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Revista Eletrônica Espaço
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PLURALID
Jason do Nascimento CosBacharel em Teologia pelado Rio de Janeiro e FormaSeminário Teológico BatisE-mail: jasoncosta7@hotm
RESUM Eclesiologia mais do que tratgerais da Igreja, tal como tradicompreensões teológicas, éaspecto fundante, passageiSobretudo partiremos de um oplural dessa Igreja que é vista pum só rebanho, apesar denalização e da multiplicidade de por razões de insistirmos e
que é descrita e concebineotestamentários e conciliaresuna, santa, católica e apostólicpoderemos refletir a Eclesiolosua heterogeneidade a constadiversidade há uma uniplur
essência e estrutura.
Palavras-chave: Igreja. Ecume
INTRODUÇÃO
Tratar da pluralidade da Isobre o que é a Igreja, é pro agrupamento de pessoaerrantes, porém salvos pelnem deixaram de pecar pofato de ainda serem pecareligião ou uma organizaajuntamento, há composiçdiferentes. Isso explica otempo em que é responsá
humanitários, também é ac
eológico ISSN 2177-952X. Vol. 5, n. 8, jul/dez,
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DE E UNIDADE DA IPlurality and unity of the Church)
taFaculdade Batistaão Integral peloa do Sul do Brasilail.com
r dos aspectos-ção, doutrinas,falar do seuo e eterno.
lhar universal eor Cristo, comosua institucio-
Igrejas Locais,dividi-la, essa
a nos textoscomo a Igreja. Assim sendo,ia por meio daar que na sualidade na sua
ismo. Unidade.
ABSTR Ecclesiology rather than daspects of the Church,doctrines, theological undtalking about foundationaleternal aspects. Let´s startand plural Church views,Christ as a flock, despite itsand the multiplicity of locareasons we still insist to s
the New Testament descriChurch as “Una”, holy, catTherefore, we can reflecthrough their heterogeneitydiversity there is uni-pluralstructure.
Keywords: Church. Ecu
reja una é um desafio. A despeito do que sciso dizer, primeiramente, algo que ela não
s perfeitas e inerrantes, mas a reunião degraça de Deus. Não são salvos porque dei
que foram salvos. Para muitos, contudo, oores, justificados por Cristo. Ela não é sião institucional, pois ela é composta poro de joio e trigo, que embora parecidos, sãaráter paradoxal da Igreja ao longo dos sé
el por denunciar o mal e a injustiça e por
sada de ser violenta e de cometer erros estu
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________________ 117
GREJA
CTaling with generalsuch as tradition,rstandings; is the, challenging andfrom an universalwhich is seen byinstitutionalization
l churches, and forlit it, in despite of
es and designs theolic and apostolic.the ecclesiology
to note that in itsity in essence and
enism. Unity.
e possa arrazoar. A Igreja não éseres humanos
xaram de pecar,ue sobressai é oplesmente umapessoas. Nesteessencialmente
ulos; ao mesmoprestar serviços
efatos.
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1.1. igreja Neotesta A fundamentação da Igreuniversais e nos evangelhomento da Igreja. Com Suasua vida, reúnem-se numagentios convertidos, centra
É importante salientarmosuma uniformidade na suaquestionada pelo fato de hconcepções de igrejas. Hoj
expectativa de nele enccorresponder as Escriturassituação atual. A Igreja deluz e sal do mundo. Assim,encontrasse no Novo Tesnatureza e forma da Igreja
Já Jürgen Ruloff vai consia diversidade e, com issdesnorteados diante dessriqueza do ideário neotesta
diferenciador. Ao falar dradicalizar sobre essa predurante a sua atuação terresua vida. É que ela – ccristianismo como uma nocomo comunidade voltadade Jesus. Sendo que Jesus
A existência da Igreja é,partida se situa a mensagetestemunhas neotestament
da Igreja é, para elas, a cmesma. A partir dessa notentações de constituir-sassociações independentesregionais e culturais dadapóstolos. Ali ficou claro,a uniformidade organizacimanifestas do agir salvífic
Compreende-se que cadaresultam na formação da I
Testamento, a palavra Ekklque por vezes podem repre
eológico ISSN 2177-952X. Vol. 5, n. 8, jul/dez,
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entária
a se dá no testemunho apostólico com res. Jesus Cristo é tanto a origem quanto o funmorte e ressurreição, os apóstolos, principaiomunidade religiosa composta essencialmea na cidade de Jerusalém.6
que nenhuma comunidade cristã da antigeclesiologia. Essa pretensão normativa, noaver lado a lado, no Novo Testamento, ume, não é mais possível dirigir-se ao Novo T
ntrar uma doutrina uniforme sobre a, pudesse como tal ser transposta diretamesse período só se nomeou como tal, porquena prática, esse procedimento geralmente reamento, apenas a confirmação daquelas c
ue eram determinantes para a própria tradiç
erar que a pesquisa histórico-crítica nos ens, também a sua estranheza.7 No entanto,pluralidade e aporia, mas proporcionan
entário, que nos desafia a ingressar num pr
Igreja como decorrência da atuação de Jissa, dizendo que Jesus não fundou direta, nem preparou a sua fundação para o temnsciente ou inconscientemente –
parte dva religião, fundada por Jesus, para entãopara a prática e a difusão do novo ideário rel
ão foi o fundador, mas é o fundamento da ig
ntes, conseqüência de um acontecimento ee a atividade de Jesus de Nazaré. É como
rias, esse acontecimento foi uma ação de D
onseqüência necessária, e não historicameão, a Igreja dos primórdios resistiu tenaz, em analogia a outras com unidadesumas das outras, cada qual determinada pels. O teste decisivo para essa unidade foiela primeira vez, o que constitui e asseguranal e estrutural, mas a sujeição conjunta àescatológico de Deus, das quais vive a ekkl
igreja local interligada a princípios a outr reja Una e universal. Entende-se perfeitame
esia é usada no plural e esta ligada a nomessentar mundos muitos diversos: Jerusalém e
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istro nas cartasdador e o funda-
testemunhas date por judeus ou
idade mantinhaentanto, parece
a pluralidade destamento com a
greja que, porte para a nossaa seu tempo foi
sultou em que sencepções sobreo confessional.
ina a reconhecernão nos deixa
o-nos acesso àocesso cognitivo
sus, Ruloff vaiamente a Igrejao após o fim deuma visão do
ntender a igrejaigioso, provindoreja.8
cujo ponto dea convicção dasus, a existência
te acidental, daente a todas ascultuais, comos circunstânciaso concílio dos
tal unidade; nãos demonstraçõessia de Deus.9
s igrejas locaiste que, no Novo
e igrejas locais,feso, Antioquia
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e Roma, Alexandria e Colpluralidade de Igrejas loc
cristã, todos são como meIgreja como Corpo de Cris
analógicas fundantes, istotários à conceituação da IgIgreja Cristã a seguir.
1.2. Eclesiologia a
Até esse momento os conteremos o primeiro concíli
mente, a iniciativa desseAlexandria, Alexandre14, qgravidade das questões disbispos e padres. O Imperaconsiderado um dos concílfoi o próprio Constantino,lugar, Nicéia, cidade vizin
Há varias afirmações teoldefender a concepção dopara a igreja cristã contem
Santa, Católica e ApostóDietrich Bonhoeffer que v
CreCrispordeondideapres
Quando se refere à Igreja
Ecclesiam), mas Eu creioIgreja. A expressão eu cre
dos cristãos, não na Igreexistência. Um credo irlanexpressamente: creio [...]
Afirmar, portanto, o concBarreiro, é crer que na con
comunidade local e espalhSenhor ressuscitado pela fna proposição de Barth n
como um produto de forçano curso da história, mas c
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ossos e assim por diante. Há, portanto nesis,10 nas quais e pelas quais se manifesta
mbros que formam um único corpo. O conto, Lavoura do Senhor e Noiva de Cristo, sã, os conceitos primeiros dados pelos escritoreja, esses, são importantes para se estudar
artir de Nicéia
cílios tinham sido sempre regionais ou loo geral ou ecumênico,11 realizado em 325
concilio foi do bispo de Córdoba, Óssio
1
ue fizeram a proposta ao Imperador Constacutidas e da complexidade da situação, queor teria tomado a iniciativa da convocação
ios15 mais importantes da cristandade. O exque mandou cartas de convocação aos bisa da sede imperial de Nicomédia.16
ógicas a seguir contidas no Credo Niceno ristianismo daquela época e que vem dan
orânea. Sobre a crença na existência dessa I
lica o teólogo Rosino Gibellini, cita umi afirmar:
os que a Igreja é una, porque é ‘Cristo existindo cto é o único Senhor sobre os que formam uma unidaue o Espírito Santo está atuando nela; que é católica,eus tem recebido seu chamado para estender-se pse prega a Palavra de Deus ali está ela. Não cremos
l inalcançável que, todavia, deve consumar-se,ente.17
os símbolos de fé não dizem: Eu creio na
a Igreja (credo Ecclesiam), isto é, creioio a Santa Igreja Católica é, portanto, a pr ja (no sentido de credere in), mas na r
ês do século VII, conservado no antifonária existência da Santa Igreja Católica.18
eito de que Crer a Santa Igreja Católica,gregatio ou communio fidelium, reunida deada por todo o mundo, está presente e atuarça do seu Espírito. O mesmo autor baseia oque se refere a comunidade cristã, aparec
s naturais ou o resultado de decisões tomad mo convocação divina. 19 Por outro lado, qu
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e exemplo umama única igreja
ceito paulino deo as apreciaçõeses neotestamen-
compreender a
ais. Em Nicéia,d.C.12 Provavel-
e do bispo dentino. Diante daenvolvia tantospara esse que écutor do projetoos e escolheu o
, com o fim deo base também
greja que é Una,
pensamento de
omo assembleia’, ee nele; que é santa,porque como Igrejar todo o mundo, ena igreja como umas uma realidade
Igreja (credo in
a existência daoclamação da fé
alidade de suade Bangor, diz
segundo Álvaromodo visível nasalvificamente oseu pensamento
e e subsiste não
as pelos homensndo os homens,
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aqui ou lá, se reúnem sob
visível.
Para testemunhar e viver àrecebido o dom da fé. NãPor outro lado, a Igrejainstância, não tem nada avisível e o invisível, são co
De tudo o que foi expostpossível a fé em Jesus Crienfatiza o pensamento deeclesial da fé: Todo cristia
Cre
qualservmancom
Portanto, crer na Igreja éoferecida a todos os seresvidas. Este conhecimento da fé.22
1.2.1. Igreja Una
Erroneamente se confundpensa-se em quantificação:litúrgicas e teológicas, ennúmero imenso de denomem uma igreja, no sentidunidade da Igreja vem doverdadeira é una porque u
só batismo, como afirma P
O apóstolo Paulo afirma qum e o mesmo corpo em C
corpo (Rm 12,5). Que cor1,24). É por meio do batitornamos membros desta Icomunidade cristã. Uma dcorpo místico de Cristo, seda igreja, como um só corpdesse corpo é dado os cario exercício do serviço em
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a ação do Espírito Santo, aparece uma co
Sanctam Ecclesiam Catholicam é necessáriobasta ver sua dimensão institucional, soci
não é uma realidade puramente invisível,ver com as estruturas histórico-sociais. Osnstitutivos da Igreja.20
até aqui, sobre a crença nessa Igreja, seg sto à margem da comunidade de fé que é a
Barth que insiste repetida e incisivamenteismo privado é ilegítimo, e ainda:
o Ecclesiam, significa: eu creio que a comunidadefui chamado para a fé, e da qual e na qual sou resp
idor, é a Igreja una, santa, universal. Se não o creioeira alguma. Nenhum defeito, nenhuma ‘manchaunidade podem me induzir a erro a este respeito; é u
acreditar na existência da universalidade dhumanos, que reconhecem em Cristo, o
a fé só é possível no Espírito Santo. É Ele qu
una (adjetivo) com uma (numeral). Quauma igreja. Em termos de administração e
tre outros, não há uma igreja, mas váriasinações cristãs). Os antigos não pensavamo numeral, mas pensavam na Igreja una róprio Deus. De acordo com o teólogo Jonma é sua origem, porque há um só Deus, u
ulo.23
e, embora sejamos muitos e diferentes uns dristo, e também ligado uns com os outros popo é esse do qual fazemos parte? Este corsmo, mediante a fé concedida pelo Espíritreja. Há varias metáforas para se entenders analogias para descrever a Igreja é justando ele mesmo a cabeça; por isso, a importo, todos devem zelar pela sua conservação.24
mas que são animados pelo Espírito Santo,mor.
