Upload
phamkhuong
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Programa de Restauração Ambiental Tathiane Santi Sarcinelli
Meio Ambiente Florestal – Unidade Aracruz
21 de outubro de 2016
- A Fibria - Contextualização
- Processo de Restauração
Meta / Metodologia / Custo-padrão / Parcerias / Monitoramentos
- Resultados
Números do Programa / Resultados do monitoramento ecológico
- Projetos e Melhorias
- Considerações Finais
ROTEIRO
QUEM
SOMOS
• Somos uma empresa brasileira com forte
atuação no mercado global de produtos
florestais.
• Empresa líder mundial na produção de
celulose de eucalipto.
• Estamos presentes em Estados brasileiros,
em municípios.
7
246
Três Lagoas/MS
1,3 milhão
ton/ano
Jacareí/SP
1,1 milhão
ton/ano
Aracruz/ES
2,3 milhões
ton/ano
Veracel –
Eunápolis/BA
1,1 milhão
ton/ano
(50%)
NOSSAS FÁBRICAS
Capacidade total: 5,3 milhões de toneladas / ano
Floresta
Atlântica
8,1%
Cerrado
21,6%
Hotspots mundiais de
biodiversidade
Operações florestais nos hotspots de
biodiversidade brasileiros
Corredor Central da Mata Atlântica
Unidade Aracruz - Fibria
CONTEXTUALIZAÇÃO
Gerar lucro admirado, associado à conservação ambiental,
inclusão social e melhoria da qualidade de vida.
Promover a restauração em 40 mil hectares de áreas
próprias entre 2012 e 2025
PROCESSO DE RESTAURAÇÃO: Meta
Aracruz (ES, BA, MG)
23.000 ha
Jacareí (SP, MG, RJ)
12.700 ha
Três Lagoas
4.300 ha
Metodologia
Atualização da base de vegetação por LIDAR
(Light Detection And Ranging)
- Visa auxiliar na delimitação das áreas destinadas à restauração Checagem de campo
Classificação da vegetação
Pasto
Pasto sujo ralo
Pasto sujo denso / Estágio inicial
0-0,5 (cinza), 0,5-5 (amarelo claro); 5-10 (laranja); 10-15 (verde claro); >15 m (verde escuro)
Pasto
Pasto sujo ralo
Pasto sujo denso / Estágio inicial
Classificação da vegetação
Estágio médio
Estágio avançado
0-0,5 (cinza), 0,5-5 (amarelo claro); 5-10 (laranja); 10-15 (verde claro); >15 m (verde escuro)
Estágio avançado
Estágio médio
Metodologia Á
reas
a r
est
aura
r
Pasto
PSR
PSD
Plantio de nativas ou
Plantio consorciado
nativa/eucalipto
Plantio de nativas (%), Plantio
consorciado ou
Condução da regeneração
natural
Condução da regeneração
natural ou
Isolamento
MONITORAMENTO
OPERACIONAL
MANUTENÇÃO
MANEJO
ADAPTATIVO
MONITORAMENTO
ECOLÓGICO
Áreas em processo de restauração
Áreas restauradas
Estágio c/ exóticas
Nat
ura
l
Controle de exóticas/invasoras
Coroamento manual
(entorno das mudas)
Subsolagem
Atividades de restauração
Preparo de solo com escavadeira (início na
regional Aracruz)
- Coveamento
- Formação de bacia
- Adubação de base
- Coroamento
Controle de invasoras Condução da regeneração
Atividades de restauração
Controle químico (herbicida)
Plantio de mudas –
colaborador reg. BA
Lista de espécies – Recobrimento (implantação de novas áreas)
