211
u.''-) Ç ó@ q 7 0 0 0 n Q Õ REINALDO GIUDICI HODELAGEH DE REATAR DE OXIDAÇÃO DE ETILENO ESTUDO DE PARÂMETROS TÉRMICOS ESTRATÉGIA DE DILUIG30 DE CATALISADOR # E n Õ Tese apresentada à Escolla Pollitécnica da USP para a obtenção dt) título) de Doutor em Engenharia. São Paulo, 1990 0 p-7-. ,S Ó:

REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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Page 1: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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7

000nQ

Õ

REINALDO GIUDICI

HODELAGEH DE REATAR DE OXIDAÇÃO DE ETILENO

ESTUDO DE PARÂMETROS TÉRMICOS

ESTRATÉGIA DE DILUIG30 DE CATALISADOR

#

En

Õ

Tese apresentada à

Escolla Pollitécnica da USP

para a obtenção dt) título)

de Doutor em Engenharia.

São Paulo, 1990

0p-7-. ,S Ó:

Page 2: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

REINALDO GIUDICI

Engenheiro Químico, Escola Pollitécnica da USP, í983.

Mestre em Engenharia Química, Escola Politécnica da USP, 1986

MODELAGEM DE REATAR DE OXIDAÇÃO DE ETILENO

ESTUDO DE PARÂMETROS TÉRMICOS

ESTRATÉGIA DE DILUIÇÃO DE CATALISADOR

E

Tese apresentada à

Escola Pollitécnica da USP

para a obtenção do l:ítulo

de Doutc3r em Engenharia.

Orientador: Prof. Dr. Cláudio Augusto Oller do Nascimento

Professor Associado, Delito. Engenharia Química

SSo Paulo, 199Q

Page 3: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

c,l

para meus pais e minhas irm:s,

para meus sogros

e'

para 14aria Resina e Kelly

r

Page 4: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

AGRADECIMENTOS

Ao Prof'. Dr. Clláudiu Augusto Olller dü Nascimento, pela

orientação deste trabaltto, pelo constante incentivo e pela valiosa

antizade.

ào Eng. Cardos lts

trabalhos de sirnulaçSo.

âos Engs. André L. Fregolente F Antünio Carlos S. C.

Teixeira, e à técnica de laboratório Sita. Cri!;tina J. Ziinini.lni,

pelo auxílio na montagem do equipamento experimti?vital, e aos

técnicos mecânicols Srs. Jorre Antoniii F'i"utuoso e Tüdeu Frutuoso,

Hein auxílio na construção do equjparüento e>íperimeiital.

b Prof'. Ana I'tarja da Silveira, da UFSCar, pelas úteis

c:iscussões e trocas de informações rc'latinas aa estudo dc

transferência de callc)r.

Ao Quínl. Jo:ío Guilhernle R. Poço, do Laboratório de Catálise

do IPT, pelo empréstimo de alguns materiais cearâmictJS utilizados

nos erisalos.

õ FÊPESP, ao CNPq e a FINEP. pelo auxílio finance'iro prestada

através cle bolsas dc iniciaç=ü científica e pro.lutos de pesquisa

rc'lacionados a c'ste' traballho.

Ao [)epartamcntc) de Engenharia Química da Esco]a Po]itécnica

da Universidatje de São Paullo.

Aos amigos da LSCP - Laboratório de SimulaçÊío e Conta-c:ile de

Processos), pelo constante incentivo e pelo propício a.nbientt: dc

trabalho proporcionados nü convi'vio diário.

Yantamoto, pelo inestimável auxíliouo nos

F

Page 5: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

RESUMO

Neste trabalho foram estudados aspectos relacionados à

modelasent matemática tle reatar catulít ico de leito -fixo.

Fai reallizado um estudo exíürimental sobre transferência de

calor enl leitos fixos, em que é proposto um novo tipo cle 11eítsor

anelar de temperatura, de fácil construção, que permite filtrar as

flutuações aleatórias de teüpei''altura ousei'-vaLIa'; .tuaitdo sãu usados

sensores pontuais. O sensor teve seu funcionamento estudada

cxperimentall e teoricamente, e mostrou--se capaz di! eliminar a

influência da posição angullar na medida de temperatura.

Os pixrâmetros efetivüs condutividade tériüicü radial e

coc'ficiente de transferência parede-leito foram estimados usando-

se o modelo bidiüensicJnal com tlispersSo axial. Uma análise de

sensibilidade paramétrica deste modello mostrou que a sensibillidade

ao coeficiente de dispersão tt;rmica axial é büsi:ante pequena, o

que expl ica o ajuste pobre que este parâmetro costuma apresentar.

Os estudos (]e simulam;io aplicados .au reütui de óxido de etena

mostraram que estratégias de diluição de atividade catallÍtica da

leito podem aumentar siqni-ficutivdMu>ntE .l faia.a de íJperübilidade

do reatar, diminuindo a s nsibilidade às cündiç8es de operação. A

diluição por simples mistura de partículiàs cütalíticas e ine=rtelã

pode, entretanto, levar a ocorrência de pontos quentes

local izados, devido .l eventuais aqlomeratlos dc pari: ícttluls at ivas.

Os estudos dc simulação evide'ncian). a importância de um liam

conhecimento tle= certos parânle=tros do modelo. como üs p;xrâmetros

térmicos e cinéticos. A identi ficaç=o do modelo unidimensional

frente a medidas e){periüientais possibilitou rl:pfRl3entltur

adequadamente o camportan)ente de um reatar industrial

k

r'

Í

Page 6: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

âBSTRACT

Mathematical modelling ol' fixed-bed catallitic reactor was the

maia score üF tais uork.

A neu tule of rins-shaped temperatura sensor in experimental

studies on -Fixed--bed heat transfer is prupost?d. This rins--shüpecl

sensor is easu-to-builld and allows to +'ilter randomic tentperature

fluctuations observed when paint sensürs iate usei. This tei:hniquc

has the advantage to eliminate the effect of angular position on

temperatura nteasurements. This property has algo verifiecl b

theoreticall studies.

Effective radial tliermall conductivities and walll tteat

transfer coefficieilts fere t:st iinated bu u!;ing ail axialllu dispersei.l

bidimensionall modal. A parametric sensitivity anallyc=is of tais

modal showed that sensitivitu to axial thermal disparsion

coefficient is verá small, a result wttich cxpllains tlic pool'

estimation of tais p8ranleteí"-

Simulation studies on etttylene oxida reactor dc'moristrated

that catalust dillutioo sti-ategics iuüy CXtCRiJ si9nificanl:ly ttte

reactor operabi lity range bu reducinn i-cactür sürtsitivity.

However, when a cata]ytic be(] is diluted blJ siniple ütixturc uf

inert and catalytic particlles, local hot spots may occur at tlle

agglomerat itens of ;act ive part icleli.

Simulation studies clearlu st)ow llow important i!, the

knowledge of some níQUel paranteters, al3 the)renal anel kine)tic ares.

The betiaviour of an industrial reactor coulcl l)e atlcquately

reprcsented bu ad.iusting the unidimensional nlutlel

y

Page 7: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

)

r'b

r'.

rf/

ÍNDICE

pag

NOTAÇ80 ..-----.

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE TABELAS u=nH,..... XI l l

nuuuuaH VIVI

x l l l

Capítulo í -- INTRODUÇ30 l

Cap

2.Í

C.n G.

Ítulo 2 -- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Ir)tlp(]d[.iG nt] BIHlunuln llpnuu n- lua ll nalnlllnlulnlaPllla n

I'tonelagem de reitores tle It?ito fixei ....----.--------.

2.2.í Classificação dos ríiodelos ......-- --------.

2.2.1 t-létoclos numéricos para a soltiç:io dos mtidelos ..

2.2.3 Modelos de reitores de oxidação cn] leito fi>lo .

2.2.4 1'çodellas que inclueltl perfis ratlias de veloci(!ade

2.2.5 Modelos que anallisam estratégias de diluiçil;o

ilo leito catallítico ....------"-'-'-------"---.

2.2.6 Modelos que considerant a intcração do reatar

com o meio reFriqel"ante .....--------"-'--"~--.

Trens-gerência de calor e-m reitores de leito filia .....

2.3.1 Sobre a deterntin\anão experinleiltall de par ânletro.s

trrnl cos. lllnnnllPla llllln =unnnnlllnnnlulanuner

2.3.2 Controvérsias, aspectos pouco exploratlos E

fl)odeias nNO--CanVenCIOnalS ...-..u=nunHn......n.

Descriç:ío do processo d= produção de óltidt) de =tenn ..

4

4

4

6

9

17

Í92.3

24

28

3©2.4

Page 8: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

']

Capítulo 3 -- ESTUI)O EXPERIMENTAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

EH REATAR FATAL:ÉTICO DE LEITO FIXO .....-------.

3.1 1rltt-oduç.nt) nnnnannnunnnnnnunnnnnnunHBunnnn-nunnnaunnnHun

3.2 Equjpamentoexperimental ......--.- » - ---nnBn.

3.2.í Medidas de temperatura no leito ......-'--------.

3.3 materiais utilizRclos .....------------'----------------.

3.4 Ensaios eFiperimentais ......-- - - -'--.-----.

3.5 Tratamento de dados e estimação dos parüolüti'-ü-s ......n-.

3.6 Resultados experimentais e discussão ......--- - -.---.

3.7 Estiiaação de parâmetros usando outros modelos ......---.

3.7.í Comparação entre os modelo)s l e IV {com c

sem tais.f)eí"sw-t) a.}eiixll) --...nBHnuuunn=Bnnunn=nnuHn.

3.7.2 Comparam:io entre os modelos le ll ......------------.

3.7.3 Comparação entre os idade»los le lll ......---n--.

3.8 Estudo de sensibilidade paramétrica do modello l ......-.

3-8.í Resulltattos e Lliscussão do estutlo de sensibilidade

3.9 Modelo teórico para Q sensor anelar de temperatura .....

3.ÍO Conclusões do estudo de transferência de calor'

35

35

3S

39

41.

42

42

44

66

74

75

78

95

DO REATAR CATALÍTICOCapítulo 4 -- HODELàGEM MATEMÁTICA DO REATAR CATALÍTICO

DE LEITO FIXO ......

4Bí lEr\t.r(3(luçnt) lun nP nlnPaF IPnPP= glnnunlllnllnlll ln=la l

4.2 t4odelo 1 -- Unidimentsional, pseudo--hnn\ngl3neo, estático .

4.3 Resultados da simulação ot)tidos cam o nlt)dela í ......-.

4.3.í Inflluência da temper.atura de càlinlentaçKa T. c da

temperatura da parede do tub-i T. .....-.-----'-.

4.3.2 ]nf]]uência t].] conccRtfdçXi] de reagentes

4.3.3 Influência da vazão de alimentação

96

96

97

Í04

Í©4

Page 9: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

'3

r'b

f'K,

f')

'3

r')

4.3.4 Influência da pressão ......-- -----.

4.3.5 Influência tla ativiIJade catalÍticü do leittJ .

4.3.6 Inflluência da cinética da reaçiío .....-'---

ftodello 2 - Biclitnensional, pseudo-homonÊneo, estático

Resultados obtidos com o modello bidimensional ......

Inclusão do perfil rndia] dc ve9]0ci(jade no inodc>lü 2

Come'ntários gerais ......------------"- ---------.

Í08

IÍO

112

117

4.4

4.5

4.6

4.7

L51UDO UL ESIRQTÉGIAS DE DILtJIC60 DO

LEITO CATíqLÍTICO......

Ir)tr't)(Juç.no unHBIHluwnH- nu - qlHunp-HB.

Modelo niatenlático empregado ......- n - -----n-.

Resultados da simulação ......--------'----'------.

Verificação da ocorrência de pontos clucntES locais

quando a dilluiç=o de at ividade fatal ít ica é {'Cita por

mistura de partículas atiras c inertes ....

5.5 Comentários geral-s e conclusoes

Capítulo 3

125

127

Í37

Capa

6.1

6.2

6.3

tule 6 -- 11)ENTIFICACÃO DE MODELO DE REATAR DE LEiTe FIXO

Irltr'oduç-,o l=nnnu nrnu n= nelu=lll=unwn-B = nnlnnl«P n =na

O problema de identificação ......----- .-----------.

Apl icaç:io ao i'eatol- de óxido tlc etenu ......-----'----.

6.3.í IdentificacKo usando apenas a temperatura e

convel'swes na saída do t'i?i\tQF ....«Hn unwnuHu=u.

6.3.2 Identificação usando o perfil de temperatura e

as convers3ç?s na saída do reatar ......--------.

6.3.3 Influência dos pesos no ajuste peito critério de

mínimos quadrados absolutos ponderados ......--.

Comentários e discussão ......- - --.......

Í43

143

145

146

149

i54

6.4

Page 10: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'lr'b

Capítulo 7 -- CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

7.Í t'c)ncltts.oes. ..wnnnnnnnnnnwnunnBunH»eBuanB

7.2 Sugestões para continuação dos trabalhos

n n B B IB n B B B B bl a B a CI aBa 157

157

Í59

Apênd ice A -- tíÉTODO DE OTli'llZAGi60 1)E i-tARQUêRI)T

Apêndice B -- SOLUCÃQ NUMÉRICA DO fíOI)ELO DO SENSOR ANELAR

APÊRLliCE C -- SOBRE OS PROGRâFIAS UTILIZADOS

REFERÊNClêS BIBLIOGRÁFICAS

163

165

167

Page 11: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

'3

r'3

,''x

NOVaCão

parâmetro definido na equação (4.48.c}

atividade catalítica

área ante'rfacial gás-sólido específica (Mu ífi":')

área transversal (= 3,i.416 dtn/4) {Mn)

elementos da matriz para o cálculo da derivada primeira,do método de colocaçã-i ortogonal

parâmetros de equação (5.3)

con'soante da equação (2.17)

parâmetros genérico na equação {3.20)

vetou dos parâmetros ajustáveis na itcração k

pai'âmetro definido na equação (4.44)

eletnentos da matriz para o cállcullo do Laplaciano, dométoilo de colocuç3t] ortogonal

número de R i ot (= h.R./k.)

concentram:%o da espécie i {kmol M'''3)

calar espe'cínico da fluido {J kg 'sl "C

diâmetro de part Ículla {m)

diâmetro do reatou- {n\)

diâíüi?tFO do fio que conlstitui u sel\sür ani1llar {m)

tlifusividade radiall efet iva (m s"a)

energia de ativação da reaç=Q j (J kMol 'SL)

fatos tle atrito para e'3coaiaento enl leito fil:u

vazão molar do componente i {kmol s''s-)

fat or de aülor t ec i men t Q

densidade de fluxo mássica (kg Ht'a s's')

coeficiente dc? transferência de calor gás-zltt€1 metálico(H M'z 'C'-S')

coeficiente de transfepartícula (U M"a -C-s')

s' )

de calor entrerenda gas t?

a.

a.

a.'Pn

A

Ax..J

a.3.ra.R

b

bu

B

Bx,u

B i

Ci

Clp.P

d.

dq,.

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Eu

f

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q

G

h.

h+.

Page 12: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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''1

-''''\

''x

coeficiente de transfc'rêncía de calor parede-leitoe-fetivo {U M'a -c-'-}Coeficiente de- traí(U H'a 'C-sl)

Uo.+'.cie"t', de tra«sFerência de calor sólido-parede

incremento no parânlutro j, usado na equaç:o (3.24)

untalpia da r eaç.:lío i (J kmol's-)

toatriz iacobiana, definida pela equação {A.5)

funções de Bessel de ordem zero e 1, i-espectivanientc

cc)nílutivi(Jade térmica do fiu que constitui o niüanellar {U D'x -C-s')

parâmetro ila equação {3.15)

condutividade térmica axiC U m'' SL 'C'x )

- condutividade térmica axiall efctiva da fase fluido e dafase siilida, respect ivamunte {U M'x "C-'ât)

condutividade térmica do -Fluido (Id M'll -C'x)

constante cinética da reaçHo j

t:oridutividade térntica radial efet iva {H M'st -C' JL)

condutividade térmica radiall e'fetiva da fase flui(Jo ada 'Fase sóll itla, respect ivamente {W Ht--s' 'C''gt)

parâmetro de+iilido pela equação {4.2S.d}

constante de adsorção da espécie i

Ku - parâmetros das cquaç3es {3.7) e {3..8)

compr i mento (Jo le i to (nl)

parâmetro definido) nas equações {4.47) Ei {4.49)

variável auxiliar definida na equação {3.4)

número dc pontcls experimentais

número de pontas t:xper imentais de medidati de cotivcrsão e'de temperatura, respcct ivarnente

número de tubos do reatou

ii

sferência de calor fluido paredeC

all ef'etiva do leito

h.

h.+

h..

hJ

à HJ

J

J.,Js.

k

k '

k.

k..r,k..

k.r

kJ

k,

k,.p,k,.

H

nxrllT

Page 13: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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/''1

número de pontos de colocação ortogonal internos; tambémnúroero de pontos de discretizaçSo da domínio pordi.Ferenças -fiílitus

número de Nusselt { = h. dp / k.p)

nuntero de Nusselt gás--sensor anellar

número dc parâmetros

pressão parcial do to

pressão {ütm>

número de Peclet axiall (= G c.. d. / k.>

número de Peiclet radial (= G c.. d. / l{,)

número de Peclet radial de transporte dü massa (=ud./D,)

parâmetro definido pela equação (4.45)

posição radial (m)

posição radial adimensional { = r/R.)

raio do sensor anelar de temperatura {m)

velocidade da reaçHo j (kmol kg'x s 't}

constante dos gases ideais

raio do reatar (m)

número de Reunolcls (= G d. / u+.)

nÚhler'o de Reynolds {= G D / u.P)

cstinlativa da variância

sensiliillidade da variável l em r elasdefinida pela euuixção {3.2Q)

sensibilidade da temperatura arespectivamente

sellctividade da reaçKo, definida como númt=ro de moles dee>teno convertido a iixido de etenü dividido pelo númerode moles de eterno reagiria

t eülpe=rüt ura no anel {'C )

temperatura {nC ou K}

temperatura da fase flluido {-C)

111

mPCineRte ( at ni )l

k., k. 1).,

N

Nu

NUn

P

P i

P

Pe.

Pe,

Pe,

Q

r

R

R.

RJ

R.

R.

Re

Ren

Sa

Sx,u

1]. D / k+.)

ao parâmetro J,

s.,s,,s.

Soc

t

T

T.r

Page 14: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r')

lv

T.

T.

T.,.

T.

T..

U

Ua

U

temperatura da -Fase sólida {-C)

ten)peratura do gás na entrada do reat

temperatura na posiçÊio r=O e z=O {'C)

temperatura da parede do reatar (''C>

temperatura da parede na seç=o de Entrada do reatar {-C)

velocidade dt) lelluido {m s''x)

velocidade média do fluida (nl s"t)

coeficiente de transe'crÊllcia dcunidimensional {U M''z 'C'x)

parâmetros da equação (3.í2)

pesos para convcrsoc's e temperatura para callculo da sanapont[erat[a (]os resíc]uos qual]rút ices

vazão mássica (kg s'x)

rüatri= dos pesos

pesos para a quadratur a do método de colocação ortogarial

convers:Ío total do eteno e conversão de etcno a Óxido deet eno , respec t i vaoicnt e

fraç:ío moldar do componente i

vedor das variávEris dependentes do modelo

posição axial (n})

potsição a>:ia] .ac] iülc11sionü].

parântetro da equação (5.3>

cne-Ficiente estequinü]étrict] da cspç;cie i aa reixç'=o j

raízes da equação (3.5)

-FraçXa de v.lzios iJo le=ito

fraçSo de vazios média do leito

tiensidadt? aparent:e do leito {kg iD'a}

densidade lio +'cuido (k g fl\''u)

viscosidade do fluido {kg M''x s'x)

resíduo quüdratlt]

('c)

dt) iUO({ l> 1 0t

( z/l >

Un,IJn

t#x r tplv

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Xn.r,Xae

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C

C

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P

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Page 15: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

0

À

índices

0

HS

ET

OE

C02

H20

posiç:o angullar {rad)

parâmetro do método cle Píarquardt

gradiente de +

k

k

r')

0

('

r

cc)ndiç=o de alimentação

ponto qi.]e]-éter ot] po]it(] diz miixiit)ck tciuPc:t"ixtut'it

Óxido de

olÍigen lo

diiixido des carbana

agua

nitrogénio e gases "inertes

eterno

r/

superescritos

valor médio

valer calculado pe=lo niodelt}

T - transposto (vc:tor ou matriz)

rP

k

r

Page 16: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

']

r'-

Í'

f

r'

fr

LISTA DE FIGURAS

pagFIGUrtA 2.í. Esquetaa de configuraG=o experimentall para estudo de

transferência de calor en reatüres de lleitt) fixo ...... 21

vl

FIGURA 2.2. Efeito da conduçeío pela parede sobre o ajuste do

modelo sem dispersão axial: (ü) mt)della com k,

verdadeiro; (b) modelo com k, rüaior (extraído de

Dixon, 1985b) ......-----------n---.-u-----------..... 26

FIGURA 2.3. Flluxc)grama simplificado do prc3cesso de produção de

óxido de eteno(extraído de Piccinini & Leva, í984) .. 34

FIGURA 3.í Esquema geral do equipamento

Enc ional ......

E:mperatur-a= {a) senso

36

FIGURA 3.2. Esquema dos sensores de temperatur-a= {a) sensor

anelar; (b) sensor pontual convencional ......---..... 36

FIGURA 3.3. Comparação das diversas medidas pontuais em

diferentes posiçtíes angulares com as medidas feitas

com os sensores anelares, para o miÀteriall n' 5 ..,..... 45

FIGURA 3.4. Perfis de temperatura medidos com os sensores

anelares. com os sensores pontuais {média dc seis

medidas) e calculados pelo modelo. i'material n':i ....... 46

FIGURA 3.5 Perfis de temperatura na parede du seçâü de entrada 49

FIGURA 3.6. Reprodutibilidade dos perfis de temepratura (a) e

dos parâmetros estimados (b). I'tRtenriull n' 5 <anéis de

ilumina de d. = í7 mm) ......------------.-------..... 50n n a n !! B gB EI n U U rl n H n n n 84 B n D al BB eS a B la Bl]

FIGURA 3.7.a. Camparaçãü entre os perfis de tempo?Futura

medidos e calcullados. Material n' í ....---------..... 51

Page 17: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

pagFIGURA 3.7.b. Comparação entre os perfis de temperut:ura

medidos e callcullados. Material n" 2 ......----'--..... 52

Vll

FIGURA 3.7.c- Comparam:o entre os perfis

medidos e calculadas. Material n" 3

de temperatura

nnn i inn innnip i 53

/'3.

r'3

r

r'r'

FIGURA 3.7.d. Comparação entre as perfis

medidos e calculados. lqaterial n' 4

de temperatura

54

FIGURA 3.7.e. Comparação entre üs perfis

n\adidos e calculados. Materiall n' 6

de temperatura

55

FIGURA 3.B. Cantparação dos resultados deste trabalho com dados

da literatura, para esferasde aço inox de 9,5 mm

(material n':3) ......------ - ---------..... 58

F l:lls. aFnn nnun iu

btidos para os parâmetros hb.. e 1(, parFIGURA 3.9. Resultados obtidos para os parâmetros h. e k, para

os diversos imateriais ......---'-----------------..... 59

FIGURA 3.10. Comparação dos resultados de Pe, e Nu obtidos neste

trabalho com a região de pontos experimentais da

literatura {extraído de Gunn et alii, 1987)

FIGURA 3.íl. Comparaçiãü das resultados de Pe. obtidos neste

traballho com a região de pontos experiinentüis da

literatura {extraído de l)ixon & Cresswellll, í979) ..... 62

FIGURA 3.12. Comparação dos resultados de Bi obtidos neste

trabalha com a região de pontos experimentais da

literatura e com a correllação de Dixün & Cresswell

(í979), equaç:o {3.ÍO} ....------ - - - -- --..... 62

r

Page 18: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

vivi

FIGURA 3.í3. Resulltados relativos ao número de Biot= {a) Bi

versus Re para os diversos materiais; {b) visuali=açSo

da correlação obtida, equaç:o (3.9) ......---------"-. 64

FIGURA 3.14. Resulltados relativos ao coe+'iciente global de

transe'erência de calor U: (a) in+'luência du vaz:o de

gás; {b) inflluência do tamanho da partícula ......--'. 65

FIGURA 3.15. Comparação entre os resultados obtidos comi o uodello

com dispersão axiall (modelo 1) e comi o modelo sem

dispersão {modelo IV), para três alturas de leito

tratadas simultaneamente e individualmente ......----. 76

FIGURA 3.í6. Comparação entre os resultados obtidos com o modelo

caia dispersão axiall {modello 1) e com Q modelo sem

dispersão {modello IV), para três alturas de lICito

tratadas simulltaneamente e individuallmente ........... 77

FIGURA 3.í7. Comparam:o dos perfis de temperatura em z= n\editas

e calculados pelo modelo l e pelo modelo 111 .....-,-- 79

FIGURA 3.í8 Superfícies de sensibilidade a h. Casos í,2 83

84

85

k

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r

(

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FIGURA 3.19 Superfícies de sencnibill idade a l]. Casos 4,3

FIGURA 3.2Q Superfícies de sensibill idade R k. Casos Í,2

FIGURA 3.2í Superfícies de sensibilidade? a l{. Casos 4,5 e 86

87

88

FIGURA 3.22 Superfícies de sensibilidade a k. Casas í,2

FIGURA 3.23 Superfícies de sensibilidade a k. Cascas 4.5

(

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Page 19: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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ix

pagFIGURA 3.24. Nun (=h.KD/k.p) versus Ren {= p.ruD/u.p) para

escoamento normal a uia cillindro (extl"ai'do de Uelty et

alia, 1976) -....------- --'--'- .- -------.. - '-- 91

FIGURA 3.25- Resultados do modelo do sensor anelar de

temperatura: (a) perfis de temperatura no gás e no

anel;(b) perfil de veltlcidade do gás .....----H-H--- 93

FIGURA 3.26. Resultados do modelo do sensor anellar de

temperatura: {a) perfis de temperatura no gás e no

anell: {b) perfil de velocidade do gás ......- ---- 94

FIGURA 4.í. Influência da temperatura da alinentaçSt3 sobre o

comp'ortiiiseritt) clo i-eittor -.n.unuunnwnnnnHBnuune-nnnnnnu . I02

FIGURA 4.2. Influência da temperatura

refrigerante .

do fluido103

FIGURA 4.3. Influência da concentração de o igênio na

alimentaçÊío ..--..-----------'-'-- -. -------..---..... 105

FIGURA 4.4. Influência da vazão de alimentação. Q

coeficiente de troca térmica é calculado em funcho da

106

FIGURA 4.5. Inflluência da vaz:Ío de alitnentaçgo quando n

coeficiente de transferência de calor é considerado

constante {U=304 U/Ma 'C) ......------- . -..... I07

FIGURA 4.6 Influência da pressSü de operação 109

111FIGURA 4.7 Influência da atividade catalítica do leito

Page 20: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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Í'n

fr

FIGURA 4.8. Influência do número de pontos de colücaç3o

internos sobre as previsões do modelo. Condições

magnas da Tabela 4.3, caso base. Perfil radial de

temperatura na posição axial de máxima temperatura ... 116

FIGLIRA 4.9. Comparação entre previsiies dos Modelos uni Bn

bidimensional: {a) caso base da Tabela 4.3, erecto

T.=T.=229'C, dl:=31,75 mm; U= 25 kg/s; (b) caso base da

Ta.bt:la. 4B:3 ......nnan nn-B'nBUHnnnnnw'Bnnnnnn -fnnnnnnnn. 118

FIGURA 4.ÍQ. Perfis sadias de vellocidade em leitos filhos de

esferas, conforme as previsões de Vürtmeuer & Schuster

(1983}, equações (4.47) a {4.49) {extraído de Tsotsas

&: S(-llllur)dcprr í9't3t3) ..B...n-HHneunn-fennunnnnnn-

F16URA 4.íl. Comparação entre previctíes do modello

bidimensic)nal convencional {u) c do modelo coü perfis

radiais de velocidade e porosidade (b). Condições

mesmas da Tabela 4.7, enceta T.=T.:.:229"C, H= 25 kg/s;

dt:=3í,7S mm; 1.=12nl ...-.--- . - -------..... 123

FIGURA 4.í2. Comparação entre previsiies do notICIa

bidimensionall convencional {a) e do ntodelo com perfis

radiais de velocidade e morosidade (b). Cündiç8es

mesetas da Tabela 4.7, enceta T-=T.=231'C, bi= 25 kg/s;

Cle=31r75 ltllHO L=12lii ..-..nnnBHnnHnnnunnnnn«unnunnnnBnHn 12/1

FIGURA 5.í. Influência das temperaturas de alimentação B de

refrigerar:Ío, e da concentração de clxigênin na

üligltCRtRçãO sobre o comportamento de um leito de

atividadeuniforme ...... - '----- - ------. 128

r

r

Page 21: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'3

XI

FIGURA 5.2. InFlluência dos parâmetros as. e Zs. sobre o' '

conportanento de un leito con estratégia de diluição-- 130

a.

FIGURA 5.3. Influência das temperaturas de alimentação e de

refrigeração {a), e da concentração de oxigénio na

alimentam:o {b) sobre Q comportamento de um leito

diluída {us.=0,75; asz=í,@; Zs.=0,25) ....-.--------..... 133

FIGURA 5.4. Inflluência das temperaturas de alimentaçXü e de

refrigeração sobre a seletividade a óxido de eteno e

sobre a conversão do eteno, par;x leito de atividade

uniforme í,O e leito diluído (as.=0,75; Rn=1,6;

ZS.=;Qir:!:)) lunelnnnn u lnlnn nllnnnPnPlnlulnnlunnnn=nnuPaln 135

FIGURA 5.5. Influência do número de patamüi"es de atividade

catalítica no leito. Condições mesmas da Tabella 5.7 .. 136

FIGURA 5.6. Conparaç5o entre previslies do modelo com

distribuição discreta e contínua de atividade

catallítica= (a) resultados com distribuição contínu;x

aez,r)=0,5 .-....---- ------------------- .-----..... 139

FIGURA 5.6. Comparação entre previsões do modelo cam

distribuição discreta e contínua de atividade

catalítica: {b) resultados con dil3tribuicão discreta,

alleatória, de valores de atividade a=O e a=í ---...... 140

FIGURA 6.í Esquema simpll i+icado de contrt3lle com ot inizaç:o 144

FIGURA 6.2. Perfil de temperatura no reitor de óxido de etena

(extraído de Piccinini & Leva, 19B4) -.-.-.----------. 144

Page 22: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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fK.

FIGURA 6.3. comparação dos perfis ajustados com os pontoElpag

experimentais- Ajuste obtido usando apenas a

temperatura e conversões na saída do reitor ......-''. 150

FIGURA 6.4. Comparação das perfis ajustados com os püntcis

experimentais. Ajuste obtido usando o perfila dç?

temperatura e as conversões na saída, com o ci'itério

relativo, equação {6.7> -....------------------------. 150

FIGURA 6.5. Comparação dos perfis ajustados com os pontas

experimentais. Ajuste obtido usando o perfil de

temperatura e as conversões na saída, ccln o critério

absoluto, equação (6.4)

FIGURA 6.6. Influência dos pesos Hx e wT sobre c] ajuste usando Q

critério absolluto, equação (6.4) ......-----'- ---. 153

FIGURA A.í Esquema da numeração dos pontos de discretizaçSo 163

Page 23: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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xiii

LISTA DE TABELAS

pa2.í. Allguns trabalhos sobre simullaç3o estacionar'iu de

reitores de oxidação ........'------- --------..... l

2.2. Alguns modelos que inclluea perfil radiall de

vellocidade e outras n=o-uniformidades radiais do leito l

2.3. Allguns modelos que consideram a diluiçíio da

atividade do leito catallítica .....-'------- ----..... l

2.4. Allnuns modellos qut! conn=ideran o f'cuido

refrigerante em corrente cruzada ......'-.

