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PROJETOS BÁSICOS DE PCH’s EVERSON BATISTA [email protected]

PROJETOS BÁSICOS DE PCH’s · PDF filemecânicos auxiliares definidos em cada projeto. • Ponte rolante ; • Sala para o centro de operação da PCH. • Estabilidade da estrutura

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PROJETOS BÁSICOS DE PCH’s

EVERSON BATISTA

[email protected]

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DEFINIÇÃO DE PCH

Pequena Central Hidrelétrica(PCH)

É toda Usina Hidrelétrica de pequena porte cuja a capacidade instalada seja superior a 1 MW e menor que 30 MW.

Além disso a área do reservatório deve ser menor que 3 km².

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TIPO

• A fio d’água;

• Reservatório;

– Regularização Diária;

– Regularização Mensal;

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ETAPAS PARA CONSTRUÇÃO DE PCH’s

Fonte: Diretrizes para Elaboração de Projetos Básicos de PCH – Eletrobrás,2000.

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PROJETO BÁSICO

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FLUXOGRAMA

Fonte: Diretrizes para Elaboração de Projetos Básicos de PCH – Eletrobrás,2000.

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LEVANTAMENTO DE CAMPO

• Topografia

• Geológicos e Geotécnicos

• Hidrológicos

• Ambientais

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TOPOGAFRIA

• Determinação da queda natural no local;

• Planialtimétricos das áreas de implantação das estruturas previstas;

• Planialtimétricos das áreas de empréstimo de solo, jazidas de areia e cascalho e pedreiras;

• Nivelamento da linha d’água do reservatório;

• Cadastro jurídico das propriedades atingidas;

• Levantamento das propriedades atingidas para efeito de subdivisão e averbação legal.

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GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS

• Investigar as condições das fundações e ombreiras na região das estruturas componentes do aproveitamento, bem como das encostas na vizinhança da obra;

• Pesquisar e caracterizar as áreas de empréstimo de solo, jazidas de areia e cascalho mais próximas do sítio do empreendimento;

• Locais prováveis para lançamento de bota-fora, instalação de canteiro e alojamento de operários.

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HIDROLÓGICOS

• Instalação da Estação Fluviométrica no Canal de Fuga

• Seção de Medição de Vazão/Topobatimetrias

• Medição da Vazão

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AMBIENTAIS

• Levantados todos os dados e informações sobre as características técnicas então disponíveis sobre o empreendimento, abrangendo um arranjo preliminar das obras, a prefixação do Nível d’Água Máximo Normal de Operação e a conseqüente área de inundação relativa ao reservatório a ser criado.

• Com as plantas preliminares e os mapas com a delimitação do reservatório, deverá ser feito um reconhecimento de campo. Anotações de aspectos importantes da região, como a população e as benfeitorias a serem diretamente afetadas, o grau de conservação dos ecossistemas ,a infra-estrutura existente e o zoneamento regional, com a definição das áreas rurais, urbanas, residenciais, industriais, de expansão, etc.

• De forma associada com os estudos de engenharia, deverão ser também levantados dados sobre hidrologia, climatologia, geologia, recursos minerais e usos múltiplos atuais e previstos (se existirem) dos recursos hídricos disponíveis.

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ESTUDOS BÁSICOS

• Topografia

• Geológicos e Geotécnicos

• Hidrológicos

• Ambientais

• Arranjo e tipo das estruturas

• Custos

• Energéticos

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TOPOGRAFIA

• A elaboração da base cartográfica em escala adequada ao desenvolvimento do projeto;

• A determinação da queda bruta disponível no local;

• O levantamento do perfil do rio no trecho de interesse;

• O levantamento da curva cota x área e da curva cota x volume do reservatório, se for necessário;

• Locação das estruturas;

• Locação dos furos de sondagem;

• Locação do reservatório.

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GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS

• Definição dos projetos de escavação e tratamento das fundações;

• Caracterização completa dos materiais naturais de construção disponíveis nas jazidas mais próximas do sítio do empreendimento;

• Sondagens.

