196

Click here to load reader

PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

GRAMMATICA

PHILOSOPHICA,E

ORTHOGRA PHIARACION AL

DA

LINGUA PORTUGUE2:Aj

Para fe pronunciarem, c: efcreveremcom acerto os vocabulos

deae idiôma

COMPOSTAS POIl

BERNARDO DE LIMAE ME'LO BACELI,AR.

LISBOANa Offic, de Slmáo Thaddeo r erreita.

ANNO M OCC LXXX 1 I rCom h&~IIfG J" Real Miza Ce'!ftrltJ

Page 2: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr
Page 3: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

~~~~~~**~~~~~~~o

GRAMMATICAPHILOSOPHICA

DA

LINGUAPORTUGUEZAPRINCIPo\.LMENTE

Parl que rodes Iarbãc conhecer I e eol­laçar os ',I ocahulos deflc rdtóma aera­

zcadamcnre , e com facihdade

P R O L O G O.

-N A O baila ajuntar os marenaesrara a Obra Gramrnancal , quepertendemos confhurr , mas he

prec fo conhece los anrecedenrememecom o feltlo e partes defia Obra, paracollocar a cada hum'a daquellaa nosfeus teCpeéhvos lozares , e çhegar eC­ta ao fim com a rua devida propor.çao ou çhe~armos todos , e em tu­do a commurucar nos com precisao ,e clareza , pOIS do ccntranc nafecmas eqUlvo...açoes nos contratos, rntl demandas, e abfurdos na Republica.Illo nao fe alcança pelas Grammen­cas, que ate o prefenre tem fahJdo ,

A 11 fim

Page 4: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

4 Gr4,","átlCá Ph'IofophlCáfim pela Grammanca Phllofophrca.I dizes Icnamos nos, íe tal fofle a queimos a tratar com hum novo merho­do, (> reticxoes nov .íiimas , e mlporranníhmas

I N D E S.

D Iffiniçao <h Grammanca Phrlofophrca Num - J

As fuas Panes, ou o Agente, Acpo,e Accionado 6

PRIMEIRA PARTE

Dá Grsmmattea Ph,lofOpIJICá, ou doAgente Gr4,"lIIátlCál , qlte be °

Nominativo

C AI' I Da Drfhruçâo do AgenteGrammancal , ou Nommanvo , c

da do Nome•• - - • - - - - 8CAP II Da Formaçao do Agente,

ou Nominativo fingular. - - I z.CAP III Da Formaçâc dos Agenres ,

ou Ncrmnanvos do plural, e dasDeclinações - - - - - _. 14.

CAP IV Dos Acentos dos Agenres ,ou Ncrnmanvos &c - - - ~6.

CAP.

Page 5: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

da Lrnglla Portl/gl/na ~CAP V Dos Adjuntos ao Agente,

ou Nonunanvo - - 3RCA P VI Da Accommodaçao, ou

Ccncordancn dos Adjumo, com oAgenre , ou Nominativo - - 60

CAP VII Das Caílas dos Agentes,ou Nommatlvo'), gue ha I ou oo fynopíe do que efla dnto na Pn­merta Pane Grarnmancal - - 62

')EGUNDA PARTE

Da Grarnrnattea Phllofoph/ca, 0/1 daACjáo Grarnrnat/cal , que he

o Verbo

CAP I Ddlinlçáo da Acçáo Gram"mancai, ou Verbo _. - - 6~

CAP II Da Formaçao da Acçao , ouVerbo J e das Conjugaçôes - - 65

CAP III Dos Accenros , e Adjuntos aAcçao , ou Verbo • • 73

CAP IV Da Accommodaçao, ouConcordancra da Acçao, ou Verbocom o Agente, ou Nomtnanvo , ea dos Adiunros ao Verbo - T'

CAP V Das Callas de Acçóes, ouVerbos, que ha ou fynopfi do quefica dum na Segunda Pane Gram­mancai. - - .. .. .. .. .... - 81

TER

Page 6: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Cr4mm4/1t4 Phtlofophl.4

TERCEIRA PARTE

])4 Gr4mm4/lt4 Phtlofophl.4, OU doA.­tlonado Grammanca! ) OU Paciente t

que he O .4JO do Ferbo <& r

C AP I Da DJllinlçáo • Formação ,Accentos , e Adjunros do Acciona­

do Grammancal , Pactente , ou Ca-{o ...... - ~ ... ~ _.. ~ - 8z

CAP II. Da Accommodaçao do Ac­cionado a Acçao , ou Verbo J e dldos Adjunto. ao Ace onado 86

CAP III Da, Caaas de ACCIonado, •OU das Cafias de Agentes, Acçoe- ,e Accionados , Gue ha , que vem afer o fynopíi de toda a Gramrnan­ca Phrlofophica - - - - - - 9t.

GRAMMATICAPHILOSO ~HICA.

])Iffinl~io d4 GMmm4tl(4 Phllofo-phlt4.

Num J Gr4mm4tre4Phtloja

r.hlt4 be hum'4 (01­

f(~Ão de Leis , tomque 4"4z04d4mente j4brtc4mor, edll-

po

Page 7: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

tllI Lingllll PortugUi'L" 7pomol 01 [ons ,'lue rommun"io 110101'tras DI noffos coneettos (,,).

Como todos os homens naícêraopara a Sociedade , a todos 05 homensFez nafcer o ~aplen[lffimo Creador com05 mais neceílanoe fons (b) , fignaes,( r) ou accenos (ti), para com ellesfe poderem commurucar reciproca­mente, e viverem em companlua Hetao clara efla verdade, que amd i nosmefmos brutos fe vê em parte venfi-cada Co-

(o) Ou o que VJrnOS, cuvrmos , e rdea­mos Prova fe com a commuru a accet­ração, e com a mefma etymolcgta POiS adrccao G,.ommatlte fig0l6ca no Grego.e Larnn a colleccâc de LeIS febre a~ ré~r.l!. e feu. Ions e a palavra FlJiJ"fopluhdenota o f3ctrCIOJO, que Ie faz fobre to­das as dtttas- Lets I e (eu! objeétos e aDiferença que tem a Grammatlca Phrlo­fopluca da! mats Gramrnancas • que pelocommum não <iao outra couta mal! I quehum a collecção de Leu, quaf arbrtrartas{obre os fons • que ccmmurucâo os con­cer tos

( 11) De que trata a Grammatrca,(c) De que trata a Orthographla , co­

mo veremos( d) De que trata a Pantcmrma

Page 8: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

8 Gld_drica PhdofophudComeçarão os homens a cranca.r ,

e commuutcar fe mais; e mars , e pa'"Ia eile fim mvenrarao copIa de IonsDeâes ~ e dos umatos denvarao ou­tros e determinando as leis de os col..locar vierao deíla forre a ter h.imaperfelt. Imgua de commumc"lii?, cu­JO arrazoado, ou diícurfadc re~ul.t...menro , [e chama Grammartea Pbtlc­Jõph/Ça.

2. Daqui fe legue: I que os Ionsregulados são, o objeE/o , e psrte: daGramrnanca Plnlofophrca 2 que o feuftm he a cornmumcaçao , que por eílesfons Ce alcança' ; que a (ua ntce{fi­Jade he Igual a da Iocredade reciproca.4. que a fua anuguld Ide he coeva anafToflõ prlmeuos paIs

Quando os noflos pl'1melrOS paisamphàrâo , e regularaa os fons mnarosrompuzeráo a Imgu. , que Ce çhamou\' gr Hebra"a F Ha [e divrdro naTorre de Babel em Syrrdra , Chd/da/.ta, Arabe , Grega, Latina, GOtlcd,Aj/urrtrntt é-e da. quaes pamelpa •Por/ugueM.

; [a antes da era Chnf]•• íe gab.­vão os nafTos Turdetanos Trans~ua.

dranos , e AlemteJóes de lerem Leisef-

Page 9: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

da Lmgua PorlUglHZa. 9eícnpras a 6000 annos ( e ) He pe­na , que os Efcntores nao nos con­fervalTem mais deil:a lIngua, 9ue hunsnomes de Terras Por mícnpçôes (j) ,e medalhas do pnmerro feculc (g),Unicamente Cabemos, que havia nasTerras, que Inclue o Remo de Portu...gal, tres ddferentes caratteres de le­tras , que hum era Lanno , que outroera bem Í1mllhante ao Grego antigo(h ) , e o outro defconheeido

4 Certificado pelos antlqudfimosEfcnprcres (I) de que os Porruguczce

sao

( t) EA:rabáo occu lar I I j Geogr(f) Que tmpermrc A,~"ee Htll de

Bra~ I Clrdozo Drccrca HJil • e BritoMou

(g) Que. Cedemo introduzI o ne Gre..OO<'a

(h) Que fe acharão perto de Lame­go &c de que o Ex Btfpo de Beja , oltledlco daquella Cidade. e eu couferva­mos quantidade

( ,) Afc:leplades I e Polftdomo • e Ar..temrdore citados por EllrabãQ I ~ Geogr que Cegue o mofmo Trago. e Juf\l~

no I 4J Phrue J I Ptolomto 1 Mi/a.Afinto. Y mordo, Pb/egonla" e 711f11t)J

'V.rÔtt ,nufltJjfimos feg\UldQ S Jeroni.

Page 10: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

10 GWmll4l'CiI Phl/ofophIC4sao cclomas Grega~, e que falao humdialeEto Grego (iI.). vendo na fremeda, ditas medalhas caracteres Gregos t

e no revérfo Latinos. e açhando nabocca dos Ponuguezes, e feus annquif­fimo> efcnpros m.1S de %00 vocábulosGrego (I), que lhe nao poderao VI(

pelos Romanos t ou outras Naçõescon-

me 'Tted 10 Genef ~oIIOO. Ctipcla,5.110. ~ lfidcrc , e S B auho EI' ad S.Frua Bracar CItando a rtadrçac cocadoe1:) o mefmo Afcleprades crtado , oqual nao lronge de Portugal Iot mente dahngua Grega 200 annos antes da eraeh"llá.

( I) v gaba, abãpho , ámma. am­bar, anaara • aporretar I apoAauar • apot~tasra t arcflo I até I beflon , blaspberma I

blatou • brlloke • bryn t bryndar_brito, catarro. colma. coupha , dI­arre ta , etka , emmeto , enahfae , en­tupha I epalhaffo I efcaceat , enchydo ;encorruo I enthao , enrhufiar , eoxol"nar I enxothar I eskeleto I efcoeprçhar t

efeoeraçar , efmercr , phama )!arfa. gentae , gérrc , leke J touffon , hA.oo. 'o­!!:13 • maggaoon • mnndyl • mecha. pe·rerncha p'nlco, reaar , noha , ropa ,rou I fyla I tala. f talo I tarafl"ar, theta,teo , theor J lhe)! f (thla), tOt.3.

Page 11: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

d4 Ltngll4 POrt/lgU'Z4 11(nr) , concluo, que a Lmgll4 Greg4(01 hum'a das mais antigas lmguas , queos Portuguezes falarao, e que fOI{na mars mimofa por terem confer...vado tantas dl~óe' Gregas, que quafiIgu.l.o hoje a terceira parte d. lmgu.Pormgueza (n )

5 J\ In}ant/. da 110«' llngua:téhJalprincipiou com a era (o) a puerw4

com(m) Porque Ienão açháo em Ieus LI·

vros J ou Dlccronartos( n) Confirão Ie ai diccões Cregas do

fezumee Drccionatlo com as I atmas :Xc(o) Porque então prtncrpiou a deca­

htr o Dlaleé'lo Grego em Rela &.C a rrnf..turar fe com 3. lmgua Latina. e formar aPortuzueea por dlt o eoevc El1rabãoJ Geogr :::::: 'Tourdnanor oyde tesdlaleélon tes fpheteras en memnernenotLennor te 01 pletflm glgonafi • cal epOl­CC"'Y' eclephafi R omainys uite rmcronapchouli tOI pautes eruar Romrot artenyn fynoclrmenal polers • e te en toisCelt~cols PataygouAa Ementa i

&c = Os Turdetanos efquecen-do (e da proprla Imgue , e recebendon! Romanos para teus colénos , poucofalta para que em tudo (~lãn RomanosO mefmo Ate rio na Celnca as Coadunadas ç Idades de Beja • Menda J &:c

Page 12: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

12 Grammalua PhlloJophlMcom o fexto Ieculo (p) a Juventudecom o nolfo Remo (q) e a vtrtltda­de com o remado de D DmlS (r).As gue""" de D Fernando are U.Jo01o II repnrntráo os íeus progreíTo~.

Slgêo, Arres Barbofa , e Andre deRafende com a lm~ua Grega [oao deBarros , Fernao d' Ohveira , Nunes deLcao , e Amaro de Reboredo , comas edicçôes das fuas Grammancas em154°,1551, 1570, e 16r9 nao fo

ref-

( p) O ForaI de Thernsr , feito em1 J62. e tmpreffo na HIll: O O O Chreâa em hum fofnvel Portuguez O Sa..bio e coevo D R.odngo Xtmenes dtz nafua Chronlca • que os Galegos • e Portugueres exeedrao na hngua aos tnals Eu.ropeos V 't'eereros Paleogr Caftelhpara fe peefuadrrem , que a naifa hnguafOI ::t geral da Efpanha até quafi o 16fecutc

(q) O que te v~ pellas lers Suevas. eGodas pelas efcnpturas de Latim bar..baro I que irnpnrmo Argóte Sec , e pet,los Teflamentes de Ler vão em Alcobaca

(r) Que for o prunerrn Rei que fezefcre..er IS couras CJveu em Portuguez I

e deIXOU na Tone do Tombo 4 Tomosde Inquinções

Page 13: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

da Lmguf PortugHezlI I ~reílaurarão o perdrdo , mas I~e deraohuma ~rande perfelçáo O Jugo Calle­lhano com a rua commurucaçao , erruflura de Imi;Ua. , a l-mira de Vegadcl Carpio, e Comedia' Caflelhanas ,c lS dlfatadas ~l1erras da AceIamaç..o ,e LIga, quafi que a reduzrrao ao anr »

~o eílado, de que vai Iahmdo com os2oU\.II105 de Madureira, Argorc , &c.

PARTES GRAl\IMATlCAES

I> A S Partes effelrc/ael da GrammatUtt sao rres A primei­

ra he o [om, que reprefema o A~mte , ou Nominativo a fegunda o /om,que molha a .A(~ão , ou verbo e aterceira o [om , que faz as vezes de Acctonado , paCiente, ou caro J pllrCJuatodas as Naçôes cornmurucao a todasas mais o eflencial de ~ue virao , ou­Vlfao, ou idearao (lHo hc os (cus;conceuos ) com os íobreduos rres um­cos Ions , e faltando-lhe algum dclle-,nada commumcao em termos E por­que eíles rres UnlCOS fon, compóem J.

Qraíiío, ( ou sao a prepoíiçao ) quehe a umca coura, que o Grammancopenende fazer.

Se

Page 14: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

14 GrammaeWI Ph,[o!oph,ca7 Segue-fe, que as outras 5 , ou 6

parcC's, 9ue os Grarnmancos dao a ora­çao , nao sao couras etfcnciacs a eIla ,mas huns AdJuntos, que cada pafTa aacompanhao explicando algumas CI[­

cunítancias Se o arugo, prenome,prepoüçao , adverbro , conJunçao , elnrerjelçao (f), nao exphcao melhoras crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr­cal, qlle na prepofiçao Logica , e osLogrcos unicamente os poem na claITede adjunros , ou fyncarhegoremas (e).para que os hao de por os Gramman­cos em o numero das partes eílencraes !

PRI-

(f) Que 05 Grammatrcos põem nonumero das g • ou 9 partes da oração

( I) Conlla Q ptepefiçãc umcamen­te de fubJe1to I copula I e predicado.a Logrca de percepção , JUIZO t e dlf·curfo e a Phyfica de caufa , ac:çio, ecaufado,

Page 15: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

'SPRIMEIRA PARTE

DiI Grammatl<iI PhtlofopblCil' 0/1 doAgente Grammat cal, 0/1

Nomtnsuvo,

CAPITULO I.Da DIj/inrSão do Agente Grammatleat,

011 Nommsuvo , f a do Nome

8 O Agente Grammatleal, ouNominativo he o jóm ,0/1palavra, que nomêa , 0/1

reprefenta ,udo aq/lll/o , que nejle mln·do, 0/1 n4 oraS40 obra, h. é-e,Qual'luer coura, que d'algum modoobrar , ou [ervrr de ob)eélo • noflaconremplação, não Ie pode explicaraos rnais , fcnao por hum íorn , oupalavra em norrunauvo

9. Segue-fe, que toda ii orilS40ronlla de hum nominativo clsro , oufuvtntendldo (a)" que .fle normna,tlVO, ou nome, fe póem no pnncl...

pIO

( .) Porque rem agente não póde he­• er ac~ão. nem a,c'lonâdo. V. Cap. 4­do Ve.b

Page 16: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

16 GrammatlCa Ph,lofoph,tapIO da oraçao , ou antes do verbo ( b)aflim como fe açhou no OICCJOnano ,

Iern lhe mudar letra algum'aIa O Nome, ou he Sabflantlvo

concreto ; ou SlIb(iantlvo abJlraéio,ou AdJtél'vo O Subjlantlvu concretohe hum fcm , que reprefenra o agente. ou caro com todas as ruas formahdades , v g Pedro O Sub/iam,voabjlraélo he o fom, que repreíenra hu­m'a das formalidades, v g a alburade Pedro, nao como formalidade, quenelle neceflanamenre m'hcre , mas co-­mo agenre, ou cafo , que totalmenteeíla feparado deli e Taes sao o amor ,a virtude, prudencia , negrura, firrnlhança , abfolurez , relaçao , conne­xao , drípandade , contrariedade, coa­veruencta , bondade , approxlmaçao,ou o corurano diílo

I I F fies nomes Ou são proprtos ,por ílgnlficarem coufas certas, como

Por-

(b) POIS fendo o agente a primeira(leiS partes da oraçao lambem fe deve pornella em prrmerro logar Os Poetas &cfazem o contrario pela figura hyperba..ton • e sao emendados pelos que os ri­gem

Page 17: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

da Form4íJo do Nomm4t. 17Portugal, ou appel/atlvos, ou com­msns , porque reprefentao coufas m...certas, v g. o remo Os appel/ac~

vos dtvrdem-í e em colleãsvos , v g.aldéa , em augmentatlvos, v g ho­mernzarrao , em d,mlnutlVo$ , v g.homemzmho , e cm Outros no Cap.li:gumro, onde Ie tratara do AdJeéh­VO, e no Cap 5 rambem.

CAPITULO IIDa Foml4çiio do Agente, 011 NOlnIM­

uvo finglllar

11 O S agentes ,. ou nommanvos &c.formilo-fe defons Iimpheiflimos,

'1ue fe çharnao lelras , e de JYI/abas.I ~ As Letra r'gundo o alpbabelo

rommum da Europa saoos fons a be ce do e efee as figuras A B C D E ros [ons ge aga I Je de eme ,easfiguras G H I J L. Mos [ons ene o pc <Jue erre •• as h~uras N O P Q Ros Ions efle te u ve XIS

e as figuras S. TU. Y Xos Cons ze [ I.e as figuras Z ~

B A.

Page 18: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

18 Cr4t11t114Itrtt Phrlofophwl14 A, Letras {e~ndo o 4Iph4b1.

to razoado, e proveuozo sáoOs Ions a. be Ka, ke , ki , ko,easfigw39 Ao B:ca,che,chl, co,05 (ons ku Sa, Ie , fi, {o, fu :e as figuras cu ç., ,e,cr,ço. çu:os fons Xa, xe, XI, xo, xu:e as figura. Çha , çhe , çhr , çho , çhu :os fons Che ke : xe ' ç.'c as figurasK Q X sos [ons ça : za : ze : de.e as figuras § medro : Smedio , Z· D:os (OIlS e e. f. phr : ga, go,e as fizuras E H F Ph Ga, go,05 íons ~ le,)" J. ,: 1:

o asflgurasgu Ge, g" J' I' YO') fons Ie me ' an ne ' o pc:e a. fi~ur.s L M. ~ N' O. P:0'1 [uns ra ere •e as figuras R R entre vog •os íons re : te u: uve •e as /i.;uras t entre vog TU: W:os fone ve,c as figur;lS VPOIS [cm razão pronuncrão ('fc,ele, ôcc , púrque nao ha vocabulo1h;um, (Iue pnnclple por F, L&c , e fe pronuncIe com o Com decfe , de &c (4) Com efle .Ipha.

be

Page 19: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

ti" Formd~1o do Nom'MI, 191,0'0 nao (o Ce ltvrarvo de confusões09 memnos , mas ainda os adultos,e hum'a 1'.'0 valera por cem dasanrlgas

15 Do gue fe Cegue I. que naotemos letra alzurm , que reja llgoro­famenre duples , ou (rln'vogal , ou /t­qutdtl. J e que por conícqucncrt care­cernas de dlpthongoJ (b) l queas letrss vogais, ou [yJlabtctts sao •1, e, I, O, u , W , e que todas asmais sáo conJôantts > porque foio tonaas vogaes ; que

16 O íorn A rem. fua formaçáo ,quando Ie abre a MCC.;l , c fe re{ptraforte o fom B , qumdo Ce refprra aoroermo tempo ~ g,ue Cc abrem 0.-, beiços,

Forma fe o Com do C [oru com a,o , u , quando o melo da hngua [e ap..

Bli ph-

(#I) Excepto o r. ou étTe Latmc emStephanu~ &e e daqur narcerla o VI"

CiO" nofTa Lln~u:t

(b) POIS não ha dlceãG aJ~'~ , quetenha lI'ogal • que nan Coe ao menos ame­ladp • que a rua companhesra Nunca po­demos proferir v g mufe , Jê &c emJogar de l1luCae J moufe , I ai • como 01

LaUDOS. Franceses A'

Page 20: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

10 Grilmmatíca Philofophrcaplica ao paladar, e re reíprra com a.beiços abertos Forma-fe do C brandocom e , • , ou o do í pltcado, quan­do íe çhega a ponta da hngua aos den­tes Iupenores O Com do eH , K, Q I

rem íirmlhança com o do c forte , eo loÇR, X, e S brando, alliml1ha-recom o do e brando Quanclo o f ejIáentre voga'! , he acompanhado deaílibro , e partlClpd de 2.

Forrm fe o íom do D, quando Iereíptra reparando a hngu. do. dentesde Cima o do E , razendo menos loua10 , e rerpll.çao, que no a O do Hhe o mefmo, qu(' o do accenro a~­

do , (Iue os Latinos tomarão dos Gre­f;OS , e lhe çhamarâo letra, ~IS osGregos efcreviao Anteu'mo, e Phmoefcrevco Anrerrhtno.

O (orn cio F, ou PR fe forma,quando levamo. com refpiraçâo o bei­ço de baixo pata o de CIma o do Gforte com a , o, u, quando fe moveo colo da Imgua para o paladar o doG brando com e , i , OU o do J ron­[Dante, quando Ie mchna a Imgua pa­ra o pala'hr , e dentes fupenores.

17 I orma le o 10m do I vog41 ,ou r intcta! com menos hiaro , e mUI­

tO

Page 21: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

da FormdçãD do Nominal H

to maior aperto da re(ptraçáo do l1ueno e o do L levando a ponta da hngua ao paladar o do M abnndo matso. beiços que no b o do N levan­do a hegua para peno da. dentes JeCIma o do O, quando fe arcuao osbeiços, e bocea refplrando' o do P ,quando ha maior unpulfo na umâo ,e (eparaçao dos beiços que no b· o doR forte, quando {e recolhe a lmgua •o do R brando, ou entre vozaes ,quando ha maior impulfo, que no L odoT, quando ha mais impulfo que no d

18 Forma-fé o Iom do U vOl(a/ ,ou .. frangendo os beiços- e o do r<on[oanle bufàndo Amda que ella le­tra he menos doce que o b , mal... dlf..ficd de pronunciar, e de pouco ufona Iraha , onde fe Inventou com :ii

era (d) , por caufa da mrroducçaona

(~) 0!l rneJlo tem muitas vetes ofom de u mudo 011 multo grave, masno pnncrpro das vocábulos ferve de I •

porque os Latinos ttocâo em h)' as trucrantesGregas em y e todos os Dtcctonanf­tas Latinos :u reduzem a letra I. e nao U'

(á) Prucranc ctt por Torcei DII.no V

Page 22: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

U Grdmmdtted PhJ/ofopbtelJna pane mendronal da Luíirama ( e )em que ha mais imprenías vai tnun­fando do b , a pezar do refiante dePortugal, e fuas Conqunlas

19 O Com confoanre com a voo,gal çhama-fe JYllaba Das fyllabas feformao os vocabuJos, palavras, oudICjiJes, as quaes fe çlUmão No'fIWs,[e nao figOlficao com tempo, abas íedenornmao verbos.

20 Os duros fons, ou feus pro"duétos, quando em todas as Naçóessao os roermos, V g. os de: Ienur &c.çharnao-fe NatUraes os dos arnmaes,aguas , bombas, e coufas que rugem,denormnao fe {ons natura" scccptados.Çhamamos 10m prtmutvos mcognuo«a quelles , cUjas eryrnologras l~noramostotalmente , e arb,trdrlO' dedUZIdo,os que deíles fe deduzem ( ee ). Dos

fo-

( e) All1 fieerac os Romanos fincoColomas Phn J I • e cm todo o mailPortugal nenhum a

( ee ) POIS diz QUII1tllJano S • =Cum Iint \ etll ur dI Ir Cicero , lumrrva I, e fignJtic~ta pomo Ienfu .aha repert-r qUIa ex hts f'léla funtponere alra I cua n <Jua: Jlh rudes hQIDl_nes fecerunt , Ias non eot;> =

Page 23: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

"II FI17'tIlII~ãoáD Nonllllllt z ~

fobred,ros fon. , e das dedllcfÜt., e.0mpofiíÕ" , he que le compoem a noffa lmgua.

Z I Do nome • OU »erbo mau an·'lgo fe deduzem os 110mes , ou verbo.mau modemos ; mudando lhe as ter­,nlllalo.., de tabaco v. g. Ie deduztabaquear •de fabncar , fabnca , fabrr­co , fublll EIh. rermlnaçóes soo fi·rmlhantes as Latinas, e Gregas, o quefe vê no Lanm ( I ) V g am-ador (j )ar (O abllI/limo (g) abel (h) abrhdade (~ abeo (h) aba (J) âda (I)adeo ( ) adlgo (I) adivo (h) adiz(,) a 10ZO (h) ado (t) adôra (J)ancia ( q) ando (h) ante ( r) antl/li­mo ( g ) arabund. (f) arCe (4.) arylhs(d) aÍto (f) arôno (h) erortamen­te ((.) avel (h) avelmente (J) ICI·

cta q) .cdlimo c.lt) .ga (I) I~arre

(It) l~adO (t) i~avelmeme (J) I~O(I) .ftade (ti) lzade (u) or (,,)

ora~

( I ) Am-aee , ab.hs , ahthtas I a~dl

tat1s abrtuer , aba, atuI • cror , antl..1 •andus , ans , antre anter. aryllts , atonus, atone. atrlX , rcnta , rei, lcafe I

scabth•• rcahs • Ice. leus f or • orabundus Plant-a. are, atia J atus , ago, arruru,

Page 24: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

%4 GrAmm4t/cA Pht/ofophlCAorâçho (x) oravel (b) oravelmente(f) orêtes (x) oricos (x) atia (I)orzmho (x) oroía (h) orôfo (b)orofamenre (j) Em pl.n"", ar,açao , aderra , ado ador, age, amen­(O, ano, avel , abel , tIrO, la

%1 E no Grego ( • ) v g pedro. ,ar,

• ef) o S.6j1anlillc cg.'"ek ) o Verb••C9) Sn!f/a,'iva d "'fá.( u) Subj/antlVtJ de e/,./o I que pode

fervtr d agente( I) SlJbjlllntl'tlO ti, objello ngorofc I ou

de obre ôo 03 mtençac • que vem a Ier omefmo que o de eflelto I ou caío

( s) S"hjl"ntiuo Je po/Jib,/uiQt/e J ou fUlu-r'f'"

( It.) SuJ,jltJfU'W ,J,miIlUlllJIJ.( t) .A.y./f,••( r ) Adjelfl1JD pcrl/tlp'.( h) A4Jetliw Je {adl,do', f O" futu"'tió(e ) At!Jellu}o {uperllJtrlJo O AJ.;e!l'lJo

eomporenoo he qualquer ad/cGllvo, Juntoao adverbro mais

C() .AJ.,,'..( 2 ) Perr-a I oern I :n 1J t edon , etJ-J f

rdron I o&yhA:1:! .mos , odes f adeos , os,ou Chuíl os I oerdos , lanos J lanlCos Iramfmos , tamzem , ophoros Tbeclc­g às t COO. la. l'OS f eein

Page 25: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

da Formajilo do Nominal 2S

ar, aça , ada, ado, ana , egal, egôzo , egulho, eira , eiro , enal , enetra, I[CO, êz , o , ogao , OUÇO1=. , ôzo,Em Chní]; o , ammente, áo , andade ,rano , ramdade , iamímo , iamzar ,lant~

zado , uela , ifero , ma, ovao EmTheolog o , ai , la, ICO, icamenre ,Ice, limo, izar , izado

1 ~ As Compofijõcs da noíTa \mguanão sao menos adnuravers , e provei"cozas para variar as phr2.f(!~, ou evitaras crrcurnlocuçôes , o que [e vê clara­mente no verbo conhecer v g , derconhecer, reconhecer, fobreconhecer ,cogntto, mcogOlto, defincognuo &cV cjao-Ie no Diccronano 33 parrrculascomponentes a, COh , des , en, es ,m, per, pro , re , (ub &c e fe açha­Ia hum'a lrnzua , que nao degenera daimarrizes Grega" e Latinas.

CA·

Page 26: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

.6 Grdmmauea Ph,Iofophte4

C A P I T U L O III.

D4 Fo""aíão dos Agentes, ou Nomt­natIvos do r,lur41 , ed4s De-

e rnaíõer.

24 O Som, que reprefenra humagente, çhama-fe nomma­

"vo do fingular , e o fom, que faz25 vezes de murros agentes, denorru­na-Ie nommatlvo do pl1lr41 O 10mdo nomrmnvo do {jngular nao fe drf­nngue do fom do nommauvo do plu­ral em rnars , do Clue no acrefcrmo daletra, ou letras rermmanvas e as ve­zes em os accenros J o que fe vê nasfegutntes regras

2~ Todo o nonllnatlvo do {lngular, que ac4ba em vogal pura. paffa a [er no",m UI vo do piLrral acrcfrentando lhe hum s Alma, virtude ,pai, campo, e bahu sao tin{:)ulares J

e alrms , virtudes, C1mpos e bahussao pluraes, urncamenre com o acrefcimo de hum s

26 Todo O no",matH O do fi"glrlar, term 1rl1 do em Ilrt , e so , plf([a a fá noltltn4tn·o do plltl ti , mu

dali

Page 27: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

rias D"Unaílits ''7dando-lhe o ú em sns , e o ;ro emoms, v g. maçaa, maçáas, dobrao ,dobroens,

2'7 Excepruão-fe A/emaem , acor­daos , caens , capelaens, capnaens,Ctlt4latns , chãos, chnílaos , (orte~

'Z4oS ,corn4rriios denens efcnvaens ,ermltios guardt4ens, ~raoç, rrmaos tmaos crphaos , or~ns racm, p4­giio, •{anc/mj/a,"" saos u! li I 4ltlS ,

temporiios Os que vao em grlJ I o r-im­bem fe açhão em oens (a)

18 'Todo o nornJ1littrvo, ternnrzdo no fingu/ar em ai, 0/, ui , miuiano pluralo I para es eo mmm-uíoem e! , ou 1/, muda o ti, O(~ ri em ets :v g real, reaes , caracol li caracoes ,azul, azues : fiel ~ fieis, docrl , do­cers Fira Ie mal, males, coníul ,confules , e os qUf' tiverem 11 agt do ,V g barnl , barns

70-

(o) Pr mcrpalmeute antes de Barr ct o&c , que concorrerao para as [obredit a..cxcepc;ol!'ns. querendo resular a noffJ.antrqurffima lmaua pella (1Relhana. queI o tev e re oras antes de xebr >':1 ç(l

n o efle confeüa Prol d Art d Lltl;Cafielh

Page 28: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

.8 GrammatICa Ph"o!oph.ca29 Todo o tlOmtn4tJvQ , te,mtn4~

do no (lngu/ar em em, 1m) om , um ,",ada no plaral o m para n, v g Imguagem , llngua~ens J rubm , rubms ,bom, bons, algum, alguns Os plu..raes , 9ue Ie açhao em es tem o fin­gular em e, v. g lmguage, lJ"gua­ges Efia regra ferve rambem para osque rermmao em n,

;0 Todo o nommaivo , termina·60 no jingular em r , ou z , paJJaa plural acrefcemando-Ihe hum fi,V g ar, ares, mulher, mulheres J

martyr, man) res 7 dor, dores •capaz, capazes, marquez, m.uque­zcs , fehz, fehzes , VOZ, vozes, luz,luzes Os gue [e açhao em ces , unhaoo fingular eru ce > V g fehce , [e­hces

~ I Os fegurnres nomINativos temno fingular accento breve, ou 1001;0

crrcumtlexo ( b 1 , c no plunl o mucao para agudo, v ~ abórfos aborros , ab olhos, a\05 cachopos, caroços ,cornos corvos, covos, fogos, forro , '"üfTos J goros, grotTosberros JO';o" meolos , mor-ros ,

mór

( 6) Como molha o Drccronano

Page 29: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

das Declrttações. %~

mortos novos olhos, offos , ovosperdtgóros , pefcoflos , 1'Oços, por­cos, porros, poílos , povos fOgOS ..foros thronos , tOJos, tordos, ror­nos , toros , rortos , troços, trocoscom feus cornpoflos.

p As Declrnllç~ens da bngu. Por­tuguez3 no numero plural são os fo...brednos acrefcnnos de letras J e nonumero fingular a drverfa terrrunaçaodos artigos, que foprem • diverfa ter­mmaçâo dos cafos , de 'lue carecem osnomes Porruguezes , o que Ie mofjra"" fegumte tabua •

Prl-

Page 30: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

~o Gr4lnmAIIC4 Pb./aJaphwt

Pnmerra,

Ponuguezados nomes fer-nmncs,

Numero linl\Ulat.Nonunatlvo ( bb) Ã (c) Muf.Gemuvo ln MuraDanvo A' Mu{aAccufatlvo A Mufa.

NomeIo plural.Nommanvo As Mufas

Genmvo

DauvoAceufarlvo

Dla

A'sAs

Mufas

MulasMufas.

De·

( 1111) Os C"jiu, nu tenmnaçoes dOnome são 6 notnlll:ztlvn. genrtrvo I

dativo. accufatrve , vocatwo , e ablati­vo J e outros 6 no plural mas o VO&lr

"w he o mefmo, que o nommaewoexcepto na Segunda decltnacao Latina,em que o UI fe muda em e v g 00101"

nu.s~ Domme E o .b/61'W nos Portu-

Page 31: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

• - • - OecllDação

Gregados nomes rermi­nados em 3, as , es.E (.) MoufaTes MouCosTe MoufeTen ManCon.

AI Mufal,ou la moufa

Too MOllfon,ou rain moufam

TaiS MoufiilsTas Moufas.

Lannados nomes fermi..

nados em a.HlIlC C.) Muf.HUJus Muf..HUle MufreHanc MuCam.

Harum MuCaml"

Hl. Muli.Has Mufas.

Se-

gUCZtlS e Gregos he o mefmo que o ge ..nnwo ou para algum Gregos e rodosos Laemos he o mefmo que o dativo.excepto na terceira declinação Latma •em que algum:&! vezes fe muda o I em e.v. g fole , ou foh

( ~) A, Das &c são ,,1/gDI Po,.,ugue..",fun/1l1nol E. Te! &'... <:rregos. H.cHUJul &.C;; Latinos.

Page 32: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Ky"OiKynouKy"oKynon.

oTauToToo

p Crammlll"" Phl/ofopb1ctl

H. Segunda -- - -_.

Grega do. mar·cuhncs,

O. KYrlO'. outO l~yrlo

Gen, Do. Senhores Too Kynon .011tom Kynoan.

Dar. Ao. Senhores T"I' Kyrol>Ac. Os Senhores, Tau. Ky"ous.

Porrogueza do.nomes mafcuhn,

Numero fingular.Nom, O Cd) SenhorGen Do SenhorDar. Ao SenhorA<. O SenhorNumero Plural.Nom. O. Senhores

Ter-

( ti ) O, Do &c. são or"gDJ Portugue·ze, mIZ/iulillOs • O, Tau eu:. Gregos:HI'. HUJus Btc. LaunoJ.

Page 33: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

• - - - Decbn.ç'o

L'lIdadosmafeubROl.

Ladna dosneutros.

Hic Dormnus XylonHUJu, Dormrn XylouHUle Domino XyloHunc Dorm- Xylon.

numH. Domnu, Xyl••

ou Xylo,Horum Domi- Xylon ,

norum ou XylolnHls Dommrs Xylo.sHos Dummo•• XyJa.

c

PalumPabPaloPalum,

Pala

Paloram

Pai,.Pala.

Ter.

Page 34: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

~4 Grllmmllticl/ Pbilo{Op/J1C4

~5 Terceira '. - - ~ •

Soll.Soles.

Solum

Soles

Latina dos maícu­Imos .mpart1fyl-

labo••Sol501,.SohSolem.

Grega do. maícu­IJn08lmpanfTyl-

labosNom O TuanGen. Tou TltanosDa< To TiramAc. Ton Tltana.~umero Plural.Nom 01 TltaRe'l.

ou ro TiraneCm. Ton Tiranon •

ou Tom TiranomDar T01' 11rallAc Teus Trranas,

De-

( c) Os nomes Portugueses f6 temeRas duas dechnacôes equrpnllentes eos Gregos e Latmos não tem mais queas tres Iobredttas pOI~ a dos Gregos fo­bre 05 nomes contr-ihrdos fe reduzem astres fobredu as , hum a ou outra letramudada na termmaçao , o que não embaraca por terem os mefmos arugos Eporque a quarta, e QUinta declinação dosLenuos sao o mefmo que a terceirapOIS a quarta não fe defhngue da tercei-

Page 35: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

tias Detllna~õts. lS

- - - - Declrnação ( e)

Gtega dos neutroslml'",,{fyllabos.

ToTouToTo

PoemaPcemarosPoemanPoema.

l atina dos neu­({OS ,mp.tlf.

PoemaPoemansPoemauPoema.

Ta Poemara , ou ToPoemate

Tonl'oemalOn r ou TOIR

PoemaromTolO PoemaliTa Pcemara,

Cu•

Poemara

Poemalum

PoemanbusPoemat••

CA--ta neutra em OUtr1 coura mars , do queem ter o bogula, totalmente tndechna­ui pa-a os neutros, e em parte mdecli­navel para 01 rnlf.~uhnot porque no no..mreenve fe ãerefcenta hum S t e tio accurativa hom rtJ y g Ienfus , fenfumO datreo he I.nru. nu renrul A quino... não fe dlRtogué em ":.Ida excepto oRell1tivo fingular dOI cnnfraldos, quehe qUJel , ou quietis • dlel &e

Page 36: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

~6 Gramm4tlC4 Phtlojôph"a

CAPITULODo! Aeeemo! do! Agemes ,

natlVO$, e-e.

IV.ati Nom,-

~6 O Accento dos Al!;entes. No-rnmanvos êcc, he hum'a e{..

pecle de canto (a) , poIS algum'asvezes contiao aquelles de ameulação ,tempo, alprraçao , e ralxao (b).

Ainda que fo [e trate da VOgalbreve ~ , e da lO'1go. circunflexa II , e

da•

(a PI}lS QUTOt1hano citando a Ctee ..ro I 1 I § 't acha ;:: ln otatrone can­tum obfcurrorern etfi eccentue mi ...nus fuaves (Gr~clS babemus =L 13.

( ") Ternot ~ob rada deméra na, 100­

yas que nas breves a levantamento de'OZ e n hurn a, e decadencra em li mef..ma. nu na fe~ulnte f.a' e palxáo.punel p31 mente nos que falãe com Ira ,ou pat hettcamente

( 2 ) V g ora &:c • com que b"lhe­rão Omérn e \ lf~lho na, (alas vehe­mentee , defmaros t Iuc1dns tnrereallns •e mortes fucceffivas nue al~uns Fran..eeees tem poAo em CoIfa ao pé do rena..tn , para molharem a! proporceens daPoefia • PlOtura e Muúu.

Page 37: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

tios AtI)~ntoJ, 17el. longUlffim. , ou .~uda r , he ell.a matena que affugema os Gramma­tl60S , pnncipalmente Cobre ao; medias,por terem hum'as regras, CUJa, exce..pçoen5 , sao munas vezes quah 19uaesaos eX'emplos. Eu as remetro para oOlcclonano, e por liTO não ponhomais que as excepçoens das uuciantesc terrrunantes

17 O [om ali Jy/lllblt A Inlelllntehe breve (c) O das medliJS 1tC, IItI,41 , ano, he Ionao , ou quafi IOllgUlf~

fimo , principalmente nas antepenuln­mas. O elas ",etl"" 11m, an , "', helongo, e o das termtnsuvss a ,as, hebreve (ti), e o das mt s lonzo (e).

~8 U fom do e tniasnte he breve(f) O da, ",edlll' ell , ed , e/h, em,ençb , tO , ir, es , tt, ez , he 10'1­

go (g ), e o da, reílanres he 10n~U1frl..

mo,

(,) Tire f~ ambar, amo. ave , ganho(J) Tirem fe os monofy lIabos (ex ...

ceptc O artlg'l, e prepof a) e acola •alyará f mana. exala t Para, tafera •Thomas. e eftas verbo com os fututos

( e) Tirem Ie Tenmgal , Setuhal,bencão , feanaão , orgao, rabac , Iotao ,e os pretetuos (elLçepto dão • enao).

Page 38: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

~8 GrilmmllltCIl PbtlojOph,e4mo" principalmente nos verbos, pt..r. as d,{t1ngUlr do. nome' O íom dastermtnentes , e , em, mI, ti, he bre..ve (h). e o da> mars Ionguiffimo ( I ).

,9 O Jom do 'inICIante he breve.O das medw III. le. Id. 1/. Ig,,/I, m4" wc, 'P 2 tq, Ir, It" IV"he Ionzo , ma. o.juperlat'vo, 'mossão breves E o das termUt4Uvas em ,com qualquer confoame que for [em­pre he longe (I).

40 O Jom do O In/Clllnte he bre,ve

As termtnacoens ai, e ar são para mUI

tos quef loneurffinus , e fe etcrevemcom i, OU

(n Tirem Ie ella J cImo .emulo 1

étluca I LVO f E vota(g) Sao qeafi mumeravere as exce­

pcoens da, medras ell • eo er , ela( ") Tirem Ie os monoffv llabos (ex.

cepto e. de e os prenomes) e cafe •fetcaüe , mare , pcle , pontape bem,defdem I \ e n , vmt em , com os plcraesdefies • e dos que s \0 longos no fingu ...lar, e o, monolfylJabo! excepto lhes

( a ) 'Tj reo fe os adJ~thvos em 11 , emartyr. paeent hefis pettphrafis I calls I

Iap« MUitos fazem 0'1 verbr li em Ir lon­BUlffi nos. outros r" coutentac I".OiU o I\,

Page 39: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

O

dor Ad)UIIIOl. ~l>

"e. O das med.ar oe, od , of( , 01 ,01 , OZ, he longo. e o das urmmsn­ler em o, or,he breve (m), e ode todas asmal. longulffimo (,,)

4t O [om do U ,"'(1411" he breve.O das medll" ue, ug, tI/, UI, helongo e o das ""111""""1 "" til , tlm,ur ,!JS, he longo ( o), e ellHIZ 1011­gulfrimo

4' O fom d4 primeira vog41 dor~4rPliSdol d.pthonxos iA , se , a. , aoe" eo , tU '0 oe, o, J e u depoHq, he meio 11~uldo , por~ue sôa ame­tade d:t fegultlte, v. g irmaa , paens,pai, pao' ler , mêo , meu VIO ..

poem: fOI: que.

-(I) TJrem~fe Ó. oca , écee , oeeu,

Io , ode. olfego , olhae , onegra , ópa.la, ópera I épro , opstca , opnmates t

oracâe , érca , ôrphão • érgao , órla ,oRro t ôxeo t e feus pluraes , e os do a",",tec Cap

( m) T ..õu-f. os lDonottyllabo. ( ..­cepto o artigo o ,os) e avo. avo. ber­lho. enxo , fil ho I par,o , rcclo , ter­r6 I ventó f CQUI pluraes , e os doa mo­nofryllabo.

( n) Tua fe canón(.) Excepto conful , tubus.

Page 40: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

40 Gr4mlll4tlta PhlloJophIC441 O fom do çhamado d/pthan­

go ao Coa mais em an-o , do que emam o , por Iifo drziao os antigos Joan",ne (e nao Joaó, ou [oaom , que (em[010 afpero) e fe poem til e nac 10 ,

o qual he gro{fmo , fegundo objetaoos Callelhanos a alguns Portuguezes ,rmmuando os Gregos contra os Ro­manos (p)

44 O fam d4 vag4/ 4ntel de d1i41tanfa4ntes fimtlhantes • al1em de íerlongo, parucipa do fom da pnmmaconloanre , por dTo fazemos no fimda regra a paruçao delta forte. al-h­viar , e náo a lhvrar45 OJom doe.'" ,g.p ,4ntesdat,

e n , he meio Iiqurdo , poIS nao dize­mos vu~1ofla .J prornpto . digno, da..mno , com o Com de vlq tOCl3, prom­p-to : di..g-no, da-m-no J mas comhum Iom medro

46 O Iam da e, I , e n antes dah, abranda-fe, e .fplta-fe , por ,{foçhave, filha, mmha, qua/i que fa­zem o fom de xave , filia, minta

47 Attendendo a doçura rem-Iemudado muitos ous em 01S , v g COl­

fa

(p ) QUlntlhano I .. e II

Page 41: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Jor AdJlmtor. 41

fa por coufa, e os em em e ,v g.palfage por palfagem.

CAPITULO VDor AdJumor ao Agenlf, 011 Nomt­

nsuvo,

48 OS Ad}/mlo' lntrlnJecor (a)AO Nome ( que em reao (e

çharna agente, ou nominativo) SOlO ofJ1m,ero , genero , e cafo, e os extrtn[eco: Cb) sao o artlgo, adJefhvo,prepo/iJ"'!. ' adverbIO, conJl'"Jiio, e/nterJet,tIO

49 O Numero he o eíhdo emque f~ açha o nominativo &c repre­fenrando hum ou mUlCOS, como di­cernes nas Dechnaçoens.

50 O Genero he o mefmo , queo [exo Por iílo o nome do genetowafcullno [o reprefenra o maçho , e onome do genero femInino [o rcpreíen­la a femea (r ),

To-

( D) Afi1m çharnados porque rem el·Ies não pode eXI{l! r o nome

( II) Porque fem elles pode eXlnlr(&) R não temos eenero neutro co­

rno tem os Gregos, e Lanncs,

Page 42: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

41 Gramm41wI Pbtlafophte451 Todo o nome ,que """.n4r em

I , m , o, fem ç antecedente, ou emr , 5 , fem a , ou em U, r- Z , be dogenrro m4(cullno Conhecem-Ce as ex·cepçoc<; deita regra, ou porque o no­me nao [em fignlficaçáo maCculmaou porque a Cua fignlficaçáo «numaconforme 08 da regra fegumle . ouporque o artigo, que fe lheaJunta ,he fermmno.

51 Todo O name , que le""m4'em 4, ~ão, ge , gem, be do gene,alemm.no. Conhecem-fe as excepçõesdeíia regra, ou porque o nome naotem fignlficaçao feminma • ou porquea fua figntficaçao rermma como os daregra antecedente. ou porque O' arogo ,que fe lhe ajunta he mafculmo,

H O es{o he a rermmaçâo do no­me, como drcemcs nas Declinações

54 O Artigo he hum fom decil­nave! , que ferve do pronome tfft, ederermma O caro do nome, pOIS d"4­me O çb 1P(0 , quer dizer que me dtttseJJe ~hllpeo do quono (k), e da meÇh1~O [em artigo valo mefmo , que:me deas qualquer çhapeo, que te P'"rccer. Pelo arugo Ce conhece rambemo caro do nome, como fl". molhou naiDeclmaçôes, O

Page 43: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

dos AdJllfllOs. 4~

~~ O AdJ,é1IVO Ire hum fom dei"clmevel por 6 eafos , como o fuílan­tlVO • e reprefenta hum'a qualidade doagente , ou paciente, como couraabfira{\a, e concordavel com elle OadJeéllVo bom v. g. reprofema a bon­dade do pai agente ou paciente , econcorda com cril em genero , nume..to, e caro, como fe vê no fcgUlnteCapitulo

Ha AdJeéllvos de dU4s formas v g.bom, boa , a Ertmelra para o J' ruemaículmo , e a fegunda para o fen.uu..no' de hum'tt forma, v. g feliz, queferve pora o mafcuuno e temuunopo(Jtlvo ou abJoluto, v. g grande .<omparal/vo , v. g rnars grande fu.perlsuvo , I e, grandilltmo. pano ,v. g. Valenctâno nacional, v ~.

Ponuguez numeral, v g quadragef.fimo' umvcrfal rodo partlcular qualquer individual Bernardino preno:me (d) demonj/ratlvo. v g. efle •

er.( J.) Confervamos do, Grego'> ena

efpecre d 1rtlgus pOIS dnem 0\ c erme ego o Chn'Ios I e eu não CDU oCllflflo, que procuraes Jo I

( d) Affim chamado • porque fe poersem Jogar do nome,

Page 44: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

44 Gr4mlll4tlef Pbllojo,m/(4e/fe ,aqueUe prenome pOfTeffivo m~o'rêo , fêo , noflo ,volTo prenome re­lsuvo que, quem, qual, mefmo . pre"nome Imerrogatlvo que, quem, qual'p4rtl('plO (e) 411,vo , p4ffivo &c n...Formações do Ca~lrulo • antec

,6 A Prepo~,40 he hum fom ln.declmavel , que féndo na oraçjo ante­pof1:o a ourro , o rege p4r4 o (4[0, qnedeve ler, v ;; p4r4 he prepofiçao ,que anrepoíla a palavra (4(0, o re­ge para a rerrm-nçao d'accufanvo ,que em tal modo de falar deve tero»

Ha Prepojiíões de 10g4r, v ~ an­tes, allern , aguem, ate, defdé , de­nas, dranre , dentro, entre em, na ,nas, no, nos fora, longe , Feno,perante, fob, fobre : de mOVImento,v t?; apôs, arras, contra para de q'"t~

t4íiio a, com. em , no de tnd'Jferen­fa , a , acerca, com , conforme, con­era de, da, das, do, dos depois­por, pella , pellas , pello, pel1os. [e­gundo, rem

O- •( e) Affim denormnado porque par..

tlclpa do verbo em ter accufatrvc,(f) V Cal' a da ~ parto

Page 45: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

40s AdJlmlo$, •.,~7 o Adverbio he httm fom

mdeclmavel , que Junto a outro fazamplrar , ou refinnglr j ou declararo modo da fua (.~n.n<açao O ad­verbio malJ , Jumo ao nommanvoeloquente amplia a fua figrnncaçao ;menos a diminue J gravemente a qua­hfica

Os Aaverbtos de q'.ant1dade sãomars ,menos, rmuto ,pouco de qUif­lIdado , ou adJeElIvado, sao bem.mal, douramentc &c do mnpo agá­ra , logo, hoje , amanhaa , homem J

amda , fempre, nunca de Ioga, aqui ,ca , la, ahi , allí , onde. donde d.pergtmttlT porGoe, porque ra2'30, co­mo , como afhm . d'affirm4r fim , cer­tamente, fcm duv da de moflra, ClS­

aqUi, ersalu , ersalh , de 'amp_arar co­mo , affim , aílim como, aíf1ffi. mef­mo , do mefmo modo

58 A ConJlmíão he hum fom ln­dedma,vel. que pollo entre dois fazajuntar feus figmhcados. Ndia ora­~ao' Pedro e Paulo lem, a conjun...çao e faz unir a Irçao de Pedro a li­~ao de Paulo.

As ConJl#ljÕeS eopu/atlv4l são e ,lambem s affim mcfmo , OUUO SI :

dn-

Page 46: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

46 Gr4rnm4tlC4 Pb.loji>phwldll)utIlllv4S (g ) ou , nem: Conclufi.vas logo, pello que , por cauta ,por confequencia , confequenremenre,por ranto. &4uJa.. poIS , poisque ,J'Ofque , porquanto. declaratlvas afaber, aflim como , verbr gracla, eexempü gracl2, ides : condJClon4tlfe, aindaque , contanto, pofloque ,fenáo.

59 A Inttl'J<l~ão he hum fom 111­

dechnavel, que expnme as palxóeSIda nofs'alma J v. g ai, ao, domdo-­fi o chamando, ou exclamando, ouJe [OIcorro , ou prazer ela In",ando;ah. de efpant8 apa!;e, e fora derepugl/an<la ta de Jufpender

CAPITULO VIDa Aecommoda{io, ou COl/rordan"A

dos AdJlltltps rom o Agente>ou Nomuuuvo

60 H II< Acrommndacão, ou con­cordancra dos·Adjunto. aO

Agente, ou Normnanv o , quando to,

das .

(g) Affim chamados porque derunem ce (entido~, amda que unáo ...palavras como as çopolutauYat

Page 47: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

tia Concordllncra. 47das as palavras , que o .companháo ef.tao em genero , numero, e caío J ouno Jogar, que lhe pertence (II).

61 EXffllrlo dos Nomlnlll/VOS <o'"tlnfl4dos Tito, imperador , deliciasde Roma, deo hberalmente. A. pn­meiras ; palavras sao nommanvosconnnuados , que fe reduzem affim:Tieo , que fOi emperador e dehctas deRoma, doo hberalmente

Ex Do Arttl(O , e Ad)tE1/vo com ollon"natrvo . O bom pai) os bons paisa boa mal) as boas rr-ars am'io os fi­lho. Onde o .rrlgo o , e o adJeéhvobom eaão concordados em género numero e cafo com o nommenv o par J

por eflarem no genero maícuhno , nu­mero fingular, e cafo de nommanvo ,como o fubílantlvo pai OS, e bonsduo no mefmo genero e ca.fo J por­que a!lim ella o (ubll.ntlvO P''', eno numero plural, porque ndle orocfta 1'4(S • te, e bo« efláo no gerrerofemimno , porque deíle genero h' ofubftantlvo ftl41 , C no numero fingu­guiar, e csfo de normnatrvo , p0"1"encfle numero e cafo he que ena mar

r•

(G ) O contranc h: chama h)'perbatOA.

Page 48: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

48 Gr4mm4t1c!l Phl/afopblc4e as. e b04S eflao no plural, porqueneâe numero eíla o fu6fianuvo m41S •com quem concordao. Ncfi:es e"4i jt...LJz pllt , e mál , ,xulI/mente dltofos ,o adJeéhvo felIz concorda COI'> o maf­culmo pai , e feminina mál , porquedta forma ferve para ambos os gene­ros , e o adJeéhvo dltofos náo efiaconcordado com pai e ma. fiugulares •mas com a palavra mdividuos Iubm­rendida (b).

Ex Do Prenome com o NomtniUl­vo Pedro, o qual fOi fabIo, morreo..Onde o prenome qU4/ concorda comPedro, Icbimendrdo defia fone Pe­dro, o qual Pedro fOi &c E efia hea razao (l?rque fe nao preclfa atten­der ao cafo , em 'lne eíla o Iubílan,[lVO Pedro antecedente J porCJue naoconcorda com eflc Pedro, mas como Pedro fegumle. alias náo fe çha­mana prenome.

Ex. Do P4rtlClp'o com Nommsu­vc ' Pondo-me a meza , ou eu pondo­me J ou poflo a cornêr , OUVI meiodia. Onde os pamClpiOS pondo e pof-

to

( b) Que aqui {alIa pell. figura lil.l.pC..

Page 49: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

"4 Coneord41lel4 49to concordao com eu em genero nu­mero c caie, Se em lugar d' OUVI íedrceíle deo , entao tazra .l dh~1a oraçaoelle fenndo Quando me punha ameza dco meio Jla - -Ex D4 Prepojl~, Conjlmf40,lnterJClfão , e AdverbIo com o noml­,l4tlvO Em LISboa e v.zinhauça (o~ofio ) felizmente vivem as gen[es~

Onde a prepojilão em ella ccrn o Ieucaro Lisboa em ablanvo J a conJun~ão t com o [LU conjunto vrzmhan..ç1. no mefmo cafo. a mtelJer~ão ()com o [eu re(7ldo goGo cm vocauvo •e o adverbio Je/l5memt I~ualmcnte ac­commodado com os Iobrednos ao no­mmanvo genccs.

C A P I T U L O VII.

D4S C4}/4S d' Aírentes, 014 Nomtnau­VOS, que h4 ou Synopji do que

1/4 dlfio n4 prrmerr4 p4rteGramm4I1cll/.

61 H A Nomtnsuvo em eonere­to , v. ~ Pedro ama a

Deoa em abj/r4<?o, e g a virtude hcamavel , TI/o, .mperador, fOI querz.

D do

Page 50: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

~o Gr4"ln14tlC4 Phtlofoph'c1do (4)' / tbintendtdo , çhove , oUnão fe m- da de Pedro I I e o Ceo cho­ve, e a mim nao da cUIdado o nego­~IO de Pedro

Ha Nomm.u lO com aruxo I (J ~ a.1

ama o filho [em 4rtlgo, Portugal n­co Cb , com adJettlvo J opa! prf /

dente drsfarçt atfJeihvo com rum'n4­/IVO fubtnünd,tfo, o e/eg4nte da Im­~lla he ~H mado ,I e o elezarue IdIO'"nímo ( c) com prenome, o RC'I q tequC'r com partrc'pro, pOlido me a me"::ta QtlVJ ora,

Ha Nominsuvo com prerO{t(fo, osmercadores ftn Lisbo« 10 ncc comadverlno , 0<; raes merc n'ore, logo en­nquecem com dtÚ erbto J o) rncrca-

do

(ti) No Cap anteced(b) Nem ainda todo, 0' nomes pro..

pnos fe põem rem :l.Ttq~o corno \ ~

Erafil, Porto &c O Foral de Tho~

mar ferro em 1161. tem poucos 3Tfl.2"0!

e os que 111 ce-ao Goa mutt s rr-enos'lU\.. no! D qu e fe Infere que n~ n-ult....phcamos militas ve1"''!! por caufa d- eon­fonancra.• (11 enchm-ento <40 rE"noJo

(c) O que noe ficou dos Gregos f

Que duem to AttlCOll Eiladus , J e oelegame da !Intua Grega

Page 51: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

DIli t4jlllS dos Agentes ~t

dores tUldado{amente trafieao. de4dverblO appiltellle o [onxe Ce fazp<'rtO a quem qu~r bem· Imrge de nOOctr mal, onde, P' longe elta em logardo lonao efpaffo , e dlongado ell<ja omal ( d) tom ronJ'mf1o, Pedro, ePaulo I~ com Inferjtlíão, fora comdTo) o [empo!o

lia nomlna/lvO de Infinrto verbsl ,o amar J o amar eu J o amares tu , o1m.r ellc &c. he precuo dr 01a(Mcomo na fegulIll o 41114r be prCClJohe prepofiçiio ev,dente. Ha nonnnar,vOpoJlmor 40 verbo fer e tornar ( e)v ~ Pedro be varão jt410 e tornouvencedor e nomuuuvo rndec/rn4vl.'lpoJlerlor aos verbos ter, haver, e ef.rar ( f) v g. eu e Pedro remos vrJ­'0 havemos lJJflo, eâamcs lindo:as fenhoras rem I,do

D li SE-,

( J) E oao ha adverbio J que reta no­rrueatrvo pOI! eIS aqUJ o cammho ,quer dizer OIS f ou eneoder que aCjuietlá o caminho

( e) Que tem effa pr"'puedacle exclu..'va por ferem verbo, de umr

(I) por IdlOufmo amphanve V.tiot, ál Con,ug. 00 Cap. reg medIa.,

Page 52: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

r2 Gr411l11l4tre.1 Philofophic4

SEGUNDA PARTEDoi Gr4"''''4tIC4 Ph'/OfOphU4. ou d6

Atíiío G"'''''''4t1t1l, 0/1 Verbo.

- •CAPITULOI

Da D!Jfinríiio d4 Atíio Gr4mm4tU4/,ou Perbo

6! A AtJ40 Gra"''''4l1t41 , ourerM he hum fom • quereprefenu com affirma·çáo a obraphylica (4),

e rendo p('fToas ( b), numeros (t) J

tempos (d) , e modos (e), nao fe de.clma porc1fos (j).

Ne!.

( di) Ainda o melmo verbo Cer 'o·prefenta a obra. qual he :l l.1mão dopredicado :10 Icbjertc , e quando cem­poem verbos paffivos fignlfica o mefmoCIIue os ditos verbos na alb,a

( i) J e. termmacões amo. Inflas,lUla. &e abaiXO Indicadas. que ceneee­dão com os prenomes eu • tu.elles, &.c.

( c) Os m~fmosque eesn o nome( J) 1 e Sons. que rep.e(então OU

iS duração prefente das (Our.u • ou apre­terna. ou s futula. abaIxo Indicada.

Page 53: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

DtjJintfÃO da Atfio. nNella oraçao Pedro ama a Deos ,

<l acç:ao, ou o verbo a"'4 reprefenta com"lfi'maç.o o amOI phylico, ou obrasrnorofa , que Pedro agente phylicooperou a 'erpelto de Deos, A mefmaacçao "ma dla concordada com onornmanvo Pedro em n_ero fmgu­lar , qual elle tem, e na terceira pef­{oa, qual elle he , e no tempo pte­knre, e modo indicativo, como Ce vê,

64 O Verbo. ou he ac'/"o (g),011 l'tJjJivo (h). ou neutro (.) ou te­ccproeo (I) , ou regular (m) ou ir­

regular Cn) ou deJeéllvo (o), corroo proceâo moltrara.

CA-(C) Ou mane1ras de figmhcar. ,o:

DJQ mdu;.:ndo t Impe.n,ndo, lftbJungln.do , e nunc-i acabando, abaixe mdrcadas

(f) Alflttl o d.ftinem Gre~ e Lat,(I) Porque reprefenta a obra( ") Ou que tep tefenta como r....

obrou( i) 1 e O que tem a coura, que

'I'lem elle fé'z. nem outro lhe faz y g.adoecer.

e1) Ou que reprefenta a acção. querahl., de fi. e torna para fi. comoamar fe

( III) Sem vanacao nas ruas termr­n"çoen,.

Page 54: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

S4 Gr4nm14llCiI Phllofophi(~

C A P I T U L O II.Dil Formil~io tl4 AClio , ou do Per­

bo, e dAs ftras ConJUS4\oens.

66 F Orma-Ie a Acção, ou Verbo delerras e fyllab1', aflimcomo o

nome (4), e produz nomes, ou heproduzrdo deííes , fegondo a fua ,n­

u-

66 Pnmeira Conjugaçao dos _.mânuo em ar , _.

Modo- ..... - ... --Tempo

Verbo Aéhvo Iimple••

N S Ctl) Eu amo Ce).

~-----.

I. Compoflo.

Efrou anían-doei)

( n ) Que tem uraaç.to nas ruas ter..rmneçoens

{ (J Quem tem faltas de tempos Bt".(4) Vela Ce o cap 3 anrec(b) Amn ch-trnadn • porque IOdt.

ça. _ ou eeprefenta a aC:C<40 f como quema molha com o dedo rudes

Page 55: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

•terrrunao no

Forma~ da A~i;J. 55nzuidade (a). Affim como o no-ne ,depor de torrmdo , recebe 12 rernu­n'lçoes d ffere-irc, , a que chamao de ..clmaçoe, da mefrna [orce o verbo ,la formado no mfinreo , recébc f~l.)

te nunaço ns dlfferemes em quaf todoso tempos dos [eus quatro modos, a<JU~ çhamao conJuga'Joens, como fe vàna f...gul1lce taboa.

66

-v Verbos , que- - v. g. Amar.

- • - - mdrcanvo (b).- - - - preíenee (c).

a. Compollo. ~ Compof- Verbolo paffvo.

Tenho amor (g).He. d'amar(h) SouTenho lido amor HeI Ou te- amado

(I). nho de Ier a-(I)

( c) Ou aquclla dureção , em queeKIA.U110S

( d) I e numero 6ngular, Comono nome

( e) He 3 primeira ",p;,IJ a 2 heamu a j ama as mais são do plural

U r) A palavla OlIkIIJJ" II.m~", 011U'"

Page 56: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

16 G'4mm4twl Pbllofoph/c 11

Fu me amo Cm).

Amo-me Cn).

Tu ama. e/hoEHe ama fila

N. P. Nos amamo. eltamo."os amais efl:a.tsElles arnao, eflao,Am-o , as , at &c. Sr-c , as, at &C•

•do el, deve-te repetir em todas as pef.foa~

( Is) I e allualmente "tJ ou te­nho obr ;acao ti oma" em certo tempofuturo pOIS eAe verbo compoem fede dulS partes J CUI" primeira pede ac:..curativo. e a fegunda hum CubA:anu·vo. que a leve ao caro degenmvo ,em que ella Quem a.ttender :l que anoffa hngua eRa cheta d ebbrevrações ,ou fupreffoeos pella l1i!;uraSallepfi, naodu, rdara Iubmtender a di~h p31avta obrl..gatão V nota Seg brfmed

(k) At'lualmente tenho o JUS de Ceramado para certo tempo futuro

(i) I e eôuatrnenee me amt'o HaInal' dois verbos paffivos na nota Ce·gUlnte mediara

(I) I. e, .ólualment. "nA. o gono

Page 57: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

has d'amar ésha ehavemos fomoshaveis fOI,hao são.Habe-o , f, Sum , e.

&c. êcc,Pre·

Dar ConJltg4~oens.

'Tenho amado mado (It).(I).

Tenho fido 2m&-do (fi).

Tens amadoTemTemosTendesTem.Teneo,f,t&c

.

çou pilllr t Como os arrependIdos)'Ue ter "dD lImor a fulano em certotempo pa'ffado Os que não eflrverempor eRa explrcação (que eempõem to­dai II dlfficuldades) ou devem dizercom Argote t que os Ues modos de fa­Iar são harb:ltIfmol Tudefcos ( porquetul" almlclc &c neRa orado as fantastem tlcIG amor. nu amado a virtude •são aUas Jnconcnrdaven } ou que ,iolOdechnavelf e devem dar a raeâo por­flue t"k .mttJ.. &c do carnes de ven ..cer a 6g01ficacáo d01.erboll nrefentese aéllvos 611, e tenA". e fate los tranf..rnutar para preterrtos , que-ide nem ca..pazes sao d-e fater tranfmutar para preee­IJtOll: os futuro, f e prefentes tU urtJ411ttUI4" ..fi. tlmll~o. tU!'I'd _modo &.~

Page 58: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

0;8 Gram"'iUlC4 Pht/oJophlMPrerenro ....... - ... -

s. Eu amava

Fu me amavaIlm<.l.Ya me.

Tu arriavasElle amava

Eílavaamando

elbvaselhva

( m) He verbo reciproco, que remtudo t o que tem timo v ~ UI te- amas ,arnae as &c O mefmo tem o, verbos ~f~

'ar J ter. c '"1'lJt:r e~. tu te efias arnan­do tu te ten~ amado tu re hat amado.He de advertvr que algunt confundemos verbo s rec tprecoa com 01 p.affivo'l t eencvchccs Os deflas oracõee c Dncrn que{e enthefoura dmheno I Çhor,.m--íe OJ

peccados lufl c he que Ie prcndao osladroes Os Turcos matnao fi ao efpadapellos Pnr t uguetes nae 8.0 verbos rec tprocos por n ao haver ageete que fa·ca e recolha em fi :I accec mu saove'ÓOJ plJ(lltw por ferem equtvelentesde be enthefourado íejao choetdos ,prezes, mortos Mas ncíla OsTluçOl 8'tI'l>

Page 59: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Das CQnJ'tga~Qens. 19- ... - •• imperfeuo (o).

Tlnh1 amor. Havia d'a- EraTI"ha ude amor mar (I).(q) Havia ou amado

nnha (u)de íer ama-do CU)

Tmha amado (r)fmha {,do amado

T,~amado havias eraslmha havra e..

P.

tavao·fe a e(pada J ha tltr!l" r6tlprDCO •neAas Aroo te. lhe Amar te hei &c.na wr/w. 'n~I"tll.

( .) I o AGlu,imooto /to'_ o gor­lo de ter fido amado ne pretento Se te.mos o verbo amo Vinte e tantas vele,"Afiado nu fobredrtas compefiçcens , eoutras cem no. teus comooflos (2) •deâa (orr." pudemos verrar t ou II U ti

pi car hum quaG uulhao de verbos , cuete mos I relias cento e vinte t' tantas for..mas fobredJ8a'i ,Q1I11 fera a lmgua • quepoder a na fecundidade Igualar a nofTa '

( ,,) A tlim chamado porque repre­fel1ta o tetr-po l ue 1~ paflou :1 ref pettode ous. mas amda prefeote a acçao JI

Page 60: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

60 Gr/ltntll41fC4 PhtlafOphIC4P Nos amávamos eíl:avamos:

Vos amavars Cp) efhvalSElles amavac. eftaváo.Amaba-m, f êcc, Sraba-m , f &c.

Preteruo • ,. • - ..

S. Eu ameio

Eu me amer,

Ame, me.

Tu amafre

Efhve_ando

elhvetle

que uamnca Netle exemplo (JuaoQocheguei a eRa cafa Paulo dormia. cverbo Jorm"J reprefenta o tempo palradoa refpetto de nós, que agora falamos.e o prefente • refpeito do fomno do Pau~

)0, e de rmm t quando la çheguel( t) Antlgame"lte tlflluJ a obngado

d ilmilr pau certo tempo futuro( II) Antlg:amente me amarão(q) Antigamente liw O go1lo de

ter "ti, hum amM' antl~o(ti) Antl~amente /I61J1. t ou tinlt. o

j~ de ftr "med, ,ntenormente(a) V § ui. do cap. a antec Bar­

ta unar S compcâos de amo por 20 di1!fobredlélas formas, para termo. 100

Page 61: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

DilI ConJugaçoens. 61Tmhamos havrarnes éramosTmhais havurs eraisTmhao havrac, erao,Teneba-ra, r, r&c.Habeba-m, Era-m,

r, r ,&c. rêec,- • - - - Perfeito (y).

fofleEU.

Tive lido amado(z),

TlVefte amado

Tive amor Houve FUITive rido amor ex) d'amar (z) am,Jo'l rve amado (z), Houve, ou (z)

nvede íer ama-

do (z)houveftc

(p) Ou amll'flli', regundo alguns.que ~onão de Irregularidades

(r) Antigamente t.nla. o ~o{\o deter omiJJ, em tempo mau antigo

( f) Antigamente fJfJ1aa o goflc deter fiJo dmado antenormente

(.'J) Affim çhamado , porque repte­fenta o tempo paffade a ref,>e1to denõs , e da acção. que figOlfica

( QC ) Antigamente tnJe o goA:o doter ,li, hum omor multo antlgo

( a ) Como nas notas do preteri toImperfeito pondo mui'. H,ir em lugard'aHugo

( I) O Eno)clopeddla ao r..em

Page 62: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

6: Grtllllmat,c4 Pb,lofophrcaElIe amou eílêve

P. No .. amamos elhv-mcsVO'i amaítes etuveftesEllcs arnarao, eíhverao,Amav-l, lih Bec. Stet I, uh sec,

s, Eu amara (1).

Fu me amara.Amara-me.

Preterrto M

Eíhveraamando

- - ... -

am(fl'a abbrevueãc d·amDrJ. I fem repa­fluem que amara he do indtcatjvo I porfe achar multas vezes fem verbo eoeé­jueoe o que fe y~ no fegomte ex.em..pio e amada he do con,unélJ.o pornão poder eXl(hr na oracão fem edju­tono v ~ Pergullta" fe IlmiWH' """'.rltI , (e "" tll,.,.elPtmJeUê'"

( s) Cnmo nas nntar do preteriu,mtperfeuc mudada a pal...r. antlge emmu/lll miNI "."g"

( k) Affim denominado: porquereprelenta o tempo pairado a mUitos er­

p"lfos. não ró • mp'lIo d. nós. mas

Page 63: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

TêveTiv-mosTlv<fiesTivcrão.Tenu I , lfil &c.

D41 C~"JlIg4ioells. 6~

houve fOihouvemos fomo,houvefles lolleshouvcrao. forao.Habu-i , l/h Fu I ,&c. tlll&c.

- - _. malSque perfeito (It).

Tivera amor. HouveraTivera udo amor d'.mac (1)(,)

T vera amado C». Houvera,ouTivera lido amaJo tivera de ferC». amado C»

Tu,

aH'da d~ accao o que: fe vt nene exem­plo , trrado do r,uro ep 214 a Cornl.fi, ln npeé'btlone eraot nondumemm r«luflJn' legat r I quos ad hehumdenuncrandum rmfir.nt o qu d todo,vertem 3mm Neffe tempo la ainda eC­ta\ ao na efperanca porq.re ainda nãofMgm-io 01 embalM\ foees , que "'IImd..,.;() fi mUlt" denunctar a guerra

DaqUI fe legue 1 que não na I nempode haver mal! que tre-, preteflt'<ls fim­p'hcel pOlS não ha mau: que eres tem­po' paffadcs , que elles pofsâo hgnlfi.~a' • a que nunca houve JlOgbl algulII"a s que &iveJi'e mais preternos que

Page 64: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

64 GrMllm4t'(4 Ph,ltJjópb,(4Tu amaras eíhverasEHa amara efhveraNos amaramos eíbveramos

eres , como fe v~ na Língua Grega ema fegu tte t"bua e na I arma porGuenen'ium dos Latmcs (que unmttaraoUnto as conjuzaccene J e mal! partes daGrounmau" Grega) da Indlclol d.

('onJu~çoen' da Lmgua - - - -

{O, eIS , el , {O,CI,Ct

'rI TIomen,C'to,oufi emen, ctc,ofi.

Hanoro, honro. Honorem , honre

{

OO • ts, e , {Olm1' 01S. 01,Etl. T,

Gmen,ete,Qn ounen • erte ,cren

Henorabam , honra- Honorarem, honra-va na

Tetlc_{3 , as. e J Teuc_{O. CI. e.'EtU amem, ate, TIS•

.di ano otIJcn,cllc,"fi

Hcneravr , honrer, Honoravernn , quehonrei

Page 65: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

D4s ConJug4íoens. 6sTiveras amado houveras forasTivera houvera foraTiveramos houveramos fora-

mo.r; Vos

mais preterrtcs que ue, A Lmgua Gee­ga mal entendida OrlglOnU aos Frao­cezes a fUI quantidade de preteri tas ,que reduzi aos ncffcs I e amrla nene.açhel maior fecundidade &c

... - - Grega , Lanna , e Ponugueza,

Honorare • honrar.

Honorwe, que honrarla

TiraI.

HonorlVlire, quehcnrer

~on'OD to S J Prer.

TI ourae"oo. Da..

to.Honorans, bcn..

rante

{

OM. anto') • 1m..TI &c perf,

cmefmo,

Hcnoransj hon..rante

{

aI.anto•• Perl.TJf· a.

es , an.antos

Honor:atUI,hon..rado

Page 66: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

66 C'4mmtlllCtI Phtlofoph.ctlVos amarais eíllveralsElles amarao- eíhveraoAmavera-m, f &c. Ilerera-m. C&c.

{eln, en,el. {Oimi. OIS.

Eteuk. Teclc. 01 •

etmen, et- ormen .0,te.clfan te,olen.

Honoraveram, hon- HQnnravJfrem • querara honr-na

io, eis er T r. ~Iml' IS • J

Tlr omen , ete , T:f~ tlneO,lre,um.TI euü ou T

10­mero,.,teHonorabo • honra.. Honoravero, fe hon-

ter raroTI. ç e,etolet",Tetlk. ~ etofanTlf-oo • áto, áte,

atoran

(I) Temro. que h. de vrr( 4) Se potra ctTe tempo la eu ",."

o gono de ter fi•• MlJor em algum tem.po anteeedende amado ou CIclo ama..do Exceptue..fe eRa exprefsãc conjun­tI.-a terei pré,.ú um W"'. que t"qUJ..

ule a cRa l.1véz que tonha prc;ado

Page 67: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

TJfeln.

Tttlkeaai.

Honoravlire • quobonrara

Das ConJuI"i0ms. 67Tlver:u!J houverais foral')Trverae, houvcrao, íoraoTenuera-m,f, t &e. Habuera-m, rullfe

f 8..c, m, (Bec.

E II Fu-

q, • o- AlaisTctJC~i to. t

yfa •Yla!llos.Perf

otOI.Honor3tu.,hon..

rado ant

iaS,anto., Fu••

Tlf- ara •• S, ao.Intbs

Honora:tUrdm efi"e. Honor:lOdus •qlllCl hei d. honrar, honra..1

rra­pe­faro

cet1'l vezes Nos reerprcees Ie diz Te,..me "11 IJJllaá. ,C"In lugar de teret-aie ~ra.·

40( s) No Cobred,élo tempo ,,,,/.

ebngacão dO"lntl,. p,r:t future( 6) Ent:io nelT'e futuro Já ttrtl o

llU d.ftr IIm"d, para futuro,

Page 68: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

68 GrammAtlcA Phllofoph/CIl

Furo ~ .. w ~ _

S. Eu amarei

Eu me amarei.

Am.r me her,

Tu rmarasFile amara

P. ~os arnarêmos

ElhreI

.mando

efrarasldear3eílaremos

Vos amarêl' citareIsEllcs amara o. eflara oAlllab o, IS, &c Habe o , 15 &c

Modo Imperanvo (8). - - •• -

Ama tú

AmaI vos.

.

FIl. tuamandoefiaI vos.

( i) Então me amarão.( S) ManeJfI de mandar com Jmpe·

no • que he prefenre , e não futuro;porque rungue m dIZ tI de mandar queque ames más mando te aa-..almentc •quo .au.1mooto .mol. Nio tlm pn-

Page 69: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

- - - - - - - ro (~).

Terei amor. Haverei d'a- SereiTerei tido amor mar (5)

(4). Haverei, ou amadoTerei amado (4). terei (7)-Terei /ido amado de feramado

(4) (6)Teras amado haveras1rera havcraTerêmos haveremos

ferasferatere-mos.

Tcrêrs haverêrs IereuTeca o. havera o. fera o.Ten-eb-o, 1S.,tt &c Habeb-o;n, Er-o.is

&c êcc.- - • - Prezente (8).

Tem tu amorTem tu amadoTende vo••

Ha tu Se lud'amar amadoHavei vos. fede

vos.Mo-

meiras pefroas • porque mnguem íemanda a fi duem que nio tem 15 ou­tras e Ie a. tem. el1as fe confundemeommumente 'om as prefentcs dos con..renuvcs.

(9) O modo .,''''/11' h. r.gldo d.

Page 70: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

70 Gramma'lct Phl!ofopblc4

Modo (9) - - - - - -

• •S. Oxalr, ou ainda

queEu ame.

Eu me ame.

Tu amesElle ame

P Nos amêrnosVos ameis

EUe, amemAme-m, f êcc,

Pre - - -

eneJ"eílejaeUeJamosefie)"lS

cflejao,Ste-m , f &e.

Pretento .. .. .. - ­S. Oxala, ou amda

'lueEu amana( II). Eílana

amando

mterjercao oxalá, e por fe não dtl\in..g'Ulr em al~uma coufa maIS do ccnjun­nvo vai Junto com elle

(10) Affim chamedo por ter I oe·eeffidade de fe ,,,.,,,ttlr tem o verbo coad­Jutor clero ou ef,ondJdo, C ~"m :li par-

Page 71: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

TenhaISTenhao.Tenea m,f, e&c

Tenha amor.Tenha Ilda amorTenha amadoTenha fido amadoT enbas amadoTenhaTenhamos

DAS ConJugAçoens. 71

• - • - - Conjunnvo (10).

~ - ...... .. Ienre,

Haja d'amar SejaHaia, ou te- amado

nha defer amado

hajas ferashaja Iejahajamos Ieja

mos,hajais feJaIs

hajao. feJaoHabea-m, f, SI m,IS,

I &c. It &c•• - - - - - Imperfeito.

Tenaamor.T ena Ilda amor,

Havenaamar

d'- Senaamado

Eu

trcula A,nú tfUt t Como. PDftOlJlIC , Se.e as veaes eu,. Y &: amdaque ame n10Iou amado: come ame a Deos me baf..ta VCJio--fe as notas do JI1dlcatJVO

( I I) AqUI éraem commumenteE. lm.tI , ,mar,.) (JfI.m'!ffc • dando tfle

Page 72: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

71 Grttmmtttlctt Pbllofopb.cttr::u me amarra

Tu amarrasEllc amarra

P Nos amarramos

Vos amarraisElles amanaoAmare m, f &c

eílanaselhnacílanamos

e/brla,.eftanáoSrare-m , f Sa.

Efhvcfleamando

PretentoS Oxala, ou ainda

queEu amaITe.

Eu me amafle,

•• -.......

Tu amaffes efhveffesElle amaffe eíhveílc

P. Nos amaffemos efhveííemos

dos elles preterttos fimphces ao tm­perfert o ; c não derxandc algum fim.ples par.. dar ao perfeito. e mais queperfeito Nao pude achar hum Gore­rnattco firmlhante a outro nefla mate­fia J que cngtna tantas demandas. cen..

Page 73: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

-

D4S ConJlig4fOtns.Terra amado. Havena, ouTeria tido amado. rena

de fer amadohaverias renashaveria [enahavenamos ferra­

mo.haverrars Ienaishavenao Ienao.

f &c Haberem, f Elfe m,êcc, f êcc.

- perfeno

TcnaisTen30Tenerc-m ,

TeClas amadoTerIaTenarnos

TIvefles amadoTiveíleTiveflemos

TlvelTe amor. Houvelfe d' FolfeTiveffe tido amor. amar amadoTiveíle amado. HouvefTe,ouTivefle tido amado. nvcfle

de Ceramadohouvelfes folfe.houvelfe folTehouvelTemos folTe-

mo,Vos

fufoes e luegularrdades nos Verbos E«dou o roo a feo dono.gurando me pelo 10­

drcanvo , em que todos concordao , enão confundo os verbos fimphces comos compot\os t que sao dlffereDtes co..1110 fe rem VIRo. DoRa Coite todos os

Page 74: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

74 Gr4mm4I'M PhllofophlC~

Vos ama(fcls efhvefleisElles amaflem eíhveffem.Amaven m, f Srercn-m , f êcc,

&c

Efhveraamando

PreteriroS Ovata , ou ainda

9ueFu amara

Eu me amara.

- .... - ......

Tu amarasElIe amara

P Nos amaramos

efhverasefhvcra

efhveramos

eíhveraiseíhverao.

CSreufle-m ,

Vo') amaraisEHe, amarão,AmavdTe-m,

Sec

S Oxala , ou CeEu amar ( lZ).

Fu - - -

efhveramando

CSce.

. - . •

verbos ficâo reguJares e pela rUiI moda"regulares

( u) Ne/la malo/Ja não ha m.nos

Page 75: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Das ConJugaíoens. 7$houveííers folTe rshouveílem. folTem

I êcc Habuen m, I'uen-[ , &c. m , [

&c.

TrveflersTiveflem.Tenuen-m ,

- - - - n\Ous que perfeuo,

Houvera d' Foraamar.

Houver i.ou amadotivera.

de íer amadohouveras: foras

houvera forahouveramos fora­

moshonverars foraishouverao forao.Habu.íle m , I UlIL.[&c. m Scc.

turo~------

Tivera hda.amadoTn eras armdoTivera.Tiveramos

Trvcra amorTIvera ndo amor.Tivera amado

Trvcrars'LrvcraoTenuule 01, [&c

TIver amor. Houvér d'.- For a­mar. mado

aman-

confufoenJ. que na ant,redente notl1porque fingem em exala • amdaque &cjunta. aqualquer do. [obrt'\mo. bem a

Page 76: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

efhveresefhverefhvermoseíhvcrers

"J6 Crll"m/MUI! Phtlofophicl!

Eu me 'amar.

Tu amaresEUe amar

P Nos arriarmosVos a-nareiseI,)Ellcs amarem, efhverem,Amaven m , f Srerenm êec,

ôcc,

Modo - • - • •

Amare 15) Efiaramando

Amar~me

Amar me eu.

Pr. o • • • •

S Que eu amo, ElI:ou, ououanY .Ile)a amando

.( 1 J) Amardes. eíhverdes &c são

ufados contra a fuavrdade , e regul~n ..dede d altnaua

( 14) Affim chamado, porque nun­ca a<aba de r,SOltiear.

Page 77: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

DiU ConJug4í0lns. 7JTiver tido amor Houver,ou..Tiver amado nver deTiver fido amado. Ier amado.Tiveres amado houveres foresTiver houver forTivermos houvermos formosTiverets houverers forers

TiveremTenuen m, f &c

houverem forem.Habuen-m, Fuen-

&c m , f,&c.

- rnfimeo ( 14).

Ter amor.ret tido amor.I'er amado.

Tcr /ido amado

Haver d'a­mar

haver, ouler

de íer amado.

.. • . ~ .. reme.

Tenho,amor

ou tenha Hei.ou haja Sou ,OU

d'amar fc)" a-Eu

(1 s) Amar eRar 8cc não sao lm­guages Portugueu! por não fig",fica­rem peffoa sao nomes t que fe decilnão della (.rte o amar eu. o amaresCII • o amar eUe, o aDIarmo. DOI • o ama-

Page 78: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

78 Gramm411C4 Pht/ofophwcEu meame

Tu arnes , ou elhs &::c.amas (16)-

Amare. Srare,

Prctenro • • • - -S. Que eu amava,

ou amarra,

LU me amava.

Elbva, 011

eíianaamando

Tu amavas , ou Tu ei1:avá'"amarras (16) ou eílanas,

Amare. Stare

Preterire • • •

S Que cu ame, ,ou amafle

Eíhve , ouefhvcfleamando

reis \'0$ o amarem elles DIf amar tude amares tu &c Ao amar cu I tu &c.O amar O amar Do amar

( 16) Elle ama. ou ame &c comtodas as peffoas ou tereaneçcene I que

Page 79: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

eras,ouferias,EOc.

DilI Con}l~il~oenl. 19Tenho ndo amor, madoTenho amado. her, ou hajaTenho Iido amado, de fer amado,Tens, ou tenhas has,ou hajas. es, ou

amado. feIOS.Tenere, Habere, EITe.

- - • • imperfeuo,

Tmha, ou rena HaVJ2, ou Era ouamor b-rvcna d'a fena

Tmha (Ido amor mar, amadoTinha amado ou fer amado,Tmha fido amado,Tinhas , ou cenas havias, ou

amado havenasTenere. Habere.

.. ... ~ . - Perfeito

Tive, ou tlvdTC!amor

Tive rido amor

Houve, ou

houveíle

Fw...l"ufolteamado-

~Il

puaemos no IndJCaUVD c conJuntivo.Affim nos mau tempos

( 17) De quo traltamos com 0$1d­Jcalvos no cap , antec

(.8) AIoa. h. genllloo. regtd"d.pr.poI d.

Page 80: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

80 Gr4"",,411C4 Ph,11JJopb,çllEu me amei,

Tu amalte , ou Elltvelle &c.amalfes (16).

