilidade de contato com representantes qualificados.- disponibilidade de contato com representantes qualificados.

Questionário pré-elaborado pela equipe, abordando Questionário pré-elaborado pela equipe, abordando elementos como custos econômicos da energia consumida, elementos como custos econômicos da energia consumida, opções energéticas disponíveis, interação com outros opções energéticas disponíveis, interação com outros agentes, motivação para conduzir investimentos em outras agentes, motivação para conduzir investimentos em outras opções energéticas. opções energéticas.

69

Exemplos Nacionais En-In: Exemplos Nacionais En-In: AraçatubaAraçatuba

Prefeituras e Governo do EstadoPrefeituras e Governo do Estado UDOP – Usinas e destilarias do Oeste PaulistaUDOP – Usinas e destilarias do Oeste Paulista AES TietêAES Tietê CetesbCetesb Companhias de navegaçãoCompanhias de navegação Gás BrasilianoGás Brasiliano CPFLCPFL CESPCESP IndústriasIndústrias Postos de GNVPostos de GNV Pólo CalçadistaPólo Calçadista Pecuaristas e AgricultoresPecuaristas e Agricultores Sindicatos Sindicatos

70

Levantamento de Informações Levantamento de Informações com En-In (Araçatuba)com En-In (Araçatuba)

Alcoazul

Produção de Açúcar e Álcool.

Produz 1.650 toneladas de bagaço de cana por dia (80% utilizado e o restante vendido para empresas dos setores cítrico e frigoríficos).

Consome cerca de 2.100 MWh/mês.

Durante a entressafra, esse valor cai para 50 MWh/mês e é comprado da concessionária.

71


NestléContribui com cerca de 50% do ICMS recolhido no município. Produção anual de 72 mil toneladas de produto final

Demanda de ponta de 220kW, e fora de ponta de 2900kW.

Além de eletricidade, a empresa consome energia térmica, gás natural e, alternativamente, óleo combustível.

72


DAEA Por mês, são tratados 1,4 milhões de m3. Toda a energia consumida proveniente da CPFL.

Não há problemas de fornecimento (interrupções ou qualidade na energia). Reservatórios são de baixa capacidade, podendo suprir a cidade por no máximo 3 horas.

Medidas de eficientização resultaram em 30% de redução no consumo.

73

Inclusão dos En-In na ACCInclusão dos En-In na ACC

Após a coleta de opiniões e percepções dos Após a coleta de opiniões e percepções dos atores energéticos, as mesmas são inseridas atores energéticos, as mesmas são inseridas como atributos da ACC.como atributos da ACC.

En-In estão em todas as dimensões da ACC, En-In estão em todas as dimensões da ACC, embora sejam diretamente representados na embora sejam diretamente representados na Dimensão Dimensão PolíticaPolítica

74


Dimensão EconômicaDimensão Econômica Domínio Tecnológico do RecursoDomínio Tecnológico do Recurso Potencial de Atendimento a Necessidades EspecíficasPotencial de Atendimento a Necessidades Específicas

Dimensão SocialDimensão Social Efeitos do desequilíbrio ambiental no meio social Efeitos do desequilíbrio ambiental no meio social

Benefícios Sociais advindos da implantação do Benefícios Sociais advindos da implantação do Recurso Recurso (Saúde, Educação, Qualidade de Vida) (Saúde, Educação, Qualidade de Vida)

Influência na Atividade Influência na Atividade Econômica/Comercial/Industrial e Infra Estrutura Econômica/Comercial/Industrial e Infra Estrutura locais locais

75


Dimensão PolíticaDimensão Política1) Aceitação/Oposição do Recurso (popularidade) 1) Aceitação/Oposição do Recurso (popularidade) 1.1) Aceitação de grupos organizados (ONGs)1.1) Aceitação de grupos organizados (ONGs)

1.2) População em Geral 1.2) População em Geral 1.2.1. Aceitação1.2.1. Aceitação1.2.2.Grau de conscientização e instrução sobre o 1.2.2.Grau de conscientização e instrução sobre o

recursorecurso

1.3) Consumidores (adoptibilidade do recurso)1.3) Consumidores (adoptibilidade do recurso)

1.4) Investidores (gerador)1.4) Investidores (gerador)

1.5) Distribuidores1.5) Distribuidores

1.6) Pressão da Opinião Pública Internacional1.6) Pressão da Opinião Pública Internacional

76


Dimensão PolíticaDimensão Política

1) Apoio Governamental1) Apoio Governamental1.1)Mecanismos de Incentivos/Restrições e Implicações 1.1)Mecanismos de Incentivos/Restrições e Implicações Regulatórias Regulatórias

1.2)Desenvolvimento da implantação e acompanhamento 1.2)Desenvolvimento da implantação e acompanhamento de recursos de recursos

2) Conjunção e Encontro de Interesses2) Conjunção e Encontro de Interesses2.1) Gerador e Distribuidor2.1) Gerador e Distribuidor

2.2) Distribuidor e Consumidor2.2) Distribuidor e Consumidor

3) Grau de Participação e Influência no Uso da Energia 3) Grau de Participação e Influência no Uso da Energia

77

ACC En-In: AraçatubaACC En-In: Araçatuba

Oficina aberta aos interessados da região de Oficina aberta aos interessados da região de Araçatuba, versando sobre Planejamento Araçatuba, versando sobre Planejamento Integrado de Recursos, com uma dinâmica de Integrado de Recursos, com uma dinâmica de Avaliação de Custos Completos.Avaliação de Custos Completos.

Percepção dos mesmos sobre as opções Percepção dos mesmos sobre as opções energéticas da região, assim como o entendimento energéticas da região, assim como o entendimento corrente sobre vários dos problemas associados a corrente sobre vários dos problemas associados a elas.elas.

Finalidade da ACC com os En-In não é determinar Finalidade da ACC com os En-In não é determinar a tomada de decisão e sim demonstrar de forma a tomada de decisão e sim demonstrar de forma prática como os mesmos podem ser inseridos no prática como os mesmos podem ser inseridos no processo de PIR e realimentar a ACC técnica. processo de PIR e realimentar a ACC técnica.

78

Avaliação dos Custos Avaliação dos Custos CompletosCompletos

• Análise Qualitativa dos Recursos Energéticos Análise Qualitativa dos Recursos Energéticos LevantadosLevantados

• Atribuição de Escalas às Dimensões Atribuição de Escalas às Dimensões AmbientalAmbiental, , SocialSocial e e PolíticaPolítica

Ambiental/SocialAmbiental/Social PolíticaPolíticaMuito BomMuito Bom Livre Livre

BomBom Público Público

MédioMédio Estatal Estatal

RegularRegular Misto Misto

RuimRuim Privado Privado

79

ACC En-In AraçatubaACC En-In Araçatuba

80

PerguntaPergunta

Quais seriam os obstáculos ao Quais seriam os obstáculos ao processo de planejamento energético processo de planejamento energético oriundos da inclusão dos En-In ao oriundos da inclusão dos En-In ao processo de planejamento energético?processo de planejamento energético?

Um conjunto de En-In é capaz de obter Um conjunto de En-In é capaz de obter uma solução consensual mais efetiva uma solução consensual mais efetiva do que a de tomadores de decisão?do que a de tomadores de decisão?

Documents

PEA-5730 Planejamento Integrado de Recursos Aula 6a Complexidade, Limitação e Abrangência do PIR Envolvidos e Interessados (En-In) Docentes Responsáveis: