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Pesquisa Econômica
Monitor Regional
3T21
1
Índice
1. Nossas projeções
2. Radar regional
3. Análises regionais
o Norte
o Nordeste
o Centro-Oeste
o Sudeste
o Sul
2017 2018 2019* 2020* 2021* 2022*
Brasil 1,3 1,8 1,4 -4,1 5,3 0,5
Norte 3,8 3,4 1,8 -3,5 6,8 0,6
Nordeste 1,6 1,8 1,8 -4,0 5,4 0,9
Centro-oeste 3,9 2,2 2,4 -3,2 5,0 1,1
Sudeste 0,2 1,4 1,3 -4,3 5,1 0,3
Sul 2,4 2,1 2,6 -4,0 5,7 0,3
Nossas estimativas/projeções para o crescimento do PIB de cada região
*os dados oficiais do IBGE para PIB regional estão disponibilizados até 2018, isto é, os números de 2019 em diante são estimativas.
Fonte: IBGE, Itaú
Crescimento do PIBReal anual, %
3
Mapa de calor do crescimento estimado para 2021Azul /laranja= crescimento negativo/positivo
N
6,8%
CO
5,0%
NO
5,4%
SE
5,1%
S
5,7%
Brasil Sudeste Nordeste NorteCentro-
OesteSul
Agropecuária 5,2 2,1 6,7 9,4 10,5 8,3
Agricultura, inclusive apoio à agricultura e a pós-colheita 3,5 1,5 4,5 4,5 7,8 5,8
Pecuária, inclusive apoio à Pecuária 1,2 0,4 1,6 3,2 2,1 1,9
Produção florestal, pesca e aquicultura 0,5 0,2 0,7 1,7 0,6 0,6
Indústria 21,8 23,0 18,9 26,0 14,0 24,2
Indústrias extrativas 2,7 4,1 0,8 6,2 0,4 0,2
Indústrias de transformação 12,3 13,0 9,3 9,1 7,2 16,7
Eletricidade e gás, água, esgoto, entre outros 2,9 2,1 4,0 6,4 2,6 3,2
Construção 4,0 3,8 4,7 4,3 3,7 4,2
Serviços 73,0 74,9 74,4 64,6 75,5 67,4
Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas 13,0 12,8 13,3 11,9 11,2 14,9
Transporte, armazenagem e correio 4,4 4,9 3,6 2,9 3,6 4,4
Alojamento e alimentação 2,4 2,3 3,3 2,6 2,0 2,1
Informação e comunicação 3,4 4,6 1,8 1,1 2,1 2,7
Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 7,0 9,0 3,6 2,5 8,2 4,7
Atividades imobiliárias 9,8 10,2 10,0 9,2 8,5 9,3
Atividades profissionais, científicas e técnicas, e administrativas 7,9 9,5 6,2 3,8 5,6 7,4
Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social 17,4 13,3 25,2 25,9 27,7 14,2
Educação e saúde privadas 4,5 4,9 4,3 2,3 3,8 5,0
Artes, cultura, esporte e recreação e outras atividades de serviços 1,8 2,0 1,6 1,2 1,6 1,7
Serviços domésticos 1,2 1,3 1,3 1,1 1,2 1,2
Radar regional: participação das atividades econômicas no PIB (%, 2018)
Azul mais forte/fraco = setor mais/menos representativo para o PIB da região em comparação com a média nacional.
Fon
te: I
BG
E, I
taú
4
Radar regional – setor varejista: região Sul com boa retomadaFo
nte
: IB
GE
, Ita
ú
Mapa de calorLaranja/azul = atividade no último mês mais forte/fraca
em relação à média dos últimos 12 meses
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Brasil Norte Nordeste Centro-oeste Sudeste Sul
N
3,1%
CO
6,0%
S
9,5%
SE
1,5%
NE
0,9%
Vendas no varejoÍndice, fev/20 = 100
• A região Sul vem mostrando, na margem, desempenho melhor no setor de varejo (em relação à média dos 12 últimos meses). Considerando o Auxílio Emergencial em relação ao PIB regional, o Sul foi menos impulsionado por transferências governamentais durante a pandemia, que foram mais concentradas no Norte e Nordeste (de forma que a redução do benefício agora impacta pouco a região).
• Já a região Norte, apesar do bom desempenho (relativo) ao longo de 2020, foi mais afetada no início do ano, devido à combinação dos efeitos da segunda onda e da redução do auxílio emergencial. No entanto, na margem, a região está mostrando uma boa retomada do setor varejista.
5
Radar regional – setor de serviços: NO se destaca, mas partindo de níveis baixos
Setor de serviçosÍndice, fev/20 = 100
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Brasil Norte Nordeste Centro-oeste Sudeste Sul
N
9,1%
CO
7,4%
S
8,6%
SE
7,5%
NE
11,4%
Fon
te: I
BG
E, I
taú
Mapa de calorLaranja/azul = atividade no último mês mais forte/fraca
em relação à média dos últimos 12 meses
6
• O setor de serviços no Nordeste vem se destacando positivamente (mas partindo de níveis deprimidos) nos últimos meses, fato provavelmente relacionado à retomada de serviços importantes para a região, como o turismo (especialmente alimentação e hospedagem) e setores ligados a lazer, à medida que a vacinação avança.
• Já o Centro-oeste sofreu pequena desaceleração, na margem, fator provavelmente relacionado à desaceleração do setor agropecuário recentemente, que impacta diretamente as cadeias de logística e transporte, particularmente relevantes para a região.
Radar regional – setor industrial: fraqueza generalizada
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Brasil Norte Nordeste Centro-oeste Sudeste Sul
N
-10,3%
CO
-0,6%
S
-3,4%
SE
-0,2%
NE
-6,4%
Fon
te: I
BG
E, I
taú
Produção industrialÍndice, fev/20 = 100
Mapa de calorLaranja/azul = atividade no último mês mais forte/fraca
em relação à média dos últimos 12 meses
• Em meio ao cenário de restrições de oferta (tanto ligados a insumos quanto à falta de capacidade do setor para expandir a produção), a indústria vem apresentando recuo generalizado em âmbito nacional, particularmente no Norte e Nordeste.
• No entanto, na margem, o Nordeste vem mostrando recuperação, enquanto o Norte, bastante relacionado ao setor automotivo (que ainda sofre com a falta de insumos), ainda mostra tendência de queda.
7
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Brasil Norte Nordeste Sudeste/Centro-Oeste Sul
Radar regional – consumo de energia elétrica: recuperação para níveis pré-crise
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100
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200
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0
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dez/2
0
Brasil Norte Nordeste Sudeste/Centro-Oeste Sul
Consumo de energia elétricaÍndice, mm12m, dez/99 = 100
Consumo de energia elétricaVariação anual, mm12m
Fon
te: O
NS,
Itaú
8
• Em termos relativos, o consumo de energia elétrica no Norte segue bastante acima da média nacional, impulsionado pela forte presença do setor industrialno PIB da região. Em termos absolutos, o consumo de energia elétrica é cerca de 8% do total nacional.
• Este movimento permaneceu mesmo durante o pior momento da crise, no segundo e terceiro trimestres de 2020. apesar de alguma desaceleração. Na margem, inclusive, o consumo de energia já voltou a crescer no Norte, e está melhorando nas outras regiões também..
• Além disso, o consumo de energia elétrica na região também aumentou muito após agosto de 2013, o que se deve à inclusão das cargas do sistema elétrico de Manaus ao subsistema Norte-Interligado após a conclusão da linha de transmissão Tucuruí-Manaus, ocorrida em 09/07/2013.