Amavllfe. Steníle,

Prerenro . " -S Que eu ama­

ra.Eu me amara.

Eíhveraamando

Tn amalas( 16). elhveras.Amavllfe. Slelltre.

Fu - - - . .S Que eu amarei.

Eu me amarei.

E/lafelamando

Tu amaras( 16). e/lara.Amalurum ctTe Sraturum dTe.

Panl- -.--

O' amar (18). D' e/lar

•(19) Amando eu • amaado lu II..

Page 81: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

D~I CoIlJIIg4íotlll. 81T,v~ amado. d'anw:Tive /ido amado houveae, ouT,vea., OUtlvo!- houvelTes. foae,ol1

Ies. folTes.Tenu.tre. HabllúTe. ~wIf••

• • - ~1S que perf"ro.

Foras,Fullr••

TIVeras amado.Tonuilfe.

Tivera amor. Houvera Fora.Trvera l.do amor. d'amar. a.....daTivera amado. houvera t ouTI vera fr.lo:rmado. tivera de fer

amado.houveras.HabullTe.

---"-nJto..

• - C'plUl ( 17)'De ter amor.

Terei amo.... HavereiTerer tido amor. d'amarl'erei amado. Haverer deTerei /ido amado. f", amado.Teras amado haverás.Tenrurum .lTe. Habuurum

ef.

Sete.amada

fera.fneu­rumef•

Page 82: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

81 Gr4mm4tlc4 l'fJtlo[opb,C4Amando (19). amando.Amando me. eílando,

amando

Amanre ( 20 ).

Amando (21). oJtado

67 Nena primeIra ConJugaç~o hetrtegalar o verbo tjlar, are agora con­)Ue;adu, e Dar neflas pefloas D-ou,efle , eo &t D-era , c , effe, erlSer é-e , e os verbos F((4r, Peccsr ; cSete4r neflas peífoas Flqu d , e , tS ,

e nas de AjJagar , 'Julgar, Negar mu-

18 Segunda Conjugação dos • -luto em er, • -

Efioumovendo

Modo----

Verbo a81\'0 fim- I Compoíln,ples,

S Eu MovoLU me movo

(20) P.UtJClpJO no C3p .2 antec(") No meCmo lugar. • uo §.

Iegumre

Page 83: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Das ConjJlillíoens. 8\De ter tido amor. d -iraae, amadoDe ter amado D'havcr ou fendoDe ter fido 1mado. eer de Ier amado.Tendo 11110r • amadoTendo amado, Havendo a-Tendo tido amor. mar.Tendo tido amado.Tido havido. lido.

d110 o q em l\ I 'V ~ Afrd.lrll eI , e ,es 'l nnbern sao uregulares os partt­(tpIOS Lili aâos , Po1S dizemos cego,flltregl'" , enxuto ,ganl,o , gaflo, mor­to , ptl~O , (teça, -rUJO , e nao cegl­do &e Dejeãtvo he pezar, que forem peza-me, prt.41bes•

• • verbos, que terrnmâo no mfí­- - v. g. Mover.

• - mdicanvo, Preíente

z, Cor-ipoíio. 1 Compof- Verbato paffivo.

Tenho moção. HCI de SouFenho udo moção mover movi

1" II do(J.Z) Efle móve &c neo (o nef­

te tempo. mas em todos hS limpIJc(!re compófto!J, que fe fe:uem. tem t()w

Page 84: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

S. Eu Movi.

84 Grllmmlll,çll Pb'/ojiJpb,çaMovo me.

Tu Move. (11). enas.Move-<> , f, rSec.

Preeenro • • -S Eu Movll. Elha.

Prerento • - ­Efuve.

Pretenro - • • • •S. Eu Movera. Elhvéra.

Fu ... .. • -S. Eu Moverer, Efiare••

Impe • - •Move ruo EIh.Mova elle.

Modo c:onJunnvo. • - ­S. Oxala,ou AlUda

queEu Mova. EfieJa.

Prceemo • • ­S. 0xaIa, ou Amda

que

ela. " termlUaçoens d. pell'cos como o

Page 85: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Das amjllgayoem. 8sTenho movido, HeI ,OU lenheTenho [Ido movido.de fermevtdo.YellS movido,

Era.. -

Tmha.

has, és.

unperfeno,HiV1&.

- - -TIVe

Perfeuo.Houve. Fui.

- • ma.s '1ue perfereo,Tivera. Houvera For••

--- ... ruro.Tetel. Haverer, SereI.

... - .. ratIVO.

Tem.

- ~ - .. -

Tenbl.

Há.

Preíente,

Sé.

Seja.

• _ • Imperfeito.

Euverbo amo, que ac:8bámo5 de con1ugas ,

Page 86: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

36 Granlm411Ct1 PbllofopblC~

Eu Movena. Efiarla.

Prerenro - -

Efhvera,

Fu - .... -

S. Oxah, Ou ainda'lHe

Eu Movetre. El1:lvélTe.

PrereruoS. Oxala, ou amda

queLu Movera.

- - - - .

Mover.

S OX1Ia, ou feE'u Mover. Ef!.vér

Modo - - •Efiar.

Pre - -S. Que et, '\lavo, Ellou, ou

ou Mova. Ffie]"

Pretento ­S Que eu Movia, Eflavr , ou

ou Vlovena, El1:aua.

- -

- -

vots conferva fempre o e ti, 0\1 I

depoIS do v , que lem n•• pnmeira per-

Page 87: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Das ConJNgllfo.lIS.T ena. Haveria,

87Sena.

o - - Períeuo.

TIveffe. Houvefle, FolTe.

- - mais que perfeuo,

TIvera. Houvera, rora.

• - - urro,

TIver Houver. Foe•

- - - •nfinuo,Ter. Haver. Ser.

o - - fenre.Tenho, ou Bel, ou Sou ouTenha. Haja. Seja.

o - imperfeuoTmha ou Havia, ou Era,ouTena. Havena, Sena.

IJre

Coa. e a termlo3tlYa de emo O meflOl)• entende nas ruas CD mpcfiçoens,

Page 88: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

88 GIIlmm.lt1CJ PhlloJophlcJ

- - .

- . .

• •PretenroFfhvc , ouEíhveíle

S Que eu MoVI ,ou Movdfe

Prereruo - ­

S Que eu Movera Eíhvera

FuEílareS Que cu Moveret

De MoverMovendoMovido

Parti

D'Ellar.• • •

69 Os verbos Irregulitrtr deflit Je.gunda (on)ugtrído Sdo Crer, DIzer,.é/eger , Fezer , Poder , ~uertr, SA­ber, Fazer, r4ler, Fer com feus fi­ltlllhantes HAver e Te" que a poucocOn'11~an10S No pnmeJro dos fobredi­80S verbo, sao rrregulares eíias pef­ícas rr eto , fi, la Ler he Iirrnlhamc,No 2 Dr /{O, ZeS , % • te , (tire, ce :ara rei ga ria ujJe' cer tio.1 em compollos Iimilhanres

No , Fle)o, gcs ).1 gldo 110

Sao limllhanres calur , Proteger é> c.

Page 89: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

- - -Trve ouTlvefTe

Das Conjllgaí0ttf!. 89

PerfeuoHouve, ou FOI ouHouveffe, FoRe.

• - maiS que perfeeo,Tivera. Houvera. Fora.

- - • ruro,Terei. Haverei. Serei.

- - -De Ter. D' Haver. De Ser.

Po jJo, drs' P-lkIr, odtflr IIder:dIa. No 6 EUr Qper Q.fll-Z, zeJIr,z zera zejJr zer : fio No 7 S et ,abes oab« oublra alba oube!!.oubera' ollber No 8. Tr agD, szes ;ItZ ousers : Are' Aga . Ana ou..xéjJr. DIIUla Oflxer No 9 Vs-lb«,Tes , Ir, I lha No 10. V ejo , es ,,a I' Ira I e, ede : r)4' 11fr ",1 :

sr l{Io Tem compoâosFéder he verbo defeé/.vo nas peflo­

as, que depois dod [cm o, on a, vg.leda. Plazer fotem praz, prazma ,

ter

Page 90: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

EltouFundmdc,

90 Grllll""IlIt<1l Pbllofopbwlrermmados cm s« No 4 Fa ~o ,'Zth2 FIZ, nefie , ez , Izemos .-Jura:~Il. ar.... rzeife rzera , tzer ett~.

1 cm compoítos liIIulhantes. No 5.

70 Terceira Conjugação dos - ­finito em Ir , • -

V erbo aéhvo fim· I. Compofto.pies.

:s ~ u FundoFu me Fundo,Fundo meTu Fundes (21)'

Fund o, IS&C

S Eu Fundia.Pretenro - - ..Fftava.

Prererno - .. ­Efhve,S. Eu Fundr

S Eu rundrrer,

Prerento -S. Eu Fundira, Eft,vcra

ruEftarer,

- - . .. - -

( 2. 3) rudo cerne nas netas da

Page 91: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Das COnJNga~Oens. 9 r,

prov-er , ers MIIn" [o tem as pef.(tt.ls, EIuc conícrvao o 1, v. mun.aDizem Corrupto) morto ) c poucra'ivezes corrumpido &c

Era.Tinha- -

- • 'Verbos , que terminão no in-- • v. g. bttndtr.

2 Compoflo. ,Compof VerOO10 paflivo

Tenho Fundidura HCI de SouTenho ndofundido Fundir. Fundi-Tenho Fundido Hei.ou renho doTenho /ido Fundi- de Ier Funci-

do do.Tens Fundido

nnperfenoHavia,

- - - Perfeuo.

~ - maIS

Tivera.

Houve.

que perfe 10

Houvera.

Fui.

[ora.

- - - ruro.Terei. Haverei Serei

Im-

Page 92: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Punde tu ,Funda elle.

Ell:aría.

9l Gr41lmlalir.. phl/ofophira

Impe.-·Ell:a.

Moo. coftJunébvo " •S. Oxalá, ou Ainda

queEuFunda. MeJa.

}'reteruo - • ­S.OnJa,oll AInda

queEu FUbdla.

PrerenroS. Oxala,ou AlQda

queEu FundIlre. ELhvef!"e.

• • •

PreterttoS. Oxalá, ouAinda

<lueEu Fundira.

• •

Fu •

· - .

• • •Oxala ,ou CeEll Fundu. Elbver.

Page 93: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

... '" .. ranvo.Tem. Se.

Tenha.

· - .

Tena.

· - .Haveria.

PerfeilO.

Houv~lT•. Follé.

- • mais que períeuo.

Tivera.

• ... .. curo.

Tivér.

Houvéra. Fora.

}fouvér. For.

Mo-

Page 94: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

94 Grlt1tl1ll4tl(4 Phllofo!,''''4

ModoFundir, EIla<

- .S Que cu I undo ,

ou I u-rda

PeeEllou , ouI;llep

- .

- .

Pretento - - •S Que eu I undia • Eãava , ou

ou 1undina. diana.

Prctento - - ..S Que eu hllldl, Ffhve, ou

ou 1 undl!Tc Ell,vdTe.

Pretenro -S Que eu Fundira EIl1Vlf.

[u ­

S Que eu Fundrrer Eíbeel

• • •

- - .

D'Fllt1dIr.

I undmdcr und.do,

Pam01 (hr.

- - - .

71 0' 1 eroo' Irregulares dtjltl trt­retrs GonJlt.>: '(iio sao Arrudlr, Afflt

Page 95: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

D4S Con]ug"~oens. 9S

- • - ln/it1lto.Ter. Haver, Ser.

- - • fenee,renho, ou HeI, OUTenha. Haja.

- - - Imperfeuo,Tinha , ou Havía 't ouTena, Haveria,

Sou oufqa.

Era,ouIeria,

- - - I'erfell<>.TIve, ou Houve, OU Fm,ouT,vefTe. Houveíle, Folk.

- - maIS que perfeiro.Tivéra. Houvera. Fora.

- - - tufO.

TereI. Haverei, Serer,

- - -De Ter.

• ClpIOS.

O'Iúver. DeSer.

glr, C_hlr, Induzir, Ir. Mttl,r.Servtr • rir. e Por fem ConJlIlÇlçio

(14).

Page 96: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

--(24) POIS hum verbo fo com Feus

compóflos não a pode compor Por laonão temos maiS que tree ConJugac;oe.

( 2~) Como no verbo rum ts fUINos JlJIII cemo em amo,

96 Grammattc4 Phllo[ophlca( 24) No primeiro verbo sao Irre~u

Iares db.. pcfloas Acc..udo, odes,Dil, ,udmlOs ode tu Sao firrnlhan,te> RuiIr, ç.obnr , Cofmr , C."f/ru­" , De{trrltr, L"!rultr, Fugir, Ordlr ,Polu, Jacudlr, Sortir, Subir, SumIr,Tugir '\02 Ajfll JO ,!res 011 a/lItges •J.f Sao firmlhantes Cingir, Dmglr ,J<lIglr, Mugir, Rugir No ~ Ca-.o,bes la Sao fiml1hantes o, (eus com.ollo., e fab.r No 4 Elle IIIduz.A mcírna rrreguland..de tem C• .,du21r, PrvdflzlT, Reduz''', Luttr ;Reluz'r No 5 r 011 , 45 ,4' ,4mOJld" , viio' /a FUI ( 2,) Fora (24)'vaI , ~4 ,Ide Vil trso Fo.ffe Fo­'a For ( 25) Fmd», No 6 Me­,o, des ~a Sao firmlhanres Otlv.r ,Pedir No 7 SIr' o, ServC1 Jlrva.Tem a mefma lrregulandtde Advertir,Dejptr , Dtngtr , Ferir , j.,fertr ,Mentir, Preventr , Repeur , Y111r, tSegUIr e Smur com feus compofios No8: p:...enho, ens , em, rmos , rudes ,____________~lIn .

Page 97: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Das Con'''!I"orm. 97ém mha., trn , reflc, CIO, temos lera­Hei em tu, rnJe \.OJ tnha Iria tejJfter«: ler rndo I com fcus compoflo,

'12 Por conlugl fe 1f1tm P anho,oens , oem , omas , ondes , oem unb..(2, ) uz, uui!. , 07 , azemosuzera oreI oem til, onde vos on..bA Qrta uze/Je teze,,, ezer on..do 1em murros comj oílos Irrrulhau­res

CAPITULO III

Dos Acuntos, e Ar/J'mE/os a Aç..íão, 011 ao I erbo:

71 O <; Accm/os rias ACfoe"" ouVerbos ficao poílos [unrarnen­

te com os os do-, nomes (a) paraevitar mos nOJ07a ... repcnçoens

74 Os Adjuntos "Ãc,ão , ou 'oV erbo , ou sao anrcnores , ou concormranres , ou poflenores O" AdJunto, antertores S30 o nominativo como; adjuntos 1 eflc ( b) , pOl> o verboconcorda cm numero e peflo-i com onormnanvo e com tudo aqurllo , que

G a çha

( II) Em o cap 4 anteced( b) em o cap l antec.

Page 98: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

9B Grammatlca Phl/ofophuaaçha concordado com elle (c) , comofe ve no exemplo do Cegmme §•

.,~ o, AdJlmtos Concomltatlt., aAcçao ou ao Verbo sáu a mterjeiçao ,prepofiçao , conJunção, e adverbio.F -cemplo Obom Crd4dio, ou na pa­.rra oufora d.lia procura (O com !Jueanel" I e ,ncejJamemente) a rua j'//•..dade Oude o he arttgo , bom adie­éhvo , 9,ue eíla concordado com Ct~

dadM ( o qual he o 'gente, ou norm­nativo ) 0'1- Corqunçao , na prepofi­po com o feu caro, que he ptltrla ,P' OeUI a he a acçao do a~cnre , ouo \'crbo , (lHe cíla concordado com orictnsnattvo Cidadao em numero eyef...foa J O he mteeJelçáo, com preponçaocom o feu cafo, • Conjunçao , InUj­[sntememe adverbio,

76 o.AdJunros poflertor.s, ..Acção ouao Verbo sao os ACCIonados (8) v g. asfobreàlC" palavras: a/uajellCldade.

CA-- .

( ~) Vela fe O cap 6 antec,( d ) Do cap a r.gUlIll••

Page 99: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

99CAPITlJLO IV

Da ActOmlllodasiio, ou Concor1anC11Jd'Aceáo, ou do Ferbo com o

>Agent«, OU Nomtnauvo , e a

dos Ad}ulltos" AcSão.

77 A Sobredrda Accommodaçáo feexcuta pellas fegurares (e~rQs'

78 N40 ha ACiáo, 01< Fcrbo n,tor~io fim nonllnatlvo claro, OIS ef­eona,do ( IJ) , porque nao pode haveracçao [cm a~eme tIue a i-'roduza.

79 Toda a Á~ao ou rerbo fimtocOIl,ord4 na 01asao com o [e» nonll­naHIlO clsro , 0/1 eftondldo em IUlme..ro e peffoa. Fxemplo O bom Crda­dao procura a felrcrdade da pama. On­de o verbo proclha cil:.l 110 numerofingular , porque, deíle numero heo normnanvo Cidadao , e na terceuapcl"'oa, I'0rqlle o nommanvo Cidadaoperr-nce .. roerma (h )

G 11 To--(ti) Eh. ejrrevtlllBJ 1 e nos efcu,­\'ul"flQ' fhou,. I e o Céc lanca çhu •

••Cb ) Nella mefrm cracãc H. h..f1tf U I lJ~ til/rIm I ttrada di' Grezo .f..tiu 01 lIDei truhuuÚ . I" ,enfiu 3

Page 100: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

100 Gritmmittwt PhrlofophtCIt80 Todit a Ãtíiio, ali Yerbo no

infinrto tem sntes íle fi itttll!itltVO ,porque eae lhe ferve d'.genre, femo qu.l nao pode eXla" na oração.Exemplo D,zem que Pedro e[<revebem Onde Pedro he accuíanvo , eao mefmo rempo he o agente do verboefireve , que ea. no mfinuo , par.onde o levou a oraçâo ; dIZem.

No cap, 7 do Agente puzem.. co­piofos exemplos de nommanvos emconcreto, abLl:raélo, connnuado , cla­ro, [nblnrendldo, e acompanhado detodo, o, [eu, adjunros Ah. puzemostambem exemplos de nominativo ver..bal , ou mfinuo J poílenor ao verbo,e po!l:etlor mdec!ln.vel F!l:e, exem­plos mofi:rao danffimamente como to­da a efpecie denommanvo Ce accom­moda ao verbo, ou como rodos os:verbos fe accommodáo ao nommanvo.E no' exemplos delle e do antece­dente cap. fe ve com a mefma da-

rê-regra porque faz elle íenndo 1111numel' J htlm.:nJ , l/ue C(1rrlm E nefla tRu e Pedro e(crevemt1J por fe fubmten ..derem as palavra! nos ambos efcreve­mos E nefta Ha maito, fioHS. 1 e.ha fo nmento de mUJtas flores.

Page 101: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Das caj/as d'Acçocns. fOI

rêzt como os Ad{UnlOS dlJ Acção forccommodão a e1 a.

C A PI T U L O V.

Das ca{las d'ACjoens , ou Ferbos ,que ba ou jynopft do que fica

dré/o na 2 pcree GrammallCal.

8. H A Acçoens, ou rerbos comAgente, ou Nomlnatlyo em

ccncreto , ou abílraélo , ou continua...do, ou claro, ou fubmrendido , oafimples , ou acompanhado de muuos ,ou de todos os feus adjuntos comnominativo de mfinno do verbo comnominativo poí1:enor declrnavel , oumdechnavel , como fica d,ao no anotec cap

Ha Ferbo de Apparenee defroncor.daneI" , como ahr fe moflrou

Ha Ferbo de unsr °nominatIVo poI­tenor ao sntenor ) v. g. averbo Ier ,eternar neíles exemplos , Pedro hevarao JuRo J e tornou vencedor.

Ha r erbo coadJueor, ou que aJuJaa levar outro ao infinito , v. g. dt­zem , ne/la oração Dizem que Pe­dto he Jufio. onde apparece o r eriJo

b,

Page 102: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

la! Grtlmmttte4 Pbllofopbte4lie com tteettfttt.yO snunor , qual hePedro

Ha l erbo neutro , v. g. Pedro adoe­eco Pc /lo rectproco , e g Os Tur..cos martvto fe a efpada Verbo pttffi­vo rec.pr.eado , I e o. Turcosmar-v ao fe a efpada pellosPonugue­zcs (II'

Ha Verbo PafJiyo (rmples, e g,Deos he amado por Pedro : oração<Jue era na aéhva: Pedro ama a Deos.Vejao fc os verbos paflivos antecedentes , c 05 das notas 1 primeira De..clrnaçao

H. Ferbo com IItlJttntos, como feVIO no cap ; antcc,

TFR-

( .) V Nol • I Dechnac

Page 103: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

IO~

TERC~IRA PARTEVII Grllmmatlca Ph,rofophte4, o.. do

Amonado , Pa.iente , 0/# GaJoda Ac(io, &OC

CAPITULO LDa D.ffimjão, Form4jÃo, Áccrnto"

c Adjunto, do Acc.onlldo, Pa­cIente, ou GaJo.

8: O Ámonado Grammatlcal,Pactente ou GaJo he humfom, que reprefema aqud..lo , em ..:jue fe empregou a.

.cçao do ~gel\lc phylico, ou he ''JUd­la obra, que <lho por ellã acçao pro­duzto Neil-a oraçao • Pedro ar.umoua caía ~ a palavra tafA he o fo n ,que rcprefenra a cafa phyf.Cl, ouo accionado , paclcme, e caro, cmque fe empre~ou a ruma , que Pedroagi:nte phyuco ,c arnnnante executou,

8, DQ que fe fegue I Que niioba orllção jem IlCClonado claro ou Igb­fnlendúio (h), poriue afli,u como nao

ha( ') ~ho\l'.. J. • u l.",u ~tlOv=

chuva,

Page 104: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

104 Gramllllltle4 Pbliofopbu4ha oraçao rem ;:l.cçao , alIim não po~

de hav r acçao fetn accionado.2 Que efte ttCClon4do , OU plleren­

te [o be repreJentttdo pello accU[tttl­vo Cb), 011 pello [e» eqmvlllente Cc).

84 , Que os maIS ctifOs ou sao"gentes (d), 011 adJllntos do paCIen­te (e) Neíla oriçao Mararao hon­tem no paílo o cavallo de Pedro comhum çhuço para defcanço dos paRores J o accufanvo csvallo he a urucapalavra , tiue reprefema o plclente.

As(b) CUJa etymologsa he accufatus

reprehendrdo cufus bando cafus ca­htdo , ou paciente dr} que fe Cegueque o accufstrvo he rJ!:,:orofamente eafo Exceptuac Ce os accionados dos ver"bos fer e tornar , por ferem verbos­de umr , como fe drce 110 c.ap. 5 ao..toe

(c) Cbcve neceflita de dmher-ro derao bengalada a Pedro ou er­ttmacao querem dizer o eco chovechuva tem ueceffidide de dinheiroDer ao a Pedro o feu corpo com ban­galadas przado ou efhmarao a Pedro

( J ) 1 e Normnatsvos ou feusequivalentes

( o) AlIim chamados porque re-prefentao as fuas ",cun!lanm.

Page 105: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Da Dtffim(io, Forma~ão ,6 c lO!

As mais figntficao as crrcunljancrasdo paCiente cavallo ) pOIS a palavrahomem molha o dia de Pedro, queeíte homem era o Senhor do caval­lo mono 1'10 p1{fo o lozar da rnor­te com hum ibsco o mílrumemo •,para deftanlo a nula ou fim de omatarem dos paflorcs os mdrviduos ,que [e unhf irao J, morre

85 Na lormaf10 , Accenzos , eAdjuntos nao te dlítlOgue o Accronado do Nominativo, porque ambossao nomes J cite em reclo, e aquel..le em obliquo,

CAPITULO IIDa A«o"""oda~io do Acetonado,

ote do Paciente a Ac~io, oUao Verbo, e a dos Ad

Juntos ao Acetollado

A Iobredtc]a Accommodaçao le exc­cuta pellas legumees regras

86 T ado o Paciente depoIS doVerbo, ou Parttcuno (e põelll

em a«uJallvo (a), quando 11 t rcgr.t[e lliio oppoem a ftg"'nte

To­ ,(4) ~_(l devo nada CcRlO o mor..

Page 106: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

To-

106 erll"""lUfCf Ph,Jofopbt<II87 Todas as vezes que em quat.

quer modo de falar, rem bamarlfmo,fe açhar II prepoJ~io de, dll, eb),dils , do, dos ec), o vocabulo quefe fegue a e/la, vaI agenltlvo, v. g.amor da pama: çheio de gloria: humdelles o livro he de Pedro: acercad',/lo a. de li' longe de nos. odezejo de v.ver , pIa de pedra Ce):eiiuda de norte Cd) : venho de Ro­ma Cd)

ler. Onde ""JlI, que he adverbio, emlrrer verbo fazem :15 vezes d'accufa­twc V. notas do c antec

( b ) l e De com o arugo iJ, v.g d.

(c) Ou tenha ou não tenha antesde fi as Iegumees prepouçcens abai­XO, acerca I acima, antes, aliem,aquern , após. aréda , atrai t defr.('n­te I detrae , diante I depois I dentro.fora I longe 011 os verbos d accufar I

abtolv ec. enfaíhar-Ie t efqeecer fe ,Iembrar Ce I compadecer Ce ou os ad,elavos d abundancra • carefha , &.C

( ti) A fbm dtcerao os Greg e Ler,ptptutt". IItht1u, feua de pedra /pou_""fi, ny8M efluda de OO1.e RDme1141H'U"4 diZ Horaçlo ep 2. AJguns fub..

Page 107: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

1JiIs ",fills ti'Attionlldos. 10788 T O<W as vezes , que fe açhar

':l pt.poji\40 tÍ , II, tIS, 110, sos comFerIa UII provetto (.) antes ou de.poIS do paCiente, o vocabulo, quefe Cegl1lr a ella prepofiçao , vai a ,/4­tlvo PaI> Cc todo o .~enre obra, oufaz paclcnlcs, nao Jcve obrar emvao, mas em utilidade ou perda d'al.guem Ora efie alguem he o quc fepocm em dativo, como (e vê ncíteexemplo: Derao a Pcdro, e ao Po­vo alegna , onde Pedro e Povo eflaoem dativo de proveito (f).

89 Todas as vezes, que antes oudel'OIS do paCIente fe açharem /ISpre­pofi~oens a, aI', confor",., contra ;.nlre, Junto, para, p.I/II, pellss ;p.l/o, pellos , p.r4nu, por, ftkun­do , [obre, o vocabulo , GIl lo 10­~U1r a qualquer deli", \01 a !'.rur'­tlvO. Nclle exemplo I cva o caval­lo para Ir a Belcm , CegunJo o pre-

CC'I-

mtendem as palavras de n-aterra ,tempo, E' Cidade

(,) Slmllhanca. Igualdade. Viii.nhanca , Btc

(f) O. datl\l(.os enclmcos S.lO me.te. fe , nos I eõs , lhe. lm s , lha,lhas. lho. lbus, ou a• as , Q.. os

Page 108: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

lOB GrammatICa Phllofophwzeeno , Belem C' preceito eflao em a.c·curativo das prcpofiçoens 4 , jegun.do, OH conforme (g).

9' Todas as vezes que Ie açhar.. fnterJCI~iio o, o vocabulo que Ie{egue vai a lIOc4t1vo

92 Todas as vezes que fe açha­rem as prepo(J~oens com , em , na,nas, no, nos,fem,fob (h) com ofigmficado de na (r) , o vocábulo ,que a ellas fe fegUlr vai a ab/atlvo (I), v. g com Pedro Onde Pe

dro( g) Ali vezes fubmtendrda , \ g

rllfb J 00 paffos J 1 e por ICO paf~

fo<( s ) Algum ai vezes fubtntendrdas

v geRa tarde hei d 1t J I C neRatarde

( I) A mela neue , 1. e na melanoite

( I) Os que pettendem regular anoff3 S}nt3.xe peflo Latim, e nao pel­lo Grego e I atun como eu • accumu­JOIO aquI bum'as 16 regras enfadonhas,e dao abl.Jl:ll/o as preponcoens de J

polia, por &c depore de lhe teremdado gemnvo &c SOlO tJO raros osablaervo- Grc6'os , que muuos lhos neg:U30 As prepoficoens dn , amphr ,c.. ta. en _ >,per. ypo J para J pCfJ ) •

Page 109: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Das <4/4S d'Amonados. I09,fi o eíla em ablativo da prepoíiçaocom, que no Greg e Lar pede omefmo caro.

C A P I T U L O III.