NOME CIENTÍFICO FAMÍLIA NOME VULGAR
Acnistus arborescens Solanaceae Fruta-de-sabiá
Apeiba tibourbou Malvaceae Escova-de-macaco
Bauhinia forficata Caesalpinioideae Unha-de-vaca
Croton floribundus Euphorbiaceae Capixingui
Guazuma crinita Malvaceae Mutamba, moço-branco
Guazuma ulmifolia Malvaceae Mutambo, Fruta-de-macaco
Heliocarpus americanus Malvaceae Algodoeiro
Inga edulis Mimosoideae Ingá-de-metro (Ingá Cipó)
Joannesia princeps Euphorbiaceae Boleira
Schinus terebinthifolius Anacardiaceae Aroeira-mansa
Senna appendiculata Caesalpinioideae Fedegoso
Senna macranthera Caesalpinioideae Fedegosão
Senna multijuga Caesalpinioideae Pau-cigarra, Amarelão, Angico-branco
Solanum mauritianum Solanaceae Fumo bravo
Sparattosperma leucanthum Bignoniaceae Cinco-folhas
Trema micrantha Cannabaceae Curindiba, Crindiúva, Pau-pólvora
Muito atrativa
Atrativa da fauna
NOME CIENTÍFICO FAMÍLIA NOME VULGAR
Aegiphila sellowiana Lamiaceae Mululo
Aegiphila tomentosa Lamiaceae Pau de tamanco, mululo branco
Anadenanthera colubrina Mimosoideae Angico branco
Andira fraxinifolia Faboideae angelim, pau de morcego
Bixa arborea Bixaceae urucu-da-mata
Byrsonima sericea Malpighiaceae Murici-do-brejo
Casearia sylvestris Salicaceae Espeto, cafezinho
Ceiba speciosa Malvaceae Paineira
Cupania oblongifolia Sapindaceae camboatá, camboatã
Cupania vernalis Sapindaceae Camboatá
Enterolobium contortisiliquum Mimosoideae Tamboril, timbaúva
Eriotheca macrophylla Malvaceae Imbiruçu
Gallesia integrifolia Phytolaccaceae Pau-d'alho
Handroanthus heptaphyllus Bignoniaceae Ipê roxo
Handroanthus impetiginosus Bignoniaceae Ipê roxo
Handroanthus ochraceus Bignoniaceae Ipê Amarelo do Cerrado
Inga laurina Mimosoideae Ingá-da-praia
Inga striata Mimosoideae Ingá-branco
Luehea grandiflora Tiliaceae Açoita-cavalo
Machaerium hirtum Faboideae Jacarandá espinho, bico de pato
Maclura tinctoria Moraceae Amoreira, amarelinho
Miconia albicans Melastomataceaequaresma da mussununga /
camará de fogo / camará mirim
Mimosa arthemisiana Mimosoideae Angico-cangalha
Peltophorum dubium Caesalpinioideae Canafístula
Piptadenia gonoacantha Mimosoideae Pau Jacaré (jacaré)
Psidium cattleianum Myrtaceae Goiaba do Ipiranga
Pseudobombax grandiflorum Malvaceae Embiruçu
Spondias mombin Anacardiaceae cajazinho
Tabebuia roseo-alba Bignoniaceae Ipê Branco
Tabebuia serratifolia Bignoniaceae Ipê Amarelo
Tabernaemontana laeta Apocynaceae Leiteiro
Zeyheria tuberculosa Bignoniaceae Ipê-felpudo, Ipê-tabaco
Lista inicial de espécies –
Diversidade
(Enriquecimento de áreas
recobertas)
Incluir diferentes formas de vida além de árvores (formação de
sub-bosque)
Possibilidade de enriquecimento para fins econômicos/sociais
Definição de metodologia de
enriquecimento (espaçamento, núcleos, mudas, sementes?)
Áreas de condução da
regeneração natural T734 - 2010
M623 - 2013
Sul da Bahia
Áreas de plantio de
nativas Alcoprado/BA – 4 anos
G001 – 1 ano 3 meses
2010 2014
Áreas de Reserva Legal
Sem regeneração natural abundante (pasto, pasto sujo ralo, solo exposto )
Sem limitações de declividade para colheita do eucalipto
Plantio consorciado nativas/eucalipto
Redução de custo – Modelos consorciados
Áreas de plantio consorciado nativas/eucalipto Fotos em 19/10/2015 e 26/07/2016
Pinheiros/ES
Definição de metodologia para recuperação de áreas de solo exposto
Material: Casca e galhada de eucalipto + sementes de nativas e adubo verde (feijão-de-porco, feijão-guandu, crotalárias) Área prevista na base: 48,9 ha
Recuperação de solo exposto
Orçamento 2017
Investimentos variam de ~R$ 3,5 mil (condução) a R$ 20 mil/ha
(plantio com enriquecimento) sem retorno financeiro para a
organização
* Custo da restauração sem considerar plantio consórcio com eucalipto
Custo-padrão
PLANTIO* CONDUÇÃO MANEJO ADAPTATIVO
IMPLANTAÇÃO R$ 7.285 R$ 785 -
MANUTENÇÃO R$ 5.137 R$ 2.745 R$ 7.402
R$/ha R$ 12.421 R$ 3.530 R$ 7.402
Parcerias
Parceria com SCA
(Svenska Cellulosa Aktiebolaget)
Nativas plantadas (R$ 1,00/muda)
2015: 1,57 milhões / 2016: 890 mil (expectativa)
Monitoramentos
Solo exposto
Cobertura de copa
Infestação por espécies exóticas
(arbóreas/grámíneas)
Monitoramento ecológico - Indicadores
Intensidade de regenerantes
Outros: Infestação por formigas, diversidade de indivíduos arbóreos
Fonte: Relatório SGF de áreas implantadas até setembro/2014.
RESULTADOS: Números do Programa
Áreas implantadas (2010-2015) e meta por Unidade
50% da meta
7,8 milhões de mudas nativas
500 empregos diretos e indiretos
Unidade Aracruz
Resultados x Condições Climáticas 2016
Áreas implantadas e meta por metodologia - ARA
Obs. Meta de 1.514 ha na Unidade ARA 2016
Metodologia
Condução da Regeneração 417 52%
Plantio de nativas 328 41%
Controle de invasoras 15 2%
Isolamento 48 6%
Total 809 100%
Acum até set/16
Região Área (ha)
Aracruz 1.352
Minas Gerais 422
Posto da Mata 219
São Mateus 1.164
Teixeira de Freitas 906
Total Geral 4.064
Resultados do monitoramento ecológico
17
1
9
0 50 100
Espírito Santo
Minas Gerais
Bahia
Média/ Alta Ausente/Baixa
Invasoras arbóreas
1
1
3
Espírito Santo
Minas Gerais
Bahia
Geral Nenhum/ Pontual
Solo exposto Indivíduos regenerantes
75
17
70
0 50 100
Espírito Santo
Minas Gerais
Bahia
Moderados/ Muitos Ausentes/ Poucos
Alta cobertura de copa (>70%)
58
7
41
0 20 40 60 80 100
Espírito Santo
Minas Gerais
Bahia
SIM NÃO
Exemplos de recomendações geradas
N° Talhões
Recomendado 269
Total 2338
N° Talhões
Recomendado 470
Total 2338
12%
88%
Coroamento
Recomendado Não Recomendado
20%
80%
Capina Química
Recomendado Não Recomendado
N° Talhões
Recomendado 1103
Total 2338
N° Talhões
Recomendado 42
Total 2338
47%
53%
Adensamento Recomendado Não Recomendado
2%
98%
Recuperação do solo Recomendado Não Recomendado
Avaliação de riqueza - parcelas
Espécie N° Indivíduos Xylopia sericea A.St.-Hil. 3.281
Vernonanthura phosphorica (Vell.) H.Rob. 1.518
Tapirira guianensis Aubl. 398
Schinus terebinthifolius Raddi 771
Psidium guineense Sw. 427 Piper sp. 311 Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill. 528 Myrsine sp. 454 Moquiniastrum polymorphum (Less.) G. Sancho 1.507
Mimosa caesalpiniifolia Benth. 450
Miconia sp. 528 Miconia prasina (Sw.) DC. 635 Indeterminada 10.885 Fabaceae 551 Eucalyptus sp. 371 Clidemia hirta (L.) D.Don 584 Byrsonima sericea DC. 624 Arecaceae 483
Allagoptera arenaria (Gomes) Kuntze 331
Acacia mangium Willd. 719
Densidade de regenerantes e altura do dossel
Desenvolver metodologia de monitoramento com
uso de imagens de alta resolução (possibilidades:
VANT, Radar, Satélite, LIDAR);
• Aumentar eficiência e minimizar custos do
monitoramento da restauração ambiental;
• Gerar recomendações de manejo adaptativo
para as áreas monitoradas
PROJETOS E MELHORIAS
Monitoramento ecológico por
sensoriamento remoto
Projeto T734 talhão 068
Classificação da cobertura – imagem VANT
Exemplo de imagem VANT
Definição do software e do método de classificação de imagens
Teste com diferentes sensores: resolução espacial e temporal
Vegetação-fonte: fragmentos > 3 ha (estágio médio ou avançado).