Radar regional – setor agrícola: avanço gradual do Centro-Oeste continua
Participação por região na produção das principais culturasEstimado para a safra de 2021 (IBGE), peso na área
plantada nacional em parênteses
Fon
te: I
BG
E, I
taú
9
• No setor agro, o Centro-Oeste se destaca positivamente – nos últimos 10 anos, a participação da região na área plantada nacional passou de cerca de 25% para quase 30%, e a tendência continua de avanço.
• A região responde por quase metade da produção nacional de soja e milho, as principais culturas do Brasil, e cujos preços tiveram alta bastante relevante ao longo de 2020 (apesar de algum arrefecimento, na margem).
45%55%
21% 22%
32%18%
6%
27%
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Soja(46%)
Milho(23%)
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Café(2%)
Centro-Oeste Sul Sudeste Nordeste Norte
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20
20
20
21
Centro-Oeste Sul Sudeste Nordeste Norte
Participação por região na área plantada nacionalMilhões de hectares
Participação das principaisculturas no total nacional e por região
Área plantada
Fon
te: I
BG
E, I
taú
10
• Quase 90% da área plantada no Centro-Oeste é representada pela soja e milho, mas também há uma pequena parcela de cana-de-açúcar e outras culturas diversas.
• Já em outras regiões, apesar de uma forte presença da soja e do milho, as culturas tendem a ser mais diversas. No Sudeste, destaca-se a cana-de-açúcar e o café; e, no Norte, cerca de 11% de área é destinada ao plantio de mandioca.
46% 50%
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Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Soja Milho (1ª + 2ª safra) Cana Feijão (1ª + 2ª + 3ª safra) Trigo Café Mandioca Cacau Outros
Radar regional – setor agrícola: CO tem forte participação de grãos (soja e milho)
Radar regional – mercado de trabalho: Sudeste lidera a criação de empregosFo
nte
: Min
isté
rio
da
Eco
no
mia
, Ita
ú
11
• No mercado de trabalho, o Sudeste é naturalmente o destaque de geração de empregos formais, por sua maior população e maior peso na economia nacional. No entanto, em termos de variação, o Norte e o Sul se destacam positivamente, fator relacionado com a forte retomada da indústria no final do ano passado e, mais recentemente, do setor de serviços nessas regiões.
• Com a retomada do setor de serviços, um dos principais empregadores no país, esperamos que a recuperação do mercado de trabalho continue à frente.
170279
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Norte Centro-Oeste Nordeste Sul Sudeste
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Sudeste Brasil Nordeste Centro-Oeste Sul Norte
Caged – geração de empregos formaisSaldo, em milhares de empregos, acumulado em 12 meses
Caged – geração de empregos formais por regiãoVariação anual do estoque
Radar regional – inflação: preços ligeiramente mais pressionados na região SulFo
nte
: IB
GE
, Ita
ú
12
• A tendência da taxa de inflação ao longo do tempo tende a ser similar entre regiões, o que decorre em parte do fato de haver relativa mobilidade entre as regiões e uma política monetária comum a todo o território do país . Ainda assim, há espaço para certa heterogeneidade entre regiões no curto prazo como ocorre por exemplo, com a região Sudeste, que por ter forte presença do setor manufatureiro e baixa presença do setor agropecuário, produz bens cujos preços parecem mais correlacionados com a dinâmica de juros.
• Por estes e outros fatores, como algumas diferenças nas cestas de consumo de cada cidade ou região, variações de curto prazo podem ocorrer. O Sul, por exemplo (representado pelas capitais do Paraná e do Rio Grande do Sul), teve um impacto desinflacionário bastante forte durante o pior momento da pandemia, mas atualmente os preços avançam mais rápido por lá do que em outras regiões do país.
• Olhando à frente, esperamos que a inflação, no âmbito nacional, atinja um pico no mês de setembro, desacelerando no restante do ano e no ano que vem. Em termos regionais, tal desaceleração provavelmente será generalizada, mas com potencial para pequenas diferenças entre as capitais no ritmo deste arrefecimento.
Inflação (IPCA) x região*Variação anual
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1
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
*os resultados do IPCA estão disponíveis apenas para algumas capitais e/ou regiões metropolitanas:- Norte: Rio Branco (AC), Belém (PA)- Nordeste: São Luís (MA), Aracaju (SE), Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA)- Centro-Oeste: Campo Grande (MS), Goiânia (GO), Brasília (DF)- Sudeste: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Vitória (ES)- Sul: Curitiba (PR), Porto Alegre (RS)O índice regional é calculado a partir das ponderações destas respectivas regiões no IPCA.
Radar regional – atividade econômica e inflação: retomada mais forte e preços sob pressão no Sul
Fon
te: B
CB
, IB
GE
, Ita
ú
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Atividade econômica (IBC-R) x inflação (IPCA)Variação anual
Brasil
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IPC
AIBC-R
TendênciaTendência excluindo Centro-Oeste e Brasil
• As diferenças de evolução da atividade econômica regional também impactam a evolução dos índices de preço, como esperado.
• Em geral, regiões com evolução econômica mais forte nos últimos 12 meses são aquelas que mostram um reajuste de preços mais alto no mesmo período, como na região Sul e na região Norte.
• A exceção se dá na região Centro-Oeste, em parte devido às quebras de safra do milho observadas nos últimos meses (e o forte peso do setor agropecuário no PIB da região). No entanto, conforme comentado nas páginas acima, o setor de comércio no Centro-Oeste também está um pouco abaixo da média nacional (veja mais abaixo, na seção dedicada à região).
• Excluindo o Centro-Oeste (e a média nacional), vemos que a correlação entre uma atividade mais forte e maior inflação é ainda mais significativa.
Radar regional – hospitalizações e vacinação: melhora continua de forma generalizada
Fon
te: M
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14
Porcentagem da população vacinada1ª dose + dose única
xage
UF - Ocupação
UTIout nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago 15-set
AC 31% 30% 48% 65% 80% 92% 92% 69% 41% 27% 21% 7%
AP 19% 76% 77% 80% 81% 79% 91% 62% 64% 50% 34% 13%
AM 73% 75% 76% 89% 91% 84% 75% 58% 55% 55% 51% 33%
PA 43% 47% 60% 69% 76% 82% 85% 77% 74% 59% 57% 30%
RO 43% 27% 51% 77% 94% 97% 96% 87% 67% 59% 51% 32%
RR 46% 50% 33% 68% 79% 82% 49% 41% 67% 74% 58% 56%
TO 55% 28% 27% 46% 57% 73% 87% 86% 89% 73% 60% 31%
AL 30% 35% 48% 56% 48% 72% 89% 74% 91% 71% 31% 31%
BA 53% 51% 64% 71% 67% 84% 85% 79% 85% 73% 52% 29%
CE 63% 59% 64% 63% 84% 91% 92% 89% 89% 71% 44% 37%
MA 28% 29% 30% 33% 64% 86% 83% 72% 83% 79% 58% 27%
PB 33% 36% 48% 48% 50% 72% 77% 55% 83% 54% 27% 19%
PE 65% 78% 84% 83% 84% 93% 97% 97% 97% 69% 47% 43%
PI 52% 52% 52% 62% 67% 80% 95% 93% 89% 75% 48% 37%
RN 42% 47% 59% 61% 53% 81% 83% 79% 85% 66% 38% 28%
SE 45% 48% 55% 64% 59% 68% 99% 95% 96% 74% 34% 16%
DF 61% 50% 43% 71% 74% 93% 98% 93% 90% 76% 60% 57%
GO 84% 75% 65% 72% 87% 93% 94% 84% 83% 79% 72% 51%
MS 51% 30% 45% 86% 68% 90% 108% 96% 102% 88% 70% 30%
MT 59% 38% 35% 51% 74% 88% 98% 87% 85% 73% 68% 51%
ES 67% 78% 84% 80% 73% 75% 94% 85% 73% 61% 49% 62%
MG 61% 56% 64% 68% 72% 76% 86% 82% 83% 77% 65% 52%
SP Estado 44% 39% 53% 62% 68% 74% 92% 78% 81% 74% 50% 33%
SP (Gde SP) 43% 42% 60% 65% 67% 76% 92% 77% 80% 68% 46% 39%
SP (interior) 46% 36% 44% 59% 69% 73% 92% 81% 80% 68% 46% 39%
RJ (municipal) 88% 83% 97% 74% 68% 76% 92% 85% 86% 76% 83% 78%
PR 68% 64% 84% 80% 81% 92% 96% 93% 95% 92% 57% 56%
RS 75% 70% 81% 78% 74% 99% 95% 82% 88% 82% 63% 57%
SC 60% 63% 85% 81% 72% 95% 94% 93% 92% 90% 75% 66%
No
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Brasil Norte NordesteCentro-Oeste Sul Sudeste
Região Norte
15
Forte recuperação do setor de serviços, mas indústria desacelera em meio a restrições de oferta.
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Norte: consumo de bens
BrasilNorte
Venda no varejo restritoCom ajuste sazonal, 2012 = 100
BrasilNorte
IDAT – Consumo de bensMédia móvel de 7 dias
Última divulgação
IBGE
Fon
te: I
BG
E, I
taú
16
• A participação das transferências governamentais como medida de combate aos efeitos da pandemia teve impacto bastante relevante para a economia da região, em particular para o consumo de bens ao longo de 2020.
• Após alguma desaceleração no início do ano, devido tanto à segunda onda da pandemia quanto à redução das transferências governamentais a partir do segundo semestre de 2020, o setor varejista voltou a crescer, na margem.
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Fonte: IBGE, Itaú
Venda no varejo restritoCom ajuste sazonal, fev/20 = 100
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Norte: consumo de bens
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Norte: consumo de serviços
BrasilNorte
Volume no setor de serviçosCom ajuste sazonal, 2012 = 100
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IDAT – Consumo de serviços oferecidos às famíliasMédia móvel de 7 dias
Última divulgação
IBGE
Fon
te: I
BG
E, I
taú
18
• O setor de serviços também mostrou desempenho forte no pós-crise, e hoje se encontra bastante acima dos patamares observados antes da pandemia. Além disso, de acordo com nosso indicador diário de atividade, houve nova retomada a partir de abril.
• Como comentado na seção anterior, a região Norte foi mais beneficiada pelas transferências governamentais (relativamente ao PIB de cada região). Além disso, a participação do setor de alimentação e alojamento, duramente impactado pela crise, é relativamente menor no Norte do que em outras regiões.
BrasilNorte
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NorteTocantins
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NorteAcre
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NorteRondônia
Fonte: IBGE, Itaú
Volume no setor de serviçosCom ajuste sazonal, fev/20 = 100
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Norte: consumo de serviços
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Consumo de energia elétricaÍndice, mm12m, jan/19 = 100
Norte: produção industrial
Produção industrialCom ajuste sazonal, 2012 = 100
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BrasilNorte
BrasilNorte
Fon
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NS,
IBG
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20
• A indústria teve rápida parada entre março e abril de 2020, devido aos efeitos iniciais da pandemia, e uma igualmente veloz recuperação nos meses que se seguiram, impulsionada pelo forte consumo de bens em todo o país e pela indústria extrativa, em particular no Pará.
• Na margem, no entanto, a falta de insumos para alguns setores-chave, como o setor de veículos, vem afetando os indicadores oficiais mais recentes, levando ao recuo da produção industrial na região.
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Produção industrialCom ajuste sazonal, fev/20 = 100
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Norte: produção industrial
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Norte: setor agrícola
Brasil (dir.)Norte
Área plantadaMilhões de hectares
Área plantadaVariação anual
BrasilNorte
Fon
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BG
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22
• A agropecuária na região Norte tem uma participação relativamente pequenano total (cerca de 5%), mas seu ritmo de crescimento superou a média nacional em vários momentos nos últimos anos.
• O plantio de soja é predominante na região Norte, mas também há culturas como cacau, açaí e feijão, que representam uma participação importante para o PIB agrícola da região.
8%
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Total
Outros
Indústria deTransformação
Agropecuária
IndústriaExtrativa
Pauta de comércio da região Norte
Ac. em 12 meses (set/20 - ago/21)
Exportação (% da exportação nacional)
Importação (% da importação nacional)
Detalhamento das exportações da região NorteAc. em 12 meses (set/20 - ago/21)
Produto Valor (US$ mi) % UF (prod.) % região UF Valor (US$ mi) %
Minério de ferro 21.871,67 88,6% Pará 99,8% Pará 24.627,75 99,7%
Minério de cobre 2.398,92 9,7% Pará 100,0% Amapá 42,41 0,2%
Outros minérios 178,59 0,7% Pará 87,5% Rondônia 21,06 0,1%
Minério de alumínio 133,51 0,5% Pará 100,0% Tocantins 0,96 0,0%
Demais 109,83 0,4% - - Demais 0,34 0,0%
Total 24.692,52 100% - - Total 24.692,52 100%
Produto Valor (US$ mi) % UF (prod.) % região UF Valor (US$ mi) %
Soja 2.623,97 85,2% Tocantins 43,5% Tocantins 1.277,14 41,5%
Milho 224,86 7,3% Tocantins 56,5% Pará 1.007,78 32,7%
Especiarias 71,18 2,3% Pará 100,0% Rondônia 709,96 23,0%
Animais vivos 58,81 1,9% Pará 100,0% Roraima 41,77 1,4%
Demais 102,04 3,3% - - Demais 44,21 1,4%
Total 3.080,86 100% - - Total 3.080,86 100%
Produto Valor (US$ mi) % UF (prod.) % região UF Valor (US$ mi) %
Carne bovina 1.534,64 25,2% Rondônia 44,8% Pará 3.405,21 56,0%
Óxido de alumínio 1.152,25 19,0% Pará 100,0% Rondônia 890,08 14,6%
Ouro (ex minério) 712,49 11,7% Pará 59,4% Amazonas 851,40 14,0%
Ferro-gusa, etc. 408,73 6,7% Pará 85,7% Tocantins 416,17 6,8%
Demais 2.271,00 37,4% - - Demais 516,26 8,5%
Total 6.079,11 100% - - Total 6.079,11 100%
Ind.
Extrativa
Agropecuária
Ind. de
Transformação
23Fonte: Ministério da Economia, Itaú.
Norte: pauta de exportações
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Agropecuária Construção Indústria Comércio Serviços
Norte: mercado de trabalho
Caged – geração de empregos formaisSaldo, em milhares de empregos
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Caged – geração de empregos formais por setoresSaldo, em milhares de empregos, acumulado em 12 meses
Fon
te: M
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ia, I
taú
Brasil (dir.)Norte
24
• O mercado de trabalho está crescendo em ritmo acima do restante do Brasil, na margem, e o impacto sofrido durante a crise também foi menor, fator relacionado com a forte participação da indústria e do setor agrícola na região (segundo lugar na média nacional, só atrás da região Centro-Oeste).
• Setorialmente, comércio e serviços vêm contribuindo bastante positivamente para a retomada no mercado de trabalho, impulsionados pelas medidas de reabertura após a segunda onda de coronavírus.
Norte: inflaçãoFo
nte
: IB
GE
, Ita
ú
25
• No Norte (representado pelas capitais do Acre e do Pará), destacamos a desinflação observada (em termos anuais) no Pará no final do ano passado, movimento relacionado com a pandemia no período, que inclusive levou à adoção de novas medidas de restrição na região, à época.
• Dentre as principais quebras, vem ganhando destaque a pressão observada nos transportes (devido à alta do petróleo e câmbio depreciado), e, mais recentemente, a inflação nos itens de vestuário, setor que foi fortemente impactado pela pandemia e vem registrando uma recuperação nos últimos meses, com impacto sobre os preços.
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Rio Branco (AC)Belém (PA)
Alimentação no domicílioAlimentação fora do domicílioHabitaçãoArtigos de residênciaVestuárioTransportesSaúde e cuidados pessoaisEducação
Inflação (IPCA) na região, principais capitaisVariação anual
Inflação (IPCA) na região, principais quebrasVariação anual
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26
Norte: índice de atividade regional
BrasilNorte
IBC-RCom ajuste sazonal, jan/03 = 100
IBC-R – vs. mobilidadeMobilidade: 0 = pré-pandemia
IBC-R: fev/20 = 100
Fon
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CB
, Go
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aú
• Em resumo, os bons fundamentos para a região Norte, especialmente serviços, indústria e o setor agrícola, garantiram bom desempenho do PIB regional nos últimos trimestres, algo que é expresso de forma clara no indicador agregado de atividade econômica do Banco Central, IBC-R.
• A segunda onda impactou mais fortemente o índice no início do ano, que perdeu um pouco da “vantagem” em relação ao restante do Brasil. Na margem, no entanto, o setor voltou a ter uma retomada acima dos níveis observados no âmbito nacional.
IBC-R
--- Google Mobility - Norte
Região Nordeste
27
Retomada recente do setor de serviços é destaque positivo, mas partindo de níveis baixos.
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Nordeste: consumo de bens
BrasilNordeste
Venda no varejo ampliadoCom ajuste sazonal, 2012 = 100
BrasilNordeste
IDAT – Consumo de bensMédia móvel de 7 dias
Última divulgação
IBGE
Fon
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BG
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28
• Como no Norte, o varejo da região Nordeste foi positivamente impactado pelas transferências governamentais ao longo de 2020, mostrando recuperação forte logo após o pior momento da crise, no segundo trimestre do ano passado.
• As reduções das transferências governamentais em 2021 contribuíram para uma desaceleração do setor na região; no entanto, tais níveis ainda permanecem elevados e com um aumento gradual, na margem.
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NordesteMaranhão
Fonte: IBGE, Itaú
Venda no varejo restritoCom ajuste sazonal, fev/20 = 100
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Nordeste: consumo de bens
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BrasilNordeste
Volume no setor de serviçosCom ajuste sazonal, 2012 = 100
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IDAT – Consumo de serviços oferecidos às famíliasMédia móvel de 7 dias
Última divulgação
IBGE
Fon
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30
• O setor de serviços do Nordeste ainda segue ligeiramente aquém do pré-crise, algo que pode ser relacionado ao alto peso do turismo (maior impacto da pandemia) e, em menor grau, do setor público na região, que contou com reduções de gastos ao longo dos últimos anos.
• No entanto, conforme antecipado pelo nosso IDAT-Atividade, houve uma forte aceleração, na margem, em especial após abril de 2021, mês marcado pela segunda onda da pandemia. Com a retomada da vacinação e da confiança do consumidor, esperamos que esta tendência positiva continue à frente.
Nordeste: consumo de serviços
BrasilNordeste
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Volume no setor de serviçosCom ajuste sazonal, fev/20 = 100
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1
Consumo de energia elétricaÍndice, mm12m, jan/19 = 100
Produção industrialCom ajuste sazonal, 2012 = 100
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jul-11
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jul-18
jul-19
jul-20
jul-21
BrasilNordeste
BrasilNordeste
Fon
te: O
NS,
IBG
E, I
taú
32
• Já o setor industrial no Nordeste vinha exibindo, desde novembro de 2020, uma tendência de queda forte, fator provavelmente relacionado à falta de insumos registrada em alguns setores-chave para a região, como o automotivo, bastante presente na Bahia. Na margem, no entanto, já houve alguma recuperação (mas ainda para níveis baixos).
• Vale comentar, adicionalmente, que o peso do setor no PIB da região é um dos menores do país (cerca de 19%), ficando apenas na frente do Centro-Oeste (cerca de 14%).
Nordeste: produção industrial
50
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fev/20 jul/20 dez/20 mai/21
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fev/20 jul/20 dez/20 mai/21
NordesteCeará
Fonte: IBGE, Itaú
33
Produção industrialCom ajuste sazonal, fev/20 = 100
Nordeste: produção industrial
NordestePernambuco
NordesteBahia
-12%
-7%
-2%
3%
8%
13%
jul-13
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jul-20
jul-21
65.0
67.5
70.0
72.5
75.0
77.5
80.0
82.5
85.0
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11.5
12.5
13.5
14.5
jul-11
jul-12
jul-13
jul-14
jul-15
jul-16
jul-17
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jul-20
jul-21
Brasil (dir.)Nordeste
Área plantadaMilhões de hectares
Área plantadaVariação anual
BrasilNordeste
Fon
te: I
BG
E, I
taú
34
• O setor agrícola do Nordeste vem exibindo uma tendência de longo prazo de perda de participação no quadro nacional, com variações bastante negativas e redução nas áreas plantadas em vários estados.
• No entanto, a diversidade do setor no Nordeste é um fator positivo. A região conta com diversas culturas, como o feijão, e tem uma importância relevante para o quadro nacional, apesar da tendência negativa dos últimos anos.
Nordeste: setor agrícola
35Fonte: Ministério da Economia, Itaú.
Nordeste: pauta de exportações
11%
1%
17%
10%
23.4%
7%
10%
2%
9%
11%
Total
Outros
IndústriaExtrativa
Indústria deTransformação
Agropecuária
Pauta de comércio da região Nordeste Ac. em 12 meses (set/20 - ago/21)
Exportação (% da exportação nacional)
Importação (% da importação nacional)
Detalhamento das exportações da região NordesteAc. em 12 meses (set/20 - ago/21)
Produto Valor (US$ mi) % UF (prod.) % região UF Valor (US$ mi) %
Soja 3.533,41 62,7% BA 50,0% BA 2.840,89 50,4%
Algodão 764,17 13,6% BA 87,3% MA 1.456,07 25,8%
Frutas e nozes 743,98 13,2% PE 31,4% PI 742,22 13,2%
Milho 293,96 5,2% MA 72,6% PE 244,24 4,3%
Demais 301,97 5,4% - - Demais 354,08 6,3%
Total 5.637,49 100% - - Total 5.637,49 100%
Produto Valor (US$ mi) % UF (prod.) % região UF Valor (US$ mi) %
Óleos combustíveis 1.872,02 15,1% BA 59,9% BA 5.702,83 46,0%
Celulose 1.522,50 12,3% BA 63,9% MA 2.069,68 16,7%
Prod. de ferro/aço 1.257,37 10,2% CE 98,6% CE 2.035,57 16,4%
Óxido de alumínio 1.060,75 8,6% MA 100,0% PE 1.729,46 14,0%
Demais 6.674,33 53,9% - - Demais 849,85 6,9%
Total 12.386,97 100% - - Total 12.387,38 100%
Produto Valor (US$ mi) % UF (prod.) % região UF Valor (US$ mi) %
Minério de ferro 641,48 55,0% MA 93,2% MA 598,48 51,4%
Minério de níquel 194,11 16,7% BA 100,0% BA 477,09 40,9%
Minério de cobre 158,67 13,6% BA 100,0% CE 45,92 3,9%
Outros minerais 105,04 9,0% BA 63,3% RN 17,50 1,5%
Demais 65,98 5,7% - - Demais 26,29 2,3%
Total 1.165,28 100% - - Total 1.165,28 100%
Agropecuária
Ind. de
Transformação
Ind.
