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O que são Prensas?  As prensas são máquinas ferramentas em que o material placa ou chapa é trabalhado sob operações de conformação ou corte e são utilizadas, principalmente, na metalurgia básica e na fabricação de produtos de metal, máquinas e equipamentos, máquinas de escritório e equipamentos de informática, móveis com predominância de metal, veículos automotores, reboques e carrocerias.  As prensas são usadas para conformar, moldar, cortar, furar, cunhar e vazar peças. Nesses processos existe sempre um martelo (punção) cujo movimento é proveniente de um sistema hidráulico (cilindro hidráulico) ou de um sistema mecânico (em que o movimento rotativo é transformado em linear através de um sistema de bielas, manivelas ou fusos). Há uma grande diversidade de prensas, que variam quanto ao tipo, modelo, tamanho e capacidade de aplicação de força ou velocidade. No mercado, encontramos prensas com capacidade de carga de poucos quilos até prensas de mais de 50.000 toneladas de força. No parque industrial brasileiro a maioria das prensas é do tipo excêntrica que é a mais perigosa. O acionamento das prensas pode ser feito por pedais, botoeiras simples, por comando bimanual ou por acionamento contínuo. Quais os elementos básicos em uma prensa?  Cadeia cinemática Conjunto de todas as peças que geram o movimento para ser aplicado no martelo. Fazem parte da cadeia cinemática as peças: volantes, engrenagens, eixos, guias, correias entre outras. Biela Peça que faz a conexão entre o conjunto de tração e o martelo.

Prensas

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Prensa Excentric

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O que são Prensas? 

 As prensas  são máquinas ferramentas em que o material placa ou chapa étrabalhado sob operações de conformação ou corte e são utilizadas,principalmente, na metalurgia básica e na fabricação de produtos de metal,máquinas e equipamentos, máquinas de escritório e equipamentos de informática,

móveis com predominância de metal, veículos automotores, reboques ecarrocerias. As prensas são usadas para conformar, moldar, cortar, furar, cunhar e vazarpeças.Nesses processos existe sempre um martelo (punção) cujo movimento éproveniente de um sistema hidráulico (cilindro hidráulico) ou de um sistemamecânico (em que o movimento rotativo é transformado em linear através de umsistema de bielas, manivelas ou fusos).Há uma grande diversidade de prensas,  que variam quanto ao tipo, modelo,tamanho e capacidade de aplicação de força ou velocidade.No mercado, encontramos prensas com capacidade de carga de poucos quilos atéprensas de mais de 50.000 toneladas de força. No parque industrial brasileiro amaioria das prensas é do tipo excêntrica que é a mais perigosa. O acionamentodas prensas pode ser feito por pedais, botoeiras simples, por comando bimanualou por acionamento contínuo.

Quais os elementos básicos em uma prensa? 

Cadeia cinemática Conjunto de todas as peças que geram o movimento para ser aplicado no martelo.Fazem parte da cadeia cinemática as peças: volantes, engrenagens, eixos, guias,correias entre outras.

Biela

Peça que faz a conexão entre o conjunto de tração e o martelo.

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Martelo

Peça à qual, numa extremidade, fixa-se o estampo e que aplica a força necessáriapara fazer a conformação da peça.

Zona de prensagem

Espaço entre o martelo e a mesa da prensa, onde se coloca o ferramental. É a

área onde o martelo aplica a força e na qual o operador deve concentrar toda asua atenção, pois é onde realiza seu o trabalho ou atividade .

Comando bimanualDispositivo de segurança da prensa que exige que o operador mantenha as duasmãos nos botões de acionamento para que a máquina comece a funcionar.

Estrutura Armação da prensa que pode ser confeccionada em ferro fundido, aço fundido ouem chapa de aço soldada.

Categorias de risco

Todos os elementos de controle elétricos ou eletrônicos, responsáveis pela paradaou início de movimentos em prensas, devem obedecer à categoria de riscos nível4 da NBR 14153. Esta norma brasileira é baseada na norma européia EN 954-1que determina 5 níveis de análise de riscos, e que é utilizada para efetuarcontroles que evitem falhas.

 As categorias apresentadas a seguir representam uma classificação de aspectosde segurança de um sistema de controle, que se referem à capacidade de umaunidade de produção resistir a falhas e seu desempenho quando uma falhaocorre.

Categoria B

Esta categoria  –  que não inclui nenhuma medida especial para segurança, masque é a base para as demais categorias - considera que o projeto de uma unidadede produção deve contemplar condições básicas de segurança do trabalho,levando em conta o tipo de trabalho que será executado e os materiais que serãoprocessados. Além disso, deve prever a vibração, alimentação elétrica e camposelétricos externos.

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Em outras palavras ela determina que partes de um sistema de controle dasegurança ou de seus dispositivos ou componentes devem ser projetados,construídos, selecionados, montados e combinados de acordo com padrõesrelevantes de modo que possam resistir a todas as solicitações a que serãosubmetidos. A previsão de todos estes aspectos leva a uma categoria consideradade prevenção de risco mínimo.

Categoria 1 Inclui as condições de segurança especificadas pela categoria B e além disso ossistemas de controle mecânico devem estar de acordo com critérios de qualidadeprevistos.Tem como objetivo a PREVENÇÃO de falhas.

Categoria 2 Esta categoria contempla as condições da categoria B e inclui os dispositivos queevitam a partida em caso de uma falha detectada. Isto sugere o uso de relés deinterface com redundância e auto-verificação de energização. Permite-se aoperação mediante um canal simples, sempre que o dispositivo de partida sejaabsolutamente efetivo e testado para o uso em condições normais. Se o teste forgarantido, deve-se optar por um controle de duplo canal.Tem como objetivo a DETECÇÃO de falhas (ou seja, as falhas não devem serapenas prevenidas, mas detectadas e corrigidas).

Categoria 3 Esta categoria contempla todas as condições da categoria B, incluindo ossistemas de segurança projetados de forma que uma simples falha não leve àperda de funções de segurança e a simples falha possa ser detectada. Isto alertanão somente para o uso de sistema redundantes no relé de interface, comotambém nos dispositivos de entrada, usando-se sistemas de duplo canal. Temcomo objetivo a DETECÇÃO de falhas (ou seja, as falhas não devem ser apenasprevenidas, mas detectadas e corrigidas).

Categoria 4 Esta categoria contempla todas as condições da categoria B, sendo que umasimples falha será detectada no momento ou antes de uma nova energização dosistema de segurança, sendo que a acumulação de três falhas consecutivas nãodeverá conduzir à perda da função de segurança. Deve ser considerada como acategoria com o mais de elevado risco.Tem como objetivo a DETECÇÃO de falhas (ou seja, as falhas não devem serapenas prevenidas, mas detectadas e corrigidas). Monitoramento e checagem sãoas chaves destas 3 últimas categorias.

Reduzindo o risco

Pode-se reduzir os riscos, por meio de 3 diferentes ações:

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  Eliminar ou reduzir os riscos tanto quanto possível mediante aintrodução de modificações no design da máquina.

Tomar as medidas de proteção necessárias, em relação ao que nãopode ser eliminado.

Informar operadores para os riscos residuais, decorrentes de “ignorar”

medidas recomendáveis ou adotar atalhos para realizar o trabalho.

Existe uma hierarquia entre as medidas que devem ser tomadas quando aeliminação do perigo não ocorre ainda na fase de projeto da máquina. São elas:

(a) Adotar proteções de enclausuramento

(b) Utilizar proteções móveis ou dispositivos de proteção tais comocortinas de luz, grades, etc.

(c) Utilizar ferramentas de proteção

(d) Fornecer informação, instrução, treinamento e supervisão

Vamos imaginar uma empresa, por exemplo, que tenha diversos tipos de prensassem quaisquer dispositivos de segurança. Para desenvolver um plano de melhoriatendo em vista as possibilidades financeiras da empresa, o seu plano contemplouinicialmente a colocação de comando bimanual em todas as prensas, em seguida,a troca das válvulas de segurança e, finalmente, a introdução de cortinas de luz.Mas, como as máquinas estavam em funcionamento, os operários receberam

treinamentos, informações e supervisão especiais, concomitantemente àsmudanças, pois eles estavam expostos a situações de risco.

Capacidade requerida

 A maioria das operações de corte ou conformação devem contar com umaavaliação teórica da capacidade de força necessária para a execução, antesmesmo da escolha da prensa que irá executar o trabalho. Mas, é bom lembrar queoperações de cunhagem, ou conformação com resultado de baixa absorção deenergia, baixo deslocamento de material, costumam induzir a erros de avaliação e

devem, por isso, contar com a realização de ensaios de produção com o uso deequipamentos que meçam a capacidade necessária.Uma prensa não deve ser usada em sua capacidade limite. É recomendável usar70% da capacidade plena da máquina. Se a velocidade exigida para a realizaçãodo trabalho for acima de 400gpm o mais recomendável é utilizar 50% dacapacidade plena para garantir as tolerâncias dimensionais do conjunto.

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Efeito de mola (contra-golpe)

Em uma operação de corte por exemplo, a força necessária para cortar o material,forçando a abertura da estrutura da prensa, deve ser igual à força de fechamentoda estrutura após a realização do corte.Quando a ferramenta está fechada no seu limite e o martelo da prensa ainda

continua em seu curso descendente, o corpo da máquina flexionará e o eixosofrerá uma torção adicional. Assim que o ponto for ultrapassado, ocorrerá ofenômeno Efeito Mola (contra-golpe), atirando o martelo para cima, enquanto ocorpo volta ao seu estado original. O forte contragolpe atinge o eixo, engrenagense chavetas. Há uma intensificação deste efeito em máquinas com longo tempo deuso, que consequentemente possuem folgas maiores.

 A intensidade do contragolpe é maior do que o esforço realizado no própriotrabalho. Portanto, todo cuidado é pouco nas operações de instalação e ajustes deestampos. O dimensionamento incorreto de uma prensa para a realização de umdeterminado trabalho pode aumentar o efeito mola e consequentemente aprobabilidade de gerar acidentes.

O perigo da velocidade Para aumentar a produtividade, muitas vezes, os usuários de prensas excêntricasaumentam a rotação do volante das prensas, pois quanto mais golpes consegue-se mais peças por minuto. Há que se considerar, no entanto, que esta é umasituação de grande risco.Em uma prensa excêntrica, o sistema de armazenamento de energia é o volantede inércia. Ao aumentar a rotação do volante ocorre uma alteração completa dascaracterísticas do projeto inicial da máquina.

Considere a equação e = m.(vp)2.

 A energia (e) disponível no volante é a massa da coroa (m) deste volante vezes a

velocidade periférica da coroa (Vp), ao quadrado. Ou seja, ao aumentar avelocidade do volante, aumenta-se sua capacidade de armazenamento de energiaao quadrado.Cabe ao fabricante da prensa determinar quais as velocidades mínimas emáximas da prensa e ao usuário obedecer as especificações.Se a energia disponível na cadeia cinemática de uma prensa superar acapacidade de resistência mecânica dos diferentes elementos do conjunto, podeocorrer um grave acidente.

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 "Eixo rompido"

"Martelo rompido"

"Volante"

TIPOS

1) Chavetas: o fim das “máquinas mortíferas”

O item 9 do Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares (PPRPS),

diz:“As prensas mecânicas excêntricas e similares de engate por chaveta não podempermitir o ingresso das mãos ou dos dedos dos operadores nas zonas deprensagem, devendo adotar as seguintes proteções na zona de prensagem:

a) ser enclausuradas, com proteções fixas oub) operar somente com ferramentas fechadas.”

 A tradução mais simples do que diz a norma seria que, se existem prensas deengate chaveta, como elas ficaram mais conhecidas, numa fábrica, elas devem terproteção em torno de suas ferramentas que não deixem que o trabalhador que a

opera coloque a mão ou sequer um dedo perto do estampo. Para isso, devem sercolocadas grades fixas, isto é , que só podem ser removidas com o auxílio deoutras ferramentas.

 Além disso, a fabricação e a comercialização deste tipo de prensa também sãoproibidos.

 Até aqui, nenhuma novidade. Então, por que falar disso novamente? Porque asprensas de engate chaveta poderiam ser conhecidas também por máquinasassassinas. E mesmo assim ainda há quem defenda sua fabricação, compra evenda.