Das caflas d'Amonsdos , ou das ca}us d'Agentes, ÁC'~otns, e ACClfi­

nados, 1f1e ha, o que vem a lero JYnopJe de roda a Gram­

tIIarIC/t Ph11ofophfttl

91 T Qdas as [obred,,:hs calla.fe Incluem neíle perlodo,

ou oraçáo (ti) Emenennflirno Se­nhor (b). Com melhor faudc ( c)que o anno pafTado (d), mas (e)

comprOl figmticão o mefmo 'lU. a L cnna tle, e rezem genitivo Os meímcsablativos abfotueos , v g moy dldaC­centos (enfinando eu , ou no meuenfioo) pOlm os Greg(n em gemnvo

( ti) Imprelfa por Argote , e U..fada de Vieira

( h) He o V(JC"Wtl do tlf{jllfuJO [li"pednJuo. concordado com o {ubjl4nti..'ti. Senhor. e regido peita inlerJe,çá,• fubtntendtda

( c) A'ltJ'",. da prepojif3. com( li ) Or.;ál1 fuIJunl''IJfI C,J1J tlJju,,'or,

Page 110: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

110 Gr4mm4tlrd Phllofoph""com meno vi.la (porque (J) ellepaíTou), beuando eu (g) de Joelho.(h) a f,~rada purpura (I) dou (I) aV Em (m) a, graças (n) da coonuuada mercê (o), com que (p) V

E•• •Gue faz efle Ienndo do- que era afaude , que eu unha no anno paffadoonde Ie açha o Qdv'r~'() J, 9~, &0'"la/lIJD do compartfllV(1 melhor

( e) COIJJf'''9ã. por atar osfenndos(I) ConjlJ/lçnll uufãl, 1 e porque

effe til no paffou( e ) Eu agente com o partl'lpl0

em do( h) Na poflura de Joelhos, gem­

two da prepojiçao J~

( I) ArtI!:(1 C.)111 o accufatrv o doporIIClF'" berrando Que mail adJuntOlfe rodem por CC)lTI o Agente ~

( /) Me a A.ç UI. concordada emnueaerc e peff Jl com o Agente bei.,jande eu ~fh J.C~.10 podia ter v gefte.. adjuntos (,0 n o anime r'io agra..decido J c» IlO obrtgado e outros.

( ",) DaI""" de prDlJCIIO

(fi) He o PaClcnlf I ou tI&çuf(ltl~

da coufa da-la( II ) Gemllvo da prepofiçúfI tU, ,u da,(p) I e com .. qual merce , aMa..

"\10 da pr&p~jiii~ 'Dm.

Page 111: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

DaI t'!f#al ti'Ámonados. r r r

E. ('I) por fua benignIdade. e ~ra~·deza (r) fe digna cn de confcrvarna rnemona (t). e de: líonrar por tanlOS modo. (II) dle minrmo creado(x) de V. E (s),

91 O ÂgtffH he a palavra bel.Jando til eg). A ACíiio he ,1011 (/).O Act:lonatio he graças (n). Todasas mais palavras saoaáplntos do agen­te , e do acetonado E fc m acçaodou puzeíTe ourros tantos adjuntoscomo podera , fana hum unico drla­.ad,lIimo penodo, ou oraçao

Confira-fe efre exemplo com osexem-

(q) N.m"Ultiuo abflrtl!lo d hum aeracão adjunta • qvc dura ati.. o fimdo penode

(r) Accufanvos da prep r«, unidos pela coajunçao c

(f) I e Quer que a rua peffoacenferve &c Ondf" a palavr-i d,t;nl' f

ou quer. he a tltfáfJ e fi he {latllo­tWD tlmel Jo InftlUlD cenfervar e hon­lar

( t ) Ab1a,tU" da prep no( u ) Áccufir"VIJ da prep r«Cee} Aeeuft"f/(J dOI Cobred!dos 'fIe,­

6., ccufervar e honrar(.) G.m,... da p[ep d••

Page 112: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

111 Grilmmatlelt Ph,/ofophlfa , i:N

exemplos do Agente e feus adjuntosc 6 I p, e com os exemplos daAcçao e feus adjuntos c 4 1 P ,e com os exemplos do Accionado efeus adJuntos no c ant., c [e tera hum'aidea completa da Grarnmanca Philo­Iopluca,

Porque ajuntamos a GrammancaSimples com a Grsmnuucs FIgura­da, reduzindo neíle cap e nos Iobre­dlél:OS § § a verdadeira Gramrnancaos barbanfrnos , Iolectfmos , IdIOtlC­

mos, e as figura~ Pleonafmo , Hy..perbaton , Elllpfe com as fuas fubal­ternas, nao dizemos mais da Gram..manca Phrlofophrca.

FIm da Gramn,atwI Phtlofop/J1ça.

OR-

Page 113: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

•OR THOGRAPHIAPHILOSOPHICA

D A

LINGUA PORTUGUEZA.Para Ce Caberem efcrever arra:toadamen­

te , • com Iaethdade os vccebutcsdeíle Idioma

P R O L O G o.

AdH

I Mpnmlrão Onhograplua. d.t Lin.gua Porruguc:za o grande AiresBarboía em r517 • Barro. em15>9, Nunes de Leão em 1570,

Barara em 1571, Gandavo em 1;'74,'era. em 16~ I , Barreto em 1640,Bento Pereira em 1666 E neíle IeculoAlvare. • Cofia, CarmeUo, Soro­malar, e Madureira, o qual logra amaior acceuaçâo. E a não fertáo fueto...do, variar no pnmelro merhodo , eIgnorar o Grego , rmnro maior a me­recena Eu me empenho em emmen...dar eíles defeiros • e em fazer anolTa Orthograplua a mais ta"l d.todas a' Lmguas.

Page 114: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

114 Orthograph,a PhtlofophICaAdvirta fe que rodas as letras, que

precedem a lmha - , (e Iem em to..dos 0'5 vocábulos ,v g ama r, do ~

vel , Guer"m dizer amar, amado,amável que o ,poltropho faz quea letra antecedente nao nra a fe~lIT­

te que o flgnal nefla Orrhograph,.da a eruerrder que o vocabulc , gtreo [/\ er ainda he opmanvo que vaoem gnpho os que tem murros compeitos , que aquI Cc uao poem poramarmos a brevidade ~ C'jue confulrempnmelramente o Iudes , ou lluC o devem faber de cor.

INDES.

D Iffinlçáo e Parte. da Orrhogra­phra Ph,[o[ophlCa - Num I.

PRIMEIRA PARTE

D A Orthograpb.1a Phi!of6ph1ca .ou da Ffcr1prura • que repreíen­

ra os mefmos fons , e acceruos ,com que pronuncIamos os vocabu­los - - - - - Num I.

Regras Geraes d'efcrever .. 4 êcc,Re,;ras fobre os vocábulos , que fe

ef-

Page 115: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

d4 Lmgua PorllJgue'L4 1\ ~

efcecvcm ~ com is letras .s«, Ais,fi ns) Ao, A'o, AL, ou Aa ,A~13 ,Ao,Am, Au, Ay 10 ôcc,

.. com a letra B, ou BB,Ou V· • • - 15.

.. ~ com a, letras C4 , Che,Ou, Co, tu) ou CCa, eco,ecu J ou eh. , Cho , ou Qua.qcc , qw , quo, qU\l .. 19. &c.

.. .. - com as letras Gl, Ce,CI , Ço, Çu J ou Sa, Se, Sr ,So , SII, ou Sce , Sei, na prm­"pIO de qualquer vocábulo. 21.

.. .. .. com as letras de {4 , Ce,C" Ço, ç'~ J ou CÇa, CCe,CCI , ou SSa, SSe, ~Sl , SSo.S~H , ou 'ce, Sei no meto de qual.quei vocábulo .... 15 êcc.

... - .. com as letras çb4 , çhe,çhl , çho , çhu J ou Xa, '{e, ÀI,Xo , Xu .... .. 29 &c:

....... com al~tr2.D, ouDD ~z.

.. .. .. com as letras Erll, 1:.'0,FI, ou E'a , Eu. Fy. - 16 &c.

.. .. .. com a letra F, ou FF,ou Pb _... - - 41.

.. .. .. com a letra Ge, Gt , GG,ou [e • li. - - . - 44. &c.

- • - .0I1l H, ou rem H. 5t.H 11 com

Page 116: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

116 Orrbograpb,,, PbllojDpbrc4.. - com J, ou r - .. 5;.- • com 'J , QU I 47, ou 58.... - ... com K - 21, 0..\ 59.o _ • com L, ou LL o 60.- • com M, ou MM, Gm.

o o - _ - • - - 6-1 &c•... - w comN~ ouNN,Gn,

Mn. - - • - - 69. &c•..... .. com Oe,"OI, Ou t.ou

Oem, Oy, &c - 7G êcc,- - • com P , ou pp - 81.o o • com Q.., ou eh H, ou 89- • - com R , ou RR o 85... .. com S tntctsnte 2" ou 88...- - com SS medu: , ou ç,

CS, PS, Sec 1.7, ou 89 &c.~ ... .. com .s tntrevog.es . ou

Z o - - o - o • o 95._ ..... comT, QuBc,Ct,Pt.

Tb, 'T'T. - o - - - 98. &c•... - ... comU,ouO 49 &c,

-- .... _--OUI04...

- ... .. cornY,ouB I6,OUIO;..- o o com X, ou çh. - lO ,

...... ........... .. ou 106...• - - com X por el' - - 16,

" - • o - oUI07&c.... .. .. com Y ) ou I 56, ou 110..

... - .. com Z inrermedio , ou S...j16,

Page 117: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

d/l Lmgll/l PorlNgNtZll rry................. -5)6,OUII[1-

• - com Z final, ou S 97,. ... ..... - - . ou 11%"

.... com '-J , ou TIl ,. ou N.... - - ... ... 10, ou II~ &c..

SEGUNDA PAR.TE

D A Orthographla Plulofcphica ,ou dos Ieus AdJumos. 115.

Dos Charaéteres - - - - 146.Das Appolltuaçoens. .. ... ... 121 ..

Des SI~llalS. •• - • • U4.

ORo

Page 118: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

ttSJ-L!!JIIi

ORTHOGRAPHIA

PHILOSOPHICAo A

LINGUA PORTUGUEZA,

D'.fJintfão, e Partes da Or/bOg'4pi},a PhtlofophlCa.

Num "A Orlbograp/J,a Pb,lo­fophua h, huma Col­le('ção de LeIS, comque arrazoadarnrnte

eftrtvroros , ou reprefenramos em cha,raBeres aos auzentes os fons , accen­tos , e adjunros , que aos prezcntescommurucao os noffos conceitos (a)

2 Segue Ie da'1U1 , que tendo nosIargamenrc rraEbdo na Grammauca

Ph,-

( ti) Tal he a acce rtacao com­mum a. e tal he o que molha a etv­rnologta I fign1flcando a palavra GregaOrtltt boa. e GraplutJ efcerpt ura Fonde haverá boa efcnptura rem quecll. reprefente arrazoadamente os Ions _ou CODCeltOs)

Page 119: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

da LlltgUll PortJlglHZa. 119

PhlJofophlca de fons e accemos , culas (igl<ra' rrpreJen14m« confhruerna P"'''''M p4rle daOrtbograph.a PbIojopllCa , c por hum. rdpett"connexao pintado as dH.1"as figuras,e explicado a fua annaurdade &c J

fo l"IOS reila falar dos AdJuntos, qnesao a [rgunda parte da d,da Orlho­1(1 apbra AB"n he que explicados osAJlt1ntos , ou os C1nlaétl rcv , Apponruaçoens , e ~lgnals Onho~raphl­

C(lS , e rernetudv, as dcv.da \'1~U~ oDrccionanc , como faz Mtdurcrra P ,Raufi-iur r &c nnhamo, wléladodd. Orrhographu

; Mas cêa Orthograph,,.. rem dedcmazrada Reml.0no, rucnr», factl eprovctrefr , nao /0 para quem 1. (Iueraprender, mas amda ronfultar Pc-1JoClue \OU a executar o Gue no Prelo ...go promem

REGRAS GERArS

4 D Fvemos r[creveJ como pronuncismos , porque devemos

dar as fi~uras , characlercs , ou letrasaquella fign1ficaçao para ~ue foraomfhundas, e dcv endo fel íinceros e

de

Page 120: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

110 Olthogrilph,A Ph.lo(ophIC4de facll cormnunlcdçao, nao o feria:mos, fe efcrcveflemos de outro mo..do de que pronunclamo~

5 Devemos e]Crever com as Jetr4Jetymologtcss , dobrada!, &r , I por.tJue aflim pronuncurnos , e fica prova..do em o num 4~ &c da Grammanca :2 porque affim as eícrevem todas asNaçoens em a maior pane dos voca­bulos dos teus Idiomas , o que 110

Prologo do Drccionano fica demonf..irado ~ porque ahas fe abnna aporta 18 rrreaulandades , e eontufocnsde ongens, e vocábulos MJ.s na cf..cnpra tam Irar pode haver abbrcvia..çoens , affim C0l110 ha baixeza noefhlc tnvral

6 Nenbem vocahulo Portuguez.prmclplA , 0/4 MilbA por letra dobrada.

7 Nenhum'a vogaL fimllhante hedobrada , quando o aceemo a pode[up"',r Por Iffo nao fe efcreve tee ,mas fc , entre trmaa roa hum n,e entre lera a ('{h a lmha - lira feGe êna ,eHa (100 1°100 Pe-nteei­ro ,rcelro Polec.ro , Pr..rtreetra Prc ...e-leger , rrunencu , XI{hr, voo &c

8 Em todos 0< vocabulos comno(los, que prlnClplÍÍQ pel/as palt"uLu

A,

Page 121: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sob" a, R'gra, Ger tes I z t

A, Com (b)DIS,E ,/II .os , Sld ,dobra-ft a pr/mma letra dos (""piltes , v g em aecl"l1I fr , cOmtnoHr,dlimar, .jJerveftencla, ,/I",",.do,occen er, [uppor, CtlJos Iirnphces eraoclamar, mover, Ieccar , íervefcencra ,hmn-relo , currer , por

9 Sê' mm todas e}fas, e (Dm 45feIiUlt/t<s regras alpbabetlc4IIIentc dlrpaJtas, fc ,//to poJer Urttr 4- dttvtda,como j( h~ de eJcrever o vocsbul» d4do, conlulte f~ o Dtccsonsno , O!l oJimples de que h. compo}lo, ou derivado J os quaes nao ponho por aroua brevidade, e para "ao tomar a ta­zer agUl outro vocabulano

RE

(b) porem a p com lo dobra as JnI~

cranres por m e I Du I E [o dobrno as rmcrantes por f , e f ln (odobra as uucrantes por I Ob I S J, dobrao rodas • quando o h fe lhe neoconferva JA:o te entende (los vocabulo! alarmados • que nos Portuguezesmrflos raras veres te acha letra dOlHJ

da por caufa da abbrevracao , que 113

tutalmente amamos

Page 122: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

lU OrIbogrdpb,4 Phllofop"""

R FGRAS SOFR E OS voe ... FUI os,que fe eícrevem com 3.5 letras

• •A4, A', Aem , Ao, .Ao, A. • enão com Aã, Aó, Au, Ay,

•10 Q Villldo • ,mrt <IS findes 44,

Ais , Ao , fwwer que 10Ah'tIIl n (f). <firev4 fe hum

III (ubre o prllllf/rO 4, ou e, • não[obrt a Ullllll4 JyU4ha • V" Irmaa ,)oao I para elcreverrnos como pro..nun'IUTIOS Io.los os que arrendem::1 -rmoma , e foaem da'" cnncas das1\'lçocnc; I ronuncr-to hoje mnan'a ,}3 "h, [o ur'o , e nao (como ano..1~1mCIlt() Irmaa , rrrnaam , irmanpac,," , I aro'cs , P;10S, p,m·OS, pansJo",-õ, [oaorn Cff) , [ohao , [oanee "

1 l'a-

(ç) Ou m multo aberto, que lao ::h;hou l<une~ de J eao na fua Or..thograpnia • como tambem o o fi ..nal

(II) Affim os Imprimem hoje os:Ffirangelros. por n'io terem ui nasfua. Impren(1s .... acharem em llgun.dm noffo,S o o final • carregado dotil Daqui inferem qll.e pronuncramcs

Page 123: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre III Regrai G.rltfS. I ZJ2 para figurarmo. ° (011) do a • 011

o final , que são charaélf'nfilcos danolr. hngua Cr). exclusivos do aCperofom , 'Iue os Gregos cnncarao aosLannos no Ieu m final (e) • e fupeno­res as finaes d'huns • e d'ourros (f) •

1 I Ma, quando o [obred,ao Aofor futUro deve ter scccnto agudo Jun­{lamente com o til para moflrar qU4o pretC'nto V g. parurao be breve,e murro d,[bnl1() do longo futuroparm.a o O O nao o pode fupne ,nem o " que nada moí1:ráo nemo ln final, .. que he multo diflonanre ..

ra o..uanáo entre O Ao fiMI pa­recer que (04 bum U, v g em prro ,devemos eferner o 4 com accento agudo. para que fazendo o a dors fons ,() feF,undo Ieja d U J e confervando oo charaétenibco, tenha mos em pao ,cao &c o fom de pau'o, ('<1U'O, aí­fim corpo o nnhao os Gregos , eLatIDO,) 1 pol.:. aquelles drzuo cao ,

cay

.Joaem , Japeorn I e reputâo nos groff~lrO!J

( ,) QUlOtlhano L 1'2 C 11(I) 1thganao he fupence :a l\I:1g

ganon Grego, e l\1angonem LMlI10

Page 124: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

114 ONhogr4phl4 Pbl/ofophlC4cayten azo, on eíles caurcnum , enos cautenzo Do que fc fe~ue que

'3 O nof!o A" tem n4 rimp'4 errOmlllC/4 nl4U forl4 d'4', q"e d'4"rrgorofo I e que

14 O Ay (que 41g"m Introd'lZ<»'em /og4r d. a.) nio tem fll.damrn­to a/X'I'", I !)(lrque o nOiTo ai empai &c (;qUiva e aO:lY 2 porqueo a} Grego, e Latino nao he eqUl­vilcnre de ay, mas de au, muito­aberro

N B que lemos 4 A, em v g.Macan' a bdâ

B e nau V

J, Q U4ndo enrqua/quer vOt4bu/oparem q.. roa h"nr B, oUV I e(creVJz.(e R , enio T/.

16 Ttrs» (e os flgulnttl, a/pha­beucameme d1ipoilor Ab avia, íolverAdverbio Alvaca AIOVlaf AI arve ,avao , lavanca AI chmvra , corcova,couve, cova, drava , levantar, garvc , grouvac , hvrar , Java, mocrcve ,paravaz, ~ueve, qumave, nvo ,uviao Alv-â .; alIar, ar, ara, ara­ze.. , eao Alve-dno , JU, nan-r ,

uar ,

Page 125: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o B. 12$

irar , o, ola , rca , nçal. Alv ao,Içaras, 11 .. mos, uana , O, orada?orcar , oroçar ,úra Am-ban. aI ,. over..An ruverfanc ,. nullar , odova , rever.A{luclvar Ar~avelTa, avia , churave ,ChIVO, voec AtTev~rar Ar-anuvio ~

avo, raveflar , reverfe Au ..enheAva ~ar.. lar, nçar , Ola, nt il ,.

me I rêza Av cca , LJ10, ela, clhacns ,elonov , ctt, ena, enca , ença , coc­har , cngoar, cmo , vrfo , eflar , cf­rruz , czar AVI ano, arfe, do , 11a ,rfe , Car, var Av o , 0, oar , ocar,o~ar ,. 01, olar , ulfo , unculo Az':.~,re

Bandovas Belvedcr Blfavo Brv­ah J. , 'HIO, la , tra Bov rcrdro , mar ,o Br avêza , avo, evz Cadav cr ,..il Calva, unimo Lapuvar Cer­nav ai , rvcro ('..J.fV ao, alho, ln!"unculo Caf-cavcl , evel ,tc1vao C H­

erva, ivar Cav a , acar , alio, edio ..cira , crna .. rdar , illar , rlha , Qt1C1f

Cerv-eja , 12,. o Cevar Crlv-urullo,Crv-cl , rl ,lca Cl ave , avrcr , avo,lVO[O Co IUVIO, rnpíuvro. Con-cavo ,çhavo , clave, ferva, ruvencta , lervar Cor cova, dova , dovao , do­v'la, nva , nvaçao , rnv il , Vna ,

TO.

Page 126: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

1%6 OrthogrAfrhUl Ph'loJõpbIC4vo COCOV13 Cova Cov ado, arde,il , r'hcua , iz , o Cc-avo, ivel ,IVO CU Invar ') va

01. di, a , Irvo , vid , vo Dep-avr­ta, cavar Defv arrar , anefcer , lar.Dererfívo Dce-al , aULO , ante, AfTa,ai1:ar, cc, eras, ergencI3 , erro, er­nr , êza , 10 , Ir , oçao , 01 tro , orar ..DL luVIO , ípluvral , tTolver Div-erbio ,erglo, erro, emr , roas , Ida,lJlc\, i hr , ma, orcio , ulgar, ul'o.Donanvo,

Eçhavelhao Efluvrc Erva FI evar ,UVIO, vaso ln cavar, dovehco , er­var , Icvarfe ,tc;lvado Env abrr , er­zar , erguêz , êz , lar Enx-oval ,ova , ovta, EQUIV alêr , oear Erv-à,1. lÇO, Ilha, oâdo , ôdo Efc-a.rvacar,a-evar, ôvà, orva , ouvez, dvo,evêr Ef aaravanhar , garavarar, para­vao , paravel , pavuar , pavonr , quf­vlnça, rêva , tevao , nV3 , [OrV3r,vaecer , velreno. Ex-avega , cava-r,cavar E'va Eva-cuar, dtr , n , nnar 7

ngelho , z Ev ernc , icção , idenoa ,uar , oé , ora E'vo.

Fauves Eav-a , onro , ôr. Fe-rvêr ,I'VIdo, rvor , vra Fivell-i FI avo)uvial Fo-rvo , vente Fr-welo , ou"va, Fu Ivo, lvciro , no. Gal"

Page 127: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Oh-

Sobre o B. 117Gnvora Galv ao, eás,~:t Gar­

1VI, VIm G.lV -rrro 1 ea , êea , iao.Ge nova , nvanda. GI lvaz , nglva.Go rva , nçalves , uvêa , uver , vee­nar Grandcvo Grav c, eílelo , êto ,ln, Irar Greva Guhpavo

Haver Herva HuivarIgnavra Illuvuo Imp-avrdo , ('(­

VIO, Iuvia lnv tdir , eéhva , ela ~

ençao , enrar , enuflo , ernar , dhgar, ercodo , êz , lar, laO , idar ,10, natorlo Yva

[ov-en , la! Iu Iavenro , vaeca , ve­mi

La-Ivos, rva , nclavro , va, V1.­ça, vmca , va-r, vareda , vrar LeI­va Leva Lev-ar, ame Leve. Lev...edarfe, I~ar, Ir, na Liv-ido , rar ,xo Louvar Luva

Malva, âdc , afia Marav alha ,edim , Ilha Ma rvao, vroío , vor­00, verte Mi lvagc , nerva.. Mo-tI­vo , ver

Nav-al , alha , alheira, e , ee;'lr,~a, 10 N~..rvo , var Nevoa Nl'Q'·el , ao, oro Nú chvô , IvO Nov-a,e, ecenros Nov-el , eUa, êlo , em­bro , eara , Iço, Idade ~ ilho, o..Nu ncuparn o, vem

Page 128: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

118 Orlhograpbla Pbl/O(opb.c4Õbvrar Ogivo O':'h". Ouav••

Oliva t tvel , vrdozo O~UVIO Or­gevao , valho OurIVC!I Ouvir Ov..açno , afio. em, lar, 10.

Pa COVIO) lavra, lrvro , palvo , rsl­vrfbu , rvo, Ihvo , taVlI\•• Pav lna,3.0, ela, elh \0 , Icula, ido, rrnen­to, Io , OI\Ad 1 ,or Pc-diluvro , na­v~z per CCY~IO, ceves, navrlheuo ,íevcrar , CevC"S, valecer , ver, verfo ,verter, VIc:aCla , vir Pevide. Prv-êrc ,Ide, erada. Pluvul 1'0 lveri , Ivo,rccvêjc , fpohuvo, voo PravlJadr.Prc cwer , davro , rO~;\[IVa, fl".rVolf,

\.llcflcr. V<.f, vertcr , VIl) Pra me­vo) nunvo I vlda, var, vllc~lo, vi...uha Pro-cllvc , IUVIO, rervo , uvera ,,'\t , veéto , vcuo , vemenre , ver,\ erbio , vido , "mela, vmhar , vo­car Pulv-enzar , Ilho, inar Puranvo,

Qua tuorvrrâto , vanê)o, eralvo.Ra-tva " vrlh , vinho, Re-cidtvs ,

concavo, coveiro, levar, Ihva, Rcl­va Rcv-cldia , dar) ellun , elhr ,cm, ena, crio, êz , ulsao. RlVClro.,1,l.odO\alho Ruiv-a , O

Sal-lva , va , vagem, vames , var,Sa·ralva , uva, vcl Selva Se-raiva ,rvrr , tuval , ver, verc , VOo Silv-a ,

o.

Page 129: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

sob" o B. 119a. Sy·mp1vlu. 06vl&. So-lver , rv:l.11M. Suv.C:I:I, efOlfO ••rrer, ~u·ave.aVIO, bverter , évos, Verter.

ra Ivêz , malava. Tav-âc , edà.eira. ernà , ui. Tr-mprlllvo. ravo.I'o-dsv... rvar • mfco. Tra-nllr~v ..do , nívcrfal , var , vc , valfo. vé%..1 r-evas , IVlal, lumXlf, ova, ovio..I urvar,

U-ivar , nIVOCO, va.V Ol Vac-el, anga, cda , erra, II.­

lar "lI'lIl, uo.. Vad-c, ear , 10, ~mó·

1110 • oro. rodo Vaflo. Vag-a. abun­de , âdo , ar, em, u , 0, ueu.Va-I, ia , idade. Ulha, Ifar, IvéOL,ivoda. rxcla, Val·1ar. de. e, 1••er , ~tC, erudmano , ga, hacourG t

ia, lo, ôr, verde. Via Va..mo. ,rnpir. V'Ln çoens , deJar, dita, n&ta ,~ofla ~ .K0r , ~uarda., 103 , Ir, nos,ra~e Vao, Vapor I queira. quha.Var-a, ar, alhar, áo, anda, an..cuçho , daCea, ear , Ma, eja , e,ar,élla , lar, icar , izes , anil, rao , rer ,

zea, Vaf ar, ca , concelos , culejer ,dlu. ': 10, quanha, falo, foura , tar ,to Va-e , ttcano , tremar , u,utor

Ve-ação , ador , éle , é'hgal, élu-I CIO,

Page 130: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

'10 OrthogrApb", PbiloJophIC4tiO , dar, gaJa ~ gcur, h~la, he..meneia, htcuto Vet..a, ga, roo Ve­IOl Ven abulo , al, cer, daval ,der , dicar , efica , erar, ereo t

êra , ên., la, IAga, Ida, fi , ta, ta..na, ular , nfhmo , to , tre , tufa,'li'>, uílo VCOo Ver VUI Ver-ao,ba , belco , berar , blgrada, bo , bo­fo, ça, cQ(]um, de, dug~dll, du...go , eador , cndo Verg-a? ar, el ,11138 , onha , Mta. Ven-dico , m ,iJimo. Ver-me , mêlho , minas, na­culo, nal, mz , cruca , pol , qUltt ,ru~a, ruma, $10, {ar, fo, fucra,Vert-aqo, ehr-i , er , Ice, Igem,OiJ3, uno Ver-ula , vafco , ve Vef..ânl3., (a, go, rca , pa. Ve(·.pera t'

Ias Vef Iar , tal, te , nbelo , tl~IO ,

mfmo , UVIO Vet-a , erano , enno ,crno , Ilho Vexar, Ve xl~a, z , zar,c loJos os AdJdltvos ACAbAdos em ti ,0/6 ri.

VI-a, oon, brar Vrc-anãro ,t, ernc , ente, e'rcr , everfa , 10,

xude , uma, [Orla, ruaIl"a VidRa,e, etla , 101US, ro, ual Vre-la , z,,rlg_a , afio, effimo, lar, or , uela,Vu , lla, Ihcar , hp'endlar, me V ln­

agre, CC::WXICO, cííhc , culo, da ,di-

Page 131: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o B 'lIdlcar, dimar , gar, ho , te. Vi-oía ,olar ,pennu. Vir. VIC~Ago, ar , bro ,~a, ~em, gula, la, idanre , II,ola., ore , rei, raes , rude. VIf-io ,ceras , co , conde, eira, go, gôdo,mho, ionano , ir, irar, ivel , os,pOt~ , queira, ta V tr-al , aró, ela,ola, orla, reo , nolo , uperanre,VI-uva,ver, verta , VCII, vlpcn, zela, zmho,

Voar, cabulo, caçao , oferar ,do V6ga Vol ante, çbela , ennna ,lçio, rar , ubel , urne, unrano ,ur.Ja , upmofe , ura, urâbrc , ver.\ o-mrea , muar , nrade, o, rar ,"ICe, II, fTa, ro , uga, z Vreador,Vl1 írre , Icaoc , rgar, Inerar , Iro,lrumo, Iva WJfl:h v compoflos,e denvadcs

17 BH dohr4do.. Abb. oal , de.Abbrev.ar Gabb ado, mêre. Obba.R.bb." ,no Sabbado•

•8 B d'4po/lropbo. Sub'r-epncio ,og.r , UIV.. Subnl v. Bd no G.,pois ah, fe erra.