2.5- Allguns.estudas sobre a cinética du oxidação de etena 3

3.í. Materiais utilizados nos ensaios ......--------..... 4

3.2. Resultados obtidos con QS diversos Hilütef'íRiS ....... 5

3.3. Valores típicos dos elementos de correllação cruzada

da matriz variância--covariância dos parâmetros

(Material n'5, alturasde leito ÍOO, 20Qc 300mm

tratadas simultaneamente)

3.4. Constantes das equaçtíes {3.7) e {3.8)

3.5. Constantes da equação (3.12)

3.6. Modelos utilizados para o tratamento de dadas ...... 6

3.7. Resultados obtidos con o modelo ll

3.8. Resultados obtidos com u modello lll

3.9. Resu.atados obtidos can o modelo IV

18

57

60

66

70

71

72

TABELA

TABELA

TABELA

TABELA

TABELA

TABELA

TABELA

TABELA

n l :n ) = p n n e Rlnnln

(3.7) e (3.8) .TABELA

TABELA

TABELA

TABELA

TABELA

TABELA

Page 24: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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pagTABELA 3.ÍO. ColaparaçSo entre os resíduos quadráticos dos

modellos testados

TABELA 3.íl.. Valores dos parâmetros utilizados para o estudo de

sensibillidadu paraaétrica

TABELA 3.í2. Valores obtidos cano o modelo do sensor anelar detemperatura

TABELA 4.1 I'matriz dos coeficientes estequiométricos 97

101

101

TABELA 4.2 Vallores dos parâmetros usados nü simulação

TABELA 4.3 Conjunto base de condiçtíes operacionais

TABELA 5.1. Valores dc)s parâmetros usados nu simulação e

conjunto base de condições operacionais -....--------. 126

TABELA S.2. Efeito da temperatura de alinentiÀçSo e tio fluido

refrigerante e da concentram:o de Oa na alimeritaçiio no

desempenho do reatar para um leito com atividade

urill\t)lrln(> =uunlaalun lllnu la puuall uun laPnllnu n n nuun llln 127

TABELA 5-3. Influência da atividade ax da primeira senso de

leito para Zs.=0,25 ; aa=1 ; T.=T.=235-C ; ynv=O,Í7;

!Joa'Q'ro6' n anui nnnlEn unn-nnn lnaPnlulul nalannullla-ulnn

TABELA 5.4. In-Flluência do tamanho Zs. da primeira betão de licito

para Rs.::0,75 ; aa=í ; T.=T.=235'C ; ynT=e,Í7; yoa=Ü,06 131

TABELA 5.5. Influência da temperatura da allimcatuçãu sabre o

desempenho do reatar com leito diluído, parir

temperatura da fluido refrigerante mantida constante

en] T.=240'C; Zü.=©,25 ; az=Q,75 ; an=1 ; T.=T.=235"C ;

tje:v;=g'rÍ7 - yo:Z= r f6 nn nnn-Pln-nun nnu=n=lnaPnnnnPnnn- ].32

Page 25: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

xv

pagTABELA 5-6- In-Fluência da temperatura da allinentação e do fluido

refrigerante e da oração mollar de Qa na alimentação no

desempenho do r"Catar com leito diluído: Üs.=0,75 ;

az=1; Zx=0r25 ; yev=0,Í7 .-....-an BBun-nnnn-nnH..... 132

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TABELA 5-7. Influência do número de patamares com intervallos

iguallrnente espaçados e atividade global média unitária

sobre o desmpenho do reatar: yKv=ü,17 ; yoa=©,06 ;

To=Tw;=23:JaC napa.Bnnnnwnnin iinn-4nnunaanBgi aiuHnnpnnnnnw ]'37

TABELA 5-8. Comparação dos resultados d& simulação usando nodo?lo

com distribuição discreta e modelo com distribuiçiio

contínua de atividade catalítica ......------......... 141

Rido de eteno (extraídas d

ndiç8es de operação da reataTABELA 6.1. Características e condições de operação do reatar

para a produção de óxido de etena (extraídas de

Piccinini &Levu, 1984) ......----- ---=--"----.... 148

TABELA 6.2. Resulltados dü ajuste usandt3 apenas a temperatura e

conversões na saída do reatar ......-----------------. 151

TABELA 6.3. Pontos intermediários e de saída utilizados para a

identificação do modelo .....------'----'---'---...-. 151

TABELA 6-4. Resultados do ajuste usando perfil de temperatura

e conversões na saída do reatar ......-------------.. 154

pesos w,. e uT sobre o ajuste usandoTABELA 6.5. In-Fluência düs pesos wH e uT sobre o ajuste usando o

critério absoluto ......-------....................... 155

Page 26: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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Capítulo 3.

iNTnoouç30

Reitores catalítiços de leito fixo sSo equipamentos de farta

utilização na indústria quíiltica. Para os reitores tubullares

catalíticos não-adiabáticos onde ocorram reações fortemente

exotérmicas, os principais problemas de operação estão

relacionados à possibilidade de ocorrência de pontos quentes. É

especialmente importante prevenir este probleíüa pois leva a

consequências indesejáveis, tais como tliminuiçãi] de seletividatle

no caso de reaGaes competitivas, desativaç=o do catallisador e

especialmente Q perigo do descontrole ("runauau") da temperatura

do i"Catar.

Este tipo du reatar é normallmente do tipo multitubullar, com

um número elevado de tubos longos e estreitos, reFrigei"idos

externamente por um meio de transferência de calor, usualmente unl

fluido térmico. O comprimento do=) tubos é centenas de vezes maior

que Q diâmetro das partículas, mas o diâmetro do tubo é somente

umas poucas vezes maior que o da partículla, o que -Facilita a troca

de calar radial através da parede dos tubos. Na última década,

grande atenção tem sido voltada para o estudo de trens-Ferênciü de

calor em leitos fixc)s cair baixa relação diâmetro do tubo/diâmetro

da partÍculla.

Para estudar, proietar e analisar o reatar, bem como otimizar

sua operação e propor sistemas adequados de controle, é

fundamental díspar' de unl modelo matemático suficientemente

representativo do processo.

Os modelos ntatemáticos constituem importantes ferramentas

utilizar as in+ormaç3es e dados existentes visando a previsãopara

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de naves condições, possibilitando estudar, por exemplo, a

viabilidade de n+udanças de alimentação, catalisadores e condições

de operação, a previa:ío da dinâmica do processo sujeito a dado

sistema de controle, a otimização do processo. O grande valor da

madellagem e simulação é um mellhor entendimento sobre como

"funciona" o sistema, e a possibilidade de testar di gerentes

condlç8es de unia maneira mais rápida, barata e segura do que se

fossem testadas diretamente sobre o processo-

Quando melhorias dc) processo, ainda que pequenas, sãc)

conseguidas, pode--se elevar a uraü economia signo Ficativa,

especialmente quando grandes quantidades sgo processadas. Um

exempllo citado na literatura {Chen & Joseph, 1987) relata que "em

uma típica planta de etileno com capacidade de í x ÍOv lb/ano, um

aumento de ÍX no rendimento pode r'exultar en econt3nüia da ordem de

US$ 1,5 x ÍOÓ/Rno".

Na elaboração de um modello matemático para reatou catalítico,

utilizam-se equações fundamentais de consurvixção de massa, energia

e quantidade da movimento. Boas previsões do modello dependem do

adequado conhecimento de ce)nas parânetroe5 relativos ao processo,

tais como parâmetros cinéticos e de transferência de calor.

Alguns parâmetros, entretanto, sãü pouco conhecidos ou mesmt]

variáveis ao alongo da operação, requerendo que sejam ajustados

frente aos dados dn processo para garantir boa representação do

ntodelo. Este procedimento é conhecido por identificação do Modelo.

Especificamente, este trabalho tem por ob.ietivo=

- estudar a determinação experimentall de parânàetros térmicos

de reitores de leito .Fixo, usando reatou de laboratório;

- estabelecer modella matemático para o reatou de produz:o dc

óxido de eteno, e estudar através dü simullaçSa, possíveis

estratégias de diluição da atividade catallítica do reatar que

2

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3

enter a.

faixa de operabilidade do reatar.

- estudar a identificam:ío d

do processo.

O processo de produção de Óxido de eteno fol escolhido por

ser uaü exemplo típico dc reação de oxidação industrial realizado

em reatar multitubular catallÍtico de leito fixo, onde o problema

de ocorrência de pontos quentes t} crí-Ligo. Além disso tem

relevância como processo industriall que produz um importante

intermediário da indústria química.

Frente a estes obietivos, no Capítullo 2 é apresentada uma

revisão biblliográf'icu sobre os assuntos de interesse para o

trabalho.

No Capítullo 3 é feito um estudo sobre transe'erência de callor

c?m lícitas fixos, enfocando aspectos ligadas a determinação

experimental de parâmetros térmicos

No Capítulo 4 são estudados modelos matemát ecos para Q reatou

dc Óxido de eteno, os quais sSo aplicados, no Capítulo 3, para o

estudo de estratégias de diluição da atividacle catalítica do

leito.

No Capítullo 6 é estudada a identificação do modelo do reatar

de lICito fixo. Finalmente, no Capítulo 7 são apresentadas as

concluí es e algumas sugestões para a continuação deste trabalho.

Aljguns dos resultados parciais desta tese foram publicados

nos trabalhos de Giudici & Nascimento (í989), Fregolente,

Nascimento & Giudici {1989) e Yamamoto, Nascimento & Giudici

(Í99g).

ita d i de Pontos quentesper anuir a. ocorrência e' au

odeio do reatc3r frente dados0 a.

Page 29: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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Capítulo 2

REViSãO BIBLIOGRÁFICA

2 . í jn t:i:nducãQ

Neste Capítulo é apresentada uma revisse bibliográfica sobre

assuntos abordados neste trabalho. Sâo tratados os temas ü\üdellagem

de reitores de leito fixa e transferência de calor neste tipo de

equil)cimento. Além disto É -Feita una apresentação do processo de

obterlç3o do óxido de etileno.

2 . 2 MQdRIRqEHI..dE...E.E3tDEES..dE...l.B.i.!:.Q...E.i.XQ

A modelagem matemática e simulação de reitores de leito fixo

tem sido extensivarnente estudadas na literatura. Dentre as

utilidades da modellagem e sinullaçSo, Hartinez et alia(í98S)

citam:

-- mellhor entendimen

prometo do equjpamellto;

previsão da dinâmica do sistema para propósitos de controle

eraçao;

otimização das condiG8es de operação;

análise do comportamento do reatar frente a diferentes

imentaç3es, cabal isadores c condições de operam:o;

-- auxílio na íüudança de escalda.

O nível de sofisticação adotado na modelagem de reitores

depende em Muito do uso a que se destina o modelo- Se, por utH lado

simplificações muito fortes podem levar o modello a Fornecer

previsões incorretas, por outro um dutalhamentü excessivo Fada

tornar a soluç:o do madello computacionallmente complexa ou depender

de parâmetros cujos valores não podem ser medidos com precisão a

partir dos dadcls de operação.

sistc melhorarto do permita 0que

da OP

al

Page 30: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

As prt?vis8esde um n)odeio nSo podem em geral ser mais

precisas que os parâmetros físicos e químicos introduzidos no

modello. Tallvez a maior llimitaç=o no ust] dos modelos nos dias

atuais esteja no conhecimento preciso dos parâmetros. De uma

maneira gerall, os parâmetros cuja influência seja maior nas

previsões do modelo são aquejes que devem ser CODheCidOnu com maior

precisão.

Sendo os modelos fundamentais, isto é, baseados cm princípios

fundamentais (conservação de n\agua, energia e quantidade de

movimento), normalmente os parâmetros tem unl significado f'ísico.

No entanto, frequentemente, os parâmetros "carreqan" ou "absorvem"

as simplificações e imperfeições do modelo; isto ocorre quando os

parâmetros são usadas para ajustar o Modelo à reallidade física.

Assim, uma etapa de estimação de parâmetros, a partir de

dados experimentais, pode ser utillizada para fazer a.iust:es nt3s

parâmetros, de modo a tornar mais confiáveis as previsões do

modelo.

Este aspecto é particularmente útil quando os parâmetros sSo

pouco conhecidos a priori, ou mesmo variiíveis com as condições de

operação apor exemplo, a atividade de um catallisador que sofra

desativação durante a operação)- Um exemplo típico em que uma

etapa de estimação é utilizada é cm controlle otimizado de

processos, sendo esta etapa conhecida pur "identificação" do

modello. Outro exemplo é o caso de otimizaç:ío em linha de

processos, como ilustrado no traballho de Chefe & Joseph (í987).,

Nos dois exemplos acima citados {controlle e otimização de

processos) Frequentemente se Faz necessário siraular o modelo um

número enlevado de vezes. Neste caso os rüodellos mais úteis sSo

pi"eferencialmente aqueles mais simples, cclnt menor carga

computacionall, e por decorrência destas simpli Ficaç8es é

5

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Page 31: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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necessário uma identif'ilação do modello para assegurar uma bua

representaçíío da reall idade física.

6

c n c n .l u:x;as!! !J ! Ç B,k.Jg:Q .tlt!.S.,.ylQUR.l..QS

Os modelos matemáticos de reatorcs de leito fixo podem ser

classificados sab vários aspectos, apresentados e discutidos a

seguir. Pode--se separar os modelos eoi duas grandes categoriüs=

os modelos de uma Fase ou pseudü--homogéneos;

os nodellos de duas fases ou heterogéneas.

Nos modelos pseudo--homogéneos o leito é considerado como um

meio homogéneo hipotético, e as equações de ballanço de massa e

energia s:o escritas para esta pscudo-única fase. Nestes modelos a

natureza bifásica do leito é considerada üpenüe) indiretamente ou

implicitamente, através dos parâmetros "efetivos" do leito.

Nos modelos heterogéneos, as Fases sólida {catallisador) e

fluida s:o consideradas explicitamente, ou seja, as equaçtíes de

balanço são escritas para cada +'ase separadaoterite, E ücoplladas por

termos que i'epresentani as transferências de calor e massa entre as

fases.

Muito embora os modelos heterogéneos sejam fisicamente mais

realistas, elles n=o tem sido tão utillizados quanto os pseudo-

homogêneos por duas razões principais, conforme Khana & Sem.felld

(1987). Primeiro porque a solução numérica do üiodelo heterogéneo

é consideravelmente mais difícil que a do homogéneo, e segundo

porque há muitas situações em que o modelo homogÊoeo é

perfeitamente aceitável.

Assim, o modelo homagêneo parece reter os principais

característicos do conlpürtamento do reatar, sendo que em muitas

situações, Q auntento de complexidade ntatemática ao considerar as

Page 32: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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duas fases separadamente não é compensada pelo ganho de

informações adicionais do modelo mais detallhado.

Quanto ao número de dimensi;es consi

classificar os modelos em:

- unidimensionais, onde somente s:o consideradas as variações

ao longo da direç=o do escoamento principal {axial) no reatorl

-- bidimensionais, onde as propriedades são consideradas

variando ao alongo de duas direç8es, a axial (do escoamento) e a

radial.

No modelo unidimensional, mais simples, considera--se que as

variações radiais sejam desprezíveis. Quando isto nãa é possível

pode-se ainda justifica--lo como uma descrição aproximada das

variações de propriedades médias radiais ao longo do comprimento

do reatar. Este modelo é adequado para sinlullar condições de

operação do reatou com baixa sensibillidade (Fromcnt & Bischoff,

1979), isto é, quando o comportamento do reatou for pouco sensívell

a pequenas mudanças de condições operacionais.

O modelo bidimensional fornece uma descriç:ío mais detallhada

do i-catar, sendo recomendado para a simullacSc de condições mais

severas de operüçgo, especialmente aquelas mais próximas às

condições de maior sensibilidade.

Algumas raras v'fazes são encontrados traballhos em que se

utilizam modelos tridimensionais. Por exemplo, para descrever o

comportamento de reitores em que Q catalli!;odor sólidc} está

distribuído não dente'o de um tubo, abas do ladt3 (Je Fora dos tubos,

como no casa de reatar para a síntese de amónia. Exemplos de

modelos tridimensionais são dados na revisão dü Hllavacek & Vtltruba

(í977) e no t:rabalho de Ahnaed & Fahieneí989}.

Outra passível classe-ficarão dos modelos é relativa à

incllusão ou não dü tt?rmo de dispersÊía axial nas equaçtíes. Este

7

geradas pode se'

Page 33: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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P

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terno representa os processos de mistura axial disto é, na direç5o

do escoamento) que possam ocorrer superposto ao escoamento.

A incllusão do terno de dispersão axial via de regra aumenta

em grande extensão a complexidade cla solução numérica das equações

do modelo.

Com a inclusão deste termo o modelo prevê a possibilidade de

ocorrência de multipllicidade de estados estacionários. Como

mostrado por exemplo por Fromc'nt & Bischo.Ff {í979) a faixa de

valores dos parâmetros enl que este importante n8meno pode

ocorrer é bastante restrita; é mostrado que para as condiçiÍes de

muitas reações industriais este comportamento não ocorre.

O termo de dispersão axiall é desprezívell para a maioria das

situações típicas de reitores industriais, onde as velocidades de

escoamento s:o elevadas e tls lÍCitos sSo suficientemente longos

( L > í5©dp }. No entantoeste termopadeser importantepara

reatüres de laboratório, frequentemente operados com leitos curtos

e vaz8es ntoderadas ou pequenas.

Peneira Duarte et alia (í984) apresentaram critérios

qualitativos para a escolha de modelos se tlispersão axial.

Basicamente a recomendação é de utilizar Q modelo bidimensionall

para cündiç8es mais sc?verás de operação saltos uradit?ates radiais

de temperatura e reações cuja velocidade é niuitc) sensívell à

temperatura), enquanto o modelo unidimensional é adequado para

condições de baixa sensibillidade. Para altas rellaçtíes entre o

diâmetro do reatou e o da parti'cuja {de/d.) recomenda-se o mtldelo

pseudo--hoiwogêneo enquanto para baixos va'leres de dt/dp o modello

heterogéneo seria preferível.

â despeito dessa rec:ürüendaç:ío, a maior parte dos trabalhos

sobre modellagem de reitores de oxidaç=a, eln que a relação dq./dp é

baixa, trabalham com modellos homogéneos, conto se verá adiante.

8

Page 34: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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Apesar de os modelos de reitores de leito f'ixo estarem

relativamente bem estabellecidüs desde a década de 1950, a sua

aplicação estava restrita aos modelos mais silüples en virtude das

dificuldades em se obter a solluç:o das equaçtíes. Com o aumento

crescente das facilidades computacionais nas dt;dadas seguintes,

foi possível cada vez mais viabilizar a utilização de müdellos mais

sofisticados e novas técnicas de sollução numérica düs equaç8foram desenvolvidas.

O estudo destas técnicas é aprelsentado em várias referências

(por exempllo, Finlayson. 1980). A seguir apreçentamoe=

resumidantente algumas destas técnicas=

(a) Equaç:3es diferenciais ordinárias du condição inicial.

Aparecem no modelo unidimensional sem dispersÊío axial. A

literatura dispõe de várias métodos para a sollução deste problema,

por exemplo D clássico método de Range-Kutta, os métodos de passo

múltiplo e suas variantes. Para probllcmüs "staff" também estãt]

desenvolvidos pacotes adecluados, por exemplo o cie Runge-Kutta

gemi--implícito {14ichelsen, í976) e o de cear {Gear, 197í; Kahaner

et alii, í989).

(b) Equações diferenciais ordinár-ias de condição de conte)rna.

É o caso das equações do modelo unidimensionül com dispersão

axial. A solução é difícil, particularmente para ü caso de reações

exotérmicas e depende muito do valor do núinei-o de Peclet, de

acordo com Hlavacek & Rompay (í98í)- Dependendo dc3 problema pode

ser resolvido por integração passo a passo associado a técnicas de

Convergência. Dif'Crenças finitas e cnlocaç:o ortogonal podem ser

também utilizadas.

Page 35: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/'x

(c) Equações diferenciais parciais do tipo parabóllico. Surgenü

por exemplo do glodelo bidimensional sen dispersão iixial. podem ser

usados os métodos de diferenças finitas, o das llinhas e o de

colocação ortogonaln Usuallntente emprega-se dif'Crenças -Finitas em

esquema impllícito de Crank-tlichollson ou desci-etizaç5o das

derivadas radiais por colocaçgü ortilgonül com integração do

sistema de equações difierencias ordinárias resultante por métodos

passo a passou

{d) Enuaç8es diferenciais parciais do tiPO eclíptica. Surgem

do modelo bidime=nsional com dispersão axial- Sua solluçgo é

considerada um dos prabllemas mais di Ficais. Algumas técnicas s:ío

discutidas no trabalho de Puszynski et allii(1981), cabendo citar o

método de dupla colocação utilizada pür Yong & Finllayson (1973) e

o método da falso tr ansiente [H[[avace[( & Rompuy {í98í)].

10

2 . 2 . 3 11odElcls.d e r;Cata

Na literatura s:o encontrados vários trabalhos sobre

modelagem da operação estacionária de reatüres de leite) fixo com

reações de oxidação. Na Tabela 2.1 são listados alguns destes

trabalhos. Outros casos de simulaçSa de reitores de lICito fixo sãa

mostrados nos livros de Froment & Bi'schuff {i979) e Dofaislnlamy &

Sharíaa {1984). Pode--se observar que os nlodellos utilizados sKo, em

sua grande maioria, pseudohomügêneos e sem dispel"são uxial-

Os principais sistemas reativos estudados sKo a oxidaçiío de

ürto-xileno a anidrido itálico, a de naftulleno a anidrido itálico,

a de etenü a ó):ido de eteno,a de dióxido a triáxido de enxofre.

Os principais estudos realizados referem--se a previsão de

pontos quentes e de situações de sensibilidade paramétrica, que

devem ser evitadas na escollha das condições de prometo e de

operação do reatar {Frament, i.967; Carberru & White, í969; Smith &

Page 36: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

Carberry, 1974; Uesterterp & Ptasinski, í984; }iakhlin et alia,

í987). Há também estudo sobre otimizaçÊío em linha do reitor (Chen

& Joseph, 1987)-

Poucas vezes s:o apresentadas comparações das previsões do

mt)dela com dados experimentais de reitores industriais- Uma

excelso é o trabalho de Montalvo-Robles {1973) que simullou o

reatar de oxidação de eteno e comparou com dador) de planta

industrial, mostrando boa concordância (no entanto, os dados

relativos às dimensões do reatar não foram apresentadas, impedindo

uma xperi-Fixação doeu resultados).

11

Tabela 2.1. Alguns trabalhos sobre simulação estacionária

de rente)res de oxidação.

autorees} reação de modelo observações eoxidação empregado comentários  

Young & SQa a SOa --bidimensional comparação com dados deFinlauson --hoiRogêneQ reatar de llaboratório(í973) --com disp.axiall

f'linhas & SOa a SOa --unidimensional comparação do desempenhoCarberru --hoiüogêoeo de doia= tipos de!(í974) -sem disp-axial catalisadores

Smith & naFtaleno --bidimensional estudo de otimização daCarberry a anidrido --homogéneo conversão) e da produti--(1974) itálico --sen disp.axial vidade do reatou

Carberry naftalleno --bidimensional com d.=Q.5 cm partículas& blhite a anidrido -heterogéneo são isotérüiicas, mas os(í969) -itálico -sem disp.axial gradientes de concentra-

ção intei'nos são impor--tartes

Froment o--xiluno a --bi e unidim. estudo de sensibilidade(í967) anidrido --homogéneo paramétrica

itálico --sem disp-axial

Uesterterp eteno a -unidimensional estudo de critério para& Ptasinski Óxido de -homogêaeo prometo de reatou cün{í984> eteno -seno disp.axial reações exotéi-bicas ein

paralelo

Page 37: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r' )

Tabella 2.í. Allguns trabalhos sobre simulação estacionáriade reitores de oxidação (Continuação)-

12

Em alguns trabalhos os resultados da simulação s=o comparados

com dados de reitores de laboratório. Young & Finllayson {í973)

simularam um reatar de laboratório de oxidaçgü de SOa a SOa. Foi

necessário inclluir no modelo o terno de dispers:io axial para um

melhor ajuste a dados experimentais existentes na literatura. Os

autores discutiram critérios para a importância da dispers:io axial

eni reitores não isotérmicas.

autor(es) reação de modelo observações ecjxidaçHo empregado comentários

Makhlin eteno a -unidimensionall estuda de sensibilidadeet alia óxidode -homogéneo paramétrica{í987} eteno --sem disp.axiall

Chen & eteno a --unidimensionall utilizou o modello paraJoseph óxidode -homogêrteo ilustrar a técnica de{í987) eteno -sem disp-iaxial otimização "on-lline"

Montalvo eteno a -unidimensional simulação da pllanta deRables óxido de --heterogéneo óxido de eteno, compara--(1973) eteno -seno disp.axial ção com dados de reatar

industrial

D'Ávida crotonal-- --unidinensional estudo da influência de{í97í} deídoa --homogéneo variáveis de operam:o

anidrido -sana disp.axial sobre conportumeilto doitálico reatou

Moura etanol a --unidimensionall estudo da influência de(1984) acetal-- --homogéneo var'iávcis de operação

doído -seu disp-axial sobre comportamento doreatar

Sobres etanol a -bidimensional estudo da influência de&Mori acetal- -homogéneo variáveis de operaç=üC1.986) fluído -sem disp-axialx sobre o comportamento do

reatar

PtcGreavu etano]] a --bidimensional estudo de sensibillidadeet alia acetal --heterogéneo paramétrica(í988) t:lendo --sem disp.axial

Page 38: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/''\.

13

2.2.4

Mais recentelaente alguns trabalhos tem mostrado que a

hipótese de escoamento pistonado (perfil radiall pllano de

velocidade) -Frequentem\ente adorada nos modelos de reitores de

leito fixo pndt?, na verdade, elevar a errc3s consideráveis na

previsão de pontos quentes.

É conhecido que o perfila radial de vellocidade em lÍCitos fixos

não é perfeitamente plano, e que, dependendo da rellação entre o

diâmetro da partícula e o do reatar, tall perfila pode apresentar

variüç8es radiais bastante pronunciadas. Os perfis resulltam de umu

variação radiall de pc)rosidade (oração de vazios} do leito. A

porosidade (3 maior próximo a parede e menor no centro do leito

devido a um grau de empacotamento diferente causado Relia presença

física da parede do reatar {"efeito de parede"). Decorre una

distribuição radiall de parasidade, que faz cam que a velocidade de

passagem do gás saia maior próximo a paredu-

Diversos pesquisadores tem procurado est

podendo-se citar, por exenplll=

- media:io experimentall dc) perfila

[Benenati & BrosiloBe (1962), Zotin (1985}J;

inodellagem teórica do perfil de fra

(1978); Govindarao & Froment (1986)];

medição el:perimentall do perfil de vellocidade [Morales et

alii {195í); Schuartz & Smith (1953); Hurivüet et alii {í974};

[)rahos et a]ii(1982), McGreavu et a]ii (í986)];

-- modelo teórico para o perfila dca velocidade [Vortnuuer &

Schuster {í983>, NcGreavu et a]ii (í986}].

Revistas sobre o assunto s3o encantradüs nos trabalhos de

Lycslcowsky (í982}, Drahos & Cermak (í986}, Zotin & Freira {í986) e

Ziollcowska & Zialkowsky(í988).

udar estes efeitos,

de fraçSo de vazios

de [tlartinvazios

e'B

Page 39: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'x

r'x.

Na Tabela 2.2 sgo apresentados alguns trabalhos em cujos

modelos se incluiu o perfil radial de velocidade. Embora

utilizando equações diferentes para o perfil de velocidade os

trabalhos de Legou & Frontent (í977), Kallthoff & Vortneyer {í980) e

Eigenberg (í984) mostraram que ü modela incluindo perfil resullta

em pontas quentes mais pronunciados que o modelo de escoantento

pistonado, chegando em casos mais críticos a prever disparos de

temperatura em situações em que o modo)lo convencional n3o o PFevê-

Segundo Kalthoff & Vortmeyer (í98Q), esta observação só é válida

para os casos de conversão incompleta de reagente.

Assim, o modelo de escoamento pistonado é meras conservativa

que aquele que inclui o perfil de velocidade. Este aspecto é ntuito

importante para os reitores de clxidaçgo parciall, onde por serem

tipicamente alltas as relações d./de, são esperados per-Fis de

vellocidade mais pronunciados.

Também variações radiais de propriedades de transporte tem

sido incluídas em algune= nodellos. âhmed & Fahien {19BÇ))

consideraram variac8es de condutividade térmica radial e

di fusividade radial efetiva com a posiçiio radial, allém do perfil

de velocidades descrito pela equação empírica de Fahien &

Stankovic {í979). Ahmed & Fahien (í9BO) introduziram ainda a

enter espante ideia de que é possível considerar o efeito da

dispers:o axial apenas na região de entrada do reatar. Isto

permite trabalhar com um modelo sem dispersão axial para a zona

atava do reatar, implicando em menor esforço computacional. A

dispersão axial é considerada na zona de pré--aquecimento de modo a

corrigir os valores de temperatura e conversSi3 na entrada na zona

ativit. Aplicando estas idéias foi possível simular com sucesso o

mesmo reitor simulado pc)r Young & Finllayson {í973) que haviam

mostrado ser necessário considerar o termo de dispersão axial

14

Page 40: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/«.15

Tabela 2.2 âllguns modelos que incluem perfila radiall de velocidadee outras não-uniformidades radiais do lICito.

Mais recententente Delülas & Froment€1988} discutiram as nSo--

uniformidades estruturais radiais do leito. Devido ao perfil de

porosidade, tea-se que a velocidade, a condutividade térmica ea

autor(es) real:o de modelo observações eoxidação empregado comentários

Finlayson genérica --bidimensionall diferenças de previsões(1971) --lionogêneo pequenas em relaGgo ao

-sem disp- axial modelo convencional--uCr} de medidasexp- de Schuartz& Smith {í953)

Legou & o--xilleno --bidimensional pre)visões de pontoFroment a --homogéneo quente maiores que do(1977) anidrido --sem disp.axial modelo "pllug---Fiou"; é

ftállico -uCr) supostc] necessário inclluir uCr)inversamente para r"apresentar osci--proparc ionall laçTes experimentais dea c (r) Tef )

Kalthoff' & atado a -bidimensional incllução de uer} e cer)Vol''tueuer COa e HaO -honlogêneo melhorou previssem em(í98{)) --com disp-axial re=llaç:o a dados eRRe--

-u(r> e cer) rimentais de reatar desegundo Vortmeuer bancada& Schuster (1.983)

Ahmed & SOaaSOa --bidimensional boa concordância comFah ien --homogéneo dados expor imentais dn{Í980) -sem disp.axial no reatar de laboratório

leito atino, masconsiderada nasenão de entrada

--uer} Relia eq. em--lírica de Failien& Stankovic(í979)

--k, {r ) c l).{r )também inclusos

Deltas & o-xileno -bidimensional r esultados encontradosFroment a -homogéneo com modella d if'l?ri?m bas-(í988) anidrido -sem disp-axial tarte dos previstos por

-itálico -uCr) pela eq. tle ntodenlos convencionaisErgue modificadacom É:(r )

--testadas trêsformal) fundo--dais para k,(r}e D,{r)

Page 41: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

16

di-Fusividade efetivas radiais variargo com a posição radiall. Os

autores testaram sugestões de como introduzir tais variüçlies no

modello. As previstíes deste modela diferem signo-Ficativamente das

do elodelo convencional.

Estas nãa--uni-Formidades requerem mais estudos para uma mellhor

compreensão da +lluidodinâmica e das propriedades de lleil:os fixos.

As incertezas sSo particularmente pronunciadas para os casos de

maiores relações d./de, que sgo aquelas tipicamente encontr'idas

nos reitores de oxidação parcial- No presente momento, pode--se

afirmar que este conhecimento é ainda pequeno e que a grande

iuaioria das cürrelaç6es para os parâmetros ef'etivos foram obtidas

sob a hipótese de escoamento pistonado, o que tem dificultado a

maior utilização destes modelos mais reall iscas.

catalít:ico

Em reata)res de licito fixo com reações exotérmicas, uma das

maiores prcocupaç8es na sua operação é o descontrole de»

temperatura, podendo surgir pontos quentes acentuados. Para

prevenir este probllema, allvuns autores tem proposto una diluir:o

do leito catalítico com partículas inertes.

Callderbank et alia {í968) analisaram a diluição da leito cum

um ntodello de arranjo tetraédrico de partículas inertes e Relvas,

estudando a reação de oxidação de orto--xilleno R anidrido itálico.