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munidade cristã
, portanto, havertária e jurídica.que em ultima
dois aspectos, o
ue-se que não éIgreja. Barreironesta dimensão
à qual pertenço, nansável, na qual souqui, não o creio denem ruga’ desta
artigo de fé.21
salvação que éenhoril de suase suscita em nós
ndo se diz uma overno, ênfases(há de fato umnecessariamentede unidade). Aobrino: A Igreja
só Senhor, um
os outros, somosr meio de um sóo é a Igreja (Cl
Santo que noscomposição da
ente que ela é oncia da unidadeA cada membroue dá vida para
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Nesse corpo, não há umcompreendida como a espo
Ef 5,21.26
Outros símbolosé o redil, cuja única e necea agricultura ou o campochamada construção de De
Esse é o ideal de Deus pcristológico. É mediante oDeus e mantida unida nelemembro desse corpo tem qEspírito Santo une a Igrejadistinta e sobre isso, Paul
[...]Ser,uniddapossefetiIssoquecada
Já nos tempos apostólicos
características que as dihorizontes. E o que faziaJesus, fossem um só reban
Mesmo com as varias subuna? A unidade não é perreceberam cada uma delasem uma única denominainteresses. O que fundamequal surge a Igreja e a expanular a inimizade e divis
instituição, embora sejamuma realidade, não porqhierarquização ou denomisantidade, porque Cristo é
Segundo Ruloff, o ponto dsoterológico. A unidade unde uma pluralidade de igreigreja mesmo plural ser ufala não tem o traço deporém coexistindo num úni
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embro mais importante do que o outro.25 sa do Senhor, conforme registrado em Ap 1
são usados para a representação dessa igrejassária porta é Cristo, e rebanho dele (cf. Jo 1 de Deus (cf. 1Cor 3,9); a Igreja é també
s (cf. 1Cor 3,9).27
ra a sua Igreja, a unidade de seu povo fupoder de Cristo que essa Igreja é reconhecide a ele. Um corpo sem cabeça não tem vidue está ligado a Cristo, e se assim for, todosna comunhão e no serviço comunitário. Millich vai considerar que:
as igrejas constituem uma unidade por causa de seu fque atua nelas. Mas a unidade das igrejas não podeade efetiva; tão pouco é preciso negar o predicado dsua atual desunião. Tal predicado independe dibilidades empíricas. Ele é idêntico à dependênciava da Comunidade Espiritual como sua essência evale para qualquer igreja local, para qualquer confiesteja fundamentada no evento de Cristo. A unidadeuma delas apesar do fato de estarem separadas uma
, as igrejas tinham que saber lidar com as
tinguiam uma das outras. A cada novacom que dessa pluralidade de igrejas, esso? O Cristo, fundamento, Senhor e Sumo Pa
divisões, no cristianismo, é possível afirmaebida, aqui, como ação de reunir pessoas qa salvação, e ingressaram numa relação peão cristã. Ela não resulta da harmonia
nta essa unidade é, antes, o agir reconciliaderiência concreta da reconciliação na Igreja,o. É bom deixar claro: a Igreja de Cristo nã
uas coisas que acompanham a sua dinâmica. e as comunidades cristãs estão sob uma
nação cristã, mas sob Cristo, e tal unidadanto!
vista dessa concepção de unidade é, portaniversal faz parte da natureza da Igreja.30 A eas que baseado na compreensão da carta aoa única igreja vai, portanto considera que aniformidade31mas de um corpo com me
co corpo, por existir apenas uma só cabeça.
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Igreja ainda é,1-6, 1Co 6,12 e
: Assim, a Igreja0,14); a Igreja émuitas vezes
dada no eventoa como Povo de, portanto, cadasão um nele! Osmo única ela é
undamento: o Novoser derivada de suaa unidade por causassas realidades ede qualquer igrejapoder e estrutura.
são e denominaçãoda igreja é real emas outras.28
diversidades de
cultura, novoss seguidores destor de todos!
r ser essa Igrejae anteriormente
ssoal com Deus,e convicções eor de Cristo, docom o poder de
o é religião nem29 Sua unidade éúnica tradição,resulta da sua
o, cristológico eistência paralelaEfésios de umaunidade que elabros diferentes,
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O cuidado de restabelecerdos pastores (bispos, padre
tanto na vida eclesiásticaApoiado nisso, surge àestabelecermos diálogos eaqueles que julgamos difIgreja é una, porque Cristoa enriquece e a torna semelúnico Deus.
1.2.2. Igreja Santa
A santidade da Igreja co
ajuntamento de santos imCristo, que continuam pec
justo e pecador. O escritorfalta de santidade do povo
Se aconcristgrita
Infelizmente, Lewis tem r
numa igreja santa, mas quveementemente. Com bastdos membros. A Bíblia redivisionismos, disputas dalguns líderes, conduta ifalar em santidade da Igrefosse, ou passou a não serperspicácia diferencia santieliminar as rugas e as mancontinua no processo da saPortanto, a igreja é santa
santidade, mas ainda não é
Ao comentar Gálatas 1,1pessoas hipócritas e perveAgostinho já alertara a resque nem todos os que estolhos do Senhor. Cada menão se dá por méritos própdisso, o Novo Testamento1,7; 1Co 1,2; 2Co 1,1; Efmesmo tempo pecadores
afirmar que: Nossa santida
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a união diz respeito a toda a Igreja, isto é, ds, lideres em geral) e a cada um segundo as
de cada dia como nos estudos teológiconecessidade de nos conhecermos mum pé de igualdade com todos os cristãosrentes sem, contudo, cairmos no relativisé seu único Sumo Pastor. É plural, pela suahante à imagem do Deus trino, que em harm
o communio sanctorio é de difícil defesa,
ecáveis, mas de pecadores salvos pela graadores. Como dizia Lutero: ser o cristão, aLewis C. S., citado por Hermisten Costa, ae Deus na História, diz o seguinte:
lgum dia for escrito o livro que eu não hei de escreissão da cristandade inteira acerca da contribuandade para a soma da crueldade e traição da humos o nome de Cristo, e agimos a serviço de Moloqu
zão em fazer essa afirmação visceral, da q
ao mesmo tempo pratica ações das quaisante facilidade, se vê em qualquer igreja aistra problemas terríveis já nas igrejas do N
poder, brigas entre membros, autoritarisoral, problemas doutrinários, entre outros.
