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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇAO CAMPO MOURÃO COLÉGIO ESTADUAL LUZIA GARCIA VILLAR – EFM/EJA Rua: Pernambuco 488- Centro - Barbosa Ferraz /PR Fone/fax : (44) 3275 15 14 E-mail: [email protected] COLÉGIO ESTADUAL LUZIA GARCIA VILLAR – ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO “ O real não está na chegada, nem na partida...ele se dispõe pra gente no meio do caminho.” Scudero 1

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COLÉGIO ESTADUAL LUZIA GARCIA VILLAR – ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

“ O real não está na chegada, nem na partida...ele se dispõe pra gente no

meio do caminho.” Scudero

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Sumário1 APRESENTAÇÃO............................................................................................................................52. IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO..................................................................................................8

2.1 NÍVEIS, MODALIDADES E HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO...................................9

3 CORPO ADMINISTRATIVO, DOCENTE E TÉCNICO PEDAGÓGICO:....................................94 ASPECTOS HISTÓRICOS DO COLÉGIO.....................................................................................9

4.1 OS DIRETORES.....................................................................................................10

5 ESPAÇO FÍSICO............................................................................................................................116. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO....................................................................................137. MARCO SITUACIONAL..............................................................................................................15

7.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, ESTADO, MUNICÍPIO E DA ESCOLA......15

7.1.1 IDEB OBSERVADO E PROJEÇÃO BRASIL...............................................................187.1.2 PROVA BRASIL - 2009...................................................................................................197.1.3 IDEB OBSERVADO E PROJETADO - PARANÁ.........................................................207.1.4 IDEB OBSERVADO E PROJETADO – BARBOSA FERRAZ.....................................207.1.5 IDEB OBSERVADO E PROJETADO - C.E. LUZIA GARCIA VILLAR 2007...........207.1.6 IDEB OBSERVADO E PROJETADO - C.E. LUZIA GARCIA VILLAR 2009...........207.1.7 RESULTADOS ANO LETIVO 2010:..............................................................................21

8.MARCO CONCEITUAL................................................................................................................238.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO................................................................................27

9. MARCO OPERACIONAL............................................................................................................309.1 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO...............................................................................35

10. ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRÍCULO:..............................................................3510.1 PDE - ÁREA DE ESTUDO: LÍNGUA PORTUGUESA................................................35

10.2 PDE - ÁREA DE ESTUDO: CIÊNCIAS....................................................................44

10.3 PROJETO PROFESSORAS PDE 2010/2011...........................................................50

10.4 AÇÕES PARA O ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA NA ESCOLA...........................51

10.4.1 FÓRUM, PUBLICAÇÃO E ESTUDOS DO REGIMENTO ESCOLAR E REGULAMENTO INTERNO :.................................................................................................5110.4.2 REUNIÕES BIMESTRAIS - ENVOLVIMENTO DA FAMÍLIA NA VIDA ESCOLAR:.................................................................................................................................5210.4.3 PREVENÇÃO E USO INDEVIDO DE DROGAS........................................................52

11. AÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA AFRICANA E/OU INDÍGENA:.......................................................................................................................................5212.MARCO OPERACIONAL...........................................................................................................53

12.1 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO...........................................................................53

12.2 PLANO DE AÇÃO EQUIPE PEDAGÓGICA.............................................................56

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12.3 FUNÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS............................................................57

12.4 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO.........58

12.5 REFERÊNCIAS....................................................................................................59

13. ANEXOS......................................................................................................................................6113.1 MATRIZES CURRICULARES DOS CURSOS OFERTADOS.....................................62

13.1.1 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL MANHÃ.........................6213.1.2 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL TARDE...........................6313.1.3 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO MANHÃ ....................................................................................................................................................6413.1.4 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO TARDE............................................65

13.2 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.....67

13.2.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE...............6913.2.2 PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA.....9113.2.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS.....10313.2.4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA..................12213.2.5 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO ESCOLAR..........................................................................................................13313.2.6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA . .14313.2.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA...........15413.2.8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA..................................................................................................................................................17313.2.9 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA....19313.2.10 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA......20813.2.11 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA..................................................................................................................................................24613.2.12 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA....27313.2.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA ..................................................................................................................................................28313.2.14 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LINGUA INGLESA..................297

13.3 ATA DE APROVAÇÃO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO...................................312

13.4 ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.............................313

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1 APRESENTAÇÃO

Ao construirmos o Projeto Político Pedagógico da escola, colocamos nele nossas

intenções, nossas metas, nossos sonhos, nossa missão para a educação, enfim o que pretendemos

mudar, o que tencionamos realizar. Lançamo-nos para um futuro diferente, com base no presente.

O Projeto Político Pedagógico, além de dar suporte a qualquer ação educativa

desenvolvida na escola, pretende retratar a realidade que permeia este estabelecimento de ensino,

bem como oportunizar a conquista de sua identidade que é própria, única e passa pela sua

autonomia.

Pois a identidade da escola justifica-se em possibilitar à população o acesso ao saber

elaborado. Sua autonomia está na conquista do espaço necessário, bem como no compromisso e

responsabilidade de todos, para solucionar os problemas do ensino/aprendizagem recebendo

assistência técnica pedagógica e financeira das instâncias superiores, observando a legislação

vigente.

Considerando as decisões coletivas abertas à participação da sociedade civil através

das Instâncias Colegiadas: Conselho Escolar e da Associação de Pais, Mestres e Funcionários,

Grêmio Estudantil e das parcerias com o poder público dos segmentos da sociedade, principalmente

ouvindo os alunos, professores em seu cotidiano, e todos os que participam do processo educativo

deste estabelecimento.

O Projeto Político Pedagógico funciona como princípio orientador do trabalho

escolar, respaldando as ações da Proposta Curricular a qual deverá estar em consonância com a Lei

9394/96, devendo constituir-se como um processo permanente, de reflexão e discussão dos

problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade,

proporcionando a vivência democrática necessária à participação de todos os membros da

comunidade escolar.

Buscar uma educação de qualidade, que consiga subsidiar o educando a dar

continuidade aos estudos para que possa ser um cidadão atuante na sociedade, transformando e

ressignificando o saber historicamente acumulado, embasado em conhecimentos teórico-científicos

é proposta fundamental. Para alcançar este objetivo, a Proposta pedagógica é amparada pela

Constituição Federal e pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, que

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garantirá condições de infra-estrutura para o desenvolvimento do processo educativo. Assegurar

condições adequadas ao ensino e a permanência do aluno na escola, com uma formação de

qualidade, em todos os níveis e etapas do ensino, dando atenção às especificidades e às diversidades

culturais concretizando com uma educação democrática que atenda as necessidades do educando.

Garantir ao longo do processo educativo o atendimento à diversidade social, econômica, cultural ,

em uma proposta de ensino que reconheça e valorize o desenvolvimento do processo ensino-

aprendizagem de modo a contemplar a participação de todos os alunos, considerando seus

conhecimentos prévios e suas necessidades linguísticas.

Os resultados de todo trabalho realizado, são analisados dentro do processo de

avaliação, observados nos princípios dispostos na Deliberação 007/99 de 09/04/99, a qual define e

regulamenta a Avaliação de Aprendizagem e Recuperação de Estudos que deverá constituir um

conjunto integrado ao processo de ensino, ofertada a todos os alunos que não atingirem a nota

integral, utilizando instrumentos diversificados, possuindo valor substitutivo, prevalecendo sempre

a maior nota.

O Pré-conselho e o Conselho de Classe, dentro dessa proposta de avaliação do

processo ensino e aprendizagem, constitui-se num momento de espaço de avaliação coletiva do

trabalho pedagógico e da ação docente, exigindo uma tomada de decisões relativas aos

encaminhamentos necessários, para a superação de dificuldades detectadas ao decorrer do bimestre.

A escola propicia ainda, a adoção do regime de Progressão Parcial, que permite ao

aluno cursar a série seguinte mesmo quando este fica em Dependência em até três disciplinas,

cursando em horário adverso ao turno freqüentado, com plano especial de estudo que integra a pasta

individual do aluno. O aluno contemplado pela progressão parcial em três disciplinas estará

reprovado, caso não passe em nenhuma delas, não podendo assim, acumular disciplinas para o ano

seguinte.

As adaptações Curriculares fazem parte do processo educacional, buscando soluções

para as necessidades específicas dos alunos, favorecendo a inclusão, evitando a centralização das

deficiências e limitações do aluno. Sendo a adaptação curricular um conjunto de modificações que

se realizam nos conteúdos, critérios e procedimentos de avaliação, atividades e metodologias para

atender as diferenças individuais dos alunos. Adotando esse procedimento a escola vem procurando

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respostas educativas, de forma a favorecer a todos os alunos e, dentre estes, os que apresentam

necessidades educativas especiais.

Para o sucesso da permanência e do aproveitamento educacional do aluno , este

estabelecimento de ensino, promove também a Adaptação de Estudos que é realizada na escola,

durante o período letivo, com base na fundamentação legal da Deliberação nº 09/01.

Para a execução de uma ação docente de qualidade que venha atender as

necessidades do educando, esta escola conta hoje, com um Corpo Docente de nível muito bom,

todos os profissionais, possuem habilitação e especialização em sua área de atuação e, participam

assiduamente de cursos de capacitação, buscando em todas as instâncias colaborar para a

implementação e execução da Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino.

Momentos de reflexão, discussão e revisão dessa ação docente, são proporcionados em: reunião

pedagógicas, reuniões com os pais e comunidade escolar para análise de aproveitamento de ensino

e reuniões técnicas administrativas bimestrais, bem como, a Hora Atividade do professor, também

utilizada para momentos de interação e análise das Atividades Educativas em execução na escola.

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2. IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO

1 – Denominação da Instituição: 00013

Colégio Estadual Luzia Garcia Villar – Ensino Fundamental e Médio

2 – Endereço completo

Rua: Pernambuco, 488.

3 – Bairro/Distrito

Centro

4 – Município: 0250

Barbosa Ferraz

5 – NRE: 05

Campo Mourão

6 – CEP

86960-000

7 –Caixa Postal 8 – DDD

044

9 – Telefone

3275-1514

10 – Fax

(44) 3275-1514

11 – E-mail

[email protected]

12 – Site

www.bbfluziavillar.seed.pr.gov.br

13– Entidade mantenedora

Governo do Estado do Paraná

14 – Dependência Adm: 02 15 – CNPJ/MF

76.416.965/0001-21

16-Distancia do NRE: 70 km 18 – Assinatura

Direção

17 – Local e data

Barbosa Ferraz, Fevereiro de 2012.

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2.1 NÍVEIS, MODALIDADES E HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO

NÍVEL MODALIDADE HORÁRIOS

ENSINO FUNDAMENTAL

( ANOS FINAIS)

REGULAR *MATUTINO – 07h30min -11h50min

* VESPERTINO – 12h50min – 17h10min

ENSINO MÉDIO REGULAR

*MATUTINO – 07h30min -11h50min

* VESPERTINO – 12h50min – 17h10min

– FUNDAMENTAL - Fase II

_ ENSINO MÉDIO

EJA

* NOTURNO – 18h50min – 11h00min

3 CORPO ADMINISTRATIVO, DOCENTE E TÉCNICO PEDAGÓGICO:

Cargo Quantidade VínculoDiretor 01 QPMDiretor Auxiliar 01 QPMSecretário 01 QPMProfessor Pedagogo 03 QPMAgentes Educacionais I 11 QPMAgentes Educacionais II 05 QPMDocentes 53 QPM

4 ASPECTOS HISTÓRICOS DO COLÉGIO

Resoluções 1.521/89 de 12 de junho de 1.989 e 1.762/93 de 06 de abril de 1.993, em

funcionamento a partir de 16 de junho de 1989.

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A partir de 1.989, de acordo com a Deliberação n.º 028/88, da Câmara de Ensino de

1º Grau, aprovada em 07 de outubro de 1988, este estabelecimento passa a ofertar o Ciclo Básico

de Alfabetização que amplia o tempo destinado à alfabetização através de um “continuum”

formado pelas duas séries iniciais, insere práticas pedagógicas embasadas em metodologias

inovadoras e estabelece a avaliação descritiva, diagnóstica e cumulativa. Com a implantação do

CBA, a escola passa a ofertar o contra-turno, que constitui num acréscimo de duas horas de estudo

em período adverso para os alunos que apresentam defasagem de conteúdos.

No ano de 1994, respaldada pela Deliberação nº 033/93 de 12 de novembro de 1.993,

a Escola amplia o Ciclo Básico de Alfabetização, passando então a ofertar o CBA 04 anos, a

diferença é que agora, além do contra-turno, o CBA implanta os projetos: Educação Física e

Educação Artística com professores específicos e habilitados nestas disciplinas.

A partir da publicação da Del. 3.120/98 DE 11/09/98, esta Escola passa a denominar-

se Escola Estadual Luzia Garcia Villar - Ensino Fundamental. No final do ano de 2001 cessou a

oferta do Ciclo Básico de Alfabetização através da Resolução 3034/2001, conforme Parecer

2347/2001/CEF, o CBA 04 anos é municipalizado e a escola continua ofertando o ensino de 5ª a 8ª

série do Ensino Fundamental no período diurno e a Educação de Jovens e Adultos - EJA. Ensino

Fundamental Fase II e Ensino Médio, presencial, individual e coletivo por Disciplina, no turno

Noturno.

No ano de 2007 este Estabelecimento de Ensino passou a denominar-se Colégio

Estadual Luzia Garcia Villar – Ensino Fundamental e Médio, através da Resolução 3728/2007 de

29/08/2007.

4.1 OS DIRETORES

Retratando historicamente o quadro de diretores, a princípio e atendendo a

conjuntura política da época, teve seus primeiros diretores indicados e ou nomeados. Sendo eles: a

Professora Odette Massaroni da Silva, Diretora do então Grupo Escolar Barbosa Ferraz, José Arno

Turke, Henorá Aparecida Gasparotto Buim, Cleide Maria da Silva Antunes, Maria Tereza Cobra de

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Carvalho, Maria Lázara da Silva Costa. Neste período as gestões não tinham tempo determinado,

cada diretor permanecia durante o tempo que atendesse e interessasse ao sistema.

No ano de 1984, inaugura-se um novo tempo no que se refere à direção das escolas

públicas no Estado do Paraná. É aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado, a Lei n.º 7.961 de

21 de novembro de 1.984, de autoria do Deputado Rubens Bueno que regulamenta a eleição para

diretores das escolas públicas estaduais. Assume neste ano, através de consulta à comunidade, a

Professora Mariza José Machado que foi reconduzida por diversas vezes permanecendo no cargo

até 1996. Em 08 de janeiro de 1996 com a aprovação de 96% da comunidade escolar, através de

eleição, assume a direção a Professora Áurea Silveira Pohlman Zibetti para dirigir o

estabelecimento por um período de dois anos. Tendo cumprido com êxito este mandato, e,

recebendo o apoio da comunidade escolar pela seriedade com que desempenhou a função que lhe

fora confiada, em outubro de 1.997, a professora Áurea concorre novamente ao cargo e como

candidata única, obtém grande aceitação, perfazendo um total de 89,4% dos votos. Seu outro

mandato teve início em 1.998 e seu término previsto para dezembro do ano 2.000. A professora

Áurea continuou sua gestão que foi prorrogada até 2002. Foi eleita mais uma vez no ano de 2003,

onde teria seu mandato até final de 2005, interrompeu a sua gestão com o pedido da aposentaria,

encerrando suas atividades em maio/2005. Assumindo o seu lugar o Diretor-Auxiliar Professor Jair

Pedro da Silva até o final de seu mandato. Sendo eleito e reeleito por mais dois mandatos

consecutivos permanecendo na Direção do Colégio até o presente momento.

5 ESPAÇO FÍSICO

O Colégio Estadual Luzia Garcia Villar - Ensino Fundamental e Médio, localizado à

Rua Pernambuco, 488, centro, possui um terreno de 11.025m2, cuja área construída é de 2500m2. O

prédio possui: 14 salas de aula, todas em alvenaria e em boas condições de uso, equipadas com

carteiras, quadro branco, armários e mesa para o professor, uma Sala de Apoio à Aprendizagem e

uma Sala de Recursos. A cozinha encontra-se em boas condições e equipada para o uso, possui um

depósito de merenda, e sanitários destinados ao uso dos funcionários Agentes de Apoio I.

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A área do prédio destinado ao setor administrativo atende deficitariamente às

necessidades reais, estando disposta da seguinte maneira: duas salas destinadas a Laboratório de

Informática, uma sala da vice-direção e entrada para dar acesso às demais dependências

administrativas. O setor administrativo conta ainda com uma sala para a Direção, outra para Equipe

Pedagógica , uma sala para hora atividade, equipada com computadores, e Sala para os Professores.

A secretaria e a Sala para Equipe pedagógica funcionando em espaços que ainda não são

compatíveis com suas reais necessidades, para atendimento e arquivamento de documentos.

Em 1998, foi realizada a adequação do piso bem como a cobertura da quadra de

esportes, isto veio proporcionar melhoria na qualidade das aulas de educação física, bem como a

participação mais efetiva da comunidade na escola através do esporte. Em 2008 passamos

novamente por uma ampla reforma com nova pintura e adequação de espaços, com a ampliação das

arquibancadas, construção do vestiário e de um palco na quadra de esportes, para propiciar local

adequado às atividades culturais, a prática desportiva e recreativa.

Para melhorar a qualidade das aulas de Educação Física, pois há grande demanda de

alunos no mesmo período ,necessitaríamos de mais uma quadra poli esportiva. Pois, há momentos

em que coincidem dois professores no mesmo horário de aula.

Quanto às áreas livres, a escola dispõe de um pátio interno sem cobertura , utilizado

para organização das turmas, a serem conduzidas para as salas de aula, execução de Hinos Pátrios, e

repasse de avisos da direção aos alunos. Este pátio embora pequeno para atender à demanda de

alunos, é utilizado também para a prática de educação física e atividades de lazer. Há ainda um

pátio coberto que deveria ser utilizado como refeitório, porém por não acomodar toda a clientela,

não cumpre tal função sendo utilizado apenas como via de acesso às salas de aula e sanitários

destinados aos alunos.

Para melhor atender os alunos, conter a violência e visando uma integração da

comunidade escolar durante o recreio e horários vagos, foram construídas mesas de concreto para

leituras, mesas para jogar ping-pong, e delimitou-se um mini campo de futebol; a criação desses

espaços possibilita organizar melhor o recreio dos educandos.

No momento, estamos passando por uma reorganização e revitalização do espaço

físico do colégio, através de implementação de um Projeto na disciplina de Ciências com uma

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professora _PDE (Projeto de Desenvolvimento Educacional), organizando principalmente a entrada

do colégio.

6. CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO

Descendentes direta ou indiretamente de europeus, a população se constitui em sua

maioria de brancos, seguida de mulatos, negros e mestiços. Por estar geograficamente bem

localizado e possuir bons recursos naturais, destacando-se o solo (terra roxa) favorável à

agricultura, especialmente o cultivo do mentol, o município tornou-se área de atração populacional,

ocorrendo nesta fase intenso fluxo migratório, o que contribuiu para a pluralidade cultural e étnica.

Destacando-se a princípio a migração mineira, sendo acompanhada por paulistas e gaúchos. Bem

mais tarde é que vieram os nordestinos.

Podemos citar como pioneiros os senhores: Joaquim Rodrigues Júnior (Quincas),

João Caetano de Menezes, Manoel Maurício dos Santos, Augusto Ferreira de Souza, José Caetano

Coelho, Otacílio Gonçalves Pereira, Alcides Ferreira, João Massaroni, João Aureliano, Brasilino

Fracioli, Mário Chináglia, Antônio Gaspar da Silva, Osmar Ferreira, Antonio Pinto Barbosa, José

Pinto Barbosa, Ovídio Pinto Barbosa, João Pinto Barbosa e outros.

Final da década de 60 e início dos anos setenta terminam aqui, o ciclo do mentol

cultura que concedeu ao município o título de: Capital Mundial da Menta e inicia-se o ciclo das

lavouras anuais, do café e da formação de pastagens destinadas à pecuária. É o início do êxodo

rural, não só no município como também em toda a região. Como conseqüência ocorre o

enfraquecimento do comércio e uma estagnação no progresso do município.

É importante salientar que o município vem sendo duramente penalizado. No

passado o lucro proveniente da cultura da menta, por deficiência na fiscalização não beneficiou o

município e sim os atravessadores, principalmente de Maringá. Barbosa Ferraz levou o título e

Maringá os lucros.

A redução na renda familiar, por falta de opção na área econômica, e uma

transformação nos valores culturais leva as famílias a prática de um maior controle da natalidade a

mudança das famílias em busca de melhores condições de vida ou de opções de estudo, contribui

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para uma considerável redução na população do município que passa de 37.455 habitantes na

década de 70 para 12.466 habitantes conforme dados do senso de 2010.

Segundo dados estatísticos de 1.993, ocorreram uma inversão significativa em

relação à concentração populacional, sendo atualmente, maior o número da população urbana,

comerciários, operários das poucas fábricas aqui existentes, trabalhadores do mercado informal e

uma grande parte de trabalhadores volantes (“bóias frias”), estes últimos fazendo o caminho

inverso, cidade - campo. Entre os setores produtivos que demandam maior oferta de mão de obra

volante está na cana-de-açúcar e as lavouras de café. É importante salientar que estes trabalhadores

percorrem todos os dias, longos trajetos até outros municípios (local de trabalho).

Em 1.997 mediante nova contagem da população, constatou-se que de um universo

de 8.667 pessoas entrevistadas, 66,2% somos provenientes do próprio Estado, os demais são:

17,86% mineiros, 6,87% paulistas, 1,80% baianos, 1,44% gaúchos, 1,25% capixabas, seguidos por

alagoanos, catarinenses, pernambucanos, rondonienses, potiguares, roraimenses, paraibanos, e

estrangeiros (Fonte: Prefeitura Municipal).

Para caracterizar melhor o perfil do aluno o Colégio aplicou um questionário Sócio-

econômico e Cultural, realizado com pais da comunidade escolar deste Estabelecimento de Ensino,

com o objetivo de colher dados para a elaboração do Projeto Político Pedagógico apresentou o

seguinte resultado:

Quanto à profissão do pai prevaleceu a grande maioria sendo agricultor, e as mães do

lar, e entre as profissões que mais apareceram entre as mães foi a de doméstica e de diarista.

Constatou-se ainda com a aplicação do questionário sócio-econômico que os nossos

alunos possuem uma renda familiar entre um e dois salários mínimo, e que essas mesmas famílias

participam de algum programa de governo tais como: bolsa família, Vale-gás, PETI, e

principalmente bolsa escola.

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Quanto à escolaridade dos pais, a pesquisa comprova ainda que os pais cursaram

apenas o ensino de 1ª a 4ª série, e que poucos conseguiram concluir de 5ª a 8ª série e o ensino médio

os concluintes tem uma percentagem muito baixa. Ainda hoje a religião Católica prevalece na

maioria dos lares dos nossos educandos entrevistados.

O ponto positivo desta pesquisa é que a maioria dos educandos pertencem à famílias

constituídas de pai e mãe, sendo a minoria criada ou educados pelos tios, avós ou outros. Isto não

quer dizer que não tenhamos problemas de afetividade entre os alunos, pois, sabemos que este é o

mal do mundo moderno, quando se trata de famílias de trabalhadores que muitas vezes saem de

casa com o dia amanhecendo e só retornam ao entardecer, deixando assim seus filhos sozinhos, ou

sob a responsabilidade do filho mais velho.

No questionário sócio - econômico-cultural foi feita a seguinte pergunta: O que está

faltando em sua comunidade? A resposta desta questão foi que as pessoas necessitam ter mais paz,

união, compreensão, respeito. E também está faltando trabalho e existe uma carência muito grande

de estradas conservadas para estas comunidades. O item segurança e saúde , aparecem em

praticamente em todos os questionamentos, como pedido de urgência.

Diante do exposto, para se ter uma escola de excelência é necessário que os

profissionais tenham uma formação que atenda as necessidades do aluno e do mundo globalizado,

assim um dos requisitos a ser pensados numa perspectiva critica e reflexivo é o desempenho dos

profissionais da Educação, no fazer educação atendendo cada um em seu setor, mas, com uma visão

ampla da proposta culminando em ações conjuntas.

7. MARCO SITUACIONAL

7.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA, ESTADO, MUNICÍPIO E DA ESCOLA

A educação ao longo de toda a vida não é um ideal longínquo, mas, uma realidade

que tende, cada vez mais, a inscrever-se nos fatos, no seio da paisagem educativa complexa,

marcada por um conjunto de alterações que a tornam cada vez mais necessária. Para conseguir

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organizá-la é preciso deixar de considerar as diferentes formas de ensino aprendizagem como

independentes uma das outras e, de alguma maneira, sobrepostas ou concorrentes entre si, e

procurar, pelo contrário, valorizar a complementaridade dos espaços e tempos da educação

moderna.

Atualmente o progresso científico e tecnológico e a transformação dos processos de

produção resultante da busca de uma maior competitividade fazem com que os saberes e as

competências adquiridas, na formação inicial, tornem–se, rapidamente obsoletos e exige o

desenvolvimento da formação profissional permanente. Assim a educação ao longo de toda a vida, é

uma construção contínua da pessoa humana, do seu saber e das suas aptidões, mas também da sua

capacidade de discernir e agir.

Esta Escola, em sua concepção pedagógica, busca o atendimento à diversidade

social, econômica e cultural. Prevendo um atendimento educacional que contemple em sua oferta de

ensino, Fundamental e Médio: Educação de Jovens e Adultos, estabelecendo em sua Proposta

Pedagógica as práticas culturais destes sujeitos que não tiveram acesso à escolarização em idade

própria, atende especialmente alunos trabalhadores e tem como objetivos a formação humana e o

acesso à cultura geral para que estes sujeitos tenham condições de participar política e

produtivamente das relações sociais de forma ética e consciente. Contemplando também, a

Educação do Campo e o atendimento aos alunos com necessidades educativas especiais, garantindo

o seu reconhecimento como instituição, voltada para a inclusão, assegurando o acesso, a

permanência e a aprendizagem de todos, indistintamente.

Nesta perspectiva, o sujeito é visto como ser ativo que, agindo sobre os objetos de

conhecimento, no seu meio, interage socialmente e sofre as influências dos mesmos, ao mesmo

tempo em que interioriza vários saberes a partir de sua ação.

Neste contexto podemos dizer que, na socialização de um saber supõe um pré-

existente, mas, isso não significa que ele seja saber estático, acabado. É um conhecimento suscetível

de transformação, mas, sua transformação depende de alguma forma do domínio deste saber pelos

agentes sociais. Portanto, o acesso a ele se impõe, pois, o objetivo do processo pedagógico é o

crescimento do aluno, do indivíduo imediatamente observável com determinadas sensações, desejos

e aspirações, interesses reais definidos pelas condições sociais, significa que a educação é entendida

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como mediação no seio da prática social global, que se impõe como ponto de partida e ponto de

chegada da prática educativa.

Nesta abordagem o Professor deixa de ser visto como agente exclusivo de

informação, tornando-se o mediador do conhecimento, uma vez que a interação estabelecida entre

os indivíduos, também tem um papel fundamental na promoção de avanços no desenvolvimento,

pois a proposta de socialização do saber elaborado é a tradução pedagógica do princípio mais geral

da socialização dos meios de produção e conhecimento.

O professor é visto como parceiro privilegiado, justamente porque tem maior

experiência, informação e a incumbência, entre outras funções, de tornar acessível ao aluno o

patrimônio cultural já formulado pelos homens e, portanto, desafiar através de sua ação docente

sistematizara o saber, finalizando com o processo de aprendizagem. Desta forma, as demonstrações,

explicações, justificativas, abstrações e questionamentos do professor são fundamentais no processo

educativo.

Como se vê, a clareza em termos de concepção filosófica é uma necessidade. Assim

sendo, há que se pensar a educação dentro de uma sociedade que não se manifesta como um fim em

si mesmo, mas sim, como um instrumento de transformação social. Tendo o pressuposto que:

... Um nível inicial de educação cada vez mais elevado e uma educação constantemente renovada e completa no decorrer da vida passaram a constituir necessidade absoluta para todos os seres humanos, a fim de que eles possam levar a vida com sentido, obter um rumo na sociedade, enfrentar os inúmeros desafios e evitar cair numa situação sem identidade e objetivos claros.“. Frederico Mayor.

A Educação hoje exige uma Escola democrática, que em uma ação conjunta de todos

que dela participam busquem, através de sua ação pedagógica não só a igualdade de condições de

acesso e permanência, mas de oportunidade e qualidade, voltada para os fins, valores e conteúdos.

A escola de qualidade tem obrigação de evitar todas as maneiras possíveis à

repetência e evasão ;para tanto buscamos sempre em nossas reuniões pedagógicas analisar dados

relativos aos resultados obtidos ,quais sejam dentro das disciplinas bem como os resultados gerais

de movimentação de alunos. Isto proporciona ao grupo de professores funcionários, direção, pais e

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alunos, um entendimento maior sobre as metas propostas e respostas alcançadas,além de fortalecer

a confiança entre todos pois somente quando há confiança e entendimento que os dados expostos

são fruto do trabalho coletivo e os sucessos ou fracassos são responsabilidade de todos envolvidos ,

é que podemos avançar na melhoria das atividades e condições na busca de melhores resultados.

Sendo uma das metas principais deste projeto , possibilitar condições necessárias para que esse

problema seja diminuído ao máximo. Portanto, a escola que desejamos e pela qual estamos

trabalhando, é a que seja um elemento básico da vida social e da cultura, reconhecida, valorizada,

concebida e caracterizada como escola para todos, que resgate realmente seu papel e eduque para a

vida e a cidadania. Dentro deste contexto sempre analisamos nossa caminhada enquanto resultados

sendo os últimos levantados :

7.1.1 IDEB OBSERVADO E PROJEÇÃO BRASIL

Anos Finais do Ensino Fundamental

IDEB Observado Metas

2005 2007 2007 2021

TOTAL3,5 3,8 3,5 5,5

Pública3,2 3,5 3,3 5,2

Federal6,3 6,1 6,3 7,6

Estadual3,3 3,6 3,3 5,3

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Municipal3,1 3,4 3,1 5,1

Privada

5,8 5,8 5,8 7,3

7.1.2 PROVA BRASIL - 2009

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7.1.3 IDEB OBSERVADO E PROJETADO - PARANÁ

Fases de Ensino

IDEB Observado

Metas Projetadas

2005 2007 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

Anos Finais do Ensino Fundamental

3,3 4,0 3,3 3,5 3,8 4,2 4,5 4,8 5,1 5,3

Fonte: Saeb e Censo Escolar.

7.1.4 IDEB OBSERVADO E PROJETADO – BARBOSA FERRAZ

Fases de Ensino

IDEB Observado

Metas Projetadas

2005 2007 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

Anos Finais do Ensino Fundamental

3,3 4,0 3,3 3,5 3,8 4,2 4,5 4,8 5,1 5,3

Fonte: Saeb e Censo Escolar

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7.1.5 IDEB OBSERVADO E PROJETADO - C.E. LUZIA GARCIA VILLAR 2007

Ensino FundamentalIDEB Observado Metas Projetadas

2005 2007 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

Anos Finais 3,5 4,1 3,6 3,7 4,0 4,4 4,8 5,0 5,3 5,5

Fonte: Prova Brasil e Censo Escolar.

7.1.6 IDEB OBSERVADO E PROJETADO - C.E. LUZIA GARCIA VILLAR 2009

Ensino Fundamental

IDEB Observado Metas Projetadas

2005 2007 2009 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

Anos Finais 3,5 4,1 4,5 3,6 3,7 4,0 4,4 4,8 5,0 5,3 5,5

7.1.7 RESULTADOS ANO LETIVO 2010:

SÉRIE APR. REPR. DESIST. TRANSFERÊNCIAS EXPEDIDAS TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS

MANHÃ 79 11 02 05 03

5ª TARDE 57 05 00 05 01

MANHÃ

54 08 00 07 01

TARDE

41 01 00 04 01

MANHÃ

62 02 02 04 03

7ª TARDE 34 02 01 07 02

8ª MANHÃ 49 05 00 04 02

TARDE

22 00 01 01 01

20

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8ª NOITE 14 01 03 02 05

TOTAL 412 35 09 39 19

RESULTADO ESTATÍSTICO GERAL-2010

SÉRIE APRO REPR DESIS T.EXP T.REC APCC

5ª 136 16 02 10 04 19

6ª 95 09 00 11 02 14

7ª 96 04 03 11 05 11

8ª 85 06 04 07 08 10

TOTAL 412 35 09 39 19 54

MATR. 475

APROVADOS PELO CONSELHO DE CLASSE

SÉRIE QUANTIDADE DISCIPLINA

5ª SÉRIE

19

Artes 11 Geografia 2

História 3L. Portuguesa 1

Matemática 2

6ª SÉRIE

14Artes03

Geografia 03História 01

Matemática 07

Série Quantidade Disciplina

11

Artes 7Educação física 1Geografia 3

8ª10

Artes 3

l.Portuguesa 4Matemática 3

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8.MARCO CONCEITUALO momento vivido pela escola hoje, requer uma nova ação pedagógica. Ao tornar

obrigatória a matrícula da criança aos seis anos de idade, no ensino fundamental com duração de

nove anos, mais que uma determinação legal há que se pensar em um trabalho de qualidade que

propicie a aquisição do conhecimento, respeitando o desenvolvimento psicossocial da criança.

Compreender que, os fatores que influenciam no desenvolvimento da criança são os mais variados,

uma vez que a pessoa se constrói a partir das suas, mas também das vivências dos outros. Onde

temos como fatores próprios da criança a inteligência, a motivação, a curiosidade, acompanhados de

fatores sociais históricos, culturais, afetivos, emocionais que compõem o meio no qual ela está

inserida.

Sabemos que o desenvolvimento humano não é apenas natural, mas também

histórico e social, e que algumas aprendizagens, as mais complexas, precisam de uma estrutura

organizada e de adultos competentes para serem estabelecidas. A leitura e a escrita, - letramento

como aprendizagens formais que são, necessitam de um ambiente propício à sua consolidação. A

alfabetização vai além das letras descontextualizadas precisam de textos e contextos.

Partindo do pressuposto de que o homem é um ser histórico, natural e social,

acreditamos que ele construiu sua evolução através da busca em satisfazer suas necessidades

básicas de sobrevivência, bem como através do acúmulo de informações e experiências anteriores

que proporcionaram a produção de novos conhecimentos. Estas conquistas se deram através do

trabalho; da ação sobre os objetos e da interação dos sujeitos; fatores dentre outros, que levaram o

homem a compreender que pode ser agente da sua própria história.

Na base das relações humanas, sempre esteve presente o trabalho, que envolve uma

organização, que tem a função de produzir bens necessários para a sobrevivência e a evolução da

espécie, portanto possui uma ação intencional e, por isso, é carregado de relações de poder,

principalmente num país capitalista como é o nosso.

Não podemos nos esquecer que o trabalho não é apenas para a produção de bens

materiais, mas também de bens não materiais como é o caso da educação, que é um trabalho

necessário para a formação do ser humano, pois através dele o homem torna-se capaz de atuar

melhor no mundo do trabalho material.

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Agindo socialmente e sobre a natureza, o homem constrói uma identidade, ou seja,

seus valores; sua crença; sua religião; técnicas de trabalho; hábitos de vida; etc. Tudo aquilo que

começa a ter um sentido ou significado para ele, passa ser chamado de cultura, por isso, podemos

perceber diferentes hábitos culturais, pois foram baseadas em suas relações sociais, que diferem

muito umas das outras.

Na busca constante de explicações para alguns fenômenos observados na natureza ou

culturalmente no decorrer do desenvolvimento histórico da humanidade, nasceu a ciência, que veio

para reproduzir ou transformar ações, dependendo da sociedade. Através da ciência todos podem ter

acesso aos saberes produzido historicamente, sendo indispensável para a compreensão e

transformação do mundo.

Em nossa sociedade o conhecimento científico é produzido de forma desigual, pois

ele está a serviço de alguns interesses políticos, econômicos e sociais do processo histórico e,

portanto, não atingem a totalidade da população. Faz-se necessário, então, uma democracia, que

pressupõe a compreensão do que vem a ser cidadania, pois esta é capaz de contribuir para que os

homens sejam sujeitos de sua história.

A cidadania pode ser entendida como processo de formação social e pessoal que

ajuda na compreensão do reconhecimento dos direitos e deveres de cada um. É no processo

educativo, através do conhecimento, que se possibilita a compreensão das contradições da

sociedade capitalista com seu processo de exclusão e exploração instrumentalizar o sujeito para agir

de forma consciente sobre sua prática social no sentido de cumprir e fazer cumprir seus direitos.

À escola cabe não só transmitir os conhecimentos sistematizados, reconhecer que

todos os espaços da escola, além do espaço de sala de aula, são importantes espaços educativos.

Possibilitando a integração entre todos que fazem parte da comunidade escolar professores, equipe

pedagógica, agentes educacionais, alunos e pais na organização do trabalho pedagógico.

Para cooperar nesse processo está a tecnologia, presente em todos os ramos do

conhecimento tendo um impacto não só na produção de bens de serviços, mas também no conjunto

das relações sociais e nos padrões culturais vigentes, ela é mais uma alternativa educacional,

podendo ajudar na articulação entre ação, teoria e prática como ferramenta pedagógica.

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Sabemos que o conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo

trabalho, e assume diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético e pressupõe

concepções de que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sua condição social, através dele o

homem avalia e atualiza sua forma de agir sobre o mundo.

Na escola, o conhecimento é o resultado de fatos, conceitos, e generalizações sendo,

portanto objeto de trabalho do professor, por isso, deve ter em mente que o conhecimento sozinho

não transforma em ação, através da práxis. Aprender e ensinar são processos inseparáveis. Deve ser

preocupação da escola o atendimento à diversidade social, econômica e cultural existentes que lhe

garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente para a inclusão de todos os

indivíduos.

A educação é um fenômeno próprio do ser humano que pode ser visto como

processo, como um fato existencial, social, intencional e libertadora que visa atingir: apropriação de

instrumentos adequados para pensar globalmente e agir localmente, orientando a vida; satisfazendo

as necessidades e realizando as aspirações, voltando-se para a formação humana.

Para melhor entendermos a função social que a educação ocupa dentro da sociedade;

precisamos compreender em que tipo de sociedade nós estamos inseridos e, para isso,

primeiramente temos que ter definido o que vem a ser uma sociedade.

Vários autores poderiam ser citados para esta definição, porém, analisando tais

conceitos podemos compreendê-los como, agrupamento de relações configuradas pelas experiências

individuais do homem inserido em seu meio.

A sociedade em sua formação é um processo construído historicamente e que foi

conseqüentemente marcado por fatores: econômicos, políticos, religiosos e ideológicos. É neste

contexto que está a educação, por isso sua função está focada na ação transformadora do sujeito na

sociedade.

Nesse novo cenário da educação será preciso reconstruir o saber da escola e a

formação do educador. É na formação continuada, proporcionada pela Secretária Estadual de

Educação e também na escola através de Grupos de Estudos, Seminários e outros, que o professor

trará para sua prática novas estratégias e poderá com maior segurança, vencer os desafios postos na

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realidade escolar, tais como os aspectos da defasagem na aprendizagem, inclusão, entre outros, que

influem de sobremaneira no desenvolvimento do educando.

Nesse contexto, há que se pensar e efetivar um processo de avaliação ( diagnóstica

,somativa, processual, qualitativa e formativa), que corresponda a uma concepção que venha

realmente subsidiar o acompanhamento do processo de ensino- aprendizagem para garantir a todos

o acesso ao conhecimento.

Para isso, se faz necessário que a escola identifique e reconheça, através de uma

Avaliação realizada no contexto escolar, visando através das informações obtidas formularem um

juízo de valor acerca da realidade avaliada e tomar decisões educativas, sociais e terapêuticas, para

prevenir possíveis distorções ou disfuncionalidades. Analisando também, e os condicionantes

sociais que determinam o sucesso ou fracasso escolar, de forma, que possa criar mecanismos de

enfrentamento aos diversos preconceitos existentes, pois se trata de uma prática de avaliação de

cunho não classificatório e seletivo, para que possa garantir ao aluno acesso e permanência com

qualidade no processo educacional.

Nesse sentido a Organização do Trabalho Pedagógico que na escola pública envolve a

elaboração do Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Ação

Docente, Plano de Ação da Escola, regulamentados pelo Regimento Escolar, busca de forma

coletiva, discutir a função desse espaço, definindo a identidade da escola e o papel de cada um na

construção e concretização de sua Proposta.

8.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Para que a aprendizagem realmente se efetive, é preciso que a avaliação assuma seu

verdadeiro papel de instrumento dialético, de diagnostico para o crescimento, que esteja preocupada

com a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com a transformação social e

não sua conservação.

Observam-se os princípios dispostos na Deliberação 007/99 de 09/04/99 a qual

acrescenta que a avaliação hoje se aplica não somente ao nível da aprendizagem do aluno, mas

também do aperfeiçoamento do ensino e da reformulação do currículo. Apresenta-se, portanto como

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um elemento necessário em diferentes níveis do planejamento, exercendo nesses níveis a função

diagnóstica e formativa.

Garantindo a evolução de todos os alunos, pois dá ênfase ao aprender. Considerando

que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e

diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a

tempo.

A avaliação assim, não tem como objetivo classificar ou selecionar. Fundamenta-se

nos processos de aprendizagem em seus aspectos cognitivos, afetivos relacionais, aprendizagens

significativas e funcionais que se aplicam em diversos contextos.

Com isso pretende-se ultrapassar definitivamente a concepção de avaliação na

função de certificação, seleção e exclusão que vinha exercendo dentro de um contexto clássico de

ensino cartorial e seletivo. Para tanto o educador deverá estar comprometido em redefinir os rumos

de sua ação pedagógica, pois ela não é neutra. Ela se insere num contexto maior e está a serviço

dele.

Então, o passo fundamental para redirecionar os caminhos da prática da avaliação é

assumir um posicionamento pedagógico claro e explícito, que possa orientar constantemente a

prática pedagógica, no planejamento, na execução é na avaliação.

Contudo, nesse contexto, o elemento essencial para que se dê a avaliação

educacional escolar um rumo diferente ao que se vem sendo exercitado é o resgate de sua função:

crítica, reflexiva, participativa, contínua, permanente, formativa, somativa e diagnóstica somente

assim, a avaliação será o instrumento de reconhecimento dos caminhos percorridos e da

identificação dos caminhos a serem perseguidos.

No Ensino Fundamental- Anos Finais (6º e 9º anos), de acordo com o currículo e

objetivo propostos pelo Estabelecimento de Ensino, os resultados são impressos em notas (médias)

de 0,0 a 10,0 (zero a dez vírgula zero)

A média bimestral será resultante da somatória dos valores atribuídos a cada

instrumento de avaliação em várias aferições na seqüência e ordenação de conteúdos.

Após a apuração dos resultados finais, aproveitamento e freqüência, serão definidas

as situações de aprovação ou reprovação dos alunos; considerando que o aluno deverá freqüentar

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uma carga horária de 75% anual, e ter média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) para

obter aprovação.

A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de

ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos podendo assumir várias formas, tais como:

pesquisa, relatórios, relatórios a partir de vídeos e leituras de livros, atividades individuais e em

grupo, produção e/ou aferições escritas. A recuperação de estudos será realizada durante o ano

letivo de forma paralela sendo considerada para efeito de documentação escolar, subsidiando o

processo de aprendizagem.

Os conhecimentos básicos definidos na Proposta de Educação de Jovens e Adultos

serão desenvolvidos ao longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a

Matriz Curricular, tendo o seu atendimento nas formas coletiva e individual ao longo do processo

ensino/aprendizagem.

Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados como

ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará necessariamente as

experiências acumuladas e as transformações que marcaram o seu trajeto educativo, tanto anterior

ao reingresso na educação formal, como durante o atual processo de escolarização.

O Pré-conselho é realizado com o objetivo de análise do aproveitamento dos alunos

no processo ensino/aprendizagem e conseqüente desenvolvimento do mesmo no processo de

aquisição do conhecimento. Analisados em especial os alunos que apresentam dificuldades

detectadas e que necessitam de acompanhamento e intervenção a tempo de recuperação nestes

processos.

Para tanto o referido pré-conselho realiza-se sempre que se fizer necessário com

reuniões por turmas e disciplinas com a presença de todos os professores da turma, direção e

pedagogo, como também em sala de aula sob a coordenação do professor representante de turma

e/ou pelo (s) pedagogo (s) .

Para o enfrentamento de toda esta situação em torno da avaliação, necessita-se ainda

um redimensionamento do Conselho de Classe, que deve constituir-se num momento ou espaço de

avaliação coletiva do trabalho pedagógico, que exige uma tomada de decisões relativas aos

encaminhamentos necessários, para a superação dos problemas diagnosticados.

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O que poderá resignificar as práticas do Conselho de Classe seria a de permitir ao

professor uma reflexão sobre seu próprio trabalho que é o melhor instrumento de aprendizagem e de

formação em serviço, já que permite a ele colocar-se diante de sua própria realidade de maneira

crítica, e a possibilidade ainda, de congregar em sua prática as possibilidades de produção de

proposta de intervenção inovadora.

A adoção do regime e progressão parcial permite ao aluno a cursar a série seguinte

mesmo quando este fica em dependência em até três disciplinas. Na impossibilidade, do educando

cursar em horário adverso a Equipe deverá estabelecer plano especial de estudo registrando-o em

relatório, que deverá integrar a pasta individual do aluno. O aluno contemplado pela Progressão

Parcial em três disciplinas estará reprovado caso não passe em nenhuma delas, não podendo assim

acumular disciplinas para o ano seguinte, devendo cursar novamente a série.

9. MARCO OPERACIONALA qualidade política, figura como eixo central para a participação do individuo como

sujeito de sua própria história, como agente transformador, pois ao investir na construção da

cidadania dos indivíduos, a educação escolar estará articulando o projeto político da sociedade.

Um bom projeto Político Pedagógico precisa envolver a comunidade escolar e extra-

escolar, assim, a soma de responsabilidades e de força será maior. Cada setor da sociedade é

chamado a participar, para que, em conjunto possa definir claramente a formação do tipo de

sociedade que se espera e, para alcançar esses objetivos precisam-se traçar metas que efetivará a

proposta, garantindo a qualidade para todos, pois, o acesso à escola por si só não é garantia de

educação para todos, é preciso mais, que o aluno ao deixar os bancos escolares esteja capacitado

para gerir sua sobrevivência na sociedade em que está inserido.

Na perspectiva de uma escola cidadã a prática administrativa somada ao trabalho

pedagógico, administrativo, financeiro e comunitário da escola, deverá ser traduzido na forma de

princípios, diretrizes, e proposta de ação.

A divisão de responsabilidade entre o corpo docente e discente, agentes educacionais

I e II, gera um compromisso de todos, onde a meta almejada é o sucesso coletivo. A construção da

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Proposta Pedagógica pautada nos princípios de igualdade e liberdade gera também o compromisso

de se chegar ao sucesso, assim de fato a gestão democrática se efetivará.

Da organização das estruturas administrativas e pedagógicas a escola define o que

pretende, seja aonde ela quer chegar, levando-se em consideração, os limites e recursos disponíveis

seja pedagógico em financeiro.

A organização curricular, por sua natureza, e especificidade, precisa contemplar

várias dimensões da ação humana dentre elas, a concepção de cultura. Na escola, em sua prática há

a necessidade de consciência de diversidades culturais, especialmente de sua função de trabalhar as

culturas populares, de forma a levá-los a produção de uma cultura erudita. A escola aproveita esta

diversidade existente, para fazer dela um espaço motivador e democrático, com um currículo

voltado para a inclusão e que atenda o educando com necessidades especiais.

Neste projeto busca-se caracterizar o mais preciso possível à estrutura organizacional

da Escola, os problemas que afetam o processo ensino-aprendizagem e a organização do

conhecimento escolar. Principalmente no que diz respeito a questões como: evasão e repetência.

Avaliar a estrutura organizacional significa questionar os pressupostos que embasam

a burocracia da escola, que inviabiliza a formação de cidadão apto a criar ou modificar a realidade

social.

A escola assim assume novas formas de organização: administrativas e pedagógicas,

melhorando o trabalho de toda a comunidade escolar, tecendo no coletivo o Projeto Político

Pedagógico.

No entanto, há que se pensar que alguns avanços têm se constatado, no sentido de

trazer a comunidade à escola em busca de soluções para que sejam minimizados os problemas desta

instituição e cremos que o marco para esta alavancada foi à criação dos Conselhos Escolares, re-

estruturação da APMF- Associação de Pais Mestres e Funcionários e reuniões bimestrais com pais.

Quanto à rotatividade de professores, esta escola é privilegiada, porque faz algum

tempo que o quadro de professores é efetivo, com exceção de Educação Física , que ainda há

necessidade de contratação de professores.

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A evasão neste Estabelecimento de Ensino é muito baixa, já houve ano letivo em que

apresentamos índice de evasão zero. O trabalho realizado através de um Plano de Ação bem

estruturado, do quadro docente e a utilização da ficha FICA, em parceria com Conselho Tutelar do

município é que contribuem para o diferencial: O aluno sentir prazer em estar nesta escola.

Para a conquista do sucesso no aproveitamento escolar, a escola conta com uma

Sala de Recursos Multifuncional Tipo I, que busca dar atendimento aos alunos egressos de

Educação Especial e àqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico

significativo com Transtornos Funcionais Específicos, Deficiência Intelectual, Transtornos Globais

do Desenvolvimento e Deficiência Neuromotora e que necessitam de apoio especializado

complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na Classe Comum. Contamos

também Salas de Apoio a Aprendizagem de 6º a 9º ano, que objetiva uma ação pedagógica para o

enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática , no

que se refere aos conteúdos básicos dessas disciplinas.

Ao analisarmos a escola que temos, podemos perceber que existe ainda muito que

ser conquistado, principalmente na efetiva participação dos pais no acompanhamento escolar de

seus filhos, o que infelizmente não é característica apenas de nossa instituição.

Estamos vivenciando um novo momento, a escola pretende usar de metodologias

voltadas para inserir alunos do 6º Ano no contexto escolar do Ensino Fundamental de 09 (nove)

Anos, respeitando essa fase de desenvolvimento, na qual as atividades devem ser de caráter lúdico.

Para que isso ocorra, é preciso garantir que no espaço escolar não aconteça a ruptura

dos saberes, mas que possibilite a complementaridade e continuidade de processos de

aprendizagem dos conhecimentos sistematizados, efetivando a integração entre os diferentes

conteúdos trabalhados na busca de uma articulação qualitativa entre os Anos Iniciais e Finais do

Ensino Fundamental em um trabalho sequencial e articulado.

Promovendo ainda, atividades extracurriculares, dentre estas, o intercâmbio cultural e

desportivo entre esta instituição e a escola municipal de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais,

para que os alunos possam conhecer estas realidades, fazendo comparações e reconhecimento do

espaço escolar. Realizando a divulgação do trabalho produzido no ambiente escolar para a 31

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comunidade; respeitando à individualidade do educando no cognitivo, afetivo, motor e sócio-

econômico/cultural.

Para a efetivação de todo esse processo, esta escola vem buscando, junto ao seu

corpo docente, a implementação da hora atividade. Disponibilizando sala com material didático-

pedagógico, computadores e uso da Internet, para pesquisa e enriquecimento de sua prática.

Buscando promover o acesso e permanência do educando, a escola vem efetivando com sucesso o

Projeto de Interatividade e união entre alunos nos momentos de intervalos com objetivo de melhorar

a disciplina e combater a violência entre os estudantes.

Com isso os alunos são incentivados a ocuparam-se de atividades lúdicas e

esportivas canalizando a energia para praticas sadias, melhorando o relacionamento e sua auto-

estima. Para isso a escola construiu 05 mesas de ping-pong, 02 mini-campos de futebol suíço, 02

mini quadras, quadra polivalente e uma quadra de voleibol de grama e, uma sala de aula ao ar livre

com 06 mesas e bancos para o projeto de leitura que também serve para jogos intelectivos como

xadrez, dama, dominó, trilha e outras disciplinas.

O Laboratório de Informática tem sido um dos Recursos Pedagógicos fundamentais

no processo ensino aprendizagem, pois é uma alternativa educacional, servindo, e muito, na

articulação entre ação, teoria e prática, proporcionando a inclusão digital de nossos educandos.

Sabemos que os indicadores de uma boa escola não são as paredes, jardim ou uma

quadra polivalente, claro que uma escola bonita bem cuidada, influencia, mas não se constitui em

indicador essencial para melhoria do rendimento escolar. Boa escola é aquela que desperta no aluno

o gosto para aprender a participar da vida em sociedade como cidadão.

Nesse sentido, o desenvolvimento do ensino-aprendizagem desta escola tem como

enfoque principal o respeito para com a comunidade na qual está inserida, criando e elaborando

atividades escolares dirigidas, para comunidade em eventos como: Olimpíadas Esportivas e

Culturais, Festa Junina e outras.

Ainda nessa direção de preocupação com a interação com a comunidade estão às

publicações nos jornais locais, emissoras de rádio e TV de eventos escolares, esportivos, culturais e

artísticos, há preocupação ainda, de reunir os trabalhos escritos pelos alunos em folder para a

veiculação dentro e fora da escola. Enfim há sempre a preocupação de envolver da melhor maneira

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possível todos os responsáveis no processo educativo para obtermos maiores possibilidades de

sucesso em nosso trabalho.

A Escola como instituição social, presencia hoje um grande desafio: a busca de sua

identidade, que exige, em primeiro lugar, uma mudança de mentalidade de todos os membros da

comunidade escolar, mudança que implica deixar de lado os velhos preconceitos de que a escola

pública é apenas um aparelho burocrático do estado e não uma conquista da comunidade.

A escola não tem um fim em si mesmo, mas necessita determinar o que é especifico

da escola “o ensino”. Ela necessita estar a serviço da comunidade e deve proporcionar um melhor

conhecimento do funcionamento da escola a todos que dela participam.

A escola possui como objeto de trabalho constituído historicamente. O conhecimento

científico, e o grande nó esta em como relacionar tal conhecimento com o conhecimento empírico

do aluno, mediando os saberes também historicamente construídos e os desafios sócio-culturais

exigidos pela sociedade atual.

Não se pode negar. Há uma interdependência entre o processo educativo e o

desenvolvimento social do país. O desenvolvimento social implica na qualidade de vida para a

população, Independentemente do desenvolvimento econômico e político vigente.

Pensar na identidade da educação implica pensar numa educação para a diversidade

e de uma ética e uma cultura da diversidade, uma sociedade multicultural deve educar um ser

humano multicultural, capaz de ouvir, de prestar atenção ao diferente, respeitá-lo.

A ação pedagógica tem como objetivo fundamental à interdisciplinaridade e articula,

saber, conhecimento, vivência escolar e comunitária apontando para uma construção participativa e

decisiva na formação do sujeito social, em que o educador, sujeito de sua ação pedagógica, elabora

programas e métodos de ensino, para inserir a escola na comunidade local e globalizada.

Para que esta ação pedagógica realmente se efetive, a escola busca na prática de um

Planejamento Participativo o envolvimento de todos. A Direção e Vice-Direção, em uma Gestão

Democrática, organizando as estruturas administrativas e pedagógicas da escola levando em

consideração os limites e recursos disponíveis. Garantindo a concretização da Gestão Democrática

Compartilhada, através de uma ação conjunta com o Conselho Escolar, que através de uma ação

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deliberativa, trabalha para o fortalecimento da unidade escolar, onde todos juntos, planejam e

executam as ações para que a escola cumpra sua função.

A Equipe Pedagógica, elo entre os profissionais de educação na escola, busca entre

outras ações dar apoio e subsídios para que o professor consiga realizar a transposição didática entre

a teoria e a prática, auxiliando-os no processo de aquisição e construção de aprendizagem.

Como a ação pedagógica de sucesso necessita do envolvimento de toda a

comunidade escolar a Equipe Administrativa, agentes educacionais I, é imprescindível no

cumprimento de suas atribuições inerentes ao cargo, participando da elaboração e implementação

do Projeto Político Pedagógico da escola, desempenhando sua função de modo a assegurar o

princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e a permanência do aluno no

estabelecimento de ensino, no que é também imprescindível a participação da Equipe Auxiliar

Operacional, agentes educacionais II, que como parte do processo educacional colabora em todas as

instâncias para a manutenção, zelo e conservação das instalações escolares, contribuindo, no âmbito

de sua competência, para que o estabelecimento de ensino mantenha um ambiente favorável ao

desenvolvimento do processo escolar.

Para a realização do trabalho na Educação de Jovens e Adultos, são considerados

sempre os eixos articuladores: cultura, trabalho e tempo. O processo de construção do

conhecimento, dentro do perfil do educando desta modalidade, busca valorizar a diversidade

cultural do indivíduo, fazendo com que ele perceba que o conhecimento adquirido em sala de aula,

pode ser inserido em seu contexto de vida e que é repleto de significados. Onde a metodologia de

ensino norteia o princípio sujeito-realidade-sujeito.

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9.1 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O aluno da Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio, normalmente é aquele

aluno que já está inserida no mundo do trabalho e, em consonância com a Lei17788/08 que dispõe

sobre estágio de estudantes a equipe pedagógica busca subsidiar com seu trabalho além das funções

que lhe são pertinente, um efetivo acompanhamento do estágio, com a exigência de relatórios

periódicos, avaliando sua frequência e produtividade, zelando pelo cumprimento do termo de

compromisso firmado entre esta instituição de ensino e as demais instituições. ( Ata de aprovação

em anexo a este Projeto)

10. ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRÍCULO:

10.1 PDE - ÁREA DE ESTUDO: LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO E APRENDIZAGEM DE LEITURA – FORMAÇÃO DO LEITOR

IDENTIFICAÇÃOPROFESSOR-PDE: HELENA DA CONCEIÇÃO PEREIRA

ÁREA PDE: LÍNGUA PORTUGUESA

NRE: CAMPO MOURÃO

PROFESSOR ORIENTADOR IES: MÔNICA LUIZA S. FERNANDES/FECILCAM

IES: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: COLÉGIO ESTADUAL LUZIA GARCIA VILLAR-ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PÚBLICO OBJETO DE INTERVENÇÃO: ALUNOS DE 5ª SÉRIE DO ENSINO

FUNDAMENTAL

TEMAIncentivo à leitura por meio da Contação de Histórias com alunos do ensino fundamental – 5ª a 8ª

séries.

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TÍTULOCONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: Uma estratégia no desenvolvimento do gosto pela leitura.

JUSTIFICATIVAO presente projeto de intervenção será desenvolvido na Escola Estadual Luzia Garcia

Villar – Ensino Fundamental e Médio, do município de Barbosa Ferraz – Estado do Paraná, em

vista a necessidade de se estimular o hábito da leitura e por se perceber que no cotidiano da escola

há grandes dificuldades dos professores em relação à prática da leitura. Até porque, ler em tempos

atuais, quando o homem vive em constantes e repentinas mudanças, tanto no que diz respeito a era

da imagem e do virtual, da reconstrução das verdades, da falta de identidade dos sujeitos, como nas

relações sociais: as noções de identidade, a subjetividade, a velocidade com que as notícias, os

fatos, as imagens chegam, a redução de distâncias, a cultura do excesso de consumo. Isso tudo vem

se tornando um grande desafio. É preciso, portanto, antes de tudo, disputar espaços com as novas

tecnologias: televisão, vídeo-game, computador, internet. Logicamente, não resta a menor dúvida de

que as exigências da vida moderna modificaram e modificam o fazer pedagógico, mas também não

há como negar a importância desses meios em nossas vidas. Assim sendo, cabe à escola e mais

especificamente ao professor ir em busca de novas metodologias que despertem no aluno

possibilidades de encantamento e de reconhecimento da leitura como instrumento essencial na

construção do conhecimento. Principalmente porque, em muitos casos, é na escola que o aluno tem

contato com a leitura, pois no contexto atual percebe-se que poucas são as crianças que cultivam

esse hábito, ou seja, não têm contato sistemático com a leitura e nem com adultos leitores. Essas

circunstâncias nos levam a pensar a escola como espaço privilegiado para desenvolver o gosto pela

leitura e proporcionar o encontro entre leitor e livro e assim, utilizar-se da literatura para a

compreensão de si, das coisas que o cercam e das relações inerentes a esse encontro.

Sabemos que a formação do gosto pela leitura deveria ser despertado já na família.

As cantigas de ninar, as cantigas de roda, as histórias infantis, os brinquedos cantados, enfim o

contato com as narrativas orais e com livros, logo nos primeiros anos, cria atitudes positivas em

relação à leitura. Se isso ocorresse no seio das famílias, caberia à escola apenas dar continuidade ao

trabalho da instituição familiar. Segundo Fox e Guirardelo (2008, p.133): “partilhar com as crianças

a emoção e a lucidez que as histórias trazem é uma forma elevada de ação educacional”. 36

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Isso não ocorrendo, cabe ao professor investir em técnicas e metodologias que

coloquem o aluno em contato com os livros de forma prazerosa e abra espaços para que ele se insira

no universo da leitura e desenvolva habilidades de dialogar com os textos lidos, por meio da

capacidade de ler em profundidade e interpretar textos significativos para a formação de sua

cidadania, cultura e sensibilidade. As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, (2008,

p.71), colocam:

Trata-se de propiciar o desenvolvimento de uma atitude crítica que leva o aluno a perceber o sujeito presente nos textos e, ainda, tomar uma atitude responsiva diante deles. Sob esse ponto de vista, o professor precisa atuar como mediador, provocando os alunos a realizarem leituras significativas. Assim, o professor deve dar condições para que o aluno atribua sentidos a sua leitura, visando um sujeito crítico e atuante nas práticas de letramento da sociedade.

Cabe também ao professor ser, concomitantemente, alguém que participa ativamente

desse processo, alguém que lê, estuda, expõe sua leitura e gosto, tendo para com o texto a mesma

sensibilidade e atitude crítica que propõe a seus alunos. É importante que conheça a natureza das

obras, que saiba selecionar textos e, apropriando-se desses conhecimentos, estabeleça as interações

necessárias entre leitor e leitura, pois o sujeito, ao ler, está mergulhado num processo de produção

dos sentidos. A leitura, então, é algo que se inscreve no sujeito, enquanto ser social em todas as suas

dimensões, constituindo-se como prática social.

Leitura não é esse ato solitário; é interação verbal entre indivíduos, e indivíduos socialmente determinados: o leitor, seu universo, seu lugar na estrutura social, suas relações com o mundo e com os outros; o autor, seu universo, seu lugar na estrutura social, sua relação com o mundo e os outros. (Soares, 2000, p.18)

Portanto, conhecendo a realidade que nos cerca, percebendo a urgência em buscar

formas, possibilidades de desenvolver o hábito da leitura de maneira que o aluno entenda a mesma

como um processo ativo, dinâmico e social, e possa questionar, refletir, construir juízos de valor

sobre o texto, sobre si mesmo, sobre a sociedade. Passando assim a ser agente transformador da

realidade, sem perder de vista o lado lúdico da literatura. Propõe-se, nesse intuito Projeto de 37

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Intervenção: “CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: uma estratégia no desenvolvimento do gosto pela

leitura”. Acredita-se que por meio da sensibilização, possa desenvolver o gosto pela leitura

significativa e prazerosa contribuindo também no resgate da arte de contar histórias. Com

estratégias essas, que possibilitem a perpetuação das histórias que as pessoas contam e lêem,

criando assim, o hábito da leitura, do saber ouvir, da atenção à fala do outro, bem como o

desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação. Destaca-se ainda a possibilidade de

expressão da realidade vivida pelo aluno por meio de seu envolvimento com atividades de leitura.

Com referência à importância das histórias, Santos, 2008, p. 169. afirma:

Se é através da linguagem que descrevemos, explicamos, e acreditamos na realidade, podemos dizer que quanto mais histórias uma pessoa ouvir na sua vida ( principalmente nos períodos iniciais de desenvolvimento) mais representações e possibilidades diferentes de “leituras” do mundo ela vai ter, isso, por sua vez, lhe dará mais opção de como agir diante das exigências do meio.

Podemos desse modo, confirmar a idéia de que a utilização da contação de histórias

pode ser uma ferramenta eficaz no desenvolvimento do gosto pela leitura, atuando na formação dos

educandos de forma plena e, mais ainda, uma maneira de mantermos a tradição das narrativas orais

viva.

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PROBLEMATIZAÇÃO:Conforme citado anteriormente, há poucos estímulos no tocante ao desenvolvimento

do hábito da leitura. Grande parte das crianças, adolescentes e jovens vem à escola e demonstram

apatia e desinteresse por atividades que envolvam leitura, interpretação e reflexão, o que interfere

negativamente na aprendizagem, pois a leitura é imprescindível na construção do conhecimento, na

inserção cultural e social do sujeito no mundo. Ao mesmo tempo, a escola, preocupando-se com o

rol de conteúdos, nem sempre oferece ao aluno o tempo necessário para o aprofundamento dos

temas que envolvam a leitura, a discussão, a exposição de idéias de forma verbal (oral), não

tratando a leitura como um processo que exige tempo, e que envolve cinco dimensões: a

neurofisiológica, a cognitiva, a afetiva, a argumentativa e a simbólica. Como diz Kleiman, 1989, 13:

Ler é uma atividade complexa, plural, multidirecionada e necessita do engajamento de muitos fatores – memória, atenção, percepção e conhecimentos lingüísticos, que precisam ser ativados quando se quer fazer sentido do texto.

Há ainda a questão da preocupação com características específicas dos alunos, seus

interesses, suas experiências, suas crenças, suas opiniões, enfim sua maturidade em relação a

leituras anteriores, bem como seu conhecimento de mundo. É de suma importância também

observar o tempo necessário para a aprendizagem para que se possa adequar, as leituras propostas,

os temas, os gêneros, a serem trabalhados, favorecendo o desenvolvimento da atividade de leitura

como fundamental à formação do indivíduo.

O sujeito aprende os sentidos, coteja-os à luz de seus conhecimentos e introjeta-os, incorporando de acordo com suas possibilidades e necessidades. O nível reflexivo da experiência estética propicia ao sujeito vivência e consciência da vivência e o prazer advém da possibilidade de integrar a sua vida, os frutos dessa ação” ( JAUSS. 1982. p.21).

Vemos desse modo que a leitura só será significativa para o leitor, se satisfizer as

expectativas de sua vida prática, refazendo seu entendimento de mundo e interferindo sobre seu

comportamento social.

39

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Por fim cabe ressaltar que muitas histórias, com caráter cultural, estão sendo

esquecidas. São lendas causos, fábulas, aspectos da cultura local que poderão ser resgatados por

indivíduos da comunidade, pelo professor, por alunos, por meio de pesquisas e da transmissão oral

na escola, para outros aluno e para toda a comunidade. Levando sempre em consideração a ética do

narrador, o compromisso com a história, o compromisso com o outro, o compromisso consigo

mesmo e o compromisso com a arte e o ofício de narrar. Para G. e H. Papashvily, apud FOX, Geof

e GIRARDELLO, Gika “Uma história é uma carta que chega de ontem para nós. Cada pessoa que

a reconta acrescenta a ela sua palavra e a envia para o amanhã.”

Portanto, cabe ao professor utilizar-se da contação de histórias cumprindo assim um

papel importante na propagação e resgate das histórias que se encontram adormecidas no

imaginário humano.

OBJETIVOSOBJETIVO GERAL: Exercitar a leitura como prática social e democrática na formação do senso

crítico da cidadania, possibilitando momentos de integração para que os alunos sejam, além de

leitores, contadores de histórias.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

_ Formar leitores críticos, conscientes de sua capacidade de transformação da realidade;

_ Exercitar o desenvolvimento da autonomia, a desinibição, a expressão corporal e a oral;

_ Desenvolver habilidades de leitura por meio da observação e prática que possibilitem contar as

histórias de maneira mais elaborada;

_ Refletir, por meio das histórias e seus discursos, sobre sua conduta diante do meio em que vive.

ESTRATÉGIAS DE AÇÃOO presente projeto será desenvolvido na Escola Estadual Luzia Garcia Villar-Ensino Fundamental e

Médio, do município de Barbosa Ferraz, no estado do Paraná envolvendo um grupo de alunos do

Ensino Fundamental. Considerando as dificuldades em se trabalhar leitura na escola, conhecendo o

potencial e o interesse do grupo de alunos em participar de forma ativa das atividades desenvolvidas

e, tendo como referência os reflexos de tal atividade no rendimento escolar e na disseminação da

leitura entre os alunos da escola.

40

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Para isto procederemos da seguinte forma:

1º PERÍODO: 13 DE MAIO A 31 DE OUTUBRO DE 2009

_ Elaboração do Plano de Ação baseando-se em leituras e reflexões sobre a importância da leitura

para o desenvolvimento pleno do educando e sobre a arte de contar histórias como forma de

estimular a leitura entre crianças, adolescentes e jovens, considerando as implicações desse trabalho

na melhoria do ensino-aprendizagem.

2º PERÍODO: O1 DE NOVEMBRO DE 2009 A 31 DE MAIO DE 2010

_ Elaboração de Produção Didático-Pedagógica, observando os seguintes passos:

• Estudos sobre a arte de contar histórias tendo como referência a evolução dessa prática;

• Elaboração de material (edição de vídeos) para a realização da apresentação do trabalho

para professores e grupos de alunos_ contadores de histórias;

• Organização de leituras para o grupo de alunos – contadores de histórias – escolha das

histórias a serem utilizadas posteriormente;

• Material didático: pendrive com vídeo para o trabalho com professores e alunos, livros.

3º PERÍODO: 01 DE JUNHO A 10 DE DEZEMBRO DE 2010

- Implementação do projeto na escola:

• Reunião com professores e grupo de alunos para esclarecimentos sobre o projeto;

• Trabalho envolvendo a equipe pedagógica, professores e grupo de alunos para a

organização e aplicação do projeto;

• Aplicação de questionários e sondagem sobre o gosto por leitura e suas preferências;

• Leitura de histórias e escolha daquelas que farão parte do trabalho de contação;

• Ensaios de preparação dos alunos contadores de histórias;

• Preparação de materiais (adereços, cartazes, figuras, etc) que serão utlizadas na

contação de histórias;

• Apresentação das histórias para alunos de 5ª séries do Ensino Fundamental;

41

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• Produção de documentário em vídeo incluindo todas as etapas de desenvolvimento do

trabalho de implementação.

4º PERÍODO: 08 DE FEVEREIRO A 13 DE MAIO DE 2011

_ Produção de trabalho final (artigo científico) a partir da análise das experiências vivenciadas e do

resultado do trajeto realizado no PDE.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Cronograma de trabalho Ano 2009

mai jun jul Ago set out nov Dez

Revisão bibiliográfica

sobre contação de

histórias utilizadas

como estratégia para a

formação de leitores

X X X X X

Elaboração de projeto

de pesquisa

X X X

Cronograma

de trabalho

2010

fev mar abr mai jun jul ago Set out Nov DezElaboração

de projeto de

pesquisa

X X X

Elaboração

de material

didático a

partir de

leituras sobre

contação de

X X

42

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históriasImplementaç

ão do projeto

na escola.

Cronograma

de trabalho

2011

fev mar abr mai jun jul ago Set out Nov DezProdução de

Artigo

Científico

X X X X

REFERÊNCIAS

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes curriculares de Língua

Portuguesa,Curitiba, 2008

G e H. PAPASHVILY apud FOX, Geof e GIRARDELLO, Gika. A Narração de Histórias na

Sala de Aula, in Baús e chaves da Narração de Histórias. Org. Gilka Girardello. ed. 4.

Florianópolis: Sesc/SC, 2008.

Jauss, Hans Robert. A História da Literatura como provocação à Teoria Literária. São

Paulo: Ática, 1994.

KLEIMAN, Angela. Leitura: Ensino e Pesquisa. São Paulo. ed. 2 Pontes,1996.

MEIRELES, Cecília. Problemas da Literatura Infantil. São Paulo. ed. 3 Summus 1979.

SANTOS, Daniel Rosa dos. Conjecturas de um Contador de Histórias, GILKA, Guirardelo

(org) Baús e Chaves da Narração de Histórias. ed. 4. Florianópolis: Sesc/SC, 2008.

43

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SOARES, Magda. As Condições sociais da leitura: Uma Reflexão em contraponto. In

Zilberman, Regina & SILVA , Ezequiel Teodoro. (org). Leitura: perspectivas disicplinares. São

Paulo. Ática. 1991.

10.2 PDE - ÁREA DE ESTUDO: CIÊNCIAS

A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE NA DISCIPLINA DE CIENCIAS

IDENTIFICAÇÃOÁREA – PDE Ciências / Agenda 21 Escolar

IES – Universidade Estadual de Maringá

AUTOR – Maria Pereira

ÁREA DE ESTUDO – Encaminhamento metodológico Articulado dos Conteúdos Específicos.

TEMA DE ESTUDO – Meio Ambiente

TÍTULO – A preservação do meio ambiente na disciplina de ciências

JUSTIFICATIVA É do conhecimento de todos que atualmente, a classe docente se encontra bastante frustrada

ao se deparar com situações diversas no âmbito escolar, em virtude dos conflitos familiares e

sociais.

A probabilidade de mudança da realidade em que nos encontramos está pautada nos valores

que, por diferentes fatores, ficaram no esquecimento, e para tanto faz-se necessário o resgate dos

mesmos. É próprio do ser humano e enaltece o ego ser útil, ser importante. Segundo Paulo Freire, a

aprendizagem acontece na ação concreta, mas esta ação está embasada no conhecimento teórico.

Como o educando é autor fundamental na construção de sua história se torna necessário criar

situações que possibilitem mudanças na sua educação de forma crítica e eficaz de modo que o

aprendizado seja efetivamente colocado em prática e com isso se tenha uma nova era educacional.

44

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É possível verificar que a educação está enfrentando grandes problemas e conflitos oriundos

do desinteresse por parte dos educandos e pela falta da estrutura familiar. Em virtude disso, é

preciso aplicar uma didática inovadora que desperte no indivíduo o desejo de mudar a realidade no

qual está inserido, portanto, começando pelo ambiente escolar. A Escola tem a responsabilidade de

ensinar e orientar os educandos à socialização e à cidadania através da articulação de diferentes

matérias, levando-os a uma melhor qualidade de vida, com a preservação do meio ambiente. A

proposta da didática inovadora e a responsabilidade com a Educação já são partes integrantes do

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Luzia Garcia Villar EFM (.2009).

Desse modo, este projeto propõe aos educandos atividades voltadas para a preservação do

meio ambiente e consequentemente a melhoria da saúde física e mental do ser humano.

Partindo do princípio de que a aprendizagem vivenciada na prática propicia a assimilação

dos conteúdos, este projeto: A Preservação do Meio Ambiente na Disciplina de Ciências propõe

atividades que constam na Agenda 21 do Colégio Estadual Luzia Garcia Villar EFM da cidade de

Barbosa Ferraz, Paraná e envolverá a participação da clientela escolar. Dentre as atividades

incluem: Jardinagem, Cultivo de plantas medicinais e Hortaliças, Preparo de adubo orgânico por

meio da compostagem e observação de insetos que visitam as plantas. Através da participação dos

educandos nessas atividades, acredita-se que proporcionará um ambiente escolar mais agradável

devido à mudança na paisagem e pelo clima harmonioso entre as pessoas que se uniram para

realizar as atividades, gerando o respeito mútuo e a colaboração, além da conscientização da

preservação do ambiente, realizando o controle biológico de insetos pragas reduzindo o uso de

inseticida, aproveitando o lixo orgânico para produzir adubo evitando o acúmulo excessivo de lixo.

Certamente, o educando, personagem atuante, terá uma visão diferente do contexto escolar, com

isto a educação acontecerá com êxito e a sociedade poderá contar com cidadãos críticos e

responsáveis, pois, a teoria aliada à prática, permitirá uma melhor compreensão do ensino –

aprendizagem.

PROBLEMAS/ PROBLEMATIZAÇÃO.- Dificuldade de aprendizagem

45

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- Falta de interesse da clientela escolar.

- Indisciplina desencadeada por diversos fatores.

- Danos ao patrimônio público.

- Falta de respeito com os colegas e professores.

- Atitudes que agridem o meio ambiente.

OBJETIVOS:Geral:

Propor uma metodologia diferenciada que desperte na comunidade escolar, o interesse por

atividades que propicie mudanças de atitude, em prol da educação de qualidade almejada por parte

de educadores e educandos, sujeitos envolvidos neste contexto.

Específico:Despertar na comunidade escolar o interesse por um ensino de qualidade relacionando a teoria à

prática.

Resgatar a auto-estima dos alunos tornando-os agentes transformadores da realidade em que se

encontram.

Conscientizar a clientela escolar sobre a importância de preservar o meio ambiente, começando pelo

ambiente escolar.

Entender que só existe qualidade de vida se cuidar do meio ambiente.

Mudar os hábitos que compromete o equilíbrio ambiental.

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO:- Realizar fórum, envolvendo lideranças da escola e da comunidade para expor as atividades do

projeto e discutir ações voltadas para ‘’o cuidado com o meio ambiente’’;

- Realizar reunião com comerciantes propondo parceria no uso das sacolas reutilizáveis para

compra ao invés das sacolas plásticas descartáveis que poluem o ambiente;

46

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- Realizar mutirão envolvendo os alunos e a comunidade para preparar o local onde será cultivado

as plantas;

- Arrecadar mudas de plantas ornamentais para incrementar o paisagismo do ambiente escolar;

- Arrecadar mudas de plantas medicinais para ampliar as variedades;

- Cultivar diversas hortaliças para serem utilizadas na merenda escolar e orientar na importância dos

alimentos naturais.

CRONOGRAMA DE AÇÕES:- Apresentar para a Direção e comunidade escolar as atividades que serão desenvolvidas para atingir

os objetivos propostos;

- Definir com a Direção da Escola os locais onde serão instalados os jardins, o Horto de plantas

medicinais e a Horta;

- Preparo do adubo orgânico por meio da compostagem;

- Nos jardins, além de forrageiras e plantas ornamentais será feito o plantio de Citronela para repelir

os mosquitos;

- Pesquisa de campo sobre o uso de plantas medicinais (saber popular)

- Cultivar plantas medicinais;

- Realizar Palestras sobre plantas medicinais apresentando a maneira correta de preparação e suas

aplicações;

- Cultivar hortaliças para serem utilizadas no preparo da merenda escolar, incentivando a ingestão

de hortaliças orgânicas;

- Observar e fotografar os insetos que visitam as flores, plantas medicinais e hortaliças e montar um

álbum entomológico;

- Palestra sobre a importância dos insetos e o controle biológico destes;

- Exposição dos trabalhos realizados no decorrer do projeto, ressaltando pontos positivos e pontos

negativos.

47

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CRONOGRAMA DE ATIVIDADESCronograma de trabalho Ano 2009

mai jun jul Ago set out nov DezRevisão bibiliográfica

sobre meio ambiente

utilizadas como

estratégia para a

formação dos

educandos.

x

x x x

Elaboração de projeto

de pesquisa

x

Cronograma

de trabalho

2010

fev mar abr mai jun jul ago Set out nov DezElaboração de

projeto de

pesquisa.

x x x

Elaboração de

material

didático a

partir de

leituras sobre

meio

ambiente.Implementaçã

o do projeto

na escola.

x x x x X

48

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Cronograma

de trabalho

2011

fev mar abr mai jun jul ago Set out nov DezProdução de

Artigo

Científico

x X x x

Acompanham

ento e

manutenção

das plantas

que foram

plantadas e

renovação dos

canteiros.

x x x x x x x x x x x

Referências Bibliográficas:

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Ciências, Curitiba, 2008.

Colégio Estadual Luzia Garcia Villar EFM - Projeto Político Pedagógico.2009.

Agenda 21 do Colégio Estadual Luzia Garcia Villar EFM da cidade de Barbosa Ferraz, Paraná

OLIVEIRA, Renato José de. A Escola e o Ensino de Ciências. São Leopoldo: Unissimos, 2000

DELIZOICOV, D, Angotti, I. A. Metodologia do Ensino de Ciências. São Paulo Cortez, 1992

CHASSOT, A. I. A ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança.Paz e Terra S/A 2006

49

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10.3 PROJETO PROFESSORAS PDE 2010/2011

DADOS DE IDENTIFICAÇÃOProfessora PDE: Elizabete Aparecida de Oliveira Cornelian

Área PDE: Língua Portuguesa

NRE: Campo Mourão

IES vinculada: UEPR

Escola de Implementação: Colégio Estadual Luzia Garcia Villar

Público objeto de intervenção: Alunos da 6ª série (7º ano) do Ensino Fundamental

TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE: Ensino e Aprendizagem da Leitura

TÍTULO: Lendo e Aprendendo com Fábulas

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:Professora PDE: Vanora Marla Buim de Andrade

Área PDE: Língua Portuguesa

NRE: Campo Mourão

IES vinculada: UEPR

Escola de Implementação: Colégio Estadual Luzia Garcia Villar

Público objeto de intervenção: Alunos da 5ª série (6º ano) do Ensino Fundamental

TEMA DE ESTUDO PROFESSOR PDE:FORMAÇÃO DE LEITORES DE 6º ANO

TÍTULO: UMA PROPOSTA DE LEITURA COM CONTOS DE FADAS CLÁSSICOS E CONTEMPORÂNEOS DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:Professora PDE: Marilda aparecida de Souza Pereira

Área PDE: Geografia

NRE: Campo Mourão

IES vinculada: UEPR

Escola de Implementação: Colégio Estadual Luzia Garcia Villar

Público objeto de intervenção: Alunos da 1ª série – Ensino Médio

50

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TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE: SOCIOAMBIENTAL

TÍTULO: O RISCO DOS METAIS CONTIDOS EM PILHAS E BATERIAS DE APARELHOS

CELULARES: O CASO DE BARBOSA FERRAZ

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:Professora PDE: Lucília Caetano

Área PDE: Educação Física

NRE: Campo Mourão

IES vinculada: UEM

Escola de Implementação: Colégio Estadual Luzia Garcia Villar

Público objeto de intervenção: Alunos da 5ª série ( 6º ANO) Ensino Fundamental

TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE: Jogos Cooperativos

TÍTULO: Educação física como um processo de humanização

10.4 AÇÕES PARA O ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA NA ESCOLA

10.4.1 Fórum, Publicação e Estudos do Regimento Escolar e Regulamento Interno :

Visa estabelecer contato para discussão de normas e regras direitos/deveres e respeito ao patrimônio

público, conscientizando sobre o ressarcimento de possíveis prejuízos causados.

Participação: Pais e Alunos

Promoção: Equipe Diretiva, Equipe Pedagógica, Professores, Conselho Tutelar

Cronograma: Início do Ano Letivo.

10.4.2 Reuniões bimestrais - envolvimento da Família na vida escolar:Reuniões bimestrais, por série e turma, promovidas pela Direção, Equipe pedagógica, Professores

Coordenadores de turma e alunos líderes de sala para a ciência do processo de aproveitamento

educacional dos filhos, da Proposta Curricular e sistema de Avaliação.

Participação: Pais e Alunos

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Promoção: Equipe Diretiva, Equipe Pedagógica, Professores,

Cronograma: Ao final de cada bimestre.

10.4.3 Prevenção e uso indevido de Drogas

Atividades Interdisciplinar-temáticas que tem como objetivo a reflexão e fortalecimento do

conhecimento dos males e consequências negativas que o uso indevido de drogas pode causar nas

vidas tanto de alunos como de seus familiares. Tais como: Palestras com temas relacionados à

valorização do ser, auto estima, motivação pessoal e profissional/ Implementação de uma Rede de

Proteção no Município envolvendo Conselho Tutelar, Promotoria Pública e o CRAS- Centro de

Referência da Assistência Social, Secretaria Municipal da Saúde, Secretaria Municipal de Esporte,

Polícia Militar (Patrulha Escolar)- com um Fórum de discussão permanente sobre o Tema. Além de

palestras educativas e preventivas, atividades desportivas e culturais, bem como assistência médica

e/ou , psicológica especializada para casos específicos que necessitam de tal atendimento

Participação: Pais / Alunos / Profissionais das áreas competentes

Promoção: Equipe Diretiva, Equipe Pedagógica, Professores,

Cronograma: Durante todo o ano letivo

11. AÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA AFRICANA E/OU INDÍGENA:Manutenção da EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: composta por profissionais dos vários segmentos

do Colégio e instituída com objetivo de atender a legislação vigente, organizar e coordenar os

trabalhos e reflexões sobre a Educação das Relações Étnico-Raciais e ao ensino da História e

cultura Afro Brasileira e Africana e ou Indígena. Sendo proposto durante o ano letivo as seguintes

atividades:

• Seminários para discussão de problemas referentes à diversidade, enfrentamento e a

desconstrução de preconceitos e todo tipo de exclusão que possa acontecer no meio escolar

contribuindo assim para a formação do cidadão.

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• Atividades de leituras, debates, produções artísticas (dança, músicas, painéis, desenhos,

exposição de trabalhos)

• Trabalho Pesquisa: relacionada aos diversos povos formadores da cultura do município, seus

costumes, origem, tradição etc.

Período de Realização: durante o Ano Letivo.

Responsáveis: Professores, Equipe Pedagógica Instâncias Colegiadas.

Envolvidos: Alunos, Agentes Educacionais I e II.

12.MARCO OPERACIONAL

12.1 PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO

O Colégio tem influência efetiva não apenas dentro de seus muros, nos momentos de instrução de

seus alunos, mas também em todas as comunidades formadas pelos respectivos familiares e

moradores de seu entorno.

Busca-se a adoção de uma metodologia de trabalho em consenso entre representantes do

estabelecimento escolar, alunos da coletividade em sua área de influência, Poder Público e de

organismos governamentais, técnicos líderes comunitários e religiosos, na efetivação do Projeto

Político Pedagógico do estabelecimento, tendo em vista a formação integral do educando.

Pensar a educação hoje é contextualizá-la a partir das grandes transformações econômicas, sociais,

políticas e culturais que geram a sociedade global, onde o mal estar causado pela falta de visão do

futuro, conjuga-se com a consciência cada vez maior das diferenças existentes no mundo.

Qualquer sociedade humana retira a sua coesão de um conjunto de atividades e projetos comuns,

mas de valores partilhados, que constituem outros aspectos de vontade de viver juntos, onde são

complexas as realidades dos agrupamentos e as características que os unam e diferenciam em sua

cultura expressa.

Cultura que diz respeito à humanidade como um todo e a cada um dos povos, nações sociedades e

grupos humanos.

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Rua: Pernambuco 488- Centro - Barbosa Ferraz /PR Fone/fax : (44) 3275 15 14 E-mail: [email protected]

Há na atualidade, um crescente interesse pelos estudos culturais no campo da educação. Na busca

de entendimento das práticas sociais próprias da complexidade da vida escolar se distingue como

fundamental o estudo das relações que permeiam o social e o simbólico e produzam significado

dando sentido às ações pedagógicas.

O trabalho da educação e que orienta a construção do plano escolar, se distingue de outras práticas

educativas, como as que acontecem na família, no trabalho, na mídia, no lazer e nas demais formas

de convívio social, é a função social da escola, que é proporcionar um conjunto de práticas pré-

estabelecidas com o propósito de contribuir para que os alunos se apropriem de conteúdos sociais e

culturais de maneira crítica e construtiva.

Pois é no universo da escola que o aluno vivencia situações diversificadas que favorecem o

aprendizado, para dialogar de maneira competente com a comunidade/sociedade aprender a

respeitar e a ser respeitado, ouvir e ser ouvido, a reivindicarem direitos e cumprir obrigações, a

participar ativamente da vida científica, cultural, social e política do país e do mundo.

A construção do Projeto Político Pedagógico pautado nos princípios de igualdade e liberdade gera

também o compromisso de se chegar ao sucesso, assim de fato a Gestão democrática se efetivará.

Necessita, portanto envolver toda comunidade escolar e extra-escolar, assim a soma de

responsabilidade e de força será maior. Cada setor da sociedade é chamado a participar, para que

em conjunto possa definir claramente a formação do tipo de sociedade que se espera e, para

alcançar esses objetivos é preciso traçar metas que efetivará a proposta, garantindo a qualidade de

ensino para todos.

O acesso à escola por si só não é garantia de educação para todos é preciso mais, que o aluno ao

deixar os bancos escolares esteja capacitado para gerir sua sobrevivência na sociedade em que está

inserido.

É da organização das estruturas administrativas e pedagógicas que a escola define o que pretende,

ou seja, aonde quer chegar, considerando seus limites e recursos disponíveis, seja ele pedagógico

ou financeiro.

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A função social do plano de ação é a garantia da efetivação da aprendizagem. A

avaliação servirá para subsidiar as decisões em relação aos alunos, professores, agentes

educacionais e comunidade com ações democráticas como:

-Execuções das ações mencionadas no presente plano;

-Aceitação da escola pela comunidade;

-Interação professor–aluno, professor–direção, aluno/funcionários e comunidade;

-Utilização, melhoria e conservação dos ambientes e recursos oferecidos pela escola para realização

do processo ensino-aprendizagem;

-Participação de pais nas atividades escolares mantendo um bom relacionamento escola–família;

-Reuniões com professores e pais de alunos;

-Reuniões semestrais avaliativas com Conselho Escolar, Associação Pais Mestres e Funcionários,

Professores e Funcionários para levantar os pontos positivos e negativos da atual gestão e assim

buscar melhorias;

-Diminuir o índice de evasão e repetência;

-Incentivar os professores a utilizar metodologias, capazes de proporcionar uma educação para

formação integral do cidadão, subsidiando-o para agirem e transformarem o meio em que vivem.

-Avaliar é necessário, pois, o Gestor na Educação é, na verdade um Educador de Educadores: Sua

principal ferramenta de trabalho é a sua habilidade nas relações interpessoais. Saber lidar com

pessoas e conseguir resultado através delas. Conhecer-se a si mesmo, ouvir o outro, querendo

compreendê-lo de verdade, informando-se, sendo humilde, deixando-se avaliar e recebendo feed

backs e assim estará aprimorando quotidianamente a execução do plano de ação, concretizando

uma gestão democrática, qualitativa, participativa e construindo assim um Ensino de Qualidade.

12.2 PLANO DE AÇÃO EQUIPE PEDAGÓGICA

Sendo responsável pela coordenação e implantação das Diretrizes Pedagógicas

emanadas da Secretaria de Estado da Educação. A Equipe Pedagógica desta Escola terá como Eixo

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Norteador do Trabalho, além das instruções e documentos da SEED, as seguintes metas do plano de

ação:

- Diagnosticar analisar e buscar soluções para os problemas apresentados pelos professores e

alunos;

- Planejar as ações, destacando aspectos prioritários a serem tratados;

- Explicitar a Proposta Pedagógica para os professores, alunos e pais;

- Orientar os profissionais envolvidos na educação, procurando motivá-los para mudanças de

atitudes quanto ao processo de aquisição e construção da aprendizagem dos alunos;

- Subsidiar os professores com apoio pedagógico, através do atendimento aos educandos que

apresentarem dificuldades de aprendizagem;

- Acompanhar os grupos de estudos, procurando meios argumentativos que fundamente a

teoria/prática do professor, dando subsídios para que o professor consiga realizar a transposição

didática de forma que possa auxiliá-lo na elaboração de respostas para suas indagações e

dificuldades;

- Propor e implementar atividades com as temáticas: Valorização pessoal, Ética, Saúde e Cidadania;

- Priorizar o acompanhamento das turmas e professores na medida que forem diagnosticados

problemas no encaminhamento do processo educativo;

- Dedicar momentos de atendimento aos alunos que apresentarem problemas de aprendizagem, para

diagnosticar aspectos que contribuíram para um baixo rendimento, propondo encaminhamentos

práticos visando à retomada do processo de aprendizagem;

- Atender sistematicamente os pais dos alunos com problemas de aprendizagem, orientando-os

quanto aos procedimentos que podem auxiliar o aluno;

- Propiciar situações que favoreçam a definição de critérios básicos comuns a serem adotados por

todos os professores na prática avaliativa, tendo como referencial a Proposta Pedagógica;

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-Redimensionamento do Conselho de Classe, transformando-o realmente num espaço de avaliação

coletiva do trabalho pedagógico, subsidiando os professores com dados, informações e material de

apoio;

- Orientação no sentido de registrar em livro o cotidiano da sala de aula com clareza e realidade;

-Criar momentos de estudos e interpretação dos documentos enviados pela SEED e NRE, para

melhor atender os professores e todos os envolvidos na Educação;

-Trabalhar como peça integrante e mediadora em situações de conflito.

12.3 FUNÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS

Garantir a concretização da Gestão Compartilhada através da atuação conjunta com

as instâncias colegiadas: Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários-

A.P.M.F, Grêmio Estudantil, Representantes de Turmas e Conselho de Classe assegurando a

consolidação de Parcerias e a co-responsabilidade de todos na construção de uma escola

democrática, eficiente e de qualidade, adotando as medidas descentralizadoras da SEED, delegando

tarefas compartilhando ações na busca da excelência da Educação, tendo como princípio:

-Incorporação e participação de Organizações não Governamentais e das famílias no processo da

educação;

-Repasse de orientações emanadas do N.R.E. e da SEED;

-Atuação constante do Conselho Escolar em atividades da escola;

-Realização de reuniões ordinárias e extraordinárias, do Conselho Escolar e da Associação de Pais,

Mestres e Funcionários - APMF;

-Reuniões de pais e professores bimestralmente para acompanhar a vida escolar dos filhos;

-Acompanhar a avaliação do Plano de Trabalho de cada setor da escola;

-Intercâmbio e parcerias com as entidades organizadas da sociedade para o desenvolvimento de

projetos;

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-Ações conjuntas com a equipe pedagógico-administrativa;

-Dinamização da Associação de Pais Mestres e Funcionários- A.P.M.F, ações conjuntas, reuniões

para estudo e atividades que desenvolvam clima de amizade, cooperação e socialização;

-Atenção e apoio a todos os níveis e modalidades de ensino da Escola;

- Buscar o envolvimento do Grêmio Estudantil em atividades de integração e apoio pedagógico,

interação e descontração no ambiente escolar.

12.4 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO

A construção do Projeto Político Pedagógico pela equipe escolar pressupõe a

existência de autonomia, de modo a se eliminarem relações verticalizadas, entre a escola e os

dirigentes educacionais e dentro dela própria.

Entendemos que cada escola é única, no sentido de que atende alunos com

características e necessidades próprias e nela atuam profissionais com diferentes experiências de

trabalho e de vida e diferentes percepções de sociedade, educação, escola e aprendizagem. As

condições de funcionamento de cada escola também variam. Cada uma delas é um local singular de

trabalho, com seu jeito próprio de organização de espaço físico e distribuição de tarefas. Tudo isso,

associado ao fato de que cabe a cada Instituição de Ensino, trabalhar com a produção de idéias

conduzem a necessidade de organizar suas próprias atividades, de forma coletiva e criativa, para

que seja um espaço compartilhado de experiências. Mas, é preciso entender que o que lhe dá o

direito de ter autonomia não é “ensinar o que quiser da maneira como quiser e a quem quiser”, mas

o compromisso de garantir que cada aluno aprenda o que necessita aprender.

Ter autonomia não significa desvincular-se do conjunto de normas educacionais

básicas, mas criar os melhores meios de aplicá-los. A escola que a sociedade democrática requer é

aquela capaz de programar seu próprio Projeto Político Pedagógico, elaborado coletivamente,

devidamente atualizado, divulgado e Avaliado por todos os interessados.

Na busca de uma avaliação processual, evolutiva e participativa, esta escola buscará

com o envolvimento de toda uma avaliação anual do trabalho escolar com data a ser fixada pela

Direção e Equipe Pedagógica em consenso e com o envolvimento de todos os segmentos, 58

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principalmente a APMF – Associação de Pais Mestres, Funcionários e o Conselho Escolar para que

possa a partir das informações e análises do cumprimento das Metas e Ações estabelecidas, mudar o

que deve ser mudado, aperfeiçoar o que deve ser aperfeiçoado e construir o que deve ser construído.

Conseqüentemente os resultados divulgados, com competência, seriedade, comprometimento,

profissionalismo e rigor.

Tendo como princípio fundamental o Programa de Avaliação Institucional da

Educação Básica da Secretaria Estadual da Educação do Paraná. Busca-se efetivar o processo de

avaliação desta Instituição de Ensino como um processo sistemático de discussão das práticas

vivenciadas na escola e em seu entorno, buscando sempre garantir uma política educacional

vinculada à prática social e ao mundo do trabalho, dentro dos princípios de igualdade, acesso e

permanência na escola, tendo como finalidade o pleno desenvolvimento do educando, com vistas à

emancipação humana e social a formação do cidadão consciente e capaz de ações transformadoras

no meio em que vive praticando seus direitos e deveres na sociedade.

12.5 REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Maria Elizabethe B de & PRADO, Maria Elizabete Brizola Brito Prado-

Integração Tecnológica, Linguagem e Representação.

ALMEIDA, Maria Elizabethe B de – Tecnologias para a Gestão Democrática

BRZEZINSKI Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. SP: Cortez,

1997.

DEMO , Pedro – A Nova LDBEN – Ranços e Avanços- Campinas , SP Ed. Papirus – 1197

DEMO, Pedro – Educação e Qualidade – Campinas -São Paulo Ed. Papirus -1194 5ª ed.

FREIRE , Paulo – Pedagogia do Oprimido ,Rio de Janeiro: Paz e Terra- 2005 , 40ª ed.

GADOTTI, Moacir – Perspectivas Atuais da Educação et al, Porto Alegre , RS – Ed. Arte

Médica Sul – Ltda- 2000

GARCIA, Paulo Sergio – Internet Como Nova Mídia da Educação

_______SEED, Plano Estadual de Educação. Uma Construção Coletiva- versão

preliminar- Curitiba 2004.

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_______SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação

Básica do Estado do Paraná – Julho de 2006.

_______SEED, Ensino Fundamental de Nove Anos- Orientações Pedagógicas para os

Anos Iniciais- Curitiba -2010.

_______SEED, Cadernos Temáticos: Avaliação Institucional – Curitiba 2004.

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13. ANEXOS

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13.1 MATRIZES CURRICULARES DOS CURSOS OFERTADOS

COLÉGIO ESTADUAL LUZIA GARCIA VILLARENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua Pernambuco, 488 – Tel.Fax. 0xx 4432751514 – CEP: 86960000 – Barbosa Ferraz – PR

13.1.1 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL MANHÃ

NRE: CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: BARBOSA FERRAZ

ESTABELECIMENTO:

ENDEREÇO: Rua Pernambuco -488

TELEFONE: (44) 3275 15 14

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO

TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIOANAL

COMUM

DISCIPLINAS/ ANOS 6º 7º 8º 9º

ARTE 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 3 4

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3

ENSINO RELIGIOSO* 1 1

GEOGRAFIA 3 3 3 3

HISTÓRIA 3 3 4 3

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

Subtotal 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFIC

ADA

L.E.M. - INGLES 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96*Ensino Religioso- Disciplina de matrícula facultativa.

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COLÉGIO ESTADUAL LUZIA GARCIA VILLARENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Rua Pernambuco, 488 – Tel.Fax. 0xx 4432751514 – CEP: 86960000 – Barbosa Ferraz – PR

13.1.2 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL TARDE

NRE: CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: BARBOSA FERRAZ

ENDEREÇO: Rua Pernambuco -488

TELEFONE: (44) 3275 15 14

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 ENSINO FUNDAMENTAL: 6º / 9º ANO

TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIOANAL

COMUM

DISCIPLINAS/ ANOS 6º 7º 8º 9º

ARTE 2 2 2 2

CIÊNCIAS 3 3 3 4

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3

ENSINO RELIGIOSO* 1 1

GEOGRAFIA 3 3 3 3

HISTÓRIA 3 3 4 3

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

Subtotal 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFIC

ADA

L.E.M. - INGLES 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96*Ensino Religioso- Disciplina de matrícula facultativa.

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13.1.3 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO MANHà NÚCLEO: 05 CAMPO MOURÃO                           MUNICÍPIO: 0250 – BARBOSA FERRAZESTAB.: 00013 – COL. EST. LUZIA GARCIA VILLAR ­ EFM ENT. MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO:   0009   –   ENSINO   MÉDIO         TURNO:   MANHàANO DE IMPLANT.: 2011 – SIMULTÂNEA      MÓDULO: 40 SEMANAS

BNC DISCIPLINAS    / SÉRIES 1ª 2ª 3ª

ARTE 2

BIOLOGIA 2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 3 4 4

MATEMÁTICA 2 3 3

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

BNC SUB­TOTAL 23 23 23

PD L.E.M. INGLÊS 2 2 2

L.E.M. ESPANHOL* 4 4 4

PD SUB­TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/9 *DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO CONTRÁRIO NO CELEM.

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13.1.4 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO TARDE

NÚCLEO: 05 CAMPO MOURÃO                                                                 MUNICÍPIO: 0250 – BARBOSA FERRAZESTAB.: 00013 – COL. EST. LUZIA GARCIA VILLAR ­ EFM                       ENT. MANTEN.:  GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO:  0009  –  ENSINO MÉDIO           TURNO:  TARDE         ANO DE  IMPLANT.:  2011  – SIMULTÂNEA      MÓDULO: 40 SEMANAS

BNC DISCIPLINAS    / SÉRIES 1ª 2ª 3ªARTE 2BIOLOGIA 2 2 2EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2FILOSOFIA 2 2 2FÍSICA 2 2 2GEOGRAFIA 2 2 2HISTÓRIA 2 2 2LÍNGUA PORTUGUESA 3 4 4MATEMÁTICA 2 3 3QUÍMICA 2 2 2SOCIOLOGIA 2 2 2

BNC SUB­TOTAL 23 23 23PD L.E.M. INGLÊS 2 2 2

L.E.M. ESPANHOL* 4 4 4PD SUB­TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96     *DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO CONTRÁRIO NO CELEM

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13.2 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

APRESENTAÇÃO Tendo como referência o programa de construção das Diretrizes Curriculares elaborado pela equipe de Superintendência da Educação da Secretaria Estadual de Educação do Paraná, onde foram adotados referenciais teóricos, metodológicos e orientações para o processo de discussão e construção desta Proposta Pedagógica Curricular e com base na observação da história educacional construída no Estado do Paraná, nos princípios políticos apontados pela atual gestão bem como fundamentos legais em que estes se sustentam.

E após levantamento da situação concreta da realidade escolar, em uma avaliação e identificação dos elementos norteadores e ações a serem desenvolvidas firmou-se o compromisso com os seguintes princípios: o compromisso com a diminuição das desigualdades sociais; a articulação das propostas educacionais com o desenvolvimento econômico, social, político e cultural da sociedade; a defesa da educação básica e da escola pública, gratuita de qualidade, como direito fundamental do cidadão; a articulação de todos os níveis e modalidades de ensino, e a compreensão dos profissionais da educação como sujeitos epistêmicos.

Durante todo o processo de Construção da Proposta Pedagógica Curricular de Ensino, deste estabelecimento, evidenciou-se a necessidade de reconhecimento da visão de mundo, de homem e de escola. O que Temos e que Queremos. Fundamentando-se na concepção de Educação frente à conjuntura nacional; os estudos da realidade sócio-econômica e cultural de nossa região, o perfil do aluno e do professor, da escola e dos órgãos colegiados que a compõe.

Na construção destas diretrizes, busca-se estratégias para garantir a participação do coletivo dos profissionais da educação nas discussões. Nesse propósito, a competência técnica e pedagógica individual dos professores está cotidianamente a serviço do coletivo da escola cujo desafio é o zelo pela aprendizagem de todos os alunos, independentes das condições sociais, econômicas e culturais.

Ao reconhecer as características dos alunos do Ensino Fundamental e Médio, busca-se também oportunizar a todos os alunos conhecimentos específicos das diferentes linguagens. Isso implica questionar práticas excludentes que ainda persistem no meio escolar e que, se não forem superadas por encaminhamentos pedagógicos que contemplem todos os alunos no processo de ensino e de aprendizagem, estarão contribuindo para a manutenção das desigualdades sociais que marcam a vida de muitos alunos de nossas escolas.

Tendo consciência da diversidade e dentro dos princípios de uma pedagogia histórico-crítica está à preocupação com a educação como direito de todos; a valorização dos profissionais da educação, o trabalho coletivo, e a gestão democrática; o atendimento às diferenças, evidenciando a inclusão, não só das pessoas com deficiências, mas, buscando atender as diferenças individuais, respeitando as necessidades de quaisquer dos alunos, pois, o insucesso na escola revela que não são apenas os alunos portadores de deficiência os que apresentam necessidades referentes ao processo de aprendizagem e que devem ser

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beneficiados com recursos humanos, técnicos, tecnológicos ou materiais que promoverão a sua inclusão. Nessa perspectiva, dentro desta Proposta Pedagógica Curricular, procura-se evidenciar a organização do processo de aprendizagem por meio da flexibilização e adaptações de conteúdos curriculares (conteúdos, métodos e avaliação), de modo a contemplar a participação e o sucesso de todos os alunos, considerando seu conhecimento prévio, suas necessidades lingüísticas diferenciadas e o contexto social.

A escola, assim concebida, necessita valorizar e colocar em contato diferentes saberes historicamente construídos com metodologias que priorizem as diversas formas de ensinar, avaliar e principalmente priorize a concepção de conhecimento considerando suas dimensões científica, filosófica e artística, que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano.

Diante do exposto, a escola vem buscando a efetivação de currículo que destaca a importância dos conteúdos disciplinares, historicamente construídos. Os temas transversais que até então eram impostos de forma arbitrária e fora do contexto inerentes a todas as disciplinas, ganham aqui outro enfoque, são abordados pelas disciplinas que lhes são afins, de forma contextualizada e articulados com os respectivos objetos de estudo dentro de seus referenciais teórico-conceituais.

Assim, para que a proposta curricular deste colégio realmente se efetive, buscou-se o envolvimento de todos. Convocados a participar, de forma direta, além de todos os professores, equipe técnica-pedagógica pais, alunos e instâncias colegiadas, permitindo de forma democrática o atendimento às necessidades, ora postas pela nossa sociedade.

A partir da Proposta Pedagógica Curricular aqui apresentada, o professor irá elaborar seu plano de trabalho docente, vinculado à realidade e às necessidades de seus educandos, tendo a clareza de que esse contexto em que o sujeito está inserido, não é apenas espacial, mas é sim elemento fundamental das estruturas sócio-históricas, reconhecendo esse sujeito como produtor do conhecimento.

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13.2.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE

APRESENTAÇÃO:

Durante o período colonial ocorreu a primeira forma registrada de arte na

educação em vilas e reduções jesuíticas. Nas reduções jesuíticas, realizaram um

trabalho de catequização dos indígenas com os ensinamentos de artes e ofícios,

através da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e outras artes

manuais. Esse trabalho educacional jesuítico perdurou aproximadamente por 250

anos, de 1500 a 1759 e foi importante, pois influenciou na construção da matriz

cultural brasileira. Essa influência manifesta-se na cultura popular, na música, no

folclore, na folia de Reis, entre outras, que permanecem com algumas variações.

Por volta do século XVIII, busca-se a efetiva superação do modelo teocêntrico

medieval, voltando-se ao projeto conhecido como iluminista, que tinha como

característica marcante a convicção de que tudo pode ser explicado pela razão do

homem e pela ciência. Ocorre uma reforma na educação colonial, conhecida como

Reforma Pombalina, mas na prática não se apresenta efetiva mudança. Os colégios

jesuítas foram substituídos por colégio-seminário de outras congregações religiosas.

Entre esses colégios-seminários destacam-se o de Olinda e o Franciscano do

Rio de Janeiro, construídos no inicio do século XIX. Incluíram em seus currículos,

diferentemente dos demais, estudos de desenho associados a matemática e da

harmonia na musica, características da arte na sociedade burguesa européia do

século XVIII e fundamentadas no principio do iluminismo.

Em 1808, com a vinda da Família Real de Portugal para o Brasil, inicia-se

uma série de obras e ações para acomodar, em termos materiais e culturais, a corte

portuguesa. Entre essas ações destaca-se a chegada ao Brasil de um grupo de

artistas franceses encarregado da fundação da Academia de Belas Artes, na qual os

alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos.

Em 1890 surge a primeira reforma educacional no Brasil República. Essa

proposta educacional procurava atender ao modo de produção capitalista,

caracterizado pelo inicio da industrialização no Brasil, secundarizava e deslocava do

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currículo o ensino de Arte, que tendia a ser centrado nas áreas técnicas e artes

manuais ou em atividades sem vínculo com as propostas curriculares das escolas.

Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi

a Semana da Arte Moderna em 1922, que influenciou os artistas brasileiros. Esse

movimento baseava-se na valorização da identidade nacional e na reafirmação da

cultura brasileira.

A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se intensificaram

nas artes plásticas com as Bienais e os movimentos contrários a ela: na música com

a bossa nova e os festivais; no teatro com o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de

arena de Augusto Boal; e no cinema com o cinema novo de Glauber Rocha. Esses

movimentos tiveram um forte caráter ideológico, propunham uma nova realidade

social e gradativamente deixaram de acontecer com o endurecimento do regime

militar. Em 1968, esses movimentos foram reprimidos com a perseguição e o exílio

de vários artistas, professores, políticos e outros que se opunham ao regime.

Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural o ensino de Arte

torna-se obrigatório. Com uma concepção centrada nas habilidades e técnicas,

minimizando o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte.

A partir de 1980, o país inicia um amplo processo de mobilização social pela

redemocratização e para a nova constituinte de 1988. Surgem nessa fase,

movimentos para a valorização da educação partindo das influências da Pedagogia

histórico-crítica. No final dos anos 80 e na década de 90, professores de arte das

escolas de educação básica, das universidades e profissionais da área que atuavam

em museus, organizaram-se em seminários, simpósios nacionais e internacionais,

propondo novas formas de ensino de arte nas escolas, principalmente das públicas,

mobilizaram-se também pela manutenção da obrigatoriedade do ensino de arte no

texto da LDB, promulgada em 1996.

Na década de 1990, as empresas de capacitação de executivos e demais

profissionais passaram a utilizar a arte e os conceitos de estética como meio e

principio nos seus cursos. Esse padrão foi muito utilizado nas capacitações de

professores da rede pública em Faxinal do Céu (Pinhão) de 1997 a 2002.

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Em 2005 implementa-se através da Lei Federal 10.639/03 a obrigatoriedade

no âmbito das escolas brasileiras, oficiais ou privadas, no nível de ensino

fundamental e médio, o estudo da “história e cultura afro-brasileira e africana”. É

importante destacar que o ensino de Arte passa a se preocupar com o

desenvolvimento do sujeito inserido em uma sociedade transformadora. Portanto, é

necessário conhecer a nossa história para entender e transformar nossa realidade.

Durante o período colonial ocorreu a primeira forma registrada de arte na

educação em vilas e reduções jesuíticas. Nas reduções jesuíticas, realizaram um

trabalho de catequização dos indígenas com os ensinamentos de artes e ofícios,

através da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e outras artes

manuais. Esse trabalho educacional jesuítico perdurou aproximadamente por 250

anos, de 1500 a 1759 e foi importante, pois influenciou na construção da matriz

cultural brasileira. Essa influência manifesta-se na cultura popular, na música, no

folclore, na folia de Reis, entre outras, que permanecem com algumas variações.

Por volta do século XVIII, busca-se a efetiva superação do modelo teocêntrico

medieval, voltando-se ao projeto conhecido como iluminista, que tinha como

característica marcante a convicção de que tudo pode ser explicado pela razão do

homem e pela ciência. Ocorre uma reforma na educação colonial, conhecida como

Reforma Pombalina, mas na prática não se apresenta efetiva mudança. Os colégios

jesuítas foram substituídos por colégio-seminário de outras congregações religiosas.

Entre esses colégios-seminários destacam-se o de Olinda e o Franciscano do

Rio de Janeiro, construídos no inicio do século XIX. Incluíram em seus currículos,

diferentemente dos demais, estudos de desenho associados a matemática e da

harmonia na musica, características da arte na sociedade burguesa européia do

século XVIII e fundamentadas no principio do iluminismo.

Em 1808, com a vinda da Família Real de Portugal para o Brasil, inicia-se

uma série de obras e ações para acomodar, em termos materiais e culturais, a corte

portuguesa. Entre essas ações destaca-se a chegada ao Brasil de um grupo de

artistas franceses encarregado da fundação da Academia de Belas Artes, na qual os

alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos.

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Em 1890 surge a primeira reforma educacional no Brasil República. Essa

proposta educacional procurava atender ao modo de produção capitalista,

caracterizado pelo inicio da industrialização no Brasil, secundarizava e deslocava do

currículo o ensino de Arte, que tendia a ser centrado nas áreas técnicas e artes

manuais ou em atividades sem vínculo com as propostas curriculares das escolas.

Um marco importante para a arte brasileira e os movimentos nacionalistas foi

a Semana da Arte Moderna em 1922, que influenciou os artistas brasileiros. Esse

movimento baseava-se na valorização da identidade nacional e na reafirmação da

cultura brasileira.

A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se intensificaram

nas artes plásticas com as Bienais e os movimentos contrários a ela: na música com

a bossa nova e os festivais; no teatro com o teatro de rua, teatro oficina e o teatro de

arena de Augusto Boal; e no cinema com o cinema novo de Glauber Rocha. Esses

movimentos tiveram um forte caráter ideológico, propunham uma nova realidade

social e gradativamente deixaram de acontecer com o endurecimento do regime

militar. Em 1968, esses movimentos foram reprimidos com a perseguição e o exílio

de vários artistas, professores, políticos e outros que se opunham ao regime.

Contraditoriamente, nesse momento de repressão política e cultural o ensino de Arte

torna-se obrigatório. Com uma concepção centrada nas habilidades e técnicas,

minimizando o conteúdo, o trabalho criativo e o sentido estético da arte.

A partir de 1980, o país inicia um amplo processo de mobilização social pela

redemocratização e para a nova constituinte de 1988. Surgem nessa fase,

movimentos para a valorização da educação partindo das influências da Pedagogia

histórico-crítica. No final dos anos 80 e na década de 90, professores de arte das

escolas de educação básica, das universidades e profissionais da área que atuavam

em museus, organizaram-se em seminários, simpósios nacionais e internacionais,

propondo novas formas de ensino de arte nas escolas, principalmente das públicas,

mobilizaram-se também pela manutenção da obrigatoriedade do ensino de arte no

texto da LDB, promulgada em 1996.

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Na década de 1990, as empresas de capacitação de executivos e demais

profissionais passaram a utilizar a arte e os conceitos de estética como meio e

principio nos seus cursos. Esse padrão foi muito utilizado nas capacitações de

professores da rede pública em Faxinal do Céu (Pinhão) de 1997 a 2002.

Em 2005 implementa-se através da Lei Federal 10.639/03 a obrigatoriedade

no âmbito das escolas brasileiras, oficiais ou privadas, no nível de ensino

fundamental e médio, o estudo da “história e cultura afro-brasileira e africana”. É

importante destacar que o ensino de Arte passa a se preocupar com o

desenvolvimento do sujeito inserido em uma sociedade transformadora. Portanto, é

necessário conhecer a nossa história para entender e transformar nossa realidade.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA:

Propiciar o desenvolvimento do pensamento artístico, que caracteriza um modo

particular de dar sentido a imaginação. Aprender arte envolve, basicamente, fazer

trabalhos artísticos, apreciar e refletir às experiências das pessoas: por meio dele, o

aluno amplia a sensibilidade, a percepção, a reflexão sobre eles.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA:

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas:diatônica,

pentatônica, cromática,

maior, menor, Improvisação

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Idade Média

Música Popular (folclore)

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Gêneros: erudito, popular.

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativa/Abstrato

Geométrica

Técnicas: Pintura, desenho,

baixo e alto relevo,

escultura, arquitetura...

Gêneros: paisagem, retrato,

cenas da mitologia.

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte Indígena

Arte Oriental

Idade Média

Arte Popular (folclore)

Arte Pré-Histórica

Renascimento

Barroco

TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e

faciais.

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais,

teatro indireto e direto,

improvisação, manipulação,

máscara.

Gênero: Tragédia,

Comédia, enredo, roteiro.

Espaço Cênico, circo.

Adereços

Greco-Romana

Teatro Oriental

Africano

Teatro Medieval

Renascimento

Teatro Popular

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DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Eixo

Deslocamento

Ponto de Apoio

Formação

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

Pré-história

Greco-romana

Renascimento

Dança Clássica

7º Ano

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Estrutura

Gêneros: folclórico, popular,

étnico.

Técnicas: vocal,

instrumental, mista.

Improvisação

Música popular e étnica

(ocidental e oriental)

Brasileira

Paranaense

Africana

Renascimento

Neoclássica

Caipira/Sertanejo Raiz

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ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativa

Abstrata

Geométrica

Técnicas: Pintura, desenho,

escultura, modelagem,

gravura, mista,

pontilhismo...

Gêneros: Paisagem,

retrato, natureza morta.

Arte indígena

Arte Popular Brasileira e

Paranaense

Arte Africana

Abstracionismo

Expressionismo

Impressionismo

TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e

faciais.

Ação

Espaço

Representação,

Leitura dramática,

Cenografia.

Gêneros: Rua, Comédia,

arena,

Caracterização

Técnicas: jogos dramáticos

e teatrais, Mímica,

improvisação, formas

Comédia dell' arte

Teatro Popular

Teatro Popular Brasileiro

e Paranaense

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animadas...

DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Direções

Coreografia

Salto e queda

Níveis (alto, médio, baixo)

Gênero: Folclórica, popular

e étnica.

Dança popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena.

8º Ano

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de

ambos.

Técnicas: vocal,

instrumental, eletrônica,

informática e mista.

Sonoplastia

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

Sertanejo pop

Vanguardas

Clássica

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ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Cenografia

Técnicas: pintura, desenho,

fotografia, audiovisual,

gravura...

Gêneros: Natureza morta,

retrato, paisagem.

Indústria Cultural

Vanguardas

Arte Indígena

Arte Africana

Arte Contemporânea

Op Art

Pop Art

Classicismo

TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e

faciais.

Ação

Espaço

Representação no Cinema

e Mídias (Vídeo, TV e

Computador)

Texto dramático

Cenografia

Maquiagem

Sonoplastia

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

Vanguardas

Classicismo

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Roteiro, enredo

Técnicas: jogos teatrais,

sombra, adaptação cênica

DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Direções

Dinâmicas

Aceleração

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Indústria Cultural,

espetáculo.

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultura

Dança Moderna

Dança Clássica

9º Ano

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Estrutura

Técnicas: vocal,

instrumental, mista.

Gêneros: popular, folclórico,

Música Engajada

Música Popular Brasileira.

Música contemporânea

Hip Hop, Rock, Punk

Romantismo

79

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étnico.

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Geométrica

Figura-fundo

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Cenografia

Técnica: Pintura, desenho,

performance...

Gêneros: Paisagem urbana,

idealizada, cenas do

cotidiano.

Realismo

Dadaísmo

Arte Indígena

Arte Africana

Pré-colombiana

Grafite (Hip Hop)

Romantismo

TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e

Técnicas: Monólogo, jogos

teatrais, direção, ensaio,

Teatro-Fórum, Teatro

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

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faciais.

Ação

Espaço

Imagem.

Representação

Roteiro, enredo

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Gêneros

DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Eixo

Dinâmica

Aceleração

Ponto de Apoio

Salto e Queda

Rotação

Níveis

Formação

Deslocamento

Improvisação

Coreografia

Gêneros: Espetáculo, industrial

cultural, étnica, folclórica,

circular, populares, salão,

moderna, contemporânea...

Dança Clássica

Dança Popular

Paranaense

Africana

Indígena

Hip Hop

Dança Contemporânea

81

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ENSINO MÉDIO

1ª Série

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Modal, Tonal e fusão de

ambos.

Gêneros: erudito, clássico,

popular, étnico, folclórico,

Pop

Técnicas: vocal,

instrumental, eletrônica,

informática e mista.

Improvisação

Música Popular Brasileira

Música Paranaense

Música Popular

Música Engajada

Música Vanguarda

Música Ocidental

Música Oriental

Música Africana

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Arte na Pré-História;

Arte Egípcia;

Arte Greco Romana;

Arte Africana;

Arte Indígena;

Arte Medieval: (Gótico,

82

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Rua: Pernambuco 488- Centro - Barbosa Ferraz /PR Fone/fax : (44) 3275 15 14 E-mail: [email protected]

Cor

Luz

Contrastes

Ritmo Visual

Técnica: Pintura, desenho,

modelagem, instalação

performance, fotografia,

gravura e esculturas...

Gêneros: paisagem,

natureza-morta, designer,

história em quadrinhos...

Bizantino e Românico);

Renascimento;

Barroco;

Neoclassicismo;

Romantismo;

Arte Brasileira;

TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e

faciais.

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro

direto e indireto, mímica,

ensaio, Teatro-Fórum

Roteiro

Encenação, leitura dramática

Gêneros: Tragédia, Comédia,

Drama e Épico

Dramaturgia

Representação nas mídias

Caracterização

Cenografia, sonoplastia,

figurino, iluminação.

Direção

Produção

Teatro Greco-Romano

Teatro Medieval

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro Popular

Teatro de Vanguarda

Teatro Realista

83

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DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Eixo

Dinâmica

Aceleração

Ponto de Apoio

Salto e Queda

Rotação

Níveis

Formação

Deslocamento

Improvisação

Coreografia

Gêneros: Espetáculo, industrial

cultural, étnica, folclórica,

circular, populares, salão,

moderna, contemporânea...

Dança Greco-Romana

Dança Medieval

Dança Clássica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Hip Hop

Dança Contemporânea

2ª Série

MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Modal, Tonal e fusão de

Música Africana

Música Eletrônica

Música Barroca

Música Clássica

84

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Densidade ambos.

Gêneros: erudito, clássico,

popular, étnico, folclórico,

Pop

Técnicas: vocal,

instrumental, eletrônica,

informática e mista.

Improvisação

Música Contemporânea

MPB

Rock

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS FORMAIS COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Técnica: Pintura, desenho,

modelagem, instalação

performance, fotografia,

gravura e esculturas...

Gêneros: paisagem,

natureza-morta, designer,

história em quadrinhos...

Cubismo;

Abstracionismo;

Dadaísmo;

Surrealismo;

Tendências Artísticas;

Op Art;

Pop Art;

Vanguardas Artísticas;

Arte Contemporânea;

Cultura Afro;

Arte Brasileira;

Arte Paranaense;

Movimento Paranismo;

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TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Personagem:

expressões corporais,

vocais, gestuais e

faciais.

Ação

Espaço

Técnicas: jogos teatrais, teatro

direto e indireto, mímica,

ensaio, Teatro-Fórum

Roteiro

Encenação, leitura dramática

Gêneros: Tragédia, Comédia,

Drama e Épico

Dramaturgia

Representação nas mídias

Caracterização

Cenografia, sonoplastia,

figurino, iluminação.

Direção

Produção

Teatro Popular

Teatro de Vanguarda

Teatro Realista

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro Renascentista

Teatro Latino Americano

DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ELEMENTOS

FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E

PERIODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Eixo

Dinâmica

Aceleração

Ponto de Apoio

Salto e Queda

Rotação

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Hip Hop

Arte Engajada

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Níveis

Formação

Deslocamento

Improvisação

Coreografia

Gêneros: Espetáculo, industrial

cultural, étnica, folclórica,

circular, populares, salão,

moderna, contemporânea...

Vanguardas

Moderna

Dança Contemporânea

METODOLOGIA

Embasados nos pressupostos teóricos, direcionaremos o pensamento para o

método a ser aplicado: Para quem? Como? Por quê? E o quê? Considerar as

determinações socioeconômicas que interferem nas relações, para assim

compreendermos o valor estético que as funções artísticas têm desempenhado

historicamente no modo da organização da sociedade.

O professor deve desenvolver seu trabalho no sentido de ensinar a ver, ouvir,

apreciar e interpretar a realidade, independente das condições apresentadas,

podendo utilizar as novas mídias tecnológicas tais como vídeos, músicas, pesquisas

na internet, reportagens, imagens, ilustrações, textos, dramatizações,

improvisações, danças, teatro, leituras, confecção de cartazes, variadas técnicas,

pesquisa de campo, experiências, debates, seminários, trabalhos em grupo, enfim,

as mais variadas e novas experiências que enriqueçam o seu trabalho diário. O criar

e o conhecer devem ter a flexibilidade que é a condição fundamental para o

aprender, considerando a individualidade de cada aluno e a dificuldade que cada um

apresenta

O professor deve colocar a existência de diferenças e de individualidades e a

necessidade de todos saberem respeitar essas diversidades. Uma vez que as aulas

não almejam formar artistas plásticos, atores, bailarinos, etc., mas sim de assimilar e

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desenvolver a autonomia dos mesmos a fim de atuarem criticamente em sua

realidade.

A música e a dança desenvolvem a expressividade corporal, facial, voz,

gesto, a improvisação, o que é importante para desenvolver o psico-motor. As

atividades musicais por fazerem parte do universo cultural dos jovens, estimulam a

criatividade, a fala, a escrita, a comunicação, a leitura, etc. Esta interação é

fundamental para construção da identidade e consciência do jovem, que

compreende melhor sua participação e importância na sociedade.

É extremamente importante que o ensino de Artes passe a se preocupar com

o desenvolvimento do sujeito inserido em uma sociedade transformadora, que sofreu

e sofre influências históricas, portanto, é necessário conhecer a nossa história para

entender e transformar nossa realidade, assim a educação em arte poderá

contemplar sempre que necessários ou oportunos conhecimentos a respeito da:

História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº11.645/08); História do

Paraná (Lei nº13381/01); Música (Lei 11.769/08); Prevenção ao uso indevido de

drogas, sexualidade humana; Educação Ambiental ( Lei 9795/99)

Dec.4201/02;Educação Fiscal; Enfrentamento à violência contra a Criança e ao

Adolescente ( Lei Federal nº 11525/07;Educação Tributária Dec. nº1143/99, portaria

nº 413/02,que será abordado de forma contextualizada e relacionadas aos

conteúdos de ensino de Arte, sempre que for possível a articulação entre os

mesmos.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de diagnóstico do

processo de ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação da

prática pedagógica, sempre com uma dimensão formadora, uma vez que, o fim

desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir que

haja a reflexão sobre a prática pedagógica.

Para avaliar os conteúdos de arte é necessário estabelecer critérios que são

próprios da disciplina, porque a participação dos alunos nas atividades propostas é

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mais importante do que a perfeição das atividades realizadas. Também é importante

para os alunos que o professor acompanhe seu progresso, valorizando seu

empenho e respeitando sua individualidade.

O processo avaliativo deve ser: contínuo, diagnóstico e cumulativo, do

desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas

finais, utilizando de diferentes critérios e instrumentos tais como: trabalhos práticos,

trabalhos de pesquisa, seminário, discussões em grupo, debates, questionários,

releituras de obras, apresentações de dança, música e teatro, produção de objetos

artísticos.

Os conteúdos envolvidos nas avaliações podem ser representados na forma

de linguagem oral, musical, escrita, corporal ou plástica, enfim, de múltiplas formas.

Além disso, não podemos esperar que todos os educandos se manifestem da

mesma maneira, ao serem avaliados cada um tem uma maneira especial de se

expressar. Não existem manifestações artísticas melhores ou piores, existem

maneiras diferentes de se expressarem. Após o andamento deste processo se

verificada a não apreensão de conteúdos por parte dos educandos, será necessário

rever os conteúdos através de metodologias variadas e utilizar outros critérios e

instrumentos avaliativos como recuperação paralela para que o aluno possa chegar

ao processo de aprendizagem.

REFERÊNCIAS

BARRETO, Débora. Dança: Ensino, Sentidos e Possibilidades na Escola. Campinas, SP: Autores Associados, 2ª ed. 2005.

BRASIL. Lei nº 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

__________ Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003.

__________ Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008.

CUNHA, Suzana Rangel Vieira. Cor, Som e Movimento: A Expressão Plástica, Musical e Dramática no Cotidiano da Criança. Porto Alegre: Mediação. 5ª Ed., 2005.

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FISCHER, Ernest. A Necessidade da Arte. 9ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

JAPIASSU, Ricardo Ottoni Vaz. Metodologia do Ensino de Teatro. Campinas, SP: Papirus, 2001.

KOHL, MaryAnn F.; POTTER, Jean. Descobrindo a Ciência pela Arte: Propostas de Experiências. Porto Alegre: Artmed, 2003.

MARQUES, Isabel A. Dançando na Escola. 2ª ed., São Paulo: Cortes, 2005.

PARANÁ. Cadernos Temáticos: A inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira e Africana nos currículos escolares/PR. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2005.

__________ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Arte. Curitiba: SEED, 2008.

__________ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Livro Didático Público - Arte. 2.ed. Curitiba: SEED, 2008.

RICHTER, Ivone Mendes. Interculturalidade e Estética do Cotidiano no Ensino das Artes Visuais. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.

VILLAR, Colégio Estadual Luzia Garcia . Projeto Político-Pedagógico. Barbosa Ferraz, 2011 .

________. Regimento Escolar. Barbosa Ferraz, 2011

VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da Arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.BOURCIER, P. História da Dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fonte

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13.2.2 PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO :

Na Antigüidade, as pessoas não tinham idéia de como as coisas vivas

funcionavam. As primeiras pesquisas em Biologia se iniciaram a olho nu.

Descrevendo sintomas de algumas doenças comuns, e atribuindo suas causas à

dieta, ou a outros problemas físicos, e não à obra divina. Apesar disso, pouco se

conhecia sobre a composição dos seres vivos. Acreditava-se, então, que a matéria

era composta por quatro elementos (fogo, terra, ar e água), e os corpos vivos, em

geral, de quatro "humores": sangue, bile amarela, bile preta e flegma. As doenças

em geral teriam origem no excesso de algum desses componentes.

Aristóteles, na Grécia, não foi somente um grande filósofo, mas também um

grande biólogo, ao compreender que o conhecimento da natureza requeria

observação sistemática. Já Galeno, romano do século II d.C. percebeu que somente

a observação cuidadosa das partes externa e interna (esta, por dessecação) de

plantas e animais não seria o bastante para compreender a Biologia.

O ritmo da investigação científica se acelerou na Idade Média. Lineu ampliou

o trabalho de Aristóteles, criando as categorias de classe, ordem, gênero e espécie.

Uma idéia de origem comum da vida passou a ser discutida a partir de semelhanças

entre os diferentes ramos da vida.

Apesar do progresso rápido, a biologia estacionou quando o olho humano já

não era mais suficiente. Só no século XVII é que lentes foram reunidas em um tubo,

formando o primeiro microscópio. Começava a descoberta de um novo mundo,

derrubando conceitos tradicionais sobre a vida.

A teoria celular foi então formulada em princípios do século XIX. Esta teoria

explica que as células constituem todo o corpo de animais e plantas, e que, de certa

maneira, elas são unidades individuais com vida própria. Mesmo com a teoria

celular, por razões físicas, o microscópio óptico não permitia a visualização de

detalhes da estrutura da célula. Com a descoberta do elétron em fins do século XIX

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e do microscópio eletrônico décadas depois, novas estruturas subcelulares foram

descobertas, como os orifícios do núcleo, ou a membrana dupla das mitocôndrias.

Explicitar o conceito de Biologia, bem como o de vida, ou o de ciência de

estudo da vida, por si só, já é uma tarefa muito abrangente, que nos conduz aos

mais diversos questionamentos, a diferentes campos de saber, com a possibilidade

de várias abordagens. Muitas vezes, a noção de vida, no sentido biológico, se funde

com a idéia de vida social, vida animal, vida humana, vida moral... Isto porque o

conceito de vida se apresenta nas fronteiras de diversos saberes e práticas, com

vários significados estabelecidos pelo senso comum, pelo mito, pela arte, pela

ciência, pela filosofia, etc.

Nos últimos anos vem ocorrendo um grande avanço na Biologia, por exemplo,

nos conhecimentos em genética. Esses conhecimentos mudam o cotidiano das

pessoas, a tal ponto que a sociedade hoje, está rodeada de produtos geneticamente

modificados e se vê frente a discussões sobre manipulação genética, clonagem,

células-tronco, etc.

A mídia traz notícias sobre as biotecnologias e leva a população a inúmeros

questionamentos. Assim, torna-se importante perguntar: Como os alunos de hoje

observam essas descobertas? Quais teorias utilizam para se posicionarem perante

tais temas? Nota-se que os avanços recentes em ciência e tecnologia ocupam

pouco ou nenhum espaço nas aulas de Biologia. Porém, com tanta progressão é

praticamente impossível admitir que os alunos permaneçam alheios a estas

descobertas, e é papel da escola e, conseqüentemente, do professor, proporcionar

oportunidades para discussões destes assuntos. Portanto, é desafio preparar os

profissionais da educação para o enfrentamento dessas questões aliadas e

capacitá-los a transformar os conhecimentos sobre as novas biotecnologias em

conteúdos pedagogicamente assimiláveis pelos alunos do ensino médio,

considerando ainda seus aspectos éticos, epistemológicos, religiosos e econômicos.

A concepção que o professor constrói ao longo de sua vida sobre escola,

educação, ensino, aprendizagem e da própria Biologia que ensina, recebe forte

influência no seu processo de formação inicial e precisa ser repensada e

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reestruturada para melhorar a prática pedagógica. Portanto, a participação de

professores experientes em projetos, programas, atividades que lhes permitam

refletir sobre sua própria prática e outras questões inerentes a função de educador,

são primordiais para dar continuidade a sua formação profissional. E assim

promovendo também o processo ensino/aprendizagem com relação ao educando.

O momento atual necessita de um professor com uma formação diferente de

décadas atrás, capaz de direcionar o processo pedagógico, interferir e criar

condições à apropriação do conhecimento, também à sociedade de hoje exige um

aluno crítico, ativo e capaz de transformar o mundo em que vive, se utilizando dos

conteúdos trabalhados para ajudar a solucionar os seus problemas encontrados no

seu cotidiano que lhe permitam desenvolver como cidadão adequado às novas

exigências sociais, num mundo mergulhado em tantas novas tecnologias e

descobertas.

A Biologia ao longo do tempo passou por várias tendências curriculares na

tentativa de desenvolver um objetivo próprio para solucionar uma indagação que

persistia “o que queremos para o nosso aluno”.

Atualmente o objetivo central do estudo da Biologia, é desenvolver um

repertório de habilidades intelectuais, que ajudem o aluno a resolver problemas por

meio da capacidade de buscar dados, analisá-los, propor hipóteses, organizar

investigações para testá-las e avaliar as soluções possíveis. A Biologia preocupa-se

também em respeitar as características individuais e os estilos próprios de cada um,

tornando o aluno um sujeito ativo, crítico e envolvido com ações concretas. Faz-se

necessário um aprofundamento conceitual e reflexivo, com vista a dotar o aluno das

significações dos conteúdos em sua formação.

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

Neste conteúdo Estruturante deve-se abordar a classificação dos seres vivos

como uma tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, de maneira

a agrupar e categorizar as espécies extintas e existentes, compreendendo e

distinguindo o vivo do não vivo, enfatizando o estudo dos seres vivos.

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Tendo como propósito o pensamento biológico descritivo para conhecer,

compreender e analisar a diversidade biológica existente, sem, no entanto,

desconsiderar a influência dos demais Conteúdos Estruturantes, introduzindo-se o

estudo das características e fatores que determinam o aparecimento e/ou extinção

de algumas espécies ao longo da história.

MECANISMOS BIOLÓGICOS

Privilegia o estudo dos mecanismos que explicam como os sistemas

orgânicos dos seres vivos funcionam. Com isso, o trabalho pedagógico deve

abordar desde o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos

de seres vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração, até o

estudo dos componentes celulares e suas respectivas funções.

Partindo da visão mecanicista do pensamento biológico, baseada na visão

macroscópica, descritiva e fragmentada da natureza, podemos ampliar a discussão

sobre a organização dos seres vivos, analisando o funcionamento dos sistemas

orgânicos nos diferentes níveis de organização destes seres - do celular ao

sistêmico. Esta análise deve considerar a visão evolutiva, a ser introduzida pelo

conteúdo estruturante Biodiversidade, bem como as influências dos demais

conteúdos estruturantes.

BIODIVERSIDADE

Devemos abordar a biodiversidade como um sistema complexo de

conhecimentos biológicos, interagindo num processo integrado e dinâmico e que

envolva a variabilidade genética, a diversidade de seres vivos, as relações

ecológicas estabelecidas entre eles e com a natureza, além dos processos

evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido transformações.

Portanto, pretende-se discutir os processos pelos quais os seres vivos sofrem

modificações, perpetuam uma variabilidade genética e estabelecem relações

ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos. Destaca-se assim, a

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construção do pensamento biológico evolutivo, considerando também o descritivo e

o mecanicista.

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

Trata das implicações dos conhecimentos da biologia molecular sobre a

VIDA, na perspectiva dos avanços da Biologia, com possibilidade de manipular o

material genético dos seres vivos e permite questionar o conceito biológico da VIDA

como fato natural, independente da ação do ser humano.

Da necessidade de ampliar o entendimento sobre a mutabilidade, chega-se à

necessidade de compreender e explicar como determinadas características podem

ser inseridas, modificadas ou excluídas do patrimônio genético de um ser vivo e

transmitidas aos seus descendentes por meio de mecanismos biológicos que

garantem sua perpetuação.

Ao propor este conteúdo, ampliam-se as explicações sobre como novos

sistemas orgânicos se originam e como esse conhecimento interfere e modifica o

conceito biológico VIDA.

Desta forma, o trabalho pedagógico, deve abordar os avanços da biologia

molecular; as biotecnologias aplicadas e os aspectos bioéticos dos avanços

biotecnológicos que envolvem a manipulação genética, permitindo compreender a

interferência do ser humano na diversidade biológica. A abordagem do conteúdo

organismo geneticamente modificado a partir deste conteúdo estruturante permite-

se perceber como a aplicação do conhecimento biológico interfere e modifica o

contexto de vida da humanidade, e como requer a participação crítica de cidadãos

responsáveis pela VIDA.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

A Disciplina de Biologia tem como objetivo, valorizar a construção histórica

dos conhecimentos biológicos, articulados à cultura cientifica, socialmente

valorizada. Diante disso, a formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico, efetiva-se

por meio de um trabalho em que o professor reconhece a necessidade de superar

95

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concepções pedagógicas anteriores, ao mesmo tempo em que compartilha com os

alunos a afirmação e a produção de saberes científicos.

A Disciplina precisa ser entendida como um elemento da cultura e também

como uma construção humana, considerando que os conhecimentos

Biotecnológicos desenvolvem-se em grande escala na atual sociedade.

A prática pedagógica, portanto, deve possibilitar, para além da mera

exposição de idéias, a discussão das causas e dos fenômenos, o entendimento dos

processos em estudo, a análise acerca de onde e como aquele conhecimento

apresentado em sala de aula está presente na vida dos sujeitos. E sempre que

possível, as implicações destes conhecimentos na sociedade, bem como o

entendimento e utilização de recursos tecnológicos atuais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA:

ENSINO MÉDIO

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

MECANISMO BIOLÓGICO

BIODIVERSIDADE

• Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

• Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;

• Mecanismos de desenvolvimento embriológico;

• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

• Teorias evolutivas;

• Transmissão das características

hereditárias;

• Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência

96

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NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇAO CAMPO MOURÃOCOLÉGIO ESTADUAL LUZIA GARCIA VILLAR – EFM/EJA

Rua: Pernambuco 488- Centro - Barbosa Ferraz /PR Fone/fax : (44) 3275 15 14 E-mail: [email protected]

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

com o ambiente;

• Organismos geneticamente modificados.

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

MECANISMO BIOLÓGICO

BIODIVERSIDADE

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

• Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

• Sistemas biológicos: anatomia,

morfologia e fisiologia;

• Mecanismos de desenvolvimento embriológico;

• Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

• Teorias evolutivas;

• Transmissão das características

hereditárias;

• Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente;

• Organismos geneticamente modificados.

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

MECANISMO BIOLÓGICO

• Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

• Sistemas biológicos: anatomia,

• morfologia e fisiologia;

• Mecanismos de desenvolvimento embriológico;

• Mecanismos celulares biofísicos e

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BIODIVERSIDADE

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

bioquímicos

• Teorias evolutivas;

• Transmissão das características

hereditárias;

• Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente;

• Organismos geneticamente modificados.

METODOLOGIA:

O ensino dos conteúdos de Biologia aponta para as seguintes estratégias

metodológicas de ensino: prática social, problematização, instrumentalização,

catarse e o retorno à prática social.

Assim, ao utilizar-se destas estratégias metodológicas e retomando as metodologias

que favoreceram a determinação dos marcos conceituais apresentados na Diretriz

Curricular para o ensino de Biologia, propõem-se a utilização das estratégias acima

apresentadas e considerar os princípios metodológicos utilizados naqueles

momentos históricos, porém adequando ao ensino neste momento atual.

Recursos como aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as pesquisas

no laboratório de informática entre tantos outros, devem ser utilizados no sentido de

possibilitarem a participação dos alunos favorecendo a expressão de seus

pensamentos, suas percepções, significações, interpretações, uma vez que

aprender envolve a produção/criação de novos significados, tendo em vista que esse

processo acarreta o encontro e o confronto das diferentes mediações, das

influências e incorporações que os alunos demonstram.

Os alunos inclusos e aqueles que demonstrem dificuldades serão respeitados o seu

tempo de aprendizagem e outros instrumentos que colaboram muito com a

aprendizagem como: imagens de vídeo e DVD, transparências, fotos, atividades

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experimentais no laboratório de Ciências são muito utilizados nas aulas, pois

requerem uma problematização em torno da questão demonstração/interpretação.

Ao introduzir a experimentação faz-se necessário considerar os aspectos éticos da

experimentação animais que envolva a vivissecção de animais domésticos e

exóticos, ou ainda, experimentos que causem danos à fauna e a flora nativa, à

biodiversidade e de modo mais amplo ao próprio ser humano.

Dentro das metodologias citadas faz-se necessário à implementação dos conteúdos

relacionados a Historia e Cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº.

11.645/08); Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana; Educação

Ambiental (Lei Nº. 9.795/99) Dec.4201/02; Educação Fiscal; Enfrentamento à

violência contra a Criança e ao Adolescente (Lei Federal nº11525/07); Educação

tributária Dec. nº 1143/99, portaria nº 413/02 serão abordados de forma

contextualizada e relacionados aos conteúdos de ensino de Biologia, sempre que for

possível a articulação entre os mesmos.

AVALIAÇÃO

Avaliar implica um processo cuja finalidade é obter informações necessárias sobre o

desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos

de ensino-aprendizagem.

Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento

dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias.

Este processo deve procurar atender aos critérios para a verificação do rendimento

escolar, que considera a avaliação como um processo contínuo e cumulativo sobre

os quantitativos.

Enfim, adota-se como pressuposto a avaliação como instrumento analítico do

processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que

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professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de

superarem os obstáculos existentes. Tendo assim como instrumento de avaliações:

Pesquisas bibliográficas:

A contextualização identifica a situação e o contexto com clareza ao problema,

apresenta de forma clara, objetiva o tema levantado delimitando o foco da pesquisa

na busca da solução, aponta argumentos sobre a importância da pesquisa.

Atividades a partir de recursos audiovisuais

Compreende e interpreta a linguagem utilizada;

Articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apresentado

pelo audiovisual;

Reconhece os recursos expressivos específicos daquele recurso.

Palestra:

Possibilitar ao educando momentos de reflexão sobre o conteúdo abordado, bem

como argumentar, organizar e expor suas idéias.

Apresentação Oral

Demonstra conhecimento do conteúdo;

Apresentar argumentos; Demonstra seqüência lógica e clareza na apresentação;

Faz uso de recursos para ajudar na sua produção.

Questões discursivas

Compreende o enunciado da questão;

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Planeja a solução, forma adequada;

Comunica-se por escrito, com clareza utilizando-se da norma padrão da língua

portuguesa, sistematizando o conhecimento de forma adequada.

Trabalho em grupo

Interagem com o grupo, compartilha o conhecimento;

Demonstra o conhecimento formal da disciplina, estudados em sala de aula;

Na produção coletiva de trabalhos;

Compreende a origem da construção histórica dos trabalhos e sua relação com a

contemporaneidade.

Atividades Experimentais

Proporciona a formação de hipóteses sobre o fenômeno que está sendo estudado;

Registra as hipóteses e os passos seguidos;

Compreende o experimento, sabe usar o ambiente e os instrumentos necessários.

Projeto de pesquisa de campo

Registra as informações, no local de pesquisa, organiza e examina os dados

coletados. Atende ao que foi solicitado no projeto.

REFERÊNCIAS

− Bueno Carvalho Lopes. – 11ª. Ed. Ver. – São Paulo: Saraiva, 2001.

− Gowdak, Demétrio, Biologia : volume único/Demétrio Gowdak, Neide S. de Mattos, São Paulo: FTD, 1991.

− Lopes, Sônia Godoy Bueno Carvalho. Bio: volume único: completo e atualizado/Sônia Godoy

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− Lopes, Sônia. Biologia – volume único/ Sônia Lopes, Sérgio Rosso – 1ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2005.

− PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica. Geografia. Curitiba, 2008

− VILLAR. Colégio Estadual Luzia Garcia . Projeto Político-Pedagógico. Barbosa Ferraz, 2011.

− ________. Regimento Escolar. Barbosa Ferraz, 2011.

− Wilson Roberto Paulino. Engenheiro – agrônomo e professor. Biologia atual – volume 1. Ática,2005.

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13.2.3 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO

O Corpo Docente da disciplina de Ciências do Colégio Estadual Luzia Garcia

Villar - EFM, em consonância com a Secretaria Estadual de Educação de acordo

com as DCEs, tem se empenhado em viabilizar a construção de uma proposta

curricular voltada para um ensino fundamental coerente com a política prioritária de

melhoria da qualidade do ensino.

Por certo, os professores terão grande proveito das orientações contidas na

proposta, tendo em vista a melhoria da aprendizagem do aluno, centro de nossas

ações educativas.

A história da disciplina de Ciências busca compreender e interpretar a

construção do conhecimento científico, investigando tanto a predominância de

determinadas tendências quanto às transformações ocorridas no cotidiano do aluno.

Entretanto, tais investigações não têm por objetivo apenas a reconstrução sócia

histórica de currículos hegemonicamente posicionados. Na verdade, tais estudos

buscam entender as razões e os efeitos sociais tanto das inclusões quanto das

exclusões nos currículos escolares, resgatando determinadas posições que

perderam as disputas e reconstruindo os processos que acabaram por definir o que

é ou não é escolar em um dado momento histórico.

A história da ciência é uma atividade humana complexa, histórica e

coletivamente construída que tende a influenciar e sofrer influências de diversas

questões, como: sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas. E seu surgimento

se relaciona com a maneira como a ciência ganhou status a partir do século XVII. Há

algumas questões relevantes para a disciplina. Por exemplo, o historiador da ciência

deve ser um cientista de formação? Os núcleos de história da ciência devem estar

atrelados aos departamentos de ciência ou de história?

São problemas que podem ajudar a compreender os rumos da disciplina até

aqui, bem como tentar prever qual será o seu futuro. E existem partidários para

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todos os gostos. O fato é que os primeiros historiadores da ciência foram mesmo

cientistas. O que parece ser um movimento natural, afinal ninguém é mais

interessado em ciência do que o cientista.

Mas podem decorrer alguns problemas. O cientista provavelmente irá estudar

a história de sua especialização. E ao se deparar com o passado, pode tentar

compreendê-lo usando os conceitos presentes. Se assim o for, é quase certo que o

cientista-historiador vai acabar “viciando” sua análise.

A Disciplina de Ciências, no Ensino Fundamental, se constitui historicamente

por um conjunto de ciências que se somam numa mesma disciplina escolar para

compreender os fenômenos naturais, nesta etapa da escolarização. A historia da

ciência está relacionada e integrada aos processos que constituem a própria historia

da sociedade humana. Todas as diferentes visões de mundo e suas teorias

correspondem a diferentes abordagens do fenômeno cientifico da produção cientifica

e do que é ser cientista. Hoje, vários significados são aceitos para o termo Ciência,

portanto se faz necessário deixar clara a concepção da Disciplina de Ciência

adotada.

A Disciplina de Ciência deve estar embasada em uma construção humana

coletiva da qual participam a imaginação, a intuição e a emoção. A comunidade

cientifica sofre a influencia do contexto social, histórico e econômico em que está

inserida. Sendo assim, não existem neutralidade e objetividade absolutas: fazer

Ciência exige escolhas e responsabilidades humanas. O conhecimento cientifico

está em permanente transformação, as afirmações cientificas são provisórias e

nunca podem ser aceitas como completas e definitivas.

Para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências

no mundo, a disciplina deve possibilitar a articulação entre os diferentes

conhecimentos físicos, químicos e biológicos, dentre outros, o cotidiano, entendido

aqui como sendo os problemas reais socialmente importantes que afetam direta e

indiretamente a vida das pessoas. O processo ensino/aprendizagem da Disciplina de

Ciências decorre da valorização da dúvida, da contradição, da diversidade, da

divergência e do questionamento das certezas e incertezas, superando o tratamento

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curricular dos conteúdos por eles mesmos, priorizando a sua função de formação

social.

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a

natureza ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a

interferência do ser humano sobre a natureza possibilita incorporar experiências,

técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos

culturalmente. Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional

asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas

formas de pensar, de dominar a natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus

recursos a história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do

conhecimento científico evoluiu pela observação de regularidades percebidas na

Natureza, o que permitiu sua apropriação por meio da compreensão dos fenômenos

que nela ocorrem. Tal conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura

científica com repercussões sociais, econômicas, éticas e políticas.

A historicidade da ciência está ligada não somente ao conhecimento

científico, mas também às técnicas pelas quais esse conhecimento é produzido, as

tradições de pesquisa que o produzem e as instituições que as apoiam. Nesses

termos, analisar o passado da ciência e daqueles que a construíram, significa

identificar as diferentes formas de pensar sobre a Natureza, interpretá-la e

compreendê-la, nos diversos momentos históricos.

Entretanto, diante da impossibilidade de compor uma análise totalmente

abrangente a respeito da história da Ciências optou-se , por um recorte

epistemológico que permite refletir sobre a gênese, o desenvolvimento, a articulação

e a estruturação do conhecimento cientifico.

Os epistemólogos contemporâneos, contribuíram de forma significativa com

reflexões voltadas à produção do conhecimento científico, apontando caminhos para

a compreensão de que, na ciências, rompem-se com modelos científicos

anteriormente aceitos como explicações para determinados fenômenos da natureza.

O pensamento pré-científico representa um período marcado pela construção

racional e empírica do conhecimento científico.

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Este estado representa a busca da superação das explicações místicas, com

base em sucessivas observações empíricas e descrições técnicas de fenômenos da

natureza, além de intenso registro dos conhecimentos científicos desde a

Antiguidade até fins do século XVIII, dentre os quais Aristóteles, Ptolomeu, Versálius

e Lineu, que representaram este período, em que se registrava o conhecimento

científico em grandes obras que o divulgava.

Contrapondo-se à idéia animista, filósofos naturalistas explicavam a Natureza

a partir de outro modelo ao atribuir à sua estrutura e constituição material, porções

imutáveis e indivisíveis, os átomos. Pelo modelo atomista, os átomos podem se

mover e se combinar no espaço vazio e, assim, construir uma multiplicidade de

sistemas maiores que, por sua vez, evoluem por meio de recombinações atômicas.

Mesmo o pensamento atomista permanecendo como tradição, a ideia da

constituição da matéria, a partir dos quatro elementos, continuou a ser referência

entre os pensadores gregos. Aristóteles (século III a.C.), ao propor um modelo de

Universo único, finito e eterno, composto por esferas que se dispunham em círculos

concêntricos em relação à Terra, descrevendo movimentos circulares perfeitos,

formulou as bases para o modelo geocêntrico.

O modelo mecanicista, utilizado pela ciência até os dias atuais para explicar o

funcionamento dos sistemas do organismo, superou o modelo organicista, pois

comparava, por analogias, o corpo humano às máquinas. Por exemplo, a analogia

do coração com uma bomba hidráulica e o funcionamento do sistema respiratório

com a idéia de combustão.

As sistematizações de Lavoisier no final do século XVIII marcaram um

importante momento para a ciência porque contribuíram para superar as idéias do

flogisto que levaram as novas pesquisas científicas, culminando com a

reorganização de toda nomenclatura à luz dos estudos voltados à nova teorização

dos átomos e à química orgânica, no século XIX.

A alquimia, por sua vez, desde a Antiguidade, era uma prática que objetivava,

principalmente, a transmutação dos metais e a busca pelo elixir da vida eterna, com

a cura de todas as doenças. Outra interpretação da finalidade da alquimia

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relacionava-a com uma prática de investigação a respeito da constituição da matéria

para dividir os compostos em elementos e estudar sua recombinação. No período do

estado científico buscou-se a universalidade do método cartesiano de investigação

dos fenômenos da natureza, com maior divulgação do conhecimento científico em

obras caracterizadas por uma linguagem mais compreensível.

O estado do novo espírito científico configura-se, também, como um período

fortemente marcado pela aceleração da produção científica e a necessidade de

divulgação, em que a tecnologia influenciou e sofreu influências dos avanços

científicos.

Ressalta-se que, o mesmo na atualidade represente a superação dos estados

pré-científicos e científicos, na mesma expressividade em que ocorre na atividade

científica e tecnológica, o processo de produção do conhecimento científico seria

mais bem vivenciado no âmbito escolar, possibilitando discussões acerca de como a

ciência realmente funciona.

Ressalta-se que, se o ensino de Ciências na atualidade representasse a

superação dos estados pré-científicos e científicos, na mesma expressividade em

que ocorre na atividade científica e tecnológica, o processo de produção do

conhecimento científico seria mais bem vivenciado no âmbito escolar, possibilitando

discussões acerca de como a ciência realmente funciona.

A consolidação desta disciplina vai além e aponta para “questões que

ultrapassam os campos de saber científico e do saber acadêmico, cruzando fins

educacionais e fins sociais”, de modo a possibilitar ao educando a compreensão dos

conhecimentos científicos que resultam da investigação da Natureza, em um

contexto histórico-social, tecnológico, cultural, ético e político.

As decisões políticas instituídas na LDB n. 4024/61 apontaram para o

fortalecimento e consolidação do ensino de Ciências no currículo escolar. Um dos

avanços em relação às reformas educacionais de décadas anteriores foi a

ampliação da participação da disciplina de Ciências Naturais no currículo escolar,

ampliando para todas as séries da etapa ginasial a necessidade do preparo do

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indivíduo (e da sociedade como um todo) para o domínio dos recursos científicos e

tecnológicos por meio do exercício do método científico.

Na década de 1980 o ensino de Ciências orientava se por um currículo

centrado nos conteúdos e atrelado a discussões sobre problemas sociais que se

avolumaram no mundo, o que mudava substancialmente os programas vigentes.

Isso ocorreu porque as crises ambientais, o aumento da poluição, a crise energética

e a efervescência social, manifestada em movimentos como a revolta estudantil e as

lutas antissegregação racial, ocorridas entre 1960 e 1980, determinaram profundas

transformações nas propostas das disciplinas científicas em todos os níveis de

ensino.

Nesse contexto histórico, ao final da década de 1980 e início da seguinte, no

Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Educação propôs o Currículo Básico

para o ensino de 1° grau, construído sob o referencial teórico da pedagogia

histórico-crítica. Este documento resultou de reflexões e discussões realizadas no

Estado do Paraná, visando debater os conteúdos e as orientações de

encaminhamento metodológico. Esse programa analisava as relações entre escola,

trabalho e cidadania.

O Currículo Básico, no início dos anos 1990, ainda sob a LDB n. 5692/71,

apresentou avanços consideráveis para o ensino de Ciências, assegurando sua

legitimidade e constituição de sua identidade para o momento histórico vigente, pois

valorizou a reorganização dos conteúdos específicos escolares em três eixos

norteadores e a integração dos mesmos em todos os anos do 1º Grau, hoje Ensino

Fundamental, a saber, 1. Noções de Astronomia; 2. Transformação e Interação de

Matéria e Energia; e 3. Saúde - melhoria da qualidade de vida.

Com a promulgação da LDB n. 9394/96, que estabeleceu as Diretrizes e Bases

para a Educação Nacional, foram produzidos os Parâmetros Curriculares Nacionais

(PCN) que propunham uma nova organização curricular em âmbito federal. O

Currículo Básico para o Estado do Paraná foi, oficialmente, substituído pelos PCN

cujos fundamentos contribuíram para a descaracterização da disciplina de Ciências,

pois, nesse documento o quadro conceitual de referência da disciplina e sua

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constituição histórica como campo do conhecimento ficaram em segundo plano.

Diante desse contexto, em 2003, com as mudanças no cenário político nacional e

estadual, iniciou-se no Paraná um processo de discussão coletiva com objetivo de

produzir novas Diretrizes Curriculares para estabelecer novos rumos e uma nova

identidade para o ensino de Ciências.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

A Disciplina de Ciências precisa ser entendida como um elemento da cultura e

também como uma construção humana, considerando que os conhecimentos

científicos e tecnológicos desenvolvem-se em grande escala na atual

sociedade. A prática pedagógica, portanto, deve possibilitar, para além da mera

exposição de idéias, a discussão das causas e dos fenômenos, o entendimento dos

processos em estudo, a análise acerca de onde e como aquele conhecimento

apresentado em sala de aula está presente na vida dos sujeitos e, sempre que

possível, as implicações destes conhecimentos na sociedade, bem como o

entendimento e utilização de recursos tecnológicos atuais atendendo os avanços

científicos/tecnológicos vivenciados.

Os objetivos de desenvolvimento científicos serão norteados pela importância

e qualificação das seguintes áreas e abordagens: Prevenção ao uso indevido de

drogas, sexualidade humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal, Tributaria,

Enfretamento à Violência contra a Criança e Adolescente, além dos conteúdos

Estruturantes e Básicos das DCEs.

O ensino de Ciências deverá então se organizar de forma que, ao final do ensino fundamental, os alunos tenham as seguintes capacidades:

Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;

Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

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Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc., para coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;

Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva;

Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem.

6º ANO:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Universo Sistema solar Movimentos terrestres Movimentos celestes Astros.

MATÉRIA Constituição da matéria

SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de organização Celular

ENERGIA Formas de energia Conversão de energia Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE Organização dos Seres vivos Ecossistemas Evolução dos seres vivos

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Astros Movimentos terrestres Movimentos celestes

MATÉRIA Constituição da matéria

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6SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

ENERGIA Formas de energia Transmissão de energia

BIODIVERSIDADE Origem da vida Organização dos seres vivos Sistemática

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Origem e Evolução do Universo.

MATÉRIA Constituição da matéria

7SISTEMAS BIOLÓGICOS Célula Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

ENERGIA Formas de energia

BIODIVERSIDADE Evolução dos seres vivos.

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

ASTRONOMIA Astros Gravitação Universal

8SISTEMAS BIOLÓGICOS Morfologia e fisiologia dos seres vivos Mecanismos de herança genética

ENERGIA Formas de energia Conservação de energia

BIODIVERSIDADE Interações ecológicas

METODOLOGIA

Alguns aspectos são importantes e essenciais para o ensino de Ciências: a

história da mesma, a divulgação científica e a atividade experimental. Tais aspectos

não se dissociam em campos isolados, mas sim, relacionam-se e complementam-se

na prática pedagógica. Considera-se que a história da ciência contribui para a

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melhoria do ensino, porque propicia melhor integração dos conceitos científicos

escolares, prioritariamente sob duas perspectivas: como conteúdo específico em si

mesmo e como fonte de estudo que permite compreender melhor os conceitos

científicos, enriquecendo assim suas estratégias de ensino.

Ao optar pelo uso de documentos, pesquisas, consultas, textos, imagens e

registros da história da ciência como recurso pedagógico, contribui para a formação

científica, além de propiciar melhorias na abordagem do conteúdo específico, pois

sem a história da ciência perdem se a fundamentação dos fatos e argumentos

efetivamente observados, propostos e discutidos em certas épocas, além de

estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais das diversidades.

O processo ensino-aprendizagem pode ser melhor articulado com o uso de:

• recursos pedagógicos/tecnológicos que enriqueçam a prática docente, tais como:

livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em quadrinhos,

música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo,

modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre

outros), microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador, retroprojetor,

entre outros;

• de recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de

relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros;

• de alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus,

laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates.

Favorecer o uso de simulações para atividades que envolvam diversos temas,

desde dramatizações, as TIC’s (laboratório de informática) para análise de

processos.

Dependendo do assunto, a aula poderá ser complementada com leituras

diversificadas; debates entre os alunos; palestras de especialistas; entrevistas com

parentes, vizinhos, funcionários e professores; interpretação de textos sobre

avanços tecnológicos; projeções em retro projetor e consulta a CD – ROMS;

excursões; confecções de quadros murais; organização do ambiente escolar.

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Elementos da prática pedagógica de ciências: A abordagem problematizadora, a relação

contextual, a relação interdisciplinar, a pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a

observação, a atividade experimental, os recursos instrucionais, o lúdico.

Será trabalhado o conteúdo relacionado a Cultura afro-brasileira por uma

Educação que contemple as diversidades (“história da África e dos Africanos, a luta

dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade

nacional, resgatando a contribuição do negro nas áreas: social, econômica e política

pertinentes à história do Brasil ” - Lei 10639/03, Art. 26- A, parágrafo 1º), visando a

contribuir para um trabalho efetivo e produtivo de promoção da igualdade racial

desde o início da escolaridade. Não deixando de contemplar a Cultura Indígena no

currículo que estabelece a inclusão, no currículo oficial da rede de ensino, a

obrigatoriedade da temática “História e Cultura afro-brasileira, africana e Indígena”

( Lei nº 11.645, de 10 março de 2008)

De acordo com o art.1 § 2o, os conteúdos referentes à história e cultura afro-

brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o

currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e

história brasileiras.”

Neste sentido, o trabalho com estas culturas deverá ser contemplado na

Metodologia, no momento da exploração e interpretação dos textos,nas

contextualizações, intertextualidades, pesquisas: biográficos e culturais e etc.

Prevenção ao uso indevido de drogas; sexualidade humana; Educação

Ambiental (Lei 9795/99) Dec.4201/02 e Enfrentamento à violência contra a Criança e

ao Adolescente (Lei Federal nº 11525/07).

AVALIAÇÃO

Esta é uma atividade fundamental e de extrema importância no processo

ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e escolares, prevista pela Lei nº

9394/96, ou seja, a avaliação deve ser diagnóstica, contínua, cumulativa e

mediadora em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

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Avaliação como prática pedagógica que compõe a mediação didática

realizada pelo professor é entendida como “ação, movimento, provocação, na

tentativa de reciprocidade intelectual entre os elementos da ação educativa”.

Resume-se em professor e aluno buscando coordenar seus pontos de vista,

trocando ideias e reorganizando-as.

A ação avaliativa pode propiciar um momento de interação e construção de

significados, nos quais o estudante aprende. Para que isso ocorra, o professor

precisa refletir e planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o

modelo consolidado da avaliação tão somente classificatória e excludente.

Será preciso respeitar o estudante como um ser humano inserido no contexto

das relações que permeiam a construção do conhecimento científico escolar. Desse

modo, a

avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do estudante, construídos

no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que

envolvem recursos pedagógicos e instrucionais diversos. É importante retomar a

compreensão do “erro”, pode sugerir ao professor a maneira como o estudante está

pensando e construindo sua rede de conceitos e significados, com isso é importante

para o professor rever e articular o processo ensino em busca de sua superação,

corrigindo erros conceituais para a necessária retomada do ensino dos conceitos

ainda não apropriados, diversificando recursos e estratégias para que ocorra a

aprendizagem de conceitos.

Ao investigar se houve tal compreensão da aprendizagem significativa, o

professor precisa utilizar instrumentos por meio de problematizações envolvendo

relações conceituais, interdisciplinares ou contextuais, ou mesmo a partir da

utilização de jogos educativos, entre outras possibilidades, como o uso de recursos

instrucionais que representem como o estudante tem solucionado os problemas

propostos e a transformação dos conhecimentos adquiridos.

A avaliação escrita pode ser um excelente instrumento de investigação do

aprendizado do estudante e de diagnóstico do conceito científico escolar ainda não

compreendidos por ele, além de indicar quanto o nível de desenvolvimento potencial

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tornou-se um nível real. Para isso, as questões da prova/avaliação precisam ser

diversificadas e considerar outras relações além daquelas trabalhadas em sala de

aula. Tendo ainda como instrumentos e critérios de avaliação:

Atividade de leitura – a avaliação de leitura possibilita ao professor verificar a

compreensão dos conteúdos abordados em aula e, nesse sentido, faz-se necessário

a escolha criteriosa do texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação, de

forma a permitir a reflexão e a discussão, bem como a ampliação de conhecimento.

Critérios:

O aluno:

Compreende as idéias presentes no texto e interage com o texto por meio de ques-

tionamentos, concordâncias ou discordâncias.

Ao falar sobre o texto, expresso suas idéias com clareza e sistematiza o conheci-

mento de forma adequada.

Estabelece relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula.

Projeto de Pesquisa Bibliográfica - a solicitação de uma pesquisa exige enunciado

claro e recortes precisos do que se pretende.

Critérios:

O aluno, quanto a contextualização: identifica a situação e o contexto com

clareza;ao problema, apresenta de forma clara, objetiva o tema levantado,

delimitando o foco da pesquisa na busca de solução; a justificativa, aponta

argumentos sobre a importância da pesquisa. O aluno, na escrita, remete-se aos

textos lidos, por meio de citações ou paráfrases, referenciando-os adequadamente.

Palestra/Apresentação Oral - a atividade de palestra/apresentação oral possibilita

ao aluno demonstrar sua compreensão a respeito do conteúdo abordado, bem como

argumentar, organizar e expor suas idéias.

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Critérios

O aluno: demonstra conhecimento do conteúdo ;apresenta argumentos

selecionados;demonstra seqüência lógica e clareza na apresentação;faz uso de

recursos para ajudar na sua produção.

Atividades Experimentais – estas atividades requerem clareza no enunciado e

propiciam ao aluno criar hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo, levando

em consideração as dúvidas, o erro, o acaso, a intuição, de forma significativa.

Nessa atividade, o aluno pode expressar sua compreensão do fenômeno

experimentado, do conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da

interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidade.

Critérios

O aluno ao realizar seu experimento:registra as hipóteses e os passos seguidos;

demonstra compreender o fenômeno experimentado;sabe usar adequadamente e de

forma conveniente os materiais ;consegue utilizar apropriadamente o ambiente e os

instrumentos necessários.

Projeto de Pesquisa de Campo – essa atividade exige um planejamento prévio que

demande a busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar. Nesse

sentido, colabora para a construção de conhecimentos e formação dos alunos como

agentes sociais.

Critérios

O aluno ao proceder sua pesquisa de campo:registra as informações, no local de

pesquisa;organiza e examina os dados coletados, conforme orientações;apresenta

sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua capacidade de

análise dos dados coletados, capacidade de síntese;atende ao que foi solicitado

como conclusão do projeto (relatório, elaboração de croquis, produção de texto,

cartazes, avaliação escrita, entre outros).

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O Relatório - é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida,

auxiliando no aprimoramento da habilidade escrita, possibilitando ainda, a reflexão

sobre o que foi realizado e a reconstrução de seu conhecimento.

No relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou

desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados

podem-se extrair deles.

São elementos do relatório:

Introdução, metodologia e materiais, análise e considerações finais

Critérios

O aluno:

Faz a introdução com informações que esclareçam a origem de seu relatório, apon-

tando quais os objetivos da atividade, bem como a relevância do conteúdo abordado

e dos conceitos construídos;

Descreve objetiva e claramente como se deu o trabalho ou atividade desenvolvida,

possibilitando ao leitor a compreensão do que se está falando, ou para uma reflexão

que permita que se aprimore a atividade.

Faz a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos resultados ob-

tidos, estabelecendo uma relação entre eles e as discussões teóricas que deram ori-

gem à atividade em questão.

Seminário - oportuniza a pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de

uma discussão rica de idéias, na qual cada um participa questionando, de modo

fundamentado, os argumentos apresentados, colocando o estudante em contato

direto com a atividade científica e engajando-o na pesquisa.

Critérios:

O aluno:

Demonstra consistência nos argumentos, tanto na apresentação quanto nas répli-

cas;

Apresenta compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos

utilizados);faz adequação da linguagem;demonstra pertinência quanto as fontes de

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pesquisa;traz relatos para enriquecer a apresentação;faz adequação e toma como

relevante as intervenções dos integrantes do grupo que assiste a apresentação.

Debate – possibilita a exposição de idéias, avaliação dos argumentos, permitindo

que haja turno de fala entre os ouvintes. Mas, para que isso ocorra, é preciso

garantir a participação de todos.

Critérios

O aluno:

Aceita a lógica da confrontação de posições, ou seja, respeita os pensamentos di-

vergentes;ultrapassa os limites das suas posições pessoais;explicita racionalmente

os conceitos e valores que fundamentam a sua posição;faz uso adequado da língua

portuguesa em situações formais;busca, por meio do debate, da persuasão e da su-

peração de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior aproxima-

ção possível entre as posições dos participantes;registra, por escrito, as idéias surgi-

das no debate;demonstra conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no

debate;apresenta compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação

com o conteúdo da disciplina.

Atividades com textos literários - possibilita discussões acerca do conteúdo que

está sendo discutido, no contexto de outra linguagem. Esse trabalho passa por três

momentos necessários para sua efetivação: a escolha do texto, a elaboração da

atividade em si (seja através de questões, seja por um roteiro de leitura), os critérios

de avaliação.

Critérios

O aluno:

Compreende e interpreta a linguagem utilizada no texto; faz a articulação do concei-

to/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário lido;reconhece os recursos

expressivos específicos do texto literário.

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Atividades a partir de recursos Audiovisuais - o trabalho com filmes,

documentários, músicas, teatro, entre outros. Qualquer que seja o recurso escolhido,

é preciso considerar que o conteúdo abordado naquela mídia não está didatizado,

vem apresentado em linguagem específica e com intencionalidade diferente daquela

que existe na escola. A didatização do conteúdo cabe ao professor.

Critérios

O aluno:

Compreende e interpreta a linguagem utilizada; articula o conceito/conteúdo/tema

discutido nas aulas com o conteúdo apresentado pelo audiovisual;reconhece os re-

cursos expressivos específicos daquele recurso.

Trabalho em grupo – desenvolve dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa de

proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de aprendizagem.

Nesse sentido, possibilita a interação social, conduzindo o aluno a compartilhar seu

conhecimento.

O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades, sejam elas,

escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis, mural, jogos e

outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos.

Critérios

O aluno:

Interage com o grupo;compartilha o conhecimento;demonstra os conhecimentos for-

mais da disciplina, estudados em sala de aula, na produção coletiva de

trabalhos;compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados

e sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

Questões discursivas - Essas questões possibilitam verificar a qualidade da

interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula. Uma questão

discursiva possibilita que o professor avalie o processo de investigação e reflexão

realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos.

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Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que o professor identifique

com maior clareza o erro do aluno, para que possa dar a ele a importância

pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.

Critérios

O aluno:

Compreende o enunciado da questão. Planeja a solução, de forma adequada.

Comunica-se por escrito, com clareza, utilizando-se da norma padrão da língua por-

tuguesa. Sistematiza o conhecimento de forma adequada.

Questões objetivas

Este tipo de questão tem como principal objetivo a fixação do conteúdo.

Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,

usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão

do que foi solicitado.

Para a construção desse tipo de questão o professor não deve desconsiderar um

bom planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de cada questão

direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças.

Critérios

O aluno:

Realiza leitura compreensiva do enunciado;Demonstra apropriação de alguns aspec-

tos definidos do conteúdo;Utiliza de conhecimentos adquiridos.

Com isso avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-

aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos

conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma

aprendizagem realmente significativa para sua vida, possibilitando que o educando

faça interferências no meio em que vive.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Maria Hilda de Paiva. Ciência e Vida: (5ª a 8ª série do Ensino Fundamental – Ciências).

Belo horizonte: Dimensão, 2006.

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CANTO, Eduardo Leite do, 1966 – Ciências Naturais: Aprendendo com o Cotidiano / Eduardo Leite

do Canto. – 2. ed. – São Paulo: Moderna, 2004.

GEWANDESZNAJDER, Fernando. Ciências (5ª a 8ª séries – E.F.). São Paulo: Ática,

2006.

GOWDAK, Demétrio – Ciências: novo pensar/ Demétrio Gowdak, Eduardo Martins. – 2. Ed.

Renovada.—São Paulo: FTD, 2006.

PARANÁ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Ciências. Curitiba,

2009.

________. Regimento Escolar.Barbosa Ferraz, 2011.

SANTANA, Olga. Ciência Natural, 5ª a 8ª série. 1ª ed. São Paulo: Saraiva 2006.

VALLE, Cecília. Coleção Ciências 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries/ Cecília Vale – 1. Ed. –

Curitiba. Positivo, 2004.

VILLAR. Colégio Estadual Luzia Garcia. Projeto Político-Pedagógico. Barbosa Ferraz, 2011.

121

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13.2.4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO:

A Educação Física vem fazendo uma trajetória histórica, a partir do século XIX

devido às transformações sociais ocorridas no país e, com a Proclamação da República

vem à tona a discussão sobre as instituições escolares e as políticas educacionais. Rui

Barbosa emite um parecer sobre o projeto denominado “Reforma do Ensino Primário e

várias Instituições Públicas”(SEED,2008).

No ano de 1882, onde outras conclusões, afirmam a importância da ginástica para a

formação do cidadão. A partir de então a Educação Física torna-se um componente

obrigatório dos Currículos Escolares.

As práticas pedagógicas de Educação Física foram fortemente influenciadas pela

Instituição Militar e pela medicina, emergentes dos séculos XVIII e XIX. Os exercícios

sistematizados pela instituição militar foram re-elaborados pelo conhecimento médico numa

perspectiva pedagógica. Para atender aos objetivos de adquirir, conservar, promover e

restabelecer a saúde por meio dos exercícios físicos foram importadas da Europa práticas

conformativas, como modelo de saúde e os sistemas ginásticos. Estes foram fundamentais

para o surgimento e incorporação da Educação Física brasileira nos currículos escolares e

na formação do cidadão. A partir da constituição de 1937, então a Educação Física torna-se

um componente obrigatório dos Currículos Escolares.

Ainda na década de 30, o esporte começou a se popularizar confundindo-se com a

Educação Física. Houve uns incentivos as praticas desportivas com intuito de promover

políticas nacionalistas pensadas para o país, ressaltando o sentimento de valorização da

prática por meio dos esportes.

Com a promulgação da Lei Orgânica do Ensino Secundário, em 1942, também

conhecido como a Reforma Capanema. Essa reforma ampliou a obrigatoriedade da

Educação Física até os 21 anos de idade, objetivando formar mão de obra fisicamente

adestrada e capacitada para o mercado de trabalho. A partir de 1964, o esporte passou a

ser tratado com mais ênfase no Brasil, devido aos acordos feitos entre o MEC e o

Departamento Federal de Educação Americana. Sendo priorizados os Esportes Olímpicos

com os objetivos de formar atletas para representar o país em competições internacionais.

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A Educação Física continuou tendo caráter obrigatório nas escolas, com a

promulgação da Lei 5692/71 através do Artigo 7ª e, pelo Decreto 69450/71, a disciplina

passou a ter legislação especifica. Instituiu-se, assim, a integração da disciplina como

atividade escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis do sistema de

ensino mas, continua com a formação militar com a intenção de tornar o país uma potência

Olímpica.

Na área pedagógica, uma das primeiras referencias a ganhar destaque entre os

profissionais foi a psicomotricidade, por buscar uma suposta legitimação da disciplina na

escola. A educação psicomotora surgiu com a finalidade de valorizar a formação integral

da criança.

Tal perspectiva, centrada na educação “pelo movimento”, fez com que o papel da

Educação Física ficasse subordinado a outras disciplinas escolares, contribuindo assim,

para a negação de conteúdos até então tidos como próprios da disciplina.

Em meados dos anos 80, já se pode falar não só de uma comunidade cientifica na

Educação Física, mas também da delimitação de tendências ocorrentes suscitando os

primeiros debates voltados à criticidade. Visando a construção de um movimento

renovador na disciplina, surgem preposições decorrentes progressistas destacando-se

abordagens: Desenvolvimentistas e Construtivistas.

Na década de 90, o Paraná elabora o Currículo Básico, comprometido com a

educação pública do Paraná, no sentido de responder as necessidades sociais e históricas

da educação brasileira no primeiro grau, embasado na pedagogia histórico critica.

Tendência esta, denominada, por alguns teóricos, como Educação Física Progressista,

revolucionária e crítica, com os fundamentos teóricos pautados no materialismo Histórico-

dialético.

O documento proposto assim, um modelo de superação das contradições e injustiças

sociais. As políticas públicas assumidas pelas novas gestões governamentais no estado

enfraqueceram a força Político-pedagógico do Currículo Básico.

No mesmo período, foi elaborado o documento de reestruturação da proposta

curricular do ensino de segundo grau para a disciplina de Educação Física.

A proposta fundamentou-se na concepção histórico-crítica de educação e, naquele

momento, pretendia-se o resgate do compromisso social da educação pedagógica da

Educação Física, visando mudanças e transformações de uma sociedade fundamentada em

valores individuais, para uma sociedade mais igualitária.

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Todos esses avanços teóricos da Educação Física sofrem um retrocesso na década

de 90, quando após a discussão e aprovação da Lei de Diretrizes de Base da Educação

Nacional (LDB), apresentou-se a proposta dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)

para a disciplina de Educação Física.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física do Ensino Fundamental

buscaram romper as perspectivas da aptidão física, fundamentado em aspectos técnicos e

fisiológicos, destacando outras questões consideradas relevantes relacionadas às

dimensões culturais, sociais, políticas, afetivas no tratamento dos conteúdos, baseada em

concepções teóricas que discutem o corpo e movimento.

Nos Parâmetros Curriculares do Ensino Médio, há a descaracterização dos

conhecimentos historicamente construídos. Verificam-se uma desvalorização da teoria, em

nome de questões imediatistas e abstratas, presentes nas pedagogias das competências.

Trazem uma proposta confusa e acrílica com a redação aparentemente progressista.

No contexto histórico citado, a Educação Física, transitou em diversas perspectivas

teóricas, desde as mais reacionárias até as mais críticas, tornando-se possível sistematizar

propostas pedagógicas que orientem essas diretrizes, com vista há avançar sobre a visão

hegemônica que aplicou e continua aplicando a Educação Física à função de treinar o

corpo, sem qualquer reflexão corporal.

Educação física visa constituir o conhecimento especializado e sistematizado, ao

educando, dentro de uma forma conceitual de qualidade, onde os conteúdos receberão

abordagens contextualizadas histórica, social e politicamente de modo que façam sentido

para os alunos nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com

a sua formação cidadã.

Portanto compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa

entender que ela é composta por interação que se estabelecem nas relações sociais,

políticas econômicas e culturais do povo. Estimulando a reflexão sobre o acervo de formas e

representação do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizado pela expressão

corporal em jogos, brinquedos brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes.

Desta forma faz-se necessário integrar e interligar as práticas corporais de forma

reflexiva, contextualizada, reconhecendo a gêneses da cultura corporal, que reside a

atividade humana.

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OBJETIVO GERAL:

Desenvolver a cultura corporal do aluno, mostrando a importância da atividade física

no processo de formação humana, respeitando os seus limites corporais e dos outros, por

meio do esporte, dança, ginástica, luta e jogos.

Assim o aluno encontrará o equilíbrio do seu corpo, entendendo que poderá superar

os vícios e os males adquiridos na vida. Com a prática dos movimentos corporais, em sua

totalidade e perceberá os efeitos da atividade física sobre a saúde, dentro de um contexto

histórico mediada pelas ações pedagógicas que intensifiquem a compreensão do aluno

sobre os aspectos: biológico, psicológicos, sociológicos e culturais.

A prática da Educação física permitirá ao aluno ampliar sua visão de mundo através

do contexto histórico de cada modalidade, tendo assim uma visão critica quando abordado o

momento político, histórico econômico e social em que os fatos ocorreram.

A busca de uma linguagem coerente entre a concepção defendida e as práticas

avaliativas que entregam o processo de ensino/aprendizagem promoverá no aluno uma

cultura corporal conduzindo a melhoria na qualidade de vida.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS

ENSINO FUNDAMENTAL:

6º ano

Conteúdo Estruturante: Conteúdo básico:

Esporte - Coletivos e individuais

Jogos e brincadeiras - Jogos e Brincadeiras populares

- Brincadeiras e cantigas de roda

- Jogos de tabuleiros

- Jogos Cooperativos

Dança - Danças folclóricas

- Danças de rua

- Danças criativas

Ginástica - Ginástica rítmica

- Ginásticas circenses

- Ginástica geral

Lutas - Lutas de aproximação capoeira.

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7º ano

Conteúdo Estruturante Conteúdo básico:

Esporte - Coletivos e individuais

Jogos e brincadeiras - Jogos e Brincadeiras populares

- Brincadeiras e cantigas de roda

- Jogos de tabuleiros

- Jogos Cooperativos

Dança - - Dança folclóricas

- Dança da rua

- Danças criativas

- Danças circulares

Lutas - Lutas de aproximação

- Capoeira.

Ginástica - Ginástica rítmica

- Ginástica circense

- Ginástica geral

8º ano

Conteúdo Estruturante Conteúdo básico:

Esporte - Coletivos e Radicais

Jogos e brincadeiras - Jogos e brincadeiras populares

- Jogos de tabuleiros

- Jogos dramáticos

- Jogos Cooperativos

Dança - Danças criativas

- Danças Circulares

Ginástica - Ginástica rítmica

- Ginástica circense

- Ginástica geral

Lutas - Lutas com instrumento mediador.

- Capoeira

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9º ano

Conteúdo Estruturante Conteúdo básico:

Esporte - Coletivos e radicais

Jogos e brincadeiras - Jogos de tabuleiros

- Jogos dramáticos

- Jogos Cooperativos

Dança - Danças criativas

- Danças circulares

Ginástica - Ginástica rítmica

- Ginástica geral

Lutas - Lutas com instrumento mediador. -

Capoeira

ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE

Esporte - Coletivos - Individuais- Radicais

Jogos e brincadeiras - Jogos de tabuleiro- Jogos Dramáticos- Jogos cooperativos

Dança - Danças folclóricas- Danças de salão- Danças de rua

Ginástica - Ginástica artística/olímpica- Ginástica de condicionamento físico- Ginástica geral

Lutas - Lutas com aproximação- Lutas que mantêm à distância- Lutas com instrumentos mediadores- Capoeira

2ª SÉRIE

Esporte - Coletivos - Individuais- Radicais

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Jogos e brincadeiras - Jogos de tabuleiro- Jogos Dramáticos- Jogos cooperativos

Dança - Danças folclóricas- Danças de salão- Danças de rua

Ginástica - Ginástica artístico-olímpica- Ginástica de condicionamento físico- Ginástica geral

Lutas - Lutas com aproximação- Lutas que mantêm à distância- Lutas com instrumentos mediadores- Capoeira

3ª SÉRIE

Esporte - Coletivos - Individuais- Radicais

Jogos e brincadeiras - Jogos de tabuleiro- Jogos Dramáticos- Jogos cooperativos

Dança - Danças folclóricas- Danças de salão- Danças de rua

Ginástica - Ginástica artístico-olímpica- Ginástica de condicionamento físico- Ginástica geral

Lutas - Lutas com aproximação- Lutas que mantêm à distância- Lutas com instrumentos mediadores- Capoeira

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem

sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade sobre as

práticas corporais.

O Professor de Educação Física tem assim, a responsabilidade de organizar e

sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e

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o dialogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e de

pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de

conhecimento que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas praticas e nas

reflexões.

Essa concepção permite ao aluno ampliar sua visão de mundo por meio da cultura

corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na desportivização das

praticas corporais. No encaminhamento proposto esses mesmos conhecimentos são

transmitidos e discutidos com aluno levando-se em conta é o momento político, histórico,

econômico e social em que estava inserido.

Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo ”teórico”,

mas sobre tudo, desenvolver uma metodologia que tenha como circo central a construção

do conhecimento pela práxis proporcionar ao mesmo tempo a expressão corporal,

aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos proposto é a reflexão sobre o movimento

corporal.

Ao pensar o encaminhamento metodológico, é preciso levar em consideração aquilo

que o aluno fez como referencia, este momento caracteriza a construção do conhecimento

escolar, após conhecer este mapeamento, propõe-se o desafio remetendo-o ao cotidiano.

Desta forma os alunos, terá um conteúdo sistematizado, para que tenham condições de

assimilação do mesmo, para o professor realizar as intervenções pedagógicas necessárias,

para que o conteúdo não se desvincula dos objetivos estabelecidos. O professor pode

solicitar aos alunos que criem outras formas de trabalho, vivenciando-as

Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física, é

preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do

conteúdo proposto, ou seja, a primeira leitura da realidade. O processo de

ensino/aprendizagem transformando-se intelectual e qualitativamente em relação a prática

realizada. A prática corporal da Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena Lei 11.645,

10/03/2008 e a Lei n° 11.769/08 música são elementos importantes para entender a história

do Brasil. Os conteúdos referentes a Cultura Afro brasileira, africana, indígena e música,

serão abordados dentro de jogos e brincadeiras, danças, ginásticas e lutas, sempre que for

possível a articulação entre os mesmos.

A Educação Física apresenta um contato direto com o aluno, onde há uma grande

oportunidade de desenvolver trabalhos referentes a: Prevenção ao uso indevido de drogas,

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sexualidade humana e Enfrentamento à violência contra a Criança e ao Adolescente(Lei

Federal n° 11.525/07).

O professor deverá despertar no aluno o interesse e o cuidado preliminar que busca

saber quais pré ocupações estão nas mentes e nos sentimentos dos estudantes, o que

possibilita ao professor um trabalho pedagógico mais adequado, a fim de que os alunos, nas

fases posteriores apropriem-se de um conhecimento significativo para suas vidas

(Gasparim, 2002, p.15 -16).

É também possível a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo

ensino/aprendizagem, fazendo uma leitura crítica dos conteúdos transformando-os numa

visão intelectual e qualitativa em relação a pratica realizada. Outros métodos que são

utilizados tais como: recursos tecnológicos, exposição de vídeos na TV Pendrive, diálogo

em grupos, dinâmicas, seminários, debates, júri simulado, recriação de jogos, pesquisas,

organização e realização de festivais e jogos escolares, trabalhos escritos, provas e internet

onde oportunizará aos alunos o contato com alguns movimentos “diferentes das aulas

proposta”.

Espera – se que o professor desenvolva um trabalho efetivo com seus alunos na

Educação Física, cuja função social é contribuir para que ampliem sua consciência corporal

e alcancem novos horizontes, como sujeitos singulares e coletivos. O papel da Educação

Física é desmistificar formas arraigada e não refletidas em relação às diversas praticas e

manifestações corporais historicamente produzidas e acumuladas pelo ser humano.

Prioriza-se na prática pedagógica o conhecimento sistematizado, como oportunidade

para reelaborar idéias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre suas

implicações para a vida, enfim é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de

experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se

efetiva, sejam elas a famílias, a escola, o trabalho e o lazer.

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AVALIAÇÃO

Deve-se caracterizar como um processo contínuo, diagnóstico, permanente e

cumulativo, em que a professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentando nas

diversas práticas corporais, com a ginástica, o esporte, o jogos, brinquedos e brincadeira,

música, a dança e as lutas. A avaliação deverá ainda estar relacionada aos

encaminhamentos metodológicos constituídos na forma de resgatar as experiências e

sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Portanto, tanto o professor

quanto os alunos poderão revisar o trabalho realizado identificando os avanços e as

dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re) planejar e propor

encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades

constatadas.

O reconhecimento e a valorização das manifestações diante de diferentes tarefas,

buscando formas de expressão ou alternativas, que garanta a inclusão dos alunos,

trabalhando de maneira diferenciada suprindo as dificuldades de apropriação dos conteúdos

propostos.

O professor deve buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas

das diferentes realidades dos alunos. A avaliação possibilita ao professor reconhecer as

experiências corporais e os entendimentos prévios por parte dos alunos sobre o conteúdo

podendo ser feito de vários instrumentos: Atividades de leituras, projetos de pesquisa

bibliográfica, produção de textos, palestras, apresentação oral, atividades experimentais,

projeto de pesquisa de campo, relatórios, diálogo em grupos, dinâmicas, seminários,

debates, júri simulado, recriação de jogos, atividades com textos literários, atividades a partir

de recursos audiovisuais, organização e realização de festivais e jogos escolares, trabalhos

escritos, questões discursivas e objetivas.

E imprescindível utilizar os critérios de comprometimento e envolvimento: se os

alunos entregam as atividades propostas pelo professor; se houve assimilação dos

conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e regras; se o aluno consegue

resolver, de maneira criativa, situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro,

respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o

aluno se mostra envolvido nas atividades, sejam através de participação nas atividades

práticas ou realizando relatório. É necessário utilizar-se de critérios e instrumentos que

permitam aos alunos se auto-avaliarem reconhecendo seus limites e possibilidades, para

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que posam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem, onde demonstre a

capacidade de liberdade e autonomia.

REFERÊNCIAS:

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Educação Física. Curitiba: SEED, 2008.

______ Portal dia-a-dia-educação- www.diaadiaeducação.pr.gov.br

________Secretaria de Estado da Educação Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica. Educação Física, 2006.

VILLAR, Colégio Estadual Luzia Garcia . Projeto Político-Pedagógico. Barbosa Ferraz, 2011 .

________. Regimento Escolar. Barbosa Ferraz, 2011

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13.2.5 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO ESCOLAR

APRESENTAÇÃO:

O Ensino Religioso pautou-se historicamente no ensino do catolicismo que

expressava a proximidade do Império com a Igreja Católica. Depois, com o advento

da República, a nova constituição separou o Estado da Igreja e o ensino passou ser

laico. Mesmo assim, a presença das aulas de religião foi mantida nos currículos

escolares, isso se deve ao poder da Igreja Católica junto ao Estado.

Tal influência pode ser constatada em todas as constituições do Brasil, nas

quais o Ensino religioso foi citado, expressando a representatividade

hegemonicamente cristã no processo de definição dos preceitos legais. Em

consequência disso, desde a época do Império, a doutrina cristã tem sido preterida

na organização do currículo de Ensino Religioso.

Em meados da década de 1960, surgiram grandes debates retomando a

questão da liberdade religiosa, devido à pressão das tradições religiosas e da

sociedade civil organizada, que partiu de diferentes manifestações religiosas.

Assim, o Ensino religioso perdeu sua função Catequética devido ao pluralismo

religioso, levando a ser muito questionado o modelo curricular centrado na

doutrinação, porém, as aulas continuavam com professores leigos e voluntários, o

que levava a uma postura e encaminhamento com grande influência das tradições

religiosas e de caráter proselista, ou seja, o seu objetivo era converter para sua

própria religião. Assim, a identidade do Ensino Religioso enquanto disciplina, foi

muito fragilizada, sem um comprometimento maior do estado em adotar medidas

que promovessem a sua regulamentação destacando-se ainda a ausência de cursos

de licenciatura para professores do Ensino religioso, abrindo espaço para que

tradições religiosas hegemônicas se ocupassem em preparar professores por meio

de cursos e preparação de materiais ligados a princípios catequéticos.

No contexto atual, as Diretrizes Curriculares para o Ensino religioso

expressam a necessária reflexão em torno dos modelos de ensino e do processo de

escolarização, diante das demandas sociais contemporâneas, que exigem a

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compreensão ampla da diversidade cultural, postas também no âmbito religioso

entre os países e, de forma mais restrita, no interior de diferentes comunidades.

Nunca, como no presente, a sociedade esteve consciente da unidade do destino do

homem em todo planeta e das radicais diferenças culturais que marcam a

humanidade.

Esse é o contexto em que se encontra a escola e nela o currículo da disciplina

de Ensino Religioso, historicamente marcado como um espaço de transposição do

que se realizava na catequese e que permitia a introdução sistemática e orgânica do

complexo doutrinal cristão.

Dentre os desafios para o Ensino Religioso na atualidade, pode-se destacar a

necessária superação das tradicionais aulas de religião, e a inserção de conteúdos

que tratem da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, das suas

paisagens e símbolos, sem perder de vista as relações culturais, sociais, políticas e

econômicas de que são impregnadas.

Além disso, é necessário que o ensino religioso escolar adquira status de

disciplina escolar, a partir da definição mais consistente de seus conteúdos

escolares, da produção de referenciais didático-pedagógicos e científicos, bem como

da formação de professores.

É necessário reafirmar que, no processo de constituição do Ensino religioso

como disciplina escolar, ainda persiste dúvida quanto aos conteúdos a serem

tratados na escola, portanto, é importante destacar que para a sociedade as

religiões são confissões de fé e de crenças.

No ambiente escolar, as religiões interessam como objeto de conhecimento a

ser tratado nas aulas de Ensino Religioso, por meio do estudo das manifestações

religiosas que delas decorrem e as constituem. As diferenças culturais são

abordadas, de modo a ampliar a compreensão da diversidade religiosa como

expressão da cultura, construída historicamente, e que, portanto, são marcados por

aspectos econômicos, políticos e sociais.

Dessa forma, reafirma-se o compromisso da escola com o conhecimento,

sem excluir do horizonte os valores éticos que fazem parte do processo educacional.

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A partir dessas considerações, as Diretrizes Curriculares para o Ensino

religioso têm como Objetivo orientar também a abordagem e a seleção dos

conteúdos. Nessa perspectiva, todas as religiões podem ser tratadas como

conteúdos nas aulas de Ensino religioso, uma vez que o sagrado compõe o universo

cultural humano, fazendo parte do modelo de organização de diferentes sociedades.

Assim, o currículo dessa disciplina propõe-se a subsidiar aos alunos, por meio

dos conteúdos, à compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações

do sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados. A disciplina

de Ensino Religioso subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos

no campo religioso e na forma como a sociedade sofre inferências das tradições

religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do sagrado.

O Ensino Religioso, em seu currículo, pressupõe promover aos educandos a

oportunidade de processo de escolarização fundamental para se tornarem capazes

de entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura, possuir o

substrato religioso, de modo a colaborar com a formação da pessoa. Contribui

também para superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir o direito

Constitucional de liberdade de crença e expressão, conforme o Art. 5º, inciso VI, da

Constituição Brasileira. Permitirá que os educandos possam refletir e entender como

os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o

Sagrado. E, ainda compreender suas trajetórias, suas manifestações no espaço

escolar, estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças, para que no

entendimento destes elementos, o educando possa elaborar o seu saber, passando

a entender a diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.

Por fim, destaca-se que os conhecimentos relativos ao sagrado e as suas

manifestações são significativo para todos os alunos durante o processo de

escolarização, por propiciarem subsídios para a compreensão de uma das interfaces

da cultura e da constituição da vida em sociedade.

Para viabilizar a proposta de Ensino Religioso no Paraná, a Associação

Interconfessional de Curitiba (ASSINTEC), formada por um pequeno grupo de

caráter ecumênico, preocupou-se com a elaboração de material pedagógico e

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cursos de formação continuada. O resultado desse trabalho foi o Programa

Nacional de Tele Educação (Prontel), elaborado em 1972, que propôs a instituição

do Ensino Religioso radiofonizado nas escolas municipais. A Secretaria de Estado

da Educação (SEED) e a Prefeitura Municipal de Curitiba aceitaram o Prontel, com

parecer favorável do Conselho Estadual de Educação.

Em 1976, pela Resolução n. 754/76, foram autorizados cursos de atualização

religiosa em quatorze municípios do Estado, com o apoio da Associação das

Escolas Católicas (AEC). Os objetivos desses cursos eram aprofundar e atualizar

os conhecimentos de fundamentação bíblica, e oferecer esclarecimentos sobre a

pedagogia da Educação Religiosa. Os conteúdos se pautavam na visão do Antigo e

Novo Testamento.

Vale lembrar que, o Conselho Estadual de Educação do Paraná,em 2002,

aprovou a Deliberação 03/02, que regulamentou o Ensino Religioso nas escolas

Públicas do sistema Estadual de Ensino do Paraná. Com a aprovação dessa

deliberação,a SEED elaborou a Instrução Conjunta n. 001/02 do DEF/SEED, que

estabeleceu as normas para esta disciplina na Rede Pública Estadual. No início da

gestão 2003/2006, retomou a responsabilidade sobre a oferta e organização

curricular da disciplina no que se refere à composição do corpo docente,

metodologia, avaliação e formação continuada dos professores.

Em fevereiro de 2006, a SEED sustentou um longo processo de discussão

que resultou na primeira versão das Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para

a Educação Básica. O resultado final, mas não conclusivo deste processo é a

proposta de implementação de um Ensino Religioso Laico e de forte caráter escolar.

Entendemos que em nosso colégio, é de fundamental importância, que essa

disciplina contribua para que os estudantes entendam como os grupos sociais se

constituem culturalmente e, como se relacionam com o sagrado. Essa abordagem

possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por ela produzidos,

em suas marcas de religiosidade.

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OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA:

O Ensino Religioso, no Ensino Fundamental, pressupõe oferecer aos alunos a

oportunidade de processo de escolarização fundamental para se tornarem capazes

de entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura e colaborar com a

formação da pessoa. Contribuir também para superar a desigualdade étnico-

religiosa e garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão,

conforme o Art. 5º, inciso VI, da Constituição Brasileira. Permitindo que os alunos

possam refletir e entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e

como se relacionam com o Sagrado. E, ainda compreendendo suas trajetórias, suas

manifestações no espaço escolar, estabelecendo relações entre culturas, espaços e

diferenças, para que no entendimento destes elementos o aluno possa elaborar

seus saberes, passando a entender e respeitar a diversidade de nossa cultura,

marcada pela religiosidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA:

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

Conteúdos Estruturantes:

• Paisagem Sagrada;

• Universo Simbólico Religioso;

• Texto Sagrado.

Conteúdos Básicos:

• Organizações Religiosas;

• Lugares Sagrados;

• Símbolos Religiosos;

• Textos Sagrados orais e escritos.

7º Ano

Conteúdos Estruturantes:

• Paisagem Sagrada;

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• Universo Simbólico Religioso;

• Texto Sagrado

Conteúdos Básicos:

• Festas Religiosas;

• Ritos;

• Temporalidade Sagrada;

• Vida e Morte

METODOLOGIA

Propor o encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso,

não se reduz a determinar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem

utilizados em sala de aula, mas pressupõe constante repensar das ações que

subsidiarão este trabalho. Logo as práticas pedagógicas desenvolvidas pelo

professor da disciplina poderão fomentar o respeito às diversas manifestações

religiosas, ampliando e valorizando universo cultural dos alunos.

Uma das inovações propostas, é a abordagem dos conteúdos de Ensino

religioso, tendo como objeto de estudos o sagrado, conceito discutido nos

fundamentos teórico-metodológicos e que será a base a partir da qual serão tratados

todos os conteúdos de Ensino Religioso.

Os conteúdos de prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana;

enfrentamento à violência contra a criança e ao adolescente (Lei Federal nº

115225/07); História e Cultura afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº 11.645/08);

Educação Ambiental (Lei 9795/99) Dec. 4201/02, serão abordados de forma

contextualizada e relacionadas aos conteúdos de ensino da disciplina de Ensino

Religioso, sempre que for possível a articulação entre os mesmos.

Dessa forma, pretende-se assegurar a especificidade dos conteúdos da

disciplina, sem desconsiderar sua aproximação com as demais áreas do

conhecimento. Pode-se citar, por exemplo, que os espaços sagrados podem

também constituir conteúdos de geografia, de arte e história, no entanto, o

significado atribuído a esses espaços pelos adeptos desta ou daquela religião, serão

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tratados, de forma mais profunda nas aulas de Ensino religioso, tendo como foco o

sagrado.

Destacando que todo conteúdo a ser tratado nas Aulas de Ensino religioso

contribuirá para a superação: do preconceito à ausência ou à presença de qualquer

crença religiosa; de toda forma de proselitismo, bem como a discriminação de

qualquer expressão do sagrado.

A considerar a diversidade de referenciais teóricos torna-se recomendável

que o professor dê prioridade às produções de pesquisadores da respectiva

manifestação do sagrado em estudo para evitar fontes de informação

comprometidas com interesses de uma ou outra tradição religiosa. Tal cuidado é

importante porque, como estratégia de valorização da própria doutrina ou como meio

de atrair adeptos, há produções de cunho confessional que buscam legitimar seus

pressupostos e, por essa razão, desqualificam outras manifestações.

É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do

educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão

aspectos conhecidos como pertinentes ao universo do sagrado e da diversidade

sociocultural.

Com o objetivo de superar preconceitos e contemplar a História e Cultura

Afro-brasileira e Indígena ( Lei 11.645), nosso trabalho está voltado a promover uma

educação de cidadãos atuantes e conscientes buscando relações étnico-raciais

positivas e democráticas.Para tanto,se propõe a discussão e análise das inter-

relações sociais humanas e de respeito às várias formas de existir, refletindo sobre

os princípios significativos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, buscando

esclarecer termos e idéias de como este documento foi elaborado,suas finalidades e

possíveis aplicações. Onde serão utilizados os recursos midiáticos /tecnológicos

disponíveis.

Os conteúdos apresentados devem contemplar as diversas manifestações do

sagrado, entendidas como integrantes do patrimônio cultural e poderão ser

enriquecidos pelo professor, desde que contribuam para a construção, a reflexão e a

socialização do conhecimento religioso, proporcionando assim, conhecimentos que

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favoreçam a formação integral dos educandos, o respeito e o convívio com o

diferente.

Para que isso se efetive, os conteúdos serão trabalhados que forma a buscar

o envolvimento de todos os alunos em atividades através de: leituras de textos

diversos, pesquisas bibliográficas, montagem de painéis e cartazes, lendas e

parlendas, teatro, músicas, filmes e análise de poemas..

AVALIAÇÃO

Dentre as orientações para a disciplina de Ensino Religioso, faz-se necessário

destacar os procedimentos avaliativos a serem adotados, uma vez que este

componente curricular não tem a mesma orientação que a maioria das disciplinas no

que se refere à atribuição de notas e ou conceitos. Ou seja, o Ensino religioso não

se constitui como objeto de reprovação, bem como não terá registro de notas ou

conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da

matrícula na disciplina.

Mesmo com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um dos

elementos integrantes do processo educativo da disciplina do ensino religioso.

Assim, cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas como: relatórios;

seminários; debates; trabalhos em grupo; questões discursivas que permitam

acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe,

tendo como parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos.

Para atender a esse propósito, o professor deverá elaborar atividades

diversificadas que o auxilie a registrar o quanto o aluno e a turma se apropriaram ou

têm se apropriado dos conteúdos tratados nas aulas de Ensino Religioso, que deve

ser observado pelo professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem.

Pode-se avaliar, por exemplo, em que medida o aluno expressa uma relação

respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes da sua;

aceita as diferenças e, principalmente, reconhece que o fenômeno religioso é um

dado da cultura e da identidade de cada grupo social; emprega conceitos adequados

para referir-se às diferentes manifestações do sagrado.

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A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do

Ensino Religioso. Cabe, então, ao professor implementar práticas avaliativas e

construir instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o

processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação com a

intencionalidade do ensino explicitadas no plano de trabalho docente. O que se

busca, em última instância , com o processo avaliativo é identificar em que medida

os conteúdos passam a ser referenciais para a compreensão das manifestações do

sagrado pelos alunos.

Diante da sistematização das informações provenientes dessas avaliações, o

professor terá elementos para planejar as necessárias intervenções no processo de

ensino e aprendizagem, retomando as lacunas identificadas no processo de

apropriação dos conteúdos pelos alunos, bem como terá elementos para

dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em relação aos

conteúdos que irá desenvolver posteriormente.

Mesmo não havendo aferição de notas ou conceitos que impliquem na

aprovação ou reprovação dos alunos, é necessário que o professor proceda um

registro formal do processo avaliativo, adotando instrumentos e critérios que

permitam à escola, ao aluno, aos pais ou responsáveis, identificarem os progressos

obtidos na disciplina. Pautada em uma avaliação cumulativa, processual e

formativa.

REFERÊNCIAS:

• BIACA,Valmir et al. O sagrado no ensino religioso / Valmir Biaca; Elson

Oliveira Souza;

• EMERLI Scholgl; Sérgio Rogério Azevedo Junqueira [ e ] Sant`ana, René

SIMONATO.O Sagrado no Ensino religioso – Curitiba: SEED-Pr.,2006.- 136

( Cadernos pedagógicos de ensino fundamental , v.8 ).

• CROATTO - José Severino – As Linguagens da Experiência Religiosa –

Paulinas – 2004.LDBN 9394/96....

• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento

de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Ensino Religioso.

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Curitiba, 2008.

• ___________Currículo Básico Para a Escola Pública do Estado do Paraná –

Ensino Religioso – 1992.

• __________SEED – Semana de Estudos Pedagógicos Descentralizados –

Ensino Religioso Fevereiro/2005.

• ____________ Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de

Desafios Educacionais Contemporâneos.

• VILLAR. Colégio Luzia Garcia. Projeto Político Pedagógico. Barbosa

Ferraz, 2011.

• _________Regimento Escolar- Barbosa Ferraz, 2011.

142

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13.2.6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO:

Nas Diretrizes Curriculares Estaduais, a disciplina de Filosofia a ser

ministrada na sala de aula da escola pública paranaense, aborde questões das

ciências, do mito, da ética, da estética, da política, do conhecimento. Se por um

lado, a dificuldade para seu ensino está no fato de nela residir o pensamento

racional e sistemático de mais de 2500 anos, por outro lado, a facilidade para o seu

ensino está no fato de que nela se pode encontrar pedagogias e métodos que

trazem luz para a definição da pedagogia e do método a ser adotado pelo professor

para o ensino da filosofia.

A importância do conhecimento proporcionado por essa disciplina, no

contexto escolar, resulta no aprimoramento das capacidades intelectuais, éticas,

morais e sociais que pode favorecer a expressão do pensamento e a construção de

uma inserção social mais crítica.

Diferente de outras disciplinas, a filosofia faz chegar a resultados que não são

tidos como definitivos /absolutos. Assim, ela pode não oferecer a segurança que

uma ciência exata dá ao aluno e isso pode ser prejudicial ao ensino da mesma; por

outro lado, se bem entendida pelos alunos as possibilidades ilimitadas que essa não

exatidão dá, pode ser fator estimulante ao aprendizado dos mesmos.

O ensino da filosofia apresenta inúmeras possibilidades de abordagem. As

mais tradicionais são: a divisão cronológica linear, geográfica e por conteúdos

estruturantes, mas, para não ser apenas História da Filosofia, faz-se mister

preservar suas características específicas, ex: diálogo, problematização,

argumentação, sistematização, imparcialidade, busca constante.

A experiência mais recentemente do ensino de filosofia no Brasil reporta ao

período da publicação da nova LDB 9394/96, mas foi os Parâmetros Curriculares

Nacionais – PCNs, que normatizou como seria o ensino de filosofia. No documento

PCN/Ensino Médio, Conhecimentos de Filosofia, o conteúdo filosófico passa para a

perspectiva da transversalidade. Permanece na ante-sala, algo que se atribuía

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importância, mas que no limite na passava de um objeto de decoração. Foram vários

os encontros e debates de professores e a comunidade propondo recolocar a

obrigatoriedade do ensino de filosofia e o resultado foi o projeto de Lei nº 3.178/97,

aprovado na Câmara e no Senado (2001), vetado pelo presidente F H C.

Em 2003 foi realizada na Câmara dos Deputados, a audiência pública em

defesa da volta da Filosofia e Sociologia ao currículo do Ensino Médio. O CNE/CEB,

atende tais aspirações e aprova o Parecer sob n.º 38/2006 e no Paraná é aprovada

a lei Nº 15. 228 de 25/07/2006, que no Art. 2º, lês-se que “a Filosofia objetiva

consolidar a base humanista da formação do educando, propiciar a capacidade do

pensar e repensar de modo crítico o conhecimento produzido pela humanidade, sua

relação com o mundo e a constituição de valores culturais, históricos e sociais,

fundamental na construção e aprimoramento da cidadania”.

Na esfera federal, a Lei nº 11.684 de 2 de junho de 2008, institui a

obrigatoriedade da disciplina no território nacional e nesse sentido, o Conselho

Estadual de Educação/PR, aprovou em 07/11/08 a deliberação N.º 03/08, com o

seguinte teor: uma série em 2009; duas em 2010; três em 2011; quatro em 2012 nos

cursos de 4 anos. Do ponto de vista legal está demarcado o retorno da disciplina de

Filosofia à Matriz Curricular do Ensino Médio.

O desafio posto é como ensinar filosofia e que filosofia ensinar. A filosofia

busca compreender a vida humana que se manifesta no cotidiano em busca de um

sentido, seu objeto é “os sentidos, os significados e os valores que dimensionam e

norteiam a vida e a prática histórica humana, trata dos fundamentos últimos do

existir humano na história” (LUCKESI, 2002). Nesse sentido, a filosofia é um

instrumento para os estudantes lerem a realidade histórico-social. Tal instrumento se

diferencia das outras disciplinas em seu próprio método de ensino, pois “o ato de

ensiná-la se confunde com a transmissão do estilo reflexivo, e o ensino da filosofia

somente logrará algum êxito na medida em que tal estilo for efetivamente

transmitido, pensar e repensar a cultura não se confunde com compatibilização de

métodos e sistematização de resultados; é uma atividade autônoma e de índole

crítica” (LEOPOLDO, 1992, p. 163).

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É nessa perspectiva que se deve ler a diretriz de Filosofia/SEED/PR, que

propõe o ensino de filosofia a partir dos conteúdos elaborados pela tradição

filosófica, denominados de Conteúdos Estruturantes. A presente Proposta

Pedagógica Curricular é uma ferramenta de orientação para o trabalho com a

disciplina de Filosofia na escola que, em conjunto com a Diretriz da Disciplina, o

Livro Didático Público, a Ontologia de textos filosóficos e os materiais disponíveis na

biblioteca do professor contribuem para o trabalho com a filosofia no espaço escolar.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA:

A Filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A filosofia

não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si

mesmo. Ela é, antes de tudo, uma prática de vida que procura pensar os

acontecimentos além de sua pura aparência. Assim, ela pode se voltar para

qualquer objeto. Pode pensar a ciência, seus valores, seus métodos, seus mitos;

pode pensar a religião; pode pensar a arte; pode pensar o próprio homem em sua

vida cotidiana, a economia, a política, a ética. Diz-se que a Filosofia incomoda certos

indivíduos e instituições porque questiona o modo de ser das pessoas, das culturas,

do mundo. Isto é, questiona a prática política, científica, técnica, ética, econômica,

cultural e artística.

Desse modo, compreender a importância do ensino da Filosofia no Ensino

Médio é entendê-la como um conhecimento que contribui para a formação do aluno.

Cabe a ela indagar a realidade, refletir sobre as questões que são fundamentais

para os homens, em cada época.

A reflexão filosófica não é, pois, qualquer reflexão, mas rigorosa, sistemática

e deve sempre pensar o problema em relação à totalidade, para alcançar a

radicalidade do problema, isto é, ir à sua raiz. Esta é a preocupação do Colégio ao

instituir a disciplina de Filosofia no Ensino Médio; a busca pelo ensino da reflexão

filosófica, instrumentalizando os alunos para estarem aptos a compreender e atuar

em sua realidade.

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A Filosofia objetiva consolidar a base humanista da formação do educando,

propiciar a capacidade do pensar e repensar de modo crítico o conhecimento

produzido pela humanidade, sua relação com o mundo e a constituição de valores

culturais, históricos e sociais, fundamental na construção e aprimoramento da

cidadania.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA:

Os conteúdos apresentados nesse planejamento seguem as orientações da DCE de

Filosofia, o qual organizou-se também o livro didático público de Filosofia, a partir de

conteúdos denominados conteúdos estruturantes e básicos. Os conteúdos

específicos serão apresentados pelo professor no Plano de Trabalho Docente - PTD.

ENSINO MÉDIO

1º ANO

Conteúdos Estruturantes:

* Mito e Filosofia;

* Teoria do conhecimento;

Conteúdos Básicos:

* Saber mítico;

* Saber filosófico;

* Relação Mito e Filosofia;

* Atualidade do mito;

* O que é Filosofia?Possibilidade do conhecimento;

* As formas de conhecimento;

* O problema da verdade;

* A questão do método;

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* Conhecimento e lógica.

2º ANO

Conteúdos Estruturantes:

* Ética;

* Filosofia Política;

Conteúdos Básicos:

* Ética e moral;

* Pluralidade ética;

* Ética e violência;

* Razão, desejo e vontade;

* Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das Normas;

* Relações entre comunidade e poder;

* Liberdade e igualdade Política;

* Política e Ideologia;

* Esfera pública e privada;

Cidadania formal e/ou Participativa;

3º ANO

Conteúdos Estruturantes:

* Filosofia da Ciência;

* Estética;

Conteúdos Básicos:

* Concepções de ciência;

* A questão do método Científico;

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* Contribuições e limites da Ciência;

* Ciência e ideologia;

* Ciência e ética;

* Natureza da arte;

* Filosofia e arte;

* Categorias estéticas –Feio, Belo, Sublime, Trágico, Cômico, Grotesco,

Gosto, Etc.

* Estética e sociedade;

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A Diretriz de Filosofia propõe quatro passos para orientar o professor no trabalho

escolar, tais passos devem ser tomados numa perspectiva dialética para um ensino

significativo, que contemple a formação cidadã e democrática. Para tanto, é possível

viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da

linguagem, da literatura, da história, das ciências e das artes, dialogando

criticamente todos os conceitos. A Diretriz propõe ao professor relacionar os

conteúdos estruturantes e básicos com os problemas vivenciados pelos alunos, para

que na investigação o estudante perceba como tais problemas foram resolvidos na

história da filosofia com o auxílio de textos filosóficos. A leitura do texto deve dar

subsídios para que o aluno possa pensar o problema, pesquisar, fazer relações,

criar conceitos e desenvolver o exercício do próprio pensamento, isto é,

problematizar filosoficamente situações da vida atual, sem doutrinação, dogmatismo

e niilismo.

* Mobilização para o conhecimento:

É o momento de “ganhar” os alunos para estudar o tema proposto.

Normalmente os alunos se apresentam em posição de desconfiança em relação ao

que o professor propõe, mas se o tema for apresentado na perspectivas da

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mobilização, penso que é possível iniciar um processo de ensino significativo. É

interessante iniciar tal processo com uma música; uma figura; um vídeo; um poema;

uma brincadeira; um jogral. Enfim, algo que seja convidativo para o início de uma

aprendizagem.

* Problematização:

Esse é um passo central na aprendizagem, pois inicia com um problema e/ou

problematização. Isso significa que o convite realizado na mobilização passa

necessariamente por um processo de questionamento. O professor instiga os alunos

a proporem problemas para investigar. São esses questionamentos que vão nortear

os passos seguintes. (exemplo: Porque o Mito serviu como a primeira forma para

homem explicar a realidade?)

* Investigação:

Aqui o papel do professor é central, pois é ele que vai auxiliar os alunos a

avançarem no conceito e no entendimento filosófico do estudo. Aqui se deixar o

aluno por conta, corre-se o risco de ficar na superficialidade. Promova formas dos

alunos se expressarem nesse momento. Assim, cabe ao professor proporcionar um

ambiente propício a partir da realidade em que se encontra o aluno para iniciar sua

prática docente.

* Criação de conceitos:

Esse processo só ocorrerá a partir do trabalho realizado na “Investigação”,

aqui nunca será possível saber de fato o quanto o aluno avançou no conceito, mas

ele pode dar algumas dicas nas brincadeiras, na sala quando se possibilita o

momento, etc. e até mesmo na avaliação.

Outra possibilidade é o professor trabalhar princípios que estruturam a

pedagogia histórico-crítica desenvolvidas por João Luiz Gasparin: Prática social

inicial do conteúdo, problematização, instrumentalização, catarse e Prática social

final do conteúdo (GASPARIN, 2007, p.9).

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Tal proposta metodológica corrobora com a descrita na Diretriz de Filosofia,

conforme apresentado acima. Nesse sentido, o conteúdo filosófico trabalhado em

sala de aula será abordado a partir da necessidade do aluno.

Nesse sentido, as aulas poderão ser desenvolvidas por meio de: Dinâmica de

integração; Aula expositiva dialogada a partir do livro didático fornecido aos alunos.

Quando for possível, a sala será organizada em semi-círculo para melhor contato

com os alunos; Usar os recursos da TV pen drive; Aula na biblioteca organizada em

duplas e/ou trio para pesquisa e conceituação, pois além de facilita no diálogo a

compreensão dos conceitos, ele mesmo inconsciente, estará aprendendo a arte

pesquisa bibliográfica; Aula na sala de informática para desenvolver o processo de

pesquisa e aprofundar temas; Quando for possível as aulas poderão ocorrer no pátio

da escola aproveitado do espaço físico para trabalhar conteúdos específicos;

poderão ser utilizados documentários, filmes e músicas.

Conforme determina lei nº. 11645/08, que trata da obrigatoriedade do ensino

da historia e cultura afro-brasileira, africana e indígena, a lei de Prevenção ao uso

indevido de drogas, sexualidade humana; Educação Ambiental ( Lei 9795/99)

Dec.4201/02, lei federal 11525/07 trata do enfrentamento a violência contra a

criança e o adolescente,serão contextualizadas na disciplina de Filosofia. O

professor abordará a temática a partir dos conteúdos específicos demonstrando o

diálogo do conteúdo filosófico com os conteúdos acima citados.

AVALIAÇÃO:

Segundo Vasconcellos (1999, p. 43), “avaliação é um processo abrangente da

existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de

captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada

de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos”. Nesse sentido, a

avaliação é uma busca de alternativas para que ocorra um verdadeiro processo de

ensino-aprendizagem.

A avaliação é o aspecto mais difícil em todas as áreas. O que avaliar em

filosofia e como? A Diretriz propõe que se siga quatro pressuposto:

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Nesse sentido as avaliações ocorrerão nas modalidades:

* formal – acontece a cada instante da relação com os estudantes por meio de

diferentes instrumentos avaliativos;

* contínua – permite avaliar o grau de aprendizagem do estudante ao longo do

período, neste caso, bimestralmente, de modo contínuo e cumulativo do

desempenho, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos;

* diagnóstica – verifica como está o processo de construção do conhecimento,

se a metodologia está dando resultado efetivos e a partir destas constatações

toma-se decisões e promove mudanças em relação à continuidade do

trabalho,

* formativa – após avaliar o processo como um todo, realimenta-se o processo

para sanar falhas e atingir objetivos proposto sempre priorizando o repensar

sobre as ações e não o resultado;

* somativa – dá uma visão geral, de maneira concentrada, dos resultados

obtidos no processo de ensino e aprendizagem. Sua aplicação informa

quanto ao nível de aprendizagem alcançada; visa a atribuição de notas;

fornece feedback ao aluno, de forma que os aspectos qualitativos prevaleçam

sobre os quantitativos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à Filosofia. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1993.

ASPIS, R. O professor de filosofia: o ensino da filosofia no ensino médio como experiência filosófica. In: Cadernos CEDES, n.º 64. A Filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez, 2004.

151

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BUZZI, Arcângelo. Filosofia para principiantes: a existência humana no mundo. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

CHÂTELET, F. História da Filosofia, idéias e doutrinas - o século XX. Rio de Janeiro: Zahar, s/d, 8 vol.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.

__________ Filosofia. Série Novo Ensino Médio, São Paulo, Ática, 2004.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: Historia e Grandes Temas. São Paulo: Saraiva, 2005.

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13.2.7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA

APRESENTAÇÃO:

O conhecimento da física é algo em constante transformação a partir das

necessidades e anseios da humanidade, sendo orientada por modelos e teorias,

assim o ensino da física deve estar voltado para a construção de conceitos

científicos com significado nas atividades diferenciadas dentro ou fora da sala de

aula com o estudo da matéria, energia e suas transformações físicas; levando o

aluno a pensar criticamente, investigando mistérios do mundo microscópio, das

partículas que compõem a natureza e, ao mesmo tempo, permitindo à análise de

todos os fenômenos físicos que interage com a vida do nosso planeta.

A disciplina de Física tem como meta encaminhar o educando ao

desenvolvimento de uma cultura científica efetiva partindo do senso comum,

ampliando-se os conceitos físicos e sensibilizando – os a um compromisso com as

inovações tecnológicas do futuro (eletromagnetismo) de forma a acompanhar a

evolução globalizada.

O grande desafio atual é de que as atividades científicas possam contribuir

com uma nova perspectiva de entendimento da física, estimulando um melhor

aprimoramento no processo ensino – aprendizagem e percebendo durante as

observações, relatos, leituras científicas e outras (músicas, poemas e histórias em

quadrinhos) de maneira contextualizada; e nas atividades práticas a descoberta e

valorização do conhecimento científico sistematizado; aguçando no aluno a

curiosidade bem como a de conhecer mais sobre a relação da física com o mundo

que o rodeia.

A Física é uma ciência que tem como objeto de estudo o Universo na sua

totalidade e complexidade, sua evolução, suas transformações e as interações com

outros saberes da sua realidade, propondo-se então, o estudo da natureza; mas

galgados nos modelos elaborados pelo homem.

Desde épocas mais remotas o homem vem tentando solucionar muito dos

seus problemas de ordem prática para garantir sua sobrevivência.

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Entende-se que a disciplina de Física deve contribuir educando também para

a cidadania e o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da

produção científica ao longo da história. Essa ciência evoluiu a partir da filosofia

natural tendo encontrado através do conhecimento a intenção da abstração; pois era

através dos sentidos que o homem percebia as informações do universo com uso do

raciocínio que nas civilizações mais antigas (gregos) se encarregavam dos estudos

dos fenômenos ocorridos na natureza (tentavam explicar as variações cíclicas

observadas no espaço), dando início ao estudo dos movimentos, das propriedades

físicas da matéria e da energia.

Na Idade Média a filosofia medieval cristã (escolástica) submetia a fé e as

verdades ao cristianismo; no século XIII com São Tomás de Aquino influenciado

principalmente por Platão, Aristóteles e a Astronomia Geocêntrica; mas a física foi

inaugurada por Galileu Galilei no século XVI, como uma nova forma de se conceber

o Universo aliada as descrições matemáticas dos fenômenos físicos; surgiram as

bases da Ciência Moderna possibilitando construir as leis universais; desse modo

abriu-se caminho para Isaac Newton no século XVIII que realizasse a primeira

grande unificação da ciência, elevando a física ao estatuto de Ciência.

Mas foi no século XVIII que a Revolução Industrial abriu caminho para que a

ciência também se desenvolvesse; nesse período houve a incorporação das

máquinas a vapor (termodinâmica) à indústria o que contribuiu para as grandes

transformações sociais e tecnológicas.

O conhecimento científico tem permitido à humanidade construir

conhecimentos sobre o mundo, evoluindo de acordo com as experiências

vivenciadas voltadas para as práticas sociais contemporâneas, e podendo ainda

relacionar-se com os múltiplos aspectos: histórico – social político e econômico

envolvendo todos os tipos de cultura situados no tempo e no espaço; preparando-os

também para uma educação mais ampla e voltada à formação de sujeitos

comprometidos agregando a visão da natureza, das produções tecnológicas bem

como das relações humanas. Atuando de forma dinâmica junto à clientela

procurando atender seus anseios independentes da classe social a que pertence na

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tentativa de superar as dificuldades de aprendizagem e relacionamento humano;

valorizando as experiências do cotidiano.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

O objetivo geral da disciplina de física é construir o conhecimento relativo ao

mundo físico e às suas transformações, levando em consideração como estes

conhecimentos foram construídos e elaborados ao longo da história.

Além disso, a disciplina de física pretende atuar de forma dinâmica junto aos

educandos procurando atender seus anseios independentes da classe social a que

pertence na tentativa de superar as dificuldades de aprendizagem e relacionamento

humano, valorizando, portanto, suas experiências do cotidiano .

O ensino de física deverá contemplar atividades práticas de experimentação

(lúdicas) que aguçará o gosto do aluno por observação de fenômenos físicos na

sala (no pátio da escola, em laboratórios ou na natureza; interagindo com outros

profissionais (interdisciplinaridade) sempre que possível.

Esta disciplina pretende também valorizar as atividades desenvolvidas

extraclasse, atividades estas, que poderão despertar no educando o anseio de

estudar, dando suporte para que faça a melhor opção em continuar seus estudos.

Tais atividades contribuirão para que o aluno venha entender a relação entre as

experiências de senso comum adquirido, e o conhecimento sistematizado.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS

Conteúdo Estruturante

Movimento

Metodologia

Mostrar a evolução das ideias e conceitos físicos, seus erros e acertos, avanços e

retrocessos, a não-neutralidade da produção científica, suas relações externas, sua

interdependência com os sistemas produtivos, enfim, os aspectos: sociais, políticos,

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econômicos e culturais desta ciência; levando-se em conta as concepções

espontâneas dos estudantes.

Avaliação

Verificar o progresso da aprendizagem do estudante quanto aos aspectos históricos,

conceituais, culturais, e a evolução do conhecimento científico; através de

observações, relatos, debates, análises de textos científicos, etc.

Conteúdo Básico

- Introdução à Física

- História da Física: Campo de estudo e atuação da física;

- A física contemporânea e suas aplicações tecnológicas;

- Movimento e inércia;

- Conservação de quantidade de movimento;

- Variação da quantidade de movimento: Impulso

- 2º Lei de Newton

- 3º Lei de Newton

Metodologia

Os conteúdos básicos devem ser abordados considerando-se:

O contexto histórico-social, discutindo a construção cientifica como um produto

da cultura humana sujeita ao contexto de cada época;

A epistemologia e a filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a utilização

de textos originais traduzidos para o português, pois se entende que eles

contribuem para aproximar estudantes e professor da produção cientifica da

compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, dos obstáculos

epistemológicos encontrados, etc;

O reconhecimento da física como um campo teórico, ou seja, considera-se

prioritário os conceitos fundamentais que dão sustentação à teoria dos

movimentos, pois se entende que para ensinar uma teoria cientifica é necessário

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o domínio e a utilização de linguagens próprias de ciência, indispensável e

inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das idéias, das

leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem cientifica;

As relações da física com a física e, com outros campos do conhecimento;

O contexto social dos estudantes, seu cotidiano e os jogos e brincadeiras que

fazem parte deste cotidiano;

As concepções dos estudantes e a historia da evolução dos conceitos e idéias

em física como possíveis pontos de partida para problematização;

Que a ciência dos movimentos não se esgota em Newton e seus sucessores

propõem-se uma discussão em conjunto sobre o quadro teórico da Física no final

do século XIX, em especial as dúvidas que inquietavam os cientistas a respeito

de algumas questões que envolviam o eletromagnetismo, as tentativas de

adaptar o eletromagnetismo à mecânica, o surgimento do Principio da incerteza e

as conseqüências para a física clássica;

Textos de divulgação científica, literários, etc.

Ao contemplar estes conteúdos, poderão ser abordados ainda tópicos referentes

à Prevenção ao uso indevido de drogas, assim como também de sexualidade

humana;

Avaliação

Do ponto de vista clássico, o conceito de momentum implica na concepção de

intervalo de tampo, deslocamento, referencias e o conceito de velocidade.

Espera-se que o Estudante:

Formule uma visão geral da ciência (física), presente no final do século XIX e

compreenda a visão de mundo dela decorrente;

Compreenda a limitação do modelo clássico no estudo dos movimentos de

partículas subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e, outros princípios

(entre eles o da incerteza);

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Perceba (do ponto de vista relativístico e quântico) a necessidade de redefinir o

conceito de massa inercial, espaço e tempo e, como conseqüência, um conceito

básico da mecânica clássica: trajetória;

Compreenda o conceito de massa (nas translações) como uma construção

cientifica ligada a concepção de força entendendo-a (do ponto de vista clássico)

como uma resistência a variação do movimento, ou seja, uma constante de

movimento e, o momentum como uma medida dessa resistência (translação);

Compreenda o conceito de momento de inércia (nas rotações) como a dificuldade

apresentada pelo objetivo ao giro, relacionando este conceito à massa do objeto e, a

distribuição dessa massa em relação ao eixo de rotação. Ou seja, que a diminuição

do momento de inércia implica num aumento de velocidade de giro, e vice-versa;

Associe força à variação da quantidade de movimento de um objeto ou de um

sistema (impulso), à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou

desaceleração) e à concepção de massa e inércia;

Entenda as medida das grandezas (velocidade, quantidade de movimento, etc.)

Como dependentes do referencial e, de natureza vetorial;

Perceba em seu cotidiano movimentos simples que acontecem devido a

conservação da quantidade movimento translacional ou linear;

Compreenda, além disso, a conservação da quantidade de movimento para os

movimentos rotacionais;

Perceba que os movimentos acontecem sempre uns acoplados ao outros, tanto os

translacionais como o rotacional;

Perceba a influência da dimensão de um corpo no eu comportamento perante a

aplicação de uma força em pontos diferentes deste corpo;

Aproprie-se da noção de condições de equilíbrio estático, identificado na 1º lei de

Newton, e as noções de equilíbrio estável e instável.

Reconheça e represente as força de ação e reação nas mais diferentes situações.

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Avaliação

Espera-se que o estudante compreenda a lei da Gravitação Universal como

uma construção cientifica importante, pois unificaram a compreensão dos

fenômenos celestes e terrestres, cujo resultado sintetiza uma concepção de espaço,

matéria e movimento, desde que os primeiros estudos sobre a natureza, até Newton.

Assim, ao se avaliar o estudante, espera-se que ele:

•Associe a gravitação com as leis de Kepler;

•Identifique a massa gravitacional diferenciando-a da massa inercial, do ponto de

vista clássico.

•Compreenda o contexto e os limites do modelo newtoniano tendo em vista a Teoria

da Relatividade Geral;

Conteúdo Básico

- Energia e o Principio da Conservação da energia;

- Variação/Transformação da energia de parte de um sistema – trabalho e potencia.

Metodologia

O tratamento pedagógico destes conteúdos básicos adotará uma abordagem

pedagógica que considere:

O contexto histórico-social, discutindo a construção cientifica como um produto

da cultura humana sujeita ao contexto de cada época:

• A Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma será a

utilização de textos originais traduzidos para o português (ou não), pois

se entende que eles contribuem para aproximar estudantes e professor

da produção cientifica a compreensão dos conceitos formulados pelos

cientistas, dos obstáculos epistemológicos encontrados, etc.

• O campo teórico da física no qual a energia tem um lugar fundamental,

pois se entende que para ensinar uma teoria cientifica é necessário o

domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e

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inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das

idéias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e uma

linguagem científica;

• As relações da Física com a Física e, com outros campos do

conhecimento;

• Texto de divulgação cientifica, literários, etc.

• O cotidiano, as concepções dos estudantes e a História da evolução

dos conceitos e idéias em Física como possíveis pontos de partida para

problematização;

Avaliação

Espera-se que o estudante perceba a idéia de conservação de energia como

uma construção humana, originalmente concebida no contexto da Termodinâmica

como um dos princípios fundamentais da Física e, a amplitude do Principio da

Conservação da Energia, aplicando a todos os campos de estudo da física, bem

como outros campos externos à física. Assim, ao se avaliar o estudante espera-se

que ele:

Conceba a energia como uma entidade física que pode se manifestar de diversas

formas e, no caso da energia mecânica, em energias cinéticas, potencial elástica e

potencial gravitacional;

Perceba o trabalho como uma grandeza física relacionada à transformação/variação

de energia;

Compreenda a potência como uma medida de eficiência de um sistema físico.

Ou seja, é importante entender com que rapidez no tempo ocorre às transformações

de energia, indicada pela grandeza física potência.

Conteúdo Básico

Fluídos

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Metodologia

A abordagem teórica - metodológico deste conteúdo básico deve considerar: O

contexto histórico-social, discutindo a construção cientifica como um produto da

cultura humana sujeita ao contexto de cada época;

A Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma será a utilização

de textos originais traduzidos para o português (ou não), pois se entende que eles

contribuem para aproximar estudantes e professor da produção cientifica a

compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, dos obstáculos

epistemológicos encontrados, etc.

As relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;

Texto de divulgação cientifica literário, etc;

O cotidiano, as concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos

e idéias em Física como possíveis pontos de partida para a problematização;

Avaliação

O estudo dos fluídos e da mecânica dos fluídos é importante para compreender a

evolução das idéias que levaram a formulação do conceito de calor. Assim, ao se

avaliar O estudante, espera-se que ele:

• Identifique algumas propriedades físicas inerentes aos materiais como a

massa específica, a viscosidade e a tensão superficial, associando-as com as

interações elétricas:

• Formule o conceito de pressão de um fluído, seja ele um líquido ou um gás, e

extrapole o conceito a outras aplicações físicas;

• Entenda a densidade como uma medida relativa em relação à massa

específica da água;

• Compreenda as relações entre volume, peso e empuxo e, entre densidade e

empuxo.

Conteúdo Básico

Oscilações

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Metodologia

A abordagem teórica – deve-se considerar: O contexto histórico-social,

discutindo a construção metodológica deste o conteúdo básico ao cientifico como

um produto da cultura humana sujeita ao contexto de cada época;

• A Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma será a

utilização de textos originais traduzidos para o português (ou não), pois se

entende que eles contribuem para aproximar estudantes e professores nas

produções cientificas, a compreensão dos conceitos formulados pelos

cientistas, dos obstáculos epistemológicos encontrados, etc.

• As relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;

• Textos de divulgações científicos e literários, etc;

• O cotidiano, as concepções dos estudantes e a História da evolução dos

conceitos e idéias em Física como possíveis pontos de partida para

problematização;

• Que o estudo da ondulatória deve começar pelas ondas mecânicas, pois são

mais “visíveis” ou perceptíveis no cotidiano. No entanto, as ondas

eletromagnéticas, entre elas a luz visível, também estão presentes no dia-a-

dia, porem o modelo matemático para ondas não encontra uma

correspondência direta com este fenômeno, sendo ótimo para mostrar a

diferença entre modelo e fenômeno, diferenciando real do abstrato.

Avaliação

Na natureza, muitos eventos apresentam, em algum momento ou aspecto,

características ondulatórias o que torna seu estudo importante para a compreensão

do universo físico.

Assim, ao se avaliar o estudante, espera-se que ele:

• Conheça o modelo clássico de onda, seus limites e possibilidades,

percebendo as grandezas físicas identificadoras dos processos ondulatórios, ou

seja, a velocidade, a freqüência e o comprimento da onda;

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• Associe a produção de pulsos de onda a alguma forma de

transferência ou transformação de energia, da fonte produtora para o

meio de propagação da onda;

• Associe os fenômenos da refração, reflexão, difração e interferência ao

movimento ondulatório;

• Compreenda fenômenos típicos ondulatórios como: efeito Doppler,

ressonância e superposição de ondas;

• Identifique que uma onda mecânica presente no cotidiano, explicando

o seu comportamento;

• Entenda a natureza das oscilações, ou seja, diferencie as ondas

mecânicas das eletromagnéticas;

• Perceba em alguns fenômenos luminosos características ondulatórias,

compreendendo-os a partir da interação da luz com a matéria, o que

envolve relação com o eletromagnetismo;

• Identifique, nos diversos materiais, propriedade mecânica ligada a

elasticidade, por exemplo, a constante elástica de uma mola em um

sistema massa-mola.

Conteúdo Estruturante

Termodinâmica

Conteúdo Básico

- Leis da Termodinâmica:

- Lei zero da Termodinâmica;

- 1º Lei da Termodinâmica

- 2º Lei da Termodinâmica

- 3º Lei da Termodinâmica

Metodologia

A abordagem teórico-metodológica deste conteúdo básico deve considerar:

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• O contexto histórico-social, discutindo a construção cientifica como um

produto da cultura humana sujeita ao contexto de cada época;

• A Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma será a

utilização de textos originais traduzidos para o português (ou não), pois se

entende que eles contribuem para aproximar estudantes e professor da

produção cientifica a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas,

dos obstáculos epistemológicos encontrados, etc;

• O reconhecimento da física como um campo teórico, ou seja, considera-se

prioritário os conceitos e idéias fundamentais que dão sustentação ao corpo

teórico da termodinâmica, pois se entende que para ensinar uma teoria

cientifica é necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da

ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é

fundamental o domínio das idéias, das leis, dos conceitos e definições

presentes na teoria e sua linguagem cientifica;

• As relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;

• O cotidiano, as concepções dos estudantes e a História da evolução dos

conceitos e idéias em Física como possíveis pontos de partida para

problematizações;

• Utilização de experimentação para formulação e discussão de conceitos e

idéias;

• Textos de divulgações científicos e literários, etc.

• Durante a abordagem destes conteúdos, por exemplo ao citar como

funcionavam os “Navios Negreiros” e como os mesmos se movimentavam,

poderá ser contemplado a História e Cultura Afro-brasileira, Africana e

Indígena que prevê a Lei nº 11.645/08, onde poderá ser relatado a forma em

que os negros eram “traficados” e transportados por meio de Navios que por

sua vez, utilizavam “calor” para se mover.

• Poderá ser abordado também, informações relativas à Educação Ambiental,

conforme prevê a Lei nº 9795/99 (Dec. 4201/02), por exemplo, ao abordar

Escalas Termométricas e Formas de Energia, poderá ser citado o “aumento

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da temperatura” que vem sido provocado pelo grande aumento de poluentes

que vem sendo lançados na atmosfera;

Tem-se como expectativa que o aluno compreenda o quadro teórico

da termodinâmica composto por ideias expressas nas suas leis e em seus conceitos

fundamentais: temperatura, calor e entropia.

Avaliação

Assim, ao se avaliar o aluno, espera-se que ele:

• Entenda o conceito de temperatura como um modelo baseado nas

propriedades de um material, não uma medida, de fato, do grau de agitação

molecular em um sistema;

• Compreenda a Teoria Cinética dos Gases como um modelo construído e

válido para o contexto dos sistemas gasosos com comportamento definido

como ideal e, fundamental para o desenvolvimento das ideias em

termodinâmica;

• Diferencie e conceitue calor e temperatura, entendendo o calor como uma

das formas de energia, o que é fundamental para a compreensão do quadro

teórico da termodinâmica;

• Entenda o processo de construção das escalas termométricas, associando

essas escalas às propriedades térmicas do material utilizado na sua

construção;

• Compreenda a primeira lei como a manifestação do Princípio da Conservação

de Energia, bem como sua construção no contexto da termodinâmica e a sua

importância para a Revolução Industrial a partir do entendimento do calor

como forma de energia;

• Associe a primeira lei á ideia de produzir trabalho a partir de um fluxo de

calor.

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• Compreenda os conceitos de capacidade calorífica e calor específico como

propriedade de um material identificável no processo de transferência de

calor. Da mesma forma, o conceito de calor latente;

• Identifique dois processos físicos: a) os reversíveis e, b) os irreversíveis, que

vêm acompanhados de uma degradação de energia enunciada pela segunda

lei. Esse princípio físico deve ser compreendido como tão universal quanto o

de conservação de energia e sugere um estudo da entropia;

• Compreenda a entropia, uma grandeza que pode variar em processos

espontâneos e artificiais, como uma medida de desordem e, probabilidade;

Conteúdo Estruturante

Eletromagnetismo

Conteúdo Básico

-Carga, corrente elétrica.

- Campo

- Força eletromagnética

- Equações de Maxwell:

- Lei de Gauss;

- Lei de Coulomb;

- Lei de Ampére;

- Lei de Gauss magnética;

- Lei de Faraday

Metodologia

O tratamento pedagógico destes conteúdos básicos deverá considerar:

O contexto histórico-social, discutindo a construção cientifica entendido como um

produto da cultura humana sujeita aos determinantes de cada época;

A Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – utilização de textos originais,

pois se entende que contribuam para aproximar estudantes e professores da

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produção cientifica, da compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, dos

obstáculos epistemológicos encontrados, etc.

O reconhecimento da física como um campo teórico, com conceitos fundamentais

que dão sustentação ao eletromagnetismo,bem como o domínio das idéias, das leis,

dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem cientifica;

As relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;

O contexto social dos estudantes, suas concepções, seu cotidiano, possíveis

pontos de partida para problematização;

Textos de divulgações científicos e literários, etc.

Experimentação para discussão das ideias e conceitos do conceitos do

eletromagnetismo.

Poderá ser abordado durante estes conteúdos a Educação Tributária Dec. nº

1143/99, portaria nº 413/02 ao contemplar por exemplo Potência elétrica, mostrando

o quanto de tributos incidem sobre uma conta de consumo de energia elétrica. Deste

modo, será contemplado também, tópicos de Educação Fiscal (Portaria Conjunta do

Ministério da Fazenda e da Educação nº 413 de dezembro de 2002);

Avaliação

Espera-se que o estudante:

Compreenda a carga elétrica como um conceito central no eletromagnetismo, pois

todos os efeitos eletromagnéticos estão ligados a alguma propriedade da carga.

Compreenda que a carga tanto cria quanto sente o campo de outra carga, mas o

campo de uma carga não se altera na presença de outra carga. Assim, a idéia de

campo deve ser entendida como um ente que é inseparável da carga. Deseja-se que

o estudante entenda esse conceito, uma entidade teórica cariado para o

eletromagnetismo, é básica para a teoria e mediador de interação entre carga;

Compreenda as leis de Maxwell como um conjunto de leis que fornecem a base

para a explicação dos fenômenos eletromagnéticos;

Entenda o campo como uma entidade física dotado de energia;

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Apreenda o modelo teórico utilizado para explicar a carga e o seu movimento

(acorrente elétrica), a partir das propriedades elétricas dos materiais;

Associe a carga elétrica elementar à quantização da carga elétrica;

Conheça as propriedades elétricas dos materiais, por exemplo, a resistividade e a

condutividade;

Conheça as propriedades magnéticas dos materiais;

Entende corrente elétrica e força como entes físicos que aparecem associados ao

campo;

Reconheça as interações elétricas como às responsáveis pela coesão dos sólidos,

pelas propriedades dos gases;

Compreenda a força magnética como resultado da ação do campo magnético

sobre a corrente elétrica;

Entenda o funcionamento de um circuito elétrico, identificando os seus elementos

constituintes;

Conceba a energia potencial elétrica como uma das muitas formas de

manifestação de energia, como a nuclear, a eólica, etc.

Compreenda a potência elétrica como uma medida de eficiência de um sistema

elétrico;

Perceba o trabalho elétrico como uma grandeza física relacionada à

transformação/variação de energia.

Conteúdo Estruturante

Óptica

Conteúdo Básico

A natureza da Luz e suas propriedades

Metodologia

Mostrar a evolução das idéias e conceitos físicos, seus erros e acertos, avanços

e retrocessos, a não-neutralidade da produção científica, suas relações externas,

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sua interdependência com os sistemas produtivos, enfim, os aspectos: sociais,

políticos, econômicos e culturais desta ciência; levando-se em conta as concepções

espontâneas dos estudantes.

Os conteúdos básicos devem ser abordados considerando-se:

− O contexto histórico-social, discutindo a construção cientifica como um

produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

− A epistemologia e a filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a

utilização de texto original traduzido para o português, pois se entende que

eles contribuem para aproximar estudantes e professor da produção cientifica

da compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, dos obstáculos

epistemológicos encontrados, etc.

− O reconhecimento da física como um campo teórico, ou seja, considera-se

prioritário os conceitos fundamentais que dão sustentação à teoria dos

movimentos, pois se entende que para ensinar uma teoria cientifica é

necessário o domínio e a utilização de linguagens próprias de ciência,

indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o

domínio das idéias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e

sua linguagem cientifica;

− As relações da física com a física e, com outros campos do conhecimento;

− O contexto social dos estudantes, seu cotidiano e os jogos e brincadeiras que

fazem parte deste cotidiano;

− As concepções dos estudantes e a historia da evolução dos conceitos e

idéias em física como possíveis pontos de partida para problematização;

− Que a ciência dos movimentos não se esgota em Newton e seus sucessores

propõem-se uma discussão em conjunto sobre o quadro teórico da Física no

final do século XIX, em especial as dúvidas que inquietavam os cientistas a

respeito de algumas questões que envolviam o eletromagnetismo, as

tentativas de adaptar o eletromagnetismo à mecânica, o surgimento do

Principio da incerteza e as conseqüências para a física clássica;

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− Deverá ser abordado também, em momentos oportunos, tópicos relativos ao

Enfretamento à violência contra a Criança e ao Adolescente (Lei Federal nº

11525/07);

Avaliação

A partir da formulação das equações de Maxwell e, a comprovação

experimental de Hertz, a luz passou a ser entendida como uma entidade

eletromagnética. No entanto, estudos realizados no final do século XIX e inicio do

século XX levaram ao estabelecimento da natureza corpuscular da luz (os quantas).

Isso contribui para a apresentação da física como uma ciência construída e em

construção. Dessa forma, ao se avaliar o estudante espera-se que ele:

• Entenda o propósito do estudo da luz no contexto do eletromagnetismo;

• Conceba a luz como parte da radiação eletromagnética, localizada entre

as radiações de alta baixa energia, que manifesta dois comportamentos:

ondulatório e o de partícula, dependendo do tipo de interação com a

matéria;

• Entenda os processos de desvio de luz, a refração, que pode ocorrer tanto

com a mudança do meio com a alteração da densidade do meio, alem do

processo de reflexão, no qual a luz é desviada sem mudança de meio;

• Entenda os fenômenos luminosos como os de reflexão total, reflexão

difusa, dispersão e absorção da luz, dentre outros, importantes para a

compreensão de fenômenos cotidianos que ocorrem simultaneamente na

natureza, porem, às vezes uns ou outros se sobressaem;

• Associe fenômenos cotidianos relacionados à luz como, por exemplo: a

formação do arco-íris, a percepção das cores, a cor do céu dentre outros,

aos fenômenos luminosos estudados;

• Compreenda a luz como energia quantizada, que ao interagir com a

matéria apresenta alguns comportamentos que são típicos de partículas

(por exemplo, o efeito fotoelétrico) e outros de ondas (por exemplo, a

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interferência luminosa), ou seja, entenda a luz a partir do comportamento

dual:

• Extrapole o conhecimento da dualidade onda-partícula à matéria, como

por exemplo, ao elétron.

REFERÊNCIAS:

ANTUNES,Celso. Glossário para educadores. Petrópolis: Vozes, 2001

HOFFMANN, Jussara. Avaliação mito e desafio: uma perspectiva

construtivista. Porto Alegre: Mediação, 2006.

SAMPAIO, José Luiz. Universo da Física, 1, 2 e 3. 2º ed. São Paulo: Atual, 2005.

(Coleção Ensino Médio Atual.)

SAMPAIO, José Luiz. Física: Volume único. 2º ed. São Paulo: Atual, 2005.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – Diretrizes Curriculares de Física Ensino Médio; SEED-PR/2008;

VILLAR. Colégio Estadual Luzia Garcia . Projeto Político-Pedagógico. Barbosa Ferraz, 2011

________. Regimento Escolar. Barbosa Ferraz, 2011

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13.2.8 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO:

As relações do homem com a natureza no processo de construção e transformação do

espaço geográfico tiveram início desde a origem da humanidade. As alterações nos espaços eram

praticamente insignificantes, pois se vivia da coleta, da caça e da pesca. Existia um equilíbrio entre o

homem e a natureza. A apropriação do espaço era realizada após longo período de observação e

descrição, permitindo grandes avanços na elaboração do conhecimento geográfico.

Na Idade Média, alguns conhecimentos geográficos foram desconsiderados

porque feriam aos interesses do poder político. A partir do século XII, as questões

cartográficas, a forma da Terra, voltavam a ser discutidas, pois, os mercadores

precisavam registrar as rotas marítimas, a localização e distâncias dos continentes,

alcançando o período das Grandes Navegações. Desde o século XVI, as expedições

terrestres passaram a descrever e representar detalhadamente os elementos

naturais bem como as relações homem-natureza.

Os saberes geográficos, nesse processo histórico, passaram a ser

evidenciados nas discussões filosóficas, econômicas e políticas, que buscavam

explicar questões referentes ao espaço e à sociedade. Porém, até o século XIX não

havia sistematização da produção geográfica.

No período Imperialista desse século (século XIX), várias comunidades que mais

tarde viria a ser a atual Alemanha, organizaram expedições cientificas para a África,

Ásia e América Sul. Essas pesquisas acabaram servindo aos interesses das classes

dominantes proporcionando o surgimento das Escolas Geográficas, alemã e a

francesa.

O pensamento geográfico, da escola alemã, teve precursores Humbolodt e

Ritter, mas coube a Ratzel a fundação da Geografia Cientifica. A Escola Francesa

teve como principal representante Paul Vidal de La Blache.

A produção destas duas Escolas marca a dicotomia Sociedade – Natureza e

o determinismo geográfico que justificou o avanço dos impérios Europeus nos

territórios Africanos e Asiáticos.

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Enquanto na Alemanha e na França, a ciência já se encontrava

sistematizada, presente nas Universidades desde o século XIX, no Brasil, isso só

aconteceu mais tarde. A institucionalização da Geografia no Brasil se consolidou a

partir de 1930. As pesquisas buscavam compreender e descrever o ambiente físico

nacional com o objetivo de servir aos interesses políticos do Estado na perspectiva

do nacionalismo econômico, como a exploração mineral, desenvolvendo a indústria

de base entre outros.

Essa abordagem do conhecimento Geográfico perpetua-se por boa parte do

século XX, principalmente em períodos de governos autoritários e ficou conhecida

como Geografia Tradicional.

As transformações históricas relacionadas aos modos de produção, após a

Segunda Guerra Mundial, trouxeram mudanças que interferiram no pensamento

Geográfico sob diversos aspectos. Essas transformações ocorreram cada vez mais

intensamente ao longo da segunda metade do século XX dando novos enfoques

para a análise dos espaços Geográficos.

Do ponto de vista político e econômico, a internacionalização da economia e a

instalação das multinacionais em vários países alteraram as relações de produção e

consumo, trazendo para as discussões geográficas ligadas à degradação ambiental,

às desigualdades e injustiças da produção capitalista, às questões culturais e

demográficas afetadas pela internacionalização da economia e pelas relações

políticas da economia e pelas relações político-econômicas de dependência, cada

vez mais acentuadas, nos diferentes países.

Assim, as mudanças que marcaram o período histórico do país-guerra

desencadearam reformulações na geografia. No Brasil, essas mudanças mais

acentuadas ocorreram nos anos 60.

As mudanças teórico-metodológicas do ensino da Geografia tem como meta a busca

de um ensino voltado para a conquista da cidadania, proporcionando aos alunos a

possibilidade de compreenderem sua própria posição no conjunto de interação entre

a sociedade e a natureza.

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A valorização da formação profissional contribuiu para as transformações

significativas no ensino, regulamentadas pela lei 5692/71 (Lei das Diretrizes e Base

da Educação Nacional) que afetou, principalmente, as disciplinas relacionadas às

Ciências humanas e instituiu a área de estudo denominada Estudos Sociais que no

1o.Grau envolveria conteúdos de Geografia e História. No 2o.Grau foram impostas às

disciplinas de OSPB e EMC. Nos anos 80, ocorreram movimentos visando o

desenvolvimento da disciplina de Estudos Sociais e o retorno da Geografia e

História.

As discussões teóricas que se sobressaíram, centraram-se em torno do

Movimento da Geografia Crítica. Um dos marcos históricos nessa época foi o

Encontro Nacional de Geógrafos Brasileiros, em 1978. Esse movimento adotou o

método do materialismo histórico dialético para os estudos geográficos e para a

abordagem dos conteúdos de ensino da Geografia.

Encontros e conferências realizados em âmbito mundial priorizaram a

educação como alvo das reformas necessárias para a formação do novo perfil de

trabalhador, necessário para o capitalismo no atual período histórico. Foi nesse

contexto que ocorreu a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Base da Educação

Nacional, bem como a construção dos P.C.Ns.

A partir de então, os P.C.Ns., apresentaram-se como documento balizador

para as reformulações curriculares que deveriam ocorrer nos estados brasileiros. As

críticas feitas pelo P.C.Ns. de Geografia recaíram sobre as linhas de pensamento

Tradicional e Crítica. Este documento desconsiderou o esforço de aprimoramento

teórico-conceitual que o movimento da Geográfica Crítica vinha fazendo, ao tomá-la

pela perspectiva economicista, que inicialmente foi adotada por alguns de seus

autores, vinha sendo superada. Os P.C.Ns não apresentaram uma alternativa

teórica consistente, mas, ao contrário, assumiram um ecletismo ancorado numa

concepção filosófica, pouco clara.

Entre as mudanças provocadas pelos P.C.Ns destacam-se os conteúdos de

ensino vinculados às discussões ambientais e multiculturais. A presença desses

conteúdos nos P.C.Ns deve-se ao resgate e aprofundamento das discussões sobre

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cultura e ambiente que, na Geografia, ganharam força no contexto histórico dos

anos 90, tanto com as transformações políticas que desencadearam conflitos étnicos

e a fragmentação territorial de alguns países, quanto com os avanços nos sistemas

técnicos de comunicação e informação que possibilitam a fragmentação da

produção industrial e ampliação do mercado mundial.

Essa reorganização estrutural da produção e do mercado envolveu e afetou a

natureza, as culturas e as relações sócio-espaciais de alguns “espaços da

globalização”, situados em todos os continentes. Isso trouxe relevância para as

questões sócio-ambientais e culturais, como campo de estudo da Geografia.

Porém, é preciso lembrar que as questões ambientais e culturais estiveram

inseridas no temário geográfico desde a institucionalização da Geografia e foram

abordadas de várias perspectivas teóricas das descritivas às críticas. Portanto,

apenas inseri-los no currículo como conteúdos de ensino, não garantem criticidade à

disciplina.

A política educacional desenvolvida a partir de 2003, nesse Estado, assumiu

como uma de suas prioridades, ações que visam à retomada de estudos das

disciplinas de formação do professor, estimulando seu papel de pensador e

pesquisador. Assim, estas Diretrizes Curriculares apresentam-se como documento

norteador para um repensar da prática pedagógica dos professores de Geografia.

Considera-se que o ensino da geografia deve dar subsídios aos alunos

levando-os a pensar e agir criticamente, buscando elementos que permitam

compreender e explicar o mundo. Cabendo assim, à geografia a função de preparar

o aluno para uma leitura crítica da produção social do espaço, negando a

“neutralidade” dos fenômenos que imprimem certa passividade aos indivíduos com

este enfoque assumir uma visão geral do local para o global e através desse

conhecimento agindo e interagindo com autonomia na sociedade e no espaço em

que está inserido.

Oportunizando ao educando a possibilidade de situar-se na dinâmica das

transformações contemporâneas, fazendo com que o mesmo atue criticamente e

construtivamente no contexto local, como parte integrante do global.

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OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia dentro dos seus parâmetros busca possibilitar aos alunos

conhecer as especificidades dos lugares e das paisagens geográficas levando-o a

compreender o todo que é o espaço geográfico. Além disso, realizar um trabalho

investigativo do ambiente onde o aluno vive, valorizando sua história de vida e acima

de tudo torná-lo um cidadão crítico para interagir em sua realidade, resolvendo

problemas e percebendo a dimensão de seu papel no interior da sociedade. Cabe

ainda à Geografia propiciar ao aluno conhecer as realidades vividas por outros

grupos sociais, com ênfase no estudo da organização socioespacial, no modo de

vida, das atividades e das paisagens, na maioria das vezes muito diferentes

daquelas existentes na realidade do aluno.

Conhecendo melhor o espaço, o aluno haverá de participar de modo mais

ativo e conseqüente da sua (re)construção.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA:

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração

e produção;

A formação, localização e exploração dos recursos naturais;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a

(re)organização do espaço geográfico.;

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As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista;

A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos da população;

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade

cultural;

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

7º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território

brasileiro;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

As diversas regionalizações do espaço geográfico brasileiro;

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população;

Movimentos migratórios e suas motivações;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e

a urbanização;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do

espaço geográfico;

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A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

8º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

O comércio em suas implicações socioespaciais;

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do

espaço geográfico;

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;

O espaço rural e a modernização da agricultura;

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população;

Os movimentos migratórios e suas motivações;

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

A formação, a localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

9º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico

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Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço

da produção;

O comércio mundial e as implicações socioespaciais;

A formação, a mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;

A transformação demográfica, sua distribuição espacial e seus indicadores

estatísticos;

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações;

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a

(re) organização do espaço geográfico ;

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

ENSINO MÉDIO

1º ANO:

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;

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Formação e mobilidade das fronteiras e a refiguração dos territórios;

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

A formação, localização e exploração dos recursos naturais;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da

paisagem, a (re)organização do espaço geográfico.;

As diversas regionalizações do espaço geográfico brasileiro;

A dinâmica da natureza e suas alterações climáticas

A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da

paisagem, a (re)organização do espaço geográfico.;

As diversas regionalizações do espaço geográfico;

A formação, localização e exploração dos recursos naturais

2º ANO:

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

Distribuição espacial das atividades produtivas, transformação

da paisagem, a (re) organização do espaço geográfico;

Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção;

As relações entre o campo e cidade na sociedade capitalista

O espaço rural e a modernização da agricultura;

Os movimentos sociais, urbanos e rurais e a apropriação do espaço;

Revolução tecnocientífica informacional e os novos arranjos no espaço da

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produção;

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual

configuração territorial;

A circulação de mão- de- obra, capital, das mercadorias e das informações;

O comércio e as implicações socioespaciais;

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado;

3º ANO:

Conteúdos Estruturantes:

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfica

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdos Básicos:

A transformação demográfica, a distribuição espacial seus os indicadores

estatísticos;

A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da

diversidades cultural;

Os movimentos migratórios e suas motivações;

Os movimentos sociais, urbanos e rurais e a apropriação do espaço;

Revolução tecnocientífica informações e os novos arranjos no espaço da

produção;

A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos

e a urbanização;

A circulação de mão- de- obra, capital, das mercadorias e das informações;

A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da

paisagem, a (re)organização do espaço geográfico.;

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Propõe-se que os conteúdos específicos sejam trabalhados de uma forma

crítica e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência

dos fundamentos teóricos propostos, utilizando a cartografia como ferramenta

essencial, possibilitando assim transitar em diferentes escalas espaciais, ou seja, do

local ao global e vice-versa.

O professor de Geografia deve estar atento a Lei 11.645/08 que torna

obrigatório abordar temas que envolvam a temática de história e cultura Afro

Brasileira e Indígena e a Lei 9.795/99, Decreto 4.0201/02, referente a Educação

Ambiental.

Dentre os conteúdos trabalhados na disciplina, as temáticas mencionadas a

pouco, devem ser abordadas destacando a importância desses temas na formação

do aluno como cidadão.

Quanto a Cultura Afro e Indígena é importante destacar sua contribuição na

formação sociocultural da população brasileira.

O tema Educação Ambiental deve permear os demais conteúdos mostrando

aos alunos a importância em utilizar os recursos naturais de maneira sustentável,

desta forma contribuindo na preservação do meio ambiente.

Esses temas serão trabalhados através de análise de mapas, confecção de

maquetes, interpretação de textos, imagens, fotos, debates e outros,

Abordar, conforme a instrução nº. 04/2005 da SEED/SUED, a Geografia do

Paraná nos conteúdos curriculares da disciplina matriz. A metodologia utilizada será

na forma de pesquisas em jornais, revistas e sites, slides de imagens e textos,

problematização dos conteúdos, análise de fotos e mapas de paisagens naturais do

Estado, diálogos e debates.

Além de trabalhar os conteúdos específicos de geografia em sala de aula, o

professor, quando necessário, pode promover aulas de campo, desde aquela ao

redor da escola, até outras de maior distância, pois a compreensão da realidade

será mais completa quanto maior for o contato do aluno com a concretude do real, o

que lhe permitirá perceber a complexidade do mundo.

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Além das aulas de campo, destaca-se ainda o uso da linguagem cartográfica,

pois esta resulta de uma construção teórica e prática que vem desde as séries

iniciais e que deve seguir até o final da Educação Básica. Outros instrumentos

metodológicos como: TV Pen Drive, laboratório de informática, globo terrestre, kit de

rochas e minerais, mapas, atlas geográficos, jornais, revistas, recursos audio

visuais: recortes de filmes, programas, de reportagem, e imagens em geral

(fotografias, slides, charges, ilustrações), a literatura e pesquisas bibliográficas que

poderão contribuir no processo ensino aprendizagem.

Cabe ressaltar a importância do papel do professor no processo ensino

aprendizagem em proporcionar constantemente oportunidades que despertem o

interesse do educando pela pesquisa, onde ele será não apenas um mero ouvinte,

mas um ator na construção desse processo.

O professor de Geografia deverá abordar questões sobre o “Enfrentamento à

Violência Contra a Criança e o Adolescente (Lei Federal nº 11.525/07)” de modo que

o aluno perceba a necessidade em aprender, valorizar e praticar normas de

convivência e boa conduta contribuindo na formação de uma sociedade mais justa.

AVALIAÇÃO:

Entendemos que a avaliação está inserida dentro do processo de

ensino/aprendizagem e, respaldada no Projeto Político Pedagógico da escola, será

formativa, diagnóstica, contínua e cumulativa, capaz de considerar as

especificidades, respeitando as diferenças de cada educando.

Nas avaliações, devem-se evitar as atividades que contemplem apenas uma

das formas de comunicação com os alunos, ou seja, apenas a prova escrita.

Propomos que o processo de avaliação esteja articulado com os conteúdos

estruturantes, conceitos geográficos, objeto de estudo, categorias espaço e tempo,

relação sociedade-natureza, as relações de poder. Sendo uma avaliação diagnóstica

e continuada devemos contemplar diversos instrumentos avaliativos, tais como:

Atividade de leitura e interpretação de imagens, mapas, tabelas e gráficos –

essa avaliação possibilita ao professor verificar a compreensão dos conteúdos

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abordados em aula e, nesse sentido, faz-se necessário a escolha criteriosa de

imagens, mapas, tabelas e gráficos, de forma a permitir a reflexão e a discussão,

bem como a ampliação de conhecimento.

Critérios

O aluno:

Compreende as idéias presentes e interage por meio de questionamentos, con-

cordância e discordância.

Ao falar sobre as atividades propostas, expressa suas idéias com clareza e siste-

matiza o conhecimento de forma adequada.

Pesquisa Bibliográfica - a solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e

recortes precisos do que se pretende.

Critérios:

O aluno, quanto:

A contextualização identifica a situação e o contexto com clareza;

Ao problema, apresenta de forma clara, objetiva o tema levantado, delimitando

o foco da pesquisa na busca de solução;

A justificativa aponta argumentos sobre a importância da pesquisa;

Escrita, remete-se aos textos lidos, por meio de citações ou paráfrases,

referenciando-os adequadamente.

Produção de Texto - a atividade de produção escrita deve considerar a

característica dialógica e interativa da linguagem e o processo interlocutivo.

Portanto, precisa ser relacionada ao que se escreve fora da escola, atendendo aos

diferentes gêneros textuais.

Critérios

O aluno:

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Produz textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor,

finalidade, etc.)

Adequa a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe

diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da

disciplina em termos de léxico, de estrutura;

Expressa as idéias com clareza (coerência e coesão);

Elabora argumentos consistentes;

Estabelece relações entre as partes do texto;

Estabelece relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

Apresentação Oral - a atividade de apresentação oral possibilita ao aluno

demonstrar sua compreensão a respeito do conteúdo abordado, bem como

argumentar, organizar e expor suas idéias.

Critérios:

O aluno:

Demonstra conhecimento do conteúdo;

Apresenta argumentos selecionados;

Demonstra sequência lógica e clareza na apresentação;

Faz uso de recursos para ajudar na sua produção.

Atividades Experimentais – estas atividades requerem clareza no enunciado e

propiciam ao aluno criar hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo, levando

em consideração as dúvidas, o erro, o acaso, a intuição, de forma significativa.

Nessa atividade, o aluno pode expressar sua compreensão do fenômeno

experimentado, do conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da

interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidade.

Critérios

O aluno ao realizar seu experimento:

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Registra as hipóteses e os passos seguidos;

Demonstra compreender o fenômeno experimentado;

Sabe usar adequadamente e de forma conveniente os materiais

Consegue utilizar apropriadamente o ambiente e os instrumentos necessários.

Projeto de Pesquisa de Campo – essa atividade exige um planejamento prévio

que demande a busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar. Nesse

sentido, colabora para a construção de conhecimentos e formação dos alunos como

agentes sociais.

Critérios

O aluno ao proceder a sua pesquisa de campo:

Registra as informações, no local de pesquisa;

Organiza e examina os dados coletados, conforme orientações;

Apresenta sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua

capacidade de análise dos dados coletados, capacidade de síntese;

Atende ao que foi solicitado como conclusão do projeto (relatório, elaboração de

croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros)

O Relatório - é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida,

auxiliando no aprimoramento da habilidade escrita, possibilitando ainda, a reflexão

sobre o que foi realizado e a reconstrução de seu conhecimento.

São elementos do relatório:

Introdução, metodologia e materiais, análise e considerações finais.

Critérios

O aluno:

Faz a introdução com informações que esclareçam a origem de seu relatório,

apontando quais os objetivos da atividade, bem como a relevância do conteúdo

abordado e dos conceitos construídos;

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Faz a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos resultados

obtidos, estabelecendo uma relação entre eles e as discussões teóricas que deram

origem à atividade em questão.

Debate – possibilita a exposição de idéias, avaliação dos argumentos, permitindo

que haja turno de fala entre os ouvintes. Mas, para que isso ocorra, é preciso

garantir a participação de todos.

Critérios:

O aluno:

Aceita a lógica da confrontação de posições;

Explicita racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posição;

Faz uso adequado da língua portuguesa em situações formais;

Busca, por meio do debate, da persuasão e da superação de posições

particulares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação possível entre as

posições dos participantes;

Registra, por escrito, as idéias surgidas no debate;

Apresenta compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com

o conteúdo da disciplina.

Atividades a partir de recursos Audiovisuais - o trabalho com filmes,

documentários, músicas, teatro, entre outros. Qualquer que seja o recurso escolhido,

é preciso considerar que o conteúdo abordado naquela mídia não está didatizado,

vem apresentado em linguagem específica e com intencionalidade diferente daquela

que existe na escola. A didatização do conteúdo cabe ao professor.

Critérios

O aluno:

Compreende e interpreta a linguagem utilizada;

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Articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo

apresentado pelo audiovisual;

Trabalho em grupo - desenvolve dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa

de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de

aprendizagem. Nesse sentido, possibilita a interação social, conduzindo o aluno a

compartilhar seu conhecimento.

O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de atividades escritas, orais,

gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis, mural, jogos e outros,

abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos.

Critérios

O aluno:

Interage com o grupo;

Compartilha o conhecimento;

Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula,

na produção coletiva de trabalhos;

Questões discursivas – Essas atividades possibilitam que o professor avalie o

processo de investigação e reflexão realizado pelo aluno durante a

exposição/discussão do conteúdo.

Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que o professor

identifique com maior clareza o erro do aluno, para que possa dar a ele a

importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.

Critérios

O aluno:

Compreende o enunciado da questão. Planeja a solução, de forma adequada.

Comunica-se por escrito, com clareza, utilizando-se da norma padrão da língua

portuguesa.

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Sistematiza o conhecimento de forma adequada

Questões objetivas - Este tipo de questão tem como principal objetivo a fixação

do conteúdo.

Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,

usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão

do que foi solicitado.

Para a construção desse tipo de questão o professor não deve desconsiderar um

bom planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de cada questão

direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças.

Critérios

O aluno:

Realiza leitura compreensiva do enunciado;

Demonstra apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo;

Utiliza de conhecimentos adquiridos.

Através dos instrumentos acima, espera-se que o aluno forme conceitos

geográficos e assimile as relações Espaço-Tempo e Sociedade-Natureza para que

compreenda as diversas escalas geográficas e melhor avalie a realidade

socioespacial em que vive, sob a perspectiva de transformá-la, onde quer que

esteja.

Será oportunizada ao estudante a recuperação de estudos de forma permanente e

concomitante ao processo de ensino e aprendizagem. Esta será organizada com ati-

vidades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversifica-

dos e os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas du-

rante o processo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento.

Referências

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia: Geografia geral e do

Brasil. Vol. Único. 1. Ed. São Paulo: Ática, 200

VILLAR, Colégio Estadual Luzia Garc. Projeto Político-Pedagógico. Barbosa Ferraz, 2011

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MOREIRA, Igor Antonio Gomes; AURICCHIO, Elizabethe. Construindo o Espaço. 3. ed. São Paulo:

Ática, 2008.

• IBGE. Anuário estatístico do Brasil 1999. Rio de Janeiro, 2000.

• ____. Atlas geográfico escolar / IBGE. - Rio de Janeiro: IBGE, 2002.

• ____. Brasil em números. Rio de Janeiro, 2001.

• ____. Censo demográfico 2000.

• ____. Coleção Geografia do Brasil: as grandes regiões.

• ____. Geografia e questões ambientais. Rio de Janeiro, 1993.

• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento

de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Geografia. Curitiba, 2008.

• PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Livro Didático Público. Geografia. 2ª Ed. Curitiba: SEED – PR, 2006.

• SANTOS, Milton. Por uma Geografia nova: da crítica da Geografia a uma Geografia crítica.

São Paulo, Hucitec, 1990.

• ______. A urbanização brasileira. São Paulo, Hucitec, 1996.

• ______.Manual de geografia urbana. São Paulo, Hucitec, 1981.

• ______.O espaço dividido: os dois circuito da economia urbana nos países

subdesenvolvidos. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1979.

• ______. Por uma economia política da cidade. São Paulo, Hucitec, 1994.

• ______. Por uma outra globalização – do pensamento único à consciência universal. Rio de

Janeiro, Record, 2001.

• VILLAR, Colégio Estadual Luzia Garcia. Projeto Político-Pedagógico. Barbosa Ferraz, 2011

.

• ________. Regimento Escolar. Barbosa Ferraz, 2011

SITES CONSULTADOS:

CAMPOS, Rui Ribeiro de. Cinema e Geografia na Sala de Aula.

Campinas. Junho de 2006. Disponível em:

http.:/www. planetaeducação. Com. br/novo/artigo.=825

SANTOS, Gladis. Revista Aprende Brasil n. 14. Disponível em :

http://gladislsantos.googlepages.com/revistaaprendebrasil.

191

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MACHADO, João Luis Almeida. Cinema na Educação. Disponível em:

http/:www.planetaeducacao.com.br/novo/artigo=825.

MORAN, José Manuel. O Vídeo na Sala de Aula. Disponível em: http:/

www. eca.usp.br/prof/moran/vidsal.htm.

BONIFÁCIO, Rosa Costa, Cinema e escola para o Professor. Disponível

em: http:/www facecla.com.br/revistas/rece/trabalhos/.

Brasil em Mapas, http: /www.brasilemmapas.com.br

Portal dia – a – dia educação – Geografia.

http/:www.geocites.com.

http://www.seed.pr.gov.br/portals/bancoquestaoavaliativa/OrientacoesGeraisGE2008.pdf?

PHPSESSID=201008041116058 9 acesso em 04/08/2010.

192

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13.2.9 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO:

A disciplina de História no Colégio Estadual Luzia Garcia Villar, tem como

objetivo explanar os processos históricos relativos às ações e as relações humanas.

Nesse sentido, é de suma importância que o discente se aproprie deste

conhecimento para que através dele ocupe a posição de indivíduo crítico e atuante

na sociedade.

No Colégio Estadual Luzia Garcia Villar o conhecimento histórico, acontecerá

de forma contextualizada, oportunizando ao discente a compreensão dos diferentes

processos de formação, como agente histórico no contexto social, político e

econômico identificando as relações no seu próprio grupo de convívio, na região no

país e no mundo, bem como em manifestações estabelecidas em outros tempos e

espaços. Nesse sentido o Colégio disponibilizará dos meios tecnológicos e

professores com uma parceria entre escola/docente para que a prática pedagógica

seja efetuada.

OBJETIVO GERAL

Sendo assim o objetivo principal da disciplina de História no Colégio

Estadual Luzia Garcia Villar, é a de formar e desenvolver no educando uma

consciência histórico crítica, pautada na aprendizagem histórica das experiências do

passado por meio das experiências humanas no tempo, a fim de constituir uma

consciência histórica voltada a prática social.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS DA DISCIPLINA:

Conteúdos Estruturantes são conhecimentos construídos historicamente e

considerados fundamentais para a compreensão do objeto e organização dos

campos de estudo de uma disciplina escolar. Deles derivam os conteúdos

específicos que compõem o trabalho pedagógico e a relação de ensino-

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aprendizagem no cotidiano da escola, devendo ser trabalhados de forma articulada

entre si.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA:

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

Conteúdos Estruturantes:

• Relações de Trabalho;

• Relações de Poder;

• Relações Culturais;

Conteúdos Básicos: OS DIFERENTES SUJEITOS SUAS CULTURAS E SUAS

HISTÓRIAS.

1 – A Experiência Humana no Tempo;

2 – Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo: As gerações e as Etnias.

3 – A Cultura Local e a Cultura Comum;

7º ANO

Conteúdos Estruturantes:

• Relações de Trabalho;

• Relações de Poder;

• Relações Culturais;

Conteúdos Básicos

A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICA DO MUNDO RURAL E URBANO E A

FORMAÇÃO DA PROPRIEDADE EM DIFERENTES ESPAÇOS E TEMPOS.

1 – As Relações de Propriedade;

2 – A constituição histórica do Mundo do Campo e o Mundo da Cidade;

3 – As Relações entre o Campo e a Cidade;

4 – Conflitos, resistências e produção cultural campo/cidade;

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8° ANO

Conteúdos Estruturantes:

• Relações de Trabalho;

• Relações de Poder;

• Relações Culturais;

Conteúdos Básicos:

O MUNDO DO TRABALHO E OS MOVIMENTOS DE RESISTÊNCIA.

1 – História das Relações da Humanidade com o Trabalho;

2 – O Trabalho e a Vida em sociedade;

3 – O trabalho e as contradições da modernidade - O Mundo do Trabalho;

4 – As Resistências e as Conquistas de Direito;

5 – Os trabalhadores e as conquistas de direito

9º ANO

Conteúdos Estruturantes:

• Relações de Trabalho;

• Relações de Poder;

• Relações Culturais;

Conteúdos Básicos:

RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA: A FORMAÇÃO DO ESTADO E

DAS INSTITUIÇÕES SOCIAIS.

1 – A Constituição das Instituições Sociais;

2 – A Formação do Estado;

3 – Sujeitos Guerras e Revoluções.

ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE:

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Conteúdos Estruturantes:

• Relações de Trabalho;

• Relações de Poder;

• Relações Culturais;

Conteúdos Básicos:

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre;

Urbanização e Industrialização;

2ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:

• Relações de Trabalho;

• Relações de Poder;

• Relações Culturais;

Conteúdos Básicos:

O Estado e as Relações de Poder;

Os sujeitos, as revoltas e as guerras;

3ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes:

• Relações de Trabalho;

• Relações de Poder;

• Relações Culturais;

Conteúdos Básicos:

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;

Cultura e Religiosidade;

METODOLOGIA DA DISCIPLINA;

196

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O Colégio Estadual Luzia Garcia Villar propõe para a disciplina de História

uma metodologia que contribua para que o discente se aproprie dos fundamentos

históricos necessários à formação do pensar crítico. Para que este processo se faça

de forma eficaz a prática escolar será feita de forma diversificada, oportunizando

momentos de reflexão e questionamentos através de seminários, debates, análise

de vídeos (recortes) e leitura de imagens.

O método aplicado em sala de aula também deve considerar que as idéias

históricas dos alunos são marcadas pelas suas experiências de vida e pelos meios

de comunicação.

Nesse sentido e sob uma perspectiva de Inclusão Social, a disciplina de História

considerará a diversidade cultural e a memória paranaense, buscando contemplar

demandas em que se situam os movimentos sociais organizados.

• Cumprimento da Lei n. 13.381/01, que torna obrigatório, no Ensino

Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, os conteúdos de História do

Paraná;

• Cumprimento da Lei n. 10.639/03, que inclui no currículo oficial a

obrigatoriedade da História e da Cultura Afro-Brasileira, seguidas das Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino

de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana;

• Cumprimento da Lei n. 11.645/08, que inclui no currículo oficial a

obrigatoriedade do ensino da história e cultura dos povos indígenas do Brasil.

Assim sendo os conteúdos de História do Paraná tem como finalidade a

ampliação das possibilidades de trabalho, ressaltando as relações culturais de

trabalho e de poder, estimulando a reflexão sobre os conteúdos proposto, os

conceitos e as concepções presentes em diferentes contextos, e por fim demonstrar

como articular as memórias e histórias locais e regionais, favorecendo a construção

do conhecimento histórico do Paraná.

Para que esse conhecimento seja apreendido de forma eficaz, o Colégio

Luzia Garcia Villar propõe viagens ao sítio arqueológico de Vila Rica do Espírito

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Santo, que se localiza no município de Fênix, Paraná, pois ali se encontra vestígios

históricos de povos indígenas que viveram nesta região, somando a esta

metodologia, propõe também a realização em sala de aula de atividades que

ressaltem a importância dos tropeiros como colonizadores do estado do Paraná.

Diante do cumprimento da lei nº 10.639/03, propõe-se a apresentação de

peças teatrais que relatam a trajetória do negro através da diáspora africana, sendo

essa metodologia aplicada de forma a vislumbrar a importância da etnia negra na

formação econômica, social e política no Brasil, contribuindo assim para um

conhecimento que promova novas relações sociais e étnicas.

A metodologia empregada nas aulas de História serão as seguintes:

- Aulas Expositivas;

- Explicação de mapas e imagens que aparecem no texto;

- Discussão das legendas que aparecem no texto;

- Pesquisa Bibliográfica;

- Leitura e discussão do livro-texto;

- Jogos com questões de assuntos estudados;

- Apresentação de seminários e discussões:

- Discussões sobre filmes assistidos;

- Analises de gráficos de linha do tempo;

- Histórias em Quadrinho;

- Análise de fotos;

RECURSOS DIDÁTICOS;

- Uso de Vídeo e DVD;

- Mapas e Imagens;

- Textos diversificados;

- Figuras ilustrativas da época;

- Quadro e Giz;

- Trilha da História (jogos com questões de assuntos estudados).

- Laboratório de Informática;

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- Uso da Tv – Pen-Drive;

AVALIAÇÃO

De acordo com as Diretrizes Curriculares de história do Estado do Paraná, a

avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando o

conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo a esse processo.

Nesse sentido a avaliação proposta contempla:

• Avaliação Diagnóstica: Permite ao professor identificar o desenvolvimento

da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a

compreensão dos conteúdos a serem trabalhados.

• Avaliação Formativa: Ocorre durante o processo pedagógico e tem por

finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos,

identificar a aprendizagem alcançada desde o início até o momento avaliado;

• Avaliação Somativa: Permite ao professor tomar uma amostra em objetivos

propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o

perfil dos alunos e como esses encaminhamentos metodológicos utilizados para

compreensão dos conteúdos. Está avaliação é aplicada em um período distante um

do outro, como por exemplo, o Bimestre, Trimestre e o Semestre.

De acordo com essas propostas de avaliação, os instrumentos avaliativos

utilizados na disciplina de história serão:

1. Atividade de leitura – a avaliação de leitura possibilita ao professor verificar

a compreensão dos conteúdos abordados em aula e, nesse sentido, faz-se

necessário a escolha criteriosa do texto, o roteiro de análise e os critérios de

avaliação, de forma a permitir a reflexão e a discussão, bem como a ampliação de

conhecimento.

Critérios:

O aluno:

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• Compreende as idéias presentes no texto e interage com o texto por meio de

questionamentos, concordâncias ou discordâncias.

• Ao falar sobre o texto, expressa suas idéias com clareza e sistematiza o co-

nhecimento de forma adequada.

• Estabelece relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula.

2. Projeto de Pesquisa Bibliográfica - a solicitação de uma pesquisa exige

enunciado claro e recortes precisos do que se pretende.

Critérios:

O aluno, quanto:

• A contextualização: identifica a situação e o contexto com clareza;

• Ao problema, apresenta de forma clara, objetiva o tema levantado, delimitan-

do o foco da pesquisa na busca de solução;

• A justificativa: aponta argumentos sobre a importância da pesquisa;

• O aluno, na escrita, remete-se aos textos lidos, por meio de citações ou pará-

frases, referenciando-os adequadamente.

3. Produção de Texto - a atividade de produção escrita deve considerar a

característica dialógica e interativa da linguagem e o processo interlocutivo.

Portanto, precisa ser relacionada ao que se escreve fora da escola, atendendo aos

diferentes gêneros textuais.

Critérios

O aluno:

produz textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor,

finalidade, etc.). Adéqua a linguagem às exigências do contexto de produção,

dando-lhe diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo

especificidades da disciplina em termos de léxico, de estrutura;

• Expressa as idéias com clareza (coerência e coesão);

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• Elabora argumentos consistentes;

• Estabelece relações entre as partes do texto;

• Estabelece relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

4. Palestra/Apresentação Oral - a atividade de palestra/apresentação oral

possibilita ao aluno demonstrar sua compreensão a respeito do conteúdo abordado,

bem como argumentar, organizar e expor suas idéias.

Critérios

O aluno:

• Demonstra conhecimento do conteúdo;

• Apresenta argumentos selecionados;

• Demonstra seqüência lógica e clareza na apresentação;

• Faz uso de recursos para ajudar na sua produção.

5. Atividades Experimentais – estas atividades requerem clareza no enunciado

e propiciam ao aluno criar hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo, levando

em consideração as dúvidas, o erro, o acaso, a intuição, de forma significativa.

Nessa atividade, o aluno pode expressar sua compreensão do fenômeno

experimentado, do conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da

interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidade.

Critérios

O aluno ao realizar seu experimento:

• Registra as hipóteses e os passos seguidos;

• Demonstra compreender o fenômeno experimentado;

• Sabe usar adequadamente e de forma conveniente os materiais ;

• Consegue utilizar apropriadamente o ambiente e os instrumentos necessá-

rios.

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6. Projeto de Pesquisa de Campo – essa atividade exige um planejamento

prévio que demande a busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar.

Nesse sentido, colabora para a construção de conhecimentos e formação dos

alunos como agentes sociais.

Critérios

O aluno ao proceder sua pesquisa de campo:

• Registra as informações, no local de pesquisa;

• Organiza e examina os dados coletados, conforme orientações;

• Apresenta sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua ca-

pacidade de análise dos dados coletados, capacidade de síntese;

• Atende ao que foi solicitado como conclusão do projeto (relatório, elaboração

de croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros)

7. O Relatório - é um conjunto de descrições e análise da atividade

desenvolvida, auxiliando no aprimoramento da habilidade escrita, possibilitando

ainda, a reflexão sobre o que foi realizado e a reconstrução de seu conhecimento.

No relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou

desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados

podem-se extrair deles.

São elementos do relatório:

introdução, metodologia e materiais, análise e considerações finais.

Critérios

O aluno:

• Faz a introdução com informações que esclareçam a origem de seu relatório,

apontando quais os objetivos da atividade, bem como a relevância do conteú-

do abordado e dos conceitos construídos;

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• Descreve objetiva e claramente como se deu o trabalho ou atividade desenvo-

lvida, possibilitando ao leitor a compreensão do que se está falando, ou para

uma reflexão que permita que se aprimore a atividade.

• Faz a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos resulta-

dos obtidos, estabelecendo uma relação entre eles e as discussões teóricas

que deram origem à atividade. em questão.

8. Seminário - oportuniza a pesquisa, a leitura e a interpretação de textos.

Trata-se de uma discussão rica de idéias, na qual cada um participa questionando,

de modo fundamentado, os argumentos apresentados, colocando o estudante em

contato direto com a atividade científica e engajando-o na pesquisa.

Critérios

O aluno:

• Demonstra consistência nos argumentos, tanto na apresentação quanto nas

réplicas;

• Apresenta compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos

textos utilizados);

• Faz adequação da linguagem;

• Demonstra pertinência quanto as fontes de pesquisa;

• Traz relatos para enriquecer a apresentação;

• Faz adequação e toma como relevante as intervenções dos integrantes do

grupo que assiste a apresentação.

9. Debate – possibilita a exposição de idéias, avaliação dos argumentos,

permitindo que haja turno de fala entre os ouvintes. Mas, para que isso ocorra, é

preciso garantir a participação de todos.

Critérios

O aluno:

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• Aceita a lógica da confrontação de posições, ou seja, respeita os pensamen-

tos divergentes;

• Ultrapassa os limites das suas posições pessoais;

• Explicita racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posi-

ção;

• Faz uso adequado da língua portuguesa em situações formais;

• Busca, por meio do debate, da persuasão e da superação de posições parti-

culares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação possível entre

as posições dos participantes;

• Registra, por escrito, as idéias surgidas no debate;

• Demonstra conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;

• Apresenta compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação

com o conteúdo da disciplina.

10. Atividades com textos literários - possibilita discussões acerca do conteúdo

que está sendo discutido, no contexto de outra linguagem. Esse trabalho passa por

três momentos necessários para sua efetivação: a escolha do texto, a elaboração da

atividade em si (seja através de questões, seja por um roteiro de leitura), os critérios

de avaliação.

Critérios

O aluno:

• Compreende e interpreta a linguagem utilizada no texto;

• Faz a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto

literário lido;

• Reconhece os recursos expressivos específicos do texto literário.

11. Atividades a partir de recursos Audiovisuais - o trabalho com filmes,

documentários, músicas, teatro, entre outros. Qualquer que seja o recurso escolhido,

é preciso considerar que o conteúdo abordado naquela mídia não está didatizado,

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vem apresentado em linguagem específica e com intencionalidade diferente daquela

que existe na escola. A didatização do conteúdo cabe ao professor.

Critérios

O aluno:

• Compreende e interpreta a linguagem utilizada;

• Articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apre-

sentado pelo audiovisual;

• Reconhece os recursos expressivos específicos daquele recurso.

12. Trabalho em grupo – desenvolve dinâmicas com pequenos grupos, na

tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de

aprendizagem. Nesse sentido, possibilita a interação social, conduzindo o aluno a

compartilhar seu conhecimento.

O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades, sejam elas,

escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis, mural, jogos e

outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos.

Critérios

O aluno:

• Interage com o grupo;

• Compartilha o conhecimento;

• Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de

aula, na produção coletiva de trabalhos;

• Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e

sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

13. Questões discursivas - Essas questões possibilitam verificar a qualidade da

interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula. Uma questão

discursiva possibilita que o professor avalie o processo de investigação e reflexão

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realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos.

Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que o professor identifique

com maior clareza o erro do aluno, para que possa dar a ele a importância

pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.

Critérios

O aluno:

• Compreende o enunciado da questão.

• Planeja a solução, de forma adequada.

• Comunica-se por escrito, com clareza, utilizando-se da norma padrão da Lín-

gua Portuguesa.

• Sistematiza o conhecimento de forma adequada

14. Questões objetivas - Este tipo de questão tem como principal objetivo a

fixação do conteúdo.

Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,

usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão

do que foi solicitado.

Para a construção desse tipo de questão o professor não deve desconsiderar um

bom planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de cada questão

direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças.

Critérios

O aluno:

• Realiza leitura compreensiva do enunciado;

• Demonstra apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo;

• Utiliza de conhecimentos adquiridos.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº. 9394/96. Diário Oficial da União. Brasília, 20 de dezembro de 1996.

CERRI, Luís Fernando (org.) O Ensino de História e a Ditadura Militar. Curitiba:

Aos Quatro Ventos, 2005.

FIGUEIRA, Divalte Garcia. História. São Paulo: Ática, 2002.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: UNICAMP, 1992.

PARANÀ, Secretaria do Estado de Educação. Diretrizes curriculares da Educação

Básica: história. Curitiba: SEED, 2008.

________.Regimento Escolar. Barbosa Ferraz, 2011.

VILLAR. Colégio Estadual Luzia Garcia.Projeto Político Pedagógico. Barbosa

Ferraz 2011.

207

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13.2.10 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO :

O acesso à educação é um direito de todos e um dever do Estado, é o

que assegura a Constituição Brasileira em seu artigo 5°. E é nos processos

educativos, ou seja, exatamente nas aulas de Língua Materna que esse cidadão

brasileiro efetiva esse direito, tendo acesso às oportunidades de aprimoramento

de sua competência linguística de forma que garanta a ele inserir-se de forma

crítica e participativa na sociedade e nela interagir através do uso da língua

fazendo-se entender e ser agente de transformação.

Para compreendermos melhor o ensino de Língua Portuguesa e sua

importância é necessário um breve resgate histórico para que saibamos sobre

ela nos diversos contextos sociais e políticos.

A história da Língua Portuguesa como disciplina escolar é ainda muito

recente se formos considerar a época de chegada dos primeiros colonizadores

até os dias de hoje, em que novas teorias a respeito da linguagem apontariam

diferentes concepções e metodologias para o ensino.

O direito de saber ler e escrever é para o povo brasileiro, aquele que

nasceu no universo da Língua Portuguesa e dela necessita, como instrumento

legitimo de luta e posicionamento, para que de posse desse instrumento, possa

assumir uma postura de cidadão ativo na sociedade brasileira.

O processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil teve início com os

jesuítas. A educação jesuítica era instrumento fundamental na formação da elite

colonial ao mesmo tempo em que propunha a “alfabetizar” e a “catequizar” os

indígenas (MOLL, 2006,p.13). A concepção de educação e o trabalho de

escolarização dos indígenas estavam ligados ao entendimento de que a

linguagem reproduzia o modo de pensar e que a linguagem se constituía no

interior da mente e sua materialização fônica revelava o pensamento.

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Nessa época o ensino não era institucionalizado e partia-se de práticas

pedagógicas restritas à alfabetização, e objetivavam manter os discursos

hegemônicos da metrópole e da igreja e para que se expandisse o catolicismo e

ainda atendesse o sistema modelo econômico de subsistência da comunidade, a

saber, sistemas escravocrata.

As primeiras práticas pedagógicas eram destinadas às elites e se

plantava no ensino do latim, às minorias, com a finalidade de reproduzir uma

sociedade de aparências e atender às necessidades de construção de uma

sociedade patriarcal. Era a pedagogia da inculcação á obediência [...] uma não

pedagogia, acionando no cotidiano o aparato repressivo para inculcar a

obediência à fé, ao rei e à lei segundo (VILLALTA,1997, p. 351).

Nessa época o ensino de Língua Portuguesa, nos cursos secundários,

limitava-se à leitura e a escrita da gramática latina e da retórica das obras dos

grandes autores clássicos.

No período do Brasil colônia a língua mais utilizada pela população era o

tupi. O português “era a língua da burocracia” (ILARI, 2007 s/p), usada para as

transações comerciais e escritura de documentos legais. As relações entre

colonizadores e colonizados resultou no surgimento da Língua Geral (Tupi

Guarani), utilizada pelos portugueses para exercer domínios sobre a nova terra.

A população não escolarizada usou por muito tempo essas línguas na

comunicação informal.

A partir do século XVIII, época das expedições e descobertas das

riquezas nacionais, Portugal precisava manter a colônia, tornando então a

Língua Portuguesa o idioma oficial do Brasil através de um decreto do Marques

de Pombal em 1758, proibindo a Língua Geral e expulsando do Brasil os

jesuítas que ao catequizar os índios produziram a literatura em língua indígena.

Essa hegemonia da língua “foi conseguida, a ferro e fogo: com decretos e

proibições expulsões e prisões, perseguições e massacres.” (BAGNO, 2003,

p.74).

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A partir da Reforma Pombalina o ensino passou a atender à elite colonial

que concluíam seus estudos na Europa.

Com o tempo, por falta de infraestrutura e de professores especializados,

o ensino de Língua Portuguesa sofreu lacunas e interferência da educação

européia até 1808, com a vinda da família real ao Brasil. Instala-se nesse

período as primeira instituições de ensino superior no Brasil, porém os que

precisavam do ensino para aprender ler e escrever foram negligenciados.

Foi somente na ultimas décadas que a disciplina de Língua Portuguesa

passou a integrar os currículos escolares brasileiros, com caráter elitista,

ensinava-se seguindo os moldes do ensino de latim.

Ainda no final do século XIX, e com o advento da República o ensino

passou a atender os interesses da industrialização, tendo em vista a formação

profissional. Nesse momento há um ensino aberto às massas, para a

aprendizagem de uma língua considerada a “boa língua“, e assim com a

multiplicação das escolas publicas, o curso de Retórica.

Em 1871, o conteúdo de gramática passa a ser chamada de Português e,

nesta mesma data, cria-se o cargo de Professor de Português através de

decreto imperial.

[...] com a expansão quantitativa da rede escolar, passaram a freqüentar a escola em número significativo falantes de variedades do português havendo assim um choque entre a fala dos alunos com a fala do professor que tinha como modelo a lingüística tradicional (FARACO.1997, p.57).

E é nesse contexto que o ensino de Língua Portuguesa deveria trazer, às

necessidades dos alunos, propostas pedagógicas que valorizasse o seu saber e

registros lingüísticos e culturais diferentes ainda não aceitos pela escola.

Ainda nesse contexto consolida-se e traz a concepção tecnicista de

educação pela ditadura militar, e cujos exercícios de memorização (teoria

comportamentista behaviorista) reflete uma política autoritária que cerceia a

análise e o pensamento critico, sendo de formação passiva.

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Em detrimento do aprimoramento das capacidades lingüísticas de falante a

pedagogia tecnicista vê a linguagem como meio de comunicação e objeto de

estudo se baseando nos estudos de Saussure, priorizando deste modo os

alunos oriundo das classes letradas.

A partir da Lei 5692/71 a disciplina de Português passou a ser, no

primeiro grau, Comunicação e Expressão e Comunicação em Língua Portuguesa

(nas últimas séries). Outras teorias a respeito da linguagem passaram a ser

discutida com: a Sociolinguística, a Analise do Discurso, a Semântica e a

Linguística Textual. Apesar das discussões e estudos os livros didáticos ainda

reproduziam uma concepção tradicional de linguagem. O que se trazia de novo

era o trabalho sistemático em produção de texto e a leitura como ato mecânico.

O importante na década de 70 era que o ensino incutisse sentimentos

nacionalistas, religiosos e morais.

Com o fim do militarismo há um investimento maior na formação de

professores e pesquisadores que vêem a educação como um meio de

transformação da sociedade brasileira, através da pedagogia histórica - critica.

Na disciplina de Língua Portuguesa, essa pedagogia foi importante para

os estudos porque via o texto e seu contexto como interação social das práticas

discursivas. Novas contribuições às concepções da Língua Materna se deram

com as obras de Bakhtin, final da década de 70 e início de 1980. A partir daí

com novos paradigmas sobre o ensino da Língua, passa-se a valorizar o texto

como unidade fundamental de análise.

O avanço dos estudos em torno das questões sociológicas da linguagem

muito se deve aos teóricos do Círculo de Bakhtin que consideravam “a língua

como um processo de evolução ininterrupta, que se realiza através da interação

verbal social dos locutores”(BAKHTIN/ VOLOCHINOV,1999, p.127).

No Paraná, o marco sobre as discussões a respeito do ensino da Língua

Portuguesa deve-se ao livro: “O texto na sala de aula”, de João Wanderley

Geraldi e outros linguistas como: Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti, Percival

Leme Britto que ainda nos dias de hoje contribuem para o ensino de defender

211

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uma abordagem com as unidades básicas do ensino de português tendo como

partida o texto, valorizando o domínio efetivo do falar e escrever.

Ao final da década de 1990, os Parâmetros Curriculares Nacionais

(PCNs) fundamentaram as discussões e a proposta de Língua Portuguesa na

concepção interacionista a respeito da linguagem oral e escrita. Porém esses

PCNs traziam modelos preestabelecidos e que não iam de encontro com a

proposta do dialogismo bakhtiniano, o que de acordo com Brait (2000,p.24)

“impede um trabalho mais aberto e histórico com os textos e seus leitores.” Pois

um texto é sempre um meio de comunicação ativa entre outros textos e seus

leitores num contexto social.

Em face do analfabetismo funcional que é uma triste realidade em nosso

país, ainda nos dias de hoje, fez-se importante e urgente a construção de novas

práticas para o ensino de Língua Portuguesa e um comprometimento com um

ensino que resulta em oportunizar ao aluno os meios necessários para que ele

possa se apropriar da língua de maneira ativa, consciente, reflexiva e que seja

para ele um instrumento de transformação.

Em vista a essa necessidade, a Secretaria de Estado da Educação, a

partir de 2003, toma a iniciativa de elaborar uma nova proposta que, trazida à luz

das teorias , numa relação teoria-prática, venha integrar inúmeras atividades em

que profissionais da educação, principalmente os professores, em parceria com

as Instituições do Ensino Superior, em eventos que contaram com a participação

de teóricos, acadêmicos e educadores no processo de reflexão sobre as

necessárias transformações da educação pública do Paraná. Todo esse trabalho

resulta na construção de um documento inovador “Diretrizes Curriculares da

Educação Básica do Estado do Paraná” que traz a dimensão histórica de cada

disciplina, além dos fundamentos teóricos-metodológicos, conteúdo estruturante,

encaminhamentos metodológicos e avaliação.

Essa proposta, na disciplina de Língua Portuguesa enfatiza a língua viva,

dialógica, em constante mudanças, permanentemente reflexiva e produtiva,

levando em consideração as diferentes práticas sociais que utilizam a oralidade

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a leitura e a escrita com fim de inserir o educando nas diversas esferas de

interação e assim, garantir sua participação crítica, constante e transformadora

no meio em que está inserido.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA:

Ensinar Língua Portuguesa é desenvolver um trabalho de linguagens que

permita ao aluno observar, perceber, inferir, descobrir, refletir sobre o mundo,

interagir com seu semelhante por meio do uso funcional da linguagem, e que

esta reflita a posição histórico-social do autor, levando-o a perceber consciente

ou inconscientemente as marcas de sua ideologia, que estão subjacentes ao seu

discurso, seja ele oral ou escrito.

Assim, o aluno tornar-se-á um cidadão crítico, atuante, transformador para

existência de uma sociedade mais justa, humana, democrática.

O ensino da Língua Portuguesa deve ser concebido, como um

possibilitador de competências linguísticas no sentido de inserir o aluno num

contexto globalizador e globalizante produzido, principalmente, pela mídia. Ao

mesmo tempo em que deva lhe proporcionar meios generalizantes de

escuta\leitura de textos produzidos pelos formadores de opinião, o ensino deve,

também, valorizar uma variedade linguística que reflita as diferenças regionais.

Além das variedades linguísticas que refletem diferentes valores sociais, o

ensino de Língua Portuguesa deve contemplar os diferentes gêneros literários,

buscando dar ao aluno condições de ler e entender os tipos de discursos bem

como produzidos, a partir de suas necessidades reais. Ele precisa ter

consciência dos diferentes níveis de linguagem e saber utilizar, a cada situação

concreta, o padrão linguístico mais adequado, inclusive aquele exigido pelas

situações mais formais.

Considerando a relação estreita entre linguagem e pensamento o aluno

deve estar preparado para perceber e produzir bons textos de acordo com seus

interesses e necessidades, deixando de ser um aluno reprodutor para ser

produtor de ideias próprias.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES /BÁSICOS

ENSINO FUNDAMENTAL

6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

• Discurso enquanto prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O 6º ANO: história em quadrinho,

piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas, poemas, causos,

convite, classificados, quadrinhas, cantigas de roda, bilhetes, , aviso, ,

regras de jogo, anedotas.

ORALIDADE

• Tema do texto

• Finalidade;

• Pontos de vista;

• Clareza de ideias;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos (entonação, pausas, gestos, marcas de

regionalismo...);

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos da fala;

• Turnos da fala;

• Variações lingüísticas;

• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

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LEITURA

• Identificação do tema;

• Interpretação textual, observando:

• conteúdo temático,

• interlocutores,

• fonte,

• Intertextualidade,

• informatividade,

• intencionalidade,

• marcas linguísticas: Coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto pontuação recursos gráficos (aspas, travessão, negrito)

ESCRITA

• Contexto de produção

• Adequação ao gênero:

• conteúdo temático,

• elementos composicionais do gênero;

• intencionalidade;

• interlocutor;

• discurso direto e indireto;

• paragrafação;

• marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

• Ortografia;

• Concordância verbal e nominal.

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ANÁLISE LINGUÍSTICA

A análise lingüística, como prática didática complementar às práticas de

leitura, oralidade e escrita, tem como objetivo a reflexão sobre a organização do

texto escrito, falado ou lido levando os estudantes a compreender os fenômenos

gramaticais e textual-discursivos que perpassam os usos lingüísticos. Dessa

forma, é importante que o estudante da língua falada/ouvida/escrita perceba a

multiplicidade de usos e funções da língua, reconheçam as diferentes

possibilidades de ligações e construções textuais conduzindo-o à construção

gradativa de um saber lingüístico mais elaborado. É importante salientar também

que o estudo que a análise lingüística é fundamental para o ensino e

compreensão da língua mediante seu uso e funcionalidade no textos, pois esta

permeia as diferentes práticas realizadas em salas de aula.

7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

• Discurso enquanto prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O 7º ANO: entrevista (oral e escrita), ,

música, notícia, narrativa mítica, tiras, paródia, provérbios, álbum de família,

literatura de cordel, diário, provérbios, memórias literárias.

• ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentação;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralingüísticos ( entonação, pausa, gestos etc)

• Adequação do discurso ao gênero;

• Variações lingüísticas;

216

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• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos

• Semântica

LEITURA

• Diversidade textual;

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Argumentos do texto;

• Argumentos do texto;

• Informações explícitas e implícitas no texto

• Repetição de palavras

• Ambiguidade

• Intertextualidade;

• Contextualidade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas;coesão, coerência, função das classes gramaticais,

pontuação, recursos gráficos, figuras de linguagem

ESCRITA

• Contexto de produção

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

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• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

• Processo de formação de palavras

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Análise Linguística se dará a partir do estudo dos Gêneros definidos para

a série, de acordo com a necessidade da turma, a abordagem do gênero em

questão e em grau de profundidade exigido.

8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

• Discurso enquanto prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O 8º ANO: slogan, reportagem (oral e

escrita), pesquisa, conto fantástico, narrativa de terror, charge, narrativa de

humor, resumo, anúncio publicitário, poema, biografia, relato pessoal, haicai,

mesa redonda, dissertação escolar, regulamentos, crônicas, contos, memória

literária.

ORALIDADE

• Conteúdo temático

• interlocutor

• Finalidade

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• Argumentos

• Aceitabilidade do texto;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: (entonação, expressão facial, corporal,

gestual, pausas...)

• Adequação do discurso ao gênero;

• Variações lingüísticas (Lexicais e Semânticas)

• Marcas lingüísticas( coesão, coerência, gírias, repetição)

• Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições)

• Diferença entre o discurso oral e o escrito.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Intertextualidade;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Ideologias e vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Partículas conectivas do texto;

• Marcas linguísticas: (coesão, coerência, função das classes de palavras

no texto, pontuação, recursos gráficos como travessão, negrito e aspas);

• Semântica;

• operadores argumentativos;

• ambigüidade;

• sentido figurado;

• expressões que expressam ironia e humor no texto.

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ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade;

• Informatividade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Contexto de produção;

• Vozes sociais presentes no textos;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e conseqüência entre em as partes e elementos do

texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Marcas linguísticas: ( coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como: travessão, negrito e aspas);

• Concordância verbal e nominal;

• Papel sintático e estilístico dos pronomes, retomada e sequenciação do

texto;

• Operadores argumentativos

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

• Sentido figurado

• Modalizadores e polissemia.

• Expressões que denotam ironia e humor no texto;

ANÁLISE LINGUÍSTICA

Análise Linguística se dará a partir do estudo dos Gêneros definidos para

a série, de acordo com a necessidade da turma, a abordagem do gênero em

questão e em grau de profundidade exigido.

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9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

• Discurso enquanto prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O 9º ANO: artigo de opinião, debate, resenha

crítica, narrativa fantástica, romance, histórias de humor, contos, editorial, ,

entrevista oral e escrita, novela fantástica, palestra, depoimento, imagens, e-

mail, chat, cartum, artigo de opinião.

ORALIDADE

• Adequação do discurso ao gênero;

• Conteúdo temático

• Finalidade;

• Argumentos;

• Elementos extralingüísticos; (entonação, expressão facial, gestual,

corporal, pausas etc);

• Turnos de fala;

• Variedades lingüísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas etc)

• Marcas lingüísticas ( coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos etc);

• Intencionalidade do texto oral;

• Argumentação;

• Papel do locutor e do interlocutor:

• Adequação da fala ao contexto (uso de gírias, repetições, supressões etc)

• Diferença e semelhança entre o discurso oral e o escrito

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Intencionalidade do texto;

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• Argumentos do texto;

• Interlocutor;

• Intencionalidade

• Contexto de produção

• Intertextualidade

• Discurso ideológico presente no texto;

• Informatividade

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero

• Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas;

• Marcas lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito etc);

• Identificação do argumento principal e dos Argumentos secundários;

• Informações implícitas em textos;

• As vozes sociais presentes no texto;

• Estética do texto literário;

ESCRITA

• Adequação ao gênero:

• Conteúdo temático

• Elementos composicionais de gênero;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

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• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial do texto;

• Marcas Lingüísticas (coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito

etc);

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação das palavras

• Semântica: Operadores argumentativos, modalizadores, polissimia

• Vício de Linguagem;

• Resumo de textos

• Paragrafação

ANÁLISE LINGUÍSTICA

A Análise Lingüística se dará a partir do estudo dos Gêneros definidos para a

série, de acordo com a necessidade da turma, a abordagem do gênero em

questão e grau de profundidade exigido.

ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIECONTEÚDO ESTRUTURANTE

• Discurso como prática social

LEITURA

• Consistência argumentativa

• Conteúdo temático

• operadores argumentativos

• dêiticos

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• Intencionalidade

• Finalidade

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto

• Os recursos de argumentação

• Modalizadores argumentativos

• Discurso ideológico presente no texto

• Contexto de produção

• Marcas linguísticas:

• Função das classes gramaticais

• Pontuação

• Recursos gráficos; aspas, negrito, itálico.

• Coesão e coerência

• Variedade linguística / níveis de linguagem

• Figuras de linguagem

• Contextualização e intertextualidade

• Vozes sociais presentes no texto

• Situacional idade

• Suportes da publicação

• Padrões normativos legais da Língua Portuguesa

• As novas regras ortográficas

• Gêneros textuais:

• Poemas, crônicas, contos, romances, novela, faturas, notas fiscais,

artigos, textos de opinião, Orkut, twitter, MSN, blog, charges, caricaturas,

cartoon, HQ, documentos oficiais (ofício, requerimento, autos, decreto,

regulamento, regimento, estatuto etc.).

ESCRITA:

• Consistência argumentativa

• Conteúdo temático

224

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• Operadores argumentativos

• Dêiticos

• Intencionalidade

• Finalidade

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto

• Os recursos de argumentação

• Moralizadores argumentativos

• Discurso ideológico presente no texto

• Contexto de produção

• Marcas lingüísticas:

• Função das classes gramaticais

• Pontuação

• Recursos gráficos; aspas, negrito, itálico.

• Coesão e coerência

• Variedade linguística / níveis de linguagem

• Figuras de linguagem

• Contextualização e intertextualidade

• Vozes sociais presentes no texto

• Situacional idade

• Suportes da publicação

• Padrões normativos legais da Língua Portuguesa

• As novas regras ortográficas

• Gêneros textuais:

• Poemas, crônicas, contos, romances, novela, faturas, notas fiscais,

artigos, textos de opinião, Orkut, twitter, MSN, blog, Chat, torpedos, home

page, charges, caricaturas, cartoon, HQ, documentos oficiais (ofício,

requerimento, autos, decreto, regulamento, regimento, estatuto, contratos,

caução, letras de câmbio, títulos de capitalização, currículo etc.), novelas,

225

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resenha, editorial, texto de opinião, infográficos, sinopse, textos

epistolares, folders, júri simulado, seminário, manifesto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático

• Finalidade

• Intencionalidade

• Argumentos

• Papel do locutor e interlocutor

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal,

gestual, pausas, etc.

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala

• Variações linguísticas: lexicais, semânticas, prosódica etc.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gíria, repetição.

• Elementos semânticos

• Adequação da fala ao contexto: uso de conectivos, gírias e repetições.

• Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito

• Gêneros discursivos: poema, crônica, entrevista, seminário, júri simulado,

teatro, poemas, música, jornal falado, reportagem, relatos, síntese,

sinopse, debate, fórum, contrato, regulamentos.

2ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

• Discurso como prática social

LEITURA

• Consistência argumentativa

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• Conteúdo temático

• Operadores argumentativos

• Dêiticos

• Intencionalidade

• Finalidade

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto

• Os recursos de argumentação

• Moralizadores argumentativos

• Discurso ideológico presente no texto

• Contexto de produção

• Marcas linguísticas:

• Função das classes gramaticais

• Pontuação

• Recursos gráficos; aspas, negrito, itálico.

• Coesão e coerência

• Variedade linguística / níveis de linguagem

• Figuras de linguagem

• Contextualização e intertextualidade

• Vozes sociais presentes no texto

• Situacional idade

• Suportes da publicação

• Padrões normativos legais da Língua Portuguesa

• As novas regras ortográficas

• Gêneros textuais:

• Poemas, crônicas, contos, romances, novela, faturas, notas fiscais,

artigos, textos de opinião, Orkut, twitter, MSN, blog, charges, caricaturas,

cartoon, HQ, documentos oficiais (ofício, requerimento, autos, decreto,

regulamento, regimento, estatuto etc.).

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NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇAO CAMPO MOURÃOCOLÉGIO ESTADUAL LUZIA GARCIA VILLAR – EFM/EJA

Rua: Pernambuco 488- Centro - Barbosa Ferraz /PR Fone/fax : (44) 3275 15 14 E-mail: [email protected]

ESCRITA

• Consistência argumentativa

• Conteúdo temático

• Operadores argumentativos

• Dêiticos

• Intencionalidade

• Finalidade

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto

• Os recursos de argumentação

• Modalizadores argumentativos

• Discurso ideológico presente no texto

• Contexto de produção

• Marcas linguísticas:

• Função das classes gramaticais

• Pontuação

• Recursos gráficos; aspas, negrito, itálico.

• Coesão e coerência

• Variedade linguística / níveis de linguagem

• Figuras de linguagem

• Contextualização e intertextualidade

• Vozes sociais presentes no texto

• Situacional idade

• Suportes da publicação

• Padrões normativos legais da Língua Portuguesa

• As novas regras ortográficas

• Gêneros textuais:

• Poemas, crônicas, contos, romances, novela, faturas, notas fiscais,

artigos, textos de opinião, Orkut, twitter, MSN, blog, Chat, torpedos, home

228

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page, charges, caricaturas, cartoon, HQ, documentos oficiais (ofício,

requerimento, autos, decreto, regulamento, regimento, estatuto, contratos,

caução, letras de câmbio, títulos de capitalização, currículo etc.), novelas,

resenha, editorial, texto de opinião, infográficos, sinopse, textos

epistolares, folders, júri simulado, seminário, manifesto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático

• Finalidade

• Intencionalidade

• Argumentos

• Papel do locutor e interlocutor

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal,

gestual, pausas, etc.

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala

• Variações linguísticas: lexicais, semânticas, prosódica etc.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gíria, repetição.

• Elementos semânticos

• Adequação da fala ao contexto: uso de conectivos, gírias e repetições.

• Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito

• Gêneros discursivos: poema, crônica, entrevista, seminário, júri simulado,

teatro, poemas, música, jornal falado, reportagem, relatos, síntese,

sinopse, debate, fórum, contrato, regulamentos.

3ª SÉRIECONTEÚDO ESTRUTURANTE

• Discurso como prática social

LEITURA:

• Consistência argumentativa

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• Conteúdo temático

• Operadores argumentativos

• Dêiticos

• Intencionalidade

• Finalidade

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto

• Os recursos de argumentação

• Modalizadores argumentativos

• Discurso ideológico presente no texto

• Contexto de produção

• Marcas linguísticas:

• Função das classes gramaticais

• Pontuação

• Recursos gráficos; aspas, negrito, itálico.

• Coesão e coerência

• Variedade linguística / níveis de linguagem

• Figuras de linguagem

• Contextualização e intertextualidade

• Vozes sociais presentes no texto

• Situacional idade

• Suportes da publicação

• Padrões normativos legais da Língua Portuguesa

• As novas regras ortográficas

• Gêneros textuais:

• Poemas, crônicas, contos, romances, novela, faturas, notas fiscais,

artigos, textos de opinião, Orkut, twitter, MSN, blog, charges, caricaturas,

cartoon, HQ, documentos oficiais (ofício, requerimento, autos, decreto,

regulamento, regimento, estatuto etc.).

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ESCRITA:

• Consistência argumentativa

• Conteúdo temático

• Operadores argumentativos

• Dêiticos

• Intencionalidade

• Finalidade

• Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto

• Os recursos de argumentação

• Moralizadores argumentativos

• Discurso ideológico presente no texto

• Contexto de produção

• Marcas linguísticas:

• Função das classes gramaticais

• Pontuação

• Recursos gráficos; aspas, negrito, itálico.

• Coesão e coerência

• Variedade linguística / níveis de linguagem

• Figuras de linguagem

• Contextualização e intertextualidade

• Vozes sociais presentes no texto

• Situacional idade

• Suportes da publicação

• Padrões normativos legais da Língua Portuguesa

• As novas regras ortográficas

• Gêneros textuais:

• Poemas, crônicas, contos, romances, novela, faturas, notas fiscais,

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caução, letras de câmbio, títulos de capitalização, currículo etc.), novelas,

resenha, editorial, texto de opinião, infográficos, sinopse, textos

epistolares, folders, júri simulado, seminário, manifesto.

ORALIDADE:

• Conteúdo temático

• Finalidade

• Intencionalidade

• Argumentos

• Papel do locutor e interlocutor

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal,

gestual, pausas, etc.

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala

• Variações linguísticas: lexicais, semânticas, prosódica etc.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gíria, repetição.

• Elementos semânticos

• Adequação da fala ao contexto: uso de conectivos, gírias e repetições.

• Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito

• Gêneros discursivos: poema, crônica, entrevista, seminário, júri simulado,

teatro, poemas, música, jornal falado, reportagem, relatos, síntese,

sinopse, debate, fórum, contrato, regulamentos.

Obs.O ensino da língua, como prática discursiva significativa, não é e nem pode ser delimitado em série, uma vez que os conteúdos, para cada nível de aprendizagem, é proporcional à apreensão do que foi ensinado. Isto quer dizer que, na medida em que se avança em série, o grau de dificuldade, a dosagem da exigência deve ser cada vez maior.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

De acordo com a concepção sociointeracionista assumidas nas Diretrizes

Curriculares pretende-se uma prática diferenciada, uma vez que a língua só

existe em situação de interação e através das práticas discursivas. A seleção de

conteúdos deve considerar o aluno como sujeito de um processo histórico social,

detentor de um repertório lingüístico que precisa ser considerado. Sendo assim,

as indicações que seguem precisam ser problematizada a partir da pesquisa,

reflexão, discernimento com os quais estamos comprometidos.

Na prática da oralidade, assume as variantes lingüísticas como legítimas

formas de expressão. Esta prática será realizada por meio de operações

lingüísticas, complexas, relacionadas a recursos expressivos. As possibilidades

de trabalho com a oralidade são ricas e apontam diferentes caminhos,

favorecendo o desenvolvimento das habilidades, dando condições ao aluno de

falar com fluência em situações formais, adequando a linguagem conforme as

circunstâncias e ouvir com atenção e respeito os diferentes interlocutores,

favorecendo assim a convivência social.

Quanto às estratégias de leitura é fundamental possibilitar ao aluno a

percepção e reconhecimento, mesmo que inconscientemente, dos elementos de

linguagem que o texto manipula. O professor terá que propor uma variedade de

textos, a fim de desenvolver a subjetividade do aluno, devendo considerar,

também a preferência e a opinião dele, ao selecioná-los. O trabalho com a

leitura deverá implicar no reconhecimento da incompletude dos processos

discursivos os vazios que eles apresentam – implícitos, pressupostos,

subentendidos – que devem ser preenchidos pelo leitor.

A escrita deverá ser pensada e trabalhada em uma perspectiva

discursiva que aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos,

através da prática textual. A função do professor de Língua Portuguesa e

Literatura será de ajudar seus alunos a ampliarem seu domínio de uso das

linguagens verbais e não verbais pelo contato direito com textos de variados

gêneros, orais ou escritos. Considerando a interlocução como ponto de partida

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para todo o trabalho com texto, os conteúdos gramaticais diversão ser

estudados a partir de seus aspectos funcionais na constituição da unidade de

sentido dos enunciados. Daí a importância de se considerar não só a gramática

normativa, mas também outras, como a descritiva e a internalizada no processo

de ensino da Língua Portuguesa. Cabe ao professor planejar e desenvolver

atividades que possibilitem aos alunos a reflexão sobre seu próprio texto. O

trabalho deverá propiciar que o aluno se capacite a construir transformar,

mostrando a eles que a escola é o espaço do erro, onde ele pode errar para que,

a partir dessa consciência, construa o aprendizado do fato lingüístico.

Os estudos literários serão realizados com base nos pressupostos

teóricos da Estética da Recepção que define a literatura como um sistema de

produção, recepção e comunicação, tecendo uma relação dialética entre autor,

obra e leitor. Essa proposta visa formar um sujeito ativo no processo de leitura

que perceba a complexidade que envolve a estrutura textual e desenvolva

leituras compreensivas e críticas, que esteja sempre aberto para novos textos,

que questione as leituras efetuadas em relação ao seu próprio horizonte cultural

e mais que isso, que transforme os próprios horizontes de expectativas, bem

como os do professor, da escola, da comunidade familiar e social.

Desse modo, o trabalho com a Literatura deve potencializar uma prática

diferenciada que rompe os limites da cronologia e do conhecimento

fragmentado, interligando a outras manifestações artísticas e culturais

relacionadas com a Cultura Afro-Brasileira e Indígena de acordo com a Lei

11.645/2008, na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação

compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica.

Os conteúdos que dizem respeito ao uso indevido de drogas, à

sexualidade humana, à educação ambiental (Lei 9795/99) Dec.4201/02,

enfrentamento à violência contra a criança e ao adolescente (Lei Federal nº

11525/07, educação tributária Dec. nº 1143/99 portaria nº413/02, serão

abordados de forma contextualizada e relacionada aos conteúdos de ensino de

Língua Portuguesa sempre que for possível a articulação entre os mesmos.

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Para serem adquiridos esses conhecimentos pretendidos, serão

empregados os recursos didáticos e tecnológicos tais como: internet; materiais

didáticos e paradidáticos, da imprensa escrita, televisiva, materiais midiáticos

diversos, tais como TV pendrive, por exemplo; produções cinematográficas; e/ou

todos os recursos facilitadores da apreensão e progresso dos educandos.

AVALIAÇÃO:

A avaliação é o instrumento dimensionador do trabalho do professor e

sempre será um meio e jamais um fim. Acusará as falhas e os pontos que

devem ser retomados. A avaliação deverá provocar instigar mais a inteligência e

a criação do que meramente um processo de memorização, onde a qualidade

trabalhada demonstrará um cidadão que formado, estará engajado na

sociedade, na busca de uma melhor qualidade de vida.

A avaliação indicará a necessidade de replanejamento por meio de

atendimento às expectativas do educando e da sociedade, sendo dessa maneira

ampla e complexa. Ela será diagnostica continua cumulativa formativa e

somativa, respeitando à heterogeneidade dos alunos, sendo portanto inclusiva.

Para o professor, a avaliação consiste num instrumento fundamental, uma

vez que os resultados obtidos pelos alunos poderão subsidiar a reflexa e, se

necessário alteração da prática pedagógica. Devendo priorizar a leitura, a

oralidade e a escrita.

A oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno nos

diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a

fluência da fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao

defender seus pontos de vista e de modo especial, a sua capacidade de adequar

o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.

Na leitura serão avaliadas as estratégias empregadas pelos alunos na

compreensão de textos lidos, na construção dos sentidos e nas relações

dialógicas construídas entre textos, o reconhecimento de posicionamentos

ideológicos presentes no texto, os efeitos de ironia e humor e a localização das

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informações tanto explícitas como implícitas, além do argumento principal,

entre outros. Também há de se avaliar se o aluno, ao ler, ativa os

conhecimentos prévios, se compreende o sentido das palavras desconhecida a

partir do contexto, se faz inferências corretas e se reconhece o gênero e o

suporte textual.

Em relação à escrita, é preciso ver os textos dos alunos como uma fase

do processo de produção nunca como um produto final. Os elementos

lingüísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser avaliado em uma

prática reflexiva e contextualizado, que possibilite a eles a compreensão desses

elementos no interior do texto. Uma vez entendidos, os alunos podem utilizá-los

em outras operações lingüísticas (de reestrutura do texto, inclusive). É utilizando

a língua oral e escrita em práticas sociais, sendo avaliados continuamente em

termos desse uso, efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre as

diferentes possibilidades de uso da língua, que os alunos, gradativamente,

chegam à almejada proficiência em leitura e escrita, ao letramento.

Na Análise Lingüística os diferentes gêneros serão avaliados sob uma

prática reflexiva e contextualizada que permitam aos estudantes compreender

esses elementos no interior do texto já que é no texto oral ou escrito que a

língua se manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais e

gramaticais. Dessa forma será avaliado o uso da linguagem formal e informal, a

implicação lexical, a percepção de sentidos causados pelo uso de recursos

estilísticos ou lingüísticos, as relações estabelecidas pelo uso de operadores

argumentativos e modalizadores e também as relações semânticas entre as

partes do texto (causa, tempo, comparação etc). Ao se apropriarem da

compreensão desses mecanismos, os alunos podem incluí-los em outras

operações lingüísticas como a reestruturação do texto.

Os instrumentos e critérios abaixo relacionados podem servir para

efetivar o processo de avaliação e, consequentemente, levar-nos a ter e oferecer

uma educação de qualidade:

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• ATIVIDADE DE LEITURA COMPREENSIVA DE TEXTOS

A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que o

professor verifique a compreensão dos conteúdos abordados em aula,

analisando o conhecimento prévio do aluno e aquele adquirido ao longo do

processo de ensino-aprendizagem.

Ao avaliar a leitura dos alunos o professor deve considerar se:

- houve compreensão das idéias presentes no texto, com o aluno interagindo

com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias;

- o aluno ao falar sobre o texto, expressou suas idéias com clareza e

sistematizou o conhecimento de forma adequada;

- foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala

de aula.

• PROJETO DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Constitui-se numa consulta bibliografia que tem como finalidade proporcionar

ao aluno o contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele

está pesquisando.

A solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do

que se propõe ao aluno.

Passos para uma consulta bibliográfica:

1 – CONTEXTULIZAÇÃO: significa abordar o tema de forma a identificar a

situação, o contexto (espaço / temporal) no qual o problema a seguir será

identificado. É uma introdução ao tema.

2 – PROBLEMA: uma questão levantada sobre o tema, uma situação

problema, apresentados de forma clara, objetiva e delimitando o foco da

pesquisa na busca de solução para o problema.

3 – JUSTIFICATIVA: argumentar sobre a importância da pesquisa para o

contexto em que alunos e professores encontram-se inseridos.

4 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA / CONSULTA BIBLIOGRÁFICA: é o texto

escrito pelo aluno, a partir de leituras que fez. Na escrita, o aluno deve remeter-

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se aos textos lidos, através de citações ou paráfrases, referenciando-os

adequadamente.

• PRODUÇÃO DE TEXTO

As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica

e interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender

que a linguagem – e, por conseguinte, os textos – se constroem justamente nas

práticas de linguagem que se concretizam nas atividades humanas.

Na prática da escrita, há três etapas articuladas:

- planejar o que será produzido, tenso em vista a intenção;

- escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;

- revisar, reestruturar e reescrever o texto, na perspectiva da intencionalidade

definida.

Critérios de avaliação na Produção de Texto:

- produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero,

interlocutor, finalidade, etc.);

- expressar as idéias com clareza (coerência e coesão);

- adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe

diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da

disciplina em termos de léxico, de estrutura;

- elaborar argumentos consistentes;

- produzir textos respeitando o tema;

- estabelecer relações entre as partes do texto;

- estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-

la.

• APRESENTAÇÃO ORAL

A apresentação oral é uma atividade que possibilita avaliar a compreensão

do aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da argumentação; a

organização e exposição de idéias.

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Os critérios de avaliação inerentes a essa atividade são:

- conhecimento do conteúdo;

- argumentos selecionados;

- adequação da linguagem;

- sequência lógica e clareza na apresentação;

- produção e uso de recursos.

- em classe, o trabalho de organização dos dados e exame do material

coletado, concluindo assim o trabalho prático.

• RELATÓRIO

O relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida.

Na educação básica, os relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade

nesta área específica da comunicação escrita.

O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou

procedimentos desenvolvidos, que análises foram feitas e a qual resultados se

chegaram.

São elementos do relatório:

INTRODUÇÃO: informações iniciais que apresentem o trabalho que deu

origem ao relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como

a relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.

METODOLOGIAS E MATERIAIS: descreve, objetiva e claramente, como

realmente se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma

descrição cinta, não pode omitir informações que sejam relevantes para que o

leitor compreenda a respeito do que está falando, ou para uma reflexão que

permita que se aprimore a atividade.

ANÁLISE: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e

dos resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e

situações interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o

estudante pode utilizar tabelas, gráficos, imagens que permitam uma

visualização melhor dos resultados. É importante, na análise, que se

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estabeleçam as relações entre a atividade, os procedimentos realizados e o

objeto de estudo e as discussões teóricas que deram origem à atividade em

questão.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: neste item do relatório será possível observar se

a atividade desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que,

aqui, o aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-

os com os objetivos da atividade realizada.

Este é um item importante, pois vai possibilitar ao estudante a apreciação

sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a aprendizagem alcançada.

• DEBATE

É no debate que podemos expor nossas idéias e, ouvindo os outros, nos

tornamos capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é

preciso garantir a participação de todos. Na tentativa de assegurar a ética e a

qualidade do debate, os participantes devam atender as seguintes normas que,

constituem-se em possíveis critérios de avaliação:

1- aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem

pensamentos divergentes;

2- estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições

pessoais;

3- explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua

posição;

4- admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;

5- buscar, na medida do possível, por meio do debate, da persuasão e da

superação de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior

aproximação possível entre as posições dos participantes;

6- registrar, por escrito, as idéias surgidas no debate.

Além disso, o debate possibilita que o professor avalie:

- o uso adequado da língua portuguesa em situações formais;

- o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;

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- a compreensão sobre o assunto específico debatido e a sua relação com o

conteúdo da disciplina.

• ATIVIDADES COM TEXTOS LITERÁRIOS

Para a avaliação das atividades com textos literários levar-se-á em

consideração Método Recepcional que colocam o leitor tanto como ponto de

partida, considerando seus interesses e conhecimentos prévios, quanto de

chegada, vendo-o como sujeito ativo e capaz de reflexões a respeito da

construção de sentidos elaboradas a partir do texto da construção de seu próprio

conhecimento.

Dessa forma, a avaliação será pautada nas cinco etapas pautadas pelo

método, a saber:

_ Determinação do Horizonte de expectativas: Momento em que o professor

toma conhecimento da realidade sócio cultural do aluno, seus interesses, o nível

de leitura, crença, estilo de vida, lazer, a fim de prever estratégias de

transformação do mesmo. O trabalho será realizado a partir de discussões de

texto, organização de “Cantinhos de Leitura”, visitas à biblioteca, exposição de

livros etc.

_ Atendimento ao horizonte de expectativas: etapa em que serão

proporcionados aos alunos experiências com textos literários, com temas que

sejam próximos ao conhecimento de mundo e às experiências de leitura

atendendo assim às expectativas dos alunos.

_ Ruptura do horizonte de expectativas: Momento em que serão introduzidos

textos que abalem às certezas do aluno levando-o a perceber que nem sempre a

leitura é o que se espera dela. Nesse momento torna-se importante trabalhar

com obras que, partindo das experiências de leitura do aluno, aprofundem seus

conhecimentos, levando-s a se afastar do senso comum e assim, ampliem seu

horizonte de expectativa.

_ Questionamentos do horizonte de expectativas: Momento de

questionamentos e de auto-avaliação em que serão comparados os dois

241

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momentos anteriores, percebendo que os textos oferecidos na etapa anterior

trouxeram maior dificuldade de leitura, mas proporcionaram mais

conhecimentos o que facilitou na ampliação de seus horizontes.

_ Ampliação do horizonte de expectativas – nessa última etapa, os alunos,

conscientes de suas novas possibilidades de leitura, buscam novos textos que

atendam às suas expectativas, possibilitando uma reflexão e uma tomada de

consciência das mudanças e das aquisições, levando-os a ampliação de seus

conhecimentos.

• ATIVIDADES A PARTIR DE RECURSOS AUDIOVISUAIS

Os recursos audiovisuais permitem situações de ensino/aprendizagem

que podem enriquecer o trabalho com os conteúdos das disciplinas.

As atividades efetivadas com os recursos audiovisuais possibilitam que o

professor avalie, entre outros critérios:

- a compreensão e interpretação da linguagem utilizada;

- a articulação do conceito/conteúdo/tem discutido nas aulas com o conteúdo

apresentado pelo audiovisual;

- o reconhecimento dos recursos expressivos daquele recurso.

• TRABALHO EM GRUPO

O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos

grupos, na.

Nessas atividades, o professor pode avaliar se cada aluno:

- demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de

aula, na produção coletiva de trabalhos em sala de aula ou em espaços

diferenciados;

- compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e

sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

• QUESTÕES DISCURSIVAS

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Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam

verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de

aula. Uma questão discursiva possibilita que o professor avalie o processo de

investigação e reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do

conteúdo, dos conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva

permite que o professor identifique com maior clareza o erro do aluno, para que

possa dar a ele a importância pedagógica que tem no processo de construção

do conhecimento.

Alguns critérios devem ser considerados:

- verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve

esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do

aluno ouse o próprio enunciado carece de clareza e objetividade;

- observar, quando for o caso, se o aluo planejou a solução, e se essa

tentativa foi adequada;

- capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se da

norma padrão da língua portuguesa;

- observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.

Na elaboração destas questões o professor deve apresentar um

enunciado de forma clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom

planejamento da questão, o grau de dificuldade e os critérios previamente

considerados são pontos importantes que constituem o processo de avaliação.

• QUESTÕES OBJETIVAS

Esse tipo de questão deverá ser utilizada como um componente da

avaliação, nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa,

pois seu principal objetivo é a fixação do conteúdo.

A questão objetiva possibilita que se avalie a leitura compreensiva do

enunciado; a apropriação de alguns aspectos definidos dos conteúdos; a

capacidade de se utilizar de conhecimentos adquiridos.

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• TAREFAS DE CASA

A tarefa é mais um recurso que possibilita ao professor, a partir de

atividades realizadas pelos alunos em sala ou extra classe, analisar se o

mesmo realiza atividades de complementação dos estudos, refazendo

percursos, efetuando novas leituras, revisando os conteúdos, num trabalho que

resultará uma maior compreensão, dos conteúdos e uma ampliação dos

conhecimentos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo:

Parábola

Editorial, 2003.

.

_____. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no

caminho. São Paulo: Parábola, 2007.

BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de

Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

_____. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

CAVALCANTE, Mariane C. B.; MELLO,Cristina T. V. de. Oralidade no ensino

Médio: Em busca de uma prática. In: BUNSEN, Clecio.; MENDONÇA, Márcia.

(orgs.) Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo:

parábola, 2006.

FIORIN, José Luiz. O romance e a representação da heterogeneidade

constitutiva. In: FARACO, Carlos Alberto (org). Diálogos com Bakhtin. Curitiba

UFPR, 2007

244

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GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In : O

texto na sala de aula. 5. ed. Cascavel: Assoeste, 1990

KLEIMAN, Ângela.Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura.7 ed.

Campinas, SP: Pontes 2000.

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo:

Ática, 2001.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de

Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2009

POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4 ed. Campinas, SP:

Mercado das Letras, 1996.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para

o ensino de gramática no 1° e 2° graus. 5. ed. São Paulo: Cortez 2000.

VILLAR, Colégio Estadual Luzia Garcia. Projeto Político-Pedagógico. Barbosa Ferraz, 2011.

________. Regimento Escolar. Barbosa Ferraz, 2011

245

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13.2.11 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Matemática nasceu por volta de 2000 A.C. quando os Babilônicos

acumularam registros que classificamos atualmente como álgebra elementar. São as

Primeiras considerações da humanidade, originária da observação e

reconhecimento de configurações físicas e geométricas, comparar formas, tamanhos

e quantidade. Contudo, como Ciências a Matemática emergiu somente mais tarde,

em solo grego, nos séculos V I e V a.C. Com a civilização grega surgiram regras,

princípios lógicos e exatidão de resultados. Com os pitagóricos, na Grécia,

ocorreram as preocupações e importância da Matemática no ensino e na formação

das pessoas, buscando assim um instrumento que instigaria o pensamento do

homem. Por isso o ensino da Matemática, as interpretações e o pensamento

matemático, até hoje exercem influencias na prática docente.

As primeiras propostas de ensino de Matemática baseadas em práticas

pedagógicas ocorreram no século a.C., com os sofistas, considerados profissionais

do ensino. A Matemática ensinada se baseava nos conhecimento de aritmética,

geometria, música e astronomia. Com suas metodologias, introduziram a

Astronomia. Com suas metodologias, introduziram uma educação com caráter de

intelectualidade e valor científico.

Por volta dos séculos IV a II a.C. o ensino de Matemática estava reduzido a

contar números inteiros, cardinais e ordinais. A Matemática no século I a.C. se

desdobrou nas disciplinas de Aritmética, Geometria, Música e Astronomia.

No século V d.C. a Matemática tinha o objetivo de entender os cálculos do

calendário litúrgico e determinar as datas religiosas. As produções Matemáticas

feitas pelos Hindus, Árabes, Persas e Chineses se configuraram como importantes

avanços no conhecimento algébrico.

Entre os séculos VIII e IX surgiram as escolas e a organização dos sistemas

de ensino.

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Nos séculos X e XV, as discussões filosóficas nas universidades medievais

contribuíram para o desenvolvimento da Matemática especulativa.

No Brasil, na metade do século XVI, com a educação Jesuítica, a matemática

foi introduzida nos currículos da escola brasileira.

O século XVIII é demarcado pelas revoluções francesa e industrial, a

pesquisa matemática se direcionou então, a atender os processos de

industrialização.

No início do Século XIX, o ensino da Matemática se desdobrou em Aritmética,

Geometria, Álgebra e trigonometria. A Matemática escolar demarcava programas de

ensino da época, por ser a ciência que daria base de conhecimento para solucionar

os problemas de ordem prática.

Com a aprovação do Departamento Nacional de Ensino e da Associação

Brasileira de Educação, as disciplinas de Aritmética, Álgebra, Geometria e

Trigonometria foram unificadas surgindo assim à disciplina de Matemática em 1928

a pedido de Euclides Roxo, baseado nas discussões do Colégio Pedro II e das

discussões internacionais.

Com o movimento da Escola Nova, as ideias do ensino da matemática foram

reformuladas, orientando assim um ensino com uma concepção Empírica ativista,

valorizando os processos de aprendizagem e o envolvimento dos estudantes em

atividades de pesquisa, atividades lúdicas, resolução de problemas, jogos e

experimentos.

As produções de diversos materiais didáticos de Matemática e da prática

pedagógica de muitos professores no Brasil foram construídas nas décadas de 1940

a 1980. Com o objetivo no desenvolvimento da criatividade e das potencialidades e

interesses individuais. O estudante era considerado o centro do processo e o

professor, o orientador da aprendizagem.

Até o final dos anos de 1950, o ensino da Matemática no Brasil estava

baseado na tendência Formalista Clássica, nesta tendência a aprendizagem era

centrada no professor e no seu papel de transmissor e expositor do conteúdo,

através de desenvolvimentos teóricos em sala de aula. O ensino era livresco e

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conteudista e a aprendizagem consistia na memorização e na repetição precisa de

raciocínios e procedimentos.

Após a década de 1950, a tendência Formalista Moderna, abordava o ensino

da Matemática centrado no professor que demonstrava os conteúdos em sala de

aula. Enfatizava-se o uso preciso da linguagem Matemática, o rigor e as justificativas

das transformações algébricas través das propriedades estruturais.

O regime militar brasileiro de 1964 oficializou a tendência pedagógica

Tecnicista, que afirma que a escola tinha a função de manter e estabilizar o sistema

de produção capitalista com o objetivo de preparar o indivíduo para ser útil e servir

ao sistema. O método de aprendizagem enfatizado era memorização de princípios e

fórmulas, o desenvolvimento e as habilidades de manipulação de algoritmos e

expressões algébricas e de resolução de problemas. A pedagogia Tecnicista não se

centrava no professor ou no estudante mas, sim, nos objetivos instrucionais, nos

recursos e nas técnicas de ensino. Os conteúdos eram organizados por

especialistas, muitas vezes em Kits de ensino, e ficavam disponíveis em livros

didáticos, manuais, jogos pedagógicos, recursos audiovisuais e computacionais.

A tendência Construtivista surgiu no Brasil a partir de 1960, 1970 e 1980 nela

o conhecimento matemático resultava de ações interativas e reflexivas dos

estudantes no ambiente ou nas atividades pedagógicas. O Construtivismo dava

ênfase ao processo e não ao produto do conhecimento, valorizando a interação

entre os estudantes e o professor, o espaço de produção individual de cada um fazia

acontecer a interação das ações e reflexões realizadas coletivamente.

A tendência pedagógica Socioetnocultural valorizou os aspectos sócio-

culturais da Educação Matemática e tinha sua base teórica e prática na

Etnomatemática.

O conhecimento matemático passou a ser visto como um saber prático,

relativo, não universal e dinâmico, produzido histórico-culturalmente, nas diferentes

práticas sociais, podendo ser sistematizado ou não. A relação professor-aluno era a

dialógica.

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A tendência Histórica-crítica concebia a Matemática como um saber vivo,

dinâmico, construído historicamente para atender as necessidades sociais e

teóricas. Nesta tendência a aprendizagem efetiva da Matemática consiste no

desenvolvimento de estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e

significado às ideias matemáticas e assim tornar-se capaz de estabelecer relações,

justificar, analisar, discutir e criar. O papel do professor era de articular o processo

de ensino e da aprendizagem, a visão de mundo do aluno, suas opções diante da

vida, da história e do cotidiano. No final da Década de 1980 e início de 1990, o

Estado do Paraná fez um movimento coletivo no sentido de produzir um documento

de referência curricular para a sua rede pública de Ensino Fundamental. O texto de

Matemática sofre influência da tendência histórico-crítica posto que:

(...) aprender matemática é mais do que manejar fórmulas, saber fazer contas ou marcar x nas respostas: é interpretar, criar significados, construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar preparado para perceber estes mesmos problemas, desenvolver o raciocínio lógico, a capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível (Paraná, 1990 p, 66).

Com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional número

9394/96, no que diz respeito à oferta de disciplinas, foram criadas nas escolas,

disciplinas que são na verdade, campos de conhecimento da Matemática, como a

Geometria, Desenho Geométrico, e Álgebra, adequando o ensino brasileiro às

transformações do mundo do trabalho.

No início do Século XX o ensino da Matemática teve consciência da

necessidade de acontecer de forma a realizar análise, discussões, conjecturas,

apropriação de conceitos e formulação de ideias.

Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda encontre-se em

processo de construção, pode-se dizer que o ensino de matemática contribui para as

transformações sociais através da socialização do conteúdo matemático, através de

uma dimensão política construída na própria relação entre o conteúdo matemático e

a forma de sua transmissão-assimilação.

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A Educação Matemática proposta atualmente, é um campo de estudos que

possibilita ao professor desenvolver-se intelectual e profissionalmente, refletir sobre

sua prática, além de tornar-se um educador matemático e pesquisador, que vivencia

sua própria formação continuada, fazendo acontecer sua ação docente,

fundamentada numa ação reflexiva que concebe a Ciência Matemática como uma

atividade humana que se encontra em construção.

2- OBJETIVO GERAL:

O conhecimento matemático contribuiu para o desenvolvimento e

aprimoramento do processo de pensamento e aquisição de atitudes formando no

educando a capacidade e o hábito de investigação levando-o a analisar, refletir e

enfrentar a formação de uma visão ampla, profunda e científica da realidade

permitindo a aplicação dos conhecimentos sistematizados em situações diversas e

reais do seu dia-dia. Assim, a Matemática tem como função desenvolver a

consciência crítica, provocando alterações de concepções e atitudes, permitindo a

interpretação do mundo e a compreensão das relações sociais.

3- CONTEÚDOS

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Números e Álgebra

Grandezas e medidas

Geometrias

Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Sistemas de Numeração

• Números Naturais

• Múltiplos e Divisores

• Potencialização e Radiciação

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• Números Fracionários

• Números Decimais

• Medidas de Comprimento

• Medidas de Massa

• Medidas de Área

• Medidas de Volume

• Medidas de Tempo

• Medidas de Ângulos

• Sistema Monetário

• Geometria Plana

• Geometria Espacial

• Dados, Tabelas e Gráficos

• Porcentagem

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

• Conheça os diferentes sistemas de numeração;

• Identifique o conjunto dos naturais, comparando e reconhecendo seus

elementos;

• Realize operações com números naturais;

• Expresse matematicamente, oral ou por escrito, situações problema que

envolvam (as) operações com números naturais;

• Estabeleça relação de igualdade e transformação entre: fração e número

decimal; fração e número misto;

• Reconheça o MMC e MDC entre dois ou mais números naturais;

• Reconheça as potências como multiplicação de mesmo fator e a radiciação

como sua operação inversa;

• Relacione as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões

numéricos e geométricos;

• Identifique o metro como unidade padrão de medida de comprimento;

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• Reconheça e compreenda os diversos sistemas de medidas;

• Opere com múltiplos e submúltiplos do quilograma;

• Calcule o perímetro usando unidades de medida padronizadas;

• Compreenda e utilize o metro cúbico como padrão de medida de volume;

• Realize transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus

múltiplos e submúltiplos;

• Reconheça e classifique ângulos (retos, agudos e obtusos);

• Relacione a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais

sistemas mundiais;

• Calcule a área de uma superfície usando unidades de medida de superfície

padronizada;

• Reconheça e represente ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;

• Conceitue e classifique polígonos;

• Identifique corpos redondos;

• Identifique e relacione os elementos geométricos que envolvem o cálculo de

área e perímetro de diferentes figuras planas;

• Diferencie círculo e circunferência, identificando seus elementos;

• Reconheça os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus

elementos;

• Interprete e identifique os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados,

sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que

se apresentam;

• Resolva situações problema que envolvam porcentagem e relacione-as com

os números na forma decimal e fracionária.

7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

•Números e Álgebra

•Grandezas e medidas

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•Geometrias

•Tratamento da Informação

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Números Inteiros;

• Números Racionais;

• Equação e Inequação do 1º grau;

• Razão e Proporção;

• Regra de Três

• Medidas de temperatura

• Medidas de ângulos

• Geometria Plana

• Geometria Espacial

• Geometria não-euclidianas

• Pesquisa e estatística

• Média aritmética

• Moda e mediana

• Juros simples

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

• Reconheça números inteiros em diferentes contextos;

• Realize operações com números inteiros;

• Reconheça números racionais em diferentes contextos;

• Realize operações com números racionais;

• Compreenda o princípio de equivalência da igualdade e desigualdade;

• Compreenda o conceito de incógnita;

• Utilize e interprete a linguagem algébrica para expressar valores numéricos

através de incógnitas;

• Compreenda a razão como uma comparação entre duas grandezas numa

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ordem determinada e a proporção como uma igualdade entre duas razões;

• Reconheça sucessões de grandezas direta e inversamente proporcionais;

• Resolva situações problema aplicando regra de três simples;

• Compreenda as medidas de temperatura em diferentes contextos;

• Compreenda o conceito de ângulo;

• Classifique ângulos e faça uso do transferidor e esquadro para medi-los;

• Classifique e construa, a partir de figuras planas, sólidos geométricos;

• Compreenda noções topológicas através do conceito de interior, exterior,

fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados;

• Analise e interprete informações de pesquisas estatísticas;

• Leia, interprete, construa e analise gráficos;

• Calcule a média aritmética e a moda de dados estatísticos;

• Resolva problemas envolvendo cálculo de juros

8º ANO

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

• Números e álgebra

• Grandezas e medidas

• Geometrias

• Tratamento da informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Números racionais e irracionais

• Sistemas de equações do 1 grau

• Potências

• Monômios e polinômios

• Produtos notáveis

• Medidas de comprimento

• Medidas de área

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• Medidas de volume

• Medidas de ângulo

• Geometria plana

• Geometria espacial

• Geometria analítica

• Geometrias não-euclidianas

• Gráfico e informação

• População e amostra

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

− Extraia a raiz quadrada exata e aproximada de números racionais;

− Reconheça números irracionais em diferentes contextos;

− Realize operações com números irracionais;

− Compreenda, identifique e reconheça o número pi como um número irracional

muito especial;

− Compreenda o objetivo da notação científica e sua aplicação;

− Opere com sistema de equações do 1ºgrau;

− Identifique monômios e polinômios e efetue suas operações;

− Utilize as Regras de Produtos Notáveis para resolver problemas que

envolvam expressões algébricas;

− Calcule o comprimento da circunferência;

− Calcule o comprimento e a área de polígonos e círculo;

− Identifique ângulos formados entre retas paralelas interceptadas por

transversal;

− Realize cálculo de área e volume de poliedros;

− Reconheça triângulos semelhantes;

− Identifique e some os ângulos internos de um triângulo e de polígonos

regulares;

− Desenvolva a noção de paralelismo, trace e reconheça retas paralelas num

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plano;

− Compreenda o Sistema de Coordenadas Cartesianas, marque pontos,

identifique os pares ordenados (abscissa e ordenada) e analise seus elementos sob

diversos contextos;

− Conheça os fractais através da visualização e manipulação de materiais e

discuta suas propriedades;

− Interprete e represente dados em diferentes gráficos;

− Utilize o conceito de amostra para levantamento de dados;

9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

•Números e Álgebra

•Grandezas e medidas

•Geometrias

•Tratamento da Informação

•Funções

CONTEÚDOS BÁSICOS

•Números reais

•Propriedades dos radicais

•Equação dos 2º grau

•Teorema de Pitágoras

•Equações irracionais

•Equações biquadradas

•Regra de três composta

•Relações métricas no triângulo retângulo

•Trigonometria no triângulo retângulo

•Noção intuitiva de função afim

•Noção intuitiva de função quadrática

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•Geometria plana

•Geometria espacial

•Geometria analítica

•Geometria não-euclidiana

•Noções de análise combinatória

•Noções de probabilidade

•Estatística

•Juros compostos

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

•Opere com expoentes fracionários;

•Identifique a potência de expoente fracionário como um radical e aplique as

propriedades para a sua simplificação;

•Extraia uma raiz usando a fatoração;

•Identifique uma equação do 2º grau na forma completa e incompleta, reconhecendo

seus elementos;

•Determine as raízes de uma equação do 2º grau utilizando diferentes processos;

•Interprete problemas em linguagem gráfica e algébrica;

•Identifique e resolva equações irracionais;

•Resolva equações biquadradas através das equações do 2ºgrau;

•Utilize a regra de três composta em situações problemas;

•Conheça e aplique as relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo;

•Utilize o Teorema de Pitágoras na determinação das medidas dos lados de um

triângulo retângulo;

•Expresse a dependência de uma variável em relação à outra;

•Reconheça uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua declividade

em relação ao sinal da função;

•Relacione gráfico com tabelas que descrevem uma função;

•Reconheça a função quadrática e sua representação gráfica e associe a

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concavidade da parábola em relação ao sinal da função;

•Analise graficamente as funções afins;

•Analise graficamente as funções quadráticas;

•Verifique se dois polígonos são semelhantes, estabelecendo relações entre eles;

•Compreenda e utilize o conceito de semelhança de triângulos para resolver

situações problemas;

•Conheça e aplique os critérios de semelhança dos triângulos;

•Aplique o Teorema de Tales em situações problemas;

•Noções básicas de geometria projetiva;

•Realize cálculo da superfície e volume de poliedros;

•Desenvolva o raciocínio combinatório por meio de situações problema que

envolvam contagens, aplicando o princípio multiplicativo;

•Descreva o espaço amostral em um experimento aleatório;

•Calcule as chances de ocorrência de um determinado evento;

•Resolva situações problema que envolva cálculos de juros compostos.

ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

•Números e Álgebra

•Grandezas e Medidas

•Funções

•Geometrias

•Tratamento da informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

•Conjuntos

•Conjuntos numéricos

• Estatística

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• Equações e Inequações: Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

• Função Polinomial

• Estudo da função polinomial do 1º grau e Inequações do 1º grau

• Estudo da função e Inequação polinomial do 2º grau

• Função, Equações e Inequação modular

• Função, Equação e Inequação Exponencial

• Função, Equação e Inequação logarítmica

• Progressão Aritmética e Geométrica.

•Trigonometria

2ª SÉRIE

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

•Números e Álgebra

•Grandezas e Medidas

•Funções

•Geometrias

•Tratamento da informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

•Análise Combinatória

• Probabilidades

• Estatística

• Matemática Financeira

• Matrizes

• Determinantes

•Sistemas Lineares

•Funções trigonométricas

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3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

•Números e Álgebra

•Grandezas e Medidas

•Funções

•Geometrias

•Tratamento da informação

CONTEÚDOS BÁSICOS

• Geometria Plana;

• Geometria Espacial;

• Geometria Analítica;

• Geometrias Não-Euclidianas;

• Números Complexos;

• Polinômios

• Binômio de Newton

• Funções trigonométricas

AVALIAÇÃO ENSINO MÉDIO:

Espera-se que o aluno:

• Amplie os conhecimentos sobre conjuntos numéricos e aplique em diferentes

contextos;

• Compreenda os números complexos e suas operações;

• Conceitue e interprete matrizes e suas operações;

• Conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se realizam por

meio de determinante;

• Identifique e realize operações com polinômios;

• Identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações, inclusive as

exponenciais, logarítmicas e modulares.

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• Perceba que as unidades de medidas são utilizadas para a determinação de

diferentes grandezas e compreenda as relações matemáticas existentes nas suas

unidades;

• Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de um triângulo para determinar

elementos desconhecidos.

• Identifique diferentes funções e realize cálculos envolvendo-as;

• Aplique os conhecimentos sobre funções para resolver situações problema;

• Realize análise gráfica de diferentes funções;

• Reconheça, nas sequências numéricas, particularidades que remetam ao conceito

das progressões aritméticas e geométricas;

• Generalize cálculos para a determinação de termos de uma sequência numérica.

• Amplie e aprofunde os conhecimentos de geometria Plana e Espacial;

• Determine posições e medidas de elementos geométricos através da Geometria

Analítica;

• Perceba a necessidade das geometrias não-euclidianas para a compreensão de

conceitos geométricos, quando analisados em planos diferentes do plano de

Euclides;

• Compreenda a necessidade das geometrias não-euclidianas para o avanço das

teorias científicas;

• Articule ideias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa;

• Conheça os conceitos básicos da Geometria Elíptica, Hiperbólica e Fractal

(Geometria da superfície esférica).

• Recolha, interprete e analise dados através de cálculos, permitindo-lhe uma leitura

crítica dos mesmos;

• Realize cálculos utilizando Binômio de Newton;

• Compreenda a ideia de probabilidade;

• Realize estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas;

• Compreenda a Matemática Financeira aplicada ao diversos ramos da atividade

humana;

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• Perceba, através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a transição

da álgebra para a representação gráfica e vice-versa.

Obs. Os conteúdos Básicos: Medidas de Energia e Vetoriais ( constantes nas

DCEs de Matemática) serão trabalhados na Disciplina de Física , conforme

orientações após debates realizados no DEB ITINERANTE 2008- NRE Campo

Mourão.

4- METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Ao iniciar o ano letivo, o professor fará uma sondagem da aprendizagem com

relação às séries anteriores com o propósito de se verificar a que nível encontra-se a

classe. Após análise dos resultados e detectada possíveis falhas na assimilação de

determinados conteúdos, faz-se necessário que sejam retomados independente de

qual ano o problema é localizado.

Serão adotadas alguns recursos para se alcançar satisfatoriamente a

aprendizagem, como:

• Utilização de livros didáticos;

• Quadro de giz/laminado;

• Relação de exercícios;

• Pesquisa em biblioteca;

• Pesquisa em laboratório de informática;

• Resolução de situações problemas;

• TV Pendrive e DVDs;

• Pesquisa de campo;

• Trabalhos em grupos;

• Debates e discussões;

• Jogos intelectivos;

• Material dourado;

• Leitura sobre a história da Matemática;

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• Tabelas;

• Gráficos;

• Calculadoras;

• Instrumentos de medidas;

É importante estarmos atentos porque nossa metodologia deve atender à

diversidade cultural (observar a Lei 11645/08), além de levarmos em consideração

os diferentes níveis de aprendizagem, por isso é necessário contemplar maneiras

diferenciadas aqueles que apresentam maior grau de dificuldade na assimilação dos

conteúdos. Para tanto o professor precisa ser coerente e preparado para fornecer

subsídios que sanem tais deficiências ou que possa amenizar o distanciamento de

acordo com cada nível apresentado.

A Educação Matemática proposta atualmente, é um campo de estudos que

possibilita ao professor desenvolver-se intelectual e profissionalmente, refletir sobre

sua prática. Além de tornar-se um educador matemático e pesquisador, que vivencie

sua própria formação continuada, fazendo acontecer sua ação docente,

fundamentada numa ação reflexiva, que concebe a Ciência Matemática como uma

atividade humana que se encontra em construção.

Tendo em vista que no processo de ensino e aprendizagem o aluno deve ser o

agente de transformação e da construção do seu conhecimento, pelas relações que

estabelece com seu conhecimento prévio num contexto, oportunizando a fixação e

automação de elementos já dominados, onde os procedimentos utilizados pelo

professor em sala de aula devem propiciar condições para que o aluno dê

significado ao conteúdo e seja capaz de fazer conexões entre os diferentes temas

matemáticos e também entre estes e as demais áreas do conhecimento e as

situações do cotidiano.

Conhecer as diversas possibilidades de trabalho em sala de aula é

fundamental para que o professor construa sua prática. Dentre elas, destaca-se a

História da Matemática, as Tecnologias e os jogos como recursos que podem

fornecer os contextos dos problemas, como também os instrumentos para a

construção das estratégias de resolução.

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Também é fato que as calculadoras, computadores e outros elementos

tecnológicos estão cada vez mais presentes nas diferentes atividades da população.

O uso desses recursos traz significativas contribuições para o processo ensino

aprendizagem.

Os conteúdos deverão ser retomados constantemente, ora com

desenvolvimento de conceitos aritméticos, ora como desenvolvimento dos conceitos

geométricos, relacionando-os sempre entre si e aprofundando os assuntos de

acordo com a condição de educando e a própria necessidade do conteúdo

abordado.

Além dos conteúdos presentes na proposta curricular da disciplina de

matemática, o professor deverá propor, sempre que for possível a articulação,

atividades de forma contextualizada, com temas voltados para a Educação Fiscal e

Educação Tributária (Dec. nº 1 143/99, portaria nº 413/02).

5- AVALIAÇÃOA avaliação se dará ao longo do processo ensino-aprendizagem, fazendo com

que o aluno compreenda o ambiente natural em que vive, tanto no social, cultural,

político, tecnológico, artes e valores em que se fundamenta a sociedade. O aluno

deverá compreender e se apropriar da Matemática concebida como um conjunto de

resultados, métodos e procedimentos.

De acordo com D`Ambrósio, a avaliação deve orientar o professor em sua

prática docente; não é instrumento para reprovar ou reter alunos. “Selecionar,

classificar, filtrar, reprovar e aprovar indivíduos para isto ou aquilo não são missão

de educador”. (2001, p.78).

No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio

de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de

investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão

formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação

dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática

pedagógica.

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Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o

novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem.

Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação:acompanhar o

desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar

as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar problemas e

emergir novas práticas educativas” (LIMA, 2002).

A avaliação dentro da disciplina será organizada de maneira contínua e

diagnóstica. No processo avaliativo, o professor pode fazer encaminhamentos, tais

como: observação, intervenção, revisão de noções e subjetividades; isto é, buscar

diversos métodos (formas escritas , orais e de demonstração) contemplando

diversos instrumentos como: trabalhos, pesquisas, tarefas de casa, atividades

realizadas no caderno, participação nas atividades em sala, inclusive por meio de

ferramentas e equipamentos como: materiais manipuláveis (material dourado,

malhas quadriculadas, sólidos geométricos, jogos matemáticos,...), computador e

calculadora.

Os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o

ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Sendo assim, os

critérios são elementos de grande relevância no processo avaliativo, pois articulam

todas as etapas da ação pedagógica.

Os critérios fornecerão ao professor argumentos capazes de se verificar se os

objetivos previstos estão sendo atingidos em relação ao aluno, permitindo que os

mesmos possam evidenciar seus próprios erros e corrigi-los posteriormente.

Os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos ao longo do

processo ensino-aprendizagem de acordo com as possibilidades teórico-

metodológicas que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos.

INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS AVALIATIVOS:

1- Atividade de leitura – a avaliação de leitura possibilita ao professor verificar a

compreensão dos conteúdos abordados em aula e, nesse sentido, fazem-se

necessário a escolha criteriosa do texto, o roteiro de análise e os critérios de

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avaliação, de forma a permitir a reflexão e a discussão, bem como a ampliação de

conhecimento.

Critérios:

O aluno:

Compreende as ideias presentes no texto e interage com o texto por meio de

questionamentos, concordâncias ou discordâncias.

Ao falar sobre o texto, expressa suas ideias com clareza e sistematiza o conheci-

mento de forma adequada.

Estabelece relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula.

2- Projeto de Pesquisa Bibliográfica - a solicitação de uma pesquisa exige

enunciado claro e recortes precisos do que se pretende.

Critérios:

O aluno, quanto:

a contextualização, identifica a situação e o contexto com clareza;

ao problema, apresenta de forma clara, objetiva o tema levantado, delimitando o

foco da pesquisa na busca de solução;

a justificativa, aponta argumentos sobre a importância da pesquisa;

estabelece relações entre as partes do texto;

estabelece relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

3. Projeto de Pesquisa de Campo – essa atividade exige um planejamento prévio

que demande a busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar. Nesse

sentido, colabora para a construção de conhecimentos e formação dos alunos para

identificação dos elementos matemáticos que se pretende estudar.

Critérios

O aluno ao proceder sua pesquisa de campo:

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registra as informações, no local de pesquisa;

organiza e examina os dados coletados, conforme orientações;

apresenta sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua capaci-

dade de análise dos dados coletados, capacidade de síntese e tabulação;

atende ao que foi solicitado como conclusão do projeto (relatório, elaboração de

tabelas, produção de gráficos ou poliedros, cartazes, avaliação escrita, entre outros)

4. Debate – possibilita a exposição de idéias, avaliação dos argumentos, permitindo

que haja turno de fala entre os ouvintes. Mas, para que isso ocorra, é preciso

garantir a participação de todos.

Critérios

O aluno:

aceita a lógica da confrontação de posições, ou seja, respeita os pensamentos

divergentes;

ultrapassa os limites das suas posições pessoais;

explicita racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posi-

ção;

faz uso adequado da língua portuguesa e conceitos matemáticos em situações

formais;

busca, por meio do debate, da persuasão e da superação de posições particu-

lares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação possível entre as po-

sições dos participantes;

registra, por escrito, as idéias surgidas no debate;

demonstra conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;

apresenta compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação

com o conteúdo da disciplina.

5- Atividades a partir de recursos Audiovisuais - o trabalho com filmes,

documentários, entre outros. Qualquer que seja o recurso escolhido, é preciso

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considerar que o conteúdo abordado naquela mídia não está didatizado, vem

apresentado em linguagem específica e com intencionalidade diferente daquela que

existe na escola. A didatização do conteúdo cabe ao professor.

Critérios

O aluno:

compreende e interpreta a linguagem utilizada;

articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apre-

sentado pelo audiovisual;

reconhece os recursos expressivos específicos daquele recurso.

6- Trabalho em grupo - desenvolve dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa

de proporcionar, aos alunos, atividades que facilitem o processo de aprendizagem.

Nesse sentido, possibilita a interação social, conduzindo o aluno a compartilhar seu

conhecimento.

O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades, sejam

elas, escritas, orais, gráficas, construção de maquetes, painéis, mural, jogos e

outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos, científicos e

matemáticos.

Critérios

O aluno:

interage com o grupo;

compartilha o conhecimento;

demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula,

na produção coletiva de trabalhos;

compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e

sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

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7- Questões abertas para resolução - Essas questões possibilitam verificar a

qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula.Uma

questão aberta possibilita que o professor avalie o processo de raciocínio, reflexão e

resolução realizado pelo aluno, demonstrando assim a aquisição dos conteúdos e

seus conceitos matemáticos básicos.

Além disso, a resposta a uma questão aberta permite que o professor identifique

com maior clareza o erro do aluno, para que possa dar a ele a importância

pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.

Critérios

O aluno:

Compreende o enunciado da questão.

Planeja a solução, de forma adequada.

Comunica-se por escrito, com clareza, registrando o raciocínio, utilizando-se

dos conceitos básicos matemáticos.

Sistematiza o conhecimento de forma adequada

8- Questões objetivas

Este tipo de questão tem como principal objetivo a fixação do

conteúdo.

Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e

esclarecedor, usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a

compreensão do que foi solicitado.

Para a construção desse tipo de questão o professor não deve desconsiderar um

bom planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de cada questão

direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças.

Critérios

O aluno:

• Realiza leitura compreensiva do enunciado;

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• Demonstra apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo;

• Utiliza de conhecimentos adquiridos;

9- Jogos Intelectivos:

A atividade de propor aos alunos a oportunidade lúdica de jogar, desenvolvendo a

capacidade de concentração, atenção, raciocínio, honestidade, senso crítico,

melhorando seu próprio limite e respeitando o adversário, tornando a Matemática

uma disciplina atrativa e prazerosa.

Critérios:

O aluno:

• Compreende as regras dos diversos jogos e as respeita;

• Joga honestamente, respeitando o seu adversário;

• Se concentra, com atenção no jogo;

• Utiliza o raciocínio para melhorar seu próprio limite;

Observação:

Ao longo do processo avaliativo serão propostos trabalhos extras

(recuperação de estudos ) aos alunos que apresentarem rendimento não

satisfatório.

Todas as atividades devem respeitar as potencialidades dos educandos e

“cobrar” o que é essencial para o raciocínio matemático, mas em momento algum

deixar de dar oportunidades aos que têm habilidades a fim de que possam

desenvolvê-las o máximo possível.

5- Referências:

ASSIS, Miguel Name – Tempo de Matemática – Editora Brasil S/A. 1996 Guarulhos

SP.

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CADERNOS TEMÁTICOS – História e Cultura – Afro-Brasileira e Africanos;

CADERNOS TEMÁTICOS - Educação do Campo.

VILLAR. Colégio Estadual Luzia Garcia . Projeto Político-Pedagógico. Barbosa Ferraz, 2011 D’AMBRÓSIO, Diretrizes Curriculares de Matemática – Ensino Fundamental –

Versão Preliminar – jul/2006;

LIMA Diretrizes Curriculares de Matemática – Ensino Fundamental – Versão

Preliminar / 2009.

MELÃO, Walderez Soares, – Matemática, 2ª Edição,Modulo Editora

MATSUBARA, Roberto, ZANIRATTO, Ariovaldo Antonio – Coleção Big

Matemática, São Paulo: IBEP, 2002.

PARANÁ. Educando para as Relações Étnico-Raciais II. Secretaria de Estado da

Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas

Educacionais.

_________, Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos.

Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Secretaria de Estado da

Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas

Educacionais.

_________, Cadernos temáticos dos desafios educacionais contemporâneos.

Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. – Curitiba: SEED-

Pr.,2008 p.- (, 5).

_________, Diretrizes curriculares da educação básica. Matemática. Secretaria

de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de

Educação Básica Curitiba, 2008.

271

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SOUZA, Maria Helena de – Matemática – Livro do Professor – 4O. Volume – 5a. a 8a.

Séries – São Paulo – Ed. Ática – 2003;

VILLAR. Colégio Estadual Luzia Garcia . Projeto Político-Pedagógico. Barbosa Ferraz, 2011 .

________. Regimento Escolar. Barbosa Ferraz, 2011.

272

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13.2.12 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA

APRESENTAÇÃO :

O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da

matéria e presentes na formação das diversas civilizações foi estimulado por

necessidades humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e,

posteriormente, o domínio do processo de cozimento. Esses saberes e/ou práticas

(manipulação dos metais, vitrificação, feitura dos unguentos, chás, remédios,

iatroquímica, entre outros), em sua origem, é um conjunto de ações e procedimentos

que contribuíram para a elaboração do conhecimento químico desde o século XVII.

A Química como ciência teve seu berço na Europa no cenário de

desenvolvimento do modo de produção capitalista, dos interesses econômicos da

classe dirigente, da lógica das relações de produção e das relações de poder que

marcaram a constituição desse saber. Neste século, na Europa, ocorria a expansão

da indústria, do comércio, da navegação e das técnicas militares, particularmente

em cidades como Paris, Londres, Berlim, Florença e Bolonha, onde existiam as

grandes universidades.

Ao longo dos séculos XVII e XVIII, com o estudo da química pneumática

(Boyle, Priestley, Cavendish) e com o rigor metodológico de Lavoisier, definiu-se um

novo saber, que passou a ser conhecido como química, o qual foi dividido em

diferentes ramificações procedimentais, dentre elas: alquimia, boticários,

iatroquímica e estudo dos gases.

No século XIX, essa química pautou-se num corpus teórico de explicações

atômico-moleculares com os estudos de Dalton, Avogadro, Berzelius, entre outros.

Foi nesse cenário que a Química ascendeu ao fórum das Ciências. O avanço desse

conhecimento estava vinculado às investigações sobre a composição e estrutura da

matéria, estudos estes partilhados com a Física, que investigava as forças internas

que regem a formação da matéria. Isso ocorreu para atender ao desenvolvimento da

própria Ciência, no século XIX, que tinha como um dos focos de investigação a

composição dos materiais e a descoberta de novos elementos químicos.

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No século XX, a Química e todas as outras Ciências Naturais tiveram um

grande desenvolvimento, em especial nos Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha.

Esses países destacaram-se no desenvolvimento da Ciência, no intuito de

estabelecer e, posteriormente, manter influência científica que pudesse garantir

diferentes formas de poder e controle bélico mundial, essenciais nas tensões vividas

neste século. Vários foram os investimentos desses países em áreas como:

obtenção de medicamentos, indústria bélica, estudos nucleares, estrutura atômica e

formação das moléculas, mecânica quântica, dentre outras que estreitaram as

relações entre a ciência e a indústria.

Esse estreitamento gerado por interesses econômicos e pelas instâncias do

poder resultou, entre outros fatores, na eclosão das duas guerras mundiais do

século XX e no estabelecimento de discussões a respeito da ética na ciência e de

seus impactos na sociedade. Passou então a questionar a utilização do saber

científico tanto para o progresso da humanidade quanto para seu possível

aniquilamento.

Dentre as descobertas e avanços científicos, nas últimas quatro décadas do

século XX passou a conviver com a crescente miniaturização dos sistemas de

computação, com o aumento de sua eficiência e ampliação do seu uso, o que

constitui uma era de transformações nas ciências que vêm modificando a maneira

de se viver. Esse período, marcado pela: descoberta de novos materiais, engenharia

genética, exploração da biodiversidade, obtenção de diferentes combustíveis, pelos

estudos espaciais e pela farmacologia; marca o processo de consolidação científica,

com destaque à Química, que participa das diferentes áreas das ciências e colabora

no estabelecimento de uma cultura científica, cada vez mais arraigada no

capitalismo e presente na sociedade, e, por conseguinte, na escola.

As Diretrizes têm como objetivo subsidiar reflexões sobre o ensino de

Química, bem como possibilitar novos direcionamentos e abordagens da prática

docente no processo ensino–aprendizagem, para formar um aluno que se aproprie

dos conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o meio em

que está inserido.

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Para isso, a ênfase no estudo da história da disciplina e em seus aspectos

epistemológicos, defende uma seleção de conteúdos estruturantes que a identifique

como campo do conhecimento constituído historicamente nas relações políticas,

econômicas, sociais e culturais das diferentes sociedades.

Não se pode dizer que a Química é fruto apenas da ciência ocidental e do

capitalismo. Afirmar que o estudo da Química foi constituído a partir das relações

históricas e políticas, é um modo de demonstrar a natureza desse conhecimento,

inclusive questões ideológicas que o influenciaram, o que por sua vez, possibilita o

desenvolvimento de concepções mais críticas a respeito das relações da Química na

sociedade. É importante ressaltar a influência do Oriente no estatuto procedimental

da Química – as práticas alquímicas, dos boticários, perfumistas e da medicina

oriental que foram difundidas pelos árabes em séculos anteriores ao

estabelecimento da Química como Ciência Moderna. Esses são pressupostos para

uma abordagem pedagógica crítica da Química, que visa ultrapassar a

subserviência da educação ao mercado de trabalho.

A abordagem dos conteúdos no ensino da Química será norteada pela

construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada a

contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, e estará

fundamentada em resultados de pesquisa sobre o ensino de ciências, tendo como

alguns de seus representantes: Chassot (1995, 1998, 2003, 2004); Mortimer (2002,

2006); Maldaner (2003); Bernardelli (2004).

OBJETIVO GERAL

Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja capaz de

refletir criticamente sobre o meio em que está inserido, conhecendo os conceitos

químicos presentes nos materiais por ele utilizados em seu cotidiano e

compreendendo a Ciência como uma construção de homens e mulheres, portanto,

inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA:

1º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica, Química Sintética.

Conteúdos Básicos:

Matéria

Solução

Ligação química

Velocidade das reações

Equilíbrio químico

2º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica, Química Sintética.

Conteúdos Básicos:

Reações químicas

Velocidade das Reações

Radioatividade

Equilíbrio Químico

Funções Químicas

3º ANO

Conteúdos Estruturantes:

Matéria e sua Natureza, Biogeoquímica, Química Sintética.

Conteúdos Básicos:

Ligação química

Funções químicas

Reações químicas

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Reações químicas

Gases

Velocidade das reações

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

“A ciência não é objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por teorias

e/ou modelos que, por serem construções humanas com propósitos explicativos e

previstos, são provisórios” (CHASSOT, 1995, p. 68).

O conhecimento químico, assim como todos os demais saberes, não é algo

pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo

de elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das

necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e

mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e

econômicos.

Acredita numa abordagem de ensino de Química voltada à construção e

reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de

aula (MALDANER, 2003, p. 144). Isso ocorre por meio da inserção do aluno na

cultura científica, seja no desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de

situações cotidianas, e ainda na busca de relações da Química com a sociedade e a

tecnologia. Isso implica compreender o conhecimento científico e tecnológico para

além do domínio estrito dos conceitos de Química.

A Diretriz propõe que a compreensão e a apropriação do conhecimento

químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da

Química: as substâncias e os materiais. Esse processo será planejado, organizado e

dirigido pelo professor numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos

conceitos químicos constitua apropriação de parte do conhecimento científico, o

qual, segundo Oliveira (2001), deve contribuir para a formação de sujeitos que

compreendam e questionem a ciência do seu tempo. Para alcançar tal finalidade,

uma proposta metodológica é a aproximação do aprendiz com o objeto de estudo

químico, via experimentação.

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Desse modo, os aprendizes estabelecem relações entre a teoria e a prática e,

ao mesmo tempo expressam seus questionamentos, permitindo uma melhor

compreensão da cultura e prática científica na reflexão de como são construídos e

validados os conceitos cientificamente aceitos. Isso possibilitará aos alunos uma

participação mais efetiva no processo de sua aprendizagem. Para tanto, é

necessário que a atividade experimental seja problematizadora do processo ensino-

aprendizagem. Cabendo ao professor criar situações de aprendizagem de modo que

o aluno pense mais criticamente sobre o mundo, sobre as razões dos problemas

ambientais.

O educando tem um saber prévio (senso comum ou concepção alternativa)

sobre diversos assuntos trabalhados. No entanto, cabe ao professor dar

fundamentos teóricos para que estes se apropriem dos conceitos da Química e do

conhecimento científico e assim, desenvolva atitudes de comprometimento com a

vida no planeta.

Outros recursos que se fazem necessários no processo de ensino

aprendizagem são: experimentos relacionados com as teorias e práticas, jogos

educativos, revistas científicas, jornais, computadores, internet, CD-ROM, livros

paradidáticos, DVDs, TV pendrive,TV Paulo Freire, TV Educativa, filmes, visitas a

mercados, fábricas e laboratórios de análises clínicas, palestras com profissionais da

área, entre outros, que possam vir a contribuir para a melhor compreensão dos

conteúdos.

A temática Cultura e História Afro-Brasileira e Africana, História e Cultura dos

Povos Indígenas, de acordo com a lei N.11.645/08 e Educação Ambiental, com

base na lei 9.795/99 que institui a política nacional de educação ambiental. Bem

como prevenção ao uso indevido de drogas sexualidade humana serão abordados

de forma contextualizada e relacionadas aos conteúdos da disciplina de química,

sempre que for possível a articulação dos mesmos.

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AVALIAÇÃO

A avaliação dos conteúdos de Química será efetuada de acordo com as

Diretrizes Curriculares Estaduais Orientadoras da Educação Básica, e deve ser

tratada como um processo de intervenção processual, formativo, contínuo e

diagnóstico, levando em conta o conhecimento prévio do aluno, valorizando o

processo de construção e reconstrução de conceitos, orientando e facilitando a

aprendizagem, assim como também deve subsidiar e redirecionar as ações dos

professores, buscando assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo

da escola.

A avaliação deverá ser feita através de instrumentos diversificados que

possibilitem as várias formas de expressão dos alunos. Um deles é a leitura e

interpretação de textos, onde o professor verificará se houve compreensão das

ideias presentes no texto, se o aluno interage com o texto por meio de

questionamentos, concordâncias ou discordâncias; se o aluno, ao falar sobre o

texto, expressou suas idéias com clareza e sistematizou o conhecimento de forma

adequada e ainda se foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo

abordado em sala de aula.

Outro instrumento é o de produção de textos onde o professor deverá verificar

se o educando é capaz de produzir textos atendendo às circunstâncias de produção

(gênero, interlocutor, finalidade, etc.); expressar as idéias com clareza (coerência e

coesão); adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe

diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da

disciplina em termos de léxico, de estrutura; elaborar argumentos consistentes;

produzir textos respeitando o tema; estabelecer relações entre as partes do texto;

estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

Quando for solicitado que os alunos façam uma pesquisa bibliográfica, é de

se esperar do aluno quanto à contextualização, identifica a situação e o contexto

com clareza; ao problema, apresenta de forma clara, objetiva o tema levantado, deli-

mitando o foco da pesquisa na busca de solução; a justificativa aponta argumentos

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sobre a importância da pesquisa; o aluno, na escrita, remete-se aos textos lidos, por

meio de citações ou paráfrases, referenciando-os adequadamente.

As atividades experimentais requerem que o aluno, ao realizar o experimento,

seja capaz de registrar as hipóteses e os passos seguidos; demonstra compreender

o fenômeno experimentado; sabe usar adequadamente e de forma conveniente os

materiais; consegue utilizar apropriadamente o ambiente e os instrumentos

necessários.

Na apresentação de seminários, será considerado se o aluno demonstra con-

sistência nos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas; apresenta

compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos utilizados);

faz adequação da linguagem; demonstra pertinência quanto às fontes de pesquisa;

traz relatos para enriquecer a apresentação; faz adequação e toma como relevante

as intervenções dos integrantes do grupo que assiste a apresentação.

Ao fazer uso de questões discursivas, deverá ser considerado se o aluno

demonstra compreensão do enunciado da questão; comunica por escrito, com

clareza utilizando-se da norma padrão da Língua Portuguesa, sistematiza o

conhecimento de forma adequada. Já nas questões objetivas se o aluno realiza

leitura compreensiva do enunciado; demonstra apropriação de alguns aspectos

definidos do conteúdo; é capaz de utilizar os conhecimentos adquiridos e

principalmente a fixação do conteúdo.

Outros instrumentos poderão ser empregados desde que se mostrem

adequados aos critérios estabelecidos para cada conteúdo. Logo, espera-se que o

aluno entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na

área de Química; construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos; tome

posições críticas frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela

produção do conhecimento químico; compreenda a constituição química da matéria

a partir dos conhecimentos sobre modelos atômicos, estados de agregação e

natureza elétrica da matéria.

Espera-se ainda que o aluno formule o conceito de soluções a partir dos

desdobramentos deste conteúdo básico, associando substâncias, misturas, métodos

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de separação, solubilidade, concentração, forças intermoleculares; identifique a ação

dos fatores que influenciam a velocidade das reações químicas; compreenda o

conceito de equilíbrio químico, a partir da concentração, pressão, temperatura e

efeito dos catalisadores; elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da

interação entre o núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos

desdobramentos desse conteúdo básico.

Por fim, espera-se que entendam as reações químicas como transformações

da matéria a nível microscópico e diferencie as reações nucleares das demais

reações que ocorrem na natureza; diferencie gás de vapor, a partir dos estados

físicos da matéria, propriedades dos gases, modelo de partículas e as leis dos

gases; reconheça as funções químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação a

outras funções com a qual estabelece interação.

Esse processo avaliativo tem como finalidade não separar teoria e prática, e

sim, observar a posição do aluno em relação à leitura de mundo, que se espera, seja

crítica nos debates conceituais, articule o conhecimento químico às questões

sociais, econômicas e políticas agindo assim no meio em que está inserido.

REFERÊNCIAS

CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.

CHASSOT, A. Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. da Ulbra, 1995.

HALL, NINA. Neoquímica. A química moderna e suas aplicações. Porto Alegre:

Bookman, 2004.

LEI 10 639, de 09 de janeiro de 2003.

MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química:

professor/pesquisador. 2.ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Orientadoras da

Educação Básica. Química. Curitiba: SEED, 2009.

281

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Livro

Didático Público. Química. 2 ed. Curitiba: SEED, 2008.

________. Regimento Escolar. Barbosa Ferraz ,2011

SANTOS, W. L. P. MÓL, G.L.; Química e Sociedade: cálculos, soluções e estéticas.

São Paulo: Nova Geração, 2004.

SARDELLA, A. ; FALCONE, M. Química: série Brasil. São Paulo: ÁTICA, 2004.

SARDELLA, A, ; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3.ed. São Paulo:

ÁTICA, 1992.

SARDELLA, ANTONIO. Novo Ensino Médio. 5.ed. São Paulo: ÁTICA, 2000.

USBERCO, J. ; SALVADOR, E. Química: Volume Único. 1.ed. São Paulo:

SARAIVA, 1997.

VANIN, J.A. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. São

Paulo: MODERNA, 2002.

VILLAR, Colégio Estadual Luzia Garcia. Projeto Político Pedagógico. Barbosa

Ferraz, 2011.

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13.2.13 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

INTRODUÇÃO

De acordo com Celso Vasconcelos (2009), há duas tarefas básicas em

relação à Proposta Curricular: definir os saberes necessários e organizar a forma de

trabalhá-los no âmbito da instituição de ensino. Cabe aqui, esclarecer os propósitos

da própria proposta curricular, apresentar a disciplina de Sociologia, seus conteúdos

e sua importância, além do processo histórico que a levaram a fazer parte da grade

curricular nacional a partir de 2008, como disciplina obrigatória. O currículo alcança

uma dimensão política e social e neste contexto, a disciplina de Sociologia teve uma

trajetória de idas e vindas no histórico escolar do ensino médio no Brasil.

Evidencia-se a necessidade de relatar brevemente a trajetória desta disciplina

exatamente pela instabilidade da Sociologia nos currículos escolares, ora presente,

ora ausente, ao sabor dos interesses dos governantes em determinar os saberes e

os conteúdos que deveriam ser ensinados nas escolas de nível médio. Os saberes e

os conteúdos relacionados a esta disciplina devem ser contextualizados exatamente

porque se faz necessário problematizar e discutir nas escolas as questões políticas

e sociais.

Segue-se a orientação por uma proposta pedagógica que seja articulada a

partir das noções de trabalho e conhecimento. Parte-se da noção de trabalho porque

ele é o elemento organizador da vida social, pois é a única atividade que permite ao

ser humano desenvolver uma auto-reflexão sobre a natureza a ponto de transformá-

la, segundo suas necessidades. Sendo o trabalho uma atividade coletiva, percebe-

se que os seres humanos atuam uns com os outros e tecem assim as relações

sociais. Parte-se também do conhecimento porque é uma dimensão do próprio ato

de trabalhar: nos gestos da produção e reprodução da sua existência, os indivíduos

organizam e acumulam experiências, desenvolvem uma reflexão (sistematizada ou

não), que lhes permitem aperfeiçoar sua vida. O conhecimento também é, portanto,

expressão de um determinado modo de organização social. (Meksenas, 1994)

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De acordo com o sociólogo Paulo Meksenas (1994, p. 23-24), “ser cidadão é

ter direito ao trabalho, à participação consciente das riquezas sociais que o indivíduo

ajuda a construir. O que só é possível plenamente quando o sujeito compreende a

organização do trabalho e do conhecimento na sociedade contemporânea em que

ele vive e atua”.

Para atingir o objetivo de que o aluno obtenha o domínio dos conhecimentos

de Sociologia para o exercício da cidadania como está escrito na Lei de Diretrizes e

Bases da Educação – LDB 9394/94, é necessário ir além dos conteúdos

programáticos. Enxergar o aluno como sujeito de direitos. É preciso apreender,

professores e alunos a importância de todas as disciplinas e como elas se inter-

relacionam no intuito de formar para a vida em comunidade.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINACom o título de Sociologia: O que estuda e como se relaciona com as

disciplinas afins, Alfredo Guilherme Galliano em seu livro Introdução à Sociologia,

explica que a palavra Sociologia é de origem recente, do mesmo modo que a própria

disciplina. É uma mistura composta de elementos de duas línguas, criada pelo

francês Augusto Comte em 1839. Do latim vem o termo sócio, que exprime a ideia

de “social”, e do grego vem o termo logos, que significa “palavra” ou “estudo”. A

definição etimológica de Sociologia significaria então, simplesmente, “o estudo do

social” ou “o estudo da sociedade” (GALLIANO, 1981, p. 5). Logicamente que a

etimologia da palavra não é suficiente para definir e entender o que é a Sociologia.

Nesta ótica Galliano explica:

Quando se fala em sociedade, o que se tem em mente é sempre a ideia de homens (seres humanos) em interdependência. A noção de interdependência diz respeito, aqui, ao fato básico de que os homens não vivem isolados, mas juntos; à formação de agrupamentos estáveis onde se dá o encontro do homem com o homem; ao estabelecimento de relações de cooperação, luta e domínio entre os homens no interior desses agrupamentos; e ao desenvolvimento ou destruição das culturas humanas que decorrem de tais relações (GALLIANO, 1981, p. 5).

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Assim aproxima-se um pouco mais da definição do termo Sociologia, e

também se define melhor o objeto de estudo desta disciplina. Ainda segundo

Galliano: “Sociologia é o estudo dos homens em interdependência” (GALLIANO,

1981, p. 5).

Um dos autores que melhor sintetizou a trajetória da Sociologia no Brasil e da

Sociologia no Ensino Médio no Brasil é Nelson Dácio Tomazi, professor da

Universidade Estadual de Londrina (UEL), com base em suas análises aponta-se

aqui um breve histórico desta disciplina. Para esse autor, desde 1865, a Sociologia

começa a dar os primeiros passos no Brasil. Sob forte influência do positivismo

comtiano, foi publicada a obra A escravatura no Brasil, de F. A. Brandão Júnior. Em

seguida, um dos precursores da Sociologia no Brasil, Sílvio Romero, publicou

Etnologia selvagem, em 1872, e Etnografia brasileira, em 1888. No início da década

de 1920, a Sociologia inicia sua trajetória no Ensino Médio através das escolas de

São Paulo e Rio de Janeiro (TOMAZI, 2000, p. 9)

Pode-se afirmar que é no período 1930/1940 que a Sociologia coloca as suas

bases no Brasil, pois procura, por um lado, definir mais claramente as fronteiras com

outras áreas do conhecimento afins, como a literatura, a história e a geografia. Por

outro lado, institucionaliza-se com a criação de escolas e universidades, nas quais a

disciplina de Sociologia passa a ter um espaço e é promovida a formação de

sociólogos (TOMAZI, 2000, p. 9).

Assim, foi criada em 1933 a Escola Livre de Sociologia e Política (ELSE), em

São Paulo, com o objetivo de formar técnicos, assessores e consultores capazes de

produzir conhecimento científico sobre a realidade brasileira e, principalmente, que

aliassem esse conhecimento à tomada de decisões no interior do aparato

estatal/governamental federal, estadual e municipal (TOMAZI, 2000, p. 9).

A seguir foram fundadas a Universidade de São Paulo (USP) e a

Universidade do Distrito Federal (UDF), respectivamente, em 1934 e 1935. Nelas,

através das Faculdades de Filosofia, a preocupação maior era formar professores

para o ensino médio, principalmente para as escolas normais, formadores de

professores para o ensino fundamental. Definia-se, assim, o espaço profissional dos

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sociólogos: trabalhar nas estruturas governamentais ou serem professores

(TOMAZI, 2000, p. 9).

Foram muitos os professores estrangeiros que aqui vieram principalmente

para a implantação da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo; por

isso, pode-se afirmar que foram eles que deram o grande arranque inicial para o

desenvolvimento da Sociologia no Brasil. Entre eles podem ser citados: Donald

Pierson, Radcliff Brown, Claude Levi-Strauss, Georges Gurvitch, Roger Bastide,

Charles Mozaré, e Jacques Lambert, que estiveram tanto em São Paulo como no

Rio de Janeiro e permitiram a formação e o desenvolvimento de inúmeros

sociólogos no Brasil (TOMAZI, 2000, p. 9).

Com as obras de Gilberto Freire, Oliveira Vianna, Fernando Azevedo, Sérgio

Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior já se encontrava uma produção

sociológica significativa. Agora com a presença dos professores estrangeiros, essa

produção aumenta e a Sociologia no Brasil se firma, surgindo uma nova geração

que vai definir claramente os rumos dessa disciplina no Brasil. Os trabalhos de Egon

Shaden, Florestan Fernandes, Antonio Cândido, Azis Simão, Rui Coelho, Maria

Izaura de Queiroz, em São Paulo, e A. Guerreiro Ramos, A. Costa Pinto e Hélio

Jaguaribe, no Rio de Janeiro, terão seguidores em todo o território nacional

(TOMAZI, 2000, p. 9-10).

A partir das décadas de 1950/1960 disseminam-se as Faculdades de

Filosofia, Ciências e Letras no Brasil, em universidades ou fora delas, e a Sociologia

vai fazer parte do currículo dos cursos de Ciências Sociais ou apresentar-se como

independente em outros cursos. O objetivo dos cursos de Ciências Sociais era

formar pessoas (técnicos e professores) capazes de produzir uma “solução

racional”, isto é, baseada na razão e na ciência, para as questões nacionais. Assim,

a Sociologia, nessas décadas, tornou-se disciplina hegemônica no quadro das

Ciências Sociais no Brasil, a primeira a formar uma “escola” ou uma “tradição”, tendo

em Florestan Fernandes um dos seus principais mentores (TOMAZI, 2000, p.10).

Como decorrência desse projeto, vários autores surgem em diferentes áreas

do pensamento sociológico e estes desenvolverão pesquisas e ensino. Apenas para

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citar alguns daqueles que a partir das décadas de 1960/1970 passam a ter suas

obras lidas e reconhecidas: Octavio Ianni, Fernando Henrique Cardoso, Francisco

Weffort, Francisco de Oliveira, José de Souza Martins, Leôncio Martins Rodrigues,

Juarez Brandão Lopes, Maurício Tragtenberg, entre outros (TOMAZI, 2000, p. 10)

Em relação a presença da Sociologia no ensino médio, o mesmo autor aponta

que pela primeira vez no Brasil, a disciplina de Sociologia foi apresentada como

integrante do currículo do ensino fundamental e médio através da reforma proposta

por Benjamim Constant, cuja morte não permitiu a continuidade de discussão do

projeto. Somente a partir de 1925 é que a disciplina passou a integrar o currículo do

curso médio do Colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro, por iniciativa de Fernando

de Azevedo (TOMAZI, 2000, p. 10).

A partir de então, a disciplina de Sociologia teve um percurso de difícil

presença no currículo do ensino médio. A Reforma Rocha Vaz (1928) integrou os

currículos dos cursos das Escolas Normais do Distrito Federal e de Recife. Nesta

última cidade a Sociologia foi incluída por iniciativa de Gilberto Freire, cuja obra

marcaria a consolidação da pesquisa científica na área (TOMAZI, 2000, p. 10)

A Reforma Francisco Campos (1931) ampliou a inserção da disciplina nas

escolas de nível médio, mas a reforma educacional de Gustavo Capanema (1942)

restringiu seu ensino, determinando sua presença obrigatória apenas nas Escolas

Normais e no período de 1964 até 1982 foram promulgadas a Lei 7.044 e a

Resolução SE/236/83. Esta última recomendava, explicitamente, a inserção da

Sociologia na grade curricular optativa das escolas de nível médio, ela estava fora

do currículo (TOMAZI, 2000, p. 10)

Mais recentemente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), Lei n°

9394/1996, recolocou a disciplina na estrutura curricular do ensino médio. Afirma

que os alunos, ao final do período, devem deter os conhecimentos sociológicos,

deixando, portanto, para os governos estaduais, núcleos regionais de ensino e até

para as escolas a liberdade da definição do modo como serão passados esses

conhecimentos (TOMAZI, 2000, p. 10)

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A luta pela reinserção das disciplinas de Sociologia e Filosofia extrapolou os

âmbitos do Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais de Educação e

ganhou força em toda a sociedade civil organizada. Partidos políticos, grêmios

estudantis, sindicatos de professores entre outras organizações, todos no intuito de

que essas disciplinas voltassem a ser obrigatórias nas grades curriculares do Ensino

Médio em todo o Brasil. Na década de 1990 foi aprovada no Congresso Nacional

uma lei que incluía as disciplinas de Sociologia e Filosofia no ensino médio. Em

2001 essa lei foi vetada pelo então Presidente da República Fernando Henrique

Cardoso, dizendo que não haveria professores suficientes para ministrarem essas

aulas entre outras alegações.

A partir de 2002 as reivindicações continuaram e os atores envolvidos na

questão não desistiram da luta pela obrigatoriedade do ensino destas disciplinas nas

escolas de nível médio. Em 24 de novembro de 2005 foi protocolado no Conselho

Nacional de Educação o Ofício n° 9647/GAB/SEB/MEC. Neste ofício o Secretário de

Educação Básica do Ministério da Educação encaminhou para apreciação um

documento anexado sobre as “Diretrizes Curriculares das disciplinas de Filosofia e

Sociologia do ensino médio”, elaborado pela Secretaria com a participação de

representantes de várias entidades. O documento juntado continha uma série de

considerações favoráveis à inclusão obrigatória das disciplinas no currículo do

ensino médio. Com apoio na própria LDB, mas com a necessidade de alterá-la, os

componentes desta comissão desenvolveram uma argumentação que defendia a

presença da Sociologia e Filosofia como disciplinas obrigatórias.

O Conselho Nacional de Educação - CNE aprovou parecer favorável à

inclusão das disciplinas de forma obrigatória no Ensino Médio e abriu caminho para

a deliberação no Congresso Nacional. Estas disciplinas passaram a ser obrigatórias

no Ensino Médio após a aprovação da Lei Federal n° 11.684, de 02 de junho de

2008. No Paraná a obrigatoriedade da Sociologia já havia sido determinada pela lei

nº 15.228 de 25/07/2006, mas diante da nova determinação legal de que a disciplina

deve estar presente em todas as séries do Ensino Médio, o Conselho Estadual de

Educação/PR, aprovou em 07/11/08 a deliberação n.º 03/08, com o seguinte teor:

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uma série em 2009; duas em 2010; três em 2011; quatro em 2012 nos cursos de 4

anos.

Nesse sentido, esta Proposta Pedagógica Curricular busca orientar o trabalho

com a disciplina de Sociologia no âmbito das escolas públicas jurisdicionada ao NRE

de Campo Mourão.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

A Disciplina de Sociologia tem como objetivo compreender os processos de

formação, transformação e funcionamento das sociedades contemporâneas, as

relações que se estabelece entre os grupos na sociedade e como se estruturam e

atingem as relações entre os homens e a coletividade. Trata-se de um modo de

interpretar as contradições, os conflitos que configuram o cotidiano de cada

um.Portanto, a disciplina de Sociologia, também objetiva contribuir com a ampliação

do conhecimento dos homens, refletindo sobre sua própria condição de vida,

fundamentado em teorias e pesquisas que possam estabelecer relações e soluções

de problemas. Através do conhecimento de regras, estabelecimento de padrões de

métodos o aluno poderá solucionar os problemas da vida e também socialmente,

compreendendo as conseqüências das relações sociais ( individual e coletiva ).

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DA DISCIPLINA:

ENSINO MÉDIO

1º ANO

Conteúdo Estruturante: * O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas.

Conteúdos Básicos:* Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social;

* Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber.

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* O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

Conteúdo Estruturante:

* Processo de socialização e as instituições sociais.

Conteúdos Básicos:

* Processo de socialização;

* Instituições familiares;

* Instituições escolares;

* Instituições religiosas;

* Instituições de reinserção.

2º ANO

Conteúdo Estruturante: * Cultura e Indústria Cultural

Conteúdos Básicos:* Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na

análise das diferentes sociedades;

* Diversidade cultural;

* Identidade;

* Indústria cultural;

* Meios de comunicação de massa;

* Sociedade de consumo;

Conteúdo Estruturante* Trabalho, Produção e Classes Sociais

Conteúdos Básicos* O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

* Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais

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* Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

* Globalização e Neoliberalismo;

* Relações de trabalho;

* Trabalho no Brasil.

3º ANOConteúdo Estruturante:

* Poder, Política e Ideologia

Conteúdos Básicos:* Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

* Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

* Estado no Brasil;

* Conceitos de Poder;

* Conceitos de Ideologia;

* Conceitos de dominação e legitimidade;

* As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Conteúdo Estruturante:* Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

Conteúdos Básicos:* Direitos: civis, políticos e sociais;

* Direitos Humanos;

* Conceito de cidadania;

* Movimentos Sociais;

* Movimentos Sociais no Brasil;

* A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

* A questão das ONG’s.

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METODOLOGIA A Diretriz de Sociologia trás uma proposta de abordagem metodológica para o

trabalho em sala de aula, “os quais devem ser trabalhados com rigor metodológico

para a construção do pensamento científico e o desenvolvimento do espírito crítico:

pesquisa de campo; análise crítica de filmes e vídeos; leitura crítica de textos

sociológicos” (PARANÁ, 2008, p. 95). Ao apresentar cada uma das propostas

ressalta a importância do trabalho com os estudantes, na perspectiva de

desenvolver um aprendizado significativo e crítico. Sobre o trabalho com a pesquisa

de campo salienta

A pesquisa de campo pode ser iniciada antes ou depois de se apresentar o conteúdo a ser desenvolvido. Quando a pesquisa preceder a apresentação do conteúdo, os resultados obtidos devem servir como base para problematizações a serem desenvolvidas. Se a pesquisa suceder o desenvolvimento dos conteúdos, os resultados deverão comprovar ou refutar o que foi discutido à luz das teorias sociológicas (PARANÁ, 2008, p. 95).

A prática da pesquisa de campo é uma boa opção para envolver os

estudantes em um trabalho mais dinâmico, mas para isso é necessário um bom

planejamento. Cabe ao professor a tarefa de planejar e conduzir a execução da

pesquisa que pode ser realizada no próprio ambiente escolar e na comunidade ao

entorno.

A opção por “filmes e vídeos sob um olhar crítico” é alternativa para o ensino

de sociologia, para tanto, uma advertência, “um filme deve ser entendido também

como texto e, como tal, é passível de leitura pelos alunos. Os filmes são dotados de

linguagem própria e compreendê-los não significa apenas apreciar imagens e sons“

(PARANÁ, 2008, p. 96).

No que tange a esse encaminhamento é preciso ter claro a dificuldade de se

trabalhar com tais ferramentas e o planejamento deverá ser rigoroso. Ao professor

cabe propor:

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Uma interpretação analítica e contextual e, assim sendo, alguns passos devem ser seguidos: a) a escolha do filme não deve estar relacionada somente ao conteúdo, mas também à faixa etária e o repertório cultural dos alunos; b) aspectos da ficha técnica do filme devem estar incluídos na atividade como o ano, o local de produção, a direção, premiações, assunto da obra, onde e quando se passa; c) a elaboração de um roteiro que contemple aspectos fundamentais para o conteúdo em estudo possibilitará uma melhor compreensão do trabalho, chamando a atenção dos alunos para questões sociológicas que possam estar correlacionadas; d) a discussão das temáticas contempladas deve estar articulada às teorias sociológicas e à realidade histórica referida; e) a sistematização das análises a partir do filme e/ou vídeo, pode ser feita por meio da produção de um texto ou de outro meio de expressão – visual, musical, literário – para completar a atividade (PARANÁ, 2008, p. 96 - 97).

Por fim, a Diretriz propõe o trabalho em sala de aula a partir da leitura e

análise de textos sociológicos, organizado pelo professor, a partir dos recortes

permitidos pelos conteúdos. Tais recortes precisam ser contextualizados com a obra

do autor e com outros textos para que os estudantes percebam as controversas

entre os autores e assim, rompem com a visão dogmática das “verdades”

estabelecidas. Para tanto, “recomenda-se articular os excertos dos textos

sociológicos acadêmicos a textos de livros didáticos, procurando garantir a

cientificidade do conteúdo trabalhado, adequando-o ao universo cultural do aluno

(PARANÁ, 2008, p. 97).

Uma das dificuldades para tal proposta diz respeito à falta de obras

disponíveis ao alcance dos professores e alunos. Tal dificuldade pode ser

solucionada com o “acervo bibliográfico formado pela Biblioteca do Professor, pela

Biblioteca do Ensino Médio e pela Biblioteca de Temas Paranaenses. Nelas, estão

disponíveis fontes de pesquisa para o professor, seja para seu próprio estudo e

aperfeiçoamento, seja como material para dar suporte ao trabalho com os alunos”.

Não se pode esquecer-se do “Livro Didático Público de Sociologia é outro

importante suporte teórico e metodológico desta disciplina e constitui um ponto de

partida para professores e alunos” (PARANÁ, 2008, p. 97).

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Embora a Diretriz aponte uma proposta metodológica, não significa que esteja

proibido trabalhar com outras abordagens. Muitos professores que atuam nas

escolas conhecem e trabalha com a proposta formulada pelo professor João Luiz

Gasparim, tal proposta contempla o que solicita a Diretriz. Existem ainda outras

abordagens que podem ser usada pelo professor.

Conforme determina lei nº. 11645/08, que trata da obrigatoriedade do ensino da

Historia e Cultura afro-brasileira, africana e indígena, Prevenção ao uso indevido de

drogas, sexualidade humana, Educação Ambiental (Lei 9795/99) Dec.4201/02),

Educação Fiscal, Enfrentamento a violência contra a Criança e ao Adolescente (Lei

Federal n 11525/07), Educação Tributaria Dec. N 1143/99, portaria n 413/02, serão

abordados, quando do trabalho em sala de aula com o conteúdo específico de

sociologia possibilitar tal diálogo.

Para finalizar o professor conta ainda com uma orientação dos recursos

didático-pedagógico que podem ser útil em seu trabalho diário: aulas expositivas

dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e museus, quando possível;

Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos; leituras de textos:

clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos, didáticos, literários,

jornalísticos; Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras

e pesquisa: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica; Análises críticas: de filmes,

documentários, músicas, propagandas de TV; análise crítica de imagens

(fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.

AVALIAÇÃO

As propostas de avaliação que constam na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação (LDB) serão levadas em consideração no ensino desta disciplina. Uma

avaliação que seja diagnóstica, formativa, processual e continuada. De acordo com

as DCEs:

A avaliação no ensino de Sociologia, proposta nestas Diretrizes, pauta-se numa concepção formativa e continuada, onde os objetivos da disciplina estejam afinados com os

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critérios de avaliação propostos pelo professor em sala de aula. Concebendo a avaliação como mecanismo de transformação social e articulando-a aos objetivos da disciplina, pretende-se a efetivação de uma prática avaliativa que vise “desnaturalizar” conceitos tomados historicamente como irrefutáveis e propicie o melhoramento de senso crítico e a conquista de uma maior participação na sociedade (PARANÁ, 2008, p. 98).

As formas de avaliação devem constar no Plano de Trabalho Docente.

Abaixo, algumas formas de avaliação conforme segue:

1. Prova individual com vários tipos de questões como: responder perguntas;

questões para enumerar; questões para completar; questões objetivas com múltipla

escolha;

2. Prova individual com uma ou duas questões que deverão ser respondidas

dissertativamente;

3. Atividades diferenciadas como: trabalhos, pesquisas, relatórios, exercícios no

caderno, participação nas aulas, entre outras;

4. Atividade extraclasse;

5. Trabalhos em grupo;

6. Aplicar no mínimo três avaliações por bimestre;

7. Realizar uma avaliação de recuperação de conteúdos, se necessário.

REFERÊNCIAS

GALLIANO A. G. Introdução à Sociologia. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1981.

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-crítica. Campinas – SP: Autores Associados, 2002. – (Coleção Educação Contemporânea)

GIROUX, H. Pedagogia Social. São Paulo: Cortez, 1983.

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1994. (Coleção Magistério 2º grau)

TOMAZI, Nelson D. (coord.) Iniciação à Sociologia. 2ª ed. rev. e ampl. São Paulo: Atual, 2000.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: SOCIOLOGIA. Curitiba: SEED, 2008.

VILLAR, Colégio Estadual Luzia Garcia. Projeto Político-Pedagógico. Barbosa Ferraz, 2011.

. ________. Regimento Escolar. Barbosa Ferraz, 2011.

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13.2.14 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LINGUA INGLESA

APRESENTAÇÃO

Pode-se considerar como marco inicial do ensino de língua estrangeira no

Brasil a chegada dos jesuítas, que ensinavam a língua portuguesa, com caráter de

segunda língua, aos nativos como forma de propagação e expansão da religião

católica.

Somente com a vinda da Família Real e a criação do Colégio D. Pedro II no

Rio de Janeiro é que se dá a devida importância às línguas estrangeiras, chegando

a períodos onde se ensinavam três ou quatro línguas diferentes. No entanto, a partir

de 1996, a oferta da língua estrangeira ficou restrita a apenas uma língua, sendo ela,

a língua inglesa.

Em tempos de globalização e capitalismo crescente é inegável que o ensino

dessa língua seja indispensável, em razão da própria situação social, econômica e

política da sociedade contemporânea. Nesse contexto, a língua inglesa é o

instrumento mor no processo de adequação dos indivíduos à condição de cidadãos

do mundo e que, como tais, possam compreender e ser compreendidos na

expressão de questões que afetam pessoas de diferentes lugares que partilham

interesses comuns.

Uma vez que é na língua que percebemos e entendemos a realidade, a

percepção do mundo está vinculada às línguas que se conhece e, assim a

comparação entre os modos de construção de significados na língua materna e na

LEM amplia e expande os horizontes e as capacidades interpretativas e cognitivas

dos alunos.

Cabe, portanto, ao professor expor os alunos a valores e significados de

diferentes culturas, questionando concepções e práticas de linguagem e levando-os,

com isso, a desenvolverem atitudes transformadoras e críticas.

Diante disso, é válido ressaltar a importância do ensino de língua inglesa

como suporte para estudos futuros, crescimento profissional, conhecimento de

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outras culturas e valorização da própria cultura objetivando-se a formação de um

sujeito que possa interagir criticamente com o mundo à sua volta.

Partindo da concepção do Círculo de Bakhtin que concebe a Língua como

Discurso, as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná de 2008 estabelecem os

objetivos do ensino de uma Língua Estrangeira Moderna e resgatam a função social

e educacional desta disciplina na Educação Básica. Para Bakhtin, cada palavra

transforma-se na arena onde competem as diferentes vozes socais. Toda

enunciação, envolve a presença de pelo menos duas vozes: a voz do eu e a voz do

outro e é no engajamento discursivo com o outro que damos forma ao que dizemos

e ao que somos.

Então, a responsabilidade do professor é bem maior, pois há de ser guia que

não vai somente ensinar o código, mas, maneiras de construir significados no

processo de construção do conhecimento, em constante transformação.

Nesse sentido prioriza-se a formação do sujeito como forma de acesso a

outras possibilidades culturais, ampliando e alargando sua visão de mundo, em um

processo de afirmação de sua própria identidade.

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA

O Ensino de Língua Estrangeira objetiva contemplar as relações com a

cultura, o sujeito e a identidade, bem como, a aprendizagem das percepções de

mundo e maneiras distintas de atribuir sentidos, reafirmar subjetividades e permitir

que se reconheça, no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos,

independentemente do grau, de proficiência atingido (PARANÁ, 2008).

As aulas de Língua Estrangeira devem proporcionar ao aluno uma análise

das questões sociais, políticas e econômicas da nova ordem mundial,

desenvolvendo, dessa forma, a consciência crítica e transformadora do aluno,

permitindo, portanto, por meio da prática da leitura, da escrita e da oralidade, o

incentivo a pesquisa e a reflexão.

Sendo assim, o uso da língua deve ocorrer em situações de comunicação

oral e escrita estabelecendo relações entre ações individuais e coletivas, para que o

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aluno tenha uma maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade,

reconhecendo, dessa maneira, a diversidade cultural e os benefícios para o

desenvolvimento cultural do país, formando sujeitos sociais, historicamente

construídos e passíveis de transformação na prática social.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

O Conteúdo Estruturante é o discurso enquanto prática social

materializado nas práticas discursivas de leitura, oralidade e escrita, as quais

efetivarão o desenvolvimento do trabalho em sala de aula e a construção do

significado por meio do engajamento discursivo.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Os conteúdos básicos, a seguir, serão trabalhados sempre a partir de um

texto significativo, atendendo às especificidades de cada ano.

Ensino Fundamental: 6º Ano

Gêneros Textuais

Marcas do Gênero

- Conteúdo Temático- Estilo- Elementos Composicionais

Esfera social de circulação

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Práticas discursivas

LEITURA ORALIDADE ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade;• Aceitabilidade do

texto;• Informatividade;• Léxico;• Repetição proposital

de palavras;• Semântica:

- operadores argumentativos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e

interlocutor;• Elementos

extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

Ortografia; Concordância

verbal/nominal.

Ensino Fundamental: 7º Ano

Gêneros Textuais

Marcas do Gênero- Conteúdo Temático- Estilo- Elementos Composicionais

Esfera social de circulaçãoSuporte

Práticas discursivas de:

LEITURA ORALIDADE ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade;• Aceitabilidade do

texto;

• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Informatividade;• Marcas linguísticas:

• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e

interlocutor;• Elementos

300

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• Informatividade;• Léxico;• Repetição proposital

de palavras;• Situacionalidade;• Informações

explícitas;• Discurso direto e

indireto.• Semântica: • operadores

argumentativos;• ambiguidade;• sentido conotativo e

denotativo das palavras no texto;

• expressões que denotam ironia e humor no texto.

coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Ortografia;• Concordância

verbal/nominal.

extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

Ensino Fundamental: 8º Ano

Gêneros Textuais

Marcas do Gênero- Conteúdo Temático- Estilo- Elementos Composicionais

Esfera social de circulaçãoSuporte

Práticas discursivas de:

LEITURA ORALIDADE ESCRITA•Tema do texto;•Interlocutor;•Finalidade;•Aceitabilidade do

texto;•Informatividade;•Léxico;•Repetição proposital

de palavras;•Semântica:

− Intertextualidade;− Vozes sociais

presentes no texto;− Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;- significado das

palavras;- sentido conotativo e

• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e

interlocutor;• Elementos

extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

301

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•operadores argumentativos;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

•Intertextualidade;•Vozes sociais

presentes no texto;

denotativo;- expressões que

denotam ironia e humor no texto.

• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas:

coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

• Elementos semânticos;• Adequação da fala ao

contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

Ensino Fundamental: 9º Ano

Gêneros Textuais

Marcas do Gênero- Conteúdo Temático- Estilo- Elementos Composicionais

Esfera social de circulaçãoSuporte

Práticas discursivas de:

LEITURA ORALIDADE ESCRITATema do texto;

Interlocutor; Finalidade; Aceitabilidade do texto; Informatividade; Léxico;

Repetição proposital de palavras;

Semânticaoperadores

argumentativos;

Tema do texto; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Tema do texto;• Finalidade;• Papel do locutor e

interlocutor;• Elementos

extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;• Variações linguísticas;

302

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Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

Temporalidade;Discurso direto e

indireto;Polissemia.

Ortografia; Concordância

verbal/nominal.Temporalidade;Discurso direto e

indireto;Relação de causa e

consequência entre as partes e elementos do texto;

Polissemia;Processo de formação

de palavras.

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

• Semântica.

ENSINO MÉDIO: 1ª, 2ª E 3ª SÉRIE

Gêneros Textuais

Marcas do Gênero

- Conteúdo Temático- Estilo- Elementos Composicionais

Esfera social de circulaçãoSuporte

Práticas discursivas de:LEITURA ORALIDADE ESCRITA• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Aceitabilidade do tex-

to;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Referência textual;• Partículas conectivas

do texto;

• Conteúdo temático;• Finalidade;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Papel do locutor e inter-

locutor;• Elementos extralinguísti-

cos: entonação, expres-sões facial, corporal e gestual, pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Tema do texto;• Interlocutor;• Finalidade do texto;• Aceitabilidade do texto;• Informatividade;• Situacionalidade;• Intertextualidade;• Temporalidade;• Referência textual;• Partículas conectivas do

texto;• Discurso direto e indireto;

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• Discurso direto e indi-reto;

• Elementos composi-cionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotati-vo no texto;

• Palavras e/ou expres-sões que denotam iro-nia e humor no texto;

• Polissemia;• Marcas linguísticas:

coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), fi-guras de linguagem;

• Léxico.

• Turnos de fala;• Variações linguísticas;• Marcas linguísticas: co-

esão, coerência, gírias, repetição, semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conec-tivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

• Elementos composicio-nais do gênero;

• Emprego do sentido co-notativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expres-sões que denotam ironia e humor no texto;

• Polissemia;• Marcas linguísticas: coe-

são, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, re-cursos gráficos (como aspas, travessão, negri-to), figuras de linguagem;

• Ortografia;• Concordância

verbal/nominal.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

A metodologia proposta tem por base o uso da linguagem para a

comunicação e interação, envolve o conhecimento e a capacidade de usá-la para a

construção social dos significados na compreensão e produção oral e escrita. O

texto significativo, verbal ou não-verbal, apresenta-se como um espaço para

discussão de temáticas fundamentais para o desenvolvimento intercultural,

manifestados por um pensar e agir crítico, por uma prática cidadã imbuída de

respeito às diferentes culturas, crenças e valores. O texto nesta proposta apresenta-

se como norteador do desenvolvimento de práticas linguístico-discursivas. Para

tanto, o professor utilizará metodologias que permitam o efetivo envolvimento e

desenvolvimento da consciência cidadã, valorizando também a utilização de

recursos visuais para o auxílio do trabalho pedagógico em sala. Assim, os alunos

com dificuldades auditivas terão possibilidades de participar das aulas na medida em

que ela se configura como espaços nos quais os diversos sentidos são mobilizados

para a aprendizagem de língua: visuais, orais e cognitivas.

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O enfoque dos conteúdos estará na utilização de estratégias que ajudarão o

aluno a construir significados via LEM, uma vez que enfatiza o engajamento

discursivo do aluno ao proporcionar a aprendizagem, por meio do discurso

materializado nos diferentes gêneros que permeiam as práticas sociais. Para esse

fim, será então preciso utilizar o material didático disponível na prática pedagógica:

livros didáticos, dicionários, livros para didáticos, vídeos, DVDS, Folhas, biblioteca

do professor e do aluno, TV Paulo Freire, TV na sala de aula, Portal, CD Roms,

Internet.

No tocante a leitura, faz-se necessário que o professor considere os

conhecimentos prévios dos alunos; formule questionamentos que possibilitem

inferências sobre o texto; encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade; relacione o tema

com o contexto atual; oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;

estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto; conduza a uma

reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; leve em

consideração: a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do

texto. No trabalho com o gênero,

“Propõe-se que [...]o professor aborde os vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e somente depois de tudo isso a gramática em si. [...] Cabe lembrar que disponibilizar textos aos alunos não é o bastante. É necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. (PARANÁ, 2008, p.

No que diz respeito à oralidade, as atividades terão “como objetivo expor

os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos” de forma que essa

exposição implique no uso e “adequação da variedade lingüística para as diferentes

situações [...] visando a familiarização do aluno com os sons específicos da língua

que está aprendendo” (PARANÁ, 2008, p. 66). Além disso, o professor orientará

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sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado; organizará

apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu uso

formal e informal; estimulará a conotação de histórias de diferentes gêneros,

utilizando-se dos recursos extralingüísticos, como: entonação, expressões facial,

corporal e gestual, pausas e outros.

Com relação à escrita serão propostas atividades sócio-interativas,

significativas, com delimitação do gênero, da finalidade, da temática, do objetivo da

produção, do suporte, da esfera social de circulação, do locutor e do interlocutor,

para que o aluno perceba o uso real da língua. Haverá um planejamento, leitura e

revisão do texto produzido pelos alunos. Nesse sentido, caberá ao professor

“oferecer ao aluno elementos discursivos, lingüísticos, sociopragmáticos e culturais

para que ele melhore sua produção” (PARANÁ, 2008, p. 67). Além disso, serão

propostas atividades relacionadas às dificuldades de escrita diagnosticadas durante

o processo.

A presente proposta também contempla a inclusão das temáticas “História e

Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei no 11,645/08), Prevenção ao uso Indevido às

Drogas, Sexualidade Humana, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência contra a

Criança e o Adolescente, Direito da Criança e Adolescente (L.F. No 11525/07), Edu-

cação Tributária (Dec. No1143/99, Portaria no 413/02), Educação Ambiental L.F. No

9795/99, Dec. No 4201/02)” nos conteúdos a serem trabalhados, de acordo com o

que for oportunizado pelo texto, dada a importância que essas temáticas trazem

para a construção de um Estado Democrático de Direito, de acordo com o que dis-

põe a Constituição da República Federativa do Brasil e a obrigatoriedade de seu en-

sino, segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como a Deliberação Esta-

dual 04/06.

9AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem de LEM precisa superar a concepção de mero

instrumento de medição da apreensão de conteúdos, visto que ela se configura

como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades

306

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e avanços dos alunos sujeitos a partir de suas produções, no processo de ensino

aprendizagem.

Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos, considerando

que o engajamento discursivo em sala de aula se realiza por meio da interação

verbal, a partir dos textos, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor;

entre os alunos na turma; na interação dos alunos com o material didático; nas

conversas em língua materna e na língua estrangeira estudada e no próprio uso da

língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de

pensamentos e idéias. (VYGOTSKY, 1989).

O objetivo principal da avaliação é verificar se aluno foi efetivamente exposto

a interação com os discursos em língua estrangeira, uma vez que a avaliação nos

possibilita um diagnóstico para indicar quais os pontos a serem mais amplamente

aprofundados com relação aos conhecimentos lingüísticos, discursivos, sócio

pragmático ou cultural. Para isso, serão utilizados instrumentos e critérios variados,

conforme segue:

Atividades de leitura compreensiva de textos: Ao fazer uso deste instrumento, os

professores deverão considerar se o aluno: compreende as idéias presentes no texto;

interage com o texto por meio de questionamentos, concordância ou discordâncias;

fala sobre o texto, expressa suas ideais com clareza e sistematiza o conhecimento de

forma adequada; estabelece relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala.

Projeto de pesquisa Bibliográfica: Ao fazer uso deste instrumento, os professores

deverão considerar se o aluno: apresenta em seu texto os seguintes passos: 1.

Contextualização – introdução ao tema; 2. Problema - questões levantadas sobre o

tema; 3. Justificativa argumentando sobre a importância da pesquisa 4. Consulta

bibliográfica - texto produzido pelo aluno a partir das leituras que fez, através de

paráfrases, citações referenciando adequadamente. 5. Referência – cita as fontes

pesquisadas.

Produção de textos: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: atende as três etapas articuladas da prática escrita como:

planeja o que será produzido, faz a escrita da primeira versão sobre a proposta

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apresentada a partir daí, revisa, reestrutura e reescreve o texto na perspectiva da

intencionalidade definida. A partir disso, o professor observará se o aluno: produz o

texto atendendo as circunstâncias de produção (gênero, interlocutor, finalidades,

etc.); expressa as idéias com clareza (coerência e coesão); adequa a linguagem às

exigências do contexto de produção, dando diferentes graus de formalidade ou

informalidade, atende os termos de léxico, de estrutura; elabora argumentos

consistentes; respeita o tema; estabelece relações entre as partes do texto e

estabelece relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

Palestra/apresentação Oral: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: demonstra conhecimento do conteúdo; apresenta argumentos

selecionados; adéqua a linguagem; apresenta seqüência lógica e clareza na

exposição oral e se usa os recursos adequadamente.

Relatório: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o

aluno atende aos seguintes tópicos:

1. Introdução: fornece informações iniciais apresentando o trabalho (atividade)

que deu origem ao relatório, apontando quais são (foram) os objetivos desta

atividade, bem como a relevância do conteúdo abordado, dos conceitos

construídos.

2. Metodologia e materiais: descreve, objetiva e claramente, como realmente

se deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição

sucinta, não pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor

compreenda a respeito do que se está falando, ou para que o leitor faça uma

reflexão que permita o aprimoramento da atividade.

3. Análise: constam os elementos e situações interessantes que tenham

acontecido. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a

atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo que deram origem

à atividade em questão.

4. Considerações Finais: apresenta os resultados obtidos de forma crítica,

confrontando-os com os objetivos da atividade realizada. Este é um item

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importante, pois vai possibilitar que o aluno faça a apreciação sobre o trabalho

(atividade) realizado, seus objetivos, a aprendizagem alcançada.

Seminário: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o

aluno: apresenta os argumentos com consistência; compreende o conteúdo

abordado, faz adequação da linguagem, faz uso e referencia as fontes de pesquisa

com pertinência, traz relatos para o enriquecimento da apresentação, adequação e

relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a apresentação.

Debate: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o

aluno: aceita a lógica da confrontação de posições; está disposto e aberto a

ultrapassar os limites das suas posições pessoais; explicita racionalmente os

conceitos e valores que fundamentam a posição e admite o caráter, por vezes

contraditório, da sua argumentação; faz uso adequado da língua portuguesa em

situações formais; apresenta o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina

envolvido no debate, demonstra compreensão do assunto específico debatido e sua

relação com o conteúdo da disciplina.

Atividades com textos literários: Ao fazer uso deste instrumento, os professores

deverão considerar se o aluno: compreende e interpreta a linguagem utilizada no

texto; articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário lido;

reconhece os recursos expressivos específicos do texto literário.

Atividades a partir de recursos Audiovisuais: Ao fazer uso deste instrumento, os

professores deverão considerar se o aluno: compreende e interpreta a linguagem

utilizada; articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo

apresentado pelo audiovisual; reconhece os recursos expressivos específicos

daquele recurso.

Trabalho de grupo: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: demonstra conhecimentos formais da disciplina, estudados em

sala de aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços

diferenciados; compreende a origem da construção histórica dos conteúdos

trabalhados e sua relação com a contemporaneidade.

309

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Questões discursivas: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: demonstra compreensão do enunciado da questão; comunica

por escrito, com clareza utilizando-se da norma padrão da Língua Portuguesa,

sistematiza o conhecimento de forma adequada.

Questões objetivas: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: realiza leitura compreensiva do enunciado; demonstra

apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; é capaz de utilizar os

conhecimentos adquiridos e principalmente a fixação do conteúdo.

Será oportunizada ao estudante a recuperação de estudos de forma

permanente e concomitante ao processo de ensino e aprendizagem. Esta será

organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-

metodológicos diversificados e os resultados da recuperação serão incorporados às

avaliações efetuadas durante o processo, constituindo-se em mais um componente

do aproveitamento.

Para o fechamento da nota bimestral serão somados os valores atribuídos em

cada instrumento avaliativo, de forma a atender o que consta no Projeto Político

Pedagógico, Regimento Escolar do estabelecimento e também as orientações da

LDB.

REFERÊNCIAS:

BAKTHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

___________. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.10

11BRASIL, Lei Nº 11.645, de 10 Março de 2008.

________. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003.

_________. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. In: BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

PARANÁ. Grupo de estudos. Disponível em

310

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http://www.seed.pr.gov.br/portals/bancoquestaoavaliativa/OrientacoesGeraisGE2008.pdf?PHPSESSID=2010080411160589 acesso em 04/08/2010

________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.

VILLAR, Colégio Estadual Luzia Garcia. Projeto Político-Pedagógico. Barbosa

Ferraz, 2011 .

________. Regimento Escolar. Barbosa Ferraz, 2011

VYGOTSKY, L, S. Pensamento e linguagem. 2ed. São Paulo: 1999

WATKINS, Michael, Gramática da Língua Inglesa / Michael Watkins, Timothy Porter.- 1. ed. São Paulo: Ática, 2002.

SITES:

Portal Dia-a-dia Educação:

htpp://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/atividadeseducativas.com.br

http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec/

http://www.ingles.seed.pr.gov.br/

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13.3 ATA DE APROVAÇÃO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Ata nº 001/2010

Aos nove dias do mês de Fevereiro do Ano de Dois mil e Dez, às dezenove horas e trinta

minutos, em uma das salas do Colégio Estadual Luzia Garcia Villar – Ensino Fundamental e

Médio, sob a presidência do senhor diretor Jair Pedro da Silva, reuniu-se o Conselho Escolar,

para discussão, análise e aprovação do estágio não obrigatório- Lei 11788/08 de 25 (vinte e

cinco) do mês de setembro do ano de 2008 ( dois mil e oito) em que dispõe sobre o Estágio

de Estudantes, como ato educativo escolar supervisionado. Após leitura e análise dos

documentos propostos:- orientações da CGE e a Súmula da Lei nº11788/08. Chegou-se ao

seguinte veredicto: Incluir no Projeto Político Pedagógico, para a modalidade da Educação de

Jovens e Adultos – ensino médio “as atividades de estágio não obrigatório, constando da

página 36 ( trinta e seis ) do referido Projeto Político Pedagógico, conforme prevê a lei nº

11788/08. Ficando claro e definido que o estágio faz parte do projeto pedagógico do curso,

além de integrar o itinerário formativo do educando. Nada mais havendo a constar, após

aprovação de todos os presentes. Eu professora pedagoga, Marli Ramos, designada para

escrituração da presente ata, que após lida e achada conforme será assinada por mim e pelos

demais participantes da referida reunião.

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Rua: Pernambuco 488- Centro - Barbosa Ferraz /PR Fone/fax : (44) 3275 15 14 E-mail: [email protected]

13.4 ATA DE APROVAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Ata nº11 /2011

Aos sete dias do mês de dezembro de dois mil e dez, as dezenove horas e trinta minutos, em

uma das Salas deste Colégio. Reuniu-se a Direção, Vice-direção, equipe pedagógica,

membros do Conselho Escolar, Associação de Pais Mestres, Funcionários e Grêmio

Estudantil, deste Estabelecimento, para a apresentação análise e aprovação do Projeto Político

Pedagógico do Colégio Estadual Luzia Garcia Villar-Ensino Fundamental e Médio, conforme

Instrução 006/2010- SUED/SEED. Sob a presidência do Diretor Professor Jair Pedro da Silva,

Diretora auxiliar Professora Tânia Regina Pohlmann Caparroz , equipe pedagógica,

professoras pedagogas: Leci da Silva Sbrolini, Marli Ramos dos Santos e Fulvia Christian de

Paula Pereira, que após agradecimentos pelo comparecimento e participação de todos deu-se a

explanação propriamente dita do referido Projeto, tendo como enfoque principal as intenções,

metas, bem como a realidade da ação educativa desenvolvida no colégio elucidando a todos

os presentes que o objetivo central do embasamento teórico e prático do Projeto em questão

funcionará como princípio orientador de todo o trabalho escolar que respalda as ações.da

Proposta Pedagógica Curricular e Plano de Trabalho Docente, no processo ensino

aprendizagem a qual deverá estar em consonância com a LDB ( Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional nº 9394/96) que constituirá como um processo permanente de reflexão e

tomada de decisão dos problemas do colégio na busca de alternativas viáveis para a efetivação

das metas propostas, deixando claro a todos os participantes que a efetivação do presente

Projeto é compromisso e responsabilidade de todos, considerando que as decisões deverão ser

coletivas e abertas a participação da sociedade civil presentes e Instancias Colegiadas:

Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Associação de Pais Mestres e Funcionários envolvendo

principalmente os que fazem parte mais diretamente do trabalho cotidiano e que realizam o

trabalho educativo no estabelecimento. Após explanação, discussão e análise dos pontos

centrais do Projeto colocou-se em votação por aclamação ficando aprovado por unanimidade

o Projeto Político Pedagógico da escola. A seguir o senhor Diretor Jair Pedro da Silva

agradeceu a todos os presentes pela participação convocando-os na colaboração para a

efetivação concreta de seu trabalho administrativo colegiado. Nada mais havendo a constar eu

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Sellene Aparecida Mirandula, lavrei a presente Ata que será assinada por mim e demais

participantes.

Barbosa Ferraz, 07 de Dezembro de 2011.

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