Prova 10

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  • ENGENHEIRO(A) DE MEIO AMBIENTE JNIOR1

    LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUES ABAIXO.01 - O candidato recebeu do fiscal o seguinte material:

    a) este CADERNO DE QUESTES, com o enunciado das 70 (setenta) questes objetivas, sem repetio ou falha, com a seguinte distribuio:

    CONHECIMENTOS BSICOS CONHECIMENTOS ESPECFICOSLNGUA

    PORTUGUESA LNGUA INGLESA Bloco 1 Bloco 2 Bloco 3

    Questes Pontuao Questes Pontuao Questes Pontuao Questes Pontuao Questes Pontuao1 a 10 1,0 cada 11 a 20 1,0 cada 21 a 40 1,0 cada 41 a 55 1,0 cada 56 a 70 1,0 cada

    b) CARTO-RESPOSTA destinado s respostas das questes objetivas formuladas nas provas.

    02 - O candidato deve verificar se este material est em ordem e se o seu nome e nmero de inscrio conferem com os que aparecem no CARTO-RESPOSTA. Caso no esteja nessas condies, o fato deve ser IMEDIATAMENTE notificado ao fiscal.

    03 - Aps a conferncia, o candidato dever assinar, no espao prprio do CARTO-RESPOSTA, com caneta esferogrfica de tinta preta, fabricada em material transparente.

    04 - No CARTO-RESPOSTA, a marcao das letras correspondentes s respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao compreendido pelos crculos, com caneta esferogrfica de tinta preta, fabricada em material transparente, de forma contnua e densa. A leitura tica do CARTO-RESPOSTA sensvel a marcas escuras, portanto, os campos de marcao devem ser preenchidos completamente, sem deixar claros.

    Exemplo:

    05 - O candidato deve ter muito cuidado com o CARTO-RESPOSTA, para no o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTO-RESPOSTA SOMENTE poder ser substitudo se, no ato da entrega ao candidato, j estiver danificado em suas margens superior e/ou inferior - DELIMITADOR DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA TICA.

    06 - Para cada uma das questes objetivas, so apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); s uma responde adequadamente ao quesito proposto. O candidato s deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcao em mais de uma alternativa anula a questo, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.

    07 - As questes objetivas so identificadas pelo nmero que se situa acima de seu enunciado.

    08 - SER ELIMINADO deste Processo Seletivo Pblico o candidato que:a) se utilizar, durante a realizao das provas, de aparelhos sonoros, fonogrficos, de comunicao ou de registro, ele-

    trnicos ou no, tais como agendas, relgios no analgicos, notebook, transmissor de dados e mensagens, mquina fotogrfica, telefones celulares, pagers, microcomputadores portteis e/ou similares;

    b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA;c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTES e/ou o CARTO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido;d) no assinar a LISTA DE PRESENA e/ou o CARTO-RESPOSTA.Obs. O candidato s poder ausentar-se do recinto das provas aps 1 (uma) hora contada a partir do efetivo incio das

    mesmas. Por motivos de segurana, o candidato NO PODER LEVAR O CADERNO DE QUESTES, a qualquer momento.

    09 - O candidato deve reservar os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marca-es assinaladas no CADERNO DE QUESTES NO SERO LEVADOS EM CONTA.

    10 - O candidato deve, ao terminar as provas, entregar ao fiscal o CADERNO DE QUESTES e o CARTO-RESPOSTA e ASSINAR A LISTA DE PRESENA.

    11 - O TEMPO DISPONVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTES OBJETIVAS DE 4 (QUATRO) HORAS E 30 (TRINTA) MINUTOS, j includo o tempo para marcao do seu CARTO-RESPOSTA, findo o qual o candidato dever, obrigatoria-mente, entregar o CARTO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTES.

    12 - As questes e os gabaritos das Provas Objetivas sero divulgados no primeiro dia til aps sua realizao, no endereo eletrnico da FUNDAO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

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  • ENGENHEIRO(A) DE MEIO AMBIENTE JNIOR 2

    CONHECIMENTOS BSICOS

    LNGUA PORTUGUESA

    O futuro transumano

    Um mundo habitado por seres com habilidades sobre-humanas parece fico cientfica, mas essa poderia ser a viso que nossos antepassados longn-quos teriam de ns. Vive-se mais e com melhor qua-lidade que eles; cruzam-se grandes distncias em poucas horas e estabelece-se comunicao instan-tnea com pessoas do outro lado do planeta, s para citar alguns exemplos que deixariam nossos tatara-vs boquiabertos. O que esperar ento dos humanos do futuro?

    Uma das tendncias, segundo especialistas, a integrao da tecnologia a nossos corpos uma espcie de hibridizao. Seguindo o movimento que ocorreu ao longo do sculo 20, de miniaturizao dos artefatos tecnolgicos, estes ficariam to pequenos a ponto de serem incorporados a nosso organismo e conectados a nosso sistema nervoso. Com o avano dessa hibridizao, haveria uma escala de radicali-dade na adoo da tecnologia, com alguns indivdu-os optando por todas as modificaes possveis, e outros sendo mais contidos. Em um horizonte mais distante, nos questionaramos sobre qual o limite entre o natural e o artificial.

    provvel que o leitor j tenha usado algum tipo de melhoramento das capacidades cognitivas, ou seja, das habilidades de adquirir, processar, ar-mazenar e recuperar informao. Se j tomou caf para se manter acordado, usou o estimulante cafe-na, presente na bebida, para melhorar seu estado de alerta. Isso no parece particularmente contro-verso, assim como no o emprego de tcnicas mnemnicas para facilitar a memorizao de uma determinada informao. Nos ltimos anos, porm, novas modalidades de melhoramento cognitivo sur-giram, como o consumo de drogas que no se de-senvolveram para esse objetivo.

    Um dos principais problemas ticos associados a esse tipo de melhoramento que ele ampliaria a desigualdade social, criando uma elite superinteli-gente, rica e poderosa, alm de polarizar a sociedade entre os mais e os menos aptos. Entretanto, segun-do estudiosos, a tendncia que melhoramentos se tornem mais baratos com o tempo, sendo acessveis para todos. Se as pessoas puderem escolher quais melhoramentos adquirir, pouco provvel que se formem apenas dois grupos sociais distintos, sendo mais factvel que haja um contnuo de indivduos mo-dificados.

    O melhoramento fsico e cognitivo dos humanos por meio de novas tecnologias a principal bandeira

    do transumanismo. Esse movimento defende que a forma atual do ser humano no representa o fim do nosso desenvolvimento, mas sim uma fase relativa-mente precoce. Assim como usamos mtodos racio-nais para melhorar as condies sociais e o mundo externo, podemos utilizar essa mesma abordagem no nosso organismo, sem necessariamente nos limitar-mos a meios tradicionais, como educao e desen-volvimento cultural.

    J os opositores dos transumanistas, chamados de bioconservadores, alertam sobre os vrios proble-mas que tecnologias de melhoramento criaro para a sociedade, como a j citada polarizao e o aumento da desigualdade social.

    Alm do melhoramento fsico e cognitivo da hu-manidade, alguns transumanistas defendem a elimi-nao do sofrimento, tanto fsico quanto emocional. Sua inteno eliminar males como depresso e sn-drome do estresse ps-traumtico, para promover a sade mental e a felicidade. Apesar de ser um objeti-vo aparentemente nobre, esse tipo de alterao, mais do que melhoramentos fsicos, parece tocar na nossa essncia, naquilo que consideramos o cerne da hu-manidade. Uma questo central nessa discusso o que ser humano.

    FURTADO, F. O futuro transumano. Revista Cincia Hoje, n. 307, v. 52, set. 2013. Rio de Janeiro: Instituto Cincia Hoje. p. 18-23. Adaptado.

    1De acordo com o texto, o termo transumanismo refere--se a uma doutrina que defende a(A) aplicao de mtodos de manipulao gentica para

    criar uma elite superinteligente, rica e poderosa, estra-tificando a sociedade humana.

    (B) criao de artefatos tecnolgicos que permitam me-lhor qualidade de vida e comunicao instantnea com pessoas de lugares longnquos.

    (C) importncia de prolongar a vida humana, por meio de mtodos racionais que aperfeioem as condies so-ciais e o meio ambiente.

    (D) popularizao de novas metodologias de educao e desenvolvimento cultural capazes de promover a eli-minao da desigualdade social.

    (E) utilizao de tecnologias avanadas para superar as limitaes intelectuais, fsicas e psicolgicas do homem.

    2De acordo com o texto, um argumento utilizado para com-bater as teses do transumanismo a possibilidade de(A) aumento da desigualdade social (B) emprego de tcnicas mnemnicas(C) hibridizao do corpo humano (D) melhoria da capacidade cognitiva(E) utilizao de drogas estimulantes

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    3Para um texto alcanar seus objetivos comunicativos, as ideias apresentadas precisam seguir determinada ordem.Antes de considerar o surgimento de novas modali-dades de melhoramento cognitivo nos ltimos anos (3o pargrafo), o texto refere-se (A) forma atual do homem como uma fase precoce da

    humanidade.(B) possibilidade de eliminao do sofrimento fsico e

    emocional.(C) tendncia de integrao da tecnologia a nossos

    corpos.(D) aos mtodos racionais para melhorar as condies

    sociais.(E) aos problemas que as novas tecnologias traro para a

    sociedade.

    4No trecho cruzam-se grandes distncias em poucas ho-ras (. 5-6), o verbo cruzar foi utilizado no plural para atender s exigncias da norma-padro da Lngua Por-tuguesa.Esse mesmo procedimento deve ser adotado se a expres-so destacada for empregada no plural em:(A) Com o avano da tecnologia, assiste-se a um pero-

    do intenso de transformao dos hbitos e aperfeio-amento dos sistemas de comunicao.

    (B) De acordo com a legislao aprovada ontem, desis-te-se da pesquisa farmacolgica realizada no pas no caso de competio com outros pases.

    (C) O uso intenso das redes sociais revela que, em todas as faixas etrias, almeja-se por comunicao perma-nente com novos amigos virtuais.

    (D) Para evitar a desigualdade social, precisa-se de am-pla oportunidade de emprego para todos os cida-dos que atingem a maioridade etria.

    (E) Segundo a concepo transumanista, estabelece-se, por meio da tecnologia, novo patamar para o desen-volvimento cognitivo da humanidade.

    5A concordncia verbal est de acordo com a norma-pa-dro da Lngua Portuguesa em:(A) A escolha das pessoas sobre os melhoramentos a se-

    rem implementados resultaro em uma linha contnua de indivduos modificados pela tecnologia.

    (B) Alguns dos problemas que a nova tecnologia acarreta para a sociedade o aumento da desigualdade social e a polarizao entre os mais e os menos aptos.

    (C) Os jornais noticiaram que decorre das caractersticas do solo da mata atlntica os episdios de deslizamen-to que ocorreram na regio serrana.

    (D) O emprego de tcnicas mnemnicas praticadas por grande nmero de pessoas ajuda a memorizao de certas informaes importantes no dia a dia.

    (E) Um exemplo de progresso nos dias atuais que deixa-riam nossos tataravs boquiabertos a comunicao instantnea com o outro lado do mundo.

    6No trecho podemos utilizar essa mesma abordagem no nosso organismo, sem necessariamente nos limitarmos a meios tradicionais, como educao e desenvolvimento cul-tural. (. 56-59), o verbo limitar, no sentido de restringir, exige a presena da preposio a.Essa exigncia de preposio tambm se observa na re-gncia da forma verbal destacada em: (A) A eliminao de doenas consideradas incurveis re-

    presenta a principal meta da tecnologia moderna. (B) A tentativa de criao de seres humanos superdota-

    dos confirma a nova perspectiva da cincia atual. (C) As pesquisas sobre o futuro da humanidade condu-

    zem a descobertas inimaginveis h poucos anos. (D) Os desafios ticos acompanham a possibilidade de

    programar filhos capazes de se tornarem gnios.(E) Os novos tempos resgatam a crena de que haver

    invenes importantes para prevenir as doenas.

    7A forma verbal em destaque est empregada de acordo com a norma-padro da Lngua Portuguesa em: (A) Crianas e adultos estaro mais protegidos de vrias

    doenas mortais se disporem de melhores condies de saneamento bsico.

    (B) Estudos concludos recentemente preveram uma queda expressiva de produo nas culturas de soja, arroz e trigo nas prximas dcadas.

    (C) Mdicos e nutricionistas interviram na dieta de ado-lescentes para prevenir problemas futuros, como ex-cesso de peso.

    (D) Parcerias podero ser firmadas quando cientistas bra-sileiros verem os resultados obtidos por europeus na rea de engenharia gentica.

    (E) Pesquisadores brasileiros mantiveram o mesmo n-vel de publicaes nas reas de fsica e de cincias espaciais atingido no ano anterior.

    8O verbo auxiliar destacado est utilizado de acordo com a norma-padro da Lngua Portuguesa em:(A) A comisso encarregada de analisar a reciclagem de

    materiais concluiu que tm havido boas solues para os resduos hospitalares.

    (B) As concluses dos peritos comprovaram que j deviam fazer cinco horas que o acidente acontecera e o socorro ainda no chegara.

    (C) As experincias recentes tentam descobrir se pode existir outras formas de vida alm dessa que conhe-cemos no nosso planeta.

    (D) Os oceangrafos afirmam que deve haver espcies raras de esponjas no litoral do Nordeste que nunca chegaremos a conhecer.

    (E) Os representantes das grandes potncias acreditam que podem haver pactos para impedir a exploso da terceira guerra mundial.

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    9No trecho Um mundo habitado por seres com habilida-des sobre-humanas parece fico cientfica (. 1-2), a palavra destacada apresenta hfen porque a natureza das partes que a compem assim o exige.O grupo em que todas as palavras esto grafadas de acordo com a ortografia oficial (A) erva-doce, mal-entendido, sobrenatural (B) girassol, bem-humorado, batepapo (C) hiper-glicemia, vice-presidente, pontap (D) pan-americano, inter-estadual, vagalume (E) subchefe, ps-graduao, inter-municipal

    10A expresso em destaque est grafada de acordo com a norma-padro da Lngua Portuguesa em:(A) A internet, tal como a conhecemos, aberta, livre e

    democrtica, um fenmeno sem igual porqu in-controlvel.

    (B) As melhores universidades do mundo abrem as por-tas da excelncia porque oferecem na rede cursos inteiros de graa.

    (C) Os professores que pesquisam os cursos a distncia explicaram o por qu do sucesso atual da educao via internet.

    (D) Os cursos na internet comeam a ter peso fora do mundo virtual por que vrias instituies comearam a aceitar crditos conquistados on-line.

    (E) Porque a revoluo da educao on-line de alto nvel j se tornou, de fato, uma realidade em todo o mundo?

    LNGUA INGLESA

    Text I

    An Introduction to the Oil Patch

    So youre thinking about a field job in the oil industry. If you havent been involved in the oil patch before, you probably have no idea how vast it is, or where to start your job search. Many sites will try to convince you that you can get a job on an offshore rig making $10,000 a month without any experience or training at all, and while this is possible, its not at all likely. Actually, it can be tough to find a job in any field of the oil industry without some experience or training.

    First, you should realize that the oil industry isnt just drilling rigs, pumpjacks, and gas stations. The oil industry is a lot like the military in that it employs people in nearly every profession. There are positions such as roughneck or airgun operator, that are very specific to the oil industry; but there are also welders, medics, chemists, biologists, environmentalists, cooks, computer programmers, engineers, and a thousand more positions that are absolutely essential to the industry. You dont have to have experience specifically in the oil industry in order to have relevant experience.

    The oil patch is a little bit different from most other industries. Youll soon lose the idea of a weekend as you now know it... The patch runs seven days a week, and in many cases, 24 hours a day. Youll be expected to work every day in all weather conditions, for weeks or even months at a time. The oil industry is also very production oriented; youll make more money welding in the oil patch than in another industry, but youll work longer and harder for that bigger paycheck.

