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ANEXO I
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO
COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR MALVINO DE OLIVEIRA -
ENSINO FUNDAMENTAL
ABRIL
2010
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO FUNDAMENTAL
Pressupostos Teóricos da Disciplina
As várias formas de pensar a arte e o seu ensino se constitui nas relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico
em que se desenvolveram. Assim a arte se estabelecem referência sobre sua função social, tais como: da arte poder servir à ética, à política, à
religião, à ideologia, ser utilitária ou mágica, sendo prazerosa.
A arte foi conceituada como: Arte como mímeses e representação;Arte e expressão e Arte como técnica ( formalismo).
A Arte como mímeses( Platão 427 a 347 A.C. ) é o simples ato de imitar “ a mímeses da arte é uma ficção tão consumada que dá a
impressão falsa da realidade ( Bosi, 1991, p. 2ª). Ficando dessa forma como simples reprodução, não tendo valor ou algo verdadeiro.
Já o filósofo grego Aristóteles (384- 322 A.C.) “ a verdade do conhecimento humano reside não num mundo transcendente, separado
das coisas das experiências, mas nas formas que as coisas
contêm e que constituem o correlato real das ideias da mente humana” ( BRUGGER,1987, p.57) entendendo desta forma que para a arte, cooperam
a experiência do sensível e a abstração do entendimento, o objeto artístico em algo atemporal.
A mímeses tem características diversas no campo da arte, como, servir de acomodação a percepção do mundo, exaltar valores,
amortecer a sensibilidade, cercear ímpetos revolucionários no âmbito social, econômico ou político, etc.
A arte como expressão, desfoca para o artista/criador,” A beleza da expressão, das figuras artísticas com o sentimento que anima e suscita” (
Pareyson, 1989, p.29 ).desta forma o aluno alcançaria a realização pessoal a partir de atividades de expressões artísticas valorizando a imaginação
e a criatividade, o dom como nato.
Já a arte como técnica ainda está presente na prática escolar, o formalismo é considerado somente o que apresenta, não tendo
importância o que representa ou expressa.
O formalismo ignora, que, no campo da arte, “ o simples fazer não basta para definir sua essência. A arte é também invenção (…). Ela é um tal
fazer que, enquanto faz, inventa o por fazer e o modo de fazer (…). Nela concebe executando, projeta fazendo, encontra o a regra operando (…) “
Pareyson ,1989, p.32).
O espaço das Artes teve um avanço surpreendente, conquistando pontos importantes no sentido de como articular seu saber. A Arte
também gera o conhecimento, desenvolve o pensamento artístico e a reflexão estética, o aluno que associa a matéria de arte pode certamente
estabelecer relações amplas quando estuda um determinado período histórico, exercita continuamente sua imaginação e esta mais habilita a
construir um texto, desenvolver estratégias pessoais para um problema matemático.
Conhecendo a arte de outras culturas, o aluno poderá compreender a relatividade dos valores que estão enraizados nos modos de
pensar e agir , e pode criar um campo de sentido para a valorização do que lhe é próprio, partindo para a compreensão a diversidade humana. A
Arte de cada cultura revela o modo de perceber, sentir e articular significados e valores que governam os diferentes tipos de relação entre entre os
indivíduos na sociedade. A arte solicita a visão, a escuta e os demais sentidos como porta de entradas para uma compreensão mais significativas
das questões sociais.
O conhecimento poético também é despertados pela arte, pois ensina que é possível transformar conscientemente a existência. O ser
humano que não conhece a arte tem seu aprendizado limitado, perde a dimensão do sonho, da comunicação, a poesia, e a música e o próprio
sentido da vida.
Os conteúdos a serem abordados nas aulas de artes deverão contemplar uma postura interdisciplinar e corresponder às linguagens
visuais, cênicas e musicais. A prática artística implica, sempre, pensar e fazer simultaneamente. Conhecendo a arte significa apropriar de saberes
culturais e estéticos inseridos nas práticas de produção e apropriação artística que são fundamentais para a formação e desempenho social do
cidadão.
Mas a partir da Lei de Diretrizes e Bases na Educação Nacional de 1996,Lei 9394(art.26 paragrafo 2),a arte tornou-se efetivamente
presente nos currículos das escolas,abrindo de forma cognitiva ,possibilitando aos alunos o acesso ao universo artístico,através do fazer ,do fluir ,do
refletir, e do apreciar a Arte,explorando e experimentando ,materiais e técnicas expressivas de forma criativa ,acessando saberes e conceito sobre
Arte nas suas varias linguagens :artes visuais ,teatro e música.
Objetivos Gerais da Disciplina
- Observar as relações entre arte e a realidade, refletindo, investigando e indagando com interesse e curiosidade, exercitando a
discussão, a sensibilidade, argumentação e apreciando a arte de modo sensível.
- Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico contextualizando nas diversas culturas.
- Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre elas,
contribuindo para a melhoria do meio ambiente.
- Utilizar as diferentes linguagens verbais, musicais, plástica e corporal, como meio de produzir, expressando e comunicando as ideias e
interpretando produções artísticas.
- Compreender as diferentes funções da arte, do trabalho e da produção dos artistas.
Conteúdos
Série Área Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos/Específicos
5ª
Artes Visuais
Elementos Formais Ponto, Linha, Textura, Forma, Superfície, Volume, Cor, Luz, História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena.
Composição Bidimensional, Figurativo/Abstrato, geometria, Simetria, Técnicas: pintura, desenho, baixo e alto relevo, Escultura, Arquitetura, Gêneros: Paisagem, Retratos, Cenas da Mitologia.
Movimento e períodos Arte Greco-Romana, Arte Africana, Arte Oriental, Idade Média, Arte Popular (Folclore), Arte Pré-histórica.
Música
Elementos Formais Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade, Cultura Indígena e Africana.
Composição Ritmo, Melodia, Escalas: Diatônica, Pentatônica, Cromática, Improvisação, Gêneros: Erudito e Popular.
Movimento e períodos Greco- Romano, Oriental, ocidental,Africana.
Dança
Elementos Formais Movimento Corporal, Tempo, Espaço, Cultura Indígena e Africana.
Composição Eixo, Deslocamento, Ponto de Apoio, Formação, Técnica, Improviso, Gênero- Circular.
Movimento e períodos Pré-histórico, Greco-Romano, Medieval, Idade Média.
Teatro
Elementos Formais Personagens: Expressões corporais, Vocais, Gestuais e Faciais, Ação, Espaço, Cultura Africana, Teatro de Máscara
Composição Enredo, Roteiro, Espaço Cênico, Adereços, Técnicas, Jogos Teatrais, Teatro Indireto e Direto, Improvisação, Manipulação, Máscara, Gênero: Tragédia, Comédia, Circo.
Movimento e períodos Greco-Romano, Teatro Oriental, Teatro medieval, Renascimento.
Série Área Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos / Específicos
6ª
Artes Visuais
Elementos Formais Ponto, Linha, Textura, Forma, Superfície, Volume, Cor, Luz, Diversidade Cultural Paranaense.
Composição Proporção, Tridimensional, Figurativo-Abstrato, Perspectiva, Técnicas: Pintura, Escultura, Modelagem, Gravura, Gêneros: Paisagem, Retrato, Natureza Morta.
Movimento e períodos Arte Indígena, Arte Popular, Brasileira e Paranaense, Renascimento, Barroco.
Música
Elementos Formais Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade, Cultura Paranaense.
Composição Ritmo, Melodia, Escalas: Gênero: Folclórico, Indígena, Popular, Étnico, Técnicas: Vocal, Instrumental, Mista, Improvisação.
Movimento e períodos Música Popular e Étnica (Ocidental e Oriental) Brasileira, Paranaense, Africana, Neoclássica, Caipira/Sertaneja, Raiz.
Dança
Elemen tos Formais Movimento Corporal, Tempo, Espaço, Cultura Paranaense.
Composição Gênero: Ritmo, Melodia, Escalas: Gênero: Folclórico, Indígena, Popular, Étnico, Ponto de apoio, Formação, Rotação, Coreografia, Salto e queda, níveis(Alto, Médio e Baixo).
Movimento e períodos Dança Popular Brasileira, Paranaense, Africana, Indígena, renascimento.
Teatro
Elementos Formais Personagens: Expressões corporais, Vocais, Gestuais e Faciais, Ação, Espaço, Lendas Paranaenses.
Composição Representação, Leitura dramática, cenografia, Técnicas: Jogos Teatrais, Mímica, Improvisação, Formas animadas, Gêneros: Rua, Arena, Caracterização.
Movimento e períodos Comédia Dell'arte, Teatro Popular, brasileiro, Paranaense, Africano.
Série Área Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos / Específicos
7ª
Artes Visuais
Elementos Formais Ponto, Linha, Textura, Forma, Superfície, Volume, Cor, Luz, Enfrentamento da violência na Escola, Cultura Afro-brasileira.
Composição Bidimensional, Tridimensional, Figurativo-Abstrato, Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual, Estilização, Deformação, Técnicas: Desenho, Pintura, Fotografia, Audiovisual, Gravura, Gêneros: Natureza morta, Retrato, Paisagem.
Movimento e períodos Indústria Cultural, Arte Digital, Vanguardas, Arte Contemporânea, Classicismo, Op arte, Pop arte.
Música
Elementos Formais Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade, Cultura Afro-brasileira.
Composição Ritmo, Melodia, Harmonia, Tonal, Modal e a fusão de ambos, Técnicas: Vocal, Instrumental, Eletrônica, Mista.
Movimento e períodos Indústria Cultural, Eletrônica, Minimalista, Rap-Rock, Tecno, Sertanejo, Pop, Vanguardas Clássicas.
Dança
Elementos Formais Movimento Corporal, Tempo, Espaço, Cultura Afro-brasileira.
Composição Direções, Dinâmicas, Aceleração, Improvisação, Coreografia, Sonoplastia, Gênero: Indústria cultural, Espetáculos.
Movimento e períodos Hip-Hop, Musicais, Indústria cultural, Dança moderna, Dança clássica.
Teatro
Elementos Formais Personagens: Expressões corporais, Vocais, Gestuais e Faciais, Enfrentamento da violência na Escola.
Composição Representação no cinema, Mídias, Teatro Dramático, Maquilagem, Cenografia, Roteiro e enredo, Técnicas: Jogos teatrais, Sombra, Adaptações.
Movimento e períodos Indústria cultural, Realismo, Expressionismo, Vanguardas, Classicismo.
Série Área Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos/Específicos
8ª
Artes Visuais
Elementos Formais Linha, Textura, Forma, Superfície, Volume, Cor, Luz, Enfrentamento da violência na Escola, Cultura Afro-brasileira e Indígena.
Composição Bidimensional, Tridimensional, Figurativo, Geométrica, Figura fundo, Ritmo visual, Contrastes, Semelhanças, Técnica: Pintura, Grafite, Performance, Gêneros: Paisagem urbana, Cenas do cotidiano.
Movimento e períodos Neoclassicismo: Realismo, Impressionismo, Romantismo, Arte no século XX, Arte engajada, Muralismo, Hip-Hop, Grafite.
Música
Elementos Formais Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade, Cultura Afro-brasileira.
Composição Ritmo, Melodia, Harmonia, Tonal, Modal e a fusão de ambos, Técnicas: Vocal, Instrumental, Eletrônica, Mista.
Movimento e períodos Indústria Cultural, Eletrônica, Minimalista, Rap-Rock, Tecno, Sertanejo, Pop, Vanguardas Clássicas.
Dança
Elementos Fo rmais Movimento Corporal, Tempo, Espaço, Cultura Africana e Indígena.
Composição Ritmo, Melodia, Harmonia, Técnicas: Vocal, Instrumental, Mista, Gêneros: Popular, Folclórico, Étnico.
Movimento e períodos Música engajada, Música popular brasileira, Música Contemporânea, Hip-Hop, Rock, Punk.
Teatro
Elementos Formais Personagens: Expressões corporais, Vocais, Gestuais e Faciais, Ação, Espaço, Enfrentamento da violência na Escola, Cultura Africana.
Composição Técnicas: Monólogo, Jogos Teatrais, Direção, Ensaio, Teatro- fórum, Dramaturgia, Cenografia, Sonoplastia, Iluminação, Figurino.
Movimento e períodos Teatro engajado, Teatro oprimido, Teatro Pobre, teatro do absurdo.
Metodologia da Disciplina
A Arte no Ensino Fundamental começa com o processo de conhecimento que permite a aproximação entre individuo(alunos), com as
linguagens artísticas para reconhecer os conceitos e elementos comuns presentes em diversas representações culturais, favorecendo a percepção e
semelhança entre as culturas.
É papel da escola como espaço sociabilizador do conhecimento possibilitar e ampliar as oportunidades para essas experiências
estéticas.
Cabe ao professor criar e ampliar condições de aprendizagem pela analise das linguagens artísticas a partir da ideia de que elas são
produtos da cultura de um determinado contexto histórico onde o professor abordará elementos artísticos identifica determinada sociedade e a forma
como se deu a estilização de seus valores, pensamentos e ações.
Assim levamos nossos alunos uma reflexão compartilhada que gera um contexto de ensino, aprendizagens coletivas que expressa a
natureza social do saber.
Essa experiência coletiva por sua vez, realimenta a reflexão de casa aluno, pois envolvem níveis distintos de elaboração de saberes o
que provoca desequilibro e promove transformações nas aprendizagens individuais.
Nesse ambiente deve-se educar o exercício de respeito mútuo, crítica(fazer e receber) solidariedade, diálogo, recepção à diversidade de
intuições, ideias, expressões, sentimentos e agente transformador da cultura da sociedade.
Avaliação da Disciplina
A avaliação em Artes é diagnostica e processual.
É Diagnostica pode ser referencia do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os
momentos da prática pedagógica.
A avaliação é um processo continuo e cumulativo levando em consideração a individualidade do aluno, sua produção particular e em
grupo, suas formas de interagir nas aulas, o respeito com sua produtividade e a do seus amigos de sala, bem como do seu meio em geral, Ela
acompanha todo o processo de construção do conhecimento dos alunos através dos conteúdos trabalhados.
Nesse processo de avaliação contínua serão avaliados a apropriação dos conteúdos, a reelaboração do conhecimento adquirido, a
ampliação dos sentidos e a percepção na resolução de uma proposta de leitura, representação artística e criação.
Os instrumentos avaliativos serão flexíveis, diversificado e adequados à exploração das práticas significativas em todas as linguagens
como: construções bidimensionais, tridimensionais, esboços, apresentação por meio da plástica, música, teatro, dança, audições, montagens,
debates, leituras e releituras, avaliação escritas dos conteúdos apresentados, pesquisas, entrevistas, visitas e criatividade.
Será ofertado a recuperação de estudos primeiramente para retomada dos conteúdos não apropriados e posteriormente uma nova
reavaliação para que o aluno apresente sua melhor forma ou progresso.
Referências Bibliográficas
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte e Artes para os ano s finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio . Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2007. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008. PARANÁ. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira, de z. 2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NO ENSINO FUNDAMENTAL
Pressupostos teóricos da disciplina
O ensino de ciências é um produto cultural de grande poder intelectual e beleza . Seres humanos tem uma curiosidade sobre o
mundo natural que o conhecimento científico pode satisfazer muitas pessoas consideram recompensante e realizador do ponto de vista pessoal.
É de grande utilidade que a compreensão de ciência e tecnologia seja útil do ponto de vista prático ,especialmente para quem vive
numa sociedade científica e tecnologicamente sofisticada.
Vivemos hoje em um mundo notadamente influenciado pela ciência e tecnologia. Tal influência é tão grande que podemos falar em
uma autonomização da razão científica em todas as esferas do comportamento humano. Essa autonomização resultou em uma verdadeira fé no
homem, na ciência, na razão, enfim, uma fé no progresso (BERNARD e CROMMELINCK, 1992). As sociedades modernas passaram a confiar na
ciência e na tecnologia como se confia
em uma divindade. A lógica do comportamento humano passou a ser a lógica da eficácia tecnológica e suas razões passaram a ser as da ciência
(BAZZO, 1998).
A partir da concepção de VYGOTSKY , desenvolve o conceito da zona do desenvolvimento proximal , que consistem ponto de
desempenho muito influenciado pela mediação, pois é preciso considerar que o estudante tem capacidade de resolver problemas, desempenhar
tarefas, elaborar representações mentais e construir conceitos com ajuda de outras pessoas..
O aprendizado dos estudantes começam bem antes do contato com a escola, Por isto aprendizado e desenvolvimento estão inter-
relacionados desde o primeiro dia de vida e qualquer situação de aprendizado na escola tem sempre uma historia anterior .
Há, no entanto, uma diferença entre o aprendizado anterior e o aprendizado escolar. O primeiro não é sistematizado, o segundo é
além disso este objetiva a aprendizagem do conhecimento científico e produz algo fundamentalmente novo para o desenvolvimento do estudante,
Segundo VYGOTSKY, a mente humana cria estruturas cria estruturas cognitivas necessária compreensão de um determinado
conceito trabalhado no processo ensino-aprendizagem . As estruturas cognitivas necessárias a um determinado conceito científico trabalhado evolui
e somente são construídas à medida que novos conceitos forem trabalhados. Esse processo propicia a internalização dos conceitos e sua
reconstrução na mente do estudante.
O educando nos dias atuais, tem mais acesso a informações sobre o conhecimento científico, no entanto, constantemente reconstrói
suas representações formando as bases para a reconstrução de conhecimentos alternativos úteis na sua vida diária.
Apesar da necessidade de ruptura entre o conhecimento cientifico é o conhecimento científico e o conhecimento do cotidiano, há
também necessidade de não se extrapolarem os limites um do outro. O conhecimento científico e o conhecimento do cotidiano são históricos e
sofrem interações mútuas. Interpretar a ciência com os pressupostos da vida do cotidiano é incorrer em erros , assim como é impossível em cada
ação cotidiana, tomamos decisões científicas, ao invés de decidirmos com base na espontaneidade e no pragmatismo.
Neste momento histórico há a valorização de trabalho com temas como por exemplo a reciclagem do lixo, e da reciclagem, das
drogas , dos valores, da sexualidade, do meio ambiente, entre outros, no entanto, os conceitos científicos escolares que fundamentam o ensino de
ciências com esses temas não eram valorizados . A enfase aos desenvolvimentos de atitudes e de valores, bem como nos trabalhos pedagógicos,
com os temas transversais, esvaziam, o ensino e o conteúdo científicos na disciplina de ciências.
