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Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Geografia CARTOGRAFIA AMBIENTAL FLG0545 Profa. Dra. Sueli Angelo Furlan 2016 1 Qualidade ambiental Urbana na Ilha dos Pescadores – Ubatuba (alunos de 2015)

Qualidade ambiental Urbana na Ilha dos Pescadorgeografia.fflch.usp.br/graduacao/apoio/Apoio/Apoio_Sueli/2s_2016/... · OBJETIVOS GERAIS DO CURSO a. Rever as bases essenciais da representação

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Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Geografia

CARTOGRAFIA AMBIENTAL FLG0545 Profa. Dra. Sueli Angelo Furlan

2016

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Qualidade ambiental Urbana na Ilha dos Pescadores – Ubatuba (alunos de 2015)

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Qualidade ambiental Urbana na Ilha dos Pescadores– Ubatuba (alunos de 2015)

Começo do nosso trabalho.... Leia e reflita....

“Nós achávamos que conhecíamos a Geografia: antigamente ela listava os estados e suas capitais. Hoje

ela fala de população e de paisagens, se interessa pelos oceanos, pelas montanhas, pelos ambientes

extremos, mas também pelas áreas rurais, pelas cidades, pelas grandes metrópoles e pelos espaços

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cada vez maiores de urbanização difusa. Entre as duas grandes guerras mundiais, a Geografia

enumerava a produção de carvão, do petróleo e do aço de cada país; passava em revista as grandes

potencias que dominavam o mundo pela força de sua economia e por seus impérios. No pós-guerra, a

Geografia se apaixonou pelo Terceiro Mundo, pelos obstáculos ao seu desenvolvimento, bem como

pelos meios de remediar a isso. Ela insistia cada vez mais sobre os países emergentes, acompanhava o

deslocamento do centro de gravidade demográfica e econômica do planeta para os países do Sul e da

Ásia do Sudeste. A Geografia passou a se alarmar com a degradação do meio ambiente, com o

aquecimento do clima e com o aumento do nível dos mares. Ela se questionou sobe a crise de identidade

e as marolas provocadas pela globalização.

O que reter desse breve panorama? Que a Geografia, tal como é ensinada há pouco mais de um século,

fala do país onde se vive, do concerto das nações que o rodeiam, do que confere a algumas o poderio.

Ela cola na atualidade nacional e mundial. Aqueles que praticam Geografia têm a preocupação de não

perderem de vista nem os acontecimentos, nem a evolução do cenário mundial. As cartas geográficas

e a imagem em movimento, que são seus auxiliares, lhe permitiram invadir jornais, as revistas ou a

televisão (...)

A Geografia é inicialmente constituída de práticas e de habilidades indispensáveis para a vida dos

indivíduos e dos grupos (...). Ela resulta da experiência que todos temos com o mundo (...)”

Paul Claval, “Terra dos Homens: a geografia”. São Paulo: Contexto, 2010.

Qual seria o papel dos mapas ambientais no contexto amplo da Geografia contemporânea? Como podemos

interpretar e representar questões ambientais quando analisadas sob as múltiplas abordagens da Geografia?

A temática ambiental tem despertado enorme interesse em distintos campos científicos e técnicos e reflete

da sociedade contemporânea. São produtos endereçados a diagnósticos, ordenamento do território,

avaliação de impactos, processos biogeofísicos, sobretudo tem se difundido a produção de mapas para a

tomada de decisão no planejamento territorial. Envolve a cartografia de riscos ambientais, a cartografia

participativa, cenários, os planos diretores e outras novas cartografias fundamentais para a sociedade.

A Cartografia Ambiental, como campo da Cartografia Temática, envolve parte do saber complexo da

Geografia e, como linguagem geográfica, exige que compreendamos os fenômenos da natureza na dimensão

técnica, científica, ideológica e social da produção dos mapas. Por outro lado é preciso conhecer o alfabeto

cartográfico, semiótica, geoestatística, geoprocessamento, e dominar a semiótica envolvida na comunicação

visual, etc.