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HIDROLÓGICOS • Área de drenagem;

• Perímetro;

• Forma da bacia;

• Densidade de drenagem;

• Declividade do rio;

• Tempo de concentração;

• Curva-chave;

• Séries de vazões médias mensais;

• Curvas de duração/permanência;

• Estudos de vazões extremas;

• Vazões mínimas;

• Avaliação sedimentológica.

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HIDROLÓGICOS

Tabela 6.3.1 – Desvio do Rio durante a Construção

Tempo de Recorrência

(T – anos)

Duração da Obra

( n – anos)

Risco

(r - %)

Caso

10 1 10 Geral

20 2 10 Geral

25 1 4 Perigo de danos sérios a jusante

50 2 4 Perigo de danos sérios a jusante

Tabela 6.3.2 – Projeto das Estruturas EXTRAVASORAS

Tempo de recorrência

(T – anos)

Vida Útil da Usina

( n – anos)

Risco

(r - %)

Caso

500 50 9,5 Geral

1.000 50 4,9 Perigo de sérios danos materiais a jusante

10.000 50 0,5 Perigo de danos humanos a jusante.

Fonte: Diretrizes para Elaboração de Projetos Básicos de PCH – Eletrobrás,2000.

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AMBIENTAIS

• Introdução, caracterizando os tipos de estudos que devem ser realizados;

• Estudos Preliminares, com levantamentos e aná-lises a partir das quais se pode decidir pela continuação ou não do projeto;

• Levantamentos e Estudos, em nível de relatórios simplificados ou em nível de EIA (Estudo de Impacto Ambiental), a critério do órgão ambiental licenciador, conforme Resolução CONAMA 237/97;

• Custos Ambientais; • Legislação Aplicável incluindo o Processo de

Licenciamento;

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ARRANJOS E TIPOS DE ESTRUTURAS

• Locais com Queda Natural Localizada;

• Locais sem Queda Natural Localizada;

• Tipo de Barragem;

• Tipo de Vertedouro/Dissipação de Energia;

• Tipo de Circuito de Adução;

• Tipo de Casa de Força;

• Outras Estruturas.

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CUSTOS

• Cabe registrar que os custos unitários dos principais serviços das obras civis deverão ser levantados ou compostos em função da realidade local e das particularidades de cada aproveitamento. Os custos dos equipamentos deverão ser pesquisados, no mercado, através de consultas aos fabricantes.

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ESTUDOS ECONÔMICO-ENERGÉTICOS

• Parâmetros econômicos;

• Vida útil;

• Taxa de desconto;

• Definição da potência instalada;

• Dimensionamento das quedas;

• Tipo de turbina, quantidade;

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PROJETOS DAS OBRAS CIVIS E DOS EQUIPAMENTOS

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BARRAGEM

• A barragem é a estrutura que tem a função de represar a água, visando, com a elevação do nível d’água do rio, possibilitar a alimentação da tomada d’água. No caso de locais de baixa queda, a barragem tem também a função de criar o desnível necessário à produção da energia desejada.

• A prática atual em projetos de aproveitamentos hidrelétricos tem adotado, preferencialmente, os seguintes tipos de barragem:

- de terra, em seção homogênea em solo; - de enrocamento; - de concreto; • Estudos de Estabilidade.

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VERTEDOURO

• De forma geral, dependendo do porte da obra, nos projetos de PCH podem ser definidos três tipos básicos de solução para o extravasamento do excesso de água afluente ao local do aproveitamento:

- por um canal lateral, em cota elevada em relação ao leito natural do rio, com soleira vertedoura a jusante; - por sobre o próprio corpo da barragem, ao longo de toda a extensão da crista ou parte dela; - através da combinação dos tipos; • Vertedouro deverá ser dimensionado para descarregar a

vazão de projeto determinada segundo a metodologia apresentada anteriormente;

• Estudos de estabilidade.

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TOMADA D’ÁGUA

• A estrutura de tomada d’água deve ser localizada, sempre que possível, junto à margem do reservatório, ao longo de trechos retos. Nos trechos em curva, a tomada d’água deve ser posicionada do lado côncavo, pois os sedimentos transportados pelo escoamento, na maior parte, se depositam na parte convexa.

• A estrutura de tomada d’água será dimensionada considerando-se:

- vazão máxima de projeto; - velocidade máxima na grade da ordem de 1,0 m/s. • Estabilidade.

ESTRUTURA DE CAPTAÇÃO

LOCALIZAÇÃO

A

A

B

B

C

C

DD D

A - Locais recomendáveis.B - Locais inconvenientes, pois o material transportado pela corrente deposita-se na parte convexa, obstruindo a frente da tomada d'água.C - Locais inconvenientes, pois durante a época de águas altas a região recebe o impacto de materiais, que podem afetar as estruturas da tomada d'água.D - Áreas sujeitas à deposição de materiais transportados pela corrente.

fluxo

Fonte: Diretrizes para Elaboração de Projetos Básicos de PCH – Eletrobrás,2000.

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CANAL DE ADUÇÃO

• A escolha da seção típica mais adequada para o canal vai depender das condições topográficas e geológico-geotécnicas da ombreira em cada local onde o canal será implantado.

• Poderão ser adotados canais trapezoidais, em solo, ou retangulares, em rocha, com ou sem revestimento.

• Dimensionamento – Seção.

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TUBULAÇÃO DE ADUÇÃO EM BAIXA PRESSÃO

• Caso a alternativa de construção de um canal de adução em superfície livre não seja viável, deve-se utilizar uma tubulação em baixa pressão como meio de ligação entre a tomada d’água e a entrada do conduto forçado.

D Q kL

Ha

b

341 278 0 388

0 204

, ,

,

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TUNEL DE ADUÇÃO

• Essa opção, normalmente, será considerada nos seguintes casos:

- Quando a topografia for desfavorável à adução em canal ou

conduto de baixa pressão;

- Quando a rocha no trecho a ser atravessado pelo túnel se mostrar de boa qualidade, de baixa permeabilidade e sem suspeita de ocorrência de materiais erodíveis ou solúveis;

- Quando houver suficiente cobertura de rocha ao longo da diretriz prevista para o túnel;

• Seção.

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CÂMARA DE CARGA

• A câmara de carga é a estrutura, posicionada entre o canal de adução e o conduto forçado, destinada a:

- promover a transição entre o escoamento a superfície livre, no canal de adução, e o escoamento sob pressão no conduto forçado; - aliviar o golpe de aríete que se processa no conduto forçado quando ocorre o fechamento brusco do dispositivo de controle de vazões turbinadas; e - fornecer água ao conduto forçado quando ocorre uma abertura brusca desse mesmo dispositivo, até que se estabeleça, no canal de adução, o regime permanente de escoamento.

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CHAMINÉ DE EQUILIBRIO

• É um reservatório de eixo vertical, posicionado entre a tubulação de baixa pressão e o conduto forçado.

• Amortecer as variações de pressão, que se propagam pelo conduto forçado, golpe de aríete, decorrente do fechamento rápido da turbina; e

• Armazenar água para fornecer ao conduto forçado o fluxo inicial provocado pela nova abertura da turbina, até que se estabeleça o regime contínuo.

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CONDUTO FORÇADO

• Determinação do Diâmetro Econômico

• Blocos de Apoio e de Ancoragem

7

3

127b

eH

QD H H ht b s h Hs b 0 2, H Ht b12,

DQ

He

t

123 7

3

7,

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CASA DE FORÇA

• Casa de força do tipo “exterior e abrigada”. Cabe registrar que uma casa de força subterrânea não é, normalmente, compatível com o porte de uma PCH

• O arranjo típico condicionado pelo tipo da turbina e do gerador

• Áreas destinadas aos equipamentos elétricos e mecânicos auxiliares definidos em cada projeto.

• Ponte rolante ;

• Sala para o centro de operação da PCH.

• Estabilidade da estrutura.

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CANAL DE FUGA

• A jusante do tubo de sucção,

• Vazão turbinada é restituída ao rio.

• O dimensionamento de sua geometria será sempre condicionado pelo tipo e dimensões da casa de força e pela distância entre a casa de força e o rio.

• O escoamento ao longo do canal, para a descarga máxima turbinada, deverá ser sempre laminar, com velocidade baixa (V < 2 m/s).

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PERDAS HIDRÁULICAS

• Perda na Aproximação

• Perda na Grade da Tomada d’Água

e1 - espessura ou diâmetro das barras;

e2 - espaçamento;

θ1 - inclinaçao da grade;

• Perda em Canais

• Perda em Conduto sob Pressão

h kV

gca ca

2

2

h ke

e

V

gg g

g

1

2

4 3

1

2

2

/

sen

h LxSa

h kV

ge e

2

2J K

V

Da

i

410

1 9

1 1

,

,

1,001,0 akca

TIPO DAS BARRAS (*)

Retangulares 5 2,42

Circulares 5 1,79

e b1 / kg

Aço (*) 0,32

Cimento-amianto 0,34

Concreto armado 0,38

Entrada Atrito

a)

b)

c)

d)

saliente

interno

Ke=0,78

boca em

campânula

Ke=0,04

aresta viva

Ke=0,50

aresta

ligeiramente

arredondada

Ke=0,23

PERDA DE CARGA NA ENTRADA DA TUBULAÇÃO

TIPOS DE BOCA

ka

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PERDAS HIDRÁULICAS

• Perda em Conduto sob Pressão

• Refazer cálculos de Potência Instalada.

ÂNGULO DE DEFLEXÃO

< 10o 0

10o a 15o 0,03

15o a 30o 0,06

30o a 45o 0,09

> 45o 0,13

kc

h kV

gc c

2

2

Curvas

h kV

gr r

2

2

Reduções Cônicas

010,0005,0 akr

h kV

gb b

2

2

Bifurcações = 1,20 = 0,25

kb

kb

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EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOS

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TURBINAS HIDRÁULICAS

• As turbinas hidráulicas utilizadas nas PCH devem ser escolhidas de modo a se obter facilidade de operação e de manutenção, dando-se grande importância à sua robustez e confiabilidade, pois a tendência é de que a usina seja operada no modo não assistido.

• Na escolha da turbina, deve-se analisar, além dos parâmetros técnicos e do seu preço, a capacidade de imediato atendimento, em caso de problemas durante o funcionamento, e a disponibilidade para fornecimento de peças sobressalentes, por parte do fabricante.

• A escolha da velocidade de rotação da turbina depende da potência nominal, da altura de queda, do tipo de turbina e do tipo de gerador.

• Volante de Inércia Auxilio na regulação de velocidade.

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TURBINAS HIDRÁULICAS

1,00

10,00

100,00

1000,00

,100 1,00 10,00 100,00

ESCOLHA DE TURBINA

BULBO COM MULTIPLICADOR FRANCIS PELTON KAPLAN S FRANCIS CAIXA ABERTA POTÊNCIA

500

1000

5000

12500

Vazão em m³/s

Fonte: Diretrizes para Elaboração de Projetos Básicos de PCH – Eletrobrás,2000.

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EQUIPAMENTOS HIDROMECÂNICOS

• COMPORTAS

• GRADES

• VÁLVULA DE SEGURANÇA - Falha sistema de controle da turbina;

- Manutenção;

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EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO

• PONTE ROLANTE E TALHA

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GERADORES

• Determinação da Potência Nominal

O rendimento do gerador deve ser obtido junto ao fabricante do equipamento. Na falta de informações, podem ser utilizados os seguintes valores: - 96% para geradores até 1 MVA; - 97% para geradores até 10 MVA; - 98% para geradores até 30 MVA. O fator de potência deve ser definido em função das necessidades do sistema elétrico ao qual o gerador será ligado. • Sistema de Resfriamento • Proteção contra Sobretensões • Estimativa do Peso • Tensão de Geração

P PG T

G

cos

Tensão do Gerador Potência do Gerador

220/380 ou 480 V Até 2 MVA

2300 V Até 3 MVA

4160 V Até 5 MVA

6900 V Até 15 MVA

13800 V Acima de 10 MVA

Fonte: Diretrizes para Elaboração de Projetos Básicos de PCH – Eletrobrás,2000.

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SISTEMA DE PROTEÇÃO

• A escolha de um sistema de proteção para os equipamentos elétricos constituintes de uma PCH envolve aspectos operacionais, econômicos, de segurança física e pessoal, que devem ser analisados caso a caso.

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SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE

• Definição do sistema de supervisão e controle de uma PCH é essencialmente uma decisão econômica.

• Operação convencional, por meio de operadores ou a automação ou semi-automação da usina.

• No atual contexto tecnológico e econômico, a semi-automação ou automação das instalações das usinas apresenta as seguintes vantagens:

- Redução dos custos operacionais - Ganhos de qualidade sobre o processo - Melhor utilização do pessoal - Maior agilidade operativa - Melhor utilização dos recursos disponíveis - Melhor produtividade

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SISTEMAS AUXILIARES ELÉTRICOS

• Serviços Auxiliares - Corrente Alternada

• Serviços Auxiliares - Corrente Contínua

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SUBESTAÇÃO

• As subestações para pequenas centrais hidrelétricas podem ser instaladas dentro da casa de força ou ao tempo.

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INTERLIGAÇÃO GERADOR – TRANSFORMADOR

• A interligação entre o gerador e o transformador, normalmente instalado fora da Casa de Força, pode ser feita por meio de barramento ou cabos isolados.

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ATERRAMENTO

• Deve ser previsto um sistema de aterramento de todas as instalações da usina e respectiva subestação para a segurança do pessoal e dos equipamentos, atendendo aos seguintes requisitos:

- assegurar um trajeto de baixa resistência às correntes de curto-circuito à terra, de modo a permitir uma rápida e consistente operação das proteções; - proporcionar um caminho de escoamento para terra adequado aos dispositivos de proteção contra descargas atmosféricas; - assegurar um retorno para terra para os geradores e transformadores ligados em estrela com neutro aterrado; - manter os potenciais de toque e de passo dentro de valores toleráveis. • Para o dimensionamento adequado do sistema de aterramento, os seguintes

dados básicos deverão ser levantados no início do projeto: - resistividade do solo e da água do rio no local do empreendimento; - corrente máxima de defeito à terra na barra de alta-tensão da usina e/ou da subestação da usina, considerando-se a expansão futura do sistema; - impedância dos condutores e cabos pára-raios e resistência de pé-de-torre das linhas de transmissão de alta tensão.

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LINHA DE TRANSMISSÃO

• A interligação da usina com o consumidor ou com um sistema elétrico existente é feita através da linha de transmissão.

• Para a linha de transmissão, devem ser definidas a tensão de transmissão e a seção nominal dos condutores, com base nos valores de potência a transmitir e comprimento da linha.

• A tensão de transmissão deverá ser definida através de um estudo de alternativas para interligação entre a usina e o ponto de interligação com o sistema que resulte na solução economicamente mais interessante.

• Para efeito dos estudos preliminares, a seção nominal dos condutores pode ser determinada utilizando os parâmetros elétricos da linha para a configuração escolhida.

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SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES

• A definição do sistema de telecomunicações deve ser feita considerando-se as necessidades em função do modo de operação da usina; se assistida ou desassistida, telecomandada ou apenas telesupervisionada.

• A utilização de uma central telefônica digital atende às necessidades de comunicação por voz e funções limitadas de transmissão de dados, para alarme remoto através de discagem automática. Para esta alternativa, pode ser usada uma linha telefônica privada ou alugada uma linha da Companhia Telefônica local.

• A utilização de uma linha telefônica, constituída por condutores metálicos, na área de uma central hidrelétrica, requer proteção especial para o equipamento e para as pessoas, contra a elevação de potencial de terra sob as condições de curto–circuito e descargas atmosféricas que ocorrem na linha de transmissão.

• O Sistema de Ondas Portadoras sobre as Linhas de Alta Tensão (OPLAT) tem sido muito utilizado para as finalidades de comunicação por voz, proteção de linha, telecomando e transmissão de dados. Quando a usina for interligada a um sistema elétrico que já utilize este sistema para proteção de linha na tensão da linha de interligação, sua utilização, assim como a utilização de um sistema de proteção de linha com o mesmo princípio do adotado para a outra extremidade, torna-se necessária.

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PLANEJAMENTO DA CONSTRUÇÃO E MONTAGEM

• Desvio do rio e a sequência construtiva;

• Implantação do canteiro e do acampamento;

• Esquemas de montagem;

• Estradas de acesso.

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OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

OPERAÇÃO DAS USINAS HIDRELÉTRICAS • Operação de qualquer usina hidrelétrica deve ser realizada obedecendo-se, rigorosamente, às

regras operativas constantes dos manuais elaborados especificamente . • Deve ser feito o acompanhamento ambiental das condições do reservatório, com vistas a

renovação da Licença de Operação (LO) a cada 5 a 10 anos. • Obras civis da usina, de uma maneira geral, deve-se destacar a necessidade de que sejam

respeitadas as regras de operação do vertedouro, se o mesmo possuir comportas. • Equipamentos, devem ser observadas as regras de operação e de manutenção, com vistas às

garantias, constantes dos manuais fornecidos pelos fabricantes.

MANUTENÇÃO DAS USINAS HIDRELÉTRICAS • A manutenção programada das obras e equipamentos de qualquer usina hidrelétrica é

fundamental, com vistas a garantir, além do desempenho, a segurança do empreendimento. • Os serviços de inspeção e manutenção são realizados, periodicamente, segundo “check-lists”

padronizados. A periodicidade varia, para cada obra e equipamento da usina, em função da idade da usina e de critérios e normas específicos, que variam em função da cultura de cada proprietário.

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CUSTOS

• Orçamento Padrão da Eletrobrás(OPE).

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ESTUDOS AMBIENTAIS

Fonte: Diretrizes para Elaboração de Projetos Básicos de PCH – Eletrobrás,2000.

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RELATÓRIO FINAL DO PROJETO BÁSICO

1 - APRESENTAÇÃO

2 - INTRODUÇÃO

2.1 - Objetivo

2.2 - Histórico

2.3 - Estudos Anteriores

2.4 - Características Principais

3 - SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

4 - LEVANTAMENTOS COMPLEMENTARES E ESTUDOS BÁSICOS

4.1 - Aerofotogramétricos e Topobatimétricos

4.2 - Hidrometeorológicos

4.3 - Hidráulicos

4.4 - Geológicos, Geotécnicos e de Materiais de Construção

4.5 - Ambientais

4.6 - Estudos Energéticos

4.7 - Integração da Usina ao Sistema de Transmissão

4.8 - Custos

5 - ESTUDOS DE ALTERNATIVAS

5.1 - Estudos de Eixos

5.2 - Arranjos para o Eixo Selecionado

5.3 - Pré-Dimensionamento das Obras Civis e dos

Equipamentos

5.4 - Seleção da Alternativa

6 - DETALHAMENTO DO PROJETO

6.1 - Arranjo Geral do Projeto

6.2 - Desvio do Rio

6.3 - Barragens (Diques)

6.4 - Vertedouro

6.5 - Tomada d’Água e Circuito Hidráulico de Adução

6.6 - Casa de Força e Canal de Fuga

6.7 - Equipamentos e Sistemas Eletromecânicos

6.8 - Subestação e Linha de Transmissão

6.9 - Obras Acessórias (se houver)

7 - ESTUDOS AMBIENTAIS

8 - INFRA-ESTRUTURA E LOGÍSTICA

9 - PLANEJAMENTO DA CONSTRUÇÃO E CRONOGRAMA FÍSICO

10 - ORÇAMENTO PADRÃO ELETROBRÁS

11 - FICHA TÉCNICA

12 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

DESENHOS

CHECK-LIST

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