Page 132: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

'}1 OrthQgr4ph,a PhllvfophICa

Ca, a«, cu, Co, Cu, e nao Cha ,Cho J ou Qua, Que, QUI, Quo ,

Quu, ou Ke, K.J9 QUando ,m ~1.AlqUtr voesb»:

Jo pArteer q te roa bum CA ,die J dn , co , cu, ou cbs ,

rbo J 011 '11M, q!le, qlll , '1110, 'itiU ,€flreWI fê ra , che ., ChI, co, eH J

v g diyIa, e nao qUilo.20 T/riío-fe os d, ex: dobrados:

Accl ..ampar, arar, ta.fie, mar Ac­c-olher, ommener , ommodar , udrr ,urrer Arremlccas AlTa cear, rabaccara, Beocco Breca, Boce-a, axim,Buce âça, ulo, Coe, a, o, ote,Cracca

Dralacca Enxacca.Fíocco. Fracco,'Incccar, Iacca. Krccabar. Laceef­

çMa O'cca Occ-afiao , afo, idente ,iplCIO, isao , orrer , ulrar , upao,upar, urrer Peccar

Re'ficcado Sacc a, ar , udir, Sec..c a , ura Socc O, OfCO Succ ado,eder , erda , Ida, mélo, 10, o, ubo,ula , umbrr , urrer , ufsao Vacc a,um

TtriW-fe os de rIJa , ebo , rhu Ach.ara·

Page 133: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o 01, C1te, &( rn-aráto, ates, romauco , ronrco AcroC­ncho. AI carchaa , manach, Anach O"

rêra , ronifmo. Arodyehar. Archa­Irmo , !l10 An!tarcho. A(~[Iocho,

fuchar, ArochrooBacch-anal, o Careh.fTa Cha-lafhco ,

Iccdoma , Ice , mafêo , maleao, ()S ,

.ra8er, ryben , rybdc:s, ncia , nda­de, naho , ronte , rquetja , na. C"'y­chramo ChI armde , ono ,OflS Cbor­no Cho lera, rda Cbo-ma , ndro..l~la, ro , rêo , no, rcbara , rogra..phI., roide , romarrders , ne , rte­lho Chr-oma , oruca , oruo

Dr-achalcneo , macha, pecharce,Elencho Ep-rchondro , oeha. Ef­

eh-ara, arouco ; ola. Eu chanLba,nueho. Exarcho

GeouehoIchornfmo Idomacho. Yp-areho,

erocha , ochondnoMacha bêo ,Ironlo Ma nnchora ,

fchare Me eha. Me-charuca , laneho­[ta , hchlor , fochoro , rempfiehofi.Myachatlo MI-ehael., Ceho Mon­achal , ochordro , ochroma , ochrono,Mofch.ada, ar, atel , ovia.

Naymareho Nyttepareho.O'ch-lccracra , li. Orch-anero , o"

P.-

Page 134: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

'14 Orthog'4phla Phtlo(oph/,aP.;a narcho , ncharo , rocbo , fcha...

fIO, fchool, {dlllal t marcha Pee-io­eha, orocha, PlchallOgm. Profcu­eh. Pulchra

Rc-chamo , ochro. Ronch ir,S.ml'hfyche ~ynch oreuta , MM.

Se-cho, nchcTerpíichor: Toparcha Tr-acha ,

"frena, ochaico , ocharucr , cchulo,X.ch.raZacharlas.u Trrii. fi ar d, QJla • Qtlt,

R.IU, Q.I/O. Q..1//6. Ao c~t1t1ar. I••<]uêar Acequlíl AI benccque , bcr..que, boquerque , fancque , phuquim,Jquarna , Hlu6ta, mandrique , <'Jue~

brar, queve, quice , quilâr , qultótr,qUlura ,qUluave An-luqUlJJr, n­quarlO Ap~cquenhar fe , oquentar-Ie,AquoC.. Arenque. Aflu-qUl'. etar,Azaque

Ba-nquêea , nquêre , que , qU('11'1ar­te, quêra , rqucuo , tO(lue Be-bre...qUln. que B'<I"Clt. Bloquear 80­quelaf , hlue ,(((1mn Br anquear ,oquel ,oquento Bu-que , que)",que1ft, fquclar.

Ca boUqUClro, Ique, lambeque ,nnequm , naCquclt., Cquej.r, Cquel'

ro •

Page 135: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o C., Ch" "" e. '".0. Cquê,e, fqurlho, Charquell' CI.­qucu Co hquaçao , Ioqulnudas , 10­qUIO, nrurqurr Coque Cu..qUE'ItO,quere , qUilho, quilhagc, qU103Cla,

[quear ,unhaque Cc íUjUe , eque ,IquC" , oque

Damaíqurlho, De-III1'1"'" '''lUla,nique, fqun.u·fe UI narnarquêz , que,Cqulhçao Duque.

Eloqu enre , 10. rmmouqucccr En..ccrqurlhar , nquc , xaqueca Equ-açao ,ejando , eflre , langulo, Idade, 111bnc , moého , Ip~gao , Ipa~cm, rva­ler, rvocar , oreo J uleo, Ef<lua--dra,dnnhar , lér, hdo , lo , ma, queLar,rrejar, Ffqu-ecer , elêto , erda , Jphe,da , ma , tnet~la, Ipaçao, Jpar, 1t000la, IVO

Exequ.., &c com o Com 4e el­fCllluas vCJao Cc no num. ~6.

Ta..bCl~uclro , ldnqueira , lquear ,Cqu", , xeque. ferqutlha. ha-nqucar,qu.ar, fquerra, l-u"lutlha

Gslcroque,Harlequm,Inrquuo Inqul-era,r, lmo , Dar,

rir. [nrorqurr, YpóqUlllido. Ja<iu~ lla<lo, s , ta.

La rnbique , níquere , quear , quê­ca

Page 136: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

J;6 Orthogr4phla Phrlofophícaea Leque LIqUIdo Loqu acrde ,êre

Ma-nique , rques, rquêz , rroqmn.Me-qumez , íqumho , fquua , íquue­la, xmqnelro Mo-canquetro , Jéque ,mcraque. Mufqu-ête, 1(0, ireuo

Nanqu·e, ln NequicraObliquuoPa-lanque , Ianqum , lrôque , rque,

fqum Pequ-eno, ear , ice Prqu e ,~[e, ena. Porqu-anto, ê , erro. Pro­loqmo.

Qua Quad.-erna, erno , ral!;ena..rio, rar, rrcula l nga, nl ~ nlberro ,nubre , ro , rupede , rupIe Qua lquer ,hbre , Irdade , m , ndo , ngoíla,nquam, ntas , me, nndade Quar­enta, ta, tel Qua fi, tcrnano , ror..ze, trapos, rrln , tro , trocentcs ,rropiíio , vanêjo.

Que. Qu.ebrar, eda ,edulla Que­jando , IJ31, imar , IfOZ, ixal , rxar..fe ,I Quelha Qac-m , me, cer,Qle rella , ter, nmoma , ilao, Ilor ,nlquê , ... 1113. QUl a, CIO, dam , ero ,late, lha. Qu:na, nao , calogo, de­nro , genreffimo Qumh-âo , entesQumqu agenano , arria, efolho , elha­ria, enmo Qutnt-a, al , atres , ilbe ,

1110,

Page 137: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o çs , Ce , é-« 1 Pího , uplo QUI nze , íca, fqullho,fio, te

Quo CIente, dhbero , gelo, mo,udrano

Ramquin Re-hqmaa , moque,nque, quclJao, qUlelo, qUlenl, qUl­fc, qum, qumrar Ri-quêza , qumho,Roqu-e , erra

Sa quear, ramhéque Sequ 1Z, cl­ro, eilre Sefquulrera Sihqu a, aC­tre Siqu ais , ê, cr 50 1110\.lu10 ,.queuada , qUite ro, Ir Suqu-erxar to

ête Su [que, fqumar , taquefa baque, bique, Y'nque, nque,.

nroquê, ~uê<e Te quê, rebequin ,rraqueo Toque To-eruqcêre , rqearo ,fGuaz , rquêz , rv.Iquerro , fquear,Tranqu eira, êra , illo Traqu-e , ê-e ,mada Tn nque, nquête , que Tro­mqueuo, quilhao, Turqu-cfca , el ,la

V. que"o, fques , Cqumha Vec­coqum, qUler, VI[QUClf:ol Xaqu e,êma Ou os dIminutIvos dos /tc.hados em ta &c

H E os áe K Ank,t6Ce Badolake Bnloke Cak eres "C.n;ue E»kl-loglotre , lofe Ke-bo , dmata , leu ,meas, rybia , rmeas , rmes, rumbe..

lo,

Page 138: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

r ~8 OrlhogrAph.a Pbr/ofi;phltale , râre , theo, x 1\.1 ccabar J nna ,ndafle , nua, nocephale. KYrlO'i 0"'"kdo

Ça, Ce, C" Ço, <;u no pnncl­piO, ou S.f , Se, Sr , So, SII.

21 Q Ullndo no pnnctpto de qual­quer vocabulo pa"err qli.(011. hum 54, te, ", f8,

~u, ou ftl , fe, fi, fi; , fli, efcreva-Ie [a, Ie,]i, [o , fu (a), v s­rafo, e n20 çafo

24 TrrJo{e o, ftgumtes Ça Ça­bujo , farfc, nepha , nquear, pato,fJar

Cea-r , la Ceb-adelra, andija ,ar , o ,ola Cec-ear, em , o. Ced-er,o Ced-ro, ula Ce-phalgta, gar.Ceg-aerega , o. Ce-gonha, Ifar, Ira.Celta. C"d-ada, adao, ebrar, leiro ,endade , eíle , euma , ha, la, laca,rbado , Jonco , firude , ta, lula. Cem.Cemneno Cen-aculo , ai, drada ,

o,

( (I) Madureua reputa (urdo o quenau dlfhngue o ça do fa pello airo..bto deRe mas elle o he tambémquando na Intrcducção não pode dlf­hnglllr ::: Ie em matra ha hum ç J oudo.. 11" =.

Page 139: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o ça, Ce, &c. 139o, obira , otaphro , cada, fo fôr,Cem-ao, aurea , auro, êna, doho,rnodia , ola, apela, nnos , ro , uplo ,uno Cenzala Cco Ceppa Cer-a,amatulo , afies, atagloffa, bero,bruno, ca , cear, cêra , crlho , detra ,doo, cal, ebclo , CIJ3, efoho, es ,ra , imoma , mrha , ne , mr , ofrâno ,oulaa Cer-es , ra Cer-rado, ralhac.,rar ,tame Cerro Cec ude , uleo ,veia, VIZ, VO, zrr Cefar eeC 'i30;

far, ta, ura Ce-tacco , rrr , UO , tu­bal, var

Ciâ-da , r, lIga Cy-arnea, ha,bro. Cib-albo , ele, ono CIC..atnzar,con, I, rôfo , co Cyc-brano, la­midc , lo, lope Cr-d , dade , dar,dra , errc , encra Cig-êlho , arca,arro, ta, ude ,urêlha Cd-lida, tr­coa, ha , hba , rcro , rmeneo , mdro,o, vamello Cyh-doma , ndro Crrn-a ,âlha, berino , ele, ento , Ira, nc­no Cym-archa, banlla Cm-naben ,aleo , namomo, ara, afono, ear ,f ho, cmno , coenta , aOrTO, dalo ,dapfo, edra , efrâno , eraçao , etron ,glr, glar, yra, no, oura, fel, ta,tra , za Cvn-ico , ocephalo, ccramo ,eíura, Cl-o, ppo, ppo. Cyp-ero,

ref-

Page 140: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

140 Ort1Jograph./t Ph,[ojóphlctSréA:r, nano. Crr-a , ago, andar Circ..anea , e, lar, mo , o, ulo, Ctrcum...cldar, dar, duzrr , ferencu , fíexo ,foraneo , mcefsao , pe, plero , fpcc_ção, flanela. Clr-ICI'l, 19.alra, la,néa , rado, to, fio, foccle , ur~1aCynnarco .. Ctf-a , alpmo , co , irao ,ma, monrano, famheno, rercienfe ,tema, to, tra Cyfne elt-ar, axo ,erra , enôr , hara, Ipe, ocacio , ra­na , rea Cr-vel , vica , zama , zudo,Ço-rfa, tea

Ç4, Ce, n . ço, ç« entre VOg4t1 ,e nao Cça , Cce , ou S~a, Sliie, 5S!,

SSo, Sou, ou Sce , ~CI.

25 Q U4ndo no meto de qll41qller,oc4blllo p4rccer qllc f04btml ça, ce, ct, ~~, çu,

011 "54, oU.fJtt, lfe, ffi , lJo, .ffll ,oU JU, fê" tfêleva-[e ça, ce , r' ,~o , ~II • v ~ raça. c nao fafTa

26 Trráo fi o. d. C14, eee , mAbílracçao Acc-eder, eu", elerar ,enro , epçao, cnrar, idenre , rdra ,Informe. Ad'Jecção , drcção , ílnc­po, uccir AfRlcção Attracçáo.

Bucc-ejar , iccdio , 10Co-

Page 141: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o ça, Ce, cc. 14)

Co-acção t acceílo ) cçáo, ccêdra ,ccys , llecçao , ncocçâo , uducçao,nccçac , njuncção , nítncçao , nítruc..çao , ntrac~ao, nvicçao , uccçao.

Dc-cceffor, cocçao , ducçao, jéc­çao, uacçao. Di-cçao , recçao , Lhnc­çao , firacçao

Ecc-emncc , lefiafhco Educçâo,Elt:ls-ao Erecçao, hVICS'30 Ex-acçao ,tracçao

1acçao. Ficçao I'r-acção , icção,1uncçao,

Ind-lc9áo ,ucçao In-fecçac , frac­ção, fpccçao, firucçio. Inr-ellecçao ,erjercçao , er'Juncçao, erfecçao , ro­ducçao.

JU'IfdlCçáoManuducçaoOb-jecçao , Jetlar, lhucçãoPro-ducçao , Jccça.o, recçao Pu"

zrefacçao,Rarefacçao Re-conducção , dICPO,

fecfio , fracçao, fincçao.Sa-ncçao , nsfacçao, Se-cçâo , crec­

fao, ducçao , lecçac SubftracçaoTra-ducçao, nt acçac Uncçâo.26 • E os de Pe , e PJ: Aecep­

çao Antl-chcpfi, OUPClal. AJH'p/ia,eealypfc, lides, fint!uo. AíTumppo.

Cm

Page 142: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

t4Z OrtIJograp/!1I1 Pbrlofop/!iraC,ndlp[O. Clep[wra. Co-ncepção, rrMp.fão De-cepçao ícnpçao Di-lapío ,I,[aoo. !'.c.hp[e, rhl p[e. "1I11'fe I;;bp­fa LI).~erfia, nad.p[a. r [caI6p[, Ex­e.pçao , ,mpçao.

Uap[o 11lr-orrupçáo, [crIpçiio , ter­cerpo • rerrupç'o lpfulce La-mpsa­co , psam , pfo. Lycapfo Lccpfe,Me-Iampfyrhlo, ralep" , rempfichoíi,NupCIal Oh 'rePl'ao Opçao, Pe-pfi,«'1'1'.0. l'r-e[c"pçao, elumpçáo,0 1<' 1'11 , otenrçao l>[-eudo propheta,yrhololl"' l..!lIllpf... R.p[odla Re­lapf-o , ra Samp!a ~} lIepfi , nopíi,Subt-repçae, fc"pçáo. Terpíichore.

17 Trriío-f o, de jJa , jJe, (fi,jJo, jJu Ab-lfT.naJo, [celTo Adml[·üvel, Apreffittado Alallon AI·maíTe­~a, ramlfflclo. Am·,l\ive! , oíTegar.Am AIllI-do, frao , Iagarra, Irar,me, nhar, r, raro, lftnlo, roe, Af­[..da, cdio , .gnar, ríhr, AíTo-ar,felfa, ire , Iar , lver, mar, n, ugue.Atlu-ada , cêna , char , de, mar, qUIl.

AvefToBJ-iTarM )ffo ,tuffa Be-neffe , rfas ,

rfo, .Tida. BdT-y1labo, o Bolfa Boí­fa BruíTa Bu-rfolêra , íTll, íTula

Co-JabaíT., lhamafTo, lefTa, rapuf­fo,

Page 143: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o çs , Ce, &-c 141(a, rcltafTa Ca{f..áo, ar , enevõ , 10­

p("ll, o, ola, onâda, Cea:áo, ar.(.""ConfiTo CIf<amf<C,io C.iTan,h<­no CllIL Coa-ccflo fTar. Co-dêffo,loiro, mr1fTar, mpaffivo, rnprefsao,mproml1To, nceísão , ndelTa , nfetTar ~

n~rel1o T nfeITo, fTar CrifTar. Curn­1l11lfl

Dc-ccflor , cuffar , rmflo , flu , vâf..fa Dr-eteflaron , greúao , rmfsao ,f cdTo , fcur'iao Difl-ençao , eplInen..to, ertaçao , idenre , Ipar, olver ,O'1anCIJ, orre , uadtr , ulco Duf..úa

Eír-a, eneral E'greiTo Em,lTallo.I'rn-preflor , uffirar EnCofTo. EpalhâC­fo H-calTo, peITo Ex-ceílo , cuísao ,prcfsao , preiTo

h-nerTer, f!ipedo Phtlomaffo Foffo,lrr-cHura, rcaflc 1<tlIíf) GaíIymanoiTo (TI-yITamarga, ular , afTa Gr-af­far, afia GaIlTa

HomalTa.ImmufTala. In-ceCsao, caíra, ~eC.

fo , íoflo , Cpeflada, terefle JaC,io.LaiTar Lcíla Loufsão,Magerêfla Metro Me!fw. M,fT-a,

áo, anga, IVO. Mo-loUo, rmafTar,I'rafferrl, ero.

Page 144: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

'44 orthogrttpbsa PbtlofOpb,caNarclfllte, o Narra Ncce'Iana.

NcO:e, erropluo NlfTo NotToOb[etTo Oratfu, O'lhll. OIToPaíl-a , amane, ar, aro, Ivo , o.

Per-mifsao ,rnuffar PretTa Pcfl-ega ,ego, Imo, 011 Pularr-a , o PoC­<:0110) [ante, fe , (ivcl Pr-edeceffor ,cI1l11fa , cflt , cccílo , oíetlo , ogrelTo,uília Puíhlamrne

Qu.drase/lim, com rodos os J]ímoJnUmeraes , • [urerlilttvo.

Re-ceflo , ~refIo, meífo , fctffono ,troceflc RU{l:.13, o

Sa-raffa , IiT.l ,fT1fraz Sefl-ao , en..ta ~yíTarcoiT(" Sobroflo Succ-eísao ,ufsao ~uITudle

Th-alaflocraoa , aITalho, ermôflo,Teflera ToITe Thra.Jra, aar, vêflo,Tu/lir.

VtlI·alo , oura Verr,r Vcflas Zo­pirra

E todas .Is terminauva dos verbos<ln 411es, e(fes , l(frs , e os {]imos[obre­dtftos , • [depoIS d. r.nfoame na le­tra 'i n 92

28 TrriW-fe os de fee, fe' Ab[.el[a Acarefc('-nto, r Ado-le[cencia,rrnefcer, Arrare/c,a Albe[cer Am­agref«r, Fh,[CiO. Ann[clO. AIH[C<Jl<

tar ,

Page 145: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

J'ohre o Ç4. Ce. &t. 141rar , ubefcer , udrefcer Aqu-efeer ,refcer, ArrefeCeer Atepefcer.

Caramofcelo Ccnfc-endenre , ren­ela, refcencia , upifcencia, Cond-ef­cender , ICc,pulo. oer-fe ConvaleC.cer,

De-rafcer , pafcer, ícender , Creu.(ue, fcer , frumcfcerfe, fvanefcer,Dlfc-eo, eptar, ernu , ellq, mglr,10, Iphna, ipulo,

EfferveCeene.. Elanguefcenre Encal-oícéle , vefcer Epilcenc EVI lef­cer , [cerar Ex-aCeJar, candeícer ,clarefcer , rerrefcer, uemefcêr

Fafe-es , mar Fefcenmos Fornef­oer. Ghfcenre.

IgnoCeenela. Im-mareeícrvel , pa.lefcer, mudefccr , rnurçhefcer In-ar...nefcer , caiefcer , candefcer , canefcerclatcfcer , grandefcer , Iemefcer , rou­quefccr , rubeícer , Ienefcer , fur..defcer, remefeerfe , tumefcerfe

Lafcivo. Lentcfcer, MICe.lama.Nafeer. NefelO.Obfcêno. Oíci-Ilar • no. rarParafc-enca , eve Per-iícele , .If-

Ç1Ó, ícmdrr PrevaleícerQu-efcer , ifçaRe-frondefcer , manefcenre , mrruf-

K cen-

Page 146: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

146 Orlbograph,a Pb/lo(opht<ae~nela, {CIO, (dar, fplanàef.er.Ror, ido , 10

Sufc-epnvel, muTranícender. Vifeera•• O, que »ao

em grlpho rem mUlro' eompofios.28 reJiio-fe osJubftamlvos de P~íío

nos adJtéllvos, terminados em pto,n, I I r , e nupcial.

çha, çbe, Çh. , çbo, çbu, e nãoXa, xe , x., xe , xc.

:9 Quando .m qllalq/ler vocab".lo par.cer qll. fila b_ ~ba •f!'e, ~hl, lho, ~hl', ou '<II ,

xe , Xl, ~O, xu ) eJereva{t ~ha , ~t ,

~hl, f!'o, ~bu l v. g. soh3méca, enao xarneca,

10 1 Iriio." os [eguinl" • Ab••••XI) ,uxas Amoxar. Ale...rxar , xan­dre , xaríe , XtaCO Alm-adraxa, ara...'XJ, evra , exuu , otte'(i:, oxarífe..Allodoxu Am <IX, , plexo. An.....r,axatre , ncxa , nexnn , oréxu , rhexe ,nlexe , nmeralsxe , ntlxl, xiedade,Ap exabe , Oll'''', ral<,. Ar·numa­Xt ,pa"lblO~ Afynta'tla. Ata..ra.x:la,uxcar , X13 Atraphaxe. Aux-<le, rh..ar. Ax-amento , ar, e, êdo , lCla,

J'lo-

Page 147: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre I> çb~, çbe, &c. 147JCIO[O, dar, lI'U, aodeto, oma, on,orar , ungia

Baix...a, ella Bax-a, a, ea, Be­xano. Boccaxim, Buxo

Ca bU"'C30, chexia , deixo, 1~a.

Ci-rcumnexo , taxo, Co-axar" mpat...xao, mplevc , nnexo, ngoxa." nve..xc , retxa , xa

De-buxar , fixo" fluxá.o" rxar , 1eI­xo , vexar, Drxc. Doxom-arua , rmere,

Erx-ada , o El-ixar , Ir" uxadc,Em-baxador, plexia En-caixe , 101­xa , taxi" toxar Enxa bido , ca , da "drya" guar" 130" mbrar , me, quê_ca" roíulo" rroce , roa. Enx ebre ,eco" eIgar" ertar , ida,. obalhar ,ofee , OICO" (i)I1U[" orar, othar ,ova" oval" ovra , uphamar , ugar ,urdia" urro Eílrebuxsr. Lteredoxo.Eux-eno , mo. V. a.gonu &e. naers n, ~6.

Fa ixa , xa , l~" xeque" xo FI­xo Fl..exa" CJCLVe1" oxo, roxo.Fr-ouxo , uxo

Galo"",. Genufu:xío. Gra-isa , xaHarpaxa.Implexo. Inx.lebre, ergar, nr

YpodlXl. Ixi. Laxar, LeIX'''' , es Le­r-Ia, ieo , ldlCO Lu"'·Q" tVIQ , o Lo-

K 11 x...a"

Page 148: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

1-18 Orthographla Phl1ofl>phl<a"(-3, ar, odromo, Lux..a, ar, o,urJa

Madeixa, Maxi lia, ma, me, mr­la, rnmo , mo MC..(3xa, xencar,Mexer M} oxa Mrx-anrropo , er >obarbaro , olydio ; oclono , odu ~

opbn , ordia , orofada , othero J to.Muxa-ma , na, ranha,

Naxio Nexo NL"tO. Nox-arre , 10.

Onopy'xo. Orv'xe Ox ala, alma,ar, eo , la, ycamho Onhcdcxo

Pa-lmxiâo , nxcno, radoxo , cal­laxi , raxoruo , roxrâno , taxo, (f01­

xa Paxao Peixe Per luxo, plexo,rexrl , tuxar, Pyrexi, Prxrde, Píeone­"(Ia. Plexo Po-íyxero , nxe, Pr.axe ,aXlce1e, erexro , olixo , opraxll"oximo , exonera, Puxar.

Queix-al , arfe.Rua. Re-fíexao , fluxo, sxa , leI..

xo , xa, RIxar Rouxo Ruxinol.Saxeo Seixo. 5-exagenano, exo ,

ezta Syn-axr, taraxi , raxr SIKtO.Suxar,

Ta-baxir , UXla, uxique , xa ,xar Terx ers , o, 0(0, ugo.. Texto.Tox-ar , Iro Troxemoxe.

Varxella, Vexar. Vexiga.Xa-chara , coco, drez J es , guio,

irél ,

Page 149: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o D, Ó'e. r49irel , Imas , mata, mbre , mbna,Xan-ça, la, rel , rhéne , ma Xa­palpa, que, quêma , ra , rafm, ro­pe , rouco, are.

XC-InIO, Irar, m , hm, nro 1 no,nodochio , rab,rcal, rgao, rel, [0­

phagla Xe rxcs , IlreXH1C, pharore , mmrra , fgrav,s,

fio, xarrc , xôrro Xy-lacaiôra , lo,rIS, filia. Xo Xo phrado , phrango~o phre, pera , que. Xo·rcas, na,upa. Xuc. Zeuxi,

II Veja-íe Ct , Pe, PJno T n,100, e 26, poIS aln fe erra.

D, e não DO, na, Gd.

P QUando roar D , .ftreva-feD {irnpr.,

11 Tlria-fe os compoltos dead , e dos Iimplrces , que pnnciptaopor d • v g Add-emanes, lçaO,ucor , e Thaddêo,

14 Os de Bâ , v g. Ebdomada,e de Gd, e. g Magdal-ena, Ia.Amygdalas.

1~ As fiM's sáo CId. David,MadrId.

Ex,

Page 150: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

J$O Orlhographla Pbl/ofop/lIca•Ex, Ela, ElO, Eo, EI t e não

eIS, êa , êo , eu , ey

~6 Quando no prlnc,p'o d''I~al.'1- vocsbulo parte, 'lU, roaEx:, Ole EIS, tftreva-fe Éx: •

e n.ia ets J v g exemplo, e nao el­fompl O , poIS aJlim eícreverao osGre­gos, e Lannos.

Os Gregos eCcreveráo cl{egeuco , el­Iodro , eifo-ío , ou exegenco , exodio ,exodo , e os Launos Unicamente exege...rico, exodio , e-cedo 0" Gregos cr~

cr-vem eueleo , exillo , exillon , e osLannos eXl1lUm, ou exfihum Do'lue Ie mfere que davao ao x ° fomde 1, e para lhe explicar mar, clara­mente o Com de f, algum'as vezeslho ajuntavao

Tlrio-fe os Jegttmtes • E" EIS­ahí, alh, aquI. que, de repente,V. os fobreduos

~7 Q.uando entre as fina" Ea , eEo parecer que foa hum , , eftreva­fé t , e não A, V g. areu , leio , enão arêa , Iêo,

Primo , porque devemos efcrevertomo pronunciamos' 1 porque osGregos, e Launos tambem efcreviao

eche

Page 151: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o Ex, Bill, é-«: 151

echeta , eye;eneta) dyfpnela, em lo­gar de echêa , eugema , dyfpnoa1 porque fe nao dllhnguma eruhac oprefenle lero do pretenro Iêo,

18 M., qlltmdo entre o final Bop.rcrer que ha hum fom metl,o entre" t ti) nio ri ,ftrtV6 II, mas A,

v. g lêo , e nao leu.Pnmo , para nao efcrevermos con­

tra o que pronunciamos, pois pronun­ciando nos /ttI-<J, he perclfo o u­cento A para fupnr o meio fom en­rre I, e u e allem dei1:e o o final,charateníhco da IlQÍfa Ilngua (g)'2. porque affim fe efereve commu­mente, inurando os Gregos. dequem fomos colonos : dizem e'1WSThêos , e nos Dêos, que he tudoo mefmo, So alguns modernos heque efcrevem Deu< a Latina (h)Nao oblla a palavra eU, porque c1hnaO tem e final , nem Cio por ter fomagudo.

19 Não ha razão algum'a palOef-

( K ) = Mais parecem ler fom deo, que de u ::: Aladuretra

( ") Que não he I1'\Ulto dlffcren­te. pOiS a mefma palavra Deus 1aré·ce que fu o fom de Deuos

Page 152: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

f!Z Orthog/4phl4 Pbllo[opIJlC4efcrever Ley &c peIlo que dicemosno o 14 E o Em final vai le rnu­dando em e (o 47 d. Grammanc i)excepto nas rercerras pelIoas plurae,dos prefenres

40 N li que tenros 4 E em v.g pe quQoo, pêqucnos

F, e nao Ph , FF.