Neste curso pretendemos revisitar e ampliar o repertório dos alunos em cartografia, instrumentalizar esse

repertório com conhecimentos técnicos, mas antes de tudo permitir refletir sobre a espacialidade das

questões ambientais e seus usos por diferentes sujeitos sociais. É um curso sintético e de curta duração

onde trataremos de alguns temas relevantes dessa cartografia.

A bibliografia produzida sobre Cartografia socioambiental vem se ampliando, mas ainda tem

apresentado lacunas, principalmente no trato do embasamento teórico-metodológico das pesquisas

ambientais. Quanto às produções dessa linha de pesquisa, pode-se ressaltar a contribuição de André

Journeaux, Jean Tricart, Marcelo Martinelli, Carlos Augusto Figueiredo Monteiro, Jurandyr Luciano Sanches

Ross, Cleide Rodrigues, entre outros Geógrafos que produziram em suas pesquisas bases conceituais de

mapeamento ambiental.

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A cartografia ambiental trata da representação espacial, da interação entre questões socioambientais

e da ciência cartográfica, expondo, dentro de um contexto histórico, várias visões da relação sociedade -

natureza. Assim, a cartografia, enquanto meio de análise e síntese, pode contribuir de modo aprofundado

para debates, decisões políticas, lutas sociais, pesquisas ambientais, entre outros, buscando refletir sobre

características dos territórios, das paisagens e dos lugares e auxiliar na formação de visões-ações cada vez

mais críticas entre a relação sociedade-natureza.

A cartografia temática no contexto socioambiental, como linha de pesquisa, tem por objetivo

dimensionar as relações entre a sociedade e o meio ambiente e suas implicações, sendo isso possível através

do levantamento das condições sociais e naturais e a representação gráfica dessas relações e avançar no

entendimento da interação entre o conhecimento técnico-científico e a saberes comuns.

Logo, o desenvolvimento dessa linha de pesquisa é de fundamental importância para a sociedade,

pois ela se propõe desvelar os elementos e fenômenos da natureza e as respectivas relações existentes e

sobrepostas historicamente nas disputas territoriais. Do ponto de vista técnico as descrições e

representações gráficas reordenam as informações exprimindo variedades mais abstratas, ampliando a

compreensão e o gerenciamento do espaço e de seus componentes (MARTINELLI, 1991).

OBJETIVOS GERAIS DO CURSO

a. Rever as bases essenciais da representação gráfica e sua relação com conteúdos socioambientais

indispensáveis à sistematização da Cartografia Ambiental.

b. Apresentar estudos da temática ambiental e suas relações com o planejamento e ordenamento

territorial.

c. Proporcionar a realização de exercícios práticos de construção de mapas ambientais analógicos e em

sistema digital.

PROPOSTA DO CURSO E PROGRAMA RESUMIDO

A proposta é de um curso teórico-prático. As aulas teóricas dialogadas são associadas a exercícios

práticos. A temática ambiental abrange uma ampla gama de assuntos e por essa razão (somada as limitações

de tempo) fizemos escolhas e recortes. Neste sentido o curso foi pensado para três momentos: um primeiro

momento de apresentação de alguns pressupostos da Cartografia Ambiental como linguagem e sua perspectiva

diagnóstica e de resolução de problemas. Um segundo momento com exemplos de aplicações da cartografia

ambiental no planejamento e ordenamento territorial. Um terceiro momento a análise de temas específicos e

a construção de mapas digitais.

Os conteúdos das aulas teóricas estão organizados por temas, a saber:

Tema 1 – Cartografia ambiental: conceituação, campo e participação na comunicação social

Tema 2 – A questão ambiental como objeto da cartografia temática

Tema 3 – A cartografia da Paisagem Geográfica

Tema 4 – Cartografia ambiental e Planejamento: exemplos e aplicações.

O TRABALHO TEÓRICO EM SALA DE AULA

O conteúdo das aulas teóricas será trabalhado de forma dialogada e procurando vincular os exercícios

práticos propostos. Para tanto é importante que os alunos leiam os textos selecionados no dossiê de textos que

fundamenta as aulas e que preparem as leituras com antecedência (textos no apoio didático:

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http://www.geografia.fflch.usp.br/). Neste ano os alunos devem entregar um fichamento de um dos textos por

tema ou seja 4 fichamentos.

