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          PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR DE ESCOLA  CONCEITOS, OPÇÕES, PRIORIDADES  Ano Letivo 2017/2018                 

PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR DE ESCOLA · No Projeto Educativo de uma escola estão explícitas a missão e visão da escola. A missão será a sua razão de ser, aquilo que justifica

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 PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR DE ESCOLA 

 CONCEITOS, OPÇÕES, PRIORIDADES 

 Ano Letivo 2017/2018 

 

        

 

 

 

 

 

 

 

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1 – CONCEITOS FUNDAMENTAIS 

1.1 – PROJETO EDUCATIVO 

O Projeto Educativo de uma escola é o conjunto de princípios, metas e objetivos que os vários membros de uma 

comunidade escolar se propõem levar por diante, enquanto tal, e que constituem um todo coerente, refletido e 

intencional. 

Por  isso,  é  o  Projeto  Educativo que determina os  valores que estão  subjacentes  ao  currículo  explícito  e  oculto, 

pressupondo  modos  de  atuação  (dos  diferentes  membros  da  comunidade  educativa)  congruentes  com  a  sua 

filosofia. 

O  Projeto  Educativo  é  o  grande  construtor  da  autonomia  face  à  norma,  desenhando  o  rosto  próprio  de  cada 

escola.  É  ele  que  estabelece  padrões  de  referência  para  a  vida  da  escola,  para  as  suas  iniciativas,  projetos, 

actividades  e  ações;  ele  é  fonte  de  motivação  para  os  diferentes  elementos  da  comunidade  educativa, 

imprescindíveis à reflexão, concepção, execução e avaliação da acção da escola. Ele é o orientador da necessária 

auto‐avaliação de procedimentos e da verificação do grau de cumprimentos de metas e objetivos estabelecidos 

em comum. 

Qualquer Projeto Educativo  coloca,  e procura  responder,  às questões  “Quem somos e onde estamos?”,  “O que 

queremos, para onde queremos ir e como vamos?”, “De que meios dispomos?”. 

No Projeto Educativo de uma escola estão explícitas a missão e visão da escola. A missão será a sua razão de ser, 

aquilo que justifica a sua existência continuada, enquanto a visão será a imagem desejável e alcançável pela escola 

no futuro. Ambas constituem o modelo, a opção básica e a imagem de uma determinada instituição. 

Finalmente, torna‐se  importante distinguir o Projeto Educativo do  Ideário Educativo na medida em que este é o 

conjunto dos princípios ideológicos que estão na base de determinada conceção de Homem, Educação e Escola, de 

acordo com as opções morais, religiosas, políticas, etc. da entidade titular da escola.  

 

1.2 ‐ PROJETO CURRICULAR  

O  Currículo  Escolar  é  o  conjunto  de  aprendizagens  consideradas  socialmente  necessárias,  a  cada  indivíduo  ou 

sociedade, num tempo e num contexto e que cabe à escola organizar (Roldão, 1999). Tem, portanto, uma natureza 

histórico‐social e é socialmente construído; define finalidades,  intencionalidades, estrutura coerente e sequência 

organizadora do conjunto de aprendizagens e competências que cada cidadão deve possuir (Roldão, 1999). 

A operacionalização de um currículo  implica o estabelecimento de programas de ação, a previsão de campos de 

desenvolvimento,   metas curriculares,  linhas de organização e métodos de aprendizagem. No entanto, estes são 

apenas instrumentos do currículo (Roldão, 1999). 

O Projeto Curricular de uma Escola é “a forma particular como, em cada contexto, se reconstrói e se apropria um 

currículo face a uma situação real, definindo opções e intencionalidades próprias, e construindo modos específicos 

de organização e gestão curricular, adequados à consecução das aprendizagens que integrem o currículo para os 

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 alunos concretos daquele contexto” (Roldão, 1999). É “o conjunto de decisões articuladas, partilhadas pela equipa 

de uma escola, tendentes a dotar de maior coerência a sua atuação, concretizando as orientações curriculares de 

âmbito nacional em propostas globais de  intervenção pedagógico‐didática adequadas a um contexto específico” 

(Carmen e Zabala, 1991). 

Por  isso,  o  Projeto  Curricular  de  Escola  é  o  “local”  de  confluência  de  um  Projeto  Educativo  e  de  um  Currículo 

Nacional, definindo as competências essenciais e transversais e os conteúdos a trabalhar em cada área curricular 

(sequencialmente e ampliando/enriquecendo o próprio Currículo Nacional), com vista à realização de prioridades 

previamente definidas. 

 

1.2.1 – Gestão Curricular 

A escola pode e deve ser lugar de decisão e gestão curricular. Isto significa que ela pode e deve pensar o que se 

ensina e o que se aprende, com como a sua prática pedagógica, devendo fazê‐lo em dimensões complementares: 

Gerir um currículo educativo pressupõe: 

‐ Ter como ponto de partida um Projeto Educativo, com finalidades e metas, uma Missão e Visão, que dão sentido 

às atuações dos diferentes elementos da Comunidade Educativa. 

‐ Ter claro que o currículo e a sua gestão adequada a cada circunstância visam e têm o seu enfoque na formação, 

aprendizagem  significativa  e  aquisição  de  competências  pelos  alunos;  no  desenvolvimento  e  expansão  de 

conhecimento e saberes, na sua organização e divulgação. 

‐ A reflexão, o diálogo e a avaliação/aferição constantes entre os participantes dessa gestão (reconhecidos como 

interventores competentes), que se apropriam de um currículo definido a nível nacional e o flexibilizam e moldam 

de acordo com o Projeto Educativo específico da sua escola. 

‐  A  autonomia  da  escola,  as  suas  competências  reflexivas  e  decisoras  e  o  empenho  das  famílias,  professores, 

alunos e auxiliares na sua implementação. 

Na  sequência  do  D.L.  152/2013  (Estatuto  do  Ensino  Particular  e  Cooperativo)  e  da  Portaria  nº  59/2014,  que 

consagram a autonomia pedagógica e organizativa das escolas de ensino particular e cooperativo, confere‐se  às 

escolas “o direito de poderem tomar as suas próprias decisões nos domínios da oferta formativa, da gestão dos 

currículos,  dos  programas  e  actividades  educativas,  da  avaliação…  (…),  bem  como  “a  capacidade  de  poderem 

proceder  à  gestão  flexível  do  currículo,  tendo  em  conta  o  seu  projeto  educativo    e  o  correspectivo 

aprofundamento das obrigações de informação sobre a mesma”. 

 

1.2.2 – Metas Curriculares 

As metas curriculares identificam a aprendizagem essencial a realizar pelos alunos em cada disciplina, por ano de 

escolaridade ou, quando isso se justifique, por ciclo, realçando o que dos programas deve ser objecto primordial 

de ensino. 

Sendo  específicas  de  cada  disciplina  ou  área  disciplinar,  as metas  curriculares  identificam os  desempenhos  que 

traduzem os conhecimentos a adquirir e as capacidades que se querem ver desenvolvidas, de acordo com uma 

ordem de progressão de aquisição. São um meio privilegiado de apoio à planificação e à organização do ensino, 

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 constituindo‐se como referencial para a avaliação interna e externa, com especial relevância para as provas finais 

de ciclo e exames nacionais. 

2 – PRESSUPOSTOS  

 

2.1 – DO PROJETO EDUCATIVO 

2.1.1 – Uma Escola Católica 

O Colégio Nossa Senhora da Paz pretende ser um lugar de formação integral da pessoa mediante a assimilação 

sistemática e crítica da cultura, obedecendo sempre,  implícita ou explicitamente, a uma determinada concepção 

de vida.  

O  Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz,  como  iniciativa/projeto  de  uma  congregação  religiosa,  assume‐se 

primordialmente  como uma escola  católica,  tendo como  referência  a  conceção cristã da  realidade,  centrada na 

pessoa  e mensagem  de  Jesus  Cristo.  No  projeto  educativo  de  uma  escola  católica,  Cristo  é  o  fundamento;  Ele 

revela e promove o sentido novo da existência e transforma‐a, habilitando o Homem a viver de maneira divina, 

isto  é,  a  pensar,  querer  e  agir  segundo  o  Evangelho,  fazendo  das  bem‐aventuranças  a  norma  da  vida.  É 

precisamente pela referência explícita à visão cristã, que a escola é “católica”, porquanto os princípios evangélicos 

tornam‐se nela normas educativas, motivações interiores e metas finais. 

A escola católica: 

‐    Quer  estar  comprometida  na  promoção  do Homem  Integral,  porque  em Cristo,  o Homem perfeito,  todos  os 

valores humanos encontram a sua realização plena e, portanto, a sua humanidade; 

‐  Procura ajudar os alunos a realizar a síntese entre fé e vida e fé e cultura; 

‐  Ensina  a  dialogar  com  Deus  nas  várias  situações  da  vida  pessoal;  estimula  a  superar  o  individualismo  e  a 

descobrir,  à  luz  da  fé,  que  cada  um  é  chamado  a  viver  de  maneira  responsável  uma  vocação  específica  em 

solidariedade com os outros homens; 

‐  Ensina a  interpretar  a  voz do Universo que  revela o Criador e, mediante as  conquistas da  ciência,  a  conhecer 

melhor tanto Deus como o Homem. A escola católica é hoje uma escola missionária, que pretende “converter à fé” 

mais do que “conservar a fé”; 

‐ Procura levar os alunos a tomar consciência da sua responsabilidade na transformação do mundo; eles deverão 

ser agentes promotores de uma sociedade mais harmónica e fraterna. 

 

2.1.2 – Formação humana e espiritualidade 

Na escola católica a formação espiritual da criança/jovem deve ser inequívoca, até porque se considera que esta 

dimensão é fundante do ser humano, elemento substantivo da sua  integralidade: o Homem é, por natureza, um 

ser espiritual. 

A espiritualidade é uma área específica do desenvolvimento humano, distinta da iniciação religiosa e da educação 

moral, mas em interação com ambas e a ambas servindo de alicerce. É um espaço que no viver humano se situa no 

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 cruzamento da  experiência  interior  do  individuo  com o mundo exterior,  um espaço que permite  construir  uma 

identidade própria e entender o mundo em que se existe através de estruturas de significação. 

A espiritualidade é a base onde enraíza a vivência da religião; sem o desenvolvimento pleno desta dimensão do Ser 

as  virtudes  da  fé,  esperança  e  caridade  não  poderão  crescer  no  interior  da  pessoa  e  serão  sentidas  como 

fenómenos externos incapazes de mobilizar uma vida. Todo o ser humano tem a necessidade e, por isso o direito a 

este crescimento espiritual, mesmo que não haja uma opção futura por uma religião. 

A dimensão espiritual do ser humano revela‐se em diferentes manifestações, desde os tempos mais remotos: 

‐ a reflexividade, a capacidade de se pensar sobre o que se pensa (discernimento e espírito crítico). 

‐ a capacidade simbólica, de dar sentido e expressar. 

‐ a busca do que está para além do efémero e do transitório da existência (transcendente) 

‐ a oblatividade, a capacidade de amar desinteressadamente (o dom gratuito de si). 

Embora a primeira e principal responsabilidade da formação espiritual da criança caiba à sua família, a escola, na 

sua  procura  da  formação  integral  daqueles  que  a  transformam  numa  verdadeira  comunidade  educativa,  e 

particularmente a escola católica, tem o dever de cooperar nesta formação. 

 

2.1.3  ‐ Uma escola da Congregação das Irmãs de Santa Doroteia 

O Colégio Nossa Senhora da Paz é pertença de uma congregação religiosa, a das Irmãs de Santa Doroteia. Mais do 

que uma simples propriedade, recurso ou meio para esta congregação, o Colégio surge como um Projeto de vida e 

um Projeto comunitário.   Um projeto que envolve uma comunidade religiosa que disponibiliza a sua vida para o 

serviço a uma comunidade educativa. 

Como centro educativo da congregação, é marcado pela história, pelas finalidades e missão que aquela assume e 

se propõe. 

O Instituto das Irmãs de Santa Doroteia foi fundado em Quinto‐Génova em 1834 por Paula Frassinetti.  

Aquando  da  sua  criação,  a  finalidade  da  Congregação  era  a  educação,  considerada  em  diferentes  dimensões: 

educação  feminina  (escolas  e  colégios),  catequeses  paroquiais,  reuniões  e  retiros  para  mulheres  e  raparigas, 

reuniões para rapazes, Obra de Santa Doroteia (que procurava refazer o tecido social através de uma rede simples 

e flexível de apoio a crianças e adolescentes pobres). ( 

A obra de Paula Frassinetti é claramente inovadora quer para a sua época quer para o seu espaço: 

a) Inovadora na sua finalidade transformadora 

A  educação  (formal)  é  considerada  não  um  fim  em  si  mesma  mas  um  meio  de  promoção,  uma  promoção 

preventiva e dignificadora (considerada deste modo a partir da leitura da realidade que Paula Frassinetti faz, das 

necessidades específicas com que se depara). 

b) Inovadora nos seus destinatários 

As mulheres, as crianças, os mais pobres, as famílias. 

c) Inovadora nas estratégias utilizadas 

Na  preferência  manifestada  pela  educação  personalizada;  pelo  modelo  de  uma  relação  de  proximidade  entre 

educando e educador, que usa como recurso fundamental o “coração”; pela condenação do autoritarismo; pela 

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 defesa  do  espírito  de  família  e  de  serviço,  e  da  simplicidade;  pela  vivência  em  conjunto  de  experiências 

significativas. 

As Constituições da Congregação  resumem esta  vocação educativa na expressão:  “Pela nossa  vocação na  Igreja 

somos enviadas a evangelizar através da educação, com preferência pela juventude e os mais pobres. Educar para 

nós  significa  deixar‐nos  possuir  pela  pedagogia  do  Evangelho  que  leva o Homem a  descobrir  que  é  amado por 

Deus, a acreditar nesse amor e a crescer como pessoa até à plenitude da maturidade em Cristo” (C. 26). 

A  intuição  educativa  de  Paula  Frassinetti  baseia‐se  numa  visão  cristã  do  Homem,  ser  criado  à  imagem  e 

semelhança de Deus, e procura: 

a) Ajudar ao despertar da consciência de que se é amado por Deus 

O Homem é criado por Deus e a tomada de consciência de que a vida de cada pessoa é expressão do amor criador 

de Deus está na base de toda a ação pedagógica de Santa Paula; 

b) Confirmar a palavra com o testemunho de vida (coerência entre discurso e postura, confirmação da palavra com 

a vida); 

c) Desenvolver a dimensão de serviço, servindo com alegria 

Colocar‐se ao serviço do outro para o ajudar na busca da vida plena que Deus quer para todos; por seu  lado, o 

educando  torna‐se  sujeito  do  seu  próprio  desenvolvimento  e  colocando‐se,  também  ele,  ao  serviço  da 

comunidade; 

d) Estimular a prática da justiça 

A educação para a justiça é uma exigência do Evangelho e está comprometida com a transformação da sociedade 

que Deus, e o Homem, querem justa, solidária e fraterna; 

e) Favorecer o exercício da cidadania 

A  prática  educativa  de  Paula  procura  favorecer  o  desenvolvimento  da  pessoa  humana  em  todas  as  suas 

dimensões,  facilitando‐lhe  a  formação  da  consciência  crítica  de  cidadão,  sem  esquecer  a  sua  individualidade 

própria; 

f) Cultivar o espírito de família que permite desenvolver o serviço da educação pela “via do coração e do amor”, 

respeitando o ritmo, a personalidade e as circunstâncias de vida de cada um e é caracterizado pela Simplicidade e 

reduz as distâncias, facilita o diálogo e a participação, favorece um relacionamento humano verdadeiro; 

g)  Estimular  o  diálogo, que,  com a  sua  estrutura plenamente humana é  abertura ao novo,  ao mais,  ao  ideal;  o 

diálogo é a condição da educação e é, igualmente a condição do encontro com o Homem, com a natureza e com 

Deus; 

h) Unir a firmeza à suavidade: “Use‐se uma suave firmeza que não impede absolutamente de corrigir os defeitos”; 

ou “A firmeza seja sempre temperada com a suavidade nos modos e nas palavras”; 

 

2.2 – DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS 

A organização  curricular  pode  ser  feita  segundo diferentes modelos,  aos  quais  estão  subjacentes  conceções de 

educação, papéis atribuídos à escola e aos intervenientes no processo educativo também diferenciados: centrada 

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 nas  várias  disciplinas  (consideradas  multidisciplinarmente,  pluridisciplinarmente,  interdisciplinarmente  ou 

transdisciplinarmente), a partir de ideias‐chave, a partir de temas/problemas, etc. (Leite, 2001). 

O modelo deve ser escolhido e adequado ao contexto específico de cada escola, tendo sempre como enfoque e 

ponto de partida os interesses e motivações dos alunos, tornando, por isso, as suas aprendizagens significativas. A 

construção de situações significativas de aprendizagem pressupõe que os alunos: 

‐ Compreendam e  integrem o que aprendem, ou seja, para que servem os conteúdos programáticos e com que 

outras aprendizagens se relacionam. 

‐  Se  sintam  implicados nas  situações de  aprendizagem,  as  considerem  interessantes,  participem na  sua  escolha 

(dentro do que for possível). 

‐ Compreendam que com o seu contributo poderão aprender com sucesso. (Coll, 2001) 

 

2.2.1 – Organização Curricular Integrada 

Só um projeto curricular integrado permite uma ação educativa baseada numa visão e missão globais prévias; ou 

seja, são cruciais na boa gestão do currículo os “fatores de coerência de currículo”: currículo nacional, currículo da 

escola, manuais escolares, conteúdos de aprendizagem, pedagogia, avaliação, devem estar alinhados uns com os 

outros e reforçar‐se mutuamente. 

Por  isso,  pressupõe‐se  uma  organização  que  privilegia  o  trabalho  cooperativo  entre  todos  os  elementos  da 

comunidade educativa. Esta, unida em verdadeiro espírito de família e de serviço, deve: 

‐  trabalhar de forma coerente e organizada a partir de valores e regras comuns;  

‐ experimentar o  rigor e a exigência no dia‐a‐dia,  inseridos numa verdadeira pedagogia do esforço, que procura 

promover e desenvolver as capacidades e competências de cada um, num processo contínuo;  

‐ desenvolver formas de relacionamento baseadas na frontalidade, sinceridade, lealdade e confiança mútua;  

–  partilhar  experiências,  a  competência  de  trabalho  em  equipa  e  a  efetiva  implementação  de  projectos 

interdisciplinares;  

Esta visão da educação supõe, também,  uma interação e cooperação particular com as famílias dos alunos; uma 

relação de abertura construtiva, na certeza de termos um “projeto” comum que é a vida de cada criança e jovem; 

uma relação frontal, colaborante, flexível, de coerência e firmeza; uma relação que privilegia o diálogo, a clareza e 

a cooperação. 

 

3 ‐  OPÇÕES E PRIORIDADES DO PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR – MATRIZ IDENTITÁRIA 

 

3.1 – VALORES E FINALIDADES EDUCACIONAIS  – MISSÃO E VISÃO 

A comunidade educativa do Colégio Nossa Senhora da Paz é uma comunidade evangelizadora que educa ao estilo 

de Paula Frassinetti e que, através da  relação próxima e personalizada e pelo exemplo, promove o crescimento 

harmonioso da pessoa para que seja protagonista da própria vida e agente de transformação da realidade. 

 

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 a) Comunidade Evangelizadora 

a.1 – Escola Católica – Fé e Razão 

a.2 – Pedagogia do Evangelho 

b) Educar ao estilo de Paula Frassinetti 

  b.1 – Via do Coração e do Amor 

  b.2 – Espírito de Família 

  b.3 – Exemplo – testemunho 

  b.4 – Simplicidade 

  b.5 – Suavidade e Firmeza 

  b.6 – Centralidade da Pessoa 

  b.7 – Relação próxima, personalizada e motivadora 

  b.8 – Atenção aos mais vulneráveis 

c) Crescimento harmonioso da pessoa 

  c.1 – Dimensão humana (desenvolvimento pessoal) 

  c.2 – Dimensão cultural (formação académica) 

  c.3 – Dimensão  religiosa  (“Levar a pessoa a descobrir que é amada por Deus, a acreditar nesse amor e 

crescer até à plenitude da maturidade em Cristo” – cfr. Constituições das Irmãs Doroteias, 26). 

d) Protagonista da própria vida 

  d.1  –  Consciente  (autoconhecimento,  interioridade‐espiritualidade,  autonomia,  liberdade, 

responsabilidade, sentido crítico) 

  d.2 – Competente (sabe ler a realidade; mobiliza o conhecimento; resolve criativamente situações). 

e) Agente de transformação da realidade 

  e.1 – Compassivo (sensível ao sofrimento do outro; com sentido da justiça do reino). 

  e.2 – Responsável (solidário; comprometido; com esperança e coragem na construção de um mundo mais 

fraterno e ecológico). 

Por isso, a educação é concebida como a atenção individualizada e personalizada relativamente ao crescimento de 

cada aluno, com a finalidade de promover a construção da sua autonomia (identidade pessoal e social) e sentido 

de responsabilidade; da sua competência global, valorizando as diferentes formas de conhecimento, comunicação 

e expressão; da sua curiosidade intelectual, gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo estudo; da sua capacidade de 

intervenção e de fazer opções em função do bem comum, num verdadeiro espírito de cidadania e solidariedade à 

luz do Evangelho. 

Neste contexto, há uma clara valorização do ser e não do  ter, com a consequente promoção de um verdadeiro 

sentido de justiça; do auto domínio, da serenidade, do respeito por si e pelos outros; da disponibilidade, paciência 

e encorajamento mútuo; do otimismo consciente e  realista que contraria o  ceticismo  inoperante e a descrença 

desmotivante;  do  espírito  crítico  construtivo  que  visa  a  melhoria  sistemática;  do  espírito  de  iniciativa  e 

concretização, que pressupõe a aceitação, compreensão e integração das diferenças. 

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 Esta educação deve basear‐se nos valores e intuições pedagógicas de Paula Frassinetti, fundadora da Congregação 

das Irmãs de Santa Doroteia e para quem é fundamental: 

‐   SER SIMPLES, aprender a ser PESSOA  INTEIRA, vivendo na complexidade de  forma reta,  íntegra e  radicada no 

essencial; 

‐  SER  RELAÇÃO,  aprender  a  ser  PESSOA  COMUNITÁRIA,  próxima,  capaz  de  dialogar,  compreender,  integrar  a 

diferença, cooperar, trabalhar em equipa, a partir do verdadeiro sentido do outro; 

‐ SER DOM, aprender a ser PESSOA DOM, sensível à realidade, capaz de entrega e compromisso, com sentido do 

bem comum, dando‐se constante, desinteressada e totalmente aos outros; 

‐ SER TRANSFORMAÇÃO, aprender a ser PESSOA AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO do mundo na grande Família de 

Deus, construída na justiça e fraternidade universal; pessoa capaz de intervir na história pela presença, a palavra e 

ação; 

 

3.2 – OPÇÕES E PRIORIDADES – OBJETIVOS, METAS E COMPETÊNCIAS  

As  competências/conhecimentos  que  se  seguem  são  aqueles  considerados  essenciais,  no  âmbito  no  Projeto 

Educativo  do Colégio Nossa  Senhora  da  Paz,  e  antes  referidos.  cruzados  com os  valores  e metas  educacionais 

previstos no currículo nacional. 

Trata‐se de: 

‐ Competências gerais, a desenvolver desde o pré‐escolar até ao final do ensino secundário, de forma articulada e 

priorizadas de acordo com as circunstâncias e os contextos; a elas se seguirão as competências específicas, visadas 

em  cada  uma  das  áreas  curriculares  e  em  cada  um  dos  níveis  de  escolaridade  ou  ciclo,  mas  com  a  mesma 

finalidade: a formação integral dos alunos. 

‐ Competências  “orientadas para os processos” e  “orientadas para os conteúdos”; de  facto,  torna‐se prejudicial 

considerar as primeiras como independentes das segundas, ou os processos como independentes dos diferentes 

conteúdos e domínios de conhecimento onde são aplicados. A aprendizagem de competências faz‐se a partir de e 

com os conhecimentos/conteúdos. 

‐ Competências determinantes do currículo estabelecido (o que é ensinado), das metodologias de ensino (como se 

ensina ou se aprende) e da avaliação (o que é testado). 

‐  Competências‐chave,    na medida em que  são benéficas para qualquer  individuo e para a  sociedade como um 

todo, capacitando‐o para o trabalho socialmente integrado e, também, garantindo a sua independência e eficácia 

em  contextos  que  lhe  são  familiares  ou  imprevisíveis,  permitindo  uma  actualização  constante  do  seu 

conhecimento e capacidades. Devem ser potencialmente benéficas para todos os membros da sociedade,  

relevantes para toda a população,  independentemente do seu género, classe, raça, cultura, contexto familiar ou 

língua materna;  adequadas  aos  valores  éticos,  económicos  e  culturais,  bem  como  às  convenções  sociais;  visam 

tornar todos os indivíduos membros funcionais de uma determinada comunidade. 

O que se desenha, portanto, é o perfil desejado para cada aluno, no final do Ensino Secundário, quando termina a 

sua vida no Colégio. 

Assim, no final do 12º Ano, o aluno que frequentou o Colégio Nossa Senhora da Paz deve ser capaz de: 

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– CONHECER E MOBILIZAR SABERES DIVERSOS … 

… PARA COMPREENDER E TRANSFORMAR A REALIDADE E PARA RESPONDER A PROBLEMAS 

‐ Interessar‐se e questionar a realidade observada. 

‐ Diagnosticar situações, problemas e centros de interesse no contexto, manifestando envolvimento e curiosidade 

de saber mais. 

‐ Pôr em ação procedimentos e estratégias com vista à compreensão da realidade e à  resolução dos problemas 

observados ou diagnosticados.  

‐  Identificar, construir e articular  informação, saberes e conhecimento que permitam compreender a realidade e 

resolver problemas. 

‐ Mobilizar, operacionalizar e aplicar saber/conhecimento nos diferentes contextos da vida quotidiana. 

‐Auto avaliar e reformular crítica e sistematicamente os procedimentos de aquisição de conhecimento e o próprio 

conhecimento. 

 

– CONHECER E UTILIZAR CORRECTAMENTE A LÍNGUA PORTUGUESA… 

…  PARA  COMPREENDER  E  ESTRUTURAR  A  INFORMAÇÃO  RECEBIDA  DA  REALIDADE,  ESTRUTURAR  O 

PENSAMENTO E COMUNICAR DE FORMA ADEQUADA  

‐ Conhecer a língua portuguesa respeitando todas as regras do seu funcionamento, potenciando toda a sua riqueza 

e história e promovendo o gosto pelo seu uso correto e adequado (literacia escrita e leitora). 

‐ Conhecer o vocabulário, gramática funcional e funções da  linguagem, tendo consciência dos principais tipos de 

interacção  verbal,  de  diferentes  tipos  de  textos  literários  e  não  literários,  das  principais  características  dos 

diferentes estilos e registos de linguagem, e da diversidade das formas de linguagem e de comunicação em função 

do contexto. 

‐ Utilizar a língua visando a construção da identidade, a estruturação da informação e do pensamento; a expressão 

e interpretação de conceitos, pensamentos, sentimentos, factos e opiniões. 

‐ Utilizar a língua portuguesa de forma adequada às situações de comunicação existentes em qualquer contexto ou 

área do saber, numa perspetiva de construção pessoal do conhecimento e interpretação do mundo e dos outros. 

‐ Utilizar a  língua portuguesa em qualquer contexto de leitura, escrita, escuta e fala, oralmente e por escrito, de 

forma  apropriada  e  criativa  em  todas  as  situações  da  vida  social  e  cultural,  controlando  e  adaptando  a  sua 

comunicação às exigências da situação. 

‐ Valorizar o diálogo crítico e construtivo, o gosto das qualidades estéticas e a vontade de as alcançar, e o interesse 

pela comunicação com os outros,  tomando consciência do  impacto da  linguagem sobre eles e a necessidade de 

compreender e utilizar o sistema linguístico de uma forma positiva e socialmente responsável. 

‐Auto avaliar e reformular crítica e sistematicamente a correção e a adequação dos desempenhos linguísticos, com 

vista à melhoria. 

 

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 – CONHECER E UTILIZAR CORRETAMENTE A MATEMÁTICA, AS CIÊNCIAS E AS TECNOLOGIAS… 

…  PARA  COMPREENDER  E  ESTRUTURAR  A  INFORMAÇÃO  RECEBIDA  DA  REALIDADE,  ESTRUTURAR  O 

PENSAMENTO E RESOLVER PROBLEMAS DIVERSOS 

‐ Conhecer, de forma sólida e consistente os números, as medidas, as estruturas, as operações fundamentais e as 

representações matemáticas de base, bem como compreender os termos e conceitos matemáticos e as questões 

às quais a matemática pode dar respostas (literacia matemática e numeracia). 

‐ Desenvolver e aplicar princípios, processos, raciocínios e modos matemáticos de pensamento (raciocínio lógico e 

espacial)  e  de  representação  (fórmulas,  modelos,  construções,  gráficos,  diagramas)  para  resolver  problemas 

diversos da vida quotidiana. 

‐ Compreender uma demonstração matemática, comunicar em linguagem matemática e empregar as ferramentas 

auxiliares adequadas. 

‐ Conhecer os princípios básicos do mundo natural, os conceitos, princípios e métodos científicos fundamentais, da 

tecnologia e dos produtos e os processos tecnológicos, bem como o entendimento das repercussões da ciência e 

da tecnologia na natureza.  

‐ Reconhecer as características essenciais da pesquisa científica e ter a capacidade de comunicar as conclusões e o 

raciocínio que lhes subjaz. 

‐ Utilizar o acervo de conhecimentos e metodologias utilizados para explicar o mundo da natureza, a fim de colocar 

questões e de  lhes dar respostas fundamentadas e aplicar esses conhecimentos e metodologias na resposta aos 

desejos e necessidades humanos. 

‐ Compreender as mudanças causadas pela actividade humana e a responsabilidade de cada indivíduo enquanto 

cidadão; compreender os avanços, as limitações e os riscos das teorias e aplicações científicas e da tecnologia nas 

sociedades em geral (no contexto da tomada de decisões e face aos valores, questões morais, cultura, etc.). 

‐ Utilizar e manusear instrumentos tecnológicos e máquinas, bem como dados científicos para atingir um objectivo 

ou chegar a uma decisão ou conclusão fundamentada.  

‐  Avaliar  criticamente  as  questões  éticas  relativas  à  segurança,  sustentabilidade  e  progresso  científico  e 

tecnológico, face ao próprio indivíduo, à família, à comunidade e aos problemas mundiais. 

 

– CONHECER E UTILIZAR CORRETAMENTE AS TECNOLOGIAS DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO… 

….PARA  OBTER,  AVALIAR,  ARMAZENAR,  PRODUZIR,  APRESENTAR,  TROCAR  E  DIVULGAR  INFORMAÇÕES, 

COMUNICAR E PARTICIPAR EM REDES DE COOPERAÇÃO 

‐ Conhecer a natureza, o papel que desempenham e as oportunidades que oferecem as tecnologias da sociedade 

da informação (TSI) em situações do quotidiano, na vida pessoal, social e no trabalho. 

‐ Conhecer as oportunidades e os riscos potenciais da Internet e da comunicação por meios electrónicos (correio 

electrónico, ferramentas de rede) para o trabalho, os tempos livres, a partilha de informação e a colaboração em 

rede, a aprendizagem e a investigação.  

‐ Conhecer o potencial das TSI para apoiar a criatividade e a inovação. 

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 ‐ Conhecer as principais aplicações informáticas como processadores de texto, folhas de cálculo, bases de dados, 

armazenamento e gestão de informação, apresentações, etc. 

‐ Utilizar, de forma segura e crítica as tecnologias da sociedade da informação (TSI) no trabalho, nos tempos livres 

e na comunicação (competência digital ou literacia digital) e para apoiar o pensamento crítico, a criatividade e a 

inovação. 

‐ Investigar, coligir e processar informações complexas e usá‐las de maneira crítica e sistemática, avaliando a sua 

pertinência, distinguindo o real do virtual, acedendo, pesquisando e usando serviços baseados na Internet. 

‐  Tomar  consciência  das  questões  ligadas  à  validade  e  à  fiabilidade  da  informação  disponível  e  aos  princípios 

jurídicos e éticos relacionados com o uso interactivo das TSI. O uso das TSI exige uma atitude crítica e reflectida 

face à informação disponível e um uso responsável dos meios interactivos.  

‐  Auto  avaliar  e  reformular  crítica  e  sistematicamente  a  adequação  dos  desempenhos  relativos  à  obtenção, 

processamento e divulgação da informação, com vista à melhoria. 

 

–  CONHECER  E  UTILIZAR  ADEQUADAMENTE  LINGUAGENS  DAS  DIFERENTES  ÁREAS  DO  SABER  CULTURAL  E 

ARTÍSTICO… 

… PARA COMPREENDER, INTERPRETAR E EXPRESSAR O MUNDO 

‐ Construir uma consciência, sensibilidade e expressão culturais, apreciando a importância da expressão criativa de 

ideias, das experiências e das emoções num vasto leque de suportes de comunicação, incluindo a música, as artes 

do espectáculo, a literatura e as artes visuais. 

‐ Conhecer o património cultural local, nacional e europeu, as grandes obras da cultura, incluindo a cultura popular 

contemporânea, compreendendo a diversidade cultural e linguística na Europa e nas outras regiões do mundo, a 

necessidade de a preservar e a importância dos factores estéticos na vida quotidiana. 

‐  Conhecer  e  utilizar  formas  de  comunicação  diversificadas,  adequando  linguagens  e  técnicas  aos  contextos  e 

necessidades, com vista à construção do saber cultural e artístico. 

‐  Apreciar  e  fruir  obras  de  arte  e  de  espectáculos,  realizar‐se  pessoalmente  através  de  múltiplas  formas  de 

expressão, utilizando as capacidades individuais. 

‐ Confrontar os pontos de vista próprios sobre a criação e a expressão artística com os dos outros e de identificar e 

aproveitar oportunidades sociais e económicas na actividade cultural.  

‐Auto avaliar e reformular crítica e sistematicamente a utilização adequada de linguagens culturais ou artísticas 

 

– APRENDER A APRENDER… 

…PARA ADQUIRIR, PROCESSAR E ASSIMILAR NOVOS CONHECIMENTOS E APTIDÕES 

‐ Saber aprender de forma independente, autónoma e com autodisciplina. 

‐ Ser capaz de iniciar e prosseguir uma aprendizagem, de organizar a sua própria aprendizagem, através de uma 

gestão eficaz do tempo e da informação, tanto individualmente como em grupo.  

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 ‐  Construir  o  seu  próprio  método  de  aprendizagem,  identificando  necessidades  e  oportunidades  disponíveis 

apoiando‐se nas experiências de vida e de aprendizagem anteriores a fim de aplicarem os novos conhecimentos e 

aptidões em contextos variados — em casa, no trabalho, na educação e na formação. 

‐  Conhecer  e  compreender  as  suas  estratégias  de  aprendizagem  preferidas,  os  pontos  fortes  e  fracos  das  suas 

aptidões  e  qualificações,  procurando  as  oportunidades  de  educação  e  deformação  e  de  orientação  e/ou  apoio 

disponíveis. 

‐  Ser  capaz  de  ultrapassar  os  obstáculos  e  efectuar  mudanças,  com  motivação  e  confiança,  com  vista  a  uma 

aprendizagem bem sucedida.  

‐ Gerir eficazmente a  sua própria aprendizagem, perseverando e concentrando‐se nela,  reflectindo criticamente 

nos seus propósito e objectivos. 

‐ Auto‐ avaliar o seu próprio trabalho e pedir conselhos, informação e apoio, sempre que necessário. 

 

– CONHECER E ADOTAR METODOLOGIAS PERSONALIZADAS E ADEQUADAS A OBJETIVOS… 

… PARA UM TRABALHO E APRENDIZAGEM CONSTANTES 

‐ Planear, organizar e implementar as atividades de aprendizagem ou com vista à aprendizagem. 

‐  Identificar,  selecionar,  confrontar e  aplicar diferentes métodos de  trabalho,  adequando‐os  à especificidade de 

cada tarefa.  

‐ Pesquisar e selecionar  informação de forma crítica,  racional e em função dos objetivos definidos previamente, 

em fontes diversificadas e fidedignas, para a transformar em conhecimento mobilizável e operacionalizável. 

‐  Organizar  e  interpretar  informação  de  forma  crítica,  em  função  de  objectivos  previamente  estabelecidos  e 

através da apropriação e reconstrução pessoal da mesma. 

‐ Comunicar, de formas diversificadas, o conhecimento resultante da interpretação e reconstrução da informação. 

‐ Exprimir dúvidas, dificuldades e procurar apoio. 

‐Auto avaliar, ajustar e  reformular crítica e sistematicamente os métodos de  trabalho utilizados  relativamente à 

sua  forma  de  aprender  e  aos  objetivos  visados,  bem  como  as  aprendizagens  obtidas  a  partir  da  informação, 

confrontando o conhecimento produzido com os objetivos visados e a perspetiva de outros. 

 

–  CONHECER  E  ADOTAR  ESTRATÉGIAS  ADEQUADAS,  REALIZAR  ATIVIDADES  DE  FORMA  AUTÓNOMA, 

RESPONSÁVEL E CRIATIVA …  

… PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E TOMADA DE DECISÕES RESPONSÁVEIS 

‐  Identificar  situações  problemáticas  e  pesquisar  e  selecionar  informação  com  vista  à  resolução  de  situações 

problemáticas. 

‐ Organizar estratégias criativas e adequadas à resolução de problemas, com base na informação pesquisada. 

‐ Debater e confrontar a pertinência das estratégias adoptadas  face ao problema com outras perspectivas, com 

vista à tomada de decisões adequadas. 

‐ Tomar decisões e propor intervenções, responsabilizando‐se por elas.  

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 ‐ Realizar  tarefas por  iniciativa própria, assumindo a sua  integral  responsabilidade,  identificando, selecionando e 

aplicando métodos criativos e críticos para a sua realização. 

‐ Valorizar a dimensão do esforço, persistência, iniciativa e criatividade na realização de diferentes tarefas. 

‐  Auto  avaliar  e  reformular  crítica  e  sistematicamente  as  decisões  e  intervenções,  com  vista  à  melhoria  dos 

processos de decisão. 

‐ Auto avaliar e reformular crítica, sistemática e progressivamente as formas de realização das tarefas no que se 

refere à autonomia, responsabilidade e criatividade. 

 

– COOPERAR COM OS OUTROS EM PROJECTOS E TAREFAS COMUNS… 

… PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA VERDADEIRA CIDADANIA 

‐  Desenvolver  competências  sociais/interpessoais  e  cívicas  (responsabilidade,  sentido  ético)  e  de  trabalho 

cooperativo  (aprendizagem  colaborativa,  trabalho  em  rede),  ou  seja,  todas  as  formas  de  comportamento  que 

permitem  ao  indivíduo  participar  de  forma  eficaz  e  construtiva  na  vida  social,  em  particular  em  sociedades 

heterogéneas, resolvendo conflitos quando necessário. 

‐ Conhecer e compreender os códigos de conduta e de boas maneiras geralmente aceites; as noções básicas de 

indivíduo, grupo, organização de trabalho,  igualdade entre homens e mulheres e não discriminação, sociedade e 

cultura;  as  dimensões  multicultural  e  socioeconómica  das  sociedades  europeias  e  o  modo  como  a  identidade 

cultural nacional interage com a identidade. 

‐ Manifestar a competência de comunicar de maneira construtiva em diferentes meios, de demonstrar tolerância, 

de expressar e entender pontos de vista diferentes, de negociar, inspirando confiança e de suscitar empatia.  

‐ Manifestar  sentido de  responsabilidade,  interesse e disponibilidade pela  realização de  tarefas que envolvam o 

bem comum/bem estar coletivo e sejam necessárias à construção de uma sociedade justa (verdadeira cidadania). 

‐ Manifestar flexibilidade e respeito pelo seu trabalho e pelo trabalho dos outros.  

‐  Manifestar  a  competência  de  saber  lidar  com  o  stress  e  a  frustração  e  exprimir  estes  sentimentos  de  uma 

maneira  construtiva,  sendo  capaz  de  distinguir  entre  a  esfera  privada  e  a  esfera  profissional,  numa  atitude  de 

colaboração, de determinação e de integridade.  

‐ Conhecer acontecimentos contemporâneos, os principais eventos e tendências da história nacional, europeia e 

universal e desenvolver a consciência dos objectivos, dos valores e das políticas dos movimentos sociais e políticos. 

‐ Manifestar sentimento de pertença a uma localidade, país, região e planeta, bem como o desejo de participar na 

tomada de decisões, compreendendo e respeitando valores comuns, necessários à coesão da comunidade. 

‐ Participar em atividades de grupo, respeitando princípios, normas, regras e critérios de atuação, convivência e de 

trabalho em diferentes contextos. 

‐ Comunicar, discutir e defender ideias próprias, dando a possibilidade de intervenção aos outros. 

‐ Auto avaliar, reformular e ajustar formas de atuação cooperativa, em função do grupo e de si. 

 

 

 

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 ‐ TOMAR INICIATIVAS, DESCOBRIR OPORTUNIDADES, INOVAR, E ASSUMIR RISCOS… 

… PARA A BOA GESTÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETOS (EMPREENDEDORISMO)   

‐ Desenvolver e demonstrar espírito de iniciativa e dinamismo enquanto capacidade de passar das ideias aos actos 

e de aproveitar oportunidades. 

‐ Compreender, desenvolver e demonstrar criatividade, espírito de inovação e de assunção de riscos. 

‐ Compreender, desenvolver e demonstrar  capacidades de gestão de projectos, procurando alcançar objectivos, 

através do planeamento, organização, gestão,  liderança e delegação, análise, comunicação, balanço, avaliação e 

registo. 

‐ Desenvolver as capacidades de negociação e de trabalhar individualmente e em equipa. 

‐  Conhecer,  reflectir  e  aplicar  os  valores  éticos,  morais  e  sociais  que  devem  estar  subjacentes  à  inovação  e 

aproveitamento de oportunidades.  

‐ Reconhecer, com objectividade, pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e constrangimentos, auto avaliando, 

reformulando e ajustando, progressivamente, a sua atuação. 

 

– UTILIZAR LÍNGUAS ESTRANGEIRAS… 

…  PARA  COMUNICAR  ADEQUADAMENTE  EM  SITUAÇÕES  DO  QUOTIDIANO  E  PARA  APROPRIAÇÃO  DE 

INFORMAÇÃO 

‐  Compreender,  expressar  e  interpretar  conceitos,  pensamentos,  sentimentos,  factos,  opiniões  e  textos  orais  e 

escritos em  línguas estrangeiras para melhor conhecimento do mundo e para diversificação das  fontes de saber 

cultural, científico e tecnológico. 

‐ Comunicar oralmente e por escrito utilizando as línguas estrangeiras, para alargar e/ou consolidar relações com 

parceiros estrangeiros.  

‐  Conhecer  o  vocabulário,  a  gramática  funcional,  os  principais  tipos  de  interacção  verbal  e  dos  registos  de 

linguagem, bem como as convenções sociais, os factores culturais e a diversidade linguística. 

‐  Auto  avaliar,  reformular  e  ajustar,  progressivamente,  os  desempenhos  linguísticos  em  línguas  estrangeiras 

quanto à adequação e eficácia. 

 

 – CONHECER E VALORIZAR A CULTURA E VISÃO CRISTÃS DO MUNDO… 

… PARA RECONHECER O FUNDAMENTO DA SUA DIGNIDADE E DA DOS OUTROS 

‐ Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana.  

‐ Questionar‐se sobre o sentido da realidade, equacionando respostas à questão do seu sentido, a partir da visão 

cristã do mundo e dos seus valores humanistas 

‐ Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, 

propostos pela Igreja, organizando o seu próprio universo coerente de valores. 

‐ Mobilizar  princípios  e  valores  éticos  para  a  orientação  do  comportamento  em  situações  vitais  do  quotidiano, 

propondo soluções fundamentadas para situações de conflito/dilema de valores morais. 

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 ‐ Relacionar‐se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e 

diversidade como fator de enriquecimento mútuo e reconhecendo a relatividade das convicções pessoais, como 

contributos de aproximação à verdade.  

‐  Identificar  o  núcleo  central  constitutivo  da  identidade  do  Cristianismo,  particularmente  do  Catolicismo,  bem 

como das principais confissões religiosas.  

‐ Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religiosas, no respeito 

pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância.  

‐ Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes, 

usando  a  Bíblia  a  partir  do  conhecimento  da  sua  estrutura  (interpretando  textos  fundamentais,  extraindo 

significados adequados e relevantes). 

‐ Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

‐  Recomendação  do  Parlamento  Europeu    do  Conselho  da  Europa  sobre  as  competências  essenciais  para  a 

aprendizagem ao longo da vida (2006) ‐ European Framework of Key Competences describes the knowledge, skills 

and  attitudes  required  for  a  successful  life  in  a  knowledge  society.  It  is  a  basis  for  a  coherent  approach  to 

competence development, in school  and in vocational training. 

‐COMMUNICATION FROM THE COMMISSION TO THE EUROPEAN PARLIAMENT, THE COUNCIL, THE EUROPEAN  

ECONOMIC AND SOCIAL COMMITTEE AND THE COMMITTEE OF THE REGIONS  ‐  Improving competences for the 

21st Century: An Agenda for European Cooperation on Schools 

‐Conference Board of Canada (1991) 

‐ Comissão Europeia ‐ Quadro Europeu de Qualificações para a aprendizagem ao longo da vida (QEQ), 2009 

‐ Conselho Nacional de Educação  ‐   Recomendação n.º 2/2012 Parecer  sobre Proposta de Revisão da Estrutura 

Curricular para o ensino básico e secundário; 

‐Conselho  Nacional  de  Educação  (2011)    ‐  Recomendação  sobre  O  Estado  da  Educação—  A  Qualificação  dos 

Portugueses 

‐ Eurydice  (2002) Key Competencies ‐ A developing concept in general compulsory education 

 

CONCEITOS UTILIZADOS 

 “Resultados  da  aprendizagem”  ‐   o enunciado do que um aprendente  conhece,  compreende e  capaz de  fazer 

aquando  da  conclusão  de  um  processo  de  aprendizagem,  descrito  em  termos  de  conhecimentos,  aptidões  e 

competência; 

“Conhecimentos”  ‐  o  resultado  da  assimilação  de  informação  através  da  aprendizagem.  Os  conhecimentos 

constituem o acervo de factos, princípios, teorias e praticas relacionado com uma área de trabalho ou de estudo. 

No âmbito do Quadro Europeu de Qualificações, descrevem‑se os conhecimentos como teóricos e/ou factuais; 

 “Aptidões”  ‐  a  capacidade  de  aplicar  conhecimentos  e  utilizar  recursos  adquiridos  para  concluir  tarefas  e 

solucionar problemas. No âmbito do Quadro Europeu de Qualificações, descrevem‑se as aptidões como cognitivas 

(incluindo  a  utilização  de  pensamento  lógico,  intuitivo  e  criativo)  e  práticas  (implicando  destreza  manual  e  o 

recurso a métodos, materiais, ferramentas e instrumentos); 

“Competência”  ‐  a  capacidade  comprovada  de  utilizar  o  conhecimento,  as  aptidões  e  as  capacidades  pessoais, 

sociais  e/ou  metodológicas,  em  situações  profissionais  ou  em  contextos  de  estudo  e  para  efeitos  de 

desenvolvimento  profissional  e/ou  pessoal.  No  âmbito  do  Quadro  Europeu  de  Qualificações,  descreve‑se  a 

competência em termos de responsabilidade e autonomia; 

 

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 PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR DE ESCOLA 

 PROJETO CURRICULAR DO JARDIM DE INFÂNCIA 

 Ano Letivo 2017/2018 

   

             

   

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  1 – O QUÊ ?‐ PROJETO CURRICULAR  DO JARDIM DE INFÂNCIA 

 O Projeto Curricular é, no Jardim de Infância e no Colégio Nossa Senhora da Paz, constituído por um conjunto de 

princípios para apoio do Educador nas decisões sobre a gestão curricular e a sua prática, ou seja, para conduzir o 

processo educativo a desenvolver com cada grupo de crianças, em função da sua idade. 

Com  base  no  conhecimento  daquilo  que  se  espera  que  seja  o  desenvolvimento  da  criança  (psicologia  do 

desenvolvimento) é traçado um percurso de formação. Para a sua construção deve ter‐se em conta a faixa etária e 

o  desenvolvimento  das  crianças,  escutando  os  seus  saberes,  as  suas  necessidades  e  interesses,  as  suas 

características individuais e de grupo, o meio sócio‐económico e cultural e o seu contexto. 

O  Projeto  Curricular  de  Grupo  deve  ser  também  fundamentado  nos  referenciais  institucionais  como  o  Projeto 

Educativo e Curricular de Escola (opções, prioridades e competências), Plano Anual de Atividades e o Regulamento 

Interno;  e nos  referenciais  curriculares nacionais  como as Orientações Curriculares para a  Educação Pré‐Escolar 

(2017) e as Metas de Aprendizagem para o Pré‐Escolar, definidas pelo Ministério da Educação.  

O Projeto Curricular de Grupo deve abranger, em todos os grupos de Jardim de Infância do Colégio, as seguintes 

Áreas de Conteúdo: 

 

1.1 – ÁREA DE FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL 

Esta área é considerada como área transversal, pois tendo conteúdos e  intencionalidade próprios, está presente 

em todo o trabalho educativo realizado no  jardim de  infância. Esta área  incide no desenvolvimento de atitudes, 

disposições  e  valores,  que  permitam  às  crianças  continuar  a  aprender  com  sucesso  e  a  tornarem‐se  cidadãos 

autónomos, conscientes e solidários. 

Esta área deverá proporcionar ao grupo, de acordo com a sua  fase de desenvolvimento, a aquisição de espírito 

crítico  e  a  interiorização  de  valores  espirituais,  estéticos,  morais  e  cívicos,  tornando  as  crianças  capazes  da 

resolução dos problemas da vida. Favorece a sua inserção na sociedade como seres autónomos, livres e solidários, 

evidenciando que o ser humano se constrói em interacção social sendo influenciado e influenciando o meio que o 

rodeia. Motiva cada criança a vivenciar e explorar todos os valores culturais e tradicionais existentes na sociedade, 

ou seja, no seu meio envolvente. 

Dada a transversalidade da área de Formação Pessoal e Social, diversas aprendizagens enunciadas nesta área são 

retomadas noutras áreas, entendendo‐se essas aprendizagens como correspondendo a um processo progressivo 

que,  realizado  ao  longo  da  educação  pré‐  ‐escolar,  terá  continuidade  ao  longo  da  vida.  Nessas  aprendizagens 

interligadas consideram‐ ‐se quatro componentes:  

▪ Construção da identidade e da autoestima;  

▪ Independência e autonomia;  

▪ Consciência de si como aprendente;  

▪ Convivência democrática e cidadania 

 

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1.2 – ÁREA DE EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO 

A área de expressão e comunicação engloba as aprendizagens relacionadas com o desenvolvimento psicomotor e 

simbólico que determinam a compreensão e o progressivo domínio de diferentes formas de linguagem, bem como 

diferentes  formas  de  linguagem  que  são  indispensáveis  para  a  criança  interagir  com  os  outros,  dar  sentido  e 

representar o mundo que a rodeia. 

Abrange os seguintes domínios: 

‐ Domínio da Educação Física – constitui uma abordagem específica de desenvolvimento de capacidades motoras, 

em  que  as  crianças  terão  oportunidade  de  tomar  consciência  do  seu  corpo,  na  relação  com  os  outros  e  com 

diversos espaços e materiais.  

‐ Domínio da Educação Artística – engloba as possibilidades de a criança utilizar diferentes manifestações artísticas 

para  se  exprimir,  comunicar,  representar  e  compreender  o  mundo.  A  especificidade  de  diferentes  linguagens 

artísticas corresponde à introdução de subdomínios que incluem: 

     *  artes visuais 

     *  jogo dramático/teatro 

     *  música  

     * dança.  

‐ Domínio da  Linguagem Oral  e Abordagem à Escrita – o desenvolvimento da  linguagem oral  é  fundamental na 

educação  pré‐escolar,  como  instrumento  de  expressão  e  comunicação  que  a  criança  vai  progressivamente 

ampliando  e  dominando,  nesta  etapa  do  seu  processo  educativo.  Importa  ainda  facilitar,  nesta  etapa,  a 

emergência da linguagem escrita, através do contacto e uso da leitura e da escrita em situações reais e funcionais 

associadas ao quotidiano da criança.  

Neste  domínio  serão  trabalhadas,  no  âmbito  da  linguagem  oral,  a  comunicação  oral,  a  consciência  linguística 

(fonológica);  e  no  âmbito  da  abordagem  à  escrita,  a  funcionalidade  da  linguagem  escrita  e  sua  utilização  em 

contexto, a identificação de convenções de escrita, a motivação para ler e escrever. 

‐ Domínio da Matemática – tendo a matemática um papel essencial na estruturação do pensamento, e dada a sua 

importância para a vida do dia a dia e para as aprendizagens futuras, o acesso a esta linguagem e a construção de 

conceitos matemáticos e relações entre eles são fundamentais para a criança dar sentido, conhecer e representar 

o mundo. 

Neste domínio serão trabalhados números e operações, organização e tratamento de dados, geometria e medida, 

o interesse e a curiosidade pela matemática. 

 

1.3 – ÁREA DE CONHECIMENTO DO MUNDO 

A criança aprende em interação com o mundo que a rodeia, tendo sempre curiosidade e desejo de saber mais, de 

compreender e dar sentido ao mundo, tarefa que é própria do ser humano. 

Por  isso,  é  importante  dar‐lhe  oportunidade  de  contactar  com  novas  situações  que  se  tornam  ocasiões  de 

descoberta e de exploração do mundo. Assim pode‐se dizer que todas as áreas de conteúdo constituem de certo 

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 modo  formas  de  conhecimento  do  mundo,  sensibilizando  as  crianças  para  tudo  o  que  as  rodeia,  o  meio 

envolvente, o meio natural. 

“A  área  do  Conhecimento  do Mundo  enraíza‐se  na  curiosidade  natural  da  criança  e  no  seu  desejo  de  saber  e 

compreender  porquê.  Esta  sua  curiosidade  é  fomentada  e  alargada  na  educação  pré‐escolar  através  de 

oportunidades para  aprofundar,  relacionar  e  comunicar o  que  já  conhece,  bem  como pelo  contacto  com novas 

situações  que  suscitam  a  sua  curiosidade  e  o  interesse  por  explorar,  questionar  descobrir  e  compreender.  A 

criança deve ser encorajada a construir as suas teorias e conhecimento acerca do mundo que a rodeia. Encara‐se a 

Área do Conhecimento do Mundo como uma sensibilização às diversas  ciências naturais e  sociais  abordadas de 

modo articulado, mobilizando aprendizagens de todas as outras áreas. Assim, para estruturar e representar a sua 

compreensão do mundo, as crianças recorrem a diferentes meios de expressão e comunicação (linguagem oral e 

escrita, matemática e linguagens artísticas).  

A  abordagem ao Conhecimento do Mundo  implica  também o desenvolvimento de atitudes positivas na  relação 

com os  outros,  nos  cuidados  consigo  próprio,  e  a  criação  de  hábitos  de  respeito  pelo  ambiente  e  pela  cultura, 

evidenciando‐se  assim  a  sua  inter‐relação  com  a  área  de  Formação  Pessoal  e  Social.  As  crianças  vão 

compreendendo o mundo que as rodeia quando brincam, interagem e exploram os espaços, objetos e materiais. 

Nestas suas explorações, vão percebendo a interdependência entre as pessoas e entre estas e o ambiente. Assim, 

vão compreendendo a sua posição e papel no mundo e como as suas ações podem provocar mudanças neste. Uma 

abordagem,  contextualizada  e  desafiadora  ao  Conhecimento  do  Mundo,  vai  facilitar  o  desenvolvimento  de 

atitudes  que  promovem  a  responsabilidade  partilhada  e  a  consciência  ambiental  e  de  sustentabilidade. 

Promovem‐se  assim  valores,  atitudes  e  comportamentos  face  ao  ambiente que  conduzem ao  exercício  de  uma 

cidadania consciente face aos efeitos da atividade humana sobre o património natural, cultural e paisagístico” (Cfr. 

Orientações Curriculares para a educação pré‐escolar, 2017). 

Nesta  área  far‐se‐á  uma  introdução  à metodologia  científica,  uma  abordagem às  ciências,  ao  conhecimento  do 

mundo social, físico e natural, tecnológico. 

 

Consideram‐se  as  “áreas de  conteúdo”  como  “âmbitos de  saber,  com uma estrutura própria e  com pertinência 

sociocultural, que  incluem diferentes tipos de aprendizagem, não apenas conhecimentos, mas também atitudes, 

disposições e saberes‐fazer. Deste modo, a criança realiza aprendizagens com sentido, sendo capaz de as utilizar 

noutras  situações  quotidianas,  desenvolvendo  atitudes  positivas  face  às  aprendizagens  e  criando  disposições 

favoráveis para continuar a aprender (…). 

A distinção entre áreas de conteúdo corresponde a uma chamada de atenção para aprendizagens a contemplar, 

que devem ser vistas de forma articulada, dado que a construção do saber se processa de forma integrada, e há 

inter‐relações  entre  os  diferentes  conteúdos,  bem  como  aspetos  formativos  que  lhes  são  comuns.  As  áreas  de 

conteúdo são, assim, referências a ter em conta na observação, planeamento e avaliação do processo educativo e 

não compartimentos estanques a serem abordados separadamente(…) 

A perspetiva holística, que caracteriza a aprendizagem da criança e que está subjacente ao brincar, estará também 

presente na abordagem das diferentes áreas de conteúdo. Ao brincar, as crianças vão‐se apropriando de conceitos 

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 que  lhes  permitem  dar  sentido  ao  mundo  e  em  que  o/a  educador/a  pode  reconhecer  o  contributo  para  a 

aprendizagem  de  diversos  tipos  de  conhecimento,  tais  como,  a  língua,  a  matemática,  as  ciências.  É  esta 

curiosidade  e  interesse  das  crianças  por  explorar  e  compreender  que  dará  progressivamente  lugar  à  sua 

participação no desenvolvimento de projetos de aprendizagem mais complexos, que mobilizam diferentes áreas 

de  conteúdo. Não há,  assim,  uma oposição, mas  uma  complementaridade  e  continuidade,  entre o  brincar  e  as 

aprendizagens  a  realizar  nas  diferentes  áreas  de  conteúdo.  Esta  perspetiva  de  continuidade  entre  brincar  e 

aprender  articula‐se  com  o  reconhecimento  da  criança  como  sujeito  e  agente  do  processo  educativo,  que  lhe 

garante o direito de ser escutada nas decisões relativas à sua aprendizagem e de participar no desenvolvimento do 

currículo. No contexto relacional e de interação social do jardim de infância, e partindo das experiências e saberes 

únicos da criança, considerada como capaz de construir a sua aprendizagem, cada uma aprende e contribui para a 

aprendizagem e progresso das outras”. (cfr. Orientações Curriculares para a Educação Pré‐Escolar, 2017). 

No Colégio Nossa Senhora da Paz pretende‐se que estas áreas estejam naturalmente interligadas, articulando‐se 

entre si de forma a construir um processo de ensino e a aprendizagem global e não estanque. Em cada uma delas 

poderemos encontrar intenções e actividades que lhes correspondem.  

O Projeto Curricular de Grupo é desenvolvido, realizado e avaliado através das planificações semanais e das suas 

respectivas avaliações, da responsabilidade da Equipa Pedagógica de cada turma. 

É  sempre  um  documento  aberto  e  flexível,  na  medida  em  que  em  qualquer  momento  podem  surgir  novas 

intenções ou atividades,  a partir das necessidades e interesses das crianças. 

    

2 – O QUÊ? ‐ COMPETÊNCIAS E PROJETOS CURRICULARES DE GRUPO 

Os  Projetos  Curriculares  dos  diferentes  grupos  etários  podem  ser  tipificados  e  apresentados  em  teia  ou  por 

competências, como se poderá consultar no Anexo I‐Jardim de Infância. 

 

3 – COMO? ‐  METODOLOGIA DE PROJETO 

A metodologia pedagógica utilizada para implementação dos Projetos Curriculares de Grupo é, no Colégio Nossa 

Senhora da Paz,  a Metodologia de Projeto. 

Um projeto é um estudo em profundidade de um determinado tópico/tema, que uma ou mais crianças  levam a 

cabo.  É  o  ênfase  que  é  dado  à  parte  do  currículo  que  incentiva  as  crianças  a  aplicar  as  suas  capacidades 

emergentes em atividades informais e abertas que são destinadas a melhorar a sua compreensão do mundo em 

que vivem. 

Ao  contrário  da  brincadeira  espontânea,  os  projetos  envolvem  habitualmente  as  crianças  num  planeamento 

avançado  e  em  várias  atividades  que  requerem  a manutenção  de  esforço  em  vários  dias  ou  semanas.  Um  dos 

principais  objetivos  da  educação  é melhorar  a  compreensão  dos  alunos  em  relação  ao mundo que os  rodeia  e 

fortalecer a sua vontade de continuarem a aprender (Katz, 1997). 

Trata‐se de uma metodologia de trabalho que valoriza a criança como um ser capaz e competente para resolver 

problemas e ultrapassar etapas através de pesquisas e investigações que realiza.  

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 O trabalho de projeto funciona como uma forma de ensino – aprendizagem ativa na qual o educador tem o papel 

de disponibilizar à criança uma interação com o ambiente, a sociedade, o meio, os objetivos e de a motivar para 

que seja ativa na construção do seu conhecimento. 

 

Sendo uma das metodologias mais enriquecedoras na construção de conhecimento por parte das crianças, pode 

ser levada a cabo individualmente, em grupo, ou por toda a turma. 

Um projeto é a parte estruturada do currículo, podendo figurar entre muitas outras atividades disponíveis; muitos 

outros elementos do currículo pré‐escolar habitual permanecem paralelos ao trabalho de projeto. Este difere das 

outras  partes  do  currículo  pelo  facto  de  se  basear  nos planos  e  nas  intenções  individuais  e  de  grupos,  embora 

recorrendo habitualmente à orientação do professor. 

A abordagem de Projecto pressupõe uma grande implicação de todos os participantes, nomeadamente as crianças 

e  toda  a  equipa pedagógica do Colégio Nossa  Senhora  da  Paz que  com elas  trabalha direta ou  indiretamente: 

Educadora, Auxiliares, Estagiárias e toda a Comunidade envolvente. Permite a participação ativa dos interessados, 

assim como a troca de experiências entre os intervenientes, sendo a função do Educador a de mediador em todo o 

processo (é ele quem possui as bases teóricas para a elaboração das intenções a serem desenvolvidas).  

As crianças são o motor do avanço ou estagnação do projecto, mas cabe ao Educador construir este processo de 

forma cativante e produtiva para o seu grupo.  

Com a implementação desta metodologia pretendemos, assim: 

a) Promover o envolvimento mental das crianças em tudo o que fazem (objetivos intelectuais) 

b) Que os adultos e crianças compreendam que a escola é vida (as experiências escolares são experiências da vida 

real, não são artificiais nem institucionais) 

c) Atingir um sentido de comunidade no grupo 

d) Encarar o ensino como um desafio e uma oportunidade 

 

3.1 ‐ ETAPAS 

3.1.1 – Definição do Problema 

‐  As  crianças  fazem  perguntas,  questionam‐se,  despertam  para  novos  interesses.  Esta  etapa,  à  semelhança  da 

seguinte, é habitualmente registada na chamada TEIA DO PROJETO, onde as crianças registam o que sabem e não 

sabem, sobre aquilo que as interessou e querem trabalhar. 

3.1.2 – Planificação e lançamento do trabalho 

‐  Investigação  sobre  os  percursos,  espaços,  recursos  necessários  para  dar  resposta  às  questões  que  surgem, 

refletindo‐se sobre “o que queremos fazer”, “com quem”, “com quê”, “onde” e “quando”. 

3.1.3 ‐ Execução  

‐ Concretização do que se pensou e decidiu anteriormente 

3.1.4 ‐ Avaliação/ Divulgação 

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 ‐  Apresentação  do  Projeto,  do  conhecimento  adquirido  e mobilizado  pelas  crianças  e  avaliação  de  todo  o 

trabalho realizado. 

 

3.2 – REDES DE PROJETOS 

O  lançamento  de  cada  Projeto  e  do  que  com  ele  se  pretende,  bem  como  o  seu  desenvolvimento,  passa  pelo 

registo  numa  Rede  de  Projeto  (Rede  de  Tópicos),  cuja  estrutura  é  exemplificada  nas  Teias  de  Projectos 

desenvolvidos concretamente por crianças de 3, 4 e 5 anos do Colégio Nossa Senhora da Paz. 

 

4 – ONDE? ‐ A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO 

No  Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz  considera‐se  que  o  ambiente  educativo  que  se  vive  dentro  de  uma  sala 

transmite sensações, evoca recordações, transmite segurança ou inquietações: dentro de uma sala de jardim‐de‐

infância há um pequeno mundo. O espaço‐sala é partilhado diariamente pela Equipa Pedagógica e pelas crianças, 

por isso deve ser um espaço em que todos se sintam bem, com o qual se identifiquem, que seja familiar.  

Uma  sala de aula de  Jardim de  Infância deve  ser,  antes de mais nada, um cenário muito estimulante,  capaz de 

facilitar e sugerir múltiplas possibilidades de ação (Zabalza, 1998). 

Para a criança, o espaço é o que ela sente, o que vê, o que faz nele. Portanto o espaço é sombra e escuridão, é 

grande, enorme ou pelo contrário, pequeno; é poder  correr ou  ter que  ficar quieto, é esse  lugar para onde ela 

pode ir, olhar, ler, pensar. O espaço é em cima, em baixo… (Battini, 1998). 

Na  verdade  o  espaço  é  um  elemento  fundamental  no  desenvolvimento  das  crianças  pois  é  através  dele  que 

diariamente elas se vão desenvolvendo, a partir das diferentes atividades e dos relacionamentos que estabelecem 

com outras crianças ou adultos.  

A organização do espaço favorece um desenvolvimento harmonioso e integral da criança, ajuda a fomentar regras, 

transmitir segurança e garantir a autonomia.  

Mas nem só o espaço ‐ sala é local de aprendizagem. Este vai mais além das quatro paredes daquela, estendendo‐

se para o refeitório, o recreio, o ginásio e as casas de banho.  

Na organização que fazemos do espaço educativo, consideramos importantes os seguintes critérios: 

 

4.1 – ESTRUTURAÇÃO POR ÁREAS 

O espaço da sala de aula funciona melhor para as crianças quando está dividido em diferentes áreas de trabalho. 

Estas ajudam as crianças a ver quais são as suas opções, já que cada área oferece um conjunto de oportunidades 

de  trabalho  (Forneiro,  1998).  A  sua  presença,  ao  longo  do  ano  lectivo,  pode  variar,  de  forma  flexível,  podendo 

algumas delas estar ausentes em determinados momentos. 

Cada  área  de  trabalho  proporciona  às  crianças  diferentes  escolhas  e  experiências;  cada  uma  está  devidamente 

identificada com recurso ao código escrito, contendo também alguma forma simbólica de identificação do número 

de crianças que podem estar aí a trabalhar.  

Elas podem ser diversas, dependendo das idades, interesses, vivências e projetos dos grupos: 

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 Área da Casinha/Garagem – É um espaço onde as crianças brincam ao “faz‐de‐conta”, estimulam a imaginação e a 

representação  de  papeis,  realizam  atividades  de  exploração  e  imitação.  Também  desenvolvem  uma  imagem 

realista do mundo que as rodeia e trabalham cooperativamente com outras crianças desenvolvendo a linguagem;  

Área da Biblioteca – Neste espaço as crianças gostam de se sentar para relaxar, “ler” um livro, realizar pesquisas ou 

brincar ao faz de conta. Aqui as crianças trabalham a memória, a criatividade; 

Área da Escrita ‐ É um local de iniciação à escrita onde as crianças podem colar letras, formar palavras e brincar ao 

faz de conta. Trabalham a linguagem escrita e oral;  

Área dos Jogos – Inclui diferentes  jogos que as crianças podem escolher e promovem o seu desenvolvimento de 

uma forma lúdica;   

Área  da  Interioridade/Espiritualidade  ‐    Formação  Cristã  (Cantinho  das  coisas  bonitas/Cantinho  dos 

Amigos/Cantinho de  Jesus)  –  Promove  a  vivência  espiritual  da  criança  e  a  sua  interioridade,  estimulando o  seu 

contacto  com  a  vida  de  Jesus.  É  um  local  reservado,  sossegado  e  de  intimidade.  Aqui  as  crianças  têm  a 

possibilidade de estar sozinhas, relaxar e pensar; 

Área das Construções ‐ Desperta a imaginação e faz com que as crianças brinquem e partilhem uma variedade de 

materiais; 

Área da Música –  Inclui  instrumentos musicais onde as crianças podem brincar ao  faz de conta, experimentar e 

explorar diferentes instrumentos, ritmos e sons; 

Área de Acolhimento ‐ Onde se realiza o acolhimento de manhã ou da parte da tarde. Também se planifica, avalia, 

marcam‐se  as  presenças,  responsabilidades  e  calendário,  canta‐se,  comunica‐se,  partilham‐se  experiências, 

realizam‐se algumas atividades em grande grupo; 

Área das Artes Plásticas‐ Neste local as crianças têm a possibilidade de manusear diferentes materiais, desenvolver 

a sua criatividade através do desenho, rasgagem, recorte, colagem, pintura e modelagem; 

 

4.2 – AUTONOMIA 

Se o espaço está organizado com o objetivo de criar diferentes possibilidades de desenvolvimento às crianças, tem 

de ser um espaço que permita a sua autonomia: o mobiliário e os materiais devem ser acessíveis, para que elas 

possam  usá‐los  sozinhas.  Também  fora  da  sala  os  espaços  devem  estar  organizados  de  forma  a  proporcionar 

autonomia às crianças, como por exemplo, a casa de banho. 

 

4.3 ‐ SEGURANÇA 

Além disso, tanto o mobiliário como os materiais devem garantir a segurança das crianças, não as pondo em risco. 

4.4 – DIVERSIDADE E POLIVALÊNCIA 

Em  relação  à  diversidade  e  polivalência,  uma  das  tarefas  fundamentais  de  um  educador  é  saber  organizar  um 

ambiente estimulante e permitir às crianças presentes terem inúmeras possibilidades de ação, ampliando, assim, 

as suas vivências de descobrimentos e consolidação de experiências (Zabalza, 1998). 

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 Por  isso,  no  Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz,  procuramos  que  existam  nas  salas  do  Jardim  de  Infância  áreas 

diversificadas  e  com  vários materiais  que  permitem  e  sugerem,  em  cada  uma  delas,  a  realização  de  diferentes 

atividades (construções, jogo simbólico, atividade de educação artística e de “leitura”). 

 Isto  permite  que  se  realizem  atividades  de  diferentes  maneiras  (pequeno/grande  grupo  e  individual)  como 

também em várias posições (de pé na casinha, sentados em cadeiras nas mesas do cantinho da escrita, sentados 

no chão nas  construções, ou até mesmo deitados na área de acolhimento). A polivalência das áreas  (apesar de 

serem delimitadas fisicamente) oferece várias possibilidades de utilização, não sendo também restrita a utilização 

de determinados materiais às áreas a que estão destinados. 

 

4.5 – SENSIBILIDADE ESTÉTICA 

No que diz  respeito à  sensibilidade estética, é  importante que a  sala de aula esteja organizada por  referência à 

sensibilidade estética e artística das crianças (Zabalza, 1998). A maior parte dos elementos decorativos devem ser 

originais e com um cunho pessoal pois foram feitos pelas crianças, o que cria um ambiente familiar na sala. Esta 

decoração incentiva as crianças à criatividade e faz com que percebam que são respeitadas, que lhes dão valor e 

que o seu trabalho é reconhecido não só dentro da sala como fora desta (dentro da sala os trabalhos são afixados 

nos placares e nas paredes e fora da sala noutros placares, acessíveis a toda a comunidade educativa).  

Os espaços devem ser acolhedores, com bastante luminosidade, amplos. 

  

5 – QUANDO? ‐ A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO EDUCATIVO (ROTINAS) 

A rotina diária é uma sequência regular de acontecimentos que define de forma flexível o uso do tempo e a forma 

como o adulto e as crianças interagem durante o tempo que estão juntos (Hohman & Weikart, 1997).   

A  rotina  é  educativa  porque  é  intencionalmente  planeada  pelo  educador  e  porque  é  conhecida  pelas  crianças 

(Orientações Curriculares). Pensamos que uma rotina estável é essencial para a criança, pois só assim é que esta 

consegue orientar‐se autonomamente, sem estar totalmente dependente do adulto. Ao ter consciência da rotina, 

a criança pode organizar a sua actividade, sabendo já quanto tempo tem para brincar, para trabalhar.  

No Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz  a  rotina  das  salas  está  organizada  de modo  a  que  a  gestão  do  tempo  seja 

adequada  e  estruturada  aos  diferentes  grupos  e  em  que  os  diferentes  momentos  tenham  significado  para  as 

crianças, proporcionando autonomia e segurança.  

As  crianças  iniciam  as  suas  atividades  na  sala  às  09.00h.  Até  esta  hora  são  acolhidas  por  Auxiliares  de  Ação 

Educativa, permanecendo num recreio interior, onde interagem e brincam, partilham interesses e novidades. 

Em seguida,  já na  sala de atividades  fazem o  reforço do pequeno‐almoço. No  final deste e  reunidos na área do 

acolhimento, as crianças contam as novidades, ansiedades e inquietações que têm.   

Será neste momento que se planificará a manhã/tarde e se dará continuidade às atividades planificadas. Antes do 

almoço, o grupo deve começar a arrumar a  sala para  se  fazer a avaliação da manhã. Seguidamente, as crianças 

lavam as mãos e vão almoçar (12.00 h). 

Às 14.00 h as crianças voltam do repouso/recreio do almoço para a sala onde o trabalho recomeça até às 16.00 h.  

Pelas 16h as crianças dirigem‐se para o recreio interior/exterior e aí permanecem até à chegada dos pais.  

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 É  de  referir,  ainda,  que  para  uma melhor  interiorização  da  orientação  temporal,  cada  dia  da  semana  tem uma 

atividade específica que o caracteriza e que resulta do que é acordado com as crianças (p.e. Dia das História, Dia 

das Surpresas/Desafio, Dia da Música, Dia da Ed. Física, Dia dos Amigos). 

 

6 – AVALIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS ‐ PORTFOLIOS DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS 

 

6.1 – CARACTERIZAÇÃO 

O instrumento utilizado no Colégio Nossa Senhora da Paz para a monitorização e recolha de evidências sobre o  

desenvolvimento  e  aprendizagens  de  cada  criança  do  Jardim  de  Infância  é  designado  por  Portfolio  de 

Aprendizagem de Crianças (PAC). 

Um PAC é uma coleção de  itens que  revela,  conforme o  tempo passa, os diferentes aspectos de  crescimento e 

desenvolvimento de cada criança  (Shores & Grace, 1998). É uma coleção de  trabalhos da criança nas diferentes 

áreas  de  desenvolvimento.  O  portfólio  envolve  a  criança  no  seu  processo  de  aprendizagem,  assim  como  na 

avaliação do seu próprio trabalho (Helme, Beneke & Steinheimer, 1998). 

Um Portfolio  fornece  uma  visão  adequada  do desenvolvimento de  cada  criança  e  das  experiências  que  lhe  são 

proporcionadas, possibilitando uma melhor avaliação desse desenvolvimento e uma planificação com base nessa 

avaliação  (Silva, 2006).  Contém  registos de experiências e  realizações únicas de  cada uma,  concentrando‐se em 

descobrir  como  todas  as  crianças  são  diferentes  e  não  em  provar  como  todas  são  iguais.  Procura  captar, 

documentar e evidenciar os progressos realizados em todas as áreas/domínios de desenvolvimento (sócio‐moral, 

físico, afectivo e intelectual) revelando a qualidade do trabalho individual. 

Como  se  trata  de  Portfolios  de  Aprendizagem,  envolvem  as  crianças  na  avaliação  do  seu  próprio  trabalho, 

permitem que ela  revisite experiências,  reflita  sobre as  suas expetativas, envolvendo‐se na  sua aprendizagem e 

melhoria.  As  crianças  gostam  e  sabem  retomar  os  trabalhos  que  constituem  o  seu  Portfolio,  sendo  capazes, 

progressivamente, de se auto‐avaliar, reflectir sobre o que fizeram, como evoluíram e, a partir daí, criarem os seus 

objetivos de aprendizagem.  

A  partir  dos  PAC,  a  equipa  pedagógica  pode  também  refletir  sobre  a  evolução  de  cada  criança  e  desenvolver 

estratégias  pedagógicas mais  adequadas  com  vista  à  progressão  das  suas  aprendizagens.  É  a  partir  deles  que, 

também,  se  realizam  Relatórios  de  Desenvolvimento  Individual  da  criança  nas  diferentes  áreas  curriculares, 

procurando estabelecer planos de intervenção futura através do preenchimento de grelhas de desenvolvimento. 

 

6.2 ‐ ESTRUTURA 

‐Identificação da criança; 

‐ Entrevistas; 

‐ Evolução do auto‐retrato; 

‐ Etc … (outros instrumentos/registo/matérias/pesquisas pertinentes e de acordo com o grupo e cada criança) 

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 ‐ Trabalhos/Evidências do desenvolvimento nas Áreas de conteúdo: Área de formação pessoal e social; Domínio da 

Educação Artística – Subdomínio das Artes Visuais, Música; Jogo Dramático/Teatro, Dança; Domínio da Educação 

Física; Domínio  da Matemática; Domínio  da  Linguagem Oral  e  Abordagem  à  Escrita;  Área  de  Conhecimento  do 

Mundo; O Projecto; O Grupo; A participação dos pais; Grelhas de Desenvolvimento. 

 

6.3 – REALIZAÇÃO 

O  PAC  é  construído  progressivamente  através  da  recolha,  realizada  pela  criança,  pelo  educador  e/ou  pais,  de 

material/informação pertinente sobre o seu desenvolvimento ou aprendizagem. 

Permite que, mais tarde e sempre que queira, a criança regresse a momentos que considera importantes do seu 

desenvolvimento, refletindo sobre eles e atribuindo‐lhes significado. 

Também, estimula o diálogo com outras crianças ou com os adultos sobre o percurso individual 

 

6.4 – AVALIAÇÃO 

No  final  de  cada  semestre,  com as  evidências  recolhidas  (crianças,  pais  e  educadora)  é preenchida a Grelha de 

Desenvolvimento para, em conjunto com os pais, fazer o ponto da situação e criar estratégias de intervenção nas 

áreas fortes e, sobretudo, de melhoria. 

 

7 – ENRIQUECIMENTO CURRICULAR 

Como se poderá verificar pelos elementos que se seguem, e que dizem respeito às medidas de enriquecimento 

curricular  previstas  para o  Jardim de  Infância,  existe  uma  clara opção do Colégio  de Nossa  Senhora  da  Paz no 

sentido  da  promoção  das  competências  linguísticas,  globalmente  consideradas.  Sabemos  que  a  aquisição  e 

utilização da  linguagem (nas suas diferentes vertentes) é condição fundamental do desenvolvimento cognitivo e 

social,  ou  seja,  da  aquisição  de  todas  as  competências  (gerais  e  por  níveis  de  escolaridade)  que  este  Projecto 

Curricular de Escola prevê. 

7.1 – PROGRAMA DE PRODUÇÃO DE COMPETÊNCIAS LINGUÍSTICAS NO JARDIM DE INFÂNCIA  

O Programa de Promoção de Competências Linguísticas destina‐se às crianças dos 4 e 5 anos do Colégio Nossa 

Senhora da Paz, englobando os domínios considerados fundamentais para o sucesso das aprendizagens de toda a 

escolaridade. 

Tendo em conta o ritmo e nível de aprendizagem de cada criança pretende‐se que, de uma forma geral as crianças 

possam, pela exposição continuada à leitura: 

‐ aumentar o seu vocabulário e utilizar palavras adequadamente;  

‐ responder corretamente a questões sobre histórias que lhe foram lidas;  

‐  conhecer  os  componentes  de  um  livro:  elementos  que  contém  (palavras  e  espaços  em  branco),  título,  onde 

começa e termina o livro, etc.;  

‐ revelar um bom desempenho em exercícios de síntese e análise fonológica;  

‐ adquirir a noção de frase, palavra e letra;  

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 ‐ reconhecer algumas letras do alfabeto e dizer o som das mesmas; 

‐  revelar  alguma  competência  de  escrita,  demonstrada  pela  individualização  das  palavras  e  direccionalidade 

correta da escrita. 

Estes  objetivos  são  definidos  à  luz  das  realizações  esperadas  para  o  final  do  pré‐escolar,  de  acordo  com  as 

recomendações do “National Research Council”, dos EUA. Destacam‐se as seguintes: 

‐ Conhecer as partes de um livro e as suas funções; 

‐ Começar a acompanhar a escrita quando lêem para a criança um texto familiar; 

‐ “Ler” textos familiares de forma emergente; 

‐ Reconhecer e ser capaz de nomear algumas letras maiúsculas e minúsculas; 

‐ Saber que a sequência de letras numa palavra escrita representa a sequência de sons numa palavra falada; 

‐ Utilizar vocabulário e construções gramaticais novas; 

‐ Perceber a falta de sentido em frases simples; 

‐ Recontar ou dramatizar histórias ou partes de histórias; 

‐ Ser capaz de dizer títulos e autores de alguns livros; 

‐ Demonstrar familiaridade com alguns tipos de texto; 

‐ Responder corretamente a perguntas sobre histórias que foram lidas; 

‐ Realizar predições a partir de ilustrações ou partes de uma história 

‐ Perceber que as palavras faladas consistem em sequências de fonemas 

‐ Em sequências de duas palavras iguais e uma diferente ser capaz de identificar esta última 

‐ Ser capaz de fundir segmentos falados em palavras significativas 

‐ Ser capaz de produzir uma palavra que rime com outra 

‐ Utilizar o conhecimento fonémico e o conhecimento das letras para “escrever” de forma independente. 

Os  objectivos  do  programa  cobrem  quatro  áreas  fundamentais  de  desenvolvimento  da  linguagem: 

sensibilidade/consciência fonológica; conhecimentos acerca da escrita; conhecimento lexical, desenvolvimento do 

vocabulário; e consciência morfossintáctica. 

Sensibilidade/consciência  fonológica  –  Embora  diversas  actividades  de  consciência  linguística  estejam  inerentes 

aos diálogos e actividades iniciais do ensino da leitura, a consciência dos fonemas em crianças de idade pré‐escolar 

tem evidenciado um particular poder preditivo, sendo responsável por mais de 50% da variância da competência 

de leitura no fim do primeiro ano de escolaridade. Além disso, o nível de consciência fonológica à entrada para a 

escolaridade revela‐se o mais importante determinante do sucesso na aprendizagem da leitura (Adams, 1990). De 

facto, a investigação demonstra que a consciência fonológica pode ser desenvolvida através da instrução e fazê‐lo 

acelera significativamente a realização na leitura e na escrita. 

O presente programa apresenta um variado conjunto de exercícios de análise e síntese fonológica, sendo que os 

exercícios iniciais incidem sobre macro‐unidades como “ouvir” e “distinguir sonoridades”, progredindo para níveis 

mais específicos (atividades de síntese e análise fonológica). 

Conhecimentos  acerca  da  escrita  –  Ter  conhecimentos  acerca  da  escrita  e  dos  livros,  nomeadamente  da 

direcionalidade da escrita, do que os livros contêm letras e palavras, do início e do final do livro e, de uma forma 

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 geral de ter sido submetido a muitas horas de leitura ainda antes do ingresso no 1º ciclo, constitui um dos pilares 

do sucesso inicial na leitura e na escrita e, a longo prazo, do sucesso escolar e vocacional.   

As atividades que visam desenvolver a noção de palavras e de frase, por exemplo, confrontam as crianças com o 

essencial das relações entre a fala e a escrita e permitem entender noções que jamais alcançariam sem o contacto 

direto com a escrita. 

Conhecimento lexical/desenvolvimento do vocabulário – Sabendo à partida que as correlações entre léxico mental 

e  desempenho  escolar  aumentam  sucessivamente  ao  longo  da  escolaridade,  percebe‐se  a  importância  fulcral 

desta variável.  É necessário notar que o  conhecimento  lexical não é uma questão de  tudo ou nada,  como  tal é 

preciso considerar as questões de incrementalidade de uma palavra ou expressão (que poderá ir desde “nunca ter 

visto  ou  ouvido  a  palavra”  até  “ser  capaz  de  a  usar  adequadamente  numa  frase”),  da  polissemia  (múltiplos 

significados  que  podem  ser  atribuídos  às  palavras),  da  multidimensionalidade  (forma  falada,  escrita,  etc.),  da 

interrelação  (com outras palavras), da heterogeneidade  (perceber que existem palavras  funcionais como artigos 

ou pronomes e palavras ou expressões com significados precisos).  

Dispor  de  um  número  alargado  de  vocábulos  e  saber  utilizá‐los  adequadamente,  é  condição  favorável  à 

aprendizagem da leitura e da escrita. O vocabulário constitui ainda um factor que favorece as vivências adaptadas 

e saudáveis, incluindo o domínio das tarefas escolares. A leitura diária para as crianças é primordial para o domínio 

de um vocabulário cada vez mais diversificado. Esta atividade permite às crianças um contacto sistemático com 

formas mais estruturadas, elaboradas, sofisticadas e menos imediatas (que a linguagem oral) de comunicação. 

O  contacto  com  os  livros  e  com  a  leitura  confere  significado  à  aprendizagem  do  alfabeto  e  da  fonologia.  Na 

verdade, as crianças que já têm um contacto extensivo com a leitura começam rapidamente a perceber que o que 

os adultos possuem e que a elas falta, é o conhecimento do código alfabético. 

Consciência morfossintáctica – A consciência morfossintáctica diz respeito a um tipo específico de conhecimento 

acerca das palavras:  o  seu  formato e o papel  que desempenham nas  frases.  Este  conhecimento é  fundamental 

para a  apreensão do  significado das palavras  isoladas e do  sentido das  frases. As  crianças podem, desde muito 

novas, ser ensinadas a “olhar para as palavras” nos seus aspectos estruturais (morfológicos) e funcionais (sintaxe).  

O conhecimento morfossintactico constitui e representa um dos mais notáveis instrumentos de domínio do saber 

e, por extensão, do mundo, sendo em simultâneo causa e consequência do desenvolvimento intelectual. Contudo, 

verifica‐se  igualmente que um conhecimento morfossintáctico muito  rudimentar  (por exemplo, por ausência de 

estimulação adequada) tem como resultado o comprometimento do desenvolvimento intelectual. A leitura para as 

crianças, a expressão verbal correcta por parte dos adultos que contactam com as crianças e a exigência de que as 

crianças  construam  frases  complexas  constituem  algumas  das  formas  mais  adequadas  de  desenvolver  este 

conhecimento. 

A par das áreas que foram referidas, outros domínios acabarão por ser estimulados de forma implícita, como é o 

caso da motivação para a  leitura e aprendizagem em geral. As áreas a promover no programa de competências 

linguísticas não se esgotam aqui. Dependerão, em larga medida, da resposta do grupo e necessidades individuais 

de cada criança. 

 

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 7.2 – PROJETO DE PROMOÇÃO DA LEITURA E DA ESCRITA  

O Projeto de Promoção da Leitura (PPL) surge na sequência de diversos fatores: em primeiro lugar, cada vez mais, 

a questão da leitura é tratada com mais atenção, havendo até uma convergência das políticas educativas nacionais 

para  o  desenvolvimento  desta  área;  o  novo  papel  que  é  atribuído  às  bibliotecas  escolares  torna‐as  centro  de 

recursos  indispensáveis à promoção do sucesso escolar dos alunos; O Plano Nacional de Leitura é orientador de 

diversas  medidas  e  estratégias  que  visam  reforçar  a  aquisição  de  competências  linguísticas  (leitura,  escrita, 

oralidade). 

O Projecto de Promoção da Leitura do Colégio Nossa Senhora da Paz, tem assim como objetivo principal formar 

leitores  aptos  a  lidar  com  a  palavra  escrita,  em  qualquer  circunstância  da  vida,  que  possam  interpretar  a 

informação disponibilizada pela comunicação social, aceder aos conhecimentos da ciência e desfrutar as grandes 

obras da literatura; promover o contacto entre as crianças e os livros estimulando‐as para a leitura.  

Este  Projeto,  que  tem  o  seu  núcleo  essencial  no  1º  Ciclo  (Cfr.  Projecto  Curricular  do  1º  Ciclo),  tem  também 

expressão no Jardim de Infância através da sensibilização à leitura, à formação da biblioteca de sala, ao potencial 

expressivo e cognitivo do livro. 

Para se induzirem hábitos de leitura autónoma, são necessárias muitas atividades de leitura orientada.  A aquisição 

plena da competência da leitura não exige apenas a aprendizagem da descodificação do texto: para se atingirem 

patamares superiores de compreensão, é indispensável uma prática constante que deve ser iniciada o mais cedo 

possível e com a ajuda de um adulto, no caso do Jardim de Infância. 

 

7.3 – APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ESTRANGEIRA I (INGLÊS) 

A  aprendizagem  da  Língua  Estrangeira  I  inicia‐se  no  grupo  dos  4  anos  com  uma  aula  por  semana,  passando  a 

mesma a duas aulas semanais no grupo dos 5 anos. 

A aprendizagem é orientada por um professor com habilitações profissionais para o efeito, seguindo as propostas 

curriculares e orientações da University of Cambridge para a formação destes grupos etários. 

 

7.4 – FORMAÇÃO/EDUCAÇÃO FÍSICA 

A  Educação  Física  é  trabalhada  com  as  crianças  do  Jardim  de  Infância  sistematicamente  e  de  acordo  com  as 

Orientações  Curriculares.  No  grupo  dos  5  anos  esta  aprendizagem  este  trabalho  é  reforçado  com  uma  aula 

semanal, orientada por professor especialista da área. 

 

7.5 ‐ TERAPIA DA FALA 

Com o objectivo de  facilitar  a  aquisição de  competências  de  linguagem  (nucleares para  todas  as  aprendizagens 

futuras)  e  cientes  da  centralidade  da  comunicação  nos  processos  de  desenvolvimento  de  todos  os  alunos,  o 

Colégio Nossa  Senhora  da  Paz  conta  com a  colaboração de um  serviço de  Terapia da  Fala que possibilita  uma 

avaliação  e  intervenção  especializada  neste  domínio.  Pretende‐se  uma  maior  garantia  da  aquisição  desta 

competência, condição de todas as outras. 

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7.7 – ATIVIDADES EXTRACURRICULARES 

As AEC´s pretendem contribuir para a formação dos alunos, com caráter mais especializado e em áreas a 

que o próprio currículo dá menos relevância. Têm caráter facultativo e decorrem em horário extra  letivo, 

mediante a inscrição anual dos alunos. 

O seu mapa anual é divulgado oportunamente, no final do ano letivo anterior ao da sua implementação. 

 

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 PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR DE ESCOLA 

 PROJETO CURRICULAR DO 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO 

 Ano Letivo 2017/2018 

                           

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  1 – O QUÊ? ‐ PROJETO CURRICULAR DO 1º CICLO 

 O Currículo Nacional deve ser percecionado numa conceção de projeto, como algo aberto e dinâmico, permitindo 

apropriações e adequações às realidades para as quais é proposto e onde é vivido. O conceito de Projeto Curricular 

parte  do  pressuposto  de  que  o  desenvolvimento  de  aprendizagens  significativas  passa  pela  reconstrução  do 

currículo nacional e das suas metas curriculares, tendo em conta a situação e as características do contexto onde 

ele se vai realizar (Leite, 2000). 

Tanto o Projeto Curricular de Escola do Colégio Nossa Senhora da Paz,  como o Projecto Curricular de qualquer 

Turma do Colégio, procuram, portanto,  adequar o currículo nacional à especificidade da escola e dos seus alunos.  

O  primeiro  define‐se  em  função  do  currículo  nacional/metas  curriculares  e  do  Projeto  Educativo  do  Colégio, 

propondo as prioridades da escola, os objetivos/metas/competências essenciais e transversais em torno dos quais 

se organizarão os conteúdos que serão trabalhados/aprendidos em cada área curricular.  

O Projeto Curricular  de uma Turma é  constituído  em  função do Projeto Curricular  de  Escola  para  responder  às 

especificidades de uma turma ou grupo de alunos, proporcionando uma visão integrada e interdisciplinar do saber 

e  da  aprendizagem.  O  Projeto  Curricular  de  Turma  pressupõe,  portanto,  o  reconhecimento  da  escola  e  dos 

professores como tendo funções que se afastam do mero cumprimento de um currículo prescrito a nível nacional 

e que se supõe ser desenvolvido de  forma  idêntica por  todas as escolas,  independentemente dos contextos em 

que se inserem, dos recursos de que dispõem e das características da população que as frequenta (Leite, 2000).  

Define  uma  linha  de  actuação  comum  dos  diferentes  intervenientes  na  formação  dos  alunos  (conceções  de 

educação, métodos de  trabalho, procedimentos de avaliação, etc.); planifica  a  intervenção educativa de acordo 

com os alunos; define modos de articulação horizontal entre áreas curriculares disciplinares e não disciplinares; 

define modos de enriquecimento do currículo; define formas de resolução de problemas específicos.  

O  Projeto  Curricular  de  cada  grupo  do  Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz  deve  ser  também  fundamentado  nos 

referenciais institucionais internos como o Plano Anual de Atividades e o Regulamento Interno.  

 

O Projeto Curricular do 1º Ciclo, no Colégio Nossa Senhora da Paz, abrange as Áreas Curriculares Disciplinares de 

frequência  obrigatória  de  Português,  Matemática,  Estudo  do  Meio,  Educação  Artística  (Expressão  Plástica  e 

Expressão Musical),  Expressão  Físico‐Motora  e  de  Apoio  ao  Estudo;  a  disciplina  de  Educação Moral  e  Religiosa 

Católica; a disciplina de  Inglês  (no 3º e 4º anos); as disciplinas de oferta de escola de  Inglês  (no 1º e 2º anos) e 

Projeto de Promoção da Leitura e Escrita (no 1º, 2º, 3º e 4º anos). 

Todas  as  áreas  são  da  responsabilidade  dos  professores  titulares  de  turma,  sendo os mesmos  coadjuvados  nas 

áreas de Educação Artística e Expressão Físico‐Motora, bem como nas disciplinas de oferta de escola de Inglês (1º 

e  2º  anos)  e  Projeto  de  Promoção  da  Leitura.  A  disciplina  de  Inglês  (3º  e  4º  anos)  é  da  responsabilidade  das 

professoras com habilitação para a sua lecionação. 

O Projeto Educativo e Curricular de Escola do Colégio Nossa Senhora da Paz, no que se refere às aprendizagens 

previstas  para  o  1º  Ciclo,  definirá  objetivos/metas/competências  gerais  e  específicas  das  diferentes  Áreas 

Curriculares e disciplinas cuja aquisição se prevê até ao final do ciclo. 

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2 – O QUÊ? – OBJETIVOS/METAS/COMPETÊNCIAS DE APRENDIZAGEM DO 1º CICLO 

2.1 – GERAIS, POR ÁREA CURRICULAR DISCIPLINAR E DISCIPLINAS 

2.1.1 – PORTUGUÊS 

Tendo como referencia os objetivos e as competências a desenvolver na área curricular de Português, encontram‐

se clarificadas, por ano de escolaridade, as prioridades fundamentais nos conteúdos de cada ano, por domínios: 

1º ANO 

Oralidade  Respeitar regras da interação discursiva. 

Escutar discursos breves para aprender e construir conhecimentos. 

Produzir um discurso oral com correção. 

Produzir  discursos  com  diferentes  finalidades,  tendo  em  conta  a  situação  e  o interlocutor. 

Leitura e Escrita  Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas. 

Conhecer o alfabeto e os grafemas. 

Ler em voz alta palavras, pseudo‐palavras e textos. 

Ler textos diversos. 

Apropriar‐se de novos vocábulos. 

Organizar a informação de um texto lido. 

Relacionar o texto com conhecimentos anteriores. 

Monitorizar a compreensão. 

Desenvolver o conhecimento da ortografia. 

Mobilizar o conhecimento da pontuação. 

Transcrever e escrever textos. 

Iniciação à  Educação Literária 

Ouvir ler e ler textos literários. 

Compreender o essencial de textos escutados e lidos. 

Ler para apreciar textos literários. 

Ler em termos pessoais. 

Dizer e contar, em termos pessoais e criativos   

 

Gramática  Descobrir regularidades no funcionamento da língua. 

Compreender formas de organização do léxico. 

 

2º ANO 

Oralidade  Respeitar regras da interação discursiva. 

Escutar discursos breves para aprender e construir conhecimentos. 

Produzir um discurso oral com correção. 

Produzir discursos com diferentes finalidades, tendo em conta a situação e o interlocutor. 

Leitura e Escrita  Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas. 

Conhecer o alfabeto e os grafemas. 

Ler, em voz alta, pseudo‐palavras e textos. 

Ler textos diversos. 

Apropriar‐se de novos vocábulos. 

Organizar a informação de um texto lido. 

Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreende‐lo. 

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Monitorizar a compreensão. 

Elaborar e aprofundar conhecimentos. 

Desenvolver o conhecimento da ortografia. 

Mobilizar o conhecimento da pontuação. 

Transcrever e escrever textos. 

Planificar a escrita de textos. 

Redigir corretamente. 

Iniciação à  Educação Literária 

Ouvir ler e ler textos literários. 

Compreender o essencial de textos escutados e lidos. 

Ler para apreciar textos literários. 

Ler em termos pessoais. 

Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos 

Gramática  Explicitar regularidades no funcionamento da língua. 

Compreender formas de organização do léxico. 

 

3º ANO 

Oralidade  Escutar para aprender e construir conhecimentos. 

Produzir um discurso oral com correção. 

Produzir discursos  com diferentes  finalidades,  tendo em conta a  situação e o interlocutor. 

Leitura e Escrita  Desenvolver a consciência fonológica e operar com fonemas. 

Ler em voz alta palavras e textos. 

Ler textos diversos. 

Apropriar‐se de novos vocábulos. 

Organizar os conhecimentos do texto. 

Relacionar o texto de conhecimentos anteriores e compreendê‐lo. 

Monitorizar a compreensão. Elaborar e aprofundar ideias e conhecimentos. 

Desenvolver o conhecimento da ortografia. 

Mobilizar o conhecimento da representação gráfica e da pontuação. 

Planificar a escrita de textos. 

Redigir corretamente. 

Escrever textos narrativos. 

Escrever textos informativos. 

Escrever textos dialogais. 

Escrever textos diversos. 

Escrever textos escritos 

Educação Literária  Ler e ouvir ler textos literários. 

Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. 

Ler para apreciar textos literários. 

Ler em termos pessoais. 

Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos. 

Gramática  Explicitar aspetos fundamentais da fonologia do Português. 

Conhecer propriedades das palavras. 

Analisar e estruturar unidades sintáticas. 

Compreender formas de organização do léxico. 

 

 

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  4º ANO 

Oralidade  Escutar para aprender e construir conhecimentos. 

Utilizar técnicas para registar e reter a informação. 

Produzir um discurso oral com correção. 

Produzir discursos  com diferentes  finalidades,  tendo em conta a  situação e o interlocutor. 

Participar  em  atividades  de  expressão  oral  orientado,  respeitando  regras  e papéis específicos. 

Leitura e Escrita  Ler em voz alta palavras e textos. 

Ler textos diversos. 

Apropriar‐se de novos vocábulos. 

Organizar os conhecimentos do texto. 

Relacionar o texto com conhecimentos anteriores e compreendê‐lo. 

Monitorizar a compreensão. 

Elaborar e aprofundar ideias e conhecimentos. 

Desenvolver o conhecimento da ortografia. 

Mobilizar o conhecimento da representação gráfica e da pontuação. 

Planificar a escrita de textos. 

Redigir corretamente. 

Escrever textos narrativos. 

Escrever textos informativos. 

Escrever textos dialogais. 

Escrever textos descritivos. 

Escrever textos diversos. 

Rever textos escritos. 

Educação Literária  Ler e ouvir ler textos literários. 

Compreender o essencial dos textos escutados e lidos. 

Ler para apreciar textos literários. 

Ler em termos pessoais. 

Dizer e escrever, em termos pessoais e criativos. 

Gramática  Conhecer propriedades das palavras e explicitar aspetos  fundamentais da sua morfologia e do seu comportamento sintático. 

Reconhecer classes de palavras. 

Analisar e estruturar unidades sintáticas. 

 

 

2.1.2 ‐ MATEMÁTICA 

 

A área  curricular disciplinar de Matemática, no  currículo do Colégio Nossa  Senhora da  Paz,  tem como objetivo 

desenvolver  a  capacidade  de  a  utilizar  para  analisar  e  resolver  situações  problemáticas  para  raciocinar  e 

comunicar.  

Esta competência pressupõe, desde o 1º Ciclo, o desenvolvimento de um conjunto de atitudes fundamentais. 

‐ Predisposição para raciocinar matematicamente: explorar situações problemáticas, procurar regularidades, fazer 

e testar conjeturas, formular generalizações, pensar de forma lógica; 

‐ Gosto de realização de atividades intelectuais que envolvam raciocínio matemático; 

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  ‐  Reconhecimento  de  que  a  validade  de  uma  afirmação  depende  da  consistência  da  sua  argumentação  lógica 

(validade interna e externa); 

‐ Aptidão para refletir sobre e comunicar descobertas e ideias matemáticas, através do uso de uma linguagem oral 

e escrita adequada; 

‐ Compreensão das noções de conjetura, teorema e demonstração; 

‐ Aptidão para entender a estrutura de um problema e desenvolver processos para a sua resolução, para analisar 

erros cometidos e ensaiar estratégias alternativas; 

‐ Aptidão para decidir da razoabilidade de um resultado, usar cálculo mental, os algoritmos de papel e lápis ou os 

instrumentos tecnológicos. 

‐ Aptidão para reconhecer a estrutura abstrata presente numa situação de qualquer tipo que envolva elementos 

numéricos, geométricos ou ambos; 

‐  Gosto/vontade  de  usar  a matemática,  em  combinação  com  outros  saberes,  na  compreensão  de  situações  da 

realidade; 

‐ Sentido crítico relativamente à utilização de procedimentos e resultados matemáticos. 

O conjunto das metas curriculares de Matemática que os alunos devem atingir durante o 1º ciclo do Ensino Básico 

organiza‐se,  em  cada  ano  de  escolaridade,  por  domínios,  subdomínios  e  objetivos  gerais:  “No  primeiro  ciclo  os 

diversos temas em estudo são introduzidos de forma progressiva, começando‐se por um tratamento experimental 

e  concreto  e  caminhando‐se  faseadamente  para  uma  conceção  mais  abstrata  e  sistematizada  dos  diferentes 

conteúdos e procedimentos.” (Ministério da Educação, Metas Curriculares). 

 

1º ANO  

 

 Domínios  

Subdomínios  Objetivos gerais 

NÚMEROS  E OPERAÇÕES (NO1) 

‐ Números naturais ‐ Sistema de numeração decimal   ‐ Adição   ‐ Subtração 

‐ Contar até cem ‐ Descodificar o sistema de numeração decimal  ‐ Adicionar números naturais ‐ Resolver problemas  ‐ Subtrair números naturais ‐ Resolver problemas 

GEOMETRIA E  MEDIDA (GM1)  

‐ Localização e orientação no espaço ‐ Figuras geométricas   ‐ Medida     

‐ Situar‐se e situar objetos no espaço ‐  Reconhecer  e  representar  formas geométricas  ‐ Medir distâncias e comprimentos ‐ Medir áreas ‐ Medir o tempo ‐ Contar dinheiro 

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  ORGANIZAÇÃO  E TRATAMENTO  DE DADOS (OTD1) 

‐ Representação de conjuntos 

‐ Recolher e representar conjuntos de dados.

 

 

2º ANO 

 

 Domínios  

Subdomínios  Objetivos gerais 

NÚMEROS  E OPERAÇÕES (NO2) 

‐ Números naturais   ‐ Sistema de numeração decimal   ‐ Adição e subtração   ‐ Multiplicação   ‐ Divisão inteira    ‐ Números racionais não negativos 

‐ Conhecer os numerais ordinais ‐ Contar até 1000 ‐ Reconhecer a paridade  ‐ Descodificar o sistema de numeração decimal  ‐ Adicionar e subtrair números naturais ‐ Resolver problemas  ‐ Multiplicar números naturais ‐ Resolver problemas  ‐ Efetuar divisões exatas de números naturais ‐ Resolver problemas  ‐ Dividir a unidade ‐ Sequências e regularidades 

GEOMETRIA E  MEDIDA (GM2)  

‐ Localização e orientação no espaço ‐ Figuras geométricas   ‐ Medida     

‐ Situar‐se e situar objetos no espaço ‐  Reconhecer  e  representar  formas geométricas  ‐ Medir distâncias e comprimentos ‐ Medir áreas ‐ Medir volumes e capacidades ‐ Medir massas ‐ Medir o tempo ‐ Contar dinheiro ‐ Resolver problemas 

ORGANIZAÇÃO  E TRATAMENTO  DE DADOS (OTD2) 

‐ Representação de conjuntos ‐ Representação de dados  

‐ Operar com conjuntos  ‐ Recolher e representar conjuntos de dados ‐ Interpretar representações de conjuntos   de dados 

 

 

 

 

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  3º ANO 

 

 Domínios  

Subdomínios  Objetivos gerais 

NÚMEROS  E OPERAÇÕES (NO3) 

‐ Números naturais   ‐ Sistema de numeração decimal   ‐ Adição e subtração   ‐ Multiplicação   ‐ Divisão inteira    ‐ Números racionais não negativos    ‐ Sistema de numeração decimal 

‐ Conhecer os numerais ordinais‐ Contar até 1000000 ‐ Conhecer a numeração romana  ‐ Descodificar o sistema de  numeração decimal  ‐ Adicionar e subtrair números naturais ‐ Resolver problemas  ‐ Multiplicar números naturais ‐ Resolver problemas  ‐ Efetuar divisões inteiras ‐ Resolver problemas   ‐ Medir com frações ‐ Adicionar e subtrair números racionais  ‐ Representar números racionais por      dízimas 

GEOMETRIA E  MEDIDA (GM3)  

‐ Localização e orientação no espaço ‐ Figuras geométricas   ‐ Medida     

‐ Situar‐se e situar objetos no espaço ‐Reconhecer propriedades geométricas  ‐ Medir comprimentos e áreas ‐ Medir massas ‐ Medir capacidades ‐ Medir o tempo ‐ Contar dinheiro ‐ Resolver problemas 

ORGANIZAÇÃO TRATAMENTO  DE DADOS (OTD3) 

‐ Representação e tratamento de dados  

‐ Representar conjuntos de dados‐ Tratar conjuntos de dados ‐ Resolver problemas  

 

 

4º ANO 

 

 Domínios  

Subdomínios  Objetivos gerais 

NÚMEROS  E OPERAÇÕES (NO4) 

‐ Números naturais   

‐ Contar‐ Efetuar divisões inteiras ‐ Resolver problemas  

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‐ Números racionais não negativos     

‐ Simplificar frações ‐ Multiplicar e dividir números racionais    não negativos ‐ Representar números racionais por dízimas  

GEOMETRIA E  MEDIDA (GM4)  

‐ Localização e orientação no espaço ‐ Figuras geométricas    ‐ Medida     

‐ Situar‐se e situar objetos no espaço ‐ Identificar e comparar ângulos ‐ Reconhecer propriedades geométricas  ‐ Medir comprimentos e áreas ‐ Medir volumes e capacidades ‐ Resolver problemas  

ORGANIZAÇÃO  E TRATAMENTO  DE DADOS (OTD4) 

‐ Utilizar frequências relativas e percentagens   

‐ Resolver problemas  

 

2.1.3 – ESTUDO DO MEIO 

Entende‐se por Meio o  conjunto de  elementos,  fenómenos,  acontecimentos,  factores  e  processos diversos que 

ocorrem  no  meio  envolvente  e  no  qual  decorrem  e  assumem  significado  a  vida  e  ação  das  pessoas.  É  fator 

condicionante  e  determinante  da  vida,  experiência  e  atividade  humanas,  sofrendo  transformações  contínuas 

resultantes dessa atividade. 

O  conhecimento  do Meio  deve  partir  da  observação  e  análise  dos  fenómenos,  dos  fatos  e  das  situações  que 

permitam uma melhor compreensão dos mesmos e que conduzam à  intervenção crítica no Meio  (participando, 

defendendo, modificando, respeitando). 

Partindo das perceções, vivências e representações dos alunos procura‐se a compreensão, reelaboração e tomada 

de  decisões;  uma  linguagem  progressivamente  mais  rigorosa  e  científica;  o  envolvimento  em  aprendizagens 

significativas (do experiencialmente vivido à compreensão, explicação e atuação sobre o Meio). 

O conhecimento do Meio abrange todos os níveis do conhecimento humano, desde a experiência sensorial direta 

até aos conceitos mais abstratos; por isso mobiliza os conhecimentos adquiridos por diferentes ciências (História, 

Geografia,  Ciências  Físicas  e  Naturais)  e  do  Português,  Matemática,  Estudo  Acompanhado,  Área  de  Projeto  e 

Educação para a Cidadania. A articulação dos vários modos do conhecimento demonstra a natureza  integradora 

desta Área cujo currículo deve ser gerido de forma aberta e flexível. 

 

Assim, no Colégio Nossa Senhora da Paz, esta área tem os seguintes objetivos e domínios: 

 

 

 

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   OBJETIVOS  

COMPETÊNCIAS GERAIS A DESENVOLVER 

VIVÊNCIA  DE EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM 

‐ Utilizar situações e vivências variadas para observação e análise, comunicação e expressão, intervenção e trabalho de campo; ‐ Saber (adquirir conhecimentos cognitivos); ‐ Saber‐fazer (observar, consultar, localizar, interpretar e desenvolver métodos de estudo); ‐ Saber‐ser (respeito, defesa…);  

RESOLUÇÃO  DE PROBLEMAS 

‐ Desenvolver percursos investigativos a partir de problemas abertos; ‐ Mobilizar saberes prévios, usar competências práticas e processos científicos em estraté‐   gias coerentes; ‐ Definir etapas de resolução de problemas: recolha, tratamento e análise de dados;    reflexão sobre os resultados obtidos; ‐ Compreender a existência de resoluções alternativas para os problemas; ‐ Lançar novas questões e investigações a partir de problemas resolvidos satisfatoriamen‐   te;  

DESENVOLVIMEN‐TO DE PROJETOS 

‐ Resolver problemas pertinentes, com produção de conhecimento operacionalizável;‐ Construir situações favoráveis a novas aprendizagens e à modificação da realidade física    ou social; ‐ Planificar o seu trabalho no que se refere a objetivos, sequência de tarefas e sua distri‐    buição, locais de trabalho, tempo previsto de realização, produto previsto, data    de apresentação, critérios de avaliação, divulgação;  

PROMOÇÃO  DE ATIVIDADES INVESTIGATIVAS 

‐ Desenvolver atitude científica,  tendo em conta: a  função da descoberta, da explicação; o papel da evidência no desenvolvimento e testagem de ideias; a necessidade de ser crítico  em relação às suas ideias e formas de trabalhar; ‐ Planificar e executar experiências e pesquisas a partir de fenómenos comuns, de  experiências vividas, com vista ao alargamento, reformulação de conceitos e introdução de novos conceitos;  ‐ Apropriar‐se dos processos científicos para construção de conceitos e ligações entre  eles e compreensão dos fenómenos; ‐  Utilizar  vocabulário  específico,  termos  técnicos  e  científicos  para  comunicar  ideias  e experiências a ele associadas; ‐ Recorrer a diferentes fontes de informação credível; 

 

 

 

 DOMÍNIOS  

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS 

LOCALIZAÇÃO NO  ESPAÇO  E  NO TEMPO 

‐ Reconhecer e identificar elementos espacio‐temporais relativos a acontecimentos, factos, marcas da história pessoal e familiar, da história local e nacional; ‐ Reconhecer e utilizar elementos para situar no meio onde se vive para  comparar a localização, configuração, dimensão e limites de diferentes espaços na  superfície terrestre; ‐ Reconhecer e utilizar unidades de referência temporal; ‐ Utilizar plantas e elaborar maquetes com identificação dos espaços e respectivas  funções; ‐ Localizar os elementos naturais e humanos da paisagem (posição do observador e rosa‐dos‐ventos); 

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‐ Utilização de processos de orientação para se localizar e deslocar na Terra); 

CONHECIMENTO  DO AMBIENTE  NATURAL E SOCIAL 

‐ Utilizar vestígios de outras épocas como fontes de informação para reconstituir o passado, compreendê‐lo e organizar o presente; ‐ Reconhecer aglomerados populacionais, identificar elementos em diferentes  documentos cartográficos;  ‐ Reconhecer representações diversas da terra, utilizando suportes  diversos; ‐ Compreender o movimento de rotação da Terra (dia e noite); ‐ Compreender movimento de translação da Terra (estações do  ano); ‐ Conhecer o sistema solar, lugar da Terra e diferentes astros; ‐ Conhecer explicações sobre a forma da Terra e as fases da Lua; ‐ Observar aspectos naturais e humanos do meio; ‐ Reconhecer semelhanças e diferenças entre lugares (formas de ocupação e uso da  superfície terrestre); ‐ Reconhecer semelhanças e diferenças entre seres vivos, rochas e solos; ‐ Explicar fenómenos com base nas propriedades dos materiais; ‐ Reconhecer a importância da ciência e tecnologia na observação de fenómenos; 

INTER‐RELAÇÕES NATURAL E SOCIAL 

‐ Resolver situações que envolvam deslocações, localizações distâncias em espaços familiares e longínquos; ‐ Compreender movimentos de pessoas, bens, serviços e ideias nos diferentes territórios; ‐ Reconhecer a utilização de recursos nas diferentes atividades humanas e os  seus desequilíbrios (esgotamento, extinção de espécies, destruição do ambiente); ‐ Compreender modos de actuação humana face às características físicas do território; ‐ Reconhecer atividades humanas primárias, secundárias e terciárias (actividades  económicas),  como  fontes  de  recursos  para  a  satisfação  de  necessidades  básicas  do  ser humano;  ‐ Conhecer objectos tecnológicos utilizados em casa e nas atividades económicas;  ‐ Realização de atividades experimentais simples para identificar propriedades e  aplicações dos materiais;  ‐ Realizar registos e medições simples utilizando instrumentos e unidades adequados;  ‐ Comparar a atuação humana no presente e no passado;  ‐  Conhecer multiplicidade  de  formas,  características  e  transformações  dos  seres  vivos  e materiais; ‐ Identificar relações entre as características físicas e químicas do meio e as  características e comportamentos dos seres vivos; ‐ Identificar processos vitais comuns a seres vivos dependentes do funcionamento de  sistemas orgânicos; ‐ Conhecer os estádios do ciclo de vida humana; ‐ Conhecer hábitos individuais de alimentação equilibrada, de higiene, de atividade  física e regras de segurança e prevenção; 

 

2.1.4 – EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 

 

2.1.4.1 ‐ EXPRESSÃO PLÁSTICA 

A Arte é forma de apreender o Mundo permitindo: 

‐ Desenvolver o pensamento crítico e criativo e a sensibilidade 

‐ Explorar e transmitir novos valores 

‐ Entender as diferenças culturais 

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  ‐ Constituir‐se como expressão de cada cultura 

As Artes Visuais, através da experiência estética e artística, permitem: 

‐ Desenvolver competências criativas e expressivas 

‐ A vivência e fruição do património artístico 

‐ Apurar a sensibilidade 

‐ Discriminar formas e cores 

‐ Identificar e analisar criticamente o que está representado 

‐ Agir plasticamente, educando o olhar e o ver 

As  competências  a  trabalhar  estruturam‐se  em  três  eixos  essenciais:  fruição/contemplação;  produção/criação; 

reflexão/interpretação e nos seguintes domínios: 

 

DOMÍNIOS 

 

 

OBJETIVOS/COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS A DESENVOLVER 

COMUNICAÇÃO VISUAL  ‐ Ler formas visuais em diversos contextos (pintura, escultura, fotografia, cartaz, banda desenhada, televisão, cinema, etc.) ‐ Ilustrar visualmente temas e situações; ‐ Explorar relações imagens/textos na construção de narrativas visuais; ‐ Identificar e utilizar códigos visuais e sistemas de sinais; ‐ Reconhecer processos de representação gráfica convencional;  

ELEMENTOS DA FORMA  ‐ Reconhecer e explorar a representação da figura humana; ‐ Identificar diferentes tipos de espaço: vivencial, escultórico, etc. ‐ Reconhecer e experimentar representações bidimensionais e tridimensionais; ‐ Exprimir graficamente a relatividade de posições dos objectos representados; ‐ Compreender que a forma varia com o ponto de vista; ‐ Relacionar formas naturais e construídas com as suas funções e materiais; ‐ Perceber a mistura de cores e o aparecimento de novas cores; ‐ Conhecer e aplicar elementos visuais: linha, cor, textura, forma… ‐ Criar formas a partir da sua imaginação, utilizando intencionalmente elementos  visuais; 

 

Esta disciplina dispõe, no currículo, de 90 min semanais. 

 

2.1.4.2 – EXPRESSÃO MUSICAL 

O  currículo  de  Expressão  Musical  visa  a  construção  e  o  desenvolvimento  da  literacia  musical  nas  seguintes 

dimensões: 

‐ Desenvolvimento do pensamento e imaginação musical (imaginar e relacionar sons) 

‐ Domínio de práticas vocais e instrumentais diferenciadas 

‐ Composição, orquestração e improvisação em diferentes estilos e géneros musicais 

‐ Compreensão dos diferentes códigos e convenções dos universos musicais 

‐ Apreciação, discriminação e sensibilidade sonora e musical crítica (em estilos e géneros musicais diferentes) 

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  ‐ Compreensão e criação de diferentes tipos de espetáculos musicais 

‐ Conhecimento e valorização do património artístico‐musical 

‐ Reconhecimento do papel dos artistas como criadores 

E, por isso, envolve as seguintes competências específicas, nos seguintes domínios: 

 DOMÍNIOS  

 OBJETIVOS/COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS A DESENVOLVER 

INTERPRETAÇÃO E COMUNICAÇÃO 

‐ Cantar músicas, utilizando diversas técnicas vocais simples; ‐ Tocar músicas utilizando instrumentos Orff; ‐ Apresentar peças musicais utilizando instrumentos e técnicas simples; ‐ Explorar diferentes códigos e convenções musicais; ‐ Conhecer conceitos, códigos e convenções musicais;  

CRIAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO 

‐ Selecionar e organizar diferentes tipos de materiais sonoros, estruturas e recursos para expressar ideias, sentimentos; ‐ Explorar ideias sonoras e musicais; ‐ Inventar, criar e registar pequenas composições e acompanhamentos simples; ‐ Manipular conceitos, códigos, convenções e símbolos utilizando  instrumentos acústicos  

PERCEÇÃO SONORA E MUSICAL 

‐ Explorar e responder aos elementos básicos da música; ‐ Identificar e explorar as qualidades dos sons; ‐ Explorar e descrever técnicas simples de organização e estruturação sonora e  musical; ‐ Identificar auditivamente mudanças rítmicas melódicas e harmónicas; ‐ Utilizar vocabulário e simbologias simples e apropriadas para descrever e  comparar diferentes tipos de sons e peças musicais de diferentes estilos;    

CULTURAS  MUSICAIS  NOS CONTEXTOS 

‐ Reconhecer a música como elemento do quotidiano e as suas diferentes funções;‐ Identificar diferentes culturas musicais e os seus contextos; ‐ Produzir material escrito, utilizando vocabulário musical simples; 

Esta disciplina dispõe, no currículo, de 45 min semanais. 

 

2.1.5. – EXPRESSÃO FÍSICO‐MOTORA 

Esta área de Expressão tem, no Colégio Nossa Senhora da Paz e no 1º Ciclo, os seguintes objetivos: 

‐ Melhorar a aptidão física desenvolvendo as capacidades físicas de modo harmonioso e adequado às necessidades 

de desenvolvimento do aluno. 

‐ Melhorar a realização das habilidades motoras nos diferentes tipos de atividade, conjugando as suas iniciativas 

com a ação dos colegas e aplicando corretamente as regras. 

‐  Promover  o  desenvolvimento  integral  do  aluno,  favorecendo  o  reforço  da  oferta  educativa  numa  perspetiva 

interdisciplinar e integrada com as restantes aprendizagens escolares. 

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  ‐  Fomentar a aquisição de hábitos e comportamentos de estilos de vida  saudáveis que se mantenham na  idade 

adulta, contribuindo para o aumento dos índices de prática desportiva da população portuguesa. 

‐ Fomentar o espírito desportivo, no respeito pelas regras das atividades e por todos os intervenientes. 

‐ Estimular a tomada de consciência para a fruição da natureza numa perspetiva da sua preservação. 

Estes objetivos são operacionalizados nos seguintes tipos de atividades: 

a) Atividades  Físicas:  Estas  devem  ser  entendidas  como  um  grupo  de  atividades  diferenciadas  e  com  níveis 

diferentes  de  execução,  interligando  a  estrutura  locomotora  com  a  percetivo‐cinética,  das  quais  resulta 

dispêndio suplementar de energia, e sistematizadas no sentido de ampliar as experiências e possibilidades de 

realização  do  aluno.  Assim,  no  1º  CEB,  os  alunos  devem  realizar  múltiplas  situações,  preferencialmente 

lúdicas, que lhes permitam um aumento do seu repertório motor e uma melhoria geral da sua motricidade. 

Para além da variedade de experiências corporais,  realizadas com o objetivo de melhorar a  condição  física, 

promover  a  saúde  e  bem‐estar,  proporcionar  equilíbrio  psicológico  deve  também  possibilitar  os  requisitos 

para ocupar os tempos livres de forma saudável. 

b) Atividades  Desportivas:  Estas  devem  ser  consideradas  como  parte  da  atividade  física  e,  para  além  da 

realização do exercício físico, decorrem em ambiente competitivo, regendo‐se por normas e regras específicas 

e universais com um maior grau de exigência. Enquadram‐se na perspetiva do confronto como um elemento 

definido:  a  distância,  o  tempo,  o  adversário,  ou  contra  si  próprio. Os  jogos,  na  sua  generalidade,  são  uma 

excelente  ocasião  para  uma  verdadeira  aprendizagem  social:  conhecem‐se,  aceitam‐se  os  outros  e 

compreende‐se porque se devem respeitar as regras. Entretanto, a regra que define a cooperação e oposição 

começa a ser rigorosamente cumprida pela criança. 

Assim,  a  atividade  competitiva  (fundamentalmente  o  jogo),  quando  corretamente  aplicada,  é  detentora  de  um 

conteúdo educativo, que possibilita o desenvolvimento das seguintes dimensões: 

‐ Motora: fatores percetivos, fatores de execução e coordenação motora. 

‐ Cognitiva: capacidades de observação, análise, interpretação e adequação das soluções. 

‐ Relacional: relacionamento afetivo, descoberta do outro e aprendizagem social. 

Esta disciplina dispõe, no currículo, de 90 min semanais. 

 

2.1.6 – APOIO AO ESTUDO 

Em  termos  gerais,  esta  Área  procura,  no  Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz,  ajudar  e  motivar  os  seus  alunos  a 

aprender  a  aprender,  para  adquirir,  processar  e  assimilar  novos  conhecimentos  e  aptidões;  conhecer  e  adotar 

metodologias personalizadas e adequadas a objetivos, para um trabalho e aprendizagem constantes; conhecer e 

adotar estratégias adequadas, realizar atividades de forma autónoma, responsável e criativa, para a resolução de 

problemas e tomada de decisões responsáveis; 

No  1º  Ciclo  procura,  especificamente, promover:  a  aquisição  por  parte  dos  alunos de métodos  de  trabalho,  de 

estudo e de organização que  lhes permitam adquirir,  autónoma e  construtivamente, as  restantes  competências 

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  previstas no currículo; a planificação do estudo; a organização do ambiente de trabalho e o horário de estudo; a 

realização das diferentes tarefas escolares.  

Ou seja, o Apoio ao Estudo promove a aquisição de competências consideradas basilares e fundamentais para a 

aquisição de outras competências mais específicas e relativas a diversas áreas do currículo, como sejam: 

‐ Organizar o trabalho e aplicar técnicas de estudo 

‐ Pesquisar, analisar e sintetizar informação 

‐ Trabalhar autonomamente 

‐ Ser responsável e promover a entreajuda 

‐ Concentrar‐se e empenhar‐se 

‐ Ser criativo 

No âmbito da autonomia curricular do Colégio, esta disciplina é objeto de uma avaliação qualitativa. 

 

2.1.7 – EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA (FORMAÇÃO CRISTÃ) 

Na  sequência  do  que  foi  já  definido  nas  Opções  e  Prioridades/Competências  Gerais  previstas  no  currículo  do 

Colégio Nossa Senhora da Paz, esta disciplina compreenderá os seguintes domínios e objetivos: 

 

 DOMÍNIOS  

 OBJETIVOS ESPECÍFICOS A DESENVOLVER 

CULTURA E VISÃO CRISTÃS  ‐ Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana‐Interpretar  produções  culturais  (literárias,  pictóricas,  musicais  ou  outras)  que utilizam ou aludem a perspetivas religiosas ou a valores éticos. ‐ Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade.  

ÉTICA E MORAL  ‐Relacionar  o  fundamento  religioso  da  moral  cristã  com  os  princípios,  valores  e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja. ‐  Organizar  um  universo  coerente  de  valores,  a  partir  de  um  quadro  de interpretação ética humanista e cristã. ‐  Mobilizar  princípios  e  valores  éticos  para  a  orientação  do  comportamento  em situações vitais do quotidiano. ‐  Relacionar‐se  com  os  outros  com  base  nos  princípios  de  cooperação  e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como fator de enriquecimento mútuo. 

RELIGIÃO E  EXPERIÊNCIA RELIGIOSA 

‐  Identificar  o  núcleo  central  constitutivo  da  identidade  do  Cristianismo, particularmente do Catolicismo.  

CULTURA BIBLICA  ‐ Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura. ‐  Interpretar  textos  fundamentais  da  Bíblia,  extraindo  significados  adequados  e relevantes. ‐ Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana  

PATRIMÓNIO E ARTE CRISTà ‐ Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.‐ Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.  

 

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  Esta disciplina dispõe, no currículo, de 45 min semanais e, no âmbito da autonomia curricular do Colégio, é objeto 

de uma avaliação qualitativa. 

 

2.1.8– LÍNGUA ESTRANGEIRA I – INGLÊS (3º e 4º anos) – DISCIPLINA DE OFERTA DE ESCOLA (1º e 2º anos) 

Tornar‐se competente numa língua estrangeira, no caso do Colégio Nossa Senhora da Paz o Inglês, significa, no 1º 

Ciclo: 

1. Apropriar‐se  de  um  conjunto  de  conhecimentos  que  relevam  da  língua  e  da  cultura  dos  povos  que  a 

utilizam, enquanto expressão da sua identidade; 

2. Ser  capaz  de  usar  estratégica  e  eficazmente  os  recursos  linguísticos  disponíveis  em  situações  de 

comunicação; 

3. Refletir sobre o uso e funcionamento da língua para desenvolver estratégias que garantam um processo 

contínuo de aprendizagem; 

No 1º Ciclo, por se tratar de uma iniciação, visam‐se os seguintes objetivos e competências: 

 OBJETIVOS  

COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER 

SENSIBILIZAÇÃO À DIVERSIDADE  LINGUÍSTICA E CULTURAL 

‐ Conhecer e compreender a existência de outras línguas e culturas;‐ Relacionar‐se com outros modos de ser, comunicar, estar e viver;  

INTEGRAÇÃO DE VÁRIAS LINGUAGENS  ‐ Comunicar integrando várias linguagens; ‐ Relacionar agir e comunicar;  

UTILIZAÇÃO  BÁSICA  DE  NOVAS LÍNGUAS 

‐ Ouvir e discriminar sons, memorizar e reproduzir enunciados sem situação de comunicação; ‐ Participar em diálogos; ‐ Reconhecer diferentes tipos de enunciados e compreender histórias; ‐ Participar em jogos dramáticos; ‐ Compreender instruções simples; ‐ Compreender e responder a mensagens escritas simples; ‐ Reconhecer diferentes tipos de enunciados; 

 

A aprendizagem da Língua Estrangeira I – Inglês, no 1º ciclo, tem como referenciais os níveis de competências do 

Quadro Europeu de Línguas, bem como os níveis de competências da University of Cambridge (YLE), o que permite 

que os alunos: 

‐ Façam uma aprendizagem continuada e reforçado do Inglês 

‐  Certifiquem as  suas  competências  através  de  uma  organização  internacionalmente  reconhecida  (University  of 

Cambridge), realizando os exames previstos no sistema YLE. 

Esta disciplina dispõe, no currículo, de 90 min + 45 min semanais. 

 

 

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  2.2 – GERAIS, POR DISCIPLINA DE OFERTA DE ESCOLA 

2.2.1 – PROJETO DE PROMOÇÃO DA LEITURA 

O PROJETO DE PROMOÇÃO DA LEITURA surge na sequência de diversos fatores: em primeiro lugar, cada vez mais, 

a questão da leitura é tratada com mais atenção, havendo até uma convergência das políticas educativas nacionais 

para  o  desenvolvimento  desta  área;  o  novo  papel  que  é  atribuído  às  bibliotecas  escolares  torna‐as  centro  de 

recursos  indispensáveis à promoção do sucesso escolar dos alunos; O Plano Nacional de Leitura é orientador de 

diversas  medidas  e  estratégias  que  visam  reforçar  a  aquisição  de  competências  linguísticas  (leitura,  escrita, 

oralidade). 

O Projeto de Promoção da Leitura do Colégio Nossa Senhora da Paz,  tem assim como objetivo principal  formar 

leitores  aptos  a  lidar  com  a  palavra  escrita,  em  qualquer  circunstância  da  vida,  que  possam  interpretar  a 

informação disponibilizada pela comunicação social, aceder aos conhecimentos da Ciência e desfrutar as grandes 

obras da Literatura; promover o contacto entre as crianças e os livros estimulando‐as para a leitura.  

 De  acordo  com  o  Currículo  do  1º  ciclo,  o  Projeto  de  Promoção  da  Leitura  deve  desenvolver  as  seguintes 

competências: 

‐  Usar  corretamente  a  língua  portuguesa  para  comunicar  de  forma  adequada  e  para  estruturar  pensamento 

próprio;   

‐  Usar  adequadamente  linguagens  das  diferentes  áreas  do  saber  cultural,  científico  e  tecnológico  para  se 

expressar;  

‐ Adotar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objetivos visados;  

‐ Pesquisar, selecionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável;  

‐ Realizar atividades de forma autónoma, responsável e criativa; 

Para se induzirem hábitos de leitura autónoma, são necessárias muitas atividades de leitura orientada. A aquisição 

plena da competência da leitura não exige apenas a aprendizagem da descodificação do texto: para se atingirem 

patamares  superiores  de  compreensão,  é  indispensável  uma  prática  constante  na  sala  de  aula  e  na  biblioteca, 

durante vários anos pelo que o treino da leitura não deve ser remetido apenas para o tempo livre ou para casa 

Esta disciplina dispõe, no currículo, de 90 min semanais e, no âmbito da autonomia curricular do Colégio, é objeto 

de uma avaliação qualitativa. 

 

3 – COMO? – METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS 

Como  se  pode  verificar,  o  currículo  previsto  para  o  1º  Ciclo  do  Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz  envolve  uma 

multiplicidade de Áreas Curriculares,  objetivos,  domínios,  competências  gerais  e  específicas, metas  curriculares. 

Por  outro  lado,  ele  atualiza‐se  e  concretiza‐se  no  Projeto  Curricular  de  Turma  (PCT),  de  forma  adequada  a  um 

conjunto específico de alunos. Torna‐se, por isso, impossível definir neste Projeto a globalidade de metodologias e 

estratégias  a  utilizar  para  a  sua  implementação  ou  a  diversidade  desejável  à  mesma,  só  previsível  a  partir  da 

construção do Projeto Curricular de Turma. 

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  Pode  no  entanto  dizer‐se  que  a  abordagem/metodologia  de  projeto  será  privilegiada  (à  semelhança  do  que 

acontece no Jardim de Infância e procurando dar‐lhe continuidade – Cfr. Jardim de Infância). 

 

4 – ONDE? ‐ A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO 

Como  já  se disse  (cfr. PCE‐Jardim de  Infância), o espaço‐sala é partilhado diariamente por professores e alunos, 

devendo ser, por isso, um espaço em que todos se sintam bem, com o qual se identifiquem, que seja familiar.  

Uma sala de aula deve  ser estimulante,  capaz de  facilitar a aquisição das aprendizagens previstas. Deve  ser um 

espaço  organizado,  colaborando  na  estruturação  do  pensamento  e  das  experiências/competências  cognitivas; 

deve ser um espaço que permita o relacionamento interpessoal, a assembleia, o debate e a negociação do grande 

grupo;  deve  espelhar  o  trabalho  e  as  aquisições  que  vão  sendo  feitos  pelos  alunos;  deve  conter  o  material 

pedagógico previsto nas estratégias/metodologias de aprendizagem. 

Também o  recreio,  o  refeitório,  o  ginásio,  a  biblioteca,  a  sala  de  informática  são  espaços  que  se pretende que  

tenham um potencial educativo, colaborando no desenvolvimento das diversas competências, com relevo para as 

da autonomia, responsabilidade, espírito de iniciativa, cumprimento de regras e espírito de cooperação. 

 

 

5 – QUANDO? ‐ A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO EDUCATIVO 

No 1º Ciclo, no Colégio Nossa Senhora da Paz, o tempo educativo está organizado em duas dimensões: 

5.1 – TEMPO LETIVO 

5.1.1 – 1º e 2º Anos de escolaridade 

As atividades letivas da manhã iniciam‐se às 08.45 h e terminam às 12.30 h, com um intervalo entre as 10.10 h e as 

10.40 h; de tarde decorrem entre as 14.00 h e as 16.30 h. 

O período da manhã é preferencialmente dedicado às Áreas de Português, Matemática e Estudo do Meio  (que 

também decorrem à tarde), decorrendo o Inglês, a Educação Artística, a Expressão Fisico‐Motora, a EMRC e o PPL 

no período da tarde.  

Globalmente,  o  horário  letivo  semanal  dos  alunos  é  de  28h45m.  Todas  as  áreas  são  da  responsabilidade  dos 

professores titulares de turma, sendo os mesmos coadjuvados nas áreas de Educação Artística e Expressão Físico‐

Motora, bem como nas disciplinas de oferta de escola de Inglês e Projeto de Promoção da Leitura e Escrita. 

 

5.1.2 – 3º e 4º Anos de escolaridade 

As atividades letivas da manhã iniciam‐se às 08.30 h e terminam às 12.30 h, com um intervalo entre as 10.10 h e as 

10.40 h; de tarde decorrem entre as 14.15 h e as 16.30 h. 

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  O período da manhã é integralmente dedicado às Áreas de Português, Matemática e Estudo do Meio (que também 

decorrem à tarde), decorrendo o Inglês, a Educação Artística, a Expressão Fisico‐Motora, a EMRC, o PPL no período 

da tarde.  

Globalmente,  o  horário  letivo  semanal  dos  alunos  é  de  28h45m.  Todas  as  áreas  são  da  responsabilidade  dos 

professores titulares de turma, sendo os mesmos coadjuvados nas áreas de Educação Artística e Expressão Físico‐

Motora,  e nas disciplinas de oferta de escola de Inglês e Projeto de Promoção da Leitura e Escrita. 

 

5.2 – TEMPO NÃO LETIVO 

É o que decorre nos seguintes períodos: 

5.2.1 – Inicio da manhã 

Os alunos são recebidos por Auxiliares de Ação Educativa, que fazem o seu acolhimento e dos familiares que os 

trazem  à  escola.  É  um  tempo  de  lazer,  partilha  e  convívio:  as  crianças  trazem  as  suas  novidades,  partilham 

brinquedos, interesses, etc. 

5.2.2 – Almoço 

Os alunos são acompanhados pelas suas professoras e auxiliares de ação educativa no espaço do refeitório, num 

tempo  de  convívio  e  desenvolvimento  de  competências  cívicas  (princípios  de  alimentação  saudável,  regras  de 

educação, responsabilidade, autonomia). 

 

5.2.3 – Final da tarde 

Às  aulas  da  tarde  segue‐se  um período  de  recreio  e  a  este,  para  os  alunos  que  estão  no  Colégio,  as  seguintes 

alternativas: 

‐ Frequência de atividades extracurriculares  

‐ Frequência da sala de estudo onde, acompanhados por professores do 1º Ciclo e divididos por grupos de acordo 

com  o  seu  ano  de  escolaridade,  os  alunos  realizam  os  seus  trabalhos  de  casa,  lêem  ou  jogam  (Cfr.  7  – 

Enriquecimento Curricular). 

 

6 – OFERTA/ENRIQUECIMENTO CURRICULAR 

O enriquecimento curricular expressa‐se, no Colégio Nossa Senhora da Paz, em diferentes dimensões: 

a) Nas disciplinas de oferta de escola, de caráter obrigatório para os alunos e constantes do seu tempo letivo 

(anteriormente referidas); 

b) Num serviço de apoio pedagógico; 

c) Na adoção do referencial e da certificação da aprendizagem da língua inglesa pela University of Cambridge 

d) Num serviço de promoção de competências de estudo, organização do trabalho e realização do trabalho 

de reforço individual;  

e) Nas Atividades e Cursos de Verão (um currículo diferente para um tempo diferente); 

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f) Na formação catequética; 

g) No Coro; 

6.1 – APOIO PEDAGÓGICO 

Atendendo a que a avaliação, sendo parte do processo de ensino‐aprendizagem, permite verificar a aquisição dos 

objetivos/metas/competências  do  currículo;  diagnosticar  insuficiências  e  dificuldades;  orientar  o  processo 

educativo.  Atendendo  a  que  a  retenção  dos  alunos  deve  ser  uma  medida  pedagógica  de  última  instância, 

considera‐se importante otimizar as situações de aprendizagem, prevendo Planos Específicos (de Recuperação, de 

Apoio, de Desenvolvimento e de Acompanhamento) com vista ao sucesso educativo dos alunos e levados a cabo 

pelos  diferentes  professores  de  cada  turma  de  forma  coordenada  e  sujeita  a  avaliação  sistemática.  Assim,  os 

alunos  que,  no  Colégio  e  no  1º  Ciclo,  revelam  desfasamento  face  aos  objetivos/metas/competências  de 

aprendizagem  previstos, são objeto de sinalização por parte dos professores titulares de turma, com o apoio do 

serviço de psicologia, com vista ao estabelecimento de Planos de Sinalização e Apoio.  

Considera‐se com desfasamento de competências o aluno cujos resultados académicos, nas áreas curriculares de 

Português, Matemática e Estudo do Meio, se situam em níveis médios de 55% ou inferiores. 

6.1.1 – PLANOS DE SINALIZAÇÃO 

6.1.1.1 – Plano de Apoio 

Sempre  que  um  aluno  revele  desfasamento  de  aquisição  de  competências  (de  acordo  com  o  que  foi  referido 

anteriormente),  será elaborado um Plano de Apoio que  identifique, por áreas  curriculares,  as  competências em 

desfasamento e as estratégias de recuperação a implementar no apoio pedagógico. 

Sempre que se verificarem dificuldades ou desfasamento significativos, o Plano de Apoio deverá  ser  substituído 

por Plano de Recuperação. 

6.1.1.2 ‐ Plano de Recuperação 

O  Plano  de  Recuperação  é  o  conjunto  das  actividades  desenvolvidas  quer  no  âmbito  curricular  quer  de 

enriquecimento  curricular  que  contribuem  para  que  os  alunos  adquiram  as  aprendizagens  e  competências 

previstas no currículo do ensino básico. Pode integrar diversas modalidades e estratégias: pedagogia diferenciada 

na sala de aula, programa de tutoria (orientação e aconselhamento do aluno), actividades de compensação, aulas 

de recuperação, etc.. Estas dependerão da circunstância de cada aluno e das disponibilidades do Colégio de Nossa 

Senhora da Paz. 

A  elaboração  de  Plano  de  Recuperação  é  obrigatoriamente  aplicável  aos  alunos  que  revelem  dificuldades  de 

aprendizagem,  concretamente a  todos os que, no  final do 1º período, no 1º  ciclo, não  tenham desenvolvido as 

competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos. É também aplicável a todos os alunos que, 

no decurso do 2º período (até à interrupção das actividades do Carnaval), indiciem dificuldades de aprendizagem 

que possam comprometer o seu sucesso escolar. 

Os Plano de Recuperação devem ser atualizados (e os Pais ou Encarregado de Educação informados) quando: 

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  a)  o  aluno  apresenta  competências  em  défice  noutras  áreas  para  além  das  descritas  no  plano  de  recuperação 

original; 

b) se verifica um agravamento ou acréscimo significativo das competências em défice (transversais ou específicas) 

anteriormente referidas. 

c) se alteram ou definem novas estratégias de recuperação para o aluno.   

6.1.1.3 ‐ Plano de Desenvolvimento 

O  Plano  de  Desenvolvimento  é  o  conjunto  das  actividades  desenvolvidas  quer  no  âmbito  curricular  quer  de 

enriquecimento  curricular  que  possibilitam  aos  alunos  uma  intervenção  educativa  bem  sucedida,  criando 

condições para a expressão e desenvolvimento de capacidades excecionais. Pode prever modalidades e estratégias 

diversas,  tais  como  a  pedagogia  diferenciada  na  sala  de  aula,  programas  de  tutoria  (para  orientação  e 

aconselhamento do aluno), actividades de enriquecimento, etc.. É aplicável aos alunos que revelem capacidades 

excepcionais de aprendizagem, sendo decorrente da avaliação sumativa do 1º período feita pelo Professor Titular 

de Turma do 1º ciclo. 

A aplicação de um Plano de Desenvolvimento deve resultar de um diagnóstico fundamentado e comprovativo da 

existência de capacidades excecionais de aprendizagem.  

6.1.1.4 – Plano de Acompanhamento 

O  Plano  de  Acompanhamento  é  o  conjunto  das  actividades  desenvolvidas  quer  no  âmbito  curricular  quer  de 

enriquecimento  curricular  que  incidem nas  disciplinas  ou  áreas  disciplinares  em  que  um  aluno  não  adquiriu  as 

competências  essenciais,  com  vista  à  prevenção  de  situações  de  retenção  repetida.  É  aplicável  aos  alunos  que 

tenham sido objeto de retenção,  como resultado da avaliação sumativa final do respetivo ano de escolaridade, e 

elaborado pelo Professor Titular de Turma do 1º Ciclo/Conselho de Docentes, no 1º ciclo, sendo aplicado no ano 

escolar seguinte. 

 

6.1.2 – TIPOS DE APOIO PEDAGÓGICO 

6.1.2.1 – APOIO PEDAGÓGICO EM GRUPO 

Do  horário  dos  alunos  (em  tempo  extra  letivo)  constam  dois  tempos  semanais  de  apoio  pedagógico,  da 

responsabilidade  do  professor  titular  de  turma,  que  visa  a  promoção  de  competências  em  défice  nos  alunos 

sinalizados em cada grupo e para os quais foram criados Planos de Apoio ou de Recuperação. No limite, um aluno 

poderá frequentar os tempos de apoio da sua turma e, também, da outra turma do mesmo ano de escolaridade 

(no pressuposto de que existam duas turmas por ano de escolaridade). 

No 4º Ano, existe ainda a Oficina de Escrita, em que os alunos sinalizados para o efeito podem beneficiar de apoio 

nesta área específica, uma vez por semana.  

A sinalização desses alunos é da competência do professor titular de turma, do Serviço de Psicologia, do Conselho 

de Docentes do 1º Ciclo, da Direção. 

 

 

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  6.1.2.2 – APOIO PEDAGÓGICO PERSONALIZADO 

Mediante  proposta  conjunta  do  Professor  titular  de  turma  do  1º  Ciclo  e  Serviço  de  Psicologia,  os  alunos  que 

revelem desfasamento significativo de aquisição das competências previstas deverão usufruir de apoio pedagógico 

personalizado  durante  os  tempos  letivos  ou  não  letivos.  A  seleção  do  técnico/professor  de  apoio  é  da 

responsabilidade do Colégio, com posterior aprovação dos Pais ou Encarregados de Educação. 

 

6.2 – SALA DE ESTUDO 

Os alunos do 1º Ciclo terão as seguintes opções, no que se refere à ocupação do tempo pós‐letivo (a partir das 

17.00 h): 

a)   O  aluno  fica  a  brincar  no  espaço  de  recreio/sala  de prolongamento,  só  sendo devido  o pagamento pela 

frequência deste espaço a partir das 18.00 h. 

b)  O  aluno  vai,  diariamente,  para  a  sala  de  estudo  do  1º  ciclo  até  às  18.30  h,  com  acompanhamento  de 

professor,  realizando  aí  os  seus  trabalhos  de  casa.  A  frequência  desta  sala  obriga  ao  pagamento  de  uma 

mensalidade. 

 

6.3 – ATIVIDADES/CURSOS DE VERÃO 

São  Cursos  realizados  no  mês  de  Julho,  dentro  do  período  de  férias  letivas,  e  que  visam  a  aquisição  de 

competências  não  previstas  pelo  currículo  nacional  ou  do  Colégio, mas  que  podem  ser  trabalhadas  de  forma 

lúdica, num tempo diferente e reforçando todas as outras. São exemplo destes cursos: “O Porto Histórico‐Visitas 

com História”; o “Atelier de Moda e Escultura”; “Oficina de Ciências”; “Oficina de Competências Sociais”; “Oficina 

de Competências de Leitura e Escrita Criativa”; “Curso de Expressão Plástica”; “Oficina de Dança”, etc. 

 

6.4 ‐ CATEQUESE 

Integrada  na  actividade  de  Pastoral  do  Colégio,  a  formação  catequética  destina‐se  a  todos  os  alunos  que,  com 

caráter  facultativo,  pretendem  aprofundar  a  sua  caminhada  de  fé,  formação  evangélica,  participação  na 

comunidade/Igreja. 

 

6.5 ‐ CORO 

O  Grupo  Coral  surge  com  a  finalidade  dos  alunos  poderem  participar  de  forma  mais  ativa  nas  celebrações 

realizadas para a comunidade escolar, bem como nas Eucaristias mensais da família.  

Esta atividade é destinada a todos os alunos do 1º ao 12º ano. 

 

6.6 – ATIVIDADES EXTRACURRICULARES 

As AEC´s pretendem contribuir para a  formação dos alunos, com caráter mais especializado e em áreas a que o 

próprio  currículo dá menos  relevância.  Têm  caráter  facultativo  e decorrem em horário  extra  letivo, mediante a 

inscrição anual dos alunos. 

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  O seu mapa anual é divulgado oportunamente, no final do ano letivo anterior ao da sua implementação. 

 

MATRIZ CURRICULAR DO 1º E 2º ANOS 

 

1º E 2º ANOS HORAS ALUNOS COM 

CURRÍCULO 

2ª  3ª  4ª  5ª  6ª      

16h15/semanais 

        

              

08.45 h ‐ 12.30 h  

              

              

 PPL     PPL 

               

14.00 h – 15.00 h   

 5h00/semanais 

   

7h30 min/semanais  

15.00 h– 16.30 h 

EP  I     EM  EMRC  

EP   EF   I  EF  I  

ALUNOS Áreas Curriculares (Horas semanais) 

 

 HORAS ALUNOS COM 

CURRÍCULO 

Educação Artística   2h15 min     

 28h45 min / semanais 

(Currículo total) 

Exp. Físico Motora  1h30 min

Apoio ao Estudo  1h30 min

Port  +  Mat  +  Estudo Meio 

17h30 min

EMRC  1 h

Disciplinas  de  oferta  de escola: ‐ Inglês ‐ PPL       

 2h15 min 1h30 min 

 

 

 

 

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MATRIZ CURRICULAR DO 3º E 4º ANOS 

 

3º  e 4º ANOS HORAS ALUNOS COM 

CURRÍCULO 

2ª  3ª  4ª  5ª  6ª      

17h30 min /semanais 

     

              

08.30 h ‐ 12.30 h  

 EMRC            

               

14.15 h – 15.00 h   

 3h45 min / semanais 

   

7h30 min/semanais  

15.00 h– 16.30 h 

EP  I   EF  EM   PPL 

EP  I   EF  I  PPL 

 

ALUNOS Áreas Curriculares (Horas semanais) 

 

 HORAS ALUNOS COM 

CURRÍCULO 

Educação Artística   2h15 min     

 28h45 min / semanais 

(Currículo total) 

Exp. Físico Motora  1h30 min

Apoio ao Estudo  1h30 min

Port  +  Mat  +  Estudo Meio 

17h30 min

EMRC  1 h

Disciplinas  de  oferta  de escola: ‐ Inglês ‐ PPL       

 2h15 min 1h30 min 

 

 

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 PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR DE ESCOLA 

 PROJETO CURRICULAR DO 2º E 3º CICLOS 

 Ano Letivo 2017/2018 

                        

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  1 – O QUÊ? PROJETO CURRICULAR  DO 2º E 3º CICLOS 

 

Tal como  já se referiu relativamente ao 1º Ciclo, o Currículo Nacional deve ser percecionado numa conceção de 

projeto,  como  algo  aberto  e  dinâmico,  permitindo  apropriações  e  adequações  às  realidades  para  as  quais  é 

proposto e onde é vivido. O conceito de Projeto Curricular parte do pressuposto de que o desenvolvimento de 

aprendizagens  significativas  passa  pela  reconstrução  do  currículo  nacional  tendo  em  conta  a  situação  e  as 

características do contexto onde ele se vai realizar (Leite, 2000). 

Tanto  o  Projeto  Curricular  de  Escola  do Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz  como  o  Projeto  Curricular  de  qualquer 

Turma procuram adequar o currículo nacional à especificidade da escola e dos alunos. O primeiro define‐se em 

função  do  currículo  e  do  Projecto  Educativo  do  Colégio,  propondo  as  prioridades  da  escola,  as  competências 

essenciais  e  transversais  em  torno  das  quais  se  organizarão  os  conteúdos que  serão  trabalhados  em  cada  área 

curricular.  O  Projeto  Curricular  de  uma  Turma  é  constituído  em  função  do  Projeto  Curricular  de  Escola  para 

responder  às  especificidades  de  uma  turma  ou  grupo  de  alunos,  proporcionando  uma  visão  integrada  e 

interdisciplinar do saber. 

O Projeto Curricular de Turma pressupõe o reconhecimento da escola e dos professores como tendo funções que 

se afastam do mero cumprimento de um currículo prescrito a nível nacional e que se supõe ser desenvolvido de 

forma idêntica por todas as escolas,  independentemente dos contextos em que se inserem, dos recursos de que 

dispõem e das características da população que as frequenta (Leite, 2000). Define uma linha de actuação comum 

dos  diferentes  intervenientes  na  formação  dos  alunos  (conceções  de  educação,  métodos  de  trabalho, 

procedimentos de avaliação, etc.); planifica a  intervenção educativa de acordo com os alunos; define modos de 

articulação horizontal entre áreas curriculares disciplinares e não disciplinares; define modos de enriquecimento 

do currículo; define formas de resolução de problemas específicos.  

O  Projeto  Curricular  de  cada  grupo  do  Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz  deve  ser  também  fundamentado  nos 

referenciais  institucionais  como  o  Plano  Anual  de  Actividades  e  o  Regulamento  Interno  e  nos  referenciais 

curriculares nacionais (Matrizes Curriculares e Metas Curriculares) definidos pelo Ministério da Educação.  

O  Projeto/Matriz  Curricular  do  2º  Ciclo,  no  Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz,  abrange  as  Áreas  Curriculares 

Disciplinares de: 

a)  Línguas  e  Estudos  Sociais  ‐  que  abrange  as  disciplinas  de  Português,  Inglês,  História  e  Geografia  de 

Portugal; 

b) Matemática e Ciências – que abrange as disciplinas de Matemática e Ciências Naturais;  

c) Educação Artística e Tecnológica‐ que abrange as disciplinas de Educação Visual, Educação Tecnológica e 

Educação Musical;  

d) Educação Física;  

E  ainda  a  Educação  Moral  e  Religiosa  Católica  (EMRC)  ‐  Formação  Cristã,  bem  como  as  disciplinas  de  Oferta 

Complementar de Escola de: 

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 a) Oficina da Criatividade (5º ano) 

b) Oficina “palavras em Ação” (6º ano) 

c) Formação Cívica (5º e 6º anos) 

O  Projecto/Matriz  Curricular  do  3º  Ciclo,  no  Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz,  abrange  as  Áreas  Curriculares 

Disciplinares de: 

a) Português 

b) Línguas Estrangeiras – que abrange as disciplinas de Inglês (L.E.I) e Francês ou Espanhol (L.E. II) 

c) Ciências Humanas e Sociais – que abrange as disciplinas de História e Geografia 

d) Matemática  

e) Ciências Físicas e Naturais – que abrange as disciplinas de Ciências Naturais e Físico‐Química;  

f) Expressões  e  Tecnologias‐  que  abrange  as  disciplinas  de  Educação  Visual,  TIC,  Expressão  Dramática  e 

História da Arte e da Cultura (oferta de escola no 7º e 8º ano, respetivamente) e Educação Física;  

E  ainda  a  Educação  Moral  e  Religiosa  Católica  (EMRC)  ‐  Formação  Cristã,  bem  como  a  disciplina  de  Oferta 

Complementar de Escola de Formação Cívica. 

O Projeto Curricular de Escola‐2º e 3º Ciclos do Colégio Nossa Senhora da Paz, propõe uma gestão do currículo 

que se traduz na Matriz Curricular que se encontra no final deste capítulo. 

É importante referir que, de acordo com o Projeto Curricular de cada Turma e as propostas dos diferentes Grupos 

Disciplinares, esta matriz sofre as alterações necessárias para que (dentro do que é flexível na gestão curricular) se 

possa adequar às necessidades dos alunos, de cada grupo específico de alunos.  

 

2 – O QUÊ? –OBJETIVOS/METAS/ COMPETÊNCIAS E EDUCATIVAS DO 2º E  3º CICLOS 

2.1 – GERAIS, POR DISCIPLINA 

2.1.1 – PORTUGUÊS 

Com  a  disciplina  de  Português  pretende‐se  desenvolver,  no  Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz,  e  no  2ºCiclo,  as 

seguintes competências nos alunos, de acordo com as Metas Curriculares: 

Interpretar discursos orais breves 

Utilizar procedimentos para registar e reter a informação 

Produzir discursos orais com diferentes finalidades e com coerência.  

Apresentar argumentos.  

Ler em voz alta palavras e textos.  

Ler textos diversos.  

Compreender o sentido dos textos.  

Fazer inferências a partir da informação contida no texto 

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  Organizar a informação contida no texto.  

Avaliar criticamente textos.  

Desenvolver o conhecimento da ortografia.  

Planificar a escrita de textos.  

Redigir corretamente.  

Escrever textos narrativos.  

Escrever textos informativos.  

Escrever textos descritivos.  

Escrever textos de opinião.  

Ler e interpretar textos literários. 

Tomar consciência do modo como os temas, as experiências e os valores são representados nos 

textos literários. 

Ler e escrever para fruição estética 

Explicitar aspetos fundamentais da morfologia 

Reconhecer e conhecer classes de palavras.  

Analisar e estruturar unidades sintáticas.  

Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico.  

E, no 3º Ciclo e ainda de acordo com as Metas Curriculares: 

Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade.  

Registar, tratar e reter a informação.  

Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral.  

Produzir  textos  orais  corretos,  usando  vocabulário  e  estruturas  gramaticais  diversificados  e 

recorrendo a mecanismos de coesão discursiva.  

Produzir textos orais (4 minutos) de diferentes tipos e com diferentes finalidades.  

Ler em voz alta.  

Ler textos diversos. 

Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade.  

Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação.  

Ler para apreciar textos variados.  

Planificar a escrita de textos.  

Redigir textos com coerência e correção linguística.  

Escrever para expressar conhecimentos 

Escrever textos informativos.  

Escrever textos argumentativos.  

Escrever textos diversos.  

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  Rever os textos escritos.  

Ler e interpretar textos literários. 

Apreciar textos literários 

Ler e escrever para fruição estética 

Explicitar aspetos fundamentais da morfologia 

Reconhecer e conhecer classes de palavras 

Analisar e estruturar unidades sintáticas.  

Conhecer classes de palavras 

Explicitar aspetos fundamentais da sintaxe do português.  

Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico.  

Situar obras literárias em função de grandes marcos históricos e culturais.  

Explicitar aspetos da fonologia do português. 

2.1.2 – LÍNGUAS ESTRANGEIRAS 

Com as Línguas Estrangeiras pretende‐se desenvolver, no Colégio Nossa Senhora da Paz, e no 2º e 3º Ciclos  , as 

competências dos alunos que se referirão nos quadros seguintes. Importa ainda esclarecer que a opção feita pelo 

Colégio relativamente à Língua Estrangeira II (com iniciação no 3º Ciclo) se distribui, com carácter opcional para os 

alunos, pelo Francês e o Espanhol, de forma a ter em conta quer a possibilidade de uma língua marcante da cultura 

e  tradição  europeias  quer  a  de  uma  língua  vizinha  que  se  associa  à  possibilidade  de  futuros  percursos  de 

aprendizagem. 

OUVIR/VER TEXTOS ORAIS 

   2º CICLO 

 3º CICLO 

 OBJECTIVO 

 

OUVIR/VER textos orais e audiovisuais de natureza diversificada adequados aos desenvolvimentos intelectual, sócio‐afectivo e linguístico do aluno  

OUVIR/VER textos orais e audiovisuais de natureza diversificada adequados aos desenvolvimentos intelectual, sócio‐afectivo e linguístico do aluno  

    

COMPETÊNCIAS 

– Identificar  de  uma  acção/tarefa  a realizar  a  partir  das  respectivas instruções  de  execução  (actividade escolar,  utilização  de  um  objecto, realização  de  um  percurso,  receita culinária). –  Identificar  informações  em  função  de um  objectivo  preciso  a  partir  de  textos informativos (aviso, anúncio publicitário, informação meteorológica...em gravação áudio ou vídeo). –  Identificar  informações  em  função  de um objectivo preciso, a partir de diálogos usuais na vida quotidiana. 

– Identificar uma acção/tarefa a realizar a partir das respectivas instruções de execução (actividade escolar, utilização de um objecto, realização de um percurso, receita culinária). (LE I e LE II) – Identificar informações em função de um objectivo preciso a partir de textos informativos (aviso, anúncio publicitário, notícia, programa, informação meteorológica,... – em gravação áudio ou vídeo). (LE I e LE II) – Identificar informações em função de um objectivo preciso, a partir de diálogos usuais na vida quotidiana. (LE I e LE II) – Identificar informações em mensagens 

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 – Identificar informações em mensagens telefónicas curtas. –  Identificar  uma  personagem,  objecto, lugar,  a  partir  da  sua  descrição (apresentação  de  uma  personagem, cidade, objecto – em gravação áudio ou vídeo) . –  Reconhecer  traços  característicos  da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua. – Reconhecer afinidades/diferenças entre a  cultura  de  origem  e  a  cultura estrangeira. 

telefónicas. (LE I e LE II) – Identificar uma personagem, objecto, lugar, a partir da sua descrição (apresentação de uma personagem, região/cidade/paisagem, objecto – em gravação áudio ou vídeo). (LE I e LE II) – Identificar, numa narrativa transmitida oralmente, sequências de acontecimentos, de personagens e lugares e suas características, de momentos. (LE I) – Reconhecer, numa narrativa transmitida oralmente, dos acontecimentos principais e de personagens. (LE II) – Identificar traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua. (LE I) – Reconhecer traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua. (LE II) – Estabelecer relações – afinidades/diferenças – entre a cultura de origem e a cultura estrangeira. (LE I) –  Reconhecer  afinidades/diferenças  entre  a cultura de origem e a cultura estrangeira. (LE II) 

 

LER TEXTOS ESCRITOS: 

   2º CICLO 

 3º CICLO 

 OBJECTIVO 

 

LER textos escritos de natureza diversificada adequados  aos  desenvolvimentos intelectual,  sócio‐afectivo  e  linguístico  do aluno 

LER textos escritos de natureza diversificada adequados  aos  desenvolvimentos  intelectual, sócio‐afectivo e linguístico do aluno 

    

COMPETÊNCIAS 

– Identificar  uma acção/tarefa a realizar a partir das respectivas instruções de execução (actividade escolar, utilização de um objecto, realização de um percurso, receita culinária). – Identificar informações em função de um objectivo preciso, a partir de textos informativos (cartaz, aviso, anúncio publicitário, mapa, artigo de dicionário, lista telefónica, boletim meteorológico, embalagem, etiqueta, bilhete de transporte...). – Identificar uma personagem, objecto, lugar, a partir da sua descrição (ficha biográfica de uma personagem, etiqueta, embalagem). – Reconhecer, num texto narrativo, dos acontecimentos e das personagens principais. 

– Identificar uma acção/tarefa a realizar a partir das  respectivas  instruções  de  execução (actividade  escolar,  utilização  de  um  objecto, realização  de  um  percurso,  receita  culinária). (LE I e LE II) –  Identificar  informações  em  função  de  um objectivo  preciso,  a  partir  de  textos informativos  (cartaz,  aviso,  anúncio publicitário,  programa,  guia,  mapa,  artigo  de dicionário,  enciclopédia,  lista  telefónica, boletim  meteorológico,  embalagem,  etiqueta, bilhete de transporte...). (LE I e LE II) – Identificar uma personagem, objecto, lugar, a partir da sua descrição (ficha biográfica de uma personagem, guia turístico, catálogo). (LE I e LE II) –  Identificar,  num  texto  narrativo,  de sequências de acontecimentos, de personagens e  lugares e  suas características, de momentos. (LE I) 

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 – Identificar mensagens em textos de relação social e interpessoal (carta, fax, correio electrónico). – Estabelecer relações som‐sentido em textos lúdico‐poéticos. – Reconhecer traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua. –  Reconhecer  afinidades/diferenças entre  a  cultura  de  origem  e  a  cultura estrangeira. 

– Identificar,  num  texto  narrativo,  dos acontecimentos  e  das  personagens  principais. (LE II) –  Identificar  mensagens  em  textos  de  relação social  e  interpessoal  (carta,  fax,  correio electrónico). (LE I e LE II) –  Estabelecer  relações  som‐sentido  em  textos poéticos. (LE I e LE II) – Identificar traços característicos da sociedade e  da  cultura  das  comunidades  que  usam  a língua. (LE I) –  Reconhecer  traços  característicos  da sociedade  e  da  cultura  das  comunidades  que usam a língua. (LE II) ‐ Estabelecer relações – afinidades/diferenças – entre  a  cultura  de  origem  e  a  cultura estrangeira. (LE I) –  Reconhecer  afinidades/diferenças  entre  a cultura de origem e a cultura estrangeira. (LE II) 

 

OUVIR/FALAR: 

   2º CICLO 

 3º CICLO 

 OBJECTIVO 

 

Ouvir/Falar  em  situações  de  comunicação diversificada 

Ouvir/Falar  em  situações  de  comunicação diversificada 

    

COMPETÊNCIAS 

– Participar em conversas sobre assuntos do quotidiano. – Participar em conversas no contexto das actividades da aula. – Auto‐apresentar‐se e apresentação de pessoas a partir de tópicos (elementos de identificação, situação familiar, características pessoais, gostos, hábitos) e ou de elementos linguísticos. . – Adequar comportamentos comunicativos tendo em conta: • os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua; •  afinidades/diferenças  entre  a  cultura  de origem e a cultura estrangeira. 

– Participação em conversas sobre assuntos do quotidiano. (LE II) – Participar em conversas sobre assuntos do quotidiano e da actualidade. (LE I) –  Participar  em  conversas  no  contexto  das actividades da aula. (LE I e LE II) –  Auto‐apresentar‐se  e  apresentação  de pessoas  a  partir  de  tópicos  (elementos  de identificação,  situação  familiar, características  pessoais,  gostos,  hábitos)  e ou de elementos linguísticos. (LE I e LE II) –  Adequar  comportamentos  comunicativos tendo em conta: • os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua; (LE I e LE II) •  afinidades/diferenças  entre  a  cultura  de origem e a cultura estrangeira 

 

LER E ESCREVER: 

   2º CICLO 

 3º CICLO 

 OBJECTIVO 

Ler e escrever em situações de comunicação diversificada 

Ler e escrever em situações de comunicação diversificada 

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COMPETÊNCIAS 

– Responder  a  inquéritos  simples  sobre  a vida quotidiana. –  Receber/Produzir  mensagens  em situações  de  relação  interpessoal  e  social: carta,  postal,  bilhete  (recado,  instrução, aviso,  saudação...),  convite,  utilizando canais  diversificados  (correio  postal,  fax, correio electrónico). – Preencher de formulários simples (ficha de identificação, de inscrição, de leitura...). – Adequar comportamentos comunicativos tendo em conta: • os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua; •  afinidades/diferenças  entre  a  cultura  de origem e a cultura estrangeira. 

– Responder  a  inquéritos  sobre  a  vida quotidiana. (LE I e LE II) –  Receber/Produzir  mensagens  em situações  de  relação  interpessoal  e  social: carta,  postal,  bilhete  (recado,  instrução, aviso, saudação...), convite, utilizando canais diversificados  (correio  postal,  fax,  correio electrónico). (LE I e LE II) –  Preencher  formulários  (ficha  de identificação, de inscrição, de leitura...). (LE I e LE II) –  Adequar  comportamentos  comunicativos tendo em conta: • os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua; (LE I e LE II) •  afinidades/diferenças  entre  a  cultura  de origem e a cultura estrangeira. (LE I e LE II) 

 

FALAR E PRODUZIR TEXTOS ESCRITOS: 

   2º CICLO 

 3º CICLO 

 OBJECTIVO 

 

FALAR/ PRODUZIR textos escritos correspondendo a necessidades específicas de comunicação  

FALAR/ PRODUZIR textos escritos correspondendo a necessidades específicas de comunicação  

    

COMPETÊNCIAS 

– Relatar episódios/acontecimentos da vida quotidiana  a  partir  de  tópicos  e  ou elementos linguísticos. –  Descrever,  com  o  objectivo  de  dar  a conhecer,  de  objectos,  lugares, personagens,  com  ou  sem  apoio  visual  ou linguístico. – Reproduzir/Recriar lengalengas, adivinhas,provérbios, anedotas, canções. –  Adequar  comportamentos  comunicativos tendo em conta: • os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua;•  afinidades/diferenças  entre  a  cultura  de origem e a cultura estrangeira. 

– Relatar episódios/acontecimentos  da  vida quotidiana. (LE I) –  Relatar  episódios/acontecimentos  da  vida quotidiana a partir de tópicos e ou elementos linguísticos. (LE II) –  Descrever,  com  o  objectivo  de  dar  a conhecer,  de objectos,  lugares,  personagens. (LE I) –  Descrever,  com  o  objectivo  de  dar  a conhecer,  de objectos,  lugares,  personagens, com ou sem apoio visual ou linguístico. (LE II) –  Reproduzir/Recriar  textos  poéticos, lengalengas, adivinhas, provérbios, anedotas, canções. (LE I e LE II) –  Adequar  comportamentos  comunicativos tendo em conta: • os  traços característicos da  sociedade e da cultura das  comunidades que usam a  língua; (LE I e LE II) •  afinidades/diferenças  entre  a  cultura  de origem e a cultura estrangeira. (LE I e LE II) 

 

 

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 ESCREVER/PRODUZIR TEXTOS ORAIS: 

   2º CICLO 

 3º CICLO 

 OBJECTIVO 

 

FALAR/ PRODUZIR textos escritos correspondendo a necessidades específicas de comunicação  

FALAR/ PRODUZIR textos escritos correspondendo a necessidades específicas de comunicação  

    

COMPETÊNCIAS 

– Relatar episódios/acontecimentos da vida quotidiana  a  partir  de  tópicos  e  ou elementos linguísticos. –  Descrever,  com  o  objectivo  de  dar  a conhecer,  de  objectos,  lugares, personagens,  com  ou  sem  apoio  visual  ou linguístico. – Reproduzir/recriar lengalengas, adivinhas, provérbios, anedotas, canções. –  Adequar  comportamentos  comunicativos tendo em conta: • os traços característicos da sociedade e da cultura das comunidades que usam a língua;•  afinidades/diferenças  entre  a  cultura  de origem e a cultura estrangeira. 

– Relatar episódios/acontecimentos  da  vida quotidiana. (LE I) –  Relatar  episódios/acontecimentos  da  vida quotidiana a partir de tópicos e ou elementos linguísticos. (LE II) –  Descrever,  com  o  objectivo  de  dar  a conhecer,  de objectos,  lugares,  personagens. (LE I) –  Descrever,  com  o  objectivo  de  dar  a conhecer,  de objectos,  lugares,  personagens, com ou sem apoio visual ou linguístico. (LE II) –  Reproduzir/recriar    textos  poéticos, lengalengas, adivinhas, provérbios, anedotas, canções. (LE I e LE II) 

‐  Adequar  comportamentos  comunicativos tendo em conta: • os  traços característicos da  sociedade e da cultura das  comunidades que usam a  língua; (LE I e LE II) •  afinidades/diferenças  entre  a  cultura  de origem e a cultura estrangeira. (LE I e LE II) 

 

 

A  aprendizagem  da  Língua  Estrangeira  I  –  Inglês,  no  2º  e  3º  ciclos,  tem  como  referenciais  as  Metas 

Curriculares  definidas  a  nível  nacional,    os  níveis  de  competências  do Quadro  Europeu  de  Línguas,  bem 

como os níveis de competências da University of Cambridge (YLE), o que permite que os alunos: 

‐ Façam uma aprendizagem continuada e reforçada do Inglês 

‐Certifiquem as suas competências através de uma organização internacionalmente reconhecida (University 

of Cambridge), realizando os exames previstos no seu sistema. 

 

 

2.1.2 ‐ MATEMÁTICA 

 

A  presença  da Matemática  no  Currículo  do Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz  visa  desenvolver  a  capacidade  de  a 

utilizar para analisar e resolver situações problemáticas, para raciocinar e comunicar. Esta competência pressupõe, 

desde o 1º Ciclo, o desenvolvimento de um conjunto de atitudes fundamentais (Cfr. Projecto Curricular de Escola‐

1ºCiclo). 

O desenvolvimento de competências nesta Área Curricular, no que se refere aos três ciclos do Ensino Básico, foi já 

apresentado anteriormente (Cfr. Projecto Curricular do 1ºCiclo). Registam‐se de seguida as competências previstas 

apenas para o 2º e 3º Ciclos: 

 

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ÁREAS ESPECIFICAS 

 

COMPETÊNCIAS DO 2º CICLO  

COMPETÊNCIAS DO 3º CICLO 

NÚMEROS E 

OPERAÇÕES 

Conhecer  e  aplicar  propriedades  dos divisores; 

Conhecer  e  aplicar  propriedades  dos números primos; 

Efetuar  operações  com  números racionais não negativos; 

Representar  e  comparar  números positivos e negativos; 

Adicionar e subtrair números racionais; 

Resolver  problemas  de  vários  passos envolvendo  operações  com  números racionais  representados  por  frações, dízimas, percentagens e numerais mistos; 

Resolver problemas envolvendo o cálculo do máximo  divisor  comum  e  do mínimo múltiplo  comum  de  dois  ou  mais números naturais.  

Multiplicar e dividir números racionais; 

Completar a reta numérica; 

Ordenar números reais; 

Reconhecer  propriedades  da  relação  de ordem em  ; 

Definir intervalos de números reais; 

Operar  com  valores  aproximados  de números reais; 

Resolver  problemas  envolvendo aproximações  de medidas  de  grandezas  em contextos diversos. 

GEOMETRIA E 

MEDIDA  

Reconhecer  propriedades  envolvendo ângulos,  paralelismo  e perpendicularidade; 

Reconhecer propriedades de triângulos e paralelogramos; 

Medir áreas de figuras planas; 

Medir ângulos; 

Relacionar  circunferências  com  ângulos, retas e polígonos; 

Identificar sólidos geométricos; 

Reconhecer  propriedades  dos  sólidos geométricos; 

Medir volumes de sólidos; 

Medir o perímetro e a área de polígonos regulares e de círculos; 

Construir  e  reconhecer  propriedades  de isometrias do plano; 

Resolver  problemas  envolvendo  as noções  de  paralelismo, perpendicularidade, ângulos e triângulos; 

Resolver problemas envolvendo o cálculo de áreas de figuras planas; 

Resolver  problemas  envolvendo  sólidos geométricos e respetivas planificações; 

Resolver problemas envolvendo o cálculo de volumes de sólidos; 

Resolver problemas envolvendo o cálculo de  perímetros  e  áreas  de  políginos regulares e de círculos; 

Resolver  problemas  envolvendo  as propriedades  das  isometrias  utilizando 

Conhecer o alfabeto grego;  Classificar e construir quadriláteros;  Resolver  problemas  envolvendo congruências  de  triângulos  e  propriedades dos  quadriláteros,  podendo  incluir demonstrações geométricas; 

Identificar  e  construir  figuras  congruentes  e semelhantes; 

Construir  e  reconhecer  propriedades  de homotetias; 

Reconhecer  problemas  envolvendo semelhanças  de  triângulos  e  homotetias, podendo incluir demonstrações geométricas; 

Medir  segmentos  de  reta  com  diferentes unidades; 

Calcular medidas de áreas de quadriláteros; 

Relacionar  perímetros  e  áreas  de  figuras semelhantes; 

Resolver problemas envolvendo o cálculo de perímetros e áreas de figuras semelhantes; 

Relacionar  o  teorema  de  Pitágoras  com  a semelhança de triângulos; 

Resolver problemas geométricos envolvendo a utilização dos  teoremas de Pitágoras  e  de Tales; 

Resolver  problemas  envolvendo  a determinação  de  distâncias  desconhecidas por  utilização  dos  teoremas  de  Pitágoras  e de Tales; 

Construir  e  reconhecer  propriedades  das translações do plano; 

Resolver  problemas  envolvendo  as 

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 raciocínio dedutivo;

Resolver  problemas  envolvendo  figuras com simetrias de rotação e de reflexão.  

propriedades  das  isometrias  utilizando  o raciocínio dedutivo; 

Resolver problemas envolvendo  figuras  com simetrias  de  translação,  rotação,  reflexão  e reflexão deslizante; 

Utilizar  corretamente  o  vocabulário  próprio do método axiomático; 

Identificar factos essenciais da axiomatização da Geometria; 

Resolver  problemas  envolvendo aproximações  de medidas  de  grandezas  em contextos diversos; 

Caracterizar  a  Geometria  Euclidiana  através do axioma das paralelas; 

Identificar  posições  relativas  de  retas  no plano  utilizando  o  axioma  euclidiano  de paralelismo; 

Identificar planos paralelos, retas paralelas e retas  paralelas  a  planos  no  espaço euclidiano; 

Identificar  planos  perpendiculares  e  retas perpendiculares  a  planos  no  espaço euclidiano; 

Resolver  problemas  envolvendo  as  posições relativas de retas e planos; 

Definir  distâncias  entre  pontos  e  planos, retas e entre planos paralelos; 

Comparar  e  calcular  áreas  e  volumes utilizando o princípio de Cavalieri; 

Resolver problemas envolvendo o cálculo de áreas e volumes de sólidos; 

Definir  e  utilizar  razões  trigonométricas  de ângulos agudos; 

Resolver  problemas  envolvendo  a determinação  de  distâncias  utilizando  as razões  trigonométricas  dos  ângulos  de 45°, 30°e60°; 

Resolver  problemas  envolvendo  a determinação  de  distâncias  utilizando ângulos agudos dados e as respetivas razões trigonométricas  dadas  por  uma máquina de calcular ou por uma tabela; 

Resolver  problemas  envolvendo  a determinação  de  distâncias  a  pontos inacessíveis  utilizando  ângulos  agudos  e  as respetivas razões trigonométricas; 

Identificar lugares geométricos; 

Resolver  problemas  envolvendo  lugares geométricos no plano; 

Conhecer propriedades de ângulos, cordas e arcos definidos numa circunferência; 

Construir  um  polígono  regular  com   lados inscrito  numa  circunferência  sendo conhecido um dos seus vértices e o centro da 

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 circunferência; 

Resolver problemas envolvendo a amplitude de  ângulos  e  arcos  definidos  numa circunferência; 

Resolver problemas envolvendo a amplitude de ângulos  internos e externos de polígonos regulares inscritos numa circunferência. 

ÁLGEBRA E FUNÇÕES  

Conhecer  e  aplicar  as  propriedades  das operações  na  resolução  de  expressões algébricas; 

Efetuar  operações  com  potências  de expoente natural; 

Resolver  problemas  envolvendo sequências e regularidades; 

Traduzir  em  linguagem  simbólica enunciados  expressos  em  linguagem natural e vice‐versa; 

Relacionar  grandezas  diretamente proporcionais; 

Identificar  pares  de  grandezas mutuamente  dependentes  distinguindo aquelas  que  são  diretamente proporcionais; 

Resolver  problemas  envolvendo  a  noção de proporcionalidade direta. 

Definir funções;  Operar com funções; 

Definir funções de proporcionalidade direta;  Definir sequências e sucessões;  Resolver problemas envolvendo sequências e sucessões e os respetivos termos gerais; 

Estender  a  potenciação  e  reconhecer  as propriedades das operações; 

Operar  com  raízes  quadradas  e  cúbicas racionais; 

Resolver equações do 1.º grau;  Identificar as equações das retas do plano;  Determinar  a  expressão  algébrica  de  uma função afim dados dois pontos do  respetivo gráfico; 

Determinar a equação de uma reta paralela a outra e que passa num determinado ponto; 

Resolver problemas envolvendo equações de retas em contextos diversos; 

Resolver  problemas  envolvendo  equações lineares; 

Estender o conceito de potência a expoentes inteiros; 

Reconhecer e operar com monómios; 

Reconhecer e operar com polinómios; 

Resolver  problemas  que  associem polinómios  a  medidas  de  áreas  e  volumes interpretando  geometricamente  igualdades que os envolvam; 

Fatorizar  polinómios  colocando  fatores comuns  em  evidência  e  utilizando  os  casos notáveis da multiplicação de polinómios; 

Resolver equações do 2.º grau incompletas; 

Completar quadrados e resolver equações do 2.º grau; 

Resolver problemas geométricos e algébricos envolvendo equações do 2.º grau; 

Reconhecer  e  resolver  equações  literais  em ordem a uma das incógnitas; 

Resolver  sistemas  de  duas  equações  do 1.ºgrau a duas incógnitas; 

Resolver  problemas  utilizando  sistemas  de equações do 1.ºgrau com duas incógnitas; 

Resolver inequações do 1.º grau;  Resolver  problemas  envolvendo  inequações do 1.º grau; 

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  Relacionar  grandezas  inversamente proporcionais; 

Resolver  problemas  envolvendo  grandezas inversamente  e  diretamente  proporcionais em contextos variados. 

ORGANIZAÇÃO E 

TRATAMENTO DE 

DADOS 

Organizar e representar dados;  Tratar conjuntos de dados;  Resolver problemas envolvendo a análise de  um  conjunto  de  dados  a  partir  da respetiva  média,  moda,  extremos  e amplitude. 

Representar,  tratar  e  analisar  conjuntos  de dados; 

Resolver problemas envolvendo a análise de dados  representados  em  tabelas  de frequência,  gráficos  de  barras  e  em diagramas de extremos e quartis; 

Identificar algumas fases do planeamento de um estudo estatístico; 

Organizar  e  representar  dados  em histogramas; 

Resolver  problemas  envolvendo  a representação  de  dados  em  tabelas  de frequência,  diagramas  de  caule‐e‐folhas  e histogramas; 

Utilizar  corretamente  a  linguagem  da probabilidade. 