A apropriação do conhecimento científico pelo estudante no contexto escolar implica a superação dos obstáculos conceituais. Para
que isto ocorra, o conhecimento do aluno deve ser construídos nas interações e nas relações que estabelecemos na vida cotidiana num primeiro
momento deve ser valorizado. Denominam-se tais conhecimentos como alternativas ao conhecimento científico, uma vez que são úteis na vida
prática e para o desenvolvimento e para o desenvolvimento de novas concepções. Valorizá-los e tomá-los como ponto de partida terá como
consequência a formação dos conceitos científicos, para cada estudante, em tempos distintos.
No ensino de ciências o professor se depara constantemente com os conhecimentos alternativos, tanto pela banalização da
divulgação científica, quanto ao uso da linguagem simplificada do conhecimento científico, inclusive nos livros didáticos. Neste momento, o contato
com a história da ciência pode propiciar ao professor e aluno compreenderem como se desenvolveu os conhecimentos científicos atraveś da
história da humanidade.
Objetivos Gerais da Disciplina
- Entender o conhecimento científico como objeto de estudo que resulta da investigação da Natureza.
- Compreender a natureza como um todo dinâmico sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que
vive em relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente.
- Ampliar a visão sobre as relações entre conhecimentos científicos produção e tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em
sua evolução histórica.
- Entender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação coletiva.
- Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles
prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem.
- Desenvolver valores que demonstrem crescimento e maturidade para o convívio em sociedade.
- Perceber a construção histórica do conhecimento.
- Identificar os elementos do ambiente, percebendo-os como parte de processos de relações, interações e transformações.
- Relacionar descobertas e invenções humanas com mudanças sociais, políticas e ambientais.
- Desenvolver flexibilidade para reconsiderar suas ideias, reconhecendo e selecionando fatos e dados na reelaboração de seus
conhecimentos.
Conteúdos
Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Bási cos Conteúdos Específicos
5ª
Astronomia
Universo 1. Ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza
Sistema solar
1.Geocentrismo 2. Heliocentrismo 3. Formação do sistema solar
Movimento dos corpos celestes
1. Rotação 2. Translação
Astros 1. Características básicas de diferenciação entre os astros do Universo
Matéria
Constituição da matéria 1. Constituição e propriedades da matéria – transformações como fenômenos da natureza 2. Constituição do planeta – atmosfera, crosta, solo, rochas, minerais, manto e núcleo 3. Composição da água 4. Constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos
Sistemas Biológicos
Níveis de organização 1. Características gerais dos seres vivos 2. Teoria celular – modelo explicativo da constituição dos organismos 3. Níveis de organização celular
Biodiversidade
Organização dos seres vivos 1. Reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação
Ecossistema 1. Distinção entre ecossistema, comunidade e população
Evolução 1. Extinção de espécies 2. Fósseis – formação e forma de energia renovável 3. Fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais – relação com os seres vivos
Energia
Formas de energia 1. Energia – conceito através da análise de suas formas de manifestação 2. Tipos de energia (mecânica, térmica, luminosa, nuclear – fontes e processos de irradiação, condução e convecção)
Conversão de energia 1. Formas de conversão de energia 2. Entendimento das formas de energia relacionadas aos ciclos da matéria na natureza
Transmissão de energia 1. Interpretação do conceito de energia
Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
6ª
Astronomia Astros 1. Composição físico-química do sol 2. Sol produção de energia
Movimentos celestes e terrestres
1. Compreeensão dos movimentos celestes tendo como referencial o planeta Terra – eclipse do Sol e da Lua; estações do ano (rotação e translação) 2. Movimentos celestes – observações de regiões dos céus e constelações
Biodiversidade Origem da vida 1. Eras geológicas 2. Origem da vida – teorias (geração espontânea e biogênese)
Sistemática 1. Classificação dos seres vivos – categorias taxonômicas e filogenia
Matéria Constituição da matéria 1. Constituição da atmosfera da Terra primitiva antes do surgimento da vida 2. Constituição da atmosfera primitiva – componentes essenciais da vida
Sistemas biológicos Célula 1. Estrutura química da célula 2. Constituição celular - tipos celulares
Morfologia e Fisiologia dos seres vivos
1. Fotossíntese e processos de conversão de energia na célula 2. Relação entre órgãos e sistemas – animais e vegetais
Biodiversidade Organização dos seres vivos 1. Biodiversidade – conceito e amplitude de relações com os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos 2. Cadeia alimentar – autótrofos e heterótrofos 3. Sucessões ecológicas
Energia Formas de Energia 1.Energia luminosa – conceito; relação com a manutenção da vida
Transmissão de Energia 1. Luz – cores; radiação ultravioleta e infravermelha 2. Calor e energia térmica – conceito e relações com os sistemas endotérmicos e ectotérmicos
Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
7ª
Astronomia Origem e evolução do Universo
1. Origem e evolução histórica do Universo – modelos científicos 2. Universo inflacionário e cíclico - Teorias 3. Classificação cosmológica - galaxias, aglomerados, nebulosas, buracos negros, Lei de Huble, idade do Universo, escala do Universo.
Matéria Constituição da matéria 1. Conceito de matéria 2. Átomos e modelos atômicos 3. Elementos químicos e íons 4. Substâncias 5. Ligações químicas 6. Reações química 7. Ácidos, sais, bases, óxidos 8. Leis da conservação de massa 9. Relação entre compostos orgânicos e a constituição dos seres vivos 10. Educação ambiental
Sistemas biológicos Célula 1. Teoria celular 2. Tipos celulares 3. Mecanismos celulares 4. Estrutura celular 5. Respiração celular 6. Fotossíntese 7. Reserva energética 8. Educação Ambiental
Morfologia e Fisiologia dos seres vivos
1. Estrutura e funcionamento dos tecidos 2. Tipos de tecidos 3. Sistemas digestório, cardiovascular, respiratório, excretor, urinário;
Energia Formas de Energia 1. Energia luminosa – fontes, modo de transmissão e armazenamento 2. Energia química - fontes, modo de transmissão e armazenamento 3. Energia mecânica – fontes, modo de transmissão e armazenamento 4. Energia nuclear – fontes, modo de transmissão e armazenamento
Biodiversidade Evolução dos seres vivos 1. Teorias evolutivas
Série Conteú do Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
8ª
Astronomia Astros 1. Astros do sistema solar
Gravitação universal 1. Leis de Kepler e de Newton 2. Gravidade e as marés
Matéria Propriedades da matéria 1. Conceito de matéria 2. Átomos 3. Massa 4. Volume 5. Compressibilidade 6. Elasticidade 7. Divisibilidade 8. Indestrutibilidade 9. Impenetrabilidade 10.Maleabilidade 11.Ductibilidade 12.Flexibilidade 13.Elasticidade 14.Permeabilidade 15.Condutibilidade 16.Dureza 17.Tenacidade 18.Cor, brilho, sabor, textura e odor
Sistemas Biológicos Morfologia e Fisiologia dos seres vivos
1. Sistema nervoso, endócrino e sensorial 2. Sistema reprodutor 3. Sexualidade 4. Prevenção ao uso indevido de drogas
Mecanismos de herança genética
1. Divisão celular – mitose e meiose 2. Mecanismos de herança genética – cromossomos, genes
Energia Formas de energia 1.Tipos de energia 2. Ondas mecânicas e o som 3. Educação ambiental
Conversão de energia 1. Energia elétrica 2. Eletromagnetismo 3. Movimentos e deslocamentos 4. Velocidade 5. Aceleração 6. Potência
Biodiversidade Interações ecológicas 1. Ciclos biogeoquímicos 2. Relações ecológicas 3. Educação Ambiental
Metodologia da Disciplina
A metodologia será desenvolvida visando dar significado ao conteúdo trabalhado através de estratégias que permitam ao
aluno estabelecer relações substantivas e não-arbitrárias entre o que conhece de aprendizagens anteriores uma vez que quanto mais
relações conceituais, interdisciplinares e contextuais o aluno puder estabelecer maior será a possibilidade reconstrução interna de
significados e de ampliação de seu desenvolvimento cognitivo. As relações conceituais, interdisciplinares e contextuais serão
desenvolvidas considerando-se a zona de desenvolvimento proximal do aluno.
Enfim o encaminhamento metodológico proporcionará abordar os conteúdos de modo que os alunos superem os obstáculos
conceituais oriundos de sua vivência cultural, abordando-os historicamente para que se reconheça a ciência como um objeto humano,
possibilitando a aquisição da mesma, da compreensão do processo de produção deste conhecimento.
Avaliação da Disciplina
A Avaliação se dará de forma contínua e cumulativa em relação ao desempenho do aluno, prevalecendo os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos, com a participação do professor e do aluno buscando coordenar seus pontos de vista, trocando
ideias e reorganizando-as, levando a construção de significados propiciando a aprendizagem. Portanto essa prática deve levar à
reflexão e planejamento do procedimento a ser adotado, respeitando o aluno como ser humano inserido no contexto das relações que
permeiam a construção do conhecimento científico escolar. Deverão ser considerado os conhecimentos alternativos do aluno,
construídos no cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos pedagógicos e
instrumentos diversos. No processo avaliativo o “erro” deve ser valorizado como forma de retomar a compreensão (equivocada) do
aluno por meio de diversos instrumentos de ensino. Ao investigar se houve compreensão dos conceitos científicos devem ser utilizados
instrumentos compostos por questões e problemas novos, não-familiares, que exijam a máxima transformação do conhecimento
adquirido, levando o aluno a expressar em diferentes contextos a sua compreensão do conhecimento construído. A investigação
significativa pode ser feita por meio de problematizações envolvendo relações conceituais, interdisciplinares ou contextuais, ou ainda a
partir da utilização de jogos educativos, como o uso de recursos instrucionais que representem como o aluno soluciona os problemas e
as relações que são estabelecidas diante das problematizações propostas. Dentro deste contexto, a prova pode ser instrumento de
investigação do aprendizado do aluno e de diagnóstico dos conceitos científicos escolares ainda não compreendidos por ele, além de
indicar o quanto o nível de desenvolvimento potencial tornou-se um nível real. Sendo assim as questões da prova precisam ser
diversificadas e considerar outras relações além daquelas trabalhadas em sala de aula.
Através do diagnóstico permite saber como os conceitos científicos estão sendo compreendidos pelo aluno, corrigir os “erros”
conceituais para a necessária retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriados, diversificando-se recursos e estratégias para
que ocorra a aprendizagem dos conceitos que envolvem: origem e evolução do universo; constituição e propriedades da matéria;
sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos; conservação e transformação de energia; diversificação de espécies em relação
dinâmica com o ambiente em que vivem, bem como os processos evolutivos envolvidos.
Avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-aprendizagem do aluno, para que ele compreenda o real
significado dos conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem realmente significativa
para sua vida.
Referências Bibliográficas
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica . Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2007. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008. PARANÁ. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira, de z. 2006.
PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO F ÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Pressupostos teóricos da disciplina
A educação física é a área do conhecimento que trabalha o educando como um todo, abordando aspectos cognitivos,
afetivos e corporais objetivando o corpo em movimento. além de temas historicamente abordados na disciplina, recentemente os
conteúdos ética, meio ambiente, saúde e educação sexual fazem parte do currículo no qual tem as práticas corporais entendidas como
objetos principais da disciplina.
“A educação física como parte do projeto geral de escolarização, deve estar articulada ao projeto político-pedagógico, pois
tem seu objeto de estudo e ensinos próprios, e trata de conhecimentos relevantes na escola”(dce, 2010).
Os alunos do ensino médio devem compreender a educação física sob um contexto mais amplo e entender que ela é
composta por interações que se estabeleçam nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.
Neste contexto, “a ação pedagógico da educação física deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e
representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças,
lutas, ginásticas e esportes.
essas expressões podem ser identificadas como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem” (coletivo de
autores, 1992).
Por fim, “a cultura corporal, com seus elementos articuladores, deve ser o objeto de estudo e ensino da
educação física, evidenciando a relação estreita entre a formação histórica do ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais
decorrentes” (dce, 2010).
Objetivos Gerais da Disciplina
- Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura corporal do país e do mundo,
percebendo-as como recurso valioso para a integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais e étnicos.
- Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades
corporais.
- Solucionar problemas de ordem corporal, considerando que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências
corporais decorrem da perseverança e a regularidade e que devem ocorrer de modo saudável e equilibrado.
- Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e desempenho existente nos diferentes grupos sociais, analisando
criticamente os padrões divulgados pela média e evitando o consumismo e o preconceito.
- Reconhecer e dar informações sobre os principais ossos do corpo humano e suas divisões.
- Desenvolver as capacidades físicas e habilidades motoras por meios da prática da cultura corporal e movimento;
- Vivenciar esportes coletivos dentro dos contextos participativo e competitivo.
- Resgatar as manifestações culturais e tradicionais e conhecer as qualidades do movimento expressivo.
- Conscientizar que respeito, justiça e solidariedade fazem parte das práticas físicas.
- Conhecer, respeitar e valorizar as diversas manifestações culturais para integração social.
- Participar de atividades desenvolvendo suas potencialidades de forma democrática dentro do jogo, esporte dança e
ginástica.
- Ser capaz de participar de atividades corporais estabelecendo relações equilibradas e construtivistas reconhecendo e
respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e dos outros.
- Enfatizar o caráter de respeito, incondicional e irrefletido às regras.
- Reconhecer e aceitar a individualidade e as limitações de cada aluno.
- Levantar questões referentes ao marketing relacionado à moda.
- Desenvolver espírito de solidariedade, repudiando qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito mútuo,
dignidade e solidariedade nas práticas de cultura corporal de movimento;.
- Conhecer os efeitos que a atividade física exerce sobre o organismo e saúde.
- Participar da organização de campeonatos, gincanas, excursões e acampamentos dentro do contexto escolar.
- Compreender e vivenciar os aspectos de quantidade e qualidade relacionados ao movimento.
- Conscientizar-se sobre estresse, má alimentação e sedentarismo vinculado à Educação Física ao cultivo da saúde e bem
estar das pessoas e do meio ambiente.
- Desenvolver o interesse pela preservação do meio ambiente e em forma de gincana reflorestar um parque com plantas do
viveiro municipal.
- Conscientizar membros da comunidade sobre o consumismo exacerbado.
- Resgatar a historicidade do negro, desde o momento em que foi retirada do continente africano. São exemplos significativos
as suas danças de guerra, caça, festas, como a da puberdade e as grandes caminhadas pelas florestas.
Tais elementos representam subsídios na construção de propostas para o trabalho pedagógico nas escolas.
Conteúdo
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
5ª
Esporte
Futsal Passe, drible, chute e noções de regras simplificadas.
Voleibol Toque, manchete, passagem da bola, saque por baixo , rodízio e noções de regras simplificadas
Handebol Passes, arremessos, dribles e progressão 3 passos, defesa com barreira e ataque, noções de regras simplificadas
Basquete Passes, drible, bandeja, arremessos e noções de regras simplificadas.
Atletismo Corridas e saltos. Tênis de mesa Noções de jogo de tênis de mesa.
Jogos e Brincadeiras
Jogos de estafetas Brincadeiras de cultura local Jogos cooperativos Jogos de representação Corrida orientada Brincadeiras de rua Jogos de tabuleiro
Diferentes tipos de jogos
Dança
Danças folclóricas Atividades de expressão corporal Cantigas de roda
Ritmo, passos, cadencia, coreografias.
Ginástica Ginástica artística Ginástica natural Noções dos fundamentos básicos: saltar, equilibrar, rolar, girar, alongar.
Lutas Judô Capoeira Karate
Origem e história das lutas. Musicalização Demostração de alguns golpes.
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
6ª
Esporte
Futsal Passe, drible, chute e noções de regras simplificadas.
Voleibol Toque, manchete, passagem da bola, saque por baixo, rodízio e noções de regras simplificadas
Handebol Passes, arremessos, dribles e progressão 3 passos, defesa com barreira e ataque, noções de regras simplificadas.
Basquete Passes, drible, bandeja, arremessos e noções de regras simplificadas.
Atletismo Corridas e saltos. Tênis de mesa Noções de jogo de tênis de mesa.
Jogos e Brincadeiras
Jogos de estafetas Brincadeiras de rua Jogos cooperativos Jogos de raquete e peteca Jogos de tabuleiro Jogos de interpretação
Diversos tipos de jogos
Dança Danças folclóricas Dança criativa Hip Hop: Break
Passos, cadências, coreografias, ritmos.
Ginástica Atividades circenses Ginástica artística Ginástica natural
Noções dos fundamentos básicos: saltar, equilibrar, rolar , girar , alongar.
Lutas Judô Capoeira Karate
Origem e história das lutas. Musicalização Demostração de alguns golpes.
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
7ª
Esporte
Coletivos Futsal, futebol, basquetebol, handebol, voleibol, futvolei. Radicais Skate Individuais Atletismo, tênis de mesa, natação.
Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiros Dama, trilha, xadrez Jogos cooperativos Dança das cadeiras, cadeira livre, futpar.
Dança Dança de salão Forró, samba, xote, bolero, soltinho Dança de rua Break, Funk, Hip Hop
Ginástica Ginastica Rítmica Corda, arco, bola e fitas Ginástica de academia Alongamentos, pular corda , ginástica aeróbica
Lutas Lutas de aproximação Judô, Sumô, Jiu-Jitso, Luta Olímpicas Capoeira Angola, Regional
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
8ª
Esporte
Futsal Passe, drible, chute e noções de regras. esporte lazer e de rendimento
Voleibol Toque, manchete, passagem da bola, saque por baixo, saque por cima, cortada, bloqueio, rodízio e noções de regras . Esporte e mídia
Handebol Passes, arremessos, dribles e progressão 3 passos, defesa e ataque, tipos de marcação ,noções de regras no jogo.
Basquete Passes, drible, bandeja, arremessos, marcação individual e por zona e noções de regras no jogo.
Atletismo Corridas e saltos. Tênis de mesa Jogo de tênis de mesa e suas regras.
Jogos e Brincadeiras
jogos competitivos Jogos cooperativos Jogos de tabuleiro Gincana
Diferentes tipos de jogos, elaboração de gincana
Dança Danças folclóricas Dança de salão Ritmos, passos, coreografias, formas de deslocamentos.
Ginástica Atividades circenses Ginástica artística Ginástica de academia
Alongamento, aquecimento, coreografias com e sem material, equilíbrio e acrobacias. Origem e historia.
Lutas
Judô Capoeira Karate Taekwondo
Origem e história das lutas. Musicalização Demostração da roda de capoeira
Metodologia da Disciplina
A Educação Física será compreendida como uma área de conhecimento da cultura corporal de movimento, que introduzirá e
integrará o aluno, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir dos jogos, dos
esportes, das danças, das lutas e das ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida.
Deverá deste modo, dar oportunidades a todos os alunos para que desenvolvam suas potencialidades de forma democrática e não
seletiva, visando seu aprimoramento como seres humanos. Assim, os alunos portadores de necessidades especiais não poderão ser
privados das aulas de Educação Física.
Serão consideradas as características dos alunos em todas as suas dimensões (cognitiva, corporal, afetiva, ética, estética, de
relação interpessoal e inserção social). Os valores a serem construídos levarão o aluno à análise dos valores sociais, como os padrões
de beleza e saúde, desempenho, competição exacerbada, que se tornaram dominantes na sociedade, e do seu papel como instrumento
de exclusão e discriminação social, contribuindo, ainda, para a formação de uma consciência individual e social pautada no bem-estar,
em posturas não preconceituosas e não discriminatórias e no cultivo dos valores coerentes com a ética democrática, favorecendo o
resgate das práticas esportivas da comunidade, incorporando-os ao cotidiano escolar.
A realização de atividades, quando possível, no meio natural, poderá desenvolver uma atitude de observador atento às
mudanças, traçando possíveis relações que o meio estabelece com o organismo, e de uma atitude no cotidiano, buscando minimizar as
marcas deixadas pelo homem no meio ambiente.
Visando romper com a maneira tradicional como os conteúdos têm sido trabalhados na Educação Física faz-se necessário
integrar e interligar as práticas corporais de forma reflexiva e contextualizada, não com conteúdos paralelos,nem tampouco trabalhado
de forma isolada, mas com elementos articuladores que possibilitam múltiplas intervenções pedagógicas em situações do cotidiano
escolar.
De acordo com as Diretrizes Curriculares são os seguintes sistemas de complexos temáticos a serem abordados no decorrer
do ano letivo:
_ cultura corporal e corpo;
_ cultura corporal e ludicidade;
_ cultura corporal e saúde;
_ cultura corporal e mundo do trabalho;
_ cultura corporal desportivização;
_ cultura corporal – técnica e tática;
_ cultura corporal e lazer;
_ cultura corporal e diversidade;
_ cultura corporal e mídia.
Nesta nova proposta de Educação Física interligada as Diretrizes a Cultura Corporal e Corpo tem como pressupostos a
reflexão critica sobre as diferentes visões constituídas ao longo da historia da humanidade em relação ao corpo, o mesmo como objeto
de consumo, qual é o referencial de beleza e saúde hoje, enfim as preocupações com o corpo e com os significados que o mesmo
assume na sociedade.
Cultura Corporal e Ludicidade ganha relevância, ao vivenciar os aspectos lúdicos que emergem das e nas brincadeiras,
quando o aluno torna-se capaz de estabelecer conexões entre o imaginário e o real e de refletir sobre os papeis assumidos nas
relações em grupos e na importância do papel das brincadeiras nas variadas comunidades e grupos sociais.
Cultura Corporal e Saúde permite entender a saúde como construção que supõe uma dimensão histórico social e propõem
alguns elementos a serem estudados: nutrição, aspectos anátomo-fisiológico da prática corporal, lesões e primeiros socorros, doping ,
drogas, sexualidade entre outros.
Cultura Corporal e Mundo do Trabalho torna-se elemento articulador, na medida em que concentra as relações sociais de
produção/assalariado,como exemplo do amadorismo para a profissionalização de muitos atletas, e a importância da Educação Física na
formação critica dos alunos.
Cultura Corporal e Desportivização a importância da pratica e analise das atividades esportivas com suas regras e normas
padronizadas e subjugadas a federações e confederações deixando o aspecto criativo da expressão em segundo plano, levando o
aluno a discussão do que é ou não criativo em determinados esportes.
Cultura Corporal – Técnica e Tática , os aspectos técnicos e táticos são elementos que estão presentes nas mais diversas
manifestações corporais, especificamente naquelas que constituem os conteúdos na escola. É preciso oferecer aos alunos muito alem
da técnica e tática dos esportes, é preciso valorizar as mais diferentes praticas corporais no cotidiano escolar.
Cultura Corporal e Lazer tem por objetivo promover experiências significativas no tempo e espaço,de modo que os alunos
possam refletir e discutir as diferentes formas de lazer em distintos grupos sociais, em suas vidas, na vida das famílias, das
comunidades culturais e a maneira como cada um deseja e consegue ocupar seu tempo disponível – uma apropriação critica e criativa
de seu tempo, por meio da interiorização do conhecimento construído e apreendido na escola a importância do lazer.
Cultura Corporal e Diversidade inclui aqui o reconhecimento e ampliação da diversidade nas relações sociais. Oferecer
oportunidades de relacionamento, convívio e respeito entre as diferenças, de desenvolvimento de ideias e de valorização humana, para
que seja levado em conta o outro. Inclusão é um dos temas a ser trabalhado.
Cultura Corporal e Mídia aqui poderá ser trabalhado as práticas corporais transformadas em espetáculos e como objeto de
consumo, exibido nos meios de comunicação para promover e divulgar produtos, o consumismo de marcas esportivas, a falta de
reflexão sobre as noticias do dia a dia , a ética nos esportes e outros.
Através dos elementos articuladores dos conteúdos estruturantes busca compreender a Educação Física sob um contexto
mais amplo , sendo composta por interações que se estabelecem nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos .
A metodologia da disciplina se dará por aulas teóricas e práticas da seguinte forma:
-aulas teóricas: conteúdos ministrados através de exposição oral, leitura de textos, dinâmicas de grupos, apresentação de
filmes, etc..
- aulas práticas: conteúdos vistos nas aulas teóricas, através da execução de movimentos corporais, atividades recreativas,
rítmicas, lutas, esportes e jogos, facilitando assim o entendimento e a assimilação desses conteúdos.
Avaliação da Disciplina
A avaliação será contínua e ao longo do processo ensino aprendizagem, propiciando ao aluno múltiplas possibilidades de
expressar e aperfeiçoar a prática cultural de movimento. A observação será constante, em caráter individual e coletivo, Além da
observação poderão ser utilizados como instrumento de avaliação: pesquisas, testes práticos e teóricos com recuperação paralela dos
mesmos,sendo oferecida a todos os alunos . Sendo a avaliação um processo contínuo contextual, diagnóstico e mediador poderá o
professor intervir sempre que se fizer necessário para direcionar a assimilação dos conteúdos de forma mais eficaz e satisfatória.
O processo de avaliação considerará a faixa etária dos alunos e o grau de autonomia e discernimento que possuem.
Deverão ser utilizadas abordagens que incluam o aluno como participante do processo avaliativo, pois estimulará o desenvolvimento da
responsabilidade pelo próprio processo. Buscar-se-á avaliar se o aluno realiza as atividades, agindo de maneira cooperativa, adotando
atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade, reconhecendo e respeitando suas características físicas e de desempenho motor,
bem como a de seus colegas, favorecendo a inclusão de todos.
Referencias Bibliográficas
BARBANTI, Valdir José. Aptidão Física – Um convite à saúde. Editora: Manole Dois, São Paulo, 1990. BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais – Educação Física, 1998. COSTA, Adilson Donizete. Voleibol – Fundamentos e aprimoramento técnico. Ed: Sprint, Rio de Janeiro, 2001. FERREIRA, Nilton Coutinho. Basquete na Escola : iniciação ao treinamento. Ed: Sprint, Rio de Janeiro, 2003. FRAZZON, Claiton Costa. Futsal : aprenda a ensinar. 1ª Edição. São Paulo, São Paulo, 2003. GUEDES, Dartagnan Pinto. Composição Corporal : princípios, técnicas e aplicações. 2ª Edição. APEF, Londrina. Data? GOMES, Antonio Carlos. Cross Training . Uma abordagem metodológica. APEF, Londrina, 1992. GORLA, José Irineu. Educação Física Especial – testes. 1ª Edição. Editora: Midiograf, Londrina. Data? JUNIOR, Alfredo G. De Faria. Didática de Educação Física . Guanabara, Rio de Janeiro, 1987. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Educação Física para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio . Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2007. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008. PARANÁ. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira, de z. 2006. ZAMBERLAM, E. Caderno Técnico de Handebol . 1ª Edição. Editora: Gráfica imagem. Cambe, 1997.
ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR- ESPORTE
Justificativa
O Estadual Prof. Malvino de Oliveira sempre preocupado em garantir às crianças e aos adolescentes o direito a educação,
esporte e lazer. Para a efetivação deste direito o Colégio já vem realizando um trabalho de incentivo ao esporte, em consonância com
as Diretrizes Curriculares do Paraná .Para a criança em idade escolar estudar, brincar e praticar esportes é coisa muito séria e
necessária ao seu desenvolvimento tanto quanto o alimento e o descanso. É um dos meios que a criança tem para travar conhecimento
com o mundo e adaptar-se ao que a rodeia.
O Colégio Estadual Prof. Malvino de Oliveira sempre preocupado em garantir às crianças e aos adolescentes o direito a
educação, esporte e lazer. Para a efetivação deste direito o Colégio já vem realizando um trabalho de incentivo ao esporte, em
consonância com as Diretrizes Curriculares do Paraná .Para a criança em idade escolar estudar, brincar e praticar esportes é coisa
muito séria e necessária ao seu desenvolvimento tanto quanto o alimento e o descanso. É um dos meios que a criança tem para travar
conhecimento com o mundo e adaptar-se ao que a rodeia.
Há um projeto Escolinha do Esporte de Futsal e voleibol destinado aos alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio em
andamento atendendo em média 80 alunos , que conta com o voluntariado de integrantes da Comunidade e do professor de
Educação Física. O projeto tem apresentado resultados favoráveis ao processo ensino-aprendizagem e, os alunos envolvidos neste
projeto apresentam melhora significativa no relacionamento com seus pares. Com o Projeto Viva a Escola, o Colégio quer oportunizar
aos demais alunos o acesso a mais uma modalidade esportiva.
Apesar de serem contempladas nas Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná as diversas modalidades esportivas, o
tempo escolar e a forma que as turmas estão organizadas não favorecem um trabalho eficaz de prática esportiva. Com este projeto
pretendemos democratizar a modalidade de Voleibol e Futsal, garantindo aos alunos do Ensino Fundamental o acesso à prática
esportiva. O trabalho possibilitará aos alunos melhora na qualidade de vida e maior segurança aos mesmos, já que muitos dos alunos
ficam a maior parte do tempo em casa sem a supervisão de adultos.
Através do Projeto Viva Escola, o tempo que ficariam ociosos será utilizado com atividades envolvendo os aspectos
lúdicos, táticos, técnicos e cooperativos, sempre com intuito de integração social, possibilitando a estes alunos o usufruto de atividades
prazerosas e agradáveis dentro de sua escola.
Conteúdos Futsal:
Regras: Noções da quadra e posicionamento, saída de bola, cobrança de tiro de meta, lateral e escanteio, recuo para o
goleiro, regra dos 4 segundos, participação do goleiro, tipos de falta e sinalizações, penalidades, substituições de jogadores e jogos com
regras oficiais.
Condução de bola: parte interna e externa do pé, condução simples alternando os pés, de costas e com a sola do pé.
Domínio de bola: com a sola, com a coxa e com o peito.
Passes: parte interna do pé, de bico, por elevação e parte externa do pé.
Chute: parte interna do pé, de bico, com o peito do pé e de voleio.
Marcação: individual, por zona e marcação mista.
Sistema de jogo: 2 X 2 e 3 X 1.
Voleibol:
Regras: conhecimento da quadra e posicionamento, número de toques, invasão no saque, movimentos que caracterizam
conduções, toques na rede e invasões, invasão da linha de ataque (linha 3m), tempo para saque, rodízio dos sistemas
6 X 0, 3 X 3 e 4 X 2, jogos com regras oficiais.
Saque: por baixo e por cima.
Manchete: parado, com deslocamento, na recepção e recepção para a posição
2 ou 3,
Toque: parado, com deslocamento e na recepção.
Cortada: golpeio da mão na bola, golpeio da mão com salto, passadas, movimento completo da cortada e cortada
direcionada para a paralela ou diagonal.
Levantamento: entrada e saída de rede e em reversão.
Bloqueio: posição do corpo, individual, duplo e triplo.
Defesa: toque e manchete, parado e com deslocamento.
Sistema defensivo: cobertura pela correspondente.
Sistema de jogo: 6 X 0, 3 X 3 e 4 X 2.
Objetivos
-Desenvolver as capacidades físicas e habilidades motoras por meios da prática da cultura corporal e movimento;
-Vivenciar esportes coletivos dentro do contexto participativo e competitivo;
-Conhecer, respeitar e valorizar as diversas manifestações culturais para a integração social;
-Enfatizar o caráter de respeito incondicional perante as regras;
-Reconhecer e aceitar a individualidade e as limitações de cada aluno;
-Desenvolver espírito de solidariedade, repudiando qualquer espécie de violência, adotando atitudes de respeito mútuo,
dignidade e solidariedade nas práticas de cultura corporal de movimento;
− Pesquisar, utilizando os TICS -Tecnologia de Informação e Comunicação, disponíveis na escola e ou em suas tendências, tudo que
possa contribuir para um melhor entendimento dos mesmos das modalidades envolvidas.
Encaminhamento Metodológico
A Educação Física deve ser compreendida como uma área de conhecimento da cultura corporal de movimento, que
introduzirá e integrará o aluno, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir
dos jogos e dos esportes em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida. Deverá deste modo dar
oportunidades a todos os alunos para que desenvolvam suas potencialidades de forma democrática e não seletiva, visando seu
aprimoramento como seres humanos. Poderão ser utilizados como recursos e estratégias didáticas:aulas de vídeo, aulas teóricas, aulas
práticas, uso da internet, elaboração de relatório nas aulas de vídeo, aulas práticas e teóricas;
Buscar-se-á identificar situações de aprendizagem de natureza relacional, que envolvam desde habilidades e capacidades
até conceitos e atitudes, a partir das quais as competências individuais podem avançar na medida em que precisam se adaptar, se
submeter, negociar, com as contingências do contexto de relação interpessoal.
Além dos aspectos citados, outro a ser considerado é o das relações afetivas dentro do grupo, se são adequadas a permitir
que seus integrantes sintam-se à vontade para compartilhar seus sucessos e fracassos, que, realmente sintam prazer na atividade,
junto ao grupo, a ponto de motivarem-se para superar as dificuldades e os desafios. O jogo é uma das formas do ser humano aprendera
lidar com as frustrações. A autoconfiança se constrói a partir do princípio em que acertar ou errar é percebido e valorizado como parte
integrante do processo de aprendizagem.
Assim sendo, a metodologia estará vinculada a uma permanente observação de tudo que se relaciona com a prática
cultural de movimento escolar, tanto no contexto da escola quanto da sociedade em geral e do papel influente das mídias, possibilitando
aos professores e alunos um constante aprimoramento.
Infraestrutura
Sala de aula, quadra e recursos audiovisuais.
Resultados esperados
Com este projeto pretendemos democratizar a modalidade de Voleibol e Futsal, garantindo aos alunos do Ensino
Fundamental prioritariamente os advindos de famílias de baixa renda, o acesso à prática esportiva. O trabalho possibilitará aos alunos
melhora na qualidade de vida e maior segurança aos mesmos sempre tirando-os da marginalidade e ociosidade.
Critérios de participação Alunos matriculados no Ensino Fundamental.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO NO ENSINO FUNDAMENTAL
Pressupostos teóricos da disciplina
A proposta para Ensino Religioso foi feita em cima da real necessidade de se superar a “tradicional aula de religião”, ou
seja, não trabalhar o ensino de uma religião apenas mas o ensino da essência de todas as religiões: o Sagrado, que possibilita o
tratamento das diferentes manifestações religiosas sem que ocorra o tratamento privilegiado de uma religião em detrimento de outra.
Essa concepção de Sagrado apresentado nas Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso possibilita ao professor trabalhar
as diferentes manifestações religiosas inclusive com as religiões que não se organizam como instituições.
Na fundamentação teórica encontramos os motivos pelos quais a religião e o conhecimento religioso devem estar presentes
no espaço escolar e assim desenvolvidos como conteúdos não dissociados da cultura, da economia, da política e do social. Segundo
Costella: “[ … ] não pode prescindir da sua vocação de realidade institucional aberta ao universo da
cultura, ao integral acontecimento do pensamento e da ação do homem: a experiencia religiosa faz parte desse acontecimento, com os
fatos e sinais que a expressam. O fato religioso, como todos os fatos humanos, pertencem ao universo da cultura e, portanto, tem uma
relevância cultural, tem uma relevância em sede cognitiva.”(2004, p. 104)
Os conteúdos estruturantes e básicos são trabalhados na forma de teoria e de debates e perguntas possibilitando assim
desenvolver a curiosidade e a análise com relação aos princípios apresentados pela diversidade religiosa .
No encaminhamento metodológico são apresentadas as possibilidades de trabalhos relativos aos conteúdos básicos e a
necessidade de se partir do conhecimento prévio dos alunos.
A avaliação não constitui objeto de aprovação ou reprovação. O Ensino Religioso parte da formação do cidadão, porém de
frequência facultativa para o aluno mesmo sendo ministrada em horários normais nas escolas públicas.
Objetivos Gerais da Disciplina
- Proporcionar o conhecimento e a compreensão do fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas percebidas no
contexto sócio cultural do aluno.
- Refletir sobre o sentido da vida e sobre questionamentos existenciais.
- Analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas.
- Formar para exercícios conscientes de cidadania e convívio social baseados na alternativa e respeito às diferenças.
- Promover o diálogo inter-religioso, superar e desfazer toda forma de preconceitos.
- Educar para a Paz.
- Levar o aluno a compreender que as diferentes religiões são expressões da cultura dos povos; que as questões e os fatos
de cunho religioso estão ligados ao contexto histórico e a visão de mundo e sociedade.
Conteúdos
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
5ª
Universo Simbólico Religioso Organizações religiosas
Fundadores e/ou lideres religiosos estruturas hierárquicas- hinduísmo, budismo, judaísmo, cristianismo, islamismo
Paisagem Religiosa Lugares sagrados Lugares da natureza: rios, lagos Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.
Textos Sagrados
Textos sagrados orais ou escritos Cantos, narrativas, poemas, orações
Respeito a diversidade religiosa
Declaração universal dos direitos humanos e constituição brasileira: respeito a liberdade religiosa; direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão; direito de liberdade de reunião e associação pacíficas; direitos humanos e sua vinculação com o sagrado.
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
6ª
Paisagem Religiosa Temporalidade sagrada Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos (incluindo o sagrado nas culturas afro-brasileira,africana) nos mitos no cotidiano.
Universo Simbólico Religioso Festas religiosas
Peregrinações, festas familiares, festas nos templos. datas comemorativas; ritos de passagem ritos mortuários
Textos Sagrados
Ritos Vida e morte
O sentido da vida nas tradições manifestações religiosas: reencarnação; ressurreição – volta a vida; além da morte; ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados.
Ensino religioso na escola pública
Orientações legais Objetivos
Metodologia da Disciplina
A metodologia do Ensino Religioso deve ser dinâmica permitindo a interação, o diálogo e a postura reflexiva perante a vida e
o fenômeno religioso.
Deverá haver um entrelaçamento entre observação, reflexão e informação para promover o entendimento e a decodificação
do fenômeno religioso, de forma progressiva, permitindo ao aluno abrir sua visão,desfazer-se de preconceitos, discernir e perceber a
unidade na diversidade das tradições religiosas, como a defesa da vida, a promoção da paz e a necessidade da transcendência. Para a
observação pode-se organizar uma exposição de símbolos, livros sagrados,ilustrações, fotos para serem analisadas pelos alunos.
A reflexão e o espaço para o diálogo, oportunidade para o educando manifestar o seu pensamento e a sua opinião, sobre o
conteúdo em estudo. Poderá ser orientado através de perguntas, problematização, respeitando a liberdade do aluno e articulando a
conversação de modo evitar juízos e atitudes preconceituosas. Os esclarecimentos do educador, a troca de experiências entre os
alunos, a pesquisa, a leitura de texto, são algumas fontes de informação de subsidiam o processo de construção do conhecimento.
Avaliação da Disciplina
A avaliação na disciplina de Ensino Religioso não ocorre como na maioria das disciplinas. O Ensino Religioso não constitui
objeto de aprovação ou reprovação nem terá registro de notas ou conceitos na documentação escolar, por seu caráter facultativo da
matrícula na disciplina.
Mesmo assim, a avaliação não deixa de ser um elemento integrante do processo educativo na disciplina de Ensino Religioso.
O professor deverá utilizar práticas de avaliação que lhe permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno
e pela classe, cujo parâmetro são, os conteúdos e seus objetivos.
A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observado pelo professor em diferentes situações de ensino-aprendizagem.
Algumas sugestões de observação por parte do professor: em que medida, o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas
de classe que têm opções religiosas diferentes da sua? O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
Referências Bibliográficas
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica . Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2007. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008. PARANÁ. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira, de z. 2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE GEOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Pressupostos teóricos da disciplina
O desvendamento dos arranjos espaciais contido no espaço geográfico, objeto de estudo da geografia, como objetivo pedagógico da geografia
perpassa pelo entendimento de que ele ocorre por meio da dialética entre os conhecimentos formais e os científicos socialmente produzidos.
Conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais (2006, p. 43), “[...] no ensino de geografia é importante considerar o conhecimento
espacial que os alunos possuem para relacioná-los com o conhecimento científico. Cabe à escola ensinar o conhecimento científico e que os alunos
ultrapassem o senso comum e ampliem suas condições de análise e interpretação da realidade sócio espacial”. Essa articulação propiciará a
compreensão dos arranjos espaciais e, portanto, a inferência em sua organização, facilitando a compreensão da espaço temporalidade vivenciada
pelo educando, uma vez que a construção do conhecimento supõe o movimento do pensamento que se estrutura partindo da singularidade,
passando pela particularidade chegando à generalidade, para então, em movimentos dialéticos sucessivos retornar novamente às instâncias
anteriores de conhecimento, contudo em nível intelectivo mais elevado. É por isso que o ponto de partida da construção de conhecimentos
geográficos está no plano da singularidade ou do cotidiano, dimensão imprescindível para a construção dos conceitos em geografia que estão no
plano da abstração ou da generalidade, ponto de chegada do processo ensino-aprendizagem. Entretanto ao trabalhar as articulações escalares:
O professor precisa ter consciência da escala em que está produzindo a geografia com seus alunos: local, regional, nacional ou internacional, pois, como vivemos em uma sociedade desigual do ponto de vista social e econômico, esse aspecto torna-se importante, já que cada parcela do espaço geográfico não se explica por si mesma. O estudo de qualquer parte da da realidade não deve restringir aos seus limites, mas estar inserido no interior de um contexto maior que é sócia, cultural, político, econômico e espacial. Desse modo, o jogo racional das escalas é importante para a compreensão entre os fenômenos sociais da mesma escala e sua articulação com escalas de outras dimensões. (PONTUSCKA, 1999, p. 135)
A compreesão das geograficidades dos fenômenos e, portanto do espaço geográfico, requer a apropriação dos conceitos
fundamentais da geografia: Paisagem, Região, Lugar, Território, Natureza e Sociedade. Sobre a construção desses conceitos formadores da
linguagem geográfica, Cavalcanti (1998b) aborda que:
[…] o ensino de geografia visa à aprendizagem ativa dos alunos, atribuindo-se grande importância a saberes, experiências, significados que os alunos já trazem para a sala de aula incluindo, obviamente, os conceitos cotidianos. Para além dessa primeira consideração, o processo de ensino busca o desenvolvimento por parte dos alunos, de determinadas capacidades
cognitivas e operativas, através da formação de conceitos sobre a matéria estudada. Para tanto, requer-se o domínio de conceitos específicos dessa matéria e de sua linguagem própria. (CAVALVANTI, 1998, P.88)
A compreensão de que todos os fenômenos possuem localização espacial e uma determinada orientação e, a partir desta construção
conceitual, estabelecer as correlações entre as geograficidades dos fenômenos em diferentes lugares e em múltiplas escalas são pontos de partida
para a alfabetização geográfica, condição fundamental para a compreensão do espaço geográfico. Para que a construção e a compreensão de
conceitos se concretizem, o professor dispõe de um conjunto de linguagens disponíveis além da escrita, formada por mapas, tabelas, gráficos,
vídeos, ilustrações, charges, slides, fotos, imagens em geral, literatura, informática, TV pendrive, ressaltando principalmente as representações
cartográficas como instrumentos que facilitam a compreensão de fatos e acontecimentos de uma sociedade acerca do espaço em que ela vive e
produz. “Assim, mostra-se pertinente o papel da cartografia como instrumento fundamental na construção do conhecimento sobre o espaço
geofráfico, pois por meio dos mapas é possível visualizar a dinâmica sócio espacial que ocorrem nos territórios.” (BUENO, 2008, p. 11). A
exploração de várias linguagens pelo professor de geografia é de suma importância uma vez que “as linguagens amplificam nossa capacidade de
ver, apreender e compreender as gograficidades, pois, cada uma delas, nos apresenta as formas espaciais dos entes no mundo a partir de suas
especificidades”(KATUTA, 2005, p.1). Ainda de acordo com Katuta (2005, p2) “apesar da riqueza da linguagem, existem aspectos da geograficidade
dos entes que somente podem ser capturados e apresentados por imagem”. Sendo assim, constata-se a importância das várias linguagens na
produção do conhecimento já que “a linguagem é um pressuposto que norteia todo o processo de construção do conhecimento que construímos ao
longo de nossas vidas”. (KATUTA, 2005, p.1). E a partir desse arcabouço de linguagens, o professor pode utilizá-lo e também a prova escrita como
técnicas e instrumentos de avaliação buscando constatar se ocorreu a formação de um aluno crítico, que atua em seu meio natural e cultural e,
portanto, é capaz de aceitar, rejeitar ou mesmo transformar esse meio, como relata as DCEs.
Sendo assim, de acordo com as DCEs, para a formação de um aluno consciente das relações sócio espaciais de seu tempo, o ensino
deve assumir o quadro conceitual das abordagens críticas, que propõe a análise dos conflitos e contradições sociais, econômicas, culturais e
políticas, constitutivas de um determinado espaço.
Objetivos Gerais da Disciplina
- Compreender as diferentes formas como a ciência geográfica contribui para o desenvolvimento da história da Terra e da
sociedade atual.
- Conhecer e compreender as principais características do espaço geográfico, de sua transformação e de seus elementos,
tanto na escala local quanto na escala global.
- Reconhecer que, no espaço social o qual também faz parte do espaço geográfico existem inúmeras relações entre as
pessoas e destas com a natureza.
- Valorizar todas as formas de trabalho humano, assim como desenvolver uma postura critica na abordagem das relações de
trabalho, principalmente no que se refere ao profissional de secretariado.
- Conhecer e compreender os conceitos fundamentais da Geografia e, por meio do estudo dos processos e fenômenos
naturais e sociais, entender a dinâmica dos lugares onde vivemos.
- identificar como a Geografia pode se Inter-relacionar com diferentes áreas do conhecimento.
- Adquirir conhecimento sobre a linguagem cartográfica, a fim de representar, interpretar e localizar elementos, processos e
fenômenos estudados pela Geografia.
- Entender a sociedade em seus aspectos sociais, econômicos, culturais e políticos e nas relações que estabelece com a
natureza para a produção do espaço geográfico;
- Subsidiar os alunos a pensar e agir criticamente, buscando elementos que permitam compreender e explicar o mundo;
− Possibilitar o ensino de geografia com base na análise e na crítica das relações sócio-espaciais, nas diversas escalas geográficas,
do local ao global, retornando ao local.
−
Conteúdos
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
5ª
Dimensão Socioambiental do espaço geográfico
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais
- As paisagens e as relações entre seus elementos - As paisagens possuem características únicas - As relações entre os elementos naturais e culturais das paisagens
A formação, localização e exploração dos recursos naturais
- A natureza, seus recursos e os problemas ambientais - A natureza como fonte de recursos econômicos - Sociedade e Natureza (Educação Ambiental) - O aproveitamento e a escassez dos recursos naturais - A natureza, seus fenômenos e as mudanças na paisagem
Dimensão Econômica do espaço geográfico
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção
- O espaço geográfico: sociedade e natureza - Lugar, paisagem e espaço geográfico - O trabalho e a transformação do espaço - Trabalho, técnica e a intensa transformação do espaço geográfico
A formação, localização e exploração dos recursos naturais
- A natureza, seus recursos e os problemas ambientais - A natureza como fonte de recursos econômicos - Sociedade e Natureza ( Educação ambiental) - O aproveitamento e a escassez dos recursos naturais - A natureza, seus fenômenos e as mudanças na paisagem
A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)organização do espaço geográfico
- As relações entre os lugares envolvem o trabalho de muitas pessoas - As relações entre os lugares , as atividades econômicas e o trabalho
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista
- O tempo e as mudanças nos lugares - As marcas da sociedade na paisagem
Dimensão cultural demográfica do espaço
geográfico
A mobilidade populacional e as manifestações sócio-espaciais da diversidade cultural
- Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbana e rural - Relações entre composição demográfica, gênero, etnias, emprego, renda e situação econômica do país, da região e do lugar (Cultura Afro)
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos
- Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbana e rural - Relações entre composição demográfica, gênero, etnias, emprego, renda e situação econômica do país, da região e do lugar - Crescimento demográfico e políticas populacionais
Dimensão política do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico - A divisão geográfica e a divisão geoeconômic
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
6ª
Dimensão política do espaço geográfico
Formação território brasileiro - Formação territorial do Brasil
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro
- Conhecendo diferentes regiões: Centro-Sul, Amazônia e Nordeste
As diversas regionalizações do espaço brasileiro
- Divisão regional do Brasil - A divisão geográfica e a divisão geoeconômica
Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço
- Concentração de terras e questão fundiária no Brasil - Reforma agrária e conflito no campo
Dimensão Econômica do espaço geográfico
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção
- Transformações e permanências nas paisagens brasileiras (Educação ambiental) - As paisagens naturais brasileiras
O espaço rural e a modernização da agricultura
- As diferentes características dos espaços rural e urbano no Brasil - Modernização da agropecuária e o aumento da produtividade no campo brasileiro
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico
- Brasil: de país agrário a país urbano - Industrialização e urbanização no brasil
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações
- Circulação de pessoas e mercadorias pelo espaço brasileiro - Movimentos migratórios
Dimensão cultural demográfica do espaço
geográfico
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural
- Brasil um país populoso - Como a população brasileira cresceu - A pluralidade cultural do povo brasileiro ( Cultura Afro) - Brasil, um país de grandes desigualdades sociais - Pirâmide etária do Brasil
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores
- Brasil um país populoso - Como a população brasileira cresceu - A pluralidade cultural do povo brasileiro - Brasil, um país de grandes desigualdades sociais - Pirâmide etária do Brasil
Movimentos migratórios e suas motivações
- Urbanização, crescimento das cidades e formação das metrópoles - O êxodo rural e a urbanização brasileira
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização
- Urbanização, crescimento das cidades e formação das metrópoles - O êxodo rural e a urbanização brasileira
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
7ª
Dimensão política do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico
-A regionalização do espaço geográfico
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano
- O mundo desenvolvido - Regionalização do continente americano - Formação dos territórios e a reconfiguração das fronteiras do continente americano
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado
- As multinacionais conquistam o mundo - O mundo desenvolvido
Dimensão econômica do espaço geográfico
O comércio e suas implicações socioespaciais - Comércio mundial
A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e informações
- Rede de transporte, comunicação e circulação de mercadorias e informação
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico
- O setor de serviços e a reorganização do espaço geográfico (comércio, turismo, energia, entre outros)
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista
-Inovações tecnológicas e as relações com as atividades produtivas industriais e agrícolas - industrialização e urbanização
O espaço rural e a modernização da agricultura
- Produção agropecuária -Inovações tecnológicas e as relações com as atividades produtivas industriais e agrícolas
A formação, a localização, a exploração dos recursos naturais
- A natureza, seus recursos e os problemas ambientais - A natureza como fonte de recursos econômicos - Sociedade e Natureza (Educação Ambiental) - O aproveitamento e a escassez dos recursos naturais - A natureza, seus fenômenos e as mudanças na paisagem
Dimensão cultural demográfica do espaço
geográfico
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos
- Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbana e rural - Relações entre composição demográfica, gênero, etnias, emprego, renda e situação econômica do país, da região e do lugar - Crescimento demográfico e políticas populacionais (Cultura Afro)
Os movimentos migratórios e suas motivações
- O êxodo rural e a urbanização - Movimentos populacionais
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural
- Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbana e rural - Relações entre composição demográfica, gênero, etnias, emprego, renda e situação econômica do país, da região e do lugar
Série Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
8ª
Dimensão política do espaço geográfico
As diversas regionalizações do espaço geográfico
- Territórios e fronteiras no mundo atual - A instabilidade das fronteiras nacionais e as mudanças territoriais
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios
- Territórios e fronteiras no mundo atual - A instabilidade das fronteiras nacionais e as mudanças territoriais
Dimensão econômica do espaço geográfico
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado
- A formação dos grandes blocos econômicos
A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção
- A revolução tecnológica e os avanços das telecomunicações - O espaço geográfico conectado por redes e fluxos
O comércio mundial e as implicações socioespaciais
- O desenvolvimento dos meios de transporte e o crescimento do comércio mundial - A expansão das multinacionais e a globalização da economia
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico
- O desenvolvimento dos meios de transporte e o crescimento do comércio mundial - A expansão das multinacionais e a globalização da economia
A formação, localização, exploração dos recursos naturais
- Meio ambiente, sociedade e culturas (Educação Ambiental)
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção
- A dinâmica natural na formação das paisagens - As grandes paisagens naturais da Terra - As transformações das paisagens naturais
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial
- O espaço geográfico conectado por redes e fluxos
Dimensão cultural demográfica do espaço
geográfico
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos
- Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbana e rural - Relações entre composição demográfica, gênero, etnias, emprego, renda e situação econômica do país, da região e do lugar - Crescimento demográfico e políticas populacionais (Cultura Afro)
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural
- O fluxo de pessoas
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações
- O Brasil na rota das migrações internacionais - O fluxo de refugiados no mundo
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
A formação, localização, exploração dos recursos naturais
- Meio ambiente, sociedade e culturas ( Educação Ambiental)
Metodologia da Disciplina
A metodologia utilizada será de acordo com as Diretrizes Curriculares do Paraná, buscando permitir ao aluno a apropriação
dos conceitos fundamentais da disciplina e a compreensão do processo de produção e transformação do espaço geográfico.
Os conteúdos serão trabalhados de forma crítica e dinâmica, transitando nas diferentes escalas geográficas, partindo da
escala das singularidades para as das particularidades até chegar à escala das generalidades e em movimentos sucessivos dialéticos
retornar a escala das singularidades, considerando o conhecimento espacial prévio dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento
científico.
Sempre que possível os conteúdos inicialmente serão problematizados e contextualizados a partir de um conjunto de
linguagens audiovisuais exploradas de acordo com os fundamentos teórico-conceituais da geografia permitindo o entendimento dos
arranjos espaciais vivenciados pelos alunos, procurando situá-los historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas e
culturais.
Quando houver possibilidade os conteúdos serão trabalhados estabelecendo relações interdisciplinares sem perder,
entretanto, o foco da abordagem específica da disciplina.
Os conteúdos deverão ser abordados seguindo os conteúdos básicos que, por sua vez, estarão interligados aos conteúdos
estruturantes: Dimensões Política, Econômica, Cultural-demográfica e Socioambiental.
Serão utilizados instrumentos de leitura cartográfica e gráfica compreendendo signos, legendas escalas e orientação como
linguagens imprescindíveis para o entendimento do espaço geográfico.
Avaliação da Disciplina
A avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve ser formativa, diagnóstica e processual. Este processo deve
acompanhar a aprendizagem do aluno e nortear o trabalho do professor, portanto deve constituir uma ação reflexiva contínua do fazer
pedagógico, e que através de atividades diversificadas desenvolvidas ao longo do ano letivo, o aluno possa se apropriar dos conteúdos
específicos da disciplina assimilando os conceitos fundamentais básicos da geografia e compreendendo o processo de produção e
transformação do espaço geográfico além de se posicionar de forma crítica frente aos diferentes contextos sociais.
As técnicas e instrumentos de avaliação serão diversificados possibilitando várias formas de expressão dos educandos: além
de provas orais ou escritas; interpretação e produção de textos de geografia; interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
pesquisas bibliográficas; relatórios de aulas de campo; apresentação e discussão de temas em seminários; construção, representação e
análise do espaço através de maquetes, entre outros.
Como os alunos apresentam diferentes ritmos de aprendizagem caberá ao professor a intervenção pedagógica durante todo
o processo procurando novos caminhos para que todos aprendam e participem das aulas. Sabendo que o sistema avaliativo exige uma
média bimestral mínima de 60 pontos para a aprovação dos alunos será disponibilizada a recuperação concomitante ao processo para
aqueles que não a alcançarem ou aos demais que nela possam ver a possibilidade de aprimoramento dos seus estudos. A recuperação
será mediante a retomada de conteúdos não apreendidos para posteriormente oferecer novos instrumentos avaliativos possibilitando
rever se os conteúdos foram apropriados.
Referências Bibliográficas
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Geografia para os anos f inais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio . Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2007. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008. PARANÁ. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira, de z. 2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE HISTÓRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Pressupostos teóricos da disciplina
A ciência se constrói hoje no diálogo entre as várias vertentes de construção do conhecimento. É na pluridisciplinaridade
que hoje as ciências humanas se encontram e na relação entre a filosofia, pedagogia, sociologia, geografia (humana) e a história, lutam
pela leitura, análise e compreensão da "realidade".
Uma vez que desde que o ser humano vive em um mundo de transformação
econômica, social e cultural, O Historiador é um em todo o tipo de cultura. Ele retira e preserva os tesouros do passado, interpreta a
História, aprofunda o conhecimento do presente. Dai um dos pressupostos da história "Um povo sem História, e sem o Historiador, é um
povo sem memória", quando pensamos em memória refletimos sobre toda a construção realizada por nós mesmos seres humanos,
podendo ser lidos, analisados, coletados através da "história".
Desta maneira, percebemos que a história está em nosso quotidiano. Desde antes da invenção da escrita o ser humano
registra sua história, atraves de simbolos, atraves da oralidade, escrita e hoje através da tecnologia, essa coletânea lida e interpretada
pelas diferentes correntes científicas chamamos de história (história da ciência, história cultural, e as diversas linhas), uma vez que esta
está em constante transformação, a história é uma prática social, uma questão política. “(...) é legítimo observar que a leitura da história
do mundo se articula sobre uma vontade de transformá-lo”. (LE GOFF, 1992, P. 11).
E como caminhamos em constante transformação frisamos a importância da tarefa do historiador na leitura e interpretação
desta sociedade, mantendo sua memória e sua história.
Objetivos Gerais da Disciplina
- Posicionar-se diante dos fatos presentes a partir da interpretação relativa ao passado.
- Produzir seu próprio conhecimento através de metodologia e linguagem própria da disciplina.
- Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo da crítica dos diversos “lugares de memória”
socialmente instituído.
- Organizar registros significativos para sua auto-aprendizagem.
- Produzir textos que expressem suas ideias, de forma clara e relevante.
- Ler e compreender ideia, ou informações de um texto histórico, bem como sua ideia central, contextualizando-o ao seu
tempo presente.
- Estabelecer relações entre comunidade, permanência e ruptura e transformação nos processos históricos.
- Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos.
− Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do reconhecimento do papel do indivíduo nos processos
históricos simultaneamente como sujeito e como produto dos mesmos.
Conteúdos 5ª Série - Os diferentes sujeitos, suas culturas e suas histórias
Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Espe cíficos
5ª
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
1) A experiência humana no tempo: a memória local e memória da humanidade; o tempo (as temporalidades e as periodizações); o processo histórico (as relações humanas no tempo)
O local e o Brasil - o jovem aluno e suas percepções do tempo histórico (temporalidade e periodizações): memórias e documentos familiares e locais - o jovem e suas relações com a sociedade no tempo ( família, amizade, lazer, esporte, escola, cidade, estado, país, mundo).
A relação com o Mundo - a formação do pensamento histórico - os vestígios humanos: os documentos históricos - o surgimento dos lugares de memórias: lembranças, mitos, museus, arquivos, monumentos espaços públicos, privados, sagrados - as diversas temporalidades nas sociedades indígenas, agrárias e industriais - as formas de periodização: por eventos significativos, etc.
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
2) Os sujeitos e sua relação com o outro no tempo: as gerações e as etnias.
O local e o Brasil - os povos indígenas e suas culturas na história do Paraná: xetas, Kaigangs, xoklengs etupi-guaranis - colonizadores portugueses e suas culturas na América e no território paranaense - os povos africanos e suas culturas no Brasil e no Paraná - os imigrantes europeus e asiáticos e suas culturas no Brasil e no Paraná -a condição das crianças, dos jovens, dos idosos na história do Brasil e do Paraná
A relação com o Mundo - o surgimento da humanidade na África e a diversidade cultural na sua expansão: as teorias sobre seu aparecimento - as sociedades comunitárias - as sociedades matriarcais - as sociedades patriarcais - o significado das crianças, jovens e idosos nas sociedades históricas
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
3) A cultura local e a cultura comum: os mitos, lendas, a cultura popular, festas e religiosidades; a constituição do pensamento científico; as formas de representação humana; a oralidade e a escrita; as formas de se narrar a história
O local e o B rasil - os mitos, rituais, lendas dos povos indígenas paranaenses - as manifestações populares no Paraná: a congada, o fandango, cantos, lendas, rituais e as festividades religiosas - pinturas rupestres e sambaquis no Paraná - a produção artística e científica paranaense.
A relação com o Mundo - pensamento científico: a Antiguidade grega e Europa moderna - a formação da arte moderna - as relações entre a cultura oral e a cultura escrita: a narrativa histórica.
6ª Série - A constituição histórica dos mundos rura l e urbano e a formação da propriedade em diferente s tempos e espaços
Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
6ª
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
1) As relações de propriedade: a propriedade coletiva; a propriedade pública; a propriedade privada; a terra.
O local e o Brasil - a propriedade coletiva entre os povos indígenas, quilombolas, ribeirinhas, de ilhéus e faxinais do Paraná - a família e os espaços privados: a sociedade patriarcal brasileira, a constituição do latifúndio na América portuguesa e no Brasil imperial e republicano - as reservas naturais e indígenas no Brasil - a reforma agrária no Brasil; a propriedade da terra nos assentamentos.
A relação com o Mundo - a constituição do espaço público da Antiguidade na polis grega e na sociedade romana - a reforma agrária na Antiguidade greco-romana - a propriedade coletiva nas sociedades pré-colombianas.
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
2) O mundo do campo e o mundo da cidade
O local e o Brasil - as primeiras cidades brasileiras: formação das vilas e das Câmaras municipais - o engenho colonial, a conquista do sertão - as missões jesuíticas - a Belle Époque tropical, modernização das cidades - cidades africanas e pré-colombianas
A relação com o Mundo -as cidades na Antiguidade oriental - as cidades nas sociedades antigas clássicas - a ruralização do Império Romano e a transição para o feudalismo europeu; a constituição dos feudos (Europa Ocidental, Japão e sociedades da África meridional) e glebas servis (Europa Ocidental) - as transformações no feudalismo europeu - o crescimento comercial e urbano na Europa.
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
3) As relações entre o campo e a cidade
O local e o Brasil - as cidades mineradoras - as cidades e o tropeirismo no Paraná.
A relação com o Mundo - relações campo – cidade no Oriente - as feiras medievais - o comércio com o Oriente - os cercamentos na Inglaterra moderna - o início da industrialização na Europa - a reforma agrária na América Latina no século XX.
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
4) Conflitos, resistências e produção cultural campo / cidade.
O local e o Brasil - a relação entre senhores e escravos - o sincretismo religioso ( formas de resistência afro-brasileira) - as cidades e as doenças - a aquisição da terra e da casa própria - O MST e outros movimentos pela terra - os movimentos culturais camponeses e urbanos no Brasil republicano nos séc. XIX, XX e XXI.
A relação com o Mundo - a peste negra e as revoltas camponesas - as culturas teocêntricas e antropocêntrica - as manifestações culturais na América Latina África e Ásia - as resistências no campo e na cidade: América Latina e continente africano - a história das mulheres orientais, africanas e outras.
7ª Série - O mundo do trabalho e a luta pela cidada nia
Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
7ª
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
1) História das relações da humanidade com o trabalho
O local e o Brasil - o trabalho nas sociedades indígenas - Sociedade patriarcal e escravocrata - Mocambos / Quilombos, as resistências na colônia. - Remanescentes de quilombos.
A relação com o Mundo - a história do trabalho nas primeiras sociedades humanas - o trabalho e a vida cotidiana nas colônias espanholas: a mita - o trabalho assalariado.
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
2) O trabalho e a vida em sociedade
O local e o Brasil - a desvalorização do trabalho no Brasil Colônia e Império - a busca pela cidadania no Brasil Império - os saberes nas sociedades indígenas: mitos e lendas que perpetuem as tradições - corpos dóceis: o papel da escola no convencimento para um bom trabalhador.
A relação com o Mundo - os significados do trabalho na Antiguidade – Oriental e Antiguidade Clássica - as três ordens do imaginário feudal - as corporações de ofício - o entretenimento na corte e nas feiras - o nascimento das fábricas e a vida cultural ao redor.
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
3) O mundo do trabalho
O local e o Brasil - a desvalorização do trabalho - o latifúndio no Paraná e no Brasil - a sociedade oligárquico-latifundiária - a vida cotidiana das classes trabalhadoras no campo e as contradições da modernização.
A relação com o Mundo - a produção e a organização social capitalista - a ética e moral capitalista.
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
4) As resistências e as conquistas de direito
O local e o Brasil - o movimento sufragista feminino - a discriminação racial e linguística ( o caipira no contexto do capital ) - as congadas como resistência cultural - a consciência negra e o combate ao racismo - movimentos sociais e emancipacionistas - os homens, as mulheres e os homossexuais no Brasil e no Paraná.
A relação com o Mundo - o movimento sufragista feminino - a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão - o Luddismo - a constituição dos primeiros sindicatos de trabalhadores - os homens, as mulheres e os homossexuais no mundo contemporâneo.
8ª Série – Relações de dominação e resistência: a f ormação do estado e das instituições sociais
Série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
8ª
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
1) A formação das instituições sociais: as instituições políticas; as instituições econômicas; as instituições religiosas; as instituições culturais; as instituições civis.
O local e o Brasil - a formação do cacicado nas sociedades indígenas do Brasil - a Igreja Católica e as reduções jesuíticas na América portuguesa - as irmandades católicas e as religiões afro-brasileiras na América portuguesa - o surgimento dos cartórios, hospitais, prisões, banco, bibliotecas, museus, arquivos, escolas e universidades no Brasil - a formação dos sindicatos no Brasil - as associações e clubes esportivos no Brasil.
A relação com o Mundo - a instituição da Igreja no Império Romano - as ordens religiosas católicas - as guildas e as corporações de ofício na Europa medieval - o surgimento dos bancos, escolas e universidades medievais - a organização do poder entre os povos africanos - a formação das associações de trabalhadores e dos sindicatos no Ocidente - o surgimento das empresas transnacionais e instituições internacionais ( ONU, FMI, OMC, OPEP, FIFA, Olimpíadas).
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
2) A formação do Estado: a monarquia; a república ( aristocracia, ditadura e democracia ); os poderes do Estado
O local e o Brasil - as relações entre o poder local e o Governo Geral na América portuguesa - os quilombos na América portuguesa e no Brasil Imperial - a formação do Estado-nação brasileiro - as constituições do Brasil imperial e republicano - a instituição da república no Brasil: as ditaduras e a democracia - os poderes do Estado brasileiro: executivo, legislativo e judiciário - as empresas públicas brasileiras - a constituição do Mercosul.
A relação com o Mundo - o surgimento da monarquia nas sociedades da Antiguidade no Crescente Fértil - a monarquia e a nobreza na Europa medieval - a formação dos reinos africanos - o Estado Absolutista europeu - a constituição da república no Ocidente - o imperialismo no século XIX - a formação dos Estados nacionais nos séculos XIX a XXI: as ditaduras e as democracias -a constituição dos Estados socialistas e dos Estados de Bem-Estar Social - a formação dos blocos econômicos.
Relações de trabalho Relações de poder Relações culturais
3) Guerras e revoluções: os movimentos sociais: políticos, culturais e religiosos; as revoltas e
O local e o Brasil - as guerras e revoltas indígenas e quilombos na América portuguesa e no Brasil imperial
A relação com o Mundo -as revoltas democráticas nas polis gregas - as revoltas plebeias, escravas e camponesas na república romana
revoluções sociais ( políticas, econômicas, culturais e religiosas ); guerras locais e guerras mundiais.
- as revoltas republicanas na América portuguesa - as revoltas sociais no Brasil imperial e republicano - as guerras cisplatinas e a guerra do Paraguai - os movimentos republicano e abolicionista no Brasil imperial - o movimento anarquista, comunista e tenentista no Brasil - o Brasil nas Guerras Mundiais - os movimentos pela redemocratização do Brasil ( carestia, feministas, etnoraciais e estudantis ).
- os heresias medievais - as guerras feudais na Europa Ocidental e as Cruzadas - as revoltas religiosas na Europa moderna - A conquista e colonização da América pelos europeus - as revoluções modernas - os movimentos nacionalistas - as guerras mundiais - as revoluções socialistas no século XX - as guerras de independência das nações africanas e asiáticas - os movimentos camponeses latino-americanos e asiáticos
Metodologia da Disciplina
Os conteúdos básicos do Ensino Fundamental deverão ser problematizados por meio da contextualização espaço-temporal
das ações e relações dos sujeitos a serem abordados em sua diversidade étnica, de gênero e de gerações. Deverão ser privilegiados os
contextos ligados à história local e do Brasil em relação à história da América Latina, da África, da Europa e Ásia. Deve-se desenvolver
a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações. Os conteúdos básicos
devem estar articulados aos conteúdos estruturantes.
Metodologicamente o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes
formularem ideias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.
Avaliação da Disciplina
Nas Diretrizes Curriculares, ao se propor reflexões sobre a avaliação no ensino de história, objetiva-se favorecer a busca da
coerência entre a concepção de história, defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem.
Avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como
elemento externo desse processo.
A avaliação deverá ser assumida como instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno,
tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem.
A avaliação diagnóstica deverá ser implementada tendo como base a continuidade do processo pedagógico, fazendo se
necessário o diálogo acerca de questões relativas aos critérios e à função da avaliação, seja de forma individual ou coletiva. Assim, o
aprendizado e a avaliação, poderão ser compreendidos como fenômeno compartilhado, contínuo, processual e diversificado, o que
propicia uma análise crítica das práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.
Retomar a avaliação com os alunos permite, ainda, situá-los como parte de um coletivo, em que a responsabilidade pelo e com o
grupo seja assumida com vistas à aprendizagem de todos.
Ao considerar os conteúdos de história efetivamente tratados em aulas, essenciais para o desenvolvimento da consciência
histórica é necessário ter clareza que a avaliar é sempre um ato de valor. Diante disso, professor e alunos precisam entender que os
pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, pode permitir rever o que precisa ser melhorado ou
o que já foi aprendido. Dessa forma o professor poderá lançar mão de várias formas avaliativas, tais como:
• Avaliação Diagnóstica: Permite ao professor identificar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar nas atividades
didáticas, que possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados.
• Avaliação Formativa: Ocorre durante o processo pedagógico e tem por finalidade retomar os objetivos de ensino proposto para, a
partir dos mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o início até o momento avaliado;
• Avaliação Somativa: Permite ao professor tomar uma amostragem de objetivos proposto no início do trabalho e identificar se eles
estão em consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para compreensão dos
conteúdos. Esta avaliação aplicada em período distante um do outro, como por exemplo, o bimestre.
O professor poderá propor atividades diversificadas durante o processo avaliativo, como:
• Atividades que possibilitem a apreensão das ideias históricas dos estudantes em relação ao tema abordado;
• Atividades que permitam desenvolver a capacidade de síntese e redação de uma narrativa histórica;
• Atividades que permitam ao aluno expressar o desenvolvimento de ideias e conceitos históricos;
• Atividades que revelem se o educando se apropriou da capacidade de leitura de documentos com linguagens contemporânea, como:
cinema, fotografia, histórias em quadrinhos, música e televisão, relativos ao conhecimento histórico.
Referências Bibliográficas PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares para o Ensino de História nos anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio . Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2007. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008. PARANÁ. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira, de z. 2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS NO ENSINO
FUNDAMENTAL
Pressupostos teóricos da disciplina
O trabalho com gêneros na escola tem sido objeto de atenção dos professores atualmente, pautando-se na concepção de
linguagem como fenômeno social presente nas Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) de professores de língua inglesa do Estado do
Paraná (PARANÁ, 2006). A língua estrangeira apresenta-se como um espaço privilegiado de contato com outras culturas e fonte
constante de construção de significados através da interação social.
Bakhtin (1992) conceitua os gêneros como tipos relativamente estáveis de enunciados, e lança as bases para que outros
pesquisadores e linguistas partam em busca de soluções mais concretas para os desafios didático-pedagógicos relacionados ao
aprendizado de línguas.
Bakhtin, fenômenos individuais e sociais não se separam como realidades estanques, distintas, mas fundem-se numa síntese perfeita.
Assim, cada indivíduo carrega dentro de si não apenas a sua voz pessoal, aquela que lhe é inerente, mas também uma multidão de
vozes, que, vindas do âmbito social, integram-se às características idiossincráticas e singulares do seu próprio ser. É o princípio do
dialogismo, da concepção de sujeito híbrido, do fenômeno que Bakhtin chama de polifonia ou heteroglossia, ou seja, o conflito inevitável
provocado pela confrontação de discursos concorrentes. Para Bakhtin (1992), a visão de linguagem como um fenômeno abstrato,
estável, individual e imutável é contestada. Para lações sociais ganham sentido pela palavra e sua existência se concretiza no contexto
da enunciação.
Discurso e o texto, então, como unidade de linguagem em uso, tornam-se o ponto central de nossas aulas, e o trabalho com
textos autênticos vem concretizar esta proposta. Ele envolve, assim, leitura, análise crítica das relações entre o texto, aspectos textuais
e contextuais do uso da linguagem, além de ideologias, relações de poder presentes nas sociedades e em suas práticas sociais. Em
outras palavras, a abordagem linguística não se restringe à leitura decodificadora, mas também envolve analisar os valores,
crenças e atitudes que estão subentendidas ao texto. A abordagem de leitura ultrapassa assim a visão tradicional, que se resumia à
extração de informações do texto, para a visão crítica, que se realiza no confronto de perspectivas e na coprodução de sentidos diante
de um mundo letrado.
Para Cristovão (2006, p.44-45), gênero é “um instrumento socialmente elaborado que media uma atividade ao mesmo tempo
que a materializa”. Cristovão ainda ressalta a necessidade da transposição didática do gênero textual estudado, de modo que o
educando possa apropriar-se dos seus elementos composicionais.O caráter relevante da investigação crítica do texto tem sido
ressaltado por pesquisadores e estudiosos e, dentre eles, o linguista inglês Fairclough, quando afirma que esse conhecimento “está se
tornando um pré-requisito para a cidadania democrática” (1993, p. 142) A construção da cidadania crítica, na escola, deverá estar
assim pautada na noção de que é no discurso e através dele que o educando se submete ou contesta a realidade social, posicionando-
se passiva ou criticamente frente às injunções do meio do qual faz parte.
Assim, segundo o letramento como prática social, os conceitos tradicionais de estudo e interpretação de textos, voltados
unilateralmente para a simples descrição e análise de elementos linguísticos, deverão dar lugar a uma investigação em que aspectos
sócio-culturais possam ser considerados. Com isso, espera-se oportunizar caminhos que conduzam o aluno à consciência crítica
e à cidadania.
Objetivos Gerais da Disciplina
O objetivo geral de ensinar uma língua estrangeira é mostrar ao educando a importância do ensino / aprendizagem desta
língua que hoje é considerada um instrumento de comunicação universal e desenvolver as habilidades necessárias à expressão oral e
escrita.
Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos,
propiciando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da
oralidade, da leitura e da escrita.
Conteúdos
Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
5ª Discurso como prática social
Leitura • Identificação do tema, do argumento principal. • Interpretação observando conteúdo, veículo, fonte, intertextualidade do texto • Linguagem não verbal
Oralidade • Variedades Linguísticas. • Intencionalidade do texto. Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países
Escrita • Adequação ao gênero e elementos composicionais. • Elementos formais e marcas linguísticas Clareza de idéias.
Análise lingüística
• Coesão e coerência. • Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos,
preposições, verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto.
• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto. • Vocabulário.
Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
6ª Discurso como prática social
Leitura • Identificação do tema, do argumento principal. • Interpretação observando conteúdo, veículo, fonte, intertextualidade do texto • Linguagem não verbal.
Oralidade
• Variedades Linguísticas. • Intencionalidade do texto. • Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da lingual estudada em diferentes países
Escrita • Adequação ao gênero e elementos composicionais. • Elementos formais e marcas linguísticas • Clareza de idéias.
Análise lingüística
• Coesão e coerência. • Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos,
numerais, adjetivos, preposições, verbos, concordância verbal e nominal, substantivos contáveis e incontáveis e outras categorias como elementos do texto.
• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto. • Vocabulário.
Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
7ª Discurso como prática social
Leitura • Identificação do tema, do argumento principal e secundários. • Interpretação observando conteúdo, veículo, fonte, intertextualidade do texto • Linguagem não verbal
Oralidade
• Variedades Lingüísticas. • Intencionalidade do texto. • Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países.
Escrita
• Adequação ao gênero e elementos composicionais. • Elementos formais e marcas lingüísticas • Clareza de idéias. • Adequar o conhecimento linguístico à forma padrão.
Análise lingüística
• Coesão e coerência. • Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos,
numerais, adjetivos, preposições, verbos, concordancia verbal e nominal, substantivos contáveis e incontáveis e outras categorias como elementos do texto.
• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto. • Vocabulário.
Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
8ª Discurso como prática social
Leitura
• Identificação do tema, do argumento principal e secundários. • Interpretação observando conteúdo, veículo, fonte, intertextualidade do texto • Linguagem não verbal • Realização de leitura não linear dos textos.
Oralidade
• Variedades Linguísticas. • Intencionalidade do texto. • Exemplos de pronúncias e do uso de vocábulos da lingual estudada em diferentes países. • Elementos extralinguísticos; entonação, pausas e gestos.
Escrita
• Adequação ao gênero e elementos composicionais. • Elementos formais e marcas lingüísticas • Clareza de ideias. • Adequar o conhecimento lingüístico à forma padrão.
Análise linguística
• Coesão e coerência. • Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos,
numerais, adjetivos, preposições, verbos, concordância verbal e nominal, substantivos contáveis e incontáveis, questions tag, falsos cognatos e outras categorias como elementos do texto.
• Pontuação e seus efeitos de sentido no texto. • Vocabulário.
Metodologia da Disciplina
Considerando pertinente a necessidade do redimensionamento do ensino de língua estrangeira nas escolas da Rede Pública
Estadual. Como já foi mencionado, a partir do conteúdo estruturante - discurso – não deverão ser abordas apenas questões
linguísticas, mas também sócio-pragmáticas, culturais e discursivas, assim como as práticas do uso da língua – leitura, escrita e
oralidade.
O texto enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, uma unidade de comunicação verbal, que pode tanto ser escrita,
oral ou visual será o ponto de partida da aula de língua estrangeira.
Esse texto terá uma problematização em relação a um tema. A busca pela solução destes problemas despertará o interesse
dos alunos fazendo com que eles desenvolvam uma prática reflexiva e crítica, ampliem seus conhecimentos linguísticos e percebam as
implicações sociais, históricas e ideológicas presentes em todo discurso.
Em língua estrangeira, os conhecimentos linguísticos são fundamentais, pois eles darão suporte para que o aluno interaja
com os textos. No entanto, é preciso lembrar que a escolha dos conhecimentos linguísticos a serem trabalhados será diferenciada
dependendo do grau de conhecimento dos alunos e será voltada para a interação verbal – que tem por finalidade o uso efetivo da
linguagem e não a memorização de conceitos.
Dentro dessa perspectiva, é fundamental auxiliar os alunos a entenderem que ao interagir com/na língua, estão interagindo
com pessoas específicas e que é preciso levar em conta que para entender um enunciado em particular ter em mente quem disse o
quê, para quem, onde, quando e porquê é imprescindível.
Adquirir conhecimentos sobre novas culturas implica em constatar que existe uma diversidade cultural, que uma cultura não é
necessariamente melhor nem pior que que outra, mas diferente. Sob essa perspectiva, à medida em que se aproximar de outra língua e
de outra cultura, o aluno compreenderá a língua como algo que se constrói e é construído por uma determinada comunidade.
Os gêneros do discurso organizam nossa fala da mesma maneira que dispõem às formas gramaticais. Aprendemos a moldar
nossa fala às formas do gênero. Se não existissem gêneros e se não os dominássemos, tendo que criá-los pela primeira vez no
processo da fala, a comunicação verbal seria quase impossível (BAKTIN, apud PARANÁ, 2008). portanto é fundamental que se
apresente ao aluno textos em diferentes gêneros textuais, mas sem categorizá-los. O objetivo será o de proporcionar ao aluno a
possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais. Apresentar ao aluno textos
pertencentes a vários gêneros: publicitários; jornalísticos; literários; informativos; de opinião; etc., ressaltando as suas diferenças
estruturais e funcionais, a sua autoria, bem como o caráter do público a que se destina e, sobretudo, aproveitar o conhecimento que ele
já tem das suas experiências com a língua materna, é imprescindível. Cabe ao professor criar condições para que o aluno não seja um
leitor ingênuo, mas que seja um leitor crítico e que reaja aos diferentes textos com que se depare e entenda que por traz de cada texto
há um sujeito, com uma história, com uma ideologia e com valores particulares e próprios da comunidade em que está inserido. Além
disso, ao interagir com textos provenientes de diferentes gêneros, o aluno perceberá que as formas linguísticas não são sempre
idênticas, não assumem o mesmo significado, mas são flexíveis e variam dependendo do contexto e da situação em que a prática social
de uso da língua ocorre. Não se pode esquecer que a leitura se refere também aos textos não verbais – estejam eles combinados ou
não com o texto verbal. Para que o aluno compreenda a palavra do outro é preciso que se reconstrua o contexto sócio-histórico e os
valores estilísticos e ideológicos que geraram o texto. O maior objetivo da leitura é trazer um conhecimento de mundo que permita ao
leitor elaborar um novo modo de ver a realidade. Para que uma leitura em língua estrangeira se transforme realmente em uma situação
de interação é fundamental que o aluno, seja subsidiado com os conhecimentos – linguísticos, sócio-pragmáticos, culturais e discursivos
– necessários e dos quais não dispõe para a efetiva compreensão de cada texto particular com que se deparar.
As estratégias específicas da oralidade tem como objetivo expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes
discursos, procurando compreendê-los em suas especificidades e incentivar os alunos a expressarem suas ideias em língua estrangeira
dentro de suas limitações.
Com relação à escrita não podemos esquecer que ela deve ser vista como uma atividade sociointeracional, ou seja,
significativa, pois, em situações reais de uso, escreve-se sempre para alguem, ou um alguem de quem se constrói uma representação.
Sendo assim, é preciso que no contexto escolar, esse alguem seja definido como um sujeito sócio-histórico-ideológico, com quem o
aluno vai produzir um diálogo imaginário – fundamental para a construção do texto e de sua coerência. A finalidade e o gênero
discursivo serão explicitados ao aluno no momento de orientá-lo para uma produção, assim como, a necessidade de adequação ao
gênero, planejamento, articulação das partes, seleção da variedade linguística adequada (formal/informal), etc. Ao realizar escolhas, o
aluno estará desenvolvendo a sua identidade e se constituindo como sujeito crítico. Ao propor uma tarefa de escrita, é essencial que o
professor, proporcione aos alunos elementos necessários para que consiga expressar-se e dos quais não dispõe,tais como
conhecimentos discursivos, linguísticos, sócio-pragmáticos e culturais.
Com relação aos textos de literatura, se acreditamos que a reflexão sobre a ideologia e a construção da realidade fazem
parte da produção do conhecimento, e que esse conhecimento é sempre parcial, complexo e dinâmico, dependente do contexto e das
relações de poder, é preciso ao apresentar textos literários aos alunos, propor atividades que colaborem para que o aluno reflita sobre
os textos e os perceba como uma prática social de uma sociedade em um determinado contexto sócio-cultural particular. Portanto, é
necessário prover-lhe de conhecimentos linguísticos, discursivos, sócio-pragmáticos e culturais de que não disponha para que tenha
elementos suficientes para interagir com esses textos .
Para concluir ressaltamos a importância do Livro Didático Público de Língua Estrangeira Moderna Inglês e Espanhol, que não
esgota todas as necessidades, nem abrange todos os conteúdos de língua estrangeira, mas se constituirá como suporte e ponto de
partida para professores e alunos .
Avaliação da Disciplina
Muito se tem discutido sobre a questão da avaliação nas escolas públicas e particulares. Criou-se uma polemica muito
grande em relação a como avaliar e o que avaliar. Muitos fatores dificultam a superação da prática tradicional, já tão criticada, mas,
dentre muitos desponta sobremaneira a crença dos educadores de todos os graus de ensino na manutenção da ação avaliativa
classificatória como garantia de um ensino de qualidade que resguarde um saber competente dos alunos.
O professor que quer superar o problema da avaliação precisa,a partir de uma autocrítica:
-Abrir mão do uso autoritário de avaliação que o sistema lhe faculta;
-Rever a metodologia de trabalho de sala de aula;
-Redimensionar o uso da avaliação ( tanto do ponto de vista da forma quanto do conteúdo);
- Alterar a postura diante dos resultados da avaliação;
-Criar uma nova mentalidade junto aos alunos,colegas ,educadores e pais.
Não se pode conceber uma avaliação reflexiva,crítica emancipatória num processo de ensino passivo, repetitivo,alienante.
Se o conteúdo não é significativo,como a avaliação pode sê-lo?
É preciso despertar em nosso aluno a criatividade, pois ela é fundamental na formação do educando e do cidadão,mas ela
precisa de uma base material:ensino significativo,oportunidade e condição para a participação e expressão das idéias e
alternativas,compreensão crítica para o erro com pesquisa e diálogo.
No que tange o ensino de línguas estrangeiras, a avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações
organizadas com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu,de que formas e quais as condições.
Para tanto,é preciso elaborar conjuntos de procedimentos investigativos que possibilitem o ajuste e a orientação da
intervenção pedagógica para tornar possível o ensino e a aprendizagem de melhor qualidade. Para tanto,estarão sendo avaliadas as
quatro habilidades(reading,lintening,writing and speaking).
Deve funcionar,por um lado,como instrumento que possibilite ao professor analisar criticamente a sua prática educativa e,
por outo lado ,como instrumento que possibilite ao professor analisar criticamente a sua prática educativa e,por outro lado,como
instrumento que apresente ao aluno a possibilidade de saber sobre seus avanços,dificuldades e possibilidades.Neste sentido,deve
ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento
de grandes etapas de trabalho.
A avaliação não é,portanto,unilateral ou monológica.Deve ser realizada num espaço em que sejam considerados aquele
que ensina,aquele que aprende e a relação intrínseca que estabelece entre todos os participantes do processo
ensino/aprendizagem.Portanto,não se aplica apenas ao aluno,considerandounicamente as expectativas de aprendizagem,aplica-se
também às condições oferecidas para que isso ocorra :avaliar a aprendizagem implica avaliar o ensino oferecido.Com isso,a avaliação
de Línguas será processual,diagnóstica e prognóstica.
Referências Bibliográficas PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moder na para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2007. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008. PARANÁ. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira, de z. 2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Pressupostos teóricos da disciplina
O trabalho com gêneros na escola tem sido objeto de atenção dos professores atualmente, pautando-se na concepção de
linguagem como fenômeno social presente nas Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE) de professores de língua inglesa do Estado do
Paraná (PARANÁ, 2006). A língua materna apresenta-se como um espaço privilegiado de contato com outras culturas e fonte constante
de construção de
significados através da interação social.
A Língua Portuguesa sempre foi compreendida como uma forma de se expressar de uma sociedade,de um povo. Ao
contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na gramática tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os
enunciados (orais e escritos). Rodrigues (2005) ressalta que o uso da língua efetua-se em formas de enunciados, uma vez que o
discurso também só existe na forma de
enunciados. O discurso é produzido por um “eu”, um sujeito que é responsável por aquilo que fala e/ou escreve. A localização
geográfica, temporal, social, etária também são elementos essenciais na constituição dos discursos.
A construção da cidadania crítica, na escola, deverá estar assim pautada na noção de que é no discurso e através dele
que o educando se submete ou contesta a realidade social, posicionando-se passiva ou criticamente frente às injunções do meio do
qual faz parte.
Assim, segundo o letramento como prática social, os conceitos tradicionais de estudo e interpretação de textos,
voltados unilateralmente para a simples descrição e análise de elementos linguísticos, deverão dar lugar a uma investigação em que
aspectos sócio-culturais possam ser considerados. Com isso, espera-se oportunizar caminhos que conduzam o aluno à
consciência crítica e à cidadania.
Na sala de aula e nos outros espaços de encontro com os alunos, os professores de Língua Portuguesa e Literatura, têm
o papel de promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da leitura e da escrita, para que os estudantes
compreendam e possam interferir nas relações de poder com seus próprios pontos de vista, fazendo deslizar o signo-verdade-poder em
direção a outras significações que permitam, aos mesmos estudantes, a sua emancipação e a autonomia em relação ao pensamento e
às práticas de linguagem, imprescindíveis ao convívio social. Esse domínio das práticas discursivas possibilitará que o aluno modifique,
aprimore, reelabore sua visão de mundo e tenha voz na sociedade.
Bakhtin (1992) conceitua os gêneros como tipos relativamente estáveis de enunciados, e lança as bases para que
outros pesquisadores e linguistas partam em busca de soluções mais concretas para os desafios didático-pedagógicos relacionados ao
aprendizado de línguas.
A visão de linguagem como um fenômeno abstrato, estável, individual e imutável é contestada. Para Bakhtin,
fenômenos individuais e sociais não se separam como realidades estanques, distintas, mas fundem-se numa síntese perfeita. Assim,
cada indivíduo carrega dentro de si não apenas a sua voz pessoal, aquela que lhe é inerente, mas também uma multidão de vozes, que,
vindas do âmbito social, integram-se às características idiossincráticas e singulares do seu próprio ser.
Cabe então desenvolver os conteúdos de língua portuguesa,propiciando ao educando,a prática,aleitura de textos das
diversas esferas sociais,construindo assim,o multiletramento. Sabendo-se deste modo,que aspráticas linguísticas abrangem além dos
textos escritos e orais,a integração da linguagem verbalcom outras formas de linguagem.
Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, as possibilidades de trabalho com os gêneros orais são diversas .
Todo discurso apresenta, nestas três dimensões, sua estrutura básica: o texto ,seja ele oral ou escrito, a interação entre as pessoas
envolvidas no processo de produção e interpretação textual e a prática social, que é intermediada pela interação. Desse modo, a prática
social determina quais recursos e de que modo estes recursos serão usados pelos interlocutores na prática discursiva.
De acordo com os novos paradigmas da língua portuguesa ,entende-se que esta disciplina é essencial na formação de
sujeitos críticos e atuantes na sociedade ,por meio de atividades que visem a plena fala e escrita do pensamento,tendo em vista o
aproveitamento do conhecimento lógico e construído socialmente.
Objetivos Gerais da Disciplina
- Empregar a língua oral em diferentes situações de uso sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as
intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos.
- Desenvolver o uso da língua escrita em situações realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os
interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros textuais e o contexto de produção / leitura.
- Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos atualizando o gênero e tipos de textos, assim como os elementos
gramaticais empregados em sua organização.
- Aprimorar, pelo contato com os textos literários a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade dos alunos,
propiciando através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da
oralidade, da leitura e da escrita.
Conteúdos
Série Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
5ª
Discurso como prática social
Leitura
• Coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação;
• Intertextualidade; • Análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada; • Utilização de diferentes modalidades e leituras adequadas e diferentes objetivos: ler para
adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc; • construção de sentido do texto; • Identificação do tema ou idéia central; • Finalidade; • Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto; • Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; • A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação,
significação e objetivo do texto.
Oralidade
• Aspectos contextuais do texto oral; • Coerência global; • Unidade temática de cada gênero oral; • Uso de elementos reiterativos ou conectivos (repetições, substituições pronominais, sinônimos
etc.) • Intencionalidade dos textos; • As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto do uso de diferentes
registros, grau de formalidade em relação à fala e a escrita; • Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; Participação e cooperação.
Escrita
• A produção como processo suscitado por uma real necessidade de prática social; • Unidade temática; • Adequação ao nível de linguagem e / ou à norma padrão; • Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa; • Relevância do interlocutor na produção de texto; • Utilização dos recursos coesivos ( fatores de coesão: referencial, recorrências e seqüencial); Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis, elementos composicionais, estruturais e formais.
Análise lingüística - perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade.
• Expressões que causam dúvida • Fonema e letra • Encontro consonantal, dígrafo e encontro vocálico • A sílaba e sua estrutura • Emprego de HÁ, A, MAS, MAIS • Substantivo – conceito e classificação
• Substantivo – flexão • Linguagem formal e informal • Adjetivo – conceito e classificação • Adjetivo – flexão • Artigo • Acentuação gráfica I • Emprego de S, SS, Ç, Z • Pronome pessoal • Pronome possessivo • Emprego das letras X e CH • Pronome demonstrativo • Pronome interrogativo • Verbo Acentuação gráfica II
Série Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
6ª
Discurso como prática social
Leitura
• Coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do dialogo e da interação;
• Intertextualidade; • A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada; • Utilização de diferentes modalidades de leituras adequadas a diferentes objetivos: Ler para
adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc.; • Construção de sentido do texto; • Identificação do tema ou idéia central; • Finalidade; • Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto; • Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; • A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação,
significação e objetivos do texto. • Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa: inferências,
coerência de sentido, conhecimento prévio leitura de mundo e contextualização; • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e seqüenciação do texto; • Valor sintático estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos dos textos; • Ampliação do repertório de leitura do aluno (textos literários que atendam e amplie seu
horizonte de expectativas
Oralidade
• Aspectos contextuais do texto oral; • Coerência global; • Unidade temática de cada gênero oral; • Uso de elementos reiterativos ou conectivos (repetições, substituições pronominais, sinônimos
etc.) • Intencionalidade dos textos; • As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto do uso de diferentes
registros, grau de formalidade em relação à fala e a escrita; • Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; • Participação e cooperação. • Observância da relação entre os participantes (conhecidos desconhecidos, nível social,
formação etc.); • Elementos extralingüísticos (gesto, entonação, pausas, representação cênica) X sinais gráficos; • Redundância X concisão • Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, etc.; • Elementos composicionais, formais estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em
diferentes esferas sociais; • Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; • Turnos de fala; • Materialidade fônica dos textos poéticos (entonação, ritmo); Variedades de tipos e gêneros de discursos orais
Escrita
• A produção como processo suscitado por uma real necessidade de prática social; • Unidade temática; • Adequação ao nível de linguagem e / ou à norma padrão; • Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa; • Relevância do interlocutor na produção de texto; • Utilização dos recursos coesivos (fatores de coesão: referencial, recorrências e seqüencial); • Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis, elementos
composicionais, estruturais e formais. • Utilização dos recursos coesivos; • Trabalho com tópicos gramaticais a partir da refacção de texto e análise dos efeitos de sentido
dos recursos linguísticos – discursivos: fonologia, morfologia, pontuação, elementos de coesão e coerência, sequenciação etc.
• Atendimento à natureza da informação do conteúdo veiculado; • A produção e a refacção escrita como processo suscitado por uma real necessidade de prática
social; Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais, contextuais.
Análise lingüística - perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade.
• Recursos gráficos e efeitos de usos como: aspas, travessão, negrito, itálico, sublinhado, parênteses e etc.;
• O procedimento de concordância entre o verbo e a expressão sujeito na frase; • As variações linguísticas (emprego da gíria); • Papel sintático e estilístico dos pronomes indefinidos na organização e seqüenciação do texto; • A função do sinônimo como elemento na construção do texto; • Emprego de mas, mais e más. • Papel sintático e estilístico do pronome relativo na organização e seqüenciação do texto; • Valor sintático e estilístico dos modos, tempo e flexão dos verbos regulares em função dos
propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo; • Os discursos, direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto; • Emprego de mau e mal; • Acentuação diferencial das palavras • Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; • Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto; • A função do adjetivo, concordância nominal e concordância verbal nos textos; • Relações semânticas que as preposições e os numerais estabelecem no texto; • Os procedimentos de concordância entre o substantivo e seus termos adjuntos; • As marcas lingüísticas dos tipos de textos e da composição dos diferentes gêneros; • O estudo de relação de dependência que as palavras mantêm entre si (regência nominal e
regência verbal); O uso de crase.
Série Conteúdos Conteúdos Conteúdos Específicos
Estruturantes Básicos
7ª
Discurso como prática social
Leitura
• Coerência de sentido, previsão, conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do dialogo e da interação;
• Intertextualidade; • A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada; • Utilização de diferentes modalidades de leituras adequadas a diferentes objetivos: Ler para
adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc.; • Construção de sentido do texto; • Identificação do tema ou ideia central; • Finalidade; • Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto; • Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; • A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação,
significação e objetivos do texto. • Os processos utilizados na construção do sentido do texto de forma colaborativa: inferências,
coerência de sentido, conhecimento prévio leitura de mundo e contextualização; • Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e seqüenciação do texto; • Valor sintático estilístico dos tempos verbais em função dos propósitos dos textos; • Ampliação do repertório de leitura do aluno ( textos literários que atendam e amplie seu
horizonte de expectativas • Reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto; • Contatos com gêneros diversos, observando o conteúdo veiculado, possíveis interlocutores,
assunto e fonte; • Os elementos lingüísticos do texto como pistas e marcas e sua relevância na progressão
textual; • A importância e a função das interjeições no conjunto do texto; • A pontuação como recurso em função dos efeitos do sentido, entonação e ritmo, intenção
significação e objetivo do texto; • Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários • Importância dos elementos de coesão e coerência na construção do texto; • Ampliação do repertório de leitura de textos que atendam e ampliem seu horizonte de
expectativa.
Oralidade
• Aspectos contextuais do texto oral; • Coerência global; • Unidade temática de cada gênero oral; • Uso de elementos reiterativos ou conectivos (repetições, substituições pronominais, sinônimos
etc.) • Intencionalidade dos textos; • As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso, diferentes
registros, grau de formalidade em relação à fala e a escrita; • Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; • Participação e cooperação; • Observância da relação entre os participantes (conhecidos desconhecidos, nível social,
formação etc.); • Elementos extralingüísticos (gesto, entonação, pausas, representação cênica) X sinais gráficos; • Redundância X concisão; • Adequação ao evento de fala: casual, espontâneo, profissional, etc.; • Elementos composicionais, formais estruturais dos diversos gêneros discursivos de uso em
diferentes esferas sociais; • Diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a informal; • Turnos de fala; • Materialidade fônica dos textos poéticos ( entonação, ritmo); • Variedades de tipos e gêneros de discursos orais • Uso de elementos conectores (repetições, substituições pronominais, sinônimo etc.); Intencionalidade dos textos.
Escrita
• A produção como processo suscitado por uma real necessidade de prática social; • Unidade temática; • Adequação ao nível de linguagem e / ou à norma padrão; • Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa; • Relevância do interlocutor na produção de texto; • Utilização dos recursos coesivos ( fatores de coesão: referencial, recorrências e seqüencial); • Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis, elementos
composicionais, estruturais e formais. • Trabalho com tópicos gramaticais a partir da refacção de texto e análise dos efeitos de sentido
dos recursos lingüístico – discursivos: fonologia, morfologia, pontuação, elementos de coesão e coerência;
• Atendimento à natureza da informação do conteúdo veiculado; Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situcionais, intencionais, contextuais.
Análise lingüística • Frase, oração, período
- perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade.
• Palavras derivadas • Conjunção/locução conjuntiva/tipos de conjunções • Substantivo, pronome, verbo/sujeito e predicado • Tipos de sujeito: sujeito simples, sujeito composto e desinencial • Substantivo, pronome e palavra substantivada • A palavra porquê e suas variações • A palavra se/ tipos de sujeito: sujeito indeterminado • Verbo haver/ tipos de sujeito: oração sem sujeito • Objeto direto e objeto indireto • Neologismos • Tipos de verbos e de predicados • Uso do se não e senão • Agente da passiva e adjunto adverbial • Adjetivo, predicativo, adjunto adnominal • Emprego de onde e aonde Complemento nominal, aposto, vocativo.
Série Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
8ª Discurso como prática social
Leitura
• Coerência de sentidos, previsão conhecimento prévio, leitura de mundo, contextualização, expressão da subjetividade por meio do diálogo e da interação;
• Intertextualidade; • A análise do texto para a compreensão de maneira global e não fragmentada; • Utilização de diferentes modalidades de leituras adequadas a diferentes objetivos: ler para
adquirir conhecimento, fruição, obter informação, produzir outros textos, revisar, etc.; • Construção de sentido do texto; • Identificação do tema ou idéia central; • Finalidade; • Orientação ideológica e reconhecimento das diferentes vozes presentes no texto; • Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários; • A pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação,
significação e objetivos do texto.
Oralidade
• Aspectos contextuais do texto oral; • Coerência global; • Unidade temática de cada gênero oral; • Uso de elementos reiterativos ou conectivos (repetições, substituições pronominais, sinônimos,
etc.); • Intencionalidade dos textos; • As variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto do uso de diferentes
registros, grau de formalidade em relação a fala e a escrita; • Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade; Participação e cooperação.
Escrita
• A produção como processo suscitado por uma real necessidade de prática social; • Unidade temática; • Adequação ao nível de linguagem e / ou à norma padrão; • Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa; • Relevância do interlocutor na produção de texto; • Utilização dos recursos coesivos ( fatores de coesão: referencial, recorrências e seqüencial); • Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis, elementos
composicionais, estruturais e formais. • Utilização dos recursos coesivos; • Trabalho com tópicos gramaticais a partir da refacção de texto e análise dos efeitos de sentido
dos recursos lingüístico – discursivos: fonologia, morfologia, pontuação, elementos de coesão e coerência, sequenciação etc.
• Atendimento à natureza da informação do conteúdo veiculado; • A produção e a refacção escrita como processo suscitado por uma real necessidade de prática
social; Importância dos aspectos coesivos, coerentes, situacionais, intencionais, contextuais.
Análise lingüística - perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade.
• Homônimos • Período simples e composto • Orações coordenadas • Figuras de linguagem • Estrangeirismo • Emprego de houvera/ houve; este/ esse • Orações subordinadas substantivas e adjetivas • Uniformidade de tratamento • Orações subordinadas adverbiais • Orações reduzidas • Concordância nominal • Concordância verbal • Regência nominal • Regência verbal Crase.
Metodologia da Disciplina
Será desenvolvida através de atividades contextualizadas para que o aluno seja capaz de duvidar, refletir, analisar,
argumentar e construir o seu conhecimento.
O trabalho com a língua portuguesa terá, portanto, como centro o estudo e a produção de textos de gêneros variados.
Além disso, meios diversos de estudo existirão, como: seminários, debates, trabalhos em grupos, pesquisas, etc. A atividade
girará em torno do estudo de textos, seja como fonte de informação, seja como forma de prazer. Após a leitura, haverá busca de dados,
reflexão com outros textos, fatos já conhecidos e ainda, análise lingüística das estruturas significativas do texto.
Uma vez que se espera despertar o gosto pelas atividades com a língua portuguesa serão propostas atividades lúdicas que
possibilitem interação e aprendizagem como: jogos, concursos, confecção de cartazes e/ou painéis, músicas, etc.
Sempre que possível, os alunos serão incentivados a dramatizar textos trabalhados para se expressarem melhor.
Serão propostas pesquisas sobre temas de interesse dos alunos.
Elaborar atividades sobre aspectos discursivos e lingüísticos do gênero priorizado, em função das necessidades
apresentadas pelos alunos.
Deixar claro para ao aluno as finalidades das atividades propostas.
Distribuir as atividades de ensino num tempo que possibilite a aprendizagem.
Planejar atividades em duplas ou em pequenos grupos, para permitir que a troca entre alunos facilite a apropriação dos
conteúdos.
Elaborar instrumentos de registro e síntese dos conteúdos aprendidos, que se constituirão em referencias para as produções
futuras.
Observação: Os temas contemporâneos (educação ambiental; enfrentamento da violência; prevenção ao uso indevido de
drogas; sexualidade; cultura afro-brasileira e indígena) serão inseridos nos conteúdos trabalhados.
Avaliação da Disciplina
Praticantes da concepção interacionista da língua concebendo a linguagem como construção histórica, não podemos praticar
a avaliação como um instrumento burocrático na escola, pois, no caráter diagonal, não só o aproveitamento do aluno é analisado, mas a
eficácia da pratica pedagógica desenvolvida pelo professor.
Nesse sentido, a avaliação será diagnóstica, cumulativa, formativa, somativa e contínua priorizando a qualidade e o processo
de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
A oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele
mostra ao expor suas idéias, a fluência de sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de
vista e, de modo especial a sua capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.
Na pratica da leitura serão propostas discussões, debates e outras atividades que lhe permitam avaliar as estratégias que
eles empregarão no decorrer da leitura, da compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a
reflexão que o aluno faz a partir do texto.
Na escrita será preciso ver os textos de alunos como uma fase do processo de produção, nunca como um produto final.
Os parâmetros de avaliação deverão estar bem claros e definidos para o aluno, que precisará estar inserido em contextos
reais de interação comunitária. Será a partir do texto escrito que todos os aspectos textuais e gramaticais serão avaliados sob uma
prática reflexiva e contextualizada propiciando ao aluno a compreensão desses elementos no interior do texto.
Nesta concepção de avaliação, poderá o professor, dia a dia, recrutar informações claras e objetivas da real situação de
aprendizagem de seu aluno, entendendo-o nas suas aptidões e no seu contexto sócio-pessoal, sem, contudo deixá-lo a mercê de
diversificados conhecimentos. A avaliação será também para o professor rever e avaliar suas praticas pedagógicas.
Após ter aplicado todos os instrumentos de avaliação e ter observado um baixo rendimento do aluno, será feita a recuperação
paralela dos conteúdos não assimilados.
Essa recuperação será feita ao término de cada bloco de conteúdo trabalhado, antes de iniciar um novo conteúdo atendendo-
os individualmente ou em grupos.
Referências Bibliográficas
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para o s anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio . Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2007. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008. PARANÁ. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira, de z. 2006.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Pressupostos teóricos da disciplina
As discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX procuravam trazer para a educação escolar um ensino
da Matemática diferente daquele proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente sintéticos, pautados no rigor das
demonstrações. Surgiram, então, proposições para um ensino baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou o campo
de estudo da Educação Matemática (SCHUBRING, 2003).
Embora as discussões sobre a Educação Matemática remontem ao final do século XIX e início do século XX, no Brasil, as
produções nesta área começaram a se multiplicar com o declínio do Movimento da Matemática Moderna, mais precisamente a partir da
década de 1970.
A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que apenas o conhecimento da Matemática e a
experiência de magistério não são considerados suficientes para atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), pois envolve
o estudo dos fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática
(CARVALHO, 1991).
O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém, está centrado na prática pedagógica e engloba
as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001), Secretaria de Estado
da Educação do Paraná 48 e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria
Matemática “concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70).
Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve valores e atitudes de natureza diversa,
visando a sua formação integral como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos
são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento do aluno.
A efetivação desta proposta requer um professor interessado em desenvolver-se intelectual e profissionalmente e em
refletir sobre sua prática para tornar-se um educador matemático e um pesquisador em contínua formação. Interessa-lhe, portanto,
analisar criticamente os pressupostos ou as ideias centrais que articulam a pesquisa ao currículo, a fim de potencializar meios para
superar desafios pedagógicos.
Nesse encaminhamento, é importante que o professor reflita sobre a sua concepção de Matemática enquanto campo de
conhecimento levando em consideração dois aspectos: pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na maioria dos livros
didáticos, como algo pronto e acabado, em que os capítulos se encadeiam de forma linear, sequencial e sem contradições; pode-se
acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento progressivo de elaboração, de modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas,
contradições, as quais um longo trabalho de reflexão e apuramento consegue eliminar, para que logo surjam outras hesitações, outras
dúvidas, outras contradições no fazer matemático. Isto é, sempre haverá novos problemas por resolver. (CARAÇA, 2002, p. XXIII).
Nessa ação reflexiva, abre-se espaço para um discurso matemático voltado tanto para aspectos cognitivos como para a
relevância social do ensino da Matemática. Isso implica olhar tanto do ponto de vista do ensinar e do aprender Matemática, quanto do
seu fazer, do seu pensar e da sua construção histórica, buscando compreendê-los (MEDEIROS, 1987).
Nas Diretrizes assume-se a Educação Matemática como campo de estudos que possibilita ao professor balizar sua ação
docente, fundamentado numa ação crítica que conceba a Matemática como atividade humana em construção.
Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de
conceitos e formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para
que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.
Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem Matemática 49 das aplicações, superando
uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da disciplina e de seu conteúdo. Ir além do senso comum pressupõe
conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer condições para apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela
aparência da realidade (RAMOS, 2004).
É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o estudante tenha condições de constatar
regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras
áreas do conhecimento.
Apontar a perspectiva da Educação Matemática para a elaboração destas Diretrizes implica em pensar na transposição
didática que regula a ligação entre a Matemática como campo de conhecimento e disciplina escolar.
Objetivos gerais da Disciplina
Espera-se que, através da disciplina de matemática, no Ensino Fundamental, o aluno possa:
- Compreender o sistema de numeração decimal e o conceito de notação científica.
- Entender os conceitos da adição, da subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação de números pertencentes
aos conjuntos dos números naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais e suas propriedades.
- Assimilar o conceito de razão, proporção, regra de três, porcentagem, frações, números decimais e as suas operações;
- Resolver problemas com a aplicação de conteúdos matemáticos, referentes às operações.
- Compreender e resolver situações que envolvam os sistemas de medidas (comprimento, massa, área e volume).
- Manejar o sistema monetário, no sentido de inteirar-se das situações que mensuram o valor das mercadorias, possibilidade
para discutir o valor do trabalho e meio para entender decisões de ordem econômica do país.
- Compreender o sistema de medidas da Informática (bit, bytes, megabytes, gigabytes ou terabytes).
- Contemplar as relações entre as medidas dos lados e as dos ângulos de um triângulo, relações essas desenvolvidas a partir
da necessidade do homem de determinar, por exemplo, distâncias inacessíveis.
- Compreender os conceitos da geometria plana: ponto, reta e plano; paralelismo e perpendicularismo; estrutura e dimensões
das figuras geométricas planas e seus elementos fundamentais; cálculos geométricos: área e perímetro, diferentes unidade de medida e
suas conversões; representação cartesiana e confecção de gráficos.
- Conhecer a nomenclatura, estrutura e dimensões dos sólidos geométricos e cálculos de medidas de arestas, área das
faces, área total e volume de prismas retangulares (paralelepípedo e cubo) e prismas triangulares (base triângulo retângulo), incluindo
conversões.
- Adquirir noções de geometria analítica, utilizando o sistema cartesiano.
- Adquirir noções de geometrias não-euclidianas: geometria projetiva (pontos de fuga e linhas do horizonte); geometria
topológica (conceitos de interior, exterior, fronteira, vizinhança, conexidade, curvas e conjuntos abertos e fechados) e noção de
geometria dos fractais.
- Elaborar o conceito de relação de dependência entre duas grandezas, conceito de função, relações entre variável
independente e dependente.
- Compreender a estreita relação entre funções com a álgebra, para a solução de problemas que envolvem números não
conhecidos.
- Representação gráfica das funções afim e quadrática.
- Conhecer fundamentos básicos de Matemática que lhe permitam ler e interpretar tabelas e gráficos, dados estatísticos,
ocorrência de eventos em um universo de possibilidades.
- Aplicar e resolver situações que envolvam porcentagem e juros simples.
Conteúdos
Série Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
5ª
Números e álgebra
Sistemas de numeração Romanos, hindus, maias
Números naturais Par ou ímpar, maior ou menor, antecessor e sucessor
Múltiplos e divisores divisibilidade, números primos, decomposição em fatores primos, divisores, múltiplos, mdc, mmc
Potenciação e radiciação Conceitos, expressões aritméticas com potências, as propriedades da potenciação e cálculo de raiz quadrada.
Números fracionários Conceitos, tipos, fração equivalente, simplificação, comparação de fração, redução de fração ao mesmo denominador
Números decimais Fração decimal, comparação de números decimais, taxas porcentuais, propriedades, transformação de números decimais em frações decimais e vice-versa
Grandezas e medidas
Medidas de comprimento Medidas de comprimento de hoje, unidade padrão de comprimento, múltiplos e submúltiplos, mudanças de unidade
Medida de massa Medidas de massa de hoje, unidade padrão de massa, múltiplos e submúltiplos, mudanças de unidade
Medidas de área Medidas de área de hoje, unidade padrão de área, múltiplos e submúltiplos, mudanças de unidade, unidades agrárias
Medidas de volume Medidas de volume de hoje, unidade padrão de volume, múltiplos e submúltiplos, mudanças de unidade
Medidas de tempo Unidade padrão de tempo, transformação de uma unidade de tempo em outra
Medidas de ângulos Conceitos, reconhecer ângulos retos, agudos e obtusos, ângulos formados por retas
Sistema monetário Relacionar a evolução do sistema monetário brasileiro com os demais sistemas mundiais
Geometrias Geometria plana Reconhecer e representar: ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta, determinar
perímetro e área de figuras planas, classificação de polígonos, curvas
Geometria Espacial Através do estudo dos polígonos abordar os sólidos geométricos,aprofundando o estudo do cubo e do paralelepípedo retângulo
Tratamento da informação
Dados, tabelas e gráficos Ler e interpretar tabelas e os diferentes tipos de gráficos, levantamento de dados sobre educação ambiental, violência na escola, história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, prevenção ao uso indevido de drogas e sexualidade
Porcentagem Resolver situações problemas que envolvam porcentagem
Série Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
6ª
Números e álgebra
Números inteiros Comparação, ordenação, representação na reta numérica e operações com números inteiros
Números racionais Representação geométrica e operações com números racionais, diversidade cultural paranaense (receitas)
Equação e inequação do 1º grau
Expressões contendo letras, valor numérico de uma expressão, monômios e polinômios, raiz de uma equação, problemas envolvendo incógnitas, desigualdades, propriedades de uma desigualdade e resolução de uma inequação.
Razão e proporção Razão como comparação entre duas grandezas, proporção como igualdade entre duas razões, números direta e inversamente proporcionais, grandezas direta e inversamente proporcionais e a correspondência entre elas
Regra de três Regra de três simples e composta
Grandezas e medidas
Medidas de temperatura Medidas de temperatura de hoje, unidade padrão de temperatura (abordado juntamente com números inteiros)
Ângulos Definição, medidas de ângulos, operações envolvendo ângulos, bissetriz, complementar, suplementar, classificação, construção de ângulos
Geometrias
Geometria Plana posição relativa de duas retas, áreas de figuras planas
Geometria Espacial Construção de sólidos geométricos a partir de figuras planas, identificação das diferenças entre os sólidos geométricos
Geometria não Euclidiana Noções topológicas através do conceito de interior e exterior, fronteira, vizinhança, curvas abertas e fechadas
Tratamento da informação
Pesquisa e estatística Ler e interpretar tabelas e os diferentes tipos de gráficos, levantamento de dados sobre educação ambiental, violência na escola, história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, prevenção ao uso indevido de drogas e sexualidade
Média aritmética Cálculo da média aritmética simples e ponderada Moda e mediana Definição e cálculo de moda e mediana
Juros simples Cálculo de juros, taxas, capital e tempo de aplicação de um investimento, educação fiscal
Série Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
7ª
Números e álgebra
Números irracionais Números naturais, inteiros, racionais e reais e sua representação na reta numérica, notação científica e sua aplicação, raiz quadrada exata e aproximada de números racionais,definição e compreensão de números irracionais, em especial o número pi
Sistemas de equações do 1º grau
Resolução de sistemas de equações do 1º grau pelos métodos da adição e substituição, interpretação geométrica de sistemas de equações do 1º grau, classificação de sistemas
Potências Potência de base real e expoente inteiro, propriedades de potências, potência de base 10
Monômios e polinômios Expressões contendo letras, valor numérico de uma expressão, monômios e polinômios, operações com monômios e polinômios
Produtos notáveis Quadrado da soma e da diferença de dois termos, produto da soma pela diferença, fatoração de polinômios
Grandezas e medidas
Medida de comprimento Comprimento da circunferência e círculo
Medida de área Cálculo de área de circunferência e círculo e polígonos
Medidas de ângulos Congruência de ângulos, bissetriz de um ângulo, posição relativa entre retas e ângulos opostos pelo vértice
Geometrias
Geometria plana
Quadriláteros: perímetro, côncavo e convexo, notáveis Triângulos: classificação quanto aos lados e ângulos, desigualdade triangular, casos de congruência, mediana, baricentro, bissetriz, incentro, altura, ortocentro, mediatriz e circuncentro
Geometria espacial Cálculo de superfície e volume de poliedros por meio de fórmulas Geometria Analítica Sistema de coordenadas cartesianas e pares ordenados
Geometria não Euclidiana Visualização, manipulação e construção de fractais
Tratamento da informação
Gráfico e informação Ler e interpretar tabelas e os diferentes tipos de gráficos, levantamento de dados sobre educação ambiental, violência na escola, história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, prevenção ao uso indevido de drogas e sexualidade
População e amostra Definir e explorar o conceito de população e amostra
Série Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
8ª
Números e álgebra
Números reais Potências: propriedades e potência de expoente inteiro
Propriedades dos radicais Raiz n-ésima de um número real, relação entre potências e raízes, operações com radicais
Equação do 2º grau Equações literais, resolução de equações por soma e produto das raízes e pela fórmula de Bhaskara
Teorema de Pitágoras Elementos de um triângulo retângulo, aplicações do Teorema de Pitágoras Equações irracionais Identificação e resolução de equações irracionais Equações biquadradas Resolução de equações biquadradas Regra de três composta Utilização de regra de três composta na resolução de situações problemas
Grandezas e medidas
Medidas de temperatura Medidas de temperatura de hoje, unidade padrão de temperatura, diferenças entre as escalas termométricas
Relações métricas no triângulo retângulo
Elementos, semelhanças e relações métricas no triângulo retângulo, diagonal do quadrado e altura de um triângulo eqüilátero
Trigonometria no triângulo retângulo
Razões trigonométricas, relações em triângulos retângulos semelhantes e relações entre as razões trigonométricas, seno, cosseno e tangente de 30°, 45°, 60°
Medidas de velocidade Compreensão entre as unidades de medidas de movimento
Noção intuitiva de função afim
Noção de função, proporcionalidade, função crescente e decrescente, significado dos coeficientes a e b, representar graficamente uma função do 1º grau
Noção intuitiva de função quadrática Vértice e raízes da parábola, representar graficamente uma função do 2º grau
Geometrias
Geometria plana Semelhança e comparação de triângulos, razão e propriedades de semelhança, área de figuras planas, polígonos regulares, comprimento da circunferência e do arco, área do círculo e suas partes, Teorema de Tales
Geometria espacial Cálculo da superfície e volume de poliedros Geometria analítica Sistema de coordenadas cartesianas e pares ordenados
Geometria não Euclidiana Análise e discussão dos fractais
Tratamento da informação
Noções de análise combinatória Resolução de problemas de contagem, princípio fundamental da contagem
Noções de probabilidade Resolução de problemas envolvendo probabilidade
Estatística Noções de estatística, tipos de variáveis, amostra, medidas de dispersão Juros compostos Situações problemas envolvendo juros compostos, sistema monetário
Metodologia da Disciplina
Os conteúdos estruturantes se articulam entre si e e com os conteúdos específicos em relações de interdependências que
enriquecem o processo pedagógico.
Os procedimentos metodológicos devem propiciar a apropriação de conhecimentos matemáticos que expressem articulações
entre os conteúdos específicos do mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos de conteúdos estruturantes diferentes,
de forma que suas significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas.
Os conteúdos específicos articulam-se entre si e os conteúdos estruturantes transitam em outros conteúdos estruturantes, de
modo que nenhum deles deve ser abordado isoladamente.
Os conteúdos propostos nestas diretrizes dever ser abordados por meio de tendências metodológicas da Educação
matemática que fundamentam a prática docente, das quais destacamos: resolução de problemas; modelagem matemática; uso de
mídias tecnológicas; etnomatemática; história da matemática; investigações matemáticas;
A seguir, considerações sobre as tendências metodológicas que compõem o campo de estudo da Educação Matemática, as
quais têm grau de importância similar entre si e complementam-se umas às outras.
- Resolução de problemas
Um dos desafios da Matemática é a abordagem de conteúdos para a resolução de problemas. Nesta metodologia o
estudante tem oportunidade de aplicar conhecimentos matemáticos adquiridos em novas situações, de modo a resolver a questão
proposta.
O professor deve fazer uso de práticas metodológicas para a resolução de problemas, tornando as aulas mais dinâmicas e
não restringe o ensino de Matemática a modelos clássicos, como exposição oral e resolução de exercícios. A resolução de problemas
possibilita compreender os argumentos matemáticos e ajuda a vê-los como um conhecimento passível de ser apreendido pelos sujeitos
de ensino e aprendizagem.
Resolução de exercícios e resolução de problemas são metodologias diferentes. Na resolução de exercícios os estudantes
dispõem de mecanismos que os levam, de forma imediata, à solução, na resolução de problemas isto não ocorre, pois, muitas vezes, é
preciso levantar hipóteses e testá-las. Desta forma, uma mesma situação pode ser um exercício para alguns e um problema para
outros, a depender dos seus conhecimentos prévios.
- Etnomatemática
A etnomatemática surgiu em meados da década de 1970 e tem como papel reconhecer e registrar questões de relevância social
que produzem o conhecimento matemático. Essa tendência leva em consideração que não existe um único, mas vários e distintos
conhecimentos e nenhum é menos importante que outro. As manifestações matemáticas são percebidas por meio de diferentes teorias
e práticas, das mais diversas áreas que emergem dos ambientes culturais.
Através desta metodologia, busca-se uma organização da sociedade que permite o exercício da crítica e a análise da
realidade.É uma importante fonte de investigação da Educação Matemática, por meio de um ensino que valoriza a história dos
estudantes pelo reconhecimento e respeito de suas raízes culturais, considerando aspectos como “memória cultural, códigos, símbolos,
mitos e até maneiras específicas de raciocinar e inferir.”
Considerando o aspecto cognitivo, saber que o aluno é capaz de reunir situações novas com experiências anteriores,
adaptando essas às novas circunstâncias e ampliando seus afazeres e saberes.
O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com essa questão maior – o ambiente do indivíduo e suas
menifestações culturais e relações de produção e trabalho.
- Modelagem Matemática
A modelagem matemática tem como pressuposto a problematização de situações do cotidiano. Ao mesmo tempo em que
propõe a valorização do aluno no contexto social, procura levantar problemas que sugerem questionamentos sobre situações de vida.
Por meio da modelagem matemática, fenômenos diários, sejam eles físicos, biológicos e sociais constituem elementos para
análises críticas e compreensões diversas do mundo, assim sendo, “a modelagem matemática consiste na arte de transportar
problemas reais com os problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real.
- Mídias tecnológicas
As ferramentas tecnológicas são interfaces importantes no desenvolvimento da Educação Matemática. Abordar atividades
matemáticas com os recursos tecnológicos enfatiza um aspecto fundamental da disciplina, que é a experimentação. (BORBA;
PENTEADO,2001).
- História da Matemática
A abordagem histórica deve vincular as descobertas matemáticas aos fatos sociais e políticos às circunstâncias históricas e
às correntes filosóficas que determinaram o pensamento e influenciaram o avanço científico de cada época.
A História deve ser o fio condutor que direciona as explicações dadas aos porquês da Matemática. Assim, pode promover
uma aprendizagem significativa, pois propicia ao estudante entender que o conhecimento matemático é construído historicamente a
partir de situações concretas e necessidades reais. ( MIGUEL E MIORIM, 2004 ).
- Investigações Matemáticas
A prática pedagógica de investigação matemática tem sido recomendada por diversos estudiosos como forma de contribuir
para uma melhor compreensão da matemática.
Uma investigação é um problema em aberto e por isso, as coisas acontecem de forma diferente do que na resolução de
problemas e exercícios. O aluno é chamado a agir como um matemático, porque formula conjecturas a respeito do que está sendo
investigado.
Dessa forma, o ensino de matemática em nossa escola atenderá aos seguintes pressupostos:
• Os conteúdos matemáticos serão abordados, de forma a estabelecer inter-relações com os conhecimentos do aluno, de
modo que ele possa relacionar os conhecimentos sistematizados, construídos historicamente na Matemática com
situações da realidade. O trabalho com os alunos será feito partindo de experiências já adquiridos, para ampliação e
formulação de novos conceitos.
• Como a resolução de problemas é uma habilidade que deve ser desenvolvida nos estudantes, esta estratégia estará
permeando todos os conteúdos abordados. Não se pode garantir que um estudante que saiba os conceitos matemáticos
e as quatro operações é um bom resolvedor de problemas. Para isso, ele deve ter a habilidade de utilizar os dados do
problema e chegar às conclusões necessárias.
• A exposição de conteúdos será realizada de forma dialogada e interrogada, a fim de promover a motivação e a ampliação
das idéias.
• O trabalho em grupo, em sala-de-aula, também oportunizará discussão acerca dos problemas propostos, bem como a
reflexão a respeito do pensamento do outro, para aprimoramento e construção de idéias próprias.
• Além da resolução de exercícios em sala, os alunos também deverão desenvolver atividades de resolução como
atividades domiciliares.
É importante observar que as tendências citadas nessa proposta estarão permeando todo o trabalho docente, de forma
articulada e de acordo com as particularidades de cada conteúdo.
Avaliação da Disciplina
A avaliação deve se dar ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que
abram espaço para interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse
conteúdo e a compreensão alcançada por ele.
Para que isso aconteça, é preciso que haja diálogo entre professor e alunos na tomada de decisões, no estabelecimento dos
critérios de avaliação, na definição da função da avaliação e nas posteriores intervenções, quando necessárias.
A função da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender, melhorar e refletir sobre seu próprio
trabalho, bem como fornecer dados sobre as reais dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p.15)
No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação sistemática para diagnosticar as dificuldades
dos alunos e criar oportunidades diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem incluir
manifestações escritas, orais e de demonstração.
O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-la com os
novos conhecimentos abordados nas aulas de matemática. Assim, será então possível que as práticas avaliativas sejam baseadas
numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.
A recuperação não deve servir para recuperar notas e sim conceitos, levando o aluno a reaprender.
Na recuperação, o professor deve retomar o conteúdo da avaliação (o que é significativo e o que o aluno aprendeu) e intervir
após todo e qualquer momento da avaliação. Para tanto, poderá ser utilizado como ponto de partida o instrumento utilizado para
proceder à verificação.
Na recuperação, o aluno deve reconhecer suas necessidades e ter consciência da importância de seu compromisso com os
objetivos em vista, contribuir para que a avaliação seja um instrumento de medida de sua evolução no processo de aquisição de
conhecimento, tornar-se responsável e interessado pelo que deve aprender.
Após a retomada do conteúdo não apreendido, será proporcionada aos alunos outra oportunidade de avaliação por meio de
prova oral ou escrita, debates, etc; tendo estes o mesmo valor que a verificação anterior, sendo considerado o melhor desempenho.
Referência Bibliográfica IEZZI, Gelson. et alli . Matemática e realidade. 5ª série. 5. ed. São Paulo: Atual, 2005. ______. Matemática e realidade. 6ª série. 5. ed. São Paulo: Atual, 2005. ______. Matemática e realidade. 7ª série. 5. ed. São Paulo: Atual, 2005. ______. Matemática e realidade. 8ª série. 5. ed. São Paulo: Atual, 2005. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Matemática para as série s finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio . Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2007. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Conteúdos Básicos das Disciplinas Curriculares (documento preliminar), 2008. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56. Acessado em julho de 2008.
PARANÁ. Proposta Pedagógica Curricular. In: Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Prof°. Malvino de Oliveira, de z. 2006.