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Instruccedilatildeo Normativa Inmetro para a Classificaccedilatildeo de Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees Residenciais de
Serviccedilos e Puacuteblicas
Florianoacutepolis Dezembro de 2020
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm AAAA
INSTRUCcedilAtildeO NORMATIVA INMETRO PARA A CLASSIFICACcedilAtildeO DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS
SUMAacuteRIO
1 OBJETIVO 1
2 SIGLAS 1
3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 3
4 DEFINICcedilOtildeES 5
5 VISAtildeO GERAL 18
6 CONDICcedilOtildeES PARA A APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO SIMPLIFICADO NA ENVOLTOacuteRIA 20
61 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees condicionadas artificalmente 20
62 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou hiacutebridas 21
7 CONDICcedilOtildeES DE ELEGIBILIDADE PARA A CLASSIFICACcedilAtildeO A 22
71 Sistema de condicionamento de ar 22 711 Condiccedilotildees especiacuteficas por equipamento 23 712 Criteacuterios especiacuteficos por sistema 27
72 Sistema de iluminaccedilatildeo 37 721 Potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel 37 722 Contribuiccedilatildeo da luz natural 39 723 Controle local 40 724 Desligamento automaacutetico do sistema de iluminaccedilatildeo 40
73 Sistema de aquecimento de aacutegua 41 731 Automaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo 41 732 Isolamento teacutermico do circuito de recirculaccedilatildeo 42 733 Reservatoacuterio de aacutegua quente 42 734 Sistema de controle de acionamento de muacuteltiplos aquecedores 42
8 PROCEDIMENTOS PARA A DETERMINACcedilAtildeO DA CLASSIFICACcedilAtildeO DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS 42
81 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica geral da edificaccedilatildeo 43
82 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica dos sistemas individuais 55
821 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria 55 822 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar 64 823 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo 64 824 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de aquecimento de aacutegua 65
ANEXO A ndash TABELAS PARA A CONDICcedilAtildeO DE REFEREcircNCIA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS 66
A1 Condiccedilotildees de referecircncia 66
A2 Elementos construtivos das paredes externas e cobertura 66
ANEXO B ndash MEacuteTODO SIMPLIFICADO 83
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm AAAA
ANEXO BI ndash ENVOLTOacuteRIA 84
BI1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual 84
BI2 Determinaccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria 84
ANEXO BII ndash SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR 96
BII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo 96
BII2 Determinaccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo 96
BII3 Condiccedilotildees gerais 97
BII4 Caacutelculo da eficiecircncia do sistema 98
ANEXO BIII ndash SISTEMA DE ILUMINACcedilAtildeO 105
BIII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo 106
BIII2 Determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo 106
BIII3 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real 107
BIII4 Determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite 109
ANEXO BIV ndash SISTEMA DE AQUECIMENTO DE AacuteGUA 116
BIV1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria 116
BIV2 Determinaccedilatildeo do consumo de energia para a demanda de aacutegua quente 116
BIV3 Condiccedilotildees gerais 118
BIV4 Energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente 119
BIV5 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de energia solar teacutermica ou que recuperam calor 121
BIV6 Consumo de energia associado agraves perdas teacutermicas 125
BIV7 Eficiecircncia dos equipamentos aquecedores de aacutegua 128
ANEXO C ndash MEacuteTODO DE SIMULACcedilAtildeO 130
ANEXO CI ndash SIMULACcedilAtildeO TERMO ENERGEacuteTICA 131
CI1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo termo energeacutetica 131
CI2 Arquivo climaacutetico 131
CI3 Procedimento para a simulaccedilatildeo 132
CI4 Caracteriacutesticas em comum entre o modelo do edifiacutecio real e o modelo do edifiacutecio de referecircncia 133
CI5 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo real 133
CI6 Edifiacutecios ou ambientes condicionados naturalmente 134
C17 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo de referecircncia 135
ANEXO CII ndash SIMULACcedilAtildeO DE ILUMINACcedilAtildeO NATURAL 137
CII1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural 137
CII2 Arquivo climaacutetico para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural 137
CII3 Procedimento para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural 138
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm AAAA
CII4 Determinaccedilatildeo da malha de pontos miacutenima para o plano de referecircncia 141
CII5 Modelagem e operaccedilatildeo das persianas ou cortinas 141
CII6 Caacutelculo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo total considerando a reduccedilatildeo proveniente do uso da iluminaccedilatildeo natural 142
ANEXO D ndash GERACcedilAtildeO LOCAL DE ENERGIA RENOVAacuteVEL 145
D1 Determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica a partir do uso de fontes locais de energia renovaacutevel 145
D2 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de NZEB 145
D3 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de EEP 146
ANEXO E ndash EMISSOtildeES DE DIOacuteXIDO DE CARBONO 147
E1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo da emissatildeo de dioacutexido de carbono 147
E1 Determinaccedilatildeo da emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo 147
ANEXO F ndash USO RACIONAL DE AacuteGUA EM EDIFICACcedilOtildeES 149
F1 Determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel 149
F2 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia 149
F3 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real 152
F4 Oferta de aacutegua natildeo potaacutevel 153
ANEXO G ndash GRUPOS CLIMAacuteTICOS 154
1
1 OBJETIVO
Estabelecer os criteacuterios e os meacutetodos para a classificaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave sua eficiecircncia energeacutetica visando agrave etiquetagem de edificaccedilotildees
2 SIGLAS
Para fins deste anexo satildeo adotadas as siglas seguintes aleacutem das citadas nos documentos complementares elencados no item 3
ABNT Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas
AC Aacuterea Condicionada Artificialmente
AHRI Air-Conditioning Heating and Refrigeration Institute
AHS Acircngulo Horizontal de Sombreamento
AI Aacuterea Iluminada
ALN Autonomia da Luz Natural
ALNE Autonomia da Luz Natural Espacial
ANC Aacuterea Natildeo Condicionada Artificialmente
ANSI American National Standards Institute
AOV Acircngulo de Obstruccedilatildeo Vizinha
APP Aacuterea de Permanecircncia Prolongada
APT Aacuterea de Permanecircncia Transitoacuteria
ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air-Conditioning Engineers
ASTM American Society for Testing and Materials
AT Aacuterea Teacutecnica
ATC Acceptance Test Code
AVS Acircngulo Vertical de Sombreamento
CDD18 Cooling Degree-day Base 18
Cgcre Coordenaccedilatildeo Geral de Acreditaccedilatildeo do Inmetro
CgT Carga Teacutermica
CIE Commission Internationale de leacuteclairage
2
COP Coeficiente de Performance
CSPF Cooling Seasonal Performance Factor
CT Capacidade Teacutermica
CTI Cooling Technology Institute
DCI Densidade de Carga Interna
DPE Densidade de Potecircncia de Equipamentos
DPI Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo
DPIL Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo Limite
DPIU Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo em Uso
EAS Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede
EEP Edificaccedilatildeo de Energia Positiva
ENCE Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia
ENV Envoltoacuteria
FF Fator de Forma
GC Grupo Climaacutetico
GN Gaacutes Natural
GLP Gaacutes Liquefeito de Petroacuteleo
HSPF Heating Seasonal Performance Factor
HV Altura da Verga
ICOP Coeficiente Integrado de Performance
IDRS Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal
IES Iluminating Engineering Society
INI Instruccedilatildeo Normativa Inmetro
INI-C Instruccedilatildeo Normativa Inmetro para a Classificaccedilatildeo de Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees Comerciais de Serviccedilos e Puacuteblicas
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia
IPHAN Instituto do Patrimocircnio Histoacuterico Artiacutestico Nacional
IPLV Integrated Part-load Value
NBR Norma Brasileira
NFRC National Fenestration Rating Council
NZEB Edificaccedilatildeo de Energia Quase Zero
3
PAF Percentual de Aacuterea de Abertura na Fachada
PAZ Percentual de Abertura Zenital
PBE Programa Brasileiro de Etiquetagem
PD Peacute-direito
PHOCT Percentual de Horas Ocupadas em Conforto Teacutermico
PI Potecircncia Instalada de Iluminaccedilatildeo
PIT Potecircncia Instalada Total
PIU Potecircncia Instalada em Uso
OIA Organismo de Inspeccedilatildeo Acreditado
RAC
Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees
SCOP Coeficiente Sazonal de Performance
SIs Sistemas Isolados
SIN Sistema Interligado Nacional
SPLV System Part-load Value
VRF Sistema de Fluxo de Refrigerante Variaacutevel
3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins deste anexo satildeo adotados os documentos complementares seguintes aleacutem dos citados no documento relativo aos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees (RAC)
10 CFR 431102 Definitions concerning commercial water heaters hot water supply boilers unfired hot water storage tanks and commercial heat pump water heaters Code of Federal Regulations (CFR) Title 10 Energy Part 431102 2016
ABNT NBR 8160 1999 Sistemas prediais de esgoto sanitaacuterio - Projeto e execuccedilatildeo
ABNT NBR 15220-22005
Desempenho teacutermico de edificaccedilotildees - Parte 2 Meacutetodos de caacutelculo da transmitacircncia teacutermica da capacidade teacutermica do atraso teacutermico e do fator solar de elementos e componentes de edificaccedilotildees
ABNT NBR 161012012 Filtros para partiacuteculas em suspensatildeo no ar mdash Determinaccedilatildeo da eficiecircncia para filtros grossos meacutedios e finos
ABNT NBR 168242020 Sistemas de distribuiccedilatildeo de aacutegua em edificaccedilotildees mdash Prevenccedilatildeo de
legionelose mdash Princiacutepios gerais e orientaccedilotildees
ABNT NBR 155272019 Aproveitamento de aacutegua de chuva de coberturas para fins natildeo potaacuteveis
4
ndash Requisitos
ABNT NBR 167832019 Uso de fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel em edificaccedilotildees
ABNT NBR 164012008 Instalaccedilotildees de ar condicionado ndash Sistemas centrais e unitaacuterios
ABNT NBR ISO 29463-12011
Filtros e meios filtrantes de alta eficiecircncia para remoccedilatildeo de partiacuteculas no ar - Parte 1 Classificaccedilatildeo ensaio de desempenho e identificaccedilatildeo
ABNT NBR 72562005 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) - Requisitos para projeto e execuccedilatildeo das instalaccedilotildees
ANSIAHRI 5505902011 (IP)
Performance Rating of Water Chilling Packages Using the Vapor Compression Cycle Arlington
ANSIAHRI 5515912011 (SI)
Performance Rating Of Water-Chilling and Heat Pump Water-Heating Packages Using the Vapor Compression Cycle
ANSIAHRI 12302010 Performance Rating of Variable Refrigerant Flow (VRF) Multi-Split Air-Conditioning and Heat Pump Equipment
ANSIAHRI 2102402008
Performance Rating of Unitary air-conditioning and air source heat pump equipment
ANSIAHRI 3403602015
Performance Rating of Commercial and industrial unitary air-conditioning and heat pump equipment
ANSIAHRI 5602000 AHRJ - Air-conditioning Heating and Refrigeration Institute Absorption Water Chilling and Water Heating Packages
ANSIASHRAE 74 1988
Method of Measuring Solar-Optical Properties of Materials
ANSIASHRAE 1402011 Standard Method of Test for the Evaluation of Building Energy Analysis Computer Programs
ANSIASHRAE 552017 Thermal Environment Conditions for Human Occupancy
ANSIASHRAEIES 9012019
Energy Standard for Buildings Except Low-Rise Residential Buildings
ANSINFRC 2002020 Procedure for Determining Fenestration Product Solar Heat Gain Coefficient and Visible Transmittance at Normal Incidence
ASTM E903-96 Standard Test Method for Solar Absorptance Reflectance and Transmittance of Materials Using Integrating Spheres (Withdrawn 2005)
ASTM E1918-062015 Standard Test Method for Measuring Solar Reflectance of Horizontal and Low-Sloped Surfaces in the Field West Conshohocken PA
CIE ISO 155692004 Spatial distribution of daylight mdash CIE standard general sky
EN 15316-3-2 2007 Heating systems in buildings ndash method for calculation of system energy requirements and system efficiencies ndash Part 3-2 Domestic hot water systems distribution
IES - LM83-12 Approved Method IES Spatial Daylight Autonomy (sDA) and Annual Sunlight Exposure (ASE)
5
INMETRO 2020
Portaria nordm 234 de 29 de junho de 2020 Aperfeiccediloamento parcial dos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Condicionadores de Ar estabelecendo o Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS) a reclassificaccedilatildeo das categorias de eficiecircncia energeacutetica e determinando outras providecircncias para a disponibilizaccedilatildeo destes produtos no mercado nacional
ISO 15 2017 (en) Rolling bearings mdash Radial bearings mdash Boundary dimensions general plan
ISO 16358-12013 Air-Cooled Air Conditioners And Air-To-Air Heat Pumps - Testing And Calculating Methods For Seasonal Performance Factors - Part 1 Cooling Seasonal Performance Factor
ISO 90502003 Glass in building - Determination of light transmittance solar direct transmittance total solar energy transmittance ultraviolet transmittance and related glazing factors
PEREZ R et al All-weather model for sky luminance distributionmdashPreliminary configuration and validation Solar Energy vol 50 n 3 march 1993 p235-245
PEREZ R et al ERRATUM to all-weather model for sky luminance distributionmdashpreliminary configuration and validation Solar Energy vol 51 n 5 1993 p 423
RACKES A Natural Comfort ndash a new early stage design tool Building Science and Engineering Group Drexel University 2016
RORIZ R
Classificaccedilatildeo de climas do Brasil ndash versatildeo 30 ANTAC Associaccedilatildeo Nacional de Tecnologia do Ambiente Construiacutedo Grupo de Trabalho sobre Conforto Ambiental e Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees Satildeo Carlos SP Marccedilo de 2014
VERSAGE R Metamodelo para estimar a cargateacutermica de edificaccedilotildeescondicionadasartificialmente Tese de doutorado Universidade Federal de Santa Catarina 191p 2015
4 DEFINICcedilOtildeES
41 Aberturas com fechamento transparente ou transluacutecido Aacutereas da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo com fechamento transluacutecido ou transparente (que permite a entrada da luz) incluindo janelas paineacuteis plaacutesticos claraboias portas de vidro e paredes de blocos de vidro Excluem-se os vatildeos sem fechamentos os elementos vazados como os cobogoacutes e os caixilhos
42 Aberturas para ventilaccedilatildeo Aberturas que permitem a passagem de ar
43 Absortacircncia agrave radiaccedilatildeo solar ndash α (adimensional) Quociente da taxa de radiaccedilatildeo solar absorvida por uma superfiacutecie pela taxa de radiaccedilatildeo solar incidente sobre esta mesma superfiacutecie A absortacircncia eacute utilizada apenas para elementos opacos com ou sem revestimento externo de vidro (exclui-se a absortacircncia das
6
parcelas envidraccediladas das aberturas bem como dos caixilhos) Para a absortacircncia de paredes externas adota-se o termo αpar e para a absortacircncia de coberturas adota-se o termo αcob
44 Aacuterea condicionada artificialmente ndash AC (msup2) Aacuterea de piso atendida pelo sistema de condicionamento de ar
45 Aacuterea da envoltoacuteria - Aenv (msup2) Soma das aacutereas da envoltoacuteria (ver item relativo agrave definiccedilatildeo de envoltoacuteria ndash 448)
46 Acircngulos de sombreamento Acircngulos formados pela obstruccedilatildeo agrave radiaccedilatildeo solar gerada por proteccedilotildees solares existentes nas aberturas ou proacuteximas agrave edificaccedilatildeo Nesta INI satildeo utilizados trecircs acircngulos diferentes acircngulo vertical de sombreamento (AVS ndash referente agraves proteccedilotildees horizontais 47) acircngulo horizontal de sombreamento (AHS ndash referente agraves proteccedilotildees verticais 48) e o acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV ndash referente agrave proteccedilatildeo gerada por edificaccedilotildees vizinhas 49)
47 Acircngulo vertical de sombreamento ndash AVS (deg) Acircngulo de sombreamento entre a abertura e a proteccedilatildeo solar horizontal instalada eacute formado entre dois planos que contecircm a base da abertura o primeiro eacute o plano vertical na base da folha de vidro (ou material transluacutecido) o segundo plano eacute formado pela extremidade mais distante da proteccedilatildeo solar horizontal ateacute a base da folha de vidro (ou material transluacutecido)
48 Acircngulo horizontal de sombreamento ndash AHS (deg) Acircngulo de sombreamento entre a abertura e a proteccedilatildeo solar vertical instalada eacute formado entre dois planos verticais o primeiro eacute o que conteacutem a base da folha de vidro (ou material transluacutecido) o segundo plano eacute formado pela extremidade mais distante da proteccedilatildeo solar vertical e a extremidade oposta da base da folha de vidro (ou material transluacutecido)
49 Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha ndash AOV (deg) Acircngulo que representa o efeito do sombreamento de uma edificaccedilatildeo vizinha representada por uma superfiacutecie paralela agrave fachada da zona teacutermica Deve ser determinado pela combinaccedilatildeo entre os acircngulos formados pela altura e largura desta superfiacutecie em relaccedilatildeo agrave abertura da zona teacutermica
410 Aacuterea de permanecircncia prolongada ndash APP (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de ocupaccedilatildeo contiacutenua por longos periacuteodos incluindo as aacutereas destinadas agraves atividades de escritoacuterios venda de mercadoria salas de aulas cozinhas refeitoacuterio circulaccedilatildeo de puacuteblico em shoppings centers fechados laboratoacuterios consultoacuterios saguotildees de entrada onde haja portaria ou recepccedilatildeo com ocupante locais para praacutetica de esportes etc Natildeo satildeo aacutereas de permanecircncia prolongada garagens e estacionamentos depoacutesitos despensas banheiros aacutereas de circulaccedilatildeo em geral e aacutereas teacutecnicas onde a ocupaccedilatildeo natildeo eacute frequente As aacutereas listadas nesta definiccedilatildeo natildeo excluem outras natildeo listadas
7
411 Aacuterea de permanecircncia transitoacuteria ndash APT (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de permanecircncia transitoacuteria (ou seja aacuterea de piso dos ambientes que natildeo satildeo de permanecircncia prolongada) natildeo condicionados Caso na edificaccedilatildeo exista uma APT condicionada esta deve ser considerada APP
412 Aacuterea iluminada ndash AI (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes internos e externos que satildeo iluminados artificialmente
413 Aacuterea natildeo condicionada artificialmente ndash ANC (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de permanecircncia prolongada natildeo atendida por sistema de condicionamento de ar
414 Atividade Accedilotildees especiacuteficas que uma pessoa ou um grupo de pessoas realiza em uma edificaccedilatildeo para que sejam executadas as tarefas agraves quais esta se dispotildee
415 Autonomia da luz natural ndash ALN ( tempo) Percentual das horas de ocupaccedilatildeo ao longo do ano em que determinada iluminacircncia eacute alcanccedilada ou ultrapassada em plano de anaacutelise da edificaccedilatildeo considerando-se apenas a iluminaccedilatildeo natural
416 Autonomia da luz natural espacial ndash ALNE () Percentual da aacuterea da edificaccedilatildeo ou de uma parcela da edificaccedilatildeo em que determinada iluminacircncia eacute alcanccedilada ou ultrapassada em um percentual do periacuteodo de ocupaccedilatildeo ao longo do ano considerando-se apenas a iluminaccedilatildeo natural
417 Caixilho Moldura onde satildeo fixados os vidros de janelas portas e paineacuteis
418 Capacidade teacutermica ndash CT (kJ(msup2K)) Quantidade de calor necessaacuteria para variar em uma unidade a temperatura de um sistema Para a capacidade teacutermica de paredes externas adota-se o termo CTpar e para a capacidade teacutermica de coberturas adota-se o termo CTcob
419 Carga teacutermica ndash CgT (kWhano) Quantidade de calor a ser retirada ou fornecida a um ambiente por unidade de tempo para manter as condiccedilotildees teacutermicas desejadas
420 Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica alcanccedilada pela edificaccedilatildeo eou sistema avaliado variando de A+ (mais eficiente EEPs) ateacute E (menos eficiente)
421 Classe de eficiecircncia energeacutetica dos condicionadores de ar Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica adotada pelo Inmetro aos equipamentos de condicionamento de ar etiquetados
8
422 Cobertura Parcela da aacuterea de fechamentos opacos superiores da edificaccedilatildeo com inclinaccedilatildeo inferior a 60deg em relaccedilatildeo ao plano horizontal
423 Condutividade teacutermica ndash λ (W(mK)) Caracteriacutestica especiacutefica de cada material que quantifica a facilidade deste em conduzir calor dependendo da temperatura da pureza e das propriedades geomeacutetricas do material Eacute o inverso da resistividade teacutermica
424 Coeficiente de performance ndash COP (WW) Relaccedilatildeo entre a capacidade do resfriamento do sistema de condicionamento de ar e a potecircncia absorvida pelos motores dos seus equipamentos em plena carga
425 Coeficiente integrado de performance ndash ICOP (WW) Grandeza que expressa o COP (coeficiente de performance) de refrigeraccedilatildeo em carga parcial para unidades de condicionamento de ar unitaacuterias ponderando a eficiecircncia do equipamento quando este opera em diferentes capacidades de carga
426 Coeficiente sazonal de performance ndash SCOP (WW) Valor referente agrave relaccedilatildeo entre o perfil de carga teacutermica ou a capacidade de retirada pelo sistema de ar condicionado e o consumo de energia necessaacuterio para tanto
427 Coletor solar teacutermico Dispositivo projetado para absorver a radiaccedilatildeo solar e transferir a energia teacutermica produzida para um fluido de trabalho que passa pelo equipamento sob a forma de energia teacutermica
428 Condiccedilatildeo de referecircncia Caracteriacutesticas construtivas tiacutepicas de determinada tipologia arquitetocircnica em funccedilatildeo de diferentes usos A condiccedilatildeo de referecircncia possui a mesma forma orientaccedilatildeo solar e peacute-direito da edificaccedilatildeo avaliada poreacutem as demais caracteriacutesticas construtivas da condiccedilatildeo de referecircncia satildeo preacute-fixadas em funccedilatildeo do uso de forma que esta seja equivalente agrave classificaccedilatildeo D de eficiecircncia energeacutetica
429 Consumo energeacutetico (kWhano) Valor consumido em quilowatt-hora pela edificaccedilatildeo durante um ano (kWhano) em energia eleacutetrica teacutermica e primaacuteria
430 Condiccedilatildeo real Edificaccedilatildeo com suas caracteriacutesticas construtivas e demanda energeacutetica para o funcionamento dos sistemas que a compotildeem reais eou conforme projeto A condiccedilatildeo real deve atender ainda as caracteriacutesticas preacute-fixadas conforme sua tipologia descritas nas tabelas do anexo A que satildeo ocupaccedilatildeo (pessoasmsup2) horas diaacuterias de ocupaccedilatildeo nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano e temperatura de setpoint
9
431 Cooling degree-day base 18 ndash CDD18 (degC) Valor referente agrave diferenccedila de temperatura entre a temperatura meacutedia externa em um periacuteodo de 24 horas e uma determinada temperatura base (neste caso 18 degC) Eacute utilizado para a estimativa do uso da refrigeraccedilatildeo artificial
432 Cooling seasonal performance factor ndash CSPF Fator de desempenho sazonal de resfriamento determinado pela proporccedilatildeo entre a quantidade anual total de calor que o equipamento pode remover do ar interno quando operado para refrigeraccedilatildeo no modo ativo e a quantidade anual total de energia consumida pelo equipamento durante o mesmo periacuteodo O CSPF considera o desempenho da maacutequina em 50 e 100 da carga de acordo com os bins de temperatura conforme definido pela norma ISO 16358-12013
433 Densidade de carga interna ndash DCI (Wm2) Densidade do ganho de calor total proporcionado pela ocupaccedilatildeo dos ambientes ou da edificaccedilatildeo e pelo uso de equipamentos e de iluminaccedilatildeo
434 Densidade de potecircncia de equipamentos ndash DPE (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia meacutedia de equipamentos instalados - considerando o tempo de uso - e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica Por exemplo para um equipamento de 1000 W operado apenas em 1 das 10 horas de uso de uma edificaccedilatildeo deve-se considerar a potecircncia meacutedia de 100 W
435 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo ndash DPI (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia de lacircmpadas e reatores instalados e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica
436 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso ndash DPIU (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia de lacircmpadas e reatores instalados e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica integrada ao tempo ou intensidade de uso do sistema Enquanto a DPI eacute associada a 100 da potecircncia acionada em todo o periacuteodo de ocupaccedilatildeo a DPIU corresponde ao tempo ou a intensidade da potecircncia acionada
437 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite ndash DPIL(Wm2) Limite maacuteximo aceitaacutevel de DPI
438 Dias de ocupaccedilatildeo ndash Nano Nuacutemero de dias no ano que a edificaccedilatildeo estaacute em uso
439 Edificaccedilatildeo de energia quase zero ndash NZEB Edificaccedilatildeo energeticamente eficiente cuja geraccedilatildeo de energia renovaacutevel produzida nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida supre 50 ou mais de sua demanda anual de energia
10
440 Edificaccedilatildeo de energia positiva ndash EEP Edificaccedilatildeo energeticamente eficiente cuja geraccedilatildeo de energia renovaacutevel produzida nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida eacute superior agrave sua demanda anual de energia
441 Edifiacutecios comerciais de serviccedilos e puacuteblicos Edificaccedilotildees puacuteblicas eou privadas utilizadas para outros fins que natildeo o residencial ou industrial Satildeo consideradas edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas escolas instituiccedilotildees ou associaccedilotildees de diversos tipos incluindo aquelas para a praacutetica de esportes tratamento de sauacutede de animais ou humanos (postos de sauacutede laboratoacuterios e cliacutenicas) edificaccedilotildees para a venda de mercadorias em geral prestaccedilatildeo de serviccedilos bancos preparaccedilatildeo e venda de alimentos edifiacutecios de escritoacuterios e empresariais de uso de entidades instituiccedilotildees ou organizaccedilotildees puacuteblicas municipais estaduais e federais incluindo sedes de empresas ou induacutestrias desde que natildeo haja a atividade de produccedilatildeo nesta uacuteltima meios de hospedagem As atividades listadas nesta definiccedilatildeo natildeo excluem outras natildeo listadas
442 Eficiecircncia da combustatildeo Medida que equivale ao valor relacionado agrave energia de entrada de combustiacutevel que eacute convertida em calor uacutetil na combustatildeo de um equipamento Eacute calculada em funccedilatildeo do percentual de perdas devido ao gaacutes de combustatildeo seco ao gaacutes de combustatildeo incompleta e agrave umidade formada pela combustatildeo do hidrogecircnio
443 Eficiecircncia energeacutetica Razatildeo ou outra relaccedilatildeo quantitativa entre uma saiacuteda de desempenho serviccedilos produtos ou energia e uma entrada de energia
444 Eficiecircncia teacutermica Relaccedilatildeo entre o calor transferido para a aacutegua (que flui por meio do aquecedor) e a quantidade de energia consumida pelo mesmo medida durante o teste de eficiecircncia teacutermica com base no documento 10 CFR 431102 Este aquecedor pode ser do tipo instantacircneo aquecedor de aacutegua de armazenamento ou caldeira de fornecimento de aacutegua quente
445 ENCE geral Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia fornecida para edificaccedilotildees ou parcela das edificaccedilotildees que foram submetidas agrave avaliaccedilatildeo de todos os sistemas aplicaacuteveis (envoltoacuteria iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua) A avaliaccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua pode natildeo ser aplicaacutevel em algumas tipologias conforme observado nas tabelas do anexo A
446 ENCE parcial Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia fornecida para edificaccedilotildees com avaliaccedilatildeo de uma ou mais combinaccedilotildees entre a envoltoacuteria e os seguintes sistemas iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua quando aplicaacutevel
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447 Energia primaacuteria Forma de energia disponiacutevel na natureza que natildeo foi submetida a qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo Eacute a energia contida nos combustiacuteveis ainda brutos (primaacuterios) podendo ser proveniente de fontes renovaacuteveis ou natildeo renovaacuteveis Quando natildeo utilizada diretamente pode ser transformada em fontes de energia secundaacuterias como a eletricidade e calor
448 Envoltoacuteria ndash Env Conjunto de planos que separam o ambiente interno do ambiente externo tais como fachadas empenas cobertura aberturas pisos assim como quaisquer elementos que os compotildeem desconsiderando as aacutereas que estatildeo em contato com o solo
449 Equipamentos Instrumentos necessaacuterios para a execuccedilatildeo de uma tarefa em uma zona teacutermica de anaacutelise contribuindo para a sua carga teacutermica como por exemplo os eletroeletrocircnicos Satildeo expressos para fins de avaliaccedilatildeo pela ldquoDensidade de Potecircncia de Equipamentosrdquo (DPE ver item 434) e definidos a partir de uma potecircncia meacutedia
450 Fachada
Superfiacutecies externas verticais ou com inclinaccedilatildeo superior a 60o em relaccedilatildeo ao plano horizontal Incluem as superfiacutecies opacas transluacutecidas transparentes e vazadas como os cobogoacutes e vatildeos de entrada
451 Fachada norte Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 0deg a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada norte
452 Fachada nordeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 45deg a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada nordeste
453 Fachada leste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 90deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada leste
454 Fachada sudeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 135deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sudeste
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455 Fachada sul Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 180deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sul
456 Fachada sudoeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 225deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sudoeste
457 Fachada oeste
Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 270deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada oeste
458 Fachada noroeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 315deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada noroeste
459 Fator de forma ndash FF Eacute o iacutendice que representa as proporccedilotildees da edificaccedilatildeo sendo calculado por meio da razatildeo entre a aacuterea da envoltoacuteria (item 45) e o volume total da edificaccedilatildeo (item 4109) Para o caacutelculo do fator de forma natildeo devem ser considerados i) ambientes de permanecircncia transitoacuteria localizados acima da laje de cobertura como a casa de maacutequinas e os depoacutesitos ii) reservatoacuterios de aacutegua iii) pavimentos de garagens sem hall condicionado iv) subsolos
460 Fator da aacuterea da escada (adimensional) Relaccedilatildeo entre a aacuterea de circulaccedilatildeo vertical e a aacuterea total do edifiacutecio Para este fator natildeo devem ser considerados os elevadores e as escadas enclausuradas
461 Fator de correccedilatildeo do vento Fator de correccedilatildeo da velocidade do ar externo levando em consideraccedilatildeo o entorno de implantaccedilatildeo da edificaccedilatildeo podendo ser centros urbanos aacutereas urbanas suburbanas industriais ou florestas aacutereas rurais planas e regiotildees expostas aos ventos vindos do oceano
462 Fator de projeccedilatildeo ndash FP Relaccedilatildeo entre a profundidade horizontal da projeccedilatildeo do sombreamento externo dividido pela soma da altura da abertura mais a distacircncia do topo da abertura ateacute a parte inferior do ponto mais distante da projeccedilatildeo do sombreamento externo em metros
463 Fator solar ndash FS Iacutendice que representa a fraccedilatildeo de ganho teacutermico devido agrave radiaccedilatildeo solar que a abertura transmite diretamente somada agrave parcela que eacute absorvida e re-emitida pela proacutepria
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abertura para o interior da edificaccedilatildeo O fator solar (FS) eacute conhecido internacionalmente como ldquogrdquo (solar factor - ISO 9050) e SHGC (Solar Heat Gain Coefficient - ASHRAE fundamentals ou ANSINFRC 200)
464 Fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel
Fonte de aacutegua natildeo potaacutevel podendo ser utilizada em usos natildeo potaacuteveis da edificaccedilatildeo em alternativa agrave aacutegua potaacutevel fornecida pela empresa prestadora de serviccedilos de saneamento Para fins desta INI-C considera-se como fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel a aacutegua da chuva aacutegua pluvial aacutegua clara e reuacuteso de aacutegua conforme definidos na ABNT NBR 16783 em sua versatildeo vigente
465 Fraccedilatildeo solar Parcela de energia requerida para o aquecimento da aacutegua que eacute suprida pela energia solar
466 Geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel Geraccedilatildeo de energia proveniente de recursos naturais renovaacuteveis como hiacutedrica solar biomassa eoacutelica geoteacutermica e cogeraccedilatildeo qualificada instalada nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida
467 Grupo climaacutetico ndash GC Agrupamento de cidades que possuem realidades climaacuteticas proacuteximas quanto aos elementos climaacuteticos que interferem nas relaccedilotildees do ambiente construiacutedo Os criteacuterios estabelecidos referentes ao arquivo climaacutetico da cidade para a definiccedilatildeo destes agrupamentos foram temperatura meacutedia anual desvio padratildeo da meacutedia mensal das temperaturas meacutedias diaacuterias amplitude meacutedia anual desvio padratildeo da amplitude meacutedia mensal e a altitude das cidades
468 Heating seasonal performance factor ndash HSPF Razatildeo entre o calor fornecido por uma bomba de calor durante o periacuteodo em uso ao longo de um ano e a energia eleacutetrica total durante o mesmo periacuteodo
469 Horas de ocupaccedilatildeo Nuacutemero de horas em que um determinado ambiente eacute ocupado por pessoas considerando a dinacircmica de uso da edificaccedilatildeo ao longo do ano (dias de semana e final de semana)
470 Hora natildeo atendida de conforto Hora na qual a temperatura de uma ou mais zonas teacutermicas condicionadas artificialmente natildeo atinge o valor do seu respectivo setpoint plusmn 02 degC durante o processo de simulaccedilatildeo O valor pode ser fracionaacuterio de acordo com o intervalo de tempo empregado na simulaccedilatildeo
471 Iacutendice de desempenho de resfriamento sazonal ndash IDRS Razatildeo entre a quantidade anual total de calor que o equipamento pode remover do ar interno quando operado para resfriamento no modo ativo e a quantidade anual total de energia consumida pelo equipamento durante o mesmo periacuteodo O IDRS permite
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considerar o desempenho da maacutequina em 50 e 100 da carga para um clima brasileiro meacutedio conforme definido pela Portaria Inmetro nordm 234 de 29 de junho de 2020
472 Iluminaccedilatildeo decorativa Iluminaccedilatildeo puramente ornamental e instalada para efeito esteacutetico
473 Iluminaccedilatildeo de emergecircncia Iluminaccedilatildeo obrigatoacuteria destinada ao uso em ocasiotildees de emergecircncia
474 Iluminaccedilatildeo de tarefa Fontes de luz direcionadas a uma superfiacutecie ou aacuterea especiacutefica que proporciona o niacutevel de iluminamento adequado e sem ofuscamento para realizaccedilatildeo de tarefas visuais especiacuteficas A iluminaccedilatildeo de tarefa eacute diferenciada da iluminaccedilatildeo geral por natildeo abranger todas as superfiacutecies devendo ter um controle independente
475 Iluminaccedilatildeo geral Iluminaccedilatildeo geral que produz um niacutevel uniforme de iluminaccedilatildeo ao longo de uma aacuterea A iluminaccedilatildeo geral natildeo inclui a iluminaccedilatildeo decorativa de tarefa ou de emergecircncia
476 Ineacutercia teacutermica Em edificaccedilotildees trata-se da sua capacidade de reduzir a transferecircncia ou a transmissatildeo de calor por meio do acuacutemulo do mesmo em seus elementos construtivos
477 Integrated part-load value ndash IPLV O iacutendice IPLV (Valor Integrado de Carga Parcial) eacute definido pela ANSIAHRI Standard 550590 (IP) e ANSIAHRI Standard 551591 (SI) como o valor que expressa a eficiecircncia de um chiller considerando natildeo apenas o seu desempenho em 100 de carga mas a meacutedia ponderada considerando a sua operaccedilatildeo em cargas parciais ao longo do ano A equaccedilatildeo do IPLVSI para o ANSIAHRI Standard 551591 (SI) eacute expressa de acordo
IPLVSI = 001A+042B+045C+012D
onde A eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 100 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 B eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 75 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 C eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 50 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 D Eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 25 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015
478 Isolamento do piso Piso que natildeo apresenta ligaccedilatildeo entre a capacidade teacutermica do elemento e o ar do ambiente (ex pisos elevados e pisos com carpete)
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479 Obstaacuteculos do entorno Obstaacuteculos do entorno relativos agrave ventilaccedilatildeo natural podendo ser sem proteccedilatildeo local ou obstruccedilotildees proteccedilatildeo local leve com poucas obstruccedilotildees proteccedilatildeo densa com muitas obstruccedilotildees proteccedilatildeo muito densa com muitas obstruccedilotildees grandes e proteccedilatildeo completa
480 Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Razatildeo entre a aacuterea de uma edificaccedilatildeo e o nuacutemero de pessoas que a ocupam
481 Paredes externas Superfiacutecies opacas que delimitam o interior do exterior da edificaccedilatildeo Esta definiccedilatildeo exclui as aberturas
482 Peacute-direito ndash PD (m) Distacircncia vertical entre o piso e a parte inferior do teto ou forro de um ambiente
483 Percentual de abertura zenital ndash PAZ () Percentual de aacuterea de abertura zenital na cobertura Refere-se exclusivamente agraves aberturas em superfiacutecies com inclinaccedilatildeo igual ou inferior a 60deg em relaccedilatildeo ao plano horizontal Deve-se calcular a projeccedilatildeo horizontal da abertura considerando a aacuterea de projeccedilatildeo da cobertura Acima desta inclinaccedilatildeo adotar o percentual de aacuterea de abertura na fachada na zona a que este se refere (PAF)
484 Percentual de aacuterea de abertura na fachada da zona teacutermica ndash PAF () Razatildeo entre a soma das aacutereas de abertura envidraccedilada ou com fechamento transparente ou transluacutecido de cada fachada de uma zona teacutermica e a aacuterea total de fachada da mesma
zona teacutermica Refere-se exclusivamente agraves aberturas com inclinaccedilatildeo superior a 60 em relaccedilatildeo ao plano horizontal tais como as janelas tradicionais portas de vidro ou sheds mesmo sendo estes uacuteltimos localizados na cobertura Para a entrada do dado na interface do metamodelo a partir do uso do meacutetodo simplificado adota-se o valor na forma adimensional (exemplo 30 = 030)
485 Percentual de aacuterea de abertura na fachadatotal ndash PAFT () Razatildeo entre a soma das aacutereas de abertura para ventilaccedilatildeo de cada fachada e a aacuterea total de fachada da edificaccedilatildeo Refere-se exclusivamente agraves aberturas com inclinaccedilatildeo superior a
60 em relaccedilatildeo ao plano horizontal tais como as janelas tradicionais portas de vidro ou sheds mesmo sendo estes uacuteltimos localizados na cobertura Para a entrada do dado na interface do metamodelo a partir do uso do meacutetodo simplificado adota-se o valor na forma adimensional (exemplo 30 = 030)
486 Percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico quando ventilada naturalmente ndash PHOCT () Razatildeo entre as horas ocupadas que comprovadamente atendem aos requisitos de conforto teacutermico quando ventiladas naturalmente e o total de horas ocupadas da edificaccedilatildeo
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487 Pilotis Pavimento vazado delimitado pela projeccedilatildeo do periacutemetro correspondente ao pavimento logo acima
488 Potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo ndash PI (W) Potecircncia instalada do sistema de iluminaccedilatildeo sem controle automatizado
489 Potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel () Percentual da aacuterea da edificaccedilatildeo ou de uma parcela da edificaccedilatildeo com potencial para o aproveitamento da luz natural e assim passiacutevel de economizar energia eleacutetrica por meio da instalaccedilatildeo de dispositivos de controle do sistema de iluminaccedilatildeo
490 Potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo em uso ndash PIU (W) Potecircncia instalada do sistema de iluminaccedilatildeo com uso de controles automatizados
491 Potecircncia instalada total ndash PIT (W) Somatoacuterio de todas as potecircncias instaladas de iluminaccedilatildeo incluindo-se a potecircncia instalada controlada e a potecircncia instalada em uso (PIU)
492 Sistema solar de aquecimento Sistema composto de coletor solar e outros componentes para o fornecimento de energia teacutermica
493 Sistema fotovoltaico Conjunto de elementos que geram e fornecem eletricidade pela conversatildeo da energia solar
494 System part-load value ndash SPLV Indicador numeacuterico de desempenho do sistema de condicionamento de ar com meacutetodo de definiccedilatildeo similar ao IPLV mas que diferentemente trata-se de uma meacutedia ponderada da eficiecircncia energeacutetica de todo sistema operando em cargas parciais ao longo do ano em uma instalaccedilatildeo real com perfil operacional especiacutefico (definidos em projeto) e nos horaacuterios de funcionamento do sistema em uma determinada localidade com suas condiccedilotildees climaacuteticas proacuteprias ao longo do ano O SPLV eacute aplicado natildeo apenas em sistemas de aacutegua gelada (que inclui chillers bombas torres de resfriamento fancoils e demais ventiladores) mas tambeacutem em sistemas com expansatildeo direta (como por exemplo VRF split splitatildeo self contained) incluindo os demais componentes necessaacuterios ao funcionamento completo do sistema de condicionamento de ar (bombas torres de resfriamento ventiladores)
495 Sistema de condicionamento de ar Processo de tratamento de ar destinado a alterarinfluenciar simultaneamente a temperatura a umidade a pureza e a distribuiccedilatildeo de ar de um ambiente
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496 Sistema de fluxo de refrigerante variaacutevel ndash VRF Sistema de condicionamento de ar do tipo expansatildeo direta com muacuteltiplas unidades evaporadoras no qual pelo menos um compressor possui capacidade variaacutevel que distribui gaacutes refrigerante por meio de uma rede de tubulaccedilotildees para as diversas unidades evaporadoras com capacidade de controlar a temperatura individual da zona teacutermica por meio de dispositivos de controle de temperatura e de uma rede de comunicaccedilatildeo comum
497 Situaccedilatildeo da cobertura Indica se a cobertura da zona teacutermica estaacute em contato com o exterior da edificaccedilatildeo ou em contato com o piso de outra zona teacutermica Nos casos em que exista o sombreamento da cobertura e deseja-se considerar esta interferecircncia no ganho teacutermico deve-se utilizar o meacutetodo de simulaccedilatildeo
498 Situaccedilatildeo do piso Indica se o piso da zona teacutermica estaacute em contato com o solo ou sobre pilotis
499 Temperatura de setpoint (degC) Temperatura preacute-estabelecida que um sistema de controle automaacutetico tentaraacute alcanccedilar quando acionado
4100 Tarefas visuais Designa as atividades que necessitam identificar detalhes e objetos para o desenvolvimento de certa atividade o que inclui o entorno imediato destes detalhes ou objetos
4101 Tipologia da edificaccedilatildeo Principal atividade desenvolvida na edificaccedilatildeo avaliada
4102 Transmissatildeo visiacutevel do vidro () Quantidade de luz na parte visiacutevel do espectro que passa pelo vidro
4103 Transmitacircncia teacutermica ndash U (W(msup2K)) Transmissatildeo de calor em unidade de tempo e atraveacutes de uma aacuterea unitaacuteria de um elemento ou componente construtivo neste caso dos vidros e dos componentes opacos das paredes externas e coberturas incluindo as resistecircncias superficiais interna e externa induzida pela diferenccedila de temperatura entre dois ambientes Para a transmitacircncia teacutermica de paredes externas adota-se o termo Upar para a transmitacircncia teacutermica de coberturas adota-se o termo Ucob e para a transmitacircncia teacutermica do vidro Uvid
4104 Taxa de ocupaccedilatildeo () Relaccedilatildeo percentual entre a projeccedilatildeo horizontal da aacuterea construiacuteda e a aacuterea do terreno em que se implanta a edificaccedilatildeo
4105 Ventilaccedilatildeo hiacutebrida Modo de operaccedilatildeo de um ambiente que combina a ventilaccedilatildeo natural por meio de janelas operaacuteveis aos sistemas mecacircnicos que incluem a refrigeraccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de ar
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4106 Volume total da edificaccedilatildeo ndash Vtot (m3)
Volume delimitado pelos fechamentos externos da edificaccedilatildeo (fachadas pisos e cobertura) com exceccedilatildeo dos paacutetios externos descobertos O uacuteltimo pavimento natildeo deve entrar no caacutelculo do fator de forma caso este tenha caracteriacutestica de pavimento teacutecnico composto apenas por ATs como sala de maacutequinas e depoacutesitos
4107 Zona de conforto teacutermico Zona onde existe satisfaccedilatildeo psicofisioloacutegica de um grupo de indiviacuteduos em relaccedilatildeo agraves condiccedilotildees teacutermicas do ambiente A hipoacutetese de conforto adotada deve ser definida com base na norma ASHRAE Standard 55 em sua versatildeo vigente
4108 Zona primaacuteria de iluminaccedilatildeo natural Aacutereas da edificaccedilatildeo substancialmente iluminadas pela luz do dia seja por aberturas laterais ou aberturas zenitais
4109 Zona teacutermica Espaccedilo ou grupo de espaccedilos dentro de um edifiacutecio que tenham densidade de cargas teacutermicas internas (pessoas equipamentos e iluminaccedilatildeo) semelhantes de forma que as condiccedilotildees de temperatura possam ser mantidas homogecircneas As zonas teacutermicas devem ser estabelecidas em internas (sem contato com o ambiente externo agrave edificaccedilatildeo) e perimetrais (em contato direto com o ambiente externo)
5 VISAtildeO GERAL
A presente Instruccedilatildeo Normativa Inmetro especifica os criteacuterios e os meacutetodos para classificaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave sua eficiecircncia energeacutetica visando agrave etiquetagem de edificaccedilotildees
As edificaccedilotildees submetidas agrave esta INI devem atender agraves normas da Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas (ABNT) vigentes e aplicaacuteveis
O foco desta INI eacute a eficiecircncia energeacutetica e portanto o Inmetro e os organismos de inspeccedilatildeo acreditados (OIAs) se eximem dos problemas que por ventura possam ser causados agrave edificaccedilatildeo e aos usuaacuterios pela natildeo observacircncia das normas da ABNT que satildeo de exclusiva atribuiccedilatildeo do projetista
Neste documento satildeo apresentados os procedimentos para a determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas que pode ser geral ou parcial
A classificaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo eacute possiacutevel para os seguintes sistemas
a) Envoltoacuteria completa (obrigatoacuteria em todas as avaliaccedilotildees) b) Envoltoacuteria completa e sistema de condicionamento de ar c) Envoltoacuteria completa e sistema de iluminaccedilatildeo d) Envoltoacuteria completa e sistema de aquecimento de aacutegua
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e) Envoltoacuteria completa e outros dois sistemas citados acima
A classificaccedilatildeo eacute realizada com base no consumo de energia primaacuteria comparando-se o consumo da edificaccedilatildeo real com a mesma edificaccedilatildeo em uma condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D
A estimativa do consumo de energia pode ser realizada por meio dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo Eacute possiacutevel que os sistemas de uma mesma edificaccedilatildeo sejam avaliados pela combinaccedilatildeo entre o meacutetodo simplificado e o meacutetodo de simulaccedilatildeo conforme possibilidades descritas na tabela 61
Tabela 61 ndash Combinaccedilotildees possiacuteveis entre os sistemas individuais e os meacutetodos de avaliaccedilatildeo
Meacutetodo de simulaccedilatildeo
Envoltoacuteria Iluminaccedilatildeo Natural
Iluminaccedilatildeo artificial
Condic de ar
Aquecimento de aacutegua Edif CA Edif VN
Meacute
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Envo
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Edif CA
Edif VN
Iluminaccedilatildeo Natural
Iluminaccedilatildeo artificial
Condicion de ar
Aquecimento de aacutegua
Esta INI estaacute organizada em anexos No texto principal satildeo apresentadas as condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo (item 6) as condiccedilotildees de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A (item 7) aleacutem dos procedimentos para a determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica das edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas ndash classificaccedilatildeo geral e dos sistemas individuais (item 8)
No anexo A satildeo apresentadas as tabelas com as tipologias incluiacutedas nesta INI e suas caracteriacutesticas para a definiccedilatildeo da condiccedilatildeo de referecircncia No anexo B satildeo apresentados os procedimentos para a determinaccedilatildeo dos percentuais de reduccedilatildeo de carga teacutermica e de consumo de energia dos sistemas individuais envoltoacuteria (BI) condicionamento de ar (BII) iluminaccedilatildeo (BIII) e aquecimento de aacutegua (BIV) No anexo C satildeo apresentados os procedimentos relativos ao meacutetodo de simulaccedilatildeo termoenergeacutetica (CI) e de iluminaccedilatildeo natural (CII) No anexo D satildeo apresentados os procedimentos para determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel e as condiccedilotildees de avaliaccedilatildeo de Edificaccedilotildees de Energia Quase Zero (NZEBs) e Edificaccedilotildees de Energia Positiva (EEPs) No anexo E satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual de acreacutescimo ou reduccedilatildeo das emissotildees de dioacutexido de carbono (CO2) da edificaccedilatildeo avaliada No anexo F satildeo estabelecidos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel por meio do seu uso racional E finalmente no anexo G satildeo apresentados os
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grupos climaacuteticos e a lista com os 154 municiacutepios brasileiros e suas respectivas classificaccedilotildees A lista com os demais 5564 municiacutepios do Brasil e a relaccedilatildeo com seu respectivo grupo climaacutetico estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
Nos itens seguintes satildeo apresentadas as condiccedilotildees para a aplicaccedilatildeo dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo e de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A Tais condiccedilotildees devem ser atendidas independentemente do meacutetodo adotado (simplificado ou de simulaccedilatildeo) Todas as condiccedilotildees aplicam-se agrave classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo no caso da ENCE completa e aos sistemas individuais de condicionamento de ar (subitem 71) de iluminaccedilatildeo (subitem 72) e de aquecimento de aacutegua (subitem 73)
6 CONDICcedilOtildeES PARA A APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO SIMPLIFICADO NA ENVOLTOacuteRIA
Todos os sistemas podem ser avaliados pelo meacutetodo simplificado ou de simulaccedilatildeo com exceccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua que deve ser avaliado apenas pelo meacutetodo simplificado
Neste item satildeo descritos os criteacuterios de aplicaccedilatildeo elegiacuteveis para a utilizaccedilatildeo do meacutetodo simplificado para a avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria de acordo com esta Instruccedilatildeo Normativa Inmetro para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas
61 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees condicionadas artificalmente
O meacutetodo simplificado para a avaliaccedilatildeo das zonas teacutermicas condicionadas artificialmente ou parcelas da edificaccedilatildeo condicionadas artificialmente abrange grande parte das soluccedilotildees arquitetocircnicas mais difundidas poreacutem sua aplicaccedilatildeo eacute restrita agraves edificaccedilotildees que tenham os seus paracircmetros construtivos compreendidos entre os intervalos utilizados na proposiccedilatildeo do meacutetodo descritos na tabela 61
Edificaccedilotildees que possuem aberturas zenitais bem como vidro em frente das paredes da fachada fachadas ventiladas ambientes de elevada geraccedilatildeo de carga interna dispositivos moacuteveis de sombreamento interno automatizados vidros com comportamento dinacircmico a exemplo dos eletrocrocircmicos ou outras soluccedilotildees de desempenho inovadoras devem ser avaliadas utilizando-se o meacutetodo de simulaccedilatildeo Edificaccedilotildees que possuem sistema de aquecimento ambiental devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo Tabela 61 ndash Limites dos paracircmetros de avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria atendidos pelo meacutetodo simplificado
Limites
Paracircmetros Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Absortacircncia solar da cobertura (αcob) 02 08
Absortacircncia solar da parede (αpar) 02 08
21
Limites
Paracircmetros Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) 0deg 80deg
Acircngulo horizontal de sombreamento (AHS) 0deg 80deg
Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) 0deg 90deg
Capacidade teacutermica da cobertura (CTcob) 022 kJ(msup2K) 450 kJ(msup2K)
Capacidade teacutermica da parede externa (CTpar) 022 kJ(msup2K) 450 kJ(msup2K)
Densidade de potecircncia de equipamentos (DPE) 4 Wmsup2 40 Wmsup2
Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) 4 Wmsup2 40 Wmsup2
Fator solar do vidro (FS) 021 087
Peacute-direito (PD) 26 m 66 m
Percentual de aacuterea de abertura da fachada (PAF)
0 80
Transmitacircncia teacutermica da cobertura (Ucob) 051 W(msup2K) 507 W(msup2K)
Transmitacircncia teacutermica da parede externa (Upar) 050 W(msup2K) 440 W(msup2K)
Transmitacircncia teacutermica do vidro (Uvid) 19 Wmsup2 57 Wmsup2
62 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou hiacutebridas
A aplicaccedilatildeo do meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou parcialmente ventiladas naturalmente eacute restrita agraves condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo do metamodelo utilizado para a anaacutelise conforme lista de cidades disponibilizadas no campo ldquolocalizaccedilatildeordquo da interface disponiacutevel em lthttppbeedificacombrnaturalcomfortgt
Localidades natildeo compreendidas na lista disponibilizada pela interface podem ser avaliadas pelo metamodelo de Rackes (2016)1 e nestes casos o solicitante deve entregar memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de justificativa ao organismo inspetor
A aplicaccedilatildeo deste meacutetodo restringe-se agraves edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios de geometria quadrada ou retangular que seguem os horaacuterios de ocupaccedilatildeo em concordacircncia com a referida tipologia das tabelas do anexo A A edificaccedilatildeo deve possuir obrigatoriamente espaccedilos internos com divisatildeo e metragem quadrada similares (salasespaccedilos de tamanhos similares a variaccedilatildeo na metragem quadrada das APPs da edificaccedilatildeo avaliada natildeo deve superar 10) aleacutem de aberturas para ventilaccedilatildeo em todas as aacutereas de permanecircncia prolongada Demais tipologias natildeo citadas e os casos natildeo compreendidos nos limites definidos na tabela 62 devem ser avaliados pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo disponiacutevel no anexo C
1httpsbsegcaedrexeledunatural-comfort-a-new-early-stage-design-tool
22
Tabela 62 ndash Limites dos paracircmetros de avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria atendidos pelo meacutetodo simplificado para o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural
Paracircmetros Limites (unidade)
Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Absortacircncia solar da cobertura (αcob) 02 08 Absortacircncia solar das paredes externas (αpar) 02 08 Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) 0deg 45deg Aacuterea das APPs 9 msup2 400 msup2 Capacidade teacutermica da cobertura (CTcob) 10 kJ(msup2K) 400 kJ(msup2K) Capacidade teacutermica da parede externa (CTpar) 40 kJ(msup2K) 500 kJ(msup2K) Comprimento total (maior dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo)
13 m 200 m
Fator da aacuterea da escada 0 028 Fator solar do vidro (FS) 02 08 Forma das aberturas para ventilaccedilatildeo razatildeo entre a largura e a altura das aberturas para ventilaccedilatildeo
01 50
Nuacutemero de pavimentos 1 5 Peacute-direito 275 m 425 m Percentual de aacuterea de abertura na fachada total (PAFT) 005 07 Profundidade total (menor dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo)
8 m 50 m
Transmitacircncia teacutermica da parede externa (Upar) 01 W(msup2K) 5 W(msup2K) Transmitacircncia teacutermica da cobertura (Ucob) 01 W(msup2K) 5 W(msup2K) Transmitacircncia teacutermica do vidro (Uvid) 1 W(msup2K) 6 W(msup2K) Todos os paracircmetros relativos agraves propriedades teacutermicas das superfiacutecies devem ser ponderados pela sua aacuterea
7 CONDICcedilOtildeES DE ELEGIBILIDADE PARA A CLASSIFICACcedilAtildeO A
Para a edificaccedilatildeo ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo geral A de eficiecircncia energeacutetica todas as condiccedilotildees dos sistemas individuais quando aplicaacuteveis devem ser atendidas No caso da avaliaccedilatildeo individual dos sistemas devem ser atendidas as condiccedilotildees especiacuteficas do referido sistema Os criteacuterios apresentados devem ser considerados independentemente do meacutetodo de avaliaccedilatildeo aplicado (simplificado ou de simulaccedilatildeo)
71 Sistema de condicionamento de ar
Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A do sistema de condicionamento de ar os criteacuterios descritos nos subitens 711 e 712 devem ser atendidos quando aplicaacuteveis em uma quantidade miacutenima de zonas teacutermicas cuja capacidade somada do sistema corresponda a pelo menos 90 da capacidade instalada total da edificaccedilatildeo ou da parcela avaliada
23
711 Condiccedilotildees especiacuteficas por equipamento
Condicionadores de ar do tipo split self a ar splitatildeo e rooftop devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados na tabela 71 e os do tipo self a aacutegua e split a aacutegua devem atender aos criteacuterios da tabela 72 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem nas tabelas a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
Condicionadores de ar do tipo VRF (Fluxo de Refrigerante Variaacutevel) devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados nas tabelas 73 74 e 75 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem nas tabelas mencionadas a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema de ar condicionado avaliado seraacute no maacuteximo B
Nota IPLVs e condiccedilotildees de avaliaccedilatildeo em carga parcial somente se aplicam aos equipamentos com modulaccedilatildeo de capacidade
Resfriadores de liacutequido devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados na tabela 76 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem na tabela mencionada a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
Tabela 71 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar com condensaccedilatildeo a ar (split self a ar splitatildeo e rooftop) para classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Categoria Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Split e unitaacuterio 410 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 378 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 376 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 375 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 372 ICOP
ge 70 kW e lt 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 340 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 334 ICOP
ge 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 328 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 322 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 210240
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 340360
Tabela 72 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar com condensaccedilatildeo a aacutegua (self a aacutegua split a aacutegua) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Split e unitaacuterio 360 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 407 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 402 ICOP
24
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria Eficiecircncia miacutenima A
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 407 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 402 ICOP
ge 70 kW e lt 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 399 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 393 ICOP
ge 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 396 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 390 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 210240
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 340360
Tabela 73 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a ar que operam somente em refrigeraccedilatildeo (sem ciclo reverso) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria ou
condiccedilatildeo de classificaccedilatildeo
Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 381 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 454 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 437 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF 407 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
Tabela 74 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a ar que operam em refrigeraccedilatildeo e aquecimento (ciclo reverso) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de
aquecimento Subcategoria ou condiccedilatildeo
de classificaccedilatildeo Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 381 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 428 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 422 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 407 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 401 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF 372 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 366 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
25
Tabela 75 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a aacutegua que operam em refrigeraccedilatildeo e aquecimento (ciclo reverso) para classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria ou
condiccedilatildeo de classificaccedilatildeo
Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 469 ICOP
lt 19 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
463 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Todos Multi-split VRF 469 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
463 ICOP
ge 40 e lt 70 kW Todos Multi-split VRF 410 ICOP
ge 40 e lt 70 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
352 ICOP
ge 70 kW Todos Multi-split VRF 352 ICOP
ge 70 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
346 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
Tabela 76 ndash Eficiecircncia (COP ndash WW) de resfriadores de liacutequido para a classificaccedilatildeo A12
Tipo de equipamento
Capacidade
Alternativa 1 Alternativa 2
Procedimento de teste Carga
Total IPLV
Carga Total
IPLV
Condensaccedilatildeo a ar com condensador
lt 528 kW ge 2985 ge 4048 ge 2866 ge 4669
ANSIAHRI Standard 551591
ge 528 kW ge 2985 ge 4137 ge 2866 ge 4758
Condensaccedilatildeo a aacutegua (compressor do tipo
alternativo parafuso e scroll)
lt 264 kW ge 4694 ge 5867 ge 4513 ge 7041
ge 264 kW e
lt 528 kW ge 4889 ge 6286 ge 4694 ge 7184
ge 528 kW e
lt 1055 kW ge 5334 ge 6519 ge 5177 ge 8001
ge 1055 kW e
lt 2110 kW ge 5771 ge 6770 ge 5633 ge 8586
ge 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
26
Tipo de equipamento
Capacidade
Alternativa 1 Alternativa 2
Procedimento de teste Carga
Total IPLV
Carga Total
IPLV
Condensaccedilatildeo a aacutegua (compressor centriacutefugo)3
lt 528 kW ge 5771 ge 6401 ge 5065 ge 8001
ge 528 kW e
lt 1055 kW ge 5771 ge 6401 ge 5544 ge 8801
ge 1055 kW
lt 1407 kW ge 6286 ge 6770 ge 5917 ge 9027
ge 1407 kW
lt 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
ge 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
Absorccedilatildeo a ar de simples efeito
Todas ge 0600 - - -
ANSIAHRI Standard 560
Absorccedilatildeo a aacutegua de simples efeito
Todas ge 0700 - - -
Absorccedilatildeo a aacutegua de duplo efeito e queima indireta
Todas ge 1000 ge 1050 - -
Absorccedilatildeo a aacutegua de duplo efeito e
queima direta Todas ge 1000 ge 1000 - -
(1) A conformidade com esta padronizaccedilatildeo pode ser obtida cumprindo os criteacuterios miacutenimos de eficiecircncia da
Alternativa 1 ou da Alternativa 2 No entanto ambos os criteacuterios de eficiecircncia miacutenima em COP e IPLV devem ser alcanccedilados na mesma alternativa (2)
Os criteacuterios de eficiecircncia definidos para os resfriadores de liacutequidos com compressor centriacutefugo natildeo se aplicam aos equipamentos onde a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor que 22 degC Os criteacuterios para os resfriadores de liacutequidos com compressor do tipo parafuso ou scroll natildeo se aplicam aos equipamentos onde a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor ou igual a 0 degC Os criteacuterios para os resfriadores de liacutequidos por absorccedilatildeo natildeo se aplicam aos equipamentos nos quais a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor que 44 C (3)
Resfriadores de liacutequidos com condensaccedilatildeo a aacutegua e compressor centriacutefugo que natildeo foram projetados para operar conforme a ANSIAHRI Standard 551591 (temperatura de entrada do fluido no chiller de 120 degC e de saiacuteda de 70 degC Temperaturas de entrada do fluido do condensador de 300 degC e de saiacuteda de 350 degC) devem ter seus valores de COP miacutenimo a carga total e IPLV ajustados conforme as seguintes equaccedilotildees Miacutenimo COP a carga total ajustado = (COP a carga total da tabela 74 75 76) times Kadj
NPLV Ajustado = (IPLV da tabela 74 75 76) times Kadj Kadj = A times B Onde A = 00000015318 times (LIFT)4 ndash 0000202076 times (LIFT)3 + 001018 times (LIFT)2 ndash 0264958 times (LIFT) + 3930196 B = 00027 times TSEVAP + 0982 LIFT = TSCOND ndash TSEVAP TSCOND = temperatura de saiacuteda do fluido do condensador a carga total (degC) TSEVAP = temperatura de saiacuteda do fluido do evaporador a carga total (degC) Os valores ajustados de carga total e IPLV somente satildeo aplicados para resfriadores de liacutequidos centriacutefugos que estejam dentro dos seguintes limites a carga total
27
TSEVAP ge 22 degC TSCOND le 461 degC 111degC le LIFT le 444 degC
712 Criteacuterios especiacuteficos por sistema
7121 Sistemas split
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica o sistema de condicionamento de ar deve atender ao requisito do isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para a conduccedilatildeo de fluiacutedos Caso natildeo atenda ao requisito o sistema alcanccedilaraacute no maacuteximo a classificaccedilatildeo B Este requisito deve ser avaliado por equipamento
A tabela 77 apresenta as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees dos sistemas de refrigeraccedilatildeo Para isolamentos teacutermicos cuja condutividade teacutermica esteja fora das faixas estipuladas a espessura miacutenima deve ser determinada pela equaccedilatildeo 71
ρAring
Ograveρ
Equaccedilatildeo (71)
Onde E eacute a espessura miacutenima do isolamento teacutermico (cm) r eacute o raio externo da tubulaccedilatildeo (cm) e eacute a espessura de isolamento teacutermico listada na Tabela 77 para a temperatura de fluido e tamanho da tubulaccedilatildeo em questatildeo (cm) ʎ eacute a condutividade teacutermica do material alternativo agrave temperatura meacutedia indicada para a temperatura do fluido (W(mK)) ʎrsquo eacute o valor superior do intervalo de condutividade listado na tabela para a temperatura do fluido (W(mK))
Tabela 77 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees dos sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (splits convencionais e inverter)
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico Diacircmetro nominal da
tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d le 10 10 lt d ge 30 d gt 30
0 lt T lt 16 0032 a 0040 20 09 13 19
7122 Sistemas centrais
Para os sistemas centrais serem elegiacuteveis agrave classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica os criteacuterios especiacuteficos satildeo indicados em funccedilatildeo do sistema conforme descrito na tabela 78 Caso um dos criteacuterios natildeo seja atendido a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
28
Tabela 78 ndash Criteacuterios do sistema de condicionamento central - classificaccedilatildeo A
Sistema
Caacutel
culo
da
altu
ra m
ano
meacutet
rica
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21
)
Co
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zon
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12
22
)
Faix
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con
tro
le (7
12
23
)
Aq
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lem
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r (7
12
24
)
Evita
r aqu
ecim
ento
e r
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ccedilatildeo
sim
ultacirc
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(71
22
5)
Sist
ema
de
des
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ento
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aacutetic
o (7
12
26
)
Agr
up
amen
to d
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(71
22
7)
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ntr
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s e
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ensi
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ccedilatildeo
(71
22
8)
Co
ntr
ole
s e
dim
ensi
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amen
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sist
emas
hid
rocircn
ico
s (7
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21
2)
Equ
ipam
ento
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(71
22
13)
Iso
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ento
teacuter
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e tu
bu
laccedilotilde
es c
om
flu
xo d
e flu
ido
s (7
12
21
4)
Expansatildeo direta a ar sem aquecimento NA radic radic NA NA radic radic radic NA NA radic
Expansatildeo direta a ar com aquecimento NA radic radic radic radic radic radic radic NA NA radic
Expansatildeo direta a aacutegua sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic NA radic radic
Expansatildeo direta a aacutegua com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic NA radic radic
VRF a ar sem aquecimento NA radic radic NA NA radic radic NA NA NA radic
VRF a ar com aquecimento NA radic radic radic radic radic radic NA NA NA radic
VRF a aacutegua sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic NA NA radic radic
VRF a aacutegua com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic NA NA radic radic
Aacutegua gelada com chiller a ar
sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic radic NA radic
Aacutegua gelada com chiller a ar
com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic radic NA radic
Aacutegua gelada com chiller a aacutegua
sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic radic radic radic
Aacutegua gelada com chiller a aacutegua
com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic radic radic radic
29
Nota 1 satildeo consideradas exceccedilotildees os sistemas perimetrais projetados para atuar apenas sobre a carga proveniente do envelope da edificaccedilatildeo Os sistemas perimetrais podem atender a uma ou mais zonas servidas por um sistema interno desde que
a) O sistema perimetral inclua pelo menos um termostato de controle para cada fraccedilatildeo de parede externa da edificaccedilatildeo com comprimento maior ou igual a 15 metros exposta a uma mesma orientaccedilatildeo
b) O sistema perimetral de aquecimento e refrigeraccedilatildeo seja controlado por um termostato de controle localizado dentro da zona servida pelo sistema
Nota 2 paredes externas satildeo consideradas com diferentes orientaccedilotildees se as direccedilotildees para as quais estatildeo voltadas diferirem em mais de 225deg
71221 Caacutelculo da altura manomeacutetrica das bombas
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A devem ser apresentados os dados utilizados para o caacutelculo da altura manomeacutetrica de projeto para dimensionamento das bombas bem como os resultados obtidos
71222 Controle de temperatura por zona
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A o aquecimento ou refrigeraccedilatildeo de ar de cada zona teacutermica deve ser controlado individualmente por termostatos respondendo agrave temperatura do ar da referida zona
71223 Faixa de temperatura de controle
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os termostatos de controle que atuam sobre o aquecimento e a refrigeraccedilatildeo devem ser capazes de prover uma faixa de temperatura do ar (deadband) de pelo menos 3 degC no qual o suprimento da energia para aquecimento e refrigeraccedilatildeo seja desligado ou reduzido para o miacutenimo
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Termostatos que requeiram acionamento manual para a alteraccedilatildeo entre os modos de aquecimento e refrigeraccedilatildeo
b) Aplicaccedilotildees especiais onde natildeo eacute aceitaacutevel uma faixa de temperatura de controle tatildeo ampla tais como os centros de processamento de dados museus consultoacuterios postos de sauacutede e no condicionamento de ar de certos processos industriais desde que devidamente justificado
71224 Aquecimento suplementar
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os sistemas que apresentam bombas de calor com aquecedor auxiliar por meio de resistecircncia eleacutetrica devem ser dotados de sistema de controle que evite a operaccedilatildeo do aquecimento suplementar quando a carga de aquecimento possa ser atendida apenas pela bomba de calor A operaccedilatildeo do aquecimento
30
suplementar eacute permitida durante os ciclos de degelo da serpentina externa Para atender a este criteacuterio recomenda-se
a) Um termostato eletrocircnico ou digital projetado para o uso em bomba de calor que ative o aquecimento auxiliar somente quando a bomba de calor obter capacidade insuficiente para manter o setpoint ou para aquecer o ambiente a uma taxa suficiente
b) Um termostato multi-estaacutegio no ambiente e um termostato no ambiente externo conectado para permitir o acionamento do aquecimento auxiliar somente no uacuteltimo estaacutegio do termostato no ambiente e quando a temperatura externa eacute inferior a 4 degC
71225 Aquecimento e refrigeraccedilatildeosimultacircneo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A quando aplicaacutevel os controles do sistema de condicionamento de ar devem impedir o reaquecimento ou qualquer outra forma de aquecimento e refrigeraccedilatildeo simultacircneo para controle de umidade
Nos locais onde haacute equipamentos distintos para aquecimento e refrigeraccedilatildeo servindo a uma mesma zona os termostatos devem ser interconectados para impedir o aquecimento e a refrigeraccedilatildeo simultacircneos
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Edificaccedilotildees com a funccedilatildeo de abrigar acervos para exposiccedilatildeo (exemplos museus laboratoacuterios de metrologia)
b) Emprego de reaquecimento para o controle de umidade em uma pequena aacuterea da edificaccedilatildeo cuja capacidade de refrigeraccedilatildeo seja inferior a 35 kW e que represente no maacuteximo 10 da capacidade total de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo
71226 Sistema de desligamento automaacutetico
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A todo o sistema de condicionamento de ar deve ser equipado com no miacutenimo um dos sistemas de desligamento automaacutetico descritos abaixo
a) Controles que podem acionar e desativar o sistema sob diferentes condiccedilotildees de rotina de operaccedilatildeo para sete tipos de dias diferentes por semana capazes de reter a programaccedilatildeo e ajustes durante a falta de energia por pelo menos 10 horas incluindo um controle manual que permita a operaccedilatildeo temporaacuteria do sistema por ateacute duas horas
b) Um sensor de ocupaccedilatildeo que desligue o sistema quando nenhum ocupante eacute detectado por um periacuteodo de ateacute 30 minutos
c) Um temporizador de acionamento manual capaz de ser ajustado para operar o sistema por ateacute duas horas
d) Integraccedilatildeo com o sistema de seguranccedila e alarmes da edificaccedilatildeo que desligue o sistema de condicionamento de ar quando o sistema de seguranccedila eacute ativado
31
71227 Agrupamento de zonas
No caso de sistemas de condicionamento de ar que atendem as zonas destinadas agrave operaccedilatildeo ou ocupaccedilatildeo natildeo simultacircnea estas devem ser divididas em grupos para ser elegiacuteveis agrave classificaccedilatildeo A A aacuterea total atendida por um grupo de zonas natildeo deve ultrapassar 2300 msup2 de aacuterea condicionada e natildeo deve incluir mais do que um pavimento
Cada grupo de zonas deve ser equipado com dispositivos de fechamento capazes de desativar automaticamente o suprimento de ar condicionado ar externo e ar de exaustatildeo Cada grupo de zonas deve ser dotado de dispositivo programaacutevel independente que atenda ao subitem 71226 sistema de desligamento automaacutetico
O sistema de condicionamento central que atende aos grupos de zonas deve ter controles e dispositivos que permitam a operaccedilatildeo estaacutevel do sistema aleacutem de equipamentos para atender ao menor grupo de zonas servido por eles permanentemente
Os dispositivos de fechamento dos grupos de zonas e os controles natildeo satildeo requeridos nas seguintes condiccedilotildees
a) Exaustatildeo de ar e tomada de ar externo em cujos sistemas que estejam conectados possuam vazatildeo de ar menor ou igual a 2400 ls b) Exaustatildeo de ar de um grupo de zonas com vazatildeo menor do que 10 da vazatildeo nominal do sistema de exaustatildeo ao qual estaacute conectado c) Zonas destinadas agrave operaccedilatildeo contiacutenua ou planejadas para estarem inoperantes apenas quando todas as demais zonas estiverem inoperantes
Nota zonas de operaccedilatildeo contiacutenua - em edificaccedilotildees com sistema de condicionamento de ar central zonas teacutermicas com necessidade de condicionamento de ar contiacutenuo durante 24 horas por dia e por pelo menos 5 dias da semana devem ser atendidas por um sistema de condicionamento de ar exclusivo ou demonstrar que o sistema central foi projetado para atender a esta aacuterea com eficiecircncia igual ou superior ao sistema exclusivo
71228 Controles e dimensionamento dos ventiladores do sistema de ventilaccedilatildeo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A cada sistema de condicionamento de ar com a potecircncia total dos ventiladores do sistema de ventilaccedilatildeo superior a 37 kW deve atender aos limites de potecircncia para uma das opccedilotildees
a) Opccedilatildeo 1 a potecircncia nominal total de cada sistema de ventilaccedilatildeo natildeo deve exceder o valor maacuteximo aceitaacutevel para a potecircncia nominal (de placa) em kW apresentada na tabela 79 Este valor inclui os ventiladores de insuflamento os ventiladores de retornoaliacutevio os ventiladores de exaustatildeo o ventilador de ar externo (ou parcela proporcional quando atendem a mais de um sistema) e os ventiladores de caixas terminais
b) Opccedilatildeo 2 a potecircncia de entrada total de cada sistema de ventilaccedilatildeo natildeo deve exceder o valor maacuteximo aceitaacutevel para potecircncia de entrada em kW apresentada na
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tabela 79 Este valor inclui os ventiladores de insuflamento os ventiladores de retornoaliacutevio o ventilador de ar externo (ou parcela proporcional quando atendem a mais de um sistema) e os ventiladores de exaustatildeo e os ventiladores de caixas terminais
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas com volume de ar variaacutevel (VAV) de zona simples devem respeitar ao limite de potecircncia para volume constante Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Postos de sauacutede bioteacuterios e laboratoacuterios que utilizam dispositivos de controle de vazatildeo na exaustatildeo eou no retorno para manter diferenciais de pressatildeo entre ambientes necessaacuterios agrave sauacutede e seguranccedila dos ocupantes ou ao controle ambiental estes podem utilizar os limites de potecircncia para volume variaacutevel
b) Ventiladores de exaustatildeo individuais com potecircncia nominal igual ou inferior a 075 kW
Tabela 79 ndash Limites de potecircncia dos ventiladores
Opccedilatildeo Valor maacuteximo aceitaacutevel (kW)
Volume constante Volume variaacutevel Opccedilatildeo 1 ndash Potecircncia nominal (de placa) do sistema de ventilaccedilatildeo
00017VS 00024VS
Opccedilatildeo 2 ndash Potecircncia de entrada do sistema de ventilaccedilatildeo
00015VS + A 00021VS + A
Nota VS eacute a vazatildeo maacutexima projetada de insuflamento de ar para os espaccedilos condicionados pelo sistema de ventilaccedilatildeo em anaacutelise em ls A eacute a soma de Δptimes VD650000+ Δp eacute cada ajuste de perda de carga aplicaacutevel da tabela 710
Tabela 710 ndash Ajuste de perda de carga
Dispositivo Ajuste (Δp)
Sistema de exaustatildeo eou retorno do ar totalmente dutado
125 Pa (535 Pa para laboratoacuterios e bioteacuterios)
Creacute
dit
os
Dispositivos de controle de vazatildeo do ar de exaustatildeo eou retorno
125 Pa
Filtros na exaustatildeo lavadores ou outro tratamento do ar de exaustatildeo
A perda de carga do dispositivo calculada nas condiccedilotildees de projeto do sistema
Sistema de filtragem - classe M5 ndash M6 (NBR 16101)
125 Pa
Sistema de filtragem - classe F7 F8 e F9 (NBR 16101)
225 Pa
Sistema de filtragem - classe ISO 15 ou superior e sistema de filtragem eletrocircnico (NBR ISO 29463-1)
2 vezes o valor da perda de carga dos filtros limpos nas condiccedilotildees de projeto
Purificadores de ar de carvatildeo ativado ou outro tipo de purificador para odores ou gases
A perda de carga dos filtros limpos nas condiccedilotildees de projeto
Capela de laboratoacuterio
A perda de carga do dispositivo nas condiccedilotildees de projeto
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Dispositivo Ajuste (Δp)
Serpentina de recuperaccedilatildeo de calor 150 Pa para cada corrente de ar
Outro dispositivo de recuperaccedilatildeo de calor que natildeo seja serpentina
(550 x Eficiecircncia de recuperaccedilatildeo de energia ) ndash 125 Pa para cada corrente de ar
Resfriador ou umidificador evaporativo em seacuterie com outra serpentina de resfriamento
A perda de carga do dispositivo nas condiccedilotildees de projeto
Atenuador de ruiacutedo 38 Pa Sistema de exaustatildeo com coifascapelas 85 Pa Sistema de exaustatildeo de laboratoacuterio ou bioteacuterio em edificaccedilotildees de grande altura
60 Pa30 m de duto vertical que excede 25 m
Sistemas sem dispositivos centrais de refrigeraccedilatildeo
150 Pa
Deacute
bit
os
Sistemas sem dispositivos centrais de aquecimento
75 Pa
Sistemas com dispositivos centrais de aquecimento por resistecircncia eleacutetrica
50 Pa
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
71229 Controles de sistemas de ventilaccedilatildeo para aacutereas com altas taxas de ocupaccedilatildeo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os sistemas com taxa de insuflamento de ar externo nominal superior a 1400 ls servindo aacutereas maiores que 50 m2 e com densidade de ocupaccedilatildeo superior a 25 pessoas por 100 msup2 devem incluir meios de se reduzir automaticamente a tomada de ar externo abaixo dos niacuteveis de projeto quando os espaccedilos estatildeo parcialmente ocupados
712210 Controle do ventilador do climatizador para sistemas VAV
Para as cargas parciais em sistemas com sistema de ventiladores de insuflamento e de retorno com VAV com potecircncias maiores do que 75 kW o acionamento deve permitir a variaccedilatildeo de rotaccedilatildeo do motor para manter a pressatildeo estaacutetica nos dutos constante
712211 Posicionamento do sensor de pressatildeo para o controle da rotaccedilatildeo do ventilador
O sensor de pressatildeo estaacutetica deve ser posicionado na rede de dutos na posiccedilatildeo em que o ponto de ajuste da pressatildeo de funcionamento seja menor do que um terccedilo da pressatildeo estaacutetica total do ventilador
712212 Controles e dimensionamento dos sistemas hidrocircnicos
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas de condicionamento de ar com um sistema hidrocircnico servido por um sistema de bombeamento com potecircncia superior a 75 kW devem atender aos criteacuterios estabelecidos entre os itens 7122121 a 7122123
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7122121 Sistemas de vazatildeo de liacutequido variaacutevel
Para ser elegiacutevel a classificaccedilatildeo A os sistemas de refrigeraccedilatildeo indireta com bombeamento de liacutequido (aacutegua gelada ou outro fluido secundaacuterio ex soluccedilotildees aquosas) integrantes do sistema de condicionamento de ar com circuitos hidrocircnicos que incluam vaacutelvulas de controle projetadas para modular ou abrir e fechar em funccedilatildeo da carga teacutermica nos condicionadores de ar devem ser projetados para vazatildeo variaacutevel e devem ser capazes de reduzir a vazatildeo de bombeamento para ateacute 50 ou menos da vazatildeo de projeto
Bombas servindo circuitos hidrocircnicos com vazatildeo de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) variaacutevel com motor excedendo 37 kW devem ter controles ou dispositivos (tais como controle de velocidade variaacutevel) que resultem em uma demanda no motor de no maacuteximo 30 da potecircncia de projeto quando em 50 da vazatildeo de projeto de cada bomba Estes dispositivos devem ser controlados como uma funccedilatildeo da vazatildeo desejaacutevel ou para manter uma pressatildeo diferencial miacutenima requerida no ponto de controle O sensor de pressatildeo diferencial para o controle da vazatildeo de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) deve ser instalado em um dos pontos a seguir
a) No trocador de calor mais distante ou b) Proacuteximo ao trocador de calor mais distante ou c) No trocador de calor que requer o maior diferencial de pressatildeo (exceto o trocador
do resfriador de liacutequido) ou d) Proacuteximo ao trocador de calor que requer o maior diferencial de pressatildeo (exceto o
trocador do resfriador de liacutequido) ou e) A criteacuterio do projetista responsaacutevel desde que justificado
Satildeo exceccedilotildees
a) Sistemas onde a vazatildeo miacutenima eacute menor que a vazatildeo miacutenima requerida pelo fabricante do equipamento para a operaccedilatildeo adequada desde quando atendido por um sistema como os resfriadores de liacutequido e onde a potecircncia total de bombeamento eacute menor ou igual a 56 kW
b) Sistemas com ateacute trecircs vaacutelvulas de controle
7122122 Operaccedilatildeo das bombas associadas aos resfriadores de liacutequido (chillers)
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A quando uma central de aacutegua gelada inclui mais do que um resfriador de liacutequido devem ser tomadas providecircncias para que a vazatildeo total na central possa ser reduzida automaticamente quando um resfriador estiver parado Resfriadores instalados em seacuterie com o propoacutesito de aumentar o diferencial de temperatura devem ser considerados como um uacutenico resfriador de liacutequido
Nota 1 em circuitos hidrocircnicos de aacutegua gelada onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo constante (no evaporador) quando um determinado resfriador de liacutequido estiver parado a respectiva bomba de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) deveraacute estar parada Em circuitos hidrocircnicos de aacutegua de resfriamento (em resfriadores de liacutequido com
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condensaccedilatildeo a aacutegua) onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo constante (no condensador) aplica-se o mesmo criteacuterio
Nota 2 em circuitos hidrocircnicos de aacutegua gelada onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo variaacutevel a vazatildeo total atual no circuito deveraacute ser (variaacutevel) proporcional agrave quantidade de resfriadores de liacutequido em operaccedilatildeo e agrave carga teacutermica atual do sistema Em circuitos hidrocircnicos de aacutegua de resfriamento (em resfriadores de liacutequido com condensaccedilatildeo a aacutegua) onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo variaacutevel (no condensador) aplica-se o mesmo criteacuterio
7122123 Controles de reajuste da temperatura de aacutegua gelada e quente
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas de aacutegua gelada eou aacutegua quente com uma capacidade de projeto excedendo a 88 kW e suprindo aacutegua gelada ou quente (ou ambos) para sistemas de condicionamento ambiental devem incluir controles que reajustem automaticamente a temperatura de suprimento da aacutegua pelas cargas representativas da edificaccedilatildeo (incluindo a temperatura de retorno da aacutegua) ou pela temperatura do ar externo
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Locais onde os controles de reajuste da temperatura de suprimento natildeo possam ser implementados sem causar operaccedilatildeo improacutepria dos sistemas de aquecimento refrigeraccedilatildeo umidificaccedilatildeo ou desumidificaccedilatildeo
b) Sistemas hidraacuteulicos tais como aqueles requeridos pelo item 712212 que usam vazatildeo variaacutevel para reduzir o consumo de energia em bombeamento
712213 Equipamentos de rejeiccedilatildeo de calor
Para ser elegiacutevel a classificaccedilatildeo A aplica-se o item 7122131 ao equipamento de rejeiccedilatildeo de calor usado em sistemas de condicionamento ambiental tais como condensadores a ar torres de refrigeraccedilatildeo abertas e torres de refrigeraccedilatildeo com circuito fechado
7122131 Controle de velocidade do ventilador
Cada ventilador acionado por um motor de potecircncia igual ou superior a 56 kW deve ter a capacidade de operar a dois terccedilos ou menos da sua velocidade maacutexima (em carga parcial) e deve possuir controles que alterem automaticamente a velocidade do ventilador para controlar a temperatura de saiacuteda do fluiacutedo ou temperaturapressatildeo de condensaccedilatildeo do dispositivo de rejeiccedilatildeo de calor
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Ventiladores de condensador servindo a muacuteltiplos circuitos refrigerantes b) Ventiladores de condensadores inundados (flooded condenser)
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c) Ateacute um terccedilo dos ventiladores de um condensador ou torre com muacuteltiplos ventiladores onde os ventiladores principais estatildeo de acordo com os criteacuterios de controle de velocidade
712214 Isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees com fluxo de fluidos
As tabelas 711 e 712 apresentam as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees em sistemas de aquecimento e refrigeraccedilatildeo respectivamente Para sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (exceto VRF) as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees satildeo apresentadas na tabela 713 Para materiais com condutividade teacutermica fora das faixas estipuladas nas tabelas mencionadas a espessura miacutenima deve ser determinada pela equaccedilatildeo 71
Tabela 711 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees para sistemas de aquecimento
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico
Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d lt 25 25 le d lt 40
40 le d lt 100
100 le dlt 200
d ge 200
T ge 177 0046 a 0049 121 115 125 125 125 125 122 lt T lt 177 0042 a 0046 93 80 100 115 115 115 94 lt T lt 121 0039 a 0043 66 65 65 80 80 80 61 lt T lt 93 0036 a 0042 52 40 40 50 50 50 41 lt T lt 60 0032 a 0040 38 25 25 40 40 40
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
Tabela 712 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para sistemas de refrigeraccedilatildeo (aacutegua gelada multi-split e VRF)
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico
Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d lt 25 25 le d lt 40
40 le d lt 100
100 le dlt 200
d ge 200
4 lt T lt 16 0032 a 0040 24 15 15 25 25 25 T lt 4 0032 a 0040 10 15 25 25 25 40
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
Tabela 713 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (splits convencionais e inverter)
Faixa de temperatura do
fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo
(mm) Condutividade
teacutermica (W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d le 10 10 lt d le 30 d gt 30
0 lt T lt 16 0032 a 0040 20 09 13 19 Nota esta tabela baseia-se em tubulaccedilotildees de accedilo carbono Tubulaccedilotildees natildeo-metaacutelicas com espessura de parede padratildeo Schedule 80 ou menor devem usar os valores desta tabela Para as outras tubulaccedilotildees natildeo-
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metaacutelicas que possuam resistecircncia teacutermica maior que a das tubulaccedilotildees de accedilo carbono eacute permitido o isolamento teacutermico de espessura reduzida se for fornecida a documentaccedilatildeo comprovando que a tubulaccedilatildeo com o isolamento teacutermico proposto natildeo possui uma transferecircncia de calor por metro linear maior do que a da tubulaccedilatildeo de accedilo carbono de mesmas dimensotildees utilizando a espessura de isolamento teacutermico indicada pela tabela 713
72 Sistema de iluminaccedilatildeo
Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A do sistema de iluminaccedilatildeo os criteacuterios descritos nos subitens 721 a 724 devem ser atendidos quando aplicaacuteveis em uma quantidade miacutenima de ambientes cuja potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo somada corresponda a pelo menos 90 da potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo ou da parcela avaliada assim como informar o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O natildeo atendimento aos criteacuterios miacutenimos limita a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo e a classificaccedilatildeo geral no maacuteximo a B Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A os criteacuterios a seguir devem ser atendidos mesmo que se opte por natildeo computar a economia gerada pelo uso de dispositivos de controle de iluminaccedilatildeo
721 Potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel pode ser obtido tanto pelo meacutetodo simplificado (item 7211) quanto pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo (item 7212) O potencial de integraccedilatildeo eacute informativo e natildeo possui restriccedilotildees quanto aos valores maacuteximos ou miacutenimos a serem atingidos no entanto sua determinaccedilatildeo eacute obrigatoacuteria para a classificaccedilatildeo A do sistema
7211 Determinaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo a partir do meacutetodo simplificado
O potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel deve ser calculado considerando-se a razatildeo entre a soma de todas as zonas primaacuterias de luz natural e a aacuterea total construiacuteda Devem ser contabilizadas todas as aberturas laterais e zenitais projetadas com o intuito de iluminar o ambiente e que sejam totalmente voltadas para o exterior
As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais consistem nas aacutereas adjacentes agrave cada abertura vertical sendo definidas em planta Sua profundidade corresponde agrave altura da verga (HV) da janela e a largura corresponde agrave largura do plano transluacutecido da janela somando-se metade da altura da verga de janela para cada lado Devem ser descontadas quaisquer porccedilotildees da aacuterea que encontrem-se atraacutes de algum tipo de obstruccedilatildeo permanente de 180 m ou mais alta medidas agrave partir do niacutevel do piso acabado As Figuras 71 e 72 mostram um exemplo de definiccedilatildeo das zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para aberturas laterais
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Figura 71 ndash Esquema em planta da definiccedilatildeo zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais
Figura 72 ndash Esquema em corte da definiccedilatildeo zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais
As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas zenitais consistem na aacuterea imediatamente abaixo da abertura zenital definidas em planta Sua dimensatildeo corresponde agrave aacuterea de projeccedilatildeo transluacutecida da abertura zenital somada agrave medida de 07 vezes a altura meacutedia do teto para cada direccedilatildeo A forma geomeacutetrica da zona de iluminaccedilatildeo zenital deve ser idecircntica agrave forma geomeacutetrica da projeccedilatildeo dessa abertura vista em plana baixa
Devem ser descontadas quaisquer porccedilotildees da aacuterea que encontrem-se atraacutes de algum tipo de obstruccedilatildeo permanente que seja mais alta do que a metade da distacircncia do piso agrave base da abertura zenital Caso a abertura zenital seja alocada no topo de um poccedilo de luz deve-se considerar a base do poccedilo de luz
Natildeo podem ser contabilizadas no potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel e satildeo isentas do controle independente do requisito miacutenimo descrito no item 722 as aacutereas que atendem aos itens abaixo
a) Zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais em que o topo de qualquer estrutura adjacente existente ou de objetos naturais eacute pelo menos duas vezes mais alto que o topo das referidas aberturas bem como de sua distacircncia horizontal agrave frente das janelas
b) Aberturas laterais com aacuterea total de vidro inferior a 186 msup2 c) Espaccedilos destinados agraves aacutereas de varejo d) Zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural adjacentes agraves aberturas laterais que
possuem projeccedilotildees externas (projeccedilotildees estas sem nenhuma outra abertura acima dela) com fator de projeccedilatildeo (FP) maior que 10 para projeccedilotildees orientadas para o sul ou maior que 15 para todas as outras orientaccedilotildees (ver figura 73)
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Figura 73 ndash Cocircmputo das zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural adjacentes agraves aberturas laterais que possuem projeccedilatildeo externa
Fonte adaptado de ASHRAE 901 (2019)
7212 Determinaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo
Por este meacutetodo o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel deve ser determinado a partir da simulaccedilatildeo da autonomia da luz natural espacial Devem ser consideradas ldquoaacutereas com autonomia da luz naturalrdquo aquelas que apresentam no miacutenimo 300 lux em pelo menos 50 das horas diurnas (ALNE300lx50) considerando o acionamento de persianas hipoteacuteticas a fim de se evitar o desconforto por ofuscamento Os procedimentos para a simulaccedilatildeo devem seguir o anexo CII simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
722 Contribuiccedilatildeo da luz natural
Ambientes com aberturas voltadas para o exterior aacutetrio natildeo coberto ou de cobertura transluacutecida e que contenham em sua iluminaccedilatildeo geral mais de uma fileira de luminaacuterias paralelas agraves aberturas devem possuir um controle instalado - manual ou automaacutetico - para o acionamento independente do conjunto de luminaacuterias mais proacuteximo das aberturas de forma a propiciar o aproveitamento da luz natural disponiacutevel
Consideram-se como luminaacuterias mais proacuteximas agraves aberturas todas aquelas localizadas nas zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural sendo elas laterais ou zenitais As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural devem ser definidas conforme descrito no item 721 e as aacutereas isentas do controle independente deste requisito devem ser definidas conforme descrito no item 7211
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Destaca-se que essa condiccedilatildeo aplica-se somente agrave iluminaccedilatildeo geral natildeo incluindo a iluminaccedilatildeo decorativa iluminaccedilatildeo de tarefa complementar e wallwash
Devem ser consideradas exceccedilotildees unidades de edifiacutecios de meios de hospedagem auditoacuterios primeira fileira de luminaacuterias paralelas ao quadro em salas de aula e circulaccedilotildees aleacutem de garagens que possuam sensores de presenccedila
723 Controle local
Cada ambiente fechado por paredes ou divisoacuterias ateacute o teto deve possuir pelo menos um dispositivo de controle manual para o acionamento da iluminaccedilatildeo interna do ambiente de forma independente Cada dispositivo de controle manual deve controlar
a) Uma aacuterea de ateacute 250 msup2 para ambientes de ateacute 1000 msup2 b) Uma aacuterea de ateacute 1000 msup2 para ambientes maiores do que 1000 msup2
Os dispositivos instalados para cumprir esse requisito devem ser facilmente acessiacuteveis e localizados de tal forma que o usuaacuterio possa ver o conjunto de luminaacuterias que estaacute sendo controlado por ele
Nota 1 escadas enclausuradas satildeo consideradas um ambiente uacutenico compreendido como as aacutereas delimitadas pelas paredes Escadas integradas aos demais ambientes estatildeo diretamente conectadas agrave iluminaccedilatildeo do ambiente ao seu redor assim devem ser incluiacutedas na avaliaccedilatildeo do ambiente
Devem ser consideradas exceccedilotildees
a) Ambientes cujo uso justifique a locaccedilatildeo dos dispositivos de controle manual em local de acesso restrito aos funcionaacuterios por questotildees de seguranccedila A justificativa deve acompanhar a documentaccedilatildeo para a solicitaccedilatildeo da etiqueta
b) Ambientes com dispositivos de controle automaacutetico vinculados agrave ocupaccedilatildeo dos ambientes como sensores de presenccedila
c) Circulaccedilotildees e garagens que possuam sistema de automaccedilatildeo estatildeo dispensadas de apresentar o controle manual local
Nota 2 acessos de emergecircncia bem como espaccedilos regidos por normativas como do corpo de bombeiros devem considerar preferencialmente o controle do sistema de iluminaccedilatildeo requerido pelas mesmas
724 Desligamento automaacutetico do sistema de iluminaccedilatildeo
O sistema de iluminaccedilatildeo interno de ambientes maiores que 250 msup2 deve possuir um dispositivo de controle automaacutetico para o desligamento da iluminaccedilatildeo Este dispositivo deve funcionar de acordo com uma das seguintes opccedilotildees
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a) Um sistema automaacutetico com desligamento da iluminaccedilatildeo em horaacuterio preacute-determinado ou
b) Sensor de presenccedila que desligue a iluminaccedilatildeo 30 minutos apoacutes a saiacuteda de todos ocupantes ou
c) Controle ou sistema de alarme que indique que a aacuterea estaacute desocupada
Deve existir uma programaccedilatildeo independente para
a) Aacutereas superiores a 2500 msup2 b) Cada pavimento e c) Dias de semana finais de semana e feriados
Devem ser consideradas exceccedilotildees
a) Ambientes que funcionam durante 24h b) Ambientes onde existe tratamento eou repouso de pacientes e c) Ambientes onde o desligamento automaacutetico da iluminaccedilatildeo pode
comprovadamente oferecer riscos agrave integridade fiacutesica dos usuaacuterios
73 Sistema de aquecimento de aacutegua
Para que o sistema de aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo em avaliaccedilatildeo possa ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A eacute necessaacuterio atender aos criteacuterios de automaccedilatildeo para o sistema de recirculaccedilatildeo de controle de acionamento de muacuteltiplos aquecedores e de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees e reservatoacuterios quando existentes
O natildeo cumprimento de algum destes criteacuterios quando aplicaacuteveis implica na possibilidade de atingir no maacuteximo a classificaccedilatildeo B de eficiecircncia energeacutetica para o sistema individual de aquecimento de aacutegua
731 Automaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo
Quando existente o circuito de recirculaccedilatildeo de aacutegua deve possuir um dispositivo de controle automaacutetico para o acionamento da recirculaccedilatildeo de forma preacute-programada Este dispositivo de controle automaacutetico deve funcionar de acordo com uma das seguintes opccedilotildees
a) Acionamento associado agrave temperatura da rede de distribuiccedilatildeo b) Automaccedilatildeo por periacuteodo preacute-programado (ex timer) c) Comando de acionamento manual ou automaacutetico em funccedilatildeo da demanda de aacutegua
quente
42
732 Isolamento teacutermico do circuito de recirculaccedilatildeo
Quando existentes as tubulaccedilotildees destinadas agrave recirculaccedilatildeo de aacutegua quente devem ser apropriadas para a funccedilatildeo a que se destinam possuindo isolamento teacutermico com espessura miacutenima e condutividade teacutermica determinadas na tabela 714
Tabela 714 ndash Espessura miacutenima e condutividade teacutermica de isolamento de tubulaccedilotildees de recirculaccedilatildeo e vaacutelvulas de aacutegua quente
Elemento Condutividade teacutermica (W(mK)) Espessura miacutenima do
isolamento (cm) Tubulaccedilotildees internas le 0040 130
Vaacutelvulas le 0040 90 Fonte adaptado de ASNZS 35004 (2003)
733 Reservatoacuterio de aacutegua quente
Quando existente os reservatoacuterios de aacutegua quente devem obedecer aos limites de perda especiacutefica de energia maacutexima descritos no anexo BIV tabela BIV3
734 Sistema de controle de acionamento de muacuteltiplos aquecedores
Quando existirem muacuteltiplos aquecedores de passagem trabalhando em conjunto deve existir um sistema que controle o acionamento dos aquecedores de passagem de acordo com a demanda de aacutegua quente verificada de modo a garantir a maacutexima eficiecircncia do conjunto
8 PROCEDIMENTOS PARA A DETERMINACcedilAtildeO DA CLASSIFICACcedilAtildeO DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica geral das edificaccedilotildees e dos sistemas individuais deve ser realizada por meio do seu percentual de reduccedilatildeo do consumo estimado de energia primaacuteria (RedCEP) comparando-se a edificaccedilatildeo real com a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D
A Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia (ENCE) pode ser obtida para todos os sistemas em conjunto (ENCE geral) ou para diferentes combinaccedilotildees entre os sistemas ou somente para a envoltoacuteria da edificaccedilatildeo (ENCE parcial) A ENCE geral somente pode ser obtida por meio da avaliaccedilatildeo de todos os sistemas parciais aplicaacuteveis agrave edificaccedilatildeo (aacutegua quente pode natildeo ser aplicaacutevel em algumas tipologias ver tabelas do Anexo A)
Aleacutem da edificaccedilatildeo completa parcelas de edificaccedilotildees (pavimento ou conjunto de ambientes) podem ser avaliadas conforme prevecirc o documento relativo aos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade (RAC)
A condiccedilatildeo de referecircncia deve ser adotada conforme a tipologia da edificaccedilatildeo e as suas respectivas caracteriacutesticas descritas no anexo A Os percentuais de economia de uma
43
classificaccedilatildeo para outra variam conforme a tipologia da edificaccedilatildeo seu fator de forma e clima no qual a edificaccedilatildeo se insere Para a verificaccedilatildeo da influecircncia do clima esta INI-C adota a classificaccedilatildeo climaacutetica proposta por Roriz (2014) que divide o territoacuterio brasileiro em 24 grupos climaacuteticos (GC)
81 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica geral da edificaccedilatildeo
A determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica geral da edificaccedilatildeo deve ser feita com base no percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria (RedCEP) da edificaccedilatildeo real em comparaccedilatildeo agrave mesma edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia O percentual de reduccedilatildeo deve ser calculado com base na equaccedilatildeo 81
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (81)
Onde RedCEP eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria entre a edificaccedilatildeo real e a condiccedilatildeo de referecircncia CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CEPreal eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (kWhano)
O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (CEPreal) e sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) devem ser calculados conforme a equaccedilatildeo 82 e 83 respectivamente O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (CEPreal) eacute definido pela soma de seu consumo estimado de energia eleacutetrica (CEEreal equaccedilatildeo 85) e teacutermica (CETreal equaccedilatildeo 87) multiplicados pelos respectivos fatores de conversatildeo (fcE e fcT) descontando-se a parcela de energia primaacuteria referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel quando existente
O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) eacute definido pela soma de seu consumo estimado de energia eleacutetrica (CEEref equaccedilatildeo 85) multiplicado pelo seu respectivo fator de conversatildeo (fcE) Na condiccedilatildeo de referecircncia natildeo deve ser considerada a parcela de energia primaacuteria referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel
Os fatores de conversatildeo da energia eleacutetrica (fcE) e teacutermica (fcT) em energia primaacuteria estatildeo descritos no site do PBE edifica disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrnode134gt
ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ Ὃ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (82)
Onde CEPreal eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
44
ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (83)
Onde CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CEEref eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria
Para a classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo sem a geraccedilatildeo de energia o consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) deve ser determinado sem a parcela relativa agrave energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel conforme a equaccedilatildeo 84 Na sequecircncia este consumo deve ser comparado ao consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) determinado conforme a equaccedilatildeo 83
ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (84)
Onde CEPTreal eacute o consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real sem a parcela relativa agrave geraccedilatildeo de energia renovaacutevel (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
O consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (CEEreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CEEref) eacute composto pela soma dos consumos de refrigeraccedilatildeo (CRreal e ref) iluminaccedilatildeo (CILreal e ref) aquecimento de aacutegua em energia eleacutetrica (CAAEreal e ref) e consumo de equipamentos (CEQ) conforme descrito pela equaccedilatildeo 85
ὅ ȟ ὅȟ ὅ ȟ ὅ ȟ ὅ
Equaccedilatildeo (85)
Onde CEE eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (CEEreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CEEref) em kWhano CR eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar da edificaccedilatildeo real (CRreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) em kWhano CIL eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CILreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) em kWhano CAAE eacute o consumo do sistema de aquecimento de aacutegua em energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (CAAEreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano CEQ eacute o consumo de equipamentos em kWhano
Nota 1 caso exista consumo no sistema de condicionamento de ar voltado para aquecimento proveniente da avaliaccedilatildeo a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo este deve ser incluiacutedo ao somatoacuterio da equaccedilatildeo 85
45
O consumo de equipamentos para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser o mesmo conforme esclarece o subitem BI2221 Sua determinaccedilatildeo baseia-se na multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia instalada de equipamento e o tempo de uso da edificaccedilatildeo conforme a equaccedilatildeo 86
ὅ ὖ ȢὬȢὔ
Equaccedilatildeo (86)
Onde CEQ eacute o consumo de energia eleacutetrica de equipamentos (kWhano) Pi eacute a potecircncia instalada do equipamento (W) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano satildeo os dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
O consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo eacute exclusivo da condiccedilatildeo real (CETreal) sendo equivalente ao consumo do sistema de aquecimento de aacutegua em energia teacutermica quando existente conforme equaccedilatildeo 87
ὅ ȟ ὅ ȟ
Equaccedilatildeo (87)
Onde CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real em kWhano CAAT eacute o consumo do sistema de aquecimento de aacutegua ndash energia teacutermica ndash da edificaccedilatildeo real em kWhano
Nota 2 edificaccedilotildees que utilizam fontes de energia teacutermica voltadas para o atendimento da demanda de aacutegua quente teratildeo sempre como condiccedilatildeo de referecircncia o consumo de energia de fonte eleacutetrica
Para a definiccedilatildeo da escala de eficiecircncia energeacutetica e classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo devem ser determinados os intervalos entre uma classificaccedilatildeo e outra de A a E Para isso deve ser obtido o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) Este coeficiente baseia-se no fator de forma da edificaccedilatildeo (equaccedilatildeo 88) juntamente com o grupo climaacutetico em que esta se insere (anexo G)
Edificaccedilotildees energeticamente eficientes e que tenham sistemas de geraccedilatildeo de energia renovaacutevel instalados localmente podem ser avaliadas como ldquoEdificaccedilotildees de Energia Quase Zerordquo ou ldquoEdificaccedilotildees de Energia Positivardquo seguindo os criteacuterios apresentados no anexo D Edificaccedilotildees com balanccedilo energeacutetico positivo entre geraccedilatildeo e consumo seratildeo classificadas como A+
O anexo G abrange uma lista simplificada de todos os grupos climaacuteticos e suas principais cidades A lista completa com todas as 5564 cidades do territoacuterio brasileiro e seus respectivos grupos climaacuteticos pode ser acessada em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
46
ὊὊ ὃ
ὠ Equaccedilatildeo (88)
Onde FF eacute o fator de forma da edificaccedilatildeo (m
2m
3)
Aenv eacute a aacuterea da envoltoacuteria (msup2) Vtot eacute o volume total construiacutedo da edificaccedilatildeo (msup3)
Definidos o grupo climaacutetico e o fator de forma da edificaccedilatildeo eacute necessaacuterio obter o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A) utilizando as tabelas 82 a 89 e a tipologia da edificaccedilatildeo descrita pelas tabelas do anexo A
Nota 3 caso a edificaccedilatildeo possua mais de uma tipologia em seu volume avaliado deve-se considerar a tipologia dominante (a de maior aacuterea) para a escolha da tabela referente ao coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
Nota 4 edificaccedilotildees em blocos devem ser avaliadas separadamente considerando-se assim um fator de forma para cada bloco e consequentemente uma ENCE para cada bloco Inclui-se neste caso as edificaccedilotildees onde existe um bloco teacuterreo de uso comercial (que deve ser etiquetado conforme esta INI-C) e demais pavimentos de uso residencial (que devem ser etiquetados conforme meacutetodo descrito pela INI-R)
Os intervalos de classificaccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria satildeo definidos a partir da variaacutevel ldquoirdquo determinada por meio da equaccedilatildeo 89 O valor de ldquoirdquo deve ser dividido em trecircs parcelas iguais cada parte se refere agrave uma classificaccedilatildeo da escala de eficiecircncia energeacutetica conforme apresentado na tabela 81 Caso a edificaccedilatildeo real apresente consumo de energia primaacuteria superior agrave condiccedilatildeo de referecircncia sua classificaccedilatildeo final seraacute E
Ὥ ὅ ȟ ȢὅὙὅ
σ
Equaccedilatildeo (89)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classes CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRCEPD-A eacute o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a A
Tabela 81 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica geral
Classif de eficiecircncia A B C D E
Limite superior minus gt CEPref - 3i gt CEPref - 2i gt CEPref- i gt CEPref
Limite inferior le CEPref - 3i le CEPref - 2i le CEPref - i le CEPref minus
47
A classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo eacute determinada por meio da comparaccedilatildeo entre os valores de consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real e os intervalos calculados inseridos na tabela 81 identificando assim a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica geral
Tabela 82 ndash Edificaccedilotildees de escritoacuterios coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A
030
033
035 036 036
GC 1- B
034 035
GC 2
035
GC 3
GC 4
GC 5
029
GC 6
GC 7 033 034
GC 8
GC 9 030 035 036 036
GC 10 031 034 036 037 038
GC 11
030
033
035
036
036 GC 12
GC 13 032
GC 14
GC 15 029 031 033 034 035
GC 16
GC 17
028
030 032 033 033 GC 18
GC 19 031 033 034 034
GC 20
GC 21
029
032 034 035 036 GC 22
GC 23 031 033 034 035 GC 24
48
Tabela 83 ndash Edificaccedilotildees educacionais coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 033 034 031 030
GC 1- B 031 032 030
029 GC 2
033 034 031 GC 3
GC 4
GC 5
031 032 029
027 GC 6
GC 7 028
GC 8
GC 9 033 031
029
GC 10 032 034 030
GC 11 031 032 030
028 GC 12
GC 13
030 031 029 GC 14
GC 15 027
GC 16
GC 17 027
028
027
025 GC 18
029 GC 19
028
026 GC 20
GC 21
030 028
027 GC 22
GC 23 026
GC 24
49
Tabela 84 ndash Edificaccedilotildees de hospedagem coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 036
035
034 034
GC 1- B 034
GC 2
037 035 GC 3
GC 4
GC 5
036
034
033
033 GC 6
GC 7
034 GC 8
GC 9
034
GC 10 035 035
GC 11
034
034 GC 12
GC 13
GC 14
GC 15 035 033 033
GC 16
GC 17
034 032 032
032 GC 18
GC 19
033
GC 20
GC 21 035
033 033 GC 22
GC 23 034
GC 24
50
Tabela 85 ndash Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A
018
016 016 016
GC 1- B 017
GC 2
016 015 015
GC 3
GC 4
GC 5
GC 6
GC 7
GC 8
GC 9 017 017
017
GC 10
018
018
GC 11
018 GC 12
GC 13
017 017 GC 14
GC 15 017
GC 16
GC 17 018
019
019
GC 18
GC 19
019 GC 20
GC 21
GC 22
GC 23 018 018
GC 24
51
Tabela 86 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A
030 030 031 032
037
GC 1- B
036 GC 2
GC 3
GC 4
GC 5
029 029 030 031
034 GC 6
GC 7 035
GC 8
GC 9 030 030 031 032 036
GC 10 031 031 032 033
GC 11
030 030 031 032 034
GC 12
GC 13
029 GC 14
GC 15 029 030 031 033
GC 16
GC 17
028 028
029
030 031 GC 18
GC 19
030
GC 20
GC 21
029 029
031
032 GC 22
GC 23 030
GC 24
52
Tabela 87 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash mercado coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 028 028 028 028 029
GC 1- B 027 027 027 027 028
GC 2
028
028
028 028
029
GC 3
GC 4
GC 5
027 027
GC 6
GC 7
027
028
GC 8
GC 9 027
GC 10
028
028
GC 11
027
GC 12
GC 13
027
026 026 GC 14
GC 15 027 027
GC 16
GC 17 026
026
025 025 026 GC 18
GC 19
027 026 026
027 GC 20
GC 21 027
GC 22
GC 23 026 028
GC 24
53
Tabela 88 ndash Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 050 lt FF le 060 FF gt 060
GC 1- A 023 023
022
022 023
GC 1- B
GC 2
022
022
GC 3
GC 4
GC 5 023
021
022 GC 6
GC 7 022
023 GC 8
GC 9 023
023
022
GC 10
024 023
024
GC 11
023
GC 12
GC 13
023 022
GC 14
GC 15 022
GC 16
GC 17
023
GC 18
GC 19
GC 20
GC 21 024 023
GC 22
GC 23 023 022
GC 24
54
Tabela 89 ndash Edificaccedilotildees que possuem tipologia natildeo descrita anteriormente coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 021 024 025 027
GC 1- B
GC 2
020
023 024
025 GC 3
GC 4
GC 5 021
026 GC 6
GC 7 020
GC 8
GC 9 022 025 026 028
GC 10 023 026
027
029 GC 11
022 025 GC 12
GC 13 028
GC 14
GC 15 021 024 025 027
GC 16
GC 17
022 025 026 028 GC 18
GC 19
GC 20
GC 21 023 026 027 029
GC 22
GC 23 022 025 026 028
GC 24
55
82 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica dos sistemas individuais
821 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria
A envoltoacuteria deve ser avaliada a partir do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real em comparaccedilatildeo com a mesma edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (RedCgTT) conforme determinado no anexo BI subitem BI1
A escala relativa agrave classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria deve ser construiacuteda a partir da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) aleacutem do coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) conforme equaccedilatildeo 810
Ὥ ὅὫὝὝȢὅὙὅὫὝὝ
σ
Equaccedilatildeo (810)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classes CgTTref eacute a carga teacutermica total da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRCgTTD-A eacute o coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A
O coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A deve ser determinado a partir do fator de forma da edificaccedilatildeo (FF) conforme equaccedilatildeo 88 e o grupo climaacutetico (GC) no qual esta estaacute inserida (anexo G) O coeficiente de reduccedilatildeo difere para cada tipologia devendo ser obtido por meio das tabelas 811 a 818
Nota 1 caso a envoltoacuteria possua mais de uma tipologia em seu volume avaliado deve-se considerar a tipologia dominante (a de maior aacuterea) para a escolha da tabela referente ao coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica
Nota 2 edificaccedilotildees em blocos devem ser avaliadas separadamente considerando-se assim um fator de forma para cada bloco e consequentemente uma classificaccedilatildeo para cada bloco
O intervalo dentro do qual a edificaccedilatildeo proposta seraacute classificada ldquoirdquo deve ser subdividido em 3 partes cada parte se refere a um intervalo de classificaccedilatildeo da escala de eficiecircncia que varia de A ateacute D Caso a edificaccedilatildeo real apresente carga teacutermica total anual superior agrave condiccedilatildeo de referecircncia sua classificaccedilatildeo final seraacute E
A partir do valor calculado e dividido de ldquoirdquo deve-se preencher a tabela 810 Na sequecircncia deve-se comparar o valor da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) com os limites baseados na carga teacutermica total anual de referecircncia indicados na tabela 810 identificando a classificaccedilatildeo de eficiecircncia da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo em questatildeo
56
Tabela 810 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria
Classificaccedilatildeo de eficiecircncia
A B C D E
Limite superior
minus gt CgTTref - 3i gt CgTTref - 2i gt CgTTref - i gtCgTTref
Limite inferior le CgTTref - 3i le CgTTref - 2i le CgTTref - i le CgTTref minus
Tabela 811 ndash Edificaccedilotildees de escritoacuterios coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 028 031 032 033 033
GC 1- B 023 025 027 027 027
GC 2
032 034 036 036 036 GC 3
GC 4
GC 5 022 025 026 027 027
GC 6
GC 7 023 026 027 028 028
GC 8
GC 9 022 025 026 027 027
GC 10 023 026 027 028 028
GC 11
019 021
023
023 023 GC 12
GC 13 022
GC 14
GC 15 018 020 021 022 022
GC 16
GC 17
012
014 015
015
015 GC 18 013 014
GC 19 014 015 016
GC 20
GC 21 014 017 018 018 018
GC 22
GC 23 013 015 016 017 017
GC 24
57
Tabela 812 ndash Edificaccedilotildees educacionais coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 019 019 022 025 027
GC 1- B 014 015 017 018 019
GC 2
019 020 026 035 041 GC 3
GC 4
GC 5 015
015
017 018 019 GC 6
GC 7
014 018 023 027
GC 8
GC 9 017 019 021
GC 10 015 016 018 018 019
GC 11 012 013 014
014 014 GC 12
GC 13
011
012
013 GC 14
GC 15 011 012 012
GC 16
GC 17 006
007
007
007 007 GC 18
GC 19 007 008
GC 20
GC 21
008
009
009
009 009 GC 22
GC 23 008 008 008
GC 24
58
Tabela 813 ndash Edificaccedilotildees de hospedagem coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 041 041 042 044
GC 1- B 034 035 036 037
GC 2
045 046 048 049 GC 3
GC 4
GC 5 034 034 036
038 GC 6
GC 7 035 035 037
GC 8
GC 9 033 034 035 036
GC 10 034 035 037 039
GC 11
029 029
031 033 GC 12
GC 13 030 031
GC 14
GC 15 027 027 028 029
GC 16
GC 17 019
019
020 020
GC 18
018
019
GC 19 020 021
GC 20
GC 21 022 022 023 024
GC 22
GC 23 020 021 021 022
GC 24
59
Tabela 814 ndash Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 028 025 023 021
GC 1- B 024 021 018 017
GC 2
017 016 016 014 GC 3
GC 4
GC 5 025 023 021 020
GC 6
GC 7 026 019 015 014
GC 8
GC 9 022 020 018 017
GC 10 024 021 019
GC 11
020
018 016 014 GC 12
GC 13
017
014 013 GC 14
GC 15 015 014
GC 16
GC 17
014
011
010 009 GC 18
GC 19 012
GC 20
GC 21 016
013 011 010 GC 22
GC 23 015
GC 24
60
Tabela 815 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le
030 030 lt FF le
040 040 lt FF le
050 FF gt 050
GC 1- A 027 027 029 028 025
GC 1- B 021 021 022 020 017
GC 2
024 024 025 028 031 GC 3
GC 4
GC 5 022 022 024
022
018 GC 6
GC 7 018 019 020 022
GC 8
GC 9 021 021 022 021
018
GC 10 023 023 024 016
GC 11 018 018 018 016 011
GC 12
GC 13 017 017 017 015 012
GC 14
GC 15 016 016 016 014 011
GC 16
GC 17 011 011
011 009
006
GC 18
005 GC 19 012 012
GC 20
GC 21 014 014 013 011 007
GC 22
GC 23 012 012 012 010 006
GC 24
61
Tabela 816 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash mercado coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 031 029 028 028
GC 1- B 025 022 021 021
GC 2
024 027 034 039 GC 3
GC 4
GC 5 027 026
024
024 GC 6
GC 7 022 023 025
GC 8
GC 9 024 022 020 020
GC 10 025 021 019 019
GC 11 021 017
014 014 GC 12
GC 13
020
016 GC 14
GC 15 017 015 015
GC 16
GC 17 013 009
007 007 GC 18
GC 19 014 010
GC 20
GC 21
015 011 009 009 GC 22
GC 23
GC 24
62
Tabela 817 ndash Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 035 034 032 030 030
GC 1- B 029 028 026 023 023
GC 2
033 033 035 038 042 GC 3
GC 4
GC 5 032 031 030 029 029
GC 6
GC 7 028 028 029 030 030
GC 8
GC 9 029 027 025
023 023
GC 10 030 028 022 022
GC 11 026 024 021
017 017 GC 12
GC 13 024
023 020 GC 14
GC 15 025 018 018
GC 16
GC 17 017 015
013 010 010 GC 18
GC 19 018 016
GC 20
GC 21 020 018
015 012 012 GC 22
GC 23 019 017
GC 24
63
Tabela 818 ndash Edificaccedilotildees natildeo descritas anteriormente coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 038 040 041 043
GC 1- B 031 034 035 036
GC 2
040 041 041 042 GC 3
GC 4
GC 5 031 033 035 036
GC 6
GC 7 032 035 036 038
GC 8
GC 9 031 033 034 036
GC 10 032 035 036 037
GC 11
026
029 030
031 GC 12
GC 13 028 029
GC 14
GC 15 025 027 028 029
GC 16
GC 17
017
019 019 020
GC 18 018
GC 19 019 020 021
GC 20
GC 21 020 022 023 024
GC 22
GC 23 019 021 022 023
GC 24
64
822 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar baseia-se no percentual de reduccedilatildeo de consumo para refrigeraccedilatildeo (RedCR) calculado de acordo com o anexo BII subitem BII1 O limite inferior do percentual de reduccedilatildeo (RedCR) para cada intervalo de classificaccedilatildeo varia de acordo com o grupo climaacutetico como exposto na tabela 819 Caso o valor de RedCR seja negativo o sistema de condicionamento de ar recebe a classificaccedilatildeo E
Tabela 819 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica de acordo com o grupo climaacutetico do sistema de condicionamento de ar
Grupo Climaacutetico (GC) RedCR ()
Classif A Classif B Classif C Classif D
1a1b23567910 RedCR gt 51 51 ge RedCR gt 34 34 ge RedCR gt 17 RedCR le 17
48111213141721 RedCR gt 48 48 ge RedCR gt 32 32 ge RedCR gt 16 RedCR le 16
1516181920222324 RedCR gt 43 43 ge RedCR gt 29 29 ge RedCR gt 14 RedCR le 14
823 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo
A escala relativa agrave classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo deve ser elaborada com base na potecircncia de iluminaccedilatildeo limite considerando a classificaccedilatildeo A (PILA) e classificaccedilatildeo D (PILD) A definiccedilatildeo das classes intermediaacuterias da escala resulta da divisatildeo do intervalo entre essas duas classes (A e D) em trecircs partes ldquoirdquo conforme equaccedilatildeo 811
Ὥ ὖὍ ὖὍ
σ
Equaccedilatildeo (811)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classificaccedilotildees PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite da classificaccedilatildeo D (W) PILA eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite da classificaccedilatildeo A (W)
As potecircncias de iluminaccedilatildeo limite que determinam a classificaccedilatildeo A (PILA) e D (PILD) devem ser calculadas com base no anexo BIII subitem BIII4
Com o valor de ldquoirdquo deve-se preencher a tabela 820 A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo eacute feita a partir da comparaccedilatildeo entre o valor da potecircncia instalada total (PIT ndash meacutetodo de determinaccedilatildeo no anexo BIII subitem BIII3) da edificaccedilatildeo real com a escala resultante
65
Tabela 820 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica para o sistema de iluminaccedilatildeo
Classificaccedilatildeo de eficiecircncia
A B C D E
Limite superior minus gt PILD - 3i gt PILD - 2i gt PILD - i gt PILD
Limite inferior lt PILD - 3i le PILD - 2i le PILD - i le PILD minus
824 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de aquecimento de aacutegua
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de aquecimento de aacutegua baseia-se no percentual de reduccedilatildeo de consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo calculado de acordo com o anexo BIV subitem BIV1 O limite inferior do percentual de reduccedilatildeo (RedCAA) para cada intervalo de classificaccedilatildeo varia de acordo o tipo de sistema empregado ndash com ou sem acumulaccedilatildeo ndash conforme a tabela 821 Caso o valor de RedCAA seja negativo o sistema de aquecimento de aacutegua recebe a classificaccedilatildeo E
Tabela 821 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica de acordo com o tipo de sistema para o aquecimento de aacutegua
Sistema RedCAA ()
Classif A Classif B Classif C Classif D
Com acumulaccedilatildeo RedCAA gt 30 30 ge RedCAA gt 20 20 ge RedCAA gt 10 RedCAA le 10
Sem acumulaccedilatildeo RedCAA gt 21 21 ge RedCAA gt 14 14 ge RedCAA gt 7 RedCAA le 7
66
ANEXO A ndash TABELAS PARA A CONDICcedilAtildeO DE REFEREcircNCIA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS
Neste anexo satildeo definidos os valores dos paracircmetros da edificaccedilatildeo para a composiccedilatildeo da condiccedilatildeo de referecircncia de diferentes tipologias
A1 Condiccedilotildees de referecircncia
Nas tabelas A1 a A7 satildeo apresentadas as condiccedilotildees de referecircncia conforme as diferentes tipologias de edificaccedilotildees comerciais
a) Edificaccedilotildees de escritoacuterio (tabela A1) b) Edificaccedilotildees educacionais ensino meacutedio fundamental e superior (tabela A2) c) Edificaccedilotildees de hospedagem pequenas meacutedias e grandes (tabela A3) d) Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS) exceto hospitais (tabela A4) e) Edificaccedilotildees de varejo lojas lojas de departamento e shopping center (tabela A5) f) Edificaccedilotildees de varejo mercados (tabela A6) g) Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo restaurantes e praccedilas de alimentaccedilatildeo (tabela A7)
Nota 1 caso a tipologia a ser avaliada natildeo se encontre nas descriccedilotildees acima deve-se adotar os paracircmetros descritos na tabela A8 Deve-se assumir esta tabela como referecircncia e justificaacute-la para posterior anaacutelise e aprovaccedilatildeo pelo OIA
Nota 2 caso exista mais de uma tipologia em uma mesma edificaccedilatildeo (edificaccedilotildees mistas) a avaliaccedilatildeo deve ser feita separadamente para cada uma delas considerando seus valores de referecircncia conforme as tabelas apresentadas somando-se ao final os seus consumos resultantes
A2 Elementos construtivos das paredes externas e cobertura
Na tabela A9 satildeo apresentados os elementos construtivos e suas respectivas caracteriacutesticas adotadas nas paredes e cobertura das condiccedilotildees de referecircncia
67
Tabela A1 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de escritoacuterio
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias de semana por ano excluindo-se os fins de semana
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees de escritoacuterios
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 50 (050)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (9 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede externa (kJmsup2K)
Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 141
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 100
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
150
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 10
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 260
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua -
68
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
69
Tabela A2 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees educacionais
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees educacionais
Condiccedilatildeo real
Condiccedilatildeo de referecircncia
Educaccedilatildeo infantil
Ensino fundamental
e meacutedio
Ensino superior
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 40 (040)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa
externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede externa (kJmsup2K)
Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 155
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Condiccedilatildeo de referecircncia
25 15 15
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
Condiccedilatildeo de referecircncia
150
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 8
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 200
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 50 degC
70
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo por vizinhanccedila (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano excluindo-se os meses de feacuterias feriados nacionais e fins de semana Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Vaacutelido para edificaccedilotildees educacionais com alojamentointernatos a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
Temperatura de uso de aacutegua quente 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC) Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndashsistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
71
Tabela A3 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de hospedagem
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de hospedagem
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenos Meacutedios e grandes
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 45 (045)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10
cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 157
Densidade de ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Condiccedilatildeo de referecircncia
161 200
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
200
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 24
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 365
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 50 degC
Temperatura de uso de aacutegua quente 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
72
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de hospedagem
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenos Meacutedios e grandes
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC)
Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndashsistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base no total de dias dentro de um ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
73
Tabela A4 ndash Valores de referecircncia para estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais
Uso tiacutepico Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 14 (014)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm)
bloco ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 150
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de Potecircncia de Equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 365
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base no total de dias dentro de um ano
74
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
75
Tabela A5 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de varejo
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenas Grandes Shoppings
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 60 na fachada principal (060) e 5
nas demais (005)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10
cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 217 183
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
2000
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 300
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
76
Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano excluindo-se os domingos Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
77
Tabela A6 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de varejo ndash mercados
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees de varejo
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 60 na zona da fachada principal (060) e 10 nas demais (010)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real
Telha de fibrocimento cacircmara de ar
(gt 5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo por vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 163
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 350
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
78
Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
79
Tabela A7 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo - restaurantes
Uso tiacutepico Restaurantes
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 40 (040)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm)
bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de
concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 139
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo 8
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 350
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 60 degC
Temperatura de uso de aacutegua quente (degC) 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
80
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
Uso tiacutepico Restaurantes
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC) Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real
81
Tabela A8 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees que possuem tipologia natildeo descrita anteriormente
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees natildeo descritas nas condiccedilotildees de referecircncia
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 60 (060)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa
externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar
(gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 15
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 100a
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
4000
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12a
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 300a
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de Aacutegua
82
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Avaliar se a tipologia possui consumo significativo de aacutegua quente se sim utilizar valores apresentados em uma tipologia que possui consumo de agua quente se natildeo desconsiderar o sistema na avaliaccedilatildeo geral a
Tipologias natildeo descritas anteriormente em casos excepcionais podem ter seus paracircmetros de ocupaccedilatildeo horas de ocupaccedilatildeo e dias de ocupaccedilatildeo (Nano)
adaptados de acordo com o uso previsto para a edificaccedilatildeo
Nestes casos deve-se entregar carta de justificativa ao OIA e utilizar o mesmo valor definido na edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
Tabela A9 ndash Elementos construtivos e suas respectivas caracteriacutesticas e
(cm)
λ (W(mK))
ρ (kgmsup3)
c (kJ(kgK))
Rt ((msup2K)W)
Ut (W(msup2K))
CTt (kJ(msup2K))
Parede externa
Argamassa externa
250 115 2000 100 0022
239 150
Bloco ceracircmico 134 090 1600 0920 0015
Cacircmara de ar 632 0364 - - 0175
Bloco ceracircmico 134 090 1600 0920 0015
Argamassa interna
250 115 2000 100 0022
Cobertura
Telha de fibrocimento
0800 0950 1900 0840 00084
206 233 Cacircmara de ar (gt 5 cm)
250 1190 - - 02100
Laje de concreto (10 cm)
100 175 2200 100 00571
e ndash espessura (cm) λ ndash condutividade teacutermica (WmK) ρ ndash peso especiacutefico aparente (kgmsup3) c ndash calor especiacutefico (kJkgK) Rt ndash resistecircncia teacutermica total (msup2KW) Ut ndash transmitacircncia teacutermica total (Wmsup2K) CTt ndash capacidade teacutermica total (kJmsup2K)
83
ANEXO B ndash MEacuteTODO SIMPLIFICADO
Este anexo tem por objetivo estabelecer os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do consumo energeacutetico dos sistemas individuais inerentes agraves edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas a partir da utilizaccedilatildeo do meacutetodo simplificado
O meacutetodo descrito por este anexo aplica-se somente agraves edificaccedilotildees que atendem aos criteacuterios definidos no item 6 subitem 61 Edificaccedilotildees que natildeo atendem a um ou mais criteacuterios expostos nos limites descritos devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo conforme o anexo C
A partir do meacutetodo simplificado deste anexo a edificaccedilatildeo eacute avaliada sob duas condiccedilotildees a condiccedilatildeo real com as caracteriacutesticas reais da edificaccedilatildeo e a condiccedilatildeo de referecircncia com as caracteriacutesticas listadas nas tabelas do anexo A desta Instruccedilatildeo Normativa Inmetro
Fazem parte deste anexo os sistemas individuais envoltoacuteria (BI) condicionamento de ar (BII) iluminaccedilatildeo (BIII) e aquecimento de aacutegua (BIV)
84
ANEXO BI ndash ENVOLTOacuteRIA
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo da sua carga teacutermica total para refrigeraccedilatildeo
A partir deste meacutetodo podem ser avaliadas edificaccedilotildees condicionadas artificialmente edificaccedilotildees que alternam entre o uso da ventilaccedilatildeo natural e o condicionamento artificial (ventilaccedilatildeo hiacutebrida) e edificaccedilotildees totalmente ventiladas naturalmente
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria (RedCgTT) o que eacute feito comparando-se a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real com a condiccedilatildeo de referecircncia
BI1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria (RedCgTT) deve ser realizada a partir dos valores de carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) seguindo-se a equaccedilatildeo BI1
ὙὩὨὅὫὝὝ ὅὫὝὝ ὅὫὝὝ Ⱦ ὅὫὝὝȢρππ
Equaccedilatildeo (BI1)
Onde RedCgTT eacute o percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria () CgTTref eacute a carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRreal eacute a carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BI2 Determinaccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria
O desempenho teacutermico da edificaccedilatildeo deve ser avaliado por meio da carga teacutermica total anual (CgTT) da envoltoacuteria na sua condiccedilatildeo real (CgTTreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref)
Para a condiccedilatildeo real a carga teacutermica total anual deve ser calculada a partir do somatoacuterio das cargas teacutermicas de refrigeraccedilatildeo anual (CgTRreal em kWhano) considerando todas as zonas teacutermicas condicionadas artificialmente
Caso seja considerado o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural deve-se computar a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo (FHdesc) Nesse caso a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real deve ser calculada por meio da equaccedilatildeo BI2
ὅὫὝὝ ὅὫὝὙȢ ὊὌ Equaccedilatildeo (BI2)
Onde
85
CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real em kWhano CgTRreal eacute a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual da edificaccedilatildeo real em kWhano FHdesc eacute a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo
Para a condiccedilatildeo de referecircncia a carga teacutermica total (CgTTref) deve ser equivalente ao valor da carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTRref) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
A carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real e de referecircncia deve ser determinada conforme o item BI22 a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo para os casos em que haacute o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural conforme o item BI23
BI21 Condiccedilotildees gerais
Incluem-se de maneira especial consideraccedilotildees especiacuteficas para alguns tipos de edificaccedilotildees
a) A avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria de edificaccedilotildees que possuem volume uacutenico deve ser realizada de acordo com as tipologias contidas neste volume A avaliaccedilatildeo da carga teacutermica total anual deve ser feita separadamente para cada uma delas considerando seus valores de referecircncia conforme as tabelas de tipologias do anexo A e somadas ao final para a classificaccedilatildeo
b) Ao avaliar uma edificaccedilatildeo composta por blocos conectados cada bloco deve ter sua carga teacutermica total anual determinada separadamente A partir dos valores de fator de forma de cada bloco individual deve-se gerar assim uma ENCE para cada bloco
BI22 Edificaccedilotildees condicionadas artificialmente
A estimativa da carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual baseia-se em um metamodelo de anaacutelise que utiliza redes neurais artificiais para diferentes realidades climaacuteticas brasileiras representadas pelos grupos climaacuteticos (GC) nos quais estatildeo inseridas (anexo G)
A carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTR) deve ser determinada com base nos paracircmetros construtivos fiacutesicos geomeacutetricos e de carga interna da edificaccedilatildeo A partir da definiccedilatildeo da tipologia da edificaccedilatildeo (que deve seguir as tabelas do anexo A) a edificaccedilatildeo deve ser dividida em zonas teacutermicas de anaacutelise conforme o subitem BI221
Para cada zona teacutermica devem ser estipulados os paracircmetros de entrada para o metamodelo considerando a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e em sua condiccedilatildeo de referecircncia conforme subitem BI222
Os valores definidos para cada um dos paracircmetros de entrada e para cada zona teacutermica de anaacutelise devem ser inseridos na interface do metamodelo (disponiacutevel em lthttppbeedificacombrredescomercialindex_with_angularhtmlgt) que resultaraacute no
86
valor de densidade de carga teacutermica para refrigeraccedilatildeo (DCgTR em kWhmsup2) e na carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTR em kWhano) por zona
BI221 Divisatildeo das zonas teacutermicas
As zonas teacutermicas devem ser separadas de acordo com a) tipologia da edificaccedilatildeo b) tipo eou especificaccedilotildees teacutecnicas do sistema de condicionamento de ar c) peacute-direito da edificaccedilatildeo d) espaccedilos com pisos em contato com o solo isolados ou em contato com o exterior e e) espaccedilos com cobertura em contato com o exterior
No caso de edificaccedilotildees onde as aacutereas de permanecircncia prolongadas satildeo 100 condicionadas as aacutereas de permanecircncia transitoacuteria geralmente natildeo satildeo condicionadas e portanto devem ser desconsideradas na avaliaccedilatildeo Caso existam APTs natildeo condicionadas e permanentemente ocupadas deve-se proceder com a avaliaccedilatildeo do item BI23 ou meacutetodo de simulaccedilatildeo (CI)
Nota 1 uma zona teacutermica pode englobar vaacuterios ambientes
Nota 2 a divisatildeo das zonas teacutermicas em ambientes com peacute-direito variaacutevel pode ser simplificada utilizando-se um valor meacutedio de forma que o volume seja mantido
As zonas teacutermicas devem ser separadas considerando as aacutereas perimetrais e os espaccedilos internos (nuacutecleo central da edificaccedilatildeo) conforme exemplifica a Figura BI1 As zonas teacutermicas perimetrais devem ser limitadas em espaccedilos de 450 m de profundidade (toleracircncia de ateacute 100 m por exemplo profundidades ateacute 550 m) com relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa A aacuterea de cada zona teacutermica perimetral deve incluir toda a aacuterea que se encontra a 450 m de profundidade em relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa natildeo sendo necessaacuterio descontar-se as aacutereas ocupadas pelas paredes dos ambientes internos exceto se houver mudanccedila de orientaccedilatildeo geograacutefica do espaccedilo analisado
Nota 3 a toleracircncia deve ser aplicada sempre que o restante de um ambienteespaccedilo de anaacutelise for pequeno demais para ser tornar uma nova zona perimetralinterna
As zonas teacutermicas internas satildeo localizadas em espaccedilos aleacutem dos 450 m de profundidade com relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa e sua aacuterea total pode tambeacutem incluir as aacutereas ocupadas pelas paredes internas que dividem os ambientes caso existentes Quando a largura ou o comprimento do espaccedilo a ser analisado for inferior a 900 m tecircm-se apenas zonas perimetrais como no exemplo da Figura BI2 onde o comprimento do ambiente analisado eacute igual a 800 m e a largura 1600 m
Nota 4 zonas teacutermicas localizadas em subsolos devem ser consideradas como zonas teacutermicas internas
87
BI222 Determinaccedilatildeo dos paracircmetros de entrada
Referem-se agraves propriedades teacutermicas e geomeacutetricas da envoltoacuteria determinando a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual para a condiccedilatildeo real (CgTRreal) e de referecircncia (CgTRref) da edificaccedilatildeo nas aacutereas condicionadas artificialmente
As propriedades teacutermicas da envoltoacuteria devem ser calculadas conforme a parte 2 da NBR 15220 em sua versatildeo vigente (ou eventuais normas ou atualizaccedilotildees que venham a substituiacute-la) ou ainda definidos conforme o Anexo V do RAC
Figura BI1 ndash Processo de divisatildeo das zonas teacutermicas de anaacutelise exemplo de separaccedilatildeo de zonas teacutermicas zonas 1 a 4 satildeo perimetrais e a zona 5 eacute interna
Figura BI2 ndash Processo de divisatildeo das zonas teacutermicas de anaacutelise exemplo de separaccedilatildeo de zonas teacutermicas onde todas as zonas satildeo perimetrais
Os paracircmetros de entrada para o caacutelculo da carga teacutermica interna de refrigeraccedilatildeo devem ser referentes agrave cada uma das zonas teacutermicas de anaacutelise e estatildeo listados abaixo
a) Aacuterea da zona teacutermica (msup2) b) Tipo de zona teacutermica (perimetralinterna) c) Se existe contato com o solo (paracircmetro binaacuterio ndash sim se houver contato natildeo se
natildeo houver contato como nos casos de pilotis ou em balanccedilo) d) Se a cobertura eacute voltada para o exterior (paracircmetro binaacuterio ndash simnatildeo) e) Existecircncia de isolamento teacutermico no piso (paracircmetro binaacuterio ndash natildeo se natildeo houver
isolamento ou se a espessura do isolamento for lt 5 mm sim se houver isolamento e a espessura for gt 5 mm)
f) Orientaccedilatildeo solar (N NE L SE S SO O e NO conforme definiccedilotildees do item 4) g) Horas de ocupaccedilatildeo por dia (horas) ndash valor definido conforme a tipologia ver
tabelas do anexo A h) Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2) conforme subitem BI2221
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i) Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) ou densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (Wmsup2) conforme subitem BI2222
j) Percentual de aacuterea de abertura de fachada da zona teacutermica (PAF) k) Fator solar do vidro l) Transmitacircncia teacutermica do vidro cobertura e paredes externas (W(msup2K)) m) Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas ver subitem BI2223 n) Peacute-direito (m) o) Acircngulos de sombreamento acircngulo horizontal de sombreamento (AHS) acircngulo
vertical de sombreamento (AVS) e acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) ver subitem BI2224 e
p) Capacidade teacutermica da cobertura e paredes externas (kJ(msup2K))
Para a avaliaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia os paracircmetros para cada zona teacutermica devem respeitar os valores preacute-definidos pela tipologia conforme tabelas de referecircncia do anexo A Satildeo eles ocupaccedilatildeo horas de ocupaccedilatildeo e nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano
Zonas com diferentes tipos de vidro composiccedilatildeo de paredes e coberturas bem como acircngulos de sombreamento (aleacutem de outros paracircmetros natildeo classificados como definidores de zona) devem ter seus respectivos valores ponderados pela aacuterea de superfiacutecie do paracircmetro da zona teacutermica em anaacutelise
BI2221 Densidade de potecircncia de equipamentos
A densidade de potecircncia de equipamentos deve ser adotada conforme a tipologia da edificaccedilatildeo descrita nas tabelas do anexo A Eacute aceitaacutevel definir valores de DPE conforme projeto ou por levantamento fiacutesico em cada ambiente da edificaccedilatildeo real a ser analisada Uma vez definido o valor da DPE este deve ser igual para a condiccedilatildeo real e de referecircncia
Nota caso sejam adotados valores de DPE natildeo tabelados estes devem estar de acordo com a definiccedilatildeo da variaacutevel descrita no subitem 434 devendo ser entregue ao OIA memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT)
BI2222 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo
A densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) deve ser definida conforme projeto ou por levantamento fiacutesico nas aacutereas avaliadas Para a avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria a DPI da edificaccedilatildeo real deve resultar de um valor uacutenico relativo agrave potecircncia total instalada na aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo a ser avaliada devendo este ser adotado em todas as zonas teacutermicas A DPI da condiccedilatildeo de referecircncia eacute fixa devendo ser definida conforme as tabelas da tipologia da edificaccedilatildeo (anexo A)
Caso o aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural seja computado ou verifique-se o uso de outro tipo de controle automatizado a reduccedilatildeo na potecircncia pode ser adotada para o caacutelculo da densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) o que deve ser feito apenas para a condiccedilatildeo real
89
A densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo instalada total da edificaccedilatildeo (DPIT) resulta da divisatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada e a aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo de acordo com a equaccedilatildeo BI3
ὈὖὍὖὍ ὖὍ
ὃὍ Equaccedilatildeo (BI3)
Onde DPIT eacute a densidade de potecircncia instalada total da edificaccedilatildeo (Wmsup2) PIT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo instalada total da edificaccedilatildeo sem controle automatizado (W) PIUT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso total da edificaccedilatildeo controlada por sensor automatizado (Wmsup2) AIT eacute a aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo (msup2)
Nota tratando-se da avaliaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo ou de avaliaccedilotildees parciais que contemplem o sistema de iluminaccedilatildeo a DPI seraacute a mesma da edificaccedilatildeo real Tratando-se de avaliaccedilotildees parciais que natildeo contemplem o sistema de iluminaccedilatildeo deve-se adotar a DPI de referecircncia conforme as tipologias descritas no anexo A
BI2223 Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas
A absortacircncia solar a ser considerada em cada zona teacutermica deve ser determinada por meio de um valor meacutedio referente agraves absortacircncias de cada parcela das paredes externas ou cobertura ponderadas pelas aacutereas que ocupam em relaccedilatildeo agrave aacuterea total da superfiacutecie
Nota 1 deve-se utilizar os valores da NBR 15220 - Parte 2 ou aqueles definidos conforme o Anexo V do RAC ou aqueles fornecidos pelo fabricante ou os valores resultantes de mediccedilotildees realizadas de acordo com as normas ASTM E1918-06 ASTM E903-96 ASHRAE 74-1988
Natildeo devem fazer parte da ponderaccedilatildeo de aacutereas para o caacutelculo da absortacircncia as fachadas construiacutedas na divisa do terreno desde que encostadas em outra edificaccedilatildeo
As superficies sombreadas por coletores ou paineacuteis solares bem como paineacuteis fotovoltaicos com afastamento miacutenimo de 5 cm entre o painel e a superfiacutecie de apoio devem ser avaliadas com o valor de absortacircncia equivalente a 02 Caso o afastamento miacutenimo natildeo seja cumprido deve-se considerar a absortacircncia igual a 08
As aacutereas de coberturas com teto verde bem como telhas ceracircmicas natildeo esmaltadas e piscinas devem ser avaliadas com valor de absortacircncia equivalente a 02
Nota 2 no caso de piscinas localizadas em coberturas a transmitacircncia teacutermica deve ser calculada desconsiderando-se a porccedilatildeo relativa agrave aacutegua ou seja a partir da laje da piscina
90
BI2224 Acircngulos de sombreamento
Os acircngulos de sombreamento horizontal e vertical (AHS e AVS) devem ser definidos por meio da ponderaccedilatildeo do acircngulo em funccedilatildeo da aacuterea de abertura de cada zona teacutermica a ser analisada baseando-se nas seguintes orientaccedilotildees
para O AHS de cada abertura deve ser calculado como a meacutedia entre os dois acircngulos encontrados um para cada lateral da abertura no caso de zonas com mais de uma abertura os acircngulos devem ser calculados para cada abertura e depois ponderados considerando-se a aacuterea total de abertura
para O autossombreamento (sombreamento ocasionado pelo edifiacutecio sobre si mesmo) deve ser considerado no caacutelculo dos acircngulos de sombreamento no entanto este acircngulo deve ser considerado apenas para a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real
para Acircngulos de sombreamento formados pelo recuo da abertura na parede que satildeo superiores a 10deg devem ser considerados no caacutelculo do AVS
para Sistemas de proteccedilatildeo solar vazados formados por placas com aletas paralelas devem ter estabelecida uma relaccedilatildeo entre a altura (para AVS) ou profundidade (para AHS) da aleta e o vatildeo entre estas aletas A razatildeo entre a altura (ou profundidade) e o vatildeo eacute o fator de correccedilatildeo a ser multiplicado pelo AVS ou AHS Fatores de correccedilatildeo maiores que um adotar um
para Proteccedilotildees solares moacuteveis deveratildeo ser consideradas como elementos fixos com acircngulo de sombreamento maacuteximo possiacutevel de ser obtido para inserccedilatildeo no cocircmputo da ponderaccedilatildeo dos acircngulos
para Nas aberturas com sistemas de proteccedilatildeo solar paralelos agrave fachada e com sua parte superior fechada independentemente da distacircncia da proteccedilatildeo solar ao plano envidraccedilado deve-se considerar como aacuterea de abertura envidraccedilada para o caacutelculo do PAF o somatoacuterio das aacutereas de aberturas (Ab) vistas ortogonalmente por meio da proteccedilatildeo solar Neste caso o acircngulo de sombreamento natildeo sera considerado para o caacutelculo do AVS e AHS aplicando-se zero na ponderaccedilatildeo do acircngulo de sombreamento (ver figura BI3)
Nota as aberturas com sistemas de proteccedilatildeo solar paralelos agrave fachada e com sua parte superior parcialmente ou totalmente aberta devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo Caso deseje-se prosseguir com a avaliaccedilatildeo pelo meacutetodo simplificado tais elementos de sombreamento natildeo devem ser considerados
91
Figura BI3 ndash Representaccedilatildeo graacutefica de uma abertura em corte com um elemento de proteccedilatildeo solar paralelo agrave fachada Na figura o termo ldquoAbrdquo refere-se agrave aacuterea de abertura vista ortogonalmente por meio das proteccedilotildees solares (msup2)
O acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) deve ser determinado com base nos planos vertical e horizontal da(s) abertura(s)de cada zona teacutermica conforme indicado na figura BI4 Caso estes acircngulos sejam diferentes entre si deve-se adotar o menor valor como entrada para a interface
Figura BI4 ndash Representaccedilatildeo do AOV em relaccedilatildeo agrave abertura da zona teacutermica a) acircngulo relativo ao plano vertical (corte da fachada) e b) acircngulo relativo ao plano horizontal (em planta)
a)
92
b)
Fonte Versage (2015)
BI23 Edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou hiacutebridas
Edificaccedilotildees totalmente ventiladas naturalmente ou que funcionam a partir da combinaccedilatildeo entre a ventilaccedilatildeo natural e unidades condicionadoras de ar (ventilaccedilatildeo hiacutebrida) devem ser analisadas em funccedilatildeo do percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico durante o uso da ventilaccedilatildeo natural (PHOCT)
A estimativa do percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico (PHOCT) deve ser obtida por meio da fraccedilatildeo de horas excedentes por calor (FHdesc) ao longo de um ano calculada em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo para toda a edificaccedilatildeo com o auxiacutelio da interface (equaccedilatildeo BI4) disponiacutevel em lthttppbeedificacombrnaturalcomfortgt
ὖὌὕὅὝρππὊὌ Equaccedilatildeo (BI4)
Onde PHOCT eacute o percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico () FHdesc eacute a fraccedilatildeo de horas excedentes por calor ao ano
Caso a edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real apresente um valor de PHOCT superior ou igual a 90 no horaacuterio de uso da edificaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuterio calcular a carga teacutermica interna de refrigeraccedilatildeo (CgTR) para a condiccedilatildeo real e de referecircncia da edificaccedilatildeo Nesses casos a classificaccedilatildeo da envoltoacuteria eacute A e a soma dos consumos para a determinaccedilatildeo do CEP real e de referecircncia (conforme subitem 81) deve considerar apenas os demais sistemas avaliados (iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua se aplicaacutevel)
Edificaccedilotildees com PHOCT inferior a 90 devem apresentar projeto do sistema de condicionamento de ar de forma a atender as horas em que a ventilaccedilatildeo natural natildeo for suficiente Nestes casos deve-se calcular o CgTT da condiccedilatildeo real para as horas natildeo atendidas de conforto (FHdesc)
93
Nota 1 nas edificaccedilotildees naturalmente ventiladas e parcialmente ventiladas naturalmente a carga teacutermica total anual para a condiccedilatildeo de referecircncia (classificaccedilatildeo D) natildeo pode considerar o uso da ventilaccedilatildeo natural devendo ser igual ao valor calculado para a condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref)
Nota 2 aacutereas de permanecircncia prolongada caracterizadas por atividades de alta geraccedilatildeo de calor eou frio tais como as cozinhas profissionais oficinas mecacircnicas saunas accedilougues ginaacutesios e academias satildeo consideradas exceccedilatildeo Nesses casos dispensa-se a restriccedilatildeo dos valores de PHOCT No entanto ainda assim a taxa miacutenima de ventilaccedilatildeo e renovaccedilatildeo de ar devem ser respeitadas estando de acordo com as normas que regem as atividades desses ambientes
Nota 3 este meacutetodo se aplica agrave edificaccedilatildeo completa A avaliaccedilatildeo de apenas uma parcela da edificaccedilatildeo ventilada naturalmente deve ser realizada pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo do anexo C
O metamodelo disponibilizado eacute sensiacutevel agraves regiotildees de clima quente (CDD18 gt 2267 Kdia) e ameno (CDD18 lt 2267 Kdia) de acordo com os limites para 80 de aceitabilidade teacutermica do modelo adaptativo da ASHRAE 55 em sua versatildeo vigente
Nota 4 a aplicaccedilatildeo do metamodelo eacute considerada suficientemente precisa em edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios Demais tipologias aleacutem dos casos natildeo compreendidos nos limites definidos abaixo devem ser analisados pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo do anexo C
O metamodelo eacute aplicaacutevel nas seguintes condiccedilotildees
a) A edificaccedilatildeo deve possuir obrigatoriamente espaccedilos internos com divisatildeo e metragem quadrada similares (salasespaccedilos de tamanhos similares a variaccedilatildeo na metragem quadrada das APPs da edificaccedilatildeo avaliada natildeo deve superar 10)
b) Os paracircmetros de entrada da edificaccedilatildeo devem estar inseridos nos intervalos de aplicaccedilatildeo conforme previamente disposto na tabela 62
c) A edificaccedilatildeo deve ter formato quadrado ou retangular natildeo excedendo 16 metros de altura
d) A edificaccedilatildeo deve possuir aberturas para ventilaccedilatildeo em todos os ambientes de permanecircncia prolongada e
e) O metamodelo deve ser utilizado somente para as edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios seguindo os horaacuterios de ocupaccedilatildeo em concordacircncia com a referida tipologia das tabelas do anexo A
Os paracircmetros de entrada para o caacutelculo da fraccedilatildeo de horas excedentes por calor satildeo dados referentes agrave edificaccedilatildeo em anaacutelise e estatildeo listados abaixo
a) Comprimento total (m) maior dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo b) Profundidade total (m) menor dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo c) Peacute-direito (m) d) Nuacutemero de pavimentos excluindo pavimentos de garagens aacutereas teacutecnicas e
subsolos enterrados
94
e) Aacuterea das APPs (msup2) meacutedia das aacutereas de permanecircncia prolongada f) Fator da aacuterea da escada (adimensional) g) Percentual de aacuterea de abertura na fachada total (PAFT) h) Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) meacutedia ponderada entre a aacuterea das
aberturas e o AVS i) Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas ver subitem BI2223 j) Transmitacircncia teacutermica do vidro cobertura e paredes externas (W(msup2K)) k) Capacidade teacutermica da cobertura e paredes externas (kJ(msup2K)) l) Fator solar do vidro m) Fator de correccedilatildeo do vento ver subitem BI231 n) Obstaacuteculos do entorno ver subitem BI232 e o) Forma das aberturas para ventilaccedilatildeo razatildeo entre a largura e a altura das aberturas
para ventilaccedilatildeo
BI231 Fator de correccedilatildeo do vento
Deve-se adotar para a entrada no metamodelo as seguintes definiccedilotildees para cada uma das opccedilotildees oferecidas no campo ldquofator de correccedilatildeo do ventordquo na interface
a) Centros urbanos relativos aos grandes centros urbanos onde pelo menos 50 das edificaccedilotildees tecircm altura superior a 25 metros por uma distacircncia de pelo menos 08 km ou 10 vezes a altura da estrutura (o maior entre os dois valores)
b) Aacutereas urbanas suburbanas industriais e florestas aacutereas urbanas e suburbanas aacutereas florestadas ou outros terrenos com obstruccedilotildees separadas proximamente
c) Aacutereas rurais planas terreno aberto com obstruccedilotildees espalhadas de alturas inferiores a 9 metros incluindo terrenos planos tiacutepicos de estaccedilotildees meteoroloacutegicas
d) Regiotildees expostas aos ventos vindos dos oceanos aacutereas planas sem obstruccedilotildees expostas aos ventos fluindo sobre a aacutegua por pelo menos 16 km a uma distacircncia de 460 metros ou 10 vezes a altura da estrutura (o maior entre os dois valores)
BI232 Obstaacuteculos do entorno
Os obstaacuteculos relativos ao entorno da edificaccedilatildeo devem ser definidos em funccedilatildeo da taxa de ocupaccedilatildeo (TO) do local onde a edificaccedilatildeo se encontra A taxa de ocupaccedilatildeo pode ser definida por meio de caacutelculo devendo-se neste caso considerar todos os obstaacuteculos que estatildeo contidos dentro de 2 vezes a altura da edificaccedilatildeo de interesse ou determinada a partir do plano diretor da cidade em que a edificaccedilatildeo se encontra quando existente
A partir da definiccedilatildeo da taxa de ocupaccedilatildeo define-se tambeacutem em qual classe esta se encontra e qual campo selecionar no item ldquoobstaacuteculos do entornordquo da interface do metamodelo Assim se
a) TO le 5 utilizar o campo referente ao item ldquosem proteccedilatildeo local ou obstruccedilotildeesrdquo b) 5 lt TO le 20 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo local leve com poucas
obstruccedilotildeesrdquo
95
c) 20 lt TO le 35 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo densa com muitas obstruccedilotildeesrdquo
d) 35 lt TO le 50 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo muito densa com muitas obstruccedilotildees grandesrdquo
e) TO ge 50 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo completardquo
96
ANEXO BII ndash SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR
Neste anexo estatildeo descritos os procedimentos de avaliaccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar que baseia-se no percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo (RedCR) de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas comparando-se a condiccedilatildeo real com a condiccedilatildeo de referecircncia
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo dos sistemas de condicionamento de ar bem como do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) Os criteacuterios de equipamentos e de sistemas de condicionamento de ar para elegibilidade agrave classificaccedilatildeo A estatildeo apresentados no item 7 subitem 71
BII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo (RedCR) deve ser realizada a partir dos valores do consumo de refrigeraccedilatildeo do sistema de ar condicionado da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real (CRreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) seguindo a equaccedilatildeo BII1
ὙὩὨὅ ὅȟ ὅȟ Ⱦ ὅȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (BII1)
Onde RedCR eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo () CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRreal eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BII2 Determinaccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo
Para calcular o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CRreal) eacute necessaacuterio obter a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) conforme apresentado no anexo BI e o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) conforme apresentado no item BII2 O caacutelculo do consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CRreal) eacute descrito pela equaccedilatildeo BII2
ὅȟ ὅὫὝὝ ȾὅὉὉ
Equaccedilatildeo (BII2)
Onde CRreal eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano) CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo
97
De forma anaacuteloga a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) deve ser utilizada para o caacutelculo do consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) como descrito na equaccedilatildeo BII3
ὅȟ ὅὫὝὝ Ⱦ ςȟφ
Equaccedilatildeo (BII3)
Onde CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CgTTref eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
BII3 Condiccedilotildees gerais
Os sistemas de condicionamento de ar independentemente de sua capacidade de refrigeraccedilatildeo e aplicaccedilatildeo devem proporcionar adequada qualidade do ar interior conforme norma ABNT NBR 16401 - Parte 3 em sua versatildeo vigente
Os ambientes destinados aos ldquoEstabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS)rdquo devem proporcionar adequada qualidade do ar interior conforme norma ABNT NBR 7256 em sua versatildeo vigente e quando por ela regidos
A vazatildeo de ar externo deve ser dimensionada para que a geraccedilatildeo interna de CO2 atinja no maacuteximo a elevaccedilatildeo de 700 PPM sobre a concentraccedilatildeo de CO2 do ar externo
Os filtros de ar da vazatildeo do ar externo e da insuflaccedilatildeo devem ser selecionados de forma a manter a concentraccedilatildeo maacutexima de material particulado PM25 a um valor maacuteximo de 30 microgm3 meacutedia de 24 horas
As cargas teacutermicas de projeto do sistema de aquecimento e refrigeraccedilatildeo de ar devem ser calculadas de acordo com as normas e manuais de engenharia de comprovada aceitaccedilatildeo nacional ou internacional como por exemplo a uacuteltima versatildeo do ASHRAE Handbook of Fundamentals e a norma ABNT NBR 16401 - Parte 1 em sua versatildeo vigente
Quando o somatoacuterio das aacutereas condicionadas de toda a edificaccedilatildeo apresentar carga teacutermica superior a 350 kW deve-se adotar um sistema de condicionamento de ar central ou comprovar que os sistemas individuais consomem menos energia para as condiccedilotildees de uso previstas para a edificaccedilatildeo
Em edificaccedilotildees com sistema de ar condicionado central devem ser especificadas as aacutereas onde seja comprovadamente melhor instalar sistemas individuais O somatoacuterio da carga teacutermica das aacutereas atendidas por sistemas individuais natildeo poderaacute ser superior a 180 kW
No caso de equipamentos com diferentes eficiecircncias e na avaliaccedilatildeo para sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW deve ser utilizado um valor de eficiecircncia uacutenico resultante da meacutedia ponderada das eficiecircncias dos equipamentos considerados
98
Quando houver aacutereas condicionadas no subsolo estes devem fazer parte da avaliaccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar Se estes ambientes atenderem a mais de uma edificaccedilatildeo deve-se dividir a aacuterea do subsolo entre as edificaccedilotildees atendidas pelo sistema sendo a aacuterea distribuiacuteda proporcionalmente agrave aacuterea de projeccedilatildeo das edificaccedilotildees
No caso de um embasamento uacutenico comum a dois ou mais blocos edificados e que possua apenas ambientes de permanecircncia transitoacuteria (ex hall e garagem) da mesma forma que o subsolo o condicionamento de ar deve ser avaliado de maneira proporcional com base nas aacutereas dos blocos
No caso de edificaccedilotildees com blocos de edifiacutecios interligados por um bloco ou mais condicionados fazendo parte do sistema de condicionamento de ar central que atende aos blocos principais o sistema de condicionamento central seraacute avaliado como um todo e sua aacuterea condicionada do bloco de ligaccedilatildeo computada normalmente no consumo final
Em edificaccedilotildees com aacutetrio ou paacutetio ou jardim de inverno descoberto o condicionamento de ar natildeo poderaacute ser avaliado pois estes satildeo configurados como ambientes externos
Em edificaccedilotildees com aacutetrio ou paacutetio ou jardim de inverno coberto o condicionamento de ar deve ser avaliado quando existir pois estes satildeo configurados como ambientes internos No caso do aacutetrio possuir aacuterea de permanecircncia prolongada (APP) e natildeo ser condicionado as horas de conforto devem ser comprovadas e avaliadas de acordo com o meacutetodo referente agraves edificaccedilotildees ventiladas naturalmente descrito no subitem BI23
Ambientes com aacutetrios paacutetios ou jardins de inverno que permitem a passagem da ventilaccedilatildeo natural natildeo devem ser considerados como ambientes internos e portanto o condicionamento de ar natildeo existiraacute nestas aacutereas
BII4 Caacutelculo da eficiecircncia do sistema
Para os sistemas de condicionamento de ar de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas deve-se realizar o caacutelculo do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) Seis meacutetodos satildeo listados para o caacutelculo do CEER de acordo com a capacidade e o tipo do sistema de condicionamento de ar
1) Para sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW (60000 BTUh) o caacutelculo do CEER deve ser realizado por um dos trecircs meacutetodos abaixo
1-A) com base no COP 1-B) com base no IDRS ou 1-C) com base no CSPF
2) Para sistemas com capacidade superior a 176 kW (60000 BTUh) o caacutelculo do CEER deve ser realizado por um dos trecircs meacutetodos abaixo
99
2-A) com base no SPLV 2-B) com base no fator de ponderaccedilatildeo K ou 2-C) com base em simulaccedilatildeo computacional
BII41 Sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW (60000 BTUh)
Nestes sistemas o caacutelculo do CEER deve ser realizado com base no COP ou no IDRS ou no CSPF de acordo com as especificidades do sistema de condicionamento de ar
BII411 Com base no COP
No caso de aparelhos de condicionamento de ar do tipo janela ou split de velocidade fixa eacute obrigatoacuterio utilizar este meacutetodo para calcular o CEER segundo a equaccedilatildeo BII4
ὅὉὉ ρȟπφςȢὅὕὖ
Equaccedilatildeo (BII4)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo COPR eacute o coeficiente de performance para refrigeraccedilatildeo do aparelho de condicionamento de ar
BII412 Com base no IDRS
Para aparelhos de condicionamento de ar do tipo split com inverter o CEER pode ser calculado a partir do Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS) obtido com base nas tabelas de eficiecircncia energeacutetica disponibilizadas na paacutegina do Inmetro (iacutendices novos ndash IDRS) lthttpwwwinmetrogovbrconsumidorpbecondicionadoresaspgt Alternativamente o IDRS pode ser obtido por meio da interface web disponiacutevel em lthttppbeedificacombrcspfgt
O IDRS possui vantagens sobre o COP pois considera o desempenho da maacutequina em carga parcial de interpolaccedilotildees em 50 e 100 de carga considerando o sistema de condicionamento de ar para um clima brasileiro meacutedio
Apoacutes o caacutelculo do IDRS a carga teacutermica total anual da condiccedilatildeo real (CgTTreal) proveniente de toda a edificaccedilatildeo (em kWhano) deve ser obtida seguindo as instruccedilotildees do item BI2 e utilizando a interface web do metamodelo comercial disponiacutevel em lthttppbeedificacombrredescomercialindex_with_angularhtmlgt
Os sistemas de condicionamento de ar devem incluir os requisitos de qualidade do ar interior e de conforto teacutermico da ABNT NBR 16401 em sua versatildeo vigente A potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar deve ser incluiacuteda na potecircncia total do sistema para o caacutelculo do CEER
A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo (CgTTreal) o IDRS e a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar (Wvent) devem ser utilizados no caacutelculo do CEER como demonstrado na equaccedilatildeo BII5
100
ὅὉὉὅὫὝὝ
ὅὫὝὝȾὍὈὙὛὡὺὩὲὸ Equaccedilatildeo (BII5)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real IDRS eacute o Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal Wvent eacute a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar
BII413 Com base no CSPF
Alternativamente para aparelhos de condicionamento de ar do tipo split com inverter o caacutelculo do CEER pode ser adaptado para climas especiacuteficos em funccedilatildeo da temperatura externa de climas especiacuteficos e das horas de operaccedilatildeo do sistema O CSPF (Cooling Seasonal Performance Factor) deve ser obtido por meio da interface web disponiacutevel em lthttppbeedificacombrcspfgt utilizando o arquivo climaacutetico (EPW) do clima desejado e para as horas de operaccedilatildeo reais A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo (CgTTreal) o CSPF e a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar (Wvent) devem ser utilizados no caacutelculo do CEER como demonstrado na equaccedilatildeo BII6
ὅὉὉὅὫὝὝ
ὅὫὝὝȾὅὛὖὊὡὺὩὲὸ Equaccedilatildeo (BII6)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real CSPF eacute o Cooling Seasonal Performance Factor Wvent eacute a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar
BII42 Sistemas com capacidade superior a 176 kW (60000 BTUh)
Nestes sistemas o CEER pode ser calculado pelo SPLV ou pela alternativa que adota o fator de ponderaccedilatildeo K Caso a opccedilatildeo escolhida seja a simulaccedilatildeo computacional o percentual de reduccedilatildeo de consumo para a refrigeraccedilatildeo (RedCR) eacute obtido diretamente
BII421 Com base no SPLV
O SPLV eacute uma meacutedia ponderada da relaccedilatildeo do perfil de carga teacutermica anual sobre o perfil de consumo de energia anual de todo o sistema de condicionamento de ar ao longo do ano poreacutem de forma simplificada resultante de quatro condiccedilotildees de carga (100 75 50 e 25) Ao utilizar este meacutetodo o CEER eacute igual ao SPLV calculado
O SPLV utiliza o mesmo meacutetodo de caacutelculo do IPLV (Integrated Part Load Value) para os equipamentos poreacutem abrange todos aqueles envolvidos no sistema de ar condicionado (incluindo os equipamentos de refrigeraccedilatildeo e o consumo de energia dos perifeacutericos necessaacuterios para o funcionamento completo do sistema de condicionamento de ar) Aleacutem disso o caacutelculo do SPLV considera o grupo climaacutetico onde o sistema seraacute instalado as
101
horas de operaccedilatildeo ao longo do dia a tipologia da edificaccedilatildeo e o tipo de sistema de condicionamento de ar
A planilha de caacutelculo do SPLV para os quatro sistemas (listados na tabela BII1) estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesPBE-Edifica-SPLV-AC-20201026xlsmgt O preenchimento da planilha deve ser realizado com os dados de projeto do sistema de condicionamento de ar O procedimento de caacutelculo e as instruccedilotildees de uso estatildeo contidos na proacutepria planilha A planilha apresenta abas diferentes por tipo de sistema expansatildeo direta expansatildeo indireta e VRF As variaacuteveis de entrada necessaacuterias para a utilizaccedilatildeo das planilhas estatildeo subdivididas em categorias como listadas na tabela BII1
Tabela BII1 ndash Variaacuteveis de entrada necessaacuterias para o uso da planilha de caacutelculo do SPLV
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Variaacuteveis de entrada
Geral
Grupo climaacutetico radic radic radic radic radic radic
Horas de funcionamento do sistema radic radic radic radic radic radic
Carga teacutermica total - pico veratildeo radic radic radic radic radic radic
COP ndash 25 50 75 100 radic radic radic radic radic radic
ExpansatildeoDireta
Condensaccedilatildeo a Aacutegua - circuito aberto (Torre) ou fechado (Dry Cooler)
radic
Miacutenima temp entrada de aacutegua de resfriamento radic
Qtde Dry CoolersQtde Torres radic
Vazatildeo de aacutegua por Dry CoolerVazatildeo de aacutegua por torre radic
Potecircncia nominal do motor radic
Approach na saiacuteda (temp saiacuteda - TBS ar exterior) radic
Inversor de frequecircncia no(s) ventilador(es) radic
Vaacutelvula de bloqueio motorizada na entrada de aacutegua radic
Chiller
Quantidade de chillers operantes radic radic radic radic
Capacida de projeto - 1 chiller radic radic radic radic
DT - aacutegua gelada nos chillers radic radic radic radic
102
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Perda de pressatildeo ndash chillers radic radic radic radic
Vazatildeo miacutenima permitida no chiller radic radic
Temperatura de entrada de aacutegua de refrigeraccedilatildeo miacutenima radic
BAGs (circuito primaacuterio)
Quantidade de BAGs operantes radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic
Potecircncia nominal do motor radic radic
Bombas em barrilete ou dedicadas radic radic
Controle de vazatildeo radic radic
BAGs (circuitos secundaacuteriosvariaacutevel)
Capacidade de projeto dos circuitos de distribuiccedilatildeo radic radic radic radic
DT - aacutegua gelada radic radic radic radic
Perda de pressatildeo - ramal fancoil referecircncia radic radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua total no circuito radic radic radic radic
Perda de pressatildeo total no circuito radic radic radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic radic radic
BACs
Quantidade de BACs operantes radic radic radic
DT ndash aacutegua refrigeraccedilatildeo radic radic radic
Perda de pressatildeo radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic radic
Potecircncia motor radic radic radic
Bombas em barrilete ou dedicadas radic radic radic
103
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Controle de vazatildeo radic radic radic
Torres
Quantidade de torres radic radic
Vazatildeo de aacutegua por torre radic radic
Potecircncia nominal do motor radic radic
Approach na bacia da torre (temperatura de saiacuteda - TBU) radic radic
Inversor de frequecircncia no ventilador radic radic
Vaacutelvula de bloqueio motorizada na entrada radic radic
Ventiladores para renovaccedilatildeo do ar externo
Ventiladores de ar externo ndash qtde radic radic radic radic radic radic
Vazatildeo de ar radic radic radic radic radic radic
Temperatura do ar de referecircncia (para seleccedilatildeo do ventilador) radic radic radic radic radic radic
Pressatildeo estaacutetica radic radic radic radic radic radic
Eficiecircncia do ventilador radic radic radic radic radic radic
Condicionadores de ar
Carga teacutermica radic radic radic radic radic
Potecircncia eixo do ventilador radic radic radic radic radic radic
Quantidade de fancoilsAHUs radic radic radic radic
Face (N S L O) radic radic radic radic
Qtde total de unidades operantes radic radic
Capacidade projeto - 1 unidade radic radic
Qtde de evaporadoras por unidade condensadora radic radic
BII422 Com base no fator de ponderaccedilatildeo K
Para os sistemas de condicionamento de ar que natildeo apresentarem o caacutelculo do SPLV para a determinaccedilatildeo da eficiecircncia um caacutelculo alternativo deve ser apresentado a partir dos requisitos de eficiecircncia dos equipamentos conforme o tipo de equipamento aplicado Neste meacutetodo o CEER eacute igual agrave eficiecircncia do resfriador de liacutequido multiplicada pelo fator de ponderaccedilatildeo K que varia com o grupo climaacutetico considerado segundo a tabela BII2
104
Tabela BII2 ndash Valor de ponderaccedilatildeo de acordo com o grupo climaacutetico
Grupo climaacutetico (GC) Fator de ponderaccedilatildeo (K)
Condensaccedilatildeo agrave ar Condensaccedilatildeo agrave aacutegua
1a1b23567910 058 052
48111213141721 062 056
1516181920222324 064 058
BII423 Com base em simulaccedilatildeo computacional
O meacutetodo com base em simulaccedilatildeo computacional permite obter diretamente o percentual de reduccedilatildeo de consumo para refrigeraccedilatildeo (RedCR) Para a modelagem da edificaccedilatildeo e do sistema de condicionamento de ar devem ser utilizados os valores de referecircncia de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo fornecidos no anexo A Tambeacutem devem ser adotadas as recomendaccedilotildees do meacutetodo de simulaccedilatildeo presentes no anexo CI
O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real eacute obtido diretamente por meio da modelagem detalhada do sistema de condicionamento de ar da edificaccedilatildeo
O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia necessita de uma simulaccedilatildeo exclusiva na qual eacute utilizado um ldquosistema de carga idealrdquo que visa quantificar a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo de referecircncia
A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) eacute utilizada para a obtenccedilatildeo do consumo da edificaccedilatildeo de referecircncia com refrigeraccedilatildeo (CRref) O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo de referecircncia eacute calculado pela equaccedilatildeo BII7
ὅȟ ὅὫὝὝ Ⱦ ςȟφ
Equaccedilatildeo (BII7)
Onde CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CgTTref eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
105
ANEXO BIII ndash SISTEMA DE ILUMINACcedilAtildeO
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo bem como do consumo energeacutetico deste sistema aleacutem da potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada
Podem ser avaliados por este meacutetodo os sistemas de iluminaccedilatildeo artificial ou sistemas de iluminaccedilatildeo artificial com o aproveitamento da luz natural
Devem fazer parte da classificaccedilatildeo as aacutereas internas da edificaccedilatildeo iluminadas artificialmente incluindo APPs e APTs e as aacutereas cobertas externas da edificaccedilatildeo iluminadas artificialmente tal como marquises
Excetuam-se os sistemas que forem complementares agrave iluminaccedilatildeo geral e com controle independente presentes nas seguintes situaccedilotildees
a) Iluminaccedilatildeo de destaque projetada como elemento essencial para iluminar objetos em galerias museus e monumentos
b) Iluminaccedilatildeo contida ou parte integrante de equipamentos ou instrumentos desde que instalada pelo proacuteprio fabricante como lacircmpadas de refrigeradores e geladeiras
c) Iluminaccedilatildeo especificamente projetada para uso exclusivo em procedimentos meacutedicos ou dentaacuterios e iluminaccedilatildeo contida em equipamentos meacutedicos ou dentaacuterios
d) Iluminaccedilatildeo contida em refrigeradores e freezers tanto abertos quanto fechados por vidro
e) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada ao aquecimento de alimentos e em equipamentos utilizados em sua preparaccedilatildeo
f) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada ao crescimento de plantas ou para sua manutenccedilatildeo
g) Iluminaccedilatildeo em ambientes especificamente projetados para uso de deficientes visuais
h) Iluminaccedilatildeo em vitrines de lojas varejistas desde que a aacuterea da vitrine seja fechada por divisoacuterias cuja altura alcance o forro
i) Iluminaccedilatildeo em ambientes internos que sejam especificamente designados como um bem cultural tombado de acordo com o IPHAN ndash Instituto do Patrimocircnio Histoacuterico Artiacutestico Nacional ou outros oacutergatildeos municipais ou estaduais de competecircncia anaacuteloga
j) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada agrave propaganda ou agrave sinalizaccedilatildeo k) Sinais indicando saiacuteda e luzes de emergecircncia l) Iluminaccedilatildeo agrave venda ou sistemas de iluminaccedilatildeo para demonstraccedilatildeo com propoacutesitos
educacionais m) Iluminaccedilatildeo para fins teatrais incluindo apresentaccedilotildees ao vivo e produccedilotildees de
filmes e viacutedeos
106
n) Aacutereas de jogos ou atletismo com estrutura permanente para captaccedilatildeo de imagens e transmissatildeo pela televisatildeo e
o) Iluminaccedilatildeo de tarefa conectada diretamente em tomadas como luminaacuteria de mesa
Para a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo artificial eacute necessaacuterio determinar a potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real (PIT) conforme o item BIII3 a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo A (PILA) e para a condiccedilatildeo de referecircncia para classificaccedilatildeo D (PILD) conforme o item BIII4 As condiccedilotildees de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A estatildeo descritos no item 7 subitem 72
BIII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo (RedCIL) deve ser realizada a partir dos valores do consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real (CILreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) seguindo a equaccedilatildeo BIII1
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (BIII1)
Onde RedCIL eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo () CILref eacute o consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CILreal eacute o consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BIII2 Determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
O consumo de energia eleacutetrica do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CILreal) eacute determinado pela multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada e o seu tempo de uso (valor variaacutevel de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo ver tabelas do anexo A) conforme a equaccedilatildeo BIII2
ὅ ȟ ὖὍȢὬ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIII2)
Onde CILreal eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano) PIT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada (kW) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
O consumo de energia eleacutetrica do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) deve ser determinado pela multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (PILD) e o seu tempo de uso conforme a equaccedilatildeo BIII3 A PILD pode ser determinada pelos meacutetodos descritos nos subitens BIII41 e BIII42
107
ὅ ȟ ὖὍȢὬ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIII3)
Onde CILref eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo (kWhano) PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (kW) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
BIII3 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real
A potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo total deve considerar a potecircncia referente a todos os conjuntos de luminaacuterias instalados incluindo as lacircmpadas reatores transformadores e sistemas de controles da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (PITreal)
Nota 1 se existirem dois ou mais sistemas de iluminaccedilatildeo independentes para atender as atividades de um mesmo espaccedilo e estes estiverem equipados com um sistema de controle que evite o seu uso simultacircneo a avaliaccedilatildeo da potecircncia instalada deste espaccedilo deve considerar a potecircncia instalada do sistema de maior potecircncia
A potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo deve resultar da soma das duas parcelas do sistema de iluminaccedilatildeo 1) a parcela sem controle automatizado e 2) a parcela de luminaacuterias controladas por sensores Se natildeo houver a inserccedilatildeo de sensores a parcela controlada deve ser nula e a potecircncia de iluminaccedilatildeo total deveraacute ser equivalente agrave potecircncia instalada sem controle automatizado A potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso deve ser determinada conforme o item BIII31
A potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real eacute representada pela equaccedilatildeo BIII4
ὖὍ ὖὍ ὖὍ ὖ
Equaccedilatildeo (BIII4)
Onde PITreal eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo total (W) PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W) PI eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo sem controle automatizado (W) PASP eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem sistema instalado no momento da inspeccedilatildeo em campo da edificaccedilatildeo (W) quando aplicaacutevel
Nota 2 para edificaccedilotildees que englobem mais de uma tipologia descrita pelo anexo A com diferentes horas de ocupaccedilatildeo deve-se individualizar a potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo total para cada uma das tipologias A separaccedilatildeo das potecircncias por atividade eacute necessaacuteria para a determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
Nos casos de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem a instalaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo durante a inspeccedilatildeo em campo a potecircncia de iluminaccedilatildeo da condiccedilatildeo real destes ambientes deveraacute ser calculada pela equaccedilatildeo BIII5
108
ὖ ρȟυϽὖὍ
Equaccedilatildeo (BIII5)
Onde PASP eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem sistema instalado no momento da inspeccedilatildeo em campo da edificaccedilatildeo (W) PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (W)
BIII31 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso
Conjuntos de luminaacuterias destinados agrave iluminaccedilatildeo geral cujo funcionamento seja otimizado por algum dispositivo de controle automatizado podem ter a sua potecircncia instalada reduzida com base no fator de ajuste de potecircncia (FAP) Os valores dos fatores de ajuste de potecircncia (FAP) conforme o tipo de controle das luminaacuterias devem ser adotados segundo a tabela BIII1
Tabela BIII1 ndash Fatores de ajuste da potecircncia instalada em funccedilatildeo do tipo de controle das luminaacuterias
Tipo de controle Fator de ajuste de
potecircncia (FAP)
Controle sensiacutevel agrave luz natural - por passos ou dimerizaacutevel 09
Controle com sensor de ocupaccedilatildeo dimerizaacutevel com desligamento automaacutetico 08
Controle dimerizaacutevel com programaccedilatildeo e desligamento automaacutetico 095
A reduccedilatildeo do consumo de energia da edificaccedilatildeo a partir do aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural por meio da instalaccedilatildeo de fotossensores pode ser contabilizada pelo meacutetodo simplificado utilizando o fator de ajuste de potecircncia (FAP) ou por meio da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural conforme descrito no item CII
A potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo em uso (PIU) deve ser calculada por meio da potecircncia de iluminaccedilatildeo controlada por sensores (PIC) e o fator de ajuste de potecircncia (FAP) quando aplicaacutevel conforme a Equaccedilatildeo BIII6
ὖὍ ὖὍȢὊὃὖ
Equaccedilatildeo (BIII6)
Onde PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W) PIC eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo controlada por sensores (W) e FAP eacute o fator de ajuste de potecircncia conforme o tipo de controle
BIII32 Condiccedilotildees gerais
Incluem-se de maneira especial consideraccedilotildees especiacuteficas para alguns ambientes
109
a) Ambientes iluminados no subsolo devem fazer parte da avaliaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo Se estes ambientes atenderem a mais de uma edificaccedilatildeo deve-se ponderar a aacuterea do subsolo e a potecircncia de iluminaccedilatildeo de acordo com a aacuterea de cada edificaccedilatildeo
b) No caso de blocos conectados por uma cobertura uacutenica a iluminaccedilatildeo da cobertura deve ser contabilizada na avaliaccedilatildeo Quando o sistema de iluminaccedilatildeo de apenas um bloco for avaliado a iluminaccedilatildeo da cobertura uacutenica deve ser ponderada pela aacuterea e potecircncia dos blocos No caso de apenas uma parcela do bloco ser avaliada a iluminaccedilatildeo da cobertura natildeo seraacute computada na avaliaccedilatildeo Este procedimento tambeacutem deve ser adotado para a iluminaccedilatildeo de blocos de edificaccedilotildees interligados para a iluminaccedilatildeo dos blocos de ligaccedilatildeo Para as avaliaccedilotildees pelo meacutetodo das atividades a cobertura deve ser considerada como atividade de circulaccedilatildeo
c) Ambientes de aacutetrio paacutetio ou jardim de inverno descobertos que permitem a ventilaccedilatildeo natural configuram ambiente externo A iluminaccedilatildeo destas aacutereas natildeo faz parte da avaliaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo Entretanto se forem cobertos a iluminaccedilatildeo destas aacutereas deve ser avaliada de acordo com a funccedilatildeo do aacutetrio do paacutetio ou jardim de inverno
d) Ambientes em que existem dois ou mais sistemas de iluminaccedilatildeo independentes para atender as atividades de um mesmo espaccedilo e estatildeo equipados com sistema de controle que evita o uso simultacircneo deveratildeo ter a avaliaccedilatildeo da potecircncia instalada considerando a potecircncia instalada do sistema de maior potecircncia
BIII4 Determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite
A determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite pelo meacutetodo simplificado deve ser realizada por meio de um dos seguintes meacutetodos
a) Meacutetodo do edifiacutecio completo ou b) Meacutetodo das atividades do edifiacutecio
Qualquer um dos meacutetodos pode ser escolhido desde que seus criteacuterios sejam atendidos
O meacutetodo do edifiacutecio completo eacute empregaacutevel aos edifiacutecios com no maacuteximo trecircs atividades principais distintas Este meacutetodo por agrupar funccedilotildees secundaacuterias agraves principais eacute menos detalhado e pode natildeo representar as necessidades de descriccedilatildeo da edificaccedilatildeo
Nota 1 no caso em que se realize a avaliaccedilatildeo de uma parcela da edificaccedilatildeo este meacutetodo somente eacute aplicaacutevel caso a parcela avaliada represente uma das atividades listadas na tabela BIII2 e com no miacutenimo 30 da aacuterea da edificaccedilatildeo completa
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio estabelece densidades de potecircncia para cada uma das atividades separadamentemente O meacutetodo da potecircncia ajustada utilizado em conjunto com o meacutetodo das atividades possibilita uma adaptaccedilatildeo na densidade de potecircncia limite para ambientes que tenham necessidades especiacuteficas de iluminaccedilatildeo oferecendo maior flexibilidade
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Nota 2 o meacutetodo das atividades do edifiacutecio permite a avaliaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo sendo indicado para o caso de edifiacutecios de muacuteltiplos proprietaacuterios em que se requere a etiqueta parcial do sistema de iluminaccedilatildeo
BIII41 Meacutetodo do edifiacutecio completo
O meacutetodo do edifiacutecio completo atribui um uacutenico valor de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite representativo da ponderaccedilatildeo entre a(s) atividade(s) principal(is) e as atividades secundaacuterias da edificaccedilatildeo
Para a determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite por meio do meacutetodo do edifiacutecio completo deve-se identificar a(s) atividade(s) principai(s) da edificaccedilatildeo de acordo com a tabela BIII2 e a(s) sua(s) respectiva(s) densidade(s) de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D (PILD) e a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A (PILA)
Para edificaccedilotildees com atividades natildeo listadas na tabela BIII2 deve-se adotar uma atividade equivalente
Nota deve-se justificar e comprovar a utilizaccedilatildeo da atividade equivalente adotada
O caacutelculo da potecircncia de illuminaccedilatildeo limite se daacute em funccedilatildeo do produto entre a aacuterea iluminada (AI) de cada uma da(s) atividade(s) principal(is) da edificaccedilatildeo e sua respectiva densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) conforme mostra a equaccedilatildeo BIII7 O mesmo procedimento deve ser realizado para a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A
ὖὍ ὃȢὈὖὍ
Equaccedilatildeo (BIII7)
Onde PIL eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para cada classificaccedilatildeo (A ou D) em W n eacute um nuacutemero equivalente agrave quantidade de atividades principais da edificaccedilatildeo sendo de no maacuteximo trecircs atividades AI eacute a aacuterea iluminada para cada uma das atividades se houver mais de uma (msup2) DPIL eacute a densidade de potecircncia limite para cada uma das atividades se houver mais de uma em Wmsup2
Tabela BIII2 ndash Limite maacuteximo aceitaacutevel de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPIL) para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia pretendida ndash meacutetodo do edifiacutecio completo
Funccedilatildeo do edifiacutecio
DPIL Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Academia 70 138 Armazeacutem 52 103 Biblioteca 84 184 Bombeiros 57 110 Centro de convenccedilotildees 87 168 Cinema 89 129
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Funccedilatildeo do edifiacutecio
DPIL Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Comeacutercio 114 219 Correios 72 136 Venda e locaccedilatildeo de veiacuteculos 76 128 Escolauniversidade 87 155 Escritoacuterio 85 141 Estaacutedio de esportes 94 122 Garagem ndash edifiacutecio garagem 16 39 Ginaacutesio 73 157 Hospedagem dormitoacuterio 66 96 Hospital 113 189 Hotel 81 157 Igrejatemplo 101 164 Restaurante 84 139 Restaurante barlazer 107 155 Restaurante fast-food 85 141 Museu 114 165 Oficina 112 187 Penitenciaacuteria 86 151 Posto de sauacutedecliacutenica 88 136 Posto policial 86 149 Prefeitura ndash Instituiccedilatildeo governamental 86 144 Teatro 127 218 Transportes 68 120 Tribunal 97 164
BIII42 Meacutetodo das atividades do edifiacutecio
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio estabelece valores de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo para as atividades principais e secundaacuterias separadamente O uso deste meacutetodo oferece maior flexibilidade para a descriccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo embora resulte em mais tempo para o caacutelculo da classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
Nota o meacutetodo das atividades do edifiacutecio permite a avaliaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo sendo indicado para o caso de edifiacutecios de muacuteltiplos proprietaacuterios em que se requere a etiqueta parcial do sistema de iluminaccedilatildeo
BIII421 Ajuste de potecircncia para o meacutetodo das atividades do edifiacutecio
O ajuste de potecircncia limite de iluminaccedilatildeo pode ser utilizado a criteacuterio do solicitante nas situaccedilotildees listadas nos itens a e b abaixo descritos Os pontos de iluminaccedilatildeo aplicaacuteveis agrave potecircncia adicional devem ter sistema de controle independente da iluminaccedilatildeo geral permitindo o desligamento fora do horaacuterio de funcionamento do estabelecimento Esta potecircncia adicional deve ser utilizada apenas para as luminaacuterias especiacuteficas sendo vedada a sua aplicaccedilatildeo em qualquer caso que natildeo os citados
112
a) Em casos em que haja iluminaccedilatildeo decorativa direcional complementar agrave iluminaccedilatildeo geral especiacutefica para ressaltar objetos a exemplo de obras de arte O adicional referente agrave iluminaccedilatildeo complementar de destaque natildeo deve ultrapassar 81 Wmsup2 para cada espaccedilo Se ultrapassado o valor da potecircncia adicional natildeo pode ser somado agrave potecircncia limite
b) Para equipamentos de iluminaccedilatildeo instalados em aacutereas de vendas natildeo incluindo vitrines onde a iluminaccedilatildeo foi projetada para o destaque de produtos Nesse caso deve ser considerado um adicional na potecircncia limite de acordo com a equaccedilatildeo BIII8
ὖὃὖρπππὃρ Ȣτȟψ ὡȾάό ὃς Ȣτȟψ ὡȾάόὃσ Ȣρρȟσ ὡȾάό ὃτ Ȣςπȟς ὡȾάό
Equaccedilatildeo (BIII8)
Onde PAP eacute a potecircncia adicional permitida (W) A1 eacute a aacuterea do ambiente que natildeo se enquadra em A2 A3 e A4 (msup2) A2 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de veiacuteculos artigos esportivos e eletrocircnicos pequenos (msup2) A3 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de mobiacutelias roupas cosmeacuteticos e obras de arte (msup2) e A4 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de joias bijuterias e porcelanas (msup2)
BIII222 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio atribui valores independentes de densidade de potecircncia limite (DPIL) para as diferentes atividades da edificaccedilatildeo As atividades podem ser contabilizadas por um ambiente ou por grupos de ambientes com a mesma atividade
Para a determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite por meio do meacutetodo das atividades deve-se identificar as atividades do ambiente de acordo com a tabela BIII3 e as suas respectivas densidades de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia classificaccedilatildeo D e a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A Para edificaccedilotildees com atividades natildeo listadas na tabela BIII3 deve-se adotar uma atividade equivalente
Nota deve-se justificar e comprovar a utilizaccedilatildeo da atividade equivalente adotada
O caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia se daacute em funccedilatildeo do produto entre a aacuterea iluminada (AI) de cada uma da(s) atividade(s) e sua respectiva densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) utilizando-se a equaccedilatildeo BIII9 O mesmo procedimento deve ser realizado para a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A
ὖὍ ὃȢὈὖὍ Equaccedilatildeo BIII9
Onde PIL eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para cada classificaccedilatildeo (W) n eacute um nuacutemero equivalente agrave quantidade de atividades da edificaccedilatildeo AI eacute a aacuterea iluminada para cada uma das atividades se houver mais de uma (msup2) DPIL eacute a densidade de potecircncia limite para cada uma das atividades se houver mais de uma (Wmsup2)
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Tabela BIII3 ndash Limite maacuteximo aceitaacutevel de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPIL) para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia pretendida ndash meacutetodo das atividades do edifiacutecio
AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Armazeacutem atacado Material pequenoleve 745 1632 Material meacutediovolumoso 380 800
Aacutetrio - por metro de altura ateacute 1220 m de altura 010 Wm 048 Wm acima de 1220 m de altura (430 Wmsup2 somado agrave parcela ao lado)
007 Wm 032 Wm
Auditoacuterios e Anfiteatros Auditoacuterio 1150 1360 Centro de convenccedilotildees 1150 1408 Cinema 1225 1497 Penitenciaacuteria 1150 1359 Teatro 2185 4192
Bancoescritoacuterio - aacuterea de atividades bancaacuterias 1000 2384 Banheiros 915 1373
Biblioteca Aacuterea de arquivamento 600 1248 Aacuterea de leitura 885 1600 Aacuterea de estantes 1290 2944
Casa de maacutequinas 465 960 Centro de convenccedilotildees Espaccedilo de exposiccedilotildees 950 2496 Circulaccedilatildeo 710 1136
Aacuterea de vendas 1315 2896 Provador 540 1632
Cozinhas 1140 1712 Depoacutesitos 495 800 Dormitoacuterios ndash alojamentos 665 1047 Escadas 625 1184 Escritoacuterio 1000 1904 Escritoacuterio ndash planta livre 870 1680 Garagem 150 320 Ginaacutesio Academia
Aacuterea de ginaacutestica 885 1248 Arquibancada 700 1300 Esportes de ringue 2640 4608 Quadra de esportes ndash classe 4[1] 1215 1885 Quadra de esportes ndash classe 3[2] 1830 2837 Quadra de esportes ndash classe 2[3] 2110 3312 Quadra de esportes ndash classe 1[4] 2660 5184
Hall de entrada - vestiacutebulo
114
AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Elevador 745 832 Cinemas 485 1280 Hotel 1140 1280 Salas de espetaacuteculos 1830 2050 Outros 1080 1207
Hospital Circulaccedilatildeo 990 1536 Emergecircncia 1810 3888 Enfermaria 1075 1520 Exames simples 1445 2285 Examestratamento 1810 2864 Farmaacutecia 1440 1968 Fisioterapia 905 1568 Sala de espera estar 840 1840 Recuperaccedilatildeo 1110 1984 Sala de enfermeiros 940 1504 Sala de operaccedilatildeo 2335 3248 Quarto de pacientes 665 1072 Suprimentos meacutedicos 580 2192
Igreja Templo Assentos 1650 2640 Altar coro 1650 2640 Sala de comunhatildeo ndash nave 590 1104
Laboratoacuterios para salas de aula 1290 1632 meacutedicos e pesquisa 1560 3120
Lavanderia 465 1040 Museus
Restauraccedilatildeo 915 1760 Sala de exibiccedilatildeo 1150 1808
Oficina mecacircnica 705 960 Oficina ndash seminaacuterio cursos 1225 2736 Quartos de hotel 830 1300 Refeitoacuterio 680 1840 Salatildeo 765 1536 Lanchonetecafeacute 680 1120 Barlazer 1000 1408 Refeitoacuterio de penitenciaacuteria 1035 2066 Sala de Aula treinamento 990 1632 Sala de espera convivecircncia 755 960 Sala de reuniotildees conferecircncia multiuso 1150 1904 Vestiaacuterio 515 1296 Transportes
Aacuterea de bagagem 485 1200
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AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Aeroporto ndash Paacutetio 335 624 Assentos ndash Espera 665 928 Terminal ndash bilheteria 1000 1856
Necessidades visuais especiais [5] Aacuterea de refeiccedilatildeo 2155 4306 Aacuterea de uso comum 1935 3196 Corredor 990 1604 Hall de entrada 2185 2447 Banheiro 1035 1550
[1] Para quadras de jogos sociais e de recreaccedilatildeo apenas natildeo considera a presenccedila de espectadores
[2] Para estaacutedios e ginaacutesios de jogos classificatoacuterios considerando a presenccedila de espectadores
[3] Para competiccedilotildees em estaacutedios e ginaacutesios com capacidade para menos de 5000 espectadores
[4] Para competiccedilotildees em estaacutedios e ginaacutesios de grande capacidade acima de 5000 espectadores Quadras de
jogos sociais e de recreaccedilatildeo apenas natildeo considera a presenccedila de espectadores [5]
Documentaccedilatildeo que comprove a existecircncia de necessidade visual para permitir sua aplicaccedilatildeo
116
ANEXO BIV ndash SISTEMA DE AQUECIMENTO DE AacuteGUA
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo de sua eficiecircncia e consumo energeacutetico
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo (RedCAA) o que eacute feito comparando-se o consumo da edificaccedilatildeo real com o consumo da condiccedilatildeo de referecircncia
BIV1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender agrave demanda de aacutegua quente (RedCAA) deve ser realizada a partir dos valores de consumo de energia primaacuteria (CAAreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAAref) seguindo-se a equaccedilatildeo BIV1
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ ȢȢρππ
Equaccedilatildeo (BIV1)
Onde RedCAA eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente () CAAref eacute o consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente da condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CAAreal eacute o consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BIV2 Determinaccedilatildeo do consumo de energia para a demanda de aacutegua quente
O consumo total de energia primaacuteria do sistema de aquecimento de aacutegua varia de acordo com os equipamentos adotados e as fontes de energia utilizadas devendo ser determinado por meio da equaccedilatildeo BIV2 Tal procedimento deve ser realizado para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
ὅ ȟ ὅ ȟ ϽὪὧ ὅ ȟ ϽὪὧ Equaccedilatildeo (BIV2)
Onde CAA eacute o consumo total de energia primaacuteria para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (CAAreal) e em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CAAref) em kWhano CAAE eacute o consumo total para aquecimento de aacutegua proveniente de fontes de energia eleacutetrica em sua condiccedilatildeo real (CAAEreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica para energia primaacuteria CAAT eacute o consumo total para aquecimento de aacutegua proveniente de fontes de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (CAATreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAATref) em kWhano fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica para energia primaacuteria
117
O consumo referente agrave energia eleacutetrica (CAAE) para a edificaccedilatildeo real e condiccedilatildeo de referecircncia deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo BIV31 e BIV32 respectivamente e agrave energia teacutermica (CAAT) quando existente apenas para a edificaccedilatildeo real conforme a equaccedilatildeo BIV4 Edificaccedilotildees que utilizam fontes de energia teacutermica voltadas para o atendimento da demanda de aacutegua quente teratildeo sempre como condiccedilatildeo de referecircncia o consumo de energia de fonte eleacutetrica
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ
ὶȟ
Equaccedilatildeo BIV31
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ
ὶȟ
Equaccedilatildeo BIV32
Onde CAAE eacute o consumo de energia eleacutetrica para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo real (CAAEreal) e sua condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAArecsol eacute a energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes (kWhdia) eacute importante destacar que para o sistema de referecircncia essa parcela natildeo deve ser considerada Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte eleacutetrica (kWhdia) raqe eacute o coeficiente de rendimento do equipamento para o aquecedor de aacutegua de fonte eleacutetrica
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ
ὶ ȟ Equaccedilatildeo (BIV4)
Onde CAAT eacute o consumo de energia teacutermica para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo real (kWhano) Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAArecsol eacute a energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes (kWhdia) Epert eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia) raqt eacute o rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua de fonte teacutermica
Quando houver o uso de energia proveniente das fontes teacutermica e eleacutetrica simultaneamente no sistema dimensionado a parcela relativa agrave energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica (EAArecsol ndash equaccedilatildeo BIV12) deve ser contabilizada em apenas uma das equaccedilotildees ou seja considera-se a energia dos sistemas de recuperaccedilatildeo de calor na equaccedilatildeo BIV3 ou na equaccedilatildeo BIV4
Quando houver mais de uma fonte de energia atendendo agrave demanda de aacutegua quente as perdas teacutermicas relativas agrave distribuiccedilatildeo recirculaccedilatildeo e ao armazenamento devem ser atribuiacutedas proporcionalmente conforme o percentual de energia atendido por cada fonte O equacionamento das perdas para cada sistema eacute descrito nas equaccedilotildees BIV5 e BIV6
118
Ὁ ȟ Ὁȟ ȟ ȢὖὉ Equaccedilatildeo (BIV5)
Onde Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte eleacutetrica (kWhdia) EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) PEAAE eacute o percentual de energia atendido por fontes eleacutetricas
Ὁ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁ ȟ Equaccedilatildeo (BIV6)
Onde Epert eacute a energia consumida para suprir perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia) EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia)
Os percentuais de contribuiccedilatildeo de cada fonte satildeo descritos na equaccedilatildeo BIV7 Observa-se que a energia compensada pelo sistema teacutermico solar e de recuperaccedilatildeo de calor natildeo eacute contabilizada no caacutelculo deste percentual
ὖὉὉ
Ὁ Ὁ Equaccedilatildeo (BIV7)
Onde PEAAE eacute o percentual de energia atendido por fontes eleacutetricas EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia)
BIV3 Condiccedilotildees gerais
O consumo de energia necessaacuterio para o aquecimento de aacutegua em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas deve ser obtido a partir de trecircs parcelas principais do sistema de aquecimento de aacutegua descritas nas aliacuteneas ldquoardquo ldquobrdquo ldquocrdquo aleacutem do rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua descrito na aliacutenea ldquodrdquo conforme abaixo
a) Energia necessaacuteria para aquecimento do volume de aacutegua quente consumida nas diversas aplicaccedilotildees e pontos de utilizaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
b) Energia gerada para aquecimento de aacutegua por sistemas que recuperam calor ou por energia solar teacutermica quando existentes na edificaccedilatildeo
c) Energia necessaacuteria para compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas do sistema de distribuiccedilatildeo e de armazenamento
c1) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas dos sistemas de distribuiccedilatildeo responsaacuteveis pelo transporte de aacutegua quente entre o sistema eou equipamento de aquecimento e o ponto de utilizaccedilatildeo quando existentes na edificaccedilatildeo c2) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas dos sistemas de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente quando existentes na edificaccedilatildeo
119
c3) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas devido ao armazenamento da aacutegua quente quando existirem reservatoacuterios na edificaccedilatildeo
d) Rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua
BIV4 Energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente
A energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (EAA) depende do volume de armazenamento e da temperatura da aacutegua O caacutelculo deve ser feito separadamente para a energia eleacutetrica (equaccedilatildeo BIV8) e para a energia teacutermica (equaccedilatildeo BIV9) visto que estas satildeo atribuiacutedas posteriormente agraves equaccedilotildees de consumo
ὉrdquoϽὅϽὠ ȟϽmdashȟ mdashȟ
σφππ Equaccedilatildeo (BIV8)
Onde EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) ρ eacute a massa especiacutefica da aacutegua equivalente a 1 kgL Cp eacute o calor especiacutefico da aacutegua equivalente a 4180 kJgdegC Vdiae eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente em sistemas eleacutetricos (msup3dia) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
ὉrdquoϽὅϽὠ ȟϽmdashȟ mdashȟ
σφππ Equaccedilatildeo (BIV9)
Onde EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) ρ eacute a massa especiacutefica da aacutegua equivalente a 1 kgL Cp eacute o calor especiacutefico da aacutegua equivalente a 4180 kJgdegC Vdiat eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente em sistemas teacutermicos (msup3dia) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
O caacutelculo da demanda total de energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) tambeacutem utilizada no subitem BIV52 deve ser realizado por meio da equaccedilatildeo BIV10
Ὁ Ὁ Ὁ Equaccedilatildeo (BIV10)
Onde EAA eacute a energia requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia)
Para sistemas sem armazenamento de aacutegua quente deve-se adotar no miacutenimo 40 degC como o valor da temperatura de uso (θAuso) para as regiotildees sul sudeste e centro-oeste do
120
Brasil Para as regiotildees norte e nordeste adota-se o valor de 38 degC Para as duchas higiecircnicas jardins de infacircncia e cliacutenicas meacutedicas a temperatura maacutexima nos pontos de utilizaccedilatildeo permitida eacute de 38 degC Quando a temperatura nos pontos de utilizaccedilatildeo passar de 45 degC deve-se prever a instalaccedilatildeo de equipamentos antiescaldamento
Para sistemas com armazenamento de aacutegua quente deve-se adotar no miacutenimo 60 degC como temperatura de armazenamento (θAarmaz) para os Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS) e de no miacutenimo 50 degC para as demais instalaccedilotildees prediais independentemente da regiatildeo do Brasil No caso de sistemas de aquecimento indireto como a aacutegua armazenada natildeo eacute a mesma nos pontos de consumo as temperaturas de armazenamento podem ser menores uma vez que natildeo ocorre risco de contaminaccedilatildeo por Legionella conforme especificado na NBR 16824 (2020)
Para a temperatura de aacutegua fria deve-se adotar a meacutedia anual da temperatura ambiente da cidade onde estaacute localizada a edificaccedilatildeo A meacutedia anual da temperatura ambiente das cidades eacute obtida por meio da tabela de temperaturas do ar externo para as diferentes cidades brasileiras disponiacutevel no link abaixo descrito Na ausecircncia de informaccedilotildees da cidade onde estaacute localizada a edificaccedilatildeo deve-se adotar a cidade mais proacutexima lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesPlanilha20AIV20-Temperatura_ar_mensal_anualxlsxgt
O volume diaacuterio de aacutegua quente deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo BIV11 Este eacute definido de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo (ou da parcela da edificaccedilatildeo cujo sistema de aacutegua quente eacute avaliado) utilizando-se a Tabela BIV1
ὠ ȟ
Вὠ ȟȢὪ
ρπππ Equaccedilatildeo (BIV11)
Onde Vdia eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente (msup3dia) para sistemas teacutermicos (Vdiat) ou eleacutetricos (Vdiae) Vdiaf eacute o volume diaacuterio do consumo de aacutegua quente por unidade considerada em sistemas eleacutetricos ou teacutermicos (L) deve-se adotar os valores da tabela BIV1 conforme tipologia f eacute o nuacutemero de unidades levadas em consideraccedilatildeo e relacionado agrave tipologia da edificaccedilatildeo a atividade desenvolvida ou agrave classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo Na tabela BIV1 satildeo exemplificadas algumas unidades como ldquopessoasrdquo ldquoleitosrdquo ou ldquorefeiccedilotildeesrdquo
Tabela BIV1 ndash Volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente por tipologia
Tipologia Volume de aacutegua (litros)
Edificaccedilotildees educacionais
Escola com alojamento internatos (Ldiapessoa) 50
Edificaccedilotildees de hospedagem
Hotel (4 a 5 estrelas) com lavanderia (Ldialeito) 120
Hotel (4 a 5 estrelas) sem lavanderia (Ldialeito) 100
Hotel (1 a 3 estrelas) com lavanderia (Ldialeito) 100
Hotel (1 a 3 estrelas) sem lavanderia (Ldialeito) 70
121
Tipologia Volume de aacutegua (litros)
Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS)
Cliacutenica Casa repouso (Ldialeito) 120
Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo
Restaurante tradicional (Ldiarefeiccedilatildeo) 10
Restaurante self-service (Ldiarefeiccedilatildeo) 4
Lanchonete (Ldiarefeiccedilatildeo) 26
Edificaccedilotildees esportivas
Clubes e academias (Ldiaponto de banho) 100
Nas tipologias natildeo existentes devem ser utilizados dados de previsatildeo de demanda de um projeto de aacutegua quente realizado por um profissional da aacuterea O nuacutemero de pessoas leitos ou refeiccedilotildees deve ser informado pelo projetista ou declarado pelo solicitante
BIV5 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de energia solar teacutermica ou que recuperam calor
Do consumo de energia para o aquecimento da demanda de aacutegua quente devem ser descontadas quando existentes a energia para o aquecimento de aacutegua de sistemas recuperadores de calor eou energia solar teacutermica (EAArecsol) A EAArecsol eacute obtida pela equaccedilatildeo BIV12
Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ Ὁ ȟ Equaccedilatildeo (BIV12)
Onde EAArecsol eacute a energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes na edificaccedilatildeo real (kWhdia) EAArec eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor quando existentes na edificaccedilatildeo real conforme item BIV51 (kWhdia) EAAsol eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico quando existentes na edificaccedilatildeo real calculada conforme o item BIV525 (kWhdia)
Nota no caso de coexistirem sistemas eleacutetricos e teacutermicos de aquecimento de aacutegua em uma mesma edificaccedilatildeo a parcela de energia atendida pelo sistema de recuperaccedilatildeo de calor eou de energia solar teacutermica (EAArecsol) deve ser descontada apenas do sistema (eleacutetrico ou teacutermico) ao qual colabora