Extrativa
17
61
93
144
190
0
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Agropecuária Construção Indústria Comércio Serviços
Caged – geração de empregos formaisSaldo, em milhares de empregos
-1200
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Caged – geração de empregos formais por setoresSaldo, em milhares de empregos, acumulado em 12 meses
Fon
te: M
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téri
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a E
con
om
ia, I
taú
Brasil (dir.)Nordeste
36
• Com um setor de serviços ainda bastante impactado pela pandemia e pelas medidas de restrição à mobilidade, o mercado de trabalho no Nordeste ainda segue em ritmo lento, com um saldo de cerca de 50 mil empregos formais gerados em junho, de acordo com a última divulgação do Caged.
• Olhando à frente, o setor de serviços deve mostrar uma retomada mais forte, impulsionado, entre outros setores, pelo turismo e, em última instância, pelo avanço da vacinação não só no Nordeste, mas em escala nacional.
Nordeste: mercado de trabalho
Nordeste: inflação
Inflação (IPCA) na região, principais capitaisVariação anual
Inflação (IPCA) na região, principais quebrasVariação anual
Fon
te: I
BG
E, I
taú
37
• O Nordeste (representado pelas capitais do Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Bahia) tem uma dispersão inflacionária relativamente alta entre os estados, apesar da tendência ser muito parecida.
• Dentre as principais quebras, destacamos a relativa estabilidade da alta dos preços de alimentação fora do domícilio, que já tiveram alta em outras regiões (muito relacionado à reabertura do setor de serviços) mas, no Nordeste, ainda seguem relativamente comportados.
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-2%
3%
8%
13%
18%
23%
28%
jan/2
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São Luís (MA)Aracaju (SE)Fortaleza (CE)Recife (PE)Salvador (BA)
Alimentação no domicílioAlimentação fora do domicílioHabitaçãoArtigos de residênciaVestuárioTransportesSaúde e cuidados pessoaisEducação
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2010
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2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
38
BrasilNordeste
IBC-RCom ajuste sazonal, jan/03 = 100
• Em resumo, muitos dos fundamentos da região, como o setor de serviços, as transferências governamentais, entre outros, exibiram alguma desaceleração nos últimos meses, impactados pela pandemia, mas com recuperação, na margem.
• As perspectivas seguem positivas à frente, à medida que a vacinação avança e permite uma maior recuperação do setor de serviços, além da normalização esperada dos insumos para a produção automotiva, particularmente forte na Bahia.
Nordeste: índice de atividade regional
IBC-R – vs. mobilidadeMobilidade: 0 = pré-pandemia
IBC-R: fev/20 = 100
Fon
te: B
CB
, Go
og
le M
ob
ility
, It
aú
IBC-R
--- Google Mobility - Nordeste
Região Centro-Oeste
39
Varejo mostrou boa recuperação nos últimos meses. Setor agropecuário também segue crescendo em ritmo acima da média nacional.
25
45
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jul-11
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jul-21
Centro-Oeste: consumo de bens
BrasilCentro-Oeste
Venda no varejo ampliadoCom ajuste sazonal, 2012 = 100
BrasilCentro-Oeste
IDAT – Consumo de bensMédia móvel de 7 dias
Última divulgação
IBGE
Fon
te: I
BG
E, I
taú
40
• O setor varejista no Centro-Oeste já vinha, desde antes da crise, passando por uma tendência de desaceleração, que teve início após a crise de 2014. Uma das razões para isto é a forte participação do setor público na economia da região, que passou por fortes contrações durante a crise.
• Na margem, porém, o Centro-Oeste conta com uma boa performance do setor agropecuário e seus respectivos impactos na cadeia do setor. Nosso IDAT-Atividade vem mostrando um crescimento gradual, mas positivo, nos últimos meses.
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Centro-OesteMato Grosso do Sul
Fonte: IBGE, Itaú
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Centro-OesteMato Grosso
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fev/20 jul/20 dez/20 mai/21
Centro-OesteDistrito Federal
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fev/20 jul/20 dez/20 mai/21
Centro-OesteGoiás
Venda no varejo restritoCom ajuste sazonal, fev/20 = 100
Centro-Oeste: consumo de bens
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jul-11
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jul-21
BrasilCentro-Oeste
Volume no setor de serviçosCom ajuste sazonal, 2012 = 100
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ag
o-21
IDAT – Consumo de serviços oferecidos às famíliasMédia móvel de 7 dias
Última divulgação
IBGE
Fon
te: I
BG
E, I
taú
42
• O setor de serviços no Centro-Oeste é fortemente correlacionado com a cadeia agropecuária, e teve um crescimento expressivo nos últimos meses, impulsionado, entre outros fatores, pelo setor de logística e transportes e o bom momento proporcionado ao setor agropecuário.
• Ainda assim, o consumo nos setores mais afetados pela pandemia, como restaurantes e turismo, também vem mostrando uma retomada após a segunda onda, conforme indicado pelo IDAT-Atividade.
Centro-Oeste: consumo de serviços
BrasilCentro-Oeste
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fev/20 jul/20 dez/20 mai/21
Centro-OesteMato Grosso do Sul
Fonte: IBGE, Itaú
Volume no setor de serviçosCom ajuste sazonal, fev/20 = 100
43
Centro-Oeste: consumo de serviços
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fev/20 jul/20 dez/20 mai/21
Centro-OesteMato Grosso
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Centro-OesteDistrito Federal
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Centro-OesteGoiás
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Consumo de energia elétricaÍndice, mm12m, jan/19 = 100
Produção industrialCom ajuste sazonal, 2012 = 100
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BrasilCentro-Oeste
BrasilSistema CO/SE
Fon
te: O
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IBG
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44
• A indústria na região é muito relacionada à cadeia agro, já que itens como processamento no mercado de carnes são contabilizados como parte do setor industrial. Assim, seu comportamento é menos relacionado à produção industrial do restante do país (tipicamente mais caracterizado pela indústria extrativa e de manufatura).
• Com esta dinâmica mais ligada à cadeia agro, a indústria no Centro-Oeste sofreu impacto moderado por conta da pandemia. Na verdade, problemas relacionados a logística e transporte, como a paralisação dos caminhoneiros em 2018, impactaram a indústria de forma mais aguda do que a primeira onda da pandemia.
Centro-Oeste: produção industrial
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Centro-OesteGoiás
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Produção industrialCom ajuste sazonal, fev/20 = 100
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BG
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Centro-Oeste: produção industrial
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82.5
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jul-11
jul-12
jul-13
jul-14
jul-15
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jul-19
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Brasil (dir.)Centro-Oeste
Área plantadaMilhões de hectares
Área plantadaVariação anual
BrasilCentro-Oeste
Fon
te: I
BG
E, I
taú
46
• A área dedicada ao plantio no Centro-Oeste vem crescendo de forma acelerada nos últimos anos, bastante acima da média nacional. Conforme comentado na seção anterior, grande parte deste plantio é destinado à cultura de soja e milho – a região representa quase metade da produção nacional destes itens.
• Com isso, a dinâmica econômica regional tem uma correlação maior com ciclos de exportação/crescimento global do que propriamente com a dinâmica nacional de consumo e renda.