    There are a few prerequisites if you want a field job in the oil patch: You must be in reasonably good physical condition,

    and be able to lift at least 50 lbs. regularly. For most positions, you must have a valid drivers

    license. You must have suitable clothing for extended

    outdoor work and in most cases, hard toed safety boots.

    You should not have any medical condition which would make it unsafe for you to operate machinery.

    You dont need to live in the city where your employer is located, but in most cases you will have to provide your own transportation to and from your home from the employers location (point-of-hire). If you live a long way from any area with oil and gas activity, you will have a very difficult time finding an entry level job in this industry.

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    You must be willing and able to work hard for long hours. This industry is all about production, and if you dont produce, youre not an asset to the company.

    You must be drug-free. Most companies conduct pre-employment drug screenings and random testing of employees. If your test show signs of illegal drugs in your system, you will not be hired.

    Most oil work requires you to live away from home, in motels or camps near the jobs. Your travel, accommodations, and meals will usually be paid by your employer while youre working. Most companies also provide all required safety supplies, such as hard hats and reflective safety vests. You are required to supply your own work clothes, boots, gloves, etc. Before you leave for your first job, be sure you have appropriate clothing to spend 14 hours outside... frostbite isnt fun, neither is heat stroke.

    Much of the work in the oil industry is very physically demanding, especially in the entry level positions. There is no upper age limit, but you should be willing and able to work hard for long hours, lift 50 lbs regularly, and be in relatively good physical condition. If you have back or other health problems that prevent strenuous activity, you may want to reconsider this line of work. Most companies require employees to be at least 18 years old. A recent hearing test and/or medical evaluation may be required.

    Many oilfield companies also require a pre-employment drug and alcohol screening. You should know that though you can make a lot of money in a month in the oil patch, you can also make no money in a month. Most oilfield work isnt very stable, and youll occasionally find yourself laid-off on short notice due to a shortage of work... and called back on even shorter notice. Many people in Canada work in the oil industry during the winter while its busy, then take the spring and summer off, or work non-oilfield summer jobs.

    Offshore and overseas rigs usually operate year-round, offering a much more stable work environment; but there are very few positions on these rigs that are available without any experience. If youre interested in working on one of these rigs, you may want to start with a catering job. All major offshore and overseas projects employ catering staff to provide meals for the rig crew. These positions are often available without experience, and rig managers will often hire catering staff onto the rig crew if they need an extra hand, or if a member of the rig crew gets injured or leaves. Its a matter of being in the right place at the right time, and showing interest in working on the rig.

    Available at: Retrieved on: Aug. 29, 2012.

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    11The main purpose of Text I is to(A) warn professionals in the oil business about the

    frequent instability in oilfields.(B) criticize the strenuous working conditions oilfield

    operating teams are always submitted to. (C) provide useful advice to prospective workers intending

    to start a career in the oil industry. (D) inform the exact amount of experience a worker must

    have before looking for a job in an oil company. (E) encourage employees to look for a position in catering

    before applying for a job in offshore and overseas rigs.

    12According to Text I, workers in the oil industry can be expected to bear all of the following working conditions, EXCEPT(A) working hard for long hours in order to keep up oil

    production.(B) having to perform risky jobs in exchange for guaranteed

    promotions.(C) spending weekends and holidays on the job, sometimes

    for long periods.(D) facing adverse weather conditions for long stretches of

    time to ensure productivity.(E) being on duty away from home and resorting to

    individual transportation to the job post.

    13According to Text I, employers in the oil industry usually(A) provide family housing for the factory floor staff.(B) assign addicted employees or candidates to

    administrative tasks.(C) select only older experienced workers for the entry

    level positions.(D) require employees to have their own suitable clothing

    and safety footwear. (E) supply medical evaluations for retired staff members

    who complain of back aches.

    14In Text I, the idea stated in italics corresponds to the meaning expressed by the boldfaced verb phrase in(A) First, you should realize that the oil industry isnt just

    drilling rigs, pumpjacks, and gas stations. (lines 10-11) probability

    (B) For most positions, you must have a valid drivers license. (lines 35-36) ability

    (C) You should not have any medical condition which would make it unsafe for you to operate machinery. (lines 40-41) obligation

    (D) You dont need to live in the city where your employer is located, (lines 42-43) remote possibility

    (E) A recent hearing test and/or medical evaluation may be required. (lines 75-76) concrete possibility

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    15Based on the meanings in Text I, the two items that express synonymous ideas are(A) vast (line 3) broad (B) tough (line 8) uncomplicated(C) suitable (line 37) inadequate (D) random (line 54) systematic(E) demanding (line 68) unchallenging

    16The fragment frostbite isnt fun, neither is heat stroke (line 66) refers to the fact that the(A) oil industry offers many stressful challenges but also

    several moments of leisure. (B) different outside temperatures force professionals in

    the oil industry to work long hours. (C) different seasons during the year affect the free hours

    of workers in the oil industry.(D) workers in the oil industry need to be prepared to

    survive all kinds of weather conditions. (E) appropriate clothing for severe working conditions

    must also be comfortable for the warm climate.

    17In the fragment The oil industry is a lot like the military in that it employs people in nearly every profession. (lines 11-13) the expression in that can be replaced, without changing the meaning of the sentence, by(A) if(B) but(C) because (D) even though(E) provided that

    Text II

    Brazil Oil Boom Boosts Job MarketBy Amy Skalmusky, Senior Contributing Reporter

    RIO DE JANEIRO, BRAZIL Spearheaded by record investment in the petroleum and natural gas industry, Brazils job market continues to grow at a breakneck pace. Billion dollar investments by the government and private companies have created a positive landscape for job seekers, with no sign of abating.

    The demand for professionals will continue to increase. I believe we will see an even larger demand in two to three years due to project maintenance and expansion, said Rafael Faria, Head of Business Recruiting in Oil & Gas for a global recruiting corporation.

    With investments of US$224 billion over the next four years by the major Brazilian oil and gas

    company, as well as investments by almost all major multinational oil companies in the exploration of new oil and gas fields, qualified workers are a hot commodity. An estimate from the federal government estimates that the new Brazilian oil fields will require 250,000 new professionals through 2016.

    Among the professionals most in demand are operations managers, logistics managers, project managers, contract managers and engineers. According to Faria, one of the most challenging positions to fill is the Contract Manager, which requires a good amount of experience in dealing with the large oil companies and their complex rules and regulations.

    Human Resource managers are at wits end, said Rose Santos, Human Resource Manager at an international organization specialized in deepwater engineering services for the oil industry. Everyone is fighting for the best professionals. Engineers are getting hired right out of college.

    Most universities offer an undergraduate degree in Petroleum Engineering, and it has become the most sought-after course, passing medicine.

    But not only managers are in high demand, skilled workers to build, maintain, repair and perform technical installations on the drill rigs, platforms, ships and other offshore and onshore structures are essential.

    Training courses and programs are trying to keep up with the demand. SENAI (Professional training school) has doubled the number of professional training courses in the last four years. PROMINP, Programa de Mobilizao da Indstria de Petrleo e Gs Natural, a training program developed in 2003 in conjunction with a major oil company to train blue collar workers, plans to turn out 212,000 professionals by 2014.

    Some companies opt to search beyond Brazils borders to find professionals. Many of the multinational companies that previously had only a single representative in Brazil, are looking to extend their presence and have to import talent. Work visas can be a challenge to obtain though, and permanent visas also involve significant immigration procedures.

    While many companies tend to import professionals from their home base, according to Santos, it is common practice to try to replace them with Brazilians within two to three years, due to the high costs.

    Faria agrees, Hiring foreigners can cost up to three times the salary paid to a Brazilian. The cost includes school for their children, moving expenses, room and board and a car.

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    For foreigners considering a relocation to try their luck in Brazils heated job market, it is important to do the research and evaluate carefully.

    Maybe in three to five years it may be worth it for middle managers, but it will depend on the exchange rate and changes in governmental policy, which I dont see on the horizon, said Faria.

    Available at: . Retrieved on: Aug. 29, 2012. Adapted.