BIV51 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas recuperadores de calor
Para sistemas que recuperam calor utilizado em outros processos deve-se adotar o calor absorvido dos processos para reduzir a energia necessaacuteria para o sistema de aquecimento de aacutegua (EAArec) disposto em kWhdia
122
Os caacutelculos dos valores da parcela de energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor quando existentes na edificaccedilatildeo real devem ser demonstrados pelo projetista com base nos equipamentos adotados
Nota 1 assim como para todas as informaccedilotildees fornecidas para submissatildeo da edificaccedilatildeo agrave etiquetagem PBE Edifica as comprovaccedilotildees exigidas para o emprego de sistemas recuperadores de calor devem ser expressas conforme o RAC
BIV52 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico
As equaccedilotildees para o caacutelculo da contribuiccedilatildeo de sistemas solares para o aquecimento de aacutegua satildeo descritas na sequecircncia dos subitens relacionados Os caacutelculos natildeo satildeo aplicaacuteveis para sistemas de aquecimento em piscinas
BIV521 Energia solar mensal incidente sobre a superfiacutecie dos coletores
O caacutelculo da irradiacircncia solar mensal incidente sobre a superfiacutecie inclinada dos coletores (EImecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV13
ὉὍethȟ Ὄ Ȣὔ Equaccedilatildeo (BIV13)
Onde EImecircsi eacute a irradiacircncia solar mensal incidente sobre as superfiacutecies dos coletores (kWh(msup2mecircs)) Hdia eacute a irradiaccedilatildeo solar incidente no plano inclinado (Wh(msup2dia)) Estes valores satildeo disponibilizados no siacutetio eletrocircnico do Laboratoacuterio de Modelagem e Estudos de Recursos Renovaacuteveis de Energia (LABREN) por meio do Atlas Brasileiro de Energia Solar ndash 2degEdiccedilatildeo (2017) disponiacutevel em lthttplabrenccstinpebratlas_2017htmlgt Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
BIV522 Energia solar mensal absorvida pelos coletores
O caacutelculo da energia solar mensal absorvida pelos coletores (ESAmecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV14
Ὁ ethȟ ὛϽὊᴂdaggerzwnjϽὉὍethȟ Equaccedilatildeo (BIV14)
Onde ESAmecircsi eacute a energia solar mensal absorvida pelos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWhmecircs) tal que i = 1 2 3 12 Sc eacute a superfiacutecie de absorccedilatildeo do coletor (msup2) EImecircsi eacute a energia solar mensal incidente sobre as superfiacutecies dos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWh(msup2mecircs)) FrsquoR(daggerzwnj) eacute o fator adimensional calculado por meio da equaccedilatildeo BIV15
Ὂᴂdaggerzwnj Ὂ daggerzwnjϽdaggerzwnj
daggerzwnjϽὊᴂ
Ὂ Equaccedilatildeo (BIV15)
Onde
123
FrsquoR(daggerzwnj)n eacute o fator de eficiecircncia oacuteptica do coletor obtido nas tabelas do PBE para coletores solares (adimensional) (τα)(τα)n eacute o modificador do acircngulo de incidecircncia na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 096 para coletores com cobertura de vidro FacuteRFR eacute o fator de correccedilatildeo do conjunto coletortrocador na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 095
BIV523 Energia solar natildeo aproveitada pelos coletores
O caacutelculo da energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores (EPmecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV16
Ὁὖethȟ ὛϽὊᴂὟϽρππὝ ȟ ϽЎὝȟὭϽὑϽὑȟ Equaccedilatildeo (BIV16)
Onde EPmecircsiacute eacute a energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWhmecircs) Sc eacute a superfiacutecie do coletor solar (msup2) FrsquoRUL eacute um fator de correccedilatildeo em kW(msup2K) calculado pela equaccedilatildeo BIV17 TAMBi eacute a temperatura meacutedia mensal do local de instalaccedilatildeo do coletor do mecircs ldquoirdquo (degC) ∆Ti eacute o periacuteodo de tempo considerado (horas) no mecircs ldquoirdquo K1 eacute o fator de correccedilatildeo para armazenamento calculado pela equaccedilatildeo BIV18 K2i eacute o fator de correccedilatildeo para o sistema de aquecimento solar que relaciona as diferentes temperaturas no mecircs ldquoirdquo calculado pela equaccedilatildeo BIV19
ὊᴂὟ ὊὟϽὊᴂ
ὊϽρπ Equaccedilatildeo (BIV17)
Onde FacuteRUL eacute o coeficiente global de perdas do coletor obtido a partir da tabelas do PBE para coletores solares (kW(msup2K)) FacuteRFR eacute o fator de correccedilatildeo do conjunto coletortrocador na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 095
ὑὠ
χυϽὛ
ȟ
Equaccedilatildeo(BIV18)
Onde V eacute o volume de acumulaccedilatildeo solar (litros) recomenda-se que o valor de V seja tal que obedeccedila a condiccedilatildeo
50 lt lt 100
Sc eacute a superfiacutecie do coletor solar (msup2)
ὑρρȟφ ρȟρψ Ὕ σȟψφ Ὕ ȟ ςȟσς Ὕ ȟ
ρππ Ὕ ȟ
Equaccedilatildeo (BIV19)
Onde TAC eacute a temperatura miacutenima admissiacutevel da aacutegua quente Deve-se utilizar no miacutenimo 60 degC como temperatura de armazenamento para todas as regiotildees brasileiras TAFi eacute a temperatura meacutedia mensal de aacutegua fria no mecircs ldquoirdquo (degC) TAMBi eacute a temperatura meacutedia mensal do local de instalaccedilatildeo do coletor no mecircs ldquoirdquo (degC)
124
BIV524 Fraccedilatildeo solar mensal
O caacutelculo da fraccedilatildeo solar mensal a partir dos valores de D1 e D2 eacute descrito por meio da equaccedilatildeo BIV20
Ὢ ρȟπςωὈȟ πȟπφυὈȟ πȟςτυὈȟ πȟππρψὈȟπȟπςρυὈȟ Equaccedilatildeo (BIV20)
Onde fi eacute a fraccedilatildeo solar mensal (adimensional) D1i eacute o paracircmetro do mecircs ldquoirdquo calculado conforme a equaccedilatildeo BIV21 D2i eacute o paracircmetro do mecircs ldquoirdquo calculado conforme a equaccedilatildeo BIV22
ὈȟὉ ethȟ
Ὁ Ȣὔ Equaccedilatildeo (BIV21)
Onde ESAmecircsi eacute a energia solar mensal absorvida pelos coletores (kWhmecircs) obtida pela equaccedilatildeo BIV14 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo EAA eacute a energia requerida no atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) calculada conforme a equaccedilatildeo BIV10
ὈȟὉὖethȟὉ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIV22)
Onde EPmecircsi eacute a energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores (kWhmecircs) obtida pela equaccedilatildeo BIV16 EAA eacute a energia requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) obtida pela equaccedilatildeo BIV10 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
BIV525 Energia para aquecimento solar de aacutegua
A energia para o aquecimento solar de aacutegua corresponde agrave energia uacutetil coletada pela instalaccedilatildeo de coletores solares para aquecimento de aacutegua (EAAsol) e deve ser calculada por meio da equaccedilatildeo BIV23
Ὁ ȟ
В ὪȢὉ Ȣὔ
σφυ Equaccedilatildeo (BIV23)
Onde EAAsol eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico quando existentes na edificaccedilatildeo real (kWhdia) fi eacute a fraccedilatildeo solar mensal EAA a energia total requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) obtida pela equaccedilatildeo BIV10 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
125
BIV6 Consumo de energia associado agraves perdas teacutermicas
As perdas teacutermicas podem ser oriundas do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua sistema de recirculaccedilatildeo e armazenamento da aacutegua quente A perda total eacute calculada pela equaccedilatildeo BIV24
Ὁȟ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁȟ Equaccedilatildeo (BIV24)
Onde EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) EApertub eacute a perda teacutermica na tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente sem recirculaccedilatildeo (kWhdia) EAperrecirc eacute a perda teacutermica relativa ao sistema de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (kWhdia) EAres eacute a perda teacutermica do reservatoacuterio de aacutegua quente (kWhdia)
As perdas especiacuteficas dos sistemas de aacutegua quente estatildeo descritas nos itens BIV61 ateacute o BIV63
BIV61 Perdas teacutermicas na tubulaccedilatildeo provenientes do sistema de distribuiccedilatildeo
Sistemas de aquecimento individuais instalados no ponto de utilizaccedilatildeo servindo a um uacutenico ponto natildeo possuem perdas provenientes do sistema de distribuiccedilatildeo
Aquecedores que servem vaacuterios pontos e sistemas combinados possuem perdas nos sistemas de distribuiccedilatildeo A parcela de perdas relativas agrave tubulaccedilatildeo de distribuiccedilatildeo eacute calculada em funccedilatildeo do fator de perdas que depende do comprimento da tubulaccedilatildeo
A equaccedilatildeo BIV25 deve ser utilizada para caacutelculo das perdas teacutermicas relativas agrave tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente
Ὁȟ ȟ
Ὄ ȟ ȟȢὊ ȟ ȟϽὒ ȟϽmdashȟ mdashȟ
ρπππ Equaccedilatildeo (BIV25)
Onde EApertub eacute a perda teacutermica na tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente sem recirculaccedilatildeo (kWhdia) Deve ser feito o somatoacuterio do resultado de todos os trechos avaliados para obtenccedilatildeo do resultado final Hperdisti eacute o fator de horas de perdas na tubulaccedilatildeo de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente (Ὄ ȟ ςȟπψσȢὠ )
(hdia) para o trecho i considerado Fpertubi eacute o fator de perdas teacutermicas por metro de tubulaccedilatildeo (W(mK)) conforme a equaccedilatildeo BIV26 ou a tabela BIV2 quando sem isolamento para trecho i considerado Ltubi eacute o comprimento da tubulaccedilatildeo do trecho i considerado (m) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
O caacutelculo das perdas deve ser feito para cada trecho da tubulaccedilatildeo onde houverem mudanccedilas de condiccedilotildees e logo somadas para compor as perdas totais
126
O caacutelculo do fator de perda em tubulaccedilotildees com isolamento deve ser efetuado por meio da equaccedilatildeo BIV26 adaptada da EN 15316-3-2 (2007)
Ὂ ȟ
ldquo
ὰὲ Equaccedilatildeo (BIV26)
Onde Fpertub eacute o valor do fator de perda em tubulaccedilotildees (W(mK)) λ eacute a condutividade teacutermica do isolamento (W(mK)) dA eacute o diacircmetro externo da tubulaccedilatildeo isolada incluindo o isolamento (m) dR eacute o diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m) αA eacute o coeficiente de transferecircncia de calor (W(msup2K)) usar 8 W(msup2K) para tubulaccedilotildees com isolamento e 14 W(msup2K) para tubulaccedilotildees sem isolamento
Caso a tubulaccedilatildeo natildeo seja isolada o valor do fator de perda em tubulaccedilotildees deve ser retirado da tabela BIV2 respeitando-se as condiccedilotildees reais
Tabela BIV2 ndash Valor do fator de perda em tubulaccedilotildees sem isolamento (W(mK)) Na tabela Asuperficial (m) eacute a aacuterea superficial do maior pavimento da edificaccedilatildeo avaliada
Tubulaccedilatildeo natildeo isolada Tubulaccedilatildeo externa Tubulaccedilatildeo interna
Asuperficial le 200msup2 100 100
200msup2 lt Asuperficial le 500msup2 200 200
Asuperficial gt 500msup2 300 300
Fonte EN 15316-3-2 (2007)
BIV62 Perdas teacutermicas no sistema de recirculaccedilatildeo
O caacutelculo das perdas relativas ao sistema de recirculaccedilatildeo deve ser realizado por meio da equaccedilatildeo BIV27
Ὁȟ ȟ
Ὄ ȟ ȢὊ ȟ ȟȢὒ ȟϽmdashȟ mdashȟρπππ
Equaccedilatildeo (BIV27)
Onde EAperrecirc eacute a perda teacutermica relativa ao sistema de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (kWhdia) Deve ser feito o somatoacuterio do resultado de todos os trechos avaliados para a obtenccedilatildeo do resultado final Hperrecirc eacute o fator de horas de perdas na tubulaccedilatildeo de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (λperrecirc=24) (hdia) Fperrecirci eacute o fator de perdas teacutermicas por metro de tubulaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo conforme a equaccedilatildeo BIV26 quando isolado ou a tabela BIV2 quando sem isolamento para o trecho ldquoirdquo considerado Lrecirci eacute o comprimento da tubulaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo (m) para o trecho ldquoirdquo considerado θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
No caso da existecircncia de automaccedilatildeo no sistema de recirculaccedilatildeo proveniente dos tipos descritos no item BIV5 a perda teacutermica deve ser desconsiderada
127
BIV63 Perdas teacutermicas do reservatoacuterio de aacutegua quente
As perdas no armazenamento de aacutegua estatildeo associadas agraves caracteriacutesticas do reservatoacuterio e do isolamento teacutermico Perdas em armazenamento de aacutegua natildeo podem ser consideradas em sistemas de aquecimento de aacutegua instantacircneo
Para reservatoacuterios teacutermicos de sistemas solares de aquecimento de aacutegua etiquetados pelo Inmetro deve-se considerar a perda especiacutefica teacutermica descrita na tabela do PBE em kWhmecircsl disponiacutevel em lthttpwwwinmetrogovbrconsumidorpbecoletores-solaresaspgt onde devem ser realizadas as transformaccedilotildees de unidade necessaacuterias Caso o reservatoacuterio natildeo esteja disposto na tabela do PBE utilizar a equaccedilatildeo BIV26
As perdas teacutermicas associadas ao reservatoacuterio de aacutegua quente indiretamente aquecido podem ser calculadas a partir da perda de calor do reservatoacuterio em espera (standby) com o ajuste de diferenccedila de temperaturas por meio da equaccedilatildeo BIV28
Ὁȟmdashȟ ȟ mdash ȟ
Ўmdashȟ ȟϽὉȟ ȟ Equaccedilatildeo (BIV28)
Onde EAres eacute a perda teacutermica do reservatoacuterio de aacutegua quente (kWhdia) θAresmed eacute a meacutedia de temperatura no reservatoacuterio (degC) θambmed eacute a meacutedia de temperatura no ambiente (degC) ∆θAressby eacute a meacutedia da diferenccedila de temperatura em testes com o reservatoacuterio em standby (degC) Adota-se 29 degC EAressby eacute a perda teacutermica especiacutefica do reservatoacuterio em standby (kWhdia)
A perda teacutermica especiacutefica dos reservatoacuterios em standby em funccedilatildeo do volume de armazenamento eacute apresentada na tabela BIV3
Tabela BIV3 ndashPerda especiacutefica teacutermica de reservatoacuterio de aacutegua quente em standby
Volume de Reservatoacuterio (litros) Perdas (kWhdia)
100 0865
150 1349
200 1799
250 2249
300 2699
400 2932
500 3498
600 3998
800 4798
Nota 2 para dimensotildees natildeo especificadas nesta tabela deve-se utilizar a equaccedilatildeo BIV29 obtida a partir da regressatildeo linear dos valores tabelados
128
Ὁȟ ȟ πȟππυτὠ πȟφωσφ Equaccedilatildeo (BIV29)
Onde EAressby eacute a perda teacutermica especiacutefica do reservatoacuterio em standby (kWhdia) Vres eacute o volume do reservatoacuterio (litros)
Os sistemas sem armazenamento de aacutegua mais comuns satildeo o chuveiro eleacutetrico usado tambeacutem como sistema de referecircncia e os aquecedores de passagem As recomendaccedilotildees satildeo as mesmas para o sistema com acumulaccedilatildeo
BIV7 Eficiecircncia dos equipamentos aquecedores de aacutegua
Quando o sistema de aquecimento conta com apenas um aquecedor a eficiecircncia do sistema de equipamentos de aquecimento deve ser igual agrave eficiecircncia do aquecedor
Quando o sistema de aquecimento que atende a demanda total eacute composto por mais de um aquecedor a contribuiccedilatildeo de cada aquecedor deve ser calculada por meio da meacutedia ponderada da eficiecircncia dos aquecedores pelas potecircncias nominais de cada aquecedor
Quando o sistema de aquecimento atende parte da demanda total as contribuiccedilotildees devem ser calculadas de forma independente para cada um dos sistemas de aquecimento
Quando o sistema de aquecimento eacute composto por diferentes tipos de aquecedores em seacuterie a contribuiccedilatildeo de cada aquecedor deve ser determinada Os caacutelculos devem ser realizados na sequecircncia dos aquecedores
Quando mais de um dos aquecedores estaacute associado em paralelo a contribuiccedilatildeo proporcional de cada aquecedor deve ser calculada a partir da razatildeo entre a potecircncia nominal da unidade em relaccedilatildeo agrave potecircncia total da instalaccedilatildeo
Quando existirem equipamentos de reserva recomenda-se o uso da mesma eficiecircncia dos equipamentos regulares a fim de manter a classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo Entretanto os equipamentos de reserva natildeo satildeo considerados no caacutelculo
O rendimento (raq) do aparelho de aquecimento de aacutegua deve ser obtido por meio de informaccedilotildees oficiais do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro para os equipamentos que fazem parte do programa Para equipamentos que natildeo fazem parte do PBE pode-se adotar as informaccedilotildees fornecidas em laudos de ensaios ou cataacutelogo de fabricante desde que especificado Na ausecircncia de valores de eficiecircncia de ambos os casos deve-se adotar o valor de eficiecircncia disponibilizados na tabela BIV4
Tabela BIV4 ndashTipos de sistemas de aquecimento de aacutegua e eficiecircncias
Sistema de aacutegua quente Eficiecircncia
()
Sistema de aquecimento por resistecircncia eleacutetrica em imersatildeo (boiler) 85
Aquecedor de passagem de um uacutenico ponto de consumo 70
129
Sistema de aacutegua quente Eficiecircncia
()
Aquecedor de passagem de muacuteltiplos pontos de consumo 65
Sistema de aquecimento eleacutetrico de um uacutenico ponto de consumo (chuveiro eleacutetrico) 95
Aquecedor de acumulaccedilatildeo a gaacutes 76
Aquecedor de acumulaccedilatildeo a combustiacutevel soacutelido (lenha) 55
Bomba de calor eleacutetrica para aquecimento exclusivo de aacutegua 200
130
ANEXO C ndash MEacuteTODO DE SIMULACcedilAtildeO
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas por meio dos meacutetodos de simulaccedilatildeo computacional termo energeacutetica (CI) e de iluminaccedilatildeo natural (CII)
Qualquer edificaccedilatildeo pode ser avaliada a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica sendo obrigatoacuterio para as edificaccedilotildees que natildeo atendem agraves condiccedilotildees definidas na tabela 61 do item 6 (subitem 61) Portanto edificaccedilotildees que possuem aquecimento artificial aberturas zenitais bem como vidro em frente das paredes da fachada fachadas ventiladas ambientes de elevada geraccedilatildeo de carga interna dispositivos moacuteveis de sombreamento interno automatizados vidros com comportamento dinacircmico a exemplo dos eletrocrocircmicos ou outras soluccedilotildees de desempenho inovadoras devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica
A partir das simulaccedilotildees termo energeacuteticas obteacutem-se o consumo final por uso dos sistemas individuais em energia eleacutetrica Os resultados obtidos pelos dados de saiacuteda da simulaccedilatildeo devem ser utilizados no caacutelculo do consumo de energia primaacuteria da condiccedilatildeo real (CEPreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) para posterior identificaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica conforme item 8 do anexo principal desta Portaria
O meacutetodo de simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural aplica-se a todas as edificaccedilotildees nas quais se deseja computar o aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural com maior precisatildeo Podem ser estimados a reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria o consumo de energia do sistema de iluminaccedilatildeo artificial e o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
131
ANEXO CI ndash SIMULACcedilAtildeO TERMO ENERGEacuteTICA
CI1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo termo energeacutetica
O programa computacional de simulaccedilatildeo termo energeacutetica deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Ser um programa para a anaacutelise do consumo de energia em edifiacutecios b) Ser validado pela ASHRAE Standard 140 c) Modelar 8760 horas por ano d) Modelar variaccedilotildees horaacuterias de ocupaccedilatildeo potecircncia de iluminaccedilatildeo e equipamentos
sistemas de condicionamento de ar e ventilaccedilatildeo natural definidos separadamente para cada dia da semana e feriados
e) Modelar efeitos de ineacutercia teacutermica f) Modelar trocas de calor entre a edificaccedilatildeo e o solo g) Calcular cargas teacutermicas latente e sensiacutevel h) Ser capaz de simular o sombreamento proveniente de elementos externos agraves zonas
teacutermicas como brises sacadas e o entorno (quando considerado) i) Ser capaz de simular os efeitos da ventilaccedilatildeo cruzada em um ambiente ou entre
dois ou mais 4 ambientes j) Permitir a modelagem de multi-zonas teacutermicas k) Ter capacidade de simular os efeitos das estrateacutegias bioclimaacuteticas adotadas no
projeto l) Caso a edificaccedilatildeo proposta utilize sistema de condicionamento de ar o programa
deve permitir modelar todos os sistemas de condicionamento de ar presentes na edificaccedilatildeo
m) Determinar a capacidade solicitada pelo sistema de condicionamento de ar n) Calcular as horas natildeo atendidas pelo sistema de condicionamento de ar o) Calcular as curvas de desempenho de carga parcial para o sistema de
condicionamento de ar p) Calcular as curvas de correccedilatildeo de capacidade e eficiecircncia para o sistema de
aquecimento e refrigeraccedilatildeo q) Caso a edificaccedilatildeo proposta utilize ventilaccedilatildeo natural o programa deve permitir
modelar os dados de entrada referentes ao funcionamento da ventilaccedilatildeo natural na edificaccedilatildeo e
r) Produzir relatoacuterios horaacuterios do uso final de energia
CI2 Arquivo climaacutetico
O arquivo climaacutetico deve possuir informaccedilotildees que sejam representativas do clima da cidade onde a edificaccedilatildeo estaacute localizada Deve-se utilizar os arquivos climaacuteticos disponibilizados por meio do endereccedilo lthttppbeedificacombrarquivos-climaticosgt
132
Caso a cidade de implantaccedilatildeo da edificaccedilatildeo natildeo possua arquivo climaacutetico deve ser utilizado o arquivo climaacutetico de uma cidade proacutexima com clima semelhante A semelhanccedila entre climas deve considerar o arquivo climaacutetico da cidade mais proacutexima com base na latitude longitude e altitude O arquivo climaacutetico utilizado deve fornecer valores mensais de temperatura meacutedia do solo (degC) para todos os meses do ano aleacutem dos seguintes valores horaacuterios representativos das 8760 horas do ano climaacutetico tiacutepico
ự Temperatura de bulbo seco (degC) ự Temperatura do ponto de orvalho (degC) ự Umidade relativa () ự Pressatildeo atmosfeacuterica (Pa) ự Intensidade de radiaccedilatildeo horizontal de onda longa (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo horizontal global (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo normal direta (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo horizontal difusa (Whmsup2) ự Direccedilatildeo do vento (deg) considerando o sentido horaacuterio a partir da direccedilatildeo Norte e ự Velocidade do vento (ms)
CI3 Procedimento para a simulaccedilatildeo
No meacutetodo de simulaccedilatildeo assim como no simplificado a edificaccedilatildeo deve ser avaliada sob duas condiccedilotildees a condiccedilatildeo real com as caracteriacutesticas reais da edificaccedilatildeo e a condiccedilatildeo de referecircncia com as caracteriacutesticas listadas nas tabelas do anexo A que variam conforme a tipologia avaliada Para tanto deve-se elaborar um modelo representando a edificaccedilatildeo real e um modelo representando a condiccedilatildeo de referecircncia
Recomenda-se considerar todas as trocas teacutermicas entre as superfiacutecies em contato em diferentes ambientes da edificaccedilatildeo evitando-se a adoccedilatildeo de superfiacutecies adiabaacuteticas Em edificaccedilotildees com dois pavimentos ou mais por exemplo orienta-se a consideraccedilatildeo da transferecircncia de calor entre o piso e a cobertura destes pavimentos
O entorno da edificaccedilatildeo quando considerado deve ser simulado identicamente na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia Devem ser representadas na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia a sombra e a reflexatildeo da radiaccedilatildeo solar ocasionadas pelas principais superfiacutecies do entorno incluindo a influecircncia do relevo da pavimentaccedilatildeo de edificaccedilotildees e de corpos drsquoaacutegua Devem ser considerados os elementos de entorno implantados ateacute a data de aplicaccedilatildeo dos procedimentos desta INI podendo ser incluiacutedas estruturas cuja construccedilatildeo esteja prevista no mesmo projeto da edificaccedilatildeo em anaacutelise
A condiccedilatildeo do entorno deve ser comprovada por meio de dados de levantamentos urbanos e planialtimeacutetricos levantamento fotograacutefico datado e recente ou por meio de mapas de sateacutelite e dados georreferenciados Cabe ao responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo dos procedimentos a avaliaccedilatildeo teacutecnica das superfiacutecies a serem consideradas visando a melhor representaccedilatildeo das trocas teacutermicas entre a habitaccedilatildeo e o seu entorno Eventuais modificaccedilotildees do entorno ao longo da vida uacutetil da edificaccedilatildeo podem influenciar no
133
desempenho inicialmente especificado natildeo implicando em natildeo conformidade do projeto A condiccedilatildeo real e a condiccedilatildeo de referecircncia devem ser simuladas com o mesmo programa de simulaccedilatildeo computacional na mesma versatildeo do programa e com o mesmo arquivo climaacutetico Deve ser desconsiderada a ocorrecircncia de precipitaccedilatildeo de chuva em ambos os modelos na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia
CI4 Caracteriacutesticas em comum entre o modelo do edifiacutecio real e o modelo do edifiacutecio de referecircncia
a) Mesmo programa de simulaccedilatildeo b) Mesma versatildeo do programa de simulaccedilatildeo c) Mesmo arquivo climaacutetico d) Mesma condiccedilatildeo de contato com o solo do pavimento inferior e) Mesma condiccedilatildeo de contato com o exterior do pavimento superior f) Mesma orientaccedilatildeo com relaccedilatildeo ao Norte Geograacutefico g) Mesmo geometria nuacutemero de pavimento e divisatildeo de zonas teacutermicas h) Mesmas consideraccedilotildees de carga interna em cada zona teacutermica i) Mesma condiccedilatildeo de troca de calor para os elementos construtivos j) Mesma aacuterea total de piso condicionada k) Mesmo padratildeo de uso de pessoas com o mesmo valor de calor dissipado por
pessoa da edificaccedilatildeo real (deve estar acordo com tipologia do anexo A) l) Mesmo padratildeo de uso e operaccedilatildeo dos sistemas da edificaccedilatildeo real m) Mesmo valor de DCI em equipamentos da edificaccedilatildeo real n) Mesmo setpoint de refrigeraccedilatildeo e aquecimento para o sistema de
condicionamento de ar adotado o) Mesma taxa de renovaccedilatildeo de ar para o sistema de condicionamento de ar e p) Mesmo valor da taxa de infiltraccedilatildeo de ar
CI5 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo real
O modelo que representa o edifiacutecio real deve seguir as caracteriacutesticas descritas abaixo
a) Utilizar todas as caracteriacutesticas da edificaccedilatildeo de acordo com o projeto proposto (por exemplo transmitacircncia teacutermica de paredes e coberturas propriedades do vidro PAF PAZ absortacircncia teacutermica de paredes e coberturas dispositivos de sombreamento das aberturas sistemas e suas respectivas caracteriacutesticas)
b) No caso de o edifiacutecio real possuir diferentes sistemas de condicionamento de ar todos os diferentes sistemas existentes de cada zona teacutermica devem ser representados
c) Considerar o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo e aquecimento (CEER) do sistema de condicionamento de ar estabelecido em projeto
d) Utilizar a densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo do projeto proposto
134
e) O aproveitamento energeacutetico da iluminaccedilatildeo natural pode ser contabilizado pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo e quando contabilizado deve ser incluiacutedo somente no modelo do edifiacutecio real de acordo com o item CII
f) Considerar os dispositivos de sombreamento das aberturas quando os mesmos estiverem acoplados no edifiacutecio real
g) O sombreamento proveniente do entorno pode fazer parte do meacutetodo de simulaccedilatildeo (uso opcional quando avaliado apenas o desempenho teacutermico ndash AOV e obrigatoacuterio quando avaliada a iluminaccedilatildeo natural) quando utilizados devem ser incluiacutedos em ambos os modelos edifiacutecio real e de referecircncia
h) No caso do modelo do edifiacutecio real possibilitar o uso do sistema de condicionamento de ar em somente alguns periacuteodos do ano A simulaccedilatildeo poderaacute incluir a opccedilatildeo de abertura de janelas com ventilaccedilatildeo natural desde que seja comprovado o conforto teacutermico no periacuteodo total em que o sistema de condicionamento de ar natildeo foi utilizado nas horas de ocupaccedilatildeo conforme explicado no item CI6 e
i) Adotar as caracteriacutesticas dos dados de entrada da ventilaccedilatildeo natural de acordo com o projeto proposto
Nota 1 deve-se encaminhar documentaccedilatildeo comprobatoacuteria referente ao sombreamento do entorno ou premissas adotadas e criteacuterios utilizados
Nota 2 considerando o exposto na nota 1 deve-se encaminhar documentaccedilatildeo comprobatoacuteria referente agrave justificativa e agrave comprovaccedilatildeo da economia gerada com a utilizaccedilatildeo da iniciativa visando o aumento da eficiecircncia da edificaccedilatildeo
Nota 3 o total de horas natildeo atendidas no modelo do edifiacutecio real eacute de no maacuteximo 10 das horas de funcionamento do sistema de condicionamento de ar
CI6 Edifiacutecios ou ambientes condicionados naturalmente
Para edificaccedilotildees naturalmente ventiladas ou que possuam aacutereas de longa permanecircncia natildeo condicionadas deve ser comprovado que o ambiente interno das aacutereas natildeo condicionadas proporciona temperaturas dentro da zona de conforto durante um percentual das horas ocupadas
Caso a edificaccedilatildeo atenda aos limites do item 6 subitem 61 do texto principal tal procedimento pode ser realizado por meio do meacutetodo simplificado caso contraacuterio deve-se realizar a simulaccedilatildeo conforme este subitem
Nota 1 aacutereas de permanecircncia prolongada caracterizadas por atividades de alta geraccedilatildeo de calor eou frio tais como as cozinhas profissionais oficinas mecacircnicas saunas accedilougues ginaacutesios e academias satildeo consideradas exceccedilatildeo Nesses casos dispensa-se a restriccedilatildeo dos valores de PHOCT No entanto ainda assim a taxa miacutenima de ventilaccedilatildeo e renovaccedilatildeo de ar devem ser respeitadas estando de acordo com as normas que regem as atividades desses ambientes
135
Deve-se analisar o percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico (PHOCT) em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo (considerar os valores de ocupaccedilatildeo de acordo com as condiccedilotildees de referecircncia do anexo A)
Caso a edificaccedilatildeo para a condiccedilatildeo real apresente um valor de PHOCT superior ou igual a 90 no horaacuterio de uso da edificaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuterio o caacutelculo do consumo de energia para a condiccedilatildeo real e de referecircncia da edificaccedilatildeo
Para valores de PHOCT inferiores a 90 deve-se calcular o consumo de energia da edificaccedilatildeo para as horas natildeo atendidas de conforto adotando-se o sistema de condicionamento de ar proposto para atender as horas em que a ventilaccedilatildeo natural natildeo for suficiente
Nota 2 nas edificaccedilotildees naturalmente ventiladas e parcialmente ventiladas naturalmente o consumo de energia da condiccedilatildeo de referecircncia (classificaccedilatildeo D) natildeo deve considerar o uso da ventilaccedilatildeo natural
Nota 3 na documentaccedilatildeo apresentada deve-se especificar qual o meacutetodo relativo aos limites da zona de conforto teacutermico adotada (exemplo ASHRAE 55 2017)
C17 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo de referecircncia
As condiccedilotildees de referecircncia satildeo definidas por tipologias e estatildeo apresentadas nas tabelas do anexo A O modelo que representa a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulado considerando as caracteriacutesticas de acordo com a tipologia avaliada
Para a condiccedilatildeo de referecircncia deve-se calcular somente a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual total da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTR) adotando um sistema de carga ideal (ldquoideal loadsrdquo) no programa de simulaccedilatildeo
Para calcular o consumo da edificaccedilatildeo de referecircncia deve-se dividir a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo e aquecimento anual total da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTR) por 26 WW que eacute o valor do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) definido para a edificaccedilatildeo de referecircncia
Caso a edificaccedilatildeo real possua aberturas zenitais a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulada com base na tabela C1 Quando o PAZ da edificaccedilatildeo real estiver dentro do intervalo especificado na tabela para o referido GC e FS a condiccedilatildeo de referecircncia deve seguir a condiccedilatildeo real Se o PAZ da condiccedilatildeo real extrapolar o limite proposto deve-se adotar o percentual maacuteximo da tabela para a condiccedilatildeo de referecircncia bem como o fator solar maacuteximo (por exemplo edificaccedilatildeo real localizada no GC 17 com PAZ de 4 e FS de 030 a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulada com PAZ de 3 e FS de 067
Nota no caso da uacuteltima linha da tabela quando o PAZ real for inferior ao limite miacutenimo descrito deve-se adotar 21
136
Tabela C1 - Limites de PAZ e fator solar de vidros para coberturas na condiccedilatildeo de referecircncia
Grupo Climaacutetico PAZ FS
1 a 16 0 a 2 087
17 a 24 0 a 2 087
21 a 3 067
O PAZ da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser modelado nas mesmas zonas teacutermica da modelagem da edificaccedilatildeo real se houver mais de uma zona onde esse percentual se localiza deve-se manter a distribuiccedilatildeo e proporccedilatildeo das aberturas zenitais como na edificaccedilatildeo real
137
ANEXO CII ndash SIMULACcedilAtildeO DE ILUMINACcedilAtildeO NATURAL
O meacutetodo de simulaccedilatildeo deve ser aplicaacutevel tanto para o cocircmputo da reduccedilatildeo do consumo energeacutetico em funccedilatildeo da instalaccedilatildeo de fotossensores (envoltoacuteria subitem BI2222 e sistema de iluminaccedilatildeo subitem BIII3) como a condiccedilatildeo de avaliaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel (subitem 721)
CII1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
O programa computacional de simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Ser um programa para a anaacutelise da iluminaccedilatildeo natural em edifiacutecios b) Possibilitar a modelagem climaacutetica anual horaacuteria ou sub-horaacuteria por meio de
arquivos climaacuteticos conforme item CII2 (modelar 8760 horas por ano) c) Modelar a posiccedilatildeo e a intensidade solar bem como a luminacircncia e a distribuiccedilatildeo
da aboacuteboda celeste utilizando os modelos de ceacuteu de Perez et al (1993a e 1993b) ou por meio da CIE ISO 155692004 (ISO 2004)
d) Utilizar divisatildeo de ceacuteu para a modelagem do sol com acircngulo inferior a 5deg ou com mais de 2305 divisotildees
e) Utilizar programas que adotem o algoritmo do raio traccedilado ou da radiosidade f) Permitir a modelagem espacial geomeacutetrica e das propriedades dos materiais como
as suas caracteriacutesticas de reflexatildeo e transmissatildeo difusa e especular bem como das soluccedilotildees tecnoloacutegicas ou de geometrias complexas a serem avaliadas conforme descrito no item CII3
g) Permitir a modelagem e operaccedilatildeo de persianas e cortinas conforme o algoritmo presente na versatildeo mais atual da IES LM-83 e
h) O programa deve oferecer resultados em formato que permita aos usuaacuterios examinaacute-los graficamente incluindo a geometria avaliada a malha de pontos e a sua relaccedilatildeo com o norte verdadeiro Deve-se permitir a leitura dos resultados de ALNE para cada plano de anaacutelise individualmente bem como de ALN para cada ponto de anaacutelise
CII2 Arquivo climaacutetico para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
O arquivo climaacutetico utilizado deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Conter uma seacuterie temporal anual de 8760 valores horaacuterios anuais (365 dias) b) Fornecer os paracircmetros requeridos pelo programa de simulaccedilatildeo computacional
tais como irradiaccedilatildeoiluminacircncia horizontal global irradiaccedilatildeoiluminacircncia direta normal e irradiaccedilatildeoiluminacircncia difusa horizontal
c) Os dados climaacuteticos devem ser representativos dos grupos climaacuteticos onde o projeto proposto seraacute locado e caso o local do projeto natildeo possuir arquivo
138
climaacutetico deve-se utilizar dados climaacuteticos de uma regiatildeo proacutexima que possua caracteriacutesticas climaacuteticas semelhantes e
d) Devem ser utilizados preferencialmente arquivos climaacuteticos com formato INMET publicados no endereccedilo lthttppbeedificacombrarquivos-climaticosgt aleacutem deste podem ser utilizados o formato SWERA TMY ou TRY2
CII3 Procedimento para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
Inicialmente deve ser realizada a simulaccedilatildeo da Exposiccedilatildeo Anual agrave Luz Solar Direta (EAS1000lx250h) para a identificaccedilatildeo das horas em que as persianas ou cortinas devem ser fechadas de forma a evitar o risco de ofuscamento nas aacutereas aplicaacuteveis
Para modelar condiccedilotildees de risco de ofuscamento deve-se considerar em ambos os casos abaixo descritos (a e b) hipoteticamente que as cortinas ou persianas seratildeo fechadas a fim de evitar desconforto do usuaacuterio causado pelo excesso de iluminaccedilatildeo O algoritmo de operaccedilatildeo das cortinaspersianas deve adotar o disposto no item CII5 e o protocolo de modelagem em funccedilatildeo da Exposiccedilatildeo Solar Direta Anual (EAS1000lx250h) da IES LM 83 mais atual
Com base nas condiccedilotildees de iluminaccedilatildeo natural resultantes deve-se
a) Para avaliaccedilotildees do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel simular a autonomia da luz natural espacial ALNE300lx50
b) Para o caacutelculo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria pela instalaccedilatildeo de fotossensores simular a operaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo artificial e consequentemente a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso de controles (PIU)
CII31 Procedimentos de modelagem comuns agrave avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo e potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O modelo deve contemplar as seguintes caracteriacutesticas
a) A malha de pontos do plano de anaacutelise deve ser realizada conforme descrito no item CII4
b) A operaccedilatildeo e a modelagem das cortinaspersianas devem seguir o disposto no item CII5
c) A volumetria da edificaccedilatildeo deve ser modelada independentemente da quantidade de ambientes avaliados visando caracterizar qualquer condiccedilatildeo de auto-obstruccedilatildeo
d) Modelar qualquer abertura que seja capaz de admitir luz natural ao interior dos ambientes avaliados seja de forma direta ou indireta As aberturas devem ser modeladas em trecircs dimensotildees
2 INMET ndash Instituto Nacional de Meteorologia SWERA ndash Solar and Wind Energy Resource Assessment TMY ndash
Typical Meteorological Year TRY ndash Test Reference Year
139
e) Todos os detalhes das aberturas como esquadrias peitoril batentes e montantes etc maiores do que 5 cm devem ser modelados3 Alternativamente esses detalhes das aberturas podem ser agrupados e a sua aacuterea calculada como ldquoaacuterea de oclusatildeordquo Essa aacuterea eacute utilizada para se determinar a razatildeo entre a aacuterea de oclusatildeo e a aacuterea bruta do vatildeo resultando no fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro conforme a equaccedilatildeo CII1 A aacuterea de abertura adotada para a simulaccedilatildeo deve ser a aacuterea bruta da abertura e a transmissatildeo visiacutevel corrigida pelo fator de reduccedilatildeo ver equaccedilatildeo CII2
ὊὙὃ
ὃ Equaccedilatildeo (CII1)
Onde FRTvis eacute o fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro (adimensional) AO eacute a aacuterea de oclusatildeo (msup2) e AB eacute a aacuterea bruta da abertura (msup2)
Ὕᴂ Ὕ ᶻρππὊὙ )
Equaccedilatildeo(CII2)
Onde Trsquovis eacute a transmissatildeo visiacutevel do vidro corrigida Tvis eacute a transmissatildeo visiacutevel do vidro e FRTviseacute o fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro
f) A transmissatildeo visiacutevel dos vidros deve ser modelada descontando-se o fator de
depreciaccedilatildeo por sujeiras O fator de depreciaccedilatildeo para aberturas verticais deve ser de 5 para aberturas inclinadas a acircngulos verticais entre 85deg e 20deg deve ser de 10 e para aberturas horizontais ou com inclinaccedilatildeo menor que 20deg de 15
g) Modelar elementos de proteccedilatildeo solar fixos ou moacuteveis incluindo toldos Elementos de proteccedilatildeo solar ou redirecionadores de luz devem ser modelados com acuracidade em relaccedilatildeo ao acircngulo dimensatildeo posiccedilatildeo e propriedades oacuteticas Quando a refletacircncia das superfiacutecies desses elementos for desconhecida considerar 30
h) As refletacircncias das superfiacutecies devem ser as mesmas das superfiacutecies acabadas Caso as refletacircncias natildeo sejam conhecidas deve-se adotar
piso interno = 20 paredes e estruturas fixas internas (altura maior ou igual a 075 m) = 50 teto = 70 e superfiacutecies externas da edificaccedilatildeo = 40
i) Particcedilotildees fixas internas devem ser modeladas quando as alturas forem iguais ou superiores a 075 m (por exemplo bancadas divisoacuterias paredes a meia altura ilhas
3 Quando os detalhes das esquadrias natildeo forem conhecidos deve-se assumir um fator de reduccedilatildeo em
relaccedilatildeo agrave abertura bruta de 20 para aberturas laterais e 10 para as zenitais
140
de cozinha) As refletacircncias das superfiacutecies devem ser aquelas especificadas no projeto Quando desconhecidas adotar o valor de 50
j) Qualquer elemento transluacutecido fixo dentro do ambiente deve ser modelado considerando sua respectiva transmissatildeo visiacutevel
k) Natildeo modelar mobiliaacuterio e nenhum elemento interno moacutevel e l) As portas devem ser modeladas fechadas
Se os dados do ambiente a ser avaliado natildeo estiverem disponiacuteveis suposiccedilotildees podem ser empregadas (por exemplo propriedades de superfiacutecies internas) Todas as suposiccedilotildees feitas devem ser declaradas
A modelagem do entorno da edificaccedilatildeo deve considerar os seguintes aspectos
a) As obstruccedilotildees externas devem ser modeladas considerando-se as edificaccedilotildees e topografia do entorno imediato Entende-se como entorno imediato todos os terrenos edificaccedilotildees e vias adjacentes que se encontrem dentro de um setor angular horizontal de 120deg Adicionalmente tambeacutem deveraacute ser considerada toda a obstruccedilatildeo que mesmo natildeo adjacente ultrapasse um acircngulo vertical de 30deg medido a partir da verga da janela do niacutevel da edificaccedilatildeo em anaacutelise a uma distacircncia de ateacute 90 m A demarcaccedilatildeo do setor angular se daacute a partir da direccedilatildeo perpendicular agrave fachada em anaacutelise compreendendo um setor de 60deg para a esquerda e de 60deg para a direita Os afastamentos reais bem como a largura das vias devem ser contabilizados
b) O entorno pode ser modelado apenas como superfiacutecies planas sem detalhamento c) A refletacircncia meacutedia adotada deve ser de 40 para as edificaccedilotildees e de 10 para o
piso (CEN 2018) e d) A modelagem da vegetaccedilatildeo eacute facultativa em funccedilatildeo da variabilidade de suas
caracteriacutesticas seja por motivos naturais ou alteraccedilotildees paisagiacutesticas Caso haja interesse na modelagem da vegetaccedilatildeo podem ser utilizadas formas simplificadas (esferas cones ou cilindros) nos tamanhos apropriados e com 20 de refletacircncia
CII32 Procedimentos de modelagem exclusivos para a avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
A modelagem aleacutem de atender ao item CII31 deve
a) Considerar o mesmo periacuteodo de operaccedilatildeo conforme a tipologia da edificaccedilatildeo e as tabelas do anexo A
b) A iluminacircncia alvo dos sensores de iluminaccedilatildeo natural deve ser a mesma adotada no projeto luminoteacutecnico e na calibraccedilatildeo dos sensores
c) O acionamento do sistema de iluminaccedilatildeo deve se dar da mesma forma que o especificado no projeto luminoteacutecnico (por exemplo se por dimmer sensor por passos etc) e
d) A potecircncia instalada controlada pelos respectivos sensores de iluminaccedilatildeo natural deve ser a mesma do projeto luminoteacutecnico
141
A aacuterea de anaacutelise deve corresponder aos ambientes que possuam sistema de controle visando o aproveitamento da luz natural
CII33 Procedimentos de modelagem exclusivos para a avaliaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
A modelagem aleacutem de atender ao item CII31 deve
a) Considerar o periacuteodo de ocupaccedilatildeo para o qual a luz natural eacute disponiacutevel considerado um periacuteodo de 10h durante os 365 dias do ano totalizando em 3650hano independentemente da tipologia da edificaccedilatildeo
b) A iluminacircncia alvo deve ser de 300 lux e c) Toda a aacuterea de piso da edificaccedilatildeo avaliada deve ser analisada
CII4 Determinaccedilatildeo da malha de pontos miacutenima para o plano de referecircncia
O plano de anaacutelise eacute onde as iluminacircncias devem ser mapeadas por meio de uma malha de pontos contiacutenua localizada a 075 m acima do piso acabado A distacircncia maacutexima entre os pontos da malha deve ser de 050 m aplicando-se um afastamento de 030 m a 050 m das paredes Recomenda-se utilizar o mesmo afastamento entre os pontos de anaacutelise da malha para todos os ambientes de uma mesma edificaccedilatildeo
Nota as malhas devem ter um miacutenimo de 25 pontos No caso das simulaccedilotildees em que seja possiacutevel separar o processamento das componentes solar e difusa considerar i) pelo menos 25 pontos para a avaliaccedilatildeo da componente solar ii) no miacutenimo 9 pontos para a componente difusa
CII5 Modelagem e operaccedilatildeo das persianas ou cortinas
Todas as janelas voltadas para o exteior de ambientes cuja atividade visual exija controle de ofuscamento devem ser modeladas com persianas ou cortinas operadas de forma a bloquear a luz direta do sol Atividades que exigem o controle de ofuscamento satildeo atividades de desempenho visual significativo tais como ler escrever e utilizar o computador As janelas devem ser agrupadas e operadas com base em avaliaccedilatildeo horaacuteria de forma que atendam aos criteacuterios de Exposiccedilatildeo Anual agrave Luz Solar Direta
Exceccedilotildees
a) Janelas em que natildeo haacute previsatildeo de instalaccedilatildeo de persianas por razotildees relacionadas ao seu uso e
b) Quando a simulaccedilatildeo da exposiccedilatildeo anual agrave luz solar direta mostrar que o plano de anaacutelise associado a determinado grupo de janelas atende aos criteacuterios de exposiccedilatildeo anual agrave luz solar direta maacutexima conforme os criteacuterios de operaccedilatildeo de persianas da IES LM-83 em sua versatildeo mais recente
142
Os grupos de janelas podem ser fechados em qualquer combinaccedilatildeo desde que os criteacuterios associados ao recebimento de luz solar direta sejam atendidos
Um grupo de janelas eacute definido como um grupo de janelas coplanares com caracteriacutesticas de sombreamento referentes agrave proacutepria edificaccedilatildeo ou ao entorno semelhantes As janelas devem pertencer agrave mesma orientaccedilatildeo e os dispositivos de sombreamento quando houverem devem ser semelhantes e com operaccedilatildeo semelhante Os grupos de janelas devem ser definidos associados com uma aacuterea de anaacutelise
Quando natildeo houver informaccedilotildees sobre a previsatildeo de instalaccedilatildeo de persianas ou cortinas devem ser consideradas persianas hipoteacuteticas com operaccedilatildeo modelagem e propriedades oacutepticas de acordo com o protocolo da IES LM-83 em sua versatildeo mais recente
Caso sejam especificadas persianas ou cortinas automatizadas o protocolo de operaccedilatildeo do fabricante deve ser utilizado Da mesma forma caso hajam vidros com propriedades dinacircmicas como os eletrocrocircmicos o protocolo de controle da transmissatildeo visiacutevel horaacuteria deve ser adotado
Para a modelagem das persianas e cortinas bem como de suas propriedades oacutepticas deve-se adotar Bidirectional Scattering Distribution Function (BSDF) ou dados do modelo geomeacutetrico quando existirem A posiccedilatildeo e o acircngulo das aletas das persinas ou das cortinas devem ser modelados assumindo-se que bloqueiam a luz solar direta do menor acircngulo solar recebido pela fachada segundo a sua orientaccedilatildeo baseada em dados do arquivo climaacutetico para o periacuteodo de anaacutelise de 10 horas
Caso natildeo seja possiacutevel a utilizaccedilatildeo de Bidirectional Scattering Distribution Function (BSDF) as propriedades oacutepticas das persianas e cortinas devem ser modeladas de acordo com o protocolo da versatildeo mais atual da IES LM 83
CII6 Caacutelculo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo total considerando a reduccedilatildeo proveniente do uso da iluminaccedilatildeo natural
Para computar o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel em ambientes em que dispositivos de controle do sistema de iluminaccedilatildeo artificial sejam instalados deve-se estimar o padratildeo de uso da potecircncia instalada resultante da operaccedilatildeo desses controles O padratildeo de uso anual do sistema controlado gerado pela simulaccedilatildeo pode ser utilizado para calcular o consumo de iluminaccedilatildeo ou a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (PIU)
Os dados gerados pela simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural podem ser utitlizados em combinaccedilatildeo tanto com o meacutetodo simplificado dos anexos BI e BIII subitens BI2222 e BIII2 quanto com o meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica da edificaccedilatildeo conforme descrito no item CI
143
CII61 Utilizaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural para a reduccedilatildeo do consumo de energia
Os resultados da simulaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural podem ser utilizados para a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo item 823 e para o caacutelculo da carga teacutermica da envoltoacuteria conforme descrito no item BI2
CII611 Determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo por meio da simulaccedilatildeo da
iluminaccedilatildeo natural
Para a simulaccedilatildeo a disposiccedilatildeo dos fotossensores deve ser a mesma do projeto Uma vez natildeo sendo possiacutevel a disposiccedilatildeo exata por conta do posicionamento dos pontos na malha deve-se adotar o ponto mais proacuteximo possiacutevel dos fotossensores e de maior afastamento em relaccedilatildeo a fonte de luz natural O caacutelculo da potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo considerando a reduccedilatildeo da potecircncia controlada pelos sensores deve ser a mesma definida em projeto
O consumo da parcela controlada por sensores deve ser obtido em base anual horaacuteria considerando-se o padratildeo de ocupaccedilatildeo de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo conforme as tabelas do anexo A
A simulaccedilatildeo pode ser realizada apenas nos ambientes em que seratildeo instalados os sensores ou de forma completa Caso todo o sistema de iluminaccedilatildeo seja incluiacutedo na simulaccedilatildeo o resultado desta seraacute o valor utilizado para a classificaccedilatildeo do sistema Quando a simulaccedilatildeo incluir apenas os conjuntos de iluminaccedilatildeo controlados pelo fotossensor o resultado da simulaccedilatildeo deve ser somado agrave parcela do sistema de iluminaccedilatildeo natildeo controlado por fotossensores
CII612 Determinaccedilatildeo da PIU para caacutelculo da carga teacutermica
Os resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural podem ser utilizados para o caacutelculo do desempenho teacutermico da edificaccedilatildeo sendo contabilizado como carga interna Para a combinaccedilatildeo dos resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural com o meacutetodo simplificado para a estimativa da carga teacutermica (anexo BI2) eacute necessaacuterio calcular a potecircncia de iluminaccedilatildeo e convertecirc-la em densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (DPIU) conforme equaccedilatildeo CII3
Para as simulaccedilotildees com o resultado em consumo (kWhano) deve-se transformaacute-lo primeiramente em potecircncia em funccedilatildeo da ocupaccedilatildeo adotada na simulaccedilatildeo conforme equaccedilatildeo CII3
ὖὍ ὅ ȟ
ὬȢὔ Equaccedilatildeo(CII3)
Onde
PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W)
CILU eacute o consumo anual do sistema de iluminaccedilatildeo com o uso de controles (kWhano)
h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme a tipologia (consultar tabelas do anexo A)
144
Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano (dias) definido conforme a tipologia da edificaccedilatildeo (consultar
tabelas do anexo A)
CII62 Utilizaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural no meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetico
Caso a edificaccedilatildeo for avaliada pelo meacutetodo da simulaccedilatildeo termo energeacutetica (anexo CI) pode-se utilizar os resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural nesta avaliaccedilatildeo
Assim deve-se utilizar o arquivo de padratildeo de uso (schedule) do sistema de iluminaccedilatildeo gerado pela simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural como dado de entrada para a simulaccedilatildeo anual termo energeacutetica Esse arquivo seraacute utilizado em substituiccedilatildeo ao padratildeo de uso (schedule) que seria adotado caso natildeo houvesse o aproveitamento da luz natural A adoccedilatildeo do padratildeo de uso gerado restringe-se ao conjunto de luminaacuterias e respectiva potecircncia instalada controlada pelos sensores de luz natural que deve ser especificado na simulaccedilatildeo
145
ANEXO D ndash GERACcedilAtildeO LOCAL DE ENERGIA RENOVAacuteVEL
A avaliaccedilatildeo do uso de sistemas de geraccedilatildeo de energia local por meio de fontes de energia renovaacuteveis em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas bem como a avaliaccedilatildeo de Edificaccedilotildees de Energia Quase Zero (NZEBs) e Edificaccedilotildees de Energia Positiva (EEPs) devem ser realizadas conforme estabelecido neste anexo
O sistema de geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel deve estar instalado na edificaccedilatildeo avaliada ou no mesmo lote em que ela se encontra Os sistemas devem estar conectados ao reloacutegio medidor de energia da edificaccedilatildeo ou parcela da edificaccedilatildeo a qual atendem
D1 Determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica a partir do uso de fontes locais de energia renovaacutevel
A energia gerada por meio do uso de fontes renovaacuteveis ao longo do ano (GEE) deve ser estimada por laudo teacutecnico do projetista a fim de que possa ser subtraiacuteda do consumo de energia primaacuteria real (CEPreal) conforme a equaccedilatildeo 82 subitem 81 O potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (PGE) pelo uso de fontes locais de energia renovaacutevel eacute obtido por meio da equaccedilatildeo D1 Este representa o percentual da energia consumida pela edificaccedilatildeo atendido pela energia gerada por meio de fontes locais renovaacuteveis devendo ser exposto na ENCE da edificaccedilatildeo avaliada
ὖὋ Ὃ Ȣρππ
ὅ ȟ Equaccedilatildeo (D1)
Onde PGE eacute o potencial de geraccedilatildeo de energia () GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano)
D2 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de NZEB
A edificaccedilatildeo de energia quase zero (NZEB) deve ser energeticamente eficiente comprovada pela obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica sem considerar o desconto da parcela referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel ou seja baseando-se na classificaccedilatildeo a partir do consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) conforme a equaccedilatildeo 84 Aleacutem disso a NZEB deve ter 50 ou mais de sua demanda energeacutetica anual suprida por energia renovaacutevel gerada localmente conforme equaccedilatildeo D2
Ὃ ȢὪὧ πȟυȢὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ Equaccedilatildeo (D2)
Onde GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano)
146
fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
D3 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de EEP
A edificaccedilatildeo de energia positiva deve ser energeticamente eficiente comprovada pela obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica sem considerar o desconto da parcela referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel ou seja baseando-se na classificaccedilatildeo a partir do consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) conforme a equaccedilatildeo 84 A EEP deve ter geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel superior agrave sua demanda anual de energia com balanccedilo energeacutetico positivo (equaccedilatildeo D3) Como resultado a EEP recebe a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica A+ na ENCE geral
Ὃ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ π Equaccedilatildeo (D3)
Onde GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
147
ANEXO E ndash EMISSOtildeES DE DIOacuteXIDO DE CARBONO
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono (CO2) provenientes dos sistemas de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas Esta avaliaccedilatildeo tem caraacuteter informativo nesta INI-C e natildeo altera a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da edificaccedilatildeo Sua determinaccedilatildeo baseia-se na comparaccedilatildeo entre as emissotildees de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
E1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo da emissatildeo de dioacutexido de carbono
O percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono (PCO2) deve ser obtido por meio da equaccedilatildeo E1 Caso o resultado da equaccedilatildeo seja negativo haacute uma reduccedilatildeo nas emissotildees de CO2 Caso o resultado seja positivo haacute um aumento nas emissotildees de dioacutexido de carbono em relaccedilatildeo agrave edificaccedilatildeo de referecircncia
ὖὉ ȟ
Ὁ ȟρ Ȣρππ Equaccedilatildeo (E1)
Onde PCO2 eacute o percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono () ECO2real eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real (tCO2ano) ECO2ref eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (tCO2ano)
E1 Determinaccedilatildeo da emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo
O valor relativo agraves emissotildees deve ser calculado para a edificaccedilatildeo real (equaccedilatildeo E2) e condiccedilatildeo de referecircncia (equaccedilatildeo E3) Para a determinaccedilatildeo das emissotildees o consumo total de energia eleacutetrica e teacutermica deve ser multiplicado pelo fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono correspondente
Na condiccedilatildeo real deve-se descontar a geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel que deve ser multiplicada pelo fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono referente agrave geraccedilatildeo de eletricidade Os consumos e a geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel devem ser considerados conforme a tabela E1
Os fatores de emissatildeo de dioacutexido de carbono por geraccedilatildeo de eletricidade satildeo diferenciados para as localidades cujo fornecimento de energia eleacutetrica estaacute ligado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e para aquelas que fazem parte de Sistemas Isolados (SIs) Os fatores de emissatildeo de dioacutexido de carbono estatildeo descritos no site do PBE Edifica disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrnode134gt
148
Tabela E1- Valores de referecircncia dos sistemas individuais para o caacutelculo das emissotildees de dioacutexido de carbono
Todas as tipologias
Sistema individual Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Condicionamento de ar Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Iluminaccedilatildeo artificial Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Aquecimento de Aacutegua Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Equipamentos Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel Condiccedilatildeo real Sem geraccedilatildeo
A condiccedilatildeo de referecircncia a ser adotada em sistemas com acumulaccedilatildeo de aacutegua deve ser o boiler eleacutetrico para sistemas sem acumulaccedilatildeo de aacutegua a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser o chuveiro eleacutetrico
Ὁ ȟ
ὅ ȟ ϽὪὩ ὅ ȟ ϽὪὩ Ὃ ϽὪὩ
ρπππ Equaccedilatildeo (E2)
Onde ECO2real eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real (tCO2ano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) feE eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (kgCO2kWh) feT eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na queima de combustiacutevel (kgCO2kWh) GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano)
Ὁ ȟ
ὅ ȟ ϽὪὩ ὅ ȟ ϽὪὩ
ρπππ Equaccedilatildeo (E3)
Onde ECO2ref eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (tCO2ano) CEEref eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CETref eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) feE eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (kgCO2kWh) feT eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na queima de combustiacutevel (kgCO2kWh)
149
ANEXO F ndash USO RACIONAL DE AacuteGUA EM EDIFICACcedilOtildeES
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel por meio do seu uso racional em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas Esta avaliaccedilatildeo tem caraacuteter informativo nesta INI-C e natildeo altera a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da edificaccedilatildeo Sua determinaccedilatildeo baseia-se na comparaccedilatildeo entre o consumo de aacutegua potaacutevel da edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
F1 Determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel
A avaliaccedilatildeo do consumo de aacutegua objetiva incentivar o uso de sistemas que promovam a reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel Podem ser avaliados equipamentos economizadores sistemas de uso racional e fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel
O percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel (Redaacutegua) eacute obtido por meio da equaccedilatildeo F1 e compara o consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo real descontando-se a oferta de aacutegua natildeo potaacutevel com a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
ὙὩὨUuml ὅUuml ȟ ὅUuml ȟ ὕUuml ȟTHORN Uuml
ὅὃUuml ȟȢρππ Equaccedilatildeo (F1)
Onde Redaacutegua eacute o percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel () Caacuteguaref eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (Lano) Caacuteguareal eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real (Lano) Oaacuteguanatildeo potaacutevel eacute a oferta de aacutegua natildeo potaacutevel (Lano) calculada pelo projetista conforme laudo teacutecnico
F2 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia
O consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo F2 que utiliza a ocupaccedilatildeo em diasano conforme tipologias das tabelas do anexo A O padratildeo de uso adotado eacute fixo por tipologia e tecircm seus valores adaptados do LEED v4 (2015) A ocupaccedilatildeo em nuacutemero de dias ao ano tambeacutem eacute fixa conforme a tipologia
ὅUuml ȟ ὔ ȢὅUuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȢOcircȢ5$ȢAtilde
1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ ȢAtilde1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ȢAtilde Equaccedilatildeo (F2)
Onde Caacuteguaref eacuteo consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (Lano) Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme a tipologia da edificaccedilatildeo ver tabelas do anexo A CaacuteguarefBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua das bacias sanitaacuterias e mictoacuterios na condiccedilatildeo de referecircncia (Ldia) calculado conforme equaccedilatildeo F3 QrefTLeacute a vazatildeo da torneira de lavatoacuterio na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tTL eacute a duraccedilatildeo do uso da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F2 UDTL eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira de lavatoacuterio por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 QrefCH eacute a vazatildeo do chuveiro na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tCH eacute a duraccedilatildeo do uso do chuveiro (minutos) conforme tabela F2
150
UDCH eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do chuveiro por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 QrefTC eacute a vazatildeo da torneira da pia da cozinha na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tTC eacute a duraccedilatildeo do uso da torneira da pia da cozinha (minutos) conforme tabela F2 UDTC eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira da pia da cozinha por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo analisada em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia calculada conforme equaccedilatildeo F4
O consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia eacute determinado por meio da equaccedilatildeo F3
Uuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ Ȣ5$ ȟȢ
Equaccedilatildeo (F3)
Onde CArefBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua de bacias sanitaacuterias e mictoacuterios na condiccedilatildeo de referecircncia (Ldia) QrefBSM eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso masculino na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDBSM eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da bacia sanitaacuteria de uso masculino (usosdiapessoa) conforme tabela F3 Ressalta-se que para edificaccedilotildees sem mictoacuterios este valor deve ser equivalente ao valor adotado para uso feminino conforme nota de rodapeacute da tabela F3 QrefBSF eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria feminino na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDBSF eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da bacia sanitaacuteria feminino (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 QrefMIC eacute a vazatildeo do mictoacuterio na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDMICM eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do mictoacuterio para uso masculino (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 OCM eacute a quantidade de usuaacuterios masculinos (pessoas) Quando em situaccedilotildees natildeo particulares adotar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OCF eacute a quantidade de usuaacuterios femininos (pessoas) Quando em situaccedilotildees natildeo particulares adotar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo analisada em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia e deve ser calculada conforme equaccedilatildeo F4
$ Equaccedilatildeo (F4)
Onde OC eacute a quantidade de usuaacuterios que ocupam a edificaccedilatildeo DOC eacute a densidade de ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo (m
2pessoa) conforme a tabela F4
Atot eacute a aacuterea total da edificaccedilatildeo (msup2)
Tabela F1 ndash Vazatildeo de dispositivos da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Vazatildeo (Lmin)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria
(caixa de descarga) 68 Lfluxo 68 Lfluxo 68 Lfluxo 68 Lfluxo
Bacia sanitaacuteria (vaacutelvula de descarga)
1020 Lmin 1020 Lmin 1020 Lmin 1020 Lmin
Mictoacuterios (Caixa de descarga registro de pressatildeo ou vaacutelvula de descarga para mictoacuterio)
90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin
Torneira de lavatoacuterio 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin
151
Tipo de dispositivo Tipologia
Vazatildeo (Lmin)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Banhochuveiro 120 Lmin 120 Lmin - -
Torneira da pia da cozinha 150 Lmin 150 Lmin - - Fontes NBR 8160 (ABNT 1999) LEED v4 (2015)
Tabela F2 ndash Duraccedilatildeo do uso de dispositivos de edificaccedilotildees em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Duraccedilatildeo (minutos)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria (vaacutelvula de descarga)
008sup1 008sup1 008sup1 008sup1
Mictoacuterios 008sup1 008sup1 008sup1 008sup1
Torneira de lavatoacuterio 050 100 050 050
Banhochuveiro 500 800 - -
Torneira da pia da cozinha 025 100 - - 1Considerada a duraccedilatildeo meacutedia das descarga de 5 segundos
Fontes NBR 8160 ABNT (1999) adaptado de LEED v4 (2015)
Tabela F3 ndash Nuacutemero de usos por dia de dispositivos da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Usos por dia
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria (feminino) 30 5 02 3
Bacia sanitaacuteria (masculino) 10 5 01 1
Mictoacuterios (masculino) 20 - 01 2
Torneira de lavatoacuterio 30 5 02 3
Banho chuveiro 01 1 - -
Torneira da pia da cozinha 10 4 - - Em casos em que a edificaccedilatildeo natildeo possui mictoacuterios considerar a mesma quantidade de usos por dia da bacia sanitaacuteria (feminino) para a bacia sanitaacuteria (masculino) Fonte Adaptado de LEED v4 (2015)
Tabela F4 ndash Densidade de ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipologia DOc ndash Densidade de
ocupaccedilatildeo (m2pessoa)
Edificaccedilotildees de escritoacuterios Escritoacuterios 120
Edificaccedilotildees educacionais
Educaccedilatildeo infantil 25
Ensino fundamentalmeacutedio 15
Ensino superior 15
Edificaccedilotildees de hospedagem Hoteacuteis pequenos 161
Hoteacuteis meacutedios e grandes 200
Estabelecimentos Estabelecimentos assistenciais 50
152
Tipologia DOc ndash Densidade de
ocupaccedilatildeo (m2pessoa)
assistenciais de sauacutede de sauacutede
Edificaccedilotildees de varejo comeacutercio Pequenas grandes e shopping 50
Edificaccedilotildees de varejo mercado Mercados 50
Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo Restaurantes e praccedilas de alimentaccedilatildeo
50
Nas tipologias natildeo listadas na tabela a ocupaccedilatildeo deveraacute ser informada pelo solicitante
F3 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real
O consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real eacute determinado conforme equaccedilatildeo F5 e o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) em sua condiccedilatildeo real eacute calculado conforme a equaccedilatildeo F6
Uuml ȟ ȢUuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȢOcircȢ5$ȢAtilde
1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ ȢAtilde1 ȢOcirc Ȣ5$ȢAtilde Equaccedilatildeo (F5)
Onde CAaacuteguareal eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme a tipologia da edificaccedilatildeo (tabelas anexo A) CArealBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) na condiccedilatildeo real QrealTL eacute a vazatildeo da torneira de lavatoacuterio na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo real tTL eacute o tempo de uso da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F1 UDTLeacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F3 QrealCH eacute a vazatildeo do chuveiro na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo tCH eacute o tempo de uso do chuveiro (minutos) conforme tabela F2 UDCH eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do chuveiro por pessoa (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 QrealTC eacute a vazatildeo da torneira da pia da cozinha na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo tTC eacute o tempo de uso da torneira da pia da cozinha (minutos) conforme tabela F2 UDTC eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira da pia da cozinha por pessoa (usosdiapessoa) a tabela F3 OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo
Uuml ȟ ȟ ȟ
1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ Ȣ5$ ȟȢAtilde Equaccedilatildeo (F6)
Onde CaacuteguarealBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) na condiccedilatildeo real QrealBSM eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso masculino na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo UDBSM eacute o nuacutemero de usos diaacuterios da bacia sanitaacuteria para uso masculino (usosdiapessoa) Ressalta-se que para edificaccedilotildees sem mictoacuterios este valor deve ser equivalente ao valor adotado para uso feminino conforme nota de rodapeacute da tabela F3 QrealBSF eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso feminino na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo UDBSF eacute o nuacutemero de usos diaacuterios da bacia sanitaacuteria para uso feminino (usodiapessoa) conforme tabela F3 QrealMIC eacute a vazatildeo do mictoacuterio na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo
153
UDMICM eacute o nuacutemero de usos diaacuterios do mictoacuterio para uso masculino (usosdiapessoa) conforme tabela F3 OCM eacute a quantidade de usuaacuterios masculinos (pessoas) Considerar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OCF eacute a quantidade de usuaacuterios femininos (pessoas) Considerar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
F4 Oferta de aacutegua natildeo potaacutevel
A oferta de aacutegua natildeo potaacutevel considerada neste regulamento corresponde agrave aacutegua de chuva aacutegua pluvial e ao reaproveitamento de aacutegua de condensaccedilatildeo nas demais fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel deve-se observar o disposto na norma ABNT NBR 16783 em sua versatildeo vigente Este item deve ser calculado pelo projetista e considerado conforme laudo teacutecnico Na existecircncia de sistema de aproveitamento de aacutegua da chuva na edificaccedilatildeo deve-se observar o disposto na norma ABNT NBR 15527 em sua versatildeo vigente
154
ANEXO G ndash GRUPOS CLIMAacuteTICOS
Neste anexo satildeo informados os grupos climaacuteticos (GC) de 154 municiacutepios brasileiros (tabela G1) que compreendem as capitais estaduais e as maiores cidades de cada estado da federaccedilatildeo
A lista com os demais 5564 municiacutepios do Brasil e a relaccedilatildeo de seu respectivo grupo climaacutetico estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
Tabela G1 ndash Grupos climaacuteticos e principais municiacutepios
Grupo Climaacutetico
Quantidade de municiacutepios
Principais Municiacutepios
1 - A 133 Araucaacuteria (PR) Cascavel (PR) Guarulhos (SP) Juiz de Fora (MG)
Mauaacute (SP) Pinhais (PR) Santo Andreacute (SP) Satildeo Bernardo do Campo (SP) Satildeo Paulo (SP)
1 - B 28 Florianoacutepolis (SC) Fazenda Vilanova (RS) Imbituba (SC) Mageacute
(RJ) Santa Leopoldina (ES)
2 172 Barueri (SP) Campos do Jordatildeo (SP) Curitiba (PR) Ouro Preto
(MG) Satildeo Carlos (SP)
3 194 Pato Branco (PR) Petroacutepolis (RJ) Ponta Grossa (PR) Satildeo Joseacute dos
Campos (SP)
4 159 Poccedilos de Caldas (MG) Toledo (PR)
5 198 Caxias do Sul (RS) Gravataiacute (RS) Novo Hamburgo (RS) Pelotas (RS) Satildeo Francisco do Sul (SC) Satildeo Leopoldo (RS) Xaxim (SC)
6 145 Balneaacuterio Camboriuacute (SC) Bento Gonccedilalves (RS) Chuiacute (RS)
Criciuacutema (SC) Farroupilha (RS) Porto Alegre (RS)
7 298 Canoas (RS) Chapecoacute (SC) Joaccedilaba (SC) Lajeado (RS) Vacaria (RS)
8 82 Santa Maria (RS)
9 296 Cabo Frio (RJ) Governador Valadares (RJ) Ilheacuteus (BA) Joinville
(SC) Linhares (ES) Niteroacutei (RJ) Porto Seguro (BA) Vila Velha (ES)
10 331 Belo Horizonte (MG) Brasiacutelia (DF) Campina Grande (PB) Campo Grande (MS) Caruaru (PE) Ribeiratildeo das Neves (MG) Rio Verde
(GO) Uberlacircndia (MG) Vitoacuteria da Conquista (BA)
11 363 Aparecida de Goiacircnia (GO) Ji-Paranaacute (RO) Parnamirim (RN) Santa
Cruz (PE) Santana do Ipanema (AL)
12 314 Anaacutepolis (GO) Goiacircnia (GO) Jataiacute (GO) Sete Lagoas (MG)
13 357 Angra dos Reis (RJ) Blumenau (SC) Campos dos Goytacazes (RJ) Duque de Caxias (RJ) Eldorado (MS) Itajaiacute (SC) Macaeacute (RJ) Nova
Iguaccedilu (RJ) Paranaguaacute (PR) Rio de Janeiro (RJ) Vitoacuteria (ES)
14 197 Belford Roxo (RJ) Dourados (MS) Maringaacute (PR) Ourinhos (SP) Paraty (RJ) Ponta Poratilde (MS) Satildeo Joatildeo do Meriti (RJ) Sorocaba
(SP) Trecircs Lagoas (MS) Volta Redonda (RJ)
15 251 Campinas (SP) Foz do Iguaccedilu (PR) Londrina (PR)
16 242 Divinoacutepolis (MG)
155
Grupo Climaacutetico
Quantidade de municiacutepios
Principais Municiacutepios
17 251 Alto Alegre (RR) Ananindeua (PA) Barcarena (PA) Beleacutem (PA)
Boa Vista (RR) Fortaleza (CE) Iracema (RR) Laranjal do Jari (AP) Recife (PE) Santa Rita (PB) Satildeo Luiacutes (MA)
18 190 Camaccedilari (BA) Feijoacute (AC) Macapaacute (AP) Manaus (AM) Natal (RN)
Porto Velho (RO) Santana (AP)
19 310 Cruzeiro do Sul (AC) Macaiacuteba (RN) Sena Madureira (AC)
20 278 Barras (PI) Cacoal (RO) Imperatriz (MA) Palmas (TO) Rio Branco
(AC) Sinop (MT) Sobral (CE) Teresina (PI)
21 183 Aracaju (SE) Joatildeo Pessoa (PB) Maceioacute (AL) Monte Alegre (RN)
Olinda (PE) Paulistana (PI) Salvador (BA)
22 171 Feira de Santana (BA) Juazeiro do Norte (CE) Mossoroacute (RN)
Parintins (AM) Parnaiacuteba (PI) Patos (PB) Petrolina (PE) Santa Cruz (RN) Satildeo Gonccedilalo (RJ)
23 239 Campo Alegre (AL) Jabotatildeo dos Guararapes (PE) Maragogi (AL)
Nossa Senhora do Socorro (SE) Picos (PI)
24 183 Cuiabaacute (MT) Paranaiacuteba (MS) Rondonoacutepolis (MT) Vaacuterzea Grande
(MT)
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm AAAA
INSTRUCcedilAtildeO NORMATIVA INMETRO PARA A CLASSIFICACcedilAtildeO DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS
SUMAacuteRIO
1 OBJETIVO 1
2 SIGLAS 1
3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 3
4 DEFINICcedilOtildeES 5
5 VISAtildeO GERAL 18
6 CONDICcedilOtildeES PARA A APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO SIMPLIFICADO NA ENVOLTOacuteRIA 20
61 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees condicionadas artificalmente 20
62 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou hiacutebridas 21
7 CONDICcedilOtildeES DE ELEGIBILIDADE PARA A CLASSIFICACcedilAtildeO A 22
71 Sistema de condicionamento de ar 22 711 Condiccedilotildees especiacuteficas por equipamento 23 712 Criteacuterios especiacuteficos por sistema 27
72 Sistema de iluminaccedilatildeo 37 721 Potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel 37 722 Contribuiccedilatildeo da luz natural 39 723 Controle local 40 724 Desligamento automaacutetico do sistema de iluminaccedilatildeo 40
73 Sistema de aquecimento de aacutegua 41 731 Automaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo 41 732 Isolamento teacutermico do circuito de recirculaccedilatildeo 42 733 Reservatoacuterio de aacutegua quente 42 734 Sistema de controle de acionamento de muacuteltiplos aquecedores 42
8 PROCEDIMENTOS PARA A DETERMINACcedilAtildeO DA CLASSIFICACcedilAtildeO DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS 42
81 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica geral da edificaccedilatildeo 43
82 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica dos sistemas individuais 55
821 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria 55 822 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar 64 823 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo 64 824 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de aquecimento de aacutegua 65
ANEXO A ndash TABELAS PARA A CONDICcedilAtildeO DE REFEREcircNCIA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS 66
A1 Condiccedilotildees de referecircncia 66
A2 Elementos construtivos das paredes externas e cobertura 66
ANEXO B ndash MEacuteTODO SIMPLIFICADO 83
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm AAAA
ANEXO BI ndash ENVOLTOacuteRIA 84
BI1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual 84
BI2 Determinaccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria 84
ANEXO BII ndash SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR 96
BII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo 96
BII2 Determinaccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo 96
BII3 Condiccedilotildees gerais 97
BII4 Caacutelculo da eficiecircncia do sistema 98
ANEXO BIII ndash SISTEMA DE ILUMINACcedilAtildeO 105
BIII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo 106
BIII2 Determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo 106
BIII3 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real 107
BIII4 Determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite 109
ANEXO BIV ndash SISTEMA DE AQUECIMENTO DE AacuteGUA 116
BIV1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria 116
BIV2 Determinaccedilatildeo do consumo de energia para a demanda de aacutegua quente 116
BIV3 Condiccedilotildees gerais 118
BIV4 Energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente 119
BIV5 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de energia solar teacutermica ou que recuperam calor 121
BIV6 Consumo de energia associado agraves perdas teacutermicas 125
BIV7 Eficiecircncia dos equipamentos aquecedores de aacutegua 128
ANEXO C ndash MEacuteTODO DE SIMULACcedilAtildeO 130
ANEXO CI ndash SIMULACcedilAtildeO TERMO ENERGEacuteTICA 131
CI1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo termo energeacutetica 131
CI2 Arquivo climaacutetico 131
CI3 Procedimento para a simulaccedilatildeo 132
CI4 Caracteriacutesticas em comum entre o modelo do edifiacutecio real e o modelo do edifiacutecio de referecircncia 133
CI5 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo real 133
CI6 Edifiacutecios ou ambientes condicionados naturalmente 134
C17 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo de referecircncia 135
ANEXO CII ndash SIMULACcedilAtildeO DE ILUMINACcedilAtildeO NATURAL 137
CII1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural 137
CII2 Arquivo climaacutetico para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural 137
CII3 Procedimento para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural 138
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm AAAA
CII4 Determinaccedilatildeo da malha de pontos miacutenima para o plano de referecircncia 141
CII5 Modelagem e operaccedilatildeo das persianas ou cortinas 141
CII6 Caacutelculo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo total considerando a reduccedilatildeo proveniente do uso da iluminaccedilatildeo natural 142
ANEXO D ndash GERACcedilAtildeO LOCAL DE ENERGIA RENOVAacuteVEL 145
D1 Determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica a partir do uso de fontes locais de energia renovaacutevel 145
D2 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de NZEB 145
D3 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de EEP 146
ANEXO E ndash EMISSOtildeES DE DIOacuteXIDO DE CARBONO 147
E1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo da emissatildeo de dioacutexido de carbono 147
E1 Determinaccedilatildeo da emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo 147
ANEXO F ndash USO RACIONAL DE AacuteGUA EM EDIFICACcedilOtildeES 149
F1 Determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel 149
F2 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia 149
F3 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real 152
F4 Oferta de aacutegua natildeo potaacutevel 153
ANEXO G ndash GRUPOS CLIMAacuteTICOS 154
1
1 OBJETIVO
Estabelecer os criteacuterios e os meacutetodos para a classificaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave sua eficiecircncia energeacutetica visando agrave etiquetagem de edificaccedilotildees
2 SIGLAS
Para fins deste anexo satildeo adotadas as siglas seguintes aleacutem das citadas nos documentos complementares elencados no item 3
ABNT Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas
AC Aacuterea Condicionada Artificialmente
AHRI Air-Conditioning Heating and Refrigeration Institute
AHS Acircngulo Horizontal de Sombreamento
AI Aacuterea Iluminada
ALN Autonomia da Luz Natural
ALNE Autonomia da Luz Natural Espacial
ANC Aacuterea Natildeo Condicionada Artificialmente
ANSI American National Standards Institute
AOV Acircngulo de Obstruccedilatildeo Vizinha
APP Aacuterea de Permanecircncia Prolongada
APT Aacuterea de Permanecircncia Transitoacuteria
ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air-Conditioning Engineers
ASTM American Society for Testing and Materials
AT Aacuterea Teacutecnica
ATC Acceptance Test Code
AVS Acircngulo Vertical de Sombreamento
CDD18 Cooling Degree-day Base 18
Cgcre Coordenaccedilatildeo Geral de Acreditaccedilatildeo do Inmetro
CgT Carga Teacutermica
CIE Commission Internationale de leacuteclairage
2
COP Coeficiente de Performance
CSPF Cooling Seasonal Performance Factor
CT Capacidade Teacutermica
CTI Cooling Technology Institute
DCI Densidade de Carga Interna
DPE Densidade de Potecircncia de Equipamentos
DPI Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo
DPIL Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo Limite
DPIU Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo em Uso
EAS Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede
EEP Edificaccedilatildeo de Energia Positiva
ENCE Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia
ENV Envoltoacuteria
FF Fator de Forma
GC Grupo Climaacutetico
GN Gaacutes Natural
GLP Gaacutes Liquefeito de Petroacuteleo
HSPF Heating Seasonal Performance Factor
HV Altura da Verga
ICOP Coeficiente Integrado de Performance
IDRS Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal
IES Iluminating Engineering Society
INI Instruccedilatildeo Normativa Inmetro
INI-C Instruccedilatildeo Normativa Inmetro para a Classificaccedilatildeo de Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees Comerciais de Serviccedilos e Puacuteblicas
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia
IPHAN Instituto do Patrimocircnio Histoacuterico Artiacutestico Nacional
IPLV Integrated Part-load Value
NBR Norma Brasileira
NFRC National Fenestration Rating Council
NZEB Edificaccedilatildeo de Energia Quase Zero
3
PAF Percentual de Aacuterea de Abertura na Fachada
PAZ Percentual de Abertura Zenital
PBE Programa Brasileiro de Etiquetagem
PD Peacute-direito
PHOCT Percentual de Horas Ocupadas em Conforto Teacutermico
PI Potecircncia Instalada de Iluminaccedilatildeo
PIT Potecircncia Instalada Total
PIU Potecircncia Instalada em Uso
OIA Organismo de Inspeccedilatildeo Acreditado
RAC
Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees
SCOP Coeficiente Sazonal de Performance
SIs Sistemas Isolados
SIN Sistema Interligado Nacional
SPLV System Part-load Value
VRF Sistema de Fluxo de Refrigerante Variaacutevel
3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins deste anexo satildeo adotados os documentos complementares seguintes aleacutem dos citados no documento relativo aos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees (RAC)
10 CFR 431102 Definitions concerning commercial water heaters hot water supply boilers unfired hot water storage tanks and commercial heat pump water heaters Code of Federal Regulations (CFR) Title 10 Energy Part 431102 2016
ABNT NBR 8160 1999 Sistemas prediais de esgoto sanitaacuterio - Projeto e execuccedilatildeo
ABNT NBR 15220-22005
Desempenho teacutermico de edificaccedilotildees - Parte 2 Meacutetodos de caacutelculo da transmitacircncia teacutermica da capacidade teacutermica do atraso teacutermico e do fator solar de elementos e componentes de edificaccedilotildees
ABNT NBR 161012012 Filtros para partiacuteculas em suspensatildeo no ar mdash Determinaccedilatildeo da eficiecircncia para filtros grossos meacutedios e finos
ABNT NBR 168242020 Sistemas de distribuiccedilatildeo de aacutegua em edificaccedilotildees mdash Prevenccedilatildeo de
legionelose mdash Princiacutepios gerais e orientaccedilotildees
ABNT NBR 155272019 Aproveitamento de aacutegua de chuva de coberturas para fins natildeo potaacuteveis
4
ndash Requisitos
ABNT NBR 167832019 Uso de fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel em edificaccedilotildees
ABNT NBR 164012008 Instalaccedilotildees de ar condicionado ndash Sistemas centrais e unitaacuterios
ABNT NBR ISO 29463-12011
Filtros e meios filtrantes de alta eficiecircncia para remoccedilatildeo de partiacuteculas no ar - Parte 1 Classificaccedilatildeo ensaio de desempenho e identificaccedilatildeo
ABNT NBR 72562005 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) - Requisitos para projeto e execuccedilatildeo das instalaccedilotildees
ANSIAHRI 5505902011 (IP)
Performance Rating of Water Chilling Packages Using the Vapor Compression Cycle Arlington
ANSIAHRI 5515912011 (SI)
Performance Rating Of Water-Chilling and Heat Pump Water-Heating Packages Using the Vapor Compression Cycle
ANSIAHRI 12302010 Performance Rating of Variable Refrigerant Flow (VRF) Multi-Split Air-Conditioning and Heat Pump Equipment
ANSIAHRI 2102402008
Performance Rating of Unitary air-conditioning and air source heat pump equipment
ANSIAHRI 3403602015
Performance Rating of Commercial and industrial unitary air-conditioning and heat pump equipment
ANSIAHRI 5602000 AHRJ - Air-conditioning Heating and Refrigeration Institute Absorption Water Chilling and Water Heating Packages
ANSIASHRAE 74 1988
Method of Measuring Solar-Optical Properties of Materials
ANSIASHRAE 1402011 Standard Method of Test for the Evaluation of Building Energy Analysis Computer Programs
ANSIASHRAE 552017 Thermal Environment Conditions for Human Occupancy
ANSIASHRAEIES 9012019
Energy Standard for Buildings Except Low-Rise Residential Buildings
ANSINFRC 2002020 Procedure for Determining Fenestration Product Solar Heat Gain Coefficient and Visible Transmittance at Normal Incidence
ASTM E903-96 Standard Test Method for Solar Absorptance Reflectance and Transmittance of Materials Using Integrating Spheres (Withdrawn 2005)
ASTM E1918-062015 Standard Test Method for Measuring Solar Reflectance of Horizontal and Low-Sloped Surfaces in the Field West Conshohocken PA
CIE ISO 155692004 Spatial distribution of daylight mdash CIE standard general sky
EN 15316-3-2 2007 Heating systems in buildings ndash method for calculation of system energy requirements and system efficiencies ndash Part 3-2 Domestic hot water systems distribution
IES - LM83-12 Approved Method IES Spatial Daylight Autonomy (sDA) and Annual Sunlight Exposure (ASE)
5
INMETRO 2020
Portaria nordm 234 de 29 de junho de 2020 Aperfeiccediloamento parcial dos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Condicionadores de Ar estabelecendo o Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS) a reclassificaccedilatildeo das categorias de eficiecircncia energeacutetica e determinando outras providecircncias para a disponibilizaccedilatildeo destes produtos no mercado nacional
ISO 15 2017 (en) Rolling bearings mdash Radial bearings mdash Boundary dimensions general plan
ISO 16358-12013 Air-Cooled Air Conditioners And Air-To-Air Heat Pumps - Testing And Calculating Methods For Seasonal Performance Factors - Part 1 Cooling Seasonal Performance Factor
ISO 90502003 Glass in building - Determination of light transmittance solar direct transmittance total solar energy transmittance ultraviolet transmittance and related glazing factors
PEREZ R et al All-weather model for sky luminance distributionmdashPreliminary configuration and validation Solar Energy vol 50 n 3 march 1993 p235-245
PEREZ R et al ERRATUM to all-weather model for sky luminance distributionmdashpreliminary configuration and validation Solar Energy vol 51 n 5 1993 p 423
RACKES A Natural Comfort ndash a new early stage design tool Building Science and Engineering Group Drexel University 2016
RORIZ R
Classificaccedilatildeo de climas do Brasil ndash versatildeo 30 ANTAC Associaccedilatildeo Nacional de Tecnologia do Ambiente Construiacutedo Grupo de Trabalho sobre Conforto Ambiental e Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees Satildeo Carlos SP Marccedilo de 2014
VERSAGE R Metamodelo para estimar a cargateacutermica de edificaccedilotildeescondicionadasartificialmente Tese de doutorado Universidade Federal de Santa Catarina 191p 2015
4 DEFINICcedilOtildeES
41 Aberturas com fechamento transparente ou transluacutecido Aacutereas da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo com fechamento transluacutecido ou transparente (que permite a entrada da luz) incluindo janelas paineacuteis plaacutesticos claraboias portas de vidro e paredes de blocos de vidro Excluem-se os vatildeos sem fechamentos os elementos vazados como os cobogoacutes e os caixilhos
42 Aberturas para ventilaccedilatildeo Aberturas que permitem a passagem de ar
43 Absortacircncia agrave radiaccedilatildeo solar ndash α (adimensional) Quociente da taxa de radiaccedilatildeo solar absorvida por uma superfiacutecie pela taxa de radiaccedilatildeo solar incidente sobre esta mesma superfiacutecie A absortacircncia eacute utilizada apenas para elementos opacos com ou sem revestimento externo de vidro (exclui-se a absortacircncia das
6
parcelas envidraccediladas das aberturas bem como dos caixilhos) Para a absortacircncia de paredes externas adota-se o termo αpar e para a absortacircncia de coberturas adota-se o termo αcob
44 Aacuterea condicionada artificialmente ndash AC (msup2) Aacuterea de piso atendida pelo sistema de condicionamento de ar
45 Aacuterea da envoltoacuteria - Aenv (msup2) Soma das aacutereas da envoltoacuteria (ver item relativo agrave definiccedilatildeo de envoltoacuteria ndash 448)
46 Acircngulos de sombreamento Acircngulos formados pela obstruccedilatildeo agrave radiaccedilatildeo solar gerada por proteccedilotildees solares existentes nas aberturas ou proacuteximas agrave edificaccedilatildeo Nesta INI satildeo utilizados trecircs acircngulos diferentes acircngulo vertical de sombreamento (AVS ndash referente agraves proteccedilotildees horizontais 47) acircngulo horizontal de sombreamento (AHS ndash referente agraves proteccedilotildees verticais 48) e o acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV ndash referente agrave proteccedilatildeo gerada por edificaccedilotildees vizinhas 49)
47 Acircngulo vertical de sombreamento ndash AVS (deg) Acircngulo de sombreamento entre a abertura e a proteccedilatildeo solar horizontal instalada eacute formado entre dois planos que contecircm a base da abertura o primeiro eacute o plano vertical na base da folha de vidro (ou material transluacutecido) o segundo plano eacute formado pela extremidade mais distante da proteccedilatildeo solar horizontal ateacute a base da folha de vidro (ou material transluacutecido)
48 Acircngulo horizontal de sombreamento ndash AHS (deg) Acircngulo de sombreamento entre a abertura e a proteccedilatildeo solar vertical instalada eacute formado entre dois planos verticais o primeiro eacute o que conteacutem a base da folha de vidro (ou material transluacutecido) o segundo plano eacute formado pela extremidade mais distante da proteccedilatildeo solar vertical e a extremidade oposta da base da folha de vidro (ou material transluacutecido)
49 Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha ndash AOV (deg) Acircngulo que representa o efeito do sombreamento de uma edificaccedilatildeo vizinha representada por uma superfiacutecie paralela agrave fachada da zona teacutermica Deve ser determinado pela combinaccedilatildeo entre os acircngulos formados pela altura e largura desta superfiacutecie em relaccedilatildeo agrave abertura da zona teacutermica
410 Aacuterea de permanecircncia prolongada ndash APP (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de ocupaccedilatildeo contiacutenua por longos periacuteodos incluindo as aacutereas destinadas agraves atividades de escritoacuterios venda de mercadoria salas de aulas cozinhas refeitoacuterio circulaccedilatildeo de puacuteblico em shoppings centers fechados laboratoacuterios consultoacuterios saguotildees de entrada onde haja portaria ou recepccedilatildeo com ocupante locais para praacutetica de esportes etc Natildeo satildeo aacutereas de permanecircncia prolongada garagens e estacionamentos depoacutesitos despensas banheiros aacutereas de circulaccedilatildeo em geral e aacutereas teacutecnicas onde a ocupaccedilatildeo natildeo eacute frequente As aacutereas listadas nesta definiccedilatildeo natildeo excluem outras natildeo listadas
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411 Aacuterea de permanecircncia transitoacuteria ndash APT (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de permanecircncia transitoacuteria (ou seja aacuterea de piso dos ambientes que natildeo satildeo de permanecircncia prolongada) natildeo condicionados Caso na edificaccedilatildeo exista uma APT condicionada esta deve ser considerada APP
412 Aacuterea iluminada ndash AI (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes internos e externos que satildeo iluminados artificialmente
413 Aacuterea natildeo condicionada artificialmente ndash ANC (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de permanecircncia prolongada natildeo atendida por sistema de condicionamento de ar
414 Atividade Accedilotildees especiacuteficas que uma pessoa ou um grupo de pessoas realiza em uma edificaccedilatildeo para que sejam executadas as tarefas agraves quais esta se dispotildee
415 Autonomia da luz natural ndash ALN ( tempo) Percentual das horas de ocupaccedilatildeo ao longo do ano em que determinada iluminacircncia eacute alcanccedilada ou ultrapassada em plano de anaacutelise da edificaccedilatildeo considerando-se apenas a iluminaccedilatildeo natural
416 Autonomia da luz natural espacial ndash ALNE () Percentual da aacuterea da edificaccedilatildeo ou de uma parcela da edificaccedilatildeo em que determinada iluminacircncia eacute alcanccedilada ou ultrapassada em um percentual do periacuteodo de ocupaccedilatildeo ao longo do ano considerando-se apenas a iluminaccedilatildeo natural
417 Caixilho Moldura onde satildeo fixados os vidros de janelas portas e paineacuteis
418 Capacidade teacutermica ndash CT (kJ(msup2K)) Quantidade de calor necessaacuteria para variar em uma unidade a temperatura de um sistema Para a capacidade teacutermica de paredes externas adota-se o termo CTpar e para a capacidade teacutermica de coberturas adota-se o termo CTcob
419 Carga teacutermica ndash CgT (kWhano) Quantidade de calor a ser retirada ou fornecida a um ambiente por unidade de tempo para manter as condiccedilotildees teacutermicas desejadas
420 Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica alcanccedilada pela edificaccedilatildeo eou sistema avaliado variando de A+ (mais eficiente EEPs) ateacute E (menos eficiente)
421 Classe de eficiecircncia energeacutetica dos condicionadores de ar Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica adotada pelo Inmetro aos equipamentos de condicionamento de ar etiquetados
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422 Cobertura Parcela da aacuterea de fechamentos opacos superiores da edificaccedilatildeo com inclinaccedilatildeo inferior a 60deg em relaccedilatildeo ao plano horizontal
423 Condutividade teacutermica ndash λ (W(mK)) Caracteriacutestica especiacutefica de cada material que quantifica a facilidade deste em conduzir calor dependendo da temperatura da pureza e das propriedades geomeacutetricas do material Eacute o inverso da resistividade teacutermica
424 Coeficiente de performance ndash COP (WW) Relaccedilatildeo entre a capacidade do resfriamento do sistema de condicionamento de ar e a potecircncia absorvida pelos motores dos seus equipamentos em plena carga
425 Coeficiente integrado de performance ndash ICOP (WW) Grandeza que expressa o COP (coeficiente de performance) de refrigeraccedilatildeo em carga parcial para unidades de condicionamento de ar unitaacuterias ponderando a eficiecircncia do equipamento quando este opera em diferentes capacidades de carga
426 Coeficiente sazonal de performance ndash SCOP (WW) Valor referente agrave relaccedilatildeo entre o perfil de carga teacutermica ou a capacidade de retirada pelo sistema de ar condicionado e o consumo de energia necessaacuterio para tanto
427 Coletor solar teacutermico Dispositivo projetado para absorver a radiaccedilatildeo solar e transferir a energia teacutermica produzida para um fluido de trabalho que passa pelo equipamento sob a forma de energia teacutermica
428 Condiccedilatildeo de referecircncia Caracteriacutesticas construtivas tiacutepicas de determinada tipologia arquitetocircnica em funccedilatildeo de diferentes usos A condiccedilatildeo de referecircncia possui a mesma forma orientaccedilatildeo solar e peacute-direito da edificaccedilatildeo avaliada poreacutem as demais caracteriacutesticas construtivas da condiccedilatildeo de referecircncia satildeo preacute-fixadas em funccedilatildeo do uso de forma que esta seja equivalente agrave classificaccedilatildeo D de eficiecircncia energeacutetica
429 Consumo energeacutetico (kWhano) Valor consumido em quilowatt-hora pela edificaccedilatildeo durante um ano (kWhano) em energia eleacutetrica teacutermica e primaacuteria
430 Condiccedilatildeo real Edificaccedilatildeo com suas caracteriacutesticas construtivas e demanda energeacutetica para o funcionamento dos sistemas que a compotildeem reais eou conforme projeto A condiccedilatildeo real deve atender ainda as caracteriacutesticas preacute-fixadas conforme sua tipologia descritas nas tabelas do anexo A que satildeo ocupaccedilatildeo (pessoasmsup2) horas diaacuterias de ocupaccedilatildeo nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano e temperatura de setpoint
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431 Cooling degree-day base 18 ndash CDD18 (degC) Valor referente agrave diferenccedila de temperatura entre a temperatura meacutedia externa em um periacuteodo de 24 horas e uma determinada temperatura base (neste caso 18 degC) Eacute utilizado para a estimativa do uso da refrigeraccedilatildeo artificial
432 Cooling seasonal performance factor ndash CSPF Fator de desempenho sazonal de resfriamento determinado pela proporccedilatildeo entre a quantidade anual total de calor que o equipamento pode remover do ar interno quando operado para refrigeraccedilatildeo no modo ativo e a quantidade anual total de energia consumida pelo equipamento durante o mesmo periacuteodo O CSPF considera o desempenho da maacutequina em 50 e 100 da carga de acordo com os bins de temperatura conforme definido pela norma ISO 16358-12013
433 Densidade de carga interna ndash DCI (Wm2) Densidade do ganho de calor total proporcionado pela ocupaccedilatildeo dos ambientes ou da edificaccedilatildeo e pelo uso de equipamentos e de iluminaccedilatildeo
434 Densidade de potecircncia de equipamentos ndash DPE (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia meacutedia de equipamentos instalados - considerando o tempo de uso - e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica Por exemplo para um equipamento de 1000 W operado apenas em 1 das 10 horas de uso de uma edificaccedilatildeo deve-se considerar a potecircncia meacutedia de 100 W
435 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo ndash DPI (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia de lacircmpadas e reatores instalados e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica
436 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso ndash DPIU (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia de lacircmpadas e reatores instalados e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica integrada ao tempo ou intensidade de uso do sistema Enquanto a DPI eacute associada a 100 da potecircncia acionada em todo o periacuteodo de ocupaccedilatildeo a DPIU corresponde ao tempo ou a intensidade da potecircncia acionada
437 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite ndash DPIL(Wm2) Limite maacuteximo aceitaacutevel de DPI
438 Dias de ocupaccedilatildeo ndash Nano Nuacutemero de dias no ano que a edificaccedilatildeo estaacute em uso
439 Edificaccedilatildeo de energia quase zero ndash NZEB Edificaccedilatildeo energeticamente eficiente cuja geraccedilatildeo de energia renovaacutevel produzida nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida supre 50 ou mais de sua demanda anual de energia
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440 Edificaccedilatildeo de energia positiva ndash EEP Edificaccedilatildeo energeticamente eficiente cuja geraccedilatildeo de energia renovaacutevel produzida nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida eacute superior agrave sua demanda anual de energia
441 Edifiacutecios comerciais de serviccedilos e puacuteblicos Edificaccedilotildees puacuteblicas eou privadas utilizadas para outros fins que natildeo o residencial ou industrial Satildeo consideradas edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas escolas instituiccedilotildees ou associaccedilotildees de diversos tipos incluindo aquelas para a praacutetica de esportes tratamento de sauacutede de animais ou humanos (postos de sauacutede laboratoacuterios e cliacutenicas) edificaccedilotildees para a venda de mercadorias em geral prestaccedilatildeo de serviccedilos bancos preparaccedilatildeo e venda de alimentos edifiacutecios de escritoacuterios e empresariais de uso de entidades instituiccedilotildees ou organizaccedilotildees puacuteblicas municipais estaduais e federais incluindo sedes de empresas ou induacutestrias desde que natildeo haja a atividade de produccedilatildeo nesta uacuteltima meios de hospedagem As atividades listadas nesta definiccedilatildeo natildeo excluem outras natildeo listadas
442 Eficiecircncia da combustatildeo Medida que equivale ao valor relacionado agrave energia de entrada de combustiacutevel que eacute convertida em calor uacutetil na combustatildeo de um equipamento Eacute calculada em funccedilatildeo do percentual de perdas devido ao gaacutes de combustatildeo seco ao gaacutes de combustatildeo incompleta e agrave umidade formada pela combustatildeo do hidrogecircnio
443 Eficiecircncia energeacutetica Razatildeo ou outra relaccedilatildeo quantitativa entre uma saiacuteda de desempenho serviccedilos produtos ou energia e uma entrada de energia
444 Eficiecircncia teacutermica Relaccedilatildeo entre o calor transferido para a aacutegua (que flui por meio do aquecedor) e a quantidade de energia consumida pelo mesmo medida durante o teste de eficiecircncia teacutermica com base no documento 10 CFR 431102 Este aquecedor pode ser do tipo instantacircneo aquecedor de aacutegua de armazenamento ou caldeira de fornecimento de aacutegua quente
445 ENCE geral Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia fornecida para edificaccedilotildees ou parcela das edificaccedilotildees que foram submetidas agrave avaliaccedilatildeo de todos os sistemas aplicaacuteveis (envoltoacuteria iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua) A avaliaccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua pode natildeo ser aplicaacutevel em algumas tipologias conforme observado nas tabelas do anexo A
446 ENCE parcial Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia fornecida para edificaccedilotildees com avaliaccedilatildeo de uma ou mais combinaccedilotildees entre a envoltoacuteria e os seguintes sistemas iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua quando aplicaacutevel
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447 Energia primaacuteria Forma de energia disponiacutevel na natureza que natildeo foi submetida a qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo Eacute a energia contida nos combustiacuteveis ainda brutos (primaacuterios) podendo ser proveniente de fontes renovaacuteveis ou natildeo renovaacuteveis Quando natildeo utilizada diretamente pode ser transformada em fontes de energia secundaacuterias como a eletricidade e calor
448 Envoltoacuteria ndash Env Conjunto de planos que separam o ambiente interno do ambiente externo tais como fachadas empenas cobertura aberturas pisos assim como quaisquer elementos que os compotildeem desconsiderando as aacutereas que estatildeo em contato com o solo
449 Equipamentos Instrumentos necessaacuterios para a execuccedilatildeo de uma tarefa em uma zona teacutermica de anaacutelise contribuindo para a sua carga teacutermica como por exemplo os eletroeletrocircnicos Satildeo expressos para fins de avaliaccedilatildeo pela ldquoDensidade de Potecircncia de Equipamentosrdquo (DPE ver item 434) e definidos a partir de uma potecircncia meacutedia
450 Fachada
Superfiacutecies externas verticais ou com inclinaccedilatildeo superior a 60o em relaccedilatildeo ao plano horizontal Incluem as superfiacutecies opacas transluacutecidas transparentes e vazadas como os cobogoacutes e vatildeos de entrada
451 Fachada norte Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 0deg a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada norte
452 Fachada nordeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 45deg a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada nordeste
453 Fachada leste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 90deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada leste
454 Fachada sudeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 135deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sudeste
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455 Fachada sul Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 180deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sul
456 Fachada sudoeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 225deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sudoeste
457 Fachada oeste
Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 270deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada oeste
458 Fachada noroeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 315deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada noroeste
459 Fator de forma ndash FF Eacute o iacutendice que representa as proporccedilotildees da edificaccedilatildeo sendo calculado por meio da razatildeo entre a aacuterea da envoltoacuteria (item 45) e o volume total da edificaccedilatildeo (item 4109) Para o caacutelculo do fator de forma natildeo devem ser considerados i) ambientes de permanecircncia transitoacuteria localizados acima da laje de cobertura como a casa de maacutequinas e os depoacutesitos ii) reservatoacuterios de aacutegua iii) pavimentos de garagens sem hall condicionado iv) subsolos
460 Fator da aacuterea da escada (adimensional) Relaccedilatildeo entre a aacuterea de circulaccedilatildeo vertical e a aacuterea total do edifiacutecio Para este fator natildeo devem ser considerados os elevadores e as escadas enclausuradas
461 Fator de correccedilatildeo do vento Fator de correccedilatildeo da velocidade do ar externo levando em consideraccedilatildeo o entorno de implantaccedilatildeo da edificaccedilatildeo podendo ser centros urbanos aacutereas urbanas suburbanas industriais ou florestas aacutereas rurais planas e regiotildees expostas aos ventos vindos do oceano
462 Fator de projeccedilatildeo ndash FP Relaccedilatildeo entre a profundidade horizontal da projeccedilatildeo do sombreamento externo dividido pela soma da altura da abertura mais a distacircncia do topo da abertura ateacute a parte inferior do ponto mais distante da projeccedilatildeo do sombreamento externo em metros
463 Fator solar ndash FS Iacutendice que representa a fraccedilatildeo de ganho teacutermico devido agrave radiaccedilatildeo solar que a abertura transmite diretamente somada agrave parcela que eacute absorvida e re-emitida pela proacutepria
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abertura para o interior da edificaccedilatildeo O fator solar (FS) eacute conhecido internacionalmente como ldquogrdquo (solar factor - ISO 9050) e SHGC (Solar Heat Gain Coefficient - ASHRAE fundamentals ou ANSINFRC 200)
464 Fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel
Fonte de aacutegua natildeo potaacutevel podendo ser utilizada em usos natildeo potaacuteveis da edificaccedilatildeo em alternativa agrave aacutegua potaacutevel fornecida pela empresa prestadora de serviccedilos de saneamento Para fins desta INI-C considera-se como fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel a aacutegua da chuva aacutegua pluvial aacutegua clara e reuacuteso de aacutegua conforme definidos na ABNT NBR 16783 em sua versatildeo vigente
465 Fraccedilatildeo solar Parcela de energia requerida para o aquecimento da aacutegua que eacute suprida pela energia solar
466 Geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel Geraccedilatildeo de energia proveniente de recursos naturais renovaacuteveis como hiacutedrica solar biomassa eoacutelica geoteacutermica e cogeraccedilatildeo qualificada instalada nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida
467 Grupo climaacutetico ndash GC Agrupamento de cidades que possuem realidades climaacuteticas proacuteximas quanto aos elementos climaacuteticos que interferem nas relaccedilotildees do ambiente construiacutedo Os criteacuterios estabelecidos referentes ao arquivo climaacutetico da cidade para a definiccedilatildeo destes agrupamentos foram temperatura meacutedia anual desvio padratildeo da meacutedia mensal das temperaturas meacutedias diaacuterias amplitude meacutedia anual desvio padratildeo da amplitude meacutedia mensal e a altitude das cidades
468 Heating seasonal performance factor ndash HSPF Razatildeo entre o calor fornecido por uma bomba de calor durante o periacuteodo em uso ao longo de um ano e a energia eleacutetrica total durante o mesmo periacuteodo
469 Horas de ocupaccedilatildeo Nuacutemero de horas em que um determinado ambiente eacute ocupado por pessoas considerando a dinacircmica de uso da edificaccedilatildeo ao longo do ano (dias de semana e final de semana)
470 Hora natildeo atendida de conforto Hora na qual a temperatura de uma ou mais zonas teacutermicas condicionadas artificialmente natildeo atinge o valor do seu respectivo setpoint plusmn 02 degC durante o processo de simulaccedilatildeo O valor pode ser fracionaacuterio de acordo com o intervalo de tempo empregado na simulaccedilatildeo
471 Iacutendice de desempenho de resfriamento sazonal ndash IDRS Razatildeo entre a quantidade anual total de calor que o equipamento pode remover do ar interno quando operado para resfriamento no modo ativo e a quantidade anual total de energia consumida pelo equipamento durante o mesmo periacuteodo O IDRS permite
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considerar o desempenho da maacutequina em 50 e 100 da carga para um clima brasileiro meacutedio conforme definido pela Portaria Inmetro nordm 234 de 29 de junho de 2020
472 Iluminaccedilatildeo decorativa Iluminaccedilatildeo puramente ornamental e instalada para efeito esteacutetico
473 Iluminaccedilatildeo de emergecircncia Iluminaccedilatildeo obrigatoacuteria destinada ao uso em ocasiotildees de emergecircncia
474 Iluminaccedilatildeo de tarefa Fontes de luz direcionadas a uma superfiacutecie ou aacuterea especiacutefica que proporciona o niacutevel de iluminamento adequado e sem ofuscamento para realizaccedilatildeo de tarefas visuais especiacuteficas A iluminaccedilatildeo de tarefa eacute diferenciada da iluminaccedilatildeo geral por natildeo abranger todas as superfiacutecies devendo ter um controle independente
475 Iluminaccedilatildeo geral Iluminaccedilatildeo geral que produz um niacutevel uniforme de iluminaccedilatildeo ao longo de uma aacuterea A iluminaccedilatildeo geral natildeo inclui a iluminaccedilatildeo decorativa de tarefa ou de emergecircncia
476 Ineacutercia teacutermica Em edificaccedilotildees trata-se da sua capacidade de reduzir a transferecircncia ou a transmissatildeo de calor por meio do acuacutemulo do mesmo em seus elementos construtivos
477 Integrated part-load value ndash IPLV O iacutendice IPLV (Valor Integrado de Carga Parcial) eacute definido pela ANSIAHRI Standard 550590 (IP) e ANSIAHRI Standard 551591 (SI) como o valor que expressa a eficiecircncia de um chiller considerando natildeo apenas o seu desempenho em 100 de carga mas a meacutedia ponderada considerando a sua operaccedilatildeo em cargas parciais ao longo do ano A equaccedilatildeo do IPLVSI para o ANSIAHRI Standard 551591 (SI) eacute expressa de acordo
IPLVSI = 001A+042B+045C+012D
onde A eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 100 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 B eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 75 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 C eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 50 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 D Eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 25 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015
478 Isolamento do piso Piso que natildeo apresenta ligaccedilatildeo entre a capacidade teacutermica do elemento e o ar do ambiente (ex pisos elevados e pisos com carpete)
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479 Obstaacuteculos do entorno Obstaacuteculos do entorno relativos agrave ventilaccedilatildeo natural podendo ser sem proteccedilatildeo local ou obstruccedilotildees proteccedilatildeo local leve com poucas obstruccedilotildees proteccedilatildeo densa com muitas obstruccedilotildees proteccedilatildeo muito densa com muitas obstruccedilotildees grandes e proteccedilatildeo completa
480 Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Razatildeo entre a aacuterea de uma edificaccedilatildeo e o nuacutemero de pessoas que a ocupam
481 Paredes externas Superfiacutecies opacas que delimitam o interior do exterior da edificaccedilatildeo Esta definiccedilatildeo exclui as aberturas
482 Peacute-direito ndash PD (m) Distacircncia vertical entre o piso e a parte inferior do teto ou forro de um ambiente
483 Percentual de abertura zenital ndash PAZ () Percentual de aacuterea de abertura zenital na cobertura Refere-se exclusivamente agraves aberturas em superfiacutecies com inclinaccedilatildeo igual ou inferior a 60deg em relaccedilatildeo ao plano horizontal Deve-se calcular a projeccedilatildeo horizontal da abertura considerando a aacuterea de projeccedilatildeo da cobertura Acima desta inclinaccedilatildeo adotar o percentual de aacuterea de abertura na fachada na zona a que este se refere (PAF)
484 Percentual de aacuterea de abertura na fachada da zona teacutermica ndash PAF () Razatildeo entre a soma das aacutereas de abertura envidraccedilada ou com fechamento transparente ou transluacutecido de cada fachada de uma zona teacutermica e a aacuterea total de fachada da mesma
zona teacutermica Refere-se exclusivamente agraves aberturas com inclinaccedilatildeo superior a 60 em relaccedilatildeo ao plano horizontal tais como as janelas tradicionais portas de vidro ou sheds mesmo sendo estes uacuteltimos localizados na cobertura Para a entrada do dado na interface do metamodelo a partir do uso do meacutetodo simplificado adota-se o valor na forma adimensional (exemplo 30 = 030)
485 Percentual de aacuterea de abertura na fachadatotal ndash PAFT () Razatildeo entre a soma das aacutereas de abertura para ventilaccedilatildeo de cada fachada e a aacuterea total de fachada da edificaccedilatildeo Refere-se exclusivamente agraves aberturas com inclinaccedilatildeo superior a
60 em relaccedilatildeo ao plano horizontal tais como as janelas tradicionais portas de vidro ou sheds mesmo sendo estes uacuteltimos localizados na cobertura Para a entrada do dado na interface do metamodelo a partir do uso do meacutetodo simplificado adota-se o valor na forma adimensional (exemplo 30 = 030)
486 Percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico quando ventilada naturalmente ndash PHOCT () Razatildeo entre as horas ocupadas que comprovadamente atendem aos requisitos de conforto teacutermico quando ventiladas naturalmente e o total de horas ocupadas da edificaccedilatildeo
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487 Pilotis Pavimento vazado delimitado pela projeccedilatildeo do periacutemetro correspondente ao pavimento logo acima
488 Potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo ndash PI (W) Potecircncia instalada do sistema de iluminaccedilatildeo sem controle automatizado
489 Potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel () Percentual da aacuterea da edificaccedilatildeo ou de uma parcela da edificaccedilatildeo com potencial para o aproveitamento da luz natural e assim passiacutevel de economizar energia eleacutetrica por meio da instalaccedilatildeo de dispositivos de controle do sistema de iluminaccedilatildeo
490 Potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo em uso ndash PIU (W) Potecircncia instalada do sistema de iluminaccedilatildeo com uso de controles automatizados
491 Potecircncia instalada total ndash PIT (W) Somatoacuterio de todas as potecircncias instaladas de iluminaccedilatildeo incluindo-se a potecircncia instalada controlada e a potecircncia instalada em uso (PIU)
492 Sistema solar de aquecimento Sistema composto de coletor solar e outros componentes para o fornecimento de energia teacutermica
493 Sistema fotovoltaico Conjunto de elementos que geram e fornecem eletricidade pela conversatildeo da energia solar
494 System part-load value ndash SPLV Indicador numeacuterico de desempenho do sistema de condicionamento de ar com meacutetodo de definiccedilatildeo similar ao IPLV mas que diferentemente trata-se de uma meacutedia ponderada da eficiecircncia energeacutetica de todo sistema operando em cargas parciais ao longo do ano em uma instalaccedilatildeo real com perfil operacional especiacutefico (definidos em projeto) e nos horaacuterios de funcionamento do sistema em uma determinada localidade com suas condiccedilotildees climaacuteticas proacuteprias ao longo do ano O SPLV eacute aplicado natildeo apenas em sistemas de aacutegua gelada (que inclui chillers bombas torres de resfriamento fancoils e demais ventiladores) mas tambeacutem em sistemas com expansatildeo direta (como por exemplo VRF split splitatildeo self contained) incluindo os demais componentes necessaacuterios ao funcionamento completo do sistema de condicionamento de ar (bombas torres de resfriamento ventiladores)
495 Sistema de condicionamento de ar Processo de tratamento de ar destinado a alterarinfluenciar simultaneamente a temperatura a umidade a pureza e a distribuiccedilatildeo de ar de um ambiente
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496 Sistema de fluxo de refrigerante variaacutevel ndash VRF Sistema de condicionamento de ar do tipo expansatildeo direta com muacuteltiplas unidades evaporadoras no qual pelo menos um compressor possui capacidade variaacutevel que distribui gaacutes refrigerante por meio de uma rede de tubulaccedilotildees para as diversas unidades evaporadoras com capacidade de controlar a temperatura individual da zona teacutermica por meio de dispositivos de controle de temperatura e de uma rede de comunicaccedilatildeo comum
497 Situaccedilatildeo da cobertura Indica se a cobertura da zona teacutermica estaacute em contato com o exterior da edificaccedilatildeo ou em contato com o piso de outra zona teacutermica Nos casos em que exista o sombreamento da cobertura e deseja-se considerar esta interferecircncia no ganho teacutermico deve-se utilizar o meacutetodo de simulaccedilatildeo
498 Situaccedilatildeo do piso Indica se o piso da zona teacutermica estaacute em contato com o solo ou sobre pilotis
499 Temperatura de setpoint (degC) Temperatura preacute-estabelecida que um sistema de controle automaacutetico tentaraacute alcanccedilar quando acionado
4100 Tarefas visuais Designa as atividades que necessitam identificar detalhes e objetos para o desenvolvimento de certa atividade o que inclui o entorno imediato destes detalhes ou objetos
4101 Tipologia da edificaccedilatildeo Principal atividade desenvolvida na edificaccedilatildeo avaliada
4102 Transmissatildeo visiacutevel do vidro () Quantidade de luz na parte visiacutevel do espectro que passa pelo vidro
4103 Transmitacircncia teacutermica ndash U (W(msup2K)) Transmissatildeo de calor em unidade de tempo e atraveacutes de uma aacuterea unitaacuteria de um elemento ou componente construtivo neste caso dos vidros e dos componentes opacos das paredes externas e coberturas incluindo as resistecircncias superficiais interna e externa induzida pela diferenccedila de temperatura entre dois ambientes Para a transmitacircncia teacutermica de paredes externas adota-se o termo Upar para a transmitacircncia teacutermica de coberturas adota-se o termo Ucob e para a transmitacircncia teacutermica do vidro Uvid
4104 Taxa de ocupaccedilatildeo () Relaccedilatildeo percentual entre a projeccedilatildeo horizontal da aacuterea construiacuteda e a aacuterea do terreno em que se implanta a edificaccedilatildeo
4105 Ventilaccedilatildeo hiacutebrida Modo de operaccedilatildeo de um ambiente que combina a ventilaccedilatildeo natural por meio de janelas operaacuteveis aos sistemas mecacircnicos que incluem a refrigeraccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de ar
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4106 Volume total da edificaccedilatildeo ndash Vtot (m3)
Volume delimitado pelos fechamentos externos da edificaccedilatildeo (fachadas pisos e cobertura) com exceccedilatildeo dos paacutetios externos descobertos O uacuteltimo pavimento natildeo deve entrar no caacutelculo do fator de forma caso este tenha caracteriacutestica de pavimento teacutecnico composto apenas por ATs como sala de maacutequinas e depoacutesitos
4107 Zona de conforto teacutermico Zona onde existe satisfaccedilatildeo psicofisioloacutegica de um grupo de indiviacuteduos em relaccedilatildeo agraves condiccedilotildees teacutermicas do ambiente A hipoacutetese de conforto adotada deve ser definida com base na norma ASHRAE Standard 55 em sua versatildeo vigente
4108 Zona primaacuteria de iluminaccedilatildeo natural Aacutereas da edificaccedilatildeo substancialmente iluminadas pela luz do dia seja por aberturas laterais ou aberturas zenitais
4109 Zona teacutermica Espaccedilo ou grupo de espaccedilos dentro de um edifiacutecio que tenham densidade de cargas teacutermicas internas (pessoas equipamentos e iluminaccedilatildeo) semelhantes de forma que as condiccedilotildees de temperatura possam ser mantidas homogecircneas As zonas teacutermicas devem ser estabelecidas em internas (sem contato com o ambiente externo agrave edificaccedilatildeo) e perimetrais (em contato direto com o ambiente externo)
5 VISAtildeO GERAL
A presente Instruccedilatildeo Normativa Inmetro especifica os criteacuterios e os meacutetodos para classificaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave sua eficiecircncia energeacutetica visando agrave etiquetagem de edificaccedilotildees
As edificaccedilotildees submetidas agrave esta INI devem atender agraves normas da Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas (ABNT) vigentes e aplicaacuteveis
O foco desta INI eacute a eficiecircncia energeacutetica e portanto o Inmetro e os organismos de inspeccedilatildeo acreditados (OIAs) se eximem dos problemas que por ventura possam ser causados agrave edificaccedilatildeo e aos usuaacuterios pela natildeo observacircncia das normas da ABNT que satildeo de exclusiva atribuiccedilatildeo do projetista
Neste documento satildeo apresentados os procedimentos para a determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas que pode ser geral ou parcial
A classificaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo eacute possiacutevel para os seguintes sistemas
a) Envoltoacuteria completa (obrigatoacuteria em todas as avaliaccedilotildees) b) Envoltoacuteria completa e sistema de condicionamento de ar c) Envoltoacuteria completa e sistema de iluminaccedilatildeo d) Envoltoacuteria completa e sistema de aquecimento de aacutegua
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e) Envoltoacuteria completa e outros dois sistemas citados acima
A classificaccedilatildeo eacute realizada com base no consumo de energia primaacuteria comparando-se o consumo da edificaccedilatildeo real com a mesma edificaccedilatildeo em uma condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D
A estimativa do consumo de energia pode ser realizada por meio dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo Eacute possiacutevel que os sistemas de uma mesma edificaccedilatildeo sejam avaliados pela combinaccedilatildeo entre o meacutetodo simplificado e o meacutetodo de simulaccedilatildeo conforme possibilidades descritas na tabela 61
Tabela 61 ndash Combinaccedilotildees possiacuteveis entre os sistemas individuais e os meacutetodos de avaliaccedilatildeo
Meacutetodo de simulaccedilatildeo
Envoltoacuteria Iluminaccedilatildeo Natural
Iluminaccedilatildeo artificial
Condic de ar
Aquecimento de aacutegua Edif CA Edif VN
Meacute
tod
o s
imp
lific
ado
Envo
ltoacute
ria
Edif CA
Edif VN
Iluminaccedilatildeo Natural
Iluminaccedilatildeo artificial
Condicion de ar
Aquecimento de aacutegua
Esta INI estaacute organizada em anexos No texto principal satildeo apresentadas as condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo (item 6) as condiccedilotildees de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A (item 7) aleacutem dos procedimentos para a determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica das edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas ndash classificaccedilatildeo geral e dos sistemas individuais (item 8)
No anexo A satildeo apresentadas as tabelas com as tipologias incluiacutedas nesta INI e suas caracteriacutesticas para a definiccedilatildeo da condiccedilatildeo de referecircncia No anexo B satildeo apresentados os procedimentos para a determinaccedilatildeo dos percentuais de reduccedilatildeo de carga teacutermica e de consumo de energia dos sistemas individuais envoltoacuteria (BI) condicionamento de ar (BII) iluminaccedilatildeo (BIII) e aquecimento de aacutegua (BIV) No anexo C satildeo apresentados os procedimentos relativos ao meacutetodo de simulaccedilatildeo termoenergeacutetica (CI) e de iluminaccedilatildeo natural (CII) No anexo D satildeo apresentados os procedimentos para determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel e as condiccedilotildees de avaliaccedilatildeo de Edificaccedilotildees de Energia Quase Zero (NZEBs) e Edificaccedilotildees de Energia Positiva (EEPs) No anexo E satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual de acreacutescimo ou reduccedilatildeo das emissotildees de dioacutexido de carbono (CO2) da edificaccedilatildeo avaliada No anexo F satildeo estabelecidos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel por meio do seu uso racional E finalmente no anexo G satildeo apresentados os
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grupos climaacuteticos e a lista com os 154 municiacutepios brasileiros e suas respectivas classificaccedilotildees A lista com os demais 5564 municiacutepios do Brasil e a relaccedilatildeo com seu respectivo grupo climaacutetico estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
Nos itens seguintes satildeo apresentadas as condiccedilotildees para a aplicaccedilatildeo dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo e de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A Tais condiccedilotildees devem ser atendidas independentemente do meacutetodo adotado (simplificado ou de simulaccedilatildeo) Todas as condiccedilotildees aplicam-se agrave classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo no caso da ENCE completa e aos sistemas individuais de condicionamento de ar (subitem 71) de iluminaccedilatildeo (subitem 72) e de aquecimento de aacutegua (subitem 73)
6 CONDICcedilOtildeES PARA A APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO SIMPLIFICADO NA ENVOLTOacuteRIA
Todos os sistemas podem ser avaliados pelo meacutetodo simplificado ou de simulaccedilatildeo com exceccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua que deve ser avaliado apenas pelo meacutetodo simplificado
Neste item satildeo descritos os criteacuterios de aplicaccedilatildeo elegiacuteveis para a utilizaccedilatildeo do meacutetodo simplificado para a avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria de acordo com esta Instruccedilatildeo Normativa Inmetro para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas
61 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees condicionadas artificalmente
O meacutetodo simplificado para a avaliaccedilatildeo das zonas teacutermicas condicionadas artificialmente ou parcelas da edificaccedilatildeo condicionadas artificialmente abrange grande parte das soluccedilotildees arquitetocircnicas mais difundidas poreacutem sua aplicaccedilatildeo eacute restrita agraves edificaccedilotildees que tenham os seus paracircmetros construtivos compreendidos entre os intervalos utilizados na proposiccedilatildeo do meacutetodo descritos na tabela 61
Edificaccedilotildees que possuem aberturas zenitais bem como vidro em frente das paredes da fachada fachadas ventiladas ambientes de elevada geraccedilatildeo de carga interna dispositivos moacuteveis de sombreamento interno automatizados vidros com comportamento dinacircmico a exemplo dos eletrocrocircmicos ou outras soluccedilotildees de desempenho inovadoras devem ser avaliadas utilizando-se o meacutetodo de simulaccedilatildeo Edificaccedilotildees que possuem sistema de aquecimento ambiental devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo Tabela 61 ndash Limites dos paracircmetros de avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria atendidos pelo meacutetodo simplificado
Limites
Paracircmetros Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Absortacircncia solar da cobertura (αcob) 02 08
Absortacircncia solar da parede (αpar) 02 08
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Limites
Paracircmetros Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) 0deg 80deg
Acircngulo horizontal de sombreamento (AHS) 0deg 80deg
Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) 0deg 90deg
Capacidade teacutermica da cobertura (CTcob) 022 kJ(msup2K) 450 kJ(msup2K)
Capacidade teacutermica da parede externa (CTpar) 022 kJ(msup2K) 450 kJ(msup2K)
Densidade de potecircncia de equipamentos (DPE) 4 Wmsup2 40 Wmsup2
Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) 4 Wmsup2 40 Wmsup2
Fator solar do vidro (FS) 021 087
Peacute-direito (PD) 26 m 66 m
Percentual de aacuterea de abertura da fachada (PAF)
0 80
Transmitacircncia teacutermica da cobertura (Ucob) 051 W(msup2K) 507 W(msup2K)
Transmitacircncia teacutermica da parede externa (Upar) 050 W(msup2K) 440 W(msup2K)
Transmitacircncia teacutermica do vidro (Uvid) 19 Wmsup2 57 Wmsup2
62 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou hiacutebridas
A aplicaccedilatildeo do meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou parcialmente ventiladas naturalmente eacute restrita agraves condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo do metamodelo utilizado para a anaacutelise conforme lista de cidades disponibilizadas no campo ldquolocalizaccedilatildeordquo da interface disponiacutevel em lthttppbeedificacombrnaturalcomfortgt
Localidades natildeo compreendidas na lista disponibilizada pela interface podem ser avaliadas pelo metamodelo de Rackes (2016)1 e nestes casos o solicitante deve entregar memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de justificativa ao organismo inspetor
A aplicaccedilatildeo deste meacutetodo restringe-se agraves edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios de geometria quadrada ou retangular que seguem os horaacuterios de ocupaccedilatildeo em concordacircncia com a referida tipologia das tabelas do anexo A A edificaccedilatildeo deve possuir obrigatoriamente espaccedilos internos com divisatildeo e metragem quadrada similares (salasespaccedilos de tamanhos similares a variaccedilatildeo na metragem quadrada das APPs da edificaccedilatildeo avaliada natildeo deve superar 10) aleacutem de aberturas para ventilaccedilatildeo em todas as aacutereas de permanecircncia prolongada Demais tipologias natildeo citadas e os casos natildeo compreendidos nos limites definidos na tabela 62 devem ser avaliados pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo disponiacutevel no anexo C
1httpsbsegcaedrexeledunatural-comfort-a-new-early-stage-design-tool
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Tabela 62 ndash Limites dos paracircmetros de avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria atendidos pelo meacutetodo simplificado para o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural
Paracircmetros Limites (unidade)
Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Absortacircncia solar da cobertura (αcob) 02 08 Absortacircncia solar das paredes externas (αpar) 02 08 Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) 0deg 45deg Aacuterea das APPs 9 msup2 400 msup2 Capacidade teacutermica da cobertura (CTcob) 10 kJ(msup2K) 400 kJ(msup2K) Capacidade teacutermica da parede externa (CTpar) 40 kJ(msup2K) 500 kJ(msup2K) Comprimento total (maior dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo)
13 m 200 m
Fator da aacuterea da escada 0 028 Fator solar do vidro (FS) 02 08 Forma das aberturas para ventilaccedilatildeo razatildeo entre a largura e a altura das aberturas para ventilaccedilatildeo
01 50
Nuacutemero de pavimentos 1 5 Peacute-direito 275 m 425 m Percentual de aacuterea de abertura na fachada total (PAFT) 005 07 Profundidade total (menor dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo)
8 m 50 m
Transmitacircncia teacutermica da parede externa (Upar) 01 W(msup2K) 5 W(msup2K) Transmitacircncia teacutermica da cobertura (Ucob) 01 W(msup2K) 5 W(msup2K) Transmitacircncia teacutermica do vidro (Uvid) 1 W(msup2K) 6 W(msup2K) Todos os paracircmetros relativos agraves propriedades teacutermicas das superfiacutecies devem ser ponderados pela sua aacuterea
7 CONDICcedilOtildeES DE ELEGIBILIDADE PARA A CLASSIFICACcedilAtildeO A
Para a edificaccedilatildeo ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo geral A de eficiecircncia energeacutetica todas as condiccedilotildees dos sistemas individuais quando aplicaacuteveis devem ser atendidas No caso da avaliaccedilatildeo individual dos sistemas devem ser atendidas as condiccedilotildees especiacuteficas do referido sistema Os criteacuterios apresentados devem ser considerados independentemente do meacutetodo de avaliaccedilatildeo aplicado (simplificado ou de simulaccedilatildeo)
71 Sistema de condicionamento de ar
Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A do sistema de condicionamento de ar os criteacuterios descritos nos subitens 711 e 712 devem ser atendidos quando aplicaacuteveis em uma quantidade miacutenima de zonas teacutermicas cuja capacidade somada do sistema corresponda a pelo menos 90 da capacidade instalada total da edificaccedilatildeo ou da parcela avaliada
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711 Condiccedilotildees especiacuteficas por equipamento
Condicionadores de ar do tipo split self a ar splitatildeo e rooftop devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados na tabela 71 e os do tipo self a aacutegua e split a aacutegua devem atender aos criteacuterios da tabela 72 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem nas tabelas a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
Condicionadores de ar do tipo VRF (Fluxo de Refrigerante Variaacutevel) devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados nas tabelas 73 74 e 75 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem nas tabelas mencionadas a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema de ar condicionado avaliado seraacute no maacuteximo B
Nota IPLVs e condiccedilotildees de avaliaccedilatildeo em carga parcial somente se aplicam aos equipamentos com modulaccedilatildeo de capacidade
Resfriadores de liacutequido devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados na tabela 76 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem na tabela mencionada a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
Tabela 71 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar com condensaccedilatildeo a ar (split self a ar splitatildeo e rooftop) para classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Categoria Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Split e unitaacuterio 410 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 378 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 376 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 375 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 372 ICOP
ge 70 kW e lt 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 340 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 334 ICOP
ge 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 328 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 322 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 210240
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 340360
Tabela 72 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar com condensaccedilatildeo a aacutegua (self a aacutegua split a aacutegua) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Split e unitaacuterio 360 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 407 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 402 ICOP
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Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria Eficiecircncia miacutenima A
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 407 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 402 ICOP
ge 70 kW e lt 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 399 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 393 ICOP
ge 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 396 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 390 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 210240
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 340360
Tabela 73 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a ar que operam somente em refrigeraccedilatildeo (sem ciclo reverso) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria ou
condiccedilatildeo de classificaccedilatildeo
Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 381 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 454 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 437 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF 407 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
Tabela 74 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a ar que operam em refrigeraccedilatildeo e aquecimento (ciclo reverso) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de
aquecimento Subcategoria ou condiccedilatildeo
de classificaccedilatildeo Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 381 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 428 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 422 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 407 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 401 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF 372 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 366 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
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Tabela 75 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a aacutegua que operam em refrigeraccedilatildeo e aquecimento (ciclo reverso) para classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria ou
condiccedilatildeo de classificaccedilatildeo
Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 469 ICOP
lt 19 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
463 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Todos Multi-split VRF 469 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
463 ICOP
ge 40 e lt 70 kW Todos Multi-split VRF 410 ICOP
ge 40 e lt 70 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
352 ICOP
ge 70 kW Todos Multi-split VRF 352 ICOP
ge 70 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
346 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
Tabela 76 ndash Eficiecircncia (COP ndash WW) de resfriadores de liacutequido para a classificaccedilatildeo A12
Tipo de equipamento
Capacidade
Alternativa 1 Alternativa 2
Procedimento de teste Carga
Total IPLV
Carga Total
IPLV
Condensaccedilatildeo a ar com condensador
lt 528 kW ge 2985 ge 4048 ge 2866 ge 4669
ANSIAHRI Standard 551591
ge 528 kW ge 2985 ge 4137 ge 2866 ge 4758
Condensaccedilatildeo a aacutegua (compressor do tipo
alternativo parafuso e scroll)
lt 264 kW ge 4694 ge 5867 ge 4513 ge 7041
ge 264 kW e
lt 528 kW ge 4889 ge 6286 ge 4694 ge 7184
ge 528 kW e
lt 1055 kW ge 5334 ge 6519 ge 5177 ge 8001
ge 1055 kW e
lt 2110 kW ge 5771 ge 6770 ge 5633 ge 8586
ge 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
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Tipo de equipamento
Capacidade
Alternativa 1 Alternativa 2
Procedimento de teste Carga
Total IPLV
Carga Total
IPLV
Condensaccedilatildeo a aacutegua (compressor centriacutefugo)3
lt 528 kW ge 5771 ge 6401 ge 5065 ge 8001
ge 528 kW e
lt 1055 kW ge 5771 ge 6401 ge 5544 ge 8801
ge 1055 kW
lt 1407 kW ge 6286 ge 6770 ge 5917 ge 9027
ge 1407 kW
lt 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
ge 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
Absorccedilatildeo a ar de simples efeito
Todas ge 0600 - - -
ANSIAHRI Standard 560
Absorccedilatildeo a aacutegua de simples efeito
Todas ge 0700 - - -
Absorccedilatildeo a aacutegua de duplo efeito e queima indireta
Todas ge 1000 ge 1050 - -
Absorccedilatildeo a aacutegua de duplo efeito e
queima direta Todas ge 1000 ge 1000 - -
(1) A conformidade com esta padronizaccedilatildeo pode ser obtida cumprindo os criteacuterios miacutenimos de eficiecircncia da
Alternativa 1 ou da Alternativa 2 No entanto ambos os criteacuterios de eficiecircncia miacutenima em COP e IPLV devem ser alcanccedilados na mesma alternativa (2)
Os criteacuterios de eficiecircncia definidos para os resfriadores de liacutequidos com compressor centriacutefugo natildeo se aplicam aos equipamentos onde a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor que 22 degC Os criteacuterios para os resfriadores de liacutequidos com compressor do tipo parafuso ou scroll natildeo se aplicam aos equipamentos onde a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor ou igual a 0 degC Os criteacuterios para os resfriadores de liacutequidos por absorccedilatildeo natildeo se aplicam aos equipamentos nos quais a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor que 44 C (3)
Resfriadores de liacutequidos com condensaccedilatildeo a aacutegua e compressor centriacutefugo que natildeo foram projetados para operar conforme a ANSIAHRI Standard 551591 (temperatura de entrada do fluido no chiller de 120 degC e de saiacuteda de 70 degC Temperaturas de entrada do fluido do condensador de 300 degC e de saiacuteda de 350 degC) devem ter seus valores de COP miacutenimo a carga total e IPLV ajustados conforme as seguintes equaccedilotildees Miacutenimo COP a carga total ajustado = (COP a carga total da tabela 74 75 76) times Kadj
NPLV Ajustado = (IPLV da tabela 74 75 76) times Kadj Kadj = A times B Onde A = 00000015318 times (LIFT)4 ndash 0000202076 times (LIFT)3 + 001018 times (LIFT)2 ndash 0264958 times (LIFT) + 3930196 B = 00027 times TSEVAP + 0982 LIFT = TSCOND ndash TSEVAP TSCOND = temperatura de saiacuteda do fluido do condensador a carga total (degC) TSEVAP = temperatura de saiacuteda do fluido do evaporador a carga total (degC) Os valores ajustados de carga total e IPLV somente satildeo aplicados para resfriadores de liacutequidos centriacutefugos que estejam dentro dos seguintes limites a carga total
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TSEVAP ge 22 degC TSCOND le 461 degC 111degC le LIFT le 444 degC
712 Criteacuterios especiacuteficos por sistema
7121 Sistemas split
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica o sistema de condicionamento de ar deve atender ao requisito do isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para a conduccedilatildeo de fluiacutedos Caso natildeo atenda ao requisito o sistema alcanccedilaraacute no maacuteximo a classificaccedilatildeo B Este requisito deve ser avaliado por equipamento
A tabela 77 apresenta as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees dos sistemas de refrigeraccedilatildeo Para isolamentos teacutermicos cuja condutividade teacutermica esteja fora das faixas estipuladas a espessura miacutenima deve ser determinada pela equaccedilatildeo 71
ρAring
Ograveρ
Equaccedilatildeo (71)
Onde E eacute a espessura miacutenima do isolamento teacutermico (cm) r eacute o raio externo da tubulaccedilatildeo (cm) e eacute a espessura de isolamento teacutermico listada na Tabela 77 para a temperatura de fluido e tamanho da tubulaccedilatildeo em questatildeo (cm) ʎ eacute a condutividade teacutermica do material alternativo agrave temperatura meacutedia indicada para a temperatura do fluido (W(mK)) ʎrsquo eacute o valor superior do intervalo de condutividade listado na tabela para a temperatura do fluido (W(mK))
Tabela 77 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees dos sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (splits convencionais e inverter)
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico Diacircmetro nominal da
tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d le 10 10 lt d ge 30 d gt 30
0 lt T lt 16 0032 a 0040 20 09 13 19
7122 Sistemas centrais
Para os sistemas centrais serem elegiacuteveis agrave classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica os criteacuterios especiacuteficos satildeo indicados em funccedilatildeo do sistema conforme descrito na tabela 78 Caso um dos criteacuterios natildeo seja atendido a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
28
Tabela 78 ndash Criteacuterios do sistema de condicionamento central - classificaccedilatildeo A
Sistema
Caacutel
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4)
Expansatildeo direta a ar sem aquecimento NA radic radic NA NA radic radic radic NA NA radic
Expansatildeo direta a ar com aquecimento NA radic radic radic radic radic radic radic NA NA radic
Expansatildeo direta a aacutegua sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic NA radic radic
Expansatildeo direta a aacutegua com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic NA radic radic
VRF a ar sem aquecimento NA radic radic NA NA radic radic NA NA NA radic
VRF a ar com aquecimento NA radic radic radic radic radic radic NA NA NA radic
VRF a aacutegua sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic NA NA radic radic
VRF a aacutegua com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic NA NA radic radic
Aacutegua gelada com chiller a ar
sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic radic NA radic
Aacutegua gelada com chiller a ar
com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic radic NA radic
Aacutegua gelada com chiller a aacutegua
sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic radic radic radic
Aacutegua gelada com chiller a aacutegua
com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic radic radic radic
29
Nota 1 satildeo consideradas exceccedilotildees os sistemas perimetrais projetados para atuar apenas sobre a carga proveniente do envelope da edificaccedilatildeo Os sistemas perimetrais podem atender a uma ou mais zonas servidas por um sistema interno desde que
a) O sistema perimetral inclua pelo menos um termostato de controle para cada fraccedilatildeo de parede externa da edificaccedilatildeo com comprimento maior ou igual a 15 metros exposta a uma mesma orientaccedilatildeo
b) O sistema perimetral de aquecimento e refrigeraccedilatildeo seja controlado por um termostato de controle localizado dentro da zona servida pelo sistema
Nota 2 paredes externas satildeo consideradas com diferentes orientaccedilotildees se as direccedilotildees para as quais estatildeo voltadas diferirem em mais de 225deg
71221 Caacutelculo da altura manomeacutetrica das bombas
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A devem ser apresentados os dados utilizados para o caacutelculo da altura manomeacutetrica de projeto para dimensionamento das bombas bem como os resultados obtidos
71222 Controle de temperatura por zona
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A o aquecimento ou refrigeraccedilatildeo de ar de cada zona teacutermica deve ser controlado individualmente por termostatos respondendo agrave temperatura do ar da referida zona
71223 Faixa de temperatura de controle
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os termostatos de controle que atuam sobre o aquecimento e a refrigeraccedilatildeo devem ser capazes de prover uma faixa de temperatura do ar (deadband) de pelo menos 3 degC no qual o suprimento da energia para aquecimento e refrigeraccedilatildeo seja desligado ou reduzido para o miacutenimo
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Termostatos que requeiram acionamento manual para a alteraccedilatildeo entre os modos de aquecimento e refrigeraccedilatildeo
b) Aplicaccedilotildees especiais onde natildeo eacute aceitaacutevel uma faixa de temperatura de controle tatildeo ampla tais como os centros de processamento de dados museus consultoacuterios postos de sauacutede e no condicionamento de ar de certos processos industriais desde que devidamente justificado
71224 Aquecimento suplementar
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os sistemas que apresentam bombas de calor com aquecedor auxiliar por meio de resistecircncia eleacutetrica devem ser dotados de sistema de controle que evite a operaccedilatildeo do aquecimento suplementar quando a carga de aquecimento possa ser atendida apenas pela bomba de calor A operaccedilatildeo do aquecimento
30
suplementar eacute permitida durante os ciclos de degelo da serpentina externa Para atender a este criteacuterio recomenda-se
a) Um termostato eletrocircnico ou digital projetado para o uso em bomba de calor que ative o aquecimento auxiliar somente quando a bomba de calor obter capacidade insuficiente para manter o setpoint ou para aquecer o ambiente a uma taxa suficiente
b) Um termostato multi-estaacutegio no ambiente e um termostato no ambiente externo conectado para permitir o acionamento do aquecimento auxiliar somente no uacuteltimo estaacutegio do termostato no ambiente e quando a temperatura externa eacute inferior a 4 degC
71225 Aquecimento e refrigeraccedilatildeosimultacircneo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A quando aplicaacutevel os controles do sistema de condicionamento de ar devem impedir o reaquecimento ou qualquer outra forma de aquecimento e refrigeraccedilatildeo simultacircneo para controle de umidade
Nos locais onde haacute equipamentos distintos para aquecimento e refrigeraccedilatildeo servindo a uma mesma zona os termostatos devem ser interconectados para impedir o aquecimento e a refrigeraccedilatildeo simultacircneos
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Edificaccedilotildees com a funccedilatildeo de abrigar acervos para exposiccedilatildeo (exemplos museus laboratoacuterios de metrologia)
b) Emprego de reaquecimento para o controle de umidade em uma pequena aacuterea da edificaccedilatildeo cuja capacidade de refrigeraccedilatildeo seja inferior a 35 kW e que represente no maacuteximo 10 da capacidade total de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo
71226 Sistema de desligamento automaacutetico
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A todo o sistema de condicionamento de ar deve ser equipado com no miacutenimo um dos sistemas de desligamento automaacutetico descritos abaixo
a) Controles que podem acionar e desativar o sistema sob diferentes condiccedilotildees de rotina de operaccedilatildeo para sete tipos de dias diferentes por semana capazes de reter a programaccedilatildeo e ajustes durante a falta de energia por pelo menos 10 horas incluindo um controle manual que permita a operaccedilatildeo temporaacuteria do sistema por ateacute duas horas
b) Um sensor de ocupaccedilatildeo que desligue o sistema quando nenhum ocupante eacute detectado por um periacuteodo de ateacute 30 minutos
c) Um temporizador de acionamento manual capaz de ser ajustado para operar o sistema por ateacute duas horas
d) Integraccedilatildeo com o sistema de seguranccedila e alarmes da edificaccedilatildeo que desligue o sistema de condicionamento de ar quando o sistema de seguranccedila eacute ativado
31
71227 Agrupamento de zonas
No caso de sistemas de condicionamento de ar que atendem as zonas destinadas agrave operaccedilatildeo ou ocupaccedilatildeo natildeo simultacircnea estas devem ser divididas em grupos para ser elegiacuteveis agrave classificaccedilatildeo A A aacuterea total atendida por um grupo de zonas natildeo deve ultrapassar 2300 msup2 de aacuterea condicionada e natildeo deve incluir mais do que um pavimento
Cada grupo de zonas deve ser equipado com dispositivos de fechamento capazes de desativar automaticamente o suprimento de ar condicionado ar externo e ar de exaustatildeo Cada grupo de zonas deve ser dotado de dispositivo programaacutevel independente que atenda ao subitem 71226 sistema de desligamento automaacutetico
O sistema de condicionamento central que atende aos grupos de zonas deve ter controles e dispositivos que permitam a operaccedilatildeo estaacutevel do sistema aleacutem de equipamentos para atender ao menor grupo de zonas servido por eles permanentemente
Os dispositivos de fechamento dos grupos de zonas e os controles natildeo satildeo requeridos nas seguintes condiccedilotildees
a) Exaustatildeo de ar e tomada de ar externo em cujos sistemas que estejam conectados possuam vazatildeo de ar menor ou igual a 2400 ls b) Exaustatildeo de ar de um grupo de zonas com vazatildeo menor do que 10 da vazatildeo nominal do sistema de exaustatildeo ao qual estaacute conectado c) Zonas destinadas agrave operaccedilatildeo contiacutenua ou planejadas para estarem inoperantes apenas quando todas as demais zonas estiverem inoperantes
Nota zonas de operaccedilatildeo contiacutenua - em edificaccedilotildees com sistema de condicionamento de ar central zonas teacutermicas com necessidade de condicionamento de ar contiacutenuo durante 24 horas por dia e por pelo menos 5 dias da semana devem ser atendidas por um sistema de condicionamento de ar exclusivo ou demonstrar que o sistema central foi projetado para atender a esta aacuterea com eficiecircncia igual ou superior ao sistema exclusivo
71228 Controles e dimensionamento dos ventiladores do sistema de ventilaccedilatildeo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A cada sistema de condicionamento de ar com a potecircncia total dos ventiladores do sistema de ventilaccedilatildeo superior a 37 kW deve atender aos limites de potecircncia para uma das opccedilotildees
a) Opccedilatildeo 1 a potecircncia nominal total de cada sistema de ventilaccedilatildeo natildeo deve exceder o valor maacuteximo aceitaacutevel para a potecircncia nominal (de placa) em kW apresentada na tabela 79 Este valor inclui os ventiladores de insuflamento os ventiladores de retornoaliacutevio os ventiladores de exaustatildeo o ventilador de ar externo (ou parcela proporcional quando atendem a mais de um sistema) e os ventiladores de caixas terminais
b) Opccedilatildeo 2 a potecircncia de entrada total de cada sistema de ventilaccedilatildeo natildeo deve exceder o valor maacuteximo aceitaacutevel para potecircncia de entrada em kW apresentada na
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tabela 79 Este valor inclui os ventiladores de insuflamento os ventiladores de retornoaliacutevio o ventilador de ar externo (ou parcela proporcional quando atendem a mais de um sistema) e os ventiladores de exaustatildeo e os ventiladores de caixas terminais
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas com volume de ar variaacutevel (VAV) de zona simples devem respeitar ao limite de potecircncia para volume constante Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Postos de sauacutede bioteacuterios e laboratoacuterios que utilizam dispositivos de controle de vazatildeo na exaustatildeo eou no retorno para manter diferenciais de pressatildeo entre ambientes necessaacuterios agrave sauacutede e seguranccedila dos ocupantes ou ao controle ambiental estes podem utilizar os limites de potecircncia para volume variaacutevel
b) Ventiladores de exaustatildeo individuais com potecircncia nominal igual ou inferior a 075 kW
Tabela 79 ndash Limites de potecircncia dos ventiladores
Opccedilatildeo Valor maacuteximo aceitaacutevel (kW)
Volume constante Volume variaacutevel Opccedilatildeo 1 ndash Potecircncia nominal (de placa) do sistema de ventilaccedilatildeo
00017VS 00024VS
Opccedilatildeo 2 ndash Potecircncia de entrada do sistema de ventilaccedilatildeo
00015VS + A 00021VS + A
Nota VS eacute a vazatildeo maacutexima projetada de insuflamento de ar para os espaccedilos condicionados pelo sistema de ventilaccedilatildeo em anaacutelise em ls A eacute a soma de Δptimes VD650000+ Δp eacute cada ajuste de perda de carga aplicaacutevel da tabela 710
Tabela 710 ndash Ajuste de perda de carga
Dispositivo Ajuste (Δp)
Sistema de exaustatildeo eou retorno do ar totalmente dutado
125 Pa (535 Pa para laboratoacuterios e bioteacuterios)
Creacute
dit
os
Dispositivos de controle de vazatildeo do ar de exaustatildeo eou retorno
125 Pa
Filtros na exaustatildeo lavadores ou outro tratamento do ar de exaustatildeo
A perda de carga do dispositivo calculada nas condiccedilotildees de projeto do sistema
Sistema de filtragem - classe M5 ndash M6 (NBR 16101)
125 Pa
Sistema de filtragem - classe F7 F8 e F9 (NBR 16101)
225 Pa
Sistema de filtragem - classe ISO 15 ou superior e sistema de filtragem eletrocircnico (NBR ISO 29463-1)
2 vezes o valor da perda de carga dos filtros limpos nas condiccedilotildees de projeto
Purificadores de ar de carvatildeo ativado ou outro tipo de purificador para odores ou gases
A perda de carga dos filtros limpos nas condiccedilotildees de projeto
Capela de laboratoacuterio
A perda de carga do dispositivo nas condiccedilotildees de projeto
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Dispositivo Ajuste (Δp)
Serpentina de recuperaccedilatildeo de calor 150 Pa para cada corrente de ar
Outro dispositivo de recuperaccedilatildeo de calor que natildeo seja serpentina
(550 x Eficiecircncia de recuperaccedilatildeo de energia ) ndash 125 Pa para cada corrente de ar
Resfriador ou umidificador evaporativo em seacuterie com outra serpentina de resfriamento
A perda de carga do dispositivo nas condiccedilotildees de projeto
Atenuador de ruiacutedo 38 Pa Sistema de exaustatildeo com coifascapelas 85 Pa Sistema de exaustatildeo de laboratoacuterio ou bioteacuterio em edificaccedilotildees de grande altura
60 Pa30 m de duto vertical que excede 25 m
Sistemas sem dispositivos centrais de refrigeraccedilatildeo
150 Pa
Deacute
bit
os
Sistemas sem dispositivos centrais de aquecimento
75 Pa
Sistemas com dispositivos centrais de aquecimento por resistecircncia eleacutetrica
50 Pa
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
71229 Controles de sistemas de ventilaccedilatildeo para aacutereas com altas taxas de ocupaccedilatildeo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os sistemas com taxa de insuflamento de ar externo nominal superior a 1400 ls servindo aacutereas maiores que 50 m2 e com densidade de ocupaccedilatildeo superior a 25 pessoas por 100 msup2 devem incluir meios de se reduzir automaticamente a tomada de ar externo abaixo dos niacuteveis de projeto quando os espaccedilos estatildeo parcialmente ocupados
712210 Controle do ventilador do climatizador para sistemas VAV
Para as cargas parciais em sistemas com sistema de ventiladores de insuflamento e de retorno com VAV com potecircncias maiores do que 75 kW o acionamento deve permitir a variaccedilatildeo de rotaccedilatildeo do motor para manter a pressatildeo estaacutetica nos dutos constante
712211 Posicionamento do sensor de pressatildeo para o controle da rotaccedilatildeo do ventilador
O sensor de pressatildeo estaacutetica deve ser posicionado na rede de dutos na posiccedilatildeo em que o ponto de ajuste da pressatildeo de funcionamento seja menor do que um terccedilo da pressatildeo estaacutetica total do ventilador
712212 Controles e dimensionamento dos sistemas hidrocircnicos
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas de condicionamento de ar com um sistema hidrocircnico servido por um sistema de bombeamento com potecircncia superior a 75 kW devem atender aos criteacuterios estabelecidos entre os itens 7122121 a 7122123
34
7122121 Sistemas de vazatildeo de liacutequido variaacutevel
Para ser elegiacutevel a classificaccedilatildeo A os sistemas de refrigeraccedilatildeo indireta com bombeamento de liacutequido (aacutegua gelada ou outro fluido secundaacuterio ex soluccedilotildees aquosas) integrantes do sistema de condicionamento de ar com circuitos hidrocircnicos que incluam vaacutelvulas de controle projetadas para modular ou abrir e fechar em funccedilatildeo da carga teacutermica nos condicionadores de ar devem ser projetados para vazatildeo variaacutevel e devem ser capazes de reduzir a vazatildeo de bombeamento para ateacute 50 ou menos da vazatildeo de projeto
Bombas servindo circuitos hidrocircnicos com vazatildeo de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) variaacutevel com motor excedendo 37 kW devem ter controles ou dispositivos (tais como controle de velocidade variaacutevel) que resultem em uma demanda no motor de no maacuteximo 30 da potecircncia de projeto quando em 50 da vazatildeo de projeto de cada bomba Estes dispositivos devem ser controlados como uma funccedilatildeo da vazatildeo desejaacutevel ou para manter uma pressatildeo diferencial miacutenima requerida no ponto de controle O sensor de pressatildeo diferencial para o controle da vazatildeo de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) deve ser instalado em um dos pontos a seguir
a) No trocador de calor mais distante ou b) Proacuteximo ao trocador de calor mais distante ou c) No trocador de calor que requer o maior diferencial de pressatildeo (exceto o trocador
do resfriador de liacutequido) ou d) Proacuteximo ao trocador de calor que requer o maior diferencial de pressatildeo (exceto o
trocador do resfriador de liacutequido) ou e) A criteacuterio do projetista responsaacutevel desde que justificado
Satildeo exceccedilotildees
a) Sistemas onde a vazatildeo miacutenima eacute menor que a vazatildeo miacutenima requerida pelo fabricante do equipamento para a operaccedilatildeo adequada desde quando atendido por um sistema como os resfriadores de liacutequido e onde a potecircncia total de bombeamento eacute menor ou igual a 56 kW
b) Sistemas com ateacute trecircs vaacutelvulas de controle
7122122 Operaccedilatildeo das bombas associadas aos resfriadores de liacutequido (chillers)
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A quando uma central de aacutegua gelada inclui mais do que um resfriador de liacutequido devem ser tomadas providecircncias para que a vazatildeo total na central possa ser reduzida automaticamente quando um resfriador estiver parado Resfriadores instalados em seacuterie com o propoacutesito de aumentar o diferencial de temperatura devem ser considerados como um uacutenico resfriador de liacutequido
Nota 1 em circuitos hidrocircnicos de aacutegua gelada onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo constante (no evaporador) quando um determinado resfriador de liacutequido estiver parado a respectiva bomba de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) deveraacute estar parada Em circuitos hidrocircnicos de aacutegua de resfriamento (em resfriadores de liacutequido com
35
condensaccedilatildeo a aacutegua) onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo constante (no condensador) aplica-se o mesmo criteacuterio
Nota 2 em circuitos hidrocircnicos de aacutegua gelada onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo variaacutevel a vazatildeo total atual no circuito deveraacute ser (variaacutevel) proporcional agrave quantidade de resfriadores de liacutequido em operaccedilatildeo e agrave carga teacutermica atual do sistema Em circuitos hidrocircnicos de aacutegua de resfriamento (em resfriadores de liacutequido com condensaccedilatildeo a aacutegua) onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo variaacutevel (no condensador) aplica-se o mesmo criteacuterio
7122123 Controles de reajuste da temperatura de aacutegua gelada e quente
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas de aacutegua gelada eou aacutegua quente com uma capacidade de projeto excedendo a 88 kW e suprindo aacutegua gelada ou quente (ou ambos) para sistemas de condicionamento ambiental devem incluir controles que reajustem automaticamente a temperatura de suprimento da aacutegua pelas cargas representativas da edificaccedilatildeo (incluindo a temperatura de retorno da aacutegua) ou pela temperatura do ar externo
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Locais onde os controles de reajuste da temperatura de suprimento natildeo possam ser implementados sem causar operaccedilatildeo improacutepria dos sistemas de aquecimento refrigeraccedilatildeo umidificaccedilatildeo ou desumidificaccedilatildeo
b) Sistemas hidraacuteulicos tais como aqueles requeridos pelo item 712212 que usam vazatildeo variaacutevel para reduzir o consumo de energia em bombeamento
712213 Equipamentos de rejeiccedilatildeo de calor
Para ser elegiacutevel a classificaccedilatildeo A aplica-se o item 7122131 ao equipamento de rejeiccedilatildeo de calor usado em sistemas de condicionamento ambiental tais como condensadores a ar torres de refrigeraccedilatildeo abertas e torres de refrigeraccedilatildeo com circuito fechado
7122131 Controle de velocidade do ventilador
Cada ventilador acionado por um motor de potecircncia igual ou superior a 56 kW deve ter a capacidade de operar a dois terccedilos ou menos da sua velocidade maacutexima (em carga parcial) e deve possuir controles que alterem automaticamente a velocidade do ventilador para controlar a temperatura de saiacuteda do fluiacutedo ou temperaturapressatildeo de condensaccedilatildeo do dispositivo de rejeiccedilatildeo de calor
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Ventiladores de condensador servindo a muacuteltiplos circuitos refrigerantes b) Ventiladores de condensadores inundados (flooded condenser)
36
c) Ateacute um terccedilo dos ventiladores de um condensador ou torre com muacuteltiplos ventiladores onde os ventiladores principais estatildeo de acordo com os criteacuterios de controle de velocidade
712214 Isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees com fluxo de fluidos
As tabelas 711 e 712 apresentam as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees em sistemas de aquecimento e refrigeraccedilatildeo respectivamente Para sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (exceto VRF) as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees satildeo apresentadas na tabela 713 Para materiais com condutividade teacutermica fora das faixas estipuladas nas tabelas mencionadas a espessura miacutenima deve ser determinada pela equaccedilatildeo 71
Tabela 711 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees para sistemas de aquecimento
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico
Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d lt 25 25 le d lt 40
40 le d lt 100
100 le dlt 200
d ge 200
T ge 177 0046 a 0049 121 115 125 125 125 125 122 lt T lt 177 0042 a 0046 93 80 100 115 115 115 94 lt T lt 121 0039 a 0043 66 65 65 80 80 80 61 lt T lt 93 0036 a 0042 52 40 40 50 50 50 41 lt T lt 60 0032 a 0040 38 25 25 40 40 40
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
Tabela 712 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para sistemas de refrigeraccedilatildeo (aacutegua gelada multi-split e VRF)
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico
Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d lt 25 25 le d lt 40
40 le d lt 100
100 le dlt 200
d ge 200
4 lt T lt 16 0032 a 0040 24 15 15 25 25 25 T lt 4 0032 a 0040 10 15 25 25 25 40
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
Tabela 713 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (splits convencionais e inverter)
Faixa de temperatura do
fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo
(mm) Condutividade
teacutermica (W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d le 10 10 lt d le 30 d gt 30
0 lt T lt 16 0032 a 0040 20 09 13 19 Nota esta tabela baseia-se em tubulaccedilotildees de accedilo carbono Tubulaccedilotildees natildeo-metaacutelicas com espessura de parede padratildeo Schedule 80 ou menor devem usar os valores desta tabela Para as outras tubulaccedilotildees natildeo-
37
metaacutelicas que possuam resistecircncia teacutermica maior que a das tubulaccedilotildees de accedilo carbono eacute permitido o isolamento teacutermico de espessura reduzida se for fornecida a documentaccedilatildeo comprovando que a tubulaccedilatildeo com o isolamento teacutermico proposto natildeo possui uma transferecircncia de calor por metro linear maior do que a da tubulaccedilatildeo de accedilo carbono de mesmas dimensotildees utilizando a espessura de isolamento teacutermico indicada pela tabela 713
72 Sistema de iluminaccedilatildeo
Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A do sistema de iluminaccedilatildeo os criteacuterios descritos nos subitens 721 a 724 devem ser atendidos quando aplicaacuteveis em uma quantidade miacutenima de ambientes cuja potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo somada corresponda a pelo menos 90 da potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo ou da parcela avaliada assim como informar o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O natildeo atendimento aos criteacuterios miacutenimos limita a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo e a classificaccedilatildeo geral no maacuteximo a B Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A os criteacuterios a seguir devem ser atendidos mesmo que se opte por natildeo computar a economia gerada pelo uso de dispositivos de controle de iluminaccedilatildeo
721 Potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel pode ser obtido tanto pelo meacutetodo simplificado (item 7211) quanto pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo (item 7212) O potencial de integraccedilatildeo eacute informativo e natildeo possui restriccedilotildees quanto aos valores maacuteximos ou miacutenimos a serem atingidos no entanto sua determinaccedilatildeo eacute obrigatoacuteria para a classificaccedilatildeo A do sistema
7211 Determinaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo a partir do meacutetodo simplificado
O potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel deve ser calculado considerando-se a razatildeo entre a soma de todas as zonas primaacuterias de luz natural e a aacuterea total construiacuteda Devem ser contabilizadas todas as aberturas laterais e zenitais projetadas com o intuito de iluminar o ambiente e que sejam totalmente voltadas para o exterior
As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais consistem nas aacutereas adjacentes agrave cada abertura vertical sendo definidas em planta Sua profundidade corresponde agrave altura da verga (HV) da janela e a largura corresponde agrave largura do plano transluacutecido da janela somando-se metade da altura da verga de janela para cada lado Devem ser descontadas quaisquer porccedilotildees da aacuterea que encontrem-se atraacutes de algum tipo de obstruccedilatildeo permanente de 180 m ou mais alta medidas agrave partir do niacutevel do piso acabado As Figuras 71 e 72 mostram um exemplo de definiccedilatildeo das zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para aberturas laterais
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Figura 71 ndash Esquema em planta da definiccedilatildeo zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais
Figura 72 ndash Esquema em corte da definiccedilatildeo zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais
As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas zenitais consistem na aacuterea imediatamente abaixo da abertura zenital definidas em planta Sua dimensatildeo corresponde agrave aacuterea de projeccedilatildeo transluacutecida da abertura zenital somada agrave medida de 07 vezes a altura meacutedia do teto para cada direccedilatildeo A forma geomeacutetrica da zona de iluminaccedilatildeo zenital deve ser idecircntica agrave forma geomeacutetrica da projeccedilatildeo dessa abertura vista em plana baixa
Devem ser descontadas quaisquer porccedilotildees da aacuterea que encontrem-se atraacutes de algum tipo de obstruccedilatildeo permanente que seja mais alta do que a metade da distacircncia do piso agrave base da abertura zenital Caso a abertura zenital seja alocada no topo de um poccedilo de luz deve-se considerar a base do poccedilo de luz
Natildeo podem ser contabilizadas no potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel e satildeo isentas do controle independente do requisito miacutenimo descrito no item 722 as aacutereas que atendem aos itens abaixo
a) Zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais em que o topo de qualquer estrutura adjacente existente ou de objetos naturais eacute pelo menos duas vezes mais alto que o topo das referidas aberturas bem como de sua distacircncia horizontal agrave frente das janelas
b) Aberturas laterais com aacuterea total de vidro inferior a 186 msup2 c) Espaccedilos destinados agraves aacutereas de varejo d) Zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural adjacentes agraves aberturas laterais que
possuem projeccedilotildees externas (projeccedilotildees estas sem nenhuma outra abertura acima dela) com fator de projeccedilatildeo (FP) maior que 10 para projeccedilotildees orientadas para o sul ou maior que 15 para todas as outras orientaccedilotildees (ver figura 73)
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Figura 73 ndash Cocircmputo das zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural adjacentes agraves aberturas laterais que possuem projeccedilatildeo externa
Fonte adaptado de ASHRAE 901 (2019)
7212 Determinaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo
Por este meacutetodo o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel deve ser determinado a partir da simulaccedilatildeo da autonomia da luz natural espacial Devem ser consideradas ldquoaacutereas com autonomia da luz naturalrdquo aquelas que apresentam no miacutenimo 300 lux em pelo menos 50 das horas diurnas (ALNE300lx50) considerando o acionamento de persianas hipoteacuteticas a fim de se evitar o desconforto por ofuscamento Os procedimentos para a simulaccedilatildeo devem seguir o anexo CII simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
722 Contribuiccedilatildeo da luz natural
Ambientes com aberturas voltadas para o exterior aacutetrio natildeo coberto ou de cobertura transluacutecida e que contenham em sua iluminaccedilatildeo geral mais de uma fileira de luminaacuterias paralelas agraves aberturas devem possuir um controle instalado - manual ou automaacutetico - para o acionamento independente do conjunto de luminaacuterias mais proacuteximo das aberturas de forma a propiciar o aproveitamento da luz natural disponiacutevel
Consideram-se como luminaacuterias mais proacuteximas agraves aberturas todas aquelas localizadas nas zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural sendo elas laterais ou zenitais As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural devem ser definidas conforme descrito no item 721 e as aacutereas isentas do controle independente deste requisito devem ser definidas conforme descrito no item 7211
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Destaca-se que essa condiccedilatildeo aplica-se somente agrave iluminaccedilatildeo geral natildeo incluindo a iluminaccedilatildeo decorativa iluminaccedilatildeo de tarefa complementar e wallwash
Devem ser consideradas exceccedilotildees unidades de edifiacutecios de meios de hospedagem auditoacuterios primeira fileira de luminaacuterias paralelas ao quadro em salas de aula e circulaccedilotildees aleacutem de garagens que possuam sensores de presenccedila
723 Controle local
Cada ambiente fechado por paredes ou divisoacuterias ateacute o teto deve possuir pelo menos um dispositivo de controle manual para o acionamento da iluminaccedilatildeo interna do ambiente de forma independente Cada dispositivo de controle manual deve controlar
a) Uma aacuterea de ateacute 250 msup2 para ambientes de ateacute 1000 msup2 b) Uma aacuterea de ateacute 1000 msup2 para ambientes maiores do que 1000 msup2
Os dispositivos instalados para cumprir esse requisito devem ser facilmente acessiacuteveis e localizados de tal forma que o usuaacuterio possa ver o conjunto de luminaacuterias que estaacute sendo controlado por ele
Nota 1 escadas enclausuradas satildeo consideradas um ambiente uacutenico compreendido como as aacutereas delimitadas pelas paredes Escadas integradas aos demais ambientes estatildeo diretamente conectadas agrave iluminaccedilatildeo do ambiente ao seu redor assim devem ser incluiacutedas na avaliaccedilatildeo do ambiente
Devem ser consideradas exceccedilotildees
a) Ambientes cujo uso justifique a locaccedilatildeo dos dispositivos de controle manual em local de acesso restrito aos funcionaacuterios por questotildees de seguranccedila A justificativa deve acompanhar a documentaccedilatildeo para a solicitaccedilatildeo da etiqueta
b) Ambientes com dispositivos de controle automaacutetico vinculados agrave ocupaccedilatildeo dos ambientes como sensores de presenccedila
c) Circulaccedilotildees e garagens que possuam sistema de automaccedilatildeo estatildeo dispensadas de apresentar o controle manual local
Nota 2 acessos de emergecircncia bem como espaccedilos regidos por normativas como do corpo de bombeiros devem considerar preferencialmente o controle do sistema de iluminaccedilatildeo requerido pelas mesmas
724 Desligamento automaacutetico do sistema de iluminaccedilatildeo
O sistema de iluminaccedilatildeo interno de ambientes maiores que 250 msup2 deve possuir um dispositivo de controle automaacutetico para o desligamento da iluminaccedilatildeo Este dispositivo deve funcionar de acordo com uma das seguintes opccedilotildees
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a) Um sistema automaacutetico com desligamento da iluminaccedilatildeo em horaacuterio preacute-determinado ou
b) Sensor de presenccedila que desligue a iluminaccedilatildeo 30 minutos apoacutes a saiacuteda de todos ocupantes ou
c) Controle ou sistema de alarme que indique que a aacuterea estaacute desocupada
Deve existir uma programaccedilatildeo independente para
a) Aacutereas superiores a 2500 msup2 b) Cada pavimento e c) Dias de semana finais de semana e feriados
Devem ser consideradas exceccedilotildees
a) Ambientes que funcionam durante 24h b) Ambientes onde existe tratamento eou repouso de pacientes e c) Ambientes onde o desligamento automaacutetico da iluminaccedilatildeo pode
comprovadamente oferecer riscos agrave integridade fiacutesica dos usuaacuterios
73 Sistema de aquecimento de aacutegua
Para que o sistema de aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo em avaliaccedilatildeo possa ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A eacute necessaacuterio atender aos criteacuterios de automaccedilatildeo para o sistema de recirculaccedilatildeo de controle de acionamento de muacuteltiplos aquecedores e de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees e reservatoacuterios quando existentes
O natildeo cumprimento de algum destes criteacuterios quando aplicaacuteveis implica na possibilidade de atingir no maacuteximo a classificaccedilatildeo B de eficiecircncia energeacutetica para o sistema individual de aquecimento de aacutegua
731 Automaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo
Quando existente o circuito de recirculaccedilatildeo de aacutegua deve possuir um dispositivo de controle automaacutetico para o acionamento da recirculaccedilatildeo de forma preacute-programada Este dispositivo de controle automaacutetico deve funcionar de acordo com uma das seguintes opccedilotildees
a) Acionamento associado agrave temperatura da rede de distribuiccedilatildeo b) Automaccedilatildeo por periacuteodo preacute-programado (ex timer) c) Comando de acionamento manual ou automaacutetico em funccedilatildeo da demanda de aacutegua
quente
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732 Isolamento teacutermico do circuito de recirculaccedilatildeo
Quando existentes as tubulaccedilotildees destinadas agrave recirculaccedilatildeo de aacutegua quente devem ser apropriadas para a funccedilatildeo a que se destinam possuindo isolamento teacutermico com espessura miacutenima e condutividade teacutermica determinadas na tabela 714
Tabela 714 ndash Espessura miacutenima e condutividade teacutermica de isolamento de tubulaccedilotildees de recirculaccedilatildeo e vaacutelvulas de aacutegua quente
Elemento Condutividade teacutermica (W(mK)) Espessura miacutenima do
isolamento (cm) Tubulaccedilotildees internas le 0040 130
Vaacutelvulas le 0040 90 Fonte adaptado de ASNZS 35004 (2003)
733 Reservatoacuterio de aacutegua quente
Quando existente os reservatoacuterios de aacutegua quente devem obedecer aos limites de perda especiacutefica de energia maacutexima descritos no anexo BIV tabela BIV3
734 Sistema de controle de acionamento de muacuteltiplos aquecedores
Quando existirem muacuteltiplos aquecedores de passagem trabalhando em conjunto deve existir um sistema que controle o acionamento dos aquecedores de passagem de acordo com a demanda de aacutegua quente verificada de modo a garantir a maacutexima eficiecircncia do conjunto
8 PROCEDIMENTOS PARA A DETERMINACcedilAtildeO DA CLASSIFICACcedilAtildeO DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica geral das edificaccedilotildees e dos sistemas individuais deve ser realizada por meio do seu percentual de reduccedilatildeo do consumo estimado de energia primaacuteria (RedCEP) comparando-se a edificaccedilatildeo real com a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D
A Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia (ENCE) pode ser obtida para todos os sistemas em conjunto (ENCE geral) ou para diferentes combinaccedilotildees entre os sistemas ou somente para a envoltoacuteria da edificaccedilatildeo (ENCE parcial) A ENCE geral somente pode ser obtida por meio da avaliaccedilatildeo de todos os sistemas parciais aplicaacuteveis agrave edificaccedilatildeo (aacutegua quente pode natildeo ser aplicaacutevel em algumas tipologias ver tabelas do Anexo A)
Aleacutem da edificaccedilatildeo completa parcelas de edificaccedilotildees (pavimento ou conjunto de ambientes) podem ser avaliadas conforme prevecirc o documento relativo aos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade (RAC)
A condiccedilatildeo de referecircncia deve ser adotada conforme a tipologia da edificaccedilatildeo e as suas respectivas caracteriacutesticas descritas no anexo A Os percentuais de economia de uma
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classificaccedilatildeo para outra variam conforme a tipologia da edificaccedilatildeo seu fator de forma e clima no qual a edificaccedilatildeo se insere Para a verificaccedilatildeo da influecircncia do clima esta INI-C adota a classificaccedilatildeo climaacutetica proposta por Roriz (2014) que divide o territoacuterio brasileiro em 24 grupos climaacuteticos (GC)
81 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica geral da edificaccedilatildeo
A determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica geral da edificaccedilatildeo deve ser feita com base no percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria (RedCEP) da edificaccedilatildeo real em comparaccedilatildeo agrave mesma edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia O percentual de reduccedilatildeo deve ser calculado com base na equaccedilatildeo 81
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (81)
Onde RedCEP eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria entre a edificaccedilatildeo real e a condiccedilatildeo de referecircncia CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CEPreal eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (kWhano)
O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (CEPreal) e sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) devem ser calculados conforme a equaccedilatildeo 82 e 83 respectivamente O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (CEPreal) eacute definido pela soma de seu consumo estimado de energia eleacutetrica (CEEreal equaccedilatildeo 85) e teacutermica (CETreal equaccedilatildeo 87) multiplicados pelos respectivos fatores de conversatildeo (fcE e fcT) descontando-se a parcela de energia primaacuteria referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel quando existente
O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) eacute definido pela soma de seu consumo estimado de energia eleacutetrica (CEEref equaccedilatildeo 85) multiplicado pelo seu respectivo fator de conversatildeo (fcE) Na condiccedilatildeo de referecircncia natildeo deve ser considerada a parcela de energia primaacuteria referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel
Os fatores de conversatildeo da energia eleacutetrica (fcE) e teacutermica (fcT) em energia primaacuteria estatildeo descritos no site do PBE edifica disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrnode134gt
ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ Ὃ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (82)
Onde CEPreal eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
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ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (83)
Onde CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CEEref eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria
Para a classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo sem a geraccedilatildeo de energia o consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) deve ser determinado sem a parcela relativa agrave energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel conforme a equaccedilatildeo 84 Na sequecircncia este consumo deve ser comparado ao consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) determinado conforme a equaccedilatildeo 83
ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (84)
Onde CEPTreal eacute o consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real sem a parcela relativa agrave geraccedilatildeo de energia renovaacutevel (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
O consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (CEEreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CEEref) eacute composto pela soma dos consumos de refrigeraccedilatildeo (CRreal e ref) iluminaccedilatildeo (CILreal e ref) aquecimento de aacutegua em energia eleacutetrica (CAAEreal e ref) e consumo de equipamentos (CEQ) conforme descrito pela equaccedilatildeo 85
ὅ ȟ ὅȟ ὅ ȟ ὅ ȟ ὅ
Equaccedilatildeo (85)
Onde CEE eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (CEEreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CEEref) em kWhano CR eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar da edificaccedilatildeo real (CRreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) em kWhano CIL eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CILreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) em kWhano CAAE eacute o consumo do sistema de aquecimento de aacutegua em energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (CAAEreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano CEQ eacute o consumo de equipamentos em kWhano
Nota 1 caso exista consumo no sistema de condicionamento de ar voltado para aquecimento proveniente da avaliaccedilatildeo a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo este deve ser incluiacutedo ao somatoacuterio da equaccedilatildeo 85
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O consumo de equipamentos para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser o mesmo conforme esclarece o subitem BI2221 Sua determinaccedilatildeo baseia-se na multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia instalada de equipamento e o tempo de uso da edificaccedilatildeo conforme a equaccedilatildeo 86
ὅ ὖ ȢὬȢὔ
Equaccedilatildeo (86)
Onde CEQ eacute o consumo de energia eleacutetrica de equipamentos (kWhano) Pi eacute a potecircncia instalada do equipamento (W) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano satildeo os dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
O consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo eacute exclusivo da condiccedilatildeo real (CETreal) sendo equivalente ao consumo do sistema de aquecimento de aacutegua em energia teacutermica quando existente conforme equaccedilatildeo 87
ὅ ȟ ὅ ȟ
Equaccedilatildeo (87)
Onde CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real em kWhano CAAT eacute o consumo do sistema de aquecimento de aacutegua ndash energia teacutermica ndash da edificaccedilatildeo real em kWhano
Nota 2 edificaccedilotildees que utilizam fontes de energia teacutermica voltadas para o atendimento da demanda de aacutegua quente teratildeo sempre como condiccedilatildeo de referecircncia o consumo de energia de fonte eleacutetrica
Para a definiccedilatildeo da escala de eficiecircncia energeacutetica e classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo devem ser determinados os intervalos entre uma classificaccedilatildeo e outra de A a E Para isso deve ser obtido o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) Este coeficiente baseia-se no fator de forma da edificaccedilatildeo (equaccedilatildeo 88) juntamente com o grupo climaacutetico em que esta se insere (anexo G)
Edificaccedilotildees energeticamente eficientes e que tenham sistemas de geraccedilatildeo de energia renovaacutevel instalados localmente podem ser avaliadas como ldquoEdificaccedilotildees de Energia Quase Zerordquo ou ldquoEdificaccedilotildees de Energia Positivardquo seguindo os criteacuterios apresentados no anexo D Edificaccedilotildees com balanccedilo energeacutetico positivo entre geraccedilatildeo e consumo seratildeo classificadas como A+
O anexo G abrange uma lista simplificada de todos os grupos climaacuteticos e suas principais cidades A lista completa com todas as 5564 cidades do territoacuterio brasileiro e seus respectivos grupos climaacuteticos pode ser acessada em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
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ὊὊ ὃ
ὠ Equaccedilatildeo (88)
Onde FF eacute o fator de forma da edificaccedilatildeo (m
2m
3)
Aenv eacute a aacuterea da envoltoacuteria (msup2) Vtot eacute o volume total construiacutedo da edificaccedilatildeo (msup3)
Definidos o grupo climaacutetico e o fator de forma da edificaccedilatildeo eacute necessaacuterio obter o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A) utilizando as tabelas 82 a 89 e a tipologia da edificaccedilatildeo descrita pelas tabelas do anexo A
Nota 3 caso a edificaccedilatildeo possua mais de uma tipologia em seu volume avaliado deve-se considerar a tipologia dominante (a de maior aacuterea) para a escolha da tabela referente ao coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
Nota 4 edificaccedilotildees em blocos devem ser avaliadas separadamente considerando-se assim um fator de forma para cada bloco e consequentemente uma ENCE para cada bloco Inclui-se neste caso as edificaccedilotildees onde existe um bloco teacuterreo de uso comercial (que deve ser etiquetado conforme esta INI-C) e demais pavimentos de uso residencial (que devem ser etiquetados conforme meacutetodo descrito pela INI-R)
Os intervalos de classificaccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria satildeo definidos a partir da variaacutevel ldquoirdquo determinada por meio da equaccedilatildeo 89 O valor de ldquoirdquo deve ser dividido em trecircs parcelas iguais cada parte se refere agrave uma classificaccedilatildeo da escala de eficiecircncia energeacutetica conforme apresentado na tabela 81 Caso a edificaccedilatildeo real apresente consumo de energia primaacuteria superior agrave condiccedilatildeo de referecircncia sua classificaccedilatildeo final seraacute E
Ὥ ὅ ȟ ȢὅὙὅ
σ
Equaccedilatildeo (89)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classes CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRCEPD-A eacute o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a A
Tabela 81 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica geral
Classif de eficiecircncia A B C D E
Limite superior minus gt CEPref - 3i gt CEPref - 2i gt CEPref- i gt CEPref
Limite inferior le CEPref - 3i le CEPref - 2i le CEPref - i le CEPref minus
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A classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo eacute determinada por meio da comparaccedilatildeo entre os valores de consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real e os intervalos calculados inseridos na tabela 81 identificando assim a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica geral
Tabela 82 ndash Edificaccedilotildees de escritoacuterios coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A
030
033
035 036 036
GC 1- B
034 035
GC 2
035
GC 3
GC 4
GC 5
029
GC 6
GC 7 033 034
GC 8
GC 9 030 035 036 036
GC 10 031 034 036 037 038
GC 11
030
033
035
036
036 GC 12
GC 13 032
GC 14
GC 15 029 031 033 034 035
GC 16
GC 17
028
030 032 033 033 GC 18
GC 19 031 033 034 034
GC 20
GC 21
029
032 034 035 036 GC 22
GC 23 031 033 034 035 GC 24
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Tabela 83 ndash Edificaccedilotildees educacionais coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 033 034 031 030
GC 1- B 031 032 030
029 GC 2
033 034 031 GC 3
GC 4
GC 5
031 032 029
027 GC 6
GC 7 028
GC 8
GC 9 033 031
029
GC 10 032 034 030
GC 11 031 032 030
028 GC 12
GC 13
030 031 029 GC 14
GC 15 027
GC 16
GC 17 027
028
027
025 GC 18
029 GC 19
028
026 GC 20
GC 21
030 028
027 GC 22
GC 23 026
GC 24
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Tabela 84 ndash Edificaccedilotildees de hospedagem coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 036
035
034 034
GC 1- B 034
GC 2
037 035 GC 3
GC 4
GC 5
036
034
033
033 GC 6
GC 7
034 GC 8
GC 9
034
GC 10 035 035
GC 11
034
034 GC 12
GC 13
GC 14
GC 15 035 033 033
GC 16
GC 17
034 032 032
032 GC 18
GC 19
033
GC 20
GC 21 035
033 033 GC 22
GC 23 034
GC 24
50
Tabela 85 ndash Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A
018
016 016 016
GC 1- B 017
GC 2
016 015 015
GC 3
GC 4
GC 5
GC 6
GC 7
GC 8
GC 9 017 017
017
GC 10
018
018
GC 11
018 GC 12
GC 13
017 017 GC 14
GC 15 017
GC 16
GC 17 018
019
019
GC 18
GC 19
019 GC 20
GC 21
GC 22
GC 23 018 018
GC 24
51
Tabela 86 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A
030 030 031 032
037
GC 1- B
036 GC 2
GC 3
GC 4
GC 5
029 029 030 031
034 GC 6
GC 7 035
GC 8
GC 9 030 030 031 032 036
GC 10 031 031 032 033
GC 11
030 030 031 032 034
GC 12
GC 13
029 GC 14
GC 15 029 030 031 033
GC 16
GC 17
028 028
029
030 031 GC 18
GC 19
030
GC 20
GC 21
029 029
031
032 GC 22
GC 23 030
GC 24
52
Tabela 87 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash mercado coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 028 028 028 028 029
GC 1- B 027 027 027 027 028
GC 2
028
028
028 028
029
GC 3
GC 4
GC 5
027 027
GC 6
GC 7
027
028
GC 8
GC 9 027
GC 10
028
028
GC 11
027
GC 12
GC 13
027
026 026 GC 14
GC 15 027 027
GC 16
GC 17 026
026
025 025 026 GC 18
GC 19
027 026 026
027 GC 20
GC 21 027
GC 22
GC 23 026 028
GC 24
53
Tabela 88 ndash Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 050 lt FF le 060 FF gt 060
GC 1- A 023 023
022
022 023
GC 1- B
GC 2
022
022
GC 3
GC 4
GC 5 023
021
022 GC 6
GC 7 022
023 GC 8
GC 9 023
023
022
GC 10
024 023
024
GC 11
023
GC 12
GC 13
023 022
GC 14
GC 15 022
GC 16
GC 17
023
GC 18
GC 19
GC 20
GC 21 024 023
GC 22
GC 23 023 022
GC 24
54
Tabela 89 ndash Edificaccedilotildees que possuem tipologia natildeo descrita anteriormente coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 021 024 025 027
GC 1- B
GC 2
020
023 024
025 GC 3
GC 4
GC 5 021
026 GC 6
GC 7 020
GC 8
GC 9 022 025 026 028
GC 10 023 026
027
029 GC 11
022 025 GC 12
GC 13 028
GC 14
GC 15 021 024 025 027
GC 16
GC 17
022 025 026 028 GC 18
GC 19
GC 20
GC 21 023 026 027 029
GC 22
GC 23 022 025 026 028
GC 24
55
82 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica dos sistemas individuais
821 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria
A envoltoacuteria deve ser avaliada a partir do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real em comparaccedilatildeo com a mesma edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (RedCgTT) conforme determinado no anexo BI subitem BI1
A escala relativa agrave classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria deve ser construiacuteda a partir da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) aleacutem do coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) conforme equaccedilatildeo 810
Ὥ ὅὫὝὝȢὅὙὅὫὝὝ
σ
Equaccedilatildeo (810)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classes CgTTref eacute a carga teacutermica total da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRCgTTD-A eacute o coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A
O coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A deve ser determinado a partir do fator de forma da edificaccedilatildeo (FF) conforme equaccedilatildeo 88 e o grupo climaacutetico (GC) no qual esta estaacute inserida (anexo G) O coeficiente de reduccedilatildeo difere para cada tipologia devendo ser obtido por meio das tabelas 811 a 818
Nota 1 caso a envoltoacuteria possua mais de uma tipologia em seu volume avaliado deve-se considerar a tipologia dominante (a de maior aacuterea) para a escolha da tabela referente ao coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica
Nota 2 edificaccedilotildees em blocos devem ser avaliadas separadamente considerando-se assim um fator de forma para cada bloco e consequentemente uma classificaccedilatildeo para cada bloco
O intervalo dentro do qual a edificaccedilatildeo proposta seraacute classificada ldquoirdquo deve ser subdividido em 3 partes cada parte se refere a um intervalo de classificaccedilatildeo da escala de eficiecircncia que varia de A ateacute D Caso a edificaccedilatildeo real apresente carga teacutermica total anual superior agrave condiccedilatildeo de referecircncia sua classificaccedilatildeo final seraacute E
A partir do valor calculado e dividido de ldquoirdquo deve-se preencher a tabela 810 Na sequecircncia deve-se comparar o valor da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) com os limites baseados na carga teacutermica total anual de referecircncia indicados na tabela 810 identificando a classificaccedilatildeo de eficiecircncia da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo em questatildeo
56
Tabela 810 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria
Classificaccedilatildeo de eficiecircncia
A B C D E
Limite superior
minus gt CgTTref - 3i gt CgTTref - 2i gt CgTTref - i gtCgTTref
Limite inferior le CgTTref - 3i le CgTTref - 2i le CgTTref - i le CgTTref minus
Tabela 811 ndash Edificaccedilotildees de escritoacuterios coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 028 031 032 033 033
GC 1- B 023 025 027 027 027
GC 2
032 034 036 036 036 GC 3
GC 4
GC 5 022 025 026 027 027
GC 6
GC 7 023 026 027 028 028
GC 8
GC 9 022 025 026 027 027
GC 10 023 026 027 028 028
GC 11
019 021
023
023 023 GC 12
GC 13 022
GC 14
GC 15 018 020 021 022 022
GC 16
GC 17
012
014 015
015
015 GC 18 013 014
GC 19 014 015 016
GC 20
GC 21 014 017 018 018 018
GC 22
GC 23 013 015 016 017 017
GC 24
57
Tabela 812 ndash Edificaccedilotildees educacionais coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 019 019 022 025 027
GC 1- B 014 015 017 018 019
GC 2
019 020 026 035 041 GC 3
GC 4
GC 5 015
015
017 018 019 GC 6
GC 7
014 018 023 027
GC 8
GC 9 017 019 021
GC 10 015 016 018 018 019
GC 11 012 013 014
014 014 GC 12
GC 13
011
012
013 GC 14
GC 15 011 012 012
GC 16
GC 17 006
007
007
007 007 GC 18
GC 19 007 008
GC 20
GC 21
008
009
009
009 009 GC 22
GC 23 008 008 008
GC 24
58
Tabela 813 ndash Edificaccedilotildees de hospedagem coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 041 041 042 044
GC 1- B 034 035 036 037
GC 2
045 046 048 049 GC 3
GC 4
GC 5 034 034 036
038 GC 6
GC 7 035 035 037
GC 8
GC 9 033 034 035 036
GC 10 034 035 037 039
GC 11
029 029
031 033 GC 12
GC 13 030 031
GC 14
GC 15 027 027 028 029
GC 16
GC 17 019
019
020 020
GC 18
018
019
GC 19 020 021
GC 20
GC 21 022 022 023 024
GC 22
GC 23 020 021 021 022
GC 24
59
Tabela 814 ndash Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 028 025 023 021
GC 1- B 024 021 018 017
GC 2
017 016 016 014 GC 3
GC 4
GC 5 025 023 021 020
GC 6
GC 7 026 019 015 014
GC 8
GC 9 022 020 018 017
GC 10 024 021 019
GC 11
020
018 016 014 GC 12
GC 13
017
014 013 GC 14
GC 15 015 014
GC 16
GC 17
014
011
010 009 GC 18
GC 19 012
GC 20
GC 21 016
013 011 010 GC 22
GC 23 015
GC 24
60
Tabela 815 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le
030 030 lt FF le
040 040 lt FF le
050 FF gt 050
GC 1- A 027 027 029 028 025
GC 1- B 021 021 022 020 017
GC 2
024 024 025 028 031 GC 3
GC 4
GC 5 022 022 024
022
018 GC 6
GC 7 018 019 020 022
GC 8
GC 9 021 021 022 021
018
GC 10 023 023 024 016
GC 11 018 018 018 016 011
GC 12
GC 13 017 017 017 015 012
GC 14
GC 15 016 016 016 014 011
GC 16
GC 17 011 011
011 009
006
GC 18
005 GC 19 012 012
GC 20
GC 21 014 014 013 011 007
GC 22
GC 23 012 012 012 010 006
GC 24
61
Tabela 816 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash mercado coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 031 029 028 028
GC 1- B 025 022 021 021
GC 2
024 027 034 039 GC 3
GC 4
GC 5 027 026
024
024 GC 6
GC 7 022 023 025
GC 8
GC 9 024 022 020 020
GC 10 025 021 019 019
GC 11 021 017
014 014 GC 12
GC 13
020
016 GC 14
GC 15 017 015 015
GC 16
GC 17 013 009
007 007 GC 18
GC 19 014 010
GC 20
GC 21
015 011 009 009 GC 22
GC 23
GC 24
62
Tabela 817 ndash Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 035 034 032 030 030
GC 1- B 029 028 026 023 023
GC 2
033 033 035 038 042 GC 3
GC 4
GC 5 032 031 030 029 029
GC 6
GC 7 028 028 029 030 030
GC 8
GC 9 029 027 025
023 023
GC 10 030 028 022 022
GC 11 026 024 021
017 017 GC 12
GC 13 024
023 020 GC 14
GC 15 025 018 018
GC 16
GC 17 017 015
013 010 010 GC 18
GC 19 018 016
GC 20
GC 21 020 018
015 012 012 GC 22
GC 23 019 017
GC 24
63
Tabela 818 ndash Edificaccedilotildees natildeo descritas anteriormente coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 038 040 041 043
GC 1- B 031 034 035 036
GC 2
040 041 041 042 GC 3
GC 4
GC 5 031 033 035 036
GC 6
GC 7 032 035 036 038
GC 8
GC 9 031 033 034 036
GC 10 032 035 036 037
GC 11
026
029 030
031 GC 12
GC 13 028 029
GC 14
GC 15 025 027 028 029
GC 16
GC 17
017
019 019 020
GC 18 018
GC 19 019 020 021
GC 20
GC 21 020 022 023 024
GC 22
GC 23 019 021 022 023
GC 24
64
822 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar baseia-se no percentual de reduccedilatildeo de consumo para refrigeraccedilatildeo (RedCR) calculado de acordo com o anexo BII subitem BII1 O limite inferior do percentual de reduccedilatildeo (RedCR) para cada intervalo de classificaccedilatildeo varia de acordo com o grupo climaacutetico como exposto na tabela 819 Caso o valor de RedCR seja negativo o sistema de condicionamento de ar recebe a classificaccedilatildeo E
Tabela 819 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica de acordo com o grupo climaacutetico do sistema de condicionamento de ar
Grupo Climaacutetico (GC) RedCR ()
Classif A Classif B Classif C Classif D
1a1b23567910 RedCR gt 51 51 ge RedCR gt 34 34 ge RedCR gt 17 RedCR le 17
48111213141721 RedCR gt 48 48 ge RedCR gt 32 32 ge RedCR gt 16 RedCR le 16
1516181920222324 RedCR gt 43 43 ge RedCR gt 29 29 ge RedCR gt 14 RedCR le 14
823 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo
A escala relativa agrave classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo deve ser elaborada com base na potecircncia de iluminaccedilatildeo limite considerando a classificaccedilatildeo A (PILA) e classificaccedilatildeo D (PILD) A definiccedilatildeo das classes intermediaacuterias da escala resulta da divisatildeo do intervalo entre essas duas classes (A e D) em trecircs partes ldquoirdquo conforme equaccedilatildeo 811
Ὥ ὖὍ ὖὍ
σ
Equaccedilatildeo (811)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classificaccedilotildees PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite da classificaccedilatildeo D (W) PILA eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite da classificaccedilatildeo A (W)
As potecircncias de iluminaccedilatildeo limite que determinam a classificaccedilatildeo A (PILA) e D (PILD) devem ser calculadas com base no anexo BIII subitem BIII4
Com o valor de ldquoirdquo deve-se preencher a tabela 820 A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo eacute feita a partir da comparaccedilatildeo entre o valor da potecircncia instalada total (PIT ndash meacutetodo de determinaccedilatildeo no anexo BIII subitem BIII3) da edificaccedilatildeo real com a escala resultante
65
Tabela 820 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica para o sistema de iluminaccedilatildeo
Classificaccedilatildeo de eficiecircncia
A B C D E
Limite superior minus gt PILD - 3i gt PILD - 2i gt PILD - i gt PILD
Limite inferior lt PILD - 3i le PILD - 2i le PILD - i le PILD minus
824 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de aquecimento de aacutegua
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de aquecimento de aacutegua baseia-se no percentual de reduccedilatildeo de consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo calculado de acordo com o anexo BIV subitem BIV1 O limite inferior do percentual de reduccedilatildeo (RedCAA) para cada intervalo de classificaccedilatildeo varia de acordo o tipo de sistema empregado ndash com ou sem acumulaccedilatildeo ndash conforme a tabela 821 Caso o valor de RedCAA seja negativo o sistema de aquecimento de aacutegua recebe a classificaccedilatildeo E
Tabela 821 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica de acordo com o tipo de sistema para o aquecimento de aacutegua
Sistema RedCAA ()
Classif A Classif B Classif C Classif D
Com acumulaccedilatildeo RedCAA gt 30 30 ge RedCAA gt 20 20 ge RedCAA gt 10 RedCAA le 10
Sem acumulaccedilatildeo RedCAA gt 21 21 ge RedCAA gt 14 14 ge RedCAA gt 7 RedCAA le 7
66
ANEXO A ndash TABELAS PARA A CONDICcedilAtildeO DE REFEREcircNCIA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS
Neste anexo satildeo definidos os valores dos paracircmetros da edificaccedilatildeo para a composiccedilatildeo da condiccedilatildeo de referecircncia de diferentes tipologias
A1 Condiccedilotildees de referecircncia
Nas tabelas A1 a A7 satildeo apresentadas as condiccedilotildees de referecircncia conforme as diferentes tipologias de edificaccedilotildees comerciais
a) Edificaccedilotildees de escritoacuterio (tabela A1) b) Edificaccedilotildees educacionais ensino meacutedio fundamental e superior (tabela A2) c) Edificaccedilotildees de hospedagem pequenas meacutedias e grandes (tabela A3) d) Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS) exceto hospitais (tabela A4) e) Edificaccedilotildees de varejo lojas lojas de departamento e shopping center (tabela A5) f) Edificaccedilotildees de varejo mercados (tabela A6) g) Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo restaurantes e praccedilas de alimentaccedilatildeo (tabela A7)
Nota 1 caso a tipologia a ser avaliada natildeo se encontre nas descriccedilotildees acima deve-se adotar os paracircmetros descritos na tabela A8 Deve-se assumir esta tabela como referecircncia e justificaacute-la para posterior anaacutelise e aprovaccedilatildeo pelo OIA
Nota 2 caso exista mais de uma tipologia em uma mesma edificaccedilatildeo (edificaccedilotildees mistas) a avaliaccedilatildeo deve ser feita separadamente para cada uma delas considerando seus valores de referecircncia conforme as tabelas apresentadas somando-se ao final os seus consumos resultantes
A2 Elementos construtivos das paredes externas e cobertura
Na tabela A9 satildeo apresentados os elementos construtivos e suas respectivas caracteriacutesticas adotadas nas paredes e cobertura das condiccedilotildees de referecircncia
67
Tabela A1 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de escritoacuterio
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias de semana por ano excluindo-se os fins de semana
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees de escritoacuterios
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 50 (050)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (9 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede externa (kJmsup2K)
Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 141
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 100
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
150
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 10
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 260
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua -
68
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
69
Tabela A2 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees educacionais
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees educacionais
Condiccedilatildeo real
Condiccedilatildeo de referecircncia
Educaccedilatildeo infantil
Ensino fundamental
e meacutedio
Ensino superior
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 40 (040)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa
externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede externa (kJmsup2K)
Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 155
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Condiccedilatildeo de referecircncia
25 15 15
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
Condiccedilatildeo de referecircncia
150
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 8
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 200
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 50 degC
70
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo por vizinhanccedila (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano excluindo-se os meses de feacuterias feriados nacionais e fins de semana Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Vaacutelido para edificaccedilotildees educacionais com alojamentointernatos a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
Temperatura de uso de aacutegua quente 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC) Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndashsistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
71
Tabela A3 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de hospedagem
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de hospedagem
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenos Meacutedios e grandes
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 45 (045)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10
cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 157
Densidade de ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Condiccedilatildeo de referecircncia
161 200
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
200
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 24
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 365
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 50 degC
Temperatura de uso de aacutegua quente 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
72
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de hospedagem
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenos Meacutedios e grandes
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC)
Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndashsistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base no total de dias dentro de um ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
73
Tabela A4 ndash Valores de referecircncia para estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais
Uso tiacutepico Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 14 (014)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm)
bloco ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 150
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de Potecircncia de Equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 365
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base no total de dias dentro de um ano
74
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
75
Tabela A5 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de varejo
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenas Grandes Shoppings
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 60 na fachada principal (060) e 5
nas demais (005)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10
cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 217 183
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
2000
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 300
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
76
Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano excluindo-se os domingos Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
77
Tabela A6 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de varejo ndash mercados
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees de varejo
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 60 na zona da fachada principal (060) e 10 nas demais (010)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real
Telha de fibrocimento cacircmara de ar
(gt 5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo por vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 163
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 350
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
78
Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
79
Tabela A7 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo - restaurantes
Uso tiacutepico Restaurantes
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 40 (040)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm)
bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de
concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 139
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo 8
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 350
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 60 degC
Temperatura de uso de aacutegua quente (degC) 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
80
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
Uso tiacutepico Restaurantes
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC) Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real
81
Tabela A8 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees que possuem tipologia natildeo descrita anteriormente
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees natildeo descritas nas condiccedilotildees de referecircncia
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 60 (060)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa
externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar
(gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 15
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 100a
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
4000
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12a
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 300a
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de Aacutegua
82
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Avaliar se a tipologia possui consumo significativo de aacutegua quente se sim utilizar valores apresentados em uma tipologia que possui consumo de agua quente se natildeo desconsiderar o sistema na avaliaccedilatildeo geral a
Tipologias natildeo descritas anteriormente em casos excepcionais podem ter seus paracircmetros de ocupaccedilatildeo horas de ocupaccedilatildeo e dias de ocupaccedilatildeo (Nano)
adaptados de acordo com o uso previsto para a edificaccedilatildeo
Nestes casos deve-se entregar carta de justificativa ao OIA e utilizar o mesmo valor definido na edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
Tabela A9 ndash Elementos construtivos e suas respectivas caracteriacutesticas e
(cm)
λ (W(mK))
ρ (kgmsup3)
c (kJ(kgK))
Rt ((msup2K)W)
Ut (W(msup2K))
CTt (kJ(msup2K))
Parede externa
Argamassa externa
250 115 2000 100 0022
239 150
Bloco ceracircmico 134 090 1600 0920 0015
Cacircmara de ar 632 0364 - - 0175
Bloco ceracircmico 134 090 1600 0920 0015
Argamassa interna
250 115 2000 100 0022
Cobertura
Telha de fibrocimento
0800 0950 1900 0840 00084
206 233 Cacircmara de ar (gt 5 cm)
250 1190 - - 02100
Laje de concreto (10 cm)
100 175 2200 100 00571
e ndash espessura (cm) λ ndash condutividade teacutermica (WmK) ρ ndash peso especiacutefico aparente (kgmsup3) c ndash calor especiacutefico (kJkgK) Rt ndash resistecircncia teacutermica total (msup2KW) Ut ndash transmitacircncia teacutermica total (Wmsup2K) CTt ndash capacidade teacutermica total (kJmsup2K)
83
ANEXO B ndash MEacuteTODO SIMPLIFICADO
Este anexo tem por objetivo estabelecer os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do consumo energeacutetico dos sistemas individuais inerentes agraves edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas a partir da utilizaccedilatildeo do meacutetodo simplificado
O meacutetodo descrito por este anexo aplica-se somente agraves edificaccedilotildees que atendem aos criteacuterios definidos no item 6 subitem 61 Edificaccedilotildees que natildeo atendem a um ou mais criteacuterios expostos nos limites descritos devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo conforme o anexo C
A partir do meacutetodo simplificado deste anexo a edificaccedilatildeo eacute avaliada sob duas condiccedilotildees a condiccedilatildeo real com as caracteriacutesticas reais da edificaccedilatildeo e a condiccedilatildeo de referecircncia com as caracteriacutesticas listadas nas tabelas do anexo A desta Instruccedilatildeo Normativa Inmetro
Fazem parte deste anexo os sistemas individuais envoltoacuteria (BI) condicionamento de ar (BII) iluminaccedilatildeo (BIII) e aquecimento de aacutegua (BIV)
84
ANEXO BI ndash ENVOLTOacuteRIA
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo da sua carga teacutermica total para refrigeraccedilatildeo
A partir deste meacutetodo podem ser avaliadas edificaccedilotildees condicionadas artificialmente edificaccedilotildees que alternam entre o uso da ventilaccedilatildeo natural e o condicionamento artificial (ventilaccedilatildeo hiacutebrida) e edificaccedilotildees totalmente ventiladas naturalmente
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria (RedCgTT) o que eacute feito comparando-se a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real com a condiccedilatildeo de referecircncia
BI1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria (RedCgTT) deve ser realizada a partir dos valores de carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) seguindo-se a equaccedilatildeo BI1
ὙὩὨὅὫὝὝ ὅὫὝὝ ὅὫὝὝ Ⱦ ὅὫὝὝȢρππ
Equaccedilatildeo (BI1)
Onde RedCgTT eacute o percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria () CgTTref eacute a carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRreal eacute a carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BI2 Determinaccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria
O desempenho teacutermico da edificaccedilatildeo deve ser avaliado por meio da carga teacutermica total anual (CgTT) da envoltoacuteria na sua condiccedilatildeo real (CgTTreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref)
Para a condiccedilatildeo real a carga teacutermica total anual deve ser calculada a partir do somatoacuterio das cargas teacutermicas de refrigeraccedilatildeo anual (CgTRreal em kWhano) considerando todas as zonas teacutermicas condicionadas artificialmente
Caso seja considerado o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural deve-se computar a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo (FHdesc) Nesse caso a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real deve ser calculada por meio da equaccedilatildeo BI2
ὅὫὝὝ ὅὫὝὙȢ ὊὌ Equaccedilatildeo (BI2)
Onde
85
CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real em kWhano CgTRreal eacute a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual da edificaccedilatildeo real em kWhano FHdesc eacute a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo
Para a condiccedilatildeo de referecircncia a carga teacutermica total (CgTTref) deve ser equivalente ao valor da carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTRref) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
A carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real e de referecircncia deve ser determinada conforme o item BI22 a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo para os casos em que haacute o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural conforme o item BI23
BI21 Condiccedilotildees gerais
Incluem-se de maneira especial consideraccedilotildees especiacuteficas para alguns tipos de edificaccedilotildees
a) A avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria de edificaccedilotildees que possuem volume uacutenico deve ser realizada de acordo com as tipologias contidas neste volume A avaliaccedilatildeo da carga teacutermica total anual deve ser feita separadamente para cada uma delas considerando seus valores de referecircncia conforme as tabelas de tipologias do anexo A e somadas ao final para a classificaccedilatildeo
b) Ao avaliar uma edificaccedilatildeo composta por blocos conectados cada bloco deve ter sua carga teacutermica total anual determinada separadamente A partir dos valores de fator de forma de cada bloco individual deve-se gerar assim uma ENCE para cada bloco
BI22 Edificaccedilotildees condicionadas artificialmente
A estimativa da carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual baseia-se em um metamodelo de anaacutelise que utiliza redes neurais artificiais para diferentes realidades climaacuteticas brasileiras representadas pelos grupos climaacuteticos (GC) nos quais estatildeo inseridas (anexo G)
A carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTR) deve ser determinada com base nos paracircmetros construtivos fiacutesicos geomeacutetricos e de carga interna da edificaccedilatildeo A partir da definiccedilatildeo da tipologia da edificaccedilatildeo (que deve seguir as tabelas do anexo A) a edificaccedilatildeo deve ser dividida em zonas teacutermicas de anaacutelise conforme o subitem BI221
Para cada zona teacutermica devem ser estipulados os paracircmetros de entrada para o metamodelo considerando a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e em sua condiccedilatildeo de referecircncia conforme subitem BI222
Os valores definidos para cada um dos paracircmetros de entrada e para cada zona teacutermica de anaacutelise devem ser inseridos na interface do metamodelo (disponiacutevel em lthttppbeedificacombrredescomercialindex_with_angularhtmlgt) que resultaraacute no
86
valor de densidade de carga teacutermica para refrigeraccedilatildeo (DCgTR em kWhmsup2) e na carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTR em kWhano) por zona
BI221 Divisatildeo das zonas teacutermicas
As zonas teacutermicas devem ser separadas de acordo com a) tipologia da edificaccedilatildeo b) tipo eou especificaccedilotildees teacutecnicas do sistema de condicionamento de ar c) peacute-direito da edificaccedilatildeo d) espaccedilos com pisos em contato com o solo isolados ou em contato com o exterior e e) espaccedilos com cobertura em contato com o exterior
No caso de edificaccedilotildees onde as aacutereas de permanecircncia prolongadas satildeo 100 condicionadas as aacutereas de permanecircncia transitoacuteria geralmente natildeo satildeo condicionadas e portanto devem ser desconsideradas na avaliaccedilatildeo Caso existam APTs natildeo condicionadas e permanentemente ocupadas deve-se proceder com a avaliaccedilatildeo do item BI23 ou meacutetodo de simulaccedilatildeo (CI)
Nota 1 uma zona teacutermica pode englobar vaacuterios ambientes
Nota 2 a divisatildeo das zonas teacutermicas em ambientes com peacute-direito variaacutevel pode ser simplificada utilizando-se um valor meacutedio de forma que o volume seja mantido
As zonas teacutermicas devem ser separadas considerando as aacutereas perimetrais e os espaccedilos internos (nuacutecleo central da edificaccedilatildeo) conforme exemplifica a Figura BI1 As zonas teacutermicas perimetrais devem ser limitadas em espaccedilos de 450 m de profundidade (toleracircncia de ateacute 100 m por exemplo profundidades ateacute 550 m) com relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa A aacuterea de cada zona teacutermica perimetral deve incluir toda a aacuterea que se encontra a 450 m de profundidade em relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa natildeo sendo necessaacuterio descontar-se as aacutereas ocupadas pelas paredes dos ambientes internos exceto se houver mudanccedila de orientaccedilatildeo geograacutefica do espaccedilo analisado
Nota 3 a toleracircncia deve ser aplicada sempre que o restante de um ambienteespaccedilo de anaacutelise for pequeno demais para ser tornar uma nova zona perimetralinterna
As zonas teacutermicas internas satildeo localizadas em espaccedilos aleacutem dos 450 m de profundidade com relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa e sua aacuterea total pode tambeacutem incluir as aacutereas ocupadas pelas paredes internas que dividem os ambientes caso existentes Quando a largura ou o comprimento do espaccedilo a ser analisado for inferior a 900 m tecircm-se apenas zonas perimetrais como no exemplo da Figura BI2 onde o comprimento do ambiente analisado eacute igual a 800 m e a largura 1600 m