 

 

2.1.3 – HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL (2º CICLO) E HISTÓRIA (3º CICLO) 

 

A presença da disciplina de História no currículo do ensino básico e no Colégio Nossa Senhora da Paz tem como 

objectivo  permitir  ao  aluno  construir  uma  visão  global  e  organizada  de  uma  sociedade  complexa,  plural  e  em 

permanente mudança. Por isso, ela visa a aquisição das seguintes competências gerais no 2º e 3º Ciclos: 

 

 COMPETÊNCIAS GERAIS DO 2º CICLO 

 

 COMPETÊNCIAS GERAIS DO 3º CICLO 

•  Situar‐se  no  país  e  no  mundo  em  que  vive, aplicando  noções  operatórias  de  espaço  e  de tempo; 

•  Utilizar  conhecimentos  básicos  sobre  a  realidade portuguesa,  do  presente  e  do  passado,  aplicando as noções de evolução e de multicausalidade; 

• Aplicar, na abordagem da realidade física e social, técnicas elementares de pesquisa e a organização sistemática  de  dados,  utilizando  técnicas  diversas de comunicação; 

•  Explicar  e  valorizar  elementos  do  património histórico português; 

• Manifestar respeito por outros povos e culturas.  

‐ Utilizar as noções de evolução, de multicausalidade, de multiplicidade  temporal  e  de  relatividade  cultural  no relacionamento da História de Portugal com a História europeia e mundial; 

•  Aplicar  procedimentos  básicos  da  metodologia específica  da  História,  nomeadamente  a  pesquisa  e interpretação  de  fontes  diversificadas,  utilizando técnicas diversas de comunicação; 

• Integrar e valorizar elementos do património histórico português no quadro do património histórico mundial; 

• Manifestar respeito por outros povos e culturas.   

 

 

E, em domínios específicos, as seguintes competências, por ciclo:  

 

 

 

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DOMÍNIOS  

COMPETÊNCIAS DO 2º CICLO  

COMPETÊNCIAS DO 3º CICLO 

TRATAMENTO  DE INFORMAÇÃO/UTILIZAÇÃO DE FONTES 

•  Utilizar técnicas  de  investigação: observar  e  descrever  aspectos  da realidade  física  e  social;  recolher, registar  e  tratar  diferentes  tipos  de informação;  identificar  problemas; formular hipóteses simples; elaborar conclusões simples. 

•  Interpretar  informação  histórica diversa e com diferentes perspectiva (organização  e  elaboração  do  Atlas da  aula  e  Friso  Cronológico;  análise de  documentos  escritos;  análise  de documentação  iconográfica;  análise de documentação gráfica; análise de documentação cartográfica;) 

‐ Utilizar  metodologia  específica  da história:  participar  na  selecção  de informação  adequada  aos  temas  em estudo;  distinguir  fontes  de  informação histórica  diversas:  fontes  primárias  e secundárias,  historiográficas  e  não historiográficas;  interpretar  documentos com mensagens  diversificadas;  formular hipóteses  de  interpretação  de  factos históricos;  utilizar  conceitos  e generalizações  na  compreensão  de situações  históricas;  realizar  trabalhos simples de pesquisa,  individualmente ou em grupo. 

•  Inferir  conceitos  históricos  a  partir  da interpretação e análise cruzada de fontes com  linguagens  e  mensagens  variadas (textos,  imagens,  mapas  e  plantas, tabelas cronológicas, gráficos e quadros). 

 

COMPREENSÃO HISTÓRICA  Temporalidade 

‐  Aplicar  os  conceitos  de mudança/permanência  na caracterização  das  sociedades  que  se constituíram no espaço português em diferentes  períodos;  identificar, localizar  no  tempo  e  caracterizar alterações  significativas  da  sociedade portuguesa,  e  estabelecer  relações passado/presente,  especificando contributos  para  o  Portugal contemporâneo,  utilizando correctamente  o  vocabulário  próprio da disciplina. 

Espacialidade 

‐  Conhecer  a  localização  relativa  do território  português,  caracterizar  os principais  contrastes  na  distribuição espacial das actividades económicas e formas  de  organização  do  espaço português  em  diferentes  períodos, relacionando‐as com factores físicos e humanos,  utilizando  correctamente vocabulário  específico  da  disciplina, bem  como  técnicas  adequadas  de expressão gráfica.  

  Contextualização 

Temporalidade 

‐  Identificar  e  caracterizar  fases  principais da evolução histórica e grandes momentos de ruptura. ‐  Localizar no tempo eventos e processos, distingue  ritmos  de  evolução  em sociedades diferentes e no interior de uma mesma sociedade, estabelecendo relações entre  passado  e  presente  e  aplicando noções  emergentes  de  multiplicidade temporal. 

  

Espacialidade 

‐  Localizar  no  espaço,  com  recurso  a formas  diversas  de  representação espacial,  diferentes  aspectos  das sociedades  humanas  em  evolução  e interacção, nomeadamente alargamento de  áreas  habitadas/fluxos  demográficos, organização  do  espaço  urbano  e arquitectónico,  áreas  de  intervenção económica,  espaço  de  dominação política  e  militar,  espaço  de  expansão cultural  e  linguística,  fluxos/circuitos comerciais, organização do espaço rural, estabelecendo  relações  entre  a organização  do  espaço  e  os condicionalismos fìsico‐naturais. 

Contextualização 

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‐  Distinguir  características  concretas de sociedades que se constituíram no espaço  português  em  diferentes períodos  e  estabelece  relações  entre os  seus  diversos  domínios,  utilizando correctamente  o  vocabulário específico da disciplina.  

‐  Distinguir,  numa  dada  realidade,  os aspectos  de  ordem  demográfica, económica,  social,  política  e  cultural  e estabelecer  conexões  e  inter‐relações entre  eles;  interpretar  o  papel  dos indivíduos e dos grupos na dinâmica social; reconhecer a simultaneidade de diferentes valores e culturas e o carácter relativo dos valores  culturais  em  diferentes  espaços  e tempos  históricos;  relacionar  a  história nacional  com  a  história  europeia  e mundial,  abordando  a  especificidade  do caso  português;  aplicar  os  princípios básicos  da  metodologia  específica  da história. 

COMUNICAÇÃO  EM HISTÓRIA 

•  Utilizar  diferentes  formas  de comunicação escrita na produção de pequenas  biografias,  diários, narrativas  e  resumos  no relacionamento  de  aspectos  da História  e  Geografia  de  Portugal, fazendo  o  uso  correcto  do vocabulário específico. 

•  Desenvolver  a  comunicação  oral envolvendo  os  alunos  na narração/descrição,  pequenas apresentações  orais  de  trabalhos  e pequenos  debates  ao  nível  da turma,  sobre  temas  de  História  e Geografia  de  Portugal  em  que  se valorize a expressão oral. 

•  Enriquecer  a  comunicação  através da  análise  e  produção  de materiais iconográficos  (gravuras,  fotografias) e,  ainda,  plantas/mapas,  gráficos, tabelas,  quadros,  frisos cronológicos, genealogias, utilizando os códigos que lhe são específicos. 

•  Recriar  situações  da  História  de Portugal  e  expressão  de  ideias  e situações,  sob  a  forma  plástica, dramática ou outra. 

 

 

•  Utilizar  diferentes  formas  de comunicação  escrita  na  produção  de narrativas,  sínteses,  relatórios  e pequenos trabalhos temáticos, aplicando o  vocabulário  específico  da  História  na descrição,  no  relacionamento  e  na explicação  dos  diferentes  aspectos  das sociedades da História Mundial. 

•  Desenvolver  a  comunicação  oral, envolvendo  os  alunos  na narração/explicação  e  participação  em debates,  colóquios,  mesas‐redondas, painéis, apresentações orais de trabalhos temáticos ao nível da  turma e da escola sobre  temas  de  História  Portugal  no contexto europeu e mundial. 

•  Enriquecer  a  comunicação  através  da análise  e  produção  de  materiais iconográficos  (gravuras,  fotografias, videogramas)  e,  ainda,  plantas/mapas, gráficos,  tabelas,  quadros,  frisos cronológicos, organigramas, genealogias, esquemas,  dominando  os  códigos  que lhe são específicos. 

•  Recriar  de  situações  históricas  e expressão  de  ideias  e  situações,  sob  a forma plástica, dramática ou outra. 

 

2.1.4 – GEOGRAFIA 

Através  do  estudo  da  Geografia,  pretende‐se  que  os  alunos  do  Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz  estabeleçam 

contacto  com  diferentes  sociedade  e  culturas  num  contexto  espacial;  desenvolvam  o  seu  conhecimento  dos 

lugares, das regiões e do Mundo; compreendam mapas e adquiram um conjunto de destrezas de  investigação e 

resolução  de  problemas;  respondam  a  questões  sobre  o meio  físico  e  humano  utilizando  diferentes  escalas  de 

análise. 

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 No 2º Ciclo, a Geografia encontra‐se integrada na disciplina de HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL, abrangendo 

os seguintes domínios: 

 DOMÍNIOS 

 COMPETÊNCIAS 

LOCALIZAÇÃO  ‐ Comparar representações diversas da superfície da Terra, utilizando o conceito de escala; ‐ Ler globos, mapas e plantas de várias escalas, utilizando a legenda; ‐ Localizar Portugal, a Península Ibérica e a Europa no Mundo, completando e construindo mapas; ‐ Descrever a localização relativa do lugar onde vive, utilizando como referência a região do País onde se localiza, o País, a Península Ibérica, a Europa e o Mundo.  

CONHECIMENTO  DOS LUGARES E REGIÕES 

‐ Utilizar vocabulário geográfico, em descrições escritas e orais de lugares e regiões; ‐ Formular questões geográficas simples (Onde se localiza? Como se distribui?) para conhecer e compreender o lugar, a região e o país onde vive; ‐ Discutir aspectos geográficos dos lugares/regiões/assuntos em estudo, recorrendo a programas de televisão, filmes vídeo, notícias da imprensa escrita, livros e enciclopédias; ‐ Recolher informação sobre as características físicas (relevo, clima e rios), sociais e económicas do território português, utilizando um conjunto de recursos que incluem material audiovisual, CD‐ROM, Internet, mapas de várias escalas, gráficos e quadros de dados estatísticos; ‐ Apresentar a informação recolhida de forma clara e adequada, utilizando mapas, diagramas, gráficos (lineares e de barras), descrições escritas e orais simples e ou material audiovisual;  

DINAMISMO  DAS  INTER‐RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS 

‐ Reconhecer o modo como os diferentes espaços se integram em contextos geográficos sucessivamente mais vastos (aldeia/bairro na vila/cidade; a cidade na região; a região no país) através da recolha de informação variada sobre movimentos de pessoas e bens; ‐ Entender como as pessoas podem actuar face às características físicas do território utilizando o estudo de casos reais,  apoiados por fotografias, filmes, textos, entrevistas com familiares e ou elementos da comunidade; ‐ Desenvolver o sentido de pertença e responsabilidade do espaço onde vive o aluno, envolvendo‐o directamente na melhoria do seu próprio ambiente.  

 

No 3º Ciclo, a Geografia abrange os seguintes domínios e competências: 

 

 DOMÍNIOS 

 COMPETÊNCIAS 

LOCALIZAÇÃO  ‐ Comparar representações diversas da superfície da Terra, utilizando o conceito de escala; ‐  Ler  e  interpretar  globos,  mapas  e  plantas  de  várias  escalas,  utilizando  a legenda, a escala e as coordenadas geográficas; ‐ Localizar Portugal e a Europa no Mundo, completando e construindo mapas; ‐ Localizar lugares utilizando plantas e mapas de diferentes escalas; 

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 ‐ Descrever a localização relativa do lugar onde vive, utilizando como referência a região do país onde se localiza, o país, a Europa e o Mundo;  

CONHECIMENTO  DOS LUGARES E REGIÕES 

‐  Utilizar  o  vocabulário  geográfico  em  descrições  orais  e  escritas  de  lugares, regiões e distribuições de fenómenos geográficos; ‐ Formular e responder a questões geográficas; ‐  Discutir  aspectos  geográficos  dos  lugares/regiões/assuntos  em  estudo, recorrendo a programas de televisão, filmes, videogramas, notícias da imprensa escrita, livros e enciclopédias; ‐  Comparar  distribuições  de  fenómenos  naturais  e  humanos,  utilizando planisférios e mapas de diferentes escalas; ‐  Ordenar  e  classificar  as  características  dos  fenómenos  geográficos, enumerando os que são mais importantes na sua localização; ‐  Seleccionar  as  características  dos  fenómenos  geográficos  responsáveis  pela alteração das localizações; ‐  Realizar pesquisas  documentais  sobre  a  distribuição  irregular dos  fenómenos naturais e humanos a nível nacional, europeu e mundial; ‐Seleccionar  e  utilizar  técnicas  gráficas,  tratando  a  informação  geográfica  de forma  clara  e  adequada  em  gráficos  (lineares,  histogramas,  sectogramas, pirâmides etárias), mapas (de manchas ou outros) e diagramas; ‐  Desenvolver  a  utilização  de  dados/índices  estatísticos,  tirando  conclusões  a partir de exemplos reais que justifiquem as conclusões apresentadas; ‐ Problematizar as  situações evidenciadas em  trabalhos  realizados,  formulando conclusões  e  apresentando‐  as  em descrições  escritas  e/ou  orais  simples  e  ou em material audiovisual; ‐ Utilizar técnicas e instrumentos adequados de pesquisa em trabalho de campo (mapas, entrevistas, inquéritos), realizando o registo da informação geográfica; ‐  Analisar  casos  concretos  e  reflectir  sobre  soluções  possíveis,  utilizando recursos, técnicas e conhecimentos geográficos.  

DINAMISMO  DAS  INTER‐RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS 

‐  Interpretar,  analisar  e  problematizar  as  inter‐relações  entre  fenómenos naturais  e  humanos  evidenciadas  em  trabalhos  realizados,  formulando conclusões  e  apresentando‐as  em  descrições  escritas  e  ou  orais  simples  e  ou material audiovisual; ‐  Analisar  casos  concretos  de  impacte  dos  fenómenos  humanos  no  ambiente natural, reflectindo sobre as soluções possíveis; ‐ Reflectir criticamente sobre a qualidade ambiental do  lugar/região, sugerindo acções concretas e viáveis que melhorem a qualidade ambiental desses espaços; ‐ Analisar casos concretos de gestão do território que mostrem a importância da preservação  e  conservação  do  ambiente  como  forma  de  assegurar  o desenvolvimento sustentável.  

 

2.1.5 – CIÊNCIAS NATURAIS (2º CICLO) E CIÊNCIAS FÍSICAS E NATURAIS (3º CICLO) 

O ensino da Ciência é considerado fundamental no currículo previsto para os alunos do 2º e 3º Ciclos do Colégio 

Nossa  Senhora  da  Paz  na medida  em  que  se  pretende  despertar  a  sua  curiosidade  acerca  do mundo  natural, 

propor uma compreensão geral e alargada das estruturas explicativas da Ciência, bem como dos procedimentos de 

investigação científica. Acresce‐se ainda o facto de uma percentagem significativa de alunos pretender prosseguir 

estudos (após a escolaridade básica e a sua vivência no Colégio), na área das ciências experimentais, engenharias, 

ciências da saúde, etc. 

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 Assim, poderemos considerar como competências gerais importantes as seguintes: 

 DOMÍNIOS 

 COMPETÊNCIAS DO 2º CICLO 

 COMPETÊNCIAS DO 3º CICLO 

TERRA NO ESPAÇO  • Compreender a constituição da Terra, nos seus aspectos complementares de biosfera. litosfera, hidrosfera e atmosfera; 

• Reconhecer o papel importante da atmosfera terrestre para a vida da Terra; 

• Planificar e realizar pequenas investigações que relacionem os constituintes da atmosfera com aspectos da vida da Terra. 

•  Compreender  que  os  seres  vivos  estão integrados no sistema Terra, participando nos fluxos de energia e nas trocas de matéria; 

•  Reconhecer  a  necessidade  de  trabalhar  com unidades  específicas,  tendo  em  conta  as distâncias do Universo; 

•  Conhecer  a  caracterização  do  Universo  e  a interacção sistémica entre componentes; 

•  Utilizar  escalas  adequadas  para  a representação do Sistema Solar; 

•  Identificar  causas  e  de  consequências  dos movimentos dos corpos celestes; 

•  Discutir  sobre  a  importância  do  avanço  do conhecimento  científico  e  tecnológico  no conhecimento  sobre  o  Universo,  o  Sistema Solar e a Terra; 

•  Reconhecer  que  novas  ideias  geralmente encontram  oposição  de  outros  indivíduos  e grupos  por  razões  sociais,  políticas  ou religiosas. 

TERRA  EM TRANSFORMAÇÃO 

•  Identificar  relações  entre  a  diversidade de seres vivos, seus comportamentos e a diversidade ambiental. 

• Reconhecer que, dadas as dimensões das células,  há  necessidade  de  utilizar instrumentos  adequados  à  sua observação. 

•  Utilizar  critérios  de  classificação  de materiais e de seres vivos. 

• Explicar a dinâmica da Terra com base em fenómenos  e  transformações  que ocorrem. 

•  Planificar  e  realizar  investigação envolvendo  a  relação  entre  duas variáveis, mantendo outras constantes. 

•  Compreender  a  importância  de  se questionar  sobre  transformações  que ocorrem na Terra e de analisar as 

•  Reconhecer  que  na  Terra  ocorrem transformações  de materiais  por  acção  física. química,  biológica  e  geológica,  indispensáveis para a manutenção da vida na Terra. 

•  Classificar  os  materiais  existentes  na  Terra, utilizando critérios diversificados. 

•  Compreender  que,  apesar  da  diversidade  de materiais  e  de  seres  vivos,  existem  unidades estruturais. 

•  Utilizar  símbolos  e  de  modelos  na representação  de  estruturas,  sistemas  e  suas transformações. 

•  Explicar  alguns  fenómenos  biológicos  e geológicos,  atendendo  a  processos  físicos  e químicos. 

•  Apresentar  explicações  científicas  que  vão para  além  dos  dados,  não  emergindo simplesmente  a  partir  deles,  mas  envolvem pensamento criativo. 

•  Identificar modelos  subjacentes  a  explicações científicas  correspondendo  ao  que  pensamos que  pode  estar  a  acontecer  no  nível  não observado directamente. 

SUSTENTABILIDADE NA TERRA 

Reconhecer  que  a  intervenção  humana na Terra é  fundamental para a obtenção dos  alimentos  e  da  energia  necessária  à vida. 

•  Compreender  como  a  intervenção 

•  Reconhecer  que  a  intervenção  humana  na Terra, ao nível da exploração, transformação e gestão  sustentável  dos  recursos,  exige conhecimento  científico  e  tecnológico  em diferentes áreas . 

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 humana  na  Terra  pode  afectar  a qualidade da água, do  solo e do ar,  com implicações para a vida das pessoas. 

•  Discutir  a  necessidade  de  utilização  dos recursos  hídricos  e  geológicos  de  uma forma sustentável. 

•  Identificar  medidas  a  tomar  para  a exploração sustentável dos recursos. 

• Planificar e implementar acções visando a protecção do ambiente, a preservação do património e o equilíbrio entre a natureza e a sociedade 

 

•  Discutir sobre  as  implicações  do  progresso científico  e  tecnológico  na  rentabilização  dos recursos. 

•  Compreender  que  a  dinâmica  dos ecossistemas resulta de uma interdependência entre seres vivos, materiais e processos. 

•  Compreender  que  o  funcionamento  dos ecossistemas  depende  de  fenómenos envolvidos,  de  ciclos de matéria,  de  fluxos de energia  e  de  actividade  de  seres  vivos,  em equilíbrio dinâmico. •  Reconhecer  a  necessidade  de  tratamento  de materiais  residuais,  para  evitar  a  sua acumulação.  considerando  as  dimensões económicas, ambientais, políticas e éticas. 

•  Conhecer  as  aplicações  da  tecnologia  na música, nas telecomunicações, na pesquisa de novos materiais e no diagnóstico médico. 

• Pesquisar sobre custos, benefícios e riscos das inovações  científicas  e  tecnológicas  para  os indivíduos.  para  a  sociedade  e  para  o ambiente. 

•  Reconhecer  a  importância  da  criação  de parques naturais  e  protecção das paisagens  e da  conservação  da  variabilidade  de  espécies para a manutenção da qualidade ambiental. 

•  Decidir  face  a  assuntos  que  preocupam  as sociedades,  tendo  em  conta  factores ambientais, económicos e sociais. 

•  Divulgar  medidas  que  contribuam  para  a sustentabilidade na Terra. 

VIVER MELHOR  NA TERRA 

•  Explicar  o  funcionamento  do  corpo humano e sua relação com problemas de saúde e sua prevenção. 

•  Reconhecer  que  o  organismo  humano está  sujeito  a  factores  nocivos  que podem colocar em risco a sua saúde física e mental. 

• Compreender que o bom funcionamento do  organismo  decorre  da  interacção  de diferentes  sistemas  de  órgãos  que asseguram  a  realização  das  funções essenciais à vida. 

•  Compreender  a  importância  da alimentação  para  o  funcionamento equilibrado do organismo. 

• Discutir sobre a influência da publicidade e  da  comunicação  social  nos  hábitos  de consumo  e  na  tomada  de  decisões  que tenham em conta a defesa da  saúde e a qualidade de vida. 

 

‐  Discutir  sobre  a  importância  da  aquisição  de hábitos  individuais  e  comunitários  que contribuam para a qualidade de vida. 

•  Discutir  assuntos  polémicos  nas  sociedades actuais  sobre os  quais  os  cidadãos devem  ter uma opinião fundamentada. 

•  Compreender  que  o  organismo  humano  está organizado  segundo  uma  hierarquia  de  níveis que  funcionam  de  modo  integrado  e desempenham funções específicas. 

• Avaliar aspectos de segurança associados, quer à  utilização  de  aparelhos  e  equipamentos. quer a infraestruturas e trânsito. 

• Reconhecer a contribuição da Química para a qualidade  de  vida,  quer  na  explicação  das propriedades  dos materiais  que  nos  rodeiam, quer na produção de novos materiais. 

• Avaliar e gerir riscos e tomada de decisão face a  assuntos  que  preocupam  as  sociedades. tendo  em  conta  factores  ambientais, económicos e sociais. 

 

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 2.1.6 – EDUCAÇÃO VISUAL  

A Educação Visual é uma disciplina que pretende uma ampliação e uma flexibilização do conhecimento dos alunos 

do  Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz.  Proporciona  ações  e  experiências  sistemáticas  procurando  desenvolver  a 

imaginação, a criatividade e o prazer pela investigação, ao mesmo tempo que permite a aquisição de um conjunto 

de conhecimentos e de processos cooperativos. 

As  metas  a  que  se  propõe  esta  disciplina  têm  como  objetivo  um  enriquecimento  de  conteúdos  no  contexto 

cultural,  científico  e  experimental,  facultando  vivências  de  diversos  universos  visuais muitas  vezes  próximas  às 

artes. 

As artes são consideradas um elemento fundamental no desenvolvimento da expressão pessoal, social e cultural 

dos alunos do Colégio Nossa Senhora da Paz. Elas são formas de saber que articulam imaginação, razão e emoção, 

influenciando o modo como se aprende, como se comunica e como se interpretam os sinais do quotidiano. 

Especificamente na área de Educação Visual, os alunos devem adquirir as seguintes competências, nos seguintes 

domínios: 

 DOMÍNIOS 

 COMPETÊNCIAS DO 2º CICLO 

 COMPETÊNCIAS DO 3º CICLO 

Técnica  ‐ Conhecer  materiais  riscadores  e respectivos suportes físicos. 

‐  Dominar  materiais  básicos  de  desenho técnico. 

‐  Dominar  a  aquisição  do  conhecimento prático. 

‐ Compreender características e qualidades da cor. 

‐  Reconhecer  a  simbologia  e  o  significado da cor. 

‐  Dominar  procedimentos  sistemáticos  e metodológicos. 

‐ Diferenciar materiais básicos de desenho 

técnico na representação e criação de formas. 

‐ Relacionar sistemas de projecção e 

codificação na criação de formas. 

‐ Dominar a aquisição do conhecimento 

geométrico. 

‐ Compreender conceitos teórico‐científicos do fenómeno luz‐cor. ‐ Reconhecer a importância do fenómeno luz‐cor na perceção do meio envolvente. ‐ Distinguir características e diferenças entre a síntese aditiva e a síntese subtractiva. ‐ Dominar a aquisição de conhecimento 

sincrónico e diacrónico. 

‐ Compreender diferentes tipos de projecção 

‐ Dominar técnicas de representação em 

perspectiva cónica. 

‐ Dominar procedimentos sistemáticos de 

projecção. 

Representação  ‐ Compreender a geometria enquanto elemento de organização da forma. ‐ Reconhecer a textura enquanto aspeto visual das superfícies ‐ Explicar a estrutura como suporte da forma. ‐ Dominar a representação como instrumento de registo. ‐ Conhecer as interacções dos objectos no espaço. ‐ Representar elementos físicos num 

‐ Dominar instrumentos de registo, materiais e 

técnicas de representação. 

‐ Reconhecer o papel do desenho expressivo na 

representação de formas. 

‐ Dominar tipologias de representação 

expressiva. 

‐ Conhecer elementos de expressão e de 

composição da forma. 

‐ Relacionar elementos de composição e de 

suporte da forma. 

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 espaço. ‐ Dominar a representação bidimensional. 

‐ Distinguir elementos de organização na 

análise de composições bi e tridimensionais. 

‐ Dominar tipologias de representação bi e 

tridimensional. 

‐ Conhecer processos de construção da imagem no âmbito dos mecanismos da visão. ‐ Relacionar processos de construção da imagem no âmbito da perceção visual. ‐ Dominar a aquisição de informação intuitiva e de informação estruturada. 

Discurso  ‐ Conhecer diferentes tipologias de comunicação. ‐ Distinguir códigos e suportes utilizados pela comunicação.‐ Dominar a comunicação como um 

processo de narrativa visual. 

‐ Compreender o conceito de património. ‐ Reconhecer o papel e influência do património na sociedade. ‐ Reconhecer o papel do discurso no âmbito de trajectórias históricas. 

‐ Conhecer a noção de superfície e de sólido.‐ Distinguir elementos de construção de poliedros. ‐ Compreender e realizar planificações geométricas de sólidos. ‐ Dominar tipologias de discurso geométrico bi e tridimensional. ‐ Reconhecer signos visuais, o poder das 

imagens e a imagem publicitária. 

‐ Aplicar e explorar elementos da comunicação 

visual. 

‐ Dominar processos de referência e inferência 

no âmbito da comunicação visual. 

‐ Reconhecer o âmbito da arte contemporânea. ‐ Refletir sobre o papel das manifestações culturais e do património. ‐ Compreender o conceito de museu e a sua relação com o conceito de colecção. ‐ Reconhecer o papel das tajetórias históricas 

no âmbito das manifestações culturais. 

Projeto  ‐ Reconhecer princípios básicos da criação de um discurso. ‐ Desenvolver a capacidade da avaliação crítica na criação de um discurso. 

‐  Dominar  actividades  coordenadas  e interligadas  para  a  realização  de  um objectivo. 

‐ Explorar princípios básicos do Design e da sua metodologia. ‐ Aplicar princípios básicos do Design na resolução de problemas. ‐ Reconhecer o papel da observação no 

desenvolvimento do projecto. 

‐ Explorar princípios básicos da arquitectura e da sua metodologia. ‐ Aplicar princípios básicos da arquitectura na resolução de problemas. ‐ Reconhecer o papel da análise e da 

interpretação no desenvolvimento do projecto. 

‐ Estudar princípios básicos da engenharia e da sua metodologia. ‐ Aplicar princípios básicos da engenharia na resolução de problemas. ‐ Reconhecer o papel da investigação e da ação no desenvolvimento do projecto. 

 

 

 

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 2.1.7 – EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 

A tecnologia é parte intrínseca da vida do ser humano, não sendo possível comtemplar a cultura e a obra sem a 

sua presença. A disciplina de  Educação  Tecnológica,  através da  realização de  ações  e  experiências  sistemáticas, 

deverá  desenvolver  no  aluno  o  prazer  pela  compreensão  do  objeto  técnico,  da  tecnologia  e  dos  processos  de 

construção e fabrico. As metas de Educação Tecnológica pretendem estimular um universo em que se promove a 

articulação de conteúdos e a expansão de conhecimento.  

As Metas Curriculares desta disciplina do 2º Ciclo são: 

  5º ANO 6º ANO

DOMÍNIOS DE REFERÊNCIA 

OBJETIVOS GERAIS

     

TÉCNICA 

Objetivo 1  Reconhecer o papel da tecnologia Conhecer a origem e propriedades dos materiais. 

Objetivo2  Discriminar a relevância do objecto técnico 

Reconhecer processos de transformação das principais matérias‐primas. 

Objetivo3  Dominar a aquisição de conhecimento técnico 

Distinguir alterações no meio ambiente determinadas pela ação  humana. 

Objetivo 4  Dominar procedimentos sistemáticos e metodológicos. 

    

REPRESENTAÇÃO 

Objetivo 4  Reconhecer tipos de grandezas e respectivos instrumentos de medição 

Objetivo 5  Discriminar a conveniência de medições rigorosas na execução de trabalhos. 

Conhecer diversos tipos de movimentos. 

Objetivo 6  Dominar a representação como instrumento de exposição rigorosa. 

Reconhecer operadores mecânicos de transmissão e de transformação do movimento. 

Objetivo 7    Dominar a representação esquemática como registo  de informação. 

     

DISCURSO 

Objetivo 7  Aplicar princípios da comunicação tecnológica. 

Objetivo 8  Desenvolver princípios da comunicação tecnológica. 

Distinguir a linguagem dos processos de utilização, de fabrico e de construção. 

Objetivo 9  Dominar a comunicação como um processo de organização de factos. 

Compreender processos técnicos de fabrico e de construção. 

Objetivo 10    Dominar a comunicação orientada para a demonstração 

    

PROJETO 

Objetivo 10  Distinguir as principais fontes de energia 

Objectivo 11  Compreender processos de produção e de transformação de energia 

Conhecer tipos de estrutura.

Objetivo 12  Explorar soluções energéticas no âmbito dos operadores eléctricos. 

Explorar estruturas no âmbito da forma e função 

Objetivo 13  Dominar procedimentos de análise e de sistematização. 

Dominar atividades coordenadas e interligadas, para a realização de um objecto. 

 

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 2.1.8 – EDUCAÇÃO MUSICAL 

Como  se  viu  no  Projeto  Curricular  do  1º  Ciclo,  o  currículo  de  Educação  Musical  visa  a  construção  e  o 

desenvolvimento da literacia musical, visando, no 2º Ciclo a aquisição das seguintes competências: 

 

 DOMÍNIOS 

 COMPETÊNCIAS DO 2º CICLO 

INTERPRETAÇÃO E COMUNICAÇÃO 

• Preparar, dirigir, apresentar e avaliar peças musicais diferenciadas, atendendo à diversidade de funções e pressupostos. •  Ensaiar  e  apresentar  publicamente  interpretações  individuais  e  em  grupo  de  peças musicais em géneros e formas contrastantes de acordo com as  intenções e características próprias de cada autor, estilo e género. •  Analisar  diferentes  interpretações  das  mesmas  ideias,  estruturas  e  peças  musicais  em estilos e géneros variados. 

CRIAÇÃO  E EXPERIMENTAÇÃO 

•  Utilizar  diferentes  conceitos,  códigos  e  convenções  para  a  criação  de  pequenas  peças  e improvisações musicais. •  Utilizar  diferentes  estruturas  e  tecnologias  para  desenvolver  a  composição  e  a improvisação de acordo com determinados fins. • Apresentar publicamente e regista em diferentes tipos de suportes as criações realizadas, para avaliação, aperfeiçoamento e manipulação técnico‐artística e comunicacional. • Manipular conceitos, códigos, convenções e técnicas instrumentais e vocais, bem como as TIC, para criar e arranjar músicas em diferentes estilos e géneros contrastantes. 

PERCEPÇÃO SONORA  E MUSICAL 

• Reconhecer um âmbito de padrões, estruturas, efeitos e qualidades dos sons. ‐  Identificar  auditivamente,  escrever  e  transcrever  elementos  e  estruturas  musicais, utilizando tecnologias apropriadas. ‐ Identificar e utilizar diferentes tipos de progressões harmónicas. ‐ Completar uma música pré‐existente, vocal e/ou instrumental. ‐ Transcrever e tocar de ouvido diferentes peças musicais com estilos diferenciados a uma ou duas vozes. • Identificar auditivamente e descrever diferentes tipos de opções interpretativas. 

CULTURAS MUSICAIS  NOS CONTEXTOS 

•  Identificar  e  comparar  estilos  e  géneros  musicais  tendo  em  conta  os  enquadramentos socioculturais do passado e do presente. • Investigar funções e significados da música no contexto das sociedades contemporâneas. •  Relacionar  a  música  com  as  outras  artes  e  áreas  do  saber  e  do  conhecimento  em contextos do passado e do presente. •  Produzir  material  escrito,  audiovisual  e  multimédia  ou  outro,  utilizando  vocabulário adequado. • Trocar experiências com músicos e instituições musicais. 

 

2.1.9 – EXPRESSÃO DRAMÁTICA 

A disciplina de oferta da escola na área curricular da Educação Artística é, no Colégio Nossa Senhora da Paz, a 

Expressão Dramática. A opção por esta disciplina justifica‐se na medida em que, sendo uma actividade fortemente 

globalizadora  (contemplando  as  dimensões  plástica,  sonora,  da  palavra,  e  do  movimento)  se  torna  uma  área 

privilegiada na educação artística. 

Ela  envolve  uma  prática  de  grupo  que  se  desenvolve  a  partir  dos  conhecimentos,  experiências  e  vivências 

individuais, utilizando a Abordagem de Projecto que, como se viu, é privilegiada no Colégio Nossa Senhora da Paz 

(Cfr. Projecto Curricular de Escola do Jardim de Infância e 1º Ciclo). A Expressão Dramática permite ainda explorar 

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 conteúdos e  temas de aprendizagem em articulação com outras disciplinas do currículo  (como, muitas  vezes  se 

verifica,  a  disciplina  de  História).  Finalmente,  as  práticas  dramáticas  desenvolvem  as  competências  críticas, 

estéticas, físicas, técnicas, culturais, relacionais e cognitivas, a seguir expressas: 

COMPETÊNCIAS DO 3º CICLO 

• Utilizar o corpo e a voz na construção de personagens.• Construir histórias para serem improvisadas. • Transformar formas narrativas em formas dramáticas. • Explorar criativamente diferentes formas de dizer textos. • Investigar e improvisar a partir de temas provenientes de outras áreas do conhecimento. • Inventar, construir e utilizar adereços e cenários. • Identificar e valorizar o teatro entre outras formas artísticas. • Evidenciar aprendizagens significativas do conhecimento de si, do outro e do mundo, através dos processos dramáticos. 

• Desenvolver uma prática reflexiva tendente a romper com estereótipos culturais, preconceitos raciais e outros. 

• Desenvolver estratégias de comunicação, relações interpessoais, trabalho de equipa, resolução de problemas e tomadas de decisão. 

• Desenvolver e consolidar capacidades nos domínios da expressão e comunicação vocal e corporal. • Exercitar a escrita dramática criativa. • Desenvolver projectos que compreendam a construção e manipulação de máscaras, fantoches, marionetas e sombras. 

• Construir e utilizar cenários, adereços e figurinos. 

 

 

2.1.10 – HISTÓRIA DA ARTE E DA CULTURA 

 

São finalidades desta disciplina:  

 Preservar e valorizar o património artístico e cultural.  

 Entender a defesa do património como ato de cidadania.  

 Consolidar o sentido de apreciação estética do mundo.  

 Evidenciar uma atitude crítica enquanto recetor de objetos artísticos.  

 Mobilizar os conhecimentos adquiridos na disciplina para criticar a realidade contemporânea.  

 Pesquisar, selecionar e organizar informação diversificada de uma forma autónoma, responsável e criativa.  

 Compreender o objeto artístico como documento/testemunho do seu tempo histórico.  

 Enquadrar a especificidade do discurso e das categorias analíticas de cada área artística na análise 

conjuntural do tempo e do espaço (histórico e cultural).  

E seus objetivos: 

A)  Fundamentais: Desenvolver o gosto pela criação artística nas suas múltiplas vertentes:  

Aprender a ver  

 Aprender a ouvir  

 Aprender a interpretar  

Aprender a contextualizar  

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 B) Gerais:  

Os  objetivos  gerais  da  disciplina  foram  elaborados  a  partir  desses  indicadores  que  se  denominam  “Tempo”, 

“Espaço”, “Biografia”, “Local”, “Acontecimento”, “Sínteses” e “Casos Práticos”.  

Situar cronologicamente as principais etapas da evolução humana que enquadram fenómenos culturais e 

artísticos específicos – Tempo;  

 Reconhecer o contexto geográfico dos diversos fenómenos culturais e artísticos – Espaço;  

 Compreender  a  ação  individual  como  determinante  na  apreciação  dos  diversos  processos  históricos, 

culturais e artísticos – Biografia;  

Valorizar o  local como cruzamento de múltiplas  interações (culturais, políticas, económicas ou sociais) – 

Local;  

 Relacionar um tempo breve, de natureza especialmente marcante, com o contexto em que se inscreve – 

Acontecimento;  

 Identificar  os  elementos  estruturantes  que  caracterizam  a  singularidade  da  cultura  de  cada  época  – 

Sínteses;  

 Reconhecer o objeto artístico como produto e agente do processo histórico‐cultural em que se enquadra 

– Casos Práticos.  

A disciplina pretende desenvolver as seguintes competências, definidas a partir do “perfil do aluno competente em 

História” (O Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais): 

“Utiliza as noções de evolução, de multicausalidade, de multiplicidade temporal e de relatividade cultural 

no relacionamento da História de Portugal com a História europeia e mundial”;  

“Aplica  procedimentos  básicos  de  metodologia  específica  da  História,  nomeadamente  a  pesquisa  e 

interpretação de fontes diversificadas, utilizando técnicas diversas de comunicação”;  

“Integra  e  valoriza  elementos  do  património  histórico  português  no  quadro  do  património  histórico 

mundial”;  

“Manifesta respeito por outros povos e culturas”.  

Deste  modo,  a  disciplina  de  História  da  Arte  e  da  Cultura  deverá  contribuir  para  consolidar  as  competências 

enunciadas no Currículo Nacional do Ensino Básico e permitir ao aluno:  

Utilizar em cada área artística o vocabulário próprio.  

Analisar o objeto artístico na sua especificidade técnica e formal.  

Reconhecer o objeto artístico como documento/testemunho do seu tempo histórico.  

Reconhecer o estudo do objeto artístico como processo fundamental para o conhecimento do passado.  

Adotar métodos de trabalho próprios, individuais e/ou de grupo.  

Comunicar corretamente opiniões e resultados de pesquisa (oralmente e por escrito).  

Utilizar diversos recursos na pesquisa e comunicação de informação. 

 

 

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 VISÃO GERAL DOS TEMAS/CONTEÚDOS  

Unidade 0 – Introdução à Arte e à Cultura  

1. História da Arte e da Cultura  

1.1. O que é a História da Arte?  

1.2. As artes enquanto cultura  

1.3. A criação artística: utilidade e fruição  

2. A linguagem da arte  

2.1. As artes visuais  

2.2. A arte enquanto discurso  

2.3. Disciplinas, técnicas e géneros artísticos  

Unidade 1 – A Arte Grega  

1. A arquitetura grega  

2. A escultura grega: o Homem em todas as suas dimensões  

3. A cerâmica e a pintura: arquivos de imagens da Civilização Grega  

Unidade 2 – A Arte Romana. Entre o belo e o útil  

1. A arquitetura: a utilidade e a grandiosidade  

2. A escultura: individualismo, realismo e idealização  

3. A pintura e o mosaico: a vida enquanto forma de arte  

Unidade 3 – A Arte Românica. Deus, fortaleza da Humanidade  

1.  A  arquitetura:  dos  primórdios  da  arquitetura  cristã  à  arquitetura  bizantina.  Os  renascimentos  carolíngio  e 

otoniano. A arquitetura românica.  

2. A escultura românica: os poderes da imagem  

3. As artes da cor: pintura, mosaico, iluminura  

4. A Europa sob o signo de Alá: um deus conquistador  

Unidade 4 – A Arte Gótica. Em louvor de Deus e dos homens  

1. A arquitetura gótica na Europa  

2. O Gótico em Portugal: o Manuelino, entre a Idade Média e o tempo novo  

3. A escultura gótica  

4. O vitral e a iluminura. O gótico cortesão  

5. A Itália e a Flandres  

6. Ainda sob signo de Alá: da arte dos reinos taifas à arte do reino de Granada; a arte de mudéjar  

Unidade 5 – As artes do Renascimento e Maneirismo. O Homem, unidade de medida  

1. A pintura renascentista enquanto exercício intelectual  

2. A arquitetura renascentista como metáfora do Universo  

3. A escultura renascentista. Entre o Gótico e o retorno ao Antigo  

4. O(s) maneirismo(s), da regra à transgressão  

5. A Europa entre o Renascimento e o Maneirismo  

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 Unidade 6 – A(s) arte(s) barroca(s): arte e retórica  

1. A arquitetura  

2. A escultura  

3. A pintura  

4. O caso francês  

5. Da Europa para o Mundo  

Unidade 7 – A estética do Iluminismo: entre o humor e a razão  

1. As artes rococó e neoclássica  

Unidade 8 – A arte do século XIX  

1. O Romantismo  

2. O Realismo e o Impressionismo  

3. Mundo novo, formas novas. A arte ao redor de 1900  

Unidade 9 – Criar é provocar: as grandes ruturas  

1. Sob o signo da provocação  

2. Os caminhos da abstração formal  

3. A nova complexidade material e a pulverização dos caminhos artísticos na Europa e nos EUA  

4. O regresso ao mundo visível: os realismos~  

5. O Surrealismo  

6. Arte e função: a arquitetura e o design  

7. A arte portuguesa até aos anos 60  

Unidade 10 – As artes na atualidade  

1. A materialização da vida nos movimentos, gestos e objetos do quotidiano  

2. Os caminhos da arquitetura contemporânea para além do Funcionalismo  

3. Vias de expressão da arte portuguesa contemporânea 

SUGESTÕES METODOLÓGICAS GERAIS  

Considera‐se imprescindível a vertente prática de contacto com as obras de arte e com a complexa realidade que as 

envolve. Assim, os alunos deverão ter experiências educativas em, pelo menos, dois dos seguintes locais:  

Estações arqueológicas: ver e sentir o “sítio”; observar como se vivia, como se fazia, tanto ao nível das técnicas 

de  construção,  como  decorativas  e  do  espólio  exumado.  Trabalhar  numa  estação  arqueológica,  escavando, 

inventariando, estudando.  

Museus: ver o museu como espaço de confrontos dos géneros e dos tempos num mesmo lugar. Os conceitos de 

museu. Trabalhar num museu: conservar, inventariar, estudar, gerir.  

Oficinas de artistas: o contacto com a obra de arte “enquanto se faz” e já é feita; o lado da ideia/ o lado técnico 

da produção artística. Ser artista.  

 

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  Galerias de arte: contacto com a gestão das artes: o lado empresarial, mas também a empatia com os artistas (ou 

não), como se selecionam as obras, se aposta num artista desconhecido, etc.  

Monumentos:  o monumento  como  documento  do  seu  tempo;  aspetos  concetuais  e  técnicos.  Trabalhar  num 

monumento: da gestão à pedagogia e ao inventário e estudo.  

Espetáculos: assistir a espetáculos e a ensaios, de forma a facultar o acompanhamento do processo de criação e 

das fases de realização e de produção dos espetáculos, bem como contribuir para o conhecimento das práticas e 

linguagens artísticas e dos seus intérpretes.  

Workshops: participar em workshops, orientados por criadores e/ou especialistas que  

 

2.1.11 – TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (3º CICLO) 

Esta disciplina visa promover a aquisição das competências gerais previstas neste Projecto Curricular relativamente 

às  tecnologias  da  informação  e  comunicação,  na  medida  em  que  estas  são,  efectivamente,  produtoras  de 

conhecimento e meio de comunicação e diálogo. 

Assim, os alunos devem mostrar‐se tecnicamente competentes no que se refere a: 

‐ Processamento de texto 

‐ Criação e guarda de documentos virtuais 

‐ Edição e formatação de um documento 

‐ Utilização da folha de cálculo 

‐ Criação, formatação e impressão da folha de cálculo 

‐ Criação e formatação de gráficos 

‐ Conhecer tabelas e gráficos no Word e Web 

‐ Conhecer programas de apresentações  

‐ Criação, configuração e impressão de Apresentações e sua difusão na internet 

‐ Edição de texto: 

‐ Utilização do Clipart 

‐ Elementos básicos da interface do utilizador 

‐ Menus 

‐ Caixas de diálogo 

‐ Operações básicas do SO de Interface gráfico 

‐ Programa de gestão de ficheiros em ambiente gráfico 

‐ Configuração do computador 

‐ SO de interface gráfico e a Internet 

‐ Acessórios e utilitários 

 

 

 

 

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 2.1.12 – EDUCAÇÃO FÍSICA 

A  disciplina  de  Educação  Física  visa,  no  Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz,  melhorar  a  aptidão  física  de  forma 

adequada às necessidade de desenvolvimento dos alunos, assegurar a aprendizagem do essencial das diferentes 

actividades físicas (desportivas, expressivas, lúdicas), promover o gosto pela sua prática regular. 

Especificamente, visa‐se a aquisição das seguintes competências: 

 

 COMPETÊNCIAS – 2º CICLO 

 

 COMPETÊNCIAS 3º CICLO 

‐  Elevar  o  nível  funcional  das  capacidades condicionais  e  coordenativas  gerais  básicas, particularmente  da  resistência  geral  de  longa duração;  da  força  rápida;  da  velocidade de  reacção simples e  complexa, de execução, de  frequência de movimentos e de deslocamento; da flexibilidade; da força  resistente  (esforços  localizados)  e  das destrezas geral e direccionada. 

‐ Elevar  o  nível  funcional das  capacidades  condicionais  e coordenativas  gerais,  particularmente,  de  resistência geral de  longa e média durações; da  força  resistente; da força  rápida;  da  velocidade  de  reacção  simples  e complexa,  de  execução,  de  deslocamento  e  de resistência;  da  flexibilidade,  das  destrezas  geral  e específica.  

Conhecer  os  processos  fundamentais  das adaptações  morfológicas,  funcionais  e  psicológicas, que lhe permitem compreender os diversos factores da aptidão física. 

Conhecer  e  aplicar  diversos  processos  de  elevação  e manutenção da  condição  física de uma  forma autónoma no seu quotidiano. 

Conhecer e aplicar cuidados higiénicos, bem como as regras de  segurança pessoal e dos companheiros, e de preservação dos recursos materiais. 

Conhecer  e  interpretar  factores  de  saúde  e  risco associados à prática das actividades físicas e aplicar regras de higiene e de segurança. 

Participar  activamente  em  todas  as  situações  e procurar o êxito pessoal e do grupo: 

‐  Relacionando‐se  com  cordialidade  e  respeito pelos  seus  companheiros,  quer  no  papel  de parceiros quer no de adversários; 

‐  Aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como as opções do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles; 

‐  Cooperando nas  situações de aprendizagem e de organização,  escolhendo  as  acções  favoráveis  ao êxito,  segurança  e  bom  ambiente  relacional,  na actividade da turma; 

 

Participar activamente em todas as situações e procurar o êxito pessoal e do grupo: ‐  Relacionando‐se  com  cordialidade  e  respeito  pelos seus  companheiros,  quer  no papel  de parceiros  quer no de adversários; 

‐  Aceitando o apoio dos companheiros nos esforços de aperfeiçoamento próprio, bem como as opções do(s) outro(s) e as dificuldades reveladas por eles; 

‐  Cooperando  nas  situações  de  aprendizagem  e  de organização, escolhendo as acções favoráveis ao êxito, segurança  e  bom  ambiente  relacional,  na  actividade da turma; 

‐  Interessando‐se  e  apoiando  os  esforços  dos companheiros  com  oportunidade,  promovendo  a entreajuda  para  favorecer  o  aperfeiçoamento  e satisfação própria e do(s) outro(s); 

‐  Apresentando  iniciativas  e  propostas  pessoais  de desenvolvimento da actividade  individual e do grupo, considerando também as que são apresentadas pêlos companheiros com interesse e objectividade; 

‐  Assumindo compromissos e responsabilidades de organização e preparação das actividades individuais e ou de  grupo,  cumprindo  com  empenho  e  brio  as  tarefas inerentes 

Analisar  e  interpretar  a  realização  das  actividades físicas  seleccionadas,  utilizando  os  conhecimentos sobre  técnica,  organização  e  participação,  ética 

Analisar  e  interpretar  a  realização  das  actividades  físicas seleccionadas, aplicando os conhecimentos sobre técnica, organização e participação, ética desportiva, etc. 

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 desportiva, etc. 

  Interpretar crítica e correctamente os acontecimentos na esfera  da  cultura  física,  compreendendo  as  actividades físicas  e  as  condições  da  sua  prática  e  aperfeiçoamento como elementos de elevação cultural dos praticantes e da comunidade em geral. 

  Identificar e interpretar os fenómenos da industrialização, urbanismo  e  poluição  como  factores  limitativos  da aptidão  física  das  populações  e  das  possibilidades  de prática das modalidades da cultura física. 

Praticar actividades lúdicas tradicionais populares de acordo  com  os  padrões  culturais  característicos  da região  e  cooperar  com  os  companheiros  para  o alcance  do  objectivo  dos  jogos  elementares, utilizando  com  oportunidade  as  acções  técnico‐tácticas características. 

Praticar  e  conhecer  jogos  tradicionais  populares  de acordo com os padrões culturais característicos.   

Cooperar  com  os  companheiros  para  o  alcance  do objectivo  dos  Jogos  Desportivos  Colectivos, desempenhando  com  oportunidade  e  correcção  as acções solicitadas pelas situações de jogo, aplicando a ética do jogo e as suas regras.  

Cooperar  com  os  companheiros  para  o  alcance  do objectivo  dos  Jogos  Desportivos  Colectivos,  realizando com oportunidade e correcção as acções técnico‐tácticas elementares  em  todas  as  funções,  conforme  a  oposição em  cada  fase  do  jogo,  aplicando  as  regras  não  só  como jogador, mas também como árbitro 

Compor  e  realizar,  da  Ginástica,  as  destrezas elementares  de  solo,  aparelhos  e  mini‐trampolim, em  esquemas  individuais  e/ou  de  grupo,  aplicando os  critérios  de  correcção  técnica  e  expressão,  e apreciando  os  esquemas  de  acordo  com  esses critérios.  

Compor,  realizar  e  analisar,  da  Ginástica,  as  destrezas elementares de acrobacia, dos saltos, do solo e dos outros aparelhos,  em  esquemas  individuais  e  ou  de  grupo, aplicando  os  critérios  de  correcção  técnica,  expressão  e combinação,  e  apreciando  os  esquemas  de  acordo  com esses critérios. 

Realizar,  do  Atletismo,  saltos,  corridas  e lançamentos,  segundo  padrões  simplificados,  e cumprindo correctamente as exigências elementares técnicas e regulamentares.  

Realizar  e  analisar,  do  Atletismo,  saltos,  lançamentos, corridas  e  marcha,  cumprindo  correctamente  as exigências  elementares,  técnicas  e  do  regulamento,  não só como praticante, mas também como juiz. 

  Realizar com oportunidade e correcção as acções técnico‐tácticas elementares dos  jogos de raquetas, garantindo a iniciativa e ofensividade em participações «individuais» e "a pares», aplicando as regras, não só como jogador, mas também como árbitro. 

 

 

2.1.13 – EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA / FORMAÇÃO CRISTà

Na sequência do que foi já definido nas Competências Gerais previstas no currículo do Colégio Nossa Senhora da 

Paz,  consideram‐se  as  seguintes  competências  aquelas  que  devem  ser  desenvolvidas  pelos  alunos,  nos  2º  3º 

Ciclos: 

 

 

 

 

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DOMÍNIOS  

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS 

CULTURA E VISÃO CRISTÃS  ‐ Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana‐Interpretar  produções  culturais  (literárias,  pictóricas,  musicais  ou  outras)  que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos. ‐  Interpretar  criticamente  episódios  históricos  e  factos  sociais,  a  partir  de  uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos. ‐ Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade.  

ÉTICA E MORAL  ‐Relacionar  o fundamento  religioso  da  moral  cristã  com  os  princípios,  valores  e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja. ‐ Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade. ‐  Organizar  um  universo  coerente  de  valores,  a  partir  de  um  quadro  de interpretação ética humanista e cristã. ‐  Mobilizar  princípios  e  valores  éticos  para  a  orientação  do  comportamento  em situações vitais do quotidiano. ‐  Propor  soluções  fundamentadas  para  situações  de  conflito  de  valores  morais  a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã. ‐  Relacionar‐se  com  os  outros  com  base  nos  princípios  de  cooperação  e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo. ‐ Reconhecer a relatividade das concepções pessoais, como simples aproximações à verdade.  

RELIGIÃO  E  EXPERIÊNCIA RELIGIOSA 

‐  Identificar  o  núcleo  central  constitutivo  da  identidade  do  Cristianismo, particularmente do Catolicismo. ‐ Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas. ‐  Distinguir  os  elementos  convergentes  dos  elementos  divergentes  das  principais confissões religiosas, cristãs e não cristãs. ‐  Posicionar‐se  pessoalmente  frente  ao  fenómeno  religioso  e  à  identidade  das confissões religiosas. ‐  Agir  em  conformidade  com  as  posições  assumidas  em  relação  ao  fenómeno religioso, no respeito pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância. ‐  Promover,  na  sua  prática  de  vida,  o  diálogo  ecuménico  como  suporte  essencial para a construção da paz entre os povos e da unidade do Cristianismo, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa cristã. ‐ Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter‐religioso como suporte essencial para  a  construção  da  paz  entre  os  povos,  mobilizando  conhecimentos  sobre  a identidade de cada confissão religiosa não cristã. ‐  Interpretar  textos  sagrados  fundamentais  de  religiões  não  cristãs,  extraindo significados adequados e relevantes. 

CULTURA BIBLICA  ‐ Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura. ‐  Interpretar  textos  fundamentais  da  Bíblia,  extraindo  significados  adequados  e relevantes. ‐ Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana   

PATRIMÓNIO  E  ARTE CRISTà

‐ Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.‐ Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.  

 

 

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 2.1.14 – OFICINA DA CRIATIVIDADE (5º ano) 

A Oficina da Criatividade é um momento privilegiado para favorecer a criatividade, a capacidade de descobrir, 

imaginar, observar e escutar. Um espaço de trabalho onde se adquirem conhecimentos através de pequenos 

projectos. 

Objetivos 

Os objetivos foram definidos de modo a integrar os alunos nas áreas artística, cultural, científica, da cidadania e 

outras: 

‐Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade para abordar situações e 

problemas do quotidiano.  

‐Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, artístico, científico e tecnológico para 

se expressar.  

‐Desenvolver a capacidade de discussão e reflexão. 

‐Adotar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objetivos visados.  

‐Pesquisar, selecionar e organizar informação .  

‐Questionar  a realidade observada. 

‐Utilizar, espontaneamente, atitudes, gestos, movimentos. 

‐ Adotar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões. 

 ‐Realizar atividades de forma autónoma, responsável e crítica. 

 ‐Cooperar com outros em tarefas e projetos comuns.   

‐ Expressar‐se livre e autonomamente. 

Atividades 

‐Projetos interdisciplinares . 

‐Trabalhos individuais e em grupo 

‐ Visualização de filmes 

‐Técnicas de relaxamento com música 

‐Jogos de atenção e concentração. 

 

2.1.15 – OFICINA “PALAVRAS EM AÇÃO” (6º Ano) 

OBJETIVOS 

Promover o gosto pela leitura; 

Desenvolver a competência da leitura e literária; 

Desenvolver a competência comunicativa; 

Desenvolver / Consolidar hábitos de leitura autónoma; 

Diversificar experiências de leitura; 

Facilitar a organização, a análise e a síntese de ideias; 

Estimular a discussão de ideias e pontos de vista; 

Desenvolver o pensamento crítico; 

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  Desenvolver a capacidade de reflexão sobre textos literários; 

Proporcionar momentos de partilha e construção de significados; 

Estimular a imaginação e a criatividade literária. 

O ALUNO DEVERÁ SER CAPAZ DE 

Manifestar, justificando, a reação pessoal a textos ouvidos / lidos; 

Justificar pontos de vista; 

Construir argumentação em defesa de diferentes pontos de vista; 

Fazer apreciações críticas sobre textos ouvidos / lidos; 

Sintetizar enunciados ouvidos; 

Procurar, recolher, selecionar e organizar informação; 

Planificar um discurso oral, definindo  tópicos de suporte a essa comunicação e hierarquizando a 

informação essencial; 

Fazer  apresentações  orais,  adequando  o  vocabulário,  as  estratégias  e  os  materiais  usados  aos 

destinatários e às finalidades e intenções das mesmas; 

Captar e manter a atenção de diferentes audiências; 

Fazer leitura expressiva / dramatizada de textos literários. 

ATIVDADES 

 

Dramatização de pequenos momentos de obras selecionadas; 

Leitura de excertos para incentivo à leitura; 

Debate sobre leituras realizadas – temas, valores, enredo, etc.; 

Apresentação de autores, livros, poemas, excertos às turmas; 

Elaboração de cartazes sobre obras, autores, etc. para divulgar à comunidade educativa; 

Comemoração de dias alusivos à literatura: Dia da Poesia, Dia do Livro Infantil, Dia de Camões, etc. 

Pesquisa de informação sobre autores e obras; 

Entre outras a definir de acordo com as obras,  interesses e necessidades verificadas ao  longo do 

ano letivo. 

 

3 – COMO? – METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS 

Como se pode verificar, o currículo previsto para o 2 e 3º Ciclos do Colégio Nossa Senhora da Paz envolve uma 

multiplicidade de Áreas Curriculares,  objetivos,  domínios,  competências  gerais  e  específicas.  Por outro  lado,  ele 

actualiza‐se  e  concretiza‐se  no  Projeto  Curricular  de  Turma,  de  forma  adequada  a  um  conjunto  específico  de 

alunos. Torna‐se, por  isso,  impossível definir neste Projeto a globalidade de Metodologias e Estratégias a utilizar 

para a  sua  implementação ou a diversidade desejável  à mesma,  só previsível  a partir  da  construção do Projeto 

Curricular de Turma. Ou seja, as metodologias e estratégias utilizadas devem ser sempre as adequadas e previstas 

por aquele, constando das planificações anuais de cada área ou disciplina. 

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4 – ONDE? ‐ A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO 

Como já se disse (cfr. PCE‐Jardim de Infância e 1º Ciclo), o espaço‐sala é partilhado diariamente por professores e 

alunos, por isso deve ser um espaço em que todos se sintam bem, com o qual se identifiquem, que seja familiar.  

Uma sala de aula deve  ser estimulante,  capaz de  facilitar a aquisição das aprendizagens previstas. Deve  ser um 

espaço  organizado,  colaborando  na  estruturação  do  pensamento  e  das  experiências/competências  cognitivas; 

deve ser um espaço que permita o relacionamento interpessoal, a assembleia, o debate e a negociação do grande 

grupo;  deve  espelhar  o  trabalho  e  as  aquisições  que  vão  sendo  feitos  pelos  alunos;  deve  conter  o  material 

pedagógico previsto nas estratégias/metodologias de aprendizagem. 

Todos os restantes espaços do Colégio são espaços pensados para terem um potencial educativo, colaborando no 

desenvolvimento  das  diversas  competências  com  relevo  para  as  da  autonomia,  responsabilidade,  espírito  de 

iniciativa, cumprimento de regras e espírito de cooperação. Os alunos têm a eles acesso embora a utilização de 

quase todos esteja sujeita a regras específicas de funcionamento e a horários determinados, de modo a permitir 

um clima de trabalho organizado e de respeito mútuo. 

 

5 – QUANDO? ‐ A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO EDUCATIVO 

No 2º e 3º Ciclos, no Colégio Nossa Senhora da Paz, o tempo educativo está organizado em duas dimensões: 

 

5.1 – TEMPO LETIVO 

Podemos observar a seguir o horário tipo de uma turma do 2º ou 3º Ciclo, evidenciando a possível distribuição dos 

tempos letivos: 

 

HORA  2ª Feira  3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira  6ª Feira

08.30 / 09.30  x  x x x x 

09.40 / 10.40  X  X X X X 

11.00 / 12.00  X  X X X X 

12.10 / 13.10  X  x X X X 

14.25 / 15.25  X  X X 

15.35 / 16.35  X  X X 

16.45 / 17.45  x  x x 

 

A opção pela existência de tardes livres de tempos letivos tem como objetivo permitir: 

‐  Que  os  alunos  façam,  a meio  da  semana  de  trabalho,  o  ponto  da  situação  do  seu  trabalho  escolar,  fazendo 

sínteses do que aprenderam como pré‐requisito do que se vai seguir; 

‐ A realização, com caráter regular, de atividades de enriquecimento curricular (Cfr. Enriquecimento Curricular); 

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 ‐ O funcionamento de Aulas de Apoio para todos os alunos, sobretudo para os que revelam desfasamento face às 

competências previstas em alguma ou várias disciplinas. 

‐  O  funcionamento  de  uma  sala  de  Estudo,  acompanhada  por  professores  de  diferentes  áreas  curriculares, 

destinada ao acompanhamento do processo de aprendizagem e trabalho dos alunos. 

 

5.2 – TEMPO NÃO LETIVO 

É o que decorre nos seguintes períodos: 

5.2.1 – Inicio da manhã e intervalos entre tempos letivos 

Os alunos são recebidos/acompanhados por Auxiliares de Acção Educativa. 

5.2.2 – Almoço 

Os  alunos  são  acompanhados  no  espaço  do  refeitório,  num  tempo  de  convívio  e  desenvolvimento  de 

competências cívicas (princípios de alimentação saudável, regras de educação, responsabilidade, autonomia). 

5.2.3 – Final da tarde 

Às  aulas  da  tarde  segue‐se  um período  de  recreio  e  a  este,  para  os  alunos  que  estão  no  Colégio,  as  seguintes 

alternativas: 

‐ Frequência de actividades extracurriculares (judo, ballet, ténis, futebol, piano…). 

‐  Frequência  da  sala  de  estudo  onde  os  alunos  realizam  os  seus  trabalhos  de  casa,  lêem  ou  jogam  (Cfr.  7  – 

Enriquecimento Curricular) 

 

6 – OFERTA/ENRIQUECIMENTO CURRICULAR 

O enriquecimento curricular expressa‐se, no Colégio Nossa Senhora da Paz e para os alunos dos 2º e 3º Ciclos, em 

diferentes dimensões: 

a) Nas disciplinas de oferta de escola, de caráter obrigatório para os alunos e constantes do seu tempo letivo 

(anteriormente referidas); 

b) Num serviço de apoio pedagógico; 

c) Na sala de Estudo Acompanhado; 

d) Na  adoção  do  referencial  e  da  certificação  da  aprendizagem  da  língua  inglesa  pela  University  of 

Cambridge 

e) Num serviço de promoção de competências de estudo, organização do trabalho e realização do trabalho 

de reforço individual, sob a orientação do Serviço de Psicologia;  

f) Nas Atividades e Cursos de Verão (um currículo diferente para um tempo diferente); 

g) Na Escola de Acólitos 

h) Na formação catequética; 

i) No Coro 

j) No Clube de Jornalismo 

k) No Clube de Teatro 

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 6.1 – APOIO PEDAGÓGICO 

Atendendo a que a avaliação, sendo parte do processo de ensino‐aprendizagem, permite verificar a aquisição dos 

objetivos/metas/competências  do  currículo;  diagnosticar  insuficiências  e  dificuldades;  orientar  o  processo 

educativo;  atendendo  a  que  a  retenção  dos  alunos  deve  ser  uma  medida  pedagógica  de  última  instância, 

considera‐se importante otimizar as situações de aprendizagem, prevendo Planos Específicos (de Recuperação, de 

Apoio, de Desenvolvimento e de Acompanhamento) com vista ao sucesso educativo dos alunos e levados a cabo 

pelos diferentes professores de cada turma de forma coordenada e sujeita a avaliação sistemática.  

Assim,  os  alunos  que,  no  Colégio  e  no  2º  e  3º  ciclos,  revelam  desfasamento  face  aos 

objetivos/metas/competências de aprendizagem  previstos, são objeto de sinalização por parte dos professores do 

conselho de turma ou do director de turma, com o apoio do serviço de psicologia, com vista ao estabelecimento 

de Planos de Sinalização. 

6.1.1 – PLANOS DE SINALIZAÇÃO 

6.1.1.1 – Plano de Apoio 

Sempre que o Conselho de Turma ou o professor de uma disciplina julgar pertinente, poderá elaborar um Plano de 

Apoio para os alunos que não preencham os critérios para a elaboração de um plano de  recuperação mas cujo 

défice  face  aos  objetivos/metas/competências  previstos  (transversais  ou  específicos  de  determinada  área)  seja 

evidente. 

O Plano de Apoio é um documento interno que define estratégias de recuperação, adequadas às características do 

aluno, de forma a apoiá‐lo na aquisição de aprendizagens e competências em défice. 

Sempre que se verificarem dificuldades ou desfasamento significativos, o Plano de Apoio deverá  ser  substituído 

por Plano de Recuperação. 

6.1.1.2 ‐ Plano de Recuperação 

O  Plano  de  Recuperação  é  o  conjunto  das  actividades  desenvolvidas  quer  no  âmbito  curricular  quer  de 

enriquecimento  curricular  que  contribuem  para  que  os  alunos  adquiram  as  aprendizagens  e  competências 

previstas no currículo do ensino básico. Pode integrar diversas modalidades e estratégias: pedagogia diferenciada 

na sala de aula, programa de tutoria (orientação e aconselhamento do aluno), actividades de compensação, aulas 

de apoio e recuperação, etc.. Estas dependerão da circunstância de cada aluno e das disponibilidades do Colégio 

Nossa Senhora da Paz. 

A  elaboração  de  Plano  de  Recuperação  é  obrigatoriamente  aplicável  aos  alunos  que  obtêm,  no  final  do  1º  ou 

2ºperíodos  3  níveis  inferiores  a  3  em  diferentes  disciplinas,  ou  nível  inferior  a  3  a  Português  e  Matemática 

(simultaneamente). 

Os Plano de Recuperação devem ser actualizados (e os Pais ou Encarregado de Educação informados) quando: 

a)  o  aluno  apresenta  competências  em  défice  noutras  áreas  para  além  das  descritas  no  plano  de  recuperação 

original; 

b) se verifica um agravamento ou acréscimo significativo das competências em défice (transversais ou específicas) 

anteriormente referidas. 

c) se alteram ou definem novas estratégias de recuperação para o aluno. 

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 6.1.1.3 ‐ Plano de Desenvolvimento 

O  Plano  de  Desenvolvimento  é  o  conjunto  das  actividades  desenvolvidas  quer  no  âmbito  curricular  quer  de 

enriquecimento  curricular  que  possibilitam  aos  alunos  uma  intervenção  educativa  bem  sucedida,  criando 

condições  para  a  expressão  e  desenvolvimento  de  capacidades  excepcionais.  Pode  prever  modalidades  e 

estratégias diversas, tais como a pedagogia diferenciada na sala de aula, programas de tutoria (para orientação e 

aconselhamento do aluno), actividades de enriquecimento, etc.. É aplicável aos alunos que revelem capacidades 

excecionais de aprendizagem, sendo decorrente da avaliação sumativa do 1º período. 

A aplicação de um Plano de Desenvolvimento deve resultar de um diagnóstico fundamentado e comprovativo da 

existência de capacidades excecionais de aprendizagem.  

6.1.2.4 – Plano de Acompanhamento 

O  Plano  de  Acompanhamento  é  o  conjunto  das  actividades  desenvolvidas  quer  no  âmbito  curricular  quer  de 

enriquecimento  curricular  que  incidem nas  disciplinas  ou  áreas  disciplinares  em  que  um  aluno  não  adquiriu  as 

competências  essenciais,  com  vista  à  prevenção  de  situações  de  retenção  repetida.  É  aplicável  aos  alunos  que 

tenham  sido  objeto  de  retenção,  como  resultado  da  avaliação  sumativa  final  do  respetivo  ano  ou  ciclo  de 

escolaridade, e elaborado pelo Conselho de Turma, sendo aplicado no ano escolar seguinte. 

 

6.1.2 – TIPOS DE APOIO PEDAGÓGICO 

6.1.2.1 – APOIO PEDAGÓGICO EM GRUPO 

Do  horário  dos  alunos  (embora  em  tempo  extra  letivo)  constam  tempos  semanais  de  apoio  pedagógico,  da 

responsabilidade  de  professores  das  diferentes  disciplinas  (geralmente  Português,  Inglês,  Matemática,  Físico‐

Química e História), que visam:  

‐ Promover a melhoria de competências, proceder ao esclarecimentos de dúvidas, promover e orientar  o estudo 

autónomo dos alunos. 

‐  Promover  a  aquisição  de  competências  que  se  encontrem  desfasadas  dos  objetivos  previstos  para  uma 

determinada disciplina e/ou para o conjunto da turma em que o aluno se insere.  

A  sinalização  desses  alunos  para  frequência  destes  apoios  é  da  competência  do  professor  da  disciplina,  do 

Conselho de Turma, do Serviço de Psicologia ou da Direção. 

‐ Ser uma estratégia complementar de todo o trabalho realizado no âmbito das aulas de cada disciplina; 

Por isso, os Apoios estão disponíveis para todos os alunos que os pretendam frequentar, tendo como referência as 

competências previstas para o ano de escolaridade que o aluno frequenta. 

Para os alunos que revelem desfasamento na aquisição das competências previstas para o seu ano de escolaridade 

o  apoio  tem  caráter  obrigatório,  sendo  os  mesmos  sinalizados  pelos  directores  de  turma  ou  professores  das 

disciplinas, com posterior informação enviada aos Pais. 

 

 

 

 

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 6.2 – SALA DE ESTUDO ACOMPANHADO 

A sala de Estudo Acompanhado funciona diariamente (com exceção do dia em que todos os alunos têm aulas no 

período da tarde) entre as 14.25 h e as 18.15 h, com o acompanhamento de professores. 

É a opção para os alunos que não pretendem ou não foram indicados para a frequência de apoios. 

 

6.3– ATIVIDADES/CURSOS DE VERÃO 

São  Cursos  realizados  no  mês  de  Julho,  dentro  do  período  de  férias  letivas,  e  que  visam  a  aquisição  de 

competências  não  previstas  pelo  currículo  nacional  ou  do  Colégio, mas  que  podem  ser  trabalhadas  de  forma 

lúdica, num tempo diferente e reforçando todas as outras. São exemplo destes cursos: “O Porto Histórico‐Visitas 

com História”; o “Atelier de Moda e Escultura”; “Oficina de Ciências”; “Oficina de Competências Sociais”; “Oficina 

de Competências de Leitura e Escrita Criativa”; “Curso de Expressão Plástica”; “Oficina de Dança”.  

 

6.4 – ESCOLA DE ACÓLITOS 

Visa a formação de alunos que pretendem participar de forma mais activa nas celebrações eucarísticas (realizadas 

no Colégio ou fora dele); é também um espaço de diálogo, reflexão e oração. 

 

6.5 ‐ CATEQUESE 

Integrada  na  actividade  de  Pastoral  do  Colégio,  a  formação  catequética  destina‐se  a  todos  os  alunos  que,  com 

caráter  facultativo,  pretendem  aprofundar  a  sua  caminhada  de  fé,  formação  evangélica,  participação  na 

comunidade/Igreja. 

 

6.6 ‐ CORO 

O Grupo Coral surge com a finalidade dos alunos poderem participar de forma mais ativa nas celebrações 

realizadas para a comunidade escolar, bem como nas Eucaristias mensais da família.  

Esta atividade é destinada a todos os alunos do 1º ao 12º ano. 

 

6.7 – CLUBES DE TEATRO E JORNALISMO 

‐ Visam promover competências no âmbito da educação dramática e artística, bem como competências no 

âmbito da escrita jornalística. 

 

6.8 – ATIVIDADES EXTRACURRICULARES 

As AEC´s pretendem contribuir para a formação dos alunos, com caráter mais especializado e em áreas a 

que o próprio currículo dá menos relevância. Têm caráter facultativo e decorrem em horário extra  letivo, 

mediante a inscrição anual dos alunos. 

O seu mapa anual é divulgado oportunamente, no final do ano letivo anterior ao da sua implementação. 

 

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MATRIZ CURRICULAR – 2º CICLO 

 

 

Observações: 

‐ Tempos lectivos de 60 minutos 

‐ Disciplina de Oferta de Escola 5º Ano – Oficina da Criatividade 

‐ Disciplina de Oferta de Escola 6º Amo – Oficina Palavras em Ação 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 ÁREA CURRICULAR 

 5º ANO  6º ANO 

 PORTUGUÊS  4  5 

 L.E. I ‐ INGLÊS  3  3 

 HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL  2  2 

 MATEMÁTICA  5  4 

 CIÊNCIAS NATURAIS  2   2  

 EDUCAÇÃO VISUAL  2  2 

 ED. TECNOLÓGICA  1  1 

 ED. MUSICAL  2  2 

 OFERTA DE ESCOLA  1  1 

 EDUCAÇÃO FÍSICA  3  3 

 EMRC / FORMAÇÃO CRISTà 2  2 

 FORMAÇÃO CÍVICA  1  1 

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MATRIZ CURRICULAR – 3º CICLO 

 

 

ÁREA CURRICULAR 

 

 

7º ANO 

 

8º ANO 

 

9º ANO 

 

PORTUGUÊS 

 

 

 

 

L.E. I ‐ INGLÊS 

 

 

 

 

L.E.II – FRANCÊS ou ESPANHOL 

 

 

 

 

HISTÓRIA 

 

 

 

 

GEOGRAFIA 

 

 

 

 

MATEMÁTICA 

 

 

 

 

CIÊNCIAS NATURAIS 

 

 

2* 

 

3* 

 

CIÊNCIAS FISÍCO ‐ QUÍMICAS 

 

 

3* 

 

2* 

 

EDUCAÇÃO VISUAL 

 

 

 

1,5 

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA 

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 

 

 

 

EDUCAÇÃO FÍSICA 

 

 

 

 

 FORMAÇÃO CÍVICA 

 

0,5 

 

0.5 

 

0,5 

 

EMRC / FORMAÇÃO CRISTà

 

 

 

 

Ed. Artística e Ed. Tecnológica: 

‐ Disciplina de Oferta de Escola (7º Ano): Expressão Dramática;  

‐ Disciplina de Oferta de Escola (8º Ano): História da Arte e da Cultura;  

*Turmas com desdobramento em dois turnos, em 1 ou dois tempos letivos 

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 PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR DE ESCOLA 

 PROJETO CURRICULAR DO ENSINO SECUNDÁRIO 

 Ano Letivo 2017/2018 

                         

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  1 – O QUÊ? ‐ PROJETO CURRICULAR  DO ENSINO SECUNDÁRIO 

 

Tal  como  já  se  referiu  relativamente  ao  1º,  2º  e  3º  Ciclos,  o  Currículo  Nacional  deve  ser  percecionado  numa 

conceção de projeto,  como algo aberto e dinâmico, permitindo apropriações e  adequações às  realidades para as 

quais é proposto e onde é vivido. O conceito de Projeto Curricular parte do pressuposto de que o desenvolvimento 

de  aprendizagens  significativas  passa  pela  reconstrução  do  currículo  nacional  tendo  em  conta  a  situação  e  as 

características do contexto onde ele se vai realizar (Leite, 2000). 

Como também já foi referido, tanto o Projeto Curricular de Escola do Colégio Nossa Senhora da Paz como o Projeto 

Curricular  de  qualquer  Turma  procuram  adequar  o  currículo  nacional  à  especificidade  da  escola  e  dos  alunos. O 

primeiro define‐se em função do currículo e do Projeto Educativo do Colégio, propondo as prioridades e os objetivos 

da  escola,  as  competências  essenciais  e  transversais  em  torno  das  quais  se  organizarão  os  conteúdos  que  serão 

trabalhados em cada área curricular.  

Sendo o fim primordial do Colégio Nossa Senhora da Paz a Educação Integral da Pessoa, segundo a pedagogia do 

Evangelho, e partindo‐se de uma visão cristã da vida que procura proporcionar um crescimento e amadurecimento 

harmoniosos, através de um discernimento das capacidades de cada um e de um desenvolvimento em todas as suas 

dimensões, o  ensino secundário, no Colégio, tem como objetivos:  

a) Proporcionar  a  continuidade,  até  ao  final  da  escolaridade  agora  obrigatória,  do  Projeto  Educativo  do 

Colégio Nossa Senhora da Paz.  

b) Integrar, de forma estruturada e de acordo com um planeamento estratégico da Congregação das Irmãs de 

Santa  Doroteia,  o  conjunto  das  Obras  da  Congregação,  dando  continuidade  à  missão  e  visão  da  sua 

fundadora: “Educar bem é transformar o mundo”.  

c) Prosseguir um trabalho pedagógico marcado pela profunda atenção personalizada a cada aluno, o ensino 

rigoroso  e  exigente,  o  ambiente  familiar  e  seguro,  e  pela  implementação  de  um  processo  de  ensino‐

aprendizagem eficaz, traduzido em excelentes resultados académicos.  

d) Proporcionar uma alternativa válida e consistente em termos educativos, no pressuposto fundamental da 

liberdade de educação, atuando como parceiros na educação, apoiando e envolvendo as suas famílias. 

Foram  definidas,  na  introdução  deste  Projeto  Educativo  e  Curricular  de  Escola,  as  opções  e  prioridades,  os 

objetivos/metas/competências  da  formação  dos  alunos  do  Colégio  Nossa  Senhora  da  Paz.  Naturalmente,  estas 

opções  e  objetivos  assumem  diferentes  gradações  e  enfoque  ao  longo  dos  diferentes  anos  de  escolaridade. 

Podemos,  assim,  traçar  em  linhas  gerais  o  perfil  de  competências  que  deverá  ter  desenvolvido  cada  aluno  que 

frequentou o Colégio, no final do ensino secundário: 

a) As competências gerais já previstas e constantes do Projeto Educativo e Curricular de Escola; 

b) As  competências  específicas previstas  e  também constantes  do Projeto Curricular de  Escola,  relativas  ao 

Ensino Básico e às suas diferentes áreas curriculares, disciplinas, etc.; 

c) As  competências  específicas  previstas  para  o  Ensino  Secundário  (perfil  do  aluno  à  saída  do  Ensino 

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 Secundário  ‐  Despacho  6478/2017,  que  que  se  afirma  como  referencial  para  as  decisões  a  adotar  por 

decisores e atores educativos): 

d) As  competências  de  raciocínio,  reflexão,  curiosidade  científica  e  aprofundamento  dos  elementos 

fundamentais de uma cultura humanística, artística, científica e técnica, de modo a suportarem cognitiva e 

metodologicamente  exigentes,  progressivos  e  complexos  sistemas  de  prosseguimento  de  estudos  e, 

posteriormente, de inserção na vida ativa, quer em território nacional quer em países estrangeiros;  

e) As competências de aplicação de saberes sucessivamente mais aprofundados e estruturados, assentes no 

estudo  exigente,  na  reflexão  crítica,  na  observação  e  experimentação  (a  partir  de  metodologias 

diversificadas);  

f) Os  hábitos  de  trabalho,  individual  e  em  grupo,  favorecendo  o  desenvolvimento  de  atitudes  de  reflexão 

metódica, de abertura de espírito, de sensibilidade e capacidade de adaptação à mudança; 

g) As competências de empreendedorismo, espírito de iniciativa, de conceção, execução e implementação de 

projetos e ideias;  

h) As  competências  de  diagnóstico  e  avaliação  de  contextos  e  de  resolução  de  problemas  com  recurso  a 

estratégias diversas;  

i) As  competências  de  solidariedade,  cidadania  e  corresponsabilidade  pelos  diferentes  contextos  da  sua 

participação e por todos aqueles que neles se incluem, numa perspetiva evangélica; 

j) As  competências  de  compreensão  e  integração  na  sua  vida  das  manifestações  estéticas  e  culturais; 

económicas e sociais; espirituais e religiosas; tecnológicas;  

k) As  competências  que  possibilitem  a  integração  no mundo  do  trabalho,  fortalecendo  os  mecanismos  de 

aproximação entre a escola, a vida ativa e as comunidades profissionais;  

l) As  competências  específicas  previstas  para  cada  uma  das  disciplinas  previstas  no  Plano  de  Estudos  do 

respetivo Curso;  

 

 2 – O QUÊ? ‐ ESTRUTURA DO ENSINO SECUNDÁRIO E OFERTA FORMATIVA  

 

2. 1 – OFERTA FORMATIVA GERAL – CURSOS  

A  organização  e  a  gestão  do  currículo  do  nível  secundário  de  educação  subordinam‐se  a  vários  princípios 

orientadores, dos quais destacamos:  

a) A articulação com o ciclo de escolaridade anterior e o ensino superior;  

b) A articulação entre as necessidades de desenvolvimento  individual e as exigências  impostas por estratégias de 

desenvolvimento nacionais;  

c) A flexibilidade na construção de percursos formativos;  

d) A permeabilidade, facilitando a reorientação do percurso escolar e formativo do aluno, entre cursos;  

e) A transversalidade da educação para a cidadania, da valorização da língua e da cultura portuguesas em todas as 

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componentes curriculares;  

f) O favorecimento da integração das dimensões teórica e prática dos saberes;  

A oferta curricular/formativa do Colégio Nossa Senhora da Paz inclui os Cursos Científico – Humanísticos, que estão 

vocacionados para o prosseguimento de estudos de nível superior. 

2.2 – MATRIZ CURRICULAR DOS CURSOS CIENTÍFICO – HUMANÍSTICOS  

A matriz curricular dos Cursos Científico – Humanísticos integra:  

2.2.1 ‐Componente de formação geral  

Comum a todos os cursos, visa a construção da identidade pessoal, social e cultural dos jovens e inclui as disciplinas 

de Português, Língua Estrangeira I, II ou III, Filosofia e Educação Física, de frequência obrigatória; 

2.2.2 ‐Componente de formação específica  

Visa proporcionar formação científica consistente no domínio do respectivo curso e integra, inclui, para além de uma 

disciplina  trienal  obrigatória,  duas  disciplinas  bienais  e  duas  disciplinas  anuais,  cuja  escolha  e  combinação  é  da 

responsabilidade do aluno, em função do percurso formativo pretendido;  2.2.3 ‐Educação moral e religiosa 

Visa  a  formação e o  amadurecimento  individual  relativamente  a  valores  espirituais no  âmbito da matriz  religiosa 

cristã. 

 

2.3 – PLANOS DE ESTUDOS DOS CURSOS DA OFERTA FORMATIVA DO COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PAZ  

 CURSO CIENTÍFICO‐HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS 

Componentes de formação 

Disciplinas Carga Horária Semanal

10º 11º  12º

Geral 

Português  3 3  4

Língua Estrangeira I (Inglês cont.)

Língua Estrangeira III (Espanhol 

iniciação) 

3  3  ‐ 

Filosofia  3 3  ‐

Educação Física 3 3  3

Formação Cívica 1 1  1

Específica 

Matemática A 5 5  5

Opções (b) 

‐ Física e Química A 

‐ Biologia e Geologia 

‐ Geometria Descritiva A 

5 (+20’) 

 

5 (+20’) 

‐ 

‐ 

‐ 

Opções (c) 

 Biologia ‐  ‐ 

3

 

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 Física 

Química 

 

 

Opções (d) 

Língua Estrangeira II (Espanhol 

continuação) 

Inglês 

Economia C  ‐  ‐ 

3

 

 

 

 

  

Educação Moral e Religiosa  1  1  1 

 a) O  aluno  escolhe  uma  língua  estrangeira.  Se  tiver  estudado  apenas  uma  língua  estrangeira  no  ensino  básico, inicia obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário.  LE I=Língua iniciada no 2º Ciclo (5º Ano); LE II = Língua iniciada no 3º ciclo (7º ano); LE III = Língua iniciada no ensino secundário (10º ano), na componente de formação geral;  (b) O aluno escolhe duas disciplinas bienais.   (c) (d) O aluno tem duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto de opções c), de acordo com a oferta da escola *1 O aluno deve escolher a língua estrangeira estudada na componente de formação geral, nos 10.º e 11.º anos.  

  

CURSO CIENTIFICO‐HUMANÍSTICO DE CIÊNCIAS SOCIOECONÓMICAS 

 Componentes de formação 

Disciplinas Carga Horária Semanal

10º 11º  12º

Geral 

Português  3 3  4

Língua Estrangeira I (Inglês cont.)

Língua Estrangeira III (Espanhol 

iniciação) 

3  3  ‐ 

Filosofia  3 3  ‐

Educação Física 3 3  3

Formação Cívica 1 1  1

Específica 

Matemática A 5 5  5

Opções (b) 

‐ Economia A 

‐ Geografia A 

 

‐ 

‐ 

Opções (c) 

 Economia C  ‐ 

 

‐ 3 

Opções (d) 

Língua Estrangeira II (Espanhol 

continuação)  ‐  ‐ 

3

 

 

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 Inglês 

  Educação Moral e Religiosa 1 1  1

   a) O  aluno  escolhe  uma  língua  estrangeira.  Se  tiver  estudado  apenas  uma  língua  estrangeira  no  ensino  básico, inicia obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário.  LE I=Língua iniciada no 2º Ciclo (5º Ano); LE II = Língua iniciada no 3º ciclo (7º ano); LE III = Língua iniciada no ensino secundário (10º ano), na componente de formação geral;  (b) O aluno escolhe duas disciplinas bienais.   (c) (d) O aluno tem duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto de opções c), de acordo com a oferta da escola *1 O aluno deve escolher a língua estrangeira estudada na componente de formação geral, nos 10.º e 11.º anos.    

CURSO CIENTIFICO‐HUMANÍSTICO DE LÍNGUAS E HUMANIDADES 

 Componentes de formação 

Disciplinas Carga Horária Semanal

10º 11º  12º

Geral 

Português  3 3  4

Língua Estrangeira I (Inglês cont.)

Língua Estrangeira III (Espanhol 

iniciação) 

3  3  ‐ 

Filosofia  3 3  ‐

Educação Física 3 3  3

Formação Cívica 1 1  1

Específica 

História A  4 4  5

Opções (b) 

 

‐ Geografia A 

‐ MACS 

            

 

 

 

 

‐ 

‐ 

Opções (c) 

Inglês 

Língua Estrangeira II (Espanhol 

continuação) 

 

‐ 

 

‐ 

 

 

Opções (d) 

Economia C  ‐  ‐ 

3

 

  Educação Moral e Religiosa 1 1  1

 

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 a) O  aluno  escolhe  uma  língua  estrangeira.  Se  tiver  estudado  apenas  uma  língua  estrangeira  no  ensino  básico, inicia obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário.  LE I=Língua iniciada no 2º Ciclo (5º Ano); LE II = Língua iniciada no 3º ciclo (7º ano); LE III = Língua iniciada no ensino secundário (10º ano), na componente de formação geral;  (b) O aluno escolhe duas disciplinas bienais.   (c) (d) O aluno tem duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do conjunto de opções c), de acordo com a oferta da escola *1 O aluno deve escolher a língua estrangeira estudada na componente de formação geral, nos 10.º e 11.º anos.   

 

3 – O QUÊ? ‐ OBJETIVOS/METAS/COMPETÊNCIAS DO ENSINO SECUNDÁRIO 

3.1 – GERAIS E POR DISCIPLINA  

 

3.1.1 – PORTUGUÊS 

A) Objetivos da disciplina 

 

A1) Oralidade: 

 Interpretar textos orais de diferentes géneros; 

 Registar e tratar a informação; 

 Planificar intervenções orais; 

 Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral; 

 Produzir textos orais com correção e pertinência; 

 Produzir textos orais de diferentes géneros e com diferentes finalidades; 

 

A.2) Leitura: 

  Ler e interpretar textos de diferentes géneros e graus de complexidade; 

  Utilizar procedimentos adequados ao registo e ao tratamento da informação; 

  Ler para apreciar criticamente textos variados; 

 

A.3) Escrita: 

 Planificar a escrita de textos; 

 Escrever textos de diferentes géneros e finalidades; 

 Redigir textos com coerência e correção linguística; 

 Rever os textos escritos; 

 

A.4) Educação Literária: 

 Ler e interpretar textos literários; 

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  Apreciar textos literários; 

 Situar obras literárias em função de grandes marcos históricos e culturais; 

 

A5) Gramática: 

 Conhecer a origem e a evolução do português; 

 Explicitar aspetos essenciais da sintaxe do português; 

 Explicitar aspetos essenciais da lexicologia do português; 

 Explicitar aspetos da semântica do português; 

 Construir um conhecimento reflexivo sobre a estrutura e o uso do português; 

 Reconhecer a forma como se constrói a textualidade; 

 Reconhecer modalidades de reprodução ou de citação do discurso; 

 Identificar aspetos da dimensão pragmática do discurso; 

 

A.6) Relação interpessoal 

 Desenvolver a capacidade de estabelecer relações com os outros, com base no respeito, confiança e cooperação; 

 Reconhecer a importância da participação cívica e política na comunidade local, regional e nacional; 

 Cultivar o sentimento de pertença a uma comunidade cultural e linguística, pela consciencialização de valores de  

identidade nacional, presentes nos textos estudados 

 

B) Metodologia da disciplina 

A metodologia adoptada procurará suprir os seguintes pontos:  

 Detecção de dificuldades de aprendizagem dos alunos, através das suas produções escritas e orais; 

 Elaboração de estratégias de superação das dificuldades detectadas; 

  Instituição  de  práticas  de  produção  oral  unidireccional  (aluno  ‐  alunos/  aluno  ‐  professor),  que  possibilitem  a 

expressão individual e permitam a afirmação pessoal do aluno; 

 Adopção de estratégias que visem o desenvolvimento da capacidade discursiva e a procura da dimensão lúdica 

da palavra; 

  Criação  de  espaços  de  interacção  verbal,  através  da  promoção  de  diálogos,  discussões,  debates,  relatos, 

exposições e apresentações orais; 

 Visionamento de filmes e peças de teatro como estratégia de motivação/ sensibilização para o estudo de textos 

literários; 

 Desenvolvimento de vários tipos, estratégias e modalidades de leitura; 

 Criação do “Contrato de Leitura”, espaço de  leitura recreativa, que visa a promoção dos hábitos de  leitura e o 

contacto com a literatura. 

 Gestão das respostas individuais à leitura; 

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   Promoção  de  uma  “oficina  de  escrita”  como  estímulo  à  criatividade,  à  aquisição  de modelos  de  escrita  e  ao 

desenvolvimento de competências e capacidades;  

  Recurso  à  utilização  das  TIC,  como  estratégia  de  motivação  para  a  disciplina  e  como  meio  autónomo  de 

construção do saber; 

 

3.1.2 – INGLÊS / ESPANHOL  

INGLÊS – CONTINUAÇÃO 

A) Objetivos 

• Desenvolver capacidades de interpretação e produção textual, demonstrando autonomia no uso das competências 

de comunicação. 

•  Interagir  com as  culturas  de  expressão  inglesa  no mundo,  demonstrando  abertura  e  respeito  face  a  diferenças 

culturais. 

• Usar apropriada e fluentemente a língua inglesa, revelando interiorização das suas regras e do seu funcionamento. 

•  Dominar  estratégias  de  superação  de  dificuldades  e  resolução  de  problemas,  valorizando  o  risco  como  forma 

natural de aprender. 

•  Utilizar,  de  forma  criteriosa,  estratégias  conducentes  à  organização  do  próprio  processo  de  aprendizagem, 

demonstrando um permanente esforço de pesquisa e de actualização. 

•  Participar  em  projectos  que  articulem  competências  desenvolvidas  no  âmbito  das  diferentes  disciplinas  e 

desenvolver atitudes de cooperação e responsabilidade. 

• Demonstrar capacidade para trabalhar de forma autónoma e como membro de uma equipa. 

• Utilizar as tecnologias de informação e de comunicação. 

• Seleccionar e gerir a  informação, avaliando criticamente as  fontes,  reflectindo sobre as mensagens  recolhidas e 

ajuizando da sua validade. 

B) Competências de Uso de Língua – 10º e 11º Anos 

No  final  do  ciclo bienal dos 10º e 11º anos dever‐se‐á  ter por  referência o  seguinte  conjunto de  competências  a 

desenvolver pelo aluno: 

De interpretação 

• Ouvir 

• Compreensão de discurso fluido: o aluno é capaz de seguir linhas de argumentação dentro dos tópicos abordados 

nos  domínios  de  referência,  integrando  a  sua  experiência  e  mobilizando  conhecimentos  adquiridos  em  outras 

disciplinas. 

• Compreensão de noticiários e programas de actualidade sobre assuntos correntes, em suportes variados. 

• Ler 

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 • Compreensão de diversos tipos de texto, dentro dos tópicos abordados nos domínios de referência, recorrendo, 

de  forma  adequada,  à  informação  visual  disponível,  integrando  a  sua  experiência  e  mobilizando  conhecimentos 

adquiridos em outras disciplinas. 

• Compreensão de texto extenso, literário e não literário. 

De produção 

• Falar 

•  Interação com eficácia em língua  inglesa, participando ativamente discussões dentro dos tópicos abordados nos 

domínios  de  referência,  defendendo  pontos  de  vista  e  opiniões,  integrando  a  sua  experiência  e  mobilizando 

conhecimentos adquiridos em outras disciplinas. 

• Demonstração de capacidade de relacionação de informação, sintetizando‐a de modo lógico e coerente. 

• Escrever 

• Elaboração de textos claros e variados, de modo estruturado, atendendo à sua função e destinatário, dentro dos 

tópicos  abordados  nos  domínios  de  referência,  integrando  a  sua  experiência  e  mobilizando  conhecimentos 

adquiridos em outras disciplinas. 

• Demonstração de capacidade de relacionação de informação, sintetizando‐a de modo lógico e coerente. 

 

ESPANHOL ‐ INICIAÇÃO 

A) FINALIDADES 

• Proporcionar o contacto com outras línguas e culturas, assegurando o domínio de aquisições e usos linguísticos 

básicos; 

•  Favorecer  o  desenvolvimento  da  consciência  de  identidade  linguística  e  cultural,  através  do  confronto  com  a 

língua estrangeira e com as culturas por ela veiculadas; 

• Promover o desenvolvimento equilibrado de capacidades cognitivas, socio afetivas e estético‐culturais; 

•  Favorecer  a  estruturação  da  personalidade  do  aluno  pelo  continuado  estímulo  ao  desenvolvimento  da 

autoconfiança, do espírito de iniciativa, do sentido crítico, da criatividade, do sentido da responsabilidade, da 

autonomia; 

• Fomentar uma dinâmica intelectual que não se confine à escola nem ao tempo presente, facultando processos 

de  aprender  a  aprender  e  criando  condições  que  despertem  o  gosto  por  uma  atualização  permanente  de 

conhecimentos; 

•  Implementar  a  utilização  dos  media  e  das  novas  tecnologias  como  instrumentos  de  aprendizagem,  de 

comunicação e de informação; 

• Promover a educação para a comunicação enquanto fenómeno de interação social, como forma de incrementar 

o respeito pelo(s) outro(s), o sentido da entreajuda, a cooperação, a solidariedade e a consciência da cidadania; 

• Promover o desenvolvimento da consciência de cidadania europeia, a nível individual e coletivo. 

 

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 B) OBJETIVOS GERAIS 

A disciplina de Espanhol deverá proporcionar ao aluno os meios que o levem a: 

•  Consolidar  e  alargar  a  competência  comunicativa  adquirida  no  ciclo  anterior,  de  forma  a  usar  apropriada  e 

fluentemente a Língua Espanhola nas variadas situações de comunicação; 

• Compreender mensagens orais ou escritas produzidas em contextos diversificados e adequadas ao seu nível de 

competência; 

• Interpretar e produzir diferentes tipos de texto, demonstrando autonomia no uso das competências discursiva e 

estratégica; 

• Desenvolver o gosto de ler e escrever na língua estrangeira como meio de comunicação e expressão; 

• Descobrir e contrastar o funcionamento da língua; 

• Interagir com a cultura dos países hispano‐americanos; 

•  Demonstrar  atitudes  positivas  perante  a  língua  estrangeira  e  os  universos  socioculturais  que  veicula,  numa 

perspectiva intercultural; 

• Consolidar práticas de relacionamento  interpessoal  favoráveis ao exercício do sentido de responsabilidade, de 

solidariedade e da consciência da cidadania europeia; 

• Dominar estratégias de  superação de dificuldades e  resolução de problemas,  valorizando o  risco  como  forma 

natural de aprender; 

• Utilizar adequadamente as novas tecnologias como meio de comunicação e informação. 

 

3.1.3 – FILOSOFIA 

A) São finalidades da disciplina de Filosofia proporcionar:  

a) instrumentos  necessários  para  o  exercício  pessoal  da  razão,  contribuindo  para  o  desenvolvimento  do 

raciocínio, da reflexão e da curiosidade científica, para a compreensão do carácter limitado e provisório dos 

nossos saberes e do valor da formação como um continuum da vida. 

b) situações  orientadas  para  a  formulação  de  um  projeto  de  vida  próprio,  pessoal,  cívico  e  profissional, 

contribuindo para o aperfeiçoamento da análise crítica das convicções pessoais e para a construção de um 

diálogo próprio com uma realidade social em profundo processo de transformação. 

c) oportunidades  favoráveis  ao  desenvolvimento  de  um  pensamento  ético‐político  crítico,  responsável  e 

socialmente comprometido, contribuindo para a aquisição de competências dialógicas que predisponham à 

participação  democrática  e  ao  reconhecimento  da  democracia  como  o  referente  último  da  vida 

comunitária, assumindo a igualdade, a justiça e a paz como os seus princípios legitimadores. 

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 d) meios  adequados  ao  desenvolvimento  de  uma  sensibilidade  cultural  e  estética,  contribuindo  para  a 

compreensão  da  riqueza  da  diversidade  cultural  e  da  Arte  como  meio  de  realização  pessoal,  como 

expressão da identidade cultural dos povos e como reveladora do sentido da existência. 

e) mediações  conducentes  a  uma  tomada  de  posição  sobre  o  sentido  da  existência,  contribuindo  para  a 

compreensão  da  articulação  constitutiva  entre  o  ser  humano  e  o  mundo  e  da  sua  dinâmica  temporal, 

assumindo a responsabilidade ecológica como valor e como exigência incontornável.   

E são seus objetivos gerais:

A ‐ No domínio cognitivo:  

1. Apropriar‐se progressivamente da especificidade da Filosofia. 

2. Reconhecer o contributo específico da Filosofia para o desenvolvimento de um pensamento informado, metódico 

e crítico e para a formação de uma consciência atenta, sensível e eticamente responsável. 

B ‐ No domínio das atitudes e dos valores: 

1. Promover hábitos e atitudes fundamentais ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social. 

2. Desenvolver um quadro coerente e fundamentado de valores. 

C ‐ No domínio das competências, métodos e instrumentos: 

1. Ampliar as competências básicas de discurso, informação, interpretação e comunicação. 

2. Iniciar às competências específicas de problematização, conceptualização e argumentação. 

3. Iniciar às competências de análise e interpretação de textos e à composição filosófica. 

 

3.1.4 – EDUCAÇÃO FÍSICA 

As metas de aprendizagem da Educação Física, no ensino secundário são: 

a) Melhorar  a  aptidão  física,  elevando  as  capacidades  físicas  de  modo  harmonioso  e  adequado  às 

necessidades de desenvolvimento do aluno. 

b) Promover  a  aprendizagem  de  conhecimentos  relativos  aos  processos  de  elevação  e  manutenção  das 

capacidades físicas. 

c) Assegurar  a  aprendizagem de  um  conjunto  de matérias  representativas  das  diferentes  atividades  físicas, 

promovendo o desenvolvimento multilateral e harmonioso do aluno, através da prática de atividades físicas 

desportivas nas suas dimensões técnica, tática, regulamentar e organizativa; atividades físicas expressivas 

(danças), nas suas dimensões técnicas, de composição e interpretação; atividades físicas de exploração da 

natureza, nas suas dimensões técnicas, organizativas e ecológicas; jogos tradicionais e populares; 

d) Procurar o gosto pela prática regular das atividades físicas e assegurar a compreensão de sua importância 

como fator de saúde e componente de cultura, na dimensão individual e social; 

e) Promover  a  formação  de  hábitos,  atitudes  e  conhecimentos  relativos  à  interpretação  e  participação  nas 

estruturas  sociais,  no  seio  dos  quais  se  desenvolvem  as  atividades  físicas,  valorizando:  a  iniciativa  e  a 

responsabilidade pessoal, a cooperação e a solidariedade; a ética desportiva; a higiene e segurança pessoal 

e coletiva; a consciência cívica na preservação de condições de realização das atividades físicas, em especial 

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 de qualidade do ambiente. 

 

As áreas / modalidades a abordar com a finalidade de alcançar as metas definidas são as que se seguem: 

Jogos 

Desportivos 

Coletivos 

 

Ginástica  Atletismo  Desportos de 

Raquete 

Desportos de 

Combate 

 

Outras 

 

‐ Futebol 

‐ Andebol 

‐ Voleibol 

‐ Basquetebol 

‐ Râguebi 

‐ Hóquei 

 

‐ Solo 

‐ Aparelhos 

‐ Acrobática 

 

‐ Corridas 

‐ Saltos 

‐ Lançamentos 

‐ Ténis 

‐ Badminton 

‐ Luta 

‐ Judo 

 

‐ Orientação 

‐ Atividades 

Rítmicas 

Expressivas 

‐ Jogos 

populares 

 

Condição Física – desenvolvimento das capacidades motoras condicionais e coordenativas 

 

 

Neste nível de ensino, a disciplina de Educação Física, terá o caráter de revisão/reforço (10º ano), no sentido de os 

alunos não só poderem avançar em determinadas matérias, mas também para compensar ou recuperar os alunos 

em áreas em que revelam mais dificuldades. Pretende ainda (11º e 12º ano), o aperfeiçoamento dos alunos nas suas 

matérias de eleição, sem contudo, se perder a variedade e a possibilidade desenvolvimento das outras atividades, 

dimensões ou áreas da E.F. 

 

3.1.5 – MATEMÁTICA A 

O ensino da Matemática participa, pelos princípios e métodos de  trabalho praticados, na educação  jovem para a 

autonomia  e  solidariedade,  independência  empreendedora,  responsável  e  consciente  das  relações  em  que  está 

envolvido e do ambiente em que vive. 

Genericamente, a Matemática é parte imprescindível da cultura humanística e científica que permite ao jovem fazer 

escolhas  de  profissão,  ganhar  flexibilidade  para  se  adaptar  a  mudanças  tecnológicas  ou  outras  e  para  sentir‐se 

motivado a continuar a sua formação ao longo da vida. A Matemática contribui para a construção da língua com a 

qual  o  jovem  comunica  e  se  relaciona  com  os  outros,  e  para  a  qual  a  Matemática  fornece  instrumentos  de 

compreensão mais  profunda,  facilitando  a  seleção,  avaliação  e  integração  das mensagens  necessárias  e  úteis,  ao 

mesmo tempo que fornece acesso a fontes de conhecimento científico a ser mobilizado sempre que necessário. 

Finalmente,  a  Matemática  é  uma  das  bases  teóricas  essenciais  e  necessárias  de  todos  os  grandes  sistemas  de 

interpretação  da  realidade  que  garantem  a  intervenção  social  com  responsabilidade  e  dão  sentido  à  condição 

humana. 

 

Assim, podemos apresentar como finalidades desta disciplina no ensino secundário: 

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 a) Desenvolvimento da capacidade de usar a Matemática como instrumento de  interpretação e  intervenção 

no real; 

b) Desenvolvimento das capacidades de formular e resolver problemas, de comunicar, assim como a memória, 

o rigor, o espírito crítico e a criatividade; 

c) Aprofundamento  de  uma  cultura  científica,  técnica  e  humanística  que  constitua  suporte  cognitivo  e 

metodológico tanto para o prosseguimento de estudos como para a inserção na vida ativa; 

d) Contribuição para uma atitude positiva face à Ciência; 

e) Promoção da realização pessoal mediante o desenvolvimento de atitudes de autonomia e solidariedade; 

f) Contribuição  para  o  desenvolvimento  da  existência  de  uma  consciência  crítica  e  interventiva  em  áreas 

como o ambiente, a saúde e a economia entre outras, formando para uma cidadania ativa e participativa. 

VALORES / ATITUDES  CAPACIDADES E APTIDÕES  CONHECIMENTOS  

DESENVOLVER  A  CONFIANÇA  EM  SI 

PRÓPRIO:  

Exprimir  e  fundamentar  as  suas opiniões.  

Revelar espírito crítico, de rigor e de  confiança  nos  seus raciocínios. 

Abordar  situações  novas  com interesse,  espírito  de  iniciativa  e criatividade. 

Procurar  a  informação  de  que necessita.  

DESENVOLVER INTERESSES CULTURAIS:  

Manifestar  vontade de  aprender e gosto pela pesquisa. 

Interessar‐se  por  notícias  e publicações  relativas  à Matemática  e  a  descobertas científicas e tecnológicas. 

Apreciar  o  contributo  da Matemática para a compreensão e  resolução  de  problemas  do Homem através do tempo.  

DESENVOLVER  HÁBITOS  DE  TRABALHO  E 

PERSISTÊNCIA:  

Elaborar  e  apresentar  os trabalhos de  forma organizada e cuidada. 

Manifestar  persistência  na procura  de  soluções  para  uma 

 

DESENVOLVER  A  CAPACIDADE  DE  UTILIZAR  A 

MATEMÁTICA  NA  INTERPRETAÇÃO  E 

INTERVENÇÃO NO REAL:  

Analisar  situações  da  vida  real identificando  modelos  matemáticos que permitam a sua  interpretação e resolução. 

Selecionar  estratégias  de  resolução de problemas. 

Formular  hipóteses  e  prever resultados. 

Interpretar  e  criticar  resultados  no contexto do problema. 

Resolver problemas nos domínios da Matemática, da Física, da Economia, das Ciências Humanas,… 

 DESENVOLVER  O  RACIOCÍNIO  E  O 

PENSAMENTO CIENTÍFICO:  

Descobrir  relações  entre  conceitos de Matemática. 

Formular  generalizações  a  partir  de experiencias. 

Validar  conjeturas;  fazer  raciocínios demonstrativos  usando  métodos adequados. 

Compreender  a  relação  entre  o avanço  científico  e  o  progresso  da humanidade.  

DESENVOLVER  A  CAPACIDADE  DE 

COMUNICAR:  

Comunicar  conceitos,  raciocínios  e 

 

AMPLIAR O CONCEITO DE NÚMERO:  

Aperfeiçoar o cálculo em IR e C e operar com expressões racionais, com  radicais,  exponenciais, logarítmicas e trigonométricas. 

Resolver equações,  inequações e sistemas. 

Usar  as  noções  de  lógicas indispensáveis  à  clarificação  de conceitos. 

AMPLIAR  CONHECIMENTOS  DE 

GEOMETRIA NO PLANO E NO ESPAÇO:  

Resolver  problemas  usando modelos  físicos  e  geométricos (de  incidência,  paralelismo  e perpendicularidade,  secções, áreas e volumes). 

Utilizar  vetores  em  referencial ortonormado. 

Resolver  problemas  de trigonometria, incluindo o uso de generalizações  das  noções  de ângulos,  arcos  e  razoes trigonométricas. 

INICIAR  O  ESTUDO  DA  ANÁLISE INFINITESIMAL:  

Interpretar fenómenos e resolver problemas  recorrendo  a  funções e  seus  gráficos,  por  via  intuitiva, analítica  e  usando  calculadora gráfica. 

Estudar  sucessões  definidas  de 

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 situação nova.  

DESENVOLVER  O  SENTIDO  DA 

RESPONSABILIDADE:  

Responsabilizar‐se  pelas  suas iniciativas e tarefas. 

Avaliar  situações  e  tomar decisões. 

DESENVOLVER O ESPÍRITO DE TOLERÂNCIA 

E DE COOPERAÇÃO:  

Colaborar  em  trabalhos  de grupo,  partilhando  saberes  e responsabilidades. 

Respeitar a opinião dos outros e aceitar as diferenças. 

Intervir  na  dinamização  de atividades  e  na  resolução  de problemas  da  comunidade  em que se insere. 

ideias, oralmente expor escrito, com clareza e progressivo rigor lógico. 

Interpretar textos de Matemática. 

Exprimir  o  mesmo  conceito  em diversas formas ou linguagens. 

Usar  corretamente  o  vocabulário específico da Matemática. 

Usar a simbologia da Matemática. 

Apresentar os textos de  forma clara e organizada. 

diferentes formas.

Aproximação  gradual  dos conceitos  de  continuidade, derivadas e limites. 

Aplicar  conhecimentos  de Análise  Infinitesimal  no  estudo de funções reais de variável real.     

AMPLIAR  CONHECIMENTOS  DE 

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES: Interpretar  e  comparar distribuições estatísticas. 

Resolver  problemas  envolvendo cálculo de probabilidade. 

Resolver  problemas  de contagem. 

CONHECER  ASPETOS  DA  HISTÓRIA  DA 

MATEMÁTICA:  

Conhecer  personalidades  e aspetos  da  criação  e desenvolvimentos  de  alguns conceitos  dentro  da  História  da Matemática  e  sua  relação  com momentos  históricos  de relevância cultural ou social. 

 

 3.1.6 ‐  FÍSICA E QUÍMICA A  São objetivos da disciplina de Física e Química A:  Caracterizar o objeto de estudo da Física e da Química enquanto Ciências;  

 Compreender conceitos (físicos e químicos) e a sua interligação, leis e teorias;  

  Compreender  a  importância  de  ideias  centrais,  tais  como  as  leis  de  conservação  e  a  tabela  periódica  dos 

elementos químicos;  

  Compreender  o  modo  como  alguns  conceitos  físicos  e  químicos  se  desenvolveram,  bem  como  algumas 

características básicas do trabalho científico necessárias ao seu próprio desenvolvimento;  

 Compreender alguns fenómenos naturais com base em conhecimento físico e/ou químico;  

 Conhecer marcos importantes na História da Física e da Química;  

 Reconhecer o impacto do conhecimento físico e químico na sociedade;  

 Diferenciar explicação científica de não científica;  

 Referir áreas de intervenção da Física e da Química em contextos pessoais, sociais, políticos, ambientais...  

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  Interpretar a diversidade de materiais existentes e a fabricar;  

  Desenvolver  competências  sobre  processos  e  métodos  da  Ciência,  incluindo  a  aquisição  de  competências 

práticas/laboratoriais/experimentais;  

  Compreender  o  contributo  das  diferentes  disciplinas  para  a  construção  do  conhecimento  científico,  e  o modo 

como se articulam entre si;  

 Desenvolver a capacidade de selecionar, analisar, avaliar de modo crítico, informações em situações concretas;  

  Desenvolver  capacidades  de  trabalho  em  grupo:  confrontação  de  ideias,  clarificação  de  pontos  de  vista, 

argumentação e contra – argumentação na resolução de tarefas, com vista à apresentação de um produto final;  

 Desenvolver capacidades de comunicação de ideias oralmente e por escrito;  

 Ser crítico e apresentar posições fundamentadas quanto à defesa e melhoria da qualidade de vida e do ambiente.  

A disciplina pretende, ainda, desenvolver as seguintes competências: 

a) De tipo processual   Selecionar material de laboratório adequado a uma atividade experimental;  

 Construir uma montagem laboratorial a partir de um esquema ou de uma descrição;  

 Identificar material e equipamento de laboratório e explicar a sua utilização/função;  

 Manipular com correção e respeito por normas de segurança, material e equipamento;  

 Recolher, registar e organizar dados de observações (quantitativos e qualitativos) de fontes diversas, nomeadamente  

em forma gráfica;  

 Executar, com correção, técnicas previamente ilustradas ou demonstradas;  

 Exprimir um resultado com um número de algarismos significativos compatíveis com as condições da experiência e  

afetado da respetiva incerteza absoluta.  

 

b) De tipo conceptual  

 Planear uma experiência para dar resposta a uma questão – problema;  

 Analisar dados recolhidos à luz de um determinado modelo ou quadro teórico;  

 Interpretar os resultados obtidos e confrontá‐los com as hipóteses de partida e/ou com outros de referência;  

 Discutir os limites de validade dos resultados obtidos respeitantes ao observador, aos instrumentos e à técnica usada;  

 Reformular o planeamento de uma experiência a partir dos resultados obtidos;  

 Identificar parâmetros que poderão afetar um dado fenómeno e planificar modo(s) de os controlar;  

 Formular uma hipótese sobre o efeito da variação de um dado parâmetro;  

 Elaborar um relatório (ou síntese, oralmente ou por escrito, ou noutros formatos) sobre uma atividade experimental  

por si realizada;  

 Interpretar simbologia de uso corrente em Laboratórios de Química (regras de segurança de pessoas e instalações,  

armazenamento, manipulação e eliminação de resíduos).  

 

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 c) De tipo social, atitudinal e axiológico 

 Desenvolver o respeito pelo cumprimento de normas de segurança: gerais, de proteção pessoal e do ambiente;  

 Apresentar e discutir na turma propostas de trabalho e resultados obtidos;  

 Utilizar formatos diversos para aceder e apresentar informação, nomeadamente as TIC;  

 Refletir sobre pontos de vista contrários aos seus;  

 Rentabilizar o trabalho em equipa através de processos de negociação, conciliação e ação conjunta, com vista à  

apresentação de um produto final;  

 Assumir responsabilidade nas suas posições e atitudes;  

 Adequar ritmos de trabalho aos objetivos das atividades.  

 

3.1.7 – BIOLOGIA E GEOLOGIA  Os  objetivos  que  presidiram  à  seleção  e  organização  dos  conteúdos  programáticos  (conceptuais,  atitudinais  e 

procedimentais) podem ser agrupados da seguinte forma: os que são comuns ao ensino das ciências experimentais, 

a nível do ensino secundário, e aqueles que, naturalmente, são específicos para a área da Biologia e Geologia. 

Nos primeiros incluem‐se: 

‐  Interpretar  os  fenómenos  naturais  a  partir  de  modelos  progressivamente  mais  próximos  dos  aceites  pela 

comunidade científica; 

‐ Aplicar os conhecimentos adquiridos em novos contextos e a novos problemas; 

‐ Desenvolver capacidades de seleção, de análise e de avaliação crítica; 

‐ Desenvolver capacidades experimentais em situações de indagação a partir de problemas do quotidiano; 

‐ Desenvolver atitudes, normas e valores; 

‐ Promover uma imagem da Ciência coerente com as perspetivas atuais; 

‐  Fornecer  uma  visão  integradora  da  Ciência,  estabelecendo  relações  entre  esta  e  as  aplicações  tecnológicas,  a 

Sociedade e o Ambiente; 

‐ Fomentar a participação ativa em discussões e debates públicos respeitantes a problemas que envolvam a Ciência, 

a Tecnologia, a Sociedade e o Ambiente; 

‐  Melhorar  capacidades  de  comunicação  escrita  (texto  e  imagem)  e  oral,  utilizando  suportes  diversos, 

nomeadamente as TIC (Tecnologias da Informação e da Comunicação). 

Na área da Biologia e Geologia incluem‐se os seguintes objetivos: 

‐ Compreender os princípios básicos do raciocínio biológico e geológico; 

‐ Conhecer os principais factos, conceitos, modelos e teorias biológicas e geológicas; 

‐ Interpretar alguns fenómenos naturais com base no conhecimento biológico e geológico; 

‐ Aplicar os conhecimentos biológicos e geológicos adquiridos a problemas do quotidiano, com base em hipóteses 

explicativas e em pequenas investigações; 

‐ Desenvolver competências práticas relacionadas com a Biologia e Geologia; 

‐ Reconhecer as interações que a Biologia e a Geologia estabelecem com as outras ciências; 

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 ‐ Valorizar o papel do conhecimento biológico e geológico na Sociedade atual. 

 3.1.8 – GEOMETRIA DESCRITIVA A  

A disciplina de GEOMETRIA DESCRITIVA A é uma disciplina bianual que integra o tronco comum da componente de 

formação  específica  dos  alunos  no  âmbito  do  Curso  Geral  de  Ciências  e  Tecnologias  e  do  Curso  Geral  de  Artes 

Visuais, visando o aprofundamento, estruturação e sistematização de conhecimentos e competências metodológicas 

no âmbito da Geometria Descritiva. 

A  Geometria  Descritiva  permite,  dada  a  natureza  do  seu  objeto,  o  desenvolvimento  das  capacidades  de  ver, 

perceber,  organizar  e  catalogar  o  espaço envolvente,  propiciando  instrumentos  específicos para o  trabalhar  ‐  em 

desenho  ‐  ou  para  criar  novos  objetos  ou  situações.  É  essencial  nas  áreas  disciplinares  onde  é  indispensável  o 

tratamento e representação do espaço ‐ como sejam, a arquitetura, a engenharia, as artes plásticas ou o design. A 

sua  importância  faz‐se  sentir  também  ao  nível  das  atitudes  dirigindo‐se  ao  estudante  considerado  globalmente 

enquanto pessoa humana e não apenas funcionalmente enquanto aprendiz de um dado ofício. 

Os  conteúdos  constantes  do  Programa  de  GD‐A,  após  o  módulo  inicial  de  introdução  à  geometria  no  espaço, 

abordam dois sistemas de representação ‐ diédrico e axonométrico ‐ considerados como fundamentais ou basilares 

na  formação  secundária de um aluno no âmbito da Geometria Descritiva os quais  se  constituem, ademais,  como 

denominador comum às várias vias de prosseguimento de estudos. 

a) Finalidade ‐  Desenvolvimento e promoção: 

Da capacidade de perceção dos espaços, das formas visuais e das suas posições relativas; 

Da capacidade de visualização mental e representação gráfica, de formas reais ou imaginadas; 

Da capacidade de interpretação de representações descritivas de formas; 

Da capacidade de comunicar através de representações descritivas; 

Das capacidades de formular e resolver problemas; 

Da capacidade criativa; 

Da autoexigência de rigor e o espírito crítico; 

Da realização pessoal mediante o desenvolvimento de atitudes de autonomia, solidariedade e cooperação; 

b) Objetivos 

Conhecer a fundamentação teórica dos sistemas de representação diédrica e axonométrica; 

Identificar  os  diferentes  tipos  de  projeção  e  os  princípios  base  dos  sistemas  de  representação  diédrica  e 

axonométrica; 

Reconhecer a função e vocação particular de cada um desses sistemas de representação; 

Representar com exatidão sobre desenhos que só têm duas dimensões os objetos que na realidade têm três e 

que são suscetíveis de uma definição rigorosa (Gaspard Monge); 

Deduzir  da  descrição  exata  dos  corpos  as  propriedades  das  formas  e  as  suas  posições  respetivas  (Gaspard 

Monge); 

Conhecer vocabulário específico da Geometria Descritiva; 

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  Usar o conhecimento dos sistemas estudados no desenvolvimento de ideias e na sua comunicação; 

Conhecer aspetos da normalização relativos ao material e equipamento de desenho e às convenções gráficas; 

Utilizar corretamente os materiais e instrumentos cometidos ao desenho rigoroso; 

Relacionar‐se  responsavelmente  dentro  de  grupos  de  trabalho,  adotando  atitudes  comportamentais 

construtivas, solidárias tolerantes e de respeito. 

 

3.1.9 – GEOGRAFIA A 

a) Finalidades da disciplina 

promover  a  apetência  pelo  saber/pensar  o  espaço  geográfico  e  a  disponibilidade  permanente  para  a 

reconstrução crítica do próprio saber; 

desenvolver atitudes que proporcionem a compreensão da  relação do Homem com a Natureza e o valor 

das diferentes culturas e sociedades; 

desenvolver a curiosidade geográfica como promotora da educação para a cidadania; 

desenvolver  o  sentido  de  pertença  e  de  atitudes  de  solidariedade  territorial,  numa  perspectiva  de 

sustentabilidade; 

incentivar a participação nas discussões relativas à organização do espaço, ponderando os riscos ambientais 

e para a saúde envolvidos nas tomadas de decisão; 

proporcionar o aperfeiçoamento da relação  interpessoal no sentido de coerência, autonomia e confiança 

em si próprio; 

proporcionar  o  aperfeiçoamento  da  relação  interpessoal  no  sentido  da  compreensão,  da  empatia  e  da 

solidariedade. 

c) Objetivos gerais e competências 

Valorizar as diferenças entre indivíduos e culturas. 

