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POWER7 agora é +: + performance, + confiabilidade e + capacidade de virtualização Novos modelos baseados nos processadores POWER7+ trazem ainda mais benefícios GPFS para PowerLinux e AIX: sistema provê maior performance no acesso simultâneo aos dados para múltiplos nós Worklight é a solução ideal para plataformas móveis
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ENTREVISTA: Freddy Alves revela como a nova PowerLinuxalia as facilidades do Linux à confiabilidade e performance da Power
channel
TM
POWER7 agora é :+
GPFS para PowerLinux e AIX: sistema provê maiorperformance no acesso simultâneo aos dados para múltiplos nós
Worklight é a solução ideal para plataformas móveis
Novos modelos baseados nos processadores POWER7+ trazem ainda mais benefícios
+++
performance, confiabilidade e capacidade de virtualização
REVISTA INFORMATIVA DAS SOLUÇÕES POWER SYSTEMS | ANO 6 | EDIÇÃO 19 | MARÇO ABRIL MAIO 2013 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
EXPEDIENTE
COORDENAÇÃO GERAL: JORNALISTA RESPONSÁVEL: ([email protected]) DIRETOR DE ARTE: ([email protected]) | COLABORADORES DESTA EDIÇÃO: Alexandre Bicas, Daniel de Souza Casali, Glauco dos Santos Reis, Marcelo Gianini Novaes, Thali Flávia Cozer | COMERCIAL: Valdeci Junior ([email protected]).
A REVISTA POWER CHANNEL é uma publicação trimestral destinada aos CIOs ligados aos produtos de hardware e software. Esta revista é distribuída gratuitamente a todos os parceiros e demais pessoas com interesse no seu conteúdo. O conteúdo das matérias assinadas são de responsabilidade de seus respectivos autores e não correspondem, necessariamente, à opinião desta revista e nem de seus editores. PARA CONTATOS, por favor acesse os meios apresentados acima.
Faça o DOWNLOAD das matérias apresentadas nesta revista através do site www.powerchannel.com.br
Valdeci Junior - Officer2880 ([email protected]) | Cristiane Bottini - MTB Nº 25.178João Marcos Batista
REDAÇÃO: Av. Lins de Vasconcelos, 2880, Cj 44 - 04112-002, Vila Mariana, São Paulo SPTel. (11) 3969-0902 - [email protected] - www.powerchannel.com.br
EDITORIAL
Redação Power Channel
O mundo moderno está caracterizado pelaextensão da tecnologia ao cotidiano. Tablets e smartphones foram totalmente incorporados ao dia a dia das pessoas, que trocam mensagens, acessam mídas sociais, pesquisam, compram, atua-lizam-se, interagem e opinam sobre os mais diversos assuntos.
O consumidor tornou-se muito mais bem infor-mado e exigente, sendo capaz de instantaneamente pesquisar e comparar preços e qualidade para todos os seus objetos de desejo. Uma má experiência hoje não se transmite para apenas cinco pessoas, mas para uma enorme massa de “conectados”, que quando somadas à outras reclamações podem tomar um vulto assombroso.
Ser bem-sucedido neste “novo” mercado exige estar sintonizado não apenas em informações internas e sobre seus produtos, mas também, estar
informado sobre seus concorrentes, entender a percepção do mercado que atua em relação a seus produtos e de terceiros. Os negócios deixam de ser centrados nos produtos e passam a ser centrados no indivíduo.
E isto exige uma repaginação das empresas e, consequentemente, de TI que é o suporte para que as empresas tenham a informação necessária para este novo momento. Aplicações que vão além dos tradicionais ERPs e Bancos de Dados entram em cena e exigem uma infraestrutura com muito mais performance, disponibilidade e ferramentas integradas que facilitem gerencia-mento e adaptação à mudanças de demanda.
E mais do que nunca, este é o momento Power. O lançamento dos novos modelos baseados nos processadores POWER7+ oferecem servidores capazes de processamento de grandes volumes de dados, ambientes de consolidação e virtuali-zação em larga escala, ferramentas integradas de gerenciamento que reduzem em muito o trabalho de TI e, principalmente, a confiabilidade e dispo-nibilidade que caracterizam e diferenciam a plataforma dos outros servidores do mercado.
Nesta edição, convidamo-o a conhecer as novi-dades dos “servidores mais inteligentes” do mercado, capazes de suportar aplicações tradi-cionais e emergentes, prontos para entregar-lhe a solução para o que está por vir, nas próximas ondas da tecnologia.
Boa leitura!
SUA INFRAESTRUTURA ESTÁ PREPARADAPARA O QUE VEM AÍ?
4 Power Channel Março Abril Maio 2013
ENTREVISTA
5
FREDDY ALVES
28
PRODUTOS
14
12AÇÃO INFORMÁTICAPlataforma POWERsubstitui Itaniumna COOP
AVNETPower é a infraestruturapreferencial parao SAP na Zilor
PARCEIROS
16
POWER7 agora é +:+ performance,+ confiabilidade e+ capacidade de virtualização
PowerLinux,
a facilidade do Linux
com a confiabilidade
e performance de
um Power
IBM WebSphereApplication Server“Liberty Profile -Perfil Liberty”
ERRATA
Diferentemente do que foi publicado na Power Channel edição 18, na matéria“Reduza o Licenciamento Oracle Com a Dupla Power e PureFlex”, onde se lê,no primeiro box da página 21, Oracle Enterprise, o termo correto é Oracle Standard.
CAPA
25
22
PRODUTOS
Power 770 ePower 780,modelos MMD eMHD com POWER7+
IBM Worklight,a solução dedesenvolvimento paraplataformas móveis 33
30
SOLUÇÕESDE NEGÓCIOS
General ParallelFile System, GPFSpara AIX ePowerLinux
Transbrasa adotaPureFlex paraexpandir sua operação
9
CURTAS
As inovações etecnologias do mercadoe a coluna Nerdvana
ÍNDICE
Há cerca de seis meses a IBM entrou fortemente no mercado de servidores Linux para as pequenas e médias empresas, com o lançamento da PowerLinux. Desde então, vem posicionando fortemente a plataforma como base para alguns de seus principais pilares de tecnologia, como Big Data, Virtualização e Cloud Computing.
Dia 5 de fevereiro o anúncio das PowerLinux baseadas na arquitetura POWER7+ veio balançar ainda mais este mercado. Nesta entrevista, Cristiane Bottini, editora da Power Channel, conversa sobre a PowerLinux com o Vice-Presidente de Power Systems para Growth Markets, Freddy Alves.
Anteriormente a esta posição, Freddy foi o Executivo Power Systems para América Latina e mais recentemente o Executivo para todas as linhas de servidores e storage na IBM Brasil.
ENTREVISTA
POWER CHANNEL: Qual a visão geral da estratégia IBM para o produto PowerLinux?Freddy: Os novos servidores PowerLinux são a extensão daestratégia da IBM para toda linhade servidores. E é também a extensão do DNA do supercompu-tador Watson para um mercado de aplicações emergentes. O posiciona-mento do produto visa o crescente mercado Linux, como uma alterna-tiva poderosa aos servidores x86, entregando aos nossos clientes alta performance, com a extrema segu-rança da arquitetura Power e atra-tivos preços de aquisição. Uma PowerLinux Entry, com 4-cores P7+, tem preço de hardware no Brasil a partir de R$ 8 mil. Para a introdução desta linha no mercado, escolhemos três segmentos como foco, que serão expandidos para seis até final de 2013. Estes três segmentos são:
- Big Data Analytics: Os servi-dores POWER7+ (com 80MB de cache L3 e quatro threads por core) são otimizados para alta perfor-mance com aplicações que requerem massivo processamento paralelo. Testes realizados pelo IBM Researchs, mostraram que a PowerLinux fez o sorting de um terabyte de dados 42% mais rápido que a solução concorrente;
- Open Source Infrastructure Services: Isto inclui servidor de apli-cações Web, plataforma de desenvol-vimento para aplicações de mobili-dade, email, social mídia, servidor de backup, rede e muitos outros. O soft-ware PowerVM permite uma alta densidade de virtualização, ofere-cendo a capacidade de maior consoli-dação do que outras tecnologias como VMware e possui recursos de alocação dinâmica e movimentação a quente de recursos, além do VMs que você não encontra em tecnolo-gias disponíveis para estes serviços;
DIVU
LGAÇ
ÃOFREDDY ALVES
POWERLINUX - AFACILIDADE DO LINUXCOM A CONFIABILIDADEE A PERFORMANCEDE UM POWER
Março Abril Maio 2013 5Power Channel
6 Power Channel Março Abril Maio 2013
- Industry Application Solutions: A PowerLinux tem mostrado um alto desempenho para soluções de ISVs. Como exemplo, a PowerLinux 7R2 com DB2 e Linux Suse apresentou um desempenho, auditado pela SAP, 28% superior ao x86 Sandy-Bridge 2.9GHz. Estamos traba-lhando vários outros ISVs (Inde-pendent Software Vendors) para aumentar o ecosistema de soluções disponíveis na plataforma. Em cada um destes segmentos a PowerLinux oferece tangível performance e redução de custos.
PC: Por que este mercado de Linux? Qual a representação deste mercado para a IBM?Freddy: Segundo a IDC, o mercado de Linux deve representar mundi-almente um valor de US$10 bilhões até 2015. E o número de clientes Linux em Power cresceu 29% apenas no último ano. Com o foco realizado neste segmento com a PowerLinux esperamos continuar crescendo neste segmento, entre-gando valor diferenciado aos clientes e, a preços competitivos, comparáveis aos de plataforma baixa.
PC: Quais as vantagens de custo e performance da PowerLinux compa-rado às soluções x86 da concorrência? Freddy: Temos uma arquitetura de processador com clock de até 4.2GHz que beneficiam aplicações que demandam velocidade. O POWER7+ permite processa-mento de até 4 threads simultâneos por core, operando como 4 cpus virtuais, o dobro do possível com a arquitetura x86 de última geração e que beneficia aplicações que demandam alto processamento paralelo. Finalmente, possui um cache L3 de 10MB por core de processador (um x86 E5-2690 tem apenas 20MB em 8-cores) e a
7R2 com DB2 e Linux Suse, apre-sentando um desempenho, auditado pela SAP, 28% superior ao x86 Sandy-Bridge E5-2690 2.9GHz. Também os resultados de desem-penho com apliacações Java, baseado no Benchmark SPECjbb2005, são extremamente favoráveis ao PowerLinux. E quando falamos em virtualização, a PowerLinux apresenta a maior esca-labilidade do segmento, suportando 20 VMs por core, chegando a 320 VMs em uma máquina de apenas 2-sockets. O PowerVM é uma solução de virtualização segura por design, sem brecha alguma de segurança reportada em quase 20 anos de mercado, com recursos diferenci-ados em termos de automação e capacidade real de alocação dinâ-mica de recursos de CPU, memória e I/O, sem necessidade de reboot, mesmo quando se remove memória de uma VM. Também tem dispo-nível a capacidade de movimen-tação hot de máquinas virtuais. Isto a distancia tecnicamente da maioria das soluções de virtualização popu-lares sendo utilizadas para Linux. E quando comparamos com solu-ções empresariais, como o VMware, temos o PowerVM lide-rando em escalabilidade, segurança e com preço 16% menor. Um exemplo do maior desempenho aliado a redução de custo que a PowerLinux oferece é a Universidade de Hamburgo. Um dos primeiros clientes a adotar a plataforma utilizava em servi-dores x86 a aplicação OpenAFS, um sistema de arquivos comparti-lhado, de código aberto, que permite o acesso fácil e rápido a documentos, muito útil para pesquisadores, que muitas vezes compartilham projetos e informa-ções. Insatisfeitos com a perfor-mance que obtinham com os x86, adotaram dois servidores
maior BW de memória entre servi-dores deste segmento, o que bene-ficia aplicações com uso intenso de cache e memória. O RAS da arqui-tetura Power é um grande diferen-cial para um segmento que nunca teve foco em disponibilidade por plataformas concorrentes. Além disso, estamos trabalhando com a otimização de algumas aplicações para o servidor, entregando real valor aos clientes em termos de desempenho e confiabilidade.O resultado em desempenho pode ser medido com exemplos como o que já mencionei, da PowerLinux
Os novos servidores
PowerLinux são a
extensão da estratégia
da IBM para toda
linha de servidores.