a? Teria o Concilio descrito utopicamenteO pensamento do teólogo reformado João
dade de perfeição afirma que o Senhor trabalchas da igreja. Que há imperfeições, mais qntificação. Segue-se que a sua santidade ain
no sentido de que diariamente cresce e
perfeita.35
, Calvino declarou que a Igreja terá semsas, que preferem suas próprias cobiças àeito da diferença entre o reino de Deus e a Io na Igreja estão realmente no Reino. A Imbro é santo pelos méritos de Cristo. A corios, mas pela graça de Deus que lhes é consempre se refere às igrejas como formadas1,1; Fl 1,1 e Cl 1,2). A Igreja, segundo Lut
santos, hipócritas e cristãos devotos, joio
de está nos céus, onde Cristo está; não no
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________________ 123
os crentes comopróprias forças,
s e históricos.32
tuamente e de, inclusive commo. Portanto, adiversidade que
onia resulta num
ois ela não é o
ça de Deus, emmesmo tempo,afirmar sobre a
er, ele deverá ser aição específica damanidade [...] Nós.33
al dizemos crer
risto reprovariapecaminosidadevo Testamento:o da parte de
34 Assim, comolgo que ela nãoalvino que com
ha dia a dia paraue em Cristo elaa não é perfeita.se fortalece em
re em seu seioalavra de Deus.reja, lembrandoreja é santa aosdição de santos
ferida. Em razãoor santos
36 (Rmro, congrega aoe trigo. Ele vai
undo, perante o
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homem, como um produtoReino dos Céus.
Como entender a distinçãosantidade da Igreja não estomissões de natureza religdelimitar, cortar, separar epuro se torna santo ao ser ssegregação é encontrado talatino sanctus, provenien
profanus. Isso quer dizer opôs à parte. É por meio domodo, é o próprio Deus, q
Mt 6,9. Lc 11,2). Deus, ede seus santos. É ele quem
Esta Igreja, sem manchadita, plena e manifesta, sKüng apóia-se na análise d
SemsemmasPres
ela t
O pensamento de TomásAgostinho a Igreja gloriosa paixão de Cristo. Desdede Deus, em virtude da specadora e santa (simul sa
tudo, a Igreja deve ser umseparada; distinguida, masmargem do mundo: eis o re
Dizer que a Igreja é saorganizacional, ela é um ohistória e orientador de sua
[...]pelaestaparasãoposisign
A Igreja apostólica tinhamuito a sério suas exigênc
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no mercado,37 pois a todos é oferecida a
entre a Igreja santa e os membros pecadoresá fundada, por exemplo, nos seus membros,iosa e moral. No Antigo Testamento, santoisolar do que é impuro, segregar para o seubtraído do uso profano e consagrado a Deu
mbém, na palavra grega a` ,gioj, no Novo Test es de sancire, (delimitar, rodear, santific
seguinte: santo é aquilo ou são aqueles quepróprio Deus que seu Reino desce até os hoe nos homens, santifica escatologicamente
Cristo, foi e é o autor da santificação, justitorna a Igreja santa!
em ruga, (cf. Ef 5,25-27) não será realidanão no fim dos tempos. Confirmando essSanto Agostinho:
pre que nas minhas obras assinalei a Igreja como sruga, não é necessário entende-lo, como se a Igrejasim que se prepara a ser tal, quando também ela a
entemente por causa da inexperiência e das fraquezas
em de repetir cada dia: Perdoa-nos as nossas ofensas
de Aquino faz coro com o de Agostinh, sem mancha e sem ruga, é o fim último aomodo, a Igreja composta de homens, que éa graça, revela-se como comunhão que écta et peccatrix). Diante disso, Küng vai dizcomunidade segregada, mas não retirada;
não isolada. Enquanto santa, a Igreja estásultado da graça de Deus.41
nta, é afirmar que ela é mais do queganismo vivo. Ela é sustentada pelo EspíritIgreja. Nas palavras de Paul Tillich, temos o
uma igreja é santa porque é a comunidade daquelesgraça mediante a fé - e as igrejas efetivamente anuncimensagem como ‘boas novas’. Mas esta mensageas próprias igrejas. As igrejas, vivendo nas ambig
santas apesar disso. Elas são santas, porque se encotivo e negativo da cruz. [...] a igreja santa é a igrejifica qualquer igreja no tempo e no espaço.42
ma consciência muito clara da sua santidaias. Mas era também muito consciente de s
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________________ 124
oportunidade do
? O fato é que, anas suas ações ekadad significa
viço de Deus; os.38 O sentido demento. O termo
ar) se opõe aoDeus segregou eens. Do mesmoSeu nome39 (cf.
icação e eleição
e propriamenteverdade, Hans
ndo sem mancha efosse tal, já agora,
parecer glorificada.dos seus membros,
...].
40
, pois segundoqual nos conduztambém a Igrejaimultaneamenter que, apesar deistinta, mas nãoosta por Deus à
uma instituiçãoSanto, autor daseguinte:
ue são justificadosam a seus membros
também é validaidades da religião,
ntram sob os juízosa distorcida, e isso
de e que levavar uma Igreja de
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pecadores, de que precisapor Deus.43 Paul Tillich t
nessa ambiguidade de ducorpo da Igreja, neste temque sobressaem pela sanescolhidos por Deus para a
A Igreja não é um clube oisso, é preciso um referesentido bíblico, é a criptmetáfora da Igreja comoaparece nem nos evangelsignifica dizer que não exi
universalidade que, sob auma só Cabeça, Cristo. Elseu Redentor.
1.2.3. Igreja Católica ou
Quando falamos Igreja ouJesus, em todo o mundo. Aa fé na promessa de salvsignifica aquilo que é univusaram essa palavra para eIgreja como um todo é masua carta à igreja de Esmimesma forma, onde estiv
ganhou novo significadoarianos.