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    18The main intention of Text II is to discuss the (A) growth in job positions in the oil industry in Brazil in the

    coming years. (B) high salaries frequently paid to foreign professionals

    working in Brazil.(C) increase of training programs for professionals

    employed in the oil industry.(D) government funding to support large investment

    projects in the Brazilian oil industry.(E) difficulty in finding qualified Human Resource

    professionals for the booming Brazilian industries.

    19Concerning the future of the oil job market, Text II suggests that (A) petroleum and natural gas industries will soon be facing

    a shortage of skilled workers in the global market. (B) qualified professionals for specific positions in the oil

    industry will find more opportunities in the Brazilian job market.

    (C) factory floor staff with technical skills will soon be replaced by specialized employees with a university degree.

    (D) local expertise will be outnumbered by foreign professionals, since Brazilian engineers are not qualified for the oil industry.

    (E) more jobs are going to be created to attract a higher number of foreign professionals to the Brazilian oil industry in the next decade.

    20A comparison between Texts I and II reveals that(A) only Text I discusses the complex challenges faced by

    oil companies when hiring foreign workers. (B) only Text II mentions the necessary skills and

    qualifications expected from prospective employees in the oil industry.

    (C) both Text I and Text II list the wide variety of professionals that have been demanded by oil companies.

    (D) neither Text I nor Text II comment on the benefits derived from choosing a career in the oil business.

    (E) Text I denies the importance of hiring employees with previous experience in the oil industry while Text II focuses on the relevance of contracting qualified professionals to perform in the same area.

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    CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    BLOCO 1

    21Um problema ambiental bastante difundido e discutido na comunidade cientfica a destruio da camada de oznio, devido capacidade que essa camada possui de atenuar os efeitos das radiaes solares, principalmente a radiao ultravioleta, na superfcie da Terra. Em qual camada da atmosfera est presente a camada mais espessa e rica em oznio? (A) Troposfera(B) Ionosfera (C) Exosfera(D) Estratosfera (E) Mesosfera

    22As indstrias qumicas, com destaque para as reas de petrleo, gs e biocombustveis, produzem impactos am-bientais potenciais que devem ser atenuados e/ou elimi-nados. A incinerao cataltica uma das tcnicas de tratamento empregada na indstria qumica para controle das emis-ses de(A) materiais particulados(B) xidos de enxofre(C) xidos de nitrognio(D) monxido de carbono(E) compostos orgnicos volteis

    23A elaborao do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e de seu respectivo Relatrio de Impacto Ambiental (RIMA) uma importante etapa do processo de avaliao de im-pactos ambientais de atividades e empreendimentos con-siderados efetivos ou potencialmente causadores de sig-nificativa degradao do meio ambiente. Nesse sentido, conforme a legislao vigente, correspon-de a uma etapa ou item obrigatrio do RIMA a apresen-tao (A) da relao e compatibilidade do projeto com as polti-

    cas setoriais, planos e programas governamentais. (B) das condicionantes das licenas ambientais emitidas

    para o projeto ou empreendimento.(C) das autorizaes para supresso de vegetao, nos

    casos em que houver desmatamento previsto no pro-jeto.

    (D) das atas das audincias pblicas realizadas para o projeto ou empreendimento.

    (E) dos custos referentes realizao do estudo ambien-tal e de sua anlise pelo rgo ambiental competente.

    24Para analisar os impactos ambientais de um projeto e de suas alternativas so necessrios, dentre outros aspec-tos, a identificao e o estabelecimento das relaes do tipo causa-condio-efeito. Corresponde a um exemplo de tcnica ou mtodo que permite evidenciar as conexes de dependncias entre os diferentes impactos resultantes das aes de um projeto, de modo a mostrar o relacionamento dos impactos dire-tos ou primrios com os impactos indiretos ou de ordem inferior, a(o)(A) Superposio de cartas(B) Matriz de Leopold(C) Rede de Sorensen (D) Listagem Descritiva (E) Mtodo de Battelle

    25Na avaliao de impactos ambientais de polticas, planos, programas ou projetos, uma das etapas importantes a caracterizao dos impactos ambientais, de modo a per-mitir a proposio de medidas mitigadoras e de progra-mas de acompanhamento e monitoramento dos impactos ambientais. Nesse sentido, corresponde a um exemplo de impacto ambiental cclico, o(a)(A) desmatamento de extensas reas levando desertifi-

    cao (B) fenmeno da inverso trmica nas grandes cidades (C) intruso visual causada pela instalao de indstrias (D) eroso de encosta ou de talude rodovirio (E) extino de espcies da fauna na rea de influncia

    direta

    26Os mtodos matemticos so usados para estimar a po-pulao a ser abastecida no alcance do projeto nos estu-dos de concepo de sistemas pblicos de abastecimento de gua e de esgotamento sanitrio. Os dados de popu-lao, como os da Tabela abaixo, so obtidos de Censos realizados.

    Ano Populao (hab)1970 30.3001990 46.900

    Considerando os dados da Tabela, qual a populao a ser abastecida no ano de 2020 pelo mtodo aritmtico?(A) 55.200 habitantes (B) 63.500 habitantes (C) 71.800 habitantes (D) 80.100 habitantes (E) 88.400 habitantes

  • ENGENHEIRO(A) DE MEIO AMBIENTE JNIOR9

    27No gerenciamento de resduos slidos, uma das alternativas de destinao final adequada a reciclagem. Esta permite economia de materiais e de energia, alm de prolongar a vida til dos aterros. Para realizar a segregao na fonte, utili-zado um cdigo de cores para facilitar a visualizao e o acondicionamento. As cores azul, amarelo, roxo, verde e vermelho so usadas, respectivamente, para os resduos(A) papel metal radioativos vidro plstico (B) madeira plstico perigosos metal vidro (C) radioativos do sistema de sade papel plstico orgnico (D) plstico vidro perigosos metal papel (E) vidro perigosos papel radioativos madeira

    28O Japo e alguns pases europeus incineram a maior parte de seus resduos urbanos. Uma vantagem dessa tecnologia de destinao final de resduos a(o)(A) emisso area de dioxinas e furanos que ajudam na regenerao do ar do ambiente (B) baixa toxicidade das cinzas produzidas na incinerao (C) destruio de micro-organismos patognicos e a reduo no volume de resduos(D) desestmulo reciclagem e reduo de resduos (E) baixo custo envolvido no processo de incinerao

    29A remediao dos solos e das guas subterrneas tem sido uma preocupao recorrente em centros urbanos que avan-aram sobre distritos industriais desativados. As tecnologias de remediao buscam a remoo ou conteno dos conta-minantes presentes em uma rea, de modo a assegurar para essa rea uma utilizao, por meio do estabelecimento de limites aceitveis de riscos aos bens a proteger.

    Tchne. So Paulo: PINI. n. 156. 18 mar. 2010. p.5. Adaptado.

    Analisando a Figura acima, verifica-se que o sistema de remediao instalado(A) tem como componente 2 um sistema de extrao multifsica para a retirada da fase livre (MPE).(B) tem como componente 1 um sistema de extrao de vapores (SVE).(C) utiliza a tecnologia de biorremediao atravs da injeo e suco de micro-organismos. (D) utiliza a tecnologia de bombeamento e tratamento (pump and treat).(E) utiliza a tecnologia de asperso de ar (air sparging) associada a um sistema de extrao de vapores (SVE).

  • ENGENHEIRO(A) DE MEIO AMBIENTE JNIOR 10

    30 Observe o fluxograma da estao de tratamento de esgoto abaixo.

    VON SPERLING, Marcos. Princpios do Tratamento Biolgico de guas Residurias. DESA/UFMG, 2005. p. 261. Adaptado.

    Analisando a Figura, conclui-se que a estao de esgoto(A) trata os efluentes em nvel primrio.(B) tem implantado um sistema de tratamento de lodos ativados com aerao prolongada e fluxo intermitente.(C) tem como principal objetivo do reator 5 a remoo dos slidos no grosseiros, sedimentveis, com a utilizao de me-

    canismos fsicos, processo este que, eventualmente, tambm pode ser quimicamente assistido.(D) remove continuamente o lodo, que j sai estabilizado.(E) utiliza processos biolgicos com reteno de biomassa que permitem uma maior eficincia de remoo da matria

    orgnica.