E é também a
extensão do DNA
do supercomputador
Watson para um
mercado de aplicações
emergentes
virtualização PowerVM obteram um TCA (Total Cost Acquisition) até 30% menor do que soluções x86 com VMware. E ainda temos as soluções comercias suportadas em Linux, fornecidas por mais 1.500 desenvolvedores, como a própria IBM com DB2, Informix, Tivoli, WebSphere, soluções Big Data como os produtos InfoSphere e outros como SAP, Sybase, Storix, etc. Algumas parcerias trazem grandes benefícios aos clientes. Um exemplo é a distribuição do SLES para Power que já agrega o soft-ware de alta disponibilidade da SUSE a custo zero. Faz parte da licença básica, o que não acontece para a plataforma x86. Vários ISVs têm criado appliances baseados na PowerLinux ao redor do mundo. Um exemplo interessante vem do Japão, onde a empresa FixStars disponibilizou um appliance para Big Data, usando o Cloudera para Hadoop rodando em uma distribu-ição Linux chamada Yellow Dog em PowerLinux. E a IBM proveu um contrato de suporte especial para este desenvolvedor o auxili-ando na otimização da aplicação na plataforma, que resultou em um desempenho bem superior ao que era obtido com uma arquitetura x86. PowerLinux traz grandes benefícios em funcionalidade, desempenho, segurança e redução de custos. E sob o ponto de vista do usuário, o Linux em Power é como o Linux em qualquer plataforma. Não é necessário investimento em educação e retreinamento dos usuá-rios.
PC: Como é o suporte do Linux em Power?Freddy: Ao adquirir as distribui-ções Red Hat Enterprise Linux ou SUSE SLES, o cliente pode optar pelos contratos de suporte anual para o Linux da própria distribui-
PowerLinux 7R2 em alta disponibi-lidade, virtualizados com dez VMs por servidores. Como resultado obtiveram um aumento de 50% na performance da aplicação e redu-ziram em cinco vezes o consumo de energia e refrigeração. E tudo isto a um custo 30% inferior, compa-rado à adoção de uma nova infra-estrutura x86 virtualizada com VMware.
PC: Como estão as aplicações para estes três segmentos?Freddy: Estamos buscando oferecer novas soluções e funciona-lidades para o segmento de Linux. Por exemplo a análise de Big Data ou grandes volumes de dados, onde um cliente pode analisar a pene-tração e impacto de sua marca no mercado através da análise de dados não estruturados, na inter-net, blogs e mídias sociais. Também estamos direcionando estas aplicações para determinados segmentos, por exemplo, um banco ou instituição financeira pode analisar dados ainda em processa-mento e já detectar fraudes através da análise de comportamento não usual com compras de cartão de débito ou valores, sequência de reti-radas e outros padrões. Do ponto de vista de aplicações Open Source, o preço de aquisição de uma PowerLinux virtualizada, coloca-a como uma grande opção para clientes consolidarem aplicações Linux populares, hoje distribuídas em servidores x86, com baixo desempenho e utilização, mas com pesados custos de gerenciamento e manutenção. Mais de 50% das empresas já utilizam aplicações Open Source de alguma maneira. São mais de 2.500 soluções disponí-veis mantidas pela comunidade Open. Destas, as top 5 são o LAMP, Email, SAMBA File/Print e serviços de rede como Proxy
DNS e Firewall. Todas já inclusas, gratuitamente, nas distribuições Red Hat Enterprise Linux (RHEL) e SUSE Linux Enterprise Server (SLES). Mas é comum encon-trarmos soluções de monitora-mento de servidores, storage e network, soluções de backup, CRM, lojas virtuais e muitas outras Open Source em clientes que visi-tamos. Clientes adotando a consoli-dação de aplicações através da
PowerLinux traz
grandes benefícios
em funcionalidade,
desempenho, segurança
e redução de custos.
E sob o ponto de vista
do usuário, o Linux
em Power é como o
Linux em qualquer
plataforma. Não é
necessário investimento
em educação e
retreinamento
dos usuários
Março Abril Maio 2013 7Power Channel
8 Power Channel Março Abril Maio 2013
dora ou pelo suporte da IBM. Realizamos suporte L1 na língua local. O suporte às aplicações segue o mesmo princípio do empre-gado em outras plataformas, aplica-ções de ISVs possuem suporte do próprio forcedor, aplicações open source inclusas nas distribuições Linux seguem o suporte desta e outras aplicações open source são suportadas pela própria comuni-dade de desenvolvedores.
PC: Quais os ganhos que POWER7+ traz aos clientes?Freddy: Já começa pela tecnologia de fabricação agora 32nm. Isto permitiu aumentar o clock paraas low entrys para até 4.2GHz e aumentarmos o cache L3, inte-grado em eDRAM para 80MB em um chip de 8-cores. Isto significa muito mais performance para boa parte das aplicações o que permitiu ganhos de até 40% em relação à geração anterior. Isto permite aos clientes fazer mais com quantitati-vamente os mesmos recursos da POWER7. Como a tecnologia Energy Scale permite uma grande redução no consumo de energia, a possibilidade de aumento no número de transistores internos ao chip em função da tecnologia 32nm, foi utilizada para agregar novas funcionalidades através de aceleradores internos ao chip POWER7+ e que não consomem recursos dos 8-cores disponíveis para as aplicações:
- Acelerador para compressão de memória, que gerencia a compressão de memória RAM sem uso dos cores processadores dedi-cados às aplicações;
- Acelerador para encriptação via hardware, que provê cripto-grafia AES, SHA, RSA e ECC sem necessidade de hardware ou soft-ware adicionais;
- Gerador de números aleató-
performance, segurança, confiabi-lidade e escalabilidade que permitem aos clientes Power fazerem muito mais, com o baixo custo de aquisição dos nossos servidores de entrada.
PC: Como prevê o crescimento da PowerLinux frente ao restante do portfólio de servidores Power?Freddy: Os tradicionais, baseados em AIX e IBM i, são utilizados e permancerão assim pelos diferen-ciais que apresentam no core das médias e grandes empresas, rodando aplicações críticas. Temos tido um crescimento interessante da base de clientes IBM vindos de servidores HP-UX ou Sun-Solaris, bem como, diversos clientes vindos de x86, mas que cresceram ao ponto de necessitarem de um servidor de banco de dados e apli-cações de grande performance, escalabilidade e confiabilidade. Nosso Migration Factory tem ajudado um número expressivode clientes a portarem seus ambi-entes para um hardware moderno, repleto de recursos e com alta performance e confiabilidade como o Power. Mas tenham certeza, que a PowerLinux deverá apresentar nos próximos anos um aumentode base muito mais significativo. Primeiro, por que os servidores Power tradicionais já são líderes em market share no mercado que atuam, por outro lado, existe uma carência de soluções confiáveis e de alto poder de consolidação no mercado, onde a PowerLinux se destina. E segundo pelo investi-mento em soluções emergentes que a IBM está fazendo para a plataforma PowerLinux, como análise de Big Data, Cloud Computing, desenvolvimentode aplicações para dispositivos móveis e Web e outras que estão por vir.
rios, que cria números gerados randomicamente de até 64-bits que oferecem muito mais segurança do que aqueles gerados por algori-timos para a segurança de aplica-ções. Também em virtualização tivemos um aumento de escalabili-dade com o suporte para até 20 máquinas virtuais por core, o que eleva a capacidade de uma máquina 2-sockets para até 320 VMs. A arquitetura RAS, grande diferen-cial da plataforma que lhe garante uma alta confiabilidade e disponibi-lidade diferenciada em relação a x86, agora agrega novas funciona-lidades como auto-recuperação para cache L3 e reinicialização de um core processador a hot. E mantendo a maior BW de memória e I/O para os servidores do segmento. Em suma, muito mais
A arquitetura RAS,
grande diferencial da
plataforma que lhe
garante uma alta
confiabilidade e
disponibilidade
diferenciada em relação
a x86, agora agrega
novas funcionalidades
CURTAS
Março Abril Maio 2013 9Power Channel
Esse é o tema do relatório Tech
Trends 2012, divulgado recentemente
pela IBM. O estudo indicou que Cloud
Computing, dispositivos móveis, busi-
ness analytics e social business são itens
prioritários na estratégia de negócios de
diversas indústrias.A IBM ouviu líderes e tomadores de
decisões de negócios que definem
quando, onde e como suas organizações
adotam e investem em novas tendências. Foram entrevistadas cerca de 1200
empresas de TI de várias partes do
mundo, incluindo o Brasil. Uma das
constatações foi que, quase dois terços,
enfrentam obstáculos significativos
como a escassez de profissionais
qualificados e preocupações com a
segurança de suas informações.Cerca de 90% das organizações
pesquisadas informaram não possuir
profissionais com as designações
necessárias para atuar com cloud
computing, dispositivos móveis, busi-
ness analytics e social business.
E apenas uma em cada dez empresas
afirmou ter todos os requisitos e habili-
dades para atuar nessas áreas.Segurança é outro ponto de destaque
no relatório. Cerca de 60% ainda não
acham que seus ambientes são confiá-
veis para a adoção de dispositivos
móveis, por exemplo. Por isso, entre os
entrevistados, 62% citaram essa como
uma das três principais áreas de investi-
mentos nos próximos dois anos.
O CAMINHO MAIS RÁPIDO PARA O FUTURO
TI TEM ALTA ROTATIVIDADE E OS
MELHORES SALÁRIOSA contratação de executivos para TI
permanece em franco aquecimento no
Brasil, principalmente em São Paulo e
Belo Horizonte, tanto para executivos
como para técnicos. Por outro lado, o
setor de TI é um dos que tem maior rota-
tividade entre altos executivos.
As constatações são da Hays
Executive, empresa especializada em con-
tratar profissionais para cargos de alta ges-
tão. De acordo com um levantamento da
empresa, estes profissionais de tecnologia
fazem transição em sua carreira, em
média, a cada 2,6 anos.
Para a comparação, o executivo do
mercado de bens de consumo (um dos
mais tradicionais e aquecidos devido ao
aumento da renda do brasileiro) perma-
nece em sua posição por cerca de 3,8
anos antes de mudar. É uma diferença de
31,08% entre o ciclo médio, por setor.
No que diz respeito à diferença de
remuneração mensal nestes mercados, a
pesquisa aponta que o setor de TI recebe
uma média de salário bruto mensal
16,54% maior, sem contar bônus, benefí-
cios e outras premiações. Ou seja, a área
de tecnologia paga acima da média em
relação a muitos outros setores. Mesmo
assim, a gestão e o direcionamento da
empresa importam mais que os salários
na hora de mudar de emprego.
PELO 20º ANO CONSECUTIVO,
IBM É A QUE MAIS REGISTROU
PATENTES A IFI Claims, consultoria especiali-
zada na análise de patentes registradas
nos Estados Unidos, acaba de divulgar o
ranking anual das empresas que mais
registraram propriedade intelectual no
U.S. Patent and Trademark Office -
USPTO.
De acordo com a IFI Claims, o órgão
americano responsável pela análise e
registro de patentes emitiu 253.155
patentes em 2012, com um crescimento
de 11% na quantidade de registros com-
parados a 2011.
A boa notícia é que, em uma lista
dominada por empresas de tecnologia,
pelo vigésimo ano consecutivo a IBM apa-
rece em primeiro lugar. Segundo a análi-
se, a Big Blue recebeu o registro de
6.478 patentes no ano passado, 5% a
mais do que foi registrado em 2011.
Quem aparece em segundo lugar é a
Samsung, com 5081 registros de paten-
tes, seguido pela Canon (com 3174
registros), pela Sony (com 33% patentes
a mais que em 2011) e na quinta posi-
ção do ranking está, a também japonesa,
Panasonic.
NERDVANA - O cantinho do técnico POR THALI FLÁVIA COZER
10 Power Channel Março Abril Maio 2013
POWER.ORG LIBERA ANDROID
2.3 PARA COMUNIDADE POWER A organização aberta e colaborativa
que permite, desenvolve e promove a
arquitetura e a tecnologia Power,
Power.org, anuncia a disponibilidade do
sistema operacional Android 2.3 para os
membros da comunidade. Isso foi possí-
vel através de um esforço de colaboração
entre VeriSilicon e Mentor Graphics, base-
ados em PowerPC 460.
Para encontrar o sistema operacio-
nal de código aberto consulte:
CURTAS
• Fontes: http://code.google.com/p/ppcdroid/ wiki/Sources
• Configurar e construir: http://code.google.com/p/ppcdroid/ wiki/ConfigureAndBuild
• Notas de lançamento: http://code.google.com/p/ppcdroid/ wiki/ReleaseNotes
Você já se deparou com a dificuldade de
gerenciar o seu ambiente como um todo? E de
saber como estão organizadas as partições
lógicas em cada máquina?
Como manter um registro preciso da
quantidade de recursos físicos alocados para
cada partição? Como coletar os dados de
configuração das suas partições e manter
tudo atualizado?
Para agilizar e simplificar a tarefa de
coleta de dados, que faz parte do dia a dia dos
administradores, há uma ferramenta desen-
volvida para isso: O HMC Scanner.
Ele consiste em um programa escrito em
Java que se conecta, via SSH, ao Hardware
Management Console (HMC) ou ao Flex
System Manager (FSM), no caso de IBM
PureFlex System, e coleta as informações de
configuração de todos os servidores adminis-
trados pela HMC ou FSM, incluindo configu-
ração de hardware, partições, alocação de
recursos, dispositivos virtuais, entre outras
informações.
Ao utilizar o HMC Scanner, todas as infor-
mações dos servidores conectados a ele (e
suas respectivas partições) são reunidas em
uma única planilha. Com a coleta de informa-
ções do histórico de utilização, podemos
analisar o ambiente como um todo. Assim,
é possível avaliar a utilização dos recursos
para garantir a qualidade de serviço e ter
informações para o planejamento adequado
de capacidade.
Como a ferramenta é muito poderosa, as
informações são organizadas por abas:
• System Summary: nome, número de
série, cores, quantidade de memória e deta-
lhes dos equipamentos;
• LPAR Summary: lista de todas as parti-
ções dos servidores com suas respectivas
informações, como nome, status de proces-
samento, tipo de ambiente, versão do sistema
operacional, etc;
• LPAR CPU: configuração de processa-
dores de cada partição;
• LPAR MEM: configuração de memória de
cada partição;
• Physical Slots: detalhamento dos adap-
tadores físicos como alocação para partições
e localização física;
• Virtual Ethernet: configuração de rede de
cada switch virtual e cada partição;
• Virtual SCSI: configuração de todos os
adaptadores SCSI virtuais;
• vSCSI Map: mapeamento dos disposi-
tivos entre cada VIOS e as partições;
• Virtual Fibre: configuração de barra-
mento Fibre Channel entre o cliente e o servi-
dor, com identificação dos adaptadores
físicos utilizados;
• SW Cores: matriz de configuração da
partição e processadores virtuais para
computar o número de licenças de software.
É possível uma simulação de cenários
alternativos;
• CPU Pool Usage: histórico do uso da
HMCSCANNER
CONVITES POR QR CODEAgora para ir a uma festa não será mais
preciso ter o convite impresso, basta levar o
código QR fotografado pelo celular que um lei-
tor o identificará na entrada.
Como um chip de cartão de crédito, as
informações do convidado ficam codificadas
dentro do QR Code, que ao ser lido, validará a
entrada do convidado.
Ao mesmo tempo o sistema invalida esse
QR Code que acabou de ler, evitando que outra
pessoa tente reutilizá-lo. A novidade foi lan-
çada no mercado brasileiro pela ERSVP, espe-
cializada em RSVP de eventos e que há mais
de um ano vem testando essa tecnologia em
seus convites.
Para um volume de até 500 convidados, o
custo de adaptar essa tecnologia à portaria é
de cerca de R$ 1 mil. Segundo a ERSVP o uso
do QR Code pode acabar saindo mais barato
que o uso do calígrafo para os convites.
capacidade de processamento de cada
sistema. Com base nos últimos 12 meses de
dados coletados através do comando lslparutil;
• Sys RAM Usage: histórico do uso da
memória de cada partição. Com base nos
últimos 12 meses de dados coletados através
do comando lslparutil;
• LPAR CPU Usage: histórico do uso de capa-
cidade de processamento de cada partição.
Com base nos últimos 12 meses de dados cole-
tados através do comando lslparutil.
Para poder coletar as informações do
histórico de utilização temos de modificar uma
opção na HMC. O default é que a opção "Perf
Sample Rate", na aba "System Summary",
esteja com o valor em branco ou igual a zero,
que indica que a coleta de dados não está ativa.
Para habilitar esse recurso (e ter as abas CPU
Pool Usage, Sys RAM Usage e LPAR CPU Usage
preenchidas), modifique a opção “Change
Sampling Data” e espere alguns dias para
coletar novamente as informações.
O único requerimento para que o programa
funcione corretamente é ter o Java 1.6 instalado
no desktop que irá realizar a conexão SSH com a
HMC. A ferramenta é direcionada para Power,
de forma que em ambientes IBM PureFlex
System somente os nós de Power Systems
serão reconhecidos pela ferramenta e terão
seus dados coletados.
Para usar a ferramenta basta fazer
o download da última versão que se
encontra no site da IBM:
http://www.ibm.com/developerworks/wikis/
display/WikiPtype/HMC+Scanner
Após o download você verá que
no arquivo .zip baixado encontramos
o s a r q u i v o s h m c S c a n n e r. b a t e
hmcScanner.ksh.
Para ambiente Windows basta executar
o hmcScanner.bat. Já para ambientes
Linux/AIX rode o hmcScanner.ksh.
A linha de comando a ser utilizada:
hmcScanner.ksh HMC_name hscroot -p
password ou
hmcScanner.bat HMC_name hscroot -p
password.
Logo depois será gerado um arquivo
Excel, dentro no diretório de trabalho atual, de
nome <nome_da_HMC>_scan.x ls
contendo todas as informações de todos os
sistemas ligados na HMC (veja tela acima).
Há mais parâmetros que podem ser ajus-
tados ao rodar o comando, que estão especifi-
cados na página online da ferramenta.
Com todas essas informações levan-
tadas periodicamente, é simples pensar na
aplicabilidade desta ferramenta e no quanto
poderá auxiliar as empresas e os administra-
dores na manutenção de seu inventário
atualizado. Além disso, a visão que a ferra-
menta proporciona permite às empresas
economizar recursos ao identificar clara-
mente recursos livres ou ociosos para novos
ambientes e crescimentos.
Março Abril Maio 2013 11Power Channel
O HMC Scanner é uma ferramenta que foi
desenvolvida pelo IBMista Federico Vagnini,
italiano, especialista técnico de pré-vendas
de Power Systems. Uma vez que a ferramenta
não é um produto formal IBM, não há suporte
oficial, de forma que novas funcionalidades e
dúvidas devem ser direcionadas ao desenvolvedor,
que irá tratá-las na política de melhores esforços.
CRÉDITOS AO DESENVOLVEDOR
Ação Informática
12 Power Channel Março Abril Maio 2013
Busca por performance com confiabilidade levaa empresa a adotar o IBM Power Systems DA REDAÇÃO
além dos degraus de crescimento serem mais baratos. Por fim, consideraram vários outros fatores desde o uso de blades com a integração de hardware simplificada entre os servidores Power e os x86, até a condição comercial, em especial o leasing feito pelo banco IBM em condições muito interessantes”.
A adoção de apenas um rack, que substituiu os sete antigos, também permitiu a redução de espaço físico, além da simplificação da infraestrutura, redução da necessidade de potência elétrica e ar condicionado.
Em relação à competitividade, a Coop agora tem performance suficiente para produzir relatórios com mais eficiência, fazer reprocessamentos e simulações como nunca teve. Fatores que resultarão em melhorias substan-ciais na performance dos negócios. E com a garantia de confiabilidade para seus dados que somente uma plata-forma RISC pode prover.
“De agora em diante, com a redução do footprint, é viável pensar em colocarmos os equipamentos forada Coop, em um datacenter externo,o que será avaliado ao longo do ano. Além disso, no atual cenário podemos redefinir nossos ambientes, implemen-tando conceitos de homologação, Q&A e produção, o que não tínhamos antes”, planeja Feres.
zando o Oracle para a versão 11 Enterprise”, afirma o executivoda Coop.
Antes de aderir à plataforma Power, a companhia tinha um conjunto de servidores instaladoshá, aproximadamente, 5 anos.
Convivendo diariamente com problemas de performance que obri-gavam a área de TI desabilitar alguns serviços durante períodos mais críti-cos, única maneira de liberar a capaci-dade do ambiente para as atividades core da Coop.
“Tínhamos muitos problemas de performance e na RFP solicitamos um dimensionamento para 40% de idle ao final de 3 anos, considerando um cres-cimento vegetativo de 20% ao ano”, lembra Feres.
Como primeira providência para o novo projeto sua equipe fez um estu-do, durante seis meses, que mostrava que os servidores de banco de dados estavam trabalhando com um idle médio entre 10% e 14%, o que era absolutamente inviável.
A Coop avaliou máquinas Ita-nium, x86 e Spark antes de optar pela plataforma Power. “Um dos fatores decisivos na escolha foi a possibilidade de habilitar cores de processadores para o servidor de banco de dados,o que otimiza a utilização do Oracle,
Consultas que demoravam até40 minutos agora são realizadas em segundos, a emissão de notas fiscais (que chegava a demorar 1 hora) hojeé feita em instantes e o processamento de batchs, que demorava 6 horas, agora é feito em apenas 40 minutos.
Esses são alguns dos benefícios imediatos obtidos pela Coop, umadas maiores Cooperativas de consumo da América Latina, ao trocar suas máquinas com processador Itanium pela arquitetura Power, da IBM.
“Ainda não medimos o ROI e, talvez, só conseguiremos fazê-lo corretamente em longo prazo em função dos custos invisíveis que estamos reduzindo e que não eram medidos nas áreas usuárias”, acredita Márcio Dias Feres, consultor de TI, Processos e de Gestão, atualmente CIO interino da Coop.
O projeto, desenhado e instalado pela Service IT Solutions em parceria com a IBM e a Ação Distribuidora, contemplou a substituição dos antigos servidores HP Itanium por uma Blade Center H, com quatro lâminas Power PS700, exclusiva para rodar as aplica-ções de banco de dados Oracle.
“Com isso, conseguimos uma redução significativa nos custos de licenciamento Oracle, principalmente porque também estávamos atuali-
PlataformaPOWERsubstitui Itaniumna COOP
PARCEIROS
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À esquerda,MÁRCIO ROGÉRIO MESQUITAe MÁRCIO DIAS FERES
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Março Abril Maio 2013 13Power Channel
Com mais de 58 anos de história, a Coop é considerada a maior cooperativa de
consumo da América Latina e assume a 14ª posição no ranking nacional de
supermercados, segundo a ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados.
São 28 unidades distribuídas pelo Estado de São Paulo, dois postos de combus-
tíveis e mais de 1,6 milhão de cooperados. Seu destaque fica por conta do apoio
a diversos projetos sociais e ações voltadas à sustentabilidade do planeta e
melhoria da qualidade de vida.
A Coop foi uma das cinco empresas vencedoras do "Customer Relationship
Management Excellence Awards 2011" para a região das Américas, recebendo
Ouro na categoria Customer Analytics - melhores práticas em análise e uso de
informações de clientes.
COOP
AÇÃO DISTRIBUIDORA
A Ação Informática, a principal distribuidora IBM de valor
agregado da América Latina, foi premiada com o 'Latin
America Excellence Award’ 2012.
O Grupo AÇÃO recebeu o prêmio “Best Latin America VAD”
(Melhor Distribuidora de Valor Agregado da América Latina). A
AÇÃO Informática recebeu, pelo terceiro ano consecutivo, o
prêmio “Best Brazil VAD” (Melhor Distribuidora de Valor
Agregado do Brasil) e a AKTIO recebeu o prêmio ‘Best Spanish
Speaking Area VAD – SSA, referente aos bons resultados
obtidos nas unidades da Argentina, Colômbia e Uruguai.
A premiação ocorreu durante o IBM Partner World, realizado
em Las Vegas, durante o mês de março.
SERVICE IT SOLUTIONS
Fundada em agosto de 1995, em Porto Alegre (RS), a Service IT Solutions é uma
empresa especializada em consultoria e prestação de serviços personalizados, na
área daTecnologia da Informação, que concilia hardware, software e serviços.
Possui uma estrutura organizacional voltada à qualidade, eficiência e segurança e
aposta na qualificação contínua de seus profissionais, certificados pelos principais
fornecedores de TI, como o seu grande diferencial.
Atualmente, a empresa possui escritórios em Porto Alegre, São Paulo, Curitiba, Rio
de Janeiro e Buenos Aires, com uma estrutura preparada para atender toda a
América Latina.
Mantém parcerias de negócios com grandes companhias, como IBM, Oracle, CA,
EMC, VMware, RedHat e Riverbed. www.service.com.br
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14 Power Channel Março Abril Maio 2013
“Após este mapeamento, chama-mos a C&C para, juntos, traduzirmos essas necessidades em elementos de TI. O desenho da solução, feito a qua-tro mãos, nos permitiu uma rápida implementação do site de produção sem qualquer sobressalto”, avalia o gestor.
De acordo com João Antonio Sandre, coordenador de sistemas de informações da Zilor, o ambiente an-terior não poderia atender às novas necessidades de negócio em funçãoda demanda por mais performancee alta escalabilidade.
“Um projeto dessa amplitude,considerando os tempos de design, refinamento, implantação, migraçãoe upgrade dos sistemas ERP SAP foi estimado em seis meses”, explica José Mário Ferreira de Souza, especialista de SAP Basis, Segurança da Infor-mação e Banco de Dados.
A solução atual é composta por duas P750, que suportam o ERP SAP
Por meio de um trabalho conjunto, o gerente de tecnologia da informação da Zilor, Rubens Francisco de Campos Junior, sua equipe, a Avnet e o Busi-ness Partner IBM C&C Soluçõesem TI mapearam as necessidades de negócio e o que era preciso ser feito para atender às normativas do setor.
Isso implicou na criação de um Plano de Continuidade de Negócios, para estar em conformidade com essas normativas, que também exigiu a atua-lização do ERP SAP, bem como a cria-ção de um site de DR para garantir a continuidade dos negócios com alta performance.