Com Constantino, ou mcatholica’ tornou-se a úninaquela época, os novacianmas se separam da oficial
igrejas divirjam-se uma da fé, estão todas elas unidastorna visível por ser um chomens de todos os lugarnuma única tradição religifunções que estão conectad
No período da reforma, c
enfatizado como uma igrejnas escrituras,51 pois a Igrea todos os povos, gerações
presente em todo lugar e eSenhor e mestre. Também
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a converter-se, ser perdoada e santificadam razão em afirmar que somos justificado
la cidadania: terrena e celestial. Não se deo de sua peregrinação terrena, consta sometidade, ou que reúne somente aqueles qfelicidade eterna.44
um ajuntamento social. Ela é uma realidancial transcendental para explicá-la. Esselogia e o pneumatológico.45 Outro pontoCorpo de Cristo, aludido anteriormente.hos nem em Atos, mas em vários textosste uma uniformidade, mas uma pluralidade
cruz de Cristo, a torna uma unidade de meé santa, porque Cristo é a sua Cabeça, o se
niversal
eclesiologia católica, estamos falando dosIgreja é universal e atemporal devido ao seução por meio de Jesus Cristo. O termo grrsal, que tem haver com o todo. Os Pais da
xpressar um importante ensino neotestamen is do que uma igreja local. Inácio de Antioq
rna: Onde quer que esteja um bispo, ali es
r Cristo Jesus, ali estará a igreja católi
para se distinguir dos ‘hereges’ gnósticos
is precisamente com Teodósio, em 380ca religião nacional legalizada e aceita peos e, mais tarde, os donatistas sustentam a tereligião legalizada. Leão XIII vai afirmar
s outras nas suas varias comunidades cristãnum laço invisível.50 Ao mesmo tempo em qrpo, é invisível por congregar, por meio ds. Todos estão ligados a Cristo, mesmo nãosa, são, porém, como um corpo com diveos a uma só cabeça, Cristo!
atólica foi um termo substituído por crist
a atemporal com forte reivindicação nos ens ja não se limita ao tempo ou ao espaço físic
e épocas. Na verdade, ela é católica ou uni
m qualquer tempo, para os que crêem em Cune a um só corpo todos os chamados pelo
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________________ 125
incessantementee que vivemos
ve pensar que ote dos membrose tenham sido
e espiritual. Porreferencial, emimportante é aexpressão não
paulinos.46 Istoem torno da sua
mbros ligados aJustificador e o
alvos em Cristofator integrante:ego katholicos
47 Igreja primitiva
tário, o de que auia escreveu emtará o povo; da
a.48 Esse termo, montanistas e
d.C., ‘ecclesialo Império.49 Jáologia ortodoxa,que: embora as
e profissões deue essa igreja seEspírito Santo,estando unidos
rsos membros e
. Esse termo éinos apóstolos e, ela é moldávelversal, pois está
risto Jesus comoEspírito Santo e
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que confessam a sua fépensamento antigo de Ciril
A Iextromiconconignotrata[...].de
A centralidade dessa Igre
tratados teológicos. As condispersas por todo o mundque Lausanne (1917), o Vdos anos, elencaram a tecosmovisão de Igreja, emser universal, é marcada po
Com a Reforma, a catolicomo ortodoxia em continmesmo antes e fora da Igrnova forma eclesial.54 Cal
somente Deus conhece osE mais:
Eisencsucecomsó ccorp
Com efeito, igreja local écada igreja local. Todavia,
porção do rebanho, comomenos, quantitativamentehaver outras comunidadesisso, a Igreja universal não
O Código de Direito CanPovo de Deus é um só poporque cada uma das comude Deus. A Igreja universigreja local é a realizaçãodizer que:
eológico ISSN 2177-952X. Vol. 5, n. 8, jul/dez,
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no Senhor e no seu sacrifício.52 Carloso de Jerusalém (315-386) diz que:
reja é chamada ‘católica’ porque se estende por tomo da Terra ao outro. E porque ensina completamesões, todas as doutrinas que devem ser conheciernentes aos assuntos visíveis e invisíveis, terrestresrega todos os tipos de pessoas - soberanos ourantes - sob a influência da verdadeira piedade; e pode todo tipo de pecado e o cura, seja cometido pela aEla (a igreja) é a noiva de nosso Senhor Jesus Cristeus.53
ja não está nos elementos litúrgicos, na
fissões entendem o caráter universal da Igre, unânimes no Evangelho e no Cristo. É imticano II (1964), e outros movimentos ecum
ática e proporcionaram avanços em relaeio a sua diversidade, isto é, única, porém
r acentuadas peculiaridades.
idade passa ser compreendida, cada vezidade com a fé evangélica, fé que pode exiseja reformada, mas que nas Igrejas reformvino vai ajuizar sobre a catolicidade da igr
ue lhe pertencem, pois Ele os mantém ocul
por que a Igreja diz-se católica ou universal, vistntrar duas ou três sem que Cristo esteja dividido, oder. De tal modo os eleitos de Deus estão unidos eo dependem todos de uma única Cabeça, do mesmoorpo, unidos por ligaduras semelhantes àquelas queo humano.55
m evento da Igreja universal, que é enconta igreja local não é simples expressão ge
também não é apenas uma representação da Igreja, a comunidade ou assembleia univlocais com os mesmos títulos, prerrogativaé mero resultado da soma das igrejas locais.5
nico, nos cânones 368 e 36957, nos ajudao, não porque se compõe de numerosas Ig
nidades é uma forma sob a qual se apresental está toda em cada uma das igrejas locais.concreta da Igreja universal. G. Hackmann
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________________ 126
alda, citando o
o o mundo, de umte, e sem quaisqueras da humanidadee celestes; e porqueúditos eruditos ouque universalmentelma seja pelo corpo, o Filho unigênito
tradição ou nos
ja como pessoasortante destacarênicos, ao longoão a essa novauniversal. E, por
ais claramente,tir no individuo,das atingiu uma ja, dizendo que
tos sob seu selo.
o não ser possívelue, alias, não pode
Cristo que, assimodo constituem um
há nos membros do
ada e vivida emgráfica ou mera
Igreja e, muitoersal, pois podes e direitos. Por6
entender que oejas locais, maseste único povoAssim sendo, aom firmeza vai
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Umé apmaide spolíportport
A Igreja universal (católicasão, dentro dos condicionareligião, vivem e testemsimplesmente o fator, geocaracterística de cada igparticularidades e não, ape
igrejas particulares.59
O teólogo Leonardo Boffse, sem perder sua identiconsiste, segundo ele, em edeterminada cultura, viverque assim, a catolicidadeortodoxia, em continuidadmesmo antes e fora da IgreIgreja, mas que nas Igrejas
1.2.4. Igreja Apostólica
O Novo Testamento é onormativo para a Igreja decristãos perseveravam na dorações; edificados sobreCristo Jesus, a pedra angulmissão apostólica continua
O fundamento é a baseapóstolos, que fundamentafundamento firme e bemsignificância principal queembora as denominações dlegitimidade de ser Igrejessencialmente em Cristo.
A Igreja não é uma comutornou forma entre os sereexemplar e representativapermanente do Cristo.
Ecumênicas, as ligas evafacilitadoras para essa corp
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igreja não é católica em função da extensão espacialenas um conceito geográfico. De que serve a umaespalhada, se de fato atraiçoou a sua essência? De q
eu caráter internacional se seus meios de chegaricos de um imperialismo espiritual? A catolicidadeanto, numa totalidade; sendo una, a Igreja temanto, fiel aos ensinos neotestamentários.58
) se concretiza em Igrejas particulares (locaientos culturais, lingüísticos, psicológicos,
nham a mesma identidade de fé. A catráfico, sociológico e histórico da Igreja, meja particular, enquanto cada uma, exatasar delas, se abrem ao universal presente ta
ai considerar que pertencer à catolicidade éade, nas mais diferentes culturas, isto é,xpandir o sistema eclesiástico, mas em podee testemunhar a mesma fé em Jesus Crist
assa a ser compreendida, cada vez mais cle com a fé evangélica, fé que pode exista reformada ou qualquer outra expressão dereformadas atingiu uma nova forma eclesial.
testemunho vivo dos apóstolos62, fundametodos os tempos.63 Por que apostólica ess
outrina dos apóstolos e na comunhão, no pao fundamento dos apóstolos e profetas, sear. Os apóstolos morreram; não existem outporque ultrapassa a pessoa dos apóstolos.64
ara qualquer construção e esta Igreja tevam seu alicerce em Cristo. A sua seguranç
estruturado. Cristo não é apenas o funcompõe esta igreja (At 4,11; 1Co 3,11 e 2To cristianismo reivindiquem para sua estruta, só pode se tornar de fato, quando
idade religiosa de admiradores de Cristo,s humanos, sendo o que nela se realiza, acpara todos os seres humanos. A Igreja éortanto, o Vaticano, as Convenções, Sí
ngélicas, as agremiações ortodoxas da Igoração de Igrejas cristãs daqueles que confe
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________________ 127
: a catolicidade nãogreja ser de toda aue serve o prestigiolá foram terrestres,da Igreja consiste,e ser universal e,
), que são o quelassistas de umaolicidade não éas constitui umamente em suas
bém em outras
poder encarnar- ser católico não
r, dentro de uma.60 Küng afirmaaramente, comoir no individuo,renovação dessa61
ntal e, portanto,comunidade de
rtir do pão e nasndo ele mesmo,os novos. Mas a
como base osdepende de um
amento, mas a2,19).65 Muito
ra eclesiástica afundamentada
as o Cristo queontece de formauma construçãoodos, Alianças
reja, devem sersam Jesus como
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Senhor e não se intitulareguardiã dessa Igreja invisí
de pessoas seguidoras de Corientada pelo Espírito San
O princípio que diz: Eccletodas as Igrejas. Dietrichcaracterística da Igreja queda Reforma é a igreja daqDeus seja Deus, que sabevanglorie por estar de pé.seja Deus, esta é a igreja d
Portanto, as Igrejas tambautocompreensão. A Igrejaa fé apostólica, se mantémdo Conselho Mundial de Ig
A trperprocEucoraçunidcon
Sem as características mostitulo de cristã, sem vivencda fé cristã, tornando-se,apostólica é ser enviada pCristo no mundo.
Estamos habituados a entbispos ou seus pastores, suOriginalmente, apóstolo eraté Jesus (Hb 3,1). Essespalavras de Boff são aqu
encarnado. Portanto, estamemória viva das comunid
A Igreja é apostólica quanCaldas, citando John Stottcomenta o seguinte sobre 2
Estahomrefe
anteou
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como autentica ou verdadeira Igreja deel. Elas permanecem como comunhão.66 A
risto e que se reuni em qualquer lugar e queto e pelas Escrituras.
sia Reformata et Semper Reformanda est , onhoeffer compreende que essa reforma c
como corpo vivo se desenvolve e amadurec eles que se expõem ao chamado à penitênc
que aquele que está de pé cuide para não cigreja que está em penitência, a igreja que
s apóstolos.67
ém são chamadas a reexaminar sua vidé apostólica se, na sua vida e fé, mantém a cfiel à tradição apostólica da Igreja. Eis o querejas:
adição apostólica da Igreja significa a continuidadeanentes da Igreja dos apóstolos: testemunho
lamação e interpretação atual do Evangelho, celebraristia, transmissão das responsabilidades minister
ão, amor, alegria e sofrimento, atendimento aos enferade entre as igrejas locais e compartilhamento neriu a cada um.68
tradas pelo CMI uma comunidade ou institar esses elementos apostólicos, rompe com cortanto, uma distorção daquilo que deverira o mundo e servir a humanidade69 sendo
ender a apostolicidade da Igreja como caessores dos Apóstolos. Esta redução do consimplesmente o enviado, como se diz no
dozes discípulos nomeados por Jesus comles que decifram o mistério de Jesus com
os ligados pela fé pelos textos neotesta ades que dão continuidade a essa mensagem
o se submete a autoridade das Escrituras ap, com a clareza e a objetividade que marcaTimóteo 2,2:
é a verdadeira ‘sucessão apostólica’. Tal sucesens, de uma série de ‘homens fiéis’, mas essa suce-se mais à mensagem em si do que aos homens que
s uma sucessão da tradição apostólica do que da autoe ministérios apostólicos. Deve ser uma transmiss
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________________ 128
risto, mas umaIgreja é, o grupo
são conduzida e
eve aplicar-se antínua deve ser, e mais a igreja
ia, deixando queair e que não sedeixa que Deus
eclesial e suaontinuidade comdiz a declaração
das característicasda fé apostólica,ão do batismo e da
iais, comunhão namos e necessitados,os dons que Deus
ição que leva oonceitos básicos
ser Igreja! Sera encarnação do
racterísticas doseito é posterior.ovo Testamentoo apóstolos, nas
Filho de Deus
entários e pelaevangélica.70
ostólicas. Carlosm seus escritos,
são dependeria dessão dos apóstolos
a ensinem. Deve ser
idade, de seqüênciaão da doutrina dos
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apósdedepos ttranmen
Boff vai asseverar quehierárquicas, a divisão dfraternidade e igualdade:participantes dos três servisantificar e ser responsávgarante o fundamento dest
Esse é um princípio deUniversal do Crente, todapostólica da Igreja.
CONCLUSÃO
O enfoque desse trabalhoCristo a percebe, não fracdividido, mas na sua totadenominações e instituiçõ
divino, cabe a ela, portantocomunitária como se ele farevelação do Pai no mundo
Não é as abordagens reacivão ajudar a Igreja e a micausa de Deus. O que é prmesmo vale para o paradig Não se pode advogar umade todo inútil. Nem é pro
única denominação cristã,catolicidade, refletindo a scom uma só cabeça, Senho
BIBLIOGRAFIA
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tolos, deles recebida sem distorções, pelas geraçõesão em mão como a tocha olímpica. Esta tradiçãosito’, é hoje encontrada no Novo Testamento. Falanrmos ‘Escritura’ e ‘tradição’ deveriam ser sinônimosmite de geração em geração deveria ser a fé bíblicos. E a fé bíblica é a fé apostólica.71
sucessão apostólica não se reduz, portserviço, portanto, é posterior à base d
todos os portadores da reta doutrina dos básicos de Jesus Cristo, segundo Boff, s
el pela unidade e funcionamento da com apostolicidade da Igreja local e, portanto, u
suma importância na Reforma Protestantes são herdeiros e responsáveis diretos so
a reflexão da Igreja enquanto universal, dionada pelas varias divisões, como se elelidade. Uma vez que a religião cristã, cos, se apresenta como guardiã e depositári
, a responsabilidade de encarnar a presençalasse por meio de seus representantes, vives!
onárias em extremo sem as revolucionáriasssão cristã a alcançar uma maior clareza ouposto, em certo sentido, é a reforma e nãoa ecumênico emergente.
completa substituição do paradigma anterioosta a uniformidade das tradições do cristi
mas uma una-pluralidade no que tange ao aua apostolicidade, embora com membros dr e Deus de todos os que O invocam.
, povo santo e pecador . São Paulo: Loyola,
Transformadora: Mudanças de paradigmarndorfer; Luís Marcos Sander. São Leopol
arisma e Poder . São Paulo: Editora Ática, 1
011, p. 117-133
________________ 129
posteriores, passadaapostólica, ‘o bomo de maneira ideal,
, pois o que a Igreja, nada mais e nada
nto, à funçõesuma profunda
os apóstolos, éão: testemunhar,nidade72 é queiversal.
do Sacerdóciore a fidelidade
o modo como oesmo estivesseas suas variasdesse mistério
o Cristo na vidae e agisse como
em demasia queservir melhor asubstituição. O
r, como se fosseanismo em uma
mor, santidade eiferentes, porém
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1 BOSCH, David J. Missão Tr
[Geraldo Korndorfer; Luís Marc2 PIÉ-NINOT, Salvador. Introdu
3 BOFF, Leonardo. Igreja: Caris
4 WIKIPEDIA. “DenominaçõesAcessado em 31.05.2011.5 ADHERENTS. “As religiõesReligions_By_Adherents.html>.6 RAUSCH, Thomas P. Rumo ap. 216.7 RULOFF, Jürgen. A igreja
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9 ibid., p. 347-350.
10 KÜNG, Hans. A Igreja. 2. ed.11 HASTENTEUFEL, Zeno. Inf
12 PADOVESE, Luigi. Introduç
13 Ósio de Córdoba (257 - 359 duma dos mais proeminentes defdividiu a igreja antiga durantede Constantino, o Grande e o gui14 Alexandre de Alexandria foi ode Áquila de Alexandria. Durrelevantes para a Igreja na épocasido o mentor daquele que seria15 Tradicionalmente se afirma qem 381 d.C no Concílio de Cons16 HASTENTEUFEL, op. cit., 117 GIBELLINI, Rosino. Teologi
18 BARREIRO, Álvaro. Igreja,
19 ibid., p. 72.20 ibid., p. 72-73.21 BARREIRO, op. cit, 2001, p.22
VATICAN. “A profissão da /index_new/p1s2cap3_683-106523 CALDAS, op. cit. 2007, p. 2324 KEHL, Medard. A Igreja: um25 CALDAS, op. cit., 2007, p. 1626 KEHL, op. cit., 1997, p. 83.27 VATICAN. “A profissão da
/index_new/p1s2cap3_683-106528 TILLICH, Paul. Teologia Sist
29 RULOFF, op. cit., 2005, p. 2730 ibid., p. 272.31 ibid., p. 274.32 KÜNG, op. cit., 1970, p. 47.33 COSTA, Hermisten. Pensado
34 Cf. Em: At 5,1-11; 1 Co 1,1119.35 CALVINO, João. A Instituiçcapítulos 1 a 13 e 20 do LivroSartorelli]. São Paulo: Editora U
36 ibid., p. 26.37 GEORGE, Timothy. Teologia
eológico ISSN 2177-952X. Vol. 5, n. 8, jul/dez,
___________________________________________hp/reveleteo
Lisboa, Portugal: Moraes Editora, 1970, p.25.
ncia e adolescência da Igreja. Porto Alegre: Edipucr
o a Teologia Patrística. 2. ed. São Paulo: Loyola, 20
C), também conhecido como Hósio ou Óssio, foi umnsores do que se tornou o Catolicismo durante a conto século IV. Após Lactâncio, ele era o mais pou muitos de seus discursos públicos.
décimo-nono Patriarca de Alexandria, de 313 dC aténte seu patriarcado, ele lidou com um grande n. Ele foi o líder da oposição ao arianismo. Ele tambéseu sucessor, Atanásio de Alexandria, um dos maiores
e, 318 bispos tomaram parte do Primeiro Concílio dtantinopla foi revisado o credo mais conhecido da cri
95, p. 47.
do século XX. 2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 200
ovo santo e pecador . São Paulo: Edições Loyola, 200
4.
é cristã”. Disponível em: <http://www.vatican.va/arc_po.html >. Acessado em 14.07.2011.
24.
eclesiologia católica. 2. ed. São Paulo: Loyola, 1997
.