Demonstrar espírito de tolerância e capacidade de diálogo crítico. 

Aceitar desafios partilhando riscos e dificuldades. 

Desenvolver a perceção espacial no sentido de uma progressiva apropriação criativa dos espaços de vida. 

Avaliar  o  contributo  das  Tecnologias  da  Informação  e  Comunicação  como  factor  de  desenvolvimento  na 

compreensão e utilização individual e social do espaço geográfico. 

Interessar‐se  pela  conciliação  entre  o  crescimento  económico  e  a  melhoria  da  qualidade  de  vida  das 

populações, associando‐os à valorização do património natural e cultural. 

Intervir no sentido de atenuar as assimetrias territoriais, valorizando a preservação das diferenças entre as 

regiões. 

Utilizar corretamente os conceitos geográficos. 

Descrever e interpretar situações geográficas. 

Identificar situações problemáticas relativas ao espaço geográfico. 

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  Participar, através da procura e da apresentação de soluções fundamentadas, na resolução de problemas 

espaciais. 

Utilizar os métodos indutivo e dedutivo no estudo de fenómenos geográficos. 

Utilizar  o  processo  de  inferência  para  interpretar  documentos  geográficos,  encaminhar  a  pesquisa, 

responder a problemas ou levantar novos problemas. 

Sistematizar  dados,  dando‐lhes  coerência  e  organizando‐os  em  categorias  na  procura  de  modelos 

explicativos de organização do território. 

Rentabilizar  técnicas  de  expressão  gráfica  e  cartográfica  desenvolvidas  ao  longo  do  processo  de 

aprendizagem. 

Utilizar as Tecnologias da Informação e Comunicação, nomeadamente os meios informáticos, telemáticos e 

vídeo. 

Reconhecer a necessidade de mudança da escala de análise na compreensão do espaço geográfico. 

Reconhecer a existência de diferentes padrões de distribuição dos fenómenos geográficos. 

Relacionar  a  capacidade  de  transformação  da  organização  espacial  com  diferentes  graus  de 

desenvolvimento científico e tecnológico. 

Relacionar transformações na organização do espaço geográfico com as potencialidades e as limitações das 

Novas Tecnologias da Informação. 

Relacionar a existência de conflitos no uso do espaço e na gestão de recursos com situações de desigual 

desenvolvimento, a nível local e/ou regional. 

Reconhecer  a  importância  do  ordenamento  do  território  no  atenuar  das  desigualdades  de 

desenvolvimento. 

Compreender a estruturação do  território nacional em diferentes escalas de análise, assim como as  suas 

interacções com outros espaços, particularmente com os espaços ibérico e europeu. 

d) Conhecimentos 

Relembrar, as unidades territoriais que compõem o espaço nacional, a extensão aproximada do território, 

bem como a sua localização geográfica, salientando, ainda, a importância da inserção de Portugal noutros 

espaços culturais e económicos. 

Compreender  que  o  estudo  da  dimensão  socio  ‐  demográfica  da  população  portuguesa  tem  de  ser 

entendido, quer no quadro evolutivo, quer no quadro de um comportamento espacial diferenciado. 

Compreender  que,  seja  qual  for  a  unidade  espacial  utilizada,  existem  assimetrias  na  distribuição  da 

população. 

Consolidar o seu conhecimento sobre o território nacional, através do estabelecimento da relação entre a 

exploração  dos  recursos  do  subsolo  e  a  sua  utilização,  quer  na  indústria  transformadora,  quer  no 

aproveitamento energético, quer no turismo termal. 

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  Evidenciar  as  condições  específicas  do  território  nacional  relativamente  à  possibilidade  de  valorizar 

economicamente o clima, através da rentabilização da  insolação na procura de energias alternativas e na 

potencialização do turismo. 

Evidenciar  a  importância  da  água  como  componente  essencial  dos  sistemas  naturais  e  como  recurso 

insubstituível  na  quase  totalidade  das  atividades  humanas,  centrando‐se  na  análise  das  disponibilidades 

hídricas em Portugal e dos problemas relacionados com a sua utilização. 

Salientar, que as reservas futuras de água dependem, por um lado, da capacidade para conservar, reutilizar 

e  racionalizar  a  sua  utilização  e,  por  outro,  da  cooperação  internacional,  no  sentido  de  uma  gestão 

integrada deste recurso finito e vulnerável. 

Compreender que  o  espaço marítimo  é  um  sistema  complexo  e  dinâmico,  em que  os  fatores  naturais  e 

humanos se interligam, colocando ao dispor da população inúmeros recursos. 

Compreender  que,  no  quadro  de  uma  economia  aberta  ao  exterior,  com  trocas  desiguais  e  sistemas 

comerciais  agressivos,  os  espaços  rurais  perderam  diversidade  produtiva  e  funcional  e  fragilizaram‐se, 

incapazes de absorver o progresso técnico e científico da agricultura produtiva. 

Compreender que, quer o aumento da dimensão espacial, quer o aumento da população urbana se devem, 

em grande parte, à modernização e especialização dos transportes, o que explica a importância crescente 

das áreas urbanas na organização do espaço e das atividades económicas. 

Compreender que as aglomerações urbanas centralizam os fluxos de pessoas, bens, capitais e informação e 

estruturam  as  redes  de  transporte  e  comunicações  e  que  um  desenvolvimento  territorial  equilibrado 

deverá  passar  pelo  desenvolvimento  de  uma  rede  urbana  policêntrica  e  equilibrada,  pelo  reforço  das 

parcerias  entre  o  mundo  rural  e  o  mundo  urbano  e  pela  promoção  de  sistemas  de  transportes  e  de 

comunicações integrados. 

Equacionar a importância relativa dos diferentes modos de transporte e da distribuição espacial das redes 

de transporte à escala regional, nacional e europeia. 

Compreender que existe uma nova  realidade nas  fronteiras europeias e que a decisão do alargamento a 

Leste  comporta  novos  desafios  e  novas  oportunidades para  a União  Europeia  e  portanto,  para  Portugal, 

sobre as quais importa refletir. 

 

3.1.10 – ECONOMIA A 

A iniciação ao estudo da Economia permite: 

A  aquisição  de  instrumentos  fundamentais  para  o  entendimento  da  dimensão  económica  da  realidade 

social. 

A descodificação e a sistematização da terminologia económica, hoje de uso corrente, sobretudo nos meios 

de comunicação social. 

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  O desenvolvimento da capacidade de intervenção construtiva num mundo em mudança acelerada e cada 

vez mais global, mas onde as decisões a tomar são, quase sempre, nacionais e, muitas vezes, de natureza 

ou com implicações económicas. 

 

Por outro lado, a lecionação de uma disciplina de Economia a nível do ensino secundário, sem que exista qualquer 

outra  que  lhe  seja  introdutória  a  nível  do  ensino  básico,  implica  uma  dupla  função  –  a  de  iniciação  a  uma  nova 

perspetiva científica e a de motivação para a eventual continuação de estudos nesta área. 

Para além disso, a disciplina de Economia é uma disciplina privilegiada no contributo que pode dar para a formação 

adequada do aluno finalista do ensino secundário, nomeadamente no domínio do conhecimento e da compreensão 

do mundo contemporâneo e dos seus principais problemas. 

A) Finalidades da disciplina de Economia A, no conjunto dos dois anos da sua lecionação: 

 Perspetivar a Economia no conjunto das Ciências Sociais. 

 Fornecer conceitos básicos da Ciência Económica. 

 Promover  a  compreensão dos  factos de natureza económica,  integrando‐os no  seu contexto  social mais 

amplo. 

 Fomentar a articulação de conhecimentos sobre a realidade social. 

Contribuir para a compreensão de grandes problemas do mundo atual, a diferentes níveis de análise. 

Promover  o  rigor  científico  e  o  desenvolvimento  do  raciocínio,  do  espírito  crítico  e  da  capacidade  de 

intervenção, nomeadamente na resolução de problemas. 

 Contribuir para melhorar o domínio escrito e oral da língua portuguesa. 

Desenvolver técnicas de trabalho intelectual, nomeadamente no domínio da pesquisa, do tratamento e da 

apresentação da informação. 

Promover a utilização das novas tecnologias da informação. 

Desenvolver a capacidade de trabalho individual e em grupo. 

Fomentar a  interiorização de valores de tolerância, respeito pelas diferenças, democracia e  justiça social, 

solidariedade e cooperação. 

Fomentar  atitudes  de  não  discriminação,  favoráveis  à  promoção  da  igualdade  de  oportunidades  para 

todos. 

Contribuir  para  a  formação  do  cidadão,  educando  para  a  cidadania,  para  a  mudança  e  para  o 

desenvolvimento, no respeito pelos Direitos Humanos. 

 

B) Objetivos da disciplina de Economia A do Curso Geral de Ciências Sócioeconómicas: 

B.1) No domínio dos conhecimentos: 

 Compreender a perspetiva da Ciência Económica na análise dos fenómenos sociais. 

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  Integrar os fenómenos económicos no contexto dos fenómenos sociais. 

Compreender conceitos económicos fundamentais. 

 Utilizar corretamente a terminologia económica. 

Compreender normas básicas da contabilização da atividade económica das sociedades. 

Compreender aspetos relevantes da organização económica das sociedades. 

Conhecer aspetos relevantes das economias portuguesa e da União Europeia. 

 

B.2) No domínio das competências e das atitudes: 

 Desenvolver hábitos e métodos de estudo. 

Desenvolver competências no domínio do “aprender a aprender”. 

Desenvolver o gosto pela pesquisa. 

Desenvolver capacidades de compreensão e de expressão oral e escrita. 

Pesquisar  informação  em  diferentes  fontes,  nomeadamente  com  a  utilização  das  novas  tecnologias  da 

informação. 

Analisar  documentos  de  diversos  tipos  –  textos  de  autor,  notícias  da  imprensa,  dados  estatísticos, 

documentos audiovisuais. 

Interpretar quadros e gráficos. 

 Elaborar sínteses de conteúdo de documentação analisada. 

Utilizar técnicas de representação da realidade como esquemas‐síntese, quadros de dados e gráficos. 

Fazer comunicações orais com apoio de suportes diversificados de apresentação de informação. 

Estruturar respostas escritas com correção formal e de conteúdo. 

Elaborar projetos de trabalho, realizá‐los e avaliá‐los. 

Desenvolver o espírito crítico. 

Desenvolver a capacidade de discutir  ideias, de as fundamentar corretamente e de atender às  ideias dos 

outros. 

Desenvolver o espírito de tolerância, de respeito pela diferença e de cooperação. 

Desenvolver o espírito criativo e de abertura à inovação. 

Desenvolver a capacidade de intervir de forma construtiva. 

 

3.1.11 – EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA / FORMAÇÃO CRISTà

A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica / Formação Cristã propõe que o aluno seja capaz de: 

a) Cultura e Visão Cristã 

 

Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana.  

Questionar‐se sobre o sentido da realidade.  

Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mundo.  

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  Organizar uma visão coerente do mundo.  

Interpretar  produções  culturais  (literárias,  pictóricas,  musicais  ou  outras)  que  utilizam  ou  aludem  a 

perspectivas religiosas ou a valores éticos.  

Interpretar criticamente episódios históricos e  factos  sociais,  a partir de uma  leitura da vida  fundada em 

valores humanistas e cristãos.  

Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade.  

 

b) Ética e Moral 

Relacionar  o  fundamento  religioso  da  moral  cristã  com  os  princípios,  valores  e  orientações  para  o  agir 

humano, propostos pela Igreja.  

Organizar  um  universo  coerente  de  valores,  a  partir  de  um  quadro  de  interpretação  ética  humanista  e 

cristã.  

Mobilizar  princípios  e  valores  éticos  para  a  orientação  do  comportamento  em  situações  vitais  do 

quotidiano.  

Propor  soluções  fundamentadas  para  situações  de  conflito  de  valores morais  a  partir  de  um  quadro  de 

interpretação ética humanista e cristã.  

Relacionar‐se  com  os  outros  com  base  nos  princípios  de  cooperação  e  solidariedade,  assumindo  a 

alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo.  

Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade.  

 

c) Religião e Experiência Religiosa 

Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo.  

Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas. 

Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das principais confissões religiosas, cristãs 

e não cristãs.  

Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religiosas.  

Agir  em  conformidade  com  as  posições  assumidas  em  relação  ao  fenómeno  religioso,  no  respeito  pelos 

valores fundamentais do diálogo e da tolerância.  

Promover, na sua prática de vida, o diálogo ecuménico como suporte essencial para a construção da paz 

entre  os  povos  e  da  unidade  do  Cristianismo,  mobilizando  conhecimentos  sobre  a  identidade  de  cada 

confissão religiosa cristã.  

Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter‐religioso como suporte essencial para a construção da paz 

entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã.  

Interpretar  textos  sagrados  fundamentais  de  religiões  não  cristãs,  extraindo  significados  adequados  e 

relevantes.  

d) Cultura Bíblica 

Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua estrutura. 

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  Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes.  

Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.  

e) Património e Arte Cristã 

r produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.  

Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.  

 

4 – COMO? – METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS 

Considera‐se  particularmente  importante,  nesta  fase  do  percurso  escolar  do  aluno,  o  seu  acompanhamento  nas 

seguintes vertentes:  

a) Pedagógica – orientação de necessidades específicas, diagnosticadas no âmbito das diferentes disciplinas 

do currículo;  

b) Orientação  escolar,  vocacional  e  profissional  –  orientação  e  apoio  do  desenvolvimento  psicológico 

individual relativamente a possíveis percursos formativos no ensino superior ou percursos profissionais;  

c) Pessoal e social – orientação e acompanhamento pessoal, promoção de projetos de intercâmbio escolar e  

social;  

 5 – ONDE? – ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO EDUCATIVO  O espaço‐sala é partilhado diariamente por professores e alunos, por  isso deve ser um espaço em que todos se 

sintam bem, com o qual se identifiquem, que seja familiar.  

Uma sala de aula deve  ser estimulante,  capaz de  facilitar a aquisição das aprendizagens previstas. Deve  ser um 

espaço  organizado,  colaborando  na  estruturação  do  pensamento  e  das  experiências/competências  cognitivas; 

deve ser um espaço que permita o relacionamento interpessoal, a assembleia, o debate e a negociação do grande 

grupo;  deve  espelhar  o  trabalho  e  as  aquisições  que  vão  sendo  feitos  pelos  alunos;  deve  conter  o  material 

pedagógico previsto nas estratégias/metodologias de aprendizagem. 

Todos os restantes espaços do Colégio são espaços que têm potencial educativo, colaborando no desenvolvimento 

das diversas competências com relevo para as da autonomia, responsabilidade, espírito de iniciativa, cumprimento 

de regras e espírito de cooperação. Os alunos têm a eles acesso, embora a utilização de quase todos esteja sujeita 

a  regras  específicas  de  funcionamento  e  a  horários  determinados,  de  modo  a  permitir  um  clima  de  trabalho 

organizado e de respeito mútuo. 

De entre esses espaços destacam‐se, com relevo para os alunos do ensino secundário, os laboratórios de física e 

química, biologia e informática; a biblioteca; as salas de desdobramento ou de trabalho em pequenos grupos; as 

salas de convívio, bar e recreio. 

 

 

 

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 6 – QUANDO? ‐ A ORGANIZAÇÃO DO TEMPO EDUCATIVO 

No ensino secundário, no Colégio Nossa Senhora da Paz, o tempo educativo está organizado em duas dimensões: 

 

6.1 – TEMPO LETIVO 

Podemos  observar  a  seguir  o  horário  tipo  (meramente  exemplificativo)  de  uma  turma  do  ensino  secundário, 

evidenciando uma possível distribuição dos tempos letivos: 

 

HORA  2ª Feira  3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira  6ª Feira

08.30 / 09.30  X  X X X  X

09.40 / 10.40  X  X X X  X

11.00 / 12.00  X  X X X  X

12.10 / 13.10  X  X X X  X

14.25 / 15.25    X X  X

15.35 / 16.35    X X  X

16.45 / 17.45    X X  X

 

A opção pela existência de tardes livres de tempos letivos tem como objetivo permitir: 

‐  Que  os  alunos  façam,  a meio  da  semana  de  trabalho,  o  ponto  da  situação  do  seu  trabalho  escolar,  fazendo 

sínteses do que aprenderam como pré‐requisito do que se vai seguir; 

‐ A realização, com caráter regular, de atividades de enriquecimento curricular (Cf. Enriquecimento Curricular); 

‐ O  funcionamento de Aulas de Apoio para  todos os  alunos,  sobretudo para os que  revelam desfasamento  face às 

competências previstas em alguma (ou várias) disciplinas. 

 

6.2 – TEMPO NÃO LETIVO 

É o que decorre no inicio e final das actividades letivas, bem como nos intervalos entre tempos letivos, sendo os 

alunos recebidos/acompanhados por Auxiliares de Ação Educativa. 

 7 – OFERTA / ENRIQUECIMENTO CURRICULAR  

7.1  – Reforço do Plano de Estudos 

 Os Planos de Estudos dos cursos do ensino secundário poderão ser reforçado nos tempos letivos (carga horária) de 

disciplinas  nucleares  para  as  aprendizagens  previstas  em  cada  curso  e  sujeitas  a  avaliação  final  externa/exames 

finais nacionais; com a realização de visitas de estudo que enriqueçam cognitiva, cultural, histórica ou artisticamente 

os alunos, quer em Portugal quer no estrangeiro; com a participação em Projetos Especiais, realizados no âmbito do 

Projeto Educativo do Colégio. 

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 7.2  – Apoio Pedagógico Interno 

O Apoio tem como objetivos: 

‐ Promover a aquisição de competências, por parte dos alunos, que se encontrem desfasados dos objetivos previstos 

para uma determinada disciplina e/ou para o conjunto da turma em que o aluno se insere; 

‐ Consolidar os conteúdos, competências e/ou métodos de resolução de exercícios trabalhados em aula; 

‐ Rever conteúdos estruturantes de anos letivos anteriores; 

‐ Orientar o estudo e o trabalho a realizar na preparação dos exames nacionais;  

‐ Ser uma estratégia complementar de todo o trabalho realizado no âmbito das aulas de cada disciplina, não 

excluindo (até pressupondo) um esforço individual suplementar no sentido da aproximação das competências 

estipuladas;  

A frequência das Aulas de Apoio é livre e aberta a todos os alunos nela interessados; 

Aos alunos que apresentam desfasamento face às competências previstas para o seu nível de ensino será sugerida, 

pelo professor de cada disciplina, a frequência destas aulas. A indicação destes alunos será feita, em qualquer 

momento do ano letivo, ao diretor de turma (DT). O DT comunicará esta estratégia de acompanhamento ao 

encarregado de educação do aluno; 

 

7.3 – Apoio pedagógico individualizado 

7.3.1 ‐ Apoio Pedagógico Personalizado 

Mediante proposta conjunta do Conselho de Turma e do  Serviço de Psicologia, os alunos que revelem qualquer tipo 

de  desfasamento  de  aquisição  das  competências  previstas  deverão  usufruir  de  apoio  pedagógico  personalizado 

durante  os  tempos  letivos  ou  não  letivos.  A  selecção  do  técnico/professor  de  apoio  é  da  responsabilidade  do 

Colégio, com posterior aprovação dos Pais ou Encarregados de Educação. 

7.3.2 – Apoio Pedagógico Individualizado – Planos de Apoio 

Atendendo a que a avaliação, sendo parte do processo de ensino‐aprendizagem, permite verificar a aquisição das 

competências do currículo, diagnosticar  insuficiências e dificuldades e orientar o processo educativo e a  retenção 

dos alunos deve ser uma medida pedagógica de última instância, dado o carácter formativo da avaliação, considera‐

se importante optimizar as situações de aprendizagem, prevendo Planos Específicos (de Recuperação, de Apoio, de 

Desenvolvimento  e  de  Acompanhamento)  com  vista  ao  sucesso  educativo  dos  alunos  e  levados  a  cabo  pelos 

diferentes professores de cada turma de forma coordenada e sujeita a avaliação sistemática. 

A elaboração de qualquer tipo de Plano pressupõe sempre a elaboração de uma ficha de caracterização do aluno da 

qual  devem constar as principais dificuldades/ competências em défice bem como as suas potencialidades.  

7.3.2.1 ‐ Plano de Recuperação 

O  Plano  de  Recuperação  é  o  conjunto  das  atividades  desenvolvidas  quer  no  âmbito  curricular  quer  de 

enriquecimento curricular que contribuem para que os alunos adquiram as aprendizagens e competências previstas 

no currículo do ensino básico. Pode integrar diversas modalidades e estratégias: pedagogia diferenciada na sala de 

aula,  programa  de  tutoria  (orientação  e  aconselhamento  do  aluno),  atividades  de  compensação,  aulas  de 

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 recuperação, etc..Estas dependerão da circunstância de cada aluno e das disponibilidades do Colégio Nossa Senhora 

da Paz. 

A  elaboração  de  Plano  de  Recuperação  é  obrigatoriamente  aplicável  aos  alunos  que  revelem  dificuldades  de 

aprendizagem,  concretamente a  todos os que, no  final do 1º período não  tenham desenvolvido as  competências 

necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos. É também aplicável a todos os alunos que, no decurso do 

2º  período  (até  à  interrupção  das  actividades  do  Carnaval),  indiciem  dificuldades  de  aprendizagem  que  possam 

comprometer o seu sucesso escolar. 

Os Planos de Recuperação devem ser actualizados (e os Pais ou Encarregado de Educação informados) quando: 

a)  o  aluno  apresenta  competências  em  défice  noutras  áreas  para  além  das  descritas  no  plano  de  recuperação 

original; 

b) se verifica um agravamento ou acréscimo significativo das competências em défice (transversais ou específicas) 

anteriormente referidas. 

c) se alteram ou definem novas estratégias de recuperação para o aluno. 

   

7.3.2.2 – Plano de Apoio 

Sempre que o Conselho de Turma ou Professor  julgar pertinente, poderá elaborar um Plano de Apoio para alunos 

que  não  preencham  os  critérios  para  plano  de  recuperação  mas  cujo  défice  face  às  competências  previstas 

(transversais ou específicas de determinada disciplina) seja motivo de especial cuidado.  

O Plano de Apoio é um documento interno que define estratégias de recuperação, adequadas às características do 

aluno, de forma a apoiá‐lo na aquisição de aprendizagens e competências em défice. 

Sempre que se verificarem dificuldades ou desfasamento significativos, o Plano de Apoio deverá ser substituído por 

Plano de Recuperação. 

 

7.3.2.3 ‐ Plano de Desenvolvimento 

O  Plano  de  Desenvolvimento  é  o  conjunto  das  atividades  desenvolvidas  quer  no  âmbito  curricular  quer  de 

enriquecimento curricular que possibilitam aos alunos uma intervenção educativa bem sucedida, criando condições 

para a expressão e desenvolvimento de capacidades excecionais. Pode prever modalidades e estratégias diversas, 

tais  como a pedagogia diferenciada na  sala de aula, programas de  tutoria  (para orientação e aconselhamento do 

aluno),  atividades  de  enriquecimento,  etc..  É  aplicável  aos  alunos  que  revelem  capacidades  excecionais  de 

aprendizagem, sendo decorrente da avaliação sumativa do 1º período feita por um Professor ou pelo Conselho de 

Turma. 

A aplicação de um Plano de Desenvolvimento deve  resultar de um diagnóstico  fundamentado e comprovativo da 

existência de capacidades excecionais de aprendizagem. 

 

7.3.2.4 – Plano de Acompanhamento 

O  Plano  de  Acompanhamento  é  o  conjunto  das  atividades  desenvolvidas  quer  no  âmbito  curricular  quer  de 

enriquecimento  curricular  que  incidem  nas  disciplinas  ou  áreas  disciplinares  em  que  um  aluno  não  adquiriu  as 

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 competências  essenciais,  com  vista  à  prevenção  de  situações  de  retenção  repetida.  É  aplicável  aos  alunos  que 

tenham  sido  objecto  de  retenção  como  resultado  da  avaliação  sumativa  final,  sendo  aplicado  no  ano  escolar 

seguinte. 

7.4 ‐ Outros 

Os alunos que frequentam o ensino secundário no Colégio podem usufruir de qualquer atividade de enriquecimento 

curricular já previsto para os restantes níveis de ensino. 

O Colégio poderá organizar, ainda, atividades específicas de enriquecimento curricular para os alunos deste nível de 

ensino, de acordo com os seus interesses e desde que haja um número mínimo de interessados. 

 

 

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 PROJETO EDUCATIVO E CURRICULAR DE ESCOLA 

 AVALIAÇÃO DA AQUISIÇÃO DE APRENDIZAGENS PELOS ALUNOS  

 Ensino Básico (1º, 2º e 3º Ciclos) e Ensino Secundário 

  

Ano Letivo 2017/2018 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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1 – OBJETIVOS E INTERVENIENTES 

A avaliação das aprendizagens dos alunos tem como objetivos: 

a regulação do ensino;  

a orientação do percurso escolar individual;  

a certificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas;  

a aferição do grau de cumprimento das metas curriculares ou dos objetivos programáticos fixados;  

a melhoria da qualidade do ensino; 

a  promoção  do  sucesso  escolar,  através  da  criação  de  estratégias  que  possam  colmatar  dificuldades  de 

aprendizagem; 

Na avaliação intervêm: 

todos os professores envolvidos na aprendizagem dos alunos, com particular destaque para o professor titular de 

turma e professores coadjuvantes, bem como o Conselho de Docentes (1º Ciclo); os professores que integram os 

conselhos  de  turma  (2º  e  3º  Ciclos);  o  professor  ou  equipa  de  professores  responsáveis  pela  organização  do 

processo de ensino, quando se trate de informação a obter no seu decurso, tendo em vista a avaliação formativa e 

a avaliação sumativa (Ensino Secundário);  

os  serviços  especializados  de  apoio  pedagógico  (p.e.,  o  Serviço  de  Psicologia),  quando  se  trata  de  alunos 

acompanhados pelo mesmo ou são necessários pareceres específicos sobre o percurso formativo de um aluno; 

a Direção do Colégio Nossa Senhora da Paz quando se trata de informação a obter através da realização de provas 

de equivalência à frequência (Ensinos Básico e Secundário), ou da supervisão dos diferentes processos avaliativos; 

os serviços e entidades do Ministério da Educação e Ciência quando se trate de  informações a obter através da 

realização de provas finais ou exames finais nacionais (Ensino Básico e Secundário);  

os próprios alunos e os seus encarregados de educação; 

A  avaliação  tem  uma  vertente  contínua  e  sistemática  e  fornece  ao  professor,  ao  aluno,  ao  encarregado  de 

educação e aos restantes intervenientes, informação sobre a aquisição de conhecimentos e o desenvolvimento de 

capacidades, de modo a permitir rever e melhorar os processos de aprendizagem e de trabalho. 

A  avaliação  dos  alunos  incide  sobre  os  conteúdos  definidos  nos  programas  e  tem  como  referência  as  metas 

curriculares das diversas áreas disciplinares e disciplinas. 

 

2 ‐ ÂMBITO 

A  avaliação  dos  alunos  incide  sobre  os  conteúdos  definidos  nos  programas  e  tem  como  referência  as  metas 

curriculares em vigor para as diversas áreas disciplinares e não disciplinares no 1º  ciclo e disciplinas no 2º e 3º 

ciclos e ensino secundário. 

A  aprendizagem  relacionada  com  as  componentes  do  currículo  de  carácter  transversal  ou  de  natureza 

instrumental, constitui objecto de avaliação em todas as áreas disciplinares e disciplinas. 

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3 ‐ MODALIDADES 

A avaliação/monitorização de aquisição de conhecimentos, competências e aprendizagens  (dos diferentes  tipos) 

por parte dos alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos e Secundário, no Colégio Nossa Senhora da Paz, assume as seguintes 

modalidades:  

 

3.1 – AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA   

Da responsabilidade de cada professor, destina‐se à obtenção de dados relativos aos pré‐requisitos que os alunos 

devem  possuir  com  vista  ao  prosseguimento  da  sua  aprendizagem  e  obtenção  de  novos  conhecimentos, 

competências/aprendizagens. Permite ao professor: 

definir objetivos e estratégias adequadas a um grupo específico de alunos;  

adotar estratégias de diferenciação pedagógica e de superação de eventuais dificuldades dos alunos (reajuste de 

estratégias de ensino);  

elaborar, adequar e formular o projeto curricular de turma, facilitando a integração escolar dos alunos e apoiando 

a sua orientação escolar e vocacional.  

Pode ocorrer em qualquer momento do ano letivo, quando articulada com a avaliação formativa. 

 

3.2 – AVALIAÇÃO FORMATIVA 

Da responsabilidade de cada professor (se o entender, em diálogo com os alunos e em colaboração com os outros 

professores), destina‐se a favorecer a auto‐regulação do aluno no que se refere ao seu processo de aprendizagem.  

Permite  a  obtenção  de  informação  de  controlo  sobre  a  efetiva  aquisição  de  conhecimentos,  competências, 

aprendizagens por parte dos alunos, permitindo os reajustes necessários. Assume caráter contínuo e sistemático, 

recorrendo  a  uma  variedade  de  instrumentos  de  recolha  de  informação  de  acordo  com  a  natureza  das 

aprendizagens e dos contextos em que ocorrem. 

Fornece,  portanto,  ao  professor,  ao  aluno,  ao  encarregado  de  educação  e  aos  restantes  intervenientes  no 

processo,  informação sobre o desenvolvimento da aquisição das aprendizagens, conhecimentos e competências, 

de modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho e estratégias diversas. 

A  avaliação  formativa  gera medidas  de  diferenciação  pedagógica  adequadas  às  características  dos  alunos  e  às 

aprendizagens e competências a desenvolver. 

 

3.3 – AVALIAÇÃO SUMATIVA 

Traduz‐se na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos: 

 A classificação em cada uma das disciplinas e áreas disciplinares;  

A transição para o ano de escolaridade subsequente; 

A aprovação no final de cada ciclo e a conclusão do ensino básico ou secundário; 

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A renovação de matrícula; 

Inclui, por sua vez: 

 

3.3.1 – AVALIAÇÃO SUMATIVA INTERNA  

Da  responsabilidade de  cada  professor,  conselho  de  turma  e  órgãos  de  gestão  pedagógica da  escola,  traduz‐se 

num juízo globalizante sobre o desenvolvimento de conhecimentos, competências, capacidades e atitudes tendo 

em conta os objetivos/metas curriculares definidos, as estratégias utilizadas, as observações e registos efetuados e 

o percurso realizado pelo aluno.  

Tem como finalidades: 

  a) informar o aluno e o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento, dos conhecimentos,  das 

aprendizagens e competências definidas para cada área disciplinar ou disciplina; 

  b) a tomada de decisões sobre o percurso escolar do aluno; 

Ocorre em diferentes momentos da aprendizagem dos alunos: no final de cada período letivo e no final de cada 

ano letivo. 

Realiza‐se através de um dos seguintes processos: 

‐ Avaliação pelos professores  

É a que é realizada pelos professores, no 1º ciclo, ou pelo conselho de turma, nos restantes ciclos, no final de cada 

período lectivo. 

Os critérios específicos desta avaliação sumativa interna dos alunos são definidos ou reconfirmados anualmente, 

pelo Conselho de Docentes do 1º ciclo e grupos disciplinares do 2º e 3º Ciclos e Secundário, com aprovação da 

Direção, tendo em conta: 

a) As metas curriculares de cada área curricular ou disciplina e os respetivos programas; 

b) As competências e objetivos essenciais de cada área curricular ou disciplina; 

c) Os objetivos gerais do ciclo de escolaridade; 

d) Os objetivos específicos de cada área curricular, disciplina ou área curricular não disciplinar; 

e) Outros fatores como o empenho, atenção e participação nas aulas, atitudes, realização dos trabalhos de casa, 

estudo regular e organização dos cadernos diários, idade, etc., de acordo com o Projeto Educativo e Curricular de 

Escola do Colégio Nossa Senhora da Paz. 

 

3.3.1.1.1 ‐ Avaliação sumativa interna trimestral  

No 1º ciclo é da competência do respetivo professor titular de turma e dos professores coadjuvantes, ratificada 

pelo Conselho de Docentes do 1º Ciclo e Direção, expressando‐se sempre de forma descritiva/qualitativa no 1º e 

2º anos de escolaridade (cfr. Critérios de Avaliação das Aprendizagens dos Alunos e Nomenclatura de Avaliação); e 

de  forma  descritiva/qualitativa  e  quantitativa,  simultaneamente,  numa  escala  de  1  a  5  nas  disciplinas  de 

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Português, Matemática, Estudo do Meio e Inglês, no 3º e 4º Anos de escolaridade (cfr. Critérios de Avaliação das 

Aprendizagens dos Alunos e Nomenclatura de Avaliação). 

Nas áreas curriculares de Educação Artística (Expressão Plástica e Expressão Musical) e Expressão Físico‐Motora e 

nas Disciplinas de Oferta de Escola de Projeto de Promoção da  Leitura e da Escrita e  Inglês  (no 1º e 2º  ano de 

escolaridade) a avaliação sumativa interna trimestral tem caráter qualitativo, exprimindo‐se: 

‐ No que se refere aos diferentes parâmetros de avaliação, em “Não Adquirido”, “Em aquisição” e “Adquirido”; 

‐ No que se refere aos diferentes níveis de avaliação, em “Reduzido”, “Não Satisfaz”,  “Satisfaz”,  “Bom” e “Muito 

Bom”; 

Na  disciplina  de  Educação  Moral  e  Religiosa  Católica/Formação  Cristã  é  prestada,  trimestralmente,  uma 

informação de caráter qualitativo, sob a forma de uma síntese descritiva das temáticas/conteúdos/aprendizagens 

realizados.  

No que se refere à avaliação das aprendizagens dos alunos, a função do Conselho de Docentes do 1º Ciclo, é a de: 

dar a conhecer a todos os professores presentes o ponto da situação da aprendizagem/formação dos diferentes 

grupos de alunos, em função dos conhecimentos, objetivos, metas, competências previamente traçados para cada 

um, nas diferentes áreas;  

identificar necessidades específicas, em cada grupo/turma, bem como estratégias que permitam a sua colmatação; 

identificar desfasamentos e lacunas face às aprendizagens previstas, em casos concretos de alunos, bem como as 

estratégias/planos de apoio necessários para que esses alunos atinjam os objetivos propostos. 

O Conselho de Docentes do 1º Ciclo é constituído, para efeitos da avaliação dos alunos, por todos os professores 

titulares de turma e todos os professores coadjuvantes; também, embora sem direito a voto, pelos elementos dos 

serviços de apoio educativo (p.e. serviço de psicologia, etc.. 

Todas  as  decisões  relativas  à  avaliação  sumativa de  cada  aluno  são da  responsabilidade do professor  titular  de 

turma e do Conselho de Docentes do 1º Ciclo e devem ser tomadas, preferencialmente, a partir de uma reflexão 

conjunta e por consenso geral. 

Havendo  impossibilidade de consenso, admite‐se o  recurso à votação, em que  todos os elementos do conselho 

votam nominalmente, não havendo lugar a abstenção.  

Neste caso, a decisão é  tomada por maioria absoluta,  tendo a Coordenadora do 1º Ciclo voto de qualidade em 

caso de empate.  

Os elementos do serviço de psicologia podem/devem intervir, manifestando o seu parecer, mas sem direito a voto. 

Nas atas do Conselho de Docentes devem ser registadas todas as deliberações e respetiva fundamentação. 

 

No  2º  e  3º  ciclos  a  avaliação  sumativa  interna  trimestral  é  da  responsabilidade  do  Conselho  de  Turma,  sob 

proposta do professor de cada disciplina, área curricular não disciplinar, disciplina de oferta formativa de escola, 

etc., materializando‐se numa escala de 1 a 5.  

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No  7º  e  8º  Anos  de  escolaridade,  a  avaliação  sumativa  interna  das  disciplinas  de  Tecnologias  da  Informação  e 

Comunicação  (TIC)  e  da  disciplina  de  oferta  de  escola  (Expressão  Dramática  e  História  da  Arte  e  da  Cultura), 

respetivamente), tendo uma organização semestral, processa‐se do seguinte modo: 

o conselho de turma reúne no final do 1º semestre e no final do 3º período; 

a  classificação  atribuída  no  1º  semestre  fica  registada  em  ata  e,  tal  como  acontece  com  a  classificação  das 

restantes disciplinas, deve ser aprovada pelo conselho de turma no final do 3º período; 

No ensino secundário, são legalmente obrigatórios (para além de outros critérios estabelecidos a nível de escola) 

momentos formais de avaliação da oralidade ou da dimensão prática ou experimental, integrados no processo de 

ensino: na disciplina de Português, a componente de oralidade tem um peso de 25% no cálculo da classificação a 

atribuir  em  cada  momento  formal  de  avaliação;  nas  disciplinas  de  Língua  Estrangeira  e  Português  Língua  Não 

Materna a componente de oralidade tem um peso de 30% no cálculo da classificação a atribuir em cada momento 

formal de avaliação; nas disciplinas bienais de Física e Química A e de Biologia e Geologia, nas disciplinas anuais de 

Biologia, de Física, de Geologia e de Química, a componente prática e/ou experimental têm um peso mínimo de 

30% no cálculo da classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação. 

A decisão quanto à classificação a atribuir a cada aluno, na escala de 0 a 20 valores, é da competência do conselho 

de turma que, para o efeito, aprecia a proposta apresentada por cada professor, as informações que a suportam e 

a situação global do aluno. Compete ao diretor de turma coordenar o processo de tomada de decisões relativas à 

avaliação sumativa, garantindo a sua natureza globalizante e o respeito pelos critérios de avaliação estabelecidos a 

nível de escola. 

 

Para efeitos de avaliação dos alunos, o conselho de turma do ensino básico e secundário é constituído por todos os 

professores da turma, sob a presidência do diretor de turma. Podem nele intervir, sem direito a voto, os serviços 

com  competência  em matéria  de  apoio  sócio‐educativo  e  serviços  ou  entidades  cuja  contribuição  a  direção  do 

Colégio Nossa Senhora da Paz considere conveniente.  

Todas as decisões relativas à avaliação sumativa final de cada aluno são da responsabilidade do Conselho de Turma 

e devem ser tomadas, preferencialmente, a partir de uma reflexão conjunta e por consenso geral. 

Havendo impossibilidade de consenso, admite‐se o recurso à votação, em que todos os elementos do conselho de 

turma  votam  nominalmente,  não  havendo  lugar  a  abstenção.  Neste  caso,  a  decisão  é  tomada  por  maioria 

absoluta, tendo o Diretor de Turma voto de qualidade em caso de empate. Os elementos do serviço de psicologia 

podem/devem intervir, manifestando o seu parecer, mas sem direito a voto. 

 

3.3.1.1.2 ‐ Avaliação sumativa interna final (Cfr. 4 – Efeitos da Avaliação Sumativa Final) 

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Realiza‐se no  final de cada ano  letivo  (final do 3º Período) expressando, para cada aluno e área curricular, área 

curricular não disciplinar, disciplina e disciplina de oferta de escola, a efetiva aquisição (ou não) dos conhecimentos 

e competências previstas para a totalidade do respetivo ano de escolaridade.  

É da responsabilidade de cada professor titular de turma, dos professores coadjuvantes, bem como do Conselho 

de Docentes e da Direção, no 1º Ciclo. É da responsabilidade do Conselho de Turma, no 2º e 3º Ciclos, que atribui 

a classificação final de cada disciplina. 

No 1º, 2º e 3º Ciclo, a avaliação sumativa interna final visa: 

Formalizar a classificação correspondente à aprendizagem realizada pelo aluno ao longo do ano letivo; 

Decidir sobre a transição de ano; 

Verificar a condição de admissão à 1ª fase das provas finais do 3º ciclo; 

No ensino secundário é também da responsabilidade do conselho de turma, tendo como finalidades a apreciação 

do trabalho desenvolvido pelo aluno e o seu comportamento ao longo do ano, a atribuição no respetivo ano de 

escolaridade  de  classificação  de  frequência  ou  de  classificação  final  nas  disciplinas;  decisão,  a  aprovação  em 

disciplinas  terminais,  dos  10º,  11º  e 12º anos de  escolaridade,  não  sujeitas  a  exame  final  nacional  no plano de 

estudos do aluno. 

A  classificação  final  é  obtida,  nas  disciplinas  anuais,  pela  atribuição  da  classificação  obtida  na  frequência;  nas 

disciplinas  plurianuais,  pela média  aritmética  simples  das  classificações obtidas  na  frequência  dos  anos  em que 

foram ministradas, com arredondamento às unidades. 

A classificação de frequência (no caso da avaliação sumativa interna final), deve traduzir o trabalho e desempenho 

de  cada  aluno  ao  longo  de  todo  o  ano  letivo,  de  acordo  com  os  critérios  de  avaliação  aprovados  para  cada 

disciplina. 

 

3.3.1.2 – Provas de Equivalência à Frequência 

As provas de equivalência à frequência realizam ‐se a nível de escola nos anos terminais de cada ciclo do ensino 

básico,  em  duas  fases,  com  vista  a  uma  certificação  de  conclusão  de  ciclo  para  os  alunos  abrangidos  pelas 

situações previstas no n.º 7 do Artigo 14.º do D.N. 1‐F/2016. 

No 9.º  ano, nas disciplinas em que existam provas  finais de  ciclo,  estas  substituem as provas de equivalência  à 

frequência. 

As provas de equivalência à  frequência  têm como referencial de avaliação os documentos curriculares em vigor 

relativos a cada um dos ciclos, contemplando uma prova oral, no caso das disciplinas de Português ou Português 

Língua não Materna (PLNM) e de línguas estrangeiras. 

A classificação da prova de equivalência à frequência corresponde à classificação final de disciplina. 

As provas de equivalência à frequência destinam ‐se aos alunos abrangidos por uma das seguintes situações: 

a) Frequentem seminários não abrangidos pelo Decreto –Lei n.º 293 ‐C/86, de 12 de setembro, para alunos dos 2.º 

e 3.º ciclos; 

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b) Estejam matriculados no ensino individual e doméstico; 

c) Estejam fora da escolaridade obrigatória e não se encontrem a frequentar qualquer estabelecimento de ensino; 

d)  Estejam  fora  da  escolaridade  obrigatória,  frequentem qualquer  ano  de  escolaridade  dos  2.º  ou  3.º  ciclos  do 

ensino básico e tenham anulado a matrícula até ao 5.º dia útil do 3.º período; 

e) Frequentem o 4.º ano de escolaridade, completem 14 anos até ao  final do ano escolar e não  tenham obtido 

aprovação na avaliação sumativa final; 

f)  Frequentem o 6.º ano de escolaridade,  completem 16 anos até ao  final do ano escolar e não  tenham obtido 

aprovação na avaliação sumativa final; 

g) Tenham ficado retidos por faltas, pela aplicação do previsto nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 

51/2012, de 5 de setembro, e se encontrem nas situações a que se referem as alíneas e) e f); 

h) Frequentem o 9.º ano de escolaridade e não tenham obtido aprovação na avaliação sumativa final ou após a 

realização das provas finais na 1.ª fase; 

i) Tenham ficado retidos por faltas, no 9.º ano de escolaridade, pela aplicação do previsto na alínea b) do n.º 4 do 

artigo 21.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro. 

As normas e os procedimentos  relativos à  realização das provas de equivalência à  frequência, bem como a  sua 

identificação e duração, são objeto de regulamento a aprovar por despacho do membro do Governo responsável 

pela área da educação. 

Os alunos autopropostos do 9.º ano de escolaridade, referidos nas alíneas a) a d) do n.º 1 do artigo 7.º do  D.N. 1‐

G/2016 realizam, obrigatoriamente, na 1.ª fase, as provas finais de ciclo de Português e de Matemática e as provas 

de equivalência à frequência em todas as disciplinas que constam da Tabela C do Quadro V, à exceção da disciplina 

de Educação Física. 

Os  alunos  referidos no número anterior  realizam, na 2.ª  fase,  as provas  finais  e ou as provas de equivalência  à 

frequência em disciplinas com classificação final  inferior a nível 3, podendo realizar apenas as provas finais e ou 

provas  de  equivalência  à  frequência  que  lhes  permitam  reunir  as  condições de  aprovação  estabelecidas  para  o 

final de ciclo. 

 Os alunos autopropostos do 9.º ano de escolaridade, referidos na alínea f), do n.º 1 do artigo 7.º do D.N. referido 

anteriormente,  realizam,  obrigatoriamente,  na  1.ª  fase  as  provas  de  equivalência  à  frequência  em  todas  as 

disciplinas com classificação final inferior a nível 3 e, na 2.ª fase, as provas finais de ciclo. 

Os alunos autopropostos que tenham faltado a alguma prova final de ciclo ou de equivalência à frequência da 1.ª 

fase  só podem  realizar  essa prova na 2.ª  fase, mediante as  condições definidas no n.º 1 do artigo 24.º do D.N. 

referido anteriormente. 

A classificação das provas escritas, das provas orais e das provas práticas é expressa na escala percentual de 0 a 

100, sendo a classificação final de cada disciplina convertida na escala de níveis de 1 a 5, de acordo com a seguinte 

tabela: 

Percentagem Nível 

0 a 19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 

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20 a 49 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 

50 a 69 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 

70 a 89 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 

90 a 100 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 

Nas  provas  de  equivalência  à  frequência  constituídas  por  uma  única  componente,  a  classificação  da  prova 

corresponde à classificação final da disciplina. 

Sem prejuízo do disposto no n.º 9 do artigo 5.º, nas provas constituídas por duas componentes (escrita e oral ou 

escrita e prática), a classificação da prova corresponde à média aritmética simples, arredondada às unidades, das 

classificações das duas componentes, de acordo com a escala e a tabela mencionadas no n.º 1 do presente artigo. 

As  provas  de  Português,  PLNM  e  línguas  estrangeiras  para  os  alunos  autopropostos  são  constituídas  por  duas 

componentes, escrita e oral, sem prejuízo do disposto no n.º 6 do artigo 9.º 

Para os alunos referidos nas alíneas a), b), c), d), f) e i) do n.º 1 do artigo 7.º, que optem por não realizar prova de 

equivalência  à  frequência  em  alguma  disciplina  na  2.ª  fase,  a  classificação  final  dessa  disciplina  corresponde  à 

obtida na prova de equivalência à frequência realizada na 1.ª fase. 

Para os alunos referidos na alínea g) do n.º 1 do artigo 7.º, que optem por não realizar prova de equivalência à 

frequência  em  alguma  disciplina  na  2.ª  fase,  a  classificação  final  dessa  disciplina  corresponde  à  obtida  na 

classificação interna final. 

É da responsabilidade da Direção do Colégio Nossa Senhora da Paz, no caso do ensino secundário, a informação a 

obter  através  de  provas,  de  acordo  com  as  características  de  cada  disciplina  e  em  função  de  parâmetros 

previamente definidos (provas escritas, provas orais, provas práticas e provas escritas com componente prática). 

As provas de equivalência à  frequência  incidem sobre os conteúdos correspondentes à  totalidade dos anos que 

constituem o plano curricular de cada disciplina. 

 

3.3.2 – AVALIAÇÃO SUMATIVA EXTERNA 

Da responsabilidade dos serviços ou entidades do Ministério da Educação e Ciência, compreende a realização de 

Provas de Aferição (no 2º, 5º e 8º anos de escolaridade), Provas Finais no 9º Ano de escolaridade  (que  incidem 

sobre os conteúdos do 3º Ciclo, respetivamente, das disciplinas de Português ou Português Língua Não Materna e 

Matemática), bem como dos Exames Finais Nacionais do Ensino Secundário, no 11º e 12º Anos. 

Destina‐se a: 

Aferir  o  grau  de  desenvolvimento  da  aprendizagem  dos  alunos,  mediante  o  recurso  a  instrumentos  de 

avaliação/critérios definidos a nível nacional; 

Obter resultados uniformes e fiáveis sobre a aprendizagem; 

Fornecer  indicadores da  consecução das metas  curriculares  e  dos  conhecimentos dos  conteúdos  programáticos 

definidos para cada disciplina sujeita a prova final de ciclo; 

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As provas  de  aferição,  de  aplicação  universal  e  obrigatória,  a  realizar  no  final  do  2.º,  do  5.º  e  do  8.º  anos  de 

escolaridade e numa única fase, permitem: 

a)  Acompanhar  o  desenvolvimento  do  currículo,  nas  diferentes  áreas,  providenciando  informação  regular  ao 

sistema educativo; 

b)  Fornecer  informações  detalhadas  acerca  do  desempenho  dos  alunos  à  escola,  aos  professores,  aos 

encarregados de educação e aos próprios alunos; 

c) Potenciar uma intervenção pedagógica atempada, dirigida às dificuldades identificadas para cada aluno. 

As  provas  de  aferição  não  integram  a  avaliação  interna,  pelo  que  os  seus  resultados  não  são  considerados  na 

classificação final da disciplina. 

As provas têm como referencial de avaliação os documentos curriculares em vigor relativos aos ciclos em que se 

inscrevem. 

No 2.º ano de escolaridade o processo de aferição abrange as disciplinas de Português, Matemática, Estudo do 

Meio, Expressões Artísticas e Físico ‐Motoras. 

Nos 5.º e 8.º anos de escolaridade, o processo de aferição abrange, anualmente, as disciplinas de Português ou de 

Matemática  e,  rotativamente,  uma  das  outras  disciplinas,  com  inclusão  de  instrumentos  vocacionados  para  a 

avaliação de situações práticas, assegurando a cobertura integral das áreas disciplinares do currículo. 

A definição das disciplinas e áreas curriculares anualmente objecto de aferição é fixada por despacho do membro 

do Governo responsável pela área da educação. 

Os resultados e desempenhos dos alunos nas provas de aferição são inscritos nos Relatórios Individuais de Prova 

de Aferição (RIPA) e transmitidos à escola, aos próprios alunos e aos encarregados de educação. 

O Relatório referido contém a caracterização do desempenho do aluno, considerando os parâmetros relevantes de 

cada  uma  das  disciplinas  e  domínios  avaliados.  Deve  ser  objeto  de  análise,  em  complemento  da  informação 

decorrente da avaliação interna, pelo professor titular de turma no 1.º ciclo e pelo conselho de turma nos 2.º e 3.º 

ciclos, servindo de base à reformulação das metodologias e estratégias com vista ao desenvolvimento do potencial 

de aprendizagem do aluno. 

O  RIPA  deve  ser  entregue  ao  encarregado  de  educação,  preferencialmente  em  reunião  presencial,  de  forma  a 

assegurar  que,  da  sua  leitura,  enquadrada  pela  informação  decorrente  da  avaliação  interna,  seja  possível 

promover a regulação das aprendizagens, a partir da concertação de estratégias específicas. 

Cabe  ao  diretor  definir,  no  contexto  específico  da  sua  comunidade  escolar,  os  procedimentos  adequados  para 

assegurar  que  a  análise  e  circulação  da  informação  constante  da  ficha  se  efetive  em  tempo útil,  garantindo  as 

melhores condições para que os encarregados de educação e os alunos possam ser envolvidos no processo. 

 

No ensino básico (9º Ano), as provas finais de ciclo  incidem sobre os conteúdos definidos nos programas e têm 

como referência as metas curriculares em vigor definidas para os três ciclos. 

Realizam‐se em duas fases com uma única chamada, sendo a primeira fase obrigatória para todos os alunos. 

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As inscrições nestas Provas são automáticas e efetuadas pelo Colégio, após avaliação sumativa interna do final do 

3º período, desde que os alunos não tenham obtido: 

‐ Classificação de frequência de nível 1 simultaneamente nas disciplinas de Português e de Matemática 

‐ Classificação de frequência  inferior a nível 3 em três disciplinas, desde que se verifique o seguinte: 

  * Nenhuma delas seja Português ou Matemática; 

  * Apenas uma delas seja Português ou Matemática e nela tenha obtido nível 1. 

‐  Classificação  de  frequência  inferior  a  nível  3  em  quatro  disciplinas,  exceto  se  duas  delas  forem  Português    e 

Matemática e nelas tiver obtido classificação de nível 2.  

‐  Classificação de  frequência  inferior  a nível  3  em  três ou mais disciplinas,  sem prejuízo do  referido nas  alíneas 

anteriores. 

As  provas  finais  de  ciclo  são  classificadas  na  escala  percentual  de  0  a  100,  arredondada  às  unidades,  sendo  a 

classificação final da prova convertida na escala de 1 a 5. 

A classificação final a atribuir às disciplinas sujeitas a provas finais do 3º ciclo é o resultado da média ponderada 

com arredondamento  às  unidades,  entre  a  classificação obtida na  avaliação  sumativa  interna  do 3º  período  da 

disciplina e a classificação obtida pelo aluno na prova final, de acordo com a seguinte fórmula: 

CF= (7 Cf + 3 Cp) / 10 

Em que: 

CF – Classificação final da disciplina; 

Cf – Classificação de frequência no final do 3º período 

Cp– Classificação da prova final; 

A classificação final das disciplinas expressa‐se numa escala de 1 a 5 arredondada às unidades. 

A não realização das provas finais implica a retenção do aluno no 9º anos de escolaridade. 

 

No  ensino  secundário  a  avaliação  sumativa  externa  aplica‐se  aos  alunos  dos  cursos  científico‐humanísticos, 

realizando‐se no ano terminal da respetiva disciplina: na disciplina de Português (componente da formação geral); 

na  disciplina  trienal  (componente  da  formação  específica);  em  duas  disciplinas  bienais  da  componente  da 

formação  específica,  ou  numa  das  disciplinas  bienais  da  componente  da  formação  específica  e  na  disciplina  de 

Filosofia da componente da formação geral (de acordo com a opção do aluno).  

Podem  realizar  exames  finais  nacionais  os  alunos  internos  e  os  candidatos  autopropostos  para  a  realização  de 

provas de equivalência à frequência. Os exames finais nacionais incidem sobre os programas e metas curriculares 

relativos à totalidade dos anos de escolaridade em que a disciplina é lecionada. 

A classificação final das disciplinas sujeitas a exame final nacional no plano de estudo do aluno é o resultado da 

média  ponderada,  com  arredondamento  às  unidades,  da  classificação  obtida  na  avaliação  interna  final  da 

disciplina, e da classificação obtida em exame final nacional, de acordo com a fórmula: 

CFD = (7CIF + 3CE) / 10 

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Em que: 

CFD – Classificação final da disciplina; 

CIF  –  Classificação  interna  final,  obtida  pela  média  aritmética  simples,  com  arredondamento  às  unidades,  das 

classificações obtidas na frequência dos anos em que a disciplina foi ministrada; 

CE – Classificação em exame final; 

A classificação final em qualquer disciplina pode também obter‐se pelo recurso à realização exclusiva de provas de 

equivalência à frequência ou exames finais nacionais, conforme os casos, sendo a classificação final, em caso de 

aprovação, a obtida na prova ou no exame. 

 

3.4 – AUTO‐AVALIAÇÃO 

Cada aluno (desde o 1º Ano) deve fazer uma auto‐avaliação do seu percurso formativo e escolar, relativamente à 

aquisição das diferentes aprendizagens, objectivos, conhecimentos e competências previstos pelas diversas áreas 

curriculares e disciplinas.  

Este tipo de avaliação visa ajudá‐lo a: 

reconhecer essas competências e objetivos;  

avaliar a sua aquisição ou a não;  

reconhecer estratégias e métodos utilizados;  

refletir sobre os aspetos que pode melhorar na sua formação.  

Também, presta informação aos professores sobre como está a decorrer a aprendizagem individual e permite aos 

Pais o acompanhamento próximo do que cada criança aprende na escola.  

É, preferencialmente,  feita por escrito, em Fichas orientadas pelos professores com  itens de resposta aberta ou 

fechada, que devem constar dos processos individuais de aluno. 

 

4 – EFEITOS DA AVALIAÇÃO SUMATIVA FINAL 

No final de cada ano letivo/ciclo de escolaridade é feita a avaliação sumativa final de cada aluno a qual expressa, 

para  cada  área  curricular,  área  curricular  não  disciplinar,  disciplina  e  disciplina  de  oferta  de  escola,  a  efetiva 

aquisição (ou não) dos conhecimentos e das competências previstas para o respetivo ano de escolaridade.  

Ou seja, a Avaliação Sumativa permite tomar decisões relativamente à classificação de cada uma das disciplinas; à 

transição no final de cada ano letivo; à aprovação no final de cada ciclo; à renovação de matrícula; à conclusão do 

ensino básico; 

É, como se referiu anteriormente, da responsabilidade de cada professor titular de turma, bem como do Conselho 

de Docentes e Direção, no 1º Ciclo; é da responsabilidade do Conselho de Turma, no 2º e 3º Ciclos e Secundário. 

 

4.1 – ENSINO BÁSICO 

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Quando  num determinado  ano  de  escolaridade  um  aluno  não  está  a  adquirir  as  capacidades  e  conhecimentos 

previstos, o professor titular de turma – ouvido o Conselho de Docentes (no 1º ciclo) ‐ , e o Conselho de Turma no 

2º e 3º Ciclos, devem propor as medidas necessárias para colmatar as lacunas detetadas no seu percurso escolar. 

Para todos os alunos em risco de retenção deve, sempre que os mesmos tenham sido acompanhados pelo Serviço 

de Psicologia ou pelos Serviços de Apoio do Colégio e desde que não se trate de um ano de escolaridade sujeito a 

avaliação sumativa externa (Provas Finais ou Exames Nacionais), ser elaborado parecer sobre os efeitos da mesma 

na aprendizagem futura, benefícios e riscos.  

Para  todos os alunos em risco de  retenção  repetida  (considerando qualquer outro ano anterior da escolaridade 

básica) deve ser obtido, pelo Professor Titular de Turma do 1º Ciclo, ou pelo Diretor de Turma, parecer dos Pais ou 

Encarregado  de  Educação  sobre  a  mesma.  Este  parecer,  devidamente  fundamentado,  não  tem,  no  entanto, 

carácter vinculativo, competindo ao professor titular de turma e Conselho de Docentes do 1º Ciclo, bem como ao 

Conselho de Turma do 2º e 3º Ciclos, a decisão final sobre a aprovação ou retenção do aluno. 

No ensino básico, a evolução e progressão do aluno, quer para o ano de escolaridade seguinte, quer para o ciclo 

subsequente, dependem de: 

Nos  anos  não  terminais  de  ciclo,  o  aluno  ter  adquirido  os  conhecimentos  e  desenvolvido  as  competências  e 

capacidades para transitar para o ano de escolaridade seguinte; 

Nos  anos  terminais  de  ciclo,  o  aluno  ter  adquirido  os  conhecimentos  e  desenvolvido  as  competências  e 

capacidades necessárias para progredir com sucesso os seus estudos no ciclo seguinte; 

Expressa‐se  através  das menções  de  Transitou  ou  Não  transitou  no  final  de  cada  ano,  e  de  Aprovado  ou  Não 

Aprovado, no final de cada ciclo. 

 

4.1.1 – Anos Não terminais de ciclo – 1º Ciclo (1º, 2º e 3º  Anos de escolaridade) 

A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou a retenção do aluno, expressa 

através  das  menções,  respetivamente,  Transitou  ou  Não  Transitou,  no  final  de  cada  ano  e  Aprovado  ou  Não 

Aprovado, no final de cada ciclo. 

A decisão de transição e de aprovação, em cada ano de escolaridade, é tomada sempre que o professor titular de 

turma, no 1.º ciclo, considere que o aluno demonstra ter desenvolvido as aprendizagens essenciais para prosseguir 

com sucesso os seus estudos. 

Caso  o  aluno  não  desenvolva  as  aprendizagens  definidas  para  um  ano  não  terminal  de  ciclo  que, 

fundamentadamente, comprometam o desenvolvimento das aprendizagens definidas para o ano de escolaridade 

subsequente, o professor titular de turma, no 1.º ciclo, ouvido o conselho de docentes, pode, a título excecional, 

determinar a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade. 

