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Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025
Avaliação Estratégica e Subsídios para a Visão de Futuro
Agosto de 2006
Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025
Avaliação Estratégica e Subsídios para a Visão de Futuro
Agosto de 2006
Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025
Avaliação Estratégica e Subsídios para a Visão de Futuro
Agosto de 2006
2006. Macroplan – Prospectiva, Estratégia & Gestão
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
FICHA CATALOGRÁFICA P712 Plano de desenvolvimento Espírito Santo 2025: avaliação estratégica. - Espírito Santo: Macroplan, 2006. v.6 : il., color. ; 30cm. l. Desenvolvimento Econômico – Espírito Santo (Estado). 2. Desenvolvimento Social – Espírito Santo (Estado). 3. Ca- pital Humano. 4. Capital Social. I. Macroplan-Prospectiva, Estratégia & Gestão. II. Título. CDD – 339.5
Elaborada por: Bibliotecária responsável – CRB-7/5345
Plano de Desenvolvimento Espírito Santo 2025
Volume 1 Síntese do Plano
Volume 2 Pesquisa Qualitativa
Volume 3 Condicionantes do Futuro
Volume 4 Análise Comparativa Internacional e com Outras Unidades da Federação
Volume 5 Cenários Exploratórios para o Espírito Santo no Horizonte 2006-2025
Volume 6 Avaliação Estratégica e Subsídios para a Visão de Futuro
Volume 7 Visão de Futuro
Volume 8 Carteira de Projetos Estruturantes
Volume 9 Agenda de Implementação, Governança e Plano de Comunicação
Volume 10 Nota Técnica: Agregação de Valor e Diversificação Econômica do Espírito Santo
Volume 11 Nota Técnica: Desenvolvimento da Logística e dos Transportes no Espírito Santo
Governo do Estado do Espírito Santo
Paulo Hartung Governador
Guilherme Gomes Dias Secretário de Estado de Economia e Planejamento
Dayse Maria Oslegher Lemos Subsecretária de Planejamento
Espírito Santo em Ação
Nilton Chieppe Diretor-coordenador
Arthur Carlos Gerhardt Santos Membro do conselho deliberativo
Petrobras
Márcio Félix Carvalho Bezerra Gerente Geral da unidade de Negócios da Petrobras no Espírito Santo
Macroplan
Cláudio Porto Diretor
José Paulo Silveira Diretor
Alexandre Mattos de Andrade Coordenador Executivo do Projeto ES2025
Sumário
Apresentação..................................................................................... 7
I – Visão de Conjunto ........................................................................ 9
1. A Estratégia Espírito Santo 2025 – Visão de Conjunto ................. 11
1.1 Introdução ................................................................... 11
1.2. Invariantes da Visão de Futuro para o Espírito Santo 2025 .......................................................................... 11
1.3. As Estratégias de Desenvolvimento do ES no Horizonte 2006-2025 .................................................... 11
1.4. Processo de construção das Estratégias ........................... 13
II – Avaliação Estratégica – 1ª Geração de Estratégias .................... 15
2. A Matriz de Avaliação Estratégica ............................................. 17
3. Principais Oportunidades e Ameaças para o desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte 2006-2025................................................................................... 19
3.1 Principais Oportunidades para o Espírito Santo................... 19
3.2 Principais Ameaças para o Espírito Santo .......................... 20
4.Principais Potencialidades e Riscos para o desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte 2006-2025................................ 21
4.1 Principais Potencialidades para o Espírito Santo ................. 21
4.2 Principais Riscos para o Espírito Santo .............................. 22
5. Forças e Fraquezas Estruturais................................................. 23
5.1 Forças Estruturais do Espírito Santo ................................. 23
5.2 Fraquezas Estruturais do Espírito Santo ............................ 23
6. Geração de Estratégias pelo cruzamento das Forças e Fraquezas com Oportunidade e Ameaças.................................. 24
7. Geração de Estratégias pelo cruzamento das Forças e Fraquezas com Potencialidades e Riscos................................... 35
III – Análise da Visão de Futuro, Benchmarking e Formulação Estratégica – 2ª Geração de Estratégias ................................... 43
8. Introdução............................................................................ 45
9. Visão de Futuro ..................................................................... 46
9.1.História ........................................................................ 46
9.2. Cenários...................................................................... 47
9.3. A Visão de Futuro ......................................................... 48
10. Benchmarking de Indicadores ................................................ 49
10.1 Dimensão Econômica ................................................... 51
10.2 Dimensão Sócio-cultural ............................................... 54
10.3 Dimensão de Informação e Conhecimento ....................... 60
10.4 Dimensão Político-institucional....................................... 64
10.5 Dimensão de Infra-estrutura ......................................... 66
10.6 Dimensão de Meio-ambiente ......................................... 67
11. Formulação da Estratégia ...................................................... 69
11.1. As Estratégias de Desenvolvimento do ES no Horizonte 2006-2025 .................................................... 69
11.2. Os Grupos de Projetos ................................................. 70
11.3. Temas de Projetos ...................................................... 71
IV – Análise da Composição do Conjunto de Estratégias................... 81
12. Matriz de Composição da 1ª e 2ª Gerações de Estratégias.......... 83
Bibliografia ...................................................................................... 91
Equipe do Projeto ............................................................................ 95
7
Apresentação
O Volume 6 – Avaliação Estratégica e Subsídios para a Visão
de Futuro é um documento elaborado com o objetivo de fornecer referências, subsídios e estímulo à reflexão para a construção do Plano de Desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte de 2025.
O trabalho de desenvolvimento desse volume foi conduzido pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Economia e Planejamento em parceria com o Espírito Santo em Ação e a Petrobras, com o apoio técnico e metodológico da Macroplan – Prospectiva, Estratégia & Gestão.
O documento ora apresentado contém a consolidação e a memória do processo de Avaliação e Formulação Estratégica do Projeto Espírito Santo 2025, e dos insumos utilizados para a elaboração da Visão de Futuro. Ele é composto de quatro seções:
• I - Visão de Conjunto: nesta seção, é feita uma abordagem executiva do resultado final de todo o processo, que é o conjunto de estratégias formuladas para o desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte 2006-2025
• II - Avaliação Estratégica – 1ª Geração de Estratégias: memória do processo de elaboração das premissas e geração de estratégias através de uma Matriz de Avaliação Estratégica – a 1ª Geração de Estratégias
• III – Análise dos invariantes da Visão de Futuro e Benchmarking – 2ª Geração de Estratégias: neste ponto é apresentada a 2ª Geração de Estratégias, seus insumos (Invariantes da Visão de Futuro e Benchmarking de indicadores) e também o primeiro esforço de desdobramento deste núcleo de estratégias em temas para possíveis projetos estruturantes
• IV - Análise da Composição do Conjunto de Estratégias: tem como finalidade justapor os dois grupos de estratégias e possíveis temas de projetos gerados, através de uma matriz de alinhamento
8
Nesse sentido, todos esses itens que alimentaram a definição do conjunto de Estratégias serviram de insumo para a elaboração da Carteira de Projetos Estruturadores que serão utilizados no esforço de alcançar a Visão de Futuro do Espírito Santo 2025.
Boa leitura!
Agosto de 2006
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1. A Estratégia Espírito Santo 2025 – Visão de Conjunto
1.1 Introdução
A atividade de Avaliação e Formulação Estratégica consiste no
mapeamento e análise racional das potencialidades e debilidades estratégicas do Espírito Santo face ao futuro. Como insumo desta etapa, foram utilizados os invariantes da visão de futuro, os cenários exploratórios e o benchmarking além de estudos específicos. Esta etapa serviu assim de subsídio para a elaboração detalhada da Visão de Futuro Espírito Santo 2025.
1.2. Invariantes da Visão de Futuro para o Espírito Santo 2025
Os invariantes da Visão de Futuro para o Espírito Santo em 2025 representam a situação ideal a ser perseguida, levantada a partir da pesquisa qualitativa e dos grupos focais. Ela é a descrição de uma situação ideal desejada para o Estado em 2025 em variadas dimensões, tais como a econômica, social, cultural, ambiental, institucional, de informação e conhecimento. É também a síntese da convergência das aspirações dos atores consultados ao longo de todos o processo, e em especial através da pesquisa qualitativa e dos grupos focais.
Para o Espírito Santo, a visão de futuro consiste na ruptura dos paradigmas que vigentes de desenvolvimento social e econômico, através de um salto de qualidade em todas estas dimensões abordadas, inserindo assim o estado em um novo longo e diferenciado ciclo de desenvolvimento.
1.3. As Estratégias de Desenvolvimento do ES no Horizonte 2006-2025
A Estratégia é a tradução da Visão de Futuro em um novo modelo para o desenvolvimento do Espírito Santo. Ela busca viabilizar o alcance da situação ideal projetada para o futuro do estado, sendo assim o grande meio condutor do novo ciclo longo de desenvolvimento.
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Quatro estratégias principais formam o núcleo propulsor do processo de transformação:
1. Desenvolvimento do capital social e da qualidade e robustez das instituições capixabas
2. Desenvolvimento do capital humano referenciado a padrões internacionais de excelência
3. Diversificação econômica, agregação de valor à produção e adensamento das cadeias produtivas
4. Erradicação da pobreza e redução das desigualdades para ampla inclusão social
Além dessas estratégias principais, outras sete complementam este núcleo central da estratégia capixaba para 2025. São as seguintes:
5. Recuperação e conservação de recursos naturais
6. Redução drástica e definitiva da violência e da criminalidade no estado
7. Promoção de um desenvolvimento mais equilibrado entre a região metropolitana, o litoral e o interior
8. Alcance de níveis crescentes de eficiência, integração e acessibilidade do sistema logístico, reforçando seu papel de fator de competitividade da economia capixaba
9. Estabelecimento de alianças estratégicas regionais para desenvolver oportunidades de desenvolvimento integrado de interesse do Estado
10. Desenvolvimento de uma rede equilibrada de cidades que favoreçam o dinamismo econômico e a qualidade e sustentabilidade do espaço urbano
11. Fortalecimento da identidade capixaba e imagem do Estado
Os quatro elementos do núcleo central, mais os sete complementares compõem um conjunto de elementos de alto grau sinérgico, dada a grande inter-relação e complementaridade de uns com os outros.
A articulação entre as onze estratégias com vistas ao alcance da visão de futuro pode ser sintetizada através da interpretação gráfica deste envolvimento. É o chamado diamante da estratégia de
13
desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte 2006-2025, que é a figura a seguir:
Desenvolvimento da Logística
Desenvolvimento da Logística
Recuperação e Conservação dos
Recursos Naturais
Recuperação e Conservação dos
Recursos Naturais
Desenvolvimento da Rede de
Cidades
Desenvolvimento da Rede de
Cidades
Redução da Violência e da Criminalidade
Redução da Violência e da Criminalidade
Interiorização do DesenvolvimentoInteriorização do Desenvolvimento
Inserção Estratégica
Regional
Inserção Estratégica
Regional
Agregação de valor à Produção,
Adensamento das Cadeias Produtivas
e Diversificação Econômica
Espírito Santo2025
Fortalecimento da Identidade e Melhoria da
Imagem Capixaba
Fortalecimento da Identidade e Melhoria da
Imagem Capixaba
Capital Social e Qualidade das Instituições Capixabas
Erradicação da Pobreza e
Redução das Desigualdades
Desenvolvimento do Capital Humano
1.4. Processo de construção das Estratégias
O conjunto das onze estratégias ilustrado pelo diamante acima é o resultado da 2ª geração de estratégias para o ES no horizonte de 2025. Esta sub-etapa teve como insumos o grupo de estratégias e sugestões de projetos oriundos do trabalho de Avaliação Estratégica (a 1ª Geração de projetos, gerada pela equipe técnica do projeto em seminário e refinada pela equipe da SEP), além dos invariantes da Visão de Futuro e o benchmarking de indicadores.
Esta atividade constitui-se em uma das etapas mais decisivas e criativas de toda a construção da Visão Estratégica Espírito Santo 2025, na medida em que é o primeiro esforço de tradução das imagens de futuro e todos os fatores condicionantes elaborados e disponíveis até aqui em escolhas e ações, representadas pelas estratégias e projetos.
14
O diagrama a seguir ilustra as sub-etapas que compuseram processo de avaliação e formulação estratégica:
Avaliação EstratégicaAnálise dos
Cenários(Ambiente Externo)
Análise dos Cenários
(Ambiente Interno)
Análise Retrospectiva
e Situação Atual
Análise da Pesquisa Qualitativa
Oportunidades e Ameaças
Potencialidades e Riscos
Forças e Fraquezas
1ª Geração de
Estratégias
Benchmarking
Forças,Fraquezas x Oportunidades,
Ameaças
Forças,Fraquezas x Potencialidades,
Riscos
2ª Geração de
Estratégias
Invariantes da Visão de Futuro
Construção da
Visão de
Futuro e da
Carteira de
Projetos
Avaliação EstratégicaAnálise dos
Cenários(Ambiente Externo)
Análise dos Cenários
(Ambiente Interno)
Análise Retrospectiva
e Situação Atual
Análise da Pesquisa Qualitativa
Oportunidades e Ameaças
Potencialidades e Riscos
Forças e Fraquezas
1ª Geração de
Estratégias
Benchmarking
Forças,Fraquezas x Oportunidades,
Ameaças
Forças,Fraquezas x Potencialidades,
Riscos
2ª Geração de
Estratégias
Invariantes da Visão de Futuro
Construção da
Visão de
Futuro e da
Carteira de
Projetos
Nos próximos capítulos será apresentada a memória de todo este processo.
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2. A Matriz de Avaliação Estratégica
A análise estratégica foi realizada segundo a metodologia da Matriz
de Avaliação Estratégica desenvolvida para o Espírito Santo.
Em um primeiro momento, são identificadas as principais condições do ambiente externo (Oportunidades e Ameaças) e as condições potenciais (Potencialidades e Riscos) e atuais (Forças e Fraquezas) que compõem o ambiente interno. Ao longo deste documento, é feita uma descrição mais detalhada destes conceitos.
Após a definição destes elementos, eles são inseridos em duas matrizes, a primeira com um cruzamento das Forças e Fraquezas com as Oportunidades e Ameaças e a segunda delas com um cruzamento das Forças e Fraquezas com as Potencialidades e Riscos. A partir destes cruzamentos é possível a elaboração de maneiras (estratégias) de utilizar essas Forças e Fraquezas no sentido de capturar as Oportunidades e Potencialidades e minimizar as Ameaças e Riscos. Segue abaixo uma representação esquemática das matrizes e dos cruzamentos:
Oportunidades Ameaças
Forças
Fraquezas
Potencialidades Riscos
Forças
Fraquezas
1 2
3 4
1 2
3 4
18
A matriz constitui, desse modo, um instrumento eficaz de análise dos aspectos internos frente aos condicionantes de futuro, utilizando uma linguagem direta e descritiva das ações básicas necessárias à promoção do desenvolvimento a partir da combinação dos fatores críticos de sucesso.
A técnica de Avaliação Estratégica permite organizar a reflexão e a negociação, por parte dos atores sociais, com suas percepções e visões diferenciadas da realidade, construindo uma proposta coletiva de iniciativas estratégicas para o desenvolvimento do objeto de planejamento – a 1ª e a 2ª Geração de Estratégias.
A Avaliação Estratégica aqui descrita é o resultado de reuniões nas quais foram elaboradas as estratégias a partir da metodologia supracitada. Essas reuniões aconteceram nos dia 03, 07, 09, 13, 14 e 15 de fevereiro e tiveram a participação de cinco técnicos da SEP que estão envolvidos diretamente com o Projeto Visão Estratégica Espírito Santo 2025.
Seus principais objetivos eram:
• Identificar os pontos principais a serem considerados ao se elaborar as Estratégias para o Espírito Santo nos próximos 20 anos:
• Oportunidades e Ameaças;
• Potencialidades e Riscos;
• Forças e Fraquezas.
• Elaborar Estratégias e propostas de projetos baseadas nos pontos acima.
Em relação aos insumos para a geração deste conjunto de estratégias, estes advêm dos trabalhos em grupos da Oficina de Apresentação e Análises dos Cenários, realizada com a Equipe Técnica do projeto Espírito Santo 2025 nos dias 23 e 24 de janeiro de 2006. Neste evento foi definida uma lista de Oportunidades e Ameaças a partir da análise dos Condicionantes de Futuro Mundiais e Nacionais. Outros insumos para este trabalho são os resultados da Pesquisa Qualitativa.
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3. Principais Oportunidades e Ameaças para o desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte 2006-2025
3.1 Principais Oportunidades para o Espírito Santo
Oportunidade é situação externa atual ou potencial, derivada
dos cenários ou tendências que, se adequadamente aproveitada, podem contribuir, em grau relevante, para o desenvolvimento do Estado. As principais Oportunidades mapeadas para o Estado do ES são as seguintes:
1. Aumento da demanda por produtos e serviços ambientalmente corretos (eco-turismo, orgânicos, biocombustíveis, ISO 14000 etc.)