Power é ainfraestrutura
para missãocrítica na Zilor
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ÃOA partir da esquerda:Rubens Francisco Campos Jr.,José Mario Ferreira de Souzae João Antonio Sandre
Acionista do Grupo Copersucar,
desenvolvedora de soluções naturais
a partir de processos biotecnológicos e
transformadora de cana-de-açúcar em
alimentos e energia limpa, a Zilor tinha
como desafio atender novas demandas
para suprir às necessidades dos seus
negócios, geradas por normativas do
setor em que atua DA REDAÇÃO
PARCEIROS Avnet
Março Abril Maio 2013 15Power Channel
e o Banco de Dados Oracle.Cliente Power desde o POWER6,
quando a arquitetura IBM substituiu os servidores x86, Souza afirma quea confiança da Zilor na linha Power é muito grande em função de sua confi-abilidade e alto nível de disponibili-dade ao longo dos anos. “Isto traz um peso diferenciado quando analisa-seas diversas opções de mercado”, explica Souza.
Para Sandre, a infraestrutura Power pode ser definida como uma linha com excelente desempenho ali-ado à alta confiabilidade para aplicati-vos de missão crítica. Já Campos Junior afirma que, sem dúvida algu-ma, houve ganho na qualidade de vida da equipe de TI, porque a adoção da nova solução otimizou o tempo das pessoas em função do ganho de per-
formance de processamento das POWER750.
“Por outro lado, permitiu maior controle da companhia, porque nos possibilitou habilitar novos módulos do ERP e migrar outros módulos que ainda eram suportados pela plata-forma x86”, observa o gestor. “Conse-guimos medir o retorno do investi-mento devido o aumento de cinco vezes a velocidade de processamento e maior flexibilidade para a gestão do ambiente, com a geração rápida de novos ambientes para teste, qualidade e produção”.
Segundo Souza, além dos ganhos operacionais e de performance, a subs-tituição dos servidores antigos pelo POWER7, com três anos de garantia, reduziu o custo mensal de manuten-ção, o que ajudou muito no TCO de
3 anos para a nova infraestrutura. Em adicional, a maior disponibilidade de Power e menor necessidade de inter-venções operacionais, comparado à arquitetura x86, garantem outra par-cela favorável à arquitetura IBM no TCO do projeto.
Power é a plataforma para missão crítica, hoje responsável pelo proces-samento dos 50 Terabytes que trafe-gam na rede da Zilor, suportando uma rede com 1 mil usuários, distribuídos em seis sites no Brasil e outros três no exterior.
“A próxima fase desse Plano de Continuidade de Negócios será a ati-vação do site de DR, que suportará as aplicações críticas ao negócio, anteri-ormente mapeadas junto às áreas envolvidas da companhia”, adianta o gerente de Tecnologia da Informação.
Transformar a cana-de-açúcar em alimentos e energia limpa, com respeito ao meio ambiente e às comu-
nidades onde atua é o objetivo da Zilor, que vem construindo sua história, produzindo e gerando empregos,
conhecimento, oportunidades e bem-estar.
A Zilor desenvolve soluções naturais a partir de processos biotecnológicos, por meio da Biorigin, sua uni-
dade de negócios especializada na produção de ingredientes para alimentação humana e nutrição animal.
A Zilor é uma das acionistas da Copersucar S.A., maior empresa brasileira de açúcar e etanol e uma das
maiores exportadoras mundiais desses produtos, e é associada à UNICA (União da Indústria de Cana-de-
açúcar), maior organização representativa do setor de açúcar e bioetanol do Brasil.
Como um distribuidor global de soluções de TI,
Avnet Technology Solutions colabora com seus cli-
entes e fornecedores para criar e entregar servi-
ços, soluções de software e hardware que aten-
dam às necessidades do negócio de seus clientes
localmente e em todo o mundo.
No ano fiscal de 2011, o grupo Avnet atendeu cli-
entes e fornecedores em mais de 70 países e
gerou USD $ 11,5 bilhões em receita anual.
Avnet Technology Solutions é um grupo
operacional da Avnet, Inc. www.ats.avnet.com
Fundada em 1992, possui larga experiência em infraestrutura de TI. Com expertise em múlti-
plas plataformas, arquiteturas e sistemas de informações. Nessa jornada, tem tido destaque
pela alta qualidade com a qual implementa suas soluções de infraestrutura e conteúdo, seja no
projeto, comercialização, instalação ou no suporte oferecido.
Conta com uma equipe de formação diversificada e experiente no mercado, além de investir em
novos talentos e conhecimento, com o objetivo de sempre atender à demanda do mercado, com
soluções de infraestrutura de TI e Soluções orientadas a negócios como: BI, Planning e EAM.
Possui escritórios em São Paulo (SP), Ribeirão Preto (SP), Campinas (SP), São José do Rio
Preto (SP) e Goiânia (GO).
Visite o site da empresa: www.cc.com.br
ZILOR
AVNET C&C SOLUÇÕES EM TI
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16 Power Channel Março Abril Maio 2013
CAPA
POWER7agora é :+
+ performance, + confiabilidade e + capacidade de virtualização
TM
Março Abril Maio 2013 Power Channel 17
DA REDAÇÃO
IBM lança novos modelos de entrada
baseados nos processadores POWER7+,
trazendo aos clientes ainda mais
performance, funcionalidades,
máquinas virtuais e segurança
Em Outubro de 2012 a IBM trouxe ao mercado os primeiros servidores de sualinha Power baseados nos processadores POWER7+, os modelos high end 770 e 780.
Com clocks da ordem de 4.2GHz em umaarquitetura 32nm, estes servidores foram as estrelas de venda da linha Power no último trimestre do ano.
A performance dos processadores novamente atingiu níveis altíssimos, quebrando recordes históricos ano após ano. Nos últimos benchmarks realizados pela SAP, o processador POWER7+foi capaz de obter 3.419 SAPs/core.
Enquanto isso o mais recente processador Intel obteve apenas 2.145 SAPs/core, perfor-mance semelhante à tecnologia POWER6, de 2007. A Intel ainda não auditou a última geração Itanium e nem a Oracle seus processadores T4 mais recentes nesse benchmark.
Uma vez que a performance por core segue crescendo, aumenta também o poder de consoli-dação de ambientes. Dessa forma, o novo proces-sador POWER7+ aumentou a granularidade de alocação de recursos de processamento para 0,05 core. Com isso podemos chegar a até 20 máquinas virtuais por core POWER7+, garan-tindo assim melhor adequação da capacidade de processamento às cargas de trabalho e maiores taxas de utilização efetiva dos servidores.
Os novos processadores POWER7+ alimentam agora todos os modelos low entry 710, 720, 730 e 740, as PowerLinux 7R1 e 7R2, os modelos mid range 750, novo 760 e as
máquinas high end 770 e 780. Modelos que a IBM está denominando
como Smarter Servers ou servidores prontos para repaginarem TI, unindo a capacidade para atender às demandas tradicionais com a capaci-dade de suporte às aplicações emergentes, que irão revolucionar nos próximos 5 anos a tecno-logia orientada a negócios, como Business Analytics, Big Data e integração de dados com dispositivos de mobilidade e mídias sociais.
Mas o que parecia ser apenas mais um anúncio da linha Power, com mais performancee funcionalidades, não igualadas por seus con-correntes, na verdade mostrou que não era apenas isso.
Este ano a IBM apresentou os modelos de entrada baseados nos processadores POWER7+ aliados a uma política de preços extremamente agressiva, similar ao que havia iniciado com os modelos PowerLinux em 2012.
OS INVASORES – ELES JÁ ESTÃO ENTRE NÓS!Os modelos de entrada da linha Power, 710,
720, 730 e 740, bem como as PowerLinux 7R1 e 7R2, agora estão equipados com a tecnologia POWER7+.
Isto trouxe para a linha uma performance que ultrapassa os servidores x86 de última geração, Sandy-Bridge, e novas funcionalidades incorpo-radas ao processador como os aceleradores dehardware (veja box), um cache L3 de 10MB por core e capacidade para até 20 máquinas virtuais (VMs) por core processador.
O tempo de acesso aos dados, denominado latência, vai cres-
cendo conforme os dados acessados estão localizados em camadas
mais distantes do core. Por exemplo, o tempo de resposta para acessar
um dado em memória RAM pode variar de 2.000x a até 100.000x mais
rápido do que acessá-lo em um disco.
Mesmo sendo tão mais rápido, existem tecnologias ainda mais
rápidas que fornecem latências ainda menores e com custos mais
elevados, denominadas Cache.
O cache é um tipo de memória extremamente rápida e otimizada
para reter os dados mais frequentemente acessados. Por ter uma velo-
cidade altíssima, seu custo por MB é alto, por isso, geralmente, os
encontramos em pequenas quantidades nos servidores, se comparado
à memória RAM.
Diversas tecnologias de cache são adotadas e, juntas, formam
uma hierarquia entre a CPU e a memória RAM. Com isso, quanto mais
frequente o dado é acessado, mais próximo do core e em um cache de
maior velocidade ele é armazenado.
Workloads como Bancos de Dados OLTP e Analíticos, Servidores
de aplicação Java e Cálculos Científicos tiram um enorme benefício
desse tipo de arquitetura hierárquica de cache.
Atualmente a IBM possui uma tecnologia denominada eDRAM,
que permite construir caches muito eficientes, rápidos e compactos.
CAPA
18 Power Channel Março Abril Maio 2013
Enquanto um servidor de mercado possui no máximo 32MB de cache
L3, nos servidores POWER7+ cada processador pode chegar a 80MB
de cache L3 com tempo de resposta sete vezes mais rápido que a
memória RAM. Isso significa uma quantidade ainda maior de dados
armazenados próximos ao processador e, por consequência, maior
performance para os ambientes.
A IMPORTÂNCIADO CACHE L3 .5ns 7ns 15ns 100ns
200,000ns
10,000,000ns
Comparativo de cache L3 nos principais processadores de mercado
IBM POWER7+
IBM POWER7
Intel Itanium 9560
Intel Sandy Bridge-EP
Intel Westmere-EP
Oracle SPARC T4
PROCESSOR
80 MB
32 MB
32 MB
20 MB
12 MB
4 MB
TOTAL L3 CACHE/SOCKET
10 MB
4 MB
4 MB
2.5 MB
2 MB
0.5 MB
L3 CACHE/CORE
8
8
8
8
6
8
# CORES
s
Mas a IBM também está reposicionando os preços de alguns destes modelos para uma invasão a um mer-cado de pequenos e médios ambientes, costumeiramente dominados por servidores commodity x86.
Segundo Antonio Carlos Navarro, Gerente de Produto Power Systems na IBM Brasil, o reposiciona-mento de preços visa tornar alguns modelos uma alter-nativa extremamente interessante aos clientes, entre-gando mais performance, maior confiabilidade e segu-rança para as aplicações, a preços muito próximos de servidores baseados na arquitetura x86.
Maior performance e capacidade de virtualização com até 20 VMs por core, exige maior capacidade de memória e maior cache L3. E as novas low entry Power estão preparadas para isto. Uma 740 POWER7+ chega a um total de até 1TB de memória e 160MB de cache L3 em dois soquetes de 8-cores cada um.
Além disto, conta com o acelerador para compres-são de memória, interno ao processador POWER7+,
que permite obter logicamente até o dobro da memória RAM disponível (para mais informações sobre a compressão de memória dos processadores POWER, veja o artigo “Oti-mize Workloads com Dynamic Platform Optimizer”, pág.24 na edição 18 da Power Channel).
Esta arquitetura (com grande performance, o maior cache L3, a maior largura de banda de memória e lar-gura de banda de I/O deste segmento de servidores), permite que o novos modelos sejam utilizados não apenas para as aplicações tradicionais, como servidorde banco de dados e ERPs, mas também para aplicações que exigem um alto nível computacional, como análise de Big Data, por exemplo.
Em adicional, alia toda esta arquitetura orientadaa grandes volumes de dados, com a maior densidade de virtualização, que permite até 20 VMs por core proces-sador, e garante performance a um número maior de aplicações consolidadas, comparado ao que se obtémem um x86 com Vmware. Isso torna a plataforma ideal
Março Abril Maio 2013 Power Channel 19
E finalmente, temos o mid range Power Systems 760, um novo modelo na familia Power, similar em tecnologia ao modelo 750, porém, trazendo comonovidade a capacidade para ativação de processadores on demand. Este novo modelo 760 busca endereçar o espaço entre o mid range 750 com até 32-cores e os high end 770.
A Power Systems 760 chega com opções de 0/12-, 0/24-, 0/36-, ou 0/48-cores, POWER7+ de 3.1 GHz ou 3.4 GHz. O conceito do soquete processador é o mesmo da 750 POWER7+, porém, com DCM formado por dois chips de 6-cores. Usando DIMMs de 32-cores DDR3, pode endereçar até 2TB de memória RAM.
Benchmark SAP recentemente publicado para a Power 760, apresentou o suporte a 139.220 SAPS, o melhor resultado publicado para um servidor 4-soquetes (SAP certification number 2013004).