Nota 4 zonas teacutermicas localizadas em subsolos devem ser consideradas como zonas teacutermicas internas
87
BI222 Determinaccedilatildeo dos paracircmetros de entrada
Referem-se agraves propriedades teacutermicas e geomeacutetricas da envoltoacuteria determinando a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual para a condiccedilatildeo real (CgTRreal) e de referecircncia (CgTRref) da edificaccedilatildeo nas aacutereas condicionadas artificialmente
As propriedades teacutermicas da envoltoacuteria devem ser calculadas conforme a parte 2 da NBR 15220 em sua versatildeo vigente (ou eventuais normas ou atualizaccedilotildees que venham a substituiacute-la) ou ainda definidos conforme o Anexo V do RAC
Figura BI1 ndash Processo de divisatildeo das zonas teacutermicas de anaacutelise exemplo de separaccedilatildeo de zonas teacutermicas zonas 1 a 4 satildeo perimetrais e a zona 5 eacute interna
Figura BI2 ndash Processo de divisatildeo das zonas teacutermicas de anaacutelise exemplo de separaccedilatildeo de zonas teacutermicas onde todas as zonas satildeo perimetrais
Os paracircmetros de entrada para o caacutelculo da carga teacutermica interna de refrigeraccedilatildeo devem ser referentes agrave cada uma das zonas teacutermicas de anaacutelise e estatildeo listados abaixo
a) Aacuterea da zona teacutermica (msup2) b) Tipo de zona teacutermica (perimetralinterna) c) Se existe contato com o solo (paracircmetro binaacuterio ndash sim se houver contato natildeo se
natildeo houver contato como nos casos de pilotis ou em balanccedilo) d) Se a cobertura eacute voltada para o exterior (paracircmetro binaacuterio ndash simnatildeo) e) Existecircncia de isolamento teacutermico no piso (paracircmetro binaacuterio ndash natildeo se natildeo houver
isolamento ou se a espessura do isolamento for lt 5 mm sim se houver isolamento e a espessura for gt 5 mm)
f) Orientaccedilatildeo solar (N NE L SE S SO O e NO conforme definiccedilotildees do item 4) g) Horas de ocupaccedilatildeo por dia (horas) ndash valor definido conforme a tipologia ver
tabelas do anexo A h) Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2) conforme subitem BI2221
88
i) Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) ou densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (Wmsup2) conforme subitem BI2222
j) Percentual de aacuterea de abertura de fachada da zona teacutermica (PAF) k) Fator solar do vidro l) Transmitacircncia teacutermica do vidro cobertura e paredes externas (W(msup2K)) m) Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas ver subitem BI2223 n) Peacute-direito (m) o) Acircngulos de sombreamento acircngulo horizontal de sombreamento (AHS) acircngulo
vertical de sombreamento (AVS) e acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) ver subitem BI2224 e
p) Capacidade teacutermica da cobertura e paredes externas (kJ(msup2K))
Para a avaliaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia os paracircmetros para cada zona teacutermica devem respeitar os valores preacute-definidos pela tipologia conforme tabelas de referecircncia do anexo A Satildeo eles ocupaccedilatildeo horas de ocupaccedilatildeo e nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano
Zonas com diferentes tipos de vidro composiccedilatildeo de paredes e coberturas bem como acircngulos de sombreamento (aleacutem de outros paracircmetros natildeo classificados como definidores de zona) devem ter seus respectivos valores ponderados pela aacuterea de superfiacutecie do paracircmetro da zona teacutermica em anaacutelise
BI2221 Densidade de potecircncia de equipamentos
A densidade de potecircncia de equipamentos deve ser adotada conforme a tipologia da edificaccedilatildeo descrita nas tabelas do anexo A Eacute aceitaacutevel definir valores de DPE conforme projeto ou por levantamento fiacutesico em cada ambiente da edificaccedilatildeo real a ser analisada Uma vez definido o valor da DPE este deve ser igual para a condiccedilatildeo real e de referecircncia
Nota caso sejam adotados valores de DPE natildeo tabelados estes devem estar de acordo com a definiccedilatildeo da variaacutevel descrita no subitem 434 devendo ser entregue ao OIA memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT)
BI2222 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo
A densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) deve ser definida conforme projeto ou por levantamento fiacutesico nas aacutereas avaliadas Para a avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria a DPI da edificaccedilatildeo real deve resultar de um valor uacutenico relativo agrave potecircncia total instalada na aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo a ser avaliada devendo este ser adotado em todas as zonas teacutermicas A DPI da condiccedilatildeo de referecircncia eacute fixa devendo ser definida conforme as tabelas da tipologia da edificaccedilatildeo (anexo A)
Caso o aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural seja computado ou verifique-se o uso de outro tipo de controle automatizado a reduccedilatildeo na potecircncia pode ser adotada para o caacutelculo da densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) o que deve ser feito apenas para a condiccedilatildeo real
89
A densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo instalada total da edificaccedilatildeo (DPIT) resulta da divisatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada e a aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo de acordo com a equaccedilatildeo BI3
ὈὖὍὖὍ ὖὍ
ὃὍ Equaccedilatildeo (BI3)
Onde DPIT eacute a densidade de potecircncia instalada total da edificaccedilatildeo (Wmsup2) PIT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo instalada total da edificaccedilatildeo sem controle automatizado (W) PIUT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso total da edificaccedilatildeo controlada por sensor automatizado (Wmsup2) AIT eacute a aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo (msup2)
Nota tratando-se da avaliaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo ou de avaliaccedilotildees parciais que contemplem o sistema de iluminaccedilatildeo a DPI seraacute a mesma da edificaccedilatildeo real Tratando-se de avaliaccedilotildees parciais que natildeo contemplem o sistema de iluminaccedilatildeo deve-se adotar a DPI de referecircncia conforme as tipologias descritas no anexo A
BI2223 Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas
A absortacircncia solar a ser considerada em cada zona teacutermica deve ser determinada por meio de um valor meacutedio referente agraves absortacircncias de cada parcela das paredes externas ou cobertura ponderadas pelas aacutereas que ocupam em relaccedilatildeo agrave aacuterea total da superfiacutecie
Nota 1 deve-se utilizar os valores da NBR 15220 - Parte 2 ou aqueles definidos conforme o Anexo V do RAC ou aqueles fornecidos pelo fabricante ou os valores resultantes de mediccedilotildees realizadas de acordo com as normas ASTM E1918-06 ASTM E903-96 ASHRAE 74-1988
Natildeo devem fazer parte da ponderaccedilatildeo de aacutereas para o caacutelculo da absortacircncia as fachadas construiacutedas na divisa do terreno desde que encostadas em outra edificaccedilatildeo
As superficies sombreadas por coletores ou paineacuteis solares bem como paineacuteis fotovoltaicos com afastamento miacutenimo de 5 cm entre o painel e a superfiacutecie de apoio devem ser avaliadas com o valor de absortacircncia equivalente a 02 Caso o afastamento miacutenimo natildeo seja cumprido deve-se considerar a absortacircncia igual a 08
As aacutereas de coberturas com teto verde bem como telhas ceracircmicas natildeo esmaltadas e piscinas devem ser avaliadas com valor de absortacircncia equivalente a 02
Nota 2 no caso de piscinas localizadas em coberturas a transmitacircncia teacutermica deve ser calculada desconsiderando-se a porccedilatildeo relativa agrave aacutegua ou seja a partir da laje da piscina
90
BI2224 Acircngulos de sombreamento
Os acircngulos de sombreamento horizontal e vertical (AHS e AVS) devem ser definidos por meio da ponderaccedilatildeo do acircngulo em funccedilatildeo da aacuterea de abertura de cada zona teacutermica a ser analisada baseando-se nas seguintes orientaccedilotildees
para O AHS de cada abertura deve ser calculado como a meacutedia entre os dois acircngulos encontrados um para cada lateral da abertura no caso de zonas com mais de uma abertura os acircngulos devem ser calculados para cada abertura e depois ponderados considerando-se a aacuterea total de abertura
para O autossombreamento (sombreamento ocasionado pelo edifiacutecio sobre si mesmo) deve ser considerado no caacutelculo dos acircngulos de sombreamento no entanto este acircngulo deve ser considerado apenas para a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real
para Acircngulos de sombreamento formados pelo recuo da abertura na parede que satildeo superiores a 10deg devem ser considerados no caacutelculo do AVS
para Sistemas de proteccedilatildeo solar vazados formados por placas com aletas paralelas devem ter estabelecida uma relaccedilatildeo entre a altura (para AVS) ou profundidade (para AHS) da aleta e o vatildeo entre estas aletas A razatildeo entre a altura (ou profundidade) e o vatildeo eacute o fator de correccedilatildeo a ser multiplicado pelo AVS ou AHS Fatores de correccedilatildeo maiores que um adotar um
para Proteccedilotildees solares moacuteveis deveratildeo ser consideradas como elementos fixos com acircngulo de sombreamento maacuteximo possiacutevel de ser obtido para inserccedilatildeo no cocircmputo da ponderaccedilatildeo dos acircngulos
para Nas aberturas com sistemas de proteccedilatildeo solar paralelos agrave fachada e com sua parte superior fechada independentemente da distacircncia da proteccedilatildeo solar ao plano envidraccedilado deve-se considerar como aacuterea de abertura envidraccedilada para o caacutelculo do PAF o somatoacuterio das aacutereas de aberturas (Ab) vistas ortogonalmente por meio da proteccedilatildeo solar Neste caso o acircngulo de sombreamento natildeo sera considerado para o caacutelculo do AVS e AHS aplicando-se zero na ponderaccedilatildeo do acircngulo de sombreamento (ver figura BI3)
Nota as aberturas com sistemas de proteccedilatildeo solar paralelos agrave fachada e com sua parte superior parcialmente ou totalmente aberta devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo Caso deseje-se prosseguir com a avaliaccedilatildeo pelo meacutetodo simplificado tais elementos de sombreamento natildeo devem ser considerados
91
Figura BI3 ndash Representaccedilatildeo graacutefica de uma abertura em corte com um elemento de proteccedilatildeo solar paralelo agrave fachada Na figura o termo ldquoAbrdquo refere-se agrave aacuterea de abertura vista ortogonalmente por meio das proteccedilotildees solares (msup2)
O acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) deve ser determinado com base nos planos vertical e horizontal da(s) abertura(s)de cada zona teacutermica conforme indicado na figura BI4 Caso estes acircngulos sejam diferentes entre si deve-se adotar o menor valor como entrada para a interface
Figura BI4 ndash Representaccedilatildeo do AOV em relaccedilatildeo agrave abertura da zona teacutermica a) acircngulo relativo ao plano vertical (corte da fachada) e b) acircngulo relativo ao plano horizontal (em planta)
a)
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b)
Fonte Versage (2015)
BI23 Edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou hiacutebridas
Edificaccedilotildees totalmente ventiladas naturalmente ou que funcionam a partir da combinaccedilatildeo entre a ventilaccedilatildeo natural e unidades condicionadoras de ar (ventilaccedilatildeo hiacutebrida) devem ser analisadas em funccedilatildeo do percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico durante o uso da ventilaccedilatildeo natural (PHOCT)
A estimativa do percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico (PHOCT) deve ser obtida por meio da fraccedilatildeo de horas excedentes por calor (FHdesc) ao longo de um ano calculada em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo para toda a edificaccedilatildeo com o auxiacutelio da interface (equaccedilatildeo BI4) disponiacutevel em lthttppbeedificacombrnaturalcomfortgt
ὖὌὕὅὝρππὊὌ Equaccedilatildeo (BI4)
Onde PHOCT eacute o percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico () FHdesc eacute a fraccedilatildeo de horas excedentes por calor ao ano
Caso a edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real apresente um valor de PHOCT superior ou igual a 90 no horaacuterio de uso da edificaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuterio calcular a carga teacutermica interna de refrigeraccedilatildeo (CgTR) para a condiccedilatildeo real e de referecircncia da edificaccedilatildeo Nesses casos a classificaccedilatildeo da envoltoacuteria eacute A e a soma dos consumos para a determinaccedilatildeo do CEP real e de referecircncia (conforme subitem 81) deve considerar apenas os demais sistemas avaliados (iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua se aplicaacutevel)
Edificaccedilotildees com PHOCT inferior a 90 devem apresentar projeto do sistema de condicionamento de ar de forma a atender as horas em que a ventilaccedilatildeo natural natildeo for suficiente Nestes casos deve-se calcular o CgTT da condiccedilatildeo real para as horas natildeo atendidas de conforto (FHdesc)
93
Nota 1 nas edificaccedilotildees naturalmente ventiladas e parcialmente ventiladas naturalmente a carga teacutermica total anual para a condiccedilatildeo de referecircncia (classificaccedilatildeo D) natildeo pode considerar o uso da ventilaccedilatildeo natural devendo ser igual ao valor calculado para a condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref)
Nota 2 aacutereas de permanecircncia prolongada caracterizadas por atividades de alta geraccedilatildeo de calor eou frio tais como as cozinhas profissionais oficinas mecacircnicas saunas accedilougues ginaacutesios e academias satildeo consideradas exceccedilatildeo Nesses casos dispensa-se a restriccedilatildeo dos valores de PHOCT No entanto ainda assim a taxa miacutenima de ventilaccedilatildeo e renovaccedilatildeo de ar devem ser respeitadas estando de acordo com as normas que regem as atividades desses ambientes
Nota 3 este meacutetodo se aplica agrave edificaccedilatildeo completa A avaliaccedilatildeo de apenas uma parcela da edificaccedilatildeo ventilada naturalmente deve ser realizada pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo do anexo C
O metamodelo disponibilizado eacute sensiacutevel agraves regiotildees de clima quente (CDD18 gt 2267 Kdia) e ameno (CDD18 lt 2267 Kdia) de acordo com os limites para 80 de aceitabilidade teacutermica do modelo adaptativo da ASHRAE 55 em sua versatildeo vigente
Nota 4 a aplicaccedilatildeo do metamodelo eacute considerada suficientemente precisa em edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios Demais tipologias aleacutem dos casos natildeo compreendidos nos limites definidos abaixo devem ser analisados pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo do anexo C
O metamodelo eacute aplicaacutevel nas seguintes condiccedilotildees
a) A edificaccedilatildeo deve possuir obrigatoriamente espaccedilos internos com divisatildeo e metragem quadrada similares (salasespaccedilos de tamanhos similares a variaccedilatildeo na metragem quadrada das APPs da edificaccedilatildeo avaliada natildeo deve superar 10)
b) Os paracircmetros de entrada da edificaccedilatildeo devem estar inseridos nos intervalos de aplicaccedilatildeo conforme previamente disposto na tabela 62
c) A edificaccedilatildeo deve ter formato quadrado ou retangular natildeo excedendo 16 metros de altura
d) A edificaccedilatildeo deve possuir aberturas para ventilaccedilatildeo em todos os ambientes de permanecircncia prolongada e
e) O metamodelo deve ser utilizado somente para as edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios seguindo os horaacuterios de ocupaccedilatildeo em concordacircncia com a referida tipologia das tabelas do anexo A
Os paracircmetros de entrada para o caacutelculo da fraccedilatildeo de horas excedentes por calor satildeo dados referentes agrave edificaccedilatildeo em anaacutelise e estatildeo listados abaixo
a) Comprimento total (m) maior dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo b) Profundidade total (m) menor dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo c) Peacute-direito (m) d) Nuacutemero de pavimentos excluindo pavimentos de garagens aacutereas teacutecnicas e
subsolos enterrados
94
e) Aacuterea das APPs (msup2) meacutedia das aacutereas de permanecircncia prolongada f) Fator da aacuterea da escada (adimensional) g) Percentual de aacuterea de abertura na fachada total (PAFT) h) Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) meacutedia ponderada entre a aacuterea das
aberturas e o AVS i) Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas ver subitem BI2223 j) Transmitacircncia teacutermica do vidro cobertura e paredes externas (W(msup2K)) k) Capacidade teacutermica da cobertura e paredes externas (kJ(msup2K)) l) Fator solar do vidro m) Fator de correccedilatildeo do vento ver subitem BI231 n) Obstaacuteculos do entorno ver subitem BI232 e o) Forma das aberturas para ventilaccedilatildeo razatildeo entre a largura e a altura das aberturas
para ventilaccedilatildeo
BI231 Fator de correccedilatildeo do vento
Deve-se adotar para a entrada no metamodelo as seguintes definiccedilotildees para cada uma das opccedilotildees oferecidas no campo ldquofator de correccedilatildeo do ventordquo na interface
a) Centros urbanos relativos aos grandes centros urbanos onde pelo menos 50 das edificaccedilotildees tecircm altura superior a 25 metros por uma distacircncia de pelo menos 08 km ou 10 vezes a altura da estrutura (o maior entre os dois valores)
b) Aacutereas urbanas suburbanas industriais e florestas aacutereas urbanas e suburbanas aacutereas florestadas ou outros terrenos com obstruccedilotildees separadas proximamente
c) Aacutereas rurais planas terreno aberto com obstruccedilotildees espalhadas de alturas inferiores a 9 metros incluindo terrenos planos tiacutepicos de estaccedilotildees meteoroloacutegicas
d) Regiotildees expostas aos ventos vindos dos oceanos aacutereas planas sem obstruccedilotildees expostas aos ventos fluindo sobre a aacutegua por pelo menos 16 km a uma distacircncia de 460 metros ou 10 vezes a altura da estrutura (o maior entre os dois valores)
BI232 Obstaacuteculos do entorno
Os obstaacuteculos relativos ao entorno da edificaccedilatildeo devem ser definidos em funccedilatildeo da taxa de ocupaccedilatildeo (TO) do local onde a edificaccedilatildeo se encontra A taxa de ocupaccedilatildeo pode ser definida por meio de caacutelculo devendo-se neste caso considerar todos os obstaacuteculos que estatildeo contidos dentro de 2 vezes a altura da edificaccedilatildeo de interesse ou determinada a partir do plano diretor da cidade em que a edificaccedilatildeo se encontra quando existente
A partir da definiccedilatildeo da taxa de ocupaccedilatildeo define-se tambeacutem em qual classe esta se encontra e qual campo selecionar no item ldquoobstaacuteculos do entornordquo da interface do metamodelo Assim se
a) TO le 5 utilizar o campo referente ao item ldquosem proteccedilatildeo local ou obstruccedilotildeesrdquo b) 5 lt TO le 20 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo local leve com poucas
obstruccedilotildeesrdquo
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c) 20 lt TO le 35 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo densa com muitas obstruccedilotildeesrdquo
d) 35 lt TO le 50 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo muito densa com muitas obstruccedilotildees grandesrdquo
e) TO ge 50 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo completardquo
96
ANEXO BII ndash SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR
Neste anexo estatildeo descritos os procedimentos de avaliaccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar que baseia-se no percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo (RedCR) de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas comparando-se a condiccedilatildeo real com a condiccedilatildeo de referecircncia
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo dos sistemas de condicionamento de ar bem como do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) Os criteacuterios de equipamentos e de sistemas de condicionamento de ar para elegibilidade agrave classificaccedilatildeo A estatildeo apresentados no item 7 subitem 71
BII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo (RedCR) deve ser realizada a partir dos valores do consumo de refrigeraccedilatildeo do sistema de ar condicionado da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real (CRreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) seguindo a equaccedilatildeo BII1
ὙὩὨὅ ὅȟ ὅȟ Ⱦ ὅȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (BII1)
Onde RedCR eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo () CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRreal eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BII2 Determinaccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo
Para calcular o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CRreal) eacute necessaacuterio obter a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) conforme apresentado no anexo BI e o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) conforme apresentado no item BII2 O caacutelculo do consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CRreal) eacute descrito pela equaccedilatildeo BII2
ὅȟ ὅὫὝὝ ȾὅὉὉ
Equaccedilatildeo (BII2)
Onde CRreal eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano) CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo
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De forma anaacuteloga a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) deve ser utilizada para o caacutelculo do consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) como descrito na equaccedilatildeo BII3
ὅȟ ὅὫὝὝ Ⱦ ςȟφ
Equaccedilatildeo (BII3)
Onde CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CgTTref eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
BII3 Condiccedilotildees gerais
Os sistemas de condicionamento de ar independentemente de sua capacidade de refrigeraccedilatildeo e aplicaccedilatildeo devem proporcionar adequada qualidade do ar interior conforme norma ABNT NBR 16401 - Parte 3 em sua versatildeo vigente
Os ambientes destinados aos ldquoEstabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS)rdquo devem proporcionar adequada qualidade do ar interior conforme norma ABNT NBR 7256 em sua versatildeo vigente e quando por ela regidos
A vazatildeo de ar externo deve ser dimensionada para que a geraccedilatildeo interna de CO2 atinja no maacuteximo a elevaccedilatildeo de 700 PPM sobre a concentraccedilatildeo de CO2 do ar externo
Os filtros de ar da vazatildeo do ar externo e da insuflaccedilatildeo devem ser selecionados de forma a manter a concentraccedilatildeo maacutexima de material particulado PM25 a um valor maacuteximo de 30 microgm3 meacutedia de 24 horas
As cargas teacutermicas de projeto do sistema de aquecimento e refrigeraccedilatildeo de ar devem ser calculadas de acordo com as normas e manuais de engenharia de comprovada aceitaccedilatildeo nacional ou internacional como por exemplo a uacuteltima versatildeo do ASHRAE Handbook of Fundamentals e a norma ABNT NBR 16401 - Parte 1 em sua versatildeo vigente
Quando o somatoacuterio das aacutereas condicionadas de toda a edificaccedilatildeo apresentar carga teacutermica superior a 350 kW deve-se adotar um sistema de condicionamento de ar central ou comprovar que os sistemas individuais consomem menos energia para as condiccedilotildees de uso previstas para a edificaccedilatildeo
Em edificaccedilotildees com sistema de ar condicionado central devem ser especificadas as aacutereas onde seja comprovadamente melhor instalar sistemas individuais O somatoacuterio da carga teacutermica das aacutereas atendidas por sistemas individuais natildeo poderaacute ser superior a 180 kW
No caso de equipamentos com diferentes eficiecircncias e na avaliaccedilatildeo para sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW deve ser utilizado um valor de eficiecircncia uacutenico resultante da meacutedia ponderada das eficiecircncias dos equipamentos considerados
98
Quando houver aacutereas condicionadas no subsolo estes devem fazer parte da avaliaccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar Se estes ambientes atenderem a mais de uma edificaccedilatildeo deve-se dividir a aacuterea do subsolo entre as edificaccedilotildees atendidas pelo sistema sendo a aacuterea distribuiacuteda proporcionalmente agrave aacuterea de projeccedilatildeo das edificaccedilotildees
No caso de um embasamento uacutenico comum a dois ou mais blocos edificados e que possua apenas ambientes de permanecircncia transitoacuteria (ex hall e garagem) da mesma forma que o subsolo o condicionamento de ar deve ser avaliado de maneira proporcional com base nas aacutereas dos blocos
No caso de edificaccedilotildees com blocos de edifiacutecios interligados por um bloco ou mais condicionados fazendo parte do sistema de condicionamento de ar central que atende aos blocos principais o sistema de condicionamento central seraacute avaliado como um todo e sua aacuterea condicionada do bloco de ligaccedilatildeo computada normalmente no consumo final
Em edificaccedilotildees com aacutetrio ou paacutetio ou jardim de inverno descoberto o condicionamento de ar natildeo poderaacute ser avaliado pois estes satildeo configurados como ambientes externos
Em edificaccedilotildees com aacutetrio ou paacutetio ou jardim de inverno coberto o condicionamento de ar deve ser avaliado quando existir pois estes satildeo configurados como ambientes internos No caso do aacutetrio possuir aacuterea de permanecircncia prolongada (APP) e natildeo ser condicionado as horas de conforto devem ser comprovadas e avaliadas de acordo com o meacutetodo referente agraves edificaccedilotildees ventiladas naturalmente descrito no subitem BI23
Ambientes com aacutetrios paacutetios ou jardins de inverno que permitem a passagem da ventilaccedilatildeo natural natildeo devem ser considerados como ambientes internos e portanto o condicionamento de ar natildeo existiraacute nestas aacutereas
BII4 Caacutelculo da eficiecircncia do sistema
Para os sistemas de condicionamento de ar de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas deve-se realizar o caacutelculo do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) Seis meacutetodos satildeo listados para o caacutelculo do CEER de acordo com a capacidade e o tipo do sistema de condicionamento de ar
1) Para sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW (60000 BTUh) o caacutelculo do CEER deve ser realizado por um dos trecircs meacutetodos abaixo
1-A) com base no COP 1-B) com base no IDRS ou 1-C) com base no CSPF
2) Para sistemas com capacidade superior a 176 kW (60000 BTUh) o caacutelculo do CEER deve ser realizado por um dos trecircs meacutetodos abaixo
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2-A) com base no SPLV 2-B) com base no fator de ponderaccedilatildeo K ou 2-C) com base em simulaccedilatildeo computacional
BII41 Sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW (60000 BTUh)
Nestes sistemas o caacutelculo do CEER deve ser realizado com base no COP ou no IDRS ou no CSPF de acordo com as especificidades do sistema de condicionamento de ar
BII411 Com base no COP
No caso de aparelhos de condicionamento de ar do tipo janela ou split de velocidade fixa eacute obrigatoacuterio utilizar este meacutetodo para calcular o CEER segundo a equaccedilatildeo BII4
ὅὉὉ ρȟπφςȢὅὕὖ
Equaccedilatildeo (BII4)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo COPR eacute o coeficiente de performance para refrigeraccedilatildeo do aparelho de condicionamento de ar
BII412 Com base no IDRS
Para aparelhos de condicionamento de ar do tipo split com inverter o CEER pode ser calculado a partir do Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS) obtido com base nas tabelas de eficiecircncia energeacutetica disponibilizadas na paacutegina do Inmetro (iacutendices novos ndash IDRS) lthttpwwwinmetrogovbrconsumidorpbecondicionadoresaspgt Alternativamente o IDRS pode ser obtido por meio da interface web disponiacutevel em lthttppbeedificacombrcspfgt
O IDRS possui vantagens sobre o COP pois considera o desempenho da maacutequina em carga parcial de interpolaccedilotildees em 50 e 100 de carga considerando o sistema de condicionamento de ar para um clima brasileiro meacutedio
Apoacutes o caacutelculo do IDRS a carga teacutermica total anual da condiccedilatildeo real (CgTTreal) proveniente de toda a edificaccedilatildeo (em kWhano) deve ser obtida seguindo as instruccedilotildees do item BI2 e utilizando a interface web do metamodelo comercial disponiacutevel em lthttppbeedificacombrredescomercialindex_with_angularhtmlgt
Os sistemas de condicionamento de ar devem incluir os requisitos de qualidade do ar interior e de conforto teacutermico da ABNT NBR 16401 em sua versatildeo vigente A potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar deve ser incluiacuteda na potecircncia total do sistema para o caacutelculo do CEER
A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo (CgTTreal) o IDRS e a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar (Wvent) devem ser utilizados no caacutelculo do CEER como demonstrado na equaccedilatildeo BII5
100
ὅὉὉὅὫὝὝ
ὅὫὝὝȾὍὈὙὛὡὺὩὲὸ Equaccedilatildeo (BII5)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real IDRS eacute o Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal Wvent eacute a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar
BII413 Com base no CSPF
Alternativamente para aparelhos de condicionamento de ar do tipo split com inverter o caacutelculo do CEER pode ser adaptado para climas especiacuteficos em funccedilatildeo da temperatura externa de climas especiacuteficos e das horas de operaccedilatildeo do sistema O CSPF (Cooling Seasonal Performance Factor) deve ser obtido por meio da interface web disponiacutevel em lthttppbeedificacombrcspfgt utilizando o arquivo climaacutetico (EPW) do clima desejado e para as horas de operaccedilatildeo reais A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo (CgTTreal) o CSPF e a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar (Wvent) devem ser utilizados no caacutelculo do CEER como demonstrado na equaccedilatildeo BII6
ὅὉὉὅὫὝὝ
ὅὫὝὝȾὅὛὖὊὡὺὩὲὸ Equaccedilatildeo (BII6)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real CSPF eacute o Cooling Seasonal Performance Factor Wvent eacute a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar
BII42 Sistemas com capacidade superior a 176 kW (60000 BTUh)
Nestes sistemas o CEER pode ser calculado pelo SPLV ou pela alternativa que adota o fator de ponderaccedilatildeo K Caso a opccedilatildeo escolhida seja a simulaccedilatildeo computacional o percentual de reduccedilatildeo de consumo para a refrigeraccedilatildeo (RedCR) eacute obtido diretamente
BII421 Com base no SPLV
O SPLV eacute uma meacutedia ponderada da relaccedilatildeo do perfil de carga teacutermica anual sobre o perfil de consumo de energia anual de todo o sistema de condicionamento de ar ao longo do ano poreacutem de forma simplificada resultante de quatro condiccedilotildees de carga (100 75 50 e 25) Ao utilizar este meacutetodo o CEER eacute igual ao SPLV calculado
O SPLV utiliza o mesmo meacutetodo de caacutelculo do IPLV (Integrated Part Load Value) para os equipamentos poreacutem abrange todos aqueles envolvidos no sistema de ar condicionado (incluindo os equipamentos de refrigeraccedilatildeo e o consumo de energia dos perifeacutericos necessaacuterios para o funcionamento completo do sistema de condicionamento de ar) Aleacutem disso o caacutelculo do SPLV considera o grupo climaacutetico onde o sistema seraacute instalado as
101
horas de operaccedilatildeo ao longo do dia a tipologia da edificaccedilatildeo e o tipo de sistema de condicionamento de ar
A planilha de caacutelculo do SPLV para os quatro sistemas (listados na tabela BII1) estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesPBE-Edifica-SPLV-AC-20201026xlsmgt O preenchimento da planilha deve ser realizado com os dados de projeto do sistema de condicionamento de ar O procedimento de caacutelculo e as instruccedilotildees de uso estatildeo contidos na proacutepria planilha A planilha apresenta abas diferentes por tipo de sistema expansatildeo direta expansatildeo indireta e VRF As variaacuteveis de entrada necessaacuterias para a utilizaccedilatildeo das planilhas estatildeo subdivididas em categorias como listadas na tabela BII1
Tabela BII1 ndash Variaacuteveis de entrada necessaacuterias para o uso da planilha de caacutelculo do SPLV
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Variaacuteveis de entrada
Geral
Grupo climaacutetico radic radic radic radic radic radic
Horas de funcionamento do sistema radic radic radic radic radic radic
Carga teacutermica total - pico veratildeo radic radic radic radic radic radic
COP ndash 25 50 75 100 radic radic radic radic radic radic
ExpansatildeoDireta
Condensaccedilatildeo a Aacutegua - circuito aberto (Torre) ou fechado (Dry Cooler)
radic
Miacutenima temp entrada de aacutegua de resfriamento radic
Qtde Dry CoolersQtde Torres radic
Vazatildeo de aacutegua por Dry CoolerVazatildeo de aacutegua por torre radic
Potecircncia nominal do motor radic
Approach na saiacuteda (temp saiacuteda - TBS ar exterior) radic
Inversor de frequecircncia no(s) ventilador(es) radic
Vaacutelvula de bloqueio motorizada na entrada de aacutegua radic
Chiller
Quantidade de chillers operantes radic radic radic radic
Capacida de projeto - 1 chiller radic radic radic radic
DT - aacutegua gelada nos chillers radic radic radic radic
102
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Perda de pressatildeo ndash chillers radic radic radic radic
Vazatildeo miacutenima permitida no chiller radic radic
Temperatura de entrada de aacutegua de refrigeraccedilatildeo miacutenima radic
BAGs (circuito primaacuterio)
Quantidade de BAGs operantes radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic
Potecircncia nominal do motor radic radic
Bombas em barrilete ou dedicadas radic radic
Controle de vazatildeo radic radic
BAGs (circuitos secundaacuteriosvariaacutevel)
Capacidade de projeto dos circuitos de distribuiccedilatildeo radic radic radic radic
DT - aacutegua gelada radic radic radic radic
Perda de pressatildeo - ramal fancoil referecircncia radic radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua total no circuito radic radic radic radic
Perda de pressatildeo total no circuito radic radic radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic radic radic
BACs
Quantidade de BACs operantes radic radic radic
DT ndash aacutegua refrigeraccedilatildeo radic radic radic
Perda de pressatildeo radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic radic
Potecircncia motor radic radic radic
Bombas em barrilete ou dedicadas radic radic radic
103
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Controle de vazatildeo radic radic radic
Torres
Quantidade de torres radic radic
Vazatildeo de aacutegua por torre radic radic
Potecircncia nominal do motor radic radic
Approach na bacia da torre (temperatura de saiacuteda - TBU) radic radic
Inversor de frequecircncia no ventilador radic radic
Vaacutelvula de bloqueio motorizada na entrada radic radic
Ventiladores para renovaccedilatildeo do ar externo
Ventiladores de ar externo ndash qtde radic radic radic radic radic radic
Vazatildeo de ar radic radic radic radic radic radic
Temperatura do ar de referecircncia (para seleccedilatildeo do ventilador) radic radic radic radic radic radic
Pressatildeo estaacutetica radic radic radic radic radic radic
Eficiecircncia do ventilador radic radic radic radic radic radic
Condicionadores de ar
Carga teacutermica radic radic radic radic radic
Potecircncia eixo do ventilador radic radic radic radic radic radic
Quantidade de fancoilsAHUs radic radic radic radic
Face (N S L O) radic radic radic radic
Qtde total de unidades operantes radic radic
Capacidade projeto - 1 unidade radic radic
Qtde de evaporadoras por unidade condensadora radic radic
BII422 Com base no fator de ponderaccedilatildeo K
Para os sistemas de condicionamento de ar que natildeo apresentarem o caacutelculo do SPLV para a determinaccedilatildeo da eficiecircncia um caacutelculo alternativo deve ser apresentado a partir dos requisitos de eficiecircncia dos equipamentos conforme o tipo de equipamento aplicado Neste meacutetodo o CEER eacute igual agrave eficiecircncia do resfriador de liacutequido multiplicada pelo fator de ponderaccedilatildeo K que varia com o grupo climaacutetico considerado segundo a tabela BII2
104
Tabela BII2 ndash Valor de ponderaccedilatildeo de acordo com o grupo climaacutetico
Grupo climaacutetico (GC) Fator de ponderaccedilatildeo (K)
Condensaccedilatildeo agrave ar Condensaccedilatildeo agrave aacutegua
1a1b23567910 058 052
48111213141721 062 056
1516181920222324 064 058
BII423 Com base em simulaccedilatildeo computacional
O meacutetodo com base em simulaccedilatildeo computacional permite obter diretamente o percentual de reduccedilatildeo de consumo para refrigeraccedilatildeo (RedCR) Para a modelagem da edificaccedilatildeo e do sistema de condicionamento de ar devem ser utilizados os valores de referecircncia de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo fornecidos no anexo A Tambeacutem devem ser adotadas as recomendaccedilotildees do meacutetodo de simulaccedilatildeo presentes no anexo CI
O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real eacute obtido diretamente por meio da modelagem detalhada do sistema de condicionamento de ar da edificaccedilatildeo
O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia necessita de uma simulaccedilatildeo exclusiva na qual eacute utilizado um ldquosistema de carga idealrdquo que visa quantificar a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo de referecircncia
A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) eacute utilizada para a obtenccedilatildeo do consumo da edificaccedilatildeo de referecircncia com refrigeraccedilatildeo (CRref) O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo de referecircncia eacute calculado pela equaccedilatildeo BII7
ὅȟ ὅὫὝὝ Ⱦ ςȟφ
Equaccedilatildeo (BII7)
Onde CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CgTTref eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
105
ANEXO BIII ndash SISTEMA DE ILUMINACcedilAtildeO
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo bem como do consumo energeacutetico deste sistema aleacutem da potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada
Podem ser avaliados por este meacutetodo os sistemas de iluminaccedilatildeo artificial ou sistemas de iluminaccedilatildeo artificial com o aproveitamento da luz natural
Devem fazer parte da classificaccedilatildeo as aacutereas internas da edificaccedilatildeo iluminadas artificialmente incluindo APPs e APTs e as aacutereas cobertas externas da edificaccedilatildeo iluminadas artificialmente tal como marquises
Excetuam-se os sistemas que forem complementares agrave iluminaccedilatildeo geral e com controle independente presentes nas seguintes situaccedilotildees
a) Iluminaccedilatildeo de destaque projetada como elemento essencial para iluminar objetos em galerias museus e monumentos
b) Iluminaccedilatildeo contida ou parte integrante de equipamentos ou instrumentos desde que instalada pelo proacuteprio fabricante como lacircmpadas de refrigeradores e geladeiras
c) Iluminaccedilatildeo especificamente projetada para uso exclusivo em procedimentos meacutedicos ou dentaacuterios e iluminaccedilatildeo contida em equipamentos meacutedicos ou dentaacuterios
d) Iluminaccedilatildeo contida em refrigeradores e freezers tanto abertos quanto fechados por vidro
e) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada ao aquecimento de alimentos e em equipamentos utilizados em sua preparaccedilatildeo
f) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada ao crescimento de plantas ou para sua manutenccedilatildeo
g) Iluminaccedilatildeo em ambientes especificamente projetados para uso de deficientes visuais
h) Iluminaccedilatildeo em vitrines de lojas varejistas desde que a aacuterea da vitrine seja fechada por divisoacuterias cuja altura alcance o forro
i) Iluminaccedilatildeo em ambientes internos que sejam especificamente designados como um bem cultural tombado de acordo com o IPHAN ndash Instituto do Patrimocircnio Histoacuterico Artiacutestico Nacional ou outros oacutergatildeos municipais ou estaduais de competecircncia anaacuteloga
j) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada agrave propaganda ou agrave sinalizaccedilatildeo k) Sinais indicando saiacuteda e luzes de emergecircncia l) Iluminaccedilatildeo agrave venda ou sistemas de iluminaccedilatildeo para demonstraccedilatildeo com propoacutesitos
educacionais m) Iluminaccedilatildeo para fins teatrais incluindo apresentaccedilotildees ao vivo e produccedilotildees de
filmes e viacutedeos
106
n) Aacutereas de jogos ou atletismo com estrutura permanente para captaccedilatildeo de imagens e transmissatildeo pela televisatildeo e
o) Iluminaccedilatildeo de tarefa conectada diretamente em tomadas como luminaacuteria de mesa
Para a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo artificial eacute necessaacuterio determinar a potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real (PIT) conforme o item BIII3 a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo A (PILA) e para a condiccedilatildeo de referecircncia para classificaccedilatildeo D (PILD) conforme o item BIII4 As condiccedilotildees de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A estatildeo descritos no item 7 subitem 72
BIII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo (RedCIL) deve ser realizada a partir dos valores do consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real (CILreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) seguindo a equaccedilatildeo BIII1
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (BIII1)
Onde RedCIL eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo () CILref eacute o consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CILreal eacute o consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BIII2 Determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
O consumo de energia eleacutetrica do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CILreal) eacute determinado pela multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada e o seu tempo de uso (valor variaacutevel de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo ver tabelas do anexo A) conforme a equaccedilatildeo BIII2
ὅ ȟ ὖὍȢὬ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIII2)
Onde CILreal eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano) PIT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada (kW) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
O consumo de energia eleacutetrica do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) deve ser determinado pela multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (PILD) e o seu tempo de uso conforme a equaccedilatildeo BIII3 A PILD pode ser determinada pelos meacutetodos descritos nos subitens BIII41 e BIII42
107
ὅ ȟ ὖὍȢὬ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIII3)
Onde CILref eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo (kWhano) PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (kW) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
BIII3 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real
A potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo total deve considerar a potecircncia referente a todos os conjuntos de luminaacuterias instalados incluindo as lacircmpadas reatores transformadores e sistemas de controles da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (PITreal)
Nota 1 se existirem dois ou mais sistemas de iluminaccedilatildeo independentes para atender as atividades de um mesmo espaccedilo e estes estiverem equipados com um sistema de controle que evite o seu uso simultacircneo a avaliaccedilatildeo da potecircncia instalada deste espaccedilo deve considerar a potecircncia instalada do sistema de maior potecircncia
A potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo deve resultar da soma das duas parcelas do sistema de iluminaccedilatildeo 1) a parcela sem controle automatizado e 2) a parcela de luminaacuterias controladas por sensores Se natildeo houver a inserccedilatildeo de sensores a parcela controlada deve ser nula e a potecircncia de iluminaccedilatildeo total deveraacute ser equivalente agrave potecircncia instalada sem controle automatizado A potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso deve ser determinada conforme o item BIII31
A potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real eacute representada pela equaccedilatildeo BIII4
ὖὍ ὖὍ ὖὍ ὖ
Equaccedilatildeo (BIII4)
Onde PITreal eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo total (W) PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W) PI eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo sem controle automatizado (W) PASP eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem sistema instalado no momento da inspeccedilatildeo em campo da edificaccedilatildeo (W) quando aplicaacutevel
Nota 2 para edificaccedilotildees que englobem mais de uma tipologia descrita pelo anexo A com diferentes horas de ocupaccedilatildeo deve-se individualizar a potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo total para cada uma das tipologias A separaccedilatildeo das potecircncias por atividade eacute necessaacuteria para a determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
Nos casos de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem a instalaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo durante a inspeccedilatildeo em campo a potecircncia de iluminaccedilatildeo da condiccedilatildeo real destes ambientes deveraacute ser calculada pela equaccedilatildeo BIII5
108
ὖ ρȟυϽὖὍ
Equaccedilatildeo (BIII5)
Onde PASP eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem sistema instalado no momento da inspeccedilatildeo em campo da edificaccedilatildeo (W) PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (W)
BIII31 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso
Conjuntos de luminaacuterias destinados agrave iluminaccedilatildeo geral cujo funcionamento seja otimizado por algum dispositivo de controle automatizado podem ter a sua potecircncia instalada reduzida com base no fator de ajuste de potecircncia (FAP) Os valores dos fatores de ajuste de potecircncia (FAP) conforme o tipo de controle das luminaacuterias devem ser adotados segundo a tabela BIII1
Tabela BIII1 ndash Fatores de ajuste da potecircncia instalada em funccedilatildeo do tipo de controle das luminaacuterias
Tipo de controle Fator de ajuste de
potecircncia (FAP)
Controle sensiacutevel agrave luz natural - por passos ou dimerizaacutevel 09
Controle com sensor de ocupaccedilatildeo dimerizaacutevel com desligamento automaacutetico 08
Controle dimerizaacutevel com programaccedilatildeo e desligamento automaacutetico 095
A reduccedilatildeo do consumo de energia da edificaccedilatildeo a partir do aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural por meio da instalaccedilatildeo de fotossensores pode ser contabilizada pelo meacutetodo simplificado utilizando o fator de ajuste de potecircncia (FAP) ou por meio da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural conforme descrito no item CII
A potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo em uso (PIU) deve ser calculada por meio da potecircncia de iluminaccedilatildeo controlada por sensores (PIC) e o fator de ajuste de potecircncia (FAP) quando aplicaacutevel conforme a Equaccedilatildeo BIII6
ὖὍ ὖὍȢὊὃὖ
Equaccedilatildeo (BIII6)
Onde PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W) PIC eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo controlada por sensores (W) e FAP eacute o fator de ajuste de potecircncia conforme o tipo de controle
BIII32 Condiccedilotildees gerais
Incluem-se de maneira especial consideraccedilotildees especiacuteficas para alguns ambientes
109
a) Ambientes iluminados no subsolo devem fazer parte da avaliaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo Se estes ambientes atenderem a mais de uma edificaccedilatildeo deve-se ponderar a aacuterea do subsolo e a potecircncia de iluminaccedilatildeo de acordo com a aacuterea de cada edificaccedilatildeo
b) No caso de blocos conectados por uma cobertura uacutenica a iluminaccedilatildeo da cobertura deve ser contabilizada na avaliaccedilatildeo Quando o sistema de iluminaccedilatildeo de apenas um bloco for avaliado a iluminaccedilatildeo da cobertura uacutenica deve ser ponderada pela aacuterea e potecircncia dos blocos No caso de apenas uma parcela do bloco ser avaliada a iluminaccedilatildeo da cobertura natildeo seraacute computada na avaliaccedilatildeo Este procedimento tambeacutem deve ser adotado para a iluminaccedilatildeo de blocos de edificaccedilotildees interligados para a iluminaccedilatildeo dos blocos de ligaccedilatildeo Para as avaliaccedilotildees pelo meacutetodo das atividades a cobertura deve ser considerada como atividade de circulaccedilatildeo
c) Ambientes de aacutetrio paacutetio ou jardim de inverno descobertos que permitem a ventilaccedilatildeo natural configuram ambiente externo A iluminaccedilatildeo destas aacutereas natildeo faz parte da avaliaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo Entretanto se forem cobertos a iluminaccedilatildeo destas aacutereas deve ser avaliada de acordo com a funccedilatildeo do aacutetrio do paacutetio ou jardim de inverno
d) Ambientes em que existem dois ou mais sistemas de iluminaccedilatildeo independentes para atender as atividades de um mesmo espaccedilo e estatildeo equipados com sistema de controle que evita o uso simultacircneo deveratildeo ter a avaliaccedilatildeo da potecircncia instalada considerando a potecircncia instalada do sistema de maior potecircncia
BIII4 Determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite
A determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite pelo meacutetodo simplificado deve ser realizada por meio de um dos seguintes meacutetodos
a) Meacutetodo do edifiacutecio completo ou b) Meacutetodo das atividades do edifiacutecio
Qualquer um dos meacutetodos pode ser escolhido desde que seus criteacuterios sejam atendidos
O meacutetodo do edifiacutecio completo eacute empregaacutevel aos edifiacutecios com no maacuteximo trecircs atividades principais distintas Este meacutetodo por agrupar funccedilotildees secundaacuterias agraves principais eacute menos detalhado e pode natildeo representar as necessidades de descriccedilatildeo da edificaccedilatildeo
Nota 1 no caso em que se realize a avaliaccedilatildeo de uma parcela da edificaccedilatildeo este meacutetodo somente eacute aplicaacutevel caso a parcela avaliada represente uma das atividades listadas na tabela BIII2 e com no miacutenimo 30 da aacuterea da edificaccedilatildeo completa
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio estabelece densidades de potecircncia para cada uma das atividades separadamentemente O meacutetodo da potecircncia ajustada utilizado em conjunto com o meacutetodo das atividades possibilita uma adaptaccedilatildeo na densidade de potecircncia limite para ambientes que tenham necessidades especiacuteficas de iluminaccedilatildeo oferecendo maior flexibilidade
110
Nota 2 o meacutetodo das atividades do edifiacutecio permite a avaliaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo sendo indicado para o caso de edifiacutecios de muacuteltiplos proprietaacuterios em que se requere a etiqueta parcial do sistema de iluminaccedilatildeo
BIII41 Meacutetodo do edifiacutecio completo
O meacutetodo do edifiacutecio completo atribui um uacutenico valor de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite representativo da ponderaccedilatildeo entre a(s) atividade(s) principal(is) e as atividades secundaacuterias da edificaccedilatildeo
Para a determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite por meio do meacutetodo do edifiacutecio completo deve-se identificar a(s) atividade(s) principai(s) da edificaccedilatildeo de acordo com a tabela BIII2 e a(s) sua(s) respectiva(s) densidade(s) de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D (PILD) e a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A (PILA)
Para edificaccedilotildees com atividades natildeo listadas na tabela BIII2 deve-se adotar uma atividade equivalente
Nota deve-se justificar e comprovar a utilizaccedilatildeo da atividade equivalente adotada
O caacutelculo da potecircncia de illuminaccedilatildeo limite se daacute em funccedilatildeo do produto entre a aacuterea iluminada (AI) de cada uma da(s) atividade(s) principal(is) da edificaccedilatildeo e sua respectiva densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) conforme mostra a equaccedilatildeo BIII7 O mesmo procedimento deve ser realizado para a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A
ὖὍ ὃȢὈὖὍ
Equaccedilatildeo (BIII7)
Onde PIL eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para cada classificaccedilatildeo (A ou D) em W n eacute um nuacutemero equivalente agrave quantidade de atividades principais da edificaccedilatildeo sendo de no maacuteximo trecircs atividades AI eacute a aacuterea iluminada para cada uma das atividades se houver mais de uma (msup2) DPIL eacute a densidade de potecircncia limite para cada uma das atividades se houver mais de uma em Wmsup2
Tabela BIII2 ndash Limite maacuteximo aceitaacutevel de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPIL) para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia pretendida ndash meacutetodo do edifiacutecio completo
Funccedilatildeo do edifiacutecio
DPIL Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Academia 70 138 Armazeacutem 52 103 Biblioteca 84 184 Bombeiros 57 110 Centro de convenccedilotildees 87 168 Cinema 89 129
111
Funccedilatildeo do edifiacutecio
DPIL Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Comeacutercio 114 219 Correios 72 136 Venda e locaccedilatildeo de veiacuteculos 76 128 Escolauniversidade 87 155 Escritoacuterio 85 141 Estaacutedio de esportes 94 122 Garagem ndash edifiacutecio garagem 16 39 Ginaacutesio 73 157 Hospedagem dormitoacuterio 66 96 Hospital 113 189 Hotel 81 157 Igrejatemplo 101 164 Restaurante 84 139 Restaurante barlazer 107 155 Restaurante fast-food 85 141 Museu 114 165 Oficina 112 187 Penitenciaacuteria 86 151 Posto de sauacutedecliacutenica 88 136 Posto policial 86 149 Prefeitura ndash Instituiccedilatildeo governamental 86 144 Teatro 127 218 Transportes 68 120 Tribunal 97 164
BIII42 Meacutetodo das atividades do edifiacutecio
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio estabelece valores de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo para as atividades principais e secundaacuterias separadamente O uso deste meacutetodo oferece maior flexibilidade para a descriccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo embora resulte em mais tempo para o caacutelculo da classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
Nota o meacutetodo das atividades do edifiacutecio permite a avaliaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo sendo indicado para o caso de edifiacutecios de muacuteltiplos proprietaacuterios em que se requere a etiqueta parcial do sistema de iluminaccedilatildeo
BIII421 Ajuste de potecircncia para o meacutetodo das atividades do edifiacutecio
O ajuste de potecircncia limite de iluminaccedilatildeo pode ser utilizado a criteacuterio do solicitante nas situaccedilotildees listadas nos itens a e b abaixo descritos Os pontos de iluminaccedilatildeo aplicaacuteveis agrave potecircncia adicional devem ter sistema de controle independente da iluminaccedilatildeo geral permitindo o desligamento fora do horaacuterio de funcionamento do estabelecimento Esta potecircncia adicional deve ser utilizada apenas para as luminaacuterias especiacuteficas sendo vedada a sua aplicaccedilatildeo em qualquer caso que natildeo os citados
112
a) Em casos em que haja iluminaccedilatildeo decorativa direcional complementar agrave iluminaccedilatildeo geral especiacutefica para ressaltar objetos a exemplo de obras de arte O adicional referente agrave iluminaccedilatildeo complementar de destaque natildeo deve ultrapassar 81 Wmsup2 para cada espaccedilo Se ultrapassado o valor da potecircncia adicional natildeo pode ser somado agrave potecircncia limite
b) Para equipamentos de iluminaccedilatildeo instalados em aacutereas de vendas natildeo incluindo vitrines onde a iluminaccedilatildeo foi projetada para o destaque de produtos Nesse caso deve ser considerado um adicional na potecircncia limite de acordo com a equaccedilatildeo BIII8
ὖὃὖρπππὃρ Ȣτȟψ ὡȾάό ὃς Ȣτȟψ ὡȾάόὃσ Ȣρρȟσ ὡȾάό ὃτ Ȣςπȟς ὡȾάό
Equaccedilatildeo (BIII8)
Onde PAP eacute a potecircncia adicional permitida (W) A1 eacute a aacuterea do ambiente que natildeo se enquadra em A2 A3 e A4 (msup2) A2 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de veiacuteculos artigos esportivos e eletrocircnicos pequenos (msup2) A3 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de mobiacutelias roupas cosmeacuteticos e obras de arte (msup2) e A4 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de joias bijuterias e porcelanas (msup2)
BIII222 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio atribui valores independentes de densidade de potecircncia limite (DPIL) para as diferentes atividades da edificaccedilatildeo As atividades podem ser contabilizadas por um ambiente ou por grupos de ambientes com a mesma atividade
Para a determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite por meio do meacutetodo das atividades deve-se identificar as atividades do ambiente de acordo com a tabela BIII3 e as suas respectivas densidades de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia classificaccedilatildeo D e a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A Para edificaccedilotildees com atividades natildeo listadas na tabela BIII3 deve-se adotar uma atividade equivalente
Nota deve-se justificar e comprovar a utilizaccedilatildeo da atividade equivalente adotada
O caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia se daacute em funccedilatildeo do produto entre a aacuterea iluminada (AI) de cada uma da(s) atividade(s) e sua respectiva densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) utilizando-se a equaccedilatildeo BIII9 O mesmo procedimento deve ser realizado para a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A
ὖὍ ὃȢὈὖὍ Equaccedilatildeo BIII9
Onde PIL eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para cada classificaccedilatildeo (W) n eacute um nuacutemero equivalente agrave quantidade de atividades da edificaccedilatildeo AI eacute a aacuterea iluminada para cada uma das atividades se houver mais de uma (msup2) DPIL eacute a densidade de potecircncia limite para cada uma das atividades se houver mais de uma (Wmsup2)
113
Tabela BIII3 ndash Limite maacuteximo aceitaacutevel de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPIL) para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia pretendida ndash meacutetodo das atividades do edifiacutecio
AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Armazeacutem atacado Material pequenoleve 745 1632 Material meacutediovolumoso 380 800
Aacutetrio - por metro de altura ateacute 1220 m de altura 010 Wm 048 Wm acima de 1220 m de altura (430 Wmsup2 somado agrave parcela ao lado)
007 Wm 032 Wm
Auditoacuterios e Anfiteatros Auditoacuterio 1150 1360 Centro de convenccedilotildees 1150 1408 Cinema 1225 1497 Penitenciaacuteria 1150 1359 Teatro 2185 4192
Bancoescritoacuterio - aacuterea de atividades bancaacuterias 1000 2384 Banheiros 915 1373
Biblioteca Aacuterea de arquivamento 600 1248 Aacuterea de leitura 885 1600 Aacuterea de estantes 1290 2944
Casa de maacutequinas 465 960 Centro de convenccedilotildees Espaccedilo de exposiccedilotildees 950 2496 Circulaccedilatildeo 710 1136
Aacuterea de vendas 1315 2896 Provador 540 1632
Cozinhas 1140 1712 Depoacutesitos 495 800 Dormitoacuterios ndash alojamentos 665 1047 Escadas 625 1184 Escritoacuterio 1000 1904 Escritoacuterio ndash planta livre 870 1680 Garagem 150 320 Ginaacutesio Academia
Aacuterea de ginaacutestica 885 1248 Arquibancada 700 1300 Esportes de ringue 2640 4608 Quadra de esportes ndash classe 4[1] 1215 1885 Quadra de esportes ndash classe 3[2] 1830 2837 Quadra de esportes ndash classe 2[3] 2110 3312 Quadra de esportes ndash classe 1[4] 2660 5184
Hall de entrada - vestiacutebulo
114
AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Elevador 745 832 Cinemas 485 1280 Hotel 1140 1280 Salas de espetaacuteculos 1830 2050 Outros 1080 1207
Hospital Circulaccedilatildeo 990 1536 Emergecircncia 1810 3888 Enfermaria 1075 1520 Exames simples 1445 2285 Examestratamento 1810 2864 Farmaacutecia 1440 1968 Fisioterapia 905 1568 Sala de espera estar 840 1840 Recuperaccedilatildeo 1110 1984 Sala de enfermeiros 940 1504 Sala de operaccedilatildeo 2335 3248 Quarto de pacientes 665 1072 Suprimentos meacutedicos 580 2192
Igreja Templo Assentos 1650 2640 Altar coro 1650 2640 Sala de comunhatildeo ndash nave 590 1104
Laboratoacuterios para salas de aula 1290 1632 meacutedicos e pesquisa 1560 3120
Lavanderia 465 1040 Museus
Restauraccedilatildeo 915 1760 Sala de exibiccedilatildeo 1150 1808
Oficina mecacircnica 705 960 Oficina ndash seminaacuterio cursos 1225 2736 Quartos de hotel 830 1300 Refeitoacuterio 680 1840 Salatildeo 765 1536 Lanchonetecafeacute 680 1120 Barlazer 1000 1408 Refeitoacuterio de penitenciaacuteria 1035 2066 Sala de Aula treinamento 990 1632 Sala de espera convivecircncia 755 960 Sala de reuniotildees conferecircncia multiuso 1150 1904 Vestiaacuterio 515 1296 Transportes
Aacuterea de bagagem 485 1200
115
AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Aeroporto ndash Paacutetio 335 624 Assentos ndash Espera 665 928 Terminal ndash bilheteria 1000 1856
Necessidades visuais especiais [5] Aacuterea de refeiccedilatildeo 2155 4306 Aacuterea de uso comum 1935 3196 Corredor 990 1604 Hall de entrada 2185 2447 Banheiro 1035 1550
[1] Para quadras de jogos sociais e de recreaccedilatildeo apenas natildeo considera a presenccedila de espectadores
[2] Para estaacutedios e ginaacutesios de jogos classificatoacuterios considerando a presenccedila de espectadores
[3] Para competiccedilotildees em estaacutedios e ginaacutesios com capacidade para menos de 5000 espectadores
[4] Para competiccedilotildees em estaacutedios e ginaacutesios de grande capacidade acima de 5000 espectadores Quadras de
jogos sociais e de recreaccedilatildeo apenas natildeo considera a presenccedila de espectadores [5]
Documentaccedilatildeo que comprove a existecircncia de necessidade visual para permitir sua aplicaccedilatildeo
116
ANEXO BIV ndash SISTEMA DE AQUECIMENTO DE AacuteGUA
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo de sua eficiecircncia e consumo energeacutetico
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo (RedCAA) o que eacute feito comparando-se o consumo da edificaccedilatildeo real com o consumo da condiccedilatildeo de referecircncia
BIV1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender agrave demanda de aacutegua quente (RedCAA) deve ser realizada a partir dos valores de consumo de energia primaacuteria (CAAreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAAref) seguindo-se a equaccedilatildeo BIV1
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ ȢȢρππ
Equaccedilatildeo (BIV1)
Onde RedCAA eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente () CAAref eacute o consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente da condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CAAreal eacute o consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BIV2 Determinaccedilatildeo do consumo de energia para a demanda de aacutegua quente
O consumo total de energia primaacuteria do sistema de aquecimento de aacutegua varia de acordo com os equipamentos adotados e as fontes de energia utilizadas devendo ser determinado por meio da equaccedilatildeo BIV2 Tal procedimento deve ser realizado para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
ὅ ȟ ὅ ȟ ϽὪὧ ὅ ȟ ϽὪὧ Equaccedilatildeo (BIV2)
Onde CAA eacute o consumo total de energia primaacuteria para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (CAAreal) e em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CAAref) em kWhano CAAE eacute o consumo total para aquecimento de aacutegua proveniente de fontes de energia eleacutetrica em sua condiccedilatildeo real (CAAEreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica para energia primaacuteria CAAT eacute o consumo total para aquecimento de aacutegua proveniente de fontes de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (CAATreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAATref) em kWhano fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica para energia primaacuteria
117
O consumo referente agrave energia eleacutetrica (CAAE) para a edificaccedilatildeo real e condiccedilatildeo de referecircncia deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo BIV31 e BIV32 respectivamente e agrave energia teacutermica (CAAT) quando existente apenas para a edificaccedilatildeo real conforme a equaccedilatildeo BIV4 Edificaccedilotildees que utilizam fontes de energia teacutermica voltadas para o atendimento da demanda de aacutegua quente teratildeo sempre como condiccedilatildeo de referecircncia o consumo de energia de fonte eleacutetrica
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ
ὶȟ
Equaccedilatildeo BIV31
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ
ὶȟ
Equaccedilatildeo BIV32
Onde CAAE eacute o consumo de energia eleacutetrica para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo real (CAAEreal) e sua condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAArecsol eacute a energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes (kWhdia) eacute importante destacar que para o sistema de referecircncia essa parcela natildeo deve ser considerada Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte eleacutetrica (kWhdia) raqe eacute o coeficiente de rendimento do equipamento para o aquecedor de aacutegua de fonte eleacutetrica
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ
ὶ ȟ Equaccedilatildeo (BIV4)
Onde CAAT eacute o consumo de energia teacutermica para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo real (kWhano) Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAArecsol eacute a energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes (kWhdia) Epert eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia) raqt eacute o rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua de fonte teacutermica
Quando houver o uso de energia proveniente das fontes teacutermica e eleacutetrica simultaneamente no sistema dimensionado a parcela relativa agrave energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica (EAArecsol ndash equaccedilatildeo BIV12) deve ser contabilizada em apenas uma das equaccedilotildees ou seja considera-se a energia dos sistemas de recuperaccedilatildeo de calor na equaccedilatildeo BIV3 ou na equaccedilatildeo BIV4
Quando houver mais de uma fonte de energia atendendo agrave demanda de aacutegua quente as perdas teacutermicas relativas agrave distribuiccedilatildeo recirculaccedilatildeo e ao armazenamento devem ser atribuiacutedas proporcionalmente conforme o percentual de energia atendido por cada fonte O equacionamento das perdas para cada sistema eacute descrito nas equaccedilotildees BIV5 e BIV6
118
Ὁ ȟ Ὁȟ ȟ ȢὖὉ Equaccedilatildeo (BIV5)
Onde Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte eleacutetrica (kWhdia) EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) PEAAE eacute o percentual de energia atendido por fontes eleacutetricas
Ὁ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁ ȟ Equaccedilatildeo (BIV6)
Onde Epert eacute a energia consumida para suprir perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia) EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia)
Os percentuais de contribuiccedilatildeo de cada fonte satildeo descritos na equaccedilatildeo BIV7 Observa-se que a energia compensada pelo sistema teacutermico solar e de recuperaccedilatildeo de calor natildeo eacute contabilizada no caacutelculo deste percentual
ὖὉὉ
Ὁ Ὁ Equaccedilatildeo (BIV7)
Onde PEAAE eacute o percentual de energia atendido por fontes eleacutetricas EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia)
BIV3 Condiccedilotildees gerais
O consumo de energia necessaacuterio para o aquecimento de aacutegua em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas deve ser obtido a partir de trecircs parcelas principais do sistema de aquecimento de aacutegua descritas nas aliacuteneas ldquoardquo ldquobrdquo ldquocrdquo aleacutem do rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua descrito na aliacutenea ldquodrdquo conforme abaixo
a) Energia necessaacuteria para aquecimento do volume de aacutegua quente consumida nas diversas aplicaccedilotildees e pontos de utilizaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
b) Energia gerada para aquecimento de aacutegua por sistemas que recuperam calor ou por energia solar teacutermica quando existentes na edificaccedilatildeo
c) Energia necessaacuteria para compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas do sistema de distribuiccedilatildeo e de armazenamento
c1) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas dos sistemas de distribuiccedilatildeo responsaacuteveis pelo transporte de aacutegua quente entre o sistema eou equipamento de aquecimento e o ponto de utilizaccedilatildeo quando existentes na edificaccedilatildeo c2) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas dos sistemas de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente quando existentes na edificaccedilatildeo
119
c3) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas devido ao armazenamento da aacutegua quente quando existirem reservatoacuterios na edificaccedilatildeo
d) Rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua
BIV4 Energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente
A energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (EAA) depende do volume de armazenamento e da temperatura da aacutegua O caacutelculo deve ser feito separadamente para a energia eleacutetrica (equaccedilatildeo BIV8) e para a energia teacutermica (equaccedilatildeo BIV9) visto que estas satildeo atribuiacutedas posteriormente agraves equaccedilotildees de consumo
ὉrdquoϽὅϽὠ ȟϽmdashȟ mdashȟ
σφππ Equaccedilatildeo (BIV8)
Onde EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) ρ eacute a massa especiacutefica da aacutegua equivalente a 1 kgL Cp eacute o calor especiacutefico da aacutegua equivalente a 4180 kJgdegC Vdiae eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente em sistemas eleacutetricos (msup3dia) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
ὉrdquoϽὅϽὠ ȟϽmdashȟ mdashȟ
σφππ Equaccedilatildeo (BIV9)
Onde EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) ρ eacute a massa especiacutefica da aacutegua equivalente a 1 kgL Cp eacute o calor especiacutefico da aacutegua equivalente a 4180 kJgdegC Vdiat eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente em sistemas teacutermicos (msup3dia) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
O caacutelculo da demanda total de energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) tambeacutem utilizada no subitem BIV52 deve ser realizado por meio da equaccedilatildeo BIV10
Ὁ Ὁ Ὁ Equaccedilatildeo (BIV10)
Onde EAA eacute a energia requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia)
Para sistemas sem armazenamento de aacutegua quente deve-se adotar no miacutenimo 40 degC como o valor da temperatura de uso (θAuso) para as regiotildees sul sudeste e centro-oeste do
120
Brasil Para as regiotildees norte e nordeste adota-se o valor de 38 degC Para as duchas higiecircnicas jardins de infacircncia e cliacutenicas meacutedicas a temperatura maacutexima nos pontos de utilizaccedilatildeo permitida eacute de 38 degC Quando a temperatura nos pontos de utilizaccedilatildeo passar de 45 degC deve-se prever a instalaccedilatildeo de equipamentos antiescaldamento
Para sistemas com armazenamento de aacutegua quente deve-se adotar no miacutenimo 60 degC como temperatura de armazenamento (θAarmaz) para os Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS) e de no miacutenimo 50 degC para as demais instalaccedilotildees prediais independentemente da regiatildeo do Brasil No caso de sistemas de aquecimento indireto como a aacutegua armazenada natildeo eacute a mesma nos pontos de consumo as temperaturas de armazenamento podem ser menores uma vez que natildeo ocorre risco de contaminaccedilatildeo por Legionella conforme especificado na NBR 16824 (2020)
Para a temperatura de aacutegua fria deve-se adotar a meacutedia anual da temperatura ambiente da cidade onde estaacute localizada a edificaccedilatildeo A meacutedia anual da temperatura ambiente das cidades eacute obtida por meio da tabela de temperaturas do ar externo para as diferentes cidades brasileiras disponiacutevel no link abaixo descrito Na ausecircncia de informaccedilotildees da cidade onde estaacute localizada a edificaccedilatildeo deve-se adotar a cidade mais proacutexima lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesPlanilha20AIV20-Temperatura_ar_mensal_anualxlsxgt
O volume diaacuterio de aacutegua quente deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo BIV11 Este eacute definido de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo (ou da parcela da edificaccedilatildeo cujo sistema de aacutegua quente eacute avaliado) utilizando-se a Tabela BIV1
ὠ ȟ
Вὠ ȟȢὪ
ρπππ Equaccedilatildeo (BIV11)
Onde Vdia eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente (msup3dia) para sistemas teacutermicos (Vdiat) ou eleacutetricos (Vdiae) Vdiaf eacute o volume diaacuterio do consumo de aacutegua quente por unidade considerada em sistemas eleacutetricos ou teacutermicos (L) deve-se adotar os valores da tabela BIV1 conforme tipologia f eacute o nuacutemero de unidades levadas em consideraccedilatildeo e relacionado agrave tipologia da edificaccedilatildeo a atividade desenvolvida ou agrave classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo Na tabela BIV1 satildeo exemplificadas algumas unidades como ldquopessoasrdquo ldquoleitosrdquo ou ldquorefeiccedilotildeesrdquo
Tabela BIV1 ndash Volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente por tipologia
Tipologia Volume de aacutegua (litros)
Edificaccedilotildees educacionais
Escola com alojamento internatos (Ldiapessoa) 50
Edificaccedilotildees de hospedagem
Hotel (4 a 5 estrelas) com lavanderia (Ldialeito) 120
Hotel (4 a 5 estrelas) sem lavanderia (Ldialeito) 100
Hotel (1 a 3 estrelas) com lavanderia (Ldialeito) 100
Hotel (1 a 3 estrelas) sem lavanderia (Ldialeito) 70
121
Tipologia Volume de aacutegua (litros)
Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS)
Cliacutenica Casa repouso (Ldialeito) 120
Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo
Restaurante tradicional (Ldiarefeiccedilatildeo) 10
Restaurante self-service (Ldiarefeiccedilatildeo) 4
Lanchonete (Ldiarefeiccedilatildeo) 26
Edificaccedilotildees esportivas
Clubes e academias (Ldiaponto de banho) 100
Nas tipologias natildeo existentes devem ser utilizados dados de previsatildeo de demanda de um projeto de aacutegua quente realizado por um profissional da aacuterea O nuacutemero de pessoas leitos ou refeiccedilotildees deve ser informado pelo projetista ou declarado pelo solicitante
BIV5 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de energia solar teacutermica ou que recuperam calor
Do consumo de energia para o aquecimento da demanda de aacutegua quente devem ser descontadas quando existentes a energia para o aquecimento de aacutegua de sistemas recuperadores de calor eou energia solar teacutermica (EAArecsol) A EAArecsol eacute obtida pela equaccedilatildeo BIV12
Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ Ὁ ȟ Equaccedilatildeo (BIV12)
Onde EAArecsol eacute a energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes na edificaccedilatildeo real (kWhdia) EAArec eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor quando existentes na edificaccedilatildeo real conforme item BIV51 (kWhdia) EAAsol eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico quando existentes na edificaccedilatildeo real calculada conforme o item BIV525 (kWhdia)
Nota no caso de coexistirem sistemas eleacutetricos e teacutermicos de aquecimento de aacutegua em uma mesma edificaccedilatildeo a parcela de energia atendida pelo sistema de recuperaccedilatildeo de calor eou de energia solar teacutermica (EAArecsol) deve ser descontada apenas do sistema (eleacutetrico ou teacutermico) ao qual colabora
BIV51 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas recuperadores de calor
Para sistemas que recuperam calor utilizado em outros processos deve-se adotar o calor absorvido dos processos para reduzir a energia necessaacuteria para o sistema de aquecimento de aacutegua (EAArec) disposto em kWhdia
122
Os caacutelculos dos valores da parcela de energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor quando existentes na edificaccedilatildeo real devem ser demonstrados pelo projetista com base nos equipamentos adotados
Nota 1 assim como para todas as informaccedilotildees fornecidas para submissatildeo da edificaccedilatildeo agrave etiquetagem PBE Edifica as comprovaccedilotildees exigidas para o emprego de sistemas recuperadores de calor devem ser expressas conforme o RAC
BIV52 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico
As equaccedilotildees para o caacutelculo da contribuiccedilatildeo de sistemas solares para o aquecimento de aacutegua satildeo descritas na sequecircncia dos subitens relacionados Os caacutelculos natildeo satildeo aplicaacuteveis para sistemas de aquecimento em piscinas
BIV521 Energia solar mensal incidente sobre a superfiacutecie dos coletores
O caacutelculo da irradiacircncia solar mensal incidente sobre a superfiacutecie inclinada dos coletores (EImecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV13
ὉὍethȟ Ὄ Ȣὔ Equaccedilatildeo (BIV13)
Onde EImecircsi eacute a irradiacircncia solar mensal incidente sobre as superfiacutecies dos coletores (kWh(msup2mecircs)) Hdia eacute a irradiaccedilatildeo solar incidente no plano inclinado (Wh(msup2dia)) Estes valores satildeo disponibilizados no siacutetio eletrocircnico do Laboratoacuterio de Modelagem e Estudos de Recursos Renovaacuteveis de Energia (LABREN) por meio do Atlas Brasileiro de Energia Solar ndash 2degEdiccedilatildeo (2017) disponiacutevel em lthttplabrenccstinpebratlas_2017htmlgt Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
BIV522 Energia solar mensal absorvida pelos coletores
O caacutelculo da energia solar mensal absorvida pelos coletores (ESAmecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV14
Ὁ ethȟ ὛϽὊᴂdaggerzwnjϽὉὍethȟ Equaccedilatildeo (BIV14)
Onde ESAmecircsi eacute a energia solar mensal absorvida pelos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWhmecircs) tal que i = 1 2 3 12 Sc eacute a superfiacutecie de absorccedilatildeo do coletor (msup2) EImecircsi eacute a energia solar mensal incidente sobre as superfiacutecies dos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWh(msup2mecircs)) FrsquoR(daggerzwnj) eacute o fator adimensional calculado por meio da equaccedilatildeo BIV15
Ὂᴂdaggerzwnj Ὂ daggerzwnjϽdaggerzwnj
daggerzwnjϽὊᴂ
Ὂ Equaccedilatildeo (BIV15)
Onde
123
FrsquoR(daggerzwnj)n eacute o fator de eficiecircncia oacuteptica do coletor obtido nas tabelas do PBE para coletores solares (adimensional) (τα)(τα)n eacute o modificador do acircngulo de incidecircncia na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 096 para coletores com cobertura de vidro FacuteRFR eacute o fator de correccedilatildeo do conjunto coletortrocador na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 095
BIV523 Energia solar natildeo aproveitada pelos coletores
O caacutelculo da energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores (EPmecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV16
Ὁὖethȟ ὛϽὊᴂὟϽρππὝ ȟ ϽЎὝȟὭϽὑϽὑȟ Equaccedilatildeo (BIV16)
Onde EPmecircsiacute eacute a energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWhmecircs) Sc eacute a superfiacutecie do coletor solar (msup2) FrsquoRUL eacute um fator de correccedilatildeo em kW(msup2K) calculado pela equaccedilatildeo BIV17 TAMBi eacute a temperatura meacutedia mensal do local de instalaccedilatildeo do coletor do mecircs ldquoirdquo (degC) ∆Ti eacute o periacuteodo de tempo considerado (horas) no mecircs ldquoirdquo K1 eacute o fator de correccedilatildeo para armazenamento calculado pela equaccedilatildeo BIV18 K2i eacute o fator de correccedilatildeo para o sistema de aquecimento solar que relaciona as diferentes temperaturas no mecircs ldquoirdquo calculado pela equaccedilatildeo BIV19
ὊᴂὟ ὊὟϽὊᴂ
ὊϽρπ Equaccedilatildeo (BIV17)
Onde FacuteRUL eacute o coeficiente global de perdas do coletor obtido a partir da tabelas do PBE para coletores solares (kW(msup2K)) FacuteRFR eacute o fator de correccedilatildeo do conjunto coletortrocador na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 095
ὑὠ
χυϽὛ
ȟ
Equaccedilatildeo(BIV18)
Onde V eacute o volume de acumulaccedilatildeo solar (litros) recomenda-se que o valor de V seja tal que obedeccedila a condiccedilatildeo
50 lt lt 100
Sc eacute a superfiacutecie do coletor solar (msup2)
ὑρρȟφ ρȟρψ Ὕ σȟψφ Ὕ ȟ ςȟσς Ὕ ȟ
ρππ Ὕ ȟ
Equaccedilatildeo (BIV19)
Onde TAC eacute a temperatura miacutenima admissiacutevel da aacutegua quente Deve-se utilizar no miacutenimo 60 degC como temperatura de armazenamento para todas as regiotildees brasileiras TAFi eacute a temperatura meacutedia mensal de aacutegua fria no mecircs ldquoirdquo (degC) TAMBi eacute a temperatura meacutedia mensal do local de instalaccedilatildeo do coletor no mecircs ldquoirdquo (degC)
124
BIV524 Fraccedilatildeo solar mensal
O caacutelculo da fraccedilatildeo solar mensal a partir dos valores de D1 e D2 eacute descrito por meio da equaccedilatildeo BIV20
Ὢ ρȟπςωὈȟ πȟπφυὈȟ πȟςτυὈȟ πȟππρψὈȟπȟπςρυὈȟ Equaccedilatildeo (BIV20)
Onde fi eacute a fraccedilatildeo solar mensal (adimensional) D1i eacute o paracircmetro do mecircs ldquoirdquo calculado conforme a equaccedilatildeo BIV21 D2i eacute o paracircmetro do mecircs ldquoirdquo calculado conforme a equaccedilatildeo BIV22
ὈȟὉ ethȟ
Ὁ Ȣὔ Equaccedilatildeo (BIV21)
Onde ESAmecircsi eacute a energia solar mensal absorvida pelos coletores (kWhmecircs) obtida pela equaccedilatildeo BIV14 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo EAA eacute a energia requerida no atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) calculada conforme a equaccedilatildeo BIV10
ὈȟὉὖethȟὉ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIV22)
Onde EPmecircsi eacute a energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores (kWhmecircs) obtida pela equaccedilatildeo BIV16 EAA eacute a energia requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) obtida pela equaccedilatildeo BIV10 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
BIV525 Energia para aquecimento solar de aacutegua
A energia para o aquecimento solar de aacutegua corresponde agrave energia uacutetil coletada pela instalaccedilatildeo de coletores solares para aquecimento de aacutegua (EAAsol) e deve ser calculada por meio da equaccedilatildeo BIV23
Ὁ ȟ
В ὪȢὉ Ȣὔ
σφυ Equaccedilatildeo (BIV23)
Onde EAAsol eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico quando existentes na edificaccedilatildeo real (kWhdia) fi eacute a fraccedilatildeo solar mensal EAA a energia total requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) obtida pela equaccedilatildeo BIV10 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
125
BIV6 Consumo de energia associado agraves perdas teacutermicas
As perdas teacutermicas podem ser oriundas do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua sistema de recirculaccedilatildeo e armazenamento da aacutegua quente A perda total eacute calculada pela equaccedilatildeo BIV24
Ὁȟ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁȟ Equaccedilatildeo (BIV24)
Onde EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) EApertub eacute a perda teacutermica na tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente sem recirculaccedilatildeo (kWhdia) EAperrecirc eacute a perda teacutermica relativa ao sistema de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (kWhdia) EAres eacute a perda teacutermica do reservatoacuterio de aacutegua quente (kWhdia)
As perdas especiacuteficas dos sistemas de aacutegua quente estatildeo descritas nos itens BIV61 ateacute o BIV63
BIV61 Perdas teacutermicas na tubulaccedilatildeo provenientes do sistema de distribuiccedilatildeo
Sistemas de aquecimento individuais instalados no ponto de utilizaccedilatildeo servindo a um uacutenico ponto natildeo possuem perdas provenientes do sistema de distribuiccedilatildeo
Aquecedores que servem vaacuterios pontos e sistemas combinados possuem perdas nos sistemas de distribuiccedilatildeo A parcela de perdas relativas agrave tubulaccedilatildeo de distribuiccedilatildeo eacute calculada em funccedilatildeo do fator de perdas que depende do comprimento da tubulaccedilatildeo
A equaccedilatildeo BIV25 deve ser utilizada para caacutelculo das perdas teacutermicas relativas agrave tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente
Ὁȟ ȟ
Ὄ ȟ ȟȢὊ ȟ ȟϽὒ ȟϽmdashȟ mdashȟ
ρπππ Equaccedilatildeo (BIV25)
Onde EApertub eacute a perda teacutermica na tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente sem recirculaccedilatildeo (kWhdia) Deve ser feito o somatoacuterio do resultado de todos os trechos avaliados para obtenccedilatildeo do resultado final Hperdisti eacute o fator de horas de perdas na tubulaccedilatildeo de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente (Ὄ ȟ ςȟπψσȢὠ )
(hdia) para o trecho i considerado Fpertubi eacute o fator de perdas teacutermicas por metro de tubulaccedilatildeo (W(mK)) conforme a equaccedilatildeo BIV26 ou a tabela BIV2 quando sem isolamento para trecho i considerado Ltubi eacute o comprimento da tubulaccedilatildeo do trecho i considerado (m) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
O caacutelculo das perdas deve ser feito para cada trecho da tubulaccedilatildeo onde houverem mudanccedilas de condiccedilotildees e logo somadas para compor as perdas totais
126
O caacutelculo do fator de perda em tubulaccedilotildees com isolamento deve ser efetuado por meio da equaccedilatildeo BIV26 adaptada da EN 15316-3-2 (2007)
Ὂ ȟ
ldquo
ὰὲ Equaccedilatildeo (BIV26)
Onde Fpertub eacute o valor do fator de perda em tubulaccedilotildees (W(mK)) λ eacute a condutividade teacutermica do isolamento (W(mK)) dA eacute o diacircmetro externo da tubulaccedilatildeo isolada incluindo o isolamento (m) dR eacute o diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m) αA eacute o coeficiente de transferecircncia de calor (W(msup2K)) usar 8 W(msup2K) para tubulaccedilotildees com isolamento e 14 W(msup2K) para tubulaccedilotildees sem isolamento
Caso a tubulaccedilatildeo natildeo seja isolada o valor do fator de perda em tubulaccedilotildees deve ser retirado da tabela BIV2 respeitando-se as condiccedilotildees reais
Tabela BIV2 ndash Valor do fator de perda em tubulaccedilotildees sem isolamento (W(mK)) Na tabela Asuperficial (m) eacute a aacuterea superficial do maior pavimento da edificaccedilatildeo avaliada
Tubulaccedilatildeo natildeo isolada Tubulaccedilatildeo externa Tubulaccedilatildeo interna
Asuperficial le 200msup2 100 100
200msup2 lt Asuperficial le 500msup2 200 200
Asuperficial gt 500msup2 300 300
Fonte EN 15316-3-2 (2007)
BIV62 Perdas teacutermicas no sistema de recirculaccedilatildeo
O caacutelculo das perdas relativas ao sistema de recirculaccedilatildeo deve ser realizado por meio da equaccedilatildeo BIV27
Ὁȟ ȟ
Ὄ ȟ ȢὊ ȟ ȟȢὒ ȟϽmdashȟ mdashȟρπππ
Equaccedilatildeo (BIV27)
Onde EAperrecirc eacute a perda teacutermica relativa ao sistema de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (kWhdia) Deve ser feito o somatoacuterio do resultado de todos os trechos avaliados para a obtenccedilatildeo do resultado final Hperrecirc eacute o fator de horas de perdas na tubulaccedilatildeo de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (λperrecirc=24) (hdia) Fperrecirci eacute o fator de perdas teacutermicas por metro de tubulaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo conforme a equaccedilatildeo BIV26 quando isolado ou a tabela BIV2 quando sem isolamento para o trecho ldquoirdquo considerado Lrecirci eacute o comprimento da tubulaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo (m) para o trecho ldquoirdquo considerado θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
No caso da existecircncia de automaccedilatildeo no sistema de recirculaccedilatildeo proveniente dos tipos descritos no item BIV5 a perda teacutermica deve ser desconsiderada
127
BIV63 Perdas teacutermicas do reservatoacuterio de aacutegua quente
As perdas no armazenamento de aacutegua estatildeo associadas agraves caracteriacutesticas do reservatoacuterio e do isolamento teacutermico Perdas em armazenamento de aacutegua natildeo podem ser consideradas em sistemas de aquecimento de aacutegua instantacircneo
Para reservatoacuterios teacutermicos de sistemas solares de aquecimento de aacutegua etiquetados pelo Inmetro deve-se considerar a perda especiacutefica teacutermica descrita na tabela do PBE em kWhmecircsl disponiacutevel em lthttpwwwinmetrogovbrconsumidorpbecoletores-solaresaspgt onde devem ser realizadas as transformaccedilotildees de unidade necessaacuterias Caso o reservatoacuterio natildeo esteja disposto na tabela do PBE utilizar a equaccedilatildeo BIV26
As perdas teacutermicas associadas ao reservatoacuterio de aacutegua quente indiretamente aquecido podem ser calculadas a partir da perda de calor do reservatoacuterio em espera (standby) com o ajuste de diferenccedila de temperaturas por meio da equaccedilatildeo BIV28
Ὁȟmdashȟ ȟ mdash ȟ
Ўmdashȟ ȟϽὉȟ ȟ Equaccedilatildeo (BIV28)
Onde EAres eacute a perda teacutermica do reservatoacuterio de aacutegua quente (kWhdia) θAresmed eacute a meacutedia de temperatura no reservatoacuterio (degC) θambmed eacute a meacutedia de temperatura no ambiente (degC) ∆θAressby eacute a meacutedia da diferenccedila de temperatura em testes com o reservatoacuterio em standby (degC) Adota-se 29 degC EAressby eacute a perda teacutermica especiacutefica do reservatoacuterio em standby (kWhdia)
A perda teacutermica especiacutefica dos reservatoacuterios em standby em funccedilatildeo do volume de armazenamento eacute apresentada na tabela BIV3
Tabela BIV3 ndashPerda especiacutefica teacutermica de reservatoacuterio de aacutegua quente em standby
Volume de Reservatoacuterio (litros) Perdas (kWhdia)
100 0865
150 1349
200 1799
250 2249
300 2699
400 2932
500 3498
600 3998
800 4798
Nota 2 para dimensotildees natildeo especificadas nesta tabela deve-se utilizar a equaccedilatildeo BIV29 obtida a partir da regressatildeo linear dos valores tabelados
128
Ὁȟ ȟ πȟππυτὠ πȟφωσφ Equaccedilatildeo (BIV29)
Onde EAressby eacute a perda teacutermica especiacutefica do reservatoacuterio em standby (kWhdia) Vres eacute o volume do reservatoacuterio (litros)
Os sistemas sem armazenamento de aacutegua mais comuns satildeo o chuveiro eleacutetrico usado tambeacutem como sistema de referecircncia e os aquecedores de passagem As recomendaccedilotildees satildeo as mesmas para o sistema com acumulaccedilatildeo
BIV7 Eficiecircncia dos equipamentos aquecedores de aacutegua
Quando o sistema de aquecimento conta com apenas um aquecedor a eficiecircncia do sistema de equipamentos de aquecimento deve ser igual agrave eficiecircncia do aquecedor
Quando o sistema de aquecimento que atende a demanda total eacute composto por mais de um aquecedor a contribuiccedilatildeo de cada aquecedor deve ser calculada por meio da meacutedia ponderada da eficiecircncia dos aquecedores pelas potecircncias nominais de cada aquecedor
Quando o sistema de aquecimento atende parte da demanda total as contribuiccedilotildees devem ser calculadas de forma independente para cada um dos sistemas de aquecimento
Quando o sistema de aquecimento eacute composto por diferentes tipos de aquecedores em seacuterie a contribuiccedilatildeo de cada aquecedor deve ser determinada Os caacutelculos devem ser realizados na sequecircncia dos aquecedores
Quando mais de um dos aquecedores estaacute associado em paralelo a contribuiccedilatildeo proporcional de cada aquecedor deve ser calculada a partir da razatildeo entre a potecircncia nominal da unidade em relaccedilatildeo agrave potecircncia total da instalaccedilatildeo
Quando existirem equipamentos de reserva recomenda-se o uso da mesma eficiecircncia dos equipamentos regulares a fim de manter a classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo Entretanto os equipamentos de reserva natildeo satildeo considerados no caacutelculo
O rendimento (raq) do aparelho de aquecimento de aacutegua deve ser obtido por meio de informaccedilotildees oficiais do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro para os equipamentos que fazem parte do programa Para equipamentos que natildeo fazem parte do PBE pode-se adotar as informaccedilotildees fornecidas em laudos de ensaios ou cataacutelogo de fabricante desde que especificado Na ausecircncia de valores de eficiecircncia de ambos os casos deve-se adotar o valor de eficiecircncia disponibilizados na tabela BIV4
Tabela BIV4 ndashTipos de sistemas de aquecimento de aacutegua e eficiecircncias
Sistema de aacutegua quente Eficiecircncia
()
Sistema de aquecimento por resistecircncia eleacutetrica em imersatildeo (boiler) 85
Aquecedor de passagem de um uacutenico ponto de consumo 70
129
Sistema de aacutegua quente Eficiecircncia
()
Aquecedor de passagem de muacuteltiplos pontos de consumo 65
Sistema de aquecimento eleacutetrico de um uacutenico ponto de consumo (chuveiro eleacutetrico) 95
Aquecedor de acumulaccedilatildeo a gaacutes 76
Aquecedor de acumulaccedilatildeo a combustiacutevel soacutelido (lenha) 55
Bomba de calor eleacutetrica para aquecimento exclusivo de aacutegua 200
130
ANEXO C ndash MEacuteTODO DE SIMULACcedilAtildeO
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas por meio dos meacutetodos de simulaccedilatildeo computacional termo energeacutetica (CI) e de iluminaccedilatildeo natural (CII)
Qualquer edificaccedilatildeo pode ser avaliada a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica sendo obrigatoacuterio para as edificaccedilotildees que natildeo atendem agraves condiccedilotildees definidas na tabela 61 do item 6 (subitem 61) Portanto edificaccedilotildees que possuem aquecimento artificial aberturas zenitais bem como vidro em frente das paredes da fachada fachadas ventiladas ambientes de elevada geraccedilatildeo de carga interna dispositivos moacuteveis de sombreamento interno automatizados vidros com comportamento dinacircmico a exemplo dos eletrocrocircmicos ou outras soluccedilotildees de desempenho inovadoras devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica
A partir das simulaccedilotildees termo energeacuteticas obteacutem-se o consumo final por uso dos sistemas individuais em energia eleacutetrica Os resultados obtidos pelos dados de saiacuteda da simulaccedilatildeo devem ser utilizados no caacutelculo do consumo de energia primaacuteria da condiccedilatildeo real (CEPreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) para posterior identificaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica conforme item 8 do anexo principal desta Portaria
O meacutetodo de simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural aplica-se a todas as edificaccedilotildees nas quais se deseja computar o aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural com maior precisatildeo Podem ser estimados a reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria o consumo de energia do sistema de iluminaccedilatildeo artificial e o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
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ANEXO CI ndash SIMULACcedilAtildeO TERMO ENERGEacuteTICA
CI1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo termo energeacutetica
O programa computacional de simulaccedilatildeo termo energeacutetica deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Ser um programa para a anaacutelise do consumo de energia em edifiacutecios b) Ser validado pela ASHRAE Standard 140 c) Modelar 8760 horas por ano d) Modelar variaccedilotildees horaacuterias de ocupaccedilatildeo potecircncia de iluminaccedilatildeo e equipamentos
sistemas de condicionamento de ar e ventilaccedilatildeo natural definidos separadamente para cada dia da semana e feriados
e) Modelar efeitos de ineacutercia teacutermica f) Modelar trocas de calor entre a edificaccedilatildeo e o solo g) Calcular cargas teacutermicas latente e sensiacutevel h) Ser capaz de simular o sombreamento proveniente de elementos externos agraves zonas
teacutermicas como brises sacadas e o entorno (quando considerado) i) Ser capaz de simular os efeitos da ventilaccedilatildeo cruzada em um ambiente ou entre
dois ou mais 4 ambientes j) Permitir a modelagem de multi-zonas teacutermicas k) Ter capacidade de simular os efeitos das estrateacutegias bioclimaacuteticas adotadas no
projeto l) Caso a edificaccedilatildeo proposta utilize sistema de condicionamento de ar o programa
deve permitir modelar todos os sistemas de condicionamento de ar presentes na edificaccedilatildeo
m) Determinar a capacidade solicitada pelo sistema de condicionamento de ar n) Calcular as horas natildeo atendidas pelo sistema de condicionamento de ar o) Calcular as curvas de desempenho de carga parcial para o sistema de
condicionamento de ar p) Calcular as curvas de correccedilatildeo de capacidade e eficiecircncia para o sistema de
aquecimento e refrigeraccedilatildeo q) Caso a edificaccedilatildeo proposta utilize ventilaccedilatildeo natural o programa deve permitir
modelar os dados de entrada referentes ao funcionamento da ventilaccedilatildeo natural na edificaccedilatildeo e
r) Produzir relatoacuterios horaacuterios do uso final de energia
CI2 Arquivo climaacutetico
O arquivo climaacutetico deve possuir informaccedilotildees que sejam representativas do clima da cidade onde a edificaccedilatildeo estaacute localizada Deve-se utilizar os arquivos climaacuteticos disponibilizados por meio do endereccedilo lthttppbeedificacombrarquivos-climaticosgt
132
Caso a cidade de implantaccedilatildeo da edificaccedilatildeo natildeo possua arquivo climaacutetico deve ser utilizado o arquivo climaacutetico de uma cidade proacutexima com clima semelhante A semelhanccedila entre climas deve considerar o arquivo climaacutetico da cidade mais proacutexima com base na latitude longitude e altitude O arquivo climaacutetico utilizado deve fornecer valores mensais de temperatura meacutedia do solo (degC) para todos os meses do ano aleacutem dos seguintes valores horaacuterios representativos das 8760 horas do ano climaacutetico tiacutepico
ự Temperatura de bulbo seco (degC) ự Temperatura do ponto de orvalho (degC) ự Umidade relativa () ự Pressatildeo atmosfeacuterica (Pa) ự Intensidade de radiaccedilatildeo horizontal de onda longa (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo horizontal global (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo normal direta (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo horizontal difusa (Whmsup2) ự Direccedilatildeo do vento (deg) considerando o sentido horaacuterio a partir da direccedilatildeo Norte e ự Velocidade do vento (ms)
CI3 Procedimento para a simulaccedilatildeo
No meacutetodo de simulaccedilatildeo assim como no simplificado a edificaccedilatildeo deve ser avaliada sob duas condiccedilotildees a condiccedilatildeo real com as caracteriacutesticas reais da edificaccedilatildeo e a condiccedilatildeo de referecircncia com as caracteriacutesticas listadas nas tabelas do anexo A que variam conforme a tipologia avaliada Para tanto deve-se elaborar um modelo representando a edificaccedilatildeo real e um modelo representando a condiccedilatildeo de referecircncia
Recomenda-se considerar todas as trocas teacutermicas entre as superfiacutecies em contato em diferentes ambientes da edificaccedilatildeo evitando-se a adoccedilatildeo de superfiacutecies adiabaacuteticas Em edificaccedilotildees com dois pavimentos ou mais por exemplo orienta-se a consideraccedilatildeo da transferecircncia de calor entre o piso e a cobertura destes pavimentos
O entorno da edificaccedilatildeo quando considerado deve ser simulado identicamente na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia Devem ser representadas na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia a sombra e a reflexatildeo da radiaccedilatildeo solar ocasionadas pelas principais superfiacutecies do entorno incluindo a influecircncia do relevo da pavimentaccedilatildeo de edificaccedilotildees e de corpos drsquoaacutegua Devem ser considerados os elementos de entorno implantados ateacute a data de aplicaccedilatildeo dos procedimentos desta INI podendo ser incluiacutedas estruturas cuja construccedilatildeo esteja prevista no mesmo projeto da edificaccedilatildeo em anaacutelise
A condiccedilatildeo do entorno deve ser comprovada por meio de dados de levantamentos urbanos e planialtimeacutetricos levantamento fotograacutefico datado e recente ou por meio de mapas de sateacutelite e dados georreferenciados Cabe ao responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo dos procedimentos a avaliaccedilatildeo teacutecnica das superfiacutecies a serem consideradas visando a melhor representaccedilatildeo das trocas teacutermicas entre a habitaccedilatildeo e o seu entorno Eventuais modificaccedilotildees do entorno ao longo da vida uacutetil da edificaccedilatildeo podem influenciar no
133
desempenho inicialmente especificado natildeo implicando em natildeo conformidade do projeto A condiccedilatildeo real e a condiccedilatildeo de referecircncia devem ser simuladas com o mesmo programa de simulaccedilatildeo computacional na mesma versatildeo do programa e com o mesmo arquivo climaacutetico Deve ser desconsiderada a ocorrecircncia de precipitaccedilatildeo de chuva em ambos os modelos na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia
CI4 Caracteriacutesticas em comum entre o modelo do edifiacutecio real e o modelo do edifiacutecio de referecircncia
a) Mesmo programa de simulaccedilatildeo b) Mesma versatildeo do programa de simulaccedilatildeo c) Mesmo arquivo climaacutetico d) Mesma condiccedilatildeo de contato com o solo do pavimento inferior e) Mesma condiccedilatildeo de contato com o exterior do pavimento superior f) Mesma orientaccedilatildeo com relaccedilatildeo ao Norte Geograacutefico g) Mesmo geometria nuacutemero de pavimento e divisatildeo de zonas teacutermicas h) Mesmas consideraccedilotildees de carga interna em cada zona teacutermica i) Mesma condiccedilatildeo de troca de calor para os elementos construtivos j) Mesma aacuterea total de piso condicionada k) Mesmo padratildeo de uso de pessoas com o mesmo valor de calor dissipado por
pessoa da edificaccedilatildeo real (deve estar acordo com tipologia do anexo A) l) Mesmo padratildeo de uso e operaccedilatildeo dos sistemas da edificaccedilatildeo real m) Mesmo valor de DCI em equipamentos da edificaccedilatildeo real n) Mesmo setpoint de refrigeraccedilatildeo e aquecimento para o sistema de
condicionamento de ar adotado o) Mesma taxa de renovaccedilatildeo de ar para o sistema de condicionamento de ar e p) Mesmo valor da taxa de infiltraccedilatildeo de ar
CI5 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo real
O modelo que representa o edifiacutecio real deve seguir as caracteriacutesticas descritas abaixo
a) Utilizar todas as caracteriacutesticas da edificaccedilatildeo de acordo com o projeto proposto (por exemplo transmitacircncia teacutermica de paredes e coberturas propriedades do vidro PAF PAZ absortacircncia teacutermica de paredes e coberturas dispositivos de sombreamento das aberturas sistemas e suas respectivas caracteriacutesticas)
b) No caso de o edifiacutecio real possuir diferentes sistemas de condicionamento de ar todos os diferentes sistemas existentes de cada zona teacutermica devem ser representados
c) Considerar o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo e aquecimento (CEER) do sistema de condicionamento de ar estabelecido em projeto
d) Utilizar a densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo do projeto proposto
134
e) O aproveitamento energeacutetico da iluminaccedilatildeo natural pode ser contabilizado pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo e quando contabilizado deve ser incluiacutedo somente no modelo do edifiacutecio real de acordo com o item CII
f) Considerar os dispositivos de sombreamento das aberturas quando os mesmos estiverem acoplados no edifiacutecio real
g) O sombreamento proveniente do entorno pode fazer parte do meacutetodo de simulaccedilatildeo (uso opcional quando avaliado apenas o desempenho teacutermico ndash AOV e obrigatoacuterio quando avaliada a iluminaccedilatildeo natural) quando utilizados devem ser incluiacutedos em ambos os modelos edifiacutecio real e de referecircncia
h) No caso do modelo do edifiacutecio real possibilitar o uso do sistema de condicionamento de ar em somente alguns periacuteodos do ano A simulaccedilatildeo poderaacute incluir a opccedilatildeo de abertura de janelas com ventilaccedilatildeo natural desde que seja comprovado o conforto teacutermico no periacuteodo total em que o sistema de condicionamento de ar natildeo foi utilizado nas horas de ocupaccedilatildeo conforme explicado no item CI6 e
i) Adotar as caracteriacutesticas dos dados de entrada da ventilaccedilatildeo natural de acordo com o projeto proposto
Nota 1 deve-se encaminhar documentaccedilatildeo comprobatoacuteria referente ao sombreamento do entorno ou premissas adotadas e criteacuterios utilizados
Nota 2 considerando o exposto na nota 1 deve-se encaminhar documentaccedilatildeo comprobatoacuteria referente agrave justificativa e agrave comprovaccedilatildeo da economia gerada com a utilizaccedilatildeo da iniciativa visando o aumento da eficiecircncia da edificaccedilatildeo
Nota 3 o total de horas natildeo atendidas no modelo do edifiacutecio real eacute de no maacuteximo 10 das horas de funcionamento do sistema de condicionamento de ar
CI6 Edifiacutecios ou ambientes condicionados naturalmente
Para edificaccedilotildees naturalmente ventiladas ou que possuam aacutereas de longa permanecircncia natildeo condicionadas deve ser comprovado que o ambiente interno das aacutereas natildeo condicionadas proporciona temperaturas dentro da zona de conforto durante um percentual das horas ocupadas
Caso a edificaccedilatildeo atenda aos limites do item 6 subitem 61 do texto principal tal procedimento pode ser realizado por meio do meacutetodo simplificado caso contraacuterio deve-se realizar a simulaccedilatildeo conforme este subitem
Nota 1 aacutereas de permanecircncia prolongada caracterizadas por atividades de alta geraccedilatildeo de calor eou frio tais como as cozinhas profissionais oficinas mecacircnicas saunas accedilougues ginaacutesios e academias satildeo consideradas exceccedilatildeo Nesses casos dispensa-se a restriccedilatildeo dos valores de PHOCT No entanto ainda assim a taxa miacutenima de ventilaccedilatildeo e renovaccedilatildeo de ar devem ser respeitadas estando de acordo com as normas que regem as atividades desses ambientes
135
Deve-se analisar o percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico (PHOCT) em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo (considerar os valores de ocupaccedilatildeo de acordo com as condiccedilotildees de referecircncia do anexo A)
Caso a edificaccedilatildeo para a condiccedilatildeo real apresente um valor de PHOCT superior ou igual a 90 no horaacuterio de uso da edificaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuterio o caacutelculo do consumo de energia para a condiccedilatildeo real e de referecircncia da edificaccedilatildeo
Para valores de PHOCT inferiores a 90 deve-se calcular o consumo de energia da edificaccedilatildeo para as horas natildeo atendidas de conforto adotando-se o sistema de condicionamento de ar proposto para atender as horas em que a ventilaccedilatildeo natural natildeo for suficiente
Nota 2 nas edificaccedilotildees naturalmente ventiladas e parcialmente ventiladas naturalmente o consumo de energia da condiccedilatildeo de referecircncia (classificaccedilatildeo D) natildeo deve considerar o uso da ventilaccedilatildeo natural
Nota 3 na documentaccedilatildeo apresentada deve-se especificar qual o meacutetodo relativo aos limites da zona de conforto teacutermico adotada (exemplo ASHRAE 55 2017)
C17 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo de referecircncia
As condiccedilotildees de referecircncia satildeo definidas por tipologias e estatildeo apresentadas nas tabelas do anexo A O modelo que representa a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulado considerando as caracteriacutesticas de acordo com a tipologia avaliada
Para a condiccedilatildeo de referecircncia deve-se calcular somente a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual total da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTR) adotando um sistema de carga ideal (ldquoideal loadsrdquo) no programa de simulaccedilatildeo
Para calcular o consumo da edificaccedilatildeo de referecircncia deve-se dividir a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo e aquecimento anual total da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTR) por 26 WW que eacute o valor do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) definido para a edificaccedilatildeo de referecircncia
Caso a edificaccedilatildeo real possua aberturas zenitais a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulada com base na tabela C1 Quando o PAZ da edificaccedilatildeo real estiver dentro do intervalo especificado na tabela para o referido GC e FS a condiccedilatildeo de referecircncia deve seguir a condiccedilatildeo real Se o PAZ da condiccedilatildeo real extrapolar o limite proposto deve-se adotar o percentual maacuteximo da tabela para a condiccedilatildeo de referecircncia bem como o fator solar maacuteximo (por exemplo edificaccedilatildeo real localizada no GC 17 com PAZ de 4 e FS de 030 a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulada com PAZ de 3 e FS de 067
Nota no caso da uacuteltima linha da tabela quando o PAZ real for inferior ao limite miacutenimo descrito deve-se adotar 21
136
Tabela C1 - Limites de PAZ e fator solar de vidros para coberturas na condiccedilatildeo de referecircncia
Grupo Climaacutetico PAZ FS
1 a 16 0 a 2 087
17 a 24 0 a 2 087
21 a 3 067
O PAZ da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser modelado nas mesmas zonas teacutermica da modelagem da edificaccedilatildeo real se houver mais de uma zona onde esse percentual se localiza deve-se manter a distribuiccedilatildeo e proporccedilatildeo das aberturas zenitais como na edificaccedilatildeo real
137
ANEXO CII ndash SIMULACcedilAtildeO DE ILUMINACcedilAtildeO NATURAL
O meacutetodo de simulaccedilatildeo deve ser aplicaacutevel tanto para o cocircmputo da reduccedilatildeo do consumo energeacutetico em funccedilatildeo da instalaccedilatildeo de fotossensores (envoltoacuteria subitem BI2222 e sistema de iluminaccedilatildeo subitem BIII3) como a condiccedilatildeo de avaliaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel (subitem 721)
CII1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
O programa computacional de simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Ser um programa para a anaacutelise da iluminaccedilatildeo natural em edifiacutecios b) Possibilitar a modelagem climaacutetica anual horaacuteria ou sub-horaacuteria por meio de
arquivos climaacuteticos conforme item CII2 (modelar 8760 horas por ano) c) Modelar a posiccedilatildeo e a intensidade solar bem como a luminacircncia e a distribuiccedilatildeo
da aboacuteboda celeste utilizando os modelos de ceacuteu de Perez et al (1993a e 1993b) ou por meio da CIE ISO 155692004 (ISO 2004)
d) Utilizar divisatildeo de ceacuteu para a modelagem do sol com acircngulo inferior a 5deg ou com mais de 2305 divisotildees
e) Utilizar programas que adotem o algoritmo do raio traccedilado ou da radiosidade f) Permitir a modelagem espacial geomeacutetrica e das propriedades dos materiais como
as suas caracteriacutesticas de reflexatildeo e transmissatildeo difusa e especular bem como das soluccedilotildees tecnoloacutegicas ou de geometrias complexas a serem avaliadas conforme descrito no item CII3
g) Permitir a modelagem e operaccedilatildeo de persianas e cortinas conforme o algoritmo presente na versatildeo mais atual da IES LM-83 e
h) O programa deve oferecer resultados em formato que permita aos usuaacuterios examinaacute-los graficamente incluindo a geometria avaliada a malha de pontos e a sua relaccedilatildeo com o norte verdadeiro Deve-se permitir a leitura dos resultados de ALNE para cada plano de anaacutelise individualmente bem como de ALN para cada ponto de anaacutelise
CII2 Arquivo climaacutetico para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
O arquivo climaacutetico utilizado deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Conter uma seacuterie temporal anual de 8760 valores horaacuterios anuais (365 dias) b) Fornecer os paracircmetros requeridos pelo programa de simulaccedilatildeo computacional
tais como irradiaccedilatildeoiluminacircncia horizontal global irradiaccedilatildeoiluminacircncia direta normal e irradiaccedilatildeoiluminacircncia difusa horizontal
c) Os dados climaacuteticos devem ser representativos dos grupos climaacuteticos onde o projeto proposto seraacute locado e caso o local do projeto natildeo possuir arquivo
138
climaacutetico deve-se utilizar dados climaacuteticos de uma regiatildeo proacutexima que possua caracteriacutesticas climaacuteticas semelhantes e
d) Devem ser utilizados preferencialmente arquivos climaacuteticos com formato INMET publicados no endereccedilo lthttppbeedificacombrarquivos-climaticosgt aleacutem deste podem ser utilizados o formato SWERA TMY ou TRY2
CII3 Procedimento para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
Inicialmente deve ser realizada a simulaccedilatildeo da Exposiccedilatildeo Anual agrave Luz Solar Direta (EAS1000lx250h) para a identificaccedilatildeo das horas em que as persianas ou cortinas devem ser fechadas de forma a evitar o risco de ofuscamento nas aacutereas aplicaacuteveis
Para modelar condiccedilotildees de risco de ofuscamento deve-se considerar em ambos os casos abaixo descritos (a e b) hipoteticamente que as cortinas ou persianas seratildeo fechadas a fim de evitar desconforto do usuaacuterio causado pelo excesso de iluminaccedilatildeo O algoritmo de operaccedilatildeo das cortinaspersianas deve adotar o disposto no item CII5 e o protocolo de modelagem em funccedilatildeo da Exposiccedilatildeo Solar Direta Anual (EAS1000lx250h) da IES LM 83 mais atual
Com base nas condiccedilotildees de iluminaccedilatildeo natural resultantes deve-se
a) Para avaliaccedilotildees do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel simular a autonomia da luz natural espacial ALNE300lx50
b) Para o caacutelculo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria pela instalaccedilatildeo de fotossensores simular a operaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo artificial e consequentemente a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso de controles (PIU)
CII31 Procedimentos de modelagem comuns agrave avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo e potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O modelo deve contemplar as seguintes caracteriacutesticas
a) A malha de pontos do plano de anaacutelise deve ser realizada conforme descrito no item CII4
b) A operaccedilatildeo e a modelagem das cortinaspersianas devem seguir o disposto no item CII5
c) A volumetria da edificaccedilatildeo deve ser modelada independentemente da quantidade de ambientes avaliados visando caracterizar qualquer condiccedilatildeo de auto-obstruccedilatildeo
d) Modelar qualquer abertura que seja capaz de admitir luz natural ao interior dos ambientes avaliados seja de forma direta ou indireta As aberturas devem ser modeladas em trecircs dimensotildees
2 INMET ndash Instituto Nacional de Meteorologia SWERA ndash Solar and Wind Energy Resource Assessment TMY ndash
Typical Meteorological Year TRY ndash Test Reference Year
139
e) Todos os detalhes das aberturas como esquadrias peitoril batentes e montantes etc maiores do que 5 cm devem ser modelados3 Alternativamente esses detalhes das aberturas podem ser agrupados e a sua aacuterea calculada como ldquoaacuterea de oclusatildeordquo Essa aacuterea eacute utilizada para se determinar a razatildeo entre a aacuterea de oclusatildeo e a aacuterea bruta do vatildeo resultando no fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro conforme a equaccedilatildeo CII1 A aacuterea de abertura adotada para a simulaccedilatildeo deve ser a aacuterea bruta da abertura e a transmissatildeo visiacutevel corrigida pelo fator de reduccedilatildeo ver equaccedilatildeo CII2
ὊὙὃ
ὃ Equaccedilatildeo (CII1)
Onde FRTvis eacute o fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro (adimensional) AO eacute a aacuterea de oclusatildeo (msup2) e AB eacute a aacuterea bruta da abertura (msup2)
Ὕᴂ Ὕ ᶻρππὊὙ )
Equaccedilatildeo(CII2)
Onde Trsquovis eacute a transmissatildeo visiacutevel do vidro corrigida Tvis eacute a transmissatildeo visiacutevel do vidro e FRTviseacute o fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro
f) A transmissatildeo visiacutevel dos vidros deve ser modelada descontando-se o fator de
depreciaccedilatildeo por sujeiras O fator de depreciaccedilatildeo para aberturas verticais deve ser de 5 para aberturas inclinadas a acircngulos verticais entre 85deg e 20deg deve ser de 10 e para aberturas horizontais ou com inclinaccedilatildeo menor que 20deg de 15
g) Modelar elementos de proteccedilatildeo solar fixos ou moacuteveis incluindo toldos Elementos de proteccedilatildeo solar ou redirecionadores de luz devem ser modelados com acuracidade em relaccedilatildeo ao acircngulo dimensatildeo posiccedilatildeo e propriedades oacuteticas Quando a refletacircncia das superfiacutecies desses elementos for desconhecida considerar 30
h) As refletacircncias das superfiacutecies devem ser as mesmas das superfiacutecies acabadas Caso as refletacircncias natildeo sejam conhecidas deve-se adotar
piso interno = 20 paredes e estruturas fixas internas (altura maior ou igual a 075 m) = 50 teto = 70 e superfiacutecies externas da edificaccedilatildeo = 40
i) Particcedilotildees fixas internas devem ser modeladas quando as alturas forem iguais ou superiores a 075 m (por exemplo bancadas divisoacuterias paredes a meia altura ilhas
3 Quando os detalhes das esquadrias natildeo forem conhecidos deve-se assumir um fator de reduccedilatildeo em
relaccedilatildeo agrave abertura bruta de 20 para aberturas laterais e 10 para as zenitais
140
de cozinha) As refletacircncias das superfiacutecies devem ser aquelas especificadas no projeto Quando desconhecidas adotar o valor de 50
j) Qualquer elemento transluacutecido fixo dentro do ambiente deve ser modelado considerando sua respectiva transmissatildeo visiacutevel
k) Natildeo modelar mobiliaacuterio e nenhum elemento interno moacutevel e l) As portas devem ser modeladas fechadas
Se os dados do ambiente a ser avaliado natildeo estiverem disponiacuteveis suposiccedilotildees podem ser empregadas (por exemplo propriedades de superfiacutecies internas) Todas as suposiccedilotildees feitas devem ser declaradas
A modelagem do entorno da edificaccedilatildeo deve considerar os seguintes aspectos
a) As obstruccedilotildees externas devem ser modeladas considerando-se as edificaccedilotildees e topografia do entorno imediato Entende-se como entorno imediato todos os terrenos edificaccedilotildees e vias adjacentes que se encontrem dentro de um setor angular horizontal de 120deg Adicionalmente tambeacutem deveraacute ser considerada toda a obstruccedilatildeo que mesmo natildeo adjacente ultrapasse um acircngulo vertical de 30deg medido a partir da verga da janela do niacutevel da edificaccedilatildeo em anaacutelise a uma distacircncia de ateacute 90 m A demarcaccedilatildeo do setor angular se daacute a partir da direccedilatildeo perpendicular agrave fachada em anaacutelise compreendendo um setor de 60deg para a esquerda e de 60deg para a direita Os afastamentos reais bem como a largura das vias devem ser contabilizados
b) O entorno pode ser modelado apenas como superfiacutecies planas sem detalhamento c) A refletacircncia meacutedia adotada deve ser de 40 para as edificaccedilotildees e de 10 para o
piso (CEN 2018) e d) A modelagem da vegetaccedilatildeo eacute facultativa em funccedilatildeo da variabilidade de suas
caracteriacutesticas seja por motivos naturais ou alteraccedilotildees paisagiacutesticas Caso haja interesse na modelagem da vegetaccedilatildeo podem ser utilizadas formas simplificadas (esferas cones ou cilindros) nos tamanhos apropriados e com 20 de refletacircncia
CII32 Procedimentos de modelagem exclusivos para a avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
A modelagem aleacutem de atender ao item CII31 deve
a) Considerar o mesmo periacuteodo de operaccedilatildeo conforme a tipologia da edificaccedilatildeo e as tabelas do anexo A
b) A iluminacircncia alvo dos sensores de iluminaccedilatildeo natural deve ser a mesma adotada no projeto luminoteacutecnico e na calibraccedilatildeo dos sensores
c) O acionamento do sistema de iluminaccedilatildeo deve se dar da mesma forma que o especificado no projeto luminoteacutecnico (por exemplo se por dimmer sensor por passos etc) e
d) A potecircncia instalada controlada pelos respectivos sensores de iluminaccedilatildeo natural deve ser a mesma do projeto luminoteacutecnico
141
A aacuterea de anaacutelise deve corresponder aos ambientes que possuam sistema de controle visando o aproveitamento da luz natural
CII33 Procedimentos de modelagem exclusivos para a avaliaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
A modelagem aleacutem de atender ao item CII31 deve
a) Considerar o periacuteodo de ocupaccedilatildeo para o qual a luz natural eacute disponiacutevel considerado um periacuteodo de 10h durante os 365 dias do ano totalizando em 3650hano independentemente da tipologia da edificaccedilatildeo
b) A iluminacircncia alvo deve ser de 300 lux e c) Toda a aacuterea de piso da edificaccedilatildeo avaliada deve ser analisada
CII4 Determinaccedilatildeo da malha de pontos miacutenima para o plano de referecircncia
O plano de anaacutelise eacute onde as iluminacircncias devem ser mapeadas por meio de uma malha de pontos contiacutenua localizada a 075 m acima do piso acabado A distacircncia maacutexima entre os pontos da malha deve ser de 050 m aplicando-se um afastamento de 030 m a 050 m das paredes Recomenda-se utilizar o mesmo afastamento entre os pontos de anaacutelise da malha para todos os ambientes de uma mesma edificaccedilatildeo
Nota as malhas devem ter um miacutenimo de 25 pontos No caso das simulaccedilotildees em que seja possiacutevel separar o processamento das componentes solar e difusa considerar i) pelo menos 25 pontos para a avaliaccedilatildeo da componente solar ii) no miacutenimo 9 pontos para a componente difusa
CII5 Modelagem e operaccedilatildeo das persianas ou cortinas
Todas as janelas voltadas para o exteior de ambientes cuja atividade visual exija controle de ofuscamento devem ser modeladas com persianas ou cortinas operadas de forma a bloquear a luz direta do sol Atividades que exigem o controle de ofuscamento satildeo atividades de desempenho visual significativo tais como ler escrever e utilizar o computador As janelas devem ser agrupadas e operadas com base em avaliaccedilatildeo horaacuteria de forma que atendam aos criteacuterios de Exposiccedilatildeo Anual agrave Luz Solar Direta
Exceccedilotildees
a) Janelas em que natildeo haacute previsatildeo de instalaccedilatildeo de persianas por razotildees relacionadas ao seu uso e
b) Quando a simulaccedilatildeo da exposiccedilatildeo anual agrave luz solar direta mostrar que o plano de anaacutelise associado a determinado grupo de janelas atende aos criteacuterios de exposiccedilatildeo anual agrave luz solar direta maacutexima conforme os criteacuterios de operaccedilatildeo de persianas da IES LM-83 em sua versatildeo mais recente
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Os grupos de janelas podem ser fechados em qualquer combinaccedilatildeo desde que os criteacuterios associados ao recebimento de luz solar direta sejam atendidos
Um grupo de janelas eacute definido como um grupo de janelas coplanares com caracteriacutesticas de sombreamento referentes agrave proacutepria edificaccedilatildeo ou ao entorno semelhantes As janelas devem pertencer agrave mesma orientaccedilatildeo e os dispositivos de sombreamento quando houverem devem ser semelhantes e com operaccedilatildeo semelhante Os grupos de janelas devem ser definidos associados com uma aacuterea de anaacutelise
Quando natildeo houver informaccedilotildees sobre a previsatildeo de instalaccedilatildeo de persianas ou cortinas devem ser consideradas persianas hipoteacuteticas com operaccedilatildeo modelagem e propriedades oacutepticas de acordo com o protocolo da IES LM-83 em sua versatildeo mais recente
Caso sejam especificadas persianas ou cortinas automatizadas o protocolo de operaccedilatildeo do fabricante deve ser utilizado Da mesma forma caso hajam vidros com propriedades dinacircmicas como os eletrocrocircmicos o protocolo de controle da transmissatildeo visiacutevel horaacuteria deve ser adotado
Para a modelagem das persianas e cortinas bem como de suas propriedades oacutepticas deve-se adotar Bidirectional Scattering Distribution Function (BSDF) ou dados do modelo geomeacutetrico quando existirem A posiccedilatildeo e o acircngulo das aletas das persinas ou das cortinas devem ser modelados assumindo-se que bloqueiam a luz solar direta do menor acircngulo solar recebido pela fachada segundo a sua orientaccedilatildeo baseada em dados do arquivo climaacutetico para o periacuteodo de anaacutelise de 10 horas
Caso natildeo seja possiacutevel a utilizaccedilatildeo de Bidirectional Scattering Distribution Function (BSDF) as propriedades oacutepticas das persianas e cortinas devem ser modeladas de acordo com o protocolo da versatildeo mais atual da IES LM 83
CII6 Caacutelculo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo total considerando a reduccedilatildeo proveniente do uso da iluminaccedilatildeo natural
Para computar o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel em ambientes em que dispositivos de controle do sistema de iluminaccedilatildeo artificial sejam instalados deve-se estimar o padratildeo de uso da potecircncia instalada resultante da operaccedilatildeo desses controles O padratildeo de uso anual do sistema controlado gerado pela simulaccedilatildeo pode ser utilizado para calcular o consumo de iluminaccedilatildeo ou a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (PIU)
Os dados gerados pela simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural podem ser utitlizados em combinaccedilatildeo tanto com o meacutetodo simplificado dos anexos BI e BIII subitens BI2222 e BIII2 quanto com o meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica da edificaccedilatildeo conforme descrito no item CI
143
CII61 Utilizaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural para a reduccedilatildeo do consumo de energia
Os resultados da simulaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural podem ser utilizados para a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo item 823 e para o caacutelculo da carga teacutermica da envoltoacuteria conforme descrito no item BI2
CII611 Determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo por meio da simulaccedilatildeo da
iluminaccedilatildeo natural
Para a simulaccedilatildeo a disposiccedilatildeo dos fotossensores deve ser a mesma do projeto Uma vez natildeo sendo possiacutevel a disposiccedilatildeo exata por conta do posicionamento dos pontos na malha deve-se adotar o ponto mais proacuteximo possiacutevel dos fotossensores e de maior afastamento em relaccedilatildeo a fonte de luz natural O caacutelculo da potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo considerando a reduccedilatildeo da potecircncia controlada pelos sensores deve ser a mesma definida em projeto
O consumo da parcela controlada por sensores deve ser obtido em base anual horaacuteria considerando-se o padratildeo de ocupaccedilatildeo de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo conforme as tabelas do anexo A
A simulaccedilatildeo pode ser realizada apenas nos ambientes em que seratildeo instalados os sensores ou de forma completa Caso todo o sistema de iluminaccedilatildeo seja incluiacutedo na simulaccedilatildeo o resultado desta seraacute o valor utilizado para a classificaccedilatildeo do sistema Quando a simulaccedilatildeo incluir apenas os conjuntos de iluminaccedilatildeo controlados pelo fotossensor o resultado da simulaccedilatildeo deve ser somado agrave parcela do sistema de iluminaccedilatildeo natildeo controlado por fotossensores
CII612 Determinaccedilatildeo da PIU para caacutelculo da carga teacutermica
Os resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural podem ser utilizados para o caacutelculo do desempenho teacutermico da edificaccedilatildeo sendo contabilizado como carga interna Para a combinaccedilatildeo dos resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural com o meacutetodo simplificado para a estimativa da carga teacutermica (anexo BI2) eacute necessaacuterio calcular a potecircncia de iluminaccedilatildeo e convertecirc-la em densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (DPIU) conforme equaccedilatildeo CII3
Para as simulaccedilotildees com o resultado em consumo (kWhano) deve-se transformaacute-lo primeiramente em potecircncia em funccedilatildeo da ocupaccedilatildeo adotada na simulaccedilatildeo conforme equaccedilatildeo CII3
ὖὍ ὅ ȟ
ὬȢὔ Equaccedilatildeo(CII3)
Onde
PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W)
CILU eacute o consumo anual do sistema de iluminaccedilatildeo com o uso de controles (kWhano)
h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme a tipologia (consultar tabelas do anexo A)
144
Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano (dias) definido conforme a tipologia da edificaccedilatildeo (consultar
tabelas do anexo A)
CII62 Utilizaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural no meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetico
Caso a edificaccedilatildeo for avaliada pelo meacutetodo da simulaccedilatildeo termo energeacutetica (anexo CI) pode-se utilizar os resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural nesta avaliaccedilatildeo
Assim deve-se utilizar o arquivo de padratildeo de uso (schedule) do sistema de iluminaccedilatildeo gerado pela simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural como dado de entrada para a simulaccedilatildeo anual termo energeacutetica Esse arquivo seraacute utilizado em substituiccedilatildeo ao padratildeo de uso (schedule) que seria adotado caso natildeo houvesse o aproveitamento da luz natural A adoccedilatildeo do padratildeo de uso gerado restringe-se ao conjunto de luminaacuterias e respectiva potecircncia instalada controlada pelos sensores de luz natural que deve ser especificado na simulaccedilatildeo
145
ANEXO D ndash GERACcedilAtildeO LOCAL DE ENERGIA RENOVAacuteVEL
A avaliaccedilatildeo do uso de sistemas de geraccedilatildeo de energia local por meio de fontes de energia renovaacuteveis em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas bem como a avaliaccedilatildeo de Edificaccedilotildees de Energia Quase Zero (NZEBs) e Edificaccedilotildees de Energia Positiva (EEPs) devem ser realizadas conforme estabelecido neste anexo
O sistema de geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel deve estar instalado na edificaccedilatildeo avaliada ou no mesmo lote em que ela se encontra Os sistemas devem estar conectados ao reloacutegio medidor de energia da edificaccedilatildeo ou parcela da edificaccedilatildeo a qual atendem
D1 Determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica a partir do uso de fontes locais de energia renovaacutevel
A energia gerada por meio do uso de fontes renovaacuteveis ao longo do ano (GEE) deve ser estimada por laudo teacutecnico do projetista a fim de que possa ser subtraiacuteda do consumo de energia primaacuteria real (CEPreal) conforme a equaccedilatildeo 82 subitem 81 O potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (PGE) pelo uso de fontes locais de energia renovaacutevel eacute obtido por meio da equaccedilatildeo D1 Este representa o percentual da energia consumida pela edificaccedilatildeo atendido pela energia gerada por meio de fontes locais renovaacuteveis devendo ser exposto na ENCE da edificaccedilatildeo avaliada
ὖὋ Ὃ Ȣρππ
ὅ ȟ Equaccedilatildeo (D1)
Onde PGE eacute o potencial de geraccedilatildeo de energia () GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano)
D2 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de NZEB
A edificaccedilatildeo de energia quase zero (NZEB) deve ser energeticamente eficiente comprovada pela obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica sem considerar o desconto da parcela referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel ou seja baseando-se na classificaccedilatildeo a partir do consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) conforme a equaccedilatildeo 84 Aleacutem disso a NZEB deve ter 50 ou mais de sua demanda energeacutetica anual suprida por energia renovaacutevel gerada localmente conforme equaccedilatildeo D2
Ὃ ȢὪὧ πȟυȢὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ Equaccedilatildeo (D2)
Onde GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano)
146
fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
D3 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de EEP
A edificaccedilatildeo de energia positiva deve ser energeticamente eficiente comprovada pela obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica sem considerar o desconto da parcela referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel ou seja baseando-se na classificaccedilatildeo a partir do consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) conforme a equaccedilatildeo 84 A EEP deve ter geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel superior agrave sua demanda anual de energia com balanccedilo energeacutetico positivo (equaccedilatildeo D3) Como resultado a EEP recebe a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica A+ na ENCE geral
Ὃ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ π Equaccedilatildeo (D3)
Onde GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
147
ANEXO E ndash EMISSOtildeES DE DIOacuteXIDO DE CARBONO
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono (CO2) provenientes dos sistemas de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas Esta avaliaccedilatildeo tem caraacuteter informativo nesta INI-C e natildeo altera a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da edificaccedilatildeo Sua determinaccedilatildeo baseia-se na comparaccedilatildeo entre as emissotildees de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
E1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo da emissatildeo de dioacutexido de carbono
O percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono (PCO2) deve ser obtido por meio da equaccedilatildeo E1 Caso o resultado da equaccedilatildeo seja negativo haacute uma reduccedilatildeo nas emissotildees de CO2 Caso o resultado seja positivo haacute um aumento nas emissotildees de dioacutexido de carbono em relaccedilatildeo agrave edificaccedilatildeo de referecircncia
ὖὉ ȟ
Ὁ ȟρ Ȣρππ Equaccedilatildeo (E1)
Onde PCO2 eacute o percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono () ECO2real eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real (tCO2ano) ECO2ref eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (tCO2ano)
E1 Determinaccedilatildeo da emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo
O valor relativo agraves emissotildees deve ser calculado para a edificaccedilatildeo real (equaccedilatildeo E2) e condiccedilatildeo de referecircncia (equaccedilatildeo E3) Para a determinaccedilatildeo das emissotildees o consumo total de energia eleacutetrica e teacutermica deve ser multiplicado pelo fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono correspondente
Na condiccedilatildeo real deve-se descontar a geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel que deve ser multiplicada pelo fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono referente agrave geraccedilatildeo de eletricidade Os consumos e a geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel devem ser considerados conforme a tabela E1
Os fatores de emissatildeo de dioacutexido de carbono por geraccedilatildeo de eletricidade satildeo diferenciados para as localidades cujo fornecimento de energia eleacutetrica estaacute ligado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e para aquelas que fazem parte de Sistemas Isolados (SIs) Os fatores de emissatildeo de dioacutexido de carbono estatildeo descritos no site do PBE Edifica disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrnode134gt
148
Tabela E1- Valores de referecircncia dos sistemas individuais para o caacutelculo das emissotildees de dioacutexido de carbono
Todas as tipologias
Sistema individual Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Condicionamento de ar Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Iluminaccedilatildeo artificial Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Aquecimento de Aacutegua Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Equipamentos Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel Condiccedilatildeo real Sem geraccedilatildeo
A condiccedilatildeo de referecircncia a ser adotada em sistemas com acumulaccedilatildeo de aacutegua deve ser o boiler eleacutetrico para sistemas sem acumulaccedilatildeo de aacutegua a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser o chuveiro eleacutetrico
Ὁ ȟ
ὅ ȟ ϽὪὩ ὅ ȟ ϽὪὩ Ὃ ϽὪὩ
ρπππ Equaccedilatildeo (E2)
Onde ECO2real eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real (tCO2ano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) feE eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (kgCO2kWh) feT eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na queima de combustiacutevel (kgCO2kWh) GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano)
Ὁ ȟ
ὅ ȟ ϽὪὩ ὅ ȟ ϽὪὩ
ρπππ Equaccedilatildeo (E3)
Onde ECO2ref eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (tCO2ano) CEEref eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CETref eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) feE eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (kgCO2kWh) feT eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na queima de combustiacutevel (kgCO2kWh)
149
ANEXO F ndash USO RACIONAL DE AacuteGUA EM EDIFICACcedilOtildeES
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel por meio do seu uso racional em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas Esta avaliaccedilatildeo tem caraacuteter informativo nesta INI-C e natildeo altera a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da edificaccedilatildeo Sua determinaccedilatildeo baseia-se na comparaccedilatildeo entre o consumo de aacutegua potaacutevel da edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
F1 Determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel
A avaliaccedilatildeo do consumo de aacutegua objetiva incentivar o uso de sistemas que promovam a reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel Podem ser avaliados equipamentos economizadores sistemas de uso racional e fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel
O percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel (Redaacutegua) eacute obtido por meio da equaccedilatildeo F1 e compara o consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo real descontando-se a oferta de aacutegua natildeo potaacutevel com a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
ὙὩὨUuml ὅUuml ȟ ὅUuml ȟ ὕUuml ȟTHORN Uuml
ὅὃUuml ȟȢρππ Equaccedilatildeo (F1)
Onde Redaacutegua eacute o percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel () Caacuteguaref eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (Lano) Caacuteguareal eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real (Lano) Oaacuteguanatildeo potaacutevel eacute a oferta de aacutegua natildeo potaacutevel (Lano) calculada pelo projetista conforme laudo teacutecnico
F2 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia
O consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo F2 que utiliza a ocupaccedilatildeo em diasano conforme tipologias das tabelas do anexo A O padratildeo de uso adotado eacute fixo por tipologia e tecircm seus valores adaptados do LEED v4 (2015) A ocupaccedilatildeo em nuacutemero de dias ao ano tambeacutem eacute fixa conforme a tipologia
ὅUuml ȟ ὔ ȢὅUuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȢOcircȢ5$ȢAtilde
1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ ȢAtilde1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ȢAtilde Equaccedilatildeo (F2)
Onde Caacuteguaref eacuteo consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (Lano) Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme a tipologia da edificaccedilatildeo ver tabelas do anexo A CaacuteguarefBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua das bacias sanitaacuterias e mictoacuterios na condiccedilatildeo de referecircncia (Ldia) calculado conforme equaccedilatildeo F3 QrefTLeacute a vazatildeo da torneira de lavatoacuterio na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tTL eacute a duraccedilatildeo do uso da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F2 UDTL eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira de lavatoacuterio por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 QrefCH eacute a vazatildeo do chuveiro na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tCH eacute a duraccedilatildeo do uso do chuveiro (minutos) conforme tabela F2
150
UDCH eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do chuveiro por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 QrefTC eacute a vazatildeo da torneira da pia da cozinha na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tTC eacute a duraccedilatildeo do uso da torneira da pia da cozinha (minutos) conforme tabela F2 UDTC eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira da pia da cozinha por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo analisada em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia calculada conforme equaccedilatildeo F4
O consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia eacute determinado por meio da equaccedilatildeo F3
Uuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ Ȣ5$ ȟȢ
Equaccedilatildeo (F3)
Onde CArefBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua de bacias sanitaacuterias e mictoacuterios na condiccedilatildeo de referecircncia (Ldia) QrefBSM eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso masculino na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDBSM eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da bacia sanitaacuteria de uso masculino (usosdiapessoa) conforme tabela F3 Ressalta-se que para edificaccedilotildees sem mictoacuterios este valor deve ser equivalente ao valor adotado para uso feminino conforme nota de rodapeacute da tabela F3 QrefBSF eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria feminino na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDBSF eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da bacia sanitaacuteria feminino (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 QrefMIC eacute a vazatildeo do mictoacuterio na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDMICM eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do mictoacuterio para uso masculino (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 OCM eacute a quantidade de usuaacuterios masculinos (pessoas) Quando em situaccedilotildees natildeo particulares adotar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OCF eacute a quantidade de usuaacuterios femininos (pessoas) Quando em situaccedilotildees natildeo particulares adotar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo analisada em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia e deve ser calculada conforme equaccedilatildeo F4
$ Equaccedilatildeo (F4)
Onde OC eacute a quantidade de usuaacuterios que ocupam a edificaccedilatildeo DOC eacute a densidade de ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo (m
2pessoa) conforme a tabela F4
Atot eacute a aacuterea total da edificaccedilatildeo (msup2)
Tabela F1 ndash Vazatildeo de dispositivos da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Vazatildeo (Lmin)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria
(caixa de descarga) 68 Lfluxo 68 Lfluxo 68 Lfluxo 68 Lfluxo
Bacia sanitaacuteria (vaacutelvula de descarga)
1020 Lmin 1020 Lmin 1020 Lmin 1020 Lmin
Mictoacuterios (Caixa de descarga registro de pressatildeo ou vaacutelvula de descarga para mictoacuterio)
90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin
Torneira de lavatoacuterio 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin
151
Tipo de dispositivo Tipologia
Vazatildeo (Lmin)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Banhochuveiro 120 Lmin 120 Lmin - -
Torneira da pia da cozinha 150 Lmin 150 Lmin - - Fontes NBR 8160 (ABNT 1999) LEED v4 (2015)
Tabela F2 ndash Duraccedilatildeo do uso de dispositivos de edificaccedilotildees em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Duraccedilatildeo (minutos)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria (vaacutelvula de descarga)
008sup1 008sup1 008sup1 008sup1
Mictoacuterios 008sup1 008sup1 008sup1 008sup1
Torneira de lavatoacuterio 050 100 050 050
Banhochuveiro 500 800 - -
Torneira da pia da cozinha 025 100 - - 1Considerada a duraccedilatildeo meacutedia das descarga de 5 segundos
Fontes NBR 8160 ABNT (1999) adaptado de LEED v4 (2015)
Tabela F3 ndash Nuacutemero de usos por dia de dispositivos da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Usos por dia
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria (feminino) 30 5 02 3
Bacia sanitaacuteria (masculino) 10 5 01 1
Mictoacuterios (masculino) 20 - 01 2
Torneira de lavatoacuterio 30 5 02 3
Banho chuveiro 01 1 - -
Torneira da pia da cozinha 10 4 - - Em casos em que a edificaccedilatildeo natildeo possui mictoacuterios considerar a mesma quantidade de usos por dia da bacia sanitaacuteria (feminino) para a bacia sanitaacuteria (masculino) Fonte Adaptado de LEED v4 (2015)
Tabela F4 ndash Densidade de ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipologia DOc ndash Densidade de
ocupaccedilatildeo (m2pessoa)
Edificaccedilotildees de escritoacuterios Escritoacuterios 120
Edificaccedilotildees educacionais
Educaccedilatildeo infantil 25
Ensino fundamentalmeacutedio 15
Ensino superior 15
Edificaccedilotildees de hospedagem Hoteacuteis pequenos 161
Hoteacuteis meacutedios e grandes 200
Estabelecimentos Estabelecimentos assistenciais 50
152
Tipologia DOc ndash Densidade de
ocupaccedilatildeo (m2pessoa)
assistenciais de sauacutede de sauacutede
Edificaccedilotildees de varejo comeacutercio Pequenas grandes e shopping 50
Edificaccedilotildees de varejo mercado Mercados 50
Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo Restaurantes e praccedilas de alimentaccedilatildeo
50
Nas tipologias natildeo listadas na tabela a ocupaccedilatildeo deveraacute ser informada pelo solicitante
F3 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real
O consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real eacute determinado conforme equaccedilatildeo F5 e o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) em sua condiccedilatildeo real eacute calculado conforme a equaccedilatildeo F6
Uuml ȟ ȢUuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȢOcircȢ5$ȢAtilde
1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ ȢAtilde1 ȢOcirc Ȣ5$ȢAtilde Equaccedilatildeo (F5)
Onde CAaacuteguareal eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme a tipologia da edificaccedilatildeo (tabelas anexo A) CArealBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) na condiccedilatildeo real QrealTL eacute a vazatildeo da torneira de lavatoacuterio na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo real tTL eacute o tempo de uso da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F1 UDTLeacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F3 QrealCH eacute a vazatildeo do chuveiro na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo tCH eacute o tempo de uso do chuveiro (minutos) conforme tabela F2 UDCH eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do chuveiro por pessoa (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 QrealTC eacute a vazatildeo da torneira da pia da cozinha na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo tTC eacute o tempo de uso da torneira da pia da cozinha (minutos) conforme tabela F2 UDTC eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira da pia da cozinha por pessoa (usosdiapessoa) a tabela F3 OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo
Uuml ȟ ȟ ȟ
1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ Ȣ5$ ȟȢAtilde Equaccedilatildeo (F6)
Onde CaacuteguarealBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) na condiccedilatildeo real QrealBSM eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso masculino na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo UDBSM eacute o nuacutemero de usos diaacuterios da bacia sanitaacuteria para uso masculino (usosdiapessoa) Ressalta-se que para edificaccedilotildees sem mictoacuterios este valor deve ser equivalente ao valor adotado para uso feminino conforme nota de rodapeacute da tabela F3 QrealBSF eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso feminino na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo UDBSF eacute o nuacutemero de usos diaacuterios da bacia sanitaacuteria para uso feminino (usodiapessoa) conforme tabela F3 QrealMIC eacute a vazatildeo do mictoacuterio na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo
153
UDMICM eacute o nuacutemero de usos diaacuterios do mictoacuterio para uso masculino (usosdiapessoa) conforme tabela F3 OCM eacute a quantidade de usuaacuterios masculinos (pessoas) Considerar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OCF eacute a quantidade de usuaacuterios femininos (pessoas) Considerar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
F4 Oferta de aacutegua natildeo potaacutevel
A oferta de aacutegua natildeo potaacutevel considerada neste regulamento corresponde agrave aacutegua de chuva aacutegua pluvial e ao reaproveitamento de aacutegua de condensaccedilatildeo nas demais fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel deve-se observar o disposto na norma ABNT NBR 16783 em sua versatildeo vigente Este item deve ser calculado pelo projetista e considerado conforme laudo teacutecnico Na existecircncia de sistema de aproveitamento de aacutegua da chuva na edificaccedilatildeo deve-se observar o disposto na norma ABNT NBR 15527 em sua versatildeo vigente
154
ANEXO G ndash GRUPOS CLIMAacuteTICOS
Neste anexo satildeo informados os grupos climaacuteticos (GC) de 154 municiacutepios brasileiros (tabela G1) que compreendem as capitais estaduais e as maiores cidades de cada estado da federaccedilatildeo
A lista com os demais 5564 municiacutepios do Brasil e a relaccedilatildeo de seu respectivo grupo climaacutetico estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
Tabela G1 ndash Grupos climaacuteticos e principais municiacutepios
Grupo Climaacutetico
Quantidade de municiacutepios
Principais Municiacutepios
1 - A 133 Araucaacuteria (PR) Cascavel (PR) Guarulhos (SP) Juiz de Fora (MG)
Mauaacute (SP) Pinhais (PR) Santo Andreacute (SP) Satildeo Bernardo do Campo (SP) Satildeo Paulo (SP)
1 - B 28 Florianoacutepolis (SC) Fazenda Vilanova (RS) Imbituba (SC) Mageacute
(RJ) Santa Leopoldina (ES)
2 172 Barueri (SP) Campos do Jordatildeo (SP) Curitiba (PR) Ouro Preto
(MG) Satildeo Carlos (SP)
3 194 Pato Branco (PR) Petroacutepolis (RJ) Ponta Grossa (PR) Satildeo Joseacute dos
Campos (SP)
4 159 Poccedilos de Caldas (MG) Toledo (PR)
5 198 Caxias do Sul (RS) Gravataiacute (RS) Novo Hamburgo (RS) Pelotas (RS) Satildeo Francisco do Sul (SC) Satildeo Leopoldo (RS) Xaxim (SC)
6 145 Balneaacuterio Camboriuacute (SC) Bento Gonccedilalves (RS) Chuiacute (RS)
Criciuacutema (SC) Farroupilha (RS) Porto Alegre (RS)
7 298 Canoas (RS) Chapecoacute (SC) Joaccedilaba (SC) Lajeado (RS) Vacaria (RS)
8 82 Santa Maria (RS)
9 296 Cabo Frio (RJ) Governador Valadares (RJ) Ilheacuteus (BA) Joinville
(SC) Linhares (ES) Niteroacutei (RJ) Porto Seguro (BA) Vila Velha (ES)
10 331 Belo Horizonte (MG) Brasiacutelia (DF) Campina Grande (PB) Campo Grande (MS) Caruaru (PE) Ribeiratildeo das Neves (MG) Rio Verde
(GO) Uberlacircndia (MG) Vitoacuteria da Conquista (BA)
11 363 Aparecida de Goiacircnia (GO) Ji-Paranaacute (RO) Parnamirim (RN) Santa
Cruz (PE) Santana do Ipanema (AL)
12 314 Anaacutepolis (GO) Goiacircnia (GO) Jataiacute (GO) Sete Lagoas (MG)
13 357 Angra dos Reis (RJ) Blumenau (SC) Campos dos Goytacazes (RJ) Duque de Caxias (RJ) Eldorado (MS) Itajaiacute (SC) Macaeacute (RJ) Nova
Iguaccedilu (RJ) Paranaguaacute (PR) Rio de Janeiro (RJ) Vitoacuteria (ES)
14 197 Belford Roxo (RJ) Dourados (MS) Maringaacute (PR) Ourinhos (SP) Paraty (RJ) Ponta Poratilde (MS) Satildeo Joatildeo do Meriti (RJ) Sorocaba
(SP) Trecircs Lagoas (MS) Volta Redonda (RJ)
15 251 Campinas (SP) Foz do Iguaccedilu (PR) Londrina (PR)
16 242 Divinoacutepolis (MG)
155
Grupo Climaacutetico
Quantidade de municiacutepios
Principais Municiacutepios
17 251 Alto Alegre (RR) Ananindeua (PA) Barcarena (PA) Beleacutem (PA)
Boa Vista (RR) Fortaleza (CE) Iracema (RR) Laranjal do Jari (AP) Recife (PE) Santa Rita (PB) Satildeo Luiacutes (MA)
18 190 Camaccedilari (BA) Feijoacute (AC) Macapaacute (AP) Manaus (AM) Natal (RN)
Porto Velho (RO) Santana (AP)
19 310 Cruzeiro do Sul (AC) Macaiacuteba (RN) Sena Madureira (AC)
20 278 Barras (PI) Cacoal (RO) Imperatriz (MA) Palmas (TO) Rio Branco
(AC) Sinop (MT) Sobral (CE) Teresina (PI)
21 183 Aracaju (SE) Joatildeo Pessoa (PB) Maceioacute (AL) Monte Alegre (RN)
Olinda (PE) Paulistana (PI) Salvador (BA)
22 171 Feira de Santana (BA) Juazeiro do Norte (CE) Mossoroacute (RN)
Parintins (AM) Parnaiacuteba (PI) Patos (PB) Petrolina (PE) Santa Cruz (RN) Satildeo Gonccedilalo (RJ)
23 239 Campo Alegre (AL) Jabotatildeo dos Guararapes (PE) Maragogi (AL)
Nossa Senhora do Socorro (SE) Picos (PI)
24 183 Cuiabaacute (MT) Paranaiacuteba (MS) Rondonoacutepolis (MT) Vaacuterzea Grande
(MT)
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm AAAA
ANEXO BI ndash ENVOLTOacuteRIA 84
BI1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual 84
BI2 Determinaccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria 84
ANEXO BII ndash SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR 96
BII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo 96
BII2 Determinaccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo 96
BII3 Condiccedilotildees gerais 97
BII4 Caacutelculo da eficiecircncia do sistema 98
ANEXO BIII ndash SISTEMA DE ILUMINACcedilAtildeO 105
BIII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo 106
BIII2 Determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo 106
BIII3 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real 107
BIII4 Determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite 109
ANEXO BIV ndash SISTEMA DE AQUECIMENTO DE AacuteGUA 116
BIV1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria 116
BIV2 Determinaccedilatildeo do consumo de energia para a demanda de aacutegua quente 116
BIV3 Condiccedilotildees gerais 118
BIV4 Energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente 119
BIV5 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de energia solar teacutermica ou que recuperam calor 121
BIV6 Consumo de energia associado agraves perdas teacutermicas 125
BIV7 Eficiecircncia dos equipamentos aquecedores de aacutegua 128
ANEXO C ndash MEacuteTODO DE SIMULACcedilAtildeO 130
ANEXO CI ndash SIMULACcedilAtildeO TERMO ENERGEacuteTICA 131
CI1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo termo energeacutetica 131
CI2 Arquivo climaacutetico 131
CI3 Procedimento para a simulaccedilatildeo 132
CI4 Caracteriacutesticas em comum entre o modelo do edifiacutecio real e o modelo do edifiacutecio de referecircncia 133
CI5 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo real 133
CI6 Edifiacutecios ou ambientes condicionados naturalmente 134
C17 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo de referecircncia 135
ANEXO CII ndash SIMULACcedilAtildeO DE ILUMINACcedilAtildeO NATURAL 137
CII1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural 137
CII2 Arquivo climaacutetico para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural 137
CII3 Procedimento para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural 138
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm AAAA
CII4 Determinaccedilatildeo da malha de pontos miacutenima para o plano de referecircncia 141
CII5 Modelagem e operaccedilatildeo das persianas ou cortinas 141
CII6 Caacutelculo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo total considerando a reduccedilatildeo proveniente do uso da iluminaccedilatildeo natural 142
ANEXO D ndash GERACcedilAtildeO LOCAL DE ENERGIA RENOVAacuteVEL 145
D1 Determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica a partir do uso de fontes locais de energia renovaacutevel 145
D2 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de NZEB 145
D3 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de EEP 146
ANEXO E ndash EMISSOtildeES DE DIOacuteXIDO DE CARBONO 147
E1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo da emissatildeo de dioacutexido de carbono 147
E1 Determinaccedilatildeo da emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo 147
ANEXO F ndash USO RACIONAL DE AacuteGUA EM EDIFICACcedilOtildeES 149
F1 Determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel 149
F2 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia 149
F3 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real 152
F4 Oferta de aacutegua natildeo potaacutevel 153
ANEXO G ndash GRUPOS CLIMAacuteTICOS 154
1
1 OBJETIVO
Estabelecer os criteacuterios e os meacutetodos para a classificaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave sua eficiecircncia energeacutetica visando agrave etiquetagem de edificaccedilotildees
2 SIGLAS
Para fins deste anexo satildeo adotadas as siglas seguintes aleacutem das citadas nos documentos complementares elencados no item 3
ABNT Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas
AC Aacuterea Condicionada Artificialmente
AHRI Air-Conditioning Heating and Refrigeration Institute
AHS Acircngulo Horizontal de Sombreamento
AI Aacuterea Iluminada
ALN Autonomia da Luz Natural
ALNE Autonomia da Luz Natural Espacial
ANC Aacuterea Natildeo Condicionada Artificialmente
ANSI American National Standards Institute
AOV Acircngulo de Obstruccedilatildeo Vizinha
APP Aacuterea de Permanecircncia Prolongada
APT Aacuterea de Permanecircncia Transitoacuteria
ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air-Conditioning Engineers
ASTM American Society for Testing and Materials
AT Aacuterea Teacutecnica
ATC Acceptance Test Code
AVS Acircngulo Vertical de Sombreamento
CDD18 Cooling Degree-day Base 18
Cgcre Coordenaccedilatildeo Geral de Acreditaccedilatildeo do Inmetro
CgT Carga Teacutermica
CIE Commission Internationale de leacuteclairage
2
COP Coeficiente de Performance
CSPF Cooling Seasonal Performance Factor
CT Capacidade Teacutermica
CTI Cooling Technology Institute
DCI Densidade de Carga Interna
DPE Densidade de Potecircncia de Equipamentos
DPI Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo
DPIL Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo Limite
DPIU Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo em Uso
EAS Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede
EEP Edificaccedilatildeo de Energia Positiva
ENCE Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia
ENV Envoltoacuteria
FF Fator de Forma
GC Grupo Climaacutetico
GN Gaacutes Natural
GLP Gaacutes Liquefeito de Petroacuteleo
HSPF Heating Seasonal Performance Factor
HV Altura da Verga
ICOP Coeficiente Integrado de Performance
IDRS Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal
IES Iluminating Engineering Society
INI Instruccedilatildeo Normativa Inmetro
INI-C Instruccedilatildeo Normativa Inmetro para a Classificaccedilatildeo de Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees Comerciais de Serviccedilos e Puacuteblicas
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia
IPHAN Instituto do Patrimocircnio Histoacuterico Artiacutestico Nacional
IPLV Integrated Part-load Value
NBR Norma Brasileira
NFRC National Fenestration Rating Council
NZEB Edificaccedilatildeo de Energia Quase Zero
3
PAF Percentual de Aacuterea de Abertura na Fachada
PAZ Percentual de Abertura Zenital
PBE Programa Brasileiro de Etiquetagem
PD Peacute-direito
PHOCT Percentual de Horas Ocupadas em Conforto Teacutermico
PI Potecircncia Instalada de Iluminaccedilatildeo
PIT Potecircncia Instalada Total
PIU Potecircncia Instalada em Uso
OIA Organismo de Inspeccedilatildeo Acreditado
RAC
Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees
SCOP Coeficiente Sazonal de Performance
SIs Sistemas Isolados
SIN Sistema Interligado Nacional
SPLV System Part-load Value
VRF Sistema de Fluxo de Refrigerante Variaacutevel
3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins deste anexo satildeo adotados os documentos complementares seguintes aleacutem dos citados no documento relativo aos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees (RAC)
10 CFR 431102 Definitions concerning commercial water heaters hot water supply boilers unfired hot water storage tanks and commercial heat pump water heaters Code of Federal Regulations (CFR) Title 10 Energy Part 431102 2016
ABNT NBR 8160 1999 Sistemas prediais de esgoto sanitaacuterio - Projeto e execuccedilatildeo
ABNT NBR 15220-22005
Desempenho teacutermico de edificaccedilotildees - Parte 2 Meacutetodos de caacutelculo da transmitacircncia teacutermica da capacidade teacutermica do atraso teacutermico e do fator solar de elementos e componentes de edificaccedilotildees
ABNT NBR 161012012 Filtros para partiacuteculas em suspensatildeo no ar mdash Determinaccedilatildeo da eficiecircncia para filtros grossos meacutedios e finos
ABNT NBR 168242020 Sistemas de distribuiccedilatildeo de aacutegua em edificaccedilotildees mdash Prevenccedilatildeo de
legionelose mdash Princiacutepios gerais e orientaccedilotildees
ABNT NBR 155272019 Aproveitamento de aacutegua de chuva de coberturas para fins natildeo potaacuteveis
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ndash Requisitos
ABNT NBR 167832019 Uso de fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel em edificaccedilotildees
ABNT NBR 164012008 Instalaccedilotildees de ar condicionado ndash Sistemas centrais e unitaacuterios
ABNT NBR ISO 29463-12011
Filtros e meios filtrantes de alta eficiecircncia para remoccedilatildeo de partiacuteculas no ar - Parte 1 Classificaccedilatildeo ensaio de desempenho e identificaccedilatildeo
ABNT NBR 72562005 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) - Requisitos para projeto e execuccedilatildeo das instalaccedilotildees
ANSIAHRI 5505902011 (IP)
Performance Rating of Water Chilling Packages Using the Vapor Compression Cycle Arlington
ANSIAHRI 5515912011 (SI)
Performance Rating Of Water-Chilling and Heat Pump Water-Heating Packages Using the Vapor Compression Cycle
ANSIAHRI 12302010 Performance Rating of Variable Refrigerant Flow (VRF) Multi-Split Air-Conditioning and Heat Pump Equipment
ANSIAHRI 2102402008
Performance Rating of Unitary air-conditioning and air source heat pump equipment
ANSIAHRI 3403602015
Performance Rating of Commercial and industrial unitary air-conditioning and heat pump equipment
ANSIAHRI 5602000 AHRJ - Air-conditioning Heating and Refrigeration Institute Absorption Water Chilling and Water Heating Packages
ANSIASHRAE 74 1988
Method of Measuring Solar-Optical Properties of Materials
ANSIASHRAE 1402011 Standard Method of Test for the Evaluation of Building Energy Analysis Computer Programs
ANSIASHRAE 552017 Thermal Environment Conditions for Human Occupancy
ANSIASHRAEIES 9012019
Energy Standard for Buildings Except Low-Rise Residential Buildings
ANSINFRC 2002020 Procedure for Determining Fenestration Product Solar Heat Gain Coefficient and Visible Transmittance at Normal Incidence
ASTM E903-96 Standard Test Method for Solar Absorptance Reflectance and Transmittance of Materials Using Integrating Spheres (Withdrawn 2005)
ASTM E1918-062015 Standard Test Method for Measuring Solar Reflectance of Horizontal and Low-Sloped Surfaces in the Field West Conshohocken PA
CIE ISO 155692004 Spatial distribution of daylight mdash CIE standard general sky
EN 15316-3-2 2007 Heating systems in buildings ndash method for calculation of system energy requirements and system efficiencies ndash Part 3-2 Domestic hot water systems distribution
IES - LM83-12 Approved Method IES Spatial Daylight Autonomy (sDA) and Annual Sunlight Exposure (ASE)
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INMETRO 2020
Portaria nordm 234 de 29 de junho de 2020 Aperfeiccediloamento parcial dos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Condicionadores de Ar estabelecendo o Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS) a reclassificaccedilatildeo das categorias de eficiecircncia energeacutetica e determinando outras providecircncias para a disponibilizaccedilatildeo destes produtos no mercado nacional
ISO 15 2017 (en) Rolling bearings mdash Radial bearings mdash Boundary dimensions general plan
ISO 16358-12013 Air-Cooled Air Conditioners And Air-To-Air Heat Pumps - Testing And Calculating Methods For Seasonal Performance Factors - Part 1 Cooling Seasonal Performance Factor
ISO 90502003 Glass in building - Determination of light transmittance solar direct transmittance total solar energy transmittance ultraviolet transmittance and related glazing factors
PEREZ R et al All-weather model for sky luminance distributionmdashPreliminary configuration and validation Solar Energy vol 50 n 3 march 1993 p235-245
PEREZ R et al ERRATUM to all-weather model for sky luminance distributionmdashpreliminary configuration and validation Solar Energy vol 51 n 5 1993 p 423
RACKES A Natural Comfort ndash a new early stage design tool Building Science and Engineering Group Drexel University 2016
RORIZ R
Classificaccedilatildeo de climas do Brasil ndash versatildeo 30 ANTAC Associaccedilatildeo Nacional de Tecnologia do Ambiente Construiacutedo Grupo de Trabalho sobre Conforto Ambiental e Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees Satildeo Carlos SP Marccedilo de 2014
VERSAGE R Metamodelo para estimar a cargateacutermica de edificaccedilotildeescondicionadasartificialmente Tese de doutorado Universidade Federal de Santa Catarina 191p 2015
4 DEFINICcedilOtildeES
41 Aberturas com fechamento transparente ou transluacutecido Aacutereas da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo com fechamento transluacutecido ou transparente (que permite a entrada da luz) incluindo janelas paineacuteis plaacutesticos claraboias portas de vidro e paredes de blocos de vidro Excluem-se os vatildeos sem fechamentos os elementos vazados como os cobogoacutes e os caixilhos
42 Aberturas para ventilaccedilatildeo Aberturas que permitem a passagem de ar
43 Absortacircncia agrave radiaccedilatildeo solar ndash α (adimensional) Quociente da taxa de radiaccedilatildeo solar absorvida por uma superfiacutecie pela taxa de radiaccedilatildeo solar incidente sobre esta mesma superfiacutecie A absortacircncia eacute utilizada apenas para elementos opacos com ou sem revestimento externo de vidro (exclui-se a absortacircncia das
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parcelas envidraccediladas das aberturas bem como dos caixilhos) Para a absortacircncia de paredes externas adota-se o termo αpar e para a absortacircncia de coberturas adota-se o termo αcob
44 Aacuterea condicionada artificialmente ndash AC (msup2) Aacuterea de piso atendida pelo sistema de condicionamento de ar
45 Aacuterea da envoltoacuteria - Aenv (msup2) Soma das aacutereas da envoltoacuteria (ver item relativo agrave definiccedilatildeo de envoltoacuteria ndash 448)
46 Acircngulos de sombreamento Acircngulos formados pela obstruccedilatildeo agrave radiaccedilatildeo solar gerada por proteccedilotildees solares existentes nas aberturas ou proacuteximas agrave edificaccedilatildeo Nesta INI satildeo utilizados trecircs acircngulos diferentes acircngulo vertical de sombreamento (AVS ndash referente agraves proteccedilotildees horizontais 47) acircngulo horizontal de sombreamento (AHS ndash referente agraves proteccedilotildees verticais 48) e o acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV ndash referente agrave proteccedilatildeo gerada por edificaccedilotildees vizinhas 49)
47 Acircngulo vertical de sombreamento ndash AVS (deg) Acircngulo de sombreamento entre a abertura e a proteccedilatildeo solar horizontal instalada eacute formado entre dois planos que contecircm a base da abertura o primeiro eacute o plano vertical na base da folha de vidro (ou material transluacutecido) o segundo plano eacute formado pela extremidade mais distante da proteccedilatildeo solar horizontal ateacute a base da folha de vidro (ou material transluacutecido)
48 Acircngulo horizontal de sombreamento ndash AHS (deg) Acircngulo de sombreamento entre a abertura e a proteccedilatildeo solar vertical instalada eacute formado entre dois planos verticais o primeiro eacute o que conteacutem a base da folha de vidro (ou material transluacutecido) o segundo plano eacute formado pela extremidade mais distante da proteccedilatildeo solar vertical e a extremidade oposta da base da folha de vidro (ou material transluacutecido)
49 Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha ndash AOV (deg) Acircngulo que representa o efeito do sombreamento de uma edificaccedilatildeo vizinha representada por uma superfiacutecie paralela agrave fachada da zona teacutermica Deve ser determinado pela combinaccedilatildeo entre os acircngulos formados pela altura e largura desta superfiacutecie em relaccedilatildeo agrave abertura da zona teacutermica
410 Aacuterea de permanecircncia prolongada ndash APP (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de ocupaccedilatildeo contiacutenua por longos periacuteodos incluindo as aacutereas destinadas agraves atividades de escritoacuterios venda de mercadoria salas de aulas cozinhas refeitoacuterio circulaccedilatildeo de puacuteblico em shoppings centers fechados laboratoacuterios consultoacuterios saguotildees de entrada onde haja portaria ou recepccedilatildeo com ocupante locais para praacutetica de esportes etc Natildeo satildeo aacutereas de permanecircncia prolongada garagens e estacionamentos depoacutesitos despensas banheiros aacutereas de circulaccedilatildeo em geral e aacutereas teacutecnicas onde a ocupaccedilatildeo natildeo eacute frequente As aacutereas listadas nesta definiccedilatildeo natildeo excluem outras natildeo listadas
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411 Aacuterea de permanecircncia transitoacuteria ndash APT (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de permanecircncia transitoacuteria (ou seja aacuterea de piso dos ambientes que natildeo satildeo de permanecircncia prolongada) natildeo condicionados Caso na edificaccedilatildeo exista uma APT condicionada esta deve ser considerada APP
412 Aacuterea iluminada ndash AI (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes internos e externos que satildeo iluminados artificialmente
413 Aacuterea natildeo condicionada artificialmente ndash ANC (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de permanecircncia prolongada natildeo atendida por sistema de condicionamento de ar
414 Atividade Accedilotildees especiacuteficas que uma pessoa ou um grupo de pessoas realiza em uma edificaccedilatildeo para que sejam executadas as tarefas agraves quais esta se dispotildee
415 Autonomia da luz natural ndash ALN ( tempo) Percentual das horas de ocupaccedilatildeo ao longo do ano em que determinada iluminacircncia eacute alcanccedilada ou ultrapassada em plano de anaacutelise da edificaccedilatildeo considerando-se apenas a iluminaccedilatildeo natural
416 Autonomia da luz natural espacial ndash ALNE () Percentual da aacuterea da edificaccedilatildeo ou de uma parcela da edificaccedilatildeo em que determinada iluminacircncia eacute alcanccedilada ou ultrapassada em um percentual do periacuteodo de ocupaccedilatildeo ao longo do ano considerando-se apenas a iluminaccedilatildeo natural
417 Caixilho Moldura onde satildeo fixados os vidros de janelas portas e paineacuteis
418 Capacidade teacutermica ndash CT (kJ(msup2K)) Quantidade de calor necessaacuteria para variar em uma unidade a temperatura de um sistema Para a capacidade teacutermica de paredes externas adota-se o termo CTpar e para a capacidade teacutermica de coberturas adota-se o termo CTcob
419 Carga teacutermica ndash CgT (kWhano) Quantidade de calor a ser retirada ou fornecida a um ambiente por unidade de tempo para manter as condiccedilotildees teacutermicas desejadas
420 Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica alcanccedilada pela edificaccedilatildeo eou sistema avaliado variando de A+ (mais eficiente EEPs) ateacute E (menos eficiente)
421 Classe de eficiecircncia energeacutetica dos condicionadores de ar Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica adotada pelo Inmetro aos equipamentos de condicionamento de ar etiquetados
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422 Cobertura Parcela da aacuterea de fechamentos opacos superiores da edificaccedilatildeo com inclinaccedilatildeo inferior a 60deg em relaccedilatildeo ao plano horizontal
423 Condutividade teacutermica ndash λ (W(mK)) Caracteriacutestica especiacutefica de cada material que quantifica a facilidade deste em conduzir calor dependendo da temperatura da pureza e das propriedades geomeacutetricas do material Eacute o inverso da resistividade teacutermica
424 Coeficiente de performance ndash COP (WW) Relaccedilatildeo entre a capacidade do resfriamento do sistema de condicionamento de ar e a potecircncia absorvida pelos motores dos seus equipamentos em plena carga
425 Coeficiente integrado de performance ndash ICOP (WW) Grandeza que expressa o COP (coeficiente de performance) de refrigeraccedilatildeo em carga parcial para unidades de condicionamento de ar unitaacuterias ponderando a eficiecircncia do equipamento quando este opera em diferentes capacidades de carga
426 Coeficiente sazonal de performance ndash SCOP (WW) Valor referente agrave relaccedilatildeo entre o perfil de carga teacutermica ou a capacidade de retirada pelo sistema de ar condicionado e o consumo de energia necessaacuterio para tanto
427 Coletor solar teacutermico Dispositivo projetado para absorver a radiaccedilatildeo solar e transferir a energia teacutermica produzida para um fluido de trabalho que passa pelo equipamento sob a forma de energia teacutermica
428 Condiccedilatildeo de referecircncia Caracteriacutesticas construtivas tiacutepicas de determinada tipologia arquitetocircnica em funccedilatildeo de diferentes usos A condiccedilatildeo de referecircncia possui a mesma forma orientaccedilatildeo solar e peacute-direito da edificaccedilatildeo avaliada poreacutem as demais caracteriacutesticas construtivas da condiccedilatildeo de referecircncia satildeo preacute-fixadas em funccedilatildeo do uso de forma que esta seja equivalente agrave classificaccedilatildeo D de eficiecircncia energeacutetica
429 Consumo energeacutetico (kWhano) Valor consumido em quilowatt-hora pela edificaccedilatildeo durante um ano (kWhano) em energia eleacutetrica teacutermica e primaacuteria
430 Condiccedilatildeo real Edificaccedilatildeo com suas caracteriacutesticas construtivas e demanda energeacutetica para o funcionamento dos sistemas que a compotildeem reais eou conforme projeto A condiccedilatildeo real deve atender ainda as caracteriacutesticas preacute-fixadas conforme sua tipologia descritas nas tabelas do anexo A que satildeo ocupaccedilatildeo (pessoasmsup2) horas diaacuterias de ocupaccedilatildeo nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano e temperatura de setpoint
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431 Cooling degree-day base 18 ndash CDD18 (degC) Valor referente agrave diferenccedila de temperatura entre a temperatura meacutedia externa em um periacuteodo de 24 horas e uma determinada temperatura base (neste caso 18 degC) Eacute utilizado para a estimativa do uso da refrigeraccedilatildeo artificial
432 Cooling seasonal performance factor ndash CSPF Fator de desempenho sazonal de resfriamento determinado pela proporccedilatildeo entre a quantidade anual total de calor que o equipamento pode remover do ar interno quando operado para refrigeraccedilatildeo no modo ativo e a quantidade anual total de energia consumida pelo equipamento durante o mesmo periacuteodo O CSPF considera o desempenho da maacutequina em 50 e 100 da carga de acordo com os bins de temperatura conforme definido pela norma ISO 16358-12013
433 Densidade de carga interna ndash DCI (Wm2) Densidade do ganho de calor total proporcionado pela ocupaccedilatildeo dos ambientes ou da edificaccedilatildeo e pelo uso de equipamentos e de iluminaccedilatildeo
434 Densidade de potecircncia de equipamentos ndash DPE (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia meacutedia de equipamentos instalados - considerando o tempo de uso - e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica Por exemplo para um equipamento de 1000 W operado apenas em 1 das 10 horas de uso de uma edificaccedilatildeo deve-se considerar a potecircncia meacutedia de 100 W
435 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo ndash DPI (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia de lacircmpadas e reatores instalados e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica
436 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso ndash DPIU (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia de lacircmpadas e reatores instalados e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica integrada ao tempo ou intensidade de uso do sistema Enquanto a DPI eacute associada a 100 da potecircncia acionada em todo o periacuteodo de ocupaccedilatildeo a DPIU corresponde ao tempo ou a intensidade da potecircncia acionada
437 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite ndash DPIL(Wm2) Limite maacuteximo aceitaacutevel de DPI
438 Dias de ocupaccedilatildeo ndash Nano Nuacutemero de dias no ano que a edificaccedilatildeo estaacute em uso
439 Edificaccedilatildeo de energia quase zero ndash NZEB Edificaccedilatildeo energeticamente eficiente cuja geraccedilatildeo de energia renovaacutevel produzida nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida supre 50 ou mais de sua demanda anual de energia
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440 Edificaccedilatildeo de energia positiva ndash EEP Edificaccedilatildeo energeticamente eficiente cuja geraccedilatildeo de energia renovaacutevel produzida nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida eacute superior agrave sua demanda anual de energia
441 Edifiacutecios comerciais de serviccedilos e puacuteblicos Edificaccedilotildees puacuteblicas eou privadas utilizadas para outros fins que natildeo o residencial ou industrial Satildeo consideradas edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas escolas instituiccedilotildees ou associaccedilotildees de diversos tipos incluindo aquelas para a praacutetica de esportes tratamento de sauacutede de animais ou humanos (postos de sauacutede laboratoacuterios e cliacutenicas) edificaccedilotildees para a venda de mercadorias em geral prestaccedilatildeo de serviccedilos bancos preparaccedilatildeo e venda de alimentos edifiacutecios de escritoacuterios e empresariais de uso de entidades instituiccedilotildees ou organizaccedilotildees puacuteblicas municipais estaduais e federais incluindo sedes de empresas ou induacutestrias desde que natildeo haja a atividade de produccedilatildeo nesta uacuteltima meios de hospedagem As atividades listadas nesta definiccedilatildeo natildeo excluem outras natildeo listadas
442 Eficiecircncia da combustatildeo Medida que equivale ao valor relacionado agrave energia de entrada de combustiacutevel que eacute convertida em calor uacutetil na combustatildeo de um equipamento Eacute calculada em funccedilatildeo do percentual de perdas devido ao gaacutes de combustatildeo seco ao gaacutes de combustatildeo incompleta e agrave umidade formada pela combustatildeo do hidrogecircnio
443 Eficiecircncia energeacutetica Razatildeo ou outra relaccedilatildeo quantitativa entre uma saiacuteda de desempenho serviccedilos produtos ou energia e uma entrada de energia
444 Eficiecircncia teacutermica Relaccedilatildeo entre o calor transferido para a aacutegua (que flui por meio do aquecedor) e a quantidade de energia consumida pelo mesmo medida durante o teste de eficiecircncia teacutermica com base no documento 10 CFR 431102 Este aquecedor pode ser do tipo instantacircneo aquecedor de aacutegua de armazenamento ou caldeira de fornecimento de aacutegua quente
445 ENCE geral Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia fornecida para edificaccedilotildees ou parcela das edificaccedilotildees que foram submetidas agrave avaliaccedilatildeo de todos os sistemas aplicaacuteveis (envoltoacuteria iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua) A avaliaccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua pode natildeo ser aplicaacutevel em algumas tipologias conforme observado nas tabelas do anexo A
446 ENCE parcial Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia fornecida para edificaccedilotildees com avaliaccedilatildeo de uma ou mais combinaccedilotildees entre a envoltoacuteria e os seguintes sistemas iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua quando aplicaacutevel
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447 Energia primaacuteria Forma de energia disponiacutevel na natureza que natildeo foi submetida a qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo Eacute a energia contida nos combustiacuteveis ainda brutos (primaacuterios) podendo ser proveniente de fontes renovaacuteveis ou natildeo renovaacuteveis Quando natildeo utilizada diretamente pode ser transformada em fontes de energia secundaacuterias como a eletricidade e calor
448 Envoltoacuteria ndash Env Conjunto de planos que separam o ambiente interno do ambiente externo tais como fachadas empenas cobertura aberturas pisos assim como quaisquer elementos que os compotildeem desconsiderando as aacutereas que estatildeo em contato com o solo
449 Equipamentos Instrumentos necessaacuterios para a execuccedilatildeo de uma tarefa em uma zona teacutermica de anaacutelise contribuindo para a sua carga teacutermica como por exemplo os eletroeletrocircnicos Satildeo expressos para fins de avaliaccedilatildeo pela ldquoDensidade de Potecircncia de Equipamentosrdquo (DPE ver item 434) e definidos a partir de uma potecircncia meacutedia
450 Fachada
Superfiacutecies externas verticais ou com inclinaccedilatildeo superior a 60o em relaccedilatildeo ao plano horizontal Incluem as superfiacutecies opacas transluacutecidas transparentes e vazadas como os cobogoacutes e vatildeos de entrada
451 Fachada norte Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 0deg a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada norte
452 Fachada nordeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 45deg a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada nordeste
453 Fachada leste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 90deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada leste
454 Fachada sudeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 135deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sudeste
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455 Fachada sul Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 180deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sul
456 Fachada sudoeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 225deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sudoeste
457 Fachada oeste
Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 270deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada oeste
458 Fachada noroeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 315deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada noroeste
459 Fator de forma ndash FF Eacute o iacutendice que representa as proporccedilotildees da edificaccedilatildeo sendo calculado por meio da razatildeo entre a aacuterea da envoltoacuteria (item 45) e o volume total da edificaccedilatildeo (item 4109) Para o caacutelculo do fator de forma natildeo devem ser considerados i) ambientes de permanecircncia transitoacuteria localizados acima da laje de cobertura como a casa de maacutequinas e os depoacutesitos ii) reservatoacuterios de aacutegua iii) pavimentos de garagens sem hall condicionado iv) subsolos
460 Fator da aacuterea da escada (adimensional) Relaccedilatildeo entre a aacuterea de circulaccedilatildeo vertical e a aacuterea total do edifiacutecio Para este fator natildeo devem ser considerados os elevadores e as escadas enclausuradas
461 Fator de correccedilatildeo do vento Fator de correccedilatildeo da velocidade do ar externo levando em consideraccedilatildeo o entorno de implantaccedilatildeo da edificaccedilatildeo podendo ser centros urbanos aacutereas urbanas suburbanas industriais ou florestas aacutereas rurais planas e regiotildees expostas aos ventos vindos do oceano
462 Fator de projeccedilatildeo ndash FP Relaccedilatildeo entre a profundidade horizontal da projeccedilatildeo do sombreamento externo dividido pela soma da altura da abertura mais a distacircncia do topo da abertura ateacute a parte inferior do ponto mais distante da projeccedilatildeo do sombreamento externo em metros
463 Fator solar ndash FS Iacutendice que representa a fraccedilatildeo de ganho teacutermico devido agrave radiaccedilatildeo solar que a abertura transmite diretamente somada agrave parcela que eacute absorvida e re-emitida pela proacutepria
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abertura para o interior da edificaccedilatildeo O fator solar (FS) eacute conhecido internacionalmente como ldquogrdquo (solar factor - ISO 9050) e SHGC (Solar Heat Gain Coefficient - ASHRAE fundamentals ou ANSINFRC 200)
464 Fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel
Fonte de aacutegua natildeo potaacutevel podendo ser utilizada em usos natildeo potaacuteveis da edificaccedilatildeo em alternativa agrave aacutegua potaacutevel fornecida pela empresa prestadora de serviccedilos de saneamento Para fins desta INI-C considera-se como fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel a aacutegua da chuva aacutegua pluvial aacutegua clara e reuacuteso de aacutegua conforme definidos na ABNT NBR 16783 em sua versatildeo vigente
465 Fraccedilatildeo solar Parcela de energia requerida para o aquecimento da aacutegua que eacute suprida pela energia solar
466 Geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel Geraccedilatildeo de energia proveniente de recursos naturais renovaacuteveis como hiacutedrica solar biomassa eoacutelica geoteacutermica e cogeraccedilatildeo qualificada instalada nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida
467 Grupo climaacutetico ndash GC Agrupamento de cidades que possuem realidades climaacuteticas proacuteximas quanto aos elementos climaacuteticos que interferem nas relaccedilotildees do ambiente construiacutedo Os criteacuterios estabelecidos referentes ao arquivo climaacutetico da cidade para a definiccedilatildeo destes agrupamentos foram temperatura meacutedia anual desvio padratildeo da meacutedia mensal das temperaturas meacutedias diaacuterias amplitude meacutedia anual desvio padratildeo da amplitude meacutedia mensal e a altitude das cidades
468 Heating seasonal performance factor ndash HSPF Razatildeo entre o calor fornecido por uma bomba de calor durante o periacuteodo em uso ao longo de um ano e a energia eleacutetrica total durante o mesmo periacuteodo
469 Horas de ocupaccedilatildeo Nuacutemero de horas em que um determinado ambiente eacute ocupado por pessoas considerando a dinacircmica de uso da edificaccedilatildeo ao longo do ano (dias de semana e final de semana)
470 Hora natildeo atendida de conforto Hora na qual a temperatura de uma ou mais zonas teacutermicas condicionadas artificialmente natildeo atinge o valor do seu respectivo setpoint plusmn 02 degC durante o processo de simulaccedilatildeo O valor pode ser fracionaacuterio de acordo com o intervalo de tempo empregado na simulaccedilatildeo
471 Iacutendice de desempenho de resfriamento sazonal ndash IDRS Razatildeo entre a quantidade anual total de calor que o equipamento pode remover do ar interno quando operado para resfriamento no modo ativo e a quantidade anual total de energia consumida pelo equipamento durante o mesmo periacuteodo O IDRS permite
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considerar o desempenho da maacutequina em 50 e 100 da carga para um clima brasileiro meacutedio conforme definido pela Portaria Inmetro nordm 234 de 29 de junho de 2020
472 Iluminaccedilatildeo decorativa Iluminaccedilatildeo puramente ornamental e instalada para efeito esteacutetico
473 Iluminaccedilatildeo de emergecircncia Iluminaccedilatildeo obrigatoacuteria destinada ao uso em ocasiotildees de emergecircncia
474 Iluminaccedilatildeo de tarefa Fontes de luz direcionadas a uma superfiacutecie ou aacuterea especiacutefica que proporciona o niacutevel de iluminamento adequado e sem ofuscamento para realizaccedilatildeo de tarefas visuais especiacuteficas A iluminaccedilatildeo de tarefa eacute diferenciada da iluminaccedilatildeo geral por natildeo abranger todas as superfiacutecies devendo ter um controle independente
475 Iluminaccedilatildeo geral Iluminaccedilatildeo geral que produz um niacutevel uniforme de iluminaccedilatildeo ao longo de uma aacuterea A iluminaccedilatildeo geral natildeo inclui a iluminaccedilatildeo decorativa de tarefa ou de emergecircncia
476 Ineacutercia teacutermica Em edificaccedilotildees trata-se da sua capacidade de reduzir a transferecircncia ou a transmissatildeo de calor por meio do acuacutemulo do mesmo em seus elementos construtivos
477 Integrated part-load value ndash IPLV O iacutendice IPLV (Valor Integrado de Carga Parcial) eacute definido pela ANSIAHRI Standard 550590 (IP) e ANSIAHRI Standard 551591 (SI) como o valor que expressa a eficiecircncia de um chiller considerando natildeo apenas o seu desempenho em 100 de carga mas a meacutedia ponderada considerando a sua operaccedilatildeo em cargas parciais ao longo do ano A equaccedilatildeo do IPLVSI para o ANSIAHRI Standard 551591 (SI) eacute expressa de acordo
IPLVSI = 001A+042B+045C+012D
onde A eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 100 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 B eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 75 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 C eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 50 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 D Eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 25 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015
478 Isolamento do piso Piso que natildeo apresenta ligaccedilatildeo entre a capacidade teacutermica do elemento e o ar do ambiente (ex pisos elevados e pisos com carpete)
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479 Obstaacuteculos do entorno Obstaacuteculos do entorno relativos agrave ventilaccedilatildeo natural podendo ser sem proteccedilatildeo local ou obstruccedilotildees proteccedilatildeo local leve com poucas obstruccedilotildees proteccedilatildeo densa com muitas obstruccedilotildees proteccedilatildeo muito densa com muitas obstruccedilotildees grandes e proteccedilatildeo completa
480 Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Razatildeo entre a aacuterea de uma edificaccedilatildeo e o nuacutemero de pessoas que a ocupam
481 Paredes externas Superfiacutecies opacas que delimitam o interior do exterior da edificaccedilatildeo Esta definiccedilatildeo exclui as aberturas
482 Peacute-direito ndash PD (m) Distacircncia vertical entre o piso e a parte inferior do teto ou forro de um ambiente
483 Percentual de abertura zenital ndash PAZ () Percentual de aacuterea de abertura zenital na cobertura Refere-se exclusivamente agraves aberturas em superfiacutecies com inclinaccedilatildeo igual ou inferior a 60deg em relaccedilatildeo ao plano horizontal Deve-se calcular a projeccedilatildeo horizontal da abertura considerando a aacuterea de projeccedilatildeo da cobertura Acima desta inclinaccedilatildeo adotar o percentual de aacuterea de abertura na fachada na zona a que este se refere (PAF)
484 Percentual de aacuterea de abertura na fachada da zona teacutermica ndash PAF () Razatildeo entre a soma das aacutereas de abertura envidraccedilada ou com fechamento transparente ou transluacutecido de cada fachada de uma zona teacutermica e a aacuterea total de fachada da mesma
zona teacutermica Refere-se exclusivamente agraves aberturas com inclinaccedilatildeo superior a 60 em relaccedilatildeo ao plano horizontal tais como as janelas tradicionais portas de vidro ou sheds mesmo sendo estes uacuteltimos localizados na cobertura Para a entrada do dado na interface do metamodelo a partir do uso do meacutetodo simplificado adota-se o valor na forma adimensional (exemplo 30 = 030)
485 Percentual de aacuterea de abertura na fachadatotal ndash PAFT () Razatildeo entre a soma das aacutereas de abertura para ventilaccedilatildeo de cada fachada e a aacuterea total de fachada da edificaccedilatildeo Refere-se exclusivamente agraves aberturas com inclinaccedilatildeo superior a
60 em relaccedilatildeo ao plano horizontal tais como as janelas tradicionais portas de vidro ou sheds mesmo sendo estes uacuteltimos localizados na cobertura Para a entrada do dado na interface do metamodelo a partir do uso do meacutetodo simplificado adota-se o valor na forma adimensional (exemplo 30 = 030)
486 Percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico quando ventilada naturalmente ndash PHOCT () Razatildeo entre as horas ocupadas que comprovadamente atendem aos requisitos de conforto teacutermico quando ventiladas naturalmente e o total de horas ocupadas da edificaccedilatildeo
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487 Pilotis Pavimento vazado delimitado pela projeccedilatildeo do periacutemetro correspondente ao pavimento logo acima
488 Potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo ndash PI (W) Potecircncia instalada do sistema de iluminaccedilatildeo sem controle automatizado
489 Potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel () Percentual da aacuterea da edificaccedilatildeo ou de uma parcela da edificaccedilatildeo com potencial para o aproveitamento da luz natural e assim passiacutevel de economizar energia eleacutetrica por meio da instalaccedilatildeo de dispositivos de controle do sistema de iluminaccedilatildeo
490 Potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo em uso ndash PIU (W) Potecircncia instalada do sistema de iluminaccedilatildeo com uso de controles automatizados
491 Potecircncia instalada total ndash PIT (W) Somatoacuterio de todas as potecircncias instaladas de iluminaccedilatildeo incluindo-se a potecircncia instalada controlada e a potecircncia instalada em uso (PIU)
492 Sistema solar de aquecimento Sistema composto de coletor solar e outros componentes para o fornecimento de energia teacutermica
493 Sistema fotovoltaico Conjunto de elementos que geram e fornecem eletricidade pela conversatildeo da energia solar
494 System part-load value ndash SPLV Indicador numeacuterico de desempenho do sistema de condicionamento de ar com meacutetodo de definiccedilatildeo similar ao IPLV mas que diferentemente trata-se de uma meacutedia ponderada da eficiecircncia energeacutetica de todo sistema operando em cargas parciais ao longo do ano em uma instalaccedilatildeo real com perfil operacional especiacutefico (definidos em projeto) e nos horaacuterios de funcionamento do sistema em uma determinada localidade com suas condiccedilotildees climaacuteticas proacuteprias ao longo do ano O SPLV eacute aplicado natildeo apenas em sistemas de aacutegua gelada (que inclui chillers bombas torres de resfriamento fancoils e demais ventiladores) mas tambeacutem em sistemas com expansatildeo direta (como por exemplo VRF split splitatildeo self contained) incluindo os demais componentes necessaacuterios ao funcionamento completo do sistema de condicionamento de ar (bombas torres de resfriamento ventiladores)
495 Sistema de condicionamento de ar Processo de tratamento de ar destinado a alterarinfluenciar simultaneamente a temperatura a umidade a pureza e a distribuiccedilatildeo de ar de um ambiente
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496 Sistema de fluxo de refrigerante variaacutevel ndash VRF Sistema de condicionamento de ar do tipo expansatildeo direta com muacuteltiplas unidades evaporadoras no qual pelo menos um compressor possui capacidade variaacutevel que distribui gaacutes refrigerante por meio de uma rede de tubulaccedilotildees para as diversas unidades evaporadoras com capacidade de controlar a temperatura individual da zona teacutermica por meio de dispositivos de controle de temperatura e de uma rede de comunicaccedilatildeo comum
497 Situaccedilatildeo da cobertura Indica se a cobertura da zona teacutermica estaacute em contato com o exterior da edificaccedilatildeo ou em contato com o piso de outra zona teacutermica Nos casos em que exista o sombreamento da cobertura e deseja-se considerar esta interferecircncia no ganho teacutermico deve-se utilizar o meacutetodo de simulaccedilatildeo
498 Situaccedilatildeo do piso Indica se o piso da zona teacutermica estaacute em contato com o solo ou sobre pilotis
499 Temperatura de setpoint (degC) Temperatura preacute-estabelecida que um sistema de controle automaacutetico tentaraacute alcanccedilar quando acionado
4100 Tarefas visuais Designa as atividades que necessitam identificar detalhes e objetos para o desenvolvimento de certa atividade o que inclui o entorno imediato destes detalhes ou objetos
4101 Tipologia da edificaccedilatildeo Principal atividade desenvolvida na edificaccedilatildeo avaliada
4102 Transmissatildeo visiacutevel do vidro () Quantidade de luz na parte visiacutevel do espectro que passa pelo vidro
4103 Transmitacircncia teacutermica ndash U (W(msup2K)) Transmissatildeo de calor em unidade de tempo e atraveacutes de uma aacuterea unitaacuteria de um elemento ou componente construtivo neste caso dos vidros e dos componentes opacos das paredes externas e coberturas incluindo as resistecircncias superficiais interna e externa induzida pela diferenccedila de temperatura entre dois ambientes Para a transmitacircncia teacutermica de paredes externas adota-se o termo Upar para a transmitacircncia teacutermica de coberturas adota-se o termo Ucob e para a transmitacircncia teacutermica do vidro Uvid
4104 Taxa de ocupaccedilatildeo () Relaccedilatildeo percentual entre a projeccedilatildeo horizontal da aacuterea construiacuteda e a aacuterea do terreno em que se implanta a edificaccedilatildeo
4105 Ventilaccedilatildeo hiacutebrida Modo de operaccedilatildeo de um ambiente que combina a ventilaccedilatildeo natural por meio de janelas operaacuteveis aos sistemas mecacircnicos que incluem a refrigeraccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de ar
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4106 Volume total da edificaccedilatildeo ndash Vtot (m3)
Volume delimitado pelos fechamentos externos da edificaccedilatildeo (fachadas pisos e cobertura) com exceccedilatildeo dos paacutetios externos descobertos O uacuteltimo pavimento natildeo deve entrar no caacutelculo do fator de forma caso este tenha caracteriacutestica de pavimento teacutecnico composto apenas por ATs como sala de maacutequinas e depoacutesitos
4107 Zona de conforto teacutermico Zona onde existe satisfaccedilatildeo psicofisioloacutegica de um grupo de indiviacuteduos em relaccedilatildeo agraves condiccedilotildees teacutermicas do ambiente A hipoacutetese de conforto adotada deve ser definida com base na norma ASHRAE Standard 55 em sua versatildeo vigente
4108 Zona primaacuteria de iluminaccedilatildeo natural Aacutereas da edificaccedilatildeo substancialmente iluminadas pela luz do dia seja por aberturas laterais ou aberturas zenitais
4109 Zona teacutermica Espaccedilo ou grupo de espaccedilos dentro de um edifiacutecio que tenham densidade de cargas teacutermicas internas (pessoas equipamentos e iluminaccedilatildeo) semelhantes de forma que as condiccedilotildees de temperatura possam ser mantidas homogecircneas As zonas teacutermicas devem ser estabelecidas em internas (sem contato com o ambiente externo agrave edificaccedilatildeo) e perimetrais (em contato direto com o ambiente externo)
5 VISAtildeO GERAL
A presente Instruccedilatildeo Normativa Inmetro especifica os criteacuterios e os meacutetodos para classificaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave sua eficiecircncia energeacutetica visando agrave etiquetagem de edificaccedilotildees
As edificaccedilotildees submetidas agrave esta INI devem atender agraves normas da Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas (ABNT) vigentes e aplicaacuteveis
O foco desta INI eacute a eficiecircncia energeacutetica e portanto o Inmetro e os organismos de inspeccedilatildeo acreditados (OIAs) se eximem dos problemas que por ventura possam ser causados agrave edificaccedilatildeo e aos usuaacuterios pela natildeo observacircncia das normas da ABNT que satildeo de exclusiva atribuiccedilatildeo do projetista
Neste documento satildeo apresentados os procedimentos para a determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas que pode ser geral ou parcial
A classificaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo eacute possiacutevel para os seguintes sistemas
a) Envoltoacuteria completa (obrigatoacuteria em todas as avaliaccedilotildees) b) Envoltoacuteria completa e sistema de condicionamento de ar c) Envoltoacuteria completa e sistema de iluminaccedilatildeo d) Envoltoacuteria completa e sistema de aquecimento de aacutegua
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e) Envoltoacuteria completa e outros dois sistemas citados acima
A classificaccedilatildeo eacute realizada com base no consumo de energia primaacuteria comparando-se o consumo da edificaccedilatildeo real com a mesma edificaccedilatildeo em uma condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D
A estimativa do consumo de energia pode ser realizada por meio dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo Eacute possiacutevel que os sistemas de uma mesma edificaccedilatildeo sejam avaliados pela combinaccedilatildeo entre o meacutetodo simplificado e o meacutetodo de simulaccedilatildeo conforme possibilidades descritas na tabela 61
Tabela 61 ndash Combinaccedilotildees possiacuteveis entre os sistemas individuais e os meacutetodos de avaliaccedilatildeo
Meacutetodo de simulaccedilatildeo
Envoltoacuteria Iluminaccedilatildeo Natural
Iluminaccedilatildeo artificial
Condic de ar
Aquecimento de aacutegua Edif CA Edif VN
Meacute
tod
o s
imp
lific
ado
Envo
ltoacute
ria
Edif CA
Edif VN
Iluminaccedilatildeo Natural
Iluminaccedilatildeo artificial
Condicion de ar
Aquecimento de aacutegua
Esta INI estaacute organizada em anexos No texto principal satildeo apresentadas as condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo (item 6) as condiccedilotildees de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A (item 7) aleacutem dos procedimentos para a determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica das edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas ndash classificaccedilatildeo geral e dos sistemas individuais (item 8)
No anexo A satildeo apresentadas as tabelas com as tipologias incluiacutedas nesta INI e suas caracteriacutesticas para a definiccedilatildeo da condiccedilatildeo de referecircncia No anexo B satildeo apresentados os procedimentos para a determinaccedilatildeo dos percentuais de reduccedilatildeo de carga teacutermica e de consumo de energia dos sistemas individuais envoltoacuteria (BI) condicionamento de ar (BII) iluminaccedilatildeo (BIII) e aquecimento de aacutegua (BIV) No anexo C satildeo apresentados os procedimentos relativos ao meacutetodo de simulaccedilatildeo termoenergeacutetica (CI) e de iluminaccedilatildeo natural (CII) No anexo D satildeo apresentados os procedimentos para determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel e as condiccedilotildees de avaliaccedilatildeo de Edificaccedilotildees de Energia Quase Zero (NZEBs) e Edificaccedilotildees de Energia Positiva (EEPs) No anexo E satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual de acreacutescimo ou reduccedilatildeo das emissotildees de dioacutexido de carbono (CO2) da edificaccedilatildeo avaliada No anexo F satildeo estabelecidos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel por meio do seu uso racional E finalmente no anexo G satildeo apresentados os
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grupos climaacuteticos e a lista com os 154 municiacutepios brasileiros e suas respectivas classificaccedilotildees A lista com os demais 5564 municiacutepios do Brasil e a relaccedilatildeo com seu respectivo grupo climaacutetico estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
Nos itens seguintes satildeo apresentadas as condiccedilotildees para a aplicaccedilatildeo dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo e de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A Tais condiccedilotildees devem ser atendidas independentemente do meacutetodo adotado (simplificado ou de simulaccedilatildeo) Todas as condiccedilotildees aplicam-se agrave classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo no caso da ENCE completa e aos sistemas individuais de condicionamento de ar (subitem 71) de iluminaccedilatildeo (subitem 72) e de aquecimento de aacutegua (subitem 73)
6 CONDICcedilOtildeES PARA A APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO SIMPLIFICADO NA ENVOLTOacuteRIA
Todos os sistemas podem ser avaliados pelo meacutetodo simplificado ou de simulaccedilatildeo com exceccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua que deve ser avaliado apenas pelo meacutetodo simplificado
Neste item satildeo descritos os criteacuterios de aplicaccedilatildeo elegiacuteveis para a utilizaccedilatildeo do meacutetodo simplificado para a avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria de acordo com esta Instruccedilatildeo Normativa Inmetro para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas
61 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees condicionadas artificalmente
O meacutetodo simplificado para a avaliaccedilatildeo das zonas teacutermicas condicionadas artificialmente ou parcelas da edificaccedilatildeo condicionadas artificialmente abrange grande parte das soluccedilotildees arquitetocircnicas mais difundidas poreacutem sua aplicaccedilatildeo eacute restrita agraves edificaccedilotildees que tenham os seus paracircmetros construtivos compreendidos entre os intervalos utilizados na proposiccedilatildeo do meacutetodo descritos na tabela 61
Edificaccedilotildees que possuem aberturas zenitais bem como vidro em frente das paredes da fachada fachadas ventiladas ambientes de elevada geraccedilatildeo de carga interna dispositivos moacuteveis de sombreamento interno automatizados vidros com comportamento dinacircmico a exemplo dos eletrocrocircmicos ou outras soluccedilotildees de desempenho inovadoras devem ser avaliadas utilizando-se o meacutetodo de simulaccedilatildeo Edificaccedilotildees que possuem sistema de aquecimento ambiental devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo Tabela 61 ndash Limites dos paracircmetros de avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria atendidos pelo meacutetodo simplificado
Limites
Paracircmetros Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Absortacircncia solar da cobertura (αcob) 02 08
Absortacircncia solar da parede (αpar) 02 08
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Limites
Paracircmetros Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) 0deg 80deg
Acircngulo horizontal de sombreamento (AHS) 0deg 80deg
Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) 0deg 90deg
Capacidade teacutermica da cobertura (CTcob) 022 kJ(msup2K) 450 kJ(msup2K)
Capacidade teacutermica da parede externa (CTpar) 022 kJ(msup2K) 450 kJ(msup2K)
Densidade de potecircncia de equipamentos (DPE) 4 Wmsup2 40 Wmsup2
Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) 4 Wmsup2 40 Wmsup2
Fator solar do vidro (FS) 021 087
Peacute-direito (PD) 26 m 66 m
Percentual de aacuterea de abertura da fachada (PAF)
0 80
Transmitacircncia teacutermica da cobertura (Ucob) 051 W(msup2K) 507 W(msup2K)
Transmitacircncia teacutermica da parede externa (Upar) 050 W(msup2K) 440 W(msup2K)
Transmitacircncia teacutermica do vidro (Uvid) 19 Wmsup2 57 Wmsup2
62 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou hiacutebridas
A aplicaccedilatildeo do meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou parcialmente ventiladas naturalmente eacute restrita agraves condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo do metamodelo utilizado para a anaacutelise conforme lista de cidades disponibilizadas no campo ldquolocalizaccedilatildeordquo da interface disponiacutevel em lthttppbeedificacombrnaturalcomfortgt
Localidades natildeo compreendidas na lista disponibilizada pela interface podem ser avaliadas pelo metamodelo de Rackes (2016)1 e nestes casos o solicitante deve entregar memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de justificativa ao organismo inspetor
A aplicaccedilatildeo deste meacutetodo restringe-se agraves edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios de geometria quadrada ou retangular que seguem os horaacuterios de ocupaccedilatildeo em concordacircncia com a referida tipologia das tabelas do anexo A A edificaccedilatildeo deve possuir obrigatoriamente espaccedilos internos com divisatildeo e metragem quadrada similares (salasespaccedilos de tamanhos similares a variaccedilatildeo na metragem quadrada das APPs da edificaccedilatildeo avaliada natildeo deve superar 10) aleacutem de aberturas para ventilaccedilatildeo em todas as aacutereas de permanecircncia prolongada Demais tipologias natildeo citadas e os casos natildeo compreendidos nos limites definidos na tabela 62 devem ser avaliados pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo disponiacutevel no anexo C
1httpsbsegcaedrexeledunatural-comfort-a-new-early-stage-design-tool
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Tabela 62 ndash Limites dos paracircmetros de avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria atendidos pelo meacutetodo simplificado para o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural
Paracircmetros Limites (unidade)
Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Absortacircncia solar da cobertura (αcob) 02 08 Absortacircncia solar das paredes externas (αpar) 02 08 Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) 0deg 45deg Aacuterea das APPs 9 msup2 400 msup2 Capacidade teacutermica da cobertura (CTcob) 10 kJ(msup2K) 400 kJ(msup2K) Capacidade teacutermica da parede externa (CTpar) 40 kJ(msup2K) 500 kJ(msup2K) Comprimento total (maior dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo)
13 m 200 m
Fator da aacuterea da escada 0 028 Fator solar do vidro (FS) 02 08 Forma das aberturas para ventilaccedilatildeo razatildeo entre a largura e a altura das aberturas para ventilaccedilatildeo
01 50
Nuacutemero de pavimentos 1 5 Peacute-direito 275 m 425 m Percentual de aacuterea de abertura na fachada total (PAFT) 005 07 Profundidade total (menor dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo)
8 m 50 m
Transmitacircncia teacutermica da parede externa (Upar) 01 W(msup2K) 5 W(msup2K) Transmitacircncia teacutermica da cobertura (Ucob) 01 W(msup2K) 5 W(msup2K) Transmitacircncia teacutermica do vidro (Uvid) 1 W(msup2K) 6 W(msup2K) Todos os paracircmetros relativos agraves propriedades teacutermicas das superfiacutecies devem ser ponderados pela sua aacuterea
7 CONDICcedilOtildeES DE ELEGIBILIDADE PARA A CLASSIFICACcedilAtildeO A
Para a edificaccedilatildeo ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo geral A de eficiecircncia energeacutetica todas as condiccedilotildees dos sistemas individuais quando aplicaacuteveis devem ser atendidas No caso da avaliaccedilatildeo individual dos sistemas devem ser atendidas as condiccedilotildees especiacuteficas do referido sistema Os criteacuterios apresentados devem ser considerados independentemente do meacutetodo de avaliaccedilatildeo aplicado (simplificado ou de simulaccedilatildeo)
71 Sistema de condicionamento de ar
Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A do sistema de condicionamento de ar os criteacuterios descritos nos subitens 711 e 712 devem ser atendidos quando aplicaacuteveis em uma quantidade miacutenima de zonas teacutermicas cuja capacidade somada do sistema corresponda a pelo menos 90 da capacidade instalada total da edificaccedilatildeo ou da parcela avaliada
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711 Condiccedilotildees especiacuteficas por equipamento
Condicionadores de ar do tipo split self a ar splitatildeo e rooftop devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados na tabela 71 e os do tipo self a aacutegua e split a aacutegua devem atender aos criteacuterios da tabela 72 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem nas tabelas a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
Condicionadores de ar do tipo VRF (Fluxo de Refrigerante Variaacutevel) devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados nas tabelas 73 74 e 75 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem nas tabelas mencionadas a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema de ar condicionado avaliado seraacute no maacuteximo B
Nota IPLVs e condiccedilotildees de avaliaccedilatildeo em carga parcial somente se aplicam aos equipamentos com modulaccedilatildeo de capacidade
Resfriadores de liacutequido devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados na tabela 76 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem na tabela mencionada a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
Tabela 71 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar com condensaccedilatildeo a ar (split self a ar splitatildeo e rooftop) para classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Categoria Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Split e unitaacuterio 410 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 378 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 376 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 375 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 372 ICOP
ge 70 kW e lt 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 340 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 334 ICOP
ge 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 328 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 322 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 210240
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 340360
Tabela 72 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar com condensaccedilatildeo a aacutegua (self a aacutegua split a aacutegua) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Split e unitaacuterio 360 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 407 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 402 ICOP
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Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria Eficiecircncia miacutenima A
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 407 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 402 ICOP
ge 70 kW e lt 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 399 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 393 ICOP
ge 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 396 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 390 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 210240
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 340360
Tabela 73 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a ar que operam somente em refrigeraccedilatildeo (sem ciclo reverso) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria ou
condiccedilatildeo de classificaccedilatildeo
Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 381 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 454 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 437 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF 407 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
Tabela 74 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a ar que operam em refrigeraccedilatildeo e aquecimento (ciclo reverso) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de
aquecimento Subcategoria ou condiccedilatildeo
de classificaccedilatildeo Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 381 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 428 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 422 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 407 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 401 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF 372 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 366 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
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Tabela 75 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a aacutegua que operam em refrigeraccedilatildeo e aquecimento (ciclo reverso) para classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria ou
condiccedilatildeo de classificaccedilatildeo
Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 469 ICOP
lt 19 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
463 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Todos Multi-split VRF 469 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
463 ICOP
ge 40 e lt 70 kW Todos Multi-split VRF 410 ICOP
ge 40 e lt 70 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
352 ICOP
ge 70 kW Todos Multi-split VRF 352 ICOP
ge 70 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
346 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
Tabela 76 ndash Eficiecircncia (COP ndash WW) de resfriadores de liacutequido para a classificaccedilatildeo A12
Tipo de equipamento
Capacidade
Alternativa 1 Alternativa 2
Procedimento de teste Carga
Total IPLV
Carga Total
IPLV
Condensaccedilatildeo a ar com condensador
lt 528 kW ge 2985 ge 4048 ge 2866 ge 4669
ANSIAHRI Standard 551591
ge 528 kW ge 2985 ge 4137 ge 2866 ge 4758
Condensaccedilatildeo a aacutegua (compressor do tipo
alternativo parafuso e scroll)
lt 264 kW ge 4694 ge 5867 ge 4513 ge 7041
ge 264 kW e
lt 528 kW ge 4889 ge 6286 ge 4694 ge 7184
ge 528 kW e
lt 1055 kW ge 5334 ge 6519 ge 5177 ge 8001
ge 1055 kW e
lt 2110 kW ge 5771 ge 6770 ge 5633 ge 8586
ge 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
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Tipo de equipamento
Capacidade
Alternativa 1 Alternativa 2
Procedimento de teste Carga
Total IPLV
Carga Total
IPLV
Condensaccedilatildeo a aacutegua (compressor centriacutefugo)3
lt 528 kW ge 5771 ge 6401 ge 5065 ge 8001
ge 528 kW e
lt 1055 kW ge 5771 ge 6401 ge 5544 ge 8801
ge 1055 kW
lt 1407 kW ge 6286 ge 6770 ge 5917 ge 9027
ge 1407 kW
lt 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
ge 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
Absorccedilatildeo a ar de simples efeito
Todas ge 0600 - - -
ANSIAHRI Standard 560
Absorccedilatildeo a aacutegua de simples efeito
Todas ge 0700 - - -
Absorccedilatildeo a aacutegua de duplo efeito e queima indireta
Todas ge 1000 ge 1050 - -
Absorccedilatildeo a aacutegua de duplo efeito e
queima direta Todas ge 1000 ge 1000 - -
(1) A conformidade com esta padronizaccedilatildeo pode ser obtida cumprindo os criteacuterios miacutenimos de eficiecircncia da
Alternativa 1 ou da Alternativa 2 No entanto ambos os criteacuterios de eficiecircncia miacutenima em COP e IPLV devem ser alcanccedilados na mesma alternativa (2)
Os criteacuterios de eficiecircncia definidos para os resfriadores de liacutequidos com compressor centriacutefugo natildeo se aplicam aos equipamentos onde a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor que 22 degC Os criteacuterios para os resfriadores de liacutequidos com compressor do tipo parafuso ou scroll natildeo se aplicam aos equipamentos onde a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor ou igual a 0 degC Os criteacuterios para os resfriadores de liacutequidos por absorccedilatildeo natildeo se aplicam aos equipamentos nos quais a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor que 44 C (3)
Resfriadores de liacutequidos com condensaccedilatildeo a aacutegua e compressor centriacutefugo que natildeo foram projetados para operar conforme a ANSIAHRI Standard 551591 (temperatura de entrada do fluido no chiller de 120 degC e de saiacuteda de 70 degC Temperaturas de entrada do fluido do condensador de 300 degC e de saiacuteda de 350 degC) devem ter seus valores de COP miacutenimo a carga total e IPLV ajustados conforme as seguintes equaccedilotildees Miacutenimo COP a carga total ajustado = (COP a carga total da tabela 74 75 76) times Kadj
NPLV Ajustado = (IPLV da tabela 74 75 76) times Kadj Kadj = A times B Onde A = 00000015318 times (LIFT)4 ndash 0000202076 times (LIFT)3 + 001018 times (LIFT)2 ndash 0264958 times (LIFT) + 3930196 B = 00027 times TSEVAP + 0982 LIFT = TSCOND ndash TSEVAP TSCOND = temperatura de saiacuteda do fluido do condensador a carga total (degC) TSEVAP = temperatura de saiacuteda do fluido do evaporador a carga total (degC) Os valores ajustados de carga total e IPLV somente satildeo aplicados para resfriadores de liacutequidos centriacutefugos que estejam dentro dos seguintes limites a carga total
27
TSEVAP ge 22 degC TSCOND le 461 degC 111degC le LIFT le 444 degC
712 Criteacuterios especiacuteficos por sistema
7121 Sistemas split
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica o sistema de condicionamento de ar deve atender ao requisito do isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para a conduccedilatildeo de fluiacutedos Caso natildeo atenda ao requisito o sistema alcanccedilaraacute no maacuteximo a classificaccedilatildeo B Este requisito deve ser avaliado por equipamento
A tabela 77 apresenta as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees dos sistemas de refrigeraccedilatildeo Para isolamentos teacutermicos cuja condutividade teacutermica esteja fora das faixas estipuladas a espessura miacutenima deve ser determinada pela equaccedilatildeo 71
ρAring
Ograveρ
Equaccedilatildeo (71)
Onde E eacute a espessura miacutenima do isolamento teacutermico (cm) r eacute o raio externo da tubulaccedilatildeo (cm) e eacute a espessura de isolamento teacutermico listada na Tabela 77 para a temperatura de fluido e tamanho da tubulaccedilatildeo em questatildeo (cm) ʎ eacute a condutividade teacutermica do material alternativo agrave temperatura meacutedia indicada para a temperatura do fluido (W(mK)) ʎrsquo eacute o valor superior do intervalo de condutividade listado na tabela para a temperatura do fluido (W(mK))
Tabela 77 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees dos sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (splits convencionais e inverter)
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico Diacircmetro nominal da
tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d le 10 10 lt d ge 30 d gt 30
0 lt T lt 16 0032 a 0040 20 09 13 19
7122 Sistemas centrais
Para os sistemas centrais serem elegiacuteveis agrave classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica os criteacuterios especiacuteficos satildeo indicados em funccedilatildeo do sistema conforme descrito na tabela 78 Caso um dos criteacuterios natildeo seja atendido a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
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Tabela 78 ndash Criteacuterios do sistema de condicionamento central - classificaccedilatildeo A
Sistema
Caacutel
culo
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sim
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flu
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21
4)
Expansatildeo direta a ar sem aquecimento NA radic radic NA NA radic radic radic NA NA radic
Expansatildeo direta a ar com aquecimento NA radic radic radic radic radic radic radic NA NA radic
Expansatildeo direta a aacutegua sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic NA radic radic
Expansatildeo direta a aacutegua com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic NA radic radic
VRF a ar sem aquecimento NA radic radic NA NA radic radic NA NA NA radic
VRF a ar com aquecimento NA radic radic radic radic radic radic NA NA NA radic
VRF a aacutegua sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic NA NA radic radic
VRF a aacutegua com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic NA NA radic radic
Aacutegua gelada com chiller a ar
sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic radic NA radic
Aacutegua gelada com chiller a ar
com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic radic NA radic
Aacutegua gelada com chiller a aacutegua
sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic radic radic radic
Aacutegua gelada com chiller a aacutegua
com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic radic radic radic
29
Nota 1 satildeo consideradas exceccedilotildees os sistemas perimetrais projetados para atuar apenas sobre a carga proveniente do envelope da edificaccedilatildeo Os sistemas perimetrais podem atender a uma ou mais zonas servidas por um sistema interno desde que
a) O sistema perimetral inclua pelo menos um termostato de controle para cada fraccedilatildeo de parede externa da edificaccedilatildeo com comprimento maior ou igual a 15 metros exposta a uma mesma orientaccedilatildeo
b) O sistema perimetral de aquecimento e refrigeraccedilatildeo seja controlado por um termostato de controle localizado dentro da zona servida pelo sistema
Nota 2 paredes externas satildeo consideradas com diferentes orientaccedilotildees se as direccedilotildees para as quais estatildeo voltadas diferirem em mais de 225deg
71221 Caacutelculo da altura manomeacutetrica das bombas
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A devem ser apresentados os dados utilizados para o caacutelculo da altura manomeacutetrica de projeto para dimensionamento das bombas bem como os resultados obtidos
71222 Controle de temperatura por zona
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A o aquecimento ou refrigeraccedilatildeo de ar de cada zona teacutermica deve ser controlado individualmente por termostatos respondendo agrave temperatura do ar da referida zona
71223 Faixa de temperatura de controle
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os termostatos de controle que atuam sobre o aquecimento e a refrigeraccedilatildeo devem ser capazes de prover uma faixa de temperatura do ar (deadband) de pelo menos 3 degC no qual o suprimento da energia para aquecimento e refrigeraccedilatildeo seja desligado ou reduzido para o miacutenimo
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Termostatos que requeiram acionamento manual para a alteraccedilatildeo entre os modos de aquecimento e refrigeraccedilatildeo
b) Aplicaccedilotildees especiais onde natildeo eacute aceitaacutevel uma faixa de temperatura de controle tatildeo ampla tais como os centros de processamento de dados museus consultoacuterios postos de sauacutede e no condicionamento de ar de certos processos industriais desde que devidamente justificado
71224 Aquecimento suplementar
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os sistemas que apresentam bombas de calor com aquecedor auxiliar por meio de resistecircncia eleacutetrica devem ser dotados de sistema de controle que evite a operaccedilatildeo do aquecimento suplementar quando a carga de aquecimento possa ser atendida apenas pela bomba de calor A operaccedilatildeo do aquecimento
30
suplementar eacute permitida durante os ciclos de degelo da serpentina externa Para atender a este criteacuterio recomenda-se
a) Um termostato eletrocircnico ou digital projetado para o uso em bomba de calor que ative o aquecimento auxiliar somente quando a bomba de calor obter capacidade insuficiente para manter o setpoint ou para aquecer o ambiente a uma taxa suficiente