    31O poluente areo, que um gs incolor, de forte odor, altamente solvel em gua, formando cido sulforoso que provoca as-fixia intensa e causa prejuzo aos humanos, fauna, flora e materiais, alm de ser o principal componente da chuva cida, o(A) dixido de enxofre (SO2) (B) xido nitroso (N2O) (C) trixido de enxofre (SO3) (D) xido ntrico (NO) (E) cido sulfdrico (H2S)

    32A Lei Federal no 12.187, de 29/12/2009, institui a Poltica Nacional sobre Mudana do Clima (PNMC) e d outras providn-cias. Para alcanar os objetivos da PNMC, o Pas adotar, como compromisso nacional voluntrio, aes de mitigao das emisses de gases de efeito estufa, com vistas a reduzir suas emisses projetadas at 2020 em um percentual dentro de uma faixa meta. O Brasil cumpriria esse objetivo de forma mais eficiente economicamente se o percentual de reduo obtido fosse de(A) 4% (B) 15% (C) 26% (D) 37% (E) 48%

    33Para medio de poluentes do ar, podem ser usados amostradores passivos, ativos, automticos e bioindicadores. Os amostradores automticos utilizam princpios eletro-pticos para fornecer medidas mdias temporais de 30 ou de 60 mi-nutos de concentrao de gases. Uma amostra de ar entra em uma cmara de reao, onde a propriedade ptica do gs medida diretamente, ou, indiretamente, atravs de uma reao qumica que produz quimiluminescncia ou luz fluores-cente. Um detector de luz produz um sinal eltrico que proporcional concentrao do poluente que est sendo medido. Cada tipo de poluente usa um princpio eletro-ptico. O usado para o monxido de carbono (CO) a(A) fluorescncia (B) quimiluminescncia (C) absoro de infravermelho no dispersivo (D) absoro de ultravioleta (E) absoro Beta ()

  • ENGENHEIRO(A) DE MEIO AMBIENTE JNIOR11

    34A Portaria MS no 2.914, de 12/12/2011, dispe sobre os procedimentos de controle e de vigilncia da qualidade da gua para consumo humano e seu padro de potabilida-de. Nessa Portaria, so definidas competncias e respon-sabilidades para diversos rgos governamentais.Segundo esse instrumento legal, compete Fundao Nacional de Sade (Funasa)(A) apoiar as aes de controle da qualidade da gua para

    consumo humano proveniente de sistema ou soluo alternativa de abastecimento de gua para consumo humano, em seu mbito de atuao, conforme os cri-trios e parmetros estabelecidos nesta Portaria.

    (B) promover e acompanhar a vigilncia da qualidade da gua para consumo humano, em articulao com as Secretarias de Sade dos Estados, do Distrito Fede-ral e dos Municpios e respectivos responsveis pelo controle da qualidade da gua.

    (C) estabelecer aes especificadas no Programa Nacio-nal de Vigilncia da Qualidade da gua para Consu-mo Humano (Vigiagua).

    (D) exercer a vigilncia da qualidade da gua nas reas de portos, aeroportos e passagens de fronteiras ter-restres, conforme os critrios e parmetros estabele-cidos nesta Portaria.

    (E) estabelecer prioridades, objetivos, metas e indicado-res de vigilncia da qualidade da gua para consumo humano a serem pactuados na Comisso Intergesto-res Tripartite.

    35A Resoluo Conama 357/2005, alterada pela Resoluo 410/2009 e pela 430/2011, um dos instrumentos de con-trole da qualidade das guas, em nvel federal, e dispe sobre a classificao dos corpos de gua superficiais.A Tabela a seguir apresenta o resultado do ensaio de qua-lidade da gua, realizado segundo esse instrumento legal em um corpo hdrico.

    Parmetros ensaiados ResultadoOxignio Dissolvido OD (mg/L) 5,3Turbidez (UNT) 80Salinidade 0,3

    No de coliformes termotolerantes por 100 ml em 80% ou mais de pelo menos 6 amos-tras de um ano

    850

    De acordo com a Resoluo Conama 357/2005, os dados da Tabela indicam, para no ferir os limites de lanamento e permitir o uso mais nobre possvel, que esse corpo h-drico deve ser enquadrado como classe(A) Especial (B) 1 (C) 2 (D) 3 (E) 4

    36A Lei no 12.305, de 02/08/2010, regulamentada pelo De-creto no 7.404, de 23/12/2010, institui a Poltica Nacional de Resduos Slidos. Segundo estes instrumentos legais, para atender s ini-ciativas de preveno e reduo da gerao de resduos slidos no processo produtivo, estruturao de sistemas de coleta seletiva e de logstica reversa, descontamina-o de reas contaminadas, entre outras, o poder pblico poder instituir algumas medidas indutoras, EXCEO de(A) incentivos fiscais, financeiros e creditcios (B) cesso de terrenos pblicos (C) fixao de critrios, metas, e outros dispositivos com-

    plementares de sustentabilidade ambiental para as aquisies e contrataes pblicas

    (D) apoio elaborao de projetos no mbito do MDL ou quaisquer outros mecanismos decorrentes da Con-veno Quadro de Mudana do Clima das Naes Unidas

    (E) criao de certificados de poluio a serem negocia-dos pelos geradores de resduos

    37Lei no 12.651, de 25/05/2012, estabelece normas gerais sobre a proteo da vegetao, reas de Preservao Permanente e as reas de Reserva Legal; a explorao florestal, o suprimento de matria-prima florestal, o con-trole da origem dos produtos florestais e o controle e a preveno dos incndios florestais, e prev instrumentos econmicos e financeiros para o alcance de seus obje-tivos.Para os efeitos dessa Lei, uma rea localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a funo de assegurar o uso econmico de modo sustentvel dos recursos naturais do imvel ru-ral, auxiliar a conservao e a reabilitao dos processos ecolgicos e promover a conservao da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteo da fauna silvestre e da flora nativa, uma(A) Pequena Propriedade ou Posse Rural Familiar (B) Reserva Legal (C) rea Rural Consolidada (D) rea de Preservao Permanente(E) rea de Uso Alternativo do Solo

    38Segundo a OHSAS 18001:2007, um evento relacionado ao trabalho, no qual uma leso ou doena, independente-mente da gravidade, ou fatalidade, ocorreu ou poderia ter ocorrido um(A) incidente (B) perigo (C) risco aceitvel (D) acidente (E) registro

  • ENGENHEIRO(A) DE MEIO AMBIENTE JNIOR 12

    39O chumbo um metal pesado e uma potente neurotoxina que pode danificar o sistema nervoso central, principal-mente de crianas. Na implementao de um Sistema de Gesto de Segurana e Sade Ocupacional, conforme a OHSAS 18.001:2007, podem ser adotadas medidas pre-ventivas e corretivas (ou de controle). Buscando minimizar os danos sade das crianas, devi-do ao chumbo, um exemplo de medida preventiva (A) colocar filtros em incineradores que reduzam as emis-

    ses areas de chumbo. (B) eliminar o chumbo da gasolina, buscando outro aditivo

    para melhorar a octanagem do combustvel.(C) substituir os canos de chumbo existentes em instala-

    es hidrulicas antigas por tubos de PVC. (D) remover a tinta, com formulao que inclui chumbo,

    existente em construes antigas.(E) colocar catalizadores que absorvam o chumbo prove-

    niente da gasolina para mitigar as emisses.

    40A NBR ISO 14031:2004 estabelece diretrizes para a ava-liao do desempenho ambiental do sistema gerencial e de seu relacionamento com o meio ambiente. Para realizar esse processo, so definidos indicadores que, segundo a norma em tela, so colocados em algumas categorias.Quando em seu sistema de gesto a empresa usa como indicador a energia poupada por programas de eficincia energtica, segundo as categorias definidas na norma, ela est usando um indicador de(A) desempenho da gesto (B) desempenho operacional (C) condio ambiental (D) anlise crtica da alta administrao (E) poltica ambiental

    BLOCO 2

    41Deseja-se que se obtenham informaes referenciais, dentre as quais aquelas relativas s hipteses acidentais, para a elaborao do Plano de Emergncia Individual de um parque de tancagem que apresenta a seguinte capa-cidade de estocagem:

    Identificao do tanque Tipo de leo

    Capacidade mxima (m3)

    Tanque A leo Diesel 550Tanque B leo Lubrificante 280Tanque C leo Diesel 300Tanque D leo Lubrificante 110

    De acordo com o preconizado pela Resoluo Conama no 398/2008, para as hipteses acidentais no caso acima apresentado, considerando que os tanques no operam equalizados e que o Tanque A o de maior capacidade, o volume do derramamento correspondente descarga de pior caso ser, em m3, igual a (A) 110(B) 550 (C) 620(D) 850(E) 1240

    42Diversos sistemas e/ou equipamentos so utilizados nas refinarias de petrleo para a minimizao dos impactos ambientais dos efluentes gerados em suas unidades de processo.Em uma refinaria, o sistema conhecido como blowdown tem por finalidade(A) remover a matria orgnica dos efluentes gerados

    nas unidades de processo. (B) recolher, das unidades de processo, os efluentes e as

    guas contaminadas. (C) minimizar a gerao de resduos slidos nas unidades

    de processo. (D) controlar as emisses de particulados nas unidades

    de processo. (E) queimar os gases txicos das unidades de processo

    que manuseiam hidrocarbonetos.

    43Os biocombustveis, como o etanol e o biodiesel, apre-sentam determinadas vantagens ambientais quando com-parados aos combustveis derivados do petrleo.Nessa perspectiva, uma das vantagens ambientais de produo e uso dos biocombustveis :(A) reduo das emisses de gases do efeito estufa(B) reduo da disponibilidade futura de combustveis

    fsseis(C) aumento direto da biodiversidade(D) menor consumo de recursos hdricos (E) reduo da contaminao do solo

    RASCUNHO

  • ENGENHEIRO(A) DE MEIO AMBIENTE JNIOR13

    44Apesar das vantagens ambientais apresentadas pelo uso da energia elica, quando comparada s fontes de ener-gia no renovveis, a instalao de parques ou usinas e-licas demanda a avaliao prvia dos possveis impactos ambientais que podem ser causados na regio.Qual dos seguintes impactos ambientais NO pass-vel de ser causado pela instalao de parques ou usinas elicas?(A) Interferncia na transmisso de sinais de rdio e TV(B) Interferncia no comportamento migratrio das aves(C) Impactos visuais devido aos aerogeradores(D) Emisso de rudos que afetam a vizinhana(E) Emisso de gases txicos e poluentes

    45O despejo nos corpos receptores das guas usadas para resfriamento nas refinarias pode causar impactos decor-rentes da elevao da temperatura da gua, causando a chamada poluio trmica.O afundamento de micro-organismos aquticos, princi-palmente do fitoplncton, como consequncia da eleva-o da temperatura da gua dos corpos hdricos, ocorre devido (ao) (A) reduo da quantidade de oxignio dissolvido(B) reduo do calor especfico(C) diminuio da viscosidade da gua (D) aumento da condutividade trmica (E) diminuio da velocidade das reaes qumicas e

    biolgicas

    46Dentro da estrutura organizacional do Plano Nacional de Contingncia para Incidentes de Poluio por leo em guas sob Jurisdio Nacional PNC, institudo pelo Decreto no 8.127, de 22 /10/2013, compete ao chamado Grupo de Acompanhamento e Avaliao, dentre outras aes, designar o Coordenador Operacional entre um de seus integrantes, para acompanhamento e avaliao da resposta ao incidente de poluio por leo que, eventual-mente, tenha ocorrido.Conforme o referido decreto, no caso de incidente de poluio por leo que envolva estruturas submarinas de perfurao e produo de petrleo, a designao do Co-ordenador Operacional dever recair, preferencialmente, sobre qual rgo ou entidade?(A) Marinha do Brasil(B) Secretaria Nacional de Defesa Civil(C) Secretaria de Portos da Presidncia da Repblica(D) Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocom-

    bustveis(E) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

    Naturais Renovveis

    47O contedo mnimo do Plano de Emergncia Indivi-dual, conforme preconizado pela Resoluo Conama no 398/2008, prev, dentre outros aspectos, o detalha-mento de todas as informaes e procedimentos para resposta a um incidente de poluio por leo.Em qual tpico do Plano de Emergncia Individual deve constar a relao das atribuies e responsabilidades du-rante uma emergncia?(A) Procedimentos operacionais de resposta(B) Comunicao do incidente (C) Sistemas de alerta de derramamento de leo(D) Equipamentos e materiais de resposta(E) Estrutura organizacional de resposta

    48O Decreto no 5.098, de 03/06/2004, que criou o Plano Nacional de Preveno, Preparao e Resposta Rpida a Emergncias Ambientais com Produtos Qumicos Peri-gosos - P2R2, faz referncia aos compromissos assumi-dos pelo Brasil em convenes internacionais que tratam do controle de produtos e resduos qumicos.Dentre tais convenes destaca-se a Conveno de Ba-sileia, concluda em 1989 e promulgada pelo Brasil em 1993, que versa sobre (A) Controle de Movimentos Transfronteirios de Resdu-

    os Perigosos e seu Depsito.(B) Poluentes Orgnicos Persistentes.(C) Procedimento de Consentimento Prvio Informado

    para o Comrcio Internacional de Certas Substncias Qumicas e Agrotxicos Perigosos.

    (D) Substncias que Destroem a Camada de Oznio.(E) Proibio do Desenvolvimento, Produo, Armazena-

    gem e Utilizao de Armas Qumicas e sua Destruio.

    49O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) preco-niza que a recuperao das reas de Preservao Per-manente (APP) poder ser feita pelo mtodo de conduo da regenerao natural de espcies nativas do ecossiste-ma onde esto inseridas, pelo plantio dessas espcies, ou pelas duas prticas conjugadas.Um dos procedimentos a ser observado na conduo da regenerao natural (A) evitar o cercamento da rea a ser recuperada, reduzin-

    do, dessa forma, o crescimento de espcies nativas. (B) permitir a introduo de espcies vegetais exticas

    invasoras na rea a ser recuperada. (C) reduzir o incremento de novas plantas, eliminando a

    possibilidade de rebrota.(D) evitar as medidas de controle da eroso e de preven-

    o, combate e controle do fogo.(E) adotar medidas para conservao e atrao de ani-

    mais nativos dispersores de sementes.

  • ENGENHEIRO(A) DE MEIO AMBIENTE JNIOR 14

    50Uma das caractersticas importantes dos ecossistemas o seu desenvolvimento dinmico ao longo do tempo. O gradual processo de desenvolvimento de um ecossis-tema, desde sua fase inicial at a obteno de sua esta-bilidade e do equilbro entre seus componentes, deno-minado(A) nicho ecolgico(B) amplificao biolgica(C) sucesso ecolgica (D) equivalente ecolgico(E) ciclo biogeoqumico

    51Na Ecologia, diversos so os termos e definies que aju-dam a entender a interao entre os elementos que com-pem os ecossistemas.Nesse sentido, o conjunto de seres vivos existentes numa determinada rea, os quais mantm diversos graus de re-lacionamento entre si, denominado (A) bioma(B) bitipo(C) nicho(D) biocenose(E) biomassa

    52Uma rea de 849 milhes de hectares de terras quase o tamanho do Brasil pode ser perdida no mundo, at 2050, se as tendncias atuais de uso insustentvel do solo continuarem. o que alerta um relatrio do Programa das Naes Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), divulgado durante o Frum Econmico Mundial de Davos, na Sua.

    Disponvel em: . Acesso em: 24 jan. 2014. Adaptado.

    Muitos estudos, dentre eles o relatrio citado acima, aler-tam para o problema das reas degradadas em todo o mundo e sobre a necessidade de investimentos para o desenvolvimento de aes e atividades de recuperao, reabilitao ou restaurao dessas reas.Um exemplo de ao ou atividade para a reabilitao de uma rea degradada :(A) implantao de reas verdes com equipamentos comu-

    nitrios, em terrenos de aterros sanitrios encerrados.(B) implantao de sistemas agroflorestais que restabele-

    am o equilbrio e a estabilidade dos processos ecol-gicos atuantes.