Em todos os temas será tratada a Cartografia Ambiental e suas aplicações na conservação ambiental e

no planejamento. As atividades práticas em sala de aula contam com o apoio de especialistas em geoinformática

Pesquisadores colaboradores nas atividades práticas de sala de aula e trabalho de campo: Doutoranda

Giorgia Limnios / Ms. Edson Alves Filho/Bel Herlan Cássio de Alcântara Pacheco e o bolsista PEEG: Caio

Fernandes Ferreira.

Os pesquisadores da pós-graduação e alunos da graduação atuam em projetos de pesquisa do Laboratório de

Climatologia e Biogeografia e são orientados pelo professor responsável e alunos do programa PAE. Suas tarefas

são de apoio acadêmico e técnico nas atividades práticas do curso. O respeito ao seu trabalho é fundamental

para o bom andamento das atividades.

O TRABALHO PRÁTICO

Realizaremos exercícios de mapeamento em Ordenamento Ecológico e Territorial (mapeamento de

áreas verdes, espaços livres, qualidade ambiental, biótopos, estudos de ecologia da paisagem, planos de bairro,

UCs e seus planos de manejo, mapas de conservação da paisagem, mapas de hemerobia, cartografia

socioambiental participativa, entre outros tipos de cartografia ambiental). Para construção dos mapas

temáticos vamos focar o município de Ubatuba. A proposta é a construção coletiva de um Atlas Ambiental

Municipal digital, que estamos desenvolvendo há 3 anos. Esta proposta iniciou-se em 2014 e 2105 e o acervo

que ainda não compõe um Atlas. Estamos dando continuidade a essa ideia de coleção de mapas. O estado da

arte deste projeto e as orientações do passo a passo serão fornecidas ao longo do curso. Estudaremos a

utilidade da cartografia temática ambiental no planejamento ambiental municipal. Os exercícios serão feitos

de modo analógico-digital em várias escalas para que possamos compreender a construção dos mapas.

Os exercícios serão orientados em aula presencial e workshops aos sábados para alunos que precisem

de apoio técnico nos softwares que utilizamos, mas é importante que os grupos se organizem para

desenvolvimento das tarefas complementares em horário extraclasse. O horário extraclasse com a presença

do professor e pesquisadores de apoio será na própria quarta-feira das 16:30 as 19:00 na sala de informática.

FONTES DE DADOS DIGITAIS: DataGEO (datageo.ambiente.sp.gov.br) / Geoportal IGC /

ESTUDO DE CAMPO

Os alunos deverão concluir o curso a partir da construção de alguns mapas ambientais do município de

Ubatuba. Aqueles alunos que quiserem produzir mapas de seus TGIs, podem fazê-lo, mas devem avisar o

professor no primeiro dia de aula. Neste caso devem produzir o mapa individualmente. O trabalho prático está

organizado para cumprir três metas:

Aprofundar a compreensão de conteúdos conceituais e construção de habilidades para construir mapas

ambientais;

Utilizar metodologia e técnicas de estudo em formato digital;

Utilizar a cartografia e o trabalho com dados para representar um território.

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AVALIAÇÃO

A avaliação será feita a partir dos seminários finais de apresentação dos mapas e de sua participação nos

exercícios propostos. Será parte da nota a elaboração do fluxograma de planejamento do mapa, os 4

fichamentos dos temas de conteúdo teórico, assim como a participação nos workshops. A frequência também

é considerada uma nota. Todas as atividades serão avaliadas para compor a média ponderada final. Das leituras

programadas por temas cada aluno deve escolher 1 texto de cada tema e entregar o fichamento conforme o

quadro de avaliação a seguir.