b) Um termostato multi-estaacutegio no ambiente e um termostato no ambiente externo conectado para permitir o acionamento do aquecimento auxiliar somente no uacuteltimo estaacutegio do termostato no ambiente e quando a temperatura externa eacute inferior a 4 degC
71225 Aquecimento e refrigeraccedilatildeosimultacircneo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A quando aplicaacutevel os controles do sistema de condicionamento de ar devem impedir o reaquecimento ou qualquer outra forma de aquecimento e refrigeraccedilatildeo simultacircneo para controle de umidade
Nos locais onde haacute equipamentos distintos para aquecimento e refrigeraccedilatildeo servindo a uma mesma zona os termostatos devem ser interconectados para impedir o aquecimento e a refrigeraccedilatildeo simultacircneos
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Edificaccedilotildees com a funccedilatildeo de abrigar acervos para exposiccedilatildeo (exemplos museus laboratoacuterios de metrologia)
b) Emprego de reaquecimento para o controle de umidade em uma pequena aacuterea da edificaccedilatildeo cuja capacidade de refrigeraccedilatildeo seja inferior a 35 kW e que represente no maacuteximo 10 da capacidade total de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo
71226 Sistema de desligamento automaacutetico
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A todo o sistema de condicionamento de ar deve ser equipado com no miacutenimo um dos sistemas de desligamento automaacutetico descritos abaixo
a) Controles que podem acionar e desativar o sistema sob diferentes condiccedilotildees de rotina de operaccedilatildeo para sete tipos de dias diferentes por semana capazes de reter a programaccedilatildeo e ajustes durante a falta de energia por pelo menos 10 horas incluindo um controle manual que permita a operaccedilatildeo temporaacuteria do sistema por ateacute duas horas
b) Um sensor de ocupaccedilatildeo que desligue o sistema quando nenhum ocupante eacute detectado por um periacuteodo de ateacute 30 minutos
c) Um temporizador de acionamento manual capaz de ser ajustado para operar o sistema por ateacute duas horas
d) Integraccedilatildeo com o sistema de seguranccedila e alarmes da edificaccedilatildeo que desligue o sistema de condicionamento de ar quando o sistema de seguranccedila eacute ativado
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71227 Agrupamento de zonas
No caso de sistemas de condicionamento de ar que atendem as zonas destinadas agrave operaccedilatildeo ou ocupaccedilatildeo natildeo simultacircnea estas devem ser divididas em grupos para ser elegiacuteveis agrave classificaccedilatildeo A A aacuterea total atendida por um grupo de zonas natildeo deve ultrapassar 2300 msup2 de aacuterea condicionada e natildeo deve incluir mais do que um pavimento
Cada grupo de zonas deve ser equipado com dispositivos de fechamento capazes de desativar automaticamente o suprimento de ar condicionado ar externo e ar de exaustatildeo Cada grupo de zonas deve ser dotado de dispositivo programaacutevel independente que atenda ao subitem 71226 sistema de desligamento automaacutetico
O sistema de condicionamento central que atende aos grupos de zonas deve ter controles e dispositivos que permitam a operaccedilatildeo estaacutevel do sistema aleacutem de equipamentos para atender ao menor grupo de zonas servido por eles permanentemente
Os dispositivos de fechamento dos grupos de zonas e os controles natildeo satildeo requeridos nas seguintes condiccedilotildees
a) Exaustatildeo de ar e tomada de ar externo em cujos sistemas que estejam conectados possuam vazatildeo de ar menor ou igual a 2400 ls b) Exaustatildeo de ar de um grupo de zonas com vazatildeo menor do que 10 da vazatildeo nominal do sistema de exaustatildeo ao qual estaacute conectado c) Zonas destinadas agrave operaccedilatildeo contiacutenua ou planejadas para estarem inoperantes apenas quando todas as demais zonas estiverem inoperantes
Nota zonas de operaccedilatildeo contiacutenua - em edificaccedilotildees com sistema de condicionamento de ar central zonas teacutermicas com necessidade de condicionamento de ar contiacutenuo durante 24 horas por dia e por pelo menos 5 dias da semana devem ser atendidas por um sistema de condicionamento de ar exclusivo ou demonstrar que o sistema central foi projetado para atender a esta aacuterea com eficiecircncia igual ou superior ao sistema exclusivo
71228 Controles e dimensionamento dos ventiladores do sistema de ventilaccedilatildeo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A cada sistema de condicionamento de ar com a potecircncia total dos ventiladores do sistema de ventilaccedilatildeo superior a 37 kW deve atender aos limites de potecircncia para uma das opccedilotildees
a) Opccedilatildeo 1 a potecircncia nominal total de cada sistema de ventilaccedilatildeo natildeo deve exceder o valor maacuteximo aceitaacutevel para a potecircncia nominal (de placa) em kW apresentada na tabela 79 Este valor inclui os ventiladores de insuflamento os ventiladores de retornoaliacutevio os ventiladores de exaustatildeo o ventilador de ar externo (ou parcela proporcional quando atendem a mais de um sistema) e os ventiladores de caixas terminais
b) Opccedilatildeo 2 a potecircncia de entrada total de cada sistema de ventilaccedilatildeo natildeo deve exceder o valor maacuteximo aceitaacutevel para potecircncia de entrada em kW apresentada na
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tabela 79 Este valor inclui os ventiladores de insuflamento os ventiladores de retornoaliacutevio o ventilador de ar externo (ou parcela proporcional quando atendem a mais de um sistema) e os ventiladores de exaustatildeo e os ventiladores de caixas terminais
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas com volume de ar variaacutevel (VAV) de zona simples devem respeitar ao limite de potecircncia para volume constante Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Postos de sauacutede bioteacuterios e laboratoacuterios que utilizam dispositivos de controle de vazatildeo na exaustatildeo eou no retorno para manter diferenciais de pressatildeo entre ambientes necessaacuterios agrave sauacutede e seguranccedila dos ocupantes ou ao controle ambiental estes podem utilizar os limites de potecircncia para volume variaacutevel
b) Ventiladores de exaustatildeo individuais com potecircncia nominal igual ou inferior a 075 kW
Tabela 79 ndash Limites de potecircncia dos ventiladores
Opccedilatildeo Valor maacuteximo aceitaacutevel (kW)
Volume constante Volume variaacutevel Opccedilatildeo 1 ndash Potecircncia nominal (de placa) do sistema de ventilaccedilatildeo
00017VS 00024VS
Opccedilatildeo 2 ndash Potecircncia de entrada do sistema de ventilaccedilatildeo
00015VS + A 00021VS + A
Nota VS eacute a vazatildeo maacutexima projetada de insuflamento de ar para os espaccedilos condicionados pelo sistema de ventilaccedilatildeo em anaacutelise em ls A eacute a soma de Δptimes VD650000+ Δp eacute cada ajuste de perda de carga aplicaacutevel da tabela 710
Tabela 710 ndash Ajuste de perda de carga
Dispositivo Ajuste (Δp)
Sistema de exaustatildeo eou retorno do ar totalmente dutado
125 Pa (535 Pa para laboratoacuterios e bioteacuterios)
Creacute
dit
os
Dispositivos de controle de vazatildeo do ar de exaustatildeo eou retorno
125 Pa
Filtros na exaustatildeo lavadores ou outro tratamento do ar de exaustatildeo
A perda de carga do dispositivo calculada nas condiccedilotildees de projeto do sistema
Sistema de filtragem - classe M5 ndash M6 (NBR 16101)
125 Pa
Sistema de filtragem - classe F7 F8 e F9 (NBR 16101)
225 Pa
Sistema de filtragem - classe ISO 15 ou superior e sistema de filtragem eletrocircnico (NBR ISO 29463-1)
2 vezes o valor da perda de carga dos filtros limpos nas condiccedilotildees de projeto
Purificadores de ar de carvatildeo ativado ou outro tipo de purificador para odores ou gases
A perda de carga dos filtros limpos nas condiccedilotildees de projeto
Capela de laboratoacuterio
A perda de carga do dispositivo nas condiccedilotildees de projeto
33
Dispositivo Ajuste (Δp)
Serpentina de recuperaccedilatildeo de calor 150 Pa para cada corrente de ar
Outro dispositivo de recuperaccedilatildeo de calor que natildeo seja serpentina
(550 x Eficiecircncia de recuperaccedilatildeo de energia ) ndash 125 Pa para cada corrente de ar
Resfriador ou umidificador evaporativo em seacuterie com outra serpentina de resfriamento
A perda de carga do dispositivo nas condiccedilotildees de projeto
Atenuador de ruiacutedo 38 Pa Sistema de exaustatildeo com coifascapelas 85 Pa Sistema de exaustatildeo de laboratoacuterio ou bioteacuterio em edificaccedilotildees de grande altura
60 Pa30 m de duto vertical que excede 25 m
Sistemas sem dispositivos centrais de refrigeraccedilatildeo
150 Pa
Deacute
bit
os
Sistemas sem dispositivos centrais de aquecimento
75 Pa
Sistemas com dispositivos centrais de aquecimento por resistecircncia eleacutetrica
50 Pa
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
71229 Controles de sistemas de ventilaccedilatildeo para aacutereas com altas taxas de ocupaccedilatildeo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os sistemas com taxa de insuflamento de ar externo nominal superior a 1400 ls servindo aacutereas maiores que 50 m2 e com densidade de ocupaccedilatildeo superior a 25 pessoas por 100 msup2 devem incluir meios de se reduzir automaticamente a tomada de ar externo abaixo dos niacuteveis de projeto quando os espaccedilos estatildeo parcialmente ocupados
712210 Controle do ventilador do climatizador para sistemas VAV
Para as cargas parciais em sistemas com sistema de ventiladores de insuflamento e de retorno com VAV com potecircncias maiores do que 75 kW o acionamento deve permitir a variaccedilatildeo de rotaccedilatildeo do motor para manter a pressatildeo estaacutetica nos dutos constante
712211 Posicionamento do sensor de pressatildeo para o controle da rotaccedilatildeo do ventilador
O sensor de pressatildeo estaacutetica deve ser posicionado na rede de dutos na posiccedilatildeo em que o ponto de ajuste da pressatildeo de funcionamento seja menor do que um terccedilo da pressatildeo estaacutetica total do ventilador
712212 Controles e dimensionamento dos sistemas hidrocircnicos
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas de condicionamento de ar com um sistema hidrocircnico servido por um sistema de bombeamento com potecircncia superior a 75 kW devem atender aos criteacuterios estabelecidos entre os itens 7122121 a 7122123
34
7122121 Sistemas de vazatildeo de liacutequido variaacutevel
Para ser elegiacutevel a classificaccedilatildeo A os sistemas de refrigeraccedilatildeo indireta com bombeamento de liacutequido (aacutegua gelada ou outro fluido secundaacuterio ex soluccedilotildees aquosas) integrantes do sistema de condicionamento de ar com circuitos hidrocircnicos que incluam vaacutelvulas de controle projetadas para modular ou abrir e fechar em funccedilatildeo da carga teacutermica nos condicionadores de ar devem ser projetados para vazatildeo variaacutevel e devem ser capazes de reduzir a vazatildeo de bombeamento para ateacute 50 ou menos da vazatildeo de projeto
Bombas servindo circuitos hidrocircnicos com vazatildeo de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) variaacutevel com motor excedendo 37 kW devem ter controles ou dispositivos (tais como controle de velocidade variaacutevel) que resultem em uma demanda no motor de no maacuteximo 30 da potecircncia de projeto quando em 50 da vazatildeo de projeto de cada bomba Estes dispositivos devem ser controlados como uma funccedilatildeo da vazatildeo desejaacutevel ou para manter uma pressatildeo diferencial miacutenima requerida no ponto de controle O sensor de pressatildeo diferencial para o controle da vazatildeo de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) deve ser instalado em um dos pontos a seguir
a) No trocador de calor mais distante ou b) Proacuteximo ao trocador de calor mais distante ou c) No trocador de calor que requer o maior diferencial de pressatildeo (exceto o trocador
do resfriador de liacutequido) ou d) Proacuteximo ao trocador de calor que requer o maior diferencial de pressatildeo (exceto o
trocador do resfriador de liacutequido) ou e) A criteacuterio do projetista responsaacutevel desde que justificado
Satildeo exceccedilotildees
a) Sistemas onde a vazatildeo miacutenima eacute menor que a vazatildeo miacutenima requerida pelo fabricante do equipamento para a operaccedilatildeo adequada desde quando atendido por um sistema como os resfriadores de liacutequido e onde a potecircncia total de bombeamento eacute menor ou igual a 56 kW
b) Sistemas com ateacute trecircs vaacutelvulas de controle
7122122 Operaccedilatildeo das bombas associadas aos resfriadores de liacutequido (chillers)
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A quando uma central de aacutegua gelada inclui mais do que um resfriador de liacutequido devem ser tomadas providecircncias para que a vazatildeo total na central possa ser reduzida automaticamente quando um resfriador estiver parado Resfriadores instalados em seacuterie com o propoacutesito de aumentar o diferencial de temperatura devem ser considerados como um uacutenico resfriador de liacutequido
Nota 1 em circuitos hidrocircnicos de aacutegua gelada onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo constante (no evaporador) quando um determinado resfriador de liacutequido estiver parado a respectiva bomba de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) deveraacute estar parada Em circuitos hidrocircnicos de aacutegua de resfriamento (em resfriadores de liacutequido com
35
condensaccedilatildeo a aacutegua) onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo constante (no condensador) aplica-se o mesmo criteacuterio
Nota 2 em circuitos hidrocircnicos de aacutegua gelada onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo variaacutevel a vazatildeo total atual no circuito deveraacute ser (variaacutevel) proporcional agrave quantidade de resfriadores de liacutequido em operaccedilatildeo e agrave carga teacutermica atual do sistema Em circuitos hidrocircnicos de aacutegua de resfriamento (em resfriadores de liacutequido com condensaccedilatildeo a aacutegua) onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo variaacutevel (no condensador) aplica-se o mesmo criteacuterio
7122123 Controles de reajuste da temperatura de aacutegua gelada e quente
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas de aacutegua gelada eou aacutegua quente com uma capacidade de projeto excedendo a 88 kW e suprindo aacutegua gelada ou quente (ou ambos) para sistemas de condicionamento ambiental devem incluir controles que reajustem automaticamente a temperatura de suprimento da aacutegua pelas cargas representativas da edificaccedilatildeo (incluindo a temperatura de retorno da aacutegua) ou pela temperatura do ar externo
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Locais onde os controles de reajuste da temperatura de suprimento natildeo possam ser implementados sem causar operaccedilatildeo improacutepria dos sistemas de aquecimento refrigeraccedilatildeo umidificaccedilatildeo ou desumidificaccedilatildeo
b) Sistemas hidraacuteulicos tais como aqueles requeridos pelo item 712212 que usam vazatildeo variaacutevel para reduzir o consumo de energia em bombeamento
712213 Equipamentos de rejeiccedilatildeo de calor
Para ser elegiacutevel a classificaccedilatildeo A aplica-se o item 7122131 ao equipamento de rejeiccedilatildeo de calor usado em sistemas de condicionamento ambiental tais como condensadores a ar torres de refrigeraccedilatildeo abertas e torres de refrigeraccedilatildeo com circuito fechado
7122131 Controle de velocidade do ventilador
Cada ventilador acionado por um motor de potecircncia igual ou superior a 56 kW deve ter a capacidade de operar a dois terccedilos ou menos da sua velocidade maacutexima (em carga parcial) e deve possuir controles que alterem automaticamente a velocidade do ventilador para controlar a temperatura de saiacuteda do fluiacutedo ou temperaturapressatildeo de condensaccedilatildeo do dispositivo de rejeiccedilatildeo de calor
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Ventiladores de condensador servindo a muacuteltiplos circuitos refrigerantes b) Ventiladores de condensadores inundados (flooded condenser)
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c) Ateacute um terccedilo dos ventiladores de um condensador ou torre com muacuteltiplos ventiladores onde os ventiladores principais estatildeo de acordo com os criteacuterios de controle de velocidade
712214 Isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees com fluxo de fluidos
As tabelas 711 e 712 apresentam as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees em sistemas de aquecimento e refrigeraccedilatildeo respectivamente Para sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (exceto VRF) as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees satildeo apresentadas na tabela 713 Para materiais com condutividade teacutermica fora das faixas estipuladas nas tabelas mencionadas a espessura miacutenima deve ser determinada pela equaccedilatildeo 71
Tabela 711 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees para sistemas de aquecimento
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico
Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d lt 25 25 le d lt 40
40 le d lt 100
100 le dlt 200
d ge 200
T ge 177 0046 a 0049 121 115 125 125 125 125 122 lt T lt 177 0042 a 0046 93 80 100 115 115 115 94 lt T lt 121 0039 a 0043 66 65 65 80 80 80 61 lt T lt 93 0036 a 0042 52 40 40 50 50 50 41 lt T lt 60 0032 a 0040 38 25 25 40 40 40
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
Tabela 712 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para sistemas de refrigeraccedilatildeo (aacutegua gelada multi-split e VRF)
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico
Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d lt 25 25 le d lt 40
40 le d lt 100
100 le dlt 200
d ge 200
4 lt T lt 16 0032 a 0040 24 15 15 25 25 25 T lt 4 0032 a 0040 10 15 25 25 25 40
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
Tabela 713 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (splits convencionais e inverter)
Faixa de temperatura do
fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo
(mm) Condutividade
teacutermica (W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d le 10 10 lt d le 30 d gt 30
0 lt T lt 16 0032 a 0040 20 09 13 19 Nota esta tabela baseia-se em tubulaccedilotildees de accedilo carbono Tubulaccedilotildees natildeo-metaacutelicas com espessura de parede padratildeo Schedule 80 ou menor devem usar os valores desta tabela Para as outras tubulaccedilotildees natildeo-
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metaacutelicas que possuam resistecircncia teacutermica maior que a das tubulaccedilotildees de accedilo carbono eacute permitido o isolamento teacutermico de espessura reduzida se for fornecida a documentaccedilatildeo comprovando que a tubulaccedilatildeo com o isolamento teacutermico proposto natildeo possui uma transferecircncia de calor por metro linear maior do que a da tubulaccedilatildeo de accedilo carbono de mesmas dimensotildees utilizando a espessura de isolamento teacutermico indicada pela tabela 713
72 Sistema de iluminaccedilatildeo
Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A do sistema de iluminaccedilatildeo os criteacuterios descritos nos subitens 721 a 724 devem ser atendidos quando aplicaacuteveis em uma quantidade miacutenima de ambientes cuja potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo somada corresponda a pelo menos 90 da potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo ou da parcela avaliada assim como informar o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O natildeo atendimento aos criteacuterios miacutenimos limita a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo e a classificaccedilatildeo geral no maacuteximo a B Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A os criteacuterios a seguir devem ser atendidos mesmo que se opte por natildeo computar a economia gerada pelo uso de dispositivos de controle de iluminaccedilatildeo
721 Potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel pode ser obtido tanto pelo meacutetodo simplificado (item 7211) quanto pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo (item 7212) O potencial de integraccedilatildeo eacute informativo e natildeo possui restriccedilotildees quanto aos valores maacuteximos ou miacutenimos a serem atingidos no entanto sua determinaccedilatildeo eacute obrigatoacuteria para a classificaccedilatildeo A do sistema
7211 Determinaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo a partir do meacutetodo simplificado
O potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel deve ser calculado considerando-se a razatildeo entre a soma de todas as zonas primaacuterias de luz natural e a aacuterea total construiacuteda Devem ser contabilizadas todas as aberturas laterais e zenitais projetadas com o intuito de iluminar o ambiente e que sejam totalmente voltadas para o exterior
As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais consistem nas aacutereas adjacentes agrave cada abertura vertical sendo definidas em planta Sua profundidade corresponde agrave altura da verga (HV) da janela e a largura corresponde agrave largura do plano transluacutecido da janela somando-se metade da altura da verga de janela para cada lado Devem ser descontadas quaisquer porccedilotildees da aacuterea que encontrem-se atraacutes de algum tipo de obstruccedilatildeo permanente de 180 m ou mais alta medidas agrave partir do niacutevel do piso acabado As Figuras 71 e 72 mostram um exemplo de definiccedilatildeo das zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para aberturas laterais
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Figura 71 ndash Esquema em planta da definiccedilatildeo zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais
Figura 72 ndash Esquema em corte da definiccedilatildeo zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais
As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas zenitais consistem na aacuterea imediatamente abaixo da abertura zenital definidas em planta Sua dimensatildeo corresponde agrave aacuterea de projeccedilatildeo transluacutecida da abertura zenital somada agrave medida de 07 vezes a altura meacutedia do teto para cada direccedilatildeo A forma geomeacutetrica da zona de iluminaccedilatildeo zenital deve ser idecircntica agrave forma geomeacutetrica da projeccedilatildeo dessa abertura vista em plana baixa
Devem ser descontadas quaisquer porccedilotildees da aacuterea que encontrem-se atraacutes de algum tipo de obstruccedilatildeo permanente que seja mais alta do que a metade da distacircncia do piso agrave base da abertura zenital Caso a abertura zenital seja alocada no topo de um poccedilo de luz deve-se considerar a base do poccedilo de luz
Natildeo podem ser contabilizadas no potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel e satildeo isentas do controle independente do requisito miacutenimo descrito no item 722 as aacutereas que atendem aos itens abaixo
a) Zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais em que o topo de qualquer estrutura adjacente existente ou de objetos naturais eacute pelo menos duas vezes mais alto que o topo das referidas aberturas bem como de sua distacircncia horizontal agrave frente das janelas
b) Aberturas laterais com aacuterea total de vidro inferior a 186 msup2 c) Espaccedilos destinados agraves aacutereas de varejo d) Zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural adjacentes agraves aberturas laterais que
possuem projeccedilotildees externas (projeccedilotildees estas sem nenhuma outra abertura acima dela) com fator de projeccedilatildeo (FP) maior que 10 para projeccedilotildees orientadas para o sul ou maior que 15 para todas as outras orientaccedilotildees (ver figura 73)
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Figura 73 ndash Cocircmputo das zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural adjacentes agraves aberturas laterais que possuem projeccedilatildeo externa
Fonte adaptado de ASHRAE 901 (2019)
7212 Determinaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo
Por este meacutetodo o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel deve ser determinado a partir da simulaccedilatildeo da autonomia da luz natural espacial Devem ser consideradas ldquoaacutereas com autonomia da luz naturalrdquo aquelas que apresentam no miacutenimo 300 lux em pelo menos 50 das horas diurnas (ALNE300lx50) considerando o acionamento de persianas hipoteacuteticas a fim de se evitar o desconforto por ofuscamento Os procedimentos para a simulaccedilatildeo devem seguir o anexo CII simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
722 Contribuiccedilatildeo da luz natural
Ambientes com aberturas voltadas para o exterior aacutetrio natildeo coberto ou de cobertura transluacutecida e que contenham em sua iluminaccedilatildeo geral mais de uma fileira de luminaacuterias paralelas agraves aberturas devem possuir um controle instalado - manual ou automaacutetico - para o acionamento independente do conjunto de luminaacuterias mais proacuteximo das aberturas de forma a propiciar o aproveitamento da luz natural disponiacutevel
Consideram-se como luminaacuterias mais proacuteximas agraves aberturas todas aquelas localizadas nas zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural sendo elas laterais ou zenitais As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural devem ser definidas conforme descrito no item 721 e as aacutereas isentas do controle independente deste requisito devem ser definidas conforme descrito no item 7211
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Destaca-se que essa condiccedilatildeo aplica-se somente agrave iluminaccedilatildeo geral natildeo incluindo a iluminaccedilatildeo decorativa iluminaccedilatildeo de tarefa complementar e wallwash
Devem ser consideradas exceccedilotildees unidades de edifiacutecios de meios de hospedagem auditoacuterios primeira fileira de luminaacuterias paralelas ao quadro em salas de aula e circulaccedilotildees aleacutem de garagens que possuam sensores de presenccedila
723 Controle local
Cada ambiente fechado por paredes ou divisoacuterias ateacute o teto deve possuir pelo menos um dispositivo de controle manual para o acionamento da iluminaccedilatildeo interna do ambiente de forma independente Cada dispositivo de controle manual deve controlar
a) Uma aacuterea de ateacute 250 msup2 para ambientes de ateacute 1000 msup2 b) Uma aacuterea de ateacute 1000 msup2 para ambientes maiores do que 1000 msup2
Os dispositivos instalados para cumprir esse requisito devem ser facilmente acessiacuteveis e localizados de tal forma que o usuaacuterio possa ver o conjunto de luminaacuterias que estaacute sendo controlado por ele
Nota 1 escadas enclausuradas satildeo consideradas um ambiente uacutenico compreendido como as aacutereas delimitadas pelas paredes Escadas integradas aos demais ambientes estatildeo diretamente conectadas agrave iluminaccedilatildeo do ambiente ao seu redor assim devem ser incluiacutedas na avaliaccedilatildeo do ambiente
Devem ser consideradas exceccedilotildees
a) Ambientes cujo uso justifique a locaccedilatildeo dos dispositivos de controle manual em local de acesso restrito aos funcionaacuterios por questotildees de seguranccedila A justificativa deve acompanhar a documentaccedilatildeo para a solicitaccedilatildeo da etiqueta
b) Ambientes com dispositivos de controle automaacutetico vinculados agrave ocupaccedilatildeo dos ambientes como sensores de presenccedila
c) Circulaccedilotildees e garagens que possuam sistema de automaccedilatildeo estatildeo dispensadas de apresentar o controle manual local
Nota 2 acessos de emergecircncia bem como espaccedilos regidos por normativas como do corpo de bombeiros devem considerar preferencialmente o controle do sistema de iluminaccedilatildeo requerido pelas mesmas
724 Desligamento automaacutetico do sistema de iluminaccedilatildeo
O sistema de iluminaccedilatildeo interno de ambientes maiores que 250 msup2 deve possuir um dispositivo de controle automaacutetico para o desligamento da iluminaccedilatildeo Este dispositivo deve funcionar de acordo com uma das seguintes opccedilotildees
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a) Um sistema automaacutetico com desligamento da iluminaccedilatildeo em horaacuterio preacute-determinado ou
b) Sensor de presenccedila que desligue a iluminaccedilatildeo 30 minutos apoacutes a saiacuteda de todos ocupantes ou
c) Controle ou sistema de alarme que indique que a aacuterea estaacute desocupada
Deve existir uma programaccedilatildeo independente para
a) Aacutereas superiores a 2500 msup2 b) Cada pavimento e c) Dias de semana finais de semana e feriados
Devem ser consideradas exceccedilotildees
a) Ambientes que funcionam durante 24h b) Ambientes onde existe tratamento eou repouso de pacientes e c) Ambientes onde o desligamento automaacutetico da iluminaccedilatildeo pode
comprovadamente oferecer riscos agrave integridade fiacutesica dos usuaacuterios
73 Sistema de aquecimento de aacutegua
Para que o sistema de aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo em avaliaccedilatildeo possa ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A eacute necessaacuterio atender aos criteacuterios de automaccedilatildeo para o sistema de recirculaccedilatildeo de controle de acionamento de muacuteltiplos aquecedores e de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees e reservatoacuterios quando existentes
O natildeo cumprimento de algum destes criteacuterios quando aplicaacuteveis implica na possibilidade de atingir no maacuteximo a classificaccedilatildeo B de eficiecircncia energeacutetica para o sistema individual de aquecimento de aacutegua
731 Automaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo
Quando existente o circuito de recirculaccedilatildeo de aacutegua deve possuir um dispositivo de controle automaacutetico para o acionamento da recirculaccedilatildeo de forma preacute-programada Este dispositivo de controle automaacutetico deve funcionar de acordo com uma das seguintes opccedilotildees
a) Acionamento associado agrave temperatura da rede de distribuiccedilatildeo b) Automaccedilatildeo por periacuteodo preacute-programado (ex timer) c) Comando de acionamento manual ou automaacutetico em funccedilatildeo da demanda de aacutegua
quente
42
732 Isolamento teacutermico do circuito de recirculaccedilatildeo
Quando existentes as tubulaccedilotildees destinadas agrave recirculaccedilatildeo de aacutegua quente devem ser apropriadas para a funccedilatildeo a que se destinam possuindo isolamento teacutermico com espessura miacutenima e condutividade teacutermica determinadas na tabela 714
Tabela 714 ndash Espessura miacutenima e condutividade teacutermica de isolamento de tubulaccedilotildees de recirculaccedilatildeo e vaacutelvulas de aacutegua quente
Elemento Condutividade teacutermica (W(mK)) Espessura miacutenima do
isolamento (cm) Tubulaccedilotildees internas le 0040 130
Vaacutelvulas le 0040 90 Fonte adaptado de ASNZS 35004 (2003)
733 Reservatoacuterio de aacutegua quente
Quando existente os reservatoacuterios de aacutegua quente devem obedecer aos limites de perda especiacutefica de energia maacutexima descritos no anexo BIV tabela BIV3
734 Sistema de controle de acionamento de muacuteltiplos aquecedores
Quando existirem muacuteltiplos aquecedores de passagem trabalhando em conjunto deve existir um sistema que controle o acionamento dos aquecedores de passagem de acordo com a demanda de aacutegua quente verificada de modo a garantir a maacutexima eficiecircncia do conjunto
8 PROCEDIMENTOS PARA A DETERMINACcedilAtildeO DA CLASSIFICACcedilAtildeO DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica geral das edificaccedilotildees e dos sistemas individuais deve ser realizada por meio do seu percentual de reduccedilatildeo do consumo estimado de energia primaacuteria (RedCEP) comparando-se a edificaccedilatildeo real com a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D
A Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia (ENCE) pode ser obtida para todos os sistemas em conjunto (ENCE geral) ou para diferentes combinaccedilotildees entre os sistemas ou somente para a envoltoacuteria da edificaccedilatildeo (ENCE parcial) A ENCE geral somente pode ser obtida por meio da avaliaccedilatildeo de todos os sistemas parciais aplicaacuteveis agrave edificaccedilatildeo (aacutegua quente pode natildeo ser aplicaacutevel em algumas tipologias ver tabelas do Anexo A)
Aleacutem da edificaccedilatildeo completa parcelas de edificaccedilotildees (pavimento ou conjunto de ambientes) podem ser avaliadas conforme prevecirc o documento relativo aos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade (RAC)
A condiccedilatildeo de referecircncia deve ser adotada conforme a tipologia da edificaccedilatildeo e as suas respectivas caracteriacutesticas descritas no anexo A Os percentuais de economia de uma
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classificaccedilatildeo para outra variam conforme a tipologia da edificaccedilatildeo seu fator de forma e clima no qual a edificaccedilatildeo se insere Para a verificaccedilatildeo da influecircncia do clima esta INI-C adota a classificaccedilatildeo climaacutetica proposta por Roriz (2014) que divide o territoacuterio brasileiro em 24 grupos climaacuteticos (GC)
81 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica geral da edificaccedilatildeo
A determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica geral da edificaccedilatildeo deve ser feita com base no percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria (RedCEP) da edificaccedilatildeo real em comparaccedilatildeo agrave mesma edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia O percentual de reduccedilatildeo deve ser calculado com base na equaccedilatildeo 81
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (81)
Onde RedCEP eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria entre a edificaccedilatildeo real e a condiccedilatildeo de referecircncia CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CEPreal eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (kWhano)
O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (CEPreal) e sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) devem ser calculados conforme a equaccedilatildeo 82 e 83 respectivamente O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (CEPreal) eacute definido pela soma de seu consumo estimado de energia eleacutetrica (CEEreal equaccedilatildeo 85) e teacutermica (CETreal equaccedilatildeo 87) multiplicados pelos respectivos fatores de conversatildeo (fcE e fcT) descontando-se a parcela de energia primaacuteria referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel quando existente
O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) eacute definido pela soma de seu consumo estimado de energia eleacutetrica (CEEref equaccedilatildeo 85) multiplicado pelo seu respectivo fator de conversatildeo (fcE) Na condiccedilatildeo de referecircncia natildeo deve ser considerada a parcela de energia primaacuteria referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel
Os fatores de conversatildeo da energia eleacutetrica (fcE) e teacutermica (fcT) em energia primaacuteria estatildeo descritos no site do PBE edifica disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrnode134gt
ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ Ὃ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (82)
Onde CEPreal eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
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ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (83)
Onde CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CEEref eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria
Para a classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo sem a geraccedilatildeo de energia o consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) deve ser determinado sem a parcela relativa agrave energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel conforme a equaccedilatildeo 84 Na sequecircncia este consumo deve ser comparado ao consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) determinado conforme a equaccedilatildeo 83
ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (84)
Onde CEPTreal eacute o consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real sem a parcela relativa agrave geraccedilatildeo de energia renovaacutevel (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
O consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (CEEreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CEEref) eacute composto pela soma dos consumos de refrigeraccedilatildeo (CRreal e ref) iluminaccedilatildeo (CILreal e ref) aquecimento de aacutegua em energia eleacutetrica (CAAEreal e ref) e consumo de equipamentos (CEQ) conforme descrito pela equaccedilatildeo 85
ὅ ȟ ὅȟ ὅ ȟ ὅ ȟ ὅ
Equaccedilatildeo (85)
Onde CEE eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (CEEreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CEEref) em kWhano CR eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar da edificaccedilatildeo real (CRreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) em kWhano CIL eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CILreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) em kWhano CAAE eacute o consumo do sistema de aquecimento de aacutegua em energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (CAAEreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano CEQ eacute o consumo de equipamentos em kWhano
Nota 1 caso exista consumo no sistema de condicionamento de ar voltado para aquecimento proveniente da avaliaccedilatildeo a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo este deve ser incluiacutedo ao somatoacuterio da equaccedilatildeo 85
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O consumo de equipamentos para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser o mesmo conforme esclarece o subitem BI2221 Sua determinaccedilatildeo baseia-se na multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia instalada de equipamento e o tempo de uso da edificaccedilatildeo conforme a equaccedilatildeo 86
ὅ ὖ ȢὬȢὔ
Equaccedilatildeo (86)
Onde CEQ eacute o consumo de energia eleacutetrica de equipamentos (kWhano) Pi eacute a potecircncia instalada do equipamento (W) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano satildeo os dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
O consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo eacute exclusivo da condiccedilatildeo real (CETreal) sendo equivalente ao consumo do sistema de aquecimento de aacutegua em energia teacutermica quando existente conforme equaccedilatildeo 87
ὅ ȟ ὅ ȟ
Equaccedilatildeo (87)
Onde CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real em kWhano CAAT eacute o consumo do sistema de aquecimento de aacutegua ndash energia teacutermica ndash da edificaccedilatildeo real em kWhano
Nota 2 edificaccedilotildees que utilizam fontes de energia teacutermica voltadas para o atendimento da demanda de aacutegua quente teratildeo sempre como condiccedilatildeo de referecircncia o consumo de energia de fonte eleacutetrica
Para a definiccedilatildeo da escala de eficiecircncia energeacutetica e classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo devem ser determinados os intervalos entre uma classificaccedilatildeo e outra de A a E Para isso deve ser obtido o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) Este coeficiente baseia-se no fator de forma da edificaccedilatildeo (equaccedilatildeo 88) juntamente com o grupo climaacutetico em que esta se insere (anexo G)
Edificaccedilotildees energeticamente eficientes e que tenham sistemas de geraccedilatildeo de energia renovaacutevel instalados localmente podem ser avaliadas como ldquoEdificaccedilotildees de Energia Quase Zerordquo ou ldquoEdificaccedilotildees de Energia Positivardquo seguindo os criteacuterios apresentados no anexo D Edificaccedilotildees com balanccedilo energeacutetico positivo entre geraccedilatildeo e consumo seratildeo classificadas como A+
O anexo G abrange uma lista simplificada de todos os grupos climaacuteticos e suas principais cidades A lista completa com todas as 5564 cidades do territoacuterio brasileiro e seus respectivos grupos climaacuteticos pode ser acessada em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
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ὊὊ ὃ
ὠ Equaccedilatildeo (88)
Onde FF eacute o fator de forma da edificaccedilatildeo (m
2m
3)
Aenv eacute a aacuterea da envoltoacuteria (msup2) Vtot eacute o volume total construiacutedo da edificaccedilatildeo (msup3)
Definidos o grupo climaacutetico e o fator de forma da edificaccedilatildeo eacute necessaacuterio obter o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A) utilizando as tabelas 82 a 89 e a tipologia da edificaccedilatildeo descrita pelas tabelas do anexo A
Nota 3 caso a edificaccedilatildeo possua mais de uma tipologia em seu volume avaliado deve-se considerar a tipologia dominante (a de maior aacuterea) para a escolha da tabela referente ao coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
Nota 4 edificaccedilotildees em blocos devem ser avaliadas separadamente considerando-se assim um fator de forma para cada bloco e consequentemente uma ENCE para cada bloco Inclui-se neste caso as edificaccedilotildees onde existe um bloco teacuterreo de uso comercial (que deve ser etiquetado conforme esta INI-C) e demais pavimentos de uso residencial (que devem ser etiquetados conforme meacutetodo descrito pela INI-R)
Os intervalos de classificaccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria satildeo definidos a partir da variaacutevel ldquoirdquo determinada por meio da equaccedilatildeo 89 O valor de ldquoirdquo deve ser dividido em trecircs parcelas iguais cada parte se refere agrave uma classificaccedilatildeo da escala de eficiecircncia energeacutetica conforme apresentado na tabela 81 Caso a edificaccedilatildeo real apresente consumo de energia primaacuteria superior agrave condiccedilatildeo de referecircncia sua classificaccedilatildeo final seraacute E
Ὥ ὅ ȟ ȢὅὙὅ
σ
Equaccedilatildeo (89)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classes CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRCEPD-A eacute o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a A
Tabela 81 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica geral
Classif de eficiecircncia A B C D E
Limite superior minus gt CEPref - 3i gt CEPref - 2i gt CEPref- i gt CEPref
Limite inferior le CEPref - 3i le CEPref - 2i le CEPref - i le CEPref minus
47
A classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo eacute determinada por meio da comparaccedilatildeo entre os valores de consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real e os intervalos calculados inseridos na tabela 81 identificando assim a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica geral
Tabela 82 ndash Edificaccedilotildees de escritoacuterios coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A
030
033
035 036 036
GC 1- B
034 035
GC 2
035
GC 3
GC 4
GC 5
029
GC 6
GC 7 033 034
GC 8
GC 9 030 035 036 036
GC 10 031 034 036 037 038
GC 11
030
033
035
036
036 GC 12
GC 13 032
GC 14
GC 15 029 031 033 034 035
GC 16
GC 17
028
030 032 033 033 GC 18
GC 19 031 033 034 034
GC 20
GC 21
029
032 034 035 036 GC 22
GC 23 031 033 034 035 GC 24
48
Tabela 83 ndash Edificaccedilotildees educacionais coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 033 034 031 030
GC 1- B 031 032 030
029 GC 2
033 034 031 GC 3
GC 4
GC 5
031 032 029
027 GC 6
GC 7 028
GC 8
GC 9 033 031
029
GC 10 032 034 030
GC 11 031 032 030
028 GC 12
GC 13
030 031 029 GC 14
GC 15 027
GC 16
GC 17 027
028
027
025 GC 18
029 GC 19
028
026 GC 20
GC 21
030 028
027 GC 22
GC 23 026
GC 24
49
Tabela 84 ndash Edificaccedilotildees de hospedagem coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 036
035
034 034
GC 1- B 034
GC 2
037 035 GC 3
GC 4
GC 5
036
034
033
033 GC 6
GC 7
034 GC 8
GC 9
034
GC 10 035 035
GC 11
034
034 GC 12
GC 13
GC 14
GC 15 035 033 033
GC 16
GC 17
034 032 032
032 GC 18
GC 19
033
GC 20
GC 21 035
033 033 GC 22
GC 23 034
GC 24
50
Tabela 85 ndash Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A
018
016 016 016
GC 1- B 017
GC 2
016 015 015
GC 3
GC 4
GC 5
GC 6
GC 7
GC 8
GC 9 017 017
017
GC 10
018
018
GC 11
018 GC 12
GC 13
017 017 GC 14
GC 15 017
GC 16
GC 17 018
019
019
GC 18
GC 19
019 GC 20
GC 21
GC 22
GC 23 018 018
GC 24
51
Tabela 86 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A
030 030 031 032
037
GC 1- B
036 GC 2
GC 3
GC 4
GC 5
029 029 030 031
034 GC 6
GC 7 035
GC 8
GC 9 030 030 031 032 036
GC 10 031 031 032 033
GC 11
030 030 031 032 034
GC 12
GC 13
029 GC 14
GC 15 029 030 031 033
GC 16
GC 17
028 028
029
030 031 GC 18
GC 19
030
GC 20
GC 21
029 029
031
032 GC 22
GC 23 030
GC 24
52
Tabela 87 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash mercado coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 028 028 028 028 029
GC 1- B 027 027 027 027 028
GC 2
028
028
028 028
029
GC 3
GC 4
GC 5
027 027
GC 6
GC 7
027
028
GC 8
GC 9 027
GC 10
028
028
GC 11
027
GC 12
GC 13
027
026 026 GC 14
GC 15 027 027
GC 16
GC 17 026
026
025 025 026 GC 18
GC 19
027 026 026
027 GC 20
GC 21 027
GC 22
GC 23 026 028
GC 24
53
Tabela 88 ndash Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 050 lt FF le 060 FF gt 060
GC 1- A 023 023
022
022 023
GC 1- B
GC 2
022
022
GC 3
GC 4
GC 5 023
021
022 GC 6
GC 7 022
023 GC 8
GC 9 023
023
022
GC 10
024 023
024
GC 11
023
GC 12
GC 13
023 022
GC 14
GC 15 022
GC 16
GC 17
023
GC 18
GC 19
GC 20
GC 21 024 023
GC 22
GC 23 023 022
GC 24
54
Tabela 89 ndash Edificaccedilotildees que possuem tipologia natildeo descrita anteriormente coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 021 024 025 027
GC 1- B
GC 2
020
023 024
025 GC 3
GC 4
GC 5 021
026 GC 6
GC 7 020
GC 8
GC 9 022 025 026 028
GC 10 023 026
027
029 GC 11
022 025 GC 12
GC 13 028
GC 14
GC 15 021 024 025 027
GC 16
GC 17
022 025 026 028 GC 18
GC 19
GC 20
GC 21 023 026 027 029
GC 22
GC 23 022 025 026 028
GC 24
55
82 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica dos sistemas individuais
821 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria
A envoltoacuteria deve ser avaliada a partir do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real em comparaccedilatildeo com a mesma edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (RedCgTT) conforme determinado no anexo BI subitem BI1
A escala relativa agrave classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria deve ser construiacuteda a partir da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) aleacutem do coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) conforme equaccedilatildeo 810
Ὥ ὅὫὝὝȢὅὙὅὫὝὝ
σ
Equaccedilatildeo (810)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classes CgTTref eacute a carga teacutermica total da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRCgTTD-A eacute o coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A
O coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A deve ser determinado a partir do fator de forma da edificaccedilatildeo (FF) conforme equaccedilatildeo 88 e o grupo climaacutetico (GC) no qual esta estaacute inserida (anexo G) O coeficiente de reduccedilatildeo difere para cada tipologia devendo ser obtido por meio das tabelas 811 a 818
Nota 1 caso a envoltoacuteria possua mais de uma tipologia em seu volume avaliado deve-se considerar a tipologia dominante (a de maior aacuterea) para a escolha da tabela referente ao coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica
Nota 2 edificaccedilotildees em blocos devem ser avaliadas separadamente considerando-se assim um fator de forma para cada bloco e consequentemente uma classificaccedilatildeo para cada bloco
O intervalo dentro do qual a edificaccedilatildeo proposta seraacute classificada ldquoirdquo deve ser subdividido em 3 partes cada parte se refere a um intervalo de classificaccedilatildeo da escala de eficiecircncia que varia de A ateacute D Caso a edificaccedilatildeo real apresente carga teacutermica total anual superior agrave condiccedilatildeo de referecircncia sua classificaccedilatildeo final seraacute E
A partir do valor calculado e dividido de ldquoirdquo deve-se preencher a tabela 810 Na sequecircncia deve-se comparar o valor da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) com os limites baseados na carga teacutermica total anual de referecircncia indicados na tabela 810 identificando a classificaccedilatildeo de eficiecircncia da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo em questatildeo
56
Tabela 810 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria
Classificaccedilatildeo de eficiecircncia
A B C D E
Limite superior
minus gt CgTTref - 3i gt CgTTref - 2i gt CgTTref - i gtCgTTref
Limite inferior le CgTTref - 3i le CgTTref - 2i le CgTTref - i le CgTTref minus
Tabela 811 ndash Edificaccedilotildees de escritoacuterios coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 028 031 032 033 033
GC 1- B 023 025 027 027 027
GC 2
032 034 036 036 036 GC 3
GC 4
GC 5 022 025 026 027 027
GC 6
GC 7 023 026 027 028 028
GC 8
GC 9 022 025 026 027 027
GC 10 023 026 027 028 028
GC 11
019 021
023
023 023 GC 12
GC 13 022
GC 14
GC 15 018 020 021 022 022
GC 16
GC 17
012
014 015
015
015 GC 18 013 014
GC 19 014 015 016
GC 20
GC 21 014 017 018 018 018
GC 22
GC 23 013 015 016 017 017
GC 24
57
Tabela 812 ndash Edificaccedilotildees educacionais coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 019 019 022 025 027
GC 1- B 014 015 017 018 019
GC 2
019 020 026 035 041 GC 3
GC 4
GC 5 015
015
017 018 019 GC 6
GC 7
014 018 023 027
GC 8
GC 9 017 019 021
GC 10 015 016 018 018 019
GC 11 012 013 014
014 014 GC 12
GC 13
011
012
013 GC 14
GC 15 011 012 012
GC 16
GC 17 006
007
007
007 007 GC 18
GC 19 007 008
GC 20
GC 21
008
009
009
009 009 GC 22
GC 23 008 008 008
GC 24
58
Tabela 813 ndash Edificaccedilotildees de hospedagem coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 041 041 042 044
GC 1- B 034 035 036 037
GC 2
045 046 048 049 GC 3
GC 4
GC 5 034 034 036
038 GC 6
GC 7 035 035 037
GC 8
GC 9 033 034 035 036
GC 10 034 035 037 039
GC 11
029 029
031 033 GC 12
GC 13 030 031
GC 14
GC 15 027 027 028 029
GC 16
GC 17 019
019
020 020
GC 18
018
019
GC 19 020 021
GC 20
GC 21 022 022 023 024
GC 22
GC 23 020 021 021 022
GC 24
59
Tabela 814 ndash Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 028 025 023 021
GC 1- B 024 021 018 017
GC 2
017 016 016 014 GC 3
GC 4
GC 5 025 023 021 020
GC 6
GC 7 026 019 015 014
GC 8
GC 9 022 020 018 017
GC 10 024 021 019
GC 11
020
018 016 014 GC 12
GC 13
017
014 013 GC 14
GC 15 015 014
GC 16
GC 17
014
011
010 009 GC 18
GC 19 012
GC 20
GC 21 016
013 011 010 GC 22
GC 23 015
GC 24
60
Tabela 815 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le
030 030 lt FF le
040 040 lt FF le
050 FF gt 050
GC 1- A 027 027 029 028 025
GC 1- B 021 021 022 020 017
GC 2
024 024 025 028 031 GC 3
GC 4
GC 5 022 022 024
022
018 GC 6
GC 7 018 019 020 022
GC 8
GC 9 021 021 022 021
018
GC 10 023 023 024 016
GC 11 018 018 018 016 011
GC 12
GC 13 017 017 017 015 012
GC 14
GC 15 016 016 016 014 011
GC 16
GC 17 011 011
011 009
006
GC 18
005 GC 19 012 012
GC 20
GC 21 014 014 013 011 007
GC 22
GC 23 012 012 012 010 006
GC 24
61
Tabela 816 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash mercado coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 031 029 028 028
GC 1- B 025 022 021 021
GC 2
024 027 034 039 GC 3
GC 4
GC 5 027 026
024
024 GC 6
GC 7 022 023 025
GC 8
GC 9 024 022 020 020
GC 10 025 021 019 019
GC 11 021 017
014 014 GC 12
GC 13
020
016 GC 14
GC 15 017 015 015
GC 16
GC 17 013 009
007 007 GC 18
GC 19 014 010
GC 20
GC 21
015 011 009 009 GC 22
GC 23
GC 24
62
Tabela 817 ndash Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 035 034 032 030 030
GC 1- B 029 028 026 023 023
GC 2
033 033 035 038 042 GC 3
GC 4
GC 5 032 031 030 029 029
GC 6
GC 7 028 028 029 030 030
GC 8
GC 9 029 027 025
023 023
GC 10 030 028 022 022
GC 11 026 024 021
017 017 GC 12
GC 13 024
023 020 GC 14
GC 15 025 018 018
GC 16
GC 17 017 015
013 010 010 GC 18
GC 19 018 016
GC 20
GC 21 020 018
015 012 012 GC 22
GC 23 019 017
GC 24
63
Tabela 818 ndash Edificaccedilotildees natildeo descritas anteriormente coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 038 040 041 043
GC 1- B 031 034 035 036
GC 2
040 041 041 042 GC 3
GC 4
GC 5 031 033 035 036
GC 6
GC 7 032 035 036 038
GC 8
GC 9 031 033 034 036
GC 10 032 035 036 037
GC 11
026
029 030
031 GC 12
GC 13 028 029
GC 14
GC 15 025 027 028 029
GC 16
GC 17
017
019 019 020
GC 18 018
GC 19 019 020 021
GC 20
GC 21 020 022 023 024
GC 22
GC 23 019 021 022 023
GC 24
64
822 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar baseia-se no percentual de reduccedilatildeo de consumo para refrigeraccedilatildeo (RedCR) calculado de acordo com o anexo BII subitem BII1 O limite inferior do percentual de reduccedilatildeo (RedCR) para cada intervalo de classificaccedilatildeo varia de acordo com o grupo climaacutetico como exposto na tabela 819 Caso o valor de RedCR seja negativo o sistema de condicionamento de ar recebe a classificaccedilatildeo E
Tabela 819 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica de acordo com o grupo climaacutetico do sistema de condicionamento de ar
Grupo Climaacutetico (GC) RedCR ()
Classif A Classif B Classif C Classif D
1a1b23567910 RedCR gt 51 51 ge RedCR gt 34 34 ge RedCR gt 17 RedCR le 17
48111213141721 RedCR gt 48 48 ge RedCR gt 32 32 ge RedCR gt 16 RedCR le 16
1516181920222324 RedCR gt 43 43 ge RedCR gt 29 29 ge RedCR gt 14 RedCR le 14
823 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo
A escala relativa agrave classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo deve ser elaborada com base na potecircncia de iluminaccedilatildeo limite considerando a classificaccedilatildeo A (PILA) e classificaccedilatildeo D (PILD) A definiccedilatildeo das classes intermediaacuterias da escala resulta da divisatildeo do intervalo entre essas duas classes (A e D) em trecircs partes ldquoirdquo conforme equaccedilatildeo 811
Ὥ ὖὍ ὖὍ
σ
Equaccedilatildeo (811)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classificaccedilotildees PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite da classificaccedilatildeo D (W) PILA eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite da classificaccedilatildeo A (W)
As potecircncias de iluminaccedilatildeo limite que determinam a classificaccedilatildeo A (PILA) e D (PILD) devem ser calculadas com base no anexo BIII subitem BIII4
Com o valor de ldquoirdquo deve-se preencher a tabela 820 A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo eacute feita a partir da comparaccedilatildeo entre o valor da potecircncia instalada total (PIT ndash meacutetodo de determinaccedilatildeo no anexo BIII subitem BIII3) da edificaccedilatildeo real com a escala resultante
65
Tabela 820 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica para o sistema de iluminaccedilatildeo
Classificaccedilatildeo de eficiecircncia
A B C D E
Limite superior minus gt PILD - 3i gt PILD - 2i gt PILD - i gt PILD
Limite inferior lt PILD - 3i le PILD - 2i le PILD - i le PILD minus
824 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de aquecimento de aacutegua
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de aquecimento de aacutegua baseia-se no percentual de reduccedilatildeo de consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo calculado de acordo com o anexo BIV subitem BIV1 O limite inferior do percentual de reduccedilatildeo (RedCAA) para cada intervalo de classificaccedilatildeo varia de acordo o tipo de sistema empregado ndash com ou sem acumulaccedilatildeo ndash conforme a tabela 821 Caso o valor de RedCAA seja negativo o sistema de aquecimento de aacutegua recebe a classificaccedilatildeo E
Tabela 821 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica de acordo com o tipo de sistema para o aquecimento de aacutegua
Sistema RedCAA ()
Classif A Classif B Classif C Classif D
Com acumulaccedilatildeo RedCAA gt 30 30 ge RedCAA gt 20 20 ge RedCAA gt 10 RedCAA le 10
Sem acumulaccedilatildeo RedCAA gt 21 21 ge RedCAA gt 14 14 ge RedCAA gt 7 RedCAA le 7
66
ANEXO A ndash TABELAS PARA A CONDICcedilAtildeO DE REFEREcircNCIA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS
Neste anexo satildeo definidos os valores dos paracircmetros da edificaccedilatildeo para a composiccedilatildeo da condiccedilatildeo de referecircncia de diferentes tipologias
A1 Condiccedilotildees de referecircncia
Nas tabelas A1 a A7 satildeo apresentadas as condiccedilotildees de referecircncia conforme as diferentes tipologias de edificaccedilotildees comerciais
a) Edificaccedilotildees de escritoacuterio (tabela A1) b) Edificaccedilotildees educacionais ensino meacutedio fundamental e superior (tabela A2) c) Edificaccedilotildees de hospedagem pequenas meacutedias e grandes (tabela A3) d) Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS) exceto hospitais (tabela A4) e) Edificaccedilotildees de varejo lojas lojas de departamento e shopping center (tabela A5) f) Edificaccedilotildees de varejo mercados (tabela A6) g) Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo restaurantes e praccedilas de alimentaccedilatildeo (tabela A7)
Nota 1 caso a tipologia a ser avaliada natildeo se encontre nas descriccedilotildees acima deve-se adotar os paracircmetros descritos na tabela A8 Deve-se assumir esta tabela como referecircncia e justificaacute-la para posterior anaacutelise e aprovaccedilatildeo pelo OIA
Nota 2 caso exista mais de uma tipologia em uma mesma edificaccedilatildeo (edificaccedilotildees mistas) a avaliaccedilatildeo deve ser feita separadamente para cada uma delas considerando seus valores de referecircncia conforme as tabelas apresentadas somando-se ao final os seus consumos resultantes
A2 Elementos construtivos das paredes externas e cobertura
Na tabela A9 satildeo apresentados os elementos construtivos e suas respectivas caracteriacutesticas adotadas nas paredes e cobertura das condiccedilotildees de referecircncia
67
Tabela A1 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de escritoacuterio
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias de semana por ano excluindo-se os fins de semana
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees de escritoacuterios
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 50 (050)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (9 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede externa (kJmsup2K)
Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 141
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 100
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
150
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 10
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 260
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua -
68
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
69
Tabela A2 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees educacionais
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees educacionais
Condiccedilatildeo real
Condiccedilatildeo de referecircncia
Educaccedilatildeo infantil
Ensino fundamental
e meacutedio
Ensino superior
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 40 (040)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa
externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede externa (kJmsup2K)
Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 155
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Condiccedilatildeo de referecircncia
25 15 15
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
Condiccedilatildeo de referecircncia
150
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 8
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 200
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 50 degC
70
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo por vizinhanccedila (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano excluindo-se os meses de feacuterias feriados nacionais e fins de semana Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Vaacutelido para edificaccedilotildees educacionais com alojamentointernatos a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
Temperatura de uso de aacutegua quente 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC) Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndashsistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
71
Tabela A3 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de hospedagem
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de hospedagem
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenos Meacutedios e grandes
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 45 (045)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10
cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 157
Densidade de ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Condiccedilatildeo de referecircncia
161 200
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
200
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 24
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 365
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 50 degC
Temperatura de uso de aacutegua quente 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
72
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de hospedagem
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenos Meacutedios e grandes
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC)
Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndashsistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base no total de dias dentro de um ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
73
Tabela A4 ndash Valores de referecircncia para estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais
Uso tiacutepico Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 14 (014)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm)
bloco ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 150
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de Potecircncia de Equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 365
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base no total de dias dentro de um ano
74
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
75
Tabela A5 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de varejo
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenas Grandes Shoppings
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 60 na fachada principal (060) e 5
nas demais (005)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10
cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 217 183
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
2000
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 300
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
76
Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano excluindo-se os domingos Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
77
Tabela A6 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de varejo ndash mercados
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees de varejo
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 60 na zona da fachada principal (060) e 10 nas demais (010)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real
Telha de fibrocimento cacircmara de ar
(gt 5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo por vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 163
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 350
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
78
Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
79
Tabela A7 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo - restaurantes
Uso tiacutepico Restaurantes
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 40 (040)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm)
bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de
concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 139
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo 8
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 350
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 60 degC
Temperatura de uso de aacutegua quente (degC) 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
80
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
Uso tiacutepico Restaurantes
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC) Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real
81
Tabela A8 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees que possuem tipologia natildeo descrita anteriormente
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees natildeo descritas nas condiccedilotildees de referecircncia
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 60 (060)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa
externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar
(gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 15
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 100a
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
4000
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12a
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 300a
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de Aacutegua
82
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Avaliar se a tipologia possui consumo significativo de aacutegua quente se sim utilizar valores apresentados em uma tipologia que possui consumo de agua quente se natildeo desconsiderar o sistema na avaliaccedilatildeo geral a
Tipologias natildeo descritas anteriormente em casos excepcionais podem ter seus paracircmetros de ocupaccedilatildeo horas de ocupaccedilatildeo e dias de ocupaccedilatildeo (Nano)
adaptados de acordo com o uso previsto para a edificaccedilatildeo
Nestes casos deve-se entregar carta de justificativa ao OIA e utilizar o mesmo valor definido na edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
Tabela A9 ndash Elementos construtivos e suas respectivas caracteriacutesticas e
(cm)
λ (W(mK))
ρ (kgmsup3)
c (kJ(kgK))
Rt ((msup2K)W)
Ut (W(msup2K))
CTt (kJ(msup2K))
Parede externa
Argamassa externa
250 115 2000 100 0022
239 150
Bloco ceracircmico 134 090 1600 0920 0015
Cacircmara de ar 632 0364 - - 0175
Bloco ceracircmico 134 090 1600 0920 0015
Argamassa interna
250 115 2000 100 0022
Cobertura
Telha de fibrocimento
0800 0950 1900 0840 00084
206 233 Cacircmara de ar (gt 5 cm)
250 1190 - - 02100
Laje de concreto (10 cm)
100 175 2200 100 00571
e ndash espessura (cm) λ ndash condutividade teacutermica (WmK) ρ ndash peso especiacutefico aparente (kgmsup3) c ndash calor especiacutefico (kJkgK) Rt ndash resistecircncia teacutermica total (msup2KW) Ut ndash transmitacircncia teacutermica total (Wmsup2K) CTt ndash capacidade teacutermica total (kJmsup2K)
83
ANEXO B ndash MEacuteTODO SIMPLIFICADO
Este anexo tem por objetivo estabelecer os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do consumo energeacutetico dos sistemas individuais inerentes agraves edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas a partir da utilizaccedilatildeo do meacutetodo simplificado
O meacutetodo descrito por este anexo aplica-se somente agraves edificaccedilotildees que atendem aos criteacuterios definidos no item 6 subitem 61 Edificaccedilotildees que natildeo atendem a um ou mais criteacuterios expostos nos limites descritos devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo conforme o anexo C
A partir do meacutetodo simplificado deste anexo a edificaccedilatildeo eacute avaliada sob duas condiccedilotildees a condiccedilatildeo real com as caracteriacutesticas reais da edificaccedilatildeo e a condiccedilatildeo de referecircncia com as caracteriacutesticas listadas nas tabelas do anexo A desta Instruccedilatildeo Normativa Inmetro
Fazem parte deste anexo os sistemas individuais envoltoacuteria (BI) condicionamento de ar (BII) iluminaccedilatildeo (BIII) e aquecimento de aacutegua (BIV)
84
ANEXO BI ndash ENVOLTOacuteRIA
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo da sua carga teacutermica total para refrigeraccedilatildeo
A partir deste meacutetodo podem ser avaliadas edificaccedilotildees condicionadas artificialmente edificaccedilotildees que alternam entre o uso da ventilaccedilatildeo natural e o condicionamento artificial (ventilaccedilatildeo hiacutebrida) e edificaccedilotildees totalmente ventiladas naturalmente
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria (RedCgTT) o que eacute feito comparando-se a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real com a condiccedilatildeo de referecircncia
BI1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria (RedCgTT) deve ser realizada a partir dos valores de carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) seguindo-se a equaccedilatildeo BI1
ὙὩὨὅὫὝὝ ὅὫὝὝ ὅὫὝὝ Ⱦ ὅὫὝὝȢρππ
Equaccedilatildeo (BI1)
Onde RedCgTT eacute o percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria () CgTTref eacute a carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRreal eacute a carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BI2 Determinaccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria
O desempenho teacutermico da edificaccedilatildeo deve ser avaliado por meio da carga teacutermica total anual (CgTT) da envoltoacuteria na sua condiccedilatildeo real (CgTTreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref)
Para a condiccedilatildeo real a carga teacutermica total anual deve ser calculada a partir do somatoacuterio das cargas teacutermicas de refrigeraccedilatildeo anual (CgTRreal em kWhano) considerando todas as zonas teacutermicas condicionadas artificialmente
Caso seja considerado o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural deve-se computar a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo (FHdesc) Nesse caso a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real deve ser calculada por meio da equaccedilatildeo BI2
ὅὫὝὝ ὅὫὝὙȢ ὊὌ Equaccedilatildeo (BI2)
Onde
85
CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real em kWhano CgTRreal eacute a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual da edificaccedilatildeo real em kWhano FHdesc eacute a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo
Para a condiccedilatildeo de referecircncia a carga teacutermica total (CgTTref) deve ser equivalente ao valor da carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTRref) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
A carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real e de referecircncia deve ser determinada conforme o item BI22 a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo para os casos em que haacute o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural conforme o item BI23
BI21 Condiccedilotildees gerais
Incluem-se de maneira especial consideraccedilotildees especiacuteficas para alguns tipos de edificaccedilotildees
a) A avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria de edificaccedilotildees que possuem volume uacutenico deve ser realizada de acordo com as tipologias contidas neste volume A avaliaccedilatildeo da carga teacutermica total anual deve ser feita separadamente para cada uma delas considerando seus valores de referecircncia conforme as tabelas de tipologias do anexo A e somadas ao final para a classificaccedilatildeo
b) Ao avaliar uma edificaccedilatildeo composta por blocos conectados cada bloco deve ter sua carga teacutermica total anual determinada separadamente A partir dos valores de fator de forma de cada bloco individual deve-se gerar assim uma ENCE para cada bloco
BI22 Edificaccedilotildees condicionadas artificialmente
A estimativa da carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual baseia-se em um metamodelo de anaacutelise que utiliza redes neurais artificiais para diferentes realidades climaacuteticas brasileiras representadas pelos grupos climaacuteticos (GC) nos quais estatildeo inseridas (anexo G)
A carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTR) deve ser determinada com base nos paracircmetros construtivos fiacutesicos geomeacutetricos e de carga interna da edificaccedilatildeo A partir da definiccedilatildeo da tipologia da edificaccedilatildeo (que deve seguir as tabelas do anexo A) a edificaccedilatildeo deve ser dividida em zonas teacutermicas de anaacutelise conforme o subitem BI221
Para cada zona teacutermica devem ser estipulados os paracircmetros de entrada para o metamodelo considerando a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e em sua condiccedilatildeo de referecircncia conforme subitem BI222
Os valores definidos para cada um dos paracircmetros de entrada e para cada zona teacutermica de anaacutelise devem ser inseridos na interface do metamodelo (disponiacutevel em lthttppbeedificacombrredescomercialindex_with_angularhtmlgt) que resultaraacute no
86
valor de densidade de carga teacutermica para refrigeraccedilatildeo (DCgTR em kWhmsup2) e na carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTR em kWhano) por zona
BI221 Divisatildeo das zonas teacutermicas
As zonas teacutermicas devem ser separadas de acordo com a) tipologia da edificaccedilatildeo b) tipo eou especificaccedilotildees teacutecnicas do sistema de condicionamento de ar c) peacute-direito da edificaccedilatildeo d) espaccedilos com pisos em contato com o solo isolados ou em contato com o exterior e e) espaccedilos com cobertura em contato com o exterior
No caso de edificaccedilotildees onde as aacutereas de permanecircncia prolongadas satildeo 100 condicionadas as aacutereas de permanecircncia transitoacuteria geralmente natildeo satildeo condicionadas e portanto devem ser desconsideradas na avaliaccedilatildeo Caso existam APTs natildeo condicionadas e permanentemente ocupadas deve-se proceder com a avaliaccedilatildeo do item BI23 ou meacutetodo de simulaccedilatildeo (CI)
Nota 1 uma zona teacutermica pode englobar vaacuterios ambientes
Nota 2 a divisatildeo das zonas teacutermicas em ambientes com peacute-direito variaacutevel pode ser simplificada utilizando-se um valor meacutedio de forma que o volume seja mantido
As zonas teacutermicas devem ser separadas considerando as aacutereas perimetrais e os espaccedilos internos (nuacutecleo central da edificaccedilatildeo) conforme exemplifica a Figura BI1 As zonas teacutermicas perimetrais devem ser limitadas em espaccedilos de 450 m de profundidade (toleracircncia de ateacute 100 m por exemplo profundidades ateacute 550 m) com relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa A aacuterea de cada zona teacutermica perimetral deve incluir toda a aacuterea que se encontra a 450 m de profundidade em relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa natildeo sendo necessaacuterio descontar-se as aacutereas ocupadas pelas paredes dos ambientes internos exceto se houver mudanccedila de orientaccedilatildeo geograacutefica do espaccedilo analisado
Nota 3 a toleracircncia deve ser aplicada sempre que o restante de um ambienteespaccedilo de anaacutelise for pequeno demais para ser tornar uma nova zona perimetralinterna
As zonas teacutermicas internas satildeo localizadas em espaccedilos aleacutem dos 450 m de profundidade com relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa e sua aacuterea total pode tambeacutem incluir as aacutereas ocupadas pelas paredes internas que dividem os ambientes caso existentes Quando a largura ou o comprimento do espaccedilo a ser analisado for inferior a 900 m tecircm-se apenas zonas perimetrais como no exemplo da Figura BI2 onde o comprimento do ambiente analisado eacute igual a 800 m e a largura 1600 m
Nota 4 zonas teacutermicas localizadas em subsolos devem ser consideradas como zonas teacutermicas internas
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BI222 Determinaccedilatildeo dos paracircmetros de entrada
Referem-se agraves propriedades teacutermicas e geomeacutetricas da envoltoacuteria determinando a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual para a condiccedilatildeo real (CgTRreal) e de referecircncia (CgTRref) da edificaccedilatildeo nas aacutereas condicionadas artificialmente
As propriedades teacutermicas da envoltoacuteria devem ser calculadas conforme a parte 2 da NBR 15220 em sua versatildeo vigente (ou eventuais normas ou atualizaccedilotildees que venham a substituiacute-la) ou ainda definidos conforme o Anexo V do RAC
Figura BI1 ndash Processo de divisatildeo das zonas teacutermicas de anaacutelise exemplo de separaccedilatildeo de zonas teacutermicas zonas 1 a 4 satildeo perimetrais e a zona 5 eacute interna
Figura BI2 ndash Processo de divisatildeo das zonas teacutermicas de anaacutelise exemplo de separaccedilatildeo de zonas teacutermicas onde todas as zonas satildeo perimetrais
Os paracircmetros de entrada para o caacutelculo da carga teacutermica interna de refrigeraccedilatildeo devem ser referentes agrave cada uma das zonas teacutermicas de anaacutelise e estatildeo listados abaixo
a) Aacuterea da zona teacutermica (msup2) b) Tipo de zona teacutermica (perimetralinterna) c) Se existe contato com o solo (paracircmetro binaacuterio ndash sim se houver contato natildeo se
natildeo houver contato como nos casos de pilotis ou em balanccedilo) d) Se a cobertura eacute voltada para o exterior (paracircmetro binaacuterio ndash simnatildeo) e) Existecircncia de isolamento teacutermico no piso (paracircmetro binaacuterio ndash natildeo se natildeo houver
isolamento ou se a espessura do isolamento for lt 5 mm sim se houver isolamento e a espessura for gt 5 mm)
f) Orientaccedilatildeo solar (N NE L SE S SO O e NO conforme definiccedilotildees do item 4) g) Horas de ocupaccedilatildeo por dia (horas) ndash valor definido conforme a tipologia ver
tabelas do anexo A h) Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2) conforme subitem BI2221
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i) Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) ou densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (Wmsup2) conforme subitem BI2222
j) Percentual de aacuterea de abertura de fachada da zona teacutermica (PAF) k) Fator solar do vidro l) Transmitacircncia teacutermica do vidro cobertura e paredes externas (W(msup2K)) m) Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas ver subitem BI2223 n) Peacute-direito (m) o) Acircngulos de sombreamento acircngulo horizontal de sombreamento (AHS) acircngulo
vertical de sombreamento (AVS) e acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) ver subitem BI2224 e
p) Capacidade teacutermica da cobertura e paredes externas (kJ(msup2K))
Para a avaliaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia os paracircmetros para cada zona teacutermica devem respeitar os valores preacute-definidos pela tipologia conforme tabelas de referecircncia do anexo A Satildeo eles ocupaccedilatildeo horas de ocupaccedilatildeo e nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano
Zonas com diferentes tipos de vidro composiccedilatildeo de paredes e coberturas bem como acircngulos de sombreamento (aleacutem de outros paracircmetros natildeo classificados como definidores de zona) devem ter seus respectivos valores ponderados pela aacuterea de superfiacutecie do paracircmetro da zona teacutermica em anaacutelise
BI2221 Densidade de potecircncia de equipamentos
A densidade de potecircncia de equipamentos deve ser adotada conforme a tipologia da edificaccedilatildeo descrita nas tabelas do anexo A Eacute aceitaacutevel definir valores de DPE conforme projeto ou por levantamento fiacutesico em cada ambiente da edificaccedilatildeo real a ser analisada Uma vez definido o valor da DPE este deve ser igual para a condiccedilatildeo real e de referecircncia
Nota caso sejam adotados valores de DPE natildeo tabelados estes devem estar de acordo com a definiccedilatildeo da variaacutevel descrita no subitem 434 devendo ser entregue ao OIA memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT)
BI2222 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo
A densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) deve ser definida conforme projeto ou por levantamento fiacutesico nas aacutereas avaliadas Para a avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria a DPI da edificaccedilatildeo real deve resultar de um valor uacutenico relativo agrave potecircncia total instalada na aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo a ser avaliada devendo este ser adotado em todas as zonas teacutermicas A DPI da condiccedilatildeo de referecircncia eacute fixa devendo ser definida conforme as tabelas da tipologia da edificaccedilatildeo (anexo A)
Caso o aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural seja computado ou verifique-se o uso de outro tipo de controle automatizado a reduccedilatildeo na potecircncia pode ser adotada para o caacutelculo da densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) o que deve ser feito apenas para a condiccedilatildeo real
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A densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo instalada total da edificaccedilatildeo (DPIT) resulta da divisatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada e a aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo de acordo com a equaccedilatildeo BI3
ὈὖὍὖὍ ὖὍ
ὃὍ Equaccedilatildeo (BI3)
Onde DPIT eacute a densidade de potecircncia instalada total da edificaccedilatildeo (Wmsup2) PIT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo instalada total da edificaccedilatildeo sem controle automatizado (W) PIUT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso total da edificaccedilatildeo controlada por sensor automatizado (Wmsup2) AIT eacute a aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo (msup2)
Nota tratando-se da avaliaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo ou de avaliaccedilotildees parciais que contemplem o sistema de iluminaccedilatildeo a DPI seraacute a mesma da edificaccedilatildeo real Tratando-se de avaliaccedilotildees parciais que natildeo contemplem o sistema de iluminaccedilatildeo deve-se adotar a DPI de referecircncia conforme as tipologias descritas no anexo A
BI2223 Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas
A absortacircncia solar a ser considerada em cada zona teacutermica deve ser determinada por meio de um valor meacutedio referente agraves absortacircncias de cada parcela das paredes externas ou cobertura ponderadas pelas aacutereas que ocupam em relaccedilatildeo agrave aacuterea total da superfiacutecie
Nota 1 deve-se utilizar os valores da NBR 15220 - Parte 2 ou aqueles definidos conforme o Anexo V do RAC ou aqueles fornecidos pelo fabricante ou os valores resultantes de mediccedilotildees realizadas de acordo com as normas ASTM E1918-06 ASTM E903-96 ASHRAE 74-1988
Natildeo devem fazer parte da ponderaccedilatildeo de aacutereas para o caacutelculo da absortacircncia as fachadas construiacutedas na divisa do terreno desde que encostadas em outra edificaccedilatildeo
As superficies sombreadas por coletores ou paineacuteis solares bem como paineacuteis fotovoltaicos com afastamento miacutenimo de 5 cm entre o painel e a superfiacutecie de apoio devem ser avaliadas com o valor de absortacircncia equivalente a 02 Caso o afastamento miacutenimo natildeo seja cumprido deve-se considerar a absortacircncia igual a 08
As aacutereas de coberturas com teto verde bem como telhas ceracircmicas natildeo esmaltadas e piscinas devem ser avaliadas com valor de absortacircncia equivalente a 02
Nota 2 no caso de piscinas localizadas em coberturas a transmitacircncia teacutermica deve ser calculada desconsiderando-se a porccedilatildeo relativa agrave aacutegua ou seja a partir da laje da piscina
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BI2224 Acircngulos de sombreamento
Os acircngulos de sombreamento horizontal e vertical (AHS e AVS) devem ser definidos por meio da ponderaccedilatildeo do acircngulo em funccedilatildeo da aacuterea de abertura de cada zona teacutermica a ser analisada baseando-se nas seguintes orientaccedilotildees
para O AHS de cada abertura deve ser calculado como a meacutedia entre os dois acircngulos encontrados um para cada lateral da abertura no caso de zonas com mais de uma abertura os acircngulos devem ser calculados para cada abertura e depois ponderados considerando-se a aacuterea total de abertura
para O autossombreamento (sombreamento ocasionado pelo edifiacutecio sobre si mesmo) deve ser considerado no caacutelculo dos acircngulos de sombreamento no entanto este acircngulo deve ser considerado apenas para a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real
para Acircngulos de sombreamento formados pelo recuo da abertura na parede que satildeo superiores a 10deg devem ser considerados no caacutelculo do AVS
para Sistemas de proteccedilatildeo solar vazados formados por placas com aletas paralelas devem ter estabelecida uma relaccedilatildeo entre a altura (para AVS) ou profundidade (para AHS) da aleta e o vatildeo entre estas aletas A razatildeo entre a altura (ou profundidade) e o vatildeo eacute o fator de correccedilatildeo a ser multiplicado pelo AVS ou AHS Fatores de correccedilatildeo maiores que um adotar um
para Proteccedilotildees solares moacuteveis deveratildeo ser consideradas como elementos fixos com acircngulo de sombreamento maacuteximo possiacutevel de ser obtido para inserccedilatildeo no cocircmputo da ponderaccedilatildeo dos acircngulos
para Nas aberturas com sistemas de proteccedilatildeo solar paralelos agrave fachada e com sua parte superior fechada independentemente da distacircncia da proteccedilatildeo solar ao plano envidraccedilado deve-se considerar como aacuterea de abertura envidraccedilada para o caacutelculo do PAF o somatoacuterio das aacutereas de aberturas (Ab) vistas ortogonalmente por meio da proteccedilatildeo solar Neste caso o acircngulo de sombreamento natildeo sera considerado para o caacutelculo do AVS e AHS aplicando-se zero na ponderaccedilatildeo do acircngulo de sombreamento (ver figura BI3)
Nota as aberturas com sistemas de proteccedilatildeo solar paralelos agrave fachada e com sua parte superior parcialmente ou totalmente aberta devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo Caso deseje-se prosseguir com a avaliaccedilatildeo pelo meacutetodo simplificado tais elementos de sombreamento natildeo devem ser considerados
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Figura BI3 ndash Representaccedilatildeo graacutefica de uma abertura em corte com um elemento de proteccedilatildeo solar paralelo agrave fachada Na figura o termo ldquoAbrdquo refere-se agrave aacuterea de abertura vista ortogonalmente por meio das proteccedilotildees solares (msup2)
O acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) deve ser determinado com base nos planos vertical e horizontal da(s) abertura(s)de cada zona teacutermica conforme indicado na figura BI4 Caso estes acircngulos sejam diferentes entre si deve-se adotar o menor valor como entrada para a interface
Figura BI4 ndash Representaccedilatildeo do AOV em relaccedilatildeo agrave abertura da zona teacutermica a) acircngulo relativo ao plano vertical (corte da fachada) e b) acircngulo relativo ao plano horizontal (em planta)
a)
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b)
Fonte Versage (2015)
BI23 Edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou hiacutebridas
Edificaccedilotildees totalmente ventiladas naturalmente ou que funcionam a partir da combinaccedilatildeo entre a ventilaccedilatildeo natural e unidades condicionadoras de ar (ventilaccedilatildeo hiacutebrida) devem ser analisadas em funccedilatildeo do percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico durante o uso da ventilaccedilatildeo natural (PHOCT)
A estimativa do percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico (PHOCT) deve ser obtida por meio da fraccedilatildeo de horas excedentes por calor (FHdesc) ao longo de um ano calculada em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo para toda a edificaccedilatildeo com o auxiacutelio da interface (equaccedilatildeo BI4) disponiacutevel em lthttppbeedificacombrnaturalcomfortgt
ὖὌὕὅὝρππὊὌ Equaccedilatildeo (BI4)
Onde PHOCT eacute o percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico () FHdesc eacute a fraccedilatildeo de horas excedentes por calor ao ano
Caso a edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real apresente um valor de PHOCT superior ou igual a 90 no horaacuterio de uso da edificaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuterio calcular a carga teacutermica interna de refrigeraccedilatildeo (CgTR) para a condiccedilatildeo real e de referecircncia da edificaccedilatildeo Nesses casos a classificaccedilatildeo da envoltoacuteria eacute A e a soma dos consumos para a determinaccedilatildeo do CEP real e de referecircncia (conforme subitem 81) deve considerar apenas os demais sistemas avaliados (iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua se aplicaacutevel)
Edificaccedilotildees com PHOCT inferior a 90 devem apresentar projeto do sistema de condicionamento de ar de forma a atender as horas em que a ventilaccedilatildeo natural natildeo for suficiente Nestes casos deve-se calcular o CgTT da condiccedilatildeo real para as horas natildeo atendidas de conforto (FHdesc)
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Nota 1 nas edificaccedilotildees naturalmente ventiladas e parcialmente ventiladas naturalmente a carga teacutermica total anual para a condiccedilatildeo de referecircncia (classificaccedilatildeo D) natildeo pode considerar o uso da ventilaccedilatildeo natural devendo ser igual ao valor calculado para a condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref)
Nota 2 aacutereas de permanecircncia prolongada caracterizadas por atividades de alta geraccedilatildeo de calor eou frio tais como as cozinhas profissionais oficinas mecacircnicas saunas accedilougues ginaacutesios e academias satildeo consideradas exceccedilatildeo Nesses casos dispensa-se a restriccedilatildeo dos valores de PHOCT No entanto ainda assim a taxa miacutenima de ventilaccedilatildeo e renovaccedilatildeo de ar devem ser respeitadas estando de acordo com as normas que regem as atividades desses ambientes
Nota 3 este meacutetodo se aplica agrave edificaccedilatildeo completa A avaliaccedilatildeo de apenas uma parcela da edificaccedilatildeo ventilada naturalmente deve ser realizada pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo do anexo C
O metamodelo disponibilizado eacute sensiacutevel agraves regiotildees de clima quente (CDD18 gt 2267 Kdia) e ameno (CDD18 lt 2267 Kdia) de acordo com os limites para 80 de aceitabilidade teacutermica do modelo adaptativo da ASHRAE 55 em sua versatildeo vigente
Nota 4 a aplicaccedilatildeo do metamodelo eacute considerada suficientemente precisa em edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios Demais tipologias aleacutem dos casos natildeo compreendidos nos limites definidos abaixo devem ser analisados pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo do anexo C
O metamodelo eacute aplicaacutevel nas seguintes condiccedilotildees
a) A edificaccedilatildeo deve possuir obrigatoriamente espaccedilos internos com divisatildeo e metragem quadrada similares (salasespaccedilos de tamanhos similares a variaccedilatildeo na metragem quadrada das APPs da edificaccedilatildeo avaliada natildeo deve superar 10)
b) Os paracircmetros de entrada da edificaccedilatildeo devem estar inseridos nos intervalos de aplicaccedilatildeo conforme previamente disposto na tabela 62
c) A edificaccedilatildeo deve ter formato quadrado ou retangular natildeo excedendo 16 metros de altura
d) A edificaccedilatildeo deve possuir aberturas para ventilaccedilatildeo em todos os ambientes de permanecircncia prolongada e
e) O metamodelo deve ser utilizado somente para as edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios seguindo os horaacuterios de ocupaccedilatildeo em concordacircncia com a referida tipologia das tabelas do anexo A
Os paracircmetros de entrada para o caacutelculo da fraccedilatildeo de horas excedentes por calor satildeo dados referentes agrave edificaccedilatildeo em anaacutelise e estatildeo listados abaixo
a) Comprimento total (m) maior dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo b) Profundidade total (m) menor dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo c) Peacute-direito (m) d) Nuacutemero de pavimentos excluindo pavimentos de garagens aacutereas teacutecnicas e
subsolos enterrados
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e) Aacuterea das APPs (msup2) meacutedia das aacutereas de permanecircncia prolongada f) Fator da aacuterea da escada (adimensional) g) Percentual de aacuterea de abertura na fachada total (PAFT) h) Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) meacutedia ponderada entre a aacuterea das
aberturas e o AVS i) Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas ver subitem BI2223 j) Transmitacircncia teacutermica do vidro cobertura e paredes externas (W(msup2K)) k) Capacidade teacutermica da cobertura e paredes externas (kJ(msup2K)) l) Fator solar do vidro m) Fator de correccedilatildeo do vento ver subitem BI231 n) Obstaacuteculos do entorno ver subitem BI232 e o) Forma das aberturas para ventilaccedilatildeo razatildeo entre a largura e a altura das aberturas
para ventilaccedilatildeo
BI231 Fator de correccedilatildeo do vento
Deve-se adotar para a entrada no metamodelo as seguintes definiccedilotildees para cada uma das opccedilotildees oferecidas no campo ldquofator de correccedilatildeo do ventordquo na interface
a) Centros urbanos relativos aos grandes centros urbanos onde pelo menos 50 das edificaccedilotildees tecircm altura superior a 25 metros por uma distacircncia de pelo menos 08 km ou 10 vezes a altura da estrutura (o maior entre os dois valores)
b) Aacutereas urbanas suburbanas industriais e florestas aacutereas urbanas e suburbanas aacutereas florestadas ou outros terrenos com obstruccedilotildees separadas proximamente
c) Aacutereas rurais planas terreno aberto com obstruccedilotildees espalhadas de alturas inferiores a 9 metros incluindo terrenos planos tiacutepicos de estaccedilotildees meteoroloacutegicas
d) Regiotildees expostas aos ventos vindos dos oceanos aacutereas planas sem obstruccedilotildees expostas aos ventos fluindo sobre a aacutegua por pelo menos 16 km a uma distacircncia de 460 metros ou 10 vezes a altura da estrutura (o maior entre os dois valores)
BI232 Obstaacuteculos do entorno
Os obstaacuteculos relativos ao entorno da edificaccedilatildeo devem ser definidos em funccedilatildeo da taxa de ocupaccedilatildeo (TO) do local onde a edificaccedilatildeo se encontra A taxa de ocupaccedilatildeo pode ser definida por meio de caacutelculo devendo-se neste caso considerar todos os obstaacuteculos que estatildeo contidos dentro de 2 vezes a altura da edificaccedilatildeo de interesse ou determinada a partir do plano diretor da cidade em que a edificaccedilatildeo se encontra quando existente
A partir da definiccedilatildeo da taxa de ocupaccedilatildeo define-se tambeacutem em qual classe esta se encontra e qual campo selecionar no item ldquoobstaacuteculos do entornordquo da interface do metamodelo Assim se
a) TO le 5 utilizar o campo referente ao item ldquosem proteccedilatildeo local ou obstruccedilotildeesrdquo b) 5 lt TO le 20 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo local leve com poucas
obstruccedilotildeesrdquo
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c) 20 lt TO le 35 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo densa com muitas obstruccedilotildeesrdquo
d) 35 lt TO le 50 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo muito densa com muitas obstruccedilotildees grandesrdquo
e) TO ge 50 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo completardquo
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ANEXO BII ndash SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR
Neste anexo estatildeo descritos os procedimentos de avaliaccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar que baseia-se no percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo (RedCR) de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas comparando-se a condiccedilatildeo real com a condiccedilatildeo de referecircncia
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo dos sistemas de condicionamento de ar bem como do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) Os criteacuterios de equipamentos e de sistemas de condicionamento de ar para elegibilidade agrave classificaccedilatildeo A estatildeo apresentados no item 7 subitem 71
BII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo (RedCR) deve ser realizada a partir dos valores do consumo de refrigeraccedilatildeo do sistema de ar condicionado da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real (CRreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) seguindo a equaccedilatildeo BII1
ὙὩὨὅ ὅȟ ὅȟ Ⱦ ὅȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (BII1)
Onde RedCR eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo () CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRreal eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BII2 Determinaccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo
Para calcular o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CRreal) eacute necessaacuterio obter a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) conforme apresentado no anexo BI e o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) conforme apresentado no item BII2 O caacutelculo do consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CRreal) eacute descrito pela equaccedilatildeo BII2
ὅȟ ὅὫὝὝ ȾὅὉὉ
Equaccedilatildeo (BII2)
Onde CRreal eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano) CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo
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De forma anaacuteloga a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) deve ser utilizada para o caacutelculo do consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) como descrito na equaccedilatildeo BII3
ὅȟ ὅὫὝὝ Ⱦ ςȟφ
Equaccedilatildeo (BII3)
Onde CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CgTTref eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
BII3 Condiccedilotildees gerais
Os sistemas de condicionamento de ar independentemente de sua capacidade de refrigeraccedilatildeo e aplicaccedilatildeo devem proporcionar adequada qualidade do ar interior conforme norma ABNT NBR 16401 - Parte 3 em sua versatildeo vigente
Os ambientes destinados aos ldquoEstabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS)rdquo devem proporcionar adequada qualidade do ar interior conforme norma ABNT NBR 7256 em sua versatildeo vigente e quando por ela regidos
A vazatildeo de ar externo deve ser dimensionada para que a geraccedilatildeo interna de CO2 atinja no maacuteximo a elevaccedilatildeo de 700 PPM sobre a concentraccedilatildeo de CO2 do ar externo
Os filtros de ar da vazatildeo do ar externo e da insuflaccedilatildeo devem ser selecionados de forma a manter a concentraccedilatildeo maacutexima de material particulado PM25 a um valor maacuteximo de 30 microgm3 meacutedia de 24 horas
As cargas teacutermicas de projeto do sistema de aquecimento e refrigeraccedilatildeo de ar devem ser calculadas de acordo com as normas e manuais de engenharia de comprovada aceitaccedilatildeo nacional ou internacional como por exemplo a uacuteltima versatildeo do ASHRAE Handbook of Fundamentals e a norma ABNT NBR 16401 - Parte 1 em sua versatildeo vigente
Quando o somatoacuterio das aacutereas condicionadas de toda a edificaccedilatildeo apresentar carga teacutermica superior a 350 kW deve-se adotar um sistema de condicionamento de ar central ou comprovar que os sistemas individuais consomem menos energia para as condiccedilotildees de uso previstas para a edificaccedilatildeo
Em edificaccedilotildees com sistema de ar condicionado central devem ser especificadas as aacutereas onde seja comprovadamente melhor instalar sistemas individuais O somatoacuterio da carga teacutermica das aacutereas atendidas por sistemas individuais natildeo poderaacute ser superior a 180 kW
No caso de equipamentos com diferentes eficiecircncias e na avaliaccedilatildeo para sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW deve ser utilizado um valor de eficiecircncia uacutenico resultante da meacutedia ponderada das eficiecircncias dos equipamentos considerados
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Quando houver aacutereas condicionadas no subsolo estes devem fazer parte da avaliaccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar Se estes ambientes atenderem a mais de uma edificaccedilatildeo deve-se dividir a aacuterea do subsolo entre as edificaccedilotildees atendidas pelo sistema sendo a aacuterea distribuiacuteda proporcionalmente agrave aacuterea de projeccedilatildeo das edificaccedilotildees
No caso de um embasamento uacutenico comum a dois ou mais blocos edificados e que possua apenas ambientes de permanecircncia transitoacuteria (ex hall e garagem) da mesma forma que o subsolo o condicionamento de ar deve ser avaliado de maneira proporcional com base nas aacutereas dos blocos
No caso de edificaccedilotildees com blocos de edifiacutecios interligados por um bloco ou mais condicionados fazendo parte do sistema de condicionamento de ar central que atende aos blocos principais o sistema de condicionamento central seraacute avaliado como um todo e sua aacuterea condicionada do bloco de ligaccedilatildeo computada normalmente no consumo final
Em edificaccedilotildees com aacutetrio ou paacutetio ou jardim de inverno descoberto o condicionamento de ar natildeo poderaacute ser avaliado pois estes satildeo configurados como ambientes externos
Em edificaccedilotildees com aacutetrio ou paacutetio ou jardim de inverno coberto o condicionamento de ar deve ser avaliado quando existir pois estes satildeo configurados como ambientes internos No caso do aacutetrio possuir aacuterea de permanecircncia prolongada (APP) e natildeo ser condicionado as horas de conforto devem ser comprovadas e avaliadas de acordo com o meacutetodo referente agraves edificaccedilotildees ventiladas naturalmente descrito no subitem BI23
Ambientes com aacutetrios paacutetios ou jardins de inverno que permitem a passagem da ventilaccedilatildeo natural natildeo devem ser considerados como ambientes internos e portanto o condicionamento de ar natildeo existiraacute nestas aacutereas
BII4 Caacutelculo da eficiecircncia do sistema
Para os sistemas de condicionamento de ar de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas deve-se realizar o caacutelculo do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) Seis meacutetodos satildeo listados para o caacutelculo do CEER de acordo com a capacidade e o tipo do sistema de condicionamento de ar
1) Para sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW (60000 BTUh) o caacutelculo do CEER deve ser realizado por um dos trecircs meacutetodos abaixo
1-A) com base no COP 1-B) com base no IDRS ou 1-C) com base no CSPF
2) Para sistemas com capacidade superior a 176 kW (60000 BTUh) o caacutelculo do CEER deve ser realizado por um dos trecircs meacutetodos abaixo
99
2-A) com base no SPLV 2-B) com base no fator de ponderaccedilatildeo K ou 2-C) com base em simulaccedilatildeo computacional
BII41 Sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW (60000 BTUh)
Nestes sistemas o caacutelculo do CEER deve ser realizado com base no COP ou no IDRS ou no CSPF de acordo com as especificidades do sistema de condicionamento de ar
BII411 Com base no COP
No caso de aparelhos de condicionamento de ar do tipo janela ou split de velocidade fixa eacute obrigatoacuterio utilizar este meacutetodo para calcular o CEER segundo a equaccedilatildeo BII4
ὅὉὉ ρȟπφςȢὅὕὖ
Equaccedilatildeo (BII4)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo COPR eacute o coeficiente de performance para refrigeraccedilatildeo do aparelho de condicionamento de ar
BII412 Com base no IDRS
Para aparelhos de condicionamento de ar do tipo split com inverter o CEER pode ser calculado a partir do Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS) obtido com base nas tabelas de eficiecircncia energeacutetica disponibilizadas na paacutegina do Inmetro (iacutendices novos ndash IDRS) lthttpwwwinmetrogovbrconsumidorpbecondicionadoresaspgt Alternativamente o IDRS pode ser obtido por meio da interface web disponiacutevel em lthttppbeedificacombrcspfgt
O IDRS possui vantagens sobre o COP pois considera o desempenho da maacutequina em carga parcial de interpolaccedilotildees em 50 e 100 de carga considerando o sistema de condicionamento de ar para um clima brasileiro meacutedio
Apoacutes o caacutelculo do IDRS a carga teacutermica total anual da condiccedilatildeo real (CgTTreal) proveniente de toda a edificaccedilatildeo (em kWhano) deve ser obtida seguindo as instruccedilotildees do item BI2 e utilizando a interface web do metamodelo comercial disponiacutevel em lthttppbeedificacombrredescomercialindex_with_angularhtmlgt
Os sistemas de condicionamento de ar devem incluir os requisitos de qualidade do ar interior e de conforto teacutermico da ABNT NBR 16401 em sua versatildeo vigente A potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar deve ser incluiacuteda na potecircncia total do sistema para o caacutelculo do CEER
A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo (CgTTreal) o IDRS e a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar (Wvent) devem ser utilizados no caacutelculo do CEER como demonstrado na equaccedilatildeo BII5
100
ὅὉὉὅὫὝὝ
ὅὫὝὝȾὍὈὙὛὡὺὩὲὸ Equaccedilatildeo (BII5)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real IDRS eacute o Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal Wvent eacute a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar
BII413 Com base no CSPF
Alternativamente para aparelhos de condicionamento de ar do tipo split com inverter o caacutelculo do CEER pode ser adaptado para climas especiacuteficos em funccedilatildeo da temperatura externa de climas especiacuteficos e das horas de operaccedilatildeo do sistema O CSPF (Cooling Seasonal Performance Factor) deve ser obtido por meio da interface web disponiacutevel em lthttppbeedificacombrcspfgt utilizando o arquivo climaacutetico (EPW) do clima desejado e para as horas de operaccedilatildeo reais A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo (CgTTreal) o CSPF e a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar (Wvent) devem ser utilizados no caacutelculo do CEER como demonstrado na equaccedilatildeo BII6
ὅὉὉὅὫὝὝ
ὅὫὝὝȾὅὛὖὊὡὺὩὲὸ Equaccedilatildeo (BII6)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real CSPF eacute o Cooling Seasonal Performance Factor Wvent eacute a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar
BII42 Sistemas com capacidade superior a 176 kW (60000 BTUh)
Nestes sistemas o CEER pode ser calculado pelo SPLV ou pela alternativa que adota o fator de ponderaccedilatildeo K Caso a opccedilatildeo escolhida seja a simulaccedilatildeo computacional o percentual de reduccedilatildeo de consumo para a refrigeraccedilatildeo (RedCR) eacute obtido diretamente
BII421 Com base no SPLV
O SPLV eacute uma meacutedia ponderada da relaccedilatildeo do perfil de carga teacutermica anual sobre o perfil de consumo de energia anual de todo o sistema de condicionamento de ar ao longo do ano poreacutem de forma simplificada resultante de quatro condiccedilotildees de carga (100 75 50 e 25) Ao utilizar este meacutetodo o CEER eacute igual ao SPLV calculado
O SPLV utiliza o mesmo meacutetodo de caacutelculo do IPLV (Integrated Part Load Value) para os equipamentos poreacutem abrange todos aqueles envolvidos no sistema de ar condicionado (incluindo os equipamentos de refrigeraccedilatildeo e o consumo de energia dos perifeacutericos necessaacuterios para o funcionamento completo do sistema de condicionamento de ar) Aleacutem disso o caacutelculo do SPLV considera o grupo climaacutetico onde o sistema seraacute instalado as
101
horas de operaccedilatildeo ao longo do dia a tipologia da edificaccedilatildeo e o tipo de sistema de condicionamento de ar
A planilha de caacutelculo do SPLV para os quatro sistemas (listados na tabela BII1) estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesPBE-Edifica-SPLV-AC-20201026xlsmgt O preenchimento da planilha deve ser realizado com os dados de projeto do sistema de condicionamento de ar O procedimento de caacutelculo e as instruccedilotildees de uso estatildeo contidos na proacutepria planilha A planilha apresenta abas diferentes por tipo de sistema expansatildeo direta expansatildeo indireta e VRF As variaacuteveis de entrada necessaacuterias para a utilizaccedilatildeo das planilhas estatildeo subdivididas em categorias como listadas na tabela BII1
Tabela BII1 ndash Variaacuteveis de entrada necessaacuterias para o uso da planilha de caacutelculo do SPLV
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Variaacuteveis de entrada
Geral
Grupo climaacutetico radic radic radic radic radic radic
Horas de funcionamento do sistema radic radic radic radic radic radic
Carga teacutermica total - pico veratildeo radic radic radic radic radic radic
COP ndash 25 50 75 100 radic radic radic radic radic radic
ExpansatildeoDireta
Condensaccedilatildeo a Aacutegua - circuito aberto (Torre) ou fechado (Dry Cooler)
radic
Miacutenima temp entrada de aacutegua de resfriamento radic
Qtde Dry CoolersQtde Torres radic
Vazatildeo de aacutegua por Dry CoolerVazatildeo de aacutegua por torre radic
Potecircncia nominal do motor radic
Approach na saiacuteda (temp saiacuteda - TBS ar exterior) radic
Inversor de frequecircncia no(s) ventilador(es) radic
Vaacutelvula de bloqueio motorizada na entrada de aacutegua radic
Chiller
Quantidade de chillers operantes radic radic radic radic
Capacida de projeto - 1 chiller radic radic radic radic
DT - aacutegua gelada nos chillers radic radic radic radic
102
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Perda de pressatildeo ndash chillers radic radic radic radic
Vazatildeo miacutenima permitida no chiller radic radic
Temperatura de entrada de aacutegua de refrigeraccedilatildeo miacutenima radic
BAGs (circuito primaacuterio)
Quantidade de BAGs operantes radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic
Potecircncia nominal do motor radic radic
Bombas em barrilete ou dedicadas radic radic
Controle de vazatildeo radic radic
BAGs (circuitos secundaacuteriosvariaacutevel)
Capacidade de projeto dos circuitos de distribuiccedilatildeo radic radic radic radic
DT - aacutegua gelada radic radic radic radic
Perda de pressatildeo - ramal fancoil referecircncia radic radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua total no circuito radic radic radic radic
Perda de pressatildeo total no circuito radic radic radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic radic radic
BACs
Quantidade de BACs operantes radic radic radic
DT ndash aacutegua refrigeraccedilatildeo radic radic radic
Perda de pressatildeo radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic radic
Potecircncia motor radic radic radic
Bombas em barrilete ou dedicadas radic radic radic
103
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Controle de vazatildeo radic radic radic
Torres
Quantidade de torres radic radic
Vazatildeo de aacutegua por torre radic radic
Potecircncia nominal do motor radic radic
Approach na bacia da torre (temperatura de saiacuteda - TBU) radic radic
Inversor de frequecircncia no ventilador radic radic
Vaacutelvula de bloqueio motorizada na entrada radic radic
Ventiladores para renovaccedilatildeo do ar externo
Ventiladores de ar externo ndash qtde radic radic radic radic radic radic
Vazatildeo de ar radic radic radic radic radic radic
Temperatura do ar de referecircncia (para seleccedilatildeo do ventilador) radic radic radic radic radic radic
Pressatildeo estaacutetica radic radic radic radic radic radic
Eficiecircncia do ventilador radic radic radic radic radic radic
Condicionadores de ar
Carga teacutermica radic radic radic radic radic
Potecircncia eixo do ventilador radic radic radic radic radic radic
Quantidade de fancoilsAHUs radic radic radic radic
Face (N S L O) radic radic radic radic
Qtde total de unidades operantes radic radic
Capacidade projeto - 1 unidade radic radic
Qtde de evaporadoras por unidade condensadora radic radic
BII422 Com base no fator de ponderaccedilatildeo K
Para os sistemas de condicionamento de ar que natildeo apresentarem o caacutelculo do SPLV para a determinaccedilatildeo da eficiecircncia um caacutelculo alternativo deve ser apresentado a partir dos requisitos de eficiecircncia dos equipamentos conforme o tipo de equipamento aplicado Neste meacutetodo o CEER eacute igual agrave eficiecircncia do resfriador de liacutequido multiplicada pelo fator de ponderaccedilatildeo K que varia com o grupo climaacutetico considerado segundo a tabela BII2
104
Tabela BII2 ndash Valor de ponderaccedilatildeo de acordo com o grupo climaacutetico
Grupo climaacutetico (GC) Fator de ponderaccedilatildeo (K)
Condensaccedilatildeo agrave ar Condensaccedilatildeo agrave aacutegua
1a1b23567910 058 052
48111213141721 062 056
1516181920222324 064 058
BII423 Com base em simulaccedilatildeo computacional
O meacutetodo com base em simulaccedilatildeo computacional permite obter diretamente o percentual de reduccedilatildeo de consumo para refrigeraccedilatildeo (RedCR) Para a modelagem da edificaccedilatildeo e do sistema de condicionamento de ar devem ser utilizados os valores de referecircncia de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo fornecidos no anexo A Tambeacutem devem ser adotadas as recomendaccedilotildees do meacutetodo de simulaccedilatildeo presentes no anexo CI
O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real eacute obtido diretamente por meio da modelagem detalhada do sistema de condicionamento de ar da edificaccedilatildeo
O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia necessita de uma simulaccedilatildeo exclusiva na qual eacute utilizado um ldquosistema de carga idealrdquo que visa quantificar a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo de referecircncia
A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) eacute utilizada para a obtenccedilatildeo do consumo da edificaccedilatildeo de referecircncia com refrigeraccedilatildeo (CRref) O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo de referecircncia eacute calculado pela equaccedilatildeo BII7
ὅȟ ὅὫὝὝ Ⱦ ςȟφ
Equaccedilatildeo (BII7)
Onde CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CgTTref eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
105
ANEXO BIII ndash SISTEMA DE ILUMINACcedilAtildeO
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo bem como do consumo energeacutetico deste sistema aleacutem da potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada
Podem ser avaliados por este meacutetodo os sistemas de iluminaccedilatildeo artificial ou sistemas de iluminaccedilatildeo artificial com o aproveitamento da luz natural
Devem fazer parte da classificaccedilatildeo as aacutereas internas da edificaccedilatildeo iluminadas artificialmente incluindo APPs e APTs e as aacutereas cobertas externas da edificaccedilatildeo iluminadas artificialmente tal como marquises
Excetuam-se os sistemas que forem complementares agrave iluminaccedilatildeo geral e com controle independente presentes nas seguintes situaccedilotildees
a) Iluminaccedilatildeo de destaque projetada como elemento essencial para iluminar objetos em galerias museus e monumentos
b) Iluminaccedilatildeo contida ou parte integrante de equipamentos ou instrumentos desde que instalada pelo proacuteprio fabricante como lacircmpadas de refrigeradores e geladeiras
c) Iluminaccedilatildeo especificamente projetada para uso exclusivo em procedimentos meacutedicos ou dentaacuterios e iluminaccedilatildeo contida em equipamentos meacutedicos ou dentaacuterios
d) Iluminaccedilatildeo contida em refrigeradores e freezers tanto abertos quanto fechados por vidro
e) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada ao aquecimento de alimentos e em equipamentos utilizados em sua preparaccedilatildeo
f) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada ao crescimento de plantas ou para sua manutenccedilatildeo
g) Iluminaccedilatildeo em ambientes especificamente projetados para uso de deficientes visuais
h) Iluminaccedilatildeo em vitrines de lojas varejistas desde que a aacuterea da vitrine seja fechada por divisoacuterias cuja altura alcance o forro
i) Iluminaccedilatildeo em ambientes internos que sejam especificamente designados como um bem cultural tombado de acordo com o IPHAN ndash Instituto do Patrimocircnio Histoacuterico Artiacutestico Nacional ou outros oacutergatildeos municipais ou estaduais de competecircncia anaacuteloga
j) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada agrave propaganda ou agrave sinalizaccedilatildeo k) Sinais indicando saiacuteda e luzes de emergecircncia l) Iluminaccedilatildeo agrave venda ou sistemas de iluminaccedilatildeo para demonstraccedilatildeo com propoacutesitos
educacionais m) Iluminaccedilatildeo para fins teatrais incluindo apresentaccedilotildees ao vivo e produccedilotildees de
filmes e viacutedeos
106
n) Aacutereas de jogos ou atletismo com estrutura permanente para captaccedilatildeo de imagens e transmissatildeo pela televisatildeo e
o) Iluminaccedilatildeo de tarefa conectada diretamente em tomadas como luminaacuteria de mesa
Para a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo artificial eacute necessaacuterio determinar a potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real (PIT) conforme o item BIII3 a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo A (PILA) e para a condiccedilatildeo de referecircncia para classificaccedilatildeo D (PILD) conforme o item BIII4 As condiccedilotildees de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A estatildeo descritos no item 7 subitem 72
BIII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo (RedCIL) deve ser realizada a partir dos valores do consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real (CILreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) seguindo a equaccedilatildeo BIII1
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (BIII1)
Onde RedCIL eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo () CILref eacute o consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CILreal eacute o consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BIII2 Determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
O consumo de energia eleacutetrica do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CILreal) eacute determinado pela multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada e o seu tempo de uso (valor variaacutevel de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo ver tabelas do anexo A) conforme a equaccedilatildeo BIII2
ὅ ȟ ὖὍȢὬ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIII2)
Onde CILreal eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano) PIT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada (kW) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
O consumo de energia eleacutetrica do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) deve ser determinado pela multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (PILD) e o seu tempo de uso conforme a equaccedilatildeo BIII3 A PILD pode ser determinada pelos meacutetodos descritos nos subitens BIII41 e BIII42
107
ὅ ȟ ὖὍȢὬ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIII3)
Onde CILref eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo (kWhano) PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (kW) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
BIII3 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real
A potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo total deve considerar a potecircncia referente a todos os conjuntos de luminaacuterias instalados incluindo as lacircmpadas reatores transformadores e sistemas de controles da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (PITreal)
Nota 1 se existirem dois ou mais sistemas de iluminaccedilatildeo independentes para atender as atividades de um mesmo espaccedilo e estes estiverem equipados com um sistema de controle que evite o seu uso simultacircneo a avaliaccedilatildeo da potecircncia instalada deste espaccedilo deve considerar a potecircncia instalada do sistema de maior potecircncia
A potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo deve resultar da soma das duas parcelas do sistema de iluminaccedilatildeo 1) a parcela sem controle automatizado e 2) a parcela de luminaacuterias controladas por sensores Se natildeo houver a inserccedilatildeo de sensores a parcela controlada deve ser nula e a potecircncia de iluminaccedilatildeo total deveraacute ser equivalente agrave potecircncia instalada sem controle automatizado A potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso deve ser determinada conforme o item BIII31
A potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real eacute representada pela equaccedilatildeo BIII4
ὖὍ ὖὍ ὖὍ ὖ
Equaccedilatildeo (BIII4)
Onde PITreal eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo total (W) PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W) PI eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo sem controle automatizado (W) PASP eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem sistema instalado no momento da inspeccedilatildeo em campo da edificaccedilatildeo (W) quando aplicaacutevel
Nota 2 para edificaccedilotildees que englobem mais de uma tipologia descrita pelo anexo A com diferentes horas de ocupaccedilatildeo deve-se individualizar a potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo total para cada uma das tipologias A separaccedilatildeo das potecircncias por atividade eacute necessaacuteria para a determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
Nos casos de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem a instalaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo durante a inspeccedilatildeo em campo a potecircncia de iluminaccedilatildeo da condiccedilatildeo real destes ambientes deveraacute ser calculada pela equaccedilatildeo BIII5
108
ὖ ρȟυϽὖὍ
Equaccedilatildeo (BIII5)
Onde PASP eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem sistema instalado no momento da inspeccedilatildeo em campo da edificaccedilatildeo (W) PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (W)
BIII31 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso
Conjuntos de luminaacuterias destinados agrave iluminaccedilatildeo geral cujo funcionamento seja otimizado por algum dispositivo de controle automatizado podem ter a sua potecircncia instalada reduzida com base no fator de ajuste de potecircncia (FAP) Os valores dos fatores de ajuste de potecircncia (FAP) conforme o tipo de controle das luminaacuterias devem ser adotados segundo a tabela BIII1
Tabela BIII1 ndash Fatores de ajuste da potecircncia instalada em funccedilatildeo do tipo de controle das luminaacuterias
Tipo de controle Fator de ajuste de
potecircncia (FAP)
Controle sensiacutevel agrave luz natural - por passos ou dimerizaacutevel 09
Controle com sensor de ocupaccedilatildeo dimerizaacutevel com desligamento automaacutetico 08
Controle dimerizaacutevel com programaccedilatildeo e desligamento automaacutetico 095
A reduccedilatildeo do consumo de energia da edificaccedilatildeo a partir do aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural por meio da instalaccedilatildeo de fotossensores pode ser contabilizada pelo meacutetodo simplificado utilizando o fator de ajuste de potecircncia (FAP) ou por meio da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural conforme descrito no item CII
A potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo em uso (PIU) deve ser calculada por meio da potecircncia de iluminaccedilatildeo controlada por sensores (PIC) e o fator de ajuste de potecircncia (FAP) quando aplicaacutevel conforme a Equaccedilatildeo BIII6
ὖὍ ὖὍȢὊὃὖ
Equaccedilatildeo (BIII6)
Onde PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W) PIC eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo controlada por sensores (W) e FAP eacute o fator de ajuste de potecircncia conforme o tipo de controle
BIII32 Condiccedilotildees gerais
Incluem-se de maneira especial consideraccedilotildees especiacuteficas para alguns ambientes
109
a) Ambientes iluminados no subsolo devem fazer parte da avaliaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo Se estes ambientes atenderem a mais de uma edificaccedilatildeo deve-se ponderar a aacuterea do subsolo e a potecircncia de iluminaccedilatildeo de acordo com a aacuterea de cada edificaccedilatildeo
b) No caso de blocos conectados por uma cobertura uacutenica a iluminaccedilatildeo da cobertura deve ser contabilizada na avaliaccedilatildeo Quando o sistema de iluminaccedilatildeo de apenas um bloco for avaliado a iluminaccedilatildeo da cobertura uacutenica deve ser ponderada pela aacuterea e potecircncia dos blocos No caso de apenas uma parcela do bloco ser avaliada a iluminaccedilatildeo da cobertura natildeo seraacute computada na avaliaccedilatildeo Este procedimento tambeacutem deve ser adotado para a iluminaccedilatildeo de blocos de edificaccedilotildees interligados para a iluminaccedilatildeo dos blocos de ligaccedilatildeo Para as avaliaccedilotildees pelo meacutetodo das atividades a cobertura deve ser considerada como atividade de circulaccedilatildeo
c) Ambientes de aacutetrio paacutetio ou jardim de inverno descobertos que permitem a ventilaccedilatildeo natural configuram ambiente externo A iluminaccedilatildeo destas aacutereas natildeo faz parte da avaliaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo Entretanto se forem cobertos a iluminaccedilatildeo destas aacutereas deve ser avaliada de acordo com a funccedilatildeo do aacutetrio do paacutetio ou jardim de inverno
d) Ambientes em que existem dois ou mais sistemas de iluminaccedilatildeo independentes para atender as atividades de um mesmo espaccedilo e estatildeo equipados com sistema de controle que evita o uso simultacircneo deveratildeo ter a avaliaccedilatildeo da potecircncia instalada considerando a potecircncia instalada do sistema de maior potecircncia
BIII4 Determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite
A determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite pelo meacutetodo simplificado deve ser realizada por meio de um dos seguintes meacutetodos
a) Meacutetodo do edifiacutecio completo ou b) Meacutetodo das atividades do edifiacutecio
Qualquer um dos meacutetodos pode ser escolhido desde que seus criteacuterios sejam atendidos
O meacutetodo do edifiacutecio completo eacute empregaacutevel aos edifiacutecios com no maacuteximo trecircs atividades principais distintas Este meacutetodo por agrupar funccedilotildees secundaacuterias agraves principais eacute menos detalhado e pode natildeo representar as necessidades de descriccedilatildeo da edificaccedilatildeo
Nota 1 no caso em que se realize a avaliaccedilatildeo de uma parcela da edificaccedilatildeo este meacutetodo somente eacute aplicaacutevel caso a parcela avaliada represente uma das atividades listadas na tabela BIII2 e com no miacutenimo 30 da aacuterea da edificaccedilatildeo completa
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio estabelece densidades de potecircncia para cada uma das atividades separadamentemente O meacutetodo da potecircncia ajustada utilizado em conjunto com o meacutetodo das atividades possibilita uma adaptaccedilatildeo na densidade de potecircncia limite para ambientes que tenham necessidades especiacuteficas de iluminaccedilatildeo oferecendo maior flexibilidade
110
Nota 2 o meacutetodo das atividades do edifiacutecio permite a avaliaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo sendo indicado para o caso de edifiacutecios de muacuteltiplos proprietaacuterios em que se requere a etiqueta parcial do sistema de iluminaccedilatildeo
BIII41 Meacutetodo do edifiacutecio completo
O meacutetodo do edifiacutecio completo atribui um uacutenico valor de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite representativo da ponderaccedilatildeo entre a(s) atividade(s) principal(is) e as atividades secundaacuterias da edificaccedilatildeo
Para a determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite por meio do meacutetodo do edifiacutecio completo deve-se identificar a(s) atividade(s) principai(s) da edificaccedilatildeo de acordo com a tabela BIII2 e a(s) sua(s) respectiva(s) densidade(s) de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D (PILD) e a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A (PILA)
Para edificaccedilotildees com atividades natildeo listadas na tabela BIII2 deve-se adotar uma atividade equivalente
Nota deve-se justificar e comprovar a utilizaccedilatildeo da atividade equivalente adotada
O caacutelculo da potecircncia de illuminaccedilatildeo limite se daacute em funccedilatildeo do produto entre a aacuterea iluminada (AI) de cada uma da(s) atividade(s) principal(is) da edificaccedilatildeo e sua respectiva densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) conforme mostra a equaccedilatildeo BIII7 O mesmo procedimento deve ser realizado para a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A
ὖὍ ὃȢὈὖὍ
Equaccedilatildeo (BIII7)
Onde PIL eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para cada classificaccedilatildeo (A ou D) em W n eacute um nuacutemero equivalente agrave quantidade de atividades principais da edificaccedilatildeo sendo de no maacuteximo trecircs atividades AI eacute a aacuterea iluminada para cada uma das atividades se houver mais de uma (msup2) DPIL eacute a densidade de potecircncia limite para cada uma das atividades se houver mais de uma em Wmsup2
Tabela BIII2 ndash Limite maacuteximo aceitaacutevel de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPIL) para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia pretendida ndash meacutetodo do edifiacutecio completo
Funccedilatildeo do edifiacutecio
DPIL Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Academia 70 138 Armazeacutem 52 103 Biblioteca 84 184 Bombeiros 57 110 Centro de convenccedilotildees 87 168 Cinema 89 129
111
Funccedilatildeo do edifiacutecio
DPIL Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Comeacutercio 114 219 Correios 72 136 Venda e locaccedilatildeo de veiacuteculos 76 128 Escolauniversidade 87 155 Escritoacuterio 85 141 Estaacutedio de esportes 94 122 Garagem ndash edifiacutecio garagem 16 39 Ginaacutesio 73 157 Hospedagem dormitoacuterio 66 96 Hospital 113 189 Hotel 81 157 Igrejatemplo 101 164 Restaurante 84 139 Restaurante barlazer 107 155 Restaurante fast-food 85 141 Museu 114 165 Oficina 112 187 Penitenciaacuteria 86 151 Posto de sauacutedecliacutenica 88 136 Posto policial 86 149 Prefeitura ndash Instituiccedilatildeo governamental 86 144 Teatro 127 218 Transportes 68 120 Tribunal 97 164
BIII42 Meacutetodo das atividades do edifiacutecio
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio estabelece valores de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo para as atividades principais e secundaacuterias separadamente O uso deste meacutetodo oferece maior flexibilidade para a descriccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo embora resulte em mais tempo para o caacutelculo da classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
Nota o meacutetodo das atividades do edifiacutecio permite a avaliaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo sendo indicado para o caso de edifiacutecios de muacuteltiplos proprietaacuterios em que se requere a etiqueta parcial do sistema de iluminaccedilatildeo
BIII421 Ajuste de potecircncia para o meacutetodo das atividades do edifiacutecio
O ajuste de potecircncia limite de iluminaccedilatildeo pode ser utilizado a criteacuterio do solicitante nas situaccedilotildees listadas nos itens a e b abaixo descritos Os pontos de iluminaccedilatildeo aplicaacuteveis agrave potecircncia adicional devem ter sistema de controle independente da iluminaccedilatildeo geral permitindo o desligamento fora do horaacuterio de funcionamento do estabelecimento Esta potecircncia adicional deve ser utilizada apenas para as luminaacuterias especiacuteficas sendo vedada a sua aplicaccedilatildeo em qualquer caso que natildeo os citados
112
a) Em casos em que haja iluminaccedilatildeo decorativa direcional complementar agrave iluminaccedilatildeo geral especiacutefica para ressaltar objetos a exemplo de obras de arte O adicional referente agrave iluminaccedilatildeo complementar de destaque natildeo deve ultrapassar 81 Wmsup2 para cada espaccedilo Se ultrapassado o valor da potecircncia adicional natildeo pode ser somado agrave potecircncia limite
b) Para equipamentos de iluminaccedilatildeo instalados em aacutereas de vendas natildeo incluindo vitrines onde a iluminaccedilatildeo foi projetada para o destaque de produtos Nesse caso deve ser considerado um adicional na potecircncia limite de acordo com a equaccedilatildeo BIII8
ὖὃὖρπππὃρ Ȣτȟψ ὡȾάό ὃς Ȣτȟψ ὡȾάόὃσ Ȣρρȟσ ὡȾάό ὃτ Ȣςπȟς ὡȾάό
Equaccedilatildeo (BIII8)
Onde PAP eacute a potecircncia adicional permitida (W) A1 eacute a aacuterea do ambiente que natildeo se enquadra em A2 A3 e A4 (msup2) A2 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de veiacuteculos artigos esportivos e eletrocircnicos pequenos (msup2) A3 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de mobiacutelias roupas cosmeacuteticos e obras de arte (msup2) e A4 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de joias bijuterias e porcelanas (msup2)
BIII222 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio atribui valores independentes de densidade de potecircncia limite (DPIL) para as diferentes atividades da edificaccedilatildeo As atividades podem ser contabilizadas por um ambiente ou por grupos de ambientes com a mesma atividade
Para a determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite por meio do meacutetodo das atividades deve-se identificar as atividades do ambiente de acordo com a tabela BIII3 e as suas respectivas densidades de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia classificaccedilatildeo D e a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A Para edificaccedilotildees com atividades natildeo listadas na tabela BIII3 deve-se adotar uma atividade equivalente
Nota deve-se justificar e comprovar a utilizaccedilatildeo da atividade equivalente adotada
O caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia se daacute em funccedilatildeo do produto entre a aacuterea iluminada (AI) de cada uma da(s) atividade(s) e sua respectiva densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) utilizando-se a equaccedilatildeo BIII9 O mesmo procedimento deve ser realizado para a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A
ὖὍ ὃȢὈὖὍ Equaccedilatildeo BIII9
Onde PIL eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para cada classificaccedilatildeo (W) n eacute um nuacutemero equivalente agrave quantidade de atividades da edificaccedilatildeo AI eacute a aacuterea iluminada para cada uma das atividades se houver mais de uma (msup2) DPIL eacute a densidade de potecircncia limite para cada uma das atividades se houver mais de uma (Wmsup2)
113
Tabela BIII3 ndash Limite maacuteximo aceitaacutevel de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPIL) para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia pretendida ndash meacutetodo das atividades do edifiacutecio
AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Armazeacutem atacado Material pequenoleve 745 1632 Material meacutediovolumoso 380 800
Aacutetrio - por metro de altura ateacute 1220 m de altura 010 Wm 048 Wm acima de 1220 m de altura (430 Wmsup2 somado agrave parcela ao lado)
007 Wm 032 Wm
Auditoacuterios e Anfiteatros Auditoacuterio 1150 1360 Centro de convenccedilotildees 1150 1408 Cinema 1225 1497 Penitenciaacuteria 1150 1359 Teatro 2185 4192
Bancoescritoacuterio - aacuterea de atividades bancaacuterias 1000 2384 Banheiros 915 1373
Biblioteca Aacuterea de arquivamento 600 1248 Aacuterea de leitura 885 1600 Aacuterea de estantes 1290 2944
Casa de maacutequinas 465 960 Centro de convenccedilotildees Espaccedilo de exposiccedilotildees 950 2496 Circulaccedilatildeo 710 1136
Aacuterea de vendas 1315 2896 Provador 540 1632
Cozinhas 1140 1712 Depoacutesitos 495 800 Dormitoacuterios ndash alojamentos 665 1047 Escadas 625 1184 Escritoacuterio 1000 1904 Escritoacuterio ndash planta livre 870 1680 Garagem 150 320 Ginaacutesio Academia
Aacuterea de ginaacutestica 885 1248 Arquibancada 700 1300 Esportes de ringue 2640 4608 Quadra de esportes ndash classe 4[1] 1215 1885 Quadra de esportes ndash classe 3[2] 1830 2837 Quadra de esportes ndash classe 2[3] 2110 3312 Quadra de esportes ndash classe 1[4] 2660 5184
Hall de entrada - vestiacutebulo
114
AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Elevador 745 832 Cinemas 485 1280 Hotel 1140 1280 Salas de espetaacuteculos 1830 2050 Outros 1080 1207
Hospital Circulaccedilatildeo 990 1536 Emergecircncia 1810 3888 Enfermaria 1075 1520 Exames simples 1445 2285 Examestratamento 1810 2864 Farmaacutecia 1440 1968 Fisioterapia 905 1568 Sala de espera estar 840 1840 Recuperaccedilatildeo 1110 1984 Sala de enfermeiros 940 1504 Sala de operaccedilatildeo 2335 3248 Quarto de pacientes 665 1072 Suprimentos meacutedicos 580 2192
Igreja Templo Assentos 1650 2640 Altar coro 1650 2640 Sala de comunhatildeo ndash nave 590 1104
Laboratoacuterios para salas de aula 1290 1632 meacutedicos e pesquisa 1560 3120
Lavanderia 465 1040 Museus
Restauraccedilatildeo 915 1760 Sala de exibiccedilatildeo 1150 1808
Oficina mecacircnica 705 960 Oficina ndash seminaacuterio cursos 1225 2736 Quartos de hotel 830 1300 Refeitoacuterio 680 1840 Salatildeo 765 1536 Lanchonetecafeacute 680 1120 Barlazer 1000 1408 Refeitoacuterio de penitenciaacuteria 1035 2066 Sala de Aula treinamento 990 1632 Sala de espera convivecircncia 755 960 Sala de reuniotildees conferecircncia multiuso 1150 1904 Vestiaacuterio 515 1296 Transportes
Aacuterea de bagagem 485 1200
115
AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Aeroporto ndash Paacutetio 335 624 Assentos ndash Espera 665 928 Terminal ndash bilheteria 1000 1856
Necessidades visuais especiais [5] Aacuterea de refeiccedilatildeo 2155 4306 Aacuterea de uso comum 1935 3196 Corredor 990 1604 Hall de entrada 2185 2447 Banheiro 1035 1550
[1] Para quadras de jogos sociais e de recreaccedilatildeo apenas natildeo considera a presenccedila de espectadores
[2] Para estaacutedios e ginaacutesios de jogos classificatoacuterios considerando a presenccedila de espectadores
[3] Para competiccedilotildees em estaacutedios e ginaacutesios com capacidade para menos de 5000 espectadores
[4] Para competiccedilotildees em estaacutedios e ginaacutesios de grande capacidade acima de 5000 espectadores Quadras de
jogos sociais e de recreaccedilatildeo apenas natildeo considera a presenccedila de espectadores [5]
Documentaccedilatildeo que comprove a existecircncia de necessidade visual para permitir sua aplicaccedilatildeo
116
ANEXO BIV ndash SISTEMA DE AQUECIMENTO DE AacuteGUA
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo de sua eficiecircncia e consumo energeacutetico
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo (RedCAA) o que eacute feito comparando-se o consumo da edificaccedilatildeo real com o consumo da condiccedilatildeo de referecircncia
BIV1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender agrave demanda de aacutegua quente (RedCAA) deve ser realizada a partir dos valores de consumo de energia primaacuteria (CAAreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAAref) seguindo-se a equaccedilatildeo BIV1
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ ȢȢρππ
Equaccedilatildeo (BIV1)
Onde RedCAA eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente () CAAref eacute o consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente da condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CAAreal eacute o consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BIV2 Determinaccedilatildeo do consumo de energia para a demanda de aacutegua quente
O consumo total de energia primaacuteria do sistema de aquecimento de aacutegua varia de acordo com os equipamentos adotados e as fontes de energia utilizadas devendo ser determinado por meio da equaccedilatildeo BIV2 Tal procedimento deve ser realizado para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
ὅ ȟ ὅ ȟ ϽὪὧ ὅ ȟ ϽὪὧ Equaccedilatildeo (BIV2)
Onde CAA eacute o consumo total de energia primaacuteria para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (CAAreal) e em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CAAref) em kWhano CAAE eacute o consumo total para aquecimento de aacutegua proveniente de fontes de energia eleacutetrica em sua condiccedilatildeo real (CAAEreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica para energia primaacuteria CAAT eacute o consumo total para aquecimento de aacutegua proveniente de fontes de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (CAATreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAATref) em kWhano fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica para energia primaacuteria
117
O consumo referente agrave energia eleacutetrica (CAAE) para a edificaccedilatildeo real e condiccedilatildeo de referecircncia deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo BIV31 e BIV32 respectivamente e agrave energia teacutermica (CAAT) quando existente apenas para a edificaccedilatildeo real conforme a equaccedilatildeo BIV4 Edificaccedilotildees que utilizam fontes de energia teacutermica voltadas para o atendimento da demanda de aacutegua quente teratildeo sempre como condiccedilatildeo de referecircncia o consumo de energia de fonte eleacutetrica
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ
ὶȟ
Equaccedilatildeo BIV31
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ
ὶȟ
Equaccedilatildeo BIV32
Onde CAAE eacute o consumo de energia eleacutetrica para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo real (CAAEreal) e sua condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAArecsol eacute a energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes (kWhdia) eacute importante destacar que para o sistema de referecircncia essa parcela natildeo deve ser considerada Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte eleacutetrica (kWhdia) raqe eacute o coeficiente de rendimento do equipamento para o aquecedor de aacutegua de fonte eleacutetrica
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ
ὶ ȟ Equaccedilatildeo (BIV4)
Onde CAAT eacute o consumo de energia teacutermica para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo real (kWhano) Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAArecsol eacute a energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes (kWhdia) Epert eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia) raqt eacute o rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua de fonte teacutermica
Quando houver o uso de energia proveniente das fontes teacutermica e eleacutetrica simultaneamente no sistema dimensionado a parcela relativa agrave energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica (EAArecsol ndash equaccedilatildeo BIV12) deve ser contabilizada em apenas uma das equaccedilotildees ou seja considera-se a energia dos sistemas de recuperaccedilatildeo de calor na equaccedilatildeo BIV3 ou na equaccedilatildeo BIV4
Quando houver mais de uma fonte de energia atendendo agrave demanda de aacutegua quente as perdas teacutermicas relativas agrave distribuiccedilatildeo recirculaccedilatildeo e ao armazenamento devem ser atribuiacutedas proporcionalmente conforme o percentual de energia atendido por cada fonte O equacionamento das perdas para cada sistema eacute descrito nas equaccedilotildees BIV5 e BIV6
118
Ὁ ȟ Ὁȟ ȟ ȢὖὉ Equaccedilatildeo (BIV5)
Onde Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte eleacutetrica (kWhdia) EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) PEAAE eacute o percentual de energia atendido por fontes eleacutetricas
Ὁ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁ ȟ Equaccedilatildeo (BIV6)
Onde Epert eacute a energia consumida para suprir perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia) EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia)
Os percentuais de contribuiccedilatildeo de cada fonte satildeo descritos na equaccedilatildeo BIV7 Observa-se que a energia compensada pelo sistema teacutermico solar e de recuperaccedilatildeo de calor natildeo eacute contabilizada no caacutelculo deste percentual
ὖὉὉ
Ὁ Ὁ Equaccedilatildeo (BIV7)
Onde PEAAE eacute o percentual de energia atendido por fontes eleacutetricas EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia)
BIV3 Condiccedilotildees gerais
O consumo de energia necessaacuterio para o aquecimento de aacutegua em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas deve ser obtido a partir de trecircs parcelas principais do sistema de aquecimento de aacutegua descritas nas aliacuteneas ldquoardquo ldquobrdquo ldquocrdquo aleacutem do rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua descrito na aliacutenea ldquodrdquo conforme abaixo
a) Energia necessaacuteria para aquecimento do volume de aacutegua quente consumida nas diversas aplicaccedilotildees e pontos de utilizaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
b) Energia gerada para aquecimento de aacutegua por sistemas que recuperam calor ou por energia solar teacutermica quando existentes na edificaccedilatildeo
c) Energia necessaacuteria para compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas do sistema de distribuiccedilatildeo e de armazenamento
c1) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas dos sistemas de distribuiccedilatildeo responsaacuteveis pelo transporte de aacutegua quente entre o sistema eou equipamento de aquecimento e o ponto de utilizaccedilatildeo quando existentes na edificaccedilatildeo c2) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas dos sistemas de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente quando existentes na edificaccedilatildeo
119
c3) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas devido ao armazenamento da aacutegua quente quando existirem reservatoacuterios na edificaccedilatildeo
d) Rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua
BIV4 Energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente
A energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (EAA) depende do volume de armazenamento e da temperatura da aacutegua O caacutelculo deve ser feito separadamente para a energia eleacutetrica (equaccedilatildeo BIV8) e para a energia teacutermica (equaccedilatildeo BIV9) visto que estas satildeo atribuiacutedas posteriormente agraves equaccedilotildees de consumo
ὉrdquoϽὅϽὠ ȟϽmdashȟ mdashȟ
σφππ Equaccedilatildeo (BIV8)
Onde EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) ρ eacute a massa especiacutefica da aacutegua equivalente a 1 kgL Cp eacute o calor especiacutefico da aacutegua equivalente a 4180 kJgdegC Vdiae eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente em sistemas eleacutetricos (msup3dia) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
ὉrdquoϽὅϽὠ ȟϽmdashȟ mdashȟ
σφππ Equaccedilatildeo (BIV9)
Onde EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) ρ eacute a massa especiacutefica da aacutegua equivalente a 1 kgL Cp eacute o calor especiacutefico da aacutegua equivalente a 4180 kJgdegC Vdiat eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente em sistemas teacutermicos (msup3dia) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
O caacutelculo da demanda total de energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) tambeacutem utilizada no subitem BIV52 deve ser realizado por meio da equaccedilatildeo BIV10
Ὁ Ὁ Ὁ Equaccedilatildeo (BIV10)
Onde EAA eacute a energia requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia)
Para sistemas sem armazenamento de aacutegua quente deve-se adotar no miacutenimo 40 degC como o valor da temperatura de uso (θAuso) para as regiotildees sul sudeste e centro-oeste do
120
Brasil Para as regiotildees norte e nordeste adota-se o valor de 38 degC Para as duchas higiecircnicas jardins de infacircncia e cliacutenicas meacutedicas a temperatura maacutexima nos pontos de utilizaccedilatildeo permitida eacute de 38 degC Quando a temperatura nos pontos de utilizaccedilatildeo passar de 45 degC deve-se prever a instalaccedilatildeo de equipamentos antiescaldamento
Para sistemas com armazenamento de aacutegua quente deve-se adotar no miacutenimo 60 degC como temperatura de armazenamento (θAarmaz) para os Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS) e de no miacutenimo 50 degC para as demais instalaccedilotildees prediais independentemente da regiatildeo do Brasil No caso de sistemas de aquecimento indireto como a aacutegua armazenada natildeo eacute a mesma nos pontos de consumo as temperaturas de armazenamento podem ser menores uma vez que natildeo ocorre risco de contaminaccedilatildeo por Legionella conforme especificado na NBR 16824 (2020)
Para a temperatura de aacutegua fria deve-se adotar a meacutedia anual da temperatura ambiente da cidade onde estaacute localizada a edificaccedilatildeo A meacutedia anual da temperatura ambiente das cidades eacute obtida por meio da tabela de temperaturas do ar externo para as diferentes cidades brasileiras disponiacutevel no link abaixo descrito Na ausecircncia de informaccedilotildees da cidade onde estaacute localizada a edificaccedilatildeo deve-se adotar a cidade mais proacutexima lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesPlanilha20AIV20-Temperatura_ar_mensal_anualxlsxgt
O volume diaacuterio de aacutegua quente deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo BIV11 Este eacute definido de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo (ou da parcela da edificaccedilatildeo cujo sistema de aacutegua quente eacute avaliado) utilizando-se a Tabela BIV1
ὠ ȟ
Вὠ ȟȢὪ
ρπππ Equaccedilatildeo (BIV11)
Onde Vdia eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente (msup3dia) para sistemas teacutermicos (Vdiat) ou eleacutetricos (Vdiae) Vdiaf eacute o volume diaacuterio do consumo de aacutegua quente por unidade considerada em sistemas eleacutetricos ou teacutermicos (L) deve-se adotar os valores da tabela BIV1 conforme tipologia f eacute o nuacutemero de unidades levadas em consideraccedilatildeo e relacionado agrave tipologia da edificaccedilatildeo a atividade desenvolvida ou agrave classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo Na tabela BIV1 satildeo exemplificadas algumas unidades como ldquopessoasrdquo ldquoleitosrdquo ou ldquorefeiccedilotildeesrdquo
Tabela BIV1 ndash Volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente por tipologia
Tipologia Volume de aacutegua (litros)
Edificaccedilotildees educacionais
Escola com alojamento internatos (Ldiapessoa) 50
Edificaccedilotildees de hospedagem
Hotel (4 a 5 estrelas) com lavanderia (Ldialeito) 120
Hotel (4 a 5 estrelas) sem lavanderia (Ldialeito) 100
Hotel (1 a 3 estrelas) com lavanderia (Ldialeito) 100
Hotel (1 a 3 estrelas) sem lavanderia (Ldialeito) 70
121
Tipologia Volume de aacutegua (litros)
Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS)
Cliacutenica Casa repouso (Ldialeito) 120
Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo
Restaurante tradicional (Ldiarefeiccedilatildeo) 10
Restaurante self-service (Ldiarefeiccedilatildeo) 4
Lanchonete (Ldiarefeiccedilatildeo) 26
Edificaccedilotildees esportivas
Clubes e academias (Ldiaponto de banho) 100
Nas tipologias natildeo existentes devem ser utilizados dados de previsatildeo de demanda de um projeto de aacutegua quente realizado por um profissional da aacuterea O nuacutemero de pessoas leitos ou refeiccedilotildees deve ser informado pelo projetista ou declarado pelo solicitante
BIV5 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de energia solar teacutermica ou que recuperam calor
Do consumo de energia para o aquecimento da demanda de aacutegua quente devem ser descontadas quando existentes a energia para o aquecimento de aacutegua de sistemas recuperadores de calor eou energia solar teacutermica (EAArecsol) A EAArecsol eacute obtida pela equaccedilatildeo BIV12
Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ Ὁ ȟ Equaccedilatildeo (BIV12)
Onde EAArecsol eacute a energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes na edificaccedilatildeo real (kWhdia) EAArec eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor quando existentes na edificaccedilatildeo real conforme item BIV51 (kWhdia) EAAsol eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico quando existentes na edificaccedilatildeo real calculada conforme o item BIV525 (kWhdia)
Nota no caso de coexistirem sistemas eleacutetricos e teacutermicos de aquecimento de aacutegua em uma mesma edificaccedilatildeo a parcela de energia atendida pelo sistema de recuperaccedilatildeo de calor eou de energia solar teacutermica (EAArecsol) deve ser descontada apenas do sistema (eleacutetrico ou teacutermico) ao qual colabora
BIV51 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas recuperadores de calor
Para sistemas que recuperam calor utilizado em outros processos deve-se adotar o calor absorvido dos processos para reduzir a energia necessaacuteria para o sistema de aquecimento de aacutegua (EAArec) disposto em kWhdia
122
Os caacutelculos dos valores da parcela de energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor quando existentes na edificaccedilatildeo real devem ser demonstrados pelo projetista com base nos equipamentos adotados
Nota 1 assim como para todas as informaccedilotildees fornecidas para submissatildeo da edificaccedilatildeo agrave etiquetagem PBE Edifica as comprovaccedilotildees exigidas para o emprego de sistemas recuperadores de calor devem ser expressas conforme o RAC
BIV52 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico
As equaccedilotildees para o caacutelculo da contribuiccedilatildeo de sistemas solares para o aquecimento de aacutegua satildeo descritas na sequecircncia dos subitens relacionados Os caacutelculos natildeo satildeo aplicaacuteveis para sistemas de aquecimento em piscinas
BIV521 Energia solar mensal incidente sobre a superfiacutecie dos coletores
O caacutelculo da irradiacircncia solar mensal incidente sobre a superfiacutecie inclinada dos coletores (EImecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV13
ὉὍethȟ Ὄ Ȣὔ Equaccedilatildeo (BIV13)
Onde EImecircsi eacute a irradiacircncia solar mensal incidente sobre as superfiacutecies dos coletores (kWh(msup2mecircs)) Hdia eacute a irradiaccedilatildeo solar incidente no plano inclinado (Wh(msup2dia)) Estes valores satildeo disponibilizados no siacutetio eletrocircnico do Laboratoacuterio de Modelagem e Estudos de Recursos Renovaacuteveis de Energia (LABREN) por meio do Atlas Brasileiro de Energia Solar ndash 2degEdiccedilatildeo (2017) disponiacutevel em lthttplabrenccstinpebratlas_2017htmlgt Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
BIV522 Energia solar mensal absorvida pelos coletores
O caacutelculo da energia solar mensal absorvida pelos coletores (ESAmecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV14
Ὁ ethȟ ὛϽὊᴂdaggerzwnjϽὉὍethȟ Equaccedilatildeo (BIV14)
Onde ESAmecircsi eacute a energia solar mensal absorvida pelos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWhmecircs) tal que i = 1 2 3 12 Sc eacute a superfiacutecie de absorccedilatildeo do coletor (msup2) EImecircsi eacute a energia solar mensal incidente sobre as superfiacutecies dos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWh(msup2mecircs)) FrsquoR(daggerzwnj) eacute o fator adimensional calculado por meio da equaccedilatildeo BIV15
Ὂᴂdaggerzwnj Ὂ daggerzwnjϽdaggerzwnj
daggerzwnjϽὊᴂ
Ὂ Equaccedilatildeo (BIV15)
Onde
123
FrsquoR(daggerzwnj)n eacute o fator de eficiecircncia oacuteptica do coletor obtido nas tabelas do PBE para coletores solares (adimensional) (τα)(τα)n eacute o modificador do acircngulo de incidecircncia na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 096 para coletores com cobertura de vidro FacuteRFR eacute o fator de correccedilatildeo do conjunto coletortrocador na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 095
BIV523 Energia solar natildeo aproveitada pelos coletores
O caacutelculo da energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores (EPmecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV16
Ὁὖethȟ ὛϽὊᴂὟϽρππὝ ȟ ϽЎὝȟὭϽὑϽὑȟ Equaccedilatildeo (BIV16)
Onde EPmecircsiacute eacute a energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWhmecircs) Sc eacute a superfiacutecie do coletor solar (msup2) FrsquoRUL eacute um fator de correccedilatildeo em kW(msup2K) calculado pela equaccedilatildeo BIV17 TAMBi eacute a temperatura meacutedia mensal do local de instalaccedilatildeo do coletor do mecircs ldquoirdquo (degC) ∆Ti eacute o periacuteodo de tempo considerado (horas) no mecircs ldquoirdquo K1 eacute o fator de correccedilatildeo para armazenamento calculado pela equaccedilatildeo BIV18 K2i eacute o fator de correccedilatildeo para o sistema de aquecimento solar que relaciona as diferentes temperaturas no mecircs ldquoirdquo calculado pela equaccedilatildeo BIV19
ὊᴂὟ ὊὟϽὊᴂ
ὊϽρπ Equaccedilatildeo (BIV17)
Onde FacuteRUL eacute o coeficiente global de perdas do coletor obtido a partir da tabelas do PBE para coletores solares (kW(msup2K)) FacuteRFR eacute o fator de correccedilatildeo do conjunto coletortrocador na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 095
ὑὠ
χυϽὛ
ȟ
Equaccedilatildeo(BIV18)
Onde V eacute o volume de acumulaccedilatildeo solar (litros) recomenda-se que o valor de V seja tal que obedeccedila a condiccedilatildeo
50 lt lt 100
Sc eacute a superfiacutecie do coletor solar (msup2)
ὑρρȟφ ρȟρψ Ὕ σȟψφ Ὕ ȟ ςȟσς Ὕ ȟ
ρππ Ὕ ȟ
Equaccedilatildeo (BIV19)
Onde TAC eacute a temperatura miacutenima admissiacutevel da aacutegua quente Deve-se utilizar no miacutenimo 60 degC como temperatura de armazenamento para todas as regiotildees brasileiras TAFi eacute a temperatura meacutedia mensal de aacutegua fria no mecircs ldquoirdquo (degC) TAMBi eacute a temperatura meacutedia mensal do local de instalaccedilatildeo do coletor no mecircs ldquoirdquo (degC)
124
BIV524 Fraccedilatildeo solar mensal
O caacutelculo da fraccedilatildeo solar mensal a partir dos valores de D1 e D2 eacute descrito por meio da equaccedilatildeo BIV20
Ὢ ρȟπςωὈȟ πȟπφυὈȟ πȟςτυὈȟ πȟππρψὈȟπȟπςρυὈȟ Equaccedilatildeo (BIV20)
Onde fi eacute a fraccedilatildeo solar mensal (adimensional) D1i eacute o paracircmetro do mecircs ldquoirdquo calculado conforme a equaccedilatildeo BIV21 D2i eacute o paracircmetro do mecircs ldquoirdquo calculado conforme a equaccedilatildeo BIV22
ὈȟὉ ethȟ
Ὁ Ȣὔ Equaccedilatildeo (BIV21)
Onde ESAmecircsi eacute a energia solar mensal absorvida pelos coletores (kWhmecircs) obtida pela equaccedilatildeo BIV14 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo EAA eacute a energia requerida no atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) calculada conforme a equaccedilatildeo BIV10
ὈȟὉὖethȟὉ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIV22)
Onde EPmecircsi eacute a energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores (kWhmecircs) obtida pela equaccedilatildeo BIV16 EAA eacute a energia requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) obtida pela equaccedilatildeo BIV10 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
BIV525 Energia para aquecimento solar de aacutegua
A energia para o aquecimento solar de aacutegua corresponde agrave energia uacutetil coletada pela instalaccedilatildeo de coletores solares para aquecimento de aacutegua (EAAsol) e deve ser calculada por meio da equaccedilatildeo BIV23
Ὁ ȟ
В ὪȢὉ Ȣὔ
σφυ Equaccedilatildeo (BIV23)
Onde EAAsol eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico quando existentes na edificaccedilatildeo real (kWhdia) fi eacute a fraccedilatildeo solar mensal EAA a energia total requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) obtida pela equaccedilatildeo BIV10 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
125
BIV6 Consumo de energia associado agraves perdas teacutermicas
As perdas teacutermicas podem ser oriundas do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua sistema de recirculaccedilatildeo e armazenamento da aacutegua quente A perda total eacute calculada pela equaccedilatildeo BIV24
Ὁȟ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁȟ Equaccedilatildeo (BIV24)
Onde EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) EApertub eacute a perda teacutermica na tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente sem recirculaccedilatildeo (kWhdia) EAperrecirc eacute a perda teacutermica relativa ao sistema de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (kWhdia) EAres eacute a perda teacutermica do reservatoacuterio de aacutegua quente (kWhdia)
As perdas especiacuteficas dos sistemas de aacutegua quente estatildeo descritas nos itens BIV61 ateacute o BIV63
BIV61 Perdas teacutermicas na tubulaccedilatildeo provenientes do sistema de distribuiccedilatildeo
Sistemas de aquecimento individuais instalados no ponto de utilizaccedilatildeo servindo a um uacutenico ponto natildeo possuem perdas provenientes do sistema de distribuiccedilatildeo
Aquecedores que servem vaacuterios pontos e sistemas combinados possuem perdas nos sistemas de distribuiccedilatildeo A parcela de perdas relativas agrave tubulaccedilatildeo de distribuiccedilatildeo eacute calculada em funccedilatildeo do fator de perdas que depende do comprimento da tubulaccedilatildeo
A equaccedilatildeo BIV25 deve ser utilizada para caacutelculo das perdas teacutermicas relativas agrave tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente
Ὁȟ ȟ
Ὄ ȟ ȟȢὊ ȟ ȟϽὒ ȟϽmdashȟ mdashȟ
ρπππ Equaccedilatildeo (BIV25)
Onde EApertub eacute a perda teacutermica na tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente sem recirculaccedilatildeo (kWhdia) Deve ser feito o somatoacuterio do resultado de todos os trechos avaliados para obtenccedilatildeo do resultado final Hperdisti eacute o fator de horas de perdas na tubulaccedilatildeo de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente (Ὄ ȟ ςȟπψσȢὠ )
(hdia) para o trecho i considerado Fpertubi eacute o fator de perdas teacutermicas por metro de tubulaccedilatildeo (W(mK)) conforme a equaccedilatildeo BIV26 ou a tabela BIV2 quando sem isolamento para trecho i considerado Ltubi eacute o comprimento da tubulaccedilatildeo do trecho i considerado (m) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
O caacutelculo das perdas deve ser feito para cada trecho da tubulaccedilatildeo onde houverem mudanccedilas de condiccedilotildees e logo somadas para compor as perdas totais
126
O caacutelculo do fator de perda em tubulaccedilotildees com isolamento deve ser efetuado por meio da equaccedilatildeo BIV26 adaptada da EN 15316-3-2 (2007)
Ὂ ȟ
ldquo
ὰὲ Equaccedilatildeo (BIV26)
Onde Fpertub eacute o valor do fator de perda em tubulaccedilotildees (W(mK)) λ eacute a condutividade teacutermica do isolamento (W(mK)) dA eacute o diacircmetro externo da tubulaccedilatildeo isolada incluindo o isolamento (m) dR eacute o diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m) αA eacute o coeficiente de transferecircncia de calor (W(msup2K)) usar 8 W(msup2K) para tubulaccedilotildees com isolamento e 14 W(msup2K) para tubulaccedilotildees sem isolamento
Caso a tubulaccedilatildeo natildeo seja isolada o valor do fator de perda em tubulaccedilotildees deve ser retirado da tabela BIV2 respeitando-se as condiccedilotildees reais
Tabela BIV2 ndash Valor do fator de perda em tubulaccedilotildees sem isolamento (W(mK)) Na tabela Asuperficial (m) eacute a aacuterea superficial do maior pavimento da edificaccedilatildeo avaliada
Tubulaccedilatildeo natildeo isolada Tubulaccedilatildeo externa Tubulaccedilatildeo interna
Asuperficial le 200msup2 100 100
200msup2 lt Asuperficial le 500msup2 200 200
Asuperficial gt 500msup2 300 300
Fonte EN 15316-3-2 (2007)
BIV62 Perdas teacutermicas no sistema de recirculaccedilatildeo
O caacutelculo das perdas relativas ao sistema de recirculaccedilatildeo deve ser realizado por meio da equaccedilatildeo BIV27
Ὁȟ ȟ
Ὄ ȟ ȢὊ ȟ ȟȢὒ ȟϽmdashȟ mdashȟρπππ
Equaccedilatildeo (BIV27)
Onde EAperrecirc eacute a perda teacutermica relativa ao sistema de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (kWhdia) Deve ser feito o somatoacuterio do resultado de todos os trechos avaliados para a obtenccedilatildeo do resultado final Hperrecirc eacute o fator de horas de perdas na tubulaccedilatildeo de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (λperrecirc=24) (hdia) Fperrecirci eacute o fator de perdas teacutermicas por metro de tubulaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo conforme a equaccedilatildeo BIV26 quando isolado ou a tabela BIV2 quando sem isolamento para o trecho ldquoirdquo considerado Lrecirci eacute o comprimento da tubulaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo (m) para o trecho ldquoirdquo considerado θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
No caso da existecircncia de automaccedilatildeo no sistema de recirculaccedilatildeo proveniente dos tipos descritos no item BIV5 a perda teacutermica deve ser desconsiderada
127
BIV63 Perdas teacutermicas do reservatoacuterio de aacutegua quente
As perdas no armazenamento de aacutegua estatildeo associadas agraves caracteriacutesticas do reservatoacuterio e do isolamento teacutermico Perdas em armazenamento de aacutegua natildeo podem ser consideradas em sistemas de aquecimento de aacutegua instantacircneo
Para reservatoacuterios teacutermicos de sistemas solares de aquecimento de aacutegua etiquetados pelo Inmetro deve-se considerar a perda especiacutefica teacutermica descrita na tabela do PBE em kWhmecircsl disponiacutevel em lthttpwwwinmetrogovbrconsumidorpbecoletores-solaresaspgt onde devem ser realizadas as transformaccedilotildees de unidade necessaacuterias Caso o reservatoacuterio natildeo esteja disposto na tabela do PBE utilizar a equaccedilatildeo BIV26
As perdas teacutermicas associadas ao reservatoacuterio de aacutegua quente indiretamente aquecido podem ser calculadas a partir da perda de calor do reservatoacuterio em espera (standby) com o ajuste de diferenccedila de temperaturas por meio da equaccedilatildeo BIV28
Ὁȟmdashȟ ȟ mdash ȟ
Ўmdashȟ ȟϽὉȟ ȟ Equaccedilatildeo (BIV28)
Onde EAres eacute a perda teacutermica do reservatoacuterio de aacutegua quente (kWhdia) θAresmed eacute a meacutedia de temperatura no reservatoacuterio (degC) θambmed eacute a meacutedia de temperatura no ambiente (degC) ∆θAressby eacute a meacutedia da diferenccedila de temperatura em testes com o reservatoacuterio em standby (degC) Adota-se 29 degC EAressby eacute a perda teacutermica especiacutefica do reservatoacuterio em standby (kWhdia)
A perda teacutermica especiacutefica dos reservatoacuterios em standby em funccedilatildeo do volume de armazenamento eacute apresentada na tabela BIV3
Tabela BIV3 ndashPerda especiacutefica teacutermica de reservatoacuterio de aacutegua quente em standby
Volume de Reservatoacuterio (litros) Perdas (kWhdia)
100 0865
150 1349
200 1799
250 2249
300 2699
400 2932
500 3498
600 3998
800 4798
Nota 2 para dimensotildees natildeo especificadas nesta tabela deve-se utilizar a equaccedilatildeo BIV29 obtida a partir da regressatildeo linear dos valores tabelados
128
Ὁȟ ȟ πȟππυτὠ πȟφωσφ Equaccedilatildeo (BIV29)
Onde EAressby eacute a perda teacutermica especiacutefica do reservatoacuterio em standby (kWhdia) Vres eacute o volume do reservatoacuterio (litros)
Os sistemas sem armazenamento de aacutegua mais comuns satildeo o chuveiro eleacutetrico usado tambeacutem como sistema de referecircncia e os aquecedores de passagem As recomendaccedilotildees satildeo as mesmas para o sistema com acumulaccedilatildeo
BIV7 Eficiecircncia dos equipamentos aquecedores de aacutegua
Quando o sistema de aquecimento conta com apenas um aquecedor a eficiecircncia do sistema de equipamentos de aquecimento deve ser igual agrave eficiecircncia do aquecedor
Quando o sistema de aquecimento que atende a demanda total eacute composto por mais de um aquecedor a contribuiccedilatildeo de cada aquecedor deve ser calculada por meio da meacutedia ponderada da eficiecircncia dos aquecedores pelas potecircncias nominais de cada aquecedor
Quando o sistema de aquecimento atende parte da demanda total as contribuiccedilotildees devem ser calculadas de forma independente para cada um dos sistemas de aquecimento
Quando o sistema de aquecimento eacute composto por diferentes tipos de aquecedores em seacuterie a contribuiccedilatildeo de cada aquecedor deve ser determinada Os caacutelculos devem ser realizados na sequecircncia dos aquecedores
Quando mais de um dos aquecedores estaacute associado em paralelo a contribuiccedilatildeo proporcional de cada aquecedor deve ser calculada a partir da razatildeo entre a potecircncia nominal da unidade em relaccedilatildeo agrave potecircncia total da instalaccedilatildeo
Quando existirem equipamentos de reserva recomenda-se o uso da mesma eficiecircncia dos equipamentos regulares a fim de manter a classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo Entretanto os equipamentos de reserva natildeo satildeo considerados no caacutelculo
O rendimento (raq) do aparelho de aquecimento de aacutegua deve ser obtido por meio de informaccedilotildees oficiais do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro para os equipamentos que fazem parte do programa Para equipamentos que natildeo fazem parte do PBE pode-se adotar as informaccedilotildees fornecidas em laudos de ensaios ou cataacutelogo de fabricante desde que especificado Na ausecircncia de valores de eficiecircncia de ambos os casos deve-se adotar o valor de eficiecircncia disponibilizados na tabela BIV4
Tabela BIV4 ndashTipos de sistemas de aquecimento de aacutegua e eficiecircncias
Sistema de aacutegua quente Eficiecircncia
()
Sistema de aquecimento por resistecircncia eleacutetrica em imersatildeo (boiler) 85
Aquecedor de passagem de um uacutenico ponto de consumo 70
129
Sistema de aacutegua quente Eficiecircncia
()
Aquecedor de passagem de muacuteltiplos pontos de consumo 65
Sistema de aquecimento eleacutetrico de um uacutenico ponto de consumo (chuveiro eleacutetrico) 95
Aquecedor de acumulaccedilatildeo a gaacutes 76
Aquecedor de acumulaccedilatildeo a combustiacutevel soacutelido (lenha) 55
Bomba de calor eleacutetrica para aquecimento exclusivo de aacutegua 200
130
ANEXO C ndash MEacuteTODO DE SIMULACcedilAtildeO
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas por meio dos meacutetodos de simulaccedilatildeo computacional termo energeacutetica (CI) e de iluminaccedilatildeo natural (CII)
Qualquer edificaccedilatildeo pode ser avaliada a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica sendo obrigatoacuterio para as edificaccedilotildees que natildeo atendem agraves condiccedilotildees definidas na tabela 61 do item 6 (subitem 61) Portanto edificaccedilotildees que possuem aquecimento artificial aberturas zenitais bem como vidro em frente das paredes da fachada fachadas ventiladas ambientes de elevada geraccedilatildeo de carga interna dispositivos moacuteveis de sombreamento interno automatizados vidros com comportamento dinacircmico a exemplo dos eletrocrocircmicos ou outras soluccedilotildees de desempenho inovadoras devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica
A partir das simulaccedilotildees termo energeacuteticas obteacutem-se o consumo final por uso dos sistemas individuais em energia eleacutetrica Os resultados obtidos pelos dados de saiacuteda da simulaccedilatildeo devem ser utilizados no caacutelculo do consumo de energia primaacuteria da condiccedilatildeo real (CEPreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) para posterior identificaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica conforme item 8 do anexo principal desta Portaria
O meacutetodo de simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural aplica-se a todas as edificaccedilotildees nas quais se deseja computar o aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural com maior precisatildeo Podem ser estimados a reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria o consumo de energia do sistema de iluminaccedilatildeo artificial e o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
131
ANEXO CI ndash SIMULACcedilAtildeO TERMO ENERGEacuteTICA
CI1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo termo energeacutetica
O programa computacional de simulaccedilatildeo termo energeacutetica deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Ser um programa para a anaacutelise do consumo de energia em edifiacutecios b) Ser validado pela ASHRAE Standard 140 c) Modelar 8760 horas por ano d) Modelar variaccedilotildees horaacuterias de ocupaccedilatildeo potecircncia de iluminaccedilatildeo e equipamentos
sistemas de condicionamento de ar e ventilaccedilatildeo natural definidos separadamente para cada dia da semana e feriados
e) Modelar efeitos de ineacutercia teacutermica f) Modelar trocas de calor entre a edificaccedilatildeo e o solo g) Calcular cargas teacutermicas latente e sensiacutevel h) Ser capaz de simular o sombreamento proveniente de elementos externos agraves zonas
teacutermicas como brises sacadas e o entorno (quando considerado) i) Ser capaz de simular os efeitos da ventilaccedilatildeo cruzada em um ambiente ou entre
dois ou mais 4 ambientes j) Permitir a modelagem de multi-zonas teacutermicas k) Ter capacidade de simular os efeitos das estrateacutegias bioclimaacuteticas adotadas no
projeto l) Caso a edificaccedilatildeo proposta utilize sistema de condicionamento de ar o programa
deve permitir modelar todos os sistemas de condicionamento de ar presentes na edificaccedilatildeo
m) Determinar a capacidade solicitada pelo sistema de condicionamento de ar n) Calcular as horas natildeo atendidas pelo sistema de condicionamento de ar o) Calcular as curvas de desempenho de carga parcial para o sistema de
condicionamento de ar p) Calcular as curvas de correccedilatildeo de capacidade e eficiecircncia para o sistema de
aquecimento e refrigeraccedilatildeo q) Caso a edificaccedilatildeo proposta utilize ventilaccedilatildeo natural o programa deve permitir
modelar os dados de entrada referentes ao funcionamento da ventilaccedilatildeo natural na edificaccedilatildeo e
r) Produzir relatoacuterios horaacuterios do uso final de energia
CI2 Arquivo climaacutetico
O arquivo climaacutetico deve possuir informaccedilotildees que sejam representativas do clima da cidade onde a edificaccedilatildeo estaacute localizada Deve-se utilizar os arquivos climaacuteticos disponibilizados por meio do endereccedilo lthttppbeedificacombrarquivos-climaticosgt
132
Caso a cidade de implantaccedilatildeo da edificaccedilatildeo natildeo possua arquivo climaacutetico deve ser utilizado o arquivo climaacutetico de uma cidade proacutexima com clima semelhante A semelhanccedila entre climas deve considerar o arquivo climaacutetico da cidade mais proacutexima com base na latitude longitude e altitude O arquivo climaacutetico utilizado deve fornecer valores mensais de temperatura meacutedia do solo (degC) para todos os meses do ano aleacutem dos seguintes valores horaacuterios representativos das 8760 horas do ano climaacutetico tiacutepico
ự Temperatura de bulbo seco (degC) ự Temperatura do ponto de orvalho (degC) ự Umidade relativa () ự Pressatildeo atmosfeacuterica (Pa) ự Intensidade de radiaccedilatildeo horizontal de onda longa (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo horizontal global (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo normal direta (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo horizontal difusa (Whmsup2) ự Direccedilatildeo do vento (deg) considerando o sentido horaacuterio a partir da direccedilatildeo Norte e ự Velocidade do vento (ms)
CI3 Procedimento para a simulaccedilatildeo
No meacutetodo de simulaccedilatildeo assim como no simplificado a edificaccedilatildeo deve ser avaliada sob duas condiccedilotildees a condiccedilatildeo real com as caracteriacutesticas reais da edificaccedilatildeo e a condiccedilatildeo de referecircncia com as caracteriacutesticas listadas nas tabelas do anexo A que variam conforme a tipologia avaliada Para tanto deve-se elaborar um modelo representando a edificaccedilatildeo real e um modelo representando a condiccedilatildeo de referecircncia
Recomenda-se considerar todas as trocas teacutermicas entre as superfiacutecies em contato em diferentes ambientes da edificaccedilatildeo evitando-se a adoccedilatildeo de superfiacutecies adiabaacuteticas Em edificaccedilotildees com dois pavimentos ou mais por exemplo orienta-se a consideraccedilatildeo da transferecircncia de calor entre o piso e a cobertura destes pavimentos
O entorno da edificaccedilatildeo quando considerado deve ser simulado identicamente na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia Devem ser representadas na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia a sombra e a reflexatildeo da radiaccedilatildeo solar ocasionadas pelas principais superfiacutecies do entorno incluindo a influecircncia do relevo da pavimentaccedilatildeo de edificaccedilotildees e de corpos drsquoaacutegua Devem ser considerados os elementos de entorno implantados ateacute a data de aplicaccedilatildeo dos procedimentos desta INI podendo ser incluiacutedas estruturas cuja construccedilatildeo esteja prevista no mesmo projeto da edificaccedilatildeo em anaacutelise
A condiccedilatildeo do entorno deve ser comprovada por meio de dados de levantamentos urbanos e planialtimeacutetricos levantamento fotograacutefico datado e recente ou por meio de mapas de sateacutelite e dados georreferenciados Cabe ao responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo dos procedimentos a avaliaccedilatildeo teacutecnica das superfiacutecies a serem consideradas visando a melhor representaccedilatildeo das trocas teacutermicas entre a habitaccedilatildeo e o seu entorno Eventuais modificaccedilotildees do entorno ao longo da vida uacutetil da edificaccedilatildeo podem influenciar no
133
desempenho inicialmente especificado natildeo implicando em natildeo conformidade do projeto A condiccedilatildeo real e a condiccedilatildeo de referecircncia devem ser simuladas com o mesmo programa de simulaccedilatildeo computacional na mesma versatildeo do programa e com o mesmo arquivo climaacutetico Deve ser desconsiderada a ocorrecircncia de precipitaccedilatildeo de chuva em ambos os modelos na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia
CI4 Caracteriacutesticas em comum entre o modelo do edifiacutecio real e o modelo do edifiacutecio de referecircncia
a) Mesmo programa de simulaccedilatildeo b) Mesma versatildeo do programa de simulaccedilatildeo c) Mesmo arquivo climaacutetico d) Mesma condiccedilatildeo de contato com o solo do pavimento inferior e) Mesma condiccedilatildeo de contato com o exterior do pavimento superior f) Mesma orientaccedilatildeo com relaccedilatildeo ao Norte Geograacutefico g) Mesmo geometria nuacutemero de pavimento e divisatildeo de zonas teacutermicas h) Mesmas consideraccedilotildees de carga interna em cada zona teacutermica i) Mesma condiccedilatildeo de troca de calor para os elementos construtivos j) Mesma aacuterea total de piso condicionada k) Mesmo padratildeo de uso de pessoas com o mesmo valor de calor dissipado por
pessoa da edificaccedilatildeo real (deve estar acordo com tipologia do anexo A) l) Mesmo padratildeo de uso e operaccedilatildeo dos sistemas da edificaccedilatildeo real m) Mesmo valor de DCI em equipamentos da edificaccedilatildeo real n) Mesmo setpoint de refrigeraccedilatildeo e aquecimento para o sistema de
condicionamento de ar adotado o) Mesma taxa de renovaccedilatildeo de ar para o sistema de condicionamento de ar e p) Mesmo valor da taxa de infiltraccedilatildeo de ar
CI5 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo real
O modelo que representa o edifiacutecio real deve seguir as caracteriacutesticas descritas abaixo
a) Utilizar todas as caracteriacutesticas da edificaccedilatildeo de acordo com o projeto proposto (por exemplo transmitacircncia teacutermica de paredes e coberturas propriedades do vidro PAF PAZ absortacircncia teacutermica de paredes e coberturas dispositivos de sombreamento das aberturas sistemas e suas respectivas caracteriacutesticas)
b) No caso de o edifiacutecio real possuir diferentes sistemas de condicionamento de ar todos os diferentes sistemas existentes de cada zona teacutermica devem ser representados
c) Considerar o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo e aquecimento (CEER) do sistema de condicionamento de ar estabelecido em projeto
d) Utilizar a densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo do projeto proposto
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e) O aproveitamento energeacutetico da iluminaccedilatildeo natural pode ser contabilizado pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo e quando contabilizado deve ser incluiacutedo somente no modelo do edifiacutecio real de acordo com o item CII
f) Considerar os dispositivos de sombreamento das aberturas quando os mesmos estiverem acoplados no edifiacutecio real
g) O sombreamento proveniente do entorno pode fazer parte do meacutetodo de simulaccedilatildeo (uso opcional quando avaliado apenas o desempenho teacutermico ndash AOV e obrigatoacuterio quando avaliada a iluminaccedilatildeo natural) quando utilizados devem ser incluiacutedos em ambos os modelos edifiacutecio real e de referecircncia
h) No caso do modelo do edifiacutecio real possibilitar o uso do sistema de condicionamento de ar em somente alguns periacuteodos do ano A simulaccedilatildeo poderaacute incluir a opccedilatildeo de abertura de janelas com ventilaccedilatildeo natural desde que seja comprovado o conforto teacutermico no periacuteodo total em que o sistema de condicionamento de ar natildeo foi utilizado nas horas de ocupaccedilatildeo conforme explicado no item CI6 e
i) Adotar as caracteriacutesticas dos dados de entrada da ventilaccedilatildeo natural de acordo com o projeto proposto
Nota 1 deve-se encaminhar documentaccedilatildeo comprobatoacuteria referente ao sombreamento do entorno ou premissas adotadas e criteacuterios utilizados
Nota 2 considerando o exposto na nota 1 deve-se encaminhar documentaccedilatildeo comprobatoacuteria referente agrave justificativa e agrave comprovaccedilatildeo da economia gerada com a utilizaccedilatildeo da iniciativa visando o aumento da eficiecircncia da edificaccedilatildeo
Nota 3 o total de horas natildeo atendidas no modelo do edifiacutecio real eacute de no maacuteximo 10 das horas de funcionamento do sistema de condicionamento de ar
CI6 Edifiacutecios ou ambientes condicionados naturalmente
Para edificaccedilotildees naturalmente ventiladas ou que possuam aacutereas de longa permanecircncia natildeo condicionadas deve ser comprovado que o ambiente interno das aacutereas natildeo condicionadas proporciona temperaturas dentro da zona de conforto durante um percentual das horas ocupadas
Caso a edificaccedilatildeo atenda aos limites do item 6 subitem 61 do texto principal tal procedimento pode ser realizado por meio do meacutetodo simplificado caso contraacuterio deve-se realizar a simulaccedilatildeo conforme este subitem
Nota 1 aacutereas de permanecircncia prolongada caracterizadas por atividades de alta geraccedilatildeo de calor eou frio tais como as cozinhas profissionais oficinas mecacircnicas saunas accedilougues ginaacutesios e academias satildeo consideradas exceccedilatildeo Nesses casos dispensa-se a restriccedilatildeo dos valores de PHOCT No entanto ainda assim a taxa miacutenima de ventilaccedilatildeo e renovaccedilatildeo de ar devem ser respeitadas estando de acordo com as normas que regem as atividades desses ambientes
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Deve-se analisar o percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico (PHOCT) em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo (considerar os valores de ocupaccedilatildeo de acordo com as condiccedilotildees de referecircncia do anexo A)
Caso a edificaccedilatildeo para a condiccedilatildeo real apresente um valor de PHOCT superior ou igual a 90 no horaacuterio de uso da edificaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuterio o caacutelculo do consumo de energia para a condiccedilatildeo real e de referecircncia da edificaccedilatildeo
Para valores de PHOCT inferiores a 90 deve-se calcular o consumo de energia da edificaccedilatildeo para as horas natildeo atendidas de conforto adotando-se o sistema de condicionamento de ar proposto para atender as horas em que a ventilaccedilatildeo natural natildeo for suficiente
Nota 2 nas edificaccedilotildees naturalmente ventiladas e parcialmente ventiladas naturalmente o consumo de energia da condiccedilatildeo de referecircncia (classificaccedilatildeo D) natildeo deve considerar o uso da ventilaccedilatildeo natural
Nota 3 na documentaccedilatildeo apresentada deve-se especificar qual o meacutetodo relativo aos limites da zona de conforto teacutermico adotada (exemplo ASHRAE 55 2017)
C17 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo de referecircncia
As condiccedilotildees de referecircncia satildeo definidas por tipologias e estatildeo apresentadas nas tabelas do anexo A O modelo que representa a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulado considerando as caracteriacutesticas de acordo com a tipologia avaliada
Para a condiccedilatildeo de referecircncia deve-se calcular somente a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual total da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTR) adotando um sistema de carga ideal (ldquoideal loadsrdquo) no programa de simulaccedilatildeo
Para calcular o consumo da edificaccedilatildeo de referecircncia deve-se dividir a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo e aquecimento anual total da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTR) por 26 WW que eacute o valor do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) definido para a edificaccedilatildeo de referecircncia
Caso a edificaccedilatildeo real possua aberturas zenitais a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulada com base na tabela C1 Quando o PAZ da edificaccedilatildeo real estiver dentro do intervalo especificado na tabela para o referido GC e FS a condiccedilatildeo de referecircncia deve seguir a condiccedilatildeo real Se o PAZ da condiccedilatildeo real extrapolar o limite proposto deve-se adotar o percentual maacuteximo da tabela para a condiccedilatildeo de referecircncia bem como o fator solar maacuteximo (por exemplo edificaccedilatildeo real localizada no GC 17 com PAZ de 4 e FS de 030 a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulada com PAZ de 3 e FS de 067
Nota no caso da uacuteltima linha da tabela quando o PAZ real for inferior ao limite miacutenimo descrito deve-se adotar 21
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Tabela C1 - Limites de PAZ e fator solar de vidros para coberturas na condiccedilatildeo de referecircncia
Grupo Climaacutetico PAZ FS
1 a 16 0 a 2 087
17 a 24 0 a 2 087
21 a 3 067
O PAZ da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser modelado nas mesmas zonas teacutermica da modelagem da edificaccedilatildeo real se houver mais de uma zona onde esse percentual se localiza deve-se manter a distribuiccedilatildeo e proporccedilatildeo das aberturas zenitais como na edificaccedilatildeo real
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ANEXO CII ndash SIMULACcedilAtildeO DE ILUMINACcedilAtildeO NATURAL
O meacutetodo de simulaccedilatildeo deve ser aplicaacutevel tanto para o cocircmputo da reduccedilatildeo do consumo energeacutetico em funccedilatildeo da instalaccedilatildeo de fotossensores (envoltoacuteria subitem BI2222 e sistema de iluminaccedilatildeo subitem BIII3) como a condiccedilatildeo de avaliaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel (subitem 721)
CII1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
O programa computacional de simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Ser um programa para a anaacutelise da iluminaccedilatildeo natural em edifiacutecios b) Possibilitar a modelagem climaacutetica anual horaacuteria ou sub-horaacuteria por meio de
arquivos climaacuteticos conforme item CII2 (modelar 8760 horas por ano) c) Modelar a posiccedilatildeo e a intensidade solar bem como a luminacircncia e a distribuiccedilatildeo
da aboacuteboda celeste utilizando os modelos de ceacuteu de Perez et al (1993a e 1993b) ou por meio da CIE ISO 155692004 (ISO 2004)
d) Utilizar divisatildeo de ceacuteu para a modelagem do sol com acircngulo inferior a 5deg ou com mais de 2305 divisotildees
e) Utilizar programas que adotem o algoritmo do raio traccedilado ou da radiosidade f) Permitir a modelagem espacial geomeacutetrica e das propriedades dos materiais como
as suas caracteriacutesticas de reflexatildeo e transmissatildeo difusa e especular bem como das soluccedilotildees tecnoloacutegicas ou de geometrias complexas a serem avaliadas conforme descrito no item CII3
g) Permitir a modelagem e operaccedilatildeo de persianas e cortinas conforme o algoritmo presente na versatildeo mais atual da IES LM-83 e
h) O programa deve oferecer resultados em formato que permita aos usuaacuterios examinaacute-los graficamente incluindo a geometria avaliada a malha de pontos e a sua relaccedilatildeo com o norte verdadeiro Deve-se permitir a leitura dos resultados de ALNE para cada plano de anaacutelise individualmente bem como de ALN para cada ponto de anaacutelise
CII2 Arquivo climaacutetico para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
O arquivo climaacutetico utilizado deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Conter uma seacuterie temporal anual de 8760 valores horaacuterios anuais (365 dias) b) Fornecer os paracircmetros requeridos pelo programa de simulaccedilatildeo computacional
tais como irradiaccedilatildeoiluminacircncia horizontal global irradiaccedilatildeoiluminacircncia direta normal e irradiaccedilatildeoiluminacircncia difusa horizontal
c) Os dados climaacuteticos devem ser representativos dos grupos climaacuteticos onde o projeto proposto seraacute locado e caso o local do projeto natildeo possuir arquivo
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climaacutetico deve-se utilizar dados climaacuteticos de uma regiatildeo proacutexima que possua caracteriacutesticas climaacuteticas semelhantes e
d) Devem ser utilizados preferencialmente arquivos climaacuteticos com formato INMET publicados no endereccedilo lthttppbeedificacombrarquivos-climaticosgt aleacutem deste podem ser utilizados o formato SWERA TMY ou TRY2
CII3 Procedimento para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
Inicialmente deve ser realizada a simulaccedilatildeo da Exposiccedilatildeo Anual agrave Luz Solar Direta (EAS1000lx250h) para a identificaccedilatildeo das horas em que as persianas ou cortinas devem ser fechadas de forma a evitar o risco de ofuscamento nas aacutereas aplicaacuteveis
Para modelar condiccedilotildees de risco de ofuscamento deve-se considerar em ambos os casos abaixo descritos (a e b) hipoteticamente que as cortinas ou persianas seratildeo fechadas a fim de evitar desconforto do usuaacuterio causado pelo excesso de iluminaccedilatildeo O algoritmo de operaccedilatildeo das cortinaspersianas deve adotar o disposto no item CII5 e o protocolo de modelagem em funccedilatildeo da Exposiccedilatildeo Solar Direta Anual (EAS1000lx250h) da IES LM 83 mais atual
Com base nas condiccedilotildees de iluminaccedilatildeo natural resultantes deve-se
a) Para avaliaccedilotildees do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel simular a autonomia da luz natural espacial ALNE300lx50
b) Para o caacutelculo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria pela instalaccedilatildeo de fotossensores simular a operaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo artificial e consequentemente a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso de controles (PIU)
CII31 Procedimentos de modelagem comuns agrave avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo e potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O modelo deve contemplar as seguintes caracteriacutesticas
a) A malha de pontos do plano de anaacutelise deve ser realizada conforme descrito no item CII4
b) A operaccedilatildeo e a modelagem das cortinaspersianas devem seguir o disposto no item CII5
c) A volumetria da edificaccedilatildeo deve ser modelada independentemente da quantidade de ambientes avaliados visando caracterizar qualquer condiccedilatildeo de auto-obstruccedilatildeo
d) Modelar qualquer abertura que seja capaz de admitir luz natural ao interior dos ambientes avaliados seja de forma direta ou indireta As aberturas devem ser modeladas em trecircs dimensotildees
2 INMET ndash Instituto Nacional de Meteorologia SWERA ndash Solar and Wind Energy Resource Assessment TMY ndash
Typical Meteorological Year TRY ndash Test Reference Year
139
e) Todos os detalhes das aberturas como esquadrias peitoril batentes e montantes etc maiores do que 5 cm devem ser modelados3 Alternativamente esses detalhes das aberturas podem ser agrupados e a sua aacuterea calculada como ldquoaacuterea de oclusatildeordquo Essa aacuterea eacute utilizada para se determinar a razatildeo entre a aacuterea de oclusatildeo e a aacuterea bruta do vatildeo resultando no fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro conforme a equaccedilatildeo CII1 A aacuterea de abertura adotada para a simulaccedilatildeo deve ser a aacuterea bruta da abertura e a transmissatildeo visiacutevel corrigida pelo fator de reduccedilatildeo ver equaccedilatildeo CII2
ὊὙὃ
ὃ Equaccedilatildeo (CII1)
Onde FRTvis eacute o fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro (adimensional) AO eacute a aacuterea de oclusatildeo (msup2) e AB eacute a aacuterea bruta da abertura (msup2)
Ὕᴂ Ὕ ᶻρππὊὙ )
Equaccedilatildeo(CII2)
Onde Trsquovis eacute a transmissatildeo visiacutevel do vidro corrigida Tvis eacute a transmissatildeo visiacutevel do vidro e FRTviseacute o fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro
f) A transmissatildeo visiacutevel dos vidros deve ser modelada descontando-se o fator de
depreciaccedilatildeo por sujeiras O fator de depreciaccedilatildeo para aberturas verticais deve ser de 5 para aberturas inclinadas a acircngulos verticais entre 85deg e 20deg deve ser de 10 e para aberturas horizontais ou com inclinaccedilatildeo menor que 20deg de 15
g) Modelar elementos de proteccedilatildeo solar fixos ou moacuteveis incluindo toldos Elementos de proteccedilatildeo solar ou redirecionadores de luz devem ser modelados com acuracidade em relaccedilatildeo ao acircngulo dimensatildeo posiccedilatildeo e propriedades oacuteticas Quando a refletacircncia das superfiacutecies desses elementos for desconhecida considerar 30
h) As refletacircncias das superfiacutecies devem ser as mesmas das superfiacutecies acabadas Caso as refletacircncias natildeo sejam conhecidas deve-se adotar
piso interno = 20 paredes e estruturas fixas internas (altura maior ou igual a 075 m) = 50 teto = 70 e superfiacutecies externas da edificaccedilatildeo = 40
i) Particcedilotildees fixas internas devem ser modeladas quando as alturas forem iguais ou superiores a 075 m (por exemplo bancadas divisoacuterias paredes a meia altura ilhas
3 Quando os detalhes das esquadrias natildeo forem conhecidos deve-se assumir um fator de reduccedilatildeo em
relaccedilatildeo agrave abertura bruta de 20 para aberturas laterais e 10 para as zenitais
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de cozinha) As refletacircncias das superfiacutecies devem ser aquelas especificadas no projeto Quando desconhecidas adotar o valor de 50
j) Qualquer elemento transluacutecido fixo dentro do ambiente deve ser modelado considerando sua respectiva transmissatildeo visiacutevel
k) Natildeo modelar mobiliaacuterio e nenhum elemento interno moacutevel e l) As portas devem ser modeladas fechadas
Se os dados do ambiente a ser avaliado natildeo estiverem disponiacuteveis suposiccedilotildees podem ser empregadas (por exemplo propriedades de superfiacutecies internas) Todas as suposiccedilotildees feitas devem ser declaradas
A modelagem do entorno da edificaccedilatildeo deve considerar os seguintes aspectos
a) As obstruccedilotildees externas devem ser modeladas considerando-se as edificaccedilotildees e topografia do entorno imediato Entende-se como entorno imediato todos os terrenos edificaccedilotildees e vias adjacentes que se encontrem dentro de um setor angular horizontal de 120deg Adicionalmente tambeacutem deveraacute ser considerada toda a obstruccedilatildeo que mesmo natildeo adjacente ultrapasse um acircngulo vertical de 30deg medido a partir da verga da janela do niacutevel da edificaccedilatildeo em anaacutelise a uma distacircncia de ateacute 90 m A demarcaccedilatildeo do setor angular se daacute a partir da direccedilatildeo perpendicular agrave fachada em anaacutelise compreendendo um setor de 60deg para a esquerda e de 60deg para a direita Os afastamentos reais bem como a largura das vias devem ser contabilizados
b) O entorno pode ser modelado apenas como superfiacutecies planas sem detalhamento c) A refletacircncia meacutedia adotada deve ser de 40 para as edificaccedilotildees e de 10 para o
piso (CEN 2018) e d) A modelagem da vegetaccedilatildeo eacute facultativa em funccedilatildeo da variabilidade de suas
caracteriacutesticas seja por motivos naturais ou alteraccedilotildees paisagiacutesticas Caso haja interesse na modelagem da vegetaccedilatildeo podem ser utilizadas formas simplificadas (esferas cones ou cilindros) nos tamanhos apropriados e com 20 de refletacircncia
CII32 Procedimentos de modelagem exclusivos para a avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
A modelagem aleacutem de atender ao item CII31 deve
a) Considerar o mesmo periacuteodo de operaccedilatildeo conforme a tipologia da edificaccedilatildeo e as tabelas do anexo A
b) A iluminacircncia alvo dos sensores de iluminaccedilatildeo natural deve ser a mesma adotada no projeto luminoteacutecnico e na calibraccedilatildeo dos sensores
c) O acionamento do sistema de iluminaccedilatildeo deve se dar da mesma forma que o especificado no projeto luminoteacutecnico (por exemplo se por dimmer sensor por passos etc) e
d) A potecircncia instalada controlada pelos respectivos sensores de iluminaccedilatildeo natural deve ser a mesma do projeto luminoteacutecnico
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A aacuterea de anaacutelise deve corresponder aos ambientes que possuam sistema de controle visando o aproveitamento da luz natural
CII33 Procedimentos de modelagem exclusivos para a avaliaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
A modelagem aleacutem de atender ao item CII31 deve
a) Considerar o periacuteodo de ocupaccedilatildeo para o qual a luz natural eacute disponiacutevel considerado um periacuteodo de 10h durante os 365 dias do ano totalizando em 3650hano independentemente da tipologia da edificaccedilatildeo
b) A iluminacircncia alvo deve ser de 300 lux e c) Toda a aacuterea de piso da edificaccedilatildeo avaliada deve ser analisada
CII4 Determinaccedilatildeo da malha de pontos miacutenima para o plano de referecircncia
O plano de anaacutelise eacute onde as iluminacircncias devem ser mapeadas por meio de uma malha de pontos contiacutenua localizada a 075 m acima do piso acabado A distacircncia maacutexima entre os pontos da malha deve ser de 050 m aplicando-se um afastamento de 030 m a 050 m das paredes Recomenda-se utilizar o mesmo afastamento entre os pontos de anaacutelise da malha para todos os ambientes de uma mesma edificaccedilatildeo
Nota as malhas devem ter um miacutenimo de 25 pontos No caso das simulaccedilotildees em que seja possiacutevel separar o processamento das componentes solar e difusa considerar i) pelo menos 25 pontos para a avaliaccedilatildeo da componente solar ii) no miacutenimo 9 pontos para a componente difusa
CII5 Modelagem e operaccedilatildeo das persianas ou cortinas
Todas as janelas voltadas para o exteior de ambientes cuja atividade visual exija controle de ofuscamento devem ser modeladas com persianas ou cortinas operadas de forma a bloquear a luz direta do sol Atividades que exigem o controle de ofuscamento satildeo atividades de desempenho visual significativo tais como ler escrever e utilizar o computador As janelas devem ser agrupadas e operadas com base em avaliaccedilatildeo horaacuteria de forma que atendam aos criteacuterios de Exposiccedilatildeo Anual agrave Luz Solar Direta
Exceccedilotildees
a) Janelas em que natildeo haacute previsatildeo de instalaccedilatildeo de persianas por razotildees relacionadas ao seu uso e
b) Quando a simulaccedilatildeo da exposiccedilatildeo anual agrave luz solar direta mostrar que o plano de anaacutelise associado a determinado grupo de janelas atende aos criteacuterios de exposiccedilatildeo anual agrave luz solar direta maacutexima conforme os criteacuterios de operaccedilatildeo de persianas da IES LM-83 em sua versatildeo mais recente
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Os grupos de janelas podem ser fechados em qualquer combinaccedilatildeo desde que os criteacuterios associados ao recebimento de luz solar direta sejam atendidos
Um grupo de janelas eacute definido como um grupo de janelas coplanares com caracteriacutesticas de sombreamento referentes agrave proacutepria edificaccedilatildeo ou ao entorno semelhantes As janelas devem pertencer agrave mesma orientaccedilatildeo e os dispositivos de sombreamento quando houverem devem ser semelhantes e com operaccedilatildeo semelhante Os grupos de janelas devem ser definidos associados com uma aacuterea de anaacutelise
Quando natildeo houver informaccedilotildees sobre a previsatildeo de instalaccedilatildeo de persianas ou cortinas devem ser consideradas persianas hipoteacuteticas com operaccedilatildeo modelagem e propriedades oacutepticas de acordo com o protocolo da IES LM-83 em sua versatildeo mais recente
Caso sejam especificadas persianas ou cortinas automatizadas o protocolo de operaccedilatildeo do fabricante deve ser utilizado Da mesma forma caso hajam vidros com propriedades dinacircmicas como os eletrocrocircmicos o protocolo de controle da transmissatildeo visiacutevel horaacuteria deve ser adotado
Para a modelagem das persianas e cortinas bem como de suas propriedades oacutepticas deve-se adotar Bidirectional Scattering Distribution Function (BSDF) ou dados do modelo geomeacutetrico quando existirem A posiccedilatildeo e o acircngulo das aletas das persinas ou das cortinas devem ser modelados assumindo-se que bloqueiam a luz solar direta do menor acircngulo solar recebido pela fachada segundo a sua orientaccedilatildeo baseada em dados do arquivo climaacutetico para o periacuteodo de anaacutelise de 10 horas
Caso natildeo seja possiacutevel a utilizaccedilatildeo de Bidirectional Scattering Distribution Function (BSDF) as propriedades oacutepticas das persianas e cortinas devem ser modeladas de acordo com o protocolo da versatildeo mais atual da IES LM 83
CII6 Caacutelculo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo total considerando a reduccedilatildeo proveniente do uso da iluminaccedilatildeo natural
Para computar o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel em ambientes em que dispositivos de controle do sistema de iluminaccedilatildeo artificial sejam instalados deve-se estimar o padratildeo de uso da potecircncia instalada resultante da operaccedilatildeo desses controles O padratildeo de uso anual do sistema controlado gerado pela simulaccedilatildeo pode ser utilizado para calcular o consumo de iluminaccedilatildeo ou a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (PIU)
Os dados gerados pela simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural podem ser utitlizados em combinaccedilatildeo tanto com o meacutetodo simplificado dos anexos BI e BIII subitens BI2222 e BIII2 quanto com o meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica da edificaccedilatildeo conforme descrito no item CI
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CII61 Utilizaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural para a reduccedilatildeo do consumo de energia
Os resultados da simulaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural podem ser utilizados para a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo item 823 e para o caacutelculo da carga teacutermica da envoltoacuteria conforme descrito no item BI2
CII611 Determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo por meio da simulaccedilatildeo da
iluminaccedilatildeo natural
Para a simulaccedilatildeo a disposiccedilatildeo dos fotossensores deve ser a mesma do projeto Uma vez natildeo sendo possiacutevel a disposiccedilatildeo exata por conta do posicionamento dos pontos na malha deve-se adotar o ponto mais proacuteximo possiacutevel dos fotossensores e de maior afastamento em relaccedilatildeo a fonte de luz natural O caacutelculo da potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo considerando a reduccedilatildeo da potecircncia controlada pelos sensores deve ser a mesma definida em projeto
O consumo da parcela controlada por sensores deve ser obtido em base anual horaacuteria considerando-se o padratildeo de ocupaccedilatildeo de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo conforme as tabelas do anexo A
A simulaccedilatildeo pode ser realizada apenas nos ambientes em que seratildeo instalados os sensores ou de forma completa Caso todo o sistema de iluminaccedilatildeo seja incluiacutedo na simulaccedilatildeo o resultado desta seraacute o valor utilizado para a classificaccedilatildeo do sistema Quando a simulaccedilatildeo incluir apenas os conjuntos de iluminaccedilatildeo controlados pelo fotossensor o resultado da simulaccedilatildeo deve ser somado agrave parcela do sistema de iluminaccedilatildeo natildeo controlado por fotossensores
CII612 Determinaccedilatildeo da PIU para caacutelculo da carga teacutermica
Os resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural podem ser utilizados para o caacutelculo do desempenho teacutermico da edificaccedilatildeo sendo contabilizado como carga interna Para a combinaccedilatildeo dos resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural com o meacutetodo simplificado para a estimativa da carga teacutermica (anexo BI2) eacute necessaacuterio calcular a potecircncia de iluminaccedilatildeo e convertecirc-la em densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (DPIU) conforme equaccedilatildeo CII3
Para as simulaccedilotildees com o resultado em consumo (kWhano) deve-se transformaacute-lo primeiramente em potecircncia em funccedilatildeo da ocupaccedilatildeo adotada na simulaccedilatildeo conforme equaccedilatildeo CII3
ὖὍ ὅ ȟ
ὬȢὔ Equaccedilatildeo(CII3)
Onde
PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W)
CILU eacute o consumo anual do sistema de iluminaccedilatildeo com o uso de controles (kWhano)
h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme a tipologia (consultar tabelas do anexo A)
144
Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano (dias) definido conforme a tipologia da edificaccedilatildeo (consultar
tabelas do anexo A)
CII62 Utilizaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural no meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetico
Caso a edificaccedilatildeo for avaliada pelo meacutetodo da simulaccedilatildeo termo energeacutetica (anexo CI) pode-se utilizar os resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural nesta avaliaccedilatildeo
Assim deve-se utilizar o arquivo de padratildeo de uso (schedule) do sistema de iluminaccedilatildeo gerado pela simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural como dado de entrada para a simulaccedilatildeo anual termo energeacutetica Esse arquivo seraacute utilizado em substituiccedilatildeo ao padratildeo de uso (schedule) que seria adotado caso natildeo houvesse o aproveitamento da luz natural A adoccedilatildeo do padratildeo de uso gerado restringe-se ao conjunto de luminaacuterias e respectiva potecircncia instalada controlada pelos sensores de luz natural que deve ser especificado na simulaccedilatildeo
145
ANEXO D ndash GERACcedilAtildeO LOCAL DE ENERGIA RENOVAacuteVEL
A avaliaccedilatildeo do uso de sistemas de geraccedilatildeo de energia local por meio de fontes de energia renovaacuteveis em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas bem como a avaliaccedilatildeo de Edificaccedilotildees de Energia Quase Zero (NZEBs) e Edificaccedilotildees de Energia Positiva (EEPs) devem ser realizadas conforme estabelecido neste anexo
O sistema de geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel deve estar instalado na edificaccedilatildeo avaliada ou no mesmo lote em que ela se encontra Os sistemas devem estar conectados ao reloacutegio medidor de energia da edificaccedilatildeo ou parcela da edificaccedilatildeo a qual atendem
D1 Determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica a partir do uso de fontes locais de energia renovaacutevel
A energia gerada por meio do uso de fontes renovaacuteveis ao longo do ano (GEE) deve ser estimada por laudo teacutecnico do projetista a fim de que possa ser subtraiacuteda do consumo de energia primaacuteria real (CEPreal) conforme a equaccedilatildeo 82 subitem 81 O potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (PGE) pelo uso de fontes locais de energia renovaacutevel eacute obtido por meio da equaccedilatildeo D1 Este representa o percentual da energia consumida pela edificaccedilatildeo atendido pela energia gerada por meio de fontes locais renovaacuteveis devendo ser exposto na ENCE da edificaccedilatildeo avaliada
ὖὋ Ὃ Ȣρππ
ὅ ȟ Equaccedilatildeo (D1)
Onde PGE eacute o potencial de geraccedilatildeo de energia () GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano)
D2 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de NZEB
A edificaccedilatildeo de energia quase zero (NZEB) deve ser energeticamente eficiente comprovada pela obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica sem considerar o desconto da parcela referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel ou seja baseando-se na classificaccedilatildeo a partir do consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) conforme a equaccedilatildeo 84 Aleacutem disso a NZEB deve ter 50 ou mais de sua demanda energeacutetica anual suprida por energia renovaacutevel gerada localmente conforme equaccedilatildeo D2
Ὃ ȢὪὧ πȟυȢὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ Equaccedilatildeo (D2)
Onde GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano)
146
fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
D3 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de EEP
A edificaccedilatildeo de energia positiva deve ser energeticamente eficiente comprovada pela obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica sem considerar o desconto da parcela referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel ou seja baseando-se na classificaccedilatildeo a partir do consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) conforme a equaccedilatildeo 84 A EEP deve ter geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel superior agrave sua demanda anual de energia com balanccedilo energeacutetico positivo (equaccedilatildeo D3) Como resultado a EEP recebe a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica A+ na ENCE geral
Ὃ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ π Equaccedilatildeo (D3)
Onde GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
147
ANEXO E ndash EMISSOtildeES DE DIOacuteXIDO DE CARBONO
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono (CO2) provenientes dos sistemas de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas Esta avaliaccedilatildeo tem caraacuteter informativo nesta INI-C e natildeo altera a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da edificaccedilatildeo Sua determinaccedilatildeo baseia-se na comparaccedilatildeo entre as emissotildees de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
E1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo da emissatildeo de dioacutexido de carbono
O percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono (PCO2) deve ser obtido por meio da equaccedilatildeo E1 Caso o resultado da equaccedilatildeo seja negativo haacute uma reduccedilatildeo nas emissotildees de CO2 Caso o resultado seja positivo haacute um aumento nas emissotildees de dioacutexido de carbono em relaccedilatildeo agrave edificaccedilatildeo de referecircncia
ὖὉ ȟ
Ὁ ȟρ Ȣρππ Equaccedilatildeo (E1)
Onde PCO2 eacute o percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono () ECO2real eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real (tCO2ano) ECO2ref eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (tCO2ano)
E1 Determinaccedilatildeo da emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo
O valor relativo agraves emissotildees deve ser calculado para a edificaccedilatildeo real (equaccedilatildeo E2) e condiccedilatildeo de referecircncia (equaccedilatildeo E3) Para a determinaccedilatildeo das emissotildees o consumo total de energia eleacutetrica e teacutermica deve ser multiplicado pelo fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono correspondente
Na condiccedilatildeo real deve-se descontar a geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel que deve ser multiplicada pelo fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono referente agrave geraccedilatildeo de eletricidade Os consumos e a geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel devem ser considerados conforme a tabela E1
Os fatores de emissatildeo de dioacutexido de carbono por geraccedilatildeo de eletricidade satildeo diferenciados para as localidades cujo fornecimento de energia eleacutetrica estaacute ligado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e para aquelas que fazem parte de Sistemas Isolados (SIs) Os fatores de emissatildeo de dioacutexido de carbono estatildeo descritos no site do PBE Edifica disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrnode134gt
148
Tabela E1- Valores de referecircncia dos sistemas individuais para o caacutelculo das emissotildees de dioacutexido de carbono
Todas as tipologias
Sistema individual Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Condicionamento de ar Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Iluminaccedilatildeo artificial Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Aquecimento de Aacutegua Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Equipamentos Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel Condiccedilatildeo real Sem geraccedilatildeo
A condiccedilatildeo de referecircncia a ser adotada em sistemas com acumulaccedilatildeo de aacutegua deve ser o boiler eleacutetrico para sistemas sem acumulaccedilatildeo de aacutegua a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser o chuveiro eleacutetrico
Ὁ ȟ
ὅ ȟ ϽὪὩ ὅ ȟ ϽὪὩ Ὃ ϽὪὩ
ρπππ Equaccedilatildeo (E2)
Onde ECO2real eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real (tCO2ano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) feE eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (kgCO2kWh) feT eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na queima de combustiacutevel (kgCO2kWh) GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano)
Ὁ ȟ
ὅ ȟ ϽὪὩ ὅ ȟ ϽὪὩ
ρπππ Equaccedilatildeo (E3)
Onde ECO2ref eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (tCO2ano) CEEref eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CETref eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) feE eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (kgCO2kWh) feT eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na queima de combustiacutevel (kgCO2kWh)
149
ANEXO F ndash USO RACIONAL DE AacuteGUA EM EDIFICACcedilOtildeES
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel por meio do seu uso racional em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas Esta avaliaccedilatildeo tem caraacuteter informativo nesta INI-C e natildeo altera a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da edificaccedilatildeo Sua determinaccedilatildeo baseia-se na comparaccedilatildeo entre o consumo de aacutegua potaacutevel da edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
F1 Determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel
A avaliaccedilatildeo do consumo de aacutegua objetiva incentivar o uso de sistemas que promovam a reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel Podem ser avaliados equipamentos economizadores sistemas de uso racional e fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel
O percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel (Redaacutegua) eacute obtido por meio da equaccedilatildeo F1 e compara o consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo real descontando-se a oferta de aacutegua natildeo potaacutevel com a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
ὙὩὨUuml ὅUuml ȟ ὅUuml ȟ ὕUuml ȟTHORN Uuml
ὅὃUuml ȟȢρππ Equaccedilatildeo (F1)
Onde Redaacutegua eacute o percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel () Caacuteguaref eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (Lano) Caacuteguareal eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real (Lano) Oaacuteguanatildeo potaacutevel eacute a oferta de aacutegua natildeo potaacutevel (Lano) calculada pelo projetista conforme laudo teacutecnico
F2 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia
O consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo F2 que utiliza a ocupaccedilatildeo em diasano conforme tipologias das tabelas do anexo A O padratildeo de uso adotado eacute fixo por tipologia e tecircm seus valores adaptados do LEED v4 (2015) A ocupaccedilatildeo em nuacutemero de dias ao ano tambeacutem eacute fixa conforme a tipologia
ὅUuml ȟ ὔ ȢὅUuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȢOcircȢ5$ȢAtilde
1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ ȢAtilde1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ȢAtilde Equaccedilatildeo (F2)
Onde Caacuteguaref eacuteo consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (Lano) Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme a tipologia da edificaccedilatildeo ver tabelas do anexo A CaacuteguarefBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua das bacias sanitaacuterias e mictoacuterios na condiccedilatildeo de referecircncia (Ldia) calculado conforme equaccedilatildeo F3 QrefTLeacute a vazatildeo da torneira de lavatoacuterio na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tTL eacute a duraccedilatildeo do uso da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F2 UDTL eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira de lavatoacuterio por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 QrefCH eacute a vazatildeo do chuveiro na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tCH eacute a duraccedilatildeo do uso do chuveiro (minutos) conforme tabela F2
150
UDCH eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do chuveiro por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 QrefTC eacute a vazatildeo da torneira da pia da cozinha na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tTC eacute a duraccedilatildeo do uso da torneira da pia da cozinha (minutos) conforme tabela F2 UDTC eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira da pia da cozinha por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo analisada em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia calculada conforme equaccedilatildeo F4
O consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia eacute determinado por meio da equaccedilatildeo F3
Uuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ Ȣ5$ ȟȢ
Equaccedilatildeo (F3)
Onde CArefBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua de bacias sanitaacuterias e mictoacuterios na condiccedilatildeo de referecircncia (Ldia) QrefBSM eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso masculino na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDBSM eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da bacia sanitaacuteria de uso masculino (usosdiapessoa) conforme tabela F3 Ressalta-se que para edificaccedilotildees sem mictoacuterios este valor deve ser equivalente ao valor adotado para uso feminino conforme nota de rodapeacute da tabela F3 QrefBSF eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria feminino na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDBSF eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da bacia sanitaacuteria feminino (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 QrefMIC eacute a vazatildeo do mictoacuterio na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDMICM eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do mictoacuterio para uso masculino (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 OCM eacute a quantidade de usuaacuterios masculinos (pessoas) Quando em situaccedilotildees natildeo particulares adotar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OCF eacute a quantidade de usuaacuterios femininos (pessoas) Quando em situaccedilotildees natildeo particulares adotar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo analisada em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia e deve ser calculada conforme equaccedilatildeo F4
$ Equaccedilatildeo (F4)
Onde OC eacute a quantidade de usuaacuterios que ocupam a edificaccedilatildeo DOC eacute a densidade de ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo (m
2pessoa) conforme a tabela F4
Atot eacute a aacuterea total da edificaccedilatildeo (msup2)
Tabela F1 ndash Vazatildeo de dispositivos da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Vazatildeo (Lmin)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria
(caixa de descarga) 68 Lfluxo 68 Lfluxo 68 Lfluxo 68 Lfluxo
Bacia sanitaacuteria (vaacutelvula de descarga)
1020 Lmin 1020 Lmin 1020 Lmin 1020 Lmin
Mictoacuterios (Caixa de descarga registro de pressatildeo ou vaacutelvula de descarga para mictoacuterio)
90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin
Torneira de lavatoacuterio 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin
151
Tipo de dispositivo Tipologia
Vazatildeo (Lmin)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Banhochuveiro 120 Lmin 120 Lmin - -
Torneira da pia da cozinha 150 Lmin 150 Lmin - - Fontes NBR 8160 (ABNT 1999) LEED v4 (2015)
Tabela F2 ndash Duraccedilatildeo do uso de dispositivos de edificaccedilotildees em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Duraccedilatildeo (minutos)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria (vaacutelvula de descarga)
008sup1 008sup1 008sup1 008sup1
Mictoacuterios 008sup1 008sup1 008sup1 008sup1
Torneira de lavatoacuterio 050 100 050 050
Banhochuveiro 500 800 - -
Torneira da pia da cozinha 025 100 - - 1Considerada a duraccedilatildeo meacutedia das descarga de 5 segundos
Fontes NBR 8160 ABNT (1999) adaptado de LEED v4 (2015)
Tabela F3 ndash Nuacutemero de usos por dia de dispositivos da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Usos por dia
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria (feminino) 30 5 02 3
Bacia sanitaacuteria (masculino) 10 5 01 1
Mictoacuterios (masculino) 20 - 01 2
Torneira de lavatoacuterio 30 5 02 3
Banho chuveiro 01 1 - -
Torneira da pia da cozinha 10 4 - - Em casos em que a edificaccedilatildeo natildeo possui mictoacuterios considerar a mesma quantidade de usos por dia da bacia sanitaacuteria (feminino) para a bacia sanitaacuteria (masculino) Fonte Adaptado de LEED v4 (2015)
Tabela F4 ndash Densidade de ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipologia DOc ndash Densidade de
ocupaccedilatildeo (m2pessoa)
Edificaccedilotildees de escritoacuterios Escritoacuterios 120
Edificaccedilotildees educacionais
Educaccedilatildeo infantil 25
Ensino fundamentalmeacutedio 15
Ensino superior 15
Edificaccedilotildees de hospedagem Hoteacuteis pequenos 161
Hoteacuteis meacutedios e grandes 200
Estabelecimentos Estabelecimentos assistenciais 50
152
Tipologia DOc ndash Densidade de
ocupaccedilatildeo (m2pessoa)
assistenciais de sauacutede de sauacutede
Edificaccedilotildees de varejo comeacutercio Pequenas grandes e shopping 50
Edificaccedilotildees de varejo mercado Mercados 50
Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo Restaurantes e praccedilas de alimentaccedilatildeo
50
Nas tipologias natildeo listadas na tabela a ocupaccedilatildeo deveraacute ser informada pelo solicitante
F3 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real
O consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real eacute determinado conforme equaccedilatildeo F5 e o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) em sua condiccedilatildeo real eacute calculado conforme a equaccedilatildeo F6
Uuml ȟ ȢUuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȢOcircȢ5$ȢAtilde
1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ ȢAtilde1 ȢOcirc Ȣ5$ȢAtilde Equaccedilatildeo (F5)
Onde CAaacuteguareal eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme a tipologia da edificaccedilatildeo (tabelas anexo A) CArealBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) na condiccedilatildeo real QrealTL eacute a vazatildeo da torneira de lavatoacuterio na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo real tTL eacute o tempo de uso da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F1 UDTLeacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F3 QrealCH eacute a vazatildeo do chuveiro na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo tCH eacute o tempo de uso do chuveiro (minutos) conforme tabela F2 UDCH eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do chuveiro por pessoa (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 QrealTC eacute a vazatildeo da torneira da pia da cozinha na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo tTC eacute o tempo de uso da torneira da pia da cozinha (minutos) conforme tabela F2 UDTC eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira da pia da cozinha por pessoa (usosdiapessoa) a tabela F3 OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo
Uuml ȟ ȟ ȟ
1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ Ȣ5$ ȟȢAtilde Equaccedilatildeo (F6)
Onde CaacuteguarealBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) na condiccedilatildeo real QrealBSM eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso masculino na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo UDBSM eacute o nuacutemero de usos diaacuterios da bacia sanitaacuteria para uso masculino (usosdiapessoa) Ressalta-se que para edificaccedilotildees sem mictoacuterios este valor deve ser equivalente ao valor adotado para uso feminino conforme nota de rodapeacute da tabela F3 QrealBSF eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso feminino na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo UDBSF eacute o nuacutemero de usos diaacuterios da bacia sanitaacuteria para uso feminino (usodiapessoa) conforme tabela F3 QrealMIC eacute a vazatildeo do mictoacuterio na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo
153
UDMICM eacute o nuacutemero de usos diaacuterios do mictoacuterio para uso masculino (usosdiapessoa) conforme tabela F3 OCM eacute a quantidade de usuaacuterios masculinos (pessoas) Considerar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OCF eacute a quantidade de usuaacuterios femininos (pessoas) Considerar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
F4 Oferta de aacutegua natildeo potaacutevel
A oferta de aacutegua natildeo potaacutevel considerada neste regulamento corresponde agrave aacutegua de chuva aacutegua pluvial e ao reaproveitamento de aacutegua de condensaccedilatildeo nas demais fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel deve-se observar o disposto na norma ABNT NBR 16783 em sua versatildeo vigente Este item deve ser calculado pelo projetista e considerado conforme laudo teacutecnico Na existecircncia de sistema de aproveitamento de aacutegua da chuva na edificaccedilatildeo deve-se observar o disposto na norma ABNT NBR 15527 em sua versatildeo vigente
154
ANEXO G ndash GRUPOS CLIMAacuteTICOS
Neste anexo satildeo informados os grupos climaacuteticos (GC) de 154 municiacutepios brasileiros (tabela G1) que compreendem as capitais estaduais e as maiores cidades de cada estado da federaccedilatildeo
A lista com os demais 5564 municiacutepios do Brasil e a relaccedilatildeo de seu respectivo grupo climaacutetico estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
Tabela G1 ndash Grupos climaacuteticos e principais municiacutepios
Grupo Climaacutetico
Quantidade de municiacutepios
Principais Municiacutepios
1 - A 133 Araucaacuteria (PR) Cascavel (PR) Guarulhos (SP) Juiz de Fora (MG)
Mauaacute (SP) Pinhais (PR) Santo Andreacute (SP) Satildeo Bernardo do Campo (SP) Satildeo Paulo (SP)
1 - B 28 Florianoacutepolis (SC) Fazenda Vilanova (RS) Imbituba (SC) Mageacute
(RJ) Santa Leopoldina (ES)
2 172 Barueri (SP) Campos do Jordatildeo (SP) Curitiba (PR) Ouro Preto
(MG) Satildeo Carlos (SP)
3 194 Pato Branco (PR) Petroacutepolis (RJ) Ponta Grossa (PR) Satildeo Joseacute dos
Campos (SP)
4 159 Poccedilos de Caldas (MG) Toledo (PR)
5 198 Caxias do Sul (RS) Gravataiacute (RS) Novo Hamburgo (RS) Pelotas (RS) Satildeo Francisco do Sul (SC) Satildeo Leopoldo (RS) Xaxim (SC)
6 145 Balneaacuterio Camboriuacute (SC) Bento Gonccedilalves (RS) Chuiacute (RS)
Criciuacutema (SC) Farroupilha (RS) Porto Alegre (RS)
7 298 Canoas (RS) Chapecoacute (SC) Joaccedilaba (SC) Lajeado (RS) Vacaria (RS)
8 82 Santa Maria (RS)
9 296 Cabo Frio (RJ) Governador Valadares (RJ) Ilheacuteus (BA) Joinville
(SC) Linhares (ES) Niteroacutei (RJ) Porto Seguro (BA) Vila Velha (ES)
10 331 Belo Horizonte (MG) Brasiacutelia (DF) Campina Grande (PB) Campo Grande (MS) Caruaru (PE) Ribeiratildeo das Neves (MG) Rio Verde
(GO) Uberlacircndia (MG) Vitoacuteria da Conquista (BA)
11 363 Aparecida de Goiacircnia (GO) Ji-Paranaacute (RO) Parnamirim (RN) Santa
Cruz (PE) Santana do Ipanema (AL)