2. Amadurecimento do conceito de cidadania e da participação do cidadão
3. Adoção de novos mecanismos de prestação de serviços públicos (OS, OSCIP, PPP, e-gov etc.)
4. Possibilidade de geração de empregos vinculados as tecnologias emergentes
5. Manutenção de elevado preço do petróleo
6. Maior demanda por serviços avançados
7. Disponibilidade de expansão de setores de menor valor agregado para áreas fronteiriças Minas Gerais e Bahia
8. Melhoria da gestão pública devido à emergência da estabilidade monetária, responsabilidade fiscal e do novo espaço público
9. Aumento da demanda por bens intermediários e bens de consumo (celulose, alimentos, móveis, vestuário etc.)
10. Benefícios da universalização das telecomunicações e massificação da Internet (novos mercados, novos conhecimentos, redução dos custos)
11. Oportunidades de investimentos para o ES em razão da reconfiguração econômica e espacial
12. Política industrial brasileira e os fundos setoriais
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3.2 Principais Ameaças para o Espírito Santo
Analogamente às oportunidades, uma Ameaça é uma situação externa atual ou potencial, derivada dos cenários ou tendências que, se não for neutralizada ou minimizada, pode prejudicar, em grau relevante o desenvolvimento do Estado. As principais Ameaças encontradas são:
1. Perda da competitividade logística pelo deslocamento do eixo da economia mundial para o Pacífico
2. Migração de população sem capacitação oriunda de outros estados
3. Perda da competitividade com maior custos de produtos e serviços pela degradação da infra-estrutura
4. Avanço da violência e do crime organizado oriundos dos estados fronteiriços
5. Fragilidade econômica e política de nossos parceiros comerciais
6. Estagnação econômica e fragilidade institucional do Brasil
7. Má qualidade dos serviços públicos e deficiência da regulação gerando restrições ao desenvolvimento (econômico, social e ambiental)
8. Aumento da oferta de produtos tecnologicamente superiores e/ou baratos competindo com produtos capixabas
9. Baixo desenvolvimento social do Brasil prejudica a atração de investimentos e de pessoas (turismo, capital humano etc.)
10. Baixa competitividade sistêmica nacional prejudicando a atração/criação de empresas
11. Possibilidades de pandemias, devido à grande importância do comércio exterior para o estado
21
4.Principais Potencialidades e Riscos para o desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte 2006-2025
4.1 Principais Potencialidades para o Espírito Santo
Potencialidades são condições internas potenciais, derivadas
dos cenários ou tendências que, se adequadamente aproveitadas, podem contribuir, em grau relevante, para o desenvolvimento do estado do Espírito Santo. O conjunto de Potencialidades mapeado para o ES é o seguinte:
1. Ampliação das possibilidades de investimentos para agregação de valor nas cadeias das commodities tradicionais e nos serviços correlatos
2. Complementação e adensamento da cadeia de petróleo e gás
3. Interiorização e diversificação da economia, voltada para agregação de valor a partir do adensamento das cadeias produtivas tradicionais e dos APL´s
4. Ampliação dos serviços ligados ao comércio exterior (capital humano, serviços jurídicos etc.)
5. Surgimento de novas especialidades em serviços de saúde, educação, terciário avançado
6. Potencial de eco-turismo e agro-turismo
7. Expansão das grandes empresas trazendo investimento para resolução dos gargalos de infra-estrutura
8. Aumento de competitividade sistêmica gerado pelos investimentos impactantes na área de logística
9. Aumento da transparência, do controle social e da eficiência e valorização dos serviços públicos
10. Aumento do nível educacional da população
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11. Atração de capital humano qualificado devido ao desenvolvimento da estrutura produtiva estadual
4.2 Principais Riscos para o Espírito Santo
Riscos são condições internas potenciais, derivadas dos cenários ou tendências que, se não forem neutralizadas ou minimizadas, podem prejudicar, em grau relevante, o desenvolvimento do estado do Espírito Santo. Os riscos mapeados foram:
1. Acirramento da concentração maior da geração de produto e renda nas regiões litorâneas e RMGV
2. Ampliação de bolsões de população próxima ou abaixo da linha de pobreza
3. Má gestão pública dos recursos oriundos das atividades do petróleo e gás
4. Perda de atratividade de novos investimentos pela não redução da violência urbana
5. Perda de competitividade ocasionada por gargalos infra-estruturais
6. Incapacidade de aproveitamento das vantagens e das potencialidades do corredor logístico
7. Aumento dos fluxos migratórios gerando um aumento da pressão sobre os serviços públicos e um crescimento desordenado das cidades
8. Crescimento econômico não se reverter em renda, emprego e serviços públicos de qualidade
9. Exclusão de certas áreas do estado do processo de desenvolvimento
10. Não aproveitamento da mão-de-obra local em razão de sua não qualificação para as demandas existentes
11. Manutenção da tendência da degradação ambiental
12. Diminuição dos padrões éticos e de eficiência dos serviços e poderes públicos, bem como a descontinuidade das políticas sociais e de gestão pública
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5. Forças e Fraquezas Estruturais
5.1 Forças Estruturais do Espírito Santo
Uma Força é um fenômeno ou condição real, de caráter estrutural e
interna ao Estado, capaz de auxiliar substancialmente a captura de oportunidades externas, o bloqueio de ameaças externas, e o desenvolvimento sustentável do Estado do ES. As principais Forças percebidas no Estado do ES são:
1. Base Logística
2. Segmentos de competitividade nacional e internacional (mineração, siderurgia, celulose, petróleo)
3. Recursos minerais (petróleo e gás, rochas ornamentais)
4. Ativos ambientais (lagoas de Linhares, Caparão, Pedra Azul etc.)
5. Estrutura fundiária de pequenas propriedades
6. Janela demográfica (PIA favorável)
7. Posição geográfica favorável
8. Diversidade cultural (étnica)
5.2 Fraquezas Estruturais do Espírito Santo
Igualmente, uma Fraqueza é um fenômeno ou condição real, de caráter estrutural e interna ao Estado, capaz de dificultar ou restringir substancialmente a captura de oportunidades externas, o bloqueio de ameaças externas, e o desenvolvimento sustentável do Estado. As seguintes Fraquezas foram encontradas para o ES:
1. Forte dependência das commodities
2. Pequenas e médias empresas com competitividade restrita
3. Dependência de poucas e grandes empresas
4. Baixa formação de capital humano
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5. Fraca base de Ciência, Tecnologia & Informação
6. Gestão e conservação de recursos hídricos
7. Identidade estadual fraca
8. Violência/segurança pública
9. Instituições públicas estatais (incapacidade de gestão)
10. Má distribuição social e espacial da renda
11. Falta de projetos para a sociedade por parte da elite estadual
6. Geração de Estratégias pelo cruzamento das Forças e Fraquezas com Oportunidade e Ameaças
Para a elaboração desta primeira matriz, as Forças e Fraquezas são dispostas nas linhas da matriz, e as Oportunidades e Ameaças são alocadas nas colunas. Cada um desses itens é cruzado de acordo com a matriz abaixo, respondendo-se cada uma das perguntas:
Oportunidades Ameaças
Forças Como utilizar a força i para capturar a oportunidade j?
Como utilizar a força i para anular ou minimizar a ameaça
j?
Fraquezas Como evitar que a fraqueza i
impeça a captura da oportunidade j?
Como evitar que a fraqueza i potencialize a ameaça j?
Dessa forma, para cada um dos quadrantes foi gerado um conjunto de elementos com o objetivo de alavancar a construção do futuro do Estado, prevenir ameaças, eliminar restrições ao crescimento e controlar ou reduzir vulnerabilidades. Inicialmente, estes elementos foram gerados com um
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relativo grau de liberdade, pois sua finalidade era servir de insumo para a geração de estratégias em etapas posteriores.
Nesta etapa do trabalho, além das estratégias, foi gerado pela equipe técnica do projeto um conjunto de potenciais projetos associados, que servirão de insumo para a etapa posterior de elaboração da carteira de projetos.
Segue adiante o conjunto de elementos gerados a partir do cruzamento, listados segundo os quadrantes formados na Matriz Forças, Fraquezas x Oportunidades, Ameaças:
Quadrante I: Forças x Oportunidades
O quadrante I contém as estratégias e potenciais projetos elaborados para aproveitar melhor e mais intensamente as oportunidades, reforçando assim a construção de um futuro diferenciado para o estado
Estratégias Associadas
• Intensificar o investimento em ciência, tecnologia & inovação nas áreas dos grandes projetos (mineração, siderurgia e celulose) e petróleo;
• Aproveitar royalties do petróleo para desenvolvimento de capital humano;
• Incentivar a formação geral de capital humano: cidadania e participação, novos mecanismos de prestação de serviços, novas tecnologias emergentes, empreendedorismo;
• Intensificar o adensamento das cadeias das principais commodities a partir da articulação com atores relevantes (Bandes, Gov ES, grandes projetos);
• Definir políticas claras de atração de investimentos (compartilhada com a sociedade);
• Conscientizar e mobilizar a sociedade para preservação e recuperação dos ativos ambientais;
• Desenvolver o turismo nas regiões do ES de acordo com suas vocações;
26
• Aumentar a capilaridade da rede logística para a melhoria do turismo e escoamento dos bens de consumo (agronegócio, móveis etc.);
• Expandir a base logística no sentido das regiões fronteiriças de MG e BA objetivando o desenvolvimento dessas áreas;
• Fortalecer a infra-estrutura digital para desenvolvimento da competitividade sistêmica e qualidade de vida;
• Qualificar o capital humano ligado à área de logística;
• Criar uma marca “Espírito Santo”, com vistas a fortalecer a identidade cultural.
Potenciais Projetos
• Programa nacional e internacional de formação de gestores públicos;
• Programa de capacitação para empresas fornecedoras de serviços para os setores de mineração, siderurgia, celulose e petróleo (intensificação das atividades do PRODFOR);
• Centro de excelência em óleos pesados;
• Centro de pesquisa multidisciplinar de excelência em produtos da agricultura capixaba (café, plantio para celulose, fruticultura etc.);
• Programas de ensino à distância e aperfeiçoamento e qualificação de capital humano;
• Programa Agente comunitário de defesa do meio-ambiente com estudantes de escola pública dos níveis médio e superior;
• Incentivo à certificação de produtos capixabas (Ambiental ISO 14000);
• Fortalecimento econômico de pequenas propriedades;
• Desenvolvimento do agronegócio em pequenas propriedades (sucos, frangos, ovos, peixes, camarões e agricultura orgânica);
• Estudo de vocações econômicas das cidades fronteiriças (MG, BA, RJ) – zoneamento econômico ecológico;
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• Aproveitamento de estrutura de pequenas propriedades para plantio de café de qualidade;
• Promoção de festas, eventos, gastronomia e artesanato ligados às etnias residentes no ES;
• Centro de excelência logística (inteligência em logística);
• Programa maciço de divulgação do ES em estados próximos, Brasil e exterior.
Quadrante II: Forças x Ameaças
O quadrante II indica onde concentrar as ações para melhorar a capacidade de defesa do estado frente às ameaças emergentes dos contextos externos.
Estratégias Associadas
• Qualificar o capital humano ligado à área de logística;
• Estimular a diversificação de parceiros comerciais e pauta exportadora para países menos instáveis;
• Investir na abertura de novos mercados (África, Europa, Oriente Médio);
• Minimizar gargalos e integrar base logística (em especial, ferrovias como a SP, indo até o Chile);
• Formar estrutura de distribuição de produtos importados para todo o Brasil;
• Promover o desenvolvimento e geração de emprego e renda nas regiões limítrofes do ES por meio das grandes empresas e APL´s;
• Criar uma marca “Espírito Santo”, com vistas a fortalecer a identidade cultural.
Potenciais Projetos
• Centros de recepção de migrantes para apoio social, jurídico e econômico;
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• Programa nacional e internacional de formação de gestores públicos;
• Aproveitamento da população migrante sem qualificação para mão-de-obra na agricultura;
• Melhorias na estrutura viária, com integração do meio urbano para o meio rural (terminal de ônibus conjunto com a Estação Pedro Nolasco);
• Programa maciço de divulgação do ES em estados próximos, Brasil e exterior.
Quadrante III: Fraquezas x Oportunidades
O Quadrante III contém as estratégias e potenciais projetos desenvolvidos com a finalidade de reduzir as fraquezas que inibem a capacidade do estado de aproveitamento das oportunidades exógenas.
Estratégias Associadas
• Incentivar a participação das comunidades na elaboração, gestão e acompanhamento da política de segurança pública, saúde, meio-ambiente, educação e ação social;
• Criar mecanismos de aceleração de aprendizagem técnico/tecnológico;
• Apoiar o desenvolvimento de empreendimentos vinculados às tecnologias emergentes e aos serviços avançados;
• Fomentar a competitividade das pequenas e médias empresas;
• Atrair investimentos para as áreas de serviços avançados e tecnologias emergentes;
• Ampliar a transparência e o controle social nos sistemas estadual e municipais de meio-ambiente;
• Estimular o desenvolvimento regional baseado nos APLs e nas cadeias produtivas de base primária;
• Criar mecanismos de coesão para a população como um todo (identidade, metas, objetivos, senso comum);
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• Criar uma marca “Espírito Santo”, com vistas a fortalecer a identidade cultural.
Potenciais Projetos
• Escolas profissionalizantes com gestão alternativa (OSCIP´s, OS, PPP) e vinculadas ao sistema produtivo local;
• Criação de mecanismos de avaliação das escolas públicas e privadas e divulgação dos resultados;
• Gestão em PPP, OS, OSCIP´s para serviços de saúde, educação, ciência e tecnologia;
• Programa de recrutamento, formação e retenção de recursos humanos para o setor público (gestores e outros);
• Núcleo de apoio à captação de recursos a fundo perdido para projetos de fortalecimento do capital social capixaba;
• Programa de ampliação da transparência e do controle social dos poderes com ampla utilização do e-gov;
• Programas de treinamento e educação para aperfeiçoamento e qualificação da mão-de-obra no terciário avançado e tecnologias emergentes;
• Programa de estímulo à articulação de plataformas tecnológicas (empresas-universidades) para desenvolver projetos visando a solução de gargalos tecnológicos específicos;
• Programa de participação da família e da comunidade na escola;
• Programa de educação universal e jornada ampliada 12 anos – cultura e esportes competitivos);
• Bolsa de estudo para alunos de baixa renda no ensino médio/profissionalizante;
• Linhas/bolsas de pesquisa (SECT) vinculadas às tecnologias emergentes;
• Cooperativas empresariais para aquisição de tecnologia;
30
• Financiar a obtenção de certificados ISO 9000 pelas pequenas e médias empresas;
• Criação de escritórios compartilhados bem como equipados com tecnologias de informação (divisão por segmentos);
• Agência de fomento à inovação tecnológica junto às universidades (transferências, pesquisa em produção, captação de recursos);
• Programa de transferência de renda para famílias vivendo em situação de extrema pobreza;
• Estudo e estímulo à utilização dos créditos de carbono;
• Centros tecnológicos vocacionais regionais e especializados;
• Universidade Federal do Norte do Espírito Santo na cidade de São Mateus vinculada a uma estratégia de desenvolvimento local, a partir dos campi da UFES e da unidade do CEFETES existentes no local;
• Pós-médio tecnológico de 1 ano em horário integral;
• Centro de pesquisa multidisciplinar de excelência em produtos da agricultura capixaba (café, plantio para celulose, fruticultura etc.).
Quadrante IV: Fraquezas x Ameaças
O Quadrante IV mostra onde se concentram as estratégias e potenciais projetos para reduzir as fraquezas que tornam o estado vulnerável às ameaças exógenas.
Estratégias Associadas
• Exercer políticas públicas claras e definidas que gerem compromisso, seriedade e continuidade;
• Articular com os estados fronteiriços para o combate ao crime organizado e à violência em geral;
• Articulação com governos de MG, BA para expansão de áreas agrícolas (fruticultura, silvicultura etc.).
31
Potenciais Projetos
• Uso da inteligência policial no combate às organizações criminosas e à violência em geral;
• Programa de cooperação com outros estados: banco de dados em conjunto, cooperação para cerco tático etc;
• Programa de fortalecimento das corregedorias.
Na página seguinte está encartada a Matriz Forças, Fraquezas x Oportunidades, Ameaças, com as estratégias e potenciais projetos listados acima estando dispostas nos respectivos quadrantes onde foram gerados.
33
Oportunidades Ameaças
Matriz de Avaliação Estratégica
Forças, Fraquezas x
Oportunidades, Ameaças
1ª Geração
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1. Base Logística Estratégias Associadas Potenciais Projetos Estratégias Associadas Potenciais Projetos
Intensificar o investimento em ciência, tecnologia & inovação nas áreas dos grandes projetos (mineração, siderurgia e celulose) e petróleo Programa nacional e internacional de formação de gestores públicos 2. Segmentos de competitividade
nacional e internacional (mineração, siderurgia, celulose, petróleo) Aproveitar royalties do petróleo para desenvolvimento de capital humano
Programa de capacitação para empresas fornecedoras de serviços para os setores de mineração, siderurgia, celulose e petróleo (intensificação das atividades do PRODFOR)
Qualificar o capital humano ligado à área de logística Centros de recepção de migrantes para apoio social, jurídico e econômico
Centro de excelência em óleos pesados Incentivar a formação geral de capital humano: cidadania e participação, novos mecanismos de prestação de serviços, novas tecnologias emergentes, empreendedorismo Centro de pesquisa multidisciplinar de excelência em produtos da agricultura
capixaba (café, plantio para celulose, fruticultura etc.)
3. Recursos minerais (petróleo e gás, rochas ornamentais)
Intensificar o adensamento das cadeias das principais commodities a partir da articulação com atores relevantes (Bandes, Gov ES, grandes projetos)
Programas de ensino à distância e aperfeiçoamento e qualificação de capital humano
Estimular a diversificação de parceiros comerciais e pauta exportadora para países menos instáveis
Programa nacional e internacional de formação de gestores públicos
Definir políticas claras de atração de investimentos (compartilhada com a sociedade);
Programa Agente comunitário de defesa do meio-ambiente com estudantes de escola pública dos níveis médio e superior 4. Ativos ambientais (lagoas de
Linhares, Caparão, Pedra Azul etc.) Conscientizar e mobilizar a sociedade para preservação e recuperação dos
ativos ambientais Incentivo à certificação de produtos capixabas (Ambiental ISO 14000)
Investir na abertura de novos mercados (África, Europa, Oriente Médio)
Aproveitamento da população migrante sem qualificação para mão-de-obra na agricultura
5. Estrutura fundiária de pequenas propriedades Desenvolver o turismo nas regiões do ES de acordo com suas vocações Fortalecimento econômico de pequenas propriedades
Minimizar gargalos e integrar base logística (em especial, ferrovias como a SP, indo até o Chile)
Melhorias na estrutura viária, com integração do meio urbano para o meio rural (terminal de ônibus conjunto com a Estação Pedro Nolasco)
6. Janela demográfica (PIA favorável) Aumentar a capilaridade da rede logística para a melhoria do turismo e escoamento dos bens de consumo (agronegócio, móveis etc.)
Desenvolvimento do agronegócio em pequenas propriedades (sucos, frangos, ovos, peixes, camarões e agricultura orgânica)
Formar estrutura de distribuição de produtos importados para todo o Brasil
Programa maciço de divulgação do ES em estados próximos, Brasil e exterior
Estudo de vocações econômicas das cidades fronteiriças (MG, BA, RJ) – zoneamento econômico ecológico
7. Posição geográfica favorável Expandir a base logística no sentido das regiões fronteiriças de MG e BA objetivando o desenvolvimento dessas áreas
Aproveitamento de estrutura de pequenas propriedades para plantio de café de qualidade
Promover o desenvolvimento e geração de emprego e renda nas regiões limítrofes do ES por meio das grandes empresas e APL´s
Fortalecer a infra-estrutura digital para desenvolvimento da competitividade sistêmica e qualidade de vida
Promoção de festas, eventos, gastronomia e artesanato ligados às etnias residentes no ES
Qualificar o capital humano ligado à área de logística Centro de excelência logística (inteligência em logística)
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8. Diversidade cultural (étnica)
Criar uma marca “Espírito Santo”, com vistas a fortalecer a identidade cultural Programa maciço de divulgação do ES em estados próximos, Brasil e exterior
Criar uma marca “Espírito Santo”, com vistas a fortalecer a identidade cultural
1. Forte dependência das commodities Estratégias Associadas Potenciais Projetos Potenciais Projetos Estratégias Associadas Potenciais Projetos
Escolas profissionalizantes com gestão alternativa (OSCIP´s, OS, PPP) e vinculadas ao sistema produtivo local
Linhas/bolsas de pesquisa (SECT) vinculadas às tecnologias emergentes 2. Pequenas e médias empresas com
competitividade restrita
Incentivar a participação das comunidades na elaboração, gestão e acompanhamento da política de segurança pública, saúde, meio-ambiente, educação e ação social Criação de mecanismos de avaliação das escolas
públicas e privadas e divulgação dos resultados Cooperativas empresariais para aquisição de tecnologia
Exercer políticas públicas claras e definidas que gerem compromisso, seriedade e continuidade
Uso da inteligência policial no combate às organizações criminosas e à violência em geral
3. Dependência de poucas e grandes empresas
Criar mecanismos de aceleração de aprendizagem técnico / tecnológico
Gestão em PPP, OS, OSCIP´s para serviços de saúde, educação, ciência e tecnologia
Financiar a obtenção de certificados ISO 9000 pelas pequenas e médias empresas
Articular com os estados fronteiriços para o combate ao crime organizado e à violência em geral
Programa de cooperação com outros estados: banco de dados em conjunto, cooperação para cerco tático etc.
4. Baixa formação de capital humano Apoiar o desenvolvimento de empreendimentos vinculados às tecnologias emergentes e aos serviços avançados
Programa de recrutamento, formação e retenção de recursos humanos para o setor público (gestores e outros)
Criação de escritórios compartilhados bem como equipados com tecnologias de informação (divisão por segmentos)
Articulação com governos de MG, BA para expansão de áreas agrícolas (fruticultura, silvicultura etc.)
Programa de fortalecimento das corregedorias
5. Fraca base de Ciência, Tecnologia e Informação
Fomentar a competitividade das pequenas e médias empresas
Núcleo de apoio à captação de recursos a fundo perdido para projetos de fortalecimento do capital social capixaba
Agência de fomento à inovação tecnológica junto às universidades (transferências, pesquisa em produção, captação de recursos)
6. Gestão e conservação de recursos hídricos
Atrair investimentos para as áreas de serviços avançados e tecnologias emergentes
Programa de ampliação da transparência e do controle social dos poderes com ampla utilização do e-gov
Programa de transferência de renda para famílias vivendo em situação de extrema pobreza
7. Identidade estadual fraca Ampliar a transparência e o controle social nos sistemas estadual e municipais de meio-ambiente
Programas de treinamento e educação para aperfeiçoamento e qualificação da mão-de-obra no terciário avançado e tecnologias emergentes
Estudo e estímulo à utilização dos créditos de carbono
8. Violência/segurança pública Estimular o desenvolvimento regional baseado nos APL´s e nas cadeias produtivas de base primária
Programa de estímulo à articulação de plataformas tecnológicas (empresas-universidades) para desenvolver projetos visando a solução de gargalos tecnológicos específicos
Centros tecnológicos vocacionais regionais e especializados
9. Instituições públicas estatais (incapacidade de gestão)
Criar mecanismos de coesão para a população como um todo (identidade, metas, objetivos, senso comum)
Programa de participação da família e da comunidade na escola
Universidade Federal do Norte do Espírito Santo na cidade de São Mateus vinculada a uma estratégia de desenvolvimento local, a partir dos campi da UFES e da unidade do CEFETES existentes no local
10. Má distribuição social e espacial da renda
Programa de educação universal e jornada ampliada 12 anos – cultura e esportes competitivos)
Pós-médio tecnológico de 1 ano em horário integral
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11. Falta de projetos para a sociedade por parte da elite estadual
Criar uma marca “Espírito Santo”, com vistas a fortalecer a identidade cultural
Bolsa de estudo para alunos de baixa renda no ensino médio / profissionalizante
Centro de pesquisa multidisciplinar de excelência em produtos da agricultura capixaba (café, plantio para celulose, fruticultura etc.)
35
7. Geração de Estratégias pelo cruzamento das Forças e Fraquezas com Potencialidades e Riscos
Para a elaboração desta primeira matriz, as Forças e Fraquezas são
dispostas nas linhas da matriz, e as Potencialidades e Riscos são alocadas nas colunas. Cada um desses itens é cruzado de acordo com a matriz abaixo, respondendo-se cada uma das perguntas:
Potencialidades Riscos
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minimizar o risco j?
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potencialidade j?
De que forma deve-se eliminar ou minimizar a
fraqueza i para que ela não intensifique o risco j?
Por fim, para cada um dos quadrantes é gerado um novo conjunto de estratégias e potenciais projetos com o objetivo de alavancar a construção do futuro do Estado, prevenir riscos, eliminar restrições ao crescimento e controlar ou reduzir vulnerabilidades.
Os elementos gerados a partir do cruzamento, segundo os quadrantes, foram os seguintes:
Quadrante I: Forças x Potencialidades
O quadrante I contém as estratégias e projetos elaborados de modo a se desenvolver e reforçar as potencialidades endógenas do estado do Espírito Santo.
36
Estratégias Associadas
• Articular partes interessadas para a instalação de empresas de bens de consumo duráveis aproveitando os elos a montante da cadeia produtiva;
• Aproveitar sinergias potenciais para cadeia do petróleo a partir do arranjo metal-mecânico existente e já integrado aos grandes projetos;
• Transferir expertise das grandes empresas para outras menores associados às cadeias (treinamento, gestão);
• Melhorar a infra-estrutura dos ativos ambientais e formar de mão-de-obra específica com cuidados para preservação e manutenção (plano de manejo etc.);
• Ampliar a base logística, consolidando os vários modais e promovendo a intermodalidade;
• Ampliar o potencial exportador e de escoamento para grandes centros do país a partir de uma base logística ágil e plenamente integrada;
• Planejar logística do Estado no sentido de ampliar a integração nacional/regional;
• Utilizar a diversidade étnica capixaba como ferramenta de marketing em âmbito internacional;
• Fortalecer o intercâmbio cultural-comercial-turístico com as regiões de origem dos imigrantes (criação de pacotes turísticos).
Potenciais Projetos
• Programa de estímulo à formação de cooperativas, associações e outras formas de organização para as pequenas propriedades;
• Programa de bolsa para pesquisadores visitantes (para desenvolvimento de projetos, trabalho em universidades, empresas privadas, Institutos de pesquisas, etc.);
• Programa de convênios com países, estados e municípios estrangeiros e grandes empresas para a promoção do turismo;
• Linhas de financiamento para compras de terra agricultável para alunos oriundos das escolas agrícolas;
• Produção de alimentos funcionais (geneticamente modificados) em pequenas propriedades;
• Programa de “pequena reforma agrária”, com a inclusão de trabalhadores sem-terra em espaços não aproveitados em regiões com agricultura já dinamizadas;
37
• Programa de estudos para o desenvolvimento, interiozação e integração da base logística, com o objetivo de ampliar seu uso para os APL´s e atividades primárias;
• Centro cosmopolita de diversidades culturais.
Quadrante II: Forças x Riscos
O quadrante II contém as estratégias e projetos elaborados de modo a se utilizar as forças para corrigir ou minimizar os riscos endógenos do estado do Espírito Santo.
Estratégias Associadas
• Instrumentalizar as cadeias produtivas primárias nos processos de agregação de valor;
• Conscientizar e mobilizar a sociedade para preservação e recuperação dos ativos ambientais;
• Ampliar a base logística, consolidando os vários modais e promovendo a intermodalidade.
Potenciais Projetos
• Programa de ampliação da transparência e do controle social dos poderes com ampla utilização do e-gov;
• Estabelecimento de padrões mínimos e progressivos de eficiência para os poderes em todos os níveis;
• Programa de recrutamento, formação e retenção de recursos humanos para o setor público (gestores e outros);
• Programa de modernização tecnológica e administrativa das pequenas propriedades agrícolas;
• Programa de remanejamento de profissionais da construção civil, integrando-os às empreiteiras (bolsas de operários e plano de qualificação);
• Implantação de disciplina de educação ambiental nas escolas;
• Ampliação das áreas de proteção ambiental (APA);
• Programa de criação e qualificação de cooperativas agropecuárias;
• Plano integrado de logística, para o combate a potenciais obstáculos ao sistema logístico capixaba;
• Fundo de desenvolvimento de infra-estrutura das regiões.
38
Quadrante III: Fraquezas x Potencialidades
O quadrante III contém as estratégias e projetos que indicam onde concentrar as ações para reduzir as fraquezas que impedem o desenvolvimento das potencialidades estaduais.
Estratégias Associadas
• Investir em ciência e tecnologia, relacionadas às novas especialidades de saúde, educação e terciário avançado;
• Estimular a descentralização das atividades das grandes empresas.
Potenciais Projetos
• Pontos de acesso comunitário à internet em todos os municípios capixabas (inclusão digital);
• Programa de fornecimento de computadores para estudantes secundaristas, universitários e professores de todos os níveis;
• Investimento em qualificação de mão-de-obra de todas as áreas do “trade” turístico;
• Fortalecimento da atratividade do ensino médio através do ensino técnico profissionalizante e multidisciplinaridade (cidadania, informática, empreendedorismo, laboratórios experimentais, jogos, meio-ambiente etc.);
• Programa de estímulo à agregação de valor e a modernização tecnológica às cadeias das commodities;
• Programa de qualidade e competitividade para pequenas empresas;
• Disseminação de incubadoras ligadas as principais cadeias produtivas;
• Estímulo à fusão/aquisição de empresas nos APL´s;
• Instalação de rede de fibra ótica ou de similaridades mais potentes (nanotecnologia) ligando todos os municípios capixabas.
Quadrante IV: Fraquezas x Ameaças
O Quadrante IV mostra onde se concentram as estratégias e projetos para reduzir as fraquezas que tornam o estado vulnerável aos riscos endógenos.
39
Estratégias Associadas
• Estimular a implantação de atividades no setor terciário e secundário no interior;
• Fomentar o planejamento urbano e sua discussão em todos os municípios (cidades/localidades e futuras expansões).
Potenciais Projetos
• Inclusão da disciplina “Ética e Cidadania” no currículo das escolas com ensino em período integral ou ampliado;
• Criação de cinturões verdes nas cidades sob pressão antrópica.
Na próxima página estão representadas as Estratégias e Potenciais Projetos oriundos do cruzamento das Forças e Fraquezas com as Potencialidades e Riscos na Matriz de Avaliação Estratégica, a segunda utilizada nesta 1ª geração de projetos.
41
Potencialidades Riscos
Matriz de Avaliação Estratégica Forças, Fraquezas
x Potencialidades, Riscos
1ª Geração 1.
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o a
des
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das
polít
icas
so
ciai
s e
de
ges
tão p
úblic
a
1. Base Logística Estratégias Associadas Potenciais Projetos Estratégias Associadas Potenciais Projetos
Articular partes interessadas para a instalação de empresas de bens de consumo duráveis aproveitando os elos a montante da cadeia produtiva
Programa de estímulo à formação de cooperativas, associações e outras formas de organização para as pequenas propriedades
Programa de ampliação da transparência e do controle social dos poderes com ampla utilização do e-gov
2. Segmentos de competitividade nacional e internacional (mineração, siderurgia, celulose, petróleo)
Aproveitar sinergias potenciais para cadeia do petróleo a partir do arranjo metal-mecânico existente e já integrado aos grandes projetos
Programa de bolsa para pesquisadores visitantes (para desenvolvimento de projetos, trabalho em universidades, empresas privadas, Institutos de pesquisas, etc.)
Instrumentalizar as cadeias produtivas primárias nos processos de agregação de valor Estabelecimento de padrões mínimos e progressivos de eficiência para os poderes
em todos os níveis
Transferir expertise das grandes empresas para outras menores associados às cadeias (treinamento, gestão)
Programa de recrutamento, formação e retenção de recursos humanos para o setor público (gestores e outros) 3. Recursos minerais (petróleo
e gás, rochas ornamentais) Melhorar a infra-estrutura dos ativos ambientais e formar de mão-de-obra específica com cuidados para preservação e manutenção (plano de manejo etc.)
Programa de convênios com países, estados e municípios estrangeiros e grandes empresas para a promoção do turismo;
Conscientizar e mobilizar a sociedade para preservação e recuperação dos ativos ambientais
Programa de modernização tecnológica e administrativa das pequenas propriedades agrícolas
Programa de remanejamento de profissionais da construção civil, integrando-os às empreiteiras (bolsas de operários e plano de qualificação)
4. Ativos ambientais (lagoas de Linhares, Caparão, Pedra Azul etc.)
Ampliar a base logística, consolidando os vários modais e promovendo a intermodalidade
Linhas de financiamento para compras de terra agricultável para alunos oriundos das escolas agrícolas
Ampliar a base logística, consolidando os vários modais e promovendo a intermodalidade
Implantação de disciplina de educação ambiental nas escolas
5. Estrutura fundiária de pequenas propriedades
Ampliar o potencial exportador e de escoamento para grandes centros do país a partir de uma base logística ágil e plenamente integrada
Produção de alimentos funcionais (geneticamente modificados) em pequenas propriedades
Ampliação das áreas de proteção ambiental (APA)
6. Janela demográfica (PIA favorável)
Planejar logística do Estado no sentido de ampliar a integração nacional/regional
Programa de “pequena reforma agrária”, com a inclusão de trabalhadores sem-terra em espaços não aproveitados em regiões com agricultura já dinamizadas
Programa de criação e qualificação de cooperativas agropecuárias
7. Posição geográfica favorável Utilizar a diversidade étnica capixaba como ferramenta de marketing em âmbito internacional
Programa de estudos para o desenvolvimento, interiozação e integração da base logística, com o objetivo de ampliar seu uso para os APL´s e atividades primárias
Plano integrado de logística, para o combate a potenciais obstáculos ao sistema logístico capixaba
Fo
rças
8. Diversidade cultural (étnica) Fortalecer o intercâmbio cultural-comercial-turístico com as regiões de origem dos imigrantes (criação de pacotes turísticos)
Centro cosmopolita de diversidades culturais
Fundo de desenvolvimento de infra-estrutura das regiões
1. Forte dependência das commodities
Estratégias Associadas Potenciais Projetos Estratégias Associadas Potenciais Projetos
Pontos de acesso comunitário à internet em todos os municípios capixabas (inclusão digital)
2. Pequenas e médias empresas com competitividade restrita
Investir em ciência e tecnologia, relacionadas às novas especialidades de saúde, educação e terciário avançado Programa de fornecimento de computadores para estudantes
secundaristas, universitários e professores de todos os níveis
Estimular a implantação de atividades no setor terciário e secundário no interior
Inclusão da disciplina “Ética e Cidadania” no currículo das escolas com ensino em período integral ou ampliado
3. Dependência de poucas e grandes empresas
Estimular a descentralização das atividades das grandes empresas Investimento em qualificação de mão-de-obra de todas as áreas do “trade” turístico
Fomentar o planejamento urbano e sua discussão em todos os municípios (cidades/localidades e futuras expansões)
Criação de cinturões verdes nas cidades sob pressão antrópica
4. Baixa formação de capital humano
Fortalecimento da atratividade do ensino médio através do ensino técnico profissionalizante e multidisciplinaridade (cidadania, informática, empreendedorismo, laboratórios experimentais, jogos, meio-ambiente etc.)
5. Fraca base de Ciência, Tecnologia e Informação
Programa de estímulo à agregação de valor e a modernização tecnológica às cadeias das commodities
6. Gestão e conservação de recursos hídricos
Programa de qualidade e competitividade para pequenas empresas
7. Identidade estadual fraca
Disseminação de incubadoras ligadas as principais cadeias produtivas
8.Violência / segurança pública
Estímulo à fusão/aquisição de empresas nos APL´s
9. Instituições públicas estatais (incapacidade de gestão)
Instalação de rede de fibra ótica ou de similaridades mais potentes (nanotecnologia) ligando todos os municípios capixabas
10. Má distribuição social e espacial da renda
Fra
qu
eza
s
11. Falta de projetos para a sociedade por parte da elite estadual
43
III – Análise da Visão de Futuro, Benchmarking e Formulação Estratégica – 2ª Geração de Estratégias
45
8. Introdução
Esta segunda geração de Estratégias foi um processo mais criativo e
menos analítico elaboração das estratégias para a construção o futuro do Espírito Santo. Neste sentido, a base para a elaboração das estratégias foi o mapeamento de descontinuidades, latências e processos portadores de futuro do Espírito Santo, extraídos da pesquisa qualitativa, dos invariantes da Visão de Futuro, de documentos técnicos, bem como da análise comparativa dos Estado frente a países e outros da federação. Os insights e idéias frutos deste processo, foram elaborados e desenvolvidos a ponto de constituir material robusto o suficiente para uma seqüência de debates com distintos grupos da sociedade capixaba. Foram realizados três grandes eventos de debate e aprimoramento das propostas de estratégias.
A primeira reunião realizada foi um Seminário de Análise da Visão de Futuro, Estratégia e Carteira de Projetos do Projeto Visão Estratégica Espírito Santo 2025. Este evento contou com a participação da Equipe Técnica do projeto, sendo realizado nos dias 20 e 21 de fevereiro no Hotel Senac – Ilha do Boi na cidade de Vitória.
Em seguida, foi realizada reunião com o grupo de convidados especiais – políticos, empresários e profissionais de destaque com profundo conhecimento da realidade capixaba. Esta reunião foi realizada no dia 21 de fevereiro, no mesmo local do evento supracitado.
O terceiro evento descrito neste documento é a reunião realizada com representantes do Movimento Espírito Santo em Ação, realizada na sede da organização no dia 22 de fevereiro de 2006.
Estes eventos tiveram dois objetivos, os quais:
• Apresentação e debate da Visão de Futuro para o Espírito Santo em 2025;
• Apresentação e debate das Estratégias para a realização desta Visão de Futuro.
Nos próximos capítulos é apresentada uma síntese dos Invariantes da Visão de Futuro e os indicadores do Benchmarking, insumos para esta 2ª geração de Estratégias. Outro insumo foi a 1ª Geração de Estratégias proveniente da Avaliação Estratégica, já apresentada neste documento.
Ao final desta seção é reapresentado o conjunto de estratégias que compõe esta 2ª Geração, além do primeiro esforço de detalhamento destas estratégias em temas passíveis de elaboração de projetos.
46
9. Visão de Futuro
9.1.História
A partir de uma análise geral da dinâmica da economia capixaba,
pode-se perceber a ocorrência no estado de ciclos de desenvolvimento bem definidos e marcantes.
O primeiro grande motor da economia capixaba foi a produção de café, apesar de já não ser o motor da economia capixaba, ainda tem uma participação muito importante no estado.
Com a crise do ciclo do café até o início da década de 60, veio a primeira grande tentativa de se fazer uma reconstrução da estrutura produtiva capixaba. Motivado por um aparelho institucional, o sistema GERES/BANDES, este ciclo consistiu na promoção de investimentos em industrialização baseados no capital local. Este ciclo, no entanto, não alterou características estruturais da indústria capixaba, não logrando uma diversificação na mesma, o que só viria a acontecer parcialmente no ciclo seguinte.
O período seguinte marca uma ruptura na estrutura produtiva capixaba. No final da década de 70, ganham corpo os chamados Grandes Projetos, que consistiram na instalação de grandes plantas industriais das cadeias de ferro e aço e papel e celulose no estado do ES. Fomentado pelo grande capital nacional e estrangeiro, no bojo do milagre econômico do II PND, este ciclo mudou o perfil da industria de transformação e, por conseguinte, da economia do Espírito Santo. O estado teve a sua base urbano-industrial consolidada e migrou da condição de primário-exportador para a de industrial-exportador, visto ser o mercado externo o principal demandante da produção das plantas industriais de maior porte instaladas no estado.
1960 2005
Ciclo do CaféCiclo do Café
Industrialização baseada no capital estatal, privado e internacional
Industrialização baseada no capital Local
Industrialização baseada no capital Local
1960 2005
Ciclo do CaféCiclo do Café
Industrialização baseada no capital estatal, privado e internacional
Industrialização baseada no capital Local
Industrialização baseada no capital Local
47
9.2. Cenários
A base da construção da Visão de Futuro para o Espírito Santo em 2025 é a construção de cenários exploratórios para o estado no mesmo horizonte de tempo, onde foram mapeadas três alternativas prováveis de futuro para o ES.
Na primeira delas, o Cenário C, representa um retrocesso em relação à situação atual. O ambiente externo ao Espírito Santo é desfavorável, com taxas de crescimento do Brasil e do Mundo menores que as atuais e com desenvolvimento incremental nas áreas de Entorno Regional ao estado. Nesse contexto, o Espírito Santo apresenta instituições públicas de acentuada fragilidade com baixos padrões de qualidade e desempenho na prestação de serviços e um sistema educacional defasado e desarticulado que forma capital humano de qualidade insuficiente. O sistema produtivo capixaba não consegue deslanchar e apresenta crescimento baixo e especializado sem adensamento das cadeias, o que, somado com os gargalos anteriores, colabora para a manutenção da pobreza e aumento da desigualdade no estado.
O Cenário B é o cenário tendencial. Nele, as condições atuais de desenvolvimento são mantidas e o Mundo apresenta altas taxas de crescimento puxadas essencialmente pela emergência de Índia e China. O Brasil apresenta avanços significativos em algumas áreas garantindo um desenvolvimento econômico e social relativo. O Espírito Santo se mantém avançando acima da média nacional, contudo ainda apresenta gargalos em algumas áreas. As instituições públicas capixabas apresentam algumas ilhas de excelência coexistindo com áreas de fragilidade. Da mesma forma, o capital humano formado é de qualidade mediana contando com um sistema educacional dual e pouco integrado, o que colabora para que o sistema produtivo do estado tenha baixa agregação de valor, reduzido adensamento das cadeias e pouca diversificação apesar de apresentar um crescimento moderado. A pobreza extrema se reduz parcialmente, mas o desenvolvimento apenas tendencial faz com a desigualdade seja mantida.
No Cenário A, existe uma ruptura. As instituições públicas capixabas apresentam elevada robustez e bom desempenho na prestação de serviços. Da mesma forma, o capital humano capixaba é formado em um sistema moderno e articulado, referenciado aos melhores padrões internacionais. As condições atuais de desenvolvimento são mantidas e em alguns casos ampliadas, com o mundo apresentando altas taxas de crescimento, puxadas também por Índia e China. O Brasil também experimenta um significativo desenvolvimento econômico e social. Assim também ocorre no Espírito Santo, onde o crescimento de dá de maneira acelerada e diversificada, com adensamento e agregação de valor e
48
capacidade de inovação. A pobreza extrema é erradicada, com a redução da desigualdade.
O gráfico a seguir exibe uma representação da evolução do sistema produtivo capixaba considerando estes três cenários descritos:
20251960 2005
Ciclo do Café
Industrialização baseada no
capital estatal, privado e
internacional
Integração competitiva de uma economia diversificada e
de maior valor agregado sustentada pelo capital
humano, social e institucional de alta
qualidade
Cenário A
Cenário B
Cenário C
Industrialização baseada no capital Local
Mudança de qualidade
Ciclo do Café
Industrialização baseada no
capital estatal, privado e
internacional
Integração competitiva de uma economia diversificada e
de maior valor agregado sustentada pelo capital
humano, social e institucional de alta
qualidade
Cenário A
Cenário B
Cenário C
Industrialização baseada no capital Local
Mudança de qualidade
9.3. A Visão de Futuro
Conforme dito na primeira seção deste documento, a Visão de Conjunto, a Visão de Futuro para o Espírito Santo em 2025 representa a situação ideal a ser perseguida. Ela é a descrição de uma status desejado para o Estado em 2025 em variadas dimensões, tais como a econômica, social, cultural, ambiental, institucional, de informação e conhecimento. É também a síntese da convergência das aspirações dos atores consultados ao longo de todos o processo.
Para o Espírito Santo, a visão de futuro consiste na ruptura dos paradigmas que norteiam o desenvolvimento social e econômico do estado atualmente, através de um salto de qualidade em todas estas dimensões abordadas, inserindo assim o estado em um novo longo ciclo de desenvolvimento.
Esta visão de futuro pode ser sintetizada pelos seguintes elementos:
• Economia diversificada, competitiva, inovadora e integrada em nível internacional, com grande capacidade de atração de investimentos;
49
• Padrões elevados de qualidade de vida numa sociedade sem pobreza extrema;
• Estado de paz, coesão social e bons padrões de segurança pública;
• Desenvolvimento do capital humano como fator de diferenciação entre os estados brasileiros;
• Instituições públicas sólidas e de qualidade, sociedade organizada e cidadania atuante;
• Identidade capixaba fortalecida pelo modelo de desenvolvimento que se diferencia no contexto nacional;
• Logística de alta competitividade e acessibilidade;
• Sociedade com elevado padrão de conectividade e acesso digital;
• Recursos naturais utilizados de forma sustentável em benefício das gerações atual e futuras;
• Desenvolvimento territorial sem disparidades acentuadas;
• Inserção regional densa, ampliando as oportunidades de desenvolvimento do Estado;
• Rede equilibrada de cidades oferecendo espaços urbanos de qualidade;
• Ambiente rural onde se desenvolve agricultura e agronegócio competitivos em escalas familiar e empresarial.
10. Benchmarking de Indicadores
Benchmarking, ou Análise Comparativa Estratégica é um processo
de comparação sistemática de desempenho e práticas de organizações ou sociedades que são reconhecidamente bem sucedidas no objeto de estudo.
Dentro disso, esta seção consiste na avaliação do desempenho do objeto de benchmarking – o estado do Espírito Santo – frente a outros estados brasileiros e a outros países. A partir daí, é possível conhecer, assimilar e adaptar de forma otimizada as soluções, processos ou atividades que os outros fizeram ou estão fazendo melhor. É neste ponto que o benchmarking
50
torna-se um subsídio para a Avaliação Estratégica, uma vez que fornece referências para a construção de estratégias e projetos estruturantes para o estado do ES.
Os indicadores de desempenho analisados distribuíram-se entre seis dimensões, as quais:
• Econômica;
• Sócio-cultural;
• Informação e conhecimento;
• Político-Institucional;
• Infra-Estrutura;
• Meio-Ambiente.
Para a realização da comparação, foram utilizados os seguintes alvos (benchmarks):
• Estados: RJ, MG, BA, DF, SP, RS, SC e PR;
• Países: Chile, Portugal, Espanha e Bélgica.
Em alguns casos, outros estados ou países foram incluídos na comparação, de acordo com as especificidades de cada indicador abordado.
Apresentamos a seguir os indicadores levantados e analisados nesta pesquisa.
51
10.1 Dimensão Econômica
1. Valor do PIB e PIB per capita
Dimensão econômica dos Estados Comparados (valor do PIB) e PIB per capita
PIB per capita – 2002 (R$)
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Unidade: R$ 2000 (dois mil)Comentário: Deflacionada pelo Deflator Implícito do PIB Nacional
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Unidade: R$ 2000 (dois mil)Comentário: Deflacionada pelo Deflator Implícito do PIB Nacional
Produto Interno Bruto (PIB) a preços constantes - 2002
370.175
143.723
105.93688.247
68.81352.468 43.788
30.138 20.888
São Paulo Rio de
Janeiro
Minas
Gerais
Rio
Grande do
Sul
Paraná Bahia Santa
Catarina
Distrito
Federal
Espírito
Santo
Produto Interno Bruto (PIB) per capita - 2002Produto Interno Bruto (PIB) per capita - 2002
13.823,13
9.681,14 9.591,448.413,42
7.833,186.962,59 6.447,32
5.723,84
3.911,10
DistritoFederal
Rio deJaneiro
São Paulo Rio Grandedo Sul
SantaCatarina
Paraná EspíritoSanto
MinasGerais
Bahia
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Unidade: R$ 2000 (dois mil)Comentário: Deflacionada pelo Deflator Implícito do PIB Nacional
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)Unidade: R$ 2000 (dois mil)Comentário: Deflacionada pelo Deflator Implícito do PIB Nacional
Dimensão econômica (valor do PIB) dos Países e PIB per capita
Produto Interno Bruto - 2003
Fonte: BancoMundial 2005 -World Development Indicators 2005Fonte: BancoMundial 2005 -World Development Indicators 2005
Paridade de Poder de Compra (PPC) US$ Bilhões Paridade de Poder de Compra (PPC) US$ Bilhões
1.375,70
920,3
294189,3 162,1
Brasil Espanha Bélgica Portugal Chile
Produto Interno Bruto (PIB) per Capita- 2003
Fonte: Banco Mundial 2005 –World Development Ind.Fonte: Banco Mundial 2005 –World Development Ind.
28.335
22.391
18.126
10.274
7.790
Bélgica Espanha Portugal Chile Brasil
Paridade do Poder de Compra (PPC) US$Paridade do Poder de Compra (PPC) US$
Produto Interno Bruto - 2003
Fonte: BancoMundial 2005 -World Development Indicators 2005Fonte: BancoMundial 2005 -World Development Indicators 2005
Paridade de Poder de Compra (PPC) US$ Bilhões Paridade de Poder de Compra (PPC) US$ Bilhões
1.375,70
920,3
294189,3 162,1
Brasil Espanha Bélgica Portugal Chile
Produto Interno Bruto - 2003
Fonte: BancoMundial 2005 -World Development Indicators 2005Fonte: BancoMundial 2005 -World Development Indicators 2005
Paridade de Poder de Compra (PPC) US$ Bilhões Paridade de Poder de Compra (PPC) US$ Bilhões
1.375,70
920,3
294189,3 162,1
Brasil Espanha Bélgica Portugal Chile
Produto Interno Bruto (PIB) per Capita- 2003
Fonte: Banco Mundial 2005 –World Development Ind.Fonte: Banco Mundial 2005 –World Development Ind.
28.335
22.391
18.126
10.274
7.790
Bélgica Espanha Portugal Chile Brasil
Paridade do Poder de Compra (PPC) US$Paridade do Poder de Compra (PPC) US$
Produto Interno Bruto (PIB) per Capita- 2003
Fonte: Banco Mundial 2005 –World Development Ind.Fonte: Banco Mundial 2005 –World Development Ind.
28.335
22.391
18.126
10.274
7.790
Bélgica Espanha Portugal Chile Brasil
Paridade do Poder de Compra (PPC) US$Paridade do Poder de Compra (PPC) US$
52
2. Taxa de Crescimento do PIB: o ES fica em 3º lugar entre os estados selecionados e a partir de 1993, supera a média do Brasil
Variação do PIB – 1985 – 2001 – Estados Selecionados
80
100
120
140
160
180
200
220
240
260
280
300
1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001
Distrito Federal
Santa Catarina
Espírito Santo
Paraná
Rio de Janeiro
Rio Grande do Sul
Minas Gerais
São Paulo
Bahia
Comentário:Produto Interno Bruto elaborado pelo IBGE. Para os anos de 1985 a 2001, segundo o conceito a premercado constante Deflacionado pelo Deflator Implícito do PIB nacional
Fonte:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Unidade: R$ de 2000. Base fixa: 1985=100
Comentário:Produto Interno Bruto elaborado pelo IBGE. Para os anos de 1985 a 2001, segundo o conceito a preços demercado constante Deflacionado pelo Deflator Implícito do PIB nacional
Fonte:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Unidade: R$ de 2000. Base fixa: 1985=100
80
100
120
140
160
180
200
220
240
260
280
300
1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001
Distrito Federal
Santa Catarina
Espírito Santo
Paraná
Rio de Janeiro
Rio Grande do Sul
Minas Gerais
São Paulo
Bahia
Comentário:Produto Interno Bruto elaborado pelo IBGE. Para os anos de 1985 a 2001, segundo o conceito a premercado constante Deflacionado pelo Deflator Implícito do PIB nacional
Fonte:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Unidade: R$ de 2000. Base fixa: 1985=100
Comentário:Produto Interno Bruto elaborado pelo IBGE. Para os anos de 1985 a 2001, segundo o conceito a preços demercado constante Deflacionado pelo Deflator Implícito do PIB nacional
Fonte:Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Unidade: R$ de 2000. Base fixa: 1985=100
3. Estrutura Produtiva: relevância do comércio exterior no desenvolvimento econômico
Mineração
Soja/Grãos
SiderurgiaMineração
Café
Fruticultura Celulose
Granéis Líquidos
Fruticultura Celulose
Granéis Líquidos
Importação (FUNDAP)
Importação (FUNDAP)
Salvador
Belo Horizonte
Vitória
Rio de JaneiroSão Paulo
Goiânia
Brasília
Fonte: Elaboração própria da Macroplan. Base de dados – Agropecuária: Sidra / IBGE (PAM 2002 e PPM 2003); Indústria: Pesquisa Anual Industrial (PIA Produto) / IBGE.
Agronegócio
Pecuária
Cana-de-açúcar
Metal-mecânico/ siderurgia
Mineração
Indústria automotiva
Indústria química
Máquinas e equipamentos
Eletroeletrônicos
Extração / refino de petróleo e elaboração de combustíveis
Turismo
Papel /Celulose
legenda
Fonte: Elaboração própria da Macroplan. Base de dados – Agropecuária: Sidra / IBGE (PAM 2002 e PPM 2003); Indústria: Pesquisa Anual Industrial (PIA Produto) / IBGE.
Agronegócio
Pecuária
Cana-de-açúcar
Metal-mecânico/ siderurgia
Mineração
Indústria automotiva
Indústria química
Máquinas e equipamentos
Eletroeletrônicos
Extração / refino de petróleo e elaboração de combustíveis
Turismo
Papel /Celulose
legenda
Agronegócio
Pecuária
Cana-de-açúcar
Metal-mecânico/ siderurgia
Mineração
Indústria automotiva
Indústria química
Máquinas e equipamentos
Eletroeletrônicos
Extração / refino de petróleo e elaboração de combustíveis
Turismo
Papel /Celulose
legenda
Ubu
Regência
Barra do Riacho
Praia MoleTubarão
Vitória
Ubu
Regência
Barra do Riacho
Praia MoleTubarão
Vitória
53
4. Comércio exterior
Os portos do ES exportam commodities, com baixo valor agregado
Regência
Barra do Riacho
FOB US$ 1000 / (t)
Salvador
Vitória
Rio de Janeiro
SãoPaulo
Curitiba
Florianópolis
Praia MoleTubarão
Ubu
Vila Velha
Fonte: Elaboração Macroplan com base em dados do Ministério dos Transportes e Ministério do Planejamento, 2004
Porto
legenda
0,7980
0,65806
0,4663
0,3692
0,1379
0,0773
Paraná
Espirito Santo
Regência
Barra do Riacho
FOB US$ 1000 / (t)
Salvador
Vitória
Rio de Janeiro
SãoPaulo
Curitiba
Florianópolis
Praia MoleTubarão
Ubu
Vila Velha
Fonte: Elaboração Macroplan com base em dados do Ministério dos Transportes e Ministério do Planejamento, 2004
legenda
0,7980
0,65806
0,4663
0,3692
0,1379
0,0773
Santa Catarina
São Paulo
Bahia
Rio de Janeiro
Exportações do ES segundo países
Exportações do ES, segundo países 2005
2004 2005 Países
1000 US$ (FOB) (t) 1000 US$
(FOB) (t)
EUA 1.055.740 5.461.891 1.045.403 4.173.559
China 397.723 8.769.856 258.255 4.012.218
Itália 256.301 4.430.678 221.646 3.287.597
Japão 138.179 3.749.027 149.333 3.021.795
Alemanha 150.843 3.999.132 161.013 2.850.059
Argentina 152.291 3.522.481 181.971 2.809.518
Coréia do Sul 280.943 3.474.289 306.516 2.585.682
Egito 131.174 3.095.783 156.229 2.220.753
França 82.582 1.687.973 77.922 1.341.796
Arábia Saudita 63.772 1.441.790 88.648 1.118.182
Fonte: MDIC/ALICEWEB Elaboração: IPES / Coordenação de Economia e Desenvolvimento
54
10.2 Dimensão Sócio-cultural
1. Perfil demográfico
Envelhecimento da população, intensificado processo de urbanização e aumento das demandas sociais
2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000
População
2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000
População
Homens Mulheres Homens Mulheres
20252005
2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000
População
2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000
População
Homens Mulheres Homens Mulheres
20252005
Fonte: IBGE – Estudo “Projeção da População do Brasil: 1980-2050”
Brasil – Pirâmide Etária Absoluta
Pirâmide Etária do Estado do Espírito Santo
2025
310260210160110601040901401902402900 a 4 anos5 a 9 anos10 a 14 anos15 a 19 anos20 a 24 anos25 a 29 anos30 a 34 anos35 a 39 anos
40 a 44 anos45 a 49 anos50 a 54 anos55 a 59 anos60 a 64 anos65 a 69 anos70 a 74 anos75 a 79 anos80 anos ou mais
Homens Mulheres
Fonte: IBGE e Macroplan Prospectiva, Estratégia & Gestão
Pirâmide Etária do Estado do Espírito Santo
2000
170120702030801300 a 4 anos5 a 9 anos10 a 14 anos15 a 19 anos20 a 24 anos25 a 29 anos30 a 34 anos35 a 39 anos40 a 44 anos45 a 49 anos50 a 54 anos55 a 59 anos60 a 64 anos65 a 69 anos70 a 74 anos75 a 79 anos80 anos ou mais
Homens Mulheres
Fonte: IBGE
150
Pirâmide Etária do Estado do Espírito Santo
1991
160110601040901400 a 4 anos5 a 9 anos10 a 14 anos15 a 19 anos20 a 24 anos25 a 29 anos30 a 34 anos35 a 39 anos40 a 44 anos45 a 49 anos50 a 54 anos55 a 59 anos60 a 64 anos65 a 69 anos70 a 74 anos75 a 79 anos80 anos ou mais
Homens Mulheres
Fonte: IBGE
Crescimento populacional, fluxo migratório e distribuição territorial
100%180.331Total
1%1.181Outros países
7%12.731Outros estados
4%7.577SP
9%15.515RJ
12%22.083BA
13%22.817MG
21%38.365Demais municípios
33%60.062Municípios da RMGV
55%98.427ES
Imigração na RMGV no período 1995 a 2000, por procedência
100%180.331Total
1%1.181Outros países
7%12.731Outros estados
4%7.577SP
9%15.515RJ
12%22.083BA
13%22.817MG
21%38.365Demais municípios
33%60.062Municípios da RMGV
55%98.427ES
Imigração na RMGV no período 1995 a 2000, por procedência
População nas regiões fronteiriças do ES
Fonte: IPES - RMGV - Sistema Gestor e Informações Básicas, 2005
Fonte: Elaboração Macroplan
Extremo Sul da Bahia~ 122 mil habitantes
Norte fluminense~ 714 mil habitantes
Sudeste de Minas Gerais
~ 197 mil habitantes
Nordeste de Minas
Gerais~ 552 mil
habitantes
55
2. Desenvolvimento Humano
Índice de Desenvolvimento Humano
Fonte: PNUD, 2000
0.765Espírito Santo11
0.773Minas Gerais10
0.773Mato Grosso9
0.776Goiás8
0.778Mato Grosso do
Sul7
0.787Paraná6
0.807Rio de Janeiro5
0.814Rio Grande do Sul4
0.82São Paulo3
0.822Santa Catarina2
0.844Distrito Federal1
0.766Brasil
IDHEstadoPosição
Fonte: PNUD, 2000
0.765Espírito Santo11
0.773Minas Gerais10
0.773Mato Grosso9
0.776Goiás8
0.778Mato Grosso do Sul7
0.787Paraná6
0.807Rio de Janeiro5
0.814Rio Grande do Sul4
0.82São Paulo3
0.822Santa Catarina2
0.844Distrito Federal1
0.766Brasil
IDHEstadoPosição
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) - 2003
Fonte: Human Development Report 2005 (UNDP)Fonte: Human Development Report 2005 (UNDP)
0,9450,928
0,904
0,792
0,854
Bélgica Espanha Portugal Chile Brasil
Disparidades econômico-sociais nos estados fronteiriços ao ES
Índice de desenvolvimento humano municipal - 2000
Municípios dos estados fronteiriços do ES
Fonte: IBGE – Atlas do desenvolvimento Humano
56
3. Pobreza e desigualdade
Índice Gini – concentração de renda
Índice de Gini
0,634Distrito Federal9
0,591Bahia8
0,561Rio de Janeiro7
0,557Espírito Santo6
0,551Minas Gerais5
0,546São Paulo4
0,546Paraná3
0,539Rio Grande do Sul2
0,481Santa Catarina1
2003EstadosPosi
0,634Distrito Federal9
0,591Bahia8
0,561Rio de Janeiro7
0,557Espírito Santo6
0,551Minas Gerais5
0,546São Paulo4
0,546Paraná3
0,539Rio Grande do Sul2
0,481Santa Catarina1
2003EstadosPosição
Fonte: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)
Concentração de Renda - Índice de Gini
Fonte: IBGE, 2004
0,553
0,546
0,535
0,566
0,555
0,539 0,536
0,542
0,571
1992 2001 2003
Região sudesteEspírito Santo
Brasil
Porcentagem de Pobres - 1/2 salário mínimo – Estados Selecionados
0,00 – 13,00
13,00 –26,0
26,00 –36,00
36,00 –46,00
46,00 –60,00
0,00 – 13,00
13,00 –26,0
26,00 –36,00
36,00 –46,00
46,00 –60,00
Legenda
Fonte: Elaboração Macroplan com base em dados do IPES; Sidra / IBGE (PAM 2002 e PPM 2003); Contas Regionais/IBGE; Estudos do IPEA , 2005Comentários: Proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita inferior a R$75,50, equivalentes a 1/2 do salário mínimo vigente em agosto de 2000. Salário mínimo de 2000: R$ 151,00
1992 2004
59,8
45,3
42,7
37,4
25,7
25,6
23,8
22,619,4
51,8
30,029,3
23,1
21,0
19,6
18,016,7
12,9
0,00 – 13,00
13,00 –26,0
26,00 –36,00
36,00 –46,00
46,00 –60,00
0,00 – 13,00
13,00 –26,0
26,00 –36,00
36,00 –46,00
46,00 –60,00
Legenda
Fonte: Elaboração Macroplan com base em dados do IPES; Sidra / IBGE (PAM 2002 e PPM 2003); Contas Regionais/IBGE; Estudos do IPEA , 2005Comentários: Proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita inferior a R$75,50, equivalentes a 1/2 do salário mínimo vigente em agosto de 2000. Salário mínimo de 2000: R$ 151,00
59,8
45,3
42,7
37,4
25,7
25,6
23,8
22,619,4
51,8
30,029,3
23,1
21,0
19,6
18,016,7
12,9
57
Porcentagem de indigentes - 1/4 salário mínimo – Estados Selecionados
0,00 – 6,00
6,00 – 12,0
12,00 – 20,00
20,00 –30,00
30,00 – 42
0,00 – 6,00
6,00 – 12,0
12,00 – 20,00
20,00 –30,00
30,00 – 42
Legenda
0,00 – 6,00
6,00 – 12,0
12,00 – 20,00
20,00 –30,00
30,00 – 42
0,00 – 6,00
6,00 – 12,0
12,00 – 20,00
20,00 –30,00
30,00 – 42
Legenda
1992 2004
Fonte: Elaboração Macroplan com base em dados do IPES; Sidra / IBGE (PAM 2002 e PPM 2003); Contas Regionais/IBGE; Estudos do IPEA , 2005Obs: Proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita inferior a R$37,5, equivalentes a 1/4 do salário mínimo vigente em agosto de 2000.Salário mínimo de 2000: R$ 151,00
24,1
10,1
9,9
9,7
7,1
6,8
6,25,7
3,7
34,7
20,5
20,4
16,5
9,1
8,5
7,9
7,4
6,30,00 – 6,00
6,00 – 12,0
12,00 – 20,00
20,00 –30,00
30,00 – 42
0,00 – 6,00
6,00 – 12,0
12,00 – 20,00
20,00 –30,00
30,00 – 42
Legenda
0,00 – 6,00
6,00 – 12,0
12,00 – 20,00
20,00 –30,00
30,00 – 42
0,00 – 6,00
6,00 – 12,0
12,00 – 20,00
20,00 –30,00
30,00 – 42
Legenda
Fonte: Elaboração Macroplan com base em dados do IPES; Sidra / IBGE (PAM 2002 e PPM 2003); Contas Regionais/IBGE; Estudos do IPEA , 2005Obs: Proporção dos indivíduos com renda domiciliar per capita inferior a R$37,5, equivalentes a 1/4 do salário mínimo vigente em agosto de 2000.Salário mínimo de 2000: R$ 151,00
24,1
10,1
9,9
9,7
7,1
6,8
6,25,7
3,7
34,7
20,5
20,4
16,5
9,1
8,5
7,9
7,4
6,3
Redução dos bolsões de pobreza (Ásia) e crescimento das desigualdades (e no interior de vários países)
Pessoas vivendo com menos de 1 US$ por dia
1990 - 2005 - 2015
% do total da população
05
10152025
3035404550
Leste da Ásiae Pacífico
Sul da Ásia Europa eÁsia Central
Oriente MédioNorte da África
América Latinae Caribe
África Sub-Saariana
1990
2005
2015
Fonte: Banco Mundial (2006)
58
4. Mortalidade infantil e Expectativa de Vida – Estados Selecionados
Expectativa de vida ao nascer
68.0767.3Rio de Janeiro9
68.5467.06Bahia8
69.4568.67Distrito Federal7
70.469.71São Paulo6
70.969.73Espírito Santo5
70.9869.75Paraná4
71.1669.82Minas Gerais3
71.8570.91Santa Catarina2
72.1671.22Rio Grande do Sul1
20031998EstadosPosição
68.0767.3Rio de Janeiro9
68.5467.06Bahia8
69.4568.67Distrito Federal7
70.469.71São Paulo6
70.969.73Espírito Santo5
70.9869.75Paraná4
71.1669.82Minas Gerais3
71.8570.91Santa Catarina2
72.1671.22Rio Grande do Sul1
20031998EstadosPosição
Fonte: IBGE/Projeções demográficas preliminaresUnidade: Anos
Número de óbitos infantis (menores de 1 ano) por 100.000 nascidos vivos
34.1144.61Bahia9
20.4324.84Minas Gerais8
17.9424.04Rio de Janeiro7
16.8319.13Paraná6
16.0919.26Espírito Santo5
15.6415.9Rio Grande do Sul4
15.321.6São Paulo3
15.2717.44Santa Catarina2
13.6518.44Distrito Federal1
20021997EstadosPosição
34.1144.61Bahia9
20.4324.84Minas Gerais8
17.9424.04Rio de Janeiro7
16.8319.13Paraná6
16.0919.26Espírito Santo5
15.6415.9Rio Grande do Sul4
15.321.6São Paulo3
15.2717.44Santa Catarina2
13.6518.44Distrito Federal1
20021997EstadosPosição
Fontes: MS/SVS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC; MS/SVS - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM; IBGE/Estimativas demográficas
Expectativa de vida ao nascer
68.0767.3Rio de Janeiro9
68.5467.06Bahia8
69.4568.67Distrito Federal7
70.469.71São Paulo6
70.969.73Espírito Santo5
70.9869.75Paraná4
71.1669.82Minas Gerais3
71.8570.91Santa Catarina2
72.1671.22Rio Grande do Sul1
20031998EstadosPosição
68.0767.3Rio de Janeiro9
68.5467.06Bahia8
69.4568.67Distrito Federal7
70.469.71São Paulo6
70.969.73Espírito Santo5
70.9869.75Paraná4
71.1669.82Minas Gerais3
71.8570.91Santa Catarina2
72.1671.22Rio Grande do Sul1
20031998EstadosPosição
Fonte: IBGE/Projeções demográficas preliminaresUnidade: Anos
Número de óbitos infantis (menores de 1 ano) por 100.000 nascidos vivos
34.1144.61Bahia9
20.4324.84Minas Gerais8
17.9424.04Rio de Janeiro7
16.8319.13Paraná6
16.0919.26Espírito Santo5
15.6415.9Rio Grande do Sul4
15.321.6São Paulo3
15.2717.44Santa Catarina2
13.6518.44Distrito Federal1
20021997EstadosPosição
34.1144.61Bahia9
20.4324.84Minas Gerais8
17.9424.04Rio de Janeiro7
16.8319.13Paraná6
16.0919.26Espírito Santo5
15.6415.9Rio Grande do Sul4
15.321.6São Paulo3
15.2717.44Santa Catarina2
13.6518.44Distrito Federal1
20021997EstadosPosição
Fontes: MS/SVS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC; MS/SVS - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM; IBGE/Estimativas demográficas
5. Violência urbana
Prejuízos para a qualidade de vida e a atração de investimentos
Taxa de Homicídios por 100 mil habitantes
1993
2002
1993
2002
41,2 37,6 41,3 42,6 17,1 20,2 31,8 35,9 24,3 25,1 20,4 25,9 16,6 14,3 10,8 12,1 12,6 11,2 15,8 7,5 9,6 12,4 4,6 9,9 7,7 7,856,5 54,5 51,2 42,3 38,0 37 35 34,9 34,7 34,3 32 29,7 25,7 24,4 22,7 18,9 18,3 18,3 17,4 17,3 16,2 14,7 13 10,9 10,6 10,2 9,9
28,4
0
10
20
30
40
50
60Rio
Gra
nde d
o N
orte
Rio
de J
aneiro
Pern
ambuco
Esp
írito S
anto
Ron
dôn
ia
São
Paulo
Mat
o G
ross
o
Am
apá
Ror
aim
a
Dis
trito F
edera
l
Ala
goas
Ser
gip
e
Acr
e
Rio
Gra
nde d
o S
ul
Mat
o G
ross
o do S
ul
41,2 37,6 41,3 42,6 17,1 20,2 31,8 35,9 24,3 25,1 20,4 25,9 16,6 14,3 10,8 12,1 12,6 11,2 15,8 7,5 9,6 12,4 4,6 9,9 7,7 7,856,5 54,5 51,2 42,3 38,0 37 35 34,9 34,7 34,3 32 29,7 25,7 24,4 22,7 18,9 18,3 18,3 17,4 17,3 16,2 14,7 13 10,9 10,6 10,2 9,9
28,4
0
10
20
30
40
50
60
Goiá
s
Para
ná
Ceará
Pará
Para
Am
azo
nas
Min
as G
era
is
Toc
antins
Bahia
Pia
uí
Santa
Cata
rina
Mara
nhão
Fonte: Unesco/SNDH/IAS -Mapa da Violência, apud O Globo – 08/06/04
59
Concentração dos altos índices na RMGV
Taxa de Homic ídio por 100 mil hab. 1980
Taxa de Homic ídio por 100 mil hab. 2002
Legenda
0,00 – 6,00
6,00 – 17,00
17,00 – 36,00
36,00 – 58,00
58,00 – 115,40
Taxa de Homic ídio por 100 mil hab. 1980
Taxa de Homic ídio por 100 mil hab. 2002
Legenda
0,00 – 6,00
6,00 – 17,00
17,00 – 36,00
36,00 – 58,00
58,00 – 115,40
Fontes:Geobase/IDAF e IBGE: Limites MunicipaisDatasus Homicídio por Município 2002IBGE: População 2002Responsáveis pelo processamento das informaçõesIPES/Estudos SociasUnidade Central do Geobases
Gastos com Segurança x número de homicídios
Despesa com a função Defesa Nacional e
Segurança Pública X Coeficiente de homicídios
em 2001
Quadrante A: Alta despesa e mais resultadosQuadrante B: Baixa despesa e mais resultadosQuadrante C: Alta despesa e menos resultadosQuadrante D: Baixa despesa e menos resultados
Des
pesa
com
Def
esa
Nac
iona
l e S
egur
ança
Públ
ica
(R$
/ per
capi
ta)
Coeficiente de homicídios (nº de ocorrências registradas / 100 mil habitantes)
200
150
100
50
0
SC
MGAM
PI
AC
RSGO
SERR
AP
SP
ES
RJ
C
TO
BA
MA
MS
AL
MT
RO
PE
D
PARN
PB
PR
CE
A
B
8 18 28 38 48 58
Fonte: Gov. do RS, 2005 - "Estados Comparados por Funções do Orçamento", op. cit.
60
10.3 Dimensão de Informação e Conhecimento
1. Analfabetismo: redução em todos os estados. A Bahia se destaca com índice acima de 20%
Taxa de analfabetismo – pessoas com 15 anos ou
mais
Distrito Federal
Rio de JaneiroSão PauloRio Grande do Sul
Santa Catarina
ParanáEspírito SantoMinas Gerais
Bahia
Fonte: IBGE/PNAD - Banco de Dados do IJSNElabora ção IPESFonte: IBGE/PNAD - Banco de Dados do IJSNElabora ção IPES
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
1992 1997 2001 2002 2003 2004
Distrito Federal
Rio de JaneiroSão PauloRio Grande do Sul
Santa Catarina
ParanáEspírito SantoMinas Gerais
Bahia
Fonte: IBGE/PNAD - Banco de Dados do IJSNElabora ção IPESFonte: IBGE/PNAD - Banco de Dados do IJSNElabora ção IPES
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
1992 1997 2001 2002 2003 2004
2. Grau de instrução, domicílios com computador e internet
Nº médio de anos de estudo para população com 15 anos e mais
5,53,6Bahia
6,74,9Minas Gerais
7,15,0Espírito Santo
7,25,2Paraná
7,36,0Rio Grande do Sul
7,45,5Santa Catarina
7,96,1São Paulo
7,96,5Rio de Janeiro
8,87,3Distrito Federal
20041998Estados
5,53,6Bahia
6,74,9Minas Gerais
7,15,0Espírito Santo
7,25,2Paraná
7,36,0Rio Grande do Sul
7,45,5Santa Catarina
7,96,1São Paulo
7,96,5Rio de Janeiro
8,87,3Distrito Federal
20041998Estados
Fonte: IBGE/PNAD – Banco de Dados do IPESElaboração IPES
Percentual de domicílios com computador e com acesso a internet por Unidades da Federação
Fonte: PNAD/IBGE.Elaboração IPES
0
5
10
15
20
25
30
2001 2002 2003 2004
Distrito Federal
Rio de JaneiroSão Paulo
Rio Grande do Sul
Santa CatarinaParaná
Espírito SantoMinas Gerais
Bahia
Nº médio de anos de estudo para população com 15 anos e mais
5,53,6Bahia
6,74,9Minas Gerais
7,15,0Espírito Santo
7,25,2Paraná
7,36,0Rio Grande do Sul
7,45,5Santa Catarina
7,96,1São Paulo
7,96,5Rio de Janeiro
8,87,3Distrito Federal
20041998Estados
5,53,6Bahia
6,74,9Minas Gerais
7,15,0Espírito Santo
7,25,2Paraná
7,36,0Rio Grande do Sul
7,45,5Santa Catarina
7,96,1São Paulo
7,96,5Rio de Janeiro
8,87,3Distrito Federal
20041998Estados
Fonte: IBGE/PNAD – Banco de Dados do IPESElaboração IPES
Percentual de domicílios com computador e com acesso a internet por Unidades da Federação
Fonte: PNAD/IBGE.Elaboração IPES
0
5
10
15
20
25
30
2001 2002 2003 2004
Distrito Federal
Rio de JaneiroSão Paulo
Rio Grande do Sul
Santa CatarinaParaná
Espírito SantoMinas Gerais
Bahia
0
5
10
15
20
25
30
2001 2002 2003 2004
Distrito Federal
Rio de JaneiroSão Paulo
Rio Grande do Sul
Santa CatarinaParaná
Espírito SantoMinas Gerais
Bahia
61
3. Qualidade da Educação
Resultados do SAEB
Média em Proficiência em leitura na 4ª série –
Brasil, sudeste e Espírito Santo – Saeb 2003
169,4
181,7
175,1
150
160
170
180
190
200
Brasil Sudeste Espírito Santo
Média satisfatória
Média em Proficiência em matemática na 4ª série
– Brasil, sudeste e Espírito Santo – Saeb 2003
177,1
190,3
182,7
150
160
170
180
190
200
Brasil Sudeste Espírito Santo
Média satisfatória
Média em Proficiência em leitura na 8ª série –
Brasil, sudeste e Espírito Santo – Saeb 2003
232 235 231,8
220
240
260
280
300
Brasil Sudeste
Média satisfatória
Espírito Santo
62
Média em Proficiência em matemática na 8ª série
– Brasil, sudeste e Espírito Santo – Saeb 2003
245252,3
245,5
240
250
260
270
280
290
300
Brasil Sudeste Espírito Santo
Média mínima
Média de Proficiência em leitura na 3ª série no
Ensino Médio – Brasil, sudeste e Espírito Santo –
Saeb 2003
278,7 283,8 282,7
250
275
300
325
350
375
Brasil Sudeste Espírito Santo
Média satisfatória
Média de Proficiência em Matemática na 3ª série
no Ensino Médio – Brasil, sudeste e Espírito
Santo – Saeb 2003
400
278,7 283,8 282,7
250
275
300
325
350
Brasil Sudeste Espírito Santo
Média satisfatória400
278,7 283,8 282,7
250
275
300
325
350
Brasil Sudeste Espírito Santo
Média satisfatória
63
Avaliação internacional – PISA 2003
Média de proficiência em leitura PISA 2003
528
543
515
534
481488
Canadá Coréia EspanhaFinlândia Irlanda Média da OCDE
Fonte: OCDE
Média de proficiência em matemática PISA 2003
532
544
503
542
485 489
Canadá Coréia EspanhaFinlândia Irlanda Média da OCDE
Percentual de alunos em cada nível de qualidade em leitura
Percentagem de estudantes em cada nível da
escala de leitura- PISA 2003
7,4 8,18,313,7 13,6
18,314,6
21,216,8
26,1 22,9
31,031,7
32,433,5
29,627,2
28,633,4
26,230,8
18,220,1
12,6 14,7 9,3 12,25,0 8,1
1,1 1,42,72,35,47,3 4,6
Abaixo do nível 1Nível 1
Nível 2
Nível 3
Nível 4
Nível 5
Canadá Coréia EspanhaFinlândia Média da OCDE
Irlanda
Fonte: OCDE
64
3. C&T: Nº de doutores/100.000 habitantes
0,00 –8,00
8,00 –26
26,00 –44,00
44,00 –60,00
60,00 –76
0,00 –8,00
8,00 –26
26,00 –44,00
44,00 –60,00
60,00 –76
Legenda
0,00 –8,00
8,00 –26
26,00 –44,00
44,00 –60,00
60,00 –76
0,00 –8,00
8,00 –26
26,00 –44,00
44,00 –60,00
60,00 –76
Legenda
2000 2004
51,09
31,64
24,51
27,51
15,36
7,52
5,66
17,23
17,72
75,45
49,86
44,01
42,45
38,75
36,05
26,17
14,36
13,16
Fonte: Elaboração Macroplan com base em dados do IPES; Sidra / IBGE (PAM 2002 e PPM 2003); Contas Regionais/IBGE; Estudos do IPEA , 2005Comentários: Os dados originais são provenientes do Cálculo da T axa: Divisão do grupo populacional multiplicado por 100.000 pela população dereferência.
10.4 Dimensão Político-institucional
1. Indicadores Orçamentários
Indicadores Orçamentários - 2004
Estados Selecionados
BA MG ES RJ SP PR SC RS
Arrecadação Total / nº de habitantes
953,70 1.148,66 1.767,71 1.818,50 1.646,57 1.206,30 1.311,97 1.349,19
% de Investimento 62,8% 58,4% 57,4% 77,9% 61,8% 56,0% 78,5% 43,4%
Dívida Consolidada Líquida- LRF
1,42 2,24 0,73 2,04 2,23 1,18 1,64 2,83
65
2. Royalties de Petróleo
Distribuição dos royalties aos governos estaduais
- 2003-2004 - Em mil reais médios de 2004 -
IPCA
2003 2004 Estados
Em mil reais Participação % Em mil reais Participação %
Variação % 2004/2003
Alagoas 24.556,30 1,6 29.052,60 1,8 18,30
Amazonas 96.449,10 6,4 113.977,90 7 18,20
Bahia 122.579,40 8,1 129.685,80 8 5,80
Ceará 15.087,40 1 13.734,70 0,8 -9,00
Espírito Santo 63.189,30 4,2 51.617,20 3,2 -18,30
Paraná 3.215,80 0,2 7.502,60 0,5 133,30
Rio de Janeiro 967.631,00 64,2 1.041.661,40 64,4 7,70
Rio Grande do Norte 150.244,60 10 163.848,00 10,1 9,10
São Paulo 4.264,00 0,3 3.947,40 0,2 -7,40
Sergipe 59.189,00 3,9 63.658,90 3,9 7,60
Total 1.506.405,90 100 1.618.686,50 100 7,50
Fonte: elaborado com base nos das da ANP. Finanças dos Municípios Capixabas, Ano 11,
2005
3. Legislação e Instrumentos de Planejamento Urbano
Municípios com existência de legislação e
instrumentos de planejamento urbano
SP
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Plano diretor Lei de perímetro urbano Lei de parcelamento do solo Lei de zoneamento ou equivalente
Fonte: IBGE, 2005ES RJ MG Sudeste
66
4. E-gov - serviços disponibilizados via internet
Serviços Disponibilizados pelos Municípios
com E-gov
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
Acesso a formulários e documentos
Ouvidoria Licitações Notícias Consulta a processos
SP Fonte: IBGE, 2005ES RJ MG Sudeste
10.5 Dimensão de Infra-estrutura
1. Degradação da infra-estrutura: baixa capacidade de investimento do setor público e dificuldades em mobilizar recursos do setor privado
31,8%
18,2%
Classificação Geral-Extensão Total
11%
17%
22%
Ótimo
Bom
Deficiente
Ruim
Péssimo
ção Geral-Extensão Total
11%
17%
22%
Ótimo
Bom
Deficiente
Ruim
Péssimo
timo
Bom
Deficiente
Ruim
Péssimo
Fonte: Pesquisa Rodoviária CNT 2005
67
2. Cobertura de água e esgoto
Cobertura de Esgoto pela Rede Coletora ou
Pluvial, por Unidade da Federação
Fonte: PNAD/IBGE.
41,2
46,8
51,6
57
65,7
75,5
82,4
85,2
89
56,6
Bahia
Santa Catarina
Paraná
Rio Grande do Sul
Espírito Santo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
Distrito Federal
São Paulo
BRASIL
10.6 Dimensão de Meio-ambiente
1. Remanescentes Florestais da Mata Atlântica
Original
Remanescente
Fonte: Fundação SOS Mata Atlântica/ INPE/ISA
68
2. Recursos Hídricos
Crescimento da consciência e dos movimentos, das pressões e dos conflitos, particularmente em torno da poluição e dos recursos hídricos
Fonte: Anu ário Exame –Infra -estrutura 2005 -2006
Fonte: IBGE apud MMA – Panorama e estado dos recursos hídricos no Brasil
Assoreamento e poluição
Poluição
Assoreamento
Nenhum
Fonte: Anu ário Exame –Infra -estrutura 2005 -2006
Fonte: IBGE apud MMA – Panorama e estado dos recursos hídricos no Brasil
Assoreamento e poluição
Poluição
Assoreamento
NenhumRelação entre demanda e disponibilidade
Excelente Confortável Preocupante Crítica Muito Rica
5% 10% 20% 40%
Déficit Hídrico
legenda
Áreas de uso potencialmente intensivo
Áreas críticas sob a ótica pluviométrica
+50 a -1.000 mm< 200< 4032%
-50 a -300 mm200 a 40040 a 10060%
-350 a -550 mm> 400> 1008%
AnualVerão
Déficit Hídrico (mm) (P-EPT)
Déficit Hídrico (mm)Área do
Estado %
Áreas de uso potencialmente intensivo
Áreas críticas sob a ótica pluviométrica
+50 a -1.000 mm< 200< 4032%
-50 a -300 mm200 a 40040 a 10060%
-350 a -550 mm> 400> 1008%
AnualVerão
Déficit Hídrico (mm) (P-EPT)
Déficit Hídrico (mm)Área do
Estado %
Fonte: Incaper e Macroplan
69
11. Formulação da Estratégia
11.1. As Estratégias de Desenvolvimento do ES no Horizonte 2006-2025
Recapitulando o abordado na primeira seção deste
documento, a Estratégia é a tradução da Visão de Futuro em um novo modelo para o desenvolvimento do Espírito Santo. Sua finalidade é ser o grande meio condutor do novo ciclo longo de desenvolvimento do estado, viabilizando assim o alcance da situação ideal projetada para o futuro do Espírito Santo.
As quatro estratégias principais que formam o núcleo fundamental do processo de transformação são:
1. Desenvolvimento do capital social e da qualidade e robustez das instituições capixabas
2. Desenvolvimento do capital humano referenciado a padrões internacionais de excelência
3. Diversificação econômica, agregação de valor à produção e adensamento das cadeias produtivas
4. Erradicação da pobreza e redução das desigualdades para ampla inclusão social
Além dessas estratégias principais, outras sete complementam este núcleo central, formando assim o “diamante” da estratégia de desenvolvimento do Espírito Santo no horizonte 2006-2025:
5. Recuperação e conservação de recursos naturais
6. Redução drástica e definitiva da violência e da criminalidade no estado
7. Promoção de um desenvolvimento mais equilibrado entre a região metropolitana, o litoral e o interior
8. Alcance de níveis crescentes de eficiência, integração e acessibilidade da sistema logístico, reforçando seu papel de fator de competitividade da economia capixaba
9. Estabelecimento de alianças estratégicas regionais para desenvolver oportunidades de desenvolvimento integrado de interesse do Estado
10. Desenvolvimento de uma rede equilibrada de cidades que favoreçam o dinamismo econômico e a qualidade e sustentabilidade do espaço urbano
11. Fortalecimento da identidade capixaba e imagem do Estado
70
O diamante da Estratégia capixaba para 2025, formado pelas onze estratégias é o seguinte:
Desenvolvimento da Logística
Desenvolvimento da Logística
Recuperação e Conservação dos
Recursos Naturais
Recuperação e Conservação dos
Recursos Naturais
Desenvolvimento da Rede de
Cidades
Desenvolvimento da Rede de
Cidades
Redução da Violência e da Criminalidade
Redução da Violência e da Criminalidade
Interiorização do DesenvolvimentoInteriorização do Desenvolvimento
Inserção Estratégica
Regional
Inserção Estratégica
Regional
Agregação de valor à Produção,
Adensamento das Cadeias Produtivas
e Diversificação Econômica
Espírito Santo2025
Fortalecimento da Identidade e Melhoria da
Imagem Capixaba
Fortalecimento da Identidade e Melhoria da
Imagem Capixaba
Capital Social e Qualidade das Instituições Capixabas
Erradicação da Pobreza e
Redução das Desigualdades
Desenvolvimento do Capital Humano
11.2. Os Grupos de Projetos
Nesta etapa, cada uma das estratégias de desenvolvimento para o estado elencadas acima foi traduzida em um grupo de Projetos Estruturantes. Assim, cada um desses grupos de projetos irá encerrar um conjunto de iniciativas (ações) que permitirão a transformação da visão de futuro em resultados concretos que sinalizarão a mudança desejada.
Dessa maneira, os 11 grupos de Projetos Estruturantes são os seguintes:
1. Desenvolvimento do Capital Humano
2. Erradicação da Pobreza e Redução das Desigualdades
3. Capital Social e Qualidade das Instituições Capixabas
71
4. Aumento do Valor Agregado, Adensamento e Diversificação da Produção
5. Desenvolvimento da Logística
6. Desconcentração Econômica e Interiorização do Desenvolvimento
7. Inserção Estratégica Regional
8. Recuperação e Conservação de Recursos Naturais
9. Redução da Violência e Criminalidade
10. Desenvolvimento da Rede de Cidades
11. Fortalecimento da Identidade Capixaba e Imagem do Estado
Assim como no diamante da estratégia, estes grupos de Projetos Estruturantes podem ser organizados sob uma hierarquia, compondo a seguinte árvore:
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Espírito Santo 2025
Inclusão SocialCapital Social e
Institucional Capital HumanoDiversificação
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Espírito Santo 2025
Inclusão SocialCapital Social e
Institucional Capital HumanoDiversificação
Econômica Competitiva
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11.3. Temas de Projetos
Esta seção do documento apresenta um primeiro delineamento de possíveis temas para elaboração de projetos dos 11 grupos supracitados. Os temas são insumos para a elaboração da carteira de projetos estruturantes operacionalizará a Visão Estratégica para o Espírito Santo 2025.
72
Vale lembrar que os insumos para este exercício de sugestão de temas de projetos estruturantes foi a Avaliação Estratégica, o benchmarking, a pesquisa qualitativa e os invariantes da Visão de Futuro, todos já apresentados ou citados neste documento.
A seguir os temas dos grupos de projetos:
Grupo 1: Desenvolvimento do Capital Humano
Temas de projetos
• Qualificação e valorização do professor;
• Universalização do ensino fundamental de 9 anos;
• Universalização do ensino médio;
• Melhoria da qualidade do ensino;
• Universalização do acesso das escolas a internet por banda larga;
• Ampliação da jornada do ensino fundamental;
• Ampliação do acesso ensino técnico e tecnológico;
• Ampliação do acesso ensino superior.
Grupo 2: Erradicação da Pobreza e Redução das Desigualdades
Temas de projetos
• Distribuição de renda com condicionalidades indutoras da educação e saúde;
• Erradicação do analfabetismo;
• Universalização do acesso a serviços públicos essenciais: saúde, educação, água, esgoto e lixo ;
• Desenvolvimento local, empreendedorismo e microcrédito;
• Agricultura familiar;
• Capacitação profissional;
• Erradicação do analfabetismo.
Grupo 3: Capital Social e Qualidade das Instituições Capixabas
Temas de projetos
• Profissionalização do serviço público;
73
• Ampliação da gestão pública não-governamental;
• Formação e desenvolvimento contínuo de gestores públicos;
• Governo Eletrônico;
• Qualidade dos serviços públicos;
• Gestão pública orientada para resultados;
• Profissionalização de servidores da Assembléia Legislativa, Tribunal de Contas e Judiciário.
Grupo 4: Agregação de Valor, Adensamento e Diversificação da Produção
Temas de projetos
• Promoção de investimentos;
• Aumento da capacidade de inovação tecnológica: Petróleo, Siderurgia, Biotecnologia, Rochas Ornamentais, Agropecuária e Saúde;
• Agregação de valor e adensamento das cadeias produtivas: Petróleo e Gás, Aço, Metal-mecânica, Rochas Ornamentais, Confecções, Café e Fruticultura;
• Diversificação de segmentos de serviços avançados, fontes alternativas de energia e indústrias exportadoras;
• Formação e qualificação profissional;
• Desenvolvimento de fornecedores.
Grupo 5: Desenvolvimento da Logística
Temas de projetos
• Duplicação da BR 101 Rio de Janeiro - Vitória –Bahia;
• Duplicação da BR 262 Vitória – Belo Horizonte;
• Ampliação da capacidade e produtividade portuária para carga geral;
• Ferrovia Litorânea Sul;
• Corredor ferroviário Centro – Leste;
• GASENE;
• Ajuste do sistema logístico para a produção diversificada e de maior valor agregado;
74
• Bases logísticas para indústrias exportadoras;
• Aeroporto internacional;
• Ramal Ferroviário Norte.
Grupo 6: Desconcentração Econômica e Interiorização do Desenvolvimento
Temas de projetos
• Desenvolvimento de APLs;
• Rede estadual de transportes;
• Desenvolvimento do agronegócio;
• Investimentos públicos em Educação, Saúde e CT&I de alcance regional;
• Promoção de investimentos privados nas diferentes regiões.
Grupo 7: Inserção Estratégica Regional
Temas de projetos
• Adensamento das cadeias produtivas dos eixos de desenvolvimento interestaduais;
• Projetos integrados para o desenvolvimento de regiões deprimidas;
• Ações integradas para gestão de recursos hídricos;
• Ações integradas para investimentos em infra-estrutura.
Grupo 8: Recuperação e Conservação de Recursos Naturais
Temas de projetos
• Gestão de recursos hídricos;
• Saneamento básico e controle da poluição;
• Resíduos sólidos;
• Zoneamento econômico-ecológico;
• Conservação e recuperação florestal e da biodiversidade;
• Mecanismo de desenvolvimento limpo;
• Exploração sustentável de recursos naturais.
75
Grupo 9: Redução da Violência e da Criminalidade
Temas de projetos
• Sistema integrado de defesa social;
• Atenção ao jovem em vulnerabilidade social;
• Ações sociais de prevenção da violência;
• Gestão da segurança pública;
• Capacitação e valorização do policial;
• Análise criminal;
• Ampliação e modernização do sistema prisional;
• Pesquisas em segurança pública.
Grupo 10: Desenvolvimento da Rede de Cidades
Temas de projetos
• Ordenamento territorial de cidades, sob a influência de grandes empreendimentos;
• Mobilidade, sustentabilidade e equipamentos públicos na região metropolitana;
• Qualidade e sustentabilidade do espaço urbano;
• Rede de instituições de ensino técnico e de pesquisa;
• Aprimoramento dos sistemas de planejamento e gestão urbana.
Grupo 11: Fortalecimento da Identidade Capixaba e Imagem do Estado
Temas de projetos
• Fortalecimento da imagem do Estado associando-a ao modelo de desenvolvimento que se diferencia no contexto nacional;
• Fortalecimento da cultura, referências históricas e singularidades capixabas;
• Promoção de atividades culturais;
• Promoção de esportes;
76
• Participação e engajamento da sociedade na construção do futuro do Estado.
2ª Geração – Alocação nos quadrantes da Matriz de Avaliação Estratégica
Neste trabalho, é feito um exercício de inserção dos temas de projetos que compõem a 2ª geração nos quadrantes das duas Matrizes de Avaliação Estratégica (Forças, Fraquezas x Oportunidades e Ameaças e Forças, Fraquezas x Potencialidades e Riscos).
Com isto, pode-se observar a pertinência e a aderência dos temas de projetos às premissas da Avaliação Estratégica que orientam a construção do futuro do estado, tanto no ambiente interno (Forças, Fraquezas, Potencialidades e Riscos) quanto em relação ao ambiente externo (Oportunidades e Ameaças).
A metodologia utilizada para esta análise de consistência foi a mesma empregada na 1ª geração de projetos. Ou seja, para o encaixe dos temas foram feitas as mesmas perguntas que caracterizam cada quadrante das matrizes, as quais constam nos tópicos 5 e 6 deste documento.
Sendo assim, a alocação dos temas nos quadrantes das matrizes consta nas páginas a seguir.
77
Oportunidades Ameaças
Matriz de Avaliação Estratégica
Forças, Fraquezas x
Oportunidades, Ameaças
Versão Proposta
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1. Base Logística Origem Origem
2. Segmentos de competitividade nacional e internacional (mineração, siderurgia, celulose, petróleo)
4.3 Agregação de valor e adensamento das cadeias produtivas: Petróleo e Gás, Aço, Metal-mecânica, Rochas Ornamentais, Confecções, Café e Fruticultura
(Fo 2; P 1, P3, O12)
4.2 Aumento da capacidade de inovação tecnológica: Petróleo, Siderurgia, Biotecnologia, Rochas Ornamentais, Agropecuária e Saúde
(Fo2, A8)
3. Recursos minerais (petróleo e gás, rochas ornamentais)
5.1 Duplicação da BR 101 Rio de Janeiro - Vitória –Bahia (Fo1, A3)
4. Ativos ambientais (lagoas de Linhares, Caparão, Pedra Azul etc.)
5.2 Duplicação da BR 262 Vitória – Belo Horizonte (Fo1, A3)
5. Estrutura fundiária de pequenas propriedades
5.5 Corredor ferroviário Centro – Leste (Fo2, Fo3; A3)
6. Janela demográfica (Pessoas em Idade Ativa favorável)
7. Posição geográfica favorável
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8. Diversidade cultural (étnica)
1. Forte dependência das commodities Origem Origem Origem
2. Pequenas e médias empresas com competitividade restrita
1.5 Universalização do acesso das escolas à internet por banda larga
(Fr4, O 10) 7.1 Adensamento das cadeias produtivas
dos eixos de desenvolvimento interestaduais
(Fr 2, Fr3; O11)
1.4 Melhoria da qualidade do ensino (Fr4; P10, A7)
3. Dependência de poucas e grandes empresas
2.3Universalização do acesso a serviços públicos essenciais: saúde, educação, água, esgoto e lixo
(Fr 4,6,8,9; A7, O3, R7)
8.6 Mecanismo de desenvolvimento limpo (Fr 11; O1)
2.3 Universalização do acesso a serviços públicos essenciais: saúde, educação, água, esgoto e lixo (Fr 4,6,8,9; A7, O3, R7)
4. Baixa formação de capital humano 3.2 Ampliação da gestão pública não-governamental (Fr9, O3) 10.3 Qualidade e sustentabilidade do espaço urbano
(Fr 7,9,11; O 2,6,8,11)
3.5 Qualidade dos serviços públicos (Fr9, A7)
5. Fraca base de Ciência, Tecnologia e Informação
3.3 Formação e desenvolvimento contínuo de gestores públicos
(Fr9; P9, O8) 10.5 Aprimoramento dos sistemas de planejamento e gestão urbana
(Fr9; O8, O 11)
3.6 Gestão pública orientada para resultados (Fr9; A7, O8, R12)
6. Gestão e conservação de recursos hídricos
3.4 Governo Eletrônico (Fr9; O2, O3, P9)
11.1 Fortalecimento da imagem do Estado associando-a ao modelo de desenvolvimento que se diferencia no contexto nacional
(Fr7, O11)
7.2 Projetos integrados para o desenvolvimento de regiões deprimidas (Fr8, Fr10; R2, R7, A2, A4, A10)
7. Identidade estadual fraca 3.6 Gestão pública orientada para resultados (Fr9; A7, O8, R12) 11.3 Promoção de atividades culturais (Fr7, O2)
7.4 Ações integradas para investimentos em infra-estrutura (Fr11; A3, A9, A10)
8. Violência/segurança pública 4.1 Promoção de investimentos (Fr1, Fr3; O11, P1) 11.4 Promoção de esportes (Fr7, O2)
9. Instituições públicas estatais (incapacidade de gestão)
4.4 Diversificação de segmentos de serviços avançados, fontes alternativas de energia e indústrias exportadoras
(Fr3; P5, O1, O6, R6) 11.5 Participação e engajamento da
sociedade na construção do futuro do Estado
(Fr7, O2)
10. Má distribuição social e espacial da renda
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11. Falta de projetos para a sociedade por parte da elite estadual
79
Potencialidades Riscos
Matriz de Avaliação Estratégica
Forças, Fraquezas x
Potencialidades, Riscos
Versão Proposta
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1. Base Logística Origem Origem
2. Segmentos de competitividade nacional e internacional (mineração, siderurgia, celulose, petróleo)
4.3 Agregação de valor e adensamento das cadeias produtivas: Petróleo e Gás, Aço, Metal-mecânica, Rochas Ornamentais, Confecções, Café e Fruticultura
(Fo2, Fo3; P1, P3, O12) 2.5 Agricultura familiar (Fo5; R1, R7, R9)
3. Recursos minerais (petróleo e gás, rochas ornamentais)
5.4 Ferrovia Litorânea Sul (Fo2, Fo3; R5, P7, P8) 5.3 Ampliação da capacidade e produtividade portuária para carga geral (Fo1, Fo7; R6)
4. Ativos ambientais (lagoas de Linhares, Caparão, Pedra Azul etc.)
5.6 GASENE (Fo2, Fo3; P2) 5.4 Ferrovia Litorânea Sul (Fo2, Fo3; R5, P7, P8)
5. Estrutura fundiária de pequenas propriedades 5.9 Aeroporto internacional (Fo1, Fo7; P8) 5.8 Bases logísticas para indústrias exportadoras ((Fo1, Fo7; R6)
6. Janela demográfica (PIA favorável)
7. Posição geográfica favorável
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8. Diversidade cultural (étnica)
5.10 Ramal Ferroviário Norte (Fo2, Fo3; R5)
1. Forte dependência das commodities Origem Origem
Origem 1.7 Ampliação do acesso ensino técnico e
tecnológico (Fr4, Fr5; R10) 7.3 Ações integradas para gestão de recursos hídricos (Fr6, R11)
1.1 Qualificação e valorização do professor (Fr4, P10) 1.8 Ampliação do acesso ensino superior (Fr4, Fr5; R10) 8.1 Gestão de recursos hídricos (Fr6, R11) 2. Pequenas e médias empresas com competitividade restrita
1.2 Universalização do ensino fundamental de 9 anos (Fr4, P10) 2.1 Distribuição de renda com condicionalidades indutoras da educação e saúde
(Fr10, R1) 8.2 Saneamento básico e controle da poluição (Fr11, R11)
1.3 Universalização do ensino médio (Fr4, P10) 2.3 Universalização do acesso a serviços públicos essenciais: saúde, educação, água, esgoto e lixo
(Fr 4,6,8,9; A7, O3, R7) 8.3 Resíduos sólidos (Fr11, R11)
3. Dependência de poucas e grandes empresas 1.4 Melhoria da qualidade do ensino (Fr4; P10, A7) 2.4 Desenvolvimento local,
empreendedorismo e microcrédito (Fr2, Fr10; P3, R1, R9) 8.4 Zoneamento econômico-ecológico (Fr11, R11)
1.6 Ampliação da jornada do ensino fundamental (Fr4, P10) 4. Baixa formação de capital humano
2.2 Erradicação do analfabetismo (Fr4, P10)
2.6 Capacitação profissional (Fr5, R10) 8.5 Conservação e recuperação florestal e da biodiversidade
(Fr11, R11)
2.4 Desenvolvimento local, empreendedorismo e microcrédito (Fr2, Fr10; P3, R1, R9) 3.1 Profissionalização do serviço público
(Fr9; P9, R12) 9.2 Atenção ao jovem em vulnerabilidade social (Fr8, R4) 5. Fraca base de Ciência, Tecnologia e
Informação 3.1 Profissionalização do serviço público (Fr9; P9, R12) 9.3 Ações sociais de prevenção da violência (Fr8, R4) 3.3 Formação e desenvolvimento contínuo de gestores públicos (Fr9; P9, O8)
6. Gestão e conservação de recursos hídricos 3.4 Governo Eletrônico (Fr9; O2, O3, P9)
3.6 Gestão pública orientada para resultados
(Fr9; A7, O8, R12) 9.4 Gestão da segurança pública (Fr8; R4, R12) (Fr8; R4, R12)
3.7 Profissionalização de servidores da Assembléia Legislativa, Tribunal de Contas e Judiciário
(Fr9, P4) 7. Identidade estadual fraca
4.1 Promoção de investimentos (Fr1, Fr3; O11, P1)
4.4 Diversificação de segmentos de serviços avançados, fontes alternativas de energia e indústrias exportadoras
(Fr3; P5, O1, O6, R6) 9.5 Capacitação e valorização do policial (Fr8; R4, R12)
4.4 Diversificação de segmentos de serviços avançados, fontes alternativas de energia e indústrias exportadoras
(Fr3; P5, O1, O6, R6) 8. Violência/segurança pública
4.6 Desenvolvimento de fornecedores (Fr2; P1, P2, P4)
4.5 Formação e qualificação profissional (Fr5, R10) 9.6 Análise criminal (Fr8; R4, R12) (Fr8; R4, R12)
5.7 Ajuste do sistema logístico para a produção diversificada e de maior valor agregado
(Fr1, Fr3; P1, P3, P8) 6.2 Rede estadual de transportes (Fr10; R5, R9) 9.7 Ampliação e modernização do sistema prisional (Fr8; R4, R12)
9. Instituições públicas estatais (incapacidade de gestão) 6.1 Desenvolvimento de APLs (Fr3, Fr10; P3) 6.3 Desenvolvimento do agronegócio (Fr 2, Fr 10; R1, R7,
R9) 10.1 Ordenamento territorial de cidades, sob a
influência de grandes empreendimentos (Fr 9,11; R 7,8,9)
6.5 Promoção de investimentos privados nas diferentes regiões (Fr2, Fr 10; P3, P11) 10. Má distribuição social e espacial da renda
9.1 Sistema integrado de defesa social (Fr8, P9)
6.4 Investimentos públicos em Educação, Saúde e CT&I de alcance regional
(Fr4, Fr5, Fr10; R8, R9) 10.2 Mobilidade, sustentabilidade e equipamentos públicos na região metropolitana
(Fr 9,10; R8,11)
9.8 Pesquisas em segurança pública (Fr8, P9)
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11. Falta de projetos para a sociedade por parte da elite estadual 11.2 Fortalecimento da cultura, referências históricas e singularidades capixabas (Fr7, Fo8; P6)
7.2 Projetos integrados para o desenvolvimento de regiões deprimidas
(Fr8, Fr10; R2, R7, A2, A4, A10)
10.4 Ampliação e modernização do sistema prisional (Fr5, R10)
83
12. Matriz de Composição da 1ª e 2ª Gerações de Estratégias
Este tópico tem como finalidade justapor a primeira e a segunda
geração de estratégias. Através das planilhas abaixo, pode-se identificar os elementos comuns da 1ª geração e da 2ª geração de estratégias e temas para projetos, que são apresentados em alinhamento.
Esta tabela serve de base para a elaboração de projetos:
Tabela de relação do resultado da SWOT com os temas
dos projetos
Grupo 1 - Desenvolvimento do Capital Humano
1ª Geração 2ª Geração
1.1 Qualificação e valorização do professor
14. Aplicação prioritária dos royalties do petróleo na educação (educação universal e jornada ampliada 12 anos – cultura e esportes competitivos)
1.2. Universalização do ensino fundamental de 9 anos
14. Aplicação prioritária dos royalties do petróleo na educação (educação universal e jornada ampliada 12 anos – cultura e esportes competitivos)
11. Aumentar a atratividade do ensino médio através do ensino técnico profissionalizante e multidisciplinaridade (cidadania, informática, empreendedorismo, laboratórios experimentais, jogos, meio-ambiente etc.)
19. Bolsa de estudo para alunos de baixa renda no ensino médio/profissionalizante com condicionantes
1.3. Universalização do ensino médio
21. Programas de ensino à distância e aperfeiçoamento e qualificação de capital humano
1.4. Melhoria da qualidade do ensino
2. Implantação de pontos de acesso comunitário à internet em todos os municípios capixabas (inclusão digital)
1.5. Universalização do acesso das escolas a internet por banda larga
14. Aplicação prioritária dos royalties do petróleo na educação (educação universal e jornada ampliada 12 anos – cultura e esportes competitivos)
1.6. Ampliação da jornada do ensino fundamental
1.7. Ampliação do acesso ensino técnico e tecnológico
1.8. Ampliação do acesso ensino superior
10. Aproveitar royalties do petróleo para desenvolvimento de capital humano
22. Formação cidadania (formação geral de capital humano): Cidadania e participação, Novos mecanismos de prestação de serviços, Novas tecnologias emergentes, Empreendedorismo
9. Programa de estímulo à articulação de plataformas tecnológicas (empresas-universidades) para desenvolver projetos visando a solução de gargalos tecnológicos específicos
84
Grupo 1 - Desenvolvimento do Capital Humano
1ª Geração 2ª Geração
13. Programa de participação da família e da comunidade na escola
16. Ênfase ao estudo da história e das potencialidades do estado no currículo escolar
18. Criar mecanismos de aceleração de aprendizagem técnico/tecnológico (ex: pós-médio tecnológico de 1 ano em horário integral)
22. Criar linhas/bolsas de pesquisa (SECT) vinculadas às tecnologias emergentes
3. Programa de fornecimento de computadores para estudantes secundaristas, universitários e professores de todos os níveis com condicionantes
2. Inclusão da disciplina “Ética e Cidadania” no currículo das escolas com ensino em período integral ou ampliado
Grupo 2 - Erradicação da Pobreza e Redução das Desigualdades
1ª Geração 2ª Geração
29. Programa de transferência de renda para famílias vivendo em situação de extrema pobreza
2.1. Distribuição de renda com condicionalidades indutoras da educação e saúde
2.2. Erradicação do analfabetismo
2.3. Universalização do acesso a serviços públicos essenciais: saúde, educação, água, esgoto e lixo
14. Criar linhas de financiamento para compras de terra agricultável para alunos oriundos das escolas agrícolas
2.4. Desenvolvimento local, empreendedorismo e microcrédito
2.5. Agricultura familiar
2.6. Capacitação profissional
2.7. Erradicação do analfabetismo
3. Programa de remanejamento de profissionais da construção civil, integrando-as as empreiteiras (bolsas de operários e plano de qualificação)
Grupo 3 - Capital Social e Qualidade das Instituições Capixabas
1ª Geração 2ª Geração
3.1. Profissionalização do serviço público
15. Criação e gestão de escolas profissionalizantes com gestão alternativa (OSCIP´s, OS, PPP) e vinculadas ao sistema produtivo local
26. Gestão em PPP, OS, OSCIP´s para serviços de saúde, educação, ciência e tecnologia
25. Programa permanente de participação das comunidades na elaboração, gestão e acompanhamento da política de segurança pública, saúde, meio-ambiente, educação e ação social
3.2. Ampliação da gestão pública não-governamental
25. Programa nacional e internacional de formação para gestores públicos
11. Programa de formação de gestores públicos
12. Programa de recrutamento, formação e retenção de gestores públicos
27. Programa de recrutamento, formação e retenção de recursos humanos para o setor público (gestores e outros)
3.3. Formação e desenvolvimento contínuo de gestores públicos
85
Grupo 3 - Capital Social e Qualidade das Instituições Capixabas
1ª Geração 2ª Geração
31. Ampliação da transferência e do controle social dos poderes com ampla utilização do e-gov
10. Estabelecimento de normas de controle social e transparência com a implantação do e-gov
3.4. Governo Eletrônico
3.5. Qualidade dos serviços públicos
20. Criação de mecanismos de avaliação das escolas públicas e privadas e publicização dos resultados
4. Políticas públicas claras e definidas que gerassem compromisso, seriedade e continuidade
3.6. Gestão pública orientada para resultados
11. Estabelecimento de padrões mínimos e progressivos de eficiência para os poderes em todos os níveis
3.7. Profissionalização de servidores da Assembléia Legislativa, Tribunal de Contas e Judiciário
6. Centros de recepção de migrantes para apoio social, jurídico e econômico
28. Criar núcleo de apoio à captação de recursos a fundo perdido
Grupo 4 – Agregação de Valor, Adensamento e Diversificação da Produção
1ª Geração 2ª Geração
24. Definição de políticas claras de atração de investimentos (compartilhada com a sociedade)
12. Programa de atração de investimentos para as áreas de serviços avançados e tecnologias emergentes
4.1. Promoção de investimentos
7. Investimento intensivo em ciência, tecnologia e inovação em mineração, siderurgia, celulose e petróleo
21. Criação de agência de fomento a inovação tecnológica junto às universidades (transferências, pesquisa em produção, captação de recursos)
9. Criar um programa de modernização tecnológica e administrativa das pequenas propriedades agrícolas
11. Formação de centro de excelência em óleos pesados
18. Centro de pesquisa multidisciplinar (excelência) para produtos da agricultura capixaba: café, plantio para celulose, fruticultura etc.
21. Criação de agência de fomento a inovação tecnológica junto às universidades (transferências, pesquisa em produção, captação de recursos)
15. Programa de bolsa para pesquisadores visitantes com condicionantes (estar desenvolvendo algum projeto etc.). Podendo estar trabalhando em universidades, empresas privadas, Institutos de pesquisas como o Incaper etc.)
4.2. Aumento da capacidade de inovação tecnológica: Petróleo, Siderurgia, Biotecnologia, Rochas Ornamentais, Agropecuária e Saúde
9. Criar programas de adensamento das cadeias das principais commodities a partir da articulação com atores relevantes (Bandes, Gov ES, grandes projetos)
10. Fomentar a competitividade das pequenas e médias empresas (financiar obtenção de certificados ISSO 9000 etc.)
4. Articulação de partes interessadas para a instalação de empresas de bens de consumo duráveis aproveitando os elos a montante da cadeia produtiva
5. Aproveitamento de sinergias potenciais para cadeia do petróleo a partir do arranjo metal-mecânico existente e já integrado aos grandes projetos
4.3. Agregação de valor e adensamento das cadeias produtivas: Petróleo e Gás, Aço, Metal-mecânica, Rochas Ornamentais, Confecções, Café e Fruticultura
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Grupo 4 – Agregação de Valor, Adensamento e Diversificação da Produção
1ª Geração 2ª Geração
8. Instrumentalizar as cadeias produtivas primárias nos processos de agregação de valor
5. Programa de estímulo a agregação de valor e a modernização tecnológica às cadeias das commodities
6. Programa de qualidade e competitividade para pequenas empresas
7. Disseminação de incubadoras ligadas as principais cadeias produtivas
9. Estimular a fusão/aquisição de empresas nos APL´s
2. Cooperativas empresariais para aquisição de tecnologia
5. Estimular a diversificação de parceiros comerciais e pauta exportadora para países menos instáveis
8. Apoiar o desenvolvimento de empreendimentos vinculados às tecnologias emergentes e aos serviços avançados
12. Programa de atração de investimentos para as áreas de serviços avançados e tecnologias emergentes
7. Programa de convênios com países, estados e municípios estrangeiros e grandes empresas para a promoção do turismo
10. Investimentos em ciência e tecnologia relacionadas às novas especialidades de saúde, educação e terciário avançado
4. Programas de treinamento e educação para aperfeiçoamento e qualificação da mão-de-obra no terciário avançado e tecnologias emergentes
4.4. Diversificação de segmentos de serviços avançados, fontes alternativas de energia e indústrias exportadoras
8. Investimento em qualificação de mão-de-obra de todas as áreas do “trade” turístico
3. Qualificação do capital humano ligado a área de logística
4.5. Formação e qualificação profissional
8. Programa de capacitação para empresas fornecedoras de serviços para os setores de mineração, siderurgia, celulose e petróleo (intensificação das atividades do PRODFOR);
6. Transferir expertise das grandes empresas para outras menores associados às cadeias (treinamento, gestão)
4.6. Desenvolvimento de fornecedores
10. Investir na abertura de novos mercados (África, Europa, Oriente Médio)
11. Criação de escritórios compartilhados bem como equipados com tecnologias de informação (divisão por segmentos)
87
Grupo 5 - Desenvolvimento da Logística
1ª Geração 2ª Geração
5.1. Duplicação da BR 101 Rio de Janeiro - Vitória –Bahia
5.2. Duplicação da BR 262 Vitória – Belo Horizonte
5.3. Ampliação da capacidade e produtividade portuária para carga geral
5.4. Ferrovia Litorânea Sul
5.5. Corredor ferroviário Centro – Leste
5.6. GASENE
1. Criação de um centro de excelência logística (inteligência em logística)
5.7. Ajuste do sistema logístico para a produção diversificada e de maior valor agregado
3. Capilaridade da rede logística para fortalecimento do escoamento dos bens de consumo (agronegócio, móveis etc.)
3. Ampliação do potencial exportador e do escoamento para grandes centros do país a partir de uma estrutura aeroportuário e de uma base logística ágil e plenamente integrada
5.8. Bases logísticas para indústrias exportadoras
5.9. Aeroporto internacional 5.10. Ramal Ferroviário Norte
2. Destinação de percentual dos benefícios do petróleo para a manutenção/desenvolvimento da base logística
4. Expansão da base logística no sentido das regiões fronteiriças de MG e BA objetivando o desenvolvimento dessas áreas
5. Fortalecimento da base logística com formação de infra-estrutura digital
6. Fortalecimento da infra-estrutura digital para desenvolvimento da competitividade sistêmica e qualidade de vida
27. Resolução de gargalos da infra-estrutura de turismo
2. Formação de estrutura de distribuição de produtos importados para todo o Brasil
2. Ampliação da base logística consolidando os vários modais e promovendo a intermodalidade
1. Criar mecanismos de aperfeiçoamento e especialização da base logística
2. Antecipar a resolução de potenciais gargalos (fazer e executar um plano integrado de logística)
4. Criar fundo de desenvolvimento de infra-estrutura das regiões
Grupo 6 - Desconcentração Econômica e Interiorização do Desenvolvimento
Versão original Versão revista
15. Ecoturismo de pequenas propriedades
16. Agricultura orgânica de pequenas propriedades
3. Programas de estímulo regionais e especializados ligados aos APL´s e cadeias produtivas de base primária
6.1. Desenvolvimento de APLs
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Grupo 6 - Desconcentração Econômica e Interiorização do Desenvolvimento
Versão original Versão revista
26. Festas, eventos, gastronomia, artesanato ligados às etnias residentes no ES (desenvolvimento do turismo)
1. Programa permanente de estudos para o desenvolvimento, interiozação e integração da base logística. Objetivando ampliar seu uso para os APL´s e atividades primárias
9. Melhorar estrutura viária com integração do meio urbano para o meio rural (terminal de ônibus conjunto com a Estação Pedro Nolasco)
6.2. Rede estadual de transportes
17. Desenvolvimento de agro-negócio em pequenas propriedades (sucos, frangos, ovos, peixes, camarões etc.)
20. Aproveitamento de estrutura de pequenas propriedades para café de qualidade
10. Aproveitar a estrutura de pequenas propriedades para a produção de alimentos funcionais (geneticamente modificados)
13. Criar um programa da “pequena reforma agrária” inclusão de trabalhadores sem-terra em espaços não aproveitados em regiões com agricultura já dinamizadas
7. Programas de criação e qualificação de cooperativas agrícolas e agropecuárias
6.3. Desenvolvimento do agronegócio
17. Criação da universidade federal do norte do Espírito Santo na cidade de São Mateus a partir do campus da UFES local e também da unidade do CEFETES vinculada a uma estratégia de desenvolvimento local
6.4. Investimentos públicos em Educação, Saúde e CT&I de alcance regional
19. Estudo de vocações econômicas das regiões do ES -zoneamento econômico ecológico
4. Estimular a descentralização das atividades das grandes empresas
1. Estimular a implantação de atividades no setor terciário e secundário no interior
6.5. Promoção de investimentos privados nas diferentes regiões
8. Aproveitamento da população migrante sem qualificação para mão-de-obra na agricultura
1. Centros tecnológicos vocacionais regionais e especializados
30. Zoneamento ecológico-econômico
8. Criação de planos de turismo específicos para cada região (marca, eventos, hotéis com serviços específicos)
12. Criar programas regionalizados estimulando a cooperação entre pequenas propriedades (associação, cooperativas etc.)
Grupo 7 - Inserção Estratégica Regional
1ª Geração 2ª Geração
5. Articulação com governos de MG, BA para expansão de áreas agrícolas (fruticultura, silvicultura etc.)
7.1. Adensamento das cadeias produtivas dos eixos de desenvolvimento interestaduais
19. Estudo de vocações econômicas das fronteiriças (MG, BA, RJ) – zoneamento econômico ecológico
4. Estimular e promover programas de desenvolvimento e geração de emprego e renda nas regiões limítrofes do ES por parte das grandes empresas e APL´s
7.2. Projetos integrados para o desenvolvimento de regiões deprimidas
7.3. Ações integradas para gestão de
recursos hídricos
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Grupo 7 - Inserção Estratégica Regional
1ª Geração 2ª Geração
1. Resolver gargalos e integrar base logística (em especial, ferrovias como a SP, indo até o Chile)
2. Formação de estrutura de distribuição de produtos importados para todo o Brasil
16. Planejar logística do Estado no sentido de ampliar a integração nacional/regional
7.4. Ações integradas para investimentos em infra-estrutura
2. Articulação com os estados fronteiriços para o combate ao crime organizado e a violência (banco de dados em conjunto, cooperação para cerco tático etc.)
Sugestões sem tema de projeto relacionado
Grupo 8 - Recuperação e Conservação de Recursos Naturais
1ª Geração 2ª Geração
8.1. Gestão de recursos hídricos
8.2. Saneamento básico e controle da poluição
8.3. Resíduos sólidos
8.4. Zoneamento econômico-ecológico
12. Conscientização e mobilização da sociedade para preservação e recuperação dos ativos ambientais (agente comunitário de defesa do meio-ambiente com estudantes de escola pública 2º e 3º grau)
6. Ampliar áreas protegidas
3. Criação de cinturões verdes nas cidades sob pressão antrópica
8.5. Conservação e recuperação florestal e da biodiversidade
14. Incentivo a certificação de produtos capixabas (Ambiental ISO 14000)
23. Estudo e estímulo a utilização dos créditos de carbono
9. Melhoria da infra-estrutura desses ativos ambientais e formação de mão-de-obra específica com cuidados para preservação e manutenção (plano de manejo etc.)
13. Desenvolvimento do turismo focado no meio-ambiente, agroturismo, culturas locais
8.6. Mecanismo de desenvolvimento limpo
8.7. Exploração sustentável de recursos
naturais
5. Ampliação da transparência e do controle social nos sistemas estadual e municipais de meio-ambiente
6. Agentes comunitários de meio-ambiente
5. Desenvolvimento das atividades relacionadas aos grandes ativos ambientais (educação ambiental etc.)
Grupo 9 - Redução da Violência e da Criminalidade
1ª Geração 2ª Geração
9.1. Sistema integrado de defesa social
9.2. Atenção ao jovem em vulnerabilidade social
9.3. Ações sociais de prevenção da violência
9.4. Gestão da segurança pública
9.5. Capacitação e valorização do policial
9.6. Análise criminal
90
Grupo 9 - Redução da Violência e da Criminalidade
1ª Geração 2ª Geração
9.7. Ampliação e modernização do sistema prisional
9.8. Pesquisas em segurança pública
1. Ampliar o uso da inteligência policial no combate as organizações criminosas e a violência
2. Articulação com os estados fronteiriços para o combate ao crime organizado e a violência (banco de dados em conjunto, cooperação para cerco tático etc.)
3. Fortalecimento das corregedorias
Grupo 10 - Desenvolvimento da Rede de Cidades
1ª Geração 2ª Geração
10.1. Ordenamento territorial de cidades, sob a influência de grandes empreendimentos
10.2. Mobilidade, sustentabilidade e equipamentos públicos na região metropolitana
4. Fomentar o planejamento urbano e sua discussão em todos os municípios (cidades/localidades e futuras expansões)
10.3. Qualidade e sustentabilidade do espaço urbano
10.4. Rede de instituições de ensino técnico e de pesquisa
10.5. Aprimoramento dos sistemas de planejamento e gestão urbana
Grupo 11 - Fortalecimento da Identidade Capixaba e Imagem do Estado
1ª Geração 2ª Geração
11.1. Fortalecimento da imagem do Estado associando-a ao modelo de desenvolvimento que se diferencia no contexto nacional
23. Criação de uma marca “Espírito Santo” (identidade cultural). Programa maciço de divulgação do ES em estados próximos, Brasil e exterior
17. Ampliar as vantagens das diferentes etnias para marketing mais acirrado em nível internacional (explorar imagem do equilíbrio social étnico)
11.2. Fortalecimento da cultura, referências históricas e singularidades capixabas
11.3. Promoção de atividades culturais 11.4 Promoção de esportes
7. Criação de mecanismos de coesão para a população como um todo (identidade, metas, objetivos, senso comum)
11.5. Participação e engajamento da sociedade na construção do futuro do Estado
7. Marca ES e programa de divulgação do Estado
24. Criação da “Marca ES” com ampla divulgação nacional e internacional
91
Bibliografia
Referências Bibliográficas
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61. TechCast. http://www.techcast.org/
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Equipe do Projeto
Coordenação Geral do Projeto
Guilherme Gomes Dias Arthur Carlos Gerhardt Santos
Coordenação Executiva
Dayse Maria Oslegher Lemos Cláudio Porto Alexandre Mattos de Andrade
Supervisão Técnica
José Paulo Silveira
Comitê de Acompanhamento
Dayse Maria Oslegher Lemos Orlando Caliman José Francisco Carvalho Margato Guilherme Weichert Neto
Equipe Técnica do Volume 6 – Avaliação Estratégica e Subsídios para Visão de Futuro
SEP e IPES
Rafael Cláudio Simões Regis Mattos Teixeira Ana Ivone Marques Salomon Rosângela D'Avila Flávio de Oliveira Bueno
Macroplan
Equipe
Danilo Menezes Davi Monteiro
Concepção Visual e Design
Mônica Mercadante Luiza Raj