Posteriormente outras autores anallisaram a diluição do leito

utilizando modelos homogéneos uni e bidimertsit3nal [Rase {1977);

Eigenberg {í984>; Pirk]e & bJachs (í987)]. Estes trabalhos,

resumidamente apresentados na Tabela 2.3, mostraram ser possa'vel

reduzir a sensibillidade do reatou ao descontrc)le de temperatura

Page 42: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

rh.

r'\

r'3

17

nos leitos diluídos em relação aas leitos con atividade catalítica

uniforme.

Tabella 2.3. Alguns modelos que consideram a dilluiç:o da atividadedo lICito catallítict)

autor(es) reação deoxidam:io

modeloempregado

observações ecomentários

Callderbanket alli i(].968>

o--xillenoa.

anidrido+'tálico

-modelo de nla--tr iz tr idiüten--sional para adisl:ribuiçãoaleatória daspartículas ativas e inertesnü leito

estratégia de diluir:oclo leito mostrou rt?duçãoda sensibilidade

Raso(1977)

o--xilenoaanidr idoitálico

bi e unidim. estratégia de diluir:o-homogéneo do leito mostrou reduçãosem disp.axial da sensibillidade

Eigenberg{í9B4)

reaç=o --unidimensic)nal apresenta verificaçãoexatérnica -homogéneo experineiktal da estra-nho esse-- -sem disp.axial ténia de diluição doci+icada leito

Pirkle &Wachs(1987)

o--xillenoa.

anidridoitálico

-bidimensional reduçtío de sensibilidadehomogéneo pode ser conseguida por-sem disp.axial dilluiçEio,mi\s há casos de

sensibilidade fevc[6u

2.2.6 bnJ gue consider.am a enter.acha do reatou- com o

meio refrigerante

Allguns estudos anallisaram as interaç8es térnticas do tubo do

reitor meio de refrigeração. Por exemplo, Bodo et

(1987), utilizando um modello homogéneo un id imensional, observaram

que a. refrigeração no sentido concorrente resulta em menor

sensibilidade que na contracol'rente Sob condições de baia:as

vazoes de refrigerante o contado contracorrente pode levar a.

múltiplos estados estacionários, devido à retroalinlentaç:ía de

calor provocada pelo refrigerante Esta mulltiplicidade nãü ocorre

Page 43: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'b

/'''3

para a caso de cantata concorrente, nem para a condição de altas

vazles de refr igerante en contracorrente.

Para .os reitores multitubulares tipicamente usados em

reitores de oxidam:o, o cantata entre o ref'rigerante e os tubos é

do tipo corrente cruzada. Neste caso os efeitos da variação de

temperatura do refrigerante ao longo do comprimento dos tubos sâo

mais complexos, estando os diversos tubos submetidos a direi-entes

temperaturas de ref'rigeração- I'modelos que conside=fuH estes

aspectos Forant empregados por McGreavy & Dunbbobin (í978), Lesa et

allii {198i.), Adamska--Rutkouska et allii (1988) e Stankiebiicz

(1989). Como ntostrado na Tabela 2-4, para os tubos pode ser usada

um modelo homogéneo unidimensiana] ou, quando necessário

tJidinlensional, e para o casco é considerado unl modello de céllulas

de mistura, ou ual modello contínuo, considerando o contatu em

corrente cruzada com os tubos.

18

Tabela 2.4 Allguns modelos que consideramem corrente cruzada.

o fluido refrigerante

autorees} reaçSo de modelo observações eoxidação empregado comentários

Lesa et o--xileno --unillimeitsional modelo dc3 casco porallii a --homogénea célullas de mistura,(í981) anidrido --sem disp.axial erü correitte cruzada

itálico com üs tubos

Adaclska-- benzeno a --unidiolensional modelo dü cac»co porRutkowska anidrido --homogéneo céllulas de mistura,et allii maleico --sela disp.axial em corrente cruzada(Í988} com os tubos

Stankieuicz benzeno a --bidimensional modelo do casco por(1989) anidrido --homogéneo célullas de mistura,

maleico --sem tlisp.axial em corrente cruzadacom os tubos

Biscaia Jr. benzeno a --unidimensiünal modelo do casco pore Dieguez anidrido --homogéneo célullas de mistura,c(1983) maleico --sem disp-axial por modelo contínuo,

cm corrente cruzadacom os tubos

Page 44: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

?''h Neste sistema os tubos situados enl diferentes posíç8es no

casco tt?rão diferentes valores e posição de pontos quentes, e

pode-se veria'içar a existência de tílias de tubos críticos, isto é,

sujeitos às condições de refrigeração menos favoráveis. A maior

dificuldade na solução do modello está na dimens:a do sistema de

equações a resolver, que é largamente aumentada. Uma aniilise da

sensibillidade deste sistema foi apresentada por Biscaia & Dieguez(Í983}.

19

B H

O conhecimento dos parâmetros térmicos que governam a

transferência de cultor é muito importante no projcto e análise de

reitores de leito fixo, especialmente nos casos em que a

vellocidade de real:ío for muito sensível à temperatura.

Várian= mecanismos podem estar envolvidos na trens.gerência de

calor em lÍCitos fixos (Yagi & Kunii, í957; Balakrishna & Pei

1978)=

f { \

(1) conduçãc3 de calor através das partículas sólidas;

(2) condução de calor entre as partículas ein contado;

(3) condução de calor através de flluido estagnado em

m as partículas;

(4) condução de calor através do -Fluida) nos poros;

{S) radial:o entre as superfícies düs parti'cujas (no caso da

fluido ser gás);

(6) absorção de radial:o pello fluido;

(7) convecção sdl ido--fluido e fluido--sÓll idÜ;

(8> dispersão térmica na fase flluido.

A transferência de calor envolvendo radiação é importante

quando o -f'cuido é um gás e é significativa apenas sob temperaturas

elevadas, superiores a 300-C

y

cantataco

Page 45: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/'b

r'b

r'l

r''b.

Nas condições práticas de operação dos reitores industriais

de leito fixo vários destes mecanismos amuam sinultaneanerite e

interagem entre si. Dada a di-Faculdade do tratamento individual de

cada um destes mecanismos, estes podem ter seus e-Feitos

representados conjuntamente por parâmetros "efetivos" de

transferência de calor. A formulação de tais parâmetros decorre do

modelo matemát ico ut il izadc3 para representar o fen6mena.

Nos modellos heterogéneos, o leito é dividido em una fase em

escoamento {fluido) e uma fase estacionária {sóllido mais flluida

estagnado). Todo transporte de calor radial é considerado nos

parâmetro)s condutividade térntica radial efetiva do sólido (l{,.} e

do Fluido (k..p). Analogamente, todo transporte axial não associado

com a vazão de escoatnento é considerado nos parâmetros

condutividade axial efetiva do sóllido (k..) e do fluido (k..p). A

transferência de calar entre as fases é expressa pelo coeficiente

de transferência -Fluido-pai-t ículas {h.p.).

A resistência adicional ao transporte radial de calor que se

verifica ocorrer próximo à parede do reatou é considerada nos

parâmetros coe'Ficiente de transferência parede--Fluido {h..p) e

parede-sólido (h..). Esta resistência adicional está relacionada a

uma maior -Fraç3o de vazios nas proximidades da parede, devido a

uma di f'Crente geometria de empacatamento das partícullas (efeito de

parede), que diminui k,., e também a um amortecimento das

f'llutuaç8es turbilhonares próximo à parede, o que diminui k,.r.

No modelo pseudo--hontogêneo, estas contribuições de cada fase

s=o consideradas de forma conjunta, pelos parâmetros pseudo--

homogéneos condutividade ratlial efetiva (k,), condutividade axial

efetiva {k.> e coeficiente de transferência\ de calor pai'ede-leito

(h.).

20

Page 46: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'h

No modelo pseudo-homogéneo unidimensional, o transporte de

cultor radial é representado por um único parâmetro, o coeficiente

gllobal de transferência de calor (LI).

Con o objetivo de ilustrixr os aspectos apresentados c dar

subsídios à discussão a seguir, considere a configuração

esquematizada na Figura 2.í, tipicamente utilizada para

experimentou de transferência de callor. Consta de um leito

cilíndrico, com escoamento axial, con as partículas preenchendo

duas seç8es: uma região de entrada (ou seç o calma), em que se

espera que o perfil de velocidade st? estabeleça, e uma seçãt)

térmica, dotada de una camisa que mantém a parede a uma

temperatura T. diferente daquela na senso de entrada

21

'=

Figura 2-í- Esquema da configuração experimtlntal para estudo de

transferência de calor em reitores de leito fixo.

Considerando o modelo bidimensional heterogéneo, as equações

podem ser escritas na f'arma {Dlxon & Cresswell, í979):

1) T+ azT+. í aT.r aaT.rG cp.p' : k,.p { + -- ) + k..p

l)z DFz r ar Dzz

a&T. í aT.O = k,. ( + -- )

l)Fa I' l)I'"

com condições de contornos

h.p. (T.p T.) Í)

+ a,... h.p. {T.p--T.) (2.2)

Page 47: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/)

/q

r'l

/A.

22

( aT.p./ar ) = { 1) Ta/l)f ) = O

:Íl::l:::::l

(2.3)

z>0

z<0R. (2.4)

t) ..( T.--T. >

h..(T.--To):{z>Q

R. (2.5)

To , T.p--', To

T. , T.p---- T.

Z """» --CB{)

ZI '---+ +cx)

(2.6)

(2.7)

Tp(0''')T.{O')

8T.p/dz(0')aT./dz(0''")

T.peQ')T.(O')l)T.p/3z(0')aT./a=eo'}

(2.8)

Para a mesma situaçHa

homogéneo é representado por

l)T a =T í l)T

G cp..F - = k, <l)z at-a r 8i'

ndiç3es de contorno

{dT/dr) = O

T ; T.

T{Q*} : T{O')a T/ 1) z { 0''' ) :: a T./ a z ( 0')

-«- = :h. (T-T.>

h. (T--T+)

com co

0 ntodello bidirüensional pseudo

(2.9)

(2.Í©}

z>0

z<0R. (2.ÍÍ)

(2.Í2)

(2.Í3}

(2.Í4)

No modelo mais simplles, pseudohomogêneo unidlmcnsional sem

dispersão axi all, a equaç:o correspondente seriu=

dT 4G c..r -- = U -- (T--T.}

dz de

com condição iniciall=

T = To z = 0

(2.Í5)

(2.Í6)

Page 48: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/')

,'3

,,"qq

23

b medidaen quase diminui o nível de ci)mpllexidade dos

ntodelos, diminui também o número de parântetros de transferência de

calar. Por outro lado os parâmetros de modelos mais simples

representam um número maior de mecanismos de trarlsferência.

Isto torna perigosa a extrapolação de correluç8es de tais

parâmetros das condições de laboratório para as de um reatar

industrial, unha vez que os diferentes mecanismos reprtlsent:idos

pello parâmetro pedem variar em diferentes graus na extrapolação

{Dixon & Cressue11, 197?).

Para ntodelos de estado estacionário, Dixon & Cresswell (í979}

mostraram ser possívell obter relações entre os parâmetros efetivos

pseudo--homagêneos e os parâmetros do ntodelo heterogéneo

bidietensional, os quais, por serem mais fundamentais, podem ser

correlacionados e extrapoladas de maneira mais confiável. Estas

rellaç8es .foram obtidas cümparaÂdo--se as solluç8es analíticas

simplificadas dos modelos bidimensionais pseudo--homogéneo e

heterogéneo. Posteriormente, Dixon (1985a) obteve relações

semelhantes a partir de cclmbinação de resistências à transferência

de calor.

ê interrellaç=o entre os parâmetros pseudo-homogéneos dos

modelos uni-- e bidimensional s=o discutidos no traballho de

Martinez et alia (í985}, e pode ser colocada na forma:

í/U = í/h. + R./{b k,} (2.Í7)

Se se supor que Q per-fila radial de tentperatura é parabólico,

obtém-se o valor b=4 {Beek & Singer, í95í). Crider & Foss {í965)

encontraram b=3,0665 por minimização das diferenças entre as

sülluç3es dos modellos uni-- e bidimensionall. Firilayson (í980)

estabeleceu a equivalência a partir do método de coltJcação

Page 49: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'b

ortogonal con um ponto radial, obtendo o vallür b=3 aci utilizar

os polin6mios de Jacobi e b=4 coa os polin6mios de Lesendre.

Para um valor finito de Bi {=h.R./k,), Villadsen & Michelsen

(1978) mostraram que a Melhor escolha é a que leva a b=4.

24

2 . 3 . í Sabe:e...a.....dateeiit.i.nnG.ãn...exeer i menu al de parâmet roç;

tér.mimos

Para a estimação de parâmetros térmicos é +'eito um ajuste da

madello aos vallares de temperatura medidos experimentalmente. O

modelo utillizadc3 tipicamente é o bidimensic3nal pseudo-homogéneo.

Apesar de representar uma descrição mais detallhada e main=

"realista" dos reitores de leito fixo, os modelos heterogéneas tem

seu emprego restrito na anúllise da trens-gerência de callor devido à

di.Faculdade de determinação experimental da temperatura de cada

fase separadamente. Além disso, a despeito de suas inerentes»

simplificações e da ausência de um significado físico bem

estabelecido para a temperatura pseudo--hünlogênea, o modelo

homogéneo mostra-se capaz de representar adequadamente o

comportamento essencial do reatou.

Na tratamento de dados convencionalmente utilizado pela

maioria dos traballhos, considera-se despreza'vel ü termo de

dispersão axiall na equaç:o {2.9). Quando n$o é considerada a

dispersão axial, o terülü k.(a=T/az=) nSo aparece, e as

comi'espondentes condições de contorno "axiais" (2.í2},{2..t3) e

(2.í4) sSo substituídas por uma condição do tipos

T=TC©,r ) z=© { 2 . Í8 )

e frequentemente çe adüta T(©,f)=To. Os valores de k. e I'i. assim

obtidos) apresentaram uma dependência sistemática cla ixlltura de

Page 50: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'n

J

25

C) '7 FI .leito utilizada (por ÓPIO, Dewasc:h &nQS ensaiQ5 Froment, Í r

(]

Ziolkowski e LegaBõiec, í987).

Uma anállise das técnicas experimentais e do tratamento de

dados de diversos autores -Foi feita por Li & Finlauson (1977}.

Estes autores recomendaram que somente dados obtidos com leitos

suficienteülente longos deveriam ser usados para se obter valores

assintóticos de k, e 11., os quais seriam adt?quedos para utilizam:ío

em prometo de reitores.

Mais recentemente, os trabalhos de Dixon et allii {í978) e

[)ixon (1985b) defendem que tal dependência da allturu de It:ito ni;ü

existe, surgindo devido à utilização de um modelt3 inadequado para

ü estimação dos parâmetros. l)ixon {1985b) utillizi3u o ntodelu com

dispersão axiall, ajustando seus três pai'âmetros h., k. e k..

Quando o termo de dispersão axial fai considerado, obteve-se

valores de k. e h. isentos da dependência da altura de lICito.

Ao se ajustar os três parâmetros tériuicos sinulltaneamente,

observou-se que k. é mal estimado, isto) é, seu valor apresenta-se

com grandes intervallos de confiança e coa grande dispersão

estatística de vallores. Isto também fcli observado por Gunn &

Khalid {1975) e Stanek & Vychodyl {í9B4)- O ajuste, no entanto,

mostrou-se pataco sensível ao vallor de k., isto é, mudanças

significativas no seu valor não afetam muito as previsões d

modelo.

Assim, k. parece ser muito mais um parâmetro de ajuste do que

um parâmetro com un significado físico claro neste tipo de

t?xperimento (Legou & Froment, í979), sendo entretanto necessário

para uma estintaçãcl adequada dc k. e h. beBI dependência do

cai13pritnento do leito.

Na argumentação de Dixon {1985b), os fenómenos que estariam

sendo compensados no ajuste de k. estariam lligados à condição de

Page 51: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'q contorno nü entrada da senão térmica (z=O)- Foi observado que o

perfil de temperatura Ter) em z=O também é a-vetado Relia condução

de calor da sacão térmica para a senão calma através da parede da

reatar. A temperatura em z=© é di'Parente de To, mostrando) que a

condição de contorno do modelo sea dispersão n=o está sendo

satisfeita. Para que o modello sem dispersão seja aiustadtl ern uni

determinado ponto z", é preciso usar um valor de k, maior que o

real, como ilustra a -Figura 2.2. Quanto menor Q vallor de z', ntaior

D vallor de k. que se precisa impor para o ajuste, explicando assim

a dependência da altura de lICito.

26

m ed i' d./

/

, '""'--- )maleta///

T/ hed;Jo

modcP.

Figura 2.2. Efeito da canduçãa pela parede sabre o ajuste do

niodello sen dispersão axial: (a) modelo com k,

verdadeiro; (b) mo(]elt) com k- ntaior (extraído de Dixon,í985b).

Thaméo & Freira (í989) e Thoniéo {1990) verificarant

experimentalntente que a condução de calor pela parede afetü {]

perfila radial de temperatura na sacão de entrada. Este efeito é

significativo para o escoamento de gás, porém suu intensidade é

Page 52: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'b

27

a etde fluido liquido (Sillveirbem para 0 0 um

por

allii, 1989)

Para levar em conta ü f'en6meno de condução pella parede da

reatorr Dixon (í985b) propôs un modelo alternativo para o

tratamento de dados; a condição de contorno na parede é trocada

a T l h. (T--T.) z>0-k, - :\ l

a r i h.. [T--T..{z) ] z<Q(2.19)r=R.

onde T..(=) representa o perfila de temperatura na parede da seçgo

calma. medido experimentalmente. A solluç:o do modelo com esta

condição de conta)rno foi obtida numericamente {Dixün, 198í)- Este

modello também produziu ajustes satisfatórios de k, e h. (isto é,

isentos da dependência da alltura de leito), sem necessidade de

ajustar k.. Os valores de k. e h.obtidos por este modelo nSa

dif'creia significativamente dos obtidos com o modelo u 3 parâmetrcls

(k., h., k.>, porém a carga computacionall é maior.

Outro modelo, baseado na equação (2.9) mas con diferente

condição de contorno na saída do leito, isto é substituindo a

condição <2.13) porá

.''''\

p''"-h.

z=L aT../l)z = 0 (2.20)

foi testado por Dixon et üllii (1978). Por comparação frente a

dados experimentais este modello mostrou ser ntenos adequado que

aquele cam a candiç=o {2.13)-

Quanto às técnicas experimentais usadas na obtenção de

parâRietros térmicos, podem ser encontradas nos trabalhos du Freira

(í979>, Soomro (í98í) e Thoniéo (í990).

Page 53: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

'')

r'x

28

nazi-couve'nc..ionaJ s.

Há algumas controvérsias na literatura quanto à avaliam:o dos

parâmetros térmicos ser feita de maneira independente cano

defendem Paterson & Carberry {í983}, ou conjuntamente como

proposto por Clement & Jorgensen {1983). O principal problema

refere--se à existência.de interdependências entre os parâmetros de

transferência de calor e outros parâmetro dü nodello, tais como

parâmetros cinéticos.

Recentemente Idyngaarden & Uesterterp {í989) apresentaram uma

explicação para o Fato observado por alguns autores na lliteratura,

de que os vallores de k, e h. c)btidos em ensaios com reaçào química

sâo diferentes daqueles obtidos en ensaios sem reação-

Fundamentallmente a explicação é baseada na ideia de que, quando há

reação química, pode haver uma di-Ferençü de temperatura

significativa entre as fases sÓllida e gasosa; dessa fc)rma os

valores de k. t! h. estimados por ajuste do modelo homogéneo

sofreriata um desvio sistemático, levando a uma +'alisa dependência

t?ntre os parâmetros térmicos e c inét ices.

A questão, portanto, parece e'=tür ligada & simpli+icaç8es

inerentes ao modelo utillizado, que são absorvidas nos parâmetros

ajustáveis.

Outro probllenia importante é com respeito à pertinência de se

utilizar nos modelos dinâmicos os parâmetros térmicos obtidos a

partir de ulodellos e experimentas estáticos. Segundo l)ixon &

Cresswe11 {1986) esta aproximação, apesar de muito usada, é válida

somente para escoantentos com Re '( ÍO, tipicantente encontrados em

estudos de llaboratÓrio. Entretanto, para condiçius de real:teres

industriais tem--se Re > ÍOO, Q que compromete o uso cia referida

aproximação-

2 3 Controvérsias2 P(3UC0 e

Page 54: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

Um aspecto pouco abordado na literatura é o relativo aos

limites de aplicabillidade dos modelos pseuda--homogéneos- Uhitaker

{í966) desenvolveu um critério matemático para a homogeneidade de

meios porosos. Do ponto de vista matemático ua Meio pode ser

considerado homogéneo se allgum comprimento característico

microscópico For muito nlentJr que outra coHapriaiento característict3

sobre o qual se tomant valores médios. Se considerarmos em um

reatar de leito {'ixü serem o diâmetros da partÍculix dp e o

diâmetro do reatou de estes comprimentos característicos, a

condição de homogeneidade seria

29

d. << de (2.2Í)

Se se considera que de, deva ser aQ menos unlEt ordem de grandeza

maior que dp, a condição limite seria a correspondente a dq:/dn=lO

(Vortmeyer & Hinter, í984). No entanto, para estudos de

transferência de callor, os modelos homogéneos tem sido usados

mesmo para relações d+/dp tão pequenas quanto 4,06 (Olbrich &

Poster, í972), 5 (Dixon et allii, í978), 5,6 {Ziulkowiski &

Legauiec, í987) e 3,7 e mesmo 2,3 (Gunn et alii, í987).

Para situações con reação, Vortneyer & Uinter {í9B4}

mostraram ser raznávell aplicar o modello homogéneo para de/dp até

4, porém não se obteve bons r'esulltados para tle/dp = 2,8 e 2,í.

E razoável esperar que em experimentas sem reaçao e

estáticos, o critério possa sc?r menos restritivo. No entanto nSo

há até Q momento um critério quant itativa mellhor esi:abelecido.

Outr-o ponto que merece comentários se rel'cre à variação de

propriedades ao longo do raio do reatar. Já fora citado que os

modelos "cllássicos" representam a maior resistência à

transferência de calor práxinla à parede por um coeficiente de

Page 55: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r')

,''x

Í''*.

»

transferência {h., ou h.. e h.+)- Allgumas abordagens diferentes

tem sido reportadas.

Usando uma abordagem relativamente simplles, Gunn et alia

C1987) consideraram o lICito dividido radialmente en duas rt?bibes:

um núcleo centrüll, onde as propriedades térmicas k, e k. s=o

constantes, e uma região estreita próxima à parede onde estas

propriedades variam, sendo a temperatura e o gradiente constantes

através das regiões. Os autores compararam este modelo de duas

regiões com ü nlodello bidimensional pseudo--homogéneo com dispersão

axial. Oi)serviu--se> que para partícullas pequenas com alta

condut ividade térmica ambos os modellos mostraram-se adequados, mas

para partículas grandes de baixa condutividade o martelo de duas

regiões apresentou um ajuste muito melhor.

Abordagens mais sofisticadas, que propõe representar

variações radiais de propriedades como f'unção das niío--

uniformidades do leito, tantbéol são enconti'idas na lliteratura sobre

transferência de calor. Por exempllo, Legou & Froment {í977}

observaram oscillaçBes pronunciadas nos perfis radiais de

temperatura experimentais. Para repl'isentar tais oscillaçtíes foram

incluídas no modelo variações radiais de velocidade e de k..

Outras abordagens deste tipo para sistemas con reação foram

apresentadas por Ahitied & Fahlen (198©) e l)almas & Froment (í988).

30

2.4 Qes.cl

A oxidação de eteno para ü produçSü de Óxido du eteno é uma

importante reaçgo em virtude da sua aplicam:o industrial e da

vasta utilização do produto como. interntediário na indústria

química. São apresentadas a seguir allgumas consideraçtíes sobre o

processo, para o qual foi realizado estudo de sinullaç:o do

reatou, desenvolvido nos Capítulos 4 e 5 deste trabalho.

Page 56: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

f')

Í'x.

A oxidação de eteno para a produção de óxido) de eteno é

realizada industrialmente ctlm oxigénio ou ar -Fazendo uso de

catallisadares à base de prata em suporte de ilumina. As partícullas

de catalisador são esferas, cillindros ou anéis de dinensTes entre

O,O@3 e Q,OÍO n.

O reatar é da tipo leito fixo multitubular, operando com

temperatura entre220 e3©O'C e pressão entre 10 e 30 atm.

Tipicantente, o reatar pode ter entre 2QQO e ÍQQOQ tubos, com

diâmetro de 0,02 a O,Q5 me comprimento de 6 a í2m. O fluido

re'frigerante club circula por fora dos tubos no casco é ólleo

térmico, e nos reitores mais modernos é água enl ebuliç:o.

As principais reações do processo sãos

C:zH.b + í/2 0a ------) Cal-l.bO {rí)

CaH.b + 3 0a -'-'------} eCOa + 2HnO {r2)

CaH4O'1" 5/2 0a ------+ eCOa + 2HnQ (r3)

formando um esquema triangular ou série--paralelo. Dependendo dt)

nívell de conversÊío a reação (r3> pode ou não ser importante.

Uma revisão da literatura aberta sobre a cinética dessas

reações mostra que, a despeito do grande número de trabalhos

publicados, não há um consenso gerall sobre a cinética nem sobre o

mecanismo da reaçgo. Os dados cinéticos de selletividade, confiei-sgo

total de eteno e parâmetros cinéticos {energias de ativaçãü,

ordens aparentes, e-Feitos dos produtos da real:o) reportadas na

literatura são frequentemente conFllitantes e não conclusivos. A

Tabela 2.5 apresenta uma conipillaçSo de alguns destes estudos.

As variaçiies de valores dos parâmetros cinéticos podem ser

atribuídas às diferentes formulam es de catallisador utilizadas

pelos diversos autores, ciu particular' quanto a aditivos --

promotores que aumentam a estabillidade e a atividade como tais

como césio, potássio, cálcio, bário, estai;ilcio e moderadores que

31

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(3

(a

(q

rrr

r

\

\

r

f

melhoram a seletividade tais como clloro, bromo, selênio, telúrio,

enxo#'re, bismuto.

Tabela 2.5. Alguns estudos sobre a cinética da oxidação de eteno.

32

Í

(

(

LHHW expressão t ipo Langmuir--Hinshelluood-Hougen-Uatson

autor(es) catalisador tipo de energiassuporte expressão de ativaç:oaditivos para a (kJ/nal)

cinética Es. Ea En

Tigigg {í946) Ag/-Fibrasde lei de 67 67 84vidro potências

Murrau {í95©) Ag/suporte niío lei de 50 63 --especificado potênciascom Ba

Han (1953) Ag/allumiria llei de 8í ---- ----preparado potências

Kurilenko Ag/suporte não Temkin 64 83 ---et alia {í95B) especificado

Fognani & Ag/corando LHHU 82 í38 54Montarnall com Ba(Í959}

Buntin {í962) Ag/allumina LHHU 57 63 ---prepal"ado

Imre (í97©} Ag/suportenão llei de 32 39 --especificado potênciascoE» Cd

Êllfani & Ag/ilumina lei de 35 3í 48Carberry comercial potências(í97Q) (Engelhard>

sem moderador

Klugherz & Ag/alf'a--allumina LHHhl ---- ---- ----Harriot (í970) preparado

Valle (í978} Ag/ilumina LHHhl ---- ---- ----Valle & comercialSchnlall {í978) (Oxiteno)

Dettwiler et Ag/pumice LHHU 77 63 85alii. (í979) preparado

Temkin {í979) Ag/ilumina Temkin 8© 90 ----preparado[om Se,CI,Te

Page 58: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'3

Í'b

Í'n

/'-

Tabela 2.5. Allguns estudos sobre a cinética da oxidação de eteno(continuação}.

33

expressSü t i pu Langmtt ir-H insheluood-Hougen-llatson

ná poucos estudos publlicados sobre c] efeito de inibidores

gasosos industrialmente utilizados em Mistura cum os reagmltes

(por exempllo dicloroetano, compostos cllurados, metano, etant)). Unia

exceção é o trabalho de Petrov et allii (í9B6) e de Elliuas et alii

(1988> que finalizaram o efeito do diclloetano sobre a cinética de

oxidação de eteno e de Óxido de eteno, respectivaüieilte.

A figura 2.3 mostra simplificadamente uro fluxogranla do

pr acesso de produção de Óxido de eteno. O reatar é alintentado com

unte mistura dos reagentes e do gás proveniente do compressor de

recicla- Nos reitores resfriados a óleo térmico, este é circulladü

resfriado cm um trovador externo onde é gerado vapor. Os gases que

saem do reatar pré--aquecem a all imentação em uin trovador de calor e

passam por um sistema de absorvedoras com água onde se retira o

óxido de eteno, que segue para o setür de purificação. Uma parte

do gás passa por abc=orvedor onde parte do dióxido de cai-boro ér

autor<es) catalisador tipo de energiassuporte express:ío de ativaç:oaditivos para a {kJ/mol)

cinética Es. Ea En

Heggs & Ag/alfa--ilumina lei de 62 73 ----Assar {198í) comerciall(ICI) potências

Doeu (í981} âg/pumice lei de 83 íí7 ----preparado potências

Stoukides& Ag/zirci;nia LHHU 6í ?2 85Vauenas( Í98© , 1981 )

Al--Salleh et Ag/alfa--ilumina LHHU 75 90 ---alii. {í9B8) comercial

(Harshau--Filtros)com Fe,CI,S

Page 59: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r''

34

retido. O gás, após uma purga e i"aposição de reagentes, é

reciclado ao reatar.

A cinética, cJS processos de adsorçSü e os possíveis

mecanismos associados com a reação de oxidação de eteno estão

descritas na revisão de Sachter et allii (í9BÍ). Aspecto)s

referentes à tecnologia de fabricação do Óxido de eteno s:o

descritos par Zommerdiik & Hall (í98í). Nas revisões de Landau &

Lidov {í969) e de BcrtlJ {í983) sãü discutidos tanto aspectos

f'undamentais {cinética, mecanismos) como os tecnológicos lligadas

ao processo de obtenção do óxido de eteno.

C

G -- si'tem.. 3e''-b. de vaporR . v-a.Ç.b ,. m.., Lti+vb,]«r

T .. -tr.c..d-' de c-b,' -ã''b-8a'

1 . abs. vcJ.,. da óxí'k de e-é:c«o

2 -- AbSorvcdara. de COa

3 . cleSSor"tpccforK clc (:02

q - Jess.p,cdo--a de dx.'da Je C+o.o

1. rcf-'nqd..,., .:f. Jx-'do de .4.«

6 .J ( p«-'f. .- f;.)

(q -- Co«IP/'itSSPO do Ci'rcu;l0

a

Figura 2.3. Fluxogr'ama simpl i.fi.cado do processo de produção de

oxida de eteno (extraindo de Pica.nini & Levy, 1984)

Page 60: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'3

r'\

r'b

f''\.

f'x.

35

Capítullo 3

ESTUDO EXPERIMENTAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR

EH REATAR CATALÍTICO DE LEITO FIXO

ae

Neste Capítullo apresenta-se um estudo sobre a cleterminaç=a

experimental de parâmetros de transe'erência de calor enl reatar de

leito fixo.

FPrQcurRndo ampliar a gama do estudo, foram utilizados além de

materiais cerâmicos tipicamente usados como suporte de

catalisadores, também outros materiais Cmetállicos), com distintas

formas e tamanhos de parti'cHIa. Entretanto em -função da

disponibilidade dos materiais, não foi possívell variar estes três

aspectos {tipo de material, forma e tamanllo) independentemente.

Procurou--se nesta parte do trabalho contribuir para um melhor

entendimento düs modelos utilizados para a estimação dos

parâmetros térmicos, e também contribuir para uín melhoramento de

certos aspectos experimentais ll içados a esta determinação-

3 . 2 Enul HíMEn t Q Exp er i ment al

O equipamento) experimentall, esquematizado na figura 3.í, é

similar aa utilizado por outros pesquisadores {Gunn & Khalid,

í975; Dixon et alli, í978; Dixon, í985b; Gunn et allli., í987;

unia senão térritica (aquecida pela parede) e

ou seçHo callina {püra desenvollvimento e

de velocidade), arribas de mesmo diâmetro e

material

l)ixon, í988).  O reatar Consta de

uma Betão de+ entrada

estabilizacãa da perfila

Page 61: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

36

comPrelsaox'válvulatrovador de calorrotâmetro

gei'odor de vaporchave SeletoraIndicador dIgItalde temperatura

C

T

Figura 3.1. Esquema geral do equipamento

(a) (b)

F'18Ut'la 3.2. Enqu{3ma d013 Sensores de temperatura: (a) sensor

anelar'; (b) sensor pontual convencionalrf(

(

r

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r'\

r'3

/'b.

r'b

/'x.