Para  todos os alunos em risco de retenção  (apenas nos anos em que não esteja prevista a  realização de provas 

externas com  impacto na avaliação  final dos alunos) deve,  sempre que os mesmos  tenham sido acompanhados 

pelo Serviço de Psicologia ou pelos Serviços de Apoio do Colégio, ser elaborado parecer sobre os efeitos da mesma 

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na  aprendizagem  futura,  benefícios  e  riscos;  também  deve  ser  obtido  parecer  dos  Pais  ou  Encarregado  de 

Educação sobre a mesma. Este parecer, devidamente  fundamentado, não tem, no entanto, carácter vinculativo, 

competindo ao professor titular de turma e Conselho de Docentes do 1º Ciclo a decisão final sobre a aprovação ou 

retenção do aluno. 

A  decisão  de  transição  para  o  ano  de  escolaridade  seguinte  reveste  caráter  pedagógico,  sendo  a  retenção 

considerada excecional. 

Verificando ‐se a retenção, compete ao professor titular de turma identificar as aprendizagens não desenvolvidas 

pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração de um plano  individual ou do plano da 

turma em que o referido aluno venha a ser integrado no ano escolar subsequente. 

No 1º  ano de escolaridade não há  lugar  à  retenção,  exceto  se  tiver  sido ultrapassado o  limite de  faltas  e,  após 

cumpridos os procedimentos previstos no Regulamento Interno, o professor titular de turma, em articulação com 

o Conselho de Docentes do 1º Ciclo, decida pela retenção do aluno. 

4.1.2 – Anos Não terminais de ciclo – 2º e 3º Ciclos ( 5º e 7º Anos de escolaridade) 

Nos  anos  não  terminais  de  ciclo  do  ensino  básico  (5º,  7º  e  8º),  o  aluno  progredirá  se  o  Conselho  de  Turma 

considerar que as competências por ele demonstradas permitem o desenvolvimento das competências essenciais 

definidas para o final do respetivo ciclo. 

Ou  seja,  um  aluno  não  terá  que  ser  retido  por  não  ter  realizado  as  aprendizagens  previstas  para  esse  ano  de 

escolaridade mas porque o seu desfasamento na aquisição dessas competências é tal que não será possível realizá‐

las até ao final do ciclo (porque as mesmas “comprometem o desenvolvimento das aprendizagens definidas para o 

ano de escolaridade subsequente). 

Como  critério  especificador  da  lei  geral,  e  apenas  a  título  indicador  (com  vista  a  uma maior  uniformidade  de 

critérios nos diferentes Conselhos de Turma), deve ponderar‐se a possibilidade de retenção de um aluno quando o 

mesmo tiver: 

4 ou mais níveis negativos; 

3 níveis negativos se estes incluírem, cumulativamente, o Português e a Matemática.  

O  Conselho  poderá  também,  excecionalmente  e  considerando  sistema  de  progressão/retenção  dos  alunos  nos 

anos  terminais  de  ciclo,  ponderar  a  retenção de um aluno  cujos  resultados negativos  apenas nas disciplinas  de 

Português e Matemática são de tal maneira graves que impossibilitam claramente  a aquisição das competências 

previstas até ao final do ciclo. 

No  entanto,  deve  prevalecer  sempre  a  autonomia  do  Conselho  de  Turma  e  a  retenção  de  um  aluno  deve  ser 

sempre considerada a título excecional. 

Devem ser considerados como fatores favoráveis à transição de um aluno; 

a sua idade 

a existência de retenções anteriores 

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a qualidade do trabalho realizado ao longo do ano letivo 

as competências reveladas 

o interesse, empenho e participação nas atividades letivas 

o cumprimento das normas do Colégio 

a assiduidade e a pontualidade. 

São fatores favoráveis à não transição de um aluno 

o atraso face aos objetivos definidos para o ciclo 

a ausência de pré‐requisitos necessários às aprendizagens posteriores 

a falta de qualidade do trabalho realizado ao longo do ano 

a falta de interesse, empenho e participação nas atividades letivas 

a pouca assiduidade  

a ponderação, em anos anteriores e pelo Conselho de Turma, de uma possível retenção.  

As circunstâncias específicas de cada aluno devem ser consideradas: cada caso é particular e deve beneficiar de 

uma avaliação individualizada. 

O  professor  de  cada  disciplina  deve  fundamentar  na  ata  do  Conselho  de  Turma,  detalhada,  rigorosa  e 

cuidadosamente,  todas  as  suas  decisões,  partindo  das  competências  e  conteúdos  curriculares  concretos  e  dos 

critérios de avaliação da sua disciplina. 

Todas as decisões relativas à avaliação sumativa final de cada aluno são da responsabilidade do Conselho de Turma 

e devem ser tomadas, preferencialmente, a partir de uma reflexão conjunta e por consenso geral. 

Havendo impossibilidade de consenso, admite‐se o recurso à votação, em que todos os elementos do conselho de 

turma  votam  nominalmente,  não  havendo  lugar  a  abstenção.  Neste  caso,  a  decisão  é  tomada  por  maioria 

absoluta, tendo o Diretor de Turma voto de qualidade em caso de empate. Os elementos do serviço de psicologia 

podem/devem intervir, manifestando o seu parecer, mas sem direito a voto. 

Verificando  ‐se  a  retenção,  compete ao conselho de  turma  identificar  as  aprendizagens não desenvolvidas pelo 

aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração de um plano individual ou do plano da turma 

em que o referido aluno venha a ser integrado no ano escolar subsequente. 

A retenção de um aluno deve ser sempre considerada uma medida de exceção, que não pode ser perspetivada de 

forma isolada como fator que, por si só, levará, no futuro, à aquisição das competências em défice, prevalecendo 

sempre a autonomia do Conselho de Turma nas tomadas de decisão. 

 

4.1.3 – Ano Terminal de Ciclo – 1º Ciclo  (4º Ano) 

No final do1º Ciclo do ensino básico, após a formalização da avaliação sumativa, o aluno não progride e obtém a 

menção Não Aprovado, se estiver numa das seguintes condições: 

a) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou PLNM ou PL2 e de Matemática; 

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b) Menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou Matemática e, cumulativamente, menção Insuficiente em 

duas das restantes disciplinas; 

As Atividades de Enriquecimento Curricular e Apoio ao Estudo, a disciplina de Educação Moral e Religiosa e outras 

disciplinas de oferta complementar não são consideradas para efeitos de transição de ano e aprovação de ciclo. 

Para reunirem condições de aprovação, os alunos dos 1.º e 2.º ciclos têm que obter classificação final (CF) a todas 

as disciplinas.  

 

4.1.4 – Ano Terminal de Ciclo – 2º Ciclo (6º Ano) 

No final do 2.º ciclo, o aluno não progride e obtém a menção de Não Aprovado,  se estiver numa das seguintes 

situações: 

Tenha  obtido  simultaneamente  classificação  inferior  a  nível  3  nas  disciplinas  de  Português  ou  PLNM  e  de 

Matemática; 

b) Tenha obtido classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas. 

A  disciplina  de  EMRC/Formação  Cristã,  e  as  disciplinas  de  oferta  curricular  de  escola  no    2º  ciclo,  não  são 

consideradas para efeitos de progressão de ano e conclusão de ciclo. 

A retenção em qualquer um dos ciclos do ensino básico implica a repetição de todas as componentes do currículo 

do respetivo ano de escolaridade. 

Verificando‐se  a  retenção,  compete  ao  Conselho  de  Turma  identificar  os  conhecimentos  não  adquiridos  e  as 

capacidades não desenvolvidas pelo aluno, os quais devem ser tomados em consideração na elaboração do plano 

da turma em que o aluno venha a ser integrado no ano letivo subsequente. 

 

4.1.5 – Ano Terminal de Ciclo – 3º Ciclo (9º Ano) 

Para os alunos do 9.º ano, a decisão sobre a progressão e retenção depende também dos resultados das provas 

finais de ciclo. 

As Provas Finais do 3º Ciclo realizam‐se em duas fases com uma única chamada (sendo a primeira fase obrigatória 

para todos os alunos), pressupondo condições de admissão. 

As inscrições nestas Provas são automáticas e efetuadas pelo Colégio, após avaliação sumativa interna do final do 

3º período, desde que os alunos não tenham obtido: 

‐  Classificação  de  frequência  de  nível  1  simultaneamente  nas  disciplinas  de  Português  e  de  Matemática‐ 

Classificação de frequência  inferior a nível 3 em três disciplinas, desde que se verifique o seguinte: 

  * Nenhuma delas seja Português ou Matemática; 

  * Apenas uma delas seja Português ou Matemática e nela tenha obtido nível 1. 

‐  Classificação  de  frequência  inferior  a  nível  3  em  quatro  disciplinas,  exceto  se  duas  delas  forem  Português    e 

Matemática e nelas tiver obtido classificação de nível 2.  

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‐  Classificação de  frequência  inferior  a nível  3  em  três ou mais disciplinas,  sem prejuízo do  referido nas  alíneas 

anteriores. 

Após  a  formalização  da  avaliação  sumativa,  (incluindo,  sempre  que  aplicável,  a  realização  de  provas  de 

equivalência à frequência) e das provas finais de ciclo, o aluno não progride e obtém a menção Não Aprovado, se 

estiver numa das seguintes condições: 

Tiver obtido simultaneamente classificação inferior a nível 3 nas disciplinas de Português e de Matemática. 

Tiver obtido classificação inferior a nível 3 em três ou mais disciplinas. 

 

4.2 – ENSINO SECUNDÁRIO 

A aprovação, transição e progressão dos alunos do ensino secundário está regulamentada pela Portaria 243/2012, 

complementada pela Portaria 304‐B/2015: 

A aprovação do aluno em cada disciplina depende da obtenção de uma classificação final  igual ou superior a 10 

valores. 

Para  efeitos  do  disposto  no  número  anterior,  a  classificação  de  frequência  no  ano  terminal  das  disciplinas 

plurianuais não pode ser inferior a 8 valores. 

A  transição  do  aluno  para  o  ano  de  escolaridade  seguinte  verifica  ‐se  sempre  que  a  classificação  anual  de 

frequência ou final de disciplina, consoante os casos, não seja inferior a 10 valores a mais que duas disciplinas, sem 

prejuízo dos números seguintes. 

Para os efeitos previstos no número anterior, são consideradas as disciplinas constantes do plano de estudo a que 

o aluno tenha obtido classificação inferior a 10 valores, sido excluído por faltas ou anulado a matrícula.  

Na transição do 11.º para o 12.º ano, para os efeitos previstos no n.º3, são consideradas igualmente as disciplinas 

em que o aluno não progrediu na transição do 10.º para o 11.º ano. 

Os aluno que transitam para o ano seguinte com classificações inferiores a 10 valores em uma ou duas disciplinas, 

nos  termos  do  n.º  3,  progridem  nesta(s)  disciplina(s)  desde  que  a(s)  classifição(ões)  obtida(s)  não  seja(m) 

inferiore(s) a 8 valor(es), sem prejuízo do disposto no número seguinte. 

Os alunos não progridem em disciplinas em que  tenham obtido classificação  inferior a 10 valores em dois anos 

curriculares consecutivos. 

Os  alunos  que  não  transitam  para  o  ano  de  escolaridade  seguinte  nos  termos  do  n.º3  não  progridem  nas 

disciplinas em que obtiverem classificações inferiores a 10 valores. 

Para  os  efeitos  previstos  no  n.º  3  não  é  considerada  a  disciplina  de  Educação  Moral  e  Religiosa,  desde  que 

frequentada com assiduidade. 

Os alunos excluídos por faltas na disciplina de Educação Moral e Religiosa realizam, no final do 10.º, 11.º ou 12.º 

ano de escolaridade, consoante o ano em que se verificou a exclusão, uma prova especial de avaliação, elaborada 

a nível de escola, de acordo com a natureza da disciplina de Educação Moral e Religiosa. 

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Nas situações em que o aluno tenha procedido a substituição de disciplinas no seu plano de estudo, nos termos 

legalmente previstos, as novas disciplinas passam a integrar o plano de estudo do aluno, sendo consideradas para 

efeitos de transição de ano, de acordo com as condições estabelecidas. 

A  conclusão  do nível  secundário  depende  da  aprovação  em  todas  as  disciplinas  do  plano  de  estudos  do  curso 

frequentado  pelo  aluno,  ou  seja  de  uma  classificação  final  igual  ou  superior  a  10  valores  em  cada  uma;  a 

classificação de frequência no ano terminal das disciplinas plurianuais não pode ser inferior a 8 valores. 

A  conclusão  dos  cursos  científico‐humanísticos  está  dependente  da  realização,  com  carácter  obrigatório,  de 

exames finais nacionais às disciplinas sujeitas à modalidade de avaliação sumativa externa. 

Exceto quando o aluno pretenda prosseguir estudos nesta área, a classificação na disciplina de Educação Física é 

considerada para efeitos de conclusão do nível secundário de educação, mas não entra no apuramento da média 

final.  A  disciplina  de  Educação Moral  e  Religiosa  Católica  (Formação  Cristã)  não  é  considerada  para  efeitos  de 

progressão dos alunos. 

 

5 – REUNIÕES DE AVALIAÇÃO DA AQUISIÇÃO DAS APRENDIZAGENS PELOS ALUNOS 

O Conselho de Docentes do 1º Ciclo, bem como os Conselhos de Turma do 2º e 3º Ciclos e Secundário  reúnem 

periodicamente para fazer o ponto da situação da avaliação das aprendizagens dos alunos. Estas reuniões poderão 

ter, no Colégio Nossa Senhora da Paz, a seguinte tipologia: 

 

5.1 – Conselhos de Ano de escolaridade 

Têm  como  objetivo  geral  a  caracterização  global  dos  alunos  de  um  determinado  ano  de  escolaridade 

(independentemente  do  seu  grupo/turma),  com definição  de  estratégias  a  implementar  a  curto  e médio  prazo 

para todos os alunos, para a sua formação global e para a sua aprendizagem. 

 

Têm como objetivos específicos: 

A coordenação da aprendizagem (como estão os alunos a aprender) 

A coordenação do ensino (o que e como estão os professores a ensinar) 

 A gestão de comportamentos: interiorização e aplicação das regras definidas (estratégias a implementar) 

Casos específicos: alunos que merecem atenção particular; estratégias a implementar 

A gestão global das turmas (uniformização do trabalho realizado) 

A sua informação é registada em ata e deve constar também do projeto curricular de cada turma. 

Estão presentes nestes Conselhos todos os professores do mesmo ano de escolaridade, bem como representantes 

dos serviços especializados (serviço de psicologia e serviço de apoio pedagógico). 

 

5.2 – Conselhos de Turma Intercalares 

Realizam‐se  ao nível  de  cada  turma,  com  todos os  professores  responsáveis  pela  formação dos  alunos de  cada 

grupo/turma  bem  como  representantes  dos  serviços  especializados  (serviço  de  psicologia  e  serviço  de  apoio 

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pedagógico),  tendo  como  objetivos  fundamentais,  no  ensino  básico,  o  registo  e  a  análise  dos  elementos  que 

devem constar na Ata/Registo da Turma e que dizem respeito a :  

Aproveitamento da turma 

a.1 ) Nº de alunos com nível negativo  

a.2) Nº de alunos com nível Muito Bom  

b) Comportamento da turma 

b.1) Nº de alunos com problemas de comportamento 

b.2) Nº de alunos com problemas de atenção/concentração 

c) Assiduidade e pontualidade 

    ‐ Alunos com atraso significativo/frequente (indicar nome e n.º) 

d) Problemas reais da turma, com competências a desenvolver e estratégias globais 

e) Alunos com desfasamento: 

e.1) Principais dificuldades 

e.2) Principais potencialidades 

e.3) Estratégias a adotar 

e.4) Disciplinas em que apresenta desfasamento  

f) Alunos propostos para Apoio 

g)Elaboração de eventuais planos de recuperação;  

h)  Classificações  atribuídas  aos  alunos  nas  disciplinas  semestrais  (7º  e  8º  anos)  de  Expressão  Dramática,  TIC  e 

História de Arte (no 2º período); 

i)Planificação das atividades curriculares a desenvolver pelo Conselho de Turma e ponto da situação do trabalho a 

realizar nas disciplinas de oferta de escola;  

j) Balanço e reflexão sobre a aplicação do referencial de TPC´s 

l)Análise de PEI´s (quando necessário); 

m) Alunos com condições especiais de realização de testes de avaliação  

n) Outros assuntos; 

E no ensino secundário: 

a) Aproveitamento dos alunos da turma: 

a.1.  Sinalização dos casos dos alunos que apresentam desfasamento face às competências previstas 

a.2.  Análise das informações prestadas pelos professores (PAAE) 

a.3.  Alunos propostos para a frequência dos apoios (mapa já utilizado nas reuniões do final do 1º período) 

b) Comportamento dos alunos da turma 

c) Assiduidade/Pontualidade dos alunos da turma 

d) Outros assuntos 

 

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5.3 – Conselhos de Turma  (2º e 3º  ciclos e  secundário) e Conselho de Docentes  (1º  ciclo) de  final de período 

(trimestrais) 

 

A Avaliação sumativa interna trimestral dos alunos do 1º Ciclo é da competência do respetivo professor titular de 

turma e dos professores coadjuvantes, ratificada por todo o Conselho de Docentes (constituído pelos professores 

titulares de turma, professores coadjuvantes e representantes dos serviços especializados ‐serviço de psicologia e 

serviço de apoio pedagógico‐) e Direção. 

São objetivos da reunião de Conselho de Docentes do 1º Ciclo de final de período: 

1  ‐  Dar  a  conhecer  a  todos  os  professores  presentes  o  ponto  da  situação  da  aprendizagem/formação  dos 

diferentes grupos de alunos, em função dos conhecimentos, objetivos, metas, competências previamente traçados 

para cada um, nas diferentes áreas;  

2  ‐  Atribuir  e/ou  ratificação a  avaliação  sumativa  interna  trimestral,  expressa nas  escalas  e  sob  a  aplicação dos 

critérios de avaliação definidos pelo Colégio Nossa Senhora da Paz.  

3  ‐  Identificar  necessidades  específicas,  em  cada  grupo/turma,  bem  como  estratégias  que  permitam  a  sua 

colmatação; 

4 ‐ Identificar desfasamentos e lacunas face às aprendizagens previstas, em casos concretos de alunos, bem como 

as estratégias/planos de apoio necessários para que esses alunos atinjam os objetivos propostos. 

As decisões e deliberações do Conselho de Docentes do 1º Ciclo devem resultar do consenso dos professores que 

o integram, admitindo‐se o recurso ao sistema de votação quando se verificar a impossibilidade desse consenso. 

Em caso de recurso à votação,  todo os membros devem votar nominalmente, não havendo  lugar à abstenção e 

sendo  registado  em  ata  o  resultado  da  votação.  A  deliberação  só  pode  ser  tomada  por  maioria,  tendo  o 

presidente/coordenador do Conselho de Docentes voto de qualidade em caso de empate. 

A avaliação do aluno traduz‐se em diversas informações, de acordo com o seu ano de escolaridade:  

1º e 2º ANO 

‐  Todas  as  Áreas  Curriculares,  de  Oferta  de  Escola,  etc.  definem  parâmetros  de  avaliação  adequados  às 

aprendizagens previstas e procedem à avaliação da sua aquisição através do preenchimento dos níveis ADQUIRIDO 

e/ou EM AQUISIÇÃO. 

– Todas as Áreas Curriculares, de Oferta de Escola, etc. apresentam também uma avaliação/nível globalizante face 

ao conjunto das aprendizagens da sua disciplina, traduzido na seguinte escala qualitativa, com a correspondente 

escala quantitativa: 

 

1  Reduzido

2  Não Satisfaz

3  Satisfaz

4  Bom

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5  Muito Bom

 

3º e 4º ANO 

‐  Todas  as  Áreas  Curriculares,  de  Oferta  de  Escola,  etc.  definem  parâmetros  de  avaliação  adequados  às 

aprendizagens  do  1º  Período  e  procedem  à  avaliação  da  sua  aquisição  através  do  preenchimento  dos  níveis 

ADQUIRIDO  ou  EM AQUISIÇÃO. 

– Todas as Áreas Curriculares, de Oferta de Escola, etc. apresentam também uma avaliação/nível globalizante face 

ao conjunto das aprendizagens da sua disciplina, traduzido nas seguintes escalas: 

As Áreas Curriculares de Expressão Plástica, Expressão Musical, Expressão Físico‐motora e Projeto de Promoção da 

Leitura  apresentam  uma  avaliação/nível  globalizante  face  ao  conjunto  das  aprendizagens  da  sua  disciplina, 

traduzido na seguinte escala qualitativa, com a correspondente escala quantitativa: 

1  Reduzido 

2  Não Satisfaz 

3  Satisfaz

4  Bom

5  Muito Bom 

 

As  Áreas  Curriculares  de  Português,  Matemática,  Estudo  do  Meio  e  Inglês  apresentam  uma  avaliação/nível 

globalizante face ao conjunto das aprendizagens da sua disciplina, traduzido na seguinte escala quantitativa, com 

os correspondentes níveis percentuais: 

1  0%  ‐ 19% 

2  20% ‐ 49% 

3  50% ‐ 69% 

4  70% ‐ 89% 

5  90% ‐ 100% 

 

Na  disciplina  de  Educação  Moral  e  Religiosa  Católica/Formação  Cristã  é  prestada,  trimestralmente,  uma 

informação de caráter qualitativo, sob a forma de uma síntese descritiva das temáticas/conteúdos/aprendizagens 

realizados.  

É a seguinte a ordem de trabalhos da reunião de Conselho de Docentes de final de período: 

– Análise do aproveitamento global da turma 

–  Identificação/ajuste  da  lista  dos  alunos  com  desfasamento  face  às  competências  previstas  nas  diferentes 

disciplinas: principais dificuldades e potencialidades; estratégias a adotar 

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– Identificação/ajuste dos alunos propostos para apoio 

– Elaboração / ajuste de Planos de Apoio e Recuperação 

‐ Análise, ajuste e pareceres sobre os PEIS 

‐ Assiduidade e pontualidade 

 

Os  Conselhos  de  Turma  do  2º  e  3º  Ciclos    realizam‐se  ao  nível  de  cada  turma,  com  todos  os  professores 

responsáveis  pela  sua  formação  bem  como  representantes  dos  serviços  especializados  (serviço  de  psicologia  e 

serviço de apoio pedagógico). 

Têm como objetivo  fundamental a atribuição e/ou ratificação da avaliação sumativa  interna trimestral, expressa 

nas escalas definidas e sob a aplicação dos critérios de avaliação definidos, em cada ano letivo, pelo Colégio Nossa 

Senhora da Paz. 

Têm como ordem de trabalhos; 

1 – APROVEITAMENTO DA TURMA 

1.1 ‐ Registo e ratificação das classificações/níveis atribuídos nos diferentes documentos oficiais 

1.2 – Justificação de níveis iguais ou inferiores a 3  

Analisamtodas as classificações atribuídas com nível inferior a 3 (ou igual ou inferior a 51% na média da avaliação 

sumativa da disciplina), justificando‐as na Ficha Informativa para os encarregados de educação, se o aluno não está 

sujeito a plano de recuperação ou se este já tiver sido elaborado e tiver sofrido alguma alteração; apenas no plano 

de  recuperação,  remetendo‐se  na  Ficha  Informativa  para  o  Plano  de  Recuperação.  Desta  justificação  devem 

necessariamente constar as competências específicas em deficit, bem como as estratégias a  implementar para a 

sua remediação, com vista ao maior sucesso escolar do aluno. 

1.3  –  Informações:  Planos  de  Recuperação  (ou  outras  informações  que  o  Diretor  de  Turma  ou  o  Conselho  de 

Turma  entendam pertinentes) 

Os conselhos estabelecem obrigatoriamente, planos de recuperação para todos os alunos com 3 níveis inferiores a 

3, no conjunto das diferentes disciplinas, ou com nível inferior a 3 a Português e Matemática (simultaneamente). 

Para os alunos que não estão sujeitos a plano de recuperação, ou que têm planos que não vão sofrer alterações 

relativamente ao 1º período ou informação intercalar do 2º período, as classificações atribuídas com nível inferior 

a  3  (ou  igual  ou  inferior  a  51%  na média  da  avaliação  sumativa  da  disciplina),  devem  ser  justificadas  na  Ficha 

Informativa  para  os  encarregados  de  educação;  se  os  alunos  não  os  tiverem,  ou  se  os  tiverem  e  estes  forem 

novamente enviados com retificações devem ser justificadas apenas nos planos de recuperação (remetendo‐se na 

Ficha  Trimestral  para  o  Plano  de  Recuperação).  Desta  justificação  devem  necessariamente  constar  as 

competências específicas em deficit, bem como as estratégias a implementar. 

1.4 – Análise do aproveitamento global da turma 

1.5  –  Identificação/ajuste  da  lista  dos  alunos  com  desfasamento  face  às  competências  previstas  nas  diferentes 

disciplinas: principais dificuldades e potencialidades; estratégias a adotar 

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– Identificação/ajuste dos alunos propostos para apoio 

– Elaboração / ajuste de Planos de Recuperação 

 – Ponto da situação das medidas aplicadas a alunos na realização de testes de avaliação (fora da sala e/ou com 

mais tempo) 

– Análise, ajuste e pareceres sobre os PEIS 

2– COMPORTAMENTO DOS ALUNOS DA TURMA 

Qualificar  o  comportamento da  turma  e  indicar  os  alunos  com problemas  de  comportamento  e  os  alunos  com 

problemas de atenção/concentração.  

Identificar os problemas reais da turma, bem como as estratégias globais a implementar. 

3 – ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE DOS ALUNOS DA TURMA 

Qualificar  a  pontualidade  e  assiduidade  da  turma  e  indicar  os  alunos  com  atraso  significativo  frequente  e/ou 

número significativo de faltas de presença. 

4 ‐ PONTO DA SITUAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO NAS DISCIPLINAS DE OFERTA CURRICULAR DE ESCOLA. 

5 ‐ Eventual proposta de realização de Provas Finais a Nível de Escola (só para o 9º ano e no 2º período) 

6 – OUTROS ASSUNTOS 

7 – LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA 

Para os alunos que, a partir destes Conselhos de Turma, estejam em risco de retenção repetida (com exceção dos 

anos terminais de ciclo) deve iniciar‐se o processo de avaliação extraordinária. 

 

Os Conselhos de Turma do ensino secundário analisam todas as classificações atribuídas devendo as mesmas ser 

obrigatoriamente justificadas na ficha informativa para os encarregados de educação (PIA), com vista à melhoria 

das  aprendizagens dos  alunos. Desta  justificação devem,  também e    necessariamente,  constar  as  competências 

específicas  que  eventualmente  estejam  em deficit  e  as  estratégias  a  implementar  para  a  sua  remediação,  com 

vista ao maior sucesso escolar do aluno. 

No que se refere a procedimentos, a ordem de trabalho da reunião de conselho de turma de final de período do 

ensino secundário é a seguinte: 

 

1 – APROVEITAMENTO DA TURMA 

‐ Registo e ratificação das classificações/níveis atribuídos  

1.2 – Análise do aproveitamento global da turma 

1.3  –  Identificação/ajuste  da  lista  dos  alunos  com  desfasamento  face  às  competências  previstas  nas  diferentes 

disciplinas: principais dificuldades e potencialidades; estratégias a adotar 

1.4 – Frequência dos apoios 

1.5 – Análise, ajuste e pareceres sobre os PEIS (se necessário) 

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2– COMPORTAMENTO DOS ALUNOS DA TURMA 

Qualificar  o  comportamento da  turma  e  indicar  os  alunos  com problemas  de  comportamento  e  os  alunos  com 

problemas de atenção/concentração.  

Identificar os problemas reais da turma, bem como as estratégias globais a implementar. 

3 – ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE DOS ALUNOS DA TURMA 

Qualificar  a  pontualidade  e  assiduidade  da  turma  e  indicar  os  alunos  com  atraso  significativo  frequente  e/ou 

número significativo de faltas de presença. 

4  ‐ PONTO DA SITUAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO NAS DISCIPLINAS DE OFERTA CURRICULAR DE ESCOLA 

5 – OUTROS ASSUNTOS 

6 – LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA 

 

5.4 – Conselho de Docentes (1º ciclo) e Conselhos de Turma (2º e 3º ciclos e secundário) de final de ano letivo 

A reunião de Conselho de Docentes do 1º Ciclo de final de ano letivo realiza‐se com todos os professores titulares 

de turma, professores coadjuvantes das diferentes turmas, representantes dos serviços especializados (serviço de 

psicologia e serviço de apoio pedagógico) e Direção. 

A Avaliação sumativa interna trimestral final dos alunos do 1º Ciclo é da competência do respetivo professor titular 

de  turma  e  dos  professores  coadjuvantes,  ratificada  por  todo  o  Conselho  de  Docentes  (constituído  pelos 

professores titulares de turma, professores coadjuvantes e representantes dos serviços especializados ‐serviço de 

psicologia e serviço de apoio pedagógico‐) e Direção. 

Tem como objetivo fundamental a atribuição e/ou ratificação da avaliação sumativa individual final (de ano letivo), 

expressa  nas  escalas  e  sob  a  aplicação  dos  critérios  de  avaliação  definidos  pelo  Colégio Nossa  Senhora  da  Paz. 

Verificando‐se no final do ano letivo expressa, para cada área curricular, área curricular não disciplinar, disciplina e 

disciplina de oferta  de  escola,  a  efetiva  aquisição  (ou não) das  competências previstas  para o  respetivo  ano de 

escolaridade  ou  ciclo  de  escolaridade.  Dá  origem  a  uma  tomada  de  decisão  sobre  a  progressão/transição, 

retenção/aprovação ou reorientação do percurso educativo do aluno. 

A avaliação do aluno traduz‐se em diversas informações, de acordo com o seu ano de escolaridade:  

1º e 2º ANO 

1  ‐  Todas  as  Áreas  Curriculares,  de  Oferta  de  Escola,  etc.  definem  parâmetros  de  avaliação  adequados  às 

aprendizagens do 3º Período (final de ano) e procedem à avaliação da sua aquisição através do preenchimento dos 

níveis ADQUIRIDO, NÃO ADQUIRIDO  ou  EM AQUISIÇÃO. 

2 – Todas as Áreas Curriculares, de Oferta de Escola, etc. apresentam também uma avaliação/nível globalizante 

face  ao  conjunto  das  aprendizagens  da  sua  disciplina,  traduzido  na  seguinte  escala  qualitativa,  com  a 

correspondente escala quantitativa: 

 

1  Reduzido

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2  Não Satisfaz

3  Satisfaz

4  Bom

5  Muito Bom

 

3º e 4º ANO 

1  ‐  Todas  as  Áreas  Curriculares,  de  Oferta  de  Escola,  etc.  definem  parâmetros  de  avaliação  adequados  às 

aprendizagens do 3º Período (final de ano) e procedem à avaliação da sua aquisição através do preenchimento dos 

níveis ADQUIRIDO, NÃO ADQUIRIDO  ou  EM AQUISIÇÃO. 

2 – Todas as Áreas Curriculares, de Oferta de Escola, etc. apresentam também uma avaliação/nível globalizante 

face ao conjunto das aprendizagens da sua disciplina, traduzido nas escalas que se seguem. 

2.1  –  As  Áreas  Curriculares  de  Expressão  Plástica,  Expressão  Musical,  Expressão  Físico‐motora  e  Projeto  de 

Promoção  da  Leitura  apresentam  uma  avaliação/nível  globalizante  face  ao  conjunto  das  aprendizagens  da  sua 

disciplina, traduzido na seguinte escala qualitativa, com a correspondente escala quantitativa: 

 

1  Reduzido 

2  Não Satisfaz 

3  Satisfaz

4  Bom

5  Muito Bom 

 

2.2   – As Áreas Curriculares de Português, Matemática, Estudo do Meio e Inglês apresentam uma avaliação/nível 

globalizante face ao conjunto das aprendizagens da sua disciplina, traduzido na seguinte escala quantitativa, com 

os correspondentes níveis percentuais: 

 

1  0%  ‐ 19% 

2  20% ‐ 49% 

3  50% ‐ 69% 

4  70% ‐ 89% 

5  90% ‐ 100% 

 

Na  disciplina  de    Educação  Moral  e  Religiosa  Católica/Formação  Cristã  é  prestada,  trimestralmente,  uma 

informação de caráter qualitativo, sob a forma de uma síntese descritiva das temáticas/conteúdos/aprendizagens 

realizados.  

Tem a seguinte ordem de trabalho: 

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1 – APROVEITAMENTO DA TURMA 

1.1 – Análise e ratificação das classificações/níveis atribuídos  

1.2 – Análise do aproveitamento global da turma 

1.3  –  Identificação/ajuste  da  lista  dos  alunos  com  desfasamento  face  às  competências  previstas  nas  diferentes 

disciplinas: principais dificuldades e potencialidades; estratégias a adotar no próximo ano letivo; 

1.4– Identificação/ajuste dos alunos propostos para apoio no ano letivo seguinte; 

1.5 – Elaboração / ajuste de Planos de Recuperação 

1.6 ‐ Análise, ajuste e pareceres sobre os PEIS 

2– COMPORTAMENTO DOS ALUNOS DA TURMA 

Qualificar  o  comportamento da  turma  e  indicar  os  alunos  com problemas  de  comportamento  e  os  alunos  com 

problemas de atenção/concentração.  

Identificar os problemas reais da turma, bem como as estratégias globais a implementar no próximo ano letivo. 

3 – ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE DOS ALUNOS DA TURMA 

Qualificar  a  pontualidade  e  assiduidade  da  turma  e  indicar  os  alunos  com  atraso  significativo  frequente  e/ou 

número significativo de faltas de presença. 

 

Os  Conselhos  de  Turma  do  2º  e  3º  Ciclos  têm  como  objetivo  fundamental  a  atribuição  e/ou  ratificação  da 

avaliação sumativa individual final (de ano letivo), expressa nas escalas e sob a aplicação dos critérios de avaliação 

definidos pelo Colégio Nossa Senhora da Paz.  

Verificando‐se no final do ano letivo expressa, para cada área curricular, área curricular não disciplinar, disciplina e 

disciplina de oferta  de  escola,  a  efetiva  aquisição  (ou não) das  competências previstas  para o  respetivo  ano de 

escolaridade ou ciclo de escolaridade. 

Dão  origem  a  uma  tomada  de  decisão  sobre  a  progressão/transição,  retenção/aprovação  ou  reorientação  do 

percurso educativo do aluno. 

 

Têm, no que se refere aos anos não terminais de ciclo, a seguinte ordem de trabalhos: 

– APROVEITAMENTO DA TURMA 

1.1 ‐ Registo e ratificação das classificações/níveis atribuídos  

1.2 – Justificação de níveis iguais ou inferiores a 3 ‐ 

1.3 – Informações: Que o Diretor de Turma ou o Conselho de Turma  entendam pertinentes) 

1.4 – Análise do aproveitamento global da turma 

1.5 – Identificação/ajuste da lista final dos alunos com desfasamento face às competências previstas nas diferentes 

disciplinas e que deverão frequentar o apoio no ano letivo seguinte. 

1.6 – Ponto da situação das medidas aplicadas a alunos na realização de testes de avaliação (fora da sala e/ou com 

mais tempo), com vista ao ano letivo seguinte. 

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1.7– Análise, ajuste e pareceres sobre os PEIS 

2– COMPORTAMENTO DOS ALUNOS DA TURMA 

Qualificar  o  comportamento da  turma  e  indicar  os  alunos  com problemas  de  comportamento  e  os  alunos  com 

problemas de atenção/concentração.  

Identificar os problemas reais da turma, bem como as estratégias globais a implementar. 

3 – ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE DOS ALUNOS DA TURMA 

Qualificar  a  pontualidade  e  assiduidade  da  turma  e  indicar  os  alunos  com  atraso  significativo  frequente  e/ou 

número significativo de faltas de presença. 

 

4  ‐ PONTO DA SITUAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO NAS DISCIPLINAS DE OFERTA CURRICULAR DE ESCOLA 

5– INDICAÇÃO DOS ALUNOS PARA O QUADRO DE MÉRITO (CATEGORIAS NÃO AUTOMÁTICAS). 

6 – OUTROS ASSUNTOS 

7 – LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA 

Cada  Conselho  de  Turma  deve  fazer  a  avaliação  dos  Planos  de  Recuperação  desenvolvidos  e  implementados, 

deixando (se for o caso) o diagnóstico de competências ainda em défice e propostas de estratégias (transversais e 

especificas) a implementar no ano letivo seguinte. 

No caso dos alunos retidos, deve ser elaborado um Plano de Acompanhamento, que é o conjunto de atividades 

concebidas no âmbito curricular e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob sua orientação, 

que  incidam  predominantemente  nas  disciplinas  ou  áreas  disciplinares  em  que  o  aluno  não  adquiriu  as 

competências essenciais, com vista à prevenção de situações de retenção repetida”. Este Plano, a ser aplicado no 

ano letivo seguinte e a aprovar pela Direção, deve ficar concluído na reunião do Conselho de Turma. 

 

No que se refere ao ano terminal de 3ºciclo (9º ano), os Conselhos de Turma têm a seguinte ordem de trabalhos: 

Ordem de trabalhos do CT 1 (Junho): 

1  – APROVEITAMENTO DA TURMA 

1.1 ‐ Registo e ratificação das classificações/níveis atribuídos  

1.2 – Justificação de níveis iguais ou inferiores a 3 ‐ 

1.3 ‐ Verificação da admissão dos alunos à realização das Provas Finais (Cfr. final deste documento) 

1.4 – Informações: que o Diretor de Turma ou o Conselho de Turma  entendam pertinentes) 

1.5 – Análise do aproveitamento global da turma 

1.6 – Ponto da situação das medidas aplicadas a alunos na realização de testes de avaliação (fora da sala e/ou com 

mais tempo), com vista ao ano letivo seguinte. 

1.7– Análise, ajuste e pareceres sobre os PEIS 

2– COMPORTAMENTO DOS ALUNOS DA TURMA 

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Qualificar  o  comportamento da  turma  e  indicar  os  alunos  com problemas  de  comportamento  e  os  alunos  com 

problemas de atenção/concentração.  

Identificar os problemas reais da turma, bem como as estratégias globais a implementar. 

3 – ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE DOS ALUNOS DA TURMA 

Qualificar  a  pontualidade  e  assiduidade  da  turma  e  indicar  os  alunos  com  atraso  significativo  frequente  e/ou 

número significativo de faltas de presença. 

4  ‐ PONTO DA SITUAÇÃO DO TRABALHO REALIZADO NAS DISCIPLINAS DE OFERTA CURRICULAR DE ESCOLA 

5 – INDICAÇÃO DOS ALUNOS PARA O QUADRO DE MÉRITO (CATEGORIAS NÃO AUTOMÁTICAS). 

6 – OUTROS ASSUNTOS 

7 – LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA 

 

Ordem de trabalhos do CT 2 (Julho): 

1‐ Leitura e confirmação das classificações atribuídas nas Provas Finais e classificações finais em pautas; 

2 – Elaboração dos Registos biográficos e Termos  

3 – Elaboração das Fichas para Encarregados de Educação   

Cada  Conselho  de  Turma  deve  fazer  a  avaliação  dos  Planos  de  Recuperação  desenvolvidos  e  implementados, 

deixando (se for o caso) o diagnóstico de competências ainda em défice e propostas de estratégias (transversais e 

especificas) a implementar no ano letivo seguinte. 

No caso dos alunos retidos, deve ser elaborado um Plano de Acompanhamento, que é o conjunto de atividades 

concebidas no âmbito curricular e de enriquecimento curricular, desenvolvidas na escola ou sob sua orientação, 

que  incidam  predominantemente  nas  disciplinas  ou  áreas  disciplinares  em  que  o  aluno  não  adquiriu  as 

competências essenciais, com vista à prevenção de situações de retenção repetida”. Este Plano, a ser aplicado no 

ano letivo seguinte e a aprovar pela Direção, deve ficar concluído na reunião do Conselho de Turma. 

Os Conselhos de Turma do ensino secundário têm a seguinte ordem de trabalhos:  

1 – APROVEITAMENTO DA TURMA 

1.1 ‐ Registo e ratificação das classificações/níveis atribuídos  

1.2 – Análise do preenchimento das OBSERVAÇÕES feito por todos os professores para cada aluno. 

1.3 – Análise do aproveitamento global da turma 

1.4  –  Identificação/ajuste  da  lista  dos  alunos  com  desfasamento  face  às  competências  previstas  nas  diferentes 

disciplinas: principais dificuldades e potencialidades; estratégias a adotar 

1.5  – Frequência dos apoios (quando se aplicar) 

1.6 – Análise, ajuste e pareceres sobre os PEIS (se necessário) 

2– COMPORTAMENTO DOS ALUNOS DA TURMA 

3 – ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE DOS ALUNOS DA TURMA 

4  ‐ PROPOSTA DE ALUNOS PARA O QUADRO DE MÉRITO (categorias que não são de inclusão automática) 

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5 – OUTROS ASSUNTOS 

6 – LEITURA E APROVAÇÃO DA ATA 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS 

 

2017/2018 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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1º ANO DE ESCOLARIDADE (1ºCICLO DO ENSINO BÁSICO) 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

AVALIAÇÃO FORMATIVA  

 ‐ Português:    * Leitura e escrita  * Gramática  * Educação Literária  * Oralidade ‐ Matemática:   * Números e Operações  * Geometria e Medidas  * Organização e tratamento de dados ‐ Estudo do Meio:  * À descoberta de si mesmo  * À descoberta dos outros e das instituições  * À descoberta do ambiente natural  * À descoberta das inter‐relações entre espaços  * À descoberta dos materiais e objectos  * À descoberta das inter‐relações entre a natureza e a sociedade  ‐ Fichas de avaliação formativa ‐ Tarefas de aula ‐ Participação oral ‐ Organização dos cadernos diários ‐ T.P.C. 

50% 

AVALIAÇÃOSU

MATIVA 

 

 

 

 

‐ Testes de avaliação sumativa 

 

 

 

 

30% 

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ATITU

DES  

 

‐ Envolvimento nas tarefas (empenho) 

‐ Cumprimento das obrigações escolares (responsabilidade) 

‐ Interesse 

‐ Atenção 

‐ Autonomia 

‐ Cumprimento de regras 

‐ Cooperação com os colegas 

‐ Apresentação dos materiais 

‐ Assiduidade e pontualidade 

20% 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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2º, 3º e 4º ANOS DE ESCOLARIDADE (1ºCICLO DO ENSINO BÁSICO) 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

AVALIAÇÃO FORMATIVA  

 ‐ Português:    * Leitura e escrita  * Gramática  * Educação Literária  * Oralidade ‐ Matemática:   * Números e Operações  * Geometria e Medidas  * Organização e tratamento de dados ‐ Estudo do Meio:  * À descoberta de si mesmo  * À descoberta dos outros e das instituições  * À descoberta do ambiente natural  * À descoberta das inter‐relações entre espaços  * À descoberta dos materiais e objectos  * À descoberta das inter‐relações entre a natureza e a sociedade  ‐ Fichas de avaliação formativa ‐ Tarefas de aula ‐ Participação oral ‐ Organização dos cadernos diários ‐ T.P.C. 

40% 

AVALIAÇÃOSU

MATIVA 

 

 

 

 

‐ Testes de avaliação sumativa 

 

 

 

 

40% 

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ATITU

DES  

 

‐ Envolvimento nas tarefas (empenho) 

‐ Cumprimento das obrigações escolares (responsabilidade) 

‐ Interesse 

‐ Atenção 

‐ Autonomia 

‐ Cumprimento de regras 

‐ Cooperação com os colegas 

‐ Apresentação dos materiais 

‐ Assiduidade e pontualidade 

20% 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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INGLÊS (1º CEB) 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

SPEAKING 

Interações Orais  e 

Interven

ções na au

la 

10% 

 

‐ Ouve e Compreende  

‐ Reproduz / produz enunciados orais: articulação e 

fluência.  

‐ Mantém um diálogo  

 

LISTENING / READING / WRITING / USE OF ENGLISH 

Testes  

50% 

 

‐ Ouve com atenção 

‐ Compreende o que ouve 

‐ Lê com fluência  

‐ Lê com expressividade  

‐ Compreende, interpreta  

 

‐ Escreve com: 

coerência  

vocabulário adequado e variado 

correção ortográfica 

correção sintática  

 

‐ Conhece as regras de funcionamento da língua  

‐ Aplica as regras de funcionamento da língua 

 

ATITUDES 

Observação

 Aula 

40% 

 

‐ Assiduidade/ Pontualidade  

‐ Trabalhos de Casa  

‐ Participação e Interesse  

‐ Cumprimento das regras da disciplina  

‐ Autonomia  

 

 

 

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EXPRESSÃO FÍSICO – MOTORA (1º CEB) 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

 

 

 

 

 

 

 

ATITUDES E VALORES 

 

 

 

COMPORTAMENTO 

TEM POSTURA CORRETA NA AULA 

REVELA SENTIDO DE RESPONSIBILIDADE 

RESPEITA VEZ DE INTERVIR 

É ASSÍDUO E PONTUAL 

RESPEITO PELAS INSTALAÇÕES E MATERIAL 

RESPEITA COLEGAS E PROFESSOR 

 

 

 

 

15 % 

PARTICIPAÇÃO 

 

PARTICIPA NAS ATIVIDADES DA AULA 

EMPENHO 

REVELA INTERESSE 

EXECUTA AS TAREFAS COM AUTONOMIA 

 

 

 

 

15% 

 

 

AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS 

 

EVOLUÇÃO NAS APRENDIZAGENS 

 

 

 

 

 

 

DOMÍNIO MOTOR 

 

 

 

70 % 

 

 

 

 

 

 

 

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EDUCAÇÃO ARTÍSTICA / EXPRESSÃO MUSICAL (1º CEB) 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

COMPETÊNCIAS 

 

Audição/Melodia 

‐Leituras melódicas (10%) 

 

Audição/Ritmo 

‐Coordenação (5%) 

 

Interpretação vocal (5%) 

 

Interpretação instrumental (percussão) (5%) 

 

Interpretação instrumental (flauta) (5%) 

 

Conhecimento da notação musical (30%) 

Testes e Observação

 Aula 

60% 

ATITUDES  

 

‐ Responsabilidade (Material e TPC) (10%) 

 

‐ Participação/cooperação (5%) 

 

‐ Empenho / Envolvimento nas tarefas propostas (5%) 

 

‐ Comportamento / Atenção / Concentração (20%) 

 

Observação

 Aula 

40% 

 

 

 

 

 

 

 

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EDUCAÇÃO ARTÍSTICA / EXPRESSÃO PLÁSTICA (1º CEB) 

 

 

Observação: Instrumentos de avaliação ‐ Grelha de observação direta  e produto final. 

 

 

 

 

    

Domínio Cognitivo e psicomotor 

( conhecimentos e capacidades) 

           

PARÂMETROS  VALOR 

     

70 % 

Motricidade fina  

10 % 

Organização espaço temporal  

10% 

Manipulação/exploração de materiais  10% 

Aquisição de técnicas/ processos  10% 

Expressão e comunicação  

10% 

Concretização de projectos  

10% 

Criatividade  

10% 

 

  

Domínio Pessoal e Social (atitudes 

e valores)        

Atenção / concentração  

5% 

 30% 

Responsabilidade/organização  

5% 

Interesse/ empenho  

5% 

Autonomia  

5% 

Cumprimento de regras da sala de aula  10% 

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2º CICLO DO ENSINO BÁSICO  

  

 

PORTUGUÊS (2º CEB) 

 

Objeto de avaliação  Instrumentos de Avaliação 

 

Ponderação do instrumentos de avaliação 

 

 

Conhecimentos  e

capacidades 

Testes  70 % 

85 % Trabalhos formais  10 % 

Tarefas realizadas em sala de 

aula 5 % 

 

Atitudes e valores 

Trabalhos de casa  3 % 

15 % 

Assiduidade e pontualidade  3 % 

Participação e interesse  3 % 

Organização do material  3 % 

Comportamento  3 % 

 

Total  100 % 

 

 

 

 

 

 

 

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INGLÊS   (2º CEB) 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

SPEAKING 

Interações Orais e 

Interven

ções na au

la 

20% 

 

‐ Ouve e Compreende  

‐ Reproduz / produz enunciados orais: articulação e 

fluência.  

‐ Mantém um diálogo  

 

LISTENING / READING / WRITING / USE OF ENGLISH 

Testes  

60% 

 

‐ Ouve com atenção 

‐ Compreende o que ouve 

‐ Lê com fluência  

‐ Lê com expressividade  

‐ Compreende, interpreta  

 

‐ Escreve com: 

coerência  

vocabulário adequado e variado 

correção ortográfica 

correção sintática  

 

‐ Conhece as regras de funcionamento da língua  

‐ Aplica as regras de funcionamento da língua 

 

ATITUDES 

Observação

 Aula 

20% 

 

‐ Assiduidade/ Pontualidade  

‐ Trabalhos de Casa  

‐ Participação e Interesse  

‐ Cumprimento das regras da disciplina  

‐ Capacidade de Iniciativa  

 

 

 

 

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HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL  (2º CEB) 

 

 

 

 

 

DOMÍNIOS 

 

PARÂMETROS  VALOR 

CONHECIMENTO / 

COMPETÊNCIAS

(70%) 

Testes de avaliação 

 

70% 

 

ATITUDES E VALORES 

(30%) 

Interesse e participação 

 

20% 

Cumprimento das regras 

 

5% 

Assiduidade e pontualidade 

 

5% 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MATEMÁTICA (2º CEB) 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OBJETO DE AVALIAÇÃO  INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PONDERAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE 

AVALIAÇÃO

Conhecimentos e capacidades 

 

 Avaliações escritas  80% 

85%  Trabalho realizado em sala de aula  

5% 

Atitudes e valores 

Assiduidade e pontualidade  

3% 

15% 

Trabalhos de casa  

3%

Participação e interesse em sala de aula  

3%

Cumprimento das regras da disciplina  

3%

Autonomia  

3% 

Total

100% 

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CIÊNCIAS NATURAIS (2º CEB) 

 

 

 

Avaliação 

de conheci‐ 

mentos 

 

  

Saber  

‐ Testes de avaliação 

 

70% 

 

Saber 

fazer 

 

‐ Exercícios de aplicação na aula; 

‐ Qualidade das participações oral. 

‐ Qualidade dos trabalhos de casa 

‐ Forma como resolve as fichas de trabalho, os exercícios do 

livro, do caderno de atividades ou outros propostos;  

‐Forma como realiza e participa nas atividades laboratoriais; 

 

10% 

 

 

Atitudes e 

Valores 

 

 

 

 

Saber  

ser 

‐ Observação de competências e atitudes na sala de aula 

tendo em conta os seguintes critérios: 

•Pontualidade; 

•Empenho nas tarefas escolares; 

•Cumprimento do trabalho de casa; 

•Respeitar o professor:  

acatar as orientações do professor,  

utilizar linguagem e postura adequadas ao espaço aula; 

participar de forma oportuna e organizada;  

assumir a responsabilidade dos seus atos;  

•Respeitar os colegas:  

respeitar a opinião dos colegas, aceitando as diferenças; 

revelar espirito de entreajuda;  

cooperar em tarefas e projetos comuns;  

ajudar a criar consensos no grupo turma. 

•Material didático / Instalações /ambiente:  

fazer‐se acompanhar do material necessário 

preservar o material didático e as instalações;  

manter o lugar limpo e arrumado. 

 

 

 

20% 

 

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EDUCAÇÃO VISUAL (2º CEB) 

 

 

   

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

 

Domínios de Referência 

 

 

CONHECIMENTOS E CAPACIDADES 

 

Domínio da Técnica   

Domínio da Representação  

Domínio do Discurso  

Domínio do Projeto  

Nota: Em cada unidade de trabalho pode não ser avaliado 

todos os domínios. Os alunos são informados em cada 

trabalho dos domínios avaliar. 

Avaliação diagnóstica formativa 

Observação direta (registos em 

grelhas de observação) _ 

levantamento em cada unidade de 

trabalho. 

 

Avaliação sumativa  

Trabalhos práticos e/ou fichas (registos de avaliação) _ no final de cada unidade de trabalho e final de cada período. 

 

Auto‐avaliação (registos em documento próprio) _ no fim de cada periodo. 

60% 

 

ATITUDES E VALORES 

 

Participação oportuna e organizada (5%) Empenho na realização das tarefas (5%) Cumprimento dos prazos (5%) Organização do espaço de trabalho  e materiais(10%) Respeito pelos outros(5%)           Respeito pelas regras estabelecidas  na sala de aula(10%)  

Avaliação de observação direta 

 (registos em grelha de 

observação) _ levantamento em 

cada aula/ unidade de trabalho. 

 

Auto‐avaliação (registos em documento próprio) _ no fim de cada periodo.  

 

40% 

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EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA (2º CEB) 

 

 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

 

Domínios de Referência 

 

CONHECIMENTOS E CAPACIDADES 

 

Domínio da Técnica   

Domínio da Representação  

Domínio do Discurso  

Domínio do Projeto  

 

Avaliação  diagnóstica  formativa 

Observação  direta  (registos  em 

grelhas  de  observação)  _ 

levantamento  em  cada  unidade  de 

trabalho. 

 

Avaliação sumativa  

Trabalhos  práticos  e/ou  fichas (registos  de  avaliação)  _  no  final  de cada  unidade  de  trabalho  e  final  de cada período. 

 

Auto‐avaliação  (registos  em documento próprio) _ no fim de cada periodo. 

60% 

 

ATITUDES E VALORES 

 

Participação oportuna e organizada (5%) 

Empenho na realização das tarefas (5%) 

Cumprimento dos prazos (5%) 

Organização do espaço de trabalho  e 

materiais(10%) 

Respeito pelos outros(5%)           

Respeito pelas regras estabelecidas  na sala 

de aula(10%) 

Avaliação de observação direta 

 (registos em grelha de observação) 

_  levantamento  em  cada  aula/ 

unidade de trabalho. 

40% 

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EDUCAÇÃO MUSICAL (2º CEB) 

Na disciplina de Educação Musical o aluno é avaliado nas seguintes competências: 

LITERACIA MUSICAL 

Interpretação e comunicação 

Criação e experimentação 

Perceção sonora e musical 

Culturas musicais nos contextos 

Tendo em conta os seguintes parâmetros: 

 DOMÍNIOS 

 PARÂMETROS  VALOR 

  COGNITIVO 

Testes de avaliação (um teste teórico e um teste prático por período)   60% 

75%Trabalhos de casa  5% 

Trabalho realizado na sala de aula  5% 

Utilização correta de vocabulário específico da disciplina  5% 

     

ATITUDES  E  

VALORES 

  Atenção e concentração; Intervenção  positiva  na  aula  (espontânea  ou solicitada); Participação  nas  atividades  da  aula  individuais e de grupo; Interesse  e  persistência  na  realização  das tarefas propostas; Apresentação de dúvidas pertinentes.  

 10%  

 

25% 

  Realização  de  atividades  de  forma  autónoma, responsável e criativa; Cumprimento  de  regras  e  de  normas  no funcionamento da aula; Assiduidade; Pontualidade; Apresentação dos materiais necessários;  Iniciativa  na  procura  de  informação  e realização de trabalhos; 

12% 

 Cooperação/ Solidariedade 

 

Relacionamento  interpessoal  com  base  no respeito,  tolerância e  cooperação com sentido cívico e social; Apoio  a  colegas  com  dificuldades  de aprendizagem; Respeito pela opinião e trabalho dos outros. 

3%  

   

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EDUCAÇÃO FÍSICA (2º CEB)  

Competências Específicas 

 

1 – Autonomia e Iniciativa 

Executa as tarefas com Autonomia  

Propõe atividades/jogos/tarefas  

 

15% 

 

2 – Capacidade de cooperação 

 

Coopera com os colegas na equipa

Aceita sugestões dos outros

Auxilia os colegas com dificuldades

 

3 – Espírito desportivo 

Respeita as regras desportivas

Respeita colegas e adversários

 

4 – Evolução das 

aprendizagens 

 

 

Capacidades Físicas  

Desportos Individuais 70%

Desportos Coletivos  

AVALIAÇÃO FINAL  100%

 

ATITUDES E VALORES 

APTIDÕES E CAPACIDADES 

 

COMPORTAMENTOS 

 

VALOR 

Competências Transversais 

1 – Compreensão e 

Expressão em Língua 

Portuguesa 

Exprime‐se com clareza e correção:  

‐ Oralmente  

 

 

 

15% 

‐ Por escrito

 

 

2 – Educação para a 

Cidadania/Sentido de 

Responsabilidade 

Tem uma postura correta na aula

Revela sentido de Responsabilidade

Participa nas aulas, torneios, etc.

Respeita a sua vez de intervir

Revela interesse

É assíduo e pontual

Respeito pelas instalações e materiais

 

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EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA / FORMAÇÃO CRISTà   (2º CEB)                                                   

 

  

 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

 

VALOR 

 

Aquisição, 

compreensão e 

aplicação de 

conhecimentos 

 Portefólio e Pesquisas 

 

 15%  

 

 

 

 

50% 

 Trabalhos de grupo e Fichas 

 

 15% 

 Caderno Diário 

 

 15% 

 Material / Bíblia / Manual 

 

 5% 

   

Atitudes e 

Valores 

 Comportamento 

 

 20% 

 

 

 

 

50% 

 Participação 

 

 15% 

 Assiduidade e Pontualidade 

 

 5% 

Empenho (projetos; atividades; campanhas, etc…) 

 

 10% 

 

 

 

 

 

 

 

 

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OFICINA DE CRIATIVIDADE ( DISCIPLINA DE OFERTA DE ESCOLA ‐ 5º ANO)                                                      

 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

   

Atitudes e 

Valores 

 Comportamento 

 

 

 

 

 

100% 

 Atitude 

 

 Participação nos trabalhos e 

projetos  

 Trabalho realizado 

 

Cumprimentos de regras  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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OFICINA “PALAVRAS EM AÇÃO” ( DISCIPLINA DE OFERTA DE ESCOLA ‐ 6º ANO)                                        

 

Competências Específicas 

Aquisição, Compreensão e Aplicação de Conhecimentos 

 50% 

 Competência de leitura  Competência literária  Competência comunicativa  Espírito crítico  Criatividade  

Competências 

Tran

sversais 

Atitudes e Valores 

50% 

 Assiduidade e pontualidade  Cumprimento de normas  Interesse e Empenho  Participação   

 

OBSERVAÇÕES :  

Todos  os  domínios  e  subdomínios  terão  uma  avaliação  final  do  tipo  qualitativo:  Não  Satisfaz  (NS)  – 

Satisfaz (ST) – Satisfaz Bastante (SB). 

 

 

 

 

 

 

 

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3º  CICLO DO ENSINO BÁSICO 

 

PORTUGUÊS (3ºCEB) 

 

Objeto de avaliação  Instrumentos de Avaliação Ponderação  do  instrumentos 

de avaliação 

 

Conhecimentos e capacidades 

Testes  70 % 

85 % Qualidade da participação Tarefas realizadas em sala de aula 

10%  

Qualidade dos trabalhos de casa  5%  

 

Atitudes e valores 

Trabalhos de casa  3 % 

15 % 

Assiduidade e pontualidade  3 % 

Participação e interesse  3 % 

Organização do material  3 % 

Comportamento  3 % 

 

 

Total  100 % 

 

 

 

 

 

 

 

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INGLÊS  (3ºCEB) 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

SPEAKING 

Interações Orais 

e Interven

ções 

na au

la 

20% 

 

‐ Ouve e Compreende  

‐ Produz enunciados orais: articulação e fluência.  

‐ Interage com um ou mais interlocutores 

LISTENING / READING / WRITING / USE OF ENGLISH 

Testes  

60% 

 

‐ Ouve com atenção 

‐ Compreende o que ouve 

‐ Lê com fluência  

‐ Lê com expressividade  

‐ Compreende, interpreta  

 

‐ Escreve com: 

coerência  

vocabulário adequado e variado 

correção ortográfica 

correção sintática  

 

‐ Conhece as regras de funcionamento da língua  

‐ Aplica as regras de funcionamento da língua 

 

ATITUDES 

Observação

 Aula 

20% 

 

‐ Assiduidade/ Pontualidade  

‐ Trabalhos de Casa  

‐ Participação e Interesse  

‐ Cumprimento das regras da disciplina  

‐ Capacidade de Iniciativa  

 

         

 

 

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HISTÓRIA (3ºCEB) 

 

 

 

DOMÍNIOS 

 

 

PARÂMETROS 

 

VALOR 

CONHECIMENTO / COMPETÊNCIAS 

(70%) 

Testes de avaliação  70% 

 

ATITUDES E VALORES 

(30%) 

Interesse e participação 

 

20% 

Cumprimento das regras 

 

5% 

Assiduidade e pontualidade 

 

5% 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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GEOGRAFIA (3ºCEB) 

 

 

 

Competências Específicas / 

Conhecimentos 

Testes  70% 

 

Estudo de Caso / Trabalhos de Investigação 

20% Pesquisa, seleção, organização e tratamento de informação. 