é cristã”. Disponível em: <http://www.vatican.va/arc_po.html >. Acessado em 14.07.2011.
mática. 5. ed. São Leopoldo: Sinodal, 2005, p. 620.
-275.
es Cristãos: Calvino de A a Z. São Paulo: Editora Vi
-13; 3,1; 5,1; 15,12; Fp 4,2-3; 3Jo 9-11; Ap 2,4-5,14-
o da religião cristã . [trad. do Torno II, Livro III.IV. Omayr J. de Moraes Jr.; capítulos 14 a 19 do
nesp, 2009. p. 592
dos reformadores. São Paulo: Vida Nova, 1993, p. 9
011, p. 117-133
________________ 131
, 1995, p. 46.
4, p. 70.
bispo de Córdoba erovérsia ariana, queóximo conselheiro
sua morte, sucessorúmero de assuntos
é lembrado por terpadres da Igreja.
Nicéia. Sendo quetandade.
2, p. 106-108.
1, p. 70.
hive/cathechism_po
, p. 84.
hive/cathechism_po
a, 2006, p. 25.
16,20-23; 3,1-3,14-
laine C. Sartorelli;Livro IV Elaine C.
.
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__________________________http://revistas.pucsp.br/index.
38 KÜNG, op. cit., 1970, p. 98.
39 KÜNG, op. cit., 1970, p. 99-140 ibid., p. 104.41 ibid., p. 99-107.42 TILLICH, op. cit., 2005, p. 6143 BARREIRO, op. cit., 2001, p.44 ibid., p. 97.45 CALDAS, op. cit., 2007, p. 1546 Cf. Rm 12,5; Ef 1,22-23; 5,30;47 A palavra (do grego kaqo,liko
referir-se à Igreja Universal. Esspor volta de 110. Há divergêncparalelismo entre a Igreja Loentendendo-a no sentido de univb) outros a interpretam no sentinão há legitimidade, num sentiadquire um sentido de verdadepensam que a frase de Inácioenquanto permanece na verdadeencontra-se freqüentemente noamada igreja de Jesus Cristo: m
2003, p. 118.
48 Cf. INACIO DE ANTIOQUIComunidades Eclesiais em ForEVARISTO ARNS, Petrópolis:49 KÜNG, op. cit., 1970, p. 61.50 ibid., p. 88-89.51 CLOWNEY, Edmund P. A Ig
52 ALMEIDA, Frank Antonio dorg.br /site/? secao=sender&sub53 CALDAS, op. cit., 2007, p. 3854 KÜNG, op. cit., 1970, p. 64.55 CALVINO, João. A Instituiç
capítulos 1 a 13 e 20 do LivroSartorelli]. São Paulo: Editora U56 HACKMANN, Geraldo LuizComunhão Orgânica. Porto Aleg57 PAULO II, João (papa). Códi
58 HACKMANN, op. cit., 2003,59 BOFF, op. cit., 1994, p. 206.60 ibid., p. 207.
61 KÜNG, op. cit., 1970, p. 64.
eológico ISSN 2177-952X. Vol. 5, n. 8, jul/dez,
___________________________________________hp/reveleteo
.
9.
90.
.
Cl 1,18.24.
j, transliterado katholikos; com o significado de "gee termo foi aplicada à Igreja, pela primeira vez, por Iias de interpretação do sentido dessa frase: a) uns c
al, presidida pelo bispo, e a Igreja Católica, cersal, de totalidade da Igreja (H. De Lubac, P. Th. Co de que o autor quer afirmar que sem o bispo nãoo de continuidade entre a Igreja terrestre e a cele
e autenticidade, isto é, de Igreja verdadeira. Contudde Antioquia deva ser entendida no sentido de Ie na união com Cristo, é, de fato, única verdadeira.entido de Igreja verdadeira. Cf. HACKMANN, Geranual de eclesiologia como comunhão orgânica. Por
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o de Direito Canônico. 16. ed. Loyola: São Paulo, 20
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011, p. 117-133
________________ 132
ral" ou "universal") nácio de Antioquia,nsideram-na corno
jo chefe é Cristo,melot, W. Beinert);á verdadeira Igreja,te; aqui, “católica”o, os autores, hoje,reja total, perfeita:partir do século II,
ldo Luiz Borges. Ao Alegre: Edipucrs,
nácio de Antioquia.s por Dom PAULO
ww.regiaosantana.11.
laine C. Sartorelli;Livro IV Elaine C.
eclesiologia como
05, p.160.
8/18/2019 Pluralidade e unidade da Igreja _ Costa 2011.pdf
http://slidepdf.com/reader/full/pluralidade-e-unidade-da-igreja-costa-2011pdf 17/17
Revista Eletrônica Espaço
__________________________http://revistas.pucsp.br/index.
62 “Ora, os nomes dos doze ap
irmão; Tiago, filho de Zebedeu,Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; S63 ibid., p. 147.64 ibid., p. 145.65 MÜLLER, John Theodore. “concordia.com.br/Artigos/Atrib66 KÜNG, op. cit., 1970, p. 74.67 BONHOEFFER, Dietrich. D
Leopoldo: Sinodal, 2007. p. 49.68 RAUSCH, Thomas P. Rumo
216.69 TILLICH, op. cit., 2005, p. 8070 BOFF, op. cit., 1994, p. 248.71 Apud. CALDAS, Carlos. Fun
72 BOFF, op. cit., 1994, p. 249.
eológico ISSN 2177-952X. Vol. 5, n. 8, jul/dez,
___________________________________________hp/reveleteo
stolos são estes: primeiro, Simão, por sobrenome
e João, seu irmão; Filipe e Bartolomeu; Tomé eimão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o trai
clesiologia- a doutrina da Igreja” Disponível em: <httos%20da%20Igreja%20nos%20credos.pdf>. Acessa
ietrich Bonhoeffer: Prédicas e alocuções. Trad. Haral
a uma Igreja verdadeiramente católica. Edições Lo
5.
amentos da teologia da Igreja. São Paulo: Mundo Cr
Artigo recebidArtigo aprovad
011, p. 117-133
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edro, e André, seu
ateus, o publicano;u”.
tp://www.seminarioo em: 14.12.2010.
d Malschitzky. São
yola: São Paulo, p.
istão, 2007, p. 30.
em 05/11/2011em 01/12/2011