Quadro de avaliação:

Atividade Peso Data entrega

Fluxograma 1 19/10

Fichamento texto Tema 1 2 26/10

Fichamento texto Tema 2 2 09/11

Fichamento texto Tema 3 2 16/11

Fichamento texto Tema 4 2 30/11

Mapa final – pagina do Atlas 5 18/01

Apresentação oral do Mapa 3 18/01

Dossiê de textos (escolha 1 para fichamento):

TEMA 1 – Cartografia ambiental: conceituação, campo e participação na comunicação social

ALONSO, Juan J. G. Cartografia Ambiental: desarollo y propuestas de sistematización. Observatorio

Medioambiental, (5), 2002: 47-78.

BERTIN, Jacques. A Neográfica e o Tratamento Gráfico da Informação, Paraná: Editora da Universidade

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Departamento de Geografia – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São

Paulo. 2009.

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STEINBERG, J. e USSER, J. – Cartographie dynamique applicable à l´amenagement. Sedes, Paris, 1988.

TEMA 2 – A questão ambiental como objeto da cartografia temática

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CETESB. Baixada Santista. Carta do meio ambiente e de sua dinâmica. São Paulo, 1985.

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FLAUZINO, Regina F.; SOUZA-SANTOS, Reinaldo; OLIVIERA, Rosely M. Dengue, geoprocessamento e

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TEMA 3 – A cartografia da Paisagem geográfica

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TEMA 4 – Cartografia ambiental e Planejamento: exemplos e aplicações

AB ´SABER, Aziz N. O Ribeira de Iguape: uma setorização endereçada ao Planejamento Regional. São Paulo,

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GASPARETTO, Tadeu. Pressão Urbana e Conectividade da Paisagem no entorno dos Parques Estaduais

Itapetinga, Itaberaba, Cantareira, Juquery e Jaraguá na RMSP. Dissertação de Mestrado. FFLCH,

Departamento de Geografia, Universidade de São Paulo. www.teses.usp.br/

LINDENMAIER, D. S. A organização da Vegetação arbórea na Paisagem Urbana de Cachoeira do Sul. RS.

Dissetação de Mestrado Programa de Pós-Graduação em Geografia e Geociências (Meio Ambiente e

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LIMNIOS, Giorgia. Repertório botânico de acompanhamento viário do bairro City Butantã – São Paulo, SP.

Dissertação de Mestrado. FFLCH, Departamento de Geografia, Universidade de São Paulo, 2006.

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LIMNIOS, G. FURLAN, Sueli A. Parques urbanos no município de São Paulo - SP (Brasil): Espacialização e demanda social. São Paulo: Revista Labverde. 2013 (6): 173-189.

MELO, Marcos A. de. Mapeamento de Biótopos: instrumento para fomento da qualidade ambiental.

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NUCCI, João; CAVALHEIRO, Felisberto. Cobertura vegetal em áreas urbanas – conceito e método”. São Paulo,

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PANIZZA, Andréa C. Experimentação de Parâmetros ITS (Intensidade, Tonalidade e Saturação) Aplicação na

imagem Landsat TM 5 do Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Picinguaba, SP. Brasil. São Paulo,

Geousp 10 (2001): 137-144.

SANTOS, A. L. G. Cartografia dos níveis hierárquicos dos Manguezais: uma visão sistêmica. Tese de

doutoramento. Programa de Geografia Física – DG-FFLCH-USP – 2014. www.teses.usp.br/

SARTORELLO, R. Interações em estudos para conservação: conceitos e técnicas para análises geográficas e

ecológicas da paisagem. Tese de doutoramento. Programa de Geografia Física – DG-FFLCH-USP – 2014.

www.teses.usp.br/

AS CONDIÇÕES MATERIAIS PARA O TRABALHO DOCENTE E DISCENTE

A bibliografia básica estará disponível nas Bibliotecas da USP, nos sites indicados e com os professores

para consulta. No apoio didático serão indicados o conjunto de textos básicos para cada tema do curso.

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MÊS/DIA AULAS TEÓRICAS E PRÁTICAS

(D-14:00-16:00)- (N-19:20:21:30)

SET PROFESSOR RESPONSÁVEL: Dra. Sueli Angelo Furlan

Dia (14) Apresentação do Programa do curso

TEMA 1 – Cartografia ambiental: conceituação, campo e participação na comunicação social.

Dia (21) TEMA 1 – Cartografia ambiental: conceituação, campo e participação na comunicação social.