Os novos servidores Power Systems baseados na arquitetura de processadores POWER7+ trazem a tecnologia dos servidores high end para todos os tama-nhos de negócios, com servidores de entrada e mid range com preços realmente competitivos.
Essa linha traz muita inovação com aceleradores para funções especifícas integrados ao chip processador, maior capacidade de virtualização e os maiores benchmarks de performance no segmento.
É a tecnologia dos supercomputadores Watson, alavancando para qualquer tamanho de empresa, a adoção de tecnologias emergentes como cloud compu-ting, virtualização em larga escala, análise de Big Data aliado às aplicações tradicionais, de banco de dados à infraestrutura de TI.
Mais informações sobre esse tema virão nas próximas edições Power Channel!
SMARTER SERVERS
SERVIDORES MID RANGE
750 E 760A linha de servidores mid range Power também foi
renovada com os processadores POWER7+. O modelo 750 manteve a capacidade de até 4-soquetes e 32-cores, mas com um salto de performance e o dobro da capaci-dade de memória, atingindo agora até 1TB. A Power 750 chega com opções de 8-, 16-, 24-, ou 32-cores, com o POWER7+ de 3.5 ou 4.0 GHz.
A novidade aqui fica por conta do encapsulamento do processador. Cada soquete utilizado nas novas 750 é formado por dois chips quad-cores POWER7+ e não por um único chip com 8-cores.
Desta forma, o soquete apresenta o dobro de controladoras de memória de um soquete 8-cores convencional, o que permite endereçar até 1TB de memória, com DIMMS de 16GB DDR3 - máximo de 64 slots DIMM DDR3, 16 slots em cada um dos DCM 8-cores.
Além disso, com o Active Memory Expansion gerenciado pelo novo acelerador interno ao chip, dedi-cado à compactação e descompactação de memória, permite que a capacidade de memória máxima efetiva seja muito maior do que a memória física real.
Um servidor com um máximo de 1TB pode efeti-vamente ser expandido para mais de 2TB. Isso pode aumentar a virtualização e consolidação de servidores, permitindo que mais partições sejam consolidadas com a mesma quantidade física de memória.
para o uso em cloud computing.E o preço de entrada é extremamente competitivo:
uma PowerLinux 7R1 4-cores 3.6GHz custa a partirde R$ 8.000. Ou seja, estas máquinas também podem ser utilizadas em um leque de aplicações para as quais não se imaginava uma Power, como servidores de apli-cações, servidores LAMP, servidores de infraestrutura, servidores Web, etc.
Os primeiros Benchmarks publicados já denotamo salto de performance dos servidores baseados em POWER7+. Segundo os Benchmarks publicados pela SAP, a PowerLinux 7R2 (com 2-soquetes/16-cores/64 threads / POWER7+ 4.22 GHz e Sistema Opera-cional Linux) suporta até 45,150 SAPS (SAP certifi-cation number 2013006 em http://www.sap.com/solutions/benchmark/sd2tier.epx).
Isto é uma performance 26% maior do que oobtido por um servidor x86, Cisco UCS B200 M3 com 2 soquetes/16 Cores /32 Threads, Intel Xeon E5-2690 com 2.9 Ghz com sistema Operacional Linux, que atingiu a marca de 35,680 SAPS (SAP certification number 2013001).
CAPA
20 Power Channel Março Abril Maio 2013
ENTENDENDO ANOVA ARQUITETURAPOWER7+
Essa nova geração de processadores
vem expandir ainda mais os benefícios já
existentes por gerações da plataforma
POWER: Performance, Escalabilidade e
Disponibilidade.
A primeira grande mudança é a redu-
ção da tecnologia de fabricação de 45nm
no POWER7 para 32nm no POWER7+, o
que permite o desenvolvimento de compo-
nentes mais compactos e com menor con-
sumo de energia.
Normalmente os fabricantes tendem
a reduzir o tamanho dos chips para dimi-
nuir o tamanho dos equipamentos e seu
consumo de energia. Uma vez que os ser-
vidores IBM Power já possuíam um tama-
nho extremamente compacto e uma das
melhores relações performance/energia,
a IBM optou por uma abordagem diferen-
te: agregar mais funcionalidades, man-
tendo o tamanho do chip.
Para que se tenha uma ideia do poder
da nova tecnologia, foi possível saltar de
1.2 Bilhões de transistores para 2.1
Bilhões de transistores no mesmo espaço
de um chip POWER7 (567mm²).
Os novos chips possuem o mesmo
número de cores com processamento out-
of-order da geração anterior, com clocks
maiores. Se no POWER7 possuir clocks na
casa dos 4.0GHz era uma exclusividade
dos servidores high end, hoje com o
POWER7+ os equipamentos mid range,
Entry e PureFlex poderão trabalhar na
casa dos 4.2GHz.
Basicamente, todos os workloads
devem se beneficiar desse aumento,
contudo, as aplicações com baixo nível de
paralelismo devem ter um ganho ainda
maior. E ambientes cujo licenciamento de
software é baseado em cores, poderão
obter mais performance, mantendo o
licenciamento ou até mesmo reduzindo o
número de licenças devido o maior poder
computacional dos cores.
Outra alteração importante foi o
cache L3. Desde a criação do POWER7 a
arquitetura do Cache L3 foi modificada
para uma arquitetura compartilhada, per-
mitindo diversos ganhos de performance
para ambientes virtualizados. Com o
POWER7+, a quantidade desse cache
cresceu para 80MB por chip (2.5x de cres-
cimento), saltando de 4MB/core para
10MB/core.
Para aplicações que realizam opera-
ções de cálculos repetidas vezes, como
bancos de dados e para ambientes virtuali-
zados, este aumento trará um impacto
positivo para a performance.
A disponibilidade é outro ponto que
sofreu melhorias nessa nova geração
POWER7+. Dentre as principais funções
está a capacidade dos cores poderem ser
reinicializados à quente, sem perda das
informações.
Isso permite que as raras atualiza-
ções de firmware e patches que necessita-
vam reinicializar os cores sejam agora apli-
cadas à quente, sem impacto no ambiente.
Além disso, diversos outros pontos foram
melhorados como, por exemplo, a correção
automática de falha nos caches L2/L3 e a
utilização de linhas de comunicação spare
em caso de falhas nas linhas principais.
Março Abril Maio 2013 Power Channel 21
INOVAÇÃO É SINÔNIMODE POWER: ACELERADORESDE PROCESSAMENTO ON CHIP
Inovação é a marca registrada da
IBM. Com 6400 patentes em 2012, a
empresa é pelo vigésimo ano consecu-
tivo a líder em patentes de tecnologias
registradas, com uma marca bem acima
de seus principais concorrentes.
Revolucionando novamente o
mercado de processadores, a grande
inovação nessa nova geração é a intro-
dução de aceleradores de processa-
mento on chip.
Esses aceleradores são otimizados
para a execução de uma tarefa especí-
fica e não são somados na contagem de
cores tradicionais.
Cada um dos chips POWER7+ de
um servidor contém três aceleradores
diferentes: Gerador de Números
Aleatórios, Encriptação via Hardware e
Compressão de Memória RAM.
Quão interessante seria dobrar
a capacidade de memória sem inves-
timento?
O acelerador de Compressão de
Memória é uma funcionalidade única
no mercado com foco em resolver esse
problema. Baseada no Active Memory
Expansion já existente, essa funcionali-
dade permite ao chip comprimir as
páginas de memória RAM das partições
sem consumir recursos dos cores
tradicionais, resultando em ambientes
muito mais eficientes e com altíssima
escalabilidade.
Aplicações que necessitam de
encriptação tinham duas alternativas
antes do POWER7+: via hardware,
através de adaptadores PCI especializa-
dos, ou via software, consumindo ciclos
de processamento.
Com o POWER7+ é possível
utilizar esses aceleradores embutidos
no processador para tirar das aplicações
o trabalho de processar encriptações
como AES, SHA, RSA e ECC.
Por default, duas aplicações
nativas do AIX já possuem integração
nativa com esses aceleradores:
Encrypted File Systems e IPSEC. Os
novos compiladores já possuem as
bibliotecas para o uso desses acelera-
dores, e gradualmente, todos os aplica-
tivos para Power terão suporte nativo a
esses aceleradores.
A segurança de diversas aplicações depende de números aleatórios gerados via software,
e de certa forma, previsíveis pois utilizam-se de um algoritmo para a geração dos números.
Os Geradores de Números Aleatórios via Hardware (Hardware Random Number Generators –
RNG) embutidos nos processadores POWER7+ são baseados em flutuações elétricas do chip
e, dessa forma, os números aleatórios de até 64-bits (por eles gerados) são praticamente
imunes à engenharia reversa, garantindo uma altíssima segurança para as aplicações.
A SEGURANÇA NA TECNOLOGIA POWER7+
Atualmente, os maiores servidores dotados dos pro-cessadores POWER7+ são o IBM Power 770 (com até 64 cores POWER7+) e o IBM Power 780, com até 128 cores POWER7+. Mantendo boa parte das características exis-tentes (como o crescimento modular, processadores e memória on demand e a disponibilidade de equipamentoshigh end), esses servidores deram saltos de performancecom a adoção da nova tecnologia, superando os maioresequipamentos concorrentes.
Um fator de sucesso dessa plataforma é a modularidade, disponível desde o Power 570, de 2004. Com a chegada da arquitetura POWER7 e POWER7+ ocorreram diversas melhorias e agora a linha passou a chamar-se IBM Power 770 e Power 780.
Para que se tenha uma ideia do nível de aceitação dessa tecnologia, desde sua introdução, os servidores IBM Power modulares contabilizam mais de 540 equipamentos vendidosno Brasil, com mais de 13.400 cores e 161TB de memóriaRAM, executando os mais diversos tipos de cargas de traba-lho, de forma virtualizada e com os mais altos índices de disponibilidade.
A escalabilidade, flexibilidade, performance, disponibili-dade e a virtualização nativa implementada em toda a plata-forma Power são os grandes diferenciais desses equipamentos.
Os servidores IBM Power 770 e IBM Power 780 utilizam módulos chamados de CECs (Central Electronic Complex). Eles têm processadores, memória, discos e adaptadores PCIe2, além de todos os barramentos necessários para acomunicação entre os componentes. Os barramentos entre CECs são redundantes, fornecendo conexão direta entretodos os módulos e projetados para trafegar dados a 1075.2 Gbps, mantendo a escalabilidade praticamente linear coma adição de CECs.
ESCALABILIDADE
PRODUTOS
22 Power Channel Março Abril Maio 2013
Conjuntamente com o lançamento do
POWER7+, em Outubro de 2012, a IBM
anunciou os servidores modulares baseados
na nova tecnologia de processador, trazendo
para estes equipamentos todas as
funcionalidades presentes no chip POWER7+
como encriptação via hardware, compressão
de memória, gerador de números aleatórios,
caches L3 maiores (10MB/core) e maior
capacidade de processamento por core
POR ALEXANDRE BICAS
CEC 1
CEC 2
CEC 3
CEC 4
Power 770 - Visão Frontal Power770 - Diagrama Lógico de Conexões
Power 780
ServidoresPower 770
Power770 e 780,
modelos MMDe MHD com
POWER7+
FLEXIBILIDADEA modularidade permite ao
cliente adquirir um servidor com capa-cidade de crescimento, sem que neces-site realizar todo o investimento já no início de um projeto. Por exemplo, um cliente implantará um ERP: no primeiro ano, o foco maior será em desenvolvimento e configuração, de forma que o equipamento não necessi-tará de uma grande capacidade computacional. Com isso o cliente pode investir em um servidor Power 770 com 32 cores instalados (2 CECs de 16 cores) e, após o segundo ano de projeto quando os impactos das custo-mizações podem ser melhor avaliados, adquirir mais 32 cores (total de 4 CECs de 16 cores) para suportar o ambiente em produção.
A fim de fornecer maior flexibili-dade para os clientes, tanto os proces-sadores quanto a memória, suportam Capacity Upgrade On Demand. Com essa funcionalidade é possível ter os recursos instalados fisicamente, porém inativos. Com base em códigos gerados e inseridos nos servidores, estes recursos podem ser ativados (com a granularidade de 1 core e 1GB RAM) de forma permanente ou temporária.
Essa funcionalidade é muito inte-ressante para ambientes que têm uma tendência a crescer, mas cuja arquite-tura necessite de escalabilidade vertical ou para ambientes com sazo-nalidade ou demandas imprevistas que causam aumento temporário na neces-sidade de processamento.
Estes equipamentos são extrema-
mente versáteis em termos de cargas de trabalho. Sua escalabilidade permite que seja uma plataforma de consolidação de ambientes críticos, enquanto sua capacidade de proces-samento permite que execute, com excelente performance, a maioria dos ambientes de produção como bancos de dados, simplificando o gerencia-mento do ambiente e ainda redu-zindo o licenciamento, espaço físico, cabeamento e energia.