12 314 Anaacutepolis (GO) Goiacircnia (GO) Jataiacute (GO) Sete Lagoas (MG)
13 357 Angra dos Reis (RJ) Blumenau (SC) Campos dos Goytacazes (RJ) Duque de Caxias (RJ) Eldorado (MS) Itajaiacute (SC) Macaeacute (RJ) Nova
Iguaccedilu (RJ) Paranaguaacute (PR) Rio de Janeiro (RJ) Vitoacuteria (ES)
14 197 Belford Roxo (RJ) Dourados (MS) Maringaacute (PR) Ourinhos (SP) Paraty (RJ) Ponta Poratilde (MS) Satildeo Joatildeo do Meriti (RJ) Sorocaba
(SP) Trecircs Lagoas (MS) Volta Redonda (RJ)
15 251 Campinas (SP) Foz do Iguaccedilu (PR) Londrina (PR)
16 242 Divinoacutepolis (MG)
155
Grupo Climaacutetico
Quantidade de municiacutepios
Principais Municiacutepios
17 251 Alto Alegre (RR) Ananindeua (PA) Barcarena (PA) Beleacutem (PA)
Boa Vista (RR) Fortaleza (CE) Iracema (RR) Laranjal do Jari (AP) Recife (PE) Santa Rita (PB) Satildeo Luiacutes (MA)
18 190 Camaccedilari (BA) Feijoacute (AC) Macapaacute (AP) Manaus (AM) Natal (RN)
Porto Velho (RO) Santana (AP)
19 310 Cruzeiro do Sul (AC) Macaiacuteba (RN) Sena Madureira (AC)
20 278 Barras (PI) Cacoal (RO) Imperatriz (MA) Palmas (TO) Rio Branco
(AC) Sinop (MT) Sobral (CE) Teresina (PI)
21 183 Aracaju (SE) Joatildeo Pessoa (PB) Maceioacute (AL) Monte Alegre (RN)
Olinda (PE) Paulistana (PI) Salvador (BA)
22 171 Feira de Santana (BA) Juazeiro do Norte (CE) Mossoroacute (RN)
Parintins (AM) Parnaiacuteba (PI) Patos (PB) Petrolina (PE) Santa Cruz (RN) Satildeo Gonccedilalo (RJ)
23 239 Campo Alegre (AL) Jabotatildeo dos Guararapes (PE) Maragogi (AL)
Nossa Senhora do Socorro (SE) Picos (PI)
24 183 Cuiabaacute (MT) Paranaiacuteba (MS) Rondonoacutepolis (MT) Vaacuterzea Grande
(MT)
ANEXO DA PORTARIA INMETRO Nordm AAAA
CII4 Determinaccedilatildeo da malha de pontos miacutenima para o plano de referecircncia 141
CII5 Modelagem e operaccedilatildeo das persianas ou cortinas 141
CII6 Caacutelculo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo total considerando a reduccedilatildeo proveniente do uso da iluminaccedilatildeo natural 142
ANEXO D ndash GERACcedilAtildeO LOCAL DE ENERGIA RENOVAacuteVEL 145
D1 Determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica a partir do uso de fontes locais de energia renovaacutevel 145
D2 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de NZEB 145
D3 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de EEP 146
ANEXO E ndash EMISSOtildeES DE DIOacuteXIDO DE CARBONO 147
E1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo da emissatildeo de dioacutexido de carbono 147
E1 Determinaccedilatildeo da emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo 147
ANEXO F ndash USO RACIONAL DE AacuteGUA EM EDIFICACcedilOtildeES 149
F1 Determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel 149
F2 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia 149
F3 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real 152
F4 Oferta de aacutegua natildeo potaacutevel 153
ANEXO G ndash GRUPOS CLIMAacuteTICOS 154
1
1 OBJETIVO
Estabelecer os criteacuterios e os meacutetodos para a classificaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave sua eficiecircncia energeacutetica visando agrave etiquetagem de edificaccedilotildees
2 SIGLAS
Para fins deste anexo satildeo adotadas as siglas seguintes aleacutem das citadas nos documentos complementares elencados no item 3
ABNT Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas
AC Aacuterea Condicionada Artificialmente
AHRI Air-Conditioning Heating and Refrigeration Institute
AHS Acircngulo Horizontal de Sombreamento
AI Aacuterea Iluminada
ALN Autonomia da Luz Natural
ALNE Autonomia da Luz Natural Espacial
ANC Aacuterea Natildeo Condicionada Artificialmente
ANSI American National Standards Institute
AOV Acircngulo de Obstruccedilatildeo Vizinha
APP Aacuterea de Permanecircncia Prolongada
APT Aacuterea de Permanecircncia Transitoacuteria
ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air-Conditioning Engineers
ASTM American Society for Testing and Materials
AT Aacuterea Teacutecnica
ATC Acceptance Test Code
AVS Acircngulo Vertical de Sombreamento
CDD18 Cooling Degree-day Base 18
Cgcre Coordenaccedilatildeo Geral de Acreditaccedilatildeo do Inmetro
CgT Carga Teacutermica
CIE Commission Internationale de leacuteclairage
2
COP Coeficiente de Performance
CSPF Cooling Seasonal Performance Factor
CT Capacidade Teacutermica
CTI Cooling Technology Institute
DCI Densidade de Carga Interna
DPE Densidade de Potecircncia de Equipamentos
DPI Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo
DPIL Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo Limite
DPIU Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo em Uso
EAS Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede
EEP Edificaccedilatildeo de Energia Positiva
ENCE Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia
ENV Envoltoacuteria
FF Fator de Forma
GC Grupo Climaacutetico
GN Gaacutes Natural
GLP Gaacutes Liquefeito de Petroacuteleo
HSPF Heating Seasonal Performance Factor
HV Altura da Verga
ICOP Coeficiente Integrado de Performance
IDRS Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal
IES Iluminating Engineering Society
INI Instruccedilatildeo Normativa Inmetro
INI-C Instruccedilatildeo Normativa Inmetro para a Classificaccedilatildeo de Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees Comerciais de Serviccedilos e Puacuteblicas
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia
IPHAN Instituto do Patrimocircnio Histoacuterico Artiacutestico Nacional
IPLV Integrated Part-load Value
NBR Norma Brasileira
NFRC National Fenestration Rating Council
NZEB Edificaccedilatildeo de Energia Quase Zero
3
PAF Percentual de Aacuterea de Abertura na Fachada
PAZ Percentual de Abertura Zenital
PBE Programa Brasileiro de Etiquetagem
PD Peacute-direito
PHOCT Percentual de Horas Ocupadas em Conforto Teacutermico
PI Potecircncia Instalada de Iluminaccedilatildeo
PIT Potecircncia Instalada Total
PIU Potecircncia Instalada em Uso
OIA Organismo de Inspeccedilatildeo Acreditado
RAC
Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees
SCOP Coeficiente Sazonal de Performance
SIs Sistemas Isolados
SIN Sistema Interligado Nacional
SPLV System Part-load Value
VRF Sistema de Fluxo de Refrigerante Variaacutevel
3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins deste anexo satildeo adotados os documentos complementares seguintes aleacutem dos citados no documento relativo aos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees (RAC)
10 CFR 431102 Definitions concerning commercial water heaters hot water supply boilers unfired hot water storage tanks and commercial heat pump water heaters Code of Federal Regulations (CFR) Title 10 Energy Part 431102 2016
ABNT NBR 8160 1999 Sistemas prediais de esgoto sanitaacuterio - Projeto e execuccedilatildeo
ABNT NBR 15220-22005
Desempenho teacutermico de edificaccedilotildees - Parte 2 Meacutetodos de caacutelculo da transmitacircncia teacutermica da capacidade teacutermica do atraso teacutermico e do fator solar de elementos e componentes de edificaccedilotildees
ABNT NBR 161012012 Filtros para partiacuteculas em suspensatildeo no ar mdash Determinaccedilatildeo da eficiecircncia para filtros grossos meacutedios e finos
ABNT NBR 168242020 Sistemas de distribuiccedilatildeo de aacutegua em edificaccedilotildees mdash Prevenccedilatildeo de
legionelose mdash Princiacutepios gerais e orientaccedilotildees
ABNT NBR 155272019 Aproveitamento de aacutegua de chuva de coberturas para fins natildeo potaacuteveis
4
ndash Requisitos
ABNT NBR 167832019 Uso de fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel em edificaccedilotildees
ABNT NBR 164012008 Instalaccedilotildees de ar condicionado ndash Sistemas centrais e unitaacuterios
ABNT NBR ISO 29463-12011
Filtros e meios filtrantes de alta eficiecircncia para remoccedilatildeo de partiacuteculas no ar - Parte 1 Classificaccedilatildeo ensaio de desempenho e identificaccedilatildeo
ABNT NBR 72562005 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) - Requisitos para projeto e execuccedilatildeo das instalaccedilotildees
ANSIAHRI 5505902011 (IP)
Performance Rating of Water Chilling Packages Using the Vapor Compression Cycle Arlington
ANSIAHRI 5515912011 (SI)
Performance Rating Of Water-Chilling and Heat Pump Water-Heating Packages Using the Vapor Compression Cycle
ANSIAHRI 12302010 Performance Rating of Variable Refrigerant Flow (VRF) Multi-Split Air-Conditioning and Heat Pump Equipment
ANSIAHRI 2102402008
Performance Rating of Unitary air-conditioning and air source heat pump equipment
ANSIAHRI 3403602015
Performance Rating of Commercial and industrial unitary air-conditioning and heat pump equipment
ANSIAHRI 5602000 AHRJ - Air-conditioning Heating and Refrigeration Institute Absorption Water Chilling and Water Heating Packages
ANSIASHRAE 74 1988
Method of Measuring Solar-Optical Properties of Materials
ANSIASHRAE 1402011 Standard Method of Test for the Evaluation of Building Energy Analysis Computer Programs
ANSIASHRAE 552017 Thermal Environment Conditions for Human Occupancy
ANSIASHRAEIES 9012019
Energy Standard for Buildings Except Low-Rise Residential Buildings
ANSINFRC 2002020 Procedure for Determining Fenestration Product Solar Heat Gain Coefficient and Visible Transmittance at Normal Incidence
ASTM E903-96 Standard Test Method for Solar Absorptance Reflectance and Transmittance of Materials Using Integrating Spheres (Withdrawn 2005)
ASTM E1918-062015 Standard Test Method for Measuring Solar Reflectance of Horizontal and Low-Sloped Surfaces in the Field West Conshohocken PA
CIE ISO 155692004 Spatial distribution of daylight mdash CIE standard general sky
EN 15316-3-2 2007 Heating systems in buildings ndash method for calculation of system energy requirements and system efficiencies ndash Part 3-2 Domestic hot water systems distribution
IES - LM83-12 Approved Method IES Spatial Daylight Autonomy (sDA) and Annual Sunlight Exposure (ASE)
5
INMETRO 2020
Portaria nordm 234 de 29 de junho de 2020 Aperfeiccediloamento parcial dos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Condicionadores de Ar estabelecendo o Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS) a reclassificaccedilatildeo das categorias de eficiecircncia energeacutetica e determinando outras providecircncias para a disponibilizaccedilatildeo destes produtos no mercado nacional
ISO 15 2017 (en) Rolling bearings mdash Radial bearings mdash Boundary dimensions general plan
ISO 16358-12013 Air-Cooled Air Conditioners And Air-To-Air Heat Pumps - Testing And Calculating Methods For Seasonal Performance Factors - Part 1 Cooling Seasonal Performance Factor
ISO 90502003 Glass in building - Determination of light transmittance solar direct transmittance total solar energy transmittance ultraviolet transmittance and related glazing factors
PEREZ R et al All-weather model for sky luminance distributionmdashPreliminary configuration and validation Solar Energy vol 50 n 3 march 1993 p235-245
PEREZ R et al ERRATUM to all-weather model for sky luminance distributionmdashpreliminary configuration and validation Solar Energy vol 51 n 5 1993 p 423
RACKES A Natural Comfort ndash a new early stage design tool Building Science and Engineering Group Drexel University 2016
RORIZ R
Classificaccedilatildeo de climas do Brasil ndash versatildeo 30 ANTAC Associaccedilatildeo Nacional de Tecnologia do Ambiente Construiacutedo Grupo de Trabalho sobre Conforto Ambiental e Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees Satildeo Carlos SP Marccedilo de 2014
VERSAGE R Metamodelo para estimar a cargateacutermica de edificaccedilotildeescondicionadasartificialmente Tese de doutorado Universidade Federal de Santa Catarina 191p 2015
4 DEFINICcedilOtildeES
41 Aberturas com fechamento transparente ou transluacutecido Aacutereas da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo com fechamento transluacutecido ou transparente (que permite a entrada da luz) incluindo janelas paineacuteis plaacutesticos claraboias portas de vidro e paredes de blocos de vidro Excluem-se os vatildeos sem fechamentos os elementos vazados como os cobogoacutes e os caixilhos
42 Aberturas para ventilaccedilatildeo Aberturas que permitem a passagem de ar
43 Absortacircncia agrave radiaccedilatildeo solar ndash α (adimensional) Quociente da taxa de radiaccedilatildeo solar absorvida por uma superfiacutecie pela taxa de radiaccedilatildeo solar incidente sobre esta mesma superfiacutecie A absortacircncia eacute utilizada apenas para elementos opacos com ou sem revestimento externo de vidro (exclui-se a absortacircncia das
6
parcelas envidraccediladas das aberturas bem como dos caixilhos) Para a absortacircncia de paredes externas adota-se o termo αpar e para a absortacircncia de coberturas adota-se o termo αcob
44 Aacuterea condicionada artificialmente ndash AC (msup2) Aacuterea de piso atendida pelo sistema de condicionamento de ar
45 Aacuterea da envoltoacuteria - Aenv (msup2) Soma das aacutereas da envoltoacuteria (ver item relativo agrave definiccedilatildeo de envoltoacuteria ndash 448)
46 Acircngulos de sombreamento Acircngulos formados pela obstruccedilatildeo agrave radiaccedilatildeo solar gerada por proteccedilotildees solares existentes nas aberturas ou proacuteximas agrave edificaccedilatildeo Nesta INI satildeo utilizados trecircs acircngulos diferentes acircngulo vertical de sombreamento (AVS ndash referente agraves proteccedilotildees horizontais 47) acircngulo horizontal de sombreamento (AHS ndash referente agraves proteccedilotildees verticais 48) e o acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV ndash referente agrave proteccedilatildeo gerada por edificaccedilotildees vizinhas 49)
47 Acircngulo vertical de sombreamento ndash AVS (deg) Acircngulo de sombreamento entre a abertura e a proteccedilatildeo solar horizontal instalada eacute formado entre dois planos que contecircm a base da abertura o primeiro eacute o plano vertical na base da folha de vidro (ou material transluacutecido) o segundo plano eacute formado pela extremidade mais distante da proteccedilatildeo solar horizontal ateacute a base da folha de vidro (ou material transluacutecido)
48 Acircngulo horizontal de sombreamento ndash AHS (deg) Acircngulo de sombreamento entre a abertura e a proteccedilatildeo solar vertical instalada eacute formado entre dois planos verticais o primeiro eacute o que conteacutem a base da folha de vidro (ou material transluacutecido) o segundo plano eacute formado pela extremidade mais distante da proteccedilatildeo solar vertical e a extremidade oposta da base da folha de vidro (ou material transluacutecido)
49 Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha ndash AOV (deg) Acircngulo que representa o efeito do sombreamento de uma edificaccedilatildeo vizinha representada por uma superfiacutecie paralela agrave fachada da zona teacutermica Deve ser determinado pela combinaccedilatildeo entre os acircngulos formados pela altura e largura desta superfiacutecie em relaccedilatildeo agrave abertura da zona teacutermica
410 Aacuterea de permanecircncia prolongada ndash APP (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de ocupaccedilatildeo contiacutenua por longos periacuteodos incluindo as aacutereas destinadas agraves atividades de escritoacuterios venda de mercadoria salas de aulas cozinhas refeitoacuterio circulaccedilatildeo de puacuteblico em shoppings centers fechados laboratoacuterios consultoacuterios saguotildees de entrada onde haja portaria ou recepccedilatildeo com ocupante locais para praacutetica de esportes etc Natildeo satildeo aacutereas de permanecircncia prolongada garagens e estacionamentos depoacutesitos despensas banheiros aacutereas de circulaccedilatildeo em geral e aacutereas teacutecnicas onde a ocupaccedilatildeo natildeo eacute frequente As aacutereas listadas nesta definiccedilatildeo natildeo excluem outras natildeo listadas
7
411 Aacuterea de permanecircncia transitoacuteria ndash APT (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de permanecircncia transitoacuteria (ou seja aacuterea de piso dos ambientes que natildeo satildeo de permanecircncia prolongada) natildeo condicionados Caso na edificaccedilatildeo exista uma APT condicionada esta deve ser considerada APP
412 Aacuterea iluminada ndash AI (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes internos e externos que satildeo iluminados artificialmente
413 Aacuterea natildeo condicionada artificialmente ndash ANC (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de permanecircncia prolongada natildeo atendida por sistema de condicionamento de ar
414 Atividade Accedilotildees especiacuteficas que uma pessoa ou um grupo de pessoas realiza em uma edificaccedilatildeo para que sejam executadas as tarefas agraves quais esta se dispotildee
415 Autonomia da luz natural ndash ALN ( tempo) Percentual das horas de ocupaccedilatildeo ao longo do ano em que determinada iluminacircncia eacute alcanccedilada ou ultrapassada em plano de anaacutelise da edificaccedilatildeo considerando-se apenas a iluminaccedilatildeo natural
416 Autonomia da luz natural espacial ndash ALNE () Percentual da aacuterea da edificaccedilatildeo ou de uma parcela da edificaccedilatildeo em que determinada iluminacircncia eacute alcanccedilada ou ultrapassada em um percentual do periacuteodo de ocupaccedilatildeo ao longo do ano considerando-se apenas a iluminaccedilatildeo natural
417 Caixilho Moldura onde satildeo fixados os vidros de janelas portas e paineacuteis
418 Capacidade teacutermica ndash CT (kJ(msup2K)) Quantidade de calor necessaacuteria para variar em uma unidade a temperatura de um sistema Para a capacidade teacutermica de paredes externas adota-se o termo CTpar e para a capacidade teacutermica de coberturas adota-se o termo CTcob
419 Carga teacutermica ndash CgT (kWhano) Quantidade de calor a ser retirada ou fornecida a um ambiente por unidade de tempo para manter as condiccedilotildees teacutermicas desejadas
420 Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica alcanccedilada pela edificaccedilatildeo eou sistema avaliado variando de A+ (mais eficiente EEPs) ateacute E (menos eficiente)
421 Classe de eficiecircncia energeacutetica dos condicionadores de ar Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica adotada pelo Inmetro aos equipamentos de condicionamento de ar etiquetados
8
422 Cobertura Parcela da aacuterea de fechamentos opacos superiores da edificaccedilatildeo com inclinaccedilatildeo inferior a 60deg em relaccedilatildeo ao plano horizontal
423 Condutividade teacutermica ndash λ (W(mK)) Caracteriacutestica especiacutefica de cada material que quantifica a facilidade deste em conduzir calor dependendo da temperatura da pureza e das propriedades geomeacutetricas do material Eacute o inverso da resistividade teacutermica
424 Coeficiente de performance ndash COP (WW) Relaccedilatildeo entre a capacidade do resfriamento do sistema de condicionamento de ar e a potecircncia absorvida pelos motores dos seus equipamentos em plena carga
425 Coeficiente integrado de performance ndash ICOP (WW) Grandeza que expressa o COP (coeficiente de performance) de refrigeraccedilatildeo em carga parcial para unidades de condicionamento de ar unitaacuterias ponderando a eficiecircncia do equipamento quando este opera em diferentes capacidades de carga
426 Coeficiente sazonal de performance ndash SCOP (WW) Valor referente agrave relaccedilatildeo entre o perfil de carga teacutermica ou a capacidade de retirada pelo sistema de ar condicionado e o consumo de energia necessaacuterio para tanto
427 Coletor solar teacutermico Dispositivo projetado para absorver a radiaccedilatildeo solar e transferir a energia teacutermica produzida para um fluido de trabalho que passa pelo equipamento sob a forma de energia teacutermica
428 Condiccedilatildeo de referecircncia Caracteriacutesticas construtivas tiacutepicas de determinada tipologia arquitetocircnica em funccedilatildeo de diferentes usos A condiccedilatildeo de referecircncia possui a mesma forma orientaccedilatildeo solar e peacute-direito da edificaccedilatildeo avaliada poreacutem as demais caracteriacutesticas construtivas da condiccedilatildeo de referecircncia satildeo preacute-fixadas em funccedilatildeo do uso de forma que esta seja equivalente agrave classificaccedilatildeo D de eficiecircncia energeacutetica
429 Consumo energeacutetico (kWhano) Valor consumido em quilowatt-hora pela edificaccedilatildeo durante um ano (kWhano) em energia eleacutetrica teacutermica e primaacuteria
430 Condiccedilatildeo real Edificaccedilatildeo com suas caracteriacutesticas construtivas e demanda energeacutetica para o funcionamento dos sistemas que a compotildeem reais eou conforme projeto A condiccedilatildeo real deve atender ainda as caracteriacutesticas preacute-fixadas conforme sua tipologia descritas nas tabelas do anexo A que satildeo ocupaccedilatildeo (pessoasmsup2) horas diaacuterias de ocupaccedilatildeo nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano e temperatura de setpoint
9
431 Cooling degree-day base 18 ndash CDD18 (degC) Valor referente agrave diferenccedila de temperatura entre a temperatura meacutedia externa em um periacuteodo de 24 horas e uma determinada temperatura base (neste caso 18 degC) Eacute utilizado para a estimativa do uso da refrigeraccedilatildeo artificial
432 Cooling seasonal performance factor ndash CSPF Fator de desempenho sazonal de resfriamento determinado pela proporccedilatildeo entre a quantidade anual total de calor que o equipamento pode remover do ar interno quando operado para refrigeraccedilatildeo no modo ativo e a quantidade anual total de energia consumida pelo equipamento durante o mesmo periacuteodo O CSPF considera o desempenho da maacutequina em 50 e 100 da carga de acordo com os bins de temperatura conforme definido pela norma ISO 16358-12013
433 Densidade de carga interna ndash DCI (Wm2) Densidade do ganho de calor total proporcionado pela ocupaccedilatildeo dos ambientes ou da edificaccedilatildeo e pelo uso de equipamentos e de iluminaccedilatildeo
434 Densidade de potecircncia de equipamentos ndash DPE (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia meacutedia de equipamentos instalados - considerando o tempo de uso - e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica Por exemplo para um equipamento de 1000 W operado apenas em 1 das 10 horas de uso de uma edificaccedilatildeo deve-se considerar a potecircncia meacutedia de 100 W
435 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo ndash DPI (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia de lacircmpadas e reatores instalados e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica
436 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso ndash DPIU (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia de lacircmpadas e reatores instalados e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica integrada ao tempo ou intensidade de uso do sistema Enquanto a DPI eacute associada a 100 da potecircncia acionada em todo o periacuteodo de ocupaccedilatildeo a DPIU corresponde ao tempo ou a intensidade da potecircncia acionada
437 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite ndash DPIL(Wm2) Limite maacuteximo aceitaacutevel de DPI
438 Dias de ocupaccedilatildeo ndash Nano Nuacutemero de dias no ano que a edificaccedilatildeo estaacute em uso
439 Edificaccedilatildeo de energia quase zero ndash NZEB Edificaccedilatildeo energeticamente eficiente cuja geraccedilatildeo de energia renovaacutevel produzida nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida supre 50 ou mais de sua demanda anual de energia
10
440 Edificaccedilatildeo de energia positiva ndash EEP Edificaccedilatildeo energeticamente eficiente cuja geraccedilatildeo de energia renovaacutevel produzida nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida eacute superior agrave sua demanda anual de energia
441 Edifiacutecios comerciais de serviccedilos e puacuteblicos Edificaccedilotildees puacuteblicas eou privadas utilizadas para outros fins que natildeo o residencial ou industrial Satildeo consideradas edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas escolas instituiccedilotildees ou associaccedilotildees de diversos tipos incluindo aquelas para a praacutetica de esportes tratamento de sauacutede de animais ou humanos (postos de sauacutede laboratoacuterios e cliacutenicas) edificaccedilotildees para a venda de mercadorias em geral prestaccedilatildeo de serviccedilos bancos preparaccedilatildeo e venda de alimentos edifiacutecios de escritoacuterios e empresariais de uso de entidades instituiccedilotildees ou organizaccedilotildees puacuteblicas municipais estaduais e federais incluindo sedes de empresas ou induacutestrias desde que natildeo haja a atividade de produccedilatildeo nesta uacuteltima meios de hospedagem As atividades listadas nesta definiccedilatildeo natildeo excluem outras natildeo listadas
442 Eficiecircncia da combustatildeo Medida que equivale ao valor relacionado agrave energia de entrada de combustiacutevel que eacute convertida em calor uacutetil na combustatildeo de um equipamento Eacute calculada em funccedilatildeo do percentual de perdas devido ao gaacutes de combustatildeo seco ao gaacutes de combustatildeo incompleta e agrave umidade formada pela combustatildeo do hidrogecircnio
443 Eficiecircncia energeacutetica Razatildeo ou outra relaccedilatildeo quantitativa entre uma saiacuteda de desempenho serviccedilos produtos ou energia e uma entrada de energia
444 Eficiecircncia teacutermica Relaccedilatildeo entre o calor transferido para a aacutegua (que flui por meio do aquecedor) e a quantidade de energia consumida pelo mesmo medida durante o teste de eficiecircncia teacutermica com base no documento 10 CFR 431102 Este aquecedor pode ser do tipo instantacircneo aquecedor de aacutegua de armazenamento ou caldeira de fornecimento de aacutegua quente
445 ENCE geral Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia fornecida para edificaccedilotildees ou parcela das edificaccedilotildees que foram submetidas agrave avaliaccedilatildeo de todos os sistemas aplicaacuteveis (envoltoacuteria iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua) A avaliaccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua pode natildeo ser aplicaacutevel em algumas tipologias conforme observado nas tabelas do anexo A
446 ENCE parcial Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia fornecida para edificaccedilotildees com avaliaccedilatildeo de uma ou mais combinaccedilotildees entre a envoltoacuteria e os seguintes sistemas iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua quando aplicaacutevel
11
447 Energia primaacuteria Forma de energia disponiacutevel na natureza que natildeo foi submetida a qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo Eacute a energia contida nos combustiacuteveis ainda brutos (primaacuterios) podendo ser proveniente de fontes renovaacuteveis ou natildeo renovaacuteveis Quando natildeo utilizada diretamente pode ser transformada em fontes de energia secundaacuterias como a eletricidade e calor
448 Envoltoacuteria ndash Env Conjunto de planos que separam o ambiente interno do ambiente externo tais como fachadas empenas cobertura aberturas pisos assim como quaisquer elementos que os compotildeem desconsiderando as aacutereas que estatildeo em contato com o solo
449 Equipamentos Instrumentos necessaacuterios para a execuccedilatildeo de uma tarefa em uma zona teacutermica de anaacutelise contribuindo para a sua carga teacutermica como por exemplo os eletroeletrocircnicos Satildeo expressos para fins de avaliaccedilatildeo pela ldquoDensidade de Potecircncia de Equipamentosrdquo (DPE ver item 434) e definidos a partir de uma potecircncia meacutedia
450 Fachada
Superfiacutecies externas verticais ou com inclinaccedilatildeo superior a 60o em relaccedilatildeo ao plano horizontal Incluem as superfiacutecies opacas transluacutecidas transparentes e vazadas como os cobogoacutes e vatildeos de entrada
451 Fachada norte Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 0deg a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada norte
452 Fachada nordeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 45deg a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada nordeste
453 Fachada leste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 90deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada leste
454 Fachada sudeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 135deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sudeste
12
455 Fachada sul Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 180deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sul
456 Fachada sudoeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 225deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sudoeste
457 Fachada oeste
Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 270deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada oeste
458 Fachada noroeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 315deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada noroeste
459 Fator de forma ndash FF Eacute o iacutendice que representa as proporccedilotildees da edificaccedilatildeo sendo calculado por meio da razatildeo entre a aacuterea da envoltoacuteria (item 45) e o volume total da edificaccedilatildeo (item 4109) Para o caacutelculo do fator de forma natildeo devem ser considerados i) ambientes de permanecircncia transitoacuteria localizados acima da laje de cobertura como a casa de maacutequinas e os depoacutesitos ii) reservatoacuterios de aacutegua iii) pavimentos de garagens sem hall condicionado iv) subsolos
460 Fator da aacuterea da escada (adimensional) Relaccedilatildeo entre a aacuterea de circulaccedilatildeo vertical e a aacuterea total do edifiacutecio Para este fator natildeo devem ser considerados os elevadores e as escadas enclausuradas
461 Fator de correccedilatildeo do vento Fator de correccedilatildeo da velocidade do ar externo levando em consideraccedilatildeo o entorno de implantaccedilatildeo da edificaccedilatildeo podendo ser centros urbanos aacutereas urbanas suburbanas industriais ou florestas aacutereas rurais planas e regiotildees expostas aos ventos vindos do oceano
462 Fator de projeccedilatildeo ndash FP Relaccedilatildeo entre a profundidade horizontal da projeccedilatildeo do sombreamento externo dividido pela soma da altura da abertura mais a distacircncia do topo da abertura ateacute a parte inferior do ponto mais distante da projeccedilatildeo do sombreamento externo em metros
463 Fator solar ndash FS Iacutendice que representa a fraccedilatildeo de ganho teacutermico devido agrave radiaccedilatildeo solar que a abertura transmite diretamente somada agrave parcela que eacute absorvida e re-emitida pela proacutepria
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abertura para o interior da edificaccedilatildeo O fator solar (FS) eacute conhecido internacionalmente como ldquogrdquo (solar factor - ISO 9050) e SHGC (Solar Heat Gain Coefficient - ASHRAE fundamentals ou ANSINFRC 200)
464 Fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel
Fonte de aacutegua natildeo potaacutevel podendo ser utilizada em usos natildeo potaacuteveis da edificaccedilatildeo em alternativa agrave aacutegua potaacutevel fornecida pela empresa prestadora de serviccedilos de saneamento Para fins desta INI-C considera-se como fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel a aacutegua da chuva aacutegua pluvial aacutegua clara e reuacuteso de aacutegua conforme definidos na ABNT NBR 16783 em sua versatildeo vigente
465 Fraccedilatildeo solar Parcela de energia requerida para o aquecimento da aacutegua que eacute suprida pela energia solar
466 Geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel Geraccedilatildeo de energia proveniente de recursos naturais renovaacuteveis como hiacutedrica solar biomassa eoacutelica geoteacutermica e cogeraccedilatildeo qualificada instalada nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida
467 Grupo climaacutetico ndash GC Agrupamento de cidades que possuem realidades climaacuteticas proacuteximas quanto aos elementos climaacuteticos que interferem nas relaccedilotildees do ambiente construiacutedo Os criteacuterios estabelecidos referentes ao arquivo climaacutetico da cidade para a definiccedilatildeo destes agrupamentos foram temperatura meacutedia anual desvio padratildeo da meacutedia mensal das temperaturas meacutedias diaacuterias amplitude meacutedia anual desvio padratildeo da amplitude meacutedia mensal e a altitude das cidades
468 Heating seasonal performance factor ndash HSPF Razatildeo entre o calor fornecido por uma bomba de calor durante o periacuteodo em uso ao longo de um ano e a energia eleacutetrica total durante o mesmo periacuteodo
469 Horas de ocupaccedilatildeo Nuacutemero de horas em que um determinado ambiente eacute ocupado por pessoas considerando a dinacircmica de uso da edificaccedilatildeo ao longo do ano (dias de semana e final de semana)
470 Hora natildeo atendida de conforto Hora na qual a temperatura de uma ou mais zonas teacutermicas condicionadas artificialmente natildeo atinge o valor do seu respectivo setpoint plusmn 02 degC durante o processo de simulaccedilatildeo O valor pode ser fracionaacuterio de acordo com o intervalo de tempo empregado na simulaccedilatildeo
471 Iacutendice de desempenho de resfriamento sazonal ndash IDRS Razatildeo entre a quantidade anual total de calor que o equipamento pode remover do ar interno quando operado para resfriamento no modo ativo e a quantidade anual total de energia consumida pelo equipamento durante o mesmo periacuteodo O IDRS permite
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considerar o desempenho da maacutequina em 50 e 100 da carga para um clima brasileiro meacutedio conforme definido pela Portaria Inmetro nordm 234 de 29 de junho de 2020
472 Iluminaccedilatildeo decorativa Iluminaccedilatildeo puramente ornamental e instalada para efeito esteacutetico
473 Iluminaccedilatildeo de emergecircncia Iluminaccedilatildeo obrigatoacuteria destinada ao uso em ocasiotildees de emergecircncia
474 Iluminaccedilatildeo de tarefa Fontes de luz direcionadas a uma superfiacutecie ou aacuterea especiacutefica que proporciona o niacutevel de iluminamento adequado e sem ofuscamento para realizaccedilatildeo de tarefas visuais especiacuteficas A iluminaccedilatildeo de tarefa eacute diferenciada da iluminaccedilatildeo geral por natildeo abranger todas as superfiacutecies devendo ter um controle independente
475 Iluminaccedilatildeo geral Iluminaccedilatildeo geral que produz um niacutevel uniforme de iluminaccedilatildeo ao longo de uma aacuterea A iluminaccedilatildeo geral natildeo inclui a iluminaccedilatildeo decorativa de tarefa ou de emergecircncia
476 Ineacutercia teacutermica Em edificaccedilotildees trata-se da sua capacidade de reduzir a transferecircncia ou a transmissatildeo de calor por meio do acuacutemulo do mesmo em seus elementos construtivos
477 Integrated part-load value ndash IPLV O iacutendice IPLV (Valor Integrado de Carga Parcial) eacute definido pela ANSIAHRI Standard 550590 (IP) e ANSIAHRI Standard 551591 (SI) como o valor que expressa a eficiecircncia de um chiller considerando natildeo apenas o seu desempenho em 100 de carga mas a meacutedia ponderada considerando a sua operaccedilatildeo em cargas parciais ao longo do ano A equaccedilatildeo do IPLVSI para o ANSIAHRI Standard 551591 (SI) eacute expressa de acordo
IPLVSI = 001A+042B+045C+012D
onde A eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 100 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 B eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 75 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 C eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 50 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 D Eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 25 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015
478 Isolamento do piso Piso que natildeo apresenta ligaccedilatildeo entre a capacidade teacutermica do elemento e o ar do ambiente (ex pisos elevados e pisos com carpete)
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479 Obstaacuteculos do entorno Obstaacuteculos do entorno relativos agrave ventilaccedilatildeo natural podendo ser sem proteccedilatildeo local ou obstruccedilotildees proteccedilatildeo local leve com poucas obstruccedilotildees proteccedilatildeo densa com muitas obstruccedilotildees proteccedilatildeo muito densa com muitas obstruccedilotildees grandes e proteccedilatildeo completa
480 Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Razatildeo entre a aacuterea de uma edificaccedilatildeo e o nuacutemero de pessoas que a ocupam
481 Paredes externas Superfiacutecies opacas que delimitam o interior do exterior da edificaccedilatildeo Esta definiccedilatildeo exclui as aberturas
482 Peacute-direito ndash PD (m) Distacircncia vertical entre o piso e a parte inferior do teto ou forro de um ambiente
483 Percentual de abertura zenital ndash PAZ () Percentual de aacuterea de abertura zenital na cobertura Refere-se exclusivamente agraves aberturas em superfiacutecies com inclinaccedilatildeo igual ou inferior a 60deg em relaccedilatildeo ao plano horizontal Deve-se calcular a projeccedilatildeo horizontal da abertura considerando a aacuterea de projeccedilatildeo da cobertura Acima desta inclinaccedilatildeo adotar o percentual de aacuterea de abertura na fachada na zona a que este se refere (PAF)
484 Percentual de aacuterea de abertura na fachada da zona teacutermica ndash PAF () Razatildeo entre a soma das aacutereas de abertura envidraccedilada ou com fechamento transparente ou transluacutecido de cada fachada de uma zona teacutermica e a aacuterea total de fachada da mesma
zona teacutermica Refere-se exclusivamente agraves aberturas com inclinaccedilatildeo superior a 60 em relaccedilatildeo ao plano horizontal tais como as janelas tradicionais portas de vidro ou sheds mesmo sendo estes uacuteltimos localizados na cobertura Para a entrada do dado na interface do metamodelo a partir do uso do meacutetodo simplificado adota-se o valor na forma adimensional (exemplo 30 = 030)
485 Percentual de aacuterea de abertura na fachadatotal ndash PAFT () Razatildeo entre a soma das aacutereas de abertura para ventilaccedilatildeo de cada fachada e a aacuterea total de fachada da edificaccedilatildeo Refere-se exclusivamente agraves aberturas com inclinaccedilatildeo superior a
60 em relaccedilatildeo ao plano horizontal tais como as janelas tradicionais portas de vidro ou sheds mesmo sendo estes uacuteltimos localizados na cobertura Para a entrada do dado na interface do metamodelo a partir do uso do meacutetodo simplificado adota-se o valor na forma adimensional (exemplo 30 = 030)
486 Percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico quando ventilada naturalmente ndash PHOCT () Razatildeo entre as horas ocupadas que comprovadamente atendem aos requisitos de conforto teacutermico quando ventiladas naturalmente e o total de horas ocupadas da edificaccedilatildeo
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487 Pilotis Pavimento vazado delimitado pela projeccedilatildeo do periacutemetro correspondente ao pavimento logo acima
488 Potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo ndash PI (W) Potecircncia instalada do sistema de iluminaccedilatildeo sem controle automatizado
489 Potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel () Percentual da aacuterea da edificaccedilatildeo ou de uma parcela da edificaccedilatildeo com potencial para o aproveitamento da luz natural e assim passiacutevel de economizar energia eleacutetrica por meio da instalaccedilatildeo de dispositivos de controle do sistema de iluminaccedilatildeo
490 Potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo em uso ndash PIU (W) Potecircncia instalada do sistema de iluminaccedilatildeo com uso de controles automatizados
491 Potecircncia instalada total ndash PIT (W) Somatoacuterio de todas as potecircncias instaladas de iluminaccedilatildeo incluindo-se a potecircncia instalada controlada e a potecircncia instalada em uso (PIU)
492 Sistema solar de aquecimento Sistema composto de coletor solar e outros componentes para o fornecimento de energia teacutermica
493 Sistema fotovoltaico Conjunto de elementos que geram e fornecem eletricidade pela conversatildeo da energia solar
494 System part-load value ndash SPLV Indicador numeacuterico de desempenho do sistema de condicionamento de ar com meacutetodo de definiccedilatildeo similar ao IPLV mas que diferentemente trata-se de uma meacutedia ponderada da eficiecircncia energeacutetica de todo sistema operando em cargas parciais ao longo do ano em uma instalaccedilatildeo real com perfil operacional especiacutefico (definidos em projeto) e nos horaacuterios de funcionamento do sistema em uma determinada localidade com suas condiccedilotildees climaacuteticas proacuteprias ao longo do ano O SPLV eacute aplicado natildeo apenas em sistemas de aacutegua gelada (que inclui chillers bombas torres de resfriamento fancoils e demais ventiladores) mas tambeacutem em sistemas com expansatildeo direta (como por exemplo VRF split splitatildeo self contained) incluindo os demais componentes necessaacuterios ao funcionamento completo do sistema de condicionamento de ar (bombas torres de resfriamento ventiladores)
495 Sistema de condicionamento de ar Processo de tratamento de ar destinado a alterarinfluenciar simultaneamente a temperatura a umidade a pureza e a distribuiccedilatildeo de ar de um ambiente
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496 Sistema de fluxo de refrigerante variaacutevel ndash VRF Sistema de condicionamento de ar do tipo expansatildeo direta com muacuteltiplas unidades evaporadoras no qual pelo menos um compressor possui capacidade variaacutevel que distribui gaacutes refrigerante por meio de uma rede de tubulaccedilotildees para as diversas unidades evaporadoras com capacidade de controlar a temperatura individual da zona teacutermica por meio de dispositivos de controle de temperatura e de uma rede de comunicaccedilatildeo comum
497 Situaccedilatildeo da cobertura Indica se a cobertura da zona teacutermica estaacute em contato com o exterior da edificaccedilatildeo ou em contato com o piso de outra zona teacutermica Nos casos em que exista o sombreamento da cobertura e deseja-se considerar esta interferecircncia no ganho teacutermico deve-se utilizar o meacutetodo de simulaccedilatildeo
498 Situaccedilatildeo do piso Indica se o piso da zona teacutermica estaacute em contato com o solo ou sobre pilotis
499 Temperatura de setpoint (degC) Temperatura preacute-estabelecida que um sistema de controle automaacutetico tentaraacute alcanccedilar quando acionado
4100 Tarefas visuais Designa as atividades que necessitam identificar detalhes e objetos para o desenvolvimento de certa atividade o que inclui o entorno imediato destes detalhes ou objetos
4101 Tipologia da edificaccedilatildeo Principal atividade desenvolvida na edificaccedilatildeo avaliada
4102 Transmissatildeo visiacutevel do vidro () Quantidade de luz na parte visiacutevel do espectro que passa pelo vidro
4103 Transmitacircncia teacutermica ndash U (W(msup2K)) Transmissatildeo de calor em unidade de tempo e atraveacutes de uma aacuterea unitaacuteria de um elemento ou componente construtivo neste caso dos vidros e dos componentes opacos das paredes externas e coberturas incluindo as resistecircncias superficiais interna e externa induzida pela diferenccedila de temperatura entre dois ambientes Para a transmitacircncia teacutermica de paredes externas adota-se o termo Upar para a transmitacircncia teacutermica de coberturas adota-se o termo Ucob e para a transmitacircncia teacutermica do vidro Uvid
4104 Taxa de ocupaccedilatildeo () Relaccedilatildeo percentual entre a projeccedilatildeo horizontal da aacuterea construiacuteda e a aacuterea do terreno em que se implanta a edificaccedilatildeo
4105 Ventilaccedilatildeo hiacutebrida Modo de operaccedilatildeo de um ambiente que combina a ventilaccedilatildeo natural por meio de janelas operaacuteveis aos sistemas mecacircnicos que incluem a refrigeraccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de ar
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4106 Volume total da edificaccedilatildeo ndash Vtot (m3)
Volume delimitado pelos fechamentos externos da edificaccedilatildeo (fachadas pisos e cobertura) com exceccedilatildeo dos paacutetios externos descobertos O uacuteltimo pavimento natildeo deve entrar no caacutelculo do fator de forma caso este tenha caracteriacutestica de pavimento teacutecnico composto apenas por ATs como sala de maacutequinas e depoacutesitos
4107 Zona de conforto teacutermico Zona onde existe satisfaccedilatildeo psicofisioloacutegica de um grupo de indiviacuteduos em relaccedilatildeo agraves condiccedilotildees teacutermicas do ambiente A hipoacutetese de conforto adotada deve ser definida com base na norma ASHRAE Standard 55 em sua versatildeo vigente
4108 Zona primaacuteria de iluminaccedilatildeo natural Aacutereas da edificaccedilatildeo substancialmente iluminadas pela luz do dia seja por aberturas laterais ou aberturas zenitais
4109 Zona teacutermica Espaccedilo ou grupo de espaccedilos dentro de um edifiacutecio que tenham densidade de cargas teacutermicas internas (pessoas equipamentos e iluminaccedilatildeo) semelhantes de forma que as condiccedilotildees de temperatura possam ser mantidas homogecircneas As zonas teacutermicas devem ser estabelecidas em internas (sem contato com o ambiente externo agrave edificaccedilatildeo) e perimetrais (em contato direto com o ambiente externo)
5 VISAtildeO GERAL
A presente Instruccedilatildeo Normativa Inmetro especifica os criteacuterios e os meacutetodos para classificaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave sua eficiecircncia energeacutetica visando agrave etiquetagem de edificaccedilotildees
As edificaccedilotildees submetidas agrave esta INI devem atender agraves normas da Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas (ABNT) vigentes e aplicaacuteveis
O foco desta INI eacute a eficiecircncia energeacutetica e portanto o Inmetro e os organismos de inspeccedilatildeo acreditados (OIAs) se eximem dos problemas que por ventura possam ser causados agrave edificaccedilatildeo e aos usuaacuterios pela natildeo observacircncia das normas da ABNT que satildeo de exclusiva atribuiccedilatildeo do projetista
Neste documento satildeo apresentados os procedimentos para a determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas que pode ser geral ou parcial
A classificaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo eacute possiacutevel para os seguintes sistemas
a) Envoltoacuteria completa (obrigatoacuteria em todas as avaliaccedilotildees) b) Envoltoacuteria completa e sistema de condicionamento de ar c) Envoltoacuteria completa e sistema de iluminaccedilatildeo d) Envoltoacuteria completa e sistema de aquecimento de aacutegua
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e) Envoltoacuteria completa e outros dois sistemas citados acima
A classificaccedilatildeo eacute realizada com base no consumo de energia primaacuteria comparando-se o consumo da edificaccedilatildeo real com a mesma edificaccedilatildeo em uma condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D
A estimativa do consumo de energia pode ser realizada por meio dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo Eacute possiacutevel que os sistemas de uma mesma edificaccedilatildeo sejam avaliados pela combinaccedilatildeo entre o meacutetodo simplificado e o meacutetodo de simulaccedilatildeo conforme possibilidades descritas na tabela 61
Tabela 61 ndash Combinaccedilotildees possiacuteveis entre os sistemas individuais e os meacutetodos de avaliaccedilatildeo
Meacutetodo de simulaccedilatildeo
Envoltoacuteria Iluminaccedilatildeo Natural
Iluminaccedilatildeo artificial
Condic de ar
Aquecimento de aacutegua Edif CA Edif VN
Meacute
tod
o s
imp
lific
ado
Envo
ltoacute
ria
Edif CA
Edif VN
Iluminaccedilatildeo Natural
Iluminaccedilatildeo artificial
Condicion de ar
Aquecimento de aacutegua
Esta INI estaacute organizada em anexos No texto principal satildeo apresentadas as condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo (item 6) as condiccedilotildees de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A (item 7) aleacutem dos procedimentos para a determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica das edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas ndash classificaccedilatildeo geral e dos sistemas individuais (item 8)
No anexo A satildeo apresentadas as tabelas com as tipologias incluiacutedas nesta INI e suas caracteriacutesticas para a definiccedilatildeo da condiccedilatildeo de referecircncia No anexo B satildeo apresentados os procedimentos para a determinaccedilatildeo dos percentuais de reduccedilatildeo de carga teacutermica e de consumo de energia dos sistemas individuais envoltoacuteria (BI) condicionamento de ar (BII) iluminaccedilatildeo (BIII) e aquecimento de aacutegua (BIV) No anexo C satildeo apresentados os procedimentos relativos ao meacutetodo de simulaccedilatildeo termoenergeacutetica (CI) e de iluminaccedilatildeo natural (CII) No anexo D satildeo apresentados os procedimentos para determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel e as condiccedilotildees de avaliaccedilatildeo de Edificaccedilotildees de Energia Quase Zero (NZEBs) e Edificaccedilotildees de Energia Positiva (EEPs) No anexo E satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual de acreacutescimo ou reduccedilatildeo das emissotildees de dioacutexido de carbono (CO2) da edificaccedilatildeo avaliada No anexo F satildeo estabelecidos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel por meio do seu uso racional E finalmente no anexo G satildeo apresentados os
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grupos climaacuteticos e a lista com os 154 municiacutepios brasileiros e suas respectivas classificaccedilotildees A lista com os demais 5564 municiacutepios do Brasil e a relaccedilatildeo com seu respectivo grupo climaacutetico estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
Nos itens seguintes satildeo apresentadas as condiccedilotildees para a aplicaccedilatildeo dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo e de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A Tais condiccedilotildees devem ser atendidas independentemente do meacutetodo adotado (simplificado ou de simulaccedilatildeo) Todas as condiccedilotildees aplicam-se agrave classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo no caso da ENCE completa e aos sistemas individuais de condicionamento de ar (subitem 71) de iluminaccedilatildeo (subitem 72) e de aquecimento de aacutegua (subitem 73)
6 CONDICcedilOtildeES PARA A APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO SIMPLIFICADO NA ENVOLTOacuteRIA
Todos os sistemas podem ser avaliados pelo meacutetodo simplificado ou de simulaccedilatildeo com exceccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua que deve ser avaliado apenas pelo meacutetodo simplificado
Neste item satildeo descritos os criteacuterios de aplicaccedilatildeo elegiacuteveis para a utilizaccedilatildeo do meacutetodo simplificado para a avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria de acordo com esta Instruccedilatildeo Normativa Inmetro para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas
61 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees condicionadas artificalmente
O meacutetodo simplificado para a avaliaccedilatildeo das zonas teacutermicas condicionadas artificialmente ou parcelas da edificaccedilatildeo condicionadas artificialmente abrange grande parte das soluccedilotildees arquitetocircnicas mais difundidas poreacutem sua aplicaccedilatildeo eacute restrita agraves edificaccedilotildees que tenham os seus paracircmetros construtivos compreendidos entre os intervalos utilizados na proposiccedilatildeo do meacutetodo descritos na tabela 61
Edificaccedilotildees que possuem aberturas zenitais bem como vidro em frente das paredes da fachada fachadas ventiladas ambientes de elevada geraccedilatildeo de carga interna dispositivos moacuteveis de sombreamento interno automatizados vidros com comportamento dinacircmico a exemplo dos eletrocrocircmicos ou outras soluccedilotildees de desempenho inovadoras devem ser avaliadas utilizando-se o meacutetodo de simulaccedilatildeo Edificaccedilotildees que possuem sistema de aquecimento ambiental devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo Tabela 61 ndash Limites dos paracircmetros de avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria atendidos pelo meacutetodo simplificado
Limites
Paracircmetros Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Absortacircncia solar da cobertura (αcob) 02 08
Absortacircncia solar da parede (αpar) 02 08
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Limites
Paracircmetros Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) 0deg 80deg
Acircngulo horizontal de sombreamento (AHS) 0deg 80deg
Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) 0deg 90deg
Capacidade teacutermica da cobertura (CTcob) 022 kJ(msup2K) 450 kJ(msup2K)
Capacidade teacutermica da parede externa (CTpar) 022 kJ(msup2K) 450 kJ(msup2K)
Densidade de potecircncia de equipamentos (DPE) 4 Wmsup2 40 Wmsup2
Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) 4 Wmsup2 40 Wmsup2
Fator solar do vidro (FS) 021 087
Peacute-direito (PD) 26 m 66 m
Percentual de aacuterea de abertura da fachada (PAF)
0 80
Transmitacircncia teacutermica da cobertura (Ucob) 051 W(msup2K) 507 W(msup2K)
Transmitacircncia teacutermica da parede externa (Upar) 050 W(msup2K) 440 W(msup2K)
Transmitacircncia teacutermica do vidro (Uvid) 19 Wmsup2 57 Wmsup2
62 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou hiacutebridas
A aplicaccedilatildeo do meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou parcialmente ventiladas naturalmente eacute restrita agraves condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo do metamodelo utilizado para a anaacutelise conforme lista de cidades disponibilizadas no campo ldquolocalizaccedilatildeordquo da interface disponiacutevel em lthttppbeedificacombrnaturalcomfortgt
Localidades natildeo compreendidas na lista disponibilizada pela interface podem ser avaliadas pelo metamodelo de Rackes (2016)1 e nestes casos o solicitante deve entregar memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de justificativa ao organismo inspetor
A aplicaccedilatildeo deste meacutetodo restringe-se agraves edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios de geometria quadrada ou retangular que seguem os horaacuterios de ocupaccedilatildeo em concordacircncia com a referida tipologia das tabelas do anexo A A edificaccedilatildeo deve possuir obrigatoriamente espaccedilos internos com divisatildeo e metragem quadrada similares (salasespaccedilos de tamanhos similares a variaccedilatildeo na metragem quadrada das APPs da edificaccedilatildeo avaliada natildeo deve superar 10) aleacutem de aberturas para ventilaccedilatildeo em todas as aacutereas de permanecircncia prolongada Demais tipologias natildeo citadas e os casos natildeo compreendidos nos limites definidos na tabela 62 devem ser avaliados pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo disponiacutevel no anexo C
1httpsbsegcaedrexeledunatural-comfort-a-new-early-stage-design-tool
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Tabela 62 ndash Limites dos paracircmetros de avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria atendidos pelo meacutetodo simplificado para o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural
Paracircmetros Limites (unidade)
Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Absortacircncia solar da cobertura (αcob) 02 08 Absortacircncia solar das paredes externas (αpar) 02 08 Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) 0deg 45deg Aacuterea das APPs 9 msup2 400 msup2 Capacidade teacutermica da cobertura (CTcob) 10 kJ(msup2K) 400 kJ(msup2K) Capacidade teacutermica da parede externa (CTpar) 40 kJ(msup2K) 500 kJ(msup2K) Comprimento total (maior dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo)
13 m 200 m
Fator da aacuterea da escada 0 028 Fator solar do vidro (FS) 02 08 Forma das aberturas para ventilaccedilatildeo razatildeo entre a largura e a altura das aberturas para ventilaccedilatildeo
01 50
Nuacutemero de pavimentos 1 5 Peacute-direito 275 m 425 m Percentual de aacuterea de abertura na fachada total (PAFT) 005 07 Profundidade total (menor dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo)
8 m 50 m
Transmitacircncia teacutermica da parede externa (Upar) 01 W(msup2K) 5 W(msup2K) Transmitacircncia teacutermica da cobertura (Ucob) 01 W(msup2K) 5 W(msup2K) Transmitacircncia teacutermica do vidro (Uvid) 1 W(msup2K) 6 W(msup2K) Todos os paracircmetros relativos agraves propriedades teacutermicas das superfiacutecies devem ser ponderados pela sua aacuterea
7 CONDICcedilOtildeES DE ELEGIBILIDADE PARA A CLASSIFICACcedilAtildeO A
Para a edificaccedilatildeo ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo geral A de eficiecircncia energeacutetica todas as condiccedilotildees dos sistemas individuais quando aplicaacuteveis devem ser atendidas No caso da avaliaccedilatildeo individual dos sistemas devem ser atendidas as condiccedilotildees especiacuteficas do referido sistema Os criteacuterios apresentados devem ser considerados independentemente do meacutetodo de avaliaccedilatildeo aplicado (simplificado ou de simulaccedilatildeo)
71 Sistema de condicionamento de ar
Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A do sistema de condicionamento de ar os criteacuterios descritos nos subitens 711 e 712 devem ser atendidos quando aplicaacuteveis em uma quantidade miacutenima de zonas teacutermicas cuja capacidade somada do sistema corresponda a pelo menos 90 da capacidade instalada total da edificaccedilatildeo ou da parcela avaliada
23
711 Condiccedilotildees especiacuteficas por equipamento
Condicionadores de ar do tipo split self a ar splitatildeo e rooftop devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados na tabela 71 e os do tipo self a aacutegua e split a aacutegua devem atender aos criteacuterios da tabela 72 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem nas tabelas a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
Condicionadores de ar do tipo VRF (Fluxo de Refrigerante Variaacutevel) devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados nas tabelas 73 74 e 75 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem nas tabelas mencionadas a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema de ar condicionado avaliado seraacute no maacuteximo B
Nota IPLVs e condiccedilotildees de avaliaccedilatildeo em carga parcial somente se aplicam aos equipamentos com modulaccedilatildeo de capacidade
Resfriadores de liacutequido devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados na tabela 76 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem na tabela mencionada a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
Tabela 71 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar com condensaccedilatildeo a ar (split self a ar splitatildeo e rooftop) para classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Categoria Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Split e unitaacuterio 410 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 378 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 376 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 375 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 372 ICOP
ge 70 kW e lt 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 340 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 334 ICOP
ge 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 328 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 322 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 210240
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 340360
Tabela 72 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar com condensaccedilatildeo a aacutegua (self a aacutegua split a aacutegua) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Split e unitaacuterio 360 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 407 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 402 ICOP
24
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria Eficiecircncia miacutenima A
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 407 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 402 ICOP
ge 70 kW e lt 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 399 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 393 ICOP
ge 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 396 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 390 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 210240
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 340360
Tabela 73 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a ar que operam somente em refrigeraccedilatildeo (sem ciclo reverso) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria ou
condiccedilatildeo de classificaccedilatildeo
Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 381 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 454 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 437 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF 407 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
Tabela 74 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a ar que operam em refrigeraccedilatildeo e aquecimento (ciclo reverso) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de
aquecimento Subcategoria ou condiccedilatildeo
de classificaccedilatildeo Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 381 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 428 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 422 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 407 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 401 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF 372 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 366 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
25
Tabela 75 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a aacutegua que operam em refrigeraccedilatildeo e aquecimento (ciclo reverso) para classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria ou
condiccedilatildeo de classificaccedilatildeo
Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 469 ICOP
lt 19 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
463 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Todos Multi-split VRF 469 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
463 ICOP
ge 40 e lt 70 kW Todos Multi-split VRF 410 ICOP
ge 40 e lt 70 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
352 ICOP
ge 70 kW Todos Multi-split VRF 352 ICOP
ge 70 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
346 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
Tabela 76 ndash Eficiecircncia (COP ndash WW) de resfriadores de liacutequido para a classificaccedilatildeo A12
Tipo de equipamento
Capacidade
Alternativa 1 Alternativa 2
Procedimento de teste Carga
Total IPLV
Carga Total
IPLV
Condensaccedilatildeo a ar com condensador
lt 528 kW ge 2985 ge 4048 ge 2866 ge 4669
ANSIAHRI Standard 551591
ge 528 kW ge 2985 ge 4137 ge 2866 ge 4758
Condensaccedilatildeo a aacutegua (compressor do tipo
alternativo parafuso e scroll)
lt 264 kW ge 4694 ge 5867 ge 4513 ge 7041
ge 264 kW e
lt 528 kW ge 4889 ge 6286 ge 4694 ge 7184
ge 528 kW e
lt 1055 kW ge 5334 ge 6519 ge 5177 ge 8001
ge 1055 kW e
lt 2110 kW ge 5771 ge 6770 ge 5633 ge 8586
ge 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
26
Tipo de equipamento
Capacidade
Alternativa 1 Alternativa 2
Procedimento de teste Carga
Total IPLV
Carga Total
IPLV
Condensaccedilatildeo a aacutegua (compressor centriacutefugo)3
lt 528 kW ge 5771 ge 6401 ge 5065 ge 8001
ge 528 kW e
lt 1055 kW ge 5771 ge 6401 ge 5544 ge 8801
ge 1055 kW
lt 1407 kW ge 6286 ge 6770 ge 5917 ge 9027
ge 1407 kW
lt 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
ge 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
Absorccedilatildeo a ar de simples efeito
Todas ge 0600 - - -
ANSIAHRI Standard 560
Absorccedilatildeo a aacutegua de simples efeito
Todas ge 0700 - - -
Absorccedilatildeo a aacutegua de duplo efeito e queima indireta
Todas ge 1000 ge 1050 - -
Absorccedilatildeo a aacutegua de duplo efeito e
queima direta Todas ge 1000 ge 1000 - -
(1) A conformidade com esta padronizaccedilatildeo pode ser obtida cumprindo os criteacuterios miacutenimos de eficiecircncia da
Alternativa 1 ou da Alternativa 2 No entanto ambos os criteacuterios de eficiecircncia miacutenima em COP e IPLV devem ser alcanccedilados na mesma alternativa (2)
Os criteacuterios de eficiecircncia definidos para os resfriadores de liacutequidos com compressor centriacutefugo natildeo se aplicam aos equipamentos onde a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor que 22 degC Os criteacuterios para os resfriadores de liacutequidos com compressor do tipo parafuso ou scroll natildeo se aplicam aos equipamentos onde a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor ou igual a 0 degC Os criteacuterios para os resfriadores de liacutequidos por absorccedilatildeo natildeo se aplicam aos equipamentos nos quais a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor que 44 C (3)
Resfriadores de liacutequidos com condensaccedilatildeo a aacutegua e compressor centriacutefugo que natildeo foram projetados para operar conforme a ANSIAHRI Standard 551591 (temperatura de entrada do fluido no chiller de 120 degC e de saiacuteda de 70 degC Temperaturas de entrada do fluido do condensador de 300 degC e de saiacuteda de 350 degC) devem ter seus valores de COP miacutenimo a carga total e IPLV ajustados conforme as seguintes equaccedilotildees Miacutenimo COP a carga total ajustado = (COP a carga total da tabela 74 75 76) times Kadj
NPLV Ajustado = (IPLV da tabela 74 75 76) times Kadj Kadj = A times B Onde A = 00000015318 times (LIFT)4 ndash 0000202076 times (LIFT)3 + 001018 times (LIFT)2 ndash 0264958 times (LIFT) + 3930196 B = 00027 times TSEVAP + 0982 LIFT = TSCOND ndash TSEVAP TSCOND = temperatura de saiacuteda do fluido do condensador a carga total (degC) TSEVAP = temperatura de saiacuteda do fluido do evaporador a carga total (degC) Os valores ajustados de carga total e IPLV somente satildeo aplicados para resfriadores de liacutequidos centriacutefugos que estejam dentro dos seguintes limites a carga total
27
TSEVAP ge 22 degC TSCOND le 461 degC 111degC le LIFT le 444 degC
712 Criteacuterios especiacuteficos por sistema
7121 Sistemas split
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica o sistema de condicionamento de ar deve atender ao requisito do isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para a conduccedilatildeo de fluiacutedos Caso natildeo atenda ao requisito o sistema alcanccedilaraacute no maacuteximo a classificaccedilatildeo B Este requisito deve ser avaliado por equipamento
A tabela 77 apresenta as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees dos sistemas de refrigeraccedilatildeo Para isolamentos teacutermicos cuja condutividade teacutermica esteja fora das faixas estipuladas a espessura miacutenima deve ser determinada pela equaccedilatildeo 71
ρAring
Ograveρ
Equaccedilatildeo (71)
Onde E eacute a espessura miacutenima do isolamento teacutermico (cm) r eacute o raio externo da tubulaccedilatildeo (cm) e eacute a espessura de isolamento teacutermico listada na Tabela 77 para a temperatura de fluido e tamanho da tubulaccedilatildeo em questatildeo (cm) ʎ eacute a condutividade teacutermica do material alternativo agrave temperatura meacutedia indicada para a temperatura do fluido (W(mK)) ʎrsquo eacute o valor superior do intervalo de condutividade listado na tabela para a temperatura do fluido (W(mK))
Tabela 77 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees dos sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (splits convencionais e inverter)
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico Diacircmetro nominal da
tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d le 10 10 lt d ge 30 d gt 30
0 lt T lt 16 0032 a 0040 20 09 13 19
7122 Sistemas centrais
Para os sistemas centrais serem elegiacuteveis agrave classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica os criteacuterios especiacuteficos satildeo indicados em funccedilatildeo do sistema conforme descrito na tabela 78 Caso um dos criteacuterios natildeo seja atendido a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
28
Tabela 78 ndash Criteacuterios do sistema de condicionamento central - classificaccedilatildeo A
Sistema
Caacutel
culo
da
altu
ra m
ano
meacutet
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das
bo
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as (7
12
21
)
Co
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22
)
Faix
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12
23
)
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12
24
)
Evita
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ecim
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ccedilatildeo
sim
ultacirc
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(71
22
5)
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o (7
12
26
)
Agr
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(71
22
7)
Co
ntr
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s e
dim
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ccedilatildeo
(71
22
8)
Co
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s e
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21
2)
Equ
ipam
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22
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Iso
lam
ento
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mic
o d
e tu
bu
laccedilotilde
es c
om
flu
xo d
e flu
ido
s (7
12
21
4)
Expansatildeo direta a ar sem aquecimento NA radic radic NA NA radic radic radic NA NA radic
Expansatildeo direta a ar com aquecimento NA radic radic radic radic radic radic radic NA NA radic
Expansatildeo direta a aacutegua sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic NA radic radic
Expansatildeo direta a aacutegua com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic NA radic radic
VRF a ar sem aquecimento NA radic radic NA NA radic radic NA NA NA radic
VRF a ar com aquecimento NA radic radic radic radic radic radic NA NA NA radic
VRF a aacutegua sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic NA NA radic radic
VRF a aacutegua com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic NA NA radic radic
Aacutegua gelada com chiller a ar
sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic radic NA radic
Aacutegua gelada com chiller a ar
com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic radic NA radic
Aacutegua gelada com chiller a aacutegua
sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic radic radic radic
Aacutegua gelada com chiller a aacutegua
com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic radic radic radic
29
Nota 1 satildeo consideradas exceccedilotildees os sistemas perimetrais projetados para atuar apenas sobre a carga proveniente do envelope da edificaccedilatildeo Os sistemas perimetrais podem atender a uma ou mais zonas servidas por um sistema interno desde que
a) O sistema perimetral inclua pelo menos um termostato de controle para cada fraccedilatildeo de parede externa da edificaccedilatildeo com comprimento maior ou igual a 15 metros exposta a uma mesma orientaccedilatildeo
b) O sistema perimetral de aquecimento e refrigeraccedilatildeo seja controlado por um termostato de controle localizado dentro da zona servida pelo sistema
Nota 2 paredes externas satildeo consideradas com diferentes orientaccedilotildees se as direccedilotildees para as quais estatildeo voltadas diferirem em mais de 225deg
71221 Caacutelculo da altura manomeacutetrica das bombas
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A devem ser apresentados os dados utilizados para o caacutelculo da altura manomeacutetrica de projeto para dimensionamento das bombas bem como os resultados obtidos
71222 Controle de temperatura por zona
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A o aquecimento ou refrigeraccedilatildeo de ar de cada zona teacutermica deve ser controlado individualmente por termostatos respondendo agrave temperatura do ar da referida zona
71223 Faixa de temperatura de controle
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os termostatos de controle que atuam sobre o aquecimento e a refrigeraccedilatildeo devem ser capazes de prover uma faixa de temperatura do ar (deadband) de pelo menos 3 degC no qual o suprimento da energia para aquecimento e refrigeraccedilatildeo seja desligado ou reduzido para o miacutenimo
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Termostatos que requeiram acionamento manual para a alteraccedilatildeo entre os modos de aquecimento e refrigeraccedilatildeo
b) Aplicaccedilotildees especiais onde natildeo eacute aceitaacutevel uma faixa de temperatura de controle tatildeo ampla tais como os centros de processamento de dados museus consultoacuterios postos de sauacutede e no condicionamento de ar de certos processos industriais desde que devidamente justificado
71224 Aquecimento suplementar
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os sistemas que apresentam bombas de calor com aquecedor auxiliar por meio de resistecircncia eleacutetrica devem ser dotados de sistema de controle que evite a operaccedilatildeo do aquecimento suplementar quando a carga de aquecimento possa ser atendida apenas pela bomba de calor A operaccedilatildeo do aquecimento
30
suplementar eacute permitida durante os ciclos de degelo da serpentina externa Para atender a este criteacuterio recomenda-se
a) Um termostato eletrocircnico ou digital projetado para o uso em bomba de calor que ative o aquecimento auxiliar somente quando a bomba de calor obter capacidade insuficiente para manter o setpoint ou para aquecer o ambiente a uma taxa suficiente
b) Um termostato multi-estaacutegio no ambiente e um termostato no ambiente externo conectado para permitir o acionamento do aquecimento auxiliar somente no uacuteltimo estaacutegio do termostato no ambiente e quando a temperatura externa eacute inferior a 4 degC
71225 Aquecimento e refrigeraccedilatildeosimultacircneo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A quando aplicaacutevel os controles do sistema de condicionamento de ar devem impedir o reaquecimento ou qualquer outra forma de aquecimento e refrigeraccedilatildeo simultacircneo para controle de umidade
Nos locais onde haacute equipamentos distintos para aquecimento e refrigeraccedilatildeo servindo a uma mesma zona os termostatos devem ser interconectados para impedir o aquecimento e a refrigeraccedilatildeo simultacircneos
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Edificaccedilotildees com a funccedilatildeo de abrigar acervos para exposiccedilatildeo (exemplos museus laboratoacuterios de metrologia)
b) Emprego de reaquecimento para o controle de umidade em uma pequena aacuterea da edificaccedilatildeo cuja capacidade de refrigeraccedilatildeo seja inferior a 35 kW e que represente no maacuteximo 10 da capacidade total de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo
71226 Sistema de desligamento automaacutetico
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A todo o sistema de condicionamento de ar deve ser equipado com no miacutenimo um dos sistemas de desligamento automaacutetico descritos abaixo
a) Controles que podem acionar e desativar o sistema sob diferentes condiccedilotildees de rotina de operaccedilatildeo para sete tipos de dias diferentes por semana capazes de reter a programaccedilatildeo e ajustes durante a falta de energia por pelo menos 10 horas incluindo um controle manual que permita a operaccedilatildeo temporaacuteria do sistema por ateacute duas horas
b) Um sensor de ocupaccedilatildeo que desligue o sistema quando nenhum ocupante eacute detectado por um periacuteodo de ateacute 30 minutos
c) Um temporizador de acionamento manual capaz de ser ajustado para operar o sistema por ateacute duas horas
d) Integraccedilatildeo com o sistema de seguranccedila e alarmes da edificaccedilatildeo que desligue o sistema de condicionamento de ar quando o sistema de seguranccedila eacute ativado
31
71227 Agrupamento de zonas
No caso de sistemas de condicionamento de ar que atendem as zonas destinadas agrave operaccedilatildeo ou ocupaccedilatildeo natildeo simultacircnea estas devem ser divididas em grupos para ser elegiacuteveis agrave classificaccedilatildeo A A aacuterea total atendida por um grupo de zonas natildeo deve ultrapassar 2300 msup2 de aacuterea condicionada e natildeo deve incluir mais do que um pavimento
Cada grupo de zonas deve ser equipado com dispositivos de fechamento capazes de desativar automaticamente o suprimento de ar condicionado ar externo e ar de exaustatildeo Cada grupo de zonas deve ser dotado de dispositivo programaacutevel independente que atenda ao subitem 71226 sistema de desligamento automaacutetico
O sistema de condicionamento central que atende aos grupos de zonas deve ter controles e dispositivos que permitam a operaccedilatildeo estaacutevel do sistema aleacutem de equipamentos para atender ao menor grupo de zonas servido por eles permanentemente
Os dispositivos de fechamento dos grupos de zonas e os controles natildeo satildeo requeridos nas seguintes condiccedilotildees
a) Exaustatildeo de ar e tomada de ar externo em cujos sistemas que estejam conectados possuam vazatildeo de ar menor ou igual a 2400 ls b) Exaustatildeo de ar de um grupo de zonas com vazatildeo menor do que 10 da vazatildeo nominal do sistema de exaustatildeo ao qual estaacute conectado c) Zonas destinadas agrave operaccedilatildeo contiacutenua ou planejadas para estarem inoperantes apenas quando todas as demais zonas estiverem inoperantes
Nota zonas de operaccedilatildeo contiacutenua - em edificaccedilotildees com sistema de condicionamento de ar central zonas teacutermicas com necessidade de condicionamento de ar contiacutenuo durante 24 horas por dia e por pelo menos 5 dias da semana devem ser atendidas por um sistema de condicionamento de ar exclusivo ou demonstrar que o sistema central foi projetado para atender a esta aacuterea com eficiecircncia igual ou superior ao sistema exclusivo
71228 Controles e dimensionamento dos ventiladores do sistema de ventilaccedilatildeo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A cada sistema de condicionamento de ar com a potecircncia total dos ventiladores do sistema de ventilaccedilatildeo superior a 37 kW deve atender aos limites de potecircncia para uma das opccedilotildees
a) Opccedilatildeo 1 a potecircncia nominal total de cada sistema de ventilaccedilatildeo natildeo deve exceder o valor maacuteximo aceitaacutevel para a potecircncia nominal (de placa) em kW apresentada na tabela 79 Este valor inclui os ventiladores de insuflamento os ventiladores de retornoaliacutevio os ventiladores de exaustatildeo o ventilador de ar externo (ou parcela proporcional quando atendem a mais de um sistema) e os ventiladores de caixas terminais
b) Opccedilatildeo 2 a potecircncia de entrada total de cada sistema de ventilaccedilatildeo natildeo deve exceder o valor maacuteximo aceitaacutevel para potecircncia de entrada em kW apresentada na
32
tabela 79 Este valor inclui os ventiladores de insuflamento os ventiladores de retornoaliacutevio o ventilador de ar externo (ou parcela proporcional quando atendem a mais de um sistema) e os ventiladores de exaustatildeo e os ventiladores de caixas terminais
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas com volume de ar variaacutevel (VAV) de zona simples devem respeitar ao limite de potecircncia para volume constante Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Postos de sauacutede bioteacuterios e laboratoacuterios que utilizam dispositivos de controle de vazatildeo na exaustatildeo eou no retorno para manter diferenciais de pressatildeo entre ambientes necessaacuterios agrave sauacutede e seguranccedila dos ocupantes ou ao controle ambiental estes podem utilizar os limites de potecircncia para volume variaacutevel
b) Ventiladores de exaustatildeo individuais com potecircncia nominal igual ou inferior a 075 kW
Tabela 79 ndash Limites de potecircncia dos ventiladores
Opccedilatildeo Valor maacuteximo aceitaacutevel (kW)
Volume constante Volume variaacutevel Opccedilatildeo 1 ndash Potecircncia nominal (de placa) do sistema de ventilaccedilatildeo
00017VS 00024VS
Opccedilatildeo 2 ndash Potecircncia de entrada do sistema de ventilaccedilatildeo
00015VS + A 00021VS + A
Nota VS eacute a vazatildeo maacutexima projetada de insuflamento de ar para os espaccedilos condicionados pelo sistema de ventilaccedilatildeo em anaacutelise em ls A eacute a soma de Δptimes VD650000+ Δp eacute cada ajuste de perda de carga aplicaacutevel da tabela 710
Tabela 710 ndash Ajuste de perda de carga
Dispositivo Ajuste (Δp)
Sistema de exaustatildeo eou retorno do ar totalmente dutado
125 Pa (535 Pa para laboratoacuterios e bioteacuterios)
Creacute
dit
os
Dispositivos de controle de vazatildeo do ar de exaustatildeo eou retorno
125 Pa
Filtros na exaustatildeo lavadores ou outro tratamento do ar de exaustatildeo
A perda de carga do dispositivo calculada nas condiccedilotildees de projeto do sistema
Sistema de filtragem - classe M5 ndash M6 (NBR 16101)
125 Pa
Sistema de filtragem - classe F7 F8 e F9 (NBR 16101)
225 Pa
Sistema de filtragem - classe ISO 15 ou superior e sistema de filtragem eletrocircnico (NBR ISO 29463-1)
2 vezes o valor da perda de carga dos filtros limpos nas condiccedilotildees de projeto
Purificadores de ar de carvatildeo ativado ou outro tipo de purificador para odores ou gases
A perda de carga dos filtros limpos nas condiccedilotildees de projeto
Capela de laboratoacuterio
A perda de carga do dispositivo nas condiccedilotildees de projeto
33
Dispositivo Ajuste (Δp)
Serpentina de recuperaccedilatildeo de calor 150 Pa para cada corrente de ar
Outro dispositivo de recuperaccedilatildeo de calor que natildeo seja serpentina
(550 x Eficiecircncia de recuperaccedilatildeo de energia ) ndash 125 Pa para cada corrente de ar
Resfriador ou umidificador evaporativo em seacuterie com outra serpentina de resfriamento
A perda de carga do dispositivo nas condiccedilotildees de projeto
Atenuador de ruiacutedo 38 Pa Sistema de exaustatildeo com coifascapelas 85 Pa Sistema de exaustatildeo de laboratoacuterio ou bioteacuterio em edificaccedilotildees de grande altura
60 Pa30 m de duto vertical que excede 25 m
Sistemas sem dispositivos centrais de refrigeraccedilatildeo
150 Pa
Deacute
bit
os
Sistemas sem dispositivos centrais de aquecimento
75 Pa
Sistemas com dispositivos centrais de aquecimento por resistecircncia eleacutetrica
50 Pa
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
71229 Controles de sistemas de ventilaccedilatildeo para aacutereas com altas taxas de ocupaccedilatildeo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os sistemas com taxa de insuflamento de ar externo nominal superior a 1400 ls servindo aacutereas maiores que 50 m2 e com densidade de ocupaccedilatildeo superior a 25 pessoas por 100 msup2 devem incluir meios de se reduzir automaticamente a tomada de ar externo abaixo dos niacuteveis de projeto quando os espaccedilos estatildeo parcialmente ocupados
712210 Controle do ventilador do climatizador para sistemas VAV
Para as cargas parciais em sistemas com sistema de ventiladores de insuflamento e de retorno com VAV com potecircncias maiores do que 75 kW o acionamento deve permitir a variaccedilatildeo de rotaccedilatildeo do motor para manter a pressatildeo estaacutetica nos dutos constante
712211 Posicionamento do sensor de pressatildeo para o controle da rotaccedilatildeo do ventilador
O sensor de pressatildeo estaacutetica deve ser posicionado na rede de dutos na posiccedilatildeo em que o ponto de ajuste da pressatildeo de funcionamento seja menor do que um terccedilo da pressatildeo estaacutetica total do ventilador
712212 Controles e dimensionamento dos sistemas hidrocircnicos
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas de condicionamento de ar com um sistema hidrocircnico servido por um sistema de bombeamento com potecircncia superior a 75 kW devem atender aos criteacuterios estabelecidos entre os itens 7122121 a 7122123
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7122121 Sistemas de vazatildeo de liacutequido variaacutevel
Para ser elegiacutevel a classificaccedilatildeo A os sistemas de refrigeraccedilatildeo indireta com bombeamento de liacutequido (aacutegua gelada ou outro fluido secundaacuterio ex soluccedilotildees aquosas) integrantes do sistema de condicionamento de ar com circuitos hidrocircnicos que incluam vaacutelvulas de controle projetadas para modular ou abrir e fechar em funccedilatildeo da carga teacutermica nos condicionadores de ar devem ser projetados para vazatildeo variaacutevel e devem ser capazes de reduzir a vazatildeo de bombeamento para ateacute 50 ou menos da vazatildeo de projeto
Bombas servindo circuitos hidrocircnicos com vazatildeo de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) variaacutevel com motor excedendo 37 kW devem ter controles ou dispositivos (tais como controle de velocidade variaacutevel) que resultem em uma demanda no motor de no maacuteximo 30 da potecircncia de projeto quando em 50 da vazatildeo de projeto de cada bomba Estes dispositivos devem ser controlados como uma funccedilatildeo da vazatildeo desejaacutevel ou para manter uma pressatildeo diferencial miacutenima requerida no ponto de controle O sensor de pressatildeo diferencial para o controle da vazatildeo de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) deve ser instalado em um dos pontos a seguir
a) No trocador de calor mais distante ou b) Proacuteximo ao trocador de calor mais distante ou c) No trocador de calor que requer o maior diferencial de pressatildeo (exceto o trocador
do resfriador de liacutequido) ou d) Proacuteximo ao trocador de calor que requer o maior diferencial de pressatildeo (exceto o
trocador do resfriador de liacutequido) ou e) A criteacuterio do projetista responsaacutevel desde que justificado
Satildeo exceccedilotildees
a) Sistemas onde a vazatildeo miacutenima eacute menor que a vazatildeo miacutenima requerida pelo fabricante do equipamento para a operaccedilatildeo adequada desde quando atendido por um sistema como os resfriadores de liacutequido e onde a potecircncia total de bombeamento eacute menor ou igual a 56 kW
b) Sistemas com ateacute trecircs vaacutelvulas de controle
7122122 Operaccedilatildeo das bombas associadas aos resfriadores de liacutequido (chillers)
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A quando uma central de aacutegua gelada inclui mais do que um resfriador de liacutequido devem ser tomadas providecircncias para que a vazatildeo total na central possa ser reduzida automaticamente quando um resfriador estiver parado Resfriadores instalados em seacuterie com o propoacutesito de aumentar o diferencial de temperatura devem ser considerados como um uacutenico resfriador de liacutequido
Nota 1 em circuitos hidrocircnicos de aacutegua gelada onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo constante (no evaporador) quando um determinado resfriador de liacutequido estiver parado a respectiva bomba de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) deveraacute estar parada Em circuitos hidrocircnicos de aacutegua de resfriamento (em resfriadores de liacutequido com
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condensaccedilatildeo a aacutegua) onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo constante (no condensador) aplica-se o mesmo criteacuterio
Nota 2 em circuitos hidrocircnicos de aacutegua gelada onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo variaacutevel a vazatildeo total atual no circuito deveraacute ser (variaacutevel) proporcional agrave quantidade de resfriadores de liacutequido em operaccedilatildeo e agrave carga teacutermica atual do sistema Em circuitos hidrocircnicos de aacutegua de resfriamento (em resfriadores de liacutequido com condensaccedilatildeo a aacutegua) onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo variaacutevel (no condensador) aplica-se o mesmo criteacuterio
7122123 Controles de reajuste da temperatura de aacutegua gelada e quente
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas de aacutegua gelada eou aacutegua quente com uma capacidade de projeto excedendo a 88 kW e suprindo aacutegua gelada ou quente (ou ambos) para sistemas de condicionamento ambiental devem incluir controles que reajustem automaticamente a temperatura de suprimento da aacutegua pelas cargas representativas da edificaccedilatildeo (incluindo a temperatura de retorno da aacutegua) ou pela temperatura do ar externo
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Locais onde os controles de reajuste da temperatura de suprimento natildeo possam ser implementados sem causar operaccedilatildeo improacutepria dos sistemas de aquecimento refrigeraccedilatildeo umidificaccedilatildeo ou desumidificaccedilatildeo
b) Sistemas hidraacuteulicos tais como aqueles requeridos pelo item 712212 que usam vazatildeo variaacutevel para reduzir o consumo de energia em bombeamento
712213 Equipamentos de rejeiccedilatildeo de calor
Para ser elegiacutevel a classificaccedilatildeo A aplica-se o item 7122131 ao equipamento de rejeiccedilatildeo de calor usado em sistemas de condicionamento ambiental tais como condensadores a ar torres de refrigeraccedilatildeo abertas e torres de refrigeraccedilatildeo com circuito fechado
7122131 Controle de velocidade do ventilador
Cada ventilador acionado por um motor de potecircncia igual ou superior a 56 kW deve ter a capacidade de operar a dois terccedilos ou menos da sua velocidade maacutexima (em carga parcial) e deve possuir controles que alterem automaticamente a velocidade do ventilador para controlar a temperatura de saiacuteda do fluiacutedo ou temperaturapressatildeo de condensaccedilatildeo do dispositivo de rejeiccedilatildeo de calor
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Ventiladores de condensador servindo a muacuteltiplos circuitos refrigerantes b) Ventiladores de condensadores inundados (flooded condenser)
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c) Ateacute um terccedilo dos ventiladores de um condensador ou torre com muacuteltiplos ventiladores onde os ventiladores principais estatildeo de acordo com os criteacuterios de controle de velocidade
712214 Isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees com fluxo de fluidos
As tabelas 711 e 712 apresentam as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees em sistemas de aquecimento e refrigeraccedilatildeo respectivamente Para sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (exceto VRF) as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees satildeo apresentadas na tabela 713 Para materiais com condutividade teacutermica fora das faixas estipuladas nas tabelas mencionadas a espessura miacutenima deve ser determinada pela equaccedilatildeo 71
Tabela 711 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees para sistemas de aquecimento
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico
Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d lt 25 25 le d lt 40
40 le d lt 100
100 le dlt 200
d ge 200
T ge 177 0046 a 0049 121 115 125 125 125 125 122 lt T lt 177 0042 a 0046 93 80 100 115 115 115 94 lt T lt 121 0039 a 0043 66 65 65 80 80 80 61 lt T lt 93 0036 a 0042 52 40 40 50 50 50 41 lt T lt 60 0032 a 0040 38 25 25 40 40 40
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
Tabela 712 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para sistemas de refrigeraccedilatildeo (aacutegua gelada multi-split e VRF)
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico
Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d lt 25 25 le d lt 40
40 le d lt 100
100 le dlt 200
d ge 200
4 lt T lt 16 0032 a 0040 24 15 15 25 25 25 T lt 4 0032 a 0040 10 15 25 25 25 40
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
Tabela 713 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (splits convencionais e inverter)
Faixa de temperatura do
fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo
(mm) Condutividade
teacutermica (W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d le 10 10 lt d le 30 d gt 30
0 lt T lt 16 0032 a 0040 20 09 13 19 Nota esta tabela baseia-se em tubulaccedilotildees de accedilo carbono Tubulaccedilotildees natildeo-metaacutelicas com espessura de parede padratildeo Schedule 80 ou menor devem usar os valores desta tabela Para as outras tubulaccedilotildees natildeo-
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metaacutelicas que possuam resistecircncia teacutermica maior que a das tubulaccedilotildees de accedilo carbono eacute permitido o isolamento teacutermico de espessura reduzida se for fornecida a documentaccedilatildeo comprovando que a tubulaccedilatildeo com o isolamento teacutermico proposto natildeo possui uma transferecircncia de calor por metro linear maior do que a da tubulaccedilatildeo de accedilo carbono de mesmas dimensotildees utilizando a espessura de isolamento teacutermico indicada pela tabela 713
72 Sistema de iluminaccedilatildeo
Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A do sistema de iluminaccedilatildeo os criteacuterios descritos nos subitens 721 a 724 devem ser atendidos quando aplicaacuteveis em uma quantidade miacutenima de ambientes cuja potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo somada corresponda a pelo menos 90 da potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo ou da parcela avaliada assim como informar o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O natildeo atendimento aos criteacuterios miacutenimos limita a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo e a classificaccedilatildeo geral no maacuteximo a B Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A os criteacuterios a seguir devem ser atendidos mesmo que se opte por natildeo computar a economia gerada pelo uso de dispositivos de controle de iluminaccedilatildeo
721 Potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel pode ser obtido tanto pelo meacutetodo simplificado (item 7211) quanto pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo (item 7212) O potencial de integraccedilatildeo eacute informativo e natildeo possui restriccedilotildees quanto aos valores maacuteximos ou miacutenimos a serem atingidos no entanto sua determinaccedilatildeo eacute obrigatoacuteria para a classificaccedilatildeo A do sistema
7211 Determinaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo a partir do meacutetodo simplificado
O potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel deve ser calculado considerando-se a razatildeo entre a soma de todas as zonas primaacuterias de luz natural e a aacuterea total construiacuteda Devem ser contabilizadas todas as aberturas laterais e zenitais projetadas com o intuito de iluminar o ambiente e que sejam totalmente voltadas para o exterior
As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais consistem nas aacutereas adjacentes agrave cada abertura vertical sendo definidas em planta Sua profundidade corresponde agrave altura da verga (HV) da janela e a largura corresponde agrave largura do plano transluacutecido da janela somando-se metade da altura da verga de janela para cada lado Devem ser descontadas quaisquer porccedilotildees da aacuterea que encontrem-se atraacutes de algum tipo de obstruccedilatildeo permanente de 180 m ou mais alta medidas agrave partir do niacutevel do piso acabado As Figuras 71 e 72 mostram um exemplo de definiccedilatildeo das zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para aberturas laterais
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Figura 71 ndash Esquema em planta da definiccedilatildeo zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais
Figura 72 ndash Esquema em corte da definiccedilatildeo zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais
As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas zenitais consistem na aacuterea imediatamente abaixo da abertura zenital definidas em planta Sua dimensatildeo corresponde agrave aacuterea de projeccedilatildeo transluacutecida da abertura zenital somada agrave medida de 07 vezes a altura meacutedia do teto para cada direccedilatildeo A forma geomeacutetrica da zona de iluminaccedilatildeo zenital deve ser idecircntica agrave forma geomeacutetrica da projeccedilatildeo dessa abertura vista em plana baixa
Devem ser descontadas quaisquer porccedilotildees da aacuterea que encontrem-se atraacutes de algum tipo de obstruccedilatildeo permanente que seja mais alta do que a metade da distacircncia do piso agrave base da abertura zenital Caso a abertura zenital seja alocada no topo de um poccedilo de luz deve-se considerar a base do poccedilo de luz
Natildeo podem ser contabilizadas no potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel e satildeo isentas do controle independente do requisito miacutenimo descrito no item 722 as aacutereas que atendem aos itens abaixo
a) Zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais em que o topo de qualquer estrutura adjacente existente ou de objetos naturais eacute pelo menos duas vezes mais alto que o topo das referidas aberturas bem como de sua distacircncia horizontal agrave frente das janelas
b) Aberturas laterais com aacuterea total de vidro inferior a 186 msup2 c) Espaccedilos destinados agraves aacutereas de varejo d) Zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural adjacentes agraves aberturas laterais que
possuem projeccedilotildees externas (projeccedilotildees estas sem nenhuma outra abertura acima dela) com fator de projeccedilatildeo (FP) maior que 10 para projeccedilotildees orientadas para o sul ou maior que 15 para todas as outras orientaccedilotildees (ver figura 73)
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Figura 73 ndash Cocircmputo das zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural adjacentes agraves aberturas laterais que possuem projeccedilatildeo externa
Fonte adaptado de ASHRAE 901 (2019)
7212 Determinaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo
Por este meacutetodo o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel deve ser determinado a partir da simulaccedilatildeo da autonomia da luz natural espacial Devem ser consideradas ldquoaacutereas com autonomia da luz naturalrdquo aquelas que apresentam no miacutenimo 300 lux em pelo menos 50 das horas diurnas (ALNE300lx50) considerando o acionamento de persianas hipoteacuteticas a fim de se evitar o desconforto por ofuscamento Os procedimentos para a simulaccedilatildeo devem seguir o anexo CII simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
722 Contribuiccedilatildeo da luz natural
Ambientes com aberturas voltadas para o exterior aacutetrio natildeo coberto ou de cobertura transluacutecida e que contenham em sua iluminaccedilatildeo geral mais de uma fileira de luminaacuterias paralelas agraves aberturas devem possuir um controle instalado - manual ou automaacutetico - para o acionamento independente do conjunto de luminaacuterias mais proacuteximo das aberturas de forma a propiciar o aproveitamento da luz natural disponiacutevel
Consideram-se como luminaacuterias mais proacuteximas agraves aberturas todas aquelas localizadas nas zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural sendo elas laterais ou zenitais As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural devem ser definidas conforme descrito no item 721 e as aacutereas isentas do controle independente deste requisito devem ser definidas conforme descrito no item 7211
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Destaca-se que essa condiccedilatildeo aplica-se somente agrave iluminaccedilatildeo geral natildeo incluindo a iluminaccedilatildeo decorativa iluminaccedilatildeo de tarefa complementar e wallwash
Devem ser consideradas exceccedilotildees unidades de edifiacutecios de meios de hospedagem auditoacuterios primeira fileira de luminaacuterias paralelas ao quadro em salas de aula e circulaccedilotildees aleacutem de garagens que possuam sensores de presenccedila
723 Controle local
Cada ambiente fechado por paredes ou divisoacuterias ateacute o teto deve possuir pelo menos um dispositivo de controle manual para o acionamento da iluminaccedilatildeo interna do ambiente de forma independente Cada dispositivo de controle manual deve controlar
a) Uma aacuterea de ateacute 250 msup2 para ambientes de ateacute 1000 msup2 b) Uma aacuterea de ateacute 1000 msup2 para ambientes maiores do que 1000 msup2
Os dispositivos instalados para cumprir esse requisito devem ser facilmente acessiacuteveis e localizados de tal forma que o usuaacuterio possa ver o conjunto de luminaacuterias que estaacute sendo controlado por ele
Nota 1 escadas enclausuradas satildeo consideradas um ambiente uacutenico compreendido como as aacutereas delimitadas pelas paredes Escadas integradas aos demais ambientes estatildeo diretamente conectadas agrave iluminaccedilatildeo do ambiente ao seu redor assim devem ser incluiacutedas na avaliaccedilatildeo do ambiente
Devem ser consideradas exceccedilotildees
a) Ambientes cujo uso justifique a locaccedilatildeo dos dispositivos de controle manual em local de acesso restrito aos funcionaacuterios por questotildees de seguranccedila A justificativa deve acompanhar a documentaccedilatildeo para a solicitaccedilatildeo da etiqueta
b) Ambientes com dispositivos de controle automaacutetico vinculados agrave ocupaccedilatildeo dos ambientes como sensores de presenccedila
c) Circulaccedilotildees e garagens que possuam sistema de automaccedilatildeo estatildeo dispensadas de apresentar o controle manual local
Nota 2 acessos de emergecircncia bem como espaccedilos regidos por normativas como do corpo de bombeiros devem considerar preferencialmente o controle do sistema de iluminaccedilatildeo requerido pelas mesmas
724 Desligamento automaacutetico do sistema de iluminaccedilatildeo
O sistema de iluminaccedilatildeo interno de ambientes maiores que 250 msup2 deve possuir um dispositivo de controle automaacutetico para o desligamento da iluminaccedilatildeo Este dispositivo deve funcionar de acordo com uma das seguintes opccedilotildees
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a) Um sistema automaacutetico com desligamento da iluminaccedilatildeo em horaacuterio preacute-determinado ou
b) Sensor de presenccedila que desligue a iluminaccedilatildeo 30 minutos apoacutes a saiacuteda de todos ocupantes ou
c) Controle ou sistema de alarme que indique que a aacuterea estaacute desocupada
Deve existir uma programaccedilatildeo independente para
a) Aacutereas superiores a 2500 msup2 b) Cada pavimento e c) Dias de semana finais de semana e feriados
Devem ser consideradas exceccedilotildees
a) Ambientes que funcionam durante 24h b) Ambientes onde existe tratamento eou repouso de pacientes e c) Ambientes onde o desligamento automaacutetico da iluminaccedilatildeo pode
comprovadamente oferecer riscos agrave integridade fiacutesica dos usuaacuterios
73 Sistema de aquecimento de aacutegua
Para que o sistema de aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo em avaliaccedilatildeo possa ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A eacute necessaacuterio atender aos criteacuterios de automaccedilatildeo para o sistema de recirculaccedilatildeo de controle de acionamento de muacuteltiplos aquecedores e de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees e reservatoacuterios quando existentes
O natildeo cumprimento de algum destes criteacuterios quando aplicaacuteveis implica na possibilidade de atingir no maacuteximo a classificaccedilatildeo B de eficiecircncia energeacutetica para o sistema individual de aquecimento de aacutegua
731 Automaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo
Quando existente o circuito de recirculaccedilatildeo de aacutegua deve possuir um dispositivo de controle automaacutetico para o acionamento da recirculaccedilatildeo de forma preacute-programada Este dispositivo de controle automaacutetico deve funcionar de acordo com uma das seguintes opccedilotildees
a) Acionamento associado agrave temperatura da rede de distribuiccedilatildeo b) Automaccedilatildeo por periacuteodo preacute-programado (ex timer) c) Comando de acionamento manual ou automaacutetico em funccedilatildeo da demanda de aacutegua
quente
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732 Isolamento teacutermico do circuito de recirculaccedilatildeo
Quando existentes as tubulaccedilotildees destinadas agrave recirculaccedilatildeo de aacutegua quente devem ser apropriadas para a funccedilatildeo a que se destinam possuindo isolamento teacutermico com espessura miacutenima e condutividade teacutermica determinadas na tabela 714
Tabela 714 ndash Espessura miacutenima e condutividade teacutermica de isolamento de tubulaccedilotildees de recirculaccedilatildeo e vaacutelvulas de aacutegua quente
Elemento Condutividade teacutermica (W(mK)) Espessura miacutenima do
isolamento (cm) Tubulaccedilotildees internas le 0040 130
Vaacutelvulas le 0040 90 Fonte adaptado de ASNZS 35004 (2003)
733 Reservatoacuterio de aacutegua quente
Quando existente os reservatoacuterios de aacutegua quente devem obedecer aos limites de perda especiacutefica de energia maacutexima descritos no anexo BIV tabela BIV3
734 Sistema de controle de acionamento de muacuteltiplos aquecedores
Quando existirem muacuteltiplos aquecedores de passagem trabalhando em conjunto deve existir um sistema que controle o acionamento dos aquecedores de passagem de acordo com a demanda de aacutegua quente verificada de modo a garantir a maacutexima eficiecircncia do conjunto
8 PROCEDIMENTOS PARA A DETERMINACcedilAtildeO DA CLASSIFICACcedilAtildeO DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica geral das edificaccedilotildees e dos sistemas individuais deve ser realizada por meio do seu percentual de reduccedilatildeo do consumo estimado de energia primaacuteria (RedCEP) comparando-se a edificaccedilatildeo real com a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D
A Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia (ENCE) pode ser obtida para todos os sistemas em conjunto (ENCE geral) ou para diferentes combinaccedilotildees entre os sistemas ou somente para a envoltoacuteria da edificaccedilatildeo (ENCE parcial) A ENCE geral somente pode ser obtida por meio da avaliaccedilatildeo de todos os sistemas parciais aplicaacuteveis agrave edificaccedilatildeo (aacutegua quente pode natildeo ser aplicaacutevel em algumas tipologias ver tabelas do Anexo A)
Aleacutem da edificaccedilatildeo completa parcelas de edificaccedilotildees (pavimento ou conjunto de ambientes) podem ser avaliadas conforme prevecirc o documento relativo aos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade (RAC)
A condiccedilatildeo de referecircncia deve ser adotada conforme a tipologia da edificaccedilatildeo e as suas respectivas caracteriacutesticas descritas no anexo A Os percentuais de economia de uma
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classificaccedilatildeo para outra variam conforme a tipologia da edificaccedilatildeo seu fator de forma e clima no qual a edificaccedilatildeo se insere Para a verificaccedilatildeo da influecircncia do clima esta INI-C adota a classificaccedilatildeo climaacutetica proposta por Roriz (2014) que divide o territoacuterio brasileiro em 24 grupos climaacuteticos (GC)
81 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica geral da edificaccedilatildeo
A determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica geral da edificaccedilatildeo deve ser feita com base no percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria (RedCEP) da edificaccedilatildeo real em comparaccedilatildeo agrave mesma edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia O percentual de reduccedilatildeo deve ser calculado com base na equaccedilatildeo 81
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (81)
Onde RedCEP eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria entre a edificaccedilatildeo real e a condiccedilatildeo de referecircncia CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CEPreal eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (kWhano)
O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (CEPreal) e sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) devem ser calculados conforme a equaccedilatildeo 82 e 83 respectivamente O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (CEPreal) eacute definido pela soma de seu consumo estimado de energia eleacutetrica (CEEreal equaccedilatildeo 85) e teacutermica (CETreal equaccedilatildeo 87) multiplicados pelos respectivos fatores de conversatildeo (fcE e fcT) descontando-se a parcela de energia primaacuteria referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel quando existente
O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) eacute definido pela soma de seu consumo estimado de energia eleacutetrica (CEEref equaccedilatildeo 85) multiplicado pelo seu respectivo fator de conversatildeo (fcE) Na condiccedilatildeo de referecircncia natildeo deve ser considerada a parcela de energia primaacuteria referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel
Os fatores de conversatildeo da energia eleacutetrica (fcE) e teacutermica (fcT) em energia primaacuteria estatildeo descritos no site do PBE edifica disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrnode134gt
ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ Ὃ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (82)
Onde CEPreal eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
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ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (83)
Onde CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CEEref eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria
Para a classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo sem a geraccedilatildeo de energia o consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) deve ser determinado sem a parcela relativa agrave energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel conforme a equaccedilatildeo 84 Na sequecircncia este consumo deve ser comparado ao consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) determinado conforme a equaccedilatildeo 83
ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (84)
Onde CEPTreal eacute o consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real sem a parcela relativa agrave geraccedilatildeo de energia renovaacutevel (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
O consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (CEEreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CEEref) eacute composto pela soma dos consumos de refrigeraccedilatildeo (CRreal e ref) iluminaccedilatildeo (CILreal e ref) aquecimento de aacutegua em energia eleacutetrica (CAAEreal e ref) e consumo de equipamentos (CEQ) conforme descrito pela equaccedilatildeo 85
ὅ ȟ ὅȟ ὅ ȟ ὅ ȟ ὅ
Equaccedilatildeo (85)
Onde CEE eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (CEEreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CEEref) em kWhano CR eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar da edificaccedilatildeo real (CRreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) em kWhano CIL eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CILreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) em kWhano CAAE eacute o consumo do sistema de aquecimento de aacutegua em energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (CAAEreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano CEQ eacute o consumo de equipamentos em kWhano
Nota 1 caso exista consumo no sistema de condicionamento de ar voltado para aquecimento proveniente da avaliaccedilatildeo a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo este deve ser incluiacutedo ao somatoacuterio da equaccedilatildeo 85
45
O consumo de equipamentos para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser o mesmo conforme esclarece o subitem BI2221 Sua determinaccedilatildeo baseia-se na multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia instalada de equipamento e o tempo de uso da edificaccedilatildeo conforme a equaccedilatildeo 86
ὅ ὖ ȢὬȢὔ
Equaccedilatildeo (86)
Onde CEQ eacute o consumo de energia eleacutetrica de equipamentos (kWhano) Pi eacute a potecircncia instalada do equipamento (W) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano satildeo os dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
O consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo eacute exclusivo da condiccedilatildeo real (CETreal) sendo equivalente ao consumo do sistema de aquecimento de aacutegua em energia teacutermica quando existente conforme equaccedilatildeo 87
ὅ ȟ ὅ ȟ
Equaccedilatildeo (87)
Onde CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real em kWhano CAAT eacute o consumo do sistema de aquecimento de aacutegua ndash energia teacutermica ndash da edificaccedilatildeo real em kWhano
Nota 2 edificaccedilotildees que utilizam fontes de energia teacutermica voltadas para o atendimento da demanda de aacutegua quente teratildeo sempre como condiccedilatildeo de referecircncia o consumo de energia de fonte eleacutetrica
Para a definiccedilatildeo da escala de eficiecircncia energeacutetica e classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo devem ser determinados os intervalos entre uma classificaccedilatildeo e outra de A a E Para isso deve ser obtido o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) Este coeficiente baseia-se no fator de forma da edificaccedilatildeo (equaccedilatildeo 88) juntamente com o grupo climaacutetico em que esta se insere (anexo G)
Edificaccedilotildees energeticamente eficientes e que tenham sistemas de geraccedilatildeo de energia renovaacutevel instalados localmente podem ser avaliadas como ldquoEdificaccedilotildees de Energia Quase Zerordquo ou ldquoEdificaccedilotildees de Energia Positivardquo seguindo os criteacuterios apresentados no anexo D Edificaccedilotildees com balanccedilo energeacutetico positivo entre geraccedilatildeo e consumo seratildeo classificadas como A+
O anexo G abrange uma lista simplificada de todos os grupos climaacuteticos e suas principais cidades A lista completa com todas as 5564 cidades do territoacuterio brasileiro e seus respectivos grupos climaacuteticos pode ser acessada em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
46
ὊὊ ὃ
ὠ Equaccedilatildeo (88)
Onde FF eacute o fator de forma da edificaccedilatildeo (m
2m
3)
Aenv eacute a aacuterea da envoltoacuteria (msup2) Vtot eacute o volume total construiacutedo da edificaccedilatildeo (msup3)
Definidos o grupo climaacutetico e o fator de forma da edificaccedilatildeo eacute necessaacuterio obter o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A) utilizando as tabelas 82 a 89 e a tipologia da edificaccedilatildeo descrita pelas tabelas do anexo A
Nota 3 caso a edificaccedilatildeo possua mais de uma tipologia em seu volume avaliado deve-se considerar a tipologia dominante (a de maior aacuterea) para a escolha da tabela referente ao coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
Nota 4 edificaccedilotildees em blocos devem ser avaliadas separadamente considerando-se assim um fator de forma para cada bloco e consequentemente uma ENCE para cada bloco Inclui-se neste caso as edificaccedilotildees onde existe um bloco teacuterreo de uso comercial (que deve ser etiquetado conforme esta INI-C) e demais pavimentos de uso residencial (que devem ser etiquetados conforme meacutetodo descrito pela INI-R)
Os intervalos de classificaccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria satildeo definidos a partir da variaacutevel ldquoirdquo determinada por meio da equaccedilatildeo 89 O valor de ldquoirdquo deve ser dividido em trecircs parcelas iguais cada parte se refere agrave uma classificaccedilatildeo da escala de eficiecircncia energeacutetica conforme apresentado na tabela 81 Caso a edificaccedilatildeo real apresente consumo de energia primaacuteria superior agrave condiccedilatildeo de referecircncia sua classificaccedilatildeo final seraacute E
Ὥ ὅ ȟ ȢὅὙὅ
σ
Equaccedilatildeo (89)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classes CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRCEPD-A eacute o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a A
Tabela 81 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica geral
Classif de eficiecircncia A B C D E
Limite superior minus gt CEPref - 3i gt CEPref - 2i gt CEPref- i gt CEPref
Limite inferior le CEPref - 3i le CEPref - 2i le CEPref - i le CEPref minus
47
A classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo eacute determinada por meio da comparaccedilatildeo entre os valores de consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real e os intervalos calculados inseridos na tabela 81 identificando assim a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica geral
Tabela 82 ndash Edificaccedilotildees de escritoacuterios coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A
030
033
035 036 036
GC 1- B
034 035
GC 2
035
GC 3
GC 4
GC 5
029
GC 6
GC 7 033 034
GC 8
GC 9 030 035 036 036
GC 10 031 034 036 037 038
GC 11
030
033
035
036
036 GC 12
GC 13 032
GC 14
GC 15 029 031 033 034 035
GC 16
GC 17
028
030 032 033 033 GC 18
GC 19 031 033 034 034
GC 20
GC 21
029
032 034 035 036 GC 22
GC 23 031 033 034 035 GC 24
48
Tabela 83 ndash Edificaccedilotildees educacionais coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 033 034 031 030
GC 1- B 031 032 030
029 GC 2
033 034 031 GC 3
GC 4
GC 5
031 032 029
027 GC 6
GC 7 028
GC 8
GC 9 033 031
029
GC 10 032 034 030
GC 11 031 032 030
028 GC 12
GC 13
030 031 029 GC 14
GC 15 027
GC 16
GC 17 027
028
027
025 GC 18
029 GC 19
028
026 GC 20
GC 21
030 028
027 GC 22
GC 23 026
GC 24
49
Tabela 84 ndash Edificaccedilotildees de hospedagem coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 036
035
034 034
GC 1- B 034
GC 2
037 035 GC 3
GC 4
GC 5
036
034
033
033 GC 6
GC 7
034 GC 8
GC 9
034
GC 10 035 035
GC 11
034
034 GC 12
GC 13
GC 14
GC 15 035 033 033
GC 16
GC 17
034 032 032
032 GC 18
GC 19
033
GC 20
GC 21 035
033 033 GC 22
GC 23 034
GC 24
50
Tabela 85 ndash Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A
018
016 016 016
GC 1- B 017
GC 2
016 015 015
GC 3
GC 4
GC 5
GC 6
GC 7
GC 8
GC 9 017 017
017
GC 10
018
018
GC 11
018 GC 12
GC 13
017 017 GC 14
GC 15 017
GC 16
GC 17 018
019
019
GC 18
GC 19
019 GC 20
GC 21
GC 22
GC 23 018 018
GC 24
51
Tabela 86 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A
030 030 031 032
037
GC 1- B
036 GC 2
GC 3
GC 4
GC 5
029 029 030 031
034 GC 6
GC 7 035
GC 8
GC 9 030 030 031 032 036
GC 10 031 031 032 033
GC 11
030 030 031 032 034
GC 12
GC 13
029 GC 14
GC 15 029 030 031 033
GC 16
GC 17
028 028
029
030 031 GC 18
GC 19
030
GC 20
GC 21
029 029
031
032 GC 22
GC 23 030
GC 24
52
Tabela 87 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash mercado coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 028 028 028 028 029
GC 1- B 027 027 027 027 028
GC 2
028
028
028 028
029
GC 3
GC 4
GC 5
027 027
GC 6
GC 7
027
028
GC 8
GC 9 027
GC 10
028
028
GC 11
027
GC 12
GC 13
027
026 026 GC 14
GC 15 027 027
GC 16
GC 17 026
026
025 025 026 GC 18
GC 19
027 026 026
027 GC 20
GC 21 027
GC 22
GC 23 026 028
GC 24
53
Tabela 88 ndash Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 050 lt FF le 060 FF gt 060
GC 1- A 023 023
022
022 023
GC 1- B
GC 2
022
022
GC 3
GC 4
GC 5 023
021
022 GC 6
GC 7 022
023 GC 8
GC 9 023
023
022
GC 10
024 023
024
GC 11
023
GC 12
GC 13
023 022
GC 14
GC 15 022
GC 16
GC 17
023
GC 18
GC 19
GC 20
GC 21 024 023
GC 22
GC 23 023 022
GC 24
54
Tabela 89 ndash Edificaccedilotildees que possuem tipologia natildeo descrita anteriormente coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 021 024 025 027
GC 1- B
GC 2
020
023 024
025 GC 3
GC 4
GC 5 021
026 GC 6
GC 7 020
GC 8
GC 9 022 025 026 028
GC 10 023 026
027
029 GC 11
022 025 GC 12
GC 13 028
GC 14
GC 15 021 024 025 027
GC 16
GC 17
022 025 026 028 GC 18
GC 19
GC 20
GC 21 023 026 027 029
GC 22
GC 23 022 025 026 028
GC 24
55
82 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica dos sistemas individuais
821 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria
A envoltoacuteria deve ser avaliada a partir do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real em comparaccedilatildeo com a mesma edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (RedCgTT) conforme determinado no anexo BI subitem BI1
A escala relativa agrave classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria deve ser construiacuteda a partir da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) aleacutem do coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) conforme equaccedilatildeo 810
Ὥ ὅὫὝὝȢὅὙὅὫὝὝ
σ
Equaccedilatildeo (810)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classes CgTTref eacute a carga teacutermica total da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRCgTTD-A eacute o coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A
O coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A deve ser determinado a partir do fator de forma da edificaccedilatildeo (FF) conforme equaccedilatildeo 88 e o grupo climaacutetico (GC) no qual esta estaacute inserida (anexo G) O coeficiente de reduccedilatildeo difere para cada tipologia devendo ser obtido por meio das tabelas 811 a 818
Nota 1 caso a envoltoacuteria possua mais de uma tipologia em seu volume avaliado deve-se considerar a tipologia dominante (a de maior aacuterea) para a escolha da tabela referente ao coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica
Nota 2 edificaccedilotildees em blocos devem ser avaliadas separadamente considerando-se assim um fator de forma para cada bloco e consequentemente uma classificaccedilatildeo para cada bloco
O intervalo dentro do qual a edificaccedilatildeo proposta seraacute classificada ldquoirdquo deve ser subdividido em 3 partes cada parte se refere a um intervalo de classificaccedilatildeo da escala de eficiecircncia que varia de A ateacute D Caso a edificaccedilatildeo real apresente carga teacutermica total anual superior agrave condiccedilatildeo de referecircncia sua classificaccedilatildeo final seraacute E
A partir do valor calculado e dividido de ldquoirdquo deve-se preencher a tabela 810 Na sequecircncia deve-se comparar o valor da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) com os limites baseados na carga teacutermica total anual de referecircncia indicados na tabela 810 identificando a classificaccedilatildeo de eficiecircncia da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo em questatildeo
56
Tabela 810 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria
Classificaccedilatildeo de eficiecircncia
A B C D E
Limite superior
minus gt CgTTref - 3i gt CgTTref - 2i gt CgTTref - i gtCgTTref
Limite inferior le CgTTref - 3i le CgTTref - 2i le CgTTref - i le CgTTref minus
Tabela 811 ndash Edificaccedilotildees de escritoacuterios coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 028 031 032 033 033
GC 1- B 023 025 027 027 027
GC 2
032 034 036 036 036 GC 3
GC 4
GC 5 022 025 026 027 027
GC 6
GC 7 023 026 027 028 028
GC 8
GC 9 022 025 026 027 027
GC 10 023 026 027 028 028
GC 11
019 021
023
023 023 GC 12
GC 13 022
GC 14
GC 15 018 020 021 022 022
GC 16
GC 17
012
014 015
015
015 GC 18 013 014
GC 19 014 015 016
GC 20
GC 21 014 017 018 018 018
GC 22
GC 23 013 015 016 017 017
GC 24
57
Tabela 812 ndash Edificaccedilotildees educacionais coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 019 019 022 025 027
GC 1- B 014 015 017 018 019
GC 2
019 020 026 035 041 GC 3
GC 4
GC 5 015
015
017 018 019 GC 6
GC 7
014 018 023 027
GC 8
GC 9 017 019 021
GC 10 015 016 018 018 019
GC 11 012 013 014
014 014 GC 12
GC 13
011
012
013 GC 14
GC 15 011 012 012
GC 16
GC 17 006
007
007
007 007 GC 18
GC 19 007 008
GC 20
GC 21
008
009
009
009 009 GC 22
GC 23 008 008 008
GC 24
58
Tabela 813 ndash Edificaccedilotildees de hospedagem coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 041 041 042 044
GC 1- B 034 035 036 037
GC 2
045 046 048 049 GC 3
GC 4
GC 5 034 034 036
038 GC 6
GC 7 035 035 037
GC 8
GC 9 033 034 035 036
GC 10 034 035 037 039
GC 11
029 029
031 033 GC 12
GC 13 030 031
GC 14
GC 15 027 027 028 029
GC 16
GC 17 019
019
020 020
GC 18
018
019
GC 19 020 021
GC 20
GC 21 022 022 023 024
GC 22
GC 23 020 021 021 022
GC 24
59
Tabela 814 ndash Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 028 025 023 021
GC 1- B 024 021 018 017
GC 2
017 016 016 014 GC 3
GC 4
GC 5 025 023 021 020
GC 6
GC 7 026 019 015 014
GC 8
GC 9 022 020 018 017
GC 10 024 021 019
GC 11
020
018 016 014 GC 12
GC 13
017
014 013 GC 14
GC 15 015 014
GC 16
GC 17
014
011
010 009 GC 18
GC 19 012
GC 20
GC 21 016
013 011 010 GC 22
GC 23 015
GC 24
60
Tabela 815 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le
030 030 lt FF le
040 040 lt FF le
050 FF gt 050
GC 1- A 027 027 029 028 025
GC 1- B 021 021 022 020 017
GC 2
024 024 025 028 031 GC 3
GC 4
GC 5 022 022 024
022
018 GC 6
GC 7 018 019 020 022
GC 8
GC 9 021 021 022 021
018
GC 10 023 023 024 016
GC 11 018 018 018 016 011
GC 12
GC 13 017 017 017 015 012
GC 14
GC 15 016 016 016 014 011
GC 16
GC 17 011 011
011 009
006
GC 18
005 GC 19 012 012
GC 20
GC 21 014 014 013 011 007
GC 22
GC 23 012 012 012 010 006
GC 24
61
Tabela 816 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash mercado coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 031 029 028 028
GC 1- B 025 022 021 021
GC 2
024 027 034 039 GC 3
GC 4
GC 5 027 026
024
024 GC 6
GC 7 022 023 025
GC 8
GC 9 024 022 020 020
GC 10 025 021 019 019
GC 11 021 017
014 014 GC 12
GC 13
020
016 GC 14
GC 15 017 015 015
GC 16
GC 17 013 009
007 007 GC 18
GC 19 014 010
GC 20
GC 21
015 011 009 009 GC 22
GC 23
GC 24
62
Tabela 817 ndash Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 035 034 032 030 030
GC 1- B 029 028 026 023 023
GC 2
033 033 035 038 042 GC 3
GC 4
GC 5 032 031 030 029 029
GC 6
GC 7 028 028 029 030 030
GC 8
GC 9 029 027 025
023 023
GC 10 030 028 022 022
GC 11 026 024 021
017 017 GC 12
GC 13 024
023 020 GC 14
GC 15 025 018 018
GC 16
GC 17 017 015
013 010 010 GC 18
GC 19 018 016
GC 20
GC 21 020 018
015 012 012 GC 22
GC 23 019 017
GC 24
63
Tabela 818 ndash Edificaccedilotildees natildeo descritas anteriormente coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 038 040 041 043
GC 1- B 031 034 035 036
GC 2
040 041 041 042 GC 3
GC 4
GC 5 031 033 035 036
GC 6
GC 7 032 035 036 038
GC 8
GC 9 031 033 034 036
GC 10 032 035 036 037
GC 11
026
029 030
031 GC 12
GC 13 028 029
GC 14
GC 15 025 027 028 029
GC 16
GC 17
017
019 019 020
GC 18 018
GC 19 019 020 021
GC 20
GC 21 020 022 023 024
GC 22
GC 23 019 021 022 023
GC 24
64
822 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar baseia-se no percentual de reduccedilatildeo de consumo para refrigeraccedilatildeo (RedCR) calculado de acordo com o anexo BII subitem BII1 O limite inferior do percentual de reduccedilatildeo (RedCR) para cada intervalo de classificaccedilatildeo varia de acordo com o grupo climaacutetico como exposto na tabela 819 Caso o valor de RedCR seja negativo o sistema de condicionamento de ar recebe a classificaccedilatildeo E
Tabela 819 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica de acordo com o grupo climaacutetico do sistema de condicionamento de ar
Grupo Climaacutetico (GC) RedCR ()
Classif A Classif B Classif C Classif D
1a1b23567910 RedCR gt 51 51 ge RedCR gt 34 34 ge RedCR gt 17 RedCR le 17
48111213141721 RedCR gt 48 48 ge RedCR gt 32 32 ge RedCR gt 16 RedCR le 16
1516181920222324 RedCR gt 43 43 ge RedCR gt 29 29 ge RedCR gt 14 RedCR le 14
823 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo
A escala relativa agrave classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo deve ser elaborada com base na potecircncia de iluminaccedilatildeo limite considerando a classificaccedilatildeo A (PILA) e classificaccedilatildeo D (PILD) A definiccedilatildeo das classes intermediaacuterias da escala resulta da divisatildeo do intervalo entre essas duas classes (A e D) em trecircs partes ldquoirdquo conforme equaccedilatildeo 811
Ὥ ὖὍ ὖὍ
σ
Equaccedilatildeo (811)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classificaccedilotildees PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite da classificaccedilatildeo D (W) PILA eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite da classificaccedilatildeo A (W)
As potecircncias de iluminaccedilatildeo limite que determinam a classificaccedilatildeo A (PILA) e D (PILD) devem ser calculadas com base no anexo BIII subitem BIII4
Com o valor de ldquoirdquo deve-se preencher a tabela 820 A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo eacute feita a partir da comparaccedilatildeo entre o valor da potecircncia instalada total (PIT ndash meacutetodo de determinaccedilatildeo no anexo BIII subitem BIII3) da edificaccedilatildeo real com a escala resultante
65
Tabela 820 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica para o sistema de iluminaccedilatildeo
Classificaccedilatildeo de eficiecircncia
A B C D E
Limite superior minus gt PILD - 3i gt PILD - 2i gt PILD - i gt PILD
Limite inferior lt PILD - 3i le PILD - 2i le PILD - i le PILD minus
824 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de aquecimento de aacutegua
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de aquecimento de aacutegua baseia-se no percentual de reduccedilatildeo de consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo calculado de acordo com o anexo BIV subitem BIV1 O limite inferior do percentual de reduccedilatildeo (RedCAA) para cada intervalo de classificaccedilatildeo varia de acordo o tipo de sistema empregado ndash com ou sem acumulaccedilatildeo ndash conforme a tabela 821 Caso o valor de RedCAA seja negativo o sistema de aquecimento de aacutegua recebe a classificaccedilatildeo E
Tabela 821 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica de acordo com o tipo de sistema para o aquecimento de aacutegua
Sistema RedCAA ()
Classif A Classif B Classif C Classif D
Com acumulaccedilatildeo RedCAA gt 30 30 ge RedCAA gt 20 20 ge RedCAA gt 10 RedCAA le 10
Sem acumulaccedilatildeo RedCAA gt 21 21 ge RedCAA gt 14 14 ge RedCAA gt 7 RedCAA le 7
66
ANEXO A ndash TABELAS PARA A CONDICcedilAtildeO DE REFEREcircNCIA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS
Neste anexo satildeo definidos os valores dos paracircmetros da edificaccedilatildeo para a composiccedilatildeo da condiccedilatildeo de referecircncia de diferentes tipologias
A1 Condiccedilotildees de referecircncia
Nas tabelas A1 a A7 satildeo apresentadas as condiccedilotildees de referecircncia conforme as diferentes tipologias de edificaccedilotildees comerciais
a) Edificaccedilotildees de escritoacuterio (tabela A1) b) Edificaccedilotildees educacionais ensino meacutedio fundamental e superior (tabela A2) c) Edificaccedilotildees de hospedagem pequenas meacutedias e grandes (tabela A3) d) Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS) exceto hospitais (tabela A4) e) Edificaccedilotildees de varejo lojas lojas de departamento e shopping center (tabela A5) f) Edificaccedilotildees de varejo mercados (tabela A6) g) Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo restaurantes e praccedilas de alimentaccedilatildeo (tabela A7)
Nota 1 caso a tipologia a ser avaliada natildeo se encontre nas descriccedilotildees acima deve-se adotar os paracircmetros descritos na tabela A8 Deve-se assumir esta tabela como referecircncia e justificaacute-la para posterior anaacutelise e aprovaccedilatildeo pelo OIA
Nota 2 caso exista mais de uma tipologia em uma mesma edificaccedilatildeo (edificaccedilotildees mistas) a avaliaccedilatildeo deve ser feita separadamente para cada uma delas considerando seus valores de referecircncia conforme as tabelas apresentadas somando-se ao final os seus consumos resultantes
A2 Elementos construtivos das paredes externas e cobertura
Na tabela A9 satildeo apresentados os elementos construtivos e suas respectivas caracteriacutesticas adotadas nas paredes e cobertura das condiccedilotildees de referecircncia
67
Tabela A1 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de escritoacuterio
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias de semana por ano excluindo-se os fins de semana
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees de escritoacuterios
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 50 (050)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (9 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede externa (kJmsup2K)
Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 141
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 100
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
150
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 10
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 260
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua -
68
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
69
Tabela A2 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees educacionais
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees educacionais
Condiccedilatildeo real
Condiccedilatildeo de referecircncia
Educaccedilatildeo infantil
Ensino fundamental
e meacutedio
Ensino superior
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 40 (040)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa
externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede externa (kJmsup2K)
Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 155
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Condiccedilatildeo de referecircncia
25 15 15
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
Condiccedilatildeo de referecircncia
150
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 8
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 200
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 50 degC
70
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo por vizinhanccedila (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano excluindo-se os meses de feacuterias feriados nacionais e fins de semana Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Vaacutelido para edificaccedilotildees educacionais com alojamentointernatos a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
Temperatura de uso de aacutegua quente 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC) Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndashsistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
71
Tabela A3 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de hospedagem
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de hospedagem
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenos Meacutedios e grandes
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 45 (045)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10
cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 157
Densidade de ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Condiccedilatildeo de referecircncia
161 200
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
200
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 24
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 365
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 50 degC
Temperatura de uso de aacutegua quente 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
72
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de hospedagem
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenos Meacutedios e grandes
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC)
Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndashsistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base no total de dias dentro de um ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
73
Tabela A4 ndash Valores de referecircncia para estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais
Uso tiacutepico Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 14 (014)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm)
bloco ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 150
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de Potecircncia de Equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 365
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base no total de dias dentro de um ano
74
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
75
Tabela A5 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de varejo
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenas Grandes Shoppings
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 60 na fachada principal (060) e 5
nas demais (005)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10
cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 217 183
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
2000
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 300
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
76
Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano excluindo-se os domingos Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
77
Tabela A6 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de varejo ndash mercados
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees de varejo
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 60 na zona da fachada principal (060) e 10 nas demais (010)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real
Telha de fibrocimento cacircmara de ar
(gt 5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo por vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 163
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 350
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
78
Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
79
Tabela A7 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo - restaurantes
Uso tiacutepico Restaurantes
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 40 (040)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm)
bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de
concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 139
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo 8
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 350
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 60 degC
Temperatura de uso de aacutegua quente (degC) 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
80
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
Uso tiacutepico Restaurantes
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC) Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real
81
Tabela A8 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees que possuem tipologia natildeo descrita anteriormente
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees natildeo descritas nas condiccedilotildees de referecircncia
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 60 (060)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa
externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar
(gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 15
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 100a
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
4000
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12a
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 300a
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de Aacutegua
82
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Avaliar se a tipologia possui consumo significativo de aacutegua quente se sim utilizar valores apresentados em uma tipologia que possui consumo de agua quente se natildeo desconsiderar o sistema na avaliaccedilatildeo geral a
Tipologias natildeo descritas anteriormente em casos excepcionais podem ter seus paracircmetros de ocupaccedilatildeo horas de ocupaccedilatildeo e dias de ocupaccedilatildeo (Nano)
adaptados de acordo com o uso previsto para a edificaccedilatildeo
Nestes casos deve-se entregar carta de justificativa ao OIA e utilizar o mesmo valor definido na edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
Tabela A9 ndash Elementos construtivos e suas respectivas caracteriacutesticas e
(cm)
λ (W(mK))
ρ (kgmsup3)
c (kJ(kgK))
Rt ((msup2K)W)
Ut (W(msup2K))
CTt (kJ(msup2K))
Parede externa
Argamassa externa
250 115 2000 100 0022
239 150
Bloco ceracircmico 134 090 1600 0920 0015
Cacircmara de ar 632 0364 - - 0175
Bloco ceracircmico 134 090 1600 0920 0015
Argamassa interna
250 115 2000 100 0022
Cobertura
Telha de fibrocimento
0800 0950 1900 0840 00084
206 233 Cacircmara de ar (gt 5 cm)
250 1190 - - 02100
Laje de concreto (10 cm)
100 175 2200 100 00571
e ndash espessura (cm) λ ndash condutividade teacutermica (WmK) ρ ndash peso especiacutefico aparente (kgmsup3) c ndash calor especiacutefico (kJkgK) Rt ndash resistecircncia teacutermica total (msup2KW) Ut ndash transmitacircncia teacutermica total (Wmsup2K) CTt ndash capacidade teacutermica total (kJmsup2K)
83
ANEXO B ndash MEacuteTODO SIMPLIFICADO
Este anexo tem por objetivo estabelecer os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do consumo energeacutetico dos sistemas individuais inerentes agraves edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas a partir da utilizaccedilatildeo do meacutetodo simplificado
O meacutetodo descrito por este anexo aplica-se somente agraves edificaccedilotildees que atendem aos criteacuterios definidos no item 6 subitem 61 Edificaccedilotildees que natildeo atendem a um ou mais criteacuterios expostos nos limites descritos devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo conforme o anexo C
A partir do meacutetodo simplificado deste anexo a edificaccedilatildeo eacute avaliada sob duas condiccedilotildees a condiccedilatildeo real com as caracteriacutesticas reais da edificaccedilatildeo e a condiccedilatildeo de referecircncia com as caracteriacutesticas listadas nas tabelas do anexo A desta Instruccedilatildeo Normativa Inmetro
Fazem parte deste anexo os sistemas individuais envoltoacuteria (BI) condicionamento de ar (BII) iluminaccedilatildeo (BIII) e aquecimento de aacutegua (BIV)
84
ANEXO BI ndash ENVOLTOacuteRIA
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo da sua carga teacutermica total para refrigeraccedilatildeo
A partir deste meacutetodo podem ser avaliadas edificaccedilotildees condicionadas artificialmente edificaccedilotildees que alternam entre o uso da ventilaccedilatildeo natural e o condicionamento artificial (ventilaccedilatildeo hiacutebrida) e edificaccedilotildees totalmente ventiladas naturalmente
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria (RedCgTT) o que eacute feito comparando-se a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real com a condiccedilatildeo de referecircncia
BI1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria (RedCgTT) deve ser realizada a partir dos valores de carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) seguindo-se a equaccedilatildeo BI1
ὙὩὨὅὫὝὝ ὅὫὝὝ ὅὫὝὝ Ⱦ ὅὫὝὝȢρππ
Equaccedilatildeo (BI1)
Onde RedCgTT eacute o percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria () CgTTref eacute a carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRreal eacute a carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BI2 Determinaccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria
O desempenho teacutermico da edificaccedilatildeo deve ser avaliado por meio da carga teacutermica total anual (CgTT) da envoltoacuteria na sua condiccedilatildeo real (CgTTreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref)
Para a condiccedilatildeo real a carga teacutermica total anual deve ser calculada a partir do somatoacuterio das cargas teacutermicas de refrigeraccedilatildeo anual (CgTRreal em kWhano) considerando todas as zonas teacutermicas condicionadas artificialmente
Caso seja considerado o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural deve-se computar a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo (FHdesc) Nesse caso a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real deve ser calculada por meio da equaccedilatildeo BI2
ὅὫὝὝ ὅὫὝὙȢ ὊὌ Equaccedilatildeo (BI2)
Onde
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CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real em kWhano CgTRreal eacute a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual da edificaccedilatildeo real em kWhano FHdesc eacute a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo
Para a condiccedilatildeo de referecircncia a carga teacutermica total (CgTTref) deve ser equivalente ao valor da carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTRref) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
A carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real e de referecircncia deve ser determinada conforme o item BI22 a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo para os casos em que haacute o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural conforme o item BI23
BI21 Condiccedilotildees gerais
Incluem-se de maneira especial consideraccedilotildees especiacuteficas para alguns tipos de edificaccedilotildees
a) A avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria de edificaccedilotildees que possuem volume uacutenico deve ser realizada de acordo com as tipologias contidas neste volume A avaliaccedilatildeo da carga teacutermica total anual deve ser feita separadamente para cada uma delas considerando seus valores de referecircncia conforme as tabelas de tipologias do anexo A e somadas ao final para a classificaccedilatildeo
b) Ao avaliar uma edificaccedilatildeo composta por blocos conectados cada bloco deve ter sua carga teacutermica total anual determinada separadamente A partir dos valores de fator de forma de cada bloco individual deve-se gerar assim uma ENCE para cada bloco
BI22 Edificaccedilotildees condicionadas artificialmente
A estimativa da carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual baseia-se em um metamodelo de anaacutelise que utiliza redes neurais artificiais para diferentes realidades climaacuteticas brasileiras representadas pelos grupos climaacuteticos (GC) nos quais estatildeo inseridas (anexo G)
A carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTR) deve ser determinada com base nos paracircmetros construtivos fiacutesicos geomeacutetricos e de carga interna da edificaccedilatildeo A partir da definiccedilatildeo da tipologia da edificaccedilatildeo (que deve seguir as tabelas do anexo A) a edificaccedilatildeo deve ser dividida em zonas teacutermicas de anaacutelise conforme o subitem BI221
Para cada zona teacutermica devem ser estipulados os paracircmetros de entrada para o metamodelo considerando a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e em sua condiccedilatildeo de referecircncia conforme subitem BI222
Os valores definidos para cada um dos paracircmetros de entrada e para cada zona teacutermica de anaacutelise devem ser inseridos na interface do metamodelo (disponiacutevel em lthttppbeedificacombrredescomercialindex_with_angularhtmlgt) que resultaraacute no
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valor de densidade de carga teacutermica para refrigeraccedilatildeo (DCgTR em kWhmsup2) e na carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTR em kWhano) por zona
BI221 Divisatildeo das zonas teacutermicas
As zonas teacutermicas devem ser separadas de acordo com a) tipologia da edificaccedilatildeo b) tipo eou especificaccedilotildees teacutecnicas do sistema de condicionamento de ar c) peacute-direito da edificaccedilatildeo d) espaccedilos com pisos em contato com o solo isolados ou em contato com o exterior e e) espaccedilos com cobertura em contato com o exterior
No caso de edificaccedilotildees onde as aacutereas de permanecircncia prolongadas satildeo 100 condicionadas as aacutereas de permanecircncia transitoacuteria geralmente natildeo satildeo condicionadas e portanto devem ser desconsideradas na avaliaccedilatildeo Caso existam APTs natildeo condicionadas e permanentemente ocupadas deve-se proceder com a avaliaccedilatildeo do item BI23 ou meacutetodo de simulaccedilatildeo (CI)
Nota 1 uma zona teacutermica pode englobar vaacuterios ambientes
Nota 2 a divisatildeo das zonas teacutermicas em ambientes com peacute-direito variaacutevel pode ser simplificada utilizando-se um valor meacutedio de forma que o volume seja mantido
As zonas teacutermicas devem ser separadas considerando as aacutereas perimetrais e os espaccedilos internos (nuacutecleo central da edificaccedilatildeo) conforme exemplifica a Figura BI1 As zonas teacutermicas perimetrais devem ser limitadas em espaccedilos de 450 m de profundidade (toleracircncia de ateacute 100 m por exemplo profundidades ateacute 550 m) com relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa A aacuterea de cada zona teacutermica perimetral deve incluir toda a aacuterea que se encontra a 450 m de profundidade em relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa natildeo sendo necessaacuterio descontar-se as aacutereas ocupadas pelas paredes dos ambientes internos exceto se houver mudanccedila de orientaccedilatildeo geograacutefica do espaccedilo analisado
Nota 3 a toleracircncia deve ser aplicada sempre que o restante de um ambienteespaccedilo de anaacutelise for pequeno demais para ser tornar uma nova zona perimetralinterna
As zonas teacutermicas internas satildeo localizadas em espaccedilos aleacutem dos 450 m de profundidade com relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa e sua aacuterea total pode tambeacutem incluir as aacutereas ocupadas pelas paredes internas que dividem os ambientes caso existentes Quando a largura ou o comprimento do espaccedilo a ser analisado for inferior a 900 m tecircm-se apenas zonas perimetrais como no exemplo da Figura BI2 onde o comprimento do ambiente analisado eacute igual a 800 m e a largura 1600 m
Nota 4 zonas teacutermicas localizadas em subsolos devem ser consideradas como zonas teacutermicas internas
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BI222 Determinaccedilatildeo dos paracircmetros de entrada
Referem-se agraves propriedades teacutermicas e geomeacutetricas da envoltoacuteria determinando a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual para a condiccedilatildeo real (CgTRreal) e de referecircncia (CgTRref) da edificaccedilatildeo nas aacutereas condicionadas artificialmente
As propriedades teacutermicas da envoltoacuteria devem ser calculadas conforme a parte 2 da NBR 15220 em sua versatildeo vigente (ou eventuais normas ou atualizaccedilotildees que venham a substituiacute-la) ou ainda definidos conforme o Anexo V do RAC
Figura BI1 ndash Processo de divisatildeo das zonas teacutermicas de anaacutelise exemplo de separaccedilatildeo de zonas teacutermicas zonas 1 a 4 satildeo perimetrais e a zona 5 eacute interna
Figura BI2 ndash Processo de divisatildeo das zonas teacutermicas de anaacutelise exemplo de separaccedilatildeo de zonas teacutermicas onde todas as zonas satildeo perimetrais
Os paracircmetros de entrada para o caacutelculo da carga teacutermica interna de refrigeraccedilatildeo devem ser referentes agrave cada uma das zonas teacutermicas de anaacutelise e estatildeo listados abaixo
a) Aacuterea da zona teacutermica (msup2) b) Tipo de zona teacutermica (perimetralinterna) c) Se existe contato com o solo (paracircmetro binaacuterio ndash sim se houver contato natildeo se
natildeo houver contato como nos casos de pilotis ou em balanccedilo) d) Se a cobertura eacute voltada para o exterior (paracircmetro binaacuterio ndash simnatildeo) e) Existecircncia de isolamento teacutermico no piso (paracircmetro binaacuterio ndash natildeo se natildeo houver
isolamento ou se a espessura do isolamento for lt 5 mm sim se houver isolamento e a espessura for gt 5 mm)
f) Orientaccedilatildeo solar (N NE L SE S SO O e NO conforme definiccedilotildees do item 4) g) Horas de ocupaccedilatildeo por dia (horas) ndash valor definido conforme a tipologia ver
tabelas do anexo A h) Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2) conforme subitem BI2221
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i) Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) ou densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (Wmsup2) conforme subitem BI2222
j) Percentual de aacuterea de abertura de fachada da zona teacutermica (PAF) k) Fator solar do vidro l) Transmitacircncia teacutermica do vidro cobertura e paredes externas (W(msup2K)) m) Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas ver subitem BI2223 n) Peacute-direito (m) o) Acircngulos de sombreamento acircngulo horizontal de sombreamento (AHS) acircngulo
vertical de sombreamento (AVS) e acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) ver subitem BI2224 e
p) Capacidade teacutermica da cobertura e paredes externas (kJ(msup2K))
Para a avaliaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia os paracircmetros para cada zona teacutermica devem respeitar os valores preacute-definidos pela tipologia conforme tabelas de referecircncia do anexo A Satildeo eles ocupaccedilatildeo horas de ocupaccedilatildeo e nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano
Zonas com diferentes tipos de vidro composiccedilatildeo de paredes e coberturas bem como acircngulos de sombreamento (aleacutem de outros paracircmetros natildeo classificados como definidores de zona) devem ter seus respectivos valores ponderados pela aacuterea de superfiacutecie do paracircmetro da zona teacutermica em anaacutelise
BI2221 Densidade de potecircncia de equipamentos
A densidade de potecircncia de equipamentos deve ser adotada conforme a tipologia da edificaccedilatildeo descrita nas tabelas do anexo A Eacute aceitaacutevel definir valores de DPE conforme projeto ou por levantamento fiacutesico em cada ambiente da edificaccedilatildeo real a ser analisada Uma vez definido o valor da DPE este deve ser igual para a condiccedilatildeo real e de referecircncia
Nota caso sejam adotados valores de DPE natildeo tabelados estes devem estar de acordo com a definiccedilatildeo da variaacutevel descrita no subitem 434 devendo ser entregue ao OIA memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT)
BI2222 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo
A densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) deve ser definida conforme projeto ou por levantamento fiacutesico nas aacutereas avaliadas Para a avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria a DPI da edificaccedilatildeo real deve resultar de um valor uacutenico relativo agrave potecircncia total instalada na aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo a ser avaliada devendo este ser adotado em todas as zonas teacutermicas A DPI da condiccedilatildeo de referecircncia eacute fixa devendo ser definida conforme as tabelas da tipologia da edificaccedilatildeo (anexo A)
Caso o aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural seja computado ou verifique-se o uso de outro tipo de controle automatizado a reduccedilatildeo na potecircncia pode ser adotada para o caacutelculo da densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) o que deve ser feito apenas para a condiccedilatildeo real
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A densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo instalada total da edificaccedilatildeo (DPIT) resulta da divisatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada e a aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo de acordo com a equaccedilatildeo BI3
ὈὖὍὖὍ ὖὍ
ὃὍ Equaccedilatildeo (BI3)
Onde DPIT eacute a densidade de potecircncia instalada total da edificaccedilatildeo (Wmsup2) PIT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo instalada total da edificaccedilatildeo sem controle automatizado (W) PIUT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso total da edificaccedilatildeo controlada por sensor automatizado (Wmsup2) AIT eacute a aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo (msup2)
Nota tratando-se da avaliaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo ou de avaliaccedilotildees parciais que contemplem o sistema de iluminaccedilatildeo a DPI seraacute a mesma da edificaccedilatildeo real Tratando-se de avaliaccedilotildees parciais que natildeo contemplem o sistema de iluminaccedilatildeo deve-se adotar a DPI de referecircncia conforme as tipologias descritas no anexo A
BI2223 Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas
A absortacircncia solar a ser considerada em cada zona teacutermica deve ser determinada por meio de um valor meacutedio referente agraves absortacircncias de cada parcela das paredes externas ou cobertura ponderadas pelas aacutereas que ocupam em relaccedilatildeo agrave aacuterea total da superfiacutecie
Nota 1 deve-se utilizar os valores da NBR 15220 - Parte 2 ou aqueles definidos conforme o Anexo V do RAC ou aqueles fornecidos pelo fabricante ou os valores resultantes de mediccedilotildees realizadas de acordo com as normas ASTM E1918-06 ASTM E903-96 ASHRAE 74-1988
Natildeo devem fazer parte da ponderaccedilatildeo de aacutereas para o caacutelculo da absortacircncia as fachadas construiacutedas na divisa do terreno desde que encostadas em outra edificaccedilatildeo
As superficies sombreadas por coletores ou paineacuteis solares bem como paineacuteis fotovoltaicos com afastamento miacutenimo de 5 cm entre o painel e a superfiacutecie de apoio devem ser avaliadas com o valor de absortacircncia equivalente a 02 Caso o afastamento miacutenimo natildeo seja cumprido deve-se considerar a absortacircncia igual a 08
As aacutereas de coberturas com teto verde bem como telhas ceracircmicas natildeo esmaltadas e piscinas devem ser avaliadas com valor de absortacircncia equivalente a 02
Nota 2 no caso de piscinas localizadas em coberturas a transmitacircncia teacutermica deve ser calculada desconsiderando-se a porccedilatildeo relativa agrave aacutegua ou seja a partir da laje da piscina
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BI2224 Acircngulos de sombreamento
Os acircngulos de sombreamento horizontal e vertical (AHS e AVS) devem ser definidos por meio da ponderaccedilatildeo do acircngulo em funccedilatildeo da aacuterea de abertura de cada zona teacutermica a ser analisada baseando-se nas seguintes orientaccedilotildees
para O AHS de cada abertura deve ser calculado como a meacutedia entre os dois acircngulos encontrados um para cada lateral da abertura no caso de zonas com mais de uma abertura os acircngulos devem ser calculados para cada abertura e depois ponderados considerando-se a aacuterea total de abertura
para O autossombreamento (sombreamento ocasionado pelo edifiacutecio sobre si mesmo) deve ser considerado no caacutelculo dos acircngulos de sombreamento no entanto este acircngulo deve ser considerado apenas para a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real
para Acircngulos de sombreamento formados pelo recuo da abertura na parede que satildeo superiores a 10deg devem ser considerados no caacutelculo do AVS
para Sistemas de proteccedilatildeo solar vazados formados por placas com aletas paralelas devem ter estabelecida uma relaccedilatildeo entre a altura (para AVS) ou profundidade (para AHS) da aleta e o vatildeo entre estas aletas A razatildeo entre a altura (ou profundidade) e o vatildeo eacute o fator de correccedilatildeo a ser multiplicado pelo AVS ou AHS Fatores de correccedilatildeo maiores que um adotar um
para Proteccedilotildees solares moacuteveis deveratildeo ser consideradas como elementos fixos com acircngulo de sombreamento maacuteximo possiacutevel de ser obtido para inserccedilatildeo no cocircmputo da ponderaccedilatildeo dos acircngulos
para Nas aberturas com sistemas de proteccedilatildeo solar paralelos agrave fachada e com sua parte superior fechada independentemente da distacircncia da proteccedilatildeo solar ao plano envidraccedilado deve-se considerar como aacuterea de abertura envidraccedilada para o caacutelculo do PAF o somatoacuterio das aacutereas de aberturas (Ab) vistas ortogonalmente por meio da proteccedilatildeo solar Neste caso o acircngulo de sombreamento natildeo sera considerado para o caacutelculo do AVS e AHS aplicando-se zero na ponderaccedilatildeo do acircngulo de sombreamento (ver figura BI3)
Nota as aberturas com sistemas de proteccedilatildeo solar paralelos agrave fachada e com sua parte superior parcialmente ou totalmente aberta devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo Caso deseje-se prosseguir com a avaliaccedilatildeo pelo meacutetodo simplificado tais elementos de sombreamento natildeo devem ser considerados
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Figura BI3 ndash Representaccedilatildeo graacutefica de uma abertura em corte com um elemento de proteccedilatildeo solar paralelo agrave fachada Na figura o termo ldquoAbrdquo refere-se agrave aacuterea de abertura vista ortogonalmente por meio das proteccedilotildees solares (msup2)
O acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) deve ser determinado com base nos planos vertical e horizontal da(s) abertura(s)de cada zona teacutermica conforme indicado na figura BI4 Caso estes acircngulos sejam diferentes entre si deve-se adotar o menor valor como entrada para a interface
Figura BI4 ndash Representaccedilatildeo do AOV em relaccedilatildeo agrave abertura da zona teacutermica a) acircngulo relativo ao plano vertical (corte da fachada) e b) acircngulo relativo ao plano horizontal (em planta)
a)
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b)
Fonte Versage (2015)
BI23 Edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou hiacutebridas
Edificaccedilotildees totalmente ventiladas naturalmente ou que funcionam a partir da combinaccedilatildeo entre a ventilaccedilatildeo natural e unidades condicionadoras de ar (ventilaccedilatildeo hiacutebrida) devem ser analisadas em funccedilatildeo do percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico durante o uso da ventilaccedilatildeo natural (PHOCT)
A estimativa do percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico (PHOCT) deve ser obtida por meio da fraccedilatildeo de horas excedentes por calor (FHdesc) ao longo de um ano calculada em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo para toda a edificaccedilatildeo com o auxiacutelio da interface (equaccedilatildeo BI4) disponiacutevel em lthttppbeedificacombrnaturalcomfortgt
ὖὌὕὅὝρππὊὌ Equaccedilatildeo (BI4)
Onde PHOCT eacute o percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico () FHdesc eacute a fraccedilatildeo de horas excedentes por calor ao ano
Caso a edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real apresente um valor de PHOCT superior ou igual a 90 no horaacuterio de uso da edificaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuterio calcular a carga teacutermica interna de refrigeraccedilatildeo (CgTR) para a condiccedilatildeo real e de referecircncia da edificaccedilatildeo Nesses casos a classificaccedilatildeo da envoltoacuteria eacute A e a soma dos consumos para a determinaccedilatildeo do CEP real e de referecircncia (conforme subitem 81) deve considerar apenas os demais sistemas avaliados (iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua se aplicaacutevel)
Edificaccedilotildees com PHOCT inferior a 90 devem apresentar projeto do sistema de condicionamento de ar de forma a atender as horas em que a ventilaccedilatildeo natural natildeo for suficiente Nestes casos deve-se calcular o CgTT da condiccedilatildeo real para as horas natildeo atendidas de conforto (FHdesc)
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Nota 1 nas edificaccedilotildees naturalmente ventiladas e parcialmente ventiladas naturalmente a carga teacutermica total anual para a condiccedilatildeo de referecircncia (classificaccedilatildeo D) natildeo pode considerar o uso da ventilaccedilatildeo natural devendo ser igual ao valor calculado para a condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref)
Nota 2 aacutereas de permanecircncia prolongada caracterizadas por atividades de alta geraccedilatildeo de calor eou frio tais como as cozinhas profissionais oficinas mecacircnicas saunas accedilougues ginaacutesios e academias satildeo consideradas exceccedilatildeo Nesses casos dispensa-se a restriccedilatildeo dos valores de PHOCT No entanto ainda assim a taxa miacutenima de ventilaccedilatildeo e renovaccedilatildeo de ar devem ser respeitadas estando de acordo com as normas que regem as atividades desses ambientes
Nota 3 este meacutetodo se aplica agrave edificaccedilatildeo completa A avaliaccedilatildeo de apenas uma parcela da edificaccedilatildeo ventilada naturalmente deve ser realizada pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo do anexo C
O metamodelo disponibilizado eacute sensiacutevel agraves regiotildees de clima quente (CDD18 gt 2267 Kdia) e ameno (CDD18 lt 2267 Kdia) de acordo com os limites para 80 de aceitabilidade teacutermica do modelo adaptativo da ASHRAE 55 em sua versatildeo vigente
Nota 4 a aplicaccedilatildeo do metamodelo eacute considerada suficientemente precisa em edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios Demais tipologias aleacutem dos casos natildeo compreendidos nos limites definidos abaixo devem ser analisados pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo do anexo C
O metamodelo eacute aplicaacutevel nas seguintes condiccedilotildees
a) A edificaccedilatildeo deve possuir obrigatoriamente espaccedilos internos com divisatildeo e metragem quadrada similares (salasespaccedilos de tamanhos similares a variaccedilatildeo na metragem quadrada das APPs da edificaccedilatildeo avaliada natildeo deve superar 10)
b) Os paracircmetros de entrada da edificaccedilatildeo devem estar inseridos nos intervalos de aplicaccedilatildeo conforme previamente disposto na tabela 62
c) A edificaccedilatildeo deve ter formato quadrado ou retangular natildeo excedendo 16 metros de altura
d) A edificaccedilatildeo deve possuir aberturas para ventilaccedilatildeo em todos os ambientes de permanecircncia prolongada e
e) O metamodelo deve ser utilizado somente para as edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios seguindo os horaacuterios de ocupaccedilatildeo em concordacircncia com a referida tipologia das tabelas do anexo A
Os paracircmetros de entrada para o caacutelculo da fraccedilatildeo de horas excedentes por calor satildeo dados referentes agrave edificaccedilatildeo em anaacutelise e estatildeo listados abaixo
a) Comprimento total (m) maior dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo b) Profundidade total (m) menor dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo c) Peacute-direito (m) d) Nuacutemero de pavimentos excluindo pavimentos de garagens aacutereas teacutecnicas e
subsolos enterrados
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e) Aacuterea das APPs (msup2) meacutedia das aacutereas de permanecircncia prolongada f) Fator da aacuterea da escada (adimensional) g) Percentual de aacuterea de abertura na fachada total (PAFT) h) Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) meacutedia ponderada entre a aacuterea das
aberturas e o AVS i) Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas ver subitem BI2223 j) Transmitacircncia teacutermica do vidro cobertura e paredes externas (W(msup2K)) k) Capacidade teacutermica da cobertura e paredes externas (kJ(msup2K)) l) Fator solar do vidro m) Fator de correccedilatildeo do vento ver subitem BI231 n) Obstaacuteculos do entorno ver subitem BI232 e o) Forma das aberturas para ventilaccedilatildeo razatildeo entre a largura e a altura das aberturas
para ventilaccedilatildeo
BI231 Fator de correccedilatildeo do vento
Deve-se adotar para a entrada no metamodelo as seguintes definiccedilotildees para cada uma das opccedilotildees oferecidas no campo ldquofator de correccedilatildeo do ventordquo na interface
a) Centros urbanos relativos aos grandes centros urbanos onde pelo menos 50 das edificaccedilotildees tecircm altura superior a 25 metros por uma distacircncia de pelo menos 08 km ou 10 vezes a altura da estrutura (o maior entre os dois valores)
b) Aacutereas urbanas suburbanas industriais e florestas aacutereas urbanas e suburbanas aacutereas florestadas ou outros terrenos com obstruccedilotildees separadas proximamente
c) Aacutereas rurais planas terreno aberto com obstruccedilotildees espalhadas de alturas inferiores a 9 metros incluindo terrenos planos tiacutepicos de estaccedilotildees meteoroloacutegicas
d) Regiotildees expostas aos ventos vindos dos oceanos aacutereas planas sem obstruccedilotildees expostas aos ventos fluindo sobre a aacutegua por pelo menos 16 km a uma distacircncia de 460 metros ou 10 vezes a altura da estrutura (o maior entre os dois valores)
BI232 Obstaacuteculos do entorno
Os obstaacuteculos relativos ao entorno da edificaccedilatildeo devem ser definidos em funccedilatildeo da taxa de ocupaccedilatildeo (TO) do local onde a edificaccedilatildeo se encontra A taxa de ocupaccedilatildeo pode ser definida por meio de caacutelculo devendo-se neste caso considerar todos os obstaacuteculos que estatildeo contidos dentro de 2 vezes a altura da edificaccedilatildeo de interesse ou determinada a partir do plano diretor da cidade em que a edificaccedilatildeo se encontra quando existente
A partir da definiccedilatildeo da taxa de ocupaccedilatildeo define-se tambeacutem em qual classe esta se encontra e qual campo selecionar no item ldquoobstaacuteculos do entornordquo da interface do metamodelo Assim se
a) TO le 5 utilizar o campo referente ao item ldquosem proteccedilatildeo local ou obstruccedilotildeesrdquo b) 5 lt TO le 20 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo local leve com poucas
obstruccedilotildeesrdquo
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c) 20 lt TO le 35 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo densa com muitas obstruccedilotildeesrdquo
d) 35 lt TO le 50 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo muito densa com muitas obstruccedilotildees grandesrdquo
e) TO ge 50 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo completardquo
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ANEXO BII ndash SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR
Neste anexo estatildeo descritos os procedimentos de avaliaccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar que baseia-se no percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo (RedCR) de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas comparando-se a condiccedilatildeo real com a condiccedilatildeo de referecircncia
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo dos sistemas de condicionamento de ar bem como do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) Os criteacuterios de equipamentos e de sistemas de condicionamento de ar para elegibilidade agrave classificaccedilatildeo A estatildeo apresentados no item 7 subitem 71
BII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo (RedCR) deve ser realizada a partir dos valores do consumo de refrigeraccedilatildeo do sistema de ar condicionado da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real (CRreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) seguindo a equaccedilatildeo BII1
ὙὩὨὅ ὅȟ ὅȟ Ⱦ ὅȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (BII1)
Onde RedCR eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo () CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRreal eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BII2 Determinaccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo
Para calcular o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CRreal) eacute necessaacuterio obter a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) conforme apresentado no anexo BI e o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) conforme apresentado no item BII2 O caacutelculo do consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CRreal) eacute descrito pela equaccedilatildeo BII2
ὅȟ ὅὫὝὝ ȾὅὉὉ
Equaccedilatildeo (BII2)
Onde CRreal eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano) CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo
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De forma anaacuteloga a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) deve ser utilizada para o caacutelculo do consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) como descrito na equaccedilatildeo BII3
ὅȟ ὅὫὝὝ Ⱦ ςȟφ
Equaccedilatildeo (BII3)
Onde CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CgTTref eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
BII3 Condiccedilotildees gerais
Os sistemas de condicionamento de ar independentemente de sua capacidade de refrigeraccedilatildeo e aplicaccedilatildeo devem proporcionar adequada qualidade do ar interior conforme norma ABNT NBR 16401 - Parte 3 em sua versatildeo vigente
Os ambientes destinados aos ldquoEstabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS)rdquo devem proporcionar adequada qualidade do ar interior conforme norma ABNT NBR 7256 em sua versatildeo vigente e quando por ela regidos
A vazatildeo de ar externo deve ser dimensionada para que a geraccedilatildeo interna de CO2 atinja no maacuteximo a elevaccedilatildeo de 700 PPM sobre a concentraccedilatildeo de CO2 do ar externo
Os filtros de ar da vazatildeo do ar externo e da insuflaccedilatildeo devem ser selecionados de forma a manter a concentraccedilatildeo maacutexima de material particulado PM25 a um valor maacuteximo de 30 microgm3 meacutedia de 24 horas
As cargas teacutermicas de projeto do sistema de aquecimento e refrigeraccedilatildeo de ar devem ser calculadas de acordo com as normas e manuais de engenharia de comprovada aceitaccedilatildeo nacional ou internacional como por exemplo a uacuteltima versatildeo do ASHRAE Handbook of Fundamentals e a norma ABNT NBR 16401 - Parte 1 em sua versatildeo vigente
Quando o somatoacuterio das aacutereas condicionadas de toda a edificaccedilatildeo apresentar carga teacutermica superior a 350 kW deve-se adotar um sistema de condicionamento de ar central ou comprovar que os sistemas individuais consomem menos energia para as condiccedilotildees de uso previstas para a edificaccedilatildeo
Em edificaccedilotildees com sistema de ar condicionado central devem ser especificadas as aacutereas onde seja comprovadamente melhor instalar sistemas individuais O somatoacuterio da carga teacutermica das aacutereas atendidas por sistemas individuais natildeo poderaacute ser superior a 180 kW
No caso de equipamentos com diferentes eficiecircncias e na avaliaccedilatildeo para sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW deve ser utilizado um valor de eficiecircncia uacutenico resultante da meacutedia ponderada das eficiecircncias dos equipamentos considerados
98
Quando houver aacutereas condicionadas no subsolo estes devem fazer parte da avaliaccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar Se estes ambientes atenderem a mais de uma edificaccedilatildeo deve-se dividir a aacuterea do subsolo entre as edificaccedilotildees atendidas pelo sistema sendo a aacuterea distribuiacuteda proporcionalmente agrave aacuterea de projeccedilatildeo das edificaccedilotildees
No caso de um embasamento uacutenico comum a dois ou mais blocos edificados e que possua apenas ambientes de permanecircncia transitoacuteria (ex hall e garagem) da mesma forma que o subsolo o condicionamento de ar deve ser avaliado de maneira proporcional com base nas aacutereas dos blocos
No caso de edificaccedilotildees com blocos de edifiacutecios interligados por um bloco ou mais condicionados fazendo parte do sistema de condicionamento de ar central que atende aos blocos principais o sistema de condicionamento central seraacute avaliado como um todo e sua aacuterea condicionada do bloco de ligaccedilatildeo computada normalmente no consumo final
Em edificaccedilotildees com aacutetrio ou paacutetio ou jardim de inverno descoberto o condicionamento de ar natildeo poderaacute ser avaliado pois estes satildeo configurados como ambientes externos
Em edificaccedilotildees com aacutetrio ou paacutetio ou jardim de inverno coberto o condicionamento de ar deve ser avaliado quando existir pois estes satildeo configurados como ambientes internos No caso do aacutetrio possuir aacuterea de permanecircncia prolongada (APP) e natildeo ser condicionado as horas de conforto devem ser comprovadas e avaliadas de acordo com o meacutetodo referente agraves edificaccedilotildees ventiladas naturalmente descrito no subitem BI23
Ambientes com aacutetrios paacutetios ou jardins de inverno que permitem a passagem da ventilaccedilatildeo natural natildeo devem ser considerados como ambientes internos e portanto o condicionamento de ar natildeo existiraacute nestas aacutereas
BII4 Caacutelculo da eficiecircncia do sistema
Para os sistemas de condicionamento de ar de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas deve-se realizar o caacutelculo do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) Seis meacutetodos satildeo listados para o caacutelculo do CEER de acordo com a capacidade e o tipo do sistema de condicionamento de ar
1) Para sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW (60000 BTUh) o caacutelculo do CEER deve ser realizado por um dos trecircs meacutetodos abaixo
1-A) com base no COP 1-B) com base no IDRS ou 1-C) com base no CSPF
2) Para sistemas com capacidade superior a 176 kW (60000 BTUh) o caacutelculo do CEER deve ser realizado por um dos trecircs meacutetodos abaixo
99
2-A) com base no SPLV 2-B) com base no fator de ponderaccedilatildeo K ou 2-C) com base em simulaccedilatildeo computacional
BII41 Sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW (60000 BTUh)
Nestes sistemas o caacutelculo do CEER deve ser realizado com base no COP ou no IDRS ou no CSPF de acordo com as especificidades do sistema de condicionamento de ar
BII411 Com base no COP
No caso de aparelhos de condicionamento de ar do tipo janela ou split de velocidade fixa eacute obrigatoacuterio utilizar este meacutetodo para calcular o CEER segundo a equaccedilatildeo BII4
ὅὉὉ ρȟπφςȢὅὕὖ
Equaccedilatildeo (BII4)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo COPR eacute o coeficiente de performance para refrigeraccedilatildeo do aparelho de condicionamento de ar
BII412 Com base no IDRS
Para aparelhos de condicionamento de ar do tipo split com inverter o CEER pode ser calculado a partir do Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS) obtido com base nas tabelas de eficiecircncia energeacutetica disponibilizadas na paacutegina do Inmetro (iacutendices novos ndash IDRS) lthttpwwwinmetrogovbrconsumidorpbecondicionadoresaspgt Alternativamente o IDRS pode ser obtido por meio da interface web disponiacutevel em lthttppbeedificacombrcspfgt
O IDRS possui vantagens sobre o COP pois considera o desempenho da maacutequina em carga parcial de interpolaccedilotildees em 50 e 100 de carga considerando o sistema de condicionamento de ar para um clima brasileiro meacutedio
Apoacutes o caacutelculo do IDRS a carga teacutermica total anual da condiccedilatildeo real (CgTTreal) proveniente de toda a edificaccedilatildeo (em kWhano) deve ser obtida seguindo as instruccedilotildees do item BI2 e utilizando a interface web do metamodelo comercial disponiacutevel em lthttppbeedificacombrredescomercialindex_with_angularhtmlgt
Os sistemas de condicionamento de ar devem incluir os requisitos de qualidade do ar interior e de conforto teacutermico da ABNT NBR 16401 em sua versatildeo vigente A potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar deve ser incluiacuteda na potecircncia total do sistema para o caacutelculo do CEER
A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo (CgTTreal) o IDRS e a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar (Wvent) devem ser utilizados no caacutelculo do CEER como demonstrado na equaccedilatildeo BII5
100
ὅὉὉὅὫὝὝ
ὅὫὝὝȾὍὈὙὛὡὺὩὲὸ Equaccedilatildeo (BII5)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real IDRS eacute o Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal Wvent eacute a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar
BII413 Com base no CSPF
Alternativamente para aparelhos de condicionamento de ar do tipo split com inverter o caacutelculo do CEER pode ser adaptado para climas especiacuteficos em funccedilatildeo da temperatura externa de climas especiacuteficos e das horas de operaccedilatildeo do sistema O CSPF (Cooling Seasonal Performance Factor) deve ser obtido por meio da interface web disponiacutevel em lthttppbeedificacombrcspfgt utilizando o arquivo climaacutetico (EPW) do clima desejado e para as horas de operaccedilatildeo reais A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo (CgTTreal) o CSPF e a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar (Wvent) devem ser utilizados no caacutelculo do CEER como demonstrado na equaccedilatildeo BII6
ὅὉὉὅὫὝὝ
ὅὫὝὝȾὅὛὖὊὡὺὩὲὸ Equaccedilatildeo (BII6)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real CSPF eacute o Cooling Seasonal Performance Factor Wvent eacute a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar
BII42 Sistemas com capacidade superior a 176 kW (60000 BTUh)
Nestes sistemas o CEER pode ser calculado pelo SPLV ou pela alternativa que adota o fator de ponderaccedilatildeo K Caso a opccedilatildeo escolhida seja a simulaccedilatildeo computacional o percentual de reduccedilatildeo de consumo para a refrigeraccedilatildeo (RedCR) eacute obtido diretamente
BII421 Com base no SPLV
O SPLV eacute uma meacutedia ponderada da relaccedilatildeo do perfil de carga teacutermica anual sobre o perfil de consumo de energia anual de todo o sistema de condicionamento de ar ao longo do ano poreacutem de forma simplificada resultante de quatro condiccedilotildees de carga (100 75 50 e 25) Ao utilizar este meacutetodo o CEER eacute igual ao SPLV calculado
O SPLV utiliza o mesmo meacutetodo de caacutelculo do IPLV (Integrated Part Load Value) para os equipamentos poreacutem abrange todos aqueles envolvidos no sistema de ar condicionado (incluindo os equipamentos de refrigeraccedilatildeo e o consumo de energia dos perifeacutericos necessaacuterios para o funcionamento completo do sistema de condicionamento de ar) Aleacutem disso o caacutelculo do SPLV considera o grupo climaacutetico onde o sistema seraacute instalado as
101
horas de operaccedilatildeo ao longo do dia a tipologia da edificaccedilatildeo e o tipo de sistema de condicionamento de ar
A planilha de caacutelculo do SPLV para os quatro sistemas (listados na tabela BII1) estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesPBE-Edifica-SPLV-AC-20201026xlsmgt O preenchimento da planilha deve ser realizado com os dados de projeto do sistema de condicionamento de ar O procedimento de caacutelculo e as instruccedilotildees de uso estatildeo contidos na proacutepria planilha A planilha apresenta abas diferentes por tipo de sistema expansatildeo direta expansatildeo indireta e VRF As variaacuteveis de entrada necessaacuterias para a utilizaccedilatildeo das planilhas estatildeo subdivididas em categorias como listadas na tabela BII1
Tabela BII1 ndash Variaacuteveis de entrada necessaacuterias para o uso da planilha de caacutelculo do SPLV
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Variaacuteveis de entrada
Geral
Grupo climaacutetico radic radic radic radic radic radic
Horas de funcionamento do sistema radic radic radic radic radic radic
Carga teacutermica total - pico veratildeo radic radic radic radic radic radic
COP ndash 25 50 75 100 radic radic radic radic radic radic
ExpansatildeoDireta
Condensaccedilatildeo a Aacutegua - circuito aberto (Torre) ou fechado (Dry Cooler)
radic
Miacutenima temp entrada de aacutegua de resfriamento radic
Qtde Dry CoolersQtde Torres radic
Vazatildeo de aacutegua por Dry CoolerVazatildeo de aacutegua por torre radic
Potecircncia nominal do motor radic
Approach na saiacuteda (temp saiacuteda - TBS ar exterior) radic
Inversor de frequecircncia no(s) ventilador(es) radic
Vaacutelvula de bloqueio motorizada na entrada de aacutegua radic
Chiller
Quantidade de chillers operantes radic radic radic radic
Capacida de projeto - 1 chiller radic radic radic radic
DT - aacutegua gelada nos chillers radic radic radic radic
102
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Perda de pressatildeo ndash chillers radic radic radic radic
Vazatildeo miacutenima permitida no chiller radic radic
Temperatura de entrada de aacutegua de refrigeraccedilatildeo miacutenima radic
BAGs (circuito primaacuterio)
Quantidade de BAGs operantes radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic
Potecircncia nominal do motor radic radic
Bombas em barrilete ou dedicadas radic radic
Controle de vazatildeo radic radic
BAGs (circuitos secundaacuteriosvariaacutevel)
Capacidade de projeto dos circuitos de distribuiccedilatildeo radic radic radic radic
DT - aacutegua gelada radic radic radic radic
Perda de pressatildeo - ramal fancoil referecircncia radic radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua total no circuito radic radic radic radic
Perda de pressatildeo total no circuito radic radic radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic radic radic
BACs
Quantidade de BACs operantes radic radic radic
DT ndash aacutegua refrigeraccedilatildeo radic radic radic
Perda de pressatildeo radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic radic
Potecircncia motor radic radic radic
Bombas em barrilete ou dedicadas radic radic radic
103
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Controle de vazatildeo radic radic radic
Torres
Quantidade de torres radic radic
Vazatildeo de aacutegua por torre radic radic
Potecircncia nominal do motor radic radic
Approach na bacia da torre (temperatura de saiacuteda - TBU) radic radic
Inversor de frequecircncia no ventilador radic radic
Vaacutelvula de bloqueio motorizada na entrada radic radic
Ventiladores para renovaccedilatildeo do ar externo
Ventiladores de ar externo ndash qtde radic radic radic radic radic radic
Vazatildeo de ar radic radic radic radic radic radic
Temperatura do ar de referecircncia (para seleccedilatildeo do ventilador) radic radic radic radic radic radic
Pressatildeo estaacutetica radic radic radic radic radic radic
Eficiecircncia do ventilador radic radic radic radic radic radic
Condicionadores de ar
Carga teacutermica radic radic radic radic radic
Potecircncia eixo do ventilador radic radic radic radic radic radic
Quantidade de fancoilsAHUs radic radic radic radic
Face (N S L O) radic radic radic radic
Qtde total de unidades operantes radic radic
Capacidade projeto - 1 unidade radic radic
Qtde de evaporadoras por unidade condensadora radic radic
BII422 Com base no fator de ponderaccedilatildeo K
Para os sistemas de condicionamento de ar que natildeo apresentarem o caacutelculo do SPLV para a determinaccedilatildeo da eficiecircncia um caacutelculo alternativo deve ser apresentado a partir dos requisitos de eficiecircncia dos equipamentos conforme o tipo de equipamento aplicado Neste meacutetodo o CEER eacute igual agrave eficiecircncia do resfriador de liacutequido multiplicada pelo fator de ponderaccedilatildeo K que varia com o grupo climaacutetico considerado segundo a tabela BII2
104
Tabela BII2 ndash Valor de ponderaccedilatildeo de acordo com o grupo climaacutetico
Grupo climaacutetico (GC) Fator de ponderaccedilatildeo (K)
Condensaccedilatildeo agrave ar Condensaccedilatildeo agrave aacutegua
1a1b23567910 058 052
48111213141721 062 056
1516181920222324 064 058
BII423 Com base em simulaccedilatildeo computacional
O meacutetodo com base em simulaccedilatildeo computacional permite obter diretamente o percentual de reduccedilatildeo de consumo para refrigeraccedilatildeo (RedCR) Para a modelagem da edificaccedilatildeo e do sistema de condicionamento de ar devem ser utilizados os valores de referecircncia de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo fornecidos no anexo A Tambeacutem devem ser adotadas as recomendaccedilotildees do meacutetodo de simulaccedilatildeo presentes no anexo CI
O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real eacute obtido diretamente por meio da modelagem detalhada do sistema de condicionamento de ar da edificaccedilatildeo
O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia necessita de uma simulaccedilatildeo exclusiva na qual eacute utilizado um ldquosistema de carga idealrdquo que visa quantificar a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo de referecircncia
A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) eacute utilizada para a obtenccedilatildeo do consumo da edificaccedilatildeo de referecircncia com refrigeraccedilatildeo (CRref) O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo de referecircncia eacute calculado pela equaccedilatildeo BII7
ὅȟ ὅὫὝὝ Ⱦ ςȟφ
Equaccedilatildeo (BII7)
Onde CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CgTTref eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
105
ANEXO BIII ndash SISTEMA DE ILUMINACcedilAtildeO
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo bem como do consumo energeacutetico deste sistema aleacutem da potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada
Podem ser avaliados por este meacutetodo os sistemas de iluminaccedilatildeo artificial ou sistemas de iluminaccedilatildeo artificial com o aproveitamento da luz natural
Devem fazer parte da classificaccedilatildeo as aacutereas internas da edificaccedilatildeo iluminadas artificialmente incluindo APPs e APTs e as aacutereas cobertas externas da edificaccedilatildeo iluminadas artificialmente tal como marquises
Excetuam-se os sistemas que forem complementares agrave iluminaccedilatildeo geral e com controle independente presentes nas seguintes situaccedilotildees
a) Iluminaccedilatildeo de destaque projetada como elemento essencial para iluminar objetos em galerias museus e monumentos
b) Iluminaccedilatildeo contida ou parte integrante de equipamentos ou instrumentos desde que instalada pelo proacuteprio fabricante como lacircmpadas de refrigeradores e geladeiras
c) Iluminaccedilatildeo especificamente projetada para uso exclusivo em procedimentos meacutedicos ou dentaacuterios e iluminaccedilatildeo contida em equipamentos meacutedicos ou dentaacuterios
d) Iluminaccedilatildeo contida em refrigeradores e freezers tanto abertos quanto fechados por vidro
e) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada ao aquecimento de alimentos e em equipamentos utilizados em sua preparaccedilatildeo
f) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada ao crescimento de plantas ou para sua manutenccedilatildeo
g) Iluminaccedilatildeo em ambientes especificamente projetados para uso de deficientes visuais
h) Iluminaccedilatildeo em vitrines de lojas varejistas desde que a aacuterea da vitrine seja fechada por divisoacuterias cuja altura alcance o forro
i) Iluminaccedilatildeo em ambientes internos que sejam especificamente designados como um bem cultural tombado de acordo com o IPHAN ndash Instituto do Patrimocircnio Histoacuterico Artiacutestico Nacional ou outros oacutergatildeos municipais ou estaduais de competecircncia anaacuteloga
j) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada agrave propaganda ou agrave sinalizaccedilatildeo k) Sinais indicando saiacuteda e luzes de emergecircncia l) Iluminaccedilatildeo agrave venda ou sistemas de iluminaccedilatildeo para demonstraccedilatildeo com propoacutesitos
educacionais m) Iluminaccedilatildeo para fins teatrais incluindo apresentaccedilotildees ao vivo e produccedilotildees de
filmes e viacutedeos
106
n) Aacutereas de jogos ou atletismo com estrutura permanente para captaccedilatildeo de imagens e transmissatildeo pela televisatildeo e
o) Iluminaccedilatildeo de tarefa conectada diretamente em tomadas como luminaacuteria de mesa
Para a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo artificial eacute necessaacuterio determinar a potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real (PIT) conforme o item BIII3 a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo A (PILA) e para a condiccedilatildeo de referecircncia para classificaccedilatildeo D (PILD) conforme o item BIII4 As condiccedilotildees de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A estatildeo descritos no item 7 subitem 72
BIII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo (RedCIL) deve ser realizada a partir dos valores do consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real (CILreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) seguindo a equaccedilatildeo BIII1
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (BIII1)
Onde RedCIL eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo () CILref eacute o consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CILreal eacute o consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BIII2 Determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
O consumo de energia eleacutetrica do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CILreal) eacute determinado pela multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada e o seu tempo de uso (valor variaacutevel de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo ver tabelas do anexo A) conforme a equaccedilatildeo BIII2
ὅ ȟ ὖὍȢὬ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIII2)
Onde CILreal eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano) PIT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada (kW) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
O consumo de energia eleacutetrica do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) deve ser determinado pela multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (PILD) e o seu tempo de uso conforme a equaccedilatildeo BIII3 A PILD pode ser determinada pelos meacutetodos descritos nos subitens BIII41 e BIII42
107
ὅ ȟ ὖὍȢὬ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIII3)
Onde CILref eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo (kWhano) PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (kW) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
BIII3 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real
A potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo total deve considerar a potecircncia referente a todos os conjuntos de luminaacuterias instalados incluindo as lacircmpadas reatores transformadores e sistemas de controles da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (PITreal)
Nota 1 se existirem dois ou mais sistemas de iluminaccedilatildeo independentes para atender as atividades de um mesmo espaccedilo e estes estiverem equipados com um sistema de controle que evite o seu uso simultacircneo a avaliaccedilatildeo da potecircncia instalada deste espaccedilo deve considerar a potecircncia instalada do sistema de maior potecircncia
A potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo deve resultar da soma das duas parcelas do sistema de iluminaccedilatildeo 1) a parcela sem controle automatizado e 2) a parcela de luminaacuterias controladas por sensores Se natildeo houver a inserccedilatildeo de sensores a parcela controlada deve ser nula e a potecircncia de iluminaccedilatildeo total deveraacute ser equivalente agrave potecircncia instalada sem controle automatizado A potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso deve ser determinada conforme o item BIII31
A potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real eacute representada pela equaccedilatildeo BIII4
ὖὍ ὖὍ ὖὍ ὖ
Equaccedilatildeo (BIII4)
Onde PITreal eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo total (W) PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W) PI eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo sem controle automatizado (W) PASP eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem sistema instalado no momento da inspeccedilatildeo em campo da edificaccedilatildeo (W) quando aplicaacutevel
Nota 2 para edificaccedilotildees que englobem mais de uma tipologia descrita pelo anexo A com diferentes horas de ocupaccedilatildeo deve-se individualizar a potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo total para cada uma das tipologias A separaccedilatildeo das potecircncias por atividade eacute necessaacuteria para a determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
Nos casos de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem a instalaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo durante a inspeccedilatildeo em campo a potecircncia de iluminaccedilatildeo da condiccedilatildeo real destes ambientes deveraacute ser calculada pela equaccedilatildeo BIII5
108
ὖ ρȟυϽὖὍ
Equaccedilatildeo (BIII5)
Onde PASP eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem sistema instalado no momento da inspeccedilatildeo em campo da edificaccedilatildeo (W) PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (W)
BIII31 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso
Conjuntos de luminaacuterias destinados agrave iluminaccedilatildeo geral cujo funcionamento seja otimizado por algum dispositivo de controle automatizado podem ter a sua potecircncia instalada reduzida com base no fator de ajuste de potecircncia (FAP) Os valores dos fatores de ajuste de potecircncia (FAP) conforme o tipo de controle das luminaacuterias devem ser adotados segundo a tabela BIII1
Tabela BIII1 ndash Fatores de ajuste da potecircncia instalada em funccedilatildeo do tipo de controle das luminaacuterias
Tipo de controle Fator de ajuste de
potecircncia (FAP)
Controle sensiacutevel agrave luz natural - por passos ou dimerizaacutevel 09
Controle com sensor de ocupaccedilatildeo dimerizaacutevel com desligamento automaacutetico 08
Controle dimerizaacutevel com programaccedilatildeo e desligamento automaacutetico 095
A reduccedilatildeo do consumo de energia da edificaccedilatildeo a partir do aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural por meio da instalaccedilatildeo de fotossensores pode ser contabilizada pelo meacutetodo simplificado utilizando o fator de ajuste de potecircncia (FAP) ou por meio da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural conforme descrito no item CII
A potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo em uso (PIU) deve ser calculada por meio da potecircncia de iluminaccedilatildeo controlada por sensores (PIC) e o fator de ajuste de potecircncia (FAP) quando aplicaacutevel conforme a Equaccedilatildeo BIII6
ὖὍ ὖὍȢὊὃὖ
Equaccedilatildeo (BIII6)
Onde PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W) PIC eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo controlada por sensores (W) e FAP eacute o fator de ajuste de potecircncia conforme o tipo de controle
BIII32 Condiccedilotildees gerais
Incluem-se de maneira especial consideraccedilotildees especiacuteficas para alguns ambientes
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a) Ambientes iluminados no subsolo devem fazer parte da avaliaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo Se estes ambientes atenderem a mais de uma edificaccedilatildeo deve-se ponderar a aacuterea do subsolo e a potecircncia de iluminaccedilatildeo de acordo com a aacuterea de cada edificaccedilatildeo
b) No caso de blocos conectados por uma cobertura uacutenica a iluminaccedilatildeo da cobertura deve ser contabilizada na avaliaccedilatildeo Quando o sistema de iluminaccedilatildeo de apenas um bloco for avaliado a iluminaccedilatildeo da cobertura uacutenica deve ser ponderada pela aacuterea e potecircncia dos blocos No caso de apenas uma parcela do bloco ser avaliada a iluminaccedilatildeo da cobertura natildeo seraacute computada na avaliaccedilatildeo Este procedimento tambeacutem deve ser adotado para a iluminaccedilatildeo de blocos de edificaccedilotildees interligados para a iluminaccedilatildeo dos blocos de ligaccedilatildeo Para as avaliaccedilotildees pelo meacutetodo das atividades a cobertura deve ser considerada como atividade de circulaccedilatildeo
c) Ambientes de aacutetrio paacutetio ou jardim de inverno descobertos que permitem a ventilaccedilatildeo natural configuram ambiente externo A iluminaccedilatildeo destas aacutereas natildeo faz parte da avaliaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo Entretanto se forem cobertos a iluminaccedilatildeo destas aacutereas deve ser avaliada de acordo com a funccedilatildeo do aacutetrio do paacutetio ou jardim de inverno
d) Ambientes em que existem dois ou mais sistemas de iluminaccedilatildeo independentes para atender as atividades de um mesmo espaccedilo e estatildeo equipados com sistema de controle que evita o uso simultacircneo deveratildeo ter a avaliaccedilatildeo da potecircncia instalada considerando a potecircncia instalada do sistema de maior potecircncia
BIII4 Determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite
A determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite pelo meacutetodo simplificado deve ser realizada por meio de um dos seguintes meacutetodos
a) Meacutetodo do edifiacutecio completo ou b) Meacutetodo das atividades do edifiacutecio
Qualquer um dos meacutetodos pode ser escolhido desde que seus criteacuterios sejam atendidos
O meacutetodo do edifiacutecio completo eacute empregaacutevel aos edifiacutecios com no maacuteximo trecircs atividades principais distintas Este meacutetodo por agrupar funccedilotildees secundaacuterias agraves principais eacute menos detalhado e pode natildeo representar as necessidades de descriccedilatildeo da edificaccedilatildeo
Nota 1 no caso em que se realize a avaliaccedilatildeo de uma parcela da edificaccedilatildeo este meacutetodo somente eacute aplicaacutevel caso a parcela avaliada represente uma das atividades listadas na tabela BIII2 e com no miacutenimo 30 da aacuterea da edificaccedilatildeo completa
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio estabelece densidades de potecircncia para cada uma das atividades separadamentemente O meacutetodo da potecircncia ajustada utilizado em conjunto com o meacutetodo das atividades possibilita uma adaptaccedilatildeo na densidade de potecircncia limite para ambientes que tenham necessidades especiacuteficas de iluminaccedilatildeo oferecendo maior flexibilidade
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Nota 2 o meacutetodo das atividades do edifiacutecio permite a avaliaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo sendo indicado para o caso de edifiacutecios de muacuteltiplos proprietaacuterios em que se requere a etiqueta parcial do sistema de iluminaccedilatildeo
BIII41 Meacutetodo do edifiacutecio completo
O meacutetodo do edifiacutecio completo atribui um uacutenico valor de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite representativo da ponderaccedilatildeo entre a(s) atividade(s) principal(is) e as atividades secundaacuterias da edificaccedilatildeo
Para a determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite por meio do meacutetodo do edifiacutecio completo deve-se identificar a(s) atividade(s) principai(s) da edificaccedilatildeo de acordo com a tabela BIII2 e a(s) sua(s) respectiva(s) densidade(s) de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D (PILD) e a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A (PILA)
Para edificaccedilotildees com atividades natildeo listadas na tabela BIII2 deve-se adotar uma atividade equivalente
Nota deve-se justificar e comprovar a utilizaccedilatildeo da atividade equivalente adotada
O caacutelculo da potecircncia de illuminaccedilatildeo limite se daacute em funccedilatildeo do produto entre a aacuterea iluminada (AI) de cada uma da(s) atividade(s) principal(is) da edificaccedilatildeo e sua respectiva densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) conforme mostra a equaccedilatildeo BIII7 O mesmo procedimento deve ser realizado para a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A
ὖὍ ὃȢὈὖὍ
Equaccedilatildeo (BIII7)
Onde PIL eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para cada classificaccedilatildeo (A ou D) em W n eacute um nuacutemero equivalente agrave quantidade de atividades principais da edificaccedilatildeo sendo de no maacuteximo trecircs atividades AI eacute a aacuterea iluminada para cada uma das atividades se houver mais de uma (msup2) DPIL eacute a densidade de potecircncia limite para cada uma das atividades se houver mais de uma em Wmsup2
Tabela BIII2 ndash Limite maacuteximo aceitaacutevel de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPIL) para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia pretendida ndash meacutetodo do edifiacutecio completo
Funccedilatildeo do edifiacutecio
DPIL Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Academia 70 138 Armazeacutem 52 103 Biblioteca 84 184 Bombeiros 57 110 Centro de convenccedilotildees 87 168 Cinema 89 129
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Funccedilatildeo do edifiacutecio
DPIL Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Comeacutercio 114 219 Correios 72 136 Venda e locaccedilatildeo de veiacuteculos 76 128 Escolauniversidade 87 155 Escritoacuterio 85 141 Estaacutedio de esportes 94 122 Garagem ndash edifiacutecio garagem 16 39 Ginaacutesio 73 157 Hospedagem dormitoacuterio 66 96 Hospital 113 189 Hotel 81 157 Igrejatemplo 101 164 Restaurante 84 139 Restaurante barlazer 107 155 Restaurante fast-food 85 141 Museu 114 165 Oficina 112 187 Penitenciaacuteria 86 151 Posto de sauacutedecliacutenica 88 136 Posto policial 86 149 Prefeitura ndash Instituiccedilatildeo governamental 86 144 Teatro 127 218 Transportes 68 120 Tribunal 97 164
BIII42 Meacutetodo das atividades do edifiacutecio
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio estabelece valores de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo para as atividades principais e secundaacuterias separadamente O uso deste meacutetodo oferece maior flexibilidade para a descriccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo embora resulte em mais tempo para o caacutelculo da classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
Nota o meacutetodo das atividades do edifiacutecio permite a avaliaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo sendo indicado para o caso de edifiacutecios de muacuteltiplos proprietaacuterios em que se requere a etiqueta parcial do sistema de iluminaccedilatildeo
BIII421 Ajuste de potecircncia para o meacutetodo das atividades do edifiacutecio
O ajuste de potecircncia limite de iluminaccedilatildeo pode ser utilizado a criteacuterio do solicitante nas situaccedilotildees listadas nos itens a e b abaixo descritos Os pontos de iluminaccedilatildeo aplicaacuteveis agrave potecircncia adicional devem ter sistema de controle independente da iluminaccedilatildeo geral permitindo o desligamento fora do horaacuterio de funcionamento do estabelecimento Esta potecircncia adicional deve ser utilizada apenas para as luminaacuterias especiacuteficas sendo vedada a sua aplicaccedilatildeo em qualquer caso que natildeo os citados
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a) Em casos em que haja iluminaccedilatildeo decorativa direcional complementar agrave iluminaccedilatildeo geral especiacutefica para ressaltar objetos a exemplo de obras de arte O adicional referente agrave iluminaccedilatildeo complementar de destaque natildeo deve ultrapassar 81 Wmsup2 para cada espaccedilo Se ultrapassado o valor da potecircncia adicional natildeo pode ser somado agrave potecircncia limite
b) Para equipamentos de iluminaccedilatildeo instalados em aacutereas de vendas natildeo incluindo vitrines onde a iluminaccedilatildeo foi projetada para o destaque de produtos Nesse caso deve ser considerado um adicional na potecircncia limite de acordo com a equaccedilatildeo BIII8
ὖὃὖρπππὃρ Ȣτȟψ ὡȾάό ὃς Ȣτȟψ ὡȾάόὃσ Ȣρρȟσ ὡȾάό ὃτ Ȣςπȟς ὡȾάό
Equaccedilatildeo (BIII8)
Onde PAP eacute a potecircncia adicional permitida (W) A1 eacute a aacuterea do ambiente que natildeo se enquadra em A2 A3 e A4 (msup2) A2 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de veiacuteculos artigos esportivos e eletrocircnicos pequenos (msup2) A3 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de mobiacutelias roupas cosmeacuteticos e obras de arte (msup2) e A4 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de joias bijuterias e porcelanas (msup2)
BIII222 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio atribui valores independentes de densidade de potecircncia limite (DPIL) para as diferentes atividades da edificaccedilatildeo As atividades podem ser contabilizadas por um ambiente ou por grupos de ambientes com a mesma atividade
Para a determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite por meio do meacutetodo das atividades deve-se identificar as atividades do ambiente de acordo com a tabela BIII3 e as suas respectivas densidades de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia classificaccedilatildeo D e a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A Para edificaccedilotildees com atividades natildeo listadas na tabela BIII3 deve-se adotar uma atividade equivalente
Nota deve-se justificar e comprovar a utilizaccedilatildeo da atividade equivalente adotada
O caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia se daacute em funccedilatildeo do produto entre a aacuterea iluminada (AI) de cada uma da(s) atividade(s) e sua respectiva densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) utilizando-se a equaccedilatildeo BIII9 O mesmo procedimento deve ser realizado para a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A
ὖὍ ὃȢὈὖὍ Equaccedilatildeo BIII9
Onde PIL eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para cada classificaccedilatildeo (W) n eacute um nuacutemero equivalente agrave quantidade de atividades da edificaccedilatildeo AI eacute a aacuterea iluminada para cada uma das atividades se houver mais de uma (msup2) DPIL eacute a densidade de potecircncia limite para cada uma das atividades se houver mais de uma (Wmsup2)
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Tabela BIII3 ndash Limite maacuteximo aceitaacutevel de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPIL) para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia pretendida ndash meacutetodo das atividades do edifiacutecio
AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Armazeacutem atacado Material pequenoleve 745 1632 Material meacutediovolumoso 380 800
Aacutetrio - por metro de altura ateacute 1220 m de altura 010 Wm 048 Wm acima de 1220 m de altura (430 Wmsup2 somado agrave parcela ao lado)
007 Wm 032 Wm
Auditoacuterios e Anfiteatros Auditoacuterio 1150 1360 Centro de convenccedilotildees 1150 1408 Cinema 1225 1497 Penitenciaacuteria 1150 1359 Teatro 2185 4192
Bancoescritoacuterio - aacuterea de atividades bancaacuterias 1000 2384 Banheiros 915 1373
Biblioteca Aacuterea de arquivamento 600 1248 Aacuterea de leitura 885 1600 Aacuterea de estantes 1290 2944
Casa de maacutequinas 465 960 Centro de convenccedilotildees Espaccedilo de exposiccedilotildees 950 2496 Circulaccedilatildeo 710 1136
Aacuterea de vendas 1315 2896 Provador 540 1632
Cozinhas 1140 1712 Depoacutesitos 495 800 Dormitoacuterios ndash alojamentos 665 1047 Escadas 625 1184 Escritoacuterio 1000 1904 Escritoacuterio ndash planta livre 870 1680 Garagem 150 320 Ginaacutesio Academia
Aacuterea de ginaacutestica 885 1248 Arquibancada 700 1300 Esportes de ringue 2640 4608 Quadra de esportes ndash classe 4[1] 1215 1885 Quadra de esportes ndash classe 3[2] 1830 2837 Quadra de esportes ndash classe 2[3] 2110 3312 Quadra de esportes ndash classe 1[4] 2660 5184
Hall de entrada - vestiacutebulo
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AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Elevador 745 832 Cinemas 485 1280 Hotel 1140 1280 Salas de espetaacuteculos 1830 2050 Outros 1080 1207
Hospital Circulaccedilatildeo 990 1536 Emergecircncia 1810 3888 Enfermaria 1075 1520 Exames simples 1445 2285 Examestratamento 1810 2864 Farmaacutecia 1440 1968 Fisioterapia 905 1568 Sala de espera estar 840 1840 Recuperaccedilatildeo 1110 1984 Sala de enfermeiros 940 1504 Sala de operaccedilatildeo 2335 3248 Quarto de pacientes 665 1072 Suprimentos meacutedicos 580 2192
Igreja Templo Assentos 1650 2640 Altar coro 1650 2640 Sala de comunhatildeo ndash nave 590 1104
Laboratoacuterios para salas de aula 1290 1632 meacutedicos e pesquisa 1560 3120
Lavanderia 465 1040 Museus
Restauraccedilatildeo 915 1760 Sala de exibiccedilatildeo 1150 1808
Oficina mecacircnica 705 960 Oficina ndash seminaacuterio cursos 1225 2736 Quartos de hotel 830 1300 Refeitoacuterio 680 1840 Salatildeo 765 1536 Lanchonetecafeacute 680 1120 Barlazer 1000 1408 Refeitoacuterio de penitenciaacuteria 1035 2066 Sala de Aula treinamento 990 1632 Sala de espera convivecircncia 755 960 Sala de reuniotildees conferecircncia multiuso 1150 1904 Vestiaacuterio 515 1296 Transportes
Aacuterea de bagagem 485 1200
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AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Aeroporto ndash Paacutetio 335 624 Assentos ndash Espera 665 928 Terminal ndash bilheteria 1000 1856
Necessidades visuais especiais [5] Aacuterea de refeiccedilatildeo 2155 4306 Aacuterea de uso comum 1935 3196 Corredor 990 1604 Hall de entrada 2185 2447 Banheiro 1035 1550
[1] Para quadras de jogos sociais e de recreaccedilatildeo apenas natildeo considera a presenccedila de espectadores
[2] Para estaacutedios e ginaacutesios de jogos classificatoacuterios considerando a presenccedila de espectadores
[3] Para competiccedilotildees em estaacutedios e ginaacutesios com capacidade para menos de 5000 espectadores
[4] Para competiccedilotildees em estaacutedios e ginaacutesios de grande capacidade acima de 5000 espectadores Quadras de
jogos sociais e de recreaccedilatildeo apenas natildeo considera a presenccedila de espectadores [5]
Documentaccedilatildeo que comprove a existecircncia de necessidade visual para permitir sua aplicaccedilatildeo
116
ANEXO BIV ndash SISTEMA DE AQUECIMENTO DE AacuteGUA
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo de sua eficiecircncia e consumo energeacutetico
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo (RedCAA) o que eacute feito comparando-se o consumo da edificaccedilatildeo real com o consumo da condiccedilatildeo de referecircncia
BIV1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender agrave demanda de aacutegua quente (RedCAA) deve ser realizada a partir dos valores de consumo de energia primaacuteria (CAAreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAAref) seguindo-se a equaccedilatildeo BIV1
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ ȢȢρππ
Equaccedilatildeo (BIV1)
Onde RedCAA eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente () CAAref eacute o consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente da condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CAAreal eacute o consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BIV2 Determinaccedilatildeo do consumo de energia para a demanda de aacutegua quente
O consumo total de energia primaacuteria do sistema de aquecimento de aacutegua varia de acordo com os equipamentos adotados e as fontes de energia utilizadas devendo ser determinado por meio da equaccedilatildeo BIV2 Tal procedimento deve ser realizado para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
ὅ ȟ ὅ ȟ ϽὪὧ ὅ ȟ ϽὪὧ Equaccedilatildeo (BIV2)
Onde CAA eacute o consumo total de energia primaacuteria para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (CAAreal) e em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CAAref) em kWhano CAAE eacute o consumo total para aquecimento de aacutegua proveniente de fontes de energia eleacutetrica em sua condiccedilatildeo real (CAAEreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica para energia primaacuteria CAAT eacute o consumo total para aquecimento de aacutegua proveniente de fontes de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (CAATreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAATref) em kWhano fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica para energia primaacuteria
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O consumo referente agrave energia eleacutetrica (CAAE) para a edificaccedilatildeo real e condiccedilatildeo de referecircncia deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo BIV31 e BIV32 respectivamente e agrave energia teacutermica (CAAT) quando existente apenas para a edificaccedilatildeo real conforme a equaccedilatildeo BIV4 Edificaccedilotildees que utilizam fontes de energia teacutermica voltadas para o atendimento da demanda de aacutegua quente teratildeo sempre como condiccedilatildeo de referecircncia o consumo de energia de fonte eleacutetrica
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ
ὶȟ
Equaccedilatildeo BIV31
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ
ὶȟ
Equaccedilatildeo BIV32
Onde CAAE eacute o consumo de energia eleacutetrica para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo real (CAAEreal) e sua condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAArecsol eacute a energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes (kWhdia) eacute importante destacar que para o sistema de referecircncia essa parcela natildeo deve ser considerada Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte eleacutetrica (kWhdia) raqe eacute o coeficiente de rendimento do equipamento para o aquecedor de aacutegua de fonte eleacutetrica
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ
ὶ ȟ Equaccedilatildeo (BIV4)
Onde CAAT eacute o consumo de energia teacutermica para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo real (kWhano) Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAArecsol eacute a energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes (kWhdia) Epert eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia) raqt eacute o rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua de fonte teacutermica
Quando houver o uso de energia proveniente das fontes teacutermica e eleacutetrica simultaneamente no sistema dimensionado a parcela relativa agrave energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica (EAArecsol ndash equaccedilatildeo BIV12) deve ser contabilizada em apenas uma das equaccedilotildees ou seja considera-se a energia dos sistemas de recuperaccedilatildeo de calor na equaccedilatildeo BIV3 ou na equaccedilatildeo BIV4
Quando houver mais de uma fonte de energia atendendo agrave demanda de aacutegua quente as perdas teacutermicas relativas agrave distribuiccedilatildeo recirculaccedilatildeo e ao armazenamento devem ser atribuiacutedas proporcionalmente conforme o percentual de energia atendido por cada fonte O equacionamento das perdas para cada sistema eacute descrito nas equaccedilotildees BIV5 e BIV6
118
Ὁ ȟ Ὁȟ ȟ ȢὖὉ Equaccedilatildeo (BIV5)
Onde Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte eleacutetrica (kWhdia) EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) PEAAE eacute o percentual de energia atendido por fontes eleacutetricas
Ὁ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁ ȟ Equaccedilatildeo (BIV6)
Onde Epert eacute a energia consumida para suprir perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia) EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia)
Os percentuais de contribuiccedilatildeo de cada fonte satildeo descritos na equaccedilatildeo BIV7 Observa-se que a energia compensada pelo sistema teacutermico solar e de recuperaccedilatildeo de calor natildeo eacute contabilizada no caacutelculo deste percentual
ὖὉὉ
Ὁ Ὁ Equaccedilatildeo (BIV7)
Onde PEAAE eacute o percentual de energia atendido por fontes eleacutetricas EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia)
BIV3 Condiccedilotildees gerais
O consumo de energia necessaacuterio para o aquecimento de aacutegua em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas deve ser obtido a partir de trecircs parcelas principais do sistema de aquecimento de aacutegua descritas nas aliacuteneas ldquoardquo ldquobrdquo ldquocrdquo aleacutem do rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua descrito na aliacutenea ldquodrdquo conforme abaixo
a) Energia necessaacuteria para aquecimento do volume de aacutegua quente consumida nas diversas aplicaccedilotildees e pontos de utilizaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
b) Energia gerada para aquecimento de aacutegua por sistemas que recuperam calor ou por energia solar teacutermica quando existentes na edificaccedilatildeo
c) Energia necessaacuteria para compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas do sistema de distribuiccedilatildeo e de armazenamento
c1) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas dos sistemas de distribuiccedilatildeo responsaacuteveis pelo transporte de aacutegua quente entre o sistema eou equipamento de aquecimento e o ponto de utilizaccedilatildeo quando existentes na edificaccedilatildeo c2) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas dos sistemas de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente quando existentes na edificaccedilatildeo
119
c3) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas devido ao armazenamento da aacutegua quente quando existirem reservatoacuterios na edificaccedilatildeo
d) Rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua
BIV4 Energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente
A energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (EAA) depende do volume de armazenamento e da temperatura da aacutegua O caacutelculo deve ser feito separadamente para a energia eleacutetrica (equaccedilatildeo BIV8) e para a energia teacutermica (equaccedilatildeo BIV9) visto que estas satildeo atribuiacutedas posteriormente agraves equaccedilotildees de consumo
ὉrdquoϽὅϽὠ ȟϽmdashȟ mdashȟ
σφππ Equaccedilatildeo (BIV8)
Onde EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) ρ eacute a massa especiacutefica da aacutegua equivalente a 1 kgL Cp eacute o calor especiacutefico da aacutegua equivalente a 4180 kJgdegC Vdiae eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente em sistemas eleacutetricos (msup3dia) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
ὉrdquoϽὅϽὠ ȟϽmdashȟ mdashȟ
σφππ Equaccedilatildeo (BIV9)
Onde EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) ρ eacute a massa especiacutefica da aacutegua equivalente a 1 kgL Cp eacute o calor especiacutefico da aacutegua equivalente a 4180 kJgdegC Vdiat eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente em sistemas teacutermicos (msup3dia) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
O caacutelculo da demanda total de energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) tambeacutem utilizada no subitem BIV52 deve ser realizado por meio da equaccedilatildeo BIV10
Ὁ Ὁ Ὁ Equaccedilatildeo (BIV10)
Onde EAA eacute a energia requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia)
Para sistemas sem armazenamento de aacutegua quente deve-se adotar no miacutenimo 40 degC como o valor da temperatura de uso (θAuso) para as regiotildees sul sudeste e centro-oeste do
120
Brasil Para as regiotildees norte e nordeste adota-se o valor de 38 degC Para as duchas higiecircnicas jardins de infacircncia e cliacutenicas meacutedicas a temperatura maacutexima nos pontos de utilizaccedilatildeo permitida eacute de 38 degC Quando a temperatura nos pontos de utilizaccedilatildeo passar de 45 degC deve-se prever a instalaccedilatildeo de equipamentos antiescaldamento
Para sistemas com armazenamento de aacutegua quente deve-se adotar no miacutenimo 60 degC como temperatura de armazenamento (θAarmaz) para os Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS) e de no miacutenimo 50 degC para as demais instalaccedilotildees prediais independentemente da regiatildeo do Brasil No caso de sistemas de aquecimento indireto como a aacutegua armazenada natildeo eacute a mesma nos pontos de consumo as temperaturas de armazenamento podem ser menores uma vez que natildeo ocorre risco de contaminaccedilatildeo por Legionella conforme especificado na NBR 16824 (2020)
Para a temperatura de aacutegua fria deve-se adotar a meacutedia anual da temperatura ambiente da cidade onde estaacute localizada a edificaccedilatildeo A meacutedia anual da temperatura ambiente das cidades eacute obtida por meio da tabela de temperaturas do ar externo para as diferentes cidades brasileiras disponiacutevel no link abaixo descrito Na ausecircncia de informaccedilotildees da cidade onde estaacute localizada a edificaccedilatildeo deve-se adotar a cidade mais proacutexima lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesPlanilha20AIV20-Temperatura_ar_mensal_anualxlsxgt
O volume diaacuterio de aacutegua quente deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo BIV11 Este eacute definido de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo (ou da parcela da edificaccedilatildeo cujo sistema de aacutegua quente eacute avaliado) utilizando-se a Tabela BIV1
ὠ ȟ
Вὠ ȟȢὪ
ρπππ Equaccedilatildeo (BIV11)
Onde Vdia eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente (msup3dia) para sistemas teacutermicos (Vdiat) ou eleacutetricos (Vdiae) Vdiaf eacute o volume diaacuterio do consumo de aacutegua quente por unidade considerada em sistemas eleacutetricos ou teacutermicos (L) deve-se adotar os valores da tabela BIV1 conforme tipologia f eacute o nuacutemero de unidades levadas em consideraccedilatildeo e relacionado agrave tipologia da edificaccedilatildeo a atividade desenvolvida ou agrave classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo Na tabela BIV1 satildeo exemplificadas algumas unidades como ldquopessoasrdquo ldquoleitosrdquo ou ldquorefeiccedilotildeesrdquo
Tabela BIV1 ndash Volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente por tipologia
Tipologia Volume de aacutegua (litros)
Edificaccedilotildees educacionais
Escola com alojamento internatos (Ldiapessoa) 50
Edificaccedilotildees de hospedagem
Hotel (4 a 5 estrelas) com lavanderia (Ldialeito) 120
Hotel (4 a 5 estrelas) sem lavanderia (Ldialeito) 100
Hotel (1 a 3 estrelas) com lavanderia (Ldialeito) 100
Hotel (1 a 3 estrelas) sem lavanderia (Ldialeito) 70
121
Tipologia Volume de aacutegua (litros)
Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS)
Cliacutenica Casa repouso (Ldialeito) 120
Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo
Restaurante tradicional (Ldiarefeiccedilatildeo) 10
Restaurante self-service (Ldiarefeiccedilatildeo) 4
Lanchonete (Ldiarefeiccedilatildeo) 26
Edificaccedilotildees esportivas
Clubes e academias (Ldiaponto de banho) 100
Nas tipologias natildeo existentes devem ser utilizados dados de previsatildeo de demanda de um projeto de aacutegua quente realizado por um profissional da aacuterea O nuacutemero de pessoas leitos ou refeiccedilotildees deve ser informado pelo projetista ou declarado pelo solicitante
BIV5 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de energia solar teacutermica ou que recuperam calor
Do consumo de energia para o aquecimento da demanda de aacutegua quente devem ser descontadas quando existentes a energia para o aquecimento de aacutegua de sistemas recuperadores de calor eou energia solar teacutermica (EAArecsol) A EAArecsol eacute obtida pela equaccedilatildeo BIV12
Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ Ὁ ȟ Equaccedilatildeo (BIV12)
Onde EAArecsol eacute a energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes na edificaccedilatildeo real (kWhdia) EAArec eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor quando existentes na edificaccedilatildeo real conforme item BIV51 (kWhdia) EAAsol eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico quando existentes na edificaccedilatildeo real calculada conforme o item BIV525 (kWhdia)
Nota no caso de coexistirem sistemas eleacutetricos e teacutermicos de aquecimento de aacutegua em uma mesma edificaccedilatildeo a parcela de energia atendida pelo sistema de recuperaccedilatildeo de calor eou de energia solar teacutermica (EAArecsol) deve ser descontada apenas do sistema (eleacutetrico ou teacutermico) ao qual colabora
BIV51 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas recuperadores de calor
Para sistemas que recuperam calor utilizado em outros processos deve-se adotar o calor absorvido dos processos para reduzir a energia necessaacuteria para o sistema de aquecimento de aacutegua (EAArec) disposto em kWhdia
122
Os caacutelculos dos valores da parcela de energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor quando existentes na edificaccedilatildeo real devem ser demonstrados pelo projetista com base nos equipamentos adotados
Nota 1 assim como para todas as informaccedilotildees fornecidas para submissatildeo da edificaccedilatildeo agrave etiquetagem PBE Edifica as comprovaccedilotildees exigidas para o emprego de sistemas recuperadores de calor devem ser expressas conforme o RAC
BIV52 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico
As equaccedilotildees para o caacutelculo da contribuiccedilatildeo de sistemas solares para o aquecimento de aacutegua satildeo descritas na sequecircncia dos subitens relacionados Os caacutelculos natildeo satildeo aplicaacuteveis para sistemas de aquecimento em piscinas
BIV521 Energia solar mensal incidente sobre a superfiacutecie dos coletores
O caacutelculo da irradiacircncia solar mensal incidente sobre a superfiacutecie inclinada dos coletores (EImecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV13
ὉὍethȟ Ὄ Ȣὔ Equaccedilatildeo (BIV13)
Onde EImecircsi eacute a irradiacircncia solar mensal incidente sobre as superfiacutecies dos coletores (kWh(msup2mecircs)) Hdia eacute a irradiaccedilatildeo solar incidente no plano inclinado (Wh(msup2dia)) Estes valores satildeo disponibilizados no siacutetio eletrocircnico do Laboratoacuterio de Modelagem e Estudos de Recursos Renovaacuteveis de Energia (LABREN) por meio do Atlas Brasileiro de Energia Solar ndash 2degEdiccedilatildeo (2017) disponiacutevel em lthttplabrenccstinpebratlas_2017htmlgt Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
BIV522 Energia solar mensal absorvida pelos coletores
O caacutelculo da energia solar mensal absorvida pelos coletores (ESAmecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV14
Ὁ ethȟ ὛϽὊᴂdaggerzwnjϽὉὍethȟ Equaccedilatildeo (BIV14)
Onde ESAmecircsi eacute a energia solar mensal absorvida pelos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWhmecircs) tal que i = 1 2 3 12 Sc eacute a superfiacutecie de absorccedilatildeo do coletor (msup2) EImecircsi eacute a energia solar mensal incidente sobre as superfiacutecies dos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWh(msup2mecircs)) FrsquoR(daggerzwnj) eacute o fator adimensional calculado por meio da equaccedilatildeo BIV15
Ὂᴂdaggerzwnj Ὂ daggerzwnjϽdaggerzwnj