    (C) neutralizao dos contaminantes presentes nas guas subterrneas de uma zona industrial.

    (D) restituio de um ecossistema ao mais prximo da sua condio original.

    (E) plantio de espcies nativas para a regenerao da ve-getao natural.

    53A Mata Atlntica brasileira, um dos biomas mais ameaa-dos do mundo, formada por um conjunto de ecossiste-mas que a ela conferem um alto ndice de biodiversidade.Dentre os ecossistemas integrantes da Mata Atlntica, aquele que ocorre principalmente nos estados da Regio Sul do Brasil, caracterstico por apresentar o pinheiro bra-sileiro (Araucaria angustifolia), a Floresta(A) Ombrfila Densa(B) Ombrfila Mista(C) Ombrfila Aberta(D) Estacional Decidual(E) Estacional Semidecidual

    54O ciclo biogeoqumico do nitrognio um dos mais im-portantes nos ecossistemas terrestres, uma vez que o nitrognio desempenha um papel fundamental para a for-mao de protenas e cidos nucleicos nos seres vivos. Nesse sentido, associe as transformaes do ciclo bio-geoqumico do nitrognio com as respectivas bactrias responsveis, apresentadas a seguir.

    I - Passagem de am-nia a nitrito

    II - Passagem do nitrito ao nitrato

    III - Retorno ao nitrog-nio gasoso a partir do nitrato

    P - Nitrobacter Q - NitrossomonasR - AzotobacterS - Pseudomonas

    As associaes corretas so:(A) I P , II R , III Q(B) I Q , II P , III S(C) I Q , II S , III R(D) I R , II Q , III P(E) I S , II R , III Q

    55A eroso pluvial um dos principais processos causado-res da degradao dos solos, sendo causada pela com-binao de diversos fatores, sendo os principais: clima, tipo de solo, topografia, cobertura vegetal e uso e manejo do solo.Destacando-se o fator climtico desse processo de de-gradao, o potencial ou a capacidade das chuvas em provocar eroso denominada(A) porosidade(B) erosividade (C) permeabilidade(D) encrostamento (E) erodibilidade

  • ENGENHEIRO(A) DE MEIO AMBIENTE JNIOR15

    BLOCO 3

    56Com o advento da industrializao surgiu a preocupao com o gerenciamento de riscos, de modo a evitar que ocorram falhas ou eventos causadores de acidentes que atentem contra a segurana das pessoas e contra a qua-lidade do meio ambiente. Esse gerenciamento pode ser auxiliado por diversas tcnicas de anlise e de avaliao de riscos. Associe as caractersticas principais de elaborao com as respectivas tcnicas de anlise e avaliao de riscos, apresentadas a seguir.I - Gera perguntas de

    maneira estruturada e sistemtica atravs do uso apropriado de um conjunto de palavras--guia.

    II - Utiliza a abordagem l-gica por meio da lgebra booleana associada a smbolos, por exemplo.

    III - Apresenta listagem dos perigos (causas, efeitos, categorias de severidade e recomen-daes) em formulrios ou planilhas, para insta-laes na fase inicial de projeto ou em unidades j em operao.

    P - Anlise de Perigos e Operabilidade (HAZOP)

    Q - Anlise de Modos e Efeitos de Fa-lhas (FMEA)

    R - Anlise Preliminar de Riscos (APR)

    S - Anlise de rvore de Falhas (AAF)

    As associaes corretas so:(A) I P , II Q , III R (B) I P , II S , III R (C) I Q , II P , III S(D) I Q , II R , III S(E) I S , II P , III Q

    57Quando os cenrios acidentais ultrapassam os limites de uma instalao ou empreendimento de modo a afetar pessoas, as anlises de riscos devero calcular e apre-sentar esses riscos nas formas individual e social. Que representao indicada para a apresentao do ris-co individual? (A) Curva do tipo F-N(B) Curvas de iso-risco (C) Diagrama de causa e efeito(D) Mapa de reas vulnerveis (E) Mapa de sensibilidade ambiental

    58O Sistema Harmonizado Globalmente para a Classifica-o e Rotulagem de Produtos Qumicos, conhecido pela sigla GHS, objetiva a gesto segura dos produtos qumi-cos por meio da padronizao da comunicao dos pe-rigos fsicos sade humana e ao meio ambiente, do conhecimento de suas caractersticas e propriedades principais, e dos meios para control-los. Nesse sentido, associe a classe dos perigos abaixo com as respectivas caractersticas e/ou propriedades, conforme definio preconizada pelo GHS.

    I - Lquidos ou s-lidos oxidantes

    II - Substncias autorreativas

    III - Substncias explosivas

    P - So termicamente instveis, propensos(as) a sofrer uma decomposio fortemente exotrmica, mesmo sem a participao de oxignio.

    Q - Por si ss so capazes de, por reao qumica, produ-zir gs a uma temperatura e presso tais e a uma ve-locidade tal, que cause da-nos s redondezas.

    R - Apesar de no serem com-bustveis, podem, normal-mente fornecendo oxig-nio, causar ou contribuir para a combusto de outro material.

    S - Mesmo em pequenas quan-tidades, tm propenso ignio em at cinco minu-tos aps entrarem em con-tato com o ar.

    As associaes corretas so:(A) I P , II Q , III S (B) I Q , II P , III S(C) I Q , II S , III P (D) I R , II P , III Q(E) I S , II Q , III R

    RASC

    UNHO

  • ENGENHEIRO(A) DE MEIO AMBIENTE JNIOR 16

    59Um dos objetivos do Sistema Harmonizado Globalmente para a Classificao e Rotulagem de Produtos Qumicos (GHS) o estabelecimento de smbolos harmonizados de riscos e de outros elementos grficos, incluindo pictogramas, destinados a conter informaes especficas, como, por exemplo, a classe do perigo.

    Nesse sentido, de acordo com o GHS, o smbolo acima indica qual classe de produtos perigosos? (A) Reativos(B) Corrosivos (C) Oxidantes(D) Inflamveis(E) Gases sob presso

    60Nas atividades de explorao de leo e gs e nas refinarias de petrleo, diversas so as possibilidades de acidentes cau-sados por eventos iniciais que podem ser potencializados em emergncias maiores. A esse respeito, considere a seguinte rvore de Eventos, correspondente ao rompimento das paredes de um tanque de armazenamento de combustvel.

    Sabendo-se que a probabilidade de sucesso ou falha de cada ao de controle est indicada entre parnteses, e consi-derando que s ocorrero mortes se todas as aes de controle falharem, qual ser a probabilidade, em porcentagem, de haver, como consequncia do acidente em tela, a contaminao do solo, porm, sem a ocorrncia de mortes? (A) 17,00%(B) 17,81%(C) 19,10%(D) 19,91%(E) 20,00%

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    61A parcela do total precipitado que chega ao solo e no infiltra, por ao da gravidade escoa superficialmente ao longo das encostas em direo s calhas, formando rios, que desenvolvem um processo geomorfolgico de eroses e deposies. Observe um rio com os trechos demarcados na Figura.

    MILLER Jr. G. T. Cincia Ambiental. So Paulo: Pioneira. 2006. p. 112. Adaptado.

    Analisando a Figura, conclui-se que(A) no trecho I, ocorrem os rpidos e as quedas dgua, pois os processos erosivos so maiores que os processos de

    sedimentao, e o trecho do rio classificado como maduro.(B) no trecho I, os sedimentos erodidos e transportados pelo curso dgua possuem granulometria menor que os do trecho II. (C) no trecho II, a seo transversal apresenta margens menos destacadas e profundidades menores que as do trecho III.(D) no trecho III, ocorrem meandros mveis e lagos de meandro, pois as guas possuem menos energia, e os processos

    erosivos so menores que os processos de sedimentao, sendo o trecho classificado como velho.(E) no trecho III, a vazo slida do material transportado no rio na unidade do tempo maior que a do trecho I, pois este

    possui um permetro molhado maior que aquele.

