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Processos Conativos
Jorge Barbosa, 2010
PSICOLOGIA
Motivação Necessidade, Tendência e Incentivo
Processos Cona+vos
Os processos conativos correspondem à dimensão intencional da vida psíquica: a intencionalidade implica que visamos algo diferente de nós próprios, sem deixarmos de ser quem somos, reforçando mesmo a nossa identidade.
Componentes da Conação
Vontade Desejo
Esforço
Processos Cona+vos
A Conação não é o mesmo que a execução da acção.
A Conação é, antes, a componente subjectiva da acção, uma disposição interna para a acção.
Disposição, do ponto de vista das neurociências, é um percurso privilegiado, muitas vezes aprendido, das informações que nos conduzem à acção.
A mesma informação pode, em função de disposições diferentes, conduzir a diferentes comportamentos.
Processos Cona+vos
Do ponto de vista neurológico, a intencionalidade é a disposição, isto é, a condução das informações através de um percurso que dá origem a um certo comportamento.
Do ponto de vista comportamental, a intencionalidade é a possibilidade de dirigir a mente num certo sentido, ou de a mente se orientar para uma determinada resposta comportamental.
Por outras palavras: A intencionalidade é a atribuição de um sen+do às nossas acções. Os sen+dos das coisas vão sendo construídos, a par+r das nossas caracterís+cas e experiências pessoais
Tendências Necessidade – resulta de um desequilíbrio provocado por uma carência ou uma privação.
Impulso – a experiência do desequilíbrio desencadeia uma energia ou tensão que conduz à acção.
Resposta – Actividades desenvolvidas e activadas pelo impulso.
Saciedade – o objectivo é alcançado (o impulso desaparece
Processos Conativos
Lista de Necessidades Psicogénicas de Murray
NECESSIDADE DEFINIÇÃO OU EXEMPLO
Realização A+ngir algo diScil. Dominar, manipular ou organizar objectos Ssicos, seres humanos ou ideias tão rápida e independentemente quanto possível.
Afiliação Aproximar-‐se e cooperar com prazer com um outro. Agradar e conquistar a afeição de outro. Manter-‐se leal a um amigo.
Domínio Controlar o seu ambiente humano, influenciar ou dirigir o comportamento de outros. Convencer os outros.
Exibição Provocar, fascinar, diver+r, chocar ou entreter outros.
Evitamento Social Evitar a humilhação. Abandonar situações potencialmente humilhantes.
Comportamento de Apoio
Ser simpá+co e responder às necessidades de uma pessoa indefesa.
Ordem Procurar limpeza, harmonia, organização, equilíbrio, arrumação, clareza, precisão.
Jogo Agir por diver+mento sem outro propósito.
Sexo Procurar e promover uma relação eró+ca. Terr ac+vidade sexual.
Reforço Ser apoiado, protegido, aconselhado, guiado e perdoado.
Mo+vação
A teoria de Maslow é considerada humanista porque:
1. Acredita que a natureza humana é boa;
2. O ser humano deve auto-realizar-se;
3. Não aceita que as conclusões, obtidas a partir de estudos sobre outros animais, possam ser aplicadas a seres humanos.
Segundo Maslow: Os seres humanos agem mo+vados para o crescimento e expansão da sua natureza humana. Os seres humanos não agem só para restabelecer um equilíbrio orgânico ou para evitar a frustração ou ansiedade.
Pirâmide de Maslow
Auto-‐Realização
Es+ma
Pertença e Amor
Segurança
Fisiológicas
Necessidades Básicas
Necessidades Psicológicas
Necessidades Realização Pessoal
Necessidades
de Crescimento
ou de Ser
Necessidades Deficitárias
Teoria Humanista de Maslow
Correspondem à necessidade de a pessoa:
1. Concretizar as suas potencialidades;
2. Atingir a sua realização pessoal;
3. Conseguir obter êxito e sucesso.
Segundo Maslow: A mo+vação é o motor da vida das pessoas. As pessoas têm percursos diferentes, à medida que sa+sfazem as suas necessidades. A mo+vação é sobretudo o esforço para a+ngir a auto-‐realização.
Construção da Identidade
Jorge Barbosa, 2010
PSICOLOGIA
Dimensão Sociocultural da Mente
Construção da Iden+dade
A mente é constituída por:
1. Elementos biológicos;
2. Elementos Socioculturais;
3. Experiências pessoais.
A mente: Recolhe informações do ambiente. A par+r das informações que recolhe, a mente cria representações.