Centro-Oeste: setor agrícola
47Fonte: Ministério da Economia, Itaú.
Centro-Oeste: pauta de exportações
6%
26%
12%
5%
0.7%
14%
1%
1%
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43%
Total
Outros
IndústriaExtrativa
Indústria deTransformação
Agropecuária
Pauta de comércio: Centro Oeste Ac. em 12 meses (set/20 - ago/21)
Exportação (% da exportação nacional)
Importação (% da importação nacional)
Detalhamento das exportações da região Centro OesteAc. em 12 meses (set/20 - ago/21)
Produto Valor (US$ mi) % UF (prod.) % região UF Valor (US$ mi) %
Soja 14.902,18 67,0% MT 66,8% MT 16.255,09 73,1%
Milho 4.390,65 19,7% MT 80,4% GO 3.496,29 15,7%
Algodão 2.672,51 12,0% MT 95,1% MS 2.437,27 11,0%
Produtos hortícolas 135,89 0,6% MT 92,8% DF 57,98 0,3%
Demais 145,41 0,7% - - - - -
Total 22.246,63 100% - - Total 22.246,63 100%
Produto Valor (US$ mi) % UF (prod.) % região UF Valor (US$ mi) %
Carne bovina 3.860,66 27,0% MT 44,7% MT 5.290,33 36,9%
Farelos de soja 3.607,27 25,2% MT 67,4% GO 4.890,32 34,1%
Celulose 1.534,49 10,7% MS 100,0% MS 3.955,50 27,6%
Carnes de aves 881,72 6,2% GO 42,9% DF 184,49 1,3%
Demais 4.436,51 31,0% - - - - -
Total 14.320,65 100% - - Total 14.320,65 100%
Produto Valor (US$ mi) % UF (prod.) % região UF Valor (US$ mi) %
Minério de cobre 445,48 61,7% GO 99,9% GO 519,96 72,0%
Minério de ferro 169,60 23,5% MS 100,0% MS 200,24 27,7%
Outros minerais 70,34 9,7% GO 99,8% MT 1,82 0,3%
Outros minérios 36,43 5,0% MS 83,6% DF 0,11 0,0%
Demais 0,27 0,0% - - - - -
Total 722,11 100% - - Total 722,11 100%
Agropecuária
Ind. de
Transformação
Ind.
Extrativa
11
29
45
85
109
0
20
40
60
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120
Agropecuária Construção Indústria Comércio Serviços
Caged – geração de empregos formaisSaldo, em milhares de empregos
-1200
-1000
-800
-600
-400
-200
0
200
400
600
-70
-50
-30
-10
10
30
50
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r/20
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jun
/20
jul/20
ag
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set/20
ou
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dez/20
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jul/21
Caged – geração de empregos formais por setoresSaldo, em milhares de empregos, acumulado em 12 meses
Fon
te: M
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taú
Brasil (dir.)Centro-Oeste
48
• Apesar da forte presença do setor agropecuário na região, a maior parte dos empregos gerados está nos setores de comércio e serviços, assim como no restante do país.
• Com o bom desempenho do setor de serviços, conforme visto nas seções anteriores, o mercado de trabalho na região Centro-Oeste vem crescendo em ritmo bastante acelerado.
Centro-Oeste: mercado de trabalho
Fon
te: I
BG
E, I
taú
49
• No Centro-Oeste (representado pelas capitais do Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal), o nível de preços tem aumentado de forma menos intensa para os brasilienses, enquanto o Mato Grosso do Sul tem registrado fortes altas (acima da média nacional, inclusive).
• Também chama a atenção a forte alta do setor de transportes, que, embora tenha registrado tendência de aumento em todo o território nacional, subiu sobremaneira no CO (cerca de 20% ao ano, na última leitura).
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Campo Grande (MS)Goiânia (GO)Brasília (DF)
Alimentação no domicílioAlimentação fora do domicílioHabitaçãoArtigos de residênciaVestuárioTransportesSaúde e cuidados pessoaisEducação
Inflação (IPCA) na região, principais capitaisVariação anual
Inflação (IPCA) na região, principais quebrasVariação anual
Centro-Oeste: inflação
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50
BrasilCentro-Oeste
IBC-RCom ajuste sazonal, jan/03 = 100
• Em resumo, os bons fundamentos para a região Centro-Oeste, com o setor agropecuário, serviços e a indústria mais relacionada à cadeia agro, ajudaram a garantir um menor impacto da pandemia mesmo durante a primeira onda, conforme visto no índice de atividade regional, IBC-R.
• Olhando à frente, as perspectivas de apreciação cambial até o final do ano e arrefecimento moderado do preço de commodities, entre elas, a soja e o milho, podem trazer uma moderação no ritmo de crescimento do setor agrícola, mas ajudar a compensar parte da alta de custos recente para o setor pecuário.
Centro-Oeste: índice de atividade regional
IBC-R – vs. mobilidadeMobilidade: 0 = pré-pandemia
IBC-R: fev/20 = 100
Fon
te: B
CB
, Go
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, It
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IBC-R
--- Google Mobility –Centro-Oeste
Região Sudeste
51
Indústria extrativa traz algum alívio para a produção industrial, em meio a restrições de ofertas.
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Sudeste: consumo de bens
BrasilSudeste
Venda no varejo ampliadoCom ajuste sazonal, 2012 = 100
BrasilSudeste
IDAT – Consumo de bensMédia móvel de 7 dias
Última divulgação
IBGE
Fon
te: I
BG
E, I
taú
52
• Devido ao elevado peso do Sudeste no PIB nacional, a média do setor varejista tende a acompanhar os índices registrados na região. No entanto, alguns descolamentos podem ocorrer, dependendo da evolução em outras regiões.
• De acordo com nosso indicador diário, o Sudeste também vem exibindo uma recuperação bastante gradual do setor varejista durante este ano, apesar da redução das transferências governamentais.
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fev/20 jul/20 dez/20 mai/21
SudesteMinas Gerais
Fonte: IBGE, Itaú
53
Venda no varejo restritoCom ajuste sazonal, fev/20 = 100
Sudeste: consumo de bens
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fev/20 jul/20 dez/20 mai/21
SudesteEspírito Santo
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SudesteSão Paulo
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SudesteRio de Janeiro
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BrasilSudeste
Volume no setor de serviçosCom ajuste sazonal, 2012 = 100
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IDAT – Consumo de serviços oferecidos às famíliasMédia móvel de 7 dias
Última divulgação
IBGE
Fon
te: I
BG
E, I
taú
54
• Como no caso do setor varejista, o setor de serviços do Sudeste tem um peso bastante relevante na média nacional, de tal forma que ambos tendem a ter comportamentos parecidos.
• No entanto, a recuperação do setor de serviços no pré-crise foi mais rápida do que no restante do país (depois de uma queda mais aguda), algo que pode estar relacionado com o maior peso de itens como serviços financeiros e imobiliários no Sudeste do que em outras regiões, que foram proporcionalmente menos afetados pela pandemia.
Sudeste: consumo de serviços
BrasilSudeste
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SudesteMinas Gerais
Fonte: IBGE, Itaú
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SudesteSão Paulo
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SudesteRio de Janeiro
Volume no setor de serviçosCom ajuste sazonal, fev/20 = 100
Sudeste: consumo de serviços
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Consumo de energia elétricaÍndice, mm12m, jan/19 = 100
Produção industrialCom ajuste sazonal, 2012 = 100
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BrasilSudeste
BrasilSistema CO/SE
Fon
te: O
NS,
IBG
E, I
taú
56
• A indústria no Sudeste pode ser dividida entre indústria de transformação, relativamente bem distribuída pela região e indústria extrativa, mais relevante no Rio de Janeiro/Espírito Santo (e com alta correlação com os ciclos de preços do petróleo) e em Minas Gerais (extração de minério).
• Devido ao peso relativamente maior do extrativismo no PIB industrial da região, a falta de insumos parece ter afetado proporcionalmente menos a indústria da região quando comparado à média nacional.
Sudeste: produção industrial
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SudesteMinas Gerais
Fonte: IBGE, Itaú
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Produção industrialCom ajuste sazonal, fev/20 = 100
Sudeste: produção industrial
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SudesteEspírito Santo
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Brasil (dir.)Sudeste
Área plantadaMilhões de hectares
Área plantadaVariação anual
BrasilSudeste
Fon
te: I
BG
E, I
taú
58
• A agropecuária na região Sudeste tem grande representatividade da cana-de-açúcar (que responde por mais de 40% da área plantada no estado), mas também conta com as culturas de soja, milho e café.
• O clima adverso, em particular, as geadas no meio do ano, afetaram o cultivo de diversas culturas no estado, como o café, o que pode ter levado a algum arrefecimento nos dados relacionados ao setor agrícola.
Sudeste: setor agrícola
51%
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Total
Outros
Agropecuária
Indústria deTransformação
IndústriaExtrativa
Pauta de comércio: SudesteAc. em 12 meses (set/20 - ago/21)
Exportação (% da exportação nacional)
Importação (% da importação nacional) 59Fonte: Ministério da Economia, Itaú.
Sudeste: pauta de exportações
Detalhamento das exportações da região SudesteAc. em 12 meses (set/20 - ago/21)
Produto Valor (US$ mi) % UF (prod.) % região UF Valor (US$ mi) %
Petróleo 25.021,92 53,7% RJ 82,6% RJ 21.079,01 45,2%
Minério de ferro 21.194,87 45,5% MG 85,3% MG 18.274,33 39,2%
Pedra/areia 142,20 0,3% ES 63,5% ES 3.685,52 7,9%
Outros minerais 141,94 0,3% MG 57,4% SP 3.565,36 7,7%
Demais 103,31 0,2% - - Demais - -
Total 46.604,23 100% - - Total 46.604,23 100%
Produto Valor (US$ mi) % UF (prod.) % região UF Valor (US$ mi) %
Açúcar 7.173,62 11,0% SP 84,5% SP 42.944,42 65,9%
Óleos combustíveis 3.835,33 5,9% SP 64,1% MG 12.124,41 18,6%
Prod. ferro/aço 3.665,24 5,6% RJ 61,0% RJ 6.702,90 10,3%
Ouro 3.187,61 4,9% MG 59,5% ES 3.375,53 5,2%
Demais 47.285,45 72,6% - - Demais - -
Total 65.147,25 100% - - Total 65.147,25 100%
Produto Valor (US$ mi) % UF (prod.) % região UF Valor (US$ mi) %
Café 5.324,83 53,1% MG 79,6% MG 6.321,25 63,0%
Soja 3.736,67 37,3% MG 51,4% SP 2.894,34 28,9%
Algodão 237,20 2,4% SP 78,9% ES 807,81 8,1%
Especiarias 186,16 1,9% ES 85,3% RJ 6,98 0,1%
Demais 545,51 5,4% - - Demais - -
Total 10.030,37 100% - - Total 10.030,37 100%
Ind.
Extrativa
Ind. de
Transformação
Agropecuária
108
157
308340
586
0
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300
400
500
600
700
Agropecuária Construção Indústria Comércio Serviços
Caged – geração de empregos formaisSaldo, em milhares de empregos
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-1000
-800
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-400
-200
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Caged – geração de empregos formais por setoresSaldo, em milhares de empregos, acumulado em 12 meses
Fon
te: M
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con
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taú
Brasil (dir.)Sudeste
60
• Conforme esperado, o setor de serviços tem uma forte participação não só no PIB regional, mas também na geração de empregos. Concentrando a maior parte da população nacional, a trajetória do mercado de trabalho regional é muito parecida com a dinâmica nacional.
• Ainda assim, é importante destacar a forte participação da indústria na geração de empregos da região, quase se igualando à criação do comércio.
Sudeste: mercado de trabalho
Fon
te: I
BG
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São Paulo (SP)Rio de Janeiro (RJ)Belo Horizonte (MG)Vitória (ES)
Alimentação no domicílioAlimentação fora do domicílioHabitaçãoArtigos de residênciaVestuárioTransportesSaúde e cuidados pessoaisEducação
Inflação (IPCA) na região, principais capitaisVariação anual
Inflação (IPCA) na região, principais quebrasVariação anual
Sudeste: inflação
• No Sudeste (representado pelas capitais dos quatro estados da região), a inflação acelerou mais significativamente nas capitais do Espírito Santo e Minas Gerais, e está consideravelmente abaixo no Rio de Janeiro, particularmente no setor de transportes.
• No quadro geral da região, destacamos a aceleração dos preços do grupo de habitação e vestuário, além da desaceleração nos últimos meses do setor de alimentação no domicílio, movimento que foi interrompido na última leitura do IPCA, em julho.
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62
BrasilSudeste
IBC-RCom ajuste sazonal, jan/03 = 100
• Em resumo, a dinâmica regional do Sudeste tende a acompanhar as dinâmicas dos indicadores nacionais, devido ao elevado peso da região no PIB do Brasil.
• Olhando à frente, a recuperação esperada para o setor de serviços, à medida que a vacinação avança, trazem boas perspectivas para o PIB regional. No entanto, o setor agrícola está sofrendo impactos do clima adverso e a indústria de transformação sofre com a falta de insumos.
Sudeste: índice de atividade regional
IBC-R – vs. mobilidadeMobilidade: 0 = pré-pandemia
IBC-R: fev/20 = 100
Fon
te: B
CB
, Go
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, It
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IBC-R
--- Google Mobility - Sudeste
Região Sul
63
Retomada forte no setor varejista é destaque positivo, mas restrições de oferta afetam a produção industrial.
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Sul: consumo de bens
BrasilSul
Venda no varejo ampliadoCom ajuste sazonal, 2012 = 100
BrasilSul
IDAT – Consumo de bensMédia móvel de 7 dias
Última divulgação
IBGE
Fon
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BG
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64
• O Sul vem mostrando uma forte recuperação do setor varejista, bastante acima da média nacional. Este fato ganha ainda mais relevância ao destacar que o Sul foi proporcionalmente menos beneficiado (em comparação ao PIB de cada região) pelas transferências governamentais como o auxílio emergencial, mais concentrados no Norte e no Nordeste.
• O crescimento foi impulsionado por quase todos os segmentos, incluindo itens ligados a crédito, como veículos, mas também por itens relacionados com a reabertura econômica, como vestuário.
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SulParaná
Fonte: IBGE, Itaú
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Venda no varejo restritoCom ajuste sazonal, fev/20 = 100
Sul: consumo de bens
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fev/20 jul/20 dez/20 mai/21
SulSanta Catarina
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SulRio Grande do Sul
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BrasilSul
Volume no setor de serviçosCom ajuste sazonal, 2012 = 100
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IDAT – Consumo de serviços oferecidos às famíliasMédia móvel de 7 dias
Última divulgação
IBGE
Fon
te: I
BG
E, I
taú
66
• Já o setor de serviços segue ligeiramente aquém da retomada observada em âmbito nacional, algo que pode ser atribuído, entre outros fatores, à forte queda dos serviços prestados às famílias, como restaurantes e itens ligados a lazer, que foram fortemente impactados pela crise e ainda não tiveram recuperação plena.
• No entanto, com o avanço da imunização, as perspectivas são positivas. O IDAT-Atividade, por exemplo, já mostra uma ligeira retomada recente do setor de serviços oferecidos às famílias que ainda não foi integralmente refletida nos indicadores oficiais.
Sul: consumo de serviços
BrasilSul
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75
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SulParaná
Fonte: IBGE, Itaú
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SulSanta Catarina
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SulRio Grande do Sul
Volume no setor de serviçosCom ajuste sazonal, fev/20 = 100
Sul: consumo de serviços
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101
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1
mar/2
1
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1
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1
Consumo de energia elétricaÍndice, mm12m, jan/19 = 100
Produção industrialCom ajuste sazonal, 2012 = 100
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BrasilSul
BrasilSul
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NS,
IBG
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68
• O Sul é a região com a segunda maior participação (cerca de 24%) da indústria no PIB regional, ficando apenas atrás da região Norte (26%). No entanto, o Sul possui a maior participação da indústria de transformação, como fabricação de móveis e veículos, o que ajuda a entender a forte performance nos períodos que sucederam à crise.
• Ainda assim, a falta de insumos, especialmente na indústria automotiva, vem afetando a indústria em escala nacional e no Sul também, o que explica boa parte da queda observada nos indicadores de produção industrial da região nos últimos meses.
Sul: produção industrial
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SulParaná
Fonte: IBGE, Itaú
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Produção industrialCom ajuste sazonal, fev/20 = 100
Sul: produção industrial
SulSanta Catarina
SulRio Grande do Sul
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19.5
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jul-11
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Brasil (dir.)Sul
Área plantadaMilhões de hectares
Área plantadaVariação anual
BrasilSul
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• O setor agrícola vem ganhando importância crescente no PIB da região Sul nos últimos anos, em especial com o avanço do plantio de soja e das cadeias ligadas ao setor de avicultura.
• Além da cultura da soja, o plantio de trigo é bastante relevante no Sul, que responde por cerca de 10% da área plantada na região, mas mais de 90% do plantio de trigo nacional.
Sul: setor agrícola
71Fonte: Ministério da Economia, Itaú.
Sul: pauta de exportações
25%
13%
16%
39%
24.8%
17%
23%
0.03%
21%
26%
Total
Outros
IndústriaExtrativa
Agropecuária
Indústria deTransformação
Pauta de comércio: SulAc. em 12 meses (set/20 - ago/21)
Exportação (% da exportação nacional)
Importação (% da importação nacional)
Detalhamento das exportações da região SulAc. em 12 meses (set/20 - ago/21)
Produto Valor (US$ mi) % UF (prod.) % região UF Valor (US$ mi) %
Carne de aves 4.812,72 14,2% PR 50,3% PR 12.946,68 38,2%
Farelo de soja 2.617,82 7,7% PR 53,6% RS 12.599,70 37,2%
Carne suína 2.280,03 6,7% SC 56,5% SC 8.357,48 24,7%
Trabalho em madeira 1.448,81 4,3% PR 64,4%
Demais 22.744,48 67,1% - -
Total 33.903,87 100% - - Total 33.903,87 100%
Produto Valor (US$ mi) % UF (prod.) % região UF Valor (US$ mi) %
Soja 9.447,35 88,3% RS 47,2% RS 5.092,94 47,6%
Milho 407,97 3,8% PR 83,0% PR 4.949,93 46,3%
Trigo 175,76 1,6% RS 100,0% SC 650,30 6,1%
Madeira 146,86 1,4% RS 73,3%
Demais 515,24 4,8% - -
Total 10.693,18 100% - - Total 10.693,18 100%
Produto Valor (US$ mi) % UF (prod.) % região UF Valor (US$ mi) %
Outros minerais 10,63 44,9% PR 50,9% PR 10,12 42,8%
Pedra/areia 3,53 14,9% RS 42,7% SC 6,82 28,8%
Minério de cobre 3,00 12,7% PR 99,4% RS 6,73 28,4%
Outros minérios 2,98 12,6% RS 73,2%
Demais 3,53 14,9% - -
Total 23,67 100% - - Total 23,67 100%
- -
- -
Demais - -
Ind. de
Transformação
Agropecuária
Ind.
Extrativa
Demais
Demais
79
152
280 281
441
0
50
100
150
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250
300
350
400
450
500
Agropecuária Construção Indústria Comércio Serviços
Caged – geração de empregos formaisSaldo, em milhares de empregos
-1200
-1000
-800
-600
-400
-200
0
200
400
600
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-200
-150
-100
-50
0
50
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Caged – geração de empregos formais por setoresSaldo, em milhares de empregos, acumulado em 12 meses
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Brasil (dir.)Sul
72
• Diferentemente de outras regiões, onde o setor de serviços foi o gerador de empregos mais relevante, no Sul a indústria teve este papel, o que reforça ainda mais a relevância do setor industrial para o PIB regional.
• Apesar de perder a liderança, o setor de serviços ainda assim é o segundo mais relevante no quesito criação de empregos, e responde pela maior parte do PIB da região (cerca de 67%).
Sul: mercado de trabalho
8
43
154
205
225
0
50
100
150
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250
Agropecuária Construção Comércio Serviços Indústria
Fon
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BG
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73
• No Sul (representado pelas capitais do Paraná e Rio Grande do Sul), a inflação acelerou de forma relativamente parecida com o cenário nacional, e sem grandes divergências entre as reuniões.
• No entanto, há divergências quando olhamos as quebras entre grupos de preços. Itens relacionados a alimentação no domicílio ainda não mostraram desaceleração, por ora, enquanto itens como transportes aceleraram recentemente.
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-2%
3%
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13%
18%
23%
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1
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Curitiba (PR)Porto Alegre (RS)
Alimentação no domicílioAlimentação fora do domicílioHabitaçãoArtigos de residênciaVestuárioTransportesSaúde e cuidados pessoaisEducação
Inflação (IPCA) na região, principais capitaisVariação anual
Inflação (IPCA) na região, principais quebrasVariação anual
Sul: inflação
-65
-55
-45
-35
-25
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-5
5
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94
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3
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4
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5
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6
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2010
2011
2012
2013
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2019
2020
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74
BrasilSul
IBC-RCom ajuste sazonal, jan/03 = 100
• Em resumo, há bons fundamentos para a região Sul, com forte crescimento da indústria nos meses após a crise (apesar de sofrer recentemente com problemas recentes relacionados à falta de insumos), comércio e o setor agrícola, cuja importância segue crescendo para o PIB da região.
• Assim, não só a queda observada no pior momento da pandemia, no primeiro semestre de 2020, foi menor do que no restante do país, mas a retomada foi mais rápida também, fato que ganha ainda mais destaque ao considerar que as transferências governamentais tiveram papel relativamente menor no Sul do que em outras regiões.
Sul: índice de atividade regional
IBC-R – vs. mobilidadeMobilidade: 0 = pré-pandemia
IBC-R: fev/20 = 100
Fon
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IBC-R
--- Google Mobility - Sul
Siga: Itaú Morning Call
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Informações Relevantes
• 1. Este relatório foi desenvolvido e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Itaú Unibanco S.A. (“Itaú Unibanco”). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 598, de 3 de maio de 2018.
• 2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroeconômicas e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra e/ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra e/ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. Entretanto, o Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. O Itaú Unibanco não possui qualquer obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e informar o respectivo leitor.
• 3. As opiniões expressas neste relatório refletem única e exclusivamente as visões e opiniões pessoais do analista responsável pelo conteúdo deste material na data de sua divulgação e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do grupo econômico do Itaú Unibanco.
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