daggerzwnjϽὊᴂ
Ὂ Equaccedilatildeo (BIV15)
Onde
123
FrsquoR(daggerzwnj)n eacute o fator de eficiecircncia oacuteptica do coletor obtido nas tabelas do PBE para coletores solares (adimensional) (τα)(τα)n eacute o modificador do acircngulo de incidecircncia na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 096 para coletores com cobertura de vidro FacuteRFR eacute o fator de correccedilatildeo do conjunto coletortrocador na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 095
BIV523 Energia solar natildeo aproveitada pelos coletores
O caacutelculo da energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores (EPmecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV16
Ὁὖethȟ ὛϽὊᴂὟϽρππὝ ȟ ϽЎὝȟὭϽὑϽὑȟ Equaccedilatildeo (BIV16)
Onde EPmecircsiacute eacute a energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWhmecircs) Sc eacute a superfiacutecie do coletor solar (msup2) FrsquoRUL eacute um fator de correccedilatildeo em kW(msup2K) calculado pela equaccedilatildeo BIV17 TAMBi eacute a temperatura meacutedia mensal do local de instalaccedilatildeo do coletor do mecircs ldquoirdquo (degC) ∆Ti eacute o periacuteodo de tempo considerado (horas) no mecircs ldquoirdquo K1 eacute o fator de correccedilatildeo para armazenamento calculado pela equaccedilatildeo BIV18 K2i eacute o fator de correccedilatildeo para o sistema de aquecimento solar que relaciona as diferentes temperaturas no mecircs ldquoirdquo calculado pela equaccedilatildeo BIV19
ὊᴂὟ ὊὟϽὊᴂ
ὊϽρπ Equaccedilatildeo (BIV17)
Onde FacuteRUL eacute o coeficiente global de perdas do coletor obtido a partir da tabelas do PBE para coletores solares (kW(msup2K)) FacuteRFR eacute o fator de correccedilatildeo do conjunto coletortrocador na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 095
ὑὠ
χυϽὛ
ȟ
Equaccedilatildeo(BIV18)
Onde V eacute o volume de acumulaccedilatildeo solar (litros) recomenda-se que o valor de V seja tal que obedeccedila a condiccedilatildeo
50 lt lt 100
Sc eacute a superfiacutecie do coletor solar (msup2)
ὑρρȟφ ρȟρψ Ὕ σȟψφ Ὕ ȟ ςȟσς Ὕ ȟ
ρππ Ὕ ȟ
Equaccedilatildeo (BIV19)
Onde TAC eacute a temperatura miacutenima admissiacutevel da aacutegua quente Deve-se utilizar no miacutenimo 60 degC como temperatura de armazenamento para todas as regiotildees brasileiras TAFi eacute a temperatura meacutedia mensal de aacutegua fria no mecircs ldquoirdquo (degC) TAMBi eacute a temperatura meacutedia mensal do local de instalaccedilatildeo do coletor no mecircs ldquoirdquo (degC)
124
BIV524 Fraccedilatildeo solar mensal
O caacutelculo da fraccedilatildeo solar mensal a partir dos valores de D1 e D2 eacute descrito por meio da equaccedilatildeo BIV20
Ὢ ρȟπςωὈȟ πȟπφυὈȟ πȟςτυὈȟ πȟππρψὈȟπȟπςρυὈȟ Equaccedilatildeo (BIV20)
Onde fi eacute a fraccedilatildeo solar mensal (adimensional) D1i eacute o paracircmetro do mecircs ldquoirdquo calculado conforme a equaccedilatildeo BIV21 D2i eacute o paracircmetro do mecircs ldquoirdquo calculado conforme a equaccedilatildeo BIV22
ὈȟὉ ethȟ
Ὁ Ȣὔ Equaccedilatildeo (BIV21)
Onde ESAmecircsi eacute a energia solar mensal absorvida pelos coletores (kWhmecircs) obtida pela equaccedilatildeo BIV14 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo EAA eacute a energia requerida no atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) calculada conforme a equaccedilatildeo BIV10
ὈȟὉὖethȟὉ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIV22)
Onde EPmecircsi eacute a energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores (kWhmecircs) obtida pela equaccedilatildeo BIV16 EAA eacute a energia requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) obtida pela equaccedilatildeo BIV10 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
BIV525 Energia para aquecimento solar de aacutegua
A energia para o aquecimento solar de aacutegua corresponde agrave energia uacutetil coletada pela instalaccedilatildeo de coletores solares para aquecimento de aacutegua (EAAsol) e deve ser calculada por meio da equaccedilatildeo BIV23
Ὁ ȟ
В ὪȢὉ Ȣὔ
σφυ Equaccedilatildeo (BIV23)
Onde EAAsol eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico quando existentes na edificaccedilatildeo real (kWhdia) fi eacute a fraccedilatildeo solar mensal EAA a energia total requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) obtida pela equaccedilatildeo BIV10 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
125
BIV6 Consumo de energia associado agraves perdas teacutermicas
As perdas teacutermicas podem ser oriundas do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua sistema de recirculaccedilatildeo e armazenamento da aacutegua quente A perda total eacute calculada pela equaccedilatildeo BIV24
Ὁȟ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁȟ Equaccedilatildeo (BIV24)
Onde EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) EApertub eacute a perda teacutermica na tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente sem recirculaccedilatildeo (kWhdia) EAperrecirc eacute a perda teacutermica relativa ao sistema de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (kWhdia) EAres eacute a perda teacutermica do reservatoacuterio de aacutegua quente (kWhdia)
As perdas especiacuteficas dos sistemas de aacutegua quente estatildeo descritas nos itens BIV61 ateacute o BIV63
BIV61 Perdas teacutermicas na tubulaccedilatildeo provenientes do sistema de distribuiccedilatildeo
Sistemas de aquecimento individuais instalados no ponto de utilizaccedilatildeo servindo a um uacutenico ponto natildeo possuem perdas provenientes do sistema de distribuiccedilatildeo
Aquecedores que servem vaacuterios pontos e sistemas combinados possuem perdas nos sistemas de distribuiccedilatildeo A parcela de perdas relativas agrave tubulaccedilatildeo de distribuiccedilatildeo eacute calculada em funccedilatildeo do fator de perdas que depende do comprimento da tubulaccedilatildeo
A equaccedilatildeo BIV25 deve ser utilizada para caacutelculo das perdas teacutermicas relativas agrave tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente
Ὁȟ ȟ
Ὄ ȟ ȟȢὊ ȟ ȟϽὒ ȟϽmdashȟ mdashȟ
ρπππ Equaccedilatildeo (BIV25)
Onde EApertub eacute a perda teacutermica na tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente sem recirculaccedilatildeo (kWhdia) Deve ser feito o somatoacuterio do resultado de todos os trechos avaliados para obtenccedilatildeo do resultado final Hperdisti eacute o fator de horas de perdas na tubulaccedilatildeo de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente (Ὄ ȟ ςȟπψσȢὠ )
(hdia) para o trecho i considerado Fpertubi eacute o fator de perdas teacutermicas por metro de tubulaccedilatildeo (W(mK)) conforme a equaccedilatildeo BIV26 ou a tabela BIV2 quando sem isolamento para trecho i considerado Ltubi eacute o comprimento da tubulaccedilatildeo do trecho i considerado (m) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
O caacutelculo das perdas deve ser feito para cada trecho da tubulaccedilatildeo onde houverem mudanccedilas de condiccedilotildees e logo somadas para compor as perdas totais
126
O caacutelculo do fator de perda em tubulaccedilotildees com isolamento deve ser efetuado por meio da equaccedilatildeo BIV26 adaptada da EN 15316-3-2 (2007)
Ὂ ȟ
ldquo
ὰὲ Equaccedilatildeo (BIV26)
Onde Fpertub eacute o valor do fator de perda em tubulaccedilotildees (W(mK)) λ eacute a condutividade teacutermica do isolamento (W(mK)) dA eacute o diacircmetro externo da tubulaccedilatildeo isolada incluindo o isolamento (m) dR eacute o diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m) αA eacute o coeficiente de transferecircncia de calor (W(msup2K)) usar 8 W(msup2K) para tubulaccedilotildees com isolamento e 14 W(msup2K) para tubulaccedilotildees sem isolamento
Caso a tubulaccedilatildeo natildeo seja isolada o valor do fator de perda em tubulaccedilotildees deve ser retirado da tabela BIV2 respeitando-se as condiccedilotildees reais
Tabela BIV2 ndash Valor do fator de perda em tubulaccedilotildees sem isolamento (W(mK)) Na tabela Asuperficial (m) eacute a aacuterea superficial do maior pavimento da edificaccedilatildeo avaliada
Tubulaccedilatildeo natildeo isolada Tubulaccedilatildeo externa Tubulaccedilatildeo interna
Asuperficial le 200msup2 100 100
200msup2 lt Asuperficial le 500msup2 200 200
Asuperficial gt 500msup2 300 300
Fonte EN 15316-3-2 (2007)
BIV62 Perdas teacutermicas no sistema de recirculaccedilatildeo
O caacutelculo das perdas relativas ao sistema de recirculaccedilatildeo deve ser realizado por meio da equaccedilatildeo BIV27
Ὁȟ ȟ
Ὄ ȟ ȢὊ ȟ ȟȢὒ ȟϽmdashȟ mdashȟρπππ
Equaccedilatildeo (BIV27)
Onde EAperrecirc eacute a perda teacutermica relativa ao sistema de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (kWhdia) Deve ser feito o somatoacuterio do resultado de todos os trechos avaliados para a obtenccedilatildeo do resultado final Hperrecirc eacute o fator de horas de perdas na tubulaccedilatildeo de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (λperrecirc=24) (hdia) Fperrecirci eacute o fator de perdas teacutermicas por metro de tubulaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo conforme a equaccedilatildeo BIV26 quando isolado ou a tabela BIV2 quando sem isolamento para o trecho ldquoirdquo considerado Lrecirci eacute o comprimento da tubulaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo (m) para o trecho ldquoirdquo considerado θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
No caso da existecircncia de automaccedilatildeo no sistema de recirculaccedilatildeo proveniente dos tipos descritos no item BIV5 a perda teacutermica deve ser desconsiderada
127
BIV63 Perdas teacutermicas do reservatoacuterio de aacutegua quente
As perdas no armazenamento de aacutegua estatildeo associadas agraves caracteriacutesticas do reservatoacuterio e do isolamento teacutermico Perdas em armazenamento de aacutegua natildeo podem ser consideradas em sistemas de aquecimento de aacutegua instantacircneo
Para reservatoacuterios teacutermicos de sistemas solares de aquecimento de aacutegua etiquetados pelo Inmetro deve-se considerar a perda especiacutefica teacutermica descrita na tabela do PBE em kWhmecircsl disponiacutevel em lthttpwwwinmetrogovbrconsumidorpbecoletores-solaresaspgt onde devem ser realizadas as transformaccedilotildees de unidade necessaacuterias Caso o reservatoacuterio natildeo esteja disposto na tabela do PBE utilizar a equaccedilatildeo BIV26
As perdas teacutermicas associadas ao reservatoacuterio de aacutegua quente indiretamente aquecido podem ser calculadas a partir da perda de calor do reservatoacuterio em espera (standby) com o ajuste de diferenccedila de temperaturas por meio da equaccedilatildeo BIV28
Ὁȟmdashȟ ȟ mdash ȟ
Ўmdashȟ ȟϽὉȟ ȟ Equaccedilatildeo (BIV28)
Onde EAres eacute a perda teacutermica do reservatoacuterio de aacutegua quente (kWhdia) θAresmed eacute a meacutedia de temperatura no reservatoacuterio (degC) θambmed eacute a meacutedia de temperatura no ambiente (degC) ∆θAressby eacute a meacutedia da diferenccedila de temperatura em testes com o reservatoacuterio em standby (degC) Adota-se 29 degC EAressby eacute a perda teacutermica especiacutefica do reservatoacuterio em standby (kWhdia)
A perda teacutermica especiacutefica dos reservatoacuterios em standby em funccedilatildeo do volume de armazenamento eacute apresentada na tabela BIV3
Tabela BIV3 ndashPerda especiacutefica teacutermica de reservatoacuterio de aacutegua quente em standby
Volume de Reservatoacuterio (litros) Perdas (kWhdia)
100 0865
150 1349
200 1799
250 2249
300 2699
400 2932
500 3498
600 3998
800 4798
Nota 2 para dimensotildees natildeo especificadas nesta tabela deve-se utilizar a equaccedilatildeo BIV29 obtida a partir da regressatildeo linear dos valores tabelados
128
Ὁȟ ȟ πȟππυτὠ πȟφωσφ Equaccedilatildeo (BIV29)
Onde EAressby eacute a perda teacutermica especiacutefica do reservatoacuterio em standby (kWhdia) Vres eacute o volume do reservatoacuterio (litros)
Os sistemas sem armazenamento de aacutegua mais comuns satildeo o chuveiro eleacutetrico usado tambeacutem como sistema de referecircncia e os aquecedores de passagem As recomendaccedilotildees satildeo as mesmas para o sistema com acumulaccedilatildeo
BIV7 Eficiecircncia dos equipamentos aquecedores de aacutegua
Quando o sistema de aquecimento conta com apenas um aquecedor a eficiecircncia do sistema de equipamentos de aquecimento deve ser igual agrave eficiecircncia do aquecedor
Quando o sistema de aquecimento que atende a demanda total eacute composto por mais de um aquecedor a contribuiccedilatildeo de cada aquecedor deve ser calculada por meio da meacutedia ponderada da eficiecircncia dos aquecedores pelas potecircncias nominais de cada aquecedor
Quando o sistema de aquecimento atende parte da demanda total as contribuiccedilotildees devem ser calculadas de forma independente para cada um dos sistemas de aquecimento
Quando o sistema de aquecimento eacute composto por diferentes tipos de aquecedores em seacuterie a contribuiccedilatildeo de cada aquecedor deve ser determinada Os caacutelculos devem ser realizados na sequecircncia dos aquecedores
Quando mais de um dos aquecedores estaacute associado em paralelo a contribuiccedilatildeo proporcional de cada aquecedor deve ser calculada a partir da razatildeo entre a potecircncia nominal da unidade em relaccedilatildeo agrave potecircncia total da instalaccedilatildeo
Quando existirem equipamentos de reserva recomenda-se o uso da mesma eficiecircncia dos equipamentos regulares a fim de manter a classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo Entretanto os equipamentos de reserva natildeo satildeo considerados no caacutelculo
O rendimento (raq) do aparelho de aquecimento de aacutegua deve ser obtido por meio de informaccedilotildees oficiais do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro para os equipamentos que fazem parte do programa Para equipamentos que natildeo fazem parte do PBE pode-se adotar as informaccedilotildees fornecidas em laudos de ensaios ou cataacutelogo de fabricante desde que especificado Na ausecircncia de valores de eficiecircncia de ambos os casos deve-se adotar o valor de eficiecircncia disponibilizados na tabela BIV4
Tabela BIV4 ndashTipos de sistemas de aquecimento de aacutegua e eficiecircncias
Sistema de aacutegua quente Eficiecircncia
()
Sistema de aquecimento por resistecircncia eleacutetrica em imersatildeo (boiler) 85
Aquecedor de passagem de um uacutenico ponto de consumo 70
129
Sistema de aacutegua quente Eficiecircncia
()
Aquecedor de passagem de muacuteltiplos pontos de consumo 65
Sistema de aquecimento eleacutetrico de um uacutenico ponto de consumo (chuveiro eleacutetrico) 95
Aquecedor de acumulaccedilatildeo a gaacutes 76
Aquecedor de acumulaccedilatildeo a combustiacutevel soacutelido (lenha) 55
Bomba de calor eleacutetrica para aquecimento exclusivo de aacutegua 200
130
ANEXO C ndash MEacuteTODO DE SIMULACcedilAtildeO
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas por meio dos meacutetodos de simulaccedilatildeo computacional termo energeacutetica (CI) e de iluminaccedilatildeo natural (CII)
Qualquer edificaccedilatildeo pode ser avaliada a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica sendo obrigatoacuterio para as edificaccedilotildees que natildeo atendem agraves condiccedilotildees definidas na tabela 61 do item 6 (subitem 61) Portanto edificaccedilotildees que possuem aquecimento artificial aberturas zenitais bem como vidro em frente das paredes da fachada fachadas ventiladas ambientes de elevada geraccedilatildeo de carga interna dispositivos moacuteveis de sombreamento interno automatizados vidros com comportamento dinacircmico a exemplo dos eletrocrocircmicos ou outras soluccedilotildees de desempenho inovadoras devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica
A partir das simulaccedilotildees termo energeacuteticas obteacutem-se o consumo final por uso dos sistemas individuais em energia eleacutetrica Os resultados obtidos pelos dados de saiacuteda da simulaccedilatildeo devem ser utilizados no caacutelculo do consumo de energia primaacuteria da condiccedilatildeo real (CEPreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) para posterior identificaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica conforme item 8 do anexo principal desta Portaria
O meacutetodo de simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural aplica-se a todas as edificaccedilotildees nas quais se deseja computar o aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural com maior precisatildeo Podem ser estimados a reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria o consumo de energia do sistema de iluminaccedilatildeo artificial e o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
131
ANEXO CI ndash SIMULACcedilAtildeO TERMO ENERGEacuteTICA
CI1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo termo energeacutetica
O programa computacional de simulaccedilatildeo termo energeacutetica deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Ser um programa para a anaacutelise do consumo de energia em edifiacutecios b) Ser validado pela ASHRAE Standard 140 c) Modelar 8760 horas por ano d) Modelar variaccedilotildees horaacuterias de ocupaccedilatildeo potecircncia de iluminaccedilatildeo e equipamentos
sistemas de condicionamento de ar e ventilaccedilatildeo natural definidos separadamente para cada dia da semana e feriados
e) Modelar efeitos de ineacutercia teacutermica f) Modelar trocas de calor entre a edificaccedilatildeo e o solo g) Calcular cargas teacutermicas latente e sensiacutevel h) Ser capaz de simular o sombreamento proveniente de elementos externos agraves zonas
teacutermicas como brises sacadas e o entorno (quando considerado) i) Ser capaz de simular os efeitos da ventilaccedilatildeo cruzada em um ambiente ou entre
dois ou mais 4 ambientes j) Permitir a modelagem de multi-zonas teacutermicas k) Ter capacidade de simular os efeitos das estrateacutegias bioclimaacuteticas adotadas no
projeto l) Caso a edificaccedilatildeo proposta utilize sistema de condicionamento de ar o programa
deve permitir modelar todos os sistemas de condicionamento de ar presentes na edificaccedilatildeo
m) Determinar a capacidade solicitada pelo sistema de condicionamento de ar n) Calcular as horas natildeo atendidas pelo sistema de condicionamento de ar o) Calcular as curvas de desempenho de carga parcial para o sistema de
condicionamento de ar p) Calcular as curvas de correccedilatildeo de capacidade e eficiecircncia para o sistema de
aquecimento e refrigeraccedilatildeo q) Caso a edificaccedilatildeo proposta utilize ventilaccedilatildeo natural o programa deve permitir
modelar os dados de entrada referentes ao funcionamento da ventilaccedilatildeo natural na edificaccedilatildeo e
r) Produzir relatoacuterios horaacuterios do uso final de energia
CI2 Arquivo climaacutetico
O arquivo climaacutetico deve possuir informaccedilotildees que sejam representativas do clima da cidade onde a edificaccedilatildeo estaacute localizada Deve-se utilizar os arquivos climaacuteticos disponibilizados por meio do endereccedilo lthttppbeedificacombrarquivos-climaticosgt
132
Caso a cidade de implantaccedilatildeo da edificaccedilatildeo natildeo possua arquivo climaacutetico deve ser utilizado o arquivo climaacutetico de uma cidade proacutexima com clima semelhante A semelhanccedila entre climas deve considerar o arquivo climaacutetico da cidade mais proacutexima com base na latitude longitude e altitude O arquivo climaacutetico utilizado deve fornecer valores mensais de temperatura meacutedia do solo (degC) para todos os meses do ano aleacutem dos seguintes valores horaacuterios representativos das 8760 horas do ano climaacutetico tiacutepico
ự Temperatura de bulbo seco (degC) ự Temperatura do ponto de orvalho (degC) ự Umidade relativa () ự Pressatildeo atmosfeacuterica (Pa) ự Intensidade de radiaccedilatildeo horizontal de onda longa (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo horizontal global (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo normal direta (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo horizontal difusa (Whmsup2) ự Direccedilatildeo do vento (deg) considerando o sentido horaacuterio a partir da direccedilatildeo Norte e ự Velocidade do vento (ms)
CI3 Procedimento para a simulaccedilatildeo
No meacutetodo de simulaccedilatildeo assim como no simplificado a edificaccedilatildeo deve ser avaliada sob duas condiccedilotildees a condiccedilatildeo real com as caracteriacutesticas reais da edificaccedilatildeo e a condiccedilatildeo de referecircncia com as caracteriacutesticas listadas nas tabelas do anexo A que variam conforme a tipologia avaliada Para tanto deve-se elaborar um modelo representando a edificaccedilatildeo real e um modelo representando a condiccedilatildeo de referecircncia
Recomenda-se considerar todas as trocas teacutermicas entre as superfiacutecies em contato em diferentes ambientes da edificaccedilatildeo evitando-se a adoccedilatildeo de superfiacutecies adiabaacuteticas Em edificaccedilotildees com dois pavimentos ou mais por exemplo orienta-se a consideraccedilatildeo da transferecircncia de calor entre o piso e a cobertura destes pavimentos
O entorno da edificaccedilatildeo quando considerado deve ser simulado identicamente na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia Devem ser representadas na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia a sombra e a reflexatildeo da radiaccedilatildeo solar ocasionadas pelas principais superfiacutecies do entorno incluindo a influecircncia do relevo da pavimentaccedilatildeo de edificaccedilotildees e de corpos drsquoaacutegua Devem ser considerados os elementos de entorno implantados ateacute a data de aplicaccedilatildeo dos procedimentos desta INI podendo ser incluiacutedas estruturas cuja construccedilatildeo esteja prevista no mesmo projeto da edificaccedilatildeo em anaacutelise
A condiccedilatildeo do entorno deve ser comprovada por meio de dados de levantamentos urbanos e planialtimeacutetricos levantamento fotograacutefico datado e recente ou por meio de mapas de sateacutelite e dados georreferenciados Cabe ao responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo dos procedimentos a avaliaccedilatildeo teacutecnica das superfiacutecies a serem consideradas visando a melhor representaccedilatildeo das trocas teacutermicas entre a habitaccedilatildeo e o seu entorno Eventuais modificaccedilotildees do entorno ao longo da vida uacutetil da edificaccedilatildeo podem influenciar no
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desempenho inicialmente especificado natildeo implicando em natildeo conformidade do projeto A condiccedilatildeo real e a condiccedilatildeo de referecircncia devem ser simuladas com o mesmo programa de simulaccedilatildeo computacional na mesma versatildeo do programa e com o mesmo arquivo climaacutetico Deve ser desconsiderada a ocorrecircncia de precipitaccedilatildeo de chuva em ambos os modelos na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia
CI4 Caracteriacutesticas em comum entre o modelo do edifiacutecio real e o modelo do edifiacutecio de referecircncia
a) Mesmo programa de simulaccedilatildeo b) Mesma versatildeo do programa de simulaccedilatildeo c) Mesmo arquivo climaacutetico d) Mesma condiccedilatildeo de contato com o solo do pavimento inferior e) Mesma condiccedilatildeo de contato com o exterior do pavimento superior f) Mesma orientaccedilatildeo com relaccedilatildeo ao Norte Geograacutefico g) Mesmo geometria nuacutemero de pavimento e divisatildeo de zonas teacutermicas h) Mesmas consideraccedilotildees de carga interna em cada zona teacutermica i) Mesma condiccedilatildeo de troca de calor para os elementos construtivos j) Mesma aacuterea total de piso condicionada k) Mesmo padratildeo de uso de pessoas com o mesmo valor de calor dissipado por
pessoa da edificaccedilatildeo real (deve estar acordo com tipologia do anexo A) l) Mesmo padratildeo de uso e operaccedilatildeo dos sistemas da edificaccedilatildeo real m) Mesmo valor de DCI em equipamentos da edificaccedilatildeo real n) Mesmo setpoint de refrigeraccedilatildeo e aquecimento para o sistema de
condicionamento de ar adotado o) Mesma taxa de renovaccedilatildeo de ar para o sistema de condicionamento de ar e p) Mesmo valor da taxa de infiltraccedilatildeo de ar
CI5 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo real
O modelo que representa o edifiacutecio real deve seguir as caracteriacutesticas descritas abaixo
a) Utilizar todas as caracteriacutesticas da edificaccedilatildeo de acordo com o projeto proposto (por exemplo transmitacircncia teacutermica de paredes e coberturas propriedades do vidro PAF PAZ absortacircncia teacutermica de paredes e coberturas dispositivos de sombreamento das aberturas sistemas e suas respectivas caracteriacutesticas)
b) No caso de o edifiacutecio real possuir diferentes sistemas de condicionamento de ar todos os diferentes sistemas existentes de cada zona teacutermica devem ser representados
c) Considerar o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo e aquecimento (CEER) do sistema de condicionamento de ar estabelecido em projeto
d) Utilizar a densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo do projeto proposto
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e) O aproveitamento energeacutetico da iluminaccedilatildeo natural pode ser contabilizado pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo e quando contabilizado deve ser incluiacutedo somente no modelo do edifiacutecio real de acordo com o item CII
f) Considerar os dispositivos de sombreamento das aberturas quando os mesmos estiverem acoplados no edifiacutecio real
g) O sombreamento proveniente do entorno pode fazer parte do meacutetodo de simulaccedilatildeo (uso opcional quando avaliado apenas o desempenho teacutermico ndash AOV e obrigatoacuterio quando avaliada a iluminaccedilatildeo natural) quando utilizados devem ser incluiacutedos em ambos os modelos edifiacutecio real e de referecircncia
h) No caso do modelo do edifiacutecio real possibilitar o uso do sistema de condicionamento de ar em somente alguns periacuteodos do ano A simulaccedilatildeo poderaacute incluir a opccedilatildeo de abertura de janelas com ventilaccedilatildeo natural desde que seja comprovado o conforto teacutermico no periacuteodo total em que o sistema de condicionamento de ar natildeo foi utilizado nas horas de ocupaccedilatildeo conforme explicado no item CI6 e
i) Adotar as caracteriacutesticas dos dados de entrada da ventilaccedilatildeo natural de acordo com o projeto proposto
Nota 1 deve-se encaminhar documentaccedilatildeo comprobatoacuteria referente ao sombreamento do entorno ou premissas adotadas e criteacuterios utilizados
Nota 2 considerando o exposto na nota 1 deve-se encaminhar documentaccedilatildeo comprobatoacuteria referente agrave justificativa e agrave comprovaccedilatildeo da economia gerada com a utilizaccedilatildeo da iniciativa visando o aumento da eficiecircncia da edificaccedilatildeo
Nota 3 o total de horas natildeo atendidas no modelo do edifiacutecio real eacute de no maacuteximo 10 das horas de funcionamento do sistema de condicionamento de ar
CI6 Edifiacutecios ou ambientes condicionados naturalmente
Para edificaccedilotildees naturalmente ventiladas ou que possuam aacutereas de longa permanecircncia natildeo condicionadas deve ser comprovado que o ambiente interno das aacutereas natildeo condicionadas proporciona temperaturas dentro da zona de conforto durante um percentual das horas ocupadas
Caso a edificaccedilatildeo atenda aos limites do item 6 subitem 61 do texto principal tal procedimento pode ser realizado por meio do meacutetodo simplificado caso contraacuterio deve-se realizar a simulaccedilatildeo conforme este subitem
Nota 1 aacutereas de permanecircncia prolongada caracterizadas por atividades de alta geraccedilatildeo de calor eou frio tais como as cozinhas profissionais oficinas mecacircnicas saunas accedilougues ginaacutesios e academias satildeo consideradas exceccedilatildeo Nesses casos dispensa-se a restriccedilatildeo dos valores de PHOCT No entanto ainda assim a taxa miacutenima de ventilaccedilatildeo e renovaccedilatildeo de ar devem ser respeitadas estando de acordo com as normas que regem as atividades desses ambientes
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Deve-se analisar o percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico (PHOCT) em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo (considerar os valores de ocupaccedilatildeo de acordo com as condiccedilotildees de referecircncia do anexo A)
Caso a edificaccedilatildeo para a condiccedilatildeo real apresente um valor de PHOCT superior ou igual a 90 no horaacuterio de uso da edificaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuterio o caacutelculo do consumo de energia para a condiccedilatildeo real e de referecircncia da edificaccedilatildeo
Para valores de PHOCT inferiores a 90 deve-se calcular o consumo de energia da edificaccedilatildeo para as horas natildeo atendidas de conforto adotando-se o sistema de condicionamento de ar proposto para atender as horas em que a ventilaccedilatildeo natural natildeo for suficiente
Nota 2 nas edificaccedilotildees naturalmente ventiladas e parcialmente ventiladas naturalmente o consumo de energia da condiccedilatildeo de referecircncia (classificaccedilatildeo D) natildeo deve considerar o uso da ventilaccedilatildeo natural
Nota 3 na documentaccedilatildeo apresentada deve-se especificar qual o meacutetodo relativo aos limites da zona de conforto teacutermico adotada (exemplo ASHRAE 55 2017)
C17 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo de referecircncia
As condiccedilotildees de referecircncia satildeo definidas por tipologias e estatildeo apresentadas nas tabelas do anexo A O modelo que representa a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulado considerando as caracteriacutesticas de acordo com a tipologia avaliada
Para a condiccedilatildeo de referecircncia deve-se calcular somente a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual total da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTR) adotando um sistema de carga ideal (ldquoideal loadsrdquo) no programa de simulaccedilatildeo
Para calcular o consumo da edificaccedilatildeo de referecircncia deve-se dividir a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo e aquecimento anual total da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTR) por 26 WW que eacute o valor do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) definido para a edificaccedilatildeo de referecircncia
Caso a edificaccedilatildeo real possua aberturas zenitais a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulada com base na tabela C1 Quando o PAZ da edificaccedilatildeo real estiver dentro do intervalo especificado na tabela para o referido GC e FS a condiccedilatildeo de referecircncia deve seguir a condiccedilatildeo real Se o PAZ da condiccedilatildeo real extrapolar o limite proposto deve-se adotar o percentual maacuteximo da tabela para a condiccedilatildeo de referecircncia bem como o fator solar maacuteximo (por exemplo edificaccedilatildeo real localizada no GC 17 com PAZ de 4 e FS de 030 a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulada com PAZ de 3 e FS de 067
Nota no caso da uacuteltima linha da tabela quando o PAZ real for inferior ao limite miacutenimo descrito deve-se adotar 21
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Tabela C1 - Limites de PAZ e fator solar de vidros para coberturas na condiccedilatildeo de referecircncia
Grupo Climaacutetico PAZ FS
1 a 16 0 a 2 087
17 a 24 0 a 2 087
21 a 3 067
O PAZ da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser modelado nas mesmas zonas teacutermica da modelagem da edificaccedilatildeo real se houver mais de uma zona onde esse percentual se localiza deve-se manter a distribuiccedilatildeo e proporccedilatildeo das aberturas zenitais como na edificaccedilatildeo real
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ANEXO CII ndash SIMULACcedilAtildeO DE ILUMINACcedilAtildeO NATURAL
O meacutetodo de simulaccedilatildeo deve ser aplicaacutevel tanto para o cocircmputo da reduccedilatildeo do consumo energeacutetico em funccedilatildeo da instalaccedilatildeo de fotossensores (envoltoacuteria subitem BI2222 e sistema de iluminaccedilatildeo subitem BIII3) como a condiccedilatildeo de avaliaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel (subitem 721)
CII1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
O programa computacional de simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Ser um programa para a anaacutelise da iluminaccedilatildeo natural em edifiacutecios b) Possibilitar a modelagem climaacutetica anual horaacuteria ou sub-horaacuteria por meio de
arquivos climaacuteticos conforme item CII2 (modelar 8760 horas por ano) c) Modelar a posiccedilatildeo e a intensidade solar bem como a luminacircncia e a distribuiccedilatildeo
da aboacuteboda celeste utilizando os modelos de ceacuteu de Perez et al (1993a e 1993b) ou por meio da CIE ISO 155692004 (ISO 2004)
d) Utilizar divisatildeo de ceacuteu para a modelagem do sol com acircngulo inferior a 5deg ou com mais de 2305 divisotildees
e) Utilizar programas que adotem o algoritmo do raio traccedilado ou da radiosidade f) Permitir a modelagem espacial geomeacutetrica e das propriedades dos materiais como
as suas caracteriacutesticas de reflexatildeo e transmissatildeo difusa e especular bem como das soluccedilotildees tecnoloacutegicas ou de geometrias complexas a serem avaliadas conforme descrito no item CII3
g) Permitir a modelagem e operaccedilatildeo de persianas e cortinas conforme o algoritmo presente na versatildeo mais atual da IES LM-83 e
h) O programa deve oferecer resultados em formato que permita aos usuaacuterios examinaacute-los graficamente incluindo a geometria avaliada a malha de pontos e a sua relaccedilatildeo com o norte verdadeiro Deve-se permitir a leitura dos resultados de ALNE para cada plano de anaacutelise individualmente bem como de ALN para cada ponto de anaacutelise
CII2 Arquivo climaacutetico para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
O arquivo climaacutetico utilizado deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Conter uma seacuterie temporal anual de 8760 valores horaacuterios anuais (365 dias) b) Fornecer os paracircmetros requeridos pelo programa de simulaccedilatildeo computacional
tais como irradiaccedilatildeoiluminacircncia horizontal global irradiaccedilatildeoiluminacircncia direta normal e irradiaccedilatildeoiluminacircncia difusa horizontal
c) Os dados climaacuteticos devem ser representativos dos grupos climaacuteticos onde o projeto proposto seraacute locado e caso o local do projeto natildeo possuir arquivo
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climaacutetico deve-se utilizar dados climaacuteticos de uma regiatildeo proacutexima que possua caracteriacutesticas climaacuteticas semelhantes e
d) Devem ser utilizados preferencialmente arquivos climaacuteticos com formato INMET publicados no endereccedilo lthttppbeedificacombrarquivos-climaticosgt aleacutem deste podem ser utilizados o formato SWERA TMY ou TRY2
CII3 Procedimento para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
Inicialmente deve ser realizada a simulaccedilatildeo da Exposiccedilatildeo Anual agrave Luz Solar Direta (EAS1000lx250h) para a identificaccedilatildeo das horas em que as persianas ou cortinas devem ser fechadas de forma a evitar o risco de ofuscamento nas aacutereas aplicaacuteveis
Para modelar condiccedilotildees de risco de ofuscamento deve-se considerar em ambos os casos abaixo descritos (a e b) hipoteticamente que as cortinas ou persianas seratildeo fechadas a fim de evitar desconforto do usuaacuterio causado pelo excesso de iluminaccedilatildeo O algoritmo de operaccedilatildeo das cortinaspersianas deve adotar o disposto no item CII5 e o protocolo de modelagem em funccedilatildeo da Exposiccedilatildeo Solar Direta Anual (EAS1000lx250h) da IES LM 83 mais atual
Com base nas condiccedilotildees de iluminaccedilatildeo natural resultantes deve-se
a) Para avaliaccedilotildees do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel simular a autonomia da luz natural espacial ALNE300lx50
b) Para o caacutelculo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria pela instalaccedilatildeo de fotossensores simular a operaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo artificial e consequentemente a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso de controles (PIU)
CII31 Procedimentos de modelagem comuns agrave avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo e potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O modelo deve contemplar as seguintes caracteriacutesticas
a) A malha de pontos do plano de anaacutelise deve ser realizada conforme descrito no item CII4
b) A operaccedilatildeo e a modelagem das cortinaspersianas devem seguir o disposto no item CII5
c) A volumetria da edificaccedilatildeo deve ser modelada independentemente da quantidade de ambientes avaliados visando caracterizar qualquer condiccedilatildeo de auto-obstruccedilatildeo
d) Modelar qualquer abertura que seja capaz de admitir luz natural ao interior dos ambientes avaliados seja de forma direta ou indireta As aberturas devem ser modeladas em trecircs dimensotildees
2 INMET ndash Instituto Nacional de Meteorologia SWERA ndash Solar and Wind Energy Resource Assessment TMY ndash
Typical Meteorological Year TRY ndash Test Reference Year
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e) Todos os detalhes das aberturas como esquadrias peitoril batentes e montantes etc maiores do que 5 cm devem ser modelados3 Alternativamente esses detalhes das aberturas podem ser agrupados e a sua aacuterea calculada como ldquoaacuterea de oclusatildeordquo Essa aacuterea eacute utilizada para se determinar a razatildeo entre a aacuterea de oclusatildeo e a aacuterea bruta do vatildeo resultando no fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro conforme a equaccedilatildeo CII1 A aacuterea de abertura adotada para a simulaccedilatildeo deve ser a aacuterea bruta da abertura e a transmissatildeo visiacutevel corrigida pelo fator de reduccedilatildeo ver equaccedilatildeo CII2
ὊὙὃ
ὃ Equaccedilatildeo (CII1)
Onde FRTvis eacute o fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro (adimensional) AO eacute a aacuterea de oclusatildeo (msup2) e AB eacute a aacuterea bruta da abertura (msup2)
Ὕᴂ Ὕ ᶻρππὊὙ )
Equaccedilatildeo(CII2)
Onde Trsquovis eacute a transmissatildeo visiacutevel do vidro corrigida Tvis eacute a transmissatildeo visiacutevel do vidro e FRTviseacute o fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro
f) A transmissatildeo visiacutevel dos vidros deve ser modelada descontando-se o fator de
depreciaccedilatildeo por sujeiras O fator de depreciaccedilatildeo para aberturas verticais deve ser de 5 para aberturas inclinadas a acircngulos verticais entre 85deg e 20deg deve ser de 10 e para aberturas horizontais ou com inclinaccedilatildeo menor que 20deg de 15
g) Modelar elementos de proteccedilatildeo solar fixos ou moacuteveis incluindo toldos Elementos de proteccedilatildeo solar ou redirecionadores de luz devem ser modelados com acuracidade em relaccedilatildeo ao acircngulo dimensatildeo posiccedilatildeo e propriedades oacuteticas Quando a refletacircncia das superfiacutecies desses elementos for desconhecida considerar 30
h) As refletacircncias das superfiacutecies devem ser as mesmas das superfiacutecies acabadas Caso as refletacircncias natildeo sejam conhecidas deve-se adotar
piso interno = 20 paredes e estruturas fixas internas (altura maior ou igual a 075 m) = 50 teto = 70 e superfiacutecies externas da edificaccedilatildeo = 40
i) Particcedilotildees fixas internas devem ser modeladas quando as alturas forem iguais ou superiores a 075 m (por exemplo bancadas divisoacuterias paredes a meia altura ilhas
3 Quando os detalhes das esquadrias natildeo forem conhecidos deve-se assumir um fator de reduccedilatildeo em
relaccedilatildeo agrave abertura bruta de 20 para aberturas laterais e 10 para as zenitais
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de cozinha) As refletacircncias das superfiacutecies devem ser aquelas especificadas no projeto Quando desconhecidas adotar o valor de 50
j) Qualquer elemento transluacutecido fixo dentro do ambiente deve ser modelado considerando sua respectiva transmissatildeo visiacutevel
k) Natildeo modelar mobiliaacuterio e nenhum elemento interno moacutevel e l) As portas devem ser modeladas fechadas
Se os dados do ambiente a ser avaliado natildeo estiverem disponiacuteveis suposiccedilotildees podem ser empregadas (por exemplo propriedades de superfiacutecies internas) Todas as suposiccedilotildees feitas devem ser declaradas
A modelagem do entorno da edificaccedilatildeo deve considerar os seguintes aspectos
a) As obstruccedilotildees externas devem ser modeladas considerando-se as edificaccedilotildees e topografia do entorno imediato Entende-se como entorno imediato todos os terrenos edificaccedilotildees e vias adjacentes que se encontrem dentro de um setor angular horizontal de 120deg Adicionalmente tambeacutem deveraacute ser considerada toda a obstruccedilatildeo que mesmo natildeo adjacente ultrapasse um acircngulo vertical de 30deg medido a partir da verga da janela do niacutevel da edificaccedilatildeo em anaacutelise a uma distacircncia de ateacute 90 m A demarcaccedilatildeo do setor angular se daacute a partir da direccedilatildeo perpendicular agrave fachada em anaacutelise compreendendo um setor de 60deg para a esquerda e de 60deg para a direita Os afastamentos reais bem como a largura das vias devem ser contabilizados
b) O entorno pode ser modelado apenas como superfiacutecies planas sem detalhamento c) A refletacircncia meacutedia adotada deve ser de 40 para as edificaccedilotildees e de 10 para o
piso (CEN 2018) e d) A modelagem da vegetaccedilatildeo eacute facultativa em funccedilatildeo da variabilidade de suas
caracteriacutesticas seja por motivos naturais ou alteraccedilotildees paisagiacutesticas Caso haja interesse na modelagem da vegetaccedilatildeo podem ser utilizadas formas simplificadas (esferas cones ou cilindros) nos tamanhos apropriados e com 20 de refletacircncia
CII32 Procedimentos de modelagem exclusivos para a avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
A modelagem aleacutem de atender ao item CII31 deve
a) Considerar o mesmo periacuteodo de operaccedilatildeo conforme a tipologia da edificaccedilatildeo e as tabelas do anexo A
b) A iluminacircncia alvo dos sensores de iluminaccedilatildeo natural deve ser a mesma adotada no projeto luminoteacutecnico e na calibraccedilatildeo dos sensores
c) O acionamento do sistema de iluminaccedilatildeo deve se dar da mesma forma que o especificado no projeto luminoteacutecnico (por exemplo se por dimmer sensor por passos etc) e
d) A potecircncia instalada controlada pelos respectivos sensores de iluminaccedilatildeo natural deve ser a mesma do projeto luminoteacutecnico
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A aacuterea de anaacutelise deve corresponder aos ambientes que possuam sistema de controle visando o aproveitamento da luz natural
CII33 Procedimentos de modelagem exclusivos para a avaliaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
A modelagem aleacutem de atender ao item CII31 deve
a) Considerar o periacuteodo de ocupaccedilatildeo para o qual a luz natural eacute disponiacutevel considerado um periacuteodo de 10h durante os 365 dias do ano totalizando em 3650hano independentemente da tipologia da edificaccedilatildeo
b) A iluminacircncia alvo deve ser de 300 lux e c) Toda a aacuterea de piso da edificaccedilatildeo avaliada deve ser analisada
CII4 Determinaccedilatildeo da malha de pontos miacutenima para o plano de referecircncia
O plano de anaacutelise eacute onde as iluminacircncias devem ser mapeadas por meio de uma malha de pontos contiacutenua localizada a 075 m acima do piso acabado A distacircncia maacutexima entre os pontos da malha deve ser de 050 m aplicando-se um afastamento de 030 m a 050 m das paredes Recomenda-se utilizar o mesmo afastamento entre os pontos de anaacutelise da malha para todos os ambientes de uma mesma edificaccedilatildeo
Nota as malhas devem ter um miacutenimo de 25 pontos No caso das simulaccedilotildees em que seja possiacutevel separar o processamento das componentes solar e difusa considerar i) pelo menos 25 pontos para a avaliaccedilatildeo da componente solar ii) no miacutenimo 9 pontos para a componente difusa
CII5 Modelagem e operaccedilatildeo das persianas ou cortinas
Todas as janelas voltadas para o exteior de ambientes cuja atividade visual exija controle de ofuscamento devem ser modeladas com persianas ou cortinas operadas de forma a bloquear a luz direta do sol Atividades que exigem o controle de ofuscamento satildeo atividades de desempenho visual significativo tais como ler escrever e utilizar o computador As janelas devem ser agrupadas e operadas com base em avaliaccedilatildeo horaacuteria de forma que atendam aos criteacuterios de Exposiccedilatildeo Anual agrave Luz Solar Direta
Exceccedilotildees
a) Janelas em que natildeo haacute previsatildeo de instalaccedilatildeo de persianas por razotildees relacionadas ao seu uso e
b) Quando a simulaccedilatildeo da exposiccedilatildeo anual agrave luz solar direta mostrar que o plano de anaacutelise associado a determinado grupo de janelas atende aos criteacuterios de exposiccedilatildeo anual agrave luz solar direta maacutexima conforme os criteacuterios de operaccedilatildeo de persianas da IES LM-83 em sua versatildeo mais recente
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Os grupos de janelas podem ser fechados em qualquer combinaccedilatildeo desde que os criteacuterios associados ao recebimento de luz solar direta sejam atendidos
Um grupo de janelas eacute definido como um grupo de janelas coplanares com caracteriacutesticas de sombreamento referentes agrave proacutepria edificaccedilatildeo ou ao entorno semelhantes As janelas devem pertencer agrave mesma orientaccedilatildeo e os dispositivos de sombreamento quando houverem devem ser semelhantes e com operaccedilatildeo semelhante Os grupos de janelas devem ser definidos associados com uma aacuterea de anaacutelise
Quando natildeo houver informaccedilotildees sobre a previsatildeo de instalaccedilatildeo de persianas ou cortinas devem ser consideradas persianas hipoteacuteticas com operaccedilatildeo modelagem e propriedades oacutepticas de acordo com o protocolo da IES LM-83 em sua versatildeo mais recente
Caso sejam especificadas persianas ou cortinas automatizadas o protocolo de operaccedilatildeo do fabricante deve ser utilizado Da mesma forma caso hajam vidros com propriedades dinacircmicas como os eletrocrocircmicos o protocolo de controle da transmissatildeo visiacutevel horaacuteria deve ser adotado
Para a modelagem das persianas e cortinas bem como de suas propriedades oacutepticas deve-se adotar Bidirectional Scattering Distribution Function (BSDF) ou dados do modelo geomeacutetrico quando existirem A posiccedilatildeo e o acircngulo das aletas das persinas ou das cortinas devem ser modelados assumindo-se que bloqueiam a luz solar direta do menor acircngulo solar recebido pela fachada segundo a sua orientaccedilatildeo baseada em dados do arquivo climaacutetico para o periacuteodo de anaacutelise de 10 horas
Caso natildeo seja possiacutevel a utilizaccedilatildeo de Bidirectional Scattering Distribution Function (BSDF) as propriedades oacutepticas das persianas e cortinas devem ser modeladas de acordo com o protocolo da versatildeo mais atual da IES LM 83
CII6 Caacutelculo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo total considerando a reduccedilatildeo proveniente do uso da iluminaccedilatildeo natural
Para computar o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel em ambientes em que dispositivos de controle do sistema de iluminaccedilatildeo artificial sejam instalados deve-se estimar o padratildeo de uso da potecircncia instalada resultante da operaccedilatildeo desses controles O padratildeo de uso anual do sistema controlado gerado pela simulaccedilatildeo pode ser utilizado para calcular o consumo de iluminaccedilatildeo ou a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (PIU)
Os dados gerados pela simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural podem ser utitlizados em combinaccedilatildeo tanto com o meacutetodo simplificado dos anexos BI e BIII subitens BI2222 e BIII2 quanto com o meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica da edificaccedilatildeo conforme descrito no item CI
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CII61 Utilizaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural para a reduccedilatildeo do consumo de energia
Os resultados da simulaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural podem ser utilizados para a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo item 823 e para o caacutelculo da carga teacutermica da envoltoacuteria conforme descrito no item BI2
CII611 Determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo por meio da simulaccedilatildeo da
iluminaccedilatildeo natural
Para a simulaccedilatildeo a disposiccedilatildeo dos fotossensores deve ser a mesma do projeto Uma vez natildeo sendo possiacutevel a disposiccedilatildeo exata por conta do posicionamento dos pontos na malha deve-se adotar o ponto mais proacuteximo possiacutevel dos fotossensores e de maior afastamento em relaccedilatildeo a fonte de luz natural O caacutelculo da potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo considerando a reduccedilatildeo da potecircncia controlada pelos sensores deve ser a mesma definida em projeto
O consumo da parcela controlada por sensores deve ser obtido em base anual horaacuteria considerando-se o padratildeo de ocupaccedilatildeo de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo conforme as tabelas do anexo A
A simulaccedilatildeo pode ser realizada apenas nos ambientes em que seratildeo instalados os sensores ou de forma completa Caso todo o sistema de iluminaccedilatildeo seja incluiacutedo na simulaccedilatildeo o resultado desta seraacute o valor utilizado para a classificaccedilatildeo do sistema Quando a simulaccedilatildeo incluir apenas os conjuntos de iluminaccedilatildeo controlados pelo fotossensor o resultado da simulaccedilatildeo deve ser somado agrave parcela do sistema de iluminaccedilatildeo natildeo controlado por fotossensores
CII612 Determinaccedilatildeo da PIU para caacutelculo da carga teacutermica
Os resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural podem ser utilizados para o caacutelculo do desempenho teacutermico da edificaccedilatildeo sendo contabilizado como carga interna Para a combinaccedilatildeo dos resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural com o meacutetodo simplificado para a estimativa da carga teacutermica (anexo BI2) eacute necessaacuterio calcular a potecircncia de iluminaccedilatildeo e convertecirc-la em densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (DPIU) conforme equaccedilatildeo CII3
Para as simulaccedilotildees com o resultado em consumo (kWhano) deve-se transformaacute-lo primeiramente em potecircncia em funccedilatildeo da ocupaccedilatildeo adotada na simulaccedilatildeo conforme equaccedilatildeo CII3
ὖὍ ὅ ȟ
ὬȢὔ Equaccedilatildeo(CII3)
Onde
PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W)
CILU eacute o consumo anual do sistema de iluminaccedilatildeo com o uso de controles (kWhano)
h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme a tipologia (consultar tabelas do anexo A)
144
Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano (dias) definido conforme a tipologia da edificaccedilatildeo (consultar
tabelas do anexo A)
CII62 Utilizaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural no meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetico
Caso a edificaccedilatildeo for avaliada pelo meacutetodo da simulaccedilatildeo termo energeacutetica (anexo CI) pode-se utilizar os resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural nesta avaliaccedilatildeo
Assim deve-se utilizar o arquivo de padratildeo de uso (schedule) do sistema de iluminaccedilatildeo gerado pela simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural como dado de entrada para a simulaccedilatildeo anual termo energeacutetica Esse arquivo seraacute utilizado em substituiccedilatildeo ao padratildeo de uso (schedule) que seria adotado caso natildeo houvesse o aproveitamento da luz natural A adoccedilatildeo do padratildeo de uso gerado restringe-se ao conjunto de luminaacuterias e respectiva potecircncia instalada controlada pelos sensores de luz natural que deve ser especificado na simulaccedilatildeo
145
ANEXO D ndash GERACcedilAtildeO LOCAL DE ENERGIA RENOVAacuteVEL
A avaliaccedilatildeo do uso de sistemas de geraccedilatildeo de energia local por meio de fontes de energia renovaacuteveis em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas bem como a avaliaccedilatildeo de Edificaccedilotildees de Energia Quase Zero (NZEBs) e Edificaccedilotildees de Energia Positiva (EEPs) devem ser realizadas conforme estabelecido neste anexo
O sistema de geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel deve estar instalado na edificaccedilatildeo avaliada ou no mesmo lote em que ela se encontra Os sistemas devem estar conectados ao reloacutegio medidor de energia da edificaccedilatildeo ou parcela da edificaccedilatildeo a qual atendem
D1 Determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica a partir do uso de fontes locais de energia renovaacutevel
A energia gerada por meio do uso de fontes renovaacuteveis ao longo do ano (GEE) deve ser estimada por laudo teacutecnico do projetista a fim de que possa ser subtraiacuteda do consumo de energia primaacuteria real (CEPreal) conforme a equaccedilatildeo 82 subitem 81 O potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (PGE) pelo uso de fontes locais de energia renovaacutevel eacute obtido por meio da equaccedilatildeo D1 Este representa o percentual da energia consumida pela edificaccedilatildeo atendido pela energia gerada por meio de fontes locais renovaacuteveis devendo ser exposto na ENCE da edificaccedilatildeo avaliada
ὖὋ Ὃ Ȣρππ
ὅ ȟ Equaccedilatildeo (D1)
Onde PGE eacute o potencial de geraccedilatildeo de energia () GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano)
D2 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de NZEB
A edificaccedilatildeo de energia quase zero (NZEB) deve ser energeticamente eficiente comprovada pela obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica sem considerar o desconto da parcela referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel ou seja baseando-se na classificaccedilatildeo a partir do consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) conforme a equaccedilatildeo 84 Aleacutem disso a NZEB deve ter 50 ou mais de sua demanda energeacutetica anual suprida por energia renovaacutevel gerada localmente conforme equaccedilatildeo D2
Ὃ ȢὪὧ πȟυȢὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ Equaccedilatildeo (D2)
Onde GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano)
146
fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
D3 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de EEP
A edificaccedilatildeo de energia positiva deve ser energeticamente eficiente comprovada pela obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica sem considerar o desconto da parcela referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel ou seja baseando-se na classificaccedilatildeo a partir do consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) conforme a equaccedilatildeo 84 A EEP deve ter geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel superior agrave sua demanda anual de energia com balanccedilo energeacutetico positivo (equaccedilatildeo D3) Como resultado a EEP recebe a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica A+ na ENCE geral
Ὃ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ π Equaccedilatildeo (D3)
Onde GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
147
ANEXO E ndash EMISSOtildeES DE DIOacuteXIDO DE CARBONO
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono (CO2) provenientes dos sistemas de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas Esta avaliaccedilatildeo tem caraacuteter informativo nesta INI-C e natildeo altera a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da edificaccedilatildeo Sua determinaccedilatildeo baseia-se na comparaccedilatildeo entre as emissotildees de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
E1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo da emissatildeo de dioacutexido de carbono
O percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono (PCO2) deve ser obtido por meio da equaccedilatildeo E1 Caso o resultado da equaccedilatildeo seja negativo haacute uma reduccedilatildeo nas emissotildees de CO2 Caso o resultado seja positivo haacute um aumento nas emissotildees de dioacutexido de carbono em relaccedilatildeo agrave edificaccedilatildeo de referecircncia
ὖὉ ȟ
Ὁ ȟρ Ȣρππ Equaccedilatildeo (E1)
Onde PCO2 eacute o percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono () ECO2real eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real (tCO2ano) ECO2ref eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (tCO2ano)
E1 Determinaccedilatildeo da emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo
O valor relativo agraves emissotildees deve ser calculado para a edificaccedilatildeo real (equaccedilatildeo E2) e condiccedilatildeo de referecircncia (equaccedilatildeo E3) Para a determinaccedilatildeo das emissotildees o consumo total de energia eleacutetrica e teacutermica deve ser multiplicado pelo fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono correspondente
Na condiccedilatildeo real deve-se descontar a geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel que deve ser multiplicada pelo fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono referente agrave geraccedilatildeo de eletricidade Os consumos e a geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel devem ser considerados conforme a tabela E1
Os fatores de emissatildeo de dioacutexido de carbono por geraccedilatildeo de eletricidade satildeo diferenciados para as localidades cujo fornecimento de energia eleacutetrica estaacute ligado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e para aquelas que fazem parte de Sistemas Isolados (SIs) Os fatores de emissatildeo de dioacutexido de carbono estatildeo descritos no site do PBE Edifica disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrnode134gt
148
Tabela E1- Valores de referecircncia dos sistemas individuais para o caacutelculo das emissotildees de dioacutexido de carbono
Todas as tipologias
Sistema individual Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Condicionamento de ar Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Iluminaccedilatildeo artificial Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Aquecimento de Aacutegua Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Equipamentos Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel Condiccedilatildeo real Sem geraccedilatildeo
A condiccedilatildeo de referecircncia a ser adotada em sistemas com acumulaccedilatildeo de aacutegua deve ser o boiler eleacutetrico para sistemas sem acumulaccedilatildeo de aacutegua a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser o chuveiro eleacutetrico
Ὁ ȟ
ὅ ȟ ϽὪὩ ὅ ȟ ϽὪὩ Ὃ ϽὪὩ
ρπππ Equaccedilatildeo (E2)
Onde ECO2real eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real (tCO2ano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) feE eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (kgCO2kWh) feT eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na queima de combustiacutevel (kgCO2kWh) GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano)
Ὁ ȟ
ὅ ȟ ϽὪὩ ὅ ȟ ϽὪὩ
ρπππ Equaccedilatildeo (E3)
Onde ECO2ref eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (tCO2ano) CEEref eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CETref eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) feE eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (kgCO2kWh) feT eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na queima de combustiacutevel (kgCO2kWh)
149
ANEXO F ndash USO RACIONAL DE AacuteGUA EM EDIFICACcedilOtildeES
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel por meio do seu uso racional em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas Esta avaliaccedilatildeo tem caraacuteter informativo nesta INI-C e natildeo altera a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da edificaccedilatildeo Sua determinaccedilatildeo baseia-se na comparaccedilatildeo entre o consumo de aacutegua potaacutevel da edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
F1 Determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel
A avaliaccedilatildeo do consumo de aacutegua objetiva incentivar o uso de sistemas que promovam a reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel Podem ser avaliados equipamentos economizadores sistemas de uso racional e fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel
O percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel (Redaacutegua) eacute obtido por meio da equaccedilatildeo F1 e compara o consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo real descontando-se a oferta de aacutegua natildeo potaacutevel com a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
ὙὩὨUuml ὅUuml ȟ ὅUuml ȟ ὕUuml ȟTHORN Uuml
ὅὃUuml ȟȢρππ Equaccedilatildeo (F1)
Onde Redaacutegua eacute o percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel () Caacuteguaref eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (Lano) Caacuteguareal eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real (Lano) Oaacuteguanatildeo potaacutevel eacute a oferta de aacutegua natildeo potaacutevel (Lano) calculada pelo projetista conforme laudo teacutecnico
F2 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia
O consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo F2 que utiliza a ocupaccedilatildeo em diasano conforme tipologias das tabelas do anexo A O padratildeo de uso adotado eacute fixo por tipologia e tecircm seus valores adaptados do LEED v4 (2015) A ocupaccedilatildeo em nuacutemero de dias ao ano tambeacutem eacute fixa conforme a tipologia
ὅUuml ȟ ὔ ȢὅUuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȢOcircȢ5$ȢAtilde
1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ ȢAtilde1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ȢAtilde Equaccedilatildeo (F2)
Onde Caacuteguaref eacuteo consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (Lano) Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme a tipologia da edificaccedilatildeo ver tabelas do anexo A CaacuteguarefBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua das bacias sanitaacuterias e mictoacuterios na condiccedilatildeo de referecircncia (Ldia) calculado conforme equaccedilatildeo F3 QrefTLeacute a vazatildeo da torneira de lavatoacuterio na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tTL eacute a duraccedilatildeo do uso da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F2 UDTL eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira de lavatoacuterio por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 QrefCH eacute a vazatildeo do chuveiro na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tCH eacute a duraccedilatildeo do uso do chuveiro (minutos) conforme tabela F2
150
UDCH eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do chuveiro por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 QrefTC eacute a vazatildeo da torneira da pia da cozinha na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tTC eacute a duraccedilatildeo do uso da torneira da pia da cozinha (minutos) conforme tabela F2 UDTC eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira da pia da cozinha por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo analisada em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia calculada conforme equaccedilatildeo F4
O consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia eacute determinado por meio da equaccedilatildeo F3
Uuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ Ȣ5$ ȟȢ
Equaccedilatildeo (F3)
Onde CArefBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua de bacias sanitaacuterias e mictoacuterios na condiccedilatildeo de referecircncia (Ldia) QrefBSM eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso masculino na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDBSM eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da bacia sanitaacuteria de uso masculino (usosdiapessoa) conforme tabela F3 Ressalta-se que para edificaccedilotildees sem mictoacuterios este valor deve ser equivalente ao valor adotado para uso feminino conforme nota de rodapeacute da tabela F3 QrefBSF eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria feminino na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDBSF eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da bacia sanitaacuteria feminino (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 QrefMIC eacute a vazatildeo do mictoacuterio na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDMICM eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do mictoacuterio para uso masculino (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 OCM eacute a quantidade de usuaacuterios masculinos (pessoas) Quando em situaccedilotildees natildeo particulares adotar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OCF eacute a quantidade de usuaacuterios femininos (pessoas) Quando em situaccedilotildees natildeo particulares adotar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo analisada em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia e deve ser calculada conforme equaccedilatildeo F4
$ Equaccedilatildeo (F4)
Onde OC eacute a quantidade de usuaacuterios que ocupam a edificaccedilatildeo DOC eacute a densidade de ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo (m
2pessoa) conforme a tabela F4
Atot eacute a aacuterea total da edificaccedilatildeo (msup2)
Tabela F1 ndash Vazatildeo de dispositivos da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Vazatildeo (Lmin)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria
(caixa de descarga) 68 Lfluxo 68 Lfluxo 68 Lfluxo 68 Lfluxo
Bacia sanitaacuteria (vaacutelvula de descarga)
1020 Lmin 1020 Lmin 1020 Lmin 1020 Lmin
Mictoacuterios (Caixa de descarga registro de pressatildeo ou vaacutelvula de descarga para mictoacuterio)
90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin
Torneira de lavatoacuterio 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin
151
Tipo de dispositivo Tipologia
Vazatildeo (Lmin)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Banhochuveiro 120 Lmin 120 Lmin - -
Torneira da pia da cozinha 150 Lmin 150 Lmin - - Fontes NBR 8160 (ABNT 1999) LEED v4 (2015)
Tabela F2 ndash Duraccedilatildeo do uso de dispositivos de edificaccedilotildees em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Duraccedilatildeo (minutos)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria (vaacutelvula de descarga)
008sup1 008sup1 008sup1 008sup1
Mictoacuterios 008sup1 008sup1 008sup1 008sup1
Torneira de lavatoacuterio 050 100 050 050
Banhochuveiro 500 800 - -
Torneira da pia da cozinha 025 100 - - 1Considerada a duraccedilatildeo meacutedia das descarga de 5 segundos
Fontes NBR 8160 ABNT (1999) adaptado de LEED v4 (2015)
Tabela F3 ndash Nuacutemero de usos por dia de dispositivos da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Usos por dia
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria (feminino) 30 5 02 3
Bacia sanitaacuteria (masculino) 10 5 01 1
Mictoacuterios (masculino) 20 - 01 2
Torneira de lavatoacuterio 30 5 02 3
Banho chuveiro 01 1 - -
Torneira da pia da cozinha 10 4 - - Em casos em que a edificaccedilatildeo natildeo possui mictoacuterios considerar a mesma quantidade de usos por dia da bacia sanitaacuteria (feminino) para a bacia sanitaacuteria (masculino) Fonte Adaptado de LEED v4 (2015)
Tabela F4 ndash Densidade de ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipologia DOc ndash Densidade de
ocupaccedilatildeo (m2pessoa)
Edificaccedilotildees de escritoacuterios Escritoacuterios 120
Edificaccedilotildees educacionais
Educaccedilatildeo infantil 25
Ensino fundamentalmeacutedio 15
Ensino superior 15
Edificaccedilotildees de hospedagem Hoteacuteis pequenos 161
Hoteacuteis meacutedios e grandes 200
Estabelecimentos Estabelecimentos assistenciais 50
152
Tipologia DOc ndash Densidade de
ocupaccedilatildeo (m2pessoa)
assistenciais de sauacutede de sauacutede
Edificaccedilotildees de varejo comeacutercio Pequenas grandes e shopping 50
Edificaccedilotildees de varejo mercado Mercados 50
Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo Restaurantes e praccedilas de alimentaccedilatildeo
50
Nas tipologias natildeo listadas na tabela a ocupaccedilatildeo deveraacute ser informada pelo solicitante
F3 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real
O consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real eacute determinado conforme equaccedilatildeo F5 e o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) em sua condiccedilatildeo real eacute calculado conforme a equaccedilatildeo F6
Uuml ȟ ȢUuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȢOcircȢ5$ȢAtilde
1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ ȢAtilde1 ȢOcirc Ȣ5$ȢAtilde Equaccedilatildeo (F5)
Onde CAaacuteguareal eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme a tipologia da edificaccedilatildeo (tabelas anexo A) CArealBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) na condiccedilatildeo real QrealTL eacute a vazatildeo da torneira de lavatoacuterio na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo real tTL eacute o tempo de uso da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F1 UDTLeacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F3 QrealCH eacute a vazatildeo do chuveiro na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo tCH eacute o tempo de uso do chuveiro (minutos) conforme tabela F2 UDCH eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do chuveiro por pessoa (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 QrealTC eacute a vazatildeo da torneira da pia da cozinha na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo tTC eacute o tempo de uso da torneira da pia da cozinha (minutos) conforme tabela F2 UDTC eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira da pia da cozinha por pessoa (usosdiapessoa) a tabela F3 OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo
Uuml ȟ ȟ ȟ
1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ Ȣ5$ ȟȢAtilde Equaccedilatildeo (F6)
Onde CaacuteguarealBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) na condiccedilatildeo real QrealBSM eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso masculino na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo UDBSM eacute o nuacutemero de usos diaacuterios da bacia sanitaacuteria para uso masculino (usosdiapessoa) Ressalta-se que para edificaccedilotildees sem mictoacuterios este valor deve ser equivalente ao valor adotado para uso feminino conforme nota de rodapeacute da tabela F3 QrealBSF eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso feminino na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo UDBSF eacute o nuacutemero de usos diaacuterios da bacia sanitaacuteria para uso feminino (usodiapessoa) conforme tabela F3 QrealMIC eacute a vazatildeo do mictoacuterio na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo
153
UDMICM eacute o nuacutemero de usos diaacuterios do mictoacuterio para uso masculino (usosdiapessoa) conforme tabela F3 OCM eacute a quantidade de usuaacuterios masculinos (pessoas) Considerar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OCF eacute a quantidade de usuaacuterios femininos (pessoas) Considerar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
F4 Oferta de aacutegua natildeo potaacutevel
A oferta de aacutegua natildeo potaacutevel considerada neste regulamento corresponde agrave aacutegua de chuva aacutegua pluvial e ao reaproveitamento de aacutegua de condensaccedilatildeo nas demais fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel deve-se observar o disposto na norma ABNT NBR 16783 em sua versatildeo vigente Este item deve ser calculado pelo projetista e considerado conforme laudo teacutecnico Na existecircncia de sistema de aproveitamento de aacutegua da chuva na edificaccedilatildeo deve-se observar o disposto na norma ABNT NBR 15527 em sua versatildeo vigente
154
ANEXO G ndash GRUPOS CLIMAacuteTICOS
Neste anexo satildeo informados os grupos climaacuteticos (GC) de 154 municiacutepios brasileiros (tabela G1) que compreendem as capitais estaduais e as maiores cidades de cada estado da federaccedilatildeo
A lista com os demais 5564 municiacutepios do Brasil e a relaccedilatildeo de seu respectivo grupo climaacutetico estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
Tabela G1 ndash Grupos climaacuteticos e principais municiacutepios
Grupo Climaacutetico
Quantidade de municiacutepios
Principais Municiacutepios
1 - A 133 Araucaacuteria (PR) Cascavel (PR) Guarulhos (SP) Juiz de Fora (MG)
Mauaacute (SP) Pinhais (PR) Santo Andreacute (SP) Satildeo Bernardo do Campo (SP) Satildeo Paulo (SP)
1 - B 28 Florianoacutepolis (SC) Fazenda Vilanova (RS) Imbituba (SC) Mageacute
(RJ) Santa Leopoldina (ES)
2 172 Barueri (SP) Campos do Jordatildeo (SP) Curitiba (PR) Ouro Preto
(MG) Satildeo Carlos (SP)
3 194 Pato Branco (PR) Petroacutepolis (RJ) Ponta Grossa (PR) Satildeo Joseacute dos
Campos (SP)
4 159 Poccedilos de Caldas (MG) Toledo (PR)
5 198 Caxias do Sul (RS) Gravataiacute (RS) Novo Hamburgo (RS) Pelotas (RS) Satildeo Francisco do Sul (SC) Satildeo Leopoldo (RS) Xaxim (SC)
6 145 Balneaacuterio Camboriuacute (SC) Bento Gonccedilalves (RS) Chuiacute (RS)
Criciuacutema (SC) Farroupilha (RS) Porto Alegre (RS)
7 298 Canoas (RS) Chapecoacute (SC) Joaccedilaba (SC) Lajeado (RS) Vacaria (RS)
8 82 Santa Maria (RS)
9 296 Cabo Frio (RJ) Governador Valadares (RJ) Ilheacuteus (BA) Joinville
(SC) Linhares (ES) Niteroacutei (RJ) Porto Seguro (BA) Vila Velha (ES)
10 331 Belo Horizonte (MG) Brasiacutelia (DF) Campina Grande (PB) Campo Grande (MS) Caruaru (PE) Ribeiratildeo das Neves (MG) Rio Verde
(GO) Uberlacircndia (MG) Vitoacuteria da Conquista (BA)
11 363 Aparecida de Goiacircnia (GO) Ji-Paranaacute (RO) Parnamirim (RN) Santa
Cruz (PE) Santana do Ipanema (AL)
12 314 Anaacutepolis (GO) Goiacircnia (GO) Jataiacute (GO) Sete Lagoas (MG)
13 357 Angra dos Reis (RJ) Blumenau (SC) Campos dos Goytacazes (RJ) Duque de Caxias (RJ) Eldorado (MS) Itajaiacute (SC) Macaeacute (RJ) Nova
Iguaccedilu (RJ) Paranaguaacute (PR) Rio de Janeiro (RJ) Vitoacuteria (ES)
14 197 Belford Roxo (RJ) Dourados (MS) Maringaacute (PR) Ourinhos (SP) Paraty (RJ) Ponta Poratilde (MS) Satildeo Joatildeo do Meriti (RJ) Sorocaba
(SP) Trecircs Lagoas (MS) Volta Redonda (RJ)
15 251 Campinas (SP) Foz do Iguaccedilu (PR) Londrina (PR)
16 242 Divinoacutepolis (MG)
155
Grupo Climaacutetico
Quantidade de municiacutepios
Principais Municiacutepios
17 251 Alto Alegre (RR) Ananindeua (PA) Barcarena (PA) Beleacutem (PA)
Boa Vista (RR) Fortaleza (CE) Iracema (RR) Laranjal do Jari (AP) Recife (PE) Santa Rita (PB) Satildeo Luiacutes (MA)
18 190 Camaccedilari (BA) Feijoacute (AC) Macapaacute (AP) Manaus (AM) Natal (RN)
Porto Velho (RO) Santana (AP)
19 310 Cruzeiro do Sul (AC) Macaiacuteba (RN) Sena Madureira (AC)
20 278 Barras (PI) Cacoal (RO) Imperatriz (MA) Palmas (TO) Rio Branco
(AC) Sinop (MT) Sobral (CE) Teresina (PI)
21 183 Aracaju (SE) Joatildeo Pessoa (PB) Maceioacute (AL) Monte Alegre (RN)
Olinda (PE) Paulistana (PI) Salvador (BA)
22 171 Feira de Santana (BA) Juazeiro do Norte (CE) Mossoroacute (RN)
Parintins (AM) Parnaiacuteba (PI) Patos (PB) Petrolina (PE) Santa Cruz (RN) Satildeo Gonccedilalo (RJ)
23 239 Campo Alegre (AL) Jabotatildeo dos Guararapes (PE) Maragogi (AL)
Nossa Senhora do Socorro (SE) Picos (PI)
24 183 Cuiabaacute (MT) Paranaiacuteba (MS) Rondonoacutepolis (MT) Vaacuterzea Grande
(MT)
1
1 OBJETIVO
Estabelecer os criteacuterios e os meacutetodos para a classificaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave sua eficiecircncia energeacutetica visando agrave etiquetagem de edificaccedilotildees
2 SIGLAS
Para fins deste anexo satildeo adotadas as siglas seguintes aleacutem das citadas nos documentos complementares elencados no item 3
ABNT Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas
AC Aacuterea Condicionada Artificialmente
AHRI Air-Conditioning Heating and Refrigeration Institute
AHS Acircngulo Horizontal de Sombreamento
AI Aacuterea Iluminada
ALN Autonomia da Luz Natural
ALNE Autonomia da Luz Natural Espacial
ANC Aacuterea Natildeo Condicionada Artificialmente
ANSI American National Standards Institute
AOV Acircngulo de Obstruccedilatildeo Vizinha
APP Aacuterea de Permanecircncia Prolongada
APT Aacuterea de Permanecircncia Transitoacuteria
ASHRAE American Society of Heating Refrigerating and Air-Conditioning Engineers
ASTM American Society for Testing and Materials
AT Aacuterea Teacutecnica
ATC Acceptance Test Code
AVS Acircngulo Vertical de Sombreamento
CDD18 Cooling Degree-day Base 18
Cgcre Coordenaccedilatildeo Geral de Acreditaccedilatildeo do Inmetro
CgT Carga Teacutermica
CIE Commission Internationale de leacuteclairage
2
COP Coeficiente de Performance
CSPF Cooling Seasonal Performance Factor
CT Capacidade Teacutermica
CTI Cooling Technology Institute
DCI Densidade de Carga Interna
DPE Densidade de Potecircncia de Equipamentos
DPI Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo
DPIL Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo Limite
DPIU Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo em Uso
EAS Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede
EEP Edificaccedilatildeo de Energia Positiva
ENCE Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia
ENV Envoltoacuteria
FF Fator de Forma
GC Grupo Climaacutetico
GN Gaacutes Natural
GLP Gaacutes Liquefeito de Petroacuteleo
HSPF Heating Seasonal Performance Factor
HV Altura da Verga
ICOP Coeficiente Integrado de Performance
IDRS Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal
IES Iluminating Engineering Society
INI Instruccedilatildeo Normativa Inmetro
INI-C Instruccedilatildeo Normativa Inmetro para a Classificaccedilatildeo de Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees Comerciais de Serviccedilos e Puacuteblicas
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia
IPHAN Instituto do Patrimocircnio Histoacuterico Artiacutestico Nacional
IPLV Integrated Part-load Value
NBR Norma Brasileira
NFRC National Fenestration Rating Council
NZEB Edificaccedilatildeo de Energia Quase Zero
3
PAF Percentual de Aacuterea de Abertura na Fachada
PAZ Percentual de Abertura Zenital
PBE Programa Brasileiro de Etiquetagem
PD Peacute-direito
PHOCT Percentual de Horas Ocupadas em Conforto Teacutermico
PI Potecircncia Instalada de Iluminaccedilatildeo
PIT Potecircncia Instalada Total
PIU Potecircncia Instalada em Uso
OIA Organismo de Inspeccedilatildeo Acreditado
RAC
Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees
SCOP Coeficiente Sazonal de Performance
SIs Sistemas Isolados
SIN Sistema Interligado Nacional
SPLV System Part-load Value
VRF Sistema de Fluxo de Refrigerante Variaacutevel
3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins deste anexo satildeo adotados os documentos complementares seguintes aleacutem dos citados no documento relativo aos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees (RAC)
10 CFR 431102 Definitions concerning commercial water heaters hot water supply boilers unfired hot water storage tanks and commercial heat pump water heaters Code of Federal Regulations (CFR) Title 10 Energy Part 431102 2016
ABNT NBR 8160 1999 Sistemas prediais de esgoto sanitaacuterio - Projeto e execuccedilatildeo
ABNT NBR 15220-22005
Desempenho teacutermico de edificaccedilotildees - Parte 2 Meacutetodos de caacutelculo da transmitacircncia teacutermica da capacidade teacutermica do atraso teacutermico e do fator solar de elementos e componentes de edificaccedilotildees
ABNT NBR 161012012 Filtros para partiacuteculas em suspensatildeo no ar mdash Determinaccedilatildeo da eficiecircncia para filtros grossos meacutedios e finos
ABNT NBR 168242020 Sistemas de distribuiccedilatildeo de aacutegua em edificaccedilotildees mdash Prevenccedilatildeo de
legionelose mdash Princiacutepios gerais e orientaccedilotildees
ABNT NBR 155272019 Aproveitamento de aacutegua de chuva de coberturas para fins natildeo potaacuteveis
4
ndash Requisitos
ABNT NBR 167832019 Uso de fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel em edificaccedilotildees
ABNT NBR 164012008 Instalaccedilotildees de ar condicionado ndash Sistemas centrais e unitaacuterios
ABNT NBR ISO 29463-12011
Filtros e meios filtrantes de alta eficiecircncia para remoccedilatildeo de partiacuteculas no ar - Parte 1 Classificaccedilatildeo ensaio de desempenho e identificaccedilatildeo
ABNT NBR 72562005 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) - Requisitos para projeto e execuccedilatildeo das instalaccedilotildees
ANSIAHRI 5505902011 (IP)
Performance Rating of Water Chilling Packages Using the Vapor Compression Cycle Arlington
ANSIAHRI 5515912011 (SI)
Performance Rating Of Water-Chilling and Heat Pump Water-Heating Packages Using the Vapor Compression Cycle
ANSIAHRI 12302010 Performance Rating of Variable Refrigerant Flow (VRF) Multi-Split Air-Conditioning and Heat Pump Equipment
ANSIAHRI 2102402008
Performance Rating of Unitary air-conditioning and air source heat pump equipment
ANSIAHRI 3403602015
Performance Rating of Commercial and industrial unitary air-conditioning and heat pump equipment
ANSIAHRI 5602000 AHRJ - Air-conditioning Heating and Refrigeration Institute Absorption Water Chilling and Water Heating Packages
ANSIASHRAE 74 1988
Method of Measuring Solar-Optical Properties of Materials
ANSIASHRAE 1402011 Standard Method of Test for the Evaluation of Building Energy Analysis Computer Programs
ANSIASHRAE 552017 Thermal Environment Conditions for Human Occupancy
ANSIASHRAEIES 9012019
Energy Standard for Buildings Except Low-Rise Residential Buildings
ANSINFRC 2002020 Procedure for Determining Fenestration Product Solar Heat Gain Coefficient and Visible Transmittance at Normal Incidence
ASTM E903-96 Standard Test Method for Solar Absorptance Reflectance and Transmittance of Materials Using Integrating Spheres (Withdrawn 2005)
ASTM E1918-062015 Standard Test Method for Measuring Solar Reflectance of Horizontal and Low-Sloped Surfaces in the Field West Conshohocken PA
CIE ISO 155692004 Spatial distribution of daylight mdash CIE standard general sky
EN 15316-3-2 2007 Heating systems in buildings ndash method for calculation of system energy requirements and system efficiencies ndash Part 3-2 Domestic hot water systems distribution
IES - LM83-12 Approved Method IES Spatial Daylight Autonomy (sDA) and Annual Sunlight Exposure (ASE)
5
INMETRO 2020
Portaria nordm 234 de 29 de junho de 2020 Aperfeiccediloamento parcial dos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Condicionadores de Ar estabelecendo o Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS) a reclassificaccedilatildeo das categorias de eficiecircncia energeacutetica e determinando outras providecircncias para a disponibilizaccedilatildeo destes produtos no mercado nacional
ISO 15 2017 (en) Rolling bearings mdash Radial bearings mdash Boundary dimensions general plan
ISO 16358-12013 Air-Cooled Air Conditioners And Air-To-Air Heat Pumps - Testing And Calculating Methods For Seasonal Performance Factors - Part 1 Cooling Seasonal Performance Factor
ISO 90502003 Glass in building - Determination of light transmittance solar direct transmittance total solar energy transmittance ultraviolet transmittance and related glazing factors
PEREZ R et al All-weather model for sky luminance distributionmdashPreliminary configuration and validation Solar Energy vol 50 n 3 march 1993 p235-245
PEREZ R et al ERRATUM to all-weather model for sky luminance distributionmdashpreliminary configuration and validation Solar Energy vol 51 n 5 1993 p 423
RACKES A Natural Comfort ndash a new early stage design tool Building Science and Engineering Group Drexel University 2016
RORIZ R
Classificaccedilatildeo de climas do Brasil ndash versatildeo 30 ANTAC Associaccedilatildeo Nacional de Tecnologia do Ambiente Construiacutedo Grupo de Trabalho sobre Conforto Ambiental e Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees Satildeo Carlos SP Marccedilo de 2014
VERSAGE R Metamodelo para estimar a cargateacutermica de edificaccedilotildeescondicionadasartificialmente Tese de doutorado Universidade Federal de Santa Catarina 191p 2015
4 DEFINICcedilOtildeES
41 Aberturas com fechamento transparente ou transluacutecido Aacutereas da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo com fechamento transluacutecido ou transparente (que permite a entrada da luz) incluindo janelas paineacuteis plaacutesticos claraboias portas de vidro e paredes de blocos de vidro Excluem-se os vatildeos sem fechamentos os elementos vazados como os cobogoacutes e os caixilhos
42 Aberturas para ventilaccedilatildeo Aberturas que permitem a passagem de ar
43 Absortacircncia agrave radiaccedilatildeo solar ndash α (adimensional) Quociente da taxa de radiaccedilatildeo solar absorvida por uma superfiacutecie pela taxa de radiaccedilatildeo solar incidente sobre esta mesma superfiacutecie A absortacircncia eacute utilizada apenas para elementos opacos com ou sem revestimento externo de vidro (exclui-se a absortacircncia das
6
parcelas envidraccediladas das aberturas bem como dos caixilhos) Para a absortacircncia de paredes externas adota-se o termo αpar e para a absortacircncia de coberturas adota-se o termo αcob
44 Aacuterea condicionada artificialmente ndash AC (msup2) Aacuterea de piso atendida pelo sistema de condicionamento de ar
45 Aacuterea da envoltoacuteria - Aenv (msup2) Soma das aacutereas da envoltoacuteria (ver item relativo agrave definiccedilatildeo de envoltoacuteria ndash 448)
46 Acircngulos de sombreamento Acircngulos formados pela obstruccedilatildeo agrave radiaccedilatildeo solar gerada por proteccedilotildees solares existentes nas aberturas ou proacuteximas agrave edificaccedilatildeo Nesta INI satildeo utilizados trecircs acircngulos diferentes acircngulo vertical de sombreamento (AVS ndash referente agraves proteccedilotildees horizontais 47) acircngulo horizontal de sombreamento (AHS ndash referente agraves proteccedilotildees verticais 48) e o acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV ndash referente agrave proteccedilatildeo gerada por edificaccedilotildees vizinhas 49)
47 Acircngulo vertical de sombreamento ndash AVS (deg) Acircngulo de sombreamento entre a abertura e a proteccedilatildeo solar horizontal instalada eacute formado entre dois planos que contecircm a base da abertura o primeiro eacute o plano vertical na base da folha de vidro (ou material transluacutecido) o segundo plano eacute formado pela extremidade mais distante da proteccedilatildeo solar horizontal ateacute a base da folha de vidro (ou material transluacutecido)
48 Acircngulo horizontal de sombreamento ndash AHS (deg) Acircngulo de sombreamento entre a abertura e a proteccedilatildeo solar vertical instalada eacute formado entre dois planos verticais o primeiro eacute o que conteacutem a base da folha de vidro (ou material transluacutecido) o segundo plano eacute formado pela extremidade mais distante da proteccedilatildeo solar vertical e a extremidade oposta da base da folha de vidro (ou material transluacutecido)
49 Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha ndash AOV (deg) Acircngulo que representa o efeito do sombreamento de uma edificaccedilatildeo vizinha representada por uma superfiacutecie paralela agrave fachada da zona teacutermica Deve ser determinado pela combinaccedilatildeo entre os acircngulos formados pela altura e largura desta superfiacutecie em relaccedilatildeo agrave abertura da zona teacutermica
410 Aacuterea de permanecircncia prolongada ndash APP (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de ocupaccedilatildeo contiacutenua por longos periacuteodos incluindo as aacutereas destinadas agraves atividades de escritoacuterios venda de mercadoria salas de aulas cozinhas refeitoacuterio circulaccedilatildeo de puacuteblico em shoppings centers fechados laboratoacuterios consultoacuterios saguotildees de entrada onde haja portaria ou recepccedilatildeo com ocupante locais para praacutetica de esportes etc Natildeo satildeo aacutereas de permanecircncia prolongada garagens e estacionamentos depoacutesitos despensas banheiros aacutereas de circulaccedilatildeo em geral e aacutereas teacutecnicas onde a ocupaccedilatildeo natildeo eacute frequente As aacutereas listadas nesta definiccedilatildeo natildeo excluem outras natildeo listadas
7
411 Aacuterea de permanecircncia transitoacuteria ndash APT (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de permanecircncia transitoacuteria (ou seja aacuterea de piso dos ambientes que natildeo satildeo de permanecircncia prolongada) natildeo condicionados Caso na edificaccedilatildeo exista uma APT condicionada esta deve ser considerada APP
412 Aacuterea iluminada ndash AI (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes internos e externos que satildeo iluminados artificialmente
413 Aacuterea natildeo condicionada artificialmente ndash ANC (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de permanecircncia prolongada natildeo atendida por sistema de condicionamento de ar
414 Atividade Accedilotildees especiacuteficas que uma pessoa ou um grupo de pessoas realiza em uma edificaccedilatildeo para que sejam executadas as tarefas agraves quais esta se dispotildee
415 Autonomia da luz natural ndash ALN ( tempo) Percentual das horas de ocupaccedilatildeo ao longo do ano em que determinada iluminacircncia eacute alcanccedilada ou ultrapassada em plano de anaacutelise da edificaccedilatildeo considerando-se apenas a iluminaccedilatildeo natural
416 Autonomia da luz natural espacial ndash ALNE () Percentual da aacuterea da edificaccedilatildeo ou de uma parcela da edificaccedilatildeo em que determinada iluminacircncia eacute alcanccedilada ou ultrapassada em um percentual do periacuteodo de ocupaccedilatildeo ao longo do ano considerando-se apenas a iluminaccedilatildeo natural
417 Caixilho Moldura onde satildeo fixados os vidros de janelas portas e paineacuteis
418 Capacidade teacutermica ndash CT (kJ(msup2K)) Quantidade de calor necessaacuteria para variar em uma unidade a temperatura de um sistema Para a capacidade teacutermica de paredes externas adota-se o termo CTpar e para a capacidade teacutermica de coberturas adota-se o termo CTcob
419 Carga teacutermica ndash CgT (kWhano) Quantidade de calor a ser retirada ou fornecida a um ambiente por unidade de tempo para manter as condiccedilotildees teacutermicas desejadas
420 Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica alcanccedilada pela edificaccedilatildeo eou sistema avaliado variando de A+ (mais eficiente EEPs) ateacute E (menos eficiente)
421 Classe de eficiecircncia energeacutetica dos condicionadores de ar Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica adotada pelo Inmetro aos equipamentos de condicionamento de ar etiquetados
8
422 Cobertura Parcela da aacuterea de fechamentos opacos superiores da edificaccedilatildeo com inclinaccedilatildeo inferior a 60deg em relaccedilatildeo ao plano horizontal
423 Condutividade teacutermica ndash λ (W(mK)) Caracteriacutestica especiacutefica de cada material que quantifica a facilidade deste em conduzir calor dependendo da temperatura da pureza e das propriedades geomeacutetricas do material Eacute o inverso da resistividade teacutermica
424 Coeficiente de performance ndash COP (WW) Relaccedilatildeo entre a capacidade do resfriamento do sistema de condicionamento de ar e a potecircncia absorvida pelos motores dos seus equipamentos em plena carga
425 Coeficiente integrado de performance ndash ICOP (WW) Grandeza que expressa o COP (coeficiente de performance) de refrigeraccedilatildeo em carga parcial para unidades de condicionamento de ar unitaacuterias ponderando a eficiecircncia do equipamento quando este opera em diferentes capacidades de carga
426 Coeficiente sazonal de performance ndash SCOP (WW) Valor referente agrave relaccedilatildeo entre o perfil de carga teacutermica ou a capacidade de retirada pelo sistema de ar condicionado e o consumo de energia necessaacuterio para tanto
427 Coletor solar teacutermico Dispositivo projetado para absorver a radiaccedilatildeo solar e transferir a energia teacutermica produzida para um fluido de trabalho que passa pelo equipamento sob a forma de energia teacutermica
428 Condiccedilatildeo de referecircncia Caracteriacutesticas construtivas tiacutepicas de determinada tipologia arquitetocircnica em funccedilatildeo de diferentes usos A condiccedilatildeo de referecircncia possui a mesma forma orientaccedilatildeo solar e peacute-direito da edificaccedilatildeo avaliada poreacutem as demais caracteriacutesticas construtivas da condiccedilatildeo de referecircncia satildeo preacute-fixadas em funccedilatildeo do uso de forma que esta seja equivalente agrave classificaccedilatildeo D de eficiecircncia energeacutetica
429 Consumo energeacutetico (kWhano) Valor consumido em quilowatt-hora pela edificaccedilatildeo durante um ano (kWhano) em energia eleacutetrica teacutermica e primaacuteria
430 Condiccedilatildeo real Edificaccedilatildeo com suas caracteriacutesticas construtivas e demanda energeacutetica para o funcionamento dos sistemas que a compotildeem reais eou conforme projeto A condiccedilatildeo real deve atender ainda as caracteriacutesticas preacute-fixadas conforme sua tipologia descritas nas tabelas do anexo A que satildeo ocupaccedilatildeo (pessoasmsup2) horas diaacuterias de ocupaccedilatildeo nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano e temperatura de setpoint
9
431 Cooling degree-day base 18 ndash CDD18 (degC) Valor referente agrave diferenccedila de temperatura entre a temperatura meacutedia externa em um periacuteodo de 24 horas e uma determinada temperatura base (neste caso 18 degC) Eacute utilizado para a estimativa do uso da refrigeraccedilatildeo artificial
432 Cooling seasonal performance factor ndash CSPF Fator de desempenho sazonal de resfriamento determinado pela proporccedilatildeo entre a quantidade anual total de calor que o equipamento pode remover do ar interno quando operado para refrigeraccedilatildeo no modo ativo e a quantidade anual total de energia consumida pelo equipamento durante o mesmo periacuteodo O CSPF considera o desempenho da maacutequina em 50 e 100 da carga de acordo com os bins de temperatura conforme definido pela norma ISO 16358-12013
433 Densidade de carga interna ndash DCI (Wm2) Densidade do ganho de calor total proporcionado pela ocupaccedilatildeo dos ambientes ou da edificaccedilatildeo e pelo uso de equipamentos e de iluminaccedilatildeo
434 Densidade de potecircncia de equipamentos ndash DPE (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia meacutedia de equipamentos instalados - considerando o tempo de uso - e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica Por exemplo para um equipamento de 1000 W operado apenas em 1 das 10 horas de uso de uma edificaccedilatildeo deve-se considerar a potecircncia meacutedia de 100 W
435 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo ndash DPI (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia de lacircmpadas e reatores instalados e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica
436 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso ndash DPIU (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia de lacircmpadas e reatores instalados e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica integrada ao tempo ou intensidade de uso do sistema Enquanto a DPI eacute associada a 100 da potecircncia acionada em todo o periacuteodo de ocupaccedilatildeo a DPIU corresponde ao tempo ou a intensidade da potecircncia acionada
437 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite ndash DPIL(Wm2) Limite maacuteximo aceitaacutevel de DPI
438 Dias de ocupaccedilatildeo ndash Nano Nuacutemero de dias no ano que a edificaccedilatildeo estaacute em uso
439 Edificaccedilatildeo de energia quase zero ndash NZEB Edificaccedilatildeo energeticamente eficiente cuja geraccedilatildeo de energia renovaacutevel produzida nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida supre 50 ou mais de sua demanda anual de energia
10
440 Edificaccedilatildeo de energia positiva ndash EEP Edificaccedilatildeo energeticamente eficiente cuja geraccedilatildeo de energia renovaacutevel produzida nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida eacute superior agrave sua demanda anual de energia
441 Edifiacutecios comerciais de serviccedilos e puacuteblicos Edificaccedilotildees puacuteblicas eou privadas utilizadas para outros fins que natildeo o residencial ou industrial Satildeo consideradas edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas escolas instituiccedilotildees ou associaccedilotildees de diversos tipos incluindo aquelas para a praacutetica de esportes tratamento de sauacutede de animais ou humanos (postos de sauacutede laboratoacuterios e cliacutenicas) edificaccedilotildees para a venda de mercadorias em geral prestaccedilatildeo de serviccedilos bancos preparaccedilatildeo e venda de alimentos edifiacutecios de escritoacuterios e empresariais de uso de entidades instituiccedilotildees ou organizaccedilotildees puacuteblicas municipais estaduais e federais incluindo sedes de empresas ou induacutestrias desde que natildeo haja a atividade de produccedilatildeo nesta uacuteltima meios de hospedagem As atividades listadas nesta definiccedilatildeo natildeo excluem outras natildeo listadas
442 Eficiecircncia da combustatildeo Medida que equivale ao valor relacionado agrave energia de entrada de combustiacutevel que eacute convertida em calor uacutetil na combustatildeo de um equipamento Eacute calculada em funccedilatildeo do percentual de perdas devido ao gaacutes de combustatildeo seco ao gaacutes de combustatildeo incompleta e agrave umidade formada pela combustatildeo do hidrogecircnio
443 Eficiecircncia energeacutetica Razatildeo ou outra relaccedilatildeo quantitativa entre uma saiacuteda de desempenho serviccedilos produtos ou energia e uma entrada de energia
444 Eficiecircncia teacutermica Relaccedilatildeo entre o calor transferido para a aacutegua (que flui por meio do aquecedor) e a quantidade de energia consumida pelo mesmo medida durante o teste de eficiecircncia teacutermica com base no documento 10 CFR 431102 Este aquecedor pode ser do tipo instantacircneo aquecedor de aacutegua de armazenamento ou caldeira de fornecimento de aacutegua quente
445 ENCE geral Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia fornecida para edificaccedilotildees ou parcela das edificaccedilotildees que foram submetidas agrave avaliaccedilatildeo de todos os sistemas aplicaacuteveis (envoltoacuteria iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua) A avaliaccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua pode natildeo ser aplicaacutevel em algumas tipologias conforme observado nas tabelas do anexo A
446 ENCE parcial Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia fornecida para edificaccedilotildees com avaliaccedilatildeo de uma ou mais combinaccedilotildees entre a envoltoacuteria e os seguintes sistemas iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua quando aplicaacutevel
11
447 Energia primaacuteria Forma de energia disponiacutevel na natureza que natildeo foi submetida a qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo Eacute a energia contida nos combustiacuteveis ainda brutos (primaacuterios) podendo ser proveniente de fontes renovaacuteveis ou natildeo renovaacuteveis Quando natildeo utilizada diretamente pode ser transformada em fontes de energia secundaacuterias como a eletricidade e calor
448 Envoltoacuteria ndash Env Conjunto de planos que separam o ambiente interno do ambiente externo tais como fachadas empenas cobertura aberturas pisos assim como quaisquer elementos que os compotildeem desconsiderando as aacutereas que estatildeo em contato com o solo
449 Equipamentos Instrumentos necessaacuterios para a execuccedilatildeo de uma tarefa em uma zona teacutermica de anaacutelise contribuindo para a sua carga teacutermica como por exemplo os eletroeletrocircnicos Satildeo expressos para fins de avaliaccedilatildeo pela ldquoDensidade de Potecircncia de Equipamentosrdquo (DPE ver item 434) e definidos a partir de uma potecircncia meacutedia
450 Fachada
Superfiacutecies externas verticais ou com inclinaccedilatildeo superior a 60o em relaccedilatildeo ao plano horizontal Incluem as superfiacutecies opacas transluacutecidas transparentes e vazadas como os cobogoacutes e vatildeos de entrada
451 Fachada norte Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 0deg a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada norte
452 Fachada nordeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 45deg a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada nordeste
453 Fachada leste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 90deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada leste
454 Fachada sudeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 135deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sudeste
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455 Fachada sul Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 180deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sul
456 Fachada sudoeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 225deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sudoeste
457 Fachada oeste
Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 270deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada oeste
458 Fachada noroeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 315deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada noroeste
459 Fator de forma ndash FF Eacute o iacutendice que representa as proporccedilotildees da edificaccedilatildeo sendo calculado por meio da razatildeo entre a aacuterea da envoltoacuteria (item 45) e o volume total da edificaccedilatildeo (item 4109) Para o caacutelculo do fator de forma natildeo devem ser considerados i) ambientes de permanecircncia transitoacuteria localizados acima da laje de cobertura como a casa de maacutequinas e os depoacutesitos ii) reservatoacuterios de aacutegua iii) pavimentos de garagens sem hall condicionado iv) subsolos
460 Fator da aacuterea da escada (adimensional) Relaccedilatildeo entre a aacuterea de circulaccedilatildeo vertical e a aacuterea total do edifiacutecio Para este fator natildeo devem ser considerados os elevadores e as escadas enclausuradas
461 Fator de correccedilatildeo do vento Fator de correccedilatildeo da velocidade do ar externo levando em consideraccedilatildeo o entorno de implantaccedilatildeo da edificaccedilatildeo podendo ser centros urbanos aacutereas urbanas suburbanas industriais ou florestas aacutereas rurais planas e regiotildees expostas aos ventos vindos do oceano
462 Fator de projeccedilatildeo ndash FP Relaccedilatildeo entre a profundidade horizontal da projeccedilatildeo do sombreamento externo dividido pela soma da altura da abertura mais a distacircncia do topo da abertura ateacute a parte inferior do ponto mais distante da projeccedilatildeo do sombreamento externo em metros
463 Fator solar ndash FS Iacutendice que representa a fraccedilatildeo de ganho teacutermico devido agrave radiaccedilatildeo solar que a abertura transmite diretamente somada agrave parcela que eacute absorvida e re-emitida pela proacutepria
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abertura para o interior da edificaccedilatildeo O fator solar (FS) eacute conhecido internacionalmente como ldquogrdquo (solar factor - ISO 9050) e SHGC (Solar Heat Gain Coefficient - ASHRAE fundamentals ou ANSINFRC 200)
464 Fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel
Fonte de aacutegua natildeo potaacutevel podendo ser utilizada em usos natildeo potaacuteveis da edificaccedilatildeo em alternativa agrave aacutegua potaacutevel fornecida pela empresa prestadora de serviccedilos de saneamento Para fins desta INI-C considera-se como fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel a aacutegua da chuva aacutegua pluvial aacutegua clara e reuacuteso de aacutegua conforme definidos na ABNT NBR 16783 em sua versatildeo vigente
465 Fraccedilatildeo solar Parcela de energia requerida para o aquecimento da aacutegua que eacute suprida pela energia solar
466 Geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel Geraccedilatildeo de energia proveniente de recursos naturais renovaacuteveis como hiacutedrica solar biomassa eoacutelica geoteacutermica e cogeraccedilatildeo qualificada instalada nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida
467 Grupo climaacutetico ndash GC Agrupamento de cidades que possuem realidades climaacuteticas proacuteximas quanto aos elementos climaacuteticos que interferem nas relaccedilotildees do ambiente construiacutedo Os criteacuterios estabelecidos referentes ao arquivo climaacutetico da cidade para a definiccedilatildeo destes agrupamentos foram temperatura meacutedia anual desvio padratildeo da meacutedia mensal das temperaturas meacutedias diaacuterias amplitude meacutedia anual desvio padratildeo da amplitude meacutedia mensal e a altitude das cidades
468 Heating seasonal performance factor ndash HSPF Razatildeo entre o calor fornecido por uma bomba de calor durante o periacuteodo em uso ao longo de um ano e a energia eleacutetrica total durante o mesmo periacuteodo
469 Horas de ocupaccedilatildeo Nuacutemero de horas em que um determinado ambiente eacute ocupado por pessoas considerando a dinacircmica de uso da edificaccedilatildeo ao longo do ano (dias de semana e final de semana)
470 Hora natildeo atendida de conforto Hora na qual a temperatura de uma ou mais zonas teacutermicas condicionadas artificialmente natildeo atinge o valor do seu respectivo setpoint plusmn 02 degC durante o processo de simulaccedilatildeo O valor pode ser fracionaacuterio de acordo com o intervalo de tempo empregado na simulaccedilatildeo
471 Iacutendice de desempenho de resfriamento sazonal ndash IDRS Razatildeo entre a quantidade anual total de calor que o equipamento pode remover do ar interno quando operado para resfriamento no modo ativo e a quantidade anual total de energia consumida pelo equipamento durante o mesmo periacuteodo O IDRS permite
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considerar o desempenho da maacutequina em 50 e 100 da carga para um clima brasileiro meacutedio conforme definido pela Portaria Inmetro nordm 234 de 29 de junho de 2020
472 Iluminaccedilatildeo decorativa Iluminaccedilatildeo puramente ornamental e instalada para efeito esteacutetico
473 Iluminaccedilatildeo de emergecircncia Iluminaccedilatildeo obrigatoacuteria destinada ao uso em ocasiotildees de emergecircncia
474 Iluminaccedilatildeo de tarefa Fontes de luz direcionadas a uma superfiacutecie ou aacuterea especiacutefica que proporciona o niacutevel de iluminamento adequado e sem ofuscamento para realizaccedilatildeo de tarefas visuais especiacuteficas A iluminaccedilatildeo de tarefa eacute diferenciada da iluminaccedilatildeo geral por natildeo abranger todas as superfiacutecies devendo ter um controle independente
475 Iluminaccedilatildeo geral Iluminaccedilatildeo geral que produz um niacutevel uniforme de iluminaccedilatildeo ao longo de uma aacuterea A iluminaccedilatildeo geral natildeo inclui a iluminaccedilatildeo decorativa de tarefa ou de emergecircncia
476 Ineacutercia teacutermica Em edificaccedilotildees trata-se da sua capacidade de reduzir a transferecircncia ou a transmissatildeo de calor por meio do acuacutemulo do mesmo em seus elementos construtivos
477 Integrated part-load value ndash IPLV O iacutendice IPLV (Valor Integrado de Carga Parcial) eacute definido pela ANSIAHRI Standard 550590 (IP) e ANSIAHRI Standard 551591 (SI) como o valor que expressa a eficiecircncia de um chiller considerando natildeo apenas o seu desempenho em 100 de carga mas a meacutedia ponderada considerando a sua operaccedilatildeo em cargas parciais ao longo do ano A equaccedilatildeo do IPLVSI para o ANSIAHRI Standard 551591 (SI) eacute expressa de acordo
IPLVSI = 001A+042B+045C+012D
onde A eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 100 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 B eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 75 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 C eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 50 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 D Eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 25 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015
478 Isolamento do piso Piso que natildeo apresenta ligaccedilatildeo entre a capacidade teacutermica do elemento e o ar do ambiente (ex pisos elevados e pisos com carpete)
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479 Obstaacuteculos do entorno Obstaacuteculos do entorno relativos agrave ventilaccedilatildeo natural podendo ser sem proteccedilatildeo local ou obstruccedilotildees proteccedilatildeo local leve com poucas obstruccedilotildees proteccedilatildeo densa com muitas obstruccedilotildees proteccedilatildeo muito densa com muitas obstruccedilotildees grandes e proteccedilatildeo completa
480 Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Razatildeo entre a aacuterea de uma edificaccedilatildeo e o nuacutemero de pessoas que a ocupam
481 Paredes externas Superfiacutecies opacas que delimitam o interior do exterior da edificaccedilatildeo Esta definiccedilatildeo exclui as aberturas
482 Peacute-direito ndash PD (m) Distacircncia vertical entre o piso e a parte inferior do teto ou forro de um ambiente
483 Percentual de abertura zenital ndash PAZ () Percentual de aacuterea de abertura zenital na cobertura Refere-se exclusivamente agraves aberturas em superfiacutecies com inclinaccedilatildeo igual ou inferior a 60deg em relaccedilatildeo ao plano horizontal Deve-se calcular a projeccedilatildeo horizontal da abertura considerando a aacuterea de projeccedilatildeo da cobertura Acima desta inclinaccedilatildeo adotar o percentual de aacuterea de abertura na fachada na zona a que este se refere (PAF)
484 Percentual de aacuterea de abertura na fachada da zona teacutermica ndash PAF () Razatildeo entre a soma das aacutereas de abertura envidraccedilada ou com fechamento transparente ou transluacutecido de cada fachada de uma zona teacutermica e a aacuterea total de fachada da mesma
zona teacutermica Refere-se exclusivamente agraves aberturas com inclinaccedilatildeo superior a 60 em relaccedilatildeo ao plano horizontal tais como as janelas tradicionais portas de vidro ou sheds mesmo sendo estes uacuteltimos localizados na cobertura Para a entrada do dado na interface do metamodelo a partir do uso do meacutetodo simplificado adota-se o valor na forma adimensional (exemplo 30 = 030)
485 Percentual de aacuterea de abertura na fachadatotal ndash PAFT () Razatildeo entre a soma das aacutereas de abertura para ventilaccedilatildeo de cada fachada e a aacuterea total de fachada da edificaccedilatildeo Refere-se exclusivamente agraves aberturas com inclinaccedilatildeo superior a
60 em relaccedilatildeo ao plano horizontal tais como as janelas tradicionais portas de vidro ou sheds mesmo sendo estes uacuteltimos localizados na cobertura Para a entrada do dado na interface do metamodelo a partir do uso do meacutetodo simplificado adota-se o valor na forma adimensional (exemplo 30 = 030)
486 Percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico quando ventilada naturalmente ndash PHOCT () Razatildeo entre as horas ocupadas que comprovadamente atendem aos requisitos de conforto teacutermico quando ventiladas naturalmente e o total de horas ocupadas da edificaccedilatildeo
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487 Pilotis Pavimento vazado delimitado pela projeccedilatildeo do periacutemetro correspondente ao pavimento logo acima
488 Potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo ndash PI (W) Potecircncia instalada do sistema de iluminaccedilatildeo sem controle automatizado
489 Potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel () Percentual da aacuterea da edificaccedilatildeo ou de uma parcela da edificaccedilatildeo com potencial para o aproveitamento da luz natural e assim passiacutevel de economizar energia eleacutetrica por meio da instalaccedilatildeo de dispositivos de controle do sistema de iluminaccedilatildeo
490 Potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo em uso ndash PIU (W) Potecircncia instalada do sistema de iluminaccedilatildeo com uso de controles automatizados
491 Potecircncia instalada total ndash PIT (W) Somatoacuterio de todas as potecircncias instaladas de iluminaccedilatildeo incluindo-se a potecircncia instalada controlada e a potecircncia instalada em uso (PIU)
492 Sistema solar de aquecimento Sistema composto de coletor solar e outros componentes para o fornecimento de energia teacutermica
493 Sistema fotovoltaico Conjunto de elementos que geram e fornecem eletricidade pela conversatildeo da energia solar
494 System part-load value ndash SPLV Indicador numeacuterico de desempenho do sistema de condicionamento de ar com meacutetodo de definiccedilatildeo similar ao IPLV mas que diferentemente trata-se de uma meacutedia ponderada da eficiecircncia energeacutetica de todo sistema operando em cargas parciais ao longo do ano em uma instalaccedilatildeo real com perfil operacional especiacutefico (definidos em projeto) e nos horaacuterios de funcionamento do sistema em uma determinada localidade com suas condiccedilotildees climaacuteticas proacuteprias ao longo do ano O SPLV eacute aplicado natildeo apenas em sistemas de aacutegua gelada (que inclui chillers bombas torres de resfriamento fancoils e demais ventiladores) mas tambeacutem em sistemas com expansatildeo direta (como por exemplo VRF split splitatildeo self contained) incluindo os demais componentes necessaacuterios ao funcionamento completo do sistema de condicionamento de ar (bombas torres de resfriamento ventiladores)
495 Sistema de condicionamento de ar Processo de tratamento de ar destinado a alterarinfluenciar simultaneamente a temperatura a umidade a pureza e a distribuiccedilatildeo de ar de um ambiente
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496 Sistema de fluxo de refrigerante variaacutevel ndash VRF Sistema de condicionamento de ar do tipo expansatildeo direta com muacuteltiplas unidades evaporadoras no qual pelo menos um compressor possui capacidade variaacutevel que distribui gaacutes refrigerante por meio de uma rede de tubulaccedilotildees para as diversas unidades evaporadoras com capacidade de controlar a temperatura individual da zona teacutermica por meio de dispositivos de controle de temperatura e de uma rede de comunicaccedilatildeo comum
497 Situaccedilatildeo da cobertura Indica se a cobertura da zona teacutermica estaacute em contato com o exterior da edificaccedilatildeo ou em contato com o piso de outra zona teacutermica Nos casos em que exista o sombreamento da cobertura e deseja-se considerar esta interferecircncia no ganho teacutermico deve-se utilizar o meacutetodo de simulaccedilatildeo
498 Situaccedilatildeo do piso Indica se o piso da zona teacutermica estaacute em contato com o solo ou sobre pilotis
499 Temperatura de setpoint (degC) Temperatura preacute-estabelecida que um sistema de controle automaacutetico tentaraacute alcanccedilar quando acionado
4100 Tarefas visuais Designa as atividades que necessitam identificar detalhes e objetos para o desenvolvimento de certa atividade o que inclui o entorno imediato destes detalhes ou objetos
4101 Tipologia da edificaccedilatildeo Principal atividade desenvolvida na edificaccedilatildeo avaliada
4102 Transmissatildeo visiacutevel do vidro () Quantidade de luz na parte visiacutevel do espectro que passa pelo vidro
4103 Transmitacircncia teacutermica ndash U (W(msup2K)) Transmissatildeo de calor em unidade de tempo e atraveacutes de uma aacuterea unitaacuteria de um elemento ou componente construtivo neste caso dos vidros e dos componentes opacos das paredes externas e coberturas incluindo as resistecircncias superficiais interna e externa induzida pela diferenccedila de temperatura entre dois ambientes Para a transmitacircncia teacutermica de paredes externas adota-se o termo Upar para a transmitacircncia teacutermica de coberturas adota-se o termo Ucob e para a transmitacircncia teacutermica do vidro Uvid
4104 Taxa de ocupaccedilatildeo () Relaccedilatildeo percentual entre a projeccedilatildeo horizontal da aacuterea construiacuteda e a aacuterea do terreno em que se implanta a edificaccedilatildeo
4105 Ventilaccedilatildeo hiacutebrida Modo de operaccedilatildeo de um ambiente que combina a ventilaccedilatildeo natural por meio de janelas operaacuteveis aos sistemas mecacircnicos que incluem a refrigeraccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de ar
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4106 Volume total da edificaccedilatildeo ndash Vtot (m3)
Volume delimitado pelos fechamentos externos da edificaccedilatildeo (fachadas pisos e cobertura) com exceccedilatildeo dos paacutetios externos descobertos O uacuteltimo pavimento natildeo deve entrar no caacutelculo do fator de forma caso este tenha caracteriacutestica de pavimento teacutecnico composto apenas por ATs como sala de maacutequinas e depoacutesitos
4107 Zona de conforto teacutermico Zona onde existe satisfaccedilatildeo psicofisioloacutegica de um grupo de indiviacuteduos em relaccedilatildeo agraves condiccedilotildees teacutermicas do ambiente A hipoacutetese de conforto adotada deve ser definida com base na norma ASHRAE Standard 55 em sua versatildeo vigente
4108 Zona primaacuteria de iluminaccedilatildeo natural Aacutereas da edificaccedilatildeo substancialmente iluminadas pela luz do dia seja por aberturas laterais ou aberturas zenitais
4109 Zona teacutermica Espaccedilo ou grupo de espaccedilos dentro de um edifiacutecio que tenham densidade de cargas teacutermicas internas (pessoas equipamentos e iluminaccedilatildeo) semelhantes de forma que as condiccedilotildees de temperatura possam ser mantidas homogecircneas As zonas teacutermicas devem ser estabelecidas em internas (sem contato com o ambiente externo agrave edificaccedilatildeo) e perimetrais (em contato direto com o ambiente externo)
5 VISAtildeO GERAL
A presente Instruccedilatildeo Normativa Inmetro especifica os criteacuterios e os meacutetodos para classificaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave sua eficiecircncia energeacutetica visando agrave etiquetagem de edificaccedilotildees
As edificaccedilotildees submetidas agrave esta INI devem atender agraves normas da Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas (ABNT) vigentes e aplicaacuteveis
O foco desta INI eacute a eficiecircncia energeacutetica e portanto o Inmetro e os organismos de inspeccedilatildeo acreditados (OIAs) se eximem dos problemas que por ventura possam ser causados agrave edificaccedilatildeo e aos usuaacuterios pela natildeo observacircncia das normas da ABNT que satildeo de exclusiva atribuiccedilatildeo do projetista
Neste documento satildeo apresentados os procedimentos para a determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas que pode ser geral ou parcial
A classificaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo eacute possiacutevel para os seguintes sistemas
a) Envoltoacuteria completa (obrigatoacuteria em todas as avaliaccedilotildees) b) Envoltoacuteria completa e sistema de condicionamento de ar c) Envoltoacuteria completa e sistema de iluminaccedilatildeo d) Envoltoacuteria completa e sistema de aquecimento de aacutegua
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e) Envoltoacuteria completa e outros dois sistemas citados acima
A classificaccedilatildeo eacute realizada com base no consumo de energia primaacuteria comparando-se o consumo da edificaccedilatildeo real com a mesma edificaccedilatildeo em uma condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D
A estimativa do consumo de energia pode ser realizada por meio dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo Eacute possiacutevel que os sistemas de uma mesma edificaccedilatildeo sejam avaliados pela combinaccedilatildeo entre o meacutetodo simplificado e o meacutetodo de simulaccedilatildeo conforme possibilidades descritas na tabela 61
Tabela 61 ndash Combinaccedilotildees possiacuteveis entre os sistemas individuais e os meacutetodos de avaliaccedilatildeo
Meacutetodo de simulaccedilatildeo
Envoltoacuteria Iluminaccedilatildeo Natural
Iluminaccedilatildeo artificial
Condic de ar
Aquecimento de aacutegua Edif CA Edif VN
Meacute
tod
o s
imp
lific
ado
Envo
ltoacute
ria
Edif CA
Edif VN
Iluminaccedilatildeo Natural
Iluminaccedilatildeo artificial
Condicion de ar
Aquecimento de aacutegua
Esta INI estaacute organizada em anexos No texto principal satildeo apresentadas as condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo (item 6) as condiccedilotildees de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A (item 7) aleacutem dos procedimentos para a determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica das edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas ndash classificaccedilatildeo geral e dos sistemas individuais (item 8)
No anexo A satildeo apresentadas as tabelas com as tipologias incluiacutedas nesta INI e suas caracteriacutesticas para a definiccedilatildeo da condiccedilatildeo de referecircncia No anexo B satildeo apresentados os procedimentos para a determinaccedilatildeo dos percentuais de reduccedilatildeo de carga teacutermica e de consumo de energia dos sistemas individuais envoltoacuteria (BI) condicionamento de ar (BII) iluminaccedilatildeo (BIII) e aquecimento de aacutegua (BIV) No anexo C satildeo apresentados os procedimentos relativos ao meacutetodo de simulaccedilatildeo termoenergeacutetica (CI) e de iluminaccedilatildeo natural (CII) No anexo D satildeo apresentados os procedimentos para determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel e as condiccedilotildees de avaliaccedilatildeo de Edificaccedilotildees de Energia Quase Zero (NZEBs) e Edificaccedilotildees de Energia Positiva (EEPs) No anexo E satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual de acreacutescimo ou reduccedilatildeo das emissotildees de dioacutexido de carbono (CO2) da edificaccedilatildeo avaliada No anexo F satildeo estabelecidos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel por meio do seu uso racional E finalmente no anexo G satildeo apresentados os
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grupos climaacuteticos e a lista com os 154 municiacutepios brasileiros e suas respectivas classificaccedilotildees A lista com os demais 5564 municiacutepios do Brasil e a relaccedilatildeo com seu respectivo grupo climaacutetico estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
Nos itens seguintes satildeo apresentadas as condiccedilotildees para a aplicaccedilatildeo dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo e de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A Tais condiccedilotildees devem ser atendidas independentemente do meacutetodo adotado (simplificado ou de simulaccedilatildeo) Todas as condiccedilotildees aplicam-se agrave classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo no caso da ENCE completa e aos sistemas individuais de condicionamento de ar (subitem 71) de iluminaccedilatildeo (subitem 72) e de aquecimento de aacutegua (subitem 73)
6 CONDICcedilOtildeES PARA A APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO SIMPLIFICADO NA ENVOLTOacuteRIA
Todos os sistemas podem ser avaliados pelo meacutetodo simplificado ou de simulaccedilatildeo com exceccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua que deve ser avaliado apenas pelo meacutetodo simplificado
Neste item satildeo descritos os criteacuterios de aplicaccedilatildeo elegiacuteveis para a utilizaccedilatildeo do meacutetodo simplificado para a avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria de acordo com esta Instruccedilatildeo Normativa Inmetro para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas
61 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees condicionadas artificalmente
O meacutetodo simplificado para a avaliaccedilatildeo das zonas teacutermicas condicionadas artificialmente ou parcelas da edificaccedilatildeo condicionadas artificialmente abrange grande parte das soluccedilotildees arquitetocircnicas mais difundidas poreacutem sua aplicaccedilatildeo eacute restrita agraves edificaccedilotildees que tenham os seus paracircmetros construtivos compreendidos entre os intervalos utilizados na proposiccedilatildeo do meacutetodo descritos na tabela 61
Edificaccedilotildees que possuem aberturas zenitais bem como vidro em frente das paredes da fachada fachadas ventiladas ambientes de elevada geraccedilatildeo de carga interna dispositivos moacuteveis de sombreamento interno automatizados vidros com comportamento dinacircmico a exemplo dos eletrocrocircmicos ou outras soluccedilotildees de desempenho inovadoras devem ser avaliadas utilizando-se o meacutetodo de simulaccedilatildeo Edificaccedilotildees que possuem sistema de aquecimento ambiental devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo Tabela 61 ndash Limites dos paracircmetros de avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria atendidos pelo meacutetodo simplificado
Limites
Paracircmetros Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Absortacircncia solar da cobertura (αcob) 02 08
Absortacircncia solar da parede (αpar) 02 08
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Limites
Paracircmetros Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) 0deg 80deg
Acircngulo horizontal de sombreamento (AHS) 0deg 80deg
Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) 0deg 90deg
Capacidade teacutermica da cobertura (CTcob) 022 kJ(msup2K) 450 kJ(msup2K)
Capacidade teacutermica da parede externa (CTpar) 022 kJ(msup2K) 450 kJ(msup2K)
Densidade de potecircncia de equipamentos (DPE) 4 Wmsup2 40 Wmsup2
Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) 4 Wmsup2 40 Wmsup2
Fator solar do vidro (FS) 021 087
Peacute-direito (PD) 26 m 66 m
Percentual de aacuterea de abertura da fachada (PAF)
0 80
Transmitacircncia teacutermica da cobertura (Ucob) 051 W(msup2K) 507 W(msup2K)
Transmitacircncia teacutermica da parede externa (Upar) 050 W(msup2K) 440 W(msup2K)
Transmitacircncia teacutermica do vidro (Uvid) 19 Wmsup2 57 Wmsup2
62 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou hiacutebridas
A aplicaccedilatildeo do meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou parcialmente ventiladas naturalmente eacute restrita agraves condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo do metamodelo utilizado para a anaacutelise conforme lista de cidades disponibilizadas no campo ldquolocalizaccedilatildeordquo da interface disponiacutevel em lthttppbeedificacombrnaturalcomfortgt
Localidades natildeo compreendidas na lista disponibilizada pela interface podem ser avaliadas pelo metamodelo de Rackes (2016)1 e nestes casos o solicitante deve entregar memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de justificativa ao organismo inspetor
A aplicaccedilatildeo deste meacutetodo restringe-se agraves edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios de geometria quadrada ou retangular que seguem os horaacuterios de ocupaccedilatildeo em concordacircncia com a referida tipologia das tabelas do anexo A A edificaccedilatildeo deve possuir obrigatoriamente espaccedilos internos com divisatildeo e metragem quadrada similares (salasespaccedilos de tamanhos similares a variaccedilatildeo na metragem quadrada das APPs da edificaccedilatildeo avaliada natildeo deve superar 10) aleacutem de aberturas para ventilaccedilatildeo em todas as aacutereas de permanecircncia prolongada Demais tipologias natildeo citadas e os casos natildeo compreendidos nos limites definidos na tabela 62 devem ser avaliados pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo disponiacutevel no anexo C
1httpsbsegcaedrexeledunatural-comfort-a-new-early-stage-design-tool
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Tabela 62 ndash Limites dos paracircmetros de avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria atendidos pelo meacutetodo simplificado para o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural
Paracircmetros Limites (unidade)
Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Absortacircncia solar da cobertura (αcob) 02 08 Absortacircncia solar das paredes externas (αpar) 02 08 Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) 0deg 45deg Aacuterea das APPs 9 msup2 400 msup2 Capacidade teacutermica da cobertura (CTcob) 10 kJ(msup2K) 400 kJ(msup2K) Capacidade teacutermica da parede externa (CTpar) 40 kJ(msup2K) 500 kJ(msup2K) Comprimento total (maior dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo)
13 m 200 m
Fator da aacuterea da escada 0 028 Fator solar do vidro (FS) 02 08 Forma das aberturas para ventilaccedilatildeo razatildeo entre a largura e a altura das aberturas para ventilaccedilatildeo
01 50
Nuacutemero de pavimentos 1 5 Peacute-direito 275 m 425 m Percentual de aacuterea de abertura na fachada total (PAFT) 005 07 Profundidade total (menor dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo)
8 m 50 m
Transmitacircncia teacutermica da parede externa (Upar) 01 W(msup2K) 5 W(msup2K) Transmitacircncia teacutermica da cobertura (Ucob) 01 W(msup2K) 5 W(msup2K) Transmitacircncia teacutermica do vidro (Uvid) 1 W(msup2K) 6 W(msup2K) Todos os paracircmetros relativos agraves propriedades teacutermicas das superfiacutecies devem ser ponderados pela sua aacuterea
7 CONDICcedilOtildeES DE ELEGIBILIDADE PARA A CLASSIFICACcedilAtildeO A
Para a edificaccedilatildeo ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo geral A de eficiecircncia energeacutetica todas as condiccedilotildees dos sistemas individuais quando aplicaacuteveis devem ser atendidas No caso da avaliaccedilatildeo individual dos sistemas devem ser atendidas as condiccedilotildees especiacuteficas do referido sistema Os criteacuterios apresentados devem ser considerados independentemente do meacutetodo de avaliaccedilatildeo aplicado (simplificado ou de simulaccedilatildeo)
71 Sistema de condicionamento de ar
Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A do sistema de condicionamento de ar os criteacuterios descritos nos subitens 711 e 712 devem ser atendidos quando aplicaacuteveis em uma quantidade miacutenima de zonas teacutermicas cuja capacidade somada do sistema corresponda a pelo menos 90 da capacidade instalada total da edificaccedilatildeo ou da parcela avaliada
23
711 Condiccedilotildees especiacuteficas por equipamento
Condicionadores de ar do tipo split self a ar splitatildeo e rooftop devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados na tabela 71 e os do tipo self a aacutegua e split a aacutegua devem atender aos criteacuterios da tabela 72 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem nas tabelas a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
Condicionadores de ar do tipo VRF (Fluxo de Refrigerante Variaacutevel) devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados nas tabelas 73 74 e 75 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem nas tabelas mencionadas a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema de ar condicionado avaliado seraacute no maacuteximo B
Nota IPLVs e condiccedilotildees de avaliaccedilatildeo em carga parcial somente se aplicam aos equipamentos com modulaccedilatildeo de capacidade
Resfriadores de liacutequido devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados na tabela 76 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem na tabela mencionada a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
Tabela 71 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar com condensaccedilatildeo a ar (split self a ar splitatildeo e rooftop) para classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Categoria Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Split e unitaacuterio 410 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 378 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 376 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 375 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 372 ICOP
ge 70 kW e lt 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 340 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 334 ICOP
ge 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 328 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 322 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 210240
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 340360
Tabela 72 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar com condensaccedilatildeo a aacutegua (self a aacutegua split a aacutegua) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Split e unitaacuterio 360 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 407 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 402 ICOP
24
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria Eficiecircncia miacutenima A
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 407 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 402 ICOP
ge 70 kW e lt 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 399 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 393 ICOP
ge 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 396 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 390 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 210240
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 340360
Tabela 73 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a ar que operam somente em refrigeraccedilatildeo (sem ciclo reverso) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria ou
condiccedilatildeo de classificaccedilatildeo
Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 381 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 454 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 437 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF 407 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
Tabela 74 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a ar que operam em refrigeraccedilatildeo e aquecimento (ciclo reverso) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de
aquecimento Subcategoria ou condiccedilatildeo
de classificaccedilatildeo Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 381 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 428 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 422 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 407 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 401 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF 372 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 366 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
25
Tabela 75 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a aacutegua que operam em refrigeraccedilatildeo e aquecimento (ciclo reverso) para classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria ou
condiccedilatildeo de classificaccedilatildeo
Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 469 ICOP
lt 19 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
463 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Todos Multi-split VRF 469 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
463 ICOP
ge 40 e lt 70 kW Todos Multi-split VRF 410 ICOP
ge 40 e lt 70 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
352 ICOP
ge 70 kW Todos Multi-split VRF 352 ICOP
ge 70 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
346 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
Tabela 76 ndash Eficiecircncia (COP ndash WW) de resfriadores de liacutequido para a classificaccedilatildeo A12
Tipo de equipamento
Capacidade
Alternativa 1 Alternativa 2
Procedimento de teste Carga
Total IPLV
Carga Total
IPLV
Condensaccedilatildeo a ar com condensador
lt 528 kW ge 2985 ge 4048 ge 2866 ge 4669
ANSIAHRI Standard 551591
ge 528 kW ge 2985 ge 4137 ge 2866 ge 4758
Condensaccedilatildeo a aacutegua (compressor do tipo
alternativo parafuso e scroll)
lt 264 kW ge 4694 ge 5867 ge 4513 ge 7041
ge 264 kW e
lt 528 kW ge 4889 ge 6286 ge 4694 ge 7184
ge 528 kW e
lt 1055 kW ge 5334 ge 6519 ge 5177 ge 8001
ge 1055 kW e
lt 2110 kW ge 5771 ge 6770 ge 5633 ge 8586
ge 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
26
Tipo de equipamento
Capacidade
Alternativa 1 Alternativa 2
Procedimento de teste Carga
Total IPLV
Carga Total
IPLV
Condensaccedilatildeo a aacutegua (compressor centriacutefugo)3
lt 528 kW ge 5771 ge 6401 ge 5065 ge 8001
ge 528 kW e
lt 1055 kW ge 5771 ge 6401 ge 5544 ge 8801
ge 1055 kW
lt 1407 kW ge 6286 ge 6770 ge 5917 ge 9027
ge 1407 kW
lt 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
ge 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
Absorccedilatildeo a ar de simples efeito
Todas ge 0600 - - -
ANSIAHRI Standard 560
Absorccedilatildeo a aacutegua de simples efeito
Todas ge 0700 - - -
Absorccedilatildeo a aacutegua de duplo efeito e queima indireta
Todas ge 1000 ge 1050 - -
Absorccedilatildeo a aacutegua de duplo efeito e
queima direta Todas ge 1000 ge 1000 - -
(1) A conformidade com esta padronizaccedilatildeo pode ser obtida cumprindo os criteacuterios miacutenimos de eficiecircncia da
Alternativa 1 ou da Alternativa 2 No entanto ambos os criteacuterios de eficiecircncia miacutenima em COP e IPLV devem ser alcanccedilados na mesma alternativa (2)
Os criteacuterios de eficiecircncia definidos para os resfriadores de liacutequidos com compressor centriacutefugo natildeo se aplicam aos equipamentos onde a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor que 22 degC Os criteacuterios para os resfriadores de liacutequidos com compressor do tipo parafuso ou scroll natildeo se aplicam aos equipamentos onde a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor ou igual a 0 degC Os criteacuterios para os resfriadores de liacutequidos por absorccedilatildeo natildeo se aplicam aos equipamentos nos quais a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor que 44 C (3)
Resfriadores de liacutequidos com condensaccedilatildeo a aacutegua e compressor centriacutefugo que natildeo foram projetados para operar conforme a ANSIAHRI Standard 551591 (temperatura de entrada do fluido no chiller de 120 degC e de saiacuteda de 70 degC Temperaturas de entrada do fluido do condensador de 300 degC e de saiacuteda de 350 degC) devem ter seus valores de COP miacutenimo a carga total e IPLV ajustados conforme as seguintes equaccedilotildees Miacutenimo COP a carga total ajustado = (COP a carga total da tabela 74 75 76) times Kadj
NPLV Ajustado = (IPLV da tabela 74 75 76) times Kadj Kadj = A times B Onde A = 00000015318 times (LIFT)4 ndash 0000202076 times (LIFT)3 + 001018 times (LIFT)2 ndash 0264958 times (LIFT) + 3930196 B = 00027 times TSEVAP + 0982 LIFT = TSCOND ndash TSEVAP TSCOND = temperatura de saiacuteda do fluido do condensador a carga total (degC) TSEVAP = temperatura de saiacuteda do fluido do evaporador a carga total (degC) Os valores ajustados de carga total e IPLV somente satildeo aplicados para resfriadores de liacutequidos centriacutefugos que estejam dentro dos seguintes limites a carga total
27
TSEVAP ge 22 degC TSCOND le 461 degC 111degC le LIFT le 444 degC
712 Criteacuterios especiacuteficos por sistema
7121 Sistemas split
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica o sistema de condicionamento de ar deve atender ao requisito do isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para a conduccedilatildeo de fluiacutedos Caso natildeo atenda ao requisito o sistema alcanccedilaraacute no maacuteximo a classificaccedilatildeo B Este requisito deve ser avaliado por equipamento
A tabela 77 apresenta as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees dos sistemas de refrigeraccedilatildeo Para isolamentos teacutermicos cuja condutividade teacutermica esteja fora das faixas estipuladas a espessura miacutenima deve ser determinada pela equaccedilatildeo 71
ρAring
Ograveρ
Equaccedilatildeo (71)
Onde E eacute a espessura miacutenima do isolamento teacutermico (cm) r eacute o raio externo da tubulaccedilatildeo (cm) e eacute a espessura de isolamento teacutermico listada na Tabela 77 para a temperatura de fluido e tamanho da tubulaccedilatildeo em questatildeo (cm) ʎ eacute a condutividade teacutermica do material alternativo agrave temperatura meacutedia indicada para a temperatura do fluido (W(mK)) ʎrsquo eacute o valor superior do intervalo de condutividade listado na tabela para a temperatura do fluido (W(mK))
Tabela 77 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees dos sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (splits convencionais e inverter)
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico Diacircmetro nominal da
tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d le 10 10 lt d ge 30 d gt 30
0 lt T lt 16 0032 a 0040 20 09 13 19
7122 Sistemas centrais
Para os sistemas centrais serem elegiacuteveis agrave classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica os criteacuterios especiacuteficos satildeo indicados em funccedilatildeo do sistema conforme descrito na tabela 78 Caso um dos criteacuterios natildeo seja atendido a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
28
Tabela 78 ndash Criteacuterios do sistema de condicionamento central - classificaccedilatildeo A
Sistema
Caacutel
culo
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ano
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das
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21
)
Co
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23
)
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12
24
)
Evita
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ecim
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ccedilatildeo
sim
ultacirc
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(71
22
5)
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26
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Agr
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(71
22
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ccedilatildeo
(71
22
8)
Co
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s e
dim
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2)
Equ
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22
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laccedilotilde
es c
om
flu
xo d
e flu
ido
s (7
12
21
4)
Expansatildeo direta a ar sem aquecimento NA radic radic NA NA radic radic radic NA NA radic
Expansatildeo direta a ar com aquecimento NA radic radic radic radic radic radic radic NA NA radic
Expansatildeo direta a aacutegua sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic NA radic radic
Expansatildeo direta a aacutegua com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic NA radic radic
VRF a ar sem aquecimento NA radic radic NA NA radic radic NA NA NA radic
VRF a ar com aquecimento NA radic radic radic radic radic radic NA NA NA radic
VRF a aacutegua sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic NA NA radic radic
VRF a aacutegua com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic NA NA radic radic
Aacutegua gelada com chiller a ar
sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic radic NA radic
Aacutegua gelada com chiller a ar
com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic radic NA radic
Aacutegua gelada com chiller a aacutegua
sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic radic radic radic
Aacutegua gelada com chiller a aacutegua
com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic radic radic radic
29
Nota 1 satildeo consideradas exceccedilotildees os sistemas perimetrais projetados para atuar apenas sobre a carga proveniente do envelope da edificaccedilatildeo Os sistemas perimetrais podem atender a uma ou mais zonas servidas por um sistema interno desde que
a) O sistema perimetral inclua pelo menos um termostato de controle para cada fraccedilatildeo de parede externa da edificaccedilatildeo com comprimento maior ou igual a 15 metros exposta a uma mesma orientaccedilatildeo
b) O sistema perimetral de aquecimento e refrigeraccedilatildeo seja controlado por um termostato de controle localizado dentro da zona servida pelo sistema
Nota 2 paredes externas satildeo consideradas com diferentes orientaccedilotildees se as direccedilotildees para as quais estatildeo voltadas diferirem em mais de 225deg
71221 Caacutelculo da altura manomeacutetrica das bombas
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A devem ser apresentados os dados utilizados para o caacutelculo da altura manomeacutetrica de projeto para dimensionamento das bombas bem como os resultados obtidos
71222 Controle de temperatura por zona
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A o aquecimento ou refrigeraccedilatildeo de ar de cada zona teacutermica deve ser controlado individualmente por termostatos respondendo agrave temperatura do ar da referida zona
71223 Faixa de temperatura de controle
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os termostatos de controle que atuam sobre o aquecimento e a refrigeraccedilatildeo devem ser capazes de prover uma faixa de temperatura do ar (deadband) de pelo menos 3 degC no qual o suprimento da energia para aquecimento e refrigeraccedilatildeo seja desligado ou reduzido para o miacutenimo
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Termostatos que requeiram acionamento manual para a alteraccedilatildeo entre os modos de aquecimento e refrigeraccedilatildeo
b) Aplicaccedilotildees especiais onde natildeo eacute aceitaacutevel uma faixa de temperatura de controle tatildeo ampla tais como os centros de processamento de dados museus consultoacuterios postos de sauacutede e no condicionamento de ar de certos processos industriais desde que devidamente justificado
71224 Aquecimento suplementar
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os sistemas que apresentam bombas de calor com aquecedor auxiliar por meio de resistecircncia eleacutetrica devem ser dotados de sistema de controle que evite a operaccedilatildeo do aquecimento suplementar quando a carga de aquecimento possa ser atendida apenas pela bomba de calor A operaccedilatildeo do aquecimento
30
suplementar eacute permitida durante os ciclos de degelo da serpentina externa Para atender a este criteacuterio recomenda-se
a) Um termostato eletrocircnico ou digital projetado para o uso em bomba de calor que ative o aquecimento auxiliar somente quando a bomba de calor obter capacidade insuficiente para manter o setpoint ou para aquecer o ambiente a uma taxa suficiente
b) Um termostato multi-estaacutegio no ambiente e um termostato no ambiente externo conectado para permitir o acionamento do aquecimento auxiliar somente no uacuteltimo estaacutegio do termostato no ambiente e quando a temperatura externa eacute inferior a 4 degC
71225 Aquecimento e refrigeraccedilatildeosimultacircneo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A quando aplicaacutevel os controles do sistema de condicionamento de ar devem impedir o reaquecimento ou qualquer outra forma de aquecimento e refrigeraccedilatildeo simultacircneo para controle de umidade
Nos locais onde haacute equipamentos distintos para aquecimento e refrigeraccedilatildeo servindo a uma mesma zona os termostatos devem ser interconectados para impedir o aquecimento e a refrigeraccedilatildeo simultacircneos
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Edificaccedilotildees com a funccedilatildeo de abrigar acervos para exposiccedilatildeo (exemplos museus laboratoacuterios de metrologia)
b) Emprego de reaquecimento para o controle de umidade em uma pequena aacuterea da edificaccedilatildeo cuja capacidade de refrigeraccedilatildeo seja inferior a 35 kW e que represente no maacuteximo 10 da capacidade total de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo
71226 Sistema de desligamento automaacutetico
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A todo o sistema de condicionamento de ar deve ser equipado com no miacutenimo um dos sistemas de desligamento automaacutetico descritos abaixo
a) Controles que podem acionar e desativar o sistema sob diferentes condiccedilotildees de rotina de operaccedilatildeo para sete tipos de dias diferentes por semana capazes de reter a programaccedilatildeo e ajustes durante a falta de energia por pelo menos 10 horas incluindo um controle manual que permita a operaccedilatildeo temporaacuteria do sistema por ateacute duas horas
b) Um sensor de ocupaccedilatildeo que desligue o sistema quando nenhum ocupante eacute detectado por um periacuteodo de ateacute 30 minutos
c) Um temporizador de acionamento manual capaz de ser ajustado para operar o sistema por ateacute duas horas
d) Integraccedilatildeo com o sistema de seguranccedila e alarmes da edificaccedilatildeo que desligue o sistema de condicionamento de ar quando o sistema de seguranccedila eacute ativado
31
71227 Agrupamento de zonas
No caso de sistemas de condicionamento de ar que atendem as zonas destinadas agrave operaccedilatildeo ou ocupaccedilatildeo natildeo simultacircnea estas devem ser divididas em grupos para ser elegiacuteveis agrave classificaccedilatildeo A A aacuterea total atendida por um grupo de zonas natildeo deve ultrapassar 2300 msup2 de aacuterea condicionada e natildeo deve incluir mais do que um pavimento
Cada grupo de zonas deve ser equipado com dispositivos de fechamento capazes de desativar automaticamente o suprimento de ar condicionado ar externo e ar de exaustatildeo Cada grupo de zonas deve ser dotado de dispositivo programaacutevel independente que atenda ao subitem 71226 sistema de desligamento automaacutetico
O sistema de condicionamento central que atende aos grupos de zonas deve ter controles e dispositivos que permitam a operaccedilatildeo estaacutevel do sistema aleacutem de equipamentos para atender ao menor grupo de zonas servido por eles permanentemente
Os dispositivos de fechamento dos grupos de zonas e os controles natildeo satildeo requeridos nas seguintes condiccedilotildees
a) Exaustatildeo de ar e tomada de ar externo em cujos sistemas que estejam conectados possuam vazatildeo de ar menor ou igual a 2400 ls b) Exaustatildeo de ar de um grupo de zonas com vazatildeo menor do que 10 da vazatildeo nominal do sistema de exaustatildeo ao qual estaacute conectado c) Zonas destinadas agrave operaccedilatildeo contiacutenua ou planejadas para estarem inoperantes apenas quando todas as demais zonas estiverem inoperantes
Nota zonas de operaccedilatildeo contiacutenua - em edificaccedilotildees com sistema de condicionamento de ar central zonas teacutermicas com necessidade de condicionamento de ar contiacutenuo durante 24 horas por dia e por pelo menos 5 dias da semana devem ser atendidas por um sistema de condicionamento de ar exclusivo ou demonstrar que o sistema central foi projetado para atender a esta aacuterea com eficiecircncia igual ou superior ao sistema exclusivo
71228 Controles e dimensionamento dos ventiladores do sistema de ventilaccedilatildeo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A cada sistema de condicionamento de ar com a potecircncia total dos ventiladores do sistema de ventilaccedilatildeo superior a 37 kW deve atender aos limites de potecircncia para uma das opccedilotildees
a) Opccedilatildeo 1 a potecircncia nominal total de cada sistema de ventilaccedilatildeo natildeo deve exceder o valor maacuteximo aceitaacutevel para a potecircncia nominal (de placa) em kW apresentada na tabela 79 Este valor inclui os ventiladores de insuflamento os ventiladores de retornoaliacutevio os ventiladores de exaustatildeo o ventilador de ar externo (ou parcela proporcional quando atendem a mais de um sistema) e os ventiladores de caixas terminais
b) Opccedilatildeo 2 a potecircncia de entrada total de cada sistema de ventilaccedilatildeo natildeo deve exceder o valor maacuteximo aceitaacutevel para potecircncia de entrada em kW apresentada na
32
tabela 79 Este valor inclui os ventiladores de insuflamento os ventiladores de retornoaliacutevio o ventilador de ar externo (ou parcela proporcional quando atendem a mais de um sistema) e os ventiladores de exaustatildeo e os ventiladores de caixas terminais
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas com volume de ar variaacutevel (VAV) de zona simples devem respeitar ao limite de potecircncia para volume constante Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Postos de sauacutede bioteacuterios e laboratoacuterios que utilizam dispositivos de controle de vazatildeo na exaustatildeo eou no retorno para manter diferenciais de pressatildeo entre ambientes necessaacuterios agrave sauacutede e seguranccedila dos ocupantes ou ao controle ambiental estes podem utilizar os limites de potecircncia para volume variaacutevel
b) Ventiladores de exaustatildeo individuais com potecircncia nominal igual ou inferior a 075 kW
Tabela 79 ndash Limites de potecircncia dos ventiladores
Opccedilatildeo Valor maacuteximo aceitaacutevel (kW)
Volume constante Volume variaacutevel Opccedilatildeo 1 ndash Potecircncia nominal (de placa) do sistema de ventilaccedilatildeo
00017VS 00024VS
Opccedilatildeo 2 ndash Potecircncia de entrada do sistema de ventilaccedilatildeo
00015VS + A 00021VS + A
Nota VS eacute a vazatildeo maacutexima projetada de insuflamento de ar para os espaccedilos condicionados pelo sistema de ventilaccedilatildeo em anaacutelise em ls A eacute a soma de Δptimes VD650000+ Δp eacute cada ajuste de perda de carga aplicaacutevel da tabela 710
Tabela 710 ndash Ajuste de perda de carga
Dispositivo Ajuste (Δp)
Sistema de exaustatildeo eou retorno do ar totalmente dutado
125 Pa (535 Pa para laboratoacuterios e bioteacuterios)
Creacute
dit
os
Dispositivos de controle de vazatildeo do ar de exaustatildeo eou retorno
125 Pa
Filtros na exaustatildeo lavadores ou outro tratamento do ar de exaustatildeo
A perda de carga do dispositivo calculada nas condiccedilotildees de projeto do sistema
Sistema de filtragem - classe M5 ndash M6 (NBR 16101)
125 Pa
Sistema de filtragem - classe F7 F8 e F9 (NBR 16101)
225 Pa
Sistema de filtragem - classe ISO 15 ou superior e sistema de filtragem eletrocircnico (NBR ISO 29463-1)
2 vezes o valor da perda de carga dos filtros limpos nas condiccedilotildees de projeto
Purificadores de ar de carvatildeo ativado ou outro tipo de purificador para odores ou gases
A perda de carga dos filtros limpos nas condiccedilotildees de projeto
Capela de laboratoacuterio
A perda de carga do dispositivo nas condiccedilotildees de projeto
33
Dispositivo Ajuste (Δp)
Serpentina de recuperaccedilatildeo de calor 150 Pa para cada corrente de ar
Outro dispositivo de recuperaccedilatildeo de calor que natildeo seja serpentina
(550 x Eficiecircncia de recuperaccedilatildeo de energia ) ndash 125 Pa para cada corrente de ar
Resfriador ou umidificador evaporativo em seacuterie com outra serpentina de resfriamento
A perda de carga do dispositivo nas condiccedilotildees de projeto
Atenuador de ruiacutedo 38 Pa Sistema de exaustatildeo com coifascapelas 85 Pa Sistema de exaustatildeo de laboratoacuterio ou bioteacuterio em edificaccedilotildees de grande altura
60 Pa30 m de duto vertical que excede 25 m
Sistemas sem dispositivos centrais de refrigeraccedilatildeo
150 Pa
Deacute
bit
os
Sistemas sem dispositivos centrais de aquecimento
75 Pa
Sistemas com dispositivos centrais de aquecimento por resistecircncia eleacutetrica
50 Pa
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
71229 Controles de sistemas de ventilaccedilatildeo para aacutereas com altas taxas de ocupaccedilatildeo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os sistemas com taxa de insuflamento de ar externo nominal superior a 1400 ls servindo aacutereas maiores que 50 m2 e com densidade de ocupaccedilatildeo superior a 25 pessoas por 100 msup2 devem incluir meios de se reduzir automaticamente a tomada de ar externo abaixo dos niacuteveis de projeto quando os espaccedilos estatildeo parcialmente ocupados
712210 Controle do ventilador do climatizador para sistemas VAV
Para as cargas parciais em sistemas com sistema de ventiladores de insuflamento e de retorno com VAV com potecircncias maiores do que 75 kW o acionamento deve permitir a variaccedilatildeo de rotaccedilatildeo do motor para manter a pressatildeo estaacutetica nos dutos constante
712211 Posicionamento do sensor de pressatildeo para o controle da rotaccedilatildeo do ventilador
O sensor de pressatildeo estaacutetica deve ser posicionado na rede de dutos na posiccedilatildeo em que o ponto de ajuste da pressatildeo de funcionamento seja menor do que um terccedilo da pressatildeo estaacutetica total do ventilador
712212 Controles e dimensionamento dos sistemas hidrocircnicos
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas de condicionamento de ar com um sistema hidrocircnico servido por um sistema de bombeamento com potecircncia superior a 75 kW devem atender aos criteacuterios estabelecidos entre os itens 7122121 a 7122123
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7122121 Sistemas de vazatildeo de liacutequido variaacutevel
Para ser elegiacutevel a classificaccedilatildeo A os sistemas de refrigeraccedilatildeo indireta com bombeamento de liacutequido (aacutegua gelada ou outro fluido secundaacuterio ex soluccedilotildees aquosas) integrantes do sistema de condicionamento de ar com circuitos hidrocircnicos que incluam vaacutelvulas de controle projetadas para modular ou abrir e fechar em funccedilatildeo da carga teacutermica nos condicionadores de ar devem ser projetados para vazatildeo variaacutevel e devem ser capazes de reduzir a vazatildeo de bombeamento para ateacute 50 ou menos da vazatildeo de projeto
Bombas servindo circuitos hidrocircnicos com vazatildeo de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) variaacutevel com motor excedendo 37 kW devem ter controles ou dispositivos (tais como controle de velocidade variaacutevel) que resultem em uma demanda no motor de no maacuteximo 30 da potecircncia de projeto quando em 50 da vazatildeo de projeto de cada bomba Estes dispositivos devem ser controlados como uma funccedilatildeo da vazatildeo desejaacutevel ou para manter uma pressatildeo diferencial miacutenima requerida no ponto de controle O sensor de pressatildeo diferencial para o controle da vazatildeo de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) deve ser instalado em um dos pontos a seguir
a) No trocador de calor mais distante ou b) Proacuteximo ao trocador de calor mais distante ou c) No trocador de calor que requer o maior diferencial de pressatildeo (exceto o trocador
do resfriador de liacutequido) ou d) Proacuteximo ao trocador de calor que requer o maior diferencial de pressatildeo (exceto o
trocador do resfriador de liacutequido) ou e) A criteacuterio do projetista responsaacutevel desde que justificado
Satildeo exceccedilotildees
a) Sistemas onde a vazatildeo miacutenima eacute menor que a vazatildeo miacutenima requerida pelo fabricante do equipamento para a operaccedilatildeo adequada desde quando atendido por um sistema como os resfriadores de liacutequido e onde a potecircncia total de bombeamento eacute menor ou igual a 56 kW
b) Sistemas com ateacute trecircs vaacutelvulas de controle
7122122 Operaccedilatildeo das bombas associadas aos resfriadores de liacutequido (chillers)
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A quando uma central de aacutegua gelada inclui mais do que um resfriador de liacutequido devem ser tomadas providecircncias para que a vazatildeo total na central possa ser reduzida automaticamente quando um resfriador estiver parado Resfriadores instalados em seacuterie com o propoacutesito de aumentar o diferencial de temperatura devem ser considerados como um uacutenico resfriador de liacutequido
Nota 1 em circuitos hidrocircnicos de aacutegua gelada onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo constante (no evaporador) quando um determinado resfriador de liacutequido estiver parado a respectiva bomba de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) deveraacute estar parada Em circuitos hidrocircnicos de aacutegua de resfriamento (em resfriadores de liacutequido com
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condensaccedilatildeo a aacutegua) onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo constante (no condensador) aplica-se o mesmo criteacuterio
Nota 2 em circuitos hidrocircnicos de aacutegua gelada onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo variaacutevel a vazatildeo total atual no circuito deveraacute ser (variaacutevel) proporcional agrave quantidade de resfriadores de liacutequido em operaccedilatildeo e agrave carga teacutermica atual do sistema Em circuitos hidrocircnicos de aacutegua de resfriamento (em resfriadores de liacutequido com condensaccedilatildeo a aacutegua) onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo variaacutevel (no condensador) aplica-se o mesmo criteacuterio
7122123 Controles de reajuste da temperatura de aacutegua gelada e quente
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas de aacutegua gelada eou aacutegua quente com uma capacidade de projeto excedendo a 88 kW e suprindo aacutegua gelada ou quente (ou ambos) para sistemas de condicionamento ambiental devem incluir controles que reajustem automaticamente a temperatura de suprimento da aacutegua pelas cargas representativas da edificaccedilatildeo (incluindo a temperatura de retorno da aacutegua) ou pela temperatura do ar externo
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Locais onde os controles de reajuste da temperatura de suprimento natildeo possam ser implementados sem causar operaccedilatildeo improacutepria dos sistemas de aquecimento refrigeraccedilatildeo umidificaccedilatildeo ou desumidificaccedilatildeo
b) Sistemas hidraacuteulicos tais como aqueles requeridos pelo item 712212 que usam vazatildeo variaacutevel para reduzir o consumo de energia em bombeamento
712213 Equipamentos de rejeiccedilatildeo de calor
Para ser elegiacutevel a classificaccedilatildeo A aplica-se o item 7122131 ao equipamento de rejeiccedilatildeo de calor usado em sistemas de condicionamento ambiental tais como condensadores a ar torres de refrigeraccedilatildeo abertas e torres de refrigeraccedilatildeo com circuito fechado
7122131 Controle de velocidade do ventilador
Cada ventilador acionado por um motor de potecircncia igual ou superior a 56 kW deve ter a capacidade de operar a dois terccedilos ou menos da sua velocidade maacutexima (em carga parcial) e deve possuir controles que alterem automaticamente a velocidade do ventilador para controlar a temperatura de saiacuteda do fluiacutedo ou temperaturapressatildeo de condensaccedilatildeo do dispositivo de rejeiccedilatildeo de calor
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Ventiladores de condensador servindo a muacuteltiplos circuitos refrigerantes b) Ventiladores de condensadores inundados (flooded condenser)
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c) Ateacute um terccedilo dos ventiladores de um condensador ou torre com muacuteltiplos ventiladores onde os ventiladores principais estatildeo de acordo com os criteacuterios de controle de velocidade
712214 Isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees com fluxo de fluidos
As tabelas 711 e 712 apresentam as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees em sistemas de aquecimento e refrigeraccedilatildeo respectivamente Para sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (exceto VRF) as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees satildeo apresentadas na tabela 713 Para materiais com condutividade teacutermica fora das faixas estipuladas nas tabelas mencionadas a espessura miacutenima deve ser determinada pela equaccedilatildeo 71
Tabela 711 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees para sistemas de aquecimento
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico
Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d lt 25 25 le d lt 40
40 le d lt 100
100 le dlt 200
d ge 200
T ge 177 0046 a 0049 121 115 125 125 125 125 122 lt T lt 177 0042 a 0046 93 80 100 115 115 115 94 lt T lt 121 0039 a 0043 66 65 65 80 80 80 61 lt T lt 93 0036 a 0042 52 40 40 50 50 50 41 lt T lt 60 0032 a 0040 38 25 25 40 40 40
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
Tabela 712 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para sistemas de refrigeraccedilatildeo (aacutegua gelada multi-split e VRF)
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico
Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d lt 25 25 le d lt 40
40 le d lt 100
100 le dlt 200
d ge 200
4 lt T lt 16 0032 a 0040 24 15 15 25 25 25 T lt 4 0032 a 0040 10 15 25 25 25 40
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
Tabela 713 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (splits convencionais e inverter)
Faixa de temperatura do
fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo
(mm) Condutividade
teacutermica (W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d le 10 10 lt d le 30 d gt 30
0 lt T lt 16 0032 a 0040 20 09 13 19 Nota esta tabela baseia-se em tubulaccedilotildees de accedilo carbono Tubulaccedilotildees natildeo-metaacutelicas com espessura de parede padratildeo Schedule 80 ou menor devem usar os valores desta tabela Para as outras tubulaccedilotildees natildeo-
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metaacutelicas que possuam resistecircncia teacutermica maior que a das tubulaccedilotildees de accedilo carbono eacute permitido o isolamento teacutermico de espessura reduzida se for fornecida a documentaccedilatildeo comprovando que a tubulaccedilatildeo com o isolamento teacutermico proposto natildeo possui uma transferecircncia de calor por metro linear maior do que a da tubulaccedilatildeo de accedilo carbono de mesmas dimensotildees utilizando a espessura de isolamento teacutermico indicada pela tabela 713
72 Sistema de iluminaccedilatildeo
Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A do sistema de iluminaccedilatildeo os criteacuterios descritos nos subitens 721 a 724 devem ser atendidos quando aplicaacuteveis em uma quantidade miacutenima de ambientes cuja potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo somada corresponda a pelo menos 90 da potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo ou da parcela avaliada assim como informar o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O natildeo atendimento aos criteacuterios miacutenimos limita a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo e a classificaccedilatildeo geral no maacuteximo a B Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A os criteacuterios a seguir devem ser atendidos mesmo que se opte por natildeo computar a economia gerada pelo uso de dispositivos de controle de iluminaccedilatildeo
721 Potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel pode ser obtido tanto pelo meacutetodo simplificado (item 7211) quanto pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo (item 7212) O potencial de integraccedilatildeo eacute informativo e natildeo possui restriccedilotildees quanto aos valores maacuteximos ou miacutenimos a serem atingidos no entanto sua determinaccedilatildeo eacute obrigatoacuteria para a classificaccedilatildeo A do sistema
7211 Determinaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo a partir do meacutetodo simplificado
O potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel deve ser calculado considerando-se a razatildeo entre a soma de todas as zonas primaacuterias de luz natural e a aacuterea total construiacuteda Devem ser contabilizadas todas as aberturas laterais e zenitais projetadas com o intuito de iluminar o ambiente e que sejam totalmente voltadas para o exterior
As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais consistem nas aacutereas adjacentes agrave cada abertura vertical sendo definidas em planta Sua profundidade corresponde agrave altura da verga (HV) da janela e a largura corresponde agrave largura do plano transluacutecido da janela somando-se metade da altura da verga de janela para cada lado Devem ser descontadas quaisquer porccedilotildees da aacuterea que encontrem-se atraacutes de algum tipo de obstruccedilatildeo permanente de 180 m ou mais alta medidas agrave partir do niacutevel do piso acabado As Figuras 71 e 72 mostram um exemplo de definiccedilatildeo das zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para aberturas laterais
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Figura 71 ndash Esquema em planta da definiccedilatildeo zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais
Figura 72 ndash Esquema em corte da definiccedilatildeo zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais
As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas zenitais consistem na aacuterea imediatamente abaixo da abertura zenital definidas em planta Sua dimensatildeo corresponde agrave aacuterea de projeccedilatildeo transluacutecida da abertura zenital somada agrave medida de 07 vezes a altura meacutedia do teto para cada direccedilatildeo A forma geomeacutetrica da zona de iluminaccedilatildeo zenital deve ser idecircntica agrave forma geomeacutetrica da projeccedilatildeo dessa abertura vista em plana baixa
Devem ser descontadas quaisquer porccedilotildees da aacuterea que encontrem-se atraacutes de algum tipo de obstruccedilatildeo permanente que seja mais alta do que a metade da distacircncia do piso agrave base da abertura zenital Caso a abertura zenital seja alocada no topo de um poccedilo de luz deve-se considerar a base do poccedilo de luz
Natildeo podem ser contabilizadas no potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel e satildeo isentas do controle independente do requisito miacutenimo descrito no item 722 as aacutereas que atendem aos itens abaixo
a) Zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais em que o topo de qualquer estrutura adjacente existente ou de objetos naturais eacute pelo menos duas vezes mais alto que o topo das referidas aberturas bem como de sua distacircncia horizontal agrave frente das janelas
b) Aberturas laterais com aacuterea total de vidro inferior a 186 msup2 c) Espaccedilos destinados agraves aacutereas de varejo d) Zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural adjacentes agraves aberturas laterais que
possuem projeccedilotildees externas (projeccedilotildees estas sem nenhuma outra abertura acima dela) com fator de projeccedilatildeo (FP) maior que 10 para projeccedilotildees orientadas para o sul ou maior que 15 para todas as outras orientaccedilotildees (ver figura 73)
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Figura 73 ndash Cocircmputo das zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural adjacentes agraves aberturas laterais que possuem projeccedilatildeo externa
Fonte adaptado de ASHRAE 901 (2019)
7212 Determinaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo
Por este meacutetodo o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel deve ser determinado a partir da simulaccedilatildeo da autonomia da luz natural espacial Devem ser consideradas ldquoaacutereas com autonomia da luz naturalrdquo aquelas que apresentam no miacutenimo 300 lux em pelo menos 50 das horas diurnas (ALNE300lx50) considerando o acionamento de persianas hipoteacuteticas a fim de se evitar o desconforto por ofuscamento Os procedimentos para a simulaccedilatildeo devem seguir o anexo CII simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
722 Contribuiccedilatildeo da luz natural
Ambientes com aberturas voltadas para o exterior aacutetrio natildeo coberto ou de cobertura transluacutecida e que contenham em sua iluminaccedilatildeo geral mais de uma fileira de luminaacuterias paralelas agraves aberturas devem possuir um controle instalado - manual ou automaacutetico - para o acionamento independente do conjunto de luminaacuterias mais proacuteximo das aberturas de forma a propiciar o aproveitamento da luz natural disponiacutevel
Consideram-se como luminaacuterias mais proacuteximas agraves aberturas todas aquelas localizadas nas zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural sendo elas laterais ou zenitais As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural devem ser definidas conforme descrito no item 721 e as aacutereas isentas do controle independente deste requisito devem ser definidas conforme descrito no item 7211
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Destaca-se que essa condiccedilatildeo aplica-se somente agrave iluminaccedilatildeo geral natildeo incluindo a iluminaccedilatildeo decorativa iluminaccedilatildeo de tarefa complementar e wallwash
Devem ser consideradas exceccedilotildees unidades de edifiacutecios de meios de hospedagem auditoacuterios primeira fileira de luminaacuterias paralelas ao quadro em salas de aula e circulaccedilotildees aleacutem de garagens que possuam sensores de presenccedila
723 Controle local
Cada ambiente fechado por paredes ou divisoacuterias ateacute o teto deve possuir pelo menos um dispositivo de controle manual para o acionamento da iluminaccedilatildeo interna do ambiente de forma independente Cada dispositivo de controle manual deve controlar
a) Uma aacuterea de ateacute 250 msup2 para ambientes de ateacute 1000 msup2 b) Uma aacuterea de ateacute 1000 msup2 para ambientes maiores do que 1000 msup2
Os dispositivos instalados para cumprir esse requisito devem ser facilmente acessiacuteveis e localizados de tal forma que o usuaacuterio possa ver o conjunto de luminaacuterias que estaacute sendo controlado por ele
Nota 1 escadas enclausuradas satildeo consideradas um ambiente uacutenico compreendido como as aacutereas delimitadas pelas paredes Escadas integradas aos demais ambientes estatildeo diretamente conectadas agrave iluminaccedilatildeo do ambiente ao seu redor assim devem ser incluiacutedas na avaliaccedilatildeo do ambiente
Devem ser consideradas exceccedilotildees
a) Ambientes cujo uso justifique a locaccedilatildeo dos dispositivos de controle manual em local de acesso restrito aos funcionaacuterios por questotildees de seguranccedila A justificativa deve acompanhar a documentaccedilatildeo para a solicitaccedilatildeo da etiqueta
b) Ambientes com dispositivos de controle automaacutetico vinculados agrave ocupaccedilatildeo dos ambientes como sensores de presenccedila
c) Circulaccedilotildees e garagens que possuam sistema de automaccedilatildeo estatildeo dispensadas de apresentar o controle manual local
Nota 2 acessos de emergecircncia bem como espaccedilos regidos por normativas como do corpo de bombeiros devem considerar preferencialmente o controle do sistema de iluminaccedilatildeo requerido pelas mesmas
724 Desligamento automaacutetico do sistema de iluminaccedilatildeo
O sistema de iluminaccedilatildeo interno de ambientes maiores que 250 msup2 deve possuir um dispositivo de controle automaacutetico para o desligamento da iluminaccedilatildeo Este dispositivo deve funcionar de acordo com uma das seguintes opccedilotildees
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a) Um sistema automaacutetico com desligamento da iluminaccedilatildeo em horaacuterio preacute-determinado ou
b) Sensor de presenccedila que desligue a iluminaccedilatildeo 30 minutos apoacutes a saiacuteda de todos ocupantes ou
c) Controle ou sistema de alarme que indique que a aacuterea estaacute desocupada
Deve existir uma programaccedilatildeo independente para
a) Aacutereas superiores a 2500 msup2 b) Cada pavimento e c) Dias de semana finais de semana e feriados
Devem ser consideradas exceccedilotildees
a) Ambientes que funcionam durante 24h b) Ambientes onde existe tratamento eou repouso de pacientes e c) Ambientes onde o desligamento automaacutetico da iluminaccedilatildeo pode
comprovadamente oferecer riscos agrave integridade fiacutesica dos usuaacuterios
73 Sistema de aquecimento de aacutegua
Para que o sistema de aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo em avaliaccedilatildeo possa ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A eacute necessaacuterio atender aos criteacuterios de automaccedilatildeo para o sistema de recirculaccedilatildeo de controle de acionamento de muacuteltiplos aquecedores e de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees e reservatoacuterios quando existentes
O natildeo cumprimento de algum destes criteacuterios quando aplicaacuteveis implica na possibilidade de atingir no maacuteximo a classificaccedilatildeo B de eficiecircncia energeacutetica para o sistema individual de aquecimento de aacutegua
731 Automaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo
Quando existente o circuito de recirculaccedilatildeo de aacutegua deve possuir um dispositivo de controle automaacutetico para o acionamento da recirculaccedilatildeo de forma preacute-programada Este dispositivo de controle automaacutetico deve funcionar de acordo com uma das seguintes opccedilotildees
a) Acionamento associado agrave temperatura da rede de distribuiccedilatildeo b) Automaccedilatildeo por periacuteodo preacute-programado (ex timer) c) Comando de acionamento manual ou automaacutetico em funccedilatildeo da demanda de aacutegua
quente
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732 Isolamento teacutermico do circuito de recirculaccedilatildeo
Quando existentes as tubulaccedilotildees destinadas agrave recirculaccedilatildeo de aacutegua quente devem ser apropriadas para a funccedilatildeo a que se destinam possuindo isolamento teacutermico com espessura miacutenima e condutividade teacutermica determinadas na tabela 714
Tabela 714 ndash Espessura miacutenima e condutividade teacutermica de isolamento de tubulaccedilotildees de recirculaccedilatildeo e vaacutelvulas de aacutegua quente
Elemento Condutividade teacutermica (W(mK)) Espessura miacutenima do
isolamento (cm) Tubulaccedilotildees internas le 0040 130
Vaacutelvulas le 0040 90 Fonte adaptado de ASNZS 35004 (2003)
733 Reservatoacuterio de aacutegua quente
Quando existente os reservatoacuterios de aacutegua quente devem obedecer aos limites de perda especiacutefica de energia maacutexima descritos no anexo BIV tabela BIV3
734 Sistema de controle de acionamento de muacuteltiplos aquecedores
Quando existirem muacuteltiplos aquecedores de passagem trabalhando em conjunto deve existir um sistema que controle o acionamento dos aquecedores de passagem de acordo com a demanda de aacutegua quente verificada de modo a garantir a maacutexima eficiecircncia do conjunto
8 PROCEDIMENTOS PARA A DETERMINACcedilAtildeO DA CLASSIFICACcedilAtildeO DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica geral das edificaccedilotildees e dos sistemas individuais deve ser realizada por meio do seu percentual de reduccedilatildeo do consumo estimado de energia primaacuteria (RedCEP) comparando-se a edificaccedilatildeo real com a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D
A Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia (ENCE) pode ser obtida para todos os sistemas em conjunto (ENCE geral) ou para diferentes combinaccedilotildees entre os sistemas ou somente para a envoltoacuteria da edificaccedilatildeo (ENCE parcial) A ENCE geral somente pode ser obtida por meio da avaliaccedilatildeo de todos os sistemas parciais aplicaacuteveis agrave edificaccedilatildeo (aacutegua quente pode natildeo ser aplicaacutevel em algumas tipologias ver tabelas do Anexo A)
Aleacutem da edificaccedilatildeo completa parcelas de edificaccedilotildees (pavimento ou conjunto de ambientes) podem ser avaliadas conforme prevecirc o documento relativo aos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade (RAC)
A condiccedilatildeo de referecircncia deve ser adotada conforme a tipologia da edificaccedilatildeo e as suas respectivas caracteriacutesticas descritas no anexo A Os percentuais de economia de uma
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classificaccedilatildeo para outra variam conforme a tipologia da edificaccedilatildeo seu fator de forma e clima no qual a edificaccedilatildeo se insere Para a verificaccedilatildeo da influecircncia do clima esta INI-C adota a classificaccedilatildeo climaacutetica proposta por Roriz (2014) que divide o territoacuterio brasileiro em 24 grupos climaacuteticos (GC)
81 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica geral da edificaccedilatildeo
A determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica geral da edificaccedilatildeo deve ser feita com base no percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria (RedCEP) da edificaccedilatildeo real em comparaccedilatildeo agrave mesma edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia O percentual de reduccedilatildeo deve ser calculado com base na equaccedilatildeo 81
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (81)
Onde RedCEP eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria entre a edificaccedilatildeo real e a condiccedilatildeo de referecircncia CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CEPreal eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (kWhano)
O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (CEPreal) e sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) devem ser calculados conforme a equaccedilatildeo 82 e 83 respectivamente O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (CEPreal) eacute definido pela soma de seu consumo estimado de energia eleacutetrica (CEEreal equaccedilatildeo 85) e teacutermica (CETreal equaccedilatildeo 87) multiplicados pelos respectivos fatores de conversatildeo (fcE e fcT) descontando-se a parcela de energia primaacuteria referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel quando existente
O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) eacute definido pela soma de seu consumo estimado de energia eleacutetrica (CEEref equaccedilatildeo 85) multiplicado pelo seu respectivo fator de conversatildeo (fcE) Na condiccedilatildeo de referecircncia natildeo deve ser considerada a parcela de energia primaacuteria referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel
Os fatores de conversatildeo da energia eleacutetrica (fcE) e teacutermica (fcT) em energia primaacuteria estatildeo descritos no site do PBE edifica disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrnode134gt
ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ Ὃ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (82)
Onde CEPreal eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
44
ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (83)
Onde CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CEEref eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria
Para a classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo sem a geraccedilatildeo de energia o consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) deve ser determinado sem a parcela relativa agrave energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel conforme a equaccedilatildeo 84 Na sequecircncia este consumo deve ser comparado ao consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) determinado conforme a equaccedilatildeo 83
ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (84)
Onde CEPTreal eacute o consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real sem a parcela relativa agrave geraccedilatildeo de energia renovaacutevel (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
O consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (CEEreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CEEref) eacute composto pela soma dos consumos de refrigeraccedilatildeo (CRreal e ref) iluminaccedilatildeo (CILreal e ref) aquecimento de aacutegua em energia eleacutetrica (CAAEreal e ref) e consumo de equipamentos (CEQ) conforme descrito pela equaccedilatildeo 85
ὅ ȟ ὅȟ ὅ ȟ ὅ ȟ ὅ
Equaccedilatildeo (85)
Onde CEE eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (CEEreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CEEref) em kWhano CR eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar da edificaccedilatildeo real (CRreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) em kWhano CIL eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CILreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) em kWhano CAAE eacute o consumo do sistema de aquecimento de aacutegua em energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (CAAEreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano CEQ eacute o consumo de equipamentos em kWhano
Nota 1 caso exista consumo no sistema de condicionamento de ar voltado para aquecimento proveniente da avaliaccedilatildeo a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo este deve ser incluiacutedo ao somatoacuterio da equaccedilatildeo 85
45
O consumo de equipamentos para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser o mesmo conforme esclarece o subitem BI2221 Sua determinaccedilatildeo baseia-se na multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia instalada de equipamento e o tempo de uso da edificaccedilatildeo conforme a equaccedilatildeo 86
ὅ ὖ ȢὬȢὔ
Equaccedilatildeo (86)
Onde CEQ eacute o consumo de energia eleacutetrica de equipamentos (kWhano) Pi eacute a potecircncia instalada do equipamento (W) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano satildeo os dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
O consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo eacute exclusivo da condiccedilatildeo real (CETreal) sendo equivalente ao consumo do sistema de aquecimento de aacutegua em energia teacutermica quando existente conforme equaccedilatildeo 87
ὅ ȟ ὅ ȟ
Equaccedilatildeo (87)
Onde CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real em kWhano CAAT eacute o consumo do sistema de aquecimento de aacutegua ndash energia teacutermica ndash da edificaccedilatildeo real em kWhano
Nota 2 edificaccedilotildees que utilizam fontes de energia teacutermica voltadas para o atendimento da demanda de aacutegua quente teratildeo sempre como condiccedilatildeo de referecircncia o consumo de energia de fonte eleacutetrica
Para a definiccedilatildeo da escala de eficiecircncia energeacutetica e classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo devem ser determinados os intervalos entre uma classificaccedilatildeo e outra de A a E Para isso deve ser obtido o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) Este coeficiente baseia-se no fator de forma da edificaccedilatildeo (equaccedilatildeo 88) juntamente com o grupo climaacutetico em que esta se insere (anexo G)
Edificaccedilotildees energeticamente eficientes e que tenham sistemas de geraccedilatildeo de energia renovaacutevel instalados localmente podem ser avaliadas como ldquoEdificaccedilotildees de Energia Quase Zerordquo ou ldquoEdificaccedilotildees de Energia Positivardquo seguindo os criteacuterios apresentados no anexo D Edificaccedilotildees com balanccedilo energeacutetico positivo entre geraccedilatildeo e consumo seratildeo classificadas como A+
O anexo G abrange uma lista simplificada de todos os grupos climaacuteticos e suas principais cidades A lista completa com todas as 5564 cidades do territoacuterio brasileiro e seus respectivos grupos climaacuteticos pode ser acessada em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
46
ὊὊ ὃ
ὠ Equaccedilatildeo (88)
Onde FF eacute o fator de forma da edificaccedilatildeo (m
2m
3)
Aenv eacute a aacuterea da envoltoacuteria (msup2) Vtot eacute o volume total construiacutedo da edificaccedilatildeo (msup3)
Definidos o grupo climaacutetico e o fator de forma da edificaccedilatildeo eacute necessaacuterio obter o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A) utilizando as tabelas 82 a 89 e a tipologia da edificaccedilatildeo descrita pelas tabelas do anexo A
Nota 3 caso a edificaccedilatildeo possua mais de uma tipologia em seu volume avaliado deve-se considerar a tipologia dominante (a de maior aacuterea) para a escolha da tabela referente ao coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
Nota 4 edificaccedilotildees em blocos devem ser avaliadas separadamente considerando-se assim um fator de forma para cada bloco e consequentemente uma ENCE para cada bloco Inclui-se neste caso as edificaccedilotildees onde existe um bloco teacuterreo de uso comercial (que deve ser etiquetado conforme esta INI-C) e demais pavimentos de uso residencial (que devem ser etiquetados conforme meacutetodo descrito pela INI-R)
Os intervalos de classificaccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria satildeo definidos a partir da variaacutevel ldquoirdquo determinada por meio da equaccedilatildeo 89 O valor de ldquoirdquo deve ser dividido em trecircs parcelas iguais cada parte se refere agrave uma classificaccedilatildeo da escala de eficiecircncia energeacutetica conforme apresentado na tabela 81 Caso a edificaccedilatildeo real apresente consumo de energia primaacuteria superior agrave condiccedilatildeo de referecircncia sua classificaccedilatildeo final seraacute E
Ὥ ὅ ȟ ȢὅὙὅ
σ
Equaccedilatildeo (89)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classes CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRCEPD-A eacute o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a A
Tabela 81 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica geral
Classif de eficiecircncia A B C D E
Limite superior minus gt CEPref - 3i gt CEPref - 2i gt CEPref- i gt CEPref
Limite inferior le CEPref - 3i le CEPref - 2i le CEPref - i le CEPref minus
47
A classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo eacute determinada por meio da comparaccedilatildeo entre os valores de consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real e os intervalos calculados inseridos na tabela 81 identificando assim a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica geral
Tabela 82 ndash Edificaccedilotildees de escritoacuterios coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A
030
033
035 036 036
GC 1- B
034 035
GC 2
035
GC 3
GC 4
GC 5
029
GC 6
GC 7 033 034
GC 8
GC 9 030 035 036 036
GC 10 031 034 036 037 038
GC 11
030
033
035
036
036 GC 12
GC 13 032
GC 14
GC 15 029 031 033 034 035
GC 16
GC 17
028
030 032 033 033 GC 18
GC 19 031 033 034 034
GC 20
GC 21
029
032 034 035 036 GC 22
GC 23 031 033 034 035 GC 24
48
Tabela 83 ndash Edificaccedilotildees educacionais coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 033 034 031 030
GC 1- B 031 032 030
029 GC 2
033 034 031 GC 3
GC 4
GC 5
031 032 029
027 GC 6
GC 7 028
GC 8
GC 9 033 031
029
GC 10 032 034 030
GC 11 031 032 030
028 GC 12
GC 13
030 031 029 GC 14
GC 15 027
GC 16
GC 17 027
028
027
025 GC 18
029 GC 19
028
026 GC 20
GC 21
030 028
027 GC 22
GC 23 026
GC 24
49
Tabela 84 ndash Edificaccedilotildees de hospedagem coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 036
035
034 034
GC 1- B 034
GC 2
037 035 GC 3
GC 4
GC 5
036
034
033
033 GC 6
GC 7
034 GC 8
GC 9
034
GC 10 035 035
GC 11
034
034 GC 12
GC 13
GC 14
GC 15 035 033 033
GC 16
GC 17
034 032 032
032 GC 18
GC 19
033
GC 20
GC 21 035
033 033 GC 22
GC 23 034
GC 24
50
Tabela 85 ndash Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A
018
016 016 016
GC 1- B 017
GC 2
016 015 015
GC 3
GC 4
GC 5
GC 6
GC 7
GC 8
GC 9 017 017
017
GC 10
018
018
GC 11
018 GC 12
GC 13
017 017 GC 14
GC 15 017
GC 16
GC 17 018
019
019
GC 18
GC 19
019 GC 20
GC 21
GC 22
GC 23 018 018
GC 24
51
Tabela 86 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A
030 030 031 032
037
GC 1- B
036 GC 2
GC 3
GC 4
GC 5
029 029 030 031
034 GC 6
GC 7 035
GC 8
GC 9 030 030 031 032 036
GC 10 031 031 032 033
GC 11
030 030 031 032 034
GC 12
GC 13
029 GC 14
GC 15 029 030 031 033
GC 16
GC 17
028 028
029
030 031 GC 18
GC 19
030
GC 20
GC 21
029 029
031
032 GC 22
GC 23 030
GC 24
52
Tabela 87 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash mercado coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 028 028 028 028 029
GC 1- B 027 027 027 027 028
GC 2
028
028
028 028
029
GC 3
GC 4
GC 5
027 027
GC 6
GC 7
027
028
GC 8
GC 9 027
GC 10
028
028
GC 11
027
GC 12
GC 13
027
026 026 GC 14
GC 15 027 027
GC 16
GC 17 026
026
025 025 026 GC 18
GC 19
027 026 026
027 GC 20
GC 21 027
GC 22
GC 23 026 028
GC 24
53
Tabela 88 ndash Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 050 lt FF le 060 FF gt 060
GC 1- A 023 023
022
022 023
GC 1- B
GC 2
022
022
GC 3
GC 4
GC 5 023
021
022 GC 6
GC 7 022
023 GC 8
GC 9 023
023
022
GC 10
024 023
024
GC 11
023
GC 12
GC 13
023 022
GC 14
GC 15 022
GC 16
GC 17
023
GC 18
GC 19
GC 20
GC 21 024 023
GC 22
GC 23 023 022
GC 24
54
Tabela 89 ndash Edificaccedilotildees que possuem tipologia natildeo descrita anteriormente coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 021 024 025 027
GC 1- B
GC 2
020
023 024
025 GC 3
GC 4
GC 5 021
026 GC 6
GC 7 020
GC 8
GC 9 022 025 026 028
GC 10 023 026
027
029 GC 11
022 025 GC 12
GC 13 028
GC 14
GC 15 021 024 025 027
GC 16
GC 17
022 025 026 028 GC 18
GC 19
GC 20
GC 21 023 026 027 029
GC 22
GC 23 022 025 026 028
GC 24
55
82 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica dos sistemas individuais
821 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria
A envoltoacuteria deve ser avaliada a partir do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real em comparaccedilatildeo com a mesma edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (RedCgTT) conforme determinado no anexo BI subitem BI1
A escala relativa agrave classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria deve ser construiacuteda a partir da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) aleacutem do coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) conforme equaccedilatildeo 810
Ὥ ὅὫὝὝȢὅὙὅὫὝὝ
σ
Equaccedilatildeo (810)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classes CgTTref eacute a carga teacutermica total da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRCgTTD-A eacute o coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A
O coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A deve ser determinado a partir do fator de forma da edificaccedilatildeo (FF) conforme equaccedilatildeo 88 e o grupo climaacutetico (GC) no qual esta estaacute inserida (anexo G) O coeficiente de reduccedilatildeo difere para cada tipologia devendo ser obtido por meio das tabelas 811 a 818
Nota 1 caso a envoltoacuteria possua mais de uma tipologia em seu volume avaliado deve-se considerar a tipologia dominante (a de maior aacuterea) para a escolha da tabela referente ao coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica
Nota 2 edificaccedilotildees em blocos devem ser avaliadas separadamente considerando-se assim um fator de forma para cada bloco e consequentemente uma classificaccedilatildeo para cada bloco
O intervalo dentro do qual a edificaccedilatildeo proposta seraacute classificada ldquoirdquo deve ser subdividido em 3 partes cada parte se refere a um intervalo de classificaccedilatildeo da escala de eficiecircncia que varia de A ateacute D Caso a edificaccedilatildeo real apresente carga teacutermica total anual superior agrave condiccedilatildeo de referecircncia sua classificaccedilatildeo final seraacute E
A partir do valor calculado e dividido de ldquoirdquo deve-se preencher a tabela 810 Na sequecircncia deve-se comparar o valor da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) com os limites baseados na carga teacutermica total anual de referecircncia indicados na tabela 810 identificando a classificaccedilatildeo de eficiecircncia da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo em questatildeo
56
Tabela 810 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria
Classificaccedilatildeo de eficiecircncia
A B C D E
Limite superior
minus gt CgTTref - 3i gt CgTTref - 2i gt CgTTref - i gtCgTTref
Limite inferior le CgTTref - 3i le CgTTref - 2i le CgTTref - i le CgTTref minus
Tabela 811 ndash Edificaccedilotildees de escritoacuterios coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 028 031 032 033 033
GC 1- B 023 025 027 027 027
GC 2
032 034 036 036 036 GC 3
GC 4
GC 5 022 025 026 027 027
GC 6
GC 7 023 026 027 028 028
GC 8
GC 9 022 025 026 027 027
GC 10 023 026 027 028 028
GC 11
019 021
023
023 023 GC 12
GC 13 022
GC 14
GC 15 018 020 021 022 022
GC 16
GC 17
012
014 015
015
015 GC 18 013 014
GC 19 014 015 016
GC 20
GC 21 014 017 018 018 018
GC 22
GC 23 013 015 016 017 017
GC 24
57
Tabela 812 ndash Edificaccedilotildees educacionais coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 019 019 022 025 027
GC 1- B 014 015 017 018 019
GC 2
019 020 026 035 041 GC 3
GC 4
GC 5 015
015
017 018 019 GC 6
GC 7
014 018 023 027
GC 8
GC 9 017 019 021
GC 10 015 016 018 018 019
GC 11 012 013 014
014 014 GC 12
GC 13
011
012
013 GC 14
GC 15 011 012 012
GC 16
GC 17 006
007
007
007 007 GC 18
GC 19 007 008
GC 20
GC 21
008
009
009
009 009 GC 22
GC 23 008 008 008
GC 24
58
Tabela 813 ndash Edificaccedilotildees de hospedagem coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 041 041 042 044
GC 1- B 034 035 036 037
GC 2
045 046 048 049 GC 3
GC 4
GC 5 034 034 036
038 GC 6
GC 7 035 035 037
GC 8
GC 9 033 034 035 036
GC 10 034 035 037 039
GC 11
029 029
031 033 GC 12
GC 13 030 031
GC 14
GC 15 027 027 028 029
GC 16
GC 17 019
019
020 020
GC 18
018
019
GC 19 020 021
GC 20
GC 21 022 022 023 024
GC 22
GC 23 020 021 021 022
GC 24
59
Tabela 814 ndash Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 028 025 023 021
GC 1- B 024 021 018 017
GC 2
017 016 016 014 GC 3
GC 4
GC 5 025 023 021 020
GC 6
GC 7 026 019 015 014
GC 8
GC 9 022 020 018 017
GC 10 024 021 019
GC 11
020
018 016 014 GC 12
GC 13
017
014 013 GC 14
GC 15 015 014
GC 16
GC 17
014
011
010 009 GC 18
GC 19 012
GC 20
GC 21 016
013 011 010 GC 22
GC 23 015
GC 24
60
Tabela 815 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le
030 030 lt FF le
040 040 lt FF le
050 FF gt 050
GC 1- A 027 027 029 028 025
GC 1- B 021 021 022 020 017
GC 2
024 024 025 028 031 GC 3
GC 4
GC 5 022 022 024
022
018 GC 6
GC 7 018 019 020 022
GC 8
GC 9 021 021 022 021
018
GC 10 023 023 024 016
GC 11 018 018 018 016 011
GC 12
GC 13 017 017 017 015 012
GC 14
GC 15 016 016 016 014 011
GC 16
GC 17 011 011
011 009
006
GC 18
005 GC 19 012 012
GC 20
GC 21 014 014 013 011 007
GC 22
GC 23 012 012 012 010 006
GC 24
61
Tabela 816 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash mercado coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 031 029 028 028
GC 1- B 025 022 021 021
GC 2
024 027 034 039 GC 3
GC 4
GC 5 027 026
024
024 GC 6
GC 7 022 023 025
GC 8
GC 9 024 022 020 020
GC 10 025 021 019 019
GC 11 021 017
014 014 GC 12
GC 13
020
016 GC 14
GC 15 017 015 015
GC 16
GC 17 013 009
007 007 GC 18
GC 19 014 010
GC 20
GC 21
015 011 009 009 GC 22
GC 23
GC 24
62
Tabela 817 ndash Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 035 034 032 030 030
GC 1- B 029 028 026 023 023
GC 2
033 033 035 038 042 GC 3
GC 4
GC 5 032 031 030 029 029
GC 6
GC 7 028 028 029 030 030
GC 8
GC 9 029 027 025
023 023
GC 10 030 028 022 022
GC 11 026 024 021
017 017 GC 12
GC 13 024
023 020 GC 14
GC 15 025 018 018
GC 16
GC 17 017 015
013 010 010 GC 18
GC 19 018 016
GC 20
GC 21 020 018
015 012 012 GC 22
GC 23 019 017
GC 24
63
Tabela 818 ndash Edificaccedilotildees natildeo descritas anteriormente coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 038 040 041 043
GC 1- B 031 034 035 036
GC 2
040 041 041 042 GC 3
GC 4
GC 5 031 033 035 036
GC 6
GC 7 032 035 036 038
GC 8
GC 9 031 033 034 036
GC 10 032 035 036 037
GC 11
026
029 030
031 GC 12
GC 13 028 029
GC 14
GC 15 025 027 028 029
GC 16
GC 17
017
019 019 020
GC 18 018
GC 19 019 020 021
GC 20
GC 21 020 022 023 024
GC 22
GC 23 019 021 022 023
GC 24
64
822 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar baseia-se no percentual de reduccedilatildeo de consumo para refrigeraccedilatildeo (RedCR) calculado de acordo com o anexo BII subitem BII1 O limite inferior do percentual de reduccedilatildeo (RedCR) para cada intervalo de classificaccedilatildeo varia de acordo com o grupo climaacutetico como exposto na tabela 819 Caso o valor de RedCR seja negativo o sistema de condicionamento de ar recebe a classificaccedilatildeo E
Tabela 819 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica de acordo com o grupo climaacutetico do sistema de condicionamento de ar
Grupo Climaacutetico (GC) RedCR ()
Classif A Classif B Classif C Classif D
1a1b23567910 RedCR gt 51 51 ge RedCR gt 34 34 ge RedCR gt 17 RedCR le 17
48111213141721 RedCR gt 48 48 ge RedCR gt 32 32 ge RedCR gt 16 RedCR le 16
1516181920222324 RedCR gt 43 43 ge RedCR gt 29 29 ge RedCR gt 14 RedCR le 14
823 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo
A escala relativa agrave classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo deve ser elaborada com base na potecircncia de iluminaccedilatildeo limite considerando a classificaccedilatildeo A (PILA) e classificaccedilatildeo D (PILD) A definiccedilatildeo das classes intermediaacuterias da escala resulta da divisatildeo do intervalo entre essas duas classes (A e D) em trecircs partes ldquoirdquo conforme equaccedilatildeo 811
Ὥ ὖὍ ὖὍ
σ
Equaccedilatildeo (811)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classificaccedilotildees PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite da classificaccedilatildeo D (W) PILA eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite da classificaccedilatildeo A (W)
As potecircncias de iluminaccedilatildeo limite que determinam a classificaccedilatildeo A (PILA) e D (PILD) devem ser calculadas com base no anexo BIII subitem BIII4
Com o valor de ldquoirdquo deve-se preencher a tabela 820 A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo eacute feita a partir da comparaccedilatildeo entre o valor da potecircncia instalada total (PIT ndash meacutetodo de determinaccedilatildeo no anexo BIII subitem BIII3) da edificaccedilatildeo real com a escala resultante
65
Tabela 820 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica para o sistema de iluminaccedilatildeo
Classificaccedilatildeo de eficiecircncia
A B C D E
Limite superior minus gt PILD - 3i gt PILD - 2i gt PILD - i gt PILD
Limite inferior lt PILD - 3i le PILD - 2i le PILD - i le PILD minus
824 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de aquecimento de aacutegua
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de aquecimento de aacutegua baseia-se no percentual de reduccedilatildeo de consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo calculado de acordo com o anexo BIV subitem BIV1 O limite inferior do percentual de reduccedilatildeo (RedCAA) para cada intervalo de classificaccedilatildeo varia de acordo o tipo de sistema empregado ndash com ou sem acumulaccedilatildeo ndash conforme a tabela 821 Caso o valor de RedCAA seja negativo o sistema de aquecimento de aacutegua recebe a classificaccedilatildeo E
Tabela 821 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica de acordo com o tipo de sistema para o aquecimento de aacutegua
Sistema RedCAA ()
Classif A Classif B Classif C Classif D
Com acumulaccedilatildeo RedCAA gt 30 30 ge RedCAA gt 20 20 ge RedCAA gt 10 RedCAA le 10
Sem acumulaccedilatildeo RedCAA gt 21 21 ge RedCAA gt 14 14 ge RedCAA gt 7 RedCAA le 7
66
ANEXO A ndash TABELAS PARA A CONDICcedilAtildeO DE REFEREcircNCIA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS
Neste anexo satildeo definidos os valores dos paracircmetros da edificaccedilatildeo para a composiccedilatildeo da condiccedilatildeo de referecircncia de diferentes tipologias
A1 Condiccedilotildees de referecircncia
Nas tabelas A1 a A7 satildeo apresentadas as condiccedilotildees de referecircncia conforme as diferentes tipologias de edificaccedilotildees comerciais
a) Edificaccedilotildees de escritoacuterio (tabela A1) b) Edificaccedilotildees educacionais ensino meacutedio fundamental e superior (tabela A2) c) Edificaccedilotildees de hospedagem pequenas meacutedias e grandes (tabela A3) d) Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS) exceto hospitais (tabela A4) e) Edificaccedilotildees de varejo lojas lojas de departamento e shopping center (tabela A5) f) Edificaccedilotildees de varejo mercados (tabela A6) g) Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo restaurantes e praccedilas de alimentaccedilatildeo (tabela A7)
Nota 1 caso a tipologia a ser avaliada natildeo se encontre nas descriccedilotildees acima deve-se adotar os paracircmetros descritos na tabela A8 Deve-se assumir esta tabela como referecircncia e justificaacute-la para posterior anaacutelise e aprovaccedilatildeo pelo OIA
Nota 2 caso exista mais de uma tipologia em uma mesma edificaccedilatildeo (edificaccedilotildees mistas) a avaliaccedilatildeo deve ser feita separadamente para cada uma delas considerando seus valores de referecircncia conforme as tabelas apresentadas somando-se ao final os seus consumos resultantes
A2 Elementos construtivos das paredes externas e cobertura
Na tabela A9 satildeo apresentados os elementos construtivos e suas respectivas caracteriacutesticas adotadas nas paredes e cobertura das condiccedilotildees de referecircncia
67
Tabela A1 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de escritoacuterio
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias de semana por ano excluindo-se os fins de semana
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees de escritoacuterios
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 50 (050)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (9 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede externa (kJmsup2K)
Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 141
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 100
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
150
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 10
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 260
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua -
68
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
69
Tabela A2 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees educacionais
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees educacionais
Condiccedilatildeo real
Condiccedilatildeo de referecircncia
Educaccedilatildeo infantil
Ensino fundamental
e meacutedio
Ensino superior
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 40 (040)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa
externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede externa (kJmsup2K)
Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 155
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Condiccedilatildeo de referecircncia
25 15 15
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
Condiccedilatildeo de referecircncia
150
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 8
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 200
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 50 degC
70
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo por vizinhanccedila (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano excluindo-se os meses de feacuterias feriados nacionais e fins de semana Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Vaacutelido para edificaccedilotildees educacionais com alojamentointernatos a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
Temperatura de uso de aacutegua quente 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC) Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndashsistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
71
Tabela A3 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de hospedagem
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de hospedagem
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenos Meacutedios e grandes
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 45 (045)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10
cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 157
Densidade de ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Condiccedilatildeo de referecircncia
161 200
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
200
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 24
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 365
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 50 degC
Temperatura de uso de aacutegua quente 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
72
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de hospedagem
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenos Meacutedios e grandes
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC)
Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndashsistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base no total de dias dentro de um ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
73
Tabela A4 ndash Valores de referecircncia para estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais
Uso tiacutepico Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 14 (014)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm)
bloco ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 150
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de Potecircncia de Equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 365
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base no total de dias dentro de um ano
74
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
75
Tabela A5 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de varejo
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenas Grandes Shoppings
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 60 na fachada principal (060) e 5
nas demais (005)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10
cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 217 183
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
2000
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 300
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
76
Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano excluindo-se os domingos Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
77
Tabela A6 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de varejo ndash mercados
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees de varejo
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 60 na zona da fachada principal (060) e 10 nas demais (010)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real
Telha de fibrocimento cacircmara de ar
(gt 5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo por vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 163
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 350
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
78
Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
79
Tabela A7 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo - restaurantes
Uso tiacutepico Restaurantes
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 40 (040)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm)
bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de
concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 139
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo 8
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 350
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 60 degC
Temperatura de uso de aacutegua quente (degC) 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
80
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
Uso tiacutepico Restaurantes
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC) Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real
81
Tabela A8 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees que possuem tipologia natildeo descrita anteriormente
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees natildeo descritas nas condiccedilotildees de referecircncia
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 60 (060)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa
externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar
(gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 15
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 100a
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
4000
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12a
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 300a
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de Aacutegua
82
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Avaliar se a tipologia possui consumo significativo de aacutegua quente se sim utilizar valores apresentados em uma tipologia que possui consumo de agua quente se natildeo desconsiderar o sistema na avaliaccedilatildeo geral a
Tipologias natildeo descritas anteriormente em casos excepcionais podem ter seus paracircmetros de ocupaccedilatildeo horas de ocupaccedilatildeo e dias de ocupaccedilatildeo (Nano)
adaptados de acordo com o uso previsto para a edificaccedilatildeo
Nestes casos deve-se entregar carta de justificativa ao OIA e utilizar o mesmo valor definido na edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
Tabela A9 ndash Elementos construtivos e suas respectivas caracteriacutesticas e
(cm)
λ (W(mK))
ρ (kgmsup3)
c (kJ(kgK))
Rt ((msup2K)W)
Ut (W(msup2K))
CTt (kJ(msup2K))
Parede externa
Argamassa externa
250 115 2000 100 0022
239 150
Bloco ceracircmico 134 090 1600 0920 0015
Cacircmara de ar 632 0364 - - 0175
Bloco ceracircmico 134 090 1600 0920 0015
Argamassa interna
250 115 2000 100 0022
Cobertura
Telha de fibrocimento
0800 0950 1900 0840 00084
206 233 Cacircmara de ar (gt 5 cm)
250 1190 - - 02100
Laje de concreto (10 cm)
100 175 2200 100 00571
e ndash espessura (cm) λ ndash condutividade teacutermica (WmK) ρ ndash peso especiacutefico aparente (kgmsup3) c ndash calor especiacutefico (kJkgK) Rt ndash resistecircncia teacutermica total (msup2KW) Ut ndash transmitacircncia teacutermica total (Wmsup2K) CTt ndash capacidade teacutermica total (kJmsup2K)
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ANEXO B ndash MEacuteTODO SIMPLIFICADO
Este anexo tem por objetivo estabelecer os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do consumo energeacutetico dos sistemas individuais inerentes agraves edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas a partir da utilizaccedilatildeo do meacutetodo simplificado
O meacutetodo descrito por este anexo aplica-se somente agraves edificaccedilotildees que atendem aos criteacuterios definidos no item 6 subitem 61 Edificaccedilotildees que natildeo atendem a um ou mais criteacuterios expostos nos limites descritos devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo conforme o anexo C
A partir do meacutetodo simplificado deste anexo a edificaccedilatildeo eacute avaliada sob duas condiccedilotildees a condiccedilatildeo real com as caracteriacutesticas reais da edificaccedilatildeo e a condiccedilatildeo de referecircncia com as caracteriacutesticas listadas nas tabelas do anexo A desta Instruccedilatildeo Normativa Inmetro
Fazem parte deste anexo os sistemas individuais envoltoacuteria (BI) condicionamento de ar (BII) iluminaccedilatildeo (BIII) e aquecimento de aacutegua (BIV)
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ANEXO BI ndash ENVOLTOacuteRIA
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo da sua carga teacutermica total para refrigeraccedilatildeo
A partir deste meacutetodo podem ser avaliadas edificaccedilotildees condicionadas artificialmente edificaccedilotildees que alternam entre o uso da ventilaccedilatildeo natural e o condicionamento artificial (ventilaccedilatildeo hiacutebrida) e edificaccedilotildees totalmente ventiladas naturalmente
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria (RedCgTT) o que eacute feito comparando-se a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real com a condiccedilatildeo de referecircncia
BI1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria (RedCgTT) deve ser realizada a partir dos valores de carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) seguindo-se a equaccedilatildeo BI1
ὙὩὨὅὫὝὝ ὅὫὝὝ ὅὫὝὝ Ⱦ ὅὫὝὝȢρππ
Equaccedilatildeo (BI1)
Onde RedCgTT eacute o percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria () CgTTref eacute a carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRreal eacute a carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BI2 Determinaccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria
O desempenho teacutermico da edificaccedilatildeo deve ser avaliado por meio da carga teacutermica total anual (CgTT) da envoltoacuteria na sua condiccedilatildeo real (CgTTreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref)
Para a condiccedilatildeo real a carga teacutermica total anual deve ser calculada a partir do somatoacuterio das cargas teacutermicas de refrigeraccedilatildeo anual (CgTRreal em kWhano) considerando todas as zonas teacutermicas condicionadas artificialmente
Caso seja considerado o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural deve-se computar a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo (FHdesc) Nesse caso a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real deve ser calculada por meio da equaccedilatildeo BI2
ὅὫὝὝ ὅὫὝὙȢ ὊὌ Equaccedilatildeo (BI2)
Onde
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CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real em kWhano CgTRreal eacute a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual da edificaccedilatildeo real em kWhano FHdesc eacute a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo
Para a condiccedilatildeo de referecircncia a carga teacutermica total (CgTTref) deve ser equivalente ao valor da carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTRref) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
A carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real e de referecircncia deve ser determinada conforme o item BI22 a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo para os casos em que haacute o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural conforme o item BI23
BI21 Condiccedilotildees gerais
Incluem-se de maneira especial consideraccedilotildees especiacuteficas para alguns tipos de edificaccedilotildees
a) A avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria de edificaccedilotildees que possuem volume uacutenico deve ser realizada de acordo com as tipologias contidas neste volume A avaliaccedilatildeo da carga teacutermica total anual deve ser feita separadamente para cada uma delas considerando seus valores de referecircncia conforme as tabelas de tipologias do anexo A e somadas ao final para a classificaccedilatildeo
b) Ao avaliar uma edificaccedilatildeo composta por blocos conectados cada bloco deve ter sua carga teacutermica total anual determinada separadamente A partir dos valores de fator de forma de cada bloco individual deve-se gerar assim uma ENCE para cada bloco
BI22 Edificaccedilotildees condicionadas artificialmente
A estimativa da carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual baseia-se em um metamodelo de anaacutelise que utiliza redes neurais artificiais para diferentes realidades climaacuteticas brasileiras representadas pelos grupos climaacuteticos (GC) nos quais estatildeo inseridas (anexo G)
A carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTR) deve ser determinada com base nos paracircmetros construtivos fiacutesicos geomeacutetricos e de carga interna da edificaccedilatildeo A partir da definiccedilatildeo da tipologia da edificaccedilatildeo (que deve seguir as tabelas do anexo A) a edificaccedilatildeo deve ser dividida em zonas teacutermicas de anaacutelise conforme o subitem BI221
Para cada zona teacutermica devem ser estipulados os paracircmetros de entrada para o metamodelo considerando a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e em sua condiccedilatildeo de referecircncia conforme subitem BI222
Os valores definidos para cada um dos paracircmetros de entrada e para cada zona teacutermica de anaacutelise devem ser inseridos na interface do metamodelo (disponiacutevel em lthttppbeedificacombrredescomercialindex_with_angularhtmlgt) que resultaraacute no
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valor de densidade de carga teacutermica para refrigeraccedilatildeo (DCgTR em kWhmsup2) e na carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTR em kWhano) por zona
BI221 Divisatildeo das zonas teacutermicas
As zonas teacutermicas devem ser separadas de acordo com a) tipologia da edificaccedilatildeo b) tipo eou especificaccedilotildees teacutecnicas do sistema de condicionamento de ar c) peacute-direito da edificaccedilatildeo d) espaccedilos com pisos em contato com o solo isolados ou em contato com o exterior e e) espaccedilos com cobertura em contato com o exterior
No caso de edificaccedilotildees onde as aacutereas de permanecircncia prolongadas satildeo 100 condicionadas as aacutereas de permanecircncia transitoacuteria geralmente natildeo satildeo condicionadas e portanto devem ser desconsideradas na avaliaccedilatildeo Caso existam APTs natildeo condicionadas e permanentemente ocupadas deve-se proceder com a avaliaccedilatildeo do item BI23 ou meacutetodo de simulaccedilatildeo (CI)
Nota 1 uma zona teacutermica pode englobar vaacuterios ambientes
Nota 2 a divisatildeo das zonas teacutermicas em ambientes com peacute-direito variaacutevel pode ser simplificada utilizando-se um valor meacutedio de forma que o volume seja mantido
As zonas teacutermicas devem ser separadas considerando as aacutereas perimetrais e os espaccedilos internos (nuacutecleo central da edificaccedilatildeo) conforme exemplifica a Figura BI1 As zonas teacutermicas perimetrais devem ser limitadas em espaccedilos de 450 m de profundidade (toleracircncia de ateacute 100 m por exemplo profundidades ateacute 550 m) com relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa A aacuterea de cada zona teacutermica perimetral deve incluir toda a aacuterea que se encontra a 450 m de profundidade em relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa natildeo sendo necessaacuterio descontar-se as aacutereas ocupadas pelas paredes dos ambientes internos exceto se houver mudanccedila de orientaccedilatildeo geograacutefica do espaccedilo analisado
Nota 3 a toleracircncia deve ser aplicada sempre que o restante de um ambienteespaccedilo de anaacutelise for pequeno demais para ser tornar uma nova zona perimetralinterna
As zonas teacutermicas internas satildeo localizadas em espaccedilos aleacutem dos 450 m de profundidade com relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa e sua aacuterea total pode tambeacutem incluir as aacutereas ocupadas pelas paredes internas que dividem os ambientes caso existentes Quando a largura ou o comprimento do espaccedilo a ser analisado for inferior a 900 m tecircm-se apenas zonas perimetrais como no exemplo da Figura BI2 onde o comprimento do ambiente analisado eacute igual a 800 m e a largura 1600 m
Nota 4 zonas teacutermicas localizadas em subsolos devem ser consideradas como zonas teacutermicas internas
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BI222 Determinaccedilatildeo dos paracircmetros de entrada
Referem-se agraves propriedades teacutermicas e geomeacutetricas da envoltoacuteria determinando a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual para a condiccedilatildeo real (CgTRreal) e de referecircncia (CgTRref) da edificaccedilatildeo nas aacutereas condicionadas artificialmente
As propriedades teacutermicas da envoltoacuteria devem ser calculadas conforme a parte 2 da NBR 15220 em sua versatildeo vigente (ou eventuais normas ou atualizaccedilotildees que venham a substituiacute-la) ou ainda definidos conforme o Anexo V do RAC
Figura BI1 ndash Processo de divisatildeo das zonas teacutermicas de anaacutelise exemplo de separaccedilatildeo de zonas teacutermicas zonas 1 a 4 satildeo perimetrais e a zona 5 eacute interna
Figura BI2 ndash Processo de divisatildeo das zonas teacutermicas de anaacutelise exemplo de separaccedilatildeo de zonas teacutermicas onde todas as zonas satildeo perimetrais
Os paracircmetros de entrada para o caacutelculo da carga teacutermica interna de refrigeraccedilatildeo devem ser referentes agrave cada uma das zonas teacutermicas de anaacutelise e estatildeo listados abaixo
a) Aacuterea da zona teacutermica (msup2) b) Tipo de zona teacutermica (perimetralinterna) c) Se existe contato com o solo (paracircmetro binaacuterio ndash sim se houver contato natildeo se
natildeo houver contato como nos casos de pilotis ou em balanccedilo) d) Se a cobertura eacute voltada para o exterior (paracircmetro binaacuterio ndash simnatildeo) e) Existecircncia de isolamento teacutermico no piso (paracircmetro binaacuterio ndash natildeo se natildeo houver
isolamento ou se a espessura do isolamento for lt 5 mm sim se houver isolamento e a espessura for gt 5 mm)
f) Orientaccedilatildeo solar (N NE L SE S SO O e NO conforme definiccedilotildees do item 4) g) Horas de ocupaccedilatildeo por dia (horas) ndash valor definido conforme a tipologia ver
tabelas do anexo A h) Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2) conforme subitem BI2221
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i) Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) ou densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (Wmsup2) conforme subitem BI2222
j) Percentual de aacuterea de abertura de fachada da zona teacutermica (PAF) k) Fator solar do vidro l) Transmitacircncia teacutermica do vidro cobertura e paredes externas (W(msup2K)) m) Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas ver subitem BI2223 n) Peacute-direito (m) o) Acircngulos de sombreamento acircngulo horizontal de sombreamento (AHS) acircngulo
vertical de sombreamento (AVS) e acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) ver subitem BI2224 e
p) Capacidade teacutermica da cobertura e paredes externas (kJ(msup2K))
Para a avaliaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia os paracircmetros para cada zona teacutermica devem respeitar os valores preacute-definidos pela tipologia conforme tabelas de referecircncia do anexo A Satildeo eles ocupaccedilatildeo horas de ocupaccedilatildeo e nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano
Zonas com diferentes tipos de vidro composiccedilatildeo de paredes e coberturas bem como acircngulos de sombreamento (aleacutem de outros paracircmetros natildeo classificados como definidores de zona) devem ter seus respectivos valores ponderados pela aacuterea de superfiacutecie do paracircmetro da zona teacutermica em anaacutelise
BI2221 Densidade de potecircncia de equipamentos
A densidade de potecircncia de equipamentos deve ser adotada conforme a tipologia da edificaccedilatildeo descrita nas tabelas do anexo A Eacute aceitaacutevel definir valores de DPE conforme projeto ou por levantamento fiacutesico em cada ambiente da edificaccedilatildeo real a ser analisada Uma vez definido o valor da DPE este deve ser igual para a condiccedilatildeo real e de referecircncia
Nota caso sejam adotados valores de DPE natildeo tabelados estes devem estar de acordo com a definiccedilatildeo da variaacutevel descrita no subitem 434 devendo ser entregue ao OIA memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT)
BI2222 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo
A densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) deve ser definida conforme projeto ou por levantamento fiacutesico nas aacutereas avaliadas Para a avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria a DPI da edificaccedilatildeo real deve resultar de um valor uacutenico relativo agrave potecircncia total instalada na aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo a ser avaliada devendo este ser adotado em todas as zonas teacutermicas A DPI da condiccedilatildeo de referecircncia eacute fixa devendo ser definida conforme as tabelas da tipologia da edificaccedilatildeo (anexo A)
Caso o aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural seja computado ou verifique-se o uso de outro tipo de controle automatizado a reduccedilatildeo na potecircncia pode ser adotada para o caacutelculo da densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) o que deve ser feito apenas para a condiccedilatildeo real
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A densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo instalada total da edificaccedilatildeo (DPIT) resulta da divisatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada e a aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo de acordo com a equaccedilatildeo BI3
ὈὖὍὖὍ ὖὍ
ὃὍ Equaccedilatildeo (BI3)
Onde DPIT eacute a densidade de potecircncia instalada total da edificaccedilatildeo (Wmsup2) PIT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo instalada total da edificaccedilatildeo sem controle automatizado (W) PIUT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso total da edificaccedilatildeo controlada por sensor automatizado (Wmsup2) AIT eacute a aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo (msup2)
Nota tratando-se da avaliaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo ou de avaliaccedilotildees parciais que contemplem o sistema de iluminaccedilatildeo a DPI seraacute a mesma da edificaccedilatildeo real Tratando-se de avaliaccedilotildees parciais que natildeo contemplem o sistema de iluminaccedilatildeo deve-se adotar a DPI de referecircncia conforme as tipologias descritas no anexo A
BI2223 Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas
A absortacircncia solar a ser considerada em cada zona teacutermica deve ser determinada por meio de um valor meacutedio referente agraves absortacircncias de cada parcela das paredes externas ou cobertura ponderadas pelas aacutereas que ocupam em relaccedilatildeo agrave aacuterea total da superfiacutecie
Nota 1 deve-se utilizar os valores da NBR 15220 - Parte 2 ou aqueles definidos conforme o Anexo V do RAC ou aqueles fornecidos pelo fabricante ou os valores resultantes de mediccedilotildees realizadas de acordo com as normas ASTM E1918-06 ASTM E903-96 ASHRAE 74-1988
Natildeo devem fazer parte da ponderaccedilatildeo de aacutereas para o caacutelculo da absortacircncia as fachadas construiacutedas na divisa do terreno desde que encostadas em outra edificaccedilatildeo