PASSO 1 – METODOLOGIAS EM CARTOGRAFIA AMBIENTAL

A proposta de Atlas Ambiental Municipal de Ubatuba. Criar coletivamente um índice para

os temas do Altas da turma e organizar a pesquisa do tema de estudo – Sumário de temas

Dia 24

(SÁBADO)

PASSO 2 – WORKSHOP – LCB – ARCGIS / 9 – 12 HORAS

Dia (28) Tema 2 – A Questão Ambiental como objeto da cartografia temática – Cartografia participativa

PASSO 3 – ESTUDO DAS ORGANIZAÇÃO DAS BASES E RECORTES ESPACIAIS PARA O ATLAS

Seleção dos shapes de trabalho/pesquisa de bases em portais da internet / definição da

escala de trabalho

OUT FERIADOS – 12 e 28 (dia do funcionário público)

Dia 01

(SÁBADO)

PASSO 4 – WORKSHOP – LCB – ARCGIS / 9 – 12 HORAS

Dia (05) Tema 2 – A Questão Ambiental como objeto da cartografia temática: Mapa da Qualidade

Ambiental de Journeaux / Tricart

PASSO 5 – FLUXOGRAMA DO MAPA - EXERCÍCIO

A elaboração do fluxograma (passo a passo do mapa)

Dia (19) Tema 2 – A Questão Ambiental como objeto da cartografia temática: Lei florestal 12.651/12

PASSO 6 – ELABORAÇÃO DO MAPA-BASE - Exercício

Passo a passo na elaboração do mapa-base

Entrega do fluxograma dos mapas

Dia (26) Tema 3 – A cartografia da paisagem geográfica – Escola de Havana – Cuba

PASSO 7 – ELABORAÇÃO DO MAPA-BASE - Exercício

Cartografia social participativa (Oficina de trabalho)

Entrega do fichamento TEMA 1

NOV FERIADOS – 02 e 15 (dia da República)

Dia (09) TEMA 3 – A cartografia da paisagem geográfica – Cartografia de áreas verdes - JIM.

PASSO 8 – MAPEAMENTO (COMPOSIÇÃO DOS TEMAS)

Escala de mapeamento

Imagem de satélite

Entrega do fichamento TEMA 2

Dia (16) TEMA 3 – A cartografia da paisagem geográfica – Ecologia da Paisagem

PASSO 9 – Estado da Arte do mapa

Elaboração do mapa preliminar para trabalho de campo

Entrega do fichamento TEMA 3

Dia (23) PASSO 6 – MAPEAMENTO (COMPOSIÇÃO DOS TEMAS)

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Dia (30) TEMA 3 – A cartografia da paisagem geográfica – Qualidade ambiental

PASSO 10 – Estado da Arte do mapa

Elaboração do mapa preliminar para trabalho de campo

Entrega do fichamento TEMA 4

DEZ Trabalho de Campo- de 16 a 18 de Dezembro

Dia (07) Tema 4 – Cartografia ambiental e Planejamento: exemplos e aplicações – Zoneamento Ecológico

Econômico

PASSO 11 – Estado da Arte do mapa

Elaboração do mapa preliminar para trabalho de campo.

Dia (14) Tema 4 – Cartografia ambiental e Planejamento: exemplos e aplicações – Plano Diretor

PASSO 12 – Estado da Arte do mapa

Elaboração do mapa preliminar para trabalho de campo.

Dia (21) Tema 4 – Cartografia ambiental e Planejamento: exemplos e aplicações – Plano de Manejo UCs

PASSO 13 – MAPEAMENTO (COMPOSIÇÃO DOS TEMAS)

Preparação do layout do mapa para trabalho de campo

JAN

Dia (11) PASSO 14 – Altas Ambiental de Ubatuba

Elaboração dos textos, gráficos e mapas do Atlas – finalização – revisões

Dia (18) PASSO 15 – Altas Ambiental de Ubatuba

Seminário de apresentação dos mapas ambientais

Entrega do mapa/ppt de apresentação/ textos e outros suportes para o Atlas/todos os shapes