A seçíÍo tér mica é formada pclr um tubo de aço inox de 60 mm de

diâmetro interno e 40Q mn de comprimento, notado de camisa de

aquecimento onde condensa vapor de água proveniente de uma pequena

caldeira elétrica. A temperatura da parede do reatou é medida por

termapar.

Abilixo do reatou, a senão dc entrada é formada por um tubo de

PVC de 6© mm de diâmetro interno e 250 mm de comprinlentu, estando

acoplada ao reitor por falange de nylon. Na parede da senão de

entrada -Foram colados cinco termopures (nas posiçiies z = -5, --í2,

--25 e --65 mm) para verificar a ocorrêncitt de condução de callor

pela parede entre as duas seç8es do reatar.

Ar-, o fluido utilizado nas experiências, é suprido por um

compressor centrí+'ugo; passa por uma válvula e por um trocados de

calor e por urn rotâmetro. É entgü alimentado no fundo da senso de

entrada do reatar, tende sua temperatura é medida por termo)par

c=oldado a uma pequena chapa metálica, o que mellhora sensivellmente

a precisão da medida {Freire, 1986)

O trovador de calor é formado de uma serpentina de cobre de

í5 mm de diâmetro interno e comprimento tot:ül de aproxiiitadannente 3

metros, mergulhada em um pequeno tanque onde a água é

constantemente renovada. Neste trovador o ar ent:ra aquecido devida

a sua passagem Relia compressor centrífugo, e é resfriado para uma

temperatui-a próxiitia da ambiente, para então ter sua vazão medida

pelo rotâmetro.

Para a mediçÊío dü perfil radial de temperatura íia saída do

leito foram utilizados dois tipos de dispositivos, üs quais estão

ilustrados na figura 3.2.

O dispositivo ínostraclo na figura 3.2{a) é forrüado por quatro

anéis metállicosconcêntricos {raiosr =B, i5, 2í e 27 mn),

suspensos por um suporte de nylon- Em cada anell, feito com fio de

37

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r'\

r''\.

cobre de 2,5 nn de espessura, está soldado um ternopar. Um quinta

termopar foi solldado a um pequena pedaço de fio de cobre o qual

foi fixadono centrodo suporte {r::O). A ideia que elevou à

proposta deste dispositivo formado por sensores anellares é

discutida no item 3.2.í.

O outrotipo de dispositivo ilustradona figura 3.2(b) é

formado por nove termopares suspensos por un suporte em -forma de

cruz, feito de nlilon. Este conjunto mede a temperatura pontual en]

nove posições radiais diferentes { r = Q, IO, 11, 17, 18, 22, 24,

26 mm ) havendo rcpetiçKo em r = 22 mm, conto ilustra a figura

2(a). Os terniopares -Ft)ran colocados dentro de pequenas tubos cle

aço, os quais est:ío presos ao suporte. Estes tubos servem para

manter Q turmopar na püsiç3o desejada, impedindo desllocanentos em

relaç:o ao suporte. Este tipo de dispositivo é de uso consagrado)

na literatura (Dixün, 1978; Dewasch & Froment, í972; Soomro, í981,

entre outros), e foi usado neste traballho para testar

experimentalmente as medidas do dispositivo) anelar acima descrito.

Cada um destes dispositivos, quando utilizado, é colocado

afastado a uma pequena distância acima do lei to {aproximaclamente 3

rüm), emede operfil radial de temperaturado gabão sair do

leira. Testes experimentais feitos por Soomro (í981) mostraram que

nSo há diferenças significativas entre medidas realizadas com os

termoparec) colocados pouco acima do leito e aquelas realizadas com

os sensores cobertos por sucessivas camadas de kart ícullas.

Os termopares utilizados sSo de chromell--allumel e estão

ligados par chaves selletoras a um pir6metro indicador digital.

O equipamento Foi proietado stlguindo as recomendações dadas

na trabalho de [)ixon {í985b) no sentido de (a) usar materia]] de

baixa condutividade térmica no suporte dos termopares para evitar

canduç=o entre c.)s sensores; (b) usar material de baixa

38

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fn.

r'x

/'b.

condutividade na senão de entrada, diólinuindo u condução pela

parede; (c) medir o perfil de temperatura fora do leito para

evitar perturbam:o no empacotamento pela inserção de l:ermopares.

39

Q perfil radiall de temperatura etn um experimento (]e

transferência de callor pode ser medido cle diversas madeiras, como

por exempllo:

(a> inser

apesar de rellativamente simplles e lüuito utilizada, i:em como

desvantagem a possibilidade de perturbar o empacotamentü da leite.

Além disso, há a possibillidade de perturbar u medida de

temperatura devida à condução de calor pello terntopar, quando este

atravessa a parede aquecjdü do reitor, como constatado por Thoméa

e Freira (í988} e Dixon (í985b}, e consequentemente pode a+'eta

parâmetros térmicos obt idos dessa forma.

(b) dispor um único termopar no topo clo leito e desloca-llo ein

dif'Crentes posições radiais e angulares por sobre D leito (Thomé

& Freira, í988);

(c) termopare

collocados a uma pequena distância acima do leito, para Medir a

teraperatura de saída do gás. Esta técnica tem sido muito)

utilizada, por exemplo nos trai)alhos de l)eHasch & Froment (1972),

Dixon et allii(í978), e vários outros. Dixon {í985b) recomenda que

Q suporte seja feito de material de baixa condutividade térmica

para evitar que a conduz:Ío pelo suporte possa allterar as medidde temperatura.

(d) colacaçKo de cilindros concêntricos no topo do lICito para

separação do gáa), (dispondo termopares em cada SPc=n nniil

de termopares dentro do leito, técnica que

r

c)

suporteS suspeíisos forma depor em CI'"UZr

ar para

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tomar uma temperatura média em cada região, como utilizada) pürGunn & Khalid {í975) e Gunn et allii(í987).

Quando medidas sHo feitas ero diferentes posições angulares,

tem sido observado pnr diversos pesqujsadores que existem

flutuações significativas, mas aparentemente aleatórias, de

temperatura em leitos porosos- Tais f'lutuaç8es s8o devido a n3o--

uniformidades locais de enipacotamenta inerentes at} próprio leito,

E parecem ser mais acentuadas quanto maior for a recai;ão dp/de. QS

modelos normalmente utilizados não consideram estas +'lut:uaçiíes-

Assim tcDrna--se necessário "filtrar" tais flutuações no tratamento

de dados, pois de outra forma estas são incorporadas no tratamento

estatístico de dados como erro experinentall e os parântetros

térmicos serão estimados com largos intflrvallos de confiança, ou

seja, cona pequena precisão.

Uma +'arma de abordar este probllema é tomar medidas de

teitiperatura em diversas posiçoels angulares, pür exemplo Relia

técnica {c), e usar uma média dos vallüres medidos como a

temperatura em cana posição radial considt?rapa. Oui:ro modo seria

utilizar sensores de temperatura em forma de anéis, como proposto

por Ziolkowski & Legauiec (1987), os quais medem unia temperatura

média aa longo da posição radiall sobre a qual o sensor é colocado.

Neste traballho são propüc»tos sensorecl baseados nesta ideia,

porém construídos de uma forma bastante sitüples, utilizando

termopares- Cada sensor consista! de um anel metállico ao qual foi

soldado um tcrnlapar. Senda o materiall do anel <cobre) de allta

condutividade térmica, o ternlopar registra unia média das

temperaturas a que cada ponto do anel está subültctidR. Um modelo

teórico para o funcionamento deste sensor é descrito no item 3.ÍO.

O desempenho deste tipo de sensor foi testado

t?xperimentalmente), comparaitdo suas medições cüm as des unl;À

40

Page 69: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'3

rh.

dispositivo do tipo {c), iá descrito anteriormente, de uso

consagrado na lliteratura, o qual é formado por um conjunto de í©

termopares suspensos proxima ao topo do TIRita por um suporte de

nulon em Forma de cruz, cona'firme ilustra a fjguru 3.2{b). Quando

este dispositivo foi usado, o suporte foi colocado em seis

diferentes posiç;es angulares, e en cada uma das posições Foram

feitas medições. A temperatura de cada posição radiall usada no

tratamento de dados é a média das seis medidas reallizadas em cada

posição angular da cruz.

41

3 . 3 Ma:Ler ia i s ut i l i fados

Os materiais ensaiados estão apresentados na Tabela 3.í

Tabela 3.1 Materiais utilizados nos ensaios

n" tirado usoou formal dpemla) dn/dq:material or igen dinens6es

l sílica-- catalisador aproximam. 3,7 0,062--ilumina de craques-- esféricas,

Mento de entre pe--petrólleo Beiras -5+6

2 óxidode absorvente cilindr'os S,5 0,092zinco para de 7 mm com

remoção de diâm. deHzS 4 mnl

3 açoinox usadasem es-Feras 9,5 0,158manuais

4 pedras cascalho forma ía,O ©,í67natural de t épicafundo de rio

5 aluitiina catalisador anéis 17,0 0,283iEnpregnada de reforma cilíndricoscom í5Z de a vapor de 17 H í7niqt.leal mm com f'uro

coxiall de6 mm

6 -Ferro usadasem aproximam. 2©,O Q,333moinhos de esféricasbolas

Page 70: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'3

42

3.4 Ensaios experimentais

Os experimentas foram realizada)s da seguinte maneira: una vez

carregado o reatar com un imaterial até uma certa altura, o sensor

de ntedida do perfil radiall de temperatura era aproximado pelo topo

do leito e fixado. Cinco valores pré--ajustados de vaz3es de ar

(190, í60, í20, 80 e 40 L/min CNTP) eram eritSo ensaiadas,

correspondendo a cinco vallores de número de Reynollds para cada

materiall.

Três alturas de lICito (usualmente ÍOO , 20© e 300 mnt) foram

empregadas empada ensaio, isto é, para cada vazão de ar e

materiall ensaiado.

O tratamento de dados fíii reallizatlo usando o modelo

bidimensional pseudohomogêneo com dispersão axial, representada

nlatelnaticamente por:

l)uT l aTl{, { + --

l)t"n I' 8t'

8nT> + k.,

aTG cp (3.Í)

co as seguintes condições de cantor"no

r = Q

r = R

(a T./ E)r) = ©

--k.(aT/dr) = {h.(T--T.)

(3.2.a)

(3.2.b)z>0

z -> -c)o

Z[ --'r +(]o

T =- T.

T '- T.

T{Q'} : T{O')a T/8z {©') = 8T./az {O")

(3.2.c}

(3.2.d)

(3.2.e}

A solução desta equação para z > Q é {Dixon et: alii, 1978}

Page 71: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

43

T -T.

Tw--T.

de

MJ = [ 1 + 4 Í]Jndpu/(Rapo. Pe.) ] t''u

e í31 sao as raizes da equação:

Qn

.o Bi Ja(13Jr/R} l--MJ z(í--HJ>Pe.exp[ ]

j=í Bia+13Ja J.,(liü) HJ 2 dp(3.3)

{3.4}

13 Js.(B) -- Bi J.(É!) = 0 (3.5)

A partir das medidas en estado estacionário dix distribuiçíio

radiall de temperatura na saída do leito apara 3 alturas de leito e

5 medidas radiais em cada altuxra), das temperaturas da llat-ede T. t?

do ar na entrada do lICito 'l'o, üs parâmetros Bi, Pe, e Pe. são

ajustados pelo critério dos mínimos quadrados, ou se.ia, para

minimizar a função:

5E ( Tx,K -- Tx,K )a

K:í(3.6)

onde T é a temperatura calcullada pelo modello, nti caso pela cqttüçao

(3.3). O método de otimização utilizado foi o de }tarquardt {1963),

descrito na Apêndice A.

As raízes da equação (3.5) fcJram obtidas automaticaioente pelo

método de bipartição do intervalo de procura e as +unç8es de

Bessel foram calculadas pür aprciximaçtíes poliilomiais adequadas

(Abramowitz & Stegun, 196S)- â somatório da equação {3.3} foi

feita cona os primeiros 2Q termos da série, número julgado

suÍ'iciente para unia boa precisão a partir de testes previamente

realizados {no entanto, quando se necessita calcullar temperaturas

eM z=O, é necessário incluir no mínimo IQQ tcfiBos da sümntória

para uma razoávell precisão, da ordem de O,S'C).

./\

Page 72: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

44

3.6 Resultados Expor imentais e Discuss=u

Durante os ensaios realizados, D tempo para o sistema atingir

o estado estacionário esteve tipicamente entre BO e ÍOO minutos

após a fixação das condições do ensaio, a partir de uma condiçãtJ

estacionária anterior. Aproximadamente Q dobro deste tempo era

necessário para atingir o regime quando o equipamento era collocado

em funcionamento pella primeira vez íio dia.

A comparação entre os perfis de temperatura Medidos pelos

sensores anellares e pelos sensores pontuais convencionais (cruza

está mostrado na figura 3.3 para o nateriall n' 5.. Observa--se que

as fllutuaç8es angulares de temperaturzx sSo bastante grandels,

muitas vezes da ordem de grandeza da variação cle temperatura média

ao longo do raio, como também relatado por l)i>(on et allii (í978).

observa--se também que os sensores anellares pt?imitem obter medidas

de temperatura isentas das flutuações alleatÓrias observadas com as

medidas pontuais, concordando razoavellmente bcm com os valores

médios das seis medidas pontuais em di+ereni:es posições angulares,

como illustre a figura 3.4. Com os sensores anelares nSo é

nt?cessário deslocar o dispo'3itivo angularmente. Quando icuto foi

feito, as flutuações de medidas observadas n:ío ultrapassaram I'C

que é o velar da sensibilidade do indicador de temperatura

ui:ilibado -- isto é, a menor diferença de temperatura que ü

indicador pode acusar. As medidas com os sensores anelares sãa

portanto adequadas para Q tratamento de dados.

Os sensores anelares apresentam entretanto uma pequena

desvantagem quanto ao nÚMero de medidas radiais em relação aos

sensores pontuais convencionais. Para que os anéis de cobre tenham

boa resistência mecânica o f'io empregado para a construção dos

anéis n:opode ser muito fino- Isto impede a montagem de um

Page 73: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/'\.

45

Re = 802

0

X

y x+

e

' @ ''o:' '

eõob

r']

() 10 20r(mm)

30 0 10 20r (mm)

30

Figura 3.3 Comparação das di.versas medidas pontuais em di.ferentes

posiçoes angulares com as medidas fei.tas com os senso--

res anelares, para o material ng 5.

Legenda:( .) IP300 mm ;( x) L=200 mm ;(.) L=100 mm

( A ) L=O ; (©® © ©) medidas com o sensor anelar

Page 74: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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NLaQI

b

Page 75: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/'1

f'x. dispositivo con muitos anéis, os quais nãu podem ficar muito

próximos entre si pois, de outra forma restaria pouca área de

passagem do gás, o que perturbaria o escoamento. Elite probllema n:o

ocorre com os sensores pontuais, que podem ser distribuídos em

diferentes braços do suporte.

No caso do dispositivo aqui utillizado, o diâmetro do flo foi

de 2,5 mm e a distância livre entre dois anéis vizinhos foi

t ipicamente 3,5 a 4,0 mm, com o uso de quatro anéis no suporte.

Particullarmente para o material Rq' 5, tantbém foram tentadas

niediç8es do perfil radial de temperatura em z::O. Isto füi feito dü

mesmo modo que as medidas para outras allturas de lICito, isto é,

carregou-se o llei to até a alltura z=Q disto é, só na seç=o du

entrada) e aproximou-se o dispositivo sensor pelo topo,

ligeiramente acieta do leito. Para Medir Q perfil eio z=Q con os

sensores pontuais foi usado uni outro dispositivo, semelhante ao da

figura 3.2{b), porém feita em PVC e con a localização dt3s sensores

feita de modo um pouco diferente (posiçtíes radiais r= 7. í2, 14,

í7, 23, 25 e 28 mm), devido a aspectos construtivos. Pode-se

observar pela -Figura 3.4 que as medidas nesta cata apresentam-se

sensivelmente mais dispersas- A mesma di Faculdade de medição em

z=O foi relatada por Dixon {í985b}, que a atribuiu a certa

imprecisão em preencher o leito exatamente até z=O, e em

posicionar o dispositivo sensor. Dixon et alia {í978} haviam

tentado medir este perfil inserindo ternopares radialmente ai:ravés

da flange de separação entre as seç8es térmica e de entrada, e

também observaram grande dispersão, atribuída à perturbação do

empacotarnento dt) leito e à condução pelos terinopares-

Devido a esta imprecisão de medidali os dados em z=O nãü foram

utilizados no tratamento de dados para a estimação dos parâmetros

térmicos. Estas medidas, mesmo que süb aspecto apenas

47

Page 76: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/''

r'lr')

Ís:

"qualitativo", são de utilidade na discrininaç=o entre os modelos,

que é discutida no item 3.8.

Outro aspecto experimental observado refere-se ao Fen6neno de

condução de calor da parede da senão térmica para u parede de

senão de entrada. Pelas medidas de temperatura ao longo da parede

da senso de entrada é possível verificar que ocorre ta] fenómeno,

coma também fora observado por Dixon (1985b). Devido à utilização

de material de baixa condutividade térmica na senão de entrada

(PVC lligado por Falange de nyllon), este efeito é pequeno, entbora

seja mensurávell, cano ilustra a figura 3.S.

Aljguns ensaios foram realizados. para feri.Ficar a

reprodutibillidade das medidas e um caso típico é mostrado oa

figura 3.6. Estes ensaios de reprodutibidade foram feitos com novi]

carregamento de nateriall, para incluir variações decorrentes de

eventuais diferenças de grau de empacc)tanaento do licito, que é

reconhecido na lliteratura {Ziolkouski & Legauiec, 1987) cona um

dos principais fatores de dispersão de resulltados. Observou-se uma

boa reprodutibilidade dos perfis de temperatura e por decorrência

também dos parâmetros térmicos radiais obt idos.

Os perfis de temperatura ntedidos com os sensores anellares

para os materiais ensaiados são apresentados na figura 3.7.

Também sãü mostradas acn curvas obtidas através du a.fuste do

modelo, onde se pode observar a qualidade do ajuste. Para o

materiall n- 5 os perfis estão mostrados na figura 3.4.

A Tabela 3.2 resume o conjunto dos resultados obtidos. Os

parâmetros diretamente ajustados no tratamento de dados sSo os

adimensionais Bienúmero de Bint), Pe.{núnlero de Pecllet radial) e

Pe.(número de Peclet axiall), sendo que os dentais parâmetros sSa

callculados a partir destes.

48

Page 77: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

49

0,20

é,is de QIUmi'na.

Re=802

00A6HB

0,15

0,10

0,05

00 20 -40

z (mm).60

1,0

0,8

!J','r. / .,4

material ng 5 420

TW

3. -''('é)Re = 2.6'1

4 00 mm0,2

0

é,o

'e):--''-1 ; '20 -40 -60

z (mm)

0

Figura 3.5. Pera.s de temperatura na parede da seçao deentrada.

Page 78: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

50

1,0

r'l

f'=

0,80

b

:,','o0,4

0,2

L=300 h«o ã

X

L=2o(T''ã '2

f.xv' X-Ao0' >'

. #X

i!

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A 'R

ee >(X

Rc=2C7 'Rc= 8oz

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12c ='1069 Re ::. 426 S

r/Rw'

0,5 1 0 0,5

r/Rw r/Rwr/R

' w'

(a)

0 400 800 1200 0Re

(b)

400 800 1200Re

Figura 3.6. Reprodutíbllídade dos perfis de temperatura (a) e dos para

metros estimados (b). Material ne 5 (anéis de alumina de

d. = 17 mm)

Page 79: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

51

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01

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Page 80: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

52

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Page 81: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

53

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Page 82: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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Page 83: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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h

Page 84: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

Tabela 3.2. Resultados obtidos com os diversos materiais.

56

Re Bi Pe. Pe. Nu h. k, U Gbl/mz-C U/m'C U/Mz'C kg/mas

esferas de ferro ------------------------------------ d. = 20 mm

3Í4 Í,8@ 4,34 0*36 61 82 Í,37 57 0,28629 1,26 S,8B 1,34 63 85 2,02 65 0,56943 0,99 6,06 2,6Í 72 97 2,94 78 0.85

1258 Q,94 Ó,80 4,86 BÍ Í©9 3,49 B8 Í,131493 0,86 7,06 3ÍÍ,06 85 1Í5 4,©0 95 1,34

anéis cill índricos de allumina ------------ d. :: í7 mm

267 Í,47 4,36 2,92 36 57 Í,Í6 42 0,28534 Í,4Í 5,86 0,43 5Í B1 1,72 6Q ©,56

! : llã :111 1: 3 :l : :Ê ll:ipedras gare ia) --------------------------------------- d. = ÍO mm

Í57 2,91 2,67 1,85 40 Í08 1,ÍÍ 62 0,28314 2,68 4,@6 3,66 4B 131 Í,46 78 0,56472 2,56 4,78 2,43 59 Í59 Í,87 97 0,85629 2,28 5,24 2,10 64 Í73 2,27 110 1,13747 2,32 5,66 27,0Q 7Í Í92 2,49 Í22 Í,34

esferas de açü inox ------------------------------ d. = 9,5 nim

149 3,Í7 Í,89 ©,24 55 Í57 Í,49 88 0,28299 2,5B 3,43 0,73' 5Q 142 Í,65 86 0.56448 2.3Í 4,17 Í,26 55 Í56 2,03 99 0,85597 2,1Í 4,77 1,11 59 Í66 2,37 Í09 1.137©9 2,Q4 5,Í7 Í,42 62 Í76 2,59 ÍÍ7 1,34

cilindros de óxido de zinco ------------- d. = 5,5 mm

B6 7,2Q 3,39 0,33 23 ÍÍ5 0,48 4Í Q.28173 5,6Í 4,65 0,42 27 Í32 0,7Q 55 0,56259 5,37 5,39 0,52 33 Í62 ©,9Í 69 0,85346 4,39 5,66 0,58 34 169 1.Í5 BO l.Í34Í1 4,48 6,Í3 0,47 39 Í89 1,27 B9 í,34

esferas de síl ica--ilumina ------------------ d. = 3,7 mm

58 Í9,0 2,73 0,26 35 254 Q,40 44 0,28116 Í3,3 4,5Í 6,Í5 29 2Í5 Q,49 SO Q,56Í74 14,2 :ir76 ©,Í3 37 271 0,57 59 0,85231 11,7 6,60 ©,Í2 35 258 Q,66 66 1.13260 ÍOr7 6,52 0,20 37 269 e,75 73 Í.27

Page 85: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

Valores típicos dos elementos de intercorrelação da matriz

variância--covariância são apresentados na Tabela 3.3. Pode--se

observar que praticamente não há correlaç:o entre Pe. e Pe, e

entre Pe. e Bi, enceta talvez para numeros de Reunt3lds pequenos.

Por outro lado há correlação apreciável entre os parâmetros

"radiais" Pe. e Bi, coma seria esperado. Estes resulltadüs sgo

semelhantes aos apresentados por Dixon et alia (1978).

57

Tabella 3.3 Vallores t épicos dos elementos de correlaç:ocruzada da üiatriz variância--covariânciados parâmetros ( Material n"' 5, alturas deleito IQO, 20© e 30© mm, tratadassimultaneamente}

Dt?ntre os materiais ensaiados, o cle n-3 (esferas de aço de

9,5 nlm) pode ter seus resulltados comparados diretamente ctlm os da

literatura por ter sido estudado também por outros itutores. A

comparação dos parâmetros térmicos Pe. e Bi está mostrada na

figura 3.8, onde se observa uma concordância relativamente bon.

Os resultados relativos aas parâmetros de transferência

radial obtidos com üs seis materiais são nastradüs na figura

3.9{a) e 3.9(b). Foi possívell, para cada materiall, obter relações

lineares entre k, E Re e entre h. e Re, na forüla=

k. = Kn + Kn Re

Kc + Kn Re

(3.7)

{3.8)

As constroi:es Kn, Kn, Kc e Ko s=o mostradas na Tabela 3.4

pares de parâmetros de intercorrelaç:o

Re Bi e Pe. Bi e Pe. Pe, e Pe.

:33 llã ; lã? -0,05ioó9 0,24 -Õ:ài; -;:;;1269 0,25 -0,Üa8 -0,06

Page 86: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

58

2,0

1,5

1,0

d 0,8BÍ --E 0,6

R

w 0,4

"' ''8 'à-ê .&.

o ]);xoh ct ',IÜ/ 4318

a 1> iXoq / 4985 q.

6 1) I'xon/ 4'385 b

O pr'ese'r+u 'h..bolbo0 400

Re

'=. 0,2

0,1100 500 1000

Re

Figura 3.8. Comparação dos resultados deste trabalho com dados

da li.teratura, para esferas de aço i.nox de 9,5 mm

(material ne 3)

Page 87: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

59

r'h 30

250

200

150

( \J/m2 Q C )

100

50

0 500Re

1000 1500

+ Â

ÂD

k h a+ni'l h!A

2+

n 34y

560

(W/mQC )

0 500Re

1000 1500

paraFi.Bufa 3.9. Resultados obtidos para os parâmetros

os diversos materiais.

Page 88: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

f'-

f'x

r''\.

r'\.

f""..

60

Tabela 3.4. Constantes das equações (3.7) e {3.8)

O ct3niuntü dos seis materiais ensaiados apresenta diferentes

tamanhos de partículla (3,7 mn} < dp < 20 mm), 'Formas {esferas,

cilindros, anéis) e materiais (metálicos e cerâmicos). Devido ao

fato de que tais fatores n:o Foram variados independentemente,

torna--se di-Fícil tirar concllunnScs inequívocas sabre a influência

de cada um destes Fatores sobre os parâmetros térmicos. Para

alguns parâmetros, no entanto, é passível perceber uüi fatos cu.ja

influência seja preponderante.

Da análise da figura 3.9{b) pode--se perceber que a influência

do diâmetro da partícula sobre o coe-Ficiente h. é bem mais

pronunciada que a do material ou da Fornaa dü partícula. Quanto à

condutividade térmica radial efetiva, os resulltadcls nSo permitem

tlstabelecer uni Fatos preponderante de maneira conclusiva, embora

se tenham indicações de que o material seja um fator iroportante.

As relações entre Pe. e Re , entre Nu e Re, entre Bi e Ree

entre Pe. e Re s:ío illustradas nas Figuras 3.10 , 3.íl e 3.12.

Estas -Figuras mostram que os resultado«» obt:idos nesta? trabalho

estão dentro das regiões de pontas experintentais de diversos

autores obtidas na literatura.

k, = Kn + Kn-Re h= = Kc + Ko.Re

material dp/de Kn Kn Kc Kun' (U/m.K> {U/m.K) {U/MaK) {W/M'zK)

1 0,Q62 ©,29 0,e017 253 e,053

2 0,092 Q,27 ©,0025 99 Q,23

3 0,Í58 0,98 0,©023 ÍÍ8 0,©8Í

4 Q,167 0,73 0,0Q24 87 0,14

5 0,283 0,7© 0,0©20 6Í e,037

6 0,333 0,667 0,©023 63 0,035

Page 89: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

61

r'3Pe r

região depon'tOS dcX,l i+e rab rQ

"'== 10o 102

Re

103 104

Nuregia) de?on'tos dq

! i' lera'b rq.cenâmí

:'';F 101 102

Re

103 104

Figura 3.10. Comparação dos resultados de Per e Nu obtidos nestetrabalho com a região de pontos experimentais da literatura (extraindo de Gunn et alia, 1987)

Page 90: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

62

Figura 3.11. Comparação dos resultados de Pea obtidos neste trabalhocom a r'egiao de pontos da literatura (extraído de Di.xon

& Cresswel1, 1979).

101

Bi(dp/dt)& (# ; {,; 'R-.,"

r'eSlao dePO,\.tos 'Ja

Z i'4-c ru-É c/ 'u

Re

Fi.Bufa 3.12. Canparaçao dos resultados de Bi obtidos neste trabalho

com a regi.aao de pontos da li.teratura e com a correia

ção de Dlxon & Cresswel1 (1979)/ equação (3.10)

Page 91: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'3

f')

Í'x

Para o número de Biot, a figura 3.13{a) mostra uma citara

dependência do tamanho da partícula e praticamente n=o há

dependência da condutividade do materiall. Uma correllaçgo dos dados

de todos os materiais estudados neste trabalho levou à correlação

empírica:

63

B i {dp/de } 'sl - s' :a Re'+-as' (3.9)

como illustre a -figura 3.12{b). O expt)eni:e do grupo (dp/de)

concorda razoavclletente cam ü da correlação proposta por Dixon &

Cresswelll {í979):

B i 1,5 {dp/de>'s' Rc'o-an (3.ÍQ)

Esta equação também representa de nodo aceitável os dados obt:idos

neste traballho, conta ilustra a -figura 3.í2.

Em con-Formidade con a lliteratura {Gunn & Khülid,í975; Dixon

et allli.,i.978; Dixon,í985b) foi observado que o coeficiente de

dispersão axial é hall ajustado neste tipo de experimento, sendo a

minimi anão pouco sensível a este parâmetro. Este fato poda? ser

explicado a partir d\] estudo de sensibillidade parainéi:rica do

modelo utillizado no tratamerlto de dados, confio mostrada adiante. Os

resultados para ü número de Peclet axial, mostrados na figura

3.íí, apresentam grande dispersão, ficando a nlaic)r parte dos

pontos na região entre O,í e 3,0, eni ctlncordância com a faixa de

resultados da lliteratura.

Os vallores da coe-Ficiente gll

modelo unidimensional obtidos por

í/U = í/h. + R;Z{4k.) (3.ÍÍ)

pião mostrados na figura 3.í4 para os tlivesrsos materiais e vaz3es

ensaiados- Os resultados na Figura 3.í4(a) mostram uma relação

linear entre U e a densidade de flluxo mássict3 G:

oral de transferência de calor do

Page 92: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

64

f'3r''h.

/'x

+

+ +

R Be

 A

' A.6ê.

102(a)

4 (a.: ãj'==A

2 ('1.: 5,S .««)+

3 (clP= 9,5 nnJa

q (dp : 40 «-«-)X

5 (dp = {1 m«\a2.0 «.«.)B

101

1,]4)/dBj.(d tP

:',.. (llã''''p-'"10o

$q;w*''*...«-:k 102 103 104

(b)Re

Fi.guia 3.13. Result;aços relata.vos ao numero de Bi.ot: (a) Bi versus Re

para os di.versos materi.ais; (b) visualização da correia

ção obti.da, equação (3.9).

Page 93: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

1565

r'b

10

U

(W/m2QC)

5

G (kg/m2s)(a)

U

( W/m2 eC )

(b)

Figura 3.14. Resultados relativos ao coeficiente global de transfe-

rência de calor U: (a) influência da vazão de gás; (b)

Irlfluencia clo tamanho da partícula.

Page 94: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/q.

f'\.

f'\.

66

U = UF. + Un.G (3.Í2)

cano também tara observado por Dixon {í988) . Na Tabela 3.5 s:o

apresentados os parâmetros UP. e Uo para os seis materiais {-Ft3i

utilizado G no lugar de Re pura retirar a influência do diâmetro

da partícula que aparece em Re).

Tabela 3.5 Constantes da uquaç:io (3.12)

Foi observado que o máximo valor de U {náximü trans-gerência

cie callor) ocorre para dp/de ao r odor de O,í5 , cona'ornie ilustra a

Figura 3.í4(b). Este resultado está em cüncardüncia com &quejes

obtidos por Leva {í953), Zioll<owski & Legawiec {í987) e Challbi et

alli. {í987).

3.7 Esl..i.Blacão dp paEâmetrox; IS..medem.ns

Além do modello biditnensional pseudohomogêneo com dispersão

axial representado pela equação {3.3), foram realizados testes com

outras variante?s deste modelo {istü é considerando outras

condições de cantclrno} e com o modelo sem dispersão axiall. Estes

testes -Foram reallizados para verificar se algum outro modelo

representaria melhor üs dados experimentais.