Em termos de performance, estes equipamentos possuem os mais
altos valores de sua categoria, supe-rando em muito as maiores máquinas disponíveis baseadas em outras tecnologias de processa-mento.
Levando em conta os servidores Power 770 e Power 780, em sua configuração máxima, versus os maiores servidores com processa-dores Oracle e Intel, temos um cenário onde IBM Power consegue atingir performances muito superio-res, utilizando um número reduzido de cores, trazendo altos ganhos em redução de espaço, energia e licenci-amento de software.
Isso é possível porque Power pos-sui a virtualização nativa e sem over-head, permitindo consolidar, de forma segura e flexível, cargas de trabalho muito grandes em um único servidor.
É possível consolidar quatro dos maiores e mais atuais servidores x86do mercado (80 cores E7) em um terço dos cores (de 320 cores x86 para 96
cores POWER7+), ou ainda migrar um servidor de bancos de dados ORACLE de SPARC64 M9000 para POWER7+, reduzindo de 256 para 96 o número de cores, diminuindo o licen-ciamento em 50%, aumentando a performance em 1,5x e reduzindo o espaço ocupado no datacenter em sete vezes (veja o exemplo na pag. 22).
Realizando inúmeras operações por segundo, cada CEC possui 4 processadores (4-core, 6-core ou 8-core) e até 1TB de RAM, que podem ser conectados em um total de até 4 CECs atuando como um único servidor. Considerando a capacidade máxima de configuração, estes equipamentos podem chegar a 64, 96 ou 128 cores e 4TB RAM, dependendo do modelo de equipamento e do processador POWER7+ utilizado.
PERFORMANCE
1.4001.3001.2001.1001.000
900800700600500400300200100---
IBM Power 780 - POWER7+ 3.7 GHz
383
690
1.151
1.380
1 CEC = 32 cores 2 CECs = 64 cores 3 CECs = 96 cores 4 CECs = 128 cores
Perf
orm
ance
em
rPe
rfs
Performance em SAPs -Power 780 versus maiores servidores SPARC e x86
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
---
Power Channel Março Abril Maio 2013 23
POWER7+ 96 cores x86 (E7) 80 coresSPARC64VII 256 cores
permanente de um core ou de umpente de memória, entram em ação os recursos Dynamic Processor Sparinge Dynamic Memory Sparing, que habi-litam temporariamente recursos adicio-nais de core e RAM para suprir os componentes desativados, de forma que o ambiente não perceba qualquer queda de performance até a substituição dos componentes.
Tecnologias como Active Memory Mirroring (opcional na Power770 e padrão na Power780) permitem ao ser-vidor espelhar o conteúdo da memória onde residem os dados críticos da camada de virtualização, mantendo as operações caso ocorra uma falha dos pentes de memória e neles contenham dados do Hypervisor, cruciais para o funcionamento do ambiente de TI.
Estes servidores possuem funcio-nalidades e disponibilidade equivalentes de sistemas high end monolíticos, con-tando com a flexibilidade de equipa-mentos modulares para se adequarem aos custos e necessidades de um projeto e às mais variadas cargas de trabalho, entregando uma performance superior à de tecnologias concorrentes, redu-zindo espaço, energia e licenciamento de software.
espalhados por todo o hardware, repa-rando informações caso algum impre-visto aconteça antes que seja detectado.
Dessa forma, o ambiente perma-nece operacional até uma janela de manutenção adequada, no caso do componente que será substituído não seja hot swap.
Para os DIMMS (pentes de me-mória) dos novos servidores Power770e Power780 temos ainda quatro chipsde memória em spare. Eles podem ser ativados pelo Service Processor, casoele determine que algum chip possui uma chance de falhar, movimentandoos dados e desativando o componente suspeito.
Em ambientes com recursos o demand inativos, em caso de uma falha
Com uma capacidade de proces-samento deste porte, consolidando diversas cargas de trabalho, é manda-tório que o equipamento tenha capaci-dade para suportar e corrigir falhas sem afetar o funcionamento do ambi-ente. De forma proativa, o hardware monitora mais de 400 pontos por comportamentos anormais e que evidenciem uma falha próxima. Em caso de detecção de uma anormali-dade, como, por exemplo, um tempo de resposta acima do previsto, os dados são removidos de forma trans-parente do componente antes que ele falhe e um chamado para reposição seja aberto.
Além disso, controles ECC estão
24 Power Channel Março Abril Maio 2013
PRODUTOS
Exemplo de consolidação
IMPORTANTE: Uma vez que inúmeras variáveis podem impactar o resultado de um benchmark, todas as estimativas de performance são fornecidas sem garantias. Os clientes devem sempre consultar outras fontes de informação como ben-
chmarks específicos de seu ambiente, dimensionamento de ambientes por fornecedores e testes práticos de performance, para que tenham uma medição mais exata e que leve em conta as variáveis presentes em seus ambientes.
A IBM possui dois índices para comparação de performance entre seus servidores POWER, denominados rPerf e CPW. A ideia desses índices é fornecer uma estimativa para comparação entre
duas tecnologias, derivando de um modelo analítico que leva em conta workloads de teste em laboratório e benchmarks como TPC e SPEC.
Como qualquer índice, os seus resultados podem variar com base em uma série de fatores como memória, tuning de aplicação, nível de paralelismo da aplicação, versão de softwares, storage
e rede. Dessa forma, o ideal é usarmos esses valores como base de comparação entre duas tecnologias de gerações distintas, sempre levando em conta características específicas de cada ambiente.
- Artigo Power Systems RAS – Power Channel Ano 5, Edição 17 (set/2012) http://interactivepdf.uniflip.com/2/68034/264524/pub/
- IBM Power 770 e 780 (9117-MMD, 9179-MHD), Technical Overview and Introduction: http://www.redbooks.ibm.com/redpieces/abstracts/redp4924.html
PERFORMANCE RELATIVA rPerfs/CPW
LEITURASRECOMENDADAS
IBM Power 770 - Multiuser performance
Technology Chips Cores Threads GHz rPerf CPW
POWER7+ 4 16 64 3.8 219.3 110,000
POWER7+ 8 32 128 3.8 410.8 191,500
POWER7+ 12 48 192 3.8 570.1 290,500
POWER7+ 16 64 256 3.8 729.3 379,300
POWER7+ 4 12 48 4.2 184.2 90,000
POWER7+ 8 24 96 4.2 345.1 154,800
POWER7+ 12 36 144 4.2 478.9 242,600
POWER7+ 16 48 192 4.2 612.7 306,600
IBM Power 780 - Multiuser performance
POWER7+ 4 16 64 4.42 245.6 123,500
POWER7+ 8 32 128 4.42 460.2 214,000
POWER7+ 12 48 192 4.42 638.7 326,100POWER7+ 16 64 256 4.42 817.1 424,400
POWER7+ 4 32 128 3.72 383.8 209,500
POWER7+ 8 64 256 3.72 690.0 414,900POWER7+ 12 96 384 3.72 1,151.5 622,300
POWER7+ 16 128 512 3.72 1,380.1 829,800
Technology Chips Cores Threads GHz rPerf CPW
SAPs
CORES
INFRAESTRUTURA
IBM Power 780 com 96 cores
311.720
96 POWER7+ (expansível a 128 cores)
12 Rack Units / 4.800 Watts
4 servidores Intel com 80 cores E7 a 60% de utilização
298.633
320 E7
32 Rack Units / 15.000 Watts
DISPONIBILIDADE MÁXIMA
Estamos frente a
novos paradigmas
computacionais.
Cada vez mais, o que
conhecíamos como
‘desktop’ está caindo
em desuso e dispositivos
móveis, como celulares
e tablets, tomam seu
lugar na preferência
do usuário
O impacto em todos os segmentos da indústria é imenso.
A IBM, que tem seu nicho já consolidado em soluções corporati-vas, fornece uma resposta para as pressões impostas pelo mercado e clientes, fornecendo uma plataforma de desenvolvimento para disposi-tivos móveis, que ainda traz todo seu ‘background’ na integração com soluções corporativas. Então vamos explorar um pouco esta nova tecno-logia, chamada Worklight.
Ao contrário do segmento corporativo, onde a diversidade de hardware é muito menor, no
MERCADO DE DISPOSITIVOS
MÓVEIS
Seja porque permitem acessar e até gerar conteúdo na internet a partir de qualquer localidade, trazendo certo conforto ao usuá-rio, ou porque aumentam a dispo-nibilidade das pessoas, já que o dispositivo geralmente está sempre próximo ao usuário.
Diversos segmentos estão sensíveis a esta mudança de para-digma e parece inevitável que novos negócios migrem para este novo mundo. Atualmente é possível acessar sua conta e até mesmo pagar contas ou efetuar compras através de dispositivos móveis. A comunicação é instan-tânea e independentemente da loca-lidade, através dos diversos meca-nismos de mídia social disponíveis.
a solução dedesenvolvimento
para plataformas móveis
POR GLAUCO DOS SANTOS REIS
E MARCELO GIANINI NOVAES
IBMWorklight
PRODUTOS
Março Abril Maio 2013 25Power Channel
PRODUTOS
mercado de mobilidade temos uma grande variedade de dispositivos. Plataformas como iOS e Android, além de muito diferentes, dividem espaço com tablets, leitores digitais, smartphones, entre outros.
E as tecnologias que o progra-mador tem à disposição também são diversas. Por exemplo, o desenvolvi-mento no iOS usualmente é feito em objective C, enquanto no Android é feito em Java. A linguagem de programação varia e as APIs também são diferentes.
Esse mercado ainda tem uma característica interessante: uma vez que é relativamente novo, as tecnolo-gias têm evoluído e se transformado ao longo do tempo. Basta verificar que os dispositivos mais utilizados hoje sequer existiam há cinco anos. Houve uma reciclagem e, com a cons-tante evolução, não há motivos para acreditar que outras mudanças profundas não estão por vir.
Como criar uma plataforma de desenvolvimento consistente, que permita abstrair esta volatilidade e que seja em padrão aberto? O requi-sito do padrão aberto é importante, já que diversos movimentos open source têm atuado na criação de APIs para esse tipo de tecnologia. Descartá-los significaria reduzir bastante a compatibilidade com o que já existe consolidado por aí.
O IBM Worklight é uma plata-forma de desenvolvimento, baseada em padrões abertos, e compatível com a maioria dos dispositivos móveis utilizados no mercado hoje. Para atingir estes dispositivos é base-ada, principalmente, em JavaScript e HTML 5.
Uma discussão recorrente no mercado é: qual tecnologia é mais adequada ao desenvolvimento móvel? HTML puro ou código nativo?
Na figura acima são apresen-tados os modelos mais comuns, sendo que todos são suportados atualmente pelo Worklight.
É possível desenvolver em HTML puro, o que torna o aplicativo quase que universal, já que pratica-mente qualquer dispositivo móvel tem um browser embutido. Entre-tanto, o HTML não é tão poderoso quanto um código nativo, que tem acesso irrestrito ao dispositivo, como acelerômetro, GPS, agenda, display, calendário, etc. Mas o código nativo tem a desvantagem de ser incompa-tível entre dispositivos.
programador, desobrigando-o de utilizar, conhecer ou mesmo criar códigos nativos. Ao menos este é o modelo recomendado pela IBM, pois torna o processo de desenvolvimento consistente.
Uma das premissas do projeto é proporcionar a melhor experiência ao usuário final, independente da disponibilidade de rede. Quando criamos um aplicativo HTML puro, a dependência de redes e servidores é total. Assim, o browser funciona como um terminal ‘burro’, onde todas as informações são geradas no servidor.
No caso do Worklight, é possível criar e utilizar códigos HTML que ficam fisicamente no dispositivo e, portanto não precisam ser acessados via rede, podendo até interagir com dados locais. Este modelo permite que a informação mais atualizada seja acessada do servidor se a rede estiver disponível. Mas se não houver essa disponibili-dade, ainda será possível acessar a informação local, armazenada no momento do último acesso à rede.
Para proporcionar esse modelo, usualmente as informações são transmitidas e recebidas assin-cronamente.
A QUESTÃO DA CONECTIVIDADE
26 Power Channel Março Abril Maio 2013
Ou seja, o código mais portável é
limitado e o código mais poderoso
não é portável. A solução sugerida
pela IBM é utilizar uma camada
de abstração, que permite acesso
irrestrito ao dispositivo, mas que
pode ser chamado pelos códigos
JavaScript.
A IBM apóia e utiliza o PhoneGap como tecnologia interme-diária, onde o desenvolvedor não precisa se preocupar quando novos dispositivos forem lançados, já que será gerada uma nova camada de abstração PhoneGap para este novo dispositivo.
Esta camada é dependente do hardware, mas não é alterada pelo
Escreva em HTML5JavaScript e CSS3.Rápido e baratopara desenvolver,porém menospoderoso que onativo.
Código HTML5e bibliotecasdo Worklightempacotadana aplicaçãonative shell.
Código WEB coma utilização decódigo nativo parauso específico,garantindo melhorexperiência dousuário.
