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Publicidade e Propaganda 3ª Parte. “Minha gente, quer dizer, brasileiros e brasileiras...”. A grande maioria dos políticos ainda acreditam que são os donos da padarias... Ainda acreditam que publicitário é tudo ladrão... Que fazendo ele mesmo, fica bom e barato. - PowerPoint PPT Presentation
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Publicidade e Propaganda 1
Publicidade e Propaganda3ª Parte
Publicidade e Propaganda 2
“Minha gente, quer dizer, brasileiros e brasileiras...”
• A grande maioria dos políticos ainda acreditam que são os donos da padarias...
• Ainda acreditam que publicitário é tudo ladrão...
• Que fazendo ele mesmo, fica bom e barato...
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“Minha gente, quer dizer, brasileiros e brasileiras...”
• Por sorte um ou outro acaba se convencendo do contrário;
• Após enfrentar uma desgastante campanha eleitoral;
• Investir o que tem e o que não tem;
• E ainda sentir o gosto amargo de ver o outro assumir o cargo tão desejado.
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“Minha gente, quer dizer, brasileiros e brasileiras...”
• Muitos políticos desconhecem as possibilidades que um publicitário ou profissional de marketing oferecem;
• Os iniciantes na carreira política desconhece a própria estrutura política em que pretendem se inserir;
• Vereadores fazem “planos de governo” que nem presidente da república conseguiria implementar.
• Se os candidatos desconhecem suas atribuições, o que dizer das regras que regulam uma campanha eleitoral?
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Regras para a propaganda eleitoral
• Vivemos num país de várias leis, muitas vezes regulamentando o mesmo assunto;
• Com as eleições não é diferente;
• Dentre as diversas leis sobre o processo eleitoral a compilação mais abrangente seria a Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, que engloba, entre outras, a regras da propaganda eleitoral.
Publicidade e Propaganda 6
Regras para a propaganda eleitoral
• De acordo com essa lei:– A propaganda eleitoral só pode acontecer a partir de
5 de julho do ano em que ocorre o pleito;– O 1º turno acontece sempre no primeiro domingo de
outubro;– O 2º turno (se necessário) no último domingo;– A véspera da eleição fica determinada como prazo
final para a propaganda eleitoral;– O horário político no RD e na TV deve se encerrar um
dia antes, ou seja, na antevéspera.
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Regras para a propaganda eleitoral
• Porque ter prazos para início e fim de propaganda eleitoral?– Candidatos com maiores recursos e
candidatos à reeleição (em exercício) viveriam em campanha;
– Teríamos um desvirtuamento do processo eleitoral:
• A vida das pessoas e da justiça seria um verdadeiro inferno
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Regras para a propaganda eleitoral
Período das eleições• Acontecem a cada dois anos;• Intercalando as disputa para;
– presidente e vice-presidente da República,– governador e vice-governador de Estado e do DF, – senador e – deputado estadual e – deputado federal
• com a disputa para cargos de – prefeito, vice prefeito e – vereador.
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Regras para a propaganda eleitoral
De acordo com o parágrafo 5º do artigo 39, constituem crime, no dia da eleição, puníveis com detenção, de 6 meses a 1 ano, a alternativa de prestação serviços à comunidade pelo mesmo período, e com valor de 5 a 15 mil UFIRS (1,0641 - 06/2008):– O uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a
promoção de comício ou carreata;– A distribuição de material de propaganda política,
inclusive volantes e outros impressos, ou a prática de aliciamento, coação ou manifestação tendentes a influir na vontade do eleitor.
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Regras para a propaganda eleitoral
• A Lei nº 9.504 é bastante completa no que se refere à propaganda eleitoral, estabelecendo punições criminais e eleitorais.
• Vai do preciosismo de determinar o percentual de painéis de outdoor a ser distribuído entre os diversos candidatos;
• Ao cuidado de estabelecer o limite de aparições de um mesmo candidato em debates transmitidos pelas diferentes emissoras de TV.
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Regras para a propaganda eleitoral
A legislação eleitoral brasileira pode ser considerada uma das mais completas do mundo e, se
excessos e abusos ainda ocorrem, é muito mais pela falta
de fiscalização do que pela ausência de rigor na lei.
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Profissional x resultado da eleição: cadê o culpado?
• Uma campanha pode assumir proporções muito variadas, indo de;– estruturas grandiosas; – a disputas cuja organização não necessita de mais
que uma casa bem localizada.• O que muda é o tamanho e diversidade dos
eleitores a serem “conquistados”.• Uma campanha presidencial:
– Regionalismo– Crenças;– Prioridades.
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Profissional x resultado da eleição: cadê o culpado?
Complexidade (não dificuldade):• Eleição do governador de São Paulo;• Eleição do prefeito de Lorena.• Geralmente, todas as campanhas são difíceis
(com exceção de uma ou outra “barbada”), principalmente para os políticos.