U = Un + Un.6

material d./de U#. Uo ln' ( Id/ma. K ) { J/k g - K )

1 Q,062 35 28

2 ©,Q92 29 4S

3 0,í58 65 3B

4 0,167 47 S7

5 ©,283 42 33

6 6,333 4S 37

Page 95: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

'3/'\

r'3

/'h

/''\.

67

Os seguintes nüdellos foram testados:

(1) O modello bidimensionall Pseudohomogêneo cüm dispersão

axial com condições de contorno no infinita, descrita no item 3.S,

representado matematicamente pella equação (3.í} com condições de

contorno {3.2.a} a (3.2.e}, cuja sollução é representada pela

equaç:o {3.3}. Este modelo f'oi usado para estimar os parâmetros

térmicos cujos resultados foram apresentada)s no il:enl 3.6.

(11) Idem ao modelo {l), porém cana condição de contorno

finita correspondente à saída do leito, onde se substituiu a

condição {3.2.d) por outra do tipo:

z=L {aT./az) = © (3.13}

ou seja, considera--se um escoamento sem dispersão axiall no espaço

acha do leito- Sob esta condição, ü sollução da equação

diferencial (3.1) se apresenta na forma {Dixon et allii, í978):

T -T.

Tw-T.n- Bi J.(BJr/R) í--Nü zeí'HJ}Pe.E {expt ] +

j=Í BIa+BJ2 J-(131) MJ 2 d.

+

FIJ+l { l-'MJ open---- exp{ - [MJ (2L--z ) --z] } }Ha'Í 2 dp

(3.Í4>

(111) Um terceiro modelo que foi testado frente ates pontos

experimentais .Foi baseado no proposto por Olbric}) & Poster {1972),

enl cine se considera como condição de contorna na saída do leito a

condiçSü (3-13} e adicionalmente se substitui a coitdiç=o na

entrada do lICito por uma do tipos

( T--T- , . ) / { TuJ --T- . . ) 1( 'tí--J.{2,404B r/R)] (3.Í5}

OU seiRp supõe'se un perfil radial de temperatura eM z=O com a

forma dada Relia equação (3.í5). O parâmetro k' representa o grau

Page 96: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'\

'/'x\

,''1

,''''\

:/''x

,'N.

de não--uniformidade dü perfila radial de temperatura em z=O e T-.&

é a temperatura em z=O e r=O. Con essa condição, a solução -Ficas

68

T --Ta,n oa Z Pen Pena BJiPc'ndpu S....,a-= 1-- E AJ exPC'[ --{

Tu--T-.- J=í dn 2 4 Pe, Ra( 3. Í6 >

2 [ Bi(í--k '} + n Js.(n) k 'BJa/(n=-liga) ]

/ f2 &2' .x. r'b : \ R /. \J

{3.Í7}

sendo n = 2,4048- Ollbrich & Poetar {J.972) usaram esta equação para

tratar seus dados, porém estimando apenas Pe, e k', e fixando

valores para Pe. e Bi. Neste trabalho preferiu--se fixar Pe. = 2,

como sugerido pür Olbrich & Poster (1972), e foram estimados os

parâmetros k', Pe, e Bi. Entretanto, coma o valor experimentall de

T... não estava disponível para todos os materiais (as medidas em

z=Q Foram Feitas apenas com Q materiall n' 5) foi utilizado como

uma api'oxiiaação T...=T., ou seja, a tentperatura de entrada ncileito.

moaeio sem atspersao axial pode ser obtido como ct\se

limite da equação {3.3) para Pe. ---+n tx), obtendo-se=

T --To .. Bi JaC13Jr/R) -í3Ja dp z

= Í --2 E exPt ]Tw--T- i=í Biz+f3J= JaCBJ) Pe, Ra

0

(3.Í8)

A Tabella 3.6 mtlstra os quatro Modelos apresentados que foram

empregados {)ara est içar os parâmetros térmicos.

A partir da distribuição radial de temperatura na saída du

leito, das temperaturas da parede T. e do ar ria entrada clo lICito

T., os parâmetros de todos os quatro modelos apresentadas foram

ajustados Relia critério dos mínimos quadrados, equação (3.6),

usando o método de Marquardt (í963).

Page 97: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'\

/'-

/''x.

Tabela 3.6. Hodellos utillizados para i] tratamento de dados.

69

Os resulltados obtidos com ü modelo {l) - com dispersão axial

e condições de contorno no infinito -- foram apresentados na Tabela

3.2 e discutidosno item3.7 . Os resultadosobtidos com os

demais modellos são apresentados nas Tabelas 3.7 a 3.9.

Os valores do resíduo quadrático, calculados pela equação

(3.6), para trinta minitwizaç3es reallizadas (cinco vaz8es para cada

unt dos seis materiais, com dados de três alturas de leito

ajustadas simultaneamente), para ca(ia um dos modelos testados,

estão apresentados na Tabela 3.10.

Obnlerva--se que há apreciável -flutuação de valores de O,

decorrentes dos erros experimentais. Para comparar a qualidade do

ajuste foi utilizado como critério o valor nédio de + para todas

as minimizaçles de cada modello. Observa--se que o modelo l foi o

que apresentou menor resíduo quadrático nédio (124,0) en relação

aos modelos ll {í39,3), 111 {í28,3) e IV (í81,4}.

O modelo IV, sem dispersão axial, -foi o que apresentou maior

desvio médio frente aos pontos experimentais- Cama teste modelo tem

apenas dois parâmetros ajustáveis (Bi e Pe,) e os demais tem três

parâmetros, um critério mais adequado de comparação é a variância

do modelo h'"ente aos pontos experimentais, dada por:

nodello carácter íst ices equação parâmetrosajustáveis

l com dispersão axiall e (3.3) Bi,Pe.,Pe.cond. de cone. infinito {3.2)

11 com dispersEío axial e (3.í4> BI,Pe,,Pe.cond. de cone. finita {3.13)

111 com dispersão axiall e {3.í6) Bi,Pe,,lc'cünd. cone. soir perfil radialna entrada dado pela eq-{3.í7)

IV sen dispare:o axia11 {3.1B) Bi e Pe.

Page 98: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

70

Í'3Tabela 3.7 Resultados obt idos com o ülodelo ll

/'x.

Re Bi Pe, Pe. Nu h. k, U Gbl/Ma-C W/m''C IJ/nla-C kg/m=s

esferixs de fei'ro ------------------------------------ dp = 20 lona

3Í4 1,90 Í,52 Q,085 Í82 247 3,90 167 Q,28629 1,59 2,27 0.966 2Q7 279 5,2S Í99 Q,56943 Í,29 3,Í3 0,083 Í82 245 5,69 185 0,85

12S8 Í,29 3,23 Q,©52 234 3Í6 7,36 239 Í,131493 Í,02 5,92 0,023 120 162 4,76 129 Í,34

anéis cil índricos de ilumina ------------ d. = í7 mm

267 Í,49 3,56 0,06Í 44 70 Í,42 5Í 0,28534 Í,62 3,03 0,092 1Í3 178 3,32 127 0,568©2 Í,2Í 4,25 9,16 9a Í43 3,56 ÍÍe 0,85

Í©69 Í,25 3,B2 0,074 138 22Q 5,30 Í6g Í,Í31269 1,28 3,72 e,e51 Í72 273 6,44 207 Í,34

pedras (are ia} ---------------------------------------- dp = ÍO mm

Í57 2,94 2,40 Q,87 45 Í2Í Í,23 Í19 0,28314 2,66 4,03 16 48 Í39 1,47 7B Q,56472 2,52 4,68 3,8 59 16© Í,9Í 98 Q.85629 2,23 5,Í4 2Í 64 Í72 2,31 ÍIQ Í,Í3747 2,3Í 5,65 Í96 7Í 192 2,5© Í22 Í,34

-- esferas dc? aço inox ------------------------------ d. = 9,5 !ürn

149 --- --- --- --- --- --- --- 0,28299 3,85 1,39 9,©'t1 183 521 4,06 265 9,56448 2,74 3,52 Q,22 77 220 2,4Í Í31 Q,85597 2.36 4,28 Q,3Q 73 297 2,63 Í3© 1,137©9 2,22 4,B4 0,45 72 2e5 2,77 Í32 Í,34

cilindros de óxido de zirlco -------------- d. = 5,5 mnl

8611,9 2,Í7 0,052 6Í 298 Q,75 75 0,28Í73 8,21 3,94 0,088 46 227 0,83 74 Q,S6259 7,69 4,90 0,Q19 52 256 Í,6Q 88 0,85346 5,86 S,32 ©,12 49 24Í Í,23 98 Í,1341Í 5,84 5,7Í 0,Í3 54 265 Í,36 106 Í,34

esferas de síl ica--ilumina ------------------ d. = 3,7 mm

58 29,9 2,39 0,Í2 62 458 0,46 54 0,2811622,3 3,8Q ©,060 58 429 0,58 65 0,5617425,8 4,91 0,653 79 576 Q,67 77 Q,8523Í 17,Í S,77 Q,©62 59 433 Q,76 B2 1,Í326014,4 6,06 0,@94 53 389 Q,8Í 85 1,27

Page 99: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

71

Tabella 3.8 Resultados obtidos com modelo lll

Re Bi Pe, k ' Nu h. k. u GU/n:'C U/m'C U/mz-C k9/mzs

eS-Fei-as de' fei-i-o ------------------------------------ dp = LQ mlH

314 Í,62 5,46 Q,47 43 59 Í,e9 42 0.28629 1,24 5,92 0,Í4 62 83 2,01 63 0,56943 Í,00 6,01 0,064 73 99 2,96 79 0,85

1258 0,95 6,66 0,Q2B 84 113 3,57 9{ Í,131493 ©,89 6,91 0,00Q01 89 121 4,08 99 1.34

anéis cil índricas de allumina ------------ dp = í7 mnü

267 Í,48 4,28 Q,09Í 37 58 1,Í8 42 0,28534 Í,32 6,6Í Q,3Í 42 67 Í,S2 5© Q,568@2 Í,08 6,43 Q,Í6 53 85 2,36 67 0.85

ÍQ69 Í,QÍ 7,82 Q,26 55 87 2,58 69 Í,Í31269 g,97 8,43 0,25 58 92 2,85 74 1.34

pedras rareia) ---------------------------------------- dp = IQ mm

Í57 2,9Í 2,69 0,12 4Q Í07 1,ÍÍ 62 0.28314 2,69 4,©Í 0,Q49. 49 133 1,48 79 0.56472 2,55 4,80 0,070 58 Í58 1,86 97 0,85629 2,28 5,28 0.e66 63 171 2,2S Í09 1,13747 2,36 5,58 0,00©Q1 73 206 2,53 126 Í,34

esferas de aço inox ----------------------------- cl. = 9,5 mln

149 2,73 2,47 0,52 37 104 Í,14 62 0,28299 2,46 3,55 Q,Í8 46 Í31 1,59 8Í 0,56448 2,28 4,18 Q,078 S4 Í54 2,03 98 0,85597 2,06 4,79 Q,0B2 57 162 2,36 1e7 Í.Í37e9 2,a2 5,Í6 a,©57 62 Í75 2,60 ÍÍ6 Í.34

cilindras dc' óxido de zinco -------------- ci. = 5,5 n\m

B6 6,33 3,58 ©,23 20 96 ©,45 37 Q,28Í73 5,Í2 4,72 Q,13 24 11B 0,69 52 0,56259 5,05 5,24 0,049 32 Í57 0,93 69 0,85346 4,Í3 5,45 0,031 34 16S Í,2Q 8Í l,Í34ÍÍ 4,Í9 5,79 Q,033 38 Í87 Í,34 9Í Í,34

esferas de síl íca--ilumina ------------------ dp = 3,7 mm

58 Í4,5 2,98 ©,3Í 24 Í78 0,37 39 ©,28116 9,9Í 4,78 0,26 21 Í52 0,46 44 Q,561741Q,4 5,96 0,22 26 Í90 0,55 53 e,8523Í 8,7Í 6,74 0,20 26 188 Q,65 S9 1.13260 9,Q5 6,57 0,Í2 3Í 225 ©,75 69 Í,27

Page 100: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'b

72

Tabella 3.9 Resultados obt idos com modello sem dispersão axialmodelo IV.

Rç? Bi Pe. Nu h. k. U GU/me-C U/m'C U/mn-C kg/m=s

esferixs de 'Ferro -------------------------'-- dp = 20 mm

 anéis cill índricos cle allumina ------------ d. = í7 mm

 pedras (are ia> ---------------------------------------- d. = ÍQ mm

Í57 2,89 2,73 38 Í05 Í,09 6Í 0,28314 2,66 4,@S 48 130 1,47 7B 0,56472 2,50 4,73 5B Í57 1,89 97 0,85Ó29 2,22 5,Í4 63 Í7Í 2,31 110 1,13747 2-3Í 5,64 7Í Í92 2,50 Í22 Í,34

esferas de aço inox ------------------------------ dp = g,5 mm

709 Í,93 4,94 6Í 174 2,7Í IÍ7 Í,34

cilindros de Óxido de zinco ------------- d. = :i,5 mm

86 6,08 3,22 2Í Í02 0,3Í 4Í 0,28173 4,89 4,32 25 123 0,75 55 0,S6259 4,83 5,03 32 157 Q,97 7Í Q.85346 3,98 5,27 34 165 1,24 83 1,134ÍÍ 4,02 5,58 38 186 Í,39 93 1,34

esferas de síl ica--ilumina ------------------ dp :: 3,7 mm

58 Í5,6 2,68 29 2Í2 ©,4Í 43 0.28IÍ6 10,3 4,18 25 180 0,53 5Í 0.56174 Í0,5 5,20 30 222 0,63 6Í 0.8523Í 8,82 5,B4 3a 22Q Q,7S 69 Í.13260 8,98 6,Q3 33 243 0,82 75 1,27

Page 101: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

f''"'\

73

Tabella 3.í6 Comparação entre os resíduos quadrát ecosdos nlodelas tec)todos.

  valores de + para os modelos

d p { nlm ) Re l ll lll lv

 3Í4629943

1493

29,3 Í10,2 33.6 128.473,6 7Í,5 74,Í 96,Í7©,4 47,5 69,7 79,©

Í02,1 74,© ÍÜQ,2 ÍQ5,210Í,3 8B.7 89,5 1©1.2

Í7 267534

83,1 8R,5 83,3 87,á94,7 227,5 88,7 254,779,Í 129,6 77,0 Í37,2

Í90,Í 340,S Í78,3 36Í,2197,0 345,6 Í8B,3 379,5

 Í573Í4472

747

3Í,3 33,0 31,3 33,4123,2 Í24,4 Í23,6 Í24,4152,5 Í56,0 Í52,6 Í56,QIBÍ,4 ÍB5,6 1.8Í,4 Í85,7125,0 Í24,9 Í26,? Í24,9

9,5 i49299448597709

17,7 72,8 2{.8 i©7,©48,Í 46,Í 53,0 ÍQ2,575,0 66,8 76,3 97,485,9 88,6 87,4 ÍQ7,955,5 56,1 55,9 74,Í

91,© 78,5 ÍQ4,5 153,978,3 43,7 99,8 Í43,0

Í31,9 77,1 146,Q ÍÓ9.2126,5 76,5 Í35,8 154,9j.03,2 57,3 1Í2,t] 132,3

5,51732593464ÍÍ

3,7

17423Í

395,6 .126,3 386,2 445.a235,3 269,4 247,3 376,91.77,Q Í87,7 21Í,Ó 337,5228,B 253.5 256,5 3©4.8237,Q 23©,3 254,& 386,9

  3720,9 4178,2 3848,0 544.i.,8

7 124,0 Í37,3 {28,3 181,4

s': '> /(n-p) l0,34 Í1,61. 1Q,69 Í3,95

P 3 3 3 2

Page 102: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

Su = 0 / (n--p) (3.Í9)

onde p é o número de parâmetros ajustáveis e n o número de pontos

experimentais usados no cálculo do resíduo 4). Mesma usando este

critério de comparam:o, observa--se que a variância média do modelo

sem dispersão IV {13,95) é maior que a dos modellos l (l0,34), 11

(11,61) e lll {í0,69).

74

3.7.1 Como ..nnd

Uma discussão sobre a conveniência de se incluir o termo de

dispersão axial no tratamento de dados pode ser feita a partir dosresultados obt idos.

Quando a ajuste foi -Feito para três alturas de leito tratadas

simultaneamente, foi observado CJm praticamente todos os casos que

o resíduo para Q modello sem dispersão Foi maior que o do modelo

con o termo de dispersão, embora n=o se possa afirmar que ü modelo

com dispersão seja estatisticamente superior ao sem dispers:ío,

frente aos erros experimentais.

No entanto, quando se analisou os dados medidos em

(ntedidas rEDitas com o material Re' 5), rigorosamente o modelo sem

dispersão axial n=o pode ser considerado adequado. O noodelo sem

dispersão prevê T = T. em z:;O, enquanto o modelo com dispersão

prevê a existência (ie i.tIH perfila radiall de temperatura nãu plano

nesta cota, sendo mais coerente com as observações expt?rimentais

mostradas na figura 3.4 - A despeito da csxistência de inprecislíes

rias medições +'Citas em z=O, já discutidas previamente nc] item 3.6,

estas nlediclacu niostrani, ac] menos qualitativamente, que u perfill de

temperatura desta cota não é plana, nem tainpoucu jguall à

temperatura de entrada do ar no leito T., como prc'visto Relia

modelo sem despi?isso axial

Page 103: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r')/

14077

120

yo o100

Á

8D

(V/m2 QC )

80a

8 materi.al n9 6

esfera de ferro

d = 20 mmP

60

400 500' 1000 ";'',' 1500Re

2000

0

+0

+8

n6

k r

(W/mgC )

Â

1, (mm

o 100200Mo dela 'ly:.

D 300

l -::T'ê l

@Â[3

! -n . d.pb

0 1000 1500Re

2000

Figura 3.16. Comparação entre os resultados obtidos com o modelo

com dispersão axial (modelo 1) e com o modelo sem

di.spersao (modelo IV), para as três alturas de leito

tratadas simultaneamente e i.ndi.vidualmente

L

Page 104: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

As di.Ferenças entre os parâmetros radiais obtidos com os

modellos {l) e {lV) não são excessivas, c)ituando--se no Máximo em

ÍOZ nos valores de Pe. e 20Z nos valores de Bi.

O modelo sem dispersão foi empregado também para ajustar

dados de alturas individuais. Alguns resultados sSo ilustrados nas

figuras 3.15 e 3.í6 . A dependência do comprimento de leito que

poder ia ser esperada ocorrer sobre os parâmetros do modello {lV)

quando ajustado a alturas individuais nem sempre füi cllaramente

observada. Estes resultados s:ío similares aos de Dixon {í985b),

que observou que a dependência do comprimento da leito é bem menos

evidente quando se utiliza um suporte dos tei'molares feita em

material du baixa condutividade térmica, como ui:ilibado no

presente trabalho.

75

r'-

f'\.

Ambos os ntodelos l e ll incluem o tt?rmo de dispersão axial, e

tem como parâmetros ajustáveis Bi, Pe, e Pe., diferindo nas

condiçtíes du contorno adotadas.

As diferenças entre os valores dos parâmetros obtidos cüm o

rriodelo ll (condição de contorno finita) e aqueles obtidos com o

modelo l {cclndiç=o de contorno rio in-Finita) foram bem ntaiores que

aquelas entre os ntodelos l e IV. Com ü modelo ll ocurre=u, em

alguns casos, dificuldade ria niinimizaçãt] do resíduo quadrático.

Ês di Ferenças de previsões entre» estes müdeltis é menor que

entre l e IV, como se pode ver Relia resíduo quadrático médio ou

peDIa variância. Novamente as MdiOFe=S diferenças de= previsiíes entre

os modelos ocorre em z=Q. O modellü ll prevê TCz=O)=T., o que

discorda das observações experimentüic), e asclim,. frente u uma

consideram:o mais rigorosa, também pode ser considerado

inadequado

3 7 2

Page 105: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo
Page 106: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

''3

r'\

3 . 7 . 3 Cnmua.ca.cân..en t E.&.Qs:.nod e ] üs ] ; ; .e..l.llO modelo 111 considera o terno de dispersão axial nas, ao

invés de ajustar Pe., este parâmetro teve seu vallor fixado enl 2,Q

e us efeitos de contorno na entrada dü senso térmica sâo

representados na perfill radiall nesta cota, dado pela equação

(3.í7), st?ndo o parâmetro k ' aiustável-

Este modelo foi o que melhor se aproximou clãs previstíes da

modelo 1, tendo praticamente o mesmo valor de variância média

deste.

Mais unia vez, para uma discriminação mais segura entre os

modelos, deve--se comparar as valores de previsiies en z=O, llücal de

máxima divergência entre os modelos. Apesar de prever a existência

de un perfila radial de temperatura em z=Q as previsões do modello

111 para este perfila foram algo piores que as da modella l,

especiallniente para baixt3s valores du Re, ciJnfürne ilustra a Figura

3.17. No entanto, é preciso lembrar que o modela 111 fui testado

usando--se aaproxiniação T-.. = T. , Q que sabe'--se n:o ser

perfeitamente reallista, cünft)rme da(tos de Silveira t?t alia (í9B9).

Dessa -forma, o modelo 111 apresenta unia interessante'

alternativa para se evitar o ajuste de Pe. a valores fisicamente

irreais que pode ocorrer no modelo 1. No mode>lo l o coeficiente de

dispersão axiall é muito mais um parâmetro de ajuste do que

propriamente um parâmetro com um significado Físico ben defirlidü,

c seu ajuste parece servir para compensar certas diferenças entre

o experimento e a Formulação do modelo. Este parântetro de ajuste

no modelo 111 é k', que expressa o grau de nga uni f'ormiclade do

perfil em z=O, o que pode ser mais facilmente enter-prelado.

As maioresdifcrenças de previsão entrei modelo 111 e a

i-validade física parece estar nia própria de-Finição da condição de

contorno {perfil) em z=O, e parece ter sido decorrente da

78

r

Page 107: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r')

79

Q

E..3 0,2

0

Re :: 1269 Re = 1069 Re = 802

00 0,5

r/R' w'

1 0 0,5

r/Rw

1 0 0,5

r'/Rw

l

Re = 534 Re = 267

0Eq

Bb

0

0,1 .-Q«0 /

/

/

/

./

.#

00 0,5

r/R' w

1 0 0,5 1

r/R' w

];atura 3J17. Comparação dos perfis de temperatura em z=O medidos ( e

sensor anelar, O media de sei.s medi.das com sensor pontual)

e calculados pelo modelo 1o e pelo modelo lll(----)

Mata. í.Ú n1 5

Page 108: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'\,

aproximação T... = T. utillizada. Parece ser possível melhorar este

modello com uma proposição mais adequada do perfil radial em z=Q, o

que passa necessariamente por urna medição experimental mais

precisa deste perfil do que as técnicas anuais tem permitido.

80

3.8 idade..l!;

Na estimação de parâüietros du> um mode>lo a partir de medidas

experimentais é impclrtante saber em que região do domínio dos

experimentes é mais conveniente llocalizür os sensores. Esta

informação está rellacicPnada com a sensibilidade paramétrica do

modela ut il içado aos parâmetros que se deseja e:st untar.

Sklivaniotis et alia {í988) apresentaram um estudo de

sensibilidade paramétrica dn mode=lo bidimensionall sela dispersão

axial. Neste item apresenta--se unia extensão daquelle estudo ao

modello com dispersão axial {inodello 1), utilizado no presente

traballhc}.

De-Fine-se sensibilidade de uma variávell de estado a um

paranietro do sistema como sendo a mudança do valor da variável

causada por uma pequena ntudança no valor do parâmetro. Assim,

sendo Yx a variável ] do vetou do estado ]l (l=í,2,3,...N) e b.,o

parâmetro J do sisteiua, a sensibilidade dü variável Yx ao

parâmetro bu é

Sx..J :: ( a Y3r / a b,J ) {3.2Q)

Apllicando esta definição ao problema dt? transferência de

callor em lÍCita fixo, a variável medida cxperimentalntcnte é a

temperatura e os parâmetros do iuüde]o bidiinensiona]

pseudohoFnagênet] considerado s:ío h. {coe+iciente de transferência

de calor parede-ll?ito), k, (condutividade térmica radial efetiva)

e k. (condutividade téi-mica axial efetiva>. Dessa forma pode-se

de-l:unir três sesnsilJillidatles=

Page 109: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/'b.

81

s. = ( a T / a h. ) {3.2í)

s. : { a T / a k. ) (3.22)

S. : ( a T / a k. } (3.23)

A sensibilidade é una informação útill pois se Far com)ácida

como varia ao largo do leito, pode--se lacar os sensores de

temperatura nas posições onde a sensibilidade é maior, obtendo--se

com isso, melhores estimativas dos parâmetros {melhores no sentido

estatística, isto é, os parâmt?tios serão estimados con maior

preces:o, ou seja cam menores intervalos de confianças.

As sensibilidades S., S, e S. foram calculadas por fórmulas

de aproximação de diferença central=

E)T T(bg.,..-,bJ+hJ,...b.)--T(bg.,..-,bJ--hJ,.--b.)

ab= 2hJ(3.24)

com hJ= IQ'' bJ, e T calculado pela equação (3-3). O mapeamento

das sensibilidades -Foi feito calcullando seus valores em diversos

pontos ao longo da senso térmica. A região correspondente à scçao

térmica { Q<z<L , ©<r<R } foi dividida em uiva grade com ll

divisões aliiais E 6 divisões radiais, iguallmente espaçadas, e os

valores de S. S. u= S. foram callculados em cada ponto da grade.

O cálculo foi -Feito para um reatar con as dimensões L = Q,3 m

e R = 0,03 m, aditando--se T. = 25'C e T.. = í44'C, e números de

Reynolds jguais a 10, ÍOO e 1000. As dime7ns8es escolhidas

correspondem basicamente àquelas do equipamento usado neste

trabalho. Para se calculei- as sensibillidat:lcs é pí"ccisu caahecer a

priori o valor dos parâmetros. Para isso valores típicos de k,, hw

e k. farant estimados a partir de correlações da literatura {Dixon

& Cressuell, í979, Gunn et alia, í987), obtendo--se os valores

mostrados na Tabella 3.1í.

Page 110: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

f ".

82

Tabela 3.íl Valores dos parâmetros ut ill içados para üea)tudo de st:nsibilidade paramétrica.

3 . 8 . 1 Resul.t.aduz..e...d.l.sctissâa

Os mapas de sensibillidade paramétrica obtidos são mostrados

nas f'iguras 3.18 a 3.23.

Observa--se, como esperado, que S. é maior na região mais

próxima à parede. ou seja, quanto mais próximas da parede as

ittedidas de temperatura melhores estimativas de h. sita obtidas.

Para Re menores S. aumenta com z e depois diitlinui à medida que z

aumenta; para Re=lOOO S. cresce com z até atingir vallor máximt]

próxinto a z=L. Curiosamente, nos casos 4. 5 e 6 os valores de S.

para Re=lgO s5o significar:ivamente Müiofucn que para Re=íO e

Re=íOOO.

Quanto a S. seus velares sido maiores na região central do

leito e menores nas proximidades da parede. A re=qiãa de máximo S,

ocorre perto de z=O para Re=lQ, deslocando--se para = maiores

quando se aumenta Re. Observa--se que para números de Reyriolds

muito elevados S, t; significat ivamente menor.

Os volt)res de S. observados foram muito pequenos em

praticamente todo ü domínio da senão térmica. Isto está de acorda

com Gunn & Khalid {í975), Dixon et alia (í978) e Dixon {í985b),

que observaram ser o modelo muito pouco sensível a k., e por

coinsequência este parâmetro é pobremente dtlterninadü neste tipo de

Caso Re h. k, k. Bi Pe, Pe.(H/HzK) (U/mK) {W/mK)

Í ÍO Í97 0,394 Í,05 Í5,Q 0,8 0,32 1Qe 2Í0 0,630 4,59 Íe,0 5,0 0,73 ÍQ60 656 3,94 3Í,50 5,Q 8,Q Í,0

4 Í0 39 0,394 Í,Q5 3,0 0,8 Q,35 Í00 42 Q,630 4,S0 2,© 5,0 0,76 1000 Í3Í 3,94 3Í,50 Í,0 8,0 Í,0

Page 111: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r' i

83

Re = IO

caso l

..«Ê

00

1.06

zll-

Re = IOO

caso 20.14

0.11

0.08

0.05

-o.oí

1.0

]. -- z/L

Re = 1000

caso 3

o.osE-bQ,04

o.a3E--'

0-]

1.06

b .8

z/L0 r/Rw

F'ígura 3.18. Superfícies de sensibilidade2 e 3.

Page 112: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

84

Re = IO

Caso 40.4

;« '.:Í 1.06

r/Rw1 -- z/L

Re = 100

Caso 5

1.06

1 -- z/L

Re = 10000.3

Q.2S 0.15W

0.1

Qa

Caso 6

!.a6

1 -- z/L

Fi.Bufa 3.19. Superfici.es de sensibilidadeCasos 4, 5 e 6.

Page 113: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

85

Re = IO

caso l130

Sr1.0

6

r/Rz/L

Re = IOO

caso 270

30

1.0É

r/R1.0 W

Re = 1000caso 3

S r

Z2

r/R1.08

1.06

1 -- z/L

Figura 3.20. Supera.eles de senso.bilidadea k.. Casos 1, 2 e 3.

Page 114: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

86

Re = IO

Caso 4

1.0

1 -- z/L

Re = 100

Caso 5

24E

L4

4

6

1.0

1 -- z/L

Re = 1000

Caso 65.4

:..LES 1.4r

-o.üE

2.6a

22

8

r/R W1.0

1.06

Fi.guia 3.21. Superfici.es de senso.bil i.dadea k.. Casos 4, 5 e 6.

Page 115: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

87

Re = IO

caso l

S

1.0

1 -- z/L

Re = 100

caso 2{

1.0Ê

1 - z/Lr/Rw

.#B'

Re = 1000caso 30.14

S 0.08a

0.02í.o

6

-0.QID 2

b

2:.I'L

B J'-Í.0 ' r/Rw

Figura 3.22. Superfícies de sensibi.lidadeCasos 1, 2 e 3.

Page 116: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

88

Re = IO

Caso 4

1.0

1 -- z/L

Re = 100

Caso 5

1.0

1 - z/l

,..'''i..,......

Re = 1000

Caso 6

Sa.

1.0l -::pp''' .6

21 ..

l .,-'' -.óT'Í -:'' :',R.

4 . 61 -- z/L

8

Figura 3.23. Superfícies de sensibilidadeCasos 4, 5 e 6.

Page 117: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

experimento. A região de maior sensibilidade a k. está

praticamente em z=O; isto explica a afirnaçSo de Dixon et alia

(1978) de que seria possível melhorar a estimação de k. medindo

com mais precisão o perfil de temperatura em z=Q. Observa-se

também que para maiores Re, menor a sensibilidade a k., o que é

esperado pois a termo de dispersão axiall k.aszT./Oza tende a tornas-

se menos importante que o termo convectivo GcpaT/az-

De uma Forma gerall para os casos sinullados neste! trabalho,

para Re ntuito baixos {Re=íO) há uma registe de maior sensibilidade

a k. e h.próximo à entrada da senão térmica {z=O), sendo S.

maior na região centrall e S. maior iuntc) à parede. Esta registe de

máxima sensibilidade a k. c' h. desloca--se no sentido de z

crescente à medida que Re aumenta.

Pode--se perceber ainda qüe a distribuição e os vallorcs

numéricos de sensibilidade>s dependem das condições experimentais e

do vallor dos parâmetros, colmo também .Fora observado por

Sklivaniotis et alii (1988) para o ml)dela sem dispersão axial.

Pode--se, dessa forma, estender algumas das suas conclusões ao

modelo com dispersão estudado no presente trabalho: a localização

ótima dos termopares no leito para um experimento de estimaçtía de

parâmetros só pode ser obtida por un procedimento iterativos após

obter uma primeira estimativa dos parâmetros; no entanto podem

ocorrer dificuldades de caráter prático ao se tentar lacar

sensores ent determinadas posições do reatar. Por outro lado, o

conhecimento da distribuição de sensibilidade perdi te ponderar cona

menores pesos as medidas tomadas em locais de pequena

sensibilidade, diminuindo a in-Flluência tios erros eRRei"mentais e

melhorando a confiabilidade das est imativas.

89

Page 118: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

90

3.9 [:]ade]a .].eór ica para.n Sensor. anel ]:e©peratura

Nos itens 3..2.í e 3.6 foi proposta e testado

experimentalmente um tipo de sensor de temperatura em forma de

anel que permite filltrar as flutuações angulares de temperatura.

Neste itetu este dispositivo é anallisado teoricamente.

Cada sensor consiste de um anel metállico colocado

coaxialmente ao reatar a uma pequena distância acima do leito.

Cada ponto dn anel, a uma diferente poe=ição angular, troca calor

com uma corrente de gás saindo do leito, correntes estas que

apresentam variações de velocidade e de temperatura. Descia--se

medir uma temperatura média em determinada posição radial em que o

anel se encontra. Um termopar está soltladu a uiH ponto dü anel

registrando portanto a temperatura deste ponto-

Considerando--se ü fio metálico que -Firma o ixnel s+:ia

suficientemente -Fina de tal modo que se possa desprezar a variaçÊíc)

de tentperatura ao longo da raio do fio, a se7guinte equação rege a

distribuição de temperatura t(0) ao alongo da posiç:o angular 0 no

anaIS

r

'')

k d&'t 4h. ( t -- T+. )

R.a dOa D

m as condições de contorno {continuidade do Fio)

t: (0=0) = t{0=2 IT )

dt/dO tOmO) = dt/dO {0«=2 ll )

(3.25)

(3.26)

{3.27)

O coeficiente de transferência de calor h. entre o gás e o

f'io foi calculado relia correlação na ürnl;x Nun ; f(Reo), com Rcn =

uprD/up e Nuo = h.D/k+, sendo a +'unçKa descrita grafia:amante na

figura 3-24 {Helty elt alia, í976), válida para t?scoamento

perpendicular a cilindros. Portanto além da velocidade u e da

temperatura Tp também h. foi considerado variar llocalmente.

Page 119: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo
Page 120: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

Í'x.

f'K.

/''

A equação -Foi discretizada pelo método de diferenças finitas

e o sistema llinear resultante .Foi resollvido pelo método de

eliminação de Gangs(detalhes no Apêndice B).

Resultados típicas para um anell de cobre {k=389 U/n'C) cam

raio R. = O.©2 m e diâmetro da fio D = O.002 nl s=o mostradt3s nas

figuras 3.25 e 3.26. Para as simulações realizadas anotou--se uni

perfil angular de temperatura, cuja distribuiçSc3 e amplitude f'oi

baseada nas observações experimentais descritas no item 3.7, e um

perfil de velocidade do gás baseado em resultados experimentais

descritos na literatura (Nariovet et alii, í974; Ziollkuuskü &

Ziollkowski, 1988; Drahos & Cermak, í986). Os dois casos

apresentados referetn-se à situaç3t) onde os máximos de temperatura

coincident comas máximos do perfil de velocidade. e onde os

máximos de um perfil coincidem com os mÍminos do outro.

Observa--se que mesmo para os cachos em que o perfil T.p{0)

apr'ementa grandes variações, t(0) se mantém bastante uniformizada,

sem flutuações significativas, com vallores praticamente iguais à

temperatura média do gás. A comparação destes valores é dada na

Tabela 3.í2; a temperatura do gás foi suposta ter variações de até

í5-C e a máxima diferença de temperatura entre dt)is pontos do anel

foi 0,3-C. O valor de temperatura em qualquer ponto no anell difere

iBeROS de í-C do valor médio da temperatura do gás.

92

r

Tabela 3.í2 Valores obtidos com o Modelo do sensíJranelar de temperatura.

perfis de T+.(-C> tC'C) /T+ u dovelocidade e de ntáx-/ máx./ <T4,> = --------------------temperatura min. min- J' u dO

figura 3.25 9B,Q/83,0 90,7/9Q,4 9Q,7

figura 3.26 98,0/83,0 90,4/90,í 89,8

Page 121: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

93

Tf( QC )

0 (rad)

(a)

0,024

0,022

( m/ s )0,020

O (rad)(b)

Figura 3.25. Resultados do modelo do sensor anelar de temperatura

(a) perfis de temperatura no gâs e no anel; (b) per-

fil de veloci.jade do gas.

Page 122: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

94

Tf, t( eC )

O (rad)(a)

0,022

o','QXOU

(m/s)

0,014

O (rad)(b)

Figura 3.26. Resultados do modelo do sensor anelar de temperatura

(a) perfis de temperatura no gás e no anel, (b) per-

fil de velocidade do gas.

Page 123: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

As previsões teóricas do modela apresentado confirmam a ideia

de que o anel de material de alta condutividade filtro

adequadamente as flutuações de temperatura angullares que ocorrem

nos experimentas de trens-gerência de calor ea leito .Fixo.

95

3.1© CnnclusXes dn Estuda de Ir.ansferência de callnr

A pürtlr do estudo de trant3-gerência de calor ein leito f'ix

apresentado neste Capítulo, f'eram obtidas as seguintes conclusões:

o sensor anellar dt} temperatura proposto neste trabalho é de

fácil cünstruç:o; testado experintentalmente apresentou bons

resultados quanto à capacidade de -Filtrar as flutuações de

temperatura que sSo observadas em reitores de leito fixo; estes

resultados foram também feri-Picados a partir de uma análise

teórica do sensor;

- dentre os modelos testados para a estimação de parâmetros,

o modelo com dispersão axial e condições de contorno no infinito

(modelo 1) itiostrou ser o que melhor descreve os perfis de

temperatura medidos e foi o usado para tratar os dados; o modelo

que inclui um perfil de temperatura como condiz:o de contorno em

z=O (modelo 111} também apresentilu bons resultados e pode ser

aperfeiçoadü=

-- a anállise de sensibilidade paramétrica do mociello com

dispersão axiall (modelo 1) mostrou que as valores de sensibilidades

dependem Fortemente das cündiç3es experimentais c do valor dos

parâRletros; raostrou ainda que a sensibillidade ac] coe-ficiente de

dispersão axiall é bastante pequena, o que explica o ajuste pobre

que este parâmetro costuma apresentar;

- os parâmetros térmico

mportamento e valores coerente=s com resultados da ll iteratura

()

apresentamcpbt idoc=S

co

Page 124: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

f'x

f'n.

r'3

/'0

/'x.

96

Cap ítullo 4

MODELAGEM MATEMÁTICA DO REATAR CATALÍTICO DE LEITO FIXO

4.1 1i).t.Ln.dus.ãn

Neste Capítullo é apresentada a modelagem matemática do reitor

catalÍtico de leito fixo. O pt'acesso de PFolluç.ão de iillitlo iJ= eteno

foi escolhidopor retratar de um exemplotípico de reação de

clxidaç=a industrial ande o problema tJR orar-rareia cle pontos

quentes é crítico, além de sua grande importância industrial.

Faltam elaborados a seguintes modelos para a operação

estacionária do reator=

-- unt modelo unidimensional pseudo--homogéneo (modelo í),

empregado par a estutJar a previsão de ponta's quentes e= para uma

análise preliminar da influência das variáveis de processo no

camportan\ente do reatar e par'a o estudo (Jc estratégias de diluição

do leito visando prevenir a occ3rrcncia de pontos quentes;

-- um modelo biclimensionall pseucJo--hon]ogêneo (ÚHodclt] 2),

empregado para a verificação mais apurada das previstos sob

condições n)ais severas e para verific:ar efeitos tla inclusão de niio

uniformidades radiais no modelo.

Farant consideradas, em princípio, as três prin

e po(]em ocorrer no processo de oxidaçlio tle etenn=

c ipais reações

/''''-

/

#''\

CaH.B + í/2 0EZ '-"----} CzH.»O AH = --í,17>lí©u J/kmol {rí)

Cai-4.+ + 3 0=z '----+ 2 COa + 2 H=za AH = --1,334líí6v J/kmol {r2)

Czll4O + 5/2 0a -------+ 2 COa + 2 HaO AH = --í,2í7xíOs'' J/knlol {r3)

A matriz dos coeficientes arJ, n\estrada na TRtJEl& 4.Í, tem

característica {"rank") igual a 2, sendo que a reaçSo (r3) pôde

ser escrita como contbinaçKo linear de (rí) E (r2). assim, havendo

Page 125: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

apenas duas equações estequiométricas llinearmente independentes,

basta escrever equações diferenciais de ballanço de massa para duas

especies, sendo que as quantidades das demais espécies são obtidas

por relações estenuioniétricas.

97

Tabela 4.í liatr iz dos coeficientes estequjonliitricüs

especies i

COa HnO Na+üutfos inertes

i:4 i:5 i:6

CnH.l

i-í

Oa CaRãO

i:2 i:3reações

{rí } j=í

(r2) j=2

(r3) j=3

Í

Í

g

1/2 +Í

-3 0

.5/2 -1

+2 +2 0

+2 +2 Q

[ CliJ ]T

B B llellíle

As principais Itipóteses adoradas na ellabaraçãa desl:e modela

modelo unidimensional, isto é as variações de propriedades

são consideradas somente na direção axial tJo re»atar; é

parcialmente justificada pelo fato de os tubos serem relativamente

estreitos; a validade desta hipótese é feri-Picada püsteriorütente

por comparação com os resultados do ntodelü 2;

tratamento pseudo--homogéneo, ou seja, nãü se faz dist inç=o

entre as fases sólida e gasosa, utilizando-se parâmetros cinéticos

e térmicos "efetivos";

estada estacionário;

ngo se considera a dic»pers=o axiall de callor e massa. por

estes ternos desprezíveis frente aos termos convect idos para

Page 126: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

98

condições industriais típicas (L/d. > 0 en

pistonado {"pjug--fjohi");

-- todos os tubos do reatou estão sujeitos às mesmas condições

de i"esfr iamento pelo fluido da carcaça;

- temperatura do flluido refrigerante e da parede dos tubos

constante; dados repürtados na lliterütura - Piccinini & Leva

(í984> -- mostram que a variação ria temperatura dc) fluido

refrigerante é pequena nos reitores industriaic=, mesmo quando

refrigerados por fluido monofásico;

- propriedades físicas constantes com a temperatura, já que a

variação de temperatura é pequena; excelso feita para a densidade

da fase gasosa, onde foi suposto o comportamento de gás ideal

(apesar de a pressão de operação ser razoavelmente elevada, a

hipótese de gás ideall não é muito restritiva pois as exprcss8es

cinéticas utillizadas no modelo seio coerentes com esta

consideração; outras hipdtoses do modelo são mais restritivas}.

As equações di Ferenciais de balanços de massa, energia e

que>da de pr estão para o modelo l sãos

dXEV A Pt, a {--R s.--Ra)

dz (Fav)(4.1)

dXoK

d=

A Pb a <+Rs.--Ra)

C FE.r ) q,(4.2)

dT

dz

Í 3[--Pb a E {-- A Hü)RJ

G c.., j=í

4 U( T-'T.} ]

dq:(4.3)

dz d.

coiD condição inicial

==0 Xuv=0 X..=e

dP f G

(4.4)

T:T P:P (4.5)

Page 127: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

As equações de balanço de massa são escritas em terRtos da

convers:a total do eteno XKV e da conversiÍo de eterno a óxido de

e)tente Xon. As vaz$es mollares dos componentes sSo calculladas a

kart ir de rellaç3es estequiométricas pare

99

F9. :: FH[T = {FnT). ( 1 -- XnT )

F= = FO= = {FOa)- + {5/2 XOU -- 3 XET} (FHT).

Fa = Fou = (Fon). + (Fnv). XoU

F.+ = FCOa = {FC03)- + (--2 XOE + 2 XET ) (FET).

F= = FHBO = (FORO)- + (--2 XOR + 2 XEIr } (FE.r)

Fó = FN= = {Fua}.

6t'prol'ni.. = E F l

i:í

(4.6)

(4.7)

(4.8)

(4.9)

(4.ÍO)

(4.ÍÍ)

(4.Í2)

[! as fraç8es molares e presstíes parciais düs componentes sgo

definidas pare

yI = F. / FTOTAt.. (4.Í3}

Pi : yl P {4.Í4}

O f'atar de atritos para leito fixo foi calculado pela

unção de Ergue:

Í5Q (í--c} Í -- E

J L )

Re E:a(4.Í8>

onde Re :: G dp/u-

O coeficiente global de troca térmica ( U ) füi obtido a

partir dn valor de condutividade térmica efeit:iva radiall, obtida

por (Gunn et alia, 1987}

G C..p dp

k,

l+

B

Re Pr(4.Í9)

Page 128: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

100

onde Pr = 0,74 , e docoeficiente detransferência de calor

FJarede-licito, obtido a partir de {Dixon & Cresuelll, í979):

h. R.

k.3,0 (R./d.) RE'''o'n= (4.2©)

sendo cc3mbinados na fc)rma:

u h.+

r')

r')

de

8 k.{4.2Í)

âs cc)rrellaç$es utillizadas sãc) tipicamente encontradas na

literatura e suas previstas não di-Ftlreu muito dos valores obtidos

experimentalmente neste traballho, apresentados no Capítulo 3.

As enuaç8es para o cálculo das velocidades das reações

("modelo cinético") foram calculladas pelas exprcsstíes propostas

por blesterterp & Ptasinski {1984)

Ra

R:.

as constantes cinética!; sãtn=

k s. = 76,4 {M3) (kg cat )''êles)

kz = 29400 {m'){kg cat)''Cs} '',

l(s. eF:p('Es./RaT) poa

ka exp(--Ea/RnT) Pon

(4.22.a}

{4.22.b}

(4.22.c}

Es./R. = 72ee K''s'

Ea/R,p :: í@8Q0 K'''L

A selet ividade a Óxido de etenü é de.Fluida por

So= = Xoe / Xuv (4.23}

Os valores dos demais parâmetros e constantes utilizadas na

simulação sgo mostrados na Tabela 4.2.

O sistema de equações diferenciais ordinárias {4.í) a {4.4)

foi resolvido numericamente pelo método cle Runge--Kuttü--Gill de 4'ordem.

(

Page 129: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

101

Tabela 4.2. Vallores dos parâmetros usados na simulação.

4.3 Resulltadns da simulacSa obt idos com o modela í

Para verificar a inflluência das variáveis de processa na

resposta do reata)r, foi cscollhido um conjunto base de condições

operacionais e depois) cada par:ii»entro sofreu uma variação,

mantendo-se os outros constantes. Esse conjunto base de condições

operacionais é mostrado na Tabela 4.3.

Tabela 4.3 Conjunto base de condições operacionais

4.3.Í

da.. p ar. e> d e;: . .BA

Ambas as temperaturas {de ülitnuRtüção e do f'cuido

refrigerante) sãa importantes variáveis para a operação do reatar,

colmo pode ser obsflrvado nas -Figuras 4.í e 4.2. Eia ambos os casos

parâmetro símbolo e vallor

callor específico médio dos gases cP.P : 1050 J kg's'K's'viscosidade dos gases IJ = 3 x ÍO'a kg M's'cu'g'morosidade média do leito c = O-Sdiâmetro médio de partícula dp = O.O08 mdiâmetro interno dos tubos d+ :: 0.04 mcomprimento dos tubos L = 8 mnúmero de tubos ne = 400edensidade aparente do catalisador Pt, -: 850 kg/ma

parâmetro símbolo e valor

temperatura de al imentação To = 220 'Ctemperatura de r-efr'igeração T. = 220 "Cvazão totall de aliinentaç:io W = 40 kg/spressão de entrada Po = 20 atmcomposição da alimentação CsaH.B = ©.í7

( fraç3es molaret3 ) Oa = e.06CaH.bO = e.

(yi). CQa = ©.

iner-tes = Q.77atividade do leito catallítico a = í

Page 130: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

102

Í'n

300

T (eC) 250

200

z.l\..

0,8'\

':=:--= a

SOE 0,7

0,6

zll..

XET

z/L

Figura 4.1. Influência da temperatura da a].imentaçao

sobre o comportamento do reatar

Page 131: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

300 103

P

/

d

4+

/, --1./'

T (QC) 250

200

0,9

z/L

/'~

2ZO'd'\.

SOE 0,7'<

\

\

\ '''''0,5

0 QS

zl'Ll

XET

Figura 4.2 Influência da temperatura do fluido refrigerante

Page 132: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

104

uma ellevaç:o excessiva de T- ou T. pode elevar a sensibilidade

paramétrica e provocar tlisparo de temperatura ("pontos quentes")no reatou.

4.3.2

Observa--se na figura 4.3 que um aumento da concentração de

reagente limitante (oxigénio) provoca um aumento na conversão,

como esperada. Para as candiç8es simuladas observa--se que esta

variávell deve ser mantida dentro de faixa estreita para que se

obtenha uma convers:o razoável mas sem o risco de ocorrência d

disparos de temperatur-a.

Nas sinulaçií{3 foram utilizadas express8cs simplificadas para

a cinética das reações, válidas pura cündiçSes tipicamente

encontradas em reatüres de oxidação de eteno com CPxigênio. Nestas

condições o etilleno está presente em grüride excesso en relação üo

oxigénio, e por isso a cinética passa a praticamente não depender

da concentração de etenü

4 . 3 . 3 1af L11ênc i a d: =ãa;:;de Rliment.açãQ

l-eram feltoan dois t idos de consideram:it} nesi:a anal ise=

- coeficiente glclbal de troca térmica callcullado em funcho da

zão de alimentação, como apresentado no item 4.2;

coeficiente globall de troca térntica mantido constante;

segunda abordagem é frequentemente encontrada na ll iteratura.

Em ambos os casos, mostrados nas figuras 4.4 e 4.5, o aumento

da vaz:o de alimentação pi'"ovoca uma diminuição tJa conversão de

eteno, como consequência da diminuição do tempo de residência dos

gases ilo reatar.

Quando se fixa o vallor do coe-Ficierite cle troca térmica U,

observa--se> uma mui:lança substancial de cümportamt?nt{) das prelvis8es

va

esta

Page 133: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

105

300

T (QC) 250

200

z.l\..

0,800,78

SOE 0,76

0,74

0,72

0,70

z/L

0,4

XET 0,2Pe 'e » uu« »

z.{f-'0

0 0,5z/L

l

Figura 4.3. Influencia da concentração do oxlgênlo na

alimentação.

Page 134: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

106

250

T (eC) 240+

\-/\

220

z/L

é,o50

u lw/«f 'c)

SOE 0.803aq2q5

z/L

XET

e-+

/

a-

/ =!-z.'.

z/l,

Figura 4.4. Influênci.a da vazão de alimentação. O coefi--

ciente de troca termica e calculado em fun-ção da vazão.

Page 135: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

107

260

250

240r (eC)

230

220

z/l,

0,85

SOE 0180

=T=ã=a2n\=n=0,75

0,4

z/l.

\N(h/.)

XET 0p2

' E 0,5z/L

l

Figura 4.5. Influencia da vazão de alimentação quando o coe--

ficlente de transferencia de calor é consi.derado

constante (U = 304 W/mzeC)

Page 136: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

l l lF{

frente a uma variação da vazão de allinentaçgo. Ao aumentar-se a

vazão de alimentação a temperatura do ponto quente permanece

praticamente a mesma e sua llocalizaç:c) varia, deslocando-se mais

para dentro do reatar, como ilustra a figura 4.5. Este tipo de

análise é frequentemente encontrada na literatura {p.cx. Rutzler,

í980) e indicaria que a vazão in-flui muito Pouco na t:emperatura de

ponto quente, mudando apenas a sua localização dentro do reitor.

Contudo, quando se considera que o coeficiente de

transferência de callor depende da vazão, absorva--se que mudanças

de vazão também podem elevar a mudanças de temperatura marina no

reatar, como mostrado na figura 4.4. Estas observações podem ser

explicadas pela análise das equações usadas para o cálculo dt3

coeficiente de transferência de calor.

Portanto, tem--e)e duas previsões de comportamento bastante

distintas. O coeficiente global de troca térmica é um parâmetro

que deve ser conhe>cido com bastante precisão para uma boa previsão

do comportamento do reatar.

4.3-4 1rif,lu! .Q

Pella figura 4.6 veria'ica--se que quanto maior a pressão, até

um certo limite, maior a conversão de etileno, com pouca Oludünça

na seletividade a óxido de eteno. Uma elevação execessiva de

pressão pode entretanto levar a disparos de) temperatura. Ê escolha

da pressão de operação decorre, entretanto, de uma análise

económica que envolve o custo de conpress3o dos gases, recuperaçãodo produto e custo do reatar.

Pela simulação verificou--se que também que a queda de pressão

no leito é pequena àcerca de 5 a IQ Z da pressão na entrada). Se

reduzir o tempo de processamento do programzt for importante o

balanço de quantidade de movimento pode ser descai)siderado pois

Page 137: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

109

300

T (QC) 250

/

\

/

\

' e

-- w

'lb

200

z/L

SOE

z/L

:25a;h ,FI,'b eP

,/

1 / 'i;;l'.z'

./0 0 5 l

XET

z/L

Figura 4.6. Influencia da pressão de operação

Page 138: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

')

)

3

'3

f''Hh.

110

afeta muito pouco o resulltado finall da simulação, nas condiçõesestudadas.

4.3.5

Como era esperado, quanto maior a atividade catallítica do

leito, maiores serão a conversão e a temperatura. Os resultados

mostrados na figura 4.7 sugerem que se possa obter uma estratégia

de distribuição de atividade catalítica no licito a fim de se

conter a conversão na entrada dü reatar e, consequentemente,

reduzir a temperatura do ponto quente. Este assunto é amai-dado no

Capítulo 5 deste traballho.

4.3.6 In4.1H. .CZICI

Além dt) modelo cinético de hlesterterp & Ptüsinskieí984),

equações (4.22.a) a {4.22.c), também foram experiüaentados outros

modelos cinéticos, como o de Heggs & Assar {19BJ.), representado

X ssX. ç;l/\t'\ Õ--S..f'iX::l 1/ t+l='T '

Ra = ka expC--E=z/RgT) PnVx-jl poEz+'04

Ra = 0.

ks. = 18,0 {kinoll)(kg cat)'t(s) 'x; Ex/R. :; 746í K's'

k= = 7í3,9 (kntollekg cat) 's'Cs)'x; E=/R. = 8747 K''sl

R 0 (4.24.a)

(4.24.b)

(4.24.c)

o de Doeu (í98í}, expresso nn forma

RX = kSL eXP(--EX/RgT) CET''/Z COa

R=z = ka expÇ--Ez/RgT) Cnvs ''a Coa

Ra = Q.

kJL:: 3,a4 x ÍQS'(kmol)(kg cat)'t(s)-x; E:t/Ra1(.. = ::1.'71:i V 'ÇÓHXÜZ /Ir..nlvl,,, ,.. Z'..X--rK.. t- /n

r

(4.25.a)

{4.25.b)

(4.25.c)

746í K'x

8747 K'''L

Page 139: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

111

fn.

300

T (QC) 250

2000 0,5

z/Ll

0,80

0,75

SOE 0,70

0,65

0,600 0,2 0,4 0,6 0,8 1

z.ll..

0,4

XET 0,2

0

z/L

Fi.Bufa 4.7 Inf].uênci.a da ativi.dade fatal:ética do leito

Page 140: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

112

B o de Buntin (1962)=

ks. expe--Ex/RgT) Paus'''a P=vRs.

K { í + KKV p€1. )

ka exp(--Ea/RgT) Poses'/= Pnv

(l '+" Krv pev) {í + Koa poast''a)

{4.26.a)

(4.26.b)

(4.26.c)

(4.26.d)Kreao Pnao + K-oa {P.oa 'F püo)

com

k s.kaEx/R.

Ea/R,KEV

Kco=

2,61g X ÍQ-n (kmoll){kg CRt)'sl(S)2,451 x ÍO'u (kmoll)(kg CRt)'s'CS)í360© K--x

Í 50Q0 1{ --j''24,54B atm''í,7í75 atm-'-/z7,676 atm"'g'

30,628 atM'x

s' { at n} ) 'l''e' { at m ) '"':

Testes comparativos das previsões destas três cinéticas foram

reallizados e mostraram que as previsões do modelo são Fortemente

dependentes da expressão do modela cinético e do vitlor de seus

parâmetros. As expressões acima apresentam previsões bastante

diferentes; esta variedade é decorrente do fato de tais expressões

terem sido obtidas a partir de ensaios cinéticos com catalisadores

a base de prata de dif'Crentes formullaç$es- Isto ntostra que boas

previsões quantitativas) da simulação dependem de um adequado

conhecimento da cinética das reaç8cs. Também deve ser enfatizada a

necessidade de uma estimação corneta de parâmetros cinética)s, aos

quais o modelo é bastante sensível.

''3

H'B'

O modello2 di Fere dü modelo l na t)ipátcse do número de

dimensões consideradas. No modello 2, bidimensionall, são

consideradas variações radiais, allém das llongitudinais no reatar.

Este maior nível de detallhamento do reatar é importante para

Page 141: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

.r')

r'l

''1

'')

'')

estudar o perfila radial de temperatura, que pode ser bastante

acentuado, ou saia, podem ocorrer diferenças significativas de

temperatura entre o centro e a parede do reatar.

O modelo pode ser representado pelas seguintes equações

diferenciais parciais de balanços de massa e energia na forma

adinlensionall dada por Carberry (í979):

113

azlea e n qPU

dpl a=Xuv l l)Xnv p.,(--Rt--Rn>L( + -- ) +

R.z Pe,. 8Re R aR (Fnv)o(4.27)

az

d. L aaXou í axou(: +

R.u Pe-. aR= R aR

P t, ( +R JL--R a) L

(Fnv)o(4.28)

a T

az=:

d. L

Rwa Pe,

a::T Í aTa Ra R a R

Pb E {-AH.))Rü L

G c..r Te(4.29)

com as seguintes condições de contornos

R=ü {aXuv/aR)=Q(fixou/8R>=0 {aT/aR>=0

R::í {axKV/l)R)=o (fixou/aR)=o --(aT/'aR)=BI(T--T.)

Z;:0 Xuv=0 Xou=0 T:;T.

onde foram utilizadas as seguintes v

adimensianais:

Z = z/L R = r/R. {4.33)

Pe. = G c..r d- / k. {4.34)

Pe,. = d. u / D- (4.35)

Bi : h- R- / k- (4.36)

f4este caso n:o Foi inclluídn o balanço de quantidade de

movimento apara calcullar a queda de pressão ao longo do licito) em

função dos resultados apresentados no item 4.3, onde se mostra quc

t:sta não é uma simpllificaç:io drástica. No entanto n:ío há quallquer

dificuldade conceitual ou de rí:solução ein se int:ruir neste modelo

a equação (4.4) para o cálculo da queda de pressão

ariavei$ (?

(4.30}

( 4.3Í )

(4.32)

parâmetros

Page 142: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

quaçBes (4-í9) a (4.20) foram ui:ilizadas para ü cálculo

dos números de Peclet radial de calor Pe.q: e de Biot Bi,

respectivamente. Para o número de Pecllet radiall de massa utilizou--

se o seguinte valor, recomendado por Carberru(í979):

Pe.- = ÍO {4.37)

As equações diferenciais parciais (4.27) a {4.32) foram

resolvidas numericamente utillizando--se tls métodos do colocação

ortogonall e Runge--Kutta--Gill- O método de colocação ortogünall

(Finlauson, í9BQ) foi apllicado às derivadas radiais {N pontos de

colocação internos), resultando nt] seguinte sistema de 3N equaçõesdiferenciais ordinárias:

114

e'

dX=v.u

dz

d. L

R..u Peru

N+í aP b ( --R :t J--R a., ) LE Bux Xnv.x + :

1=1 (Fuv)+(4.38)

dXoK.u

dz

d. L N+í

R.= Pe,. l=íE

ap b { +R t u--R a.) } LBu= XoK.= +

( FK-r ) o(4.39)

dTu d. L N+í apu E (-AHK)RK., LE Bax Tx

dZ R.a Pe, 1=1 G c.,+ To

J:í,2,-.. N

(4.40)

que foram resolvidas Relia método de Range--Kuttü--Gill- As condições

de contorno em R=Q estão automaticamente satisfeitas quando se

usam polin6mios ortogonais de grau par, e as condições de contorno

em R=1 ficam na formal

N+íE Au..x,x Xev.x :: 0

l x

N+í

(4.4Í)

(4.42)

E Au-s..x Trl;í

B i ( Tn.- s.--T.) (4.43)

Page 143: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

115

es meüios radiais em cada posição axial faltam

calculados a partir das pesos de quadratura UHr do método decolocação ortogonal:

E UWX xSEV.Xl:í

N+íE blUE XoE.x

l;í

l:í

efeito de comparação, f'eram utillizadas as mesmas

operacionais e os mesmos parâiaetrüs do modelo

valor

ional

(4.44}

Xon (4.45>

T (4.46>

f'x

r'l

/''\

Para

condições

unidimens

A discretizaç3o das equações do modelo bidimensional

aplicando o método de colocam:o ortogonall às derivadas radiais

pode levar a desvios na resposta numérica. Esses desvios são

minimizados à n\edida em que se aumenta c] número de pontos internos

de colocam:o. Entretanto, se utilizamos um número muito grande de

pontos internos de cclllocaçÊío o número de equaçtíes diferenciais

ordinárias a serem integradas cresce bastante e, consequente»mente,

o tempo de processamento computacional tantbém.

Além disso, con o aumento do número de pontos de colocação

radial é necessário diminuir o passo de integração axial do método

de Range--Kutta, pois aume>nta a tendência do sistema de equaç;nes

ser tornar rígido ("staff") (Finlayson, í980).

A +'jgura 4.B apresesnta perfis radiais de temperatui"u na

posição axiall de máxima temperatura, perfis estes obtidos com

di'gerentes números de pontos den colocação. Observa--se quc uma boa

Page 144: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

116

250

248

246

244

[P (gC)

242

240

238

236

r/Rw'

'3'')

3)

Figura 4. 8. Influencia do numero de pontos de colocação Internossobre as previsoes do modelo. Condições mesmas daTabela 4.3, caso base. Perfil radial de temperaturana posição axial de máxima temperatura.

Page 145: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

soluç:o de compromisso entre F)recis$o e tempo de processamento é

conseguida ut ilibando--se dois pontos internos de colocação.

Un típico resultado comparativo entre as previsões do modello

bidimensional e as dü unidimensiünal está movi:Fado na figura 4.9.

Foi observado que os valores de temperatura no centro do reatar

sempre Foram superiores às ci)rrespondentes temperaturas previstas

pelo modelo unidiraensional. O modelo unidimensianal é, portanto,

menos canservat ivo que o bidimensional.

Dessa {'arma, para a simulação de condições mais severas de

operação, seria mais recomendável utilizar o modelo bidimensional.

A análise paramétrica do sistema quando realizada em terno de

típicas condições de operação industrial mostra que as condições

práticas estilo bastante a+'estadas das regitíes onde podem ocorrer

instabilidades no processo apor e=xempllo longe de condiçiíes onde

pode haver disparo de temperatura no reatou-). Nestas condições, o

estudo da influência das variáveis de processo com o modelo

bidiniensianal eleva às mesmas concllus$es quallitativas apresentadas

com base no modelo unidintensional, uma ve>z que, nesta? caso os

valores médios obtidos com o modelo bidimensional s=o praticamente

iguais aos obt idos coü ü Hnüdello unidimensional.

117

4 . 6 Inc l usãn :d e.P.Pt '')

Cano discutido no Capa'tRIo 2, uma hipótese inuit:o

frequentemente adorada é a de que o perFill radial de velocidade é

plano (escoantento pistonadt3)- Neste i ten são apresentados

resultados refercrttes a testes sobre a inflluência da presença de

perfis radiais de velocidade e de porosidade não achatados sobre

as previsões do modelo.

Para incluir um perfil radial no modelo bidimensional pode--se

recorrer a duas abtlrdagens= (í) impor uü perfil de velocidade uCr)

Page 146: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

118

0 NU08D0

80

N

da0mC0E

aD0

C3m0©U0E

m0Ua©

a.d

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©La0h

a0

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NhdaE0

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$0 N

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Page 147: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

'''x

r'3

r'3

iver as equaçlies de massa e energia

sujeitas a este escoamento {p-ex. Eigenberg, í9B4), ou {2>

acrescentar no modello unia equação di Ferenciall de ballanço de

quantidade de movimento bidinensionall capaz de prever o perFill

u(r) {p.ex. Deltas & Fronent, í988>. Esta úlltima abordagem, mais

rigorosa, permite considerar a influência du tenperutura sobre o

perfill de vellocidade, porém aumenta Consideravelmente a

complexidade da simulam:o.