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 Apesar de serem mais baratas e de terem, aparentemente, um sistema desegurança fácil de ser mantido, as chavetas são verdadeiras bombas-relógio.Quando não estão protegidas e quando estão.Quando não há proteção, um descuido, gerado normalmente por excesso deconfiança do operador, acarreta a perda de dedos e até mesmo da mão de quema manuseia. E, mesmo com todo o cuidado, quantos não foram os casos de

operadores que, ao fazerem a manutenção de suas máquinas, sofreram acidentesou até mesmo morreram com um golpe inesperado da máquina? “Depois que umciclo é iniciado, nem o Super  –  Homem impede o martelo de descer”, frisa opresidente do INPAME, Eng. Josebel Rubin.

“E mesmo quando existem as grades de proteção, ainda há risco. Muitosoperadores, preocupados em aumentar a produtividade e incomodados com elas,retiram as grades e ‘esquecem’ de recolocar. Com isso, o perigo prossegue”,acrescenta José Amauri Martins, consultor técnico da ACE Schmersal, conselheirodo INPAME e membro do COBMEQ da ABNT/ CB04.Outro fato muito comum é o famoso “repique”, causado pela quebra da chaveta ouda mola da prensa e que solta o martelo inesperadamente. Com a máquinadesprotegida ou protegida de forma errada, um acidente é quase inevitável.Desta forma, é fácil concluir que, para evitar acidentes, mortes, processos eindenizações o caminho mais seguro é aposentar de vez as prensas de engatechaveta. O que já é exigido pelas normas de segurança em vigor.

Fonte: ACE Schmersal

2) Martelo Pneumático

O funcionamento

Essa máquina possui uma câmera pneumática que fica constantementepressurizada por meio de válvulas especiais e que mantém o martelo suspenso.

 Aciona-se o pedal para liberar o ar-comprimido que retém o martelo, possibilitandosua descida, tanto pela força da gravidade quanto pela força exercida pelo ar-comprimido em outra câmera.

O uso

Forjamento a quente de peças metalúrgicas.

Riscos envolvidos ou falhas possíveis

Por não ter acionamento elétrico e/ou redes pneumáticas, não permite ainstalação de dispositivos de segurança mais modernos (opto-eletrônicos).• Quando o martelo é acionado, a câmara é fortemente pressionada, podendofazer com que os parafusos da cabeça do amortecedor sejam expelidos comenorme força, arremessando-o a elevados níveis de altura.• Como o trabalho é realizado em altos níveis de temperatura e em que se usamprodutos químicos à base de enxofre, o operador pode passar mal e cair dentro daárea de risco.

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• Quando o martelo é acionado sob forte pressão do ar ou devido à pressão dochoque do martelo na peça, um de seus parafusos pode soltar-se e serarremessado como um projétil.• Acionamento acidental do pedal, liberando o ar -comprimido e consequentementeo martelo.

O Sistema de proteção

• Parafusos: devem ser amarrados com cabos de aço 1/8, fazendo uma trama quefuncione como impedimento à sua projeção• Parafuso central da cabeça do amortecedor: deve ser preso à máquina com cabode aço para evitar que seja ejetado.• Mangote da entrada de ar: deve ser protegido para impedir sua projeção emcaso de ruptura.• Zona de operação: deve ser colocada uma barra de proteção móvel, que sirva derecurso para o operador se apoiar em caso de queda, escorregão, mal estar, etc.

3) Prensa excêntrica com freio/embreagem

O funcionamento

O motor elétrico transmite movimento de rotação para o volante que gira em falso.O volante está sobre o eixo principal ou intermediário que, quando acionados osbotões do conjunto bimanual com simultaneidade, recebe o sinal da válvulapneumática de segurança máxima, permite a passagem de ar acoplando oconjunto de embreagem e coloca em movimento rotativo o eixo. Por sua vez, commovimento de rotação do eixo, o conjunto da biela/excêntrico movimenta o marteloda prensa no sentido vertical

O usoEstampagem de peças metálicas para indústria automotiva, fabricação deutensílios domésticos, etc.

Riscos envolvidos ou falhas possíveis

  Sem os equipamentos de segurança pode funcionar ou repicar sem ocomando do operador.

  Quebra dos parafusos esféricos fazendo o martelo descer.  O estampo pode cair e atingir os membros do operador.   As prensas podem ter mais de 4 metros de altura. Nesses casos, quando o

mecânico ou eletricista necessitam fazer a manutenção não têm onde pisarou prender o cinto de segurança.

   A troca ou ajuste de ferramenta representa perigo, por isso certos cuidadosdevem ser tomados.

O transporte da ferramenta pode provocar acidentes.

O Sistema de proteção da prensa excêntrica com freio e embreagemEscadas de acesso e plataforma de manutenção: plataforma com chapaxadrez, grade ou treliçada em volta de toda prensa e escada de acesso do tipomarinheiro.

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 Controlador lógico programável: usado para fazer a lógica de controle daprensa com segurança. Possui redundância, diversidade de componentes e auto-detecção de falhas.

Relés de segurança da prensa excêntrica com freio e embreagem

 A possibilidade de uma parada segura.

Comando bimanual de Válvula de segurança máxima: deve ser instalada nosistema de funcionamento pneumático da prensa para garantir que não repique ouseja, que pare a prensa.

Cortina de luz: garante a paralização da prensa quando o operador coloca a mãona zona de prensagem. É preciso ter cuidado para que a instalação esteja correta.

simultaneidade: dispositivo que garante que o operador mantenha as duas mãosno dispositivo bimanual até que a prensa execute a operação; se ele retirar a mãodo dispositivo, a prensa pára automaticamente.

O que é prensa excêntrica com freio e embreagem

Tipo de máquina que pode ser desligada em qualquer ponto antes do girabrequimcompletar um ciclo e o martelo completar sua descida. Tem elevado custo deinstalação, exige manutenção periódica e é relativamente complexa em seusconjuntos mecânicos e de acionamento. É altamente confiável.

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Seu acionamento é pneumatico; depois de acionada a válvula de segurança, ouma pequena quantidade de ar é introduzida na câmara que libera o freio e acionaa embreagem; uma vez executado o ciclo, o ar é liberado a prensa pára por açãodo freio que é acionado por mola.

Comentários: Esta máquina é menos perigosa que as de engate com chaveta,pois apresenta precisão na parada dos movimentos. Máquinas mais antigasdevem ser adquiridas com as proteções necessárias ou devem ser instaladas. 

4)Prensas excêntricas

 As prensas excêntricas têm uma capacidade nominal de operação para executaruma determinada peça. As aplicações devem ser previstas levando-se em conta aquantidade de toneladas para executar uma peça. Os equipamentos quetrabalham sem levar em conta a capacidade nominal de operação podem estarfuncionando em situação irregular de trabalho sem que o usuário o saiba.

 A dificuldade do cálculo da força aplicada é conseqüência da disposição física doconjunto eixo excêntrico e conjunto biela/martelo. A força resultante sobre omartelo é função do torque disponível no eixo excêntrico e sua posição em relaçãoà linha central de força, que tem como resultado uma força variável em relação àposição do eixo que muitas vezes é maior que a força nominal que a máquina foiprojetada para suportar.Observe abaixo como, matematicamente, é possível aplicar uma força infinitanuma prensa excêntrica. Na prática, a aplicação de uma força infinita só não épossível pois um ou mais componentes da prensa irá se romper.

Uma situação de sobrecarga no uso da prensa pode provocar acidentes quepodem ir da simples quebra de uma biela até a ruptura da estrutura. Além das

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perdas materiais, a sobrecarga pode provocar acidentes com os operadores poisas partes da máquina que se rompem podem vir a atingi-los com conseqüênciasimprevisíveis.

 As prensas excêntricas são projetadas para proporcionar capacidade nominalquando a trajetória do centro da biela se acha a trinta graus (alfa = 30°) do PMI  – Ponto Morto Inferior. É preciso conhecer o trabalho efetuado no final do curso pois

o operador pode sobrecarregar, sem perceber, todos os componentes damáquina, uma vez que a prensa tem em seu volante, energia suficiente paraproporcionar uma força efetiva no martelo muitas vezes superior à suacapacidade.O cálculo da força exata necessária para a execução de um trabalho não ésimples, principalmente em estampos complexos. É difícil reunir, na prática, ascondições ideais da prensa e da ferramenta e ainda confiar na uniformidade domaterial utilizado.

 A maneira mais segura de trabalho é adotar as prensas excêntricas comindicadores de carga ou força. Estes instrumentos mostram a força real aplicadadurante a operação de prensagem e normalmente oferecem condições desupervisão e controle e interrompem o funcionamento da prensa quando seultrapassa o limite permitido da força.

Prevenção de possíveis causas de sobrecarga em prensas excêntricas

 A sobrecarga ocorre quando a execução do trabalho necessita de umacapacidade maior do que a prensa pode oferecer.O usuário poderá sobrecarregar a prensa quando:Efetuar uma regulagem muito baixa do martelo. É necessário uma atençãoespecial na regulagem da altura do martelo. Operadores ou trocadores deferramentas necessitam de uma boa orientação para compreenderem osprocedimentos corretos e os riscos envolvidos na troca e instalação dos estampos.

Há uma variação da espessura do material a ser trabalhado. É preciso muitocuidado na troca da matéria-prima, pois variações mínimas de espessura poderãoacarretar grandes alterações na capacidade necessária.

Há uma variação na resistência do material a ser trabalhado. Os materiais podemter a mesma aparência ou bitola, mas pode haver uma grande diferença naresistência mecânica, o que causa grandes transtornos.

 Acidentalmente ou intencionalmente, por falta de extração, coloca-se, nodispositivo de alimentação, uma peça sobre a anterior, que não foi retirada. Énecessário uma atenção especial , principalmente em sistemas automáticos dealimentação, em que não há a interferência do operador todo o tempo.

5) Prensa Hidráulica

O funcionamento 

O movimento de descida e subida do martelo é executado pela ação de um ou mais

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cilindros hidráulicos atuados por unidade hidráulica. A velocidade de descida e subida, aforma de operação e o curso do martelo são definidos pelo projeto.

Este sistema se diferencia dos martelos de queda ou dos marteletes pelo fluído que exercepressão sobre o martelo, ou seja, o óleo injetado por bombas hidráulicas de alta pressãode motores potentes. Em outras palavras, o martelo se movimenta por força de um pistão

que se desloca num meio fluido (óleo) dentro de um cilindro. Seu movimento é lento epode ser interrompido a qualquer momento, sendo seus acessórios principais: bomba,canalizações e válvula de controle do óleo.

O uso

Processo de fabricação de forjados (eixos, virabrequim, bielas e etc.) ou no repuxo degrandes peças ou quando a força de conformação deve ser a mesma em todo o seucurso descendente, podendo-se alterar as velocidades de conformação.

O Sistema de proteção

  Escada de acesso e plataforma de manutenção: plataforma com chapa xadrez,grade ou treliça em volta de toda prensa e escada de acesso do tipo marinheiro.

Controlador lógico programável: usado para fazer a lógica de controle da prensa comsegurança. Possui redundância, diversidade de componentes e auto detecção de falhas.

Relés de segurança: possibilidade de uma parada segura.  Válvula de segurança máxima: deve ser instalada no sistema de funcionamento

pneumático da prensa para garantir que a prensa pare.Cortina de luz: garante a paralisação da prensa quando o operador coloca a mão na zona

de prensagem. É preciso ter cuidado para que a instalação esteja correta.Comando bimanual de simultaneidade: dispositivo que garante que o operador mantenhaas duas mãos no dispositivo bimanual até que a prensa execute a operação; se ele retirara mão do dispositivo, a prensa pára automaticamente.

Os dispositivos de proteção não podem, eles mesmos, criar perigo para o operador,devendo sempre que possível ser acoplado firmemente à máquina.

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 O que é: Prensa que pode ser parada em qualquer ponto de seu ciclo e em que a força

exercida pelo martelo é constante.

Comentários: Como as prensas hidráulicas são mais lentas que as mecânicas, muitasvezes pode-se ter a impressão que são mais seguras, contudo, isso não é verdade. Hácasos de acidentes fatais na operação destas prensas.

6) Prensas Hidráulicas e Freio / Embreagem: como torná-las seguras?

Quando o assunto é a segurança das prensas hidráulicas, mecânicas excêntricascom freio / embreagem e similares, o Programa de Prevenção de Riscos emPrensas e Similares diz que devem ser adotadas as seguintes proteções na zonade prensagem:

“a) ser enclausuradas ou

b) operar somente com ferramentas fechadas ou

c) possuir comando bimanual com simultaneidade e auto-teste conjugado comcortina de luz com auto-teste.”

Como já vimos com relação a prensa de engate chaveta, o enclausuramento e asferramentas fechadas são formas não muito eficazes para resguardar operadoresque buscam, com a idéia de aumentar a produtividade, burlar essas proteções,retirando-as e não colocando de volta, por mais que o risco de um acidente seja,desta maneira, ampliado.

Resta, então, apenas uma alternativa: utilizar comandos bimanuais e cortinas deluz conjugados. Além de colocar que ambos devem ser usados em conjunto, oPrograma também exige que o comando bimanual tenha simultaneidade e auto-teste, sendo este último exigido também para as cortinas de luz. Mas, o que sãosimultaneidade e auto-teste? Por que estas exigências nos equipamentos?

No caso dos comandos bimanuais, a simultaneidade ocorre quando ambos osbotões devem obrigatoriamente serem apertados num intervalo máximo de 0,5segundos para que a máquina seja acionada.

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O auto-teste impede, em ambos os equipamentos, que haja falhas na segurança. Assim, as cortinas de luz enviam sinais de um lado para outro, como teste, detempos em tempos (conforme regulagem), mesmo que não estejam sendoutilizadas, para que, quando a mão do operador a atravesse, por exemplo, amáquina seja realmente desligada.

É importante ficar atento que nem todas as cortinas de luz e comandos bimanuaisque estão no mercado atendem aos requisitos do PPRPS.

Para que estes produtos estejam de acordo com o programa, estes devem disporde certificação internacional que garante que suas características de segurança deacordo com as normas nacionais e internacionais atuais vigentes.

 A ACE Schmersal conta, em sua Safety Division, apenas com produtos que sãoaprovados pelo Programa e que garantem a seus clientes que segurança emmáquinas não será causa de acidentes.

Fonte: ACE Schmersal

Dobradeira

O funcionamento

O princípio de funcionamento é o mesmo da prensa hidráulica: dois pistões que seencontram na parte superior da máquina são acionados assim que o operadorpisa no pedal que fica ao nível do chão. O martelo da dobradeira descevagarosamente e conforma o material segundo a matriz acoplada no martelo.

O usoFabricação de peças e perfis dobrados em gráficas, indústrias metalúrgicas, etc.

Riscos envolvidos ou falhas possíveis

  Movimentação dos eixos que podem atingir pessoas que passarempróximos à máquina.

Quando feita manualmente, a alimentação da máquina pode provocar sériosferimentos ao operador ao inserir as mãos na zona de prensagem.

O Sistema de proteção

 A proteção da zona de prensagem com a utilização de grades de segurança émuito difícil de ser realizada. Pode-se utilizar, no entanto, sensores ópticos comodispositivos de proteção.Comando bimanual: deve ser utilizado com simultaneidade de modo que ooperador tenha que manter as mãos no comando durante a operação e até o finalda queda livre do punção. O operador só poderá acionar o pedal a partir dessemomento.

  Cortina de luz: pode ser usada com a maioria das operações comdobradeiras. Elas possuem recursos de controle de resolução quepermitem que não detectem uma placa, mas detectem a mão humana.

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  Proteção dos batentes traseiros: Na parte traseira das dobradeiras, existemeixos cujos movimentos podem provocar acidentes. Para evitá-los énecessário impedir, com proteção adequada, o acesso das pessoas a essaárea de risco.

O que é: Máquina que realiza o dobramento de estruturas metálicas e de outrosmateriais.

Comentários:  Muitos são os acidentes causados por essas máquinas, pois amatriz não pode ser enclausurada.

Guilhotina

O funcionamento

O princípio de funcionamento é o mesmo da prensa mecânica com engate porchaveta e por fricção, e da prensa hidráulica. A guilhotina difere das demaismáquinas pelo seu movimento vertical, que é feito pelo suporte das lâminas decorte. A movimentação vertical da lâmina é conseguida por braços laterais quefuncionam como alavancas.

O uso

Corte de metais ou outros materiais (papel, plástico, etc.)

Riscos envolvidos ou falhas possíveis.

O perigo maior reside no ponto de operação onde o material é inserido, seguradoe retirado. A parte traseira também oferece risco.

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O Sistema de proteção

Proteção no volante e na área de corte, por meio de:  Grades de segurança feitas de chapa de aço ou fibra de vidro

 As grades monitoradas por fins-de-curso de segurança, ligados a relés e válvulasde segurança ou ao acionamento do motor elétrico param o movimento de risco -

a descida do martelo - sempre que forem levantadas ou removidas.  CLP: permite a autodetecção de falhas.  Relés de segurança: utilizados para garantir uma parada segura do punção.  Comandos bimanuais  Cortinas de luz: têm a capacidade de diferenciar uma placa de um membro

humano.Válvulas de segurança possíveis de serem utilizadas caso a guilhotina sejaacionada por circuitos elétricos.

O que é: Tipo de prensa que dispõe de uma lâmina móvel utilizada para cortarchapas ou placas diversas (de aço, de papel, etc.), sem deixar rebarbas. Essalâmina, também conhecida por faca de corte, é a principal ferramenta da guilhotina(cuja qualidade é decisiva para determinar o máximo rendimento do equipamento).Essas máquinas, como as prensas, podem ser mecânicas ou hidráulicas.

Comentários: Raramente, encontra-se guilhotinas com algum tipo de proteção, anão ser uma proteção física na área de corte; essas máquinas são muito velozespois para realizar o cisalhamento, o processo gasta apenas o tempo dedeslocamento do punção.

 As guilhotinas mais antigas são operadas a pedal e a alavanca; nas máquinasmais modernas, o comando de funcionamento se dá por meio de um comandobimanual sincronizado.

Pedal

Características:   É uma alavanca projetada para ser operada pelos pés do operador, em

prensas do tipo com engate por chaveta.  Dispositivo que permite que o operador controle o funcionamento da

prensa, ativando-a ou parando-a com um de seus pés.  O pedal pode ter atuação elétrica, pneumática ou hidráulica.

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  É proibida, pelo Parágrafo 1º da Clausula 6ª da Convenção, a utilização depedais com acionamento mecânico em prensas ou equipamentos similares.

  O pedal deve ser instalado numa caixa de proteção. 

Comentários: Os pedais de acionamento devem ser usados em prensas quetêm sua zona de prensagem enclausurada ou utilizam somente ferramentas

fechadas, pois o operador pode inadvertidamente ativar a prensa enquanto suasmãos se encontram na zona de prensagem.

Calço de Segurança

Características:   É um acessório que serve travar o martelo da prensa quando da troca ou

manutenção de estampos, ou manutenção da própria prensa.  O operador deve calçar o martelo pois ele pode descer mesmo com a

prensa desligada, antes mesmo de colocar o estampo sobre a mesa da

prensa.  Pode ser feito de aço ou madeira (cabreúva).  Nunca deve ser utilizado com a máquina em funcionamento.  Deve ter ligação eletromecânica, ou seja, deve ser ligado na tomada

elétrica da prensa. Com esse dispositivo, a máquina não entra emfuncionamento se o “macho” for retirado da tomada (pois cessa a correnteelétrica).

  Deve ser pintado de cor amarela. Comentários: Se a máquina entrar em funcionamento com o calço sob seumartelo ele será fragmentado e os seus estilhaços podem ser arremessados

em grande velocidade causando sérios acidentes.

Válvulas Pneumáticas e Hidráulicas

Características:   Dispositivos eletromecânicos instalados na rede de ar

comprimido ou rede de óleo.  Válvulas hidráulicas fazem funcionar o sistema de freio

fricção nas prensas hidráulicas.

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  Válvula a ar faz funcionar sistema de freio e embreagem nas prensas defreio-fricção.

  Câmaras azuis: conectadas a atmosfera  Câmaras vermelhas: ar com pressão de 4 a 6 kgf/cm²  Sem ar o freio está acionado e a embreagem é solta 

 A válvula comanda o feio fricção (partida e parada da prensa)  Quando o sistema elétrico é acionado, a válvula é acionada e entra arempurrando a mola, libertando o freio e acionando a embreagem. Nestemomento, o martelo da prensa desce. A válvula faz um movimento depistão (sobe e desce)

Comentários:  Há o risco de se a válvula enroscar ou deslocar lentamente acâmara continuar pressurizada; nesse caso, o sistema de embreagem é acionadoe a prensa acionada repica. Para maior segurança no caso de falha, os mecânicosusam instalar válvulas em série  ou válvulas paralelas.  Jamais recondicionarválvula de ar. Nunca "acreditar" que as válvulas de segurança funcionamperfeitamente; não existem margens para suposições nestes casos.

Válvulas Pneumáticas e Hidráulicas em Série

Características:

Para evitar problemas com a válvula pode-se colocá-lasem série, mas mesmo assim podem ocorrer problemas.

Comentários:  Causas de uma provável repetição dogolpe da prensa:

  Mesmo que uma das válvulas permaneça abertaé possível operar a prensa.

  Quando uma das válvulas permanece aberta, nãohá nenhuma indicação de falhas.

  Não há monitoramento sobre os estados dos assentos de vedação.O retorno lento da válvula retarda a despressurização.

Válvulas Pneumáticas e Hidráulicas em Paralelo

Características: Colocar as válvulas em paralelo é uma das formas de evitar que porenroscamento ou deslocamento deuma única válvula, a máquinavenha a repicar.

Comentários:  Causas de umaprovável repetição do golpe daprensa:

  Se uma das válvulas estiveraberta é possível continuaroperando a prensa.

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  Se uma das válvulas permanecer aberta ou demorar a fechar podeprovocar um resíduo de pressão suficiente para manter a embreagem emfuncionamento.

  Não há monitoramento sobre os estados dos assentos de vedação.O retorno lento da válvula retarda a despressurização.

NB 824

Trata de válvulas de segurança ou alivio de pressão, focando em aquisição,instalação e utilização.

Válvulas de segurança máxima (SMx)

Características:

  Essas válvulas são assim chamadas porque são válvulas duplas comsistema de fluxo cruzado, sensorizadas e que garantem obediência aocomando.

  Possuem dois conjuntos internos com construção tipo poppet acionados porsolenóides independentes.

  Conexões de entrada , saída e escape são comuns para os dois conjuntos.  Quando os solenóides são energizados simultaneamente os dois conjuntos

são acionados. 

Comentários:

  Se houver falha em um dos conjuntos, se ele não abrir, fechar ou tiver umdeslocamento lento, a entrada é bloqueada.

  O sistema de fluxo cruzado não permite vazamento excessivo e a pressãono freio/embreagem é praticamente zero (menor que 2% da pressão deentrada) e paralisa o martelo.

  Se houver falha, um sistema interno de monitoramento elétrico impedequalquer atuação.

Válvulas SMx Crossmirror

Características:   Funcionamento da válvula com falha;  Fluxo cruzado, isenta de pressão residual;  Monitoramento dinâmico totalmente pneumático;

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  Bloqueio pneumático em caso de falha ( não utiliza pressostato, micro -switch ou outros meios estáticos);

  Não existe nenhuma possibilidade de conexão errada;  Exige reset após falha ( de acordo com a Norma européia 692);  Reset incorporada ou remoto;  Pressostatos opcionais para sinalização de falha. 

Comentários:  Se a prensa possui sistema de freio e embreagem separadosinstalar uma válvula de segurança no sistema de freio e outra no sistema deembreagem interligando-as eletricamente. O sincronismo entre a atuação de freioe embreagem evita que a embreagem funcione com o freio engatado, o queproduz um arraste do freio e danificação da prensa. O sincronismo evita ainda aqueda do martelo da prensa por gravidade caso a embreagem e o freio nãoestejam engatados.Se há sincronismo, entre a atuação do freio e embreagem e na parada da prensahá sobreposição do freio e embreagem, o silenciador da válvula da embreagem ésubstituído por um imediatamente maior tornando a ação da embreagem mais

rápida eliminando a sobreposição. Neste caso, não há redução da capacidade deexaustão da válvula do freio, garantindo sempre o menor curso/tempo de parada.Se há sincronismo, no acionamento da prensa quando há sobreposição entre

freio e embreagem, um redutor de vazão fixo é introduzido na flange da entrada Pda válvula eliminando a sobreposição.

Interligação Elétrica entre válvulas:    As válvulas devem estar interligadas de modo

que ou atuam as duas ou nenhuma;  Pressotatos instalados nas saídas das válvulas

camuflam a cada ciclo da prensa. O

monitoramento dos pressostatos por um CLPassegura o acionamento ou desligamento simultâneo das prensas.

Válvulas SMx monitoradas por Pressostato

Características:

  Exige a utilização de um controlador eletrônico CLP para monitorar ospressostatos.