As superficies sombreadas por coletores ou paineacuteis solares bem como paineacuteis fotovoltaicos com afastamento miacutenimo de 5 cm entre o painel e a superfiacutecie de apoio devem ser avaliadas com o valor de absortacircncia equivalente a 02 Caso o afastamento miacutenimo natildeo seja cumprido deve-se considerar a absortacircncia igual a 08
As aacutereas de coberturas com teto verde bem como telhas ceracircmicas natildeo esmaltadas e piscinas devem ser avaliadas com valor de absortacircncia equivalente a 02
Nota 2 no caso de piscinas localizadas em coberturas a transmitacircncia teacutermica deve ser calculada desconsiderando-se a porccedilatildeo relativa agrave aacutegua ou seja a partir da laje da piscina
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BI2224 Acircngulos de sombreamento
Os acircngulos de sombreamento horizontal e vertical (AHS e AVS) devem ser definidos por meio da ponderaccedilatildeo do acircngulo em funccedilatildeo da aacuterea de abertura de cada zona teacutermica a ser analisada baseando-se nas seguintes orientaccedilotildees
para O AHS de cada abertura deve ser calculado como a meacutedia entre os dois acircngulos encontrados um para cada lateral da abertura no caso de zonas com mais de uma abertura os acircngulos devem ser calculados para cada abertura e depois ponderados considerando-se a aacuterea total de abertura
para O autossombreamento (sombreamento ocasionado pelo edifiacutecio sobre si mesmo) deve ser considerado no caacutelculo dos acircngulos de sombreamento no entanto este acircngulo deve ser considerado apenas para a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real
para Acircngulos de sombreamento formados pelo recuo da abertura na parede que satildeo superiores a 10deg devem ser considerados no caacutelculo do AVS
para Sistemas de proteccedilatildeo solar vazados formados por placas com aletas paralelas devem ter estabelecida uma relaccedilatildeo entre a altura (para AVS) ou profundidade (para AHS) da aleta e o vatildeo entre estas aletas A razatildeo entre a altura (ou profundidade) e o vatildeo eacute o fator de correccedilatildeo a ser multiplicado pelo AVS ou AHS Fatores de correccedilatildeo maiores que um adotar um
para Proteccedilotildees solares moacuteveis deveratildeo ser consideradas como elementos fixos com acircngulo de sombreamento maacuteximo possiacutevel de ser obtido para inserccedilatildeo no cocircmputo da ponderaccedilatildeo dos acircngulos
para Nas aberturas com sistemas de proteccedilatildeo solar paralelos agrave fachada e com sua parte superior fechada independentemente da distacircncia da proteccedilatildeo solar ao plano envidraccedilado deve-se considerar como aacuterea de abertura envidraccedilada para o caacutelculo do PAF o somatoacuterio das aacutereas de aberturas (Ab) vistas ortogonalmente por meio da proteccedilatildeo solar Neste caso o acircngulo de sombreamento natildeo sera considerado para o caacutelculo do AVS e AHS aplicando-se zero na ponderaccedilatildeo do acircngulo de sombreamento (ver figura BI3)
Nota as aberturas com sistemas de proteccedilatildeo solar paralelos agrave fachada e com sua parte superior parcialmente ou totalmente aberta devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo Caso deseje-se prosseguir com a avaliaccedilatildeo pelo meacutetodo simplificado tais elementos de sombreamento natildeo devem ser considerados
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Figura BI3 ndash Representaccedilatildeo graacutefica de uma abertura em corte com um elemento de proteccedilatildeo solar paralelo agrave fachada Na figura o termo ldquoAbrdquo refere-se agrave aacuterea de abertura vista ortogonalmente por meio das proteccedilotildees solares (msup2)
O acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) deve ser determinado com base nos planos vertical e horizontal da(s) abertura(s)de cada zona teacutermica conforme indicado na figura BI4 Caso estes acircngulos sejam diferentes entre si deve-se adotar o menor valor como entrada para a interface
Figura BI4 ndash Representaccedilatildeo do AOV em relaccedilatildeo agrave abertura da zona teacutermica a) acircngulo relativo ao plano vertical (corte da fachada) e b) acircngulo relativo ao plano horizontal (em planta)
a)
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b)
Fonte Versage (2015)
BI23 Edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou hiacutebridas
Edificaccedilotildees totalmente ventiladas naturalmente ou que funcionam a partir da combinaccedilatildeo entre a ventilaccedilatildeo natural e unidades condicionadoras de ar (ventilaccedilatildeo hiacutebrida) devem ser analisadas em funccedilatildeo do percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico durante o uso da ventilaccedilatildeo natural (PHOCT)
A estimativa do percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico (PHOCT) deve ser obtida por meio da fraccedilatildeo de horas excedentes por calor (FHdesc) ao longo de um ano calculada em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo para toda a edificaccedilatildeo com o auxiacutelio da interface (equaccedilatildeo BI4) disponiacutevel em lthttppbeedificacombrnaturalcomfortgt
ὖὌὕὅὝρππὊὌ Equaccedilatildeo (BI4)
Onde PHOCT eacute o percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico () FHdesc eacute a fraccedilatildeo de horas excedentes por calor ao ano
Caso a edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real apresente um valor de PHOCT superior ou igual a 90 no horaacuterio de uso da edificaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuterio calcular a carga teacutermica interna de refrigeraccedilatildeo (CgTR) para a condiccedilatildeo real e de referecircncia da edificaccedilatildeo Nesses casos a classificaccedilatildeo da envoltoacuteria eacute A e a soma dos consumos para a determinaccedilatildeo do CEP real e de referecircncia (conforme subitem 81) deve considerar apenas os demais sistemas avaliados (iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua se aplicaacutevel)
Edificaccedilotildees com PHOCT inferior a 90 devem apresentar projeto do sistema de condicionamento de ar de forma a atender as horas em que a ventilaccedilatildeo natural natildeo for suficiente Nestes casos deve-se calcular o CgTT da condiccedilatildeo real para as horas natildeo atendidas de conforto (FHdesc)
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Nota 1 nas edificaccedilotildees naturalmente ventiladas e parcialmente ventiladas naturalmente a carga teacutermica total anual para a condiccedilatildeo de referecircncia (classificaccedilatildeo D) natildeo pode considerar o uso da ventilaccedilatildeo natural devendo ser igual ao valor calculado para a condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref)
Nota 2 aacutereas de permanecircncia prolongada caracterizadas por atividades de alta geraccedilatildeo de calor eou frio tais como as cozinhas profissionais oficinas mecacircnicas saunas accedilougues ginaacutesios e academias satildeo consideradas exceccedilatildeo Nesses casos dispensa-se a restriccedilatildeo dos valores de PHOCT No entanto ainda assim a taxa miacutenima de ventilaccedilatildeo e renovaccedilatildeo de ar devem ser respeitadas estando de acordo com as normas que regem as atividades desses ambientes
Nota 3 este meacutetodo se aplica agrave edificaccedilatildeo completa A avaliaccedilatildeo de apenas uma parcela da edificaccedilatildeo ventilada naturalmente deve ser realizada pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo do anexo C
O metamodelo disponibilizado eacute sensiacutevel agraves regiotildees de clima quente (CDD18 gt 2267 Kdia) e ameno (CDD18 lt 2267 Kdia) de acordo com os limites para 80 de aceitabilidade teacutermica do modelo adaptativo da ASHRAE 55 em sua versatildeo vigente
Nota 4 a aplicaccedilatildeo do metamodelo eacute considerada suficientemente precisa em edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios Demais tipologias aleacutem dos casos natildeo compreendidos nos limites definidos abaixo devem ser analisados pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo do anexo C
O metamodelo eacute aplicaacutevel nas seguintes condiccedilotildees
a) A edificaccedilatildeo deve possuir obrigatoriamente espaccedilos internos com divisatildeo e metragem quadrada similares (salasespaccedilos de tamanhos similares a variaccedilatildeo na metragem quadrada das APPs da edificaccedilatildeo avaliada natildeo deve superar 10)
b) Os paracircmetros de entrada da edificaccedilatildeo devem estar inseridos nos intervalos de aplicaccedilatildeo conforme previamente disposto na tabela 62
c) A edificaccedilatildeo deve ter formato quadrado ou retangular natildeo excedendo 16 metros de altura
d) A edificaccedilatildeo deve possuir aberturas para ventilaccedilatildeo em todos os ambientes de permanecircncia prolongada e
e) O metamodelo deve ser utilizado somente para as edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios seguindo os horaacuterios de ocupaccedilatildeo em concordacircncia com a referida tipologia das tabelas do anexo A
Os paracircmetros de entrada para o caacutelculo da fraccedilatildeo de horas excedentes por calor satildeo dados referentes agrave edificaccedilatildeo em anaacutelise e estatildeo listados abaixo
a) Comprimento total (m) maior dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo b) Profundidade total (m) menor dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo c) Peacute-direito (m) d) Nuacutemero de pavimentos excluindo pavimentos de garagens aacutereas teacutecnicas e
subsolos enterrados
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e) Aacuterea das APPs (msup2) meacutedia das aacutereas de permanecircncia prolongada f) Fator da aacuterea da escada (adimensional) g) Percentual de aacuterea de abertura na fachada total (PAFT) h) Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) meacutedia ponderada entre a aacuterea das
aberturas e o AVS i) Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas ver subitem BI2223 j) Transmitacircncia teacutermica do vidro cobertura e paredes externas (W(msup2K)) k) Capacidade teacutermica da cobertura e paredes externas (kJ(msup2K)) l) Fator solar do vidro m) Fator de correccedilatildeo do vento ver subitem BI231 n) Obstaacuteculos do entorno ver subitem BI232 e o) Forma das aberturas para ventilaccedilatildeo razatildeo entre a largura e a altura das aberturas
para ventilaccedilatildeo
BI231 Fator de correccedilatildeo do vento
Deve-se adotar para a entrada no metamodelo as seguintes definiccedilotildees para cada uma das opccedilotildees oferecidas no campo ldquofator de correccedilatildeo do ventordquo na interface
a) Centros urbanos relativos aos grandes centros urbanos onde pelo menos 50 das edificaccedilotildees tecircm altura superior a 25 metros por uma distacircncia de pelo menos 08 km ou 10 vezes a altura da estrutura (o maior entre os dois valores)
b) Aacutereas urbanas suburbanas industriais e florestas aacutereas urbanas e suburbanas aacutereas florestadas ou outros terrenos com obstruccedilotildees separadas proximamente
c) Aacutereas rurais planas terreno aberto com obstruccedilotildees espalhadas de alturas inferiores a 9 metros incluindo terrenos planos tiacutepicos de estaccedilotildees meteoroloacutegicas
d) Regiotildees expostas aos ventos vindos dos oceanos aacutereas planas sem obstruccedilotildees expostas aos ventos fluindo sobre a aacutegua por pelo menos 16 km a uma distacircncia de 460 metros ou 10 vezes a altura da estrutura (o maior entre os dois valores)
BI232 Obstaacuteculos do entorno
Os obstaacuteculos relativos ao entorno da edificaccedilatildeo devem ser definidos em funccedilatildeo da taxa de ocupaccedilatildeo (TO) do local onde a edificaccedilatildeo se encontra A taxa de ocupaccedilatildeo pode ser definida por meio de caacutelculo devendo-se neste caso considerar todos os obstaacuteculos que estatildeo contidos dentro de 2 vezes a altura da edificaccedilatildeo de interesse ou determinada a partir do plano diretor da cidade em que a edificaccedilatildeo se encontra quando existente
A partir da definiccedilatildeo da taxa de ocupaccedilatildeo define-se tambeacutem em qual classe esta se encontra e qual campo selecionar no item ldquoobstaacuteculos do entornordquo da interface do metamodelo Assim se
a) TO le 5 utilizar o campo referente ao item ldquosem proteccedilatildeo local ou obstruccedilotildeesrdquo b) 5 lt TO le 20 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo local leve com poucas
obstruccedilotildeesrdquo
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c) 20 lt TO le 35 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo densa com muitas obstruccedilotildeesrdquo
d) 35 lt TO le 50 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo muito densa com muitas obstruccedilotildees grandesrdquo
e) TO ge 50 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo completardquo
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ANEXO BII ndash SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR
Neste anexo estatildeo descritos os procedimentos de avaliaccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar que baseia-se no percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo (RedCR) de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas comparando-se a condiccedilatildeo real com a condiccedilatildeo de referecircncia
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo dos sistemas de condicionamento de ar bem como do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) Os criteacuterios de equipamentos e de sistemas de condicionamento de ar para elegibilidade agrave classificaccedilatildeo A estatildeo apresentados no item 7 subitem 71
BII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo (RedCR) deve ser realizada a partir dos valores do consumo de refrigeraccedilatildeo do sistema de ar condicionado da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real (CRreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) seguindo a equaccedilatildeo BII1
ὙὩὨὅ ὅȟ ὅȟ Ⱦ ὅȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (BII1)
Onde RedCR eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo () CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRreal eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BII2 Determinaccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo
Para calcular o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CRreal) eacute necessaacuterio obter a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) conforme apresentado no anexo BI e o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) conforme apresentado no item BII2 O caacutelculo do consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CRreal) eacute descrito pela equaccedilatildeo BII2
ὅȟ ὅὫὝὝ ȾὅὉὉ
Equaccedilatildeo (BII2)
Onde CRreal eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano) CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo
97
De forma anaacuteloga a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) deve ser utilizada para o caacutelculo do consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) como descrito na equaccedilatildeo BII3
ὅȟ ὅὫὝὝ Ⱦ ςȟφ
Equaccedilatildeo (BII3)
Onde CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CgTTref eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
BII3 Condiccedilotildees gerais
Os sistemas de condicionamento de ar independentemente de sua capacidade de refrigeraccedilatildeo e aplicaccedilatildeo devem proporcionar adequada qualidade do ar interior conforme norma ABNT NBR 16401 - Parte 3 em sua versatildeo vigente
Os ambientes destinados aos ldquoEstabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS)rdquo devem proporcionar adequada qualidade do ar interior conforme norma ABNT NBR 7256 em sua versatildeo vigente e quando por ela regidos
A vazatildeo de ar externo deve ser dimensionada para que a geraccedilatildeo interna de CO2 atinja no maacuteximo a elevaccedilatildeo de 700 PPM sobre a concentraccedilatildeo de CO2 do ar externo
Os filtros de ar da vazatildeo do ar externo e da insuflaccedilatildeo devem ser selecionados de forma a manter a concentraccedilatildeo maacutexima de material particulado PM25 a um valor maacuteximo de 30 microgm3 meacutedia de 24 horas
As cargas teacutermicas de projeto do sistema de aquecimento e refrigeraccedilatildeo de ar devem ser calculadas de acordo com as normas e manuais de engenharia de comprovada aceitaccedilatildeo nacional ou internacional como por exemplo a uacuteltima versatildeo do ASHRAE Handbook of Fundamentals e a norma ABNT NBR 16401 - Parte 1 em sua versatildeo vigente
Quando o somatoacuterio das aacutereas condicionadas de toda a edificaccedilatildeo apresentar carga teacutermica superior a 350 kW deve-se adotar um sistema de condicionamento de ar central ou comprovar que os sistemas individuais consomem menos energia para as condiccedilotildees de uso previstas para a edificaccedilatildeo
Em edificaccedilotildees com sistema de ar condicionado central devem ser especificadas as aacutereas onde seja comprovadamente melhor instalar sistemas individuais O somatoacuterio da carga teacutermica das aacutereas atendidas por sistemas individuais natildeo poderaacute ser superior a 180 kW
No caso de equipamentos com diferentes eficiecircncias e na avaliaccedilatildeo para sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW deve ser utilizado um valor de eficiecircncia uacutenico resultante da meacutedia ponderada das eficiecircncias dos equipamentos considerados
98
Quando houver aacutereas condicionadas no subsolo estes devem fazer parte da avaliaccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar Se estes ambientes atenderem a mais de uma edificaccedilatildeo deve-se dividir a aacuterea do subsolo entre as edificaccedilotildees atendidas pelo sistema sendo a aacuterea distribuiacuteda proporcionalmente agrave aacuterea de projeccedilatildeo das edificaccedilotildees
No caso de um embasamento uacutenico comum a dois ou mais blocos edificados e que possua apenas ambientes de permanecircncia transitoacuteria (ex hall e garagem) da mesma forma que o subsolo o condicionamento de ar deve ser avaliado de maneira proporcional com base nas aacutereas dos blocos
No caso de edificaccedilotildees com blocos de edifiacutecios interligados por um bloco ou mais condicionados fazendo parte do sistema de condicionamento de ar central que atende aos blocos principais o sistema de condicionamento central seraacute avaliado como um todo e sua aacuterea condicionada do bloco de ligaccedilatildeo computada normalmente no consumo final
Em edificaccedilotildees com aacutetrio ou paacutetio ou jardim de inverno descoberto o condicionamento de ar natildeo poderaacute ser avaliado pois estes satildeo configurados como ambientes externos
Em edificaccedilotildees com aacutetrio ou paacutetio ou jardim de inverno coberto o condicionamento de ar deve ser avaliado quando existir pois estes satildeo configurados como ambientes internos No caso do aacutetrio possuir aacuterea de permanecircncia prolongada (APP) e natildeo ser condicionado as horas de conforto devem ser comprovadas e avaliadas de acordo com o meacutetodo referente agraves edificaccedilotildees ventiladas naturalmente descrito no subitem BI23
Ambientes com aacutetrios paacutetios ou jardins de inverno que permitem a passagem da ventilaccedilatildeo natural natildeo devem ser considerados como ambientes internos e portanto o condicionamento de ar natildeo existiraacute nestas aacutereas
BII4 Caacutelculo da eficiecircncia do sistema
Para os sistemas de condicionamento de ar de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas deve-se realizar o caacutelculo do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) Seis meacutetodos satildeo listados para o caacutelculo do CEER de acordo com a capacidade e o tipo do sistema de condicionamento de ar
1) Para sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW (60000 BTUh) o caacutelculo do CEER deve ser realizado por um dos trecircs meacutetodos abaixo
1-A) com base no COP 1-B) com base no IDRS ou 1-C) com base no CSPF
2) Para sistemas com capacidade superior a 176 kW (60000 BTUh) o caacutelculo do CEER deve ser realizado por um dos trecircs meacutetodos abaixo
99
2-A) com base no SPLV 2-B) com base no fator de ponderaccedilatildeo K ou 2-C) com base em simulaccedilatildeo computacional
BII41 Sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW (60000 BTUh)
Nestes sistemas o caacutelculo do CEER deve ser realizado com base no COP ou no IDRS ou no CSPF de acordo com as especificidades do sistema de condicionamento de ar
BII411 Com base no COP
No caso de aparelhos de condicionamento de ar do tipo janela ou split de velocidade fixa eacute obrigatoacuterio utilizar este meacutetodo para calcular o CEER segundo a equaccedilatildeo BII4
ὅὉὉ ρȟπφςȢὅὕὖ
Equaccedilatildeo (BII4)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo COPR eacute o coeficiente de performance para refrigeraccedilatildeo do aparelho de condicionamento de ar
BII412 Com base no IDRS
Para aparelhos de condicionamento de ar do tipo split com inverter o CEER pode ser calculado a partir do Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS) obtido com base nas tabelas de eficiecircncia energeacutetica disponibilizadas na paacutegina do Inmetro (iacutendices novos ndash IDRS) lthttpwwwinmetrogovbrconsumidorpbecondicionadoresaspgt Alternativamente o IDRS pode ser obtido por meio da interface web disponiacutevel em lthttppbeedificacombrcspfgt
O IDRS possui vantagens sobre o COP pois considera o desempenho da maacutequina em carga parcial de interpolaccedilotildees em 50 e 100 de carga considerando o sistema de condicionamento de ar para um clima brasileiro meacutedio
Apoacutes o caacutelculo do IDRS a carga teacutermica total anual da condiccedilatildeo real (CgTTreal) proveniente de toda a edificaccedilatildeo (em kWhano) deve ser obtida seguindo as instruccedilotildees do item BI2 e utilizando a interface web do metamodelo comercial disponiacutevel em lthttppbeedificacombrredescomercialindex_with_angularhtmlgt
Os sistemas de condicionamento de ar devem incluir os requisitos de qualidade do ar interior e de conforto teacutermico da ABNT NBR 16401 em sua versatildeo vigente A potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar deve ser incluiacuteda na potecircncia total do sistema para o caacutelculo do CEER
A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo (CgTTreal) o IDRS e a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar (Wvent) devem ser utilizados no caacutelculo do CEER como demonstrado na equaccedilatildeo BII5
100
ὅὉὉὅὫὝὝ
ὅὫὝὝȾὍὈὙὛὡὺὩὲὸ Equaccedilatildeo (BII5)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real IDRS eacute o Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal Wvent eacute a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar
BII413 Com base no CSPF
Alternativamente para aparelhos de condicionamento de ar do tipo split com inverter o caacutelculo do CEER pode ser adaptado para climas especiacuteficos em funccedilatildeo da temperatura externa de climas especiacuteficos e das horas de operaccedilatildeo do sistema O CSPF (Cooling Seasonal Performance Factor) deve ser obtido por meio da interface web disponiacutevel em lthttppbeedificacombrcspfgt utilizando o arquivo climaacutetico (EPW) do clima desejado e para as horas de operaccedilatildeo reais A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo (CgTTreal) o CSPF e a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar (Wvent) devem ser utilizados no caacutelculo do CEER como demonstrado na equaccedilatildeo BII6
ὅὉὉὅὫὝὝ
ὅὫὝὝȾὅὛὖὊὡὺὩὲὸ Equaccedilatildeo (BII6)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real CSPF eacute o Cooling Seasonal Performance Factor Wvent eacute a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar
BII42 Sistemas com capacidade superior a 176 kW (60000 BTUh)
Nestes sistemas o CEER pode ser calculado pelo SPLV ou pela alternativa que adota o fator de ponderaccedilatildeo K Caso a opccedilatildeo escolhida seja a simulaccedilatildeo computacional o percentual de reduccedilatildeo de consumo para a refrigeraccedilatildeo (RedCR) eacute obtido diretamente
BII421 Com base no SPLV
O SPLV eacute uma meacutedia ponderada da relaccedilatildeo do perfil de carga teacutermica anual sobre o perfil de consumo de energia anual de todo o sistema de condicionamento de ar ao longo do ano poreacutem de forma simplificada resultante de quatro condiccedilotildees de carga (100 75 50 e 25) Ao utilizar este meacutetodo o CEER eacute igual ao SPLV calculado
O SPLV utiliza o mesmo meacutetodo de caacutelculo do IPLV (Integrated Part Load Value) para os equipamentos poreacutem abrange todos aqueles envolvidos no sistema de ar condicionado (incluindo os equipamentos de refrigeraccedilatildeo e o consumo de energia dos perifeacutericos necessaacuterios para o funcionamento completo do sistema de condicionamento de ar) Aleacutem disso o caacutelculo do SPLV considera o grupo climaacutetico onde o sistema seraacute instalado as
101
horas de operaccedilatildeo ao longo do dia a tipologia da edificaccedilatildeo e o tipo de sistema de condicionamento de ar
A planilha de caacutelculo do SPLV para os quatro sistemas (listados na tabela BII1) estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesPBE-Edifica-SPLV-AC-20201026xlsmgt O preenchimento da planilha deve ser realizado com os dados de projeto do sistema de condicionamento de ar O procedimento de caacutelculo e as instruccedilotildees de uso estatildeo contidos na proacutepria planilha A planilha apresenta abas diferentes por tipo de sistema expansatildeo direta expansatildeo indireta e VRF As variaacuteveis de entrada necessaacuterias para a utilizaccedilatildeo das planilhas estatildeo subdivididas em categorias como listadas na tabela BII1
Tabela BII1 ndash Variaacuteveis de entrada necessaacuterias para o uso da planilha de caacutelculo do SPLV
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Variaacuteveis de entrada
Geral
Grupo climaacutetico radic radic radic radic radic radic
Horas de funcionamento do sistema radic radic radic radic radic radic
Carga teacutermica total - pico veratildeo radic radic radic radic radic radic
COP ndash 25 50 75 100 radic radic radic radic radic radic
ExpansatildeoDireta
Condensaccedilatildeo a Aacutegua - circuito aberto (Torre) ou fechado (Dry Cooler)
radic
Miacutenima temp entrada de aacutegua de resfriamento radic
Qtde Dry CoolersQtde Torres radic
Vazatildeo de aacutegua por Dry CoolerVazatildeo de aacutegua por torre radic
Potecircncia nominal do motor radic
Approach na saiacuteda (temp saiacuteda - TBS ar exterior) radic
Inversor de frequecircncia no(s) ventilador(es) radic
Vaacutelvula de bloqueio motorizada na entrada de aacutegua radic
Chiller
Quantidade de chillers operantes radic radic radic radic
Capacida de projeto - 1 chiller radic radic radic radic
DT - aacutegua gelada nos chillers radic radic radic radic
102
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Perda de pressatildeo ndash chillers radic radic radic radic
Vazatildeo miacutenima permitida no chiller radic radic
Temperatura de entrada de aacutegua de refrigeraccedilatildeo miacutenima radic
BAGs (circuito primaacuterio)
Quantidade de BAGs operantes radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic
Potecircncia nominal do motor radic radic
Bombas em barrilete ou dedicadas radic radic
Controle de vazatildeo radic radic
BAGs (circuitos secundaacuteriosvariaacutevel)
Capacidade de projeto dos circuitos de distribuiccedilatildeo radic radic radic radic
DT - aacutegua gelada radic radic radic radic
Perda de pressatildeo - ramal fancoil referecircncia radic radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua total no circuito radic radic radic radic
Perda de pressatildeo total no circuito radic radic radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic radic radic
BACs
Quantidade de BACs operantes radic radic radic
DT ndash aacutegua refrigeraccedilatildeo radic radic radic
Perda de pressatildeo radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic radic
Potecircncia motor radic radic radic
Bombas em barrilete ou dedicadas radic radic radic
103
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Controle de vazatildeo radic radic radic
Torres
Quantidade de torres radic radic
Vazatildeo de aacutegua por torre radic radic
Potecircncia nominal do motor radic radic
Approach na bacia da torre (temperatura de saiacuteda - TBU) radic radic
Inversor de frequecircncia no ventilador radic radic
Vaacutelvula de bloqueio motorizada na entrada radic radic
Ventiladores para renovaccedilatildeo do ar externo
Ventiladores de ar externo ndash qtde radic radic radic radic radic radic
Vazatildeo de ar radic radic radic radic radic radic
Temperatura do ar de referecircncia (para seleccedilatildeo do ventilador) radic radic radic radic radic radic
Pressatildeo estaacutetica radic radic radic radic radic radic
Eficiecircncia do ventilador radic radic radic radic radic radic
Condicionadores de ar
Carga teacutermica radic radic radic radic radic
Potecircncia eixo do ventilador radic radic radic radic radic radic
Quantidade de fancoilsAHUs radic radic radic radic
Face (N S L O) radic radic radic radic
Qtde total de unidades operantes radic radic
Capacidade projeto - 1 unidade radic radic
Qtde de evaporadoras por unidade condensadora radic radic
BII422 Com base no fator de ponderaccedilatildeo K
Para os sistemas de condicionamento de ar que natildeo apresentarem o caacutelculo do SPLV para a determinaccedilatildeo da eficiecircncia um caacutelculo alternativo deve ser apresentado a partir dos requisitos de eficiecircncia dos equipamentos conforme o tipo de equipamento aplicado Neste meacutetodo o CEER eacute igual agrave eficiecircncia do resfriador de liacutequido multiplicada pelo fator de ponderaccedilatildeo K que varia com o grupo climaacutetico considerado segundo a tabela BII2
104
Tabela BII2 ndash Valor de ponderaccedilatildeo de acordo com o grupo climaacutetico
Grupo climaacutetico (GC) Fator de ponderaccedilatildeo (K)
Condensaccedilatildeo agrave ar Condensaccedilatildeo agrave aacutegua
1a1b23567910 058 052
48111213141721 062 056
1516181920222324 064 058
BII423 Com base em simulaccedilatildeo computacional
O meacutetodo com base em simulaccedilatildeo computacional permite obter diretamente o percentual de reduccedilatildeo de consumo para refrigeraccedilatildeo (RedCR) Para a modelagem da edificaccedilatildeo e do sistema de condicionamento de ar devem ser utilizados os valores de referecircncia de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo fornecidos no anexo A Tambeacutem devem ser adotadas as recomendaccedilotildees do meacutetodo de simulaccedilatildeo presentes no anexo CI
O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real eacute obtido diretamente por meio da modelagem detalhada do sistema de condicionamento de ar da edificaccedilatildeo
O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia necessita de uma simulaccedilatildeo exclusiva na qual eacute utilizado um ldquosistema de carga idealrdquo que visa quantificar a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo de referecircncia
A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) eacute utilizada para a obtenccedilatildeo do consumo da edificaccedilatildeo de referecircncia com refrigeraccedilatildeo (CRref) O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo de referecircncia eacute calculado pela equaccedilatildeo BII7
ὅȟ ὅὫὝὝ Ⱦ ςȟφ
Equaccedilatildeo (BII7)
Onde CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CgTTref eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
105
ANEXO BIII ndash SISTEMA DE ILUMINACcedilAtildeO
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo bem como do consumo energeacutetico deste sistema aleacutem da potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada
Podem ser avaliados por este meacutetodo os sistemas de iluminaccedilatildeo artificial ou sistemas de iluminaccedilatildeo artificial com o aproveitamento da luz natural
Devem fazer parte da classificaccedilatildeo as aacutereas internas da edificaccedilatildeo iluminadas artificialmente incluindo APPs e APTs e as aacutereas cobertas externas da edificaccedilatildeo iluminadas artificialmente tal como marquises
Excetuam-se os sistemas que forem complementares agrave iluminaccedilatildeo geral e com controle independente presentes nas seguintes situaccedilotildees
a) Iluminaccedilatildeo de destaque projetada como elemento essencial para iluminar objetos em galerias museus e monumentos
b) Iluminaccedilatildeo contida ou parte integrante de equipamentos ou instrumentos desde que instalada pelo proacuteprio fabricante como lacircmpadas de refrigeradores e geladeiras
c) Iluminaccedilatildeo especificamente projetada para uso exclusivo em procedimentos meacutedicos ou dentaacuterios e iluminaccedilatildeo contida em equipamentos meacutedicos ou dentaacuterios
d) Iluminaccedilatildeo contida em refrigeradores e freezers tanto abertos quanto fechados por vidro
e) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada ao aquecimento de alimentos e em equipamentos utilizados em sua preparaccedilatildeo
f) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada ao crescimento de plantas ou para sua manutenccedilatildeo
g) Iluminaccedilatildeo em ambientes especificamente projetados para uso de deficientes visuais
h) Iluminaccedilatildeo em vitrines de lojas varejistas desde que a aacuterea da vitrine seja fechada por divisoacuterias cuja altura alcance o forro
i) Iluminaccedilatildeo em ambientes internos que sejam especificamente designados como um bem cultural tombado de acordo com o IPHAN ndash Instituto do Patrimocircnio Histoacuterico Artiacutestico Nacional ou outros oacutergatildeos municipais ou estaduais de competecircncia anaacuteloga
j) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada agrave propaganda ou agrave sinalizaccedilatildeo k) Sinais indicando saiacuteda e luzes de emergecircncia l) Iluminaccedilatildeo agrave venda ou sistemas de iluminaccedilatildeo para demonstraccedilatildeo com propoacutesitos
educacionais m) Iluminaccedilatildeo para fins teatrais incluindo apresentaccedilotildees ao vivo e produccedilotildees de
filmes e viacutedeos
106
n) Aacutereas de jogos ou atletismo com estrutura permanente para captaccedilatildeo de imagens e transmissatildeo pela televisatildeo e
o) Iluminaccedilatildeo de tarefa conectada diretamente em tomadas como luminaacuteria de mesa
Para a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo artificial eacute necessaacuterio determinar a potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real (PIT) conforme o item BIII3 a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo A (PILA) e para a condiccedilatildeo de referecircncia para classificaccedilatildeo D (PILD) conforme o item BIII4 As condiccedilotildees de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A estatildeo descritos no item 7 subitem 72
BIII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo (RedCIL) deve ser realizada a partir dos valores do consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real (CILreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) seguindo a equaccedilatildeo BIII1
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (BIII1)
Onde RedCIL eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo () CILref eacute o consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CILreal eacute o consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BIII2 Determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
O consumo de energia eleacutetrica do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CILreal) eacute determinado pela multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada e o seu tempo de uso (valor variaacutevel de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo ver tabelas do anexo A) conforme a equaccedilatildeo BIII2
ὅ ȟ ὖὍȢὬ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIII2)
Onde CILreal eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano) PIT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada (kW) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
O consumo de energia eleacutetrica do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) deve ser determinado pela multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (PILD) e o seu tempo de uso conforme a equaccedilatildeo BIII3 A PILD pode ser determinada pelos meacutetodos descritos nos subitens BIII41 e BIII42
107
ὅ ȟ ὖὍȢὬ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIII3)
Onde CILref eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo (kWhano) PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (kW) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
BIII3 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real
A potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo total deve considerar a potecircncia referente a todos os conjuntos de luminaacuterias instalados incluindo as lacircmpadas reatores transformadores e sistemas de controles da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (PITreal)
Nota 1 se existirem dois ou mais sistemas de iluminaccedilatildeo independentes para atender as atividades de um mesmo espaccedilo e estes estiverem equipados com um sistema de controle que evite o seu uso simultacircneo a avaliaccedilatildeo da potecircncia instalada deste espaccedilo deve considerar a potecircncia instalada do sistema de maior potecircncia
A potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo deve resultar da soma das duas parcelas do sistema de iluminaccedilatildeo 1) a parcela sem controle automatizado e 2) a parcela de luminaacuterias controladas por sensores Se natildeo houver a inserccedilatildeo de sensores a parcela controlada deve ser nula e a potecircncia de iluminaccedilatildeo total deveraacute ser equivalente agrave potecircncia instalada sem controle automatizado A potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso deve ser determinada conforme o item BIII31
A potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real eacute representada pela equaccedilatildeo BIII4
ὖὍ ὖὍ ὖὍ ὖ
Equaccedilatildeo (BIII4)
Onde PITreal eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo total (W) PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W) PI eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo sem controle automatizado (W) PASP eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem sistema instalado no momento da inspeccedilatildeo em campo da edificaccedilatildeo (W) quando aplicaacutevel
Nota 2 para edificaccedilotildees que englobem mais de uma tipologia descrita pelo anexo A com diferentes horas de ocupaccedilatildeo deve-se individualizar a potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo total para cada uma das tipologias A separaccedilatildeo das potecircncias por atividade eacute necessaacuteria para a determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
Nos casos de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem a instalaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo durante a inspeccedilatildeo em campo a potecircncia de iluminaccedilatildeo da condiccedilatildeo real destes ambientes deveraacute ser calculada pela equaccedilatildeo BIII5
108
ὖ ρȟυϽὖὍ
Equaccedilatildeo (BIII5)
Onde PASP eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem sistema instalado no momento da inspeccedilatildeo em campo da edificaccedilatildeo (W) PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (W)
BIII31 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso
Conjuntos de luminaacuterias destinados agrave iluminaccedilatildeo geral cujo funcionamento seja otimizado por algum dispositivo de controle automatizado podem ter a sua potecircncia instalada reduzida com base no fator de ajuste de potecircncia (FAP) Os valores dos fatores de ajuste de potecircncia (FAP) conforme o tipo de controle das luminaacuterias devem ser adotados segundo a tabela BIII1
Tabela BIII1 ndash Fatores de ajuste da potecircncia instalada em funccedilatildeo do tipo de controle das luminaacuterias
Tipo de controle Fator de ajuste de
potecircncia (FAP)
Controle sensiacutevel agrave luz natural - por passos ou dimerizaacutevel 09
Controle com sensor de ocupaccedilatildeo dimerizaacutevel com desligamento automaacutetico 08
Controle dimerizaacutevel com programaccedilatildeo e desligamento automaacutetico 095
A reduccedilatildeo do consumo de energia da edificaccedilatildeo a partir do aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural por meio da instalaccedilatildeo de fotossensores pode ser contabilizada pelo meacutetodo simplificado utilizando o fator de ajuste de potecircncia (FAP) ou por meio da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural conforme descrito no item CII
A potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo em uso (PIU) deve ser calculada por meio da potecircncia de iluminaccedilatildeo controlada por sensores (PIC) e o fator de ajuste de potecircncia (FAP) quando aplicaacutevel conforme a Equaccedilatildeo BIII6
ὖὍ ὖὍȢὊὃὖ
Equaccedilatildeo (BIII6)
Onde PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W) PIC eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo controlada por sensores (W) e FAP eacute o fator de ajuste de potecircncia conforme o tipo de controle
BIII32 Condiccedilotildees gerais
Incluem-se de maneira especial consideraccedilotildees especiacuteficas para alguns ambientes
109
a) Ambientes iluminados no subsolo devem fazer parte da avaliaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo Se estes ambientes atenderem a mais de uma edificaccedilatildeo deve-se ponderar a aacuterea do subsolo e a potecircncia de iluminaccedilatildeo de acordo com a aacuterea de cada edificaccedilatildeo
b) No caso de blocos conectados por uma cobertura uacutenica a iluminaccedilatildeo da cobertura deve ser contabilizada na avaliaccedilatildeo Quando o sistema de iluminaccedilatildeo de apenas um bloco for avaliado a iluminaccedilatildeo da cobertura uacutenica deve ser ponderada pela aacuterea e potecircncia dos blocos No caso de apenas uma parcela do bloco ser avaliada a iluminaccedilatildeo da cobertura natildeo seraacute computada na avaliaccedilatildeo Este procedimento tambeacutem deve ser adotado para a iluminaccedilatildeo de blocos de edificaccedilotildees interligados para a iluminaccedilatildeo dos blocos de ligaccedilatildeo Para as avaliaccedilotildees pelo meacutetodo das atividades a cobertura deve ser considerada como atividade de circulaccedilatildeo
c) Ambientes de aacutetrio paacutetio ou jardim de inverno descobertos que permitem a ventilaccedilatildeo natural configuram ambiente externo A iluminaccedilatildeo destas aacutereas natildeo faz parte da avaliaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo Entretanto se forem cobertos a iluminaccedilatildeo destas aacutereas deve ser avaliada de acordo com a funccedilatildeo do aacutetrio do paacutetio ou jardim de inverno
d) Ambientes em que existem dois ou mais sistemas de iluminaccedilatildeo independentes para atender as atividades de um mesmo espaccedilo e estatildeo equipados com sistema de controle que evita o uso simultacircneo deveratildeo ter a avaliaccedilatildeo da potecircncia instalada considerando a potecircncia instalada do sistema de maior potecircncia
BIII4 Determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite
A determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite pelo meacutetodo simplificado deve ser realizada por meio de um dos seguintes meacutetodos
a) Meacutetodo do edifiacutecio completo ou b) Meacutetodo das atividades do edifiacutecio
Qualquer um dos meacutetodos pode ser escolhido desde que seus criteacuterios sejam atendidos
O meacutetodo do edifiacutecio completo eacute empregaacutevel aos edifiacutecios com no maacuteximo trecircs atividades principais distintas Este meacutetodo por agrupar funccedilotildees secundaacuterias agraves principais eacute menos detalhado e pode natildeo representar as necessidades de descriccedilatildeo da edificaccedilatildeo
Nota 1 no caso em que se realize a avaliaccedilatildeo de uma parcela da edificaccedilatildeo este meacutetodo somente eacute aplicaacutevel caso a parcela avaliada represente uma das atividades listadas na tabela BIII2 e com no miacutenimo 30 da aacuterea da edificaccedilatildeo completa
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio estabelece densidades de potecircncia para cada uma das atividades separadamentemente O meacutetodo da potecircncia ajustada utilizado em conjunto com o meacutetodo das atividades possibilita uma adaptaccedilatildeo na densidade de potecircncia limite para ambientes que tenham necessidades especiacuteficas de iluminaccedilatildeo oferecendo maior flexibilidade
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Nota 2 o meacutetodo das atividades do edifiacutecio permite a avaliaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo sendo indicado para o caso de edifiacutecios de muacuteltiplos proprietaacuterios em que se requere a etiqueta parcial do sistema de iluminaccedilatildeo
BIII41 Meacutetodo do edifiacutecio completo
O meacutetodo do edifiacutecio completo atribui um uacutenico valor de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite representativo da ponderaccedilatildeo entre a(s) atividade(s) principal(is) e as atividades secundaacuterias da edificaccedilatildeo
Para a determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite por meio do meacutetodo do edifiacutecio completo deve-se identificar a(s) atividade(s) principai(s) da edificaccedilatildeo de acordo com a tabela BIII2 e a(s) sua(s) respectiva(s) densidade(s) de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D (PILD) e a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A (PILA)
Para edificaccedilotildees com atividades natildeo listadas na tabela BIII2 deve-se adotar uma atividade equivalente
Nota deve-se justificar e comprovar a utilizaccedilatildeo da atividade equivalente adotada
O caacutelculo da potecircncia de illuminaccedilatildeo limite se daacute em funccedilatildeo do produto entre a aacuterea iluminada (AI) de cada uma da(s) atividade(s) principal(is) da edificaccedilatildeo e sua respectiva densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) conforme mostra a equaccedilatildeo BIII7 O mesmo procedimento deve ser realizado para a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A
ὖὍ ὃȢὈὖὍ
Equaccedilatildeo (BIII7)
Onde PIL eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para cada classificaccedilatildeo (A ou D) em W n eacute um nuacutemero equivalente agrave quantidade de atividades principais da edificaccedilatildeo sendo de no maacuteximo trecircs atividades AI eacute a aacuterea iluminada para cada uma das atividades se houver mais de uma (msup2) DPIL eacute a densidade de potecircncia limite para cada uma das atividades se houver mais de uma em Wmsup2
Tabela BIII2 ndash Limite maacuteximo aceitaacutevel de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPIL) para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia pretendida ndash meacutetodo do edifiacutecio completo
Funccedilatildeo do edifiacutecio
DPIL Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Academia 70 138 Armazeacutem 52 103 Biblioteca 84 184 Bombeiros 57 110 Centro de convenccedilotildees 87 168 Cinema 89 129
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Funccedilatildeo do edifiacutecio
DPIL Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Comeacutercio 114 219 Correios 72 136 Venda e locaccedilatildeo de veiacuteculos 76 128 Escolauniversidade 87 155 Escritoacuterio 85 141 Estaacutedio de esportes 94 122 Garagem ndash edifiacutecio garagem 16 39 Ginaacutesio 73 157 Hospedagem dormitoacuterio 66 96 Hospital 113 189 Hotel 81 157 Igrejatemplo 101 164 Restaurante 84 139 Restaurante barlazer 107 155 Restaurante fast-food 85 141 Museu 114 165 Oficina 112 187 Penitenciaacuteria 86 151 Posto de sauacutedecliacutenica 88 136 Posto policial 86 149 Prefeitura ndash Instituiccedilatildeo governamental 86 144 Teatro 127 218 Transportes 68 120 Tribunal 97 164
BIII42 Meacutetodo das atividades do edifiacutecio
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio estabelece valores de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo para as atividades principais e secundaacuterias separadamente O uso deste meacutetodo oferece maior flexibilidade para a descriccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo embora resulte em mais tempo para o caacutelculo da classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
Nota o meacutetodo das atividades do edifiacutecio permite a avaliaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo sendo indicado para o caso de edifiacutecios de muacuteltiplos proprietaacuterios em que se requere a etiqueta parcial do sistema de iluminaccedilatildeo
BIII421 Ajuste de potecircncia para o meacutetodo das atividades do edifiacutecio
O ajuste de potecircncia limite de iluminaccedilatildeo pode ser utilizado a criteacuterio do solicitante nas situaccedilotildees listadas nos itens a e b abaixo descritos Os pontos de iluminaccedilatildeo aplicaacuteveis agrave potecircncia adicional devem ter sistema de controle independente da iluminaccedilatildeo geral permitindo o desligamento fora do horaacuterio de funcionamento do estabelecimento Esta potecircncia adicional deve ser utilizada apenas para as luminaacuterias especiacuteficas sendo vedada a sua aplicaccedilatildeo em qualquer caso que natildeo os citados
112
a) Em casos em que haja iluminaccedilatildeo decorativa direcional complementar agrave iluminaccedilatildeo geral especiacutefica para ressaltar objetos a exemplo de obras de arte O adicional referente agrave iluminaccedilatildeo complementar de destaque natildeo deve ultrapassar 81 Wmsup2 para cada espaccedilo Se ultrapassado o valor da potecircncia adicional natildeo pode ser somado agrave potecircncia limite
b) Para equipamentos de iluminaccedilatildeo instalados em aacutereas de vendas natildeo incluindo vitrines onde a iluminaccedilatildeo foi projetada para o destaque de produtos Nesse caso deve ser considerado um adicional na potecircncia limite de acordo com a equaccedilatildeo BIII8
ὖὃὖρπππὃρ Ȣτȟψ ὡȾάό ὃς Ȣτȟψ ὡȾάόὃσ Ȣρρȟσ ὡȾάό ὃτ Ȣςπȟς ὡȾάό
Equaccedilatildeo (BIII8)
Onde PAP eacute a potecircncia adicional permitida (W) A1 eacute a aacuterea do ambiente que natildeo se enquadra em A2 A3 e A4 (msup2) A2 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de veiacuteculos artigos esportivos e eletrocircnicos pequenos (msup2) A3 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de mobiacutelias roupas cosmeacuteticos e obras de arte (msup2) e A4 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de joias bijuterias e porcelanas (msup2)
BIII222 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio atribui valores independentes de densidade de potecircncia limite (DPIL) para as diferentes atividades da edificaccedilatildeo As atividades podem ser contabilizadas por um ambiente ou por grupos de ambientes com a mesma atividade
Para a determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite por meio do meacutetodo das atividades deve-se identificar as atividades do ambiente de acordo com a tabela BIII3 e as suas respectivas densidades de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia classificaccedilatildeo D e a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A Para edificaccedilotildees com atividades natildeo listadas na tabela BIII3 deve-se adotar uma atividade equivalente
Nota deve-se justificar e comprovar a utilizaccedilatildeo da atividade equivalente adotada
O caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia se daacute em funccedilatildeo do produto entre a aacuterea iluminada (AI) de cada uma da(s) atividade(s) e sua respectiva densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) utilizando-se a equaccedilatildeo BIII9 O mesmo procedimento deve ser realizado para a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A
ὖὍ ὃȢὈὖὍ Equaccedilatildeo BIII9
Onde PIL eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para cada classificaccedilatildeo (W) n eacute um nuacutemero equivalente agrave quantidade de atividades da edificaccedilatildeo AI eacute a aacuterea iluminada para cada uma das atividades se houver mais de uma (msup2) DPIL eacute a densidade de potecircncia limite para cada uma das atividades se houver mais de uma (Wmsup2)
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Tabela BIII3 ndash Limite maacuteximo aceitaacutevel de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPIL) para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia pretendida ndash meacutetodo das atividades do edifiacutecio
AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Armazeacutem atacado Material pequenoleve 745 1632 Material meacutediovolumoso 380 800
Aacutetrio - por metro de altura ateacute 1220 m de altura 010 Wm 048 Wm acima de 1220 m de altura (430 Wmsup2 somado agrave parcela ao lado)
007 Wm 032 Wm
Auditoacuterios e Anfiteatros Auditoacuterio 1150 1360 Centro de convenccedilotildees 1150 1408 Cinema 1225 1497 Penitenciaacuteria 1150 1359 Teatro 2185 4192
Bancoescritoacuterio - aacuterea de atividades bancaacuterias 1000 2384 Banheiros 915 1373
Biblioteca Aacuterea de arquivamento 600 1248 Aacuterea de leitura 885 1600 Aacuterea de estantes 1290 2944
Casa de maacutequinas 465 960 Centro de convenccedilotildees Espaccedilo de exposiccedilotildees 950 2496 Circulaccedilatildeo 710 1136
Aacuterea de vendas 1315 2896 Provador 540 1632
Cozinhas 1140 1712 Depoacutesitos 495 800 Dormitoacuterios ndash alojamentos 665 1047 Escadas 625 1184 Escritoacuterio 1000 1904 Escritoacuterio ndash planta livre 870 1680 Garagem 150 320 Ginaacutesio Academia
Aacuterea de ginaacutestica 885 1248 Arquibancada 700 1300 Esportes de ringue 2640 4608 Quadra de esportes ndash classe 4[1] 1215 1885 Quadra de esportes ndash classe 3[2] 1830 2837 Quadra de esportes ndash classe 2[3] 2110 3312 Quadra de esportes ndash classe 1[4] 2660 5184
Hall de entrada - vestiacutebulo
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AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Elevador 745 832 Cinemas 485 1280 Hotel 1140 1280 Salas de espetaacuteculos 1830 2050 Outros 1080 1207
Hospital Circulaccedilatildeo 990 1536 Emergecircncia 1810 3888 Enfermaria 1075 1520 Exames simples 1445 2285 Examestratamento 1810 2864 Farmaacutecia 1440 1968 Fisioterapia 905 1568 Sala de espera estar 840 1840 Recuperaccedilatildeo 1110 1984 Sala de enfermeiros 940 1504 Sala de operaccedilatildeo 2335 3248 Quarto de pacientes 665 1072 Suprimentos meacutedicos 580 2192
Igreja Templo Assentos 1650 2640 Altar coro 1650 2640 Sala de comunhatildeo ndash nave 590 1104
Laboratoacuterios para salas de aula 1290 1632 meacutedicos e pesquisa 1560 3120
Lavanderia 465 1040 Museus
Restauraccedilatildeo 915 1760 Sala de exibiccedilatildeo 1150 1808
Oficina mecacircnica 705 960 Oficina ndash seminaacuterio cursos 1225 2736 Quartos de hotel 830 1300 Refeitoacuterio 680 1840 Salatildeo 765 1536 Lanchonetecafeacute 680 1120 Barlazer 1000 1408 Refeitoacuterio de penitenciaacuteria 1035 2066 Sala de Aula treinamento 990 1632 Sala de espera convivecircncia 755 960 Sala de reuniotildees conferecircncia multiuso 1150 1904 Vestiaacuterio 515 1296 Transportes
Aacuterea de bagagem 485 1200
115
AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Aeroporto ndash Paacutetio 335 624 Assentos ndash Espera 665 928 Terminal ndash bilheteria 1000 1856
Necessidades visuais especiais [5] Aacuterea de refeiccedilatildeo 2155 4306 Aacuterea de uso comum 1935 3196 Corredor 990 1604 Hall de entrada 2185 2447 Banheiro 1035 1550
[1] Para quadras de jogos sociais e de recreaccedilatildeo apenas natildeo considera a presenccedila de espectadores
[2] Para estaacutedios e ginaacutesios de jogos classificatoacuterios considerando a presenccedila de espectadores
[3] Para competiccedilotildees em estaacutedios e ginaacutesios com capacidade para menos de 5000 espectadores
[4] Para competiccedilotildees em estaacutedios e ginaacutesios de grande capacidade acima de 5000 espectadores Quadras de
jogos sociais e de recreaccedilatildeo apenas natildeo considera a presenccedila de espectadores [5]
Documentaccedilatildeo que comprove a existecircncia de necessidade visual para permitir sua aplicaccedilatildeo
116
ANEXO BIV ndash SISTEMA DE AQUECIMENTO DE AacuteGUA
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo de sua eficiecircncia e consumo energeacutetico
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo (RedCAA) o que eacute feito comparando-se o consumo da edificaccedilatildeo real com o consumo da condiccedilatildeo de referecircncia
BIV1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender agrave demanda de aacutegua quente (RedCAA) deve ser realizada a partir dos valores de consumo de energia primaacuteria (CAAreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAAref) seguindo-se a equaccedilatildeo BIV1
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ ȢȢρππ
Equaccedilatildeo (BIV1)
Onde RedCAA eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente () CAAref eacute o consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente da condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CAAreal eacute o consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BIV2 Determinaccedilatildeo do consumo de energia para a demanda de aacutegua quente
O consumo total de energia primaacuteria do sistema de aquecimento de aacutegua varia de acordo com os equipamentos adotados e as fontes de energia utilizadas devendo ser determinado por meio da equaccedilatildeo BIV2 Tal procedimento deve ser realizado para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
ὅ ȟ ὅ ȟ ϽὪὧ ὅ ȟ ϽὪὧ Equaccedilatildeo (BIV2)
Onde CAA eacute o consumo total de energia primaacuteria para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (CAAreal) e em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CAAref) em kWhano CAAE eacute o consumo total para aquecimento de aacutegua proveniente de fontes de energia eleacutetrica em sua condiccedilatildeo real (CAAEreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica para energia primaacuteria CAAT eacute o consumo total para aquecimento de aacutegua proveniente de fontes de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (CAATreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAATref) em kWhano fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica para energia primaacuteria
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O consumo referente agrave energia eleacutetrica (CAAE) para a edificaccedilatildeo real e condiccedilatildeo de referecircncia deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo BIV31 e BIV32 respectivamente e agrave energia teacutermica (CAAT) quando existente apenas para a edificaccedilatildeo real conforme a equaccedilatildeo BIV4 Edificaccedilotildees que utilizam fontes de energia teacutermica voltadas para o atendimento da demanda de aacutegua quente teratildeo sempre como condiccedilatildeo de referecircncia o consumo de energia de fonte eleacutetrica
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ
ὶȟ
Equaccedilatildeo BIV31
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ
ὶȟ
Equaccedilatildeo BIV32
Onde CAAE eacute o consumo de energia eleacutetrica para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo real (CAAEreal) e sua condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAArecsol eacute a energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes (kWhdia) eacute importante destacar que para o sistema de referecircncia essa parcela natildeo deve ser considerada Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte eleacutetrica (kWhdia) raqe eacute o coeficiente de rendimento do equipamento para o aquecedor de aacutegua de fonte eleacutetrica
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ
ὶ ȟ Equaccedilatildeo (BIV4)
Onde CAAT eacute o consumo de energia teacutermica para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo real (kWhano) Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAArecsol eacute a energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes (kWhdia) Epert eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia) raqt eacute o rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua de fonte teacutermica
Quando houver o uso de energia proveniente das fontes teacutermica e eleacutetrica simultaneamente no sistema dimensionado a parcela relativa agrave energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica (EAArecsol ndash equaccedilatildeo BIV12) deve ser contabilizada em apenas uma das equaccedilotildees ou seja considera-se a energia dos sistemas de recuperaccedilatildeo de calor na equaccedilatildeo BIV3 ou na equaccedilatildeo BIV4
Quando houver mais de uma fonte de energia atendendo agrave demanda de aacutegua quente as perdas teacutermicas relativas agrave distribuiccedilatildeo recirculaccedilatildeo e ao armazenamento devem ser atribuiacutedas proporcionalmente conforme o percentual de energia atendido por cada fonte O equacionamento das perdas para cada sistema eacute descrito nas equaccedilotildees BIV5 e BIV6
118
Ὁ ȟ Ὁȟ ȟ ȢὖὉ Equaccedilatildeo (BIV5)
Onde Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte eleacutetrica (kWhdia) EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) PEAAE eacute o percentual de energia atendido por fontes eleacutetricas
Ὁ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁ ȟ Equaccedilatildeo (BIV6)
Onde Epert eacute a energia consumida para suprir perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia) EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia)
Os percentuais de contribuiccedilatildeo de cada fonte satildeo descritos na equaccedilatildeo BIV7 Observa-se que a energia compensada pelo sistema teacutermico solar e de recuperaccedilatildeo de calor natildeo eacute contabilizada no caacutelculo deste percentual
ὖὉὉ
Ὁ Ὁ Equaccedilatildeo (BIV7)
Onde PEAAE eacute o percentual de energia atendido por fontes eleacutetricas EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia)
BIV3 Condiccedilotildees gerais
O consumo de energia necessaacuterio para o aquecimento de aacutegua em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas deve ser obtido a partir de trecircs parcelas principais do sistema de aquecimento de aacutegua descritas nas aliacuteneas ldquoardquo ldquobrdquo ldquocrdquo aleacutem do rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua descrito na aliacutenea ldquodrdquo conforme abaixo
a) Energia necessaacuteria para aquecimento do volume de aacutegua quente consumida nas diversas aplicaccedilotildees e pontos de utilizaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
b) Energia gerada para aquecimento de aacutegua por sistemas que recuperam calor ou por energia solar teacutermica quando existentes na edificaccedilatildeo
c) Energia necessaacuteria para compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas do sistema de distribuiccedilatildeo e de armazenamento
c1) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas dos sistemas de distribuiccedilatildeo responsaacuteveis pelo transporte de aacutegua quente entre o sistema eou equipamento de aquecimento e o ponto de utilizaccedilatildeo quando existentes na edificaccedilatildeo c2) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas dos sistemas de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente quando existentes na edificaccedilatildeo
119
c3) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas devido ao armazenamento da aacutegua quente quando existirem reservatoacuterios na edificaccedilatildeo
d) Rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua
BIV4 Energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente
A energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (EAA) depende do volume de armazenamento e da temperatura da aacutegua O caacutelculo deve ser feito separadamente para a energia eleacutetrica (equaccedilatildeo BIV8) e para a energia teacutermica (equaccedilatildeo BIV9) visto que estas satildeo atribuiacutedas posteriormente agraves equaccedilotildees de consumo
ὉrdquoϽὅϽὠ ȟϽmdashȟ mdashȟ
σφππ Equaccedilatildeo (BIV8)
Onde EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) ρ eacute a massa especiacutefica da aacutegua equivalente a 1 kgL Cp eacute o calor especiacutefico da aacutegua equivalente a 4180 kJgdegC Vdiae eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente em sistemas eleacutetricos (msup3dia) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
ὉrdquoϽὅϽὠ ȟϽmdashȟ mdashȟ
σφππ Equaccedilatildeo (BIV9)
Onde EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) ρ eacute a massa especiacutefica da aacutegua equivalente a 1 kgL Cp eacute o calor especiacutefico da aacutegua equivalente a 4180 kJgdegC Vdiat eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente em sistemas teacutermicos (msup3dia) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
O caacutelculo da demanda total de energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) tambeacutem utilizada no subitem BIV52 deve ser realizado por meio da equaccedilatildeo BIV10
Ὁ Ὁ Ὁ Equaccedilatildeo (BIV10)
Onde EAA eacute a energia requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia)
Para sistemas sem armazenamento de aacutegua quente deve-se adotar no miacutenimo 40 degC como o valor da temperatura de uso (θAuso) para as regiotildees sul sudeste e centro-oeste do
120
Brasil Para as regiotildees norte e nordeste adota-se o valor de 38 degC Para as duchas higiecircnicas jardins de infacircncia e cliacutenicas meacutedicas a temperatura maacutexima nos pontos de utilizaccedilatildeo permitida eacute de 38 degC Quando a temperatura nos pontos de utilizaccedilatildeo passar de 45 degC deve-se prever a instalaccedilatildeo de equipamentos antiescaldamento
Para sistemas com armazenamento de aacutegua quente deve-se adotar no miacutenimo 60 degC como temperatura de armazenamento (θAarmaz) para os Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS) e de no miacutenimo 50 degC para as demais instalaccedilotildees prediais independentemente da regiatildeo do Brasil No caso de sistemas de aquecimento indireto como a aacutegua armazenada natildeo eacute a mesma nos pontos de consumo as temperaturas de armazenamento podem ser menores uma vez que natildeo ocorre risco de contaminaccedilatildeo por Legionella conforme especificado na NBR 16824 (2020)
Para a temperatura de aacutegua fria deve-se adotar a meacutedia anual da temperatura ambiente da cidade onde estaacute localizada a edificaccedilatildeo A meacutedia anual da temperatura ambiente das cidades eacute obtida por meio da tabela de temperaturas do ar externo para as diferentes cidades brasileiras disponiacutevel no link abaixo descrito Na ausecircncia de informaccedilotildees da cidade onde estaacute localizada a edificaccedilatildeo deve-se adotar a cidade mais proacutexima lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesPlanilha20AIV20-Temperatura_ar_mensal_anualxlsxgt
O volume diaacuterio de aacutegua quente deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo BIV11 Este eacute definido de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo (ou da parcela da edificaccedilatildeo cujo sistema de aacutegua quente eacute avaliado) utilizando-se a Tabela BIV1
ὠ ȟ
Вὠ ȟȢὪ
ρπππ Equaccedilatildeo (BIV11)
Onde Vdia eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente (msup3dia) para sistemas teacutermicos (Vdiat) ou eleacutetricos (Vdiae) Vdiaf eacute o volume diaacuterio do consumo de aacutegua quente por unidade considerada em sistemas eleacutetricos ou teacutermicos (L) deve-se adotar os valores da tabela BIV1 conforme tipologia f eacute o nuacutemero de unidades levadas em consideraccedilatildeo e relacionado agrave tipologia da edificaccedilatildeo a atividade desenvolvida ou agrave classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo Na tabela BIV1 satildeo exemplificadas algumas unidades como ldquopessoasrdquo ldquoleitosrdquo ou ldquorefeiccedilotildeesrdquo
Tabela BIV1 ndash Volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente por tipologia
Tipologia Volume de aacutegua (litros)
Edificaccedilotildees educacionais
Escola com alojamento internatos (Ldiapessoa) 50
Edificaccedilotildees de hospedagem
Hotel (4 a 5 estrelas) com lavanderia (Ldialeito) 120
Hotel (4 a 5 estrelas) sem lavanderia (Ldialeito) 100
Hotel (1 a 3 estrelas) com lavanderia (Ldialeito) 100
Hotel (1 a 3 estrelas) sem lavanderia (Ldialeito) 70
121
Tipologia Volume de aacutegua (litros)
Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS)
Cliacutenica Casa repouso (Ldialeito) 120
Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo
Restaurante tradicional (Ldiarefeiccedilatildeo) 10
Restaurante self-service (Ldiarefeiccedilatildeo) 4
Lanchonete (Ldiarefeiccedilatildeo) 26
Edificaccedilotildees esportivas
Clubes e academias (Ldiaponto de banho) 100
Nas tipologias natildeo existentes devem ser utilizados dados de previsatildeo de demanda de um projeto de aacutegua quente realizado por um profissional da aacuterea O nuacutemero de pessoas leitos ou refeiccedilotildees deve ser informado pelo projetista ou declarado pelo solicitante
BIV5 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de energia solar teacutermica ou que recuperam calor
Do consumo de energia para o aquecimento da demanda de aacutegua quente devem ser descontadas quando existentes a energia para o aquecimento de aacutegua de sistemas recuperadores de calor eou energia solar teacutermica (EAArecsol) A EAArecsol eacute obtida pela equaccedilatildeo BIV12
Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ Ὁ ȟ Equaccedilatildeo (BIV12)
Onde EAArecsol eacute a energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes na edificaccedilatildeo real (kWhdia) EAArec eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor quando existentes na edificaccedilatildeo real conforme item BIV51 (kWhdia) EAAsol eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico quando existentes na edificaccedilatildeo real calculada conforme o item BIV525 (kWhdia)
Nota no caso de coexistirem sistemas eleacutetricos e teacutermicos de aquecimento de aacutegua em uma mesma edificaccedilatildeo a parcela de energia atendida pelo sistema de recuperaccedilatildeo de calor eou de energia solar teacutermica (EAArecsol) deve ser descontada apenas do sistema (eleacutetrico ou teacutermico) ao qual colabora
BIV51 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas recuperadores de calor
Para sistemas que recuperam calor utilizado em outros processos deve-se adotar o calor absorvido dos processos para reduzir a energia necessaacuteria para o sistema de aquecimento de aacutegua (EAArec) disposto em kWhdia
122
Os caacutelculos dos valores da parcela de energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor quando existentes na edificaccedilatildeo real devem ser demonstrados pelo projetista com base nos equipamentos adotados
Nota 1 assim como para todas as informaccedilotildees fornecidas para submissatildeo da edificaccedilatildeo agrave etiquetagem PBE Edifica as comprovaccedilotildees exigidas para o emprego de sistemas recuperadores de calor devem ser expressas conforme o RAC
BIV52 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico
As equaccedilotildees para o caacutelculo da contribuiccedilatildeo de sistemas solares para o aquecimento de aacutegua satildeo descritas na sequecircncia dos subitens relacionados Os caacutelculos natildeo satildeo aplicaacuteveis para sistemas de aquecimento em piscinas
BIV521 Energia solar mensal incidente sobre a superfiacutecie dos coletores
O caacutelculo da irradiacircncia solar mensal incidente sobre a superfiacutecie inclinada dos coletores (EImecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV13
ὉὍethȟ Ὄ Ȣὔ Equaccedilatildeo (BIV13)
Onde EImecircsi eacute a irradiacircncia solar mensal incidente sobre as superfiacutecies dos coletores (kWh(msup2mecircs)) Hdia eacute a irradiaccedilatildeo solar incidente no plano inclinado (Wh(msup2dia)) Estes valores satildeo disponibilizados no siacutetio eletrocircnico do Laboratoacuterio de Modelagem e Estudos de Recursos Renovaacuteveis de Energia (LABREN) por meio do Atlas Brasileiro de Energia Solar ndash 2degEdiccedilatildeo (2017) disponiacutevel em lthttplabrenccstinpebratlas_2017htmlgt Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
BIV522 Energia solar mensal absorvida pelos coletores
O caacutelculo da energia solar mensal absorvida pelos coletores (ESAmecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV14
Ὁ ethȟ ὛϽὊᴂdaggerzwnjϽὉὍethȟ Equaccedilatildeo (BIV14)
Onde ESAmecircsi eacute a energia solar mensal absorvida pelos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWhmecircs) tal que i = 1 2 3 12 Sc eacute a superfiacutecie de absorccedilatildeo do coletor (msup2) EImecircsi eacute a energia solar mensal incidente sobre as superfiacutecies dos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWh(msup2mecircs)) FrsquoR(daggerzwnj) eacute o fator adimensional calculado por meio da equaccedilatildeo BIV15
Ὂᴂdaggerzwnj Ὂ daggerzwnjϽdaggerzwnj
daggerzwnjϽὊᴂ
Ὂ Equaccedilatildeo (BIV15)
Onde
123
FrsquoR(daggerzwnj)n eacute o fator de eficiecircncia oacuteptica do coletor obtido nas tabelas do PBE para coletores solares (adimensional) (τα)(τα)n eacute o modificador do acircngulo de incidecircncia na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 096 para coletores com cobertura de vidro FacuteRFR eacute o fator de correccedilatildeo do conjunto coletortrocador na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 095
BIV523 Energia solar natildeo aproveitada pelos coletores
O caacutelculo da energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores (EPmecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV16
Ὁὖethȟ ὛϽὊᴂὟϽρππὝ ȟ ϽЎὝȟὭϽὑϽὑȟ Equaccedilatildeo (BIV16)
Onde EPmecircsiacute eacute a energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWhmecircs) Sc eacute a superfiacutecie do coletor solar (msup2) FrsquoRUL eacute um fator de correccedilatildeo em kW(msup2K) calculado pela equaccedilatildeo BIV17 TAMBi eacute a temperatura meacutedia mensal do local de instalaccedilatildeo do coletor do mecircs ldquoirdquo (degC) ∆Ti eacute o periacuteodo de tempo considerado (horas) no mecircs ldquoirdquo K1 eacute o fator de correccedilatildeo para armazenamento calculado pela equaccedilatildeo BIV18 K2i eacute o fator de correccedilatildeo para o sistema de aquecimento solar que relaciona as diferentes temperaturas no mecircs ldquoirdquo calculado pela equaccedilatildeo BIV19
ὊᴂὟ ὊὟϽὊᴂ
ὊϽρπ Equaccedilatildeo (BIV17)
Onde FacuteRUL eacute o coeficiente global de perdas do coletor obtido a partir da tabelas do PBE para coletores solares (kW(msup2K)) FacuteRFR eacute o fator de correccedilatildeo do conjunto coletortrocador na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 095
ὑὠ
χυϽὛ
ȟ
Equaccedilatildeo(BIV18)
Onde V eacute o volume de acumulaccedilatildeo solar (litros) recomenda-se que o valor de V seja tal que obedeccedila a condiccedilatildeo
50 lt lt 100
Sc eacute a superfiacutecie do coletor solar (msup2)
ὑρρȟφ ρȟρψ Ὕ σȟψφ Ὕ ȟ ςȟσς Ὕ ȟ
ρππ Ὕ ȟ
Equaccedilatildeo (BIV19)
Onde TAC eacute a temperatura miacutenima admissiacutevel da aacutegua quente Deve-se utilizar no miacutenimo 60 degC como temperatura de armazenamento para todas as regiotildees brasileiras TAFi eacute a temperatura meacutedia mensal de aacutegua fria no mecircs ldquoirdquo (degC) TAMBi eacute a temperatura meacutedia mensal do local de instalaccedilatildeo do coletor no mecircs ldquoirdquo (degC)
124
BIV524 Fraccedilatildeo solar mensal
O caacutelculo da fraccedilatildeo solar mensal a partir dos valores de D1 e D2 eacute descrito por meio da equaccedilatildeo BIV20
Ὢ ρȟπςωὈȟ πȟπφυὈȟ πȟςτυὈȟ πȟππρψὈȟπȟπςρυὈȟ Equaccedilatildeo (BIV20)
Onde fi eacute a fraccedilatildeo solar mensal (adimensional) D1i eacute o paracircmetro do mecircs ldquoirdquo calculado conforme a equaccedilatildeo BIV21 D2i eacute o paracircmetro do mecircs ldquoirdquo calculado conforme a equaccedilatildeo BIV22
ὈȟὉ ethȟ
Ὁ Ȣὔ Equaccedilatildeo (BIV21)
Onde ESAmecircsi eacute a energia solar mensal absorvida pelos coletores (kWhmecircs) obtida pela equaccedilatildeo BIV14 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo EAA eacute a energia requerida no atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) calculada conforme a equaccedilatildeo BIV10
ὈȟὉὖethȟὉ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIV22)
Onde EPmecircsi eacute a energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores (kWhmecircs) obtida pela equaccedilatildeo BIV16 EAA eacute a energia requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) obtida pela equaccedilatildeo BIV10 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
BIV525 Energia para aquecimento solar de aacutegua
A energia para o aquecimento solar de aacutegua corresponde agrave energia uacutetil coletada pela instalaccedilatildeo de coletores solares para aquecimento de aacutegua (EAAsol) e deve ser calculada por meio da equaccedilatildeo BIV23
Ὁ ȟ
В ὪȢὉ Ȣὔ
σφυ Equaccedilatildeo (BIV23)
Onde EAAsol eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico quando existentes na edificaccedilatildeo real (kWhdia) fi eacute a fraccedilatildeo solar mensal EAA a energia total requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) obtida pela equaccedilatildeo BIV10 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
125
BIV6 Consumo de energia associado agraves perdas teacutermicas
As perdas teacutermicas podem ser oriundas do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua sistema de recirculaccedilatildeo e armazenamento da aacutegua quente A perda total eacute calculada pela equaccedilatildeo BIV24
Ὁȟ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁȟ Equaccedilatildeo (BIV24)
Onde EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) EApertub eacute a perda teacutermica na tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente sem recirculaccedilatildeo (kWhdia) EAperrecirc eacute a perda teacutermica relativa ao sistema de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (kWhdia) EAres eacute a perda teacutermica do reservatoacuterio de aacutegua quente (kWhdia)
As perdas especiacuteficas dos sistemas de aacutegua quente estatildeo descritas nos itens BIV61 ateacute o BIV63
BIV61 Perdas teacutermicas na tubulaccedilatildeo provenientes do sistema de distribuiccedilatildeo
Sistemas de aquecimento individuais instalados no ponto de utilizaccedilatildeo servindo a um uacutenico ponto natildeo possuem perdas provenientes do sistema de distribuiccedilatildeo
Aquecedores que servem vaacuterios pontos e sistemas combinados possuem perdas nos sistemas de distribuiccedilatildeo A parcela de perdas relativas agrave tubulaccedilatildeo de distribuiccedilatildeo eacute calculada em funccedilatildeo do fator de perdas que depende do comprimento da tubulaccedilatildeo
A equaccedilatildeo BIV25 deve ser utilizada para caacutelculo das perdas teacutermicas relativas agrave tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente
Ὁȟ ȟ
Ὄ ȟ ȟȢὊ ȟ ȟϽὒ ȟϽmdashȟ mdashȟ
ρπππ Equaccedilatildeo (BIV25)
Onde EApertub eacute a perda teacutermica na tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente sem recirculaccedilatildeo (kWhdia) Deve ser feito o somatoacuterio do resultado de todos os trechos avaliados para obtenccedilatildeo do resultado final Hperdisti eacute o fator de horas de perdas na tubulaccedilatildeo de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente (Ὄ ȟ ςȟπψσȢὠ )
(hdia) para o trecho i considerado Fpertubi eacute o fator de perdas teacutermicas por metro de tubulaccedilatildeo (W(mK)) conforme a equaccedilatildeo BIV26 ou a tabela BIV2 quando sem isolamento para trecho i considerado Ltubi eacute o comprimento da tubulaccedilatildeo do trecho i considerado (m) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
O caacutelculo das perdas deve ser feito para cada trecho da tubulaccedilatildeo onde houverem mudanccedilas de condiccedilotildees e logo somadas para compor as perdas totais
126
O caacutelculo do fator de perda em tubulaccedilotildees com isolamento deve ser efetuado por meio da equaccedilatildeo BIV26 adaptada da EN 15316-3-2 (2007)
Ὂ ȟ
ldquo
ὰὲ Equaccedilatildeo (BIV26)
Onde Fpertub eacute o valor do fator de perda em tubulaccedilotildees (W(mK)) λ eacute a condutividade teacutermica do isolamento (W(mK)) dA eacute o diacircmetro externo da tubulaccedilatildeo isolada incluindo o isolamento (m) dR eacute o diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m) αA eacute o coeficiente de transferecircncia de calor (W(msup2K)) usar 8 W(msup2K) para tubulaccedilotildees com isolamento e 14 W(msup2K) para tubulaccedilotildees sem isolamento
Caso a tubulaccedilatildeo natildeo seja isolada o valor do fator de perda em tubulaccedilotildees deve ser retirado da tabela BIV2 respeitando-se as condiccedilotildees reais
Tabela BIV2 ndash Valor do fator de perda em tubulaccedilotildees sem isolamento (W(mK)) Na tabela Asuperficial (m) eacute a aacuterea superficial do maior pavimento da edificaccedilatildeo avaliada
Tubulaccedilatildeo natildeo isolada Tubulaccedilatildeo externa Tubulaccedilatildeo interna
Asuperficial le 200msup2 100 100
200msup2 lt Asuperficial le 500msup2 200 200
Asuperficial gt 500msup2 300 300
Fonte EN 15316-3-2 (2007)
BIV62 Perdas teacutermicas no sistema de recirculaccedilatildeo
O caacutelculo das perdas relativas ao sistema de recirculaccedilatildeo deve ser realizado por meio da equaccedilatildeo BIV27
Ὁȟ ȟ
Ὄ ȟ ȢὊ ȟ ȟȢὒ ȟϽmdashȟ mdashȟρπππ
Equaccedilatildeo (BIV27)
Onde EAperrecirc eacute a perda teacutermica relativa ao sistema de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (kWhdia) Deve ser feito o somatoacuterio do resultado de todos os trechos avaliados para a obtenccedilatildeo do resultado final Hperrecirc eacute o fator de horas de perdas na tubulaccedilatildeo de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (λperrecirc=24) (hdia) Fperrecirci eacute o fator de perdas teacutermicas por metro de tubulaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo conforme a equaccedilatildeo BIV26 quando isolado ou a tabela BIV2 quando sem isolamento para o trecho ldquoirdquo considerado Lrecirci eacute o comprimento da tubulaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo (m) para o trecho ldquoirdquo considerado θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
No caso da existecircncia de automaccedilatildeo no sistema de recirculaccedilatildeo proveniente dos tipos descritos no item BIV5 a perda teacutermica deve ser desconsiderada
127
BIV63 Perdas teacutermicas do reservatoacuterio de aacutegua quente
As perdas no armazenamento de aacutegua estatildeo associadas agraves caracteriacutesticas do reservatoacuterio e do isolamento teacutermico Perdas em armazenamento de aacutegua natildeo podem ser consideradas em sistemas de aquecimento de aacutegua instantacircneo
Para reservatoacuterios teacutermicos de sistemas solares de aquecimento de aacutegua etiquetados pelo Inmetro deve-se considerar a perda especiacutefica teacutermica descrita na tabela do PBE em kWhmecircsl disponiacutevel em lthttpwwwinmetrogovbrconsumidorpbecoletores-solaresaspgt onde devem ser realizadas as transformaccedilotildees de unidade necessaacuterias Caso o reservatoacuterio natildeo esteja disposto na tabela do PBE utilizar a equaccedilatildeo BIV26
As perdas teacutermicas associadas ao reservatoacuterio de aacutegua quente indiretamente aquecido podem ser calculadas a partir da perda de calor do reservatoacuterio em espera (standby) com o ajuste de diferenccedila de temperaturas por meio da equaccedilatildeo BIV28
Ὁȟmdashȟ ȟ mdash ȟ
Ўmdashȟ ȟϽὉȟ ȟ Equaccedilatildeo (BIV28)
Onde EAres eacute a perda teacutermica do reservatoacuterio de aacutegua quente (kWhdia) θAresmed eacute a meacutedia de temperatura no reservatoacuterio (degC) θambmed eacute a meacutedia de temperatura no ambiente (degC) ∆θAressby eacute a meacutedia da diferenccedila de temperatura em testes com o reservatoacuterio em standby (degC) Adota-se 29 degC EAressby eacute a perda teacutermica especiacutefica do reservatoacuterio em standby (kWhdia)
A perda teacutermica especiacutefica dos reservatoacuterios em standby em funccedilatildeo do volume de armazenamento eacute apresentada na tabela BIV3
Tabela BIV3 ndashPerda especiacutefica teacutermica de reservatoacuterio de aacutegua quente em standby
Volume de Reservatoacuterio (litros) Perdas (kWhdia)
100 0865
150 1349
200 1799
250 2249
300 2699
400 2932
500 3498
600 3998
800 4798
Nota 2 para dimensotildees natildeo especificadas nesta tabela deve-se utilizar a equaccedilatildeo BIV29 obtida a partir da regressatildeo linear dos valores tabelados
128
Ὁȟ ȟ πȟππυτὠ πȟφωσφ Equaccedilatildeo (BIV29)
Onde EAressby eacute a perda teacutermica especiacutefica do reservatoacuterio em standby (kWhdia) Vres eacute o volume do reservatoacuterio (litros)
Os sistemas sem armazenamento de aacutegua mais comuns satildeo o chuveiro eleacutetrico usado tambeacutem como sistema de referecircncia e os aquecedores de passagem As recomendaccedilotildees satildeo as mesmas para o sistema com acumulaccedilatildeo
BIV7 Eficiecircncia dos equipamentos aquecedores de aacutegua
Quando o sistema de aquecimento conta com apenas um aquecedor a eficiecircncia do sistema de equipamentos de aquecimento deve ser igual agrave eficiecircncia do aquecedor
Quando o sistema de aquecimento que atende a demanda total eacute composto por mais de um aquecedor a contribuiccedilatildeo de cada aquecedor deve ser calculada por meio da meacutedia ponderada da eficiecircncia dos aquecedores pelas potecircncias nominais de cada aquecedor
Quando o sistema de aquecimento atende parte da demanda total as contribuiccedilotildees devem ser calculadas de forma independente para cada um dos sistemas de aquecimento
Quando o sistema de aquecimento eacute composto por diferentes tipos de aquecedores em seacuterie a contribuiccedilatildeo de cada aquecedor deve ser determinada Os caacutelculos devem ser realizados na sequecircncia dos aquecedores
Quando mais de um dos aquecedores estaacute associado em paralelo a contribuiccedilatildeo proporcional de cada aquecedor deve ser calculada a partir da razatildeo entre a potecircncia nominal da unidade em relaccedilatildeo agrave potecircncia total da instalaccedilatildeo
Quando existirem equipamentos de reserva recomenda-se o uso da mesma eficiecircncia dos equipamentos regulares a fim de manter a classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo Entretanto os equipamentos de reserva natildeo satildeo considerados no caacutelculo
O rendimento (raq) do aparelho de aquecimento de aacutegua deve ser obtido por meio de informaccedilotildees oficiais do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro para os equipamentos que fazem parte do programa Para equipamentos que natildeo fazem parte do PBE pode-se adotar as informaccedilotildees fornecidas em laudos de ensaios ou cataacutelogo de fabricante desde que especificado Na ausecircncia de valores de eficiecircncia de ambos os casos deve-se adotar o valor de eficiecircncia disponibilizados na tabela BIV4
Tabela BIV4 ndashTipos de sistemas de aquecimento de aacutegua e eficiecircncias
Sistema de aacutegua quente Eficiecircncia
()
Sistema de aquecimento por resistecircncia eleacutetrica em imersatildeo (boiler) 85
Aquecedor de passagem de um uacutenico ponto de consumo 70
129
Sistema de aacutegua quente Eficiecircncia
()
Aquecedor de passagem de muacuteltiplos pontos de consumo 65
Sistema de aquecimento eleacutetrico de um uacutenico ponto de consumo (chuveiro eleacutetrico) 95
Aquecedor de acumulaccedilatildeo a gaacutes 76
Aquecedor de acumulaccedilatildeo a combustiacutevel soacutelido (lenha) 55
Bomba de calor eleacutetrica para aquecimento exclusivo de aacutegua 200
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ANEXO C ndash MEacuteTODO DE SIMULACcedilAtildeO
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas por meio dos meacutetodos de simulaccedilatildeo computacional termo energeacutetica (CI) e de iluminaccedilatildeo natural (CII)
Qualquer edificaccedilatildeo pode ser avaliada a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica sendo obrigatoacuterio para as edificaccedilotildees que natildeo atendem agraves condiccedilotildees definidas na tabela 61 do item 6 (subitem 61) Portanto edificaccedilotildees que possuem aquecimento artificial aberturas zenitais bem como vidro em frente das paredes da fachada fachadas ventiladas ambientes de elevada geraccedilatildeo de carga interna dispositivos moacuteveis de sombreamento interno automatizados vidros com comportamento dinacircmico a exemplo dos eletrocrocircmicos ou outras soluccedilotildees de desempenho inovadoras devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica
A partir das simulaccedilotildees termo energeacuteticas obteacutem-se o consumo final por uso dos sistemas individuais em energia eleacutetrica Os resultados obtidos pelos dados de saiacuteda da simulaccedilatildeo devem ser utilizados no caacutelculo do consumo de energia primaacuteria da condiccedilatildeo real (CEPreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) para posterior identificaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica conforme item 8 do anexo principal desta Portaria
O meacutetodo de simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural aplica-se a todas as edificaccedilotildees nas quais se deseja computar o aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural com maior precisatildeo Podem ser estimados a reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria o consumo de energia do sistema de iluminaccedilatildeo artificial e o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
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ANEXO CI ndash SIMULACcedilAtildeO TERMO ENERGEacuteTICA
CI1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo termo energeacutetica
O programa computacional de simulaccedilatildeo termo energeacutetica deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Ser um programa para a anaacutelise do consumo de energia em edifiacutecios b) Ser validado pela ASHRAE Standard 140 c) Modelar 8760 horas por ano d) Modelar variaccedilotildees horaacuterias de ocupaccedilatildeo potecircncia de iluminaccedilatildeo e equipamentos
sistemas de condicionamento de ar e ventilaccedilatildeo natural definidos separadamente para cada dia da semana e feriados
e) Modelar efeitos de ineacutercia teacutermica f) Modelar trocas de calor entre a edificaccedilatildeo e o solo g) Calcular cargas teacutermicas latente e sensiacutevel h) Ser capaz de simular o sombreamento proveniente de elementos externos agraves zonas
teacutermicas como brises sacadas e o entorno (quando considerado) i) Ser capaz de simular os efeitos da ventilaccedilatildeo cruzada em um ambiente ou entre
dois ou mais 4 ambientes j) Permitir a modelagem de multi-zonas teacutermicas k) Ter capacidade de simular os efeitos das estrateacutegias bioclimaacuteticas adotadas no
projeto l) Caso a edificaccedilatildeo proposta utilize sistema de condicionamento de ar o programa
deve permitir modelar todos os sistemas de condicionamento de ar presentes na edificaccedilatildeo
m) Determinar a capacidade solicitada pelo sistema de condicionamento de ar n) Calcular as horas natildeo atendidas pelo sistema de condicionamento de ar o) Calcular as curvas de desempenho de carga parcial para o sistema de
condicionamento de ar p) Calcular as curvas de correccedilatildeo de capacidade e eficiecircncia para o sistema de
aquecimento e refrigeraccedilatildeo q) Caso a edificaccedilatildeo proposta utilize ventilaccedilatildeo natural o programa deve permitir
modelar os dados de entrada referentes ao funcionamento da ventilaccedilatildeo natural na edificaccedilatildeo e
r) Produzir relatoacuterios horaacuterios do uso final de energia
CI2 Arquivo climaacutetico
O arquivo climaacutetico deve possuir informaccedilotildees que sejam representativas do clima da cidade onde a edificaccedilatildeo estaacute localizada Deve-se utilizar os arquivos climaacuteticos disponibilizados por meio do endereccedilo lthttppbeedificacombrarquivos-climaticosgt
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Caso a cidade de implantaccedilatildeo da edificaccedilatildeo natildeo possua arquivo climaacutetico deve ser utilizado o arquivo climaacutetico de uma cidade proacutexima com clima semelhante A semelhanccedila entre climas deve considerar o arquivo climaacutetico da cidade mais proacutexima com base na latitude longitude e altitude O arquivo climaacutetico utilizado deve fornecer valores mensais de temperatura meacutedia do solo (degC) para todos os meses do ano aleacutem dos seguintes valores horaacuterios representativos das 8760 horas do ano climaacutetico tiacutepico
ự Temperatura de bulbo seco (degC) ự Temperatura do ponto de orvalho (degC) ự Umidade relativa () ự Pressatildeo atmosfeacuterica (Pa) ự Intensidade de radiaccedilatildeo horizontal de onda longa (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo horizontal global (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo normal direta (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo horizontal difusa (Whmsup2) ự Direccedilatildeo do vento (deg) considerando o sentido horaacuterio a partir da direccedilatildeo Norte e ự Velocidade do vento (ms)
CI3 Procedimento para a simulaccedilatildeo
No meacutetodo de simulaccedilatildeo assim como no simplificado a edificaccedilatildeo deve ser avaliada sob duas condiccedilotildees a condiccedilatildeo real com as caracteriacutesticas reais da edificaccedilatildeo e a condiccedilatildeo de referecircncia com as caracteriacutesticas listadas nas tabelas do anexo A que variam conforme a tipologia avaliada Para tanto deve-se elaborar um modelo representando a edificaccedilatildeo real e um modelo representando a condiccedilatildeo de referecircncia
Recomenda-se considerar todas as trocas teacutermicas entre as superfiacutecies em contato em diferentes ambientes da edificaccedilatildeo evitando-se a adoccedilatildeo de superfiacutecies adiabaacuteticas Em edificaccedilotildees com dois pavimentos ou mais por exemplo orienta-se a consideraccedilatildeo da transferecircncia de calor entre o piso e a cobertura destes pavimentos
O entorno da edificaccedilatildeo quando considerado deve ser simulado identicamente na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia Devem ser representadas na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia a sombra e a reflexatildeo da radiaccedilatildeo solar ocasionadas pelas principais superfiacutecies do entorno incluindo a influecircncia do relevo da pavimentaccedilatildeo de edificaccedilotildees e de corpos drsquoaacutegua Devem ser considerados os elementos de entorno implantados ateacute a data de aplicaccedilatildeo dos procedimentos desta INI podendo ser incluiacutedas estruturas cuja construccedilatildeo esteja prevista no mesmo projeto da edificaccedilatildeo em anaacutelise
A condiccedilatildeo do entorno deve ser comprovada por meio de dados de levantamentos urbanos e planialtimeacutetricos levantamento fotograacutefico datado e recente ou por meio de mapas de sateacutelite e dados georreferenciados Cabe ao responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo dos procedimentos a avaliaccedilatildeo teacutecnica das superfiacutecies a serem consideradas visando a melhor representaccedilatildeo das trocas teacutermicas entre a habitaccedilatildeo e o seu entorno Eventuais modificaccedilotildees do entorno ao longo da vida uacutetil da edificaccedilatildeo podem influenciar no
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desempenho inicialmente especificado natildeo implicando em natildeo conformidade do projeto A condiccedilatildeo real e a condiccedilatildeo de referecircncia devem ser simuladas com o mesmo programa de simulaccedilatildeo computacional na mesma versatildeo do programa e com o mesmo arquivo climaacutetico Deve ser desconsiderada a ocorrecircncia de precipitaccedilatildeo de chuva em ambos os modelos na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia
CI4 Caracteriacutesticas em comum entre o modelo do edifiacutecio real e o modelo do edifiacutecio de referecircncia
a) Mesmo programa de simulaccedilatildeo b) Mesma versatildeo do programa de simulaccedilatildeo c) Mesmo arquivo climaacutetico d) Mesma condiccedilatildeo de contato com o solo do pavimento inferior e) Mesma condiccedilatildeo de contato com o exterior do pavimento superior f) Mesma orientaccedilatildeo com relaccedilatildeo ao Norte Geograacutefico g) Mesmo geometria nuacutemero de pavimento e divisatildeo de zonas teacutermicas h) Mesmas consideraccedilotildees de carga interna em cada zona teacutermica i) Mesma condiccedilatildeo de troca de calor para os elementos construtivos j) Mesma aacuterea total de piso condicionada k) Mesmo padratildeo de uso de pessoas com o mesmo valor de calor dissipado por
pessoa da edificaccedilatildeo real (deve estar acordo com tipologia do anexo A) l) Mesmo padratildeo de uso e operaccedilatildeo dos sistemas da edificaccedilatildeo real m) Mesmo valor de DCI em equipamentos da edificaccedilatildeo real n) Mesmo setpoint de refrigeraccedilatildeo e aquecimento para o sistema de
condicionamento de ar adotado o) Mesma taxa de renovaccedilatildeo de ar para o sistema de condicionamento de ar e p) Mesmo valor da taxa de infiltraccedilatildeo de ar
CI5 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo real
O modelo que representa o edifiacutecio real deve seguir as caracteriacutesticas descritas abaixo
a) Utilizar todas as caracteriacutesticas da edificaccedilatildeo de acordo com o projeto proposto (por exemplo transmitacircncia teacutermica de paredes e coberturas propriedades do vidro PAF PAZ absortacircncia teacutermica de paredes e coberturas dispositivos de sombreamento das aberturas sistemas e suas respectivas caracteriacutesticas)
b) No caso de o edifiacutecio real possuir diferentes sistemas de condicionamento de ar todos os diferentes sistemas existentes de cada zona teacutermica devem ser representados
c) Considerar o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo e aquecimento (CEER) do sistema de condicionamento de ar estabelecido em projeto
d) Utilizar a densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo do projeto proposto
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e) O aproveitamento energeacutetico da iluminaccedilatildeo natural pode ser contabilizado pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo e quando contabilizado deve ser incluiacutedo somente no modelo do edifiacutecio real de acordo com o item CII
f) Considerar os dispositivos de sombreamento das aberturas quando os mesmos estiverem acoplados no edifiacutecio real
g) O sombreamento proveniente do entorno pode fazer parte do meacutetodo de simulaccedilatildeo (uso opcional quando avaliado apenas o desempenho teacutermico ndash AOV e obrigatoacuterio quando avaliada a iluminaccedilatildeo natural) quando utilizados devem ser incluiacutedos em ambos os modelos edifiacutecio real e de referecircncia
h) No caso do modelo do edifiacutecio real possibilitar o uso do sistema de condicionamento de ar em somente alguns periacuteodos do ano A simulaccedilatildeo poderaacute incluir a opccedilatildeo de abertura de janelas com ventilaccedilatildeo natural desde que seja comprovado o conforto teacutermico no periacuteodo total em que o sistema de condicionamento de ar natildeo foi utilizado nas horas de ocupaccedilatildeo conforme explicado no item CI6 e
i) Adotar as caracteriacutesticas dos dados de entrada da ventilaccedilatildeo natural de acordo com o projeto proposto
Nota 1 deve-se encaminhar documentaccedilatildeo comprobatoacuteria referente ao sombreamento do entorno ou premissas adotadas e criteacuterios utilizados
Nota 2 considerando o exposto na nota 1 deve-se encaminhar documentaccedilatildeo comprobatoacuteria referente agrave justificativa e agrave comprovaccedilatildeo da economia gerada com a utilizaccedilatildeo da iniciativa visando o aumento da eficiecircncia da edificaccedilatildeo
Nota 3 o total de horas natildeo atendidas no modelo do edifiacutecio real eacute de no maacuteximo 10 das horas de funcionamento do sistema de condicionamento de ar
CI6 Edifiacutecios ou ambientes condicionados naturalmente
Para edificaccedilotildees naturalmente ventiladas ou que possuam aacutereas de longa permanecircncia natildeo condicionadas deve ser comprovado que o ambiente interno das aacutereas natildeo condicionadas proporciona temperaturas dentro da zona de conforto durante um percentual das horas ocupadas
Caso a edificaccedilatildeo atenda aos limites do item 6 subitem 61 do texto principal tal procedimento pode ser realizado por meio do meacutetodo simplificado caso contraacuterio deve-se realizar a simulaccedilatildeo conforme este subitem
Nota 1 aacutereas de permanecircncia prolongada caracterizadas por atividades de alta geraccedilatildeo de calor eou frio tais como as cozinhas profissionais oficinas mecacircnicas saunas accedilougues ginaacutesios e academias satildeo consideradas exceccedilatildeo Nesses casos dispensa-se a restriccedilatildeo dos valores de PHOCT No entanto ainda assim a taxa miacutenima de ventilaccedilatildeo e renovaccedilatildeo de ar devem ser respeitadas estando de acordo com as normas que regem as atividades desses ambientes
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Deve-se analisar o percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico (PHOCT) em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo (considerar os valores de ocupaccedilatildeo de acordo com as condiccedilotildees de referecircncia do anexo A)
Caso a edificaccedilatildeo para a condiccedilatildeo real apresente um valor de PHOCT superior ou igual a 90 no horaacuterio de uso da edificaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuterio o caacutelculo do consumo de energia para a condiccedilatildeo real e de referecircncia da edificaccedilatildeo
Para valores de PHOCT inferiores a 90 deve-se calcular o consumo de energia da edificaccedilatildeo para as horas natildeo atendidas de conforto adotando-se o sistema de condicionamento de ar proposto para atender as horas em que a ventilaccedilatildeo natural natildeo for suficiente
Nota 2 nas edificaccedilotildees naturalmente ventiladas e parcialmente ventiladas naturalmente o consumo de energia da condiccedilatildeo de referecircncia (classificaccedilatildeo D) natildeo deve considerar o uso da ventilaccedilatildeo natural
Nota 3 na documentaccedilatildeo apresentada deve-se especificar qual o meacutetodo relativo aos limites da zona de conforto teacutermico adotada (exemplo ASHRAE 55 2017)
C17 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo de referecircncia
As condiccedilotildees de referecircncia satildeo definidas por tipologias e estatildeo apresentadas nas tabelas do anexo A O modelo que representa a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulado considerando as caracteriacutesticas de acordo com a tipologia avaliada
Para a condiccedilatildeo de referecircncia deve-se calcular somente a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual total da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTR) adotando um sistema de carga ideal (ldquoideal loadsrdquo) no programa de simulaccedilatildeo
Para calcular o consumo da edificaccedilatildeo de referecircncia deve-se dividir a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo e aquecimento anual total da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTR) por 26 WW que eacute o valor do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) definido para a edificaccedilatildeo de referecircncia
Caso a edificaccedilatildeo real possua aberturas zenitais a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulada com base na tabela C1 Quando o PAZ da edificaccedilatildeo real estiver dentro do intervalo especificado na tabela para o referido GC e FS a condiccedilatildeo de referecircncia deve seguir a condiccedilatildeo real Se o PAZ da condiccedilatildeo real extrapolar o limite proposto deve-se adotar o percentual maacuteximo da tabela para a condiccedilatildeo de referecircncia bem como o fator solar maacuteximo (por exemplo edificaccedilatildeo real localizada no GC 17 com PAZ de 4 e FS de 030 a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulada com PAZ de 3 e FS de 067
Nota no caso da uacuteltima linha da tabela quando o PAZ real for inferior ao limite miacutenimo descrito deve-se adotar 21
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Tabela C1 - Limites de PAZ e fator solar de vidros para coberturas na condiccedilatildeo de referecircncia
Grupo Climaacutetico PAZ FS
1 a 16 0 a 2 087
17 a 24 0 a 2 087
21 a 3 067
O PAZ da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser modelado nas mesmas zonas teacutermica da modelagem da edificaccedilatildeo real se houver mais de uma zona onde esse percentual se localiza deve-se manter a distribuiccedilatildeo e proporccedilatildeo das aberturas zenitais como na edificaccedilatildeo real
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ANEXO CII ndash SIMULACcedilAtildeO DE ILUMINACcedilAtildeO NATURAL
O meacutetodo de simulaccedilatildeo deve ser aplicaacutevel tanto para o cocircmputo da reduccedilatildeo do consumo energeacutetico em funccedilatildeo da instalaccedilatildeo de fotossensores (envoltoacuteria subitem BI2222 e sistema de iluminaccedilatildeo subitem BIII3) como a condiccedilatildeo de avaliaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel (subitem 721)
CII1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
O programa computacional de simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Ser um programa para a anaacutelise da iluminaccedilatildeo natural em edifiacutecios b) Possibilitar a modelagem climaacutetica anual horaacuteria ou sub-horaacuteria por meio de
arquivos climaacuteticos conforme item CII2 (modelar 8760 horas por ano) c) Modelar a posiccedilatildeo e a intensidade solar bem como a luminacircncia e a distribuiccedilatildeo
da aboacuteboda celeste utilizando os modelos de ceacuteu de Perez et al (1993a e 1993b) ou por meio da CIE ISO 155692004 (ISO 2004)
d) Utilizar divisatildeo de ceacuteu para a modelagem do sol com acircngulo inferior a 5deg ou com mais de 2305 divisotildees
e) Utilizar programas que adotem o algoritmo do raio traccedilado ou da radiosidade f) Permitir a modelagem espacial geomeacutetrica e das propriedades dos materiais como
as suas caracteriacutesticas de reflexatildeo e transmissatildeo difusa e especular bem como das soluccedilotildees tecnoloacutegicas ou de geometrias complexas a serem avaliadas conforme descrito no item CII3
g) Permitir a modelagem e operaccedilatildeo de persianas e cortinas conforme o algoritmo presente na versatildeo mais atual da IES LM-83 e
h) O programa deve oferecer resultados em formato que permita aos usuaacuterios examinaacute-los graficamente incluindo a geometria avaliada a malha de pontos e a sua relaccedilatildeo com o norte verdadeiro Deve-se permitir a leitura dos resultados de ALNE para cada plano de anaacutelise individualmente bem como de ALN para cada ponto de anaacutelise
CII2 Arquivo climaacutetico para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
O arquivo climaacutetico utilizado deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Conter uma seacuterie temporal anual de 8760 valores horaacuterios anuais (365 dias) b) Fornecer os paracircmetros requeridos pelo programa de simulaccedilatildeo computacional
tais como irradiaccedilatildeoiluminacircncia horizontal global irradiaccedilatildeoiluminacircncia direta normal e irradiaccedilatildeoiluminacircncia difusa horizontal
c) Os dados climaacuteticos devem ser representativos dos grupos climaacuteticos onde o projeto proposto seraacute locado e caso o local do projeto natildeo possuir arquivo
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climaacutetico deve-se utilizar dados climaacuteticos de uma regiatildeo proacutexima que possua caracteriacutesticas climaacuteticas semelhantes e
d) Devem ser utilizados preferencialmente arquivos climaacuteticos com formato INMET publicados no endereccedilo lthttppbeedificacombrarquivos-climaticosgt aleacutem deste podem ser utilizados o formato SWERA TMY ou TRY2
CII3 Procedimento para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
Inicialmente deve ser realizada a simulaccedilatildeo da Exposiccedilatildeo Anual agrave Luz Solar Direta (EAS1000lx250h) para a identificaccedilatildeo das horas em que as persianas ou cortinas devem ser fechadas de forma a evitar o risco de ofuscamento nas aacutereas aplicaacuteveis
Para modelar condiccedilotildees de risco de ofuscamento deve-se considerar em ambos os casos abaixo descritos (a e b) hipoteticamente que as cortinas ou persianas seratildeo fechadas a fim de evitar desconforto do usuaacuterio causado pelo excesso de iluminaccedilatildeo O algoritmo de operaccedilatildeo das cortinaspersianas deve adotar o disposto no item CII5 e o protocolo de modelagem em funccedilatildeo da Exposiccedilatildeo Solar Direta Anual (EAS1000lx250h) da IES LM 83 mais atual
Com base nas condiccedilotildees de iluminaccedilatildeo natural resultantes deve-se
a) Para avaliaccedilotildees do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel simular a autonomia da luz natural espacial ALNE300lx50
b) Para o caacutelculo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria pela instalaccedilatildeo de fotossensores simular a operaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo artificial e consequentemente a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso de controles (PIU)
CII31 Procedimentos de modelagem comuns agrave avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo e potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O modelo deve contemplar as seguintes caracteriacutesticas
a) A malha de pontos do plano de anaacutelise deve ser realizada conforme descrito no item CII4
b) A operaccedilatildeo e a modelagem das cortinaspersianas devem seguir o disposto no item CII5
c) A volumetria da edificaccedilatildeo deve ser modelada independentemente da quantidade de ambientes avaliados visando caracterizar qualquer condiccedilatildeo de auto-obstruccedilatildeo
d) Modelar qualquer abertura que seja capaz de admitir luz natural ao interior dos ambientes avaliados seja de forma direta ou indireta As aberturas devem ser modeladas em trecircs dimensotildees
2 INMET ndash Instituto Nacional de Meteorologia SWERA ndash Solar and Wind Energy Resource Assessment TMY ndash
Typical Meteorological Year TRY ndash Test Reference Year
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e) Todos os detalhes das aberturas como esquadrias peitoril batentes e montantes etc maiores do que 5 cm devem ser modelados3 Alternativamente esses detalhes das aberturas podem ser agrupados e a sua aacuterea calculada como ldquoaacuterea de oclusatildeordquo Essa aacuterea eacute utilizada para se determinar a razatildeo entre a aacuterea de oclusatildeo e a aacuterea bruta do vatildeo resultando no fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro conforme a equaccedilatildeo CII1 A aacuterea de abertura adotada para a simulaccedilatildeo deve ser a aacuterea bruta da abertura e a transmissatildeo visiacutevel corrigida pelo fator de reduccedilatildeo ver equaccedilatildeo CII2
ὊὙὃ
ὃ Equaccedilatildeo (CII1)
Onde FRTvis eacute o fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro (adimensional) AO eacute a aacuterea de oclusatildeo (msup2) e AB eacute a aacuterea bruta da abertura (msup2)
Ὕᴂ Ὕ ᶻρππὊὙ )
Equaccedilatildeo(CII2)
Onde Trsquovis eacute a transmissatildeo visiacutevel do vidro corrigida Tvis eacute a transmissatildeo visiacutevel do vidro e FRTviseacute o fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro
f) A transmissatildeo visiacutevel dos vidros deve ser modelada descontando-se o fator de
depreciaccedilatildeo por sujeiras O fator de depreciaccedilatildeo para aberturas verticais deve ser de 5 para aberturas inclinadas a acircngulos verticais entre 85deg e 20deg deve ser de 10 e para aberturas horizontais ou com inclinaccedilatildeo menor que 20deg de 15
g) Modelar elementos de proteccedilatildeo solar fixos ou moacuteveis incluindo toldos Elementos de proteccedilatildeo solar ou redirecionadores de luz devem ser modelados com acuracidade em relaccedilatildeo ao acircngulo dimensatildeo posiccedilatildeo e propriedades oacuteticas Quando a refletacircncia das superfiacutecies desses elementos for desconhecida considerar 30
h) As refletacircncias das superfiacutecies devem ser as mesmas das superfiacutecies acabadas Caso as refletacircncias natildeo sejam conhecidas deve-se adotar
piso interno = 20 paredes e estruturas fixas internas (altura maior ou igual a 075 m) = 50 teto = 70 e superfiacutecies externas da edificaccedilatildeo = 40
i) Particcedilotildees fixas internas devem ser modeladas quando as alturas forem iguais ou superiores a 075 m (por exemplo bancadas divisoacuterias paredes a meia altura ilhas
3 Quando os detalhes das esquadrias natildeo forem conhecidos deve-se assumir um fator de reduccedilatildeo em
relaccedilatildeo agrave abertura bruta de 20 para aberturas laterais e 10 para as zenitais
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de cozinha) As refletacircncias das superfiacutecies devem ser aquelas especificadas no projeto Quando desconhecidas adotar o valor de 50
j) Qualquer elemento transluacutecido fixo dentro do ambiente deve ser modelado considerando sua respectiva transmissatildeo visiacutevel
k) Natildeo modelar mobiliaacuterio e nenhum elemento interno moacutevel e l) As portas devem ser modeladas fechadas
Se os dados do ambiente a ser avaliado natildeo estiverem disponiacuteveis suposiccedilotildees podem ser empregadas (por exemplo propriedades de superfiacutecies internas) Todas as suposiccedilotildees feitas devem ser declaradas
A modelagem do entorno da edificaccedilatildeo deve considerar os seguintes aspectos
a) As obstruccedilotildees externas devem ser modeladas considerando-se as edificaccedilotildees e topografia do entorno imediato Entende-se como entorno imediato todos os terrenos edificaccedilotildees e vias adjacentes que se encontrem dentro de um setor angular horizontal de 120deg Adicionalmente tambeacutem deveraacute ser considerada toda a obstruccedilatildeo que mesmo natildeo adjacente ultrapasse um acircngulo vertical de 30deg medido a partir da verga da janela do niacutevel da edificaccedilatildeo em anaacutelise a uma distacircncia de ateacute 90 m A demarcaccedilatildeo do setor angular se daacute a partir da direccedilatildeo perpendicular agrave fachada em anaacutelise compreendendo um setor de 60deg para a esquerda e de 60deg para a direita Os afastamentos reais bem como a largura das vias devem ser contabilizados
b) O entorno pode ser modelado apenas como superfiacutecies planas sem detalhamento c) A refletacircncia meacutedia adotada deve ser de 40 para as edificaccedilotildees e de 10 para o
piso (CEN 2018) e d) A modelagem da vegetaccedilatildeo eacute facultativa em funccedilatildeo da variabilidade de suas
caracteriacutesticas seja por motivos naturais ou alteraccedilotildees paisagiacutesticas Caso haja interesse na modelagem da vegetaccedilatildeo podem ser utilizadas formas simplificadas (esferas cones ou cilindros) nos tamanhos apropriados e com 20 de refletacircncia
CII32 Procedimentos de modelagem exclusivos para a avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
A modelagem aleacutem de atender ao item CII31 deve
a) Considerar o mesmo periacuteodo de operaccedilatildeo conforme a tipologia da edificaccedilatildeo e as tabelas do anexo A
b) A iluminacircncia alvo dos sensores de iluminaccedilatildeo natural deve ser a mesma adotada no projeto luminoteacutecnico e na calibraccedilatildeo dos sensores
c) O acionamento do sistema de iluminaccedilatildeo deve se dar da mesma forma que o especificado no projeto luminoteacutecnico (por exemplo se por dimmer sensor por passos etc) e
d) A potecircncia instalada controlada pelos respectivos sensores de iluminaccedilatildeo natural deve ser a mesma do projeto luminoteacutecnico
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A aacuterea de anaacutelise deve corresponder aos ambientes que possuam sistema de controle visando o aproveitamento da luz natural
CII33 Procedimentos de modelagem exclusivos para a avaliaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
A modelagem aleacutem de atender ao item CII31 deve
a) Considerar o periacuteodo de ocupaccedilatildeo para o qual a luz natural eacute disponiacutevel considerado um periacuteodo de 10h durante os 365 dias do ano totalizando em 3650hano independentemente da tipologia da edificaccedilatildeo
b) A iluminacircncia alvo deve ser de 300 lux e c) Toda a aacuterea de piso da edificaccedilatildeo avaliada deve ser analisada
CII4 Determinaccedilatildeo da malha de pontos miacutenima para o plano de referecircncia
O plano de anaacutelise eacute onde as iluminacircncias devem ser mapeadas por meio de uma malha de pontos contiacutenua localizada a 075 m acima do piso acabado A distacircncia maacutexima entre os pontos da malha deve ser de 050 m aplicando-se um afastamento de 030 m a 050 m das paredes Recomenda-se utilizar o mesmo afastamento entre os pontos de anaacutelise da malha para todos os ambientes de uma mesma edificaccedilatildeo
Nota as malhas devem ter um miacutenimo de 25 pontos No caso das simulaccedilotildees em que seja possiacutevel separar o processamento das componentes solar e difusa considerar i) pelo menos 25 pontos para a avaliaccedilatildeo da componente solar ii) no miacutenimo 9 pontos para a componente difusa
CII5 Modelagem e operaccedilatildeo das persianas ou cortinas
Todas as janelas voltadas para o exteior de ambientes cuja atividade visual exija controle de ofuscamento devem ser modeladas com persianas ou cortinas operadas de forma a bloquear a luz direta do sol Atividades que exigem o controle de ofuscamento satildeo atividades de desempenho visual significativo tais como ler escrever e utilizar o computador As janelas devem ser agrupadas e operadas com base em avaliaccedilatildeo horaacuteria de forma que atendam aos criteacuterios de Exposiccedilatildeo Anual agrave Luz Solar Direta
Exceccedilotildees
a) Janelas em que natildeo haacute previsatildeo de instalaccedilatildeo de persianas por razotildees relacionadas ao seu uso e
b) Quando a simulaccedilatildeo da exposiccedilatildeo anual agrave luz solar direta mostrar que o plano de anaacutelise associado a determinado grupo de janelas atende aos criteacuterios de exposiccedilatildeo anual agrave luz solar direta maacutexima conforme os criteacuterios de operaccedilatildeo de persianas da IES LM-83 em sua versatildeo mais recente
142
Os grupos de janelas podem ser fechados em qualquer combinaccedilatildeo desde que os criteacuterios associados ao recebimento de luz solar direta sejam atendidos
Um grupo de janelas eacute definido como um grupo de janelas coplanares com caracteriacutesticas de sombreamento referentes agrave proacutepria edificaccedilatildeo ou ao entorno semelhantes As janelas devem pertencer agrave mesma orientaccedilatildeo e os dispositivos de sombreamento quando houverem devem ser semelhantes e com operaccedilatildeo semelhante Os grupos de janelas devem ser definidos associados com uma aacuterea de anaacutelise
Quando natildeo houver informaccedilotildees sobre a previsatildeo de instalaccedilatildeo de persianas ou cortinas devem ser consideradas persianas hipoteacuteticas com operaccedilatildeo modelagem e propriedades oacutepticas de acordo com o protocolo da IES LM-83 em sua versatildeo mais recente
Caso sejam especificadas persianas ou cortinas automatizadas o protocolo de operaccedilatildeo do fabricante deve ser utilizado Da mesma forma caso hajam vidros com propriedades dinacircmicas como os eletrocrocircmicos o protocolo de controle da transmissatildeo visiacutevel horaacuteria deve ser adotado
Para a modelagem das persianas e cortinas bem como de suas propriedades oacutepticas deve-se adotar Bidirectional Scattering Distribution Function (BSDF) ou dados do modelo geomeacutetrico quando existirem A posiccedilatildeo e o acircngulo das aletas das persinas ou das cortinas devem ser modelados assumindo-se que bloqueiam a luz solar direta do menor acircngulo solar recebido pela fachada segundo a sua orientaccedilatildeo baseada em dados do arquivo climaacutetico para o periacuteodo de anaacutelise de 10 horas
Caso natildeo seja possiacutevel a utilizaccedilatildeo de Bidirectional Scattering Distribution Function (BSDF) as propriedades oacutepticas das persianas e cortinas devem ser modeladas de acordo com o protocolo da versatildeo mais atual da IES LM 83
CII6 Caacutelculo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo total considerando a reduccedilatildeo proveniente do uso da iluminaccedilatildeo natural
Para computar o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel em ambientes em que dispositivos de controle do sistema de iluminaccedilatildeo artificial sejam instalados deve-se estimar o padratildeo de uso da potecircncia instalada resultante da operaccedilatildeo desses controles O padratildeo de uso anual do sistema controlado gerado pela simulaccedilatildeo pode ser utilizado para calcular o consumo de iluminaccedilatildeo ou a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (PIU)
Os dados gerados pela simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural podem ser utitlizados em combinaccedilatildeo tanto com o meacutetodo simplificado dos anexos BI e BIII subitens BI2222 e BIII2 quanto com o meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica da edificaccedilatildeo conforme descrito no item CI
143
CII61 Utilizaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural para a reduccedilatildeo do consumo de energia
Os resultados da simulaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural podem ser utilizados para a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo item 823 e para o caacutelculo da carga teacutermica da envoltoacuteria conforme descrito no item BI2
CII611 Determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo por meio da simulaccedilatildeo da
iluminaccedilatildeo natural
Para a simulaccedilatildeo a disposiccedilatildeo dos fotossensores deve ser a mesma do projeto Uma vez natildeo sendo possiacutevel a disposiccedilatildeo exata por conta do posicionamento dos pontos na malha deve-se adotar o ponto mais proacuteximo possiacutevel dos fotossensores e de maior afastamento em relaccedilatildeo a fonte de luz natural O caacutelculo da potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo considerando a reduccedilatildeo da potecircncia controlada pelos sensores deve ser a mesma definida em projeto
O consumo da parcela controlada por sensores deve ser obtido em base anual horaacuteria considerando-se o padratildeo de ocupaccedilatildeo de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo conforme as tabelas do anexo A
A simulaccedilatildeo pode ser realizada apenas nos ambientes em que seratildeo instalados os sensores ou de forma completa Caso todo o sistema de iluminaccedilatildeo seja incluiacutedo na simulaccedilatildeo o resultado desta seraacute o valor utilizado para a classificaccedilatildeo do sistema Quando a simulaccedilatildeo incluir apenas os conjuntos de iluminaccedilatildeo controlados pelo fotossensor o resultado da simulaccedilatildeo deve ser somado agrave parcela do sistema de iluminaccedilatildeo natildeo controlado por fotossensores
CII612 Determinaccedilatildeo da PIU para caacutelculo da carga teacutermica
Os resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural podem ser utilizados para o caacutelculo do desempenho teacutermico da edificaccedilatildeo sendo contabilizado como carga interna Para a combinaccedilatildeo dos resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural com o meacutetodo simplificado para a estimativa da carga teacutermica (anexo BI2) eacute necessaacuterio calcular a potecircncia de iluminaccedilatildeo e convertecirc-la em densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (DPIU) conforme equaccedilatildeo CII3
Para as simulaccedilotildees com o resultado em consumo (kWhano) deve-se transformaacute-lo primeiramente em potecircncia em funccedilatildeo da ocupaccedilatildeo adotada na simulaccedilatildeo conforme equaccedilatildeo CII3
ὖὍ ὅ ȟ
ὬȢὔ Equaccedilatildeo(CII3)
Onde
PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W)
CILU eacute o consumo anual do sistema de iluminaccedilatildeo com o uso de controles (kWhano)
h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme a tipologia (consultar tabelas do anexo A)
144
Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano (dias) definido conforme a tipologia da edificaccedilatildeo (consultar
tabelas do anexo A)
CII62 Utilizaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural no meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetico
Caso a edificaccedilatildeo for avaliada pelo meacutetodo da simulaccedilatildeo termo energeacutetica (anexo CI) pode-se utilizar os resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural nesta avaliaccedilatildeo
Assim deve-se utilizar o arquivo de padratildeo de uso (schedule) do sistema de iluminaccedilatildeo gerado pela simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural como dado de entrada para a simulaccedilatildeo anual termo energeacutetica Esse arquivo seraacute utilizado em substituiccedilatildeo ao padratildeo de uso (schedule) que seria adotado caso natildeo houvesse o aproveitamento da luz natural A adoccedilatildeo do padratildeo de uso gerado restringe-se ao conjunto de luminaacuterias e respectiva potecircncia instalada controlada pelos sensores de luz natural que deve ser especificado na simulaccedilatildeo
145
ANEXO D ndash GERACcedilAtildeO LOCAL DE ENERGIA RENOVAacuteVEL
A avaliaccedilatildeo do uso de sistemas de geraccedilatildeo de energia local por meio de fontes de energia renovaacuteveis em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas bem como a avaliaccedilatildeo de Edificaccedilotildees de Energia Quase Zero (NZEBs) e Edificaccedilotildees de Energia Positiva (EEPs) devem ser realizadas conforme estabelecido neste anexo
O sistema de geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel deve estar instalado na edificaccedilatildeo avaliada ou no mesmo lote em que ela se encontra Os sistemas devem estar conectados ao reloacutegio medidor de energia da edificaccedilatildeo ou parcela da edificaccedilatildeo a qual atendem
D1 Determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica a partir do uso de fontes locais de energia renovaacutevel
A energia gerada por meio do uso de fontes renovaacuteveis ao longo do ano (GEE) deve ser estimada por laudo teacutecnico do projetista a fim de que possa ser subtraiacuteda do consumo de energia primaacuteria real (CEPreal) conforme a equaccedilatildeo 82 subitem 81 O potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (PGE) pelo uso de fontes locais de energia renovaacutevel eacute obtido por meio da equaccedilatildeo D1 Este representa o percentual da energia consumida pela edificaccedilatildeo atendido pela energia gerada por meio de fontes locais renovaacuteveis devendo ser exposto na ENCE da edificaccedilatildeo avaliada
ὖὋ Ὃ Ȣρππ
ὅ ȟ Equaccedilatildeo (D1)
Onde PGE eacute o potencial de geraccedilatildeo de energia () GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano)
D2 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de NZEB
A edificaccedilatildeo de energia quase zero (NZEB) deve ser energeticamente eficiente comprovada pela obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica sem considerar o desconto da parcela referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel ou seja baseando-se na classificaccedilatildeo a partir do consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) conforme a equaccedilatildeo 84 Aleacutem disso a NZEB deve ter 50 ou mais de sua demanda energeacutetica anual suprida por energia renovaacutevel gerada localmente conforme equaccedilatildeo D2
Ὃ ȢὪὧ πȟυȢὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ Equaccedilatildeo (D2)
Onde GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano)
146
fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
D3 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de EEP
A edificaccedilatildeo de energia positiva deve ser energeticamente eficiente comprovada pela obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica sem considerar o desconto da parcela referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel ou seja baseando-se na classificaccedilatildeo a partir do consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) conforme a equaccedilatildeo 84 A EEP deve ter geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel superior agrave sua demanda anual de energia com balanccedilo energeacutetico positivo (equaccedilatildeo D3) Como resultado a EEP recebe a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica A+ na ENCE geral
Ὃ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ π Equaccedilatildeo (D3)
Onde GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
147
ANEXO E ndash EMISSOtildeES DE DIOacuteXIDO DE CARBONO
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono (CO2) provenientes dos sistemas de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas Esta avaliaccedilatildeo tem caraacuteter informativo nesta INI-C e natildeo altera a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da edificaccedilatildeo Sua determinaccedilatildeo baseia-se na comparaccedilatildeo entre as emissotildees de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
E1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo da emissatildeo de dioacutexido de carbono
O percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono (PCO2) deve ser obtido por meio da equaccedilatildeo E1 Caso o resultado da equaccedilatildeo seja negativo haacute uma reduccedilatildeo nas emissotildees de CO2 Caso o resultado seja positivo haacute um aumento nas emissotildees de dioacutexido de carbono em relaccedilatildeo agrave edificaccedilatildeo de referecircncia
ὖὉ ȟ
Ὁ ȟρ Ȣρππ Equaccedilatildeo (E1)
Onde PCO2 eacute o percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono () ECO2real eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real (tCO2ano) ECO2ref eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (tCO2ano)
E1 Determinaccedilatildeo da emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo
O valor relativo agraves emissotildees deve ser calculado para a edificaccedilatildeo real (equaccedilatildeo E2) e condiccedilatildeo de referecircncia (equaccedilatildeo E3) Para a determinaccedilatildeo das emissotildees o consumo total de energia eleacutetrica e teacutermica deve ser multiplicado pelo fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono correspondente
Na condiccedilatildeo real deve-se descontar a geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel que deve ser multiplicada pelo fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono referente agrave geraccedilatildeo de eletricidade Os consumos e a geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel devem ser considerados conforme a tabela E1
Os fatores de emissatildeo de dioacutexido de carbono por geraccedilatildeo de eletricidade satildeo diferenciados para as localidades cujo fornecimento de energia eleacutetrica estaacute ligado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e para aquelas que fazem parte de Sistemas Isolados (SIs) Os fatores de emissatildeo de dioacutexido de carbono estatildeo descritos no site do PBE Edifica disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrnode134gt
148
Tabela E1- Valores de referecircncia dos sistemas individuais para o caacutelculo das emissotildees de dioacutexido de carbono
Todas as tipologias
Sistema individual Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Condicionamento de ar Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Iluminaccedilatildeo artificial Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Aquecimento de Aacutegua Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Equipamentos Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel Condiccedilatildeo real Sem geraccedilatildeo
A condiccedilatildeo de referecircncia a ser adotada em sistemas com acumulaccedilatildeo de aacutegua deve ser o boiler eleacutetrico para sistemas sem acumulaccedilatildeo de aacutegua a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser o chuveiro eleacutetrico
Ὁ ȟ
ὅ ȟ ϽὪὩ ὅ ȟ ϽὪὩ Ὃ ϽὪὩ
ρπππ Equaccedilatildeo (E2)
Onde ECO2real eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real (tCO2ano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) feE eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (kgCO2kWh) feT eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na queima de combustiacutevel (kgCO2kWh) GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano)
Ὁ ȟ
ὅ ȟ ϽὪὩ ὅ ȟ ϽὪὩ
ρπππ Equaccedilatildeo (E3)
Onde ECO2ref eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (tCO2ano) CEEref eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CETref eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) feE eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (kgCO2kWh) feT eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na queima de combustiacutevel (kgCO2kWh)
149
ANEXO F ndash USO RACIONAL DE AacuteGUA EM EDIFICACcedilOtildeES
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel por meio do seu uso racional em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas Esta avaliaccedilatildeo tem caraacuteter informativo nesta INI-C e natildeo altera a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da edificaccedilatildeo Sua determinaccedilatildeo baseia-se na comparaccedilatildeo entre o consumo de aacutegua potaacutevel da edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
F1 Determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel
A avaliaccedilatildeo do consumo de aacutegua objetiva incentivar o uso de sistemas que promovam a reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel Podem ser avaliados equipamentos economizadores sistemas de uso racional e fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel
O percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel (Redaacutegua) eacute obtido por meio da equaccedilatildeo F1 e compara o consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo real descontando-se a oferta de aacutegua natildeo potaacutevel com a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
ὙὩὨUuml ὅUuml ȟ ὅUuml ȟ ὕUuml ȟTHORN Uuml
ὅὃUuml ȟȢρππ Equaccedilatildeo (F1)
Onde Redaacutegua eacute o percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel () Caacuteguaref eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (Lano) Caacuteguareal eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real (Lano) Oaacuteguanatildeo potaacutevel eacute a oferta de aacutegua natildeo potaacutevel (Lano) calculada pelo projetista conforme laudo teacutecnico
F2 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia
O consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo F2 que utiliza a ocupaccedilatildeo em diasano conforme tipologias das tabelas do anexo A O padratildeo de uso adotado eacute fixo por tipologia e tecircm seus valores adaptados do LEED v4 (2015) A ocupaccedilatildeo em nuacutemero de dias ao ano tambeacutem eacute fixa conforme a tipologia
ὅUuml ȟ ὔ ȢὅUuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȢOcircȢ5$ȢAtilde
1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ ȢAtilde1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ȢAtilde Equaccedilatildeo (F2)
Onde Caacuteguaref eacuteo consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (Lano) Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme a tipologia da edificaccedilatildeo ver tabelas do anexo A CaacuteguarefBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua das bacias sanitaacuterias e mictoacuterios na condiccedilatildeo de referecircncia (Ldia) calculado conforme equaccedilatildeo F3 QrefTLeacute a vazatildeo da torneira de lavatoacuterio na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tTL eacute a duraccedilatildeo do uso da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F2 UDTL eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira de lavatoacuterio por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 QrefCH eacute a vazatildeo do chuveiro na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tCH eacute a duraccedilatildeo do uso do chuveiro (minutos) conforme tabela F2
150
UDCH eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do chuveiro por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 QrefTC eacute a vazatildeo da torneira da pia da cozinha na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tTC eacute a duraccedilatildeo do uso da torneira da pia da cozinha (minutos) conforme tabela F2 UDTC eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira da pia da cozinha por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo analisada em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia calculada conforme equaccedilatildeo F4
O consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia eacute determinado por meio da equaccedilatildeo F3
Uuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ Ȣ5$ ȟȢ
Equaccedilatildeo (F3)
Onde CArefBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua de bacias sanitaacuterias e mictoacuterios na condiccedilatildeo de referecircncia (Ldia) QrefBSM eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso masculino na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDBSM eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da bacia sanitaacuteria de uso masculino (usosdiapessoa) conforme tabela F3 Ressalta-se que para edificaccedilotildees sem mictoacuterios este valor deve ser equivalente ao valor adotado para uso feminino conforme nota de rodapeacute da tabela F3 QrefBSF eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria feminino na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDBSF eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da bacia sanitaacuteria feminino (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 QrefMIC eacute a vazatildeo do mictoacuterio na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDMICM eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do mictoacuterio para uso masculino (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 OCM eacute a quantidade de usuaacuterios masculinos (pessoas) Quando em situaccedilotildees natildeo particulares adotar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OCF eacute a quantidade de usuaacuterios femininos (pessoas) Quando em situaccedilotildees natildeo particulares adotar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo analisada em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia e deve ser calculada conforme equaccedilatildeo F4
$ Equaccedilatildeo (F4)
Onde OC eacute a quantidade de usuaacuterios que ocupam a edificaccedilatildeo DOC eacute a densidade de ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo (m
2pessoa) conforme a tabela F4
Atot eacute a aacuterea total da edificaccedilatildeo (msup2)
Tabela F1 ndash Vazatildeo de dispositivos da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Vazatildeo (Lmin)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria
(caixa de descarga) 68 Lfluxo 68 Lfluxo 68 Lfluxo 68 Lfluxo
Bacia sanitaacuteria (vaacutelvula de descarga)
1020 Lmin 1020 Lmin 1020 Lmin 1020 Lmin
Mictoacuterios (Caixa de descarga registro de pressatildeo ou vaacutelvula de descarga para mictoacuterio)
90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin
Torneira de lavatoacuterio 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin
151
Tipo de dispositivo Tipologia
Vazatildeo (Lmin)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Banhochuveiro 120 Lmin 120 Lmin - -
Torneira da pia da cozinha 150 Lmin 150 Lmin - - Fontes NBR 8160 (ABNT 1999) LEED v4 (2015)
Tabela F2 ndash Duraccedilatildeo do uso de dispositivos de edificaccedilotildees em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Duraccedilatildeo (minutos)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria (vaacutelvula de descarga)
008sup1 008sup1 008sup1 008sup1
Mictoacuterios 008sup1 008sup1 008sup1 008sup1
Torneira de lavatoacuterio 050 100 050 050
Banhochuveiro 500 800 - -
Torneira da pia da cozinha 025 100 - - 1Considerada a duraccedilatildeo meacutedia das descarga de 5 segundos
Fontes NBR 8160 ABNT (1999) adaptado de LEED v4 (2015)
Tabela F3 ndash Nuacutemero de usos por dia de dispositivos da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Usos por dia
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria (feminino) 30 5 02 3
Bacia sanitaacuteria (masculino) 10 5 01 1
Mictoacuterios (masculino) 20 - 01 2
Torneira de lavatoacuterio 30 5 02 3
Banho chuveiro 01 1 - -
Torneira da pia da cozinha 10 4 - - Em casos em que a edificaccedilatildeo natildeo possui mictoacuterios considerar a mesma quantidade de usos por dia da bacia sanitaacuteria (feminino) para a bacia sanitaacuteria (masculino) Fonte Adaptado de LEED v4 (2015)
Tabela F4 ndash Densidade de ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipologia DOc ndash Densidade de
ocupaccedilatildeo (m2pessoa)
Edificaccedilotildees de escritoacuterios Escritoacuterios 120
Edificaccedilotildees educacionais
Educaccedilatildeo infantil 25
Ensino fundamentalmeacutedio 15
Ensino superior 15
Edificaccedilotildees de hospedagem Hoteacuteis pequenos 161
Hoteacuteis meacutedios e grandes 200
Estabelecimentos Estabelecimentos assistenciais 50
152
Tipologia DOc ndash Densidade de
ocupaccedilatildeo (m2pessoa)
assistenciais de sauacutede de sauacutede
Edificaccedilotildees de varejo comeacutercio Pequenas grandes e shopping 50
Edificaccedilotildees de varejo mercado Mercados 50
Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo Restaurantes e praccedilas de alimentaccedilatildeo
50
Nas tipologias natildeo listadas na tabela a ocupaccedilatildeo deveraacute ser informada pelo solicitante
F3 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real
O consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real eacute determinado conforme equaccedilatildeo F5 e o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) em sua condiccedilatildeo real eacute calculado conforme a equaccedilatildeo F6
Uuml ȟ ȢUuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȢOcircȢ5$ȢAtilde
1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ ȢAtilde1 ȢOcirc Ȣ5$ȢAtilde Equaccedilatildeo (F5)
Onde CAaacuteguareal eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme a tipologia da edificaccedilatildeo (tabelas anexo A) CArealBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) na condiccedilatildeo real QrealTL eacute a vazatildeo da torneira de lavatoacuterio na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo real tTL eacute o tempo de uso da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F1 UDTLeacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F3 QrealCH eacute a vazatildeo do chuveiro na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo tCH eacute o tempo de uso do chuveiro (minutos) conforme tabela F2 UDCH eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do chuveiro por pessoa (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 QrealTC eacute a vazatildeo da torneira da pia da cozinha na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo tTC eacute o tempo de uso da torneira da pia da cozinha (minutos) conforme tabela F2 UDTC eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira da pia da cozinha por pessoa (usosdiapessoa) a tabela F3 OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo
Uuml ȟ ȟ ȟ
1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ Ȣ5$ ȟȢAtilde Equaccedilatildeo (F6)
Onde CaacuteguarealBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) na condiccedilatildeo real QrealBSM eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso masculino na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo UDBSM eacute o nuacutemero de usos diaacuterios da bacia sanitaacuteria para uso masculino (usosdiapessoa) Ressalta-se que para edificaccedilotildees sem mictoacuterios este valor deve ser equivalente ao valor adotado para uso feminino conforme nota de rodapeacute da tabela F3 QrealBSF eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso feminino na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo UDBSF eacute o nuacutemero de usos diaacuterios da bacia sanitaacuteria para uso feminino (usodiapessoa) conforme tabela F3 QrealMIC eacute a vazatildeo do mictoacuterio na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo
153
UDMICM eacute o nuacutemero de usos diaacuterios do mictoacuterio para uso masculino (usosdiapessoa) conforme tabela F3 OCM eacute a quantidade de usuaacuterios masculinos (pessoas) Considerar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OCF eacute a quantidade de usuaacuterios femininos (pessoas) Considerar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
F4 Oferta de aacutegua natildeo potaacutevel
A oferta de aacutegua natildeo potaacutevel considerada neste regulamento corresponde agrave aacutegua de chuva aacutegua pluvial e ao reaproveitamento de aacutegua de condensaccedilatildeo nas demais fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel deve-se observar o disposto na norma ABNT NBR 16783 em sua versatildeo vigente Este item deve ser calculado pelo projetista e considerado conforme laudo teacutecnico Na existecircncia de sistema de aproveitamento de aacutegua da chuva na edificaccedilatildeo deve-se observar o disposto na norma ABNT NBR 15527 em sua versatildeo vigente
154
ANEXO G ndash GRUPOS CLIMAacuteTICOS
Neste anexo satildeo informados os grupos climaacuteticos (GC) de 154 municiacutepios brasileiros (tabela G1) que compreendem as capitais estaduais e as maiores cidades de cada estado da federaccedilatildeo
A lista com os demais 5564 municiacutepios do Brasil e a relaccedilatildeo de seu respectivo grupo climaacutetico estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
Tabela G1 ndash Grupos climaacuteticos e principais municiacutepios
Grupo Climaacutetico
Quantidade de municiacutepios
Principais Municiacutepios
1 - A 133 Araucaacuteria (PR) Cascavel (PR) Guarulhos (SP) Juiz de Fora (MG)
Mauaacute (SP) Pinhais (PR) Santo Andreacute (SP) Satildeo Bernardo do Campo (SP) Satildeo Paulo (SP)
1 - B 28 Florianoacutepolis (SC) Fazenda Vilanova (RS) Imbituba (SC) Mageacute
(RJ) Santa Leopoldina (ES)
2 172 Barueri (SP) Campos do Jordatildeo (SP) Curitiba (PR) Ouro Preto
(MG) Satildeo Carlos (SP)
3 194 Pato Branco (PR) Petroacutepolis (RJ) Ponta Grossa (PR) Satildeo Joseacute dos
Campos (SP)
4 159 Poccedilos de Caldas (MG) Toledo (PR)
5 198 Caxias do Sul (RS) Gravataiacute (RS) Novo Hamburgo (RS) Pelotas (RS) Satildeo Francisco do Sul (SC) Satildeo Leopoldo (RS) Xaxim (SC)
6 145 Balneaacuterio Camboriuacute (SC) Bento Gonccedilalves (RS) Chuiacute (RS)
Criciuacutema (SC) Farroupilha (RS) Porto Alegre (RS)
7 298 Canoas (RS) Chapecoacute (SC) Joaccedilaba (SC) Lajeado (RS) Vacaria (RS)
8 82 Santa Maria (RS)
9 296 Cabo Frio (RJ) Governador Valadares (RJ) Ilheacuteus (BA) Joinville
(SC) Linhares (ES) Niteroacutei (RJ) Porto Seguro (BA) Vila Velha (ES)
10 331 Belo Horizonte (MG) Brasiacutelia (DF) Campina Grande (PB) Campo Grande (MS) Caruaru (PE) Ribeiratildeo das Neves (MG) Rio Verde
(GO) Uberlacircndia (MG) Vitoacuteria da Conquista (BA)
11 363 Aparecida de Goiacircnia (GO) Ji-Paranaacute (RO) Parnamirim (RN) Santa
Cruz (PE) Santana do Ipanema (AL)
12 314 Anaacutepolis (GO) Goiacircnia (GO) Jataiacute (GO) Sete Lagoas (MG)
13 357 Angra dos Reis (RJ) Blumenau (SC) Campos dos Goytacazes (RJ) Duque de Caxias (RJ) Eldorado (MS) Itajaiacute (SC) Macaeacute (RJ) Nova
Iguaccedilu (RJ) Paranaguaacute (PR) Rio de Janeiro (RJ) Vitoacuteria (ES)
14 197 Belford Roxo (RJ) Dourados (MS) Maringaacute (PR) Ourinhos (SP) Paraty (RJ) Ponta Poratilde (MS) Satildeo Joatildeo do Meriti (RJ) Sorocaba
(SP) Trecircs Lagoas (MS) Volta Redonda (RJ)
15 251 Campinas (SP) Foz do Iguaccedilu (PR) Londrina (PR)
16 242 Divinoacutepolis (MG)
155
Grupo Climaacutetico
Quantidade de municiacutepios
Principais Municiacutepios
17 251 Alto Alegre (RR) Ananindeua (PA) Barcarena (PA) Beleacutem (PA)
Boa Vista (RR) Fortaleza (CE) Iracema (RR) Laranjal do Jari (AP) Recife (PE) Santa Rita (PB) Satildeo Luiacutes (MA)
18 190 Camaccedilari (BA) Feijoacute (AC) Macapaacute (AP) Manaus (AM) Natal (RN)
Porto Velho (RO) Santana (AP)
19 310 Cruzeiro do Sul (AC) Macaiacuteba (RN) Sena Madureira (AC)
20 278 Barras (PI) Cacoal (RO) Imperatriz (MA) Palmas (TO) Rio Branco
(AC) Sinop (MT) Sobral (CE) Teresina (PI)
21 183 Aracaju (SE) Joatildeo Pessoa (PB) Maceioacute (AL) Monte Alegre (RN)
Olinda (PE) Paulistana (PI) Salvador (BA)
22 171 Feira de Santana (BA) Juazeiro do Norte (CE) Mossoroacute (RN)
Parintins (AM) Parnaiacuteba (PI) Patos (PB) Petrolina (PE) Santa Cruz (RN) Satildeo Gonccedilalo (RJ)
23 239 Campo Alegre (AL) Jabotatildeo dos Guararapes (PE) Maragogi (AL)
Nossa Senhora do Socorro (SE) Picos (PI)
24 183 Cuiabaacute (MT) Paranaiacuteba (MS) Rondonoacutepolis (MT) Vaacuterzea Grande
(MT)
2
COP Coeficiente de Performance
CSPF Cooling Seasonal Performance Factor
CT Capacidade Teacutermica
CTI Cooling Technology Institute
DCI Densidade de Carga Interna
DPE Densidade de Potecircncia de Equipamentos
DPI Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo
DPIL Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo Limite
DPIU Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo em Uso
EAS Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede
EEP Edificaccedilatildeo de Energia Positiva
ENCE Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia
ENV Envoltoacuteria
FF Fator de Forma
GC Grupo Climaacutetico
GN Gaacutes Natural
GLP Gaacutes Liquefeito de Petroacuteleo
HSPF Heating Seasonal Performance Factor
HV Altura da Verga
ICOP Coeficiente Integrado de Performance
IDRS Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal
IES Iluminating Engineering Society
INI Instruccedilatildeo Normativa Inmetro
INI-C Instruccedilatildeo Normativa Inmetro para a Classificaccedilatildeo de Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees Comerciais de Serviccedilos e Puacuteblicas
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia
IPHAN Instituto do Patrimocircnio Histoacuterico Artiacutestico Nacional
IPLV Integrated Part-load Value
NBR Norma Brasileira
NFRC National Fenestration Rating Council
NZEB Edificaccedilatildeo de Energia Quase Zero
3
PAF Percentual de Aacuterea de Abertura na Fachada
PAZ Percentual de Abertura Zenital
PBE Programa Brasileiro de Etiquetagem
PD Peacute-direito
PHOCT Percentual de Horas Ocupadas em Conforto Teacutermico
PI Potecircncia Instalada de Iluminaccedilatildeo
PIT Potecircncia Instalada Total
PIU Potecircncia Instalada em Uso
OIA Organismo de Inspeccedilatildeo Acreditado
RAC
Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees
SCOP Coeficiente Sazonal de Performance
SIs Sistemas Isolados
SIN Sistema Interligado Nacional
SPLV System Part-load Value
VRF Sistema de Fluxo de Refrigerante Variaacutevel
3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Para fins deste anexo satildeo adotados os documentos complementares seguintes aleacutem dos citados no documento relativo aos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees (RAC)
10 CFR 431102 Definitions concerning commercial water heaters hot water supply boilers unfired hot water storage tanks and commercial heat pump water heaters Code of Federal Regulations (CFR) Title 10 Energy Part 431102 2016
ABNT NBR 8160 1999 Sistemas prediais de esgoto sanitaacuterio - Projeto e execuccedilatildeo
ABNT NBR 15220-22005
Desempenho teacutermico de edificaccedilotildees - Parte 2 Meacutetodos de caacutelculo da transmitacircncia teacutermica da capacidade teacutermica do atraso teacutermico e do fator solar de elementos e componentes de edificaccedilotildees
ABNT NBR 161012012 Filtros para partiacuteculas em suspensatildeo no ar mdash Determinaccedilatildeo da eficiecircncia para filtros grossos meacutedios e finos
ABNT NBR 168242020 Sistemas de distribuiccedilatildeo de aacutegua em edificaccedilotildees mdash Prevenccedilatildeo de
legionelose mdash Princiacutepios gerais e orientaccedilotildees
ABNT NBR 155272019 Aproveitamento de aacutegua de chuva de coberturas para fins natildeo potaacuteveis
4
ndash Requisitos
ABNT NBR 167832019 Uso de fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel em edificaccedilotildees
ABNT NBR 164012008 Instalaccedilotildees de ar condicionado ndash Sistemas centrais e unitaacuterios
ABNT NBR ISO 29463-12011
Filtros e meios filtrantes de alta eficiecircncia para remoccedilatildeo de partiacuteculas no ar - Parte 1 Classificaccedilatildeo ensaio de desempenho e identificaccedilatildeo
ABNT NBR 72562005 Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) - Requisitos para projeto e execuccedilatildeo das instalaccedilotildees
ANSIAHRI 5505902011 (IP)
Performance Rating of Water Chilling Packages Using the Vapor Compression Cycle Arlington
ANSIAHRI 5515912011 (SI)
Performance Rating Of Water-Chilling and Heat Pump Water-Heating Packages Using the Vapor Compression Cycle
ANSIAHRI 12302010 Performance Rating of Variable Refrigerant Flow (VRF) Multi-Split Air-Conditioning and Heat Pump Equipment
ANSIAHRI 2102402008
Performance Rating of Unitary air-conditioning and air source heat pump equipment
ANSIAHRI 3403602015
Performance Rating of Commercial and industrial unitary air-conditioning and heat pump equipment
ANSIAHRI 5602000 AHRJ - Air-conditioning Heating and Refrigeration Institute Absorption Water Chilling and Water Heating Packages
ANSIASHRAE 74 1988
Method of Measuring Solar-Optical Properties of Materials
ANSIASHRAE 1402011 Standard Method of Test for the Evaluation of Building Energy Analysis Computer Programs
ANSIASHRAE 552017 Thermal Environment Conditions for Human Occupancy
ANSIASHRAEIES 9012019
Energy Standard for Buildings Except Low-Rise Residential Buildings
ANSINFRC 2002020 Procedure for Determining Fenestration Product Solar Heat Gain Coefficient and Visible Transmittance at Normal Incidence
ASTM E903-96 Standard Test Method for Solar Absorptance Reflectance and Transmittance of Materials Using Integrating Spheres (Withdrawn 2005)
ASTM E1918-062015 Standard Test Method for Measuring Solar Reflectance of Horizontal and Low-Sloped Surfaces in the Field West Conshohocken PA
CIE ISO 155692004 Spatial distribution of daylight mdash CIE standard general sky
EN 15316-3-2 2007 Heating systems in buildings ndash method for calculation of system energy requirements and system efficiencies ndash Part 3-2 Domestic hot water systems distribution
IES - LM83-12 Approved Method IES Spatial Daylight Autonomy (sDA) and Annual Sunlight Exposure (ASE)
5
INMETRO 2020
Portaria nordm 234 de 29 de junho de 2020 Aperfeiccediloamento parcial dos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade para Condicionadores de Ar estabelecendo o Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS) a reclassificaccedilatildeo das categorias de eficiecircncia energeacutetica e determinando outras providecircncias para a disponibilizaccedilatildeo destes produtos no mercado nacional
ISO 15 2017 (en) Rolling bearings mdash Radial bearings mdash Boundary dimensions general plan
ISO 16358-12013 Air-Cooled Air Conditioners And Air-To-Air Heat Pumps - Testing And Calculating Methods For Seasonal Performance Factors - Part 1 Cooling Seasonal Performance Factor
ISO 90502003 Glass in building - Determination of light transmittance solar direct transmittance total solar energy transmittance ultraviolet transmittance and related glazing factors
PEREZ R et al All-weather model for sky luminance distributionmdashPreliminary configuration and validation Solar Energy vol 50 n 3 march 1993 p235-245
PEREZ R et al ERRATUM to all-weather model for sky luminance distributionmdashpreliminary configuration and validation Solar Energy vol 51 n 5 1993 p 423
RACKES A Natural Comfort ndash a new early stage design tool Building Science and Engineering Group Drexel University 2016
RORIZ R
Classificaccedilatildeo de climas do Brasil ndash versatildeo 30 ANTAC Associaccedilatildeo Nacional de Tecnologia do Ambiente Construiacutedo Grupo de Trabalho sobre Conforto Ambiental e Eficiecircncia Energeacutetica de Edificaccedilotildees Satildeo Carlos SP Marccedilo de 2014
VERSAGE R Metamodelo para estimar a cargateacutermica de edificaccedilotildeescondicionadasartificialmente Tese de doutorado Universidade Federal de Santa Catarina 191p 2015
4 DEFINICcedilOtildeES
41 Aberturas com fechamento transparente ou transluacutecido Aacutereas da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo com fechamento transluacutecido ou transparente (que permite a entrada da luz) incluindo janelas paineacuteis plaacutesticos claraboias portas de vidro e paredes de blocos de vidro Excluem-se os vatildeos sem fechamentos os elementos vazados como os cobogoacutes e os caixilhos
42 Aberturas para ventilaccedilatildeo Aberturas que permitem a passagem de ar
43 Absortacircncia agrave radiaccedilatildeo solar ndash α (adimensional) Quociente da taxa de radiaccedilatildeo solar absorvida por uma superfiacutecie pela taxa de radiaccedilatildeo solar incidente sobre esta mesma superfiacutecie A absortacircncia eacute utilizada apenas para elementos opacos com ou sem revestimento externo de vidro (exclui-se a absortacircncia das
6
parcelas envidraccediladas das aberturas bem como dos caixilhos) Para a absortacircncia de paredes externas adota-se o termo αpar e para a absortacircncia de coberturas adota-se o termo αcob
44 Aacuterea condicionada artificialmente ndash AC (msup2) Aacuterea de piso atendida pelo sistema de condicionamento de ar
45 Aacuterea da envoltoacuteria - Aenv (msup2) Soma das aacutereas da envoltoacuteria (ver item relativo agrave definiccedilatildeo de envoltoacuteria ndash 448)
46 Acircngulos de sombreamento Acircngulos formados pela obstruccedilatildeo agrave radiaccedilatildeo solar gerada por proteccedilotildees solares existentes nas aberturas ou proacuteximas agrave edificaccedilatildeo Nesta INI satildeo utilizados trecircs acircngulos diferentes acircngulo vertical de sombreamento (AVS ndash referente agraves proteccedilotildees horizontais 47) acircngulo horizontal de sombreamento (AHS ndash referente agraves proteccedilotildees verticais 48) e o acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV ndash referente agrave proteccedilatildeo gerada por edificaccedilotildees vizinhas 49)
47 Acircngulo vertical de sombreamento ndash AVS (deg) Acircngulo de sombreamento entre a abertura e a proteccedilatildeo solar horizontal instalada eacute formado entre dois planos que contecircm a base da abertura o primeiro eacute o plano vertical na base da folha de vidro (ou material transluacutecido) o segundo plano eacute formado pela extremidade mais distante da proteccedilatildeo solar horizontal ateacute a base da folha de vidro (ou material transluacutecido)
48 Acircngulo horizontal de sombreamento ndash AHS (deg) Acircngulo de sombreamento entre a abertura e a proteccedilatildeo solar vertical instalada eacute formado entre dois planos verticais o primeiro eacute o que conteacutem a base da folha de vidro (ou material transluacutecido) o segundo plano eacute formado pela extremidade mais distante da proteccedilatildeo solar vertical e a extremidade oposta da base da folha de vidro (ou material transluacutecido)
49 Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha ndash AOV (deg) Acircngulo que representa o efeito do sombreamento de uma edificaccedilatildeo vizinha representada por uma superfiacutecie paralela agrave fachada da zona teacutermica Deve ser determinado pela combinaccedilatildeo entre os acircngulos formados pela altura e largura desta superfiacutecie em relaccedilatildeo agrave abertura da zona teacutermica
410 Aacuterea de permanecircncia prolongada ndash APP (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de ocupaccedilatildeo contiacutenua por longos periacuteodos incluindo as aacutereas destinadas agraves atividades de escritoacuterios venda de mercadoria salas de aulas cozinhas refeitoacuterio circulaccedilatildeo de puacuteblico em shoppings centers fechados laboratoacuterios consultoacuterios saguotildees de entrada onde haja portaria ou recepccedilatildeo com ocupante locais para praacutetica de esportes etc Natildeo satildeo aacutereas de permanecircncia prolongada garagens e estacionamentos depoacutesitos despensas banheiros aacutereas de circulaccedilatildeo em geral e aacutereas teacutecnicas onde a ocupaccedilatildeo natildeo eacute frequente As aacutereas listadas nesta definiccedilatildeo natildeo excluem outras natildeo listadas
7
411 Aacuterea de permanecircncia transitoacuteria ndash APT (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de permanecircncia transitoacuteria (ou seja aacuterea de piso dos ambientes que natildeo satildeo de permanecircncia prolongada) natildeo condicionados Caso na edificaccedilatildeo exista uma APT condicionada esta deve ser considerada APP
412 Aacuterea iluminada ndash AI (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes internos e externos que satildeo iluminados artificialmente
413 Aacuterea natildeo condicionada artificialmente ndash ANC (msup2) Aacuterea de piso dos ambientes de permanecircncia prolongada natildeo atendida por sistema de condicionamento de ar
414 Atividade Accedilotildees especiacuteficas que uma pessoa ou um grupo de pessoas realiza em uma edificaccedilatildeo para que sejam executadas as tarefas agraves quais esta se dispotildee
415 Autonomia da luz natural ndash ALN ( tempo) Percentual das horas de ocupaccedilatildeo ao longo do ano em que determinada iluminacircncia eacute alcanccedilada ou ultrapassada em plano de anaacutelise da edificaccedilatildeo considerando-se apenas a iluminaccedilatildeo natural
416 Autonomia da luz natural espacial ndash ALNE () Percentual da aacuterea da edificaccedilatildeo ou de uma parcela da edificaccedilatildeo em que determinada iluminacircncia eacute alcanccedilada ou ultrapassada em um percentual do periacuteodo de ocupaccedilatildeo ao longo do ano considerando-se apenas a iluminaccedilatildeo natural
417 Caixilho Moldura onde satildeo fixados os vidros de janelas portas e paineacuteis
418 Capacidade teacutermica ndash CT (kJ(msup2K)) Quantidade de calor necessaacuteria para variar em uma unidade a temperatura de um sistema Para a capacidade teacutermica de paredes externas adota-se o termo CTpar e para a capacidade teacutermica de coberturas adota-se o termo CTcob
419 Carga teacutermica ndash CgT (kWhano) Quantidade de calor a ser retirada ou fornecida a um ambiente por unidade de tempo para manter as condiccedilotildees teacutermicas desejadas
420 Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica alcanccedilada pela edificaccedilatildeo eou sistema avaliado variando de A+ (mais eficiente EEPs) ateacute E (menos eficiente)
421 Classe de eficiecircncia energeacutetica dos condicionadores de ar Classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica adotada pelo Inmetro aos equipamentos de condicionamento de ar etiquetados
8
422 Cobertura Parcela da aacuterea de fechamentos opacos superiores da edificaccedilatildeo com inclinaccedilatildeo inferior a 60deg em relaccedilatildeo ao plano horizontal
423 Condutividade teacutermica ndash λ (W(mK)) Caracteriacutestica especiacutefica de cada material que quantifica a facilidade deste em conduzir calor dependendo da temperatura da pureza e das propriedades geomeacutetricas do material Eacute o inverso da resistividade teacutermica
424 Coeficiente de performance ndash COP (WW) Relaccedilatildeo entre a capacidade do resfriamento do sistema de condicionamento de ar e a potecircncia absorvida pelos motores dos seus equipamentos em plena carga
425 Coeficiente integrado de performance ndash ICOP (WW) Grandeza que expressa o COP (coeficiente de performance) de refrigeraccedilatildeo em carga parcial para unidades de condicionamento de ar unitaacuterias ponderando a eficiecircncia do equipamento quando este opera em diferentes capacidades de carga
426 Coeficiente sazonal de performance ndash SCOP (WW) Valor referente agrave relaccedilatildeo entre o perfil de carga teacutermica ou a capacidade de retirada pelo sistema de ar condicionado e o consumo de energia necessaacuterio para tanto
427 Coletor solar teacutermico Dispositivo projetado para absorver a radiaccedilatildeo solar e transferir a energia teacutermica produzida para um fluido de trabalho que passa pelo equipamento sob a forma de energia teacutermica
428 Condiccedilatildeo de referecircncia Caracteriacutesticas construtivas tiacutepicas de determinada tipologia arquitetocircnica em funccedilatildeo de diferentes usos A condiccedilatildeo de referecircncia possui a mesma forma orientaccedilatildeo solar e peacute-direito da edificaccedilatildeo avaliada poreacutem as demais caracteriacutesticas construtivas da condiccedilatildeo de referecircncia satildeo preacute-fixadas em funccedilatildeo do uso de forma que esta seja equivalente agrave classificaccedilatildeo D de eficiecircncia energeacutetica
429 Consumo energeacutetico (kWhano) Valor consumido em quilowatt-hora pela edificaccedilatildeo durante um ano (kWhano) em energia eleacutetrica teacutermica e primaacuteria
430 Condiccedilatildeo real Edificaccedilatildeo com suas caracteriacutesticas construtivas e demanda energeacutetica para o funcionamento dos sistemas que a compotildeem reais eou conforme projeto A condiccedilatildeo real deve atender ainda as caracteriacutesticas preacute-fixadas conforme sua tipologia descritas nas tabelas do anexo A que satildeo ocupaccedilatildeo (pessoasmsup2) horas diaacuterias de ocupaccedilatildeo nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano e temperatura de setpoint
9
431 Cooling degree-day base 18 ndash CDD18 (degC) Valor referente agrave diferenccedila de temperatura entre a temperatura meacutedia externa em um periacuteodo de 24 horas e uma determinada temperatura base (neste caso 18 degC) Eacute utilizado para a estimativa do uso da refrigeraccedilatildeo artificial
432 Cooling seasonal performance factor ndash CSPF Fator de desempenho sazonal de resfriamento determinado pela proporccedilatildeo entre a quantidade anual total de calor que o equipamento pode remover do ar interno quando operado para refrigeraccedilatildeo no modo ativo e a quantidade anual total de energia consumida pelo equipamento durante o mesmo periacuteodo O CSPF considera o desempenho da maacutequina em 50 e 100 da carga de acordo com os bins de temperatura conforme definido pela norma ISO 16358-12013
433 Densidade de carga interna ndash DCI (Wm2) Densidade do ganho de calor total proporcionado pela ocupaccedilatildeo dos ambientes ou da edificaccedilatildeo e pelo uso de equipamentos e de iluminaccedilatildeo
434 Densidade de potecircncia de equipamentos ndash DPE (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia meacutedia de equipamentos instalados - considerando o tempo de uso - e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica Por exemplo para um equipamento de 1000 W operado apenas em 1 das 10 horas de uso de uma edificaccedilatildeo deve-se considerar a potecircncia meacutedia de 100 W
435 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo ndash DPI (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia de lacircmpadas e reatores instalados e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica
436 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso ndash DPIU (Wm2) Razatildeo entre o somatoacuterio da potecircncia de lacircmpadas e reatores instalados e a aacuterea de um ambiente ou zona teacutermica integrada ao tempo ou intensidade de uso do sistema Enquanto a DPI eacute associada a 100 da potecircncia acionada em todo o periacuteodo de ocupaccedilatildeo a DPIU corresponde ao tempo ou a intensidade da potecircncia acionada
437 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite ndash DPIL(Wm2) Limite maacuteximo aceitaacutevel de DPI
438 Dias de ocupaccedilatildeo ndash Nano Nuacutemero de dias no ano que a edificaccedilatildeo estaacute em uso
439 Edificaccedilatildeo de energia quase zero ndash NZEB Edificaccedilatildeo energeticamente eficiente cuja geraccedilatildeo de energia renovaacutevel produzida nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida supre 50 ou mais de sua demanda anual de energia
10
440 Edificaccedilatildeo de energia positiva ndash EEP Edificaccedilatildeo energeticamente eficiente cuja geraccedilatildeo de energia renovaacutevel produzida nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida eacute superior agrave sua demanda anual de energia
441 Edifiacutecios comerciais de serviccedilos e puacuteblicos Edificaccedilotildees puacuteblicas eou privadas utilizadas para outros fins que natildeo o residencial ou industrial Satildeo consideradas edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas escolas instituiccedilotildees ou associaccedilotildees de diversos tipos incluindo aquelas para a praacutetica de esportes tratamento de sauacutede de animais ou humanos (postos de sauacutede laboratoacuterios e cliacutenicas) edificaccedilotildees para a venda de mercadorias em geral prestaccedilatildeo de serviccedilos bancos preparaccedilatildeo e venda de alimentos edifiacutecios de escritoacuterios e empresariais de uso de entidades instituiccedilotildees ou organizaccedilotildees puacuteblicas municipais estaduais e federais incluindo sedes de empresas ou induacutestrias desde que natildeo haja a atividade de produccedilatildeo nesta uacuteltima meios de hospedagem As atividades listadas nesta definiccedilatildeo natildeo excluem outras natildeo listadas
442 Eficiecircncia da combustatildeo Medida que equivale ao valor relacionado agrave energia de entrada de combustiacutevel que eacute convertida em calor uacutetil na combustatildeo de um equipamento Eacute calculada em funccedilatildeo do percentual de perdas devido ao gaacutes de combustatildeo seco ao gaacutes de combustatildeo incompleta e agrave umidade formada pela combustatildeo do hidrogecircnio
443 Eficiecircncia energeacutetica Razatildeo ou outra relaccedilatildeo quantitativa entre uma saiacuteda de desempenho serviccedilos produtos ou energia e uma entrada de energia
444 Eficiecircncia teacutermica Relaccedilatildeo entre o calor transferido para a aacutegua (que flui por meio do aquecedor) e a quantidade de energia consumida pelo mesmo medida durante o teste de eficiecircncia teacutermica com base no documento 10 CFR 431102 Este aquecedor pode ser do tipo instantacircneo aquecedor de aacutegua de armazenamento ou caldeira de fornecimento de aacutegua quente
445 ENCE geral Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia fornecida para edificaccedilotildees ou parcela das edificaccedilotildees que foram submetidas agrave avaliaccedilatildeo de todos os sistemas aplicaacuteveis (envoltoacuteria iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua) A avaliaccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua pode natildeo ser aplicaacutevel em algumas tipologias conforme observado nas tabelas do anexo A
446 ENCE parcial Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia fornecida para edificaccedilotildees com avaliaccedilatildeo de uma ou mais combinaccedilotildees entre a envoltoacuteria e os seguintes sistemas iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua quando aplicaacutevel
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447 Energia primaacuteria Forma de energia disponiacutevel na natureza que natildeo foi submetida a qualquer processo de conversatildeo ou transformaccedilatildeo Eacute a energia contida nos combustiacuteveis ainda brutos (primaacuterios) podendo ser proveniente de fontes renovaacuteveis ou natildeo renovaacuteveis Quando natildeo utilizada diretamente pode ser transformada em fontes de energia secundaacuterias como a eletricidade e calor
448 Envoltoacuteria ndash Env Conjunto de planos que separam o ambiente interno do ambiente externo tais como fachadas empenas cobertura aberturas pisos assim como quaisquer elementos que os compotildeem desconsiderando as aacutereas que estatildeo em contato com o solo
449 Equipamentos Instrumentos necessaacuterios para a execuccedilatildeo de uma tarefa em uma zona teacutermica de anaacutelise contribuindo para a sua carga teacutermica como por exemplo os eletroeletrocircnicos Satildeo expressos para fins de avaliaccedilatildeo pela ldquoDensidade de Potecircncia de Equipamentosrdquo (DPE ver item 434) e definidos a partir de uma potecircncia meacutedia
450 Fachada
Superfiacutecies externas verticais ou com inclinaccedilatildeo superior a 60o em relaccedilatildeo ao plano horizontal Incluem as superfiacutecies opacas transluacutecidas transparentes e vazadas como os cobogoacutes e vatildeos de entrada
451 Fachada norte Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 0deg a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada norte
452 Fachada nordeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 45deg a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada nordeste
453 Fachada leste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 90deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada leste
454 Fachada sudeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 135deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sudeste
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455 Fachada sul Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 180deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sul
456 Fachada sudoeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 225deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada sudoeste
457 Fachada oeste
Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 270deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada oeste
458 Fachada noroeste Fachada cuja normal agrave superfiacutecie estaacute voltada para a direccedilatildeo de 315deg em sentido horaacuterio a partir do norte geograacutefico Fachadas cuja orientaccedilatildeo variarem de -224deg a +225deg em relaccedilatildeo a essa orientaccedilatildeo seratildeo consideradas como fachada noroeste
459 Fator de forma ndash FF Eacute o iacutendice que representa as proporccedilotildees da edificaccedilatildeo sendo calculado por meio da razatildeo entre a aacuterea da envoltoacuteria (item 45) e o volume total da edificaccedilatildeo (item 4109) Para o caacutelculo do fator de forma natildeo devem ser considerados i) ambientes de permanecircncia transitoacuteria localizados acima da laje de cobertura como a casa de maacutequinas e os depoacutesitos ii) reservatoacuterios de aacutegua iii) pavimentos de garagens sem hall condicionado iv) subsolos
460 Fator da aacuterea da escada (adimensional) Relaccedilatildeo entre a aacuterea de circulaccedilatildeo vertical e a aacuterea total do edifiacutecio Para este fator natildeo devem ser considerados os elevadores e as escadas enclausuradas
461 Fator de correccedilatildeo do vento Fator de correccedilatildeo da velocidade do ar externo levando em consideraccedilatildeo o entorno de implantaccedilatildeo da edificaccedilatildeo podendo ser centros urbanos aacutereas urbanas suburbanas industriais ou florestas aacutereas rurais planas e regiotildees expostas aos ventos vindos do oceano
462 Fator de projeccedilatildeo ndash FP Relaccedilatildeo entre a profundidade horizontal da projeccedilatildeo do sombreamento externo dividido pela soma da altura da abertura mais a distacircncia do topo da abertura ateacute a parte inferior do ponto mais distante da projeccedilatildeo do sombreamento externo em metros
463 Fator solar ndash FS Iacutendice que representa a fraccedilatildeo de ganho teacutermico devido agrave radiaccedilatildeo solar que a abertura transmite diretamente somada agrave parcela que eacute absorvida e re-emitida pela proacutepria
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abertura para o interior da edificaccedilatildeo O fator solar (FS) eacute conhecido internacionalmente como ldquogrdquo (solar factor - ISO 9050) e SHGC (Solar Heat Gain Coefficient - ASHRAE fundamentals ou ANSINFRC 200)
464 Fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel
Fonte de aacutegua natildeo potaacutevel podendo ser utilizada em usos natildeo potaacuteveis da edificaccedilatildeo em alternativa agrave aacutegua potaacutevel fornecida pela empresa prestadora de serviccedilos de saneamento Para fins desta INI-C considera-se como fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel a aacutegua da chuva aacutegua pluvial aacutegua clara e reuacuteso de aacutegua conforme definidos na ABNT NBR 16783 em sua versatildeo vigente
465 Fraccedilatildeo solar Parcela de energia requerida para o aquecimento da aacutegua que eacute suprida pela energia solar
466 Geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel Geraccedilatildeo de energia proveniente de recursos naturais renovaacuteveis como hiacutedrica solar biomassa eoacutelica geoteacutermica e cogeraccedilatildeo qualificada instalada nos limites da edificaccedilatildeo ou do lote em que a edificaccedilatildeo estaacute inserida
467 Grupo climaacutetico ndash GC Agrupamento de cidades que possuem realidades climaacuteticas proacuteximas quanto aos elementos climaacuteticos que interferem nas relaccedilotildees do ambiente construiacutedo Os criteacuterios estabelecidos referentes ao arquivo climaacutetico da cidade para a definiccedilatildeo destes agrupamentos foram temperatura meacutedia anual desvio padratildeo da meacutedia mensal das temperaturas meacutedias diaacuterias amplitude meacutedia anual desvio padratildeo da amplitude meacutedia mensal e a altitude das cidades
468 Heating seasonal performance factor ndash HSPF Razatildeo entre o calor fornecido por uma bomba de calor durante o periacuteodo em uso ao longo de um ano e a energia eleacutetrica total durante o mesmo periacuteodo
469 Horas de ocupaccedilatildeo Nuacutemero de horas em que um determinado ambiente eacute ocupado por pessoas considerando a dinacircmica de uso da edificaccedilatildeo ao longo do ano (dias de semana e final de semana)
470 Hora natildeo atendida de conforto Hora na qual a temperatura de uma ou mais zonas teacutermicas condicionadas artificialmente natildeo atinge o valor do seu respectivo setpoint plusmn 02 degC durante o processo de simulaccedilatildeo O valor pode ser fracionaacuterio de acordo com o intervalo de tempo empregado na simulaccedilatildeo
471 Iacutendice de desempenho de resfriamento sazonal ndash IDRS Razatildeo entre a quantidade anual total de calor que o equipamento pode remover do ar interno quando operado para resfriamento no modo ativo e a quantidade anual total de energia consumida pelo equipamento durante o mesmo periacuteodo O IDRS permite
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considerar o desempenho da maacutequina em 50 e 100 da carga para um clima brasileiro meacutedio conforme definido pela Portaria Inmetro nordm 234 de 29 de junho de 2020
472 Iluminaccedilatildeo decorativa Iluminaccedilatildeo puramente ornamental e instalada para efeito esteacutetico
473 Iluminaccedilatildeo de emergecircncia Iluminaccedilatildeo obrigatoacuteria destinada ao uso em ocasiotildees de emergecircncia
474 Iluminaccedilatildeo de tarefa Fontes de luz direcionadas a uma superfiacutecie ou aacuterea especiacutefica que proporciona o niacutevel de iluminamento adequado e sem ofuscamento para realizaccedilatildeo de tarefas visuais especiacuteficas A iluminaccedilatildeo de tarefa eacute diferenciada da iluminaccedilatildeo geral por natildeo abranger todas as superfiacutecies devendo ter um controle independente
475 Iluminaccedilatildeo geral Iluminaccedilatildeo geral que produz um niacutevel uniforme de iluminaccedilatildeo ao longo de uma aacuterea A iluminaccedilatildeo geral natildeo inclui a iluminaccedilatildeo decorativa de tarefa ou de emergecircncia
476 Ineacutercia teacutermica Em edificaccedilotildees trata-se da sua capacidade de reduzir a transferecircncia ou a transmissatildeo de calor por meio do acuacutemulo do mesmo em seus elementos construtivos
477 Integrated part-load value ndash IPLV O iacutendice IPLV (Valor Integrado de Carga Parcial) eacute definido pela ANSIAHRI Standard 550590 (IP) e ANSIAHRI Standard 551591 (SI) como o valor que expressa a eficiecircncia de um chiller considerando natildeo apenas o seu desempenho em 100 de carga mas a meacutedia ponderada considerando a sua operaccedilatildeo em cargas parciais ao longo do ano A equaccedilatildeo do IPLVSI para o ANSIAHRI Standard 551591 (SI) eacute expressa de acordo
IPLVSI = 001A+042B+045C+012D
onde A eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 100 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 B eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 75 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 C eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 50 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015 D Eacute o valor da eficiecircncia energeacutetica do chiller (expressa em kWton) operando em 25 de carga nas condiccedilotildees definidas pela ANSIAHRI Standard 551591 (SI) 2015
478 Isolamento do piso Piso que natildeo apresenta ligaccedilatildeo entre a capacidade teacutermica do elemento e o ar do ambiente (ex pisos elevados e pisos com carpete)
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479 Obstaacuteculos do entorno Obstaacuteculos do entorno relativos agrave ventilaccedilatildeo natural podendo ser sem proteccedilatildeo local ou obstruccedilotildees proteccedilatildeo local leve com poucas obstruccedilotildees proteccedilatildeo densa com muitas obstruccedilotildees proteccedilatildeo muito densa com muitas obstruccedilotildees grandes e proteccedilatildeo completa
480 Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Razatildeo entre a aacuterea de uma edificaccedilatildeo e o nuacutemero de pessoas que a ocupam
481 Paredes externas Superfiacutecies opacas que delimitam o interior do exterior da edificaccedilatildeo Esta definiccedilatildeo exclui as aberturas
482 Peacute-direito ndash PD (m) Distacircncia vertical entre o piso e a parte inferior do teto ou forro de um ambiente
483 Percentual de abertura zenital ndash PAZ () Percentual de aacuterea de abertura zenital na cobertura Refere-se exclusivamente agraves aberturas em superfiacutecies com inclinaccedilatildeo igual ou inferior a 60deg em relaccedilatildeo ao plano horizontal Deve-se calcular a projeccedilatildeo horizontal da abertura considerando a aacuterea de projeccedilatildeo da cobertura Acima desta inclinaccedilatildeo adotar o percentual de aacuterea de abertura na fachada na zona a que este se refere (PAF)
484 Percentual de aacuterea de abertura na fachada da zona teacutermica ndash PAF () Razatildeo entre a soma das aacutereas de abertura envidraccedilada ou com fechamento transparente ou transluacutecido de cada fachada de uma zona teacutermica e a aacuterea total de fachada da mesma
zona teacutermica Refere-se exclusivamente agraves aberturas com inclinaccedilatildeo superior a 60 em relaccedilatildeo ao plano horizontal tais como as janelas tradicionais portas de vidro ou sheds mesmo sendo estes uacuteltimos localizados na cobertura Para a entrada do dado na interface do metamodelo a partir do uso do meacutetodo simplificado adota-se o valor na forma adimensional (exemplo 30 = 030)
485 Percentual de aacuterea de abertura na fachadatotal ndash PAFT () Razatildeo entre a soma das aacutereas de abertura para ventilaccedilatildeo de cada fachada e a aacuterea total de fachada da edificaccedilatildeo Refere-se exclusivamente agraves aberturas com inclinaccedilatildeo superior a
60 em relaccedilatildeo ao plano horizontal tais como as janelas tradicionais portas de vidro ou sheds mesmo sendo estes uacuteltimos localizados na cobertura Para a entrada do dado na interface do metamodelo a partir do uso do meacutetodo simplificado adota-se o valor na forma adimensional (exemplo 30 = 030)
486 Percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico quando ventilada naturalmente ndash PHOCT () Razatildeo entre as horas ocupadas que comprovadamente atendem aos requisitos de conforto teacutermico quando ventiladas naturalmente e o total de horas ocupadas da edificaccedilatildeo
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487 Pilotis Pavimento vazado delimitado pela projeccedilatildeo do periacutemetro correspondente ao pavimento logo acima
488 Potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo ndash PI (W) Potecircncia instalada do sistema de iluminaccedilatildeo sem controle automatizado
489 Potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel () Percentual da aacuterea da edificaccedilatildeo ou de uma parcela da edificaccedilatildeo com potencial para o aproveitamento da luz natural e assim passiacutevel de economizar energia eleacutetrica por meio da instalaccedilatildeo de dispositivos de controle do sistema de iluminaccedilatildeo
490 Potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo em uso ndash PIU (W) Potecircncia instalada do sistema de iluminaccedilatildeo com uso de controles automatizados
491 Potecircncia instalada total ndash PIT (W) Somatoacuterio de todas as potecircncias instaladas de iluminaccedilatildeo incluindo-se a potecircncia instalada controlada e a potecircncia instalada em uso (PIU)
492 Sistema solar de aquecimento Sistema composto de coletor solar e outros componentes para o fornecimento de energia teacutermica
493 Sistema fotovoltaico Conjunto de elementos que geram e fornecem eletricidade pela conversatildeo da energia solar
494 System part-load value ndash SPLV Indicador numeacuterico de desempenho do sistema de condicionamento de ar com meacutetodo de definiccedilatildeo similar ao IPLV mas que diferentemente trata-se de uma meacutedia ponderada da eficiecircncia energeacutetica de todo sistema operando em cargas parciais ao longo do ano em uma instalaccedilatildeo real com perfil operacional especiacutefico (definidos em projeto) e nos horaacuterios de funcionamento do sistema em uma determinada localidade com suas condiccedilotildees climaacuteticas proacuteprias ao longo do ano O SPLV eacute aplicado natildeo apenas em sistemas de aacutegua gelada (que inclui chillers bombas torres de resfriamento fancoils e demais ventiladores) mas tambeacutem em sistemas com expansatildeo direta (como por exemplo VRF split splitatildeo self contained) incluindo os demais componentes necessaacuterios ao funcionamento completo do sistema de condicionamento de ar (bombas torres de resfriamento ventiladores)
495 Sistema de condicionamento de ar Processo de tratamento de ar destinado a alterarinfluenciar simultaneamente a temperatura a umidade a pureza e a distribuiccedilatildeo de ar de um ambiente
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496 Sistema de fluxo de refrigerante variaacutevel ndash VRF Sistema de condicionamento de ar do tipo expansatildeo direta com muacuteltiplas unidades evaporadoras no qual pelo menos um compressor possui capacidade variaacutevel que distribui gaacutes refrigerante por meio de uma rede de tubulaccedilotildees para as diversas unidades evaporadoras com capacidade de controlar a temperatura individual da zona teacutermica por meio de dispositivos de controle de temperatura e de uma rede de comunicaccedilatildeo comum
497 Situaccedilatildeo da cobertura Indica se a cobertura da zona teacutermica estaacute em contato com o exterior da edificaccedilatildeo ou em contato com o piso de outra zona teacutermica Nos casos em que exista o sombreamento da cobertura e deseja-se considerar esta interferecircncia no ganho teacutermico deve-se utilizar o meacutetodo de simulaccedilatildeo
498 Situaccedilatildeo do piso Indica se o piso da zona teacutermica estaacute em contato com o solo ou sobre pilotis
499 Temperatura de setpoint (degC) Temperatura preacute-estabelecida que um sistema de controle automaacutetico tentaraacute alcanccedilar quando acionado
4100 Tarefas visuais Designa as atividades que necessitam identificar detalhes e objetos para o desenvolvimento de certa atividade o que inclui o entorno imediato destes detalhes ou objetos
4101 Tipologia da edificaccedilatildeo Principal atividade desenvolvida na edificaccedilatildeo avaliada
4102 Transmissatildeo visiacutevel do vidro () Quantidade de luz na parte visiacutevel do espectro que passa pelo vidro
4103 Transmitacircncia teacutermica ndash U (W(msup2K)) Transmissatildeo de calor em unidade de tempo e atraveacutes de uma aacuterea unitaacuteria de um elemento ou componente construtivo neste caso dos vidros e dos componentes opacos das paredes externas e coberturas incluindo as resistecircncias superficiais interna e externa induzida pela diferenccedila de temperatura entre dois ambientes Para a transmitacircncia teacutermica de paredes externas adota-se o termo Upar para a transmitacircncia teacutermica de coberturas adota-se o termo Ucob e para a transmitacircncia teacutermica do vidro Uvid
4104 Taxa de ocupaccedilatildeo () Relaccedilatildeo percentual entre a projeccedilatildeo horizontal da aacuterea construiacuteda e a aacuterea do terreno em que se implanta a edificaccedilatildeo
4105 Ventilaccedilatildeo hiacutebrida Modo de operaccedilatildeo de um ambiente que combina a ventilaccedilatildeo natural por meio de janelas operaacuteveis aos sistemas mecacircnicos que incluem a refrigeraccedilatildeo e a distribuiccedilatildeo de ar
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4106 Volume total da edificaccedilatildeo ndash Vtot (m3)
Volume delimitado pelos fechamentos externos da edificaccedilatildeo (fachadas pisos e cobertura) com exceccedilatildeo dos paacutetios externos descobertos O uacuteltimo pavimento natildeo deve entrar no caacutelculo do fator de forma caso este tenha caracteriacutestica de pavimento teacutecnico composto apenas por ATs como sala de maacutequinas e depoacutesitos
4107 Zona de conforto teacutermico Zona onde existe satisfaccedilatildeo psicofisioloacutegica de um grupo de indiviacuteduos em relaccedilatildeo agraves condiccedilotildees teacutermicas do ambiente A hipoacutetese de conforto adotada deve ser definida com base na norma ASHRAE Standard 55 em sua versatildeo vigente
4108 Zona primaacuteria de iluminaccedilatildeo natural Aacutereas da edificaccedilatildeo substancialmente iluminadas pela luz do dia seja por aberturas laterais ou aberturas zenitais
4109 Zona teacutermica Espaccedilo ou grupo de espaccedilos dentro de um edifiacutecio que tenham densidade de cargas teacutermicas internas (pessoas equipamentos e iluminaccedilatildeo) semelhantes de forma que as condiccedilotildees de temperatura possam ser mantidas homogecircneas As zonas teacutermicas devem ser estabelecidas em internas (sem contato com o ambiente externo agrave edificaccedilatildeo) e perimetrais (em contato direto com o ambiente externo)
5 VISAtildeO GERAL
A presente Instruccedilatildeo Normativa Inmetro especifica os criteacuterios e os meacutetodos para classificaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave sua eficiecircncia energeacutetica visando agrave etiquetagem de edificaccedilotildees
As edificaccedilotildees submetidas agrave esta INI devem atender agraves normas da Associaccedilatildeo Brasileira de Normas Teacutecnicas (ABNT) vigentes e aplicaacuteveis
O foco desta INI eacute a eficiecircncia energeacutetica e portanto o Inmetro e os organismos de inspeccedilatildeo acreditados (OIAs) se eximem dos problemas que por ventura possam ser causados agrave edificaccedilatildeo e aos usuaacuterios pela natildeo observacircncia das normas da ABNT que satildeo de exclusiva atribuiccedilatildeo do projetista
Neste documento satildeo apresentados os procedimentos para a determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas que pode ser geral ou parcial
A classificaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo eacute possiacutevel para os seguintes sistemas
a) Envoltoacuteria completa (obrigatoacuteria em todas as avaliaccedilotildees) b) Envoltoacuteria completa e sistema de condicionamento de ar c) Envoltoacuteria completa e sistema de iluminaccedilatildeo d) Envoltoacuteria completa e sistema de aquecimento de aacutegua
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e) Envoltoacuteria completa e outros dois sistemas citados acima
A classificaccedilatildeo eacute realizada com base no consumo de energia primaacuteria comparando-se o consumo da edificaccedilatildeo real com a mesma edificaccedilatildeo em uma condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D
A estimativa do consumo de energia pode ser realizada por meio dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo Eacute possiacutevel que os sistemas de uma mesma edificaccedilatildeo sejam avaliados pela combinaccedilatildeo entre o meacutetodo simplificado e o meacutetodo de simulaccedilatildeo conforme possibilidades descritas na tabela 61
Tabela 61 ndash Combinaccedilotildees possiacuteveis entre os sistemas individuais e os meacutetodos de avaliaccedilatildeo
Meacutetodo de simulaccedilatildeo
Envoltoacuteria Iluminaccedilatildeo Natural
Iluminaccedilatildeo artificial
Condic de ar
Aquecimento de aacutegua Edif CA Edif VN
Meacute
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lific
ado
Envo
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Edif CA
Edif VN
Iluminaccedilatildeo Natural
Iluminaccedilatildeo artificial
Condicion de ar
Aquecimento de aacutegua
Esta INI estaacute organizada em anexos No texto principal satildeo apresentadas as condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo (item 6) as condiccedilotildees de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A (item 7) aleacutem dos procedimentos para a determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica das edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas ndash classificaccedilatildeo geral e dos sistemas individuais (item 8)
No anexo A satildeo apresentadas as tabelas com as tipologias incluiacutedas nesta INI e suas caracteriacutesticas para a definiccedilatildeo da condiccedilatildeo de referecircncia No anexo B satildeo apresentados os procedimentos para a determinaccedilatildeo dos percentuais de reduccedilatildeo de carga teacutermica e de consumo de energia dos sistemas individuais envoltoacuteria (BI) condicionamento de ar (BII) iluminaccedilatildeo (BIII) e aquecimento de aacutegua (BIV) No anexo C satildeo apresentados os procedimentos relativos ao meacutetodo de simulaccedilatildeo termoenergeacutetica (CI) e de iluminaccedilatildeo natural (CII) No anexo D satildeo apresentados os procedimentos para determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel e as condiccedilotildees de avaliaccedilatildeo de Edificaccedilotildees de Energia Quase Zero (NZEBs) e Edificaccedilotildees de Energia Positiva (EEPs) No anexo E satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual de acreacutescimo ou reduccedilatildeo das emissotildees de dioacutexido de carbono (CO2) da edificaccedilatildeo avaliada No anexo F satildeo estabelecidos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel por meio do seu uso racional E finalmente no anexo G satildeo apresentados os
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grupos climaacuteticos e a lista com os 154 municiacutepios brasileiros e suas respectivas classificaccedilotildees A lista com os demais 5564 municiacutepios do Brasil e a relaccedilatildeo com seu respectivo grupo climaacutetico estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
Nos itens seguintes satildeo apresentadas as condiccedilotildees para a aplicaccedilatildeo dos meacutetodos simplificado e de simulaccedilatildeo e de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A Tais condiccedilotildees devem ser atendidas independentemente do meacutetodo adotado (simplificado ou de simulaccedilatildeo) Todas as condiccedilotildees aplicam-se agrave classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo no caso da ENCE completa e aos sistemas individuais de condicionamento de ar (subitem 71) de iluminaccedilatildeo (subitem 72) e de aquecimento de aacutegua (subitem 73)
6 CONDICcedilOtildeES PARA A APLICACcedilAtildeO DO MEacuteTODO SIMPLIFICADO NA ENVOLTOacuteRIA
Todos os sistemas podem ser avaliados pelo meacutetodo simplificado ou de simulaccedilatildeo com exceccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua que deve ser avaliado apenas pelo meacutetodo simplificado
Neste item satildeo descritos os criteacuterios de aplicaccedilatildeo elegiacuteveis para a utilizaccedilatildeo do meacutetodo simplificado para a avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria de acordo com esta Instruccedilatildeo Normativa Inmetro para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas
61 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees condicionadas artificalmente
O meacutetodo simplificado para a avaliaccedilatildeo das zonas teacutermicas condicionadas artificialmente ou parcelas da edificaccedilatildeo condicionadas artificialmente abrange grande parte das soluccedilotildees arquitetocircnicas mais difundidas poreacutem sua aplicaccedilatildeo eacute restrita agraves edificaccedilotildees que tenham os seus paracircmetros construtivos compreendidos entre os intervalos utilizados na proposiccedilatildeo do meacutetodo descritos na tabela 61
Edificaccedilotildees que possuem aberturas zenitais bem como vidro em frente das paredes da fachada fachadas ventiladas ambientes de elevada geraccedilatildeo de carga interna dispositivos moacuteveis de sombreamento interno automatizados vidros com comportamento dinacircmico a exemplo dos eletrocrocircmicos ou outras soluccedilotildees de desempenho inovadoras devem ser avaliadas utilizando-se o meacutetodo de simulaccedilatildeo Edificaccedilotildees que possuem sistema de aquecimento ambiental devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo Tabela 61 ndash Limites dos paracircmetros de avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria atendidos pelo meacutetodo simplificado
Limites
Paracircmetros Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Absortacircncia solar da cobertura (αcob) 02 08
Absortacircncia solar da parede (αpar) 02 08
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Limites
Paracircmetros Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) 0deg 80deg
Acircngulo horizontal de sombreamento (AHS) 0deg 80deg
Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) 0deg 90deg
Capacidade teacutermica da cobertura (CTcob) 022 kJ(msup2K) 450 kJ(msup2K)
Capacidade teacutermica da parede externa (CTpar) 022 kJ(msup2K) 450 kJ(msup2K)
Densidade de potecircncia de equipamentos (DPE) 4 Wmsup2 40 Wmsup2
Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) 4 Wmsup2 40 Wmsup2
Fator solar do vidro (FS) 021 087
Peacute-direito (PD) 26 m 66 m
Percentual de aacuterea de abertura da fachada (PAF)
0 80
Transmitacircncia teacutermica da cobertura (Ucob) 051 W(msup2K) 507 W(msup2K)
Transmitacircncia teacutermica da parede externa (Upar) 050 W(msup2K) 440 W(msup2K)
Transmitacircncia teacutermica do vidro (Uvid) 19 Wmsup2 57 Wmsup2
62 Meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou hiacutebridas
A aplicaccedilatildeo do meacutetodo simplificado para as edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou parcialmente ventiladas naturalmente eacute restrita agraves condiccedilotildees de aplicaccedilatildeo do metamodelo utilizado para a anaacutelise conforme lista de cidades disponibilizadas no campo ldquolocalizaccedilatildeordquo da interface disponiacutevel em lthttppbeedificacombrnaturalcomfortgt
Localidades natildeo compreendidas na lista disponibilizada pela interface podem ser avaliadas pelo metamodelo de Rackes (2016)1 e nestes casos o solicitante deve entregar memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de justificativa ao organismo inspetor
A aplicaccedilatildeo deste meacutetodo restringe-se agraves edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios de geometria quadrada ou retangular que seguem os horaacuterios de ocupaccedilatildeo em concordacircncia com a referida tipologia das tabelas do anexo A A edificaccedilatildeo deve possuir obrigatoriamente espaccedilos internos com divisatildeo e metragem quadrada similares (salasespaccedilos de tamanhos similares a variaccedilatildeo na metragem quadrada das APPs da edificaccedilatildeo avaliada natildeo deve superar 10) aleacutem de aberturas para ventilaccedilatildeo em todas as aacutereas de permanecircncia prolongada Demais tipologias natildeo citadas e os casos natildeo compreendidos nos limites definidos na tabela 62 devem ser avaliados pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo disponiacutevel no anexo C
1httpsbsegcaedrexeledunatural-comfort-a-new-early-stage-design-tool
22
Tabela 62 ndash Limites dos paracircmetros de avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria atendidos pelo meacutetodo simplificado para o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural
Paracircmetros Limites (unidade)
Valor miacutenimo Valor maacuteximo
Absortacircncia solar da cobertura (αcob) 02 08 Absortacircncia solar das paredes externas (αpar) 02 08 Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) 0deg 45deg Aacuterea das APPs 9 msup2 400 msup2 Capacidade teacutermica da cobertura (CTcob) 10 kJ(msup2K) 400 kJ(msup2K) Capacidade teacutermica da parede externa (CTpar) 40 kJ(msup2K) 500 kJ(msup2K) Comprimento total (maior dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo)
13 m 200 m
Fator da aacuterea da escada 0 028 Fator solar do vidro (FS) 02 08 Forma das aberturas para ventilaccedilatildeo razatildeo entre a largura e a altura das aberturas para ventilaccedilatildeo
01 50
Nuacutemero de pavimentos 1 5 Peacute-direito 275 m 425 m Percentual de aacuterea de abertura na fachada total (PAFT) 005 07 Profundidade total (menor dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo)
8 m 50 m
Transmitacircncia teacutermica da parede externa (Upar) 01 W(msup2K) 5 W(msup2K) Transmitacircncia teacutermica da cobertura (Ucob) 01 W(msup2K) 5 W(msup2K) Transmitacircncia teacutermica do vidro (Uvid) 1 W(msup2K) 6 W(msup2K) Todos os paracircmetros relativos agraves propriedades teacutermicas das superfiacutecies devem ser ponderados pela sua aacuterea
7 CONDICcedilOtildeES DE ELEGIBILIDADE PARA A CLASSIFICACcedilAtildeO A
Para a edificaccedilatildeo ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo geral A de eficiecircncia energeacutetica todas as condiccedilotildees dos sistemas individuais quando aplicaacuteveis devem ser atendidas No caso da avaliaccedilatildeo individual dos sistemas devem ser atendidas as condiccedilotildees especiacuteficas do referido sistema Os criteacuterios apresentados devem ser considerados independentemente do meacutetodo de avaliaccedilatildeo aplicado (simplificado ou de simulaccedilatildeo)
71 Sistema de condicionamento de ar
Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A do sistema de condicionamento de ar os criteacuterios descritos nos subitens 711 e 712 devem ser atendidos quando aplicaacuteveis em uma quantidade miacutenima de zonas teacutermicas cuja capacidade somada do sistema corresponda a pelo menos 90 da capacidade instalada total da edificaccedilatildeo ou da parcela avaliada
23
711 Condiccedilotildees especiacuteficas por equipamento
Condicionadores de ar do tipo split self a ar splitatildeo e rooftop devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados na tabela 71 e os do tipo self a aacutegua e split a aacutegua devem atender aos criteacuterios da tabela 72 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem nas tabelas a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
Condicionadores de ar do tipo VRF (Fluxo de Refrigerante Variaacutevel) devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados nas tabelas 73 74 e 75 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem nas tabelas mencionadas a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema de ar condicionado avaliado seraacute no maacuteximo B
Nota IPLVs e condiccedilotildees de avaliaccedilatildeo em carga parcial somente se aplicam aos equipamentos com modulaccedilatildeo de capacidade
Resfriadores de liacutequido devem atender aos criteacuterios de eficiecircncia apresentados na tabela 76 Caso os dados dos equipamentos natildeo se enquadrem na tabela mencionada a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
Tabela 71 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar com condensaccedilatildeo a ar (split self a ar splitatildeo e rooftop) para classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Categoria Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Split e unitaacuterio 410 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 378 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 376 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 375 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 372 ICOP
ge 70 kW e lt 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 340 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 334 ICOP
ge 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 328 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 322 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 210240
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 340360
Tabela 72 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar com condensaccedilatildeo a aacutegua (self a aacutegua split a aacutegua) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Split e unitaacuterio 360 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 407 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 402 ICOP
24
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria Eficiecircncia miacutenima A
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 407 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 402 ICOP
ge 70 kW e lt 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 399 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 393 ICOP
ge 223 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Split e unitaacuterio 396 ICOP
Outros Split e unitaacuterio 390 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 210240
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 340360
Tabela 73 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a ar que operam somente em refrigeraccedilatildeo (sem ciclo reverso) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria ou
condiccedilatildeo de classificaccedilatildeo
Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 381 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 454 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 437 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF 407 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
Tabela 74 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a ar que operam em refrigeraccedilatildeo e aquecimento (ciclo reverso) para a classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de
aquecimento Subcategoria ou condiccedilatildeo
de classificaccedilatildeo Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 381 SCOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 428 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 422 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica Multi-split VRF 407 ICOP
ge 40 kW e lt 70 kW Ausente ou
Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 401 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF 372 ICOP
ge 70 kW
Ausente ou Resistecircncia eleacutetrica
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e
aquecimento simultacircneos 366 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
25
Tabela 75 ndash Eficiecircncia de condicionadores de ar do tipo VRF com condensaccedilatildeo a aacutegua que operam em refrigeraccedilatildeo e aquecimento (ciclo reverso) para classificaccedilatildeo A
Capacidade Tipo de aquecimento Subcategoria ou
condiccedilatildeo de classificaccedilatildeo
Eficiecircncia miacutenima A
lt 19 kW Todos Multi-split VRF 469 ICOP
lt 19 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
463 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Todos Multi-split VRF 469 ICOP
ge 19 kW e lt 40 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
463 ICOP
ge 40 e lt 70 kW Todos Multi-split VRF 410 ICOP
ge 40 e lt 70 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
352 ICOP
ge 70 kW Todos Multi-split VRF 352 ICOP
ge 70 kW Todos
Multi-split VRF com refrigeraccedilatildeo e aquecimento simultacircneos
346 ICOP
Procedimento de teste ANSIAHRI Standard 1230
Tabela 76 ndash Eficiecircncia (COP ndash WW) de resfriadores de liacutequido para a classificaccedilatildeo A12
Tipo de equipamento
Capacidade
Alternativa 1 Alternativa 2
Procedimento de teste Carga
Total IPLV
Carga Total
IPLV
Condensaccedilatildeo a ar com condensador
lt 528 kW ge 2985 ge 4048 ge 2866 ge 4669
ANSIAHRI Standard 551591
ge 528 kW ge 2985 ge 4137 ge 2866 ge 4758
Condensaccedilatildeo a aacutegua (compressor do tipo
alternativo parafuso e scroll)
lt 264 kW ge 4694 ge 5867 ge 4513 ge 7041
ge 264 kW e
lt 528 kW ge 4889 ge 6286 ge 4694 ge 7184
ge 528 kW e
lt 1055 kW ge 5334 ge 6519 ge 5177 ge 8001
ge 1055 kW e
lt 2110 kW ge 5771 ge 6770 ge 5633 ge 8586
ge 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
26
Tipo de equipamento
Capacidade
Alternativa 1 Alternativa 2
Procedimento de teste Carga
Total IPLV
Carga Total
IPLV
Condensaccedilatildeo a aacutegua (compressor centriacutefugo)3
lt 528 kW ge 5771 ge 6401 ge 5065 ge 8001
ge 528 kW e
lt 1055 kW ge 5771 ge 6401 ge 5544 ge 8801
ge 1055 kW
lt 1407 kW ge 6286 ge 6770 ge 5917 ge 9027
ge 1407 kW
lt 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
ge 2110 kW ge 6286 ge 7041 ge 6018 ge 9264
Absorccedilatildeo a ar de simples efeito
Todas ge 0600 - - -
ANSIAHRI Standard 560
Absorccedilatildeo a aacutegua de simples efeito
Todas ge 0700 - - -
Absorccedilatildeo a aacutegua de duplo efeito e queima indireta
Todas ge 1000 ge 1050 - -
Absorccedilatildeo a aacutegua de duplo efeito e
queima direta Todas ge 1000 ge 1000 - -
(1) A conformidade com esta padronizaccedilatildeo pode ser obtida cumprindo os criteacuterios miacutenimos de eficiecircncia da
Alternativa 1 ou da Alternativa 2 No entanto ambos os criteacuterios de eficiecircncia miacutenima em COP e IPLV devem ser alcanccedilados na mesma alternativa (2)
Os criteacuterios de eficiecircncia definidos para os resfriadores de liacutequidos com compressor centriacutefugo natildeo se aplicam aos equipamentos onde a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor que 22 degC Os criteacuterios para os resfriadores de liacutequidos com compressor do tipo parafuso ou scroll natildeo se aplicam aos equipamentos onde a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor ou igual a 0 degC Os criteacuterios para os resfriadores de liacutequidos por absorccedilatildeo natildeo se aplicam aos equipamentos nos quais a temperatura de projeto de saiacuteda do fluido for menor que 44 C (3)
Resfriadores de liacutequidos com condensaccedilatildeo a aacutegua e compressor centriacutefugo que natildeo foram projetados para operar conforme a ANSIAHRI Standard 551591 (temperatura de entrada do fluido no chiller de 120 degC e de saiacuteda de 70 degC Temperaturas de entrada do fluido do condensador de 300 degC e de saiacuteda de 350 degC) devem ter seus valores de COP miacutenimo a carga total e IPLV ajustados conforme as seguintes equaccedilotildees Miacutenimo COP a carga total ajustado = (COP a carga total da tabela 74 75 76) times Kadj
NPLV Ajustado = (IPLV da tabela 74 75 76) times Kadj Kadj = A times B Onde A = 00000015318 times (LIFT)4 ndash 0000202076 times (LIFT)3 + 001018 times (LIFT)2 ndash 0264958 times (LIFT) + 3930196 B = 00027 times TSEVAP + 0982 LIFT = TSCOND ndash TSEVAP TSCOND = temperatura de saiacuteda do fluido do condensador a carga total (degC) TSEVAP = temperatura de saiacuteda do fluido do evaporador a carga total (degC) Os valores ajustados de carga total e IPLV somente satildeo aplicados para resfriadores de liacutequidos centriacutefugos que estejam dentro dos seguintes limites a carga total
27
TSEVAP ge 22 degC TSCOND le 461 degC 111degC le LIFT le 444 degC
712 Criteacuterios especiacuteficos por sistema
7121 Sistemas split
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica o sistema de condicionamento de ar deve atender ao requisito do isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para a conduccedilatildeo de fluiacutedos Caso natildeo atenda ao requisito o sistema alcanccedilaraacute no maacuteximo a classificaccedilatildeo B Este requisito deve ser avaliado por equipamento
A tabela 77 apresenta as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees dos sistemas de refrigeraccedilatildeo Para isolamentos teacutermicos cuja condutividade teacutermica esteja fora das faixas estipuladas a espessura miacutenima deve ser determinada pela equaccedilatildeo 71
ρAring
Ograveρ
Equaccedilatildeo (71)
Onde E eacute a espessura miacutenima do isolamento teacutermico (cm) r eacute o raio externo da tubulaccedilatildeo (cm) e eacute a espessura de isolamento teacutermico listada na Tabela 77 para a temperatura de fluido e tamanho da tubulaccedilatildeo em questatildeo (cm) ʎ eacute a condutividade teacutermica do material alternativo agrave temperatura meacutedia indicada para a temperatura do fluido (W(mK)) ʎrsquo eacute o valor superior do intervalo de condutividade listado na tabela para a temperatura do fluido (W(mK))
Tabela 77 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees dos sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (splits convencionais e inverter)
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico Diacircmetro nominal da
tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d le 10 10 lt d ge 30 d gt 30
0 lt T lt 16 0032 a 0040 20 09 13 19
7122 Sistemas centrais
Para os sistemas centrais serem elegiacuteveis agrave classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica os criteacuterios especiacuteficos satildeo indicados em funccedilatildeo do sistema conforme descrito na tabela 78 Caso um dos criteacuterios natildeo seja atendido a classificaccedilatildeo de eficiecircncia do sistema avaliado seraacute no maacuteximo B
28
Tabela 78 ndash Criteacuterios do sistema de condicionamento central - classificaccedilatildeo A
Sistema
Caacutel
culo
da
altu
ra m
ano
meacutet
rica
das
bo
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as (7
12
21
)
Co
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zon
a (7
12
22
)
Faix
a d
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erat
ura
de
con
tro
le (7
12
23
)
Aq
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imen
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lem
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r (7
12
24
)
Evita
r aqu
ecim
ento
e r
efri
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ccedilatildeo
sim
ultacirc
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(71
22
5)
Sist
ema
de
des
ligam
ento
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tom
aacutetic
o (7
12
26
)
Agr
up
amen
to d
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(71
22
7)
Co
ntr
ole
s e
dim
ensi
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amen
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o s
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ven
tila
ccedilatildeo
(71
22
8)
Co
ntr
ole
s e
dim
ensi
on
amen
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sist
emas
hid
rocircn
ico
s (7
12
21
2)
Equ
ipam
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(71
22
13)
Iso
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ento
teacuter
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o d
e tu
bu
laccedilotilde
es c
om
flu
xo d
e flu
ido
s (7
12
21
4)
Expansatildeo direta a ar sem aquecimento NA radic radic NA NA radic radic radic NA NA radic
Expansatildeo direta a ar com aquecimento NA radic radic radic radic radic radic radic NA NA radic
Expansatildeo direta a aacutegua sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic NA radic radic
Expansatildeo direta a aacutegua com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic NA radic radic
VRF a ar sem aquecimento NA radic radic NA NA radic radic NA NA NA radic
VRF a ar com aquecimento NA radic radic radic radic radic radic NA NA NA radic
VRF a aacutegua sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic NA NA radic radic
VRF a aacutegua com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic NA NA radic radic
Aacutegua gelada com chiller a ar
sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic radic NA radic
Aacutegua gelada com chiller a ar
com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic radic NA radic
Aacutegua gelada com chiller a aacutegua
sem aquecimento radic radic radic NA NA radic radic radic radic radic radic
Aacutegua gelada com chiller a aacutegua
com aquecimento radic radic radic radic radic radic radic radic radic radic radic
29
Nota 1 satildeo consideradas exceccedilotildees os sistemas perimetrais projetados para atuar apenas sobre a carga proveniente do envelope da edificaccedilatildeo Os sistemas perimetrais podem atender a uma ou mais zonas servidas por um sistema interno desde que
a) O sistema perimetral inclua pelo menos um termostato de controle para cada fraccedilatildeo de parede externa da edificaccedilatildeo com comprimento maior ou igual a 15 metros exposta a uma mesma orientaccedilatildeo
b) O sistema perimetral de aquecimento e refrigeraccedilatildeo seja controlado por um termostato de controle localizado dentro da zona servida pelo sistema
Nota 2 paredes externas satildeo consideradas com diferentes orientaccedilotildees se as direccedilotildees para as quais estatildeo voltadas diferirem em mais de 225deg
71221 Caacutelculo da altura manomeacutetrica das bombas
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A devem ser apresentados os dados utilizados para o caacutelculo da altura manomeacutetrica de projeto para dimensionamento das bombas bem como os resultados obtidos
71222 Controle de temperatura por zona
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A o aquecimento ou refrigeraccedilatildeo de ar de cada zona teacutermica deve ser controlado individualmente por termostatos respondendo agrave temperatura do ar da referida zona
71223 Faixa de temperatura de controle
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os termostatos de controle que atuam sobre o aquecimento e a refrigeraccedilatildeo devem ser capazes de prover uma faixa de temperatura do ar (deadband) de pelo menos 3 degC no qual o suprimento da energia para aquecimento e refrigeraccedilatildeo seja desligado ou reduzido para o miacutenimo
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Termostatos que requeiram acionamento manual para a alteraccedilatildeo entre os modos de aquecimento e refrigeraccedilatildeo
b) Aplicaccedilotildees especiais onde natildeo eacute aceitaacutevel uma faixa de temperatura de controle tatildeo ampla tais como os centros de processamento de dados museus consultoacuterios postos de sauacutede e no condicionamento de ar de certos processos industriais desde que devidamente justificado
71224 Aquecimento suplementar
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os sistemas que apresentam bombas de calor com aquecedor auxiliar por meio de resistecircncia eleacutetrica devem ser dotados de sistema de controle que evite a operaccedilatildeo do aquecimento suplementar quando a carga de aquecimento possa ser atendida apenas pela bomba de calor A operaccedilatildeo do aquecimento
30
suplementar eacute permitida durante os ciclos de degelo da serpentina externa Para atender a este criteacuterio recomenda-se
a) Um termostato eletrocircnico ou digital projetado para o uso em bomba de calor que ative o aquecimento auxiliar somente quando a bomba de calor obter capacidade insuficiente para manter o setpoint ou para aquecer o ambiente a uma taxa suficiente
b) Um termostato multi-estaacutegio no ambiente e um termostato no ambiente externo conectado para permitir o acionamento do aquecimento auxiliar somente no uacuteltimo estaacutegio do termostato no ambiente e quando a temperatura externa eacute inferior a 4 degC
71225 Aquecimento e refrigeraccedilatildeosimultacircneo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A quando aplicaacutevel os controles do sistema de condicionamento de ar devem impedir o reaquecimento ou qualquer outra forma de aquecimento e refrigeraccedilatildeo simultacircneo para controle de umidade
Nos locais onde haacute equipamentos distintos para aquecimento e refrigeraccedilatildeo servindo a uma mesma zona os termostatos devem ser interconectados para impedir o aquecimento e a refrigeraccedilatildeo simultacircneos
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Edificaccedilotildees com a funccedilatildeo de abrigar acervos para exposiccedilatildeo (exemplos museus laboratoacuterios de metrologia)
b) Emprego de reaquecimento para o controle de umidade em uma pequena aacuterea da edificaccedilatildeo cuja capacidade de refrigeraccedilatildeo seja inferior a 35 kW e que represente no maacuteximo 10 da capacidade total de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo
71226 Sistema de desligamento automaacutetico
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A todo o sistema de condicionamento de ar deve ser equipado com no miacutenimo um dos sistemas de desligamento automaacutetico descritos abaixo
a) Controles que podem acionar e desativar o sistema sob diferentes condiccedilotildees de rotina de operaccedilatildeo para sete tipos de dias diferentes por semana capazes de reter a programaccedilatildeo e ajustes durante a falta de energia por pelo menos 10 horas incluindo um controle manual que permita a operaccedilatildeo temporaacuteria do sistema por ateacute duas horas
b) Um sensor de ocupaccedilatildeo que desligue o sistema quando nenhum ocupante eacute detectado por um periacuteodo de ateacute 30 minutos
c) Um temporizador de acionamento manual capaz de ser ajustado para operar o sistema por ateacute duas horas
d) Integraccedilatildeo com o sistema de seguranccedila e alarmes da edificaccedilatildeo que desligue o sistema de condicionamento de ar quando o sistema de seguranccedila eacute ativado
31
71227 Agrupamento de zonas
No caso de sistemas de condicionamento de ar que atendem as zonas destinadas agrave operaccedilatildeo ou ocupaccedilatildeo natildeo simultacircnea estas devem ser divididas em grupos para ser elegiacuteveis agrave classificaccedilatildeo A A aacuterea total atendida por um grupo de zonas natildeo deve ultrapassar 2300 msup2 de aacuterea condicionada e natildeo deve incluir mais do que um pavimento
Cada grupo de zonas deve ser equipado com dispositivos de fechamento capazes de desativar automaticamente o suprimento de ar condicionado ar externo e ar de exaustatildeo Cada grupo de zonas deve ser dotado de dispositivo programaacutevel independente que atenda ao subitem 71226 sistema de desligamento automaacutetico
O sistema de condicionamento central que atende aos grupos de zonas deve ter controles e dispositivos que permitam a operaccedilatildeo estaacutevel do sistema aleacutem de equipamentos para atender ao menor grupo de zonas servido por eles permanentemente
Os dispositivos de fechamento dos grupos de zonas e os controles natildeo satildeo requeridos nas seguintes condiccedilotildees
a) Exaustatildeo de ar e tomada de ar externo em cujos sistemas que estejam conectados possuam vazatildeo de ar menor ou igual a 2400 ls b) Exaustatildeo de ar de um grupo de zonas com vazatildeo menor do que 10 da vazatildeo nominal do sistema de exaustatildeo ao qual estaacute conectado c) Zonas destinadas agrave operaccedilatildeo contiacutenua ou planejadas para estarem inoperantes apenas quando todas as demais zonas estiverem inoperantes
Nota zonas de operaccedilatildeo contiacutenua - em edificaccedilotildees com sistema de condicionamento de ar central zonas teacutermicas com necessidade de condicionamento de ar contiacutenuo durante 24 horas por dia e por pelo menos 5 dias da semana devem ser atendidas por um sistema de condicionamento de ar exclusivo ou demonstrar que o sistema central foi projetado para atender a esta aacuterea com eficiecircncia igual ou superior ao sistema exclusivo
71228 Controles e dimensionamento dos ventiladores do sistema de ventilaccedilatildeo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A cada sistema de condicionamento de ar com a potecircncia total dos ventiladores do sistema de ventilaccedilatildeo superior a 37 kW deve atender aos limites de potecircncia para uma das opccedilotildees
a) Opccedilatildeo 1 a potecircncia nominal total de cada sistema de ventilaccedilatildeo natildeo deve exceder o valor maacuteximo aceitaacutevel para a potecircncia nominal (de placa) em kW apresentada na tabela 79 Este valor inclui os ventiladores de insuflamento os ventiladores de retornoaliacutevio os ventiladores de exaustatildeo o ventilador de ar externo (ou parcela proporcional quando atendem a mais de um sistema) e os ventiladores de caixas terminais
b) Opccedilatildeo 2 a potecircncia de entrada total de cada sistema de ventilaccedilatildeo natildeo deve exceder o valor maacuteximo aceitaacutevel para potecircncia de entrada em kW apresentada na
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tabela 79 Este valor inclui os ventiladores de insuflamento os ventiladores de retornoaliacutevio o ventilador de ar externo (ou parcela proporcional quando atendem a mais de um sistema) e os ventiladores de exaustatildeo e os ventiladores de caixas terminais
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas com volume de ar variaacutevel (VAV) de zona simples devem respeitar ao limite de potecircncia para volume constante Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Postos de sauacutede bioteacuterios e laboratoacuterios que utilizam dispositivos de controle de vazatildeo na exaustatildeo eou no retorno para manter diferenciais de pressatildeo entre ambientes necessaacuterios agrave sauacutede e seguranccedila dos ocupantes ou ao controle ambiental estes podem utilizar os limites de potecircncia para volume variaacutevel
b) Ventiladores de exaustatildeo individuais com potecircncia nominal igual ou inferior a 075 kW
Tabela 79 ndash Limites de potecircncia dos ventiladores
Opccedilatildeo Valor maacuteximo aceitaacutevel (kW)
Volume constante Volume variaacutevel Opccedilatildeo 1 ndash Potecircncia nominal (de placa) do sistema de ventilaccedilatildeo
00017VS 00024VS
Opccedilatildeo 2 ndash Potecircncia de entrada do sistema de ventilaccedilatildeo
00015VS + A 00021VS + A
Nota VS eacute a vazatildeo maacutexima projetada de insuflamento de ar para os espaccedilos condicionados pelo sistema de ventilaccedilatildeo em anaacutelise em ls A eacute a soma de Δptimes VD650000+ Δp eacute cada ajuste de perda de carga aplicaacutevel da tabela 710
Tabela 710 ndash Ajuste de perda de carga
Dispositivo Ajuste (Δp)
Sistema de exaustatildeo eou retorno do ar totalmente dutado
125 Pa (535 Pa para laboratoacuterios e bioteacuterios)
Creacute
dit
os
Dispositivos de controle de vazatildeo do ar de exaustatildeo eou retorno
125 Pa
Filtros na exaustatildeo lavadores ou outro tratamento do ar de exaustatildeo
A perda de carga do dispositivo calculada nas condiccedilotildees de projeto do sistema
Sistema de filtragem - classe M5 ndash M6 (NBR 16101)
125 Pa
Sistema de filtragem - classe F7 F8 e F9 (NBR 16101)
225 Pa
Sistema de filtragem - classe ISO 15 ou superior e sistema de filtragem eletrocircnico (NBR ISO 29463-1)
2 vezes o valor da perda de carga dos filtros limpos nas condiccedilotildees de projeto
Purificadores de ar de carvatildeo ativado ou outro tipo de purificador para odores ou gases
A perda de carga dos filtros limpos nas condiccedilotildees de projeto
Capela de laboratoacuterio
A perda de carga do dispositivo nas condiccedilotildees de projeto
33
Dispositivo Ajuste (Δp)
Serpentina de recuperaccedilatildeo de calor 150 Pa para cada corrente de ar
Outro dispositivo de recuperaccedilatildeo de calor que natildeo seja serpentina
(550 x Eficiecircncia de recuperaccedilatildeo de energia ) ndash 125 Pa para cada corrente de ar
Resfriador ou umidificador evaporativo em seacuterie com outra serpentina de resfriamento
A perda de carga do dispositivo nas condiccedilotildees de projeto
Atenuador de ruiacutedo 38 Pa Sistema de exaustatildeo com coifascapelas 85 Pa Sistema de exaustatildeo de laboratoacuterio ou bioteacuterio em edificaccedilotildees de grande altura
60 Pa30 m de duto vertical que excede 25 m
Sistemas sem dispositivos centrais de refrigeraccedilatildeo
150 Pa
Deacute
bit
os
Sistemas sem dispositivos centrais de aquecimento
75 Pa
Sistemas com dispositivos centrais de aquecimento por resistecircncia eleacutetrica
50 Pa
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
71229 Controles de sistemas de ventilaccedilatildeo para aacutereas com altas taxas de ocupaccedilatildeo
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A os sistemas com taxa de insuflamento de ar externo nominal superior a 1400 ls servindo aacutereas maiores que 50 m2 e com densidade de ocupaccedilatildeo superior a 25 pessoas por 100 msup2 devem incluir meios de se reduzir automaticamente a tomada de ar externo abaixo dos niacuteveis de projeto quando os espaccedilos estatildeo parcialmente ocupados
712210 Controle do ventilador do climatizador para sistemas VAV
Para as cargas parciais em sistemas com sistema de ventiladores de insuflamento e de retorno com VAV com potecircncias maiores do que 75 kW o acionamento deve permitir a variaccedilatildeo de rotaccedilatildeo do motor para manter a pressatildeo estaacutetica nos dutos constante
712211 Posicionamento do sensor de pressatildeo para o controle da rotaccedilatildeo do ventilador
O sensor de pressatildeo estaacutetica deve ser posicionado na rede de dutos na posiccedilatildeo em que o ponto de ajuste da pressatildeo de funcionamento seja menor do que um terccedilo da pressatildeo estaacutetica total do ventilador
712212 Controles e dimensionamento dos sistemas hidrocircnicos
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas de condicionamento de ar com um sistema hidrocircnico servido por um sistema de bombeamento com potecircncia superior a 75 kW devem atender aos criteacuterios estabelecidos entre os itens 7122121 a 7122123