41 Quando em 9fUl1qtltr vocablJ­lo foar F, efcrcva fe F, enJo Ph

4Z Tlriio fe os f'K"'ntcs de Ph:Aceph.lo Adraphro A\\r Iph.go ,yphâdo. AI camphor ~ eyhnZeS, er­pha, iphafe, Aph ama, elro , ereíi ,la, iha , yIo, ouar , onta , retrurâdo, rodrfio , ronuro , tes Alpha.Alpha baca, bera, ca , moçha , que.CJllC , rgUlm, râzes , nos , s , rema,fibea, Alph-êna, enherrc , ernm , co­la, uon , ombra, oârco. AI maphe­ga, ophanra Am,l'h ibalo , ibro , 110­gt:l, nheatro , unte, ora Anacephal­eoíi Anaph-a, ar, aya, ega, II,inefi , IIema, ora Ana~n1orphofe ,Ilrcphe. Angelographla Aothypophota. An[lph·afe, cn, erna, ralnco ,

rle-

Page 153: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o F, &r. I~~

deli, iloíopho , ona , onfmo , rafi ,rodifio, Ant-imorpho , dlrophe, ro­pornorphira Ap-arempharo, ocryphoApoph-afe, erno , la, yge, yfe,lezmanco , orêra, Apo.grapno, rum­pho, fphagma , flrophe, rapho Ar a­iophylío , gophago, ,ll&phoro, rl­phanhar Arph.aha, alte , YXJa, ode­le, Allaph a, e Arab-aphar, ale,alar, ahado , ernado, onar , ucarAraph aI, o, ulhar Ar-yphes, mof­phera, raphaxe, rophra , uphado.Auro-cephalo, grapho Azaphama

Ba zophrar , ryphono Belphe ElO­

grapho, phle Blafphemia Bo.rrepha ,{phoro. Bucephalo

Ca-pharêo , ,phaz , Iophanra , mpho­ra, nephora, rphologla, "phraéto,raphora , tallrophe Ce phalg>a, no­taphro Çh-aphanz, amphrar, ,phrar.Kynocephalo Cleopha Cnepha Co­phrar , lhpheo, lopho, lophomo,nphec , rophro , rograph.. , fmogra­phia.

Daphne Delph-,ca, m, Dendro­phoro Diaph a, ano, eggo, ylefi ,yfi, onta , ora, orenco , ragma, rc ..Drph-v'llo , ryge, roo

Eph ebo, ebníla , eh, emer.de ,efi-

Page 154: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

154 OrthDgF4pht4 Ph,lofophlC4efios , Ilhe , rehs , nnera , obo ,"ma Eiphono E1·pha, ephante. Em."h Jge, ,C" enâdo , yfeumauco ,Ylema, lebotomro , or;n. Em .íphe­rro , l ophio, Enxuphaínar Ep-ophel'refi, 'phanl" 'phloge, .gr.phe. ICy­nakpho, ,Ihophe, Ilapluo k.rmo­phroduo, l' C"ph,o. ECph·.ce1o, .n­degAdo, ecia , era, mge, mthee ,y'l. , ondy It , "g' Efophago. EC·quiphe EIl-.phll.gra, ephania, ym­phahdes , ropha Euph-em•• , rates,

Pha-caia , ênna, erhonte , gedê­ma, gêrna, ranca , rsac , laballo ,lama , Iange , nde, mco , mafia,Tao, faz, rfilhoens ,rynge , n~9 , rma­cra , rol, toma, rragoulo, fe , tê­ma, teufim,. rne , uha , uno

Phe..bo, Irra, ne , mo , mi, rêa ,nna, me. Phe yleh, 10n12, nglte,nicro , nomeno , repom2, ronymo.

Phr alo, dieta l'hylaéle"o Ph,/-4­delphra , ador, ccoia , ele, iatro ,lppe, y ta, I!'>, Illheo, obarbaro,ologo, oCopho, othêo , tro , firo,Phy-lho, ma., no, rama, saio, fi­ca Phi-môfi , ro , Iemara Pbl-ebo­torma , egethonre , egrna, (gon, ('1­

ma, ogade , ogidto , ogifhco , ones,Pho-

Page 155: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobrt o F, &t. lHPho..ão , der, JO, lar, lco, raJar t

rafchro , rrno , rmorophe, rery, Phô­(;0, 10:', [1 Pho fphoro, Iil , cutê..za, Phr agmltl, afe, asao, euçba ,enef , Y~Ja. , 19i1la, yno, yzo, onha,onho Phulhearo.

Gaph-a, anhoro, eira, Gaiphôna.Ga-ryophdlo, rrapha , zophrlacio,Ge-phyra, ographla Gymnophl/ilta.Gnaphalo Grap" ilhada , ICCO, cme­tro Cmpho HodroCphoro.

Id,op.ph,. 7dro phanra , grtlp/JitI,mphalc Yphen.

Im.Cphello Ypoph-y/i, anta, ora,lIglO Ypo-~rapho, Itrapho. .lfophla.Ifrollographo.

'lero phrla , pbcro , glyphloo. Jof.ophad, epha, ephmo. Klnocep/Jale.

Leucoph.zgo Lyc.nrrophla Llphcr­no Lympha Lr-nofhcc , noílropho,rhopharo Lographla Lupha.

Ma-pholto, nophyllo Melamcory­pho. Meta-phy/ica, phora, phrafe ,phr.íle , morphof. Mlcro-pbone, fphe­ro M,-lphat ,fadelpho Morph-anha,-eo , 1;).

NarC1.phtho Nephr~ltls, CD. NI­eephoro. Neophy,o Nymph-a , ea

Oçhrmanopho (Bfophago. Ophi-a­ca ,

Page 156: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

1,6 Orthograpbut Ph,loJOpblCaes , aft, cardello , dio , ofcondo,Omphacro Ophthalmu, Orph-ac ,êo. Orrhographia.

Pamplulio. Paraph-ernaes , Y',imofi , oruo , rafe, ufo. Para-grapho,lophia , nympho, pechy. Par-yphe ,ypatetlco, onych'4 Paflophono Pe·n-phena phrafe , i;r.phe, nephoro ,ll:rophe. Piphro. Plamfpheno, Poly­l(rarhl' Porphi-do , rogemlo Pro­ph ecra , ylanco , oro. Pro-graphe,Iphonefi , ft'fherefi.

Raph a, aél , amdo R.ph a, áo,ao, êo Ropho.

Saph aro, êna , ICO, Ira Sampho..na ,ra. Scenoeraphra Scrraphrca Se..raplum Sy-cophanra , phar , phobeo ,phon. Symph ate, di, oma , refina,Sympenphora Syo alepha, ephebo,ephcra , ymphas , ophry, tapho, So­pb ta, Ifma, fl~O, ronio Sulphureo.

Taphul T}ph,O. Ttfipbone. To­pcgraplua Tr ephei;o, iapharrnaeo ,iumpho , opha, opheo, umpha T u­phao Uphano

Xerophagia, Xipharore Xophrado,Xophre,

Zaphre Zephyro Zyzrpho, Zoo­ph-yto, 00, onco.

Page 157: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o F, ér-e. 1S7r"iio-je os di FF' AJf.-bJ1.dade,

de, drgar~ lado, m, vel, zerfe. Af.fe-tlar, cto , rçoar , Irar, mmarfe ,rrar AtF"Jcarfe" me , rrmar , t{oado,ltglr, hrencia , onfo, Ola, roncar,ugentar

Coefficienre,DJff amar, crença" enr J rcrl , iden­

ela, nur , ug.o , undir , urutoEdifficar -h..1f aveI, arcrdo , ena,

erado , IC3.Cla, gle, luvio , uglO,usao , utuar,

Ineffavel,Off~a, egar, ender , erecer , reio ,

ufcar,Soffrer. Sulf arraneo , êre-, ibulo ,

rcrcnte , Ir, ocar , raganeo, raglo,raldar , tear, ter, umlglo , usao,

as , Ge, GI, c«, c«, e naoGua , e )e, )1, r ao

44 Q U4Ildo em qUlllquer voesb».lo parecer qlle foa bum Gs ;0/# GIIIl, eftreva-fe Ga, e

não Gua , v I> gado, e nao guado.45 'Tlrio-Je Gua-damecrs • danha ,

diana , 1, laca. Gual-de , dir , dnpar ,dropa , drope , hardo , tera, Gua..me ,

1""

Page 158: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Fra-

t~B OrthDgrapbla PhJ1ofophlca1-'0 Guar-d \ , danar.a, diao , donha ,ecer , necer Gua 11, nrnalc

46 Qy4lláo cm qlJ4/quer vocebnl«partC" que foa hUIII Ge, G. , rfire­vII fe Ge , Gt 1 e nao Ie , JI, V g~

glbante , e nao Jlgante.r TIJão fe Abjccçac AdJea,vo.

Conjcc ranea , curar D..Jecçao Erec ...\,,0 Gmjeira HOJe Inje-cçao , ltar.Jmerjerçao.

Je cinoio , hovah, Ira, luar, ra­cion , rarclua , remias , repomonga"[ero r.hda, ~!lph[co, nymo, pl~a.je-ru alem, filS [i-lbarbeua , mbero,

Lifonjear M'JefiadeObjec-çao , to. Projeéto. Rejerrar,

Subieuar,Vao mudando o GCIII final em Gt

por abhorrecerem a a.fpreza do m final , excepto os verbos no plural,v g elegem

Ve,afe GIII, e Gn no M n 66,e no N n, '71 " porque aM fe erra.

48 Quando elll qlla/quer vOtllbuloparecer que f04 hlilll Go , 011 &u,efereva fe CD, e niio Gu.

49 TlTiio o, fegulnle': Agt.a,Egna. Engu.·çar, nar, Erguer. El<>'guo.

Page 159: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o Ha, Ri, rbt. 159Fragua.Gualdrypar.IguarJa.Llt1gu~a, Iça. Ma..gua:, guer ,

ngue, ~ul[o. Tabua.;0 Sobre o Gue, e GM; náo ha

duvidas, nem quem diga , que o udepois do I; íe hqujda murro

; I Ttr~o [e os de GG Ae;g-lucI­nar , ravar, redn , regar, reffor , rl­çar Rerggam. B,Cna!',,,. DIapheggo.Exagger.r. Sugge-nr, liio.

Ha , He, &e. , mas a«enlo agudo.

S% Q Vando em algum vorabMlopl/Tectr que f04 hum H, .}rr'\'II-fe em logtl, deli. hum

arrento agudo, v g ía, e nio lua ,Porllue os Gre~s nunca nverao H »e o. Latino. fó depoIS da eu

H Excepto o, que tem o fom dea, Ph, Lh, Nh, e 11J n. 19, %9,4% , 6%' , 74, 10J, 'o,[egu..tes :Ab-hol.Ceer, rahao, ftrah". Aleahol.An'helar Anc.homem. Apprehend.er.Atrrahlr

B.-ceho, h•• , huI.Cahu. Cch-abuar , erdeuo , erea­

ela,

Page 160: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

160 Ortho,rr,"p/!I" Phllojbphlcaela, rbrr , o, orce Cornprehender.(.OllCClhIC

Dahl Derrahir D,ltnh" Drachma.Exh-alar , aunr , auíio , IbIT, cr­

lar, umar FxrralurHa. Hab eTC', Irar, uo Haca.

Hall-e, e~ora, equl HJd•apuçha ,robalo H llLto Ham-aca, adrvades ,CL Hu a, rchr , rIco , Iequm , o,pano, Ugl Ha ucare , fia, u, uíio ,ver

He He-betar , éta, dera, drondo ,lha, Ido, Ia, [etano, Hcr a, ao..ç .. , dar, 11, mIOlO, va Hefirar,

111 H, ato , emal , nnivcl , rfuto ,rugo s rundmea , fprdo , iln~

Ho-J", llanda, lco , ombro, me­110, rnern , neâo , norano , orar,rda, era, crendo, na Hof-pede ,l'ltaI. , fie, lha, lhono

HU-l, rvar ,M, m a, mano, meélar ,meral , rndde, nnas

Imprehender Incoherencia. In'harbi-l , tar, In'h-enr , ibir , onefto.,"mano Jehovah.

Mahomelano Prohibu,Re-prehender , trahrrSalur, Sepulchro. Slmula.luo. Sub­

trohlC.v..

Page 161: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sohre o HA, He , &c 161

"ch··eJa , emente, icnlo54 1:. as finaes' [apheth , [ofeph ,

Jlldtth, Nazareth , Ruth, Gclmh ,Seth , Z nuh , mas o th das 5 P'"metras l)uah que 010 íoa , e o dasmars foa cm de

I,enáoY

55 Q Uan,io em qualquer voeahu­lo 10Ar 1 , efcreva fe 1 , enão r) v {j, pai, e nao pay.

56 Excepto os Jegulntts Abyf.mo. Ae.oyro[ogla ,o[ytho Ady uamo ,to. Ay-dro, refar ,Idlefela. Agy-nha­ga, o, orage. AI-aeydo, cayora J.

eynon , yfador ,rnyrme Am-ethy/lo,I'hlprotlylo, ydao , ygdala. Ana­phy'l, glypta, Iyfe, lj nco , ryrmafe,An cylcle , drogyuo , hydro, ody'no,onyrno Amhy' [11. pallage. popho­t« .Antt-cyr3., cYCJco, Iívra Ap-ar­gynfmc , y'ro, ly'fia. Apo <:alyvfe ,ervphc , cryíano , dyteno , phy'~e,

phyfe, l}troli, rnyo, PY"', /layr.r­fe , cychar, ryfar, ryxia , tr)ar, zy­g.r , zl mar Aptyllo. Arg-Ieerayno,y'lla, yrançho,. yrelo. A"ophylloAf-cyro, phygla, YlIlbolo, yrnptoto,

L 1"0,

Page 162: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

,6: OrtIJogrAphlll. Pbt/ofOphwl.Y'IO , rybeote , 'ygelto, ,ynorno.Ar.y­phar Ary'-chos, phes, mbale, Ar­hyrar, ry~a,fo Aoropyro. Azymo.

Ba-byloma , Y'01lha. Bary-phono,mbao, nofo, tono. Bery'-llo, mbao.Bo rborynhar , fuyçhos. Bra-chybics ,dypefia Bry-ar , ca , n, ncar, ndar,ndones , ngela, Ola, onu Buryrofo,

Ca-dyra , lypleo, lys , ryares, ryb­des , ,apyro, rypno. <;hely-dro, nga.Chy-co, mpar, qttelfo, fpo, IleChylo Chiry'pos, C}-<lméa, ha,bio , ceon , chrano , -Iamide , do,clorde , clope , bdcrua , hndro , ma,marcha, mbanfla , mco, mra , no,nocephalo , nocranro , nolura, rero,prefte, nnêo , file. Clyllor. Co-çhy'­ç:ho, cys, CY'lO, ypha, ycnana ,yrme, ytadc Collybo. Coly'-ce,mbades , ra, fanemo Colocyma CQ-n­çhylha, ndylo, rdy'lo, ryca , rycêo ,ryro, ryhdro Cry-pra, 1la1, Ilel.Chrys

Da-avIo, fy'no, rluaro, De-cacy­mia, callylo, pyges. Ola-h')oma,chylon, çhy,oll, eym,"o, phyfefi,phyfi, ~rydlo, Iyfi, Ilylo, typhoíi ,ryro. Di-éhno , dymo , phry'~e, onj­mo, onylio, py,eno, p,yc~o, thy-

r-.m..

Page 163: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o I, Ibc. 161rambo Dy-name , nafha , fcracia ,[elege, fentena , Ieroto , (ydro, fpe­:fia., fpneu , fUfla Doey enio, pbaro.Dry ades, Ide, pere

Ec byleptlco, hymofe Edylto. E­gyp-CI'CO, to Eyral, Ely-fios , trok m-bryd.r, p~yteuu, pyêma , py­reuma , pyno , poyfa Encycl-ema ,lCO, opedra. En-dymno , gychece,guyç.r, hydn , laygo , yâro , fyma,ihymem. Ep andyros , içhyfi , lCY­cio, Ifynalepb., uhyrno , lryro ),..r}-ng., Iipeía,

Pli. "ynge , .Y, eronymo Ph)'/A­élerla, ladelphra , lho 1 lyna , ma,no, rama, Iemata , íica, Phorory.Phry-gu , gylla, .0

Gayllndco G.ny-medes, mphaGar-pho , vopbnlo, rapha, G. «y'­ma, zopylacro Ge-phyra, olopho ,'Y'o , rygonç. Gyalamina, Gymn-a­fio, ec.o , ophlfilh Gyr aldo , la,

o, 0J'" Gys, Gl-eyco , vcnnelo ,yITom.rga Golphiaho Gr y, yllo,

Hamadryades HeleymaYa-des, lo Ibyn Içhthya Yd-1UO,

ra, recele , rographia , romel ~ rope­fra , roftatlca Y ena , phedna , gra.,gtofio, lema, !<ourgla. Iliync YnH

I" nêo ,

Page 164: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

164 OrthQgraphla Phrlofoph,r,Jnêo , no Inclyro loy. Yo-ide , feia'mo Ypa.Eh,o, glo t llagt', nccma ,nrhe , mhro, reho , rgy'ro, mo,te, rue.

Ype-cacuanha , Iate, nermo , caba­fe , raho , cbaton, rbole , rboree ,rchnn , cd.lia, r~mo, ClCO, moaa,rocha, COICO, ithefi, nhyro, mio.Ypoouco, Ypo-bolo, caufto, celes ,centauro, çhen , çhy'fi, ChOndrIOS,cy'clo, coila , coilo , confma , cn­fia Ypod-ea, era, eXI, lafl:ole , ime­te, remo, Ypoph-yfi, oma , ora,ligia. Ypog-êo, efo , yponc, Iofle ,naCIO, rapho, Ypo-lercna , romena .,moeho , mozra , piO, proa. Ypof-ar­':3 , iopefi , ranco , terno, tyIa, rra­pbe. Ypor-en , heca, henuCa, heli,hyro , ypoli. YC-gmo. fope, tenco ,ecrologo Hopyro. Yva

Jera glyphlCO , myrto , myílo , m­mo

Kerybia Ky nocephalo , nos.La barymho , chrvmal , gryma,

mpynde , ryn~e, Ileyro Ly-b...canrrophn, capCo , çha, çhenr , eh­nebio , cnua , cifca , co , curge, dea,@O , gdos, mpha, ra , ron , [ama,li, fomo, aro. Lnhargy'ro,

Page 165: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o 1, i!J·c. 11í~

Ma-gyd.tl, ndyl. Mar-ymloas, ,y.nere, ry', "y'z Melam-phyJlo,pfy,hlO. Melan.corypho, dryo. Me.mecy lo, fayla, laphylica, fiyho,ecnyrma , tnnçhyre , tronym.co. My.a,aehanro , agra, ar , çagra, ce , dai,doo, <iro, gal, kllon, lacns , man ..rhe , oparáo, ôpe , Opll, ofôra, ou..ro, Myr..ada, 11:2, iophyllo , meCIO,medo, obalano, ra , [Q Myf I, ta..gôgo, teno , ncêro , nco , rêllo , rrôn,My rhiologia , ti, troto, unça, ulo,xllhio.

Na-y.cracla, lo, maehu , marcho,peglco , poro , íibro , Iipeda , fiporo ,nlo , mas, Ne-cydalo, cphyro. N'1'(blope, gabêlha, mpha, mphea, Ia,Nody'na. Nuy're

Ocy'mo Odyffea Oy-a, ai, la,ta, nna, ro, s , tão. Olv-mpe ,mprada , ta, /iponenfe. Omonymo,On-kylo , Y' Ory'-ge, s , te, OC­my'Je, "Y'. Or-enç),yte, oglyco.Oxycanrha

Pa-yao, nçhynlo, negyrH:o, "y­çbrfino. Par aphy., alytlco, anym_pho, echyfi, eyroma, enehymu ,y'phe, yp.re Parronyrruco Pe-lI11yI... , layro. Py ar, êma, gmeo , go-

laa

Page 166: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

l66 Orthogr4pht4 Ph,IofOphIC4la, lyrrao , 1010. Pmay, Pyr-«, arm­de , auno , auna, etro , elneiro ,euees , eXI, ilampo , meos , ne , ra­ça, rhrchio , rbcmco, Py-íl:ola " no­campa, IIS. PII)'''' Pla'Y' Poly'-an·thea , carpo, edro , gaJlUa, gl~phla,

po, rheo Popy[ma Ps-a1'a, a1'lla,esbyrero t yfma, ytama, Pro-cvama ,c1'on, pn1'laéltco, g1'ronafio, 1:,,""nafrna , pylêo, [elyto, ll1'Io, fi1"·po, 1)'t1, tofyncelo, Wl)'po Pt-eryculo , ylica.

Ry cma., piCO, Icar , fes , ZêS,.{mo, rhmo , tOO

Sl yrote, mphfycho , pucay., 1)'Ia, t1'nao. Scelotyrbe S,:y"fta, yla ,,"1"pho , 1'0 , yôro, ytale , ytha,Se )" , lapvro, Sy-ag", b,ame. SI­byla S1'-bofio, CaltUl1O, camor ,cea J cho J cophanta , coma, COI1}Ooo10 , phar , phobco, phon Svll-aba ,ectro , epfi, oçhifmo , oglfrnf>, ur­go Slll1"ba Sym·achlO, bama , bio­10 , boleo, bolo, boto, bouha,ema , phafe, phtCa, phoma , rhro­íma , ríla , psrhia , penphora , polê­ta, pofia, prôma, ulacro, ular

Syna-bafe , goga, 11., llago, 1e·F" moro , plfmo , XI. Sync-atbe­

go·

Page 167: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sob,.. o I, &c 167gorema , aufi , do, enfio, lufi , ope ,horeura, rafi" refi, hrono, Synd-c:ro, ereu , efi , 1, ICO, romo. Syne-doche , dno, pheho, phora, go­na. Syn-gel , ymphas, I)'pla. Synocho , drco , do, phry, lCO, nymo,rfe, via. Svnr-apho , agma, araxr ,.LXI, benco , heo, hono , er, Syr...he, ga , guelra, 19aIta, Ioga, loura,urn31a , ume ,rnIHe, cnes , rar , ro ,leso Syf-íarcofe , umo , role, temo ,zarcofe, ZI~Ió1.

T ay-cheboulo , gére, msnaa ; ti·2:0 Tv-co , phao, la, rnbale , mpa.­no, ndandes, po, que, rano , CIOS,

rocmio , roide , rfo, Thym-bno , la.­ma, o TI<)IIe Toíy-pa. Trayla.

Ulyf lponenfe, roaXy-lacaroea ; Jo, t15, rodoche ,

filiaZacymh-Ida., a Zephyro Zyg....

moçho ,uezigue Zy-mona, monco ,lho Zrzípho. Zo-ophyro , pyro.

57 O 'o fegue a regrll do ao Iv g. VIO, adverno.

58 1-, e nao I num. 47.

59 K, e nãoC, eh, Q, n.12.L,

Page 168: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

168 Orthogrtpblll Pbl/ofopbtC4

L, e não LL.

60 SOllndo L , eJcrtV4-fe L, e ""OLL

6 I Tlrib {e os [eginus , Abellaa.Atafellar Ac1l1lIes AcurolI., Ag-ai·lôçho, rella AirolIa. AlIabar. Alca­palia. Alle..gar, gana, Iura , lu, rnte­JO, mbrêre , mo, vamento , vanrar,All-l t lar, râna , rcrar , Igar, rvur,Allo-brogo, cuçao , dial , dcxra , el·dos, gal:, queuo Alvallar Amanl­Irs An-cilla , gUll1ares, ullar ver­bo. Apell.ar, tdar Apdles Ap olle­gar, oilmano , oJlo Aqu-elle, d10.Ar.:uophylIo, gy'lla, rophvllo , mel­la, nullar , nella, regallar, repellar ,ruel1a, zolla AteUana Av-ellaa , 1112

Ba-cêllc , dallc , illar , Ilho, ixel­la Ball aes , efhlha , 10, ifa , ote ,oucar , uarre BdI egoens, eguim ,em , êza , rca , rçhe , Icrepa ,O, onos ,urno. Betulla Borcello Bu-cellas , lla,

Ca-balhna , bêllo , delIa , felIar Cal.I azrao , eiar , etTa, idromio , tope,dto, o" ornene, Cam-arrelio; badel­la, llio Can celIa, elIa, "reliaCap-elIa, êllo , illar, Ca /lelIa, fiel·

lo,

Page 169: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o L, &~. '/!9lo, vallo , vrllar CeUa Ceü-euo ,onco , ouras, ula Cer-crllro , ebello,eh ancelíer , aramella Cu-hba , va­mdlo Codrcr'ho. Colla Coll abar ,.100 , açao , aço, ar, aterâl , ecçao ,egiO, eira, ere , rarfe , iberto , rbo ,rbrar , icrares , I~(r, ma, '9uaçao , tsao ,iuaar Collo Coll-ocar , oqulo, ucar ,uétar, udrr , UI!, usao , uârar Compell Ir, UCJdo Con dnllo , fella , Iiel­Iaçao , vallen , velltr Coroll-a , ano,Crupellano Cu culla , gulla , [dto

Degollar Difhllar DuelloEbulhçao. E'lla. LII.e, eazaro ,

choro, Cima, ena, rpfe , o Em­bailar, bellêco , pallrdrfcerfe , pellrrLn allage, falhvel Equq ollencu Ef­cabéllo , carcella , cudella , ullar , nl­hcrdrc Ffir êlla , irabtlla Ex-cellen­ela, pellir

Phalaballo Fall aca , acra , ecêr ,Ir Fe-nefiella , rdrzel lo na bello ,~elIo Phollar, Folle I oll-ra , rculo ,ofa Phrygy'lla Fu Ilao, rtadella,

Gabella Gal! ac-rfla , ao, ar, ar..dao , êgo, em ,erno Gailr cvto ,cu, cníta , probo, machra , nln , zaGall-ocha , ula , uçho Ga rnelia ,ryophrllo , .}C!mo. Glabela Gry I·l0 , [ar ll ..

Page 170: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

170 Orthogr4ph'4 Ph,(o[6phlC4Ill-açâo , apfo, aquear, ecebra ,

abato, Ice, ynco , Isáo, udu, une,usao, ullre , UVIO. Im-belle , pallef­cer , pelhr, In-capillaro , falhvel, ali..lar, reUeaual, relligrvel ; tttpdlar,rervallo, YpaUáge.

Ja Uapa , nclle , quellado,Lallar, Libell-a , o.MaeeU-a, oca, Ma-Uoayol, mlllát,

rccllo , reellmo , rella , rhaUare, xil­lar. Me.duU., lhcia , lha, ralhco ,rello, MI-lIenano, 110 ,fereUo. Myf.nllo, Moll-at, e , 10a, ma, I;fcar,na , otTa , una ,ufca. Motaetl)a. Mul­ler-a, e

Nel1a. Nl.gella, tella, Novella. No.vêllo Nu 110, mella

Obanglllo. O'lla. Ollan•• OfcLll.r.OureUa.

Pa delhm, geUa Pall-s , acana,aJláo, afron, as, lar, Ido, Ilho,iloaia , 10 Pa-lmella , aella , nucelhonueUo Papill-a , rao. Para-bolla, 11.­XI , Ilelo , Uelogr.mmo. Paralhrn Pr/­la Pell-a , rca , o, ucido Penll eo ,o Pcr-olleira , follana. Plít,/I0. Pol­l-egar, ex , rcnaçao. Pollo PoUmr,Po mcollo, (leUa Proceücfc PIl eelIa,l;'lI.r, lia, Uar, llmo , Imella , lIu-lar, pilla. Que-

Page 171: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Soi" o L, o-c. ",Que-dnlla , ,011.Rell-a , nr , o. Ra-fiollo, vIII••

Re-bellar , celleiçao , pelilr, velhn ,velhr

Sa-bellreos , relhre, Sc-elh , ylla.Se-gullo , lia. Sell-agáo, ar , o, ofo.S.-I>ylla, ~1I10. Syll-a, IIbll, eélro ,."/110, epu, SJ!l y'ho , o , oçh,fmo,oglfmu. Synallepha So-brepelhz , rel­leu Su bfilho , gll1ar , pelhre

T.h·ella, elluo. Tellus, TolleTollêno, Torcicollo. Tranqulllo Tu­ella , lhâao,

Uguella Ulla Umbella.VacllIar Vall a, ar, e, o. Va­

relia Velhfear. Vello. Vell-ocmo ,0[0, udo, Vjll..a, áo, ar, tear

6z E o' [uper/IIIIVo, em lImo' ,v g dlffiCllhmo, com os fobred,aosrerrnmados cm ela) e nao rodos

61 • o, de L /Iquldado .iro v g.Lh-ano , o &c

M, e não N, ou MM.

6~ Q Ullndo anlrs do B, P, eM parecer q I< roa bem M,ou N, efcreva-je M , e na,

.i.V J v. g. cambo , componho" commcdo Por

Page 172: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

J71 Orthogrttphitt Phr/oflphl(464 Por IfTo ba MM dobr4do,

nos (~gutn[c!s: Accommodar. Amm...a,1 , orno, OhI3'D

Anagr4mm4Chamma. Comm-a , andar, emo­

raçao , enda , enfal , eníurar , enrar ,ercrar t etcer , m-rr , rferaçao , líTano,over , um, Uh!?;3!, UnICa!, unida..de , umr , utar. -Confumm..ar, ,r.

DtlemmaEmma gem , Icarado , ás Em-bam­

ma, menda, menta, mentes, me..thodlCO, mudeccr En commenda J

gommar Eptgramma.FlammaGammao Gemma, Gomm-a , ar,

eira , es , o Gramm-anca , mho,Gummofo

Incomm-a, endado, umcavel t

utavel Imm-enfo , ergenee , mente.Ypommcna

LemmaMamm a, âo.Paragramma Programma.Rammal RecommendarSvrnmema Somma Summa, eas ,

Idade, ulasTerragrammaron,p5 Ajuntem Ie o, (ompoj/o, d.

'''-

Page 173: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o M, é·t. 17~

tIreM"" t .l/tJn, v. g. crrcumíiancn,AUemlcJo.

66 Efcrevio [e com Cm, e níiocom M, fomente os [exumees: AI­magma. Amagma. ApoCphagma. Aug­mente,

Coagmento.Dl-gma, ogmlta. Dogma.Emgma ECpegma.Phagrmre Phlegma. Fragmento.MaCagamaOllplgmentoParadigma. Pygmeo. Pragmanca.Segmento SIgma. SyntagmaZeugma67 reJio-[e os de Mn na letra

N , n 71_, porque ahi fe erra68 Nao bll vocllbulo , que deva

termmar em M, Cegundo o que dr­cemos nos n la, II, e ,8. Mao;os que golho de C011S afpems rernu­nao rudo em M, e nada em NRompem pella armorna , e el) molo­gla., e ainda sáo mais em numero ,pnncrpalmenre no tm final, e eu o.::.ligo por ora, obngado da. cegras,que ponho no Prologo geral'

N.