  O CLP deve ser de duplo canal. A segurança depende da programação do CLP.Comentários:  É importante conectar corretamente ospressostatos.

Válvulas de SMx Tipo E-P

Características:

  Com fluxo cruzado, se um dos êmbolos permaneceatuado, ocorre apenas um pequeno vazamento.

   A pressão no freio/embreagem é menor que 2% dapressão de alimentação.

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  O monitoramento é estático.  Não atende a norma EN 692 (Europa).  O microswitch, responsável pelo bloqueio da válvula, pode não ser

corretamente conectado. Pode ser feito um "jump" no micro-switch.Comentários:  Em caso de falha, para voltar a operar normalmente, é

necessário o acionamento de um reset que só pode ser feito com ferramentas

adequadas, chave ou código eletrônico. A possibilidade de falha simultânea nosdois conjuntos é remota e a repetição de golpes é eliminada. A segurança dosistema depende do comando elétrico que deve ser projetado de acordo com asnormas de segurança.

Bloqueio

Características:

  São peças que permitem o travamento dos dispositivos de isolamento deenergia. Ou seja, com esses dispositivos evita-se energizações acidentais.

   A manipulação incorreta de válvulas, o acionamento acidental dedisjuntores de plugs industriais, de painéis elétricos, de chaves elétricas,

etc. podem colocar em risco a vida dos trabalhadores.  Para as diferentes fontes de energia, existem inúmeros dispositivos de

bloqueio que podem prevenir riscos no ambiente de trabalho e evitar aocorrência de acidentes.

Tipos de dispositivos de bloqueio:   Bloqueadores de válvulas: de esfera, de gaveta, borboleta, etc.  Multibloqueadores: em aço, em alumínio, em plástico, etc.  Etiquetas de segurança.   Cadeados industriais e supercadeado. Bloqueador pneumático. 

Comentários: É importante lembrar que o bloqueio é apenas uma das fases docontrole de energia. Todos os dispositivos de comando devem ser sinalizados ebloqueados, o que inclui, naturalmente o bloqueio da energia elétrica. A decisãodo quê e de como bloquear depende de cuidadosa análise de fontes de energia. 

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Bloqueador de Válvula: Esfera

Bloqueador de Válvula: Gaveta

Multibloqueador: em Alumínio

Multibloqueador: em Plástico

Etiquetas de Segurança

Cadeados Industriais

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Supercadeado

Bloqueador Pneumático

Análise de fontes de energia 

Especificações e características do equipamento para análise de fontes de energia

Modalidade de energia e magnitude• Elétrica – 440V• Pneumática – 7kgf/cm2Descrição e localização de bloqueio ( DIE )• Chave geral ( CH1 ) – Painel• Válvula ( V1 ) – na parte superior do equipamentoDispositivo de bloqueio a ser utilizado• Cadeado e multibloqueador  • Bloqueio de válvula gaveta 

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Procedimento para o bloqueio e/ou alívio das energias• Desligue a chave e bloqueie com o cadeado e multibloqueador. Não há energiaresidual a ser avaliada.• Feche a válvula e alivie a pressão residual através da válvula V2 que se encontraabaixo do motor de esteira.

Procedimentos de testes e verificação- Verificar se o voltímetro se encontra na posição “0”. Tentar acionar a máquina(teste) através da botoeira de acionamento no painel (BA1). Tentar detectar atensão pelo cabo elétrico de saída, com dispositivo apropriado.- Verificar se o manômetro (M1) indica pressão zero. Verificar, novamente, se aválvula V2 foi totalmente aberta.

Sistemas de AlimentaçãoPara que as prensas e similares possam realizar seu trabalho, é necessáriocolocar, na zona de prensagem, entre o estampo superior e o inferior, a matéria-prima, placa ou chapa - metálica ou de outro material qualquer - que resultará napeça que se quer conformar ou cortar.

 A esse processo de colocação e retirada é dado o nome de alimentação dasmáquinas.

 Aqui, você estudará, em mais detalhes, os seguintes sistemas de alimentação:Bandeja Gaveta Gravidade Esteira Mão mecânica 

São mencionados na Convenção, além desses, a alimentação por robóticae os alimentadores automáticos (chamada de alimentação contínua).

Bandeja

Características:   Um dispositivo circular como uma roda metálica com várias cavidades.  Nas cavidades são colocadas a matéria prima.  O operador gira a roda e pisa no pedal da prensa para a conformação.

Comentários:  Não oferece segurança total porque a matriz pode ser abertapelo operador.

GavetaCaracterísticas: 

  Dispositivo em forma de gaveta que leva a matéria-prima para a zona deprensagem.

  O operador coloca a matéria-prima num dispositivo fora da matriz eempurra o dispositivo com a matéria-prima para a zona de prensagem paraser conformada.

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 Comentários: Pode ser usada em qualquer tipo de prensa. Impede queo operador coloque as mãos na zona de prensagem.

Gravidade

Características: 

  Um dispositivo inclinado que se posiciona acima da zona de prensagem.   A matéria-prima é colocada no dispositivo pelo operador que, depois que a

posiciona, aciona a máquina.  Por força da gravidade a peça escorrega pelo dispositivo até a zona de

prensagem; ar comprimido expulsa a peça conformada para uma caixa deprodutos acabados, que fica ao lado da prensa.

Comentários:  Não oferece segurança total, pois o operador podeabrir a matriz e colocar as mãos na zona de prensagem.

Esteira

Características:   Esteiras fora da matriz com velocidade constante.  Sensor registra a presença de matéria-prima na entrada do estampo que se

abre.  Matéria-prima cai na zona de prensagem e a prensa é acionada e faz-se a

conformação.   A peça conformada é soprada por jatos de ar comprimido para depósito.

Comentários: A matriz pode ser aberta pelo operador que podecolocar a mão sob a zona de prensagem. Para segurança total énecessária a instalação de cortinas de luz que interrompam amáquina em presença das mãos.

Sistema de Alimentação por Mão Mecânica

Características: 

  Pode ser robotizada, fazendo movimentos de colocaçãoe retirada de matéria prima e produto acabado.

  Pode ser complementada por cortina de luz pois se ooperador colocar a mão em zona de prensagem aprensa pára.Comentários: Pinça magnética não é mão mecânica.

Pinça magnética é um paliativo que não oferece a proteçãonecessária ao operador e deve ser evitada.

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Proteção Física

Quando uma prensa ou similar está funcionando, há zonas de riscos às quais oprensista ou outras pessoas que se encontram no ambiente de trabalho podemacessar.Para evitar esse acesso, há barreiras físicas que podem ser usadas.

Neste curso, você estudará três formas de proteção física:Enclauramento da ferramenta 

Enclausuramento de parte da máquina Enclausuramento da área de operação 

Enclausuramento de ferramenta

Características: O estampo é fechado e só permite a entrada do material masnão da mão do operador.

 A proteção para enclausuramento do estampo deve ser:  forte e robusta e não pode ser facilmente removida  fabricada em chapa, tela de aço ou policarbonato.

Comentários:   Pode ser utilizado em qualquer tipo de prensa.  Deve ser previsto quando se projeta o estampo da

prensa.  Para alguns tipos de peça sua utilização não é possível.

Oferece segurança total.

Enclausuramento de parte da máquina

Características: É uma proteção mecânica de algumas partes da

máquina:  deve ser forte e robusta e fabricada em chapa,

tela de aço ou policarbonato, na forma degrades, barras ou capas;

  quando o acesso a uma parte é constante, oenclausuramento deve ser feito por proteçãoque não seja facilmente removível; quando oacesso a ela é raro, a parte deve serenclausurada por proteção fixa.

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 Comentários: Em qualquer equipamento, as partes móveis podem atingir ooperador. A instalação de proteções mecânicas protegem o operador.

Características:  A proteção para enclausuramento da zona de prensagem pode ser fixa ou móvel,

e deve ser:  forte e robusta e não pode ser facilmente removida  fabricada em chapa, tela de aço ou policarbonato  projetada para passar apenas o material e não a mão e os dedos do

operador  ligada eletricamente por sensores ao comando da prensa, fazendo com que

ela não funcione se for retirada

Comentários: A proteção não pode interferir na possibilidade de inspeçãoda prensa.

Comando bimanual

Características:

   Apresenta-se de diferentes formas, segundo o tipo de prensa em queestiver instalado: para excêntricas com engate por chaveta, o comandobimanual deve obrigar o operador a manter-se afastado da zona deprensagem;

  Em prensas excêntricas com freio/embreagem, os comando ficam perto dazona de prensagem, mas impedem que as mãos se aproximem dela.

  Dois botões de comando que devem ser pressionados simultaneamente(defasagem de tempo inferior a 0,5 segundos), para que a prensa funcione.Se um dos botões não estiver pressionado a máquina é impedida decontinuar funcionando.

  Obriga o operador a estar com as duas mãos no dispositivo impedindo-o dechegar à zona de prensagem.  O design da prensa deve impedir a operação inadequada da prensa. Deve

ser corretamente construído e instalado.  O comando bi-manual comutado por temporizador não permite que os

operadores travem um dos comandos e passem a alimentar a prensa coma mão que ficou livre.

  Com o temporizador, os comandos devem ser atuados simultaneamenteem determinado tempo, exigindo que o operador esteja com as duas mãoocupadas até o início do movimento.

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 Comentários: Não é um dispositivo completamente seguro; ele protegeapenas o operador, não protege outras pessoas quetransitam perto da prensa.

Comando elétrico-relés

Características:   Unidades eletromecânicas com supervisão eletrônica

com o mínimo de dois relés.   Acionamento positivo nos seus contatos de

segurança abertos em série, com redundância.  Conexão de dispositivos externos e inclusão de

contatos em pontos corretos do circuito elétrico de automação da máquina.

Comentários:  Os dispositivos de segurança devem ser ligados acomandos elétricos de segurança.

Cortina de luz

Características:   Uma cortina de luz (sistema de proteção

baseado em feixes e sensores ópticos queinterrompe ou impede a prensagem quando amão ou outra parte do corpo adentra à zona deprensagem).

  É projetada para, automaticamente, parar amáquina, quando o campo de sensoreamento é

interrompido.  Pode ser do tipo cortina de luz, monitores de

área a laser e fotocélulas de segurança, e podeproteger pequenas ou grandes áreas.

  Todas as funções de uma cortina de luz do tipo 4 são testadas, admitindo-se apenas duas falhas que não provoquem perda da função de segurança.Instalação: 

   A escolha da altura de proteção e o posicionamento da cortina de luz nãodevem permitir o acesso de dedos e mãos na área de risco.

  O circuito de comando deverá estar conectado em duplo canal.  Se houver anomalia em um dos canais (um contato de relê (colado, por

exemplo), o segundo canal deverá parar o movimento de risco. Os relés desegurança permitem isso.   A distância de segurança está prevista na norma EM 999.

Para cortinas de luz com resolução (capacidade de detecção até 40mm) a fórmulaé:

S = K.T+ 8. (d-14) S  = distância entre a área da máquina a proteger e o dispositivo opto-eletrônico(valor a ser calculado).

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K  = constante referente à velocidade de aproximação da mão. Para S maior ouigual a 500mm, adota-se o K = 1600mm/s e, para S menor que 500mm, adota-seK = 2000mm/s.T  = tempo total que a máquina leva para parar de executar o movimento quecoloca em perigo o operador (tempo para parar de descer um martelo de prensa,

 por exemplo).

D  = resolução da cortina de luz, que é a capacidade de detecção da cortina de luz.Por exemplo, para uma detecção de dedos, a resolução de d = 14 é suficiente poisserá detectado qualquer objeto com diâmetro maior ou igual a 14 mm. Para adetecção de mãos a resolução é de 30mm. Assim, não há cortinas de luz comresolução menor que 14 mm.

   A fórmula só é válida para valores com d menores ou iguais a 40mm.

Comentários:   Para que o sensor óptico seja considerado seguro deve ser projetado e

fabricado de acordo com a norma apropriada (IEC 61 496, partes 1, 2 e 3que têm validade no Brasil). Não há registro de um acidente sequer por ter

havido falha numa cortina de luz que estivesse dentro das especificações .Para as prensas de engate mecânico, como as prensas de chaveta ou as prensasde fricção ou ainda para os martelos de forjar, os equipamentos opto-eletrônicosde segurança não devem ser aplicados pois não possuem redes pneumáticase/ou acionamentos elétricos que permitam a instalação desses recursos.

CLP

Características:   Devem possuir redundância na CPU.  Diversidade de controle de autoteste.  Software de programação específico para a segurança.  Programa de software completo com sistemas de blocos com funções de

segurança como: paradas de emergência, controle de grades e portas desegurança, laços de realimentação, controle de cortina de luz, e etc.

  Confiabilidade adquirida por aprovação em renomadas entidades deavaliação mundial.

Comentários: Os dispositivos de segurança devem ser ligados a comandoselétricos de segurança.

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Pinças ou Tenazes

Características:

   As pinças e tenazes são usadas, em geral para o forjamento a morno e aquente.

O uso de pinças e tenazes em forjamento a frio só se justifica como alternativaprovisória antes da implantação de outros sistemas de segurança.

Comentários: É comum que os próprios operadores produzam suas própriaspinças e tenazes, o que pode causar problemas pois não há como garantir que amatéria-prima tenha a qualidade necessária.

Como aprimorar a segurança das prensas?

Sob um ponto de vista de seu funcionamento, quanto mais eficientemente umamáquina realiza sua tarefa de processar um material, melhor ela é. Na prática, no

entanto, isso não se confirma, pois além de ser eficiente ela deve ser segura.Para obter adequada segurança nesse tipo de máquina, é necessário:

a) avaliar os riscos oferecidos, ou seja, considerando-se o conhecimento doslimites e do funcionamento de uma máquina, passa-se a analisá-la para identificarseus perigos potenciais. A partir disso, estima-se se o grau de risco que elaoferece para determinar se as medidas de segurança existentes são satisfatóriasou se são necessárias outras medidas adicionais para reduzir o risco observado.b) reduzir os riscos, ou seja, implementar as medidas de segurança indicadas erepetir o processo de avaliação de riscos para garantir que as mudançasintroduzidas determinem a necessária segurança.

Avaliando o riscoPara efeito de segurança em prensas, considera-se que um risco é uma funçãoda severidade do dano possível e da probabilidade de ocorrência desse dano.Um dos princípios da avaliação de risco é o de que ela deve ser realizada durantetodas as fases da “vida” das máquinas, o que implica acompanhamento constantee permanente para garantia de segurança. Além desse princípio, outro se refere àidéia de que a avaliação de risco implica julgamentos que se apoiam em métodosqualitativos e, na medida do possível, em quantitativos.

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Para que seja possível avaliar os riscos envolvidos em prensas, recomenda-se ouso de alguns critérios. Esses critérios válidos para qualquer máquina eequipamento têm como limites:§ a gravidade prevista pelo dano§ a permanência em áreas perigosas§ a possibilidade de evitar o risco

Especificamente, eles limites devem ser considerados nos seguintes níveis.

S = severidade (gravidade) de ferimento potencial

S1 -> Leve (em geral inteiramente reversível, porexemplo, arranhão, contusão)

S2 -> Grave (em geral irreversível, incluindo morte)

F = duração ou freqüência de exposição ao risco

F1 -> Exposição pouco freqüente e/ou curta exposição (quando oacesso somente é necessário de tempo em tempo e/ou aexposição acontece por um curto período)

F2 -> Exposição freqüente e contínua ou de longa duração (se apessoa se encontra exposta freqüentemente ao ponto de risco)

P = Possibilidade de evitar o risco

P1 -> Possível sob condições específicas (o operadorreconhece o risco e evita ferimentos)

P2 -> Pouco possível (o operador não reconhece o risco e

não evita ferimentos)

Geralmente se encontram relacionados à velocidade à qual se origina, aproximidade do ponto de risco, o nível de treinamento e a experiência do

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operador. Se, na opinião do responsável, o operador reconhece o risco e evitaferimentos, deverá selecionar P1, e em caso contrário, P2.

Segue alguns fabricantes de cortinas de luz:

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Marca / Fabricante: Allen-Bradley / Rockwell Automation

Faixas de Comprimento / Resolução: 160mm a 1800mm / de 14 a 30mmCategorias de risco vinculadas ao tipo de uso:tipo 4: (conforme EN 61496), para uso especifico em máquinas e equipamentostipo 2: para outros tipos de uso (ao exemplo de proteção perimetral)Certificação emitida por: Mercado CE e TUV (para todas as diretrizes aplicáveis.UL 61496, UL 1998)Certificação INPAME nº: CL 001-03 Emitida em: 30/06/2005 Validade: 30/06/2006

 Atendimento às Normas INPAME: GP.1 / GP.2 / GP.3 / GP.4 / GP.5  C-) INTERENG AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL LTDADISTRIBUIDOR HOMOLOGADO: ROCKWELL AUTOMATION

Endereço 1: Av Carlos Berchiari, 108 - Cep: 14870-010  – Jaboticabal  – SPTelefone: (0xx16) 3209 1700 - Fax: (0xx16) 3209 1701E-mail: [email protected]

Endereço 2:Rua Operário Oswaldo dos Santos, 531  – Cep: 13478-230 – Americana - SPTelefone: (0xx19) 3471 6600 - Fax: (0xx19) 3471 6601E-mail: [email protected]

Endereço 3: Av Nações Unidas, 17  – Salas 713 / 714  – Cep: 17013-905  – Bauru -SPTelefone: (0xx14) 3227 5658 - Fax: (0xx14) 3227 5790E-mail: [email protected]

Site: www.intereng.com.br

Marca / Fabricante: Allen-Bradley / Rockwell AutomationFaixas de Comprimento / Resolução: 160mm a 1800mm / de 14 a 30mmCategorias de risco vinculadas ao tipo de uso:tipo 4: (conforme EN 61496), para uso especifico em máquinas e equipamentostipo 2: para outros tipos de uso (ao exemplo de proteção perimetral)Certificação emitida por: Mercado CE e TUV (para todas as diretrizes aplicáveis.UL 61496, UL 1998)Certificação INPAME nº: CL 001-04 Emitida em: 15/06/2005 Validade: 15/06/2006

 Atendimento às Normas INPAME: GP.1 / GP.2 / GP.3 / GP.4 / GP.5

D-) LADDER AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL LTDADISTRIBUIDOR HOMOLOGADO: ROCKWELL AUTOMATION

Endereço 1: Av Eng Luiz Carlos Berrini, 936 - 12º andar  – Brooklin  – Cep: 04571-000 - SãoPaulo  – SP

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Telefone: (0xx11) 2164 8300 - Fax: (0xx11) 2164 8333

Endereço 2:Rua Tiradentes, 162 - Sala 23/24 - Cep: 09541-220 - São Caetano do Sul - SPTelefone: (0xx11) 4227-5676 - Fax: (0xx11) 4227-2436 - 4226-454

Endereço 3: Av Andrômeda, 433  – 5º andar - Cep: 12230-000 - São José dos Campos  – SPTelefone: (0xx12) 3931-4800 - Fax: (0xx12) 3934-1867

Endereço 4:Rua Duque de Caxias, 124 - sala 101 - Vila Leão - Cep: 18040-425  – Sorocaba -SPTelefone: (0xx15) 3224-2410

Endereço 5: Av Evandro Lins e Silva, 840 - Salas 812 a 814 - Cep 22621-470 - Rio de Janeiro – RJTelefone: (0xx21) 2136-1300 - Fax: (0xx21) 2136-1313E-mail: [email protected]

Site: www.ladder.com.br  

Marca / Fabricante: Allen-Bradley / Rockwell AutomationFaixas de Comprimento / Resolução: 160mm a 1800mm / de 14 a 30mmCategorias de risco vinculadas ao tipo de uso:tipo 4: (conforme EN 61496), para uso especifico em máquinas e equipamentostipo 2: para outros tipos de uso (ao exemplo de proteção perimetral)Certificação emitida por: Mercado CE e TUV (para todas as diretrizes aplicáveis.UL 61496, UL 1998)Certificação INPAME nº: CL 001-05 Emitida em: 05/06/2005 Validade: 05/06/2006

 Atendimento às Normas INPAME: GP.1 / GP.2 / GP.3 / GP.4 / GP.5

E-) ROCKWELL DO BRASIL AUTOMATION LTDADISTRIBUIDOR AUTORIZADO: ALLEN BRANDLEY  Endereço:Rua Comendador Souza, 194  – São Paulo  – SP – Cep: 05037-900Telefone: (0xx11) 3618 8800 - Fax: (0xx11) 3618 8968E-mail:

Site: www.rockwellautomation.com.br  

Marca / Fabricante: Allen-Bradley / Rockwell AutomationFaixas de Comprimento / Resolução: 160mm a 1800mm / de 14 a 30mmCategorias de risco vinculadas ao tipo de uso:tipo 4: (conforme EN 61496), para uso especifico em máquinas e equipamentostipo 2: para outros tipos de uso (ao exemplo de proteção perimetral)Certificação emitida por: Mercado CE e TUV (para todas as diretrizes aplicáveis.UL 61496, UL 1998)

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Certificação INPAME nº: CL 001-05 Emitida em: 05/06/2005 Validade: 05/06/2006 Atendimento às Normas INPAME: GP.1 / GP.2 / GP.3 / GP.4 / GP.5  F-) SENSOR DO BRASIL LTDADISTRIBUIDOR AUTORIZADO: BANNER

Endereço:

Rua Jordão Schiavetto, 436 - Cep 13184-100 - Hortolândia - SPTelefone: (0xx19) 3897-9400 - Fax: (0xx19) 3897-9414E-mail: MailScanner detectou uma possível tentativa de fraude de"www.inpame.org.br" [email protected]

Sites: www.sensordobrasil.com.br   /  www.pprps.com.br  

Marca / Fabricante: BANNERFaixas de altura: 114 mm a 1829mm - Resolução: 19mm e 25,4mmComprimentos: 09 mt / 18 mtCategorias de risco vinculadas ao tipo de uso:tipo 4: (conforme EN 61496), para uso especifico em máquinas e equipamentostipo 2: para outros tipos de uso (ao exemplo de proteção perimetral)Certificação emitida por: UL, TÜV, CECertificação INPAME nº: CL 002-01 Emitida em: 15/06/2005 Validade: 15/06/2006

 Atendimento às Normas INPAME: GP.1 / GP.2 / GP.3 / GP.4 / GP.5

IMPORTANTE: Procure sempre adquirir dispositivos de segurança certificados ecom categoria compatível ao risco de sua máquina 

Normas de Segurança para Prensa Excêntrica de Engate por Chaveta.NBR 13761 / NM 13852

Segurança de Máquinas – Distância de Segurança para impedir o acesso azonas de perigo pelos membros superiores

 A norma estabelece valores para distâncias de segurança, de modo a impedir oacesso a zonas de perigo pelos membros superiores de pessoas com idadesuperior ou igual a três anos. Estas distâncias se aplicam por si só, quando sãosuficientes para garantir a segurança adequada.

 As distâncias de segurança protegem as pessoas que tentam atingir as zonas deperigo sem ajuda adicional.

NBR 13930Prensas Mecânicas – Requisitos de Segurança 

 Área de risco: regiões da prensa ou na periferia da prensa que possibilitem riscode acidente do operador, conforme o seguinte:

- Área/região do ferramental (entre a placa da mesa e a placa do martelo)- Região do curso do deslocamento do martelo

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- Região de entrada ou saída de materiais, de processamento e retirada de peças- Região no perímetro da prensa que contiver possibilidade de deslocamento dedispositivos auxiliares no processo, alimentadores, mesas móveis, transferidores,robôs, carros transportadores de ferramentas, alimentadores de blanks, partesmóveis e rotativas da máquina.

NBR 14153

Segurança de Máquinas – Partes de Sistemas de Comando relacionadas àsegurança – Princípios Gerais para Projeto 

O desempenho, com relação à ocorrência de defeitos, de uma parte de umsistema de comando, relacionada à segurança, é dividido, nesta norma, em 5categorias (B, 1, 2, 3, 4), de acordo com a sua resistência a defeitos, e seusubseqüente comportamento na condição de defeito.

Quanto mais a redução do risco depender das partes de sistema de comandorelacionadas à segurança, maior precisa ser a habilidade (função requerida ésuprida) dessas partes para resistir a defeitos.

Quanto maior a resistência a defeitos das partes relacionadas à segurança, menora probabilidade que esta parte falhe no cumprimento de suas funções desegurança.

Portaria 3214 – NR-12Especificação Para Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no trabalho

 Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, daConsolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do

Trabalho. A Norma Reguladora no 12, trata dos requisitos de segurança em situação de

trabalho que envolva máquinas e equipamentos industriais.

Prensa Mecânica/Freio embreagem

NBR 13761 / NM 13852Segurança de Máquinas – Distância de Segurança para impedir o acesso azonas de perigo pelos membros superiores

 A norma estabelece valores para distâncias de segurança, de modo a impedir oacesso a zonas de perigo pelos membros superiores de pessoas com idadesuperior ou igual a três anos. Estas distâncias se aplicam por si só, quando sãosuficientes para garantir a segurança adequada.

 As distâncias de segurança protegem as pessoas que tentam atingir as zonas deperigo sem ajuda adicional.

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NBR 13930Prensas Mecânicas – Requisitos de Segurança 

 Área de risco: regiões da prensa ou na periferia da prensa que possibilitem riscode acidente do operador, conforme o seguinte:

- Área/região do ferramental (entre a placa da mesa e a placa do martelo)- Região do curso do deslocamento do martelo- Região de entrada ou saída de materiais, de processamento e retirada de peças- Região no perímetro da prensa que contiver possibilidade de deslocamento dedispositivos auxiliares no processo, alimentadores, mesas móveis, transferidores,robôs, carros transportadores de ferramentas, alimentadores de blanks, partesmóveis e rotativas da máquina

NBR 14152Segurança de Máquinas - Dispositivos de Comando bimanuais - aspectosfuncionais e princípios para projeto

Um dispositivo de comando bimanual é um dispositivo de segurança que forneceuma medida de proteção ao operador contra o alcance de zonas perigosasdurante situações de perigo, pela localização dos dispositivos de atuação decomando em uma posição específica.São descritas as características principais de um dispositivo de comando bimanualpara o alcance de segurança e expõe a combinação de características funcionaisde três tipos.Dispositivo que exige ao menos a atuação simultânea pela utilização das duasmãos, com o objetivo de iniciar e manter, enquanto existir uma condição de perigo,qualquer operação da máquina, propiciando uma medida de proteção, apenaspara a pessoa que o atua.

NBR 14153

Segurança de Máquinas – Partes de Sistemas de Comando relacionadas àsegurança – Princípios Gerais para Projeto 

O desempenho, com relação à ocorrência de defeitos, de uma parte de umsistema de comando, relacionada à segurança, é dividido, nesta norma, em 5categorias (B, 1, 2, 3, 4), de acordo com a sua resistência a defeitos, e seusubseqüente comportamento na condição de defeito.

Quanto mais a redução do risco depender das partes de sistema de comandorelacionadas à segurança, maior precisa ser a habilidade (função requerida ésuprida) dessas partes para resistir a defeitos.Quanto maior a resistência a defeitos das partes relacionadas à segurança, menora probabilidade que esta parte falhe no cumprimento de suas funções desegurança.

NBR 13928 / NM 272

Segurança de Máquinas – Requisitos Gerais para projeto e construção de

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proteções fixas e móveis 

Fixa requisitos gerais para projeto e construção de proteções, desenvolvidasprincipalmente para proteção de pessoas de perigos mecânicosProteção: parte da máquina especificamente utilizada para prover proteção pormeio de uma barreira física

- Pode atuar:- Fechada: somente é efetiva quando fechada- Em conjunto com um dispositivo de intertravamento com ou sem bloqueio daproteção.Proteção fixaProteção de enclausuramentoProteção distanteProteção móvelProteção acionada por energiaProteção com auto fechamentoProteção de comandoProteção ajustávelProteção com intertravamentoProteção com intertravamento e dispositivo de bloqueio

BS EN 60204-1: 1998

Safety of machinery. Electrical equipment of machines. Generalrequirements

Essa norma se refere à aplicação de sistemas e equipamentos elétricos amáquinas fíxas, ou seja, que não podem ser transportadas durante seufuncionamento, incluindo entre elas, um máquinas que trabalham em conjunto ede modo coordenado. O equipamento a que se refere essa norma inclui o pontode conexão da fonte de energia da máquina. Essa parte e aplicável aoequipamento elétrico ou partes do equipamento elétrico que operam comvoltagens não superiores a 1000V para corrente alternada e não superiores a1500V para corrente contínua, bem como com frequencias que não excedam a200Hz. Voltagens e frequencias superiores apresentam exigências especiais.

Pren sa Hid rául icaNBR 13761 / NM 13852

Segurança de Máquinas  – Distância de Segurança para impedir o acesso azonas de perigo pelos membros superiores

 A norma estabelece valores para distâncias de segurança, de modo a impedir oacesso a zonas de perigo pelos membros superiores de pessoas com idadesuperior ou igual a três anos. Estas distâncias se aplicam por si só, quando sãosuficientes para garantir a segurança adequada.

 As distâncias de segurança protegem as pessoas que tentam atingir as zonas deperigo sem ajuda adicional.

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 NBR 13930

Prensas Mecânicas – Requisitos de Segurança 

 Área de risco: regiões da prensa ou na periferia da prensa que possibilitem risco

de acidente do operador, conforme o seguinte:- Área/região do ferramental (entre a placa da mesa e a placa do martelo)- Região do curso do deslocamento do martelo- Região de entrada ou saída de materiais, de processamento e retirada de peças- Região no perímetro da prensa que contiver possibilidade de deslocamento dedispositivos auxiliares no processo, alimentadores, mesas móveis, transferidores,robôs, carros transportadores de ferramentas, alimentadores de blanks, partesmóveis e rotativas da máquina

NBR 14153

Segurança de Máquinas  –  Partes de Sistemas de Comando relacionadas àsegurança  –  Princípios Gerais para Projeto 

O desempenho, com relação à ocorrência de defeitos, de uma parte de umsistema de comando, relacionada à segurança, é dividido, nesta norma, em 5categorias (B, 1, 2, 3, 4), de acordo com a sua resistência a defeitos, e seusubseqüente comportamento na condição de defeito.

Quanto mais a redução do risco depender das partes de sistema de comandorelacionadas à segurança, maior precisa ser a habilidade (função requerida ésuprida) dessas partes para resistir a defeitos.Quanto maior a resistência a defeitos das partes relacionadas à segurança, menora probabilidade que esta parte falhe no cumprimento de suas funções desegurança.

EN 693Machine tools – safety – hydraulic presses

Estabelece as condições para garantir a segurança em prensas hidráulicas. Essanorma indica como uma das formas de aumentar a segurança no caso dessasprensas é adotar o controle bimanual.

Prensa de fricção ou percussão

NBR 14153

Segurança de Máquinas  –  Partes de Sistemas de Comando relacionadas àsegurança  –  Princípios Gerais para Projeto 

O desempenho, com relação à ocorrência de defeitos, de uma parte de umsistema de comando, relacionada à segurança, é dividido, nesta norma, em 5categorias (B, 1, 2, 3, 4), de acordo com a sua resistência a defeitos, e seu

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subseqüente comportamento na condição de defeito.

Quanto mais a redução do risco depender das partes de sistema de comandorelacionadas à segurança, maior precisa ser a habilidade (função requerida ésuprida) dessas partes para resistir a defeitos.

Quanto maior a resistência a defeitos das partes relacionadas à segurança, menora probabilidade que esta parte falhe no cumprimento de suas funções desegurança.

NBR 13930Prensas Mecânicas – Requisitos de Segurança 

 Área de risco: regiões da prensa ou na periferia da prensa que possibilitem riscode acidente do operador, conforme o seguinte:

- Área/região do ferramental (entre a placa da mesa e a placa do martelo)- Região do curso do deslocamento do martelo- Região de entrada ou saída de materiais, de processamento e retirada de peças- Região no perímetro da prensa que contiver possibilidade de deslocamento dedispositivos auxiliares no processo, alimentadores, mesas móveis, transferidores,robôs, carros transportadores de ferramentas, alimentadores de blanks, partesmóveis e rotativas da máquina.

Portaria 3214 – NR 12Especificação Para Sistemas de Gestão de Segurança e Saúde no trabalho

 Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, daConsolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina doTrabalho.

 A Norma Reguladora no 12, trata dos requisitos de segurança em situação detrabalho que envolva máquinas e equipamentos industriais.

Guilhotina

NBR 13760 / NM 13854Segurança de Máquinas - Folgas Mínimas para evitar o esmagamentode partes do corpo humano

De uma maneira geral, pode-se dizer que uma máquina é segura seexiste a probabilidade de a máquina continuar em operação, ser ajustada,sofrer manutenção e ser desmontada, sob as condições normais deutilização previstas, sem causar danos à saúde humana.Um método de evitar o risco de esmagamento de partes do corpo humanoé fazer uso das folgas mínimas especificadas nesta norma.

NBR 13930Prensas Mecânicas – Requisitos de Segurança 

 Área de risco: regiões da prensa ou na periferia da prensa que

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possibilitem risco de acidente do operador, conforme o seguinte:

- Área/região do ferramental (entre a placa da mesa e a placa do martelo)- Região do curso do deslocamento do martelo- Região de entrada ou saída de materiais, de processamento e retiradade peças

- Região no perímetro da prensa que contiver possibilidade dedeslocamento de dispositivos auxiliares no processo, alimentadores,mesas móveis, transferidores, robôs, carros transportadores deferramentas, alimentadores de blanks, partes móveis e rotativas damáquina

BS EN 60204-1: 1998

Safety of machinery. Electrical equipment of machines. GeneralrequirementsEssa norma se refere à aplicação de sistemas e equipamentos elétricos amáquinas fíxas, ou seja, que não podem ser transportadas durante seufuncionamento, incluindo entre elas, um máquinas que trabalham emconjunto e de modo coordenado. O equipamento a que se refere essanorma inclui o ponto de conexão da fonte de energia da máquina. Essaparte e aplicável ao equipamento elétrico ou partes do equipamentoelétrico que operam com voltagens não superiores a 1000V para correntealternada e não superiores a 1500V para corrente contínua, bem comocom frequencias que não excedam a 200Hz. Voltagens e frequenciassuperiores apresentam exigências especiais.

EN 693Machine tools – safety – hydraulic presses

Estabelece as condições para garantir a segurança em prensashidráulicas. Essa norma indica como uma das formas de aumentar asegurança no caso dessas prensas é adotar o controle bimanual.

Guilhotina

NBR 13758Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para impedir oacesso a zonas de perigo de membros inferioresSegurança de Máquinas - Prevenção de Partida Inesperada

Manter a máquina parada durante a presença de pessoas em suas zonasde perigo é uma das condições mais importantes da utilização segura demáquinas e, em razão disso, um dos maiores objetivos do projetista e dousuário de máquinas.Partida inesperada: mudança do repouso ao movimento da máquina oude uma de suas partes, causada por: comando de partida oriundo de falhado sistema ou de influência externa sobre ele; comando de partida geradopor ação não intencional; restauração de fornecimento de energia, apósinterrupção; influências externas ou externas (vento, ombustão,

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gravidade)Elementos mecânicos

NBR 13760 / NM 13854Segurança de Máquinas - Folgas Mínimas para evitar o esmagamentode partes do corpo humano

De uma maneira geral, pode-se dizer que uma máquina é segura seexiste a probabilidade de a máquina continuar em operação, ser ajustada,sofrer manutenção e ser desmontada, sob as condições normais deutilização previstas, sem causar danos à saúde humana.Um método de evitar o risco de esmagamento de partes do corpo humanoé fazer uso das folgas mínimas especificadas nesta norma.

NBR 13761 / NM 13852Segurança de Máquinas – Distância de Segurança paraimpedir o acesso a zonas de perigo pelos membrossuperiores

 A norma estabelece valores para distâncias de segurança, demodo a impedir o acesso a zonas de perigo pelos membrossuperiores de pessoas com idade superior ou igual a três anos.Estas distâncias se aplicam por si só, quando são suficientes paragarantir a segurança adequada.

 As distâncias de segurança protegem as pessoas que tentamatingir as zonas de perigo sem ajuda adicional.

NBR 13928 / NM 272

Segurança de Máquinas – Requisitos Gerais para projeto econstrução de proteções fixas e móveis 

Fixa requisitos gerais para projeto e construção de proteções,desenvolvidas principalmente para proteção de pessoas de perigosmecânicosProteção: parte da máquina especificamente utilizada para proverproteção por meio de uma barreira física- Pode atuar:- Fechada: somente é efetiva quando fechada- Em conjunto com um dispositivo de intertramvamento com ou sembloqueio da proteçãoProteção fixaProteção de enclausuramentoProteção distanteProteção móvelProteção acionada por energia

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Proteção com auto fechamentoProteção de comandoProteção ajustávelProteção com intertravamentoProteção com intertravamento e dispositivo de bloqueio

Dobradeira

NBR 13760 / NM 13854Segurança de Máquinas - Folgas Mínimas para evitar o esmagamentode partes do corpo humano

De uma maneira geral, pode-se dizer que uma máquina é segura seexiste a probabilidade de a máquina continuar em operação, ser ajustada,sofrer manutenção e ser desmontada, sob as condições normais deutilização previstas, sem causar danos à saúde humana.Um método de evitar o risco de esmagamento de partes do corpo humanoé fazer uso das folgas mínimas especificadas nesta norma.

NBR 13761 / NM 13852Segurança de Máquinas – Distância de Segurança para impedir oacesso a zonas de perigo pelos membros superiores

 A norma estabelece valores para distâncias de segurança, de modo aimpedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores depessoas com idade superior ou igual a três anos. Estas distâncias seaplicam por si só, quando são suficientes para garantir a segurançaadequada.

 As distâncias de segurança protegem as pessoas que tentam atingir aszonas de perigo sem ajuda adicional.

NBR 13930Prensas Mecânicas – Requisitos de Segurança 

 Área de risco: regiões da prensa ou na periferia da prensa quepossibilitem risco de acidente do operador, conforme o seguinte:

- Área/região do ferramental (entre a placa da mesa e a placa do martelo)- Região do curso do deslocamento do martelo- Região de entrada ou saída de materiais, de processamento e retiradade peças- Região no perímetro da prensa que contiver possibilidade dedeslocamento de dispositivos auxiliares no processo, alimentadores,mesas móveis, transferidores, robôs, carros transportadores deferramentas, alimentadores de blanks, partes móveis e rotativas damáquina

NBR 13761 / NM 13852Segurança de Máquinas – Distância de Segurança para impedir oacesso a zonas de perigo pelos membros superiores

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  A norma estabelece valores para distâncias de segurança, de modo aimpedir o acesso a zonas de perigo pelos membros superiores depessoas com idade superior ou igual a três anos. Estas distâncias seaplicam por si só, quando são suficientes para garantir a segurançaadequada.

 As distâncias de segurança protegem as pessoas que tentam atingir aszonas de perigo sem ajuda adicional.

NBR 13760 / NM 13854Segurança de Máquinas - Folgas Mínimas para evitar o esmagamentode partes do corpo humano

De uma maneira geral, pode-se dizer que uma máquina é segura seexiste a probabilidade de a máquina continuar em operação, ser ajustada,sofrer manutenção e ser desmontada, sob as condições normais deutilização previstas, sem causar danos à saúde humana.Um método de evitar o risco de esmagamento de partes do corpo humanoé fazer uso das folgas mínimas especificadas nesta norma.

NBR 14153

Segurança de Máquinas – Partes de Sistemas de Comandorelacionadas à segurança – Princípios Gerais para Projeto 

O desempenho, com relação à ocorrência de defeitos, de uma parte deum sistema de comando, relacionada à segurança, é dividido, nestanorma, em 5 categorias (B, 1, 2, 3, 4), de acordo com a sua resistência adefeitos, e seu subseqüente comportamento na condição de defeito.

Quanto mais a redução do risco depender das partes de sistema decomando relacionadas à segurança, maior precisa ser a habilidade(função requerida é suprida) dessas partes para resistir a defeitos.

Quanto maior a resistência a defeitos das partes relacionadas àsegurança, menor a probabilidade que esta parte falhe no cumprimento desuas funções de segurança.

NBR 13929 / NM 273Segurança de Máquinas - Dispositivos de intertravamento associados àproteções - Princípios para projeto e seleção

Dispositivo mecânico, elétrico, ou de outro tipo que tem a finalidade de impedir aoperação de elementos da máquina, sob condições específicas.Martelo pneumático

NBR 13758Segurança de Máquinas - Distâncias de segurança para impedir oacesso a zonas de perigo de membros inferiores

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Segurança de Máquinas - Prevenção de Partida Inesperada

Manter a máquina parada durante a presença de pessoas em suas zonasde perigo é uma das condições mais importantes da utilização segura demáquinas e, em razão disso, um dos maiores objetivos do projetista e dousuário de máquinas.

Partida inesperada: mudança do repouso ao movimento da máquina oude uma de suas partes, causada por: comando de partida oriundo de falhado sistema ou de influência externa sobre ele; comando de partida geradopor ação não intencional; restauração de fornecimento de energia, apósinterrupção; influências externas ou externas (vento, ombustão,gravidade)Elementos mecânicos

NBR 13760 / NM 13854Segurança de Máquinas - Folgas Mínimas para evitar o esmagamentode partes do corpo humano

De uma maneira geral, pode-se dizer que uma máquina é segura seexiste a probabilidade de a máquina continuar em operação, ser ajustada,sofrer manutenção e ser desmontada, sob as condições normais deutilização previstas, sem causar danos à saúde humana.Um método de evitar o risco de esmagamento de partes do corpo humanoé fazer uso das folgas mínimas especificadas nesta norma.

NBR 13761 / NM 13852Segurança de Máquinas – Distância de Segurança para impedir o acesso azonas de perigo pelos membros superiores

 A norma estabelece valores para distâncias de segurança, de modo a impedir oacesso a zonas de perigo pelos membros superiores de pessoas com idadesuperior ou igual a três anos. Estas distâncias se aplicam por si só, quando sãosuficientes para garantir a segurança adequada.

 As distâncias de segurança protegem as pessoas que tentam atingir as zonas deperigo sem ajuda adicional.

NBR 13930Prensas Mecânicas – Requisitos de Segurança 

 Área de risco: regiões da prensa ou na periferia da prensa quepossibilitem risco de acidente do operador, conforme o seguinte:

- Área/região do ferramental (entre a placa da mesa e a placa do martelo)- Região do curso do deslocamento do martelo- Região de entrada ou saída de materiais, de processamento e retiradade peças- Região no perímetro da prensa que contiver possibilidade dedeslocamento de dispositivos auxiliares no processo, alimentadores,mesas móveis, transferidores, robôs, carros transportadores de

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ferramentas, alimentadores de blanks, partes móveis e rotativas damáquina

NBR 14153

Segurança de Máquinas – Partes de Sistemas de Comandorelacionadas à segurança – Princípios Gerais para Projeto 

O desempenho, com relação à ocorrência de defeitos, de uma parte deum sistema de comando, relacionada à segurança, é dividido, nestanorma, em 5 categorias (B, 1, 2, 3, 4), de acordo com a sua resistência adefeitos, e seu subseqüente comportamento na condição de defeito.

Quanto mais a redução do risco depender das partes de sistema decomando relacionadas à segurança, maior precisa ser a habilidade(função requerida é suprida) dessas partes para resistir a defeitos.

Quanto maior a resistência a defeitos das partes relacionadas àsegurança, menor a probabilidade que esta parte falhe no cumprimento desuas funções de segurança.

NBR 13928 / NM 272

Segurança de Máquinas – Requisitos Gerais para projeto econstrução de proteções fixas e móveis 

Fixa requisitos gerais para projeto e construção de proteções,desenvolvidas principalmente para proteção de pessoas de perigosmecânicosProteção: parte da máquina especificamente utilizada para proverproteção por meio de uma barreira física- Pode atuar:- Fechada: somente é efetiva quando fechada- Em conjunto com um dispositivo de intertramvamento com ou sembloqueio da proteçãoProteção fixaProteção de enclausuramentoProteção distanteProteção móvelProteção acionada por energiaProteção com auto fechamentoProteção de comandoProteção ajustávelProteção com intertravamentoProteção com intertravamento e dispositivo de bloqueio

Martelo de queda

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Plano de implantação do PPRPS

  O que é o PPRPS?O Programa de Prevenção de Riscos de Prensas e Similares é um planejamentoestratégico e seqüencial que visa demonstrar as diversas etapas das medidas desegurança que devem ser implementadas em prensas e equipamentos similarescom o objetivo de evitar acidentes de trabalho.O PPRPS está previsto na Convenção. 

  De quem e quais são as responsabilidades na implantação do PPRPS?

Os seres humanos são limitados do ponto de vista psíquico, físico e biológico,sendo necessários dispositivos de segurança para garantir que as falhas humanaspossam ocorrer sem lesar as pessoas. É o princípio da falha segura como dizBinder & I.M Almeida (jan/2000).Uma máquina segura é aquela a prova de erros e falhas humanas. Assim, osfabricantes têm parte desta responsabilidade no desenvolvimento de projetos eprodução de máquinas.

 A segurança não é apenas uma obra de engenharia. Os acidentes de trabalhotambém são influenciados por situações imediatas de trabalho como a tarefa, omeio ambiente de trabalho, a organização do trabalho em sentido amplo e porsituações impostas pela sociedade como desemprego, necessidade de produção,etc. Empregador e empregado nesta luta de prevenção de acidentes têm suasresponsabilidades.

Evitar acidentes é antes de tudo, um compromisso coletivo. Todas as instânciasenvolvidas no processo fabricante, empregador , e empregado, têm a sua partede responsabilidade no cumprimento da Convenção Coletiva. Os supervisores desempenham um papel especial no acompanhamento do trabalho junto àsprensas e equipamentos similares, cuidando da segurança dos operadores.

Responsabilidades do FabricantePara selecionar e aplicar diferentes técnicas de segurança na concepção edesenvolvimento de máquinas é necessário o envolvimento e a participação dosdiferentes atores da cadeia produtiva. Fabricantes, compradores das máquinas,empregados e setores de fabricação e projeto, de venda, dos serviços deinstalação e de manutenção devem contribuir no processo.O fabricante e o projetista, do ponto de vista da segurança, têm um papelprivilegiado, pois podem interferir para que o projeto conceba uma máquinasegura, uma vez que realizar adaptações com a máquina em funcionamento émuito mais difícil e oneroso. A automatização das máquinas fornece maiorproteção aos operadoresO fabricante das prensas e similares têm responsabilidade nas condições desegurança que são oferecidas pela máquina, assim, a Convenção Coletiva denovembro de 2002, explicita, na Cláusula 6ª a sua responsabilidade.

Cláusula 6a

Os fabricantes comprometem-se, para todas as prensas e equipamentos similarese injetoras de plástico, novas ou recondicionadas, que vierem a ser produzidas apartir da vigência desta Convenção Coletiva, a instalar proteções nas partes detransmissão de movimentos e a incorporar os demais requisitos necessários ao

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atendimento da legislação trabalhista vigente, da presente Convenção Coletiva edos seus anexos.Em contraproposta, as empresas adquirentes convenientes se comprometem aincluir tal necessidade nas especificações de aquisição do maquinário nacional ouestrangeiro.

Parágrafo Primeiro  A partir da vigência desta Convenção Coletiva fica proibida a fabricação deprensas mecânicas excêntricas de engate por chaveta e a utilização de pedaiscom acionamento mecânico.

Parágrafo Segundo Os fabricantes signatários comprometem-se a fazer figurar em seus manuais deinstruções os textos completos da presente Convenção Coletiva e seus anexos.É impossível para o fabricante de equipamentos saber, no dia a dia, qual o usodestinado à máquina adquirida pelos diversos usuários, devido a grandeversatilidade de aplicações. Porém, é competência do fabricante:

a) fabricar produtos seguros e de qualidade;b) esclarecer o comprador sobre quais os dispositivos e acessórios desegurança possíveis de serem colocados em cada equipamento;c) estabelecer um largo coeficiente de segurança em seus produtos;d) prestar todas as informações técnicas do produto ao comprador.

  Como compor um programa PPRPS? 

Para o desenvolvimento de um programa de PPRPS é necessária a identificaçãoda empresa, identificação das máquinas e da localização da máquinas através deuma planta baixa.

Dados da empresa  A identificação da empresa deve ser feita por meio de uma ficha que indique arazão social, o endereço, a atividade e o número de prensas e de funcionários. Aficha deve identificar, também, o responsável pelo PPRPS.

Localização das prensas Indicar a localização de uma prensa é importante para se avaliar a distância deoutras máquinas, a área de circulação de pessoas, o acesso de pessoas a áreasde risco. Assim, a apresentação de uma planta baixa simples com a localizaçãodas prensas e de áreas próximas é importante para conhecer melhor o riscoenvolvido na situação.

Identificação dos equipamentos É necessário o cadastramento dos equipamentos existentes, com o levantamentoreal das condições de uso e seus dispositivos de segurança.Cada equipamento deverá ter uma ficha de identificacao que contenha todos osdados que contribuam para ampliar a segurança na sua operação.

 Além dos dados de identificação do equipamento, é necessário indicar asproteções a serem implantadas e a previsão de quando isso deverá ocorrer.Nessa ficha, devem ser incluídas, também, datas para a manutenção doequipamento.

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  Como estabelecer um cronograma de correção e instalação dasproteções necessárias? 

 As fichas permitem detectar quais proteções devem ser instaladas em cadaequipamento e o tempo necessário para torná-lo mais seguro. Com asnecessidades indicadas em relação a todos os equipamentos da empresa, é

possível planejar as ações globalmente, incluindo respectivo o cronograma.Na Convenção Coletiva, Anexo Técnico II “Cronogramas para implementação doPPRPS” estão determinados os prazos . Esses prazos referem-se aos diversositens, e o não-cumprimento pode levar a sanções.

 A seguir, um exemplo de cronograma com base em inventário realizado nasmáquinas.

Como desenvolver um plano de manutenção? O plano de manutenção baseado no tempo de vida útil dos componentes éfundamental para a segurança. Ele pode levar à substituição de alguns elementosfundamentais na máquina podendo evitar a ocorrência de acidentes. O processode manutenção deve ser totalmente documentado, pois o histórico de umequipamento fornece elementos fundamentais para a prevenção de acidentes epara própria manutenção preditiva. O cuidado constante com a manutenção deuma máquina aumenta a sua vida útil e diminui a probabilidade de interrupçõesacidentais no processo de produção.Há três tipos de manutenção: a preventiva, preditiva e corretiva.

  Manutenção preventivaNa manutenção preventiva, estando a máquina em perfeito funcionamento,confere-se os itens de maior importância, levando-se em conta a proteção ea segurança do operador.Cada item é ajustado a um padrão estabelecido em normas eprocedimentos de manutenção.

  Manutenção preditiva A manutenção preditiva se baseia no tempo de vida útil dos componentes.Estes são substituídos antes de apresentarem problemas para evitaracidentes e preservar o desempenho e a segurança do operador.

  Manutenção corretiva A manutenção corretiva é aquela que acontece quanto é necessáriosubstituir peças para fazer funcionar um equipamento que parou defuncionar ou quebrou inesperadamente.

 A elaboração de um bom programa de manutenção é fundamental para qualquerempresa, pois dependerá deste programa o bom desempenho da produção.

  O que é importante para realizar uma boa manutenção?Um bom programa de manutenção inclui uma ficha de controle para cadaequipamento. Para que essa ficha seja útil e permita identificar as providênciasnecessárias ela deve conter :

  Dados de identificação do equipamento  Modelo, nº de série, etc.  Pontos principais de manutenção  Recomendações  Data de realização das manutenções corretivas, incluindo uma breve

descrição do problema

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  Nome do técnico que realizou as correções e em que data  Qual o trabalho executado na ocasião da ocorrência   Assinatura do técnico que realizou a correção.

 A ficha funciona como um prontuário médico. Da mesma forma que o médicoacompanha a evolução de um paciente consultando as anotações sobre ossintomas, as doenças, os exames feitos, etc., o responsável pela manutenção ao

consultar a ficha de um equipamento pode detectar os pontos fracos, asdificuldades e as intervenções necessárias a serem feitas na máquina.

  Por que a inspeção é importante?  A inspeção é um modo de verificar o funcionamento de diferentes conjuntos de umequipamento e de identificar qualquer anomalia antes que ela possa se tornar umproblema ou provocar um acidente. Além da manutenção, a eficiência doequipamento depende de uma boa inspeção.O fabricante costuma sugerir a implementação de um plano de inspeção nomanual de operações ou manutenção do equipamento. Sendo seguido,seguramente garantirá uma boa manutenção.O operador pode se encarregar das inspeções diárias, semanais e até mensais.

 As inspeções semestrais, no entanto, devem ser realizadas sempre por umtécnico especializado.Para facilitar a inspeção é preciso elaborar uma lista de conferência que iráorientar as inspeções diárias, semanais, mensais e semestrais, para cada um dossistemas do equipamento (que pode ser mecânico, elétrico, pneumático ouhidráulico). Essa lista deve contemplar, também, os procedimentos usados para arealização das inspeções.

 A seguir, supondo a inspeção de uma prensa excêntrica, apresenta-se fichas deinspeção diária, semanal, mensal e semestral, tendo em vista permitir acomparação dos itens que são inspecionados.

  Quais as condições para a implementação da inspeção emanutenção? 

 A implementação de um bom plano de inspeção e manutenção exige uma equipebem treinada, um estoque de peças de reposição e o uso de peças originais.Uma equipe bem treinada. Profissionais bem preparados tanto na operação como na inspeção e manutençãoé uma condição indispensável para a implantação de um plano de inspeção emanutenção eficientes.É preciso desenvolver  programas de capacitação para garantir a execuçãocompetente de programas de inspeção e manutenção.Estoque de peças de reposição. 

 A disponibilidade das peças em estoque agilizam o processo de manutenção eimpedem grandes paradas no processo de produção. A substituição e a reposiçãode peças pode fazer a diferença entre um trabalho de qualidade na inspeção e namanutenção.O manual de instruções do fabricante indica as peças de reposição que oproprietário de prensas deve ter em seu estoque. Uma atitude que deve orientar aprática de manutenção é evitar a improvisação para evitar a danificação dosequipamentos e o risco da segurança dos operadores.

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Uso somente de peças originais.  As peças originais têm a garantia do fabricante para o funcionamento da máquinae devem orientar as aquisições das peças de reposição. O uso improvisado depeças pode comprometer a segurança na operação da máquina. Às vezes aeconomia na aquisição de uma peça pode trazer problemas sérios na máquina e ocusto para a reparação e até de possíveis acidentes é muito maior.

  Como desenvolver um procedimento seguro de trabalho?  A maioria das empresas têm adotado um procedimento seguro para quase todasatividades que envolvam máquinas e operadores.Para elaborar um procedimento seguro na operação de uma máquina é precisoenvolver todas as pessoas diretamente ligadas a uma determinada operação. Aelaboração de um procedimento seguro tem como objetivo eliminar as causas deacidentes diante a uma possibilidade de risco.Para elaborar um procedimento seguro pode-se partir de uma lista de verificação,como referência, e a partir dela fazer o levantamento das etapas de trabalho e dosriscos envolvidos. Ao final do processo, teremos um documento que deverá contertodos os passos que os funcionários deverão executar para que se evite umacidente.Nesse processo, o mais importante é a discussão com todos os envolvidos para adefinição final do procedimento seguro. Todos os atores devem ser envolvidos:técnico e engenheiro de segurança, operadores e pessoal de manutenção. Adiscussão deve ter como foco a busca de um consenso e o comprometimento detodos na definição do procedimento. É importante que todos percebam aimportância dessa elaboração coletiva para evitar acidentes.Uma sugestão para o desenvolvimento coletivo de procedimentos seguros envolveos seguintes passos:

  Organização dos envolvidos segundo o papel que ocupam na empresa:operador, responsável pela manutenção e técnico ou engenheiro desegurança.

   Analisar uma ficha de verificação que servirá de referência para aelaboração do procedimento seguro; como por exemplo, para a retirada ecolocação de um estampo de uma prensa excêntrica, conforme a descriçãoda ficha.

   Analisar uma ficha de um procedimento seguro já realizado, como porexemplo, para transporte do estampo.

  Elaborar a partir de discussão o procedimento seguro, como no exemplo,para retirada e colocação do estampo.

É importante notar que a discussão de todos os envolvidos deverá buscar oconsenso.Observe exemplos de: ficha de procedimento seguro de retirada e colocação deestampo, ficha de procedimento seguro de transporte de estampo, ficha deprocedimento seguro de troca de estampos e matrizes. 

Programa de treinamentoComo deve ser feito? O treinamento de profissionais é indispensável para garantir uma operação comqualidade e com segurança. A capacitação deve atingir todas as instâncias da

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empresa, desde o técnico ou engenheiro de segurança até operadores eprofissionais de manutenção.Para a introdução de dispositivos de segurança nas máquinas, os profissionaisdevem ser preparados para conhecer as possibilidades existentes no mercado edecidirem em relação aos dispositivos mais adequados para cada uma dasmáquinas específicas.

 Ao introduzir modificações nas máquinas para aumentar a segurança éindispensável que os profissionais sejam preparados para a nova situação e quecompreendam o significado das modificações.

 A Convenção Coletiva de novembro de 2002, Anexo Técnico II, Itens 29, 30, 31 e32 prevê a realização de treinamentos.

Item 29 O treinamento específico para operadores de prensas ou equipamentos similaresdeve obedecer ao seguinte currículo básico:

a) Tipos de prensas ou similaresb) Princípio de funcionamentoc) Sistemas de proteçãod) Possibilidades de falhas dos equipamentose) Responsabilidade do operadorf) Responsabilidade da chefia imediatag) Riscos na movimentação e troca dos estampos e matrizesh) Calços de proteçãoi) Outros

Item 30O treinamento específico para movimentação e troca de ferramentas, estampos ematrizes deverá ser ministrado para os operadores e funcionários responsáveispela troca e ajuste dos conjuntos de ferramentas em prensas e similares, devendoconter:

a) Tipos de estampos e matrizesb) Movimentação e transportec) Responsabilidades na supervisão e operação de troca dosestampos e matrizesd) Meios de fixá-los à máquinae) Calços de segurançaf) Lista de checagem (checklist) de montagemg) Outros.

Item 31

O treinamento específico previsto nos itens 29 e 30 terá validade de 2 (dois) anos,devendo os operadores de prensas ou equipamentos similares passarem porreciclagem após este período.

Item 32

Treinamento básico para trabalhadores envolvidos em atividades com prensas eequipamentos similares deverá ser ministrado com condição fundamental, antesdo início das atividades, conforme o disposto no item 1.7, alínea “b”, da NR-1

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Como deve ser implementado?

Consultando a Convenção é possível observar que é de responsabilidade doempregador, através dos responsáveis pela implantação do PPRPS, a execuçãode um programa de treinamento que deve envolver todos os operadores deprensas e similares e também manter disponível toda documentação para umapossível inspeção.

 A Convenção Coletiva especifica os detalhes para a execução dos treinamentos.È da responsabilidade do empregador decidir sobre a execução do treinamentoque poderá ser realizado internamente ou então delegar esta tarefa para terceirosidôneos.O responsável pelo treinamento deve :

  Controlar as características dos treinamentos que já foram ou serãoexecutados.

  Possuir documentação relativa a comprovação da participação dofuncionário no treinamento e uma declaração assinada pelo própriofuncionário atestando que efetivamente recebeu o treinamento.

  Possuir comprovação do conteúdo programático desenvolvido no curso.Observe um exemplo de ficha de controle de treinamento realizados emempresa.

CONTROLE DE TREINAMENTO

Curso: Movimentação e manuseio de ferramentasMinistrado em  05/04/2003  Validade 05/04/2005  Carga horária  8 horas Ministrado por: Professor Joaquim (SENAI) 

Os participantes aqui mencionados e listados confirmam ter recebidotreinamento específico seguindo o Programa de Prevenção de Riscos

de Prensas e Similares “PPRPS” 

Participantes

Nome  Cargo  Setor   Assinatura 

Conteúdo programático 

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Atenção! O exemplo de cronograma apresentado aqui não tem o mesmo formato docronograma sugerido na Convenção.

Exemplo de cronograma de correçõesEquipamento Nº  Correção

necessária Prazo dias Responsável Assinatura

P1Prensa deengate porchaveta

001

Proteção integral dovolante eengrenagem

30 dias Manutenção

Proteção na pontado eixo

30 dias Manutenção

Calço de segurança 30 dias Manutenção

 Adaptação docomando elétricopara o calço de

segurança

30 dias Manutenção

Enclausuramento dazona de prensagem

60 dias Manutenção

Fechamento dasferramentas

60 dias Manutenção

P2Prensa deengate porchaveta

002

Proteção integral dovolante eengrenagem

60 dias Manutenção

Proteção na pontado eixo

60 dias Manutenção

Calço de segurança 60 dias Manutenção Adaptação docomando elétricopara o calço desegurança

60 dias Manutenção

Enclausuramento dazona de prensagem

60 dias Manutenção

Fechamento dasferramentas

90 dias Manutenção

Cabo de aço nabiela 90 dias Manutenção

Trava na biela parasegurar o eixo

90 dias Manutenção

Comando bimanual 60 dias Manutenção

P3 003 Calço de segurança 60 dias Manutenção

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Prensa comembreagempneumática

 Adaptação docomando elétricoduplo canal, calçode segurança ecortina de luz

60 dias Manutenção

Instalação de cortina

de luz 60 dias ManutençãoInstalação deválvula desegurança dupla

90 dias Manutenção

Instalação deguardas laterais nazona de prensagem

60 dias Manutenção