ê di Ficulldade de ambas as abordagens está no pouco

conhecimento existente sobre as não--uni Fornidades radiais deleitos fixc3s

Seguindo agem, usou--se o perfil de velocidade

obtido teoricamente por Vortmeuer & Schuster (1983), por sollução

numérica da equaç:o de Brinkman entendida (balanço di'Ferencial de

quantidade de movimento inclluindo o termo de atrito copo ü leito),

que foi posteriormt:nte correlacionado na formal

119

conhecido a. priori e'

abordprimeira

u/u. = B C í -- expEaQ(í -- r/Rw>] [í

onde

mQ{ í -- r/R.)] } (4.47)

(mQ -- í){aQ + í) 2)

expeaQ) 2ih(í -- mQ + --)

.&! (4

(4

(4

(4

48.a)

R./dp

4m/ { 4--m }

n} = íí2.5--26,31Re+í0,97Rexz--O,18©4RCn

-- Í8Q3+2QÍ , 62{ 1 nR e=+4 ) --3737 { 1 nRe+4 )

+5399{1RRc+4}x/a

27

48.b)

48.c)

49.a)0,í<Re<l

l<Re<íQ©O (4

(4

49.b)

49.c)

Page 148: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r')

Esta equação prevê per Fis de vellücidade cou um máximo bastante

acentuado a uma distância aproximada de 0,25 dp da parede,

conforme ilustra a figura 4.ÍQ.

Allém do perfil de velocidade, também a variação radial de

oração de vazios deve ser incluída no modelo. Isto se reflete nas

velocidades de reaçEio, que devem ser multiplicadas pelo fatür

[[--cer)]/[í-- c: ], que corrige o fato de as reaçtíes ocorrerem apenas

na -Fase sólida. O perfil de porosidade cer) foi calculado usando a

seguinte equação usada por Votmeyer & Schuster (í983):

120

E {r ) c { í + expt1,5{de/d.} (2f/de Í }] } (4.50)

Com a inclusão dos perfis radiais de velocidade e de Fiação

de vazios, as enuaç3es (4.26} a (4.28) .Ficam:

u(r) aXEV

u. aZ

dp L aaXEV l axnT a'(r) Lpt,(--Rs.--Ra)( +-- )+; :: : ::: {4.51)

R«a Pe.. aR= R aR (Fav)o

uer) 3Xou

u. a Z

d.L a=xo l axon a"(r} Lpt.(+Rs.--Ra>( +--- )+ :; : {4.52)

R.a Pe.. aR= R aR (Fnv)o

uer) aT d. L

u. aZ R.= Pe, aRz R aR

8uT í aT( +

a"(r) Lpü E (- ÃHJ)RJ(4.33)

G c..p Te

onde

a'(r ) :: a [í--c (r ) ]/[í-- '; ] (4.54)

Para a solução destas equações, ctJm as mesmas condiçlies de

contorno {4.30} a {4.32), foi usado também o método de colocação

ortogonal para a direção radial e o métt)do de Range-Kutta--Gill

para a integral o na direçgo axial. No entanto, neste casa, para

que o perfil uCt ) fosse razoavelmente bem representadi3, foi

Page 149: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

12]

#

d.4/4.: 5

0 lr/R

w'

6.l. /a, 50

dP4

Re

2

00,95l

r/R' w'

Figura 4.10. Perfis radial-s de veloci.dado em lei.tos fixos de

esferas, conforme as prevísoes de Vortmeyer &

Schuster(1983), eqv.ações(4.47) a(4.49)(ex-

traído de Tsotsas & Schlunder, 1988)

Page 150: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

preciso considerar um maior númercl de pontos de ct)locação radial;

testes mostraram ser necessários no mínimo 4 pontos internos.

Resultado deste modela modificado estão mostrados nas figura

4.íl e 4.í2, enl comparação com as previsões do Modelo

bidimensional convencionall. Observa--se que Q modelo que inclui

perfis de velocidade e morosidade é mais conservativo que o modelo

bidimensional convencional, prevendo temperaturas de ponto quente

maiores- Süb condições mais extremas, como nü Figura 4.12, o

modelo cona perfis radiais prevê disparos de temperatura enquanto

que o modello convencional n=o Q prever

122

4.7

Neste Capítulo Foram estudados allguns modellos para a

simulação do reatar catalítico de leito -Fixo para produção de

óxido de eteno. Os itiodellos de diferentes graus de complexidade

foram estudados, mostrando--se, eni cada caso, situaçi;es em que se

podem obter informaçtíes importantes a partir da simulação.

Os estudos de simullação evidenciam a necessidiade de um bom

conhecimento de certos parâmetros do modelo, tais como parâmetros

cinéticos e de transferência i:lu cüllur. Mesmo u modelo minis

simples, o unidimensianal pseudo--homogéneo, pode ter grande

utilidade en estudos do processo, como se mostra na Capítullo 5.

Para que certas deficiências do modello, como as estudadas neste

Capítullo 4, possant ser corrigidas, fixa--se necessário uma

identi-Ficam:ío da modelo com dados do processo, de modo que aqueles

parâmetros mais importantes possam ser ajustados. Este

procedimento de identificação do modello é estudado no Capítulo 6.

Page 151: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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123

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Page 152: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

124

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Page 153: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

125

Capítulo 5

ESTUDO DE ESTRATÉGIAS DE DILUIÇÃO DO LEITO CATALÍTICO

5.Í Inl.radHç=o

Neste Capítullo são apresentados resulltados de um estudo sobre

a viabilidade de se utilizar estratégiasde dilluição do leito

catalítico doreator de produção de óxido de eteno, visando

diminuir ou evitar pontos qtxentes, reduzir a se sibilidade do

reatar às cc)ndiç8es de processa e aumentar a faixa de apelação

se9ura=

Para tanto füi usado Q modelo unidimensional pseudo-homogénea

ao qual Foram incluídos di-Parentes perfis de atividade catalítica

dc} leito. Também foi verificada a possibillidade de ocorrência de

pontos quentes llocalizados quartdü a diluição do leito é 'lpcitià pür

mistura de partículas atiras e inertes.

5.2

O nladelo utilizado neste estudo é o unidimensionall pseudo-

homogêneo sela dispersão axial, já descrito e testado nü Capítullo 4

{modelo 1}. As principais equaçtíes seio a seguir reproduzidas:

dXnv

dz

dXoK

dz

dT

dz

dP

dz

A P k. ( --R s.--R;z) a

(FKl-)e

A pt, (+R s.--Ra) a

(Fcvlo

P t,

(4.1)

(4.2)

(4.3)HJ) RJ

G c..p

( 4/d e > ( T--Tu )

d(4.5)

Page 154: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/'x.

126

onde a atividade do leito catallÍtico é, neste estudo, uma funç:ío

da posição, ou seja, a = a(z).

O fatnr de atrito foi callculado pela equação de Ergun {4.í8)

e o coeficiente global de trens.gerência de calor pelas equações

(4.19) , {4.20) e (4«2Í) .

As velocidades das reações Foram calculadas pelo ioodelo

cinético de Westerterp & Ptatsinski (1984):

Rs. = ks. expe--Ea/R.T) Coe {4.22.a)

Rn = kn exp(--Ea/RnT) Con {4.22.b)

Ra :: 0 (4.22.c)

onde lc& = 70,4 (ma)(kg CBt)'s'(sl's' , Es./Rn = 7200 K's'

ka = 29400 {mu)(kg CRt)'s'es)'s' , Ea/Re = ÍOBÜO K's'

Tipicamente as condições utilizadas em reatou industrial de

üxidaç:Ío de eteno com oxigénio, a concentração de eteno na

allinentaç=o é da ordem de 17Z molar, bastante superior à de

oxjgênio (em torno de 6Z HOl&f)r O que explica as expressões

cinéticas {5.1) e {5.2) utilizadas. Os valores dos parâgnetros e

condições utilizadas na simulação sXo mosto-idos na Tabela 5.í.

Tabela 5.1 Vülore=s dos parâmetros usadas na simulação econjunto base de condições operztciünaic=.

parâmetro símbolo u valor l

calor específico médio dos gases cPn ' Í05Q J/kg/K lviscosidade dos gases U : 3 H IO'u l(g/m/s lporosidade média dü leito E - O,S ldiâmetro ntédio de partícula dp = Q,O08 m ldiâmetro interno dos tubos d+ = Q,04 m lcomprimento dos tubos L :: 12 nl lnúmero de tubos ne ' 400Q ltentperatura de al imentaç3n T- = 225 "C ltemperatura do fluida refrigerante T« = 225 'Cvazão total de alimentação U = 25 kg/spressão de entrada P. = 20,0 atnldensidade aparente do catalisador pn : 85@ Kg/macoeficiente de transe- de calor U = 3í6 U/n\zKcomposição da ulimentaç=o ( fraç8es molares )

CaH.B = O,17 0= : ,Q6 CaH..O : O,OOCOa = O,OQ HaO :: Q,OO Na = 0,77

Page 155: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/'\.

f'.

127

5.3 Resultados da simulaç=ãa

RS variáveis (ie operação utilizadas para analisar a

sensibillidade paramétrica do modelo foram a temperatura, a

composição e a vazão da alimentação. Como nos reitores industriais

existe uüõa senão de pré-aquecimento, em muitos dos casos simulados

a temperatura de alimentação foi considerada igual à da parede das

tubos.

inflluência da temperatura e concentração de oxigénio na

allimentaç:o sobre os perfis de temperatura é mostrada na Tabela

5.2 ena figura 5.1. Observa--se que há umu limitação nas

Londiç6es de entrada para que ngo ocorra disparo de temperatura no

leito

de leito catalítico de atividade un ifc3i-Para reatar e' aum

/'.

Tabela 5.2. Efeito da temperatura de alimentação e do flluidorefrigerante e da concentração de Qn na allimentação nQdesempenho do reatou para un leito com ütividadeuniforme

Considerando como limite aceitável que a selctividade em

Óxido) de eteno não deva ser menor que 70Z, verifica--se que os

limites de operação s=o muito estreitos quando se usz\ um leito de

atividade uni.Forno:.

T.=T.('C) yOa THB('C) ZnB XRT(Z) SOH{Z}

220 0,©60 233,Í 0,Í5 Í6.2 78,6225 Q,06Q 243,2 0,15 1B,4 76,823e 0,060 258,5 6,Í6 20,4 74,4232 Q,Q60 270,8 e,Í8 2Í,3 72,7233 0,06Q 287,5 ©,21 2Í,9 70,4234 0,©66 disparo -------- 2Q,Q 47,6

225 Q,066 243,2 0,1S 18,4 76,8E 225 0,Q7Q 253,5 0,Í8 22,5 75,5l a2s o,07s 270,s o,ad) 2s,a 72,3lapa o,076 disparo -------- 25,2 47,9

Page 156: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

128

300

íA..

233QC280

mesmas

condlçoes daTabela 5.2

T (eC) 260 - /'' ,:j'' '\\M \/ 225r/

240

2200

z/L

300

y02)o: 0 076

280 mesmas

condíçoes daTabe].a 5.2

.0,075

T (QC) 260

240

220

Figura 5.1. Influencia das temperaturas de ali-mentaçao e derefrigeração, e da concentração de oxi.gene.o naali.mentaçao sobre o comportamento de um leitode ativídade uniforme

Page 157: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/h.

Algumas estratégias de diluição de lICito podem ser propostas

para que se possa ampliar os limites de operabillidade do reatar. A

diluir:o do leito pode ser implantada, en princípio, variando--se a

quantidade de sítios ativos dentro da partícula de catallisador {ou

ü quantidade de prata no suporte cle allumina, no caso da real:o em

estudo) ou constituindo o leito com una Mistura de partículas

c:atalíticas atiras com partículas de material inerte (por exemploaluatina}

A primeira estratégia de diluição estudada foi a descrita por

Pirklle & Idachs (í9B7) composta de dois patamares de atividade,

formalmente expressa par

129

{as. para 6 < z/L < Zs.

aa para Zs. < z/L < ía (5.1)

caracterizada , portanto , por três parâmetros (a,.,an,Zs.).

Como ilustram a Tabela 5.3 e a fjgui-a 5.2{u), fixando--t;e aP

í e Zs. = 0,25 e variando a:t observa--se que valores enlevados de

as. (p-ex- Qr95) conduzem a uma elevam:ío de temperatura no início

do reatar. Um valor excessivamente baixo de as. {p.ex- Orí) provoca

uma pequena conversão na primeira parte do leito porém uin pico dt:

temperatura Fi3 segunda seç=o- Este fenómeno é dito sensibilidade

reverso {Pirkle & Uachs, í987). Para uíüa condição inttlrmediária

(a3. = 0,75) é observada a máxima seletividade t! o ntenor pico de

temperatura. lata mostra cllaramente a ocorrência de uin problema de

otimizaçSo.

Fixando ax = 0,75 ; Ra = í e aumentando Z.L , observa--se uma

diminuição da temperatura máxima e uma ellevação da seletividade.

Entretanto, coma o leito está com uma atividade globitl menor, a

conversão total também diminui apreciava?lmente. A Tabela S.4 ea

figura 5.2(b) mostram allguns resultados simulados.

Page 158: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

130

300

280 ccndlçoes daTabela 5.3

260

T (gC)

240

220

corRE.ÇÕes da

Tak»la 5 .42801-

Fi.Bufa 5.2. Influencia dos parâmetros al e ZI sobre o comportamento de um leito com estratega.a de diluição.

Page 159: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

131

Tape)la 5.3. Influência da atividade as. da primeira senso de leitopara Zs. = ©,25 ; aa = í ; T. = TH = 235 'c ; ycv = o,Í7;yo:z = 0,06

Tabella 5.4. In-FllKência do tamanho Zs. da primeira betão de leitopara as. = 0,75 ; aa = í ; T. = T. = 235 "C; yev = ©,Í7;yo= :: 0,06

Una característica interessante do leito diluído ct3m o perfila

dado pela equaç:o {5.1) é mostrada na Tabela 5.5. Fixando--se a

temperatura do fluido refrigerante, una diminuição da temperatura

de alirüentaç:ío provoca unl aumento na tendência de disparo de

ten\peratura, comportamento oposto ao observado para leito

unifarnie. Este: fenómeno é outro caso de sc'nsibiliclade revcrsa, e

também foi observado por Pirkle & Uachs (1987)- Este -feno;Huno podem

crer explicado quando ee analisam os valores de conversão e

temperatura na entrada da segunda seçãü do leito testes vallores

também estão reportadas na Tabella 5.5). Quanto menor a temperatura

de alimentação, maior a temperatura e menor ü conversão na entrada

da segunda seçiio de leito, favorecendo, nesta, a ocorrência de

disFlaro de tcinperatur'a.

as. Tnee'C) Znn XnvCZ) SonCZ}

O,í© disparo ------- 20.í 48,3Q,36 281,7 Q,43 2Q.B 71,00,S0 267,6 0,38 20.7 72,80,70 260,5 Q,345 21.Í 73,2©,7S 259,3 0,33 2Í.2 73,20,8Q 259,5 0,Í6 21-4 73,10,85 264,5 0,Í6 2Í-5 72,76,90 272,8 0,18 21-7 72,00,95 disparo --'---- 2í.í 52,g

Zâ. TnB('C) ZHa XET(Z) S..{Z)

0,Í5 273,7 ©,26 21.8 7Í,90,40 255,9 0,145 20-6 73,60,65 255,9 0,Í45 Í9.6 73,9Q,8© 25S,9 0,Í45 Í9-0 73,9

Page 160: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

Os dois casos de sensibilidade reverso observados mostram a

necessidade de estudos cuidadosos para uma implantação prática da

diluição do lICito catalíticü, para que sc? dclimite bem sua faixa

adequada de operação.

132

Tabela 5.5. Inflluência da temperatura da alimentação sobre cidesempenho do reatou com leito diluído, para temperaturado fluido re-Frjgerante mantida constante enl T. = 240 -C;Zs. =0,25; as. =0,75; an= í ; yKv=©,17 ; yaa= 6,66

As vantagens de se aplicar ü dilluição do lICito catalítico

ficam evidentes no exemplo mostrado a seguir. Para um perfila de

atividades dado por as. : ©,75; zta = í e ZIL = 0,25 os resultados

da Tabelas.6 el'iguras 5.3{a) e (b) mostram que os limites

operacionais podem ser substanciallmente ampliados em relação à

operação com at ividade do lICito uniforme.

Tabella 5.6. Inflluência da temperatura da allimentação e do flluidürefrigerante e da FraçSo molar de Oa na alimentação nodesentpenho do reatar com licito dilluídü= aÊ :: 0,75;aa = Í; Zs. = Q,25; ynv = ©,í7

vallorus em z=0,25T..('C) THB('C} ZHB XET(Z) SOH(Z) T('C) XnT(Z)

240 274,8 0,Í6 22,3 70,5 266,6 9,822© 275,8 0,31 22,6 70,4 268,3 9,020Q 281,2 0,33 22,6 70,Í 269,4 8,5í8Q 286,7 0,33 22,6 69,6 270,1 8,ÍÍ5Q 298,6 0,36 22,8 68,3 270,8 7,7IQ6 disparo --'---- 22,4 55,6 271,2 7,3

I'.=T-<'C) yOa THn(-C) ZHB XRT(Z) SO.=CZ)

233 0,060 254,9 0,33 20.5 74,Í235 0,Q60 259,3 0,33 2Í,2 73,2238 0,060 265,7 Q,3Í 22,Í 71,7240 0,06Q 274,8 Q,16 22,5 70,5242 Q,060 305,4 0,215 22,7 66,3243 Q,Q6© disparo -------- 19,0 45,5

225 0,06Q 239,4 0,34 17,4 77,i225 0r07© 244,5 0,345 21,2 76,4225 0,08Q 253,2 0,36 25,6 75,3225 0,085 263,3 0,3B 28,3 74,Í225 ©,Q87 279,4 Q,43 3a,4 72,3225 0,088 disparo -------- 34,3 5©,9

Page 161: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r

133

T (gC)

z/L(a)

300

280

l(v02)o :0,088

mesmas

condlçoesda Tabela

5.6T (9C) 260

240

220 0,80,60,4 0

(b)z/L

Figura 5.3 Influencia das temperaturas de alimentação e de re-frigeração (a) e da concentração de oxigénio na allmentação (b) sobre o comportamento de um reatou com

leito diluído (al-0,75; a2-l,O; Zl=0,25)

Page 162: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

f'''x.

r-'"\

#P'

.''''\

Com o lICito diluído, para T-=Tu=225 -C, a f'ração moldar de

oxjgênio na alliütentação pode chegar até O,087 seno que ocorra

disparo de temperatura {temperaturas excessivamente elevadas)

enquanto que para o leito uniforme o limite máximo É Q,075. Para

yoz = O,Q6 na alimentação o llimite da temperatura de entrada para

uma selletividade acima de 70Z sobe de 233'C {lleito uniforme) para

240'C eleito com diluiç=o}.

Nas figuras 5.4{a) e {b) apresentam--sc a convcrsSo totall ea

selletividade em função da fraç=o mollar de oxigénio e da

temperatura da alimentaç=a e de refrigeração. Nellas podeitlos

devir\ir claramente onde começa haver disparo de temperatura no

reatar e também comparar o desempenho do leito diluído com o leito

uniforme. A ampliação dos mini tes de operabilidade cone)eguidü com

a diluição do leito é bastante significativa.

O efeito do número dc patamares de atividade do lÍCita

catalÍtico na performance do reatar é ilustrado na Tabela 5.7 e

figura 5.5. Nec)ta outra estratégia de dilluição tentou-su preservar

uma atividade global média unitária com um aumento do nível de

atividade gradativo ao longo dü reatou. Assim, para o comprinertto

total do leito dividido em N patamares, o pera'il de atividade

seria dado por

a(Z) = (2 i --í)/N {i--í)/N< Z< i/N (5.2)

que resullta eiR atividade média unitária- A situação limo i:e para N

tendendo a infinito leva a uma função linear de aumento de

atividade no leito com Z, isto é a(Z) :: 2 Z.

Para os casos simullados, nota--sc que um aumento do número de

patamares perdi tiu diminuir a máxima temperatura do rt?atou. Nü

entanto um número excessivo de patamares pode levar zl maiores

temperaturas e menores seletividades, situam:io esta que, embora

134

f''-.

l

Page 163: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'\

135

0,9

5.K

SOE 0,7

0,5leito leito

0,3XET

0,10,05 0,06 0,07 0,08 0,09 0,10

(y02)o0,9

SOE 0,7

0,5leito

uniforme].eito

diluído

*'. ',;

0,1210 220 230 240

ro:Tw (eC)

250

Figura 5.4. Influencia das temperaturas de alimentação e de refrl--geração sobre a seletividade a oxído de eteno e sobrea conversão do eteno, para leito da ativldade uni.forme

1,0 e leito diluído (al=0,75; a2-l,O; Zl:0,25)

Page 164: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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136

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300

280

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240

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r' =-+v'.+=

r'

a(z).+

J'.J.H.r..J

r.P

+.

z/l.

Figura 5.5. Influencia do numero de patamares de ativi.dade

catalã.teca no leito. Condíçoes mesmasda Tabela

5 7

Page 165: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

nãa esteja clara na Tabella S-7, iá fora observada sob outras

situações {Yamanoto et allii, 1990)

137

Tabclla 5.7. Inflluência do número de patamares com intervallosigualmente espaçados e atividade global médiaunitária sobre o desempenho do reitor:ynv = 0,í7 ; yoa = 0,06 ; T. = T. = 235 -C

# corresponde a perfil de atividade llinear aeZ)=2 Z

5.4 N B e

B

>

A diluir:ãü do lICito catalítico pode ser -Feita na prática

basicamente de duas maneiras- Uma técnica seria usar catallisadores

com diferentes atividades, isto é, diferentes quantidades de

sítios ativos, e estas diferentes formulaçtíes seriam distribuídas

ao longo do tubo segundo a estratégia desejada. Outro mudo seria

fazer o leito com uma mistura de partícullas catalíticas atiras e

partículas . inertes, variando a proporção entre ambas conforme se

deseje um leito mais ou menos atino. No caso do reatar de Óxido

de eteno, a primeira técnica consistiria em usar catallisadüres com

dif'Crentes atividades (por exempllo com diferentes porcentagcns de

prata na .Formulação}, enquanto a segunda técnica corresponderia a

misturar partículas inertes de allumina {supnrte) sem prata às

partículas catalã'Ligas.

No caso da utilização desta segunda técnica, surge uma

preocupação quanto ao grau de "homogeneidade" do lICito, isto é na

distribuição alleatória de partículas atiras e inertes pelo leito

N THn('C) ZHB XHT{X) SOU{Z)

1 disparo -------- 20,6 4Í,62 disparo --'---- 2í,9 54,g3 270,6 0,48 2Í,4 72,34 273,9 0,61 23,1 71,95 264,6 0,66 23,© 72,3

IQ 265,3 0,63 23,1 72,2infinito" 265.1 Q,6í 23,Í 72,2

Page 166: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

l"- .

f'''\.

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r'

r'.

poderiam ocorrer aglomerados de partículas Relvas que se

comportariam como uoia pequena poro:o de leito com maior ativldade.

Cam isso) poderiam ocorrer pontas quentes llocallizados no reatar, os

quais não seriam previstos quando se considera um valor médio de

atividade de una dada mistura de partículas.

Para estudar esta "micro-heterogeneidade" espacial de

atividade catalítica do leito, +'oi adaptado ao modelo

bidimensional pseudo--homogéneo apresentado no Capítulo 4 unte

distribuição estocástica de atividades "locais", correspondentes

as partículas atiras e inertes alleatoriamente distribuídas, de

modo discreto, ao longo do raio e do comprimento do reatar. As

previsões deste modelo foram comparadas com as obtidas supondo uma

distribuição contínua de atividade, de valor constante e igual ao

valor médio de at ividade do leito.

A solluçãü da modello discreto -Foi obtida UanRRdü os métodos de

diferenças f'inatas para a direçãc) radiall e integração por Range--

Kutta--Gill na direção axial.

Alguns dos resulltados obtidos estão illustrados nas f'iguras

5.6. e indicant que as "micro--heterogeneidades" podem ser

importantes, levando a fornlaç:Ío de pontos quentes locais, quando

ocorrer aglomerados de partículas atiras. Nos casos testados,

muito eniboi-a o comportamento do modelo de distribuição discreta

estocástica apresente? oscillaç8es em torno da previsão do modello de

distribuição contínua de atividade, foram obtidos valor es llocais

com até 20'C acima da temperatura prevista usando uma atividade

contínua média da mistura de partÍculias. A distribuição local de

atividade pode afetar os resulltados médios g:locais do reatar, como

mostra a Tabela 5.8.

138

Page 167: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

139

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Page 168: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

140

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Page 169: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

Tabella 5.8. Comparação das resultados da simulação usando modellocon distribuição discreta e modello con distribuiçãocont ínua de atividade catalítica.

141

# distribuição aleatória (média 0,5)

Estratégias de dilluiçSo mais elaboradas do que as dadas pellac=

equações (5.1) e (5.2> podem ser propostas c testadas usando a

metodologia aqui estudada, e assim obter perfis de temperatura

mais suavizados ou entÊío permitir utilizar condições mais severas

de operação do reatar que proporcionem Maiores conversões. Nü

entanto, estratégias mais simplles sKo recomendadas devido a

facilidade de sua implantação prática em reitores industriais

multitubularcs.

Para otimizar a estratégia de diluiçiio do lICito catalíticc)

deve ser -feita uma avaliação econÕtüicu do processo utilizando como

parâmetrcJS a estratégia de di]uiçgo do leito {as.,aa,Z:L), a

i:emperatura de entrada e= do fluido refrigerante (T.,T.), a

cancentraçRo de oxigénio da allimentaçSo {y-a} E- a vulgo dos gases

(U)- Deve considerar nesta ütimização as interrelaçoes entre o

reatar e as outras unidades do circuito industrial, por exemplo o

trocados de callor que pré--aquece a allinentaç:o com os gases de

saída do reatar, as torres absorvedoras de oxida de eteno e de gás

carbónico. o compressor que movimenta o gás no circuito, etc.

Maiores produtividades poder-se-iam obter então através de

candiçaes ut il iradas na simullaç=o:bi = 35 kg/s T. = T. :: 232 'C de = 0,04 mL = B n p- = 20 atm d. = O,OQ8 mdemais condições são as inelsmas do caso base da Tabela S.l

dista. aCz,r) Tun('C) xnv(z} SoneX)

coi)tínua 0,5 259,4 Í5,02 70,88discreta l ou O+ 279,Í 17,0Q 69,72

Page 170: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'\.

Mudanças de condições de operam:o aliada a eficientes estratégias

de dilluiç:ío de catalisador.

Pelos resulltados apresentados, a estratégia de diluição dt)

catallisador parece ser una alternativa bastante promissora na

ampliação da faixa de operabillidade do reatar, possibilitando

diminuir a sensibilidade parainétrica do nesno. Dependendo da

estratégia proposta é possívell ocorrer sensibillidade reverso

quanto a algumas variáveis, o que pode ser previsti3 através da

sintullação. É possível estudar a otimizaç:o da estratégia de

diluição do leito catallítico, sellecionando as melhores estratégias

para serem testadas na prática. A dilluição baseada em mistura de

parti'cultas inertes com parti'aulas catalÍticas atiras pode levar a

formal:o de pontos quentes llocalizados se houver má distribuição

das part i'cultas atiras ao alongo do licito.

142

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'3ll

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')'1l

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Page 171: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

143

Capítulo 6

IDENTIFICAÇÃO DE MODELO DE REATAR DE LEITO FIXO

6.Í B

Neste Capítullo é apresentado un estudo sobre identif'icação deniodullo de reatar catalÍtico de leito fixo.

Este assunto é de utillidade no controle otimizado de

processos envolvendo este tipo de reitor. O esquema siüiPlificada

do controlle otimizado é mostrado na f'igura 6.í. Dados medidos no

processo, após serem tratados e reconciliados, são usados para a

identificam:o de um modellü estático, ajustando-se parâmetros deste

para que se obtenha uma adequada representação dü comportamento

estacionário do processo. O modelo identificado é então utillizado

para a etapa de ütimização estática, em que se detelrminan os

vallores das variáveis de processo que maximizar ou minimizam uma

da.da -Função objetivo, sujeita a restrições inerentes ao processo.

Estas informações s:o enviadas como sendo os "set-points" do

módulo de controle que monitora o processo- O controlador se

utilliza ainda de uma etapa de identi-Ficaç=o de um modelo dinâmico

simplificado, com o quall é Possível estabelecer, dentro da etapa

de regullaçSo, o caminho mais adequado para a mudança dos "set--

points" de seus valores atuais para os valores Ótimos, sem violar

rest:riç3es do processo durante este período transitório.

As etapas de identi-Ficarão dinâmica u de atuação do

controlador devem ser feitas em alinha {"on--lide"), em tempo real,

e por isso frequentemente o inodello dinâmiclJ é simplificado. As

etapas de identi+'icaç=o do modello estático e dc otimizaçgo do

processo sãa feitas não em tempo real, con unia frequência menor,

pernil indo ü uso de modellos mais r jgorosos.

'3

'1

')l

Page 172: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

144

modem.o estáticoidentificado

Identificaçãode modeloestati.co

dados estáticosadosreconcil:í

Otimlzaçao Reconciliação dedados

atuação PROCESSO dadosmedi.dos

"setPO

Identificação demodelo dinâmicoControlador modelo

dinâmicoidentificado

Figura 6.1. Esquema simplificado de controle com

otimlzaçao.

". ". ". «. «. «. T('C)2SO

.'z 5 o

flv.'d.FePp ;3 e ra . h

Figura 6.2. Perfil de temperatura no reatou de oxi.do

de eteno (extraindo de Plccínini & Levy, 1984)

Page 173: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

145

tanto bois aspectos limitaüi ü uso de modelos muitofisticadoc:

- as variáveis medidas experimentalmente, con as quais se faz

a identi-Fixação dci laudullo nürnallmente nSu sãü muito detalhadas

especialmente em reata)res industriais {nodelos muito sofisticados

normalmente requerem medidas detallhadas para ajuste de seus

parâmetros);

' o mo cada é utilizado em rotina de ütimizaçSo

onde são efetuados cálcullos repetitivos com o ntodelo, dificultando

Q uso de modctlos que implliquem em grande tempo de processamento

Entre

identifi

Tipicamente os dados disponíveis para um procedimento de

identificação estática de reatou tubullar, saia em escala de

bancada, pilloto ou industrial, são medidas do perfil axial de

temperatura Tez), a temperatura do Meio externo T..e e medidas de

composição decorrente de entrada e cJa de saída do reatar.

Eventualmente, mas n:o usualmente, pode-se dispor do perfil axiall

de composição; estas medidas podem ser mais facilmente encontradas

para reitores de laboratório em escala de bancada clu menor, sendo

raras em reitores pillotü e= mais raras ainda em reitoresindustriais.

O modelo empregado tipicamente é o unidimensional pseudo--

homogéneo, que representa un bon compromisso entre uma

representação razoável do reatar, frente às medidas disponíveis, e

um adequado tempo de processamento. Para Q caso do reatar dt= oxida

de eteno, o modello é dado par:

(Fnv). (dX=T/dz) Pb A {as.Rs. + URRA) (6.Í)

(6.2)(FKV). (dXoe/dz} Pb A as.Rt

Page 174: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

146

dTG c.

dz

3pb E aJ Rü {--A Hü}

j:í( 4/de ) ( T--T..e ) (6.3)

com condições iniciais conhecidas e com expressões para a

velocidade de reação em função da temperatura e compasiçXo.

Os parâmetros considerados ajustáveis neste ntodelo f'eram as

atividades catallÍticas as. E an das reações {a 3' real:o não foi

considerada) e o coe.Ficiente de trens-f'crênciü de cüllor U. Os

valores destes parântetros cinéticos e térmico devem ser ajustados,

usando regressão não--llinear, de maneira a fazer com que o nodello

represente o mais fielmente possível as medidas experimentais. O

critério normalmente utilizado é minimizar a função objetivo soma

dos quadrados dos resíduos:

nv " nx '\# = E wveT.--T.)a + E u.[<X

i:í i:í.)a+(Xou .)=]Xuv Xou 4)l='t l l

A identificam:o do modelo constitui portanto um probllt?ma de

otinlizaç3o. Os valores calculados provêm da solução nuatérica das

equações (6.í) a {6.3), pela método de Runge-Kutta-Gilll.