Page 174: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

174 Orihograpbll' PblloJopblCa

N, e não NN , Bec.

69 SOando N, eftrevil{e N, eniio NN, 6 c,

70 Excepto os de Gn, DIl' Ag-n-us Dei, orne. A1ligna.r, lar,

Benigno.Cogn-açao, orne.DI agnolllco, gnarfe.Expugnar.Phyfiognorma. Fidedigno.Gn aphalo, :1th..rdro , eto , ornolo­

go, omcruca , oíbco.Ign-acro , avra , êz , eo, obil ,

ommra , orancia , ofcencia , Dto.Lepadno.Magn-arume , ates, râcar , hude , o.Oppugoar.Pro-gne , pugnaculo. Pugnar.Re-gnante, pugnar, tiii;nar.Sign-aculo , al , ere , incar , o71 E os de lI>fn. Alumno. Am.

m-o , lha.Calumma Columna Cnmno,Dama-o , mcarGymn-afio, ofophllla Ymno,ln demne , fomne, rreamnenfe , ter..

lumruo,bOl-

Page 175: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o N, &t. J~

LemnifcaOmniporenee,Peremne, Polymma, Progymnaf-

maSo-lemne , rnno, mnolencia,Vertumno,7' E os de Pn , Aoapno. Drap­

neia7~ Eos de NN: Ann.a, aes ,

ata , exa , rculo , I ~l1ar , rquilar , 1ver­fano, o, cna , onar , ofo, otar ,onna, Anrênna Annu-al, Idade, o,JC, llar 'iuando he verbo Apanm­goar.

ea çhrnnar f nna, nnabo, nrnvete Cinna ben , lia, morno Cm-ci­no, no Conn atural , ubio

Eípannar, Evannar.FaênnaGanmdo. Gennade Gumêre,HinnivelMa-nna, nannaNenno, Nonna-da , to.Panno, Penna,Quadnenmo.Tyrannra.Vanmr V ierma74 SOllndo Nl''luldltdo fempre ft

lhe II)UnllI h, v. g. cm minha.Os

Page 176: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

'76 Orthog aplua PIJllofophtea74 • O, q~e tem NH fem (erem

1tquldado" e que lev<o apof/rophopara dllferen,. , ,iio o, fegulntes·An'hehr In'habr-l , rado In'h enr,lance, rbir , ydro , oneílo , onfico ,ofpaahdade , umano , umedeferdo

7, A, flnaes em N sao todas asdrcçoens que rem fom final de M,ou N, porque nao ha dtcçao que de­va acabar em M, n 68. Mas os quegofiao de fons dlffonos rerrrunao tu

do em M, e nada em N, e aindatem maior Iequuo

01, Oem , 01, e nao ua,oy, ou.

•oern ,

76 Quando em qllal'l.Utr vocabu­lo parecer que loa Oa, ouUa , efcreva fe os , excepto

os do G num 4977 Quando parecer que foa Oem,

ou õem, e(crev4 fe oem, en40 õem.Se cfcreveffemos põem, dlCpõem,(como quer Madureira) fanamos oaípenffimo Com de pom'em J de qu"citamos fu;;mdo num 10 Se elledIZ que fe elcreva doem por (cc agu...do , porque Ie nao ha de eferever

d1f

Page 177: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o 04. Oem, &c. 177,J.[pôem por fer menos agudo D z:coberentemenre que (e ha de efcrc­ver botocna , e cu digo pcllas mef­mas razoem) que fe cfcreva botoeJ,ou botoens

78 O 01 tem venCIdo o qy (pel­lo dI ao, n 14,) e o 0'" por ef­te íer afpcnfhmo n I ~ Os Gregoscontundem o feu breve ou com oy,c ambos lhe dac hum fom entre ou ,e 01 Os nO«05 modernos vac 03 im­mnando , e Ja efcrevern noue , COI­

fa, &c Mas ainda cfcrevem douro,&c com ou , pofia que as pronun­ciao com o dll~'to fom meJIO

79 N B ql" temos 4 O, v g.em orofcopo , ou 110 breviflimo 011nal de [cao

80 reJão fe 4s finaes em O noA, E, I

P, e nao pp

8[ SOando P, efereva-fe P , elião PP.

8. Excepto lias fegumees Alppa­ravaz Appa paI, )?O, rar , reccr ,relhar App-ellar , élles , ellidar , endrs , enfo , lacar, Iaudrr , hcar , ofi-

M çáo,

Page 178: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

178 Orthogr4phla P/u/oJophltaçao, oítes ,ofto Appe ehender , en ..der, OplnqLar, opnar, otelar , o..var, oximar Appurar Arhemppo.

Cappa docro , fi Cepp-a , Ilho, o.e Pl ti • o DJ[ppafia

l'heh\,pe.Ipp letra, omachio.LcpprdoMappa Momppo.Opp-rdano , tllar , ôr , ortuno , fi­

lme, robno , ugnarPapp-a , arraz , ato, ear , eira,

o. PJppO Poppa PreluppôrSymppin Supp lamar, lemenro ,

hcar , hCIO, or , orrar , reisao , n ..mie, rir, uraçao , mar.

~l r'1aoft OS de r«, Pn, PJ,e Pt no ç n 28 a no N. n 72:no C n 26 ~ • c no T n, 10.1.

84 Q., e n'o eh num z r,

R,.n'oRR.

8~ S O' fe eféreve R dobrado qgan­do entre vogaes ba bllm Jo,n

de R forte, v. g. em barro, e naoem roubar, barato, barba.

86 Pcllo qlle lo ba R forte noprrn-

Page 179: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o R. é«, 179prWClplO d" dlcíiío. 0.1 depoIS deN, e S) v g. em roubar , enredo ,Itrael J pOIS em todos os mail l\)ga­res ha R brando , ou de mela for­ça J v. g ter-a, ver, Ir

87 Excepttliío fe Ab'rogar. Ab'.rnpto. Ob'repção, Sub'rogar. Sub re­ptlelo. Sub'ruiva

Parrhafio, e Pyrrhomco , que per.tencem a primeira regra.

S, e nao C:, PC, SS. e Z.

88 E Srrev,,-(e S no prtnclplo doVOt"btiJo • fegllndo "regr" do

n 'l.89 Efirevem-{e com B( o, q~e

prwclpliío por S ""ter te (e lbe:"Jllntarem '" prepoJiíões sb , oh , flib ,v g abfolver compotlo de ab e fol­ver.

90 Efcrevem-[e com Sc o, feg.ttn.teso Sce-dula , Y4f14 , leram, lefhna,UI , Ioryrbe , na, nda, nefa , nrêlha ,pa , pando • parmfmc • pafnu, prlhar ,-puco, pero,

Sei-adio, arhera , 3tlga, arrophra ,ente, Ircet , Ila , mpodio , nco , ny'­pho , nfel , nlar , [mela, o, ume ,

M II pt-

Page 180: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

180 Orthograph,a Phl/ofophlt4plao, po, rophera , rro, [a, são,fana Sey la', tale, tha

9' E as m<dl4s do n ,8.9' E{creve [e com S qualquer [om,

que houver depois de eonfoante , feft parecer com o do S, o'" ç 1 tira 1-

do Lxccpçao , &c n 26 >/< , ou os<.lue terrmnao o [eu adJeébvo em pton 10 I ~ e Exmnfeco , Marfupio ,übw

fcquro , que tem Com de z9; Ejcrevem-]« com Pc , e Pf o.

do num 26 >/<

94 Eftrnem-fe eOIll SS os do nu­mero 27.

95 Q.uando entre vogaes parece quefoa hUIII Z , eftreva-fe S, pOIS efcre­vendo amaI os Grego... , e 1 annos ,ainda sao mUl[O:S mal'; os que Ce e[­crevcm hoje com S, do que com Z,bem a pezar dos Ponuguezes moder­nos, que tem auarnemado as feg-um..res exceProcns fem neceffiJade

96 Tlrio (e os fegutntes Abor-banzarfe AIt azêr uztlar Ag-aza­lhar , uazr! , urzar Ai-rozemro , zoa.AJ aezar, mzar Al-azao, canzra , e­gonzar, ervozra , fazêma, gazara,gczrra , izar , Jazere, mazem , reza,Am..azonas , izade An-daluz1a, n..

PIC-

Page 181: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre oS, <he. .8.plezos, zêma , 201 Ap-aZlgoar, OH

brizar ,ozar , ozêma , ozygar ,ozymar,razrvel .ér-anzel , rzêlc , peza, ra­zoar, nozes, 201a Af-pereza , que­rozo , fazoe ,fazooar Arhozar. Arra­zar. Av-acha, ezar Axicrofo,

Aza Aza-bomba, phema, mbUIO,.lua, que, r, rcao , rerro , rola Aze..brçhe , bra, çhe , do, ue , lha ,mel, nha, rar, vre. Az la, lar,ymo, rmurh , 0-, oâda, obmhc , or....cague, ougue, oupdo , ui, ulejo.

'Ba-doza", roneza , ixeza , 112",nzar , ptlZar, rarêza , roneza , rzea,zar , zaruco, zoarnco , zophiar Be 1­lêza , loze , nzêr , zae, zerra, Biza..lho, rna Bo mbazma, nzo , rze­gUlm, uzear Br-avêza , aza .. azao ,azd, f'JOZO, IgOZO, 10Z0, rza , on­ze Bu hçofo , zma , 210

Ca llazrao , noruz'tr , nzarráo , nzrl ,rac1enzar Chan dozo, nhozo Ce-ri­zala , rzrr Cr catnzar , CIOZO, nza,zarua , zudo Co nduztr , zer , zi­nhar Cruzar Curtêza

De duzrr , mazra ; oza, {peza,fprezo , veza , zena , zembro. 01­aZlgya, zer , zima Do-breza , nze­la, ze, Du-queza , reza, zenros ,2,1.. El-

Page 182: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

,8t OI'thogrdpl"" Phtlofoph"dElleazaro Emp-orzar , vdozo , ra..

zar , reza En-çho.ao , granzar Ef..ca/mozo, fuzlar, pau, razado ,mnzrr Ex cozido, rrernôzo, l' uz-e­10, ama

Fa-bulrzar , çanhozo , rmzar , nho­zo , zedar , zer I'ei-ronzar , xc Fereza, rnllzar, z Fezes FrzeraeFolloz•• Fr-azao ,eguezla Phryzo.

Gan-dazes , gozo, grenoza, OZO,

fozo Ga rbozo , Gozo, razro Ga­z-eado, da, êta , 10, oplulaoo ,ua, Ge-rrofo , Jazia, n.zero , nule­za , ola, nu. Gi bbora , Ivazro Go­rnmozo , ílozo , no , tozo ,lO Gra-i­xczo , matizar, ndeza , nrzo , nzal,Gre-crzar , moneza Gu ardoza , ver­nozo,

Horn-emzarrao , izurfe. Ho-nro...20, rronzar , íhhzar Humildozo

Idozo, In-duzrr , UOdUZIC, teire-23, rrepide-za YpomOZI3

[a-ezes , lerLaz..aro, uh, Luz..erna, rr,Ma-greza, npoza , rzagao, zela,

210, zombo, zon , zorro. Mez-a ,,rlhar. Mo-leza , nazilho , rmozo,

N. ntezes , zarérh Nozêlha.Olv,dQZQ. Onz-e , ên. Opezar.

0,-

Page 183: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

SobreoS,ér. 183Org-anlzar, UP10 Onzonté. Orronzar Orzela Ouzar Oz-agre, ena,ctheca,

Pa dêzes , izano , ratzo , rtazana ,fmozc ,vorozo. Pe dregozo , neoza ,ozes , zebrao , zar, Junho Pi-çho­20, vrdozo , lar Po{y-zygo, zono,rrtzo POCOZI Pr-azer , eueza , eco­mzado , effizao, efleza , eza , ezar..fc, eZlgo, mceza , oduzu , oeza ,o.zes

Qu-atorze, 3rcaplza, eIXOZO, eren­çozo , ezrla QUinze

Ra izada , pazere, pezo, zão. Re­gOZIJO, izêre , pOlzar, vezar , zarRI geza, zagra , zrn , zole , zon,ROalZIO

Sar-nozo ,zêr3 Sa-xozo , zu Se-I­lozo , ntcnctozc , nzala , <1ULOZO,

zao Si-lvoze , nzcl. Sy-nzmo , zar­cofe , zlgla. Souza. Su-rzir , fpen­dioze,

Taynzo Te-lXOZO, naza, mêza,Ti-nhozo , nzar. To-êzv , rnozêlo ,rpêza, Tra-buzana , .lUZIr, pezape,peZIO, zeira , zero Trez e, entosTrlgozo.

Urze. Varzea. Ve-neza, rgonho­zo , nuzar, zar, VI çoza , lêza , r­

ruo-

Page 184: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

184 Orthograph.a Phrlofophrcatuozo , Ilozo , zela, zmho, Vozear,

lorzal96 * Veuo Cc no n 92 os de ') ,

que depors de confoanr- foao co- no Z9"7 Q.tl4rdo no fim de qualquer vo­

cabulo parece que huma vogal longa[04 com S, ou Z, e no phil'!l C..J/1l

Z clsra , e(éreva fe Z final, e nãoS Paz, xadrez, feliz, noz, luz, &cefcreveru [e com Z final porque nosIeus pluraes pazes, xadrêzes , telrzes ,nozes, e luzes claramente rua o Z

T, e não Th, TI, &c

98 SOando T, eJcreV!! fe T , tn40 Tb , TT, &c

99 Tlrão [e os de Bt Subtil, ~os que prmclplao por T antes de fecomporem das prepoíiçoês Ab, Ob,Sob, Sub

100 Tlrão-fe os de Ct Abdu-{tor AcataIei [ICO AEl U , coa ,ual Adlélo AdJec-çao, nvo , rarAlfeB-ar, o Aletl-o, ona, AmlBoAn-ale8a, fraéluofo, tarchco , nla­[l,co ApoleBo AqueduElo. Ar-a­élon, chneélo , BICO, élum Afpe­Bo Aut\-atlo, orar, ondade.

Ba-

Page 185: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

La-

Sobre. T, 6<.BaEtelraCa raéler , talecfa , taracfa Çha..

meaéte ('1 ntto , rcurnduélor, rcum­ícnpto Co-aEtwa, arclar , mpacloCOl'l-dlélo , Rlao , Je8ura, fetlano ,firaéto, firuétor, raélo , tr.t8ar,\'180 Correél-o , ar.

Ddf!y/O De fecluoCo, funAo , fun­.1onameme De-Iectavel , bEto, tre­Ilar Dulect ica , o OIa.,lIt1o D,­c1amo, ar, eno , yoa Dr-dauco ,eretlJ. , leilo , recfamenre Ddl 10

Ao, ratlar, rido Doélnnado Dn­/:l-,I , o.

EA-afi , hhpfe , rca, Fdltlo Ele­a IVO, nca , nano Eluélavel Em­p-eélado ,letlo Emunétono EnCIM­a. Ep acla , diéhco Er-eélor , ,tlo­nICO, uctar Efinaura. EX-l-'ettaçao,peétocar, tm80

Fatia Fiéhcro Phylaétena Fifi­tllHr Fruéto

HumeéhrIaCt:ro la encia , m In-coanl , de­

feéhvel , fctta, fraAor, Ieéto , fpe­aor. Ihnclo, fuuél,vo. relleéfual ,terdiclo , veéhva, Irreduchvel. Ypa­éhco

l_a arfe, o, ura. )unao.

Page 186: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

186 Orlhogr4phi4 Phliofophrc4Laéhcrmo Leéhílema, Llaor. Lu­

Bar, oNec1a r , rea, Nya-alop., dia.

Nocturnoa.1-tlchordo , ogenarlo , ogeffimo ,

uplo Oltaéto.Pa ao, ndeEta'i, reEtaG. Perfun­

éforlameme Pleélro Pro-duélo , Je­ao, fpeao Punctual,

Re-collccto , coéh , ff4, fleEbr,fraaarlo, fpealvo R...aar, doao.

Sa-lIaarlo, na,dad.. Se-Etarlo,crera, letra. SI1e8n Succmclo

Taa 1", o TalJaro Teao TIO­do. Tra-Etar, Jeao, nCaaor.

Veél-e , IgaI, uno. VIa-a, 1m. ,ona , nce,

10 I Ttrio-Je os d. Pt . Ac ata­Iepnco , cep[ar, cepnlacio. Ad-aptar,optar. Alrpnco, An-abaptllta, agIy'­pta, alepnco , nproíe , nfepnco. A­p-oílenco , rornprarfe , tylto. Ar-re­pelClO, ropta ACymptotas. Arrepte­nar

Bapnzar,Capt-ar, apereiro , IV3r, opmce,

Catral pnca. Com-Cumpro, rempnvel,Corr-epror , upto. Cnpsouco,

Defcnpto, Di-aclepton , opmea,Ice-

Page 187: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

187ptyeho,

Sobre o T, &c.{ceptar, {ceptro, preto ,prhongo. Doníepre,

Ec bylepnco , lyptle•. ligypro. Ep­r.gono Em.pryfieo. Efe tlpro, ulpru­ra Exce prnar, rpror. Exempto.

Iatralepnca In-cepror J defeéhvel ,cpt:o,. terceprar•

.L<ptalogl'.MetaproftNeptuno.Ob'repncro Opr-anvo, rca , Imo.Paraptoft Penpiero Pro-mpto, ne-

pó". Pter-emrco , yclo , yglo Pt-ia­bfmo, lfana, yftca, o1omeo.

Rapt-o onerro. Recepnvel. Ry­pnco Ruptura.

Scept-rco , roo S.pt-t, embro, en­mâo , ene , enta , ena , tOO ,. o. Sym­ptoma. Su-b'repncio , mptuano , fce­puvel.

Ternepta, Tranfumpro. Tnprér,Voluptuofo101 T.ríio-[. OS d. Tb : Ac-oly.

rho, rohrhs, Agarh. AI cathea ,thea Arn-alrhea , .rhylto, phl-lhal••mo, theatre Ana barhro , caiharnco ,rhema , thema, An-erho, orrothia,Anlhê-d.. , le, 11o, 11., me, o,la, nco , Rena, xe, Anth..e2, yIlA,

lnQ,

Page 188: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

188 Orthograph.a Phl/oJophlctIno , ypallage, rrhefi , iphora , o,clogu , ologomena Amhr acm, az ,opologia , opornorphna Anttpath-<s,Ia

Ap arluco , olrthofi , othcma ,orheo­fi , fintluo Ar ethu fa, rthmenca ,nhmo Arth ana , elho , eqmn Afpalarho , rhemcc ,rrorholtes Arha.n-â­do, afia, or Ath ara, euo , enas ,e01ppo, êo , ereura , enfmo , enma ,erona , yrar , lera, olar Ate agena ,aro, aíTalhar, em-ua , ene, oada­mente, oifhco , orxemotxe Athum.Aueb-ennco , ôr

Ba-lrhalãr, rachro , nhedouro, rrholo , nholomêo, rharda Bethlem.Bi-arhome , fmurh Boulnbo

Calammrha C:mrh-aro, arerra ;ana , ande, o Careh-agmenfe , a­mo , axo Catha-r , ro , [ao Cathe­dral , I, nna , res , to. Carh-ypno,ohco Cermrha Cynrh 13, ta Cr-Ian­rheno ; thara Cytharera. CI athra ,orho. Co-luthea , nnrhia , [humo.Cre orbeca , rhmo

Da-parthemia , thyaro. Demollhe­nes Dra-bathra, chama, checa, the­fi, thy'ro D -phmhio , thongo, thy'..rambo. Dcrorhco.

Eleu.

Page 189: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o T, &oe. 189Eleutheno Em bathar , methodrco ,

proílhorono En canrhr , gy,hecr En­th-ao , ymêma, roíear , uíiafmo. En­xorhar Ep enthef , tmaltha Ep"h-a­pluo 1 alarmo , are , ema , ero , ymo.Efp athula , mter Erh-eira ; eno ,efias , rca , IOpe, nico, ologu,

Ph aerhonre, egcrhcnte. Phil-Ir..thêo , crheo , othcna,

Ganhcar Generbhaco Gnh. Go-l­gorha, ilnco Granrho Guuharra,

Ichth ya, eho Ypaurh e , roo Yp-er~

rhcfi , enhy'ro , erbro , ocyrbo , othe­C1, othenufa, orhefi , cthymra , o­thyro Iíkhmo Ifhrhope

jacmrho KerhlOLabarymho Lc-carbe , thargo LI­

porhrrma , thão , tharg) 'ro Logaruh­mo Lurherano

Mal abarhro , tha ,thêz Mar athra ,milha, tha Marh alote , emanca ,COS, las, rerro , ufalem Me Iampfy­thro , lamhe, Iramho , ma, reore­rhra , rrêrha Metb-eoro , adio, odo,orla l\tly rotbec« , rhiOlogia Mt-matt­the , thras , xcrhero. Morhm, Mu­thara

Na rcaphrho , zarerh, Nyéla-lope,pardo. Nocho.

Oe-

Page 190: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Tho-I-

190 Orthographla PhtloJóphlCaOenanrhe. Ophrhalmn, Oprílhoro­

no Ororhefia Ortho-doxo, dronua ,J;nphl2 1 lcaia , mafbo. Orhomanos,Oetcamha. Ozorbcca.

Panagarhc Panrh-eon , era, omra,Pa renrbefi , rtheno, rthos , tbao ,rhenco Py rcrhro , vêre Pnb-agon..CO, tas , omfla Pi crhora , Incho Po­!y anrhea , thêo, Po llhumo , rhc.Pro carharnco , refi

Raflhear RyrhmoSa-baoib , teno Scr-arhera , lha.

Sepukhro Sy rnpathra , nthefi , nthe­fICO, mhyo

Tha bar, lamo , /affocracla, lia,ltaro , hapouo , lo, lud, ludo , ma­ga, mara, mbac, mberra , mborláo ,mrs , mitra, nce, nmba , ríís , fnet­ra , umaturgo, uxia.

The-andnco , anno, atro , bêdaTbee« The-ma , mrs , oblabo , ala­go, otomo , orêma , ona , orga,rapeura. Terebmtho. Ther-iaga , mas,menrhma , mometro , môflo , tuha,Thcfe The-foura, fouro, us , ur­gia. Tetha.

Th-13, lago, ymbno, ymlama,ymo, nado. Tr-motheo , cheia, rlu­maIo, rhonu

Page 191: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Sobre o T, &e. 19'Tbo isao , Ia , ldar, hce , m'u ,

ras ,fie Tonrhear fhr affa, affar,aflo , a ...ê1fo, ênos , êra , ral , ior ,om , ôno, ôITo, oITar Thu mrlho ,nanre , mnha , nbulo

Zacnuh Idas, o Zanrhene Zenith,ZI-b"th , lho.

101 E os de T'F: Admltttr. Apu­rar Alremeuer Ana-baphar, bucar ,do, ~hal, ga, hco , r, fcado. A,­te nça , nder , mar, nuar , rraneo, S,

fiar Att-ICO, rnar , onuo , racçac ,racar , rahir , rcétar, nbuir , ncçao.

Bntr o , ar.ComaFlrfaGlotr-e , Irmo. GOtt1 Gurte-jar ,

ralMau ar, Y7 Mett fI', oro. Neôt..

na, Onumr Opyttobraphla O'naPenparro Pmada ~agmano Ser­

ta, e. Snr-a , yba. Thrano, Trutta,

104 U> e não O no n, 49

10; V, e nao B no n, 16.

106 Xa, xe , XI,

Çha, 8<c no n. 10.-XO, XII, e nao

x

Page 192: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

19' Ortrogrtlph.tl Ph,loJoph/(tt

107 X por eIS no n ;6

108 N Ao ha prova, que nos obri-gue a crer que os Lannos

pronuncuflem o X com o Com de Cf,ou ct, ou S, em v g Lux, Rex ,Mrxto , pOIS os genmvos Iucrs , ere~ls nao o moflrao , podendo ellesfer nomes Irr:~ulares, como rnur­[OS o sao E 1\11Xto he corrupçao demi/lo.

'09 O. que golhrem de dizerfleeflve1, êcc. em logar de Hexrvelaçharao d1:e , e feus fimilhantes non ;0/

110 r, e não I no n, ,6.111 Z tntermedlO, c não S no

n. 96.

r rz Zfinttl, e não Sno n 97

II;10, e

"--», ou TIl, c não M no n.II

SE-

"; FAzem que o li! [upra ran;­bem o M 7 em v g. acco­

modar por accommodar

Page 193: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

Da Ltngfla Portflgueza '9 \

SEGUNDA PARTEDa O, thograJhla PhtloJophtea, O"

dos jeu, Ad}ulI.7a,

"5 O S AdJ""éíOI a Orrhogra­phra Philoíophrcv , guecompoem a [ua fegundap-me) sao a turma dos.

rharateres , e 1 íua rnarona , e divuaoentre letras a appunfllJ.1çic , ou fet J

raçao das palavras cm ordem a dif­tlnçao dos conceuo, e armoruadaquella, e 01 {lgllalS , que exphcaoas pat-coer-s d'alma

116 Os cbttrn.t1hes ou sao rodon­dos, ou gnpbos Pellas antl~as Jnf~

cnpçoen, Romanas: temos H.. fbtuldoas: letras rodo-idrs (ou da lmpn.. nía )a rnefma perterçao , '1ue nverao nofeculo dourado O rucfmo ter amosexecutado com as gnphas, ou compndaa , fe os Romanos nao as vanaf­(em tanto naquelle tempo. Das faasvanaçoens he q re na[cerao as dlffl".rcnça::. da letra r,anlleza (4), Frsn-

N ce--

(~) Aflim chamados, porque VIla

Page 194: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

194 Orthogrttph/II PIJllofoph.c..'eZ4, ~ hJglez(t. Cada hum'a tem[cus apaixonados , o que fe vê nostnfignt.." pintores de lcrras , Andrade,Mor..,1nte, &c

I 17 Eu [ou d- parecer qt.le Cenao enfim: a cfc ev er por traslados)Jn1.S por medidas derennsnadas pellos~r10S do quadrante [obre o verticaldts letras J pe'lo compaflo a refpeuodo {cu paraílehfmo , c pella vlna •cerca do feu groflo , ou aflombradoDeâa forte eoníervarao a letra- qlleaprenderao , e uao a pcrderao logocomo os rrasladiflas em darnno da Repnblrca , e conrrafim do efcrever

118 So fe efireva letra grttndeno prinCIpiO do papel , ou no pnn<"lplO do verfo , oraçao , nomepropno hononnco , e feu parronymtco, appehdo , dl~nldade, c tra"ta­menta, fe torem refpenoíos , ou osnomes d'arres , e fcrencus , &c feelles sao o o"Jecte de que {e fala Ocontrario he abnlc de ~o annos a eí­ri pane, e o rnaior affeiador das bel-

las•

na do Minho f-eA'lprc fOI a terra Por.tugueza • em que melhor Ce efcre­,ão

Page 195: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

])a Lrngua Port"gueza r9;las cfcnptas Sirvao de exemplaresa noílas cfcr.proraçocns anteriores,cu as achraes das naçocn, illurruna­das

119 Q!wldo no.fim d. regIa fihouver de partir a palavr" Cela deforre, que a letra fenda fique nofim com ~, e ~ qu,o fere no pnncl·pIO da re~r. CegulOre As palavras AR­ronro , nafcer , e abrir, &c. partem­fe defi:a fone A'l-ronlo, nar cer ,a brrr Também ufamos da linha ..em l"'rrem-C~, êcc, par. moílra queeLte verbo he reciproco.

r 10 Quando Iuccede haver eqUI­

vocação no ler, cacaphorua , ou maconío-iancra na conJunçao de drcçoens J

ufamos do apoJ/ropho " vtrscmtá ,ou {ignal dl\ rfcno Se o nao efcre­veflemos em v g. re'fonar, por're..zar , Ierramos rezonar , porrezar.

r 2 [ A apptlnéttl4íáo confia davir­gula, pont« ponto e vlrgll/a, e dotspontos Efcreve fe a vrrgula d-porsdas palavras, que occupao hum'a rcíf rraçao , c nunca S'he~ao a fazer bumferindo d'algum'a forre p-rfcno Saologo mUCCh as Virgulas depois de to­das as conjunçocns , relaçoens , &1...

N 11 Oh-

Page 196: PHILOSOPHICA, - ctlf.ens-lyon.frctlf.ens-lyon.fr/documents/articles/3306_pt_Bacelar.pdf · as crrcunítanctas na oraçao Gramrnatr

.y6 Orthographitt Phrlof., &r.Obtervem-íe as efcnptas Grega" La·nnas , e a dos bons modernos.

I H O ponto {o fe efcreve quando1 oraçao faz ferindo perfeito (e rufioconcordao todos) doe: pontos, qll.ndo a virgula nao bafia t e o pomo hernuuo , e pomo e wrgula depois dehum dréto , pouco períeuo , e queccnnnua com as palavras, mas, po­rem, êec. v g cammha J mas de va..gar A's vezes fe poem em Ioga. dosdois pontos

IZ~ Eícreve-Ie o parenmefis ()quando (e açha coifa que nao perren­ce a oraçao, e o paragrapho § raramoílrar drvrsao de conceitos Os apl­ces , branchias , êcc. sao efcofados >e defufados

1>4 Lfcrevem-Ie os fignalS de ln·trlfogajão) e de ad.tlra,áo' , quan­do lia urmlhanres paixoens,

FIM.