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7122121 Sistemas de vazatildeo de liacutequido variaacutevel
Para ser elegiacutevel a classificaccedilatildeo A os sistemas de refrigeraccedilatildeo indireta com bombeamento de liacutequido (aacutegua gelada ou outro fluido secundaacuterio ex soluccedilotildees aquosas) integrantes do sistema de condicionamento de ar com circuitos hidrocircnicos que incluam vaacutelvulas de controle projetadas para modular ou abrir e fechar em funccedilatildeo da carga teacutermica nos condicionadores de ar devem ser projetados para vazatildeo variaacutevel e devem ser capazes de reduzir a vazatildeo de bombeamento para ateacute 50 ou menos da vazatildeo de projeto
Bombas servindo circuitos hidrocircnicos com vazatildeo de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) variaacutevel com motor excedendo 37 kW devem ter controles ou dispositivos (tais como controle de velocidade variaacutevel) que resultem em uma demanda no motor de no maacuteximo 30 da potecircncia de projeto quando em 50 da vazatildeo de projeto de cada bomba Estes dispositivos devem ser controlados como uma funccedilatildeo da vazatildeo desejaacutevel ou para manter uma pressatildeo diferencial miacutenima requerida no ponto de controle O sensor de pressatildeo diferencial para o controle da vazatildeo de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) deve ser instalado em um dos pontos a seguir
a) No trocador de calor mais distante ou b) Proacuteximo ao trocador de calor mais distante ou c) No trocador de calor que requer o maior diferencial de pressatildeo (exceto o trocador
do resfriador de liacutequido) ou d) Proacuteximo ao trocador de calor que requer o maior diferencial de pressatildeo (exceto o
trocador do resfriador de liacutequido) ou e) A criteacuterio do projetista responsaacutevel desde que justificado
Satildeo exceccedilotildees
a) Sistemas onde a vazatildeo miacutenima eacute menor que a vazatildeo miacutenima requerida pelo fabricante do equipamento para a operaccedilatildeo adequada desde quando atendido por um sistema como os resfriadores de liacutequido e onde a potecircncia total de bombeamento eacute menor ou igual a 56 kW
b) Sistemas com ateacute trecircs vaacutelvulas de controle
7122122 Operaccedilatildeo das bombas associadas aos resfriadores de liacutequido (chillers)
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A quando uma central de aacutegua gelada inclui mais do que um resfriador de liacutequido devem ser tomadas providecircncias para que a vazatildeo total na central possa ser reduzida automaticamente quando um resfriador estiver parado Resfriadores instalados em seacuterie com o propoacutesito de aumentar o diferencial de temperatura devem ser considerados como um uacutenico resfriador de liacutequido
Nota 1 em circuitos hidrocircnicos de aacutegua gelada onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo constante (no evaporador) quando um determinado resfriador de liacutequido estiver parado a respectiva bomba de aacutegua gelada (ou fluido secundaacuterio) deveraacute estar parada Em circuitos hidrocircnicos de aacutegua de resfriamento (em resfriadores de liacutequido com
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condensaccedilatildeo a aacutegua) onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo constante (no condensador) aplica-se o mesmo criteacuterio
Nota 2 em circuitos hidrocircnicos de aacutegua gelada onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo variaacutevel a vazatildeo total atual no circuito deveraacute ser (variaacutevel) proporcional agrave quantidade de resfriadores de liacutequido em operaccedilatildeo e agrave carga teacutermica atual do sistema Em circuitos hidrocircnicos de aacutegua de resfriamento (em resfriadores de liacutequido com condensaccedilatildeo a aacutegua) onde cada resfriador de liacutequido opera com vazatildeo variaacutevel (no condensador) aplica-se o mesmo criteacuterio
7122123 Controles de reajuste da temperatura de aacutegua gelada e quente
Para ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A sistemas de aacutegua gelada eou aacutegua quente com uma capacidade de projeto excedendo a 88 kW e suprindo aacutegua gelada ou quente (ou ambos) para sistemas de condicionamento ambiental devem incluir controles que reajustem automaticamente a temperatura de suprimento da aacutegua pelas cargas representativas da edificaccedilatildeo (incluindo a temperatura de retorno da aacutegua) ou pela temperatura do ar externo
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Locais onde os controles de reajuste da temperatura de suprimento natildeo possam ser implementados sem causar operaccedilatildeo improacutepria dos sistemas de aquecimento refrigeraccedilatildeo umidificaccedilatildeo ou desumidificaccedilatildeo
b) Sistemas hidraacuteulicos tais como aqueles requeridos pelo item 712212 que usam vazatildeo variaacutevel para reduzir o consumo de energia em bombeamento
712213 Equipamentos de rejeiccedilatildeo de calor
Para ser elegiacutevel a classificaccedilatildeo A aplica-se o item 7122131 ao equipamento de rejeiccedilatildeo de calor usado em sistemas de condicionamento ambiental tais como condensadores a ar torres de refrigeraccedilatildeo abertas e torres de refrigeraccedilatildeo com circuito fechado
7122131 Controle de velocidade do ventilador
Cada ventilador acionado por um motor de potecircncia igual ou superior a 56 kW deve ter a capacidade de operar a dois terccedilos ou menos da sua velocidade maacutexima (em carga parcial) e deve possuir controles que alterem automaticamente a velocidade do ventilador para controlar a temperatura de saiacuteda do fluiacutedo ou temperaturapressatildeo de condensaccedilatildeo do dispositivo de rejeiccedilatildeo de calor
Satildeo consideradas exceccedilotildees
a) Ventiladores de condensador servindo a muacuteltiplos circuitos refrigerantes b) Ventiladores de condensadores inundados (flooded condenser)
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c) Ateacute um terccedilo dos ventiladores de um condensador ou torre com muacuteltiplos ventiladores onde os ventiladores principais estatildeo de acordo com os criteacuterios de controle de velocidade
712214 Isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees com fluxo de fluidos
As tabelas 711 e 712 apresentam as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees em sistemas de aquecimento e refrigeraccedilatildeo respectivamente Para sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (exceto VRF) as espessuras miacutenimas para o isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees satildeo apresentadas na tabela 713 Para materiais com condutividade teacutermica fora das faixas estipuladas nas tabelas mencionadas a espessura miacutenima deve ser determinada pela equaccedilatildeo 71
Tabela 711 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico das tubulaccedilotildees para sistemas de aquecimento
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico
Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d lt 25 25 le d lt 40
40 le d lt 100
100 le dlt 200
d ge 200
T ge 177 0046 a 0049 121 115 125 125 125 125 122 lt T lt 177 0042 a 0046 93 80 100 115 115 115 94 lt T lt 121 0039 a 0043 66 65 65 80 80 80 61 lt T lt 93 0036 a 0042 52 40 40 50 50 50 41 lt T lt 60 0032 a 0040 38 25 25 40 40 40
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
Tabela 712 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para sistemas de refrigeraccedilatildeo (aacutegua gelada multi-split e VRF)
Faixa de temperatura do fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico
Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo (mm)
Condutividade teacutermica
(W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d lt 25 25 le d lt 40
40 le d lt 100
100 le dlt 200
d ge 200
4 lt T lt 16 0032 a 0040 24 15 15 25 25 25 T lt 4 0032 a 0040 10 15 25 25 25 40
Fonte ASHRAE Standard 901 (2016)
Tabela 713 ndash Espessura miacutenima (cm) de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees para sistemas de refrigeraccedilatildeo do tipo expansatildeo direta (splits convencionais e inverter)
Faixa de temperatura do
fluido (oC)
Condutividade do isolamento teacutermico Diacircmetro nominal da tubulaccedilatildeo
(mm) Condutividade
teacutermica (W(mK))
Temperatura de ensaio (oC)
d le 10 10 lt d le 30 d gt 30
0 lt T lt 16 0032 a 0040 20 09 13 19 Nota esta tabela baseia-se em tubulaccedilotildees de accedilo carbono Tubulaccedilotildees natildeo-metaacutelicas com espessura de parede padratildeo Schedule 80 ou menor devem usar os valores desta tabela Para as outras tubulaccedilotildees natildeo-
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metaacutelicas que possuam resistecircncia teacutermica maior que a das tubulaccedilotildees de accedilo carbono eacute permitido o isolamento teacutermico de espessura reduzida se for fornecida a documentaccedilatildeo comprovando que a tubulaccedilatildeo com o isolamento teacutermico proposto natildeo possui uma transferecircncia de calor por metro linear maior do que a da tubulaccedilatildeo de accedilo carbono de mesmas dimensotildees utilizando a espessura de isolamento teacutermico indicada pela tabela 713
72 Sistema de iluminaccedilatildeo
Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A do sistema de iluminaccedilatildeo os criteacuterios descritos nos subitens 721 a 724 devem ser atendidos quando aplicaacuteveis em uma quantidade miacutenima de ambientes cuja potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo somada corresponda a pelo menos 90 da potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo ou da parcela avaliada assim como informar o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O natildeo atendimento aos criteacuterios miacutenimos limita a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo e a classificaccedilatildeo geral no maacuteximo a B Para a obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A os criteacuterios a seguir devem ser atendidos mesmo que se opte por natildeo computar a economia gerada pelo uso de dispositivos de controle de iluminaccedilatildeo
721 Potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel pode ser obtido tanto pelo meacutetodo simplificado (item 7211) quanto pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo (item 7212) O potencial de integraccedilatildeo eacute informativo e natildeo possui restriccedilotildees quanto aos valores maacuteximos ou miacutenimos a serem atingidos no entanto sua determinaccedilatildeo eacute obrigatoacuteria para a classificaccedilatildeo A do sistema
7211 Determinaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo a partir do meacutetodo simplificado
O potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel deve ser calculado considerando-se a razatildeo entre a soma de todas as zonas primaacuterias de luz natural e a aacuterea total construiacuteda Devem ser contabilizadas todas as aberturas laterais e zenitais projetadas com o intuito de iluminar o ambiente e que sejam totalmente voltadas para o exterior
As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais consistem nas aacutereas adjacentes agrave cada abertura vertical sendo definidas em planta Sua profundidade corresponde agrave altura da verga (HV) da janela e a largura corresponde agrave largura do plano transluacutecido da janela somando-se metade da altura da verga de janela para cada lado Devem ser descontadas quaisquer porccedilotildees da aacuterea que encontrem-se atraacutes de algum tipo de obstruccedilatildeo permanente de 180 m ou mais alta medidas agrave partir do niacutevel do piso acabado As Figuras 71 e 72 mostram um exemplo de definiccedilatildeo das zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para aberturas laterais
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Figura 71 ndash Esquema em planta da definiccedilatildeo zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais
Figura 72 ndash Esquema em corte da definiccedilatildeo zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais
As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas zenitais consistem na aacuterea imediatamente abaixo da abertura zenital definidas em planta Sua dimensatildeo corresponde agrave aacuterea de projeccedilatildeo transluacutecida da abertura zenital somada agrave medida de 07 vezes a altura meacutedia do teto para cada direccedilatildeo A forma geomeacutetrica da zona de iluminaccedilatildeo zenital deve ser idecircntica agrave forma geomeacutetrica da projeccedilatildeo dessa abertura vista em plana baixa
Devem ser descontadas quaisquer porccedilotildees da aacuterea que encontrem-se atraacutes de algum tipo de obstruccedilatildeo permanente que seja mais alta do que a metade da distacircncia do piso agrave base da abertura zenital Caso a abertura zenital seja alocada no topo de um poccedilo de luz deve-se considerar a base do poccedilo de luz
Natildeo podem ser contabilizadas no potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel e satildeo isentas do controle independente do requisito miacutenimo descrito no item 722 as aacutereas que atendem aos itens abaixo
a) Zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural para as aberturas laterais em que o topo de qualquer estrutura adjacente existente ou de objetos naturais eacute pelo menos duas vezes mais alto que o topo das referidas aberturas bem como de sua distacircncia horizontal agrave frente das janelas
b) Aberturas laterais com aacuterea total de vidro inferior a 186 msup2 c) Espaccedilos destinados agraves aacutereas de varejo d) Zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural adjacentes agraves aberturas laterais que
possuem projeccedilotildees externas (projeccedilotildees estas sem nenhuma outra abertura acima dela) com fator de projeccedilatildeo (FP) maior que 10 para projeccedilotildees orientadas para o sul ou maior que 15 para todas as outras orientaccedilotildees (ver figura 73)
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Figura 73 ndash Cocircmputo das zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural adjacentes agraves aberturas laterais que possuem projeccedilatildeo externa
Fonte adaptado de ASHRAE 901 (2019)
7212 Determinaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo
Por este meacutetodo o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel deve ser determinado a partir da simulaccedilatildeo da autonomia da luz natural espacial Devem ser consideradas ldquoaacutereas com autonomia da luz naturalrdquo aquelas que apresentam no miacutenimo 300 lux em pelo menos 50 das horas diurnas (ALNE300lx50) considerando o acionamento de persianas hipoteacuteticas a fim de se evitar o desconforto por ofuscamento Os procedimentos para a simulaccedilatildeo devem seguir o anexo CII simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
722 Contribuiccedilatildeo da luz natural
Ambientes com aberturas voltadas para o exterior aacutetrio natildeo coberto ou de cobertura transluacutecida e que contenham em sua iluminaccedilatildeo geral mais de uma fileira de luminaacuterias paralelas agraves aberturas devem possuir um controle instalado - manual ou automaacutetico - para o acionamento independente do conjunto de luminaacuterias mais proacuteximo das aberturas de forma a propiciar o aproveitamento da luz natural disponiacutevel
Consideram-se como luminaacuterias mais proacuteximas agraves aberturas todas aquelas localizadas nas zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural sendo elas laterais ou zenitais As zonas primaacuterias de iluminaccedilatildeo natural devem ser definidas conforme descrito no item 721 e as aacutereas isentas do controle independente deste requisito devem ser definidas conforme descrito no item 7211
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Destaca-se que essa condiccedilatildeo aplica-se somente agrave iluminaccedilatildeo geral natildeo incluindo a iluminaccedilatildeo decorativa iluminaccedilatildeo de tarefa complementar e wallwash
Devem ser consideradas exceccedilotildees unidades de edifiacutecios de meios de hospedagem auditoacuterios primeira fileira de luminaacuterias paralelas ao quadro em salas de aula e circulaccedilotildees aleacutem de garagens que possuam sensores de presenccedila
723 Controle local
Cada ambiente fechado por paredes ou divisoacuterias ateacute o teto deve possuir pelo menos um dispositivo de controle manual para o acionamento da iluminaccedilatildeo interna do ambiente de forma independente Cada dispositivo de controle manual deve controlar
a) Uma aacuterea de ateacute 250 msup2 para ambientes de ateacute 1000 msup2 b) Uma aacuterea de ateacute 1000 msup2 para ambientes maiores do que 1000 msup2
Os dispositivos instalados para cumprir esse requisito devem ser facilmente acessiacuteveis e localizados de tal forma que o usuaacuterio possa ver o conjunto de luminaacuterias que estaacute sendo controlado por ele
Nota 1 escadas enclausuradas satildeo consideradas um ambiente uacutenico compreendido como as aacutereas delimitadas pelas paredes Escadas integradas aos demais ambientes estatildeo diretamente conectadas agrave iluminaccedilatildeo do ambiente ao seu redor assim devem ser incluiacutedas na avaliaccedilatildeo do ambiente
Devem ser consideradas exceccedilotildees
a) Ambientes cujo uso justifique a locaccedilatildeo dos dispositivos de controle manual em local de acesso restrito aos funcionaacuterios por questotildees de seguranccedila A justificativa deve acompanhar a documentaccedilatildeo para a solicitaccedilatildeo da etiqueta
b) Ambientes com dispositivos de controle automaacutetico vinculados agrave ocupaccedilatildeo dos ambientes como sensores de presenccedila
c) Circulaccedilotildees e garagens que possuam sistema de automaccedilatildeo estatildeo dispensadas de apresentar o controle manual local
Nota 2 acessos de emergecircncia bem como espaccedilos regidos por normativas como do corpo de bombeiros devem considerar preferencialmente o controle do sistema de iluminaccedilatildeo requerido pelas mesmas
724 Desligamento automaacutetico do sistema de iluminaccedilatildeo
O sistema de iluminaccedilatildeo interno de ambientes maiores que 250 msup2 deve possuir um dispositivo de controle automaacutetico para o desligamento da iluminaccedilatildeo Este dispositivo deve funcionar de acordo com uma das seguintes opccedilotildees
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a) Um sistema automaacutetico com desligamento da iluminaccedilatildeo em horaacuterio preacute-determinado ou
b) Sensor de presenccedila que desligue a iluminaccedilatildeo 30 minutos apoacutes a saiacuteda de todos ocupantes ou
c) Controle ou sistema de alarme que indique que a aacuterea estaacute desocupada
Deve existir uma programaccedilatildeo independente para
a) Aacutereas superiores a 2500 msup2 b) Cada pavimento e c) Dias de semana finais de semana e feriados
Devem ser consideradas exceccedilotildees
a) Ambientes que funcionam durante 24h b) Ambientes onde existe tratamento eou repouso de pacientes e c) Ambientes onde o desligamento automaacutetico da iluminaccedilatildeo pode
comprovadamente oferecer riscos agrave integridade fiacutesica dos usuaacuterios
73 Sistema de aquecimento de aacutegua
Para que o sistema de aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo em avaliaccedilatildeo possa ser elegiacutevel agrave classificaccedilatildeo A eacute necessaacuterio atender aos criteacuterios de automaccedilatildeo para o sistema de recirculaccedilatildeo de controle de acionamento de muacuteltiplos aquecedores e de isolamento teacutermico de tubulaccedilotildees e reservatoacuterios quando existentes
O natildeo cumprimento de algum destes criteacuterios quando aplicaacuteveis implica na possibilidade de atingir no maacuteximo a classificaccedilatildeo B de eficiecircncia energeacutetica para o sistema individual de aquecimento de aacutegua
731 Automaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo
Quando existente o circuito de recirculaccedilatildeo de aacutegua deve possuir um dispositivo de controle automaacutetico para o acionamento da recirculaccedilatildeo de forma preacute-programada Este dispositivo de controle automaacutetico deve funcionar de acordo com uma das seguintes opccedilotildees
a) Acionamento associado agrave temperatura da rede de distribuiccedilatildeo b) Automaccedilatildeo por periacuteodo preacute-programado (ex timer) c) Comando de acionamento manual ou automaacutetico em funccedilatildeo da demanda de aacutegua
quente
42
732 Isolamento teacutermico do circuito de recirculaccedilatildeo
Quando existentes as tubulaccedilotildees destinadas agrave recirculaccedilatildeo de aacutegua quente devem ser apropriadas para a funccedilatildeo a que se destinam possuindo isolamento teacutermico com espessura miacutenima e condutividade teacutermica determinadas na tabela 714
Tabela 714 ndash Espessura miacutenima e condutividade teacutermica de isolamento de tubulaccedilotildees de recirculaccedilatildeo e vaacutelvulas de aacutegua quente
Elemento Condutividade teacutermica (W(mK)) Espessura miacutenima do
isolamento (cm) Tubulaccedilotildees internas le 0040 130
Vaacutelvulas le 0040 90 Fonte adaptado de ASNZS 35004 (2003)
733 Reservatoacuterio de aacutegua quente
Quando existente os reservatoacuterios de aacutegua quente devem obedecer aos limites de perda especiacutefica de energia maacutexima descritos no anexo BIV tabela BIV3
734 Sistema de controle de acionamento de muacuteltiplos aquecedores
Quando existirem muacuteltiplos aquecedores de passagem trabalhando em conjunto deve existir um sistema que controle o acionamento dos aquecedores de passagem de acordo com a demanda de aacutegua quente verificada de modo a garantir a maacutexima eficiecircncia do conjunto
8 PROCEDIMENTOS PARA A DETERMINACcedilAtildeO DA CLASSIFICACcedilAtildeO DE EFICIEcircNCIA ENERGEacuteTICA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica geral das edificaccedilotildees e dos sistemas individuais deve ser realizada por meio do seu percentual de reduccedilatildeo do consumo estimado de energia primaacuteria (RedCEP) comparando-se a edificaccedilatildeo real com a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D
A Etiqueta Nacional de Conservaccedilatildeo de Energia (ENCE) pode ser obtida para todos os sistemas em conjunto (ENCE geral) ou para diferentes combinaccedilotildees entre os sistemas ou somente para a envoltoacuteria da edificaccedilatildeo (ENCE parcial) A ENCE geral somente pode ser obtida por meio da avaliaccedilatildeo de todos os sistemas parciais aplicaacuteveis agrave edificaccedilatildeo (aacutegua quente pode natildeo ser aplicaacutevel em algumas tipologias ver tabelas do Anexo A)
Aleacutem da edificaccedilatildeo completa parcelas de edificaccedilotildees (pavimento ou conjunto de ambientes) podem ser avaliadas conforme prevecirc o documento relativo aos Requisitos de Avaliaccedilatildeo da Conformidade (RAC)
A condiccedilatildeo de referecircncia deve ser adotada conforme a tipologia da edificaccedilatildeo e as suas respectivas caracteriacutesticas descritas no anexo A Os percentuais de economia de uma
43
classificaccedilatildeo para outra variam conforme a tipologia da edificaccedilatildeo seu fator de forma e clima no qual a edificaccedilatildeo se insere Para a verificaccedilatildeo da influecircncia do clima esta INI-C adota a classificaccedilatildeo climaacutetica proposta por Roriz (2014) que divide o territoacuterio brasileiro em 24 grupos climaacuteticos (GC)
81 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica geral da edificaccedilatildeo
A determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica geral da edificaccedilatildeo deve ser feita com base no percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria (RedCEP) da edificaccedilatildeo real em comparaccedilatildeo agrave mesma edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia O percentual de reduccedilatildeo deve ser calculado com base na equaccedilatildeo 81
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (81)
Onde RedCEP eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria entre a edificaccedilatildeo real e a condiccedilatildeo de referecircncia CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CEPreal eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (kWhano)
O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (CEPreal) e sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) devem ser calculados conforme a equaccedilatildeo 82 e 83 respectivamente O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (CEPreal) eacute definido pela soma de seu consumo estimado de energia eleacutetrica (CEEreal equaccedilatildeo 85) e teacutermica (CETreal equaccedilatildeo 87) multiplicados pelos respectivos fatores de conversatildeo (fcE e fcT) descontando-se a parcela de energia primaacuteria referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel quando existente
O consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) eacute definido pela soma de seu consumo estimado de energia eleacutetrica (CEEref equaccedilatildeo 85) multiplicado pelo seu respectivo fator de conversatildeo (fcE) Na condiccedilatildeo de referecircncia natildeo deve ser considerada a parcela de energia primaacuteria referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel
Os fatores de conversatildeo da energia eleacutetrica (fcE) e teacutermica (fcT) em energia primaacuteria estatildeo descritos no site do PBE edifica disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrnode134gt
ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ Ὃ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (82)
Onde CEPreal eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
44
ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (83)
Onde CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CEEref eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria
Para a classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo sem a geraccedilatildeo de energia o consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) deve ser determinado sem a parcela relativa agrave energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel conforme a equaccedilatildeo 84 Na sequecircncia este consumo deve ser comparado ao consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) determinado conforme a equaccedilatildeo 83
ὅ ȟ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ
Equaccedilatildeo (84)
Onde CEPTreal eacute o consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real sem a parcela relativa agrave geraccedilatildeo de energia renovaacutevel (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
O consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (CEEreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CEEref) eacute composto pela soma dos consumos de refrigeraccedilatildeo (CRreal e ref) iluminaccedilatildeo (CILreal e ref) aquecimento de aacutegua em energia eleacutetrica (CAAEreal e ref) e consumo de equipamentos (CEQ) conforme descrito pela equaccedilatildeo 85
ὅ ȟ ὅȟ ὅ ȟ ὅ ȟ ὅ
Equaccedilatildeo (85)
Onde CEE eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (CEEreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CEEref) em kWhano CR eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar da edificaccedilatildeo real (CRreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) em kWhano CIL eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CILreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) em kWhano CAAE eacute o consumo do sistema de aquecimento de aacutegua em energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (CAAEreal) ou condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano CEQ eacute o consumo de equipamentos em kWhano
Nota 1 caso exista consumo no sistema de condicionamento de ar voltado para aquecimento proveniente da avaliaccedilatildeo a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo este deve ser incluiacutedo ao somatoacuterio da equaccedilatildeo 85
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O consumo de equipamentos para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser o mesmo conforme esclarece o subitem BI2221 Sua determinaccedilatildeo baseia-se na multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia instalada de equipamento e o tempo de uso da edificaccedilatildeo conforme a equaccedilatildeo 86
ὅ ὖ ȢὬȢὔ
Equaccedilatildeo (86)
Onde CEQ eacute o consumo de energia eleacutetrica de equipamentos (kWhano) Pi eacute a potecircncia instalada do equipamento (W) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano satildeo os dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
O consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo eacute exclusivo da condiccedilatildeo real (CETreal) sendo equivalente ao consumo do sistema de aquecimento de aacutegua em energia teacutermica quando existente conforme equaccedilatildeo 87
ὅ ȟ ὅ ȟ
Equaccedilatildeo (87)
Onde CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real em kWhano CAAT eacute o consumo do sistema de aquecimento de aacutegua ndash energia teacutermica ndash da edificaccedilatildeo real em kWhano
Nota 2 edificaccedilotildees que utilizam fontes de energia teacutermica voltadas para o atendimento da demanda de aacutegua quente teratildeo sempre como condiccedilatildeo de referecircncia o consumo de energia de fonte eleacutetrica
Para a definiccedilatildeo da escala de eficiecircncia energeacutetica e classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo devem ser determinados os intervalos entre uma classificaccedilatildeo e outra de A a E Para isso deve ser obtido o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) Este coeficiente baseia-se no fator de forma da edificaccedilatildeo (equaccedilatildeo 88) juntamente com o grupo climaacutetico em que esta se insere (anexo G)
Edificaccedilotildees energeticamente eficientes e que tenham sistemas de geraccedilatildeo de energia renovaacutevel instalados localmente podem ser avaliadas como ldquoEdificaccedilotildees de Energia Quase Zerordquo ou ldquoEdificaccedilotildees de Energia Positivardquo seguindo os criteacuterios apresentados no anexo D Edificaccedilotildees com balanccedilo energeacutetico positivo entre geraccedilatildeo e consumo seratildeo classificadas como A+
O anexo G abrange uma lista simplificada de todos os grupos climaacuteticos e suas principais cidades A lista completa com todas as 5564 cidades do territoacuterio brasileiro e seus respectivos grupos climaacuteticos pode ser acessada em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
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ὊὊ ὃ
ὠ Equaccedilatildeo (88)
Onde FF eacute o fator de forma da edificaccedilatildeo (m
2m
3)
Aenv eacute a aacuterea da envoltoacuteria (msup2) Vtot eacute o volume total construiacutedo da edificaccedilatildeo (msup3)
Definidos o grupo climaacutetico e o fator de forma da edificaccedilatildeo eacute necessaacuterio obter o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A) utilizando as tabelas 82 a 89 e a tipologia da edificaccedilatildeo descrita pelas tabelas do anexo A
Nota 3 caso a edificaccedilatildeo possua mais de uma tipologia em seu volume avaliado deve-se considerar a tipologia dominante (a de maior aacuterea) para a escolha da tabela referente ao coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
Nota 4 edificaccedilotildees em blocos devem ser avaliadas separadamente considerando-se assim um fator de forma para cada bloco e consequentemente uma ENCE para cada bloco Inclui-se neste caso as edificaccedilotildees onde existe um bloco teacuterreo de uso comercial (que deve ser etiquetado conforme esta INI-C) e demais pavimentos de uso residencial (que devem ser etiquetados conforme meacutetodo descrito pela INI-R)
Os intervalos de classificaccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria satildeo definidos a partir da variaacutevel ldquoirdquo determinada por meio da equaccedilatildeo 89 O valor de ldquoirdquo deve ser dividido em trecircs parcelas iguais cada parte se refere agrave uma classificaccedilatildeo da escala de eficiecircncia energeacutetica conforme apresentado na tabela 81 Caso a edificaccedilatildeo real apresente consumo de energia primaacuteria superior agrave condiccedilatildeo de referecircncia sua classificaccedilatildeo final seraacute E
Ὥ ὅ ȟ ȢὅὙὅ
σ
Equaccedilatildeo (89)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classes CEPref eacute o consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRCEPD-A eacute o coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a A
Tabela 81 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica geral
Classif de eficiecircncia A B C D E
Limite superior minus gt CEPref - 3i gt CEPref - 2i gt CEPref- i gt CEPref
Limite inferior le CEPref - 3i le CEPref - 2i le CEPref - i le CEPref minus
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A classificaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo eacute determinada por meio da comparaccedilatildeo entre os valores de consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo real e os intervalos calculados inseridos na tabela 81 identificando assim a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica geral
Tabela 82 ndash Edificaccedilotildees de escritoacuterios coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A
030
033
035 036 036
GC 1- B
034 035
GC 2
035
GC 3
GC 4
GC 5
029
GC 6
GC 7 033 034
GC 8
GC 9 030 035 036 036
GC 10 031 034 036 037 038
GC 11
030
033
035
036
036 GC 12
GC 13 032
GC 14
GC 15 029 031 033 034 035
GC 16
GC 17
028
030 032 033 033 GC 18
GC 19 031 033 034 034
GC 20
GC 21
029
032 034 035 036 GC 22
GC 23 031 033 034 035 GC 24
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Tabela 83 ndash Edificaccedilotildees educacionais coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 033 034 031 030
GC 1- B 031 032 030
029 GC 2
033 034 031 GC 3
GC 4
GC 5
031 032 029
027 GC 6
GC 7 028
GC 8
GC 9 033 031
029
GC 10 032 034 030
GC 11 031 032 030
028 GC 12
GC 13
030 031 029 GC 14
GC 15 027
GC 16
GC 17 027
028
027
025 GC 18
029 GC 19
028
026 GC 20
GC 21
030 028
027 GC 22
GC 23 026
GC 24
49
Tabela 84 ndash Edificaccedilotildees de hospedagem coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 036
035
034 034
GC 1- B 034
GC 2
037 035 GC 3
GC 4
GC 5
036
034
033
033 GC 6
GC 7
034 GC 8
GC 9
034
GC 10 035 035
GC 11
034
034 GC 12
GC 13
GC 14
GC 15 035 033 033
GC 16
GC 17
034 032 032
032 GC 18
GC 19
033
GC 20
GC 21 035
033 033 GC 22
GC 23 034
GC 24
50
Tabela 85 ndash Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A
018
016 016 016
GC 1- B 017
GC 2
016 015 015
GC 3
GC 4
GC 5
GC 6
GC 7
GC 8
GC 9 017 017
017
GC 10
018
018
GC 11
018 GC 12
GC 13
017 017 GC 14
GC 15 017
GC 16
GC 17 018
019
019
GC 18
GC 19
019 GC 20
GC 21
GC 22
GC 23 018 018
GC 24
51
Tabela 86 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A
030 030 031 032
037
GC 1- B
036 GC 2
GC 3
GC 4
GC 5
029 029 030 031
034 GC 6
GC 7 035
GC 8
GC 9 030 030 031 032 036
GC 10 031 031 032 033
GC 11
030 030 031 032 034
GC 12
GC 13
029 GC 14
GC 15 029 030 031 033
GC 16
GC 17
028 028
029
030 031 GC 18
GC 19
030
GC 20
GC 21
029 029
031
032 GC 22
GC 23 030
GC 24
52
Tabela 87 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash mercado coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 028 028 028 028 029
GC 1- B 027 027 027 027 028
GC 2
028
028
028 028
029
GC 3
GC 4
GC 5
027 027
GC 6
GC 7
027
028
GC 8
GC 9 027
GC 10
028
028
GC 11
027
GC 12
GC 13
027
026 026 GC 14
GC 15 027 027
GC 16
GC 17 026
026
025 025 026 GC 18
GC 19
027 026 026
027 GC 20
GC 21 027
GC 22
GC 23 026 028
GC 24
53
Tabela 88 ndash Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 050 lt FF le 060 FF gt 060
GC 1- A 023 023
022
022 023
GC 1- B
GC 2
022
022
GC 3
GC 4
GC 5 023
021
022 GC 6
GC 7 022
023 GC 8
GC 9 023
023
022
GC 10
024 023
024
GC 11
023
GC 12
GC 13
023 022
GC 14
GC 15 022
GC 16
GC 17
023
GC 18
GC 19
GC 20
GC 21 024 023
GC 22
GC 23 023 022
GC 24
54
Tabela 89 ndash Edificaccedilotildees que possuem tipologia natildeo descrita anteriormente coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para A (CRCEPD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da classificaccedilatildeo D para a classificaccedilatildeo A (CRCEPD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 021 024 025 027
GC 1- B
GC 2
020
023 024
025 GC 3
GC 4
GC 5 021
026 GC 6
GC 7 020
GC 8
GC 9 022 025 026 028
GC 10 023 026
027
029 GC 11
022 025 GC 12
GC 13 028
GC 14
GC 15 021 024 025 027
GC 16
GC 17
022 025 026 028 GC 18
GC 19
GC 20
GC 21 023 026 027 029
GC 22
GC 23 022 025 026 028
GC 24
55
82 Classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica dos sistemas individuais
821 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria
A envoltoacuteria deve ser avaliada a partir do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real em comparaccedilatildeo com a mesma edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (RedCgTT) conforme determinado no anexo BI subitem BI1
A escala relativa agrave classificaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria deve ser construiacuteda a partir da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) aleacutem do coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) conforme equaccedilatildeo 810
Ὥ ὅὫὝὝȢὅὙὅὫὝὝ
σ
Equaccedilatildeo (810)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classes CgTTref eacute a carga teacutermica total da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRCgTTD-A eacute o coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A
O coeficiente de reduccedilatildeo de carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A deve ser determinado a partir do fator de forma da edificaccedilatildeo (FF) conforme equaccedilatildeo 88 e o grupo climaacutetico (GC) no qual esta estaacute inserida (anexo G) O coeficiente de reduccedilatildeo difere para cada tipologia devendo ser obtido por meio das tabelas 811 a 818
Nota 1 caso a envoltoacuteria possua mais de uma tipologia em seu volume avaliado deve-se considerar a tipologia dominante (a de maior aacuterea) para a escolha da tabela referente ao coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica
Nota 2 edificaccedilotildees em blocos devem ser avaliadas separadamente considerando-se assim um fator de forma para cada bloco e consequentemente uma classificaccedilatildeo para cada bloco
O intervalo dentro do qual a edificaccedilatildeo proposta seraacute classificada ldquoirdquo deve ser subdividido em 3 partes cada parte se refere a um intervalo de classificaccedilatildeo da escala de eficiecircncia que varia de A ateacute D Caso a edificaccedilatildeo real apresente carga teacutermica total anual superior agrave condiccedilatildeo de referecircncia sua classificaccedilatildeo final seraacute E
A partir do valor calculado e dividido de ldquoirdquo deve-se preencher a tabela 810 Na sequecircncia deve-se comparar o valor da carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) com os limites baseados na carga teacutermica total anual de referecircncia indicados na tabela 810 identificando a classificaccedilatildeo de eficiecircncia da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo em questatildeo
56
Tabela 810 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria
Classificaccedilatildeo de eficiecircncia
A B C D E
Limite superior
minus gt CgTTref - 3i gt CgTTref - 2i gt CgTTref - i gtCgTTref
Limite inferior le CgTTref - 3i le CgTTref - 2i le CgTTref - i le CgTTref minus
Tabela 811 ndash Edificaccedilotildees de escritoacuterios coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 028 031 032 033 033
GC 1- B 023 025 027 027 027
GC 2
032 034 036 036 036 GC 3
GC 4
GC 5 022 025 026 027 027
GC 6
GC 7 023 026 027 028 028
GC 8
GC 9 022 025 026 027 027
GC 10 023 026 027 028 028
GC 11
019 021
023
023 023 GC 12
GC 13 022
GC 14
GC 15 018 020 021 022 022
GC 16
GC 17
012
014 015
015
015 GC 18 013 014
GC 19 014 015 016
GC 20
GC 21 014 017 018 018 018
GC 22
GC 23 013 015 016 017 017
GC 24
57
Tabela 812 ndash Edificaccedilotildees educacionais coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 019 019 022 025 027
GC 1- B 014 015 017 018 019
GC 2
019 020 026 035 041 GC 3
GC 4
GC 5 015
015
017 018 019 GC 6
GC 7
014 018 023 027
GC 8
GC 9 017 019 021
GC 10 015 016 018 018 019
GC 11 012 013 014
014 014 GC 12
GC 13
011
012
013 GC 14
GC 15 011 012 012
GC 16
GC 17 006
007
007
007 007 GC 18
GC 19 007 008
GC 20
GC 21
008
009
009
009 009 GC 22
GC 23 008 008 008
GC 24
58
Tabela 813 ndash Edificaccedilotildees de hospedagem coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 041 041 042 044
GC 1- B 034 035 036 037
GC 2
045 046 048 049 GC 3
GC 4
GC 5 034 034 036
038 GC 6
GC 7 035 035 037
GC 8
GC 9 033 034 035 036
GC 10 034 035 037 039
GC 11
029 029
031 033 GC 12
GC 13 030 031
GC 14
GC 15 027 027 028 029
GC 16
GC 17 019
019
020 020
GC 18
018
019
GC 19 020 021
GC 20
GC 21 022 022 023 024
GC 22
GC 23 020 021 021 022
GC 24
59
Tabela 814 ndash Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 ltFF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 028 025 023 021
GC 1- B 024 021 018 017
GC 2
017 016 016 014 GC 3
GC 4
GC 5 025 023 021 020
GC 6
GC 7 026 019 015 014
GC 8
GC 9 022 020 018 017
GC 10 024 021 019
GC 11
020
018 016 014 GC 12
GC 13
017
014 013 GC 14
GC 15 015 014
GC 16
GC 17
014
011
010 009 GC 18
GC 19 012
GC 20
GC 21 016
013 011 010 GC 22
GC 23 015
GC 24
60
Tabela 815 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le
030 030 lt FF le
040 040 lt FF le
050 FF gt 050
GC 1- A 027 027 029 028 025
GC 1- B 021 021 022 020 017
GC 2
024 024 025 028 031 GC 3
GC 4
GC 5 022 022 024
022
018 GC 6
GC 7 018 019 020 022
GC 8
GC 9 021 021 022 021
018
GC 10 023 023 024 016
GC 11 018 018 018 016 011
GC 12
GC 13 017 017 017 015 012
GC 14
GC 15 016 016 016 014 011
GC 16
GC 17 011 011
011 009
006
GC 18
005 GC 19 012 012
GC 20
GC 21 014 014 013 011 007
GC 22
GC 23 012 012 012 010 006
GC 24
61
Tabela 816 ndash Edificaccedilotildees de varejo ndash mercado coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 031 029 028 028
GC 1- B 025 022 021 021
GC 2
024 027 034 039 GC 3
GC 4
GC 5 027 026
024
024 GC 6
GC 7 022 023 025
GC 8
GC 9 024 022 020 020
GC 10 025 021 019 019
GC 11 021 017
014 014 GC 12
GC 13
020
016 GC 14
GC 15 017 015 015
GC 16
GC 17 013 009
007 007 GC 18
GC 19 014 010
GC 20
GC 21
015 011 009 009 GC 22
GC 23
GC 24
62
Tabela 817 ndash Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 040 lt FF le 050 FF gt 050
GC 1- A 035 034 032 030 030
GC 1- B 029 028 026 023 023
GC 2
033 033 035 038 042 GC 3
GC 4
GC 5 032 031 030 029 029
GC 6
GC 7 028 028 029 030 030
GC 8
GC 9 029 027 025
023 023
GC 10 030 028 022 022
GC 11 026 024 021
017 017 GC 12
GC 13 024
023 020 GC 14
GC 15 025 018 018
GC 16
GC 17 017 015
013 010 010 GC 18
GC 19 018 016
GC 20
GC 21 020 018
015 012 012 GC 22
GC 23 019 017
GC 24
63
Tabela 818 ndash Edificaccedilotildees natildeo descritas anteriormente coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A) com base no fator de forma (FF) e grupo climaacutetico correspondente
Grupo Climaacutetico
Coeficiente de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da classificaccedilatildeo D para a A (CRCgTTD-A)
FF le 020 020 lt FF le 030 030 lt FF le 040 FF gt 040
GC 1- A 038 040 041 043
GC 1- B 031 034 035 036
GC 2
040 041 041 042 GC 3
GC 4
GC 5 031 033 035 036
GC 6
GC 7 032 035 036 038
GC 8
GC 9 031 033 034 036
GC 10 032 035 036 037
GC 11
026
029 030
031 GC 12
GC 13 028 029
GC 14
GC 15 025 027 028 029
GC 16
GC 17
017
019 019 020
GC 18 018
GC 19 019 020 021
GC 20
GC 21 020 022 023 024
GC 22
GC 23 019 021 022 023
GC 24
64
822 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar baseia-se no percentual de reduccedilatildeo de consumo para refrigeraccedilatildeo (RedCR) calculado de acordo com o anexo BII subitem BII1 O limite inferior do percentual de reduccedilatildeo (RedCR) para cada intervalo de classificaccedilatildeo varia de acordo com o grupo climaacutetico como exposto na tabela 819 Caso o valor de RedCR seja negativo o sistema de condicionamento de ar recebe a classificaccedilatildeo E
Tabela 819 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica de acordo com o grupo climaacutetico do sistema de condicionamento de ar
Grupo Climaacutetico (GC) RedCR ()
Classif A Classif B Classif C Classif D
1a1b23567910 RedCR gt 51 51 ge RedCR gt 34 34 ge RedCR gt 17 RedCR le 17
48111213141721 RedCR gt 48 48 ge RedCR gt 32 32 ge RedCR gt 16 RedCR le 16
1516181920222324 RedCR gt 43 43 ge RedCR gt 29 29 ge RedCR gt 14 RedCR le 14
823 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo
A escala relativa agrave classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo deve ser elaborada com base na potecircncia de iluminaccedilatildeo limite considerando a classificaccedilatildeo A (PILA) e classificaccedilatildeo D (PILD) A definiccedilatildeo das classes intermediaacuterias da escala resulta da divisatildeo do intervalo entre essas duas classes (A e D) em trecircs partes ldquoirdquo conforme equaccedilatildeo 811
Ὥ ὖὍ ὖὍ
σ
Equaccedilatildeo (811)
Onde i eacute o coeficiente que representa os intervalos entre as classificaccedilotildees PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite da classificaccedilatildeo D (W) PILA eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite da classificaccedilatildeo A (W)
As potecircncias de iluminaccedilatildeo limite que determinam a classificaccedilatildeo A (PILA) e D (PILD) devem ser calculadas com base no anexo BIII subitem BIII4
Com o valor de ldquoirdquo deve-se preencher a tabela 820 A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo eacute feita a partir da comparaccedilatildeo entre o valor da potecircncia instalada total (PIT ndash meacutetodo de determinaccedilatildeo no anexo BIII subitem BIII3) da edificaccedilatildeo real com a escala resultante
65
Tabela 820 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica para o sistema de iluminaccedilatildeo
Classificaccedilatildeo de eficiecircncia
A B C D E
Limite superior minus gt PILD - 3i gt PILD - 2i gt PILD - i gt PILD
Limite inferior lt PILD - 3i le PILD - 2i le PILD - i le PILD minus
824 Determinaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de aquecimento de aacutegua
A classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica do sistema de aquecimento de aacutegua baseia-se no percentual de reduccedilatildeo de consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo calculado de acordo com o anexo BIV subitem BIV1 O limite inferior do percentual de reduccedilatildeo (RedCAA) para cada intervalo de classificaccedilatildeo varia de acordo o tipo de sistema empregado ndash com ou sem acumulaccedilatildeo ndash conforme a tabela 821 Caso o valor de RedCAA seja negativo o sistema de aquecimento de aacutegua recebe a classificaccedilatildeo E
Tabela 821 ndash Limites dos intervalos das classificaccedilotildees de eficiecircncia energeacutetica de acordo com o tipo de sistema para o aquecimento de aacutegua
Sistema RedCAA ()
Classif A Classif B Classif C Classif D
Com acumulaccedilatildeo RedCAA gt 30 30 ge RedCAA gt 20 20 ge RedCAA gt 10 RedCAA le 10
Sem acumulaccedilatildeo RedCAA gt 21 21 ge RedCAA gt 14 14 ge RedCAA gt 7 RedCAA le 7
66
ANEXO A ndash TABELAS PARA A CONDICcedilAtildeO DE REFEREcircNCIA DE EDIFICACcedilOtildeES COMERCIAIS DE SERVICcedilOS E PUacuteBLICAS
Neste anexo satildeo definidos os valores dos paracircmetros da edificaccedilatildeo para a composiccedilatildeo da condiccedilatildeo de referecircncia de diferentes tipologias
A1 Condiccedilotildees de referecircncia
Nas tabelas A1 a A7 satildeo apresentadas as condiccedilotildees de referecircncia conforme as diferentes tipologias de edificaccedilotildees comerciais
a) Edificaccedilotildees de escritoacuterio (tabela A1) b) Edificaccedilotildees educacionais ensino meacutedio fundamental e superior (tabela A2) c) Edificaccedilotildees de hospedagem pequenas meacutedias e grandes (tabela A3) d) Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS) exceto hospitais (tabela A4) e) Edificaccedilotildees de varejo lojas lojas de departamento e shopping center (tabela A5) f) Edificaccedilotildees de varejo mercados (tabela A6) g) Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo restaurantes e praccedilas de alimentaccedilatildeo (tabela A7)
Nota 1 caso a tipologia a ser avaliada natildeo se encontre nas descriccedilotildees acima deve-se adotar os paracircmetros descritos na tabela A8 Deve-se assumir esta tabela como referecircncia e justificaacute-la para posterior anaacutelise e aprovaccedilatildeo pelo OIA
Nota 2 caso exista mais de uma tipologia em uma mesma edificaccedilatildeo (edificaccedilotildees mistas) a avaliaccedilatildeo deve ser feita separadamente para cada uma delas considerando seus valores de referecircncia conforme as tabelas apresentadas somando-se ao final os seus consumos resultantes
A2 Elementos construtivos das paredes externas e cobertura
Na tabela A9 satildeo apresentados os elementos construtivos e suas respectivas caracteriacutesticas adotadas nas paredes e cobertura das condiccedilotildees de referecircncia
67
Tabela A1 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de escritoacuterio
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias de semana por ano excluindo-se os fins de semana
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees de escritoacuterios
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 50 (050)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (9 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede externa (kJmsup2K)
Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 141
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 100
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
150
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 10
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 260
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua -
68
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
69
Tabela A2 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees educacionais
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees educacionais
Condiccedilatildeo real
Condiccedilatildeo de referecircncia
Educaccedilatildeo infantil
Ensino fundamental
e meacutedio
Ensino superior
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 40 (040)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa
externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede externa (kJmsup2K)
Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 155
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Condiccedilatildeo de referecircncia
25 15 15
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
Condiccedilatildeo de referecircncia
150
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 8
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 200
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 50 degC
70
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo por vizinhanccedila (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano excluindo-se os meses de feacuterias feriados nacionais e fins de semana Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Vaacutelido para edificaccedilotildees educacionais com alojamentointernatos a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
Temperatura de uso de aacutegua quente 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC) Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndashsistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
71
Tabela A3 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de hospedagem
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de hospedagem
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenos Meacutedios e grandes
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 45 (045)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10
cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 157
Densidade de ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) Condiccedilatildeo de referecircncia
161 200
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
200
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 24
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 365
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 50 degC
Temperatura de uso de aacutegua quente 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
72
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de hospedagem
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenos Meacutedios e grandes
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC)
Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndashsistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
Condiccedilatildeo real
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base no total de dias dentro de um ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
73
Tabela A4 ndash Valores de referecircncia para estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS) exceto hospitais
Uso tiacutepico Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 14 (014)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm)
bloco ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de
ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de Potecircncia de Iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 150
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de Potecircncia de Equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 365
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base no total de dias dentro de um ano
74
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
75
Tabela A5 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de varejo ndash comeacutercio
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D
Uso tiacutepico
Edificaccedilotildees de varejo
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Pequenas Grandes Shoppings
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 60 na fachada principal (060) e 5
nas demais (005)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10
cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 217 183
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
2000
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 300
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
76
Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano excluindo-se os domingos Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
77
Tabela A6 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de varejo ndash mercados
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees de varejo
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 60 na zona da fachada principal (060) e 10 nas demais (010)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco
ceracircmico furado (90 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real
Telha de fibrocimento cacircmara de ar
(gt 5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo por vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 163
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo 12
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 350
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
78
Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Tipologia com consumo de aacutegua quente natildeo significativo para a avaliaccedilatildeo do sistema
79
Tabela A7 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo - restaurantes
Uso tiacutepico Restaurantes
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada () Condiccedilatildeo real 40 (040)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm)
bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar (gt5 cm) e laje maciccedila de
concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 139
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 50
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
400
Horas de ocupaccedilatildeo 8
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 350
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de aacutegua
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua sem acumulaccedilatildeo
a
Condiccedilatildeo real 095
Eficiecircncia do sistema de aquecimento de aacutegua com acumulaccedilatildeo
b
Condiccedilatildeo real 085
Temperatura de armazenamento 60 degC
Temperatura de uso de aacutegua quente (degC) 38 degC (norte e nordeste) 40 degC (demais regiotildees)
80
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia a Sistema de referecircncia chuveiro eleacutetrico
b Sistema de referecircncia boiler eleacutetrico
Uso tiacutepico Restaurantes
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Temperatura de uso de aacutegua fria (degC) Condiccedilatildeo real
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas de armazenamento ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema sem acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real 0
Perdas na tubulaccedilatildeo ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real Isolamento de 5 mm
λ=003 WmK
Perdas de armazenamento ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real
Perdas da recirculaccedilatildeo ndash sistema com acumulaccedilatildeo Condiccedilatildeo real
81
Tabela A8 ndash Valores de referecircncia para edificaccedilotildees que possuem tipologia natildeo descrita anteriormente
A utilizaccedilatildeo do acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) eacute opcional e deve seguir as diretrizes do RAC Adotar este valor para a avaliaccedilatildeo parcial da envoltoacuteria no caso da utilizaccedilatildeo do meacutetodo do edifiacutecio completo (Subitem BIII41) Para o meacutetodo da atividade dos edifiacutecios e potecircncia ajustada devem ser adotados os valores de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) para a classificaccedilatildeo D Em casos em que se deseje utilizar os valores reais ou levantados por meio de projeto a DPE para a condiccedilatildeo real e de referecircncia devem ser iguais Caso sejam adotados valores natildeo tabelados deve ser entregue memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT) Os dias de ocupaccedilatildeo desta tipologia foram calculados com base na meacutedia de dias uacuteteis por ano
Uso tiacutepico Edificaccedilotildees natildeo descritas nas condiccedilotildees de referecircncia
Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Geometria
Aacuterea (msup2) Condiccedilatildeo real
Orientaccedilatildeo solar Condiccedilatildeo real
Peacute-direito (piso a teto) (m) Condiccedilatildeo real
Aberturas
PAF - Percentual de aacuterea de abertura da fachada ()
Condiccedilatildeo real 60 (060)
Componentes construtivos
Parede Condiccedilatildeo real Argamassa interna (25 cm) bloco ceracircmico furado (9 cm) argamassa
externa (25 cm)
Upar - Transmitacircncia da parede externa (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 239
αPAR - Absortacircncia da parede (adimensional) Condiccedilatildeo real 05
CTpar - Capacidade teacutermica da parede (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 150
Cobertura Condiccedilatildeo real Telha de fibrocimento cacircmara de ar
(gt5 cm) e laje maciccedila de concreto (10 cm)
Ucob - Transmitacircncia da cobertura (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 206
αCOB - Absortacircncia da cobertura (adimensional) Condiccedilatildeo real 08
CTcob - Capacidade teacutermica da cobertura (kJmsup2K) Condiccedilatildeo real 233
Vidro Condiccedilatildeo real Vidro simples incolor 6mm
FS ndash Fator solar do vidro (adimensional) Condiccedilatildeo real 082
Uvid - Transmitacircncia do vidro (Wmsup2K) Condiccedilatildeo real 57
AHS - Acircngulo horizontal de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AVS - Acircngulo vertical de sombreamento (deg) Condiccedilatildeo real 0
AOV - Acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (deg) Condiccedilatildeo real
Iluminaccedilatildeo e ganhos
DPI - Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) Condiccedilatildeo real 15
Ocupaccedilatildeo (msup2pessoa) 100a
DPE - Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2)
4000
Horas de ocupaccedilatildeo (horas) 12a
Dias de ocupaccedilatildeo (Nano) 300a
Situaccedilatildeo do piso Condiccedilatildeo real
Situaccedilatildeo da cobertura Condiccedilatildeo real
Isolamento do piso Condiccedilatildeo real Sem isolamento
Condicionamento de ar (refrigeraccedilatildeo)
COP - Coeficiente de performance (WW) Condiccedilatildeo real 260
Temperatura setpoint (degC) 240
Aquecimento de Aacutegua
82
Caso exista a necessidade da edificaccedilatildeo operar com um setpoint diferente deveraacute ser entregue uma carta de justificativa ao OIA seguindo-se entatildeo com o meacutetodo de simulaccedilatildeo nestes casos deve-se utilizar o mesmo setpoint para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia Avaliar se a tipologia possui consumo significativo de aacutegua quente se sim utilizar valores apresentados em uma tipologia que possui consumo de agua quente se natildeo desconsiderar o sistema na avaliaccedilatildeo geral a
Tipologias natildeo descritas anteriormente em casos excepcionais podem ter seus paracircmetros de ocupaccedilatildeo horas de ocupaccedilatildeo e dias de ocupaccedilatildeo (Nano)
adaptados de acordo com o uso previsto para a edificaccedilatildeo
Nestes casos deve-se entregar carta de justificativa ao OIA e utilizar o mesmo valor definido na edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
Tabela A9 ndash Elementos construtivos e suas respectivas caracteriacutesticas e
(cm)
λ (W(mK))
ρ (kgmsup3)
c (kJ(kgK))
Rt ((msup2K)W)
Ut (W(msup2K))
CTt (kJ(msup2K))
Parede externa
Argamassa externa
250 115 2000 100 0022
239 150
Bloco ceracircmico 134 090 1600 0920 0015
Cacircmara de ar 632 0364 - - 0175
Bloco ceracircmico 134 090 1600 0920 0015
Argamassa interna
250 115 2000 100 0022
Cobertura
Telha de fibrocimento
0800 0950 1900 0840 00084
206 233 Cacircmara de ar (gt 5 cm)
250 1190 - - 02100
Laje de concreto (10 cm)
100 175 2200 100 00571
e ndash espessura (cm) λ ndash condutividade teacutermica (WmK) ρ ndash peso especiacutefico aparente (kgmsup3) c ndash calor especiacutefico (kJkgK) Rt ndash resistecircncia teacutermica total (msup2KW) Ut ndash transmitacircncia teacutermica total (Wmsup2K) CTt ndash capacidade teacutermica total (kJmsup2K)
83
ANEXO B ndash MEacuteTODO SIMPLIFICADO
Este anexo tem por objetivo estabelecer os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do consumo energeacutetico dos sistemas individuais inerentes agraves edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas a partir da utilizaccedilatildeo do meacutetodo simplificado
O meacutetodo descrito por este anexo aplica-se somente agraves edificaccedilotildees que atendem aos criteacuterios definidos no item 6 subitem 61 Edificaccedilotildees que natildeo atendem a um ou mais criteacuterios expostos nos limites descritos devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo conforme o anexo C
A partir do meacutetodo simplificado deste anexo a edificaccedilatildeo eacute avaliada sob duas condiccedilotildees a condiccedilatildeo real com as caracteriacutesticas reais da edificaccedilatildeo e a condiccedilatildeo de referecircncia com as caracteriacutesticas listadas nas tabelas do anexo A desta Instruccedilatildeo Normativa Inmetro
Fazem parte deste anexo os sistemas individuais envoltoacuteria (BI) condicionamento de ar (BII) iluminaccedilatildeo (BIII) e aquecimento de aacutegua (BIV)
84
ANEXO BI ndash ENVOLTOacuteRIA
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica da envoltoacuteria de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo da sua carga teacutermica total para refrigeraccedilatildeo
A partir deste meacutetodo podem ser avaliadas edificaccedilotildees condicionadas artificialmente edificaccedilotildees que alternam entre o uso da ventilaccedilatildeo natural e o condicionamento artificial (ventilaccedilatildeo hiacutebrida) e edificaccedilotildees totalmente ventiladas naturalmente
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria (RedCgTT) o que eacute feito comparando-se a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real com a condiccedilatildeo de referecircncia
BI1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria (RedCgTT) deve ser realizada a partir dos valores de carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) seguindo-se a equaccedilatildeo BI1
ὙὩὨὅὫὝὝ ὅὫὝὝ ὅὫὝὝ Ⱦ ὅὫὝὝȢρππ
Equaccedilatildeo (BI1)
Onde RedCgTT eacute o percentual de reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria () CgTTref eacute a carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRreal eacute a carga teacutermica total anual da envoltoacuteria da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BI2 Determinaccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria
O desempenho teacutermico da edificaccedilatildeo deve ser avaliado por meio da carga teacutermica total anual (CgTT) da envoltoacuteria na sua condiccedilatildeo real (CgTTreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref)
Para a condiccedilatildeo real a carga teacutermica total anual deve ser calculada a partir do somatoacuterio das cargas teacutermicas de refrigeraccedilatildeo anual (CgTRreal em kWhano) considerando todas as zonas teacutermicas condicionadas artificialmente
Caso seja considerado o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural deve-se computar a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo (FHdesc) Nesse caso a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real deve ser calculada por meio da equaccedilatildeo BI2
ὅὫὝὝ ὅὫὝὙȢ ὊὌ Equaccedilatildeo (BI2)
Onde
85
CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real em kWhano CgTRreal eacute a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual da edificaccedilatildeo real em kWhano FHdesc eacute a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo
Para a condiccedilatildeo de referecircncia a carga teacutermica total (CgTTref) deve ser equivalente ao valor da carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTRref) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
A carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real e de referecircncia deve ser determinada conforme o item BI22 a fraccedilatildeo de horas de desconforto por calor em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo para os casos em que haacute o aproveitamento da ventilaccedilatildeo natural conforme o item BI23
BI21 Condiccedilotildees gerais
Incluem-se de maneira especial consideraccedilotildees especiacuteficas para alguns tipos de edificaccedilotildees
a) A avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria de edificaccedilotildees que possuem volume uacutenico deve ser realizada de acordo com as tipologias contidas neste volume A avaliaccedilatildeo da carga teacutermica total anual deve ser feita separadamente para cada uma delas considerando seus valores de referecircncia conforme as tabelas de tipologias do anexo A e somadas ao final para a classificaccedilatildeo
b) Ao avaliar uma edificaccedilatildeo composta por blocos conectados cada bloco deve ter sua carga teacutermica total anual determinada separadamente A partir dos valores de fator de forma de cada bloco individual deve-se gerar assim uma ENCE para cada bloco
BI22 Edificaccedilotildees condicionadas artificialmente
A estimativa da carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual baseia-se em um metamodelo de anaacutelise que utiliza redes neurais artificiais para diferentes realidades climaacuteticas brasileiras representadas pelos grupos climaacuteticos (GC) nos quais estatildeo inseridas (anexo G)
A carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTR) deve ser determinada com base nos paracircmetros construtivos fiacutesicos geomeacutetricos e de carga interna da edificaccedilatildeo A partir da definiccedilatildeo da tipologia da edificaccedilatildeo (que deve seguir as tabelas do anexo A) a edificaccedilatildeo deve ser dividida em zonas teacutermicas de anaacutelise conforme o subitem BI221
Para cada zona teacutermica devem ser estipulados os paracircmetros de entrada para o metamodelo considerando a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e em sua condiccedilatildeo de referecircncia conforme subitem BI222
Os valores definidos para cada um dos paracircmetros de entrada e para cada zona teacutermica de anaacutelise devem ser inseridos na interface do metamodelo (disponiacutevel em lthttppbeedificacombrredescomercialindex_with_angularhtmlgt) que resultaraacute no
86
valor de densidade de carga teacutermica para refrigeraccedilatildeo (DCgTR em kWhmsup2) e na carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual (CgTR em kWhano) por zona
BI221 Divisatildeo das zonas teacutermicas
As zonas teacutermicas devem ser separadas de acordo com a) tipologia da edificaccedilatildeo b) tipo eou especificaccedilotildees teacutecnicas do sistema de condicionamento de ar c) peacute-direito da edificaccedilatildeo d) espaccedilos com pisos em contato com o solo isolados ou em contato com o exterior e e) espaccedilos com cobertura em contato com o exterior
No caso de edificaccedilotildees onde as aacutereas de permanecircncia prolongadas satildeo 100 condicionadas as aacutereas de permanecircncia transitoacuteria geralmente natildeo satildeo condicionadas e portanto devem ser desconsideradas na avaliaccedilatildeo Caso existam APTs natildeo condicionadas e permanentemente ocupadas deve-se proceder com a avaliaccedilatildeo do item BI23 ou meacutetodo de simulaccedilatildeo (CI)
Nota 1 uma zona teacutermica pode englobar vaacuterios ambientes
Nota 2 a divisatildeo das zonas teacutermicas em ambientes com peacute-direito variaacutevel pode ser simplificada utilizando-se um valor meacutedio de forma que o volume seja mantido
As zonas teacutermicas devem ser separadas considerando as aacutereas perimetrais e os espaccedilos internos (nuacutecleo central da edificaccedilatildeo) conforme exemplifica a Figura BI1 As zonas teacutermicas perimetrais devem ser limitadas em espaccedilos de 450 m de profundidade (toleracircncia de ateacute 100 m por exemplo profundidades ateacute 550 m) com relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa A aacuterea de cada zona teacutermica perimetral deve incluir toda a aacuterea que se encontra a 450 m de profundidade em relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa natildeo sendo necessaacuterio descontar-se as aacutereas ocupadas pelas paredes dos ambientes internos exceto se houver mudanccedila de orientaccedilatildeo geograacutefica do espaccedilo analisado
Nota 3 a toleracircncia deve ser aplicada sempre que o restante de um ambienteespaccedilo de anaacutelise for pequeno demais para ser tornar uma nova zona perimetralinterna
As zonas teacutermicas internas satildeo localizadas em espaccedilos aleacutem dos 450 m de profundidade com relaccedilatildeo agrave face interna da parede externa e sua aacuterea total pode tambeacutem incluir as aacutereas ocupadas pelas paredes internas que dividem os ambientes caso existentes Quando a largura ou o comprimento do espaccedilo a ser analisado for inferior a 900 m tecircm-se apenas zonas perimetrais como no exemplo da Figura BI2 onde o comprimento do ambiente analisado eacute igual a 800 m e a largura 1600 m
Nota 4 zonas teacutermicas localizadas em subsolos devem ser consideradas como zonas teacutermicas internas
87
BI222 Determinaccedilatildeo dos paracircmetros de entrada
Referem-se agraves propriedades teacutermicas e geomeacutetricas da envoltoacuteria determinando a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual para a condiccedilatildeo real (CgTRreal) e de referecircncia (CgTRref) da edificaccedilatildeo nas aacutereas condicionadas artificialmente
As propriedades teacutermicas da envoltoacuteria devem ser calculadas conforme a parte 2 da NBR 15220 em sua versatildeo vigente (ou eventuais normas ou atualizaccedilotildees que venham a substituiacute-la) ou ainda definidos conforme o Anexo V do RAC
Figura BI1 ndash Processo de divisatildeo das zonas teacutermicas de anaacutelise exemplo de separaccedilatildeo de zonas teacutermicas zonas 1 a 4 satildeo perimetrais e a zona 5 eacute interna
Figura BI2 ndash Processo de divisatildeo das zonas teacutermicas de anaacutelise exemplo de separaccedilatildeo de zonas teacutermicas onde todas as zonas satildeo perimetrais
Os paracircmetros de entrada para o caacutelculo da carga teacutermica interna de refrigeraccedilatildeo devem ser referentes agrave cada uma das zonas teacutermicas de anaacutelise e estatildeo listados abaixo
a) Aacuterea da zona teacutermica (msup2) b) Tipo de zona teacutermica (perimetralinterna) c) Se existe contato com o solo (paracircmetro binaacuterio ndash sim se houver contato natildeo se
natildeo houver contato como nos casos de pilotis ou em balanccedilo) d) Se a cobertura eacute voltada para o exterior (paracircmetro binaacuterio ndash simnatildeo) e) Existecircncia de isolamento teacutermico no piso (paracircmetro binaacuterio ndash natildeo se natildeo houver
isolamento ou se a espessura do isolamento for lt 5 mm sim se houver isolamento e a espessura for gt 5 mm)
f) Orientaccedilatildeo solar (N NE L SE S SO O e NO conforme definiccedilotildees do item 4) g) Horas de ocupaccedilatildeo por dia (horas) ndash valor definido conforme a tipologia ver
tabelas do anexo A h) Densidade de potecircncia de equipamentos (Wmsup2) conforme subitem BI2221
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i) Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (Wmsup2) ou densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (Wmsup2) conforme subitem BI2222
j) Percentual de aacuterea de abertura de fachada da zona teacutermica (PAF) k) Fator solar do vidro l) Transmitacircncia teacutermica do vidro cobertura e paredes externas (W(msup2K)) m) Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas ver subitem BI2223 n) Peacute-direito (m) o) Acircngulos de sombreamento acircngulo horizontal de sombreamento (AHS) acircngulo
vertical de sombreamento (AVS) e acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) ver subitem BI2224 e
p) Capacidade teacutermica da cobertura e paredes externas (kJ(msup2K))
Para a avaliaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia os paracircmetros para cada zona teacutermica devem respeitar os valores preacute-definidos pela tipologia conforme tabelas de referecircncia do anexo A Satildeo eles ocupaccedilatildeo horas de ocupaccedilatildeo e nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano
Zonas com diferentes tipos de vidro composiccedilatildeo de paredes e coberturas bem como acircngulos de sombreamento (aleacutem de outros paracircmetros natildeo classificados como definidores de zona) devem ter seus respectivos valores ponderados pela aacuterea de superfiacutecie do paracircmetro da zona teacutermica em anaacutelise
BI2221 Densidade de potecircncia de equipamentos
A densidade de potecircncia de equipamentos deve ser adotada conforme a tipologia da edificaccedilatildeo descrita nas tabelas do anexo A Eacute aceitaacutevel definir valores de DPE conforme projeto ou por levantamento fiacutesico em cada ambiente da edificaccedilatildeo real a ser analisada Uma vez definido o valor da DPE este deve ser igual para a condiccedilatildeo real e de referecircncia
Nota caso sejam adotados valores de DPE natildeo tabelados estes devem estar de acordo com a definiccedilatildeo da variaacutevel descrita no subitem 434 devendo ser entregue ao OIA memorial de caacutelculo e declaraccedilatildeo de responsabilidade teacutecnica (ARTRRT)
BI2222 Densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo
A densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) deve ser definida conforme projeto ou por levantamento fiacutesico nas aacutereas avaliadas Para a avaliaccedilatildeo da envoltoacuteria a DPI da edificaccedilatildeo real deve resultar de um valor uacutenico relativo agrave potecircncia total instalada na aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo a ser avaliada devendo este ser adotado em todas as zonas teacutermicas A DPI da condiccedilatildeo de referecircncia eacute fixa devendo ser definida conforme as tabelas da tipologia da edificaccedilatildeo (anexo A)
Caso o aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural seja computado ou verifique-se o uso de outro tipo de controle automatizado a reduccedilatildeo na potecircncia pode ser adotada para o caacutelculo da densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPI) o que deve ser feito apenas para a condiccedilatildeo real
89
A densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo instalada total da edificaccedilatildeo (DPIT) resulta da divisatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada e a aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo de acordo com a equaccedilatildeo BI3
ὈὖὍὖὍ ὖὍ
ὃὍ Equaccedilatildeo (BI3)
Onde DPIT eacute a densidade de potecircncia instalada total da edificaccedilatildeo (Wmsup2) PIT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo instalada total da edificaccedilatildeo sem controle automatizado (W) PIUT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso total da edificaccedilatildeo controlada por sensor automatizado (Wmsup2) AIT eacute a aacuterea iluminada total da edificaccedilatildeo (msup2)
Nota tratando-se da avaliaccedilatildeo geral da edificaccedilatildeo ou de avaliaccedilotildees parciais que contemplem o sistema de iluminaccedilatildeo a DPI seraacute a mesma da edificaccedilatildeo real Tratando-se de avaliaccedilotildees parciais que natildeo contemplem o sistema de iluminaccedilatildeo deve-se adotar a DPI de referecircncia conforme as tipologias descritas no anexo A
BI2223 Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas
A absortacircncia solar a ser considerada em cada zona teacutermica deve ser determinada por meio de um valor meacutedio referente agraves absortacircncias de cada parcela das paredes externas ou cobertura ponderadas pelas aacutereas que ocupam em relaccedilatildeo agrave aacuterea total da superfiacutecie
Nota 1 deve-se utilizar os valores da NBR 15220 - Parte 2 ou aqueles definidos conforme o Anexo V do RAC ou aqueles fornecidos pelo fabricante ou os valores resultantes de mediccedilotildees realizadas de acordo com as normas ASTM E1918-06 ASTM E903-96 ASHRAE 74-1988
Natildeo devem fazer parte da ponderaccedilatildeo de aacutereas para o caacutelculo da absortacircncia as fachadas construiacutedas na divisa do terreno desde que encostadas em outra edificaccedilatildeo
As superficies sombreadas por coletores ou paineacuteis solares bem como paineacuteis fotovoltaicos com afastamento miacutenimo de 5 cm entre o painel e a superfiacutecie de apoio devem ser avaliadas com o valor de absortacircncia equivalente a 02 Caso o afastamento miacutenimo natildeo seja cumprido deve-se considerar a absortacircncia igual a 08
As aacutereas de coberturas com teto verde bem como telhas ceracircmicas natildeo esmaltadas e piscinas devem ser avaliadas com valor de absortacircncia equivalente a 02
Nota 2 no caso de piscinas localizadas em coberturas a transmitacircncia teacutermica deve ser calculada desconsiderando-se a porccedilatildeo relativa agrave aacutegua ou seja a partir da laje da piscina
90
BI2224 Acircngulos de sombreamento
Os acircngulos de sombreamento horizontal e vertical (AHS e AVS) devem ser definidos por meio da ponderaccedilatildeo do acircngulo em funccedilatildeo da aacuterea de abertura de cada zona teacutermica a ser analisada baseando-se nas seguintes orientaccedilotildees
para O AHS de cada abertura deve ser calculado como a meacutedia entre os dois acircngulos encontrados um para cada lateral da abertura no caso de zonas com mais de uma abertura os acircngulos devem ser calculados para cada abertura e depois ponderados considerando-se a aacuterea total de abertura
para O autossombreamento (sombreamento ocasionado pelo edifiacutecio sobre si mesmo) deve ser considerado no caacutelculo dos acircngulos de sombreamento no entanto este acircngulo deve ser considerado apenas para a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real
para Acircngulos de sombreamento formados pelo recuo da abertura na parede que satildeo superiores a 10deg devem ser considerados no caacutelculo do AVS
para Sistemas de proteccedilatildeo solar vazados formados por placas com aletas paralelas devem ter estabelecida uma relaccedilatildeo entre a altura (para AVS) ou profundidade (para AHS) da aleta e o vatildeo entre estas aletas A razatildeo entre a altura (ou profundidade) e o vatildeo eacute o fator de correccedilatildeo a ser multiplicado pelo AVS ou AHS Fatores de correccedilatildeo maiores que um adotar um
para Proteccedilotildees solares moacuteveis deveratildeo ser consideradas como elementos fixos com acircngulo de sombreamento maacuteximo possiacutevel de ser obtido para inserccedilatildeo no cocircmputo da ponderaccedilatildeo dos acircngulos
para Nas aberturas com sistemas de proteccedilatildeo solar paralelos agrave fachada e com sua parte superior fechada independentemente da distacircncia da proteccedilatildeo solar ao plano envidraccedilado deve-se considerar como aacuterea de abertura envidraccedilada para o caacutelculo do PAF o somatoacuterio das aacutereas de aberturas (Ab) vistas ortogonalmente por meio da proteccedilatildeo solar Neste caso o acircngulo de sombreamento natildeo sera considerado para o caacutelculo do AVS e AHS aplicando-se zero na ponderaccedilatildeo do acircngulo de sombreamento (ver figura BI3)
Nota as aberturas com sistemas de proteccedilatildeo solar paralelos agrave fachada e com sua parte superior parcialmente ou totalmente aberta devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo Caso deseje-se prosseguir com a avaliaccedilatildeo pelo meacutetodo simplificado tais elementos de sombreamento natildeo devem ser considerados
91
Figura BI3 ndash Representaccedilatildeo graacutefica de uma abertura em corte com um elemento de proteccedilatildeo solar paralelo agrave fachada Na figura o termo ldquoAbrdquo refere-se agrave aacuterea de abertura vista ortogonalmente por meio das proteccedilotildees solares (msup2)
O acircngulo de obstruccedilatildeo vizinha (AOV) deve ser determinado com base nos planos vertical e horizontal da(s) abertura(s)de cada zona teacutermica conforme indicado na figura BI4 Caso estes acircngulos sejam diferentes entre si deve-se adotar o menor valor como entrada para a interface
Figura BI4 ndash Representaccedilatildeo do AOV em relaccedilatildeo agrave abertura da zona teacutermica a) acircngulo relativo ao plano vertical (corte da fachada) e b) acircngulo relativo ao plano horizontal (em planta)
a)
92
b)
Fonte Versage (2015)
BI23 Edificaccedilotildees ventiladas naturalmente ou hiacutebridas
Edificaccedilotildees totalmente ventiladas naturalmente ou que funcionam a partir da combinaccedilatildeo entre a ventilaccedilatildeo natural e unidades condicionadoras de ar (ventilaccedilatildeo hiacutebrida) devem ser analisadas em funccedilatildeo do percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico durante o uso da ventilaccedilatildeo natural (PHOCT)
A estimativa do percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico (PHOCT) deve ser obtida por meio da fraccedilatildeo de horas excedentes por calor (FHdesc) ao longo de um ano calculada em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo para toda a edificaccedilatildeo com o auxiacutelio da interface (equaccedilatildeo BI4) disponiacutevel em lthttppbeedificacombrnaturalcomfortgt
ὖὌὕὅὝρππὊὌ Equaccedilatildeo (BI4)
Onde PHOCT eacute o percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico () FHdesc eacute a fraccedilatildeo de horas excedentes por calor ao ano
Caso a edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real apresente um valor de PHOCT superior ou igual a 90 no horaacuterio de uso da edificaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuterio calcular a carga teacutermica interna de refrigeraccedilatildeo (CgTR) para a condiccedilatildeo real e de referecircncia da edificaccedilatildeo Nesses casos a classificaccedilatildeo da envoltoacuteria eacute A e a soma dos consumos para a determinaccedilatildeo do CEP real e de referecircncia (conforme subitem 81) deve considerar apenas os demais sistemas avaliados (iluminaccedilatildeo condicionamento de ar e aquecimento de aacutegua se aplicaacutevel)
Edificaccedilotildees com PHOCT inferior a 90 devem apresentar projeto do sistema de condicionamento de ar de forma a atender as horas em que a ventilaccedilatildeo natural natildeo for suficiente Nestes casos deve-se calcular o CgTT da condiccedilatildeo real para as horas natildeo atendidas de conforto (FHdesc)
93
Nota 1 nas edificaccedilotildees naturalmente ventiladas e parcialmente ventiladas naturalmente a carga teacutermica total anual para a condiccedilatildeo de referecircncia (classificaccedilatildeo D) natildeo pode considerar o uso da ventilaccedilatildeo natural devendo ser igual ao valor calculado para a condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref)
Nota 2 aacutereas de permanecircncia prolongada caracterizadas por atividades de alta geraccedilatildeo de calor eou frio tais como as cozinhas profissionais oficinas mecacircnicas saunas accedilougues ginaacutesios e academias satildeo consideradas exceccedilatildeo Nesses casos dispensa-se a restriccedilatildeo dos valores de PHOCT No entanto ainda assim a taxa miacutenima de ventilaccedilatildeo e renovaccedilatildeo de ar devem ser respeitadas estando de acordo com as normas que regem as atividades desses ambientes
Nota 3 este meacutetodo se aplica agrave edificaccedilatildeo completa A avaliaccedilatildeo de apenas uma parcela da edificaccedilatildeo ventilada naturalmente deve ser realizada pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo do anexo C
O metamodelo disponibilizado eacute sensiacutevel agraves regiotildees de clima quente (CDD18 gt 2267 Kdia) e ameno (CDD18 lt 2267 Kdia) de acordo com os limites para 80 de aceitabilidade teacutermica do modelo adaptativo da ASHRAE 55 em sua versatildeo vigente
Nota 4 a aplicaccedilatildeo do metamodelo eacute considerada suficientemente precisa em edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios Demais tipologias aleacutem dos casos natildeo compreendidos nos limites definidos abaixo devem ser analisados pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo do anexo C
O metamodelo eacute aplicaacutevel nas seguintes condiccedilotildees
a) A edificaccedilatildeo deve possuir obrigatoriamente espaccedilos internos com divisatildeo e metragem quadrada similares (salasespaccedilos de tamanhos similares a variaccedilatildeo na metragem quadrada das APPs da edificaccedilatildeo avaliada natildeo deve superar 10)
b) Os paracircmetros de entrada da edificaccedilatildeo devem estar inseridos nos intervalos de aplicaccedilatildeo conforme previamente disposto na tabela 62
c) A edificaccedilatildeo deve ter formato quadrado ou retangular natildeo excedendo 16 metros de altura
d) A edificaccedilatildeo deve possuir aberturas para ventilaccedilatildeo em todos os ambientes de permanecircncia prolongada e
e) O metamodelo deve ser utilizado somente para as edificaccedilotildees escolares e de escritoacuterios seguindo os horaacuterios de ocupaccedilatildeo em concordacircncia com a referida tipologia das tabelas do anexo A
Os paracircmetros de entrada para o caacutelculo da fraccedilatildeo de horas excedentes por calor satildeo dados referentes agrave edificaccedilatildeo em anaacutelise e estatildeo listados abaixo
a) Comprimento total (m) maior dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo b) Profundidade total (m) menor dimensatildeo entre os lados da edificaccedilatildeo c) Peacute-direito (m) d) Nuacutemero de pavimentos excluindo pavimentos de garagens aacutereas teacutecnicas e
subsolos enterrados
94
e) Aacuterea das APPs (msup2) meacutedia das aacutereas de permanecircncia prolongada f) Fator da aacuterea da escada (adimensional) g) Percentual de aacuterea de abertura na fachada total (PAFT) h) Acircngulo vertical de sombreamento (AVS) meacutedia ponderada entre a aacuterea das
aberturas e o AVS i) Absortacircncia solar da cobertura e paredes externas ver subitem BI2223 j) Transmitacircncia teacutermica do vidro cobertura e paredes externas (W(msup2K)) k) Capacidade teacutermica da cobertura e paredes externas (kJ(msup2K)) l) Fator solar do vidro m) Fator de correccedilatildeo do vento ver subitem BI231 n) Obstaacuteculos do entorno ver subitem BI232 e o) Forma das aberturas para ventilaccedilatildeo razatildeo entre a largura e a altura das aberturas
para ventilaccedilatildeo
BI231 Fator de correccedilatildeo do vento
Deve-se adotar para a entrada no metamodelo as seguintes definiccedilotildees para cada uma das opccedilotildees oferecidas no campo ldquofator de correccedilatildeo do ventordquo na interface
a) Centros urbanos relativos aos grandes centros urbanos onde pelo menos 50 das edificaccedilotildees tecircm altura superior a 25 metros por uma distacircncia de pelo menos 08 km ou 10 vezes a altura da estrutura (o maior entre os dois valores)
b) Aacutereas urbanas suburbanas industriais e florestas aacutereas urbanas e suburbanas aacutereas florestadas ou outros terrenos com obstruccedilotildees separadas proximamente
c) Aacutereas rurais planas terreno aberto com obstruccedilotildees espalhadas de alturas inferiores a 9 metros incluindo terrenos planos tiacutepicos de estaccedilotildees meteoroloacutegicas
d) Regiotildees expostas aos ventos vindos dos oceanos aacutereas planas sem obstruccedilotildees expostas aos ventos fluindo sobre a aacutegua por pelo menos 16 km a uma distacircncia de 460 metros ou 10 vezes a altura da estrutura (o maior entre os dois valores)
BI232 Obstaacuteculos do entorno
Os obstaacuteculos relativos ao entorno da edificaccedilatildeo devem ser definidos em funccedilatildeo da taxa de ocupaccedilatildeo (TO) do local onde a edificaccedilatildeo se encontra A taxa de ocupaccedilatildeo pode ser definida por meio de caacutelculo devendo-se neste caso considerar todos os obstaacuteculos que estatildeo contidos dentro de 2 vezes a altura da edificaccedilatildeo de interesse ou determinada a partir do plano diretor da cidade em que a edificaccedilatildeo se encontra quando existente
A partir da definiccedilatildeo da taxa de ocupaccedilatildeo define-se tambeacutem em qual classe esta se encontra e qual campo selecionar no item ldquoobstaacuteculos do entornordquo da interface do metamodelo Assim se
a) TO le 5 utilizar o campo referente ao item ldquosem proteccedilatildeo local ou obstruccedilotildeesrdquo b) 5 lt TO le 20 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo local leve com poucas
obstruccedilotildeesrdquo
95
c) 20 lt TO le 35 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo densa com muitas obstruccedilotildeesrdquo
d) 35 lt TO le 50 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo muito densa com muitas obstruccedilotildees grandesrdquo
e) TO ge 50 utilizar o campo referente ao item ldquoproteccedilatildeo completardquo
96
ANEXO BII ndash SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR
Neste anexo estatildeo descritos os procedimentos de avaliaccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar que baseia-se no percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo (RedCR) de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas comparando-se a condiccedilatildeo real com a condiccedilatildeo de referecircncia
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo dos sistemas de condicionamento de ar bem como do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) Os criteacuterios de equipamentos e de sistemas de condicionamento de ar para elegibilidade agrave classificaccedilatildeo A estatildeo apresentados no item 7 subitem 71
BII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo (RedCR) deve ser realizada a partir dos valores do consumo de refrigeraccedilatildeo do sistema de ar condicionado da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real (CRreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) seguindo a equaccedilatildeo BII1
ὙὩὨὅ ὅȟ ὅȟ Ⱦ ὅȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (BII1)
Onde RedCR eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo () CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CRreal eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BII2 Determinaccedilatildeo do consumo de refrigeraccedilatildeo
Para calcular o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CRreal) eacute necessaacuterio obter a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo real (CgTTreal) conforme apresentado no anexo BI e o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) conforme apresentado no item BII2 O caacutelculo do consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CRreal) eacute descrito pela equaccedilatildeo BII2
ὅȟ ὅὫὝὝ ȾὅὉὉ
Equaccedilatildeo (BII2)
Onde CRreal eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano) CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo
97
De forma anaacuteloga a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) deve ser utilizada para o caacutelculo do consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (CRref) como descrito na equaccedilatildeo BII3
ὅȟ ὅὫὝὝ Ⱦ ςȟφ
Equaccedilatildeo (BII3)
Onde CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CgTTref eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
BII3 Condiccedilotildees gerais
Os sistemas de condicionamento de ar independentemente de sua capacidade de refrigeraccedilatildeo e aplicaccedilatildeo devem proporcionar adequada qualidade do ar interior conforme norma ABNT NBR 16401 - Parte 3 em sua versatildeo vigente
Os ambientes destinados aos ldquoEstabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS)rdquo devem proporcionar adequada qualidade do ar interior conforme norma ABNT NBR 7256 em sua versatildeo vigente e quando por ela regidos
A vazatildeo de ar externo deve ser dimensionada para que a geraccedilatildeo interna de CO2 atinja no maacuteximo a elevaccedilatildeo de 700 PPM sobre a concentraccedilatildeo de CO2 do ar externo
Os filtros de ar da vazatildeo do ar externo e da insuflaccedilatildeo devem ser selecionados de forma a manter a concentraccedilatildeo maacutexima de material particulado PM25 a um valor maacuteximo de 30 microgm3 meacutedia de 24 horas
As cargas teacutermicas de projeto do sistema de aquecimento e refrigeraccedilatildeo de ar devem ser calculadas de acordo com as normas e manuais de engenharia de comprovada aceitaccedilatildeo nacional ou internacional como por exemplo a uacuteltima versatildeo do ASHRAE Handbook of Fundamentals e a norma ABNT NBR 16401 - Parte 1 em sua versatildeo vigente
Quando o somatoacuterio das aacutereas condicionadas de toda a edificaccedilatildeo apresentar carga teacutermica superior a 350 kW deve-se adotar um sistema de condicionamento de ar central ou comprovar que os sistemas individuais consomem menos energia para as condiccedilotildees de uso previstas para a edificaccedilatildeo
Em edificaccedilotildees com sistema de ar condicionado central devem ser especificadas as aacutereas onde seja comprovadamente melhor instalar sistemas individuais O somatoacuterio da carga teacutermica das aacutereas atendidas por sistemas individuais natildeo poderaacute ser superior a 180 kW
No caso de equipamentos com diferentes eficiecircncias e na avaliaccedilatildeo para sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW deve ser utilizado um valor de eficiecircncia uacutenico resultante da meacutedia ponderada das eficiecircncias dos equipamentos considerados
98
Quando houver aacutereas condicionadas no subsolo estes devem fazer parte da avaliaccedilatildeo do sistema de condicionamento de ar Se estes ambientes atenderem a mais de uma edificaccedilatildeo deve-se dividir a aacuterea do subsolo entre as edificaccedilotildees atendidas pelo sistema sendo a aacuterea distribuiacuteda proporcionalmente agrave aacuterea de projeccedilatildeo das edificaccedilotildees
No caso de um embasamento uacutenico comum a dois ou mais blocos edificados e que possua apenas ambientes de permanecircncia transitoacuteria (ex hall e garagem) da mesma forma que o subsolo o condicionamento de ar deve ser avaliado de maneira proporcional com base nas aacutereas dos blocos
No caso de edificaccedilotildees com blocos de edifiacutecios interligados por um bloco ou mais condicionados fazendo parte do sistema de condicionamento de ar central que atende aos blocos principais o sistema de condicionamento central seraacute avaliado como um todo e sua aacuterea condicionada do bloco de ligaccedilatildeo computada normalmente no consumo final
Em edificaccedilotildees com aacutetrio ou paacutetio ou jardim de inverno descoberto o condicionamento de ar natildeo poderaacute ser avaliado pois estes satildeo configurados como ambientes externos
Em edificaccedilotildees com aacutetrio ou paacutetio ou jardim de inverno coberto o condicionamento de ar deve ser avaliado quando existir pois estes satildeo configurados como ambientes internos No caso do aacutetrio possuir aacuterea de permanecircncia prolongada (APP) e natildeo ser condicionado as horas de conforto devem ser comprovadas e avaliadas de acordo com o meacutetodo referente agraves edificaccedilotildees ventiladas naturalmente descrito no subitem BI23
Ambientes com aacutetrios paacutetios ou jardins de inverno que permitem a passagem da ventilaccedilatildeo natural natildeo devem ser considerados como ambientes internos e portanto o condicionamento de ar natildeo existiraacute nestas aacutereas
BII4 Caacutelculo da eficiecircncia do sistema
Para os sistemas de condicionamento de ar de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas deve-se realizar o caacutelculo do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) Seis meacutetodos satildeo listados para o caacutelculo do CEER de acordo com a capacidade e o tipo do sistema de condicionamento de ar
1) Para sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW (60000 BTUh) o caacutelculo do CEER deve ser realizado por um dos trecircs meacutetodos abaixo
1-A) com base no COP 1-B) com base no IDRS ou 1-C) com base no CSPF
2) Para sistemas com capacidade superior a 176 kW (60000 BTUh) o caacutelculo do CEER deve ser realizado por um dos trecircs meacutetodos abaixo
99
2-A) com base no SPLV 2-B) com base no fator de ponderaccedilatildeo K ou 2-C) com base em simulaccedilatildeo computacional
BII41 Sistemas com capacidade igual ou inferior a 176 kW (60000 BTUh)
Nestes sistemas o caacutelculo do CEER deve ser realizado com base no COP ou no IDRS ou no CSPF de acordo com as especificidades do sistema de condicionamento de ar
BII411 Com base no COP
No caso de aparelhos de condicionamento de ar do tipo janela ou split de velocidade fixa eacute obrigatoacuterio utilizar este meacutetodo para calcular o CEER segundo a equaccedilatildeo BII4
ὅὉὉ ρȟπφςȢὅὕὖ
Equaccedilatildeo (BII4)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo COPR eacute o coeficiente de performance para refrigeraccedilatildeo do aparelho de condicionamento de ar
BII412 Com base no IDRS
Para aparelhos de condicionamento de ar do tipo split com inverter o CEER pode ser calculado a partir do Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS) obtido com base nas tabelas de eficiecircncia energeacutetica disponibilizadas na paacutegina do Inmetro (iacutendices novos ndash IDRS) lthttpwwwinmetrogovbrconsumidorpbecondicionadoresaspgt Alternativamente o IDRS pode ser obtido por meio da interface web disponiacutevel em lthttppbeedificacombrcspfgt
O IDRS possui vantagens sobre o COP pois considera o desempenho da maacutequina em carga parcial de interpolaccedilotildees em 50 e 100 de carga considerando o sistema de condicionamento de ar para um clima brasileiro meacutedio
Apoacutes o caacutelculo do IDRS a carga teacutermica total anual da condiccedilatildeo real (CgTTreal) proveniente de toda a edificaccedilatildeo (em kWhano) deve ser obtida seguindo as instruccedilotildees do item BI2 e utilizando a interface web do metamodelo comercial disponiacutevel em lthttppbeedificacombrredescomercialindex_with_angularhtmlgt
Os sistemas de condicionamento de ar devem incluir os requisitos de qualidade do ar interior e de conforto teacutermico da ABNT NBR 16401 em sua versatildeo vigente A potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar deve ser incluiacuteda na potecircncia total do sistema para o caacutelculo do CEER
A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo (CgTTreal) o IDRS e a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar (Wvent) devem ser utilizados no caacutelculo do CEER como demonstrado na equaccedilatildeo BII5
100
ὅὉὉὅὫὝὝ
ὅὫὝὝȾὍὈὙὛὡὺὩὲὸ Equaccedilatildeo (BII5)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real IDRS eacute o Iacutendice de Desempenho de Resfriamento Sazonal Wvent eacute a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar
BII413 Com base no CSPF
Alternativamente para aparelhos de condicionamento de ar do tipo split com inverter o caacutelculo do CEER pode ser adaptado para climas especiacuteficos em funccedilatildeo da temperatura externa de climas especiacuteficos e das horas de operaccedilatildeo do sistema O CSPF (Cooling Seasonal Performance Factor) deve ser obtido por meio da interface web disponiacutevel em lthttppbeedificacombrcspfgt utilizando o arquivo climaacutetico (EPW) do clima desejado e para as horas de operaccedilatildeo reais A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo (CgTTreal) o CSPF e a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar (Wvent) devem ser utilizados no caacutelculo do CEER como demonstrado na equaccedilatildeo BII6
ὅὉὉὅὫὝὝ
ὅὫὝὝȾὅὛὖὊὡὺὩὲὸ Equaccedilatildeo (BII6)
Onde CEER eacute o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo CgTTreal eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo real CSPF eacute o Cooling Seasonal Performance Factor Wvent eacute a potecircncia do equipamento de renovaccedilatildeo de ar
BII42 Sistemas com capacidade superior a 176 kW (60000 BTUh)
Nestes sistemas o CEER pode ser calculado pelo SPLV ou pela alternativa que adota o fator de ponderaccedilatildeo K Caso a opccedilatildeo escolhida seja a simulaccedilatildeo computacional o percentual de reduccedilatildeo de consumo para a refrigeraccedilatildeo (RedCR) eacute obtido diretamente
BII421 Com base no SPLV
O SPLV eacute uma meacutedia ponderada da relaccedilatildeo do perfil de carga teacutermica anual sobre o perfil de consumo de energia anual de todo o sistema de condicionamento de ar ao longo do ano poreacutem de forma simplificada resultante de quatro condiccedilotildees de carga (100 75 50 e 25) Ao utilizar este meacutetodo o CEER eacute igual ao SPLV calculado
O SPLV utiliza o mesmo meacutetodo de caacutelculo do IPLV (Integrated Part Load Value) para os equipamentos poreacutem abrange todos aqueles envolvidos no sistema de ar condicionado (incluindo os equipamentos de refrigeraccedilatildeo e o consumo de energia dos perifeacutericos necessaacuterios para o funcionamento completo do sistema de condicionamento de ar) Aleacutem disso o caacutelculo do SPLV considera o grupo climaacutetico onde o sistema seraacute instalado as
101
horas de operaccedilatildeo ao longo do dia a tipologia da edificaccedilatildeo e o tipo de sistema de condicionamento de ar
A planilha de caacutelculo do SPLV para os quatro sistemas (listados na tabela BII1) estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesPBE-Edifica-SPLV-AC-20201026xlsmgt O preenchimento da planilha deve ser realizado com os dados de projeto do sistema de condicionamento de ar O procedimento de caacutelculo e as instruccedilotildees de uso estatildeo contidos na proacutepria planilha A planilha apresenta abas diferentes por tipo de sistema expansatildeo direta expansatildeo indireta e VRF As variaacuteveis de entrada necessaacuterias para a utilizaccedilatildeo das planilhas estatildeo subdivididas em categorias como listadas na tabela BII1
Tabela BII1 ndash Variaacuteveis de entrada necessaacuterias para o uso da planilha de caacutelculo do SPLV
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Variaacuteveis de entrada
Geral
Grupo climaacutetico radic radic radic radic radic radic
Horas de funcionamento do sistema radic radic radic radic radic radic
Carga teacutermica total - pico veratildeo radic radic radic radic radic radic
COP ndash 25 50 75 100 radic radic radic radic radic radic
ExpansatildeoDireta
Condensaccedilatildeo a Aacutegua - circuito aberto (Torre) ou fechado (Dry Cooler)
radic
Miacutenima temp entrada de aacutegua de resfriamento radic
Qtde Dry CoolersQtde Torres radic
Vazatildeo de aacutegua por Dry CoolerVazatildeo de aacutegua por torre radic
Potecircncia nominal do motor radic
Approach na saiacuteda (temp saiacuteda - TBS ar exterior) radic
Inversor de frequecircncia no(s) ventilador(es) radic
Vaacutelvula de bloqueio motorizada na entrada de aacutegua radic
Chiller
Quantidade de chillers operantes radic radic radic radic
Capacida de projeto - 1 chiller radic radic radic radic
DT - aacutegua gelada nos chillers radic radic radic radic
102
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Perda de pressatildeo ndash chillers radic radic radic radic
Vazatildeo miacutenima permitida no chiller radic radic
Temperatura de entrada de aacutegua de refrigeraccedilatildeo miacutenima radic
BAGs (circuito primaacuterio)
Quantidade de BAGs operantes radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic
Potecircncia nominal do motor radic radic
Bombas em barrilete ou dedicadas radic radic
Controle de vazatildeo radic radic
BAGs (circuitos secundaacuteriosvariaacutevel)
Capacidade de projeto dos circuitos de distribuiccedilatildeo radic radic radic radic
DT - aacutegua gelada radic radic radic radic
Perda de pressatildeo - ramal fancoil referecircncia radic radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua total no circuito radic radic radic radic
Perda de pressatildeo total no circuito radic radic radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic radic radic
BACs
Quantidade de BACs operantes radic radic radic
DT ndash aacutegua refrigeraccedilatildeo radic radic radic
Perda de pressatildeo radic radic radic
Vazatildeo de aacutegua por bomba radic radic radic
Altura manomeacutetrica da bomba radic radic radic
Eficiecircncia da bomba radic radic radic
Potecircncia motor radic radic radic
Bombas em barrilete ou dedicadas radic radic radic
103
Sistemas
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-P
rim
-Sec
-Co
nd
Ar
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Aacutegu
a
AgG
el-V
aria
vel-
Co
nd
Ar
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d Aacute
gua
Exp
ansatilde
oD
iret
a - C
on
d A
r
Controle de vazatildeo radic radic radic
Torres
Quantidade de torres radic radic
Vazatildeo de aacutegua por torre radic radic
Potecircncia nominal do motor radic radic
Approach na bacia da torre (temperatura de saiacuteda - TBU) radic radic
Inversor de frequecircncia no ventilador radic radic
Vaacutelvula de bloqueio motorizada na entrada radic radic
Ventiladores para renovaccedilatildeo do ar externo
Ventiladores de ar externo ndash qtde radic radic radic radic radic radic
Vazatildeo de ar radic radic radic radic radic radic
Temperatura do ar de referecircncia (para seleccedilatildeo do ventilador) radic radic radic radic radic radic
Pressatildeo estaacutetica radic radic radic radic radic radic
Eficiecircncia do ventilador radic radic radic radic radic radic
Condicionadores de ar
Carga teacutermica radic radic radic radic radic
Potecircncia eixo do ventilador radic radic radic radic radic radic
Quantidade de fancoilsAHUs radic radic radic radic
Face (N S L O) radic radic radic radic
Qtde total de unidades operantes radic radic
Capacidade projeto - 1 unidade radic radic
Qtde de evaporadoras por unidade condensadora radic radic
BII422 Com base no fator de ponderaccedilatildeo K
Para os sistemas de condicionamento de ar que natildeo apresentarem o caacutelculo do SPLV para a determinaccedilatildeo da eficiecircncia um caacutelculo alternativo deve ser apresentado a partir dos requisitos de eficiecircncia dos equipamentos conforme o tipo de equipamento aplicado Neste meacutetodo o CEER eacute igual agrave eficiecircncia do resfriador de liacutequido multiplicada pelo fator de ponderaccedilatildeo K que varia com o grupo climaacutetico considerado segundo a tabela BII2
104
Tabela BII2 ndash Valor de ponderaccedilatildeo de acordo com o grupo climaacutetico
Grupo climaacutetico (GC) Fator de ponderaccedilatildeo (K)
Condensaccedilatildeo agrave ar Condensaccedilatildeo agrave aacutegua
1a1b23567910 058 052
48111213141721 062 056
1516181920222324 064 058
BII423 Com base em simulaccedilatildeo computacional
O meacutetodo com base em simulaccedilatildeo computacional permite obter diretamente o percentual de reduccedilatildeo de consumo para refrigeraccedilatildeo (RedCR) Para a modelagem da edificaccedilatildeo e do sistema de condicionamento de ar devem ser utilizados os valores de referecircncia de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo fornecidos no anexo A Tambeacutem devem ser adotadas as recomendaccedilotildees do meacutetodo de simulaccedilatildeo presentes no anexo CI
O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo real eacute obtido diretamente por meio da modelagem detalhada do sistema de condicionamento de ar da edificaccedilatildeo
O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia necessita de uma simulaccedilatildeo exclusiva na qual eacute utilizado um ldquosistema de carga idealrdquo que visa quantificar a carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo de referecircncia
A carga teacutermica total anual da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTTref) eacute utilizada para a obtenccedilatildeo do consumo da edificaccedilatildeo de referecircncia com refrigeraccedilatildeo (CRref) O consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo de referecircncia eacute calculado pela equaccedilatildeo BII7
ὅȟ ὅὫὝὝ Ⱦ ςȟφ
Equaccedilatildeo (BII7)
Onde CRref eacute o consumo de refrigeraccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CgTTref eacute a carga teacutermica total anual (kWhano) da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
105
ANEXO BIII ndash SISTEMA DE ILUMINACcedilAtildeO
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo da eficiecircncia energeacutetica do sistema de iluminaccedilatildeo de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo bem como do consumo energeacutetico deste sistema aleacutem da potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada
Podem ser avaliados por este meacutetodo os sistemas de iluminaccedilatildeo artificial ou sistemas de iluminaccedilatildeo artificial com o aproveitamento da luz natural
Devem fazer parte da classificaccedilatildeo as aacutereas internas da edificaccedilatildeo iluminadas artificialmente incluindo APPs e APTs e as aacutereas cobertas externas da edificaccedilatildeo iluminadas artificialmente tal como marquises
Excetuam-se os sistemas que forem complementares agrave iluminaccedilatildeo geral e com controle independente presentes nas seguintes situaccedilotildees
a) Iluminaccedilatildeo de destaque projetada como elemento essencial para iluminar objetos em galerias museus e monumentos
b) Iluminaccedilatildeo contida ou parte integrante de equipamentos ou instrumentos desde que instalada pelo proacuteprio fabricante como lacircmpadas de refrigeradores e geladeiras
c) Iluminaccedilatildeo especificamente projetada para uso exclusivo em procedimentos meacutedicos ou dentaacuterios e iluminaccedilatildeo contida em equipamentos meacutedicos ou dentaacuterios
d) Iluminaccedilatildeo contida em refrigeradores e freezers tanto abertos quanto fechados por vidro
e) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada ao aquecimento de alimentos e em equipamentos utilizados em sua preparaccedilatildeo
f) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada ao crescimento de plantas ou para sua manutenccedilatildeo
g) Iluminaccedilatildeo em ambientes especificamente projetados para uso de deficientes visuais
h) Iluminaccedilatildeo em vitrines de lojas varejistas desde que a aacuterea da vitrine seja fechada por divisoacuterias cuja altura alcance o forro
i) Iluminaccedilatildeo em ambientes internos que sejam especificamente designados como um bem cultural tombado de acordo com o IPHAN ndash Instituto do Patrimocircnio Histoacuterico Artiacutestico Nacional ou outros oacutergatildeos municipais ou estaduais de competecircncia anaacuteloga
j) Iluminaccedilatildeo totalmente voltada agrave propaganda ou agrave sinalizaccedilatildeo k) Sinais indicando saiacuteda e luzes de emergecircncia l) Iluminaccedilatildeo agrave venda ou sistemas de iluminaccedilatildeo para demonstraccedilatildeo com propoacutesitos
educacionais m) Iluminaccedilatildeo para fins teatrais incluindo apresentaccedilotildees ao vivo e produccedilotildees de
filmes e viacutedeos
106
n) Aacutereas de jogos ou atletismo com estrutura permanente para captaccedilatildeo de imagens e transmissatildeo pela televisatildeo e
o) Iluminaccedilatildeo de tarefa conectada diretamente em tomadas como luminaacuteria de mesa
Para a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo artificial eacute necessaacuterio determinar a potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real (PIT) conforme o item BIII3 a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo A (PILA) e para a condiccedilatildeo de referecircncia para classificaccedilatildeo D (PILD) conforme o item BIII4 As condiccedilotildees de elegibilidade para a classificaccedilatildeo A estatildeo descritos no item 7 subitem 72
BIII1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo (RedCIL) deve ser realizada a partir dos valores do consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo real (CILreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) seguindo a equaccedilatildeo BIII1
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ Ȣρππ
Equaccedilatildeo (BIII1)
Onde RedCIL eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo () CILref eacute o consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CILreal eacute o consumo de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BIII2 Determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
O consumo de energia eleacutetrica do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (CILreal) eacute determinado pela multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada e o seu tempo de uso (valor variaacutevel de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo ver tabelas do anexo A) conforme a equaccedilatildeo BIII2
ὅ ȟ ὖὍȢὬ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIII2)
Onde CILreal eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo real (kWhano) PIT eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo total instalada (kW) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
O consumo de energia eleacutetrica do sistema de iluminaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CILref) deve ser determinado pela multiplicaccedilatildeo entre a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (PILD) e o seu tempo de uso conforme a equaccedilatildeo BIII3 A PILD pode ser determinada pelos meacutetodos descritos nos subitens BIII41 e BIII42
107
ὅ ȟ ὖὍȢὬ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIII3)
Onde CILref eacute o consumo do sistema de iluminaccedilatildeo (kWhano) PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (kW) h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme tipologia das tabelas do anexo A Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme tipologia das tabelas do anexo A
BIII3 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real
A potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo total deve considerar a potecircncia referente a todos os conjuntos de luminaacuterias instalados incluindo as lacircmpadas reatores transformadores e sistemas de controles da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (PITreal)
Nota 1 se existirem dois ou mais sistemas de iluminaccedilatildeo independentes para atender as atividades de um mesmo espaccedilo e estes estiverem equipados com um sistema de controle que evite o seu uso simultacircneo a avaliaccedilatildeo da potecircncia instalada deste espaccedilo deve considerar a potecircncia instalada do sistema de maior potecircncia
A potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo deve resultar da soma das duas parcelas do sistema de iluminaccedilatildeo 1) a parcela sem controle automatizado e 2) a parcela de luminaacuterias controladas por sensores Se natildeo houver a inserccedilatildeo de sensores a parcela controlada deve ser nula e a potecircncia de iluminaccedilatildeo total deveraacute ser equivalente agrave potecircncia instalada sem controle automatizado A potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso deve ser determinada conforme o item BIII31
A potecircncia de iluminaccedilatildeo total da edificaccedilatildeo real eacute representada pela equaccedilatildeo BIII4
ὖὍ ὖὍ ὖὍ ὖ
Equaccedilatildeo (BIII4)
Onde PITreal eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo total (W) PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W) PI eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo sem controle automatizado (W) PASP eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem sistema instalado no momento da inspeccedilatildeo em campo da edificaccedilatildeo (W) quando aplicaacutevel
Nota 2 para edificaccedilotildees que englobem mais de uma tipologia descrita pelo anexo A com diferentes horas de ocupaccedilatildeo deve-se individualizar a potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo total para cada uma das tipologias A separaccedilatildeo das potecircncias por atividade eacute necessaacuteria para a determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo
Nos casos de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem a instalaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo durante a inspeccedilatildeo em campo a potecircncia de iluminaccedilatildeo da condiccedilatildeo real destes ambientes deveraacute ser calculada pela equaccedilatildeo BIII5
108
ὖ ρȟυϽὖὍ
Equaccedilatildeo (BIII5)
Onde PASP eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo de ambientes sem projeto luminoteacutecnico ou sem sistema instalado no momento da inspeccedilatildeo em campo da edificaccedilatildeo (W) PILD eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a classificaccedilatildeo D (W)
BIII31 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso
Conjuntos de luminaacuterias destinados agrave iluminaccedilatildeo geral cujo funcionamento seja otimizado por algum dispositivo de controle automatizado podem ter a sua potecircncia instalada reduzida com base no fator de ajuste de potecircncia (FAP) Os valores dos fatores de ajuste de potecircncia (FAP) conforme o tipo de controle das luminaacuterias devem ser adotados segundo a tabela BIII1
Tabela BIII1 ndash Fatores de ajuste da potecircncia instalada em funccedilatildeo do tipo de controle das luminaacuterias
Tipo de controle Fator de ajuste de
potecircncia (FAP)
Controle sensiacutevel agrave luz natural - por passos ou dimerizaacutevel 09
Controle com sensor de ocupaccedilatildeo dimerizaacutevel com desligamento automaacutetico 08
Controle dimerizaacutevel com programaccedilatildeo e desligamento automaacutetico 095
A reduccedilatildeo do consumo de energia da edificaccedilatildeo a partir do aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural por meio da instalaccedilatildeo de fotossensores pode ser contabilizada pelo meacutetodo simplificado utilizando o fator de ajuste de potecircncia (FAP) ou por meio da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural conforme descrito no item CII
A potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo em uso (PIU) deve ser calculada por meio da potecircncia de iluminaccedilatildeo controlada por sensores (PIC) e o fator de ajuste de potecircncia (FAP) quando aplicaacutevel conforme a Equaccedilatildeo BIII6
ὖὍ ὖὍȢὊὃὖ
Equaccedilatildeo (BIII6)
Onde PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W) PIC eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo controlada por sensores (W) e FAP eacute o fator de ajuste de potecircncia conforme o tipo de controle
BIII32 Condiccedilotildees gerais
Incluem-se de maneira especial consideraccedilotildees especiacuteficas para alguns ambientes
109
a) Ambientes iluminados no subsolo devem fazer parte da avaliaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo Se estes ambientes atenderem a mais de uma edificaccedilatildeo deve-se ponderar a aacuterea do subsolo e a potecircncia de iluminaccedilatildeo de acordo com a aacuterea de cada edificaccedilatildeo
b) No caso de blocos conectados por uma cobertura uacutenica a iluminaccedilatildeo da cobertura deve ser contabilizada na avaliaccedilatildeo Quando o sistema de iluminaccedilatildeo de apenas um bloco for avaliado a iluminaccedilatildeo da cobertura uacutenica deve ser ponderada pela aacuterea e potecircncia dos blocos No caso de apenas uma parcela do bloco ser avaliada a iluminaccedilatildeo da cobertura natildeo seraacute computada na avaliaccedilatildeo Este procedimento tambeacutem deve ser adotado para a iluminaccedilatildeo de blocos de edificaccedilotildees interligados para a iluminaccedilatildeo dos blocos de ligaccedilatildeo Para as avaliaccedilotildees pelo meacutetodo das atividades a cobertura deve ser considerada como atividade de circulaccedilatildeo
c) Ambientes de aacutetrio paacutetio ou jardim de inverno descobertos que permitem a ventilaccedilatildeo natural configuram ambiente externo A iluminaccedilatildeo destas aacutereas natildeo faz parte da avaliaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo Entretanto se forem cobertos a iluminaccedilatildeo destas aacutereas deve ser avaliada de acordo com a funccedilatildeo do aacutetrio do paacutetio ou jardim de inverno
d) Ambientes em que existem dois ou mais sistemas de iluminaccedilatildeo independentes para atender as atividades de um mesmo espaccedilo e estatildeo equipados com sistema de controle que evita o uso simultacircneo deveratildeo ter a avaliaccedilatildeo da potecircncia instalada considerando a potecircncia instalada do sistema de maior potecircncia
BIII4 Determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite
A determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite pelo meacutetodo simplificado deve ser realizada por meio de um dos seguintes meacutetodos
a) Meacutetodo do edifiacutecio completo ou b) Meacutetodo das atividades do edifiacutecio
Qualquer um dos meacutetodos pode ser escolhido desde que seus criteacuterios sejam atendidos
O meacutetodo do edifiacutecio completo eacute empregaacutevel aos edifiacutecios com no maacuteximo trecircs atividades principais distintas Este meacutetodo por agrupar funccedilotildees secundaacuterias agraves principais eacute menos detalhado e pode natildeo representar as necessidades de descriccedilatildeo da edificaccedilatildeo
Nota 1 no caso em que se realize a avaliaccedilatildeo de uma parcela da edificaccedilatildeo este meacutetodo somente eacute aplicaacutevel caso a parcela avaliada represente uma das atividades listadas na tabela BIII2 e com no miacutenimo 30 da aacuterea da edificaccedilatildeo completa
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio estabelece densidades de potecircncia para cada uma das atividades separadamentemente O meacutetodo da potecircncia ajustada utilizado em conjunto com o meacutetodo das atividades possibilita uma adaptaccedilatildeo na densidade de potecircncia limite para ambientes que tenham necessidades especiacuteficas de iluminaccedilatildeo oferecendo maior flexibilidade
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Nota 2 o meacutetodo das atividades do edifiacutecio permite a avaliaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo sendo indicado para o caso de edifiacutecios de muacuteltiplos proprietaacuterios em que se requere a etiqueta parcial do sistema de iluminaccedilatildeo
BIII41 Meacutetodo do edifiacutecio completo
O meacutetodo do edifiacutecio completo atribui um uacutenico valor de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite representativo da ponderaccedilatildeo entre a(s) atividade(s) principal(is) e as atividades secundaacuterias da edificaccedilatildeo
Para a determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite por meio do meacutetodo do edifiacutecio completo deve-se identificar a(s) atividade(s) principai(s) da edificaccedilatildeo de acordo com a tabela BIII2 e a(s) sua(s) respectiva(s) densidade(s) de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia equivalente agrave classificaccedilatildeo D (PILD) e a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A (PILA)
Para edificaccedilotildees com atividades natildeo listadas na tabela BIII2 deve-se adotar uma atividade equivalente
Nota deve-se justificar e comprovar a utilizaccedilatildeo da atividade equivalente adotada
O caacutelculo da potecircncia de illuminaccedilatildeo limite se daacute em funccedilatildeo do produto entre a aacuterea iluminada (AI) de cada uma da(s) atividade(s) principal(is) da edificaccedilatildeo e sua respectiva densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) conforme mostra a equaccedilatildeo BIII7 O mesmo procedimento deve ser realizado para a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A
ὖὍ ὃȢὈὖὍ
Equaccedilatildeo (BIII7)
Onde PIL eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para cada classificaccedilatildeo (A ou D) em W n eacute um nuacutemero equivalente agrave quantidade de atividades principais da edificaccedilatildeo sendo de no maacuteximo trecircs atividades AI eacute a aacuterea iluminada para cada uma das atividades se houver mais de uma (msup2) DPIL eacute a densidade de potecircncia limite para cada uma das atividades se houver mais de uma em Wmsup2
Tabela BIII2 ndash Limite maacuteximo aceitaacutevel de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPIL) para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia pretendida ndash meacutetodo do edifiacutecio completo
Funccedilatildeo do edifiacutecio
DPIL Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Academia 70 138 Armazeacutem 52 103 Biblioteca 84 184 Bombeiros 57 110 Centro de convenccedilotildees 87 168 Cinema 89 129
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Funccedilatildeo do edifiacutecio
DPIL Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Comeacutercio 114 219 Correios 72 136 Venda e locaccedilatildeo de veiacuteculos 76 128 Escolauniversidade 87 155 Escritoacuterio 85 141 Estaacutedio de esportes 94 122 Garagem ndash edifiacutecio garagem 16 39 Ginaacutesio 73 157 Hospedagem dormitoacuterio 66 96 Hospital 113 189 Hotel 81 157 Igrejatemplo 101 164 Restaurante 84 139 Restaurante barlazer 107 155 Restaurante fast-food 85 141 Museu 114 165 Oficina 112 187 Penitenciaacuteria 86 151 Posto de sauacutedecliacutenica 88 136 Posto policial 86 149 Prefeitura ndash Instituiccedilatildeo governamental 86 144 Teatro 127 218 Transportes 68 120 Tribunal 97 164
BIII42 Meacutetodo das atividades do edifiacutecio
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio estabelece valores de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo para as atividades principais e secundaacuterias separadamente O uso deste meacutetodo oferece maior flexibilidade para a descriccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo embora resulte em mais tempo para o caacutelculo da classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
Nota o meacutetodo das atividades do edifiacutecio permite a avaliaccedilatildeo parcial da edificaccedilatildeo sendo indicado para o caso de edifiacutecios de muacuteltiplos proprietaacuterios em que se requere a etiqueta parcial do sistema de iluminaccedilatildeo
BIII421 Ajuste de potecircncia para o meacutetodo das atividades do edifiacutecio
O ajuste de potecircncia limite de iluminaccedilatildeo pode ser utilizado a criteacuterio do solicitante nas situaccedilotildees listadas nos itens a e b abaixo descritos Os pontos de iluminaccedilatildeo aplicaacuteveis agrave potecircncia adicional devem ter sistema de controle independente da iluminaccedilatildeo geral permitindo o desligamento fora do horaacuterio de funcionamento do estabelecimento Esta potecircncia adicional deve ser utilizada apenas para as luminaacuterias especiacuteficas sendo vedada a sua aplicaccedilatildeo em qualquer caso que natildeo os citados
112
a) Em casos em que haja iluminaccedilatildeo decorativa direcional complementar agrave iluminaccedilatildeo geral especiacutefica para ressaltar objetos a exemplo de obras de arte O adicional referente agrave iluminaccedilatildeo complementar de destaque natildeo deve ultrapassar 81 Wmsup2 para cada espaccedilo Se ultrapassado o valor da potecircncia adicional natildeo pode ser somado agrave potecircncia limite
b) Para equipamentos de iluminaccedilatildeo instalados em aacutereas de vendas natildeo incluindo vitrines onde a iluminaccedilatildeo foi projetada para o destaque de produtos Nesse caso deve ser considerado um adicional na potecircncia limite de acordo com a equaccedilatildeo BIII8
ὖὃὖρπππὃρ Ȣτȟψ ὡȾάό ὃς Ȣτȟψ ὡȾάόὃσ Ȣρρȟσ ὡȾάό ὃτ Ȣςπȟς ὡȾάό
Equaccedilatildeo (BIII8)
Onde PAP eacute a potecircncia adicional permitida (W) A1 eacute a aacuterea do ambiente que natildeo se enquadra em A2 A3 e A4 (msup2) A2 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de veiacuteculos artigos esportivos e eletrocircnicos pequenos (msup2) A3 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de mobiacutelias roupas cosmeacuteticos e obras de arte (msup2) e A4 eacute a aacuterea do ambiente utilizado para venda de joias bijuterias e porcelanas (msup2)
BIII222 Caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite
O meacutetodo das atividades do edifiacutecio atribui valores independentes de densidade de potecircncia limite (DPIL) para as diferentes atividades da edificaccedilatildeo As atividades podem ser contabilizadas por um ambiente ou por grupos de ambientes com a mesma atividade
Para a determinaccedilatildeo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite por meio do meacutetodo das atividades deve-se identificar as atividades do ambiente de acordo com a tabela BIII3 e as suas respectivas densidades de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia classificaccedilatildeo D e a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A Para edificaccedilotildees com atividades natildeo listadas na tabela BIII3 deve-se adotar uma atividade equivalente
Nota deve-se justificar e comprovar a utilizaccedilatildeo da atividade equivalente adotada
O caacutelculo da potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para a condiccedilatildeo de referecircncia se daacute em funccedilatildeo do produto entre a aacuterea iluminada (AI) de cada uma da(s) atividade(s) e sua respectiva densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo limite (DPIL) utilizando-se a equaccedilatildeo BIII9 O mesmo procedimento deve ser realizado para a condiccedilatildeo equivalente agrave classificaccedilatildeo A
ὖὍ ὃȢὈὖὍ Equaccedilatildeo BIII9
Onde PIL eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo limite para cada classificaccedilatildeo (W) n eacute um nuacutemero equivalente agrave quantidade de atividades da edificaccedilatildeo AI eacute a aacuterea iluminada para cada uma das atividades se houver mais de uma (msup2) DPIL eacute a densidade de potecircncia limite para cada uma das atividades se houver mais de uma (Wmsup2)
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Tabela BIII3 ndash Limite maacuteximo aceitaacutevel de densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo (DPIL) para a classificaccedilatildeo de eficiecircncia pretendida ndash meacutetodo das atividades do edifiacutecio
AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Armazeacutem atacado Material pequenoleve 745 1632 Material meacutediovolumoso 380 800
Aacutetrio - por metro de altura ateacute 1220 m de altura 010 Wm 048 Wm acima de 1220 m de altura (430 Wmsup2 somado agrave parcela ao lado)
007 Wm 032 Wm
Auditoacuterios e Anfiteatros Auditoacuterio 1150 1360 Centro de convenccedilotildees 1150 1408 Cinema 1225 1497 Penitenciaacuteria 1150 1359 Teatro 2185 4192
Bancoescritoacuterio - aacuterea de atividades bancaacuterias 1000 2384 Banheiros 915 1373
Biblioteca Aacuterea de arquivamento 600 1248 Aacuterea de leitura 885 1600 Aacuterea de estantes 1290 2944
Casa de maacutequinas 465 960 Centro de convenccedilotildees Espaccedilo de exposiccedilotildees 950 2496 Circulaccedilatildeo 710 1136
Aacuterea de vendas 1315 2896 Provador 540 1632
Cozinhas 1140 1712 Depoacutesitos 495 800 Dormitoacuterios ndash alojamentos 665 1047 Escadas 625 1184 Escritoacuterio 1000 1904 Escritoacuterio ndash planta livre 870 1680 Garagem 150 320 Ginaacutesio Academia
Aacuterea de ginaacutestica 885 1248 Arquibancada 700 1300 Esportes de ringue 2640 4608 Quadra de esportes ndash classe 4[1] 1215 1885 Quadra de esportes ndash classe 3[2] 1830 2837 Quadra de esportes ndash classe 2[3] 2110 3312 Quadra de esportes ndash classe 1[4] 2660 5184
Hall de entrada - vestiacutebulo
114
AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Elevador 745 832 Cinemas 485 1280 Hotel 1140 1280 Salas de espetaacuteculos 1830 2050 Outros 1080 1207
Hospital Circulaccedilatildeo 990 1536 Emergecircncia 1810 3888 Enfermaria 1075 1520 Exames simples 1445 2285 Examestratamento 1810 2864 Farmaacutecia 1440 1968 Fisioterapia 905 1568 Sala de espera estar 840 1840 Recuperaccedilatildeo 1110 1984 Sala de enfermeiros 940 1504 Sala de operaccedilatildeo 2335 3248 Quarto de pacientes 665 1072 Suprimentos meacutedicos 580 2192
Igreja Templo Assentos 1650 2640 Altar coro 1650 2640 Sala de comunhatildeo ndash nave 590 1104
Laboratoacuterios para salas de aula 1290 1632 meacutedicos e pesquisa 1560 3120
Lavanderia 465 1040 Museus
Restauraccedilatildeo 915 1760 Sala de exibiccedilatildeo 1150 1808
Oficina mecacircnica 705 960 Oficina ndash seminaacuterio cursos 1225 2736 Quartos de hotel 830 1300 Refeitoacuterio 680 1840 Salatildeo 765 1536 Lanchonetecafeacute 680 1120 Barlazer 1000 1408 Refeitoacuterio de penitenciaacuteria 1035 2066 Sala de Aula treinamento 990 1632 Sala de espera convivecircncia 755 960 Sala de reuniotildees conferecircncia multiuso 1150 1904 Vestiaacuterio 515 1296 Transportes
Aacuterea de bagagem 485 1200
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AmbientesAtividades DPIL
Classif A (Wmsup2)
DPIL Classif D (Wmsup2)
Aeroporto ndash Paacutetio 335 624 Assentos ndash Espera 665 928 Terminal ndash bilheteria 1000 1856
Necessidades visuais especiais [5] Aacuterea de refeiccedilatildeo 2155 4306 Aacuterea de uso comum 1935 3196 Corredor 990 1604 Hall de entrada 2185 2447 Banheiro 1035 1550
[1] Para quadras de jogos sociais e de recreaccedilatildeo apenas natildeo considera a presenccedila de espectadores
[2] Para estaacutedios e ginaacutesios de jogos classificatoacuterios considerando a presenccedila de espectadores
[3] Para competiccedilotildees em estaacutedios e ginaacutesios com capacidade para menos de 5000 espectadores
[4] Para competiccedilotildees em estaacutedios e ginaacutesios de grande capacidade acima de 5000 espectadores Quadras de
jogos sociais e de recreaccedilatildeo apenas natildeo considera a presenccedila de espectadores [5]
Documentaccedilatildeo que comprove a existecircncia de necessidade visual para permitir sua aplicaccedilatildeo
116
ANEXO BIV ndash SISTEMA DE AQUECIMENTO DE AacuteGUA
Neste anexo satildeo descritos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo do sistema de aquecimento de aacutegua de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas quanto agrave determinaccedilatildeo de sua eficiecircncia e consumo energeacutetico
Satildeo descritos ainda os procedimentos para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo (RedCAA) o que eacute feito comparando-se o consumo da edificaccedilatildeo real com o consumo da condiccedilatildeo de referecircncia
BIV1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
A determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria necessaacuterio para atender agrave demanda de aacutegua quente (RedCAA) deve ser realizada a partir dos valores de consumo de energia primaacuteria (CAAreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAAref) seguindo-se a equaccedilatildeo BIV1
ὙὩὨὅ ὅ ȟ ὅ ȟ Ⱦ ὅ ȟ ȢȢρππ
Equaccedilatildeo (BIV1)
Onde RedCAA eacute o percentual de reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente () CAAref eacute o consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente da condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CAAreal eacute o consumo de energia primaacuteria para a demanda de aacutegua quente da edificaccedilatildeo real (kWhano)
BIV2 Determinaccedilatildeo do consumo de energia para a demanda de aacutegua quente
O consumo total de energia primaacuteria do sistema de aquecimento de aacutegua varia de acordo com os equipamentos adotados e as fontes de energia utilizadas devendo ser determinado por meio da equaccedilatildeo BIV2 Tal procedimento deve ser realizado para a edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
ὅ ȟ ὅ ȟ ϽὪὧ ὅ ȟ ϽὪὧ Equaccedilatildeo (BIV2)
Onde CAA eacute o consumo total de energia primaacuteria para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real (CAAreal) e em sua condiccedilatildeo de referecircncia (CAAref) em kWhano CAAE eacute o consumo total para aquecimento de aacutegua proveniente de fontes de energia eleacutetrica em sua condiccedilatildeo real (CAAEreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica para energia primaacuteria CAAT eacute o consumo total para aquecimento de aacutegua proveniente de fontes de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (CAATreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CAATref) em kWhano fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica para energia primaacuteria
117
O consumo referente agrave energia eleacutetrica (CAAE) para a edificaccedilatildeo real e condiccedilatildeo de referecircncia deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo BIV31 e BIV32 respectivamente e agrave energia teacutermica (CAAT) quando existente apenas para a edificaccedilatildeo real conforme a equaccedilatildeo BIV4 Edificaccedilotildees que utilizam fontes de energia teacutermica voltadas para o atendimento da demanda de aacutegua quente teratildeo sempre como condiccedilatildeo de referecircncia o consumo de energia de fonte eleacutetrica
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ
ὶȟ
Equaccedilatildeo BIV31
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ
ὶȟ
Equaccedilatildeo BIV32
Onde CAAE eacute o consumo de energia eleacutetrica para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo real (CAAEreal) e sua condiccedilatildeo de referecircncia (CAAEref) em kWhano Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAArecsol eacute a energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes (kWhdia) eacute importante destacar que para o sistema de referecircncia essa parcela natildeo deve ser considerada Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte eleacutetrica (kWhdia) raqe eacute o coeficiente de rendimento do equipamento para o aquecedor de aacutegua de fonte eleacutetrica
ὅ ȟ ὔ ϽὉ Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ
ὶ ȟ Equaccedilatildeo (BIV4)
Onde CAAT eacute o consumo de energia teacutermica para aquecimento de aacutegua da edificaccedilatildeo real (kWhano) Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAArecsol eacute a energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes (kWhdia) Epert eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia) raqt eacute o rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua de fonte teacutermica
Quando houver o uso de energia proveniente das fontes teacutermica e eleacutetrica simultaneamente no sistema dimensionado a parcela relativa agrave energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica (EAArecsol ndash equaccedilatildeo BIV12) deve ser contabilizada em apenas uma das equaccedilotildees ou seja considera-se a energia dos sistemas de recuperaccedilatildeo de calor na equaccedilatildeo BIV3 ou na equaccedilatildeo BIV4
Quando houver mais de uma fonte de energia atendendo agrave demanda de aacutegua quente as perdas teacutermicas relativas agrave distribuiccedilatildeo recirculaccedilatildeo e ao armazenamento devem ser atribuiacutedas proporcionalmente conforme o percentual de energia atendido por cada fonte O equacionamento das perdas para cada sistema eacute descrito nas equaccedilotildees BIV5 e BIV6
118
Ὁ ȟ Ὁȟ ȟ ȢὖὉ Equaccedilatildeo (BIV5)
Onde Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte eleacutetrica (kWhdia) EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) PEAAE eacute o percentual de energia atendido por fontes eleacutetricas
Ὁ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁ ȟ Equaccedilatildeo (BIV6)
Onde Epert eacute a energia consumida para suprir perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia) EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) Epere eacute a energia consumida para suprir as perdas teacutermicas atribuiacutedas agrave fonte teacutermica (kWhdia)
Os percentuais de contribuiccedilatildeo de cada fonte satildeo descritos na equaccedilatildeo BIV7 Observa-se que a energia compensada pelo sistema teacutermico solar e de recuperaccedilatildeo de calor natildeo eacute contabilizada no caacutelculo deste percentual
ὖὉὉ
Ὁ Ὁ Equaccedilatildeo (BIV7)
Onde PEAAE eacute o percentual de energia atendido por fontes eleacutetricas EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia)
BIV3 Condiccedilotildees gerais
O consumo de energia necessaacuterio para o aquecimento de aacutegua em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas deve ser obtido a partir de trecircs parcelas principais do sistema de aquecimento de aacutegua descritas nas aliacuteneas ldquoardquo ldquobrdquo ldquocrdquo aleacutem do rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua descrito na aliacutenea ldquodrdquo conforme abaixo
a) Energia necessaacuteria para aquecimento do volume de aacutegua quente consumida nas diversas aplicaccedilotildees e pontos de utilizaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
b) Energia gerada para aquecimento de aacutegua por sistemas que recuperam calor ou por energia solar teacutermica quando existentes na edificaccedilatildeo
c) Energia necessaacuteria para compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas do sistema de distribuiccedilatildeo e de armazenamento
c1) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas dos sistemas de distribuiccedilatildeo responsaacuteveis pelo transporte de aacutegua quente entre o sistema eou equipamento de aquecimento e o ponto de utilizaccedilatildeo quando existentes na edificaccedilatildeo c2) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas dos sistemas de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente quando existentes na edificaccedilatildeo
119
c3) Energia necessaacuteria para a compensaccedilatildeo das perdas teacutermicas devido ao armazenamento da aacutegua quente quando existirem reservatoacuterios na edificaccedilatildeo
d) Rendimento do equipamento aquecedor de aacutegua
BIV4 Energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente
A energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (EAA) depende do volume de armazenamento e da temperatura da aacutegua O caacutelculo deve ser feito separadamente para a energia eleacutetrica (equaccedilatildeo BIV8) e para a energia teacutermica (equaccedilatildeo BIV9) visto que estas satildeo atribuiacutedas posteriormente agraves equaccedilotildees de consumo
ὉrdquoϽὅϽὠ ȟϽmdashȟ mdashȟ
σφππ Equaccedilatildeo (BIV8)
Onde EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) ρ eacute a massa especiacutefica da aacutegua equivalente a 1 kgL Cp eacute o calor especiacutefico da aacutegua equivalente a 4180 kJgdegC Vdiae eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente em sistemas eleacutetricos (msup3dia) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
ὉrdquoϽὅϽὠ ȟϽmdashȟ mdashȟ
σφππ Equaccedilatildeo (BIV9)
Onde EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) ρ eacute a massa especiacutefica da aacutegua equivalente a 1 kgL Cp eacute o calor especiacutefico da aacutegua equivalente a 4180 kJgdegC Vdiat eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente em sistemas teacutermicos (msup3dia) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
O caacutelculo da demanda total de energia requerida para o atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) tambeacutem utilizada no subitem BIV52 deve ser realizado por meio da equaccedilatildeo BIV10
Ὁ Ὁ Ὁ Equaccedilatildeo (BIV10)
Onde EAA eacute a energia requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) EAAE eacute a energia eleacutetrica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) EAAT eacute a energia teacutermica requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia)
Para sistemas sem armazenamento de aacutegua quente deve-se adotar no miacutenimo 40 degC como o valor da temperatura de uso (θAuso) para as regiotildees sul sudeste e centro-oeste do
120
Brasil Para as regiotildees norte e nordeste adota-se o valor de 38 degC Para as duchas higiecircnicas jardins de infacircncia e cliacutenicas meacutedicas a temperatura maacutexima nos pontos de utilizaccedilatildeo permitida eacute de 38 degC Quando a temperatura nos pontos de utilizaccedilatildeo passar de 45 degC deve-se prever a instalaccedilatildeo de equipamentos antiescaldamento
Para sistemas com armazenamento de aacutegua quente deve-se adotar no miacutenimo 60 degC como temperatura de armazenamento (θAarmaz) para os Estabelecimentos Assistenciais de Sauacutede (EAS) e de no miacutenimo 50 degC para as demais instalaccedilotildees prediais independentemente da regiatildeo do Brasil No caso de sistemas de aquecimento indireto como a aacutegua armazenada natildeo eacute a mesma nos pontos de consumo as temperaturas de armazenamento podem ser menores uma vez que natildeo ocorre risco de contaminaccedilatildeo por Legionella conforme especificado na NBR 16824 (2020)
Para a temperatura de aacutegua fria deve-se adotar a meacutedia anual da temperatura ambiente da cidade onde estaacute localizada a edificaccedilatildeo A meacutedia anual da temperatura ambiente das cidades eacute obtida por meio da tabela de temperaturas do ar externo para as diferentes cidades brasileiras disponiacutevel no link abaixo descrito Na ausecircncia de informaccedilotildees da cidade onde estaacute localizada a edificaccedilatildeo deve-se adotar a cidade mais proacutexima lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesPlanilha20AIV20-Temperatura_ar_mensal_anualxlsxgt
O volume diaacuterio de aacutegua quente deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo BIV11 Este eacute definido de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo (ou da parcela da edificaccedilatildeo cujo sistema de aacutegua quente eacute avaliado) utilizando-se a Tabela BIV1
ὠ ȟ
Вὠ ȟȢὪ
ρπππ Equaccedilatildeo (BIV11)
Onde Vdia eacute o volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente (msup3dia) para sistemas teacutermicos (Vdiat) ou eleacutetricos (Vdiae) Vdiaf eacute o volume diaacuterio do consumo de aacutegua quente por unidade considerada em sistemas eleacutetricos ou teacutermicos (L) deve-se adotar os valores da tabela BIV1 conforme tipologia f eacute o nuacutemero de unidades levadas em consideraccedilatildeo e relacionado agrave tipologia da edificaccedilatildeo a atividade desenvolvida ou agrave classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo Na tabela BIV1 satildeo exemplificadas algumas unidades como ldquopessoasrdquo ldquoleitosrdquo ou ldquorefeiccedilotildeesrdquo
Tabela BIV1 ndash Volume diaacuterio de consumo de aacutegua quente por tipologia
Tipologia Volume de aacutegua (litros)
Edificaccedilotildees educacionais
Escola com alojamento internatos (Ldiapessoa) 50
Edificaccedilotildees de hospedagem
Hotel (4 a 5 estrelas) com lavanderia (Ldialeito) 120
Hotel (4 a 5 estrelas) sem lavanderia (Ldialeito) 100
Hotel (1 a 3 estrelas) com lavanderia (Ldialeito) 100
Hotel (1 a 3 estrelas) sem lavanderia (Ldialeito) 70
121
Tipologia Volume de aacutegua (litros)
Estabelecimentos assistenciais de sauacutede (EAS)
Cliacutenica Casa repouso (Ldialeito) 120
Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo
Restaurante tradicional (Ldiarefeiccedilatildeo) 10
Restaurante self-service (Ldiarefeiccedilatildeo) 4
Lanchonete (Ldiarefeiccedilatildeo) 26
Edificaccedilotildees esportivas
Clubes e academias (Ldiaponto de banho) 100
Nas tipologias natildeo existentes devem ser utilizados dados de previsatildeo de demanda de um projeto de aacutegua quente realizado por um profissional da aacuterea O nuacutemero de pessoas leitos ou refeiccedilotildees deve ser informado pelo projetista ou declarado pelo solicitante
BIV5 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de energia solar teacutermica ou que recuperam calor
Do consumo de energia para o aquecimento da demanda de aacutegua quente devem ser descontadas quando existentes a energia para o aquecimento de aacutegua de sistemas recuperadores de calor eou energia solar teacutermica (EAArecsol) A EAArecsol eacute obtida pela equaccedilatildeo BIV12
Ὁ ȟ ȟ Ὁ ȟ Ὁ ȟ Equaccedilatildeo (BIV12)
Onde EAArecsol eacute a energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor ou energia solar teacutermica quando existentes na edificaccedilatildeo real (kWhdia) EAArec eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor quando existentes na edificaccedilatildeo real conforme item BIV51 (kWhdia) EAAsol eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico quando existentes na edificaccedilatildeo real calculada conforme o item BIV525 (kWhdia)
Nota no caso de coexistirem sistemas eleacutetricos e teacutermicos de aquecimento de aacutegua em uma mesma edificaccedilatildeo a parcela de energia atendida pelo sistema de recuperaccedilatildeo de calor eou de energia solar teacutermica (EAArecsol) deve ser descontada apenas do sistema (eleacutetrico ou teacutermico) ao qual colabora
BIV51 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas recuperadores de calor
Para sistemas que recuperam calor utilizado em outros processos deve-se adotar o calor absorvido dos processos para reduzir a energia necessaacuteria para o sistema de aquecimento de aacutegua (EAArec) disposto em kWhdia
122
Os caacutelculos dos valores da parcela de energia para aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas que recuperam calor quando existentes na edificaccedilatildeo real devem ser demonstrados pelo projetista com base nos equipamentos adotados
Nota 1 assim como para todas as informaccedilotildees fornecidas para submissatildeo da edificaccedilatildeo agrave etiquetagem PBE Edifica as comprovaccedilotildees exigidas para o emprego de sistemas recuperadores de calor devem ser expressas conforme o RAC
BIV52 Energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico
As equaccedilotildees para o caacutelculo da contribuiccedilatildeo de sistemas solares para o aquecimento de aacutegua satildeo descritas na sequecircncia dos subitens relacionados Os caacutelculos natildeo satildeo aplicaacuteveis para sistemas de aquecimento em piscinas
BIV521 Energia solar mensal incidente sobre a superfiacutecie dos coletores
O caacutelculo da irradiacircncia solar mensal incidente sobre a superfiacutecie inclinada dos coletores (EImecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV13
ὉὍethȟ Ὄ Ȣὔ Equaccedilatildeo (BIV13)
Onde EImecircsi eacute a irradiacircncia solar mensal incidente sobre as superfiacutecies dos coletores (kWh(msup2mecircs)) Hdia eacute a irradiaccedilatildeo solar incidente no plano inclinado (Wh(msup2dia)) Estes valores satildeo disponibilizados no siacutetio eletrocircnico do Laboratoacuterio de Modelagem e Estudos de Recursos Renovaacuteveis de Energia (LABREN) por meio do Atlas Brasileiro de Energia Solar ndash 2degEdiccedilatildeo (2017) disponiacutevel em lthttplabrenccstinpebratlas_2017htmlgt Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
BIV522 Energia solar mensal absorvida pelos coletores
O caacutelculo da energia solar mensal absorvida pelos coletores (ESAmecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV14
Ὁ ethȟ ὛϽὊᴂdaggerzwnjϽὉὍethȟ Equaccedilatildeo (BIV14)
Onde ESAmecircsi eacute a energia solar mensal absorvida pelos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWhmecircs) tal que i = 1 2 3 12 Sc eacute a superfiacutecie de absorccedilatildeo do coletor (msup2) EImecircsi eacute a energia solar mensal incidente sobre as superfiacutecies dos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWh(msup2mecircs)) FrsquoR(daggerzwnj) eacute o fator adimensional calculado por meio da equaccedilatildeo BIV15
Ὂᴂdaggerzwnj Ὂ daggerzwnjϽdaggerzwnj
daggerzwnjϽὊᴂ
Ὂ Equaccedilatildeo (BIV15)
Onde
123
FrsquoR(daggerzwnj)n eacute o fator de eficiecircncia oacuteptica do coletor obtido nas tabelas do PBE para coletores solares (adimensional) (τα)(τα)n eacute o modificador do acircngulo de incidecircncia na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 096 para coletores com cobertura de vidro FacuteRFR eacute o fator de correccedilatildeo do conjunto coletortrocador na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 095
BIV523 Energia solar natildeo aproveitada pelos coletores
O caacutelculo da energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores (EPmecircsi) eacute descrito na equaccedilatildeo BIV16
Ὁὖethȟ ὛϽὊᴂὟϽρππὝ ȟ ϽЎὝȟὭϽὑϽὑȟ Equaccedilatildeo (BIV16)
Onde EPmecircsiacute eacute a energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores do mecircs ldquoirdquo (kWhmecircs) Sc eacute a superfiacutecie do coletor solar (msup2) FrsquoRUL eacute um fator de correccedilatildeo em kW(msup2K) calculado pela equaccedilatildeo BIV17 TAMBi eacute a temperatura meacutedia mensal do local de instalaccedilatildeo do coletor do mecircs ldquoirdquo (degC) ∆Ti eacute o periacuteodo de tempo considerado (horas) no mecircs ldquoirdquo K1 eacute o fator de correccedilatildeo para armazenamento calculado pela equaccedilatildeo BIV18 K2i eacute o fator de correccedilatildeo para o sistema de aquecimento solar que relaciona as diferentes temperaturas no mecircs ldquoirdquo calculado pela equaccedilatildeo BIV19
ὊᴂὟ ὊὟϽὊᴂ
ὊϽρπ Equaccedilatildeo (BIV17)
Onde FacuteRUL eacute o coeficiente global de perdas do coletor obtido a partir da tabelas do PBE para coletores solares (kW(msup2K)) FacuteRFR eacute o fator de correccedilatildeo do conjunto coletortrocador na ausecircncia desta informaccedilatildeo recomenda-se adotar 095
ὑὠ
χυϽὛ
ȟ
Equaccedilatildeo(BIV18)
Onde V eacute o volume de acumulaccedilatildeo solar (litros) recomenda-se que o valor de V seja tal que obedeccedila a condiccedilatildeo
50 lt lt 100
Sc eacute a superfiacutecie do coletor solar (msup2)
ὑρρȟφ ρȟρψ Ὕ σȟψφ Ὕ ȟ ςȟσς Ὕ ȟ
ρππ Ὕ ȟ
Equaccedilatildeo (BIV19)
Onde TAC eacute a temperatura miacutenima admissiacutevel da aacutegua quente Deve-se utilizar no miacutenimo 60 degC como temperatura de armazenamento para todas as regiotildees brasileiras TAFi eacute a temperatura meacutedia mensal de aacutegua fria no mecircs ldquoirdquo (degC) TAMBi eacute a temperatura meacutedia mensal do local de instalaccedilatildeo do coletor no mecircs ldquoirdquo (degC)
124
BIV524 Fraccedilatildeo solar mensal
O caacutelculo da fraccedilatildeo solar mensal a partir dos valores de D1 e D2 eacute descrito por meio da equaccedilatildeo BIV20
Ὢ ρȟπςωὈȟ πȟπφυὈȟ πȟςτυὈȟ πȟππρψὈȟπȟπςρυὈȟ Equaccedilatildeo (BIV20)
Onde fi eacute a fraccedilatildeo solar mensal (adimensional) D1i eacute o paracircmetro do mecircs ldquoirdquo calculado conforme a equaccedilatildeo BIV21 D2i eacute o paracircmetro do mecircs ldquoirdquo calculado conforme a equaccedilatildeo BIV22
ὈȟὉ ethȟ
Ὁ Ȣὔ Equaccedilatildeo (BIV21)
Onde ESAmecircsi eacute a energia solar mensal absorvida pelos coletores (kWhmecircs) obtida pela equaccedilatildeo BIV14 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo EAA eacute a energia requerida no atendimento da demanda de aacutegua quente (kWhdia) calculada conforme a equaccedilatildeo BIV10
ὈȟὉὖethȟὉ Ȣὔ
Equaccedilatildeo (BIV22)
Onde EPmecircsi eacute a energia solar mensal natildeo aproveitada pelos coletores (kWhmecircs) obtida pela equaccedilatildeo BIV16 EAA eacute a energia requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) obtida pela equaccedilatildeo BIV10 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
BIV525 Energia para aquecimento solar de aacutegua
A energia para o aquecimento solar de aacutegua corresponde agrave energia uacutetil coletada pela instalaccedilatildeo de coletores solares para aquecimento de aacutegua (EAAsol) e deve ser calculada por meio da equaccedilatildeo BIV23
Ὁ ȟ
В ὪȢὉ Ȣὔ
σφυ Equaccedilatildeo (BIV23)
Onde EAAsol eacute a parcela de energia para o aquecimento de aacutegua proveniente de sistemas de aquecimento solar teacutermico quando existentes na edificaccedilatildeo real (kWhdia) fi eacute a fraccedilatildeo solar mensal EAA a energia total requerida para o atendimento da demanda diaacuteria de aacutegua quente (kWhdia) obtida pela equaccedilatildeo BIV10 Ni eacute o nuacutemero de dias do mecircs ldquoirdquo
125
BIV6 Consumo de energia associado agraves perdas teacutermicas
As perdas teacutermicas podem ser oriundas do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua sistema de recirculaccedilatildeo e armazenamento da aacutegua quente A perda total eacute calculada pela equaccedilatildeo BIV24
Ὁȟ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁȟ ȟ Ὁȟ Equaccedilatildeo (BIV24)
Onde EApertot eacute a perda teacutermica total do sistema de aquecimento de aacutegua (kWhdia) EApertub eacute a perda teacutermica na tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente sem recirculaccedilatildeo (kWhdia) EAperrecirc eacute a perda teacutermica relativa ao sistema de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (kWhdia) EAres eacute a perda teacutermica do reservatoacuterio de aacutegua quente (kWhdia)
As perdas especiacuteficas dos sistemas de aacutegua quente estatildeo descritas nos itens BIV61 ateacute o BIV63
BIV61 Perdas teacutermicas na tubulaccedilatildeo provenientes do sistema de distribuiccedilatildeo
Sistemas de aquecimento individuais instalados no ponto de utilizaccedilatildeo servindo a um uacutenico ponto natildeo possuem perdas provenientes do sistema de distribuiccedilatildeo
Aquecedores que servem vaacuterios pontos e sistemas combinados possuem perdas nos sistemas de distribuiccedilatildeo A parcela de perdas relativas agrave tubulaccedilatildeo de distribuiccedilatildeo eacute calculada em funccedilatildeo do fator de perdas que depende do comprimento da tubulaccedilatildeo
A equaccedilatildeo BIV25 deve ser utilizada para caacutelculo das perdas teacutermicas relativas agrave tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente
Ὁȟ ȟ
Ὄ ȟ ȟȢὊ ȟ ȟϽὒ ȟϽmdashȟ mdashȟ
ρπππ Equaccedilatildeo (BIV25)
Onde EApertub eacute a perda teacutermica na tubulaccedilatildeo do sistema de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente sem recirculaccedilatildeo (kWhdia) Deve ser feito o somatoacuterio do resultado de todos os trechos avaliados para obtenccedilatildeo do resultado final Hperdisti eacute o fator de horas de perdas na tubulaccedilatildeo de distribuiccedilatildeo de aacutegua quente (Ὄ ȟ ςȟπψσȢὠ )
(hdia) para o trecho i considerado Fpertubi eacute o fator de perdas teacutermicas por metro de tubulaccedilatildeo (W(mK)) conforme a equaccedilatildeo BIV26 ou a tabela BIV2 quando sem isolamento para trecho i considerado Ltubi eacute o comprimento da tubulaccedilatildeo do trecho i considerado (m) θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
O caacutelculo das perdas deve ser feito para cada trecho da tubulaccedilatildeo onde houverem mudanccedilas de condiccedilotildees e logo somadas para compor as perdas totais
126
O caacutelculo do fator de perda em tubulaccedilotildees com isolamento deve ser efetuado por meio da equaccedilatildeo BIV26 adaptada da EN 15316-3-2 (2007)
Ὂ ȟ
ldquo
ὰὲ Equaccedilatildeo (BIV26)
Onde Fpertub eacute o valor do fator de perda em tubulaccedilotildees (W(mK)) λ eacute a condutividade teacutermica do isolamento (W(mK)) dA eacute o diacircmetro externo da tubulaccedilatildeo isolada incluindo o isolamento (m) dR eacute o diacircmetro da tubulaccedilatildeo (m) αA eacute o coeficiente de transferecircncia de calor (W(msup2K)) usar 8 W(msup2K) para tubulaccedilotildees com isolamento e 14 W(msup2K) para tubulaccedilotildees sem isolamento
Caso a tubulaccedilatildeo natildeo seja isolada o valor do fator de perda em tubulaccedilotildees deve ser retirado da tabela BIV2 respeitando-se as condiccedilotildees reais
Tabela BIV2 ndash Valor do fator de perda em tubulaccedilotildees sem isolamento (W(mK)) Na tabela Asuperficial (m) eacute a aacuterea superficial do maior pavimento da edificaccedilatildeo avaliada
Tubulaccedilatildeo natildeo isolada Tubulaccedilatildeo externa Tubulaccedilatildeo interna
Asuperficial le 200msup2 100 100
200msup2 lt Asuperficial le 500msup2 200 200
Asuperficial gt 500msup2 300 300
Fonte EN 15316-3-2 (2007)
BIV62 Perdas teacutermicas no sistema de recirculaccedilatildeo
O caacutelculo das perdas relativas ao sistema de recirculaccedilatildeo deve ser realizado por meio da equaccedilatildeo BIV27
Ὁȟ ȟ
Ὄ ȟ ȢὊ ȟ ȟȢὒ ȟϽmdashȟ mdashȟρπππ
Equaccedilatildeo (BIV27)
Onde EAperrecirc eacute a perda teacutermica relativa ao sistema de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (kWhdia) Deve ser feito o somatoacuterio do resultado de todos os trechos avaliados para a obtenccedilatildeo do resultado final Hperrecirc eacute o fator de horas de perdas na tubulaccedilatildeo de recirculaccedilatildeo de aacutegua quente (λperrecirc=24) (hdia) Fperrecirci eacute o fator de perdas teacutermicas por metro de tubulaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo conforme a equaccedilatildeo BIV26 quando isolado ou a tabela BIV2 quando sem isolamento para o trecho ldquoirdquo considerado Lrecirci eacute o comprimento da tubulaccedilatildeo do sistema de recirculaccedilatildeo (m) para o trecho ldquoirdquo considerado θAuso eacute a temperatura de uso da aacutegua (degC) θA0 eacute a temperatura da aacutegua fria (degC)
No caso da existecircncia de automaccedilatildeo no sistema de recirculaccedilatildeo proveniente dos tipos descritos no item BIV5 a perda teacutermica deve ser desconsiderada
127
BIV63 Perdas teacutermicas do reservatoacuterio de aacutegua quente
As perdas no armazenamento de aacutegua estatildeo associadas agraves caracteriacutesticas do reservatoacuterio e do isolamento teacutermico Perdas em armazenamento de aacutegua natildeo podem ser consideradas em sistemas de aquecimento de aacutegua instantacircneo
Para reservatoacuterios teacutermicos de sistemas solares de aquecimento de aacutegua etiquetados pelo Inmetro deve-se considerar a perda especiacutefica teacutermica descrita na tabela do PBE em kWhmecircsl disponiacutevel em lthttpwwwinmetrogovbrconsumidorpbecoletores-solaresaspgt onde devem ser realizadas as transformaccedilotildees de unidade necessaacuterias Caso o reservatoacuterio natildeo esteja disposto na tabela do PBE utilizar a equaccedilatildeo BIV26
As perdas teacutermicas associadas ao reservatoacuterio de aacutegua quente indiretamente aquecido podem ser calculadas a partir da perda de calor do reservatoacuterio em espera (standby) com o ajuste de diferenccedila de temperaturas por meio da equaccedilatildeo BIV28
Ὁȟmdashȟ ȟ mdash ȟ
Ўmdashȟ ȟϽὉȟ ȟ Equaccedilatildeo (BIV28)
Onde EAres eacute a perda teacutermica do reservatoacuterio de aacutegua quente (kWhdia) θAresmed eacute a meacutedia de temperatura no reservatoacuterio (degC) θambmed eacute a meacutedia de temperatura no ambiente (degC) ∆θAressby eacute a meacutedia da diferenccedila de temperatura em testes com o reservatoacuterio em standby (degC) Adota-se 29 degC EAressby eacute a perda teacutermica especiacutefica do reservatoacuterio em standby (kWhdia)
A perda teacutermica especiacutefica dos reservatoacuterios em standby em funccedilatildeo do volume de armazenamento eacute apresentada na tabela BIV3
Tabela BIV3 ndashPerda especiacutefica teacutermica de reservatoacuterio de aacutegua quente em standby
Volume de Reservatoacuterio (litros) Perdas (kWhdia)
100 0865
150 1349
200 1799
250 2249
300 2699
400 2932
500 3498
600 3998
800 4798
Nota 2 para dimensotildees natildeo especificadas nesta tabela deve-se utilizar a equaccedilatildeo BIV29 obtida a partir da regressatildeo linear dos valores tabelados
128
Ὁȟ ȟ πȟππυτὠ πȟφωσφ Equaccedilatildeo (BIV29)
Onde EAressby eacute a perda teacutermica especiacutefica do reservatoacuterio em standby (kWhdia) Vres eacute o volume do reservatoacuterio (litros)
Os sistemas sem armazenamento de aacutegua mais comuns satildeo o chuveiro eleacutetrico usado tambeacutem como sistema de referecircncia e os aquecedores de passagem As recomendaccedilotildees satildeo as mesmas para o sistema com acumulaccedilatildeo
BIV7 Eficiecircncia dos equipamentos aquecedores de aacutegua
Quando o sistema de aquecimento conta com apenas um aquecedor a eficiecircncia do sistema de equipamentos de aquecimento deve ser igual agrave eficiecircncia do aquecedor
Quando o sistema de aquecimento que atende a demanda total eacute composto por mais de um aquecedor a contribuiccedilatildeo de cada aquecedor deve ser calculada por meio da meacutedia ponderada da eficiecircncia dos aquecedores pelas potecircncias nominais de cada aquecedor
Quando o sistema de aquecimento atende parte da demanda total as contribuiccedilotildees devem ser calculadas de forma independente para cada um dos sistemas de aquecimento
Quando o sistema de aquecimento eacute composto por diferentes tipos de aquecedores em seacuterie a contribuiccedilatildeo de cada aquecedor deve ser determinada Os caacutelculos devem ser realizados na sequecircncia dos aquecedores
Quando mais de um dos aquecedores estaacute associado em paralelo a contribuiccedilatildeo proporcional de cada aquecedor deve ser calculada a partir da razatildeo entre a potecircncia nominal da unidade em relaccedilatildeo agrave potecircncia total da instalaccedilatildeo
Quando existirem equipamentos de reserva recomenda-se o uso da mesma eficiecircncia dos equipamentos regulares a fim de manter a classificaccedilatildeo da edificaccedilatildeo Entretanto os equipamentos de reserva natildeo satildeo considerados no caacutelculo
O rendimento (raq) do aparelho de aquecimento de aacutegua deve ser obtido por meio de informaccedilotildees oficiais do Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro para os equipamentos que fazem parte do programa Para equipamentos que natildeo fazem parte do PBE pode-se adotar as informaccedilotildees fornecidas em laudos de ensaios ou cataacutelogo de fabricante desde que especificado Na ausecircncia de valores de eficiecircncia de ambos os casos deve-se adotar o valor de eficiecircncia disponibilizados na tabela BIV4
Tabela BIV4 ndashTipos de sistemas de aquecimento de aacutegua e eficiecircncias
Sistema de aacutegua quente Eficiecircncia
()
Sistema de aquecimento por resistecircncia eleacutetrica em imersatildeo (boiler) 85
Aquecedor de passagem de um uacutenico ponto de consumo 70
129
Sistema de aacutegua quente Eficiecircncia
()
Aquecedor de passagem de muacuteltiplos pontos de consumo 65
Sistema de aquecimento eleacutetrico de um uacutenico ponto de consumo (chuveiro eleacutetrico) 95
Aquecedor de acumulaccedilatildeo a gaacutes 76
Aquecedor de acumulaccedilatildeo a combustiacutevel soacutelido (lenha) 55
Bomba de calor eleacutetrica para aquecimento exclusivo de aacutegua 200
130
ANEXO C ndash MEacuteTODO DE SIMULACcedilAtildeO
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a avaliaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas por meio dos meacutetodos de simulaccedilatildeo computacional termo energeacutetica (CI) e de iluminaccedilatildeo natural (CII)
Qualquer edificaccedilatildeo pode ser avaliada a partir do meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica sendo obrigatoacuterio para as edificaccedilotildees que natildeo atendem agraves condiccedilotildees definidas na tabela 61 do item 6 (subitem 61) Portanto edificaccedilotildees que possuem aquecimento artificial aberturas zenitais bem como vidro em frente das paredes da fachada fachadas ventiladas ambientes de elevada geraccedilatildeo de carga interna dispositivos moacuteveis de sombreamento interno automatizados vidros com comportamento dinacircmico a exemplo dos eletrocrocircmicos ou outras soluccedilotildees de desempenho inovadoras devem ser avaliadas pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica
A partir das simulaccedilotildees termo energeacuteticas obteacutem-se o consumo final por uso dos sistemas individuais em energia eleacutetrica Os resultados obtidos pelos dados de saiacuteda da simulaccedilatildeo devem ser utilizados no caacutelculo do consumo de energia primaacuteria da condiccedilatildeo real (CEPreal) e condiccedilatildeo de referecircncia (CEPref) para posterior identificaccedilatildeo da classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica conforme item 8 do anexo principal desta Portaria
O meacutetodo de simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural aplica-se a todas as edificaccedilotildees nas quais se deseja computar o aproveitamento da iluminaccedilatildeo natural com maior precisatildeo Podem ser estimados a reduccedilatildeo da carga teacutermica total anual da envoltoacuteria o consumo de energia do sistema de iluminaccedilatildeo artificial e o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
131
ANEXO CI ndash SIMULACcedilAtildeO TERMO ENERGEacuteTICA
CI1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo termo energeacutetica
O programa computacional de simulaccedilatildeo termo energeacutetica deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Ser um programa para a anaacutelise do consumo de energia em edifiacutecios b) Ser validado pela ASHRAE Standard 140 c) Modelar 8760 horas por ano d) Modelar variaccedilotildees horaacuterias de ocupaccedilatildeo potecircncia de iluminaccedilatildeo e equipamentos
sistemas de condicionamento de ar e ventilaccedilatildeo natural definidos separadamente para cada dia da semana e feriados
e) Modelar efeitos de ineacutercia teacutermica f) Modelar trocas de calor entre a edificaccedilatildeo e o solo g) Calcular cargas teacutermicas latente e sensiacutevel h) Ser capaz de simular o sombreamento proveniente de elementos externos agraves zonas
teacutermicas como brises sacadas e o entorno (quando considerado) i) Ser capaz de simular os efeitos da ventilaccedilatildeo cruzada em um ambiente ou entre
dois ou mais 4 ambientes j) Permitir a modelagem de multi-zonas teacutermicas k) Ter capacidade de simular os efeitos das estrateacutegias bioclimaacuteticas adotadas no
projeto l) Caso a edificaccedilatildeo proposta utilize sistema de condicionamento de ar o programa
deve permitir modelar todos os sistemas de condicionamento de ar presentes na edificaccedilatildeo
m) Determinar a capacidade solicitada pelo sistema de condicionamento de ar n) Calcular as horas natildeo atendidas pelo sistema de condicionamento de ar o) Calcular as curvas de desempenho de carga parcial para o sistema de
condicionamento de ar p) Calcular as curvas de correccedilatildeo de capacidade e eficiecircncia para o sistema de
aquecimento e refrigeraccedilatildeo q) Caso a edificaccedilatildeo proposta utilize ventilaccedilatildeo natural o programa deve permitir
modelar os dados de entrada referentes ao funcionamento da ventilaccedilatildeo natural na edificaccedilatildeo e
r) Produzir relatoacuterios horaacuterios do uso final de energia
CI2 Arquivo climaacutetico
O arquivo climaacutetico deve possuir informaccedilotildees que sejam representativas do clima da cidade onde a edificaccedilatildeo estaacute localizada Deve-se utilizar os arquivos climaacuteticos disponibilizados por meio do endereccedilo lthttppbeedificacombrarquivos-climaticosgt
132
Caso a cidade de implantaccedilatildeo da edificaccedilatildeo natildeo possua arquivo climaacutetico deve ser utilizado o arquivo climaacutetico de uma cidade proacutexima com clima semelhante A semelhanccedila entre climas deve considerar o arquivo climaacutetico da cidade mais proacutexima com base na latitude longitude e altitude O arquivo climaacutetico utilizado deve fornecer valores mensais de temperatura meacutedia do solo (degC) para todos os meses do ano aleacutem dos seguintes valores horaacuterios representativos das 8760 horas do ano climaacutetico tiacutepico
ự Temperatura de bulbo seco (degC) ự Temperatura do ponto de orvalho (degC) ự Umidade relativa () ự Pressatildeo atmosfeacuterica (Pa) ự Intensidade de radiaccedilatildeo horizontal de onda longa (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo horizontal global (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo normal direta (Whmsup2) ự Radiaccedilatildeo horizontal difusa (Whmsup2) ự Direccedilatildeo do vento (deg) considerando o sentido horaacuterio a partir da direccedilatildeo Norte e ự Velocidade do vento (ms)
CI3 Procedimento para a simulaccedilatildeo
No meacutetodo de simulaccedilatildeo assim como no simplificado a edificaccedilatildeo deve ser avaliada sob duas condiccedilotildees a condiccedilatildeo real com as caracteriacutesticas reais da edificaccedilatildeo e a condiccedilatildeo de referecircncia com as caracteriacutesticas listadas nas tabelas do anexo A que variam conforme a tipologia avaliada Para tanto deve-se elaborar um modelo representando a edificaccedilatildeo real e um modelo representando a condiccedilatildeo de referecircncia
Recomenda-se considerar todas as trocas teacutermicas entre as superfiacutecies em contato em diferentes ambientes da edificaccedilatildeo evitando-se a adoccedilatildeo de superfiacutecies adiabaacuteticas Em edificaccedilotildees com dois pavimentos ou mais por exemplo orienta-se a consideraccedilatildeo da transferecircncia de calor entre o piso e a cobertura destes pavimentos
O entorno da edificaccedilatildeo quando considerado deve ser simulado identicamente na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia Devem ser representadas na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia a sombra e a reflexatildeo da radiaccedilatildeo solar ocasionadas pelas principais superfiacutecies do entorno incluindo a influecircncia do relevo da pavimentaccedilatildeo de edificaccedilotildees e de corpos drsquoaacutegua Devem ser considerados os elementos de entorno implantados ateacute a data de aplicaccedilatildeo dos procedimentos desta INI podendo ser incluiacutedas estruturas cuja construccedilatildeo esteja prevista no mesmo projeto da edificaccedilatildeo em anaacutelise
A condiccedilatildeo do entorno deve ser comprovada por meio de dados de levantamentos urbanos e planialtimeacutetricos levantamento fotograacutefico datado e recente ou por meio de mapas de sateacutelite e dados georreferenciados Cabe ao responsaacutevel pela aplicaccedilatildeo dos procedimentos a avaliaccedilatildeo teacutecnica das superfiacutecies a serem consideradas visando a melhor representaccedilatildeo das trocas teacutermicas entre a habitaccedilatildeo e o seu entorno Eventuais modificaccedilotildees do entorno ao longo da vida uacutetil da edificaccedilatildeo podem influenciar no
133
desempenho inicialmente especificado natildeo implicando em natildeo conformidade do projeto A condiccedilatildeo real e a condiccedilatildeo de referecircncia devem ser simuladas com o mesmo programa de simulaccedilatildeo computacional na mesma versatildeo do programa e com o mesmo arquivo climaacutetico Deve ser desconsiderada a ocorrecircncia de precipitaccedilatildeo de chuva em ambos os modelos na condiccedilatildeo real e na condiccedilatildeo de referecircncia
CI4 Caracteriacutesticas em comum entre o modelo do edifiacutecio real e o modelo do edifiacutecio de referecircncia
a) Mesmo programa de simulaccedilatildeo b) Mesma versatildeo do programa de simulaccedilatildeo c) Mesmo arquivo climaacutetico d) Mesma condiccedilatildeo de contato com o solo do pavimento inferior e) Mesma condiccedilatildeo de contato com o exterior do pavimento superior f) Mesma orientaccedilatildeo com relaccedilatildeo ao Norte Geograacutefico g) Mesmo geometria nuacutemero de pavimento e divisatildeo de zonas teacutermicas h) Mesmas consideraccedilotildees de carga interna em cada zona teacutermica i) Mesma condiccedilatildeo de troca de calor para os elementos construtivos j) Mesma aacuterea total de piso condicionada k) Mesmo padratildeo de uso de pessoas com o mesmo valor de calor dissipado por
pessoa da edificaccedilatildeo real (deve estar acordo com tipologia do anexo A) l) Mesmo padratildeo de uso e operaccedilatildeo dos sistemas da edificaccedilatildeo real m) Mesmo valor de DCI em equipamentos da edificaccedilatildeo real n) Mesmo setpoint de refrigeraccedilatildeo e aquecimento para o sistema de
condicionamento de ar adotado o) Mesma taxa de renovaccedilatildeo de ar para o sistema de condicionamento de ar e p) Mesmo valor da taxa de infiltraccedilatildeo de ar
CI5 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo real
O modelo que representa o edifiacutecio real deve seguir as caracteriacutesticas descritas abaixo
a) Utilizar todas as caracteriacutesticas da edificaccedilatildeo de acordo com o projeto proposto (por exemplo transmitacircncia teacutermica de paredes e coberturas propriedades do vidro PAF PAZ absortacircncia teacutermica de paredes e coberturas dispositivos de sombreamento das aberturas sistemas e suas respectivas caracteriacutesticas)
b) No caso de o edifiacutecio real possuir diferentes sistemas de condicionamento de ar todos os diferentes sistemas existentes de cada zona teacutermica devem ser representados
c) Considerar o coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo e aquecimento (CEER) do sistema de condicionamento de ar estabelecido em projeto
d) Utilizar a densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo do projeto proposto
134
e) O aproveitamento energeacutetico da iluminaccedilatildeo natural pode ser contabilizado pelo meacutetodo de simulaccedilatildeo e quando contabilizado deve ser incluiacutedo somente no modelo do edifiacutecio real de acordo com o item CII
f) Considerar os dispositivos de sombreamento das aberturas quando os mesmos estiverem acoplados no edifiacutecio real
g) O sombreamento proveniente do entorno pode fazer parte do meacutetodo de simulaccedilatildeo (uso opcional quando avaliado apenas o desempenho teacutermico ndash AOV e obrigatoacuterio quando avaliada a iluminaccedilatildeo natural) quando utilizados devem ser incluiacutedos em ambos os modelos edifiacutecio real e de referecircncia
h) No caso do modelo do edifiacutecio real possibilitar o uso do sistema de condicionamento de ar em somente alguns periacuteodos do ano A simulaccedilatildeo poderaacute incluir a opccedilatildeo de abertura de janelas com ventilaccedilatildeo natural desde que seja comprovado o conforto teacutermico no periacuteodo total em que o sistema de condicionamento de ar natildeo foi utilizado nas horas de ocupaccedilatildeo conforme explicado no item CI6 e
i) Adotar as caracteriacutesticas dos dados de entrada da ventilaccedilatildeo natural de acordo com o projeto proposto
Nota 1 deve-se encaminhar documentaccedilatildeo comprobatoacuteria referente ao sombreamento do entorno ou premissas adotadas e criteacuterios utilizados
Nota 2 considerando o exposto na nota 1 deve-se encaminhar documentaccedilatildeo comprobatoacuteria referente agrave justificativa e agrave comprovaccedilatildeo da economia gerada com a utilizaccedilatildeo da iniciativa visando o aumento da eficiecircncia da edificaccedilatildeo
Nota 3 o total de horas natildeo atendidas no modelo do edifiacutecio real eacute de no maacuteximo 10 das horas de funcionamento do sistema de condicionamento de ar
CI6 Edifiacutecios ou ambientes condicionados naturalmente
Para edificaccedilotildees naturalmente ventiladas ou que possuam aacutereas de longa permanecircncia natildeo condicionadas deve ser comprovado que o ambiente interno das aacutereas natildeo condicionadas proporciona temperaturas dentro da zona de conforto durante um percentual das horas ocupadas
Caso a edificaccedilatildeo atenda aos limites do item 6 subitem 61 do texto principal tal procedimento pode ser realizado por meio do meacutetodo simplificado caso contraacuterio deve-se realizar a simulaccedilatildeo conforme este subitem
Nota 1 aacutereas de permanecircncia prolongada caracterizadas por atividades de alta geraccedilatildeo de calor eou frio tais como as cozinhas profissionais oficinas mecacircnicas saunas accedilougues ginaacutesios e academias satildeo consideradas exceccedilatildeo Nesses casos dispensa-se a restriccedilatildeo dos valores de PHOCT No entanto ainda assim a taxa miacutenima de ventilaccedilatildeo e renovaccedilatildeo de ar devem ser respeitadas estando de acordo com as normas que regem as atividades desses ambientes
135
Deve-se analisar o percentual de horas ocupadas em conforto teacutermico (PHOCT) em relaccedilatildeo agraves horas de ocupaccedilatildeo (considerar os valores de ocupaccedilatildeo de acordo com as condiccedilotildees de referecircncia do anexo A)
Caso a edificaccedilatildeo para a condiccedilatildeo real apresente um valor de PHOCT superior ou igual a 90 no horaacuterio de uso da edificaccedilatildeo natildeo eacute necessaacuterio o caacutelculo do consumo de energia para a condiccedilatildeo real e de referecircncia da edificaccedilatildeo
Para valores de PHOCT inferiores a 90 deve-se calcular o consumo de energia da edificaccedilatildeo para as horas natildeo atendidas de conforto adotando-se o sistema de condicionamento de ar proposto para atender as horas em que a ventilaccedilatildeo natural natildeo for suficiente
Nota 2 nas edificaccedilotildees naturalmente ventiladas e parcialmente ventiladas naturalmente o consumo de energia da condiccedilatildeo de referecircncia (classificaccedilatildeo D) natildeo deve considerar o uso da ventilaccedilatildeo natural
Nota 3 na documentaccedilatildeo apresentada deve-se especificar qual o meacutetodo relativo aos limites da zona de conforto teacutermico adotada (exemplo ASHRAE 55 2017)
C17 Condiccedilatildeo da edificaccedilatildeo de referecircncia
As condiccedilotildees de referecircncia satildeo definidas por tipologias e estatildeo apresentadas nas tabelas do anexo A O modelo que representa a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulado considerando as caracteriacutesticas de acordo com a tipologia avaliada
Para a condiccedilatildeo de referecircncia deve-se calcular somente a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo anual total da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTR) adotando um sistema de carga ideal (ldquoideal loadsrdquo) no programa de simulaccedilatildeo
Para calcular o consumo da edificaccedilatildeo de referecircncia deve-se dividir a carga teacutermica de refrigeraccedilatildeo e aquecimento anual total da edificaccedilatildeo de referecircncia (CgTR) por 26 WW que eacute o valor do coeficiente de eficiecircncia energeacutetica do sistema de condicionamento de ar para refrigeraccedilatildeo (CEER) definido para a edificaccedilatildeo de referecircncia
Caso a edificaccedilatildeo real possua aberturas zenitais a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulada com base na tabela C1 Quando o PAZ da edificaccedilatildeo real estiver dentro do intervalo especificado na tabela para o referido GC e FS a condiccedilatildeo de referecircncia deve seguir a condiccedilatildeo real Se o PAZ da condiccedilatildeo real extrapolar o limite proposto deve-se adotar o percentual maacuteximo da tabela para a condiccedilatildeo de referecircncia bem como o fator solar maacuteximo (por exemplo edificaccedilatildeo real localizada no GC 17 com PAZ de 4 e FS de 030 a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser simulada com PAZ de 3 e FS de 067
Nota no caso da uacuteltima linha da tabela quando o PAZ real for inferior ao limite miacutenimo descrito deve-se adotar 21
136
Tabela C1 - Limites de PAZ e fator solar de vidros para coberturas na condiccedilatildeo de referecircncia
Grupo Climaacutetico PAZ FS
1 a 16 0 a 2 087
17 a 24 0 a 2 087
21 a 3 067
O PAZ da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser modelado nas mesmas zonas teacutermica da modelagem da edificaccedilatildeo real se houver mais de uma zona onde esse percentual se localiza deve-se manter a distribuiccedilatildeo e proporccedilatildeo das aberturas zenitais como na edificaccedilatildeo real
137
ANEXO CII ndash SIMULACcedilAtildeO DE ILUMINACcedilAtildeO NATURAL
O meacutetodo de simulaccedilatildeo deve ser aplicaacutevel tanto para o cocircmputo da reduccedilatildeo do consumo energeacutetico em funccedilatildeo da instalaccedilatildeo de fotossensores (envoltoacuteria subitem BI2222 e sistema de iluminaccedilatildeo subitem BIII3) como a condiccedilatildeo de avaliaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel (subitem 721)
CII1 Caracteriacutesticas do programa computacional para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
O programa computacional de simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Ser um programa para a anaacutelise da iluminaccedilatildeo natural em edifiacutecios b) Possibilitar a modelagem climaacutetica anual horaacuteria ou sub-horaacuteria por meio de
arquivos climaacuteticos conforme item CII2 (modelar 8760 horas por ano) c) Modelar a posiccedilatildeo e a intensidade solar bem como a luminacircncia e a distribuiccedilatildeo
da aboacuteboda celeste utilizando os modelos de ceacuteu de Perez et al (1993a e 1993b) ou por meio da CIE ISO 155692004 (ISO 2004)
d) Utilizar divisatildeo de ceacuteu para a modelagem do sol com acircngulo inferior a 5deg ou com mais de 2305 divisotildees
e) Utilizar programas que adotem o algoritmo do raio traccedilado ou da radiosidade f) Permitir a modelagem espacial geomeacutetrica e das propriedades dos materiais como
as suas caracteriacutesticas de reflexatildeo e transmissatildeo difusa e especular bem como das soluccedilotildees tecnoloacutegicas ou de geometrias complexas a serem avaliadas conforme descrito no item CII3
g) Permitir a modelagem e operaccedilatildeo de persianas e cortinas conforme o algoritmo presente na versatildeo mais atual da IES LM-83 e
h) O programa deve oferecer resultados em formato que permita aos usuaacuterios examinaacute-los graficamente incluindo a geometria avaliada a malha de pontos e a sua relaccedilatildeo com o norte verdadeiro Deve-se permitir a leitura dos resultados de ALNE para cada plano de anaacutelise individualmente bem como de ALN para cada ponto de anaacutelise
CII2 Arquivo climaacutetico para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
O arquivo climaacutetico utilizado deve possuir no miacutenimo as seguintes caracteriacutesticas
a) Conter uma seacuterie temporal anual de 8760 valores horaacuterios anuais (365 dias) b) Fornecer os paracircmetros requeridos pelo programa de simulaccedilatildeo computacional
tais como irradiaccedilatildeoiluminacircncia horizontal global irradiaccedilatildeoiluminacircncia direta normal e irradiaccedilatildeoiluminacircncia difusa horizontal
c) Os dados climaacuteticos devem ser representativos dos grupos climaacuteticos onde o projeto proposto seraacute locado e caso o local do projeto natildeo possuir arquivo
138
climaacutetico deve-se utilizar dados climaacuteticos de uma regiatildeo proacutexima que possua caracteriacutesticas climaacuteticas semelhantes e
d) Devem ser utilizados preferencialmente arquivos climaacuteticos com formato INMET publicados no endereccedilo lthttppbeedificacombrarquivos-climaticosgt aleacutem deste podem ser utilizados o formato SWERA TMY ou TRY2
CII3 Procedimento para a simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural
Inicialmente deve ser realizada a simulaccedilatildeo da Exposiccedilatildeo Anual agrave Luz Solar Direta (EAS1000lx250h) para a identificaccedilatildeo das horas em que as persianas ou cortinas devem ser fechadas de forma a evitar o risco de ofuscamento nas aacutereas aplicaacuteveis
Para modelar condiccedilotildees de risco de ofuscamento deve-se considerar em ambos os casos abaixo descritos (a e b) hipoteticamente que as cortinas ou persianas seratildeo fechadas a fim de evitar desconforto do usuaacuterio causado pelo excesso de iluminaccedilatildeo O algoritmo de operaccedilatildeo das cortinaspersianas deve adotar o disposto no item CII5 e o protocolo de modelagem em funccedilatildeo da Exposiccedilatildeo Solar Direta Anual (EAS1000lx250h) da IES LM 83 mais atual
Com base nas condiccedilotildees de iluminaccedilatildeo natural resultantes deve-se
a) Para avaliaccedilotildees do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel simular a autonomia da luz natural espacial ALNE300lx50
b) Para o caacutelculo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria pela instalaccedilatildeo de fotossensores simular a operaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo artificial e consequentemente a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso de controles (PIU)
CII31 Procedimentos de modelagem comuns agrave avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria da edificaccedilatildeo e potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
O modelo deve contemplar as seguintes caracteriacutesticas
a) A malha de pontos do plano de anaacutelise deve ser realizada conforme descrito no item CII4
b) A operaccedilatildeo e a modelagem das cortinaspersianas devem seguir o disposto no item CII5
c) A volumetria da edificaccedilatildeo deve ser modelada independentemente da quantidade de ambientes avaliados visando caracterizar qualquer condiccedilatildeo de auto-obstruccedilatildeo
d) Modelar qualquer abertura que seja capaz de admitir luz natural ao interior dos ambientes avaliados seja de forma direta ou indireta As aberturas devem ser modeladas em trecircs dimensotildees
2 INMET ndash Instituto Nacional de Meteorologia SWERA ndash Solar and Wind Energy Resource Assessment TMY ndash
Typical Meteorological Year TRY ndash Test Reference Year
139
e) Todos os detalhes das aberturas como esquadrias peitoril batentes e montantes etc maiores do que 5 cm devem ser modelados3 Alternativamente esses detalhes das aberturas podem ser agrupados e a sua aacuterea calculada como ldquoaacuterea de oclusatildeordquo Essa aacuterea eacute utilizada para se determinar a razatildeo entre a aacuterea de oclusatildeo e a aacuterea bruta do vatildeo resultando no fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro conforme a equaccedilatildeo CII1 A aacuterea de abertura adotada para a simulaccedilatildeo deve ser a aacuterea bruta da abertura e a transmissatildeo visiacutevel corrigida pelo fator de reduccedilatildeo ver equaccedilatildeo CII2
ὊὙὃ
ὃ Equaccedilatildeo (CII1)
Onde FRTvis eacute o fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro (adimensional) AO eacute a aacuterea de oclusatildeo (msup2) e AB eacute a aacuterea bruta da abertura (msup2)
Ὕᴂ Ὕ ᶻρππὊὙ )
Equaccedilatildeo(CII2)
Onde Trsquovis eacute a transmissatildeo visiacutevel do vidro corrigida Tvis eacute a transmissatildeo visiacutevel do vidro e FRTviseacute o fator de reduccedilatildeo da transmissatildeo visiacutevel do vidro
f) A transmissatildeo visiacutevel dos vidros deve ser modelada descontando-se o fator de
depreciaccedilatildeo por sujeiras O fator de depreciaccedilatildeo para aberturas verticais deve ser de 5 para aberturas inclinadas a acircngulos verticais entre 85deg e 20deg deve ser de 10 e para aberturas horizontais ou com inclinaccedilatildeo menor que 20deg de 15
g) Modelar elementos de proteccedilatildeo solar fixos ou moacuteveis incluindo toldos Elementos de proteccedilatildeo solar ou redirecionadores de luz devem ser modelados com acuracidade em relaccedilatildeo ao acircngulo dimensatildeo posiccedilatildeo e propriedades oacuteticas Quando a refletacircncia das superfiacutecies desses elementos for desconhecida considerar 30
h) As refletacircncias das superfiacutecies devem ser as mesmas das superfiacutecies acabadas Caso as refletacircncias natildeo sejam conhecidas deve-se adotar
piso interno = 20 paredes e estruturas fixas internas (altura maior ou igual a 075 m) = 50 teto = 70 e superfiacutecies externas da edificaccedilatildeo = 40
i) Particcedilotildees fixas internas devem ser modeladas quando as alturas forem iguais ou superiores a 075 m (por exemplo bancadas divisoacuterias paredes a meia altura ilhas
3 Quando os detalhes das esquadrias natildeo forem conhecidos deve-se assumir um fator de reduccedilatildeo em
relaccedilatildeo agrave abertura bruta de 20 para aberturas laterais e 10 para as zenitais
140
de cozinha) As refletacircncias das superfiacutecies devem ser aquelas especificadas no projeto Quando desconhecidas adotar o valor de 50
j) Qualquer elemento transluacutecido fixo dentro do ambiente deve ser modelado considerando sua respectiva transmissatildeo visiacutevel
k) Natildeo modelar mobiliaacuterio e nenhum elemento interno moacutevel e l) As portas devem ser modeladas fechadas
Se os dados do ambiente a ser avaliado natildeo estiverem disponiacuteveis suposiccedilotildees podem ser empregadas (por exemplo propriedades de superfiacutecies internas) Todas as suposiccedilotildees feitas devem ser declaradas
A modelagem do entorno da edificaccedilatildeo deve considerar os seguintes aspectos
a) As obstruccedilotildees externas devem ser modeladas considerando-se as edificaccedilotildees e topografia do entorno imediato Entende-se como entorno imediato todos os terrenos edificaccedilotildees e vias adjacentes que se encontrem dentro de um setor angular horizontal de 120deg Adicionalmente tambeacutem deveraacute ser considerada toda a obstruccedilatildeo que mesmo natildeo adjacente ultrapasse um acircngulo vertical de 30deg medido a partir da verga da janela do niacutevel da edificaccedilatildeo em anaacutelise a uma distacircncia de ateacute 90 m A demarcaccedilatildeo do setor angular se daacute a partir da direccedilatildeo perpendicular agrave fachada em anaacutelise compreendendo um setor de 60deg para a esquerda e de 60deg para a direita Os afastamentos reais bem como a largura das vias devem ser contabilizados
b) O entorno pode ser modelado apenas como superfiacutecies planas sem detalhamento c) A refletacircncia meacutedia adotada deve ser de 40 para as edificaccedilotildees e de 10 para o
piso (CEN 2018) e d) A modelagem da vegetaccedilatildeo eacute facultativa em funccedilatildeo da variabilidade de suas
caracteriacutesticas seja por motivos naturais ou alteraccedilotildees paisagiacutesticas Caso haja interesse na modelagem da vegetaccedilatildeo podem ser utilizadas formas simplificadas (esferas cones ou cilindros) nos tamanhos apropriados e com 20 de refletacircncia
CII32 Procedimentos de modelagem exclusivos para a avaliaccedilatildeo da reduccedilatildeo do consumo de energia primaacuteria
A modelagem aleacutem de atender ao item CII31 deve
a) Considerar o mesmo periacuteodo de operaccedilatildeo conforme a tipologia da edificaccedilatildeo e as tabelas do anexo A
b) A iluminacircncia alvo dos sensores de iluminaccedilatildeo natural deve ser a mesma adotada no projeto luminoteacutecnico e na calibraccedilatildeo dos sensores
c) O acionamento do sistema de iluminaccedilatildeo deve se dar da mesma forma que o especificado no projeto luminoteacutecnico (por exemplo se por dimmer sensor por passos etc) e
d) A potecircncia instalada controlada pelos respectivos sensores de iluminaccedilatildeo natural deve ser a mesma do projeto luminoteacutecnico
141
A aacuterea de anaacutelise deve corresponder aos ambientes que possuam sistema de controle visando o aproveitamento da luz natural
CII33 Procedimentos de modelagem exclusivos para a avaliaccedilatildeo do potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel
A modelagem aleacutem de atender ao item CII31 deve
a) Considerar o periacuteodo de ocupaccedilatildeo para o qual a luz natural eacute disponiacutevel considerado um periacuteodo de 10h durante os 365 dias do ano totalizando em 3650hano independentemente da tipologia da edificaccedilatildeo
b) A iluminacircncia alvo deve ser de 300 lux e c) Toda a aacuterea de piso da edificaccedilatildeo avaliada deve ser analisada
CII4 Determinaccedilatildeo da malha de pontos miacutenima para o plano de referecircncia
O plano de anaacutelise eacute onde as iluminacircncias devem ser mapeadas por meio de uma malha de pontos contiacutenua localizada a 075 m acima do piso acabado A distacircncia maacutexima entre os pontos da malha deve ser de 050 m aplicando-se um afastamento de 030 m a 050 m das paredes Recomenda-se utilizar o mesmo afastamento entre os pontos de anaacutelise da malha para todos os ambientes de uma mesma edificaccedilatildeo
Nota as malhas devem ter um miacutenimo de 25 pontos No caso das simulaccedilotildees em que seja possiacutevel separar o processamento das componentes solar e difusa considerar i) pelo menos 25 pontos para a avaliaccedilatildeo da componente solar ii) no miacutenimo 9 pontos para a componente difusa
CII5 Modelagem e operaccedilatildeo das persianas ou cortinas
Todas as janelas voltadas para o exteior de ambientes cuja atividade visual exija controle de ofuscamento devem ser modeladas com persianas ou cortinas operadas de forma a bloquear a luz direta do sol Atividades que exigem o controle de ofuscamento satildeo atividades de desempenho visual significativo tais como ler escrever e utilizar o computador As janelas devem ser agrupadas e operadas com base em avaliaccedilatildeo horaacuteria de forma que atendam aos criteacuterios de Exposiccedilatildeo Anual agrave Luz Solar Direta
Exceccedilotildees
a) Janelas em que natildeo haacute previsatildeo de instalaccedilatildeo de persianas por razotildees relacionadas ao seu uso e
b) Quando a simulaccedilatildeo da exposiccedilatildeo anual agrave luz solar direta mostrar que o plano de anaacutelise associado a determinado grupo de janelas atende aos criteacuterios de exposiccedilatildeo anual agrave luz solar direta maacutexima conforme os criteacuterios de operaccedilatildeo de persianas da IES LM-83 em sua versatildeo mais recente
142
Os grupos de janelas podem ser fechados em qualquer combinaccedilatildeo desde que os criteacuterios associados ao recebimento de luz solar direta sejam atendidos
Um grupo de janelas eacute definido como um grupo de janelas coplanares com caracteriacutesticas de sombreamento referentes agrave proacutepria edificaccedilatildeo ou ao entorno semelhantes As janelas devem pertencer agrave mesma orientaccedilatildeo e os dispositivos de sombreamento quando houverem devem ser semelhantes e com operaccedilatildeo semelhante Os grupos de janelas devem ser definidos associados com uma aacuterea de anaacutelise
Quando natildeo houver informaccedilotildees sobre a previsatildeo de instalaccedilatildeo de persianas ou cortinas devem ser consideradas persianas hipoteacuteticas com operaccedilatildeo modelagem e propriedades oacutepticas de acordo com o protocolo da IES LM-83 em sua versatildeo mais recente
Caso sejam especificadas persianas ou cortinas automatizadas o protocolo de operaccedilatildeo do fabricante deve ser utilizado Da mesma forma caso hajam vidros com propriedades dinacircmicas como os eletrocrocircmicos o protocolo de controle da transmissatildeo visiacutevel horaacuteria deve ser adotado
Para a modelagem das persianas e cortinas bem como de suas propriedades oacutepticas deve-se adotar Bidirectional Scattering Distribution Function (BSDF) ou dados do modelo geomeacutetrico quando existirem A posiccedilatildeo e o acircngulo das aletas das persinas ou das cortinas devem ser modelados assumindo-se que bloqueiam a luz solar direta do menor acircngulo solar recebido pela fachada segundo a sua orientaccedilatildeo baseada em dados do arquivo climaacutetico para o periacuteodo de anaacutelise de 10 horas
Caso natildeo seja possiacutevel a utilizaccedilatildeo de Bidirectional Scattering Distribution Function (BSDF) as propriedades oacutepticas das persianas e cortinas devem ser modeladas de acordo com o protocolo da versatildeo mais atual da IES LM 83
CII6 Caacutelculo do consumo do sistema de iluminaccedilatildeo total considerando a reduccedilatildeo proveniente do uso da iluminaccedilatildeo natural
Para computar o potencial de integraccedilatildeo entre o sistema de iluminaccedilatildeo e a luz natural disponiacutevel em ambientes em que dispositivos de controle do sistema de iluminaccedilatildeo artificial sejam instalados deve-se estimar o padratildeo de uso da potecircncia instalada resultante da operaccedilatildeo desses controles O padratildeo de uso anual do sistema controlado gerado pela simulaccedilatildeo pode ser utilizado para calcular o consumo de iluminaccedilatildeo ou a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (PIU)
Os dados gerados pela simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural podem ser utitlizados em combinaccedilatildeo tanto com o meacutetodo simplificado dos anexos BI e BIII subitens BI2222 e BIII2 quanto com o meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetica da edificaccedilatildeo conforme descrito no item CI
143
CII61 Utilizaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural para a reduccedilatildeo do consumo de energia
Os resultados da simulaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural podem ser utilizados para a classificaccedilatildeo do sistema de iluminaccedilatildeo item 823 e para o caacutelculo da carga teacutermica da envoltoacuteria conforme descrito no item BI2
CII611 Determinaccedilatildeo do consumo de iluminaccedilatildeo por meio da simulaccedilatildeo da
iluminaccedilatildeo natural
Para a simulaccedilatildeo a disposiccedilatildeo dos fotossensores deve ser a mesma do projeto Uma vez natildeo sendo possiacutevel a disposiccedilatildeo exata por conta do posicionamento dos pontos na malha deve-se adotar o ponto mais proacuteximo possiacutevel dos fotossensores e de maior afastamento em relaccedilatildeo a fonte de luz natural O caacutelculo da potecircncia instalada de iluminaccedilatildeo considerando a reduccedilatildeo da potecircncia controlada pelos sensores deve ser a mesma definida em projeto
O consumo da parcela controlada por sensores deve ser obtido em base anual horaacuteria considerando-se o padratildeo de ocupaccedilatildeo de acordo com a tipologia da edificaccedilatildeo conforme as tabelas do anexo A
A simulaccedilatildeo pode ser realizada apenas nos ambientes em que seratildeo instalados os sensores ou de forma completa Caso todo o sistema de iluminaccedilatildeo seja incluiacutedo na simulaccedilatildeo o resultado desta seraacute o valor utilizado para a classificaccedilatildeo do sistema Quando a simulaccedilatildeo incluir apenas os conjuntos de iluminaccedilatildeo controlados pelo fotossensor o resultado da simulaccedilatildeo deve ser somado agrave parcela do sistema de iluminaccedilatildeo natildeo controlado por fotossensores
CII612 Determinaccedilatildeo da PIU para caacutelculo da carga teacutermica
Os resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural podem ser utilizados para o caacutelculo do desempenho teacutermico da edificaccedilatildeo sendo contabilizado como carga interna Para a combinaccedilatildeo dos resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural com o meacutetodo simplificado para a estimativa da carga teacutermica (anexo BI2) eacute necessaacuterio calcular a potecircncia de iluminaccedilatildeo e convertecirc-la em densidade de potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (DPIU) conforme equaccedilatildeo CII3
Para as simulaccedilotildees com o resultado em consumo (kWhano) deve-se transformaacute-lo primeiramente em potecircncia em funccedilatildeo da ocupaccedilatildeo adotada na simulaccedilatildeo conforme equaccedilatildeo CII3
ὖὍ ὅ ȟ
ὬȢὔ Equaccedilatildeo(CII3)
Onde
PIU eacute a potecircncia de iluminaccedilatildeo em uso (W)
CILU eacute o consumo anual do sistema de iluminaccedilatildeo com o uso de controles (kWhano)
h satildeo as horas de uso da edificaccedilatildeo por dia conforme a tipologia (consultar tabelas do anexo A)
144
Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano (dias) definido conforme a tipologia da edificaccedilatildeo (consultar
tabelas do anexo A)
CII62 Utilizaccedilatildeo da iluminaccedilatildeo natural no meacutetodo de simulaccedilatildeo termo energeacutetico
Caso a edificaccedilatildeo for avaliada pelo meacutetodo da simulaccedilatildeo termo energeacutetica (anexo CI) pode-se utilizar os resultados da simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural nesta avaliaccedilatildeo
Assim deve-se utilizar o arquivo de padratildeo de uso (schedule) do sistema de iluminaccedilatildeo gerado pela simulaccedilatildeo de iluminaccedilatildeo natural como dado de entrada para a simulaccedilatildeo anual termo energeacutetica Esse arquivo seraacute utilizado em substituiccedilatildeo ao padratildeo de uso (schedule) que seria adotado caso natildeo houvesse o aproveitamento da luz natural A adoccedilatildeo do padratildeo de uso gerado restringe-se ao conjunto de luminaacuterias e respectiva potecircncia instalada controlada pelos sensores de luz natural que deve ser especificado na simulaccedilatildeo
145
ANEXO D ndash GERACcedilAtildeO LOCAL DE ENERGIA RENOVAacuteVEL
A avaliaccedilatildeo do uso de sistemas de geraccedilatildeo de energia local por meio de fontes de energia renovaacuteveis em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas bem como a avaliaccedilatildeo de Edificaccedilotildees de Energia Quase Zero (NZEBs) e Edificaccedilotildees de Energia Positiva (EEPs) devem ser realizadas conforme estabelecido neste anexo
O sistema de geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel deve estar instalado na edificaccedilatildeo avaliada ou no mesmo lote em que ela se encontra Os sistemas devem estar conectados ao reloacutegio medidor de energia da edificaccedilatildeo ou parcela da edificaccedilatildeo a qual atendem
D1 Determinaccedilatildeo do potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica a partir do uso de fontes locais de energia renovaacutevel
A energia gerada por meio do uso de fontes renovaacuteveis ao longo do ano (GEE) deve ser estimada por laudo teacutecnico do projetista a fim de que possa ser subtraiacuteda do consumo de energia primaacuteria real (CEPreal) conforme a equaccedilatildeo 82 subitem 81 O potencial de geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (PGE) pelo uso de fontes locais de energia renovaacutevel eacute obtido por meio da equaccedilatildeo D1 Este representa o percentual da energia consumida pela edificaccedilatildeo atendido pela energia gerada por meio de fontes locais renovaacuteveis devendo ser exposto na ENCE da edificaccedilatildeo avaliada
ὖὋ Ὃ Ȣρππ
ὅ ȟ Equaccedilatildeo (D1)
Onde PGE eacute o potencial de geraccedilatildeo de energia () GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano)
D2 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de NZEB
A edificaccedilatildeo de energia quase zero (NZEB) deve ser energeticamente eficiente comprovada pela obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica sem considerar o desconto da parcela referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel ou seja baseando-se na classificaccedilatildeo a partir do consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) conforme a equaccedilatildeo 84 Aleacutem disso a NZEB deve ter 50 ou mais de sua demanda energeacutetica anual suprida por energia renovaacutevel gerada localmente conforme equaccedilatildeo D2
Ὃ ȢὪὧ πȟυȢὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ Equaccedilatildeo (D2)
Onde GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano)
146
fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
D3 Condiccedilotildees para a avaliaccedilatildeo de EEP
A edificaccedilatildeo de energia positiva deve ser energeticamente eficiente comprovada pela obtenccedilatildeo da classificaccedilatildeo A de eficiecircncia energeacutetica sem considerar o desconto da parcela referente agrave geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel ou seja baseando-se na classificaccedilatildeo a partir do consumo de energia primaacuteria total da edificaccedilatildeo real (CEPTreal) conforme a equaccedilatildeo 84 A EEP deve ter geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel superior agrave sua demanda anual de energia com balanccedilo energeacutetico positivo (equaccedilatildeo D3) Como resultado a EEP recebe a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica A+ na ENCE geral
Ὃ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ ὅ ȟ ȢὪὧ π Equaccedilatildeo (D3)
Onde GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano) fcE eacute o fator de conversatildeo de energia eleacutetrica em energia primaacuteria CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) fcT eacute o fator de conversatildeo de energia teacutermica em energia primaacuteria
147
ANEXO E ndash EMISSOtildeES DE DIOacuteXIDO DE CARBONO
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono (CO2) provenientes dos sistemas de edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas Esta avaliaccedilatildeo tem caraacuteter informativo nesta INI-C e natildeo altera a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da edificaccedilatildeo Sua determinaccedilatildeo baseia-se na comparaccedilatildeo entre as emissotildees de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
E1 Determinaccedilatildeo do percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo da emissatildeo de dioacutexido de carbono
O percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono (PCO2) deve ser obtido por meio da equaccedilatildeo E1 Caso o resultado da equaccedilatildeo seja negativo haacute uma reduccedilatildeo nas emissotildees de CO2 Caso o resultado seja positivo haacute um aumento nas emissotildees de dioacutexido de carbono em relaccedilatildeo agrave edificaccedilatildeo de referecircncia
ὖὉ ȟ
Ὁ ȟρ Ȣρππ Equaccedilatildeo (E1)
Onde PCO2 eacute o percentual de reduccedilatildeo ou acreacutescimo das emissotildees de dioacutexido de carbono () ECO2real eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real (tCO2ano) ECO2ref eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (tCO2ano)
E1 Determinaccedilatildeo da emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo
O valor relativo agraves emissotildees deve ser calculado para a edificaccedilatildeo real (equaccedilatildeo E2) e condiccedilatildeo de referecircncia (equaccedilatildeo E3) Para a determinaccedilatildeo das emissotildees o consumo total de energia eleacutetrica e teacutermica deve ser multiplicado pelo fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono correspondente
Na condiccedilatildeo real deve-se descontar a geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel que deve ser multiplicada pelo fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono referente agrave geraccedilatildeo de eletricidade Os consumos e a geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel devem ser considerados conforme a tabela E1
Os fatores de emissatildeo de dioacutexido de carbono por geraccedilatildeo de eletricidade satildeo diferenciados para as localidades cujo fornecimento de energia eleacutetrica estaacute ligado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e para aquelas que fazem parte de Sistemas Isolados (SIs) Os fatores de emissatildeo de dioacutexido de carbono estatildeo descritos no site do PBE Edifica disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrnode134gt
148
Tabela E1- Valores de referecircncia dos sistemas individuais para o caacutelculo das emissotildees de dioacutexido de carbono
Todas as tipologias
Sistema individual Condiccedilatildeo real Condiccedilatildeo de referecircncia
Condicionamento de ar Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Iluminaccedilatildeo artificial Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Aquecimento de Aacutegua Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Equipamentos Condiccedilatildeo real Consumo eleacutetrico da condiccedilatildeo
de referecircncia
Geraccedilatildeo local de energia renovaacutevel Condiccedilatildeo real Sem geraccedilatildeo
A condiccedilatildeo de referecircncia a ser adotada em sistemas com acumulaccedilatildeo de aacutegua deve ser o boiler eleacutetrico para sistemas sem acumulaccedilatildeo de aacutegua a condiccedilatildeo de referecircncia deve ser o chuveiro eleacutetrico
Ὁ ȟ
ὅ ȟ ϽὪὩ ὅ ȟ ϽὪὩ Ὃ ϽὪὩ
ρπππ Equaccedilatildeo (E2)
Onde ECO2real eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo real (tCO2ano) CEEreal eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo real (kWhano) CETreal eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo real (kWhano) feE eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (kgCO2kWh) feT eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na queima de combustiacutevel (kgCO2kWh) GEE eacute a energia gerada por fontes locais de energia renovaacutevel (kWhano)
Ὁ ȟ
ὅ ȟ ϽὪὩ ὅ ȟ ϽὪὩ
ρπππ Equaccedilatildeo (E3)
Onde ECO2ref eacute a emissatildeo total de dioacutexido de carbono da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (tCO2ano) CEEref eacute o consumo total de energia eleacutetrica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) CETref eacute o consumo total de energia teacutermica da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (kWhano) feE eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na geraccedilatildeo de energia eleacutetrica (kgCO2kWh) feT eacute o fator de emissatildeo de dioacutexido de carbono na queima de combustiacutevel (kgCO2kWh)
149
ANEXO F ndash USO RACIONAL DE AacuteGUA EM EDIFICACcedilOtildeES
Neste anexo satildeo estabelecidos os criteacuterios para a determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel por meio do seu uso racional em edificaccedilotildees comerciais de serviccedilos e puacuteblicas Esta avaliaccedilatildeo tem caraacuteter informativo nesta INI-C e natildeo altera a classificaccedilatildeo de eficiecircncia energeacutetica da edificaccedilatildeo Sua determinaccedilatildeo baseia-se na comparaccedilatildeo entre o consumo de aacutegua potaacutevel da edificaccedilatildeo real e sua condiccedilatildeo de referecircncia
F1 Determinaccedilatildeo do percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel
A avaliaccedilatildeo do consumo de aacutegua objetiva incentivar o uso de sistemas que promovam a reduccedilatildeo do consumo de aacutegua potaacutevel Podem ser avaliados equipamentos economizadores sistemas de uso racional e fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel
O percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel (Redaacutegua) eacute obtido por meio da equaccedilatildeo F1 e compara o consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo real descontando-se a oferta de aacutegua natildeo potaacutevel com a edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
ὙὩὨUuml ὅUuml ȟ ὅUuml ȟ ὕUuml ȟTHORN Uuml
ὅὃUuml ȟȢρππ Equaccedilatildeo (F1)
Onde Redaacutegua eacute o percentual anual de reduccedilatildeo no consumo de aacutegua potaacutevel () Caacuteguaref eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia (Lano) Caacuteguareal eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real (Lano) Oaacuteguanatildeo potaacutevel eacute a oferta de aacutegua natildeo potaacutevel (Lano) calculada pelo projetista conforme laudo teacutecnico
F2 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo de referecircncia
O consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia deve ser calculado por meio da equaccedilatildeo F2 que utiliza a ocupaccedilatildeo em diasano conforme tipologias das tabelas do anexo A O padratildeo de uso adotado eacute fixo por tipologia e tecircm seus valores adaptados do LEED v4 (2015) A ocupaccedilatildeo em nuacutemero de dias ao ano tambeacutem eacute fixa conforme a tipologia
ὅUuml ȟ ὔ ȢὅUuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȢOcircȢ5$ȢAtilde
1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ ȢAtilde1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ȢAtilde Equaccedilatildeo (F2)
Onde Caacuteguaref eacuteo consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia (Lano) Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme a tipologia da edificaccedilatildeo ver tabelas do anexo A CaacuteguarefBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua das bacias sanitaacuterias e mictoacuterios na condiccedilatildeo de referecircncia (Ldia) calculado conforme equaccedilatildeo F3 QrefTLeacute a vazatildeo da torneira de lavatoacuterio na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tTL eacute a duraccedilatildeo do uso da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F2 UDTL eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira de lavatoacuterio por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 QrefCH eacute a vazatildeo do chuveiro na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tCH eacute a duraccedilatildeo do uso do chuveiro (minutos) conforme tabela F2
150
UDCH eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do chuveiro por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 QrefTC eacute a vazatildeo da torneira da pia da cozinha na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme tabela F1 tTC eacute a duraccedilatildeo do uso da torneira da pia da cozinha (minutos) conforme tabela F2 UDTC eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira da pia da cozinha por pessoa (usosdiapessoa) conforme tabela F3 OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo analisada em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia calculada conforme equaccedilatildeo F4
O consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios da edificaccedilatildeo na sua condiccedilatildeo de referecircncia eacute determinado por meio da equaccedilatildeo F3
Uuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ Ȣ5$ ȟȢ
Equaccedilatildeo (F3)
Onde CArefBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua de bacias sanitaacuterias e mictoacuterios na condiccedilatildeo de referecircncia (Ldia) QrefBSM eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso masculino na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDBSM eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da bacia sanitaacuteria de uso masculino (usosdiapessoa) conforme tabela F3 Ressalta-se que para edificaccedilotildees sem mictoacuterios este valor deve ser equivalente ao valor adotado para uso feminino conforme nota de rodapeacute da tabela F3 QrefBSF eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria feminino na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDBSF eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da bacia sanitaacuteria feminino (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 QrefMIC eacute a vazatildeo do mictoacuterio na condiccedilatildeo de referecircncia (Lminuto) conforme a tabela F1 UDMICM eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do mictoacuterio para uso masculino (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 OCM eacute a quantidade de usuaacuterios masculinos (pessoas) Quando em situaccedilotildees natildeo particulares adotar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OCF eacute a quantidade de usuaacuterios femininos (pessoas) Quando em situaccedilotildees natildeo particulares adotar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo analisada em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia e deve ser calculada conforme equaccedilatildeo F4
$ Equaccedilatildeo (F4)
Onde OC eacute a quantidade de usuaacuterios que ocupam a edificaccedilatildeo DOC eacute a densidade de ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo (m
2pessoa) conforme a tabela F4
Atot eacute a aacuterea total da edificaccedilatildeo (msup2)
Tabela F1 ndash Vazatildeo de dispositivos da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Vazatildeo (Lmin)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria
(caixa de descarga) 68 Lfluxo 68 Lfluxo 68 Lfluxo 68 Lfluxo
Bacia sanitaacuteria (vaacutelvula de descarga)
1020 Lmin 1020 Lmin 1020 Lmin 1020 Lmin
Mictoacuterios (Caixa de descarga registro de pressatildeo ou vaacutelvula de descarga para mictoacuterio)
90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin
Torneira de lavatoacuterio 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin 90 Lmin
151
Tipo de dispositivo Tipologia
Vazatildeo (Lmin)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Banhochuveiro 120 Lmin 120 Lmin - -
Torneira da pia da cozinha 150 Lmin 150 Lmin - - Fontes NBR 8160 (ABNT 1999) LEED v4 (2015)
Tabela F2 ndash Duraccedilatildeo do uso de dispositivos de edificaccedilotildees em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Duraccedilatildeo (minutos)
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria (vaacutelvula de descarga)
008sup1 008sup1 008sup1 008sup1
Mictoacuterios 008sup1 008sup1 008sup1 008sup1
Torneira de lavatoacuterio 050 100 050 050
Banhochuveiro 500 800 - -
Torneira da pia da cozinha 025 100 - - 1Considerada a duraccedilatildeo meacutedia das descarga de 5 segundos
Fontes NBR 8160 ABNT (1999) adaptado de LEED v4 (2015)
Tabela F3 ndash Nuacutemero de usos por dia de dispositivos da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipo de dispositivo Tipologia
Usos por dia
Escritoacuterios Hospedagem Hospitalares
Varejo Alimentaccedilatildeo
Educacionais
Bacia sanitaacuteria (feminino) 30 5 02 3
Bacia sanitaacuteria (masculino) 10 5 01 1
Mictoacuterios (masculino) 20 - 01 2
Torneira de lavatoacuterio 30 5 02 3
Banho chuveiro 01 1 - -
Torneira da pia da cozinha 10 4 - - Em casos em que a edificaccedilatildeo natildeo possui mictoacuterios considerar a mesma quantidade de usos por dia da bacia sanitaacuteria (feminino) para a bacia sanitaacuteria (masculino) Fonte Adaptado de LEED v4 (2015)
Tabela F4 ndash Densidade de ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo em sua condiccedilatildeo real e de referecircncia
Tipologia DOc ndash Densidade de
ocupaccedilatildeo (m2pessoa)
Edificaccedilotildees de escritoacuterios Escritoacuterios 120
Edificaccedilotildees educacionais
Educaccedilatildeo infantil 25
Ensino fundamentalmeacutedio 15
Ensino superior 15
Edificaccedilotildees de hospedagem Hoteacuteis pequenos 161
Hoteacuteis meacutedios e grandes 200
Estabelecimentos Estabelecimentos assistenciais 50
152
Tipologia DOc ndash Densidade de
ocupaccedilatildeo (m2pessoa)
assistenciais de sauacutede de sauacutede
Edificaccedilotildees de varejo comeacutercio Pequenas grandes e shopping 50
Edificaccedilotildees de varejo mercado Mercados 50
Edificaccedilotildees de alimentaccedilatildeo Restaurantes e praccedilas de alimentaccedilatildeo
50
Nas tipologias natildeo listadas na tabela a ocupaccedilatildeo deveraacute ser informada pelo solicitante
F3 Consumo de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real
O consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real eacute determinado conforme equaccedilatildeo F5 e o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) em sua condiccedilatildeo real eacute calculado conforme a equaccedilatildeo F6
Uuml ȟ ȢUuml ȟ ȟ ȟ 1 ȟ ȢOcircȢ5$ȢAtilde
1 ȟ ȢOcirc Ȣ5$ ȢAtilde1 ȢOcirc Ȣ5$ȢAtilde Equaccedilatildeo (F5)
Onde CAaacuteguareal eacute o consumo anual de aacutegua da edificaccedilatildeo na condiccedilatildeo real Nano eacute o nuacutemero de dias de ocupaccedilatildeo ao ano conforme a tipologia da edificaccedilatildeo (tabelas anexo A) CArealBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) na condiccedilatildeo real QrealTL eacute a vazatildeo da torneira de lavatoacuterio na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo real tTL eacute o tempo de uso da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F1 UDTLeacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira de lavatoacuterio (minutos) conforme tabela F3 QrealCH eacute a vazatildeo do chuveiro na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo tCH eacute o tempo de uso do chuveiro (minutos) conforme tabela F2 UDCH eacute o nuacutemero de uso diaacuterio do chuveiro por pessoa (usosdiapessoa) conforme a tabela F3 QrealTC eacute a vazatildeo da torneira da pia da cozinha na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo tTC eacute o tempo de uso da torneira da pia da cozinha (minutos) conforme tabela F2 UDTC eacute o nuacutemero de uso diaacuterio da torneira da pia da cozinha por pessoa (usosdiapessoa) a tabela F3 OC eacute a quantidade de pessoas que ocupam a edificaccedilatildeo
Uuml ȟ ȟ ȟ
1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ ȟȢ5$ȟȢAtilde 1 ȟ Ȣ5$ ȟȢAtilde Equaccedilatildeo (F6)
Onde CaacuteguarealBSMIC eacute o consumo diaacuterio de aacutegua em bacias sanitaacuterias e mictoacuterios (Ldia) na condiccedilatildeo real QrealBSM eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso masculino na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo UDBSM eacute o nuacutemero de usos diaacuterios da bacia sanitaacuteria para uso masculino (usosdiapessoa) Ressalta-se que para edificaccedilotildees sem mictoacuterios este valor deve ser equivalente ao valor adotado para uso feminino conforme nota de rodapeacute da tabela F3 QrealBSF eacute a vazatildeo da bacia sanitaacuteria para uso feminino na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo UDBSF eacute o nuacutemero de usos diaacuterios da bacia sanitaacuteria para uso feminino (usodiapessoa) conforme tabela F3 QrealMIC eacute a vazatildeo do mictoacuterio na condiccedilatildeo real (Lminuto) conforme projeto da edificaccedilatildeo
153
UDMICM eacute o nuacutemero de usos diaacuterios do mictoacuterio para uso masculino (usosdiapessoa) conforme tabela F3 OCM eacute a quantidade de usuaacuterios masculinos (pessoas) Considerar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo OCF eacute a quantidade de usuaacuterios femininos (pessoas) Considerar 50 da ocupaccedilatildeo da edificaccedilatildeo
F4 Oferta de aacutegua natildeo potaacutevel
A oferta de aacutegua natildeo potaacutevel considerada neste regulamento corresponde agrave aacutegua de chuva aacutegua pluvial e ao reaproveitamento de aacutegua de condensaccedilatildeo nas demais fontes alternativas de aacutegua natildeo potaacutevel deve-se observar o disposto na norma ABNT NBR 16783 em sua versatildeo vigente Este item deve ser calculado pelo projetista e considerado conforme laudo teacutecnico Na existecircncia de sistema de aproveitamento de aacutegua da chuva na edificaccedilatildeo deve-se observar o disposto na norma ABNT NBR 15527 em sua versatildeo vigente
154
ANEXO G ndash GRUPOS CLIMAacuteTICOS
Neste anexo satildeo informados os grupos climaacuteticos (GC) de 154 municiacutepios brasileiros (tabela G1) que compreendem as capitais estaduais e as maiores cidades de cada estado da federaccedilatildeo
A lista com os demais 5564 municiacutepios do Brasil e a relaccedilatildeo de seu respectivo grupo climaacutetico estaacute disponiacutevel em lthttpwwwpbeedificacombrsitesdefaultfilesall5564_with_subgroups_interface_2018csvgt
Tabela G1 ndash Grupos climaacuteticos e principais municiacutepios
Grupo Climaacutetico
Quantidade de municiacutepios
Principais Municiacutepios
1 - A 133 Araucaacuteria (PR) Cascavel (PR) Guarulhos (SP) Juiz de Fora (MG)
Mauaacute (SP) Pinhais (PR) Santo Andreacute (SP) Satildeo Bernardo do Campo (SP) Satildeo Paulo (SP)
1 - B 28 Florianoacutepolis (SC) Fazenda Vilanova (RS) Imbituba (SC) Mageacute
(RJ) Santa Leopoldina (ES)
2 172 Barueri (SP) Campos do Jordatildeo (SP) Curitiba (PR) Ouro Preto
(MG) Satildeo Carlos (SP)
3 194 Pato Branco (PR) Petroacutepolis (RJ) Ponta Grossa (PR) Satildeo Joseacute dos
Campos (SP)
4 159 Poccedilos de Caldas (MG) Toledo (PR)
5 198 Caxias do Sul (RS) Gravataiacute (RS) Novo Hamburgo (RS) Pelotas (RS) Satildeo Francisco do Sul (SC) Satildeo Leopoldo (RS) Xaxim (SC)
6 145 Balneaacuterio Camboriuacute (SC) Bento Gonccedilalves (RS) Chuiacute (RS)
Criciuacutema (SC) Farroupilha (RS) Porto Alegre (RS)
7 298 Canoas (RS) Chapecoacute (SC) Joaccedilaba (SC) Lajeado (RS) Vacaria (RS)
8 82 Santa Maria (RS)
9 296 Cabo Frio (RJ) Governador Valadares (RJ) Ilheacuteus (BA) Joinville
(SC) Linhares (ES) Niteroacutei (RJ) Porto Seguro (BA) Vila Velha (ES)
10 331 Belo Horizonte (MG) Brasiacutelia (DF) Campina Grande (PB) Campo Grande (MS) Caruaru (PE) Ribeiratildeo das Neves (MG) Rio Verde
(GO) Uberlacircndia (MG) Vitoacuteria da Conquista (BA)
11 363 Aparecida de Goiacircnia (GO) Ji-Paranaacute (RO) Parnamirim (RN) Santa
Cruz (PE) Santana do Ipanema (AL)
12 314 Anaacutepolis (GO) Goiacircnia (GO) Jataiacute (GO) Sete Lagoas (MG)
13 357 Angra dos Reis (RJ) Blumenau (SC) Campos dos Goytacazes (RJ) Duque de Caxias (RJ) Eldorado (MS) Itajaiacute (SC) Macaeacute (RJ) Nova
Iguaccedilu (RJ) Paranaguaacute (PR) Rio de Janeiro (RJ) Vitoacuteria (ES)
14 197 Belford Roxo (RJ) Dourados (MS) Maringaacute (PR) Ourinhos (SP) Paraty (RJ) Ponta Poratilde (MS) Satildeo Joatildeo do Meriti (RJ) Sorocaba
(SP) Trecircs Lagoas (MS) Volta Redonda (RJ)
15 251 Campinas (SP) Foz do Iguaccedilu (PR) Londrina (PR)
16 242 Divinoacutepolis (MG)
155
Grupo Climaacutetico
Quantidade de municiacutepios
Principais Municiacutepios
17 251 Alto Alegre (RR) Ananindeua (PA) Barcarena (PA) Beleacutem (PA)
Boa Vista (RR) Fortaleza (CE) Iracema (RR) Laranjal do Jari (AP) Recife (PE) Santa Rita (PB) Satildeo Luiacutes (MA)
18 190 Camaccedilari (BA) Feijoacute (AC) Macapaacute (AP) Manaus (AM) Natal (RN)
Porto Velho (RO) Santana (AP)
19 310 Cruzeiro do Sul (AC) Macaiacuteba (RN) Sena Madureira (AC)
20 278 Barras (PI) Cacoal (RO) Imperatriz (MA) Palmas (TO) Rio Branco
(AC) Sinop (MT) Sobral (CE) Teresina (PI)
21 183 Aracaju (SE) Joatildeo Pessoa (PB) Maceioacute (AL) Monte Alegre (RN)
Olinda (PE) Paulistana (PI) Salvador (BA)
22 171 Feira de Santana (BA) Juazeiro do Norte (CE) Mossoroacute (RN)
Parintins (AM) Parnaiacuteba (PI) Patos (PB) Petrolina (PE) Santa Cruz (RN) Satildeo Gonccedilalo (RJ)
23 239 Campo Alegre (AL) Jabotatildeo dos Guararapes (PE) Maragogi (AL)
Nossa Senhora do Socorro (SE) Picos (PI)
24 183 Cuiabaacute (MT) Paranaiacuteba (MS) Rondonoacutepolis (MT) Vaacuterzea Grande
(MT)