Estudo de paisagem para geração de recomendações
• O uso de espécies nativas COM FUNÇÃO ECOLÓGICA de atração de dispersores de sementes pode acelerar o processo de restauração e minimizar o risco da formação de “bosques vazios”
• Espécies não arbóreas funcionais também são reconhecidamente importantes para a restauração mas pouco conhecidas e utilizadas.
Aumentar o plantio de espécies funcionais na fase de
implantação
Procnias nudicollis –Miconia sp. Tangara brasiliensis –Cecropia sp.
Tangara cyanoventris –cipó Euphonia violacea –Muntingia calabura Pteroglossus aracari –Cecropia sp.
Tangara sayaca –Cecropia sp.
Registros de aves alimentando-se de frutos
Tersina viridis –Schinus terebinthifolius
Dacnis cayana –Trema micrantha Eupetomena macroura Hemitraupis flavicollis –Trema micrantha
Forpus xanthopterigius –Cecropia sp. Tangara seledon
Identificação botânica
No
Espécie 49
Gênero 12
Família 31
O uso de espécies vegetais atrativas da fauna nos plantios de
restauração ajuda a restabelecer a dinâmica de dispersão de
espécies nas áreas e promove a chuva de sementes.
Espécies de plantas com frugivoria abundante:
Por aves que transitam entre ambientes florestais e em recuperação
Por psitacídeos e aves ameaçadas de extinção.
Schinus terebinthifolius
Gêneros: Cecropia, Miconia, Xylopia, Ficus, Aegiphila , Sloanea
Famílias: Myrtaceae (ex. Camponanesia sp. e Eugenia sp.), Melastomataceae (ex.Tibouchina sp. e Miconia sp.), Sterculiaceae (ex. Guazuma sp. )
Trema micrantha Tapirira guianensis Cecropia hololeuca
Xylopia sericea Schefflera morototoni
Arbustos: Lantana camara, Miconia albicans, Leandra xanthocoma, Tilesia bacata, Calliandra sp., Piper sp. Herbáceas: Cordia verbenaceae , Vernonia scorpioides, Heliconia psittacorum
• Desafios: baixo potencial de auto-regeneração de novas áreas
de restauração, condições climáticas e presença de gado
• Atualização da base por LIDAR permitirá a comparação do uso
do solo no início do programa (2010) com atual (previsto início
2017)
• Recomendações de manejo geradas com imagens podem ser
ajustadas em função de potencial de regeneração e análise de
paisagem
• Simplificar o monitoramento implica em economia de tempo e
recursos, sem perda de qualidade
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Parcerias são fundamentais para o sucesso e desenvolvimento
do Programa
https://portals.iucn.org/library/sites/library/files/documents/2016-025.pdf
MUITO OBRIGADA!
Contato: [email protected]