Estimativas iniciais dos parâmetros ajustáveis devem scr

fornecidas e o método de otintizaçgo de Marquardt {í963) foi usado

para {3 ajuste.

Uma pl=squisa da literatura aberta mostrou que dados medidos

em reatares industriais do processo de oxidação de eteno são

raramente publicados.

Foram encontrados dc)is trabalhos quc trazem dadoc= relativos

ao processo. O primeiro é o de Hontalvo--Roblles et alia (1973), em

que são mostrados dados relativos a um reatar industriall de

Page 175: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

f')

r')

oxidação de eteno com ar. Os autores usam estes dados para

comparação com resulltados de siinulaç:o do reatar. Entretanto

nenhuma informação sobre a geometria do reatou foi fornecida

(número de tubos, diâmetro e comprimento dos tubos, etc.} ü que

impede a utilizam:o destes dados para os Fins de identificaç3o-

Outro trabalho é o de Piccinini & Leva (í984), que traz um

estudo sobre análise de cuegurança do proct?ssü para o prometo do

sistema de refrigeraG=o do reatar de óxido de eteno. Neste

trabalho sgü apresentados dados de operação de ua reatar. Esteen

dados apresentam-se razoavelmente detalhados e f'eram usados no

presente trabalho para teste da rotina de identificação dü modelo

do reatar.

Os dados geométricos e operacionais referentes a este reatar

piloto s=odadas naTabela 6.1. Além düs dados rellativos às

correntes de entrada e de saída mostrados na Tabela 6.í, tantbém é

apresentado um esboço do perfila de temperatura aü longo do leito

reproduzido na figura 6.2.

Estes dados foram utilizados para a identificação do modelo

do reitor. Ao modelo formado pelas equações (6-í) a {6.3), devem

ser acrescidas expi'ess$es para a cinética das reações. Dois

"ntodelos cinét ices" foram considerados:

(a) o de blesterterp & Ptasinski {í98

Rs. = 70,4 eXPe-- 7200/T) Coa

Rn = 24700 expe--10800/T) Con

R, - 0

147

r

4), representad CJ t-r cal B

(6.5.a)

(6.5.b}

(6.5.c)

Page 176: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

148

(b) Q de Buntin (í962), representado por

R,.2r619XIO'u exp('í3600/T) Piar Poda/z

K (1 + 24,548 pav){6.6.a)

R.

R,

2r45íxlQ'= exp('í5000/T) pev ponál/=

K {í + 24,548 pnv} (í + í,í7í75 porá'/e}(6.6.a}

0 (6.6.c)

(6.6.d)K 1 + 3Q,628 Puna + 7.676 (ecoa + Pon)

Tabela 6.í- Características e cündic8es de operação do reatar paraa produção de óxido de eteno (extraídas de Piccinini &Leva, í934).

tiPOnúmero de tubosdiâmetro interno dos tubosdiâmetro t?eterno dos tuboscomprimento dos tuboscomprimento de leito inerte na entradacomprimento do leito atinodiâmetro da casca

CatalisadQEtiPOdiâmetro equivallente

[nQdlç8es de oppracãopressão de opep-achovazão de entradatemperatura de entrada no reatartemperatura de entrada no licito ativt)temperatura de saída do reitorseletividade em Óxido de etenoconversão de etenoconversão a Óxido de etcnofluido de ref'rigor"anãott?mperatura média do fluido refrigerante

multitubullar de leito fixo234839,25 mm

44,45 õüm

4 m

3,39 m

prata suportada em ilumina7,6 miu

2,Q27 MPa75 kq/s220 "C245 'C26© 'C74 XÍ2,8S Z9,5Í Z

n-Romana232 'C

entrada saída

CaH. Í7,35 15,27  7,2B 4,77CaH.bO    COn IÍ,48 12,73Ha0 0,24 Í,4©  6,3© 6,35CH.+ 44,36 44,73CaH.s 4.e2 4,e5Ar B,97 9,05ntoderador traços traços

Page 177: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

\

/''x149

Dois critérios de ajuste foram testados- Um critério de

níninos quadrados absolutos, en que se minimiza a função objetivo

+ dada pela equação (6-4}, com pesos unitárias, e um critério de

mínimos quadrados rellativos, na torna

nv " n* "

i-í i:í

'. Xon.B--Xon,i

Xoa,.E

T.

T.--T. ' . EXRT.I--XRCT,.

Xn.t. .

a

{6.7)

6.3.1

de saída da

Nesta parte foram considerados conhecidos apenas os dados

rellativos às correntes de entrada e du saída do leito catülítico

atino. Neste caso fica--se com un número de parâmetros {3> igual

ao numero de pontoe5 experimentais, portanto sem nenhum grau de

liberdade estatístico.

Os parâmetros ajustados estão apresentados na Tabela 6-2.

Observa--se que nesta situação, para cada cinética considerada,

ambos os critérios (mínimos quadrados absoluto e rellativo) levaram

ao mesmo vallor dos parâmetros ajustados.

A figura 6.3 mostra os perfis de temperatura e converstíes

calculados pelo modelo e os pontos experimentais utilizados,

mostrando um bom ajuste, tanto com a cinética de Westerterp &

Ptasinski {í984), equação {6-5}, como con a cinética de Buntin

(í962>, equação (6-6). As converstíes (e a composição obtida a

partir destas) e temperatura na saída do reatar calculadas

praticamente coincidem com os valores experimentais- O perfil de

temperatura callculado difere algo do suposto perfil experimental

(mostrado na figura 6.2), porém as diferenças não ulltrapassam

ÍQ'C, e pode ser considerado aceitável, uma vez que este ajuste

Page 178: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

150

270

260

250

r (ec)

z,

.-'+g4.

8

4

XET

XOE

(#)

240

230

220

z (h)

Figura 6.3. Comparação dos perfis ajustados com os pontos experímen--tais. Ajuste obtido usando apenas a temperatura e convemsoes na saída do reatar

270

260e+'e

(6.6).----c/ eq(6 5)c/ B

.fP.,c

4.. B,4

B /#B'Xoc.,/

.4

250

T (2C)XET

XOE

(%)

240

230

220 0 2 4 6 8 10 12 14 16z(m)

Figura 6.4. Comparação dos perfis ajustados com os pontos experímentais. Ajuste obtido usando o per'fll de temperatura (8 )e as conversões na sa31da ( B X.., A Xnl:),com o crltéri.orelativo, equação (6.7)

Page 179: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/q.

foi baseado apenas nas medidas de entrada e saída do reatou, sem

qualquer informação relativa a pontos internos ao lICito.

151

Tabella 6.2. Resultados do ajuste obt idos usando apenas atemperatura e conversões na saída do reitor.

6.3.2 Identificac=o usando o perfil de temperatura p ae

conversões na saída do reatar

Neste caso além das-neditJas feitas na corrente de saída do

reatar foram\ incluídos como "medidas" cinco vallores de temperatura

tomados ao longo do lICito atino, obtidos a partir do esboço do

perfil de temperatura apresentado no trabalho de Piccinini & Leva

(í984). Os pontos utilizadas s=o mostrados na Tabela 6.3.

Tabela 6.3. Pontos intermediários e de saída utillizados para aidentificação do modelü-

Os parâmetros ajustados para este caso estão mostrados na

Tabela 6.4. Observa-se que neste caso hli una f'arte in-Fluência t:lo

expressão cinética equação {6.5) equação {6.6} valorexpncritério de ajuste absoluto relativo absoluto relativo

parâmetrosas. 0,2142 0,2í42 7,508 7,509 -----aP ©,1769 0,1769 7,646 7,638 ------IJ{U/rua/K) 509,6 509,6 498,0 497,9 ------

resultados (coar'ente de saída)T {'C} 260,0 260,0 26©,0 260,@ 260X.v(Z) Í2,86 Í2,86 Í2,85 Í2,85 Í2,85XoK (%) 9,5Í3 9,5Í3 9,508 9,5Í 9.5Í

ZC2H4 15,25 ÍS,25 1S,25 Í5,25 Í5,27Z 02 4,75 4,75 4,75 4,75 4,77Z C2H40 í,66 1,66 1,66 1,66 Í,65Z C02 Í2,74 Í2,74 12,74 Í2,74 Í2,73Z H20 1,4í 1,4í í,4í 1,4Í Í,4Qdoutros 64,í9 64.í9 64,19 64,í9 64,18

z/L 0 0,1 9,2 0,4 9,6 0,8 Í,Q

T('C)Xev(%)XouCZ)

245 255 256 257 258 259 26e0 --- --- --- --- --- 12,850 ------ ------ ------ ------ ------ 9.51

Page 180: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

/'x

critério de ajuste utilizado sobre o vallor dos parâmetros. A

figura 6.4 mostra a caaparação entre os perfis ajustados peito

critério de mÍniMos quadrados relativo e os pontos experimentais.

Na -Figura 6.5 a mesma comparação é feita com o ajuste pelo

critério de mínimos quadrados absoluto- Observa-se que o ajuste

pe:lo critério relativo é üdeq'lado, o que n:o acontece com o

critério absoluto. Usando o critério ztbsalluto obtém-se uma

representação adequada para o perfil de temperatura, mas nãü para

os valores de convers=c]. Com isso, a composição da corrente de

saída calculada pela critério absoluto di Fere apreciavelmente da

composição experimental, como mostrado na Tabela 6.4. Também coma

decorrência destes aspectos, ocorrem diferenças apreciáveis entre

os valores do coeficiente de troca de calor U ajustados pelos dois

critérios.

A explicação para estas observaçoes está no fato de que as

variáveis dependentes apresentam di gerentes ordens de grandeza. Al3

[onversoes Xuv e Xou, expressas em percentagens, tem ordem de

grandeza ÍO, ao passo que as teitiperaturas, medidas em 'C, tem

ordem de grandeza 100- Diferenças absolutas) aceitáveis entre o

vallar experimental e o calculado para as conversões s:ío da ordem

de Q,Í ou Mtlnaresr enquantt] que para temperaturas sao de ürdein de

í a 2'C, au menores. Isto eleva a di Ferenças rellativas da mesma

ordem de grandeza, em torno de O,OI, tanto para temperaturas cano

para CQnversoesn

Usando o critério absoluto, só as temperaturas sgo

razoavelmente ajustadas, iá que a +unçSo üb.ietivo tai'na--se pouco

sensível às di+'Crenças absolutas em conversões, e como reflexo

disto, as conversões são mal ajustadas. Por outro lado o critério

relativo procura ajustar igualmente bem tanto as tentperaturas como

152

f''\.

Page 181: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

153

/'b

l

r'\fn.

T (eC)(6.5)(6.6)

XET

XOE

(%)

Figura 6.5. Comparação dos perfis ajustados com os pontos experlmentais. Ajuste obtido usando o perfil de temperatura ( e )

e as conversões na sa3.da (B XET' A XOE), com o critérioabsoluto, equação (6.4)

270

(6.5) W :1com eq TlW

X .=:..===1 ' ' ' ':10 .?

wx-togM1000

260

250

T (9C) XET

XOE

(%)

240

230

2200 2 4 6 8 10 12 14 16

z (m)

Figura 6.6. Influencia dos pesos wx e w.p sobre o ajuste usando ocritério at)soluto, equação(6.4)

Page 182: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

154

as conversões, levando a uma representação adequada do

comportamento do reatar.

Tabela 6.4 Resulltados do ajuste usando perfill de temperaturaE cünvers3es na sai'da do reatou.

6.3.3 BB

Pode-se corrigir o efeito citado no item anterior usando

pesos adequados no critério absoluto. Os pecos u seriam feitos

maiores que os wv, Q que faz com que o critério se torne

igualmente sensível às diferençac= em X e em T. Particularmente se

se escolhe o peso de cada ponto como inversamente proporcionall ao

quadrado do vallor experimental da medida considerada, optem--se t]

critério de mínimos quadrados rellativo. O efeito do vallor dos

Pt?sos wx e wv nQ critério absolluto é ilustrado na Tabela 6.5 e

-figura 6-6. Fixado o valor de uv : l e aumentando--sc o valor de

wx, observa-se como esperado um ajuste cada VEZ melhor de

conversões, em detrimento do ajuste das temperaturas. Para wx

ÍO© e W.r. = 1 obteve-se um ajuste semellhante ao obtido com o

critério relativo-

expressSo cinética equação {6-S)absolutolrelativa

equaciio (6.6}absolutolre.latino

valorcritério de ajusteparâmetros

aj.. 0,2461 0,2468 7,86Í 8,794 -----aa 0,2103 0,2186 0,5735 9,032 ------U(U/R\z/K> '263,0 967,8 238,7 ÍOQ5 ------

resultados ocorrente, de saída)T ('C) 258,0 255,4 257,8 255,Í 260X..r(Z) ÍÍ,27 Í2,83 11,15 Í2,84 12,B5xOE (%) Í0,90 9,52 Í0,89 9,52 9,5Í

ZC2H4 15,54 Í5,25 15,56 Í5,25 Í5,27Z 02 6,20 4,77 6,26 4,77 4,77Z C2H40 1,91 Í,67 1,91 1,67 1,6SZCQ2 ÍÍ,74 j.2,74 ÍÍ,68 Í2,74 Í2,73Z H20 0,37 1,40 Q,33 1,4Q 1,40doutros 64,24 64,Í7 á4,26 64,i.7 64,18

Page 183: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

fn.

155

âo se usar o critério absoluto, os pesos devem ser usados ngo

só para compensar diferenças de "qualidade" das BcdidaSr naS

também diferenças de ordens de grandeza das variáveis dependentes-

Parece ser preferi'vel usar o critério rellativo, reservando os

pesos para ponderar os pontos conforme a "quallidade" das medidas

experimentais, ou seja, usar pesos Menores para os pontos sujeitos

a maiores erros de medição ou maiores graus de dispersão

estatística.

Tabela 6.5. Influência dos pesocritério absoluto-

expressão cinética l ;;..equaçãoiiiQ1l!!J;1l.gbEgl!.slEp.

i;:'T'ã;Í T::parâmetros

aS. 0,2461 0r244Baa 0,21Q3 0,11 6U {U/mz/K) 263,0 57B,2todos ocorrente de saída)T {-C) 258,0 256,6Xnv (Z) 11,27 12,05Xoz {Z) l0,9Q Í0,22

Ux e's.

resul

ZZZZZZ

W.r sobre o ajuste usando o

(6.5)absoluto

( 100 ; í )

0,2466©,2100934,2

255,512,789,57

vallorexp-abro:luto

( íooo ; í )

0,24690,2195969,2

255,4 26©12,85 Í2,859,52 9,51

r',

A partir das resultados apresentados neste Capítulo verifica-

se que o problema de identificação de modelo di? reatar de leito

fixo é inf'luenciado pelo critério de ajuste utilizado. Ao se usar

Q critério de mínimos quadrados absolutos os pesos devem ser

cuidadosamente escolhidos para que o ajuste não neglligencie as

variáveis cujos valores apresentem menor ordem de grandeza. O uso

do critério de mínimos quadrados rellativos é recomendado como

Forma de evitar esta escolha. Isto resguarda aos pesos sua função

C2H402C2H40C02H20outros

IS,546,2g1,91

IÍ,74©,37

64,24

15,405,49Í,79

Í2,22

64,22

15,264,821,67

12,70t,36

64,Í9

4,761,67

12,74Í,41

64,Í7

ÍS,274,77

Í2,73

64,Í8

Page 184: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'

r'3

ntos

experimentais, quando se conhece a estrutura de distribuição de

erros sobre as variáveis experimentais.

O modello unidimensional pseudo--homogéneo mostrou--se adequado

a representação dos dados disponíveis do reatar industrial de

oxidação de etenü.

Também ambos os modela)s cinéticos usados, mesmo oriundos de

diferentes fontes e possivelmente relativas a catalisadores de

diferentes formulaçiies, possibilitaram uma boa representação do

reatou, fazendo-se ajuste apenas das atividades catalÍticas (a9. e

an), sem a necessidade de incluir como parâmetros ajustáveis

outras constantes cinéticas, cano por exemplo as energias de

ativaçKo. Entretanto esta concllus=o não pode ser generallizada para

outras situaçlíes, uma vez que só foram testados dadas referentes a

um particular reatar e catalisador. Para outras situações pode ser

necessário um melhor conhecimento da cinética do procetiso.

156

"quallidade"de fatores de ponderação relacionados dosa. PO

Page 185: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r' 157

Capítulo 7

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Neste Capítulo é feita uma apresentação das conclusões

obtidas at] longo do desenvolvimento do trabalho. Também s:io

apresentadas algumas recomendações e sugestões de futuros

trabalhos para Gane anuidade da pesquisa.

7.1 Conclusões

Quanto ao estudo experimental de trens-gerência de callor em

reitores de leito -Fixo, concluo--se quem

o sensor anelar de temperatura proposto é de fácil

construção e apresentou boa capacidade de filltrar as fllutuaçiies de

temperatura observadas em leitos .Fixos, o que pernoite diminuir o

trabalho experimental de medições neste tipo de experimento

eliminando a in-Fluência da posiG:o angular na medida de

temperatura; estes resultados foram também vt?rificados pür uma

i;IRAI ise teórica do funcionamento do sensor;

dentre alguns modelos testados, ü modtlslo coü dispersãtl

axial e condições de contorno no infinito (modelo 1) foi o que

melhor representou os perfis de temperatura meílidos; ü despeito do

fato de Q coeficiente de dispersão térmica axial scr um parânietra

de ajuc=te sem um significado físico claro, esl:e modello foi usadtJ

para a estimação dos parâmetros térmicos radiais, condutividade

radial efetiva e coeficiente de transferência parede--leito;

a análise de serisibilidRde paramétrica do modelo utilizada

mostrou que os valores de sensibilidade dependem fortemente das

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r'3

/''''\

r'b

f''\.

/'

condições experimentais e do valor dos parâmetros; mostrou ainda

que a sensibilidade ao coeficiente de dispersão axial é bastante

pequena, Q que explica o ajuste pobre que este parâmetro costunta

apresentar;

- os parâmetros térmicos obtidos para os materiais ensaiados

apresentam comportamento e va.leres coerentes com resultados de

11 iteratura; ngo Foi possível, entretanto, obter correllaç8es gerais

para os parâmetros tériaicos devido ao pequeno número de Materiais

ensaiados, os quais n:o permitiram variar independentemente a

forma, o tamanho e o tipo de material.

Quanto à modelagem matemática do reatar catalítico de leito

fixo para a produção de óxido de eteno, as conclusões sãos

- os estudos realizados com modellos de diferentes graus de

complexidade mostraram qut? Q modelo bidimensional (; mais

conservativo que o unidimensional, e que o modello que considera a

existência de per-fis radiais de velocidade e de porosidade no

leito é mais conservativo que o modello bidimensional convencional;

a utilização do modelo com perfis de velocidade e porosidade é

dificulltada por algum aumento de complexidade computacional, mas

principalmente pela carência de conhecimento existente sobre tais

ngo--uniformidades radial do leite), menos ainda sobre como

interferem, por exemplo, nos parâmetros térmicos do reitor;

-- o estudo de estratégias de dilluiçSo do leito catalítico

permitem obter condições operacionais de menor sensibillidade, com

amplliação da Faixa de operaçÊío segura do reatar, coma se observou

em uma das estratégias estudadas, baseada em dois patamares de

atividade diferentes no reatar; esta estratégia pode levar a

situações de sentsibilidade reverso, que poclen, no entürlto, ser

detectadas através de estudo de simulação;

158

r

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r'.r''

/'

/'h

f''x.

Ín.

/''

/'

estratégias de diluição da atividade do leito por mistura

de parti'cujas Relvas e inertes podem levar a pontas quentes

llocalizados Junto a eventuais aglomerados de partÍcullas atiras;

este é um comportamento diferente do que seria previsto supondo

uma at ividade fatal ít ica média daquela mistura de kart ícullas;

-- os estudos de simulam:ío evidenciam a necessidade de um bom

conhecimento de certos parâmetros, tais como parâmetros térmicos e

cinéticos; o ajuste de tais parâmetros permite corrigir certas

deficiências do modello unidinensional, obtendo--se assim um modelo

computacionalmente mais simplles e ainda suficientemente

representativo do processo; isto foi verificada f'acendo a

identificação do modelo com dados de operação de um reatar

industrial de árida de eteno, obtidos na literatura;

-- para a identificam:o do modello, é recomendado que se

disponha de Medidas de temperatura ao longo du leito, além das

medidas de temperatura e composiç:o de entrada e saída do reatar;

- na identificação feita com base no critério de míniotos

quadrados absollutos, devem ser escollhidos adequadamente pesos para

as diferentes variáveis, para que o ajuste do modelo seja sensível

tanto aas valores de temperaturas como aos de converstÍes: o uso dc3

critério de mínimos quadrados relativos evita esta dificuldade e

reserva aas pesos sua funçÊio relacionada apenas à "qualidade" dos

pontos experimentais.

159

r''\.

/'

/'.

/'

r

7.2 Sugestões para cont inuaG:ío dos trabalhos

Quanto a sugestões para continuidade das pesquisas sobre os

assuntos abordados neste trabalho, pode-se citar:

(a) no estudo de trens-Fer&ncia de calor, traball)ar cora um

maior número de materiais, com diferentes tamanhos, formas e tipo

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r'h.

r'/'.

f''\.

f''K.

r.F''x.

fr'\.

r'-*

r'/''

/

160

de material, de nodo que a in-Fluência destas características

possam ser estudadas independentemente e quantificadas;

(b) pesquisar outra forma de medir ü perfil radiiàll de

temperatura na entrada da seçgo térmica, de maneira a ntelhor

caracterizar os afeitas de entrada sobre a medição dos parâmet

térmico)s;

(c) pesquisar um modello mais adequado para a estimação de

parâmetros térmicos, sem a necessidade de ajustar parâmetros de

pataca sensibilidade e sem significado Físico cllaro coma k. na

modelo l {Capi'tullo 3). O modelo 111, que infere um tipo de perfill

de temperatura na entrada da sacão térmica, apresentou resultados

interessantes e parece poder ser aperfeiçoado para esta

finallidade. Este estudo dependerá da pesquisa citada em (b);

{d) estudar estratégias de dilluiç=o de atividade catalítica

que permita atimizar as vantagens observadas no presente estudo;

(e) estudar experimentallmente estratégias de diluição tla

atividade catallítica, em reatar de bancada e pilloto {cm condições

de processo industriall;

(f) pesquisar, experimental e teoricamente, outras possíveis

formas de quantia içar as nXo--uni Formidades radiais en leitos fixos

e suas consequências sobre os parâmetros e sobre Q comportamento

de i-estores;

(g> testar Q programa de identificação de reatar comi um maior

número de reata)res e situüç6csr e aplicar o programa na etapa de

identificação de modelo estático de um esquema de controle com

fOS

otimizaçgo

Page 189: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

r'

r'

r'

/'.

r''\

r'r'

161

APÊNDICE A

MÉTODO DE OTIMIZAçaO DE nARQUARDT

Em problema de est ilação de parâmetros de modellas matemát idos

1 : fCX,h) (A.í)

o critériomais usual é o de mínimos quadrados, isto é, o

parâmt?tios s3o ajustados de maneira a minimizar a -Funç:o=

S

(y-,4P.l--yent..t)aUt [y[--f](X ,b) ]'rUt]-t (X, b) ] (A.2)

Con-Fc)rme Himmelblau {1970), dentre os ntétodos que usam

derivadas, o método de Neutün--Gauss, ou Gauss-Seidel, baseia-se na

llinearização do modelo, por expansão em série de Taullor truncada

nos termos de derivada primeira, ao redor da estimativa b... A

partir deste ponto a procura segue ü seguinte algoritmo=

.,. = {J'k b! Jh)' (4« g {]-:eCX,b]])

= b.i. + g dbB.-t

o número da iteração, bl é a matriz

C Jxu }k = C a f(xx,bl.)/ a bü } (A.5)

uni fatos de amortecimento. O método de Gauss-Seidel

corresponde a solução do sistema normal dc equaçjjes nSo lineares

pelo método de Neuton-Raphson mult ivariávell.

Outro método é o do gradiente, o qual baseia-se na

llinearizaç:o da função objetivo +- Seu algoritnu tem a -Forma:

L (-a + /a bJ)R ]IL/B

onde k jacobianae'

P

dbK-,. [ V+ (bk } ]/[

ÍJ

r'

r/'-.

A.3)

A.4)

(A.6)

bK+S. = bK + g dh.K+S. (A.7)

Page 190: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

162

nquanto o método de 6auss-Seidell mostra-se rápido e

convergente para estilüativas próximas da sollução, nas pode falhar

para estimativas iniciais pobres de b, o método do gradiente

mostra-se efetivo longe da solução mus apreseíita certas

dificulldades próximo a sollução para certos t ipos de problema.

O método de Harquardt (í963) apresenta un allgoritmo quc

combina as direçÕes de procura dos métodos de Gauss--Seidell e do

gradiente, aproveitando melhor as vantagens de cada un durante a

procura da mínimo. O método pode ser representado pella equação:

llbk-X = {g k y. J'' ' X. 4:)'' (eb y (l--=E(X,blJ} (A.8)

bk-X = bl' + g db...x (A.9)

onde l é a matriz identidade e Xk é um fatos que adapta e Controla

a direçSo e o tamanho do passo. ParaÀü = © tem-se o método de

6auss-Seidel e para XH '--»-l oo tem-se o método do gradiente. O

algoritno para a mudança do valor de lk durante a procura pode ser

resumido na -formal

inicialmente toma--se À. = ÍO'n e v = (2 a 5);

para a iteraç:o k, tenta--se À = Àk-s/v e callculla-se +eX);

se 4){À) < +k--s. , ent:o o passo é aceito, senão tenta--se

sucessivamente À = À.vate que +CÀ) < +k-ll, quando então a

iteraçãa é aceita.

Os programas usados para a estimação de parâmetros de modela

representado por equação algébrica nãi3 llinear {determinação dos

parâmetros térmicos no Capi'talo 3) e equações diferenciais

ordinárias (identificação do modello do reatar no Capítulo 6)

utillizam o método de Ftarquardt. Os programas -Foram desenvolvidos

pela autor do presente trabalho para Fazer parte da biblioteca de

subrotinas de otimizaçÊío do SIMPRO - Simulladar de Processos da

Indústria Química, em prometo conjunto desenvolvido pela USP

UFSCar, UNICAHP e UFUberlândia

E

y

Page 191: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

163

APÊNDICE B

SOLUÇÃO NUMÉRICA DO MODELO DO SENSOR ANELAR

O modelo do sensor anelar de temperatura, apresentado nü item

3.í©, é representado pelas equações:

k dzt 4= h- {t - T.)

R.e dOe l)

t(0=0} = t(0=2 lí )

dt/dO {0=Q) = dt/dO {0=2 lr )

(3.25)

(3.26)

{3.27}

onde h.=h.(O) e T.r=T4.(O) s=o funções da posição angular 0.

Discretizando a equação {3-25) aproximando a derivada segunda

por fórmula de diferença centrall, optem--se:

tJ'-x ' 2 tJ + tJ--, 4 h.ü R.a( : : ) (tJ --T.pu )

k Dj:Í,2,3, N-í (A. Í )

onde AO = 2 1í /N representa Q espaçamento entre os N pontas de

discretização.

Das condições de contorno decorre (vede figura A.í)

"t." = t.. , t. = t«.. , t, = "t....." (A.2)

Figura A.l Esquema da numeração dos pontos de discrctizaçãü

Page 192: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

164

Aplicando a equação (A.í) aos N contos de discretização e

considerando a equaç:o {A.2), chega--se a:

dat( ) 9.

do=

dat

dOn

dat( )N

dOa

t, -- 2t ,.. + tu

tJ+,. -- 2tJ + t l--,.

t ,.. -- 2 tu + t.--x

4 R.=h . ,.. { t :.--Tp,.. }

k D

4 R.ah .l ( t J --T.-J }

k D

4 R.=h.NCtU-T.rN)

k D

j:í

j:2...N-í {A.3)

j:N

O rearranio destas equações leva ao seguinte sistema ll inear:

A, -l o o ... o -i. l ltK l IKh.t'r.,,..

-l A, -j. Q . . . 0 0 l it. l IK h-- T-,n

0 -1. A. -í . . . 6 0 l it, 1 1 K h.- T.n

{A.4)

tn-s.

tm

T-pu-x

T.pu

onde

h.J (éi-5)

R.= ( AO)=/ (k D) {A.6)

A sollução do sistema linear (A.4) -foi obtida pelo Método de

elliniinação de Gauss. Q valor de N foi tc)made igual a 20, não

ilavendo diferenças signi+'icat idas em relação à escolha N::4ç)

AJ

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r

r'r'3

r'Ín.

Ín.

Ín.

r'

r'3

165

APÊNDICE C

SOBRE OS PRQGRAllAS UTILIZADOS

Ao longo deste traballho foram elaborados e utilizadas os

seguintes programas de conlput.mor, descritos tle modo sucinto:

-- programa llT3.FOR: para a estimam:ío de parâmetros térmicos

do modelo l do Capítulo 3, a partir dos dados e>:perimentais de

temperatura T(rrz); este programa 'afaz a estimam%o dos parâmetros

em equação allgébrica nSo--linear, usando o método de ot:iülizaçãü de

Marquardt;

- programa FBC.FOR: idem para o modelo ll do Capítullo 3;

programa ENT.FQR: idem para o n)odello 111 dü CapítultJ 3;

programa I'iT2.FOR: idem para Q modelo IV do Capítulo 3.

-- pt'ograma SENTI.FORA cülculla os valore-s de sensibilitlade

paramétrica S., S, c S. ao alongo do raio e do comprintento do

reatou, dados os valores clãs parâmetros e üs condições

operac !oriais;

-- programa ANEL.FOR: simula ü funcionamento do sensor anelar

de temperatura, calcullando o perfil de temperatura no anel, (J dos

o perfil de velocidades ode temperaturado gabão longo da

posição angullar;

- programa UNI.FORA simula Q reitor de leito fixo usando Q

modelo unidimensional pseudo--homogéneo; tem opção pura estudos de

algumas estratégias de diluir:Ío da atividade catalÍtica a(z);

solução numérica usando o método de Runge--Kutta--Gill de 4' ordem!

-- programa B]])].FORA idem usando Q mo(leio t)idimensional

pseuda--homogéneo; opção para inclusão de perfil radial de

porosidade R dt! velocidade no motJelo; stJluç:io itumérica usando os

'\

)

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Ín.

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166

-Gillmétodos de colocação ortogc3nal (direçSo radial} Range Kuttac'

r

(direçâo axial);

' programa BIDGRAD.FOR: simula o rt?atar de leito fixo usando

o modela bidimensional pseudo--homogéneo, com uma distribuição

discreta e aleatória (obtida a partir de um gerador de números

alleatórios O e í) de partícullas atiras e inertes no leito; solução

numérica usando os métodos de direi-onças Finitas {direçSo radial)

e Range--Kutta--Gill {direção axiall);

' programa IDENT-FOR: faz a identificam:o do modelo do reatar

de leito fixo, usando o modelo unidimensionall pseudo--hoaogêneo

(solução pella método de Range-Kutta-Gillll), estimando) seus

parâmetros térmicas e cinéticos aiu=táveis pelo método de

otimizaçSo de }4arquardt; fa= portanto estimaçÊiü de parâmetros em

equações diferenciais ordinárias de condição inicial.

' programa COEFSYM.FOR: gera as matrizes A, B e o vetar HH do

método de colocação ortogonal para polinõnios ortogonais de

Jacobi; este úlltinlo programa foi montado a partir de subrotinas do

livro de Villadsen & Michellsen (1?78).

Todos os programas foram escritos em linguagem FORTRAN e

rodados en} microcotnputador PC--AT- Cópias das programas em disquete

podem ser solicitadas ao autor cJU ao LSCP - Laboratório de

Simulação e Controlle de Processe)s Químicas, Escola Politécnica da

USP, Depto. Elngehharia Química, Conjunto das Químicas Bloco 21

C.Rixa Postal 61548. CEP OS50B, São Paullo, SP

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Page 195: REINALDO GIUDICI - University of São Paulo

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