Requer conhecimentosespecíficos, caro edemorado paradesenvolver. Podeentregar uma melhorexperiência finalao usuário.
Browser Access Donwloadable Donwloadable Donwloadable
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES PODEM SER ENCONTRADAS EM:
http://www-01.ibm.com/software/mobile-solutions/worklight/
programação pelo uso de práticas consolidadas, utilizando padrões abertos. Ainda mantém as infor-mações corporativas seguras, por um conjunto de práticas de segu-rança já consolidadas pela IBM. E permite a criação de alguns tipos de aplicações que podem operar no modo offline, trazendo benefí-cios quando as redes estiverem instáveis.
Os projetos são estruturados de forma que particularidades de cada sistema operacional fiquem isolados em uma pasta ou dire-tório específico, tornando o isola-mento entre códigos nativos e o JavaScript totalmente visível, conforme a figura abaixo.
Este conjunto de benefícios faz com que o produto propor-cione uma simplicidade de
No caso do Worklight, existe um servidor que faz a intermediação desta comunicação de forma assíncrona, aces-sando o legado e disponibilizando as informações para o dispositivo, quando este puder se comunicar com o servidor, como indicado na figura ao lado.
Existem APIs que permitem que soli-citações sejam postadas e métodos em JavaScript que recebem e tratam o resul-tado, quando disponível. O servidor do Worklight também faz um papel impor-tante que é compatibilizar os formatos das informações.
Em JavaScript é comum a utilização de JSON como formato de dados, já que este pode ser facilmente tratado e arma-zenado no dispositivo. Entretanto corpo-rativamente este formato não é o mais frequentemente utilizado e o servidor permite a conversão entre os formatos através de adaptadores, que podem ser construídos e executados no servidor.
A mesma solução de desenvolvi-mento permite a criação de códigos para o dispositivo ou para o servidor. E para que haja a unificação nas linguagens de programação, o servidor permite a criação dos adaptadores em JavaScript. Estas informações naturalmente podem ser armazenadas criptografadas tanto no celular quanto no servidor, sendo esta uma das funcionalidades providas pelo servidor Worklight.
Tudo é baseado no Eclipse e a solução é composta por um conjunto de ‘plugins’ em sua maioria open source. Uma preocupação da IBM foi não gerar mais uma tecnologia de programação que iria criar ciclos de aprendizagem para o desenvolvedor.
A ferramenta também proporciona a criação de sistemas utilizando a base de conhecimento JavaScript já existente no mercado. Já as questões básicas de empa-cotamento, como a geração do arquivo que será instalado no celular, podem ser geradas em sua maioria pelos ‘wizards’ disponíveis no produto.
FERRAMENTAL DE
DESENVOLVIMENTO
Modo como o Worklight faz aintermediação da comunicação
No Worklightos projetos sãoestruturados
Commoncode placedin primary file
Environmentoptimization codeis maintenedseparately
GLAUCO DOS SANTOS REIS - Especialista Técnico WebSphere e BPM - [email protected] GIANINI NOVAES - Especialista Técnico WebSphere de Soluções de Mobilidadee Conectividade - [email protected]
Março Abril Maio 2013 27Power Channel
PRODUTOS
28 Power Channel Março Abril Maio 2013
DIRETÓRIO DE INSTALAÇÃO DO LIBERTY
Aplicação configuradaaqui por padrão, maspode ser em qualquerlugar (configurável)
Diretório monitoradopara as aplicações.Pode ser configurado.
O Perfil Liberty também suporta um subconjunto das seguintes partes do modelo de programação integral do WebSphere Application Server:
• Aplicativos da web;• Aplicativos OSGi;• Java Persistence API (JPA).Os serviços associados, como transações e segurança,
apenas serão suportados à medida em que serão necessá-rios para esses tipos de aplicativos e para o JPA. Recur-sos são unidades de capacidade pelas quais você controla as partes do ambiente de tempo de execução que sãocarregadas em um servidor específico.
Perfil Liberty inclui os seguintes recursos principais:• Validação de Bean;• Blueprint;• API Java para RESTful Web Services, JDBC (Java
Database Connectivity), Java Naming and Directory Interface, Java Persistence API (JPA), Java Server Faces (JSF), Java Server Pages (JSP), OSGi JPA (suporte JPA para aplicativos OSGi) e Conector remoto (para clientes JMX);
• Conector local (para clientes Java Management Extensions (JMX);
• Monitorando;• SSL (Secure Sockets Layer);• Segurança;• Servlet;• Persistência de sessão;• Transação;• Web Application Bundle (WAB).
No cenário atual, de clientes exigentes, o sucesso requer a capacidade de oferecer novas aplicações de forma rápida e eco-nômica. O Perfil de Liberty é extremamente leve, fácil de ins-talar e muito rápido de usar, fornecendo uma plataforma con-veniente e capaz para desenvolver e testar seu site e aplicati-vos OSGi.
Ele é um ambiente Web Container WebSphere rodando no seu IBM Power Systems. Além disso, o perfil Liberty ofe-rece um desempenho até 20% melhor de tempo de execução do que o JBoss e 25% melhor do que o Tomcat. O Perfil Liberty é um ambiente de tempo de execução do servidor de aplicativos dinâmico, rápido de iniciar e altamente passível de composição.
Como ele não inclui um ambiente de tempo de execução Java (JRE), você deve instalar um JRE fornecido pela IBM ou pela Oracle, antecipadamente. Para obter mais informações sobre os ambientes Java suportados e onde obtê-los, consulte níveis de Java mínimos suportados (http://pic.dhe.ibm.com/infocenter/wasinfo/v8r5/topic/com.ibm. websphre.wlp.nd.doc/topics/rwlp_restrict.html#rwlp_restrict__rest13).
Esse servidor suporta dois modelos de implementações de aplicativos: 1. Colocando-o em um diretório "dropins";2. Incluindo-o na configuração do servidor.
IBM WebSphereApplication Server ‘Liberty Profile -Perfil Liberty’
POR GLAUCO DOS SANTOS REIS E
MARCELO GIANINI NOVAES
São mais de 14 anos deliderança e qualidadeno mercado de TI
EVOLUÇÃO DO WAS
Março Abril Maio 2013 29Power Channel
RECURSOS DO LIBERTY
FUNÇÕES DO PERFIL LIBERTY
GLAUCO DOS SANTOS REIS - Especialista Técnico WebSphere e BPM - [email protected] GIANINI NOVAES - Especialista Técnico WebSphere de Soluções de Mobilidadee Conectividade - [email protected]
Você pode ainda criar sua web integrada às aplicações móveis usando o WAS Liberty Profile, IBM Mobile Foundation e IBM Power Systems. No caso especí-fico do IBM Mobile Foundation, ele oferece uma gama de capacidades de conec-tividade de aplicativos, desenvolvimento e gestão que suportam uma grande vari-edade de dispositivos móveis e tipos de aplicativos móveis. Usando esta combi-nação é possível diminuir o custo de desenvolvimento e também o tempo de colo-cação de uma aplicação no mercado.
SITE DA COMUNIDADE WASDEV
TELAS DE
INSTALAÇÃO
DO PERFIL
LIBERTY
Use as ferramentas para fazer o download do WAS Liberty Profile ou download do zip de 40MB do WASdev.net:
(https://www.ibm.com/developerworks/mydeveloperworks/blogs/wasdev/entry/home?lang=en)
MAIS INFORMAÇÕES:
SITE DO WAS - http://www-01.ibm.com/software/webservers/appserv/was/
PRÉ-REQUISITOS DO WAS FOR IBM POWER SYSTEMS:
AIX - http://pic.dhe.ibm.com/infocenter/prodguid/v1r0/clarity-reports/report/html/softwareReqsForProduct?deliverableId=1318522073603&osPlatform=AIX
IBM i - http://pic.dhe.ibm.com/infocenter/prodguid/v1r0/clarity-reports/report/html/softwareReqsForProduct?deliverableId=1318522073603&osPlatform=IBM%20i
IBM PowerLinux - http://pic.dhe.ibm.com/infocenter/prodguid/v1r0/clarity-reports/report/html/softwareReqsForProduct?deliverableId=1318522073603&osPlatform=Linux
Manual do Perfil Liberty - http://pic.dhe.ibm.com/infocenter/wasinfo/v8r5/topic/com.ibm.websphere.wlp.nd.doc/topics/cwlp_about.html
Comunidade WASDev - https://www.ibm.com/developerworks/mydeveloperworks/blogs/wasdev/entry/introducing_the_liberty_profile6?lang=en
Apresentação Perfil Liberty - http://www.slideshare.net/irobins/was-liberty
Download do WebSphere Application Server Liberty Profile - https://www.ibm.com/developerworks/mydeveloperworks/blogs/wasdev/entry/download_wlp?lang=en
É possível trabalhar com o ambiente de tempo de exe-cução diretamente ou usando o WebSphere Application Server Developer Tools para Eclipse.
Nas plataformas distribuídas, o perfil do Liberty for-nece um ambiente de desenvolvimento e de operações. No Mac, fornece um ambiente de desenvolvimento.
NÃO HÁ OBSTÁCULOS PARA INSTALAREm apenas 2 minutos você sairá do
‘nada’ para o status ‘concluído’, com as seguintes vantagens:
• Ferramentas e Runtime não têm custo para o desenvolvimento;
• Não há limite de tempo; • Vem com o Eclipse – um recurso de
instalação da ferramenta; • E 40MB de download zip para o
perfil do servidor.
Já o Installation Manager também suportado é o mesmo resultado insta-lado, veja:Instalação WAS Developer Tools for Eclipse Feature
Inicialização rápidaServidor de aplicação incrivelmenterápido (re)iniciar - em menos de 5 s
LeveBaixo consumo dememória < 60 MB
Ferramentas IntegradasBem integradas, asferramentas são baseadasem Eclipse muito menor
Instalação & Deploy UnzipIM ou unzip para instalar. Unzipdeploy do servidor + apl + config
Plataformas PopularesAdicionado MAC OS paradesenvolvimento
Design ModularO servidor carrega apenaso que a aplicação precisa
Ideal para DevOps & CloudAs propriedades ágeis do perfil Liberdade seprestam a cenários DevOps e Cloud / PaaS cenários
Integração com ND & Job MgrGerência de Servidor Opcional ciclo devida através do WAS ND & Job Mgr
Foco do primeiro desenvolvimentoSimplificada, configuração do servidor compartilhável(como um artefato desenvol.). Um arquivo XML ou vários parasimplificar o compartilhamento e reutilização da configuração
Gerenciamento simplesConvenção sobre configuração torna-o mais limpo paragerenciar e compartilhar as configurações de servidores
Runtime DinâmicoInclusão de recursos e atualização das configurações nãorequerem reinicialização do servidor
Fidelidade WASMesmos containers confiáveis e QOS proporcionam fácilmigração de dev. de ops.
Primeiro às definições: o que é GPFS? General Parallel File System é um sistema de arquivos em forma de cluster que visa prover um performático acesso simul-tâneo aos dados para múltiplos nós (servidores partici-pantes do cluster GPFS), mantendo sempre a Confiabi-lidade, Disponibilidade e Facilidade de Manutençãoesperada até mesmo pelos níveis de serviços (SLAs)mais agressivos.
Vimos, na edição 17 da Power Channel, página 22,a importância provida pelo RAS da plataforma Power. A tecnologia por trás da sigla GPFS permite estender essas vantagens que o hardware fornece ao acesso distribuído de arquivos.
O GPFS pode aumentar a performance de um sistema permitindo o acesso a um mesmo arquivo pordiferentes processos, disponibilizando os arquivos para leitura e escrita concorrentes em vários nós por meio de tokens, gerenciando a solicitação a diferentes discos com a distribuição de blocos de arquivo nos discos (tecnologia de striping) realizado no próprio filesystem. Por fim, fazo balanceamento da carga entre os discos, eliminando hotspots nas controladoras de disco e aumentando ataxa de transferência (veja figura 1).
Sendo o sistema de arquivos responsável direto pela distribuição de blocos nos volumes, diferentemente do gerenciamento de volumes lógicos convencionais, permite ao GPFS utilizar um algoritmo de alocação que promove tolerância à falhas e balanceamento de carga nos adapta-dores, controladoras e discos (veja figura 2).
Para melhor aproveitamento deste controle de dis-
PERFORMANCE
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
30 Power Channel Março Abril Maio 2013
POR DANIEL DE SOUZA CASALI
GeneralParallelFile System,GPFS para AIXe PowerLinux
FIGURA 1 - Gerenciamento de volumes lógicos convencionais
FIGURA 2 - Distribuição dos blocos de arquivos diretamente pelo GPFS
tribuição de dados inerente ao produto, mesmo leituras de arquivos grandes por uma aplicação ‘single-threaded’ podem ser realizadas de forma paralela pelo GPFS. Assim que um padrão é reconhecido, as requisições são realizadas nos vários discos que
Março Abril Maio 2013 31Power Channel
contêm os blocos do arquivo e a informação é armazenada em um buffer pool, com a finalidade de aumentar ao máximo a banda da infraestrutura de discos disponibilizada.
Um avançado sistema de controle de acesso aos arquivos permite ao GPFS garantir que os dados armazenados não serão corrompidos, seja por um update concorrente direta-mente nos dados ou até nos metadados dos arquivos.
Por isso, este é o sistema de arquivo embarcado em muitas das soluções IBM disponíveis no mercado, como o IBM Scale Out Network Attached Storage (SONAS), Smart Business Storage Cloud (SBSC), IBM Smart Analytics, IBM Virtualization Engine (VTL) e o DB2 PureScale.
Isso sem mencionar as variadas soluções oferecidaspela IBM de High Performance Computing (HPC), geren-ciamento de riscos ou análises financeiras que podem sebeneficiar da performance e confiabilidade oferecidas por esta tecnologia e têm o GPFS como parte da solução final oferecida.
E se além da disponibilidade fornecida pela controladora de discos você ainda pudesse contar com mais uma camada contra falhas?
O GPFS oferece a possibilidade de trabalhar com dife-rentes grupos de falhas e criar uma replicação síncrona entre os grupos, onde os dados de arquivos são duplicados entre os grupos de falha aos quais os blocos de dados pertencem, permitindo a alta disponibilidade do arquivo, mesmo com a completa falha de um grupo inteiro.
Os grupos podem estar no mesmo prédio ou proveruma solução de replicação entre diferentes prédios parauma rápida recuperação do ambiente, em caso de desastre.
A replicação é síncrona e inteiramente gerenciada pelo sistema de arquivos, não necessitando da atuação das contro-ladoras para a replicação dos dados ocorrer.
CONFIABILIDADE
DISPONIBILIDADE
Configuração do GPFS para Disaster Recovery
Com um tiebreaker em um terceiro site, em caso de desastre, nenhuma intervenção é necessária e o cluster GPFS é capaz de continuar provendo acesso aos dados contidos no grupo de falha, que permanecerá ativo aosnós remanescentes do cluster.
A replicação irá prevenir contra falhas de hardwareou até um desastre, mas você pode estar pensando sobreas falhas lógicas ou erros operacionais. Para lhe proteger disso, o GPFS também conta com um sistema de cópias instantâneas (snapshots) que pode prover a segurança lógica, que um sistema de replicação simples não prove.
Adicionar mais um servidor ao cluster, aumentar a capacidade do sistema de arquivos e fazer migraçõesentre controladoras são algumas das muitas operaçõesque podem ser realizadas sem a necessidade de parada do ambiente.
Manter o sistema de arquivo sempre performático é simples após uma adição ou movimentação de disco, com um simples comando é possível refazer a redistribuiçãodos blocos contidos no sistema de arquivo para que tenhaa melhor performance possível, com a nova configuraçãoda infraestrutura de discos.
Caso haja a necessidade da montagem de sistemas de arquivos entre os diferentes clusters presentes na infraes-trutura de um datacenter, é possível, a partir de um cluster, autorizar o acesso aos sistemas de arquivos a um cluster remoto e disponibilizá-lo sem a necessidade de fazer uma reconfiguração dos dois clusters para serem apenas um.
Para facilitar o gerenciamento, o GPFS ainda permite ao administrador monitorar eventos reconhecidos pelo cluster e acionar scripts para realizar alguma função, seja ela de manutenção preventiva ou até o envio de um e-mail.
Diversos eventos são reconhecidos e podem disparar ações como, por exemplo, falta de espaço em disco, perda de um nó do cluster, perda de quorum ou até falhas que levem ao desligamento do cluster, entre outras. Outro método de monitoração é fornecido via SNMP, onde MIBs são disponibilizadas junto ao código do produto e podem ser adicionadas ao sistema de monitoração ativo.
O GPFS tem um limite teórico de armazenamento de 263 arquivos (mais de 9x1018 arquivos) e 299 bytes, isso mesmo, 524288 Yottabytes!
Infelizmente falta uma definição no sistema internaci-onal de unidades para definir a capacidade de armazena-mento deste sistema de arquivos. E dizemos limite teórico por que ainda não foi possível alocar a quantidade de discos necessária para testar esta quantidade, porém o sistema de arquivos já foi testado com mais de 4 bilhões de arquivos e
FACILIDADE DE GERENCIAMENTO
USO CONSCIENTE DE RECURSOS
O IBM GPFS 5765-G66 é suportado na PowerLinux com os SOs Suse ou RedHat e com o SO Unix IBM (AIX). Mais informações sobre o GPFS podem ser encontradas em:
http://publib.boulder.ibm.com/epubs/pdf/a7604137.pdf
32 Power Channel Março Abril Maio 2013
tempo, garantir a performance adequada à aplicação que está utilizando os arquivos contidos.
O administrador ainda não fica preso somente à tecno-logia de discos, porque o GPFS pode ser integrado com o TSM (Tivoli Storage Manager) ou ao HSM (Hierarchical Storage Manager) e utilizá-los como um storage pool externo para reter informações que raramente são aces-sadas e disponibilizar espaço nobre para outras aplicações.
As migrações entre storage pools podem levar em conta a data da última modificação, data do último acesso, tamanho do arquivo, extensão, localização do arquivo dentro da estrutura de diretórios, usuário ou grupo do arquivo.
mais de 5 Petabytes de capacidade.Imaginando esta quantidade de informações que
podem ser gerenciadas pelo GPFS e supor que iremos utilizar tecnologia de estado sólido SSD (mesmo usando discos destinados ao uso pessoal), a conta da aquisição dos discos passaria de US$ 230 quintilhões atualmente. É dese imaginar que o valor passa um pouco do orçamento destinado à compra de capacidade de armazenamento da maioria das empresas.
Com a diversidade de recursos de armazenamento disponíveis no mercado, hoje é possível montar uma infra-estrutura que atenda à necessidade específica de cada linha de negócio de uma empresa. Não são todas as aplicações que necessitam de um rápido acesso à informação (SSD)e algumas podem ter arquivos que são mantidos apenasem caráter histórico.
Sendo assim, o benefício fornecido pela tecnologia do GPFS são as políticas de alocação (criação de tiers), que permitem a escolha de qual tecnologia de armazenamento um dado irá utilizar – definido como storage pool. A correta definição destas políticas de armazenamento, de acordo com as necessidades de negócio, pode baratear muito o custo de aquisição de hardware e, ao mesmo
Possibilidade de trabalhar com diversos tiers de armazenamento
DANIEL DE SOUZA CASALITrabalha há 9 anos na IBM e atualmente é parte do time de Lab Services IBM,como instrutor de treinamentos e atuando em consultorias para clientes no Brasil, na América Latina e Europa, nas áreas de PureSystems, Power e Storage
UM SISTEMA DE ARQUIVOS COMPLETOTodas as ferramentas e tecnologia disponíveis neste
sistema de arquivos, como já dito anteriormente, faz do GPFS o parceiro ideal para garantir a confiabilidade, disponibilidade e facilidade de manutenção dos dados contidos no seu sistema POWER.
E ainda otimizar a utilização da infraestrutura de armazenamento de dados, seja aumentando a perfor-mance, garantindo replicação de dados entre gruposde falha, realizando cópias instantâneas ou simples-mente realocando dados de forma transparente, con-forme definições de negócio.
Exemplo de migração entre pools
Sistemade Arquivos
Alocação Padrão
Pooldo
Sistema
PoolIntermediário
PoolExterno
Tipo de arquivo(Ex: .jpg)
Migração poracesso ao arquivo(Ex: mais de 30 dias)
Arquivosmaiores
que 1 GB
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
Especializada em atender às
demandas do setor logístico, no país e
no exterior, nas áreas de transporte e
armazenagem de cargas, a Transbrasa
precisava adotar uma solução capaz de
atender às novas exigências da Receita
Federal para a movimentação e
armazenagem de cargas DA REDAÇÃO
Março Abril Maio 2013 33Power Channel
Após avaliar Dell e HP, a equipe de TI optou pela IBM adotando uma nova solução PureFlex, composta por duas lâminas Power P260 com 3.5 Ghz de clock e 256 GB de memória, responsável por rodar o Banco de Dados corpo-rativo Oracle 11g da Transbrasa, e pelo Tivoli Storage Management (TSM) para backup, além de algumas blades para Windows.
Iniciado em janeiro, o projeto está na reta final, sendo responsável pelo gerenciamento automático do alto volume de armazenamento de discos gerado pelos novos sistemas: de OCR (para identificação e reconhecimento automático de caracteres de placas de veículos e números de contêineres), monitoramento eletrônico (70 câmeras de segurança) eRaio –X dos contêineres.
Tudo dentro do prazo mínimo exigido pela legislação, integrado ao sistema operacional do terminal (TOS) etransmitido em tempo real para o Centro Operacional de Vigilância (COV) da Alfândega de Santos.
“Com maior agilidade na liberação das mercadorias importadas, teremos melhor rotatividade nas cargas, aumen-tando significativamente o número de contêineres movimen-tados por nossa empresa, o que resultará em aumento no faturamento e na lucratividade”, avalia Bayard F. Umbuzeiro Neto, vice-presidente da Transbrasa.
A previsão é de que os atuais 7,5 TB/mês passem,no mínimo, para 22 TB. Por isso, a companhia buscou uma solução que pudesse atender a essas demandas, deixando
Transbrasaadota
PureFlexpara expandirsua operação
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
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SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
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espaço, ainda, para um crescimento estimado de 20% ao ano, para os próximos 3 anos.
“Além disso, teremos a possibilidade de crescimento na ordem de 300% na armazenagem dos dados para os servidores virtualizados existentes e novos que, por ventura, venham surgir para suportar as atividades de negócios como BD, arquivos e sistemas. Como parte do projeto atual, haverá redundância de ambientes físicos e do BD (RAC), assim como backup centralizado”, afirma Wagner da Silva Pereira, gerente de TI.
Ele explica que um dos aspectos de maior relevância durante a implantação foi o planejamento de todo o pro-cesso, tendo como meta evitar qualquer impacto negativo aos usuários (tanto os internos como os externos) coma paralisação dos serviços, que funcionam 24 horas nos7 dias da semana.
Como resultado todos os usuários internos já sentiram a mudança de performance, devido ao aumento da velocidade dos servidores, além de vários efeitos posi-tivos em decorrência do novo ambiente. Por exemplo, o downtime até o momento é de 0% e esta estabilidade vem proporcionando maior produtividade e disponibilidade dos serviços.
“O tempo de backup também melhorou muito, redu-zido em um terço do tempo anterior, e envolvendo somente um recurso da área de TI para validação por uma 1 hora – antes esse processo levava até 8 horas. Com a nova infraestrutura, a equipe interna de TI sente maior segurança em suas atividades de administração do dia a dia”, diz Pereira.
Fatores como a flexibilidade de poder trabalhar com ambientes em arquitetura x86 e Risc no mesmo chassi, o gerenciamento centralizado dos dois ambientes em uma única interface, escalabilidade para crescer, resiliência ea alta disponibilidade dos sistemas, foram decisivos na escolha da solução Power/PureFlex.
“As características da arquitetura Risc usadas nos
processadores da plata-forma Power também nos trarão um ganho e estabi-lidade muito maiores se comparados às lâminas x86 CISC, além de menor investimento em licenças de software”, ressalta o vice-presidente.
Segundo os executi-vos, o modelo de aquisição e implantação escolhido pela Transbrasa resultou
A Transbrasa Transitária Brasileira é uma empresa estruturada para atender às
demandas do setor logístico ao comércio exterior brasileiro nas áreas de trans-
porte e armazenagem de cargas, primando pela agilidade e segurança.
Localizada em Santos, junto ao maior Porto da América Latina, a Transbrasa é
exemplo da união entre experiência e inovação. Possui equipamentos modernos
e de alta tecnologia que permitem a movimentação de Contêineres de 20 e de 40
pés, racionalizando espaços, além da movimentação de mercadorias diversas e
as consideradas “Especiais”.
Na área alfandegária, possui recursos que possibilitam grande diferencial na
prestação de serviços de logística integrada para importação e exportação.
www.transbrasa.com.br
TRANSBRASA
em uma economia bruta de R$ 600 mil e a expectativa é ter um retorno de, aproximadamente, 30% do investi-mento atual já no primeiro ano.
Como evolução do projeto, a companhia planeja a virtualização dos desktops para reduzir custos na compra de novos equipamentos para usuários finais da rede e a disponibilização de tecnologia móvel (tablets) para colabo-radores que atuam no campo.
DIVU
LGAÇ
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WAGNER DASILVA PEREIRA,
gerente de TI
BAYARD NETO,vice-presidenteda Transbrasa
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0800-770-9443 | www.acao.com.brAv. Alfredo Egídio de Souza Aranha, 100 Bloco D - 11º andar
CEP 04726-170 - Chácara Sto. Antônio - São Paulo SP
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CEP 06460-030 - Barueri SP
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