    62Em seu planejamento ambiental, os cidados comuns e as empresas podem economizar energia e dinheiro, obtendo energia a partir de fontes naturalmente presentes em suas residncias ou empresas. Deve ser buscado ainda o uso de iluminao natural, bem como de lmpadas, motores e processos mais eficientes. So vantagens da reduo do desperdcio de energia com implementao de medidas de eficincia energtica, EXCETO o(A) fato de as medidas de conservao e uso eficiente terem um custo menor que o de expanso do parque gerador. (B) fato de as medidas de eficincia energtica apresentarem energia lquida muito baixa. (C) ganho de tempo para o desenvolvimento tecnolgico e para a queda de preo de tecnologias de energia renovvel. (D) decrscimo da degradao ambiental decorrente da gerao, atravs de termeltricas, de combustveis fsseis. (E) prolongamento da vida til dos suprimentos de combustveis fsseis.

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    63Na classificao climtica de Kppen-Geiger, as fronteiras entre regies climticas so definidas buscando as reas de predominncia de cada tipo de vegetao, pois esta parte do pressuposto de que a vegetao natural de cada grande regio da Terra essencialmente uma expresso do clima nela prevalente. Observe a Figura abaixo.

    TORRES, F. T. P.; MACHADO, P. J. de O. Introduo Climatologia. So Paulo: Cengage Learning. 2011. p.189.

    Segundo a classificao climtica de Kppen-Geiger, a regio do globo destacada apresenta o clima(A) polar de tundra (ET)(B) frio de estepe semirido (BSk)(C) polar de neve e gelo perptuo (EF)(D) mesotrmico com chuvas de inverno e veres quentes (Csa)(E) desrtico frio (BWk)

    64Limnologia o estudo cientfico do conjunto das guas continentais do planeta, incluindo lagos, represas, rios e pntanos. As redes hidrogrficas acham-se distribudas em diversos padres de drenagem. Tais padres servem para caracterizar o tipo de evoluo regional da rede de rios, alm de fornecer informaes sobre as inter-relaes entre os fatores climticos, as rochas e a natureza do terreno. Observe o tipo de drenagem na bacia hidrogrfica abaixo.

    Disponvel em: < www.educa.madrid.org>. Acesso em: 05 fev. 2014.

    Este trecho da bacia possui uma rede de drenagem(A) anular (B) dendrtica (C) paralela (D) anastomosada (E) em baioneta

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    65Petrleo um composto formado pela transformao de matria orgnica de origem animal e vegetal, continuamente depositada h milhes de anos no fundo de lagos e oceanos. Essa matria orgnica inicialmente foi soterrada e sofreu ao degradadora de bactrias anaerbias. Posteriormente, com a contnua deposio de sedimentos no fundo, os quais, posteriormente, se transformaram em rochas permeveis, a matria orgnica sofreu um aumento de presso e de tempe-ratura que extinguiu as bactrias e provocou uma quebra na sua estrutura molecular, formando hidrocarbonetos lquidos (petrleo bruto ou nafta), gasosos (gs natural) e slidos (betumes ou asfaltos). Aps sua formao, as fraes gasosas e lquidas acabaram aprisionadas em armadilhas de captura como as da Figura abaixo.

    A partir da anlise do texto e da Figura, conclui-se que(A) as regies negras com a palavra leo mostram as rochas-me onde os hidrocarbonetos foram formados a alta tempe-

    ratura e presso. (B) a armadilha II do tipo baioneta. (C) a armadilha II do tipo mendrica. (D) a armadilha III em anticlneos. (E) a armadilha III em domo de sal.

    66Um padro de lanamento ou degradao um limite legal, geralmente um valor de carga ou concentrao do poluente, que o Estado autoriza a empresa poluidora a lanar ou degradar. Na poltica de padres, normalmente, estabelecida uma penalidade a ser imposta ao poluidor, caso ele ultrapasse o limite fixado. O grfico a seguir mostra a variao do custo marginal externo (CMgE) e do benefcio marginal lquido privado (BMgLP) de um produto ou servio.

    Da observao da curva NO se pode concluir que(A) a certeza de uma penalidade PeA leva os produtores a pagarem a penalidade para produzir de O a I.(B) a certeza de uma penalidade PeA leva os produtores a reduzirem sua produo de J para I.(C) o produtor tende a produzir a quantidade J, se nenhum padro ou penalidade estabelecido.(D) um padro Pd2 um limite superior ao timo.(E) uma penalidade PeB conduz ao timo no sentido de Pareto.

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    67Os grficos a seguir, elaborados a partir do Balano Energtico Nacional, mostram a oferta interna de energia eltrica brasileira nos anos de 2009 e 2012.

    MINISTRIO DE MINAS E ENERGIA. Empresa Pes-quisa Energtica. Balano Energtico Nacional. Ano base 2009. Braslia. 2010. p.12. Adaptado.

    MINISTRIO DE MINAS E ENERGIA. Empresa Pes-quisa Energtica. Balano Energtico Nacional. Ano base 2012. Braslia. 2013. p.31. Adaptado.

    A partir da anlise dos grficos, considerando que a energia eltrica importada gerada a partir de fontes hidrulicas, conclui-se que(A) a oferta interna de energia eltrica brasileira estagnou no perodo.(B) a mudana na matriz de gerao de energia eltrica no perodo favorvel mitigao do efeito estufa antrpico.(C) a gerao de energia eltrica ofertada ocorre predominantemente por fontes no renovveis. (D) o aumento na oferta de energia nuclear no perodo provoca o agravamento do efeito estufa antrpico.(E) as fontes renovveis, em 2012, respondem por 84,53% da energia eltrica ofertada no Brasil.

    68Desde a dcada de 1970, os derivados de petrleo respondem pelo maior percentual do consumo final de energia brasi-leira. Segundo o Balano Energtico Nacional 2013 (ano-base 2012), o consumo final de derivados de petrleo, no ano de 2012, de 117.718 x 103 TEP. H uma variao nesse consumo entre os setores da economia. No panorama atual brasileiro, os setores da economia em ordem crescente de consumo de derivados de petrleo so:(A) agropecurio - comercial - de transportes - industrial - residencial(B) industrial - de transportes - comercial - residencial - agropecurio(C) de transportes - comercial - agropecurio - residencial - industrial(D) comercial - agropecurio - residencial - industrial - de transportes(E) residencial - agropecurio - comercial - de transportes - industrial

    69Os mtodos de valorao ambiental so separados didaticamente em mtodos de funo de produo e mtodos de fun-o de demanda.So mtodos de funo de produo os mtodos(A) da produtividade marginal e os dos mercados de bens substitutos (B) de valorao contingente e os da produtividade marginal (C) de preos hednicos e os do custo de viagem (D) dos mercados de bens substitutos e os de preos hednicos (E) do custo de viagem e os de valorao contingente

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    70Existe uma estreita relao entre pobreza e degradao do meio ambiente, e, tradicionalmente, a pobreza associada a fatores monetrios, considerando-se pobres todos aqueles cuja renda igual ou inferior a uma referncia chamada linha da pobreza, a qual determinada conforme padres mnimos de vida preestabelecidos em cada sociedade. Quanto mais pobre a populao, maior a presso exercida sobre a base de recursos ambientais e piores as condies na parcela an-trpica do meio ambiente. Observe a Curva de Lorenz de renda domiciliar per capita brasileira nos anos de 2001 e de 2011.

    IPEA. Comunicados do Ipea. A Dcada Inclusiva (2001-2011): Desigualdade, Pobreza e Polticas de Renda. N. 155. 25 set. 2012. p.16. Adaptado.

    Da observao da curva pode-se concluir que(A) quanto maior o ndice de Gini, menor a presso sobre a base de recursos ambientais.(B) o ndice de Gini de 2011 maior que o de 2001.(C) de 2001 para 2011, a renda dos 10% mais ricos cresceu 550% mais que a dos 10% mais pobres.(D) de 2001 para 2011, ocorreu uma maior concentrao de renda.(E) de 2001 para 2011, melhoraram as condies de vida na parcela antrpica do meio ambiente.

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