• Barbada
– substantivo feminino 1 o lábio inferior do cavalo 2 (1958)Rubrica: turfe. Regionalismo: Brasil. Uso: informal. cavalo favorito de um páreo, por sua comprovada superioridade em relação aos demais; carne-assada 3 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: esportes. Regionalismo: Brasil. Uso: informal. competição considerada fácil de ser vencida Ex.: este jogo vai ser uma b. 4 Derivação: por extensão de sentido. Regionalismo: Brasil. Uso: informal. qualquer tarefa em que se alcança êxito com facilidade Ex.: o vestibular foi uma b. 5 Rubrica: veterinária.
ferida ou calo formado no local onde se prende a barbela
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Profissional x resultado da eleição: cadê o culpado?
• O que muda mesmo é o tamanho e diversidade de eleitores a ser “conquistados”;
• Independentemente do tamanho, as decisões são tomadas por um grupo muito pequeno de pessoas;
• Pode acontecer de um só profissional encarregado de centralizar as decisões;
• Essa centralização nem sempre é bem interpretada;• Confundem o profissional vs político para quem ele
trabalhava.• O profissional deve ser encarado como um outro que
escreve roteiros para comerciais de cigarro e bebidas.
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Profissional x resultado da eleição: cadê o culpado?
• As pessoas acreditam que o trabalho desenvolvido está atrelado a relacionamentos políticos (ideologias, convicções);
• Crenças individuais não podem exercer nenhuma influência no trabalho;
• Desenvolver uma campanha de um candidato com convecção de esquerda não quer dizer que ele seja de esquerda.
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Profissional x resultado da eleição: cadê o culpado?
• Agências desenvolvem campanhas de candidatos com perfis opostos em estados diferentes;
• Muitas vezes os resultados surpreendem, contrariando as pesquisas e previsões;
• A culpa da derrota pode ser atribuída ao trabalho desenvolvido pela agência;
• Algumas derrotas podem ser de responsabilidade do “marketeiro”.
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O resultado das urnas
• Os resultados das urnas, algumas vezes de absoluta aberração:– Nível cultural do eleitorado;– A região do país;– O perfil dos candidatos;
Exemplo: no sul candidatos de posicionamento ditos de esquerda levam vantagem:
• imigrantes europeus politizados e • a estrutura produtiva de pequenas propriedades, com forte
influência cooperativista.
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O resultados das urnas
Exemplo: no nordeste temos um domínio político familiar histórico. Gerações se revezam no poder em diversos estados.
• Mesmo nessa regiões onde os resultados são previsíveis, vemos que o comportamento do eleitor é diferente do consumidor:– Eleitor busca relação pessoal com o candidato
(velho amigo). – Em algumas regiões, o aperto de mão pode ser
considerado a mais eficiente das estratégias eleitorais.
– Desprezam-se até a posição partidária.
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Partidos
• A configuração partidária no Brasil faz com que as poucas pessoas sejam capazes de diferenciar as metas entre os vários partidos: PPB, PFL, PT, PV, PC, PC do B, etc.
• No Brasil a figura do partido político no processo eleitoral vale muito pouco
• Brasileiros votam em pessoas e não em ideologias políticas.
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Pesquisas
• As pesquisas qualitativas são a essência e o ponto de partida do planejamento de uma campanha política.
• Contrata-se um instituto de pesquisa:– Passa-se um briefing contendo as principais
orientações sobre o candidato;– Suas pretensões políticas (cargo almejado,
partido político, plataforma básica, materiais das campanha anteriores, etc.)
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Pesquisas
• Com essas informações, um grupo de pessoas, que estatisticamente representam a comunidade a ser pesquisada, é selecionado.
• 10, 12 ou 15 pessoas são agrupadas e entrevistadas (médicos, donas de casa, operários);
• Um formulários preparado previamente é utilizado.• A reunião pode durar várias horas:
– Fornece informações sobre a personalidade do candidato;– Principais reivindicações;– Pontos positivos e negativo (caso seja uma figura conhecida),
etc.• O resultado da pesquisa é tabulado e passado para a
agência que faz um planejamento da campanha
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Pesquisas
• É da pesquisa que saem decisões sobre a foto que será utilizada;
• A principal proposta política a ser apresentada à comunidade;
• O material básico da campanha.• O restante da campanha é monitorado por
outras pesquisas qualitativas, realizadas de acordo com a necessidade.
• Variáveis sempre modificam, com mais ou menos intensidade, o planejamento inicial
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Tópicos para a criação de textos
• A vida pregressa do candidato;• As propostas de trabalho (plataforma eleitoral);• Os trabalhos já realizados;• A padronização e a diversificação das peças;• A linguagem a ser utilizada;• A diversificação dessa linguagem;• O dinamismo da criação;• A cumplicidade com o leitor;• O compromisso com a honestidade;• A importância de ser eleito;• Prometer e cumprir;• A frase da campanha.
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Exercício em grupos de 4 pessoas
Utilizando como approach a vida pregressa do candidato desenvolva uma série de 4 anúncios (2 para jornal, 1 para revista e 1 outdoor).
Oriente-se pelas informações a seguir:a) Produto: Marcio Solimões. Candidatura pleiteada:
Deputado Federal.b) Partido: PMDB. Estado: Rio de Janeiroc) Realizações nas áreas da Saúde e Educação. Idealize
uma vida profissional para o candidato baseada em atividades nessas áreas.
d) Um membro do grupo deverá fazer uma apresentação das peças desenvolvidas na próxima aula.