Capacidade de utilização das novas tecnologias. 

 

Competências 

Tran

sversais 

Atitudes e Valores 

10% 

Assiduidade 

Pontualidade 

Cumprimento de normas 

Interesse 

Empenho 

Participação 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ESPANHOL (3º CEB) e FRANCÊS  (3º CEB) 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

 

Compreensão Auditiva 

Compreensão Escrita 

Gramática 

Expressão Escrita  

 

Testes Escritos 

60% 

 

 

Oralidade 

 

  Observação

 

Aula 

20% 

 

ATITUDES, COMPORTAMENTOS E VALORES 

 

‐ Realização do trabalho de casa e material (3%) 

‐ Participação e interesse (3%) 

‐ Assiduidade / pontualidade (3%) 

‐ Cumprimento de regras / disciplina (3%) 

‐ Capacidade de iniciativa (3%) 

‐ Manutenção organizada do portefólio (5%) 

 

Observação

 Aula 

20% 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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MATEMÁTICA (3ºCEB) 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OBJETO DE AVALIAÇÃO  INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PONDERAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE 

AVALIAÇÃO 

Conhecimentos e capacidades 

 

 Avaliações escritas  80% 

85%  Trabalho realizado em sala de aula  

5% 

Atitudes e valores 

Assiduidade e pontualidade  

3% 

15% 

Trabalhos de casa  

3%

Participação e interesse em sala de aula  

3%

Cumprimento das regras da disciplina  

3%

Autonomia  

3% 

Total

100% 

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CIÊNCIAS NATURAIS (3º CEB) 

 

 

 

Avaliação 

de conheci‐ 

mentos 

 

  

Saber  ‐ Testes de avaliação 

 

70% 

 

Saber 

fazer 

 ‐ Exercícios de aplicação na aula; ‐ Qualidade das participações oral. ‐ Qualidade dos trabalhos de casa ‐ Forma como resolve as fichas de trabalho, os exercícios do livro, do caderno de atividades ou outros propostos;  ‐Forma como realiza e participa nas atividades laboratoriais;   

 

10% 

 

 

Atitudes e 

Valores 

 

 

 

 

Saber  

ser 

‐ Observação de competências e atitudes na sala de aula 

tendo em conta os seguintes critérios: 

•Pontualidade; •Empenho nas tarefas escolares; •Cumprimento do trabalho de casa;  •Respeitar o professor:  acatar as orientações do professor,  utilizar linguagem e postura adequadas ao espaço aula; participar de forma oportuna e organizada;  assumir a responsabilidade dos seus atos;  •Respeitar os colegas:  respeitar a opinião dos colegas, aceitando as diferenças; revelar espirito de entreajuda;  cooperar em tarefas e projetos comuns;  ajudar a criar consensos no grupo turma. •Material didático / Instalações /ambiente:  fazer‐se acompanhar do material necessário preservar o material didático e as instalações;  manter o lugar limpo e arrumado.  

 

 

20% 

 

 

 

 

 

 

 

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FÍSICO – QUÍMICA (3º CEB) 

 

 

 

Avaliação 

de conheci‐ 

mentos 

 

  

Saber  ‐ Testes de avaliação 

 

70% 

 

Saber 

fazer 

 ‐ Exercícios de aplicação na aula; ‐ Qualidade das participações oral. ‐ Qualidade dos trabalhos de casa ‐ Forma como resolve as fichas de trabalho, os exercícios do livro, do caderno de atividades ou outros propostos;  ‐Forma como realiza e participa nas atividades laboratoriais;   

 

10% 

 

 

Atitudes e 

Valores 

 

 

 

 

Saber  

ser 

‐ Observação de competências e atitudes na sala de aula 

tendo em conta os seguintes critérios: 

•Pontualidade; •Empenho nas tarefas escolares; •Cumprimento do trabalho de casa;  •Respeitar o professor:  acatar as orientações do professor,  utilizar linguagem e postura adequadas ao espaço aula; participar de forma oportuna e organizada;  assumir a responsabilidade dos seus atos;  •Respeitar os colegas:  respeitar a opinião dos colegas, aceitando as diferenças; revelar espirito de entreajuda;  cooperar em tarefas e projetos comuns;  ajudar a criar consensos no grupo turma. •Material didático / Instalações /ambiente:  fazer‐se acompanhar do material necessário preservar o material didático e as instalações;  manter o lugar limpo e arrumado.  

 

 

20% 

 

 

 

 

 

 

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EDUCAÇÃO VISUAL (3º CEB) 

 

 

 

 

 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR

 

Domínios de Referência 

 

 

CONHECIMENTOS E CAPACIDADES 

 

Domínio da Técnica   

Domínio da Representação  

Domínio do Discurso  

Domínio do Projeto  

Nota: Em cada unidade de trabalho pode não 

ser avaliado todos os domínios. Os alunos são 

informados em cada trabalho dos domínios 

avaliar. 

 

Avaliação diagnóstica formativa 

Observação direta (registos em grelhas 

de observação) _ levantamento em 

cada unidade de trabalho. 

 

Avaliação sumativa  

Trabalhos práticos e/ou fichas (registos de avaliação) _ no final de cada unidade de trabalho e final de cada período. 

 

Auto‐avaliação (registos em documento próprio) _ no fim de cada periodo. 

60% 

 

ATITUDES E VALORES 

 

Participação oportuna e organizada (5%) Empenho na realização das tarefas (5%) Cumprimento dos prazos (5%) Organização do espaço de trabalho  e materiais(10%) Respeito pelos outros(5%)           Respeito pelas regras estabelecidas  na sala de aula(10%)  

Avaliação de observação direta 

 (registos em grelha de observação) _ 

levantamento em cada aula/ unidade 

de trabalho. 

 

Auto‐avaliação (registos em documento próprio) _ no fim de cada periodo.  

 

40% 

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EXPRESSÃO DRAMÁTICA (3º CEB) 

 

 

 

DOMÍNIOS 

 

 

PARÂMETROS 

 

VALOR 

CONHECIMENTO / COMPETÊNCIAS 

(80%) 

Capacidade de representação 

 

50% 

Criatividade na elaboração de cenários, produção de textos, adereços e guarda‐roupa 

 

30% 

 

ATITUDES E VALORES 

(20%) 

Empenho / envolvimento nos projetos dinamizados na aula 

 

10% 

Cumprimento das regras 

 

5% 

Assiduidade e pontualidade 

 

5% 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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HISTÓRIA DA ARTE E DA CULTURA  (3º CEB) 

 

 

 

DOMÍNIOS 

 

 

PARÂMETROS 

 

VALOR 

CONHECIMENTO / COMPETÊNCIAS 

(75%) 

Caderno do aluno 

 

50% 

Análise de uma obra de arte: leitura, interpretação e apreciação 

 

25% 

ATITUDES E VALORES 

(25%) 

Interesse e participação 

 

15% 

Cumprimento das regras 

 

5% 

Assiduidade e pontualidade 

 

5% 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA / FORMAÇÃO CRISTà (3º CEB)         

 

                                                                

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

 

VALOR 

 

Aquisição, 

compreensão e 

aplicação de 

conhecimentos 

 Portefólio e Pesquisas 

 

 15%  

 

 

 

 

50% 

 Trabalhos de grupo e Fichas 

 

 15% 

 Caderno Diário 

 

 15% 

 Material / Bíblia / Manual 

 

 5% 

   

Atitudes e 

Valores 

 Comportamento 

 

 20% 

 

 

 

 

50% 

 Participação 

 

 15% 

 Assiduidade e Pontualidade 

 

 5% 

Empenho (projetos; atividades; campanhas, etc…) 

 

 10% 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

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EDUCAÇÃO FÍSICA (3º CEB)  

Atitudes/Valores 

Aptidões/Capacidades  COMPORTAMENTOS 

 

Valorização %

Competências Transversais 

1 – Compreensão e 

Expressão em Língua 

Portuguesa 

Exprime‐se com clareza e correcção:  

‐ Oralmente  

 

 

 

15% 

‐ Por escrito

 

 

2 – Educação para a 

Cidadania/Sentido de 

Responsabilidade 

Tem uma postura correcta na aula

Revela sentido de Responsabilidade

Participa nas aulas, torneios, etc.

Respeita a sua vez de intervir

Revela interesse

É assíduo e pontual

Respeito pelas instalações e materiais

 

Competências Específicas 

 

1 – Autonomia e Iniciativa 

Executa as tarefas com Autonomia  

Propõe actividades/jogos/tarefas  

 

15% 

 

2 – Capacidade de cooperação 

 

Coopera com os colegas na equipa

Aceita sugestões dos outros

Auxilia os colegas com dificuldades

 

3 – Espírito desportivo 

Respeita as regras desportivas

Respeita colegas e adversários

 

4 – Evolução das 

aprendizagens 

 

 

Capacidades Físicas  

Desportos Individuais 70%

Desportos Colectivos  

AVALIAÇÃO FINAL  100%

 

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TIC (3º CEB) 

 

Competências Específicas / Conhecimentos 

Testes / Trabalhos Práticos VALOR 

Aquisição de conhecimentos. 

Aplicação dos conhecimentos adquiridos. 

Utilização correta da linguagem científica da disciplina. 

Manipulação adequada das aplicações informáticas. 

Criatividade na execução dos trabalhos propostos. 

Espírito de iniciativa. 

90% 

Competências 

Tran

sversais 

Atitudes e Valores 

10% 

 

Assiduidade/Pontualidade 

Cumprimento de normas 

Organização 

Interesse/Empenho/Persistência 

Participação 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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ENSINO SECUNDÁRIO 

 

PORTUGUÊS (SEC) 

 

PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO  PONDERAÇÃO DA AVALIAÇÃO 

 

TESTES ESCRITOS  Testes Escritos  60 % 

ORALIDADE Apresentações formais 

25% Participação em sala de aula 

ESCRITA E LEITURA 

Textos escritos em aula ou em casa 

10% Portefólio 

Ficha(s) de leitura 

 

ATITUDES E VALORES 

Assiduidade e pontualidade 

5% 

Trabalhos pedidos 

Participação e interesse na sala de aula 

Cumprimento doas regras da disciplina 

Capacidade de iniciativa 

 

Total  100 % 

 

 

 

 

 

 

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INGLÊS (SEC) 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

LEITURA  

ESCRITA  

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA 

AUDIÇÃO 

 

 

Testes Escritos  

De Avaliação 

60% 

ORALIDADE 

 

 

 

 

  Apresentações Orais 

Individuais e 

Observação

 Aula 

30% 

PORTEFÓLIO DA DISCIPLINA 

 

 

 

 

  Portefólio

 elaborado 

pelo Aluno 

5% 

ATITUDES  

 

 

 

 

  Observação

 Aula 

5% 

 

 

 

 

 

 

 

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ESPANHOL E FRANCÊS (SEC) 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

LEITURA  

ESCRITA  

GRAMÁTICA 

AUDIÇÃO 

 

 

Testes Escritos  

de Avaliação 

60% 

ORALIDADE 

 

 

 

 

  Apresentações Orais 

Individuais e 

Observação

 Aula 

30% 

PORTEFÓLIO DA DISCIPLINA 

 

 

 

 

  Portefólio

 elaborado 

pelo Aluno 

5% 

ATITUDES, COMPORTAMENTOS  E VALORES 

 

 

 

 

  Observação

 Aula 

5% 

 

 

 

 

 

 

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FILOSOFIA (SEC) 

 

 

BLOCO I 

 

75% 

BLOCO II 

 

10% 

BLOCO III 

 

15% 

Aquisição, 

Compreensão e 

Aplicação de 

conhecimentos 

Forum da disciplina  Atitudes e Valores  Espírito Crítico 

Testes 

Trabalhos 

de 

investigação 

No 1º e 2º períodos 

pelo menos 2 testes  

No 3º período 1 teste e 

1 trabalho 

Uma produção escrita 

original individual e 

sobre tema a combinar 

entre os alunos e a 

professora, por período 

Assiduidade 

Pontualidade 

Cumprimentos do TPC 

Cumprimento das 

regras da disciplina 

Interesse em aula 

Capacidade de iniciativa 

Pertinência e qualidade 

da participação 

Autonomia 

Expressão de 

pensamento crítico, 

criativo e de cuidado 

 75%  

 10% 

 5% 

 10% 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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EDUCAÇÃO FÍSICA (SEC) 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

 

 

 

 

AQUISIÇÃO, COMPREENSÃO E APLICAÇÃO 

DE CONHECIMENTOS 

 

 

 

 

 

 

Testes/Relatórios 

Trab

alhos de 

pesquisa 

20% 

Domínio M

otor 

50% 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ATITUDES E VALORES 

 

Assiduidad

Pontualidad

  10% 

 

Responsabilidad

Solid

ariedad

Autonomia 

  10% 

 

Participação

 

Empenho 

Cumprimento de  

Regras de segurança 

  10% 

 

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MATEMÁTICA A E MATEMÁTICA APLICADA ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS  (SEC) 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OBJETO DE AVALIAÇÃO  INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PONDERAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE 

AVALIAÇÃO 

Conhecimentos e capacidades 

 

 Avaliações escritas  80% 

85%  Trabalho realizado em sala de aula  

5% 

Atitudes e valores 

Assiduidade e pontualidade  

3% 

15% 

Trabalhos de casa  

3%

Participação e interesse em sala de aula  

3%

Cumprimento das regras da disciplina  

3%

Capacidade de iniciativa  

3% 

Total

100% 

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HISTÓRIA A (SEC) 

 

 

 

DOMÍNIOS 

 

 

PARÂMETROS 

 

VALOR 

 

CONHECIMENTO / COMPETÊNCIAS 

(90%) 

Testes de avaliação 

 

70% 

Propostas de trabalho 

 

10% 

Portfólio 

 

10% 

 

ATITUDES E VALORES 

(10%) 

Assiduidade e pontualidade 

 

2,5% 

Cumprimento das regras 

 

2,5% 

Interesse e participação 

 

2,5% 

Material e trabalhos de casa 

 

2,5% 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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BIOLOGIA E GEOLOGIA (SEC) 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

 

 

COMPONENTE 

ESCRITA 

 

 

Testes Escritos De Avaliação 

 

 

65% 

 

 

 

 

 

COMPONENTE 

PRÁTICO ‐

LABORATORIAL 

 

 

 

 

Discute/planeia as atividades prático – laboratoriais; 

 

Executa as atividades prático – laboratoriais; 

 

Apresenta o relatório; 

 

Responde a questões prático – laboratoriais. 

 

 

 

 

30% 

 

 

 

 

 

 

 

ATITUDES 

 

 

 

 

 

 

 

Utiliza corretamente vocabulário científico; 

Apresenta o material necessário; 

Faz os registos; 

Faz os trabalhos de casa; 

É interessado(a); 

Contribui para o trabalho de grupo; 

Apresenta  uma  adequada  socialização  (tolerância, 

solidariedade e respeito); 

É pontual/assíduo(a); 

É autónomo(a); 

É persistente. 

 

 

 

 

 

5% 

 

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FÍSICA E QUÍMICA A (SEC) 

 

 

PARÂMETROS 

 

VALOR 

Testes Sumativos  65% 

 

Atitudes, comportamentos e valores: 

Utiliza corretamente vocabulário científico; 

Apresenta o material necessário; 

Faz os registos; 

Faz os trabalhos de casa; 

É interessado(a); 

Contribui para o trabalho de grupo; 

Apresenta uma adequada socialização (tolerância, solidariedade e respeito); 

É pontual/assíduo(a); 

É autónomo(a); 

É persistente. 

5% 

Componente prático – laboratorial: 

Discute/planeia as atividades prático – laboratoriais; 

Executa as atividades prático – laboratoriais: 

Cumpre as regras de segurança; 

Seleciona o material adequado; 

Manuseia corretamente o material: 

Regista as observações e interpreta‐as; 

Tira conclusões e critica os resultados. 

Apresenta o relatório; 

Responde a questões prático – laboratoriais. 

30% 

 

 

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GEOMETRIA DESCRITIVA A (SEC) 

PARÂMETROS (aplicados na avaliação de cada período letivo ‐ P1, P2 e 

P3) VALOR 

DOMÍNIO COGNITIVO 

Fichas de Avaliação Sumativa (80%) 

Fichas de Trabalho/Trabalhos de casa 

(10%) 

‐ Conteúdos programáticos abordados; 

‐ Visualização do espaço tridimensional; 

‐ Aplicação dos conhecimentos adquiridos 

em novas situações; 

‐ Questões de resposta escrita, resolução 

de problemas e outros;  

‐ Organização do trabalho e correta 

utilização do material (expressão gráfica, 

rigor e apresentação). 

‐ Fichas de avaliação sumativa; 

‐  Exercícios  e  Fichas  de  trabalho 

realizados  durante  as  atividades 

desenvolvidas  nas  aulas  ou  delas 

decorrentes (Trabalhos de Casa e 

Fichas de trabalho propostas); 

90% 

DOMÍNIO COMPORTAMENTAL 

Interesse (2,5%) 

Responsabilidade (2,5%) 

Pontualidade (2,5%) 

Autonomia/Capacidade de iniciativa (2,5%) 

‐ Observação direta das operações realizadas durante a aula; ‐Intervenções orais/ Participação em tempo de aula; ‐ Atitudes reveladas durante as atividades na aula; 

10% 

Período   Classificação  Classificação Final 

1º Período  P1   P1F=P1 

2º Período  P2  P2F = 0,2X P1+0,8XP2 

3º Período  P3  P3F = 0,2X P2F+0,8XP3 

Nota: P1F, P2F e P3F são as classificações finais da pauta do 1º, 2º e 3º período, respetivamente. 

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GEOGRAFIA A (SEC) E ECONOMIA A (SEC) 

 

 

Competências Específicas / 

Conhecimentos 

Testes  70% 

 

Estudo de Caso / Trabalhos de Investigação 

20% Pesquisa, seleção, organização e tratamento de informação. 

Capacidade de utilização das novas tecnologias. 

 

Competências 

Tran

sversais 

Atitudes e Valores 

10% 

Assiduidade 

Pontualidade 

Cumprimento de normas 

Interesse 

Empenho 

Participação 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA / FORMAÇÃO CRISTà   (SEC)                                                         

  

 

 

 

PARÂMETROS 

 

 

VALOR 

 

VALOR 

 

Aquisição, 

compreensão e 

aplicação de 

conhecimentos 

 Portefólio e Pesquisas 

 

 20%  

 

 

 

 

60% 

 Trabalhos de grupo e Fichas 

 

 20% 

 Caderno Diário 

 

 15% 

 Material / Bíblia / Manual 

 

 5% 

   

Atitudes e 

Valores 

 Comportamento 

 

 15% 

 

 

 

 

40% 

 Participação 

 

 15% 

 Assiduidade e Pontualidade 

 

 5% 

Empenho (projetos; atividades; campanhas, etc…) 

 

 5% 

 

 

 

 

 

 

 

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FÍSICA    (SEC)    

                                                              

 

PARÂMETROS 

 

VALOR 

Testes Sumativos  60% 

Atitudes, comportamentos e valores: 

Utiliza corretamente vocabulário científico; Apresenta o material necessário; Faz os registos; Faz os trabalhos de casa; É interessado(a); Contribui para o trabalho de grupo; Apresenta uma adequada socialização (tolerância, solidariedade e respeito); É pontual/assíduo(a); É autónomo(a); É persistente. 

5% 

 

Componente prático – laboratorial: 

Discute/planeia as atividades prático – laboratoriais; Executa as atividades prático – laboratoriais: Cumpre as regras de segurança; 

Seleciona o material adequado; 

Manuseia corretamente o material: 

Regista as observações e interpreta‐as; 

Tira conclusões e critica os resultados. 

Apresenta o relatório; Responde a questões prático – laboratoriais.   

35% 

 

 

 

 

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BIOLOGIA    (SEC)                                                                      

 

 

PARÂMETROS 

 

VALOR

 

Testes Sumativos  60% 

Atitudes, comportamentos e valores: 

Utiliza corretamente vocabulário científico; 

Apresenta o material necessário; 

Faz os registos; 

Faz os trabalhos de casa; 

É interessado(a); 

Contribui para o trabalho de grupo; 

Apresenta uma adequada socialização (tolerância, solidariedade e respeito); 

É pontual/assíduo(a); 

É autónomo(a); 

É persistente. 

5% 

Componente prático – laboratorial: 

Discute/planeia as atividades prático – laboratoriais; 

Executa as atividades prático – laboratoriais: 

Cumpre as regras de segurança; 

Seleciona o material adequado; 

Manuseia corretamente o material: 

Regista as observações e interpreta‐as; 

Tira conclusões e critica os resultados. 

Apresenta o relatório; 

Responde a questões prático – laboratoriais. 

35% 

 

 

 

 

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QUÍMICA  (SEC)                                                                      

 

 

PARÂMETROS 

 

VALOR 

Testes Sumativos  60% 

Atitudes, comportamentos e valores: 

Utiliza corretamente vocabulário científico; 

Apresenta o material necessário; 

Faz os registos; 

Faz os trabalhos de casa; 

É interessado(a); 

Contribui para o trabalho de grupo; 

Apresenta uma adequada socialização (tolerância, solidariedade e respeito); 

É pontual/assíduo(a); 

É autónomo(a); 

É persistente. 

5% 

Componente prático – laboratorial: 

Discute/planeia as atividades prático – laboratoriais; 

Executa as atividades prático – laboratoriais: 

Cumpre as regras de segurança; 

Seleciona o material adequado; 

Manuseia corretamente o material: 

Regista as observações e interpreta‐as; 

Tira conclusões e critica os resultados. 

Apresenta o relatório; 

Responde a questões prático – laboratoriais. 

35% 

 

 

 

 

 

 

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NOMENCLATURA E ESCALAS DE CLASSIFICAÇÃO 

DA AVALIAÇÃO SUMATIVA 

 

 

 

 

 

2017/2018 

 

 

 

 

 

 

    

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1º CICLO DO ENSINO BÁSICO   1º e 2º Anos        

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PERCENTAGEM 

(Testes A. Sumativa) 

 

NÍVEL QUALITATIVO 

(Testes A. Sumativa) 

 

0 ‐ 19 

 

Reduzido 

 

20 ‐ 49 

 

Não satisfaz 

 

50 ‐ 69 

 

Satisfaz 

 

70 ‐ 89 

 

Bom 

 

90 ‐ 100 

 

Muito Bom 

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3º e 4º Anos  

 

(Nos testes de avaliação sumativa é referida o valor percentual obtido pelo aluno) 

 

 

 

 

 

 

 

 

PERCENTAGEM 

(Testes A. Sumativa)

NÍVEL QUALITATIVO 

(Testes A. Sumativa)

PERCENTAGEM / ESCALA 1 A 5 

(Av. Sumativa Final)

 

0 ‐ 19 

 

Reduzido 

  

Nível 1 

 

20 ‐ 49 

 

Não satisfaz 

  

Nível 2 

 

50 ‐ 69 

 

Satisfaz 

  

Nível 3 

 

70 ‐ 89 

 

Bom 

  

Nível 4 

 

90 ‐ 100 

 

Muito  Bom 

  

Nível 5 

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2º e 3º CICLOS 

 

 

(Nos testes de avaliação sumativa é referido o valor percentual obtido pelo aluno) 

 

 

 

 

 

 

 

PERCENTAGEM 

(Testes A. Sumativa)

PERCENTAGEM / ESCALA 1 A 5 

(Av. Sumativa Final)

 

0 ‐ 19 

  

Nível 1 

 

20 ‐ 49 

  

Nível 2 

 

50 ‐ 69 

  

Nível 3 

 

70 ‐ 89 

  

Nível 4 

 

90 ‐ 100 

  

Nível 5 

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GRELHAS DE AVALIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO  

 

PRÉ‐ESCOLAR 

 

 

 

2017/2018 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Áreas de desenvolvim

ento 

Sub áreas 

 3 ANOS 

 A 

 NA 

 E 

 NO 

 

Área De Form

ação

 Pessoal e Social 

Construção da Iden

tidad

e e da 

Autoestim

Identifica as suas característcas individuais:   

            ‐ Nome e apelido         

            ‐ Idade         

            ‐ Identidade Sexual         

Identifica os membros da família próxima         

Verbaliza as necessidades  relacionadas  com o  seu bem‐estar físico 

       

Expressa as suas emoções e sentimentos         

Manifesta os seus gostos e preferências         

Gosta de experimentar novas atividades         

Independência e autonomia 

Despe‐se e veste‐se sozinha precisando de ajuda em algumas roupas 

       

Desabotoa/abotoa botões grandes         

Controla os esfíncteres         

Limpa e assoa o nariz quando lhe é solicitado         

Lava a cara e as mãos         

Vai à casa de banho autonomamente         

Usa os talheres adequadamente         

Encarrega‐se de pequenas tarefas         

Faz e expressa escolhas         

Manipula materiais sem a ajuda do adulto, necessitando do adulto para a escolha dos recursos disponíveis 

       

Adapta‐se no espaço e rotina da sala         

Consciência de si 

como aprenden

te  Participa na planificação de atividades e de projetos         

Colabora  em  atividades  de  pequeno  e  grande  grupo, cooperando  no  desenrolar  da  atividade  e/ou  na elaboração do produto final 

       

Convivê

ncia democrática 

e cidad

ania 

Contribui  para  a  elaboração  e  cumprimento  das  regras de vida em grupo 

       

Sabe escutar e esperar pela sua vez         

Participa na manutenção dos espaços e materiais da sala         

Nomeia as diversas áreas da sala         

Solicita a ajuda do adulto para a resolução de conflitos         

Sabe escutar e esperar pela sua vez         

OBS:     

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Área De Exp

ressão

 e Comunicação

  

   

Domínio da Ed

ucação Física 

Compreende regras de jogos simples         

Move‐se activamente no espaço         

Sobe e desce escadas agarrada ao corrimão   

Movimenta diversas partes do seu corpo         

Muda de direcção ao correr contornando obstáculos         

Lança e recebe uma bola         

Mantém o equilíbrio ao andar         

Movimenta o corpo todo:         

           ‐ Rebolar         

           ‐ Rastejar         

           ‐ Saltar         

           ‐ Andar em bicos de pés         

           ‐ Saltar em pés juntos         

Realiza deslocações em diferentes ritmos         

Matem‐se sobre um pé durante alguns instantes         

Caminha ou corre mediante diversos percursos pré‐elaborados 

       

Domínio da Ed

ucação Artística 

Motricidad

e Fina 

Modela plasticina ou massa         

Segura o lápis entre o polegar e o indicador, apoiando‐o sobre o dedo médio 

       

Encaixa e retira encaixes         

Realiza enfiamentos contas de tamanho grande         

Constrói uma torre de 5 a 6 blocos         

Abre e fecha recipientes         

Faz linhas horizontais e verticais         

Domina o traço curvo         

Faz rasgagem de papel         

Recorta pequenos pedaços de papel         

Utiliza pincéis e marcadores grossos         

Subdomínio das Artes Visuais 

Explora diversas técnicas de expressão plástica         

Conhece e utiliza diferentes materiais (tintas, marcadores, lápis de cera, lápis de cor…) para reproduzir garatujas e grafismos 

       

Desenvolve desenhos, simples tais como garatujas e identifica‐as como objetos ou situações do mundo real 

       

Desenvolve garatujas desordenadas         

Desenvolve garatujas controladas         

Representa a figura humana (girino)         

Representa a figura humana (completa/rudimentar)         

Utiliza as cores de forma harmoniosa         

Preocupa‐se com a decoração e embelezamento dos seus trabalhos 

       

Os desenhos são coloridos e equilibrados         

Reconhece os seus trabalhos         

Mostra prazer nas atividades no âmbito da expressão         

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plástica 

Demonstra interesse em registar observações através de desenhos, gráficos, cartões de sequências ou outros métodos 

       

Transmite expressões de humor através da representação linear (por exemplo um rosto sorrindo ou chorando) 

       

Mostra prazer nas atividades no âmbito da expressão plástica 

       

Subdomínio do Jogo

 Dramático/Teatro  Desenvolve o jogo simbólico atribuindo significado 

aos objetos, adereços e fantasias que utiliza        

Desenvolve o jogo simbólico sozinho         

Desenvolve o jogo simbólico em grupo         

Expressa sentimentos através do corpo         

Explora diferentes possibilidades da voz         

Envolve‐se na criação e ou representação de peças teatrais 

       

Mima canções e dramatiza vivências do seu quotidiano 

       

Utiliza fantoches e/ou marionetas para comunicar         

Subdomínio da Música 

Explora diferentes instrumentos musicais         

Toca instrumentos musicais simples         

Imita o som de alguns instrumentos musicais         

Desenvolve a memória auditiva         

Identifica/nomeia instrumentos e sons diferentes         

Canta canções revelando expressividade         

Reproduz pequenas melodias         

Identifica sons de objectos familiares e da natureza         

Acompanha ritmos das canções com palmas         

Compreende o que são momentos de “silêncio” durante as melodias executa‐os com a ajuda dos adultos 

       

Utiliza diversos materiais do quotidiano para reproduzir efeitos sonoros 

       

Bate a pulsação das canções         

Bate o ritmo das canções         

Subdomínio da 

Dan

ça 

Utiliza o corpo como forma de expressão         

Move‐se ao som da música         

Faz coreografias de danças simples (em par, em roda) 

       

  Imita ações realizadas com movimentos ritmados        

Domínio da 

Matemática  

Números e 

operações  

Constrói puzzles simples          

Compara  tamanhos,  utilizando  corretamente os termos: grande, médio e pequeno 

       

Realiza sequências lógicas a partir de um modelo         

Conhece e utiliza os quantificadores: um, pouco,         

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muitos 

Associa o número à quantidade         

Faz correspondências termo a termo         

Sabe contar até 10         

Identifica alguns números         Organ

ização

 e 

tratam

ento de dad

os   Preenche tabelas simples         

Compreende  mensagens  com  recurso  a pictogramas 

       

Interpreta  e  organiza  dados  em  pictogramas  e conjuntos 

       

Faz ordenações simples         

Geometria e M

edida 

Realiza construções recorrendo às formas geométricas 

       

Distingue e nomeia as figuras geométricas         

Reconhece a agrupa segundo os atributos dos blocos lógicos 

       

Forma conjuntos segundo as propriedades dos blocos lógicos 

       

Interesse e Curiosidad

pela M

atemática   

      

       

Domínio da Lingu

agem Oral e

 Abordagem à 

Escrita  Comunicação

 oral 

Utiliza um discurso simples         

Usa o pronome pessoal Eu         

Comunica de forma verbal e não verbal         

Melhora a articulação de vocábulos         

Aumenta gradualmente o seu vocabulário         

Participa nos diálogos desenvolvidos na sala         

Repete histórias e lengalengas         

Consciência 

lingu

ística 

  

       

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Funcionalidad

e da lín

gua escrita e sua 

utilização

 em contexto 

           

       

Identificação de 

convenções de escrita  Identifica números e letras         

Escreve o nome por imitação (com a ajuda da placa)         

Prazer e m

otivação para ler e 

escrever  

Aumenta  progressivamente  a  sua  atenção  e concentração na leitura de histórias 

       

Reconta  pequenas  histórias  ouvidas,  seguindo uma sequência lógica com o apoio de imagens 

       

Explora  livros  de  imagens  e  outros  materiais impressos 

       

Compreende  e  regista  uma  história  contada oralmente 

       

OBS:  

Conhecimento do 

Mundo 

Introdução à M

etodologia 

Cientifica 

Levanta questões sobre o que a rodeia, observando e experimentando. 

       

Recolhe informação sobre as várias atividades desenvolvidas no âmbito dos projetos 

       

Abordagem às Ciências 

Conhecim

ento do M

undo Social  Utiliza termos como básicos relativos à organização 

do tempo: 

       

‐ Ontem, hoje, amanhã         

Distingue  os  dias  da  semana  a  partir  da  rotina semanal 

       

Recorda acontecimentos passados         

Reconhece os  seus  laços  de pertença  a  diferentes grupos: escola/comunidade, entre outros 

       

Reconhece os diferentes espaços/materiais do JI         

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Conhece  aspetos  meteorológicos  e  tem conhecimento  da  rotatividade  do  tempo  (horas, dias, anos e estações) 

       

Identifica  diferentes  estados  de  tempo  consoante  a estação do ano vivenciada 

       

Conhece épocas festivas         

Conhece algumas profissões e ofícios         

Conhece alguns meios de transporte e o meio por onde circulam  

       

Conhecimento do M

undo Físico  N

atural 

Conhece diversos utensílios de higiene         

Conhece diversos utensílios de alimentação         

Identifica diversas peças de vestuário e as suas utilidades 

       

Identifica alguns alimentos da roda dos alimentos         

Utiliza os diferentes sentidos (visão, olfato, tato, paladar, audição) para percecionar as características de diversos objetos e materiais 

       

Distingue diversos animais, os seus sons e características externas 

       

Associa a alimentação e o habitat de alguns animais que conhece   

       

Conhece algumas formas de vida animal         

Identifica as principais partes do corpo humano, nele e no outro  

       

OBS:                 

 

 

 

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Áreas de desenvolvimento 

Sub áreas 

 4 ANOS 

 A 

 NA 

 E 

 NO

 

Área De Form

ação

 Pessoal e Social 

Construção da Iden

tidad

e e da Autoestima 

Identifica as suas características individuais:   

          ‐ Nome completo         

          ‐ Idade         

          ‐ Identidade Sexual         

Identifica os membros da família próxima e fala sobre os graus de parentesco 

       

Verbaliza as necessidades relacionadas como o seu bem‐estar físico 

       

Expressa as suas emoções e sentimentos e dos outros         

Manifesta os seus gostos e preferências         

Revela  confiança  em  experimentar  atividades  novas,  propor ideias e falar em grupo 

       

Aceita  algumas  frustrações  e  insucessos  (perder  ao  jogo, dificuldades  de  realizar  atividades  e  tarefas)  sem desanimar, procurando formas de as ultrapassar e de melhorar (pedindo ajuda  do/a  educador/a  ou  de  outras  crianças,  ensaiando outras formas de fazer, ou procurando novos materiais). 

       

Independência e autonomia 

Realiza acções e tarefas indispensáveis à vida do dia‐a‐dia:   

          ‐  Despe‐se  e  veste‐se  sozinha  precisando  de  ajuda  em algumas roupas 

       

          ‐ Desabotoa/abotoa a sua roupa         

          ‐  Utiliza  a  casa  de  banho  de  forma  autónoma  e  faz  a descarga do autoclismo 

       

         ‐ Limpa e assoa o nariz autonomamente         

         ‐ Lava a cara e as mãos         

         ‐ Usa os talheres adequadamente         

Escolhe  as  atividades  que  pretende  realizar  e  vai  adquirindo progressivamente  maior  autonomia  na  seleção  dos  recursos disponíveis para as levar a cabo 

       

Conhece  os  diferentes  momentos  da  rotina  diária,  a  sua sucessão, o que faz em cada um deles e para quê 

       

Encarrega‐se  das  tarefas  que  se  comprometeu  realizar, executando‐as de forma autónoma 

       

Consciência de si como 

aprendente 

Contribui  para  o  funcionamento  e  aprendizagem  do  grupo fazendo  propostas,  colaborando  na  procura  de  soluções, partilhando ideias 

       

Participa  na  planificação  de  atividades  e  de  projetos individuais e coletivos, explicitando o que pretende fazer 

       

Avalia,  apreciando  criticamente,  os  seus  comportamentos, ações e trabalhos. 

       

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Convivê

ncia democrática e 

cidad

ania 

Contribui  para  a  elaboração  das  regras  de  vida  em  grupo, reconhece a sua razão e necessidade e procura cumpri‐las. 

       

Sabe escutar e esperar pela sua vez         

É progressivamente capaz de resolver situações de conflito de forma autónoma, através do diálogo. 

       

Demonstra  comportamentos  de  apoio  e  entreajuda,  por iniciativa própria ou quando solicitado. 

       

Preserva  os  materiais  da  sala,  cuidando  e  zelando  pela manutenção dos mesmos. 

       

OBS:  

 

Área De Exp

ressão

 e Comunicação

  

Domínio da Ed

ucação Física 

Aceita e cumpre as regras dos jogos, quer acordadas no grupo, quer  propostas  pelo/a  educador/a  ou  pré‐definidas  pelo  jogo escolhido e coopera com os colegas na sua realização 

       

Apresenta o lado dominante definido         

Distingue o lado direito do esquerdo com pontos de referência     

Salta ao pé‐coxinho         

Equilibra‐se num só pé durante algum tempo         

Sobe e desce escadas fazendo alternância         

Explora  o  espaço  disponível  (vertical  e  horizontal  usando diferentes movimentos) 

       

Realiza rolamentos à frente com auxílio         

Executa movimentos  com bola  (lançamentos, drible,  receção e pontapeia) 

       

Realiza circuitos, autonomamente, após a instrução do adulto         

Domínio da Ed

ucação Artística 

Motricidad

e Fina  Revela controlo e domínio do traço         

Corta com tesoura pequenos recortes; cortes em linha         

Consegue realizar enfiamentos         

Executa o movimento de pinça         

Manipula objetos e materiais com evidente controlo         

 

Consegue  colorir  um  desenho  com  imagens  grandes sem ultrapassar as margens  

       

  Revela coordenação óculo‐manual         

Subdomínio das Artes Visuais 

Demonstra  interesse  e  poder  inventivo  nas  criações plásticas 

       

A figura humana é representada com vários detalhes e alguns  pormenores  (brincos,  ganchos,  botões,  roupa, atacadores…) 

       

Representa a linha do horizonte         

Representa a linha da terra         

Utiliza as cores de forma harmoniosa         

Preocupa‐se  com  a  decoração  e  beleza  dos  seus trabalhos 

       

Apresenta desenhos/pinturas coloridos e equilibrados         

Representa diferentes  elementos para  além da  figura humana 

       

Apresenta  vários  temas  nos  seus  trabalhos  (pessoais,         

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animais, paisagens, casas) 

Demonstra  interesse em  registar observações através de desenhos, gráficos, cartões de sequências ou outros métodos 

       

Transmite  expressões  de  humor  através  da representação  linear  (por  exemplo um  rosto  sorrindo ou chorando) 

       

É flexível e inventiva no uso de materiais         

Subdomínio do Jogo

 

Dramático/Teatro  Recria  situações  do  quotidiano,  desempenhando 

diferentes  papeis  (jogo  simbólico)  e  utiliza  diferentes adereços, objetos e fantasias 

       

Recorre à linguagem não verbal através do corpo         

Interpreta fisicamente histórias, poemas e canções         

Utiliza fantoches e/ou marionetas para comunicar         

Subdomínio da Música 

Identifica auditivamente sons vocais e corporais,  sons do  meio  ambiente  próximo  (isolados  e  simultâneos), sons da natureza e sons instrumentais. 

       

Toca instrumentos musicais         

Nomeia os diferentes instrumentos musicais         

Identifica e reconhece as famílias dos instrumentos musicais: 

Cordas         

Teclas         

Sopro         

Percussão         

Faz associação entre melodia e letra         

Canta canções e acompanha com gestos         

Reproduz esquemas rítmicos          

Subdomínio da Dan

ça  Envolve‐se na criação e/ou na representação de peças 

teatrais        

Utiliza o corpo como forma de expressão         

Faz coreografias de danças simples (em par, em roda)  

       

  Cria  e  recria  movimentos  a  partir  de  temáticas  e personagens 

       

Domínio da Matemática 

Números e operações 

Pensa em mais do que um atributo ao mesmo tempo         

Constrói puzzles com mais de 24 peças         

Realiza cálculos simples         

Conhece e utiliza os termos como:         

‐ mais do que         

‐ menos que         

‐ tanto como         

Realiza sequências lógicas a partir de um modelo         

Tem noção de quantidade (muito, pouco...)         

Associa o número à quantidade         

Faz correspondências termo a termo         

Sabe contar até 10 ou mais         

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Representa alguns números         

Organ

ização

 e 

tratam

ento de dad

os 

Preenche tabelas simples         

Preenche tabelas da dupla entrada         

Compreende mensagens com recurso a pictogramas         

Interpreta e organiza dados em tabelas, pictogramas e conjuntos 

       

Faz seriação         

Faz ordenação         

Geometria e M

edida 

Identifica diferentes posições relativas a objetos:          

‐ “primeiro”, “ultimo”, “entre”         

‐ em frente, atrás, no meio         

Distingue e nomeia as figuras geométricas         

Representa graficamente as figuras geométricas         

Reconhece  a  agrupa  segundo os  atributos  dos  blocos lógicos 

       

Forma conjuntos segundo as propriedades dos blocos lógicos 

       

Faz  comparações  entre  objetos  (altura,  largura, comprimento)  utilizando  alguns  termos  adequados (maior que, menor que, mais alto que, mais baixo que) 

       

Domínio da Lingu

agem Oral e

 Abordagem à Escrita 

Comunicação

 oral 

Tem um vocabulário fluente e uma articulação correta         

Compreende frases longas e complexas         

Fala sobre experiências diárias         

Conhece e utiliza um vocabulário variado         

Faz  a  entoação  correta  das  frases  (interrogativa, exclamativa, declarativa, …) 

       

É  capaz  de  recontar  uma  sequência  organizada  de acontecimentos 

       

Relata narrativas oralmente (contar histórias, fazer um pedido,  apresentar  ou  debater  ideias,  pedir  ou  dar informações) 

       

Consciência 

lingu

ística 

Reconhece rimas          

Realiza a segmentação silábica          

Tem consciência da unidade fonológica associando um som a um determinado grafema 

       

Funcionalidad

da lín

gua escrita 

e sua utilização

 

em contexto  Reconhece algumas palavras escritas para além do seu 

nome (nome dos amigos)        

Envolve‐se frequentemente em atividades de leitura         

Identificação de 

convenções de 

escrita 

Distingue letras de números  

       

Escreve o nome próprio  

       

Copia palavras         

Reproduz algumas letras e ou palavras.         

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Prazer e m

otivação para ler e 

escrever  

Conta histórias com princípio, meio e fim         

Mostra capacidade de recontar histórias         

Consegue  destacar  as  personagens  principais  de  uma história 

       

Demonstra curiosidade e  interesse pelo que o rodeia, formulando questões sobre o que observa 

       

Cria hipóteses sobre o mundo que a rodeia, tenho em conta o que observa e experimenta 

       

Observa/explora situações novas e objetos novos         

OBS: 

Conhecimento do M

undo  In

trodução à M

etodologia 

Cientifica 

Participa com interesse no planeamento e implementação da metodologia  que  caracteriza  o  processo  de  descoberta  da investigação  científica  (observar,  comparar,  pesquisar, experimentar, registar e tirar conclusões) 

       

Participa  na  organização  e  apresentação  da  informação,  de modo a partilhar com os ouros os conhecimentos, resultados e conclusões a que chegou (pesquisas) 

       

Interessa‐se pela realização de experiências         

Abordagem às Ciências 

Conhecim

ento do M

undo Social 

Utiliza  termos como básicos  relativos à organização do tempo: 

       

‐ Ontem, hoje, amanhã         

‐ Antes, agora, depois         

‐ Cedo, tarde         

Sabe os dias da semana         

Percebe a diferença entre dias, meses e ano         

Conhece  aspetos meteorológicos  e  tem  conhecimento da rotatividade do tempo (horas, dias, anos e estações) 

       

Valoriza  e  respeita  diferentes  culturas  e  proveniências socioculturais 

       

Reconhece  os  seus  laços  de  pertença  a  diferentes grupos: escola/comunidade, entre outros 

       

Identifica  diferentes  meios  de  transporte  e  as  suas principais características 

       

Conhece algumas profissões e ofícios         

Conhece o meio circundante         

Conhecimento do M

undo Físico  N

atural  Conhece formas de preservação do meio ambiente         

Conhece algumas características, funções e utilidade de diversos animais e plantas 

       

Possui  conhecimentos  sobre  a  vida  humana,  animal  e ambiental 

       

Conhece  e  aplica  normas  de  higiene  e  segurança pessoal e colectiva 

       

Nomeia as diversas partes do corpo em si e no outro         

Conhece a proveniência dos alimentos         

Valoriza hábitos de uma alimentação saudável e variada         

Desenvolve hábitos relacionados com o trato de plantas e animais 

       

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OBS:                  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Áreas de desenvolvimento 

Sub áreas 

 5 ANOS 

 A 

 NA 

 E 

 NO

 

Área De Form

ação

 Pessoal e Social 

Construção da Iden

tidad

e e da Autoestima 

Identifica as suas características individuais e reconhece semelhanças e diferenças com as características dos outros: 

 

           ‐ Identidade sexual         

           ‐ Diz o dia e o mês do seu aniversário         

           ‐ Sabe o seu nome completo         

           ‐ Conhece a sua morada (cidade, pais, eventualmente a rua) 

       

           ‐ Identifica e nomeia graus de parentesco         

Verbaliza as necessidades relacionadas como o seu bem‐estar físico (ter fome, ter que ir à casa de banho). 

       

Expressa as suas emoções e sentimentos (estar triste, contente, etc.) e reconhece também emoções e sentimentos dos outros. 

       

Manifesta os seus gostos e preferências (alimentos, locais, jogos, etc.). 

       

Mantém e justifica as suas opiniões, aceitando também as dos outros. 

       

Demonstra prazer nas suas produções e progressos (gosta de mostrar e de falar do que faz, de comunicar o que descobriu e aprendeu). 

       

Revela confiança em experimentar atividades novas, propor ideias e falar em grupo 

       

Aceita algumas frustrações e insucessos sem desanimar, procurando formas de as ultrapassar e de melhorar). 

       

Representa papéis e situações da sua cultura familiar em momentos de jogo dramático. 

       

Reconhece a sua pertença a diferentes grupos sociais (família, escola, comunidade entre outros). 

       

Identifica e valoriza traços da sua cultura familiar.         

Independência e autonomia 

Realiza de forma cada vez mais independente as tarefas indispensáveis à vida do dia a dia:  

 

           ‐ Veste‐se e despe‐se sozinha         

           ‐ Utiliza a casa de banho de forma autónoma         

           ‐ Usa os talheres adequadamente         

           ‐ Limpa e assoa o nariz sem que seja necessário recordar         

           ‐ Dá laços nos cordões          

           ‐ Abre embalagens         

           ‐ Desabotoa/abotoa a sua roupa         

Conhece os diferentes momentos da rotina diária, a sua sucessão, o que faz em cada um deles e para quê. 

       

Escolhe as atividades que pretende realizar, adquirindo progressivamente maior autonomia na seleção dos recursos disponíveis para as levar a cabo, sem perturbar o grupo e 

       

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arrumando‐os quando já não precisa. 

Encarrega‐se das tarefas que se comprometeu realizar, executando‐as de forma cada vez mais autónoma. 

       

Realiza ações precisas, que envolvem movimentos de oposição das mãos (abotoar roupas, abrir e fechar um fecho de correr, apertar os cordões, utiliza corretamente os talheres). 

       

Consciência de si como aprenden

te 

Manifesta curiosidade pelo mundo que a rodeia, formulando questões sobre o que observa.  

       

Revela interesse e gosto por aprender, usando no quotidiano as novas aprendizagens que vai realizando.  

       

Expressa as suas opiniões, preferências e apreciações críticas, indicando alguns critérios ou razões que as justificam.  

       

Contribui para o funcionamento e aprendizagem do grupo, fazendo propostas, colaborando na procura de soluções, partilhando ideias, perspetivas e saberes e reconhecendo o contributo dos outros.  

       

Participa na planificação de atividades e de projetos individuais e coletivos cada vez mais complexos, explicitando o que pretende fazer, tendo em conta as escolhas dos outros e contribuindo para a elaboração de planos comuns.  

       

Colabora em atividades de pequeno e grande grupo, cooperando no desenrolar do processo e/ou na elaboração do produto final. 

       

Convivê

ncia democrática e 

cidad

ania 

Sabe escutar e esperar pela sua vez.         

Respeita as regras de sala e de conduta social.         

Aceita a resolução de conflitos pelo diálogo.         

Preserva os materiais da sala, cuidando e zelando pela manutenção dos mesmos. 

       

Cumpre regras de jogo.         

Participa na definição de regras, comportamentos e atitudes a adotar na sala do JI.  

       

OBS:              

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Área De Exp

ressão

 e Comunicação

  

Domínio da Ed

ucação Física 

Tem a lateralidade definida e realiza a lateralidade cruzada         

Coopera em situações de jogo, seguindo orientações ou regras. 

       

Domina movimentos que implicam deslocamentos e equilíbrios como:  

 

           ‐ Trepar         

           ‐ Correr         

           ‐ Saltar (pés juntos, num só pé e sobre obstáculos)         

           ‐ Andar para a frente e para trás em cima de uma linha         

           ‐ Rolamento à frente         

Controla movimentos de perícia e manipulação como:         

           ‐ Manipular, lançar e receber objetos         

           ‐ Pontapear com precisão a um alvo         

           ‐ Transportar, driblar e agarrar (arcos/bolas)         

Segue orientações espaciais.         

Domínio da Ed

ucação Artística 

Motricidad

Fina 

Evidencia domínio na realização de grafismos.         

Evidencia domínio na realização do recorte.         

Segura corretamente no lápis, pincel ou marcador.         

Manipula objetos e materiais com evidente controlo.         

Consegue colorir um desenho sem sair da margem.          

Subdomínio das Artes Visuais 

Cria objetos, cenas reais ou imaginadas, em diferentes formatos (desenho, pintura, colagem, modelagem), utilizando diferentes materiais. 

       

Representa e recria plasticamente vivências individuais, temas, histórias, pessoas, animais. 

       

Introduz, nas suas produções plásticas, elementos visuais (cores, formas, texturas, etc.) de modo espontâneo ou sugerido, para representar temáticas, ilustrar histórias, etc. 

       

Representa graficamente a figura humana de acordo com características mais pormenorizadas. 

       

Revela espírito crítico em relação aos trabalhos que realiza. 

       

Subdomínio do Jogo

 

Dramático/Teatro 

Interage com os outros em atividades de faz de conta, espontâneas ou sugeridas, recorrendo à utilização de formas animadas, adereços, objetos … (marionetas, sombras…) 

       

Evoca estados de ânimo através do movimento, usando gestos e diferentes posturas corporais. 

       

Envolve‐se na realização de peças teatrais, planificando, desenvolvendo e avaliando. 

       

Utiliza fantoches e/ou marionetas para comunicar.         

Expõe e discute ideias, propondo soluções para desafios         

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criativos, em contexto de faz‐de‐conta ou de representação. 

Subdomínio da Música 

Identifica auditivamente sons vocais e corporais, sons do meio ambiente próximo (isolados e simultâneos), sons da natureza e sons instrumentais.  

       

Canta canções com controlo progressivo da melodia, da estrutura rítmica (pulsação e acentuação) e da respiração. 

       

Explora instrumentos musicais.  

       

Identifica e reconhece as famílias dos instrumentos musicais: 

           ‐ Cordas         

           ‐ Teclas         

           ‐ Sopro de metal         

           ‐ Sopro de madeira         

           ‐ Percussão         

Reconhece e reproduz as figuras musicais (mínimas, semínimas, colcheia e pausa). 

       

Sabe o nome das notas musicais.         

Identifica diferentes géneros musicais e culturais (popular, rock, clássica…). 

       

Reconhece e utiliza o corpo como forma de expressão musical. 

       

Canta e acompanha com gestos, canções com elevado grau de dificuldade e ritmo acelerado. 

       

Subdomínio da Dan

ça  Tem prazer em expressar‐se de forma rítmica através 

do corpo.         

Realiza movimentos locomotores e não locomotores básicos, de forma coordenada, utilizando o corpo no espaço, no tempo e com diferentes dinâmicas (danças coreografadas). 

       

Participa em danças de grupo (rodas, pares, fileiras).         

Domínio da Matemática 

Números e operações 

Usa correspondência termo a termo para resolver problemas de comparação de conjuntos e para contar objetos de um conjunto. 

       

Usa os termos “mais do que”, “menos do que” e “tanto como” na comparação de quantidades. 

       

Quantifica o número de objetos que um dado conjunto tem. 

       

Enumera e utiliza o nome dos números em contextos familiares. 

       

Utiliza os números ordinais em diferentes contextos (5º). 

       

Reconhece e conta os números de 1 a 20 ou mais.         

Associa o número a quantidades.         

Consegue contar de forma crescente e decrescente.         

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Realiza operações simples de adição e subtração.         

Organ

ização

 e tratamento de dad

os 

Coloca questões e participa na recolha de dados acerca de si própria, de situações do seu quotidiano e meio ambiente. 

       

Participa na organização da informação recolhida recorrendo a tabelas, pictogramas simples, etc.  

       

Procura interpretar os dados apresentados em tabelas, pictogramas, diagramas de Venn, gráficos de barras, identificando a categoria modal, como correspondendo à maior frequência.  

       

Compreende que o tratamento apresentado é uma forma de descrever uma realidade. 

       

Preenche tabelas de dupla entrada.         

Faz correspondências unívocas e biunívocas.         

Classifica, seria e faz triagem de elementos.         

Identifica semelhanças e diferenças entre objetos e agrupa‐os de acordo com diferentes critérios (previamente estabelecidos ou não), justificando as respetivas escolhas. 

       

Geometria e M

edida 

Descreve as posições relativas aos objetos usando termos como: acima de, abaixo de, ao lado de, em frente de, atrás de, a seguir a, … 

       

Conhece e identifica as figuras geométricas e seus atributos (blocos lógicos). 

       

Descreve objetos do seu meio ambiente utilizando os nomes de figuras geométricas. 

       

Identifica diferentes posições: primeiro, último, entre…         

Evidencia os atributos dos objetos utilizando linguagens ou representações adequadas. 

       

Realiza sequências lógicas/padrões.         

Compara a altura, largura, comprimento de construções que faz, indicando algumas características de medida “maior que”,” mais pequeno que”, “mais estreito que”, “igual a”, etc. 

       

Explora diversas formas alternativas para medir nas suas atividades e brincadeiras. 

       

Compara o peso de objetos familiares.         

Interesse e Curiosidad

e pela 

Matemática  

Aplica noções matemáticas já exploradas a outras situações ou faz perguntas sobre elas. 

       

Procura encontrar estratégias próprias para resolver uma situação ou problema matemático. 

       

Expressa as suas razões para interpretar uma dada situação ou para seguir uma determinada estratégia.  

       

Não desiste de resolver um problema e, quando não consegue, procura uma nova abordagem.   

       

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Domínio da Lingu

agem Oral e

 Abordagem à Escrita

 

Comunicação

 oral 

Faz perguntas e responde demonstrando compreensão do que foi transmitido oralmente. 

       

Questiona para obter informação sobre algo que lhe interessa. 

       

Relata e recria experiências e papéis.         

Descreve e reconta acontecimentos, narra histórias com a sequência apropriada. 

       

Descreve objetos, pessoas e ações.         

Partilha informação oralmente através de frases coerentes. 

       

Utiliza a linguagem oral para comunicar as suas necessidades, sentimentos e emoções. 

       

Inicia o diálogo, introduz um tópico e muda de tópico.         

Faz perguntas sobre palavras novas e aplica o vocabulário adequado ao contexto. 

       

Consciência lin

guística 

Identifica o número de sílabas e segmenta silabicamente uma palavra 

       

Identifica sons iniciais e finais das palavras.         

Isola ou conta palavras de uma frase.          

Identifica se uma frase está correta ou incorreta e eventualmente corrige‐a, explica as razões dessa correção. 

       

Realiza jogos de palavras com trocadilhos, rimas e metáforas. 

       

Funcionalidad

e da lín

gua escrita e sua 

utilização

 em contexto 

Utiliza diversos instrumentos de escrita.         

Copia palavras sem compreender o seu sentido.         

Sabe como pegar corretamente num livro, revista (material impresso). 

       

Atribui significado à escrita em contexto.         

Sabe que as letras correspondem a sons.         

Interpreta acontecimentos de uma narrativa através de ilustrações. 

       

Usa o desenho, garatujas ou letras, para fins específicos (enviar mensagens, fazer listagens, registos e escrever histórias). 

       

Reconhece algumas palavras escritas do seu quotidiano.         

Lê palavras isoladas.         

Identificação de 

convenções de escrita 

Conhece o sentido direcional da escrita (da esquerda para a direita e de cima para baixo) 

       

Diferencia escrita de desenho (código icónico de código escrito) e, quando quer escrever, usa garatujas, formas tipo letra e/ou letras na sua escrita.  

       

Identifica letras, conseguindo reproduzi‐las de modo cada vez mais aproximado nas suas tentativas de escrita e sabe o nome de algumas delas.  

       

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Nas suas tentativas de leitura, aponta para o texto escrito com o dedo, seguindo a orientação da escrita e fazendo alguma correspondência entre a emissão oral e o escrito. 

       

Sabe onde começa e acabe uma palavra e conta palavras em frases. 

       

Distingue letra, palavra e frase.         

Escreve o primeiro e último nome autonomamente         

Reconhece/escreve o seu nome e de alguns companheiros. 

       

Produz escrita fonética.         

Distingue letras de números.         

Prazer e m

otivação para ler e 

escrever  

Escolhe realizar atividades de leitura e/ou escrita, manifestando concentração, prazer e satisfação no desenrolar das mesmas. 

       

Revela satisfação pelas aprendizagens e conquistas que vai fazendo na compreensão e utilização da linguagem escrita. 

       

Usa a leitura e a escrita, mesmo que de modo não convencional, em situações cada vez mais complexas, mostrando vontade de aprender e de responder a novos desafios. 

       

OBS:  

Conhecimento do M

undo 

Introdução à M

etodologia Cientifica 

Demonstra curiosidade e interesse pelo que a rodeia, observando e colocando questões que evidenciam o seu desejo de saber mais. 

       

Encontra explicações provisórias para dar resposta às questões colocadas. 

       

Participa com interesse no planeamento e implementação da metodologia que caracteriza o processo de descoberta da investigação científica (observar, comparar, pesquisar, experimentar, registar, tirar conclusões). 

       

Participa na organização e apresentação da informação, de modo a partilhar com outros (colegas da sala, outras crianças e/ou adultos) os conhecimentos, resultados e conclusões a que chegou. 

       

Demonstra envolvimento no processo de descoberta e exploração e revela satisfação com os novos conhecimentos que construiu. 

       

Abordagem às Ciências 

Conhecim

ento do M

undo 

Social 

Utiliza termos como dia, noite, manhã, tarde, semana, mês, nas suas narrativas e diálogos. 

       

Identifica diferentes elementos da comunidade educativa, percebendo os seus papéis específicos. 

       

Refere e identifica a atividade associada a algumas profissões com que contacta no dia a dia (de pais, de familiares, da comunidade). 

       

Associa rotinas a determinados momentos ou alturas do         

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dia. 

Compreende e aceita a diversidade de hábitos, vestuário, alimentação, religiões, etc. caraterísticos de diferentes realidades culturais. 

       

Nomeia, ordena e estabelece sequencias de diferentes momentos da rotina diária e reconhece outros momentos importantes da vida pessoal e da comunidade (aniversários e festividades). 

       Conhecimento do M

undo Físico  N

atural 

Reconhece e identifica partes do corpo e alguns órgãos, incluindo órgãos dos sentidos, e compreende as suas funções. 

       

Usa e justifica algumas razões de práticas promotoras da saúde e segurança (lavar as mãos antes das refeições, evitar o consumo excessivo de doces e refrigerantes, atravessar nas passadeiras, etc.). 

       

Reconhece‐se como ser vivo com características e necessidades semelhantes às dos outros seres vivos (crescimento, nutrição, abrigo, etc.). 

       

Conhece diferentes animais, diferenciando‐os pelas suas características e modos de vida (aquáticos/ terrestres, com e sem bico, com e sem pelo, aves/ peixes/ mamíferos, domésticos/selvagens, etc.). ▪ Mostra curiosidade e procura uma explicação para fenómenos atmosféricos que observa (chuva, vento, nuvens, trovoada, etc.). 

       

Mostra curiosidade e procura uma explicação para fenómenos atmosféricos que observa (chuva, vento, nuvens, trovoada, etc.) 

       

OBS: