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 Preditiva - Lubrificação Industrial  Introdução Estudos realizados pelo MIT – Massachusetts Institute of Technology – revelaram que cerca de 70 dos equipamentos industriais ficam inoperantes por conseq!"ncia da degradação superficial# onde $0 prov"m de desgaste mec%nico e &0 da corrosão' Esses tipos de falha podem estar ligados a pro(lemas de lu(rificação' )egradação de m*quinas' Mas o que é lubrificar? +u(rificar , aplicar uma su(st%ncia -lu(rificante. entre duas superf/cies em movimento relativo# formando uma pel/cula que evita o contato direto entre as superf/cies' lu(rificante tem como o(1etivo promover a diminuição do atrito# pois transforma o atrito s2lido em atrito fluido' 3om isso# reduz a perda de energia e# conseq!entemente# o desgaste# 1* que minimiza o contato entre as superf/cies e a(sorve o calor gerado pelo contato de superf/cies'

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Preditiva - Lubrificação Industrial 

Introdução

Estudos realizados pelo MIT – Massachusetts Institute of Technology – revelaram que

cerca de 70 dos equipamentos industriais ficam inoperantes por conseq!"ncia dadegradação superficial# onde $0 prov"m de desgaste mec%nico e &0 da corrosão' Essestipos de falha podem estar ligados a pro(lemas de lu(rificação'

)egradação de m*quinas'

Mas o que é lubrificar? +u(rificar , aplicar uma su(st%ncia -lu(rificante. entre duas superf/cies em movimentorelativo# formando uma pel/cula que evita o contato direto entre as superf/cies' lu(rificante tem como o(1etivo promover a diminuição do atrito# pois transforma o atritos2lido em atrito fluido' 3om isso# reduz a perda de energia e# conseq!entemente# odesgaste# 1* que minimiza o contato entre as superf/cies e a(sorve o calor gerado pelocontato de superf/cies'

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3amada de lu(rificante entre as peças'

Preditiva - Lubrificação Industrial Tipos de +u(rificantes

s primeiros lu(rificantes eram de origem animal# mas com o passar do tempo# o homem foi aperfeiçoando4os e# por necessidade# os lu(rificantes foram evoluindo# passando a ter (ases de origem vegetal# mineral e sint,tica'

Os lubrificantes de base vegetal  ainda não representam uma fatia significativa no mercado mundial, mas devidoà conscientização ecológica estão ficando mais atrativos mesmo tendo custo mais elevado e características

levemente inferiores. O lubrificante de base mineral  é obtido através do refinamento do petróleo, sendo o mais

comum entre os lubrificantes, já ue a relação custo ! beneficio é bem atrativa. O lubrificante de base sintética éobtido através de reaç"es uímicas realizadas em laboratórios e com o benefício de apresentar uma composição

mais uniforme e com aus#ncia de impurezas e contaminantes.

s lu(rificantes podem ser classificados tam(,m pelo seu estado f/sico5

• GASOSOS: são os lu(rificantes ideais' 6presentam coeficiente m/nimo de atrito e são encontrados ema(und%ncia na natureza' utilizado na ind8stria apenas em alguns pequenos mancais de alta rotação e

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 (ai9a carga# pois não h* como manter uma pressão de g*s alta o suficiente para suportar grandes cargas:

• L!"I#OS: s lu(rificantes l/quidos mais comuns são5 2leos vegetais# 2leos minerais e os 2leossint,ticos' ;ara uso mais espec/fico são adicionados alguns aditivos na composição dos lu(rificantesl/quidos a fim de melhorar suas caracter/sticas'

• S$MI-S%LI#OS: s lu(rificantes semi4s2lidos são os que se encontram em estado <pastoso=# pore9emplo# a gra9a'6 gra9a , composta por um espessante -sa(ão. e 2leo# podendo ter at, >0 de 2leo em sua composição's diferentes tipos de espessante# na composição das gra9as# determinam suas principais caracter/sticas etam(,m# eventuais usos na ind8stria:

• S%LI#OS: os lu(rificantes s2lidos são su(st%ncias com caracter/sticas de (ai9o atrito' ?req!entemente#são usados particulados e dissolvidos nos lu(rificantes tradicionais -2leo# gra9as. para suprir algumas desuas limitaç@es e melhorando# assim# as suas caracter/sticas' E9emplos de lu(rificantes s2lidos5 grafite# (isulfeto de Mo# Aoratos'

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Ensaios ?/sicos e Bu/micos

6s caracter/sticas f/sico4qu/micas de um determinado lu(rificante definem o seucomportamento em regime de tra(alho' Essas caracter/sticas são mensuradas e parametrizadas atrav,s de ensaios f/sico4qu/micos realizadas nos diversos tipos delu(rificantes'

6 seguir# apresentamos as principais caracter/sticas f/sico4qu/micas atri(u/das aos diversostipos de lu(rificantes# assim como a sua influ"ncia so( o comportamento do lu(rificante5

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%leos lubrificantes – s lu(rificantes (*sicos são o(tidosmisturando4se 2leos4(ase de diferentes viscosidades para se o(ter uma viscosidadeintermedi*ria'

• Ciscosidade• Dndice de Ciscosidade• ;onto de fulgor -ou de lampe1o. e ponto de inflamação -ou de com(ustão.5• ;ontos de fluidez e n,voa• 3orrosão• 6cidez e 6lcalinidade• 9idação• Espuma• ;onto de 6nilina

&iscosidade:6 viscosidade , a principal caracter/stica de um 2leo lu(rificante' 6viscosidade est* relacionada com o atrito entre as mol,culas do flu/do e pode ser definidacomo a medida da resist"ncia oferecida por qualquer fluido -l/quido ou g*s. ao movimento

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ou ao escoamento' 6 viscosidade , respons*vel pela capacidade dos 2leos lu(rificantes emformar uma pel/cula protetora:

ndice de &iscosidade:6lguns flu/dos tendem a ter sua viscosidade reduzida quandoaquecidos e aumentada quando são resfriados' )essa forma# quanto maior o /ndice de

viscosidade menor ser* a variação da viscosidade com a temperatura' ;or e9emplo# se dois2leos# a uma determinada temperatura# possu/rem a mesma viscosidade# quando resfriados#aquele que possuir menor /ndice de viscosidade ficar* mais espesso -mais viscoso.:

Ponto de ful'or (ou de la)*e+o, e *onto de infla)ação (ou de co)bustão,: *onto deful'or , a temperatura em que o 2leo# quando aquecido# desprende os primeiros vaporesque inflamam momentaneamente em contato com uma chama' *onto de infla)ação , atemperatura na qual o 2leo inflama4se em toda a superf/cie por mais de $ segundos:

Pontos de fluide e névoa: Ponto de fluide  , a menor temperatura na qual uma amostrade 2leo ainda flui quando resfriada so( determinadas condiç@es' * *onto de névoa , atemperatura na qual , o(servada uma n,voa ou turvação da amostra:

.orrosão5 s lu(rificantes são su(metidos a testes so( determinadas condiç@es visandodeterminar a sua ação corrosiva so(re os materiais:

Acide e Alcalinidade: grau de acidez ou alcalinidade de um 2leo pode ser avaliado peloseu n8mero de neutralização' n8mero de neutralização , a quantidade# em mg# de FG-hidr29ido de pot*ssio. ou de uma su(st%ncia *cida# como o *cido clor/drico ou sulf8rico#que , necess*ria para neutralizar um grama de 2leo:

O/idação: 9idação , a capacidade de 2leo com(inar4se quimicamente com o o9ig"nio doar' Essa com(inação leva H formação de um verniz e uma (orra que corroem -ataquef/sicoqu/mico. os mancais' s ensaios de la(orat2rio que determinam a resist"ncia Ho9idação su(metem o lu(rificante a temperaturas maiores do que aquelas que são atingidasem regime de tra(alho' 6 o9idação do 2leo , ativada pelo uso do o9ig"nio puro in1etado so( pressão' resultado , e9presso pelo n8mero de neutralização da amostra ap2s ensaio:

$s*u)a: s 2leos lu(rificantes quando agitados em presença de ar estão propensos aformar uma espuma' Essa espuma , indese1*vel# principalmente em sistemas hidr*ulicos ecai9as de engrenagens# pois impede a formação de uma pel/cula lu(rificante cont/nua so(as superf/cies lu(rificadas:

Ponto de Anilina 5 ;onto de 6nilina , a temperatura mais (ai9a na qual um volume de um produto de petr2leo , completamente misc/vel em igual volume de anilina' ponto deanilina d* id,ia do poder solvente de um derivado do petr2leo' Essa caracter/stica ,indese1*vel nos lu(rificantes# pois ela indica a tend"ncia desse lu(rificante atacar peças de (orracha' Buanto mais (ai9o for o ponto de anilina do 2leo# maior ser* seu poder solvente emaiores serão os danos causados H (orracha' 6 principal conseq!"ncia desse ataque H (orracha , o aumento de volume da peça atacada'

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Gra/as - al,m das caracter/sticas inerentes ao 2leo lu(rificante# as gra9as apresentamatri(utos espec/ficos que definem a sua classificação e condiç@es de uso' Esses atri(utossão5

• 3onsist"ncia•

;onto de gota• Teor de 2leo mineral• Teor de sa(ão• Jesist"ncia H *gua•  K8mero de neutralização• 3argas

.onsist0ncia

6 consist"ncia de uma gra9a , determinada atrav,s da medida# em d,cimos de mil/metro#da penetração de um cone padronizado na gra9a' teste , realizado com a amostra de

gra9a a &$L3: ap2s $ segundos do disparo do cone# faz4se a leitura diretamente no aparelho'

3om o valor o(tido verifica4se# em uma ta(ela# o grau de consist"ncia da gra9a' Buantomenor a variação de consist"ncia# melhor ser* o desempenho da gra9a no uso pr*tico' 6classificação K+I -Kational +u(ricating rease Institute. ar(itrou n8meros quecorrespondem a diferentes fai9as de penetração:

Ponto de 'ota

;onto de gota , a temperatura na qual a gra9a passa do estado s2lido ou pl*stico para o

l/quido# so( determinadas condiç@es' procedimento para esse ensaio consiste em colocaruma amostra da gra9a num recipiente com um pequeno furo e aquec"4lo at, que a gra9agote1e pelo orif/cio:

1eor de 2leo )ineral

Teor de Nleo Mineral , o percentual de 2leo contido em determinada gra9a' Esse valor , degrande import%ncia para o fa(ricante determinar o rendimento de fa(ricação' um valorque não consta nas especificaç@es t,cnicas comuns# em(ora alguns grandes consumidoresespecifiquem em suas encomendas os teores m*9imo e m/nimo que dese1am:

1eor de sabão6 adição de sa(@es aos 2leos forma as gra9as' percentual de sa(ão -teor de sa(ão.utilizado na fa(ricação da gra9a influenciar* em suas caracter/sticas f/sico4qu/micas# como por e9emplo# na sua consist"ncia'

6 lu(rificação , realizada pelo 2leo# mas a consist"ncia , originada pelo sa(ão e pelosespessantes adicionados:

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3esist0ncia 4 5'ua

6 natureza do sa(ão d* gra9a a caracter/stica de (oa ou m* resist"ncia H *gua' 6 resist"nciaH *gua se caracteriza pela capacidade da gra9a resistir ou não H presença de *gua sem sedissolver:

67)ero de neutraliação

 K8mero de neutralização , o n8mero que indica a quantidade -em miligramas. de hidr29ido

contido em um grama de amostra' 6 import%ncia principal desse n8mero est* no controle dacontaminação e na produção das gra9as:

.ar'as

3argas são os lu(rificantes s2lidos colocados na gra9a# tais como5 grafite# mica# as(esto#dissulfeto de moli(d"nio# negro de fumo# lã de vidro# zinco# chum(o# etc' ;ara determinaros constituintes das cargas# a gra9a , dilu/da em nafta especial e filtrada' Em seguida# ores/duo da filtragem , analisado quimicamente'

Aditivos: s lu(rificantes (*sicos possuem limitaç@es em seu uso devido a algumasrestriç@es em suas propriedades f/sico4qu/mico' 3om intuito de alterar essas propriedadesforam desenvolvidos os aditivos';ortanto# os 6)ITICO são su(st%ncias qu/micas que conferem aos lu(rificantes propriedades adicionais# como resist"ncia H o9idação# deterg"ncia# dispers%ncia# proteçãocontra ferrugem e corrosão# resist"ncia H e9trema pressão e formação de espuma# melhor/ndice de viscosidade# maior adesividade# demulsi(ilidade# entre outros'

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s principais tipos de aditivos para 2leos lu(rificantes são5

• 6ntio9idantes:• 6nticorrosivo:• 6ntiferrugem:•

6ntiespumante:• )ispersante – detergente:• E9trema ;ressão:• 6ntidesgaste:• 6(ai9ador de ponto de fluidez'

Antio/idantes

6ntio9idantes são agentes qu/micos que retardam a o9idação do 2leo' Pm 2leo e9posto aoar tende a o9idar4se devido H presença do o9ig"nio:

Anticorrosivo

aditivo anticorrosivo protege as partes met*licas da ação corrosiva dos *cidos provenientes da o9idação do 2leo:

Antiferru'e)

6ntiferrugem são agentes qu/micos que t"m a finalidade de evitar a corrosão dos metaisferrosos pela ação da *gua ou da umidade:

Anties*u)ante

aditivo anties*u)ante promove a aglutinação das pequenas (olhas de ar que seencontram na massa de 2leo# formando (olhas maiores# forçando o seu deslocamento para asuperf/cie# onde as (olhas se desfazem sem romper o filme lu(rificante:

#is*ersante 8 deter'ente

s )ispersantes -detergente. são aditivos que em motores de com(ustão interna t"m afinalidade de manter em suspensão# finamente dispersa# a fuligem formada pela queimaincompleta do com(ust/vel e os produtos da o9idação do 2leo:

$/tre)a PressãoTanto os aditivos de e9trema pressão -E;. quanto os antidesgaste lu(rificam quando aespessura da pel/cula lu(rificante , m/nima' Buando a pressão e9cessiva , agravada poruma ação de deslizamento e acontecer o rompimento da pel/cula# o desgaste ser* reduzido# pois o aditivo de e9trema pressão reage com as superf/cies met*licas formando uma pel/cula lu(rificante lim/trofe5

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Antides'aste

s aditivos antides'aste são semelhantes aos de e9trema pressão# tendo por,m ação mais (randa'

Abai/ador de *onto de fluide aditivo abai/ador de *onto de fluide tem a finalidade de envolver os cristais de parafina que se formam em (ai9as temperaturas# evitando# assim# que eles aumentem e seagrupem# o que impediria a circulação do 2leo'

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Ciscosidade

6 viscosidade# como 1* vimos antes# , a principal caracter/stica de um 2leo lu(rificante'

;ara determinar a viscosidade de um lu(rificante , utilizado um aparelho chamadoviscos9)etro'Viscosímetro

$m viscosímetro básico é formado por um tubo de seção cilíndrica, com um estreitamento

%estrangulamento& em sua parte inferior.

m,todo utilizado para determinar a viscosidade , verificar o tempo necess*rio para oescoamento de uma quantidade de 2leo# a uma temperatura esta(elecida' Insere4se uma quantidade de lu(rificante no tu(o do Ciscos/metro que# por sua vez# ficamergulhado em (anho de *gua ou 2leo com temperatura pr,4esta(elecida e controlada portermostato'

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M,todo simples paradeterminar a viscosidade'

6o atingir e manter a temperatura determinada para o ensaio# dei9a4se o lu(rificante escoaratrav,s do estreitamento inferior -orif/cio de dimens@es espec/ficas.# medindo4se o tempototal para escoamento de todo lu(rificante' tempo total para o escoamento do lu(rificanteser* diretamente proporcional H viscosidade desse lu(rificante' Ce1a a ilustração a(ai9o5

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 Ka pr*tica# , muito comum as pessoas confundirem a viscosidade com oleosidade' C*riasvezes presenciamos lu(rificadores# em postos de serviço# prender entre os dedos uma pequena quantidade de lu(rificante e# depois de afast*4los# dizer5 <Este 2leo não temviscosidade=' certo seria dizer que <o 2leo perdeu a oleosidade ='

Oleosidade

 ' oleosidade é a propriedade ue um lubrificante possui de aderir às superfícies

% adesividade & e permanecer coeso % coesividade &.

(omo e)emplo, citaremos a água, ue não possui adesividade nem coesividade. (olocando

uma gota de água sobre uma superfície plana e dando um golpe sobre esta gota,verificaremos ue a mesma se divide em várias peuenas gotas, pois não possui

coesividade. *erificamos, ainda, ue a adesão da água ao dedo e à superfície é

 praticamente nula. O mesmo não acontece se, em vez de uma gota de água, for usado oóleo lubrificante.

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M,todos de lu(rificação

Pma lu(rificação adequada , aquela aplicada no local correto e em quantidade e9ata' ;orisso# os m,todos de aplicação dos lu(rificantes são decisivos para o sucesso da lu(rificação'

;ara que se tenha uma lu(rificação correta , necess*rio que o lu(rificante se1a5

• 6dequado ao equipamento -condiç@es de temperatura# rotação# etc.:• 6plicado no local correto:• Psado em quantidade e9ata:• Psado em intervalos corretos'

s gr*ficos da figura a(ai9o mostram os dois tipos de fornecimento de lu(rificante#autom*tico e manual# relacionando quantidade de fluido com o tempo'

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Tipos de fornecimento de lu(rificante'

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Métodos de lubrificação

s m,todos de aplicação dos lu(rificantes se dividem em dois grupos5

• A*licação co) *erda total - Kesse m,todo# não e9iste recuperação do lu(rificanteempregado'

• A*licação co) rea*roveita)ento - fluido circula constantemente entre as partesm2veis e o tanque -reservat2rio de 2leo ou cai9a de mancal.' ;or não haver perdas#ap2s certo tempo , necess*rio trocar o 2leo# visto que os aditivos perdem suaefici"ncia'

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M,todos de lu(rificação 4 6plicação com perda total

3omo vimos# no m,todo a*licação co) *erda total não e9iste recuperação do lu(rificanteempregado' eralmente são utilizados os seguintes dispositivos5

- Al)otolia: a almotolia , uma pequena (om(a manual de 2leo que , utilizada paralu(rificar# periodicamente# pontos de lu(rificação indicados pelos fa(ricantes dedeterminadas m*quinas' Esses pontos devem ser mantidos limpos: sempre que poss/vel#deve ser instalada uma proteção contra impurezas' Oão necess*rias apenas algumas gotas de2leo em cada ponto' &er ilustração;

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6lmotolia'

< - .o*o 'ra/eiro5 copo gra9eiro pode ser )anual ou auto)5tico' principal cuidado para esse m,todo de lu(rificação , o enchimento peri2dico e a limpeza dos copos' ;odemocorrer pro(lemas por falta de lu(rificação# quando o mancal aquecer a ponto de provocar oescorrimento livre da gra9a# ou se1a# ocorre o vazamento pelas e9tremidades do mancal e ocopo se esvazia rapidamente:&er ilustração;.o*o 'ra/eiro )anual

copo manual faz a gra9a chegar ao ponto de aplicação por meio do rosqueamento datampa ou no "m(olo'

.o*o 'ra/eiro auto)5tico

copo autom*tico usa a pressão de uma mola para aplicação# evitando a atenção freq!entedo operador'

3opo gra9eiro'

= - Pistola 'ra/eira5 são indicadas para a lu(rificação de pinos gra9eiros ou alemitescolocados nos mancais' 6ntes de se aplicar a gra9a# os pinos devem ser (em limpos# paraevitar a entrada de part/culas a(rasivas:&er ilustração;

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;istola gra9eira'

> - Pincel e a es*5tula: são m,todos aplicados em correntes# ca(os de aço e engrenagensaplicadas em sistemas rotativos a(ertos' Estes instrumentos devem ser periodicamentelimpos com solventes# para evitar a formação de uma pasta a(rasiva oriunda da mistura dolu(rificante com a poeira# e então lu(rificados com 2leo de (oa adesividade ou com gra9asde (ase asf*ltica' &er ilustração;

;incel e esp*tula'

- .o*o conta-'otas5 , um dispositivo que permite a aplicação do lu(rificante naquantidade e periodicidade dese1ada' ;or,m# e9ige atenção constante do operador para

verificação do n/vel de 2leo# preenchimento e regulagem do n8mero de gotas por minuto'&er ilustração;

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3opo conta4gotas'

@ - .o*o co) )eca ti*o sifão5 esse dispositivo consiste em uma ou mais pernas de fiosde lã' 6s fi(ras da mecha levam 2leo# por capilaridade# at, o mancal' 6 quantidade de 2leofornecida varia com o n/vel do 2leo e a temperatura de tra(alho' &er ilustração;

3opo com mecha sifão'

B - Lubrificador )ecCnico: esse mecanismo consiste em um reservat2rio de 2leo e v*riasunidades individuais de (om(eamento' Essas unidades fornecem o 2leo em pequenasquantidades# so( pressão# para tu(os que conduzem o 2leo ao ponto de aplicação'

D - Lubrificador *or névoa5 esse lu(rificador tem por finalidade pulverizar o 2leo em umafina camada e distri(u/4lo atrav,s de uma tu(ulação' Esse sistema foi desenvolvido principalmente para a lu(rificação de mancais de rolamentos que giram a alt/ssimasvelocidades' Esses mancais necessitam de quantidade de 2leo cuidadosamente controlada#

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visto que se houver e9cesso de 2leo haver* aumento anormal da temperatura e# se houverfalta de 2leo# haver* r*pido desgaste nos mancais' &er ilustração;

+u(rificador por n,voa'

E - Lubrificação centraliada: , um sistema de lu(rificação# para gra9a ou 2leo# com afinalidade de lu(rificar um elevado n8mero de pontos de uma m*quina -ou de um con1untode m*quinas simultaneamente. nas quantidades# press@es e freq!"ncias corretas# a partir deum reservat2rio central' Kesse sistema# o lu(rificante , conduzido limpo# sem manuseio e nem desperd/cio# permitindo a racionalização do consumo de lu(rificantes# economia de mão4de4o(ra e alu(rificação com a m*quina em movimento' &er ilustração;

+u(rificação centralizada'

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Métodos de lubrificação - A*licação co) rea*roveita)ento

 Ko m,todo aplicação com reaproveitamento uma determinada quantidade de fluido circulaconstantemente entre as partes m2veis e o tanque -reservat2rio de 2leo ou cai9a de mancal.';or não haver perdas# ap2s certo tempo# , necess*rio trocar o 2leo# visto que os aditivos perdem sua efici"ncia' s principais sistemas da aplicação com reaproveitamento são5

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- Por bano de 2leo5 nesse sistema# o lu(rificante est* num recipiente que# em geral# , a pr2pria carcaça da m*quina' 6s partes que serão lu(rificadas mergulham total ou parcialmente no 2leo e# em seguida# distri(uem o e9cesso de 2leo colhido no (anho# nacarcaça do equipamento ou nas cai9as de mancais# por meio de ranhuras e coletores' &er

ilustração;

;or (anho de 2leo'

< 4 Fano de 2leo co) anel5 , um sistema no qual o 2leo fica num reservat2rio a(ai9o domancal' 6o redor do ei9o do mancal repousa um anel com di%metro maior que o do ei9o ecom a parte inferior mergulhada no 2leo' )evido ao movimento do ei9o# o anel tam(,mgira e transporta o 2leo at, um canal de distri(uição' &er ilustração;

Aanho de 2leo com anel'

= - Fano de 2leo co) colar5 processo , semelhante ao (anho de 2leo com anel' ;or,m#o anel que repousa so(re o ei9o , um colar# que pelo movimento do ei9o transporta o 2leo'&er ilustração;

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Aanho de 2leo com colar'

> - 69vel constante5 um sistema au9iliar para o (anho de 2leo# (anho de 2leo com anel e (anho de 2leo com colar' dispositivo consiste de dois reservat2rios e uma interligaçãoentre eles' primeiro reservat2rio , o alimentador que# em geral# , transparente' segundo, o reservat2rio de n/vel constante no qual funciona a lu(rificação por (anho de 2leo# por (anho de 2leo com anel# por (anho de 2leo com colar# etc' &er ilustração;

 K/vel constante'

- Por sal*ico5 uma derivação do (anho de 2leo' Keste sistema# uma peça mergulha no

2leo e# com o movimento# salpica lu(rificante em v*rias partes do con1unto mec%nico' umsistema muito usado em motores de com(ustão interna e compressores de ar' &erilustração;

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;or salpico'

@ - Fano co) esto*a5 um sistema que mant,m um chumaço de estopa em contato como ei9o' Ka e9tremidade inferior da estopa , colocado o 2leo que atinge o ei9o porcapilaridade; &er ilustração;

Aanho com estopa'

B - Siste)a circulat2rio5 são sistemas que usam (om(as para distri(uir o lu(rificante' ssistemas circulat2rios podem atuar com alimentação por gravidade ou com alimentação por pressão' Ko sistema por gravidade# o fluido , (om(eado do c*rter para um reservat2riosuperior' )o c*rter superior# , distri(u/do por gravidade aos pontos de lu(rificação'

 Ko sistema com alimentação por pressão# o (om(eamento leva o fluido diretamente ao ponto de lu(rificação' Kesse caso# não h* segundo reservat2rio' &er ilustração;

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Oistema circulat2rio'

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+u(rificação de Equipamentos Espec/ficos

s equipamentos industriais# de maneira geral# apresentam necessidades espec/ficas quantoH aplicação de lu(rificantes' Ce1a a(ai9o alguns componentes de m*quinas industriais que podem apresentar diversos tipos de lu(rificação5

Mancais - E9istem dois tipos de mancais5

Mancais de deslia)ento 4 onde o ei9o desliza so(re (uchas de material mais macio que oda composição do ei9o:

Mancais de rola)ento 4 onde o ei9o gira em um rolamento apoiado na cai9a de mancal'

6 lu(rificação satisfat2ria dos )ancais de deslia)ento depende da manutenção# entresuperf/cies# da cunha lu(rificante -pel/cula espessa.' ;ara isso# são fundamentais osseguintes fatores5

• Jotação do ei9o:• Ciscosidade:• Temperatura de serviço:• 3arga de tra(alho:• )istri(uição do lu(rificante' 

7/18/2019 Preditiva Lubrificação

http://slidepdf.com/reader/full/preditiva-lubrificacao 22/23

 

Mancais de deslizamento 4Janhura para lu(rificação no mancal'

Mancais de rolamento 4 K/vel de 2leo na cai9a do rolamento'

 

7/18/2019 Preditiva Lubrificação

http://slidepdf.com/reader/full/preditiva-lubrificacao 23/23

+u(rificação de engrenagens fechadas' +u(rificação de engrenagens a(ertas'

s )ancais de rola)ento podem ser lu(rificados com 2leo ou gra9a# pois apresentam amesma função' eralmente# empregam4se gra9as como lu(rificantes quando os elementosde vedação não permitem uma lu(rificação satisfat2ria com 2leo ou# ainda# quando astemperaturas não são e9cessivas'

s par%metros mais importantes na lu(rificação dos mancais de rolamentos com 2leo , aviscosidade do lu(rificante e o n/vel de 2leo dentro da cai9a de mancal'

• $n'rena'ens - 6 lu(rificação de engrenagens , dividida em dois tipos5• Lubrificação de en'rena'ens fecadas• Lubrificação de en'rena'ens abertas;

 Ko sistema de en'rena'ens fecadas# o 2leo , aplicado por salpico ou por circulação' ;aratanto# usa4se um sistema centralizado ou um sistema individual'

6s engrenagens de grandes dimens@es e (ai9as velocidades não são montadas em cai9asmet*licas por não ser pr*tico e nem econQmico# assim# são chamadas engrenagens a(ertas'

6s en'rena'ens abertas requerem fluidos de alta viscosidade e alta adesividade para que a pel/cula lu(rificante não se1a desalo1ada pelo engrenamento dos dentes ou pela forçacentr/fuga'